SlideShare uma empresa Scribd logo
Zoologia Geral
Anfíbios
Prof. Solana
Pva, 23.05
Anfíbios
 Incluem sapos, rãs, pererecas, salamandras, cobras-cegas alongadas e
desprovidas de pernas.
Anfíbios
Distribuição:
 Anfíbios vivem principalmente na água ou em locais úmidos,
nunca no mar;
 São comuns em regiões temperadas úmidas, mas a maioria,
inclusive todas as cobras-cegas, é tropical;
 Algumas rãs e pererecas são parcialmente ou completamente
arborícolas;
 Salamandras terrestres escondem-se geralmente embaixo de
pedras ou troncos; Algumas são arborícolas;
 Cobras-cegas tropicais enterram-se na terra úmida ou nadam.
Anfíbios
Características gerais:
 Classe Amphibia – gr. amphi – dual, dois;
– gr. bios – vida;
 Pele úmida e glandular e sem escamas externas;
 Dois pares de extremidades para andar ou nadar (não existe
nadadeiras pares);
 4, 5 dedos, ou menos (cobras-cegas -sem pernas)
 Duas narinas – com válvulas para não entrar água;
 Olhos com pálpebras móveis;
Anfíbios
Características gerais:
 Esqueleto em grande parte ósseo;
 Coração com 3 câmaras – duas aurículas e um ventrículo;
 Respiração por brânquias, pulmões, pele, mucosa bucal,
separadamente ou em combinação;
 Brânquias presente em algum estágio da vida;
 Excreção por meio de rins mesonéfricos; uréia principal composto
nitrogenado eliminado;
 Ectotérmicos – temperatura do corpo variável.
Anfíbios
Aspecto externo
 A pele é mole, lisa e úmida;
 Grande boca, grandes olhos e atrás dele um
tímpano ou membrana timpânica.
Anfíbios
Aspecto externo
 A pele é glandular e altamente vascularizada;
 As glândulas secretam muco para manter a pele úmida – essencial
para a respiração cutânea e também, escorregadia, proteção contra
predação;
 As glândulas de veneno, mais escassas, porém maiores, secretam uma
secreção esbranquiçada, que os protege dos predadores.
Anfíbios
Sistema digestório
 Completo;
 Os animais digeridos são lubrificados com muco  faringe esôfago
estômago intestino abertura cloacal;
Sistema circulatório
 Quando girino – é semelhante dos peixes;
 Depois da metamorfose – 3 câmaras – 2 átrios e
1 ventrículo;
 Ocorre mistura parcial do sangue arterial com o
venoso;
Anfíbios
Sistema respiratório
• Os anfíbios possuem mais meios de respirar do que qualquer outro
grupo animal, refletindo a transição entre os ambientes aquáticos e
terrestre.
• Os órgãos respiratórios são os pulmões, pele e a mucosa da cavidade
bucal. Todos tem as superfícies (epitélios) úmidas situadas
imediatamente sobre vasos sanguíneos . Ai ocorrem as trocas
gasosas.
• Os pulmões são dois sacos elásticos e finos com dobras internas e
com alvéolos que aumentam a superfície interna e lá são forrados de
capilares – trocas gasosas.
Anfíbios
Sistema excretor
• Os rins localizam-se dorsalmente;
• São filtros seletivos que retiram resíduos orgânicos solúveis (ureia) e
água recolhidos das células e líquidos do corpo e sangue.
• Quando a rã está dentro da água, ela libera o excesso de água pela
pele permeável.
Anfíbios
Órgãos do sentido:
• Os olhos tem posição e estrutura para ver quase em todas as
direções ao mesmo tempo;
• Visão boa tanto de dia quanto de noite;
• Tímpanos – recebem ondas sonoras tanto na água quanto no ar;
• Lobos olfativos- sentido do olfato bem desenvolvido.
Reprodução
Anfibios
Qual a diferença entre sapo, rã e perereca?
SAPO
Hábitat: prefere viver em terra firme
Tamanho: de 2 a 25 centímetros
Número de espécies: cerca de 300
Tem aparência estranha, pele rugosa e cheia de verrugas. Suas pernas
curtas fazem com que dê pulos limitados e desajeitados. Graças a
glândulas na região dorsal, o sapo libera veneno que pode irritar nossos
olhos e as mucosas. Mas a peçonha só pode ser expelida se o animal
sofrer uma pressão externa, como ser pisado.
Qual a diferença entre sapo, rã e perereca?
RÃ
Hábitat: mora principalmente em lagoas
Tamanho: de 9,8 milímetros a 30 centímetros
Número de espécies: mais de 4 mil
Se o sapo assusta pelo veneno, a rã é considerada um prato sofisticado em muitos países.
Ela tem a pele lisa e brilhante. Suas pernas são longas e correspondem a mais da metade
do tamanho do animal. As patas traseiras podem ser dotadas de membranas que ajudam
a rã a nadar.
Rã pimenta
Qual a diferença entre sapo, rã e perereca?
PERERECA
Hábitat: muito encontrada em galhos de árvores
Tamanho: menos de 10 centímetros
Número de espécies: mais de 700
Em geral, a perereca é menor que um sapo ou uma rã e tem como característica os olhos
esbugalhados, deslocados para fora. Suas pernas finas e longas permitem grandes saltos -
algumas alcançam a marca de 2 metros de distância! As pontas dos dedos da perereca
possuem um tipo de ventosa, que ajuda a subir nas árvores

Mais conteúdo relacionado

PDF
IV.2 Anfíbios
PPTX
Anfíbios
PPTX
PPTX
Classe das Aves
PPTX
Anfíbios
PPT
PPTX
Anfíbios - Biologia
PPT
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
IV.2 Anfíbios
Anfíbios
Classe das Aves
Anfíbios
Anfíbios - Biologia
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis

Mais procurados (20)

PPT
Aula de aves
PPT
PPTX
.Classe Aves.
PPT
Histologia vegetal
PPTX
Peixes , anfíbios e répteis
PPTX
POT
Filo Nematoda (Power Point)
 
PPTX
Aula - Anfíbios e Répteis (7° ano)
PPT
Aula anfíbios
PPT
Filo Chordata
PDF
IV.3 Répteis
PDF
IV.4 aves
PDF
Hymenoptera
PPTX
Reprodução Artificial de Peixes
PPT
Aula 1 introdução
PPTX
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
PDF
IV.5 mamíferos
PPT
Aula 7º ano - Reino Animalia (Vertebrados)
PPTX
Filo annelida
Aula de aves
.Classe Aves.
Histologia vegetal
Peixes , anfíbios e répteis
Filo Nematoda (Power Point)
 
Aula - Anfíbios e Répteis (7° ano)
Aula anfíbios
Filo Chordata
IV.3 Répteis
IV.4 aves
Hymenoptera
Reprodução Artificial de Peixes
Aula 1 introdução
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
IV.5 mamíferos
Aula 7º ano - Reino Animalia (Vertebrados)
Filo annelida
Anúncio

Semelhante a Anfibios (20)

PPTX
Especilaidade anfibios.pptx
PPT
Répteis
PPTX
PPTX
Anfíbios completo
PDF
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
PPS
RéPteis Slide
PDF
Especialidade de anfíbios
PPT
RéPteis Slide2
PPT
RéPteis Slide2
PPT
Répteis
PPT
Curiosidades sobre os sapos
PPTX
Anfíbios
PPTX
Anfíbios 3 A2015
PPT
Unid 4 cap_3_os_repteis
 
PPTX
Répteis
PPT
Slides De Tecnologia Educacional
PDF
repteis.pdf.............................
PPTX
Meu trabalho
PPT
365468019-Especialidade-para-dbv-de-Anfibios.ppt
Especilaidade anfibios.pptx
Répteis
Anfíbios completo
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
RéPteis Slide
Especialidade de anfíbios
RéPteis Slide2
RéPteis Slide2
Répteis
Curiosidades sobre os sapos
Anfíbios
Anfíbios 3 A2015
Unid 4 cap_3_os_repteis
 
Répteis
Slides De Tecnologia Educacional
repteis.pdf.............................
Meu trabalho
365468019-Especialidade-para-dbv-de-Anfibios.ppt
Anúncio

Último (20)

PDF
historia-e-geografia-do-amapa.pdf slides
PPTX
AULA 01 - INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO HUMANIZADO.pptx
PPTX
Adaptação Curricular para Alunos com Deficiências - EMEB. ODIR (1).pptx
PDF
Reino Monera - Biologiaensinomediofun.pdf
PPT
Domínios Morfoclimáticos.................................
PPTX
Slides Lição 8, Betel, Jesus e a Mulher Adúltera, 3Tr25.pptx
PPTX
5. A cultura do mundo virtual - globalidade.pptx
PDF
Urbanização no Brasil LEVANDO EM CONTA CONCEITOS
PPTX
1. A Cultura do Palco - muitos palcos, um espetáculo.pptx
PDF
cadernodoprofessor20142017vol2baixalceducfisicaef6s7a-170409213016.pdf manual...
PPTX
São João Eudes, 1601 – 1680, padre e fondador, Francés.pptx
PPT
YY2015MM3DD6HH12MM42SS3-Organiza__o do Estado ILP.ppt
PPTX
PERÍODO SIMPLES - TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO - Valdeci.pptx
PPTX
matriaesuastransformaes-1ano-230402203238-f3b10049.pptx
PDF
DESCCARTE DE MATERIAIS BIOLOGICO ESTUDO DA ODONTOLOGIA
PDF
Pecados desdenhados por muita gente (islamismo)
PPTX
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Aula 1.pptx
PPTX
Slides Lição 8, CPAD, Uma Igreja que Enfrenta os seus Problemas, 3Tr25.pptx
PPT
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...
PDF
Historia-da-Psicologia-Rumos-e-percursos.pdf
historia-e-geografia-do-amapa.pdf slides
AULA 01 - INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO HUMANIZADO.pptx
Adaptação Curricular para Alunos com Deficiências - EMEB. ODIR (1).pptx
Reino Monera - Biologiaensinomediofun.pdf
Domínios Morfoclimáticos.................................
Slides Lição 8, Betel, Jesus e a Mulher Adúltera, 3Tr25.pptx
5. A cultura do mundo virtual - globalidade.pptx
Urbanização no Brasil LEVANDO EM CONTA CONCEITOS
1. A Cultura do Palco - muitos palcos, um espetáculo.pptx
cadernodoprofessor20142017vol2baixalceducfisicaef6s7a-170409213016.pdf manual...
São João Eudes, 1601 – 1680, padre e fondador, Francés.pptx
YY2015MM3DD6HH12MM42SS3-Organiza__o do Estado ILP.ppt
PERÍODO SIMPLES - TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO - Valdeci.pptx
matriaesuastransformaes-1ano-230402203238-f3b10049.pptx
DESCCARTE DE MATERIAIS BIOLOGICO ESTUDO DA ODONTOLOGIA
Pecados desdenhados por muita gente (islamismo)
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Aula 1.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Uma Igreja que Enfrenta os seus Problemas, 3Tr25.pptx
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...
Historia-da-Psicologia-Rumos-e-percursos.pdf

Anfibios

  • 2. Anfíbios  Incluem sapos, rãs, pererecas, salamandras, cobras-cegas alongadas e desprovidas de pernas.
  • 3. Anfíbios Distribuição:  Anfíbios vivem principalmente na água ou em locais úmidos, nunca no mar;  São comuns em regiões temperadas úmidas, mas a maioria, inclusive todas as cobras-cegas, é tropical;  Algumas rãs e pererecas são parcialmente ou completamente arborícolas;  Salamandras terrestres escondem-se geralmente embaixo de pedras ou troncos; Algumas são arborícolas;  Cobras-cegas tropicais enterram-se na terra úmida ou nadam.
  • 4. Anfíbios Características gerais:  Classe Amphibia – gr. amphi – dual, dois; – gr. bios – vida;  Pele úmida e glandular e sem escamas externas;  Dois pares de extremidades para andar ou nadar (não existe nadadeiras pares);  4, 5 dedos, ou menos (cobras-cegas -sem pernas)  Duas narinas – com válvulas para não entrar água;  Olhos com pálpebras móveis;
  • 5. Anfíbios Características gerais:  Esqueleto em grande parte ósseo;  Coração com 3 câmaras – duas aurículas e um ventrículo;  Respiração por brânquias, pulmões, pele, mucosa bucal, separadamente ou em combinação;  Brânquias presente em algum estágio da vida;  Excreção por meio de rins mesonéfricos; uréia principal composto nitrogenado eliminado;  Ectotérmicos – temperatura do corpo variável.
  • 6. Anfíbios Aspecto externo  A pele é mole, lisa e úmida;  Grande boca, grandes olhos e atrás dele um tímpano ou membrana timpânica.
  • 7. Anfíbios Aspecto externo  A pele é glandular e altamente vascularizada;  As glândulas secretam muco para manter a pele úmida – essencial para a respiração cutânea e também, escorregadia, proteção contra predação;  As glândulas de veneno, mais escassas, porém maiores, secretam uma secreção esbranquiçada, que os protege dos predadores.
  • 8. Anfíbios Sistema digestório  Completo;  Os animais digeridos são lubrificados com muco  faringe esôfago estômago intestino abertura cloacal; Sistema circulatório  Quando girino – é semelhante dos peixes;  Depois da metamorfose – 3 câmaras – 2 átrios e 1 ventrículo;  Ocorre mistura parcial do sangue arterial com o venoso;
  • 9. Anfíbios Sistema respiratório • Os anfíbios possuem mais meios de respirar do que qualquer outro grupo animal, refletindo a transição entre os ambientes aquáticos e terrestre. • Os órgãos respiratórios são os pulmões, pele e a mucosa da cavidade bucal. Todos tem as superfícies (epitélios) úmidas situadas imediatamente sobre vasos sanguíneos . Ai ocorrem as trocas gasosas. • Os pulmões são dois sacos elásticos e finos com dobras internas e com alvéolos que aumentam a superfície interna e lá são forrados de capilares – trocas gasosas.
  • 10. Anfíbios Sistema excretor • Os rins localizam-se dorsalmente; • São filtros seletivos que retiram resíduos orgânicos solúveis (ureia) e água recolhidos das células e líquidos do corpo e sangue. • Quando a rã está dentro da água, ela libera o excesso de água pela pele permeável.
  • 11. Anfíbios Órgãos do sentido: • Os olhos tem posição e estrutura para ver quase em todas as direções ao mesmo tempo; • Visão boa tanto de dia quanto de noite; • Tímpanos – recebem ondas sonoras tanto na água quanto no ar; • Lobos olfativos- sentido do olfato bem desenvolvido.
  • 14. Qual a diferença entre sapo, rã e perereca? SAPO Hábitat: prefere viver em terra firme Tamanho: de 2 a 25 centímetros Número de espécies: cerca de 300 Tem aparência estranha, pele rugosa e cheia de verrugas. Suas pernas curtas fazem com que dê pulos limitados e desajeitados. Graças a glândulas na região dorsal, o sapo libera veneno que pode irritar nossos olhos e as mucosas. Mas a peçonha só pode ser expelida se o animal sofrer uma pressão externa, como ser pisado.
  • 15. Qual a diferença entre sapo, rã e perereca? RÃ Hábitat: mora principalmente em lagoas Tamanho: de 9,8 milímetros a 30 centímetros Número de espécies: mais de 4 mil Se o sapo assusta pelo veneno, a rã é considerada um prato sofisticado em muitos países. Ela tem a pele lisa e brilhante. Suas pernas são longas e correspondem a mais da metade do tamanho do animal. As patas traseiras podem ser dotadas de membranas que ajudam a rã a nadar. Rã pimenta
  • 16. Qual a diferença entre sapo, rã e perereca? PERERECA Hábitat: muito encontrada em galhos de árvores Tamanho: menos de 10 centímetros Número de espécies: mais de 700 Em geral, a perereca é menor que um sapo ou uma rã e tem como característica os olhos esbugalhados, deslocados para fora. Suas pernas finas e longas permitem grandes saltos - algumas alcançam a marca de 2 metros de distância! As pontas dos dedos da perereca possuem um tipo de ventosa, que ajuda a subir nas árvores