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O APOIO DA   TERAPIA OCUPACIONAL À PESSOA COM DEFICIÊNCIA Bolsa FCT: SFRH/BD/41344/2007
O que é a Terapia Ocupacional? 06/04/09 Jaime Ribeiro
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional é uma  ciência  da saúde e  profissão  de nível superior  “ Tratamento de condições físicas e psiquiátricas através de actividades específicas com o objectivo de proporcionar ao indivíduo o seu  máximo nível de funcionalidade e independência .” (Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, 2008) 06/04/09 Jaime Ribeiro
Terapeuta Ocupacional Decreto-Lei n.º 261/93, de 24 de Julho  Decreto-Lei n.º 564/99 de 21 de Dezembro Terapeuta ocupacional   — avaliação ,  tratamento  e  habilitação  de indivíduos com disfunção  física ,  mental , de  desenvolvimento ,  social  ou  outras , utilizando  técnicas terapêuticas integradas em actividades  seleccionadas consoante o objectivo pretendido e enquadradas na relação terapeuta/utente;  prevenção da incapacidade  através de estratégias adequadas com vista a proporcionar ao indivíduo o  máximo de desempenho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais  e, se necessário, o  estudo e desenvolvimento  das respectivas  ajudas técnicas , em ordem a contribuir para uma  melhoria da qualidade de vida ; 06/04/09 Jaime Ribeiro
Terapeuta Ocupacional “ Avalia as funções,  físicas ,  psicológicas  e  sociais  do indivíduo, identifica as áreas de disfunção e envolve indivíduo num programa estruturado de  actividades significativas de forma a ultrapassar a deficiência . As actividades são seleccionadas de acordo com as necessidades pessoais, sociais , culturais e económicas e reflectem os factores ambientais que orientam a a vida do indivíduo.” (Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, 2008) 06/04/09 Jaime Ribeiro
Visão holística do Homem Ser BIOPSICOSSOCIAL Necessita de ter a máxima  autonomia  e  funcionalidade possíveis  nos contextos em que participa. 06/04/09 Jaime Ribeiro
Terapia Ocupacional Procura (Re)Habilitar o indivíduo para a  participação  nas  A ctividades da  V ida  D iária  (AVD) Casa, Escola, Local de Trabalho, Comunidade 06/04/09 Jaime Ribeiro
Terapia Ocupacional 06/04/09 Jaime Ribeiro Desenvolver a autonomia  e/ou independência Promover a inclusão plena
Terapia Ocupacional COMO? Através da  ACTIVIDADE  o seu principal recurso terapêutico A  actividade/ocupação  é uma característica primordial do homem.  06/04/09 Jaime Ribeiro Ser Ocupacional
Terapia Ocupacional e Operando  modificações  no  ambiente  para que este proporcione o suporte mais adequado a essa participação. (adaptações físicas  - ergonomia, ajudas técnicas) (adaptações comportamentais) 06/04/09 Jaime Ribeiro
Actuação da Terapia Ocupacional Disfunções perceptivomotoras/neuromotoras Disfunções de Desenvolvimento Disfunções Psicossociais 06/04/09 Jaime Ribeiro
Terapeuta Ocupacional Onde trabalha/actua? Hospitais Centrais e Especializados Centros de Saúde Clínica Privada Centros de Reabilitação especializados (física, toxicodependência…) Centros de apoio técnico-pedagógico Escolas de Ensino Regular e Especial Jardins de infância Instituições para idosos Instituições de e para pessoas com deficiência Estabelecimentos prisionais Ensino e investigação em instituições do ensino superior 06/04/09 Jaime Ribeiro
Terapeuta Ocupacional Onde se forma? Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto Escola Pública Desde 1982 Escola Superior de Saúde de Alcoitão Escola Privada Desde 1966 Outras instituições de ensino superior aguardam homologação. 06/04/09 Jaime Ribeiro
Apoio à deficiência Habilitar o indivíduo para a máxima  participação  na sua  cidadania . Prevenir/ultrapassar/reduzir o impacto a incapacidade 06/04/09 Jaime Ribeiro Desenvolver competências Actividades e Técnicas Terapêuticas Estratégias de compensação Adaptação do ambiente Ajudas técnicas
Apoio à Deficiência Deficiência Severa - Proporcionar conforto e bem estar (qualidade  de vida) - Promover a estimulação sensorial e o relaxamento  - Evitar/reduzir o agravamento da patologia  músculo-esquelética e neuro-motora - Aconselhar os prestadores de cuidados  (procedimentos para evitar problemas para pessoa com  deficiência – posicionamentos, evitar zonas de pressão, etc.; e  para o prestador de cuidados –  Burnout , problemas físicos  resultantes de cargas mal realizadas) 06/04/09 Jaime Ribeiro
Actividades Desenvolvidas Terapêuticas Educacionais Lúdico-recreativas  06/04/09 Jaime Ribeiro
Trabalho Apoio directo Transdisciplinarmente (orientações) Aconselhamento 06/04/09 Jaime Ribeiro
Actividades/Técnicas 06/04/09 Jaime Ribeiro
Actividades/técnicas 06/04/09 Jaime Ribeiro
Treino de AVD’s 06/04/09 Jaime Ribeiro
Treino prestadores de cuidados 06/04/09 Jaime Ribeiro
Técnicas Terapêuticas - Hidroterapia 06/04/09 Jaime Ribeiro
Técnicas Terapêuticas -  Hipoterapia 06/04/09 Jaime Ribeiro
Estimulação Sensorial – Snoezellen  06/04/09 Jaime Ribeiro
Estimulação Sensorial – Snoezellen 06/04/09 Jaime Ribeiro
Ajudas Técnicas/Tecnologias de Apoio 06/04/09 Jaime Ribeiro
Ajudas Técnicas/Tecnologias de Apoio 06/04/09 Jaime Ribeiro
Adaptação ambiente 06/04/09 Jaime Ribeiro
Actividade prática Aperto Unilateral de um sapato Necessário por - Hemiplegia - Amputações - Imobilizações temporárias  Formas alternativas   -  zipper - velcro - elásticos 06/04/09 Jaime Ribeiro
Mas será sempre necessário utilizar atacadores 06/04/09 Jaime Ribeiro Realize um nó numa ponta do atacador. Enfie a ponta sem o nó num dos orifícios  mais perto dos dedos, no lado esquerdo. Cruze o atacador para o lado oposto, por debaixo da aba e acima da língua do sapato em direcção aos orifícios superiores. Continue enfiando o atacador no orifício superior seguinte do lado oposto, por debaixo da aba e acima da língua, até ao último orifício. Tencione o atacador (ou leve-o no sentido dos dedos).
06/04/09 Jaime Ribeiro Faça uma argola com o atacador e passe a ponta livre por debaixo  da parte do atacador que cruza a língua para o último orifício. Faça outra argola acima do sapato. Puxe o meio desta argola através do centro da argola anterior em direcção ao tornozelo. Puxe a argola até ficar bem presa. Espero que (não) vos seja útil.
O apoio à deficiência Pode apoiar o indivíduo em todas as faixas etárias. Em Portugal o apoio à deficiência é prestado mais frequentemente em  equipas multidisciplinares  nas seguintes áreas: Intervenção precoce Apoio/terapias complementares Educação Especial Formação Profissional Centros de Actividades Ocupacionais 06/04/09 Jaime Ribeiro
Intervenção Precoce Avaliação/Despite/Diagnóstico  Tratamento/(re)educação/reabilitação Perturbações de desenvolvimento (0 aos 4-6 anos) Técnicas e actividades específicas para desenvolvimento psicomotor (ex. Terapia de Integração Sensorial) Estratégias precoces de compensação (Acção, comunicação, mobilidade) 06/04/09 Jaime Ribeiro Intervenção que desenvolva correcta e atempadamente todo o seu potencial de aprendizagem .
Educação Especial Pré-escolar  Escolas de ensino regular e especial (6 aos 18 anos) Promover a inclusão, o acesso, a participação e os melhores resultados educativos (inclusão escolar e social) Aprendizagem de competências funcionais Através: Adequações curriculares aos ritmos e estilos de aprendizagem individuais (estratégias educativas alternativas, adaptação do contexto, recurso às TIC e Tecnologias de Apoio) Apoios especializados visando a aquisição de competências específicas (motricidade global e fina, orientação e mobilidade, AVD, apoio técnico-pedagógico) Acompanhamento e apoio à deficiência grave e severa  06/04/09 Jaime Ribeiro
Apoio Técnico-Pedagógico Complementar ao percurso escolar Apoio individualizado e personalizado Desenvolvimento de competências específicas ex. - leitura - escrita - sociais - cálculo Reabilitação e reeducação (patologias adquiridas) 06/04/09 Jaime Ribeiro FUNÇÃO - AVD’s de Comunidade
Formação e Reabilitação Profissional Apoio personalizado para adequação das tarefas Implementação de estratégias alternativas Adaptação do posto de trabalho (ajudas técnicas) Desenvolvimento de competências pessoais e profissionais Readaptação ao trabalho (incapacidades adquiridas) Promoção da  Independência Pessoal 06/04/09 Jaime Ribeiro
Centro de Actividades Ocupacionais Gestão/Planeamento e desenvolvimento de tarefas e actividades para utentes que realizam actividades: Socialmente úteis Estritamente ocupacionais 06/04/09 Jaime Ribeiro
Actividades socialmente úteis:  são aquelas que, para além de proporcionarem a valorização pessoal do utente, potencializam as capacidades do indivíduo, no sentido da sua autonomia, de modo a facilitar uma possível transição para programas de integração sócio-profissional;  Actividades estritamente ocupacionais : têm por objectivo manter a pessoa portadora de deficiência activa e interessada, favorecendo assim, o seu equilíbrio físico, emocional e social. 06/04/09 Jaime Ribeiro
Centro de Actividades Ocupacionais Manutenção e desenvolvimento de competências Motoras Cognitivas Sociais  Estimular e facilitar o desenvolvimento possível das capacidades remanescentes das pessoas com deficiência grave Promoção da autonomia nas AVD’s Ocupação funcional e útil do tempo  Facilitar a sua integração social Proporcionar novas experiências Conforto lazer e bem estar Apoio à deficiência profunda 06/04/09 Jaime Ribeiro
Apoio à Pessoa Idosa População com incapacidade adquirida semelhante à pessoa com deficiência Promoção da independência pessoal Promoção do auto-cuidado Manutenção de competências Redução do impacto da degenerescência  Promoção da qualidade de vida Apoio à incapacidade profunda 06/04/09 Jaime Ribeiro
Outras possibilidades de apoio Residências para pessoas com deficiência Acompanhamento de pessoas com deficiência que vivam sozinhas Acompanhamento de pessoas com deficiência que queiram constituir família Participação em Centros de Recursos Equipas multidisciplinares nas escolas … 06/04/09 Jaime Ribeiro
Referências consultadas Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, ESTSP (2008). Curso de Terapêutica Ocupacional. Disponível em:  http:// www.estsp.pt /to/In%C3%ADcio.html . Acesso em: 01/07/2008 Escola Superior de Saúde Alcoitão, ESSA (2008). Curso Bietápico de Licenciatura em Terapia Ocupacional. Disponível em:  http:// www.essa.pt / . Acesso em: 01/07/2008 Mota, A. (2004).  Estado da Terapia Ocupacional em Portugal.  Monografia de Licenciatura de Terapêutica Ocupacional da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto. Nobre, M (2004). Terapia Ocupacional Portugal. Disponível em:  http:// clientes.netvisao.pt /terapia/ index.htm . Acesso em: 01/07/2008 Wikipédia (2008). Terapia Ocupacional. Disponível em:  http:// pt.wikipedia.org / wiki / Terapia_ocupacional . Acesso em: 01/07/2008. 06/04/09 Jaime Ribeiro
FIM! Obrigado pela atenção! Passemos à discussão! 06/04/09 Jaime Ribeiro

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ApresentaçãO Matosinhos Final

  • 1. O APOIO DA TERAPIA OCUPACIONAL À PESSOA COM DEFICIÊNCIA Bolsa FCT: SFRH/BD/41344/2007
  • 2. O que é a Terapia Ocupacional? 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 3. Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional é uma ciência da saúde e profissão de nível superior “ Tratamento de condições físicas e psiquiátricas através de actividades específicas com o objectivo de proporcionar ao indivíduo o seu máximo nível de funcionalidade e independência .” (Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, 2008) 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 4. Terapeuta Ocupacional Decreto-Lei n.º 261/93, de 24 de Julho Decreto-Lei n.º 564/99 de 21 de Dezembro Terapeuta ocupacional — avaliação , tratamento e habilitação de indivíduos com disfunção física , mental , de desenvolvimento , social ou outras , utilizando técnicas terapêuticas integradas em actividades seleccionadas consoante o objectivo pretendido e enquadradas na relação terapeuta/utente; prevenção da incapacidade através de estratégias adequadas com vista a proporcionar ao indivíduo o máximo de desempenho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais e, se necessário, o estudo e desenvolvimento das respectivas ajudas técnicas , em ordem a contribuir para uma melhoria da qualidade de vida ; 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 5. Terapeuta Ocupacional “ Avalia as funções, físicas , psicológicas e sociais do indivíduo, identifica as áreas de disfunção e envolve indivíduo num programa estruturado de actividades significativas de forma a ultrapassar a deficiência . As actividades são seleccionadas de acordo com as necessidades pessoais, sociais , culturais e económicas e reflectem os factores ambientais que orientam a a vida do indivíduo.” (Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, 2008) 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 6. Visão holística do Homem Ser BIOPSICOSSOCIAL Necessita de ter a máxima autonomia e funcionalidade possíveis nos contextos em que participa. 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 7. Terapia Ocupacional Procura (Re)Habilitar o indivíduo para a participação nas A ctividades da V ida D iária (AVD) Casa, Escola, Local de Trabalho, Comunidade 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 8. Terapia Ocupacional 06/04/09 Jaime Ribeiro Desenvolver a autonomia e/ou independência Promover a inclusão plena
  • 9. Terapia Ocupacional COMO? Através da ACTIVIDADE o seu principal recurso terapêutico A actividade/ocupação é uma característica primordial do homem. 06/04/09 Jaime Ribeiro Ser Ocupacional
  • 10. Terapia Ocupacional e Operando modificações no ambiente para que este proporcione o suporte mais adequado a essa participação. (adaptações físicas - ergonomia, ajudas técnicas) (adaptações comportamentais) 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 11. Actuação da Terapia Ocupacional Disfunções perceptivomotoras/neuromotoras Disfunções de Desenvolvimento Disfunções Psicossociais 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 12. Terapeuta Ocupacional Onde trabalha/actua? Hospitais Centrais e Especializados Centros de Saúde Clínica Privada Centros de Reabilitação especializados (física, toxicodependência…) Centros de apoio técnico-pedagógico Escolas de Ensino Regular e Especial Jardins de infância Instituições para idosos Instituições de e para pessoas com deficiência Estabelecimentos prisionais Ensino e investigação em instituições do ensino superior 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 13. Terapeuta Ocupacional Onde se forma? Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto Escola Pública Desde 1982 Escola Superior de Saúde de Alcoitão Escola Privada Desde 1966 Outras instituições de ensino superior aguardam homologação. 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 14. Apoio à deficiência Habilitar o indivíduo para a máxima participação na sua cidadania . Prevenir/ultrapassar/reduzir o impacto a incapacidade 06/04/09 Jaime Ribeiro Desenvolver competências Actividades e Técnicas Terapêuticas Estratégias de compensação Adaptação do ambiente Ajudas técnicas
  • 15. Apoio à Deficiência Deficiência Severa - Proporcionar conforto e bem estar (qualidade de vida) - Promover a estimulação sensorial e o relaxamento - Evitar/reduzir o agravamento da patologia músculo-esquelética e neuro-motora - Aconselhar os prestadores de cuidados (procedimentos para evitar problemas para pessoa com deficiência – posicionamentos, evitar zonas de pressão, etc.; e para o prestador de cuidados – Burnout , problemas físicos resultantes de cargas mal realizadas) 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 16. Actividades Desenvolvidas Terapêuticas Educacionais Lúdico-recreativas 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 17. Trabalho Apoio directo Transdisciplinarmente (orientações) Aconselhamento 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 20. Treino de AVD’s 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 21. Treino prestadores de cuidados 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 22. Técnicas Terapêuticas - Hidroterapia 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 23. Técnicas Terapêuticas - Hipoterapia 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 24. Estimulação Sensorial – Snoezellen 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 25. Estimulação Sensorial – Snoezellen 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 26. Ajudas Técnicas/Tecnologias de Apoio 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 27. Ajudas Técnicas/Tecnologias de Apoio 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 29. Actividade prática Aperto Unilateral de um sapato Necessário por - Hemiplegia - Amputações - Imobilizações temporárias Formas alternativas - zipper - velcro - elásticos 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 30. Mas será sempre necessário utilizar atacadores 06/04/09 Jaime Ribeiro Realize um nó numa ponta do atacador. Enfie a ponta sem o nó num dos orifícios mais perto dos dedos, no lado esquerdo. Cruze o atacador para o lado oposto, por debaixo da aba e acima da língua do sapato em direcção aos orifícios superiores. Continue enfiando o atacador no orifício superior seguinte do lado oposto, por debaixo da aba e acima da língua, até ao último orifício. Tencione o atacador (ou leve-o no sentido dos dedos).
  • 31. 06/04/09 Jaime Ribeiro Faça uma argola com o atacador e passe a ponta livre por debaixo da parte do atacador que cruza a língua para o último orifício. Faça outra argola acima do sapato. Puxe o meio desta argola através do centro da argola anterior em direcção ao tornozelo. Puxe a argola até ficar bem presa. Espero que (não) vos seja útil.
  • 32. O apoio à deficiência Pode apoiar o indivíduo em todas as faixas etárias. Em Portugal o apoio à deficiência é prestado mais frequentemente em equipas multidisciplinares nas seguintes áreas: Intervenção precoce Apoio/terapias complementares Educação Especial Formação Profissional Centros de Actividades Ocupacionais 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 33. Intervenção Precoce Avaliação/Despite/Diagnóstico Tratamento/(re)educação/reabilitação Perturbações de desenvolvimento (0 aos 4-6 anos) Técnicas e actividades específicas para desenvolvimento psicomotor (ex. Terapia de Integração Sensorial) Estratégias precoces de compensação (Acção, comunicação, mobilidade) 06/04/09 Jaime Ribeiro Intervenção que desenvolva correcta e atempadamente todo o seu potencial de aprendizagem .
  • 34. Educação Especial Pré-escolar Escolas de ensino regular e especial (6 aos 18 anos) Promover a inclusão, o acesso, a participação e os melhores resultados educativos (inclusão escolar e social) Aprendizagem de competências funcionais Através: Adequações curriculares aos ritmos e estilos de aprendizagem individuais (estratégias educativas alternativas, adaptação do contexto, recurso às TIC e Tecnologias de Apoio) Apoios especializados visando a aquisição de competências específicas (motricidade global e fina, orientação e mobilidade, AVD, apoio técnico-pedagógico) Acompanhamento e apoio à deficiência grave e severa 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 35. Apoio Técnico-Pedagógico Complementar ao percurso escolar Apoio individualizado e personalizado Desenvolvimento de competências específicas ex. - leitura - escrita - sociais - cálculo Reabilitação e reeducação (patologias adquiridas) 06/04/09 Jaime Ribeiro FUNÇÃO - AVD’s de Comunidade
  • 36. Formação e Reabilitação Profissional Apoio personalizado para adequação das tarefas Implementação de estratégias alternativas Adaptação do posto de trabalho (ajudas técnicas) Desenvolvimento de competências pessoais e profissionais Readaptação ao trabalho (incapacidades adquiridas) Promoção da Independência Pessoal 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 37. Centro de Actividades Ocupacionais Gestão/Planeamento e desenvolvimento de tarefas e actividades para utentes que realizam actividades: Socialmente úteis Estritamente ocupacionais 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 38. Actividades socialmente úteis: são aquelas que, para além de proporcionarem a valorização pessoal do utente, potencializam as capacidades do indivíduo, no sentido da sua autonomia, de modo a facilitar uma possível transição para programas de integração sócio-profissional; Actividades estritamente ocupacionais : têm por objectivo manter a pessoa portadora de deficiência activa e interessada, favorecendo assim, o seu equilíbrio físico, emocional e social. 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 39. Centro de Actividades Ocupacionais Manutenção e desenvolvimento de competências Motoras Cognitivas Sociais Estimular e facilitar o desenvolvimento possível das capacidades remanescentes das pessoas com deficiência grave Promoção da autonomia nas AVD’s Ocupação funcional e útil do tempo Facilitar a sua integração social Proporcionar novas experiências Conforto lazer e bem estar Apoio à deficiência profunda 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 40. Apoio à Pessoa Idosa População com incapacidade adquirida semelhante à pessoa com deficiência Promoção da independência pessoal Promoção do auto-cuidado Manutenção de competências Redução do impacto da degenerescência Promoção da qualidade de vida Apoio à incapacidade profunda 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 41. Outras possibilidades de apoio Residências para pessoas com deficiência Acompanhamento de pessoas com deficiência que vivam sozinhas Acompanhamento de pessoas com deficiência que queiram constituir família Participação em Centros de Recursos Equipas multidisciplinares nas escolas … 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 42. Referências consultadas Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, ESTSP (2008). Curso de Terapêutica Ocupacional. Disponível em: http:// www.estsp.pt /to/In%C3%ADcio.html . Acesso em: 01/07/2008 Escola Superior de Saúde Alcoitão, ESSA (2008). Curso Bietápico de Licenciatura em Terapia Ocupacional. Disponível em: http:// www.essa.pt / . Acesso em: 01/07/2008 Mota, A. (2004). Estado da Terapia Ocupacional em Portugal. Monografia de Licenciatura de Terapêutica Ocupacional da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto. Nobre, M (2004). Terapia Ocupacional Portugal. Disponível em: http:// clientes.netvisao.pt /terapia/ index.htm . Acesso em: 01/07/2008 Wikipédia (2008). Terapia Ocupacional. Disponível em: http:// pt.wikipedia.org / wiki / Terapia_ocupacional . Acesso em: 01/07/2008. 06/04/09 Jaime Ribeiro
  • 43. FIM! Obrigado pela atenção! Passemos à discussão! 06/04/09 Jaime Ribeiro