II Colóquio CEDUS - Centro de Estudos em “Design de
Sistemas Virtuais Centrado no Usuário” 2009
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,
das autoras Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
Participantes
Profa. Dra. Sueli Mara P. Ferreira - ECA/USP
Prof. Dr. Marcos Mucheroni - ECA/USP
Profa. Dra. Maria Laura Martinez
Prof. Guilhermo Reis - Consultor em Arquitetura da Informação
Doutorando Antonio Marcos Amorim - ECA/USP
Mestre Alexandre Barizon - ECA/USP
Graduando Leonardo Assis - ECA/USP
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em “Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário”
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
• Pontos e questões do livro
- O que é design de interação? (p. 28)
Genericamente, é o “design de produtos interativos que fornecem suporte às atividades
cotidianas das pessoas, seja no lar, no lazer e no trabalho”. (PREECE, ROGERS &
SHARP, 2009). Para WINOGRAD, T. “...é o projeto de espaços para comunicação e
interação humana” (1997)
Se há pontos do design de interação a serem considerados sobre que escolhas gerais a
fazer no desenvolvimento do protótipo de um novo sistema, temos uma questão inicial
complicada:
1) Questão 1 - O que é prioridade nesta atividade:
a) pensar no que pode ser proporcionado em experiências de qualidade aos
usuários?
b) Ouvir o que as pessoas querem e envolvê-las no design?
b.1) Como envolvê-las no projeto de design?
b.2) considerar no que as pessoas são boas ou não em relação a ferramenta e tarefas
projetadas?
b.3) todas simultaneamente, usando técnicas diferentes de aplicação?
Questão 1b: O quanto há flexibilidade para um gerente inverter uma prioridade definida,
dependendo dos projetos e clientes específicos em andamento? Porque isto
raramente é alterado na prototipação de um sistema?
Abril de 2009
Abril de 2009
• Pontos e questões do livro
- O campo do IHC – Interação homem-computador, ou HCI em inglês, se preocupa
classicamente com o “... design, a avaliação e a implementação de sistemas
computacionais interativos para uso humano e com os estudos dos fenômenos que
os rodeiam” - p. 28 (apud ACM SIGCHI, 1992, p. 6).
- Surge nos anos 90 o “… campo interdisciplinar de trabalho cooperativo suportado
por computador – ou CSCW em inglês, Computer supported cooperative work. – p.
29 (apud GREIF, I. Computer supported cooperative work: a book of readings. San
Francisco: Morgan Kaufmann, 1988)
- Maior desafio: desenvolver computadores que fossem acessíveis e utilizáveis por
um grande número de pessoas e realizassem tarefas envolvendo a cognição
humana.
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário"
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário"
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
• Pontos e questões do livro
- “... Pessoas com formações diferentes apresentam perspectivas e maneiras de
ver e falar sobre o mundo (vide figura 1.4 do livro). Algo que uma pessoa
considere importante outras podem nem exergar” – p. 31 (idem apud KIM, S.
Interdisciplinary cooperation. In: LAUREL, B. Art of human-computer interface
design. Reading, MA: Addison-Wesley, 1990.)
Questão 2: Como combinar motivação, entrosamento e ter produtividade na
gerência de profissionais de diferentes áreas, em dose exata (psicólogos,
bibliotecários, engenheiros, sociólogos, designers gráficas, arquitetos), de acordo
com demanda crescente por produtos da empresa?
Questão 2b: O que diferencia esta ação ao campo / mercado da educação –
portais, bibliotecas virtuais (em universidades, bibliotecas, escolas), que
incorporam lentamente o middleware – composição de distintos arterfatos
interativos operando e conversando entre si – e bem combinados?
• (a) Design de Interação  diferente  (b) Design de interface
a) Todos os aspectos interativos de um produto
b) design gráfico de interface -> mais desenvolvido geralmente
Abril de 2009
• Pontos e questões do livro
- Processo de interação envolve:
a) identificar necessidades e estabelecer requisitos;
b) desenvolver designs alternativos que preencham esses requisitos;
c) construir versões alterativas dos designs, para teste e avaliação;
d) avaliar o que está sendo construído durante o processo (p. 33)
Questão 3: Se o último item (avaliação constante) é importante num design de interação,
quando terminá-la e apresentá-la ao cliente? Existe um método ou estratégia de
marketing mas eficaz a isto?
Obs.: Normalmente, apresentamos 2 versões “prontas” ao cliente, e ele escolhe entre uma
delas, mas pouco da interação em si é avaliada, ou as informações destes não são
colhidas para reformular o projeto…
- As autoras mais adiante definem o que é design interativo. Temos 2 metas
classificadas:
a) Metas de usabilidade ; e b) Metas decorrentes da experiência do usuário (p. 35)
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário"
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
Abril de 2009
Abril de 2009
• Pontos e questões do livro
- “A usabilidade é em geral considerada como o fator que assegura que os produtos
são fáceis de usar, eficientes e agradáveis – da perspectiva do usuário” – p. 35
A usabilidade se divide em metas:
a) eficiência b) eficácia; c) segurança no uso; d) é de boa utilidade;
e) é fácil de aprender (learnability); f) é fácil de lembrar como se usa
(memorability)
Capacidade de memorização (p. 38) -> refere-se à facilidade de lembrar como utilizar
um sistema, depois de já se ter aprendido como fazê-lo – algo importante para
sistemas interativos que não são utilizados com muita frequência.
Questão 4: Qual a técnica para medir o grau de memorability de um sistema?
Quanto tempo deveria você deveria levar para aprender a utilizar o produto
interativo?
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário"
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
Abril de 2009
• Pontos e questões do livro
Metas decorrentes da Experiência do Usuário (p. 40):
Além de enfocar a eficiência e produtividade no trabalho, há uma preocupação
crescente com a criação de sistemas que sejam:
-> satisfatórios -> divertidos -> agradáveis -> interessantes -> úteis -> motivadores
-> esteticamente apreciáveis -> compensadores -> incentivadores da criatividade
-> emocionalmente adequados -> permitirem oferecer o “cheiro da informação”
Os aspectos descritos como contribuintes para algo prazeroso incluem: atenção,
ritmo, jogo (o lúdico), interatividade, controle consciente e inconsciente,
envolvimento e estilo da narrativa.
Algumas combinações são incompatíveis, como ser essencialmente lúdico um
sistema porém esteticamente desagradáveis ou desinteressantes.
Questão 5: Numa organização de grande porte (universidade), ao projetarmos um
sistema – ex.: portal institucional – como tornar este um sistema motivador? E
também incentivador da criatividade ? Quase nunca vemos sistemas assim..
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário"
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
Abril de 2009
• Pontos e questões do livro
“Princípios gerais de usabilidade e design são destinados, mais especificamente, a auxiliar os
designers a explicar e melhorar o projeto (…) todavia, não servem para especificar como
realizar o design de uma interface real, mas servem como um conjunto de itens a serem
lembrados, assegurando que certas coisas foram acrescentadas à interface” (idem, p. 42
apud THIMBLEBY, H. User interface design. Harlow, UK: Addison Wesley, 1990).
Mais comuns: visibilidade, feedback, mapeamento, consistência, restrições e affordance. Todos
estes bem descritos por NORMAN, D. The design of everday things. s.l: Basic Books, 1988.
Visibilidade -> controles de um carro bem projetos com todas as funções; Feedback -> Ser auto-
explicativo. Há vários tipos: táteis, áudio, verbal, visual e combinações destes.
Affordance -> termo que se refere ao atributo de um objeto que permite às pessoas saber como
utilizá-lo, ou “dar uma pista. Exemplo: um botão de um mouse convida-nos a pressioná-lo,
pela forma como está fisicamente posicionado em sua concha de plástico. (NORMAN, 1988)
Questão 6: Porque os sistemas muitas vezes não seguem sequer o princípio de feedback
apontado por NORMAN ? Como tornar um bom sistema para bibliotecas dotado de feeback
verbal e tátil ?
Obs: Referências citadas apontam ainda para estudos dos anos 80 e 90. Porém há milhares de
novos estudos, apenas seguimos o texto das autoras.
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário"
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
Abril de 2009
Referências
ACM SIGCHI, 1992, p. 6
GREIF, I. Computer supported cooperative work: a book of readings. San
Francisco: Morgan Kaufmann, 1988
LAUREL, B. Art of human-computer interface design. Reading, MA: Addison-
Wesley, 1990.
NORMAN, D. The design of everday things. s.l: Basic Books, 1988.
THIMBLEBY, H. User interface design. Harlow, UK: Addison Wesley, 1990
WINOGRAD, T. From coputing machinery to introduction design. In: DENNING,
P.; METCALFE, R. (eds.) Beyond calculation: the next fifty years of
computing. Amsterdam: Springer-Verlag, 1997. p. 149-162.
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
Abril de 2009
Referências complementares
WRIGHT, P. et al. Theory and method for experience centered design. Conference
on Human Factors in Computing Systems. CHI '06 extended abstracts on Human
factors in computing systems. Montréal, Québec, Canada. Workshops. pp. 1691-
1694 , 2006.
McCARTHY, J.; WRIGHT, P. Technology as experience. New York, Interactions, vol.
11, n. 5, sept. oct. 2004 (special issue), p. 42-43.
McCARTHY, J.; WRIGHT, P. Technology in place: dialogics of technology, place and
self. Springer: Lecture Notes in Computer Science, sept. 2005, p. 914-16.
Colóquio do CEDUS
Centro de Estudos em Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário
Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de
Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp

Mais conteúdo relacionado

PDF
Capítulo 2 compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]
PDF
Pensamento projetual no desenvolvimento de software
PPT
Interação Humano Computador 1
PPT
Design de Interação 2008
PPTX
O que é design de interação
PDF
Newton Paiva - DI - Aula 06
PDF
Interação humano computador (introdução )
PDF
Newton Paiva - DI - Aula 04
Capítulo 2 compreendendo e conceitualizando a interação [ final ]
Pensamento projetual no desenvolvimento de software
Interação Humano Computador 1
Design de Interação 2008
O que é design de interação
Newton Paiva - DI - Aula 06
Interação humano computador (introdução )
Newton Paiva - DI - Aula 04

Mais procurados (9)

PDF
Design de mídias interativas (Aula 03)
PDF
Aula5 ihm
PPTX
O que é design de interação
PDF
Analise sincronica
PPTX
Sc ad-tp-g4-a.ppt
PPTX
Novas formas de interação Homem-máquina
PDF
Newton Paiva - DI - Aula 02
PDF
Indo além do Design Centrado no Usuário
PPS
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
Design de mídias interativas (Aula 03)
Aula5 ihm
O que é design de interação
Analise sincronica
Sc ad-tp-g4-a.ppt
Novas formas de interação Homem-máquina
Newton Paiva - DI - Aula 02
Indo além do Design Centrado no Usuário
Ambientes Colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada 2007
Anúncio

Destaque (17)

PDF
print
PDF
Edward Anderson - Scholarship - If You're Seeing This, I'm Probably Dead
PPTX
21 22 23 24 25
PDF
5 Common Skin Care Mistakes
PDF
Skyboardz - Advertising
PDF
PPTX
RESEARCH AND PLANNING - Music magazine analysis
PPT
Autoestima
DOC
Leaflet gastritis 22
PDF
Comportamento
PPT
Escuela invencion modernidad
DOCX
Estudo dirigido pato clinica
DOCX
Estudo dirigido pato clinica
PPTX
Aplicación de las tics en educación
PPTX
Psychology of Learning
DOCX
Leaflet hernia akper
PPTX
Conceptos Básicos de Urbanismo
print
Edward Anderson - Scholarship - If You're Seeing This, I'm Probably Dead
21 22 23 24 25
5 Common Skin Care Mistakes
Skyboardz - Advertising
RESEARCH AND PLANNING - Music magazine analysis
Autoestima
Leaflet gastritis 22
Comportamento
Escuela invencion modernidad
Estudo dirigido pato clinica
Estudo dirigido pato clinica
Aplicación de las tics en educación
Psychology of Learning
Leaflet hernia akper
Conceptos Básicos de Urbanismo
Anúncio

Semelhante a CEDUS - Abril 2009­ (20)

PDF
Design de interação
PDF
Ihc2016.2 aula 3 introdução ao design de interação
PPT
Palestra - Design de interação
PPT
Aula 1 - Minicurso sobre Design Centrado no Usuário
PDF
Design de interacao
PPT
Design de interação aula 2
PDF
Aula 1. Introdução: Interface Homem-Máquina
PPT
PDF
Processos de Design IHC
PPTX
Designinteração– veda 3
PPTX
Design de informação e de interação
PPTX
Aula Teste sobre IHC, usabilidade e affordance
PPT
Design da interação / Design da experiência: considerações sobre um campo de ...
PPT
Usabilidade IHC
PDF
Aula 01 - Conceitos de IHC - Prof.ª Cristiane Fidelix
PDF
Design de Interação - Entendendo, conceituando e abordagem centrada no usuário
PPT
Interação Homem Computador Aula 02
PDF
Da IHC ao UX: Uma história de ressignificação para o mercado / Webinar BR-CH...
PPT
Workshop - Service Design
Design de interação
Ihc2016.2 aula 3 introdução ao design de interação
Palestra - Design de interação
Aula 1 - Minicurso sobre Design Centrado no Usuário
Design de interacao
Design de interação aula 2
Aula 1. Introdução: Interface Homem-Máquina
Processos de Design IHC
Designinteração– veda 3
Design de informação e de interação
Aula Teste sobre IHC, usabilidade e affordance
Design da interação / Design da experiência: considerações sobre um campo de ...
Usabilidade IHC
Aula 01 - Conceitos de IHC - Prof.ª Cristiane Fidelix
Design de Interação - Entendendo, conceituando e abordagem centrada no usuário
Interação Homem Computador Aula 02
Da IHC ao UX: Uma história de ressignificação para o mercado / Webinar BR-CH...
Workshop - Service Design

Último (20)

PDF
Pecados desdenhados por muita gente (islamismo)
PPTX
5. A cultura do mundo virtual - globalidade.pptx
PPT
AS VANGUARDAS EUROPEIAS NA LITERATURA E N
PDF
DECISÃO (2).pdf Derrota histórica do Sintero expõe racha interno e fragilidad...
PDF
Reino Monera - Biologiaensinomediofun.pdf
PDF
HORÁRIO GERAL SIGAA 2025_PRÉVIA_SIGAA-1.pdf
PDF
historia-e-geografia-do-amapa.pdf slides
PPTX
AULA 01 - INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO HUMANIZADO.pptx
PPTX
Slides Lição 8, CPAD, Uma Igreja que Enfrenta os seus Problemas, 3Tr25.pptx
PPTX
DOUTRINA FORÇA TÁTICA PMRO 2022 - PPT (1).pptx
PPT
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...
PPTX
Slides Lição 8, Betel, Jesus e a Mulher Adúltera, 3Tr25.pptx
PPTX
PERÍODO SIMPLES - TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO - Valdeci.pptx
PPTX
Adaptação Curricular para Alunos com Deficiências - EMEB. ODIR (1).pptx
PDF
morfologia5.pdfllllllllllllllllllllllllllll
PPTX
matriaesuastransformaes-1ano-230402203238-f3b10049.pptx
PPTX
Primeiros Socorros. Aula 1 VEROUVIRSENTIR.pptx
PPSX
2. A Cultura do Senado - HistóriaCArtes.ppsx
PDF
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS - LÍNGUA PORTUGUESA
PPT
1ª Telefonia Fixa Padrao Novo Jailton 2012_22.ppt
Pecados desdenhados por muita gente (islamismo)
5. A cultura do mundo virtual - globalidade.pptx
AS VANGUARDAS EUROPEIAS NA LITERATURA E N
DECISÃO (2).pdf Derrota histórica do Sintero expõe racha interno e fragilidad...
Reino Monera - Biologiaensinomediofun.pdf
HORÁRIO GERAL SIGAA 2025_PRÉVIA_SIGAA-1.pdf
historia-e-geografia-do-amapa.pdf slides
AULA 01 - INTRODUÇÃO AO ATENDIMENTO HUMANIZADO.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Uma Igreja que Enfrenta os seus Problemas, 3Tr25.pptx
DOUTRINA FORÇA TÁTICA PMRO 2022 - PPT (1).pptx
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...
Slides Lição 8, Betel, Jesus e a Mulher Adúltera, 3Tr25.pptx
PERÍODO SIMPLES - TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO - Valdeci.pptx
Adaptação Curricular para Alunos com Deficiências - EMEB. ODIR (1).pptx
morfologia5.pdfllllllllllllllllllllllllllll
matriaesuastransformaes-1ano-230402203238-f3b10049.pptx
Primeiros Socorros. Aula 1 VEROUVIRSENTIR.pptx
2. A Cultura do Senado - HistóriaCArtes.ppsx
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS - LÍNGUA PORTUGUESA
1ª Telefonia Fixa Padrao Novo Jailton 2012_22.ppt

CEDUS - Abril 2009­

  • 1. II Colóquio CEDUS - Centro de Estudos em “Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário” 2009 Debate sobre o livro ’Design da Interação’, das autoras Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp Participantes Profa. Dra. Sueli Mara P. Ferreira - ECA/USP Prof. Dr. Marcos Mucheroni - ECA/USP Profa. Dra. Maria Laura Martinez Prof. Guilhermo Reis - Consultor em Arquitetura da Informação Doutorando Antonio Marcos Amorim - ECA/USP Mestre Alexandre Barizon - ECA/USP Graduando Leonardo Assis - ECA/USP
  • 2. Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em “Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário” Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp • Pontos e questões do livro - O que é design de interação? (p. 28) Genericamente, é o “design de produtos interativos que fornecem suporte às atividades cotidianas das pessoas, seja no lar, no lazer e no trabalho”. (PREECE, ROGERS & SHARP, 2009). Para WINOGRAD, T. “...é o projeto de espaços para comunicação e interação humana” (1997) Se há pontos do design de interação a serem considerados sobre que escolhas gerais a fazer no desenvolvimento do protótipo de um novo sistema, temos uma questão inicial complicada: 1) Questão 1 - O que é prioridade nesta atividade: a) pensar no que pode ser proporcionado em experiências de qualidade aos usuários? b) Ouvir o que as pessoas querem e envolvê-las no design? b.1) Como envolvê-las no projeto de design? b.2) considerar no que as pessoas são boas ou não em relação a ferramenta e tarefas projetadas? b.3) todas simultaneamente, usando técnicas diferentes de aplicação? Questão 1b: O quanto há flexibilidade para um gerente inverter uma prioridade definida, dependendo dos projetos e clientes específicos em andamento? Porque isto raramente é alterado na prototipação de um sistema? Abril de 2009
  • 3. Abril de 2009 • Pontos e questões do livro - O campo do IHC – Interação homem-computador, ou HCI em inglês, se preocupa classicamente com o “... design, a avaliação e a implementação de sistemas computacionais interativos para uso humano e com os estudos dos fenômenos que os rodeiam” - p. 28 (apud ACM SIGCHI, 1992, p. 6). - Surge nos anos 90 o “… campo interdisciplinar de trabalho cooperativo suportado por computador – ou CSCW em inglês, Computer supported cooperative work. – p. 29 (apud GREIF, I. Computer supported cooperative work: a book of readings. San Francisco: Morgan Kaufmann, 1988) - Maior desafio: desenvolver computadores que fossem acessíveis e utilizáveis por um grande número de pessoas e realizassem tarefas envolvendo a cognição humana. Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário" Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
  • 4. Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário" Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp • Pontos e questões do livro - “... Pessoas com formações diferentes apresentam perspectivas e maneiras de ver e falar sobre o mundo (vide figura 1.4 do livro). Algo que uma pessoa considere importante outras podem nem exergar” – p. 31 (idem apud KIM, S. Interdisciplinary cooperation. In: LAUREL, B. Art of human-computer interface design. Reading, MA: Addison-Wesley, 1990.) Questão 2: Como combinar motivação, entrosamento e ter produtividade na gerência de profissionais de diferentes áreas, em dose exata (psicólogos, bibliotecários, engenheiros, sociólogos, designers gráficas, arquitetos), de acordo com demanda crescente por produtos da empresa? Questão 2b: O que diferencia esta ação ao campo / mercado da educação – portais, bibliotecas virtuais (em universidades, bibliotecas, escolas), que incorporam lentamente o middleware – composição de distintos arterfatos interativos operando e conversando entre si – e bem combinados? • (a) Design de Interação  diferente  (b) Design de interface a) Todos os aspectos interativos de um produto b) design gráfico de interface -> mais desenvolvido geralmente Abril de 2009
  • 5. • Pontos e questões do livro - Processo de interação envolve: a) identificar necessidades e estabelecer requisitos; b) desenvolver designs alternativos que preencham esses requisitos; c) construir versões alterativas dos designs, para teste e avaliação; d) avaliar o que está sendo construído durante o processo (p. 33) Questão 3: Se o último item (avaliação constante) é importante num design de interação, quando terminá-la e apresentá-la ao cliente? Existe um método ou estratégia de marketing mas eficaz a isto? Obs.: Normalmente, apresentamos 2 versões “prontas” ao cliente, e ele escolhe entre uma delas, mas pouco da interação em si é avaliada, ou as informações destes não são colhidas para reformular o projeto… - As autoras mais adiante definem o que é design interativo. Temos 2 metas classificadas: a) Metas de usabilidade ; e b) Metas decorrentes da experiência do usuário (p. 35) Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário" Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp Abril de 2009
  • 6. Abril de 2009 • Pontos e questões do livro - “A usabilidade é em geral considerada como o fator que assegura que os produtos são fáceis de usar, eficientes e agradáveis – da perspectiva do usuário” – p. 35 A usabilidade se divide em metas: a) eficiência b) eficácia; c) segurança no uso; d) é de boa utilidade; e) é fácil de aprender (learnability); f) é fácil de lembrar como se usa (memorability) Capacidade de memorização (p. 38) -> refere-se à facilidade de lembrar como utilizar um sistema, depois de já se ter aprendido como fazê-lo – algo importante para sistemas interativos que não são utilizados com muita frequência. Questão 4: Qual a técnica para medir o grau de memorability de um sistema? Quanto tempo deveria você deveria levar para aprender a utilizar o produto interativo? Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário" Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
  • 7. Abril de 2009 • Pontos e questões do livro Metas decorrentes da Experiência do Usuário (p. 40): Além de enfocar a eficiência e produtividade no trabalho, há uma preocupação crescente com a criação de sistemas que sejam: -> satisfatórios -> divertidos -> agradáveis -> interessantes -> úteis -> motivadores -> esteticamente apreciáveis -> compensadores -> incentivadores da criatividade -> emocionalmente adequados -> permitirem oferecer o “cheiro da informação” Os aspectos descritos como contribuintes para algo prazeroso incluem: atenção, ritmo, jogo (o lúdico), interatividade, controle consciente e inconsciente, envolvimento e estilo da narrativa. Algumas combinações são incompatíveis, como ser essencialmente lúdico um sistema porém esteticamente desagradáveis ou desinteressantes. Questão 5: Numa organização de grande porte (universidade), ao projetarmos um sistema – ex.: portal institucional – como tornar este um sistema motivador? E também incentivador da criatividade ? Quase nunca vemos sistemas assim.. Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário" Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
  • 8. Abril de 2009 • Pontos e questões do livro “Princípios gerais de usabilidade e design são destinados, mais especificamente, a auxiliar os designers a explicar e melhorar o projeto (…) todavia, não servem para especificar como realizar o design de uma interface real, mas servem como um conjunto de itens a serem lembrados, assegurando que certas coisas foram acrescentadas à interface” (idem, p. 42 apud THIMBLEBY, H. User interface design. Harlow, UK: Addison Wesley, 1990). Mais comuns: visibilidade, feedback, mapeamento, consistência, restrições e affordance. Todos estes bem descritos por NORMAN, D. The design of everday things. s.l: Basic Books, 1988. Visibilidade -> controles de um carro bem projetos com todas as funções; Feedback -> Ser auto- explicativo. Há vários tipos: táteis, áudio, verbal, visual e combinações destes. Affordance -> termo que se refere ao atributo de um objeto que permite às pessoas saber como utilizá-lo, ou “dar uma pista. Exemplo: um botão de um mouse convida-nos a pressioná-lo, pela forma como está fisicamente posicionado em sua concha de plástico. (NORMAN, 1988) Questão 6: Porque os sistemas muitas vezes não seguem sequer o princípio de feedback apontado por NORMAN ? Como tornar um bom sistema para bibliotecas dotado de feeback verbal e tátil ? Obs: Referências citadas apontam ainda para estudos dos anos 80 e 90. Porém há milhares de novos estudos, apenas seguimos o texto das autoras. Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em "Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário" Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
  • 9. Abril de 2009 Referências ACM SIGCHI, 1992, p. 6 GREIF, I. Computer supported cooperative work: a book of readings. San Francisco: Morgan Kaufmann, 1988 LAUREL, B. Art of human-computer interface design. Reading, MA: Addison- Wesley, 1990. NORMAN, D. The design of everday things. s.l: Basic Books, 1988. THIMBLEBY, H. User interface design. Harlow, UK: Addison Wesley, 1990 WINOGRAD, T. From coputing machinery to introduction design. In: DENNING, P.; METCALFE, R. (eds.) Beyond calculation: the next fifty years of computing. Amsterdam: Springer-Verlag, 1997. p. 149-162. Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp
  • 10. Abril de 2009 Referências complementares WRIGHT, P. et al. Theory and method for experience centered design. Conference on Human Factors in Computing Systems. CHI '06 extended abstracts on Human factors in computing systems. Montréal, Québec, Canada. Workshops. pp. 1691- 1694 , 2006. McCARTHY, J.; WRIGHT, P. Technology as experience. New York, Interactions, vol. 11, n. 5, sept. oct. 2004 (special issue), p. 42-43. McCARTHY, J.; WRIGHT, P. Technology in place: dialogics of technology, place and self. Springer: Lecture Notes in Computer Science, sept. 2005, p. 914-16. Colóquio do CEDUS Centro de Estudos em Design de Sistemas Virtuais Centrado no Usuário Debate sobre o livro ’Design da Interação’,de autoria de Jennifer Preece, Yvonne Rogers e Helen Sharp