Orientações para Formadores
Os Cursos EFA assentam: a)  numa perspectiva de educação e formação ao longo da vida, favorecendo a  inserção socioprofissional dos adultos bem como a sua progressão para níveis subsequentes de qualificação; b)  em percursos flexíveis de formação definidos a partir de  um diagnóstico inicial avaliativo, efectuado pela entidade formadora do curso EFA ou por um Centro Novas Oportunidades (CNO), ou de um processo de reconhecimento e validação das competências  que o adulto foi adquirindo ao longo da vida, desenvolvido num CNO; c)  em percursos formativos desenvolvidos de forma articulada, integrando uma formação de base ou uma formação de base e ainda uma formação tecnológica; d)  num modelo de formação modular, estruturado a partir de unidades de competência, de unidades de formação  de curta duração ou de ambas; e)  no desenvolvimento de uma formação centrada em processos reflexivos e de aquisição de competências, através de um módulo intitulado "Aprender com autonomia" (nível básico de educação e nível 2 de qualificação profissional) ou de um  "Portfólio reflexivo de aprendizagens" (nível secundário e nível 3 de qualificação profissional). A organização curricular dos cursos EFA obedece a uma articulação entre as componentes de formação de base e tecnológica, conferindo uma dupla certificação. Todavia, esta organização é flexível, permitindo a frequência de todo o percurso formativo ou apenas das unidades de competência não evidenciadas. Esta flexibilidade permite ainda a frequência da componente de formação de base, de forma autónoma,  podendo o adulto obter a correspondente habilitação escolar.
Compete aos formadores: a) participar no diagnóstico e selecção dos formandos, em articulação com o mediador pessoal e social; b) elaborar, em conjugação com os demais elementos da equipa técnico-pedagógica, o plano de formação que se revelar mais adequado às necessidades de formação identificadas no processo de RVC; c) desenvolver a formação na área para a qual está habilitado;  d) conceber e produzir os materiais técnico-pedagógicos e os instrumentos de avaliação necessários ao desenvolvimento do processo formativo relativamente à área para que se encontra habilitado; e) manter uma estreita colaboração com os demais elementos da equipa pedagógica, em particular, no âmbito dos cursos EFA de nível secundário e de nível 3 de formação profissional, no desenvolvimento dos processos de avaliação da área de Portfólio Reflexivo de Aprendizagens, através da realização de sessões conjuntas com o mediador pessoal e social.
A existência do referencial de competências chave para o nível secundário é um ponto de referencia a ter em conta na elaboração de percursos de formação para os formandos de um curso EFA.  O referencial deve ser tido em conta de duas formas: a) É um instrumento de orientação do percurso formativo; b) É um instrumento monitorizador das competências adquiridas ou a desenvolver.
A formação a ministrar deve ser integrada num plano de trabalho que deve envolver duas vertentes: Uma visão transversal (para o grupo). Uma estratégia individual (para o formando). Partindo do princípio orientador do plano individual de desenvolvimento de competências, esta visão assenta numa transferência de conhecimentos, capacidades e aptidões a nível colectivo, mas essencialmente, a nível individual.
O trabalho formativo a realizar nasce em sessão de formação. É essencial que os formadores façam um bom diagnóstico inicial ao nível individual e colectivo. Este diagnóstico deve incidir num conjunto claro de evidencias de competências, conhecimentos, capacidades e aptidões de cada um dos formandos e do grupo como um todo.  Destacamos a necessidade de construção de inquérito/entrevista inicial por área de formação e de registo de observação por grupo.
As três áreas de formação (CLC,CP e STC) são diferentes nas suas intervenções, no entanto, a realidade de formação deve ser similar entre elas.  Cabe ao formador ensinar com o grupo, para o grupo e para o formando a nível individual. É pois necessária a criação de um plano de formação colectivo e de planos de formação individuais.
A formação terá por base as lacunas/necessidades diagnosticadas. Cabe ao formador ter uma planificação flexível e orientada para a transferencia de conhecimentos de forma mais informal. O formador não deve dar sessões de formação. Deve ensinar ou transmitir informação na envolvência do trabalho proposto. Essencialmente a formação a ministrar ganha uma área e estrutura de projecto. Desafiando o formando a construir ou reflectir sobre um tema, uma actividade ou um assunto, o formador mobiliza em conjunto e de forma orientada para a intervenção individual de cada um dos formandos, uma estratégia de formação integrada nesse mesmo projecto. É a metodologia de “ensinar fazendo”.
Deixamos algumas dicas por áreas para trabalhos iniciais: CLC  – Debater a Televisão em Portugal; Desenhar um conjunto de ideias para o futuro da utilização do computador. STC  – Criar um projecto de Ciência no Dia – a – Dia. Criar um diário da Ciência. CP  – Debater diariamente uma noticia e registar num jornal do curso. Criar um Jornal do Curso EFA.
Cada área produz registos de evidências para o PRA. Cabe ao formador orientar o seu trabalho para esse registo. O trabalho a integrar em PRA não tem necessáriamente que ser composto por um conjunto de trabalhos realizados pelos formandos. Ele deve ser antes a evolução dentro desses mesmos trabalhos, assim como, a evolução dentro da área de formação. É assim necessário que o formador crie instrumentos de auto e hetero avaliação pelo formando, assim como, vá reflectindo com este e com o grupo em formação dos avanços e desenvolvimentos nas competências individuais e colectivas.
 

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EFA - Formadores

  • 2. Os Cursos EFA assentam: a) numa perspectiva de educação e formação ao longo da vida, favorecendo a  inserção socioprofissional dos adultos bem como a sua progressão para níveis subsequentes de qualificação; b) em percursos flexíveis de formação definidos a partir de  um diagnóstico inicial avaliativo, efectuado pela entidade formadora do curso EFA ou por um Centro Novas Oportunidades (CNO), ou de um processo de reconhecimento e validação das competências  que o adulto foi adquirindo ao longo da vida, desenvolvido num CNO; c) em percursos formativos desenvolvidos de forma articulada, integrando uma formação de base ou uma formação de base e ainda uma formação tecnológica; d) num modelo de formação modular, estruturado a partir de unidades de competência, de unidades de formação  de curta duração ou de ambas; e) no desenvolvimento de uma formação centrada em processos reflexivos e de aquisição de competências, através de um módulo intitulado "Aprender com autonomia" (nível básico de educação e nível 2 de qualificação profissional) ou de um  "Portfólio reflexivo de aprendizagens" (nível secundário e nível 3 de qualificação profissional). A organização curricular dos cursos EFA obedece a uma articulação entre as componentes de formação de base e tecnológica, conferindo uma dupla certificação. Todavia, esta organização é flexível, permitindo a frequência de todo o percurso formativo ou apenas das unidades de competência não evidenciadas. Esta flexibilidade permite ainda a frequência da componente de formação de base, de forma autónoma,  podendo o adulto obter a correspondente habilitação escolar.
  • 3. Compete aos formadores: a) participar no diagnóstico e selecção dos formandos, em articulação com o mediador pessoal e social; b) elaborar, em conjugação com os demais elementos da equipa técnico-pedagógica, o plano de formação que se revelar mais adequado às necessidades de formação identificadas no processo de RVC; c) desenvolver a formação na área para a qual está habilitado; d) conceber e produzir os materiais técnico-pedagógicos e os instrumentos de avaliação necessários ao desenvolvimento do processo formativo relativamente à área para que se encontra habilitado; e) manter uma estreita colaboração com os demais elementos da equipa pedagógica, em particular, no âmbito dos cursos EFA de nível secundário e de nível 3 de formação profissional, no desenvolvimento dos processos de avaliação da área de Portfólio Reflexivo de Aprendizagens, através da realização de sessões conjuntas com o mediador pessoal e social.
  • 4. A existência do referencial de competências chave para o nível secundário é um ponto de referencia a ter em conta na elaboração de percursos de formação para os formandos de um curso EFA. O referencial deve ser tido em conta de duas formas: a) É um instrumento de orientação do percurso formativo; b) É um instrumento monitorizador das competências adquiridas ou a desenvolver.
  • 5. A formação a ministrar deve ser integrada num plano de trabalho que deve envolver duas vertentes: Uma visão transversal (para o grupo). Uma estratégia individual (para o formando). Partindo do princípio orientador do plano individual de desenvolvimento de competências, esta visão assenta numa transferência de conhecimentos, capacidades e aptidões a nível colectivo, mas essencialmente, a nível individual.
  • 6. O trabalho formativo a realizar nasce em sessão de formação. É essencial que os formadores façam um bom diagnóstico inicial ao nível individual e colectivo. Este diagnóstico deve incidir num conjunto claro de evidencias de competências, conhecimentos, capacidades e aptidões de cada um dos formandos e do grupo como um todo. Destacamos a necessidade de construção de inquérito/entrevista inicial por área de formação e de registo de observação por grupo.
  • 7. As três áreas de formação (CLC,CP e STC) são diferentes nas suas intervenções, no entanto, a realidade de formação deve ser similar entre elas. Cabe ao formador ensinar com o grupo, para o grupo e para o formando a nível individual. É pois necessária a criação de um plano de formação colectivo e de planos de formação individuais.
  • 8. A formação terá por base as lacunas/necessidades diagnosticadas. Cabe ao formador ter uma planificação flexível e orientada para a transferencia de conhecimentos de forma mais informal. O formador não deve dar sessões de formação. Deve ensinar ou transmitir informação na envolvência do trabalho proposto. Essencialmente a formação a ministrar ganha uma área e estrutura de projecto. Desafiando o formando a construir ou reflectir sobre um tema, uma actividade ou um assunto, o formador mobiliza em conjunto e de forma orientada para a intervenção individual de cada um dos formandos, uma estratégia de formação integrada nesse mesmo projecto. É a metodologia de “ensinar fazendo”.
  • 9. Deixamos algumas dicas por áreas para trabalhos iniciais: CLC – Debater a Televisão em Portugal; Desenhar um conjunto de ideias para o futuro da utilização do computador. STC – Criar um projecto de Ciência no Dia – a – Dia. Criar um diário da Ciência. CP – Debater diariamente uma noticia e registar num jornal do curso. Criar um Jornal do Curso EFA.
  • 10. Cada área produz registos de evidências para o PRA. Cabe ao formador orientar o seu trabalho para esse registo. O trabalho a integrar em PRA não tem necessáriamente que ser composto por um conjunto de trabalhos realizados pelos formandos. Ele deve ser antes a evolução dentro desses mesmos trabalhos, assim como, a evolução dentro da área de formação. É assim necessário que o formador crie instrumentos de auto e hetero avaliação pelo formando, assim como, vá reflectindo com este e com o grupo em formação dos avanços e desenvolvimentos nas competências individuais e colectivas.
  • 11.