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Planejamento das disciplinas EP155B
Professor responsável: Anna Regina Lanner de Moura
PAD: Vanessa Moreira Crecci – vancrecci@gmail.com
Durante o período de duração da disciplina, será desenvolvido um conjunto de práticas
culturais buscadas na História da Matemática e da Educação Matemática com o objetivo
geral de o aluno, futuro professor, entender a matemática como um conjunto de práticas
culturais cambiantes e como permissíveis de novos significados produzidos pelos
praticantes e aprendentes dessas práticas em sala de aula. “Entende-se por Práticas
Culturais Matemáticas, um conjunto de ações entre pessoas que produzem significados
conceituais em busca de realizar determinados objetivos. ”Algumas práticas se referem a
campos de atividades humanas nos quais elas acontecem.” (Miguel A. Plano da
EL654/2008) Por exemplo: práticas de mensuração, artísticas, de orientação espacial,
comerciais etc.
Objetivos: Pretende-se que o aluno, ao vivenciar as atividades da disciplina desenvolva a
capacidade para:
1. desenvolver estudos investigativos da História da Matemática e da matemática
escolar;
2. mobilizar cultura matemática nas práticas escolares;
3. problematizar a cultura matemática na prática escolar;
4. realizar trabalhos compartilhados e socializar os estudos feitos.
Práticas culturais matemáticas que serão mobilizadas na disciplina:
P1 - Práticas de contagem e registro de quantidades;
P2 - Práticas de representação do espaço;
P3 - Práticas de mensuração;
P4 - Práticas de tratamento da informação;
Práticas complementares:
A matemática na prática cultural das artes: pintura, música;
A matemática na prática monetária;
A matemática nas práticas relacionadas às profissões.
Desenvolvimento da disciplina;
As práticas culturais serão vivenciadas pelo aluno mediante as ações:
1ª Investigar e problematizar as práticas culturais matemáticas produzidas pela história
da matemática;
2ª Problematizar para seus futuros alunos, simular aulas sobre os conteúdos das
Práticas culturais;
3ª Investigar e problematizar as práticas culturais matemáticas enunciadas nas Propostas
Curriculares de Matemática do Estado de São Paulo, nas Propostas Nacionais (PCN),
nos Livros Didáticos e Paradidáticos;
4ª Produzir textos sobre as vivências 1, 2 e 3;
5ª Elaborar um portfólio da disciplina que deverá conter: 1. o material produzido em
grupo; 2. reflexões individuais sobre o que foi produzido por cada grupo de prática.
Avaliação
Na avaliação serão considerados:
O portfólio, as narrativas, o projeto integrado, a apresentação do projeto integrado, a
apresentação dos trabalhos sobre as práticas e a presença em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, Ed. Brs.
Monteiro, 1975. (3-46)
CROSBY, A W. A mensuração da realidade: a quantificação e a sociedade
ocidental, 1250-1600. São Paulo, Editora Unesp/Cambridge University Press, 1999.
(17 – 31, 58 – 79, 81 – 110, 137 – 186)
D’AMBROSIO, U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Editora Palas Athenas, 1997.
DANTZIG, T. Número, a linguagem da ciência. R.J.Zahar, 1970. (15 – 28, 31 – 50)
ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
FRAGA, M. L. A. Matemática na Escola Primária: uma observação do cotidiano.
EPU-SP, 1988.
GRANDO, C. R. O Conhecimento Matemático e o uso de Jogos na sala de aula.
Tese de Doutorado. Faculdade de Educação – Unicamp, Campinas, SP, 2001.
IFRAH, G. Os Números, a história de uma grande invenção. RJ, Ed Globo, 1978
KAMII, C. & DECLARCK, G. Reinventando a Aritmética. Campinas. Papirus,
1986.
KASNER, E.; NEWMAN, J. Matemática e Imaginação. Londres, Inglatera.
ZAHAR, 1968.
LIMA, L. C. A Repartição da Terra: a construção da fração, (1998)
LOPES, C. A E. Matemática em projetos: uma possibilidade. Campinas, Ed Gráfica
FE/Unicamp – Cempem, 2003
LOPES, C. A E. O conhecimento profissional dos professores e suas relações com
estatistica e probabilidade na educação infantil. Tese de Doutorado. Faculdade de
Educação – UNICAMP, Campinas, SP, 2003.
LOPES, C. A E. e MOURA, A R. L,. As crianças e as idéias de número, espaço,
formas, representações gráficas, estimativas e acaso. Coleção Desvendando
Mistérios na Educação Infantil. Campinas, Ed Gráfica FE/Unicamp – Cempem,
2003
MARCO, F. F. de. Estudo dos processos de resolução de problema mediante a
construção de jogos computacionais de matematica no ensino fundamental.
Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação – UNICAMP, Campinas, SP,
2004.
MIALARET, G. A Aprendizagem de Matemática. Coimbra, Livraria Almedina,
1975.
MOURA, A. R. L. A medida e a criança pré-escolar. Tese de Doutorado. Faculdade
de Educação - UNICAMP, Campinas, SP, 1995.
MOURA, A R. L. O medir de crianças pré-escolares. In Revista Zetetiké,
CEMPEM-FE-UNICAMP, vol. 9, nº 15/16, jan/dez de 2001.
MOURA, M. O. A construção do signo numérico na criança. Tese de Doutorado.
Faculdade de Educação - USP, São Paulo, SP, 1992.
MOURA, M. O. O Controle da Variação de Quantidades. Atividades de Ensino.
SP, USP/FE, 1996.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
Expectativas de aprendizagem – Matemática: Secretária de Educação do Estado de
São Paulo. São Paulo: SEESP, 2008.

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Ep155 B

  • 1. Planejamento das disciplinas EP155B Professor responsável: Anna Regina Lanner de Moura PAD: Vanessa Moreira Crecci – vancrecci@gmail.com Durante o período de duração da disciplina, será desenvolvido um conjunto de práticas culturais buscadas na História da Matemática e da Educação Matemática com o objetivo geral de o aluno, futuro professor, entender a matemática como um conjunto de práticas culturais cambiantes e como permissíveis de novos significados produzidos pelos praticantes e aprendentes dessas práticas em sala de aula. “Entende-se por Práticas Culturais Matemáticas, um conjunto de ações entre pessoas que produzem significados conceituais em busca de realizar determinados objetivos. ”Algumas práticas se referem a campos de atividades humanas nos quais elas acontecem.” (Miguel A. Plano da EL654/2008) Por exemplo: práticas de mensuração, artísticas, de orientação espacial, comerciais etc. Objetivos: Pretende-se que o aluno, ao vivenciar as atividades da disciplina desenvolva a capacidade para: 1. desenvolver estudos investigativos da História da Matemática e da matemática escolar; 2. mobilizar cultura matemática nas práticas escolares; 3. problematizar a cultura matemática na prática escolar; 4. realizar trabalhos compartilhados e socializar os estudos feitos. Práticas culturais matemáticas que serão mobilizadas na disciplina: P1 - Práticas de contagem e registro de quantidades; P2 - Práticas de representação do espaço; P3 - Práticas de mensuração; P4 - Práticas de tratamento da informação; Práticas complementares: A matemática na prática cultural das artes: pintura, música; A matemática na prática monetária; A matemática nas práticas relacionadas às profissões. Desenvolvimento da disciplina; As práticas culturais serão vivenciadas pelo aluno mediante as ações: 1ª Investigar e problematizar as práticas culturais matemáticas produzidas pela história da matemática; 2ª Problematizar para seus futuros alunos, simular aulas sobre os conteúdos das Práticas culturais; 3ª Investigar e problematizar as práticas culturais matemáticas enunciadas nas Propostas Curriculares de Matemática do Estado de São Paulo, nas Propostas Nacionais (PCN), nos Livros Didáticos e Paradidáticos; 4ª Produzir textos sobre as vivências 1, 2 e 3; 5ª Elaborar um portfólio da disciplina que deverá conter: 1. o material produzido em grupo; 2. reflexões individuais sobre o que foi produzido por cada grupo de prática. Avaliação Na avaliação serão considerados: O portfólio, as narrativas, o projeto integrado, a apresentação do projeto integrado, a apresentação dos trabalhos sobre as práticas e a presença em sala de aula.
  • 2. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, Ed. Brs. Monteiro, 1975. (3-46) CROSBY, A W. A mensuração da realidade: a quantificação e a sociedade ocidental, 1250-1600. São Paulo, Editora Unesp/Cambridge University Press, 1999. (17 – 31, 58 – 79, 81 – 110, 137 – 186) D’AMBROSIO, U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Editora Palas Athenas, 1997. DANTZIG, T. Número, a linguagem da ciência. R.J.Zahar, 1970. (15 – 28, 31 – 50) ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1998. FRAGA, M. L. A. Matemática na Escola Primária: uma observação do cotidiano. EPU-SP, 1988. GRANDO, C. R. O Conhecimento Matemático e o uso de Jogos na sala de aula. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação – Unicamp, Campinas, SP, 2001. IFRAH, G. Os Números, a história de uma grande invenção. RJ, Ed Globo, 1978 KAMII, C. & DECLARCK, G. Reinventando a Aritmética. Campinas. Papirus, 1986. KASNER, E.; NEWMAN, J. Matemática e Imaginação. Londres, Inglatera. ZAHAR, 1968. LIMA, L. C. A Repartição da Terra: a construção da fração, (1998) LOPES, C. A E. Matemática em projetos: uma possibilidade. Campinas, Ed Gráfica FE/Unicamp – Cempem, 2003 LOPES, C. A E. O conhecimento profissional dos professores e suas relações com estatistica e probabilidade na educação infantil. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação – UNICAMP, Campinas, SP, 2003. LOPES, C. A E. e MOURA, A R. L,. As crianças e as idéias de número, espaço, formas, representações gráficas, estimativas e acaso. Coleção Desvendando Mistérios na Educação Infantil. Campinas, Ed Gráfica FE/Unicamp – Cempem, 2003 MARCO, F. F. de. Estudo dos processos de resolução de problema mediante a construção de jogos computacionais de matematica no ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação – UNICAMP, Campinas, SP, 2004. MIALARET, G. A Aprendizagem de Matemática. Coimbra, Livraria Almedina, 1975. MOURA, A. R. L. A medida e a criança pré-escolar. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação - UNICAMP, Campinas, SP, 1995. MOURA, A R. L. O medir de crianças pré-escolares. In Revista Zetetiké, CEMPEM-FE-UNICAMP, vol. 9, nº 15/16, jan/dez de 2001. MOURA, M. O. A construção do signo numérico na criança. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação - USP, São Paulo, SP, 1992. MOURA, M. O. O Controle da Variação de Quantidades. Atividades de Ensino. SP, USP/FE, 1996. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Expectativas de aprendizagem – Matemática: Secretária de Educação do Estado de São Paulo. São Paulo: SEESP, 2008.