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Evolução da moeda   jorge
Em Portugal
 As primeiras moedas portuguesas terão sido mandadas
cunhar por D. Afonso Henriques. Eram pequenos exemplares
metálicos produzidos a partir de uma liga de cobre e prata e
que exibiam a cruz de Cristo. Foi durante o reinado de D.
Sancho I que apareceu a primeira moeda portuguesa de
ouro, o morabitino, que valia 180 Dinheiros. O Dinheiro,
enquanto unidade monetária, desaparece no final da
primeira dinastia e é substituído pelo Real.
O primeiro rei da Segunda dinastia, D.
João Príncipe Regente, manda cunhar
as primeiras moedas portuguesas de
cobre, os Reais pretos.


É durante a governação filipina e a
restauração que à cunhagem da
moeda por martelo se substituem os
métodos mecânicos e que surge a
primeira forma de papel-moeda,
durante o reinado de D. Pedro II.


 A Casa da Moeda passava um recibo
a todos os que lhe entregassem
moedas de ouro e prata que tivessem
sido cerceadas, ou seja, limadas e
diminuídas da sua quantidade de
metal precioso e, consequentemente,
de valor afectivo.
Em 1821 é criado o primeiro banco emissor no Continente, Banco de
Lisboa, antecessor ao actual Banco de Portugal que passava a emitir
notas regularmente. O Banco de Portugal surge em 1846 e, em 1887,
torna-se no único Banco emissor. Com a implantação da República, a
5 de Outubro de 1910, o sistema monetário é alterado e o real
substituído pelo Escudo ($). Todavia, as primeiras notas de escudo só
começam a circular em 1914.
  Com a entrada do Euro (€), a Europa torna-se portadora de uma
moeda única. O Euro existe na forma de notas e moedas desde 1 de
Janeiro de 2002, e como moeda-escritural desde 1 de Janeiro de 1999.
Evolução das Trocas
Inicialmente, as trocas eram feitas de forma directa, sem intervenção de qualquer
intermediário ----------- Troca Directa

Bem ----------- Bem


Inconvenientes da Troca Directa:

Dupla coincidência de desejos;
Atribuição de valor de bens;
Divisibilidade ou fraccionamento dos bens;
Transporte de bens;
Elevado número de transacções.


Para ultrapassar os inconvenientes levantados pela Troca Directa, começam a ser
utilizados alguns bens como intermediários na troca, que sendo aceites por todos os
membros da comunidade permitem dividir a operação de troca em três partes: trocar
o bem que possuo por esse bem intermediário, posteriormente utilizá-lo para
adquirir outros bens. Trata-se agora de uma Troca Indirecta funcionando esse
intermediário como moeda, a Moeda-Mercadoria que constitui a forma mais
rudimentar da moeda
Bem -------- Moeda -------- Bem

Ao longo dos tempos, vários bens foram utilizados como
Moeda-Mercadoria, as peles, os cereais, o sal, o gado ou o
vinho.
Apesar de constituir um grande avanço, o uso deste tipo de
moeda levantava ainda alguns problemas:

Sendo um bem útil, era utilizado para fins não monetários,
podendo haver falta de moeda;

Nem sempre poder ser fraccionado (gado ou peles);

Por vezes ser difícil o seu transporte;

Difícil de guardar no tempo, pois podia deteriorar-se (o vinho
azeda ou o cereal apodrece)

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  • 2. Em Portugal As primeiras moedas portuguesas terão sido mandadas cunhar por D. Afonso Henriques. Eram pequenos exemplares metálicos produzidos a partir de uma liga de cobre e prata e que exibiam a cruz de Cristo. Foi durante o reinado de D. Sancho I que apareceu a primeira moeda portuguesa de ouro, o morabitino, que valia 180 Dinheiros. O Dinheiro, enquanto unidade monetária, desaparece no final da primeira dinastia e é substituído pelo Real.
  • 3. O primeiro rei da Segunda dinastia, D. João Príncipe Regente, manda cunhar as primeiras moedas portuguesas de cobre, os Reais pretos. É durante a governação filipina e a restauração que à cunhagem da moeda por martelo se substituem os métodos mecânicos e que surge a primeira forma de papel-moeda, durante o reinado de D. Pedro II. A Casa da Moeda passava um recibo a todos os que lhe entregassem moedas de ouro e prata que tivessem sido cerceadas, ou seja, limadas e diminuídas da sua quantidade de metal precioso e, consequentemente, de valor afectivo.
  • 4. Em 1821 é criado o primeiro banco emissor no Continente, Banco de Lisboa, antecessor ao actual Banco de Portugal que passava a emitir notas regularmente. O Banco de Portugal surge em 1846 e, em 1887, torna-se no único Banco emissor. Com a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, o sistema monetário é alterado e o real substituído pelo Escudo ($). Todavia, as primeiras notas de escudo só começam a circular em 1914. Com a entrada do Euro (€), a Europa torna-se portadora de uma moeda única. O Euro existe na forma de notas e moedas desde 1 de Janeiro de 2002, e como moeda-escritural desde 1 de Janeiro de 1999.
  • 5. Evolução das Trocas Inicialmente, as trocas eram feitas de forma directa, sem intervenção de qualquer intermediário ----------- Troca Directa Bem ----------- Bem Inconvenientes da Troca Directa: Dupla coincidência de desejos; Atribuição de valor de bens; Divisibilidade ou fraccionamento dos bens; Transporte de bens; Elevado número de transacções. Para ultrapassar os inconvenientes levantados pela Troca Directa, começam a ser utilizados alguns bens como intermediários na troca, que sendo aceites por todos os membros da comunidade permitem dividir a operação de troca em três partes: trocar o bem que possuo por esse bem intermediário, posteriormente utilizá-lo para adquirir outros bens. Trata-se agora de uma Troca Indirecta funcionando esse intermediário como moeda, a Moeda-Mercadoria que constitui a forma mais rudimentar da moeda
  • 6. Bem -------- Moeda -------- Bem Ao longo dos tempos, vários bens foram utilizados como Moeda-Mercadoria, as peles, os cereais, o sal, o gado ou o vinho. Apesar de constituir um grande avanço, o uso deste tipo de moeda levantava ainda alguns problemas: Sendo um bem útil, era utilizado para fins não monetários, podendo haver falta de moeda; Nem sempre poder ser fraccionado (gado ou peles); Por vezes ser difícil o seu transporte; Difícil de guardar no tempo, pois podia deteriorar-se (o vinho azeda ou o cereal apodrece)