1) O documento discute limites de funções e continuidade. Primeiramente reescreve o expoente de uma expressão e calcula valores de constantes e limites.
11. 9.3. DERIVADA 343
Solução : Primeiramente, calculemos os coeficientes angulares que precisamos. O coeficiente
3 ‘ 3 ¥ E! D
D
angular da reta é . O coeficiente angular da reta normal à curva é:
¤
V
S 3 ¥ 3 ( ¤
T 'e c ¨
( 3V
Como as retas são paralelas, temos que ¤ ¤
, isto é:
3 'e c ¨ § 'e ¨ S
3 c D § ¢(¥b 3
logo, temos que
( ¥ b D 3 ( ¥ b c¨ ( ¥ b 3 ¥ . A equação da reta normal à curva que passa pelo
ponto é:
( ¥ b D ' ( ¥ b
§
( ¥ b 7 3 ( ¥ b g ¥
D ¥ T(¥b 3
0.6
0.4
0.2
0.25 0.5 0.75 1 1.25 1.5
-0.2
-0.4
Figura 9.8: A reta ¥
(¥b 3 .
[4] Determine os parâmetros , e
tais que a parábola
) £ B¡ ¥
) ( 3 tangencie a reta
¥
3
no ponto de abscissa e passe pelo ponto .
‘ ' X$
Solução : Como o ponto
‘ ' X$
deve pertencer à parábola, substituindo na equação, temos
que:
T ‘ 3 ) $
3
Como a parábola deve tangenciar a reta
3 no ponto de abscissa , temos que se
3 ¥ , então
' $ ¥
. Isto é, o ponto é comum à reta e à parábola; substituindo na equação, temos que:
T 3 ) D
O coeficiente angular da reta é ¤
3 e o coeficiente angular da reta tangente à parábola é
¤
D 3 ¥ 3 (, logo ) ( 3V ¤
)
V D 3 $ (
. Como :¤ ¤
T 3 ) D
Logo, de (1), (2) e (3) temos o sitema:
)
‘ 3
) 3
)
D 3 '
12. 344 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
cuja solução é: V 3 3 e ) V( 3 .
2
1
1
Figura 9.9: Exemplo [4].
[5] A forma de uma colina numa área de preservação ambiental, pode ser descrita pela equação
¥
§ § B ‘ ( D C 3
¢
, sendo
£ y ¨ ¨ §
. Um caçador, munido de um rifle está localizado no yd
‘‘
ponto . A partir de que ponto da colina, a fauna estará segura?
'
Solução : Denotemos por
¥ ' e 3 7
o ponto além do qual a fauna não pode ser vista pelo
caçador, situado no ponto
‘ ' D
. A fauna estará a salvo, além do ponto onde a reta que liga
7
‘ ' D
à colina seja tangente à mesma.
2
Figura 9.10: Vista bidimensional do problema.
Observe que
5 D 3 ¥
¢ £
é o coeficiente angular de qualquer reta tangente à parábola; logo,
no ponto , temos
7 5 D 3 ¥ ¢ £
e a equação da reta tangente é:
¥ T !e'y ¤ D $ 3 ¥
¢ £
Como a reta passa por
‘ ' D , temos:
$ T D 'y 5 D $ 3 ¥
¢ £
7
O ponto também pertence à parábola; então:
T § § ¤ ( ˆ 3 ¥ D
¢ £
14. 346 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
9
4
1
-4 -2 6
Figura 9.12: Exemplo[7].
[8] Nos pontos de interseção da reta com a curva
, traçam-se as
¥
‘ 3 9
¥ ¥ Y ( 3
normais à curva. Calcule a área do triângulo formado pelas normais e pela corda que subtende
os referidos pontos de interseção.
Solução : Determinemos os pontos de intersecção da reta
‘ 3 ¤ ¥ 1
com a curva:
¥
(
¥ Y ¤4 3
¥ T 3
Obtemos
‘ 3 Y e' e 3 Y C ¥ (
; então e
Y 3 3
; logo temos os pontos
7 D ' $ 3
e
7 ¥' Y 3 (
. Por outro lado, os coeficientes angulares das normais são dados por:
V
¤
3 ¢ Y ! D 3
¥
¤
V( 3 $
e ¤
V 3 Y . As equações das normais em (7 V7 e , são respectivamente:
D '
3 ¥
Y T Y D 3 0 ¥
Resolvamos o seguinte sistema para achar os pontos de intersecção das retas normais:
D ¥
4 3
Y ¥ ¢ Y #4C 3
D
obtemos
§ 3 5( 3 ¥
e . Seja
5
' ( § 37 . A área do triângulo de vértices
7 (7 V
, e
7
é dada por
, onde:
(¡ 3
¢ ¥ D 3 ££££ § Y ££££ 3 §
T
T @ ¥Y 3
£ D ¥ ¥ D £
¤
15. 9.3. DERIVADA 347
6
4
2
1 4 6
Figura 9.13: Exemplo [8].
[9] Esboce o gráfico da curva
e ( 3 ( ¥
.
Solução : Primeiramente observamos que se mudamos por , a equação da curva não muda; ¥ ¥ 4 3 6e ¡ 3 ¥
logo a curva é simétrica em relação ao eixo dos . Por outro lado,
# ' $ 3 ¡ , logo
¢ ¤
. Se
¢ ¤
3
, então e se
, então ou
¥
‘ . A curva
‘
‘ ' 3 $¥ ‘ ' i‘ 3
3 ‘ 3
intersecta os eixos coordenados nos pontos
'e ¡ 3 ¥ e . Determinemos os pontos críticos,
derivando e igualando a zero:
‘ 3 4 eCD 3 ¥
D #
§ TD 3
Note que
$ ¥
não existe e é contínua em
¡ ; como 3
, no ponto
¢ ¤
# ' $ 3 ¡ ¢
3
a reta tangente à curva é vertical. Determinemos os pontos extremos, estudando o sinal
D 3
de ao redor do ponto
¥ :
‘ #A ¥ ¦ D 9A
‘#¥ ¥ ¦
'
D 9¥
logo,
D 3
é ponto de mínimo local e
D 3 ¥ . Pela simetria em relação ao eixo dos , se
consideramos ¥
4 C 3
, o ponto
D ' D $ é de máximo. A curva não possui pontos de
inflexão ou assíntotas.
2
1
-3 -2 -1 1 2
-1
-2
Figura 9.14: Exemplo [9].
[10] Dada uma circunferência de raio , determine o comprimento de uma corda tal que a soma
9
desse comprimento com a distância da corda ao centro da circunferência seja máxima?
16. 348 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
Solução :
y y
x
r
Figura 9.15: Exemplo [9].
Com as notações do desenho,
( (9 3 ¥ (9 3 (¥ (
; então . O comprimento da corda é
( ( 9 D 3 'e ¡
; logo
( (9 D 3
. Logo, a função que devemos maximizar é: ¥ 3
D .
Derivando e igualando a zero:
D
T ¥ 9 3 § ¡ ( 9 3 ( ¥ ¦ ( ( 9 G 3 D ¦ ‘ 3 ( ( 9 C 3 'e ¡
Derivando novamente:
(9 D #¥ ¥ Y ¥ 3 9 ¡
( ( ( 9 3 'e ¡
§ T‘ 9 ¥
Logo, ¢$
¤
¥ 3 ¢ ¡
é ponto de máximo e
$
¤
9 .
[11] Determine o cilindro circular reto de volume máximo que pode ser inscrito num cone
circular reto.
Solução :
A
D
y
x
B E C
Figura 9.16: Seção bidimensional do problema.
Com as notações do desenho, sejam e o raio e a altura do cone, respectivamente;
e o raio
a altura do cilindro. Por outro lado, o
9
¥ ¢ £
¤ é semelhante ao ; temos:
§¢ £
¦ ¥
¤ ¨ ¤ ' 9
¦§¢ 3 ¦ §
¢
¥
3 9
9
§ ¥ 3 ¢
9
T $
17. 9.3. DERIVADA 349
O volume do cilindro é
(( 3 ¥ ; logo, de
$ temos que a função a maximizar é:
T ( 9 ¢ 9 ( 3 6e
Derivando e igualando a zero:
‘ 3 ' 9 D ¢ ( 3 6e
‘ 3 D 9
§ ou T 3
9
como
‘
¨3 , o único ponto crítico é
( 3 ¤
. Estudemos o sinal de
9D :
D ¤g¥ ‘
¦ ‘ 2A 9 D ¥ 9
2¤ 9 D
‘ ¥ D
¦
T 9 A
Então
( é ponto de máximo. Logo, o cilindro de volume máximo inscrito num cone tem
3 ¤
¥D
¤ ¤
raio da base igual a do raio da base do cone e altura igual a da altura do cone.
[12] Determine o trapézio de perímetro máximo que pode ser inscrito num semi-círculo de raio
9.
Solução :
D y C
x
h
n
A 2r B
Figura 9.17:
O triângulo
¢ ¤
é retângulo pois é inscrito num semi-círculo; note que . Sabe- ¥ c#9D 3
D
mos que num triângulo retângulo, cada cateto é a média geométrica entre a hipotenusa e sua
projeção sobre a hipotenusa; logo:
( (
c9D 3( § D 3 c 9
e ¥
D 3 cE9D 3
D 9
9
T
7
Então, o perímetro , é:
7 D g D 3 'e
9
D g ( 9 §
7
( ! g Y 'e
T 9 D 9 3
9
Derivando e igualando a zero:
7 ‘ 3 g D 3 6e
D ¦
T9 3
9
22. .
se a esfera tem raio ¢ [10] Determine o volume da calota esférica de altura
¥ 5 ¥ ¢ ¥ ¢ ¥ ¢ ¥ 3
G G G
T T @ ‘ D 3 ¥ ¢ #
V ¡ V ¡ Y ¢ ¡D Logo:
Figura 9.20: Região do exemplo [9].
6 5 4 3 2 1
4
5
9
10
. logo
, ¥ 3 ¥ obtemos e de , logo D 3
obtemos ; de , logo obtemos De
3 ‘ d 3 ¥ D § 3 3 ¥ $
3 ( ¥ 3 ( ¥ § 3 ( ¥ Y
§ 3 ( ¥ Y ` 3 ( ¥ D ` 3 ( ¥ $
Solução : Determinemos as interseções das curvas:
e o eixo dos . ¥ ¥
, , [9] Determine a área da região limitada pelas curvas
‘ 3g(
‘ 3 § ( ¥ Y ‘ 3 ` ( ¢ ¥
T T @ `( 3
‰¢
‰ Y a # ˆ@
Y 3 ‰¢ cb
D 3
( ¡
‰ D ( dQa ( ¡
‰¢ ‰ ‰ cb
‰ ‰ ‰ cb D 3
( a # r€a D ( ¡ D 3 ¢ ( a # ( dQa ( ¡
; então:
b
‰ ¢ ‰ ( a # ‰ ( cdQa 3 ¢ ( ˆ ( ‰ ¢ ‰ a # 3 ¢ e , então cb
‰ dQa 3 Fazendo
T
¢ ( ˆ G ( V ¡ D 3
por .
Pela simetria da região, calculamos a área no primeiro quadrante e multiplicamos o resultado D
CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS 354
26. T T @ 3
) ) ) )
3 41
D c ¨ 4ˆ
P D c ¨ ¤ @ c ¨ A §¨ ¥¦ 3 P D c ¨ ˆ¤ c 3 §¨1 ¥¦ 3
3
¤ ) V ¨ A 41 3
P D c ¨ G¤ ) c ¨ S¤ ) ) c 4¨2¥§¦1 3 ¢ ¢ ¤ (
3
¨ UA ¡ ¡ §¨ V¥¦
V 3
(
¢ ¢eG) 42¥§¦1§¨ (
3 5 ¢eGF 3
¡ 3 41 ¡
Logo:
Figura 9.26: Região do exemplo [14].
CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS 358