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GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS:
      LIXO OU RIQUEZA




                    Mario S. Rodrigues
                    Engº Agrônomo, PhD
Produção de lixo
  Produção anual de lixo em todo o planeta ⇒ ~ 400 milhões de
                           toneladas.


               Brasil ⇒ ~ 108.000 ton de lixo / dia


     Cidade de São Paulo ⇒ > 12.000 toneladas de lixo / dia


 Cada ser humano produz, em média 600 gramas de lixo por dia.
Cidades maiores e países mais ricos produzem acima de 1,0 kg por
                       habitante, por dia


    Quanto maior a renda, maior a produção de lixo / pessoa
Composição Média dos Resíduos
                         Proporção (%)
       Orgânicos         48
       Metais ferrosos   3
       Metais não-       2
       ferrosos
       Papel             16
       Papelão           6
       Plástico          12
       Vidro             2
       Outros            11
       Total             100

Fonte: SMASP, 2006
Tempo de degradação de resíduos no ambiente
Destinação do lixo urbano
      INCORRETAS                CORRETAS

Dispersar no ambiente   Aterro sanitário
Queimar                 Incineração
Lixão                   Coleta seletiva com
                          reciclagem
                         Compostagem
Disposição de resíduos no Brasil


 76% - Lixões
 13% - Aterros controlados
 10% - aterros sanitários
 1% - compostagem,
reciclagem ou incineração

              (Banas Ambiental, junho/2000)
Em São Paulo
Em 2009:
48 lixões vistoriados pela CETESB


     18 saíram de condição inadequada
     22 estão pendentes
     8 correm risco de interdição

67 aterros em situações críticas


   SMASP, 05/10/2009
Lixão


• Lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos
sólidos, que se caracteriza pela simples descarga do lixo sobre o
solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
O mesmo que descarga de resíduos a céu aberto (IPT, 1995).
Lixão
Lixão
Evolução da qualidade da
        disposição no ESP




IQR 1997          IQR 2009



Fonte: SMASP
Alternativas

Aterro sanitário
Compostagem
Coleta seletiva + Reciclagem
Coleta seletiva + Reciclagem + Compostagem
Incineração
Coleta seletiva + Reciclagem + Incineração
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos
Aterro sanitário




• Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais
(IPT, 1995).


• Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à
menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com
uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos
menores, se necessário (IPT, 1995).
Aterro sanitário
Aterro sanitário
Aterro sanitário
Aterro sanitário


Limitações:
                Custo das terras
                Custo de implantação
                Custo de operação
                Impactos ambientais
                Impactos sociais (NIMBY)
                Passivo ambiental
Alternativa:




• Reduzir a quantidade de lixo que cada um de nós produz.
• Reutilizar, escolhendo produtos e embalagens que possam ser
utilizadas várias vezes.
• Reciclar alguns componentes do lixo, de preferência se o
separarmos na origem.
Coleta Seletiva

 É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis (papéis,
plásticos, vidros, metais e orgânicos) previamente separados na fonte
geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva
funciona, também, como um processo de educação ambiental na
medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do
desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo.
(SMASP, 2010)
Coleta Seletiva
 Diminui a exploração de recursos naturais

 Reduz o consumo de energia

 Diminui a poluição do solo, da água e do ar

 Prolonga a vida útil dos aterros sanitários

 Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo

 Diminui os custos da produção ⇒ aproveitamento de recicláveis

 Diminui o desperdício

 Diminui os gastos com a limpeza urbana

 Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias

 Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis
Fonte: CEMPRE, 2008
Coleta Seletiva
Custo da Gestão de Resíduos Urbanos



• Geração Média de Resíduos:
         0,75 a 1,50 kg/hab.dia

• Custo da Coleta + Disposição:
          R$ 45 a R$ 150/tonelada

• Custo da Coleta Seletiva: 5 vezes maior
que Coleta Convencional
Reciclagem



 É o resultado de uma série de atividades através das
quais materiais que se ornariam lixo ou estão no lixo são
desviados, sendo coletados, separados e processados
para uso como matéria-prima na manufatura de bens,
feitos anteriormente apenas com matéria-prima virgem.
Reciclagem
Reciclagem
Quanto é reciclado no país?


    Papel de Escritório 22%
    Papelão ou Papel Ondulado 72%
    Latas de Aço 40%
    Latas de Alumínio 78%
    Vidro 40%
    Plástico Rígido 15%
    Plástico PET 26%




Fonte : CEMPRE, 2008
Para reduzir a quantidade aterrada

• Retirar a fração orgânica (>40%)

   Incineração

   Compostagem
Incineração

Incineração é a queima do lixo em fornos e usinas próprias.
Apresenta a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos.
Além disso, destrói os microrganismos que causam doenças,
contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.

Com a incineração é possível uma redução do volume inicial de
resíduos até cerca de 90% através da combustão, a temperaturas
que variam entre 800 e 3000°C


Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado
para aterros sanitários ou mesmo reciclado. É recomendada a
reutilização racionalizada dos materiais queimados para a
confecção de borracha, cerâmica e artesanato.
Incineração
Limitações da Incineração

 Concentração de metais pesados: chumbo, cádmio, arsênio,
chumbo, mercúrio, níquel, cromo

 Emissão de poluentes: furanos e dioxinas

 Produção de cinzas altamente tóxicas




       Furano                        Dioxina
Compostagem

      Compostagem é a decomposição da matéria orgânica
  de origem vegetal e animal (por exemplo, restos de comida,
  podas de árvores, folhas, etc.), por microrganismos, na
  presença de oxigênio e umidade, resultando em um produto
  benéfico ao solo e às plantas, denominado composto.
 É um processo simples e largamente observado
  espontaneamente na natureza.
Condições para a Compostagem
 Carbono = energia ⇒ a oxidação microbiana do
carbono produz calor

 Nitrogênio — elemento necessário para a
reprodução de células ⇒ crescimento da
população e aceleração da decomposição do
carbono

 Oxigênio — para a decomposição do carbono

 Água — essencial à vida ⇒ quantidade deve ser
controlada para manutenção da atividade
microbiana, sem encharcar a massa
Vantagem             Desvantagem
  Reduz volume de         CO2; Chorume
     orgânicos
 Recicla nutrientes         Baixo valor
 Produz fertilizante      Áreas extensas
Agricultura orgânica        Legislação

Geração de empregos         Insalubre
       Renda            Mercado reduzido
     Uso local           Demanda seleção
 Sistema integrado          Alto custo de
                       instalação e operação
Compostagem em
  Larga Escala
Fespsp 2010
Fespsp 2010
Fespsp 2010
Fespsp 2010
Fespsp 2010
Para saber mais:




FEPAF: 14 3882 -6300 (Ramal 3) ou no
e-mail: cursosfepaf@fca.unesp.br
Muito obrigado !!!



                Mario S. Rodrigues
               Engº Agrônomo, PhD
             mario.florestal@uol.com.br
                   (14) 3814-1144

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Fespsp 2010

  • 1. GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS: LIXO OU RIQUEZA Mario S. Rodrigues Engº Agrônomo, PhD
  • 2. Produção de lixo  Produção anual de lixo em todo o planeta ⇒ ~ 400 milhões de toneladas.  Brasil ⇒ ~ 108.000 ton de lixo / dia  Cidade de São Paulo ⇒ > 12.000 toneladas de lixo / dia  Cada ser humano produz, em média 600 gramas de lixo por dia. Cidades maiores e países mais ricos produzem acima de 1,0 kg por habitante, por dia  Quanto maior a renda, maior a produção de lixo / pessoa
  • 3. Composição Média dos Resíduos Proporção (%) Orgânicos 48 Metais ferrosos 3 Metais não- 2 ferrosos Papel 16 Papelão 6 Plástico 12 Vidro 2 Outros 11 Total 100 Fonte: SMASP, 2006
  • 4. Tempo de degradação de resíduos no ambiente
  • 5. Destinação do lixo urbano INCORRETAS CORRETAS Dispersar no ambiente Aterro sanitário Queimar Incineração Lixão Coleta seletiva com reciclagem Compostagem
  • 6. Disposição de resíduos no Brasil  76% - Lixões  13% - Aterros controlados  10% - aterros sanitários  1% - compostagem, reciclagem ou incineração (Banas Ambiental, junho/2000)
  • 7. Em São Paulo Em 2009: 48 lixões vistoriados pela CETESB 18 saíram de condição inadequada 22 estão pendentes 8 correm risco de interdição 67 aterros em situações críticas SMASP, 05/10/2009
  • 8. Lixão • Lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga do lixo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. O mesmo que descarga de resíduos a céu aberto (IPT, 1995).
  • 11. Evolução da qualidade da disposição no ESP IQR 1997 IQR 2009 Fonte: SMASP
  • 12. Alternativas Aterro sanitário Compostagem Coleta seletiva + Reciclagem Coleta seletiva + Reciclagem + Compostagem Incineração Coleta seletiva + Reciclagem + Incineração
  • 13. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos
  • 14. Aterro sanitário • Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais (IPT, 1995). • Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário (IPT, 1995).
  • 18. Aterro sanitário Limitações: Custo das terras Custo de implantação Custo de operação Impactos ambientais Impactos sociais (NIMBY) Passivo ambiental
  • 19. Alternativa: • Reduzir a quantidade de lixo que cada um de nós produz. • Reutilizar, escolhendo produtos e embalagens que possam ser utilizadas várias vezes. • Reciclar alguns componentes do lixo, de preferência se o separarmos na origem.
  • 20. Coleta Seletiva É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis (papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos) previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva funciona, também, como um processo de educação ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo. (SMASP, 2010)
  • 21. Coleta Seletiva  Diminui a exploração de recursos naturais  Reduz o consumo de energia  Diminui a poluição do solo, da água e do ar  Prolonga a vida útil dos aterros sanitários  Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo  Diminui os custos da produção ⇒ aproveitamento de recicláveis  Diminui o desperdício  Diminui os gastos com a limpeza urbana  Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias  Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis
  • 24. Custo da Gestão de Resíduos Urbanos • Geração Média de Resíduos: 0,75 a 1,50 kg/hab.dia • Custo da Coleta + Disposição: R$ 45 a R$ 150/tonelada • Custo da Coleta Seletiva: 5 vezes maior que Coleta Convencional
  • 25. Reciclagem  É o resultado de uma série de atividades através das quais materiais que se ornariam lixo ou estão no lixo são desviados, sendo coletados, separados e processados para uso como matéria-prima na manufatura de bens, feitos anteriormente apenas com matéria-prima virgem.
  • 28. Quanto é reciclado no país?  Papel de Escritório 22%  Papelão ou Papel Ondulado 72%  Latas de Aço 40%  Latas de Alumínio 78%  Vidro 40%  Plástico Rígido 15%  Plástico PET 26% Fonte : CEMPRE, 2008
  • 29. Para reduzir a quantidade aterrada • Retirar a fração orgânica (>40%)  Incineração  Compostagem
  • 30. Incineração Incineração é a queima do lixo em fornos e usinas próprias. Apresenta a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos. Além disso, destrói os microrganismos que causam doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial. Com a incineração é possível uma redução do volume inicial de resíduos até cerca de 90% através da combustão, a temperaturas que variam entre 800 e 3000°C Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado. É recomendada a reutilização racionalizada dos materiais queimados para a confecção de borracha, cerâmica e artesanato.
  • 32. Limitações da Incineração  Concentração de metais pesados: chumbo, cádmio, arsênio, chumbo, mercúrio, níquel, cromo  Emissão de poluentes: furanos e dioxinas  Produção de cinzas altamente tóxicas Furano Dioxina
  • 33. Compostagem  Compostagem é a decomposição da matéria orgânica de origem vegetal e animal (por exemplo, restos de comida, podas de árvores, folhas, etc.), por microrganismos, na presença de oxigênio e umidade, resultando em um produto benéfico ao solo e às plantas, denominado composto.  É um processo simples e largamente observado espontaneamente na natureza.
  • 34. Condições para a Compostagem  Carbono = energia ⇒ a oxidação microbiana do carbono produz calor  Nitrogênio — elemento necessário para a reprodução de células ⇒ crescimento da população e aceleração da decomposição do carbono  Oxigênio — para a decomposição do carbono  Água — essencial à vida ⇒ quantidade deve ser controlada para manutenção da atividade microbiana, sem encharcar a massa
  • 35. Vantagem Desvantagem Reduz volume de CO2; Chorume orgânicos Recicla nutrientes Baixo valor Produz fertilizante Áreas extensas Agricultura orgânica Legislação Geração de empregos Insalubre Renda Mercado reduzido Uso local Demanda seleção Sistema integrado Alto custo de instalação e operação
  • 36. Compostagem em Larga Escala
  • 42. Para saber mais: FEPAF: 14 3882 -6300 (Ramal 3) ou no e-mail: cursosfepaf@fca.unesp.br
  • 43. Muito obrigado !!! Mario S. Rodrigues Engº Agrônomo, PhD mario.florestal@uol.com.br (14) 3814-1144