GT5 - CMMI Afrânio Lucas Alexandre Damasceno Arlesson Anjos Heber Santiago Manoel Mota Ramayana Júnior Roteiro Definições CMMI Áreas de Processo Detalhamento dos Níveis CMMI Categorias de Processos  MPS.Br  Detalhamento dos Níveis MPS.Br  CMMI x MPS.Br MPS.Br e CMMI no Brasil e no Amazonas  Estudo de caso do MPS.Br em Manaus
Definições O que é um modelo? Para que serve um modelo?
Histórico:  -  William Edwards  Deming,  Philip B. "Phil"  Crosby,  Joseph Moses  Juran.  - Capacidade de processo De CMM para CMMI:  origens em três outros modelos de maturidade - IPD-CMM ( Integrated Product Development CMM ). - SW-CMM ( SEI Software CMM ) - EIA SECM ( Electronic Industries Alliances's Systems Engineer Capability Model ) CMMI
CMMI ( Capability Maturity Model Integration ) -  é um modelo referencial para boas práticas de desenvolvimento de software a serem seguidas criteriosamente cuja finalidade é garantir a maturidade dos processos e a qualidade do produto final. Foi criado em 1987 por Watts Humphrey, pela Universidade Carnegie Mellon, ligada ao SEI(Software Engineering Institute).
Versão Atual:  1.3  (27 de outubro de 2010) ISO/IEC 15504:  também conhecida como SPICE, define um "processo para relatórios técnicos no assessoramento em desenvolvimento de software", e similarmente ao CMMI possui níveis de maturidade para cada processo. Certificação ou Qualificação? Representações:  Contínua e Por Estágios - Permitem à organização utilizar diferentes caminhos para a melhoria de acordo com seu interesse. CMMI
Avaliações:  2002 –  1,5 mil - EUA 153 - Índia 103 - Reino Unido 15 - Brasil 2004 –  TATA Consultancy Services - 1ª nível 5 no Brasil CMMI 18,2%: nível 5 ( Optimizing );  4,4%: nível 4 ( Quantitatively Managed );  33,8%: nível 3 ( Defined ); 33,3%: nível 2 ( Managed ); 1,9%: nível 1 ( Initial );  8,4%: sem qualificação ( Not Given ). Entre abril de 2002 e junho de 2006 foram conduzidas 1581 avaliações em 1377 organizações.
Área de processo (Process Area) É o agrupamento de práticas comuns de uma determinada “disciplina”.  O CMMI é composto por 22 áreas de processo distribudas em:     – 4 categorias     – 5 níveis de maturidade
Áreas de processo do Nível 2 Gerenciamento de Requisitos (REQM) Controle e Monitoramento de Projeto (PMC) Planejamento de Projeto (PP) Gestão de Acordo com Fornecedores (SAM) Gerenciamento de Configuração (CM) Medição e Análise (MA) Garantia de Qualidade de Processo e Produto (PPQA)
Gestão de Requisitos (REQM) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Gestão dos requisitos; – Identificação de inconsistências entre requisitos e produtos do projeto.
Monitoramento e Controle do Projeto (PMC) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Acompanhamento do projeto; – Ações corretivas a serem tomadas em desvios significativos do plano.
Planejamento do Projeto (PP) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Criação do plano de projeto; – Revisão e aprovação do plano.
Planejamento do Projeto (PP) A área de processo Planejamento de Projeto envolve o seguinte: Elaboração do plano de projeto Interação apropriada com os stackeholders Obtenção do comprometimento com o plano Manutenção do plano
METAS A CUMPRIR SG 1 Estabelecer Estimativas SP 1.1 Estimar o Escopo do Projeto SP 1.2 Estabelecer Estimativas de Atributos de Produtos de Trabalho e Tarefas SP 1.3 Definir Ciclo de Vida do Projeto SP 1.4 Determinar Estimativas de Esforço e Custo
METAS A CUMPRIR SG 2 Elaborar um Plano de Projeto SP 2.1 Estabelecer o Orçamento e Cronograma SP 2.2 Identificar Riscos do Projeto SP 2.3 Plano para Gerenciamento de Dados SP 2.4 Plano para Recursos do Projeto SP 2.5 Plano para Conhecimentos e Perfis Necessários SP 2.6 Plano para Envolvimento de stackeholders SP 2.7 Estabelecer o Plano de Projeto
METAS A CUMPRIR SG 3 Obter Comprometimento com o Plano SP 3.1 Revisar Planos que Afetam o Projeto SP 3.2 Conciliar Níveis de Trabalho e Recursos SP 3.3 Obter o Comprometimento com o Plano
Gestão de Acordo com Fornecedores (SAM) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Estabelecer acordos com os fornecedores; – Gerenciar os acordos com os fornecedores.
Gestão de Configuração (CM) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Estabelecer e manter a integridade dos produtos de trabalho do projeto; – Gerenciar mudanças.
Medição e Análise (MA) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Criação de medições (úteis); – Coleta, análise, divulgação e armazenagem das medições coletadas.
Garantia da Qualidade de Processo e Produto (PPQA) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Verificar aderência dos projetos aos processos; – Acompanhar inconsistências e “garantir” que serão resolvidas. – Fiscal? Depende...
Áreas de processo do Nível 3 Integração do Produto (PI)  Desenvolvimento de Requisitos(RD) Soluções Técnicas(TS) Validação (VAL) Verificação (VER) Definição de Processos Organizacionais +IPPD (OPD) Foco de Processos Organizacional (OPF) Treinamento Organizacional (OT) Gestão Integrada de Projeto +IPPD (IPM) Gerencia de Riscos (RSKM) Análise de Resolução e Decisão (DAR)
Integração de produtos (PI) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Planejar a integração do produto; – Garantir a compatibilidade; – Realizar a “montagem”.
Desenvolvimento de Requisitos (RD) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Levantar requisitos do cliente; – Levantar requisitos do produto; – Analisar e validar requisitos.
Solução Técnica (TS) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Projetar, desenvolver e implementar soluções para os requisitos levantados.
Validação (VAL) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – validar se você fez a coisa certa
Verificação (VER) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Validar se você fez a coisa da forma correta.
Foco no Processo Organizacional (OPF) Categoria: Gestão de Processo Sugere práticas para: – Identificar oportunidades de melhoria do processo; – Planejar, implementar e disponibilizar melhorias no processo; – Avaliação do processo; – Comitê responsável pelo processo: EPG (Engineering Process Group).
Treinamento Organizacional (OT) Categoria: Process Management Sugere práticas para: – Levantar necessidades de treinamento; – Planejar e realizar treinamentos necessários.
Gestão Integrada de Projeto (IPM) Categoria: Project Management Sugere práticas para: – Customizar o processo para o projeto; – Garantir o envolvimento dos stakeholders.
Gestão de Risco (RSKM) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Identificar, analisar e mitigar riscos.
Análise de Decisão e Resolução( DAR) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Analisar as possíveis decisões utilizando um processo de avaliação formal; – Avaliar as alternativas e selecionar a solução.
Áreas de processo do Nível 4 Desempenho de Processo Organizacional (OPP) Gestão Quantitativa do Projeto(QPM)
Desempenho do Processo Organizacional (OPP) Categoria:  Gerenciamento de Processo Sugere práticas para: – Verificar performance dos processos no atendimento dos objetivos.
Gestão Quantitativa de Projeto (QPM) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Verificar quantitativamente o desempenho do projeto.
Áreas de processo do Nível 5 Inovação e Desenvolvimento Organizacional(OID) Análise de Causa e Solução de Problemas (CAR)
Inovação e Desenvolvimento Organizacional (OID) Categoria: Gerenciamento de Processos Sugere práticas para: – A partir dos objetivos de negócio, selecionar e implementar melhorias no processo.
Análise de Causa e Solução de Problemas (CAR) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Identificar e analisar causas de defeitos; – Tomar ações de prevenção.
Níveis de Capacidade 0 [Incompleto] – Onde as coisas simplesmente acontecem. 1 [Realizado] – Objetivos específicos da área de processo são atendidos.   2 [gerenciado] – Processo gerenciado (monitorado,controlado, etc.) 3 [Definido] – Processo definido para toda a organização. 4 [Gerenciado Quantitativamente ] – Processo controlado utilizando estatística e técnicas quantitativas 5 [Otimizado] – Melhoria contínua do processo.
Níveis de Capacidade Especialização em áreas de processos específicas   – Permite o foco em determinada(s) necessidade(s) Níveis de Capacidade Grande vantagem!   – Fornece flexibilidade   – Custo de implementação menor (considerando a representação por estágio)   – Permite atuação em categorias: Engenharia;  Gerenciamento de Processos;  Gerenciamento de Projeto;  Suporte.
Níveis de Maturidade 1 - Inicial 2 - Gerenciado 3 - Definido  4 - Gerenciado Quantitativamente 5 - Otimizado
Níveis de Maturidade
1 - Inicial Semelhante ao “capability level 0”; – Onde as coisas simplesmente acontecem; – O “sucesso” nos projetos acontece “por acaso”; » “Por acaso, temos alguns heróis...” » “Por acaso, o cliente era mais desorganizado...” – É normal estouro de prazo e custos (entre outros problemas); – Ambiente sem controle (caos); – Grande dependência dos heróis (mas não é qualquer herói...)
2 - Gerenciado Recursos são definidos; Projetos são planejados e monitorados; Medições são coletadas; Requisitos são gerenciados; As coisas deixam de “simplesmente acontecer”...
3 - Definido Processo definido para a organização; » “Portal de Processos”, “Processo de Desenvolvimento de Software”, etc. – Customização do processo para projetos (a partir do processo padrão); – Evolução do nível 2.
4 - Gerenciado Quantitativamente –  Controle estatístico; – Previsibilidade; – Base de medições utilizada para tomada de decisão; – É fundamental que os níveis 2 e 3 estejam “rodando perfeitamente”; – High Level Maturity.
5 - Otimizado –  Inovação; – Revisões buscando refletir alterações nos objetivos de negócio; – Melhoria contínua utilizando dados estatísticos; – Estado da arte; – High Level Maturity;
O modelo Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS.Br) é um projeto que começou em 2003 coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) com o apoio Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O MPS.Br é baseado nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504.
Processos
NÍVEL (G) Parcialmente Gerenciado Formado pelo nível G + Gerência de Projetos Gerência de Requistos
Gerência de Projetos é identificar, estabelecer, coordenar e monitorar as atividades, tarefas e recursos que um projeto necessita para produzir um produto. NÍVEL (G) GERÊNCIA DE PROJETOS
O propósito do processo Gerência de Requisitos é gerenciar os requisitos dos produtos e componentes do produto do projeto e identificar inconsistências entre esses requisitos e os planos e produtos de trabalho do projeto. NÍVEL (G) GERÊNCIA DE REQUISITOS
Gerenciado  - maior visibilidade dos artefatos Composto pelo nível (G) +  NÍVEL (F) Processos de Aquisição(AQU) Gerência de Configuração(GCO) Garantia de Qualidade(GDA) Medição(MED)
O propósito do processo de Aquisição é se obter um produto e/ou serviço que satisfaça a necessidade expressa pelo cliente. NÍVEL (F) PROCESSO DE AQUISIÇÃO (AQU)
O propósito do processo de Gerência de Configuração é estabelecer e manter a integridade de todos os produtos de trabalho de um processo ou projeto e disponibilizá-los a todos os envolvidos. NÍVEL (F) GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO (GCO)
O propósito do processo Medição é coletar e analisar os dados relativos aos produtos desenvolvidos e aos processos implementados na organização e em seus projetos, de forma a apoiar os objetivos organizacionais. NÍVEL (F) MEDIÇÃO (MED)
O propósito do processo Garantia da Qualidade é garantir que os produtos de trabalho e a execução dos processos estão em conformidade com os planos e recursos predefinidos. NÍVEL (F) GARANTIA DA QUALIDADE (GQA)
Parcialmente Definido - padronização dos processos Composto por (G e F)  + NÍVEL (E) Adaptação do Processo para Gerência de Projetos (APG) Treinamento (TRE) Definição de Processo Organizacional (DFP)  Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional (AMP) 
NÍVEL (E) TREINAMENTO (TRE) O propósito do processo Treinamento é prover a organização e os projetos com profissionais que possuam os conhecimentos e as habilidades necessárias para executar suas funções de forma efetiva.
NÍVEL (E) ADAPTAÇÃO DO PROCESSO PARA GERÊNCIA DE PROJETOS (APG) O propósito do processo Adaptação do Processo para Gerência do Projeto é estabelecer e gerenciar o projeto e envolver os interessados de acordo com o processo definido e integrado que é adaptado do conjunto de processos-padrão da organização.
NÍVEL (E) DEFINIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL (DFP) O propósito do processo Definição do Processo Organizacional é estabelecer e manter um conjunto de ativos dos processos organizacionais usável e aplicável às necessidades de negócio da organização.
NÍVEL (E) AVALIAÇÃO E MELHORIA DO PROCESSO ORGANIZACIONAL (AMP) O propósito do processo Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional é determinar o quanto os processos-padrão da organização contribuem para a organização a planejar e implementar melhorias contínuas nos processos com base no entendimento de seus pontos fortes e fracos.
NÍVEL (D) Desenvolvimento de Requisitos (DRE) Integração do Produto (ITP)  Solução Técnica (STE) Validação (VAL) Verificação (VER)  Largamente Definido - implantação de processos com mesmo nível  Composto pelos níveis (G e E) +
NÍVEL (D) DESENVOLVIMENTO DE REQUISITOS (DRE) O propósito do processo Desenvolvimento de Requisitos é estabelecer os requisitos dos componentes do produto, do produto e do cliente.
NÍVEL (D) SOLUÇÃO TÉCNICA (STE) O propósito do processo Solução Técnica é projetar, desenvolver e implementar soluções para atender aos requisitos.
NÍVEL (D) INTEGRAÇÃO DO PRODUTO (ITP) O propósito do processo Integração do Produto é compor os componentes do produto, produzindo um produto integrado consistente com o projeto (design), e demonstrar que os requisitos funcionais e não-funcionais são satisfeitos para o ambiente alvo ou equivalente.
NÍVEL (D) VERIFICAÇÃO (VER) O propósito do processo Verificação é confirmar que cada serviço ou produto de trabalho do processo ou do projeto reflete apropriadamente os requisitos especificados.
NÍVEL (D) VALIDAÇÃO (VAL) O propósito do processo Validação é confirmar que um produto ou componente do produto atenderá a seu uso pretendido quando colocado no ambiente para o qual foi desenvolvido.
NÍVEL (C) Definido - implementação de novos níveis  Composto pelos níveis (G e D) + Gerência de Riscos (GRI) Análise de Decisão e Resolução  (ADR)
NÍVEL (C) ANÁLISE DE DECISÃO E RESOLUÇÃO (ADR) O propósito do processo Análise de Decisão e Resolução é analisar possíveis decisões usando um processo formal da avaliação das alternativas identificadas em relação a critérios estabelecidos.
NÍVEL (C) GERÊNCIA DE RISCOS (GRI) O propósito do processo Gerência de Riscos é identificar, gerenciar e reduzir continuamente os riscos em nível organizacional e de projeto.
NÍVEL (B) Desempenho de Processo Organizacional (DEP) Gerência Quantitativa do Projeto (GQP) Gerenciado Quantitativamente Composto por (G e C) +
NÍVEL (B) DESEMPENHO DE PROCESSO ORGANIZACIONAL (DEP) O propósito do processo Desempenho do Processo Organizacional é estabelecer e manter um entendimento quantitativo do desempenho dos processos-padrão da organização para apoiar os objetivos para qualidade e para o desempenho dos processos.  Também é propósito deste processo fornecer dados, linhas-básicas (baselines) e modelos para gerenciar quantitativamente os projetos da organização.
NÍVEL (B) GERÊNCIA QUANTITATIVA DO PROJETO (GQP) O propósito do processo Gerência Quantitativa do Projeto é gerenciar quantitativamente o processo definido para o projeto de forma a alcançar os objetivos para qualidade e para o desempenho do processo estabelecidos para o projeto.
Em Otimização (A) NÍVEL (A) O propósito do processo Implantação de Inovações na Organização é selecionar e implantar melhorias incrementais e inovadoras que, de forma mensurada, melhorem os processos e as tecnologias da organização.   
CMMI x MPS.Br
CMMI x MPS.Br * Vantagens do CMMi * Desvantagens do CMMi * Vantagens do MPS.Br * Desvantagens do MPS.Br
Vantagens do CMMi O modelo de qualidade CMMi é reconhecido internacionalmente e se tornou uma referencia no mercado. Empresas como a Microsoft já adotam o modelo como estratégia para exportação da mão-de-obra brasileira, buscando obter um diferencial competitivo. * O desenvolvimento de software com qualidade, garantindo o cumprindo dos prazos e atendendo as necessidades do cliente, deixando mais satisfeito com o produto entregue pela empresa; * Eliminação de inconsistências e redução de duplicidade; * Utilização de terminologia comum e estilo consistente; * Consistências com a norma ISO/SEC 15504.
Desvantagens do CMMi * O modelo CMMi é proprietário e envolve um grande custo para a realização das avaliações do modelo para obter a certificação. Geralmente o custo fica entre RS$200 mil a RS$1 milhão a depender da complexidade do processo. * Além disso, é necessário investir tempo, geralmente para se chegar aos níveis de maturidade mais alto leva em média 4 a 8 anos. * Essas dificuldades contrastam com a realidade das empresas brasileiras que não podem realizar um investimento tão alto na obtenção da certificação.
Vantagens do MPS. BR O MPS BR foi criado com o objetivo de ser um modelo de processo, que seja mais rápido de ser adquirido, adequado a realidade brasileira e mais accessível do que os modelos de projeto como CMMi. Essa são algumas das suas vantagens, além disso, é pode-se citar: * Possui sete níveis de maturidade, onde a implantação é mais gradual e adequada a pequenas e médias empresas. * Possui compatibilidade com CMMi, facilitando a obtenção do certificado. * Avaliação bienal das empresas. * Integração universidade-empresa.
Desvantagens do MPS. BR Apesar do foco do MPS BR ser um meio das médias e pequenas empresas alcançarem a qualidade nos processos e nos produtos desenvolvidos, servindo como uma alternativa para o CMMi, a certificação não é competitiva o suficiente para tornar a empresa competitiva internacionalmente.
MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas MPS.BR Atualmente cerca de 200 empresas estão certificadas em algum nível do modelo MPS.BR; Dentre elas, 3 do estado do Amazonas, ambas no nível G: CF PROCESSAMENTO (FABRIQ) – AM (válido até: 23.mar.13) DR TECH – AM (válido até: 24.mar.13) INFOSIGMA – AM (válido até: 23.mai.13) No encontro anual WANPS de 2011, chegaram ao número de 309 empresas avaliadas no modelo MPS.BR E Esse número só aumenta.
MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas MPS.BR A Softex tem trabalhado para implantar o modelo em empresas que prestam consultorias. Em 2007, o TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou a adoção do MPS.BR entre os requisitos de licitação para empresas de TI.
MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas No gráfico abaixo podemos visualizar as quantidades de avaliações ao longo dos anos:
CMMI Segundo o relatório da SEI, a adoção de CMMI vem crescendo e muito em todo o mundo; No ano passado tiveram 1298 avaliações de CMMI no mundo; No Brasil, possuímos cerca de 178 empresas avaliadas, somos o oitavo no rank internacional; MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas
MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas Podemos analisar no gráfico abaixo a lista de países que possuem certificações CMMI:
MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas No gráfico abaixo vemos a quantidade de empresas com avaliação nível 5:
MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas Neste próximo gráfico temos a quantidade de empresas dividas por continente:
MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas Infelizmente, o estado do Amazonas não possui até o momento empresas certificadas no CMMI; A lista completa das empresas brasileiras com certificações CMMI pode ser encontrada no Blog CMMI:  http://www.blogcmmi.com.br/avaliacao/lista-de-empresas-mps-br-no-brasil A lista de empresas certificadas MPS.BR pode ser visualizada no link abaixo: http://www.blogcmmi.com.br/avaliacao/lista-de-empresas-mps-br-no-brasil

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GT5 - CMMI

  • 1. GT5 - CMMI Afrânio Lucas Alexandre Damasceno Arlesson Anjos Heber Santiago Manoel Mota Ramayana Júnior Roteiro Definições CMMI Áreas de Processo Detalhamento dos Níveis CMMI Categorias de Processos MPS.Br Detalhamento dos Níveis MPS.Br  CMMI x MPS.Br MPS.Br e CMMI no Brasil e no Amazonas Estudo de caso do MPS.Br em Manaus
  • 2. Definições O que é um modelo? Para que serve um modelo?
  • 3. Histórico: - William Edwards Deming, Philip B. "Phil" Crosby, Joseph Moses Juran. - Capacidade de processo De CMM para CMMI: origens em três outros modelos de maturidade - IPD-CMM ( Integrated Product Development CMM ). - SW-CMM ( SEI Software CMM ) - EIA SECM ( Electronic Industries Alliances's Systems Engineer Capability Model ) CMMI
  • 4. CMMI ( Capability Maturity Model Integration ) -  é um modelo referencial para boas práticas de desenvolvimento de software a serem seguidas criteriosamente cuja finalidade é garantir a maturidade dos processos e a qualidade do produto final. Foi criado em 1987 por Watts Humphrey, pela Universidade Carnegie Mellon, ligada ao SEI(Software Engineering Institute).
  • 5. Versão Atual: 1.3 (27 de outubro de 2010) ISO/IEC 15504: também conhecida como SPICE, define um "processo para relatórios técnicos no assessoramento em desenvolvimento de software", e similarmente ao CMMI possui níveis de maturidade para cada processo. Certificação ou Qualificação? Representações: Contínua e Por Estágios - Permitem à organização utilizar diferentes caminhos para a melhoria de acordo com seu interesse. CMMI
  • 6. Avaliações: 2002 – 1,5 mil - EUA 153 - Índia 103 - Reino Unido 15 - Brasil 2004 – TATA Consultancy Services - 1ª nível 5 no Brasil CMMI 18,2%: nível 5 ( Optimizing ); 4,4%: nível 4 ( Quantitatively Managed ); 33,8%: nível 3 ( Defined ); 33,3%: nível 2 ( Managed ); 1,9%: nível 1 ( Initial ); 8,4%: sem qualificação ( Not Given ). Entre abril de 2002 e junho de 2006 foram conduzidas 1581 avaliações em 1377 organizações.
  • 7. Área de processo (Process Area) É o agrupamento de práticas comuns de uma determinada “disciplina”.  O CMMI é composto por 22 áreas de processo distribudas em:     – 4 categorias     – 5 níveis de maturidade
  • 8. Áreas de processo do Nível 2 Gerenciamento de Requisitos (REQM) Controle e Monitoramento de Projeto (PMC) Planejamento de Projeto (PP) Gestão de Acordo com Fornecedores (SAM) Gerenciamento de Configuração (CM) Medição e Análise (MA) Garantia de Qualidade de Processo e Produto (PPQA)
  • 9. Gestão de Requisitos (REQM) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Gestão dos requisitos; – Identificação de inconsistências entre requisitos e produtos do projeto.
  • 10. Monitoramento e Controle do Projeto (PMC) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Acompanhamento do projeto; – Ações corretivas a serem tomadas em desvios significativos do plano.
  • 11. Planejamento do Projeto (PP) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Criação do plano de projeto; – Revisão e aprovação do plano.
  • 12. Planejamento do Projeto (PP) A área de processo Planejamento de Projeto envolve o seguinte: Elaboração do plano de projeto Interação apropriada com os stackeholders Obtenção do comprometimento com o plano Manutenção do plano
  • 13. METAS A CUMPRIR SG 1 Estabelecer Estimativas SP 1.1 Estimar o Escopo do Projeto SP 1.2 Estabelecer Estimativas de Atributos de Produtos de Trabalho e Tarefas SP 1.3 Definir Ciclo de Vida do Projeto SP 1.4 Determinar Estimativas de Esforço e Custo
  • 14. METAS A CUMPRIR SG 2 Elaborar um Plano de Projeto SP 2.1 Estabelecer o Orçamento e Cronograma SP 2.2 Identificar Riscos do Projeto SP 2.3 Plano para Gerenciamento de Dados SP 2.4 Plano para Recursos do Projeto SP 2.5 Plano para Conhecimentos e Perfis Necessários SP 2.6 Plano para Envolvimento de stackeholders SP 2.7 Estabelecer o Plano de Projeto
  • 15. METAS A CUMPRIR SG 3 Obter Comprometimento com o Plano SP 3.1 Revisar Planos que Afetam o Projeto SP 3.2 Conciliar Níveis de Trabalho e Recursos SP 3.3 Obter o Comprometimento com o Plano
  • 16. Gestão de Acordo com Fornecedores (SAM) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Estabelecer acordos com os fornecedores; – Gerenciar os acordos com os fornecedores.
  • 17. Gestão de Configuração (CM) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Estabelecer e manter a integridade dos produtos de trabalho do projeto; – Gerenciar mudanças.
  • 18. Medição e Análise (MA) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Criação de medições (úteis); – Coleta, análise, divulgação e armazenagem das medições coletadas.
  • 19. Garantia da Qualidade de Processo e Produto (PPQA) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Verificar aderência dos projetos aos processos; – Acompanhar inconsistências e “garantir” que serão resolvidas. – Fiscal? Depende...
  • 20. Áreas de processo do Nível 3 Integração do Produto (PI) Desenvolvimento de Requisitos(RD) Soluções Técnicas(TS) Validação (VAL) Verificação (VER) Definição de Processos Organizacionais +IPPD (OPD) Foco de Processos Organizacional (OPF) Treinamento Organizacional (OT) Gestão Integrada de Projeto +IPPD (IPM) Gerencia de Riscos (RSKM) Análise de Resolução e Decisão (DAR)
  • 21. Integração de produtos (PI) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Planejar a integração do produto; – Garantir a compatibilidade; – Realizar a “montagem”.
  • 22. Desenvolvimento de Requisitos (RD) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Levantar requisitos do cliente; – Levantar requisitos do produto; – Analisar e validar requisitos.
  • 23. Solução Técnica (TS) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Projetar, desenvolver e implementar soluções para os requisitos levantados.
  • 24. Validação (VAL) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – validar se você fez a coisa certa
  • 25. Verificação (VER) Categoria: Engenharia Sugere práticas para: – Validar se você fez a coisa da forma correta.
  • 26. Foco no Processo Organizacional (OPF) Categoria: Gestão de Processo Sugere práticas para: – Identificar oportunidades de melhoria do processo; – Planejar, implementar e disponibilizar melhorias no processo; – Avaliação do processo; – Comitê responsável pelo processo: EPG (Engineering Process Group).
  • 27. Treinamento Organizacional (OT) Categoria: Process Management Sugere práticas para: – Levantar necessidades de treinamento; – Planejar e realizar treinamentos necessários.
  • 28. Gestão Integrada de Projeto (IPM) Categoria: Project Management Sugere práticas para: – Customizar o processo para o projeto; – Garantir o envolvimento dos stakeholders.
  • 29. Gestão de Risco (RSKM) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Identificar, analisar e mitigar riscos.
  • 30. Análise de Decisão e Resolução( DAR) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Analisar as possíveis decisões utilizando um processo de avaliação formal; – Avaliar as alternativas e selecionar a solução.
  • 31. Áreas de processo do Nível 4 Desempenho de Processo Organizacional (OPP) Gestão Quantitativa do Projeto(QPM)
  • 32. Desempenho do Processo Organizacional (OPP) Categoria: Gerenciamento de Processo Sugere práticas para: – Verificar performance dos processos no atendimento dos objetivos.
  • 33. Gestão Quantitativa de Projeto (QPM) Categoria: Gerenciamento de Projeto Sugere práticas para: – Verificar quantitativamente o desempenho do projeto.
  • 34. Áreas de processo do Nível 5 Inovação e Desenvolvimento Organizacional(OID) Análise de Causa e Solução de Problemas (CAR)
  • 35. Inovação e Desenvolvimento Organizacional (OID) Categoria: Gerenciamento de Processos Sugere práticas para: – A partir dos objetivos de negócio, selecionar e implementar melhorias no processo.
  • 36. Análise de Causa e Solução de Problemas (CAR) Categoria: Suporte Sugere práticas para: – Identificar e analisar causas de defeitos; – Tomar ações de prevenção.
  • 37. Níveis de Capacidade 0 [Incompleto] – Onde as coisas simplesmente acontecem. 1 [Realizado] – Objetivos específicos da área de processo são atendidos.   2 [gerenciado] – Processo gerenciado (monitorado,controlado, etc.) 3 [Definido] – Processo definido para toda a organização. 4 [Gerenciado Quantitativamente ] – Processo controlado utilizando estatística e técnicas quantitativas 5 [Otimizado] – Melhoria contínua do processo.
  • 38. Níveis de Capacidade Especialização em áreas de processos específicas – Permite o foco em determinada(s) necessidade(s) Níveis de Capacidade Grande vantagem! – Fornece flexibilidade – Custo de implementação menor (considerando a representação por estágio) – Permite atuação em categorias: Engenharia; Gerenciamento de Processos; Gerenciamento de Projeto; Suporte.
  • 39. Níveis de Maturidade 1 - Inicial 2 - Gerenciado 3 - Definido 4 - Gerenciado Quantitativamente 5 - Otimizado
  • 41. 1 - Inicial Semelhante ao “capability level 0”; – Onde as coisas simplesmente acontecem; – O “sucesso” nos projetos acontece “por acaso”; » “Por acaso, temos alguns heróis...” » “Por acaso, o cliente era mais desorganizado...” – É normal estouro de prazo e custos (entre outros problemas); – Ambiente sem controle (caos); – Grande dependência dos heróis (mas não é qualquer herói...)
  • 42. 2 - Gerenciado Recursos são definidos; Projetos são planejados e monitorados; Medições são coletadas; Requisitos são gerenciados; As coisas deixam de “simplesmente acontecer”...
  • 43. 3 - Definido Processo definido para a organização; » “Portal de Processos”, “Processo de Desenvolvimento de Software”, etc. – Customização do processo para projetos (a partir do processo padrão); – Evolução do nível 2.
  • 44. 4 - Gerenciado Quantitativamente – Controle estatístico; – Previsibilidade; – Base de medições utilizada para tomada de decisão; – É fundamental que os níveis 2 e 3 estejam “rodando perfeitamente”; – High Level Maturity.
  • 45. 5 - Otimizado – Inovação; – Revisões buscando refletir alterações nos objetivos de negócio; – Melhoria contínua utilizando dados estatísticos; – Estado da arte; – High Level Maturity;
  • 46. O modelo Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS.Br) é um projeto que começou em 2003 coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) com o apoio Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O MPS.Br é baseado nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504.
  • 48. NÍVEL (G) Parcialmente Gerenciado Formado pelo nível G + Gerência de Projetos Gerência de Requistos
  • 49. Gerência de Projetos é identificar, estabelecer, coordenar e monitorar as atividades, tarefas e recursos que um projeto necessita para produzir um produto. NÍVEL (G) GERÊNCIA DE PROJETOS
  • 50. O propósito do processo Gerência de Requisitos é gerenciar os requisitos dos produtos e componentes do produto do projeto e identificar inconsistências entre esses requisitos e os planos e produtos de trabalho do projeto. NÍVEL (G) GERÊNCIA DE REQUISITOS
  • 51. Gerenciado - maior visibilidade dos artefatos Composto pelo nível (G) + NÍVEL (F) Processos de Aquisição(AQU) Gerência de Configuração(GCO) Garantia de Qualidade(GDA) Medição(MED)
  • 52. O propósito do processo de Aquisição é se obter um produto e/ou serviço que satisfaça a necessidade expressa pelo cliente. NÍVEL (F) PROCESSO DE AQUISIÇÃO (AQU)
  • 53. O propósito do processo de Gerência de Configuração é estabelecer e manter a integridade de todos os produtos de trabalho de um processo ou projeto e disponibilizá-los a todos os envolvidos. NÍVEL (F) GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO (GCO)
  • 54. O propósito do processo Medição é coletar e analisar os dados relativos aos produtos desenvolvidos e aos processos implementados na organização e em seus projetos, de forma a apoiar os objetivos organizacionais. NÍVEL (F) MEDIÇÃO (MED)
  • 55. O propósito do processo Garantia da Qualidade é garantir que os produtos de trabalho e a execução dos processos estão em conformidade com os planos e recursos predefinidos. NÍVEL (F) GARANTIA DA QUALIDADE (GQA)
  • 56. Parcialmente Definido - padronização dos processos Composto por (G e F) + NÍVEL (E) Adaptação do Processo para Gerência de Projetos (APG) Treinamento (TRE) Definição de Processo Organizacional (DFP)  Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional (AMP) 
  • 57. NÍVEL (E) TREINAMENTO (TRE) O propósito do processo Treinamento é prover a organização e os projetos com profissionais que possuam os conhecimentos e as habilidades necessárias para executar suas funções de forma efetiva.
  • 58. NÍVEL (E) ADAPTAÇÃO DO PROCESSO PARA GERÊNCIA DE PROJETOS (APG) O propósito do processo Adaptação do Processo para Gerência do Projeto é estabelecer e gerenciar o projeto e envolver os interessados de acordo com o processo definido e integrado que é adaptado do conjunto de processos-padrão da organização.
  • 59. NÍVEL (E) DEFINIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL (DFP) O propósito do processo Definição do Processo Organizacional é estabelecer e manter um conjunto de ativos dos processos organizacionais usável e aplicável às necessidades de negócio da organização.
  • 60. NÍVEL (E) AVALIAÇÃO E MELHORIA DO PROCESSO ORGANIZACIONAL (AMP) O propósito do processo Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional é determinar o quanto os processos-padrão da organização contribuem para a organização a planejar e implementar melhorias contínuas nos processos com base no entendimento de seus pontos fortes e fracos.
  • 61. NÍVEL (D) Desenvolvimento de Requisitos (DRE) Integração do Produto (ITP)  Solução Técnica (STE) Validação (VAL) Verificação (VER) Largamente Definido - implantação de processos com mesmo nível Composto pelos níveis (G e E) +
  • 62. NÍVEL (D) DESENVOLVIMENTO DE REQUISITOS (DRE) O propósito do processo Desenvolvimento de Requisitos é estabelecer os requisitos dos componentes do produto, do produto e do cliente.
  • 63. NÍVEL (D) SOLUÇÃO TÉCNICA (STE) O propósito do processo Solução Técnica é projetar, desenvolver e implementar soluções para atender aos requisitos.
  • 64. NÍVEL (D) INTEGRAÇÃO DO PRODUTO (ITP) O propósito do processo Integração do Produto é compor os componentes do produto, produzindo um produto integrado consistente com o projeto (design), e demonstrar que os requisitos funcionais e não-funcionais são satisfeitos para o ambiente alvo ou equivalente.
  • 65. NÍVEL (D) VERIFICAÇÃO (VER) O propósito do processo Verificação é confirmar que cada serviço ou produto de trabalho do processo ou do projeto reflete apropriadamente os requisitos especificados.
  • 66. NÍVEL (D) VALIDAÇÃO (VAL) O propósito do processo Validação é confirmar que um produto ou componente do produto atenderá a seu uso pretendido quando colocado no ambiente para o qual foi desenvolvido.
  • 67. NÍVEL (C) Definido - implementação de novos níveis Composto pelos níveis (G e D) + Gerência de Riscos (GRI) Análise de Decisão e Resolução (ADR)
  • 68. NÍVEL (C) ANÁLISE DE DECISÃO E RESOLUÇÃO (ADR) O propósito do processo Análise de Decisão e Resolução é analisar possíveis decisões usando um processo formal da avaliação das alternativas identificadas em relação a critérios estabelecidos.
  • 69. NÍVEL (C) GERÊNCIA DE RISCOS (GRI) O propósito do processo Gerência de Riscos é identificar, gerenciar e reduzir continuamente os riscos em nível organizacional e de projeto.
  • 70. NÍVEL (B) Desempenho de Processo Organizacional (DEP) Gerência Quantitativa do Projeto (GQP) Gerenciado Quantitativamente Composto por (G e C) +
  • 71. NÍVEL (B) DESEMPENHO DE PROCESSO ORGANIZACIONAL (DEP) O propósito do processo Desempenho do Processo Organizacional é estabelecer e manter um entendimento quantitativo do desempenho dos processos-padrão da organização para apoiar os objetivos para qualidade e para o desempenho dos processos. Também é propósito deste processo fornecer dados, linhas-básicas (baselines) e modelos para gerenciar quantitativamente os projetos da organização.
  • 72. NÍVEL (B) GERÊNCIA QUANTITATIVA DO PROJETO (GQP) O propósito do processo Gerência Quantitativa do Projeto é gerenciar quantitativamente o processo definido para o projeto de forma a alcançar os objetivos para qualidade e para o desempenho do processo estabelecidos para o projeto.
  • 73. Em Otimização (A) NÍVEL (A) O propósito do processo Implantação de Inovações na Organização é selecionar e implantar melhorias incrementais e inovadoras que, de forma mensurada, melhorem os processos e as tecnologias da organização.   
  • 75. CMMI x MPS.Br * Vantagens do CMMi * Desvantagens do CMMi * Vantagens do MPS.Br * Desvantagens do MPS.Br
  • 76. Vantagens do CMMi O modelo de qualidade CMMi é reconhecido internacionalmente e se tornou uma referencia no mercado. Empresas como a Microsoft já adotam o modelo como estratégia para exportação da mão-de-obra brasileira, buscando obter um diferencial competitivo. * O desenvolvimento de software com qualidade, garantindo o cumprindo dos prazos e atendendo as necessidades do cliente, deixando mais satisfeito com o produto entregue pela empresa; * Eliminação de inconsistências e redução de duplicidade; * Utilização de terminologia comum e estilo consistente; * Consistências com a norma ISO/SEC 15504.
  • 77. Desvantagens do CMMi * O modelo CMMi é proprietário e envolve um grande custo para a realização das avaliações do modelo para obter a certificação. Geralmente o custo fica entre RS$200 mil a RS$1 milhão a depender da complexidade do processo. * Além disso, é necessário investir tempo, geralmente para se chegar aos níveis de maturidade mais alto leva em média 4 a 8 anos. * Essas dificuldades contrastam com a realidade das empresas brasileiras que não podem realizar um investimento tão alto na obtenção da certificação.
  • 78. Vantagens do MPS. BR O MPS BR foi criado com o objetivo de ser um modelo de processo, que seja mais rápido de ser adquirido, adequado a realidade brasileira e mais accessível do que os modelos de projeto como CMMi. Essa são algumas das suas vantagens, além disso, é pode-se citar: * Possui sete níveis de maturidade, onde a implantação é mais gradual e adequada a pequenas e médias empresas. * Possui compatibilidade com CMMi, facilitando a obtenção do certificado. * Avaliação bienal das empresas. * Integração universidade-empresa.
  • 79. Desvantagens do MPS. BR Apesar do foco do MPS BR ser um meio das médias e pequenas empresas alcançarem a qualidade nos processos e nos produtos desenvolvidos, servindo como uma alternativa para o CMMi, a certificação não é competitiva o suficiente para tornar a empresa competitiva internacionalmente.
  • 80. MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas MPS.BR Atualmente cerca de 200 empresas estão certificadas em algum nível do modelo MPS.BR; Dentre elas, 3 do estado do Amazonas, ambas no nível G: CF PROCESSAMENTO (FABRIQ) – AM (válido até: 23.mar.13) DR TECH – AM (válido até: 24.mar.13) INFOSIGMA – AM (válido até: 23.mai.13) No encontro anual WANPS de 2011, chegaram ao número de 309 empresas avaliadas no modelo MPS.BR E Esse número só aumenta.
  • 81. MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas MPS.BR A Softex tem trabalhado para implantar o modelo em empresas que prestam consultorias. Em 2007, o TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou a adoção do MPS.BR entre os requisitos de licitação para empresas de TI.
  • 82. MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas No gráfico abaixo podemos visualizar as quantidades de avaliações ao longo dos anos:
  • 83. CMMI Segundo o relatório da SEI, a adoção de CMMI vem crescendo e muito em todo o mundo; No ano passado tiveram 1298 avaliações de CMMI no mundo; No Brasil, possuímos cerca de 178 empresas avaliadas, somos o oitavo no rank internacional; MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas
  • 84. MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas Podemos analisar no gráfico abaixo a lista de países que possuem certificações CMMI:
  • 85. MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas No gráfico abaixo vemos a quantidade de empresas com avaliação nível 5:
  • 86. MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas Neste próximo gráfico temos a quantidade de empresas dividas por continente:
  • 87. MPS.Br e CMMi no Brasil e no Amazonas Infelizmente, o estado do Amazonas não possui até o momento empresas certificadas no CMMI; A lista completa das empresas brasileiras com certificações CMMI pode ser encontrada no Blog CMMI: http://www.blogcmmi.com.br/avaliacao/lista-de-empresas-mps-br-no-brasil A lista de empresas certificadas MPS.BR pode ser visualizada no link abaixo: http://www.blogcmmi.com.br/avaliacao/lista-de-empresas-mps-br-no-brasil

Notas do Editor

  • #2: guther: blz