Maceió, ano 9, nº 23 - Julho 2009



   Cenário analisado
 Janeiro/Dezembro 2007
 
Governo do Estado de Alagoas
 Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento - SEPLAN
 Superintendência de Produção e Gestão da Informação - SUPEGI
                  Diretoria de Estudos e Pesquisas
                       Gerência de Pesquisas




INFORMATIVO CONJUNTURAL




                     Julho – 2009
                    MACEIÓ - AL
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS
                     Governador - Teotônio Brandão Vilela Filho
                      Vice - Governador - José Wanderley Neto

SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DO ORÇAMENTO - SEPLAN
               Secretário - Júlio Sérgio de Maya Pedrosa Moreira
           Secretário Adjunto – Antonio Carlos Sampaio Quintiliano
                Chefe de Gabinete - Elizabeth Cardoso de Lima
       Diretor de Administração e Finanças - José Carlos Medeiros Silva

    SUPERINTENDÊNCIA DE PRODUÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO
              Superintendente - José Cândido do Nascimento

                           GERÊNCIA DE PESQUISAS
                     Gerente – Vera Helena Wanderley Cavalcante

                                  EQUIPE TÉCNICA
                              Cícera Dinalva Matos Dantas
                                   Eli Nicácio de Lima
                              Marcia Núbia Barbosa Lopes
                              Rosângela Maria de Melo My
                            Silvéte de Albuquerque Nogueira
                           Vera Helena Wanderley Cavalcante

                                  ESTAGIÁRIOS
                         André Cavalcanti Assumpção Loureiro
                                Danyelle Silva Costa
                              Márcio de Carvalho Santos
                           Michael Denison Lemos Martins

      INFORMATIVO CONJUNTURAL é uma publicação anual da SEPLAN/AL.
      Disponível para consultas e download no site http:// www.seplan.al.gov.br . É
      permitida a reprodução total ou parcial dos textos desta revista, desde que seja ci-
      tada a fonte

                         Biblioteca Luiz Sávio de Almeida
       Bibliotecária Responsável: Elisabete Maria M. de Souza – CRB-4/546
                Informativo Conjuntural – ano 9, nº 23 (2009)- - Maceió:
               Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento, 2009

                   V.: il Color.; 21cm

                   Anual

                Os dados são do cenário analisado janeiro/dezembro de 2007

                1. Economia – Alagoas. 2. Estatística – Alagoas

                                                        CDU 33(813.5)
                                                            31(813.5)

             Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento – SEPLAN
                R. Dr. Cincinato Pinto, 503 – Centro – Maceió-Alagoas
             CEP.: 57020-050 – fone: (82)3315-1533 – fax.: (82)3315-1524
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                               biblioteca@seplan.al.gov.br
SUMÁRIO



APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 6

ARTIGOS ....................................................................................................................... 8
 - Resultado do Tesouro Estadual ................................................................................ 8
 - Exportações de Serviços no Brasil: O que os dados mostram ................................ 24
 - Os Desafios do Setor de Petróleo e Gás no Brasil .................................................. 27
 - Prioridade para Conservação da Energia Elétrica .................................................. 29

ATIVIDADE ECONÔMICA DO ESTADO DE ALAGOAS ..................................... 31

ATIVIDADE AGRÍCOLA........................................................................................... 33

ATIVIDADE INDUSTRIAL ....................................................................................... 45
 - Segmento Sucroalcooleiro ...................................................................................... 46
 - Salgema................................................................................................................... 50
 - Cimento................................................................................................................... 54

SERVIÇOS ................................................................................................................... 56
  - Turismo ................................................................................................................... 56
   - Transporte ........................................................................................................................... 59
        Aeroportuário ................................................................................................................ 59
        Portuário........................................................................................................................ 63

COMÉRCIO ................................................................................................................. 66
 - Vendas – Inadimplência – Cheques ........................................................................ 66

BALANÇA COMERCIAL .......................................................................................... 70

ENERGIA ELÉTRICA ................................................................................................ 79

ÁGUA ........................................................................................................................... 85

PETRÓLEO E GÁS NATURAL ................................................................................. 93

FINANÇAS PÚBLICAS .............................................................................................. 98

MERCADO DE TRABALHO ................................................................................... 105
Informativo Conjuntural
APRESENTAÇÃO




       A Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (SEPLAN), por meio da Superintendência de
Produção e Gestão da Informação-SUPEGI, apresenta a 23ª edição do Informativo Conjuntural, que mostra a
performance da economia alagoana em 2007. O estudo inclui pesquisas, análises setoriais, índices econômicos,
infográficos, notas técnicas e artigos elaborados por especialistas.

        Esta publicação traz informações de curto prazo sobre os segmentos primário, secundário e terciário da
economia local. Os dados referem-se às atividades agrícolas, com foco nas lavouras temporárias e permanentes,
indústria - pontuando os setores sucroalcooleiro, químico e a produção de cimento - além de informações relati-
vas ao turismo e transportes, comércio, petróleo e gás natural, balança comercial e finanças públicas.

      Contempla, também, este informativo um capítulo sobre o resultado do Tesouro Estadual onde se faz
uma análise do desempenho das finanças públicas no ano de 2007, abrangendo a estrutura de receitas e despesas
da Administração Pública.

        O estudo aborda ainda o comportamento da produção, do consumo, das oscilações registradas no merca-
do de trabalho formal alagoano em 2007 e a distribuição de energia. Sobre esse último tema, a publicação inclui
dados de produção e do consumo de energia alternativa, no caso particular da biomassa gerada pelo bagaço da
cana-de-açúcar.

        Em nome desta SEPLAN e de toda a equipe da área de informação, registro aqui os nossos agradecimen-
tos às instituições e às pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho, seja
no fornecimento de dados estatísticos ou na produção de textos que integram este informativo.




                                                Sérgio Moreira
                                                  Secretário




                                                                                                              6
7
ARTIGOS



                                  ALAGOAS – Resultado do Tesouro Estadual 2007


*Bartolomeu Bueno de Oliveira
**Dorildo Lima Calheiros


        No exercício financeiro de 2007, o Tesouro                            (-26,41%);
Estadual registrou um superávit orçamentário de                                      3) o ingresso de R$ 73,0 milhões, resultante
2,68%, resultado bem mais confortável que os                                  da negociação da conta salário com a Caixa Eco-
1,86% verificado no exercício anterior. As receitas                           nômica Federal.
realizadas totalizaram R$ 3.447,4 bilhões; já as des-                                O grupo das transferências federais continua
pesas orçamentárias, devidamente registradas (SIA-                            a responder pela maior parcela de recursos que in-
FEM), alcançaram R$ 3.357,6 bilhões. Este desem-                              gressa no Tesouro Estadual alcançando R$ 1.750,1
penho positivo deve ser creditado a três fatores, que                         bilhões; destes 91,27% são creditados ao FPE, mai-
serão enumerados sem se levar em conta o nível de                             or fonte individual de financiamento das contas
influência neste resultado:                                                   Publicas em Alagoas. R$ 1.624,2 milhões represen-
        1) o crescimento real das receitas do Tesou-                          tam o volume de recursos financeiros arrecadados
ro Estadual (8,69% ) que foi induzido principalmen-                           pelo grupo denominado de receitas tributárias, que
te pela excepcional performance da receita do Fun-                            cresceu 12,09% em termos reais comparativamente
do de Participação dos Estados – FPE, acrescentou                             ao ano de 2006 e o Imposto Sobre Circulação de
em termos reais 11,86% à receita do tesouro;                                  Mercadorias e Serviços - ICMS, com uma arrecada-
        2) a retração real no item de despesa deno-                           ção de R$ 1.401,7 bilhões , assume 86,30% deste
minado de custeio/investimento na ordem de                                    montante.



           COMPARATIVO: RECEITA X DESPESA - Janeiro-Dezembro/2007
              500.000.000                                 RECEITADESPESA      DESPESA
                                                    RECEITA
              450.000.000         JAN                    280.502.577     248.668.693
              400.000.000         FEV                    265.674.825     242.691.401
              350.000.000         MAR                    249.300.625     254.022.279
                                  ABR                    260.317.974     253.975.581
              300.000.000
                                  MAI                    273.313.030     262.985.657
              250.000.000
                                  JUN                    285.108.156     261.361.046
              200.000.000         JUL                    265.620.681     256.129.705
              150.000.000         AGO                    301.011.568     273.619.301
                                  SET                    270.115.432     272.380.951
              100.000.000
                                  OUT                    268.031.813     278.842.634
               50.000.000
                                  NOV                    305.649.809     284.727.800
                      -           DEZ               422.804.464,53 468.203.480,45
                            JAN         FEV   MAR      ABR       MAI   JUN      JUL    AGO   SET   OUT   NOV    DEZ




                                                                                                                             8
EVOLUÇÃO MENSAL DA RECEITA E DESPESA                  - Janeiro - Dezembro/2007
                                       RECEITA                               DESPESA                       ( RECEITA / DESPESA)
                                 VALOR           VARIAÇÃO (%)          VALOR           VARIAÇÃO (%)               (%)
          Janeiro              280.502.577,48                -        248.668.692,76               -               12,80
          Fevereiro            265.674.824,90        -5,29            242.691.400,61       -3,45                   10,65
          Março                249.300.625,07        -6,16            254.022.279,48       4,69                    -0,82
          Abril                260.317.973,55        4,42             253.975.581,25       1,04                     2,50
          Maio                 273.313.029,74        4,99             262.985.657,28       3,55                     3,93
          Junho                285.108.155,71        4,32             261.361.045,77       -5,44                   14,65
          Julho                265.620.680,53        -6,84            256.129.705,04       -2,00                    3,71
          Agosto               301.011.568,42       13,32             273.619.301,00       6,83                    10,01
          Setembro             270.115.432,21       -10,26            272.380.950,80       -0,45                   -0,83
          Outubro              268.031.812,73        -0,77            278.842.634,26       2,37                    -3,88
          Novembro             305.649.809,18       14,03             284.727.799,76       2,11                     7,35
          Dezembro             422.804.464,53       38,33             468.203.480,45      64,44                    -9,70
                  T O T A L   3.447.450.954,05               -      3.357.608.528,46                   -            2,68
          Fonte: SEFAZ/AL




        O quadro de um equilíbrio considerável alte-                          (R$ 1.401,7 milhões) da arrecadação total deste
ra-se de forma acentuada, quando se passa a incluir                           grupo de receitas, apresentou um incremento de
nos dispêndios as despesas com os restos a pagar do                           9,41% comparativamente ao exercício financeiro de
exercício financeiro de 2006, que totalizaram R$
                                                                              2006. Há de se observar que este desempenho ficou
86,4 milhões, constatando-se que o Tesouro Estadu-
al resgatou parte do déficit estrutural apurado em                            bem abaixo do verificado no ano anterior (16,68%).
dezembro de 2006 (R$ 313,5 milhões – Boletim                                  No grupo das transferências federais, o destaque
Econômico). Esta situação de desequilíbrio nas con-                           maior coube ao FPE, quando a análise se dar por
tas públicas estaduais deverá persistir por alguns                            conta do volume de recursos financeiros (R$1.597,8
exercícios financeiros, uma vez que as receitas, não                          bilhões) com um crescimento de 15,85%, índice
criarão superávit financeiro capaz de liquidar o dé-                          bem mais acentuado que o experimentado no exer-
ficit acumulado no curto prazo, mesmo crescendo
                                                                              cício de 2006, (10,67 %), o que equivaleu a um a-
em termos reais mais que as despesas em cada exer-
cício financeiro.                                                             porte financeiro adicional ao Tesouro Estadual de
        De janeiro a dezembro de 2007, as receitas                            R$ 385,5 milhões no período em analise.
do Tesouro Estadual cresceram nominalmente
                                                                                      Destaque positivo também é observado para
12,59%, comparativamente a igual período de 2006,
                                                                              as receitas com a CIDE e dos recursos hídricos, com
desempenho este que se situa um pouco abaixo da
                                                                              crescimento de 17,99% e 13,92%, respectivamente.
média dos últimos 04 anos (14%). O destaque maior
                                                                              Em contrapartida se teve retrações no volume de
coube ao grupo das receitas tributarias (16,08%),
                                                                              receita arrecadada através das transferências fede-
impulsionado principalmente pelo desempenho das
                                                                              rais, especificamente nos royalties (xisto, gás, e
receitas com o Imposto de Renda e o Imposto de
                                                                              petróleo) com (-17,95%) e no item fomento a ex-
Propriedade de Veículos Automotores – IPVA que
                                                                              portações, que serve de complementação as receitas
cresceram 35,38% e 13,63%, respectivamente, e por
                                                                              da Lei Kandir, com uma queda de (-8,87) compara-
sua vez o ICMS, que responde por mais de 85,0%
                                                                              tivamente ao ano de 2006.




                                                                                                                                  9
COMPARATIVO: RECEITA TOTAL -VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Janeiro - Dezembro / 2006-2007
        Especificação                                       VALORES NOMINAIS                       VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1)
                                          2006 (a)                 2007 (b)          (b/a)%         2006 (a)               2007 (b)          (b/a)%
RECEITAS TRIBUTÁRIAS                  1.399.254.236,99           1.624.283.010,23     16,08       1.473.292.836,57      1.651.466.998,14      12,09
ICMS                                  1.281.244.101,99           1.401.795.919,49      9,41       1.349.071.426,49      1.425.387.624,80      5,66
IPVA                                      67.131.705,14            76.279.878,15      13,63         70.683.265,68          77.529.827,49      9,69
ITCD                                       1.608.238,28              2.433.343,13     51,30           1.692.415,55          2.470.266,09      45,96
TAXAS                                      1.766.906,29              1.974.778,69     11,76           1.861.201,30          2.008.920,93      7,94
Fundo Combate Pobreza                     30.795.749,04            33.118.613,90       7,54         32.427.948,83          33.709.877,82      3,95
TRANSF. IMP.RENDA                         69.336.585,48            93.867.763,76      35,38         72.982.179,55          95.259.003,27      30,52
Outras Rec.Tributárias                    16.707.536,25            14.812.713,11      -11,34        17.556.578,72          15.101.477,73     -13,98
OUTRAS RECEITAS (2)                       55.697.411,81            73.000.000,00      31,07         58.665.015,71          73.000.000,00      24,44
TRANSF. FEDERAIS                      1.606.989.909,55           1.750.167.943,82      8,91       1.692.121.591,90      1.779.854.241,30      5,18
FPE                                   1.379.240.067,49           1.597.841.367,92     15,85       1.452.636.953,75      1.624.870.543,28      11,86
IPI (Exportação)                           9.373.806,10              9.452.700,14      0,84           9.868.567,02          9.603.598,02      -2,68
XISTO/GÁS (Royalties)                     47.287.912,77            38.797.851,55      -17,95        49.843.476,84          39.476.075,77     -20,80
REC. HÍDRICOS                             10.164.797,68            11.580.126,76      13,92         10.703.757,29          11.776.447,59      10,02
FEP                                        4.926.588,32              4.890.529,52     -0,73           5.187.233,62          4.973.351,77      -4,12
DNPM                                           56.482,72             1.576.279,64    2690,73            59.432,37           1.597.717,52     2588,30
L. Kandir(Q.parte Estado)                 12.288.217,54            12.288.217,54       0,00         12.900.915,71          12.452.304,66      -3,48
CIDE                                      22.404.295,19            26.435.577,04      17,99         23.650.501,76          26.988.044,66      14,11
MP 193 CEX(Q/parte.Est)                   51.911.156,26            47.305.293,71      -8,87         54.288.574,00          48.116.158,02     -11,37
TOTAL                                 3.061.941.558,35           3.447.450.954,05     12,59       3.224.079.444,18      3.504.321.239,44      8,69
Fonte: SEFAZ                                                                                                   -
OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE
      (2) Recursos provinientes ds vendas do FCVS e Títulos CVS./ 2006
           Recursos provinientes da conta salário a CEF./ 2007



ARRECADAÇÃO DO ICMS - ESTADOS DO NORDESTE - Valores em R$ mil - 2004 - 2006
ESTADOS                         I C M S                                     Crescimento Nominal
                                          2004                      2005             2006          2005/2004              2006/2005
Bahia                                      7.132.795                 7.820.843        8.604.177              9,65                  10,02
Pernambuco                                 3.666.716                 4.313.803        4.864.103             17,65                  12,76
Ceará                                      2.994.507                 3.144.615        3.755.799              5,01                  19,44
Rio G. do Norte                            1.394.727                 1.616.466        1.913.542             15,90                  18,38
Maranhão                                   1.183.362                 1.464.279        1.827.931             23,74                  24,83
Paraiba                                    1.144.414                 1.336.562        1.532.786             16,79                  14,68
Alagoas                                      960.996                 1.098.100        1.281.244             14,27                  16,68
Sergipe                                      873.018                 1.010.710        1.146.648             15,77                  13,45
Piauí                                        761.714                   902.277        1.068.985             18,45                  18,48
Fonte: COTEPE , SEFAZ/AL




 COMPARATIVO DO ICMS ARRECADADO - ALAGOAS - NORDESTE - BRASIL - 2006 - Valores em R$ milhões
Especificação                           Alagoas                  Nordeste            Brasil                        Participação Percentual
                                                                                                    AL / NE                AL / BR           NE / BR
 Janeiro                                  115                      2.214             14.402          5,19                   0,80             15,37
 Fevereiro                                 92                      2.003             12.476          4,59                   0,74             16,05
 Março                                     90                      1.916             13.714          4,70                   0,66             13,97
 Abril                                    101                      2.104             13.469          4,80                   0,75             15,62
 Maio                                     123                      1.923             13.517          6,40                   0,91             14,23
 Junho                                     96                      2.001             13.857          4,80                   0,69             14,44
 Julho                                     92                      2.030             13.608          4,53                   0,68             14,92
 Agosto                                   100                      2.138             13.920          4,68                   0,72             15,36
 Setembro                                  94                      2.507             15.028          3,75                   0,63             16,68
 Outubro                                  134                      2.460             15.707          5,45                   0,85             15,66
 Novembro                                 118                      2.279             16.538          5,18                   0,71             13,78
 Dezembro                                 126                      2.420             15.891          5,21                   0,79             15,23
 TOTAL                                   1.281                    25.995            172.127          4,93                   0,74             15,10
Fonte: COTEPE , SEFAZ/AL




                                                                                                                                                       10
No item outras receitas tributárias, o mon-                 títulos representativos da dívida pública federal,
tante de recursos financeiros arrecadados destacou                  sendo R$ 33,5 milhões relativos ao fundo de com-
um item denominado de outras receitas que contabi-                  pensação de variações salariais – FCVS, negociados
lizou, no último trimestre do exercício financeiro de               junto a CETIP, e R$ 22,1 milhões de títulos CVS
2007, a quantia de R$ 73,0 milhões, como já citado                  negociados com o BNDES. Por sua vez as transfe-
anteriormente receita esta fruto da renegociação da                 rências voluntárias efetivadas pelo Governo Fede-
conta salário dos servidores públicos estaduais com                 ral, através de convênios aplicados nas diversas
a Caixa Econômica Federal. Isto resultou, também,                   áreas de atuação do Poder Público Estadual, soma-
num ingresso no exercício de 2006, na ordem de R$                   ram R$127,4 milhões em 2007 (fonte - SIAFEM).
55,6 milhões advindos desta receita pela venda de


          ARRECADAÇÃO DO ICMS X PRODUTO INTERNO BRUTO - Valores em R$ milhões - 2004 - 2005
          ESTADOS                   PIB                         I C M S                       (ICMS/PIB)%
                                 2004          2005          2004            2005         2004              2005
          Ceará                      33.261        40.923        2.995           3.145           9,00              7,69
          Piauí                       8.611        11.125          762             902           8,85              8,11
          Rio G. do Norte            15.906        17.862        1.395           1.616           8,77              9,05
          Alagoas                    11.556        14.135          973           1.100           8,42              7,78
          Bahia                      86.882        90.943        7.133           7.821           8,21              8,60
          Paraiba                    14.863        16.864        1.145           1.337           7,70              7,93
          Pernambuco                 47.697        49.904        3.667           4.314           7,69              8,64
          Maranhão                   16.547        25.326        1.183           1.463           7,15              5,78
          Sergipe                    13.121        13.422          873           1.011           6,65              7,53
          NORDESTE                  248.445       280.504       20.133          22.720           8,10              8,10
          BRASIL                  1.766.621     2.148.000      138.249         155.164           7,83              7,22
          Fonte: IBGE - COTEPE




        O volume das despesas orçamentárias do                      dual mantiveram-se dentro da média dos últimos
Tesouro Estadual, no exercício financeiro de 2007,                  anos, uma vez que suas performances estão atrela-
alcançou R$3.368,2 bilhões, com um incremento de                    das ao comportamento das receitas, por exemplo:
12,05%, havendo de se observar que este incremen-                   pagamento com o serviço da divida pública e trans-
to supera os 8,86% constatados no ano anterior,                     ferências constitucionais a municípios. As transfe-
apesar da redução no item de gastos custei-                         rências a outros Poderes, incluindo-se o Ministério
o/investimento. No entanto este recuo não minimi-                   Público, apresentaram o menor incremento dos úl-
zou o impacto resultante do incremento nos gastos                   timos exercícios, cabendo a redução no duodécimo
com pessoal do Poder Executivo (23,01%), causa                      da Assembléia Legislativa Estadual a responsabili-
principal do aumento nas contas públicas estaduais                  dade por este quadro, uma vez que todos os demais
em 2007, equivalendo R$288,1 milhões. As demais                     componentes deste grupo tiveram incrementos em
despesas que estão sob o controle do Tesouro Esta-                  seus repasses financeiros em 2007.




                                                                                                                          11
COMPOSIÇÃO GERAL DA DESPESA
                                  Serviço da Dívida                               T. Poderes
                                        11%                                           9%

                          Fundef                                                                         Pessoal
                            7%            Pessoal                    483.108.158,50                       47%
                                          Custeio                    152.579.624,76   Custeio
                                          T. Municípios              118.196.655,53    15%
                                         Fundef                       71.654.942,19
                               T. Municípios
                                         Serviço da Dívida           109.587.407,48
                                   11% T. Poderes                     96.647.126,01




       O quadro, que demonstra a composição ge-                                                    do item citado e o referente às transferências consti-
ral dos gastos pelos principais itens de despesas,                                                 tucionais aos municípios que se manteve inalterado
apresenta um crescimento na participação da despe-                                                 e os demais apresentaram um comportamento de
sa com pessoal que consumiu 41% em 2006, saltan-                                                   queda comparativamente ao exercício anterior.
do para 47% no exercício em análise, com exceção




          TRANSFERÊNCIAS A PODERES E DESPESAS DO PODER EXECUTIVO - VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Jan-Dez/2006-2007
                                                                 VALORES NOMINAIS                         VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1)
                 Especificação                   2006 (b)             2007 (b)            (b/a)%           2006 (a)           2007 (b)         (b/a)%
          Transf. a Poderes                    358.627.485,56       385.775.383,92         7,57           377.729.661,54     392.502.857,06     3,91
          Tribunal de Justiça                  141.050.238,30       168.645.622,80        19,56           148.599.799,82     171.592.264,12    15,47
          Tribunal de Contas                     43.052.163,96        50.404.955,94       17,08            45.340.313,45      51.276.429,07    13,09
          Assembléia Legislativa               113.987.000,00         96.000.000,00       -15,78          120.022.415,63      97.677.349,00    -18,62
          Ministério Público                     60.538.083,30        70.724.805,18       16,83            63.767.132,64      71.956.814,86    12,84
          Poder Executivo                    2.647.301.498,00      2.971.833.144,54       12,26          2.786.970.840,97   3.018.869.553,26    8,32
          Pessoal (Desp.Bruta)               1.252.172.418,29      1.540.299.542,44       23,01          1.318.251.924,86   1.564.664.080,39   18,69
          Custeio / Investimento               454.695.191,70       330.363.145,97        -27,34          478.172.667,21     335.785.976,40    -29,78
          Transf. a Municípios                 336.815.578,70       407.190.890,71        20,89           354.751.204,52     413.694.074,41    16,62
          Fundef / Líquido                     222.583.368,80       258.770.453,90        16,26           234.466.983,45     263.047.443,82    12,19
          Serviço da Dívida                    381.034.940,50       435.208.348,48        14,22           401.328.060,92     442.997.437,40    10,38
          TOTAL                              3.005.928.983,56      3.357.608.528,46       11,70          3.164.700.502,51   3.411.372.410,32    7,79
          Fonte: SEFAZ /AL
          OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE




        O volume de recursos financeiros que in-                                                   que é representada basicamente pelos descontos nos
gressou no Tesouro Estadual no 4º trimestre/2007                                                   salários dos servidores públicos estaduais e que no
somou R$ 996,4 milhões, com um crescimento no-                                                     mês de dezembro somaram-se ao 13° salário com
minal de 19,09%, quando comparado ao 3º trimes-                                                    um incremento de 53,65% comparativamente ao 3°
tre, o que equivaleu a um incremento financeiro de                                                 trimestre/2007. A retração na receita com o IPVA
R$159 milhões; a receita com o FPE, principalmen-                                                  se justifica pela sua sazonalidade; já a trajetória
te a referente ao mês de dezembro (R$ 185,7 mi-                                                    apresentada pela receita com o ICMS, com um
lhões), foi a maior responsável pelo incremento,                                                   crescimento de apenas (1,70%) neste 4° trimestre,
somando R$ 439,9 milhões com um crescimento de                                                     foge as performances desta receita que vêm sendo
23,04% no período, seguida pelo ingresso da receita                                                constatadas nos últimos anos, no entanto não dis-
eventual de R$ 73,0 milhões, já devidamente citada                                                 pomos de elementos mais qualitativos que possam
nesta analise. No grupo das receitas tributarias, o                                                melhor esclarecer tal situação. A evolução dos de-
incremento foi quase nulo (1,16%), sendo destaque                                                  mais itens de receitas pode ser visualizada nos qua-
para a receita de transferência do imposto de renda                                                dros que compõem este documento.



                                                                                                                                                        12
R E C E I T A                   -    (Receita Tributária, Transf. Federais e Outras Receitas)
                  Especificação                Outubro                Novembro         Dezembro           Total (a)       3º trim/2007(b)      (a/b)%
           Receitas Tributárias                134.189.683,11         158.263.134,01   153.492.862,28    445.945.679,40     440.831.115,16         1,16
           ICMS                                115.462.749,08         140.251.173,89   129.853.812,02    385.567.734,99     379.118.725,23         1,70
           Outras Rec Tributárias               18.726.934,03          18.011.960,12    23.639.050,26     60.377.944,41      61.712.389,93     -2,16
           Transf. Federais                    133.842.129,62         147.386.675,17   196.311.602,25    477.540.407,04     395.916.566,00     20,62
           FPE                                 117.026.174,04         137.210.744,65   185.745.990,66    439.982.909,35     357.593.139,41     23,04
           Outras Transf. Federais              16.815.955,58          10.175.930,52    10.565.611,59     37.557.497,69      38.323.426,59     -2,00
          Outras Receitas (1)                                                           73.000.000,00     73.000.000,00                 -                 -
           TOTAL                               268.031.812,73         305.649.809,18   422.804.464,53    996.486.086,44     836.747.681,16     19,09
          Fonte: SEFAZ
           Nota: (1) - Recursos provinientes da conta salário a CEF




           T R A N S F E R Ê N C I A S                                         F E D E R A I S
                  Especificação                Outubro                Novembro         Dezembro           Total (a)       3º trim/2007(b)      (a/b)%
           FPE                                 117.026.174,04         137.210.744,65   185.745.990,66    439.982.909,35     357.593.139,41     23,04
           IPI - exp                              915.713,23             902.588,10      1.010.356,17      2.828.657,50       2.465.240,38     14,74
           XISTO/GÁS (Royalties)                 3.262.161,59           3.158.349,49     3.316.872,17      9.737.383,25       9.723.763,39         0,14
           REC. HÍDRICOS                          827.609,99            1.054.059,45     1.151.696,21      3.033.365,65       2.838.320,10         6,87
           FEP                                    448.444,37             431.665,42        456.966,23      1.337.076,02       1.235.433,74         8,23
           DNPM                                        5.744,42             4.485,56         4.938,31         15.168,29       1.523.598,69     -99,00
           L. Kandir(Q.Parte/Est)                1.024.018,13           1.024.018,13     1.024.018,13      3.072.054,39       3.072.054,39                -
           CIDE                                  6.731.499,48                    -                -        6.731.499,48       6.662.722,79         1,03
           MP 193 CEX(Q/Parte.Est)               3.600.764,37           3.600.764,37     3.600.764,37     10.802.293,11      10.802.293,11                -
           TOTAL                               133.842.129,62         147.386.675,17   196.311.602,25    477.540.407,04     395.916.566,00     20,62
          Fonte: SEFAZ/AL




           COMPARATIVO DAS RECEITAS DE ICMS E FPE - Janeiro - Dezembro/2007

                                                                                 FPE       ICMS
                                                                                          FPE              ICMS
                                                                         Jan             125.361.506       128.623.145
                   200.000.000
                                                                         Fev             134.727.800       111.118.221
                   180.000.000
                                                                         Mar             111.760.085       101.476.222
                   160.000.000
                                                                         Abr             138.803.317         91.961.748
                   140.000.000
                                                                         Mai             143.261.078         99.426.782
                   120.000.000
                   100.000.000                                           Jun             146.351.533       104.503.341
                    80.000.000                                           Jul             113.832.815       117.150.567
                    60.000.000                                           Ago             120.093.901       147.646.690
                    40.000.000                                           Set             123.666.424       114.321.468
                    20.000.000                                           Out             117.026.174       115.462.749
                           -                                            Nov               137.210.745       140.251.174
                                     Jan         Fev        Mar        Abr       Mai    Jun        Jul   Ago        Set     Out       Nov    Dez
                                                                        Dez               185.745.990    129.853.812,02




        A dependência do Tesouro Estadual do vo-                                                R$ 1.051,3 bilhões), soma esta que se quer cobre os
lume de recursos que são repassados pelo governo                                                gastos com pessoal do Poder Executivo em 2007
federal, sejam eles constitucionais ou voluntários,                                             (R$1.540,2bilhões). A evolução mensal destas re-
fica bastante evidenciada quando se faz o confronto                                             ceitas pode ser melhor visualizada no gráfico acima.
entre as duas principais fontes de receitas estaduais,                                                  Quanto às receitas voluntárias conforme ci-
que são o FPE e o ICMS. No exercício financeiro                                                 tação anterior, o Governo Estadual recebeu R$
de 2007, o FPE, como se tem observado ao longo                                                  127,4 milhões fruto de convênios e outros instru-
dos anos superou em 13,98% o valor liquido do                                                   mentos legais que regulam esta relação entre União
ICMS (ICMS - transferências a municípios 25% =                                                  e Estados.




                                                                                                                                                              13
R E C E I T A                  T R I B U T Á R I A
                 Especificação              Outubro               Novembro              Dezembro                Total (a)          3º trim/2007(b)           (a/b)%
          ICMS                             115.462.749,08         140.251.173,89        129.853.812,02        385.567.734,99         379.118.725,23           1,70
          IPVA                                7.235.037,86           3.911.493,51         2.359.319,40          13.505.850,77         29.441.544,32          -54,13
          ITCD                                  241.768,93             246.194,43           235.108,95             723.072,31            777.341,31          -6,98
          TAXAS                                 180.601,33             158.279,08           138.392,62             477.273,03            527.782,84          -9,57
          Fundo Combate Pobreza               2.331.863,15           2.984.055,17         3.014.570,89           8.330.489,21          7.895.997,93           5,50
          TRANSF. I. RENDA                    8.321.917,40           8.635.198,92        16.637.430,46          33.594.546,78         21.864.405,58          53,65
          OUTRAS REC. TRIBUTÁRIAS               415.745,36           2.076.739,01         1.254.227,94           3.746.712,31          1.205.317,95          210,85
          TOTAL                            134.189.683,11         158.263.134,01        153.492.862,28        445.945.679,40         440.831.115,16           1,16
          Fonte: SEFAZ




       No exercício financeiro de 2007, a arrecada-                                              em 2006. Maior detalhe quanto ao desempenho
ção do ICMS, discriminada por natureza de reco-                                                  destes itens de receitas, no período passado, pode
lhimento, manteve a mesma configuração já consta-                                                ser visualizado no Boletim Econômico de 2006.
tada nas análises elaboradas nos últimos exercícios                                              Crescimento substancial também experimentou o
(Boletim Econômico). As exceções como sempre                                                     item denominado de substituição tributária
ficam por conta do desempenho dos itens ICMS,                                                    (18,33%), principalmente pela sua contribuição
comunicação e energia elétrica, que se alternam a                                                individual na formação da receita com o ICMS (R$
cada exercício, ora perdendo posições e por vezes                                                375,3 milhões); com destaque também para a recei-
com queda na arrecadação, quando se compara com                                                  ta com o titulo de remissão (parcelamentos com
igual período de exercícios passados. A exemplo do                                               redução de encargos, dispensa de multas e outros
ICMS de energia elétrica que, em 2007, somou R$                                                  benefícios tributários-Refaz Lei estadual n°
125,3 milhões. No entanto, esta arrecadação chegou                                               6567/2006), que alcançou R$ 61,9 milhões. Apre-
a R$ 149,3 milhões no ano de 2006, o que resultou                                                sentaram retrações em suas arrecadações, além de
uma queda de (-16,09%) quadro este que nos parece                                                energia elétrica, o ICMS antecipado (-4,16%) e o
sem justificativa, fato também ocorrido no exercício                                             parcelamento do setor sucroalcooleiro com
passado com a receita do item comunicação que,                                                   (-1,40%). Já a receita advinda da cobrança da divida
neste exercício de 2007, cresceu 20,94% e esta boa                                               ativa somou a irrisória quantia de R$ 143,4 mil
performance deve ser creditada a retração ocorrida                                               (Mam/ Sefaz).

          ARRECADAÇÃO DE ICMS SEGUNDO A NATUREZA DO RECOLHIMENTO - 2006 e 2007
                Especificação                   2 0 0 6                    2 0 0 7                                                                      Variação Nominal
                                                                     Valor              Participação %           Valor              Participação %        (2007/2006)%
              Substituição Tributária                             317.154.565,26                  24,75       375.302.100,89                   26,77         18,33
              Normal                                              339.693.065,36                  26,51       355.174.458,72                   25,34          4,56
              Comunicação                                         116.655.047,91                   9,10       141.078.313,66                   10,06         20,94
             Telecomunicação lei 6410                                          -                    -           26.794.139,11                   1,91        #DIV/0!
              Energia Elétrica                                    149.390.535,84                  11,66       125.359.351,85                    8,94         -16,09
              Transporte                                           16.428.333,66                   1,28         19.415.041,73                   1,39         18,18
              Remissão                                             19.594.494,32                   1,53         31.736.084,35                   2,26         61,96
              Parcelamento Setor Sucroalcooleiro                   38.253.449,88                   2,99         37.718.643,88                   2,69         -1,40
              ICMS Antecipado Lei 6474/2004                       141.321.199,90                  11,03       135.441.362,61                    9,66         -4,16
              Outros                                              142.753.409,86                  11,14       162.060.709,92                   11,56         13,52
                     TOTAL                                      1.281.244.101,99                 100,00      1.401.795.507,49                 100,00          9,41
          Fonte: SEFAZ/AL
                   Subst. Tributária:   ICMS retido na fonte. (combustíveis, automóveis, bebidas, cigarros, produtos farmacêuticos, cimento e outros)
                             Normal:    Comércio Atacadista, Varejista, Indústrias.
                             Outros:    Demais ítens não mencionados.



        Como já frisado nos boletins trimestrais de                                              compensação de recolhimento do ICMS. No perío-
2007, ao contrário do ocorrido em anos anteriores, é                                             do de janeiro/dezembro de 2007, o Tesouro Estadu-
considerável a receita que tem ingressado nos cofres                                             al arrecadou R$ 26,7 milhões de receita com este
públicos estaduais advindo da Lei 6410/2003 –                                                    titulo.
ICMS telecomunicação e importação, operações                                                             Quando a trajetória da arrecadação de
estas que os seus demandadores podem beneficiar-                                                 ICMS, por natureza de receita, é analisada pela par-
se com a compra dos chamados precatórios junto a                                                 ticipação no montante da receita arrecadada. O qua-
servidores públicos estaduais, utilizando-os para                                                dro também permanece quase inalterado comparati-


                                                                                                                                                                           14
vamente ao mesmo período de 2006, e o item de-                                                                        apresentando uma leve queda quando se compara
nominado de substituição tributária, que vem per-                                                                     com os 26,51% do exercício de 2006; na terceira
dendo a hegemonia do maior contribuinte individual                                                                    posição vem ICMS e outros seguidos por comuni-
há bastante tempo, retorna a esta posição em 2007,                                                                    cação e o ICMS antecipado- Lei 6474/2004. Este
participando com 26,77% do total arrecadado - o                                                                       último, juntamente com o item energia elétrica, a-
denominado de ICMS normal, que vem se alternan-                                                                       presentaram retrações nas suas participações para a
do entre o 1º e 2° lugares, contribuiu com 25,34%,                                                                    formação da receita total com o ICMS em 2007.


          ARRECADAÇÃO DE ICMS SEGUNDO A NATUREZA DO RECOLHIMENTO - 2006 e 2007

              400.000.000
                                                                                                                2006                2007
              350.000.000
              300.000.000
              250.000.000
              200.000.000
              150.000.000
              100.000.000
               50.000.000
                            -
                                Substituição       Normal        Comunicação    Telecomunicação    Energia Elétrica          Transporte         Remissão            Parcelamento         ICMS Antecipado         Outros
                                Tributária                                         lei 6410                                                                   Setor Sucroalcooleiro      Lei 6474/2004




        O desempenho do grupo de ICMS denomi-                                                                         e engarrafamento com participações de 19,2% e
nado como diversas atividades econômicas, que tem                                                                     19,0%, respectivamente, praticamente estão iguala-
a sua trajetória calcada na conformação do grupo                                                                      dos em 2° lugar, com uma arrecadação individual
titulado como arrecadação de ICMS, segundo a na-                                                                      de R$ 260,0 milhões, como constatado nos últimos
tureza do recolhimento, apresentou pequenas altera-                                                                   04 anos. A receita de ICMS - comercio varejista -
ções em sua estrutura no decorrer do exercício fi-                                                                    tem apresentado um crescimento bastante elevado
nanceiro de 2007. Quando se analisa a participação                                                                    passando de uma participação de 14,5% em 2004
individualizada por arrecadação nas diversas ativi-                                                                   para os 18,7% do período em analise, somando R$
dades, com a denominação de prestação de serviços,                                                                    255,5 milhões; A categoria com a denominação
apesar de uma pequena retração, comparada ao ano                                                                      indústria, em 2007, passou a reverter o processo de
de 2006 (25,8%), mantém a primeira posição nesta                                                                      continuadas quedas que vinha experimentando já há
distribuição com 23,8%; este decréscimo sem dúvi-                                                                     alguns anos, contribuindo com 16,3% do total arre-
da alguma está associado a não justificada queda de                                                                   cadado contra os 15,7% logrado em igual período
(-16,09%) na arrecadação do item energia elétrica,                                                                    do ano de 2006, muito embora a sua participação já
já devidamente citada ao longo desta analise. Os                                                                      tenha chegado 21,5% no ano de 2004.
itens comércio atacadista e extração mineral refino



           PARTICIPAÇÃO DAS DIVERSAS ATIVIDADES NA ARRECADAÇÃO DO ICMS - PERÍODO: Jan-Dez/2007 - Valores em R$ milhões
          DISCRIMINAÇÃO                                                        Jan       Fev       Mar            Abr          Mai        Jun         Jul           Ago           Set          Out         Nov        Dez
          COMÉRCIO ATACADISTA                                                   24,8       21,4       21,4            20,6        21,9     20,6            20,6       19,6            21,4      20,7        24,1          25,0
          COMÉRCIO VAREJISTA                                                    27,5       16,7       17,7            19,9        20,6     22,7            21,3       18,9            20,5      22,0        22,1          25,5
          INDÚSTRIA                                                             24,4       16,4       16,6            18,7        15,2     18,2            17,0       17,8            18,6      18,6        23,0          19,1
          PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS                                                 24,7       34,5       25,9            16,6        22,0     18,4            34,0       29,5            27,3      28,7        30,8          32,8
          EXTRAÇÃO MINERAL, REFINO E ENGARRAFAMENTO                             31,1       16,3       14,4            10,5        18,9     13,8            21,7       50,2            17,2      19,2        30,9          15,6
          OUTRAS (1)                                                             3,0         2,3        2,5            2,5          2,3     3,5             2,5        3,2             3,7        4,9        5,2           5,7
          TOTAL DA ARRECADAÇÃO (Valor Principal)                               135,5      107,6       98,5            88,8      100,8      97,2       117,1         139,2        108,7         114,1       136,1      119,8
          Fonte: SEFAZ/AL
          (1) Atividades não identificadas - arrecadadas através de CNPJ, CPF - e demais atividades não relacionadas acima.




                                                                                                                                                                                                                                 15
COMPARATIVO DA ARRECADAÇÃO DO ICMS POR DIVERSAS ATIVIDADES - PERÍODO: Jan-Dez/2006 e Jan-Dez/ 2007 - Valores em R$ milhões
                                                                                                         Jan-Dez/2006                   Jan-Dez/2007           Variação Nominal
          DISCRIMINAÇÃO                                                                          Valor              Part(%)     Valor              Part(%)       2006/2007
          COMÉRCIO ATACADISTA                                                                     222,7                  17,9    262,0                  19,2           17,7
          COMÉRCIO VAREJISTA                                                                      230,5                  18,5    255,5                  18,7           10,9
          INDÚSTRIA                                                                               196,1                  15,7    223,5                  16,3           14,0
          PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS                                                                   322,1                  25,8    325,2                  23,8            1,0
          EXTRAÇÃO MINERAL, REFINO E ENGARRAFAMENTO                                               242,4                  19,4    259,8                  19,0            7,2
          OUTRAS (1)                                                                               34,9                   2,8     41,3                   3,0           18,2
          TOTAL                                                                                 1.247,1                 100,0   1.367,4                100,0            9,6
          Fonte: SEFAZ/AL
          (1) Atividades não identificadas - arrecadadas através de CNPJ, CPF - e demais atividades não relacionadas acima.




        Na composição da receita do ICMS entre os                                                                     No segmento comércio varejista o quadro
principais segmentos econômicos, a prestação de                                                               continua com a mesma estrutura apresentada nas
serviços ainda detém o maior percentual de contri-                                                            últimas análises das receitas que compõem este de-
buição na formação geral desta receita, com uma                                                               talhamento, prevalecendo à distribuição quase uni-
arrecadação de R$ 325,2 milhões em 2007, os car-                                                              forme entre os itens mercadorias em geral, artigos
ros chefes deste segmento são: os sub-segmentos de                                                            de vestuários e complementos, lojas de departamen-
telecomunicações e transmissão e distribuição de                                                              tos e magazines, que juntos somam em média mais
energia elétrica, que arrecadaram juntos de janei-                                                            de 35% do total da receita desta atividade; Na com-
ro/dezembro de 2007 R$ 301,0 milhões, o que cor-                                                              posição do segmento indústria, três itens respondem
respondeu a mais 90% desta receita; o de ICMS,                                                                por quase 50 % do total arrecadado correspondendo
advindo do segmento comércio atacadista, somando                                                              a R$108,2 milhões no período de janeiro/dezembro
R$ 262,0 milhões, cabendo ao sub-segmento co-                                                                 de 2007, são eles: fabricação de açúcar bruto, que
mércio de álcool carburante, gasolina e demais de-                                                            substitui o titulo de usinas de açúcar utilizado até o
rivados a contribuição maior na formação desta                                                                ano de 2006; automóveis, caminhonetes e utilitários
receita, mantendo uma média acima de 35% do vo-                                                               e; cerveja e chopes; A extração de petróleo e gás
lume deste ingresso; seguido pelo comercio ataca-                                                             natural, isoladamente, continua mantendo sua he-
dista de cerveja, chope e refrigerantes e mercadorias                                                         gemonia dentro do segmento extração mineral, refi-
em geral.                                                                                                     no e engarrafamento respondendo por mais de 80%,
                                                                                                              seguida por refino de petróleo que apresenta varia-
                                                                                                              ções substanciais ao longo do ano.




                                                                                                                                                                                  16
PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DOS PRINCIPAIS SEGMENTOS NA ARRECADAÇAO DO ICMS - Jan-Dez/2007
          DISCRIMINAÇÃO                                          Jan         Fev         Mar         Abr         Mai         Jun         Jul         Ago         Set        Out         Nov         Dez


          COMÉRCIO ATACADISTA                                    100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0      100,0       100,0       100,0
          Álcool carburante, gasolina e demais derivados          37,1        43,1        34,9        38,2        35,6        37,7        37,2        34,5        30,7       30,4        35,8        36,1
          Combustíveis de origem mineral em bruto                  2,2         2,4             1,0     2,0         1,9             1,5         1,1         1,2        0,3         1,1         2,3        1,5
          Cigarros, cigarrilhas e charutos                         6,0         6,8             5,7     6,1         6,6             5,9         5,2         6,5        6,5         5,5         6,3        8,0
          Mercadorias em geral                                     8,9         5,0        14,2         7,2         5,6             6,1         6,8         6,5    11,5       10,0             7,7        7,1
          Peças e acessórios novos para veículos                   0,7         0,6             0,6     0,8         0,5             0,5         0,4         0,9        1,0         0,7         0,6        0,7
          Cosméticos e produtos de perfumaria                      3,7         3,5             3,2     4,6         4,9             4,1         5,2         5,0        4,7         5,0         4,2        5,7
          Com. atac. de medic. e drogas de uso humano              4,9         4,7             3,9     6,0         7,0             7,7         6,2         6,7        5,2         4,6         3,3        3,3
          Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante    12,0         8,9             8,9     8,3         8,1             9,2         9,5         9,3        9,9    10,5        10,7        10,7
          Comércio atacadista de açúcar                            4,0         4,7             4,7     5,0         4,6             4,9         4,9         5,1        4,6         4,8         4,2        4,1
          Comércio atac. de produtos alimentícios em geral         4,2         3,8             4,5     4,3         4,2             4,7         4,9         3,6        4,2         5,0         3,8        3,5
          Outros                                                  16,4        16,5        18,3        17,5        20,8        17,8        18,7        20,7        21,4       22,2        21,0        19,2


          COMÉRCIO VAREJISTA                                     100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0      100,0       100,0       100,0
          Máquinas e aparelhos e equipamentos elétricos            -           -           -           -           -           -           -           -          -           -           -          -
          Mercadorias em geral com pred. Prod. Alimentícios        -           -           -           -           -           -           -           -          -           -           -          -
          Mercadorias em geral - supermercados                    14,7        12,3        11,2        11,9        12,0        10,8             9,5    11,8        11,7       10,6        15,6            9,3
          Mercadorias em geral - hipermercados                         7,1         8,0         8,4         6,9         5,7         7,1         7,9         8,3        9,8         7,9         8,4        8,0
          Artigos do vestuário e acessórios                       18,6             6,7         9,0    10,0             9,6    13,7        13,2        10,1        11,2       11,5        11,8        14,1
          Lojas de departamentos e magazines                           7,6         7,1         5,3         7,6         6,3         8,8         5,8         5,9        6,6         9,2         2,2        7,6
          Materiais de construção em geral                             3,8         5,1         5,0         4,7         4,6         4,4         4,5         5,0        5,3         4,6         4,0        4,2
          Artigos de perfumaria, cosméticos e de higiene               2,2         1,9         1,8         1,5         0,0         1,9         2,1         2,0        2,0         2,1         1,9        1,8
          Comércio varejista de móveis                                 4,2         5,2         4,8         5,0         5,1         4,8         5,0         5,4        4,5         7,5         6,3        7,2
          Automóveis, camionetas e utilitários novos                   4,2         5,2         4,8         4,5         8,1         5,1         4,8         5,3        4,6         3,9         3,6        4,6
          Comércio varejista de tecidos                                3,7         4,6         4,1         3,0         1,8         1,8         2,1         1,4        1,4         1,3         1,7        2,5
          Comércio varejista de calçados                               3,3         1,1         2,1         1,6         1,6         1,5         1,5         1,6        1,5         1,6         1,9        1,8
          Comercio varejista de artigos de armarinho                   2,4         2,1         1,9         2,9         3,1         2,8         2,8         3,2        3,2         3,0         3,3        2,8
          Mercearias e armazens varejistas                             3,7         3,1         4,0         3,3         2,9         2,7     -           -          -           -           -          -
          Peças e acessórios novos para veículos                       3,8         4,7         4,5         3,2         3,8         3,4         3,8         4,4        5,2         3,9         4,0        3,1
          Comércio varejista de bebidas                                2,6         5,9         6,6         5,4         7,2         6,1         5,3         3,8        5,0         3,4         7,2        7,2
          Outros                                                  22,3        32,2        31,1        28,6        28,3        25,1        31,7        31,7        27,9       29,6        28,0        25,8


          INDÚSTRIA                                              100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0      100,0       100,0       100,0
          Cervejas e chopes                                       16,2        20,1        15,3        10,5         8,9         8,9        14,8        13,4        12,1       15,3        11,5        14,9
          Cimento                                                  4,9         6,0         3,8         4,9         5,8         6,6             5,1         5,5        4,3         4,1         5,1        6,6
          Automóveis, camionetes e utilitários                    12,9        16,5        15,3        19,6        22,3        20,1        20,9        20,2        21,7       21,6        19,3        22,0
          Cloro e Alcalis                                         21,3         0,3         6,1         9,8         0,5        13,4             0,7         4,3        4,1         2,1    12,8            5,0
          Moagem de trigo e fabricação de derivados                2,6         4,0         7,9         7,8         4,1         4,1             9,1         4,8    11,1            4,8         8,9        4,4
          Usinas de açúcar                                         -           -           -           -           -           -           -           -          -           -           -          -
          Fabricação de açúcar em bruto                           10,6        16,1        20,5        15,6        16,6        16,8        16,2        15,5        15,2       17,3        12,6        13,9
          Resinas termoplasticas                                   7,2         5,0         0,9         2,0         5,8         1,1             3,1         5,7        4,7         5,1         4,4        5,0
          Tintas, vernizes, esmalte e laca                         2,4         2,3         2,4         2,0         2,2         2,1             2,2         2,3        2,9         3,0         3,0        3,6
          Gases industriais                                        1,6         1,8         1,9         1,9         2,3         1,5             1,9         2,2        2,1         1,9         1,5        1,7
          Cigarros cigarrilhas e charutos                          0,8         2,8         1,5         0,9         1,0         0,9             1,4         1,1        0,3         0,6         0,3        1,2
          Produtos petroquimicos básicos                           2,7         2,7         2,0         1,4         2,2         1,9             0,9         0,1        0,0         0,0         0,7        1,5
          Álcool                                                   1,9         0,6         0,4         0,2         0,3         0,2             0,2         0,2        0,5         2,3         1,7        1,4
          Outros                                                  14,9        21,6        22,2         4,7        28,0        22,4        23,6        24,7        21,0       21,8        18,0        18,8


          PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS                                  100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0      100,0       100,0       100,0
          Transmissão e distribuição de energia elétrica          45,8        34,8        44,8        17,0        28,8        13,0        47,1        43,7        38,4       43,0        40,2        43,0
          Telecomunicações por fio                                12,1        40,4        28,2        28,7        36,4        34,0        25,2        26,0        26,9       22,7        28,9        22,7
          Telecomunicações por satélite                            4,3             2,8         3,6     5,6             4,9         5,6     3,3         3,7            3,8     4,0         3,9            3,6
          Telecomunicações sem fio - Telefonia movel celular      19,2             6,6    11,6        34,8        19,7        17,5        12,2        10,7        13,2        9,9        13,5        12,2
          Telecomunicações sem fio                                 8,7             9,6         4,2     2,4             2,0    20,8         6,6         9,3        11,4       12,0         6,6        11,9
          Outros                                                  10,0             5,8         7,7    11,5             8,2         9,2     5,7         6,6            6,3     8,4         6,9            6,6


          EXTRAÇÃO MINERAL, REFINO E ENGARRAFAMENTO              100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0       100,0      100,0       100,0       100,0
          Extração de petróleo e gás natural                      93,4        88,4        88,4        86,1        91,5        69,9        87,4        53,9        82,5       76,9        88,2        71,0
          Refino de petróleo                                           5,8         9,8         9,8         9,9         7,0    28,2        11,5        45,6        15,9       21,6        10,8        27,0
          Engarrafamento e gaseificação de água mineral                0,3         0,4         0,4         0,8         0,4         0,5     0,2         0,1            0,3     0,3         0,2            0,6
          Extração de sal-gema                                         0,3         0,5         0,5         0,7         0,4         0,5     0,4         0,1            0,5     0,3         0,2            0,5
          Outros                                                       0,3         0,9         0,9         2,5         0,6         1,0     0,6         0,3            0,8     0,9         0,6            0,9
          Fonte: SEFAZ/AL




        No 4º trimestre/2007, as despesas do Tesou-                                                   trariando a prática implementada nos últimos anos,
ro Estadual somaram R$ 1.031,7 bilhões, com um                                                        onde esta despesa ocorria a cada mês e ao cresci-
crescimento nominal de 28,63 % em comparação ao                                                       mento acentuado de 148,45% nos gastos com o cus-
3º trimestre do mesmo exercício, salientando-se que                                                   teio/investimentos na máquina pública estadual nes-
este elevado incremento deve ser debitado pelo vo-                                                    te período que chegou a R$ 152,5 milhões; todos os
lume de recursos financeiros envolvidos em face da                                                    demais itens de despesa que estão sob responsabili-
inclusão do pagamento do 13° salário dos servido-                                                     dade do Tesouro Estadual também apresentaram
res do Poder Executivo no mês de dezembro, con-                                                       incrementos neste 4° trimestre. Já as transferências


                                                                                                                                                                                                               17
a outros Poderes, incluindo-se o Ministério Público,                                        milhões, despesa esta que tem crescido bastante e
não sofreram incremento neste período comparadas                                            deve ser assumida pelo fundo de pensão já criado, o
ao 3° trimestre, alcançando o montante de R$ 96,6                                           AL – Previdência, o que não vem acontecendo pois
milhões. A despesa com o pessoal dos órgãos da                                              este fundo foi criado no ano de 2002 e como já aler-
Administração Direta somou R$ 292,2 milhões,                                                tamos anteriormente sua implementação tem se da-
valor equivalente a 60,49.% do total de gasto com                                           do de forma parcial no Poder Executivo e nos de-
pessoal daquele Poder, seguido pelo desembolso                                              mais Poderes quase não se identifica qual é a rela-
com inativos e pensionista que somou R$141,3.                                               ção efetiva entre estes o e o AL- Previdência .

           DESPESA - (Poder Executivo e Transferências a Poderes)
                 Especificação                 Outubro             Novembro         Dezembro           Total (a)        3º trim/2007(b)    (a/b)%
          Transf. a Poderes                    32.215.708,67        32.215.708,67    32.215.708,67     96.647.126,01       96.647.126,01    0,00
          Tribunal de Justiça                  14.053.801,90        14.053.801,90    14.053.801,90     42.161.405,70       42.161.405,70    0,00
          Tribunal de Contas                    4.247.339,67         4.247.339,67     4.247.339,67     12.742.019,01       12.742.019,01    0,00
          Assembléia Legislativa                8.000.000,00         8.000.000,00     8.000.000,00     24.000.000,00       24.000.000,00    0,00
          Ministério Público                    5.914.567,10         5.914.567,10     5.914.567,10     17.743.701,30       17.743.701,30    0,00
          Poder Executivo                     246.626.925,59       252.512.091,09   435.987.771,78    935.126.788,46      705.482.830,83   32,55
          Pessoal (Desp.Bruta) (1)            121.811.220,78       124.463.344,50   236.833.593,22    483.108.158,50      367.879.129,99   31,32
          Custeio / Investimento               35.904.309,92        37.300.115,15    79.375.199,69    152.579.624,76       61.412.921,00   148,45
          Transf. a Municípios                 29.934.959,78        36.191.868,71    52.069.827,04    118.196.655,53      112.443.120,00    5,12
          Fundeb / Líquido                     21.734.509,57        21.868.063,25    28.052.369,37     71.654.942,19       63.283.990,59   13,23
          Serviço da Dívida                    37.241.925,54        32.688.699,48    39.656.782,46    109.587.407,48      100.463.669,25    9,08
                      TOTAL                   278.842.634,26       284.727.799,76   468.203.480,45   1.031.773.914,47     802.129.956,84   28,63
          Fonte: SEFAZ/AL
          Nota: (1) Inclui-se o 13º salário
          OUTRAS DESPESAS
                 Especificação                 Outubro             Novembro         Dezembro           Total (a)        3º trim/2007(b)    (a/b)%
          Restos a Pagar                        4.353.337,43         4.026.010,05     7.158.035,79     15.537.383,27       15.666.662,00   -0,83
          Precatórios/A Trabalhistas                       -                  -                -                   -
          Fonte: SEFAZ/AL




          DESPESA REALIZADA COM PESSOAL - Poder Executivo ( Adm. Direta e Indireta)
                 Especificação                 Outubro             Novembro         Dezembro           Total (a)        3º trim/2007(b)    (a/b)%
          Adm. Direta                          73.591.926,57        74.879.142,95   143.774.795,49    292.245.865,01      220.023.386,17   32,82
          Adm. Indireta                        13.271.138,90        13.563.501,28    22.692.382,27     49.527.022,45       43.908.448,38   12,80
          Pensões                              13.930.465,96        14.975.715,64    29.700.789,50     58.606.971,10       42.536.926,16   37,78
          Inativos                             21.017.689,35        21.044.984,63    40.665.625,96     82.728.299,94       61.410.369,28   34,71
                      TOTAL                   121.811.220,78       124.463.344,50   236.833.593,22    483.108.158,50      367.879.129,99   31,32
          Fonte: SEFAZ/AL                Inclui-se o 13º salário




       As despesas com restos a pagar do exercício                                          me de restos a pagar de 2006 alcança a soma de R$
financeiro de 2006, neste 4° trimestre, alcançaram                                          136,6 milhões e que o saldo restante comprometerá
R$ 15,5 milhões, e o volume acumulado no período                                            parte da receita do Tesouro Estadual que ingressará
de janeiro/dezembro de 2007 somou R$ 86,4 mi-                                               ao longo de 2008. No gráfico abaixo pode-se me-
lhões, volume bem mais modesto que os R$ 192,2                                              lhor visualizar o crescimento acelerado com esta
milhões despendidos com este título de despesa no                                           despesa nos últimos exercícios financeiros.
exercício passado, valendo acrescentar que o volu-




                                                                                                                                                    18
RESTOS A PAGAR - PERIODO: 2003-2006

              250.000.000

              200.000.000

              150.000.000

              100.000.000

                50.000.000

                            -
                                2003                       2004                    2005                              2006




          SERVIÇO DA DÍVIDA
                Especificação   Outubro         Novembro          Dezembro         Total (a)       3º trim/2007(b)          (a/b)%
          COHAB                   574.559,85       588.397,21        594.345,97     1.757.303,03       1.678.610,12          4,69
          IPASEAL                1.483.796,49    1.477.528,89      1.485.372,08     4.446.697,46       4.417.342,69          0,66
          DMLP                   1.706.143,66              -                 -      1.706.143,66                 -                    -
          VOTO 340/B.BRASIL        63.993,61        66.181,61      1.689.015,10     1.819.190,32         195.908,41         828,59
          AV 030/B. BRASIL         87.020,74        79.602,53      3.253.208,09     3.419.831,36         267.327,65         1179,27
          ROLAGEM/C. UNIÃO      29.841.358,58   28.592.627,40     30.623.210,05    89.057.196,03      82.415.668,40          8,06
          PNAFE/CEF/SEFAZ                 -                -                 -                 -       1.576.258,38                   -
          DER/BIRD                        -                -                 -                 -       2.231.201,62                   -
          CASAL/DMLP             1.676.154,48              -                 -      1.676.154,48                 -                    -
          CASAL/AV. 030              6.768,51        6.191,53        253.036,28       265.996,32          20.792,88         1179,27
          PRODETUR - I             96.796,27        94.505,57         96.823,24       288.125,08         305.684,77          -5,74
          PARC. INSS             1.705.333,35    1.756.198,30      1.661.771,65     5.123.303,30       5.728.678,35         -10,57
          PARC. FGTS                      -         27.466,44                -         27.466,44       1.626.195,98         -98,31
          TOTAL                 37.241.925,54   32.688.699,48     39.656.782,46   109.587.407,48     100.463.669,25          9,08
          Fonte: SEFAZ/AL




       No período de janeiro/dezembro de 2007, o                         com pessoal em 23,01% neste exercício de 2007;
comprometimento da receita corrente líquida- RCL                         podemos considerar este incremento como o maior
(60% limite LRF) com a despesa mensal de pessoal                         dos últimos 04 anos que apresenta uma média de
de todos os Poderes alcançou a média de 63,01%,                          14% de evolução neste gasto, por sua vez a despesa
cabendo ao Poder Executivo 50,32 % e esta evolu-                         com os repasses aos demais Poderes, incluindo-se o
ção decorreu de novas contratações de servidores                         Ministério Público, consumiram 12,69% e o limite
públicos e reajustes salariais concedidos a várias                       total neste grupo é de 11% RCL, o excedente prati-
categorias de servidores principalmente nas áreas de                     camente fica por conta do Poder Legislativo.
educação e policia militar, o que elevou os gastos




                                                                                                                                          19
TRANSFERÊNCIAS A PODERES E DESPESAS DO PODER EXECUTIVO - VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Jan-Dez/2006-2007
                                                                 VALORES NOMINAIS                           VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1)
                  Especificação                  2006 (b)             2007 (b)             (b/a)%            2006 (a)              2007 (b)             (b/a)%
           Transf. a Poderes                   358.627.485,56       385.775.383,92          7,57            377.729.661,54       392.502.857,06          3,91
           Tribunal de Justiça                 141.050.238,30       168.645.622,80          19,56           148.599.799,82       171.592.264,12         15,47
           Tribunal de Contas                    43.052.163,96        50.404.955,94         17,08            45.340.313,45        51.276.429,07         13,09
           Assembléia Legislativa              113.987.000,00         96.000.000,00         -15,78          120.022.415,63        97.677.349,00         -18,62
           Ministério Público                    60.538.083,30        70.724.805,18         16,83            63.767.132,64        71.956.814,86         12,84
           Poder Executivo                   2.647.301.498,00      2.971.833.144,54         12,26          2.786.970.840,97     3.018.869.553,26         8,32
           Pessoal (Desp.Bruta)              1.252.172.418,29      1.540.299.542,44         23,01          1.318.251.924,86     1.564.664.080,39        18,69
           Custeio / Investimento              454.695.191,70       330.363.145,97          -27,34          478.172.667,21       335.785.976,40         -29,78
           Transf. a Municípios                336.815.578,70       407.190.890,71          20,89           354.751.204,52       413.694.074,41         16,62
           Fundef / Líquido                    222.583.368,80       258.770.453,90          16,26           234.466.983,45       263.047.443,82         12,19
           Serviço da Dívida                   381.034.940,50       435.208.348,48          14,22           401.328.060,92       442.997.437,40         10,38
           TOTAL                             3.005.928.983,56      3.357.608.528,46         11,70          3.164.700.502,51     3.411.372.410,32         7,79
          Fonte: SEFAZ /AL
          OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE




          COMPARATIVO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X PESSOAL DO P. EXECUTIVO E DE OUTROS PODERES - Jan-Dez/2007
                    PERÍODO                   RECEITA C.           PESSOAL DO PODER EXECUTIVO                      OUTROS PODERES                   Participação (%)
                                              LÍQUIDA (a)           VALOR (b)         Participação(b/a)%    VALOR (c)         Participação(c/a)%   Executivo+Poderes
          Janeiro                              253.311.967,80        114.025.489,47         45,01            32.030.921,91          12,64                57,66
          Fevereiro                            236.478.516,74        109.553.950,87         46,33            31.587.375,31          13,36                59,68
          Março                                214.848.421,04        110.335.900,34         51,36            32.215.708,67          14,99                66,35
          Abril                                233.990.978,74        119.543.342,22         51,09            32.215.708,67          13,77                64,86
          Maio                                 239.937.938,99        117.892.112,72         49,13            32.215.708,67          13,43                62,56
          Junho                                259.098.247,96        117.961.458,33         45,53            32.215.708,67          12,43                57,96
          Julho                                231.531.181,53        117.416.929,28         50,71            32.215.708,67          13,91                64,63
          Agosto                               257.707.385,42        121.326.199,72         47,08            32.215.708,67          12,50                59,58
          Setembro                             235.065.994,21        118.769.907,62         50,53            32.215.708,67          13,70                64,23
          Outubro                              238.096.852,95        121.811.220,78         51,16            32.215.708,67          13,53                64,69
          Novembro                             269.457.940,47        124.463.344,50         46,19            32.215.708,67          11,96                58,15
          Dezembro                             370.734.637,49        236.833.593,22         63,88            32.215.708,67           8,69                72,57
                  T O T A L                  3.040.260.063,34      1.529.933.449,07         50,32           385.775.383,92          12,69                63,01
          Fonte: SEFAZ/AL




       No exercício financeiro de 2007, o Estado de                                                  49,72%, ultrapassando o limite permitido pela Lei
Alagoas, dentre os estados da região nordeste, é o                                                   de Responsabilidade Fiscal – LRF (49%) para este
que apresenta o maior comprometimento na relação                                                     gasto, conforme indicativo da STN.
RCL/ despesa com pessoal do Poder Executivo


          RELAÇÃO RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X DESPESA COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO - ESTADOS DO NORDESTE - 2007 - Valor R$ Mil
                              ESTADOS                             RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (RCL)              DESPESA COM PESSOAL (DLP)             (DLP/RCL)%
                                  Maranhão                                                         n.d.                                    n.d.                   n.d.
                                  Piaui                                                      3.054.199                               1.461.368          47,85
                                  Ceará                                                      6.550.425                               2.689.217          41,05
                                  Rio Grande do Norte                                        3.768.075                               1.802.823          47,84
                                  Paraiba                                                    3.530.108                               1.610.750          45,63
                                  Pernambuco                                                 8.315.932                               3.456.130          41,56
                                  Alagoas                                                    3.109.706                               1.546.019          49,72
                                  Sergipe                                                    3.102.889                               1.331.916          42,93
                                  Bahia                                                     12.584.607                               5.378.358          42,74
          Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional
                         n.d. - Informações não disponível



       No período de janeiro/dezembro de 2007, os                                                    período do exercício passado que foram de R$
gastos com o custeio e investimento na estrutura da                                                  454,6 milhões e os gastos com serviços de terceiros
Administração Pública Estadual chegaram a R$                                                         pessoa jurídica, com um dispêndio de R$131,5 mi-
330,3 milhões, isto representou uma queda de                                                         lhões (51,17%), continuam ocupando o primeiro
29,78% nestes gastos comparativamente a igual                                                        lugar, seguido pelo item material de consumo repre-



                                                                                                                                                                         20
sentando 20,22%, consumindo R$ 66,8 milhões. Por                                              com investimentos somaram R$ 17,4 milhões, nu-
sua vez as despesas com serviços de terceiros pes-                                            mero este bem mais modesto que os R$ 66,4 mi-
soa física chegaram a R$ 32,1 milhões, já os gastos                                           lhões aplicados no exercício de 2006.

          SERVIÇO DA DÍVIDA - VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Janeiro/Dezembro /2006-2007
                                                                 VALORES NOMINAIS                   VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1)
                 Especificação                   2006 (b)             2007 (b)       (b/a)%           2006 (a)         2007 (b)        (b/a)%
          COHAB                                   6.327.383,90        6.759.054,33    6,82             6.664.393,81     6.876.173,91    3,18
          IPASEAL                                16.557.253,83       18.207.949,42    9,97            17.423.506,88    18.533.466,31    6,37
          DMLP                                    4.582.665,71        3.652.594,38   -20,30            4.819.490,35     3.711.020,78   -23,00
          VOTO 340/B. BRASIL                      6.056.402,36        4.097.427,08   -32,35            6.385.186,75     4.143.175,55   -35,11
          AV 030/B. BRASIL                       13.756.515,35        7.861.474,68   -42,85           14.505.011,89     7.949.472,66   -45,19
          ROLAGEM/C. UNIÃO                     288.746.772,46       354.393.368,65   22,74           304.138.385,40   360.806.910,26   18,63
          PNAFE/CEF/SEFAZ                         3.471.473,45        3.277.077,03   -5,60             3.661.767,15     3.338.013,10   -8,84
          DER/BIRD                                4.846.653,08        4.570.665,29   -5,69             5.095.995,99     4.655.026,30   -8,65
          CASAL/DMLP                              4.494.645,43        3.588.392,12   -20,16            4.726.901,32     3.645.791,55   -22,87
          CASAL/AV. 030                           1.070.107,49          611.469,79   -42,86            1.128.302,23      618.314,32    -45,20
          PRODETUR                                1.437.845,87        1.252.115,90   -12,92            1.514.641,61     1.274.841,83   -15,83
          PARC. INSS                             19.676.551,45       21.749.147,84   10,53            20.735.866,29    22.133.133,17    6,74
          PARC. FGTS                             10.010.670,12        5.187.611,97   -48,18           10.528.611,24     5.312.097,65   -49,55
          TOTAL                                381.034.940,50       435.208.348,48   14,22           401.328.060,92   442.997.437,40   10,38
          Fonte: SEFAZ /AL
          OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE




        O desembolso efetivo com o serviço da dí-                                             Voltamos a reiterar a necessidade de uma revisão
vida no exercício de 2007 somou R$ 435,2 milhões                                              por parte do Tesouro Estadual nas condições em
com um crescimento real 10,38% comparativamen-                                                que foram negociados os citados contratos, pois em
te ao exercício passado, que por sua vez tinha apre-                                          quase toda sua maioria a negociação junto aos cre-
sentado uma queda em termos reais de (-4,41%).                                                dores foi conduzida por uma empresa privada sem a
Este quadro é de responsabilidade da trajetória em                                            devida participação e acompanhamento por parte de
2007 do principal índice de correção do serviço da                                            técnicos do governo estadual envolvidos com a área
divida pública estadual (IGP-DI), que apresentou                                              da divida publica; nesta negociação inclui-se as
um índice acumulado de 7,89% no exercício em                                                  compensações de contribuições previdenciárias que
análise contra apenas 3,79% em 2006. Como já ci-                                              vem acontecendo entre o INSS e o fundo de pensão
tado em análises anteriores existem vários contratos                                          estadual – AL previdência, também merecem aten-
de dívida pública estadual que não se enquadram                                               ção especial a divida contraída pelo Governo de
dentro do limite de (15%RLR), razão por que o                                                 Alagoas junto ao Estado do Paraná que deverá ser
comprometimento com este encargo sempre tende a                                               resgatada no ano de 2012. e já soma R$ 130,4 mi-
ultrapassar o limite referido anteriormente. Dentre                                           lhões; outra pendência que merece atenção é o saldo
estes estão os contratos de refinanciamento de débi-                                          remanescente da divida mobiliária estadual (letras
tos junto ao FGTS e INSS, que consumiram em                                                   do Governo de Alagoas ) em poder de diversos cre-
2007, R$ 27,8 milhões e chegaram ao final deste                                               dores.
ano com um saldo devedor de R$ 313,0 milhões.




                                                                                                                                                 21
COMPARATIVO DA RECEITA LÍQUIDA REAL MENSAL                    X     SERVIÇO DA DÍVIDA - Janeiro-Dezembro/2007
                                         PERÍODO   RECEITA L.         SERVIÇO DA         PARTICIPAÇÃO
                                                       REAL             DÍVIDA                  (%)
                                 Janeiro            237.569.763,71      48.271.000,18          20,32
                                 Fevereiro          212.148.233,22      34.800.587,08          16,40
                                 Março              197.832.862,76      37.074.725,02          18,74
                                 Abril              214.738.184,13      35.765.686,97          16,66
                                 Maio               214.803.699,48      30.398.519,63          14,15
                                 Junho              236.741.029,81      38.846.752,87          16,41
                                 Julho              210.573.685,96      28.205.774,00          13,39
                                 Agosto             239.126.922,40      34.964.318,16          14,62
                                 Setembro           211.320.739,25      37.293.577,09          17,65
                                 Outubro            216.362.343,38      37.241.925,54          17,21
                                 Novembro           247.589.877,22      32.688.699,48          13,20
                                 Dezembro           342.682.268,12      39.656.782,46          11,57
              T O T A L                            2.781.489.609,44    435.208.348,48          15,65
        Fonte: SEFAZ/AL




         DÍVIDA CONTRATUAL DO ESTADO DE ALAGOAS (SALDO DEVEDOR) - POSIÇÃO EM: 31/12/2007
                Especificação                       ADM.DIRETA                         ADMINISTRAÇÃO INDIRETA                       TOTAL
                                                      ESTADO               CASAL               COHAB            IPASEAL
         DÍVIDA INTERNA                            5.702.195.526,99     22.292.175,91        127.845.872,10     283.843.351,74   6.136.176.926,74
         BANCO DO BRASIL S/A                       5.172.331.432,83     22.292.175,91          2.673.514,78       8.863.673,82   5.206.160.797,34
         GOV.EST.LEI 8727/93 - ROLAGEM               344.680.590,51                -           2.673.514,78       8.863.673,82    356.217.779,11
         GOV.EST.LEI 9496/97 - DIV.MOB.            1.274.610.357,82                -                    -                  -     1.274.610.357,82
         GOV.EST.LEI 9496/97 - LIQ.BEA             1.099.800.845,17                -                    -                  -     1.099.800.845,17
         GOV.EST.LEI 9496/97 - ROLAGEM             2.412.378.959,78                -                    -                  -     2.412.378.959,78
         GOV.EST.LEI 7976/89 - VOTO 340                6.422.836,56                -                    -                  -         6.422.836,56
         GOV.EST.LEI 7976/89 - AVISO 30               12.756.807,24         992.231,41                  -                  -       13.749.038,65
         DMLP                                         21.681.035,75     21.299.944,50                   -                  -       42.980.980,25
         BANCO DO NORDESTE                             7.404.848,84                -                    -                  -         7.404.848,84
         PRODETUR -I                                   7.404.848,84                -                    -                  -         7.404.848,84
         BNDES                                        61.000.000,00                -                    -                  -       61.000.000,00
         PRIVATIZAÇÃO/CEAL                            61.000.000,00                -                    -                  -       61.000.000,00
         CAIXA ECONÔMICA FEDERAL                      17.179.992,49                -         125.172.357,32     274.979.677,92    417.332.027,73
         PNAFE/CEF/SEFAZ                              17.179.992,49                -                    -                  -       17.179.992,49
         OUTROS                                      444.279.252,83                -                    -                  -      444.279.252,83
         GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ                 130.719.740,55                -                    -                  -      130.719.740,55
         FGTS                                         65.369.509,54                -                    -                  -       65.369.509,54
         INSS                                        248.190.002,74                -                    -                  -      248.190.002,74
         DÍVIDA EXTERNA                                1.966.753,06                -                    -                  -         1.966.753,06
         BIRD/DER                                      1.966.753,06                -                    -                  -         1.966.753,06
         DÍVIDA MOBILIÁRIA                            90.740.046,11                -                    -                  -       90.740.046,11
                T O T A L                          5.794.902.326,16     22.292.175,91        127.845.872,10     283.843.351,74   6.228.883.725,91




        Nos últimos meses de 2007, o governo es-                                 senão vejamos: o estado detém o 2° maior estoque
tadual passou a manter um dialogo com os bancos                                  de divida dentre os estados brasileiros quando
interamericano de desenvolvimento- BID e o                                       relação é receita corrente liquida estoque de divida
Mundial – BIRD na tentativa de que seja montada                                  (2,00 DCL/ RCL.), nos últimos 04 anos o Tesouro
uma operação financeira de reescalonamento do                                    Estadual vem amortizando apenas os encargos
estoque da Divida Pública Estadual, com a inter-                                 decorrentes da divida mobiliária que tem prazo de
venção direta destes organismos financeiros inter-                               liquidação em 10 anos (contrato assinado em
nacionais seja através de financiamento ou orien-                                2002) e os demais contratos, sob a égide da Lei
tação técnica que possa ajudar ao Tesouro Estadu-                                federal 9496/98, estão com seus estoques sendo
al na gerencia deste encargo, acrescentando-se que                               corrigidos e evidentemente crescendo a cada ano e
há um aval do Tesouro Federal para que estes                                     por fim o Tesouro Estadual terá que liquidar uma
bancos possam desenvolver este trabalho. Esta                                    divida com o Estado do Paraná de ( R$ 130,7 mi-
tarefa não será nada fácil face as características do                            lhões a preços de dezembro de 2007) no ano de
perfil da divida pública do Estado de Alagoas,                                   2012.




                                                                                                                                                    22
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA - ESTADOS DO NORDESTE - 2007 - R$ 1000
                           ESTADOS                          RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (RCL)      DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQIDA (DCL)      (DCL/RCL)%
                              Maranhão                                                   n.d.                                 n.d.      n.d.
                              Piaui                                                3.054.199                             2.380.281      0,78
                              Ceará                                                6.550.425                             2.367.327      0,36
                              Rio Grande do Norte                                  3.768.075                                  n.d.      n.d.
                              Paraiba                                              3.530.108                             2.201.350      0,62
                              Pernambuco                                           8.315.932                             4.378.709      0,53
                              Alagoas                                              3.109.706                             6.218.123      2,00
                              Sergipe                                              3.102.889                             1.312.718      0,42
                              Bahia                                               12.584.607                            10.370.837      0,82
           Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional
                        n.d. - Informações não disponível




        No comparativo de comprometimento da                                             relação venha reduzindo-se de forma acentuada
receita corrente líquida com o montante da dívida                                        nos últimos exercícios, chegando a uma relação de
consolidada, o Estado de Alagoas, entre os estados                                       2,00 entre DCL/RCL em 12/2007, segundo cons-
nordestinos, continua detendo ainda o maior per-                                         tata-se em relatório da Secretaria do Tesouro Na-
centual de comprometimento. Muito embora esta                                            cional - STN.

           RELAÇÃO RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA - ESTADOS DO NORDESTE - PERÍODO: 2002-2007
           ESTADOS                           2002               2003             2004                2005              2006            2007
           Maranhão                           2,73               2,22             1,74                1,33              1,15            n.d.
           Piauí                              1,64               1,52             1,42                1,09              0,75            0,78
           Ceara                              1,18               1,06             0,92                0,73              0,57            0,36
           Rio Grande do Norte                0,65               0,53             0,38                0,32              0,31            n.d.
           Paraiba                            1,42               1,17             1,08                0,89              0,76            0,62
           Pernambuco                         1,25               1,17             1,04                0,83              0,65            0,53
           Alagoas                            2,36               2,77             2,64                2,25              2,10            2,00
           Sergipe                            0,73               0,68             0,65                0,45              0,57            0,42
           Bahia                              1,82               1,63             1,42                1,17              1,02            0,82
           Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional
                        n.d. - Informações não disponível




*Especialista em Finanças Públicas
**Pós Graduado em Planejamento Governamental
Home Page: www.planejamento.al.gov.br
Fone: 082 33158287




                                                                                                                                                  23
Exportações de serviços no Brasil: o que os dados mostram



*Lia Valls Pereira


        O desenvolvimento econômico é acompa-                           tes e viagens (65% do total das exportações). Ou-
nhado do aumento da participação do setor de                            tros itens comercializados internacionalmente e-
serviços na composição do PIB. Segundo dados                            ram identificados quase como exclusivos dos paí-
do Banco Mundial, nos Estados Unidos essa parti-                        ses desenvolvidos. Alguns faziam parte do proces-
cipação é de 74,6%. No conjunto dos BRICs, o                            so de internacionalização das empresas, como a
Brasil apresenta o maior percentual, 64%, seguido                       abertura de filiais para a prestação de serviços
da Rússia (56,4%), Índia (54,7%) e China                                financeiros. Outros itens, como licenças para uso
(40,1%).                                                                de tecnologias, cinema, música eram também do-
        No ano de 1980, a participação das expor-                       minados pelos países ricos.
tações de serviços foi de 15,2% nas transações                                  As novas formas de telecomunicações e a
totais do comércio mundial (exportações de mer-                         abertura dos mercados de serviços mudaram o
cadorias mais serviços). As receitas de transportes                     cenário para o comércio mundial. Novos produtos
e viagens internacionais representavam 65,2% das                        passaram a ser comercializados internacionalmen-
exportações mundiais do setor serviços.                                 te através da comunicação eletrônica (consultori-
        Uma parcela pequena do setor de serviços                        as, call centers, banco de dados, entre outros). A
de um país era considerada um item a ser comer-                         abertura de mercados e os processos de privatiza-
cializado além das fronteiras do território nacio-                      ção impulsionaram a instalação de empresas de
nal. O maior exportador mundial, os Estados Uni-                        serviços em territórios estrangeiros.
dos, concentrava as suas exportações em transpor-


           Principais mercados das exportações brasileiras de serviços comerciais
                                                        Média anual
           Países/Regiões                                de cresci- Participação no total
                                                                         2001     2006
                                                        mento (%)        (%)      (%)
           Américas                                                             11,6         68,2        62,0
           Estados Unidos                                                       11,3         57,5        51,6
           América Central e Caribe                                              7,4          5,1         3,8
           América do Sul                                                       15,1          4,3         4,5
           Mercosul                                                              6,2          2,5         1,8
           União Européia                                                       17,2         23,7        27,5
           Ásia                                                                 16,4          4,9         5,5
           China                                                                14,8          0,2         0,2
           Japão                                                                 2,8          3,6         2,2
           África                                                               39,4          0,3         0,7
           Outros                                                               22,8          2,9         4,2
           Total                                                                13,8        100,0       100,0
           Fonte: Banco Central do Brasil
           Elaboração: IBRE/FGV
           Obs.: Estão excluídos os serviços de transportes e viagens




                                                                                                                      24
Participação não muda – Os dados da Organiza-          bil da balança de pagamentos, que considera ativi-
ção Mundial do Comércio (OMC) mostram que a            dades instaladas no país com prazo superior a um
participação das exportações de serviços nas tran-     ano como de residentes. No setor de serviços, en-
sações correntes mundiais (mercadorias mais ser-       tretanto, algumas atividades empresarias necessi-
viços) passou de 15,2%, em 1980, para 18,5% em         tam estar presentes no território estrangeiro, como
1990, 19,2% em 2005 e 18,3%, em 2006. Logo, o          serviços de construção, para fornecerem o produ-
grande impacto das novas tecnologias teria ocorri-     to. O prazo pode ser superior a um ano, mas não
do na década de 80.                                    configura uma atividade permanente.
        Nos Estados Unidos, o percentual de servi-             O principal mercado de destino das expor-
ços nas transações correntes segue o resultado         tações brasileiras é os Estados Unidos (51,6%),
mundial. Foi de 14,5%, em 1980, 25,2% (1990) e         seguido da União Européia (27,5%). O mercado
27,2% (2006). No Brasil, os percentuais são de         sul-americano representa apenas 4,5% do total
7,7% (1980), 10,6% (1990), 11,6% (2006) e 13%          exportado (ver tabela). Em 2006, excluindo trans-
(acumulado de janeiro a junho de 2007). Os dados       portes e viagens, a principal receita de exportações
para a China permitem comparar o ano de 1990,          de serviços do Brasil (75%) foi a do item de “co-
participação de 8,5%, com 2005 (8,8%). A Fede-         merciais, técnicos e profissionais”. Aqui estão
ração da Rússia registra o percentual de 8,9%, em      incluídos os serviços de profissionais liberais,
2006.                                                  serviços de arquitetura, engenharia e outros servi-
        O desempenho da Índia não segue o pa-          ços técnicos. Nesse caso também, os Estados Uni-
drão mundial. No ano de 1980, a participação de        dos lideram com 51,2% do destino das exporta-
serviços nas transações correntes era de 25%, cai      ções e a União Européia com 26,6%. O percentual
para 20,4%, em 1990 e sobe para 37,7%, em 2006.        da América do Sul foi de 5,2%.
As vantagens competitivas da Índia são associadas              A proximidade com os vizinhos sul-
a segmentos de alta tecnologia (softwares) e a         americanos e o aumento da presença de empresas
exploração de mercados intensivos em trabalho de       brasileiras nesses países levanta a dúvida sobre a
língua inglesa (call centers).                         pequena participação desses países nas exporta-
        Entre os BRICs, o Brasil apresenta o maior     ções de serviços brasileiros. O dado da balança de
percentual de serviços nas suas transações corren-     pagamentos é correto, o que se destaca é a possí-
tes, após a Índia. Um resultado coerente com a         vel subestimação via a presença comercial das
maior participação do setor de serviços no PIB,        empresas brasileiras de serviços.
comparando com a Rússia e a China. No entanto,         Investimentos diretos brasileiros – O Boletim da
no ranking dos principais exportadores mundiais        SOBEET (Sociedade Brasileira de Estudos de
está na 35ª posição, atrás da Rússia (27ª), Índia      Empresas Transnacionais e da Globalização Eco-
(11ª) e China (9ª).                                    nômica) de setembro de 2007 destacou o aumento
Serviços no Brasil – A compilação mais detalha-        dos investimentos diretos estrangeiros do Brasil
da das estatísticas de serviços começou a ser reali-   (IDB). No acumulado dos últimos 12 meses até
zada na década de 90. Serviços passaram a inte-        agosto de 2007, esses somavam US$ 27,2 bilhões.
grar as negociações da OMC e de acordos regio-                 Os dados de estoque do IDB, para o ano de
nais. No entanto, é consensual que as informações      2005, estavam concentrados na prestação de ser-
ainda são relativamente precárias. Existem pro-        viços (36,1%) e intermediação financeira (26,3%).
blemas de classificação e os dados são subestima-      São apresentadas informações sobre os fluxos do
dos. O exemplo clássico é a prestação de serviços      IDB. No ano de 2004, 21,2% se destinam para a
através da presença de empresas no território es-      América Latina e 12,6% para os Estados Unidos.
trangeiro. Qual a diferença em relação às vendas       Para os outros anos, as informações são: 2005
de mercadorias pelas empresas multinacionais no        (14,4% para os EUA e 16,6% para a América La-
país estrangeiro?                                      tina); 2006 (5,5% EUA e 9% América Latina) e;
        As vendas das filiais das empresas multi-      janeiro a agosto de 2007 (50,2% EUA e 40,7%
nacionais do setor industrial no mercado domésti-      América Latina).
co brasileiro não são contabilizadas como expor-               Não há cruzamento dos dados por setores e
tações. O mesmo deve valer para as empresas de         destino dos investimentos. No entanto, a predomi-
serviços. Esse resultado decorre da prática contá-     nância dos setores de serviços no estoque de IDB


                                                                                                       25
e as informações sobre os fluxos de investimentos                                     Os dados do comércio mundial mostram
sugerem que a presença das exportações de servi-                              uma estabilidade da participação de serviços nas
ços (incluindo presença comercial acima de um                                 transações correntes mundiais. Isso não quer dizer
ano) talvez seja maior que os dados contabilizados                            que o setor está estagnado. Ao contrário, as cons-
pela balança de pagamentos, no caso latino-                                   tantes inovações na área de telecomunicações e
americano.                                                                    informática abrem constantemente novos merca-
        É interessante notar, a importância dos flu-                          dos para prestação de serviços.
xos para os Estados Unidos. O país é o principal                                      Países em desenvolvimento possuem van-
mercado para as exportações de serviços brasilei-                             tagens competitivas nos setores intensivos em
ras e também o principal ofertante de serviços                                trabalho e podem desenvolver nichos de excelên-
(42,6% do total importado, em 2006). É necessá-                               cia (caso da Índia). Na América do Sul, o Chile
rio investigar se há um comércio intra-setorial,                              tem apostado na possibilidade de se tornar uma
nesse caso. Empresas multinacionais de capital                                referência para prestação de serviços (outsour-
estadounidenses sediadas no Brasil podem expli-                               cing). O requisito básico, entretanto, para impulsi-
car esse resultado.                                                           onar o setor de exportações de serviços é o inves-
        O setor de serviços no comércio exterior                              timento em educação. Serviços, por definição, são
brasileiro requer estudos mais detalhados e um                                intensivos em capital humano. Pode ser capital
esforço contínuo de aprimoramento das estatísti-                              humano altamente qualificado (serviços de con-
cas.                                                                          sultoria) ou de qualificação intermediária (call
Serviços – a produtividade do setor de serviços                               centers).
influencia as exportações de mercadorias. Servi-                                      O tamanho do setor de serviços no Brasil,
ços de logística, comercialização, distribuição,                              sua posição no comércio mundial em comparação
para citar alguns exemplos, entram na composição                              com os outros BRICs, sugere que é preciso um
final do preço dos produtos. Logo, independente                               “olhar” mais atento para o setor.
do comércio mundial, é preciso investir no aumen-
to da eficiência do setor.


Fonte: Conjuntura Econômica FGV – Outubro de 2007. Vol.61 nº 10, Pag. 46-48
*Coordenadora de Projetos do IBRE/FGV




                                                                                                                              26
Os desafios do setor de petróleo e gás no Brasil

*Haroldo Lima


         O crescimento acelerado da indústria do petró-             A permanência da Petrobras como empresa es-
leo nos últimos anos, quando sua participação no Pro-      tatal e o seu excelente desempenho nos últimos dez
duto Interno Bruto (PIB) passou de 2,75%, em 1997,         anos foi a espinha dorsal do crescimento do setor. É
para cerca de 10,5%, em 2005, representa um enorme         graças a ela que o Brasil é auto-suficiente em petróleo
desafio para o governo, a Agência Nacional do Petró-       hoje, uma meta perseguida pelo país há 50 anos, desde
leo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os conces-       a criação da própria Petrobras. Num mundo cada vez
sionários e as empresas que prestam serviços ao setor.     mais competitivo, a Petrobras é reconhecida como
A tarefa que cabe a todos é a busca de soluções para a     líder em tecnologia na exploração de campos de águas
crescente demanda de energia no Brasil e no mundo.         profundas e ultraprofundas, além de já ser apontada
Para atendê-las, o país precisa se mostrar à altura da     como uma das empresas mais importantes do mundo,
confiança nele depositada por sua população, por seus      com a Shell, Exxon e outras gigantes.
empresários e pelos investidores estrangeiros interes-     Potencial - A excelente performance nos últimos anos
sados em explorar petróleo nas nossas bacias sedimen-      exige continuidade, e ela está ao nosso alcance. O Bra-
tares.                                                     sil possui 29 bacias sedimentares com 6,4 milhões de
         Nesse contexto, é relevante o papel da ANP,       km2. O conhecimento geológico sobre essas áreas é de
criada em agosto de 1997. No seu papel de regular,         apenas 7%, enquanto as que estão sob concessão re-
fiscalizar e estimular o crescimento do setor de petró-    presentam 4,4% do total. Como se diz na gíria esporti-
leo e gás no país, a Agência tem sido cada vez mais        va, na área de petróleo no Brasil, o jogo está apenas
cobrada a desempenhar suas múltiplas atribuições de        começando.
maneira cada vez mais eficiente.                                    Ampliar o conhecimento geológico e expandir
         Uma análise rápida da performance do setor de     a área sob concessão são fundamentais para a sustenta-
petróleo e gás no Brasil nos últimos anos mostra que       bilidade da auto-suficiência. Este ano ANP tem R$ 53
tanto a abertura do setor, quanto à manutenção da Pe-      milhões disponíveis para esses estudos. Parte desses
trobras como empresa estatal de capital aberto foram       recursos será utilizado em pesquisas nas bacias sedi-
fundamentais para o ritmo de crescimento alcançado a       mentares que ainda não foram estudadas ou são pouco
partir de 1997.                                            conhecidas, como as do Acre, Madre de Dios e Soli-
         Segundo dados do Instituto Brasileiro de petró-   mões.
leo e Gás (IBP), entre 2007 e 2011 o setor de petróleo              Nas rodadas de licitações de áreas para explo-
e gás terá investimentos de aproximadamente US$ 100        ração e produção, realizadas anualmente pela ANP, a
bilhões, dos quais US$ 65 bilhões serão aplicados em       inclusão de áreas de nova fronteira (pouco conhecidas)
exploração e produção (E&P). A participação das em-        também tem o objetivo de ampliar o conhecimento
presas privadas será de 25% dos investimentos, dos         sobre as bacias sedimentares brasileiras.
quais US$ 12 bilhões em E&P, enquanto a Petrobras                   Atualmente, mais de 90% da produção de pe-
investirá US$ 53 billhões. Entre 1995 e 2005, as reser-    tróleo nacional está concentrada em apenas três bacias:
vas provadas de petróleo tiveram um aumento de 90%,        Campos, Santos e Espírito Santo, a maioria em áreas
chegando a 11,8 bilhões de barris. As de gás natural       localizadas no mar. Nos próximos anos, ANP pretende
cresceram 727%, alcançando 306 bilhões de metros           estimular o investimento nas bacias sedimentares ter-
cúbicos.                                                   restres. Algumas delas, como a do Parnaíba, são maio-
         Atualmente, 60 companhias de petróleo ope-        res que muitos países europeus e praticamente desco-
ram em upstream no Brasil, sendo que 30 delas são de       nhecidas. Em 2006, o Brasil perfurou apenas 110 po-
origem nacional. A exemplo do que acontece em ou-          ços exploratórios e 376 de desenvolvimento. É um
tros países, o Brasil começa a criar um segmento de        número muito baixo para um país que ocupa a 16ª
pequenas e médias empresas no setor de petróleo e gás.     posição em produção de petróleo, a 17ª em reserva, 12ª
Daqui a alguns anos, essas empresas certamente terão       em consumo e a 11ª em refino, segundo dados do IBP.
um papel estratégico no setor, proporcionando ao país               Outro desafio para o setor é a manutenção das
milhões de barris de petróleo que, não fossem elas         rodadas anuais de licitação realizadas pela ANP. A
explorarem, ficariam no subsolo, porque estão em           suspensão da Oitava Rodada de Licitações, no ano
campos de pequena produção, normalmente descarta-          passado, devido a uma liminar concedida pela 9ª Vara
dos pelas grandes do setor.                                Federal de Brasília, ainda não julgada, foi um revés
                                                           para o setor. Apesar de ter sido suspensa em seu início,


                                                                                                               27
com apenas dois setores licitados e 38 blocos arrema-                             concedeu, até 2005, cerca de 3.294 bolsas de estudo
tados, a Oitava foi a segunda em arrecadação de bônus                             (nos níveis superior e médio) em 44 cursos de especia-
de assinatura, com cerca de R$ 587 milhões (equiva-                               lização, em 31 instituições de ensino, em 16 estados
lentes a US$ 268 milhões), perdendo apenas para a                                 brasileiros. Ano passado, foram liberados mais R$ 24
Sétima Rodada, na qual foram arrematados 251 blocos.                              milhões e concedidas 572 novas bolsas.
         Este ano, a ANP está preparando a Nona Ro-                                        A regulamentação da Cláusula de Investimento
dada. O foco, a exemplo da Oitava, será para as áreas                             em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) pela ANP, em
de gás natural e petróleo leve. O recente episódio com                            2005, significou um importante passo para o avanço
a Bolívia e as tensões que existem no mundo em rela-                              tecnológico do setor. A cláusula prevê que os conces-
ção ao fornecimento de gás natural, especialmente na                              sionários são obrigados a investir em P&D 1% da re-
Europa, mostram que o Brasil também precisa buscar a                              ceita bruta gerada pelos campos de grande rentabilida-
auto-suficiência em gás. Medidas já estão sendo toma-                             de ou com grande volume de produção, sobre os quais
das nesse sentido. A Petrobras aumentou os investi-                               incide a Participação Especial.
mentos na exploração de gás e espera, nos próximos                                         Ano passado, a obrigação de investir em P&D
anos, aumentar a produção, apenas na Bacia do Espíri-                             somou R$707,9 milhões. A previsão para este ano são
to Santo, em 24 milhões de metros cúbicos.                                        outros R$ 660 milhões. Até 50% deste valor poderão
         A procura por novas áreas de petróleo leve é                             ser aplicados como P&D nas instalações do próprio
uma prioridade mundial. A maioria das jazidas desco-                              concessionário. O restante, no mínimo 50%, tem que
bertas, feitas no início do século XXI, é de petróleo                             ser aplicado em universidades e instituições de P&D
pesado e estão em locais de difícil acesso ou onde exis-                          credenciadas pela ANP para esta finalidade.
tem focos de tensão devido a guerras civis ou mesmo                                        Em março de 2006, a ANP autorizou a Petro-
entre países.                                                                     bras a utilizar R$ 157 milhões em projeto de capacita-
         Nesse cenário conturbado, o Brasil apresenta-                            ção profissional como parte dos investimentos obriga-
se como uma das melhores alternativas para as compa-                              tórios referentes ao período de 1998 e 2004. Essa inici-
nhias que trabalham na exploração e produção de pe-                               ativa está viabilizando a implantação do programa de
tróleo. Sem focos de tensão internos ou com seus vizi-                            capacitação profissional que prevê o oferecimento de
nhos, com um marco regulatório sólido e em constante                              580 cursos, com quatro mil turmas em 40 entidades de
aperfeiçoamento - graças ao diálogo permanente entre                              ensino, qualificando cerca de 70 mil trabalhadores para
o Governo, a ANP e o setor -, o nosso país também                                 contratação imediata.
oferece oportunidades para empresas de todos os por-                                       Com o crescimento da indústria do petróleo,
tes, das gigantes, conhecidas como majors, às peque-                              cerca de 800 municípios passaram a receber participa-
nas, que participam das rodadas de áreas de campos                                ções governamentais (royalties e participações especi-
marginais, realizadas pela ANP.                                                   ais). No ano passado, o total de royalties distribuídos
         O sucesso da Nona Rodada é fundamental para                              chegou a R$ 7,7 bilhões, contra R$ 190 milhões, em
sepultar as eventuais desconfianças causadas pela sus-                            1997. A participação especial atingiu R$ 8,8 bilhões,
pensão da Oitava. Embora os investidores estrangeiros                             mais de oito vezes o R$ 1,039 bilhão distribuído em
e nacionais saibam que numa democracia eventos co-                                2000.
mo rodadas de licitação estão sempre sujeitos a ações                                      O crescimento do setor de petróleo e gás e a li-
na Justiça por parte de setores que discordam da atual                            derança brasileira na busca de combustíveis renová-
política energética, um novo revés poderia abalar a                               veis, como o álcool e o biodiesel, asseguram ao país
confiança no país e até mesmo colocar em risco a con-                             uma posição de destaque no mundo na área de energia.
tinuidade da auto-suficiência.                                                    É responsabilidade de todos – governo, ANP, empre-
Qualificação – O crescimento acelerado do setor de                                sas e da própria sociedade – se empenhar para que este
petróleo e gás nos últimos anos mostrou que o Brasil                              crescimento continue. Os seus reflexos serão vistos na
precisa preparar mão-de-obra especializada para aten-                             educação, no transporte, na melhora da infra-estrutura,
der à demanda nos próximos anos. Criado em 1999, o                                enfim, numa melhor condição de vida para o povo
Programa de Recursos Humanos da ANP (PRH-ANP)                                     brasileiro.



Fonte: Conjuntura Econômica FGV - Junho de 2007. Vol.61 nº 06, Pag. 18-19
*Diretor-Geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)




                                                                                                                                       28
Prioridade para a conservação da energia elétrica

*Antonio Dias Leite


         Estamos preocupados, apenas seis anos depois      linha de ação: produtor independente, cogeração, gera-
do apagão de 2001, com a possibilidade de novas difi-      ção distribuída e as empresas que criam os projetos
culdades, tanto em quantidade como em preço, no            para otimizar o uso de energia, as ESCOS (sigla da
suprimento de energia elétrica.                            expressão em inglês Energy Saving Companies), além
         Considerando-se realisticamente as oportuni-      do aproveitamento de resíduos industriais e aciona-
dades que se oferecem na escala requerida e nas condi-     mento elétrico de veículos.
ções brasileiras, no horizonte de cinco a dez anos, os              Nos Estados do Sul, empresas detentoras de
grandes projetos de usinas hidroelétricas continuam        minas de carvão procuraram em 1995/6 apoio técnico
prioritários, não obstante danos locais provocados pe-     de organismos especializados dos governos japonês e
los respectivos reservatórios, mas que podem, pelo         norte-americano, em busca de tecnologias de geração
menos em parte, ser compensados ou mitigados. As           termoelétricas eficientes e limpas, infelizmente apenas
alternativas que se oferecem são as construções de         em parte aplicadas.
grandes termoelétricas a carvão e óleo de muito maior               A definição de uma Política Nacional de Con-
impacto negativo sobre o meio ambiente, com reper-         servação e Uso da Energia veio em 2001, mediante lei
cussão universal, e a de usinas a gás natural a ser im-    específica, complexa, detalhista como é de praxe no
portado sob forma líquida (GNL), com elevação de           Brasil, e de difícil implementação. Envolveu vários
custos de geração. Há que considerar, também, solu-        órgãos da administração federal, inclusive o INME-
ções complementares de menor porte e que, em con-          TRO que ficou responsável pela etiquetagem de equi-
junto, podem contribuir para o suprimento adequado,        pamentos quanto à avaliação da sua eficiência, já em
especialmente as geradoras anexas às usinas de açúcar      2002. Até hoje a regulamentação abrange motores
e álcool, e alguma coisa em energia eólica.                elétricos, lâmpadas fluorescentes compactas e apare-
         Independentemente do que possa vir a ser fei-     lhos de iluminação.
to, em termos de oferta de energia, o momento justifica             No auge da crise de abastecimento de 2001, a
que se reforce a atenção a ser atribuída à conservação     sociedade como um todo assumiu o programa de con-
da energia via eficiência energética e a substituição da   servação de energia, tanto no âmbito residencial como
eletricidade por energia solar. São iniciativas que po-    empresarial, que teve efeitos duradouros. Passaram-se
dem produzir resultados no médio prazo, antes que se       três anos para que o consumo voltasse ao nível de
agrave o risco que corremos.                               2000.
         Conservação de energia e eficiência energética             Finalmente, para completar o histórico, o BN-
são temas que estiveram presentes nas duas últimas         DES lançou em 2005 um programa específico de fi-
décadas e foram objetos de inúmeras iniciativas cons-      nanciamento de projetos de eficiência energética e, em
trutivas, particulares e públicas, embora não tenham       2007, acaba de formalizar outro, de apoio às ESCOS
adquirido a consistência de um programa nacional,          na prestação de serviços técnicos de eficiência a outras
nem dotados de recursos públicos compatíveis com os        empresas. O banco pretende envolver instituições fi-
programas que poderiam dar resultados já nos próxi-        nanceiras privadas nessas operações, de forma pareci-
mos anos.                                                  da à do tradicional Finame. O banco estuda ainda o
         No âmbito da Eletrobrás foi instituído, em        financiamento direto de repotencialização de grandes
1985, o Programa de Conservação de Energia (PRO-           usinas hidroelétricas mais antigas e remodelação de
CEL) que atuou com relativa continuidade. Ganhou-se        outras instalações, principalmente no setor de sanea-
experiência nesse tipo de iniciativa, confirmando rela-    mento básico, grande usuário de eletricidade.
ção econômica nitidamente favorável entre os gastos                 Não faltam, portanto, legislação básica, estu-
em projetos de conservação e os investimentos evita-       dos, experiência e agentes executivos. Faltam escala
dos em nova capacidade de geração. Grosso modo, nos        nos programas em curso e de coordenação de esforços
últimos 20 anos, com parcos recursos, avalia-se que        entre os agentes públicos e privados. São muitas as
ocorreu uma redução de demanda da ordem de três mil        frentes de trabalho que podem ser atacadas simultane-
mW.                                                        amente, com resultados físicos e econômicos no curto
Propostas – No âmbito da iniciativa privada foi insti-     e no médio prazo, dependendo por vezes de soluções
tuído, à época da conferência Rio-92, o Instituto Na-      financeiras ou fiscais específicas.
cional de Eficiência Energética (INEE) com o objetivo               No domínio do consumo doméstico trata-se de
de promover o estudo e a discussão das matérias de sua     milhões de pessoas a serem alcançadas mediante con-


                                                                                                               29
tinuada e persistente campanha de esclarecimento,                             caráter duradouro, ao controle das emissões de efeito
relativas aos avanços tecnológicos, como o das lâmpa-                         estufa decorrentes da queima de combustíveis fósseis
das e dos aparelhos eletrodomésticos mais eficientes.                         para geração de eletricidade.
Nesse domínio caberá a indústria, dar continuidade à                          Conservação- Um programa de conservação via efici-
introdução de novos produtos de uso doméstico mais                            ência, não é alternativa da expansão da capacidade de
eficiente e ao comércio a missão de esclarecer o públi-                       geração. No entanto, a incerteza criada por oposições
co quanto aos méritos desses novos produtos.                                  organizadas contra novas usinas, legítimas algumas,
         Tratando-se essencialmente de redução do                             outras não, reforça o interesse pela conservação de
consumo de eletricidade, cabe também incluir no elen-                         energia, contra a qual ainda não se apresentaram oposi-
co de providências um programa de instalação de cole-                         tores.
tores para aquecimento de água domiciliar, segundo                                     Não é politicamente fácil para o governo fede-
técnica e experiência já adquirida - existe a indústria.                      ral admitir o baixo nível de segurança do sistema elé-
Para que o efeito seja significativo há que passar da                         trico no médio prazo para justificar a promoção de
atual escala de centenas de milhares para a de milhões                        intenso programa de conservação de energia, mesmo
de unidades por ano. Governos municipais, como o de                           que se saiba da vantagem macroeconômica, além da
São Paulo, já contribuíram para aceleração do processo                        ambiental, proveniente da redução do consumo desne-
com legislação específica sobre sua instalação em no-                         cessário à produção de bens e serviços requeridos pelo
vas construções.                                                              mercado.
         A experiência do apagão, seguida de forte                                     Não obstante vir da época de outra estrutura do
elevação de tarifas e dos tributos e encargos que sobre                       setor elétrico e me situar a muitos anos como simples
elas incide, resultou na conscientização da parte dos                         observador do atual sistema elétrico, dinamicamente
grandes consumidores, industriais e comerciais, das                           conduzido pelas novas gerações de empresários e téc-
vantagens econômicas da conservação de energia, me-                           nicos, arrisco-me a sugerir que calharia bem como uma
diante substituição de equipamentos e de aperfeiçoa-                          iniciativa oriunda das empresas, diretamente ou por
mento de processos produtivos. Além da experiência                            intermédio de suas associações de classe, assumir a
dos próprios interessados, acentuam-se agora as possi-                        responsabilidade de promover um debate profundo
bilidades de colaboração dos ESCOS, cuja participa-                           sobre o que fazer de melhor. Seria fundamental, para o
ção é especialmente relevante quando se trata de es-                          sucesso de tal iniciativa, olhar para o futuro e evitar a
tender o processo de conservação às indústrias e ao                           repetição de revisões do passado remoto ou recente.
comércio de menor porte.                                                      Seria necessário também que os diversos grupos de
         No âmbito das empresas de eletricidade há                            agentes que atuam no sistema elétrico deixassem de
grande espaço para redução de perdas, considerando-se                         lado divergências menores, que entre eles existem, e se
ainda as possibilidades de repotencialização de usinas,                       concentrassem, de coração aberto, na busca do bem-
a revisão dos sistemas das mesmas e dos sistemas de                           comum. Seria recomendável fugir da mania brasileira
transmissão e distribuição. A prioridade que se venha                         de reforma das reformas, concentrando as atenções nas
atribuir à eficiência, além dos efeitos positivos para o                      inovações consideradas indispensáveis para que se
equilíbrio de oferta e demanda no médio prazo, faz o                          alcancem objetivos concretos.
maior sentido no longo prazo, pela sua contribuição, de




Fonte: Conjuntura Econômica FGV - Janeiro de 2008. Vol.62 nº 01, Pag. 24-25
*Professor Emérito da UFRJ e ex-ministro das Minas e Energia




                                                                                                                                   30
ATIVIDADE ECONÔMICA DO ESTADO DE ALAGOAS

         A economia alagoana, em 2007, registrou       pa de Cruz das Almas, na Bahia, a laranja-lima
desempenho positivo. No que se refere ao setor         alagoana foi classificada como a melhor do país1.
agrícola, tanto lavouras temporárias como perma-               A cultura da soja faz parte do cenário agrí-
nentes, contribuíram de forma significativa para       cola do Estado que está sendo desenvolvida na
esse resultado. Em relação a cultura do algodão,       Região do Agreste. O segmento sucroalcooleiro
ações foram efetivadas no sentido de reestruturar a    aderiu também ao plantio dessa oleaginosa objeti-
cadeia produtiva têxtil no Estado, pelas Secretari-    vando renovação dos canaviais. De forma que,
as de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento       além da terra se beneficiar com sobras da aduba-
Agrário e Secretaria do Desenvolvimento Econô-         ção e da própria cultura, a comercialização da soja
mico de Energia e Logística. Segundo o Secretário      abre nova oportunidade de negócio para o seg-
de Planejamento, Sérgio Moreira, a retomada do         mento2.
plantio competitivo do algodão reafirma a priori-              O inhame já substitui culturas como o tri-
dade do governo em desenvolver e apoiar os pe-         go, podendo ser uma alternativa viável para dimi-
quenos produtores rurais. “Políticas públicas vol-     nuir a evasão de divisas brasileiras e baixar o cus-
tadas para esse segmento tem como objetivo o           to do pão, inclusive oferecendo outras vantagens.
aumento da base produtiva, a diminuição da desi-       O incremento na cultura do inhame será de fun-
gualdade social, e a permanência do homem no           damental importância para a agricultura familiar.
campo. Mas, faz-se necessário adotar o modelo de       Em Alagoas, além do inhame apresentar boa qua-
gestão empresarial, para tornar o algodão alagoa-      lidade, é um produto orgânico.
no competitivo”. A distribuição de sementes e                  O desempenho do setor secundário foi re-
cursos de capacitação técnica foram significativos     levante para a Economia de Alagoas em 2007. A
para o desempenho de culturas como a do arroz. A       cana-de-açúcar e seus derivados contribuíram de
conjugação de esforços por parte de instituições       forma significativa para o resultado positivo, atri-
públicas e privadas, além de contribuição científi-    buindo-se como elementos principais: o volume e
ca, constituem fatores que induzem a Política de       distribuição de chuvas adequados para a cultura e
Arranjo Produtivo Local da Mandioca desenvol-          da adoção de processos tecnológicos por unidades
vendo toda à potencialidade. Clima favorável,          do segmento. No sentido de inserir maior diversi-
aliado à política de APL, em 14 municípios desde       ficação ao setor em Alagoas, outros produtos
2004, busca viabilizar o funcionamento da cadeia       derivados da cana-de-açúcar já estão no mercado.
produtiva da cultura, destacando-se desta forma o      Com certificação do Instituto Biodinâmico de De-
desempenho positivo. O segmento sucroalcooleiro        senvolvimento (IBD), na zona rural do Município
alagoano, na safra 2006/2007, aponta crescimento       de Junqueiro, a cana-de-açúcar orgânica oferece
em relação à safra anterior. Para o Presidente do      produtos como a cachaça, a rapadura, o mel de
Sindaçúcar-AL “O desempenho foi impulsionado           engenho e o açúcar mascavo, cuja comercializa-
por boas condições climáticas, como chuvas bem         ção se processa no mercado interno e apresentados
distribuídos no período de desenvolvimento da          ao mercado externo3.
cana, e por investimentos em novas tecnologias”.               O segmento da constução civil, vem
Ressalta ainda, que a ampliação de investimentos       acompanhando a tendência nacional, como reflexo
em irrigação que na citada safra registrou 60% da      de medidas de incentivos editadas pelo Governo
área plantada, contribuiu para o resultado positivo.   Federal, em 2007. O setor em Alagoas apresentou
         Em relação às lavouras permanentes, na        dinamismo, registrando aumento na produção de
safra 2007, registra-se em Alagoas destaque para a     cimento, suprindo a demanda verificada.
produção de laranja. Clima e solo propícios con-               Como estratégia para alavancar a atividade
tribuíram para o desempenho da produção no Es-         turística, o Plano Nacional de Turismo tem como
tado. O Município de Santana do Mundaú se cons-
titui, no principal produtor em Alagoas e no Nor-      1
                                                           Gazeta de Alagoas, 28 out 2007
deste Brasileiro. Em avaliações feitas pela Embra-     2
                                                           O Jornal, 5 out 2007.
                                                       3
                                                           Peru e China (Gazeta de Alagoas 20 jun 2007).



                                                                                                           31
uma das metas a redução do impacto da sazonali-       das flores alagoanas. Em relação ao mercado na-
dade do setor mediante o lançamento de progra-        cional, os Estados de Minas Gerais, Tocantins,
mas, que objetivam além de fortalecer o mercado       Rio Grande do Sul e São Paulo se destacaram co-
interno, a inclusão social. Maceió é a terceira ci-   mo os maiores compradores do produto alagoano.
dade mais visitada, no que se refere, ao Programa     A produção de flores tropicais em Alagoas repre-
Viaja Mais. Objetivando incrementar opções turís-     senta uma das principais atividades econômicas do
ticas em Alagoas, projetos culturais como o mape-     Estado, que se destaca como maior produtor do
amento de municípios, poderão formatar uma rota       Brasil e maior exportador de flores no Nordeste.
turística integrada nas cidades históricas e formar           Mesmo com o crescimento do consumo li-
multiplicadores dos conhecimentos cultu-              vre de energia, Relatório da Companhia Energéti-
rais/regionais. Em relação à infra-estrutura hote-    ca de Alagoas (CEAL), aponta aumento de venda
leira, novos hotéis foram instalados e estabeleci-    para o setor industrial em 2007 em relação a 2006.
mentos reformados, visando atender à demanda,                 Em Alagoas, a energia da biomassa ocupa
sinalizada pelo aumento do fluxo turístico no Es-     espaço significativo. Vale ressaltar, que as unida-
tado, tendo como uma das premissas básicas, o         des do segmento produzem energia para consumo
crescimento do fluxo de passageiros no Aeroporto      próprio além de excedente que é comercializado
Internacional Zumbi dos Palmares, provenientes        com a Eletrobrás.
principalmente de vôos domésticos.                            Verificou-se também aumento no consumo
         No que se refere às vendas realizadas no     dos segmentos residencial e comercial. O Progra-
comércio alagoano em 2007, verifica-se cresci-        ma Luz Para Todos beneficiou em Alagoas cerca
mento em relação ao ano anterior. Até setembro,       de 203,5 mil pessoas, o que significa que o Estado
de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio, o        conseguirá atingir a meta de universalização da
varejo atingiu picos de vendas sempre acima da        energia até 2008, conforme as expectativas do
média brasileira. O desempenho positivo prende-       Ministério das Minas e Energia.
se basicamente as vendas do segmento de super-                Com relação ao gás foram registrados em
mercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.      Alagoas investimentos nos setores veicular, resi-
A seguir os setores de combustíveis e lubrifican-     dencial e industrial com números expressivos que
tes. Para o economista e professor da Universida-     apontam a forte atuação da Algás. Mesmo com
de Federal de Alagoas (Ufal), Cícero Péricles,        retração na produção do petróleo, e do gás natural
esse desempenho se deve a diversos fatores, entre     em 2007.
eles, a injeção de recursos pelos programas sociais           No exercício financeiro de 2007, o Tesou-
na renda das classes mais baixas e o dólar baixo4.    ro Estadual contabilizou superávit orçamentário
         Mesmo com retração das exportações de        em relação a 2006. Este desempenho deve ser
alguns itens, a Balança Comercial Alagoana apre-      creditado a fatores como o crescimento real das
sentou resultado positivo em 2007. No setor su-       receitas do Tesouro Estadual, a retração real no
croalcooleiro, a redução verificada nas vendas de     item despesa de custeio/investimento e o ingresso
açúcar VHP, refletiu nesse resultado. No entanto      de valor resultante da negociação da conta salário
foi registrado aumento nas exportações de fumo,       com a Caixa Econômica Federal.
produtos derivados do salgema e cimento e cres-               Em Alagoas, o mercado de trabalho apre-
cimento nas vendas de flores para o mercado ex-       sentou nos primeiros meses de 2007 variação ne-
terno. Em regime de cooperativas os produtores de     gativa no que se refere a admissões e desligamen-
flores tropicais alagoanas estão enfrentando difi-    tos, tendo como principal fator, a entressafra do
culdades por escassez de opção no Aeroporto In-       segmento sucroalcooleiro e redução de vendas
ternacional Zumbi dos Palmares, para os merca-        provocada pelo término do período de festas de
dos externos a falta de vôos internacionais partin-   final de ano. No entanto, a partir do mês de se-
do de Alagoas está praticamente inviabilizando        tembro, com o início da safra do segmento sucro-
esse mercado em franca expansão no Estado. São        alcooleiro, além do período que antecede as co-
dezenas de produtores de flores tropicais que ex-     memorações de final de ano registrando contrata-
portam seus produtos para países como: Holanda,       ções no setor de comércio, aliado ao aumento de
Portugal, Suíça e Inglaterra, maiores compradores     visitantes atraídos principalmente pelo turismo de
                                                      sol e mar, foi registrado aumento significativo no
4
    O JORNAL, 18 abr 2007                             número de admissões no Estado.


                                                                                                     32
ATIVIDADE AGRÍCOLA


      De acordo com os números apresentados                 Para a Estatal, o crescimento foi impulsio-
pela Companhia Nacional de Abastecimento            nado, principalmente, pelo clima favorável duran-
(Conab), no Brasil, a safra de grãos registrou em   te a safra de verão e o melhoramento tecnológico
2007 aumento de 14% em relação ao ano5 de           nas lavouras. Em relação à safra anterior, o au-
2006.                                               mento mais significativo pontua o milho e em
                                                    seguida aparecem a soja e o algodão em caroço.
                                                    Com variação negativa para o feijão e as culturas
                                                    de inverno como trigo6.

                    PRODUÇÃO AGRÍCOLA POR REGIÕES BRASILEIRAS
                    2007
                                                    Produção
                                Região             (milhões de Participação (%)
                                                    toneladas)
                    Sul                                                59,9        45,07
                    Centro-Oeste                                       44,0        33,11
                    Sudeste                                            15,9        11,96
                    Nordeste                                            9,8         7,37
                    Norte                                               3,3         2,49
                    Fonte: IBGE




5                                                   6
    Gazeta Mercantil, 10 ago 2007                       Tribuna, 5 set 2007



                                                                                                   33
A produção de cereais, leguminosas e ole-              A primeira estimativa para a colheita de
aginosas está assim distribuída: Região Sul, 59,9      2008, aponta um volume de 137,084 milhões de
milhões de toneladas; Centro-Oeste, 44,0 milhões       toneladas. A área cultivada com grãos no Brasil
de toneladas; Sudeste, 15,9 milhões de toneladas;      pode chegar a 47,7 milhões de hectares. A previ-
Nordeste, 9,8 milhões de toneladas e Norte, 3,3        são é da Conab, em seu primeiro levantamento de
milhões de toneladas.                                  intenção de plantio, tendo como expectativa os
        No contexto Brasil, a Região Sul pontuou       preços de mercado. “Essa confirmação dependerá,
maior participação com 45% da produção, a Nor-         também, das variações climáticas para o período”,
deste com 7,4% e a Norte, com menor contribui-         comenta o Diretor de Logística e Gestão Empresa-
ção, de 2,5%.                                          rial da Estatal7.
        Segundo o Instituto Brasileiro de Geogra-              Ainda de acordo com informação da Esta-
fia e Estatística (IBGE), se o clima continuar favo-   tal, o aumento dos preços médios das commodities
rável às lavouras, o Brasil terá novo recorde de       no mercado externo, deve elevar em 4,5% o Pro-
produção na próxima colheita. O que se especula é      duto Interno Bruto (PIB) do agronegócio8 em
que deve haver um aumento de área da soja e do         2007.
milho. Em relação a soja, os preços mais altos no
mercado internacional devem estimular o produtor
brasileiro a aumentar a área de cultivo para a pró-
xima safra.




                                                       7
                                                           Silvio Porto.
                                                       8
                                                           Gazeta de Alagoas, 23 set 2007.



                                                                                                    34
Em Alagoas a colheita de grãos na safra                                                         manentes, excetuando-se pequena redução para as
2007 apresentou números positivos tanto para as                                                        culturas do abacaxi e da banana.
lavouras temporárias como para as lavouras per-


       SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA
       ALAGOAS
       2006 - 2007
                                           PRODUÇÃO FÍSICA (ton)
              PRODUTOS DO LSPA (1)         SAFRA        VARIAÇÃO (%)
                                                                                                    2006             2007        2007/2006
       LAVOURAS TEMPORÁRIAS
        ABACAXI (2)                                                                                    11.503          11.026           -4,15
        ALGODÃO HERBÁCEO                                                                                 3.597           5.000          39,00
        ARROZ                                                                                          11.420          13.956           22,21
        CANA DE AÇÚCAR (4)                                                                        24.720.000        24.920.000           0,81
        FEIJÃO (em grão) (2ª safra)                                                                    48.500          49.021            1,07
        FUMO (em folha)                                                                                17.411          17.425            0,08
        MANDIOCA                                                                                      244.699         288.554           17,92
        MILHO (em grão) (1ª safra)                                                                     52.800          54.829            3,84
       LAVOURAS PERMANENTES
        BANANA (3)                                                                                     53.445          52.686           -1,42
        COCO-DA-BAÍA (2)                                                                               48.951          49.950            2,04
        LARANJA (2)                                                                                    48.359          61.500           27,17
       FONTE: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola-JANEIRO/FEVEREIRO/2006 - IBGE.
       Notas: (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
              (2) Produção física em mil frutos e rendimento médio em frutas por hectare
              (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare
              (4) O IBGE trabalha com ano civil e não ano-safra (Gazeta Mercantil 10 ago 2007). A safra 2005/2006
              da Cana de Açúcar é de 22.532.29 e a safra de 2006/2007 é de 24.685.900, com variação de 9,56%.




                                                                                                                                                  35
O incremento de 39% na produção de al-                              rendimento médio de 20,67%. A distribuição de
godão, justifica-se pelo aumento de 1,91% da área                           200 toneladas de sementes para o plantio e cursos
plantada, 5,45% da área colhida e 32,01% para o                             de capacitação oferecidos para produtores foram
rendimento médio.                                                           significativos para o desempenho.
        No sentido de reestruturar a cultura do al-                                 Na safra 2007 a produção da mandioca re-
godão em Alagoas, foi criado um grupo de traba-                             gistrou em Alagoas aumento de 17,92% compara-
lho, cuja ação é coordenada pela Secretaria de                              do a 2006, registrando incremento de 11,57% tan-
Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário                             to na área plantada como na área colhida e com
e Secretaria do Desenvolvimento Econômico, E-                               rendimento médio de 5,70%.
nergia e Logística e tem como meta inicial apre-                                    No Estado, as plantações de mandioca
sentar o real cenário da cultura e traçar um plane-                         ocupam uma área de 20 mil hectares e geram uma
jamento de atuação para a cadeia produtiva têxtil,                          produção anual de aproximadamente 300 mil to-
que tem como parceiros a Federação das Indús-                               neladas. No Agreste Alagoano, a raiz contribui
trias do Estado de Alagoas (FIEA), Sebrae/AL, a                             para o sustento de diversas famílias e está em ex-
Fábrica da Pedra, em Delmiro Gouveia, e mais                                pansão, através do Arranjo Produtivo Local (APL)
outros dez municípios. Segundo o Secretário do                              da Mandioca, que desde 2004, atua em 14 municí-
Planejamento9, a retomada do plantio competitivo                            pios da região, com o intuito de articular parceiros
do algodão reafirma a prioridade do governo em                              para viabilizar o funcionamento da cadeia produ-
desenvolver e apoiar os pequenos produtores ru-                             tiva da cultura. Desta forma registra-se um aumen-
rais. “Políticas Públicas voltadas para o pequeno                           to de produtividade e de faturamento, atraindo
produtor buscam o aumento da base produtiva, a                              novos investidores e criando condições para com-
diminuição da desigualdade social, e a permanên-                            petir com produtores de outros Estados. Para o
cia do homem no campo. Mas, faz-se necessário                               gestor do APL da Mandioca12, no Estado de Ala-
adotar o modelo de gestão empresarial, para tornar                          goas, o Arranjo beneficia cerca de 26 mil pessoas,
o algodão alagoano competitivo”. A Fábrica da                               que recebem orientações no campo da produção e
Pedra será a base da cadeia têxtil, pois absorverá a                        da comercialização da raiz e seus derivados.
produção de algodão, que é oriundo de outros es-                                    De acordo com dados do Sebrae-AL, na
tados como Mato Grosso do Sul e Goiás e impor-                              região do APL da Mandioca no Agreste, existem
tado do Paraguai10.                                                         500 casas de farinha e cerca de 60 mil pessoas que
        Como estímulo à cultura do Algodão no                               estão envolvidas na atividade. "Por meio da
país, a Organização Mundial do Comércio (OMC)                               conjugação de esforços de instituições públicas e
favoreceu o Brasil com uma decisão preliminar                               privadas, da contribuição científica e comercial, é
contra os EUA no painel de investigação sobre os                            que o Arranjo Produtivo Local poderá aproveitar
subsídios concedidos pelo Governo Americano                                 toda a potencialidade da cultura da mandioca",
aos produtores de algodão no país11.                                        segundo o coordenador do APL13.
        A produção de arroz foi expressiva em                                       Estudos estão sendo elaborados no sentido
Alagoas na safra 2007 com incremento de 22,21%                              de promover o acesso a novas ferramentas e
comparado a 2006, pontuando aumento de 1,27%                                tecnologias aplicadas no desenvolvimento dessa
tanto na área plantada, como na área colhida e                              cultura, possibilitando agregar valor na produção
                                                                            das casas de farinha, por meio de técnicas mais
9
                                                                            eficientes de manipulação da mandioca e da
   Sérgio Moreira
8
  O Jornal, 7 set 2007                                                      diversificação do uso da raiz, com a introdução do
9
  “O painel reconheceu a maioria das questões que o Brasil levantou”,       amido na composição de pães e massas,
informou embaixador brasileiro na OMC, Clodoaldo Hugueney. Os repre-
sentantes do USTR (United States Trade Representative) na OMC confir-       objetivando também a aplicação na produção de
maram a decisão contrária ao governo americano que por sua vez alegou       álcool biocombustível, na indústria farmacêutica e
que reformou de modo suficiente as regras para subsídios ao algodão ao
eliminar dois programas de garantia de crédito às exportações e ao elimi-   a utilização de resíduos para produção de
nar, no ano passado, o chamado “Step-2” programa do governo dos EUA         biomassa, substância que servirá para a
para compra do algodão norte-americano a preços mais altos que os de
mercado. No entanto, o Brasil alegou que os EUA conseguiram manter a        alimentação de fornalhas das próprias casas de
posição de segundo maior produtor de algodão do mundo (atrás da China)      farinha e fecularias14.
devido aos US$ 12,5 bilhões em subsídios pagos aos produtores entre 1999
e 2003 (28 jul 2007). O governo brasileiro considera que as medidas toma-
das pelos EUA “não são suficientes” e que os programas de subsídios no      12
                                                                                 Nelson Ribeiro
país “continuam em plena operação”. (O Jornal 28 jul 2007; O Jornal 7 set   13
                                                                                 Marcos Fontes.
                                                                            14
2007).                                                                           Alagoas 24 horas, 26 nov 2007.



                                                                                                                            36
No Agreste Alagoano, a mandioca consti-                       po20, com a soma de fatores tão diversos quanto a
tui matéria prima da “Fecularia do Agreste”, que                      regularidade das chuvas, irrigação e expansão da
fabrica 50 toneladas de amido de milho por dia.                       variedade de cana RB 92579.
Embora ainda não produza o amido modificado15,                                Em Alagoas a produção de fumo na safra
diversos subprodutos e variedades de mandioca                         2007 praticamente permaneceu constante. A mi-
estão sendo submetidos a testes e podem estar no                      gração de produtores para outras culturas como o
mercado nos próximos meses16.                                         milho, a cana-de-açúcar e outras plantações con-
        Em Alagoas a safra de milho em 2007 a-                        tribuíram para o desempenho registrado.
presentou incremento de 3,84% em relação a                                    A cultura do fumo foi precursora do
2006, justificado pelo aumento de 3,95% tanto da                      desenvolvimento socioeconômico de Arapiraca e
área plantada, como da área colhida.                                  Região do Agreste do Estado. Empresas
        A cultura do milho foi a que teve maior al-                   multinacionais se estabeleceram em Arapiraca a
ternância de produção entre outras do setor no                        exemplo da Cacique, Amerino Portugal, Souza
Estado, tendo em vista a busca por culturas mais                      Cruz e muitas outras. Muitos postos de trabalho
rentáveis17. A safra 2007 apresentou crescimento                      foram criados e Arapiraca ingressou numa fase de
de 3,84% na produção tendo como reflexo clima                         progresso e desenvolvimento. Com o decorrer dos
favorável, além do aumento de 3,95% tanto para                        anos, a produção aumentou de forma generalizada,
área plantada e área colhida.                                         inclusive no Sul do País, induzindo a redução do
        A safra de feijão em 2007 apresentou em                       preço do produto. Campanhas anti-tabagistas
Alagoas incremento de 1,07% em relação a 2006,                        também impulsionaram a crise, contribuindo para
contando com aumento da área plantada e da área                       a migração de empresários para outras
colhida de 2,55%.                                                     localidades,     outras culturas e/ou ramo de
        Na safra 2006/2007 foram colhidas 24,7                        atividade. No sentido de amenizar efeitos
milhões de toneladas de cana-de-açúcar em Ala-                        provenientes da fragilidade da cultura do fumo,
goas apresentando crescimento de 9,56%, em re-                        surgiram campanhas de diversificação da
lação à safra anterior que registrou a produção de                    agricultura21 no município, que foram assimiladas,
22,5 milhões de toneladas. “O crescimento foi                         dando      continuidade     ao     processo    de
impulsionado por boas condições climáticas, co-                       desenvolvimento da localidade.
mo chuvas bem distribuídas no período de desen-                               Devido principalmente às boas condições
volvimento da cana, e por investimentos em novas                      de clima e solo, o cultivo do abacaxi é praticado
tecnologias”, aponta o presidente do Sindaçúcar-                      em 30 municípios em diversas regiões do Estado,
Al18. A ampliação de investimentos em irrigação,                      com uma área de 568 hectares, distribuída em
que na citada safra registrou 60% da área planta-                     pequenas propriedades rurais22. Na Região do
da, contribuiu para o desempenho.                                     Agreste, os municípios que se destacam no cultivo
        Com o balanço da safra 2006/2007, Alago-                      do abacaxi, com significativa expressão econômi-
as passa a ocupar a quarta posição nacional na                        ca são Taquarana, Coité do Nóia e Limoeiro de
produção de cana-de-açúcar19. O relatório foi di-                     Anadia, que compõem a grande Região de Arapi-
vulgado pelo Sindicato da Indústria do Açúcar e                       raca, possuindo juntos uma área de mais de 350
do Álcool (Sindaçúcar-AL) durante o XIV Simpó-                        hectares de abacaxi23. Essa cultura desempenha
sio da Agroindústria da Cana-de-açúcar de Alago-                      papel socioeconômico muito importante por en-
as. Para a próxima safra, o setor estima crescimen-                   volver centenas de agricultores familiares. Mesmo
to, de cerca de 12%. “Com o advento das chuvas e                      assim, a produção de abacaxi na safra 2007, apre-
os investimentos contínuos em irrigação, além da                      sentou em Alagoas redução de 4,15% em relação
renovação das áreas perdidas nas safras anteriores,                   a 2006, tendo como um dos fatores que contribuí-
acreditamos chegar a uma produção de cerca de                         ram para o resultado, a redução de 6,35% tanto na
27 milhões de toneladas na safra 2007/2008”, a-                       área plantada como na área colhida.
firma. O primeiro sinal de melhoria vem do cam-
15
   Usado na indústria farmacêutica e até em placas de computadores.
16
   Gazeta de Alagoas, 26 maio 2008
17                                                                    20
   Gazeta de Alagoas, 1º maio 2008                                       Gazeta de Alagoas, 29 fev 2008
18                                                                    21
   Pedro Robério Nogueira                                                Alagoas 24 horas, 15 jan 2008.
19                                                                    22
   Tribuna Independente, 12 jul 2007                                     IBGE
                                                                      23
                                                                         O Jornal, 11 nov 2007.



                                                                                                                    37
Preocupados em dar suporte aos pequenos      Um dos responsáveis pelo estudo, Gerente Regio-
agricultores, pesquisadores da Secretaria de Esta-   nal da Seagri no Agreste27, afirma que uma das
do de Agricultura e do Desenvolvimento Agrário       vantagens da soja é possuir um ciclo curto (cerca
(Seagri/AL) realizam um trabalho de pesquisa na      de 100 dias). “Plantamos e adubamos de forma
Estação Experimental de Igaci para indicar as me-    pesada. Como a soja tem um ciclo mais curto que
lhores espécies que podem ser plantadas na região    a cana, não consome todo adubo”. De forma que,
e assim aumentar a produtividade da cultura no       além da terra se beneficiar com sobras da aduba-
Estado24.                                            ção e da própria cultura, a comercialização da soja
        Em relação às lavouras permanentes, na       abre nova oportunidade de negócio para o seg-
safra 2007 destaca-se em Alagoas a produção de       mento28.
laranja com incremento de 27,17% em relação a                Com a escassez de alguns produtos por ra-
2006. Clima e solo propícios contribuíram para o     zões como clima e/ou oscilações de mercado, o
desempenho positivo.                                 espaço do inhame já substitui algumas culturas
        Com estimativa de cerca de 4 mil hectares    como o trigo29, tornando uma alternativa viável
plantados de laranja-lima, o município, Santana do   para diminuir a evasão de divisas brasileiras e
Mundaú se constitui, no principal produtor em        baixar o custo do pão, inclusive oferecendo outras
Alagoas e no Nordeste Brasileiro. Os principais      vantagens30, além do que, o incremento nessa cul-
centros consumidores da laranja de Santana do        tura poderá ser de fundamental importância para a
Mundaú são Recife, Caruaru, Aracaju e Fortaleza.     agricultura familiar.
Já na entressafra, estados como Rio de Janeiro e             A cultura do inhame já ocupa expressivo
São Paulo também são abastecidos com a laranja-      espaço no cenário produtivo nacional. Na Região
lima alagoana. Em avaliações feitas pela Embrapa     Nordeste em 2007 foi registrado incremento na
de Cruz das Almas, na Bahia, a laranja-lima ala-     produção com impacto positivo no mercado de
goana foi classificada como a melhor do país25.      trabalho, com geração estimada de mais de 1 mi-
        A produção de coco-da-baia na safra 2007     lhão de empregos, motivando implantação de no-
em Alagoas, apresentou crescimento de 2,04% em       vas feculárias, vendas “in natura” e exportação.
relação a 2006. Resultado tímido retrata políticas           No Estado de Alagoas o inhame é conside-
adotadas em relação a importação do produto que      rado de boa qualidade, sendo produzido nos Mu-
concorre para redução de preço, desistimulando a     nicípios de Quebrangulo, Paulo Jacinto, Viçosa,
cultura.                                             Chã Preta, Mar Vermelho, Pindoba, Cajueiro, Ca-
        De acordo com o Presidente da Associação     pela, Atalaia, Santana do Mundaú, entre outros.
dos Produtores de Coco em Alagoas26 (Prococo),               Técnicos do Governo Estadual de Alagoas,
no Estado apenas 5 mil produtores cultivam o         do Sebrae/AL, do Banco do Nordeste, do Banco
produto, tendo em vista a desaceleração da           do Brasil, SENAR, Conab, Seagri, MDA,
demanda do coco no mercado.                          Funcred, Sesc, IDERAL e de ONGs estão procu-
        A cultura da soja está sendo desenvolvida    rando incentivar essa cultura trazendo informa-
na Região do Agreste do Estado. O segmento su-       ções de cultivo e comercialização31.
croalcooleiro também está aderindo ao plantio da
oleaginosa, objetivando renovação dos canaviais.
Essa experiência está sendo realizada pela Secre-    27
                                                        José Chaves de Vasconcelos Filho.
                                                     28
taria de Estado de Agricultura e do Desenvolvi-      29
                                                        O Jornal, 5 out 2007.
                                                        O Brasil produz apenas 30% do trigo que necessita para sua cadeia de
mento Agrário (Seagri), em parceria com a Em-        produção (pão, bolacha, biscoitos, bolos, etc). São consumidos no país 10
presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Em-       milhões de toneladas por ano.
                                                     30
                                                        Além de substituir alguns produtos, o inhame é alimento especialmente
brapa).                                              recomendado na prevenção de doenças como dengue, malária e febre
                                                     amarela, é também indicado no tratamento de doenças como reumatismo,
                                                     artrite, ácido úrico, inflamações em geral, viroses e micoses. É poderoso
                                                     depurativo do sangue. Favorece o sistema imunológico e aumenta a fertili-
                                                     dade das mulheres, e é recomendado também para bebês, idosos e conva-
                                                     lescentes. É um alimento ideal para ser servido nas escolas públicas, porque
                                                     é de fácil digestão e altamente energético. O incentivo ao consumo por
                                                     crianças poderá diminuir os custos do governo no combate a doenças
                                                     infantis. Além do que, o inhame é rico em vitaminas C e do complexo B,
                                                     contém cálcio, fósforo e ferro. É uma rica fonte de beta-caroteno. O pão de
24
     Gazeta de Alagoas, 16 dez 2007.                 inhame é recomendado para alérgicos celíacos, pois ao contrário do trigo,
25
     Gazeta de Alagoas, 28 out 2007                  do centeio, da cevada e da aveia, não contém glúten.
26                                                   31
     Eurico Uchôa.                                      Gazeta de Alagoas, 6 jul 2007.



                                                                                                                            38
SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                        ÁREA TOTAL PLANTADA (ha)                                                           ÁREA A SER COLHIDA (ha)
PRODUTOS DO LSPA(1)                                               SAFRA/2007                       VAR. (%)                                    SAFRA/2007        VAR. (%)
                                          SAFRA                                                                         SAFRA
                                        2006 (A)(*)           JAN(B)      FEV(C)                  C/A    C/B          2006 (D)(*)           JAN(E)    FEV(F)     F/D    F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                       598                 560              560           -6,35          -            598              560        560    -6,35       -
 ALGODÃO HERBÁCEO                          12.266              12.266           12.266 **             -          -         11.854            12.266     12.266       3,48    -
 ARROZ                                       3.160               3.200            3.200 **         1,27          -         3.160              3.200      3.200       1,27    -
CANA-DE-AÇÚCAR                            412.000             400.000          400.000            -2,91          -       412.000            400.000    400.000   -2,91       -
 FEIJÃO (em grão) (2ª safra)               97.000              99.471           99.471 **          2,55          -         97.000            99.471     99.471       2,55    -
 FUMO (em folha)                           16.770              17.000           17.000 **          1,37          -         16.570            17.000     17.000       2,60    -
 MANDIOCA                                  18.823              21.000           21.000            11,57          -         18.823            21.000     21.000   11,57       -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                80.000              83.162           83.162 **          3,95          -         80.000            83.162     83.162       3,95    -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA                                      4.033               4.033            4.033               -          -          4.033             4.033      4.033          -    -
 COCO-DA-BAÍA                              13.500              13.500           13.500                -          -         13.500            13.500     13.500          -    -
 LARANJA                                     4.100               4.100            4.100               -          -          4.100             4.100      4.100          -    -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JANEIRO/FEVEREIRO / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(**) Refere-se a área plantada.
(*) Situação em dezembro de 2006.




SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                       PRODUÇÃO FÍSICA (ton)                                                RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha)
  PRODUTOS DO LSPA(1)                       SAFRA                     SAFRA/2007                          VAR. (%)             SAFRA             SAFRA/2007      VAR. (%)
                                          2006 (A)(*)           JAN(B)             FEV(C)            C/A             C/B     2006(D)(*)       JAN(E)    FEV(F)   F/D         F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                      11.503              11.026             11.026           -4,15          -         19.236         19.690   19.690        2,36        -
 ALGODÃO HERBÁCEO                               3.597              4.027                  4.027       11,95          -              303         328       328        8,25        -
 ARROZ                                        11.420              13.956             13.956           22,21          -             3.614       4.361    4.361    20,67           -
CANA-DE-AÇÚCAR                           24.720.000          24.000.000         24.000.000            -2,91          -         60.000         60.000   60.000            -       -
 FEIJÃO (em grão) (2ª safra)                  48.500              49.021             49.021               1,07       -              500         493       493        -1,40       -
 FUMO (em folha)                              17.411              17.425             17.425               0,08       -             1.051       1.025    1.025        -2,47       -
 MANDIOCA                                    244.699            288.554             288.554           17,92          -         13.000         13.741   13.741        5,70        -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                   52.800              54.829             54.829               3,84       -              660         659       659        -0,15       -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA (3)                                   53.445              52.686             52.686           -1,42          -         13.252         13.064   13.064        -1,42       -
 COCO-DA-BAÍA (2)                             48.951              49.077             49.077               0,26       -             3.626       3.635    3.635        0,25        -
 LARANJA (2)                                  48.359              52.070             52.070               7,67       -         11.795         12.700   12.700        7,67        -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JANEIRO/FEVEREIRO / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare.
(3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare.
(*) Situação em dezembro 2006.




                                                                                                                                                                             39
SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                            ÁREA TOTAL PLANTADA (ha)                                                        ÁREA A SER COLHIDA (ha)
PRODUTOS DO LSPA(1)                       SAFRA                       SAFRA/2007                      VAR. (%)                SAFRA              SAFRA/2007       VAR. (%)
                                        2006 (A)(*)             MAR(B)               ABR(C)         C/A           C/B       2006 (D)(*)      MAR(E)    ABR(F)     F/D        F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                        598                 560                    560       -6,35         -           598              560       560     -6,35      -
 ALGODÃO HERBÁCEO                           12.266              12.266 **             12.266               -       -         11.854           12.266    12.266        3,48   -

 ARROZ                                       3.160               3.200 **                 3.200      1,27          -          3.160            3.200     3.200        1,27   -

CANA-DE-AÇÚCAR                            412.000             400.000               400.000          -2,91         -        412.000          400.000   400.000    -2,91      -
 FEIJÃO (em grão ) (2ª
safra)                                      97.000              99.471 **             99.471         2,55          -         97.000           99.471    99.471        2,55   -
 FUMO (em folha)                            16.770              17.000 **             17.000         1,37          -         16.570           17.000    17.000        2,60   -
 MANDIOCA                                   18.823              21.000                21.000        11,57          -         18.823           21.000    21.000    11,57      -
 MILHO (em grão) (1ª
safra)                                      80.000              83.162 **             83.162         3,95          -         80.000           83.162    83.162        3,95   -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA                                      4.033               4.033                    4.033            -       -          4.033            4.033     4.033           -   -
 COCO-DA-BAÍA                               13.500              13.500                13.500               -       -         13.500           13.500    13.500           -   -
 LARANJA                                     4.100               4.100                    4.100            -       -          4.100            4.100     4.100           -   -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MARÇO/ABRIL / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(**) Refere-se a área plantada.
(*) Situação em dezembro de 2006.




SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                          PRODUÇÃO FÍSICA (ton)                                             RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha)
  PRODUTOS DO LSPA(1)                        SAFRA                        SAFRA/2007                      VAR. (%)              SAFRA            SAFRA/2007       VAR. (%)
                                           2006 (A)(*)            MAR(B)                  ABR(C)     C/A            C/B       2006 (D)(*)     MAR(E)   ABR(F)    F/D         F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                        11.503              11.026                 11.026         -4,15         -       19.236        19.690   19.690      2,36      -
 ALGODÃO HERBÁCEO                                3.597                4.027                 4.027         11,95         -             303        328      328      8,25      -
 ARROZ                                          11.420              13.956                 13.956         22,21         -        3.614         4.361    4.361     20,67      -
CANA-DE-AÇÚCAR                            24.720.000           24.000.000          24.000.000             -2,91         -       60.000        60.000   60.000            -   -
 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra)                  48.500              49.021                 49.021          1,07         -             500        493      493     -1,40      -
 FUMO (em folha)                                17.411              17.425                 17.425          0,08         -        1.051         1.025    1.025     -2,47      -
 MANDIOCA                                     244.699              288.554                288.554         17,92         -       13.000        13.741   13.741      5,70      -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                     52.800              54.829                 54.829          3,84         -             660        659      659     -0,15      -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA (3)                                     53.445              52.686                 52.686         -1,42         -       13.252        13.064   13.064     -1,42      -
 COCO-DA-BAÍA (2)                               48.951              49.077                 49.077          0,26         -        3.626         3.635    3.635      0,25      -
 LARANJA (2)                                    48.359              52.070                 52.070          7,67         -       11.795        12.700   12.700      7,67      -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MARÇO/ABRIL / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare.
(3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare.
(*) Situação em dezembro 2006.




                                                                                                                                                                             40
SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                              ÁREA TOTAL PLANTADA (ha)                                                     ÁREA A SER COLHIDA (ha)
   PRODUTOS DO LSPA(1)                         SAFRA                    SAFRA/2007                   VAR. (%)                  SAFRA            SAFRA/2007       VAR. (%)
                                             2006 (A)(*)          MAI(B)            JUN(C)          C/A           C/B        2006 (D)(*)     MAI(E)     JUN(F)   F/D        F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                             598              560             560            -6,35         -              598          560        560    -6,35      -
 ALGODÃO HERBÁCEO                                12.266           12.266          12.266 **                -       -           11.854        12.266     12.266       3,48   -
 ARROZ                                             3.160           3.200            3.200 **          1,27         -            3.160         3.200      3.200       1,27   -
CANA-DE-AÇÚCAR                                 412.000          400.000          400.000             -2,91         -          412.000      400.000     400.000   -2,91      -
 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra)                   97.000           99.471          99.471 **           2,55         -           97.000        99.471     99.471       2,55   -
 FUMO (em folha)                                 16.770           17.000          17.000 **           1,37         -           16.570        17.000     17.000       2,60   -
 MANDIOCA                                        18.823           21.000          21.000             11,57         -           18.823        21.000     21.000   11,57      -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                      80.000           83.162          83.162 **           3,95         -           80.000        83.162     83.162       3,95   -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA                                            4.033           4.033            4.033                  -       -            4.033         4.033      4.033          -   -
 COCO-DA-BAÍA                                    13.500           13.500          13.500                   -       -           13.500        13.500     13.500          -   -
 LARANJA                                           4.100           4.100            4.100                  -       -            4.100         4.100      4.100          -   -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MAIO/JUNHO / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(**) Refere-se a área plantada.
(*) Situação em dezembro de 2006.




SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                         PRODUÇÃO FÍSICA (ton)                                             RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha)
  PRODUTOS DO LSPA(1)                        SAFRA                       SAFRA/2007                       VAR. (%)               SAFRA           SAFRA/2007      VAR. (%)
                                           2006 (A)(*)            MAI(B)                  JUN(C)      C/A              C/B     2006 (D)(*)    MAI(E)    JUN(F)   F/D        F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                        11.503              11.026                 11.026         -4,15         -         19.236      19.690    19.690       2,36   -
 ALGODÃO HERBÁCEO                                3.597                4.027                 4.027         11,95         -           303         328       328        8,25   -
 ARROZ                                          11.420              13.956                 13.956         22,21         -          3.614       4.361     4.361   20,67      -
CANA-DE-AÇÚCAR                            24.720.000           24.000.000          24.000.000             -2,91         -         60.000      60.000    60.000          -   -
 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra)                  48.500              49.021                 49.021          1,07         -           500         493       493    -1,40      -
 FUMO (em folha)                                17.411              17.425                 17.425          0,08         -          1.051       1.025     1.025   -2,47      -
 MANDIOCA                                     244.699              288.554                288.554         17,92         -         13.000      13.741    13.741       5,70   -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                     52.800              54.829                 54.829          3,84         -           660         659       659    -0,15      -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA (3)                                     53.445              52.686                 52.686         -1,42         -         13.252      13.064    13.064   -1,42      -
 COCO-DA-BAÍA (2)                               48.951              49.077                 49.077          0,26         -          3.626       3.635     3.635       0,25   -
 LARANJA (2)                                    48.359              52.070                 52.070          7,67         -         11.795      12.700    12.700       7,67   -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MAIO/JUNHO / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare.
(3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare.
(*) Situação em dezembro 2006.




                                                                                                                                                                            41
SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                              ÁREA TOTAL PLANTADA (ha)                                                     ÁREA A SER COLHIDA (ha)
   PRODUTOS DO LSPA(1)                         SAFRA                    SAFRA/2007                   VAR. (%)                  SAFRA            SAFRA/2007       VAR. (%)
                                             2006 (A)(*)          JUL(B)           AGO(C)           C/A           C/B        2006 (D)(*)     JUL(E)    AGO(F)    F/D        F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                             598              560             560            -6,35         -              598          560        560    -6,35      -
 ALGODÃO HERBÁCEO                                12.266           12.266          12.266 **                -       -           11.854        12.266     12.266       3,48   -
 ARROZ                                             3.160           3.200            3.200 **          1,27         -            3.160         3.200      3.200       1,27   -
CANA-DE-AÇÚCAR                                 412.000          400.000          400.000             -2,91         -          412.000      400.000     400.000   -2,91      -
 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra)                   97.000           99.471          99.471 **           2,55         -           97.000        99.471     99.471       2,55   -
 FUMO (em folha)                                 16.770           17.000          17.000 **           1,37         -           16.570        17.000     17.000       2,60   -
 MANDIOCA                                        18.823           21.000          21.000             11,57         -           18.823        21.000     21.000   11,57      -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                      80.000           83.162          83.162 **           3,95         -           80.000        83.162     83.162       3,95   -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA                                            4.033           4.033            4.033                  -       -            4.033         4.033      4.033          -   -
 COCO-DA-BAÍA                                    13.500           13.500          13.500                   -       -           13.500        13.500     13.500          -   -
 LARANJA                                           4.100           4.100            4.100                  -       -            4.100         4.100      4.100          -   -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JULHO/AGOSTO / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(**) Refere-se a área plantada.
(*) Situação em dezembro de 2006.




SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                         PRODUÇÃO FÍSICA (ton)                                             RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha)
  PRODUTOS DO LSPA(1)                        SAFRA                       SAFRA/2007                       VAR. (%)               SAFRA           SAFRA/2007      VAR. (%)
                                           2006 (A)(*)            JUL(B)              AGO(C)          C/A              C/B     2006 (D)(*)    JUL(E)    AGO(F)   F/D        F/E

LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                        11.503              11.026                 11.026         -4,15         -         19.236      19.690    19.690       2,36   -
 ALGODÃO HERBÁCEO                                3.597                4.027                 4.027         11,95         -           303         328       328        8,25   -
 ARROZ                                          11.420              13.956                 13.956         22,21         -          3.614       4.361     4.361   20,67      -
CANA-DE-AÇÚCAR                            24.720.000           24.000.000          24.000.000             -2,91         -         60.000      60.000    60.000          -   -
 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra)                  48.500              49.021                 49.021          1,07         -           500         493       493    -1,40      -
 FUMO (em folha)                                17.411              17.425                 17.425          0,08         -          1.051       1.025     1.025   -2,47      -
 MANDIOCA                                     244.699             288.554                 288.554         17,92         -         13.000      13.741    13.741       5,70   -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                     52.800              54.829                 54.829          3,84         -           660         659       659    -0,15      -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA (3)                                     53.445              52.686                 52.686         -1,42         -         13.252      13.064    13.064   -1,42      -
 COCO-DA-BAÍA (2)                               48.951              49.077                 49.077          0,26         -          3.626       3.635     3.635       0,25   -
 LARANJA (2)                                    48.359              52.070                 52.070          7,67         -         11.795      12.700    12.700       7,67   -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JULHO/AGOSTO/ 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare.
(3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare.
(*) Situação em dezembro 2006.




                                                                                                                                                                            42
SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                             ÁREA TOTAL PLANTADA (ha)                                            ÁREA A SER COLHIDA (ha)
     PRODUTOS DO LSPA(1)                        SAFRA                 SAFRA/2007                VAR. (%)              SAFRA            SAFRA/2007           VAR. (%)
                                              2006(A)(*)         SET(B)          OUT(C)       C/A        C/B        2006(D)(*)      SET(E)    OUT(F)       F/D        F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                            598             560             560      -6,35         -            598           560        560     -6,35          -
 ALGODÃO HERBÁCEO                                12.266          12.266          12.266 **       -         -         11.854         12.266     12.266     3,48          -
 ARROZ                                            3.160           3.200           3.200 **    1,27         -          3.160          3.200      3.200     1,27          -
CANA-DE-AÇÚCAR                                 412.000         400.000         415.000        0,73      3,75        412.000        400.000    415.000     0,73       3,75
 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra)                   97.000          99.471          99.471 **    2,55         -         97.000         99.471     99.471     2,55          -
 FUMO (em folha)                                 16.770          17.000          17.000 **    1,37         -         16.570         17.000     17.000     2,60          -
 MANDIOCA                                        18.823          21.000          21.000      11,57         -         18.823         21.000     21.000    11,57          -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                      80.000          83.162          83.162 **    3,95         -         80.000         83.162     83.162     3,95          -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA                                           4.033           4.033           4.033          -         -          4.033          4.033      4.033           -       -
 COCO-DA-BAÍA                                    13.500          13.500          13.500          -         -         13.500         13.500     13.500           -       -
 LARANJA                                          4.100           4.100           4.100          -         -          4.100          4.100      4.100           -       -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola SETEMBRO/OUTUBRO / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(**) Refere-se a área plantada.
(*) Situação em dezembro de 2006.




SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                     PRODUÇÃO FÍSICA (ton)                                       RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha)
  PRODUTOS DO LSPA(1)                      SAFRA                     SAFRA/2007                      VAR. (%)           SAFRA          SAFRA/2007          VAR. (%)
                                         2006 (A)(*)           SET(B)            OUT(C)        C/A        C/B         2006(D)(*)     SET(E)   OUT(F)     F/D         F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                     11.503             11.026             11.026     -4,15             -      19.236       19.690    19.690     2,36           -
 ALGODÃO HERBÁCEO                              3.597              4.027              4.027   11,95              -         303          328      328      8,25           -
 ARROZ                                       11.420             13.956             13.956    22,21              -       3.614        4.361     4.361    20,67           -
CANA-DE-AÇÚCAR                          24.720.000         24.000.000         25.000.000      1,13        4,17         60.000       60.000    60.240     0,40        0,40
 FEIJÃO (em grão ) (2ª safra)                48.500             49.021             49.021     1,07              -         500          493      493     -1,40           -
 FUMO (em folha)                             17.411             17.425             17.425     0,08              -       1.051        1.025     1.025    -2,47           -
 MANDIOCA                                   244.699            288.554            288.554    17,92              -      13.000       13.741    13.741     5,70           -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                  52.800             54.829             54.829     3,84              -         660          659      659     -0,15           -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA (3)                                  53.445             52.686             52.686     -1,42             -      13.252       13.064    13.064    -1,42           -
 COCO-DA-BAÍA (2)                            48.951             49.077             49.950     2,04        1,78          3.626        3.635     3.700     2,04        1,79
 LARANJA (2)                                 48.359             52.070             61.500    27,17       18,11         11.795       12.700    15.000    27,17       18,11
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola SETEMBRO/OUTUBRO / 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare.
(3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare.
(*) Situação em dezembro 2006.




                                                                                                                                                                      43
SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA COLHIDA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                            ÁREA TOTAL PLANTADA (ha)                                                 ÁREA COLHIDA (ha)
    PRODUTOS DO LSPA(1)                       SAFRA                SAFRA/2007                VAR. (%)                 SAFRA           SAFRA/2007         VAR. (%)
                                            2006(A)(*)        NOV(B)          DEZ(C)        C/A           C/B       2006(D)(*)     NOV(E)     DEZ(F)     F/D       F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                          598            560             560         -6,35        -             598          560        560       -6,35     -
 ALGODÃO HERBÁCEO                              12.266         12.500         12.500 **       1,91         -          11.854        12.500     12.500      5,45      -
 ARROZ                                          3.160          3.200          3.200 **       1,27         -           3.160         3.200      3.200      1,27      -
CANA-DE-AÇÚCAR                               412.000        413.679         413.679          0,41         -         412.000      413.679     413.679      0,41      -
 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra)                 97.000         99.471         99.471 **       2,55         -          97.000        99.471     99.471      2,55      -
 FUMO (em folha)                               16.770         17.000         17.000 **       1,37         -          16.570        17.000     17.000      2,60      -
 MANDIOCA                                      18.823         21.000         21.000 **      11,57         -          18.823        21.000     21.000     11,57      -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                    80.000         83.162         83.162          3,95         -          80.000        83.162     83.162      3,95      -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA                                         4.033          4.033          4.033                -      -           4.033         4.033      4.033           -    -
 COCO-DA-BAÍA                                  13.500         13.500         13.500                -      -          13.500        13.500     13.500           -    -
 LARANJA                                        4.100          4.100          4.100                -      -           4.100         4.100      4.100           -    -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola NOVEMBRO/DEZEMBRO/ 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(**) Refere-se a área plantada
(*) Situação em dezembro de 2006.




SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO OBTIDOS
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                     PRODUÇÃO FÍSICA (ton)                                       RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha)
  PRODUTOS DO LSPA(1)                      SAFRA                    SAFRA/2007                    VAR. (%)              SAFRA          SAFRA/2007        VAR. (%)
                                         2006 (A)(*)          NOV(B)             DEZ(C)      C/A              C/B     2006(D)(*)    NOV(E)    DEZ(F)     F/D       F/E
LAVOURAS TEMPORÁRIAS
 ABACAXI                                     11.503             11.026             11.026         -4,15        -       19.236       19.690    19.690       2,36     -
 ALGODÃO HERBÁCEO                              3.597             5.000              5.000         39,00        -          303         400       400      32,01      -
 ARROZ                                       11.420             13.956             13.956         22,21        -         3.614       4.361     4.361     20,67      -
CANA-DE-AÇÚCAR                          24.720.000         24.920.000         24.920.000           0,81        -       60.000       60.240    60.240       0,40     -
 FEIJÃO (em grão ) (2ª safra)                48.500             49.021             49.021          1,07        -          500         493       493       -1,40     -
 FUMO (em folha)                             17.411             17.425             17.425          0,08        -         1.051       1.025     1.025      -2,47     -
 MANDIOCA                                   244.699           288.554            288.554          17,92        -       13.000       13.741    13.741       5,70     -
 MILHO (em grão) (1ª safra)                  52.800             54.829             54.829          3,84        -          660         659       659       -0,15     -
LAVOURAS PERMANENTES
 BANANA (3)                                  53.445             52.686             52.686         -1,42        -       13.252       13.064    13.064      -1,42     -
 COCO-DA-BAÍA (2)                            48.951             49.950             49.950          2,04        -         3.626       3.700     3.700       2,04     -
 LARANJA (2)                                 48.359             61.500             61.500         27,17        -       11.795       15.000    15.000     27,17      -
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola NOVEMBRO/DEZEMBRO/ 2007 - IBGE.
(1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
(2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare.
(3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare.
(*) Situação em dezembro 2006.




                                                                                                                                                                   44
ATIVIDADE INDUSTRIAL



        O crescimento da indústria brasileira nas                                  Considera-se esta, a explicação para a ex-
últimas décadas está pautado no processo de des-                           pectativa dos empresários da indústria, com base
concentração, com a disseminação em diferentes                             no fato de que o atual crescimento está ancorado
atividades, na maioria dos segmentos.                                      em uma melhora estrutural da economia, sobretu-
        Segundo Sondagem Industrial32 divulgada                            do pautado na demanda doméstica35. Apesar dos
em julho pela Confederação Nacional da Indústria                           juros elevados, o crédito consignado ajudou a au-
(CNI), vinte e um dos vinte e sete setores ouvidos                         mentar o consumo das famílias de baixa renda, o
pela instituição declararam que cresceram no se-                           que estimulou a produção. Tais fatores formatam a
gundo trimestre de 2007. Em 2006, no mesmo                                 expectativa de que o crescimento se consolide,
período, apenas oito setores afirmaram que tinham                          espontaneamente e de forma diferente do ocorrido
expandido suas atividades. Os melhores desempe-                            nos períodos anteriores, quando o crescimento
nhos ficaram por conta do álcool, refino de petró-                         sempre foi acompanhado por medidas restritivas,
leo e veículos automotores33.                                              como a elevação do câmbio em 2004, ou a crise
        Como resultante, o aumento do consumo                              da Argentina, em 2007.
no país está induzindo o setor industrial a incre-
mentar seus investimentos em 2008. Uma pesqui-
sa da CNI mostra que 42% das empresas amplia-
rão a sua capacidade produtiva34.




32
  A Sondagem Industrial é feita trimestralmente pela CNI. A mais recente
ouviu 1700 empresas entre os dias 29 de junho e 18 de julho. Essa última
edição revelou que as pequenas e médias empresas começam a se beneficiar
da recuperação da atividade industrial, com índice de produção de 58,3
pontos, segundo, o método aplicado. As médias e pequenas empresas
também registram melhora significativa nos indicadores de evolução da
produção, 56,9 pontos e 52,6 pontos, respectivamente. Conforme o indica-
dor CNI, aqueles setores com que têm índice acima de 50 pontos apresen-
tam crescimento. Em termos de comparação, o índice de evolução da
produção por porte da empresa, no segundo trimestre de 2006, foi de 44,6
pontos parra as de pequeno porte, 49,3 pontos para as médias e de 52,1
pontos para as grandes.
33
   Gazeta Mercantil, 28 e 29 jul 2007.
34                                                                         35
   Gazeta de Alagoas, 26 nov 2007                                               Renato Fonseca (economista da CNI).



                                                                                                                         45
SEGMENTO SUCROALCOOLEIRO




       No contexto Brasil36, a produção de cana-                                 No que se refere ao açúcar foram produzidas
de-açúcar na safra 2006/2007 apresentou cresci-                                  30,75 milhões toneladas e 17,94 bilhões de litros
mento de 12,17% em relação à safra anterior, pas-                                de álcool, com aumento de 17,36% e 13,56% res-
sando de 382,40 milhões de toneladas para                                        pectivamente.
428,94.




                   PERFORMANCE BRASILEIRA - SEGMENTO SUCROOALCOLEIRO
                   2005/2006 e 2006/2007
                                                     SAFRA         VARIAÇÃO
                                  PRODUÇÃO
                                              2005/2006  2006/2007    (%)
                   CANA DE AÇÚCAR (milhões de ton)                           382,40        428,94              12,17
                   AÇÚCAR (milhões de ton)                                    26,20         30,75              17,36
                   ÀLCOOL (bilhões de litros)                                 15,80         17,94              13,56
                   FONTE: Sindicato da Indústria do Açúcar e do álcool /AL




36
     MAPA/DAA, DATAGRO, MICT, Sindaçúcar-AL, Sindaçúcar-PE.



                                                                                                                              46
A produção de cana-de-açúcar na Região                                      Em Alagoas na safra 2006/2007 foram
Nordeste (Norte/Nordeste) na safra 2006/2007                               colhidas 24,7 milhões de toneladas de cana-de-
apresentou resultado de 55,0 milhões de toneladas,                         açúcar, registrando aumento de 9,56% em relação
com aumento de 10,89% em relação a safra ante-                             à safra anterior. Quanto ao açúcar foram
rior que contabilizou 49,6 milhões de toneladas37.                         produzidas 44,3 mil sacas de 50 kg e 636,825 m3
No que se refere ao açúcar foram produzidas 4,2                            de álcool.
milhões de toneladas e 1,8 bilhão de litros de ál-                                 O desempenho positivo em Alagoas,
cool.                                                                      atribui-se além do volume e distribuição das
                                                                           chuvas, a adoção de processos tecnológicos por
                                                                           unidades do segmento.


 PRODUÇÃO DA AGROINDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
 ALAGOAS
 2005/2006 - 2006/2007
                                    SAFRA                                                 VAR. (%) PARTICIPAÇÃO (%)
              PRODUTOS       2005/2006  2006/2007                                                            SAFRA
                                                                                            B/A
                                                                (A)            (B)                     (A)           (B)
 CANA DE AÇÚCAR (moídas) (milhões de ton.)                    22.532.291     24.685.900       9,56      100,00       100,00
     PARA AÇÚCAR                                              18.577.040     20.034.828       7,85       82,45        81,16
     PARA ÁLCOOL                                               3.955.250      4.651.072      17,59       17,55        18,84
 AÇÚCAR (mil sacas de 50 Kg)                                  42.075.953     44.270.255       5,22      100,00       100,00
     AÇÚCAR DEMERARA (VHP)                                    28.898.081     26.904.405       -6,90      68,68        60,77
     AÇÚCAR CRISTAL                                           10.968.972     14.099.050      28,54       26,07        31,85
     AÇÚCAR REFINADO GRANULADO                                 2.208.900      3.266.800      47,89        5,25         7,38
 ÁLCOOL (m3)                                                    546.046        636.825       16,62      100,00       100,00
     ÁLCOOL ANIDRO                                              212.334        280.036       31,88       38,89        43,97
     ÁLCOOL HIDRATADO                                           333.712        356.789        6,92       61,11        56,03
 MELAÇO (ton)                                                   872.514       1.001.694      14,81      100,00       100,00
 Fonte: Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool/AL




37
     MAPA/DAA, DATAGRO, MICT, Sindaçúcar-AL, Sindaçúcar-PE.



                                                                                                                           47
Em decorrência do planejamento para a                      11,29% para o álcool, redução de 0,98% para o
produção da safra 2007/2008, o desempenho em                     açúcar e 1,93% para o melaço em relação ao
31 de dezembro de 2007 retrata aumento de                        mesmo período em 2006.
2,21% para a produção       de cana-de-açúcar,



     PRODUÇÃO DA AGROINDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
     ALAGOAS
     2006/2007 - 2007/2008
                                              SAFRA*
                   PRODUTOS
                                                               2006/2007     2007/2008     VARIAÇÃO (%)

     CANA DE AÇÚCAR (moídas) (milhões de ton.)                  16.371.899    16.733.045            2,21
     AÇÚCAR (milhões de saca de 50 Kg)                          29.723.850    29.432.820            -0,98
     ÁLCOOL (m3)                                                  400.128       445.309            11,29
     MELAÇO (ton)                                                 631.167       618.993             -1,93
     FONTE: Sindicato da Indústria do Açúcar e do álcool /AL
     *Posição em 31 de dezembro




                                                                                                            48
No contexto Brasil, segundo estimativa da                     Acompanhando a taxa de consumo nacional, o
Conab para a safra 2007/2008, a produção de ca-                      setor em Alagoas também está ampliando a pro-
na-de-açúcar deverá apresentar incremento de                         dução de álcool. Na safra 2006/2007 foram produ-
11,4%, o açúcar 4,81% e o álcool 17,73%, com                         zidos 636.825 m3 do combustível (anidro e hidra-
expressivo aumento na produção nacional de ál-                       tado). Mesmo antes do encerramento da moagem
cool em relação a safra 2006/2007.                                   da safra 2007/2008, a produção já alcança 814,980
       No mesmo período para Região Nordes-                          m3 de álcool, 28% a mais de todo o volume da
  38
te , o regime de chuvas está contribuindo para                       safra anterior40.
que os canaviais apresentem crescimento, sendo                               Em Alagoas, outros produtos derivados da
possível manter uma previsão otimista quanto ao                      cana-de-açúcar já estão no mercado. Com
desempenho da colheita da cana-de-açúcar com                         certificação do Instituto Biodinâmico de Desen-
aumento de 7,85%. Para o açúcar, a previsão é de                     volvimento (IBD), na zona rural do Município de
crescimento de 2,43% e para o álcool, é esperado                     Junqueiro, a cana-de-açúcar orgânica oferece
um substancial incremento de 17,5%.                                  produtos como: cachaça, rapadura, mel de enge-
       Em razão do desempenho climático e tec-                       nho e o açúcar mascavo, cuja comercialização se
nologias utilizadas pelo segmento sucroalcooleiro                    processa no mercado interno41.
de Alagoas, estima-se para a safra 2007/2008 au-                             A certificação garante ao consumidor que
mento na produção de cana-de-açúcar com cerca                        a origem do produto é totalmente livre de qualquer
de 8,5% em relação à safra anterior39.                               contaminação química, com uso de práticas agrí-
       No que se refere ao mercado mundial de                        colas ecologicamente corretas. A inspeção do ins-
açúcar, o Brasil vem aumentando sua participação.                    tituto segue padrões internacionais e verifica tam-
Em 2002, contava com 28% do mercado, em                              bém se o sistema de produção agrícola busca ma-
2007, com 40% do volume comercializado de                            nejar de forma equilibrada os recursos naturais,
cerca de 47 a 50 milhões de toneladas.                               mantendo um ambiente propício para o cultivo da
       Com relação ao álcool no Brasil, em 2007,                     cana orgânica42.
unidades do segmento sucroalcooleiro aumenta-
ram a produção para atender a demanda, em razão
de crescimento do consumo desde 2003, com o
advento do carro Flex.




                                                                     40
                                                                          Gazeta de Alagoas, 18 abr 2008
                                                                     41
                                                                          Peru e China (Gazeta de Alagoas, 20 jun 2007).
                                                                     42
                                                                          Gazeta de Alagoas, 18 abr 2008
38
     Principais Estados produtores: Alagoas, Pernambuco e Paraíba.
39
     Assessor Técnico do Sindaçúcar-AL. (Jorge Sandes).



                                                                                                                           49
SALGEMA



        A produção física comercializada dos deri-                   vinila de 7,72%. No mercado externo a variação
vados do salgema em 2007, apresentou variação                        positiva ficou por conta do Dicloretano, com
positiva no mercado interno para a soda evapora-                     0,76%, enquanto para o policoloreto de vinila o-
ção, da ordem de 7,05% e para o policloreto de                       correu redução de 83,90%.




PRODUÇÃO FÍSICA COMERCIALIZADA DOS DERIVADOS DO SALGEMA, SEGUNDO O
DESTINO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                 PRODUÇÃO (ton.)
                                   SODA EVAPORAÇÃO             DICLOROETANO              POLICLORETO DE VINILA
  MERCADO
                                    ANUAL      VAR (%)         ANUAL     VAR (%)            ANUAL      VAR (%)
                                 2006    2007  2007/2006    2006    2007 2007/2006       2006   2007   2007/2006
Interno                        357.287    382.476   7,05         -         -        -   204.665    220.456     7,72
Externo                               -         -      -   104.096   104.890     0,76    88.397     14.232    -83,90
Total                          357.287    382.476   7,05   104.096   104.890     0,76   293.062    234.688    -19,92
Fonte: Brasken
Nota: Dados Trabalhados pela SEPLAN




                                                                                                                   50
No sentido de tornar-se cada vez mais        O anúncio representa um novo marco no progra-
competitiva no mercado, a Braskem anuncia o          ma de desenvolvimento de biopolímeros pela
primeiro polietileno linear certificado do mundo,    Braskem, iniciado em junho de 2007, com lança-
feito a partir de matérias-primas 100% renováveis,   mento da primeira resina verde, o polietileno de
confirmando sua liderança tecnológica na produ-      alta densidade, destinados a mercados que exigem
ção de polímeros verdes e seu compromisso com o      produtos com desempenho e qualidade superiores,
desenvolvimento sustentável. Essa conquista foi      com destaque para indústria automobilística, de
obtida por meio do desenvolvimento de tecnologia     embalagens alimentícias, cosméticos e artigos de
com utilização do biobuteno, que vai permitir a      higiene pessoal.
empresa ampliar sua linha de polietilenos verdes.




                                                                                                 51
PRODUÇÃO FÍSICA COMERCIALIZADA DOS DERIVADOS DO SALGEMA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                        PRODUÇÃO (ton.)
                             SODA EVAPORAÇÃO                            DICLOROETANO                          POLICLORETO DE VINILA
     MÊS
                              MERC.
                   MERC.               TOTAL    VAR. (%)    MERC.     MERC.       TOTAL    VAR. (%)     MERC.      MERC.      TOTAL     VAR. (%)
                               EXT.
                   INT.(A)              A+B     2007/2006   INT.(C)   EXT. (D)     C+D     2007/2006    INT. (E)   EXT. (F)    E+F      2007/2006
                                (B)

2006
JANEIRO            29.282       -      29.282        -        -        18.004     18.004        -       14.159     18.212      32.371         -
FEVEREIRO          30.896       -      30.896        -        -         8.995      8.995        -       19.306     10.033      29.339         -
MARÇO              30.457       -      30.457        -        -        11.981     11.981        -       20.152     13.827      33.979         -
ABRIL              29.842       -      29.842        -        -        15.910     15.910        -       14.372     17.522      31.894         -
MAIO               27.038       -      27.038        -        -        15.184     15.184        -       19.045     16.874      35.919         -
JUNHO              27.511       -      27.511        -        -         3.051      3.051        -       19.325      4.975      24.300         -
1º SEMESTRE 175.026             -     175.026        -        -        73.125     73.125        -      106.359     81.443     187.802         -


JULHO              23.969       -      23.969        -        -             -          -        -       11.969      1.092      13.061         -
AGOSTO             29.173       -      29.173        -        -             -          -        -       24.412      1.760      26.172         -
SETEMBRO           36.854       -      36.854        -        -        17.969     17.969        -       18.754      1.292      20.046         -
OUTUBRO            24.645       -      24.645        -        -        13.002     13.002        -       16.915      1.500      18.415         -
NOVEMBRO           37.222       -      37.222        -        -             -          -        -       14.522       512       15.034         -
DEZEMBRO           30.398       -      30.398        -        -             -          -        -       11.734       798       12.532         -
2º SEMESTRE 182.261             -     182.261        -        -        30.971     30.971        -       98.306      6.954     105.260         -
ANUAL             357.287       -     357.287        -        -       104.096    104.096        -      204.665     88.397     293.062         -


2007
JANEIRO            29.662       -      29.662     1,30        -        12.995     12.995   -27,82       11.955      1.158      13.113    -59,49
FEVEREIRO          28.304       -      28.304    -8,39        -        12.994     12.994    44,46       15.505      1.196      16.701    -43,08
MARÇO              29.197       -      29.197    -4,14        -        10.202     10.202   -14,85       15.379      1.916      17.295    -49,10
ABRIL              30.237       -      30.237     1,32        -        12.373     12.373   -22,23       12.389       512       12.901    -59,55
MAIO               30.570       -      30.570    13,06        -             -          -        -       12.318      1.144      13.462    -62,52
JUNHO              31.904       -      31.904    15,97        -             -          -        -       21.606      2.076      23.682     -2,54
1º SEMESTRE 179.874             -     179.874     2,77        -        48.564     48.564   -33,59       89.152      8.002      97.154    -48,27


JULHO              32.016       -      32.016    33,57        -         9.413      9.413        -       19.027      1.478      20.505     56,99
AGOSTO             29.594       -      29.594     1,44        -        21.789     21.789        -       20.168      1.300      21.468    -17,97
SETEMBRO           34.385       -      34.385    -6,70        -             -          -        -       22.676      1.118      23.794     18,70
OUTUBRO            35.357       -      35.357    43,47        -        12.506     12.506    -3,81       21.853       592       22.445     21,88
NOVEMBRO           36.306       -      36.306    -2,46        -        12618      12618         -       19.877       442       20.319     35,15
DEZEMBRO           34.944       -      34.944    14,95        -             -          -        -       27.703      1.300      29.003    131,43
2º SEMESTRE 202.602             -     202.602    11,16        -        56.326     56.326    81,87      131.304      6.230     137.534     30,66
ANUAL             382.476       -     382.476     7,05        -       104.890    104.890     0,76      220.456     14.232     234.688    -19,92
Fonte: Braskem.




                                                                                                                                             52
PRODUÇÃO FÍSICA DOS DERIVADOS DO SALGEMA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                     PRODUÇÃO (ton.)
                        SODA EVAPORAÇÃO           DICLOROETANO            POLICLORETO DE VINILA
                  MÊS
                                     VAR (%)                  VAR (%)                    VAR (%)
                        TOTAL                    TOTAL                      TOTAL
                                    20007/2006               20007/2006                 20007/2006
2006
JANEIRO                    34.862            -       5.967            -        18.100           -
FEVEREIRO                  34.244            -      19.682            -        17.570           -
MARÇO                      32.379            -      14.998            -        19.539           -
ABRIL                      36.097            -       7.160            -        16.613           -
MAIO                       24.041            -      14.089            -        18.887           -
JUNHO                      22.800            -       1.515            -        18.066           -
1º SEMESTRE               184.423            -      63.411            -       108.775           -


JULHO                      33.728            -       1.314            -        18.488           -
AGOSTO                     35.196            -      11.394            -        19.550           -
SETEMBRO                   34.789            -      12.121            -        19.109           -
OUTUBRO                    37.675            -      14.109            -        21.570           -
NOVEMBRO                   35.412            -       4.067            -        20.319           -
DEZEMBRO                   34.350            -       1.354            -        20.687           -
2º SEMESTRE               211.150            -      44.359            -       119.723           -
ANUAL                     395.573            -     107.770            -       228.498           -


2007
JANEIRO                    37.961        8,89       15.296       156,34        20.785       14,83
FEVEREIRO                  30.107       -12,08      13.354       -32,15        19.522       11,11
MARÇO                      35.101        8,41       17.460        16,42        19.574        0,18
ABRIL                      35.680        -1,16       5.365       -25,07        12.471      -24,93
MAIO                       30.402       26,46        6.928       -50,83        19.859        5,15
JUNHO                      35.330       54,96         726        -52,08        19.871        9,99
1º SEMESTRE               204.581       10,93       59.129        -6,75       112.082        3,04


JULHO                      36.461        8,10        9.270       605,48        20.568       11,25
AGOSTO                     35.941        2,12       14.370        26,12        22.176       13,43
SETEMBRO                   27.960       -19,63      10.417       -14,06        19.996        4,64
OUTUBRO                    34.596        -8,17       8.836       -37,37        19.612       -9,08
NOVEMBRO                   34.846        -1,60       9.760       139,98        19.469       -4,18
DEZEMBRO                   35.540         3,46       9.355       590,92        21.167        2,32
2º SEMESTRE               205.344        -2,75      62.008        39,79       122.988        2,73
ANUAL                     409.925        3,63      121.137        12,40       235.070        2,88
Fonte: Braskem.




                                                                                                53
CIMENTO


       Como reflexo de medidas de incentivo ao                                     No sentido de suprir a demanda, tendo o
segmento da construção civil editadas pelo Go-                              cimento como principal insumo de produção do
verno Federal, em 2007, o setor em Alagoas apre-                            setor da construção civil, a fábrica de cimento,
sentou dinamismo acompanhando a tendência                                   pertencente ao grupo CIMPOR em Alagoas, au-
nacional.                                                                   mentou sua produção, registrando incremento de
                                                                            16,10%. No que se refere ao consumo, foi regis-
                                                                            trado aumento de 9,54%.



          PRODUÇÃO E CONSUMO DE CIMENTO PORTLAND
          ALAGOAS
          2006 - 2007
                                      ANOS                                                                Variação (%)
          CIMENTO PORTLAND
                                                               2006                        2007            2007/2006
          Produção (ton)                                          458.013                       531.768           16,10

          Consumo (ton)                                           318.104                       348.465            9,54
          FONTE: Sindicato Nacional da Indústria de Cimento.




       O Produto Interno Bruto (PIB) da constru-                            SP).43 A explicação para o desempenho é o cres-
ção civil brasileira deve continuar crescendo em                            cimento do mercado imobiliário que surpreendeu
2008, aponta o Sindicato da Indústria da Constru-                           até mesmo os empresários do setor.
ção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-
                                                                            43
                                                                                 João Cláudio Robusti



                                                                                                                          54
PRODUÇÃO E CONSUMO DE CIMENTO PORTLAND
ALAGOAS
2006 - 2007
                 PRODUÇÃO ( ton.)   CONSUMO (ton)
         MÊS               VAR (%)         VAR (%)
                                                     TOTAL                   TOTAL
                                                                 2007/2006               2007/2006
2006
JANEIRO                                                 43.616           -      30849            -
FEVEREIRO                                               33.961           -      25.234           -
MARÇO                                                   36.563           -      33.238           -
ABRIL                                                   37.543           -      23.230           -
MAIO                                                    37.093           -      24.302           -
JUNHO                                                   31.312           -      19.608           -
1º SEMESTRE                                            220.088           -     156.461           -


JULHO                                                   36.749           -      21.908           -
AGOSTO                                                  30.999           -      26.927           -
SETEMBRO                                                52.171           -      26.885           -
OUTUBRO                                                 50.675           -      27.027           -
NOVEMBRO                                                33.146           -      30.102           -
DEZEMBRO                                                34.185           -      28.794           -
2º SEMESTRE                                            237.925           -     161.643           -
ANUAL                                                  458.013           -     318.104           -


2007
JANEIRO                                                 35.670      -18,22      31.654        2,61
FEVEREIRO                                               42.361       24,73      25.108       -0,50
MARÇO                                                   50.394       37,83      28.940      -12,93
ABRIL                                                   44.970       19,78      25.781       10,98
MAIO                                                    50.873       37,15      26.836       10,43
JUNHO                                                   49.822       59,11      22.509       14,79
1º SEMESTRE                                            274.090       24,54     160.828        2,79


JULHO                                                   40.056        9,00      26.504       20,98
AGOSTO                                                  45.601       47,10      27.872        3,51
SETEMBRO                                                42.114      -19,28      28.082        4,45
OUTUBRO                                                 41.527      -18,05      35.652       31,91
NOVEMBRO                                                51.570       55,58      35.590       18,23
DEZEMBRO                                                36.810        7,68      33.937       17,86
2º SEMESTRE                                            257.678        8,30     187.637       16,08
ANUAL                                                  531.768       16,10     348.465        9,54
FONTE: Sindicato Nacional da Indústria de Cimento.




                                                                                                     55
SERVIÇOS


                                                                                        TURISMO




        Segundo a Embratur (Empresa Brasileira                                                             Como estratégia para alavancar a atividade
de Turismo), em 2007, no mercado nacional, mai-                                                    turística, o Plano Nacional de Turismo tem como
or fluxo de entrada de turistas internacionais com                                                 uma das suas metas a redução do impacto da
aumento de permanência média, aliado a maior                                                       sazonalidade do setor, mediante o lançamento de
consumo por parte dos visitantes, principalmente                                                   programas como Viaja Mais, que objetivam além
Argentinos, Americanos e Europeus, contribuiu,                                                     de fortalecer o mercado interno, a inclusão social.
para o crescimento da arrecadação relativa ao tu-                                                          Em Alagoas, segundo o presidente da
rismo internacional de aproximadamente 12,3%.                                                      Associação Brasileira de Agentes de Viagens
        Entretanto, em relação ao turismo emissor,                                                 (ABRAV-AL),          acompanhando         tendência
já no mês de setembro verificava-se crescimento                                                    nacional, ocorreu uma redução substancial na
de 15% em relação a 2006. O câmbio favorável                                                       dinâmica turística local, como resultante do
antecipou a venda de pacotes internacionais para o                                                 apagão aéreo e a queda do dólar.
fim de ano, sendo a maior procura por cruzeiros                                                            No que se refere ao Programa Viaja Mais -
marítimos, com aumento de 20% em comparação                                                        Melhor Idade, Maceió é o terrceiro local mais
com o ano passado44. O apagão aéreo nacional e a                                                   visitado. A Capital Alagoana só perde para
baixa cotação do dólar estimularam o turista brasi-                                                Caldas Novas, em Goiás, e Serra Gaúcha46.
leiro a buscar rotas internacionais, provocando                                                            No entanto, o desempenho registrado da
uma queda no número de turistas no contexto na-                                                    atividade no contexto doméstico em 2007, não
cional. Em contrapartida, a linha de crédito dispo-                                                conseguiu neutralizar a retração no turismo
nibilizada pelo Governo Federal para o turismo do                                                  receptor ocorrido no período.
aposentado, a juros menores, nos mesmos moldes
do sistema de crédito consignado45, contribuiu
para minimizar efeitos da retração do segmento
doméstico em 2007.


 INDICADORES DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM CLASSIFICADOS E NÃO CLASSIFICADOS
 MACEIÓ
 2006 - 2007
                                                     ANOS      VAR. (%)
                  CATEGORIA
                                                2006      2007 2007/2006
 FLUXO DE ENTRADA DE HÓSPEDES (1)                                                                                         35.703          33.890           -5,08
 PERMANÊNCIA MÉDIA (2)                                                                                                       3,7             3,6           -2,71
 TAXA DE OCUPAÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS (3)                                                                             68,3            62,0           -9,20
 GERAÇÃO DE DIÁRIAS (4)                                                                                                 134.458         122.837            -8,64
 FONTE: Secretaria de Turismo de Alagoas – SETURES
 NOTAS: (1) Indicativos 1 e 4 , dados fornecidos pela SETURES e trabalhados pela SEPLAN; (média)
       (2) Indicativos 2 e 3, dados fornecidos pela SETURES. (média)




44                                                                                                 46
  Gazeta de Alagoas, 30 set 2007                                                                     Os destinos mais procurados foram, nesta ordem, Caldas Novas (GO),
45
  A linha de crédito FAT Turismo Sênior é parte do programa Viaja Mais                             Serra Gaúcha (RS), Maceió (AL), Araxá (MG), Fortaleza (CE) e Recife
Brasil Melhor Idade, lançado pelo Ministério do Turismo.                                           (PE).



                                                                                                                                                                     56
Na busca de melhor desempenho para o                                           A previsão é que até 2011 o Estado ganhe
turismo alagoano, são várias as ações que estão                                mil novos leitos por ano. Mesmo com esse aumen-
sendo implementadas pelo Estado.                                               to, o Presidente da ABIH afirma que a quantidade
        O Projeto de Mapeamento Cultural47 dos                                 de hotéis em Alagoas é pequena, tendo em vista o
Municípios de Marechal Deodoro, Piranhas e Pe-                                 aumento do fluxo turístico que o Estado vem re-
nedo, foi aprovado em dezembro de 2007 pelo                                    cebendo ao longo dos anos.
Ministério da Cultura através da Fundação Uni-                                         Mesmo com a queda do dólar e o problema
versitária de Desenvolvimento de Extensão e Pes-                               do caos aéreo, que ainda rondam os aeroportos
quisa (FUNDEPES) e receberá em torno de R$                                     brasileiros, a expectativa do trade turístico do Li-
127 mil para sua execução em 2008.                                             toral Norte de Alagoas é de uma alta temporada
        Segundo o Diretor de Qualificação e Pro-                               lucrativa, que se inicia em novembro e segue até o
moção de Desenvolvimento de Produtos da                                        carnaval. Prova disso é o aumento do número de
Setur48, o projeto tem como objetivo reconhecer                                vagas temporárias de emprego ofertadas pelo se-
os aspectos mais significativos das atividades cul-                            tor51.
turais, patrimônios históricos e folguedos popula-                                     No que se refere ao mercado de trabalho
res da região das três cidades mencionadas. Res-                               do segmento, o quadro de funcionários das unida-
salta o Diretor da Setur: “Queremos possibilitar as                            des habitacionais deve receber incremento de 30%
comunidades um canal de encontro com sua histó-                                com as contratações sazonais, segundo dados da
ria e dinamizar suas respectivas atividades para                               Associação dos Hotéis e Pousadas de Maragogi,
aquecer a economia local, gerar emprego, renda e                               Japaratinga, Porto de Pedras e São Miguel dos
resgate da auto-estima e sentimento de domínio                                 Milagres (AHMAJA).
cultural”. A intenção da Setur é formatar uma rota                                     Em 2008 mais um empreendimento turísti-
turística cultural integrada nas cidades históricas e                          co começará a ser construído no Litoral Norte de
formar multiplicadores dos conhecimentos cultu-                                Alagoas, o Onda Azul, na Barra de Santo Antônio.
rais regionais49.                                                              O mega complexo dará mais impulso ao turismo
        Em relação à rede hoteleira do Estado, os                              naquela região. Também para 2008, foi anunciada
hotéis deverão receber entre dezembro e fevereiro,                             a construção de mais uma unidade do Hotel Sali-
na alta temporada turística, cerca de 200 mil visi-                            nas no Bairro de Ipioca52.
tantes, com uma média de 15 mil turistas por se-
mana. A previsão é do presidente da Associação
Brasileira da Indústria de Hotéis em Alagoas (A-
BIH)50. Para atender o provável aumento de de-
manda, novos hotéis e estabelecimentos foram
reformados, como o Miramar, Brisa Tower, Ma-
ceió Mar Hotel, Salinas e Venta Club Pratagy, que
estão disponibilizando novos leitos.




47
   O projeto de mapeamento cultural se divide em três fases: a inventariação
dos elementos em cada município; a criação de catálogo e produção de
material de imagens dos ícones culturais, patrimônio histórico, fazeres da
comunidade; a produção e execução de três seminários com especialistas
em cultura como negócio para as comunidades locais.
48
   Renato Lobo
49                                                                             51
   Diário Oficial, 3 jan 2008                                                       Gazeta de alagoas, 21 out 2007
50                                                                             52
   Glênio Cedrin                                                                    Alagoas em tempo, 4 nov 2007



                                                                                                                               57
INDICADORES DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM CLASSIFICADOS E NÃO CLASSIFICADOS
MACEIÓ
2006 - 2007
                                             TAXA DE
                                           OCUPAÇÃO DE          FLUXO DE ENTRA-        PERMANÊNCIA            GERAÇÃO DE
                                            UNIDADES            DA DE HÓSPEDES            MÉDIA                 DIÁRIAS
               MÊS                        HABITACIONAIS
                                                    VAR. (%)      N.º DE   VAR. (%)           VAR. (%)                    VAR. (%)
                                           TAXA                                        DIAS               Nº DE DIÁRIAS
                                                    2007/2006   HÓSPEDES   2007/2006          2007/2006                   2007/2006

2006

JANEIRO                                      90,7          -      44.970          -    4,60          -         206.862           -
FEVEREIRO                                    78,9          -      34.370          -    4,30          -         147.791           -
MARÇO                                        76,5          -      37.617          -    3,70          -         139.016           -
ABRIL                                        62,9          -      36.695          -    3,10          -         113.755           -
MAIO                                         58,1          -      30.590          -    3,40          -         104.006           -
JUNHO                                        52,7          -      25.752          -    3,70          -          95.282           -
1º SEM (média)                               70,0          -      34.999          -    3,80          -         134.452           -


JULHO                                        71,7          -      41.001          -    4,10          -         168.104           -
AGOSTO                                       63,4          -      31.404          -    3,60          -         113.054           -
SETEMBRO                                     68,0          -      34.415          -    3,70          -         127.336           -
OUTUBRO                                      68,0          -      38.349          -    3,60          -         138.056           -
NOVEMBRO                                     65,4          -      36.265          -    3,40          -         123.301           -
DEZEMBRO                                     63,2          -      37.009          -    3,70          -         136.933           -
2º SEM (média)                               66,6          -      36.407          -    3,68          -         134.464           -
ANUAL (média)                                68,3          -      35.703          -    3,74          -         134.458           -


2007

JANEIRO                                      81,8      -9,81      44.108      -1,92    4,10     -10,87         180.843      -12,58
FEVEREIRO                                    66,3     -15,97      32.488      -5,48    3,80     -11,63         123.454      -16,47
MARÇO                                        65,8     -13,99      33.658     -10,52    3,80       2,70         127.900       -8,00
ABRIL                                        57,9      -7,95      32.886     -10,38    3,40       9,68         111.812       -1,71
MAIO                                         52,7      -9,29      29.766      -2,69    3,20      -5,88          96.029       -7,67
JUNHO                                        45,0     -14,61      23.368      -9,26    3,30     -10,81          77.114      -19,07
1º SEM (média)                               61,6     -11,98      32.712      -6,53    3,60      -5,26         119.525      -11,10


JULHO                                        71,1      -0,84      37.865      -7,65    4,10       0,00         155.570       -7,46
AGOSTO                                       48,5     -23,50      24.213     -22,90    3,50      -2,78          84.746      -25,04
SETEMBRO                                     56,0     -17,65      33.116      -3,77    3,30     -10,81         109.283      -14,18
OUTUBRO                                      65,8      -3,24      38.841       1,28    3,40      -5,56         132.059       -4,34
NOVEMBRO                                     67,5       3,21      37.448       3,26    3,40       0,00         127.323        3,26
DEZEMBRO                                     65,7       3,96      38.924       5,17    3,80       2,70         147.911        8,02
2º SEM (média)                               62,4      -6,28      35.068      -3,68    3,58      -2,71         126.149       -6,18
ANUAL (média)                                62,0      -9,20      33.890      -5,08    3,59      -2,71         122.837       -8,64
FONTE: Secretária de Estado do Turismo - SETUR




                                                                                                                                58
TRANSPORTE




                                                                              AEROPORTUÁRIO

       O fluxo de passageiros no Aeroporto In-                                             De acordo com o Secretário de Estado do Turis-
ternacional Zumbi dos Palmares cresceu em 2007,                                            mo53, essa redução ocorreu por conta da diminui-
segundo pesquisa realizada pela Infraero. Esse                                             ção do número de vôos charters do exterior para a
incremento foi influenciado pelo número de pas-                                            Capital Alagoana54.
sageiros de vôos domésticos, tendo em vista que o
fluxo de passageiros provenientes de vôos interna-
cionais caiu no período.




           MOVIMENTO ESTATÍSTICO DO AEROPORTO ZUMBI DOS PALMARES
           ALAGOAS
           2006 - 2007
                                                                                           ANOS                                VAR.%
                       CATEGORIA
                                                                             2006                            2007             2007/2006

           AERONAVE
           POUSO                                                                   9.186                            8.939       -2,69
           DECOLAGEM                                                               9.183                            8.930       -2,76
           PASSAGEIROS
           EMBARC.                                                           429.958                             456.552        6,19
           DESEMB.                                                           431.139                             459.358        6,55
           CONEX.                                                                  4.482                            3.227      -28,00
           TRÂNS.                                                            124.420                             114.700        -7,81
           CARGAS
           EMBARC.                                                           379.207                             490.867       29,45
           DESEMB.                                                         1.630.175                           1.843.561       13,09
           CORREIOS
           EMBARC.                                                           471.631                             408.171       -13,46
           DESEMB.                                                           783.800                             777.573        -0,79
           BAGAGENS
           EMBARC.                                                         5.861.532                           6.478.663       10,53
           DESEMB.                                                         5.742.962                           6.114.701        6,47
           TRÂNS.                                                          1.810.007                           1.607.005       -11,22
           FONTE: Infraero - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária
                 Aeroporto Zumbi dos Palmares - AL
           NOTA: Dados trabalhados pela SEPLAN/SUPEGI




                                                                                           53
                                                                                                Virgílio Loureiro
                                                                                           54
                                                                                                Diário Oficial, 20 nov 2007



                                                                                                                                          59
Mesmo com redução do número de pousos        dos apresentou aumento em 2007 em relação a
e decolagens de Aeronaves, a movimentação de        2006, da ordem de 6,19% e 6,55%, respectiva-
passageiros, tanto embarcados como desembarca-      mente.




        No que se refere, tanto ao volume de car-         A movimentação do item bagagens para
gas embarcadas como desembarcadas, em 2007,         embarcados e desembarcados, apontou crescimen-
foi registrado desempenho positivo de 29,45% e      to em 2007, em relação a 2006, como reflexo da
13,09%, respectivamente, comparando com 2006.       movimentação de passageiros no aeroporto.




                                                                                              60
MOVIMENTO ESTATÍSTICO DO AEROPORTO ZUMBI DOS PALMARES
ALAGOAS
2006 - 2007
               AERONAVES                   PASSAGEIROS
               MÊS
                                        POUSOS DECOLAGENS EMBARCADOS DESEMBARCADOS CONEXÕES TRÂNSITO
2006
JANEIRO                                         813                      823     51.009    45.479    540     13.238
FEVEREIRO                                       701                      697     34.911    31.889    465     10.750
MARÇO                                           758                      762     35.386    35.314    491     10.345
ABRIL                                           646                      645     33.999    33.659    533     10.330
MAIO                                            723                      724     32.505    30.093    492      7.589
JUNHO                                           645                      644     29.305    30.829    502      8.245
1º SEMESTRE                                   4.286                     4.295   217.115   207.263   3.023    60.497


JULHO                                           789                      786     39.660    40.947    334     10.872
AGOSTO                                          789                      792     34.254    31.759    180     10.504
SETEMBRO                                        887                      881     34.526    35.052    233      9.990
OUTUBRO                                         776                      779     36.988    36.759    198     10.570
NOVEMBRO                                        777                      776     32.175    31.884    180     10.134
DEZEMBRO                                        882                      874     35.240    47.475    334     11.853
2º SEMESTRE                                   4.900                     4.888   212.843   223.876   1.459    63.923
ANUAL                                         9.186                     9.183   429.958   431.139   4.482   124.420


2007
JANEIRO                                         882                      888     52.676    45.645    416     13.791
FEVEREIRO                                       713                      710     37.904    36.134    130     11.133
MARÇO                                           813                      810     38.950    37.490    169     12.425
ABRIL                                           702                      705     37.580    36.578    147      8.988
MAIO                                            719                      719     35.506    33.083    169      7.962
JUNHO                                           707                      703     32.590    34.646    432      9.392
1º SEMESTRE                                   4.536                     4.535   235.206   223.576   1.463    63.691


JULHO                                           751                      750     42.424    43.690    314      8.025
AGOSTO                                          703                      701     29.913    27.213     39      6.957
SETEMBRO                                        715                      714     33.303    33.211     37      9.515
OUTUBRO                                         727                      726     39.043    38.273    175     11.090
NOVEMBRO                                        709                      709     38.300    40.503    306      7.873
DEZEMBRO                                        798                      795     38.363    52.892    893      7.549
2º SEMESTRE                                   4.403                     4.395   221.346   235.782   1.764    51.009
ANUAL                                         8.939                     8.930   456.552   459.358   3.227   114.700
FONTE: Aeroporto Zumbi dos Palmares - AL
       Infraero - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária




                                                                                                                61
MOVIMENTO ESTATÍSTICO DO AEROPORTO ZUMBI DOS PALMARES
ALAGOAS
2006 - 2007
                                          CARGAS (Kg)                         CORREIOS (Kg)                         BAGAGENS
        MÊS
                          EMBARCADOS DESEMBARCADOS EMBARCADOS DESEMBARCADOS EMBARCADOS DESEMBARCADOS                                TRÂNSITO

2006
JANEIRO                             37.008                       121.805    31.507             73.469    759.207         624.577     207.295

FEVEREIRO                           44.206                       134.806    33.447             65.522    506.513         431.798     145.643

MARÇO                               35.325                       157.109    44.292             70.285    481.439         442.509     151.040

ABRIL                               33.250                       152.909    30.372             58.020    458.731         424.958     155.080

MAIO                                29.854                       142.988    40.581             57.618    422.034         379.862     103.694

JUNHO                               26.613                       116.975    34.444             61.285    379.824         410.292     116.158

1º SEMESTRE                       206.256                        826.592   214.643            386.199   3.007.748       2.713.996    878.910



JULHO                               22.325                       104.950    43.736             64.485    549.330         551.022     164.783

AGOSTO                              29.113                       136.444    49.088             73.610    452.281         426.499     172.604

SETEMBRO                            27.344                       134.007    46.896             61.280    460.754         461.423     164.373

OUTUBRO                             24.820                       135.944    41.650             64.255    482.267         475.348     145.426

NOVEMBRO                            28.900                       146.504    37.943             66.219    416.504         428.396     130.120

DEZEMBRO                            40.449                       145.734    37.675             67.752    492.648         686.278     153.791

2º SEMESTRE                       172.951                        803.583   256.988            397.601   2.853.784       3.028.966    931.097

ANUAL                             379.207                     1.630.175    471.631            783.800   5.861.532       5.742.962   1.810.007



2007
JANEIRO                             25.775                       170.600    35.443             61.405    800.352         634.679     186.152

FEVEREIRO                           22.846                       146.173    34.272             58.981    534.672         443.046     153.089

MARÇO                               23.128                       165.404    32.050             61.035    554.869         482.435     159.178

ABRIL                               23.617                       126.396    35.284             57.890    511.635         487.209     127.936

MAIO                                29.464                       158.398    31.803             70.405    470.847         434.182     117.133

JUNHO                               42.031                       135.212    28.748             63.330    452.876         462.055     127.772

1º SEMESTRE                       166.861                        902.183   197.600            373.046   3.325.251       2.943.606    871.260



JULHO                               40.061                       147.584    38.293             63.948    612.508         584.840     110.244

AGOSTO                              58.308                       160.722    40.997             74.925    418.962         366.852     103.746

SETEMBRO                            53.890                       130.733    33.289             68.093    500.469         466.375     132.417

OUTUBRO                             66.658                       172.323    38.163             69.545    542.684         500.889     163.198

NOVEMBRO                            53.561                       161.466    27.745             57.360    540.733         515.744     104.380

DEZEMBRO                            51.528                       168.550    32.084             70.656    538.056         736.395     121.760

2º SEMESTRE                       324.006                        941.378   210.571            404.527   3.153.412       3.171.095    735.745

ANUAL                             490.867                     1.843.561    408.171            777.573   6.478.663       6.114.701   1.607.005

FONTE: Aeroporto Zumbi dos Palmares - AL
       Infraero - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária




                                                                                                                                          62
PORTUÁRIO




        Em 2007, a movimentação do Porto de                Em relação as obras que estão sendo reali-
Maceió apresentou déficit em relação a 2006. Res-   zadas no Porto de Maceió, existe a previsão de
salta-se, no entanto, o desempenho positivo das     entrega no final de 2008 da nova área de embar-
exportações de álcool anidro e hidratado tendo em   que e desembarque de passageiros e cargas55, que
vista o aumento da demanda do álcool no mercado     poderá contribuir para o crescimento do turismo
externo. No primeiro semestre, em relação ao ál-    marítimo, além da disponibilização de espaço para
cool anidro foi registrado aumento de 32,53% e no   movimentação de carga.
segundo semestre 242,32%. No que se refere ao
álcool hidratado foi verificado redução de 2,14%
no primeiro semestre e aumento de 71,55% no
segundo semestre.




                                                    55
                                                         Gazeta de Alagoas, 8 jul 2007




                                                                                                 63
MERCADORIAS EMBARCADAS POR LONGO CURSO E CABOTAGEM
ALAGOAS
2006 - 2007
                                  MERCADORIAS EMBARCADAS (ton)
     TIPO DE MERCADORIA     1º SEMESTRE   VAR.    2º SEMESTRE                                                                                        VAR.
                                                                                                                 (%)                                  (%)
                                                                                    2006           2007       2007/2006     2006        2007       2007/2006
LONGO CURSO
AÇÚCAR CRISTAL ENSACADO                                                             112.861        275.541      144,14      88.129       17.255      -80,42
AÇÚCAR DEMERARA GRANEL                                                              914.507        684.460      -25,16     662.111      513.113      -22,50
DICLOROETANO                                                                         73.125         48.564      -33,59      30.971       56.326       81,87
SODA CÁUSTICA                                                                                 -      8.350           -      12.601             -          -
MELAÇO                                                                               21.105               -          -             -           -          -
ÁLCOOL ANIDRO                                                                        14.557         19.292       32,53       5.544       18.978      242,32
ÁLCOOL HIDRATADO                                                                    145.468        142.355       -2,14      27.719       47.552       71,55
PETRÓLEO                                                                                      -           -          -             -           -          -
PVC                                                                                           -           -          -             -           -          -
ÓLEO DE SOJA                                                                                  -           -          -             -           -          -
CIMENTO                                                                              78.456        124.049       58,11     102.751       98.501       -4,14
DIVERSOS                                                                               6.162              9     -99,85             4           1     -75,00
TOTAL                                                                            1.366.241        1.302.620      -4,66     929.830      751.726      -19,15


CABOTAGEM
AÇÚCAR CRISTAL ENSACADO                                                                       -           -          -             -           -          -
AÇÚCAR DEMERARA GRANEL                                                                        -           -          -             -           -          -
DICLOROETANO                                                                         78.197         96.659       23,61      93.815       86.710       -7,57
SODA CÁUSTICA                                                                       324.715        343.399        5,75     342.910      366.898        7,00
MELAÇO                                                                                        -           -          -             -           -          -
ÁLCOOL ANIDRO                                                                                 -           -          -             -           -          -
ÁLCOOL HIDRATADO                                                                              -           -          -             -           -          -
PETRÓLEO                                                                            213.367        199.999       -6,27     220.658      194.040      -12,06
PVC                                                                                  28.653         24.145      -15,73      26.112       17.678      -32,30
ÓLEO DE SOJA                                                                                  -           -          -             -           -          -
ÓLEO M.F. 380                                                                                 -           -          -             -           -          -
DIVERSOS                                                                                     38         33      -13,16             -        364           -
TOTAL                                                                               644.970        664.235        2,99     683.495      665.690       -2,60


LONGO CURSO E CABOTAGEM
AÇÚCAR CRISTAL ENSACADO                                                             112.861        275.541      144,14      88.129       17.255      -80,42
AÇÚCAR DEMERARA GRANEL                                                              914.507        684.460      -25,16     662.111      513.113      -22,50
DICLOROETANO                                                                        151.322        145.223       -4,03     124.786      143.036       14,63
SODA CÁUSTICA                                                                       324.715        351.749        8,33     355.511      366.898        3,20
MELAÇO                                                                               21.105               -          -             -           -          -
ÁLCOOL ANIDRO                                                                        14.557         19.292       32,53       5.544       18.978      242,32
ÁLCOOL HIDRATADO                                                                    145.468        142.355       -2,14      27.719       47.552       71,55
PETRÓLEO                                                                            213.367        199.999       -6,27     220.658      194.040      -12,06
PVC                                                                                  28.653         24.145      -15,73      26.112       17.678      -32,30
ÓLEO DE SOJA                                                                                  -           -          -             -           -          -
ÓLEO M.F. 380                                                                                 -           -          -             -           -          -
CIMENTO                                                                              78.456        124.049       58,11     102.751       98.501       -4,14
DIVERSOS                                                                               6.200            42      -99,32             4        365     9025,00
TOTAL                                                                            2.011.211        1.966.855      -2,21    1.613.325    1.417.416     -12,14
Fonte: Administração do Porto de Maceió - Boletim Estatístico - 1º e 2º SEMESTRE 2006/2007




                                                                                                                                                       64
MERCADORIAS DESEMBARCADAS POR LONGO CURSO E CABOTAGEM
ALAGOAS
2006 - 2007
                              MERCADORIAS DESEMBARCADAS (ton)
  TIPO DE MERCADORIA    1º SEMESTRE   VAR. (%)  2º SEMESTRE                                                                                VAR. (%)
                                                                        2006                 2007       2007/2006   2006       2007        2007/2006
LONGO CURSO
GASOLINA                                                                        -                  -           -          -          -             -
ÓLEO DIESEL                                                                     -                  -           -          -          -             -
ADUBO À GRANEL                                                            148.758            154.221        3,67    159.883    139.439        -12,79
TRIGO À GRANEL                                                             49.259             41.259       -16,24    34.947     34.593         -1,01
FARINHA DE TRIGO                                                                -                  -            -         -          -             -
MILHO À GRANEL                                                                     -                -           -          -           -           -
ARROZ                                                                              -                -           -          -           -           -
PEIXE CONGELADO                                                                 -                   -           -          -           -           -
ENXOFRE                                                                    13.285                   -           -          -           -           -
CARVÃO MINERAL                                                                  -                   -           -          -           -           -
COQUE DE PETRÓLEO                                                          37.023                 -             -          -        -              -
DIVERSOS                                                                        -               818             -          -      697              -
TOTAL                                                                     248.325            196.298       -20,95   194.830    174.729        -10,32

CABOTAGEM
GASOLINA                                                                   41.876             44.117         5,35    47.991     43.460         -9,44
ÓLEO DIESEL                                                               126.261            114.472        -9,34   151.052    133.862        -11,38
ADUBO À GRANEL                                                                   -                  -           -          -           -           -
TRIGO À GRANEL                                                               5.000                  -           -          -           -           -
FARINHA DE TRIGO                                                               59                  +           -          -          -            -
MILHO À GRANEL                                                                  -                  -           -          -          -            -
ARROZ                                                                      10.256             12.680       23,63     12.373     13.807        11,59
PEIXE CONGELADO                                                                  64                 -           -          -          61           -
ENXOFRE                                                                           -                 -           -          -           -           -
CARVÃO MINERAL                                                                     -                -           -          -           -           -
COQUE DE PETRÓLEO                                                                  -                -           -          -           -           -
ÓLEO M.F. 380                                                                      -                -           -          -           -           -
DIVERSOS                                                                     2.812             1.616       -42,53     2.106       902         -57,17
TOTAL                                                                     186.328            172.885        -7,21   213.522    192.092        -10,04


LONGO CURSO E CABOTAGEM
GASOLINA                                                                   41.876             44.117         5,35    47.991     43.460         -9,44
ÓLEO DIESEL                                                               126.261            114.472        -9,34   151.052    133.862        -11,38
ADUBO À GRANEL                                                            148.758            154.221         3,67   159.883    139.439        -12,79
TRIGO À GRANEL                                                             54.259             41.259       -23,96    34.947     34.593         -1,01
FARINHA DE TRIGO                                                               59                  -            -         -          -             -
MILHO À GRANEL                                                                  -                  -           -          -          -            -
ARROZ                                                                      10.256             12.680       23,63     12.373     13.807        11,59
PEIXE CONGELADO                                                                64                  -           -          -         61            -
ENXOFRE                                                                    13.285                   -           -          -           -           -
CARVÃO MINERAL                                                                  -                   -           -          -           -           -
COQUE DE PETRÓLEO                                                          37.023                   -           -          -           -           -
ÓLEO M.F. 380                                                                   -                   -           -          -           -           -
DIVERSOS                                                                     2.812             2.434       -13,44     2.106      1.599        -24,07
TOTAL                                                                     434.653            369.183       -15,06   408.352    366.821        -10,17
Fonte: Administração do Porto de Maceió - Boletim Estatístico - 1º e 2º SEMESTRE 2006/2007




                                                                                                                                                65
COMÉRCIO

                                     VENDAS – INADIMPLÊNCIA – CHEQUES

                                                         – INADIMPLÊNCIA -
        No contexto do Brasil, o desempenho do                                   O desempenho positivo do comércio de
comércio em 2007, obteve um crescimento de                               Alagoas basicamente pontuou as vendas do seg-
9,6% em comparação com 2006. Segundo o IB-                               mento de hipermercados, supermercados, produtos
GE56, foi o maior resultado da série histórica ini-                      alimentícios, bebidas e fumo. Em segundo lugar
ciada em 200157. O faturamento real apresentou                           os setores de combustíveis e lubrificantes59.
avanço em relação ao ano anterior, da ordem de                                   No que tange ao Movimento de Proteção
8,69%, estimulado pelo varejo de alimentos e ves-                        ao Crédito, de acordo com dados do CDL-
tuário58. São atribuídos como principais fatores de                      (Maceió), foram registrados 679.511 consultas
sustentação do resultado positivo da atividade,                          com aumento de 9,96%, notificando-se 248.650
condições favoráveis de crédito, aumento do con-                         registros, com elevação de 27,38%, e incremento
sumo, prazos mais longos de financiamento, au-                           de 19,74% no que se refere a inclusões e 27,83% a
mento do emprego formal, e redução nos preços,                           exclusões, comparado com o ano anterior.
além da elevação da massa salarial.                                              A movimentação de cheques registrou re-
        No que se refere a Alagoas, em 2007, o vo-                       dução no volume de compensados da ordem de
lume de vendas no comércio obteve crescimento                            12,18% motivada principalmente, pela utilização
de 19,2%, em relação a 2006. Segundo IBGE o                              da moeda virtual, inclusive compras por internet.
comércio varejista alagoano registrou a maior me-                        O volume de cheques devolvidos encerrou o ano
dia de crescimento do país no ano em estudo. Até                         com uma queda de 9,6% segundo levantamento do
setembro, de acordo com a Pesquisa Mensal de                             Instituto de Estudos e Pesquisas (IEP) da Câmara
Comércio, o varejo atingiu picos de vendas sem-                          de Dirigentes Lojistas (CDL).
pre acima da média brasileira. A partir de outubro
as médias ficaram mais moderadas, abaixo da casa
dos dois dígitos, rompendo um ciclo de 43 meses
sucessivos de altas elevadas.




56
   Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
57
   Cirilo Junior ,
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u373363.shtml ( Folha
Online)
58                                                                       59
   Gazeta de Alagoas, 17 fev 2008                                             O jornal, 18 jul 2007



                                                                                                                      66
MOVIMENTO DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO
MACEIÓ
2006 - 2007
                                  TOTAL DE CONSULTAS CONSULTAS C/ REGISTRO              INCLUSÕES            EXCLUSÕES
           MÊS
                                                   VAR %                   VAR %                  VAR %
                                       TOTAL                  TOTAL                   TOTAL                   TOTAL
                                                  2007/2006               2007/2006              2007/2006
2006
JANEIRO                                  42.487          -       14.162           -      7.165          -         3.272
FEVEREIRO                                37.293          -       12.228           -      4.690          -         2.732
MARÇO                                    42.278          -       13.260           -      9.007          -         3.537
ABRIL                                    40.330          -       15.472           -      6.773          -         3.671
MAIO                                     51.716          -       15.867           -      8.876          -         4.216
JUNHO                                    48.396          -       13.842           -      8.536          -         4.855
1º SEMESTRE                             262.500          -       84.831           -     45.047          -        22.283


JULHO                                    50.782          -       18.189           -     12.097          -         5.342
AGOSTO                                   54.215          -       14.284           -     17.813          -         8.592
SETEMBRO                                 52.747          -       12.509           -      7.624          -         4.625
OUTUBRO                                  50.847          -       13.550           -      4.980          -         4.520
NOVEMBRO                                 56.628          -       19.047           -      5.255          -         4.103
DEZEMBRO                                 90.250          -       32.798           -      6.143          -         4.180
2º SEMESTRE                             355.469          -      110.377           -     53.912          -        31.362
ANUAL                                   617.969          -      195.208           -     98.959          -        53.645


2007
JANEIRO                                  46.230       8,81       15.336        8,29      9.829      37,18         3.832
FEVEREIRO                                38.652       3,64       12.320        0,75      4.111     -12,35         3.610
MARÇO                                    47.234      11,72       18.069       36,27     11.467      27,31         5.237
ABRIL                                    46.533      15,38       17.845       15,34      8.523      25,84         4.054
MAIO                                     54.536       5,45       18.358       15,70     16.776      89,00         4.968
JUNHO                                    58.328      20,52       24.112       74,19      7.228     -15,32         4.816
1º SEMESTRE                             291.513      11,05      106.040       25,00     57.934      28,61        26.517


JULHO                                    55.861      10,00       22.316       22,69     18.980      56,90         7.037
AGOSTO                                   62.442      15,17       26.485       85,42     13.171     -26,06         5.914
SETEMBRO                                 55.723       5,64       20.212       61,58     10.179      33,51         4.345
OUTUBRO                                  56.352      10,83       16.497       21,75      8.217      65,00         5.254
NOVEMBRO                                 61.088       7,88       25.160       32,09      6.864      30,62         9.776
DEZEMBRO                                 96.532       6,96       31.940       -2,62      3.153     -48,67         9.733
2º SEMESTRE                             387.998       9,15      142.610       29,20     60.564      12,34        42.059
ANUAL                                   679.511       9,96      248.650       27,38    118.498      19,74        68.576
Fonte: SPC/CDL-Maceió.

Tratamento de Dados: IEP/CDL/Maceió.




                                                                                                                     67
COMPENSAÇÕES E DEVOLUÇÕES DE CHEQUES
ALAGOAS
2006 - 2007
               CHEQUES COMPENSADOS                                                             CHEQUES DEVOLVIDOS
       MÊS               VARIAÇÃO (%)                                                                       VARIAÇÃO (%)
                                        QUANTIDADE                                           QUANTIDADE
                                                                        ANUAL     MENSAL                   ANUAL     MENSAL
2006
JANEIRO                                               589.531                 -          -        42.046         -          -
FEVEREIRO                                             445.904                 -     -24,36        33.448         -     -20,45
MARÇO                                                 625.175                 -     40,20         59.228         -     77,07
ABRIL                                                 465.006                 -     -25,62        42.168         -     -28,80
MAIO                                                  531.123                 -     14,22         51.521         -     22,18
JUNHO                                                 466.701                 -     -12,13        41.911         -     -18,65
JULHO                                                 482.586                 -      3,40         39.961         -      -4,65
AGOSTO                                                473.970                 -      -1,79        37.986         -      -4,94
SETEMBRO                                              431.789                 -      -8,90        32.234         -     -15,14
OUTUBRO                                               520.059                 -     20,44         40.213         -     24,75
NOVEMBRO                                              474.234                 -      -8,81        37.046         -      -7,88
DEZEMBRO                                              451.766                 -      -4,74        31.211         -     -15,75


2007
JANEIRO                                               533.826             -9,45          -        40.183     -4,43          -
FEVEREIRO                                             417.438             -6,38     -21,80        34.196      2,24     -14,90
MARÇO                                                 448.289            -28,29      7,39         39.670    -33,02     16,01
ABRIL                                                 416.322            -10,47      -7,13        36.171    -14,22      -8,82
MAIO                                                  440.612            -17,04      5,83         39.176    -23,96      8,31
JUNHO                                                 389.303            -16,58     -11,64        32.250    -23,05     -17,68
JULHO                                                 443.097             -8,18     13,82         36.492     -8,68     13,15
AGOSTO                                                422.164            -10,93      -4,72        36.898     -2,86      1,11
SETEMBRO                                              375.405            -13,06     -11,08        31.555     -2,11     -14,48
OUTUBRO                                               473.776             -8,90     26,20         41.511      3,23     31,55
NOVEMBRO                                              436.197             -8,02      -7,93        39.000      5,27      -6,05
DEZEMBRO                                              435.565             -3,59      -0,14        34.913     11,86     -10,48
Fonte: Superintendência Estadual em Alagoas / COMPE -Banco do Brasil.
IEP - Instituto de Estudo e Pesquisa - CDL - Maceió.




                                                                                                                                68
TÍTULOS DISTRIBUÍDOS PARA PROTESTO E SUAS RELAÇÕES
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                       TÍTULOS
        MÊS                                     VARIAÇÃO            VARIAÇÃO         PROT /                VARIAÇÃO
                           DISTRIBUÍDOS          MENSAL PROTESTADOS MENSAL            DIST    CANCELADOS    MENSAL
                                                   (%)                 (%)            (%)                     (%)
2006
JANEIRO                                 6.812           -      3.041             -    44,64        1.545           -
FEVEREIRO                               4.756      -30,18      2.380        -21,74    50,04        1.227      -20,58
MARÇO                                   7.408      55,76       3.357        41,05     45,32        1.501      22,33
ABRIL                                   5.704      -23,00      2.739        -18,41    48,02        1.337      -10,93
MAIO                                    6.958      21,98       3.746        36,77     53,84        1.820      36,13
JUNHO                                   6.020      -13,48      3.109        -17,00    51,64         985       -45,88
JULHO                                   6.562       9,00       3.055         -1,74    46,56        1.336      35,63
AGOSTO                                  5.782      -11,89      2.748        -10,05    47,53        1.538      15,12
SETEMBRO                                4.870      -15,77      2.303        -16,19    47,29        1.381      -10,21
OUTUBRO                                 5.371      10,29       2.188         -4,99    40,74        1.388       0,51
NOVEMBRO                                6.418      19,49       2.819        28,84     43,92        1.396       0,58
DEZEMBRO                                5.968       -7,01      3.426        21,53     57,41        1.256      -10,03


2007
JANEIRO                                 7.216      20,91       3.663         6,92     50,76        1.521      21,10
FEVEREIRO                               5.668      -21,45      2.607        -28,83    46,00        1.202      -20,97
MARÇO                                   6.927      22,21       3.897        49,48     56,26        1.476      22,80
ABRIL                                   5.491      -20,73      2.945        -24,43    53,63        1.554       5,28
MAIO                                    5.763       4,95       2.850         -3,23    49,45        1.673       7,66
JUNHO                                   5.642       -2,10      2.953         3,61     52,34        1.297      -22,47
JULHO                                   5.495       -2,61      3.143         6,43     57,20        1.447      11,57
AGOSTO                                  6.281      14,30       3.349         6,55     53,32        1.641      13,41
SETEMBRO                                4.995      -20,47      2.661        -20,54    53,27        1.142      -30,41
OUTUBRO                                 5.869      17,50       3.109        16,84     52,97        1.350      18,21
NOVEMBRO                                6.854      16,78       3.072         -1,19    44,82         977       -27,63
DEZEMBRO                                5.604      -18,24      3.260         6,12     58,17        1.123      14,94
Fonte: IEP/CDL -Maceió
Nota: * Dados trabalhados pela CGPLAN/SEPLAN




                                                                                                                   69
BALANÇA COMERCIAL


       A Balança Comercial Brasileira em 2007             Mesmo assim, verifica-se redução de 13,84% no
apresentou um incremento de 16,58% para as ex-            saldo, tendo em vista aumento das importações,
portações e 32,04% para as importações em rela-           impulsionadas pelo crescimento econômico e pelo
ção a 2006.                                               câmbio valorizado.




                BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
                BRASIL
                2006 – 2007
                    Ano     Exportação  Importação                             Saldo
                                      US$ 1.000 FOB      US$ 1.000 FOB      US$ 1.000 FOB
                        2006               137.807.470         91.350.841        46.456.629
                        2007               160.649.073        120.620.878        40.028.195
                Fonte: MDIC / SECEX




                                                                                                     70
Segundo o Vice-Presidente da AEB60 (As-               Os produtos mais exportados foram carnes
sociação de Comércio Exterior do Brasil) ”O cres-     e os grãos com alta de 18,2% na receita das expor-
cimento das exportações em 2007, concentrado          tações do setor62.
nas commodities, ocorreu tanto em quantidade                  Sobre a abertura de mercados para o agro-
quanto em preço, destacando-se minério de ferro,      negócio brasileiro63 em 2007, os países da União
petróleo, carnes bovina e de frango, soja e deriva-   Européia e Malásia, Filipinas, México e China,
dos, café, fumo em folhas, milho, celulose, suco      além do Japão, que é um dos maiores importado-
de laranja, álcool, gasolina e alumínio”.             res de suínos do mundo, podem ser considerados
        No que se refere ao agronegócio, segundo      potenciais compradores64.
o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abasteci-
mento61 o ano pesquisado apresentou resultado
positivo, com saldo de US$ 49,7 bilhões, sendo
US$ 58,4 bilhões para exportações e US$ 8,7 bi-
lhões para importações.




                                                      62
                                                         Tribuna Independente, 16 jan 2008
60                                                    63
   José Augusto de Castro                                Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
61                                                    64
   Reinholds Stephanes                                   Tribuna Independente, 16 jan 2008.



                                                                                                               71
A Balança Comercial da Região Nordeste              da ordem de 12,67% e nas importações de 32,48%
apresentou em 2007, incremento nas exportações             em relação a 2006.




RANKING DAS EXPORTAÇÕES
NORDESTE
2006 - 2007
                                                                 ANOS                     VARIAÇÃO
                      ESTADOS                           2006                    2007          (%)
                                                 US$ 1.000 FOB            US$ 1.000 FOB    2007/2006
Bahia                                             6.771.981                7.408.729             9,40
Maranhão                                          1.712.701                2.177.155            27,12
Ceará                                              957.045                 1.148.357            19,99
Pernambuco                                         780.340                   870.557            11,56
Alagoas                                            692.453                   663.762             -4,14
Rio Grande do Norte                                371.503                   380.128             2,32
Paraíba                                            208.589                   236.143            13,21
Sergipe                                                78.939                144.760            83,38
Piauí                                                  41.127                 56.654            37,75
Nordeste                                         11.614.678               13.086.245            12,67
Fonte: MDIC / SECEX




RANKING DAS IMPORTAÇÕES
NORDESTE
2006 - 2007
                                                                ANOS                      VARIAÇÃO
                      ESTADOS                    2006                       2007              (%)
                                          US$ 1.000 FOB               US$ 1.000 FOB        2007/2006
Bahia                                      4.521.018                    5.430.258               20,11
Maranhão                                   1.725.832                    2.353.140               36,35
Ceará                                      1.096.715                    1.405.686               28,17
Pernambuco                                 1.024.753                    1.719.599               67,81
Paraíba                                     169.463                      305.536                80,30
Alagoas                                     110.051                      239.823               117,92
Rio Grande do Norte                         130.450                      151.638                16,24
Sergipe                                      94.224                      140.208                48,80
Piauí                                        26.734                       43.752                63,66
Nordeste                                   8.899.240                   11.789.640               32,48
Fonte: MDIC / SECEX




                                                                                                         72
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
         NORDESTE
         2007

                                      EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES         SALDO
                      ESTADOS
                                       US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB

         Alagoas                             663.762                   239.823                    423.939
         Bahia                              7.408.729                5.430.258                   1.978.471
         Ceará                              1.148.357                1.405.686                   -257.329
         Maranhão                           2.177.155                2.353.140                   -175.985
         Paraíba                             236.143                   305.536                     -69.393
         Pernambuco                          870.557                 1.719.599                   -849.042
         Piauí                                56.654                    43.752                     12.902
         Rio Grande do Norte                 380.128                   151.638                    228.490
         Sergipe                             144.760                   140.208                      4.552
         Nordeste                          13.086.245               11.789.640                   1.296.605
         Fonte: MDIC / SECEX




        Segundo a revista Conjuntura Econômica          mento de bens intermediários, que evoluiu de
do BNB/ETENE, no período de 2002 a 2005, a              63,6% para 69,2% entre 2002 e 2007, sendo que
economia nordestina apresentou forte expansão de        os insumos industriais atingiram 57,1% do total.
suas exportações, com taxas superiores às nacio-        Conforme a Revista Econômica65, “isso significa
nais, excetuando-se o ano de 2004. Nos dois últi-       que a Região Nordestina consolida-se como ex-
mos anos, entretanto, essa expansão ficou abaixo        portadora de bens intermediários66”.
da média nacional. Nesse período de balança co-
mercial superavitária de US$ 12,6 bilhões, o des-
taque foi para o avanço da participação do seg-         65
                                                             Conjuntura Econômica do BNB/Etene
                                                        66
                                                             O Jornal, 2 jul 2008.



                                                                                                             73
A Balança Comercial Alagoana67 apresen-                                A falta de vôos internacionais partindo de Alagoas
tou resultado positivo em 2007 mesmo com retra-                                está praticamente inviabilizando um mercado em
ção das exportações de alguns itens. No setor su-                              franca expansão no Estado. São dezenas de produ-
croalcooleiro, a redução verificada nas vendas de                              tores de flores tropicais que exportam seus produ-
açúcar VHP, refletiu nesse resultado. O fumo, no                               tos para países como: Holanda, Portugal, Suíça e
caso folhas de fumo secas, com 191,4 toneladas e                               Inglaterra que são os maiores compradores de
faturamento de US$ 5,1 milhões, apresentou cres-                               flores de Alagoas. A Presidente da Cooperativa de
cimento de 199%, e outros fumos não manufatu-                                  Produtores de Flores e Folhagens Tropicais de
rados, não destalados, com volume de 454 tonela-                               Alagoas - Comflora71, revela que a maioria dos
das e faturamento de US$ 1,4 milhão, registrou                                 produtores tem que enviar as flores via Aeroporto
crescimento de 67,62%. O cimento do grupo                                      Internacional do Recife (PE), o que acarreta au-
CIMPOR, via de exportação pelo Porto de Macei-                                 mento de custos para os cooperados”. Em relação
ó, continua em franca expansão. As vendas de                                   ao mercado nacional, os Estados de Minas Gerais,
cimento de Alagoas para o mercado externo au-                                  Tocantins, Rio Grande do Sul e São Paulo se des-
mentaram 37,3% ano em 2007. O Estado exportou                                  tacaram como os maiores compradores do produto
222,9 mil toneladas do produto, com faturamento                                alagoano, em 2007. Para melhorar as vendas in-
de US$ 11,4 milhões. A Braskem apresentou forte                                ternas, as cooperativas vêm realizando um traba-
expansão nas exportações. As vendas externas de                                lho específico em outros Estados, especialmente
dicloretano cresceram 45,12%, com volume de                                    em São Paulo, onde há uma maior participação
104,8 mil toneladas e faturamento de US$ 35,4                                  dos produtos alagoanos em feiras. A produção de
milhões. As de PVC para o mercado externo tam-                                 flores tropicais em Alagoas, representa uma das
bém aumentaram 2,59%, com volume de 14,1 mil                                   principais atividades econômicas do Estado, que
toneladas e faturamento de US$ 14,6 milhões68.                                 em destaque traz o título de maior produtor do
As importações de naftas para petroquímica foram                               Brasil e maior exportador de flores tropicais do
representativas, com participação de 30,27%.                                   Nordeste.
        No que se refere ao mercado de flores tro-                                     O Projeto Flores Tropicais é coordenado
picais69, reunidos em cooperativas, os produtores                              pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pe-
comercializam 83,2 toneladas de flores por ano,                                quenas Empresas de Alagoas (Sebrae-Al), que
desse total, 80% é destinado a outros países e ape-                            incentiva a geração de emprego e renda.
nas 12% é voltado para o mercado nacional70 e
8% fica no próprio Estado. No entanto, os coope-
rados estão enfrentando problemas quanto a venda
para o mercado externo, principalmente o euro-
peu, por escassez de opção no Aeroporto Interna-
cional Zumbi dos Palmares.




67
   Secretaria de Comércio Exterior - SECEX
68
   Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
69
   Números de 2006.
70
   Se no mercado externo e em alguns estados brasileiros as flores alagoa-
nas fazem sucesso, no Estado o cenário ainda é tímido. Apenas 8% de toda
a produção é comercializada internamente. No sentido de viabilizar o
mercado alagoano de flores, produtores organizam feiras, para tentar mudar
essa realidade. São vários os tipos de flores tropicais produzidas em Alago-
as: Etlingera, Alpínia, Helicônias, Musas e Costus. Além da oportunidade
de conferir a variedade de espécies de Alagoas e de comprar as flores
diretamente dos produtores - a preços bastante acessíveis - o público terá
disposição também a orientação para a conservação e a montagem de
arranjos.
                                                                               71
                                                                                    Maria Inês Cavalcante Assumpção.



                                                                                                                             74
COMÉRCIO EXTERIOR
ALAGOAS
2006 - 2007

                      ANO    EXPORTAÇÕES          IMPORTAÇÕES            SALDO
                              US$ 1.000 FOB        US$ 1.000 FOB       US$ 1.000 FOB



                      2006              692.544              110.050           582.494



                      2007              663.762              239.823           423.939
Fonte: MDIC / SECEX




                                                                                         75
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                                ANOS
                     PRODUTO                                  2006                                        2007
                                                     US$ FOB         PART. (%)              US$ FOB            PART. (%)
AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO                              459.161.752           66,30           322.013.677              48,51
ÁLCOOL ETÍLICO N/DESNATURADO C/VOL. TEOR ALCOO.       117.018.093           16,90           162.500.033              24,48
OUTS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE QUIM.       59.435.517            8,58           105.893.102              15,95
1,2-DICLOROETANO (CLORETO DE ETILENO)                  24.429.032            3,53            35.452.164               5,34
POLICLORETO DE VINILA, OBT. PROC. SUSPENSÃO, FORM.     14.278.570            2,06            14.647.860               2,21
OUTROS                                                 18.220.412            2,63            23.254.668               3,51
TOTAL                                                 692.543.376          100%             663.761.504              100%
Fonte: MDIC/SECEX




PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                                        ANOS
                           PRODUTO                                       2006                                 2007
                                                            US$ FOB         PART. (%)           US$ FOB          PART. (%)
NAFTAS PARA PETROQUIMICA                                    14.744.867              13,40        72.586.802          30,27
SULFATO DE AMÔNIO                                           14.074.060              12,79        21.803.621           9,09
DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMÔNIO, INCL. MIST. HI            15.378.923              13,97        20.375.713           8,50
OUTROS CLORETOS DE POTÁSSIO                                 17.130.519              15,57        17.717.473           7,39
TRIGO (EXC. TRIGO DURO OU P/SEMEADURA), E TRIGO             14.116.939              12,83        15.491.071           6,46
OUTROS                                                      34.604.766              31,44        91.848.152          38,29
TOTAL                                                      110.050.074              100%        239.822.832          100%
FONTE: MDCI/SECEX




                                                                                                                        76
EVOLUÇÃO DA RECEITA DAS EXPORTAÇÕES
                        ALAGOAS
                        2001 a 2007
                                       ANO           US$ MILHÕES FOB

                                      2001                 304,40
                                      2002                 298,60
                                      2003                 361,00
                                      2004                 457,60
                                      2005                 583,70
                                      2006                 692,50
                                      2007                 663,76
                        Fonte: MDIC / SECEX




       Mesmo apresentando superávit de US$            a significativa participação dos derivados da cana-
423.939, a Balança Comercial de Alagoas teve          de-açúcar nas exportações. Como resultante, tam-
desempenho 27,2% inferior a 2006, considerando-       bém ocorreu redução do faturamento da ordem de
se principalmente a retração verificada nas vendas    4,2% em 2007 em relação a 2006.
de açúcar para o mercado externo, tendo em vista




                                                                                                     77
COMÉRCIO EXTERIOR
ALAGOAS (US$ 1.000 FOB)
2006 - 2007
                                                                             BALANÇA COMERCIAL
                                              EXPORTAÇÃO                                   IMPORTAÇÃO
             MÊS                                      VAR. (%)                                      VAR. (%)     SALDO
                                            VALOR (A)    (*)                             VALOR (B)     (*)        (A-B)
                                                      2007/2006                                     2007/2006
2006
JANEIRO                                                    79.831            -            11.294             -     68.537

FEVEREIRO                                                  75.064            -             6.461             -     68.603

MARÇO                                                    118.499             -             7.438             -    111.061

ABRIL                                                      71.699            -             4.419             -     67.280

MAIO                                                       20.131            -             8.189             -     11.942

JUNHO                                                      43.031            -             6.621             -     36.410

1º SEMESTRE                                              408.255             -            44.422             -    363.833



JULHO                                                      20.126            -             6.179             -     13.947

AGOSTO                                                      5.068            -             7.733             -      -2.665

SETEMBRO                                                   11.580            -             9.383             -      2.197

OUTUBRO                                                    36.384            -             5.812             -     30.572

NOVEMBRO                                                   81.023            -            24.345             -     56.678

DEZEMBRO                                                 130.108             -            12.176             -    117.932

2º SEMESTRE                                              284.289             -            65.628             -    218.661

TOTAL                                                    692.544             -            110.050            -    582.494



2007
JANEIRO                                                  139.823              75,15        6.003        -46,85    133.820

FEVEREIRO                                                  97.479             29,86        8.106         25,46     89.373

MARÇO                                                      83.154            -29,83       35.686        379,78     47.468

ABRIL                                                      77.521                8,12      6.410         45,06     71.111

MAIO                                                       63.566            215,76       19.367        136,50     44.199

JUNHO                                                      19.094            -55,63       15.987        141,46      3.107

1º SEMESTRE                                              480.637              17,73       91.559        106,11    389.078



JULHO                                                      11.849            -41,13        7.516         21,64      4.333

AGOSTO                                                      5.563                9,77     12.176         57,46      -6.613

SETEMBRO                                                    7.702            -33,49       35.676        280,22     -27.974

OUTUBRO                                                    69.307             90,49       22.409        285,56     46.898

NOVEMBRO                                                   38.135            -52,93       58.489        140,25     -20.354

DEZEMBRO                                                   50.569            -61,13       11.998         -1,46     38.571

2º SEMESTRE                                              183.125             -35,58       148.264       125,92     34.861

TOTAL                                                    663.762                 -4,16    239.823       117,92    423.939

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SECEX.
* A secex atualizou o valor de 2006 para US$ 692.596 (1.000 FOB)




                                                                                                                             78
ENERGIA ELÉTRICA


       O Relatório da Companhia Energética de                                                         Desde 2005, dois grandes consumidores industri-
Alagoas (CEAL) sobre o desempenho do consumo                                                          ais – uma unidade da Petrobras e a fábrica de ci-
de energia em 2007 em relação a 2006 aponta                                                           mento CIMPOR – compram energia de terceiros,
crescimento de 6,66% para o setor residencial e                                                       além da geração e consumo de energia da biomas-
7,32% para o comercial. Em relação ao industrial                                                      sa por empresas do segmento sucroalcooleiro.
ocorreu incremento de 2,97% mesmo com o cres-                                                         Observe-se ainda, que o excedente dessas empre-
cimento do consumo livre de energia.                                                                  sas é negociado com a Eletrobrás.


           CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE
           ALAGOAS
           2006 - 2007
                                    CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE
                                              (em MWh)
                       CLASSE              ANOS                                                                                                 VAR. (%)
                                                                                                2006                             2007           2007/2006

           RESIDENCIAL                                                                                694.191                        740.401          6,66
                              (1; 2)
           INDUSTRIAL                                                                               1.815.155                      1.927.325          6,18
           COMERCIAL                                                                                  411.768                        441.928          7,32
           RURAL                                                                                      163.059                        162.590          -0,29
           PODER PÚBLICO                                                                              119.056                        117.802          -1,05
           ILUMINAÇÃO PÚBLICA                                                                         121.813                        126.093          3,51
           OUTROS                                                                                     156.571                        160.837          2,72
           TOTAL                                                                                    3.481.613                      3.676.976          5,61
           Fonte:Companhia Hidroelétrica do são Francisco - CHESF / Companhia Energética de Alagoas – CEAL
           Notas: 1 - O Consumo industrial a partir de outubro/2005 passa a ter consumo medido por consumidores livres (CEAL).
                  2 – Consumo industrial e comercial a partir de março/2006 tem consumo medido por consumidores livres.
                  3 - Energia fornecida pela CHESF.
                  4 - Dados trabalhados pela SEPLAN/SUPEGI.


         CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NAS USINAS DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
         ALAGOAS
         2006 - 2007

                      CONSUMO (kVA)                                                                                      SAFRA
                                                                                     2004 / 2005                       2005 / 2006             2006 / 2007
         Industrial                                                                             130.500                          131.870             129.000
         Irrigação                                                                                34.450                          41.830              56.180
         Excedentes                                                                               21.000                          39.900              40.000
         TOTAL                                                                                  185.950                          213.600             225.180
         Fonte: SINDAÇÚCAR - AL; APREL - Associação dos Proficionais de Eletro-Eletrônica
         Notas: 1 - 1 kVA = 1 kW ÷ 1, Fonte: Wikipédia
                2 - O segmento sucroalcooleiro contabiliza produção e consumo de energia por safrae não ano
                     civil, razão pela qual o volume informado separadamente. Em Alagoas a safra tem início
                      no mês de setembro e final em março do ano seguinte aproximadamente.




                                                                                                                                                               79
ENERGIA ELÉTRICA FORNECIDA PELA CEAL
CONSUMO INDUSTRIAL DE ENERGIA POR RAMO DE ATIVIDADE
ALAGOAS
2007
                                                                                               CONSUMO
                                                                                            INDUSTRIAL DE
                                                                                          ENERGIA POR RAMO
                                                RAMO DE ATIVIDADE                         DE ATIVIDADE (MWh)

                                                                                                 2007

EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁ E SERVIÇOS CORRELATOS (inclui o livre)                                    113.138.214
EXTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO                                                                               1.910
EXTRAÇÃO DE PEDRA, AREIA e ARGILA                                                                       4.943.982
EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS                                                                  11.859.060
LATICÍNIOS                                                                                          13.702.732
MOAGEM, FABRICAÇÃO DE PRODUTOS OMILACEOS E DE RAÇÃO BALANCE                                         12.594.109
FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR, CAFÉ E OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS                                           51.404.891
FABRICAÇÃO DE BEBIDAS                                                                               18.287.026
FABIRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO                                                                          259.636
FIAÇÃO, TECELAGEM E FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE VESTUÁRIO                                              57.549.228
PREPARAÇÃO DE COURO E FABRICAÇÃO DE CALÇADOS                                                            1.276.588
FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PRODUTOS DE MADEIRA, PAPEL E OUTROS SIMILARES                                   1.016.065
IMPRESSÃO E SERVIÇOS CONEXOS PARA TERCEIROS                                                              857.942
REFINO DE PETRÓLEO E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL                                                                 2.139.513
FAB. DE PROD. QUÍMICOS INORGÂNICOS, FIOS, FIBRAS, PROD. FARM. E DEFENSIVOS AGRÍCOLAS               136.831.196
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PLÁSTICOS DE BORRACHA                                                     28.721.501
FABRICAÇÃO DE VIDRO E DE PRODUTOS DO VIDRO                                                               248.137
FABRICAÇÃO DE CIMENTO (consumidor livre CIMAPOR)                                                    71.662.961
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS CERÂMICOS E SIMILARES                                                            7.981.550
FUNDIÇÃO E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS E METÁLICOS                                              1.646.351
FABRICAÇÃO DE TRATORES, MOTORES, BOMBAS E OUTROS EQUIPAMENTOS                                           1.261.330
FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS MÉDICOS, DE TELEFONE E DE SISTEMAS                                             14.139
FABRICAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES, CABINES E CARROCERIAS, ETC.                  305.401
FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DO MOBILIÁRIO                                                                     1.061.921
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS                                                                         7.604.170
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA                                                               61.653
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS ATRAVÉS DE TUBULAÇÕES                                                      50.784
CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA                                                             1.131.109
CONSTTRUÇÃO E OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL                                                                 2.683.103
OUTRAS ATIVIDADES NÃO ESPECIFICADOS                                                                     4.975.798
TOTAL                                                                                              555.272.000
Fonte: Companhia Energética de Alagoas - CEAL




                                                                                                               80
CONSUMO INDUSTRIAL DE ENERGIA FORNECIDA DIRETAMENTE DA
CHESF
ALAGOAS
2006 - 2007

                              CONSUMO INDUSTRIAL DE     VAR. (%)
             MÊS
                               ENERGIA Consumo (MWh)    2007/2006


2006
Janeiro                                      117.047                -
Fevereiro                                    114.491                -
Março                                        121.226                -
Abril                                        120.194                -
Maio                                          72.045                -
Junho                                         98.269                -
1º Semestre                                  643.272                -


Julho                                        100.994                -
Agosto                                       101.273                -
Setembro                                      98.006                -
Outubro                                      101.671                -
Novembro                                     113.718                -
Dezembro                                     116.964                -
2º Semestre                                  632.626                -
Anual                                       1.275.898               -


2007
Janeiro                                      118.984             1,65
Fevereiro                                    110.277            -3,68
Março                                        114.917            -5,20
Abril                                        117.378            -2,34
Maio                                          94.117            30,64
Junho                                        121.155            23,29
1º Semestre                                  676.828             5,22


Julho                                        118.862            17,69
Agosto                                       122.952            21,41
Setembro                                      97.099            -0,93
Outubro                                      118.322            16,38
Novembro                                     118.907             4,56
Dezembro                                     119.083             1,81
2º Semestre                                  695.225             9,90
Anual                                       1.372.053            7,54
Fonte: CHESF /PR /SCE /DRC.




                                                                        81
CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE - CEAL
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                           CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE (em MWh)
          MÊS
                                                                                                                     PODER     ILUMINAÇÃO
                                RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL                                          RURAL                             OUTROS    TOTAL
                                                                                                                    PÚBLICO      PÚBLICA

2006
JANEIRO                                   59.789                 42.973                 35.727             12.561      9.373       10.029    12.907    183.359
FEVEREIRO                                 60.473                 42.605                 35.140             15.164     10.053       10.247    14.091    187.773
MARÇO                                     60.004                 45.176                 35.899             27.501     10.043       10.459    11.014    200.096
ABRIL                                     61.774                 46.484                 37.290             20.551     10.459       10.254    13.186    199.998
MAIO                                      60.465                 45.781                 33.845              8.217     10.100       10.158    12.747    181.313
JUNHO                                     53.881                 45.259                 32.059              6.838     10.041       10.160    12.833    171.071
1º SEMESTRE                              356.386                268.278                209.960             90.832     60.069       61.307    76.778   1.123.610


JULHO                                     53.724                 44.064                 30.523              4.894      8.686       10.160    12.648    164.699
AGOSTO                                    53.076                 47.517                 31.077              5.357      9.364       10.160    13.021    169.572
SETEMBRO                                  55.009                 46.651                 33.451              5.733      9.766       10.162    13.148    173.920
OUTUBRO                                   56.499                 45.444                 34.128             11.382      9.758       10.305    13.452    180.968
NOVEMBRO                                  61.037                 44.394                 36.215             22.752     10.914        9.461    13.995    198.768
DEZEMBRO                                  58.460                 42.909                 36.414             22.109     10.499       10.258    13.529    194.178
2º SEMESTRE                              337.805                270.979                201.808             72.227     58.987       60.506    79.793   1.082.105
ANUAL                                    694.191                539.257                411.768            163.059    119.056      121.813   156.571   2.205.715


2007
JANEIRO                                   62.589                 44.318                 40.015             24.928     10.198       10.265    14.218    206.531
FEVEREIRO                                 62.347                 42.441                 38.681             27.863     10.042       10.265    13.876    205.515
MARÇO                                     62.888                 45.773                 35.448             11.230      8.948       10.265    12.883    187.435
ABRIL                                     61.397                 47.015                 38.536              7.269     10.415       10.313    13.028    187.973
MAIO                                      61.626                 43.149                 36.091              7.063     10.466       10.262    13.322    181.979
JUNHO                                     61.565                 48.451                 36.782              6.214     10.059       10.262    13.371    186.704
1º SEMESTRE                              372.412                271.147                225.553             84.567     60.128       61.632    80.698   1.156.137


JULHO                                     60.064                 47.002                 33.919              5.734      9.107       10.578    12.722    179.126
AGOSTO                                    58.356                 48.228                 34.328              6.142      9.454       10.578    13.564    180.650
SETEMBRO                                  61.786                 48.698                 34.634              5.851      9.152       10.818    13.145    184.084
OUTUBRO                                   60.021                 47.502                 35.665             11.988      9.393       10.794    13.077    188.440
NOVEMBRO                                  66.334                 48.455                 40.381             22.461     10.090       10.822    13.817    212.360
DEZEMBRO                                  61.428                 44.240                 37.448             25.847     10.478       10.871    13.814    204.126
2º SEMESTRE                              367.989                284.125                216.375             78.023     57.674       64.461    80.139   1.148.786
ANUAL                                    740.401                555.272                441.928            162.590    117.802      126.093   160.837   2.304.923
Fonte: Companhia Energética de Alagoas - CEAL
Nota: O Consumo industrial a partir de outubro/2005 passa a ter consumo medido por consumidores livres.
Consumo industrial e comercial a partir de março/2006 tem consumo medido por consumidores livres.
Dados trabalhados pela SEPLAN/CGPLAN.




                                                                                                                                                            82
NÚMERO DE CONSUMIDORES DE ENERGIA POR CLASSE - CEAL
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                              CONSUMIDORES DE ENERGIA POR CLASSE
   MÊS                                                                                                       PODER     ILUMINAÇÃO
                       RESIDENCIAL                   INDUSTRIAL                 COMERCIAL           RURAL                           OUTROS   TOTAL
                                                                                                             PÚBLICO    PÚBLICA

2006
JANEIRO                           633.472                        2.753                     44.659    9.946     7.303          103      731   698.967
FEVEREIRO                         638.843                        2.777                     44.679    9.945     7.242          101      729   704.316
MARÇO                             642.664                        2.762                     44.869    9.913     7.429          102      742   708.481
ABRIL                             646.128                        2.751                     44.823   10.201     7.626          102      771   712.402
MAIO                              647.936                        2.736                     44.794   10.370     7.643          102      771   714.352
JUNHO                             652.935                        2.744                     45.171   10.078     7.719          102      775   719.524
JULHO                             653.987                        2.714                     45.026    9.780     7.682          102      779   720.070
AGOSTO                            656.138                        2.714                     45.219    9.640     7.702          102      788   722.303
SETEMBRO                          656.872                        2.701                     45.100    9.644     7.704          102      788   722.911
OUTUBRO                           659.663                        2.708                     45.212    9.688     7.723          102      785   725.881
NOVEM-
BRO                               662.762                        2.723                     45.279    9.679     7.747           99      799   729.088
DEZEMBRO                          667.153                        2.716                     45.563    9.665     7.723          102      804   733.726


2007
JANEIRO                           665.229                        2.683                     45.363    9.614     7.749          102      781   731.521
FEVEREIRO                         669.188                        2.687                     45.524    9.609     7.746          101      790   735.645
MARÇO                             673.049                        2.682                     45.630    9.615     7.742          102      808   739.628
ABRIL                             676.817                        2.680                     45.933    9.468     7.846          102      806   743.652
MAIO                              680.078                        2.685                     45.912    9.389     7.826          102      804   746.796
JUNHO                             683.850                        2.674                     46.097    9.419     7.902          102      809   750.853
JULHO                             687.247                        6.282                     46.483    9.383     7.847          102      839   758.183
AGOSTO                            691.655                        2.678                     46.524    9.365     7.846          102      828   758.998
SETEMBRO                          696.397                        2.699                     46.893    9.367     7.874          102      832   764.164
OUTUBRO                           698.478                        2.671                     46.959    9.311     7.844          102      829   766.194
NOVEM-
BRO                               701.257                        2.662                     47.311    9.303     7.899          102      826   769.360
DEZEMBRO                          703.354                        2.669                     47.174    9.369     7.874          102      827   771.369
Fonte: Companhia Energética de Alagoas - CEAL.
Notas:
1 - A partir de outubro de 2005 a CEAL no consumo industrial tem 1 consumidor livre.
2 - A partir de novembro de 2005 a CEAL no consumo industrial tem 2 consumidor livre.
3 - O ano de 2006 a CEAL no consumo industrial tem consumidores livres.
4 - O ano de 2006 a CEAL no consumo comercial a partir de março tem consumidores livres.




                                                                                                                                                 83
O Balanço de 2007 da CEAL indica uma                   Para o Secretário de Energia do Ministé-
redução de 83% no prejuízo registrado em 2006.         rio75 apenas 40,4% do potencial de geração de
Segundo o Presidente da Empresa72, o Lajida (lu-       energia da Região Nordeste é de fato explorado.
cro antes de juros, impostos, depreciação e amor-      Especificamente sobre Alagoas, ele destacou que
tização) e o resultado do serviço foram 14% maio-      há grande espaço para expansão da energia gerada
res que no ano anterior. Além disso, a receita lí-     por biomassa, cuja matéria-prima principal é a
quida cresceu 20%. Os propulsores dessa melhoria       cana-de-açúcar76.
são o crescimento do mercado de energia com                    Em Alagoas, a energia da biomassa ocupa
incremento de 3%, a redução das perdas e da ina-       significativo espaço77. Se produzissem em plena
dimplência. “Recuperamos 35 MW e elevamos a            capacidade para fins comerciais, as usinas e desti-
arrecadação em 10%”, afirma o Presidente da            larias de cana-de-açúcar do Estado poderiam gerar
Companhia. No âmbito da recuperação da receita,        o insumo para atender 66% de toda demanda da
a CEAL está conseguindo soluções por parte de          Companhia Energética de Alagoas (CEAL), con-
clientes problemáticos. Em relação às perdas de        forme ressaltou o Secretário do Desenvolvimento
energia, o índice continua em torno de 30%. Ain-       Econômico do Estado78.
da ressalta o Presidente, a necessidade de investi-            No que se refere as fontes de energia
mentos em tecnologia para combater as perdas,          eólica e solar, projetos estão sendo desenvolvidos
que provém não só de fraudes nos medidores, co-        em convênio com a Eletrobrás e contando com a
mo também de problemas técnicos73.                     participação das Universidades Federais do Paraná
     Em relação ao Programa Luz Para Todos que         e de Alagoas. Foram instaladas em 6 municípios
levou energia elétrica para 6,5 milhões de brasilei-   do Estado de Alagoas, torres metálicas de 100
ros, com investimentos da ordem de R$3,5 bi-           metros e de 50 metros de altura para medir a
lhões. “Em Alagoas, cerca de 203,5 mil pessoas já      velocidade dos ventos, e também já foram
foram beneficiadas pelo programa que consumiu          implantadas 9 torres metálicas em 9 municípios,
R$ 154 milhões em investimentos. O que significa       para medir o potencial de energia solar.
que o Estado provavelmente conseguirá atingir a
meta de universalização da energia74 até 2008.




                                                       75
                                                          Ronaldo Schuck
                                                       76
                                                          Diário Oficial, 19 out 2007
                                                       77
                                                          No que se refere a energia da biomassa, a cana-de-açúcar passou a ser em
                                                       2007, pela primeira vez, a segunda matriz energética do Brasil, superando a
                                                       energia hidráulica como fonte, segundo o presidente da Empresa de Pesqui-
                                                       sa Energética - EPE (Maurício Tolmasquim). A produção de energia hi-
                                                       dráulica foi de 14,9%, enquanto a produzida por derivados da cana repre-
                                                       sentou 16%, só perdendo para o petróleo, que indicou 37,3% das fontes
                                                       usadas no País. Pontuando o balanço da oferta e do consumo de energia em
                                                       2007, destacou o presidente da Estatal, que as fontes renováveis: hidráulica,
72
     Joaquim Brito                                     carvão vegetal e produtos de cana-de-açúcar representam 46,6% de toda a
73
     O Jornal, 7 abr 2008                              produção.
74                                                     78
     Ministério das Minas Energia                         Luiz Otávio Gomes



                                                                                                                               84
ÁGUA



       O Relatório da CASAL79, registra um                                                       mento de economias ativas, que na maioria das
crescimento em todas as economias ativas de água                                                 vezes não eram registradas, porém o aumento não
por categoria no período 2006/2007, com destaque                                                 foi significativo nos itens: Residencial, Comercial
para o setor público pontuando incremento de                                                     e Industrial, motivado por oscilação do consumo.
17,70%, devido ao cadastramento e recadastra-



                    ABASTECIMENTO DE ÁGUA
                    NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS
                    ALAGOAS
                    2006 - 2007
                               NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA
                                                                                            ANOS                        VAR. (%)
                            CATEGORIA
                                                                           2006                          2007           2007/2006

                    Residencial                                       325.570                         330.618             1,55
                    Comercial                                           12.162                         12.199             0,30
                    Industrial                                              832                          835              0,39
                    Público                                              9.848                         11.591            17,70
                    Fonte: Relatório de Análise de Consumo de Água por economia - R12 / CASAL.
                    Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).




79
 Companhia de Saneamento de Alagoas



                                                                                                                                                85
Diferentemente do número de economias                                  mercial e Industrial, 5,11%, (-5,33%) e (-4,76%),
ativas de água por categorias, o volume total bruto                            com exceção da categoria Pública que teve acrés-
de água apresentou redução no período                                          cimo de 6,93%.
2006/2007, em todos os setores: Residencial, Co-




            VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE ÁGUA POR CATEGORIAS
            ALAGOAS
            2006 - 2007
                      VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE ÁGUA (m3)
                                                                               ANOS
                                                                                                          VAR. (%)
                      CATEGORIA
                                                                        2006                2007          2007/2006


            Residencial                                         4.222.945              4.007.318              -5,11

            Comercial                                             220.824               209.045               -5,33

            Industrial                                              28.416               27.065               -4,76

            Público                                               230.204               246.162               6,93
            Relatório de Análise de Consumo de Água por economia R-12/CASAL.
            Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).




                                                                                                                            86
Como resultante de ações de responsabili-                Ainda conforme o Diretor Financeiro:
dade social, a CASAL instituiu em maio de 2004,         “Das 300 mil ligações da CASAL nos 77 municí-
o Programa Tarifa Social, beneficiando mais de          pios que a empresa atua, somente cinco mil são
7,9 mil famílias em 2007, nos 77 dos 102 Municí-        usuários oficialmente enquadrados no programa
pios Alagoanos operacionalizados pela empresa.          Tarifa Social. Lembra ainda, que esse teto é insu-
       Esse Programa tem por objetivo contemplar        ficiente, uma vez que um número maior de famí-
famílias que não podem pagar de forma integral a con-   lias precisa ser beneficiadas com a tarifa diferen-
ta de água. Segundo o Diretor Financeiro da Insti-      ciada. Outros 120 mil usuários são inativos, e
tuição80, a preocupação maior não é com o fatu-         muitos destes tem renda baixa e não podem pagar
ramento do programa, mas com a redução dos              a conta integralmente, usando a água de forma
custos operacionais, diminuindo perdas e comba-         irregular”81.
tendo desperdício de água. Para o Diretor, “a re-
ceita direta da Tarifa Social não é tão importante,
mas a indireta, pois com a redução de perdas, po-
de-se distribuir mais água para regiões que tem
maior consumo”.




80                                                      81
     Álvaro Menezes                                          Diário Oficial, 30 jan 2008.



                                                                                                       87
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE AGUA POR CATEGORIAS
ALAGOAS
2006 -2007
                                           VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE ÁGUA POR CATEGORIAS (m3)

    MÊS
                                          VAR.(%)             VAR.(%)              VAR.(%)           VAR.(%)                       VAR.(%)
                   RESIDENCIAL                      COMERCIAL           INDUSTRIAL           PÚBLICO                    TOTAL
                                          2007/2006           2007/2006            2007/2006         2007/2006                     2007/2006


2006
JANEIRO                 4.503.415             -                226.394    -       31.233    -       214.505    -       4.975.547     -
FEVEREIRO               4.262.349             -                224.619    -       26.987    -       223.869    -       4.737.824     -
MARÇO                   4.378.333             -                225.526    -       33.006    -       223.615    -       4.860.480     -
ABRIL                   4.554.382             -                221.544    -       34.290    -       312.882    -       5.123.098     -
MAIO                    4.211.704             -                220.936    -       23.598    -       217.477    -       4.673.715     -
JUNHO                   4.421.410             -                237.660    -       31.891    -       221.294    -       4.912.255     -
JULHO                   4.139.176             -                227.021    -       23.649    -       226.237    -       4.616.083     -
AGOSTO                  3.871.037             -                193.073    -       21.030    -       214.427    -       4.299.567     -
SETEMBRO                3.962.261             -                220.110    -       25.922    -       219.966    -       4.428.259     -
OUTUBRO                 4.130.760             -                219.110    -       27.956    -       231.927    -       4.609.753     -
NOVEMBRO                4.243.483             -                221.599    -       27.956    -       230.620    -       4.723.658     -
DEZEMBRO                3.997.024             -                212.298    -       33.477    -       225.630    -       4.468.429     -


2007
JANEIRO                 4.236.170            -5,93             227.219    0,36    27.333   -12,49   236.843   10,41    4.727.565    -4,98
FEVEREIRO               4.081.074            -4,25             212.571    -5,36   29.997   11,15    226.499    1,17    4.550.141    -3,96
MARÇO                   3.980.445            -9,09             201.994   -10,43   29.293   -11,25   238.708    6,75    4.450.440    -8,44
ABRIL                   4.015.870           -11,82             201.222    -9,17   29.014   -15,39   254.871   -18,54   4.500.977   -12,14
MAIO                    3.864.048            -8,25             198.176   -10,30   28.891   22,43    237.684    9,29    4.328.799    -7,38
JUNHO                   4.036.770            -8,70             206.586   -13,07   27.975   -12,28   262.797   18,75    4.534.128    -7,70
JULHO                   3.861.232            -6,71             198.998   -12,34   23.476    -0,73   252.567   11,64    4.336.273    -6,06
AGOSTO                  3.867.078            -0,10             202.107    4,68    26.562   26,31    252.912   17,95    4.348.659     1,14
SETEMBRO                3.919.190            -1,09             206.789    -6,05   23.915    -7,74   242.720   10,34    4.392.614    -0,80
OUTUBRO                 3.905.776            -5,45             207.000    -5,53   25.661    -8,21   243.282    4,90    4.381.719    -4,95
NOVEMBRO                4.026.190            -5,12             212.608    -4,06   22.871   -18,19   242.419    5,12    4.504.088    -4,65
DEZEMBRO                4.293.974             7,43             233.269    9,88    29.787   -11,02   262.642   16,40    4.819.672     7,86
Relatório de Análise de Consumo de Água por economia R-12/CASAL.
Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).




                                                                                                                                         88
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                     NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS
    MÊS
                                            VAR.(%)             VAR.(%)              VAR.(%)                    VAR.(%)               VAR.(%)
                    RESIDENCIAL                       COMERCIAL           INDUSTRIAL                  PÚBLICO               TOTAL
                                            2007/2006           2007/2006            2007/2006                  2007/2006             2007/2006

2006
JANEIRO                      319.741             -                  11.763   -        766     -         8.250      -        340.520     -

FEVEREIRO                    323.877             -                  11.886   -        771     -         8.465      -        344.999     -

MARÇO                        327.257             -                  12.087   -        770     -         9.022      -        349.136     -

ABRIL                        327.412             -                  12.293   -        780     -         9.285      -        349.770     -

MAIO                         326.840             -                  12.298   -        799     -         9.536      -        349.473     -

JUNHO                        326.813             -                  12.165   -        797     -         9.645      -        349.420     -

JULHO                        325.967             -                  12.200   -       1.112    -         9.763      -        335.540     -

AGOSTO                       323.952             -                  12.250   -        839     -         9.885      -        346.926     -

SETEMBRO                     324.615             -                  12.226   -        850     -        10.948      -        348.639     -

OUTUBRO                      325.690             -                  12.172   -        850     -        11.059      -        349.771     -

NOVEMBRO                     326.914             -                  12.286   -        819     -        11.161      -        351.180     -

DEZEMBRO                     327.757             -                  12.318   -        825     -        11.161      -        352.061     -



2007
JANEIRO                      327.489             2,42               12.202   3,73     822     7,31     11.142     35,05     351.655     3,27

FEVEREIRO                    328.617             1,46               12.240   2,98     817     5,97     11.217     32,51     352.891     2,29

MARÇO                        328.390             0,35               12.101   0,12     816     5,97     11.241     24,60     352.548     0,98

ABRIL                        327.808             0,12               12.018   -2,24    814     4,36     11.003     18,50     351.643     0,54

MAIO                         328.149             0,40               12.082   -1,76    855     7,01     10.941     14,73     352.027     0,73

JUNHO                        328.974             0,66               12.074   -0,75    844     5,90     11.833     22,69     353.725     1,23

JULHO                        327.740             0,54               11.992   -1,70    825    -25,81    11.856     21,44     352.413     5,03

AGOSTO                       329.017             1,56               12.025   -1,84    831     -0,95    11.919     20,58     353.792     1,98

SETEMBRO                     332.844             2,54               12.218   -0,07    834     -1,88    11.938      9,04     357.834     2,64

OUTUBRO                      333.231             2,32               12.331   1,31     850     0,00     12.005      8,55     358.417     2,47

NOVEMBRO                     336.679             2,99               12.536   2,03     860     5,01     12.005      7,56     362.080     3,10

DEZEMBRO                     338.477             3,27               12.563   1,99     849     2,91     11.996      7,48     363.885     3,36

Fonte: Relatório de Análise de Consumo de Água por economia - R12 / CASAL.
Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).




                                                                                                                                            89
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
NÚMERO DE LIGAÇÔES ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                     NÚMERO DE LIGAÇÕES ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS
    MÊS
                                             VAR.(%)             VAR.(%)              VAR.(%)           VAR.(%)               VAR.(%)
                     RESIDENCIAL                       COMERCIAL           INDUSTRIAL           PÚBLICO             TOTAL
                                             2007/2006           2007/2006            2007/2006         2007/2006             2007/2006

2006
JANEIRO                      290.021             -                    7.922   -       678   -      3.292    -       301.235     -

FEVEREIRO                    293.786             -                    7.990   -       683   -      3.304    -       305.080     -

MARÇO                        296.792             -                    8.105   -       679   -      3.314    -       308.211     -

ABRIL                        296.785             -                    8.114   -       687   -      3.302    -       308.201     -

MAIO                         296.155             -                    8.121   -       702   -      3.316    -       307.592     -

JUNHO                        295.923             -                    8.135   -       696   -      3.368    -       307.426     -

JULHO                        294.815             -                    8.097   -       691   -      3.365    -       306.277     -

AGOSTO                       293.213             -                    8.040   -       688   -      3.378    -       304.631     -

SETEMBRO                     293.791             -                    8.052   -       699   -      3.410    -       305.253     -

OUTUBRO                      294.938             -                    8.056   -       701   -      3.408    -       306.402     -

NOVEMBRO                     296.757             -                    8.120   -       715   -      3.426    -       308.303     -

DEZEMBRO                     297.639             -                    8.137   -       722   -      3.423    -       309.199     -



2007
JANEIRO                      296.812              2,34                8.097   2,21    719   6,05   3.406    3,46    309.034     2,59

FEVEREIRO                    298.037              1,45                8.121   1,64    718   5,12   3.408    3,15    310.284     1,71

MARÇO                        297.933              0,38                8.079   -0,32   717   5,60   3.410    2,90    310.139     0,63

ABRIL                        296.990              0,07                8.035   -0,97   715   4,08   3.402    3,03    309.142     0,31

MAIO                         297.161              0,34                8.000   -1,49   726   3,42   3.395    2,38    309.282     0,55

JUNHO                        297.237              0,44                8.000   -1,66   713   2,44   3.457    2,64    309.407     0,64

JULHO                        296.165              0,46                7.957   -1,73   725   4,92   3.468    3,06    308.315     0,67

AGOSTO                       297.106              1,33                7.985   -0,68   734   6,69   3.429    1,51    309.254     1,52

SETEMBRO                     300.809              2,39                8.123   0,88    737   5,44   3.478    1,99    313.147     2,59

OUTUBRO                      301.155              2,11                8.175   1,48    752   7,28   3.497    2,61    313.579     2,34

NOVEMBRO                     304.384              2,57                8.261   1,74    761   6,43   3.519    2,71    316.925     2,80

DEZEMBRO                     305.963              2,80                8.299   1,99    750   3,88   3.472    1,43    318.484     3,00

Fonte: Relatório de Análise de Consumo de Água por economia - R12 / CASAL.
Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).




                                                                                                                                    90
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ATENDIMENTO NO ESTADO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                  CAPITAL                                       INTERIOR                                          TOTAL
       MÊS                                      POPUL.     POPUL.                             POPUL.        POPUL.
                         MUNICIPIOS                                   (%) DE    MUNICIPIOS                             (%) DE                                      (%)
                                                URBANA    ABASTEC.                            URBANO       ABASTEC.             A+D    B+E           C+F
                        OPERADOS (A)                                  ABAST.   OPERADOS (D)                            ABAST.                                   (C+F)/(B+E)
                                                  (B)        (C)                                (E)           (F)
2006
JANEIRO                            1            916.471     756.795     83            76       957.307       646.166     67     77    1.873.778     1.402.961         75
FEVEREIRO                          1            918.817     763.189     83            76       960.633       656.962     68     77    1.879.450     1.420.151         75
MARÇO                              1            921.170     771.573     84            76       963.975       662.454     69     77    1.885.145     1.434.027         75
ABRIL                              1            923.528     802.230     87            76       968.015       662.218     68     77    1.891.543     1.464.448         75
MAIO                               1            925.892     772.695     83            76       971.392       661.003     68     77    1.897.284     1.433.698         75
JUNHO                              1            928.262     773.168     83            76       974.787       660.142     68     77    1.903.049     1.433.310         75
JULHO                              1            930.639     768.334     83            76       978.196       661.033     68     77    1.908.835     1.429.367         75
AGOSTO                             1            933.021     764.396     82            76       981.624       656.017     67     77    1.914.645     1.420.413         75
SETEMBRO                           1            935.410     765.012     82            76       985.068       658.347     67     77    1.920.478     1.423.359         75
OUTUBRO                            1            937.804     763.488     81            76       988.530       663.474     67     77    1.926.334     1.426.962         75
NOVEMBRO                           1            940.205     762.322     81            76       992.008       668.631     67     77    1.932.213     1.430.953         75
DEZEMBRO                           1            942.612     763.472     81            76       995.504       670.805     67     77    1.938.116     1.434.277         75

2007
JANEIRO                            1            945.025     762.702     81            76        982.553      676.642     69     77    1.927.578     1.439.344         75
FEVEREIRO                          1            943.533     763.406     81            76        989.953      680.510     69     77    1.933.486     1.443.916         75
MARÇO                              1            945.949     763.989     81            76      1.005.621      679.255     68     77    1.951.570     1.443.244         74
ABRIL                              1            948.370     761.294     80            76      1.009.188      679.060     67     77    1.957.558     1.440.354         74
MAIO                               1            950.798     760.815     80            76      1.012.771      680.739     67     77    1.963.569     1.441.554         73
JUNHO                              1            953.232     763.191     80            76      1.016.373      682.071     67     77    1.969.605     1.445.262         73
JULHO                              1            955.673     759.528     79            76      1.019.993      679.872     67     77    1.975.666     1.439.400         73
AGOSTO                             1            958.119     762.795     80            76      1.023.632      682.305     67     77    1.981.751     1.445.100         73
SETEMBRO                           1            960.572     770.017     80            76      1.027.290      683.730     67     77    1.987.862     1.453.747         73
OUTUBRO                            1            963.031     769.830     80            76      1.030.966      685.548     66     77    1.993.997     1.455.378         73
NOVEMBRO                           1            965.496     776.936     80            76      1.034.662      693.455     67     77    2.000.158     1.470.391         74
DEZEMBRO                           1            967.968     782.210     81            76      1.038.376      704.028     68     77    2.006.344     1.486.238         74
Fonte: CASAL.
Nota: * Dados trabalhados pela CGPLAN/SEPLAN.
Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                           EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO
                                                      LIGAÇÕES
    MÊS                                                                                        ECONOMIAS ATIVAS
                                     ATIVAS                            INATIVAS
                      MÊS            MÊS    VAR. (%)          MÊS       MÊS     VAR. (%)    MÊS        MÊS      VAR. (%)
                      ANT           ATUAL   2007/2006         ANT      ATUAL    2007/2006   ANT       ATUAL     2007/2006
2006
JANEIRO             299.436              300.031   0,20       78.195    78.278      0,11    337.813   338.535       0,21

FEVEREIRO           300.031              303.634   1,20       78.278    76.725      -1,98   338.535   342.768       1,25

MARÇO               303.634              308.761   1,69       76.725    74.270      -3,20   342.768   346.904       1,21

ABRIL               308.761              306.974   -0,58      74.270    75.324      1,42    346.904   347.765       0,25

MAIO                306.974              306.380   -0,19      75.324    77.315      2,64    347.765   347.468      -0,09

JUNHO               306.380              305.992   -0,13      77.315    77.847      0,69    347.468   347.187      -0,08

JULHO               305.992              304.838   -0,38      77.847    79.161      1,69    347.187   346.812      -0,11

AGOSTO              304.838              303.189   -0,54      79.161    82.145      3,77    346.812   344.693      -0,61

SETEMBRO            303.189              303.822   0,21       82.145    81.155      -1,21   344.693   346.406       0,50

OUTUBRO             303.822              304.973   0,38       81.155    80.742      -0,51   346.406   347.538       0,33

NOVEMBRO            304.973              306.888   0,63       80.742    79.490      -1,55   347.538   348.947       0,41

DEZEMBRO            306.888              307.791   0,29       79.490    79.249      -0,30   348.947   349.828       0,25



2007
JANEIRO             307.791              309.034   0,40       79.249    78.866      -0,48   349.828   351.655       0,52

FEVEREIRO           309.034              310.284   0,40       78.866    78.012      -1,08   351.655   352.891       0,35

MARÇO               310.284              310.139   -0,05      78.012    78.708      0,89    352.891   352.548      -0,10

ABRIL               310.139              309.142   -0,32      78.708    79.174      0,59    352.548   351.643      -0,26

MAIO                309.142              309.282   0,05       79.174    78.707      -0,59   351.643   352.027       0,11

JUNHO               309.282              309.407   0,04       78.707    78.520      -0,24   352.027   353.725       0,48

JULHO               309.407              308.315   -0,35      78.520    79.882      1,73    353.725   352.413      -0,37

AGOSTO              308.315              309.254   0,30       79.882    80.111      0,29    352.413   353.792       0,39

SETEMBRO            309.254              311.057   0,58       80.111    78.931      -1,47   353.792   355.601       0,51

OUTUBRO             311.057              311.449   0,13       78.931    79.854      1,17    355.601   356.184       0,16

NOVEMBRO            311.449              314.795   1,07       79.854    77.860      -2,50   356.184   359.841       1,03

DEZEMBRO            314.795              318.484   1,17       77.860    75.019      -3,65   359.841   363.885       1,12

Nota: * Dados trabalhados pela SEPLAN/CGPLAN
Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).




                                                                                                                     92
PETRÓLEO E GÁS NATURAL




        A produção nacional de petróleo, em 2007                                       Segundo o Diretor de Abastecimento da
foi de 660,4 milhões de beps, indicando um au-                                 Petrobras85, com o desenvolvimento do Campo de
mento de 1,47%, sobre o ano anterior, quando                                   Tupi, a Petrobras provavelmente reduzirá suas
foram produzidos 650,9 milhões de beps, segundo                                importações. "Em 2007, importamos em torno de
a ANP. Com o incremento, o Brasil atingiu a pro-                               300 mil barris por dia e estamos falando de uma
dução de 1,8 milhão de barris/dia.                                             produção naquele campo muito superior a isso e
        Em relação as reservas, no mês de novem-                               de um tipo de óleo leve, que é exatamente aquele
bro, a Petrobras anunciou a descoberta da maior                                que temos déficit".86
jazida de petróleo do Brasil, com volume estimado                                      Em relação ao gás natural, entre 2006 e
entre 5 e 8 bilhões de barris, cuja área se estende                            2007, o Brasil registrou um acréscimo de 4,9%
pelas Bacias de Santos, Campos e Espírito San-                                 das reservas de gás natural, chegando a 365 bi-
to82. O bloco, temporariamente chamado de Tupi                                 lhões de m³, e assim alcançando o 39º lugar na
responderá por um aumento de mais de 50% no                                    lista dos detentores de reservas provadas.
nível atual de reservas brasileiras, calculado em                                      Com produção de 12,7 bilhões de m³ o
14,4 bilhões de barris. Mas, a previsão é de que só                            Brasil, registrou em 2007 um crescimento de 0,3%
comece a produzir em seis ou sete anos, ou seja, a                             comparativamente a 2006, mantendo-se na 35ª
partir de 2013.                                                                posição entre os maiores produtores mundiais.
        A Petrobras é operadora da área com 65%                                        Em 2007, o país consumiu 22,4 milhões de
do capital, em parceria com a Britânica BG                                     m³, de gás natural 0,8% do total mundial, e 7% a
Group, que detém 25%, e a Portuguesa Petro-                                    mais do que o consumido em 2006, ocupando a
gal/Galp, com 10%.                                                             30ª posição entre os consumidores do produto.
        O megacampo, com óleo leve, de qualida-                                        Em Alagoas, conforme dados da ANP a
de superior ao petróleo pesado da Bacia de Cam-                                produção de petróleo, em 2007, atingiu o volume
pos, está a uma profundidade de cerca de 6 mil                                 de 3,13 milhões de beps, registrando uma retração
metros da superfície, na chamada bacia pré-sal.                                de 2,40% em relação ao ano anterior.
        O óleo encontrado no local tem 28 graus                                        No mesmo período, no que tange ao gás
     83
API , considerado de melhor qualidade comercial                                natural, também ocorreu decréscimo na produção
do que a média do petróleo encontrado no Bra-                                  da ordem de 11,38% em comparação com 2006.
sil84.




82
   Globo, 11 nov 2007
83
   API - American Petroleum Institute, instituição responsável pela elabora-
                                                                               85
ção de uma série de normas baseadas em testes específicos para classifica-          Paulo Roberto Costa
                                                                               86
ção de lubrificantes, de acordo com seu uso.                                        Globo, 11 nov 2007
84
   Óleo mais leve e mais fácil de refinar.



                                                                                                                            93
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
(TERRA E MAR EM ALAGOAS)
2006 - 2007
                            ANOS                                Variação (%)
        Produção
                                      2006         2007          2007/2006
Petróleo (bep)                         3.206.582    3.129.496           -2,40
Gás Natural (bep)                      6.479.050    5.741.778          -11,38
Fonte: ANP
Nota: Dados trabalhados pela SEPLAN




                                                                                94
Mesmo assim, no que se refere ao gás na-                                 Contabiliza-se em 2007, 180 milhões de
tural, no ano em análise, foram registrados inves-                        m3 de gás natural comercializados. Para 2008 a
timentos nos setores veicular, residencial e indus-                       previsão é que o Estado consuma 181 milhões m3,
trial, com números expressivos que demonstram a                           tendo a Algás como meta, alcançar a marca dos 26
forte atuação da Algás em 2007.                                           mil clientes residenciais contratados. Para isso, o
                                                                          gás natural avançará em direção ao Litoral Norte,
        Dando continuidade e interiorização do gás                        até Guaxuma, acompanhando a expansão do setor
natural veicular, em outubro de 2007 foi inaugu-                          imobiliário naquela região. Haverá, também, obras
rada a Base de Compressão de Gás Natural, loca-                           de adensamento da rede de distribuição em diver-
lizada no Município de Rio Largo, cuja função é                           sos bairros, como Gruta e Murilópolis, chegando
possibilitar o transporte do combustível para loca-                       até a Serraria e dando continuidade à expansão na
lidades onde não há gasodutos convencionais an-                           Ponta Verde, Pajuçara, Ponta da Terra, Jatiúca,
tecipando mercado, para atender o segmento vei-                           Mangabeiras, Farol, Cruz das Almas, com aten-
cular e, num segundo momento, as indústrias.                              dimento a 350 estabelecimentos comerciais e in-
                                                                          dustriais.
        Para o Presidente da Algás87, este projeto
faz parte do plano de interiorização do gás natural                               Está previsto também, a ampliação da rede
em Alagoas permitindo a disponibilidade do com-                           no Distrito Industrial Luiz Cavalcanti e o início de
bustível em mais três Municípios: Penedo, Mara-                           distribuição para Via Expressa, chegando até a
gogi e União dos Palmares. “Com o fornecimento                            entrada do Benedito Bentes, e outra rede na região
de gás natural comprimido para mais estas locali-                         do Ceasa.
dades, registra-se a marca de cobertura de 70% da
área territorial de Alagoas88”. A meta da distribui-
dora alagoana é que, em 2010, o Estado esteja
100% coberto com postos de abastecimento a cada
100 quilômetros.
        No segmento residencial, área em que a
Algás tem se destacado, a empresa contabiliza 21
mil unidades contratadas em 2007. O comercial e
o industrial somam 290 clientes, entre restauran-
tes, indústrias, hotéis, padarias, lavanderias, su-
permercados, academias e bares.




87
  Gerson Fonseca
88
  Alagoas conta hoje com 34 postos de GNV, sendo 24 na capital e 10 no
interior (2 em Arapiraca, 2 em São Miguel dos Campos, 1 em Rio Largo, 1
em Palmeira dos Índios, 1 em Pilar, 1 em Maragogi, 1 em Penedo e 1 em
Atalaia), alcançando a cobertura de 70% da área territorial do Estado



                                                                                                                          95
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
(TERRA E MAR EM ALAGOAS)
2006 - 2007
                         PRODUÇÃO NACIONAL
                                                          PETRÓLEO                 GÁS NATURAL
               MÊS
                                             PRODUÇÃO                VAR. (%)    PRODUÇÃO       VAR. (%)
                                                (bep)                2007/2006      (bep)       2007/2006
2006
JANEIRO                                                   255.669            -       567.036            -
FEVEREIRO                                                 249.021            -       528.171            -
MARÇO                                                     285.800            -       515.455            -
ABRIL                                                     278.358            -       573.018            -
MAIO                                                      263.798            -       565.766            -
JUNHO                                                     246.886            -       536.547            -
1º SEMESTRE                                              1.579.532           -      3.285.993           -


JULHO                                                     258.263            -       564.526            -
AGOSTO                                                    268.235            -       557.414            -
SETEMBRO                                                  276.962            -       522.801            -
OUTUBRO                                                   287.314            -       538.482            -
NOVEMBRO                                                  268.499            -       500.129            -
DEZEMBRO                                                  267.777            -       509.705            -
2º SEMESTRE                                              1.627.050           -      3.193.057           -
TOTAL                                                    3.206.582           -      6.479.050           -


2007
JANEIRO                                                   265.793        3,96        509.589       -10,13
FEVEREIRO                                                 244.852        -1,67       458.407       -13,21
MARÇO                                                     286.192        0,14        485.140        -5,88
ABRIL                                                     284.548        2,22        523.316        -8,67
MAIO                                                      272.244        3,20        463.236       -18,12
JUNHO                                                     260.317        5,44        487.054        -9,22
1º SEMESTRE                                              1.613.946       2,18       2.926.742      -10,93


JULHO                                                     273.275        5,81        479.112       -15,13
AGOSTO                                                    262.440        -2,16       502.709        -9,81
SETEMBRO                                                  245.002       -11,54       472.293        -9,66
OUTUBRO                                                   252.557       -12,10       458.005       -14,95
NOVEMBRO                                                  245.295        -8,64       433.570       -13,31
DEZEMBRO                                                  236.981       -11,50       469.347        -7,92
2º SEMESTRE                                              1.515.550       -6,85      2.815.036      -11,84
TOTAL                                                    3.129.496       -2,40      5.741.778      -11,38
Fonte: ANP-Boletim Mensal de Produção Submetido à ANP.
Nota: *bep-barris equivalentes de petróleo.




                                                                                                            96
VENDAS DOS DERIVADOS COMBUSTÍVEIS DE PETRÓLEO NO ESTADO (bep)
ALAGOAS
2006 - 2007
                  ÓLEO DIESEL         GASOLINA          GLP(1)
        MÊS               VAR. (%) VENDAS  VAR. (%) VENDAS    VAR. (%)
                                              VENDAS (bep)
                                                                              2007/2006                   (bep)                2007/2006                     (bep)           2007/2006
2006
JANEIRO                                                      200.969                      -                   76.434                         -                      51.216        -
FEVEREIRO                                                    165.547                      -                   69.726                         -                      44.907        -
MARÇO                                                        163.058                      -                   73.479                         -                      53.035        -
ABRIL                                                        122.707                      -                   68.730                         -                      47.333        -
MAIO                                                         128.297                      -                   71.547                         -                      52.839        -
JUNHO                                                        122.194                      -                   70.334                         -                      53.900        -
1º SEMESTRE                                                  902.772                      -                 430.250                          -                     303.230        -


JULHO                                                        130.322                      -                   68.881                         -                      55.847        -
AGOSTO                                                       148.543                      -                   77.997                         -                      57.989        -
SETEMBRO                                                     167.100                      -                   80.589                         -                      55.277        -
OUTUBRO                                                      206.613                      -                   76.152                         -                      56.275        -
NOVEMBRO                                                     213.403                      -                   72.920                         -                      55.207        -
DEZEMBRO                                                     220.146                      -                   76.387                         -                      55.749        -
2º SEMESTRE                                               1.086.127                       -                 452.926                          -                     336.344        -
TOTAL                                                     1.988.899                       -                 883.176                          -                     639.574        -


2007
JANEIRO                                                      211.451                 5,22                     76.899                     0,61                       53.703     4,86
FEVEREIRO                                                    171.088                 3,35                     68.007                   -2,47                        48.178     7,28
MARÇO                                                        152.997                -6,17                     72.528                   -1,29                        55.007     3,72
ABRIL                                                        127.290                 3,73                     68.621                   -0,16                        50.122     5,89
MAIO                                                         132.783                 3,50                     70.791                   -1,06                        57.505     8,83
JUNHO                                                        128.819                 5,42                     69.494                   -1,19                        54.805     1,68
1º SEMESTRE                                                  924.428                 2,40                   426.340                    -0,91                       319.320     5,31


JULHO                                                        134.439                 3,16                     67.343                   -2,23                        57.908     3,69
AGOSTO                                                       142.236                -4,25                     71.519                   -8,31                        59.852     3,21
SETEMBRO                                                     152.343                -8,83                     64.905                  -19,46                        56.306     1,86
OUTUBRO                                                      218.224                 5,62                     74.911                   -1,63                        59.100     5,02
NOVEMBRO                                                     217.142                 1,75                     72.391                   -0,73                        56.092     1,60
DEZEMBRO                                                     211.180                -4,07                     77.483                     1,43                       56.432     1,23
2º SEMESTRE                                               1.075.564                 -0,97                   428.552                    -5,38                       345.690     2,78
TOTAL                                                     1.999.992                  0,56                   854.892                    -3,20                       665.010     3,98
Fonte: Companhias Distribuidoras.
Nota: Os dados de vendas são informados pelas distribuidoras através da Declaração de controle de Produtos -DCP. As distribuidoras tem até o último dia últil do
mês subsequente para informar esses dados. Entretanto, algumas delas não enviam os dados dentro do prazo previsto, o que acarreta modificações posteriores nos
dados divulgados mais recentes. Assim sendo, os interessados nos dados de vendas aqui divulgados devem permanentemente monitorar mudanças que eventualmente
tenham ocorridas.
1. GLP - Gás liquefeito de Petróleo.
*Dados manipulados pela SEPLAN/CGPLAN.
bep - barril equivalente de petróleo.




                                                                                                                                                                                         97
FINANÇAS PÚBLICAS



        No exercício financeiro de 2007, o Tesou-                                 retração real no item de despesa denominado de
ro Estadual registrou um superávit orçamentário                                   custeio/investimento de 26,41% e o ingresso de
de 2,54%, em relação a 2006. Este desempenho                                      R$ 73,0 milhões resultante da negociação da conta
deve ser creditado a fatores como o crescimento                                   salário com a Caixa Econômica Federal.
real das receitas do Tesouro Estadual de 8,69%, a




        FINANÇAS PÚBLICAS DO ESTADO DE ALAGOAS
        ALAGOAS
        2006 – 2007
                                           ANOS                                                                    Variação
                 RESULTADO                                                                                            (%)
                                                                           2006                   2007
                                                                                                                   2007/2006
        RECEITAS                                                         3.061.941.558,35       3.447.450.954,05      12,59
        DESPESAS                                                         3.005.928.983,56      3.361.950.149,40*      11,84
        SALDO                                                              56.012.574,79          85.500.804,65       52,65
        Fonte: Secretária da Fazenda de Alagoas – SEFAZ
        *Inclui modificações ocorridas no cálculo do FUNDEB (SEFAZAL)




                                                                                                                               98
No período de janeiro a dezembro de 2007,                                                       pria do Estado, o Imposto Sobre Circulação de
as receitas realizadas totalizaram R$ 3.447,4 bi-                                                      Mercadorias e Serviços - ICMS contribuiu com
lhões, com crescimento nominal de 12,59%. O                                                            86,30% do montante, além de R$ 73,0 milhões
grupo das transferências federais contribuiu com                                                       resultantes da negociação da conta salário com a
maior parcela de recursos, destacando-se o FPE                                                         Caixa Econômica Federal.
com 91,30%. No que se refere à arrecadação pró-




     DEMOSTRATIVO DA RECEITA DO ESTADO
     TRASNFERÊNCIAS FEDERAIS E RECEITA PRÓPRIA
     ALAGAOS
     2006 - 2007
                                         ANOS                                                                                                                   Variação (%)
              RECEITAS
                                                                                   2006                                            2007                         2007/2006(1)
     Receita Própria                                                    1.454.951.648,80                                1.624.283.010,23                                11,64
      ICMS                                                              1.281.244.101,99                                1.401.795.919,49                                 9,41
      IPVA                                                                  67.131.705,14                                   76.279.878,15                               13,63
      Outras Receitas(2)                                                  106.575.841,67                                    52.339.448,83                               -50,89
      IR                                                                                                 -                  93.867.763,76                                    -
     Outras Receitas (3)                                                                                 -                  73.000.000,00                                    -
     Transferências Federais                                            1.606.989.909,55                                1.750.167.943,82                                 8,91
      FPE                                                               1.379.240.067,49                                1.597.841.367,92                                15,85
      I.R                                                                   69.336.585,48                                                                -                   -
      Outras                                                              158.413.256,58                                  152.326.575,90                                 -3,84
     Total da Receita                                                   3.061.941.558,35                                3.447.450.954,05                                12,59
     Fonte : Sefaz
     1 Nominal
     2 Outros Fundo de Combate a Pobreza, IPI (exportação Xistogás (Rovaties). Rec Hídricos. FEP, DNPM. L Kandir (Q parte Estado). CIDE. MP/93, CEX (Q parte Estado))
     3 Recursos provenientes de vendas do FCVS e títulos CVS/2006. Rcursos provinientes de negociação da conta salário com a CEF/2007




                                                                                                                                                                                 99
O volume das despesas orçamentárias do                                 redução no item de gastos custeio/investimento,
Tesouro Estadual, em 2007, apontou um incre-                                 ocorreu incremento nos gastos com pessoal.
mento de 11,84% em relação a 2006. Mesmo com




        DEMOSTRATIVO DAS DESPESAS DO ESTADO
        ALAGOAS
        2006 - 2007
                                    ANOS                                                             Variação (%)
            DESPESAS
                                                                   2006                2007           2007/2006*
        Poder Executivo                                   2.647.301.498,00       2.976.174.765,48         12,42
         Pessoal                                          1.252.172.418,28       1.540.299.542,44         23,01
         Custeio/Investimento                               454.695.191,72         330.363.145,97        -27,34
         Transf a Municipios                                336.815.578,70         407.190.890,71         20,89
         Fundeb/Liquido*                                    222.583.368,80         263.112.837,88         18,21
         Serviço da Dívida                                  381.034.940,50         435.208.348,48         14,22
        Transf a Poderes                                    358.627.485,56         385.775.383,92          7,57
        Total das Despesas                                3.005.928.983,56       3.361.950.149,40*        11,84
        Fonte : Sefaz
        *Nominal
        *Inclui modificações ocorridos no cálculo do FUNDEB (SEFAZAL)
        * A partir de 2007 o Fundef passou a ser o Fundeb




                                                                                                                        100
DEMONSTRATIVO DA ARRECADAÇÃO MENSAL DA RECEITA PRÓPRIA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                     RECEITA PRÓPRIA (em R$1.00)
    MÊS                              VAR.                            VAR.                            VAR.                         VAR.                               VAR.
                    ICMS              (%)             IPVA            (%)              IR             (%)       OUTRAS             (%)            TOTAL               (%)
                                   2007/2006                       2007/2006                       2007/2006                    2007/2006                          2007/2006

2006

JANEIRO          115.248.696,61        -            2.094.045,82       -                -              -         4.117.075,92       -            121.459.818,35        -

FEVEREIRO         91.859.660,57        -            4.610.161,75       -                -              -         4.068.066,49       -            100.537.888,81        -

MARÇO             89.773.903,35        -            6.010.908,12       -                -              -         3.444.852,22       -             99.229.663,69        -

ABRIL            100.700.538,10        -            5.150.306,93       -                -              -         3.182.075,93       -            109.032.920,96        -

MAIO             123.446.846,15        -            5.823.823,98       -                -              -         4.229.693,10       -            133.500.363,23        -

JUNHO             96.135.391,25        -            4.861.779,23       -                -              -         3.042.460,45       -            104.039.630,93        -

1º SEMESTRE      617.165.036,03        -           28.551.025,83       -                -              -        22.084.224,11       -            667.800.285,97        -



JULHO             92.261.305,01        -            6.377.270,81       -                -              -        59.519.483,95       -            158.158.059,77        -

AGOSTO           100.413.744,40        -           11.035.365,41       -                -              -         3.701.921,91       -            115.151.031,72        -

SETEMBRO          94.139.843,49        -            9.387.708,00       -                -              -         3.338.580,95       -            106.866.132,44        -

OUTUBRO          133.497.316,93        -            6.344.483,85       -                -              -         5.090.909,47       -            144.932.710,25        -

NOVEMBRO         118.020.560,77        -            3.502.143,95       -                -              -         5.322.183,35       -            126.844.888,07        -

DEZEMBRO         125.746.295,36        -            1.933.707,29       -                -              -         7.518.537,93       -            135.198.540,58        -

2º SEMESTRE      664.079.065,96        -           38.580.679,31       -                -              -        84.491.617,56       -            787.151.362,83        -

ANUAL           1.281.244.101,99       -           67.131.705,14       -                -              -       106.575.841,67       -           1.454.951.648,80       -



2007

JANEIRO          128.623.145,20            11,60    2.372.651,80           13,30    6.440.446,23       -         5.402.997,43           31,23    142.839.240,66            17,60

FEVEREIRO        111.118.220,61            20,97    3.649.344,51       -20,84       5.911.162,37       -         4.634.089,24           13,91    125.312.816,73            24,64

MARÇO            101.476.222,14            13,04    5.906.149,51           -1,74    6.368.824,65       -         4.856.741,73           40,99    118.607.938,03            19,53

ABRIL             91.961.748,47            -8,68    6.306.076,31           22,44    6.774.651,49       -         4.497.824,53           41,35    109.540.300,80             0,47

MAIO              99.426.782,18        -19,46       7.636.473,52           31,12    6.472.894,50       -         3.959.639,35           -6,38    117.495.789,55        -11,99

JUNHO            104.503.340,67             8,70    7.461.787,41           53,48    6.441.032,16       -         5.304.169,66           74,34    123.710.329,90            18,91

1º SEMESTRE      637.109.459,27             3,23   33.332.483,06           16,75   38.409.011,40       -        28.655.461,94           29,76    737.506.415,67            10,44



JULHO            117.150.567,39            26,98    7.724.155,98           21,12    7.032.012,26       -         3.455.464,00       -94,19       135.362.199,63        -14,41

AGOSTO           147.646.689,82            47,04   10.887.804,61           -1,34    7.269.846,15       -         3.705.228,23            0,09    169.509.568,81            47,21

SETEMBRO         114.321.468,02            21,44   10.829.583,73           15,36    7.562.547,17       -         3.245.747,80           -2,78    135.959.346,72            27,22

OUTUBRO          115.462.749,08        -13,51       7.235.037,86           14,04    8.321.917,40       -         3.169.978,77       -37,73       134.189.683,11            -7,41

NOVEMBRO         140.251.173,89            18,84    3.911.493,51           11,69    8.635.198,92       -         5.465.267,69            2,69    158.263.134,01            24,77

DEZEMBRO         129.853.812,02             3,27    2.359.319,40           22,01   16.637.430,46       -         4.642.300,40       -38,26       153.492.862,28            13,53

2º SEMESTRE      764.686.460,22            15,15   42.947.395,09           11,32   55.458.952,36       -        23.683.986,89       -71,97       886.776.794,56            12,66

ANUAL           1.401.795.919,49            9,41   76.279.878,15           13,63   93.867.963,76       -        52.339.448,83       -50,89      1.624.283.210,23           11,64

Fonte: Sefaz.




                                                                                                                                                                      101
DEMONSTRATIVO MENSAL DAS TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                        TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS (em R$1,00)
       MÊS                         VAR. (%)                    VAR. (%)                     VAR. (%)                       VAR. (%)
                     FPE                           IR                      OUTRAS                       TOTAL
                                   2007/2006                   2007/2006                    2007/2006                      2007/2006
2006
                 126.141.693,37        -                           -                            -                              -
JANEIRO                                         5.347.873,71                17.574.395,57                149.063.962,65
                 108.491.461,04        -                           -                            -                              -
FEVEREIRO                                       4.659.012,80                 5.300.173,55                118.450.647,39
                 102.497.429,37        -                           -                            -                              -
MARÇO                                           4.807.834,45                 5.499.939,46                112.805.203,28
                 115.394.428,96        -                           -                            -                              -
ABRIL                                           5.258.965,68                 9.584.156,16                130.237.550,80
                 126.643.341,74        -                           -                            -                              -
MAIO                                            5.387.235,59                 6.734.666,95                138.765.244,28
                 123.246.715,69        -                           -                            -                              -
JUNHO                                           5.423.846,10                10.224.441,94                138.895.003,73
                 702.415.070,17        -                           -                            -                              -
1º SEMESTRE                                    30.884.768,33                54.917.773,63                788.217.612,13


                 110.435.176,42        -                           -                            -                              -
JULHO                                           6.033.558,06                14.210.732,86                130.679.467,34
                 111.733.374,19        -                           -                            -                              -
AGOSTO                                          6.383.759,11                 6.941.381,74                125.058.515,04
                 103.812.703,28        -                           -                            -                              -
SETEMBRO                                        5.916.827,10                 7.231.093,89                116.960.624,27
                  94.075.155,32        -                           -                            -                              -
OUTUBRO                                         6.172.496,88                13.563.956,90                113.811.609,10
                 115.865.873,31        -                           -                            -                              -
NOVEMBRO                                        6.252.794,29                30.748.505,19                152.867.172,79

DEZEMBRO         140.902.714,80        -        7.692.381,71       -        30.799.812,37       -        179.394.908,88        -

2º SEMESTRE      676.824.997,32        -       38.451.817,15       -       103.495.482,95       -        818.772.297,42        -

ANUAL           1.379.240.067,49       -       69.336.585,48       -       158.413.256,58       -       1.606.989.909,55       -



2007

JANEIRO          125.361.506,40      -0,62          -              -        12.301.830,42     -30,00     137.663.336,82      -7,65

FEVEREIRO        134.727.799,62      24,18          -              -         5.634.208,55      6,30      140.362.008,17      18,50

MARÇO            111.760.085,29      9,04           -              -        18.932.801,75     244,24     130.692.887,04      15,86

ABRIL            138.803.317,39      20,29          -              -        11.974.355,36     24,94      150.777.672,75      15,77

MAIO             143.261.077,73      13,12          -              -        12.556.162,46     86,44      155.817.240,19      12,29

JUNHO            146.351.532,73      18,75          -              -        15.046.293,08     47,16      161.397.825,81      16,20

1º SEMESTRE      800.265.319,16      13,93          -              -        76.445.651,62     39,20      876.710.970,78      11,23



JULHO            113.832.814,64      3,08           -              -        16.425.666,26     15,59      130.258.480,90      -0,32

AGOSTO           120.093.900,92      7,48           -              -        11.408.098,69     64,35      131.501.999,61      5,15

SETEMBRO         123.666.423,85      19,12          -              -        10.489.661,64     45,06      134.156.085,49      14,70

OUTUBRO          117.026.174,04      24,40          -              -        16.815.955,58     23,98      133.842.129,62      17,60

NOVEMBRO         137.210.744,65      18,42          -              -        10.175.930,52     -66,91     147.386.675,17      -3,59

DEZEMBRO         185.745.990,66      31,83          -              -        10.565.611,59     -65,70     196.311.602,25      9,43

2º SEMESTRE      797.576.048,76      17,84          -              -        75.880.924,28     -26,68     873.456.973,04      6,68

ANUAL           1.597.841.367,92     15,85          -              -       152.326.575,90     -3,84     1.750.167.943,82     8,91

Fonte: Sefaz.




                                                                                                                                     102
DEMONSTRATIVO MENSAL DA DESPESA - PODER EXECUTIVO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                                          DESPESA (em R$1,00)
       MÊS                                                                               TRANSF. A
                                                             CUSTEIO/ IN-                                  FUNDEF/         SERVIÇO DA
                             PESSOAL (1)                                                 MUNICIPIO                                             TOTAL
                                                             VESTIMENTO                                    LÍQUIDO           DÍVIDA
                                                                                            (2)
2006
JANEIRO                          94.071.279,09                           792.731,10       34.379.130,94    28.394.355,60    39.452.553,52    197.090.050,25
FEVEIRO                          92.324.064,81                       40.778.666,79        21.622.067,41    15.533.646,72    22.882.867,76    193.141.313,49
MARÇO                            95.376.482,82                       37.438.275,96        26.169.082,93    10.562.690,30    24.176.585,81    193.723.117,82
ABRIL                            97.660.602,74                       43.369.814,14        25.428.602,57    17.982.454,77    36.132.418,99    220.573.893,21
MAIO                            100.914.169,86                       46.845.581,91        31.616.043,82    21.366.215,60    29.588.196,85    230.330.208,04
JUNHO                           101.570.151,60                       33.859.624,14        25.557.302,32    16.143.295,25    32.778.823,43    209.909.196,74
1º SEMESTRE                     581.916.750,92                     203.084.694,04        164.772.229,99   109.982.658,24   185.011.446,36   1.244.767.779,55


JULHO                           105.223.473,28                       32.898.570,79        24.314.491,64    15.970.325,93    31.181.683,30    209.588.544,94
AGOSTO                          108.288.227,70                       56.166.576,08        30.238.578,28    16.743.042,74    25.616.886,16    237.053.310,96
SETEMBRO                        105.140.536,31                       32.277.936,32        26.470.554,80    15.621.425,23    33.231.044,41    212.741.497,07
OUTUBRO                         110.028.778,98                       42.468.335,53        28.811.292,89    18.189.136,47    51.287.665,25    250.785.209,12
NOVEMBRO                        119.541.502,61                       32.114.367,84        34.555.021,03    23.861.364,55    18.688.372,44    228.760.628,47
DEZEMBRO(1)                     122.033.088,48                       55.684.711,12        27.653.410,07    22.215.415,64    36.017.842,58    263.604.467,89
2º SEMESTRE                     670.255.607,36                     251.610.497,68        172.043.348,71   112.600.710,56   196.023.494,14   1.402.533.658,45
ANUAL                        1.252.172.358,28                      454.695.191,72        336.815.578,70   222.583.368,80   381.034.940,50   2.647.301.438,00


2007
JANEIRO                         114.025.489,47                       11.408.467,43        27.190.609,68    15.742.204,09    48.271.000,18    216.637.770,85
FEVEIRO                         109.553.950,87                       13.222.895,67        29.196.308,16    24.330.283,52    34.800.587,08    211.104.025,30
MARÇO                           110.335.900,34                       22.928.183,14        34.452.204,03    17.015.530,27    37.074.725,02    221.806.542,80
ABRIL                           119.543.342,22                       20.871.053,97        26.326.994,81    19.252.794,61    35.765.686,97    221.759.872,58
MAIO                            117.892.112,72                       23.970.000,00        33.375.090,75    25.134.225,51    30.398.519,63    230.769.948,61
JUNHO                           117.961.458,33                       23.970.000,00        26.009.907,75    22.357.218,15    38.846.752,87    229.145.337,10
1º SEMESTRE                     689.312.253,95                     116.370.600,21        176.551.115,18   123.832.256,15   225.157.271,75   1.331.223.497,24


JULHO                           120.829.492,80                       19.831.407,00        34.089.499,00    20.957.495,57    28.205.774,00    223.913.668,37
AGOSTO                          124.824.365,11                       19.729.814,00        43.304.183,00    18.580.463,02    34.964.318,16    241.403.143,29
SETEMBRO                        122.225.272,08                       21.851.700,00        35.049.438,00    23.745.254,96    37.293.577,09    240.165.242,13
OUTUBRO                         121.811.220,78                       35.904.309,92        29.934.959,78    21.734.509,57    37.241.925,54    246.626.925,59
NOVEMBRO                        124.463.344,50                       37.300.115,15        36.191.868,71    21.868.063,25    32.688.699,48    252.512.091,09
DEZEMBRO(1)                     236.833.593,22                       79.375.199,69        52.069.827,04    32.394.795,36    39.656.782,46    440.330.197,77
2º SEMESTRE                     850.987.288,49                     213.992.545,76        230.639.775,53   139.280.581,73   210.051.076,73   1.644.951.268,24
ANUAL                        1.540.299.542,44                      330.363.145,97        407.190.890,71   263.112.837,88   435.208.348,48   2.976.174.765,48
Fonte: Sefaz.
OBS1:Em dezembro estão incluídos os valores do 13º Salário.
OBS2: Na despesa de pessoal estão incluídos os valores pagos a pensionistas e inativos




                                                                                                                                                        103
DEMONSTRATIVO MENSAL DA DESPESA
ALAGOAS
2006 - 2007
                                                                              DESPESA (em R$1,00)
            MÊS                              TRANSF. A                                    PODER              TOTAL DA
                                              PODERES                               EXECUTIVO                DESPESA
2006
JANEIRO                                            29.738.012,49                           197.090.050,25      226.828.062,74

FEVEREIRO                                          29.051.012,49                           193.141.313,49      222.192.325,98

MARÇO                                              29.665.012,49                           193.723.117,82      223.388.130,31

ABRIL                                              30.004.012,49                           220.573.953,21      250.577.965,70

MAIO                                               29.549.012,49                           230.330.208,04      259.879.220,53

JUNHO                                              30.003.012,49                           209.909.196,74      239.912.209,23

1º SEMESTRE                                      178.010.074,94                           1.244.767.839,55    1.422.777.914,49



JULHO                                              29.779.012,49                           209.588.544,94      239.367.557,43

AGOSTO                                             31.333.012,49                           237.053.310,96      268.386.323,45

SETEMBRO                                           31.509.012,49                           212.741.497,07      244.250.509,56

OUTUBRO                                            26.262.680,33                           250.785.209,12      277.047.889,45

NOVEMBRO                                           30.345.704,16                           228.760.628,47      259.106.332,63

DEZEMBRO(1)                                        31.387.988,66                           263.604.467,89      294.992.456,55

2º SEMESTRE                                      180.617.410,62                           1.402.533.658,45    1.583.151.069,07

ANUAL                                            358.627.485,56                           2.647.301.498,00    3.005.928.983,56



2007
JANEIRO                                            32.030.921,00                           216.637.770,85      248.668.691,85

FEVEREIRO                                          31.587.375,31                           211.104.025,30      242.691.400,61

MARÇO                                              32.215.708,67                           221.806.542,80      254.022.251,47

ABRIL                                              32.215.708,67                           221.759.872,58      253.975.581,25

MAIO                                               32.215.708,67                           230.769.948,61      262.985.657,28

JUNHO                                              32.215.708,67                           229.145.337,10      261.361.045,77

1º SEMESTRE                                      192.481.130,99                           1.331.223.497,24    1.523.704.628,23



JULHO                                              32.215.708,67                           223.913.668,37      256.129.377,04

AGOSTO                                             32.215.708,67                           241.403.143,29      273.618.851,96

SETEMBRO                                           32.215.708,67                           240.165.242,13      272.380.950,80

OUTUBRO                                            32.215.708,67                           246.626.925,59      278.842.634,26

NOVEMBRO                                           32.215.708,67                           252.512.091,09      284.727.799,76

DEZEMBRO(1)                                        32.215.708,67                           440.330.197,77      472.545.906,44

2º SEMESTRE                                      193.294.252,02                           1.644.951.268,24    1.838.245.520,26

ANUAL                                            385.775.383,01                           2.976.174.765,48    3.361.950.148,49

Fonte: Sefaz.
OBS1:Em dezembro estão incluídos os valores do 13º Salário.
OBS2: Na despesa de pessoal estão incluídos os valores pagos a pensionistas e inativos.




                                                                                                                                 104
MERCADO DE TRABALHO


        O Cadastro Geral de Empregados e De-                                                            Em Alagoas, o mercado de trabalho apre-
sempregados (CAGED) do Ministério do Traba-                                                     sentou nos primeiros quatro meses de 2007, varia-
lho registrou no país em 2007, a criação de                                                     ção negativa no que se refere a admissões e desli-
1.617.392 empregos com carteira assinada cujo                                                   gamentos, tendo como principal fator, a entressa-
resultado é recorde na série histórica iniciada em                                              fra do segmento sucroalcooleiro e redução de
1992. Com as novas vagas, o total de empregos                                                   vendas provocada pelo término da etapa de festas
formais no país cresceu 5,85% em 2007 compara-                                                  de final de ano. No entanto, tal redução foi com-
do a 2006.                                                                                      pensada pelo desempenho positivo de maio a ou-
                                                                                                tubro, com especial registro para o mês de setem-
       O Ministro do Trabalho89 atribuiu o recor-                                               bro, com aumento de 12,46%, motivado por con-
de da geração de empregos formais, ao bom de-                                                   tratações do início de safra do segmento sucroal-
sempenho da economia brasileira. Os setores que                                                 cooleiro, além do período que antecede as come-
mais se destacaram foram: Serviços 587.103 va-                                                  morações de final de ano, aliado ao aumento do
gas, Comércio 405.091 e Indústria 394.584.                                                      número de visitantes atraídos principalmente pelo
                                                                                                turismo de sol e mar.


                   FLUTUAÇÃO DO EMPREGO FORMAL
                   ALAGOAS
                   2006 - 2007
                                        ANOS                                                                       Variação (%)
                      SITUAÇÃO
                                                                       2006                             2007        2007/2006
                   ADMISSÃO                                        110.055                          109.173             -0,80
                   DESLIGAMENTO                                      98.000                         109.678             11,92
                   Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Lei nº 4.923/65. Ministério do Trabalho
                   NOTA: Dados trabalhados pela SEPLAN/SUPEGI




89
     Carlos Lupi



                                                                                                                                             105
FLUTUAÇÃO DO EMPREGO FORMAL
ALAGOAS
2006 - 2007
            Mês                         Admissão      Desligamento    Saldo
2006
JANEIRO                                       5.506           9.491    -3.985
FEVEREIRO                                     4.758          15.908   -11.150
MARÇO                                         4.408          19.030   -14.622
ABRIL                                         5.215           7.275    -2.060
MAIO                                          7.088           5.345    1.743
JUNHO                                         6.794           4.714    2.080
JULHO                                         7.433           4.595    2.838
AGOSTO                                        8.581           7.122    1.459
SETEMBRO                                     32.909           5.220   27.689
OUTUBRO                                      14.870           6.227    8.643
NOVEBRO                                       7.289           6.150    1.139
DEZEMBRO                                      5.204           6.923    -1.719
TOTAL                                       110.055          98.000   12.055


2007
JANEIRO                                       6.858           9.420    -2.562
FEVEREIRO                                     4.704          15.601   -10.897
MARÇO                                         5.162          21.707   -16.545
ABRIL                                         6.388          13.180    -6.792
MAIO                                          6.505           6.026      479
JUNHO                                         6.512           5.165    1.347
JULHO                                         8.225           5.116    3.109
AGOSTO                                        7.609           7.109      500
SETEMBRO                                     34.553           5.057   29.496
OUTUBRO                                      10.692           6.886    3.806
NOVEBRO                                       6.722           7.678     -956
DEZEMBRO                                      5.243           6.733    -1.490
TOTAL                                       109.173         109.678   -505,00
Fonte: Ministério do Trabalho - Caged




                                                                                106
FLUTUAÇÃO MENSAL DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
ADMISSÕES
ALAGOAS
2006 - 2007
                                    ADMISSÕES
       MÊS   EX.   IND.      CONST                 ADM. AGROP. TODAS AS
                                                                      S.I.U.P.                          COM.       SERV.
                                     MIN.           TRANS                              CIVIL                                   PUB.        SILV.       ATIVIDADES
2006
 JANEIRO                                 31               1.136              11              915           1.437     1.696         6          274               5.506
 FEVEREIRO                                 6                471              58              966           1.491     1.529        12          225               4.758
 MARÇO                                   10                 456              79              748           1.365     1.578        22          150               4.408
 ABRIL                                     7              1.345              31              829           1.388     1.344         2          269               5.215
 MAIO                                    32               3.087              78              768           1.301     1.573         0          249               7.088
 JUNHO                                     8              2.484              75              612           1.740     1.428         4          443               6.794
1º SEMESTRE                              94               8.979            332             4.838           8.722     9.148        46         1.610             33.769
 JULHO                                   11               2.343              41              846           1.924     1.673         5          590               7.433
 AGOSTO                                    8              3.637              21              663           2.020     1.796         4          432               8.581
 SETEMBRO                                11             28.523               18              741           1.446     1.695         0          475              32.909
 OUTUBRO                                   9            10.146               15              701           1.751     1.512         4          732              14.870
 NOVEMBRO                                  6              2.403              50              507           2.290     1.469         5          559               7.289
 DEZEMBRO                                12               1.853              56              393           1.686     1.034         2          168               5.204
2º SEMESTRE                              57             48.905             201             3.851          11.117     9.179        20         2.956             76.286
TOTAL                                  151              57.884             533             8.689          19.839    18.327        66         4.566            110.055


2007
 JANEIRO                                   8              2.508            103               808           1.529     1.721         2          179               6.858
 FEVEREIRO                                 9                613              93              721           1.371     1.759         0          138               4.704
 MARÇO                                     1                783              41            1.010           1.447     1.731         2          147               5.162
 ABRIL                                     4              2.060              51            1.091           1.397     1.541         6          238               6.388
 MAIO                                      4              1.831              25            1.021           1.385     1.938         3          298               6.505
 JUNHO                                   14               2.297              82              617           1.605     1.404         6          487               6.512
1º SEMESTRE                              40             10.092             395             5.268           8.734    10.094        19         1.487             36.129
 JULHO                                   44               2.417              76              809           2.788     1.490         7          594               8.225
 AGOSTO                                  21               3.384              86              739           1.366     1.750         0          263               7.609
 SETEMBRO                                27             29.490               58              952           1.665     1.842        11          508              34.553
 OUTUBRO                                 29               5.861              65              888           1.777     1.546         6          520              10.692
 NOVEMBRO                                29               2.351              40              742           2.026     1.259         2          273               6.722
 DEZEMBRO                                11               1.681            123               461           1.444     1.197        10          316               5.243
2º SEMESTRE                            161              45.184             448             4.591          11.066     9.084        36         2.474             73.044
TOTAL                                  201              55.276             843             9.859          19.800    19.178        55         3.961            109.173
 FONTE: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Lei n.º 4.923/65 . Ministério do Trabalho
 NOTA:
 EX. MIN.                          EXTRATIVA MINERAL                                               COM.                      COMÉRCIO
 IND. TRANS.                       INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO                                      SERV.                     SERVIÇOS
 S.I.U.P.                         SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA                        ADM. PÚB.                 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 CONST. CIVIL                     CONSTRUÇÃO CIVIL                                                 AGROP. SILV.              AGROPECUÁRIA, SILVICULTURA, PESCA, ETC.




                                                                                                                                                                  107
FLUTUAÇÃO MENSAL DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
DESLIGAMENTOS
ALAGOAS
2006 - 2007
                                  DESLIGAMENTOS
      MÊS   EX.   IND.      CONST                ADM. AGROP. TODAS AS
                                                                    S.I.U.P.                       COM.         SERV.
                                    MIN.          TRANS                              CIVIL                                  PUB.        SILV.         ATIVIDADES
2006
 JANEIRO                                 4             5.664              68              655       1.305           1.338     3             454                 9.491
 FEVEREIRO                               2            12.255              34              669       1.143           1.259     6             540                15.908
 MARÇO                                   1            14.623              20              913       1.353           1.553     3             564                19.030
 ABRIL                                   8             3.784              22              664       1.167           1.202     6             422                 7.275
 MAIO                                    6             1.293              23            1.230       1.217           1.340    10             226                 5.345
 JUNHO                                   4             1.032              36            1.010       1.311           1.105     3             213                 4.714
1º SEMESTRE                            25              38651             203             5141       7496             7797    31            2419                 61763
 JULHO                                 10                 882             41              916       1.207           1.314     1             224                 4.595
 AGOSTO                                  3             1.780              15              779       1.944           2.106     4             491                 7.122
 SETEMBRO                                3              1580              16              713       1.183           1.307     9             409                 5.220
 OUTUBRO                                 6             2.879              57              625       1.197           1.196    14             253                 6.227
 NOVEMBRO                              13              2.628              51              647       1.227           1.286     5             293                 6.150
 DEZEMBRO                                5             2.572              55              710       2.078           1.150     4             349                 6.923
2º SEMESTRE                            40             12.321             235            4.390       8.836           8.359    37            2.019               36.237
TOTAL                                  65             50.972             438            9.531      16.332          16.156    68            4.438               98.000


2007
 JANEIRO                               10              4.763              30              848       1.721           1.584     5             459                 9.420
 FEVEREIRO                               6            11.483              31              611       1.334           1.632     6             498                15.601
 MARÇO                                   6            17.272              28              683       1.589           1.481     2             646                21.707
 ABRIL                                 25              9.000              36            1.009       1.338           1.335    17             420                13.180
 MAIO                                    8             1.284              12            1.550       1.429           1.486     3             254                 6.026
 JUNHO                                 10              1.049              24              771       1.329           1.624    17             341                 5.165
1º SEMESTRE                            65              44851             161             5472       8740             9142    50            2618                 71099
 JULHO                                   2             1.099              36              910       1.326           1.498     7             238                 5.116
 AGOSTO                                  9             2.417              36              687       2.241           1.408     5             306                 7.109
 SETEMBRO                                2              1058              23              743       1.413           1.345    18             455                 5.057
 OUTUBRO                               13              3.160              43              765       1.368           1.291     2             244                 6.886
 NOVEMBRO                                7             3.758              94              819       1.334           1.391     3             272                 7.678
 DEZEMBRO                              13              2.907              25              600       1.649           1.271     8             260                 6.733
2º SEMESTRE                            46             14.399             257            4.524       9.331           8.204    43            1.775               38.579
TOTAL                                 111             59.250             418            9.996      18.071          17.346    93            4.393              109.678
 FONTE: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Lei n.º 4.923/65 . Ministério do Trabalho
 NOTA:
 EX. MIN.                         EXTRATIVA MINERAL                                                         COM.                   COMÉRCIO
 IND. TRANS.                      INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO                                                SERV.                  SERVIÇOS
 S.I.U.P.                        SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA                                  ADM. PÚB.              ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 CONST. CIVIL                    CONSTRUÇÃO CIVIL                                                           AGROP. SILV.           AGROPECUÁRIA, SILVICULTURA, PESCA, ETC.




                                                                                                                                                                  108
FLUTUAÇÃO MENSAL DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA
VARIAÇÃO
ALAGOAS
2006 - 2007
                                     VARIAÇÃO
      MÊS    EX.    IND.       CONST              ADM. AGROP. TODAS AS
                                                                          S.I.U.P.                         COM.       SERV.
                                      MIN.             TRANS                                CIVIL                                  PUB.         SILV.       ATIVIDADES
2006
 JANEIRO                                 3,84               -4,74             -1,70                2,31       0,30     0,51          0,03         -1,79                  -1,62
 FEVEREIRO                               0,55              -12,94              0,73                2,56       0,78     0,38          0,06         -3,15                  -4,59
 MARÇO                                   1,22              -17,87              1,78            -1,38          0,03     0,04          0,18         -4,26                  -6,31
 ABRIL                                  -0,13               -3,74              0,27                1,39       0,49     0,20         -0,04         -1,64                  -0,95
 MAIO                                    3,50                2,86              1,63            -3,75          0,19     0,33         -0,09          0,25                   0,81
 JUNHO                                   0,52                2,25              1,13            -3,29          0,95     0,45          0,01          2,49                   0,95
1º SEMESTRE                                9,5             -34,18              3,84            -2,16          2,74     1,91          0,15          -8,1              -11,71
 JULHO                                   0,13                2,21              0,00            -0,58          1,57     0,50          0,04          3,86                   1,29
 AGOSTO                                  0,65                2,75              0,17            -0,94          0,16     -0,43         0,00         -0,58                   0,65
 SETEMBRO                                1,03               38,84              0,06                0,23       0,56     0,54         -0,08          0,67                  12,27
 OUTUBRO                                 0,38                7,54             -1,21                0,61       1,18     0,43         -0,09          4,81                   3,41
 NOVEMBRO                               -0,89               -0,22             -0,03            -1,10          2,23     0,25          0,00          2,53                   0,43
 DEZEMBRO                                0,89               -0,70              0,03            -2,47         -0,80     -0,16        -0,02         -1,67                  -0,65
2º SEMESTRE                              2,19               50,42             -0,98            -4,25          4,90     1,13         -0,15          9,62                  17,40
TOTAL                                   11,69               16,24              2,86            -6,41          7,64     3,04          0,00          1,52                   5,69


2007
 JANEIRO                                -0,20               -2,22              1,94            -0,30         -0,38     0,18         -0,04         -2,41                  -0,96
 FEVEREIRO                               0,30              -10,92              1,61                0,81       0,07     0,17         -0,08         -3,16                  -4,14
 MARÇO                                  -0,51              -18,60              0,33                2,38      -0,28     0,33          0,00         -4,50                  -6,54
 ABRIL                                  -2,14               -9,62              0,38                0,58       0,12     0,27         -0,15         -1,71                  -2,87
 MAIO                                   -0,42                0,84              0,33            -3,70         -0,09     0,58          0,00          0,42                   0,21
 JUNHO                                   0,42                1,90              1,47            -1,11          0,55     -0,28        -0,15          1,38                   0,58
1º SEMESTRE                             -2,55              -38,62              6,06            -1,34         -0,01     1,25         -0,42         -9,98              -13,72
 JULHO                                   4,36                1,97              1,00            -0,73          2,90     -0,01         0,00          3,32                   1,34
 AGOSTO                                  1,19                1,41              1,24                0,37      -1,69     0,44         -0,07         -0,39                   0,21
 SETEMBRO                                2,46               40,99              0,86                1,47       0,49     0,63         -0,09          0,48                  12,46
 OUTUBRO                                 1,53                2,76              0,53                0,85       0,80     0,32          0,05          2,49                   1,43
 NOVEMBRO                                2,08               -1,40             -1,30            -0,52          1,33     -0,17        -0,01          0,01                  -0,35
 DEZEMBRO                               -0,19               -1,24              2,39            -0,95         -0,39     -0,09         0,03          0,49                  -0,55
2º SEMESTRE                             11,43               44,49              4,72                0,49       3,44     1,12         -0,09          6,40                  14,54
TOTAL                                    8,88                5,87             10,78            -0,85          3,43     2,37         -0,51         -3,58                   0,82
 FONTE: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Lei n.º 4.923/65 . Ministério do Trabalho
 NOTA:
 EX. MIN.                         EXTRATIVA MINERAL                                                       COM.                 COMÉRCIO
 IND. TRANS.                      INDÚSTRIA DE TRANSFOR-MAÇÃO                                             SERV.                SERVIÇOS
 S.I.U.P.                        SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA                                ADM. PÚB.            ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 CONST. CIVIL                    CONSTRUÇÃO CIVIL                                                         AGROP.               AGROPECUÁRIA, SILVICULTURA, PESCA, ETC.
                                                                                                          SILV.




                                                                                                                                                                          109
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS NO INFORMATIVO CONJUNTU-
         RAL DA SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DO ORÇAMENTO
                             DO ESTADO DE ALAGOAS




       O Informativo Conjuntural do Estado de Alagoas, editado pela Secretaria de Estado do Planejamento
e do Orçamento (SEPLAN), aceita colaborações originais em português, sob a forma de artigo versando
sobre a Conjuntura Econômica de Alagoas.

             Padrão para elaboração de artigos:

-            Publicação com no máximo 10 páginas, incluindo notas, tabelas, gráficos e referências.

-      Identificação do autor, com nome completo, titulação acadêmica, nome das instituições a que está
vinculado, além de endereço para contato, e-mail e telefone.

-       Cópia impressa e arquivo eletrônico, editado em Word, que devem ser entregues à SEPLAN, ou có-
pia eletrônica enviada para o e-mail: informativo.conjuntural@planejamento.al.gov.br.

-      Tabelas, ilustrações ou gráficos (formato Excel) com legendas numeradas e apresentadas no corpo do
texto.

-            Notas de rodapé explicativas ou complementares curtas, numeradas em ordem seqüencial.

-            Citações de acordo com a NBR 10520 da ABNT90.

-            Referências segundo a norma NBR 6023 da ABNT.




Os artigos publicados são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da SEPLAN.




90
     Até três linhas, entre aspas, na seqüência do texto; a partir de três linhas, apresentadas em outro parágrafo, com avanço de 4cm, fonte 10, sem aspas.



                                                                                                                                                              110
 
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Informativo Conjuntural

  • 1. Maceió, ano 9, nº 23 - Julho 2009 Cenário analisado Janeiro/Dezembro 2007
  • 2.  
  • 3. Governo do Estado de Alagoas Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento - SEPLAN Superintendência de Produção e Gestão da Informação - SUPEGI Diretoria de Estudos e Pesquisas Gerência de Pesquisas INFORMATIVO CONJUNTURAL Julho – 2009 MACEIÓ - AL
  • 4. GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS Governador - Teotônio Brandão Vilela Filho Vice - Governador - José Wanderley Neto SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DO ORÇAMENTO - SEPLAN Secretário - Júlio Sérgio de Maya Pedrosa Moreira Secretário Adjunto – Antonio Carlos Sampaio Quintiliano Chefe de Gabinete - Elizabeth Cardoso de Lima Diretor de Administração e Finanças - José Carlos Medeiros Silva SUPERINTENDÊNCIA DE PRODUÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO Superintendente - José Cândido do Nascimento GERÊNCIA DE PESQUISAS Gerente – Vera Helena Wanderley Cavalcante EQUIPE TÉCNICA Cícera Dinalva Matos Dantas Eli Nicácio de Lima Marcia Núbia Barbosa Lopes Rosângela Maria de Melo My Silvéte de Albuquerque Nogueira Vera Helena Wanderley Cavalcante ESTAGIÁRIOS André Cavalcanti Assumpção Loureiro Danyelle Silva Costa Márcio de Carvalho Santos Michael Denison Lemos Martins INFORMATIVO CONJUNTURAL é uma publicação anual da SEPLAN/AL. Disponível para consultas e download no site http:// www.seplan.al.gov.br . É permitida a reprodução total ou parcial dos textos desta revista, desde que seja ci- tada a fonte Biblioteca Luiz Sávio de Almeida Bibliotecária Responsável: Elisabete Maria M. de Souza – CRB-4/546 Informativo Conjuntural – ano 9, nº 23 (2009)- - Maceió: Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento, 2009 V.: il Color.; 21cm Anual Os dados são do cenário analisado janeiro/dezembro de 2007 1. Economia – Alagoas. 2. Estatística – Alagoas CDU 33(813.5) 31(813.5) Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento – SEPLAN R. Dr. Cincinato Pinto, 503 – Centro – Maceió-Alagoas CEP.: 57020-050 – fone: (82)3315-1533 – fax.: (82)3315-1524 http://www.seplan.al.gov.br biblioteca@seplan.al.gov.br
  • 5. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 6 ARTIGOS ....................................................................................................................... 8 - Resultado do Tesouro Estadual ................................................................................ 8 - Exportações de Serviços no Brasil: O que os dados mostram ................................ 24 - Os Desafios do Setor de Petróleo e Gás no Brasil .................................................. 27 - Prioridade para Conservação da Energia Elétrica .................................................. 29 ATIVIDADE ECONÔMICA DO ESTADO DE ALAGOAS ..................................... 31 ATIVIDADE AGRÍCOLA........................................................................................... 33 ATIVIDADE INDUSTRIAL ....................................................................................... 45 - Segmento Sucroalcooleiro ...................................................................................... 46 - Salgema................................................................................................................... 50 - Cimento................................................................................................................... 54 SERVIÇOS ................................................................................................................... 56 - Turismo ................................................................................................................... 56 - Transporte ........................................................................................................................... 59 Aeroportuário ................................................................................................................ 59 Portuário........................................................................................................................ 63 COMÉRCIO ................................................................................................................. 66 - Vendas – Inadimplência – Cheques ........................................................................ 66 BALANÇA COMERCIAL .......................................................................................... 70 ENERGIA ELÉTRICA ................................................................................................ 79 ÁGUA ........................................................................................................................... 85 PETRÓLEO E GÁS NATURAL ................................................................................. 93 FINANÇAS PÚBLICAS .............................................................................................. 98 MERCADO DE TRABALHO ................................................................................... 105
  • 7. APRESENTAÇÃO A Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (SEPLAN), por meio da Superintendência de Produção e Gestão da Informação-SUPEGI, apresenta a 23ª edição do Informativo Conjuntural, que mostra a performance da economia alagoana em 2007. O estudo inclui pesquisas, análises setoriais, índices econômicos, infográficos, notas técnicas e artigos elaborados por especialistas. Esta publicação traz informações de curto prazo sobre os segmentos primário, secundário e terciário da economia local. Os dados referem-se às atividades agrícolas, com foco nas lavouras temporárias e permanentes, indústria - pontuando os setores sucroalcooleiro, químico e a produção de cimento - além de informações relati- vas ao turismo e transportes, comércio, petróleo e gás natural, balança comercial e finanças públicas. Contempla, também, este informativo um capítulo sobre o resultado do Tesouro Estadual onde se faz uma análise do desempenho das finanças públicas no ano de 2007, abrangendo a estrutura de receitas e despesas da Administração Pública. O estudo aborda ainda o comportamento da produção, do consumo, das oscilações registradas no merca- do de trabalho formal alagoano em 2007 e a distribuição de energia. Sobre esse último tema, a publicação inclui dados de produção e do consumo de energia alternativa, no caso particular da biomassa gerada pelo bagaço da cana-de-açúcar. Em nome desta SEPLAN e de toda a equipe da área de informação, registro aqui os nossos agradecimen- tos às instituições e às pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho, seja no fornecimento de dados estatísticos ou na produção de textos que integram este informativo. Sérgio Moreira Secretário 6
  • 8. 7
  • 9. ARTIGOS ALAGOAS – Resultado do Tesouro Estadual 2007 *Bartolomeu Bueno de Oliveira **Dorildo Lima Calheiros No exercício financeiro de 2007, o Tesouro (-26,41%); Estadual registrou um superávit orçamentário de 3) o ingresso de R$ 73,0 milhões, resultante 2,68%, resultado bem mais confortável que os da negociação da conta salário com a Caixa Eco- 1,86% verificado no exercício anterior. As receitas nômica Federal. realizadas totalizaram R$ 3.447,4 bilhões; já as des- O grupo das transferências federais continua pesas orçamentárias, devidamente registradas (SIA- a responder pela maior parcela de recursos que in- FEM), alcançaram R$ 3.357,6 bilhões. Este desem- gressa no Tesouro Estadual alcançando R$ 1.750,1 penho positivo deve ser creditado a três fatores, que bilhões; destes 91,27% são creditados ao FPE, mai- serão enumerados sem se levar em conta o nível de or fonte individual de financiamento das contas influência neste resultado: Publicas em Alagoas. R$ 1.624,2 milhões represen- 1) o crescimento real das receitas do Tesou- tam o volume de recursos financeiros arrecadados ro Estadual (8,69% ) que foi induzido principalmen- pelo grupo denominado de receitas tributárias, que te pela excepcional performance da receita do Fun- cresceu 12,09% em termos reais comparativamente do de Participação dos Estados – FPE, acrescentou ao ano de 2006 e o Imposto Sobre Circulação de em termos reais 11,86% à receita do tesouro; Mercadorias e Serviços - ICMS, com uma arrecada- 2) a retração real no item de despesa deno- ção de R$ 1.401,7 bilhões , assume 86,30% deste minado de custeio/investimento na ordem de montante. COMPARATIVO: RECEITA X DESPESA - Janeiro-Dezembro/2007 500.000.000 RECEITADESPESA DESPESA RECEITA 450.000.000 JAN 280.502.577 248.668.693 400.000.000 FEV 265.674.825 242.691.401 350.000.000 MAR 249.300.625 254.022.279 ABR 260.317.974 253.975.581 300.000.000 MAI 273.313.030 262.985.657 250.000.000 JUN 285.108.156 261.361.046 200.000.000 JUL 265.620.681 256.129.705 150.000.000 AGO 301.011.568 273.619.301 SET 270.115.432 272.380.951 100.000.000 OUT 268.031.813 278.842.634 50.000.000 NOV 305.649.809 284.727.800 - DEZ 422.804.464,53 468.203.480,45 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 8
  • 10. EVOLUÇÃO MENSAL DA RECEITA E DESPESA - Janeiro - Dezembro/2007 RECEITA DESPESA ( RECEITA / DESPESA) VALOR VARIAÇÃO (%) VALOR VARIAÇÃO (%) (%) Janeiro 280.502.577,48 - 248.668.692,76 - 12,80 Fevereiro 265.674.824,90 -5,29 242.691.400,61 -3,45 10,65 Março 249.300.625,07 -6,16 254.022.279,48 4,69 -0,82 Abril 260.317.973,55 4,42 253.975.581,25 1,04 2,50 Maio 273.313.029,74 4,99 262.985.657,28 3,55 3,93 Junho 285.108.155,71 4,32 261.361.045,77 -5,44 14,65 Julho 265.620.680,53 -6,84 256.129.705,04 -2,00 3,71 Agosto 301.011.568,42 13,32 273.619.301,00 6,83 10,01 Setembro 270.115.432,21 -10,26 272.380.950,80 -0,45 -0,83 Outubro 268.031.812,73 -0,77 278.842.634,26 2,37 -3,88 Novembro 305.649.809,18 14,03 284.727.799,76 2,11 7,35 Dezembro 422.804.464,53 38,33 468.203.480,45 64,44 -9,70 T O T A L 3.447.450.954,05 - 3.357.608.528,46 - 2,68 Fonte: SEFAZ/AL O quadro de um equilíbrio considerável alte- (R$ 1.401,7 milhões) da arrecadação total deste ra-se de forma acentuada, quando se passa a incluir grupo de receitas, apresentou um incremento de nos dispêndios as despesas com os restos a pagar do 9,41% comparativamente ao exercício financeiro de exercício financeiro de 2006, que totalizaram R$ 2006. Há de se observar que este desempenho ficou 86,4 milhões, constatando-se que o Tesouro Estadu- al resgatou parte do déficit estrutural apurado em bem abaixo do verificado no ano anterior (16,68%). dezembro de 2006 (R$ 313,5 milhões – Boletim No grupo das transferências federais, o destaque Econômico). Esta situação de desequilíbrio nas con- maior coube ao FPE, quando a análise se dar por tas públicas estaduais deverá persistir por alguns conta do volume de recursos financeiros (R$1.597,8 exercícios financeiros, uma vez que as receitas, não bilhões) com um crescimento de 15,85%, índice criarão superávit financeiro capaz de liquidar o dé- bem mais acentuado que o experimentado no exer- ficit acumulado no curto prazo, mesmo crescendo cício de 2006, (10,67 %), o que equivaleu a um a- em termos reais mais que as despesas em cada exer- cício financeiro. porte financeiro adicional ao Tesouro Estadual de De janeiro a dezembro de 2007, as receitas R$ 385,5 milhões no período em analise. do Tesouro Estadual cresceram nominalmente Destaque positivo também é observado para 12,59%, comparativamente a igual período de 2006, as receitas com a CIDE e dos recursos hídricos, com desempenho este que se situa um pouco abaixo da crescimento de 17,99% e 13,92%, respectivamente. média dos últimos 04 anos (14%). O destaque maior Em contrapartida se teve retrações no volume de coube ao grupo das receitas tributarias (16,08%), receita arrecadada através das transferências fede- impulsionado principalmente pelo desempenho das rais, especificamente nos royalties (xisto, gás, e receitas com o Imposto de Renda e o Imposto de petróleo) com (-17,95%) e no item fomento a ex- Propriedade de Veículos Automotores – IPVA que portações, que serve de complementação as receitas cresceram 35,38% e 13,63%, respectivamente, e por da Lei Kandir, com uma queda de (-8,87) compara- sua vez o ICMS, que responde por mais de 85,0% tivamente ao ano de 2006. 9
  • 11. COMPARATIVO: RECEITA TOTAL -VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Janeiro - Dezembro / 2006-2007 Especificação VALORES NOMINAIS VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1) 2006 (a) 2007 (b) (b/a)% 2006 (a) 2007 (b) (b/a)% RECEITAS TRIBUTÁRIAS 1.399.254.236,99 1.624.283.010,23 16,08 1.473.292.836,57 1.651.466.998,14 12,09 ICMS 1.281.244.101,99 1.401.795.919,49 9,41 1.349.071.426,49 1.425.387.624,80 5,66 IPVA 67.131.705,14 76.279.878,15 13,63 70.683.265,68 77.529.827,49 9,69 ITCD 1.608.238,28 2.433.343,13 51,30 1.692.415,55 2.470.266,09 45,96 TAXAS 1.766.906,29 1.974.778,69 11,76 1.861.201,30 2.008.920,93 7,94 Fundo Combate Pobreza 30.795.749,04 33.118.613,90 7,54 32.427.948,83 33.709.877,82 3,95 TRANSF. IMP.RENDA 69.336.585,48 93.867.763,76 35,38 72.982.179,55 95.259.003,27 30,52 Outras Rec.Tributárias 16.707.536,25 14.812.713,11 -11,34 17.556.578,72 15.101.477,73 -13,98 OUTRAS RECEITAS (2) 55.697.411,81 73.000.000,00 31,07 58.665.015,71 73.000.000,00 24,44 TRANSF. FEDERAIS 1.606.989.909,55 1.750.167.943,82 8,91 1.692.121.591,90 1.779.854.241,30 5,18 FPE 1.379.240.067,49 1.597.841.367,92 15,85 1.452.636.953,75 1.624.870.543,28 11,86 IPI (Exportação) 9.373.806,10 9.452.700,14 0,84 9.868.567,02 9.603.598,02 -2,68 XISTO/GÁS (Royalties) 47.287.912,77 38.797.851,55 -17,95 49.843.476,84 39.476.075,77 -20,80 REC. HÍDRICOS 10.164.797,68 11.580.126,76 13,92 10.703.757,29 11.776.447,59 10,02 FEP 4.926.588,32 4.890.529,52 -0,73 5.187.233,62 4.973.351,77 -4,12 DNPM 56.482,72 1.576.279,64 2690,73 59.432,37 1.597.717,52 2588,30 L. Kandir(Q.parte Estado) 12.288.217,54 12.288.217,54 0,00 12.900.915,71 12.452.304,66 -3,48 CIDE 22.404.295,19 26.435.577,04 17,99 23.650.501,76 26.988.044,66 14,11 MP 193 CEX(Q/parte.Est) 51.911.156,26 47.305.293,71 -8,87 54.288.574,00 48.116.158,02 -11,37 TOTAL 3.061.941.558,35 3.447.450.954,05 12,59 3.224.079.444,18 3.504.321.239,44 8,69 Fonte: SEFAZ - OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE (2) Recursos provinientes ds vendas do FCVS e Títulos CVS./ 2006 Recursos provinientes da conta salário a CEF./ 2007 ARRECADAÇÃO DO ICMS - ESTADOS DO NORDESTE - Valores em R$ mil - 2004 - 2006 ESTADOS I C M S Crescimento Nominal 2004 2005 2006 2005/2004 2006/2005 Bahia 7.132.795 7.820.843 8.604.177 9,65 10,02 Pernambuco 3.666.716 4.313.803 4.864.103 17,65 12,76 Ceará 2.994.507 3.144.615 3.755.799 5,01 19,44 Rio G. do Norte 1.394.727 1.616.466 1.913.542 15,90 18,38 Maranhão 1.183.362 1.464.279 1.827.931 23,74 24,83 Paraiba 1.144.414 1.336.562 1.532.786 16,79 14,68 Alagoas 960.996 1.098.100 1.281.244 14,27 16,68 Sergipe 873.018 1.010.710 1.146.648 15,77 13,45 Piauí 761.714 902.277 1.068.985 18,45 18,48 Fonte: COTEPE , SEFAZ/AL COMPARATIVO DO ICMS ARRECADADO - ALAGOAS - NORDESTE - BRASIL - 2006 - Valores em R$ milhões Especificação Alagoas Nordeste Brasil Participação Percentual AL / NE AL / BR NE / BR Janeiro 115 2.214 14.402 5,19 0,80 15,37 Fevereiro 92 2.003 12.476 4,59 0,74 16,05 Março 90 1.916 13.714 4,70 0,66 13,97 Abril 101 2.104 13.469 4,80 0,75 15,62 Maio 123 1.923 13.517 6,40 0,91 14,23 Junho 96 2.001 13.857 4,80 0,69 14,44 Julho 92 2.030 13.608 4,53 0,68 14,92 Agosto 100 2.138 13.920 4,68 0,72 15,36 Setembro 94 2.507 15.028 3,75 0,63 16,68 Outubro 134 2.460 15.707 5,45 0,85 15,66 Novembro 118 2.279 16.538 5,18 0,71 13,78 Dezembro 126 2.420 15.891 5,21 0,79 15,23 TOTAL 1.281 25.995 172.127 4,93 0,74 15,10 Fonte: COTEPE , SEFAZ/AL 10
  • 12. No item outras receitas tributárias, o mon- títulos representativos da dívida pública federal, tante de recursos financeiros arrecadados destacou sendo R$ 33,5 milhões relativos ao fundo de com- um item denominado de outras receitas que contabi- pensação de variações salariais – FCVS, negociados lizou, no último trimestre do exercício financeiro de junto a CETIP, e R$ 22,1 milhões de títulos CVS 2007, a quantia de R$ 73,0 milhões, como já citado negociados com o BNDES. Por sua vez as transfe- anteriormente receita esta fruto da renegociação da rências voluntárias efetivadas pelo Governo Fede- conta salário dos servidores públicos estaduais com ral, através de convênios aplicados nas diversas a Caixa Econômica Federal. Isto resultou, também, áreas de atuação do Poder Público Estadual, soma- num ingresso no exercício de 2006, na ordem de R$ ram R$127,4 milhões em 2007 (fonte - SIAFEM). 55,6 milhões advindos desta receita pela venda de ARRECADAÇÃO DO ICMS X PRODUTO INTERNO BRUTO - Valores em R$ milhões - 2004 - 2005 ESTADOS PIB I C M S (ICMS/PIB)% 2004 2005 2004 2005 2004 2005 Ceará 33.261 40.923 2.995 3.145 9,00 7,69 Piauí 8.611 11.125 762 902 8,85 8,11 Rio G. do Norte 15.906 17.862 1.395 1.616 8,77 9,05 Alagoas 11.556 14.135 973 1.100 8,42 7,78 Bahia 86.882 90.943 7.133 7.821 8,21 8,60 Paraiba 14.863 16.864 1.145 1.337 7,70 7,93 Pernambuco 47.697 49.904 3.667 4.314 7,69 8,64 Maranhão 16.547 25.326 1.183 1.463 7,15 5,78 Sergipe 13.121 13.422 873 1.011 6,65 7,53 NORDESTE 248.445 280.504 20.133 22.720 8,10 8,10 BRASIL 1.766.621 2.148.000 138.249 155.164 7,83 7,22 Fonte: IBGE - COTEPE O volume das despesas orçamentárias do dual mantiveram-se dentro da média dos últimos Tesouro Estadual, no exercício financeiro de 2007, anos, uma vez que suas performances estão atrela- alcançou R$3.368,2 bilhões, com um incremento de das ao comportamento das receitas, por exemplo: 12,05%, havendo de se observar que este incremen- pagamento com o serviço da divida pública e trans- to supera os 8,86% constatados no ano anterior, ferências constitucionais a municípios. As transfe- apesar da redução no item de gastos custei- rências a outros Poderes, incluindo-se o Ministério o/investimento. No entanto este recuo não minimi- Público, apresentaram o menor incremento dos úl- zou o impacto resultante do incremento nos gastos timos exercícios, cabendo a redução no duodécimo com pessoal do Poder Executivo (23,01%), causa da Assembléia Legislativa Estadual a responsabili- principal do aumento nas contas públicas estaduais dade por este quadro, uma vez que todos os demais em 2007, equivalendo R$288,1 milhões. As demais componentes deste grupo tiveram incrementos em despesas que estão sob o controle do Tesouro Esta- seus repasses financeiros em 2007. 11
  • 13. COMPOSIÇÃO GERAL DA DESPESA Serviço da Dívida T. Poderes 11% 9% Fundef Pessoal 7% Pessoal 483.108.158,50 47% Custeio 152.579.624,76 Custeio T. Municípios 118.196.655,53 15% Fundef 71.654.942,19 T. Municípios Serviço da Dívida 109.587.407,48 11% T. Poderes 96.647.126,01 O quadro, que demonstra a composição ge- do item citado e o referente às transferências consti- ral dos gastos pelos principais itens de despesas, tucionais aos municípios que se manteve inalterado apresenta um crescimento na participação da despe- e os demais apresentaram um comportamento de sa com pessoal que consumiu 41% em 2006, saltan- queda comparativamente ao exercício anterior. do para 47% no exercício em análise, com exceção TRANSFERÊNCIAS A PODERES E DESPESAS DO PODER EXECUTIVO - VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Jan-Dez/2006-2007 VALORES NOMINAIS VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1) Especificação 2006 (b) 2007 (b) (b/a)% 2006 (a) 2007 (b) (b/a)% Transf. a Poderes 358.627.485,56 385.775.383,92 7,57 377.729.661,54 392.502.857,06 3,91 Tribunal de Justiça 141.050.238,30 168.645.622,80 19,56 148.599.799,82 171.592.264,12 15,47 Tribunal de Contas 43.052.163,96 50.404.955,94 17,08 45.340.313,45 51.276.429,07 13,09 Assembléia Legislativa 113.987.000,00 96.000.000,00 -15,78 120.022.415,63 97.677.349,00 -18,62 Ministério Público 60.538.083,30 70.724.805,18 16,83 63.767.132,64 71.956.814,86 12,84 Poder Executivo 2.647.301.498,00 2.971.833.144,54 12,26 2.786.970.840,97 3.018.869.553,26 8,32 Pessoal (Desp.Bruta) 1.252.172.418,29 1.540.299.542,44 23,01 1.318.251.924,86 1.564.664.080,39 18,69 Custeio / Investimento 454.695.191,70 330.363.145,97 -27,34 478.172.667,21 335.785.976,40 -29,78 Transf. a Municípios 336.815.578,70 407.190.890,71 20,89 354.751.204,52 413.694.074,41 16,62 Fundef / Líquido 222.583.368,80 258.770.453,90 16,26 234.466.983,45 263.047.443,82 12,19 Serviço da Dívida 381.034.940,50 435.208.348,48 14,22 401.328.060,92 442.997.437,40 10,38 TOTAL 3.005.928.983,56 3.357.608.528,46 11,70 3.164.700.502,51 3.411.372.410,32 7,79 Fonte: SEFAZ /AL OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE O volume de recursos financeiros que in- que é representada basicamente pelos descontos nos gressou no Tesouro Estadual no 4º trimestre/2007 salários dos servidores públicos estaduais e que no somou R$ 996,4 milhões, com um crescimento no- mês de dezembro somaram-se ao 13° salário com minal de 19,09%, quando comparado ao 3º trimes- um incremento de 53,65% comparativamente ao 3° tre, o que equivaleu a um incremento financeiro de trimestre/2007. A retração na receita com o IPVA R$159 milhões; a receita com o FPE, principalmen- se justifica pela sua sazonalidade; já a trajetória te a referente ao mês de dezembro (R$ 185,7 mi- apresentada pela receita com o ICMS, com um lhões), foi a maior responsável pelo incremento, crescimento de apenas (1,70%) neste 4° trimestre, somando R$ 439,9 milhões com um crescimento de foge as performances desta receita que vêm sendo 23,04% no período, seguida pelo ingresso da receita constatadas nos últimos anos, no entanto não dis- eventual de R$ 73,0 milhões, já devidamente citada pomos de elementos mais qualitativos que possam nesta analise. No grupo das receitas tributarias, o melhor esclarecer tal situação. A evolução dos de- incremento foi quase nulo (1,16%), sendo destaque mais itens de receitas pode ser visualizada nos qua- para a receita de transferência do imposto de renda dros que compõem este documento. 12
  • 14. R E C E I T A - (Receita Tributária, Transf. Federais e Outras Receitas) Especificação Outubro Novembro Dezembro Total (a) 3º trim/2007(b) (a/b)% Receitas Tributárias 134.189.683,11 158.263.134,01 153.492.862,28 445.945.679,40 440.831.115,16 1,16 ICMS 115.462.749,08 140.251.173,89 129.853.812,02 385.567.734,99 379.118.725,23 1,70 Outras Rec Tributárias 18.726.934,03 18.011.960,12 23.639.050,26 60.377.944,41 61.712.389,93 -2,16 Transf. Federais 133.842.129,62 147.386.675,17 196.311.602,25 477.540.407,04 395.916.566,00 20,62 FPE 117.026.174,04 137.210.744,65 185.745.990,66 439.982.909,35 357.593.139,41 23,04 Outras Transf. Federais 16.815.955,58 10.175.930,52 10.565.611,59 37.557.497,69 38.323.426,59 -2,00 Outras Receitas (1) 73.000.000,00 73.000.000,00 - - TOTAL 268.031.812,73 305.649.809,18 422.804.464,53 996.486.086,44 836.747.681,16 19,09 Fonte: SEFAZ Nota: (1) - Recursos provinientes da conta salário a CEF T R A N S F E R Ê N C I A S F E D E R A I S Especificação Outubro Novembro Dezembro Total (a) 3º trim/2007(b) (a/b)% FPE 117.026.174,04 137.210.744,65 185.745.990,66 439.982.909,35 357.593.139,41 23,04 IPI - exp 915.713,23 902.588,10 1.010.356,17 2.828.657,50 2.465.240,38 14,74 XISTO/GÁS (Royalties) 3.262.161,59 3.158.349,49 3.316.872,17 9.737.383,25 9.723.763,39 0,14 REC. HÍDRICOS 827.609,99 1.054.059,45 1.151.696,21 3.033.365,65 2.838.320,10 6,87 FEP 448.444,37 431.665,42 456.966,23 1.337.076,02 1.235.433,74 8,23 DNPM 5.744,42 4.485,56 4.938,31 15.168,29 1.523.598,69 -99,00 L. Kandir(Q.Parte/Est) 1.024.018,13 1.024.018,13 1.024.018,13 3.072.054,39 3.072.054,39 - CIDE 6.731.499,48 - - 6.731.499,48 6.662.722,79 1,03 MP 193 CEX(Q/Parte.Est) 3.600.764,37 3.600.764,37 3.600.764,37 10.802.293,11 10.802.293,11 - TOTAL 133.842.129,62 147.386.675,17 196.311.602,25 477.540.407,04 395.916.566,00 20,62 Fonte: SEFAZ/AL COMPARATIVO DAS RECEITAS DE ICMS E FPE - Janeiro - Dezembro/2007 FPE ICMS FPE ICMS Jan 125.361.506 128.623.145 200.000.000 Fev 134.727.800 111.118.221 180.000.000 Mar 111.760.085 101.476.222 160.000.000 Abr 138.803.317 91.961.748 140.000.000 Mai 143.261.078 99.426.782 120.000.000 100.000.000 Jun 146.351.533 104.503.341 80.000.000 Jul 113.832.815 117.150.567 60.000.000 Ago 120.093.901 147.646.690 40.000.000 Set 123.666.424 114.321.468 20.000.000 Out 117.026.174 115.462.749 - Nov 137.210.745 140.251.174 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Dez 185.745.990 129.853.812,02 A dependência do Tesouro Estadual do vo- R$ 1.051,3 bilhões), soma esta que se quer cobre os lume de recursos que são repassados pelo governo gastos com pessoal do Poder Executivo em 2007 federal, sejam eles constitucionais ou voluntários, (R$1.540,2bilhões). A evolução mensal destas re- fica bastante evidenciada quando se faz o confronto ceitas pode ser melhor visualizada no gráfico acima. entre as duas principais fontes de receitas estaduais, Quanto às receitas voluntárias conforme ci- que são o FPE e o ICMS. No exercício financeiro tação anterior, o Governo Estadual recebeu R$ de 2007, o FPE, como se tem observado ao longo 127,4 milhões fruto de convênios e outros instru- dos anos superou em 13,98% o valor liquido do mentos legais que regulam esta relação entre União ICMS (ICMS - transferências a municípios 25% = e Estados. 13
  • 15. R E C E I T A T R I B U T Á R I A Especificação Outubro Novembro Dezembro Total (a) 3º trim/2007(b) (a/b)% ICMS 115.462.749,08 140.251.173,89 129.853.812,02 385.567.734,99 379.118.725,23 1,70 IPVA 7.235.037,86 3.911.493,51 2.359.319,40 13.505.850,77 29.441.544,32 -54,13 ITCD 241.768,93 246.194,43 235.108,95 723.072,31 777.341,31 -6,98 TAXAS 180.601,33 158.279,08 138.392,62 477.273,03 527.782,84 -9,57 Fundo Combate Pobreza 2.331.863,15 2.984.055,17 3.014.570,89 8.330.489,21 7.895.997,93 5,50 TRANSF. I. RENDA 8.321.917,40 8.635.198,92 16.637.430,46 33.594.546,78 21.864.405,58 53,65 OUTRAS REC. TRIBUTÁRIAS 415.745,36 2.076.739,01 1.254.227,94 3.746.712,31 1.205.317,95 210,85 TOTAL 134.189.683,11 158.263.134,01 153.492.862,28 445.945.679,40 440.831.115,16 1,16 Fonte: SEFAZ No exercício financeiro de 2007, a arrecada- em 2006. Maior detalhe quanto ao desempenho ção do ICMS, discriminada por natureza de reco- destes itens de receitas, no período passado, pode lhimento, manteve a mesma configuração já consta- ser visualizado no Boletim Econômico de 2006. tada nas análises elaboradas nos últimos exercícios Crescimento substancial também experimentou o (Boletim Econômico). As exceções como sempre item denominado de substituição tributária ficam por conta do desempenho dos itens ICMS, (18,33%), principalmente pela sua contribuição comunicação e energia elétrica, que se alternam a individual na formação da receita com o ICMS (R$ cada exercício, ora perdendo posições e por vezes 375,3 milhões); com destaque também para a recei- com queda na arrecadação, quando se compara com ta com o titulo de remissão (parcelamentos com igual período de exercícios passados. A exemplo do redução de encargos, dispensa de multas e outros ICMS de energia elétrica que, em 2007, somou R$ benefícios tributários-Refaz Lei estadual n° 125,3 milhões. No entanto, esta arrecadação chegou 6567/2006), que alcançou R$ 61,9 milhões. Apre- a R$ 149,3 milhões no ano de 2006, o que resultou sentaram retrações em suas arrecadações, além de uma queda de (-16,09%) quadro este que nos parece energia elétrica, o ICMS antecipado (-4,16%) e o sem justificativa, fato também ocorrido no exercício parcelamento do setor sucroalcooleiro com passado com a receita do item comunicação que, (-1,40%). Já a receita advinda da cobrança da divida neste exercício de 2007, cresceu 20,94% e esta boa ativa somou a irrisória quantia de R$ 143,4 mil performance deve ser creditada a retração ocorrida (Mam/ Sefaz). ARRECADAÇÃO DE ICMS SEGUNDO A NATUREZA DO RECOLHIMENTO - 2006 e 2007 Especificação 2 0 0 6 2 0 0 7 Variação Nominal Valor Participação % Valor Participação % (2007/2006)% Substituição Tributária 317.154.565,26 24,75 375.302.100,89 26,77 18,33 Normal 339.693.065,36 26,51 355.174.458,72 25,34 4,56 Comunicação 116.655.047,91 9,10 141.078.313,66 10,06 20,94 Telecomunicação lei 6410 - - 26.794.139,11 1,91 #DIV/0! Energia Elétrica 149.390.535,84 11,66 125.359.351,85 8,94 -16,09 Transporte 16.428.333,66 1,28 19.415.041,73 1,39 18,18 Remissão 19.594.494,32 1,53 31.736.084,35 2,26 61,96 Parcelamento Setor Sucroalcooleiro 38.253.449,88 2,99 37.718.643,88 2,69 -1,40 ICMS Antecipado Lei 6474/2004 141.321.199,90 11,03 135.441.362,61 9,66 -4,16 Outros 142.753.409,86 11,14 162.060.709,92 11,56 13,52 TOTAL 1.281.244.101,99 100,00 1.401.795.507,49 100,00 9,41 Fonte: SEFAZ/AL Subst. Tributária: ICMS retido na fonte. (combustíveis, automóveis, bebidas, cigarros, produtos farmacêuticos, cimento e outros) Normal: Comércio Atacadista, Varejista, Indústrias. Outros: Demais ítens não mencionados. Como já frisado nos boletins trimestrais de compensação de recolhimento do ICMS. No perío- 2007, ao contrário do ocorrido em anos anteriores, é do de janeiro/dezembro de 2007, o Tesouro Estadu- considerável a receita que tem ingressado nos cofres al arrecadou R$ 26,7 milhões de receita com este públicos estaduais advindo da Lei 6410/2003 – titulo. ICMS telecomunicação e importação, operações Quando a trajetória da arrecadação de estas que os seus demandadores podem beneficiar- ICMS, por natureza de receita, é analisada pela par- se com a compra dos chamados precatórios junto a ticipação no montante da receita arrecadada. O qua- servidores públicos estaduais, utilizando-os para dro também permanece quase inalterado comparati- 14
  • 16. vamente ao mesmo período de 2006, e o item de- apresentando uma leve queda quando se compara nominado de substituição tributária, que vem per- com os 26,51% do exercício de 2006; na terceira dendo a hegemonia do maior contribuinte individual posição vem ICMS e outros seguidos por comuni- há bastante tempo, retorna a esta posição em 2007, cação e o ICMS antecipado- Lei 6474/2004. Este participando com 26,77% do total arrecadado - o último, juntamente com o item energia elétrica, a- denominado de ICMS normal, que vem se alternan- presentaram retrações nas suas participações para a do entre o 1º e 2° lugares, contribuiu com 25,34%, formação da receita total com o ICMS em 2007. ARRECADAÇÃO DE ICMS SEGUNDO A NATUREZA DO RECOLHIMENTO - 2006 e 2007 400.000.000 2006 2007 350.000.000 300.000.000 250.000.000 200.000.000 150.000.000 100.000.000 50.000.000 - Substituição Normal Comunicação Telecomunicação Energia Elétrica Transporte Remissão Parcelamento ICMS Antecipado Outros Tributária lei 6410 Setor Sucroalcooleiro Lei 6474/2004 O desempenho do grupo de ICMS denomi- e engarrafamento com participações de 19,2% e nado como diversas atividades econômicas, que tem 19,0%, respectivamente, praticamente estão iguala- a sua trajetória calcada na conformação do grupo dos em 2° lugar, com uma arrecadação individual titulado como arrecadação de ICMS, segundo a na- de R$ 260,0 milhões, como constatado nos últimos tureza do recolhimento, apresentou pequenas altera- 04 anos. A receita de ICMS - comercio varejista - ções em sua estrutura no decorrer do exercício fi- tem apresentado um crescimento bastante elevado nanceiro de 2007. Quando se analisa a participação passando de uma participação de 14,5% em 2004 individualizada por arrecadação nas diversas ativi- para os 18,7% do período em analise, somando R$ dades, com a denominação de prestação de serviços, 255,5 milhões; A categoria com a denominação apesar de uma pequena retração, comparada ao ano indústria, em 2007, passou a reverter o processo de de 2006 (25,8%), mantém a primeira posição nesta continuadas quedas que vinha experimentando já há distribuição com 23,8%; este decréscimo sem dúvi- alguns anos, contribuindo com 16,3% do total arre- da alguma está associado a não justificada queda de cadado contra os 15,7% logrado em igual período (-16,09%) na arrecadação do item energia elétrica, do ano de 2006, muito embora a sua participação já já devidamente citada ao longo desta analise. Os tenha chegado 21,5% no ano de 2004. itens comércio atacadista e extração mineral refino PARTICIPAÇÃO DAS DIVERSAS ATIVIDADES NA ARRECADAÇÃO DO ICMS - PERÍODO: Jan-Dez/2007 - Valores em R$ milhões DISCRIMINAÇÃO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez COMÉRCIO ATACADISTA 24,8 21,4 21,4 20,6 21,9 20,6 20,6 19,6 21,4 20,7 24,1 25,0 COMÉRCIO VAREJISTA 27,5 16,7 17,7 19,9 20,6 22,7 21,3 18,9 20,5 22,0 22,1 25,5 INDÚSTRIA 24,4 16,4 16,6 18,7 15,2 18,2 17,0 17,8 18,6 18,6 23,0 19,1 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 24,7 34,5 25,9 16,6 22,0 18,4 34,0 29,5 27,3 28,7 30,8 32,8 EXTRAÇÃO MINERAL, REFINO E ENGARRAFAMENTO 31,1 16,3 14,4 10,5 18,9 13,8 21,7 50,2 17,2 19,2 30,9 15,6 OUTRAS (1) 3,0 2,3 2,5 2,5 2,3 3,5 2,5 3,2 3,7 4,9 5,2 5,7 TOTAL DA ARRECADAÇÃO (Valor Principal) 135,5 107,6 98,5 88,8 100,8 97,2 117,1 139,2 108,7 114,1 136,1 119,8 Fonte: SEFAZ/AL (1) Atividades não identificadas - arrecadadas através de CNPJ, CPF - e demais atividades não relacionadas acima. 15
  • 17. COMPARATIVO DA ARRECADAÇÃO DO ICMS POR DIVERSAS ATIVIDADES - PERÍODO: Jan-Dez/2006 e Jan-Dez/ 2007 - Valores em R$ milhões Jan-Dez/2006 Jan-Dez/2007 Variação Nominal DISCRIMINAÇÃO Valor Part(%) Valor Part(%) 2006/2007 COMÉRCIO ATACADISTA 222,7 17,9 262,0 19,2 17,7 COMÉRCIO VAREJISTA 230,5 18,5 255,5 18,7 10,9 INDÚSTRIA 196,1 15,7 223,5 16,3 14,0 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 322,1 25,8 325,2 23,8 1,0 EXTRAÇÃO MINERAL, REFINO E ENGARRAFAMENTO 242,4 19,4 259,8 19,0 7,2 OUTRAS (1) 34,9 2,8 41,3 3,0 18,2 TOTAL 1.247,1 100,0 1.367,4 100,0 9,6 Fonte: SEFAZ/AL (1) Atividades não identificadas - arrecadadas através de CNPJ, CPF - e demais atividades não relacionadas acima. Na composição da receita do ICMS entre os No segmento comércio varejista o quadro principais segmentos econômicos, a prestação de continua com a mesma estrutura apresentada nas serviços ainda detém o maior percentual de contri- últimas análises das receitas que compõem este de- buição na formação geral desta receita, com uma talhamento, prevalecendo à distribuição quase uni- arrecadação de R$ 325,2 milhões em 2007, os car- forme entre os itens mercadorias em geral, artigos ros chefes deste segmento são: os sub-segmentos de de vestuários e complementos, lojas de departamen- telecomunicações e transmissão e distribuição de tos e magazines, que juntos somam em média mais energia elétrica, que arrecadaram juntos de janei- de 35% do total da receita desta atividade; Na com- ro/dezembro de 2007 R$ 301,0 milhões, o que cor- posição do segmento indústria, três itens respondem respondeu a mais 90% desta receita; o de ICMS, por quase 50 % do total arrecadado correspondendo advindo do segmento comércio atacadista, somando a R$108,2 milhões no período de janeiro/dezembro R$ 262,0 milhões, cabendo ao sub-segmento co- de 2007, são eles: fabricação de açúcar bruto, que mércio de álcool carburante, gasolina e demais de- substitui o titulo de usinas de açúcar utilizado até o rivados a contribuição maior na formação desta ano de 2006; automóveis, caminhonetes e utilitários receita, mantendo uma média acima de 35% do vo- e; cerveja e chopes; A extração de petróleo e gás lume deste ingresso; seguido pelo comercio ataca- natural, isoladamente, continua mantendo sua he- dista de cerveja, chope e refrigerantes e mercadorias gemonia dentro do segmento extração mineral, refi- em geral. no e engarrafamento respondendo por mais de 80%, seguida por refino de petróleo que apresenta varia- ções substanciais ao longo do ano. 16
  • 18. PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DOS PRINCIPAIS SEGMENTOS NA ARRECADAÇAO DO ICMS - Jan-Dez/2007 DISCRIMINAÇÃO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez COMÉRCIO ATACADISTA 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Álcool carburante, gasolina e demais derivados 37,1 43,1 34,9 38,2 35,6 37,7 37,2 34,5 30,7 30,4 35,8 36,1 Combustíveis de origem mineral em bruto 2,2 2,4 1,0 2,0 1,9 1,5 1,1 1,2 0,3 1,1 2,3 1,5 Cigarros, cigarrilhas e charutos 6,0 6,8 5,7 6,1 6,6 5,9 5,2 6,5 6,5 5,5 6,3 8,0 Mercadorias em geral 8,9 5,0 14,2 7,2 5,6 6,1 6,8 6,5 11,5 10,0 7,7 7,1 Peças e acessórios novos para veículos 0,7 0,6 0,6 0,8 0,5 0,5 0,4 0,9 1,0 0,7 0,6 0,7 Cosméticos e produtos de perfumaria 3,7 3,5 3,2 4,6 4,9 4,1 5,2 5,0 4,7 5,0 4,2 5,7 Com. atac. de medic. e drogas de uso humano 4,9 4,7 3,9 6,0 7,0 7,7 6,2 6,7 5,2 4,6 3,3 3,3 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante 12,0 8,9 8,9 8,3 8,1 9,2 9,5 9,3 9,9 10,5 10,7 10,7 Comércio atacadista de açúcar 4,0 4,7 4,7 5,0 4,6 4,9 4,9 5,1 4,6 4,8 4,2 4,1 Comércio atac. de produtos alimentícios em geral 4,2 3,8 4,5 4,3 4,2 4,7 4,9 3,6 4,2 5,0 3,8 3,5 Outros 16,4 16,5 18,3 17,5 20,8 17,8 18,7 20,7 21,4 22,2 21,0 19,2 COMÉRCIO VAREJISTA 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Máquinas e aparelhos e equipamentos elétricos - - - - - - - - - - - - Mercadorias em geral com pred. Prod. Alimentícios - - - - - - - - - - - - Mercadorias em geral - supermercados 14,7 12,3 11,2 11,9 12,0 10,8 9,5 11,8 11,7 10,6 15,6 9,3 Mercadorias em geral - hipermercados 7,1 8,0 8,4 6,9 5,7 7,1 7,9 8,3 9,8 7,9 8,4 8,0 Artigos do vestuário e acessórios 18,6 6,7 9,0 10,0 9,6 13,7 13,2 10,1 11,2 11,5 11,8 14,1 Lojas de departamentos e magazines 7,6 7,1 5,3 7,6 6,3 8,8 5,8 5,9 6,6 9,2 2,2 7,6 Materiais de construção em geral 3,8 5,1 5,0 4,7 4,6 4,4 4,5 5,0 5,3 4,6 4,0 4,2 Artigos de perfumaria, cosméticos e de higiene 2,2 1,9 1,8 1,5 0,0 1,9 2,1 2,0 2,0 2,1 1,9 1,8 Comércio varejista de móveis 4,2 5,2 4,8 5,0 5,1 4,8 5,0 5,4 4,5 7,5 6,3 7,2 Automóveis, camionetas e utilitários novos 4,2 5,2 4,8 4,5 8,1 5,1 4,8 5,3 4,6 3,9 3,6 4,6 Comércio varejista de tecidos 3,7 4,6 4,1 3,0 1,8 1,8 2,1 1,4 1,4 1,3 1,7 2,5 Comércio varejista de calçados 3,3 1,1 2,1 1,6 1,6 1,5 1,5 1,6 1,5 1,6 1,9 1,8 Comercio varejista de artigos de armarinho 2,4 2,1 1,9 2,9 3,1 2,8 2,8 3,2 3,2 3,0 3,3 2,8 Mercearias e armazens varejistas 3,7 3,1 4,0 3,3 2,9 2,7 - - - - - - Peças e acessórios novos para veículos 3,8 4,7 4,5 3,2 3,8 3,4 3,8 4,4 5,2 3,9 4,0 3,1 Comércio varejista de bebidas 2,6 5,9 6,6 5,4 7,2 6,1 5,3 3,8 5,0 3,4 7,2 7,2 Outros 22,3 32,2 31,1 28,6 28,3 25,1 31,7 31,7 27,9 29,6 28,0 25,8 INDÚSTRIA 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Cervejas e chopes 16,2 20,1 15,3 10,5 8,9 8,9 14,8 13,4 12,1 15,3 11,5 14,9 Cimento 4,9 6,0 3,8 4,9 5,8 6,6 5,1 5,5 4,3 4,1 5,1 6,6 Automóveis, camionetes e utilitários 12,9 16,5 15,3 19,6 22,3 20,1 20,9 20,2 21,7 21,6 19,3 22,0 Cloro e Alcalis 21,3 0,3 6,1 9,8 0,5 13,4 0,7 4,3 4,1 2,1 12,8 5,0 Moagem de trigo e fabricação de derivados 2,6 4,0 7,9 7,8 4,1 4,1 9,1 4,8 11,1 4,8 8,9 4,4 Usinas de açúcar - - - - - - - - - - - - Fabricação de açúcar em bruto 10,6 16,1 20,5 15,6 16,6 16,8 16,2 15,5 15,2 17,3 12,6 13,9 Resinas termoplasticas 7,2 5,0 0,9 2,0 5,8 1,1 3,1 5,7 4,7 5,1 4,4 5,0 Tintas, vernizes, esmalte e laca 2,4 2,3 2,4 2,0 2,2 2,1 2,2 2,3 2,9 3,0 3,0 3,6 Gases industriais 1,6 1,8 1,9 1,9 2,3 1,5 1,9 2,2 2,1 1,9 1,5 1,7 Cigarros cigarrilhas e charutos 0,8 2,8 1,5 0,9 1,0 0,9 1,4 1,1 0,3 0,6 0,3 1,2 Produtos petroquimicos básicos 2,7 2,7 2,0 1,4 2,2 1,9 0,9 0,1 0,0 0,0 0,7 1,5 Álcool 1,9 0,6 0,4 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,5 2,3 1,7 1,4 Outros 14,9 21,6 22,2 4,7 28,0 22,4 23,6 24,7 21,0 21,8 18,0 18,8 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Transmissão e distribuição de energia elétrica 45,8 34,8 44,8 17,0 28,8 13,0 47,1 43,7 38,4 43,0 40,2 43,0 Telecomunicações por fio 12,1 40,4 28,2 28,7 36,4 34,0 25,2 26,0 26,9 22,7 28,9 22,7 Telecomunicações por satélite 4,3 2,8 3,6 5,6 4,9 5,6 3,3 3,7 3,8 4,0 3,9 3,6 Telecomunicações sem fio - Telefonia movel celular 19,2 6,6 11,6 34,8 19,7 17,5 12,2 10,7 13,2 9,9 13,5 12,2 Telecomunicações sem fio 8,7 9,6 4,2 2,4 2,0 20,8 6,6 9,3 11,4 12,0 6,6 11,9 Outros 10,0 5,8 7,7 11,5 8,2 9,2 5,7 6,6 6,3 8,4 6,9 6,6 EXTRAÇÃO MINERAL, REFINO E ENGARRAFAMENTO 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Extração de petróleo e gás natural 93,4 88,4 88,4 86,1 91,5 69,9 87,4 53,9 82,5 76,9 88,2 71,0 Refino de petróleo 5,8 9,8 9,8 9,9 7,0 28,2 11,5 45,6 15,9 21,6 10,8 27,0 Engarrafamento e gaseificação de água mineral 0,3 0,4 0,4 0,8 0,4 0,5 0,2 0,1 0,3 0,3 0,2 0,6 Extração de sal-gema 0,3 0,5 0,5 0,7 0,4 0,5 0,4 0,1 0,5 0,3 0,2 0,5 Outros 0,3 0,9 0,9 2,5 0,6 1,0 0,6 0,3 0,8 0,9 0,6 0,9 Fonte: SEFAZ/AL No 4º trimestre/2007, as despesas do Tesou- trariando a prática implementada nos últimos anos, ro Estadual somaram R$ 1.031,7 bilhões, com um onde esta despesa ocorria a cada mês e ao cresci- crescimento nominal de 28,63 % em comparação ao mento acentuado de 148,45% nos gastos com o cus- 3º trimestre do mesmo exercício, salientando-se que teio/investimentos na máquina pública estadual nes- este elevado incremento deve ser debitado pelo vo- te período que chegou a R$ 152,5 milhões; todos os lume de recursos financeiros envolvidos em face da demais itens de despesa que estão sob responsabili- inclusão do pagamento do 13° salário dos servido- dade do Tesouro Estadual também apresentaram res do Poder Executivo no mês de dezembro, con- incrementos neste 4° trimestre. Já as transferências 17
  • 19. a outros Poderes, incluindo-se o Ministério Público, milhões, despesa esta que tem crescido bastante e não sofreram incremento neste período comparadas deve ser assumida pelo fundo de pensão já criado, o ao 3° trimestre, alcançando o montante de R$ 96,6 AL – Previdência, o que não vem acontecendo pois milhões. A despesa com o pessoal dos órgãos da este fundo foi criado no ano de 2002 e como já aler- Administração Direta somou R$ 292,2 milhões, tamos anteriormente sua implementação tem se da- valor equivalente a 60,49.% do total de gasto com do de forma parcial no Poder Executivo e nos de- pessoal daquele Poder, seguido pelo desembolso mais Poderes quase não se identifica qual é a rela- com inativos e pensionista que somou R$141,3. ção efetiva entre estes o e o AL- Previdência . DESPESA - (Poder Executivo e Transferências a Poderes) Especificação Outubro Novembro Dezembro Total (a) 3º trim/2007(b) (a/b)% Transf. a Poderes 32.215.708,67 32.215.708,67 32.215.708,67 96.647.126,01 96.647.126,01 0,00 Tribunal de Justiça 14.053.801,90 14.053.801,90 14.053.801,90 42.161.405,70 42.161.405,70 0,00 Tribunal de Contas 4.247.339,67 4.247.339,67 4.247.339,67 12.742.019,01 12.742.019,01 0,00 Assembléia Legislativa 8.000.000,00 8.000.000,00 8.000.000,00 24.000.000,00 24.000.000,00 0,00 Ministério Público 5.914.567,10 5.914.567,10 5.914.567,10 17.743.701,30 17.743.701,30 0,00 Poder Executivo 246.626.925,59 252.512.091,09 435.987.771,78 935.126.788,46 705.482.830,83 32,55 Pessoal (Desp.Bruta) (1) 121.811.220,78 124.463.344,50 236.833.593,22 483.108.158,50 367.879.129,99 31,32 Custeio / Investimento 35.904.309,92 37.300.115,15 79.375.199,69 152.579.624,76 61.412.921,00 148,45 Transf. a Municípios 29.934.959,78 36.191.868,71 52.069.827,04 118.196.655,53 112.443.120,00 5,12 Fundeb / Líquido 21.734.509,57 21.868.063,25 28.052.369,37 71.654.942,19 63.283.990,59 13,23 Serviço da Dívida 37.241.925,54 32.688.699,48 39.656.782,46 109.587.407,48 100.463.669,25 9,08 TOTAL 278.842.634,26 284.727.799,76 468.203.480,45 1.031.773.914,47 802.129.956,84 28,63 Fonte: SEFAZ/AL Nota: (1) Inclui-se o 13º salário OUTRAS DESPESAS Especificação Outubro Novembro Dezembro Total (a) 3º trim/2007(b) (a/b)% Restos a Pagar 4.353.337,43 4.026.010,05 7.158.035,79 15.537.383,27 15.666.662,00 -0,83 Precatórios/A Trabalhistas - - - - Fonte: SEFAZ/AL DESPESA REALIZADA COM PESSOAL - Poder Executivo ( Adm. Direta e Indireta) Especificação Outubro Novembro Dezembro Total (a) 3º trim/2007(b) (a/b)% Adm. Direta 73.591.926,57 74.879.142,95 143.774.795,49 292.245.865,01 220.023.386,17 32,82 Adm. Indireta 13.271.138,90 13.563.501,28 22.692.382,27 49.527.022,45 43.908.448,38 12,80 Pensões 13.930.465,96 14.975.715,64 29.700.789,50 58.606.971,10 42.536.926,16 37,78 Inativos 21.017.689,35 21.044.984,63 40.665.625,96 82.728.299,94 61.410.369,28 34,71 TOTAL 121.811.220,78 124.463.344,50 236.833.593,22 483.108.158,50 367.879.129,99 31,32 Fonte: SEFAZ/AL Inclui-se o 13º salário As despesas com restos a pagar do exercício me de restos a pagar de 2006 alcança a soma de R$ financeiro de 2006, neste 4° trimestre, alcançaram 136,6 milhões e que o saldo restante comprometerá R$ 15,5 milhões, e o volume acumulado no período parte da receita do Tesouro Estadual que ingressará de janeiro/dezembro de 2007 somou R$ 86,4 mi- ao longo de 2008. No gráfico abaixo pode-se me- lhões, volume bem mais modesto que os R$ 192,2 lhor visualizar o crescimento acelerado com esta milhões despendidos com este título de despesa no despesa nos últimos exercícios financeiros. exercício passado, valendo acrescentar que o volu- 18
  • 20. RESTOS A PAGAR - PERIODO: 2003-2006 250.000.000 200.000.000 150.000.000 100.000.000 50.000.000 - 2003 2004 2005 2006 SERVIÇO DA DÍVIDA Especificação Outubro Novembro Dezembro Total (a) 3º trim/2007(b) (a/b)% COHAB 574.559,85 588.397,21 594.345,97 1.757.303,03 1.678.610,12 4,69 IPASEAL 1.483.796,49 1.477.528,89 1.485.372,08 4.446.697,46 4.417.342,69 0,66 DMLP 1.706.143,66 - - 1.706.143,66 - - VOTO 340/B.BRASIL 63.993,61 66.181,61 1.689.015,10 1.819.190,32 195.908,41 828,59 AV 030/B. BRASIL 87.020,74 79.602,53 3.253.208,09 3.419.831,36 267.327,65 1179,27 ROLAGEM/C. UNIÃO 29.841.358,58 28.592.627,40 30.623.210,05 89.057.196,03 82.415.668,40 8,06 PNAFE/CEF/SEFAZ - - - - 1.576.258,38 - DER/BIRD - - - - 2.231.201,62 - CASAL/DMLP 1.676.154,48 - - 1.676.154,48 - - CASAL/AV. 030 6.768,51 6.191,53 253.036,28 265.996,32 20.792,88 1179,27 PRODETUR - I 96.796,27 94.505,57 96.823,24 288.125,08 305.684,77 -5,74 PARC. INSS 1.705.333,35 1.756.198,30 1.661.771,65 5.123.303,30 5.728.678,35 -10,57 PARC. FGTS - 27.466,44 - 27.466,44 1.626.195,98 -98,31 TOTAL 37.241.925,54 32.688.699,48 39.656.782,46 109.587.407,48 100.463.669,25 9,08 Fonte: SEFAZ/AL No período de janeiro/dezembro de 2007, o com pessoal em 23,01% neste exercício de 2007; comprometimento da receita corrente líquida- RCL podemos considerar este incremento como o maior (60% limite LRF) com a despesa mensal de pessoal dos últimos 04 anos que apresenta uma média de de todos os Poderes alcançou a média de 63,01%, 14% de evolução neste gasto, por sua vez a despesa cabendo ao Poder Executivo 50,32 % e esta evolu- com os repasses aos demais Poderes, incluindo-se o ção decorreu de novas contratações de servidores Ministério Público, consumiram 12,69% e o limite públicos e reajustes salariais concedidos a várias total neste grupo é de 11% RCL, o excedente prati- categorias de servidores principalmente nas áreas de camente fica por conta do Poder Legislativo. educação e policia militar, o que elevou os gastos 19
  • 21. TRANSFERÊNCIAS A PODERES E DESPESAS DO PODER EXECUTIVO - VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Jan-Dez/2006-2007 VALORES NOMINAIS VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1) Especificação 2006 (b) 2007 (b) (b/a)% 2006 (a) 2007 (b) (b/a)% Transf. a Poderes 358.627.485,56 385.775.383,92 7,57 377.729.661,54 392.502.857,06 3,91 Tribunal de Justiça 141.050.238,30 168.645.622,80 19,56 148.599.799,82 171.592.264,12 15,47 Tribunal de Contas 43.052.163,96 50.404.955,94 17,08 45.340.313,45 51.276.429,07 13,09 Assembléia Legislativa 113.987.000,00 96.000.000,00 -15,78 120.022.415,63 97.677.349,00 -18,62 Ministério Público 60.538.083,30 70.724.805,18 16,83 63.767.132,64 71.956.814,86 12,84 Poder Executivo 2.647.301.498,00 2.971.833.144,54 12,26 2.786.970.840,97 3.018.869.553,26 8,32 Pessoal (Desp.Bruta) 1.252.172.418,29 1.540.299.542,44 23,01 1.318.251.924,86 1.564.664.080,39 18,69 Custeio / Investimento 454.695.191,70 330.363.145,97 -27,34 478.172.667,21 335.785.976,40 -29,78 Transf. a Municípios 336.815.578,70 407.190.890,71 20,89 354.751.204,52 413.694.074,41 16,62 Fundef / Líquido 222.583.368,80 258.770.453,90 16,26 234.466.983,45 263.047.443,82 12,19 Serviço da Dívida 381.034.940,50 435.208.348,48 14,22 401.328.060,92 442.997.437,40 10,38 TOTAL 3.005.928.983,56 3.357.608.528,46 11,70 3.164.700.502,51 3.411.372.410,32 7,79 Fonte: SEFAZ /AL OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE COMPARATIVO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X PESSOAL DO P. EXECUTIVO E DE OUTROS PODERES - Jan-Dez/2007 PERÍODO RECEITA C. PESSOAL DO PODER EXECUTIVO OUTROS PODERES Participação (%) LÍQUIDA (a) VALOR (b) Participação(b/a)% VALOR (c) Participação(c/a)% Executivo+Poderes Janeiro 253.311.967,80 114.025.489,47 45,01 32.030.921,91 12,64 57,66 Fevereiro 236.478.516,74 109.553.950,87 46,33 31.587.375,31 13,36 59,68 Março 214.848.421,04 110.335.900,34 51,36 32.215.708,67 14,99 66,35 Abril 233.990.978,74 119.543.342,22 51,09 32.215.708,67 13,77 64,86 Maio 239.937.938,99 117.892.112,72 49,13 32.215.708,67 13,43 62,56 Junho 259.098.247,96 117.961.458,33 45,53 32.215.708,67 12,43 57,96 Julho 231.531.181,53 117.416.929,28 50,71 32.215.708,67 13,91 64,63 Agosto 257.707.385,42 121.326.199,72 47,08 32.215.708,67 12,50 59,58 Setembro 235.065.994,21 118.769.907,62 50,53 32.215.708,67 13,70 64,23 Outubro 238.096.852,95 121.811.220,78 51,16 32.215.708,67 13,53 64,69 Novembro 269.457.940,47 124.463.344,50 46,19 32.215.708,67 11,96 58,15 Dezembro 370.734.637,49 236.833.593,22 63,88 32.215.708,67 8,69 72,57 T O T A L 3.040.260.063,34 1.529.933.449,07 50,32 385.775.383,92 12,69 63,01 Fonte: SEFAZ/AL No exercício financeiro de 2007, o Estado de 49,72%, ultrapassando o limite permitido pela Lei Alagoas, dentre os estados da região nordeste, é o de Responsabilidade Fiscal – LRF (49%) para este que apresenta o maior comprometimento na relação gasto, conforme indicativo da STN. RCL/ despesa com pessoal do Poder Executivo RELAÇÃO RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X DESPESA COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO - ESTADOS DO NORDESTE - 2007 - Valor R$ Mil ESTADOS RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (RCL) DESPESA COM PESSOAL (DLP) (DLP/RCL)% Maranhão n.d. n.d. n.d. Piaui 3.054.199 1.461.368 47,85 Ceará 6.550.425 2.689.217 41,05 Rio Grande do Norte 3.768.075 1.802.823 47,84 Paraiba 3.530.108 1.610.750 45,63 Pernambuco 8.315.932 3.456.130 41,56 Alagoas 3.109.706 1.546.019 49,72 Sergipe 3.102.889 1.331.916 42,93 Bahia 12.584.607 5.378.358 42,74 Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional n.d. - Informações não disponível No período de janeiro/dezembro de 2007, os período do exercício passado que foram de R$ gastos com o custeio e investimento na estrutura da 454,6 milhões e os gastos com serviços de terceiros Administração Pública Estadual chegaram a R$ pessoa jurídica, com um dispêndio de R$131,5 mi- 330,3 milhões, isto representou uma queda de lhões (51,17%), continuam ocupando o primeiro 29,78% nestes gastos comparativamente a igual lugar, seguido pelo item material de consumo repre- 20
  • 22. sentando 20,22%, consumindo R$ 66,8 milhões. Por com investimentos somaram R$ 17,4 milhões, nu- sua vez as despesas com serviços de terceiros pes- mero este bem mais modesto que os R$ 66,4 mi- soa física chegaram a R$ 32,1 milhões, já os gastos lhões aplicados no exercício de 2006. SERVIÇO DA DÍVIDA - VALORES CORRENTES E CONSTANTES - Janeiro/Dezembro /2006-2007 VALORES NOMINAIS VALORES ATUALIZADOS PARA DEZEMBRO 2007 (1) Especificação 2006 (b) 2007 (b) (b/a)% 2006 (a) 2007 (b) (b/a)% COHAB 6.327.383,90 6.759.054,33 6,82 6.664.393,81 6.876.173,91 3,18 IPASEAL 16.557.253,83 18.207.949,42 9,97 17.423.506,88 18.533.466,31 6,37 DMLP 4.582.665,71 3.652.594,38 -20,30 4.819.490,35 3.711.020,78 -23,00 VOTO 340/B. BRASIL 6.056.402,36 4.097.427,08 -32,35 6.385.186,75 4.143.175,55 -35,11 AV 030/B. BRASIL 13.756.515,35 7.861.474,68 -42,85 14.505.011,89 7.949.472,66 -45,19 ROLAGEM/C. UNIÃO 288.746.772,46 354.393.368,65 22,74 304.138.385,40 360.806.910,26 18,63 PNAFE/CEF/SEFAZ 3.471.473,45 3.277.077,03 -5,60 3.661.767,15 3.338.013,10 -8,84 DER/BIRD 4.846.653,08 4.570.665,29 -5,69 5.095.995,99 4.655.026,30 -8,65 CASAL/DMLP 4.494.645,43 3.588.392,12 -20,16 4.726.901,32 3.645.791,55 -22,87 CASAL/AV. 030 1.070.107,49 611.469,79 -42,86 1.128.302,23 618.314,32 -45,20 PRODETUR 1.437.845,87 1.252.115,90 -12,92 1.514.641,61 1.274.841,83 -15,83 PARC. INSS 19.676.551,45 21.749.147,84 10,53 20.735.866,29 22.133.133,17 6,74 PARC. FGTS 10.010.670,12 5.187.611,97 -48,18 10.528.611,24 5.312.097,65 -49,55 TOTAL 381.034.940,50 435.208.348,48 14,22 401.328.060,92 442.997.437,40 10,38 Fonte: SEFAZ /AL OBS:(1) - Valores atualizados pelo IPCA do IBGE O desembolso efetivo com o serviço da dí- Voltamos a reiterar a necessidade de uma revisão vida no exercício de 2007 somou R$ 435,2 milhões por parte do Tesouro Estadual nas condições em com um crescimento real 10,38% comparativamen- que foram negociados os citados contratos, pois em te ao exercício passado, que por sua vez tinha apre- quase toda sua maioria a negociação junto aos cre- sentado uma queda em termos reais de (-4,41%). dores foi conduzida por uma empresa privada sem a Este quadro é de responsabilidade da trajetória em devida participação e acompanhamento por parte de 2007 do principal índice de correção do serviço da técnicos do governo estadual envolvidos com a área divida pública estadual (IGP-DI), que apresentou da divida publica; nesta negociação inclui-se as um índice acumulado de 7,89% no exercício em compensações de contribuições previdenciárias que análise contra apenas 3,79% em 2006. Como já ci- vem acontecendo entre o INSS e o fundo de pensão tado em análises anteriores existem vários contratos estadual – AL previdência, também merecem aten- de dívida pública estadual que não se enquadram ção especial a divida contraída pelo Governo de dentro do limite de (15%RLR), razão por que o Alagoas junto ao Estado do Paraná que deverá ser comprometimento com este encargo sempre tende a resgatada no ano de 2012. e já soma R$ 130,4 mi- ultrapassar o limite referido anteriormente. Dentre lhões; outra pendência que merece atenção é o saldo estes estão os contratos de refinanciamento de débi- remanescente da divida mobiliária estadual (letras tos junto ao FGTS e INSS, que consumiram em do Governo de Alagoas ) em poder de diversos cre- 2007, R$ 27,8 milhões e chegaram ao final deste dores. ano com um saldo devedor de R$ 313,0 milhões. 21
  • 23. COMPARATIVO DA RECEITA LÍQUIDA REAL MENSAL X SERVIÇO DA DÍVIDA - Janeiro-Dezembro/2007 PERÍODO RECEITA L. SERVIÇO DA PARTICIPAÇÃO REAL DÍVIDA (%) Janeiro 237.569.763,71 48.271.000,18 20,32 Fevereiro 212.148.233,22 34.800.587,08 16,40 Março 197.832.862,76 37.074.725,02 18,74 Abril 214.738.184,13 35.765.686,97 16,66 Maio 214.803.699,48 30.398.519,63 14,15 Junho 236.741.029,81 38.846.752,87 16,41 Julho 210.573.685,96 28.205.774,00 13,39 Agosto 239.126.922,40 34.964.318,16 14,62 Setembro 211.320.739,25 37.293.577,09 17,65 Outubro 216.362.343,38 37.241.925,54 17,21 Novembro 247.589.877,22 32.688.699,48 13,20 Dezembro 342.682.268,12 39.656.782,46 11,57 T O T A L 2.781.489.609,44 435.208.348,48 15,65 Fonte: SEFAZ/AL DÍVIDA CONTRATUAL DO ESTADO DE ALAGOAS (SALDO DEVEDOR) - POSIÇÃO EM: 31/12/2007 Especificação ADM.DIRETA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA TOTAL ESTADO CASAL COHAB IPASEAL DÍVIDA INTERNA 5.702.195.526,99 22.292.175,91 127.845.872,10 283.843.351,74 6.136.176.926,74 BANCO DO BRASIL S/A 5.172.331.432,83 22.292.175,91 2.673.514,78 8.863.673,82 5.206.160.797,34 GOV.EST.LEI 8727/93 - ROLAGEM 344.680.590,51 - 2.673.514,78 8.863.673,82 356.217.779,11 GOV.EST.LEI 9496/97 - DIV.MOB. 1.274.610.357,82 - - - 1.274.610.357,82 GOV.EST.LEI 9496/97 - LIQ.BEA 1.099.800.845,17 - - - 1.099.800.845,17 GOV.EST.LEI 9496/97 - ROLAGEM 2.412.378.959,78 - - - 2.412.378.959,78 GOV.EST.LEI 7976/89 - VOTO 340 6.422.836,56 - - - 6.422.836,56 GOV.EST.LEI 7976/89 - AVISO 30 12.756.807,24 992.231,41 - - 13.749.038,65 DMLP 21.681.035,75 21.299.944,50 - - 42.980.980,25 BANCO DO NORDESTE 7.404.848,84 - - - 7.404.848,84 PRODETUR -I 7.404.848,84 - - - 7.404.848,84 BNDES 61.000.000,00 - - - 61.000.000,00 PRIVATIZAÇÃO/CEAL 61.000.000,00 - - - 61.000.000,00 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 17.179.992,49 - 125.172.357,32 274.979.677,92 417.332.027,73 PNAFE/CEF/SEFAZ 17.179.992,49 - - - 17.179.992,49 OUTROS 444.279.252,83 - - - 444.279.252,83 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 130.719.740,55 - - - 130.719.740,55 FGTS 65.369.509,54 - - - 65.369.509,54 INSS 248.190.002,74 - - - 248.190.002,74 DÍVIDA EXTERNA 1.966.753,06 - - - 1.966.753,06 BIRD/DER 1.966.753,06 - - - 1.966.753,06 DÍVIDA MOBILIÁRIA 90.740.046,11 - - - 90.740.046,11 T O T A L 5.794.902.326,16 22.292.175,91 127.845.872,10 283.843.351,74 6.228.883.725,91 Nos últimos meses de 2007, o governo es- senão vejamos: o estado detém o 2° maior estoque tadual passou a manter um dialogo com os bancos de divida dentre os estados brasileiros quando interamericano de desenvolvimento- BID e o relação é receita corrente liquida estoque de divida Mundial – BIRD na tentativa de que seja montada (2,00 DCL/ RCL.), nos últimos 04 anos o Tesouro uma operação financeira de reescalonamento do Estadual vem amortizando apenas os encargos estoque da Divida Pública Estadual, com a inter- decorrentes da divida mobiliária que tem prazo de venção direta destes organismos financeiros inter- liquidação em 10 anos (contrato assinado em nacionais seja através de financiamento ou orien- 2002) e os demais contratos, sob a égide da Lei tação técnica que possa ajudar ao Tesouro Estadu- federal 9496/98, estão com seus estoques sendo al na gerencia deste encargo, acrescentando-se que corrigidos e evidentemente crescendo a cada ano e há um aval do Tesouro Federal para que estes por fim o Tesouro Estadual terá que liquidar uma bancos possam desenvolver este trabalho. Esta divida com o Estado do Paraná de ( R$ 130,7 mi- tarefa não será nada fácil face as características do lhões a preços de dezembro de 2007) no ano de perfil da divida pública do Estado de Alagoas, 2012. 22
  • 24. RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA - ESTADOS DO NORDESTE - 2007 - R$ 1000 ESTADOS RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (RCL) DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQIDA (DCL) (DCL/RCL)% Maranhão n.d. n.d. n.d. Piaui 3.054.199 2.380.281 0,78 Ceará 6.550.425 2.367.327 0,36 Rio Grande do Norte 3.768.075 n.d. n.d. Paraiba 3.530.108 2.201.350 0,62 Pernambuco 8.315.932 4.378.709 0,53 Alagoas 3.109.706 6.218.123 2,00 Sergipe 3.102.889 1.312.718 0,42 Bahia 12.584.607 10.370.837 0,82 Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional n.d. - Informações não disponível No comparativo de comprometimento da relação venha reduzindo-se de forma acentuada receita corrente líquida com o montante da dívida nos últimos exercícios, chegando a uma relação de consolidada, o Estado de Alagoas, entre os estados 2,00 entre DCL/RCL em 12/2007, segundo cons- nordestinos, continua detendo ainda o maior per- tata-se em relatório da Secretaria do Tesouro Na- centual de comprometimento. Muito embora esta cional - STN. RELAÇÃO RECEITA CORRENTE LÍQUIDA X DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA - ESTADOS DO NORDESTE - PERÍODO: 2002-2007 ESTADOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Maranhão 2,73 2,22 1,74 1,33 1,15 n.d. Piauí 1,64 1,52 1,42 1,09 0,75 0,78 Ceara 1,18 1,06 0,92 0,73 0,57 0,36 Rio Grande do Norte 0,65 0,53 0,38 0,32 0,31 n.d. Paraiba 1,42 1,17 1,08 0,89 0,76 0,62 Pernambuco 1,25 1,17 1,04 0,83 0,65 0,53 Alagoas 2,36 2,77 2,64 2,25 2,10 2,00 Sergipe 0,73 0,68 0,65 0,45 0,57 0,42 Bahia 1,82 1,63 1,42 1,17 1,02 0,82 Fonte: STN - Secretaria do Tesouro Nacional n.d. - Informações não disponível *Especialista em Finanças Públicas **Pós Graduado em Planejamento Governamental Home Page: www.planejamento.al.gov.br Fone: 082 33158287 23
  • 25. Exportações de serviços no Brasil: o que os dados mostram *Lia Valls Pereira O desenvolvimento econômico é acompa- tes e viagens (65% do total das exportações). Ou- nhado do aumento da participação do setor de tros itens comercializados internacionalmente e- serviços na composição do PIB. Segundo dados ram identificados quase como exclusivos dos paí- do Banco Mundial, nos Estados Unidos essa parti- ses desenvolvidos. Alguns faziam parte do proces- cipação é de 74,6%. No conjunto dos BRICs, o so de internacionalização das empresas, como a Brasil apresenta o maior percentual, 64%, seguido abertura de filiais para a prestação de serviços da Rússia (56,4%), Índia (54,7%) e China financeiros. Outros itens, como licenças para uso (40,1%). de tecnologias, cinema, música eram também do- No ano de 1980, a participação das expor- minados pelos países ricos. tações de serviços foi de 15,2% nas transações As novas formas de telecomunicações e a totais do comércio mundial (exportações de mer- abertura dos mercados de serviços mudaram o cadorias mais serviços). As receitas de transportes cenário para o comércio mundial. Novos produtos e viagens internacionais representavam 65,2% das passaram a ser comercializados internacionalmen- exportações mundiais do setor serviços. te através da comunicação eletrônica (consultori- Uma parcela pequena do setor de serviços as, call centers, banco de dados, entre outros). A de um país era considerada um item a ser comer- abertura de mercados e os processos de privatiza- cializado além das fronteiras do território nacio- ção impulsionaram a instalação de empresas de nal. O maior exportador mundial, os Estados Uni- serviços em territórios estrangeiros. dos, concentrava as suas exportações em transpor- Principais mercados das exportações brasileiras de serviços comerciais Média anual Países/Regiões de cresci- Participação no total 2001 2006 mento (%) (%) (%) Américas 11,6 68,2 62,0 Estados Unidos 11,3 57,5 51,6 América Central e Caribe 7,4 5,1 3,8 América do Sul 15,1 4,3 4,5 Mercosul 6,2 2,5 1,8 União Européia 17,2 23,7 27,5 Ásia 16,4 4,9 5,5 China 14,8 0,2 0,2 Japão 2,8 3,6 2,2 África 39,4 0,3 0,7 Outros 22,8 2,9 4,2 Total 13,8 100,0 100,0 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: IBRE/FGV Obs.: Estão excluídos os serviços de transportes e viagens 24
  • 26. Participação não muda – Os dados da Organiza- bil da balança de pagamentos, que considera ativi- ção Mundial do Comércio (OMC) mostram que a dades instaladas no país com prazo superior a um participação das exportações de serviços nas tran- ano como de residentes. No setor de serviços, en- sações correntes mundiais (mercadorias mais ser- tretanto, algumas atividades empresarias necessi- viços) passou de 15,2%, em 1980, para 18,5% em tam estar presentes no território estrangeiro, como 1990, 19,2% em 2005 e 18,3%, em 2006. Logo, o serviços de construção, para fornecerem o produ- grande impacto das novas tecnologias teria ocorri- to. O prazo pode ser superior a um ano, mas não do na década de 80. configura uma atividade permanente. Nos Estados Unidos, o percentual de servi- O principal mercado de destino das expor- ços nas transações correntes segue o resultado tações brasileiras é os Estados Unidos (51,6%), mundial. Foi de 14,5%, em 1980, 25,2% (1990) e seguido da União Européia (27,5%). O mercado 27,2% (2006). No Brasil, os percentuais são de sul-americano representa apenas 4,5% do total 7,7% (1980), 10,6% (1990), 11,6% (2006) e 13% exportado (ver tabela). Em 2006, excluindo trans- (acumulado de janeiro a junho de 2007). Os dados portes e viagens, a principal receita de exportações para a China permitem comparar o ano de 1990, de serviços do Brasil (75%) foi a do item de “co- participação de 8,5%, com 2005 (8,8%). A Fede- merciais, técnicos e profissionais”. Aqui estão ração da Rússia registra o percentual de 8,9%, em incluídos os serviços de profissionais liberais, 2006. serviços de arquitetura, engenharia e outros servi- O desempenho da Índia não segue o pa- ços técnicos. Nesse caso também, os Estados Uni- drão mundial. No ano de 1980, a participação de dos lideram com 51,2% do destino das exporta- serviços nas transações correntes era de 25%, cai ções e a União Européia com 26,6%. O percentual para 20,4%, em 1990 e sobe para 37,7%, em 2006. da América do Sul foi de 5,2%. As vantagens competitivas da Índia são associadas A proximidade com os vizinhos sul- a segmentos de alta tecnologia (softwares) e a americanos e o aumento da presença de empresas exploração de mercados intensivos em trabalho de brasileiras nesses países levanta a dúvida sobre a língua inglesa (call centers). pequena participação desses países nas exporta- Entre os BRICs, o Brasil apresenta o maior ções de serviços brasileiros. O dado da balança de percentual de serviços nas suas transações corren- pagamentos é correto, o que se destaca é a possí- tes, após a Índia. Um resultado coerente com a vel subestimação via a presença comercial das maior participação do setor de serviços no PIB, empresas brasileiras de serviços. comparando com a Rússia e a China. No entanto, Investimentos diretos brasileiros – O Boletim da no ranking dos principais exportadores mundiais SOBEET (Sociedade Brasileira de Estudos de está na 35ª posição, atrás da Rússia (27ª), Índia Empresas Transnacionais e da Globalização Eco- (11ª) e China (9ª). nômica) de setembro de 2007 destacou o aumento Serviços no Brasil – A compilação mais detalha- dos investimentos diretos estrangeiros do Brasil da das estatísticas de serviços começou a ser reali- (IDB). No acumulado dos últimos 12 meses até zada na década de 90. Serviços passaram a inte- agosto de 2007, esses somavam US$ 27,2 bilhões. grar as negociações da OMC e de acordos regio- Os dados de estoque do IDB, para o ano de nais. No entanto, é consensual que as informações 2005, estavam concentrados na prestação de ser- ainda são relativamente precárias. Existem pro- viços (36,1%) e intermediação financeira (26,3%). blemas de classificação e os dados são subestima- São apresentadas informações sobre os fluxos do dos. O exemplo clássico é a prestação de serviços IDB. No ano de 2004, 21,2% se destinam para a através da presença de empresas no território es- América Latina e 12,6% para os Estados Unidos. trangeiro. Qual a diferença em relação às vendas Para os outros anos, as informações são: 2005 de mercadorias pelas empresas multinacionais no (14,4% para os EUA e 16,6% para a América La- país estrangeiro? tina); 2006 (5,5% EUA e 9% América Latina) e; As vendas das filiais das empresas multi- janeiro a agosto de 2007 (50,2% EUA e 40,7% nacionais do setor industrial no mercado domésti- América Latina). co brasileiro não são contabilizadas como expor- Não há cruzamento dos dados por setores e tações. O mesmo deve valer para as empresas de destino dos investimentos. No entanto, a predomi- serviços. Esse resultado decorre da prática contá- nância dos setores de serviços no estoque de IDB 25
  • 27. e as informações sobre os fluxos de investimentos Os dados do comércio mundial mostram sugerem que a presença das exportações de servi- uma estabilidade da participação de serviços nas ços (incluindo presença comercial acima de um transações correntes mundiais. Isso não quer dizer ano) talvez seja maior que os dados contabilizados que o setor está estagnado. Ao contrário, as cons- pela balança de pagamentos, no caso latino- tantes inovações na área de telecomunicações e americano. informática abrem constantemente novos merca- É interessante notar, a importância dos flu- dos para prestação de serviços. xos para os Estados Unidos. O país é o principal Países em desenvolvimento possuem van- mercado para as exportações de serviços brasilei- tagens competitivas nos setores intensivos em ras e também o principal ofertante de serviços trabalho e podem desenvolver nichos de excelên- (42,6% do total importado, em 2006). É necessá- cia (caso da Índia). Na América do Sul, o Chile rio investigar se há um comércio intra-setorial, tem apostado na possibilidade de se tornar uma nesse caso. Empresas multinacionais de capital referência para prestação de serviços (outsour- estadounidenses sediadas no Brasil podem expli- cing). O requisito básico, entretanto, para impulsi- car esse resultado. onar o setor de exportações de serviços é o inves- O setor de serviços no comércio exterior timento em educação. Serviços, por definição, são brasileiro requer estudos mais detalhados e um intensivos em capital humano. Pode ser capital esforço contínuo de aprimoramento das estatísti- humano altamente qualificado (serviços de con- cas. sultoria) ou de qualificação intermediária (call Serviços – a produtividade do setor de serviços centers). influencia as exportações de mercadorias. Servi- O tamanho do setor de serviços no Brasil, ços de logística, comercialização, distribuição, sua posição no comércio mundial em comparação para citar alguns exemplos, entram na composição com os outros BRICs, sugere que é preciso um final do preço dos produtos. Logo, independente “olhar” mais atento para o setor. do comércio mundial, é preciso investir no aumen- to da eficiência do setor. Fonte: Conjuntura Econômica FGV – Outubro de 2007. Vol.61 nº 10, Pag. 46-48 *Coordenadora de Projetos do IBRE/FGV 26
  • 28. Os desafios do setor de petróleo e gás no Brasil *Haroldo Lima O crescimento acelerado da indústria do petró- A permanência da Petrobras como empresa es- leo nos últimos anos, quando sua participação no Pro- tatal e o seu excelente desempenho nos últimos dez duto Interno Bruto (PIB) passou de 2,75%, em 1997, anos foi a espinha dorsal do crescimento do setor. É para cerca de 10,5%, em 2005, representa um enorme graças a ela que o Brasil é auto-suficiente em petróleo desafio para o governo, a Agência Nacional do Petró- hoje, uma meta perseguida pelo país há 50 anos, desde leo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os conces- a criação da própria Petrobras. Num mundo cada vez sionários e as empresas que prestam serviços ao setor. mais competitivo, a Petrobras é reconhecida como A tarefa que cabe a todos é a busca de soluções para a líder em tecnologia na exploração de campos de águas crescente demanda de energia no Brasil e no mundo. profundas e ultraprofundas, além de já ser apontada Para atendê-las, o país precisa se mostrar à altura da como uma das empresas mais importantes do mundo, confiança nele depositada por sua população, por seus com a Shell, Exxon e outras gigantes. empresários e pelos investidores estrangeiros interes- Potencial - A excelente performance nos últimos anos sados em explorar petróleo nas nossas bacias sedimen- exige continuidade, e ela está ao nosso alcance. O Bra- tares. sil possui 29 bacias sedimentares com 6,4 milhões de Nesse contexto, é relevante o papel da ANP, km2. O conhecimento geológico sobre essas áreas é de criada em agosto de 1997. No seu papel de regular, apenas 7%, enquanto as que estão sob concessão re- fiscalizar e estimular o crescimento do setor de petró- presentam 4,4% do total. Como se diz na gíria esporti- leo e gás no país, a Agência tem sido cada vez mais va, na área de petróleo no Brasil, o jogo está apenas cobrada a desempenhar suas múltiplas atribuições de começando. maneira cada vez mais eficiente. Ampliar o conhecimento geológico e expandir Uma análise rápida da performance do setor de a área sob concessão são fundamentais para a sustenta- petróleo e gás no Brasil nos últimos anos mostra que bilidade da auto-suficiência. Este ano ANP tem R$ 53 tanto a abertura do setor, quanto à manutenção da Pe- milhões disponíveis para esses estudos. Parte desses trobras como empresa estatal de capital aberto foram recursos será utilizado em pesquisas nas bacias sedi- fundamentais para o ritmo de crescimento alcançado a mentares que ainda não foram estudadas ou são pouco partir de 1997. conhecidas, como as do Acre, Madre de Dios e Soli- Segundo dados do Instituto Brasileiro de petró- mões. leo e Gás (IBP), entre 2007 e 2011 o setor de petróleo Nas rodadas de licitações de áreas para explo- e gás terá investimentos de aproximadamente US$ 100 ração e produção, realizadas anualmente pela ANP, a bilhões, dos quais US$ 65 bilhões serão aplicados em inclusão de áreas de nova fronteira (pouco conhecidas) exploração e produção (E&P). A participação das em- também tem o objetivo de ampliar o conhecimento presas privadas será de 25% dos investimentos, dos sobre as bacias sedimentares brasileiras. quais US$ 12 bilhões em E&P, enquanto a Petrobras Atualmente, mais de 90% da produção de pe- investirá US$ 53 billhões. Entre 1995 e 2005, as reser- tróleo nacional está concentrada em apenas três bacias: vas provadas de petróleo tiveram um aumento de 90%, Campos, Santos e Espírito Santo, a maioria em áreas chegando a 11,8 bilhões de barris. As de gás natural localizadas no mar. Nos próximos anos, ANP pretende cresceram 727%, alcançando 306 bilhões de metros estimular o investimento nas bacias sedimentares ter- cúbicos. restres. Algumas delas, como a do Parnaíba, são maio- Atualmente, 60 companhias de petróleo ope- res que muitos países europeus e praticamente desco- ram em upstream no Brasil, sendo que 30 delas são de nhecidas. Em 2006, o Brasil perfurou apenas 110 po- origem nacional. A exemplo do que acontece em ou- ços exploratórios e 376 de desenvolvimento. É um tros países, o Brasil começa a criar um segmento de número muito baixo para um país que ocupa a 16ª pequenas e médias empresas no setor de petróleo e gás. posição em produção de petróleo, a 17ª em reserva, 12ª Daqui a alguns anos, essas empresas certamente terão em consumo e a 11ª em refino, segundo dados do IBP. um papel estratégico no setor, proporcionando ao país Outro desafio para o setor é a manutenção das milhões de barris de petróleo que, não fossem elas rodadas anuais de licitação realizadas pela ANP. A explorarem, ficariam no subsolo, porque estão em suspensão da Oitava Rodada de Licitações, no ano campos de pequena produção, normalmente descarta- passado, devido a uma liminar concedida pela 9ª Vara dos pelas grandes do setor. Federal de Brasília, ainda não julgada, foi um revés para o setor. Apesar de ter sido suspensa em seu início, 27
  • 29. com apenas dois setores licitados e 38 blocos arrema- concedeu, até 2005, cerca de 3.294 bolsas de estudo tados, a Oitava foi a segunda em arrecadação de bônus (nos níveis superior e médio) em 44 cursos de especia- de assinatura, com cerca de R$ 587 milhões (equiva- lização, em 31 instituições de ensino, em 16 estados lentes a US$ 268 milhões), perdendo apenas para a brasileiros. Ano passado, foram liberados mais R$ 24 Sétima Rodada, na qual foram arrematados 251 blocos. milhões e concedidas 572 novas bolsas. Este ano, a ANP está preparando a Nona Ro- A regulamentação da Cláusula de Investimento dada. O foco, a exemplo da Oitava, será para as áreas em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) pela ANP, em de gás natural e petróleo leve. O recente episódio com 2005, significou um importante passo para o avanço a Bolívia e as tensões que existem no mundo em rela- tecnológico do setor. A cláusula prevê que os conces- ção ao fornecimento de gás natural, especialmente na sionários são obrigados a investir em P&D 1% da re- Europa, mostram que o Brasil também precisa buscar a ceita bruta gerada pelos campos de grande rentabilida- auto-suficiência em gás. Medidas já estão sendo toma- de ou com grande volume de produção, sobre os quais das nesse sentido. A Petrobras aumentou os investi- incide a Participação Especial. mentos na exploração de gás e espera, nos próximos Ano passado, a obrigação de investir em P&D anos, aumentar a produção, apenas na Bacia do Espíri- somou R$707,9 milhões. A previsão para este ano são to Santo, em 24 milhões de metros cúbicos. outros R$ 660 milhões. Até 50% deste valor poderão A procura por novas áreas de petróleo leve é ser aplicados como P&D nas instalações do próprio uma prioridade mundial. A maioria das jazidas desco- concessionário. O restante, no mínimo 50%, tem que bertas, feitas no início do século XXI, é de petróleo ser aplicado em universidades e instituições de P&D pesado e estão em locais de difícil acesso ou onde exis- credenciadas pela ANP para esta finalidade. tem focos de tensão devido a guerras civis ou mesmo Em março de 2006, a ANP autorizou a Petro- entre países. bras a utilizar R$ 157 milhões em projeto de capacita- Nesse cenário conturbado, o Brasil apresenta- ção profissional como parte dos investimentos obriga- se como uma das melhores alternativas para as compa- tórios referentes ao período de 1998 e 2004. Essa inici- nhias que trabalham na exploração e produção de pe- ativa está viabilizando a implantação do programa de tróleo. Sem focos de tensão internos ou com seus vizi- capacitação profissional que prevê o oferecimento de nhos, com um marco regulatório sólido e em constante 580 cursos, com quatro mil turmas em 40 entidades de aperfeiçoamento - graças ao diálogo permanente entre ensino, qualificando cerca de 70 mil trabalhadores para o Governo, a ANP e o setor -, o nosso país também contratação imediata. oferece oportunidades para empresas de todos os por- Com o crescimento da indústria do petróleo, tes, das gigantes, conhecidas como majors, às peque- cerca de 800 municípios passaram a receber participa- nas, que participam das rodadas de áreas de campos ções governamentais (royalties e participações especi- marginais, realizadas pela ANP. ais). No ano passado, o total de royalties distribuídos O sucesso da Nona Rodada é fundamental para chegou a R$ 7,7 bilhões, contra R$ 190 milhões, em sepultar as eventuais desconfianças causadas pela sus- 1997. A participação especial atingiu R$ 8,8 bilhões, pensão da Oitava. Embora os investidores estrangeiros mais de oito vezes o R$ 1,039 bilhão distribuído em e nacionais saibam que numa democracia eventos co- 2000. mo rodadas de licitação estão sempre sujeitos a ações O crescimento do setor de petróleo e gás e a li- na Justiça por parte de setores que discordam da atual derança brasileira na busca de combustíveis renová- política energética, um novo revés poderia abalar a veis, como o álcool e o biodiesel, asseguram ao país confiança no país e até mesmo colocar em risco a con- uma posição de destaque no mundo na área de energia. tinuidade da auto-suficiência. É responsabilidade de todos – governo, ANP, empre- Qualificação – O crescimento acelerado do setor de sas e da própria sociedade – se empenhar para que este petróleo e gás nos últimos anos mostrou que o Brasil crescimento continue. Os seus reflexos serão vistos na precisa preparar mão-de-obra especializada para aten- educação, no transporte, na melhora da infra-estrutura, der à demanda nos próximos anos. Criado em 1999, o enfim, numa melhor condição de vida para o povo Programa de Recursos Humanos da ANP (PRH-ANP) brasileiro. Fonte: Conjuntura Econômica FGV - Junho de 2007. Vol.61 nº 06, Pag. 18-19 *Diretor-Geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) 28
  • 30. Prioridade para a conservação da energia elétrica *Antonio Dias Leite Estamos preocupados, apenas seis anos depois linha de ação: produtor independente, cogeração, gera- do apagão de 2001, com a possibilidade de novas difi- ção distribuída e as empresas que criam os projetos culdades, tanto em quantidade como em preço, no para otimizar o uso de energia, as ESCOS (sigla da suprimento de energia elétrica. expressão em inglês Energy Saving Companies), além Considerando-se realisticamente as oportuni- do aproveitamento de resíduos industriais e aciona- dades que se oferecem na escala requerida e nas condi- mento elétrico de veículos. ções brasileiras, no horizonte de cinco a dez anos, os Nos Estados do Sul, empresas detentoras de grandes projetos de usinas hidroelétricas continuam minas de carvão procuraram em 1995/6 apoio técnico prioritários, não obstante danos locais provocados pe- de organismos especializados dos governos japonês e los respectivos reservatórios, mas que podem, pelo norte-americano, em busca de tecnologias de geração menos em parte, ser compensados ou mitigados. As termoelétricas eficientes e limpas, infelizmente apenas alternativas que se oferecem são as construções de em parte aplicadas. grandes termoelétricas a carvão e óleo de muito maior A definição de uma Política Nacional de Con- impacto negativo sobre o meio ambiente, com reper- servação e Uso da Energia veio em 2001, mediante lei cussão universal, e a de usinas a gás natural a ser im- específica, complexa, detalhista como é de praxe no portado sob forma líquida (GNL), com elevação de Brasil, e de difícil implementação. Envolveu vários custos de geração. Há que considerar, também, solu- órgãos da administração federal, inclusive o INME- ções complementares de menor porte e que, em con- TRO que ficou responsável pela etiquetagem de equi- junto, podem contribuir para o suprimento adequado, pamentos quanto à avaliação da sua eficiência, já em especialmente as geradoras anexas às usinas de açúcar 2002. Até hoje a regulamentação abrange motores e álcool, e alguma coisa em energia eólica. elétricos, lâmpadas fluorescentes compactas e apare- Independentemente do que possa vir a ser fei- lhos de iluminação. to, em termos de oferta de energia, o momento justifica No auge da crise de abastecimento de 2001, a que se reforce a atenção a ser atribuída à conservação sociedade como um todo assumiu o programa de con- da energia via eficiência energética e a substituição da servação de energia, tanto no âmbito residencial como eletricidade por energia solar. São iniciativas que po- empresarial, que teve efeitos duradouros. Passaram-se dem produzir resultados no médio prazo, antes que se três anos para que o consumo voltasse ao nível de agrave o risco que corremos. 2000. Conservação de energia e eficiência energética Finalmente, para completar o histórico, o BN- são temas que estiveram presentes nas duas últimas DES lançou em 2005 um programa específico de fi- décadas e foram objetos de inúmeras iniciativas cons- nanciamento de projetos de eficiência energética e, em trutivas, particulares e públicas, embora não tenham 2007, acaba de formalizar outro, de apoio às ESCOS adquirido a consistência de um programa nacional, na prestação de serviços técnicos de eficiência a outras nem dotados de recursos públicos compatíveis com os empresas. O banco pretende envolver instituições fi- programas que poderiam dar resultados já nos próxi- nanceiras privadas nessas operações, de forma pareci- mos anos. da à do tradicional Finame. O banco estuda ainda o No âmbito da Eletrobrás foi instituído, em financiamento direto de repotencialização de grandes 1985, o Programa de Conservação de Energia (PRO- usinas hidroelétricas mais antigas e remodelação de CEL) que atuou com relativa continuidade. Ganhou-se outras instalações, principalmente no setor de sanea- experiência nesse tipo de iniciativa, confirmando rela- mento básico, grande usuário de eletricidade. ção econômica nitidamente favorável entre os gastos Não faltam, portanto, legislação básica, estu- em projetos de conservação e os investimentos evita- dos, experiência e agentes executivos. Faltam escala dos em nova capacidade de geração. Grosso modo, nos nos programas em curso e de coordenação de esforços últimos 20 anos, com parcos recursos, avalia-se que entre os agentes públicos e privados. São muitas as ocorreu uma redução de demanda da ordem de três mil frentes de trabalho que podem ser atacadas simultane- mW. amente, com resultados físicos e econômicos no curto Propostas – No âmbito da iniciativa privada foi insti- e no médio prazo, dependendo por vezes de soluções tuído, à época da conferência Rio-92, o Instituto Na- financeiras ou fiscais específicas. cional de Eficiência Energética (INEE) com o objetivo No domínio do consumo doméstico trata-se de de promover o estudo e a discussão das matérias de sua milhões de pessoas a serem alcançadas mediante con- 29
  • 31. tinuada e persistente campanha de esclarecimento, caráter duradouro, ao controle das emissões de efeito relativas aos avanços tecnológicos, como o das lâmpa- estufa decorrentes da queima de combustíveis fósseis das e dos aparelhos eletrodomésticos mais eficientes. para geração de eletricidade. Nesse domínio caberá a indústria, dar continuidade à Conservação- Um programa de conservação via efici- introdução de novos produtos de uso doméstico mais ência, não é alternativa da expansão da capacidade de eficiente e ao comércio a missão de esclarecer o públi- geração. No entanto, a incerteza criada por oposições co quanto aos méritos desses novos produtos. organizadas contra novas usinas, legítimas algumas, Tratando-se essencialmente de redução do outras não, reforça o interesse pela conservação de consumo de eletricidade, cabe também incluir no elen- energia, contra a qual ainda não se apresentaram oposi- co de providências um programa de instalação de cole- tores. tores para aquecimento de água domiciliar, segundo Não é politicamente fácil para o governo fede- técnica e experiência já adquirida - existe a indústria. ral admitir o baixo nível de segurança do sistema elé- Para que o efeito seja significativo há que passar da trico no médio prazo para justificar a promoção de atual escala de centenas de milhares para a de milhões intenso programa de conservação de energia, mesmo de unidades por ano. Governos municipais, como o de que se saiba da vantagem macroeconômica, além da São Paulo, já contribuíram para aceleração do processo ambiental, proveniente da redução do consumo desne- com legislação específica sobre sua instalação em no- cessário à produção de bens e serviços requeridos pelo vas construções. mercado. A experiência do apagão, seguida de forte Não obstante vir da época de outra estrutura do elevação de tarifas e dos tributos e encargos que sobre setor elétrico e me situar a muitos anos como simples elas incide, resultou na conscientização da parte dos observador do atual sistema elétrico, dinamicamente grandes consumidores, industriais e comerciais, das conduzido pelas novas gerações de empresários e téc- vantagens econômicas da conservação de energia, me- nicos, arrisco-me a sugerir que calharia bem como uma diante substituição de equipamentos e de aperfeiçoa- iniciativa oriunda das empresas, diretamente ou por mento de processos produtivos. Além da experiência intermédio de suas associações de classe, assumir a dos próprios interessados, acentuam-se agora as possi- responsabilidade de promover um debate profundo bilidades de colaboração dos ESCOS, cuja participa- sobre o que fazer de melhor. Seria fundamental, para o ção é especialmente relevante quando se trata de es- sucesso de tal iniciativa, olhar para o futuro e evitar a tender o processo de conservação às indústrias e ao repetição de revisões do passado remoto ou recente. comércio de menor porte. Seria necessário também que os diversos grupos de No âmbito das empresas de eletricidade há agentes que atuam no sistema elétrico deixassem de grande espaço para redução de perdas, considerando-se lado divergências menores, que entre eles existem, e se ainda as possibilidades de repotencialização de usinas, concentrassem, de coração aberto, na busca do bem- a revisão dos sistemas das mesmas e dos sistemas de comum. Seria recomendável fugir da mania brasileira transmissão e distribuição. A prioridade que se venha de reforma das reformas, concentrando as atenções nas atribuir à eficiência, além dos efeitos positivos para o inovações consideradas indispensáveis para que se equilíbrio de oferta e demanda no médio prazo, faz o alcancem objetivos concretos. maior sentido no longo prazo, pela sua contribuição, de Fonte: Conjuntura Econômica FGV - Janeiro de 2008. Vol.62 nº 01, Pag. 24-25 *Professor Emérito da UFRJ e ex-ministro das Minas e Energia 30
  • 32. ATIVIDADE ECONÔMICA DO ESTADO DE ALAGOAS A economia alagoana, em 2007, registrou pa de Cruz das Almas, na Bahia, a laranja-lima desempenho positivo. No que se refere ao setor alagoana foi classificada como a melhor do país1. agrícola, tanto lavouras temporárias como perma- A cultura da soja faz parte do cenário agrí- nentes, contribuíram de forma significativa para cola do Estado que está sendo desenvolvida na esse resultado. Em relação a cultura do algodão, Região do Agreste. O segmento sucroalcooleiro ações foram efetivadas no sentido de reestruturar a aderiu também ao plantio dessa oleaginosa objeti- cadeia produtiva têxtil no Estado, pelas Secretari- vando renovação dos canaviais. De forma que, as de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento além da terra se beneficiar com sobras da aduba- Agrário e Secretaria do Desenvolvimento Econô- ção e da própria cultura, a comercialização da soja mico de Energia e Logística. Segundo o Secretário abre nova oportunidade de negócio para o seg- de Planejamento, Sérgio Moreira, a retomada do mento2. plantio competitivo do algodão reafirma a priori- O inhame já substitui culturas como o tri- dade do governo em desenvolver e apoiar os pe- go, podendo ser uma alternativa viável para dimi- quenos produtores rurais. “Políticas públicas vol- nuir a evasão de divisas brasileiras e baixar o cus- tadas para esse segmento tem como objetivo o to do pão, inclusive oferecendo outras vantagens. aumento da base produtiva, a diminuição da desi- O incremento na cultura do inhame será de fun- gualdade social, e a permanência do homem no damental importância para a agricultura familiar. campo. Mas, faz-se necessário adotar o modelo de Em Alagoas, além do inhame apresentar boa qua- gestão empresarial, para tornar o algodão alagoa- lidade, é um produto orgânico. no competitivo”. A distribuição de sementes e O desempenho do setor secundário foi re- cursos de capacitação técnica foram significativos levante para a Economia de Alagoas em 2007. A para o desempenho de culturas como a do arroz. A cana-de-açúcar e seus derivados contribuíram de conjugação de esforços por parte de instituições forma significativa para o resultado positivo, atri- públicas e privadas, além de contribuição científi- buindo-se como elementos principais: o volume e ca, constituem fatores que induzem a Política de distribuição de chuvas adequados para a cultura e Arranjo Produtivo Local da Mandioca desenvol- da adoção de processos tecnológicos por unidades vendo toda à potencialidade. Clima favorável, do segmento. No sentido de inserir maior diversi- aliado à política de APL, em 14 municípios desde ficação ao setor em Alagoas, outros produtos 2004, busca viabilizar o funcionamento da cadeia derivados da cana-de-açúcar já estão no mercado. produtiva da cultura, destacando-se desta forma o Com certificação do Instituto Biodinâmico de De- desempenho positivo. O segmento sucroalcooleiro senvolvimento (IBD), na zona rural do Município alagoano, na safra 2006/2007, aponta crescimento de Junqueiro, a cana-de-açúcar orgânica oferece em relação à safra anterior. Para o Presidente do produtos como a cachaça, a rapadura, o mel de Sindaçúcar-AL “O desempenho foi impulsionado engenho e o açúcar mascavo, cuja comercializa- por boas condições climáticas, como chuvas bem ção se processa no mercado interno e apresentados distribuídos no período de desenvolvimento da ao mercado externo3. cana, e por investimentos em novas tecnologias”. O segmento da constução civil, vem Ressalta ainda, que a ampliação de investimentos acompanhando a tendência nacional, como reflexo em irrigação que na citada safra registrou 60% da de medidas de incentivos editadas pelo Governo área plantada, contribuiu para o resultado positivo. Federal, em 2007. O setor em Alagoas apresentou Em relação às lavouras permanentes, na dinamismo, registrando aumento na produção de safra 2007, registra-se em Alagoas destaque para a cimento, suprindo a demanda verificada. produção de laranja. Clima e solo propícios con- Como estratégia para alavancar a atividade tribuíram para o desempenho da produção no Es- turística, o Plano Nacional de Turismo tem como tado. O Município de Santana do Mundaú se cons- titui, no principal produtor em Alagoas e no Nor- 1 Gazeta de Alagoas, 28 out 2007 deste Brasileiro. Em avaliações feitas pela Embra- 2 O Jornal, 5 out 2007. 3 Peru e China (Gazeta de Alagoas 20 jun 2007). 31
  • 33. uma das metas a redução do impacto da sazonali- das flores alagoanas. Em relação ao mercado na- dade do setor mediante o lançamento de progra- cional, os Estados de Minas Gerais, Tocantins, mas, que objetivam além de fortalecer o mercado Rio Grande do Sul e São Paulo se destacaram co- interno, a inclusão social. Maceió é a terceira ci- mo os maiores compradores do produto alagoano. dade mais visitada, no que se refere, ao Programa A produção de flores tropicais em Alagoas repre- Viaja Mais. Objetivando incrementar opções turís- senta uma das principais atividades econômicas do ticas em Alagoas, projetos culturais como o mape- Estado, que se destaca como maior produtor do amento de municípios, poderão formatar uma rota Brasil e maior exportador de flores no Nordeste. turística integrada nas cidades históricas e formar Mesmo com o crescimento do consumo li- multiplicadores dos conhecimentos cultu- vre de energia, Relatório da Companhia Energéti- rais/regionais. Em relação à infra-estrutura hote- ca de Alagoas (CEAL), aponta aumento de venda leira, novos hotéis foram instalados e estabeleci- para o setor industrial em 2007 em relação a 2006. mentos reformados, visando atender à demanda, Em Alagoas, a energia da biomassa ocupa sinalizada pelo aumento do fluxo turístico no Es- espaço significativo. Vale ressaltar, que as unida- tado, tendo como uma das premissas básicas, o des do segmento produzem energia para consumo crescimento do fluxo de passageiros no Aeroporto próprio além de excedente que é comercializado Internacional Zumbi dos Palmares, provenientes com a Eletrobrás. principalmente de vôos domésticos. Verificou-se também aumento no consumo No que se refere às vendas realizadas no dos segmentos residencial e comercial. O Progra- comércio alagoano em 2007, verifica-se cresci- ma Luz Para Todos beneficiou em Alagoas cerca mento em relação ao ano anterior. Até setembro, de 203,5 mil pessoas, o que significa que o Estado de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio, o conseguirá atingir a meta de universalização da varejo atingiu picos de vendas sempre acima da energia até 2008, conforme as expectativas do média brasileira. O desempenho positivo prende- Ministério das Minas e Energia. se basicamente as vendas do segmento de super- Com relação ao gás foram registrados em mercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Alagoas investimentos nos setores veicular, resi- A seguir os setores de combustíveis e lubrifican- dencial e industrial com números expressivos que tes. Para o economista e professor da Universida- apontam a forte atuação da Algás. Mesmo com de Federal de Alagoas (Ufal), Cícero Péricles, retração na produção do petróleo, e do gás natural esse desempenho se deve a diversos fatores, entre em 2007. eles, a injeção de recursos pelos programas sociais No exercício financeiro de 2007, o Tesou- na renda das classes mais baixas e o dólar baixo4. ro Estadual contabilizou superávit orçamentário Mesmo com retração das exportações de em relação a 2006. Este desempenho deve ser alguns itens, a Balança Comercial Alagoana apre- creditado a fatores como o crescimento real das sentou resultado positivo em 2007. No setor su- receitas do Tesouro Estadual, a retração real no croalcooleiro, a redução verificada nas vendas de item despesa de custeio/investimento e o ingresso açúcar VHP, refletiu nesse resultado. No entanto de valor resultante da negociação da conta salário foi registrado aumento nas exportações de fumo, com a Caixa Econômica Federal. produtos derivados do salgema e cimento e cres- Em Alagoas, o mercado de trabalho apre- cimento nas vendas de flores para o mercado ex- sentou nos primeiros meses de 2007 variação ne- terno. Em regime de cooperativas os produtores de gativa no que se refere a admissões e desligamen- flores tropicais alagoanas estão enfrentando difi- tos, tendo como principal fator, a entressafra do culdades por escassez de opção no Aeroporto In- segmento sucroalcooleiro e redução de vendas ternacional Zumbi dos Palmares, para os merca- provocada pelo término do período de festas de dos externos a falta de vôos internacionais partin- final de ano. No entanto, a partir do mês de se- do de Alagoas está praticamente inviabilizando tembro, com o início da safra do segmento sucro- esse mercado em franca expansão no Estado. São alcooleiro, além do período que antecede as co- dezenas de produtores de flores tropicais que ex- memorações de final de ano registrando contrata- portam seus produtos para países como: Holanda, ções no setor de comércio, aliado ao aumento de Portugal, Suíça e Inglaterra, maiores compradores visitantes atraídos principalmente pelo turismo de sol e mar, foi registrado aumento significativo no 4 O JORNAL, 18 abr 2007 número de admissões no Estado. 32
  • 34. ATIVIDADE AGRÍCOLA De acordo com os números apresentados Para a Estatal, o crescimento foi impulsio- pela Companhia Nacional de Abastecimento nado, principalmente, pelo clima favorável duran- (Conab), no Brasil, a safra de grãos registrou em te a safra de verão e o melhoramento tecnológico 2007 aumento de 14% em relação ao ano5 de nas lavouras. Em relação à safra anterior, o au- 2006. mento mais significativo pontua o milho e em seguida aparecem a soja e o algodão em caroço. Com variação negativa para o feijão e as culturas de inverno como trigo6. PRODUÇÃO AGRÍCOLA POR REGIÕES BRASILEIRAS 2007 Produção Região (milhões de Participação (%) toneladas) Sul 59,9 45,07 Centro-Oeste 44,0 33,11 Sudeste 15,9 11,96 Nordeste 9,8 7,37 Norte 3,3 2,49 Fonte: IBGE 5 6 Gazeta Mercantil, 10 ago 2007 Tribuna, 5 set 2007 33
  • 35. A produção de cereais, leguminosas e ole- A primeira estimativa para a colheita de aginosas está assim distribuída: Região Sul, 59,9 2008, aponta um volume de 137,084 milhões de milhões de toneladas; Centro-Oeste, 44,0 milhões toneladas. A área cultivada com grãos no Brasil de toneladas; Sudeste, 15,9 milhões de toneladas; pode chegar a 47,7 milhões de hectares. A previ- Nordeste, 9,8 milhões de toneladas e Norte, 3,3 são é da Conab, em seu primeiro levantamento de milhões de toneladas. intenção de plantio, tendo como expectativa os No contexto Brasil, a Região Sul pontuou preços de mercado. “Essa confirmação dependerá, maior participação com 45% da produção, a Nor- também, das variações climáticas para o período”, deste com 7,4% e a Norte, com menor contribui- comenta o Diretor de Logística e Gestão Empresa- ção, de 2,5%. rial da Estatal7. Segundo o Instituto Brasileiro de Geogra- Ainda de acordo com informação da Esta- fia e Estatística (IBGE), se o clima continuar favo- tal, o aumento dos preços médios das commodities rável às lavouras, o Brasil terá novo recorde de no mercado externo, deve elevar em 4,5% o Pro- produção na próxima colheita. O que se especula é duto Interno Bruto (PIB) do agronegócio8 em que deve haver um aumento de área da soja e do 2007. milho. Em relação a soja, os preços mais altos no mercado internacional devem estimular o produtor brasileiro a aumentar a área de cultivo para a pró- xima safra. 7 Silvio Porto. 8 Gazeta de Alagoas, 23 set 2007. 34
  • 36. Em Alagoas a colheita de grãos na safra manentes, excetuando-se pequena redução para as 2007 apresentou números positivos tanto para as culturas do abacaxi e da banana. lavouras temporárias como para as lavouras per- SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO FÍSICA (ton) PRODUTOS DO LSPA (1) SAFRA VARIAÇÃO (%) 2006 2007 2007/2006 LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI (2) 11.503 11.026 -4,15 ALGODÃO HERBÁCEO 3.597 5.000 39,00 ARROZ 11.420 13.956 22,21 CANA DE AÇÚCAR (4) 24.720.000 24.920.000 0,81 FEIJÃO (em grão) (2ª safra) 48.500 49.021 1,07 FUMO (em folha) 17.411 17.425 0,08 MANDIOCA 244.699 288.554 17,92 MILHO (em grão) (1ª safra) 52.800 54.829 3,84 LAVOURAS PERMANENTES BANANA (3) 53.445 52.686 -1,42 COCO-DA-BAÍA (2) 48.951 49.950 2,04 LARANJA (2) 48.359 61.500 27,17 FONTE: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola-JANEIRO/FEVEREIRO/2006 - IBGE. Notas: (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (2) Produção física em mil frutos e rendimento médio em frutas por hectare (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare (4) O IBGE trabalha com ano civil e não ano-safra (Gazeta Mercantil 10 ago 2007). A safra 2005/2006 da Cana de Açúcar é de 22.532.29 e a safra de 2006/2007 é de 24.685.900, com variação de 9,56%. 35
  • 37. O incremento de 39% na produção de al- rendimento médio de 20,67%. A distribuição de godão, justifica-se pelo aumento de 1,91% da área 200 toneladas de sementes para o plantio e cursos plantada, 5,45% da área colhida e 32,01% para o de capacitação oferecidos para produtores foram rendimento médio. significativos para o desempenho. No sentido de reestruturar a cultura do al- Na safra 2007 a produção da mandioca re- godão em Alagoas, foi criado um grupo de traba- gistrou em Alagoas aumento de 17,92% compara- lho, cuja ação é coordenada pela Secretaria de do a 2006, registrando incremento de 11,57% tan- Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário to na área plantada como na área colhida e com e Secretaria do Desenvolvimento Econômico, E- rendimento médio de 5,70%. nergia e Logística e tem como meta inicial apre- No Estado, as plantações de mandioca sentar o real cenário da cultura e traçar um plane- ocupam uma área de 20 mil hectares e geram uma jamento de atuação para a cadeia produtiva têxtil, produção anual de aproximadamente 300 mil to- que tem como parceiros a Federação das Indús- neladas. No Agreste Alagoano, a raiz contribui trias do Estado de Alagoas (FIEA), Sebrae/AL, a para o sustento de diversas famílias e está em ex- Fábrica da Pedra, em Delmiro Gouveia, e mais pansão, através do Arranjo Produtivo Local (APL) outros dez municípios. Segundo o Secretário do da Mandioca, que desde 2004, atua em 14 municí- Planejamento9, a retomada do plantio competitivo pios da região, com o intuito de articular parceiros do algodão reafirma a prioridade do governo em para viabilizar o funcionamento da cadeia produ- desenvolver e apoiar os pequenos produtores ru- tiva da cultura. Desta forma registra-se um aumen- rais. “Políticas Públicas voltadas para o pequeno to de produtividade e de faturamento, atraindo produtor buscam o aumento da base produtiva, a novos investidores e criando condições para com- diminuição da desigualdade social, e a permanên- petir com produtores de outros Estados. Para o cia do homem no campo. Mas, faz-se necessário gestor do APL da Mandioca12, no Estado de Ala- adotar o modelo de gestão empresarial, para tornar goas, o Arranjo beneficia cerca de 26 mil pessoas, o algodão alagoano competitivo”. A Fábrica da que recebem orientações no campo da produção e Pedra será a base da cadeia têxtil, pois absorverá a da comercialização da raiz e seus derivados. produção de algodão, que é oriundo de outros es- De acordo com dados do Sebrae-AL, na tados como Mato Grosso do Sul e Goiás e impor- região do APL da Mandioca no Agreste, existem tado do Paraguai10. 500 casas de farinha e cerca de 60 mil pessoas que Como estímulo à cultura do Algodão no estão envolvidas na atividade. "Por meio da país, a Organização Mundial do Comércio (OMC) conjugação de esforços de instituições públicas e favoreceu o Brasil com uma decisão preliminar privadas, da contribuição científica e comercial, é contra os EUA no painel de investigação sobre os que o Arranjo Produtivo Local poderá aproveitar subsídios concedidos pelo Governo Americano toda a potencialidade da cultura da mandioca", aos produtores de algodão no país11. segundo o coordenador do APL13. A produção de arroz foi expressiva em Estudos estão sendo elaborados no sentido Alagoas na safra 2007 com incremento de 22,21% de promover o acesso a novas ferramentas e comparado a 2006, pontuando aumento de 1,27% tecnologias aplicadas no desenvolvimento dessa tanto na área plantada, como na área colhida e cultura, possibilitando agregar valor na produção das casas de farinha, por meio de técnicas mais 9 eficientes de manipulação da mandioca e da Sérgio Moreira 8 O Jornal, 7 set 2007 diversificação do uso da raiz, com a introdução do 9 “O painel reconheceu a maioria das questões que o Brasil levantou”, amido na composição de pães e massas, informou embaixador brasileiro na OMC, Clodoaldo Hugueney. Os repre- sentantes do USTR (United States Trade Representative) na OMC confir- objetivando também a aplicação na produção de maram a decisão contrária ao governo americano que por sua vez alegou álcool biocombustível, na indústria farmacêutica e que reformou de modo suficiente as regras para subsídios ao algodão ao eliminar dois programas de garantia de crédito às exportações e ao elimi- a utilização de resíduos para produção de nar, no ano passado, o chamado “Step-2” programa do governo dos EUA biomassa, substância que servirá para a para compra do algodão norte-americano a preços mais altos que os de mercado. No entanto, o Brasil alegou que os EUA conseguiram manter a alimentação de fornalhas das próprias casas de posição de segundo maior produtor de algodão do mundo (atrás da China) farinha e fecularias14. devido aos US$ 12,5 bilhões em subsídios pagos aos produtores entre 1999 e 2003 (28 jul 2007). O governo brasileiro considera que as medidas toma- das pelos EUA “não são suficientes” e que os programas de subsídios no 12 Nelson Ribeiro país “continuam em plena operação”. (O Jornal 28 jul 2007; O Jornal 7 set 13 Marcos Fontes. 14 2007). Alagoas 24 horas, 26 nov 2007. 36
  • 38. No Agreste Alagoano, a mandioca consti- po20, com a soma de fatores tão diversos quanto a tui matéria prima da “Fecularia do Agreste”, que regularidade das chuvas, irrigação e expansão da fabrica 50 toneladas de amido de milho por dia. variedade de cana RB 92579. Embora ainda não produza o amido modificado15, Em Alagoas a produção de fumo na safra diversos subprodutos e variedades de mandioca 2007 praticamente permaneceu constante. A mi- estão sendo submetidos a testes e podem estar no gração de produtores para outras culturas como o mercado nos próximos meses16. milho, a cana-de-açúcar e outras plantações con- Em Alagoas a safra de milho em 2007 a- tribuíram para o desempenho registrado. presentou incremento de 3,84% em relação a A cultura do fumo foi precursora do 2006, justificado pelo aumento de 3,95% tanto da desenvolvimento socioeconômico de Arapiraca e área plantada, como da área colhida. Região do Agreste do Estado. Empresas A cultura do milho foi a que teve maior al- multinacionais se estabeleceram em Arapiraca a ternância de produção entre outras do setor no exemplo da Cacique, Amerino Portugal, Souza Estado, tendo em vista a busca por culturas mais Cruz e muitas outras. Muitos postos de trabalho rentáveis17. A safra 2007 apresentou crescimento foram criados e Arapiraca ingressou numa fase de de 3,84% na produção tendo como reflexo clima progresso e desenvolvimento. Com o decorrer dos favorável, além do aumento de 3,95% tanto para anos, a produção aumentou de forma generalizada, área plantada e área colhida. inclusive no Sul do País, induzindo a redução do A safra de feijão em 2007 apresentou em preço do produto. Campanhas anti-tabagistas Alagoas incremento de 1,07% em relação a 2006, também impulsionaram a crise, contribuindo para contando com aumento da área plantada e da área a migração de empresários para outras colhida de 2,55%. localidades, outras culturas e/ou ramo de Na safra 2006/2007 foram colhidas 24,7 atividade. No sentido de amenizar efeitos milhões de toneladas de cana-de-açúcar em Ala- provenientes da fragilidade da cultura do fumo, goas apresentando crescimento de 9,56%, em re- surgiram campanhas de diversificação da lação à safra anterior que registrou a produção de agricultura21 no município, que foram assimiladas, 22,5 milhões de toneladas. “O crescimento foi dando continuidade ao processo de impulsionado por boas condições climáticas, co- desenvolvimento da localidade. mo chuvas bem distribuídas no período de desen- Devido principalmente às boas condições volvimento da cana, e por investimentos em novas de clima e solo, o cultivo do abacaxi é praticado tecnologias”, aponta o presidente do Sindaçúcar- em 30 municípios em diversas regiões do Estado, Al18. A ampliação de investimentos em irrigação, com uma área de 568 hectares, distribuída em que na citada safra registrou 60% da área planta- pequenas propriedades rurais22. Na Região do da, contribuiu para o desempenho. Agreste, os municípios que se destacam no cultivo Com o balanço da safra 2006/2007, Alago- do abacaxi, com significativa expressão econômi- as passa a ocupar a quarta posição nacional na ca são Taquarana, Coité do Nóia e Limoeiro de produção de cana-de-açúcar19. O relatório foi di- Anadia, que compõem a grande Região de Arapi- vulgado pelo Sindicato da Indústria do Açúcar e raca, possuindo juntos uma área de mais de 350 do Álcool (Sindaçúcar-AL) durante o XIV Simpó- hectares de abacaxi23. Essa cultura desempenha sio da Agroindústria da Cana-de-açúcar de Alago- papel socioeconômico muito importante por en- as. Para a próxima safra, o setor estima crescimen- volver centenas de agricultores familiares. Mesmo to, de cerca de 12%. “Com o advento das chuvas e assim, a produção de abacaxi na safra 2007, apre- os investimentos contínuos em irrigação, além da sentou em Alagoas redução de 4,15% em relação renovação das áreas perdidas nas safras anteriores, a 2006, tendo como um dos fatores que contribuí- acreditamos chegar a uma produção de cerca de ram para o resultado, a redução de 6,35% tanto na 27 milhões de toneladas na safra 2007/2008”, a- área plantada como na área colhida. firma. O primeiro sinal de melhoria vem do cam- 15 Usado na indústria farmacêutica e até em placas de computadores. 16 Gazeta de Alagoas, 26 maio 2008 17 20 Gazeta de Alagoas, 1º maio 2008 Gazeta de Alagoas, 29 fev 2008 18 21 Pedro Robério Nogueira Alagoas 24 horas, 15 jan 2008. 19 22 Tribuna Independente, 12 jul 2007 IBGE 23 O Jornal, 11 nov 2007. 37
  • 39. Preocupados em dar suporte aos pequenos Um dos responsáveis pelo estudo, Gerente Regio- agricultores, pesquisadores da Secretaria de Esta- nal da Seagri no Agreste27, afirma que uma das do de Agricultura e do Desenvolvimento Agrário vantagens da soja é possuir um ciclo curto (cerca (Seagri/AL) realizam um trabalho de pesquisa na de 100 dias). “Plantamos e adubamos de forma Estação Experimental de Igaci para indicar as me- pesada. Como a soja tem um ciclo mais curto que lhores espécies que podem ser plantadas na região a cana, não consome todo adubo”. De forma que, e assim aumentar a produtividade da cultura no além da terra se beneficiar com sobras da aduba- Estado24. ção e da própria cultura, a comercialização da soja Em relação às lavouras permanentes, na abre nova oportunidade de negócio para o seg- safra 2007 destaca-se em Alagoas a produção de mento28. laranja com incremento de 27,17% em relação a Com a escassez de alguns produtos por ra- 2006. Clima e solo propícios contribuíram para o zões como clima e/ou oscilações de mercado, o desempenho positivo. espaço do inhame já substitui algumas culturas Com estimativa de cerca de 4 mil hectares como o trigo29, tornando uma alternativa viável plantados de laranja-lima, o município, Santana do para diminuir a evasão de divisas brasileiras e Mundaú se constitui, no principal produtor em baixar o custo do pão, inclusive oferecendo outras Alagoas e no Nordeste Brasileiro. Os principais vantagens30, além do que, o incremento nessa cul- centros consumidores da laranja de Santana do tura poderá ser de fundamental importância para a Mundaú são Recife, Caruaru, Aracaju e Fortaleza. agricultura familiar. Já na entressafra, estados como Rio de Janeiro e A cultura do inhame já ocupa expressivo São Paulo também são abastecidos com a laranja- espaço no cenário produtivo nacional. Na Região lima alagoana. Em avaliações feitas pela Embrapa Nordeste em 2007 foi registrado incremento na de Cruz das Almas, na Bahia, a laranja-lima ala- produção com impacto positivo no mercado de goana foi classificada como a melhor do país25. trabalho, com geração estimada de mais de 1 mi- A produção de coco-da-baia na safra 2007 lhão de empregos, motivando implantação de no- em Alagoas, apresentou crescimento de 2,04% em vas feculárias, vendas “in natura” e exportação. relação a 2006. Resultado tímido retrata políticas No Estado de Alagoas o inhame é conside- adotadas em relação a importação do produto que rado de boa qualidade, sendo produzido nos Mu- concorre para redução de preço, desistimulando a nicípios de Quebrangulo, Paulo Jacinto, Viçosa, cultura. Chã Preta, Mar Vermelho, Pindoba, Cajueiro, Ca- De acordo com o Presidente da Associação pela, Atalaia, Santana do Mundaú, entre outros. dos Produtores de Coco em Alagoas26 (Prococo), Técnicos do Governo Estadual de Alagoas, no Estado apenas 5 mil produtores cultivam o do Sebrae/AL, do Banco do Nordeste, do Banco produto, tendo em vista a desaceleração da do Brasil, SENAR, Conab, Seagri, MDA, demanda do coco no mercado. Funcred, Sesc, IDERAL e de ONGs estão procu- A cultura da soja está sendo desenvolvida rando incentivar essa cultura trazendo informa- na Região do Agreste do Estado. O segmento su- ções de cultivo e comercialização31. croalcooleiro também está aderindo ao plantio da oleaginosa, objetivando renovação dos canaviais. Essa experiência está sendo realizada pela Secre- 27 José Chaves de Vasconcelos Filho. 28 taria de Estado de Agricultura e do Desenvolvi- 29 O Jornal, 5 out 2007. O Brasil produz apenas 30% do trigo que necessita para sua cadeia de mento Agrário (Seagri), em parceria com a Em- produção (pão, bolacha, biscoitos, bolos, etc). São consumidos no país 10 presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Em- milhões de toneladas por ano. 30 Além de substituir alguns produtos, o inhame é alimento especialmente brapa). recomendado na prevenção de doenças como dengue, malária e febre amarela, é também indicado no tratamento de doenças como reumatismo, artrite, ácido úrico, inflamações em geral, viroses e micoses. É poderoso depurativo do sangue. Favorece o sistema imunológico e aumenta a fertili- dade das mulheres, e é recomendado também para bebês, idosos e conva- lescentes. É um alimento ideal para ser servido nas escolas públicas, porque é de fácil digestão e altamente energético. O incentivo ao consumo por crianças poderá diminuir os custos do governo no combate a doenças infantis. Além do que, o inhame é rico em vitaminas C e do complexo B, contém cálcio, fósforo e ferro. É uma rica fonte de beta-caroteno. O pão de 24 Gazeta de Alagoas, 16 dez 2007. inhame é recomendado para alérgicos celíacos, pois ao contrário do trigo, 25 Gazeta de Alagoas, 28 out 2007 do centeio, da cevada e da aveia, não contém glúten. 26 31 Eurico Uchôa. Gazeta de Alagoas, 6 jul 2007. 38
  • 40. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA ALAGOAS 2006 - 2007 ÁREA TOTAL PLANTADA (ha) ÁREA A SER COLHIDA (ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA 2006 (A)(*) JAN(B) FEV(C) C/A C/B 2006 (D)(*) JAN(E) FEV(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 598 560 560 -6,35 - 598 560 560 -6,35 - ALGODÃO HERBÁCEO 12.266 12.266 12.266 ** - - 11.854 12.266 12.266 3,48 - ARROZ 3.160 3.200 3.200 ** 1,27 - 3.160 3.200 3.200 1,27 - CANA-DE-AÇÚCAR 412.000 400.000 400.000 -2,91 - 412.000 400.000 400.000 -2,91 - FEIJÃO (em grão) (2ª safra) 97.000 99.471 99.471 ** 2,55 - 97.000 99.471 99.471 2,55 - FUMO (em folha) 16.770 17.000 17.000 ** 1,37 - 16.570 17.000 17.000 2,60 - MANDIOCA 18.823 21.000 21.000 11,57 - 18.823 21.000 21.000 11,57 - MILHO (em grão) (1ª safra) 80.000 83.162 83.162 ** 3,95 - 80.000 83.162 83.162 3,95 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA 4.033 4.033 4.033 - - 4.033 4.033 4.033 - - COCO-DA-BAÍA 13.500 13.500 13.500 - - 13.500 13.500 13.500 - - LARANJA 4.100 4.100 4.100 - - 4.100 4.100 4.100 - - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JANEIRO/FEVEREIRO / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (**) Refere-se a área plantada. (*) Situação em dezembro de 2006. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO FÍSICA (ton) RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) JAN(B) FEV(C) C/A C/B 2006(D)(*) JAN(E) FEV(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 11.503 11.026 11.026 -4,15 - 19.236 19.690 19.690 2,36 - ALGODÃO HERBÁCEO 3.597 4.027 4.027 11,95 - 303 328 328 8,25 - ARROZ 11.420 13.956 13.956 22,21 - 3.614 4.361 4.361 20,67 - CANA-DE-AÇÚCAR 24.720.000 24.000.000 24.000.000 -2,91 - 60.000 60.000 60.000 - - FEIJÃO (em grão) (2ª safra) 48.500 49.021 49.021 1,07 - 500 493 493 -1,40 - FUMO (em folha) 17.411 17.425 17.425 0,08 - 1.051 1.025 1.025 -2,47 - MANDIOCA 244.699 288.554 288.554 17,92 - 13.000 13.741 13.741 5,70 - MILHO (em grão) (1ª safra) 52.800 54.829 54.829 3,84 - 660 659 659 -0,15 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA (3) 53.445 52.686 52.686 -1,42 - 13.252 13.064 13.064 -1,42 - COCO-DA-BAÍA (2) 48.951 49.077 49.077 0,26 - 3.626 3.635 3.635 0,25 - LARANJA (2) 48.359 52.070 52.070 7,67 - 11.795 12.700 12.700 7,67 - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JANEIRO/FEVEREIRO / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare. (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare. (*) Situação em dezembro 2006. 39
  • 41. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA ALAGOAS 2006 - 2007 ÁREA TOTAL PLANTADA (ha) ÁREA A SER COLHIDA (ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) MAR(B) ABR(C) C/A C/B 2006 (D)(*) MAR(E) ABR(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 598 560 560 -6,35 - 598 560 560 -6,35 - ALGODÃO HERBÁCEO 12.266 12.266 ** 12.266 - - 11.854 12.266 12.266 3,48 - ARROZ 3.160 3.200 ** 3.200 1,27 - 3.160 3.200 3.200 1,27 - CANA-DE-AÇÚCAR 412.000 400.000 400.000 -2,91 - 412.000 400.000 400.000 -2,91 - FEIJÃO (em grão ) (2ª safra) 97.000 99.471 ** 99.471 2,55 - 97.000 99.471 99.471 2,55 - FUMO (em folha) 16.770 17.000 ** 17.000 1,37 - 16.570 17.000 17.000 2,60 - MANDIOCA 18.823 21.000 21.000 11,57 - 18.823 21.000 21.000 11,57 - MILHO (em grão) (1ª safra) 80.000 83.162 ** 83.162 3,95 - 80.000 83.162 83.162 3,95 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA 4.033 4.033 4.033 - - 4.033 4.033 4.033 - - COCO-DA-BAÍA 13.500 13.500 13.500 - - 13.500 13.500 13.500 - - LARANJA 4.100 4.100 4.100 - - 4.100 4.100 4.100 - - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MARÇO/ABRIL / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (**) Refere-se a área plantada. (*) Situação em dezembro de 2006. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO FÍSICA (ton) RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) MAR(B) ABR(C) C/A C/B 2006 (D)(*) MAR(E) ABR(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 11.503 11.026 11.026 -4,15 - 19.236 19.690 19.690 2,36 - ALGODÃO HERBÁCEO 3.597 4.027 4.027 11,95 - 303 328 328 8,25 - ARROZ 11.420 13.956 13.956 22,21 - 3.614 4.361 4.361 20,67 - CANA-DE-AÇÚCAR 24.720.000 24.000.000 24.000.000 -2,91 - 60.000 60.000 60.000 - - FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra) 48.500 49.021 49.021 1,07 - 500 493 493 -1,40 - FUMO (em folha) 17.411 17.425 17.425 0,08 - 1.051 1.025 1.025 -2,47 - MANDIOCA 244.699 288.554 288.554 17,92 - 13.000 13.741 13.741 5,70 - MILHO (em grão) (1ª safra) 52.800 54.829 54.829 3,84 - 660 659 659 -0,15 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA (3) 53.445 52.686 52.686 -1,42 - 13.252 13.064 13.064 -1,42 - COCO-DA-BAÍA (2) 48.951 49.077 49.077 0,26 - 3.626 3.635 3.635 0,25 - LARANJA (2) 48.359 52.070 52.070 7,67 - 11.795 12.700 12.700 7,67 - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MARÇO/ABRIL / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare. (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare. (*) Situação em dezembro 2006. 40
  • 42. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA ALAGOAS 2006 - 2007 ÁREA TOTAL PLANTADA (ha) ÁREA A SER COLHIDA (ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) MAI(B) JUN(C) C/A C/B 2006 (D)(*) MAI(E) JUN(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 598 560 560 -6,35 - 598 560 560 -6,35 - ALGODÃO HERBÁCEO 12.266 12.266 12.266 ** - - 11.854 12.266 12.266 3,48 - ARROZ 3.160 3.200 3.200 ** 1,27 - 3.160 3.200 3.200 1,27 - CANA-DE-AÇÚCAR 412.000 400.000 400.000 -2,91 - 412.000 400.000 400.000 -2,91 - FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra) 97.000 99.471 99.471 ** 2,55 - 97.000 99.471 99.471 2,55 - FUMO (em folha) 16.770 17.000 17.000 ** 1,37 - 16.570 17.000 17.000 2,60 - MANDIOCA 18.823 21.000 21.000 11,57 - 18.823 21.000 21.000 11,57 - MILHO (em grão) (1ª safra) 80.000 83.162 83.162 ** 3,95 - 80.000 83.162 83.162 3,95 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA 4.033 4.033 4.033 - - 4.033 4.033 4.033 - - COCO-DA-BAÍA 13.500 13.500 13.500 - - 13.500 13.500 13.500 - - LARANJA 4.100 4.100 4.100 - - 4.100 4.100 4.100 - - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MAIO/JUNHO / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (**) Refere-se a área plantada. (*) Situação em dezembro de 2006. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO FÍSICA (ton) RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) MAI(B) JUN(C) C/A C/B 2006 (D)(*) MAI(E) JUN(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 11.503 11.026 11.026 -4,15 - 19.236 19.690 19.690 2,36 - ALGODÃO HERBÁCEO 3.597 4.027 4.027 11,95 - 303 328 328 8,25 - ARROZ 11.420 13.956 13.956 22,21 - 3.614 4.361 4.361 20,67 - CANA-DE-AÇÚCAR 24.720.000 24.000.000 24.000.000 -2,91 - 60.000 60.000 60.000 - - FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra) 48.500 49.021 49.021 1,07 - 500 493 493 -1,40 - FUMO (em folha) 17.411 17.425 17.425 0,08 - 1.051 1.025 1.025 -2,47 - MANDIOCA 244.699 288.554 288.554 17,92 - 13.000 13.741 13.741 5,70 - MILHO (em grão) (1ª safra) 52.800 54.829 54.829 3,84 - 660 659 659 -0,15 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA (3) 53.445 52.686 52.686 -1,42 - 13.252 13.064 13.064 -1,42 - COCO-DA-BAÍA (2) 48.951 49.077 49.077 0,26 - 3.626 3.635 3.635 0,25 - LARANJA (2) 48.359 52.070 52.070 7,67 - 11.795 12.700 12.700 7,67 - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola MAIO/JUNHO / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare. (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare. (*) Situação em dezembro 2006. 41
  • 43. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA ALAGOAS 2006 - 2007 ÁREA TOTAL PLANTADA (ha) ÁREA A SER COLHIDA (ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) JUL(B) AGO(C) C/A C/B 2006 (D)(*) JUL(E) AGO(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 598 560 560 -6,35 - 598 560 560 -6,35 - ALGODÃO HERBÁCEO 12.266 12.266 12.266 ** - - 11.854 12.266 12.266 3,48 - ARROZ 3.160 3.200 3.200 ** 1,27 - 3.160 3.200 3.200 1,27 - CANA-DE-AÇÚCAR 412.000 400.000 400.000 -2,91 - 412.000 400.000 400.000 -2,91 - FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra) 97.000 99.471 99.471 ** 2,55 - 97.000 99.471 99.471 2,55 - FUMO (em folha) 16.770 17.000 17.000 ** 1,37 - 16.570 17.000 17.000 2,60 - MANDIOCA 18.823 21.000 21.000 11,57 - 18.823 21.000 21.000 11,57 - MILHO (em grão) (1ª safra) 80.000 83.162 83.162 ** 3,95 - 80.000 83.162 83.162 3,95 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA 4.033 4.033 4.033 - - 4.033 4.033 4.033 - - COCO-DA-BAÍA 13.500 13.500 13.500 - - 13.500 13.500 13.500 - - LARANJA 4.100 4.100 4.100 - - 4.100 4.100 4.100 - - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JULHO/AGOSTO / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (**) Refere-se a área plantada. (*) Situação em dezembro de 2006. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO FÍSICA (ton) RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) JUL(B) AGO(C) C/A C/B 2006 (D)(*) JUL(E) AGO(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 11.503 11.026 11.026 -4,15 - 19.236 19.690 19.690 2,36 - ALGODÃO HERBÁCEO 3.597 4.027 4.027 11,95 - 303 328 328 8,25 - ARROZ 11.420 13.956 13.956 22,21 - 3.614 4.361 4.361 20,67 - CANA-DE-AÇÚCAR 24.720.000 24.000.000 24.000.000 -2,91 - 60.000 60.000 60.000 - - FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra) 48.500 49.021 49.021 1,07 - 500 493 493 -1,40 - FUMO (em folha) 17.411 17.425 17.425 0,08 - 1.051 1.025 1.025 -2,47 - MANDIOCA 244.699 288.554 288.554 17,92 - 13.000 13.741 13.741 5,70 - MILHO (em grão) (1ª safra) 52.800 54.829 54.829 3,84 - 660 659 659 -0,15 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA (3) 53.445 52.686 52.686 -1,42 - 13.252 13.064 13.064 -1,42 - COCO-DA-BAÍA (2) 48.951 49.077 49.077 0,26 - 3.626 3.635 3.635 0,25 - LARANJA (2) 48.359 52.070 52.070 7,67 - 11.795 12.700 12.700 7,67 - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola JULHO/AGOSTO/ 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare. (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare. (*) Situação em dezembro 2006. 42
  • 44. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA A SER COLHIDA ALAGOAS 2006 - 2007 ÁREA TOTAL PLANTADA (ha) ÁREA A SER COLHIDA (ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006(A)(*) SET(B) OUT(C) C/A C/B 2006(D)(*) SET(E) OUT(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 598 560 560 -6,35 - 598 560 560 -6,35 - ALGODÃO HERBÁCEO 12.266 12.266 12.266 ** - - 11.854 12.266 12.266 3,48 - ARROZ 3.160 3.200 3.200 ** 1,27 - 3.160 3.200 3.200 1,27 - CANA-DE-AÇÚCAR 412.000 400.000 415.000 0,73 3,75 412.000 400.000 415.000 0,73 3,75 FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra) 97.000 99.471 99.471 ** 2,55 - 97.000 99.471 99.471 2,55 - FUMO (em folha) 16.770 17.000 17.000 ** 1,37 - 16.570 17.000 17.000 2,60 - MANDIOCA 18.823 21.000 21.000 11,57 - 18.823 21.000 21.000 11,57 - MILHO (em grão) (1ª safra) 80.000 83.162 83.162 ** 3,95 - 80.000 83.162 83.162 3,95 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA 4.033 4.033 4.033 - - 4.033 4.033 4.033 - - COCO-DA-BAÍA 13.500 13.500 13.500 - - 13.500 13.500 13.500 - - LARANJA 4.100 4.100 4.100 - - 4.100 4.100 4.100 - - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola SETEMBRO/OUTUBRO / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (**) Refere-se a área plantada. (*) Situação em dezembro de 2006. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO ESPERADO ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO FÍSICA (ton) RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) SET(B) OUT(C) C/A C/B 2006(D)(*) SET(E) OUT(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 11.503 11.026 11.026 -4,15 - 19.236 19.690 19.690 2,36 - ALGODÃO HERBÁCEO 3.597 4.027 4.027 11,95 - 303 328 328 8,25 - ARROZ 11.420 13.956 13.956 22,21 - 3.614 4.361 4.361 20,67 - CANA-DE-AÇÚCAR 24.720.000 24.000.000 25.000.000 1,13 4,17 60.000 60.000 60.240 0,40 0,40 FEIJÃO (em grão ) (2ª safra) 48.500 49.021 49.021 1,07 - 500 493 493 -1,40 - FUMO (em folha) 17.411 17.425 17.425 0,08 - 1.051 1.025 1.025 -2,47 - MANDIOCA 244.699 288.554 288.554 17,92 - 13.000 13.741 13.741 5,70 - MILHO (em grão) (1ª safra) 52.800 54.829 54.829 3,84 - 660 659 659 -0,15 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA (3) 53.445 52.686 52.686 -1,42 - 13.252 13.064 13.064 -1,42 - COCO-DA-BAÍA (2) 48.951 49.077 49.950 2,04 1,78 3.626 3.635 3.700 2,04 1,79 LARANJA (2) 48.359 52.070 61.500 27,17 18,11 11.795 12.700 15.000 27,17 18,11 Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola SETEMBRO/OUTUBRO / 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare. (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare. (*) Situação em dezembro 2006. 43
  • 45. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - ÁREA TOTAL PLANTADA E ÁREA COLHIDA ALAGOAS 2006 - 2007 ÁREA TOTAL PLANTADA (ha) ÁREA COLHIDA (ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006(A)(*) NOV(B) DEZ(C) C/A C/B 2006(D)(*) NOV(E) DEZ(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 598 560 560 -6,35 - 598 560 560 -6,35 - ALGODÃO HERBÁCEO 12.266 12.500 12.500 ** 1,91 - 11.854 12.500 12.500 5,45 - ARROZ 3.160 3.200 3.200 ** 1,27 - 3.160 3.200 3.200 1,27 - CANA-DE-AÇÚCAR 412.000 413.679 413.679 0,41 - 412.000 413.679 413.679 0,41 - FEIJÃO ( em grão ) (2ª safra) 97.000 99.471 99.471 ** 2,55 - 97.000 99.471 99.471 2,55 - FUMO (em folha) 16.770 17.000 17.000 ** 1,37 - 16.570 17.000 17.000 2,60 - MANDIOCA 18.823 21.000 21.000 ** 11,57 - 18.823 21.000 21.000 11,57 - MILHO (em grão) (1ª safra) 80.000 83.162 83.162 3,95 - 80.000 83.162 83.162 3,95 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA 4.033 4.033 4.033 - - 4.033 4.033 4.033 - - COCO-DA-BAÍA 13.500 13.500 13.500 - - 13.500 13.500 13.500 - - LARANJA 4.100 4.100 4.100 - - 4.100 4.100 4.100 - - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola NOVEMBRO/DEZEMBRO/ 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (**) Refere-se a área plantada (*) Situação em dezembro de 2006. SITUAÇÃO DAS LAVOURAS - PRODUÇÃO FÍSICA E RENDIMENTO MÉDIO OBTIDOS ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO FÍSICA (ton) RENDIMENTO MÉDIO (Kg/ha) PRODUTOS DO LSPA(1) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) SAFRA SAFRA/2007 VAR. (%) 2006 (A)(*) NOV(B) DEZ(C) C/A C/B 2006(D)(*) NOV(E) DEZ(F) F/D F/E LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI 11.503 11.026 11.026 -4,15 - 19.236 19.690 19.690 2,36 - ALGODÃO HERBÁCEO 3.597 5.000 5.000 39,00 - 303 400 400 32,01 - ARROZ 11.420 13.956 13.956 22,21 - 3.614 4.361 4.361 20,67 - CANA-DE-AÇÚCAR 24.720.000 24.920.000 24.920.000 0,81 - 60.000 60.240 60.240 0,40 - FEIJÃO (em grão ) (2ª safra) 48.500 49.021 49.021 1,07 - 500 493 493 -1,40 - FUMO (em folha) 17.411 17.425 17.425 0,08 - 1.051 1.025 1.025 -2,47 - MANDIOCA 244.699 288.554 288.554 17,92 - 13.000 13.741 13.741 5,70 - MILHO (em grão) (1ª safra) 52.800 54.829 54.829 3,84 - 660 659 659 -0,15 - LAVOURAS PERMANENTES BANANA (3) 53.445 52.686 52.686 -1,42 - 13.252 13.064 13.064 -1,42 - COCO-DA-BAÍA (2) 48.951 49.950 49.950 2,04 - 3.626 3.700 3.700 2,04 - LARANJA (2) 48.359 61.500 61.500 27,17 - 11.795 15.000 15.000 27,17 - Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola NOVEMBRO/DEZEMBRO/ 2007 - IBGE. (1) Relação de produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (2) Produção fisíca em mil frutos e rendimento médio em frutos por hectare. (3) Produção física em mil cachos e rendimento médio em cachos por hectare. (*) Situação em dezembro 2006. 44
  • 46. ATIVIDADE INDUSTRIAL O crescimento da indústria brasileira nas Considera-se esta, a explicação para a ex- últimas décadas está pautado no processo de des- pectativa dos empresários da indústria, com base concentração, com a disseminação em diferentes no fato de que o atual crescimento está ancorado atividades, na maioria dos segmentos. em uma melhora estrutural da economia, sobretu- Segundo Sondagem Industrial32 divulgada do pautado na demanda doméstica35. Apesar dos em julho pela Confederação Nacional da Indústria juros elevados, o crédito consignado ajudou a au- (CNI), vinte e um dos vinte e sete setores ouvidos mentar o consumo das famílias de baixa renda, o pela instituição declararam que cresceram no se- que estimulou a produção. Tais fatores formatam a gundo trimestre de 2007. Em 2006, no mesmo expectativa de que o crescimento se consolide, período, apenas oito setores afirmaram que tinham espontaneamente e de forma diferente do ocorrido expandido suas atividades. Os melhores desempe- nos períodos anteriores, quando o crescimento nhos ficaram por conta do álcool, refino de petró- sempre foi acompanhado por medidas restritivas, leo e veículos automotores33. como a elevação do câmbio em 2004, ou a crise Como resultante, o aumento do consumo da Argentina, em 2007. no país está induzindo o setor industrial a incre- mentar seus investimentos em 2008. Uma pesqui- sa da CNI mostra que 42% das empresas amplia- rão a sua capacidade produtiva34. 32 A Sondagem Industrial é feita trimestralmente pela CNI. A mais recente ouviu 1700 empresas entre os dias 29 de junho e 18 de julho. Essa última edição revelou que as pequenas e médias empresas começam a se beneficiar da recuperação da atividade industrial, com índice de produção de 58,3 pontos, segundo, o método aplicado. As médias e pequenas empresas também registram melhora significativa nos indicadores de evolução da produção, 56,9 pontos e 52,6 pontos, respectivamente. Conforme o indica- dor CNI, aqueles setores com que têm índice acima de 50 pontos apresen- tam crescimento. Em termos de comparação, o índice de evolução da produção por porte da empresa, no segundo trimestre de 2006, foi de 44,6 pontos parra as de pequeno porte, 49,3 pontos para as médias e de 52,1 pontos para as grandes. 33 Gazeta Mercantil, 28 e 29 jul 2007. 34 35 Gazeta de Alagoas, 26 nov 2007 Renato Fonseca (economista da CNI). 45
  • 47. SEGMENTO SUCROALCOOLEIRO No contexto Brasil36, a produção de cana- No que se refere ao açúcar foram produzidas de-açúcar na safra 2006/2007 apresentou cresci- 30,75 milhões toneladas e 17,94 bilhões de litros mento de 12,17% em relação à safra anterior, pas- de álcool, com aumento de 17,36% e 13,56% res- sando de 382,40 milhões de toneladas para pectivamente. 428,94. PERFORMANCE BRASILEIRA - SEGMENTO SUCROOALCOLEIRO 2005/2006 e 2006/2007 SAFRA VARIAÇÃO PRODUÇÃO 2005/2006 2006/2007 (%) CANA DE AÇÚCAR (milhões de ton) 382,40 428,94 12,17 AÇÚCAR (milhões de ton) 26,20 30,75 17,36 ÀLCOOL (bilhões de litros) 15,80 17,94 13,56 FONTE: Sindicato da Indústria do Açúcar e do álcool /AL 36 MAPA/DAA, DATAGRO, MICT, Sindaçúcar-AL, Sindaçúcar-PE. 46
  • 48. A produção de cana-de-açúcar na Região Em Alagoas na safra 2006/2007 foram Nordeste (Norte/Nordeste) na safra 2006/2007 colhidas 24,7 milhões de toneladas de cana-de- apresentou resultado de 55,0 milhões de toneladas, açúcar, registrando aumento de 9,56% em relação com aumento de 10,89% em relação a safra ante- à safra anterior. Quanto ao açúcar foram rior que contabilizou 49,6 milhões de toneladas37. produzidas 44,3 mil sacas de 50 kg e 636,825 m3 No que se refere ao açúcar foram produzidas 4,2 de álcool. milhões de toneladas e 1,8 bilhão de litros de ál- O desempenho positivo em Alagoas, cool. atribui-se além do volume e distribuição das chuvas, a adoção de processos tecnológicos por unidades do segmento. PRODUÇÃO DA AGROINDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA ALAGOAS 2005/2006 - 2006/2007 SAFRA VAR. (%) PARTICIPAÇÃO (%) PRODUTOS 2005/2006 2006/2007 SAFRA B/A (A) (B) (A) (B) CANA DE AÇÚCAR (moídas) (milhões de ton.) 22.532.291 24.685.900 9,56 100,00 100,00 PARA AÇÚCAR 18.577.040 20.034.828 7,85 82,45 81,16 PARA ÁLCOOL 3.955.250 4.651.072 17,59 17,55 18,84 AÇÚCAR (mil sacas de 50 Kg) 42.075.953 44.270.255 5,22 100,00 100,00 AÇÚCAR DEMERARA (VHP) 28.898.081 26.904.405 -6,90 68,68 60,77 AÇÚCAR CRISTAL 10.968.972 14.099.050 28,54 26,07 31,85 AÇÚCAR REFINADO GRANULADO 2.208.900 3.266.800 47,89 5,25 7,38 ÁLCOOL (m3) 546.046 636.825 16,62 100,00 100,00 ÁLCOOL ANIDRO 212.334 280.036 31,88 38,89 43,97 ÁLCOOL HIDRATADO 333.712 356.789 6,92 61,11 56,03 MELAÇO (ton) 872.514 1.001.694 14,81 100,00 100,00 Fonte: Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool/AL 37 MAPA/DAA, DATAGRO, MICT, Sindaçúcar-AL, Sindaçúcar-PE. 47
  • 49. Em decorrência do planejamento para a 11,29% para o álcool, redução de 0,98% para o produção da safra 2007/2008, o desempenho em açúcar e 1,93% para o melaço em relação ao 31 de dezembro de 2007 retrata aumento de mesmo período em 2006. 2,21% para a produção de cana-de-açúcar, PRODUÇÃO DA AGROINDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA ALAGOAS 2006/2007 - 2007/2008 SAFRA* PRODUTOS 2006/2007 2007/2008 VARIAÇÃO (%) CANA DE AÇÚCAR (moídas) (milhões de ton.) 16.371.899 16.733.045 2,21 AÇÚCAR (milhões de saca de 50 Kg) 29.723.850 29.432.820 -0,98 ÁLCOOL (m3) 400.128 445.309 11,29 MELAÇO (ton) 631.167 618.993 -1,93 FONTE: Sindicato da Indústria do Açúcar e do álcool /AL *Posição em 31 de dezembro 48
  • 50. No contexto Brasil, segundo estimativa da Acompanhando a taxa de consumo nacional, o Conab para a safra 2007/2008, a produção de ca- setor em Alagoas também está ampliando a pro- na-de-açúcar deverá apresentar incremento de dução de álcool. Na safra 2006/2007 foram produ- 11,4%, o açúcar 4,81% e o álcool 17,73%, com zidos 636.825 m3 do combustível (anidro e hidra- expressivo aumento na produção nacional de ál- tado). Mesmo antes do encerramento da moagem cool em relação a safra 2006/2007. da safra 2007/2008, a produção já alcança 814,980 No mesmo período para Região Nordes- m3 de álcool, 28% a mais de todo o volume da 38 te , o regime de chuvas está contribuindo para safra anterior40. que os canaviais apresentem crescimento, sendo Em Alagoas, outros produtos derivados da possível manter uma previsão otimista quanto ao cana-de-açúcar já estão no mercado. Com desempenho da colheita da cana-de-açúcar com certificação do Instituto Biodinâmico de Desen- aumento de 7,85%. Para o açúcar, a previsão é de volvimento (IBD), na zona rural do Município de crescimento de 2,43% e para o álcool, é esperado Junqueiro, a cana-de-açúcar orgânica oferece um substancial incremento de 17,5%. produtos como: cachaça, rapadura, mel de enge- Em razão do desempenho climático e tec- nho e o açúcar mascavo, cuja comercialização se nologias utilizadas pelo segmento sucroalcooleiro processa no mercado interno41. de Alagoas, estima-se para a safra 2007/2008 au- A certificação garante ao consumidor que mento na produção de cana-de-açúcar com cerca a origem do produto é totalmente livre de qualquer de 8,5% em relação à safra anterior39. contaminação química, com uso de práticas agrí- No que se refere ao mercado mundial de colas ecologicamente corretas. A inspeção do ins- açúcar, o Brasil vem aumentando sua participação. tituto segue padrões internacionais e verifica tam- Em 2002, contava com 28% do mercado, em bém se o sistema de produção agrícola busca ma- 2007, com 40% do volume comercializado de nejar de forma equilibrada os recursos naturais, cerca de 47 a 50 milhões de toneladas. mantendo um ambiente propício para o cultivo da Com relação ao álcool no Brasil, em 2007, cana orgânica42. unidades do segmento sucroalcooleiro aumenta- ram a produção para atender a demanda, em razão de crescimento do consumo desde 2003, com o advento do carro Flex. 40 Gazeta de Alagoas, 18 abr 2008 41 Peru e China (Gazeta de Alagoas, 20 jun 2007). 42 Gazeta de Alagoas, 18 abr 2008 38 Principais Estados produtores: Alagoas, Pernambuco e Paraíba. 39 Assessor Técnico do Sindaçúcar-AL. (Jorge Sandes). 49
  • 51. SALGEMA A produção física comercializada dos deri- vinila de 7,72%. No mercado externo a variação vados do salgema em 2007, apresentou variação positiva ficou por conta do Dicloretano, com positiva no mercado interno para a soda evapora- 0,76%, enquanto para o policoloreto de vinila o- ção, da ordem de 7,05% e para o policloreto de correu redução de 83,90%. PRODUÇÃO FÍSICA COMERCIALIZADA DOS DERIVADOS DO SALGEMA, SEGUNDO O DESTINO ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO (ton.) SODA EVAPORAÇÃO DICLOROETANO POLICLORETO DE VINILA MERCADO ANUAL VAR (%) ANUAL VAR (%) ANUAL VAR (%) 2006 2007 2007/2006 2006 2007 2007/2006 2006 2007 2007/2006 Interno 357.287 382.476 7,05 - - - 204.665 220.456 7,72 Externo - - - 104.096 104.890 0,76 88.397 14.232 -83,90 Total 357.287 382.476 7,05 104.096 104.890 0,76 293.062 234.688 -19,92 Fonte: Brasken Nota: Dados Trabalhados pela SEPLAN 50
  • 52. No sentido de tornar-se cada vez mais O anúncio representa um novo marco no progra- competitiva no mercado, a Braskem anuncia o ma de desenvolvimento de biopolímeros pela primeiro polietileno linear certificado do mundo, Braskem, iniciado em junho de 2007, com lança- feito a partir de matérias-primas 100% renováveis, mento da primeira resina verde, o polietileno de confirmando sua liderança tecnológica na produ- alta densidade, destinados a mercados que exigem ção de polímeros verdes e seu compromisso com o produtos com desempenho e qualidade superiores, desenvolvimento sustentável. Essa conquista foi com destaque para indústria automobilística, de obtida por meio do desenvolvimento de tecnologia embalagens alimentícias, cosméticos e artigos de com utilização do biobuteno, que vai permitir a higiene pessoal. empresa ampliar sua linha de polietilenos verdes. 51
  • 53. PRODUÇÃO FÍSICA COMERCIALIZADA DOS DERIVADOS DO SALGEMA ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO (ton.) SODA EVAPORAÇÃO DICLOROETANO POLICLORETO DE VINILA MÊS MERC. MERC. TOTAL VAR. (%) MERC. MERC. TOTAL VAR. (%) MERC. MERC. TOTAL VAR. (%) EXT. INT.(A) A+B 2007/2006 INT.(C) EXT. (D) C+D 2007/2006 INT. (E) EXT. (F) E+F 2007/2006 (B) 2006 JANEIRO 29.282 - 29.282 - - 18.004 18.004 - 14.159 18.212 32.371 - FEVEREIRO 30.896 - 30.896 - - 8.995 8.995 - 19.306 10.033 29.339 - MARÇO 30.457 - 30.457 - - 11.981 11.981 - 20.152 13.827 33.979 - ABRIL 29.842 - 29.842 - - 15.910 15.910 - 14.372 17.522 31.894 - MAIO 27.038 - 27.038 - - 15.184 15.184 - 19.045 16.874 35.919 - JUNHO 27.511 - 27.511 - - 3.051 3.051 - 19.325 4.975 24.300 - 1º SEMESTRE 175.026 - 175.026 - - 73.125 73.125 - 106.359 81.443 187.802 - JULHO 23.969 - 23.969 - - - - - 11.969 1.092 13.061 - AGOSTO 29.173 - 29.173 - - - - - 24.412 1.760 26.172 - SETEMBRO 36.854 - 36.854 - - 17.969 17.969 - 18.754 1.292 20.046 - OUTUBRO 24.645 - 24.645 - - 13.002 13.002 - 16.915 1.500 18.415 - NOVEMBRO 37.222 - 37.222 - - - - - 14.522 512 15.034 - DEZEMBRO 30.398 - 30.398 - - - - - 11.734 798 12.532 - 2º SEMESTRE 182.261 - 182.261 - - 30.971 30.971 - 98.306 6.954 105.260 - ANUAL 357.287 - 357.287 - - 104.096 104.096 - 204.665 88.397 293.062 - 2007 JANEIRO 29.662 - 29.662 1,30 - 12.995 12.995 -27,82 11.955 1.158 13.113 -59,49 FEVEREIRO 28.304 - 28.304 -8,39 - 12.994 12.994 44,46 15.505 1.196 16.701 -43,08 MARÇO 29.197 - 29.197 -4,14 - 10.202 10.202 -14,85 15.379 1.916 17.295 -49,10 ABRIL 30.237 - 30.237 1,32 - 12.373 12.373 -22,23 12.389 512 12.901 -59,55 MAIO 30.570 - 30.570 13,06 - - - - 12.318 1.144 13.462 -62,52 JUNHO 31.904 - 31.904 15,97 - - - - 21.606 2.076 23.682 -2,54 1º SEMESTRE 179.874 - 179.874 2,77 - 48.564 48.564 -33,59 89.152 8.002 97.154 -48,27 JULHO 32.016 - 32.016 33,57 - 9.413 9.413 - 19.027 1.478 20.505 56,99 AGOSTO 29.594 - 29.594 1,44 - 21.789 21.789 - 20.168 1.300 21.468 -17,97 SETEMBRO 34.385 - 34.385 -6,70 - - - - 22.676 1.118 23.794 18,70 OUTUBRO 35.357 - 35.357 43,47 - 12.506 12.506 -3,81 21.853 592 22.445 21,88 NOVEMBRO 36.306 - 36.306 -2,46 - 12618 12618 - 19.877 442 20.319 35,15 DEZEMBRO 34.944 - 34.944 14,95 - - - - 27.703 1.300 29.003 131,43 2º SEMESTRE 202.602 - 202.602 11,16 - 56.326 56.326 81,87 131.304 6.230 137.534 30,66 ANUAL 382.476 - 382.476 7,05 - 104.890 104.890 0,76 220.456 14.232 234.688 -19,92 Fonte: Braskem. 52
  • 54. PRODUÇÃO FÍSICA DOS DERIVADOS DO SALGEMA ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO (ton.) SODA EVAPORAÇÃO DICLOROETANO POLICLORETO DE VINILA MÊS VAR (%) VAR (%) VAR (%) TOTAL TOTAL TOTAL 20007/2006 20007/2006 20007/2006 2006 JANEIRO 34.862 - 5.967 - 18.100 - FEVEREIRO 34.244 - 19.682 - 17.570 - MARÇO 32.379 - 14.998 - 19.539 - ABRIL 36.097 - 7.160 - 16.613 - MAIO 24.041 - 14.089 - 18.887 - JUNHO 22.800 - 1.515 - 18.066 - 1º SEMESTRE 184.423 - 63.411 - 108.775 - JULHO 33.728 - 1.314 - 18.488 - AGOSTO 35.196 - 11.394 - 19.550 - SETEMBRO 34.789 - 12.121 - 19.109 - OUTUBRO 37.675 - 14.109 - 21.570 - NOVEMBRO 35.412 - 4.067 - 20.319 - DEZEMBRO 34.350 - 1.354 - 20.687 - 2º SEMESTRE 211.150 - 44.359 - 119.723 - ANUAL 395.573 - 107.770 - 228.498 - 2007 JANEIRO 37.961 8,89 15.296 156,34 20.785 14,83 FEVEREIRO 30.107 -12,08 13.354 -32,15 19.522 11,11 MARÇO 35.101 8,41 17.460 16,42 19.574 0,18 ABRIL 35.680 -1,16 5.365 -25,07 12.471 -24,93 MAIO 30.402 26,46 6.928 -50,83 19.859 5,15 JUNHO 35.330 54,96 726 -52,08 19.871 9,99 1º SEMESTRE 204.581 10,93 59.129 -6,75 112.082 3,04 JULHO 36.461 8,10 9.270 605,48 20.568 11,25 AGOSTO 35.941 2,12 14.370 26,12 22.176 13,43 SETEMBRO 27.960 -19,63 10.417 -14,06 19.996 4,64 OUTUBRO 34.596 -8,17 8.836 -37,37 19.612 -9,08 NOVEMBRO 34.846 -1,60 9.760 139,98 19.469 -4,18 DEZEMBRO 35.540 3,46 9.355 590,92 21.167 2,32 2º SEMESTRE 205.344 -2,75 62.008 39,79 122.988 2,73 ANUAL 409.925 3,63 121.137 12,40 235.070 2,88 Fonte: Braskem. 53
  • 55. CIMENTO Como reflexo de medidas de incentivo ao No sentido de suprir a demanda, tendo o segmento da construção civil editadas pelo Go- cimento como principal insumo de produção do verno Federal, em 2007, o setor em Alagoas apre- setor da construção civil, a fábrica de cimento, sentou dinamismo acompanhando a tendência pertencente ao grupo CIMPOR em Alagoas, au- nacional. mentou sua produção, registrando incremento de 16,10%. No que se refere ao consumo, foi regis- trado aumento de 9,54%. PRODUÇÃO E CONSUMO DE CIMENTO PORTLAND ALAGOAS 2006 - 2007 ANOS Variação (%) CIMENTO PORTLAND 2006 2007 2007/2006 Produção (ton) 458.013 531.768 16,10 Consumo (ton) 318.104 348.465 9,54 FONTE: Sindicato Nacional da Indústria de Cimento. O Produto Interno Bruto (PIB) da constru- SP).43 A explicação para o desempenho é o cres- ção civil brasileira deve continuar crescendo em cimento do mercado imobiliário que surpreendeu 2008, aponta o Sindicato da Indústria da Constru- até mesmo os empresários do setor. ção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon- 43 João Cláudio Robusti 54
  • 56. PRODUÇÃO E CONSUMO DE CIMENTO PORTLAND ALAGOAS 2006 - 2007 PRODUÇÃO ( ton.) CONSUMO (ton) MÊS VAR (%) VAR (%) TOTAL TOTAL 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 43.616 - 30849 - FEVEREIRO 33.961 - 25.234 - MARÇO 36.563 - 33.238 - ABRIL 37.543 - 23.230 - MAIO 37.093 - 24.302 - JUNHO 31.312 - 19.608 - 1º SEMESTRE 220.088 - 156.461 - JULHO 36.749 - 21.908 - AGOSTO 30.999 - 26.927 - SETEMBRO 52.171 - 26.885 - OUTUBRO 50.675 - 27.027 - NOVEMBRO 33.146 - 30.102 - DEZEMBRO 34.185 - 28.794 - 2º SEMESTRE 237.925 - 161.643 - ANUAL 458.013 - 318.104 - 2007 JANEIRO 35.670 -18,22 31.654 2,61 FEVEREIRO 42.361 24,73 25.108 -0,50 MARÇO 50.394 37,83 28.940 -12,93 ABRIL 44.970 19,78 25.781 10,98 MAIO 50.873 37,15 26.836 10,43 JUNHO 49.822 59,11 22.509 14,79 1º SEMESTRE 274.090 24,54 160.828 2,79 JULHO 40.056 9,00 26.504 20,98 AGOSTO 45.601 47,10 27.872 3,51 SETEMBRO 42.114 -19,28 28.082 4,45 OUTUBRO 41.527 -18,05 35.652 31,91 NOVEMBRO 51.570 55,58 35.590 18,23 DEZEMBRO 36.810 7,68 33.937 17,86 2º SEMESTRE 257.678 8,30 187.637 16,08 ANUAL 531.768 16,10 348.465 9,54 FONTE: Sindicato Nacional da Indústria de Cimento. 55
  • 57. SERVIÇOS TURISMO Segundo a Embratur (Empresa Brasileira Como estratégia para alavancar a atividade de Turismo), em 2007, no mercado nacional, mai- turística, o Plano Nacional de Turismo tem como or fluxo de entrada de turistas internacionais com uma das suas metas a redução do impacto da aumento de permanência média, aliado a maior sazonalidade do setor, mediante o lançamento de consumo por parte dos visitantes, principalmente programas como Viaja Mais, que objetivam além Argentinos, Americanos e Europeus, contribuiu, de fortalecer o mercado interno, a inclusão social. para o crescimento da arrecadação relativa ao tu- Em Alagoas, segundo o presidente da rismo internacional de aproximadamente 12,3%. Associação Brasileira de Agentes de Viagens Entretanto, em relação ao turismo emissor, (ABRAV-AL), acompanhando tendência já no mês de setembro verificava-se crescimento nacional, ocorreu uma redução substancial na de 15% em relação a 2006. O câmbio favorável dinâmica turística local, como resultante do antecipou a venda de pacotes internacionais para o apagão aéreo e a queda do dólar. fim de ano, sendo a maior procura por cruzeiros No que se refere ao Programa Viaja Mais - marítimos, com aumento de 20% em comparação Melhor Idade, Maceió é o terrceiro local mais com o ano passado44. O apagão aéreo nacional e a visitado. A Capital Alagoana só perde para baixa cotação do dólar estimularam o turista brasi- Caldas Novas, em Goiás, e Serra Gaúcha46. leiro a buscar rotas internacionais, provocando No entanto, o desempenho registrado da uma queda no número de turistas no contexto na- atividade no contexto doméstico em 2007, não cional. Em contrapartida, a linha de crédito dispo- conseguiu neutralizar a retração no turismo nibilizada pelo Governo Federal para o turismo do receptor ocorrido no período. aposentado, a juros menores, nos mesmos moldes do sistema de crédito consignado45, contribuiu para minimizar efeitos da retração do segmento doméstico em 2007. INDICADORES DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM CLASSIFICADOS E NÃO CLASSIFICADOS MACEIÓ 2006 - 2007 ANOS VAR. (%) CATEGORIA 2006 2007 2007/2006 FLUXO DE ENTRADA DE HÓSPEDES (1) 35.703 33.890 -5,08 PERMANÊNCIA MÉDIA (2) 3,7 3,6 -2,71 TAXA DE OCUPAÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS (3) 68,3 62,0 -9,20 GERAÇÃO DE DIÁRIAS (4) 134.458 122.837 -8,64 FONTE: Secretaria de Turismo de Alagoas – SETURES NOTAS: (1) Indicativos 1 e 4 , dados fornecidos pela SETURES e trabalhados pela SEPLAN; (média) (2) Indicativos 2 e 3, dados fornecidos pela SETURES. (média) 44 46 Gazeta de Alagoas, 30 set 2007 Os destinos mais procurados foram, nesta ordem, Caldas Novas (GO), 45 A linha de crédito FAT Turismo Sênior é parte do programa Viaja Mais Serra Gaúcha (RS), Maceió (AL), Araxá (MG), Fortaleza (CE) e Recife Brasil Melhor Idade, lançado pelo Ministério do Turismo. (PE). 56
  • 58. Na busca de melhor desempenho para o A previsão é que até 2011 o Estado ganhe turismo alagoano, são várias as ações que estão mil novos leitos por ano. Mesmo com esse aumen- sendo implementadas pelo Estado. to, o Presidente da ABIH afirma que a quantidade O Projeto de Mapeamento Cultural47 dos de hotéis em Alagoas é pequena, tendo em vista o Municípios de Marechal Deodoro, Piranhas e Pe- aumento do fluxo turístico que o Estado vem re- nedo, foi aprovado em dezembro de 2007 pelo cebendo ao longo dos anos. Ministério da Cultura através da Fundação Uni- Mesmo com a queda do dólar e o problema versitária de Desenvolvimento de Extensão e Pes- do caos aéreo, que ainda rondam os aeroportos quisa (FUNDEPES) e receberá em torno de R$ brasileiros, a expectativa do trade turístico do Li- 127 mil para sua execução em 2008. toral Norte de Alagoas é de uma alta temporada Segundo o Diretor de Qualificação e Pro- lucrativa, que se inicia em novembro e segue até o moção de Desenvolvimento de Produtos da carnaval. Prova disso é o aumento do número de Setur48, o projeto tem como objetivo reconhecer vagas temporárias de emprego ofertadas pelo se- os aspectos mais significativos das atividades cul- tor51. turais, patrimônios históricos e folguedos popula- No que se refere ao mercado de trabalho res da região das três cidades mencionadas. Res- do segmento, o quadro de funcionários das unida- salta o Diretor da Setur: “Queremos possibilitar as des habitacionais deve receber incremento de 30% comunidades um canal de encontro com sua histó- com as contratações sazonais, segundo dados da ria e dinamizar suas respectivas atividades para Associação dos Hotéis e Pousadas de Maragogi, aquecer a economia local, gerar emprego, renda e Japaratinga, Porto de Pedras e São Miguel dos resgate da auto-estima e sentimento de domínio Milagres (AHMAJA). cultural”. A intenção da Setur é formatar uma rota Em 2008 mais um empreendimento turísti- turística cultural integrada nas cidades históricas e co começará a ser construído no Litoral Norte de formar multiplicadores dos conhecimentos cultu- Alagoas, o Onda Azul, na Barra de Santo Antônio. rais regionais49. O mega complexo dará mais impulso ao turismo Em relação à rede hoteleira do Estado, os naquela região. Também para 2008, foi anunciada hotéis deverão receber entre dezembro e fevereiro, a construção de mais uma unidade do Hotel Sali- na alta temporada turística, cerca de 200 mil visi- nas no Bairro de Ipioca52. tantes, com uma média de 15 mil turistas por se- mana. A previsão é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Alagoas (A- BIH)50. Para atender o provável aumento de de- manda, novos hotéis e estabelecimentos foram reformados, como o Miramar, Brisa Tower, Ma- ceió Mar Hotel, Salinas e Venta Club Pratagy, que estão disponibilizando novos leitos. 47 O projeto de mapeamento cultural se divide em três fases: a inventariação dos elementos em cada município; a criação de catálogo e produção de material de imagens dos ícones culturais, patrimônio histórico, fazeres da comunidade; a produção e execução de três seminários com especialistas em cultura como negócio para as comunidades locais. 48 Renato Lobo 49 51 Diário Oficial, 3 jan 2008 Gazeta de alagoas, 21 out 2007 50 52 Glênio Cedrin Alagoas em tempo, 4 nov 2007 57
  • 59. INDICADORES DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM CLASSIFICADOS E NÃO CLASSIFICADOS MACEIÓ 2006 - 2007 TAXA DE OCUPAÇÃO DE FLUXO DE ENTRA- PERMANÊNCIA GERAÇÃO DE UNIDADES DA DE HÓSPEDES MÉDIA DIÁRIAS MÊS HABITACIONAIS VAR. (%) N.º DE VAR. (%) VAR. (%) VAR. (%) TAXA DIAS Nº DE DIÁRIAS 2007/2006 HÓSPEDES 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 90,7 - 44.970 - 4,60 - 206.862 - FEVEREIRO 78,9 - 34.370 - 4,30 - 147.791 - MARÇO 76,5 - 37.617 - 3,70 - 139.016 - ABRIL 62,9 - 36.695 - 3,10 - 113.755 - MAIO 58,1 - 30.590 - 3,40 - 104.006 - JUNHO 52,7 - 25.752 - 3,70 - 95.282 - 1º SEM (média) 70,0 - 34.999 - 3,80 - 134.452 - JULHO 71,7 - 41.001 - 4,10 - 168.104 - AGOSTO 63,4 - 31.404 - 3,60 - 113.054 - SETEMBRO 68,0 - 34.415 - 3,70 - 127.336 - OUTUBRO 68,0 - 38.349 - 3,60 - 138.056 - NOVEMBRO 65,4 - 36.265 - 3,40 - 123.301 - DEZEMBRO 63,2 - 37.009 - 3,70 - 136.933 - 2º SEM (média) 66,6 - 36.407 - 3,68 - 134.464 - ANUAL (média) 68,3 - 35.703 - 3,74 - 134.458 - 2007 JANEIRO 81,8 -9,81 44.108 -1,92 4,10 -10,87 180.843 -12,58 FEVEREIRO 66,3 -15,97 32.488 -5,48 3,80 -11,63 123.454 -16,47 MARÇO 65,8 -13,99 33.658 -10,52 3,80 2,70 127.900 -8,00 ABRIL 57,9 -7,95 32.886 -10,38 3,40 9,68 111.812 -1,71 MAIO 52,7 -9,29 29.766 -2,69 3,20 -5,88 96.029 -7,67 JUNHO 45,0 -14,61 23.368 -9,26 3,30 -10,81 77.114 -19,07 1º SEM (média) 61,6 -11,98 32.712 -6,53 3,60 -5,26 119.525 -11,10 JULHO 71,1 -0,84 37.865 -7,65 4,10 0,00 155.570 -7,46 AGOSTO 48,5 -23,50 24.213 -22,90 3,50 -2,78 84.746 -25,04 SETEMBRO 56,0 -17,65 33.116 -3,77 3,30 -10,81 109.283 -14,18 OUTUBRO 65,8 -3,24 38.841 1,28 3,40 -5,56 132.059 -4,34 NOVEMBRO 67,5 3,21 37.448 3,26 3,40 0,00 127.323 3,26 DEZEMBRO 65,7 3,96 38.924 5,17 3,80 2,70 147.911 8,02 2º SEM (média) 62,4 -6,28 35.068 -3,68 3,58 -2,71 126.149 -6,18 ANUAL (média) 62,0 -9,20 33.890 -5,08 3,59 -2,71 122.837 -8,64 FONTE: Secretária de Estado do Turismo - SETUR 58
  • 60. TRANSPORTE AEROPORTUÁRIO O fluxo de passageiros no Aeroporto In- De acordo com o Secretário de Estado do Turis- ternacional Zumbi dos Palmares cresceu em 2007, mo53, essa redução ocorreu por conta da diminui- segundo pesquisa realizada pela Infraero. Esse ção do número de vôos charters do exterior para a incremento foi influenciado pelo número de pas- Capital Alagoana54. sageiros de vôos domésticos, tendo em vista que o fluxo de passageiros provenientes de vôos interna- cionais caiu no período. MOVIMENTO ESTATÍSTICO DO AEROPORTO ZUMBI DOS PALMARES ALAGOAS 2006 - 2007 ANOS VAR.% CATEGORIA 2006 2007 2007/2006 AERONAVE POUSO 9.186 8.939 -2,69 DECOLAGEM 9.183 8.930 -2,76 PASSAGEIROS EMBARC. 429.958 456.552 6,19 DESEMB. 431.139 459.358 6,55 CONEX. 4.482 3.227 -28,00 TRÂNS. 124.420 114.700 -7,81 CARGAS EMBARC. 379.207 490.867 29,45 DESEMB. 1.630.175 1.843.561 13,09 CORREIOS EMBARC. 471.631 408.171 -13,46 DESEMB. 783.800 777.573 -0,79 BAGAGENS EMBARC. 5.861.532 6.478.663 10,53 DESEMB. 5.742.962 6.114.701 6,47 TRÂNS. 1.810.007 1.607.005 -11,22 FONTE: Infraero - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária Aeroporto Zumbi dos Palmares - AL NOTA: Dados trabalhados pela SEPLAN/SUPEGI 53 Virgílio Loureiro 54 Diário Oficial, 20 nov 2007 59
  • 61. Mesmo com redução do número de pousos dos apresentou aumento em 2007 em relação a e decolagens de Aeronaves, a movimentação de 2006, da ordem de 6,19% e 6,55%, respectiva- passageiros, tanto embarcados como desembarca- mente. No que se refere, tanto ao volume de car- A movimentação do item bagagens para gas embarcadas como desembarcadas, em 2007, embarcados e desembarcados, apontou crescimen- foi registrado desempenho positivo de 29,45% e to em 2007, em relação a 2006, como reflexo da 13,09%, respectivamente, comparando com 2006. movimentação de passageiros no aeroporto. 60
  • 62. MOVIMENTO ESTATÍSTICO DO AEROPORTO ZUMBI DOS PALMARES ALAGOAS 2006 - 2007 AERONAVES PASSAGEIROS MÊS POUSOS DECOLAGENS EMBARCADOS DESEMBARCADOS CONEXÕES TRÂNSITO 2006 JANEIRO 813 823 51.009 45.479 540 13.238 FEVEREIRO 701 697 34.911 31.889 465 10.750 MARÇO 758 762 35.386 35.314 491 10.345 ABRIL 646 645 33.999 33.659 533 10.330 MAIO 723 724 32.505 30.093 492 7.589 JUNHO 645 644 29.305 30.829 502 8.245 1º SEMESTRE 4.286 4.295 217.115 207.263 3.023 60.497 JULHO 789 786 39.660 40.947 334 10.872 AGOSTO 789 792 34.254 31.759 180 10.504 SETEMBRO 887 881 34.526 35.052 233 9.990 OUTUBRO 776 779 36.988 36.759 198 10.570 NOVEMBRO 777 776 32.175 31.884 180 10.134 DEZEMBRO 882 874 35.240 47.475 334 11.853 2º SEMESTRE 4.900 4.888 212.843 223.876 1.459 63.923 ANUAL 9.186 9.183 429.958 431.139 4.482 124.420 2007 JANEIRO 882 888 52.676 45.645 416 13.791 FEVEREIRO 713 710 37.904 36.134 130 11.133 MARÇO 813 810 38.950 37.490 169 12.425 ABRIL 702 705 37.580 36.578 147 8.988 MAIO 719 719 35.506 33.083 169 7.962 JUNHO 707 703 32.590 34.646 432 9.392 1º SEMESTRE 4.536 4.535 235.206 223.576 1.463 63.691 JULHO 751 750 42.424 43.690 314 8.025 AGOSTO 703 701 29.913 27.213 39 6.957 SETEMBRO 715 714 33.303 33.211 37 9.515 OUTUBRO 727 726 39.043 38.273 175 11.090 NOVEMBRO 709 709 38.300 40.503 306 7.873 DEZEMBRO 798 795 38.363 52.892 893 7.549 2º SEMESTRE 4.403 4.395 221.346 235.782 1.764 51.009 ANUAL 8.939 8.930 456.552 459.358 3.227 114.700 FONTE: Aeroporto Zumbi dos Palmares - AL Infraero - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária 61
  • 63. MOVIMENTO ESTATÍSTICO DO AEROPORTO ZUMBI DOS PALMARES ALAGOAS 2006 - 2007 CARGAS (Kg) CORREIOS (Kg) BAGAGENS MÊS EMBARCADOS DESEMBARCADOS EMBARCADOS DESEMBARCADOS EMBARCADOS DESEMBARCADOS TRÂNSITO 2006 JANEIRO 37.008 121.805 31.507 73.469 759.207 624.577 207.295 FEVEREIRO 44.206 134.806 33.447 65.522 506.513 431.798 145.643 MARÇO 35.325 157.109 44.292 70.285 481.439 442.509 151.040 ABRIL 33.250 152.909 30.372 58.020 458.731 424.958 155.080 MAIO 29.854 142.988 40.581 57.618 422.034 379.862 103.694 JUNHO 26.613 116.975 34.444 61.285 379.824 410.292 116.158 1º SEMESTRE 206.256 826.592 214.643 386.199 3.007.748 2.713.996 878.910 JULHO 22.325 104.950 43.736 64.485 549.330 551.022 164.783 AGOSTO 29.113 136.444 49.088 73.610 452.281 426.499 172.604 SETEMBRO 27.344 134.007 46.896 61.280 460.754 461.423 164.373 OUTUBRO 24.820 135.944 41.650 64.255 482.267 475.348 145.426 NOVEMBRO 28.900 146.504 37.943 66.219 416.504 428.396 130.120 DEZEMBRO 40.449 145.734 37.675 67.752 492.648 686.278 153.791 2º SEMESTRE 172.951 803.583 256.988 397.601 2.853.784 3.028.966 931.097 ANUAL 379.207 1.630.175 471.631 783.800 5.861.532 5.742.962 1.810.007 2007 JANEIRO 25.775 170.600 35.443 61.405 800.352 634.679 186.152 FEVEREIRO 22.846 146.173 34.272 58.981 534.672 443.046 153.089 MARÇO 23.128 165.404 32.050 61.035 554.869 482.435 159.178 ABRIL 23.617 126.396 35.284 57.890 511.635 487.209 127.936 MAIO 29.464 158.398 31.803 70.405 470.847 434.182 117.133 JUNHO 42.031 135.212 28.748 63.330 452.876 462.055 127.772 1º SEMESTRE 166.861 902.183 197.600 373.046 3.325.251 2.943.606 871.260 JULHO 40.061 147.584 38.293 63.948 612.508 584.840 110.244 AGOSTO 58.308 160.722 40.997 74.925 418.962 366.852 103.746 SETEMBRO 53.890 130.733 33.289 68.093 500.469 466.375 132.417 OUTUBRO 66.658 172.323 38.163 69.545 542.684 500.889 163.198 NOVEMBRO 53.561 161.466 27.745 57.360 540.733 515.744 104.380 DEZEMBRO 51.528 168.550 32.084 70.656 538.056 736.395 121.760 2º SEMESTRE 324.006 941.378 210.571 404.527 3.153.412 3.171.095 735.745 ANUAL 490.867 1.843.561 408.171 777.573 6.478.663 6.114.701 1.607.005 FONTE: Aeroporto Zumbi dos Palmares - AL Infraero - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária 62
  • 64. PORTUÁRIO Em 2007, a movimentação do Porto de Em relação as obras que estão sendo reali- Maceió apresentou déficit em relação a 2006. Res- zadas no Porto de Maceió, existe a previsão de salta-se, no entanto, o desempenho positivo das entrega no final de 2008 da nova área de embar- exportações de álcool anidro e hidratado tendo em que e desembarque de passageiros e cargas55, que vista o aumento da demanda do álcool no mercado poderá contribuir para o crescimento do turismo externo. No primeiro semestre, em relação ao ál- marítimo, além da disponibilização de espaço para cool anidro foi registrado aumento de 32,53% e no movimentação de carga. segundo semestre 242,32%. No que se refere ao álcool hidratado foi verificado redução de 2,14% no primeiro semestre e aumento de 71,55% no segundo semestre. 55 Gazeta de Alagoas, 8 jul 2007 63
  • 65. MERCADORIAS EMBARCADAS POR LONGO CURSO E CABOTAGEM ALAGOAS 2006 - 2007 MERCADORIAS EMBARCADAS (ton) TIPO DE MERCADORIA 1º SEMESTRE VAR. 2º SEMESTRE VAR. (%) (%) 2006 2007 2007/2006 2006 2007 2007/2006 LONGO CURSO AÇÚCAR CRISTAL ENSACADO 112.861 275.541 144,14 88.129 17.255 -80,42 AÇÚCAR DEMERARA GRANEL 914.507 684.460 -25,16 662.111 513.113 -22,50 DICLOROETANO 73.125 48.564 -33,59 30.971 56.326 81,87 SODA CÁUSTICA - 8.350 - 12.601 - - MELAÇO 21.105 - - - - - ÁLCOOL ANIDRO 14.557 19.292 32,53 5.544 18.978 242,32 ÁLCOOL HIDRATADO 145.468 142.355 -2,14 27.719 47.552 71,55 PETRÓLEO - - - - - - PVC - - - - - - ÓLEO DE SOJA - - - - - - CIMENTO 78.456 124.049 58,11 102.751 98.501 -4,14 DIVERSOS 6.162 9 -99,85 4 1 -75,00 TOTAL 1.366.241 1.302.620 -4,66 929.830 751.726 -19,15 CABOTAGEM AÇÚCAR CRISTAL ENSACADO - - - - - - AÇÚCAR DEMERARA GRANEL - - - - - - DICLOROETANO 78.197 96.659 23,61 93.815 86.710 -7,57 SODA CÁUSTICA 324.715 343.399 5,75 342.910 366.898 7,00 MELAÇO - - - - - - ÁLCOOL ANIDRO - - - - - - ÁLCOOL HIDRATADO - - - - - - PETRÓLEO 213.367 199.999 -6,27 220.658 194.040 -12,06 PVC 28.653 24.145 -15,73 26.112 17.678 -32,30 ÓLEO DE SOJA - - - - - - ÓLEO M.F. 380 - - - - - - DIVERSOS 38 33 -13,16 - 364 - TOTAL 644.970 664.235 2,99 683.495 665.690 -2,60 LONGO CURSO E CABOTAGEM AÇÚCAR CRISTAL ENSACADO 112.861 275.541 144,14 88.129 17.255 -80,42 AÇÚCAR DEMERARA GRANEL 914.507 684.460 -25,16 662.111 513.113 -22,50 DICLOROETANO 151.322 145.223 -4,03 124.786 143.036 14,63 SODA CÁUSTICA 324.715 351.749 8,33 355.511 366.898 3,20 MELAÇO 21.105 - - - - - ÁLCOOL ANIDRO 14.557 19.292 32,53 5.544 18.978 242,32 ÁLCOOL HIDRATADO 145.468 142.355 -2,14 27.719 47.552 71,55 PETRÓLEO 213.367 199.999 -6,27 220.658 194.040 -12,06 PVC 28.653 24.145 -15,73 26.112 17.678 -32,30 ÓLEO DE SOJA - - - - - - ÓLEO M.F. 380 - - - - - - CIMENTO 78.456 124.049 58,11 102.751 98.501 -4,14 DIVERSOS 6.200 42 -99,32 4 365 9025,00 TOTAL 2.011.211 1.966.855 -2,21 1.613.325 1.417.416 -12,14 Fonte: Administração do Porto de Maceió - Boletim Estatístico - 1º e 2º SEMESTRE 2006/2007 64
  • 66. MERCADORIAS DESEMBARCADAS POR LONGO CURSO E CABOTAGEM ALAGOAS 2006 - 2007 MERCADORIAS DESEMBARCADAS (ton) TIPO DE MERCADORIA 1º SEMESTRE VAR. (%) 2º SEMESTRE VAR. (%) 2006 2007 2007/2006 2006 2007 2007/2006 LONGO CURSO GASOLINA - - - - - - ÓLEO DIESEL - - - - - - ADUBO À GRANEL 148.758 154.221 3,67 159.883 139.439 -12,79 TRIGO À GRANEL 49.259 41.259 -16,24 34.947 34.593 -1,01 FARINHA DE TRIGO - - - - - - MILHO À GRANEL - - - - - - ARROZ - - - - - - PEIXE CONGELADO - - - - - - ENXOFRE 13.285 - - - - - CARVÃO MINERAL - - - - - - COQUE DE PETRÓLEO 37.023 - - - - - DIVERSOS - 818 - - 697 - TOTAL 248.325 196.298 -20,95 194.830 174.729 -10,32 CABOTAGEM GASOLINA 41.876 44.117 5,35 47.991 43.460 -9,44 ÓLEO DIESEL 126.261 114.472 -9,34 151.052 133.862 -11,38 ADUBO À GRANEL - - - - - - TRIGO À GRANEL 5.000 - - - - - FARINHA DE TRIGO 59 + - - - - MILHO À GRANEL - - - - - - ARROZ 10.256 12.680 23,63 12.373 13.807 11,59 PEIXE CONGELADO 64 - - - 61 - ENXOFRE - - - - - - CARVÃO MINERAL - - - - - - COQUE DE PETRÓLEO - - - - - - ÓLEO M.F. 380 - - - - - - DIVERSOS 2.812 1.616 -42,53 2.106 902 -57,17 TOTAL 186.328 172.885 -7,21 213.522 192.092 -10,04 LONGO CURSO E CABOTAGEM GASOLINA 41.876 44.117 5,35 47.991 43.460 -9,44 ÓLEO DIESEL 126.261 114.472 -9,34 151.052 133.862 -11,38 ADUBO À GRANEL 148.758 154.221 3,67 159.883 139.439 -12,79 TRIGO À GRANEL 54.259 41.259 -23,96 34.947 34.593 -1,01 FARINHA DE TRIGO 59 - - - - - MILHO À GRANEL - - - - - - ARROZ 10.256 12.680 23,63 12.373 13.807 11,59 PEIXE CONGELADO 64 - - - 61 - ENXOFRE 13.285 - - - - - CARVÃO MINERAL - - - - - - COQUE DE PETRÓLEO 37.023 - - - - - ÓLEO M.F. 380 - - - - - - DIVERSOS 2.812 2.434 -13,44 2.106 1.599 -24,07 TOTAL 434.653 369.183 -15,06 408.352 366.821 -10,17 Fonte: Administração do Porto de Maceió - Boletim Estatístico - 1º e 2º SEMESTRE 2006/2007 65
  • 67. COMÉRCIO VENDAS – INADIMPLÊNCIA – CHEQUES – INADIMPLÊNCIA - No contexto do Brasil, o desempenho do O desempenho positivo do comércio de comércio em 2007, obteve um crescimento de Alagoas basicamente pontuou as vendas do seg- 9,6% em comparação com 2006. Segundo o IB- mento de hipermercados, supermercados, produtos GE56, foi o maior resultado da série histórica ini- alimentícios, bebidas e fumo. Em segundo lugar ciada em 200157. O faturamento real apresentou os setores de combustíveis e lubrificantes59. avanço em relação ao ano anterior, da ordem de No que tange ao Movimento de Proteção 8,69%, estimulado pelo varejo de alimentos e ves- ao Crédito, de acordo com dados do CDL- tuário58. São atribuídos como principais fatores de (Maceió), foram registrados 679.511 consultas sustentação do resultado positivo da atividade, com aumento de 9,96%, notificando-se 248.650 condições favoráveis de crédito, aumento do con- registros, com elevação de 27,38%, e incremento sumo, prazos mais longos de financiamento, au- de 19,74% no que se refere a inclusões e 27,83% a mento do emprego formal, e redução nos preços, exclusões, comparado com o ano anterior. além da elevação da massa salarial. A movimentação de cheques registrou re- No que se refere a Alagoas, em 2007, o vo- dução no volume de compensados da ordem de lume de vendas no comércio obteve crescimento 12,18% motivada principalmente, pela utilização de 19,2%, em relação a 2006. Segundo IBGE o da moeda virtual, inclusive compras por internet. comércio varejista alagoano registrou a maior me- O volume de cheques devolvidos encerrou o ano dia de crescimento do país no ano em estudo. Até com uma queda de 9,6% segundo levantamento do setembro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Instituto de Estudos e Pesquisas (IEP) da Câmara Comércio, o varejo atingiu picos de vendas sem- de Dirigentes Lojistas (CDL). pre acima da média brasileira. A partir de outubro as médias ficaram mais moderadas, abaixo da casa dos dois dígitos, rompendo um ciclo de 43 meses sucessivos de altas elevadas. 56 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 57 Cirilo Junior , http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u373363.shtml ( Folha Online) 58 59 Gazeta de Alagoas, 17 fev 2008 O jornal, 18 jul 2007 66
  • 68. MOVIMENTO DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO MACEIÓ 2006 - 2007 TOTAL DE CONSULTAS CONSULTAS C/ REGISTRO INCLUSÕES EXCLUSÕES MÊS VAR % VAR % VAR % TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 42.487 - 14.162 - 7.165 - 3.272 FEVEREIRO 37.293 - 12.228 - 4.690 - 2.732 MARÇO 42.278 - 13.260 - 9.007 - 3.537 ABRIL 40.330 - 15.472 - 6.773 - 3.671 MAIO 51.716 - 15.867 - 8.876 - 4.216 JUNHO 48.396 - 13.842 - 8.536 - 4.855 1º SEMESTRE 262.500 - 84.831 - 45.047 - 22.283 JULHO 50.782 - 18.189 - 12.097 - 5.342 AGOSTO 54.215 - 14.284 - 17.813 - 8.592 SETEMBRO 52.747 - 12.509 - 7.624 - 4.625 OUTUBRO 50.847 - 13.550 - 4.980 - 4.520 NOVEMBRO 56.628 - 19.047 - 5.255 - 4.103 DEZEMBRO 90.250 - 32.798 - 6.143 - 4.180 2º SEMESTRE 355.469 - 110.377 - 53.912 - 31.362 ANUAL 617.969 - 195.208 - 98.959 - 53.645 2007 JANEIRO 46.230 8,81 15.336 8,29 9.829 37,18 3.832 FEVEREIRO 38.652 3,64 12.320 0,75 4.111 -12,35 3.610 MARÇO 47.234 11,72 18.069 36,27 11.467 27,31 5.237 ABRIL 46.533 15,38 17.845 15,34 8.523 25,84 4.054 MAIO 54.536 5,45 18.358 15,70 16.776 89,00 4.968 JUNHO 58.328 20,52 24.112 74,19 7.228 -15,32 4.816 1º SEMESTRE 291.513 11,05 106.040 25,00 57.934 28,61 26.517 JULHO 55.861 10,00 22.316 22,69 18.980 56,90 7.037 AGOSTO 62.442 15,17 26.485 85,42 13.171 -26,06 5.914 SETEMBRO 55.723 5,64 20.212 61,58 10.179 33,51 4.345 OUTUBRO 56.352 10,83 16.497 21,75 8.217 65,00 5.254 NOVEMBRO 61.088 7,88 25.160 32,09 6.864 30,62 9.776 DEZEMBRO 96.532 6,96 31.940 -2,62 3.153 -48,67 9.733 2º SEMESTRE 387.998 9,15 142.610 29,20 60.564 12,34 42.059 ANUAL 679.511 9,96 248.650 27,38 118.498 19,74 68.576 Fonte: SPC/CDL-Maceió. Tratamento de Dados: IEP/CDL/Maceió. 67
  • 69. COMPENSAÇÕES E DEVOLUÇÕES DE CHEQUES ALAGOAS 2006 - 2007 CHEQUES COMPENSADOS CHEQUES DEVOLVIDOS MÊS VARIAÇÃO (%) VARIAÇÃO (%) QUANTIDADE QUANTIDADE ANUAL MENSAL ANUAL MENSAL 2006 JANEIRO 589.531 - - 42.046 - - FEVEREIRO 445.904 - -24,36 33.448 - -20,45 MARÇO 625.175 - 40,20 59.228 - 77,07 ABRIL 465.006 - -25,62 42.168 - -28,80 MAIO 531.123 - 14,22 51.521 - 22,18 JUNHO 466.701 - -12,13 41.911 - -18,65 JULHO 482.586 - 3,40 39.961 - -4,65 AGOSTO 473.970 - -1,79 37.986 - -4,94 SETEMBRO 431.789 - -8,90 32.234 - -15,14 OUTUBRO 520.059 - 20,44 40.213 - 24,75 NOVEMBRO 474.234 - -8,81 37.046 - -7,88 DEZEMBRO 451.766 - -4,74 31.211 - -15,75 2007 JANEIRO 533.826 -9,45 - 40.183 -4,43 - FEVEREIRO 417.438 -6,38 -21,80 34.196 2,24 -14,90 MARÇO 448.289 -28,29 7,39 39.670 -33,02 16,01 ABRIL 416.322 -10,47 -7,13 36.171 -14,22 -8,82 MAIO 440.612 -17,04 5,83 39.176 -23,96 8,31 JUNHO 389.303 -16,58 -11,64 32.250 -23,05 -17,68 JULHO 443.097 -8,18 13,82 36.492 -8,68 13,15 AGOSTO 422.164 -10,93 -4,72 36.898 -2,86 1,11 SETEMBRO 375.405 -13,06 -11,08 31.555 -2,11 -14,48 OUTUBRO 473.776 -8,90 26,20 41.511 3,23 31,55 NOVEMBRO 436.197 -8,02 -7,93 39.000 5,27 -6,05 DEZEMBRO 435.565 -3,59 -0,14 34.913 11,86 -10,48 Fonte: Superintendência Estadual em Alagoas / COMPE -Banco do Brasil. IEP - Instituto de Estudo e Pesquisa - CDL - Maceió. 68
  • 70. TÍTULOS DISTRIBUÍDOS PARA PROTESTO E SUAS RELAÇÕES ALAGOAS 2006 - 2007 TÍTULOS MÊS VARIAÇÃO VARIAÇÃO PROT / VARIAÇÃO DISTRIBUÍDOS MENSAL PROTESTADOS MENSAL DIST CANCELADOS MENSAL (%) (%) (%) (%) 2006 JANEIRO 6.812 - 3.041 - 44,64 1.545 - FEVEREIRO 4.756 -30,18 2.380 -21,74 50,04 1.227 -20,58 MARÇO 7.408 55,76 3.357 41,05 45,32 1.501 22,33 ABRIL 5.704 -23,00 2.739 -18,41 48,02 1.337 -10,93 MAIO 6.958 21,98 3.746 36,77 53,84 1.820 36,13 JUNHO 6.020 -13,48 3.109 -17,00 51,64 985 -45,88 JULHO 6.562 9,00 3.055 -1,74 46,56 1.336 35,63 AGOSTO 5.782 -11,89 2.748 -10,05 47,53 1.538 15,12 SETEMBRO 4.870 -15,77 2.303 -16,19 47,29 1.381 -10,21 OUTUBRO 5.371 10,29 2.188 -4,99 40,74 1.388 0,51 NOVEMBRO 6.418 19,49 2.819 28,84 43,92 1.396 0,58 DEZEMBRO 5.968 -7,01 3.426 21,53 57,41 1.256 -10,03 2007 JANEIRO 7.216 20,91 3.663 6,92 50,76 1.521 21,10 FEVEREIRO 5.668 -21,45 2.607 -28,83 46,00 1.202 -20,97 MARÇO 6.927 22,21 3.897 49,48 56,26 1.476 22,80 ABRIL 5.491 -20,73 2.945 -24,43 53,63 1.554 5,28 MAIO 5.763 4,95 2.850 -3,23 49,45 1.673 7,66 JUNHO 5.642 -2,10 2.953 3,61 52,34 1.297 -22,47 JULHO 5.495 -2,61 3.143 6,43 57,20 1.447 11,57 AGOSTO 6.281 14,30 3.349 6,55 53,32 1.641 13,41 SETEMBRO 4.995 -20,47 2.661 -20,54 53,27 1.142 -30,41 OUTUBRO 5.869 17,50 3.109 16,84 52,97 1.350 18,21 NOVEMBRO 6.854 16,78 3.072 -1,19 44,82 977 -27,63 DEZEMBRO 5.604 -18,24 3.260 6,12 58,17 1.123 14,94 Fonte: IEP/CDL -Maceió Nota: * Dados trabalhados pela CGPLAN/SEPLAN 69
  • 71. BALANÇA COMERCIAL A Balança Comercial Brasileira em 2007 Mesmo assim, verifica-se redução de 13,84% no apresentou um incremento de 16,58% para as ex- saldo, tendo em vista aumento das importações, portações e 32,04% para as importações em rela- impulsionadas pelo crescimento econômico e pelo ção a 2006. câmbio valorizado. BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA BRASIL 2006 – 2007 Ano Exportação Importação Saldo US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB 2006 137.807.470 91.350.841 46.456.629 2007 160.649.073 120.620.878 40.028.195 Fonte: MDIC / SECEX 70
  • 72. Segundo o Vice-Presidente da AEB60 (As- Os produtos mais exportados foram carnes sociação de Comércio Exterior do Brasil) ”O cres- e os grãos com alta de 18,2% na receita das expor- cimento das exportações em 2007, concentrado tações do setor62. nas commodities, ocorreu tanto em quantidade Sobre a abertura de mercados para o agro- quanto em preço, destacando-se minério de ferro, negócio brasileiro63 em 2007, os países da União petróleo, carnes bovina e de frango, soja e deriva- Européia e Malásia, Filipinas, México e China, dos, café, fumo em folhas, milho, celulose, suco além do Japão, que é um dos maiores importado- de laranja, álcool, gasolina e alumínio”. res de suínos do mundo, podem ser considerados No que se refere ao agronegócio, segundo potenciais compradores64. o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abasteci- mento61 o ano pesquisado apresentou resultado positivo, com saldo de US$ 49,7 bilhões, sendo US$ 58,4 bilhões para exportações e US$ 8,7 bi- lhões para importações. 62 Tribuna Independente, 16 jan 2008 60 63 José Augusto de Castro Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 61 64 Reinholds Stephanes Tribuna Independente, 16 jan 2008. 71
  • 73. A Balança Comercial da Região Nordeste da ordem de 12,67% e nas importações de 32,48% apresentou em 2007, incremento nas exportações em relação a 2006. RANKING DAS EXPORTAÇÕES NORDESTE 2006 - 2007 ANOS VARIAÇÃO ESTADOS 2006 2007 (%) US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB 2007/2006 Bahia 6.771.981 7.408.729 9,40 Maranhão 1.712.701 2.177.155 27,12 Ceará 957.045 1.148.357 19,99 Pernambuco 780.340 870.557 11,56 Alagoas 692.453 663.762 -4,14 Rio Grande do Norte 371.503 380.128 2,32 Paraíba 208.589 236.143 13,21 Sergipe 78.939 144.760 83,38 Piauí 41.127 56.654 37,75 Nordeste 11.614.678 13.086.245 12,67 Fonte: MDIC / SECEX RANKING DAS IMPORTAÇÕES NORDESTE 2006 - 2007 ANOS VARIAÇÃO ESTADOS 2006 2007 (%) US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB 2007/2006 Bahia 4.521.018 5.430.258 20,11 Maranhão 1.725.832 2.353.140 36,35 Ceará 1.096.715 1.405.686 28,17 Pernambuco 1.024.753 1.719.599 67,81 Paraíba 169.463 305.536 80,30 Alagoas 110.051 239.823 117,92 Rio Grande do Norte 130.450 151.638 16,24 Sergipe 94.224 140.208 48,80 Piauí 26.734 43.752 63,66 Nordeste 8.899.240 11.789.640 32,48 Fonte: MDIC / SECEX 72
  • 74. EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES NORDESTE 2007 EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO ESTADOS US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB Alagoas 663.762 239.823 423.939 Bahia 7.408.729 5.430.258 1.978.471 Ceará 1.148.357 1.405.686 -257.329 Maranhão 2.177.155 2.353.140 -175.985 Paraíba 236.143 305.536 -69.393 Pernambuco 870.557 1.719.599 -849.042 Piauí 56.654 43.752 12.902 Rio Grande do Norte 380.128 151.638 228.490 Sergipe 144.760 140.208 4.552 Nordeste 13.086.245 11.789.640 1.296.605 Fonte: MDIC / SECEX Segundo a revista Conjuntura Econômica mento de bens intermediários, que evoluiu de do BNB/ETENE, no período de 2002 a 2005, a 63,6% para 69,2% entre 2002 e 2007, sendo que economia nordestina apresentou forte expansão de os insumos industriais atingiram 57,1% do total. suas exportações, com taxas superiores às nacio- Conforme a Revista Econômica65, “isso significa nais, excetuando-se o ano de 2004. Nos dois últi- que a Região Nordestina consolida-se como ex- mos anos, entretanto, essa expansão ficou abaixo portadora de bens intermediários66”. da média nacional. Nesse período de balança co- mercial superavitária de US$ 12,6 bilhões, o des- taque foi para o avanço da participação do seg- 65 Conjuntura Econômica do BNB/Etene 66 O Jornal, 2 jul 2008. 73
  • 75. A Balança Comercial Alagoana67 apresen- A falta de vôos internacionais partindo de Alagoas tou resultado positivo em 2007 mesmo com retra- está praticamente inviabilizando um mercado em ção das exportações de alguns itens. No setor su- franca expansão no Estado. São dezenas de produ- croalcooleiro, a redução verificada nas vendas de tores de flores tropicais que exportam seus produ- açúcar VHP, refletiu nesse resultado. O fumo, no tos para países como: Holanda, Portugal, Suíça e caso folhas de fumo secas, com 191,4 toneladas e Inglaterra que são os maiores compradores de faturamento de US$ 5,1 milhões, apresentou cres- flores de Alagoas. A Presidente da Cooperativa de cimento de 199%, e outros fumos não manufatu- Produtores de Flores e Folhagens Tropicais de rados, não destalados, com volume de 454 tonela- Alagoas - Comflora71, revela que a maioria dos das e faturamento de US$ 1,4 milhão, registrou produtores tem que enviar as flores via Aeroporto crescimento de 67,62%. O cimento do grupo Internacional do Recife (PE), o que acarreta au- CIMPOR, via de exportação pelo Porto de Macei- mento de custos para os cooperados”. Em relação ó, continua em franca expansão. As vendas de ao mercado nacional, os Estados de Minas Gerais, cimento de Alagoas para o mercado externo au- Tocantins, Rio Grande do Sul e São Paulo se des- mentaram 37,3% ano em 2007. O Estado exportou tacaram como os maiores compradores do produto 222,9 mil toneladas do produto, com faturamento alagoano, em 2007. Para melhorar as vendas in- de US$ 11,4 milhões. A Braskem apresentou forte ternas, as cooperativas vêm realizando um traba- expansão nas exportações. As vendas externas de lho específico em outros Estados, especialmente dicloretano cresceram 45,12%, com volume de em São Paulo, onde há uma maior participação 104,8 mil toneladas e faturamento de US$ 35,4 dos produtos alagoanos em feiras. A produção de milhões. As de PVC para o mercado externo tam- flores tropicais em Alagoas, representa uma das bém aumentaram 2,59%, com volume de 14,1 mil principais atividades econômicas do Estado, que toneladas e faturamento de US$ 14,6 milhões68. em destaque traz o título de maior produtor do As importações de naftas para petroquímica foram Brasil e maior exportador de flores tropicais do representativas, com participação de 30,27%. Nordeste. No que se refere ao mercado de flores tro- O Projeto Flores Tropicais é coordenado picais69, reunidos em cooperativas, os produtores pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pe- comercializam 83,2 toneladas de flores por ano, quenas Empresas de Alagoas (Sebrae-Al), que desse total, 80% é destinado a outros países e ape- incentiva a geração de emprego e renda. nas 12% é voltado para o mercado nacional70 e 8% fica no próprio Estado. No entanto, os coope- rados estão enfrentando problemas quanto a venda para o mercado externo, principalmente o euro- peu, por escassez de opção no Aeroporto Interna- cional Zumbi dos Palmares. 67 Secretaria de Comércio Exterior - SECEX 68 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 69 Números de 2006. 70 Se no mercado externo e em alguns estados brasileiros as flores alagoa- nas fazem sucesso, no Estado o cenário ainda é tímido. Apenas 8% de toda a produção é comercializada internamente. No sentido de viabilizar o mercado alagoano de flores, produtores organizam feiras, para tentar mudar essa realidade. São vários os tipos de flores tropicais produzidas em Alago- as: Etlingera, Alpínia, Helicônias, Musas e Costus. Além da oportunidade de conferir a variedade de espécies de Alagoas e de comprar as flores diretamente dos produtores - a preços bastante acessíveis - o público terá disposição também a orientação para a conservação e a montagem de arranjos. 71 Maria Inês Cavalcante Assumpção. 74
  • 76. COMÉRCIO EXTERIOR ALAGOAS 2006 - 2007 ANO EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB US$ 1.000 FOB 2006 692.544 110.050 582.494 2007 663.762 239.823 423.939 Fonte: MDIC / SECEX 75
  • 77. PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS ALAGOAS 2006 - 2007 ANOS PRODUTO 2006 2007 US$ FOB PART. (%) US$ FOB PART. (%) AÇÚCAR DE CANA, EM BRUTO 459.161.752 66,30 322.013.677 48,51 ÁLCOOL ETÍLICO N/DESNATURADO C/VOL. TEOR ALCOO. 117.018.093 16,90 162.500.033 24,48 OUTS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE QUIM. 59.435.517 8,58 105.893.102 15,95 1,2-DICLOROETANO (CLORETO DE ETILENO) 24.429.032 3,53 35.452.164 5,34 POLICLORETO DE VINILA, OBT. PROC. SUSPENSÃO, FORM. 14.278.570 2,06 14.647.860 2,21 OUTROS 18.220.412 2,63 23.254.668 3,51 TOTAL 692.543.376 100% 663.761.504 100% Fonte: MDIC/SECEX PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS ALAGOAS 2006 - 2007 ANOS PRODUTO 2006 2007 US$ FOB PART. (%) US$ FOB PART. (%) NAFTAS PARA PETROQUIMICA 14.744.867 13,40 72.586.802 30,27 SULFATO DE AMÔNIO 14.074.060 12,79 21.803.621 9,09 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMÔNIO, INCL. MIST. HI 15.378.923 13,97 20.375.713 8,50 OUTROS CLORETOS DE POTÁSSIO 17.130.519 15,57 17.717.473 7,39 TRIGO (EXC. TRIGO DURO OU P/SEMEADURA), E TRIGO 14.116.939 12,83 15.491.071 6,46 OUTROS 34.604.766 31,44 91.848.152 38,29 TOTAL 110.050.074 100% 239.822.832 100% FONTE: MDCI/SECEX 76
  • 78. EVOLUÇÃO DA RECEITA DAS EXPORTAÇÕES ALAGOAS 2001 a 2007 ANO US$ MILHÕES FOB 2001 304,40 2002 298,60 2003 361,00 2004 457,60 2005 583,70 2006 692,50 2007 663,76 Fonte: MDIC / SECEX Mesmo apresentando superávit de US$ a significativa participação dos derivados da cana- 423.939, a Balança Comercial de Alagoas teve de-açúcar nas exportações. Como resultante, tam- desempenho 27,2% inferior a 2006, considerando- bém ocorreu redução do faturamento da ordem de se principalmente a retração verificada nas vendas 4,2% em 2007 em relação a 2006. de açúcar para o mercado externo, tendo em vista 77
  • 79. COMÉRCIO EXTERIOR ALAGOAS (US$ 1.000 FOB) 2006 - 2007 BALANÇA COMERCIAL EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO MÊS VAR. (%) VAR. (%) SALDO VALOR (A) (*) VALOR (B) (*) (A-B) 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 79.831 - 11.294 - 68.537 FEVEREIRO 75.064 - 6.461 - 68.603 MARÇO 118.499 - 7.438 - 111.061 ABRIL 71.699 - 4.419 - 67.280 MAIO 20.131 - 8.189 - 11.942 JUNHO 43.031 - 6.621 - 36.410 1º SEMESTRE 408.255 - 44.422 - 363.833 JULHO 20.126 - 6.179 - 13.947 AGOSTO 5.068 - 7.733 - -2.665 SETEMBRO 11.580 - 9.383 - 2.197 OUTUBRO 36.384 - 5.812 - 30.572 NOVEMBRO 81.023 - 24.345 - 56.678 DEZEMBRO 130.108 - 12.176 - 117.932 2º SEMESTRE 284.289 - 65.628 - 218.661 TOTAL 692.544 - 110.050 - 582.494 2007 JANEIRO 139.823 75,15 6.003 -46,85 133.820 FEVEREIRO 97.479 29,86 8.106 25,46 89.373 MARÇO 83.154 -29,83 35.686 379,78 47.468 ABRIL 77.521 8,12 6.410 45,06 71.111 MAIO 63.566 215,76 19.367 136,50 44.199 JUNHO 19.094 -55,63 15.987 141,46 3.107 1º SEMESTRE 480.637 17,73 91.559 106,11 389.078 JULHO 11.849 -41,13 7.516 21,64 4.333 AGOSTO 5.563 9,77 12.176 57,46 -6.613 SETEMBRO 7.702 -33,49 35.676 280,22 -27.974 OUTUBRO 69.307 90,49 22.409 285,56 46.898 NOVEMBRO 38.135 -52,93 58.489 140,25 -20.354 DEZEMBRO 50.569 -61,13 11.998 -1,46 38.571 2º SEMESTRE 183.125 -35,58 148.264 125,92 34.861 TOTAL 663.762 -4,16 239.823 117,92 423.939 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SECEX. * A secex atualizou o valor de 2006 para US$ 692.596 (1.000 FOB) 78
  • 80. ENERGIA ELÉTRICA O Relatório da Companhia Energética de Desde 2005, dois grandes consumidores industri- Alagoas (CEAL) sobre o desempenho do consumo ais – uma unidade da Petrobras e a fábrica de ci- de energia em 2007 em relação a 2006 aponta mento CIMPOR – compram energia de terceiros, crescimento de 6,66% para o setor residencial e além da geração e consumo de energia da biomas- 7,32% para o comercial. Em relação ao industrial sa por empresas do segmento sucroalcooleiro. ocorreu incremento de 2,97% mesmo com o cres- Observe-se ainda, que o excedente dessas empre- cimento do consumo livre de energia. sas é negociado com a Eletrobrás. CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE ALAGOAS 2006 - 2007 CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE (em MWh) CLASSE ANOS VAR. (%) 2006 2007 2007/2006 RESIDENCIAL 694.191 740.401 6,66 (1; 2) INDUSTRIAL 1.815.155 1.927.325 6,18 COMERCIAL 411.768 441.928 7,32 RURAL 163.059 162.590 -0,29 PODER PÚBLICO 119.056 117.802 -1,05 ILUMINAÇÃO PÚBLICA 121.813 126.093 3,51 OUTROS 156.571 160.837 2,72 TOTAL 3.481.613 3.676.976 5,61 Fonte:Companhia Hidroelétrica do são Francisco - CHESF / Companhia Energética de Alagoas – CEAL Notas: 1 - O Consumo industrial a partir de outubro/2005 passa a ter consumo medido por consumidores livres (CEAL). 2 – Consumo industrial e comercial a partir de março/2006 tem consumo medido por consumidores livres. 3 - Energia fornecida pela CHESF. 4 - Dados trabalhados pela SEPLAN/SUPEGI. CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NAS USINAS DE AÇÚCAR E ÁLCOOL ALAGOAS 2006 - 2007 CONSUMO (kVA) SAFRA 2004 / 2005 2005 / 2006 2006 / 2007 Industrial 130.500 131.870 129.000 Irrigação 34.450 41.830 56.180 Excedentes 21.000 39.900 40.000 TOTAL 185.950 213.600 225.180 Fonte: SINDAÇÚCAR - AL; APREL - Associação dos Proficionais de Eletro-Eletrônica Notas: 1 - 1 kVA = 1 kW ÷ 1, Fonte: Wikipédia 2 - O segmento sucroalcooleiro contabiliza produção e consumo de energia por safrae não ano civil, razão pela qual o volume informado separadamente. Em Alagoas a safra tem início no mês de setembro e final em março do ano seguinte aproximadamente. 79
  • 81. ENERGIA ELÉTRICA FORNECIDA PELA CEAL CONSUMO INDUSTRIAL DE ENERGIA POR RAMO DE ATIVIDADE ALAGOAS 2007 CONSUMO INDUSTRIAL DE ENERGIA POR RAMO RAMO DE ATIVIDADE DE ATIVIDADE (MWh) 2007 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁ E SERVIÇOS CORRELATOS (inclui o livre) 113.138.214 EXTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO 1.910 EXTRAÇÃO DE PEDRA, AREIA e ARGILA 4.943.982 EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS 11.859.060 LATICÍNIOS 13.702.732 MOAGEM, FABRICAÇÃO DE PRODUTOS OMILACEOS E DE RAÇÃO BALANCE 12.594.109 FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR, CAFÉ E OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 51.404.891 FABRICAÇÃO DE BEBIDAS 18.287.026 FABIRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO 259.636 FIAÇÃO, TECELAGEM E FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE VESTUÁRIO 57.549.228 PREPARAÇÃO DE COURO E FABRICAÇÃO DE CALÇADOS 1.276.588 FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PRODUTOS DE MADEIRA, PAPEL E OUTROS SIMILARES 1.016.065 IMPRESSÃO E SERVIÇOS CONEXOS PARA TERCEIROS 857.942 REFINO DE PETRÓLEO E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL 2.139.513 FAB. DE PROD. QUÍMICOS INORGÂNICOS, FIOS, FIBRAS, PROD. FARM. E DEFENSIVOS AGRÍCOLAS 136.831.196 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PLÁSTICOS DE BORRACHA 28.721.501 FABRICAÇÃO DE VIDRO E DE PRODUTOS DO VIDRO 248.137 FABRICAÇÃO DE CIMENTO (consumidor livre CIMAPOR) 71.662.961 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS CERÂMICOS E SIMILARES 7.981.550 FUNDIÇÃO E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS E METÁLICOS 1.646.351 FABRICAÇÃO DE TRATORES, MOTORES, BOMBAS E OUTROS EQUIPAMENTOS 1.261.330 FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS MÉDICOS, DE TELEFONE E DE SISTEMAS 14.139 FABRICAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES, CABINES E CARROCERIAS, ETC. 305.401 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DO MOBILIÁRIO 1.061.921 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS 7.604.170 PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 61.653 PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS ATRAVÉS DE TUBULAÇÕES 50.784 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 1.131.109 CONSTTRUÇÃO E OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL 2.683.103 OUTRAS ATIVIDADES NÃO ESPECIFICADOS 4.975.798 TOTAL 555.272.000 Fonte: Companhia Energética de Alagoas - CEAL 80
  • 82. CONSUMO INDUSTRIAL DE ENERGIA FORNECIDA DIRETAMENTE DA CHESF ALAGOAS 2006 - 2007 CONSUMO INDUSTRIAL DE VAR. (%) MÊS ENERGIA Consumo (MWh) 2007/2006 2006 Janeiro 117.047 - Fevereiro 114.491 - Março 121.226 - Abril 120.194 - Maio 72.045 - Junho 98.269 - 1º Semestre 643.272 - Julho 100.994 - Agosto 101.273 - Setembro 98.006 - Outubro 101.671 - Novembro 113.718 - Dezembro 116.964 - 2º Semestre 632.626 - Anual 1.275.898 - 2007 Janeiro 118.984 1,65 Fevereiro 110.277 -3,68 Março 114.917 -5,20 Abril 117.378 -2,34 Maio 94.117 30,64 Junho 121.155 23,29 1º Semestre 676.828 5,22 Julho 118.862 17,69 Agosto 122.952 21,41 Setembro 97.099 -0,93 Outubro 118.322 16,38 Novembro 118.907 4,56 Dezembro 119.083 1,81 2º Semestre 695.225 9,90 Anual 1.372.053 7,54 Fonte: CHESF /PR /SCE /DRC. 81
  • 83. CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE - CEAL ALAGOAS 2006 - 2007 CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE (em MWh) MÊS PODER ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL RURAL OUTROS TOTAL PÚBLICO PÚBLICA 2006 JANEIRO 59.789 42.973 35.727 12.561 9.373 10.029 12.907 183.359 FEVEREIRO 60.473 42.605 35.140 15.164 10.053 10.247 14.091 187.773 MARÇO 60.004 45.176 35.899 27.501 10.043 10.459 11.014 200.096 ABRIL 61.774 46.484 37.290 20.551 10.459 10.254 13.186 199.998 MAIO 60.465 45.781 33.845 8.217 10.100 10.158 12.747 181.313 JUNHO 53.881 45.259 32.059 6.838 10.041 10.160 12.833 171.071 1º SEMESTRE 356.386 268.278 209.960 90.832 60.069 61.307 76.778 1.123.610 JULHO 53.724 44.064 30.523 4.894 8.686 10.160 12.648 164.699 AGOSTO 53.076 47.517 31.077 5.357 9.364 10.160 13.021 169.572 SETEMBRO 55.009 46.651 33.451 5.733 9.766 10.162 13.148 173.920 OUTUBRO 56.499 45.444 34.128 11.382 9.758 10.305 13.452 180.968 NOVEMBRO 61.037 44.394 36.215 22.752 10.914 9.461 13.995 198.768 DEZEMBRO 58.460 42.909 36.414 22.109 10.499 10.258 13.529 194.178 2º SEMESTRE 337.805 270.979 201.808 72.227 58.987 60.506 79.793 1.082.105 ANUAL 694.191 539.257 411.768 163.059 119.056 121.813 156.571 2.205.715 2007 JANEIRO 62.589 44.318 40.015 24.928 10.198 10.265 14.218 206.531 FEVEREIRO 62.347 42.441 38.681 27.863 10.042 10.265 13.876 205.515 MARÇO 62.888 45.773 35.448 11.230 8.948 10.265 12.883 187.435 ABRIL 61.397 47.015 38.536 7.269 10.415 10.313 13.028 187.973 MAIO 61.626 43.149 36.091 7.063 10.466 10.262 13.322 181.979 JUNHO 61.565 48.451 36.782 6.214 10.059 10.262 13.371 186.704 1º SEMESTRE 372.412 271.147 225.553 84.567 60.128 61.632 80.698 1.156.137 JULHO 60.064 47.002 33.919 5.734 9.107 10.578 12.722 179.126 AGOSTO 58.356 48.228 34.328 6.142 9.454 10.578 13.564 180.650 SETEMBRO 61.786 48.698 34.634 5.851 9.152 10.818 13.145 184.084 OUTUBRO 60.021 47.502 35.665 11.988 9.393 10.794 13.077 188.440 NOVEMBRO 66.334 48.455 40.381 22.461 10.090 10.822 13.817 212.360 DEZEMBRO 61.428 44.240 37.448 25.847 10.478 10.871 13.814 204.126 2º SEMESTRE 367.989 284.125 216.375 78.023 57.674 64.461 80.139 1.148.786 ANUAL 740.401 555.272 441.928 162.590 117.802 126.093 160.837 2.304.923 Fonte: Companhia Energética de Alagoas - CEAL Nota: O Consumo industrial a partir de outubro/2005 passa a ter consumo medido por consumidores livres. Consumo industrial e comercial a partir de março/2006 tem consumo medido por consumidores livres. Dados trabalhados pela SEPLAN/CGPLAN. 82
  • 84. NÚMERO DE CONSUMIDORES DE ENERGIA POR CLASSE - CEAL ALAGOAS 2006 - 2007 CONSUMIDORES DE ENERGIA POR CLASSE MÊS PODER ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL RURAL OUTROS TOTAL PÚBLICO PÚBLICA 2006 JANEIRO 633.472 2.753 44.659 9.946 7.303 103 731 698.967 FEVEREIRO 638.843 2.777 44.679 9.945 7.242 101 729 704.316 MARÇO 642.664 2.762 44.869 9.913 7.429 102 742 708.481 ABRIL 646.128 2.751 44.823 10.201 7.626 102 771 712.402 MAIO 647.936 2.736 44.794 10.370 7.643 102 771 714.352 JUNHO 652.935 2.744 45.171 10.078 7.719 102 775 719.524 JULHO 653.987 2.714 45.026 9.780 7.682 102 779 720.070 AGOSTO 656.138 2.714 45.219 9.640 7.702 102 788 722.303 SETEMBRO 656.872 2.701 45.100 9.644 7.704 102 788 722.911 OUTUBRO 659.663 2.708 45.212 9.688 7.723 102 785 725.881 NOVEM- BRO 662.762 2.723 45.279 9.679 7.747 99 799 729.088 DEZEMBRO 667.153 2.716 45.563 9.665 7.723 102 804 733.726 2007 JANEIRO 665.229 2.683 45.363 9.614 7.749 102 781 731.521 FEVEREIRO 669.188 2.687 45.524 9.609 7.746 101 790 735.645 MARÇO 673.049 2.682 45.630 9.615 7.742 102 808 739.628 ABRIL 676.817 2.680 45.933 9.468 7.846 102 806 743.652 MAIO 680.078 2.685 45.912 9.389 7.826 102 804 746.796 JUNHO 683.850 2.674 46.097 9.419 7.902 102 809 750.853 JULHO 687.247 6.282 46.483 9.383 7.847 102 839 758.183 AGOSTO 691.655 2.678 46.524 9.365 7.846 102 828 758.998 SETEMBRO 696.397 2.699 46.893 9.367 7.874 102 832 764.164 OUTUBRO 698.478 2.671 46.959 9.311 7.844 102 829 766.194 NOVEM- BRO 701.257 2.662 47.311 9.303 7.899 102 826 769.360 DEZEMBRO 703.354 2.669 47.174 9.369 7.874 102 827 771.369 Fonte: Companhia Energética de Alagoas - CEAL. Notas: 1 - A partir de outubro de 2005 a CEAL no consumo industrial tem 1 consumidor livre. 2 - A partir de novembro de 2005 a CEAL no consumo industrial tem 2 consumidor livre. 3 - O ano de 2006 a CEAL no consumo industrial tem consumidores livres. 4 - O ano de 2006 a CEAL no consumo comercial a partir de março tem consumidores livres. 83
  • 85. O Balanço de 2007 da CEAL indica uma Para o Secretário de Energia do Ministé- redução de 83% no prejuízo registrado em 2006. rio75 apenas 40,4% do potencial de geração de Segundo o Presidente da Empresa72, o Lajida (lu- energia da Região Nordeste é de fato explorado. cro antes de juros, impostos, depreciação e amor- Especificamente sobre Alagoas, ele destacou que tização) e o resultado do serviço foram 14% maio- há grande espaço para expansão da energia gerada res que no ano anterior. Além disso, a receita lí- por biomassa, cuja matéria-prima principal é a quida cresceu 20%. Os propulsores dessa melhoria cana-de-açúcar76. são o crescimento do mercado de energia com Em Alagoas, a energia da biomassa ocupa incremento de 3%, a redução das perdas e da ina- significativo espaço77. Se produzissem em plena dimplência. “Recuperamos 35 MW e elevamos a capacidade para fins comerciais, as usinas e desti- arrecadação em 10%”, afirma o Presidente da larias de cana-de-açúcar do Estado poderiam gerar Companhia. No âmbito da recuperação da receita, o insumo para atender 66% de toda demanda da a CEAL está conseguindo soluções por parte de Companhia Energética de Alagoas (CEAL), con- clientes problemáticos. Em relação às perdas de forme ressaltou o Secretário do Desenvolvimento energia, o índice continua em torno de 30%. Ain- Econômico do Estado78. da ressalta o Presidente, a necessidade de investi- No que se refere as fontes de energia mentos em tecnologia para combater as perdas, eólica e solar, projetos estão sendo desenvolvidos que provém não só de fraudes nos medidores, co- em convênio com a Eletrobrás e contando com a mo também de problemas técnicos73. participação das Universidades Federais do Paraná Em relação ao Programa Luz Para Todos que e de Alagoas. Foram instaladas em 6 municípios levou energia elétrica para 6,5 milhões de brasilei- do Estado de Alagoas, torres metálicas de 100 ros, com investimentos da ordem de R$3,5 bi- metros e de 50 metros de altura para medir a lhões. “Em Alagoas, cerca de 203,5 mil pessoas já velocidade dos ventos, e também já foram foram beneficiadas pelo programa que consumiu implantadas 9 torres metálicas em 9 municípios, R$ 154 milhões em investimentos. O que significa para medir o potencial de energia solar. que o Estado provavelmente conseguirá atingir a meta de universalização da energia74 até 2008. 75 Ronaldo Schuck 76 Diário Oficial, 19 out 2007 77 No que se refere a energia da biomassa, a cana-de-açúcar passou a ser em 2007, pela primeira vez, a segunda matriz energética do Brasil, superando a energia hidráulica como fonte, segundo o presidente da Empresa de Pesqui- sa Energética - EPE (Maurício Tolmasquim). A produção de energia hi- dráulica foi de 14,9%, enquanto a produzida por derivados da cana repre- sentou 16%, só perdendo para o petróleo, que indicou 37,3% das fontes usadas no País. Pontuando o balanço da oferta e do consumo de energia em 2007, destacou o presidente da Estatal, que as fontes renováveis: hidráulica, 72 Joaquim Brito carvão vegetal e produtos de cana-de-açúcar representam 46,6% de toda a 73 O Jornal, 7 abr 2008 produção. 74 78 Ministério das Minas Energia Luiz Otávio Gomes 84
  • 86. ÁGUA O Relatório da CASAL79, registra um mento de economias ativas, que na maioria das crescimento em todas as economias ativas de água vezes não eram registradas, porém o aumento não por categoria no período 2006/2007, com destaque foi significativo nos itens: Residencial, Comercial para o setor público pontuando incremento de e Industrial, motivado por oscilação do consumo. 17,70%, devido ao cadastramento e recadastra- ABASTECIMENTO DE ÁGUA NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS ALAGOAS 2006 - 2007 NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA ANOS VAR. (%) CATEGORIA 2006 2007 2007/2006 Residencial 325.570 330.618 1,55 Comercial 12.162 12.199 0,30 Industrial 832 835 0,39 Público 9.848 11.591 17,70 Fonte: Relatório de Análise de Consumo de Água por economia - R12 / CASAL. Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL). 79 Companhia de Saneamento de Alagoas 85
  • 87. Diferentemente do número de economias mercial e Industrial, 5,11%, (-5,33%) e (-4,76%), ativas de água por categorias, o volume total bruto com exceção da categoria Pública que teve acrés- de água apresentou redução no período cimo de 6,93%. 2006/2007, em todos os setores: Residencial, Co- VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE ÁGUA POR CATEGORIAS ALAGOAS 2006 - 2007 VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE ÁGUA (m3) ANOS VAR. (%) CATEGORIA 2006 2007 2007/2006 Residencial 4.222.945 4.007.318 -5,11 Comercial 220.824 209.045 -5,33 Industrial 28.416 27.065 -4,76 Público 230.204 246.162 6,93 Relatório de Análise de Consumo de Água por economia R-12/CASAL. Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL). 86
  • 88. Como resultante de ações de responsabili- Ainda conforme o Diretor Financeiro: dade social, a CASAL instituiu em maio de 2004, “Das 300 mil ligações da CASAL nos 77 municí- o Programa Tarifa Social, beneficiando mais de pios que a empresa atua, somente cinco mil são 7,9 mil famílias em 2007, nos 77 dos 102 Municí- usuários oficialmente enquadrados no programa pios Alagoanos operacionalizados pela empresa. Tarifa Social. Lembra ainda, que esse teto é insu- Esse Programa tem por objetivo contemplar ficiente, uma vez que um número maior de famí- famílias que não podem pagar de forma integral a con- lias precisa ser beneficiadas com a tarifa diferen- ta de água. Segundo o Diretor Financeiro da Insti- ciada. Outros 120 mil usuários são inativos, e tuição80, a preocupação maior não é com o fatu- muitos destes tem renda baixa e não podem pagar ramento do programa, mas com a redução dos a conta integralmente, usando a água de forma custos operacionais, diminuindo perdas e comba- irregular”81. tendo desperdício de água. Para o Diretor, “a re- ceita direta da Tarifa Social não é tão importante, mas a indireta, pois com a redução de perdas, po- de-se distribuir mais água para regiões que tem maior consumo”. 80 81 Álvaro Menezes Diário Oficial, 30 jan 2008. 87
  • 89. ABASTECIMENTO DE ÁGUA VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE AGUA POR CATEGORIAS ALAGOAS 2006 -2007 VOLUME FATURADO TOTAL BRUTO DE ÁGUA POR CATEGORIAS (m3) MÊS VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO TOTAL 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 4.503.415 - 226.394 - 31.233 - 214.505 - 4.975.547 - FEVEREIRO 4.262.349 - 224.619 - 26.987 - 223.869 - 4.737.824 - MARÇO 4.378.333 - 225.526 - 33.006 - 223.615 - 4.860.480 - ABRIL 4.554.382 - 221.544 - 34.290 - 312.882 - 5.123.098 - MAIO 4.211.704 - 220.936 - 23.598 - 217.477 - 4.673.715 - JUNHO 4.421.410 - 237.660 - 31.891 - 221.294 - 4.912.255 - JULHO 4.139.176 - 227.021 - 23.649 - 226.237 - 4.616.083 - AGOSTO 3.871.037 - 193.073 - 21.030 - 214.427 - 4.299.567 - SETEMBRO 3.962.261 - 220.110 - 25.922 - 219.966 - 4.428.259 - OUTUBRO 4.130.760 - 219.110 - 27.956 - 231.927 - 4.609.753 - NOVEMBRO 4.243.483 - 221.599 - 27.956 - 230.620 - 4.723.658 - DEZEMBRO 3.997.024 - 212.298 - 33.477 - 225.630 - 4.468.429 - 2007 JANEIRO 4.236.170 -5,93 227.219 0,36 27.333 -12,49 236.843 10,41 4.727.565 -4,98 FEVEREIRO 4.081.074 -4,25 212.571 -5,36 29.997 11,15 226.499 1,17 4.550.141 -3,96 MARÇO 3.980.445 -9,09 201.994 -10,43 29.293 -11,25 238.708 6,75 4.450.440 -8,44 ABRIL 4.015.870 -11,82 201.222 -9,17 29.014 -15,39 254.871 -18,54 4.500.977 -12,14 MAIO 3.864.048 -8,25 198.176 -10,30 28.891 22,43 237.684 9,29 4.328.799 -7,38 JUNHO 4.036.770 -8,70 206.586 -13,07 27.975 -12,28 262.797 18,75 4.534.128 -7,70 JULHO 3.861.232 -6,71 198.998 -12,34 23.476 -0,73 252.567 11,64 4.336.273 -6,06 AGOSTO 3.867.078 -0,10 202.107 4,68 26.562 26,31 252.912 17,95 4.348.659 1,14 SETEMBRO 3.919.190 -1,09 206.789 -6,05 23.915 -7,74 242.720 10,34 4.392.614 -0,80 OUTUBRO 3.905.776 -5,45 207.000 -5,53 25.661 -8,21 243.282 4,90 4.381.719 -4,95 NOVEMBRO 4.026.190 -5,12 212.608 -4,06 22.871 -18,19 242.419 5,12 4.504.088 -4,65 DEZEMBRO 4.293.974 7,43 233.269 9,88 29.787 -11,02 262.642 16,40 4.819.672 7,86 Relatório de Análise de Consumo de Água por economia R-12/CASAL. Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL). 88
  • 90. ABASTECIMENTO DE ÁGUA NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS ALAGOAS 2006 - 2007 NÚMERO DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS MÊS VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO TOTAL 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 319.741 - 11.763 - 766 - 8.250 - 340.520 - FEVEREIRO 323.877 - 11.886 - 771 - 8.465 - 344.999 - MARÇO 327.257 - 12.087 - 770 - 9.022 - 349.136 - ABRIL 327.412 - 12.293 - 780 - 9.285 - 349.770 - MAIO 326.840 - 12.298 - 799 - 9.536 - 349.473 - JUNHO 326.813 - 12.165 - 797 - 9.645 - 349.420 - JULHO 325.967 - 12.200 - 1.112 - 9.763 - 335.540 - AGOSTO 323.952 - 12.250 - 839 - 9.885 - 346.926 - SETEMBRO 324.615 - 12.226 - 850 - 10.948 - 348.639 - OUTUBRO 325.690 - 12.172 - 850 - 11.059 - 349.771 - NOVEMBRO 326.914 - 12.286 - 819 - 11.161 - 351.180 - DEZEMBRO 327.757 - 12.318 - 825 - 11.161 - 352.061 - 2007 JANEIRO 327.489 2,42 12.202 3,73 822 7,31 11.142 35,05 351.655 3,27 FEVEREIRO 328.617 1,46 12.240 2,98 817 5,97 11.217 32,51 352.891 2,29 MARÇO 328.390 0,35 12.101 0,12 816 5,97 11.241 24,60 352.548 0,98 ABRIL 327.808 0,12 12.018 -2,24 814 4,36 11.003 18,50 351.643 0,54 MAIO 328.149 0,40 12.082 -1,76 855 7,01 10.941 14,73 352.027 0,73 JUNHO 328.974 0,66 12.074 -0,75 844 5,90 11.833 22,69 353.725 1,23 JULHO 327.740 0,54 11.992 -1,70 825 -25,81 11.856 21,44 352.413 5,03 AGOSTO 329.017 1,56 12.025 -1,84 831 -0,95 11.919 20,58 353.792 1,98 SETEMBRO 332.844 2,54 12.218 -0,07 834 -1,88 11.938 9,04 357.834 2,64 OUTUBRO 333.231 2,32 12.331 1,31 850 0,00 12.005 8,55 358.417 2,47 NOVEMBRO 336.679 2,99 12.536 2,03 860 5,01 12.005 7,56 362.080 3,10 DEZEMBRO 338.477 3,27 12.563 1,99 849 2,91 11.996 7,48 363.885 3,36 Fonte: Relatório de Análise de Consumo de Água por economia - R12 / CASAL. Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL). 89
  • 91. ABASTECIMENTO DE ÁGUA NÚMERO DE LIGAÇÔES ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS ALAGOAS 2006 - 2007 NÚMERO DE LIGAÇÕES ATIVAS DE ÁGUA POR CATEGORIAS MÊS VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) VAR.(%) RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO TOTAL 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 290.021 - 7.922 - 678 - 3.292 - 301.235 - FEVEREIRO 293.786 - 7.990 - 683 - 3.304 - 305.080 - MARÇO 296.792 - 8.105 - 679 - 3.314 - 308.211 - ABRIL 296.785 - 8.114 - 687 - 3.302 - 308.201 - MAIO 296.155 - 8.121 - 702 - 3.316 - 307.592 - JUNHO 295.923 - 8.135 - 696 - 3.368 - 307.426 - JULHO 294.815 - 8.097 - 691 - 3.365 - 306.277 - AGOSTO 293.213 - 8.040 - 688 - 3.378 - 304.631 - SETEMBRO 293.791 - 8.052 - 699 - 3.410 - 305.253 - OUTUBRO 294.938 - 8.056 - 701 - 3.408 - 306.402 - NOVEMBRO 296.757 - 8.120 - 715 - 3.426 - 308.303 - DEZEMBRO 297.639 - 8.137 - 722 - 3.423 - 309.199 - 2007 JANEIRO 296.812 2,34 8.097 2,21 719 6,05 3.406 3,46 309.034 2,59 FEVEREIRO 298.037 1,45 8.121 1,64 718 5,12 3.408 3,15 310.284 1,71 MARÇO 297.933 0,38 8.079 -0,32 717 5,60 3.410 2,90 310.139 0,63 ABRIL 296.990 0,07 8.035 -0,97 715 4,08 3.402 3,03 309.142 0,31 MAIO 297.161 0,34 8.000 -1,49 726 3,42 3.395 2,38 309.282 0,55 JUNHO 297.237 0,44 8.000 -1,66 713 2,44 3.457 2,64 309.407 0,64 JULHO 296.165 0,46 7.957 -1,73 725 4,92 3.468 3,06 308.315 0,67 AGOSTO 297.106 1,33 7.985 -0,68 734 6,69 3.429 1,51 309.254 1,52 SETEMBRO 300.809 2,39 8.123 0,88 737 5,44 3.478 1,99 313.147 2,59 OUTUBRO 301.155 2,11 8.175 1,48 752 7,28 3.497 2,61 313.579 2,34 NOVEMBRO 304.384 2,57 8.261 1,74 761 6,43 3.519 2,71 316.925 2,80 DEZEMBRO 305.963 2,80 8.299 1,99 750 3,88 3.472 1,43 318.484 3,00 Fonte: Relatório de Análise de Consumo de Água por economia - R12 / CASAL. Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL). 90
  • 92. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ATENDIMENTO NO ESTADO ALAGOAS 2006 - 2007 CAPITAL INTERIOR TOTAL MÊS POPUL. POPUL. POPUL. POPUL. MUNICIPIOS (%) DE MUNICIPIOS (%) DE (%) URBANA ABASTEC. URBANO ABASTEC. A+D B+E C+F OPERADOS (A) ABAST. OPERADOS (D) ABAST. (C+F)/(B+E) (B) (C) (E) (F) 2006 JANEIRO 1 916.471 756.795 83 76 957.307 646.166 67 77 1.873.778 1.402.961 75 FEVEREIRO 1 918.817 763.189 83 76 960.633 656.962 68 77 1.879.450 1.420.151 75 MARÇO 1 921.170 771.573 84 76 963.975 662.454 69 77 1.885.145 1.434.027 75 ABRIL 1 923.528 802.230 87 76 968.015 662.218 68 77 1.891.543 1.464.448 75 MAIO 1 925.892 772.695 83 76 971.392 661.003 68 77 1.897.284 1.433.698 75 JUNHO 1 928.262 773.168 83 76 974.787 660.142 68 77 1.903.049 1.433.310 75 JULHO 1 930.639 768.334 83 76 978.196 661.033 68 77 1.908.835 1.429.367 75 AGOSTO 1 933.021 764.396 82 76 981.624 656.017 67 77 1.914.645 1.420.413 75 SETEMBRO 1 935.410 765.012 82 76 985.068 658.347 67 77 1.920.478 1.423.359 75 OUTUBRO 1 937.804 763.488 81 76 988.530 663.474 67 77 1.926.334 1.426.962 75 NOVEMBRO 1 940.205 762.322 81 76 992.008 668.631 67 77 1.932.213 1.430.953 75 DEZEMBRO 1 942.612 763.472 81 76 995.504 670.805 67 77 1.938.116 1.434.277 75 2007 JANEIRO 1 945.025 762.702 81 76 982.553 676.642 69 77 1.927.578 1.439.344 75 FEVEREIRO 1 943.533 763.406 81 76 989.953 680.510 69 77 1.933.486 1.443.916 75 MARÇO 1 945.949 763.989 81 76 1.005.621 679.255 68 77 1.951.570 1.443.244 74 ABRIL 1 948.370 761.294 80 76 1.009.188 679.060 67 77 1.957.558 1.440.354 74 MAIO 1 950.798 760.815 80 76 1.012.771 680.739 67 77 1.963.569 1.441.554 73 JUNHO 1 953.232 763.191 80 76 1.016.373 682.071 67 77 1.969.605 1.445.262 73 JULHO 1 955.673 759.528 79 76 1.019.993 679.872 67 77 1.975.666 1.439.400 73 AGOSTO 1 958.119 762.795 80 76 1.023.632 682.305 67 77 1.981.751 1.445.100 73 SETEMBRO 1 960.572 770.017 80 76 1.027.290 683.730 67 77 1.987.862 1.453.747 73 OUTUBRO 1 963.031 769.830 80 76 1.030.966 685.548 66 77 1.993.997 1.455.378 73 NOVEMBRO 1 965.496 776.936 80 76 1.034.662 693.455 67 77 2.000.158 1.470.391 74 DEZEMBRO 1 967.968 782.210 81 76 1.038.376 704.028 68 77 2.006.344 1.486.238 74 Fonte: CASAL. Nota: * Dados trabalhados pela CGPLAN/SEPLAN. Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL).
  • 93. ABASTECIMENTO DE ÁGUA EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO ALAGOAS 2006 - 2007 EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO LIGAÇÕES MÊS ECONOMIAS ATIVAS ATIVAS INATIVAS MÊS MÊS VAR. (%) MÊS MÊS VAR. (%) MÊS MÊS VAR. (%) ANT ATUAL 2007/2006 ANT ATUAL 2007/2006 ANT ATUAL 2007/2006 2006 JANEIRO 299.436 300.031 0,20 78.195 78.278 0,11 337.813 338.535 0,21 FEVEREIRO 300.031 303.634 1,20 78.278 76.725 -1,98 338.535 342.768 1,25 MARÇO 303.634 308.761 1,69 76.725 74.270 -3,20 342.768 346.904 1,21 ABRIL 308.761 306.974 -0,58 74.270 75.324 1,42 346.904 347.765 0,25 MAIO 306.974 306.380 -0,19 75.324 77.315 2,64 347.765 347.468 -0,09 JUNHO 306.380 305.992 -0,13 77.315 77.847 0,69 347.468 347.187 -0,08 JULHO 305.992 304.838 -0,38 77.847 79.161 1,69 347.187 346.812 -0,11 AGOSTO 304.838 303.189 -0,54 79.161 82.145 3,77 346.812 344.693 -0,61 SETEMBRO 303.189 303.822 0,21 82.145 81.155 -1,21 344.693 346.406 0,50 OUTUBRO 303.822 304.973 0,38 81.155 80.742 -0,51 346.406 347.538 0,33 NOVEMBRO 304.973 306.888 0,63 80.742 79.490 -1,55 347.538 348.947 0,41 DEZEMBRO 306.888 307.791 0,29 79.490 79.249 -0,30 348.947 349.828 0,25 2007 JANEIRO 307.791 309.034 0,40 79.249 78.866 -0,48 349.828 351.655 0,52 FEVEREIRO 309.034 310.284 0,40 78.866 78.012 -1,08 351.655 352.891 0,35 MARÇO 310.284 310.139 -0,05 78.012 78.708 0,89 352.891 352.548 -0,10 ABRIL 310.139 309.142 -0,32 78.708 79.174 0,59 352.548 351.643 -0,26 MAIO 309.142 309.282 0,05 79.174 78.707 -0,59 351.643 352.027 0,11 JUNHO 309.282 309.407 0,04 78.707 78.520 -0,24 352.027 353.725 0,48 JULHO 309.407 308.315 -0,35 78.520 79.882 1,73 353.725 352.413 -0,37 AGOSTO 308.315 309.254 0,30 79.882 80.111 0,29 352.413 353.792 0,39 SETEMBRO 309.254 311.057 0,58 80.111 78.931 -1,47 353.792 355.601 0,51 OUTUBRO 311.057 311.449 0,13 78.931 79.854 1,17 355.601 356.184 0,16 NOVEMBRO 311.449 314.795 1,07 79.854 77.860 -2,50 356.184 359.841 1,03 DEZEMBRO 314.795 318.484 1,17 77.860 75.019 -3,65 359.841 363.885 1,12 Nota: * Dados trabalhados pela SEPLAN/CGPLAN Nota: Dados sujeitos a alteração (CASAL). 92
  • 94. PETRÓLEO E GÁS NATURAL A produção nacional de petróleo, em 2007 Segundo o Diretor de Abastecimento da foi de 660,4 milhões de beps, indicando um au- Petrobras85, com o desenvolvimento do Campo de mento de 1,47%, sobre o ano anterior, quando Tupi, a Petrobras provavelmente reduzirá suas foram produzidos 650,9 milhões de beps, segundo importações. "Em 2007, importamos em torno de a ANP. Com o incremento, o Brasil atingiu a pro- 300 mil barris por dia e estamos falando de uma dução de 1,8 milhão de barris/dia. produção naquele campo muito superior a isso e Em relação as reservas, no mês de novem- de um tipo de óleo leve, que é exatamente aquele bro, a Petrobras anunciou a descoberta da maior que temos déficit".86 jazida de petróleo do Brasil, com volume estimado Em relação ao gás natural, entre 2006 e entre 5 e 8 bilhões de barris, cuja área se estende 2007, o Brasil registrou um acréscimo de 4,9% pelas Bacias de Santos, Campos e Espírito San- das reservas de gás natural, chegando a 365 bi- to82. O bloco, temporariamente chamado de Tupi lhões de m³, e assim alcançando o 39º lugar na responderá por um aumento de mais de 50% no lista dos detentores de reservas provadas. nível atual de reservas brasileiras, calculado em Com produção de 12,7 bilhões de m³ o 14,4 bilhões de barris. Mas, a previsão é de que só Brasil, registrou em 2007 um crescimento de 0,3% comece a produzir em seis ou sete anos, ou seja, a comparativamente a 2006, mantendo-se na 35ª partir de 2013. posição entre os maiores produtores mundiais. A Petrobras é operadora da área com 65% Em 2007, o país consumiu 22,4 milhões de do capital, em parceria com a Britânica BG m³, de gás natural 0,8% do total mundial, e 7% a Group, que detém 25%, e a Portuguesa Petro- mais do que o consumido em 2006, ocupando a gal/Galp, com 10%. 30ª posição entre os consumidores do produto. O megacampo, com óleo leve, de qualida- Em Alagoas, conforme dados da ANP a de superior ao petróleo pesado da Bacia de Cam- produção de petróleo, em 2007, atingiu o volume pos, está a uma profundidade de cerca de 6 mil de 3,13 milhões de beps, registrando uma retração metros da superfície, na chamada bacia pré-sal. de 2,40% em relação ao ano anterior. O óleo encontrado no local tem 28 graus No mesmo período, no que tange ao gás 83 API , considerado de melhor qualidade comercial natural, também ocorreu decréscimo na produção do que a média do petróleo encontrado no Bra- da ordem de 11,38% em comparação com 2006. sil84. 82 Globo, 11 nov 2007 83 API - American Petroleum Institute, instituição responsável pela elabora- 85 ção de uma série de normas baseadas em testes específicos para classifica- Paulo Roberto Costa 86 ção de lubrificantes, de acordo com seu uso. Globo, 11 nov 2007 84 Óleo mais leve e mais fácil de refinar. 93
  • 95. PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL (TERRA E MAR EM ALAGOAS) 2006 - 2007 ANOS Variação (%) Produção 2006 2007 2007/2006 Petróleo (bep) 3.206.582 3.129.496 -2,40 Gás Natural (bep) 6.479.050 5.741.778 -11,38 Fonte: ANP Nota: Dados trabalhados pela SEPLAN 94
  • 96. Mesmo assim, no que se refere ao gás na- Contabiliza-se em 2007, 180 milhões de tural, no ano em análise, foram registrados inves- m3 de gás natural comercializados. Para 2008 a timentos nos setores veicular, residencial e indus- previsão é que o Estado consuma 181 milhões m3, trial, com números expressivos que demonstram a tendo a Algás como meta, alcançar a marca dos 26 forte atuação da Algás em 2007. mil clientes residenciais contratados. Para isso, o gás natural avançará em direção ao Litoral Norte, Dando continuidade e interiorização do gás até Guaxuma, acompanhando a expansão do setor natural veicular, em outubro de 2007 foi inaugu- imobiliário naquela região. Haverá, também, obras rada a Base de Compressão de Gás Natural, loca- de adensamento da rede de distribuição em diver- lizada no Município de Rio Largo, cuja função é sos bairros, como Gruta e Murilópolis, chegando possibilitar o transporte do combustível para loca- até a Serraria e dando continuidade à expansão na lidades onde não há gasodutos convencionais an- Ponta Verde, Pajuçara, Ponta da Terra, Jatiúca, tecipando mercado, para atender o segmento vei- Mangabeiras, Farol, Cruz das Almas, com aten- cular e, num segundo momento, as indústrias. dimento a 350 estabelecimentos comerciais e in- dustriais. Para o Presidente da Algás87, este projeto faz parte do plano de interiorização do gás natural Está previsto também, a ampliação da rede em Alagoas permitindo a disponibilidade do com- no Distrito Industrial Luiz Cavalcanti e o início de bustível em mais três Municípios: Penedo, Mara- distribuição para Via Expressa, chegando até a gogi e União dos Palmares. “Com o fornecimento entrada do Benedito Bentes, e outra rede na região de gás natural comprimido para mais estas locali- do Ceasa. dades, registra-se a marca de cobertura de 70% da área territorial de Alagoas88”. A meta da distribui- dora alagoana é que, em 2010, o Estado esteja 100% coberto com postos de abastecimento a cada 100 quilômetros. No segmento residencial, área em que a Algás tem se destacado, a empresa contabiliza 21 mil unidades contratadas em 2007. O comercial e o industrial somam 290 clientes, entre restauran- tes, indústrias, hotéis, padarias, lavanderias, su- permercados, academias e bares. 87 Gerson Fonseca 88 Alagoas conta hoje com 34 postos de GNV, sendo 24 na capital e 10 no interior (2 em Arapiraca, 2 em São Miguel dos Campos, 1 em Rio Largo, 1 em Palmeira dos Índios, 1 em Pilar, 1 em Maragogi, 1 em Penedo e 1 em Atalaia), alcançando a cobertura de 70% da área territorial do Estado 95
  • 97. PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL (TERRA E MAR EM ALAGOAS) 2006 - 2007 PRODUÇÃO NACIONAL PETRÓLEO GÁS NATURAL MÊS PRODUÇÃO VAR. (%) PRODUÇÃO VAR. (%) (bep) 2007/2006 (bep) 2007/2006 2006 JANEIRO 255.669 - 567.036 - FEVEREIRO 249.021 - 528.171 - MARÇO 285.800 - 515.455 - ABRIL 278.358 - 573.018 - MAIO 263.798 - 565.766 - JUNHO 246.886 - 536.547 - 1º SEMESTRE 1.579.532 - 3.285.993 - JULHO 258.263 - 564.526 - AGOSTO 268.235 - 557.414 - SETEMBRO 276.962 - 522.801 - OUTUBRO 287.314 - 538.482 - NOVEMBRO 268.499 - 500.129 - DEZEMBRO 267.777 - 509.705 - 2º SEMESTRE 1.627.050 - 3.193.057 - TOTAL 3.206.582 - 6.479.050 - 2007 JANEIRO 265.793 3,96 509.589 -10,13 FEVEREIRO 244.852 -1,67 458.407 -13,21 MARÇO 286.192 0,14 485.140 -5,88 ABRIL 284.548 2,22 523.316 -8,67 MAIO 272.244 3,20 463.236 -18,12 JUNHO 260.317 5,44 487.054 -9,22 1º SEMESTRE 1.613.946 2,18 2.926.742 -10,93 JULHO 273.275 5,81 479.112 -15,13 AGOSTO 262.440 -2,16 502.709 -9,81 SETEMBRO 245.002 -11,54 472.293 -9,66 OUTUBRO 252.557 -12,10 458.005 -14,95 NOVEMBRO 245.295 -8,64 433.570 -13,31 DEZEMBRO 236.981 -11,50 469.347 -7,92 2º SEMESTRE 1.515.550 -6,85 2.815.036 -11,84 TOTAL 3.129.496 -2,40 5.741.778 -11,38 Fonte: ANP-Boletim Mensal de Produção Submetido à ANP. Nota: *bep-barris equivalentes de petróleo. 96
  • 98. VENDAS DOS DERIVADOS COMBUSTÍVEIS DE PETRÓLEO NO ESTADO (bep) ALAGOAS 2006 - 2007 ÓLEO DIESEL GASOLINA GLP(1) MÊS VAR. (%) VENDAS VAR. (%) VENDAS VAR. (%) VENDAS (bep) 2007/2006 (bep) 2007/2006 (bep) 2007/2006 2006 JANEIRO 200.969 - 76.434 - 51.216 - FEVEREIRO 165.547 - 69.726 - 44.907 - MARÇO 163.058 - 73.479 - 53.035 - ABRIL 122.707 - 68.730 - 47.333 - MAIO 128.297 - 71.547 - 52.839 - JUNHO 122.194 - 70.334 - 53.900 - 1º SEMESTRE 902.772 - 430.250 - 303.230 - JULHO 130.322 - 68.881 - 55.847 - AGOSTO 148.543 - 77.997 - 57.989 - SETEMBRO 167.100 - 80.589 - 55.277 - OUTUBRO 206.613 - 76.152 - 56.275 - NOVEMBRO 213.403 - 72.920 - 55.207 - DEZEMBRO 220.146 - 76.387 - 55.749 - 2º SEMESTRE 1.086.127 - 452.926 - 336.344 - TOTAL 1.988.899 - 883.176 - 639.574 - 2007 JANEIRO 211.451 5,22 76.899 0,61 53.703 4,86 FEVEREIRO 171.088 3,35 68.007 -2,47 48.178 7,28 MARÇO 152.997 -6,17 72.528 -1,29 55.007 3,72 ABRIL 127.290 3,73 68.621 -0,16 50.122 5,89 MAIO 132.783 3,50 70.791 -1,06 57.505 8,83 JUNHO 128.819 5,42 69.494 -1,19 54.805 1,68 1º SEMESTRE 924.428 2,40 426.340 -0,91 319.320 5,31 JULHO 134.439 3,16 67.343 -2,23 57.908 3,69 AGOSTO 142.236 -4,25 71.519 -8,31 59.852 3,21 SETEMBRO 152.343 -8,83 64.905 -19,46 56.306 1,86 OUTUBRO 218.224 5,62 74.911 -1,63 59.100 5,02 NOVEMBRO 217.142 1,75 72.391 -0,73 56.092 1,60 DEZEMBRO 211.180 -4,07 77.483 1,43 56.432 1,23 2º SEMESTRE 1.075.564 -0,97 428.552 -5,38 345.690 2,78 TOTAL 1.999.992 0,56 854.892 -3,20 665.010 3,98 Fonte: Companhias Distribuidoras. Nota: Os dados de vendas são informados pelas distribuidoras através da Declaração de controle de Produtos -DCP. As distribuidoras tem até o último dia últil do mês subsequente para informar esses dados. Entretanto, algumas delas não enviam os dados dentro do prazo previsto, o que acarreta modificações posteriores nos dados divulgados mais recentes. Assim sendo, os interessados nos dados de vendas aqui divulgados devem permanentemente monitorar mudanças que eventualmente tenham ocorridas. 1. GLP - Gás liquefeito de Petróleo. *Dados manipulados pela SEPLAN/CGPLAN. bep - barril equivalente de petróleo. 97
  • 99. FINANÇAS PÚBLICAS No exercício financeiro de 2007, o Tesou- retração real no item de despesa denominado de ro Estadual registrou um superávit orçamentário custeio/investimento de 26,41% e o ingresso de de 2,54%, em relação a 2006. Este desempenho R$ 73,0 milhões resultante da negociação da conta deve ser creditado a fatores como o crescimento salário com a Caixa Econômica Federal. real das receitas do Tesouro Estadual de 8,69%, a FINANÇAS PÚBLICAS DO ESTADO DE ALAGOAS ALAGOAS 2006 – 2007 ANOS Variação RESULTADO (%) 2006 2007 2007/2006 RECEITAS 3.061.941.558,35 3.447.450.954,05 12,59 DESPESAS 3.005.928.983,56 3.361.950.149,40* 11,84 SALDO 56.012.574,79 85.500.804,65 52,65 Fonte: Secretária da Fazenda de Alagoas – SEFAZ *Inclui modificações ocorridas no cálculo do FUNDEB (SEFAZAL) 98
  • 100. No período de janeiro a dezembro de 2007, pria do Estado, o Imposto Sobre Circulação de as receitas realizadas totalizaram R$ 3.447,4 bi- Mercadorias e Serviços - ICMS contribuiu com lhões, com crescimento nominal de 12,59%. O 86,30% do montante, além de R$ 73,0 milhões grupo das transferências federais contribuiu com resultantes da negociação da conta salário com a maior parcela de recursos, destacando-se o FPE Caixa Econômica Federal. com 91,30%. No que se refere à arrecadação pró- DEMOSTRATIVO DA RECEITA DO ESTADO TRASNFERÊNCIAS FEDERAIS E RECEITA PRÓPRIA ALAGAOS 2006 - 2007 ANOS Variação (%) RECEITAS 2006 2007 2007/2006(1) Receita Própria 1.454.951.648,80 1.624.283.010,23 11,64 ICMS 1.281.244.101,99 1.401.795.919,49 9,41 IPVA 67.131.705,14 76.279.878,15 13,63 Outras Receitas(2) 106.575.841,67 52.339.448,83 -50,89 IR - 93.867.763,76 - Outras Receitas (3) - 73.000.000,00 - Transferências Federais 1.606.989.909,55 1.750.167.943,82 8,91 FPE 1.379.240.067,49 1.597.841.367,92 15,85 I.R 69.336.585,48 - - Outras 158.413.256,58 152.326.575,90 -3,84 Total da Receita 3.061.941.558,35 3.447.450.954,05 12,59 Fonte : Sefaz 1 Nominal 2 Outros Fundo de Combate a Pobreza, IPI (exportação Xistogás (Rovaties). Rec Hídricos. FEP, DNPM. L Kandir (Q parte Estado). CIDE. MP/93, CEX (Q parte Estado)) 3 Recursos provenientes de vendas do FCVS e títulos CVS/2006. Rcursos provinientes de negociação da conta salário com a CEF/2007 99
  • 101. O volume das despesas orçamentárias do redução no item de gastos custeio/investimento, Tesouro Estadual, em 2007, apontou um incre- ocorreu incremento nos gastos com pessoal. mento de 11,84% em relação a 2006. Mesmo com DEMOSTRATIVO DAS DESPESAS DO ESTADO ALAGOAS 2006 - 2007 ANOS Variação (%) DESPESAS 2006 2007 2007/2006* Poder Executivo 2.647.301.498,00 2.976.174.765,48 12,42 Pessoal 1.252.172.418,28 1.540.299.542,44 23,01 Custeio/Investimento 454.695.191,72 330.363.145,97 -27,34 Transf a Municipios 336.815.578,70 407.190.890,71 20,89 Fundeb/Liquido* 222.583.368,80 263.112.837,88 18,21 Serviço da Dívida 381.034.940,50 435.208.348,48 14,22 Transf a Poderes 358.627.485,56 385.775.383,92 7,57 Total das Despesas 3.005.928.983,56 3.361.950.149,40* 11,84 Fonte : Sefaz *Nominal *Inclui modificações ocorridos no cálculo do FUNDEB (SEFAZAL) * A partir de 2007 o Fundef passou a ser o Fundeb 100
  • 102. DEMONSTRATIVO DA ARRECADAÇÃO MENSAL DA RECEITA PRÓPRIA ALAGOAS 2006 - 2007 RECEITA PRÓPRIA (em R$1.00) MÊS VAR. VAR. VAR. VAR. VAR. ICMS (%) IPVA (%) IR (%) OUTRAS (%) TOTAL (%) 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2006 JANEIRO 115.248.696,61 - 2.094.045,82 - - - 4.117.075,92 - 121.459.818,35 - FEVEREIRO 91.859.660,57 - 4.610.161,75 - - - 4.068.066,49 - 100.537.888,81 - MARÇO 89.773.903,35 - 6.010.908,12 - - - 3.444.852,22 - 99.229.663,69 - ABRIL 100.700.538,10 - 5.150.306,93 - - - 3.182.075,93 - 109.032.920,96 - MAIO 123.446.846,15 - 5.823.823,98 - - - 4.229.693,10 - 133.500.363,23 - JUNHO 96.135.391,25 - 4.861.779,23 - - - 3.042.460,45 - 104.039.630,93 - 1º SEMESTRE 617.165.036,03 - 28.551.025,83 - - - 22.084.224,11 - 667.800.285,97 - JULHO 92.261.305,01 - 6.377.270,81 - - - 59.519.483,95 - 158.158.059,77 - AGOSTO 100.413.744,40 - 11.035.365,41 - - - 3.701.921,91 - 115.151.031,72 - SETEMBRO 94.139.843,49 - 9.387.708,00 - - - 3.338.580,95 - 106.866.132,44 - OUTUBRO 133.497.316,93 - 6.344.483,85 - - - 5.090.909,47 - 144.932.710,25 - NOVEMBRO 118.020.560,77 - 3.502.143,95 - - - 5.322.183,35 - 126.844.888,07 - DEZEMBRO 125.746.295,36 - 1.933.707,29 - - - 7.518.537,93 - 135.198.540,58 - 2º SEMESTRE 664.079.065,96 - 38.580.679,31 - - - 84.491.617,56 - 787.151.362,83 - ANUAL 1.281.244.101,99 - 67.131.705,14 - - - 106.575.841,67 - 1.454.951.648,80 - 2007 JANEIRO 128.623.145,20 11,60 2.372.651,80 13,30 6.440.446,23 - 5.402.997,43 31,23 142.839.240,66 17,60 FEVEREIRO 111.118.220,61 20,97 3.649.344,51 -20,84 5.911.162,37 - 4.634.089,24 13,91 125.312.816,73 24,64 MARÇO 101.476.222,14 13,04 5.906.149,51 -1,74 6.368.824,65 - 4.856.741,73 40,99 118.607.938,03 19,53 ABRIL 91.961.748,47 -8,68 6.306.076,31 22,44 6.774.651,49 - 4.497.824,53 41,35 109.540.300,80 0,47 MAIO 99.426.782,18 -19,46 7.636.473,52 31,12 6.472.894,50 - 3.959.639,35 -6,38 117.495.789,55 -11,99 JUNHO 104.503.340,67 8,70 7.461.787,41 53,48 6.441.032,16 - 5.304.169,66 74,34 123.710.329,90 18,91 1º SEMESTRE 637.109.459,27 3,23 33.332.483,06 16,75 38.409.011,40 - 28.655.461,94 29,76 737.506.415,67 10,44 JULHO 117.150.567,39 26,98 7.724.155,98 21,12 7.032.012,26 - 3.455.464,00 -94,19 135.362.199,63 -14,41 AGOSTO 147.646.689,82 47,04 10.887.804,61 -1,34 7.269.846,15 - 3.705.228,23 0,09 169.509.568,81 47,21 SETEMBRO 114.321.468,02 21,44 10.829.583,73 15,36 7.562.547,17 - 3.245.747,80 -2,78 135.959.346,72 27,22 OUTUBRO 115.462.749,08 -13,51 7.235.037,86 14,04 8.321.917,40 - 3.169.978,77 -37,73 134.189.683,11 -7,41 NOVEMBRO 140.251.173,89 18,84 3.911.493,51 11,69 8.635.198,92 - 5.465.267,69 2,69 158.263.134,01 24,77 DEZEMBRO 129.853.812,02 3,27 2.359.319,40 22,01 16.637.430,46 - 4.642.300,40 -38,26 153.492.862,28 13,53 2º SEMESTRE 764.686.460,22 15,15 42.947.395,09 11,32 55.458.952,36 - 23.683.986,89 -71,97 886.776.794,56 12,66 ANUAL 1.401.795.919,49 9,41 76.279.878,15 13,63 93.867.963,76 - 52.339.448,83 -50,89 1.624.283.210,23 11,64 Fonte: Sefaz. 101
  • 103. DEMONSTRATIVO MENSAL DAS TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS ALAGOAS 2006 - 2007 TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS (em R$1,00) MÊS VAR. (%) VAR. (%) VAR. (%) VAR. (%) FPE IR OUTRAS TOTAL 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2007/2006 2006 126.141.693,37 - - - - JANEIRO 5.347.873,71 17.574.395,57 149.063.962,65 108.491.461,04 - - - - FEVEREIRO 4.659.012,80 5.300.173,55 118.450.647,39 102.497.429,37 - - - - MARÇO 4.807.834,45 5.499.939,46 112.805.203,28 115.394.428,96 - - - - ABRIL 5.258.965,68 9.584.156,16 130.237.550,80 126.643.341,74 - - - - MAIO 5.387.235,59 6.734.666,95 138.765.244,28 123.246.715,69 - - - - JUNHO 5.423.846,10 10.224.441,94 138.895.003,73 702.415.070,17 - - - - 1º SEMESTRE 30.884.768,33 54.917.773,63 788.217.612,13 110.435.176,42 - - - - JULHO 6.033.558,06 14.210.732,86 130.679.467,34 111.733.374,19 - - - - AGOSTO 6.383.759,11 6.941.381,74 125.058.515,04 103.812.703,28 - - - - SETEMBRO 5.916.827,10 7.231.093,89 116.960.624,27 94.075.155,32 - - - - OUTUBRO 6.172.496,88 13.563.956,90 113.811.609,10 115.865.873,31 - - - - NOVEMBRO 6.252.794,29 30.748.505,19 152.867.172,79 DEZEMBRO 140.902.714,80 - 7.692.381,71 - 30.799.812,37 - 179.394.908,88 - 2º SEMESTRE 676.824.997,32 - 38.451.817,15 - 103.495.482,95 - 818.772.297,42 - ANUAL 1.379.240.067,49 - 69.336.585,48 - 158.413.256,58 - 1.606.989.909,55 - 2007 JANEIRO 125.361.506,40 -0,62 - - 12.301.830,42 -30,00 137.663.336,82 -7,65 FEVEREIRO 134.727.799,62 24,18 - - 5.634.208,55 6,30 140.362.008,17 18,50 MARÇO 111.760.085,29 9,04 - - 18.932.801,75 244,24 130.692.887,04 15,86 ABRIL 138.803.317,39 20,29 - - 11.974.355,36 24,94 150.777.672,75 15,77 MAIO 143.261.077,73 13,12 - - 12.556.162,46 86,44 155.817.240,19 12,29 JUNHO 146.351.532,73 18,75 - - 15.046.293,08 47,16 161.397.825,81 16,20 1º SEMESTRE 800.265.319,16 13,93 - - 76.445.651,62 39,20 876.710.970,78 11,23 JULHO 113.832.814,64 3,08 - - 16.425.666,26 15,59 130.258.480,90 -0,32 AGOSTO 120.093.900,92 7,48 - - 11.408.098,69 64,35 131.501.999,61 5,15 SETEMBRO 123.666.423,85 19,12 - - 10.489.661,64 45,06 134.156.085,49 14,70 OUTUBRO 117.026.174,04 24,40 - - 16.815.955,58 23,98 133.842.129,62 17,60 NOVEMBRO 137.210.744,65 18,42 - - 10.175.930,52 -66,91 147.386.675,17 -3,59 DEZEMBRO 185.745.990,66 31,83 - - 10.565.611,59 -65,70 196.311.602,25 9,43 2º SEMESTRE 797.576.048,76 17,84 - - 75.880.924,28 -26,68 873.456.973,04 6,68 ANUAL 1.597.841.367,92 15,85 - - 152.326.575,90 -3,84 1.750.167.943,82 8,91 Fonte: Sefaz. 102
  • 104. DEMONSTRATIVO MENSAL DA DESPESA - PODER EXECUTIVO ALAGOAS 2006 - 2007 DESPESA (em R$1,00) MÊS TRANSF. A CUSTEIO/ IN- FUNDEF/ SERVIÇO DA PESSOAL (1) MUNICIPIO TOTAL VESTIMENTO LÍQUIDO DÍVIDA (2) 2006 JANEIRO 94.071.279,09 792.731,10 34.379.130,94 28.394.355,60 39.452.553,52 197.090.050,25 FEVEIRO 92.324.064,81 40.778.666,79 21.622.067,41 15.533.646,72 22.882.867,76 193.141.313,49 MARÇO 95.376.482,82 37.438.275,96 26.169.082,93 10.562.690,30 24.176.585,81 193.723.117,82 ABRIL 97.660.602,74 43.369.814,14 25.428.602,57 17.982.454,77 36.132.418,99 220.573.893,21 MAIO 100.914.169,86 46.845.581,91 31.616.043,82 21.366.215,60 29.588.196,85 230.330.208,04 JUNHO 101.570.151,60 33.859.624,14 25.557.302,32 16.143.295,25 32.778.823,43 209.909.196,74 1º SEMESTRE 581.916.750,92 203.084.694,04 164.772.229,99 109.982.658,24 185.011.446,36 1.244.767.779,55 JULHO 105.223.473,28 32.898.570,79 24.314.491,64 15.970.325,93 31.181.683,30 209.588.544,94 AGOSTO 108.288.227,70 56.166.576,08 30.238.578,28 16.743.042,74 25.616.886,16 237.053.310,96 SETEMBRO 105.140.536,31 32.277.936,32 26.470.554,80 15.621.425,23 33.231.044,41 212.741.497,07 OUTUBRO 110.028.778,98 42.468.335,53 28.811.292,89 18.189.136,47 51.287.665,25 250.785.209,12 NOVEMBRO 119.541.502,61 32.114.367,84 34.555.021,03 23.861.364,55 18.688.372,44 228.760.628,47 DEZEMBRO(1) 122.033.088,48 55.684.711,12 27.653.410,07 22.215.415,64 36.017.842,58 263.604.467,89 2º SEMESTRE 670.255.607,36 251.610.497,68 172.043.348,71 112.600.710,56 196.023.494,14 1.402.533.658,45 ANUAL 1.252.172.358,28 454.695.191,72 336.815.578,70 222.583.368,80 381.034.940,50 2.647.301.438,00 2007 JANEIRO 114.025.489,47 11.408.467,43 27.190.609,68 15.742.204,09 48.271.000,18 216.637.770,85 FEVEIRO 109.553.950,87 13.222.895,67 29.196.308,16 24.330.283,52 34.800.587,08 211.104.025,30 MARÇO 110.335.900,34 22.928.183,14 34.452.204,03 17.015.530,27 37.074.725,02 221.806.542,80 ABRIL 119.543.342,22 20.871.053,97 26.326.994,81 19.252.794,61 35.765.686,97 221.759.872,58 MAIO 117.892.112,72 23.970.000,00 33.375.090,75 25.134.225,51 30.398.519,63 230.769.948,61 JUNHO 117.961.458,33 23.970.000,00 26.009.907,75 22.357.218,15 38.846.752,87 229.145.337,10 1º SEMESTRE 689.312.253,95 116.370.600,21 176.551.115,18 123.832.256,15 225.157.271,75 1.331.223.497,24 JULHO 120.829.492,80 19.831.407,00 34.089.499,00 20.957.495,57 28.205.774,00 223.913.668,37 AGOSTO 124.824.365,11 19.729.814,00 43.304.183,00 18.580.463,02 34.964.318,16 241.403.143,29 SETEMBRO 122.225.272,08 21.851.700,00 35.049.438,00 23.745.254,96 37.293.577,09 240.165.242,13 OUTUBRO 121.811.220,78 35.904.309,92 29.934.959,78 21.734.509,57 37.241.925,54 246.626.925,59 NOVEMBRO 124.463.344,50 37.300.115,15 36.191.868,71 21.868.063,25 32.688.699,48 252.512.091,09 DEZEMBRO(1) 236.833.593,22 79.375.199,69 52.069.827,04 32.394.795,36 39.656.782,46 440.330.197,77 2º SEMESTRE 850.987.288,49 213.992.545,76 230.639.775,53 139.280.581,73 210.051.076,73 1.644.951.268,24 ANUAL 1.540.299.542,44 330.363.145,97 407.190.890,71 263.112.837,88 435.208.348,48 2.976.174.765,48 Fonte: Sefaz. OBS1:Em dezembro estão incluídos os valores do 13º Salário. OBS2: Na despesa de pessoal estão incluídos os valores pagos a pensionistas e inativos 103
  • 105. DEMONSTRATIVO MENSAL DA DESPESA ALAGOAS 2006 - 2007 DESPESA (em R$1,00) MÊS TRANSF. A PODER TOTAL DA PODERES EXECUTIVO DESPESA 2006 JANEIRO 29.738.012,49 197.090.050,25 226.828.062,74 FEVEREIRO 29.051.012,49 193.141.313,49 222.192.325,98 MARÇO 29.665.012,49 193.723.117,82 223.388.130,31 ABRIL 30.004.012,49 220.573.953,21 250.577.965,70 MAIO 29.549.012,49 230.330.208,04 259.879.220,53 JUNHO 30.003.012,49 209.909.196,74 239.912.209,23 1º SEMESTRE 178.010.074,94 1.244.767.839,55 1.422.777.914,49 JULHO 29.779.012,49 209.588.544,94 239.367.557,43 AGOSTO 31.333.012,49 237.053.310,96 268.386.323,45 SETEMBRO 31.509.012,49 212.741.497,07 244.250.509,56 OUTUBRO 26.262.680,33 250.785.209,12 277.047.889,45 NOVEMBRO 30.345.704,16 228.760.628,47 259.106.332,63 DEZEMBRO(1) 31.387.988,66 263.604.467,89 294.992.456,55 2º SEMESTRE 180.617.410,62 1.402.533.658,45 1.583.151.069,07 ANUAL 358.627.485,56 2.647.301.498,00 3.005.928.983,56 2007 JANEIRO 32.030.921,00 216.637.770,85 248.668.691,85 FEVEREIRO 31.587.375,31 211.104.025,30 242.691.400,61 MARÇO 32.215.708,67 221.806.542,80 254.022.251,47 ABRIL 32.215.708,67 221.759.872,58 253.975.581,25 MAIO 32.215.708,67 230.769.948,61 262.985.657,28 JUNHO 32.215.708,67 229.145.337,10 261.361.045,77 1º SEMESTRE 192.481.130,99 1.331.223.497,24 1.523.704.628,23 JULHO 32.215.708,67 223.913.668,37 256.129.377,04 AGOSTO 32.215.708,67 241.403.143,29 273.618.851,96 SETEMBRO 32.215.708,67 240.165.242,13 272.380.950,80 OUTUBRO 32.215.708,67 246.626.925,59 278.842.634,26 NOVEMBRO 32.215.708,67 252.512.091,09 284.727.799,76 DEZEMBRO(1) 32.215.708,67 440.330.197,77 472.545.906,44 2º SEMESTRE 193.294.252,02 1.644.951.268,24 1.838.245.520,26 ANUAL 385.775.383,01 2.976.174.765,48 3.361.950.148,49 Fonte: Sefaz. OBS1:Em dezembro estão incluídos os valores do 13º Salário. OBS2: Na despesa de pessoal estão incluídos os valores pagos a pensionistas e inativos. 104
  • 106. MERCADO DE TRABALHO O Cadastro Geral de Empregados e De- Em Alagoas, o mercado de trabalho apre- sempregados (CAGED) do Ministério do Traba- sentou nos primeiros quatro meses de 2007, varia- lho registrou no país em 2007, a criação de ção negativa no que se refere a admissões e desli- 1.617.392 empregos com carteira assinada cujo gamentos, tendo como principal fator, a entressa- resultado é recorde na série histórica iniciada em fra do segmento sucroalcooleiro e redução de 1992. Com as novas vagas, o total de empregos vendas provocada pelo término da etapa de festas formais no país cresceu 5,85% em 2007 compara- de final de ano. No entanto, tal redução foi com- do a 2006. pensada pelo desempenho positivo de maio a ou- tubro, com especial registro para o mês de setem- O Ministro do Trabalho89 atribuiu o recor- bro, com aumento de 12,46%, motivado por con- de da geração de empregos formais, ao bom de- tratações do início de safra do segmento sucroal- sempenho da economia brasileira. Os setores que cooleiro, além do período que antecede as come- mais se destacaram foram: Serviços 587.103 va- morações de final de ano, aliado ao aumento do gas, Comércio 405.091 e Indústria 394.584. número de visitantes atraídos principalmente pelo turismo de sol e mar. FLUTUAÇÃO DO EMPREGO FORMAL ALAGOAS 2006 - 2007 ANOS Variação (%) SITUAÇÃO 2006 2007 2007/2006 ADMISSÃO 110.055 109.173 -0,80 DESLIGAMENTO 98.000 109.678 11,92 Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Lei nº 4.923/65. Ministério do Trabalho NOTA: Dados trabalhados pela SEPLAN/SUPEGI 89 Carlos Lupi 105
  • 107. FLUTUAÇÃO DO EMPREGO FORMAL ALAGOAS 2006 - 2007 Mês Admissão Desligamento Saldo 2006 JANEIRO 5.506 9.491 -3.985 FEVEREIRO 4.758 15.908 -11.150 MARÇO 4.408 19.030 -14.622 ABRIL 5.215 7.275 -2.060 MAIO 7.088 5.345 1.743 JUNHO 6.794 4.714 2.080 JULHO 7.433 4.595 2.838 AGOSTO 8.581 7.122 1.459 SETEMBRO 32.909 5.220 27.689 OUTUBRO 14.870 6.227 8.643 NOVEBRO 7.289 6.150 1.139 DEZEMBRO 5.204 6.923 -1.719 TOTAL 110.055 98.000 12.055 2007 JANEIRO 6.858 9.420 -2.562 FEVEREIRO 4.704 15.601 -10.897 MARÇO 5.162 21.707 -16.545 ABRIL 6.388 13.180 -6.792 MAIO 6.505 6.026 479 JUNHO 6.512 5.165 1.347 JULHO 8.225 5.116 3.109 AGOSTO 7.609 7.109 500 SETEMBRO 34.553 5.057 29.496 OUTUBRO 10.692 6.886 3.806 NOVEBRO 6.722 7.678 -956 DEZEMBRO 5.243 6.733 -1.490 TOTAL 109.173 109.678 -505,00 Fonte: Ministério do Trabalho - Caged 106
  • 108. FLUTUAÇÃO MENSAL DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA ADMISSÕES ALAGOAS 2006 - 2007 ADMISSÕES MÊS EX. IND. CONST ADM. AGROP. TODAS AS S.I.U.P. COM. SERV. MIN. TRANS CIVIL PUB. SILV. ATIVIDADES 2006 JANEIRO 31 1.136 11 915 1.437 1.696 6 274 5.506 FEVEREIRO 6 471 58 966 1.491 1.529 12 225 4.758 MARÇO 10 456 79 748 1.365 1.578 22 150 4.408 ABRIL 7 1.345 31 829 1.388 1.344 2 269 5.215 MAIO 32 3.087 78 768 1.301 1.573 0 249 7.088 JUNHO 8 2.484 75 612 1.740 1.428 4 443 6.794 1º SEMESTRE 94 8.979 332 4.838 8.722 9.148 46 1.610 33.769 JULHO 11 2.343 41 846 1.924 1.673 5 590 7.433 AGOSTO 8 3.637 21 663 2.020 1.796 4 432 8.581 SETEMBRO 11 28.523 18 741 1.446 1.695 0 475 32.909 OUTUBRO 9 10.146 15 701 1.751 1.512 4 732 14.870 NOVEMBRO 6 2.403 50 507 2.290 1.469 5 559 7.289 DEZEMBRO 12 1.853 56 393 1.686 1.034 2 168 5.204 2º SEMESTRE 57 48.905 201 3.851 11.117 9.179 20 2.956 76.286 TOTAL 151 57.884 533 8.689 19.839 18.327 66 4.566 110.055 2007 JANEIRO 8 2.508 103 808 1.529 1.721 2 179 6.858 FEVEREIRO 9 613 93 721 1.371 1.759 0 138 4.704 MARÇO 1 783 41 1.010 1.447 1.731 2 147 5.162 ABRIL 4 2.060 51 1.091 1.397 1.541 6 238 6.388 MAIO 4 1.831 25 1.021 1.385 1.938 3 298 6.505 JUNHO 14 2.297 82 617 1.605 1.404 6 487 6.512 1º SEMESTRE 40 10.092 395 5.268 8.734 10.094 19 1.487 36.129 JULHO 44 2.417 76 809 2.788 1.490 7 594 8.225 AGOSTO 21 3.384 86 739 1.366 1.750 0 263 7.609 SETEMBRO 27 29.490 58 952 1.665 1.842 11 508 34.553 OUTUBRO 29 5.861 65 888 1.777 1.546 6 520 10.692 NOVEMBRO 29 2.351 40 742 2.026 1.259 2 273 6.722 DEZEMBRO 11 1.681 123 461 1.444 1.197 10 316 5.243 2º SEMESTRE 161 45.184 448 4.591 11.066 9.084 36 2.474 73.044 TOTAL 201 55.276 843 9.859 19.800 19.178 55 3.961 109.173 FONTE: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Lei n.º 4.923/65 . Ministério do Trabalho NOTA: EX. MIN. EXTRATIVA MINERAL COM. COMÉRCIO IND. TRANS. INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO SERV. SERVIÇOS S.I.U.P. SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA ADM. PÚB. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONST. CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL AGROP. SILV. AGROPECUÁRIA, SILVICULTURA, PESCA, ETC. 107
  • 109. FLUTUAÇÃO MENSAL DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA DESLIGAMENTOS ALAGOAS 2006 - 2007 DESLIGAMENTOS MÊS EX. IND. CONST ADM. AGROP. TODAS AS S.I.U.P. COM. SERV. MIN. TRANS CIVIL PUB. SILV. ATIVIDADES 2006 JANEIRO 4 5.664 68 655 1.305 1.338 3 454 9.491 FEVEREIRO 2 12.255 34 669 1.143 1.259 6 540 15.908 MARÇO 1 14.623 20 913 1.353 1.553 3 564 19.030 ABRIL 8 3.784 22 664 1.167 1.202 6 422 7.275 MAIO 6 1.293 23 1.230 1.217 1.340 10 226 5.345 JUNHO 4 1.032 36 1.010 1.311 1.105 3 213 4.714 1º SEMESTRE 25 38651 203 5141 7496 7797 31 2419 61763 JULHO 10 882 41 916 1.207 1.314 1 224 4.595 AGOSTO 3 1.780 15 779 1.944 2.106 4 491 7.122 SETEMBRO 3 1580 16 713 1.183 1.307 9 409 5.220 OUTUBRO 6 2.879 57 625 1.197 1.196 14 253 6.227 NOVEMBRO 13 2.628 51 647 1.227 1.286 5 293 6.150 DEZEMBRO 5 2.572 55 710 2.078 1.150 4 349 6.923 2º SEMESTRE 40 12.321 235 4.390 8.836 8.359 37 2.019 36.237 TOTAL 65 50.972 438 9.531 16.332 16.156 68 4.438 98.000 2007 JANEIRO 10 4.763 30 848 1.721 1.584 5 459 9.420 FEVEREIRO 6 11.483 31 611 1.334 1.632 6 498 15.601 MARÇO 6 17.272 28 683 1.589 1.481 2 646 21.707 ABRIL 25 9.000 36 1.009 1.338 1.335 17 420 13.180 MAIO 8 1.284 12 1.550 1.429 1.486 3 254 6.026 JUNHO 10 1.049 24 771 1.329 1.624 17 341 5.165 1º SEMESTRE 65 44851 161 5472 8740 9142 50 2618 71099 JULHO 2 1.099 36 910 1.326 1.498 7 238 5.116 AGOSTO 9 2.417 36 687 2.241 1.408 5 306 7.109 SETEMBRO 2 1058 23 743 1.413 1.345 18 455 5.057 OUTUBRO 13 3.160 43 765 1.368 1.291 2 244 6.886 NOVEMBRO 7 3.758 94 819 1.334 1.391 3 272 7.678 DEZEMBRO 13 2.907 25 600 1.649 1.271 8 260 6.733 2º SEMESTRE 46 14.399 257 4.524 9.331 8.204 43 1.775 38.579 TOTAL 111 59.250 418 9.996 18.071 17.346 93 4.393 109.678 FONTE: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Lei n.º 4.923/65 . Ministério do Trabalho NOTA: EX. MIN. EXTRATIVA MINERAL COM. COMÉRCIO IND. TRANS. INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO SERV. SERVIÇOS S.I.U.P. SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA ADM. PÚB. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONST. CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL AGROP. SILV. AGROPECUÁRIA, SILVICULTURA, PESCA, ETC. 108
  • 110. FLUTUAÇÃO MENSAL DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA VARIAÇÃO ALAGOAS 2006 - 2007 VARIAÇÃO MÊS EX. IND. CONST ADM. AGROP. TODAS AS S.I.U.P. COM. SERV. MIN. TRANS CIVIL PUB. SILV. ATIVIDADES 2006 JANEIRO 3,84 -4,74 -1,70 2,31 0,30 0,51 0,03 -1,79 -1,62 FEVEREIRO 0,55 -12,94 0,73 2,56 0,78 0,38 0,06 -3,15 -4,59 MARÇO 1,22 -17,87 1,78 -1,38 0,03 0,04 0,18 -4,26 -6,31 ABRIL -0,13 -3,74 0,27 1,39 0,49 0,20 -0,04 -1,64 -0,95 MAIO 3,50 2,86 1,63 -3,75 0,19 0,33 -0,09 0,25 0,81 JUNHO 0,52 2,25 1,13 -3,29 0,95 0,45 0,01 2,49 0,95 1º SEMESTRE 9,5 -34,18 3,84 -2,16 2,74 1,91 0,15 -8,1 -11,71 JULHO 0,13 2,21 0,00 -0,58 1,57 0,50 0,04 3,86 1,29 AGOSTO 0,65 2,75 0,17 -0,94 0,16 -0,43 0,00 -0,58 0,65 SETEMBRO 1,03 38,84 0,06 0,23 0,56 0,54 -0,08 0,67 12,27 OUTUBRO 0,38 7,54 -1,21 0,61 1,18 0,43 -0,09 4,81 3,41 NOVEMBRO -0,89 -0,22 -0,03 -1,10 2,23 0,25 0,00 2,53 0,43 DEZEMBRO 0,89 -0,70 0,03 -2,47 -0,80 -0,16 -0,02 -1,67 -0,65 2º SEMESTRE 2,19 50,42 -0,98 -4,25 4,90 1,13 -0,15 9,62 17,40 TOTAL 11,69 16,24 2,86 -6,41 7,64 3,04 0,00 1,52 5,69 2007 JANEIRO -0,20 -2,22 1,94 -0,30 -0,38 0,18 -0,04 -2,41 -0,96 FEVEREIRO 0,30 -10,92 1,61 0,81 0,07 0,17 -0,08 -3,16 -4,14 MARÇO -0,51 -18,60 0,33 2,38 -0,28 0,33 0,00 -4,50 -6,54 ABRIL -2,14 -9,62 0,38 0,58 0,12 0,27 -0,15 -1,71 -2,87 MAIO -0,42 0,84 0,33 -3,70 -0,09 0,58 0,00 0,42 0,21 JUNHO 0,42 1,90 1,47 -1,11 0,55 -0,28 -0,15 1,38 0,58 1º SEMESTRE -2,55 -38,62 6,06 -1,34 -0,01 1,25 -0,42 -9,98 -13,72 JULHO 4,36 1,97 1,00 -0,73 2,90 -0,01 0,00 3,32 1,34 AGOSTO 1,19 1,41 1,24 0,37 -1,69 0,44 -0,07 -0,39 0,21 SETEMBRO 2,46 40,99 0,86 1,47 0,49 0,63 -0,09 0,48 12,46 OUTUBRO 1,53 2,76 0,53 0,85 0,80 0,32 0,05 2,49 1,43 NOVEMBRO 2,08 -1,40 -1,30 -0,52 1,33 -0,17 -0,01 0,01 -0,35 DEZEMBRO -0,19 -1,24 2,39 -0,95 -0,39 -0,09 0,03 0,49 -0,55 2º SEMESTRE 11,43 44,49 4,72 0,49 3,44 1,12 -0,09 6,40 14,54 TOTAL 8,88 5,87 10,78 -0,85 3,43 2,37 -0,51 -3,58 0,82 FONTE: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Lei n.º 4.923/65 . Ministério do Trabalho NOTA: EX. MIN. EXTRATIVA MINERAL COM. COMÉRCIO IND. TRANS. INDÚSTRIA DE TRANSFOR-MAÇÃO SERV. SERVIÇOS S.I.U.P. SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA ADM. PÚB. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONST. CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL AGROP. AGROPECUÁRIA, SILVICULTURA, PESCA, ETC. SILV. 109
  • 111. NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS NO INFORMATIVO CONJUNTU- RAL DA SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DO ORÇAMENTO DO ESTADO DE ALAGOAS O Informativo Conjuntural do Estado de Alagoas, editado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (SEPLAN), aceita colaborações originais em português, sob a forma de artigo versando sobre a Conjuntura Econômica de Alagoas. Padrão para elaboração de artigos: - Publicação com no máximo 10 páginas, incluindo notas, tabelas, gráficos e referências. - Identificação do autor, com nome completo, titulação acadêmica, nome das instituições a que está vinculado, além de endereço para contato, e-mail e telefone. - Cópia impressa e arquivo eletrônico, editado em Word, que devem ser entregues à SEPLAN, ou có- pia eletrônica enviada para o e-mail: informativo.conjuntural@planejamento.al.gov.br. - Tabelas, ilustrações ou gráficos (formato Excel) com legendas numeradas e apresentadas no corpo do texto. - Notas de rodapé explicativas ou complementares curtas, numeradas em ordem seqüencial. - Citações de acordo com a NBR 10520 da ABNT90. - Referências segundo a norma NBR 6023 da ABNT. Os artigos publicados são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da SEPLAN. 90 Até três linhas, entre aspas, na seqüência do texto; a partir de três linhas, apresentadas em outro parágrafo, com avanço de 4cm, fonte 10, sem aspas. 110
  • 112.