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• É a diminuição ou supressão do aporte sanguíneo – arterial – a uma parte do
  organismo.

• A principal consequência da Isquemia para os tecidos atingidos é a hipóxia ou a
  anóxia, ou seja, a deficiência parcial ou total de O₂ respectivamente.
 REVERSÍVEL
 • ↓ O₂ provoca alterações diretas nas mitocôndrias;
 • ↓ da fosforilação oxidativa, consequentemente, dos
   níveis de ATP;
 • A ↓ dos níveis de ATP compromete totalmente o
   sistema de produção protéica celular e a bomba de
   sódio/potássio, aumentando os níveis de cálcio e
   levando a tumefação celular;

                   IRREVERSÍVEL
                   • Persistência da isquemia;
                   • Vacuolização das
                     mitocôndrias, instaurando-se
                     eventos de lesão celular
                     irreversíveis;
1)  Obstrução da luz vascular: esta é a principal causa de
isquemia e, por isso, deve ser a primeira a ser lembrada.
Exemplo: aterosclerose, trombose, embolia, etc.



2) Compressão da luz vascular: a primeira coisa que se
deve pensar são tumores (tecidos que aumentam de volume
onde não havia espaço anteriormente). Exemplo: tumor e
edema.


3) Espasmo arterial: (Fenômeno ou Doença de Raynaud) é
caracterizado pela isquemia paroxística bilateral dos dedos
induzido pelo frio ou estímulo emocional, e aliviado pelo calor.
É devida a vaso constrição das artérias digitais e palmar ou
plantar;. Doença: promove dor e necrose.


4)     Desproporção       leito   arterial/ massa    tecidual:
Normalmente, existe uma proporcionalidade entre a massa
tecidula e o leito arterial associado, mas quando a oferta de
sangue está aquém do consumo, isto é, está insuficiente para
suprir determinado tecido, ocorre isquemia. Exemplo: IAM
A duração da isquemia corresponde ao tempo que o tecido pode
                          tolerá-la.

Pode haver isquemia em qualquer parte do organismo: isquemia miocárdica, isquemia
pulmonar, isquemia renal, isquemia hepática, isquemia muscular, etc.

         Tipos de isquemia:
         1. Relativa: quando ocorre diminuição do aporte sanguíneo;
         2. Absoluta: quando ocorre supressão do aporte sanguíneo;



  Segundo Guidugli-Neto (1997), nas isquemia relativas prolongadas, os órgão ficam com
  volume menor (atrofia), e podem evoluir para a necrose. Já nas isquemias absolutas, a
  necrose tecidual pode ser extensa, resultando em infarto. Casos, por exemplo, de
  isquemia leve e gradual nas coronárias não necessariamente chegam a quadros de
  infarto, devido ao desenvolvimento de uma circulação colateral intercoronária.
1) Obstrução da luz vascular
Exemplo para Análise: Aterosclerose (Placas de Ateroma)


SINAIS & SINTOMAS

    Dilatações de algumas áreas dos vasos sanguíneos (aneurismas);
    Dor no peito tipo facada (angina ou infarto);
    Dores fortes na cabeça (derrame cerebral);
    Dores em braços e pernas (trombose)




 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

    Medicamentos beta-bloqueadores;
    Inibidores da Enzima conversora de angiotensina (ECA);
    Bloqueadores dos canais de cálcio;
    Diuréticos.
isquemia e infarto
isquemia e infarto
2) Compressão da luz vascular
  Exemplo para análise: Edema Cerebral

SINAIS & SINTOMAS

 hipertensão craniana: cefaleia (dor de cabeça) em todo o crânio, vómitos em jacto
  devido a compressão no centro bulbar do vómito e edema da pupila provocada pelo
  aumento da pressão à volta dos nervos ópticos diminuindo o retorno venoso.

 confusão mental, coma, crises convulsivas e diminuição ou perda da força muscular
  em um ou mais membros, conforme a área atingida.


TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

 diuréticos para obrigar o organismo a eliminar líquidos em excesso e corticoides para
  reduzir o edema (inchaço).

 Se o edema for consequência de outra doença, esta deve ser tratada.
isquemia e infarto
3) Espasmo arterial:
 Exemplo para Análise: Doença de Reynaud

SINAIS & SINTOMAS

 início gradual com crises apenas no inverno.
 episódios podem ser raros ou ocorrer várias vezes ao dia;
 podem durar alguns minutos nos casos moderados ou até duas horas ou mais nos
  casos graves.
 terminam espontaneamente ou podem ser encerrados pela imersão das mãos em
  água quente.
 O nariz, as bochechas, os ouvidos e o queixo são atingidos muito mais raramente.



TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

 O tratamento pode ser apenas expectante nos casos leves, com proteção ao frio,
  uso de vasodilatadores nos casos moderados e graves, até simpatectomia por
  bloqueio ganglionar com lidocaina nos casos mais rebeldes.
Espasmo Arterial (Doença de Reynaud)




http://4.bp.blogspot.com/_YpglDLZkbqY/TTPFkHwEi0I/AAAAAAAAALM/kEK9rcvO660/s1600/Figura+11.+Fen%25C3%25B3meno+de+Raynaud.JPG
Morte por isquemia. É uma área localizada de necrose isquêmica resultante da
  redução do suprimento sanguíneo (infarto – arterial), ou, ocasionalmente, pela
  deficiente drenagem (infartamento – venoso).

Infartamento: morfologicamente e clinicamente é o mesmo que infarto, mas etiologicamente é diferente.
                       O problema está na circulação venosa, não na arterial.

  Manifestações Gerais dos Infartos

   Febre (baixa densidade);
   Leucocitose;
   Aumento das enzimas circulantes no sangue liberadas pelas células lesadas
    (transaminases, fosfatases, desidrogenases);
   Aumento da velocidade de hemossedimentação;
   Aumento de bilirrubina indireta;
   Icterícia (no infarto vermelho);
   Dor (dependendo da extensão do infarto e do órgão afetado);
   Disfunções variadas dependendo do órgão;
INFARTO BRANCO
Características     Pode-se formar em qualquer órgão, porém é mais comum nos rins, baço,
Gerais              coração e cérebro. (No tecido nervoso devido a sua riqueza em lipídios e
                    água, a zona de necrose amolece rapidamente, tonando-se semilíquida).

Causa Básica        Oclusão de um ramo arterial em território desprovido de anastomoses
                    suficientes para manter em nível normal o suprimento sanguíneo.

                    Causas de oclusão arterial: trombose, êmbolos e compressões.
Hipóteses Causais    Espasmo arterial (mecanismo neurogênico, reflexo ou substâncias
Acessórias            com ação vasoconstritora) de duração suficiente para causar necrose.

                     Aumento súbito das exigências metabólicas das células dependentes
                      de um território vascular sem condições para adaptar-se a esse
                      aumento de exigências.

                     Incapacidade das células de captarem e utilizarem o oxigênio que
                      lhes é oferecido.
Sinais & Sintomas   •   Em minutos;
                    •   Entre 6 e 10 horas;
                    •   Após 24 horas;
                    •   Em torno do 3º dia;
                    •   Em torno do 5º dia;
INFARTO VERMELHO
Características     Área de necrose por coagulação com hemorragia maciça da mesma.
Gerais              Pulmões apresentam a sede da maioria desses infartos, seguida pelo
                    intestino, fígado, testículo, tumores pediculados.
                    É vermelho escuro ou azulado, duro e saliente na superfície.
Causa Básica        Tanto oclusões arteriais como as venosas podem produzir infartos
                    vermelhos dependendo do padrão e do estado funcional da circulação.
                    • Causas de oclusão venosa: trombose
                    • Causas de oclusão arterial: tromboembólica, compressão
Hipóteses Causais    Necrose isquêmica pequena: invasão pela hemorragia do halo
Acessórias            periférico (baço, SNC);
                     Necrose isquêmica embólica: pode tornar-se hemorrágica pelo
                      deslocamento do êmbolo;
                     Oclusão da artéria mesentérica (com anastomoses artério-arteriais);
                     Pulmão (circulação dupla);
                     Fígado (circulação dupla);
Sinais & Sintomas    Instalada a anóxia, surge a hemorragia, segue-se os aspectos de
                      necrose. Com a coagulação do sangue extravasado a região torna-se
                      mais consistente, seca e quebradiça.
                     Com as modificações do sangue extravasado torna-se castanha, até
                      formar cicatriz com pigmentação hemossideríndica. Menos frequente
                      sofre encistamento ou infecta-se (abscessos).
                     No pulmão é comum focos de broncopneumonia no infarto.
isquemia e infarto
isquemia e infarto
1) Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
SINAIS & SINTOMAS

 Assintomático: minoria.
 Sintomático: dor pré-cordial intensa, súbita e de descrição variável;
 A dor pode ser do tipo irradiada para o pescoço, mandíbula, dorso, membro superior
  esquerdo, região epigástica;
 Náuseas, vômitos, dispnéia, taquicardia, palidez cutânea, secura na boca.
 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

  Tratamento clínico:
 a) Nitratos.
 b) Bloqueadores de canal de cálcio e os betabloqueadores.
  Angioplastia:
 Um cateter especial com um balãozinho na ponta é levado até o local do entupimento, na
 artéria coronária. Neste local, ele é expandido esmagando a placa de ateroma contra a parede
 da artéria, desentupindo-a.
  Cirurgia de revascularização do miocárdio:
 Uma veia retirada da perna é colocada sobre a artéria entupida, ultrapassando o local do
 bloqueio. Se houver várias artérias entupidas, cada uma receberá uma ponte.
isquemia e infarto
isquemia e infarto
2) Acidente Vascular Cerebral (AVC)
 SINAIS & SINTOMAS




 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

 1. Antiagregação plaquetária
          Ácido acetil-salicílico
 2. Anticoagulantes
          Heparina
 3. Trombolíticos
          Estreptoquinase
 4. Antiedematosos
          Glicerol e Manitol
isquemia e infarto
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isquemia e infarto

  • 1. Gilmara Nogueira dos Santos Deivity Souza dos Santos Antônia Cyntia F. M. Sussuarana Jader Valentin Jordan Valentin de Holanda Gilberto Filho Dheiny Muniz
  • 2. • É a diminuição ou supressão do aporte sanguíneo – arterial – a uma parte do organismo. • A principal consequência da Isquemia para os tecidos atingidos é a hipóxia ou a anóxia, ou seja, a deficiência parcial ou total de O₂ respectivamente. REVERSÍVEL • ↓ O₂ provoca alterações diretas nas mitocôndrias; • ↓ da fosforilação oxidativa, consequentemente, dos níveis de ATP; • A ↓ dos níveis de ATP compromete totalmente o sistema de produção protéica celular e a bomba de sódio/potássio, aumentando os níveis de cálcio e levando a tumefação celular; IRREVERSÍVEL • Persistência da isquemia; • Vacuolização das mitocôndrias, instaurando-se eventos de lesão celular irreversíveis;
  • 3. 1) Obstrução da luz vascular: esta é a principal causa de isquemia e, por isso, deve ser a primeira a ser lembrada. Exemplo: aterosclerose, trombose, embolia, etc. 2) Compressão da luz vascular: a primeira coisa que se deve pensar são tumores (tecidos que aumentam de volume onde não havia espaço anteriormente). Exemplo: tumor e edema. 3) Espasmo arterial: (Fenômeno ou Doença de Raynaud) é caracterizado pela isquemia paroxística bilateral dos dedos induzido pelo frio ou estímulo emocional, e aliviado pelo calor. É devida a vaso constrição das artérias digitais e palmar ou plantar;. Doença: promove dor e necrose. 4) Desproporção leito arterial/ massa tecidual: Normalmente, existe uma proporcionalidade entre a massa tecidula e o leito arterial associado, mas quando a oferta de sangue está aquém do consumo, isto é, está insuficiente para suprir determinado tecido, ocorre isquemia. Exemplo: IAM
  • 4. A duração da isquemia corresponde ao tempo que o tecido pode tolerá-la. Pode haver isquemia em qualquer parte do organismo: isquemia miocárdica, isquemia pulmonar, isquemia renal, isquemia hepática, isquemia muscular, etc. Tipos de isquemia: 1. Relativa: quando ocorre diminuição do aporte sanguíneo; 2. Absoluta: quando ocorre supressão do aporte sanguíneo; Segundo Guidugli-Neto (1997), nas isquemia relativas prolongadas, os órgão ficam com volume menor (atrofia), e podem evoluir para a necrose. Já nas isquemias absolutas, a necrose tecidual pode ser extensa, resultando em infarto. Casos, por exemplo, de isquemia leve e gradual nas coronárias não necessariamente chegam a quadros de infarto, devido ao desenvolvimento de uma circulação colateral intercoronária.
  • 5. 1) Obstrução da luz vascular Exemplo para Análise: Aterosclerose (Placas de Ateroma) SINAIS & SINTOMAS  Dilatações de algumas áreas dos vasos sanguíneos (aneurismas);  Dor no peito tipo facada (angina ou infarto);  Dores fortes na cabeça (derrame cerebral);  Dores em braços e pernas (trombose) TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  Medicamentos beta-bloqueadores;  Inibidores da Enzima conversora de angiotensina (ECA);  Bloqueadores dos canais de cálcio;  Diuréticos.
  • 8. 2) Compressão da luz vascular Exemplo para análise: Edema Cerebral SINAIS & SINTOMAS  hipertensão craniana: cefaleia (dor de cabeça) em todo o crânio, vómitos em jacto devido a compressão no centro bulbar do vómito e edema da pupila provocada pelo aumento da pressão à volta dos nervos ópticos diminuindo o retorno venoso.  confusão mental, coma, crises convulsivas e diminuição ou perda da força muscular em um ou mais membros, conforme a área atingida. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  diuréticos para obrigar o organismo a eliminar líquidos em excesso e corticoides para reduzir o edema (inchaço).  Se o edema for consequência de outra doença, esta deve ser tratada.
  • 10. 3) Espasmo arterial: Exemplo para Análise: Doença de Reynaud SINAIS & SINTOMAS  início gradual com crises apenas no inverno.  episódios podem ser raros ou ocorrer várias vezes ao dia;  podem durar alguns minutos nos casos moderados ou até duas horas ou mais nos casos graves.  terminam espontaneamente ou podem ser encerrados pela imersão das mãos em água quente.  O nariz, as bochechas, os ouvidos e o queixo são atingidos muito mais raramente. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  O tratamento pode ser apenas expectante nos casos leves, com proteção ao frio, uso de vasodilatadores nos casos moderados e graves, até simpatectomia por bloqueio ganglionar com lidocaina nos casos mais rebeldes.
  • 11. Espasmo Arterial (Doença de Reynaud) http://4.bp.blogspot.com/_YpglDLZkbqY/TTPFkHwEi0I/AAAAAAAAALM/kEK9rcvO660/s1600/Figura+11.+Fen%25C3%25B3meno+de+Raynaud.JPG
  • 12. Morte por isquemia. É uma área localizada de necrose isquêmica resultante da redução do suprimento sanguíneo (infarto – arterial), ou, ocasionalmente, pela deficiente drenagem (infartamento – venoso). Infartamento: morfologicamente e clinicamente é o mesmo que infarto, mas etiologicamente é diferente. O problema está na circulação venosa, não na arterial. Manifestações Gerais dos Infartos  Febre (baixa densidade);  Leucocitose;  Aumento das enzimas circulantes no sangue liberadas pelas células lesadas (transaminases, fosfatases, desidrogenases);  Aumento da velocidade de hemossedimentação;  Aumento de bilirrubina indireta;  Icterícia (no infarto vermelho);  Dor (dependendo da extensão do infarto e do órgão afetado);  Disfunções variadas dependendo do órgão;
  • 13. INFARTO BRANCO Características Pode-se formar em qualquer órgão, porém é mais comum nos rins, baço, Gerais coração e cérebro. (No tecido nervoso devido a sua riqueza em lipídios e água, a zona de necrose amolece rapidamente, tonando-se semilíquida). Causa Básica Oclusão de um ramo arterial em território desprovido de anastomoses suficientes para manter em nível normal o suprimento sanguíneo. Causas de oclusão arterial: trombose, êmbolos e compressões. Hipóteses Causais  Espasmo arterial (mecanismo neurogênico, reflexo ou substâncias Acessórias com ação vasoconstritora) de duração suficiente para causar necrose.  Aumento súbito das exigências metabólicas das células dependentes de um território vascular sem condições para adaptar-se a esse aumento de exigências.  Incapacidade das células de captarem e utilizarem o oxigênio que lhes é oferecido. Sinais & Sintomas • Em minutos; • Entre 6 e 10 horas; • Após 24 horas; • Em torno do 3º dia; • Em torno do 5º dia;
  • 14. INFARTO VERMELHO Características Área de necrose por coagulação com hemorragia maciça da mesma. Gerais Pulmões apresentam a sede da maioria desses infartos, seguida pelo intestino, fígado, testículo, tumores pediculados. É vermelho escuro ou azulado, duro e saliente na superfície. Causa Básica Tanto oclusões arteriais como as venosas podem produzir infartos vermelhos dependendo do padrão e do estado funcional da circulação. • Causas de oclusão venosa: trombose • Causas de oclusão arterial: tromboembólica, compressão Hipóteses Causais  Necrose isquêmica pequena: invasão pela hemorragia do halo Acessórias periférico (baço, SNC);  Necrose isquêmica embólica: pode tornar-se hemorrágica pelo deslocamento do êmbolo;  Oclusão da artéria mesentérica (com anastomoses artério-arteriais);  Pulmão (circulação dupla);  Fígado (circulação dupla); Sinais & Sintomas  Instalada a anóxia, surge a hemorragia, segue-se os aspectos de necrose. Com a coagulação do sangue extravasado a região torna-se mais consistente, seca e quebradiça.  Com as modificações do sangue extravasado torna-se castanha, até formar cicatriz com pigmentação hemossideríndica. Menos frequente sofre encistamento ou infecta-se (abscessos).  No pulmão é comum focos de broncopneumonia no infarto.
  • 17. 1) Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) SINAIS & SINTOMAS  Assintomático: minoria.  Sintomático: dor pré-cordial intensa, súbita e de descrição variável;  A dor pode ser do tipo irradiada para o pescoço, mandíbula, dorso, membro superior esquerdo, região epigástica;  Náuseas, vômitos, dispnéia, taquicardia, palidez cutânea, secura na boca. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  Tratamento clínico: a) Nitratos. b) Bloqueadores de canal de cálcio e os betabloqueadores.  Angioplastia: Um cateter especial com um balãozinho na ponta é levado até o local do entupimento, na artéria coronária. Neste local, ele é expandido esmagando a placa de ateroma contra a parede da artéria, desentupindo-a.  Cirurgia de revascularização do miocárdio: Uma veia retirada da perna é colocada sobre a artéria entupida, ultrapassando o local do bloqueio. Se houver várias artérias entupidas, cada uma receberá uma ponte.
  • 20. 2) Acidente Vascular Cerebral (AVC) SINAIS & SINTOMAS TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 1. Antiagregação plaquetária Ácido acetil-salicílico 2. Anticoagulantes Heparina 3. Trombolíticos Estreptoquinase 4. Antiedematosos Glicerol e Manitol