Os Factores de Risco
           &
Preocupações a tomar
      Com os LCDs
Factores de Risco
          O que usar para limpar telas de LCD?



Houve um tempo em que os monitores utilizavam tubos de vidro, sem
nenhuma cobertura especial. A tela de vidro podia ser limpa usando
praticamente qualquer coisa, já que era mais fácil danificar o plástico da
carcaça do que a tela em si.


Com o passar o tempo, os monitores passaram a usar camadas anti-
reflexivas, seguidas pelos monitores de LCD e mais recentemente os
monitores de LCD com acabamento glossy, que são ainda mais sensíveis.
Isso deu origem a intermináveis discussões sobre o que usar para limpar
telas de LCD.
Este post do Tech Report contém uma discussão sobre o assunto. Não é um
artigo conclusivo, mas simplesmente um link para um tópico no fórum, com
comentários variados, alguns sérios, outros visivelmente postados em tom
de brincadeira, como o de um sujeito que recomenda usar uma lixa ultra-
fina...




Existem algumas dicas gerais, como não usar produtos que contêm amônia
ou acetona, já que eles podem danificar a superfície da tela. Até pouco
tempo, uma mistura de álcool isopropílico e água (9 partes de água para
cada parte de álcool) costumava ser recomendada, mas muitos fabricantes
passaram a incluir avisos sobre o uso de álcool em telas com acabamento
glossy. Em uma concentração de 10/1, o álcool dificilmente seria perigoso
para qualquer tipo de tela, mas muitos preferem não arriscar.
Existe naturalmente, a velha solução H2O, que é abundante e inofensiva. O
maior problema é que água não dissolve gordura, o que a torna adequada
para as limpezas ocasionais, mas não para casos mais extremos.




Eu costumo limpar telas usando spray limpa lentes, do tipo usado para
limpar lentes de óculos. O tratamento anti-reflexivo das lentes é similar ao
tratamento usado em telas de LCD, de forma que o que é seguro para as
lentes acaba sendo seguro também para as telas. Outra opção muito usada é
usar soluções limpa vidro sem amônia, mas elas devem ser usadas com um
pouco mais de cautela, já que são elaboradas para limpar vidros e não telas
de LCD, que são um pouco mais sensíveis.
Com relação ao pano, o ideal é usar um pedaço de tecido de microfibra, que
além de bastante macios, não soltam fiapos. Na falta de um, a segunda
opção seria um tecido de algodão ou lenços de papel. Toalhas de papel não
funcionam muito bem e em muitos casos podem conter partículas capazes
de riscar a tela.
Consumo energético



O consumo energético de qualquer aparelho electrónico com dimensões consideráveis é
actualmente um factor de escolha decisivo, seja para empresas ou para os simples
consumidores, no acto da compra. Nos televisores HD, características como a sua dimensão, o
seu rendimento, o tipo de tecnologia usada no fabrico, tudo isto vai influenciar no seu gasto
energético.
A importância energética é tão grande que desde 1 de Novembro de 2008, todas as HDTV’s
têm necessariamente que cumprir a norma da Energy Star que remete, por exemplo, um
consumo máximo de 121 watts para televisores de 32 polegadas enquanto que os de 50
polegadas devem consumir menos que 391 watts, independentemente da tecnologia ser LCD,
Plasma, CRT ou de RetroProjecção.



A característica dos LCD’s usarem uma fonte de luz já embebida no seu interior para conseguir
uma excitação eléctrica de modo a obter uma imagem, é um factor que engenhosamente é
usado agora como uma vantagem destes aparelhos em locais com muita luz. Embora nos
modelos mais antigos, não seja possível o ajuste da intensidade dos tubos fluorescentes, nos
LCD’s modernos, consegue-se desligar estes tubos ou existe já um sistema automático que
ajusta a intensidade dos tubos consoante a intensidade de luz existente no local, poupando-se
assim muita energia. Assim, o LCD é dos sistemas que menos energia despende em
comparação com os seus concorrentes directos.
O seu preço, o reduzido consumo energético, a sua resolução nativa, onde, para as mesmas
dimensões, tem mais pixéis que num Plasma e o peso reduzido que promove a facilidade de
transporte são factores que permitiram o LCD fazer face à concorrência. É de referir que, se
uma imagem for retida no ecrã durante muito tempo, os LCD têm uma probabilidade menor de
existir um burn-in (aspecto explicado em detalhe nos Plasma TV). E mesmo que ocorra, são
bem mais fáceis e mais baratos de reparar.




No entanto os Dead Pixels ou Pixéis Mortos, são pixéis que se apresentam como quadrados em
preto sem preenchimento e é a maior desvantagem dos LCD’s pois estes pixéis não constam na
garantia e podem revelar-se um problema sério para o consumidor (esta característica é
equivalente em comparação, aos Burn-In dos Plasma TV).
Impacto no Mercado Um estudo recente publicado pela iSuppli Corp., um líder mundial em
investigação e consultoria tecnológica, indica que apesar das presentes incertezas económicas
globais, as encomendas dos LCD TV têm perspectiva para continuarem a aumentar, embora a
um ritmo mais lento, chegando aos 112.6 milhões de unidades em 2009, obtendo 50% do
mercado televisivo total, o que significa que pela primeira vez, os LCD’s são, em quantidade,
semelhantes aos CRT’s.




                                                                   Nome: Paulo Machado

                                                                   Data: 16/6/2009

                                                                   Curso: IOSI (instalação e
                                                                   Operação de Sistemas
                                                                   Informático)

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LCDS

  • 1. Os Factores de Risco & Preocupações a tomar Com os LCDs
  • 2. Factores de Risco O que usar para limpar telas de LCD? Houve um tempo em que os monitores utilizavam tubos de vidro, sem nenhuma cobertura especial. A tela de vidro podia ser limpa usando praticamente qualquer coisa, já que era mais fácil danificar o plástico da carcaça do que a tela em si. Com o passar o tempo, os monitores passaram a usar camadas anti- reflexivas, seguidas pelos monitores de LCD e mais recentemente os monitores de LCD com acabamento glossy, que são ainda mais sensíveis. Isso deu origem a intermináveis discussões sobre o que usar para limpar telas de LCD.
  • 3. Este post do Tech Report contém uma discussão sobre o assunto. Não é um artigo conclusivo, mas simplesmente um link para um tópico no fórum, com comentários variados, alguns sérios, outros visivelmente postados em tom de brincadeira, como o de um sujeito que recomenda usar uma lixa ultra- fina... Existem algumas dicas gerais, como não usar produtos que contêm amônia ou acetona, já que eles podem danificar a superfície da tela. Até pouco tempo, uma mistura de álcool isopropílico e água (9 partes de água para cada parte de álcool) costumava ser recomendada, mas muitos fabricantes passaram a incluir avisos sobre o uso de álcool em telas com acabamento glossy. Em uma concentração de 10/1, o álcool dificilmente seria perigoso para qualquer tipo de tela, mas muitos preferem não arriscar.
  • 4. Existe naturalmente, a velha solução H2O, que é abundante e inofensiva. O maior problema é que água não dissolve gordura, o que a torna adequada para as limpezas ocasionais, mas não para casos mais extremos. Eu costumo limpar telas usando spray limpa lentes, do tipo usado para limpar lentes de óculos. O tratamento anti-reflexivo das lentes é similar ao tratamento usado em telas de LCD, de forma que o que é seguro para as lentes acaba sendo seguro também para as telas. Outra opção muito usada é usar soluções limpa vidro sem amônia, mas elas devem ser usadas com um pouco mais de cautela, já que são elaboradas para limpar vidros e não telas de LCD, que são um pouco mais sensíveis.
  • 5. Com relação ao pano, o ideal é usar um pedaço de tecido de microfibra, que além de bastante macios, não soltam fiapos. Na falta de um, a segunda opção seria um tecido de algodão ou lenços de papel. Toalhas de papel não funcionam muito bem e em muitos casos podem conter partículas capazes de riscar a tela.
  • 6. Consumo energético O consumo energético de qualquer aparelho electrónico com dimensões consideráveis é actualmente um factor de escolha decisivo, seja para empresas ou para os simples consumidores, no acto da compra. Nos televisores HD, características como a sua dimensão, o seu rendimento, o tipo de tecnologia usada no fabrico, tudo isto vai influenciar no seu gasto energético.
  • 7. A importância energética é tão grande que desde 1 de Novembro de 2008, todas as HDTV’s têm necessariamente que cumprir a norma da Energy Star que remete, por exemplo, um consumo máximo de 121 watts para televisores de 32 polegadas enquanto que os de 50 polegadas devem consumir menos que 391 watts, independentemente da tecnologia ser LCD, Plasma, CRT ou de RetroProjecção. A característica dos LCD’s usarem uma fonte de luz já embebida no seu interior para conseguir uma excitação eléctrica de modo a obter uma imagem, é um factor que engenhosamente é usado agora como uma vantagem destes aparelhos em locais com muita luz. Embora nos modelos mais antigos, não seja possível o ajuste da intensidade dos tubos fluorescentes, nos LCD’s modernos, consegue-se desligar estes tubos ou existe já um sistema automático que ajusta a intensidade dos tubos consoante a intensidade de luz existente no local, poupando-se assim muita energia. Assim, o LCD é dos sistemas que menos energia despende em comparação com os seus concorrentes directos.
  • 8. O seu preço, o reduzido consumo energético, a sua resolução nativa, onde, para as mesmas dimensões, tem mais pixéis que num Plasma e o peso reduzido que promove a facilidade de transporte são factores que permitiram o LCD fazer face à concorrência. É de referir que, se uma imagem for retida no ecrã durante muito tempo, os LCD têm uma probabilidade menor de existir um burn-in (aspecto explicado em detalhe nos Plasma TV). E mesmo que ocorra, são bem mais fáceis e mais baratos de reparar. No entanto os Dead Pixels ou Pixéis Mortos, são pixéis que se apresentam como quadrados em preto sem preenchimento e é a maior desvantagem dos LCD’s pois estes pixéis não constam na garantia e podem revelar-se um problema sério para o consumidor (esta característica é equivalente em comparação, aos Burn-In dos Plasma TV).
  • 9. Impacto no Mercado Um estudo recente publicado pela iSuppli Corp., um líder mundial em investigação e consultoria tecnológica, indica que apesar das presentes incertezas económicas globais, as encomendas dos LCD TV têm perspectiva para continuarem a aumentar, embora a um ritmo mais lento, chegando aos 112.6 milhões de unidades em 2009, obtendo 50% do mercado televisivo total, o que significa que pela primeira vez, os LCD’s são, em quantidade, semelhantes aos CRT’s. Nome: Paulo Machado Data: 16/6/2009 Curso: IOSI (instalação e Operação de Sistemas Informático)