Barretos, 07 de Maio de 2010 – O Minerva (BOVESPA: BEEF3; Bloomberg: BEEF3.BZ; Reuters:
BEEF3.SA), um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne in natura, boi vivo e seus
derivados e que atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia
hoje seus resultados referentes ao 1º trimestre de 2010 (1T10). As informações financeiras e operacionais a
seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em BRGAAP e em Reais (R$).

                                                    Destaques do 1T10
          Minerva (BEEF3)                   A         Companhia apresentou Receita Líquida recorde de R$
                                                   744,4 milhões no 1T10, 28,7% superior à Receita do 1T09. Na
    Preço em 06/05/10: R$ 6,35                     comparação com o 4T09, o crescimento foi de 8,0%. Os volumes
                                                   exportados de carne in natura aumentaram 46,0% em relação ao
 Valor de Mercado: R$ 669 milhões
                                                   mesmo período do ano anterior. Apesar do câmbio adverso para
          105.305.817 Ações                        exportações (queda do dólar médio de 22,1% em relação ao
                                                   1T09) o Minerva teve habilidade em elevar margem operacional e
          Free Float – 32,2%                       com nível de utilização da capacidade superior a média de
                                                   mercado (atingimos 84% e continuamos referencia no setor).
          Teleconferências
                                                  A Receita do mercado interno apresentou crescimento de
            Português                              15,8% em relação à Receita do 1T09. Nesse período a base de
   Segunda, 10 de maio de 2010                     clientes cresceu em mais de 1.500 estabelecimentos de pequeno
          10h00 (Brasília)                         e médio porte. O destaque para o aumento da capilaridade no
         09h00 (US EDT)                            mercado local é nosso modelo de Centros de Distribuição.
     Tel.: +55 (11) 2188 0155
          Código: Minerva                         O EBITDA de R$ 53,5 milhões no 1T10 foi 66,2% superior ao
    Replay: +55 (11) 2188 0155                     1T09 e a margem EBITDA apresentou expansão de 1,6 p.p.
          Código: Minerva                          em relação ao mesmo período. Este resultado confirma a
                                                   consistência de nossa estratégia de crescimento e comprova que
              Inglês                               as constantes melhorias em nossos resultados são frutos da
   Segunda, 10 de maio de 2010                     maturação dos investimentos em Green Field.
         12h00 (Brasília)
        11h00 (US EDT)                            O market share das exportações de carne in natura continuou
     Tel.: +1 (412) 858 4600                       crescendo, atingindo 21,1% ao final de 1T10, 8,6 p.p superior à
         Código: Minerva                           participação do 1T09. O preço médio do Minerva foi 9,9% acima
    Replay: +1 (877) 344 7529                      do preço em dólar do mercado.
            +1 (412) 317 0088
        Código: 440539#
                                                  A companhia finalizou o 1T10 com R$ 464,5 milhões em
                                                   caixa, suficiente para amortizar antecipadamente todas as
            Contatos de RI                         dívidas até 2013. Nossos índices de liquidez corrente (3,64) e
                                                   imediata (1,31) estão acima dos apresentados nos últimos anos.
   Fernando Galletti de Queiroz                    Com relação aos prazos, 89,8% da dívida bruta estava alocada no
     Diretor Presidente e de RI                    longo prazo.
          Ricardo Bonzo                           Reduzimos nosso nível de alavancagem financeira. A relação
     Relações com Investidores                     Dívida Líquida / EBITDA, foi de 4,35x. Encerramos o trimestre
                                                   com o ciclo de conversão de caixa em 37,4 dias, o menor nível
         Tel.: (17) 3321-3355                      dos últimos anos. Apresentamos estabilidade no retorno sobre o
            ri@minerva.ind.br
                                                   capital investido (ROIC) em 2,9% no 1T10. Acreditamos que todos
                                                   estes índices confirmam a crescente geração de caixa aliada à
                                                   austeridade na política financeira, eficiência na gestão do capital
                                                   de giro e gestão estratégica conservadora.
 Principais Indicadores (R$ Milhões)      1T10         4T09     Var. %     1T09     Var. %     Mar10*    Mar09*     Var. %
 Cabeças de Gado Abatidas (em milhares)   345,5        368,7     -6,3%     279,7    23,5%      1.356,6   1.066,6    27,2%
 Volume de Vendas (em milhares de tons)    89,2        80,8      10,4%     66,8     33,5%       323,8     259,9     24,6%
 Receita Bruta                            775,7        727,2     6,7%      629,3    23,3%      2.918,7   2.437,9    19,7%
 Mercado Interno                          240,1        274,0    -12,4%     207,3    15,8%       931,3     872,4      6,7%
 Mercado Externo                          535,6        453,2     18,2%     422,1    26,9%      1.987,5   1.565,5    27,0%
 Receita Líquida                          744,4        689,1     8,0%      578,3    28,7%      2.768,2   2.237,4    23,7%
 EBITDA                                    53,5        52,9      1,2%      32,2     66,2%       203,0     150,3     35,1%
 Margem EBITDA                            7,2%         7,7%    -0,5 p.p.   5,6%    1,6 p.p.     7,3%      6,7%     0,6 p.p.
 Lucro Líquido                            (23,2)       17,5       n.a.      1,0      n.a.        57,2    (243,9)     n.a.
 Margem Líquida                           -3,1%        2,5%    -5,7 p.p.   0,2%    -3,3 p.p.    2,1%     -10,9%    13,0 p.p.
(*) Acumulado dos últimos 12 meses
Resultados do 1T10


 Mensagem da Administração
Definimos nos últimos três anos uma estratégia de crescimento consistente, focada em nosso core
business (carne bovina), estruturada no médio e longo prazo e direcionada para o crescimento
orgânico (baseada na América Latina). Novamente o bom desempenho trimestral, com recorde
histórico de faturamento e EBITDA confirmou a assertividade da implementação da nossa estratégia.

Os investimentos em aumentos da capacidade de produção com maior flexibilidade operacional e em
melhorias na produtividade de nossas plantas, além da diversificação para produtos de maior valor
agregado, têm beneficiado nossos resultados operacionais à medida que tais investimentos
amadurecem.

O resultado deste planejamento é que o Minerva possui hoje um dos parques industriais mais
modernos do Brasil e localizados em áreas estratégicas para a compra de matéria-prima. Durante
este período de três anos, traçamos uma estratégia comercial de maior capilaridade no mercado
interno e foco na diversificação geográfica das exportações, o que propiciou menor concentração e
dependência de mercados específicos.

Adicionamos a esta estratégia operacional, política financeira austera, eficiência na administração do
capital de giro, logística adequada das operações, gestão adequada das commodities e produtos de
valor agregado e excelência na gestão de risco. Paralelamente, foco contínuo na melhoria de nossa
estrutura de capital ao longo destes anos apóia a maturação de nossos investimentos, reduz
gradativamente nosso custo de capital e melhora sensivelmente o perfil da dívida (atualmente nossa
posição de caixa cobre a necessidade de pagamento das dívidas até 2013).

O Minerva tem se destacado por ser referência do setor na alta utilização de sua capacidade
instalada. No primeiro trimestre deste ano mantivemos o nível de utilização acima de 80%, o que
propiciou economia de escala, que associado aos nossos preços médios, superiores aos do mercado,
devido à nossa gestão diferenciada de produtos, resultou em expansão da margem bruta consolidada
e melhor resultado operacional.

A estratégia implementada pode ser percebida pela evolução dos resultados operacionais da
empresa. Após a grande turbulência internacional que afetou o ambiente do setor, entendemos que o
ano de 2009 foi o divisor de águas, e já no segundo semestre iniciou-se o período de retomada do
crescimento em nosso faturamento, com melhoria nas margens operacionais.

A política aplicada para o mercado interno foca no crescimento ao atendimento aos pequenos e
médios varejistas em função do aquecimento deste segmento. Esta estratégia está fundamentada no
atendimento direto via Centros de Distribuição, em expansão, que aliada à estratégia de one-stop-
shop, tem maximizado nossas margens e elevado nossas vendas no mercado doméstico.

No mercado internacional, nosso esforço na diversificação geográfica, abertura de novos mercados
em desenvolvimento, associados aos escritórios próprios em locais estratégicos, e aos eficientes
canais de distribuição contribuíram, de forma conjunta, para o crescimento sustentado da nossa
receita de exportação.

A nossa liderança pode ser evidenciada pela consolidação nas exportações brasileiras de carne in
natura no 1T10, com 21,1% de market share e margem EBITDA 160 bps acima da margem do
mesmo trimestre do ano anterior, o que demonstra o crescimento consistente e saudável de nossas
operações.


                                                  Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente




                                                                                                    2
Resultados do 1T10


      Brasil - Panorama Setorial
Mercado Externo

Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a exportação brasileira de carne bovina
in natura no 1T10 foi de 222 mil toneladas ou US$ 799 milhões, 8% e 36% superior aos volumes e
receitas, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2009, conforme gráfico abaixo. A Rússia
continuou como principal mercado dos produtos brasileiros durante este período, com participação de
24,3%, seguido por Irã (20,0%) e Hong-Kong (10,8%).

      Receita e Exportação de carne in natura                                                                                          Destino das Exportações Brasileiras – 1T10
                                                                                                                                                                  Outros 16,2%


                                    4.305                                                                                                              Países baixos
                                                  4.023                                                                                                                                                      Rússia 24,3%
                     3.778                                                                                 3.564      3.605
      3.528                                                                              3.497                                                        (Holanda) 2,2%
                                                                              3.084                                                                   Arábia Saudita
                                                                2.872
                                   1.262                                                                                                                  3,1%
                     1.018
      892                                         835                          771            811           852           799                               Itália 3,9%
                                                                588
                                                                                                                                                           Israel 4,0%
253           270            293            208                         250            232           239
                                                          205                                                      222
                                                                                                                                                           Argélia 4,5%
                                                                                                                                                                                                                Irã 20,0%
  1T08          2T08           3T08           4T08           1T09         2T09           3T09          4T09           1T10                                      Egito 5,4%
                        Milhares de Toneladas                   Milhões de US$                Preço Médio
                                                                                                                                                                 Venezuela 5,5%            Hong Kong
                                                                                                                                                                                             10,8%

Fonte: SECEX

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior houve um aumento significativo no volume
exportado, com os níveis de exportação 8,3% superiores e o preço médio em dólar 25,2% acima do
mesmo período de 2009.
                              Volume carne in natura                                                                                                    Preço Médio carne in natura
 95                                                                                                                                     8,00
                                                     89,9
 90                                                                                                                                            6,85
                                                                                                                                        7,00          6,51 6,58 6,42 6,43           6,55 6,54 6,50                              6,57 6,52
 85                                  85,1                                       82,4                                                                                         6,30                                   6,36 6,40
                                                                                                                                                                                                             6,20
                             82,1                           82,0                                                                                                                                      6,04
 80                                                                     77,4                  78,0                        80,2          6,00
 75                                          75,1               72,6                   78,7                        74,3
 70                                                                                                                                     5,00
                      66,0                                                                                 67,0
 65
                                                                                                                                        4,00                                                3,54 3,57 3,47 3,59 3,63     3,60 3,57 3,65
 60                                                                                                                                                                                 3,39
                                                                                                                                                                       3,12 3,22
              56,6                                                                                                                             2,98
 55                                                                                                                                                   2,82 2,84 2,91
                                                                                                                                        3,00
 50
                                                                                                                                        2,00



                                                            Volume 1000 ton                                                                                                  R$/Kg          US$/Kg

Fonte: SECEX


                                                                        Total de Fazendas habilitadas ERAS – Brasil
                                                                                                                                                                                                         1.871 1.896 1.896
                                                                                                                                                                                           1.708 1.768
                                                                                                                                                                       1.523 1.566
                                                                                                                                                            1.376
                                                                                                                                             1.219 1.279
                                                                                                                                 963 1.019
                                                                                                            820      862
                                                                                                789
                                                                         574           633
                                                                488
                                           223       252
                              123




Fonte: Comissão Européia




                                                                                                                                                                                                                                            3
Resultados do 1T10


Mercado Interno

                                   Boi Gordo – Preço Médio (R$)
                                         (Arroba ~ 15kg)
                            91,2
                                      87,3
                    83,1                       81,0      80,1      78,9
        75,2                                                                  75,4     77,3




       1T08        2T08     3T08     4T08      1T09      2T09      3T09      4T09      1T10


Fonte: Esalq

O preço médio do boi gordo no Brasil aumentou 2,5% no 1T10 em relação ao 4T09, para um
patamar de R$ 77,3/@, mas apresentou redução de 4,5% em relação ao mesmo período de
2009. O aumento atípico no preço da arroba do boi no período de safra foi reflexo da combinação de
custo elevado de reposição do rebanho e chuvas intensas, o que garantiu aos pecuaristas boas
condições de pastagens para engorda e retenção dos animais a baixo custo, desbalanceando
temporariamente a equação entre oferta e demanda do setor.

                                   Abates Brasil – mil cabeças


                  6.043
    5.791
                           5.632                                              5.566
                                                                    5.470
                                                         5.326                           5.179
                                               5.042
                                     4.904




     1T08         2T08     3T08      4T08      1T09      2T09       3T09       4T09      1T10


    Fonte: MAPA

Números do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), indicam que o abate
total do Brasil sob inspeção federal (SIF) reduziu 6,9% em relação ao 4T09, mas cresceu 2,7%
em relação ao mesmo período de 2009. Com inicio do período de estiagem, acreditamos que os
pecuaristas intensificarão a comercialização do estoque retido nos próximos meses.




                                                                                                 4
Resultados do 1T10


  Minerva – Análise dos Resultados

Receita Bruta Consolidado

R$ Milhões                 1T10       4T09        Var. %     1T09     Var. %      Mar10*       Mar09*      Var. %
Receita Bruta              775,7      727,2         6,7%     629,3    23,3%       2.918,7      2.437,9     19,7%
Mercado Interno            240,1      274,0       -12,4%     207,3    15,8%        931,3        872,4       6,7%
% Receita Bruta            31,0%      37,7%      -6,7 p.p.   32,9%   -2,0 p.p.    31,9%        35,8%      -3,9 p.p.
Divisão Carnes             200,9      237,0       -15,2%     182,5    10,1%        811,2        772,1       5,1%
Outros                      39,2       37,0         5,8%      24,8    58,2%        120,1        100,4      19,7%
Mercado Externo            535,6      453,2        18,2%     422,1    26,9%       1.987,5      1.565,5     27,0%
% Receita Bruta            69,0%      62,3%       6,7 p.p.   67,1%    2,0 p.p.    68,1%        64,2%       3,9 p.p.
Divisão Carnes             407,5      317,6        28,3%     290,6    40,2%       1.462,1      1.149,1     27,2%
Outros                     128,1      135,7        -5,6%     131,5     -2,6%       525,4        416,4      26,2%


A Receita Bruta consolidada do 1T10 apresentou crescimento de 23,3% em relação às receitas
do 1T09, totalizando R$ 775,7 milhões, recorde histórico da companhia, apesar de tratar-se,
historicamente, do trimestre mais fraco do ano. A Divisão Carnes representou 78,4% do total
das vendas no trimestre e foi a que mais contribuiu para o aumento do faturamento
(principalmente as exportações).

A consistência de uma estratégia pautada na combinação de gestão comercial diferenciada entre
commodities e produtos de valor agregado e diversificada presença no exterior aliada a canais de
distribuição sempre bem estruturados foram pontos essenciais para este forte crescimento.

                          Composição da Receita Bruta Consolidada– (%)
                                                                       52,5%
                                                             43,7%

      32,6%
                  25,9%
                                                                                            18,7%        16,5%

                               5,1%           5,1%


          Carnes MI                Outros MI                    Carnes ME                      Outros ME
                                                4T09         1T10


Fonte: Minerva

Na comparação com a Receita Bruta do 1T09, podemos observar o forte crescimento em ambos os
mercados local e internacional, com 15,8% e 26,9%, respectivamente. A política de maior foco e
melhor atendimento do pequeno e médio varejista através dos nossos Centros de Distribuição tem
maximizado nossas margens e elevado nossas vendas. Nossos esforços na diversificação
geográfica, abertura de escritórios próprios em locais estratégicos aliado aos eficientes canais de
distribuição contribuíram, de forma conjunta, para o forte crescimento de nossa receita bruta de
exportação.




                                                                                                                      5
Resultados do 1T10


Nosso nível de utilização da capacidade apresentou aumento de 16,0 p.p. em relação ao
mesmo trimestre do ano anterior alcançando níveis de utilização de 84,0% no 1T10. Em março
alcançamos nível recorde histórico de utilização evidenciando flexibilidade operacional das plantas
para aproveitar oportunidades de mercado. No segundo trimestre aumentaremos nossa capacidade
com inicio do abate em Campina Verde e Rolim de Moura.

                                             Utilização da Capacidade – (%)
                                                                                    88,7%
                                     82,9%                       83,0%                                 84,0%
                                                      80,4%

                    68,0%




                    1T09             4T09             jan/10     f ev/10            mar/10             1T10


Fonte:Minerva.

Os gráficos abaixo ilustram os principais destinos das exportações do Minerva no 1T10 em
comparação ao mesmo período de 2009. Nossa estratégia comercial está sempre focada na maior
diversificação de mercados, com foco em novos destinos. Este movimento pode ser observado na
comparação anual. No 1T10, principalmente no mês de março, os destaques de exportação foram:
(1) o reaquecimento na demanda para regiões especificas (África, América do Sul e Europa); (2)
recomposição de estoques que estavam abaixo do patamar de segurança (CIS) e (3) a continuidade
da forte venda de produtos customizados para países do Oriente Médio.

  Breakdown Exportações Carne in Natura                          Breakdown Exportações Carne in Natura
             (em R$) – 1T09                                               (em R$) – 1T10

                            Outros                                                            Outros
                                                                                     Europa
                             2,7%             CIS                                              0,8%
                 Europa                                                              10,4%
                                             19,9%                                                              CIS
                 16,5%                                                                                         20,4%
                                                                           África
          África                                                           12,8%
          5,2%


                                                 Oriente Médio
                                                                       Américas                                  Oriente Médio
                                                     23,3%
           Américas                                                     13,7%                                        35,8%
            21,3%
                                                                                    Ásia
                                  Ásia                                              6,2%
                                 11,1%
         Fonte: Minerva




                                                                                                                                 6
Resultados do 1T10


Divisão Carnes

A Receita Bruta consolidada da Divisão Carnes aumentou 28,6% em relação ao 1T09,
totalizando R$ 608,4 milhões no primeiro trimestre do ano. A Receita Bruta de carne in natura
para o mercado externo cresceu 45,0% em relação à Receita do 1T09. O forte desempenho do
mercado externo pode ser explicado principalmente pela retomada na demanda de importantes
mercados, na Europa, Oriente Médio e países da América Latina. No mercado interno, as vendas de
carne in natura tiveram crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2009. Atribuímos este
crescimento à estratégia de maior capilaridade de nossos canais através dos Centros de Distribuição.

Faturamento (R$ Milhões)              1T10    4T09    Var. %   1T09    Var. %   Mar10*    Mar09*    Var. %
Carne In Natura – ME                  382,9   296,3    29,2%   264,1    45,0%   1.376,1   1.082,6   27,1%
Carne Processada – ME                  8,5     7,3     17,3%    12,5   -31,8%     23,9      23,6     1,5%
Outros – ME                            16,0    14,0    14,8%    13,9    15,1%     62,1      42,9    44,6%
Sub-Total – ME                        407,5   317,6    28,3%   290,6    40,2%   1.462,1   1.149,1   27,2%
Carne In Natura – MI                  169,9   194,6   -12,7%   160,1     6,1%    673,5     666,2     1,1%
Carne Processada – MI                  2,6     3,8    -33,1%    1,2    105,6%     10,4      11,3    -7,6%
Outros – MI                            28,4    38,5   -26,2%    21,1    34,4%    127,2      94,5    34,6%
Sub-Total – MI                        200,9   237,0   -15,2%   182,5    10,1%    811,2     772,1     5,1%
Total                                 608,4   554,5     9,7%   473,1    28,6%   2.273,2   1.921,2   18,3%

Volume (Milhares de toneladas)        1T10    4T09    Var. %   1T09    Var. %   Mar10*    Mar09*    Var. %
Carne In Natura - ME                  53,5    42,2     26,8%   36,6     46,0%   187,8     142,1      32,1%
Carne Processada - ME                  0,8     0,6     21,1%    1,0    -25,0%    2,3       2,4       -1,5%
Outros - ME                            3,0     2,7     10,9%    2,6     17,2%    12,2      8,6       40,9%
Sub-Total - ME                        57,3    45,5     25,8%   40,2     42,3%   202,3     153,1      32,1%
Carne In Natura - MI                  26,1    28,4     -7,9%   24,9      5,2%   102,0      98,4       3,6%
Carne Processada - MI                  0,3     0,5    -38,9%    0,2     86,5%    1,3       1,5      -14,6%
Outros – MI                            5,5     6,4    -14,2%    1,6    250,8%    18,3      6,9      163,9%
Sub-Total - MI                        31,9    35,2     -9,4%   26,6     20,0%   121,6     106,9      13,8%
Total                                 89,2    80,8     10,4%   66,8     33,5%   323,8     259,9      24,6%

Preço Médio – ME (US$/Kg)             1T10    4T09    Var. %   1T09    Var. %   Mar10*    Mar09*    Var. %
Carne In Natura - ME                  3,98    4,04    -1,6%    3,12     27,5%    3,44      3,86     -10,8%
Carne Processada - ME                 6,09    6,51    -6,5%    5,22     16,6%    4,80      5,02      -4,4%
Outros – ME                           2,95    2,95     0,0%    2,34     26,1%    2,39      2,52      -4,9%
Total                                 3,95    4,01    -1,5%    3,12     26,5%    3,39      3,80     -10,7%
Média Dólar (fonte:BACEN)             1,80    1,74     3,5%    2,31    -22,1%    2,13      1,98       7,8%

Preço Médio – ME ( R$/Kg)             1T10    4T09    Var. %   1T09    Var. %   Mar10*    Mar09*    Var. %
Carne In Natura - ME                   7,16    7,03    1,9%     7,21   -0,7%     7,33      7,62     -3,8%
Carne Processada - ME                 10,96   11,32   -3,2%    12,06   -9,1%    10,22      9,91      3,0%
Outros – ME                            5,31    5,13    3,5%     5,41   -1,8%     5,10      4,97      2,6%
Total                                  7,11    6,97    2,0%     7,22   -1,5%     7,23      7,51     -3,7%

Preço Médio – MI ( R$/Kg)             1T10    4T09    Var. %   1T09    Var. %   Mar10*    Mar09*    Var. %
Carne In Natura - MI                  6,50    6,86     -5,2%    6,44     0,9%    6,60      6,77      -2,5%
Carne Processada - MI                 8,97    8,19     9,5%     8,14    10,2%    8,12      7,50       8,3%
Outros – MI                           5,21    6,05    -13,9%   13,59   -61,7%    6,96     13,64     -49,0%
Total                                 6,30    6,73     -6,4%    6,87    -8,3%    6,67      7,23      -7,7%
ME- Mercado Externo, MI – Mercado Interno




                                                                                                             7
Resultados do 1T10


Nosso market share nas exportações de carne in natura (US$ FOB) atingiu 22,3% em março de
2010, fechando o primeiro trimestre do ano com média de 21,1%, 8,6 p.p. acima da participação do
mesmo período de 2009. Em termos de faturamento, o crescimento foi de 130%. Acreditamos que o
forte ganho de participação de mercado e de faturamento tenha sido fruto da combinação entre a
consistência na estratégia adotada desde 2007, flexibilidade operacional de nossas plantas, o que
tem possibilitado uma maior customização de nossos produtos para diferentes mercados, canais de
distribuição bem estruturados e nossos esforços na maior diversificação geográfica das exportações.

                                       Evolução da Participação de Mercado (em US$ milhões)



                                                                                                                           851,6
                                                                                      810,9                                                                        798,7
                                                  771,2

        587,4
                                                                                                                           20,1%                                   21,1%
                                                                                       19,8%

                                                  17,1%

         12,5%                                                                                         160,4                                   171,3                              168,4
                                                                     132,2
                             73,3


                  1T09                                     2T09                                 3T09                               4T09                                    1T10

                                                     Brasil                                  Minerva                              Share Minerva
Fonte: Secex e Minerva

O volume de exportação de carne in natura avançou 50,6% em relação ao mesmo trimestre do ano
anterior, com preços médios 9,9% superiores em dólar, para 7,1 R$/kg, contra um preço médio de 6,5
R$/kg da média brasileira, segundo dados da SECEX. O volume de vendas de carne in natura no
mercado doméstico cresceu 5,2% contra o 1T09, com o preço médio 0,9% superior. Esta diferença
de valores deveu-se à nossa maior exposição a mercados mais rentáveis, diferentes estratégias de
gestão entre produtos e adequada gestão de risco.

                      Volume Carne in natura                                                                         Preço Médio Carne in natura
 54                                                                                                    10,0
                                                                                             50,6                                                            9,1
 49                                                                                                     9,0
                                           43,0                                46,8                                                                    8,0
 44    40,5                                       39,1
               37,7                                                                                     8,0                                                          7,3    7,6
                                                                        40,5                                                                                                      7,8
 39                   35,7 34,7 36,0                          33,6
                                                                                      39,1                                                       7,0                                    7,1 7,1
 34                                                                                                     7,0                                                  7,7
                                                                                                                                   6,1   6,3
 29                                        25,7 27,4                                  28,5                     5,5                                     6,8                              6,8   6,6
                                                          21,0 24,3                                     6,0          5,5   5,5                   6,5                 6,5    6,7   6,6
                             22,9                                              24,7          25,6
 24                                 21,0
                      18,8                                                                              5,0                        5,6 5,7
 19                                                                     20,3
               13,5                                       19,8                                                 4,8          4,8
 14     10,9                                                                                            4,0          4,5
  9                                                                                                     3,0
      1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10                                        1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10

                        Volume MI (Mil ton)              Volume ME (Mil ton)                                                             R$/Kg - MI            R$/Kg - ME


Fonte: Minerva

Outros

Na comparação com o 1T09, as receitas do mercado externo das outras divisões da Companhia
apresentaram estabilidade enquanto as receitas do mercado interno apresentaram crescimento de
46,7%. No mercado externo, o resultado foi mais uma vez favorecido pela divisão de gado vivo. As
operações da Minerva Dawn Farms (MDF), planta de Cooked Frozen, estão de acordo com o
cronograma previsto de elevação da capacidade utilizada e contribuíram para o desempenho das
exportações. No mercado interno, o forte desempenho em relação ao mesmo trimestre de 2009
deveu-se ao nosso melhor posicionamento comercial da divisão couros e ao desempenho da MDF.




                                                                                                                                                                                                    8
Resultados do 1T10


Receita Líquida Consolidada

A Receita Líquida no 1T10 avançou 28,7% em relação ao mesmo período de 2009, para R$
744,4 milhões. Além do benefício de menores deduções e abatimentos (devido à suspensão do
recolhimento de PIS/COFINS no mercado interno, resultado da modificação do ambiente tributário no
final de 2009), a forte demanda internacional contribuiu para o bom desempenho da Receita Líquida.

R$ Milhões                     1T10            4T09        Var. %       1T09       Var. %     Mar10*     Mar09*     Var. %
Receita Bruta                 775,7           727,2         6,7%       629,3       23,3%      2.918,7    2.437,9     19,7%
Deduções e Abatimentos        (31,3)          (38,2)       -18,1%      (51,0)      -38,7%     (150,5)    (200,6)    -24,9%
Receita Líquida               744,4           689,1         8,0%       578,3       28,7%      2.768,2    2.237,4     23,7%


                                                Receita Líquida

                                                       28,7%




                                                                                744,4
                                                           689,1
                                 578,3




                                    1T09                   4T09                 1T10



Fonte:Minerva

Custo das Mercadorias Vendidas

O CMV no 1T10 foi de R$ 611,2 milhões, e representando 82,1% da Receita Líquida contra 82,9% no
1T09. O aumento atípico do custo médio de nossa principal matéria-prima no período de safra foi
compensado pela maturação dos investimentos realizados, pelo foco contínuo na redução de custos
operacionais e pela excelência em gestão de risco.

Lucro Bruto

R$ Milhões                   1T10          4T09         Var. %      1T09         Var. %     Mar10*      Mar09*      Var. %
Receita Líquida              744,4          689,1         8,0%       578,3       28,7%       2.768,2     2.237,4     23,7%
CMV                         (611,2)        (557,6)        9,6%      (479,4)      27,5%      (2.263,6)   (1.857,0)    21,9%
% Receita Líquida            82,1%          80,9%        1,2 p.p     82,9%      -0,8 p.p     81,8%       83,0%      -1,2 p.p
Lucro Bruto                  133,3          131,4         1,4%        98,9       34,7%        504,6       380,4      32,7%
Margem Bruta                 17,9%          19,1%       -1,2 p.p     17,1%       0,8 p.p     18,2%       17,0%       1,2 p.p

O Lucro Bruto totalizou R$ 133,3 milhões no trimestre, 34,7% superior ao 1T09. O lucro bruto
acumulado dos últimos doze meses apresentou expansão de 32,7%, atingindo R$ 504,6 milhões.
Portanto, obtivemos expansão da margem bruta em 0,8 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2009.
Na comparação com os doze meses acumulados, a margem bruta foi 1,2 p.p. superior.




                                                                                                                               9
Resultados do 1T10


                                     Lucro Bruto e Margem Bruta

                                                    34,7%




                                                              131,4             133,3


                                        98,9

                                                              19,1%


                                                                                17,9%
                                    17,1%




                                        1T09                  4T09              1T10

                                            Lucro Bruto (R$ milhões)   Margem Bruta



Fonte:Minerva

Despesas SG&A

R$ Milhões                      1T10            4T09        Var. %      1T09           Var. %    Mar10*    Mar09*     Var. %
Despesas com Vendas            (74,1)          (74,3)       -0,2%      (61,5)          20,5%     (278,4)   (208,3)    33,6%
% Receita Líquida              10,0%           10,8%       -0,8 p.p    10,6%          -0,7 p.p    10,1%      9,3%     0,7 p.p
Despesas G&A                   (18,1)          (17,2)        5,3%      (12,1)          49,0%      (68,9)    (51,3)    34,3%
% Receita Líquida               2,4%            2,5%       -0,1 p.p     2,1%           0,3 p.p     2,5%      2,3%     0,2 p.p
Outras Despesas Operacionais     0,3             1,2       -71,3%       (0,6)         -152,5%       1,1      (0,6)   -271,2%
% Receita Líquida               0,0%           -0,2%       0,1 p.p      0,1%          -0,2 p.p     0,0%      0,0%    -0,1 p.p

Despesas Com Vendas

No 1T10, as despesas com vendas totalizaram R$ 74,1 milhões, 10,0% da Receita Líquida,
porcentagem 0,8 p.p. e 0,7 p.p. inferior ao reportado no 4T09 e 1T09, respectivamente, devido à
eficiência nas negociações com frete.

Despesas Gerais e Administrativas

No 1T10, as despesas G&A representaram 2,4% da Receita Líquida de vendas, em linha com a
representatividade das despesas dos últimos trimestres.

EBITDA

O EBITDA do 1T10 foi de R$ 53,5 milhões, um forte aumento de 66,2% em relação ao 1T09 e
expansão de 1,6 p.p. na margem, para 7,2%. Atribuímos este crescimento a consistência da
estratégia adotada desde 2007 e ao foco em gestão de risco.




                                                                                                                          10
Resultados do 1T10


                                EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%)
                                                              66,2%


                                                                         52,9                   53,5



                                               32,2


                                                                         7,7%
                                                                                                7,2%

                                               5,6%




                                               1T09                      4T09                 1T10

                                                        EBITDA (R$ milhões)         Margem EBITDA

Fonte:Minerva

R$ Milhões                           1T10             4T09         Var. %            1T09            Var. %          Mar10*     Mar09*     Var. %
Lucro (Prejuízo) Líquido            (23,2)            17,5        -232,0%             1,0              n.a            57,2      (243,9)       n.a
(+) IR e CS e Diferidos               0,0             (1,8)          n.a            (11,1)             n.a             3,7       (19,5)      (1,2)
(+) Resultado Finan. Líquido         64,6             25,5         153,4%            34,8            85,7%            97,6       383,5     -74,6%
(+) Depreciação e Amortização        12,1             11,7          3,4%              7,5            60,0%            44,5        30,2      47,1%
EBITDA                               53,5             52,9          1,2%             32,2            66,2%           203,0       150,3      55,3%
Margem EBITDA                        7,2%             7,7%        -0,5 p.p           5,6%            1,6 p.p          7,3%        6,7%     0,6 p.p

EBIT (Resultado Operacional)

O EBIT, resultado operacional antes de despesas financeiras, foi de R$ 41,4 milhões no 1T10,
crescimento de 68,1% em relação ao mesmo período de 2009. A expansão da margem EBIT foi de
1,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.

R$ Milhões                       1T10             4T09             Var. %           1T09            Var. %         Mar10*      Mar09*     Var. %
EBITDA                           53,5             52,9              1,2%            32,2            66,2%          203,0       150,3      35,1%
Depreciação                     (12,1)           (11,7)             3,4%            (7,5)           60,0%          (44,5)      (30,2)     47,1%
EBIT                             41,4             41,2              0,6%            24,6            68,1%          158,5       120,1      32,0%
Margem EBIT                      5,6%             6,0%            -0,4 p.p          4,3%            1,3 p.p         5,7%        5,4%      0,4 p.p

Resultado Financeiro
Apresentamos despesa financeira de R$ 64,6 milhões no 1T10, contra uma despesa de R$ 34,8
milhões no 1T09. Entre os fatores que impactaram o resultado financeiro estão: (1) variação cambial
da dívida denominada em dólares da Companhia, de R$20,8 milhões; (2) despesas não-recorrentes
relacionadas à emissão dos notes; e (3) despesas adicionais relacionadas à amortização antecipada
das dívidas de curto e médio prazo, que faz parte da estratégia de alongamento do perfil da dívida.

R$ Milhões                  1T10              4T09            Var. %             1T09          Var. %             Mar10*      Mar09*       Var. %
Receitas Financeiras        15,4               9,3             66,2%             31,4          -97,9%              173,2        66,9      159,0%
Despesas Financeiras       (80,0)            (34,7)           130,1%            (66,1)        -102,0%             (270,8)     (450,4)     -39,9%
Resultado Financeiro       (64,6)            (25,5)           153,4%            (34,8)        85,7%%               (97,6)     (383,5)     -74,6%
% Receita Líquida          -8,7%             -3,7%            -5,0 p.p          -6,0%         -2,7 p.p             -3,5%      -17,1%      13,6 p.p

Lucro Líquido

Registramos um Prejuízo Líquido de R$ 23,2 milhões no 1T10, advindo principalmente dos efeitos
não caixa da variação cambial (em 31/03/2010, 75,4% dos empréstimos estão indexados em moedas
estrangeiras) e processo de alongamento do perfil da dívida.

R$ Milhões                               1T10            4T09             Var. %         1T09           Var. %       Mar10*     Mar09*    Var. %
Lucro (Prejuízo) Líquido                (23,2)           17,5               n.a           1,0            n.a          57,2      (243,9)     n.a
% Margem Líquida                        -3,1%            2,5%            -5,7 p.p        0,2%          -3,3 p.p       2,1%      -10,9%    13,0 p.p
                                                                                                                                                 11
Resultados do 1T10


 Estrutura de Capital

O Minerva continuou no 1T10 com manutenção de elevado saldo em caixa e perfil da dívida com
vencimento concentrado no longo prazo. No último dia do trimestre, a Companhia apresentava R$
464,5 milhões em disponibilidades.

             R$ milhões                    1T10        4T09      Var. %      1T09      Var. %
             Dívida de Curto Prazo         137,2      291,1     -52,9%      392,2      -65,0%
             % Dívida de Curto Prazo       10,2%      23,8%    -13,6 p.p    27,2%     -17,0 p.p
             Moeda Nacional                 40,1       79,9     -49,8%      111,1      -63,9%
             Moeda Estrangeira              97,1      211,2     -54,0%      281,1      -65,5%
             Dívidas de Longo Prazo       1.209,8     932,3      29,8%     1.049,7      15,3%
             % Dívida de Longo Prazo       89,8%      76,2%     13,6 p.p    72,8%     17,0 p.p
             Moeda Nacional                291,0      345,0     -15,6%      269,9        7,8%
             Moeda Estrangeira             918,8      587,3      56,4%      779,8       17,8%
             Dívida Total                 1.347,0    1.223,4     10,1%     1.441,9      -6,6%
             Moeda Nacional                331,2      424,9     -22,1%      381,0      -13,1%
             Moeda Estrangeira            1.015,8     798,5      27,2%     1.060,9      -4,2%
             (Disponibilidades)           (464,5)    (424,0)      9,6%     (456,1)       1,9%
             Dívida Líquida                882,5      799,4      10,4%      985,8      -10,5%
             Divida Liquida/EBITDA         4,35 x     4,40 x     -0,1 x     6,54 x      -2,2 x

Em 31/03/2010, 89,8% da dívida estavam concentradas no longo prazo e 75,4% dos empréstimos
estavam contabilizados em moedas estrangeiras, resultado da estratégia de alongamento através da
emissão dos Notes (US$250 milhões em janeiro de 2010) totalizando uma Dívida Líquida de R$
882,5 milhões. O aumento do endividamento líquido em comparação ao trimestre anterior teve como
principal razão a variação cambial positiva sobre os empréstimos estrangeiros. Entretanto, apesar do
aumento no endividamento total, o múltiplo Dívida Líquida/EBITDA dos últimos doze meses reduziu-
se para 4,35 x no primeiro trimestre de 2010 em relação ao múltiplo de 4,40x no 4T09, resultado da
maior geração de caixa no 1T10.

Ratios de Liquidez
Após a emissão do Note e pré-pagamento das dívidas de curto e médio prazo, a Companhia
apresentou índices de liquidez corrente de 3,64 e liquidez imediata de 1,31, índices bem acima dos
apresentados nos últimos dois anos.

                                                    1T10        4T09         1T09
                     Liquidez Corrente              3,64        2,27         2,05
                     Liquidez Imediata              1,31        0,79         0,80

Administração do Capital de Giro
Nosso ciclo de caixa tem sido constantemente inferior à média do mercado. No 1T10 apresentamos
novamente nível recorde, em 37,4 dias, inferior ao nível das empresas de capital aberto do setor.

                     em dias                        1T10        4T09         1T09
                     Recebíveis                     27,8        26,5         36,5
                     (+) Estoques                   35,4        44,6         52,2
                     (-) Fornecedores               25,8        32,4         29,1
                     (=) Ciclo de Caixa             37,4        38,7         59,5

Retorno sobre Capital Investido
Nosso ROIC apresentou estabilidade em 2,9% no trimestre. Historicamente, nosso retorno tem sido
mais de 1,0 p.p. superior à média histórica das companhias de capital aberto do setor.

                     em %                           1T10        4T09         1T09
                     ROIC                           2,9%        3,2%         2,8%
                     Média do Setor                   -         1,6 %        1,6 %.




                                                                                                  12
Resultados do 1T10


Vencimentos de Curto Prazo e Longo Prazo

Na tabela abaixo, segue o detalhamento dos vencimentos da dívida por prazo, ambos em moeda
nacional e estrangeira.

No início de 2010 o Minerva emitiu US$250 milhões em Notes no mercado internacional com
vencimento em Novembro de 2019 e taxa de 10,875% ao ano. A empresa utilizou os recursos para
reforçar a sua estrutura de capital através da amortização de algumas das suas dívidas de curto e
médio prazo, de acordo com sua estratégia de reduzir o custo e aumentar a maturidade da sua dívida
existente. Destacamos, portanto, que o montante dos vencimentos antes concentrado somente em
2017, agora também está concentrado em 2019, conforme destacado na tabela e gráfico abaixo.

                    MOEDA NACIONAL                                                MOEDA ESTRANGEIRA
                          1T10                  4T09                                       1T10                4T09
        1T10                0                   13.895                    1T10               0                64.182
        2T10              4.287                 28.697                    2T10             41.204             37.070
        3T10              5.193                 32.396                    3T10             14.873             57.279
        4T10              11.336                4.901                     4T10             8.185              52.652
        1T11              19.325                29.859                    1T11             32.795             143.260
        2011              57.999               123.174                    2011             40.535             62.996
        2012              94.866                80.947                    2012            119.959             55.243
        2013              26.710                24.738                    2013             40.891             46.751
        2014              14.827                12.923                    2014             4.678               4.878
        2015              14.177                12.275                    2015             2.682               2.060
        2016              14.177                12.275                    2016               0                   0
        2017              60.821                48.823                    2017            278.519             272.101
        2018              1.902                   0                       2018               0                   0
        2019              1.902                   0                       2019            431.496                0
        2020              1.902                   0                       2020               0                   0
        2021              1.744                   0                       2021               0                   0
        Total            331.168               424.901                    Total          1.015.819            798.472



Comparativo – Perfil do Endividamento

  450

  400

  350

  300

  250

  200

  150

  100

  50

    0
          1T10   2T10   3T10   4T10   1T11   2011   2012    2013   2014    2015   2016   2017   2018   2019   2020    2021

                                                           4T09    1T10




                                                                                                                             13
Resultados do 1T10


 INVESTIMENTOS

Os investimentos realizados no 1T10 totalizaram R$ 24,4 milhões, direcionados à: (1) melhorias
operacionais na Unidade de Campina Verde para início das operações de abate; (2) ao término da
planta de abate e áreas de apoio na unidade de Rolim de Moura; (3) finalização da implantação da
planta de produção de biodiesel em Palmeiras de Goiás; (4) melhorias na Planta de Araguaína/TO
(investimentos para melhorias de desempenho operacional nos setores de abate e miúdos); (5)
término das melhoria/expansão operacionais na unidade de José Bonifácio; (6) automação das
autoclaves na unidade de Barretos; (7) ampliação de pontos operacionais na planta de Batayporã; e
(8) investimentos gerais de manutenção.


 EVENTOS SUBSEQUENTES

Renovação do Programa de Recompra de Ações

13 de abril de 2010 – O Conselho de Administração autorizou a renovação do programa de recompra
de ações de emissão da Companhia para manutenção em tesouraria, cancelamento ou recolocação
no mercado. O Conselho aprovou a aquisição de até 3.433.773 (três milhões, quatrocentos e trinta e
três mil, setecentos e setenta e três) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal
da Companhia, representativas de 10,0% das 34.337.726 (trinta e quatro milhões, trezentos e trinta e
sete mil, setecentos e vinte e seis) ações da Companhia em circulação no mercado. O prazo máximo
para a realização da operação é de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, com início a contar em
18 de maio de 2010 e término em 18 de maio de 2011.

Eleição do novo Diretor Financeiro e Mudança na Equipe de RI

05 de maio de 2010 - O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 30 de abril de 2010,
elegeu o Sr. Edison Ticle de Andrade Melo e Souza Filho para o cargo de Diretor Financeiro, que
estava interinamente com o Sr. Fernando Galletti de Queiroz, atual Diretor Presidente e de Relações
com Investidores. Ainda, a equipe de Relações com Investidores passou a contar com o Sr. Ricardo
Bonzo, que assumiu as funções do Sr. Eduardo Pirani Puzziello.

Inauguração da Planta de Campina Verde

05 de maio de 2010 – O Minerva inaugurou no dia 04 de maio a planta de abate de bovinos
localizada na cidade de Campina Verde, na região do Triângulo Mineiro, no oeste do estado de Minas
Gerais. A planta iniciou suas operações abatendo 350 cabeças/dia e alcançará a capacidade, em
curto período de tempo, de 700 cabeças/dia. A unidade possui aprovações para os mercados externo
e interno. Esta aquisição faz parte da estratégia da empresa na diversificação geográfica das
unidades. O Minerva elevou em 10% sua capacidade instalada e totaliza agora nove unidades
produtivas localizadas nos estados de São Paulo, Goiás, Tocantins, Rondônia, Minas Gerais e Mato
Grosso do Sul, além da planta no Paraguai.




                                                                                                  14
Resultados do 1T10



  SOBRE O MINERVA S.A.

O Minerva S.A. é um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne bovina, couro,
exportação de boi vivo e derivados e está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em
termos de receita bruta de vendas, comercializando seus produtos para cerca de 100 países, além de
atuar também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves. A Companhia tem
uma capacidade diária de abate de 8.940 cabeças de gado e de processamento de 1.730 toneladas
de carne bovina, equivalente a aproximadamente 10.900 cabeças. Presente nos estados de São
Paulo, Rondônia, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e no Paraguai, o Minerva
opera nove plantas de abate e desossa, um curtume e sete centros de distribuição, Nos últimos doze
meses findos em Mar/10, a Companhia apresentou uma Receita Líquida de vendas de R$ 2,8
bilhões, representando crescimento de 23,7% em relação à Receita dos últimos doze meses do ano
anterior.
Este comunicado contém considerações futuras referentes às perspectivas do negócio, estimativas de resultados operacionais
e financeiros, e às perspectivas de crescimento do Minerva. Essas considerações são apenas projeções e, como tal, baseiam-
se exclusivamente nas expectativas da administração da Companhia em relação ao futuro do negócio e seu contínuo acesso a
capitais para financiar o plano de negócios do Minerva Tais considerações futuras dependem, substancialmente, de mudanças
nas condições de mercado, regras governamentais, pressões da concorrência, do desempenho do setor e da economia
brasileira, entre outros fatores, além dos riscos apresentados nos documentos de divulgação arquivados pela Companhia e
estão, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio.Todas as fontes foram citadas e a elaborações foi feita pelo MINERVA
SA.




                                                                                                                      15
Resultados do 1T10


ANEXO 1 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO – CONSOLIDADO

                                            1T10          4T09       1T09        1T10 x 4T09 1T10 x 1T09
   Receita de vendas internas               240.083      274.000     207.261         -12,4%        15,8%
   Receita de venda para o exteror          535.594      453.249     422.084          18,2%        26,9%
   Receita Bruta de vendas                  775.677      727.249     629.345           6,7%        23,3%


   Deduções e abatimentos                    (31.266)     (38.186)    (51.033)       -18,1%        -38,7%


   Receita líquida de vendas                744.411      689.063     578.312           8,0%        28,7%


   Custo das mercadorias vendidas           (611.150)    (557.616)   (479.392)         9,6%        27,5%


   Lucro Bruto                              133.261      131.447      98.920           1,4%        34,7%


   Com vendas                                (74.108)     (74.277)    (61.486)         -0,2%       20,5%
   Administrativas e gerais                  (18.113)     (17.208)    (12.143)         5,3%        49,2%
   Resultado Financeiro Líquido              (64.578)     (25.488)    (34.774)       153,4%        85,7%
   Outras Receitas(Despesas) Operacionais          341      1.189        (649)       -71,3%       -152,5%
   Receitas (despesas) operacionais         (156.458)    (115.784)   (109.052)        35,1%        43,5%


   Lucro Operacional                         (23.197)     15.663      (10.132)       -248,1%      128,9%


   Lucro antes dos im postos diferidos       (23.197)     15.663      (10.132)       -248,1%      128,9%


   IR e contribuição social - corrente              0       1.840        (258)      -100,0%       -100,0%
   IR e contribuição social - diferido              0            0    11.348               n.a.   -100,0%


   Participação minoritária                        42         37            6         13,5%       600,0%


   Lucro líquido do período                  (23.155)     17.540         964         n.a          n.a

   EBITDA                                    53.500       52.869      32.195           1,2%        66,2%
   Margem EBITDA                                7,2%         7,7%        5,6%        -0,1 p.p      1,6 p.p




                                                                                                             16
Resultados do 1T10


ANEXO 3 - Balanço Patrimonial Consolidado

                            Ativo                31/3/2010   31/12/2009    31/3/2009
     Ativo circulante
     Caixa e bancos                               464.522     424.009       456.060
     Contas a receber de clientes                 229.665     198.682       229.395
     Estoques                                     240.179     270.146       271.766
     Impostos a recuperar                         332.569     304.492       197.474
     Outros Créditos                              24.337       18.632       12.983
     Total do ativo circulante                   1.291.272   1.215.961     1.167.678

     Ativo não circulante
     Partes relacionadas                          21.335       19.319       18.648
     Impostos a recuperar                         38.628       38.624       97.363
     Outros créditos                              12.292       8.606          953
     Depósitos judiciais                          11.163       9.470         3.407
     Realizável a longo prazo                     83.418       76.019       120.371
     Imobilizado Líquido                          777.550     765.079       686.374
     Intangível                                   15.895       15.754       15.695
     Perm anente                                  793.445     780.833       702.069
     Total do ativo não circulante                876.863     856.852       822.440
     Total do ativo                              2.168.135   2.072.813     1.990.118

                           Passivo               31/3/2010   31/12/2009    31/3/2009
     Passivo circulante
     Empréstimos e financiamentos                137.197      291.071       392.192
     Fornecedores                                175.081      196.199       151.853
     Obrigações fiscais e trabalhistas            32.181      39.444        22.153
     Outras contas a pagar                        10.635       7.783         2.755
     Adiantamento de clientes                       0            0           295
     Total do passivo circulante                 355.094      534.497       569.248

     Passivo não circulante
     Exigível a longo prazo
     Empréstimos e financiamentos                1.209.789    932.302      1.049.705
     Tributos diferidos                           28.000      28.380        33.972
     Obrigações fiscais e trabalhistas            47.850      29.334          0
     Provisão para contigências                   22.641      20.961        23.478
     Outras contas a pagar                         1.671         0            0
     Total do passivo não circulante             1.309.951   1.010.977     1.107.155

     Participações m inoritárias                   582         622           316

     Capital social                              247.728      247.728       88.729
     Ações em tesouraria                          (3.247)     (1.755)        (445)
     Reserva de capital                          301.029      304.643       300.253
     Reserva de reavaliação                       92.960      93.697        97.046
     Ajustes acumulados de conversão               2.226      (1.447)       (1.615)
     Reserva de lucros                            38.428      38.428        38.428
     Lucros acumulados                           (176.616)   (154.577)     (208.997)
     Patrim ônio líquido                         502.508      526.717       313.399
     Total do passivo e do patrim ônio líquido   2.168.135   2.072.813     1.990.118




                                                                                       17
Resultados do 1T10


ANEXO 3 - FLUXO DE CAIXA – CONSOLIDADO

                                   Fluxo de caixa                         2010          2009
     Fluxo de caixa de Atividades Operacionais
     Lucro (prejuízo) líquido                                              (23.155)        964
     Ajustes para conciliar o lucro (prejuízo) líquido pelas atividades
                               operacionais
     Depreciações e amortizações                                            12.077        7.547
     Resultado na venda de ativos permanentes                                    (54)            0
     Realização dos tributos diferidos - diferenças temporárias                    0    (10.975)
     Realização dos tributos diferidos - reavaliação de ativos                (380)        (373)
     Encargos financeiros                                                   27.033        1.770
     Variação cambial não realizada                                          3.511        6.370
     Provisão para contingências                                             1.680         408
     Contas a receber                                                      (30.983)     (12.361)
     Estoques                                                               29.967       25.194
     Tributos a recuperar                                                  (28.081)      17.795
     Contas a receber de partes relacionadas                                (2.016)        (349)
     Créditos diversos                                                      (9.391)       3.018
     Fornecedores                                                          (21.118)      11.145
     Obrigações trabalhistas e tributárias                                  11.253      (25.682)
     Adiantamento de clientes                                                3.042             (10)
     Depósitos judiciais                                                    (1.693)              0
     Contas a pagar                                                          1.481      (33.932)
     Caixa Aplicado nas atividades Operacionais                            (26.827)      (9.471)
     Fluxo de caixa de Operações de Investim entos
     Intangível                                                               (239)              0
     Acréscimo do imobilizado                                              (24.396)     (24.231)
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     Das atividades de financiam ento com acionistas
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     Ajuste para conversão de balanços                                      (1.433)      (1.615)
     Realização da reserva de reavaliação                                     (737)              0
     Depreciação da Reavaliação                                              1.116               0
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                                      acionistas                            (1.094)      (1.622)
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     No início do exercício                                                424.009      466.540
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                                                                                                      18

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Minerva SA - Relatorio 1T10

  • 1. Barretos, 07 de Maio de 2010 – O Minerva (BOVESPA: BEEF3; Bloomberg: BEEF3.BZ; Reuters: BEEF3.SA), um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne in natura, boi vivo e seus derivados e que atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia hoje seus resultados referentes ao 1º trimestre de 2010 (1T10). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em BRGAAP e em Reais (R$). Destaques do 1T10 Minerva (BEEF3) A Companhia apresentou Receita Líquida recorde de R$ 744,4 milhões no 1T10, 28,7% superior à Receita do 1T09. Na Preço em 06/05/10: R$ 6,35 comparação com o 4T09, o crescimento foi de 8,0%. Os volumes exportados de carne in natura aumentaram 46,0% em relação ao Valor de Mercado: R$ 669 milhões mesmo período do ano anterior. Apesar do câmbio adverso para 105.305.817 Ações exportações (queda do dólar médio de 22,1% em relação ao 1T09) o Minerva teve habilidade em elevar margem operacional e Free Float – 32,2% com nível de utilização da capacidade superior a média de mercado (atingimos 84% e continuamos referencia no setor). Teleconferências  A Receita do mercado interno apresentou crescimento de Português 15,8% em relação à Receita do 1T09. Nesse período a base de Segunda, 10 de maio de 2010 clientes cresceu em mais de 1.500 estabelecimentos de pequeno 10h00 (Brasília) e médio porte. O destaque para o aumento da capilaridade no 09h00 (US EDT) mercado local é nosso modelo de Centros de Distribuição. Tel.: +55 (11) 2188 0155 Código: Minerva  O EBITDA de R$ 53,5 milhões no 1T10 foi 66,2% superior ao Replay: +55 (11) 2188 0155 1T09 e a margem EBITDA apresentou expansão de 1,6 p.p. Código: Minerva em relação ao mesmo período. Este resultado confirma a consistência de nossa estratégia de crescimento e comprova que Inglês as constantes melhorias em nossos resultados são frutos da Segunda, 10 de maio de 2010 maturação dos investimentos em Green Field. 12h00 (Brasília) 11h00 (US EDT)  O market share das exportações de carne in natura continuou Tel.: +1 (412) 858 4600 crescendo, atingindo 21,1% ao final de 1T10, 8,6 p.p superior à Código: Minerva participação do 1T09. O preço médio do Minerva foi 9,9% acima Replay: +1 (877) 344 7529 do preço em dólar do mercado. +1 (412) 317 0088 Código: 440539#  A companhia finalizou o 1T10 com R$ 464,5 milhões em caixa, suficiente para amortizar antecipadamente todas as Contatos de RI dívidas até 2013. Nossos índices de liquidez corrente (3,64) e imediata (1,31) estão acima dos apresentados nos últimos anos. Fernando Galletti de Queiroz Com relação aos prazos, 89,8% da dívida bruta estava alocada no Diretor Presidente e de RI longo prazo. Ricardo Bonzo  Reduzimos nosso nível de alavancagem financeira. A relação Relações com Investidores Dívida Líquida / EBITDA, foi de 4,35x. Encerramos o trimestre com o ciclo de conversão de caixa em 37,4 dias, o menor nível Tel.: (17) 3321-3355 dos últimos anos. Apresentamos estabilidade no retorno sobre o ri@minerva.ind.br capital investido (ROIC) em 2,9% no 1T10. Acreditamos que todos estes índices confirmam a crescente geração de caixa aliada à austeridade na política financeira, eficiência na gestão do capital de giro e gestão estratégica conservadora. Principais Indicadores (R$ Milhões) 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Cabeças de Gado Abatidas (em milhares) 345,5 368,7 -6,3% 279,7 23,5% 1.356,6 1.066,6 27,2% Volume de Vendas (em milhares de tons) 89,2 80,8 10,4% 66,8 33,5% 323,8 259,9 24,6% Receita Bruta 775,7 727,2 6,7% 629,3 23,3% 2.918,7 2.437,9 19,7% Mercado Interno 240,1 274,0 -12,4% 207,3 15,8% 931,3 872,4 6,7% Mercado Externo 535,6 453,2 18,2% 422,1 26,9% 1.987,5 1.565,5 27,0% Receita Líquida 744,4 689,1 8,0% 578,3 28,7% 2.768,2 2.237,4 23,7% EBITDA 53,5 52,9 1,2% 32,2 66,2% 203,0 150,3 35,1% Margem EBITDA 7,2% 7,7% -0,5 p.p. 5,6% 1,6 p.p. 7,3% 6,7% 0,6 p.p. Lucro Líquido (23,2) 17,5 n.a. 1,0 n.a. 57,2 (243,9) n.a. Margem Líquida -3,1% 2,5% -5,7 p.p. 0,2% -3,3 p.p. 2,1% -10,9% 13,0 p.p. (*) Acumulado dos últimos 12 meses
  • 2. Resultados do 1T10 Mensagem da Administração Definimos nos últimos três anos uma estratégia de crescimento consistente, focada em nosso core business (carne bovina), estruturada no médio e longo prazo e direcionada para o crescimento orgânico (baseada na América Latina). Novamente o bom desempenho trimestral, com recorde histórico de faturamento e EBITDA confirmou a assertividade da implementação da nossa estratégia. Os investimentos em aumentos da capacidade de produção com maior flexibilidade operacional e em melhorias na produtividade de nossas plantas, além da diversificação para produtos de maior valor agregado, têm beneficiado nossos resultados operacionais à medida que tais investimentos amadurecem. O resultado deste planejamento é que o Minerva possui hoje um dos parques industriais mais modernos do Brasil e localizados em áreas estratégicas para a compra de matéria-prima. Durante este período de três anos, traçamos uma estratégia comercial de maior capilaridade no mercado interno e foco na diversificação geográfica das exportações, o que propiciou menor concentração e dependência de mercados específicos. Adicionamos a esta estratégia operacional, política financeira austera, eficiência na administração do capital de giro, logística adequada das operações, gestão adequada das commodities e produtos de valor agregado e excelência na gestão de risco. Paralelamente, foco contínuo na melhoria de nossa estrutura de capital ao longo destes anos apóia a maturação de nossos investimentos, reduz gradativamente nosso custo de capital e melhora sensivelmente o perfil da dívida (atualmente nossa posição de caixa cobre a necessidade de pagamento das dívidas até 2013). O Minerva tem se destacado por ser referência do setor na alta utilização de sua capacidade instalada. No primeiro trimestre deste ano mantivemos o nível de utilização acima de 80%, o que propiciou economia de escala, que associado aos nossos preços médios, superiores aos do mercado, devido à nossa gestão diferenciada de produtos, resultou em expansão da margem bruta consolidada e melhor resultado operacional. A estratégia implementada pode ser percebida pela evolução dos resultados operacionais da empresa. Após a grande turbulência internacional que afetou o ambiente do setor, entendemos que o ano de 2009 foi o divisor de águas, e já no segundo semestre iniciou-se o período de retomada do crescimento em nosso faturamento, com melhoria nas margens operacionais. A política aplicada para o mercado interno foca no crescimento ao atendimento aos pequenos e médios varejistas em função do aquecimento deste segmento. Esta estratégia está fundamentada no atendimento direto via Centros de Distribuição, em expansão, que aliada à estratégia de one-stop- shop, tem maximizado nossas margens e elevado nossas vendas no mercado doméstico. No mercado internacional, nosso esforço na diversificação geográfica, abertura de novos mercados em desenvolvimento, associados aos escritórios próprios em locais estratégicos, e aos eficientes canais de distribuição contribuíram, de forma conjunta, para o crescimento sustentado da nossa receita de exportação. A nossa liderança pode ser evidenciada pela consolidação nas exportações brasileiras de carne in natura no 1T10, com 21,1% de market share e margem EBITDA 160 bps acima da margem do mesmo trimestre do ano anterior, o que demonstra o crescimento consistente e saudável de nossas operações. Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente 2
  • 3. Resultados do 1T10 Brasil - Panorama Setorial Mercado Externo Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a exportação brasileira de carne bovina in natura no 1T10 foi de 222 mil toneladas ou US$ 799 milhões, 8% e 36% superior aos volumes e receitas, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2009, conforme gráfico abaixo. A Rússia continuou como principal mercado dos produtos brasileiros durante este período, com participação de 24,3%, seguido por Irã (20,0%) e Hong-Kong (10,8%). Receita e Exportação de carne in natura Destino das Exportações Brasileiras – 1T10 Outros 16,2% 4.305 Países baixos 4.023 Rússia 24,3% 3.778 3.564 3.605 3.528 3.497 (Holanda) 2,2% 3.084 Arábia Saudita 2.872 1.262 3,1% 1.018 892 835 771 811 852 799 Itália 3,9% 588 Israel 4,0% 253 270 293 208 250 232 239 205 222 Argélia 4,5% Irã 20,0% 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Egito 5,4% Milhares de Toneladas Milhões de US$ Preço Médio Venezuela 5,5% Hong Kong 10,8% Fonte: SECEX Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior houve um aumento significativo no volume exportado, com os níveis de exportação 8,3% superiores e o preço médio em dólar 25,2% acima do mesmo período de 2009. Volume carne in natura Preço Médio carne in natura 95 8,00 89,9 90 6,85 7,00 6,51 6,58 6,42 6,43 6,55 6,54 6,50 6,57 6,52 85 85,1 82,4 6,30 6,36 6,40 6,20 82,1 82,0 6,04 80 77,4 78,0 80,2 6,00 75 75,1 72,6 78,7 74,3 70 5,00 66,0 67,0 65 4,00 3,54 3,57 3,47 3,59 3,63 3,60 3,57 3,65 60 3,39 3,12 3,22 56,6 2,98 55 2,82 2,84 2,91 3,00 50 2,00 Volume 1000 ton R$/Kg US$/Kg Fonte: SECEX Total de Fazendas habilitadas ERAS – Brasil 1.871 1.896 1.896 1.708 1.768 1.523 1.566 1.376 1.219 1.279 963 1.019 820 862 789 574 633 488 223 252 123 Fonte: Comissão Européia 3
  • 4. Resultados do 1T10 Mercado Interno Boi Gordo – Preço Médio (R$) (Arroba ~ 15kg) 91,2 87,3 83,1 81,0 80,1 78,9 75,2 75,4 77,3 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Fonte: Esalq O preço médio do boi gordo no Brasil aumentou 2,5% no 1T10 em relação ao 4T09, para um patamar de R$ 77,3/@, mas apresentou redução de 4,5% em relação ao mesmo período de 2009. O aumento atípico no preço da arroba do boi no período de safra foi reflexo da combinação de custo elevado de reposição do rebanho e chuvas intensas, o que garantiu aos pecuaristas boas condições de pastagens para engorda e retenção dos animais a baixo custo, desbalanceando temporariamente a equação entre oferta e demanda do setor. Abates Brasil – mil cabeças 6.043 5.791 5.632 5.566 5.470 5.326 5.179 5.042 4.904 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Fonte: MAPA Números do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), indicam que o abate total do Brasil sob inspeção federal (SIF) reduziu 6,9% em relação ao 4T09, mas cresceu 2,7% em relação ao mesmo período de 2009. Com inicio do período de estiagem, acreditamos que os pecuaristas intensificarão a comercialização do estoque retido nos próximos meses. 4
  • 5. Resultados do 1T10 Minerva – Análise dos Resultados Receita Bruta Consolidado R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Receita Bruta 775,7 727,2 6,7% 629,3 23,3% 2.918,7 2.437,9 19,7% Mercado Interno 240,1 274,0 -12,4% 207,3 15,8% 931,3 872,4 6,7% % Receita Bruta 31,0% 37,7% -6,7 p.p. 32,9% -2,0 p.p. 31,9% 35,8% -3,9 p.p. Divisão Carnes 200,9 237,0 -15,2% 182,5 10,1% 811,2 772,1 5,1% Outros 39,2 37,0 5,8% 24,8 58,2% 120,1 100,4 19,7% Mercado Externo 535,6 453,2 18,2% 422,1 26,9% 1.987,5 1.565,5 27,0% % Receita Bruta 69,0% 62,3% 6,7 p.p. 67,1% 2,0 p.p. 68,1% 64,2% 3,9 p.p. Divisão Carnes 407,5 317,6 28,3% 290,6 40,2% 1.462,1 1.149,1 27,2% Outros 128,1 135,7 -5,6% 131,5 -2,6% 525,4 416,4 26,2% A Receita Bruta consolidada do 1T10 apresentou crescimento de 23,3% em relação às receitas do 1T09, totalizando R$ 775,7 milhões, recorde histórico da companhia, apesar de tratar-se, historicamente, do trimestre mais fraco do ano. A Divisão Carnes representou 78,4% do total das vendas no trimestre e foi a que mais contribuiu para o aumento do faturamento (principalmente as exportações). A consistência de uma estratégia pautada na combinação de gestão comercial diferenciada entre commodities e produtos de valor agregado e diversificada presença no exterior aliada a canais de distribuição sempre bem estruturados foram pontos essenciais para este forte crescimento. Composição da Receita Bruta Consolidada– (%) 52,5% 43,7% 32,6% 25,9% 18,7% 16,5% 5,1% 5,1% Carnes MI Outros MI Carnes ME Outros ME 4T09 1T10 Fonte: Minerva Na comparação com a Receita Bruta do 1T09, podemos observar o forte crescimento em ambos os mercados local e internacional, com 15,8% e 26,9%, respectivamente. A política de maior foco e melhor atendimento do pequeno e médio varejista através dos nossos Centros de Distribuição tem maximizado nossas margens e elevado nossas vendas. Nossos esforços na diversificação geográfica, abertura de escritórios próprios em locais estratégicos aliado aos eficientes canais de distribuição contribuíram, de forma conjunta, para o forte crescimento de nossa receita bruta de exportação. 5
  • 6. Resultados do 1T10 Nosso nível de utilização da capacidade apresentou aumento de 16,0 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior alcançando níveis de utilização de 84,0% no 1T10. Em março alcançamos nível recorde histórico de utilização evidenciando flexibilidade operacional das plantas para aproveitar oportunidades de mercado. No segundo trimestre aumentaremos nossa capacidade com inicio do abate em Campina Verde e Rolim de Moura. Utilização da Capacidade – (%) 88,7% 82,9% 83,0% 84,0% 80,4% 68,0% 1T09 4T09 jan/10 f ev/10 mar/10 1T10 Fonte:Minerva. Os gráficos abaixo ilustram os principais destinos das exportações do Minerva no 1T10 em comparação ao mesmo período de 2009. Nossa estratégia comercial está sempre focada na maior diversificação de mercados, com foco em novos destinos. Este movimento pode ser observado na comparação anual. No 1T10, principalmente no mês de março, os destaques de exportação foram: (1) o reaquecimento na demanda para regiões especificas (África, América do Sul e Europa); (2) recomposição de estoques que estavam abaixo do patamar de segurança (CIS) e (3) a continuidade da forte venda de produtos customizados para países do Oriente Médio. Breakdown Exportações Carne in Natura Breakdown Exportações Carne in Natura (em R$) – 1T09 (em R$) – 1T10 Outros Outros Europa 2,7% CIS 0,8% Europa 10,4% 19,9% CIS 16,5% 20,4% África África 12,8% 5,2% Oriente Médio Américas Oriente Médio 23,3% Américas 13,7% 35,8% 21,3% Ásia Ásia 6,2% 11,1% Fonte: Minerva 6
  • 7. Resultados do 1T10 Divisão Carnes A Receita Bruta consolidada da Divisão Carnes aumentou 28,6% em relação ao 1T09, totalizando R$ 608,4 milhões no primeiro trimestre do ano. A Receita Bruta de carne in natura para o mercado externo cresceu 45,0% em relação à Receita do 1T09. O forte desempenho do mercado externo pode ser explicado principalmente pela retomada na demanda de importantes mercados, na Europa, Oriente Médio e países da América Latina. No mercado interno, as vendas de carne in natura tiveram crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2009. Atribuímos este crescimento à estratégia de maior capilaridade de nossos canais através dos Centros de Distribuição. Faturamento (R$ Milhões) 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Carne In Natura – ME 382,9 296,3 29,2% 264,1 45,0% 1.376,1 1.082,6 27,1% Carne Processada – ME 8,5 7,3 17,3% 12,5 -31,8% 23,9 23,6 1,5% Outros – ME 16,0 14,0 14,8% 13,9 15,1% 62,1 42,9 44,6% Sub-Total – ME 407,5 317,6 28,3% 290,6 40,2% 1.462,1 1.149,1 27,2% Carne In Natura – MI 169,9 194,6 -12,7% 160,1 6,1% 673,5 666,2 1,1% Carne Processada – MI 2,6 3,8 -33,1% 1,2 105,6% 10,4 11,3 -7,6% Outros – MI 28,4 38,5 -26,2% 21,1 34,4% 127,2 94,5 34,6% Sub-Total – MI 200,9 237,0 -15,2% 182,5 10,1% 811,2 772,1 5,1% Total 608,4 554,5 9,7% 473,1 28,6% 2.273,2 1.921,2 18,3% Volume (Milhares de toneladas) 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Carne In Natura - ME 53,5 42,2 26,8% 36,6 46,0% 187,8 142,1 32,1% Carne Processada - ME 0,8 0,6 21,1% 1,0 -25,0% 2,3 2,4 -1,5% Outros - ME 3,0 2,7 10,9% 2,6 17,2% 12,2 8,6 40,9% Sub-Total - ME 57,3 45,5 25,8% 40,2 42,3% 202,3 153,1 32,1% Carne In Natura - MI 26,1 28,4 -7,9% 24,9 5,2% 102,0 98,4 3,6% Carne Processada - MI 0,3 0,5 -38,9% 0,2 86,5% 1,3 1,5 -14,6% Outros – MI 5,5 6,4 -14,2% 1,6 250,8% 18,3 6,9 163,9% Sub-Total - MI 31,9 35,2 -9,4% 26,6 20,0% 121,6 106,9 13,8% Total 89,2 80,8 10,4% 66,8 33,5% 323,8 259,9 24,6% Preço Médio – ME (US$/Kg) 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Carne In Natura - ME 3,98 4,04 -1,6% 3,12 27,5% 3,44 3,86 -10,8% Carne Processada - ME 6,09 6,51 -6,5% 5,22 16,6% 4,80 5,02 -4,4% Outros – ME 2,95 2,95 0,0% 2,34 26,1% 2,39 2,52 -4,9% Total 3,95 4,01 -1,5% 3,12 26,5% 3,39 3,80 -10,7% Média Dólar (fonte:BACEN) 1,80 1,74 3,5% 2,31 -22,1% 2,13 1,98 7,8% Preço Médio – ME ( R$/Kg) 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Carne In Natura - ME 7,16 7,03 1,9% 7,21 -0,7% 7,33 7,62 -3,8% Carne Processada - ME 10,96 11,32 -3,2% 12,06 -9,1% 10,22 9,91 3,0% Outros – ME 5,31 5,13 3,5% 5,41 -1,8% 5,10 4,97 2,6% Total 7,11 6,97 2,0% 7,22 -1,5% 7,23 7,51 -3,7% Preço Médio – MI ( R$/Kg) 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Carne In Natura - MI 6,50 6,86 -5,2% 6,44 0,9% 6,60 6,77 -2,5% Carne Processada - MI 8,97 8,19 9,5% 8,14 10,2% 8,12 7,50 8,3% Outros – MI 5,21 6,05 -13,9% 13,59 -61,7% 6,96 13,64 -49,0% Total 6,30 6,73 -6,4% 6,87 -8,3% 6,67 7,23 -7,7% ME- Mercado Externo, MI – Mercado Interno 7
  • 8. Resultados do 1T10 Nosso market share nas exportações de carne in natura (US$ FOB) atingiu 22,3% em março de 2010, fechando o primeiro trimestre do ano com média de 21,1%, 8,6 p.p. acima da participação do mesmo período de 2009. Em termos de faturamento, o crescimento foi de 130%. Acreditamos que o forte ganho de participação de mercado e de faturamento tenha sido fruto da combinação entre a consistência na estratégia adotada desde 2007, flexibilidade operacional de nossas plantas, o que tem possibilitado uma maior customização de nossos produtos para diferentes mercados, canais de distribuição bem estruturados e nossos esforços na maior diversificação geográfica das exportações. Evolução da Participação de Mercado (em US$ milhões) 851,6 810,9 798,7 771,2 587,4 20,1% 21,1% 19,8% 17,1% 12,5% 160,4 171,3 168,4 132,2 73,3 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Brasil Minerva Share Minerva Fonte: Secex e Minerva O volume de exportação de carne in natura avançou 50,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com preços médios 9,9% superiores em dólar, para 7,1 R$/kg, contra um preço médio de 6,5 R$/kg da média brasileira, segundo dados da SECEX. O volume de vendas de carne in natura no mercado doméstico cresceu 5,2% contra o 1T09, com o preço médio 0,9% superior. Esta diferença de valores deveu-se à nossa maior exposição a mercados mais rentáveis, diferentes estratégias de gestão entre produtos e adequada gestão de risco. Volume Carne in natura Preço Médio Carne in natura 54 10,0 50,6 9,1 49 9,0 43,0 46,8 8,0 44 40,5 39,1 37,7 8,0 7,3 7,6 40,5 7,8 39 35,7 34,7 36,0 33,6 39,1 7,0 7,1 7,1 34 7,0 7,7 6,1 6,3 29 25,7 27,4 28,5 5,5 6,8 6,8 6,6 21,0 24,3 6,0 5,5 5,5 6,5 6,5 6,7 6,6 22,9 24,7 25,6 24 21,0 18,8 5,0 5,6 5,7 19 20,3 13,5 19,8 4,8 4,8 14 10,9 4,0 4,5 9 3,0 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Volume MI (Mil ton) Volume ME (Mil ton) R$/Kg - MI R$/Kg - ME Fonte: Minerva Outros Na comparação com o 1T09, as receitas do mercado externo das outras divisões da Companhia apresentaram estabilidade enquanto as receitas do mercado interno apresentaram crescimento de 46,7%. No mercado externo, o resultado foi mais uma vez favorecido pela divisão de gado vivo. As operações da Minerva Dawn Farms (MDF), planta de Cooked Frozen, estão de acordo com o cronograma previsto de elevação da capacidade utilizada e contribuíram para o desempenho das exportações. No mercado interno, o forte desempenho em relação ao mesmo trimestre de 2009 deveu-se ao nosso melhor posicionamento comercial da divisão couros e ao desempenho da MDF. 8
  • 9. Resultados do 1T10 Receita Líquida Consolidada A Receita Líquida no 1T10 avançou 28,7% em relação ao mesmo período de 2009, para R$ 744,4 milhões. Além do benefício de menores deduções e abatimentos (devido à suspensão do recolhimento de PIS/COFINS no mercado interno, resultado da modificação do ambiente tributário no final de 2009), a forte demanda internacional contribuiu para o bom desempenho da Receita Líquida. R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Receita Bruta 775,7 727,2 6,7% 629,3 23,3% 2.918,7 2.437,9 19,7% Deduções e Abatimentos (31,3) (38,2) -18,1% (51,0) -38,7% (150,5) (200,6) -24,9% Receita Líquida 744,4 689,1 8,0% 578,3 28,7% 2.768,2 2.237,4 23,7% Receita Líquida 28,7% 744,4 689,1 578,3 1T09 4T09 1T10 Fonte:Minerva Custo das Mercadorias Vendidas O CMV no 1T10 foi de R$ 611,2 milhões, e representando 82,1% da Receita Líquida contra 82,9% no 1T09. O aumento atípico do custo médio de nossa principal matéria-prima no período de safra foi compensado pela maturação dos investimentos realizados, pelo foco contínuo na redução de custos operacionais e pela excelência em gestão de risco. Lucro Bruto R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Receita Líquida 744,4 689,1 8,0% 578,3 28,7% 2.768,2 2.237,4 23,7% CMV (611,2) (557,6) 9,6% (479,4) 27,5% (2.263,6) (1.857,0) 21,9% % Receita Líquida 82,1% 80,9% 1,2 p.p 82,9% -0,8 p.p 81,8% 83,0% -1,2 p.p Lucro Bruto 133,3 131,4 1,4% 98,9 34,7% 504,6 380,4 32,7% Margem Bruta 17,9% 19,1% -1,2 p.p 17,1% 0,8 p.p 18,2% 17,0% 1,2 p.p O Lucro Bruto totalizou R$ 133,3 milhões no trimestre, 34,7% superior ao 1T09. O lucro bruto acumulado dos últimos doze meses apresentou expansão de 32,7%, atingindo R$ 504,6 milhões. Portanto, obtivemos expansão da margem bruta em 0,8 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2009. Na comparação com os doze meses acumulados, a margem bruta foi 1,2 p.p. superior. 9
  • 10. Resultados do 1T10 Lucro Bruto e Margem Bruta 34,7% 131,4 133,3 98,9 19,1% 17,9% 17,1% 1T09 4T09 1T10 Lucro Bruto (R$ milhões) Margem Bruta Fonte:Minerva Despesas SG&A R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Despesas com Vendas (74,1) (74,3) -0,2% (61,5) 20,5% (278,4) (208,3) 33,6% % Receita Líquida 10,0% 10,8% -0,8 p.p 10,6% -0,7 p.p 10,1% 9,3% 0,7 p.p Despesas G&A (18,1) (17,2) 5,3% (12,1) 49,0% (68,9) (51,3) 34,3% % Receita Líquida 2,4% 2,5% -0,1 p.p 2,1% 0,3 p.p 2,5% 2,3% 0,2 p.p Outras Despesas Operacionais 0,3 1,2 -71,3% (0,6) -152,5% 1,1 (0,6) -271,2% % Receita Líquida 0,0% -0,2% 0,1 p.p 0,1% -0,2 p.p 0,0% 0,0% -0,1 p.p Despesas Com Vendas No 1T10, as despesas com vendas totalizaram R$ 74,1 milhões, 10,0% da Receita Líquida, porcentagem 0,8 p.p. e 0,7 p.p. inferior ao reportado no 4T09 e 1T09, respectivamente, devido à eficiência nas negociações com frete. Despesas Gerais e Administrativas No 1T10, as despesas G&A representaram 2,4% da Receita Líquida de vendas, em linha com a representatividade das despesas dos últimos trimestres. EBITDA O EBITDA do 1T10 foi de R$ 53,5 milhões, um forte aumento de 66,2% em relação ao 1T09 e expansão de 1,6 p.p. na margem, para 7,2%. Atribuímos este crescimento a consistência da estratégia adotada desde 2007 e ao foco em gestão de risco. 10
  • 11. Resultados do 1T10 EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%) 66,2% 52,9 53,5 32,2 7,7% 7,2% 5,6% 1T09 4T09 1T10 EBITDA (R$ milhões) Margem EBITDA Fonte:Minerva R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Lucro (Prejuízo) Líquido (23,2) 17,5 -232,0% 1,0 n.a 57,2 (243,9) n.a (+) IR e CS e Diferidos 0,0 (1,8) n.a (11,1) n.a 3,7 (19,5) (1,2) (+) Resultado Finan. Líquido 64,6 25,5 153,4% 34,8 85,7% 97,6 383,5 -74,6% (+) Depreciação e Amortização 12,1 11,7 3,4% 7,5 60,0% 44,5 30,2 47,1% EBITDA 53,5 52,9 1,2% 32,2 66,2% 203,0 150,3 55,3% Margem EBITDA 7,2% 7,7% -0,5 p.p 5,6% 1,6 p.p 7,3% 6,7% 0,6 p.p EBIT (Resultado Operacional) O EBIT, resultado operacional antes de despesas financeiras, foi de R$ 41,4 milhões no 1T10, crescimento de 68,1% em relação ao mesmo período de 2009. A expansão da margem EBIT foi de 1,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % EBITDA 53,5 52,9 1,2% 32,2 66,2% 203,0 150,3 35,1% Depreciação (12,1) (11,7) 3,4% (7,5) 60,0% (44,5) (30,2) 47,1% EBIT 41,4 41,2 0,6% 24,6 68,1% 158,5 120,1 32,0% Margem EBIT 5,6% 6,0% -0,4 p.p 4,3% 1,3 p.p 5,7% 5,4% 0,4 p.p Resultado Financeiro Apresentamos despesa financeira de R$ 64,6 milhões no 1T10, contra uma despesa de R$ 34,8 milhões no 1T09. Entre os fatores que impactaram o resultado financeiro estão: (1) variação cambial da dívida denominada em dólares da Companhia, de R$20,8 milhões; (2) despesas não-recorrentes relacionadas à emissão dos notes; e (3) despesas adicionais relacionadas à amortização antecipada das dívidas de curto e médio prazo, que faz parte da estratégia de alongamento do perfil da dívida. R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Receitas Financeiras 15,4 9,3 66,2% 31,4 -97,9% 173,2 66,9 159,0% Despesas Financeiras (80,0) (34,7) 130,1% (66,1) -102,0% (270,8) (450,4) -39,9% Resultado Financeiro (64,6) (25,5) 153,4% (34,8) 85,7%% (97,6) (383,5) -74,6% % Receita Líquida -8,7% -3,7% -5,0 p.p -6,0% -2,7 p.p -3,5% -17,1% 13,6 p.p Lucro Líquido Registramos um Prejuízo Líquido de R$ 23,2 milhões no 1T10, advindo principalmente dos efeitos não caixa da variação cambial (em 31/03/2010, 75,4% dos empréstimos estão indexados em moedas estrangeiras) e processo de alongamento do perfil da dívida. R$ Milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Mar10* Mar09* Var. % Lucro (Prejuízo) Líquido (23,2) 17,5 n.a 1,0 n.a 57,2 (243,9) n.a % Margem Líquida -3,1% 2,5% -5,7 p.p 0,2% -3,3 p.p 2,1% -10,9% 13,0 p.p 11
  • 12. Resultados do 1T10 Estrutura de Capital O Minerva continuou no 1T10 com manutenção de elevado saldo em caixa e perfil da dívida com vencimento concentrado no longo prazo. No último dia do trimestre, a Companhia apresentava R$ 464,5 milhões em disponibilidades. R$ milhões 1T10 4T09 Var. % 1T09 Var. % Dívida de Curto Prazo 137,2 291,1 -52,9% 392,2 -65,0% % Dívida de Curto Prazo 10,2% 23,8% -13,6 p.p 27,2% -17,0 p.p Moeda Nacional 40,1 79,9 -49,8% 111,1 -63,9% Moeda Estrangeira 97,1 211,2 -54,0% 281,1 -65,5% Dívidas de Longo Prazo 1.209,8 932,3 29,8% 1.049,7 15,3% % Dívida de Longo Prazo 89,8% 76,2% 13,6 p.p 72,8% 17,0 p.p Moeda Nacional 291,0 345,0 -15,6% 269,9 7,8% Moeda Estrangeira 918,8 587,3 56,4% 779,8 17,8% Dívida Total 1.347,0 1.223,4 10,1% 1.441,9 -6,6% Moeda Nacional 331,2 424,9 -22,1% 381,0 -13,1% Moeda Estrangeira 1.015,8 798,5 27,2% 1.060,9 -4,2% (Disponibilidades) (464,5) (424,0) 9,6% (456,1) 1,9% Dívida Líquida 882,5 799,4 10,4% 985,8 -10,5% Divida Liquida/EBITDA 4,35 x 4,40 x -0,1 x 6,54 x -2,2 x Em 31/03/2010, 89,8% da dívida estavam concentradas no longo prazo e 75,4% dos empréstimos estavam contabilizados em moedas estrangeiras, resultado da estratégia de alongamento através da emissão dos Notes (US$250 milhões em janeiro de 2010) totalizando uma Dívida Líquida de R$ 882,5 milhões. O aumento do endividamento líquido em comparação ao trimestre anterior teve como principal razão a variação cambial positiva sobre os empréstimos estrangeiros. Entretanto, apesar do aumento no endividamento total, o múltiplo Dívida Líquida/EBITDA dos últimos doze meses reduziu- se para 4,35 x no primeiro trimestre de 2010 em relação ao múltiplo de 4,40x no 4T09, resultado da maior geração de caixa no 1T10. Ratios de Liquidez Após a emissão do Note e pré-pagamento das dívidas de curto e médio prazo, a Companhia apresentou índices de liquidez corrente de 3,64 e liquidez imediata de 1,31, índices bem acima dos apresentados nos últimos dois anos. 1T10 4T09 1T09 Liquidez Corrente 3,64 2,27 2,05 Liquidez Imediata 1,31 0,79 0,80 Administração do Capital de Giro Nosso ciclo de caixa tem sido constantemente inferior à média do mercado. No 1T10 apresentamos novamente nível recorde, em 37,4 dias, inferior ao nível das empresas de capital aberto do setor. em dias 1T10 4T09 1T09 Recebíveis 27,8 26,5 36,5 (+) Estoques 35,4 44,6 52,2 (-) Fornecedores 25,8 32,4 29,1 (=) Ciclo de Caixa 37,4 38,7 59,5 Retorno sobre Capital Investido Nosso ROIC apresentou estabilidade em 2,9% no trimestre. Historicamente, nosso retorno tem sido mais de 1,0 p.p. superior à média histórica das companhias de capital aberto do setor. em % 1T10 4T09 1T09 ROIC 2,9% 3,2% 2,8% Média do Setor - 1,6 % 1,6 %. 12
  • 13. Resultados do 1T10 Vencimentos de Curto Prazo e Longo Prazo Na tabela abaixo, segue o detalhamento dos vencimentos da dívida por prazo, ambos em moeda nacional e estrangeira. No início de 2010 o Minerva emitiu US$250 milhões em Notes no mercado internacional com vencimento em Novembro de 2019 e taxa de 10,875% ao ano. A empresa utilizou os recursos para reforçar a sua estrutura de capital através da amortização de algumas das suas dívidas de curto e médio prazo, de acordo com sua estratégia de reduzir o custo e aumentar a maturidade da sua dívida existente. Destacamos, portanto, que o montante dos vencimentos antes concentrado somente em 2017, agora também está concentrado em 2019, conforme destacado na tabela e gráfico abaixo. MOEDA NACIONAL MOEDA ESTRANGEIRA 1T10 4T09 1T10 4T09 1T10 0 13.895 1T10 0 64.182 2T10 4.287 28.697 2T10 41.204 37.070 3T10 5.193 32.396 3T10 14.873 57.279 4T10 11.336 4.901 4T10 8.185 52.652 1T11 19.325 29.859 1T11 32.795 143.260 2011 57.999 123.174 2011 40.535 62.996 2012 94.866 80.947 2012 119.959 55.243 2013 26.710 24.738 2013 40.891 46.751 2014 14.827 12.923 2014 4.678 4.878 2015 14.177 12.275 2015 2.682 2.060 2016 14.177 12.275 2016 0 0 2017 60.821 48.823 2017 278.519 272.101 2018 1.902 0 2018 0 0 2019 1.902 0 2019 431.496 0 2020 1.902 0 2020 0 0 2021 1.744 0 2021 0 0 Total 331.168 424.901 Total 1.015.819 798.472 Comparativo – Perfil do Endividamento 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 4T09 1T10 13
  • 14. Resultados do 1T10 INVESTIMENTOS Os investimentos realizados no 1T10 totalizaram R$ 24,4 milhões, direcionados à: (1) melhorias operacionais na Unidade de Campina Verde para início das operações de abate; (2) ao término da planta de abate e áreas de apoio na unidade de Rolim de Moura; (3) finalização da implantação da planta de produção de biodiesel em Palmeiras de Goiás; (4) melhorias na Planta de Araguaína/TO (investimentos para melhorias de desempenho operacional nos setores de abate e miúdos); (5) término das melhoria/expansão operacionais na unidade de José Bonifácio; (6) automação das autoclaves na unidade de Barretos; (7) ampliação de pontos operacionais na planta de Batayporã; e (8) investimentos gerais de manutenção. EVENTOS SUBSEQUENTES Renovação do Programa de Recompra de Ações 13 de abril de 2010 – O Conselho de Administração autorizou a renovação do programa de recompra de ações de emissão da Companhia para manutenção em tesouraria, cancelamento ou recolocação no mercado. O Conselho aprovou a aquisição de até 3.433.773 (três milhões, quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e setenta e três) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal da Companhia, representativas de 10,0% das 34.337.726 (trinta e quatro milhões, trezentos e trinta e sete mil, setecentos e vinte e seis) ações da Companhia em circulação no mercado. O prazo máximo para a realização da operação é de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, com início a contar em 18 de maio de 2010 e término em 18 de maio de 2011. Eleição do novo Diretor Financeiro e Mudança na Equipe de RI 05 de maio de 2010 - O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 30 de abril de 2010, elegeu o Sr. Edison Ticle de Andrade Melo e Souza Filho para o cargo de Diretor Financeiro, que estava interinamente com o Sr. Fernando Galletti de Queiroz, atual Diretor Presidente e de Relações com Investidores. Ainda, a equipe de Relações com Investidores passou a contar com o Sr. Ricardo Bonzo, que assumiu as funções do Sr. Eduardo Pirani Puzziello. Inauguração da Planta de Campina Verde 05 de maio de 2010 – O Minerva inaugurou no dia 04 de maio a planta de abate de bovinos localizada na cidade de Campina Verde, na região do Triângulo Mineiro, no oeste do estado de Minas Gerais. A planta iniciou suas operações abatendo 350 cabeças/dia e alcançará a capacidade, em curto período de tempo, de 700 cabeças/dia. A unidade possui aprovações para os mercados externo e interno. Esta aquisição faz parte da estratégia da empresa na diversificação geográfica das unidades. O Minerva elevou em 10% sua capacidade instalada e totaliza agora nove unidades produtivas localizadas nos estados de São Paulo, Goiás, Tocantins, Rondônia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, além da planta no Paraguai. 14
  • 15. Resultados do 1T10 SOBRE O MINERVA S.A. O Minerva S.A. é um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne bovina, couro, exportação de boi vivo e derivados e está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de receita bruta de vendas, comercializando seus produtos para cerca de 100 países, além de atuar também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves. A Companhia tem uma capacidade diária de abate de 8.940 cabeças de gado e de processamento de 1.730 toneladas de carne bovina, equivalente a aproximadamente 10.900 cabeças. Presente nos estados de São Paulo, Rondônia, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e no Paraguai, o Minerva opera nove plantas de abate e desossa, um curtume e sete centros de distribuição, Nos últimos doze meses findos em Mar/10, a Companhia apresentou uma Receita Líquida de vendas de R$ 2,8 bilhões, representando crescimento de 23,7% em relação à Receita dos últimos doze meses do ano anterior. Este comunicado contém considerações futuras referentes às perspectivas do negócio, estimativas de resultados operacionais e financeiros, e às perspectivas de crescimento do Minerva. Essas considerações são apenas projeções e, como tal, baseiam- se exclusivamente nas expectativas da administração da Companhia em relação ao futuro do negócio e seu contínuo acesso a capitais para financiar o plano de negócios do Minerva Tais considerações futuras dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, regras governamentais, pressões da concorrência, do desempenho do setor e da economia brasileira, entre outros fatores, além dos riscos apresentados nos documentos de divulgação arquivados pela Companhia e estão, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio.Todas as fontes foram citadas e a elaborações foi feita pelo MINERVA SA. 15
  • 16. Resultados do 1T10 ANEXO 1 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO – CONSOLIDADO 1T10 4T09 1T09 1T10 x 4T09 1T10 x 1T09 Receita de vendas internas 240.083 274.000 207.261 -12,4% 15,8% Receita de venda para o exteror 535.594 453.249 422.084 18,2% 26,9% Receita Bruta de vendas 775.677 727.249 629.345 6,7% 23,3% Deduções e abatimentos (31.266) (38.186) (51.033) -18,1% -38,7% Receita líquida de vendas 744.411 689.063 578.312 8,0% 28,7% Custo das mercadorias vendidas (611.150) (557.616) (479.392) 9,6% 27,5% Lucro Bruto 133.261 131.447 98.920 1,4% 34,7% Com vendas (74.108) (74.277) (61.486) -0,2% 20,5% Administrativas e gerais (18.113) (17.208) (12.143) 5,3% 49,2% Resultado Financeiro Líquido (64.578) (25.488) (34.774) 153,4% 85,7% Outras Receitas(Despesas) Operacionais 341 1.189 (649) -71,3% -152,5% Receitas (despesas) operacionais (156.458) (115.784) (109.052) 35,1% 43,5% Lucro Operacional (23.197) 15.663 (10.132) -248,1% 128,9% Lucro antes dos im postos diferidos (23.197) 15.663 (10.132) -248,1% 128,9% IR e contribuição social - corrente 0 1.840 (258) -100,0% -100,0% IR e contribuição social - diferido 0 0 11.348 n.a. -100,0% Participação minoritária 42 37 6 13,5% 600,0% Lucro líquido do período (23.155) 17.540 964 n.a n.a EBITDA 53.500 52.869 32.195 1,2% 66,2% Margem EBITDA 7,2% 7,7% 5,6% -0,1 p.p 1,6 p.p 16
  • 17. Resultados do 1T10 ANEXO 3 - Balanço Patrimonial Consolidado Ativo 31/3/2010 31/12/2009 31/3/2009 Ativo circulante Caixa e bancos 464.522 424.009 456.060 Contas a receber de clientes 229.665 198.682 229.395 Estoques 240.179 270.146 271.766 Impostos a recuperar 332.569 304.492 197.474 Outros Créditos 24.337 18.632 12.983 Total do ativo circulante 1.291.272 1.215.961 1.167.678 Ativo não circulante Partes relacionadas 21.335 19.319 18.648 Impostos a recuperar 38.628 38.624 97.363 Outros créditos 12.292 8.606 953 Depósitos judiciais 11.163 9.470 3.407 Realizável a longo prazo 83.418 76.019 120.371 Imobilizado Líquido 777.550 765.079 686.374 Intangível 15.895 15.754 15.695 Perm anente 793.445 780.833 702.069 Total do ativo não circulante 876.863 856.852 822.440 Total do ativo 2.168.135 2.072.813 1.990.118 Passivo 31/3/2010 31/12/2009 31/3/2009 Passivo circulante Empréstimos e financiamentos 137.197 291.071 392.192 Fornecedores 175.081 196.199 151.853 Obrigações fiscais e trabalhistas 32.181 39.444 22.153 Outras contas a pagar 10.635 7.783 2.755 Adiantamento de clientes 0 0 295 Total do passivo circulante 355.094 534.497 569.248 Passivo não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos 1.209.789 932.302 1.049.705 Tributos diferidos 28.000 28.380 33.972 Obrigações fiscais e trabalhistas 47.850 29.334 0 Provisão para contigências 22.641 20.961 23.478 Outras contas a pagar 1.671 0 0 Total do passivo não circulante 1.309.951 1.010.977 1.107.155 Participações m inoritárias 582 622 316 Capital social 247.728 247.728 88.729 Ações em tesouraria (3.247) (1.755) (445) Reserva de capital 301.029 304.643 300.253 Reserva de reavaliação 92.960 93.697 97.046 Ajustes acumulados de conversão 2.226 (1.447) (1.615) Reserva de lucros 38.428 38.428 38.428 Lucros acumulados (176.616) (154.577) (208.997) Patrim ônio líquido 502.508 526.717 313.399 Total do passivo e do patrim ônio líquido 2.168.135 2.072.813 1.990.118 17
  • 18. Resultados do 1T10 ANEXO 3 - FLUXO DE CAIXA – CONSOLIDADO Fluxo de caixa 2010 2009 Fluxo de caixa de Atividades Operacionais Lucro (prejuízo) líquido (23.155) 964 Ajustes para conciliar o lucro (prejuízo) líquido pelas atividades operacionais Depreciações e amortizações 12.077 7.547 Resultado na venda de ativos permanentes (54) 0 Realização dos tributos diferidos - diferenças temporárias 0 (10.975) Realização dos tributos diferidos - reavaliação de ativos (380) (373) Encargos financeiros 27.033 1.770 Variação cambial não realizada 3.511 6.370 Provisão para contingências 1.680 408 Contas a receber (30.983) (12.361) Estoques 29.967 25.194 Tributos a recuperar (28.081) 17.795 Contas a receber de partes relacionadas (2.016) (349) Créditos diversos (9.391) 3.018 Fornecedores (21.118) 11.145 Obrigações trabalhistas e tributárias 11.253 (25.682) Adiantamento de clientes 3.042 (10) Depósitos judiciais (1.693) 0 Contas a pagar 1.481 (33.932) Caixa Aplicado nas atividades Operacionais (26.827) (9.471) Fluxo de caixa de Operações de Investim entos Intangível (239) 0 Acréscimo do imobilizado (24.396) (24.231) Caixa Aplicado nas atividades de Investim entos (24.635) (24.231) Fluxo de Caixa de Atividades Financeiras Amortização de empréstimos (420.860) (95.934) Encargos financeiros liquidados (46.038) (15.568) Ingressos de empréstimos 559.967 135.336 Caixa líquido proveniente das atividades de financiam entos 93.069 23.834 Das atividades de financiam ento com acionistas Variação na participação de minoritários (40) (7) Ajuste para conversão de balanços (1.433) (1.615) Realização da reserva de reavaliação (737) 0 Depreciação da Reavaliação 1.116 0 Integralização do capital social 0 0 Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiam ento com acionistas (1.094) (1.622) Redução líquido de caixa e equivalente de caixa 40.513 (11.490) Caixa e equivalentes caixa No início do exercício 424.009 466.540 No fim do exercício 464.522 455.050 Redução líquido de caixa e equivalente de caixa 40.513 (11.490) 18