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Processamento de Imagem
Mestrado ISEP/IST em
Eng. Electrotécnica e Computadores
António Costa (acc@dei.isep.ipp.pt)
Maio 2004 Processamento de Imagem 2
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Índice
• Introdução
• Definições
• Ferramentas
• Amostragem
• Algoritmos
• Técnicas
• Conclusão
• Informação Adicional
Maio 2004 Processamento de Imagem 3
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Introdução
• Processamento Digital de Imagem
– Desde circuitos simples até sistemas computacionais
• Enquadramento do Processamento de Imagem
• Domínio de aplicação 2D (mais comum)
Processamento de Imagem
Análise de Imagem
Compreensão de Imagem
Síntese de Imagem Descrição
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Medidas
Descrição
Entrada Saída
Designação
Maio 2004 Processamento de Imagem 4
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Definições
• Imagem
– É uma função escalar a(x,y): intensidade de qualquer
coisa traduzida num valor inteiro, real ou complexo
– Uma imagem digital a[m,n] resulta de imagem analógica
a(x,y) através de amostragem - digitalização
– Uma imagem é formada por N linhas e M colunas,
sendo cada elemento de imagem a[m,n] um pixel
– Na realidade a função a() é a(x,y,z,t,,...), mas será
abordado apenas o caso 2D, estático e monocromático
Maio 2004 Processamento de Imagem 5
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Definições
• Exemplo
– Imagem de 16 linhas e 16 colunas
– Pixel em a[10,3] tem valor inteiro 110 (gama 0-255)
Valor = a(x,y,z,t,)
Colunas
Linhas
Maio 2004 Processamento de Imagem 6
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Definições
• Valores mais comuns
– Nº de linhas N: 256, 512, 525, 625, 768, 1024, 1035
– Nº de colunas M: 256, 512, 768, 1024, 1320
– Nº de intensidades: 2, 64, 256, 1024, 65536, 224
, 232
– Casos mais comuns: M=N=2K
(K=8,9 ou 10)
devido a tecnologias de hardware ou algoritmos (FFT)
– O número máximo de intensidades é geralmente
potência de 2
• Caso =2: imagem binária (“preto e branco”)
• Caso >2: imagem “em tons de cinzento”
Maio 2004 Processamento de Imagem 7
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Definições
• Tipos de operações sobre imagens
– Transformação de imagem a[m,n] em imagem b[m,n]
• Pontual: o resultado num pixel apenas depende do valor do
pixel de entrada correspondente
• Local: o resultado num pixel depende dos valores da
vizinhança de pixels de entrada próximos
• Global: o resultado num pixel depende de todos os valores
dos pixels de entrada
• Exemplos
Pontual Local
Global
Maio 2004 Processamento de Imagem 8
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Definições
• Tipos de vizinhança de pixels
– O conceito de vizinhança de pixels é muito importante
– No caso mais comum de amostragem rectangular as
vizinhanças mais usadas são a viz4 e a viz8
– Em alguns dispositivos é possível efectuar amostragem
hexagonal, de que resulta a vizinhança viz6
– Exemplos
Maio 2004 Processamento de Imagem 9
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Ferramentas
• Convolução
– Obedece ao princípio da sobreposição
– Permite descrever a saída de um sistema linear,
conhecidas a entrada e a função de transferência
– Versão “discreta”
c[m,n] = a[m,n]  b[m,n] = j k a[j,k]  b[m-j,n-k]
• Correlação
– Mede o grau de “similaridade” entre dois sinais
– Versão “discreta”
c[m,n] = a[m,n]  b[m,n] = j k a[j,k]  b[m+j,n+k]
Maio 2004 Processamento de Imagem 10
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Ferramentas
• Transformada de Fourier
– Versão “discreta” (DFT)
A(,) = m n a[m,n]  e-j(m + n)
a[m,n] = 1/42
  A(,)  e+j(m + n)
d d
– A transformada de uma imagem pode ser complexa
– Exemplo
a[m,n]
log(|A(,)|)
(,)
Reconstrução
com (,)=0
Reconstrução
com log(|A(,)|)=k
Maio 2004 Processamento de Imagem 11
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Ferramentas
• Estatísticas
– É comum o uso de descrições estatísticas simples
– A função densidade de probabilidade p(a) de uma
região de pixels pode ser estimada por contagem das
ocorrências de intensidade nessa região
– Essa contagem pode ser descrita pelo histograma h[a]
P(a) - Intensidade h[a] - Intensidade
a[m,n]
Maio 2004 Processamento de Imagem 12
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Ferramentas
• Estatísticas
– Média ma = 1/P  j,k a[j,k] (P - nº de pixels da região)
– Desvio padrão sa =  1/(P-1)  j,k(a[j,k] - ma)2
– Relação sinal/ruído SNR = 20log10((amax - amin) / sn)
(sn - desvio padrão do
ruído)
– Exemplo Média: 219.3
Desvio padrão: 4.0
Mínimo: 202
Mediana: 220
Máximo: 226
Moda: 220
SNR: 33.3
Maio 2004 Processamento de Imagem 13
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Ferramentas
• Representações de contorno
– Chain codes
• Seguimento do contorno em sentido horário com anotação
das mudanças de direcção entre pixels sucessivos - exemplo
– Crack codes
• Seguimento da linha entre
objecto e fundo (crack)
Pi +7076666544556...
Maio 2004 Processamento de Imagem 14
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Ferramentas
• Uma nota de aviso
– Não é possível ainda modelar o sistema visual humano
através das técnicas correntes de análise de sistemas
– As ilusões ópticas não se enquadram nesses modelos
Indução de visualização de
valores “cinzentos” que se
sabe não existem e noção
de dinamismo na imagem
Indução de visualização
de contornos inexistentes
e contraste exagerado
URL: http://www.city.ac.uk/optics/BVTutor/html/ocular_movements_i.html
Maio 2004 Processamento de Imagem 15
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Amostragem
• Amostragem de imagem
– Ideal
bideal[m,n] = m n a(mX0,nY0)  (x-mX0,y-nY0)
– “Real”
breal[m,n] = (a(x,y)  p(x,y))  m n (x-mX0,y-nY0)
– A função de abertura p(x,y) depende da tecnologia
usada na captura da informação e é frequentemente:
• Circular; Quadrada; Gaussiana
– Deve escolher-se a densidade de amostragem com
base na teoria de sinal clássica (teoria de Nyquist)
Maio 2004 Processamento de Imagem 16
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Algoritmos
Baseados em operações de histograma
• Alargamento do contraste
– Muitas imagens são geradas com intensidades que não
aproveitam a gama máxima de intensidades
– Corrige-se através do alargamento da gama da imagem
b[m,n] = (2B
-1)  (a[m,n] - plow%) / (phigh% - plow%)
se plow% < a[m,n] < phigh% ; senão 0 ou 2B
-1
• plow% - intensidade baixa no histograma (0%, 1%, 5%)
• phigh% - intensidade alta no histograma (100%, 99%, 95%)
original
contraste
alargado
Maio 2004 Processamento de Imagem 17
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Algoritmos
Baseados em operações de histograma
• Equalização de histogramas
– Normaliza-se o histograma da imagem para um
histograma “padrão” (comparação de imagens, etc)
– O objectivo ideal é obter ocorrências iguais para todas
as intensidades - histograma plano
– Pode obter-se algo aproximado usando a função
distribuição de probabilidade (normalizada de 0 a 2B
-1)
como índice de acesso ao histograma “padrão”...
original
histograma
equalizado
Maio 2004 Processamento de Imagem 18
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Algoritmos
Baseados em operações matemáticas
• Operações binárias
– Baseadas nas operações booleanas pixel a pixel
– Exemplo
• Operações “aritméticas”
– a+b a/b log(a) exp(a) sqrt(a) sin(a) (2B
-1)-a, etc
Imagem a Imagem b
NOT(b) OR(a,b) AND(a,b) XOR(a,b) SUB(a,b)
[ AND(a,NOT(b)) ]
Maio 2004 Processamento de Imagem 19
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Algoritmos
Baseados em convolução
• Enquadramento
– Baseia-se na noção de uma janela finita h() operando
sobre a imagem a(), produzindo uma nova imagem c()
– O pixel de saída é igual à soma pesada dos pixels de
entrada dentro da janela, em que os pesos são os
valores específicos do filtro de convolução h()
• Convolução no domínio espacial
– Pode gerar acessos “fora” da imagem a[m,n]
c[m,n] = a[m,n]  h[m,n] = j k h[j,k]  a[m-j,n-k]
• Note-se que m-j ou n-k podem ser negativos
• Solução: extender artificialmente a imagem
Maio 2004 Processamento de Imagem 20
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Algoritmos
Baseados em suavização
• Objectivos gerais
– Tipicamente usados para reduzir o ruído e/ou preparar
imagens para outros processamentos mais complexos
• Filtros lineares
– Filtro uniforme:
– Filtro triangular:
– Filtro gaussiano: cada vez mais utilizado (versatilidade)
Rectangular (J=K=5) Circular (J=K=5)
Piramidal (J=K=5) Cónico (J=K=5)
Maio 2004 Processamento de Imagem 21
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Algoritmos
Baseados em suavização
• Filtros não-lineares
– Estes filtros não podem ser alvo de análises de Fourier
– Filtro de mediana: em cada aplicação da janela h()
usa-se a intensidade mediana dentro da referida janela
– Filtro Kuwahara: preserva bem os contornos
• Em cada uma das 4 regiões
calcula-se a média e a variância
• O valor atribuído ao pixel central
é o valor médio da região que
possui menor variância
Região 1
Região 2
Região 3
Região 4 Pixel
central
Maio 2004 Processamento de Imagem 22
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Algoritmos
Baseados em suavização
• Exemplos de vários filtros de suavização
Imagem original
Filtro linear
Uniforme 5x5
Filtro linear
Gaussiano (=2.5)
Filtro não-linear
Mediana 5x5
Filtro não-linear
Kuwahara 5x5
Histograma
Maio 2004 Processamento de Imagem 23
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Algoritmos
Baseados em derivação
• Enquadramento
– Os algoritmos apresentados são uma aproximação
– Tendem a aumentar o ruído de alta frequência, pelo que
geralmente são combinados com filtros de suavização
• Primeira derivada
– Filtros de gradiente
a[m,n] = (hx  a[m,n])ix + (hy  a[m,n])iy
• Básicos:
• Prewitt:
Maio 2004 Processamento de Imagem 24
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Algoritmos
Baseados em derivação
• Primeira derivada
– Filtros de gradiente (continuação)
a[m,n] = (hx  a[m,n])ix + (hy  a[m,n])iy
• Sobel:
• Construídos à medida:
• Gaussianos:
Maio 2004 Processamento de Imagem 25
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Algoritmos
Baseados em derivação
• Primeira derivada
– Exemplos de filtros de gradiente
Imagem original
Básico Sobel Gaussiano (=1.5)
Maio 2004 Processamento de Imagem 26
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Algoritmos
Baseados em derivação
• Segunda derivada
– Desempenham um papel muito importante
– Filtros de Laplaciano
2
a[m,n] = (h2x  a[m,n])ix + (h2y  a[m,n])iy
• Básicos:
• Gaussiano:
• Construídos à medida:
• SDGD: (2ª derivada na direcção do gradiente)
Maio 2004 Processamento de Imagem 27
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Algoritmos
Baseados em derivação
• Segunda derivada
– Exemplos de filtros de Laplaciano
Imagem original
Básico Gaussiano (=1.5) À medida SDGD (=1.0)
Maio 2004 Processamento de Imagem 28
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Algoritmos
Baseados em derivação
• Outros filtros
– Há uma infinidade de filtros lineares e não-lineares
– Para se medir a resposta de filtros não convencionais
usam-se imagens de teste (padrões sinusoidais, etc)
– Permite avaliar os efeitos em termos de frequências
– Exemplos de resultados com padrão de teste sinusoidal
Filtro
passa-baixo
Filtro
passa-banda
Filtro
passa-alto
Maio 2004 Processamento de Imagem 29
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Enquadramento
– Uma definição alternativa do conceito de imagem baseia-
se na noção de conjunto de coordenadas que fazem parte
dos objectos da imagem
– Exemplo
– Os pixels do objecto A partilham uma propriedade
Objecto - A = { a | propriedade(a) = Verdade }
Fundo - Ac
= { a | a  A }
Imagem binária com
dois objectos A e B
A
B
Maio 2004 Processamento de Imagem 30
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Enquadramento
– A noção de objecto implica conectividade de pixels
• Definições
– As operações fundamentais sobre objectos são:
• Translação: A + x = { a + x | a  A }
• Adição/subtracção: A  B = bB(A+b) ; A  B = bB(A+b)
• Complemento (fundo)
• Simetria: -A = { -a | a  A }
objecto A
fundo de A
- O objecto A tem conectividade 4
- O fundo tem conectividade 12-4(=8)
Maio 2004 Processamento de Imagem 31
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Dilatação e Erosão
– A dilatação D(A,B) corresponde à adição A  B
– A erosão E(A,B) corresponde à subtracção A  (-B )
– Exemplos
– Tipicamente A é uma imagem e B é um “estruturante”
(equivale ao núcleo de convolução dos filtros lineares)
– Exemplos de estruturantes comuns
B
D(A,B)
-B
E(A,B)
N4 N8
Maio 2004 Processamento de Imagem 32
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Dilatação e Erosão
– Teorema da Decomposição
• Para um estruturante B finito, simétrico, sem buracos e
contendo o seu centro ([0,0]  B), verifica-se que
D(A,B) = A  (A  B) [nota: A é o contorno de A]
• Resulta que apenas basta processar os pixels do contorno de
A, não sendo necessário processar os pixels do seu interior
• Algoritmo “rápido” de dilatação: para cada pixel do objecto,
todos os seus pixels vizinhos (vizC) de fundo passam a
pertencer ao objecto
• Algoritmo “rápido” de erosão: cada pixel do objecto que
possua um pixel vizinho (vizC) de fundo passa a fundo
Maio 2004 Processamento de Imagem 33
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Dilatação e Erosão
– Exemplos “rápidos”
– Importante: D(E(A,B),B)  A  E(D(A,B),B)
• Abertura e Fecho
– Abertura: O(A,B) = D(E(A,B),B)
• Tende a suavizar o contorno pelo interior
– Fecho: C(A,B) = E(D(A,-B),-B)
• Tende a suavizar o contorno pelo exterior
Dilatação com
estrututante N4
Dilatação com
estrututante N8
Maio 2004 Processamento de Imagem 34
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• HitAndMiss
– Operador de alto nível
HitMiss(A,B) = E(A,B1)  EC
(AC
,B2)
– B1 e B2 são estruturantes finitos e disjuntos entre si
– Este operador é o equivalente morfológico do template
matching (técnica usada para comparar padrões com
base na sua correlação)
• B1 funciona como template para o objecto
• B2 funciona como template para o fundo
Maio 2004 Processamento de Imagem 35
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Exemplos
– Estruturantes
Imagem A Dilatação com 2B Erosão com 2B
Abertura com 2B
(separa objectos)
Fecho com 2B
(preenche buracos)
HitAndMiss com B1 e B2
[  A = A - E(A,N8) ]
Maio 2004 Processamento de Imagem 36
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Esqueleto
– Quando realizavel, é uma polilinha que:
• Tem largura de 1 pixel
• Passa pelo “meio” do objecto
• Preserva a topologia do objecto
– Pode ser obtido por um processo iterativo baseado no
B8, não se alterando o pixel central para “fundo” se
• 1) o pixel estiver isolado
• 2) a remoção do pixel alterar a conectividade
• 3) a remoção do pixel encurtar a linha
Maio 2004 Processamento de Imagem 37
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Propagação (Reconstrução)
– Visa reconstruir um objecto parcialmente erodido ou
preencher um objecto definido pelo seu contorno
– Algoritmo iterativo baseado numa imagem “semente”
S(0)
, uma imagem máscara A e um estruturante B
S(k)
= D(S(k-1)
,B)  A ; repetir até S(k)
= S(k-1)
• Em cada iteração a semente cresce dentro dos limites de A
• As conectividades da fronteira de A e de B devem ser iguais
• A implementação iterativa é ineficiente, mas existe uma
implementação recursiva muito mais eficiente
Maio 2004 Processamento de Imagem 38
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Exemplos
E(A,6N8)
Imagem A
Esqueleto de A Esqueleto de A
(sem condição 3)
Propagação com N8
Semente
(a preto)
Máscara
Maio 2004 Processamento de Imagem 39
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Tratamento de imagens “em tons de cinzento”
– Os algoritmos anteriores podem ser extendidos para
imagens com mais de dois níveis (16, 64, 256, etc)
– Formulações para “tons de cinzento”
• Dilatação: DG(A,B) = max[j,k]B { a[m-j,n-k] + b[j,k] }
• Erosão: EG(A,B) = min[j,k]B { a[m+j,n+k] - b[j,k] }
• Abertura: OG(A,B) = DG(EG(A,B),B)
• Fecho: CG(A,B) = -OG(-A,-B)
• Suavização: MSmooth(A,B) = CG(OG(A,B),B)
• Gradiente: MGradient(A,B) = 1/2  [DG(A,B) - EG(A,B)]
• Laplaciano: MLaplacian(A,B) = 1/2  [DG(A,B) + EG(A,B) - 2A]
Maio 2004 Processamento de Imagem 40
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Algoritmos
Baseados em morfologia
• Exemplos de filtros “em tons de cinzento”
Clássicos
“Morfológicos”
Suavização
Gradiente
Laplaciano
Imagem A
Dilatação de A Erosão de A
Maio 2004 Processamento de Imagem 41
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Técnicas
• Enquadramento
– Os algoritmos apresentados anteriormente podem ser
usados para resolver problemas complexos de
processamento de imagem
• Correcção de sombreamento
– Os métodos de geração de imagem podem fazer com
que as imagens exibam artefactos de sombreamento
• Imagem “brilhante” no centro e “escura” nos limites
• Imagem a “escurecer” da esquerda para a direita
• Efeitos de lentes sujas, iluminação não uniforme, etc
Maio 2004 Processamento de Imagem 42
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Técnicas
Correcção de sombreamento
• Artefactos de sombreamento
– Geralmente indesejados, mas difíceis de evitar
– A sua eliminação é necessária em algumas aplicações
• Estimação do sombreamento
– A posteriori
• Filtragem passa-baixo: ae
[m,n] = a[m,n] - LowPass(a[m,n])+K
• Filtragem morfológica: ae
[m,n] = a[m,n] - MSmooth(a[m,n])+K
– A priori
• Recurso a imagens de calibração: Preto[m,n] e Branco[m,n]
ae
[m,n] = K  (a[m,n]-Preto[m,n]) / (Branco[m,n]-Preto[m,n])
Maio 2004 Processamento de Imagem 43
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Técnicas
Correcção de sombreamento
• Exemplos
Linha da imagem original
Passa-baixo Homomórfica Morfológica Calibrada
(a melhor)
1. O sombreamento indesejado
manifesta-se através de uma
rampa linear a crescer da
esquerda para a direita
2. Os picos são objectos
Maio 2004 Processamento de Imagem 44
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Técnicas
Melhoria e restauro
• Enquadramento
– O processo de aquisição de imagem geralmente
envolve degradação da imagem (inadvertidamente)
• Desfocagem; Movimento da câmara; Ruído; etc
– Objectivos
• Melhoria visa “embelezar” a imagem
• Restauro visa “repor a verdade” na imagem
– Medição do erro
• Usa-se frequentemente uma métrica de erro tipo RMS
E{ae
,a} = 1/MN  m n | ae
[m,n] - a[m,n] |2
Maio 2004 Processamento de Imagem 45
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Técnicas
Melhoria e restauro
• Aumento de nitidez
– Melhorar as silhuetas de uma imagem pode contribuir
para aumentar a sua qualidade visual
• Isolam-se as silhuetas de uma imagem
• Amplificam-se essas silhuetas
• Adicionam-se à imagem original
– O Laplaciano é adequado para isolar as silhuetas
ae
[m,n] = a[m,n] - (K  2
a[m,n])
Original
Melhorada
(K=1)
Maio 2004 Processamento de Imagem 46
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Técnicas
Melhoria e restauro
• Supressão de ruído
– Pode ser conseguida através de suavização espacial,
levando contudo a perda de nitidez
– Os algoritmos de suavização são os mais adequados
• Exemplos
Imagem original
(SNR = 20 dB)
Wiener Gaussiano (=1)
Kuwahara 5x5 Mediana 3x3 MSmooth 3x3
Maio 2004 Processamento de Imagem 47
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Técnicas
Melhoria e restauro
• Supressão de distorsão
– Um modelo simples assume o ruído como única fonte
de distorsão, mas existem modelos mais realistas
– O filtro Wiener (domínio das frequências) é uma boa
solução para distorsões baseadas em ruído
– Exemplo
• A imagem Wiener é mais nítida mas exibe artefactos
• A imagem Mediana é mais esbatida mas disfarça artefactos
Imagem distorcida
(SNR = 30 dB)
Wiener Mediana 3x3
Maio 2004 Processamento de Imagem 48
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Técnicas
Segmentação
• Enquadramento
– Designa as diversas técnicas capazes de distinguir
“objectos de interesse” do resto (fundo)
• Não há uma técnica de segmentação universal ou perfeita
• Limiarização
• Recorre a um limiar de intensidade para definir o objecto
• A escolha do limiar de intensidade adequado é fulcral
– Escolha do limiar via histograma
• Exemplo
Limiar=155
Imagem a segmentar Histograma de intensidades
Maio 2004 Processamento de Imagem 49
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Técnicas
Segmentação
• Limiarização
– Escolha do limiar pelo algoritmo do triângulo
• Exemplo
Limiar=152
• Determinação de fronteiras
– Uma alternativa à limiarização consiste em encontrar os
pixels que definem as fronteiras do objectos
– Gradiente
• Exemplo
Imagem a segmentar Histograma de intensidades
Maio 2004 Processamento de Imagem 50
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Técnicas
Segmentação
• Determinação de fronteiras
– Cruzamento do zero (método LoG)
• Consiste em usar o filtro Laplaciano e processar os
“cruzamentos do zero” da 2ª derivada (mudança de sinal)
• Requer suavização para evitar o excesso de ruído gerado
– Método PLUS
• Também baseado no “cruzamento o zero” do Laplaciano e no
filtro de suavização SDGD(a)
– Método geral
Maio 2004 Processamento de Imagem 51
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Técnicas
Segmentação
• Exemplos
– Nota: após se encontrar a fronteira dos objectos, podem
usar-se algoritmos de propagação para preenchimento
Imagem original
(SNR = 20 db)
LoG PLUS
Maio 2004 Processamento de Imagem 52
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Técnicas
Segmentação
• Morfologia binária
– Filtragem “sal” e “pimenta” (remoção de pixels isolados)
– Determinação de objectos com furos
• Exemplo
– Preenchimento de furos em objectos
• Exemplo
Imagem segmentada Esqueleto após
filtro “sal” e “pimenta”
Imagem final
após propagação
Imagem segmentada e invertida Imagem final após
propagação e inversão
Máscara
Maio 2004 Processamento de Imagem 53
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Técnicas
Segmentação
• Morfologia binária
– Remoção de objectos nos limites da imagem
• Exemplo
– Geração de exoesqueleto
• Exemplo
Imagem segmentada Imagem após propagação e
XOR com a imagem máscara
Máscara
Imagem segmentada e invertida Imagem após
geração de esqueleto
Maio 2004 Processamento de Imagem 54
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Técnicas
Segmentação
• Morfologia binária
– Separação de objectos “que se tocam”
• Segmentar imagem inicial para obter imagem binária
• Efectuar um número “pequeno” de erosões da imagem (N4)
• Calcular o exoesqueleto da imagem erodida
• Inverter a imagem do exoesqueleto erodido
• Combinar imagem final através de AND da imagem inicial
com a imagem invertida do exoesqueleto erodido!
Imagem inicial Erosões Exoesqueleto Pormenor da
imagem final
Maio 2004 Processamento de Imagem 55
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Técnicas
Segmentação
• Morfologia de “tons de cinzento”
– É uma extensão das técnicas de morfologia binária
– Permite abordar os problemas a alto nível
– Exemplo: método local de alargamento de contraste
• Processa informação de contraste a nível local
• Consegue-se obter uma solução mais satisfatória
• Exemplos
Antes | Depois Antes | Depois Antes | Depois
Maio 2004 Processamento de Imagem 56
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Conclusão
• Presente
– O processamento de imagem cada vez está mais
embebido em aplicações sofisticadas e intuitivas
– Ainda há problemas por resolver satisfatoriamente
• Futuro
– O processamento de imagem tenderá a evoluir para
processamento de sequências de imagem (vídeo, etc)
– Irão surgir mais implementações em hardware
– A investigação deslocar-se-á para temas de mais alto
nível, que usarão o P. I. como mais uma ferramenta
Maio 2004 Processamento de Imagem 57
isep
Informação Adicional
• Sugestões
– Tutoriais
• http://www.google.pt/search?q=image+processing+tutorial
– Softwares livres
• VIPS - http://www.vips.ecs.soton.ac.uk/
(MS-Windows: http://www.vips.ecs.soton.ac.uk/vips-7.8/nip-7.8.14.zip)
• GIMP - http://www.gimp.org/
(MS-Windows:http://www.gimp.org/~tml/gimp/win32)
– Sítios web e documentos
• Processamento de imagem em GPU’s (placas gráficas)
– http://www.gpgpu.org/ (seguir ligação “Image and Volume Processing”)
– http://www.vis.uni-stuttgart.de/eng/research/pub/pub2000/vmv00-hopf.pdf
Maio 2004 Processamento de Imagem 58
isep
FIM

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  • 1. isep Processamento de Imagem Mestrado ISEP/IST em Eng. Electrotécnica e Computadores António Costa (acc@dei.isep.ipp.pt)
  • 2. Maio 2004 Processamento de Imagem 2 isep Índice • Introdução • Definições • Ferramentas • Amostragem • Algoritmos • Técnicas • Conclusão • Informação Adicional
  • 3. Maio 2004 Processamento de Imagem 3 isep Introdução • Processamento Digital de Imagem – Desde circuitos simples até sistemas computacionais • Enquadramento do Processamento de Imagem • Domínio de aplicação 2D (mais comum) Processamento de Imagem Análise de Imagem Compreensão de Imagem Síntese de Imagem Descrição Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Medidas Descrição Entrada Saída Designação
  • 4. Maio 2004 Processamento de Imagem 4 isep Definições • Imagem – É uma função escalar a(x,y): intensidade de qualquer coisa traduzida num valor inteiro, real ou complexo – Uma imagem digital a[m,n] resulta de imagem analógica a(x,y) através de amostragem - digitalização – Uma imagem é formada por N linhas e M colunas, sendo cada elemento de imagem a[m,n] um pixel – Na realidade a função a() é a(x,y,z,t,,...), mas será abordado apenas o caso 2D, estático e monocromático
  • 5. Maio 2004 Processamento de Imagem 5 isep Definições • Exemplo – Imagem de 16 linhas e 16 colunas – Pixel em a[10,3] tem valor inteiro 110 (gama 0-255) Valor = a(x,y,z,t,) Colunas Linhas
  • 6. Maio 2004 Processamento de Imagem 6 isep Definições • Valores mais comuns – Nº de linhas N: 256, 512, 525, 625, 768, 1024, 1035 – Nº de colunas M: 256, 512, 768, 1024, 1320 – Nº de intensidades: 2, 64, 256, 1024, 65536, 224 , 232 – Casos mais comuns: M=N=2K (K=8,9 ou 10) devido a tecnologias de hardware ou algoritmos (FFT) – O número máximo de intensidades é geralmente potência de 2 • Caso =2: imagem binária (“preto e branco”) • Caso >2: imagem “em tons de cinzento”
  • 7. Maio 2004 Processamento de Imagem 7 isep Definições • Tipos de operações sobre imagens – Transformação de imagem a[m,n] em imagem b[m,n] • Pontual: o resultado num pixel apenas depende do valor do pixel de entrada correspondente • Local: o resultado num pixel depende dos valores da vizinhança de pixels de entrada próximos • Global: o resultado num pixel depende de todos os valores dos pixels de entrada • Exemplos Pontual Local Global
  • 8. Maio 2004 Processamento de Imagem 8 isep Definições • Tipos de vizinhança de pixels – O conceito de vizinhança de pixels é muito importante – No caso mais comum de amostragem rectangular as vizinhanças mais usadas são a viz4 e a viz8 – Em alguns dispositivos é possível efectuar amostragem hexagonal, de que resulta a vizinhança viz6 – Exemplos
  • 9. Maio 2004 Processamento de Imagem 9 isep Ferramentas • Convolução – Obedece ao princípio da sobreposição – Permite descrever a saída de um sistema linear, conhecidas a entrada e a função de transferência – Versão “discreta” c[m,n] = a[m,n]  b[m,n] = j k a[j,k]  b[m-j,n-k] • Correlação – Mede o grau de “similaridade” entre dois sinais – Versão “discreta” c[m,n] = a[m,n]  b[m,n] = j k a[j,k]  b[m+j,n+k]
  • 10. Maio 2004 Processamento de Imagem 10 isep Ferramentas • Transformada de Fourier – Versão “discreta” (DFT) A(,) = m n a[m,n]  e-j(m + n) a[m,n] = 1/42   A(,)  e+j(m + n) d d – A transformada de uma imagem pode ser complexa – Exemplo a[m,n] log(|A(,)|) (,) Reconstrução com (,)=0 Reconstrução com log(|A(,)|)=k
  • 11. Maio 2004 Processamento de Imagem 11 isep Ferramentas • Estatísticas – É comum o uso de descrições estatísticas simples – A função densidade de probabilidade p(a) de uma região de pixels pode ser estimada por contagem das ocorrências de intensidade nessa região – Essa contagem pode ser descrita pelo histograma h[a] P(a) - Intensidade h[a] - Intensidade a[m,n]
  • 12. Maio 2004 Processamento de Imagem 12 isep Ferramentas • Estatísticas – Média ma = 1/P  j,k a[j,k] (P - nº de pixels da região) – Desvio padrão sa =  1/(P-1)  j,k(a[j,k] - ma)2 – Relação sinal/ruído SNR = 20log10((amax - amin) / sn) (sn - desvio padrão do ruído) – Exemplo Média: 219.3 Desvio padrão: 4.0 Mínimo: 202 Mediana: 220 Máximo: 226 Moda: 220 SNR: 33.3
  • 13. Maio 2004 Processamento de Imagem 13 isep Ferramentas • Representações de contorno – Chain codes • Seguimento do contorno em sentido horário com anotação das mudanças de direcção entre pixels sucessivos - exemplo – Crack codes • Seguimento da linha entre objecto e fundo (crack) Pi +7076666544556...
  • 14. Maio 2004 Processamento de Imagem 14 isep Ferramentas • Uma nota de aviso – Não é possível ainda modelar o sistema visual humano através das técnicas correntes de análise de sistemas – As ilusões ópticas não se enquadram nesses modelos Indução de visualização de valores “cinzentos” que se sabe não existem e noção de dinamismo na imagem Indução de visualização de contornos inexistentes e contraste exagerado URL: http://www.city.ac.uk/optics/BVTutor/html/ocular_movements_i.html
  • 15. Maio 2004 Processamento de Imagem 15 isep Amostragem • Amostragem de imagem – Ideal bideal[m,n] = m n a(mX0,nY0)  (x-mX0,y-nY0) – “Real” breal[m,n] = (a(x,y)  p(x,y))  m n (x-mX0,y-nY0) – A função de abertura p(x,y) depende da tecnologia usada na captura da informação e é frequentemente: • Circular; Quadrada; Gaussiana – Deve escolher-se a densidade de amostragem com base na teoria de sinal clássica (teoria de Nyquist)
  • 16. Maio 2004 Processamento de Imagem 16 isep Algoritmos Baseados em operações de histograma • Alargamento do contraste – Muitas imagens são geradas com intensidades que não aproveitam a gama máxima de intensidades – Corrige-se através do alargamento da gama da imagem b[m,n] = (2B -1)  (a[m,n] - plow%) / (phigh% - plow%) se plow% < a[m,n] < phigh% ; senão 0 ou 2B -1 • plow% - intensidade baixa no histograma (0%, 1%, 5%) • phigh% - intensidade alta no histograma (100%, 99%, 95%) original contraste alargado
  • 17. Maio 2004 Processamento de Imagem 17 isep Algoritmos Baseados em operações de histograma • Equalização de histogramas – Normaliza-se o histograma da imagem para um histograma “padrão” (comparação de imagens, etc) – O objectivo ideal é obter ocorrências iguais para todas as intensidades - histograma plano – Pode obter-se algo aproximado usando a função distribuição de probabilidade (normalizada de 0 a 2B -1) como índice de acesso ao histograma “padrão”... original histograma equalizado
  • 18. Maio 2004 Processamento de Imagem 18 isep Algoritmos Baseados em operações matemáticas • Operações binárias – Baseadas nas operações booleanas pixel a pixel – Exemplo • Operações “aritméticas” – a+b a/b log(a) exp(a) sqrt(a) sin(a) (2B -1)-a, etc Imagem a Imagem b NOT(b) OR(a,b) AND(a,b) XOR(a,b) SUB(a,b) [ AND(a,NOT(b)) ]
  • 19. Maio 2004 Processamento de Imagem 19 isep Algoritmos Baseados em convolução • Enquadramento – Baseia-se na noção de uma janela finita h() operando sobre a imagem a(), produzindo uma nova imagem c() – O pixel de saída é igual à soma pesada dos pixels de entrada dentro da janela, em que os pesos são os valores específicos do filtro de convolução h() • Convolução no domínio espacial – Pode gerar acessos “fora” da imagem a[m,n] c[m,n] = a[m,n]  h[m,n] = j k h[j,k]  a[m-j,n-k] • Note-se que m-j ou n-k podem ser negativos • Solução: extender artificialmente a imagem
  • 20. Maio 2004 Processamento de Imagem 20 isep Algoritmos Baseados em suavização • Objectivos gerais – Tipicamente usados para reduzir o ruído e/ou preparar imagens para outros processamentos mais complexos • Filtros lineares – Filtro uniforme: – Filtro triangular: – Filtro gaussiano: cada vez mais utilizado (versatilidade) Rectangular (J=K=5) Circular (J=K=5) Piramidal (J=K=5) Cónico (J=K=5)
  • 21. Maio 2004 Processamento de Imagem 21 isep Algoritmos Baseados em suavização • Filtros não-lineares – Estes filtros não podem ser alvo de análises de Fourier – Filtro de mediana: em cada aplicação da janela h() usa-se a intensidade mediana dentro da referida janela – Filtro Kuwahara: preserva bem os contornos • Em cada uma das 4 regiões calcula-se a média e a variância • O valor atribuído ao pixel central é o valor médio da região que possui menor variância Região 1 Região 2 Região 3 Região 4 Pixel central
  • 22. Maio 2004 Processamento de Imagem 22 isep Algoritmos Baseados em suavização • Exemplos de vários filtros de suavização Imagem original Filtro linear Uniforme 5x5 Filtro linear Gaussiano (=2.5) Filtro não-linear Mediana 5x5 Filtro não-linear Kuwahara 5x5 Histograma
  • 23. Maio 2004 Processamento de Imagem 23 isep Algoritmos Baseados em derivação • Enquadramento – Os algoritmos apresentados são uma aproximação – Tendem a aumentar o ruído de alta frequência, pelo que geralmente são combinados com filtros de suavização • Primeira derivada – Filtros de gradiente a[m,n] = (hx  a[m,n])ix + (hy  a[m,n])iy • Básicos: • Prewitt:
  • 24. Maio 2004 Processamento de Imagem 24 isep Algoritmos Baseados em derivação • Primeira derivada – Filtros de gradiente (continuação) a[m,n] = (hx  a[m,n])ix + (hy  a[m,n])iy • Sobel: • Construídos à medida: • Gaussianos:
  • 25. Maio 2004 Processamento de Imagem 25 isep Algoritmos Baseados em derivação • Primeira derivada – Exemplos de filtros de gradiente Imagem original Básico Sobel Gaussiano (=1.5)
  • 26. Maio 2004 Processamento de Imagem 26 isep Algoritmos Baseados em derivação • Segunda derivada – Desempenham um papel muito importante – Filtros de Laplaciano 2 a[m,n] = (h2x  a[m,n])ix + (h2y  a[m,n])iy • Básicos: • Gaussiano: • Construídos à medida: • SDGD: (2ª derivada na direcção do gradiente)
  • 27. Maio 2004 Processamento de Imagem 27 isep Algoritmos Baseados em derivação • Segunda derivada – Exemplos de filtros de Laplaciano Imagem original Básico Gaussiano (=1.5) À medida SDGD (=1.0)
  • 28. Maio 2004 Processamento de Imagem 28 isep Algoritmos Baseados em derivação • Outros filtros – Há uma infinidade de filtros lineares e não-lineares – Para se medir a resposta de filtros não convencionais usam-se imagens de teste (padrões sinusoidais, etc) – Permite avaliar os efeitos em termos de frequências – Exemplos de resultados com padrão de teste sinusoidal Filtro passa-baixo Filtro passa-banda Filtro passa-alto
  • 29. Maio 2004 Processamento de Imagem 29 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Enquadramento – Uma definição alternativa do conceito de imagem baseia- se na noção de conjunto de coordenadas que fazem parte dos objectos da imagem – Exemplo – Os pixels do objecto A partilham uma propriedade Objecto - A = { a | propriedade(a) = Verdade } Fundo - Ac = { a | a  A } Imagem binária com dois objectos A e B A B
  • 30. Maio 2004 Processamento de Imagem 30 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Enquadramento – A noção de objecto implica conectividade de pixels • Definições – As operações fundamentais sobre objectos são: • Translação: A + x = { a + x | a  A } • Adição/subtracção: A  B = bB(A+b) ; A  B = bB(A+b) • Complemento (fundo) • Simetria: -A = { -a | a  A } objecto A fundo de A - O objecto A tem conectividade 4 - O fundo tem conectividade 12-4(=8)
  • 31. Maio 2004 Processamento de Imagem 31 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Dilatação e Erosão – A dilatação D(A,B) corresponde à adição A  B – A erosão E(A,B) corresponde à subtracção A  (-B ) – Exemplos – Tipicamente A é uma imagem e B é um “estruturante” (equivale ao núcleo de convolução dos filtros lineares) – Exemplos de estruturantes comuns B D(A,B) -B E(A,B) N4 N8
  • 32. Maio 2004 Processamento de Imagem 32 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Dilatação e Erosão – Teorema da Decomposição • Para um estruturante B finito, simétrico, sem buracos e contendo o seu centro ([0,0]  B), verifica-se que D(A,B) = A  (A  B) [nota: A é o contorno de A] • Resulta que apenas basta processar os pixels do contorno de A, não sendo necessário processar os pixels do seu interior • Algoritmo “rápido” de dilatação: para cada pixel do objecto, todos os seus pixels vizinhos (vizC) de fundo passam a pertencer ao objecto • Algoritmo “rápido” de erosão: cada pixel do objecto que possua um pixel vizinho (vizC) de fundo passa a fundo
  • 33. Maio 2004 Processamento de Imagem 33 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Dilatação e Erosão – Exemplos “rápidos” – Importante: D(E(A,B),B)  A  E(D(A,B),B) • Abertura e Fecho – Abertura: O(A,B) = D(E(A,B),B) • Tende a suavizar o contorno pelo interior – Fecho: C(A,B) = E(D(A,-B),-B) • Tende a suavizar o contorno pelo exterior Dilatação com estrututante N4 Dilatação com estrututante N8
  • 34. Maio 2004 Processamento de Imagem 34 isep Algoritmos Baseados em morfologia • HitAndMiss – Operador de alto nível HitMiss(A,B) = E(A,B1)  EC (AC ,B2) – B1 e B2 são estruturantes finitos e disjuntos entre si – Este operador é o equivalente morfológico do template matching (técnica usada para comparar padrões com base na sua correlação) • B1 funciona como template para o objecto • B2 funciona como template para o fundo
  • 35. Maio 2004 Processamento de Imagem 35 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Exemplos – Estruturantes Imagem A Dilatação com 2B Erosão com 2B Abertura com 2B (separa objectos) Fecho com 2B (preenche buracos) HitAndMiss com B1 e B2 [  A = A - E(A,N8) ]
  • 36. Maio 2004 Processamento de Imagem 36 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Esqueleto – Quando realizavel, é uma polilinha que: • Tem largura de 1 pixel • Passa pelo “meio” do objecto • Preserva a topologia do objecto – Pode ser obtido por um processo iterativo baseado no B8, não se alterando o pixel central para “fundo” se • 1) o pixel estiver isolado • 2) a remoção do pixel alterar a conectividade • 3) a remoção do pixel encurtar a linha
  • 37. Maio 2004 Processamento de Imagem 37 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Propagação (Reconstrução) – Visa reconstruir um objecto parcialmente erodido ou preencher um objecto definido pelo seu contorno – Algoritmo iterativo baseado numa imagem “semente” S(0) , uma imagem máscara A e um estruturante B S(k) = D(S(k-1) ,B)  A ; repetir até S(k) = S(k-1) • Em cada iteração a semente cresce dentro dos limites de A • As conectividades da fronteira de A e de B devem ser iguais • A implementação iterativa é ineficiente, mas existe uma implementação recursiva muito mais eficiente
  • 38. Maio 2004 Processamento de Imagem 38 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Exemplos E(A,6N8) Imagem A Esqueleto de A Esqueleto de A (sem condição 3) Propagação com N8 Semente (a preto) Máscara
  • 39. Maio 2004 Processamento de Imagem 39 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Tratamento de imagens “em tons de cinzento” – Os algoritmos anteriores podem ser extendidos para imagens com mais de dois níveis (16, 64, 256, etc) – Formulações para “tons de cinzento” • Dilatação: DG(A,B) = max[j,k]B { a[m-j,n-k] + b[j,k] } • Erosão: EG(A,B) = min[j,k]B { a[m+j,n+k] - b[j,k] } • Abertura: OG(A,B) = DG(EG(A,B),B) • Fecho: CG(A,B) = -OG(-A,-B) • Suavização: MSmooth(A,B) = CG(OG(A,B),B) • Gradiente: MGradient(A,B) = 1/2  [DG(A,B) - EG(A,B)] • Laplaciano: MLaplacian(A,B) = 1/2  [DG(A,B) + EG(A,B) - 2A]
  • 40. Maio 2004 Processamento de Imagem 40 isep Algoritmos Baseados em morfologia • Exemplos de filtros “em tons de cinzento” Clássicos “Morfológicos” Suavização Gradiente Laplaciano Imagem A Dilatação de A Erosão de A
  • 41. Maio 2004 Processamento de Imagem 41 isep Técnicas • Enquadramento – Os algoritmos apresentados anteriormente podem ser usados para resolver problemas complexos de processamento de imagem • Correcção de sombreamento – Os métodos de geração de imagem podem fazer com que as imagens exibam artefactos de sombreamento • Imagem “brilhante” no centro e “escura” nos limites • Imagem a “escurecer” da esquerda para a direita • Efeitos de lentes sujas, iluminação não uniforme, etc
  • 42. Maio 2004 Processamento de Imagem 42 isep Técnicas Correcção de sombreamento • Artefactos de sombreamento – Geralmente indesejados, mas difíceis de evitar – A sua eliminação é necessária em algumas aplicações • Estimação do sombreamento – A posteriori • Filtragem passa-baixo: ae [m,n] = a[m,n] - LowPass(a[m,n])+K • Filtragem morfológica: ae [m,n] = a[m,n] - MSmooth(a[m,n])+K – A priori • Recurso a imagens de calibração: Preto[m,n] e Branco[m,n] ae [m,n] = K  (a[m,n]-Preto[m,n]) / (Branco[m,n]-Preto[m,n])
  • 43. Maio 2004 Processamento de Imagem 43 isep Técnicas Correcção de sombreamento • Exemplos Linha da imagem original Passa-baixo Homomórfica Morfológica Calibrada (a melhor) 1. O sombreamento indesejado manifesta-se através de uma rampa linear a crescer da esquerda para a direita 2. Os picos são objectos
  • 44. Maio 2004 Processamento de Imagem 44 isep Técnicas Melhoria e restauro • Enquadramento – O processo de aquisição de imagem geralmente envolve degradação da imagem (inadvertidamente) • Desfocagem; Movimento da câmara; Ruído; etc – Objectivos • Melhoria visa “embelezar” a imagem • Restauro visa “repor a verdade” na imagem – Medição do erro • Usa-se frequentemente uma métrica de erro tipo RMS E{ae ,a} = 1/MN  m n | ae [m,n] - a[m,n] |2
  • 45. Maio 2004 Processamento de Imagem 45 isep Técnicas Melhoria e restauro • Aumento de nitidez – Melhorar as silhuetas de uma imagem pode contribuir para aumentar a sua qualidade visual • Isolam-se as silhuetas de uma imagem • Amplificam-se essas silhuetas • Adicionam-se à imagem original – O Laplaciano é adequado para isolar as silhuetas ae [m,n] = a[m,n] - (K  2 a[m,n]) Original Melhorada (K=1)
  • 46. Maio 2004 Processamento de Imagem 46 isep Técnicas Melhoria e restauro • Supressão de ruído – Pode ser conseguida através de suavização espacial, levando contudo a perda de nitidez – Os algoritmos de suavização são os mais adequados • Exemplos Imagem original (SNR = 20 dB) Wiener Gaussiano (=1) Kuwahara 5x5 Mediana 3x3 MSmooth 3x3
  • 47. Maio 2004 Processamento de Imagem 47 isep Técnicas Melhoria e restauro • Supressão de distorsão – Um modelo simples assume o ruído como única fonte de distorsão, mas existem modelos mais realistas – O filtro Wiener (domínio das frequências) é uma boa solução para distorsões baseadas em ruído – Exemplo • A imagem Wiener é mais nítida mas exibe artefactos • A imagem Mediana é mais esbatida mas disfarça artefactos Imagem distorcida (SNR = 30 dB) Wiener Mediana 3x3
  • 48. Maio 2004 Processamento de Imagem 48 isep Técnicas Segmentação • Enquadramento – Designa as diversas técnicas capazes de distinguir “objectos de interesse” do resto (fundo) • Não há uma técnica de segmentação universal ou perfeita • Limiarização • Recorre a um limiar de intensidade para definir o objecto • A escolha do limiar de intensidade adequado é fulcral – Escolha do limiar via histograma • Exemplo Limiar=155 Imagem a segmentar Histograma de intensidades
  • 49. Maio 2004 Processamento de Imagem 49 isep Técnicas Segmentação • Limiarização – Escolha do limiar pelo algoritmo do triângulo • Exemplo Limiar=152 • Determinação de fronteiras – Uma alternativa à limiarização consiste em encontrar os pixels que definem as fronteiras do objectos – Gradiente • Exemplo Imagem a segmentar Histograma de intensidades
  • 50. Maio 2004 Processamento de Imagem 50 isep Técnicas Segmentação • Determinação de fronteiras – Cruzamento do zero (método LoG) • Consiste em usar o filtro Laplaciano e processar os “cruzamentos do zero” da 2ª derivada (mudança de sinal) • Requer suavização para evitar o excesso de ruído gerado – Método PLUS • Também baseado no “cruzamento o zero” do Laplaciano e no filtro de suavização SDGD(a) – Método geral
  • 51. Maio 2004 Processamento de Imagem 51 isep Técnicas Segmentação • Exemplos – Nota: após se encontrar a fronteira dos objectos, podem usar-se algoritmos de propagação para preenchimento Imagem original (SNR = 20 db) LoG PLUS
  • 52. Maio 2004 Processamento de Imagem 52 isep Técnicas Segmentação • Morfologia binária – Filtragem “sal” e “pimenta” (remoção de pixels isolados) – Determinação de objectos com furos • Exemplo – Preenchimento de furos em objectos • Exemplo Imagem segmentada Esqueleto após filtro “sal” e “pimenta” Imagem final após propagação Imagem segmentada e invertida Imagem final após propagação e inversão Máscara
  • 53. Maio 2004 Processamento de Imagem 53 isep Técnicas Segmentação • Morfologia binária – Remoção de objectos nos limites da imagem • Exemplo – Geração de exoesqueleto • Exemplo Imagem segmentada Imagem após propagação e XOR com a imagem máscara Máscara Imagem segmentada e invertida Imagem após geração de esqueleto
  • 54. Maio 2004 Processamento de Imagem 54 isep Técnicas Segmentação • Morfologia binária – Separação de objectos “que se tocam” • Segmentar imagem inicial para obter imagem binária • Efectuar um número “pequeno” de erosões da imagem (N4) • Calcular o exoesqueleto da imagem erodida • Inverter a imagem do exoesqueleto erodido • Combinar imagem final através de AND da imagem inicial com a imagem invertida do exoesqueleto erodido! Imagem inicial Erosões Exoesqueleto Pormenor da imagem final
  • 55. Maio 2004 Processamento de Imagem 55 isep Técnicas Segmentação • Morfologia de “tons de cinzento” – É uma extensão das técnicas de morfologia binária – Permite abordar os problemas a alto nível – Exemplo: método local de alargamento de contraste • Processa informação de contraste a nível local • Consegue-se obter uma solução mais satisfatória • Exemplos Antes | Depois Antes | Depois Antes | Depois
  • 56. Maio 2004 Processamento de Imagem 56 isep Conclusão • Presente – O processamento de imagem cada vez está mais embebido em aplicações sofisticadas e intuitivas – Ainda há problemas por resolver satisfatoriamente • Futuro – O processamento de imagem tenderá a evoluir para processamento de sequências de imagem (vídeo, etc) – Irão surgir mais implementações em hardware – A investigação deslocar-se-á para temas de mais alto nível, que usarão o P. I. como mais uma ferramenta
  • 57. Maio 2004 Processamento de Imagem 57 isep Informação Adicional • Sugestões – Tutoriais • http://www.google.pt/search?q=image+processing+tutorial – Softwares livres • VIPS - http://www.vips.ecs.soton.ac.uk/ (MS-Windows: http://www.vips.ecs.soton.ac.uk/vips-7.8/nip-7.8.14.zip) • GIMP - http://www.gimp.org/ (MS-Windows:http://www.gimp.org/~tml/gimp/win32) – Sítios web e documentos • Processamento de imagem em GPU’s (placas gráficas) – http://www.gpgpu.org/ (seguir ligação “Image and Volume Processing”) – http://www.vis.uni-stuttgart.de/eng/research/pub/pub2000/vmv00-hopf.pdf
  • 58. Maio 2004 Processamento de Imagem 58 isep FIM