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GOVERNO ESTADUAL DE RONDÔNIA

    REPRESENTAÇÃO DE ENSINO-REN

       EEEFM HEITOR VILLA-LOBOS




SINAL FECHADO PARA A INFLUENZA A (H1N1)




          ARIQUEMES-RO/2009
Objetivos

        Passar aos alunos recomendações sobre a prevenção, propagação e a
existência de microrganismos como vírus, bactérias e protozoários a fim de
controlar o novo vírus Influenza A (H1N1) e entender porque a gripe
exige precauções , como atitudes individuais afetam a saúde coletiva , analisar e
julgar ações de intervenção que visam preservar a saúde pública.


                                  Justificativa

      Torna-se função da escola contribuir para que as crianças possam
compreender a realidade em que vivem atualmente, os meios de comunicação
têm divulgado notícias sobre a nova gripe, inicialmente chamada de gripe suína
e agora denominada gripe A. Tantas informações sobre como essa nova gripe
está se espalhando e sobre os vários casos suspeitos, confirmados e de mortes,
tem causado receio na população em virtude de um eminente risco de
pandemia. Enquanto isso, as autoridades de saúde procuram adotar medidas
para que esse novo vírus seja contido e não se propague ainda mais entre a
população mundial. Vale lembrar que as crianças estão em contato com
diferentes informações vinculadas pela mídia, interpretam e criam
representações a partir delas.
      A seqüência didática a seguir sugere uma discussão sobre as diversas
formas de propagação de doenças a fim de esclarecer porque a gripe A exige
medidas mais rigorosas. Com isso, os alunos podem também comparar a
prevenção de diversas doenças e estabelecer relações entre elas, como agente
causador da enfermidade e formas de contágio.
É proposto também a criação de uma cultura de bactérias, a fim de mostrar aos
alunos que nem todos os microrganismos são capazes de provocar doenças e
muitos deles são benéficos à saúde.
Ações:

Funcionários:
-Reunião com os professores e administrativos objetivando mostrar as formas
de propagação das doenças e discutir atitudes para a prevenção de uma
epidemia da Influenza A (H1N1);
-Esclarecimento no pátio para todos os alunos sobre a importância do projeto
sobre a Influenza A (H1N1), bem como os sintomas e prevenção;
-Bilhetes para os pais e funcionários orientando e esclarecendo para a
prevenção de uma epidemia da Influenza A (H1N1);
-fixação de cartazes em todos os ambientes orientando e esclarecendo para a
prevenção de uma epidemia da Influenza A (H1N1);
-Substituição de toalhas de pano por toalhas descartáveis sabonete em barra
por liquido em todos os banheiros;
-Laboratórios, auditório e biblioteca com ar condicionado desligado e janelas
abertas.

Ano
6º e 7º anos

Conteúdos específicos
Saúde e prevenção de doenças.


Tempo estimado
Duas aulas.

Materiais
Recortes de jornais e revistas sobre a gripe A.
Fotos de vírus e bactérias.


Desenvolvimento

Primeira etapa

Atividade da aula investigando o que os alunos conhecem sobre doenças
infecciosas. Registrar as doenças na lousa ou em uma cartolina, que poderá
ajudar em discussões e comparações futuras. Informar aos alunos que essas são
as doenças que costumam causar a contaminação de um grande número de
pessoas e que geralmente são as principais causas de epidemias. Fazer
perguntas como:
- É comum várias pessoas ficarem doentes no mesmo período de tempo?
- Por que isso acontece?
- Vocês conhecem algumas formas de proliferação de doenças? A dengue, por
exemplo, como ela se espalha na população?
         A partir dessa conversa inicial, é possível perceber se os alunos
conhecem algumas formas de contaminação e se sabem que os microrganismos
são os principais causadores de doenças.
As epidemias acontecem quando há um rápido aumento no número de casos de
contaminação em um curto período de tempo. As principais formas de se
contrair uma doença infecciosa são por meio do ar, ingestão de água ou
alimentos contaminados e contato direto com algum animal infectado.
         A dengue é um tema interessante para se iniciar uma conversa sobre
formas de contágio. É muito provável que os alunos já tenham informações
sobre o assunto, mas talvez equivocadas. A mídia traz uma abordagem com foco
na zoonose, dando ênfase à questão do mosquito, o que pode levar a pensar que
ele é o causador e não o transmissor da doença. Perguntar aos alunos o que eles
sabem sobre o assunto. Trazer panfletos de divulgação e campanha ou matérias
de jornal para análise em sala de aula é uma estratégia que pode ajudá-lo a
apresentar ou aprofundar essa discussão.
         Proponha à turma formar equipes. Cada uma deverá ler textos sobre
algumas doenças, ou, se preferir, faça a leitura com elas, analisando as
informações e explicando alguns termos, como, por exemplo, os nomes em
itálico que se referem aos microrganismos. Veja aqui alguns exemplos de
doenças contagiosas:
Salmonelose – causada pela ingestão de alimentos de origem animal,
principalmente carne de frango e ovos, contaminados pela bactéria Salmonella.
Tétano – esta doença é provocada pela contaminação da bactéria Clostridium
tetani por meio de lesões profundas na pele, como cortes, por exemplo.
Gripe – causada pelo contato direto com secreções (saliva e muco nasal)
contaminadas pelo vírus Influenza. O espirro e a tosse são formas de entrar em
contato com essas secreções.
Dengue – causada pelo vírus Flavivirus, presente na saliva do inseto
transmissor Aedes aegypti.
Sarampo - provocada por um vírus é transmitida por meio de gotículas de
saliva contaminada de uma pessoa a outra.
Gastroenterite rotaviral – doença provocada pela ingestão de água ou
alimentos contaminados por fezes com vírus (rotavírus).
Amebiase – ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados pelo
protozoário Entamoeba histolytica, um tipo de ameba.
         Após a leitura, desafie a turma a encontrar semelhanças entre essas
doenças e a gripe A. Nesse momento eles devem ter em mãos recortes de jornal
e revistas que tratem da nova epidemia de gripe. Peça para que façam
comparações entre essas doenças. Você pode sugerir para montarem uma tabela
que descreva a enfermidade, o agente transmissor e a forma de contágio.
         Para estimular os alunos, procure fazer perguntas provocativas:
- Como é possível evitar essas doenças?
- Por que essa nova gripe se espalha com mais facilidade entre as pessoas?
- Que hábitos devemos evitar para não contraí-la?
        É importante esclarecer que, para algumas dessas doenças, e também
para muitas outras, existem vacinas, isto é, são passíveis de prevenção. As
vacinas associadas às medidas de profilaxia são a maneira mais eficiente de
evitar a contaminação. Analise quais relações os alunos fazem entre doença e
contaminação. No caso da gripe A, evitar o contato com pessoas infectadas e
lavar bem as mãos são boas maneiras de escapar da doença. Ao espirrar ou
tossir, uma pessoa espalha no ambientes milhares de gotículas de saliva e cada
uma delas pode conter muitos vírus Influenza, causadores da gripe. Algumas
dessas gotículas podem contaminar uma pessoa saudável ao serem levadas pelo
ar para as vias respiratórias. Caso considere importante, construa com os alunos
pequenos cartazes para socializar e divulgar com os demais alunos da escola os
conhecimentos trabalhados nesta aula como: o que são doenças contagiosas, as
formas de contágio e como se prevenir.



Segunda etapa


        Relembre com os alunos as doenças descritas na aula anterior.
Investigue que conhecimentos possuem sobre os microrganismos causadores
dessas enfermidades. Eles reconhecem diferenças entre vírus, bactérias e
protozoários? Todas as bactérias são causadoras de doenças? Como acham que
poderiam estudar esses organismos?É comum as crianças reconhecerem que as
doenças são causadas por microrganismos, porém, geralmente o colocam em
uma única categoria, chamando-os de germes ou bichinhos. Informe a eles que
existem muitos organismos que não são vistos sem o auxilio de potentes
microscópios, mas que, quando analisados cuidadosamente, pode-se perceber
que possuem estruturas e necessidades fisiológicas diferentes e, por isso,
recebem nomes distintos. Os vírus, por exemplo, não têm célula e são parasitas
obrigatórios, isto é, necessitam de outro organismo para sobreviver e se
reproduzir. Já as bactérias são constituídas por células, podem viver livres em
um ambiente ou dentro de organismos. Muitas espécies de bactérias não são
patogênicas e algumas são muito importantes para outros seres vivos, como as
que vivem dentro de nosso intestino e nos ajudam a digerir alguns alimentos.
Nesse momento, seria interessante você apresentar aos alunos fotos e artigos
que mostrem e informem como são esses seres. Existem fotos feitas por
micrografia eletrônica, disponíveis na internet, que ajudam na compreensão de
como é a morfologia desses microrganismos.


Terceira etapa
        Para sistematizar todo o conhecimento das atividades anteriores e
relacioná-lo com a nova epidemia, você pode selecionar alguma reportagem que
fale sobre a gripe A para ler para os alunos, preferencialmente uma que traga
informações sobre o vírus, as formas de transmissão e as medidas adotadas
pelos órgãos de saúde para evitar a propagação da epidemia. Antes da leitura,
peça atenção às informações para procurar identificar qual é o agente causador
da doença e a forma de contágio. Após a leitura, converse com os alunos sobre
como cada um pode contribuir para evitar uma epidemia. Relacionar a gripe A
com a dengue pode ser interessante. Você também pode pedir para que a turma
marque em um mapa-múndi os locais onde já apareceram casos. O mapa
poderá ser atualizado conforme forem surgindo novos casos, dessa forma, o
assunto sempre poderá ser retomado pela classe. Outra sugestão é abordar
também outras epidemias como a gripe aviária, a gripe espanhola ou o surto de
ebola. Há uma grande gama de possibilidades a serem trabalhadas com esse
tema. Procure adequar o conteúdo à capacidade de sua turma.


Produto final
       Peça aos alunos para produzirem um panfleto individual ou em dupla. Um
título possível para orientar essa produção pode ser: “Gripe suína: o que você
precisa saber”.


Avaliação
        Avalie os panfletos. Nesse material é importante que apareçam os
conteúdos trabalhados nas aulas, como a diferença entre vírus e bactérias, as
bactérias nocivas e não nocivas, o que é a gripe suína, formas de contágio e
cuidados.
Atividades extras:
-Palestra com Agente de saúde;
-Comunicado aos pais sobre a necessidade de que os alunos tragam para a escola:
garrafas de água e outros utensílios de uso pessoal.


Ano
8º e 9º ano.


Tempo estimado
Duas aulas.



Material necessário


Papéis em branco onde os alunos possam anotar nomes.
Reportagens sobre o assunto:
Gripe suína mata 149 no México e chega à Europa
Mortos com sintomas de gripe suína no México chegam a 149, diz ministro
Usuário mapeia gripe suína pelo Google
Se quiser animar mais o final da primeira aula, use um aparelho de som com
músicas dançantes, da preferência dos alunos, é claro!


Desenvolvimento


Primeira aula
        Iniciar a aula verificando qual conceito os alunos têm de uma epidemia.
Quer seja por vários filmes de “cinema-catástrofe”, quer seja pelo destaque que
recebe na mídia, geralmente os alunos acham que epidemia é uma situação na
qual pessoas se contaminam e aparecem mortas pelos cantos. Puro exagero.
Explique que epidemia é uma questão de números. Um aumento repentino, em
um curto intervalo de tempo, da ocorrência de uma doença dentro de uma
população é considerado uma epidemia. Esse número não está estabelecido,
depende de valores médios medidos em anos anteriores. Mas como fazer no
caso de uma doença nova? Há que se ter bom senso para analisar os números e
considerar a gravidade da doença, algo que as autoridades de saúde do mundo
todo já estão fazendo neste caso. Para introduzir a atividade sobre a transmissão
da doença, converse com a turma sobre como uma doença pode se tornar uma
epidemia. Os alunos não devem ter dificuldades em concluir que, para uma
doença se espalhar de forma epidêmica, ela depende da presença do agente
patogênico e, é claro, tem de ser contagiosa. Para aquelas que são de contágio
indireto, a presença de um vetor é fundamental. No caso da dengue, por
exemplo, o vetor é o mosquito. Sistemas imunes não preparados também são
condição para a ocorrência de uma epidemia. Se não houve vacinação e se a
população não tem contato com o agente causador da doença, o sistema
imunológico não apresenta defesas.
         Para exemplificar a velocidade com que, por sua vez, uma doença de
contágio direto pode se espalhar proponha a seguinte brincadeira: os alunos
deverão receber pequenos papéis e ter lápis ou caneta à mão. Explique que eles
devem conversar com apenas uma pessoa por vez, cumprimentando-a e fazendo
perguntas genéricas. Após um intervalo de tempo combinado previamente (15 a
20 segundos são suficientes), os alunos devem parar, se despedir, anotar o
nome do amigo no papel e procurar novas pessoas para conversar, nunca
repetindo a mesma pessoa. Para uma sala com 35 alunos, repita essa dinâmica 5
vezes. Será o suficiente para uma boa discussão. Se quiser animar um pouco
mais a turma, ao invés de conversa, coloque música para que, no lugar de um
bate-papo, os alunos dancem um pouco uns com os outros. Mas devemos
lembrar que, nessa idade, eles ainda podem ter vergonha de fazer isso com
facilidade.
        Antes de distribuir os papeizinhos, marque um deles, no verso, com
algum símbolo bem discreto, para não despertar suspeitas. O aluno que ficar
com esse papel será o “portador da doença”. Após todas as rodadas, organize um
círculo com a turma, para que todos possam se ver. Identifique, então, o
“portador da doença” e peça para ele manter a mão erguida. Pergunte quem
conversou com ele na primeira rodada. Apenas um colega deverá levantar a mão
e permanecer com ela levantada. Pergunte, em seguida, quem conversou com
algum dos dois na 2ª rodada; mais duas mãos serão levantadas. E assim por
diante, em progressão aritmética. Discuta, ao término da constatação, sobre a
facilidade com que se propaga uma doença e como doenças diferentes,
dependendo da forma de contágio, se propagam de forma mais ou menos
rápida. No caso da gripe suína, o contágio é fácil e direto, mas existem aquelas
que são transmitidas por água (hepatite) ou sexualmente (Aids). Em todos os
casos, é possível ampliar a discussão e propor formas de prevenção.


Segunda aula
         De posse de artigos ou reportagens sobre a doença proponha uma
leitura compartilhada (em pequenos grupos, se possível) e pergunte se a doença
em questão se encaixa nas características de uma epidemia. Sim, é o caso: o
vírus é novo, há contágio pelo ar, não há vacina e houve um número grande de
registros, incluindo as mais de 140 mortes no México. Identifique com os
alunos, então, quais as medidas tomadas e qual o sentido de cada uma. Parecem
razoáveis? Por quê? A única que é duvidosa é se as máscaras cirúrgicas de
camada única realmente ajudam a prevenir o contágio. Os modelos com dupla
camada são barreiras mais eficientes, entre humanos, no caso de doenças
transmitidas por vias respiratórias. As demais orientações são para evitar a
aglomeração de pessoas. E quanto aos aeroportos? Por que a preocupação?
Conte para os alunos que a doença se manifesta após dois a sete dias do
contágio. Para que lugares se pode ir de avião nesse intervalo? Para qualquer
lugar! É possível dar duas voltas no planeta, parando em todos os continentes!




Avaliação
        Para avaliar a aprendizagem da turma, proponha uma pesquisa sobre os
casos anuais de uma doença na região (pode ser também cidade, estado ou
mesmo no país) usando um bom intervalo de tempo, em anos, indicando
quando houve campanhas de prevenção e vacinação. Com base nos números
encontrados e tabulados, peça aos estudantes que construam gráficos e os
analisem para verificar se as campanhas deram ou não resultado. Indique
fontes confiáveis para obter esses números, como o IBGE, a Vigilância Sanitária
e a FUNASA.


Atividades extras:
-Palestra com Agente de saúde;
-Comunicado aos pais sobre a necessidade de que os alunos tragam para a
escola: garrafas de água e outros utensílios de uso pessoal.




Ensino Médio


Bases Legais
Ciências da Natureza e Matemática


Conteúdo
Fisiologia humana
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Reportagem da Veja:
A ameaça do novo vírus


Introdução
        Nem bem se recuperou da pneumonia asiática e a saúde do planeta já
encara outro pesadelo. VEJA dá conta de que um novo vírus, causador da gripe
do frango no homem, pode dizimar em breve 7 milhões de pessoas, uma
tragédia muito maior do que as duas pandemias de gripe do século passado.
Assustadora, a notícia merece ser discutida para que os jovens entendam como
os epidemiologistas e a Organização Mundial de Saúde agem nesses casos.
      A lição também permite revisar a classificação das doenças de acordo
com a intensidade e as dimensões da área em que elas ocorrem. Faça um
levantamento de como o cinema molda o imaginário dos jovens quando o
assunto é propagação de vírus. Geralmente os filmes mostram pessoas mortas
em grandes quantidades, cadáveres amontoados e muito desespero entre os
sobreviventes.

Atividades
             Explique de que maneira o conhecimento científico é empregado
no controle da disseminação de uma doença. Além da pesquisa sistemática de
vacinas, discuta as providências que o governo chinês tomou para conter o vírus
da sars em 2003. Inicialmente, a pneumonia foi mantida em segredo. Depois,
houve certa organização e cooperação entre os países atingidos e os usos de
máscaras sanitárias passaram a ser acessórios indispensáveis no dia-a-dia da
população que vivia nas áreas de contágio. Explore os quadros da reportagem de
VEJA ligada a esse plano e explique como as doenças são classificadas, de
acordo com a ocorrência. Ensine que epidemia é o aumento grande e repentino
no número de casos numa população qualquer.
        Ela é detectada pelos epidemiologistas, profissionais que também
recorrem à aritmética e à estatística para construir gráficos e mostrar a
tendência do fenômeno. As pequenas epidemias são chamadas de surtos. Os
exemplos mais conhecidos são de sarampo e catapora. Seu alcance pode se
limitar a uma cidade, um bairro ou uma escola. Quando uma doença ocorre e
fica restrita a determinada região geográfica, é rotulada de endemia – de
esquistossomose, por exemplo. Mas, se é registrada em grandes proporções em
todo o mundo, como a ameaça da gripe do frango e a aids, recebe o nome de
pandemia. Oriente uma pesquisa sobre a doença de Chagas transmitida por
caldo de cana em Santa Catarina e de difilobotríase, causada pelo consumo de
peixe cru em São Paulo. Como esses casos recentes, ambos de 2005, podem ser
classificados? Houve pânico? Que medidas as autoridades sanitárias tomaram
em cada Estado?


Atividades extras:
-Palestra com Agente de saúde;
-Comunicado aos pais sobre a necessidade de que os alunos tragam para a
escola: garrafas de água e outros utensílios de uso pessoal.
                             Fonte de Pesquisa


HTTP://revistaescola.abril.com.br
HTTP://veja.abril.com.br
HTTP://info.abril.com.br
WWW.saude.gov.br
Projeto H1 N1

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Projeto H1 N1

  • 1. GOVERNO ESTADUAL DE RONDÔNIA REPRESENTAÇÃO DE ENSINO-REN EEEFM HEITOR VILLA-LOBOS SINAL FECHADO PARA A INFLUENZA A (H1N1) ARIQUEMES-RO/2009
  • 2. Objetivos Passar aos alunos recomendações sobre a prevenção, propagação e a existência de microrganismos como vírus, bactérias e protozoários a fim de controlar o novo vírus Influenza A (H1N1) e entender porque a gripe exige precauções , como atitudes individuais afetam a saúde coletiva , analisar e julgar ações de intervenção que visam preservar a saúde pública. Justificativa Torna-se função da escola contribuir para que as crianças possam compreender a realidade em que vivem atualmente, os meios de comunicação têm divulgado notícias sobre a nova gripe, inicialmente chamada de gripe suína e agora denominada gripe A. Tantas informações sobre como essa nova gripe está se espalhando e sobre os vários casos suspeitos, confirmados e de mortes, tem causado receio na população em virtude de um eminente risco de pandemia. Enquanto isso, as autoridades de saúde procuram adotar medidas para que esse novo vírus seja contido e não se propague ainda mais entre a população mundial. Vale lembrar que as crianças estão em contato com diferentes informações vinculadas pela mídia, interpretam e criam representações a partir delas. A seqüência didática a seguir sugere uma discussão sobre as diversas formas de propagação de doenças a fim de esclarecer porque a gripe A exige medidas mais rigorosas. Com isso, os alunos podem também comparar a prevenção de diversas doenças e estabelecer relações entre elas, como agente causador da enfermidade e formas de contágio. É proposto também a criação de uma cultura de bactérias, a fim de mostrar aos alunos que nem todos os microrganismos são capazes de provocar doenças e muitos deles são benéficos à saúde.
  • 3. Ações: Funcionários: -Reunião com os professores e administrativos objetivando mostrar as formas de propagação das doenças e discutir atitudes para a prevenção de uma epidemia da Influenza A (H1N1); -Esclarecimento no pátio para todos os alunos sobre a importância do projeto sobre a Influenza A (H1N1), bem como os sintomas e prevenção; -Bilhetes para os pais e funcionários orientando e esclarecendo para a prevenção de uma epidemia da Influenza A (H1N1); -fixação de cartazes em todos os ambientes orientando e esclarecendo para a prevenção de uma epidemia da Influenza A (H1N1); -Substituição de toalhas de pano por toalhas descartáveis sabonete em barra por liquido em todos os banheiros; -Laboratórios, auditório e biblioteca com ar condicionado desligado e janelas abertas. Ano 6º e 7º anos Conteúdos específicos Saúde e prevenção de doenças. Tempo estimado Duas aulas. Materiais Recortes de jornais e revistas sobre a gripe A. Fotos de vírus e bactérias. Desenvolvimento Primeira etapa Atividade da aula investigando o que os alunos conhecem sobre doenças infecciosas. Registrar as doenças na lousa ou em uma cartolina, que poderá ajudar em discussões e comparações futuras. Informar aos alunos que essas são as doenças que costumam causar a contaminação de um grande número de pessoas e que geralmente são as principais causas de epidemias. Fazer perguntas como: - É comum várias pessoas ficarem doentes no mesmo período de tempo?
  • 4. - Por que isso acontece? - Vocês conhecem algumas formas de proliferação de doenças? A dengue, por exemplo, como ela se espalha na população? A partir dessa conversa inicial, é possível perceber se os alunos conhecem algumas formas de contaminação e se sabem que os microrganismos são os principais causadores de doenças. As epidemias acontecem quando há um rápido aumento no número de casos de contaminação em um curto período de tempo. As principais formas de se contrair uma doença infecciosa são por meio do ar, ingestão de água ou alimentos contaminados e contato direto com algum animal infectado. A dengue é um tema interessante para se iniciar uma conversa sobre formas de contágio. É muito provável que os alunos já tenham informações sobre o assunto, mas talvez equivocadas. A mídia traz uma abordagem com foco na zoonose, dando ênfase à questão do mosquito, o que pode levar a pensar que ele é o causador e não o transmissor da doença. Perguntar aos alunos o que eles sabem sobre o assunto. Trazer panfletos de divulgação e campanha ou matérias de jornal para análise em sala de aula é uma estratégia que pode ajudá-lo a apresentar ou aprofundar essa discussão. Proponha à turma formar equipes. Cada uma deverá ler textos sobre algumas doenças, ou, se preferir, faça a leitura com elas, analisando as informações e explicando alguns termos, como, por exemplo, os nomes em itálico que se referem aos microrganismos. Veja aqui alguns exemplos de doenças contagiosas: Salmonelose – causada pela ingestão de alimentos de origem animal, principalmente carne de frango e ovos, contaminados pela bactéria Salmonella. Tétano – esta doença é provocada pela contaminação da bactéria Clostridium tetani por meio de lesões profundas na pele, como cortes, por exemplo. Gripe – causada pelo contato direto com secreções (saliva e muco nasal) contaminadas pelo vírus Influenza. O espirro e a tosse são formas de entrar em contato com essas secreções. Dengue – causada pelo vírus Flavivirus, presente na saliva do inseto transmissor Aedes aegypti. Sarampo - provocada por um vírus é transmitida por meio de gotículas de saliva contaminada de uma pessoa a outra. Gastroenterite rotaviral – doença provocada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes com vírus (rotavírus). Amebiase – ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados pelo protozoário Entamoeba histolytica, um tipo de ameba. Após a leitura, desafie a turma a encontrar semelhanças entre essas doenças e a gripe A. Nesse momento eles devem ter em mãos recortes de jornal e revistas que tratem da nova epidemia de gripe. Peça para que façam comparações entre essas doenças. Você pode sugerir para montarem uma tabela que descreva a enfermidade, o agente transmissor e a forma de contágio. Para estimular os alunos, procure fazer perguntas provocativas: - Como é possível evitar essas doenças?
  • 5. - Por que essa nova gripe se espalha com mais facilidade entre as pessoas? - Que hábitos devemos evitar para não contraí-la? É importante esclarecer que, para algumas dessas doenças, e também para muitas outras, existem vacinas, isto é, são passíveis de prevenção. As vacinas associadas às medidas de profilaxia são a maneira mais eficiente de evitar a contaminação. Analise quais relações os alunos fazem entre doença e contaminação. No caso da gripe A, evitar o contato com pessoas infectadas e lavar bem as mãos são boas maneiras de escapar da doença. Ao espirrar ou tossir, uma pessoa espalha no ambientes milhares de gotículas de saliva e cada uma delas pode conter muitos vírus Influenza, causadores da gripe. Algumas dessas gotículas podem contaminar uma pessoa saudável ao serem levadas pelo ar para as vias respiratórias. Caso considere importante, construa com os alunos pequenos cartazes para socializar e divulgar com os demais alunos da escola os conhecimentos trabalhados nesta aula como: o que são doenças contagiosas, as formas de contágio e como se prevenir. Segunda etapa Relembre com os alunos as doenças descritas na aula anterior. Investigue que conhecimentos possuem sobre os microrganismos causadores dessas enfermidades. Eles reconhecem diferenças entre vírus, bactérias e protozoários? Todas as bactérias são causadoras de doenças? Como acham que poderiam estudar esses organismos?É comum as crianças reconhecerem que as doenças são causadas por microrganismos, porém, geralmente o colocam em uma única categoria, chamando-os de germes ou bichinhos. Informe a eles que existem muitos organismos que não são vistos sem o auxilio de potentes microscópios, mas que, quando analisados cuidadosamente, pode-se perceber que possuem estruturas e necessidades fisiológicas diferentes e, por isso, recebem nomes distintos. Os vírus, por exemplo, não têm célula e são parasitas obrigatórios, isto é, necessitam de outro organismo para sobreviver e se reproduzir. Já as bactérias são constituídas por células, podem viver livres em um ambiente ou dentro de organismos. Muitas espécies de bactérias não são patogênicas e algumas são muito importantes para outros seres vivos, como as que vivem dentro de nosso intestino e nos ajudam a digerir alguns alimentos. Nesse momento, seria interessante você apresentar aos alunos fotos e artigos que mostrem e informem como são esses seres. Existem fotos feitas por micrografia eletrônica, disponíveis na internet, que ajudam na compreensão de como é a morfologia desses microrganismos. Terceira etapa Para sistematizar todo o conhecimento das atividades anteriores e relacioná-lo com a nova epidemia, você pode selecionar alguma reportagem que fale sobre a gripe A para ler para os alunos, preferencialmente uma que traga
  • 6. informações sobre o vírus, as formas de transmissão e as medidas adotadas pelos órgãos de saúde para evitar a propagação da epidemia. Antes da leitura, peça atenção às informações para procurar identificar qual é o agente causador da doença e a forma de contágio. Após a leitura, converse com os alunos sobre como cada um pode contribuir para evitar uma epidemia. Relacionar a gripe A com a dengue pode ser interessante. Você também pode pedir para que a turma marque em um mapa-múndi os locais onde já apareceram casos. O mapa poderá ser atualizado conforme forem surgindo novos casos, dessa forma, o assunto sempre poderá ser retomado pela classe. Outra sugestão é abordar também outras epidemias como a gripe aviária, a gripe espanhola ou o surto de ebola. Há uma grande gama de possibilidades a serem trabalhadas com esse tema. Procure adequar o conteúdo à capacidade de sua turma. Produto final Peça aos alunos para produzirem um panfleto individual ou em dupla. Um título possível para orientar essa produção pode ser: “Gripe suína: o que você precisa saber”. Avaliação Avalie os panfletos. Nesse material é importante que apareçam os conteúdos trabalhados nas aulas, como a diferença entre vírus e bactérias, as bactérias nocivas e não nocivas, o que é a gripe suína, formas de contágio e cuidados. Atividades extras: -Palestra com Agente de saúde; -Comunicado aos pais sobre a necessidade de que os alunos tragam para a escola: garrafas de água e outros utensílios de uso pessoal. Ano 8º e 9º ano. Tempo estimado Duas aulas. Material necessário Papéis em branco onde os alunos possam anotar nomes. Reportagens sobre o assunto: Gripe suína mata 149 no México e chega à Europa Mortos com sintomas de gripe suína no México chegam a 149, diz ministro
  • 7. Usuário mapeia gripe suína pelo Google Se quiser animar mais o final da primeira aula, use um aparelho de som com músicas dançantes, da preferência dos alunos, é claro! Desenvolvimento Primeira aula Iniciar a aula verificando qual conceito os alunos têm de uma epidemia. Quer seja por vários filmes de “cinema-catástrofe”, quer seja pelo destaque que recebe na mídia, geralmente os alunos acham que epidemia é uma situação na qual pessoas se contaminam e aparecem mortas pelos cantos. Puro exagero. Explique que epidemia é uma questão de números. Um aumento repentino, em um curto intervalo de tempo, da ocorrência de uma doença dentro de uma população é considerado uma epidemia. Esse número não está estabelecido, depende de valores médios medidos em anos anteriores. Mas como fazer no caso de uma doença nova? Há que se ter bom senso para analisar os números e considerar a gravidade da doença, algo que as autoridades de saúde do mundo todo já estão fazendo neste caso. Para introduzir a atividade sobre a transmissão da doença, converse com a turma sobre como uma doença pode se tornar uma epidemia. Os alunos não devem ter dificuldades em concluir que, para uma doença se espalhar de forma epidêmica, ela depende da presença do agente patogênico e, é claro, tem de ser contagiosa. Para aquelas que são de contágio indireto, a presença de um vetor é fundamental. No caso da dengue, por exemplo, o vetor é o mosquito. Sistemas imunes não preparados também são condição para a ocorrência de uma epidemia. Se não houve vacinação e se a população não tem contato com o agente causador da doença, o sistema imunológico não apresenta defesas. Para exemplificar a velocidade com que, por sua vez, uma doença de contágio direto pode se espalhar proponha a seguinte brincadeira: os alunos deverão receber pequenos papéis e ter lápis ou caneta à mão. Explique que eles devem conversar com apenas uma pessoa por vez, cumprimentando-a e fazendo perguntas genéricas. Após um intervalo de tempo combinado previamente (15 a 20 segundos são suficientes), os alunos devem parar, se despedir, anotar o nome do amigo no papel e procurar novas pessoas para conversar, nunca repetindo a mesma pessoa. Para uma sala com 35 alunos, repita essa dinâmica 5 vezes. Será o suficiente para uma boa discussão. Se quiser animar um pouco mais a turma, ao invés de conversa, coloque música para que, no lugar de um bate-papo, os alunos dancem um pouco uns com os outros. Mas devemos lembrar que, nessa idade, eles ainda podem ter vergonha de fazer isso com facilidade. Antes de distribuir os papeizinhos, marque um deles, no verso, com algum símbolo bem discreto, para não despertar suspeitas. O aluno que ficar com esse papel será o “portador da doença”. Após todas as rodadas, organize um
  • 8. círculo com a turma, para que todos possam se ver. Identifique, então, o “portador da doença” e peça para ele manter a mão erguida. Pergunte quem conversou com ele na primeira rodada. Apenas um colega deverá levantar a mão e permanecer com ela levantada. Pergunte, em seguida, quem conversou com algum dos dois na 2ª rodada; mais duas mãos serão levantadas. E assim por diante, em progressão aritmética. Discuta, ao término da constatação, sobre a facilidade com que se propaga uma doença e como doenças diferentes, dependendo da forma de contágio, se propagam de forma mais ou menos rápida. No caso da gripe suína, o contágio é fácil e direto, mas existem aquelas que são transmitidas por água (hepatite) ou sexualmente (Aids). Em todos os casos, é possível ampliar a discussão e propor formas de prevenção. Segunda aula De posse de artigos ou reportagens sobre a doença proponha uma leitura compartilhada (em pequenos grupos, se possível) e pergunte se a doença em questão se encaixa nas características de uma epidemia. Sim, é o caso: o vírus é novo, há contágio pelo ar, não há vacina e houve um número grande de registros, incluindo as mais de 140 mortes no México. Identifique com os alunos, então, quais as medidas tomadas e qual o sentido de cada uma. Parecem razoáveis? Por quê? A única que é duvidosa é se as máscaras cirúrgicas de camada única realmente ajudam a prevenir o contágio. Os modelos com dupla camada são barreiras mais eficientes, entre humanos, no caso de doenças transmitidas por vias respiratórias. As demais orientações são para evitar a aglomeração de pessoas. E quanto aos aeroportos? Por que a preocupação? Conte para os alunos que a doença se manifesta após dois a sete dias do contágio. Para que lugares se pode ir de avião nesse intervalo? Para qualquer lugar! É possível dar duas voltas no planeta, parando em todos os continentes! Avaliação Para avaliar a aprendizagem da turma, proponha uma pesquisa sobre os casos anuais de uma doença na região (pode ser também cidade, estado ou mesmo no país) usando um bom intervalo de tempo, em anos, indicando quando houve campanhas de prevenção e vacinação. Com base nos números encontrados e tabulados, peça aos estudantes que construam gráficos e os analisem para verificar se as campanhas deram ou não resultado. Indique fontes confiáveis para obter esses números, como o IBGE, a Vigilância Sanitária e a FUNASA. Atividades extras: -Palestra com Agente de saúde;
  • 9. -Comunicado aos pais sobre a necessidade de que os alunos tragam para a escola: garrafas de água e outros utensílios de uso pessoal. Ensino Médio Bases Legais Ciências da Natureza e Matemática Conteúdo Fisiologia humana Conteúdo relacionado Reportagem da Veja: A ameaça do novo vírus Introdução Nem bem se recuperou da pneumonia asiática e a saúde do planeta já encara outro pesadelo. VEJA dá conta de que um novo vírus, causador da gripe do frango no homem, pode dizimar em breve 7 milhões de pessoas, uma tragédia muito maior do que as duas pandemias de gripe do século passado. Assustadora, a notícia merece ser discutida para que os jovens entendam como os epidemiologistas e a Organização Mundial de Saúde agem nesses casos. A lição também permite revisar a classificação das doenças de acordo com a intensidade e as dimensões da área em que elas ocorrem. Faça um levantamento de como o cinema molda o imaginário dos jovens quando o assunto é propagação de vírus. Geralmente os filmes mostram pessoas mortas em grandes quantidades, cadáveres amontoados e muito desespero entre os sobreviventes. Atividades Explique de que maneira o conhecimento científico é empregado no controle da disseminação de uma doença. Além da pesquisa sistemática de vacinas, discuta as providências que o governo chinês tomou para conter o vírus da sars em 2003. Inicialmente, a pneumonia foi mantida em segredo. Depois, houve certa organização e cooperação entre os países atingidos e os usos de máscaras sanitárias passaram a ser acessórios indispensáveis no dia-a-dia da população que vivia nas áreas de contágio. Explore os quadros da reportagem de VEJA ligada a esse plano e explique como as doenças são classificadas, de
  • 10. acordo com a ocorrência. Ensine que epidemia é o aumento grande e repentino no número de casos numa população qualquer. Ela é detectada pelos epidemiologistas, profissionais que também recorrem à aritmética e à estatística para construir gráficos e mostrar a tendência do fenômeno. As pequenas epidemias são chamadas de surtos. Os exemplos mais conhecidos são de sarampo e catapora. Seu alcance pode se limitar a uma cidade, um bairro ou uma escola. Quando uma doença ocorre e fica restrita a determinada região geográfica, é rotulada de endemia – de esquistossomose, por exemplo. Mas, se é registrada em grandes proporções em todo o mundo, como a ameaça da gripe do frango e a aids, recebe o nome de pandemia. Oriente uma pesquisa sobre a doença de Chagas transmitida por caldo de cana em Santa Catarina e de difilobotríase, causada pelo consumo de peixe cru em São Paulo. Como esses casos recentes, ambos de 2005, podem ser classificados? Houve pânico? Que medidas as autoridades sanitárias tomaram em cada Estado? Atividades extras: -Palestra com Agente de saúde; -Comunicado aos pais sobre a necessidade de que os alunos tragam para a escola: garrafas de água e outros utensílios de uso pessoal. Fonte de Pesquisa HTTP://revistaescola.abril.com.br HTTP://veja.abril.com.br HTTP://info.abril.com.br WWW.saude.gov.br