O documento analisa os movimentos sociais e manifestações em Portugal e no Brasil entre 2011 e 2013, destacando a influência da classe média e a precariedade no contexto socioeconômico. O autor argumenta que essas rebeliões refletem uma resistência comum à degradação das condições de trabalho e à supressão de direitos, enquanto busca desmistificar o conceito de classe média ligado à passividade e ao individualismo. Além disso, explora as dinâmicas internas da classe média e seu papel na fragmentação e conflitos sociais contemporâneos.