Equipe: Ádila Vaz Adriano Almeida Árquisa Sousa Tayane Praxedes
O trabalho altera à saúde mental e comportamental das pessoas, a partir do contexto de trabalho em interação com o corpo e o aparato psíquico; Atividades desenvolvidas no trabalho afeta o biológico e o psíquico, devido as presentes condições de trabalho oferecida à ele para execução de tarefas; O trabalho pode ser positivo ou negativo; Comunicação: Entre trabalhador  chefe  Saúde mental.
Jornada de trabalho longas; Falta de pausas; Ritmos intensos; Refeição de curta duração e má qualidade; Pressão de supervisores ou chefias; Submissão do trabalhador ao ritmo das máquinas.
Síndrome do esgotamento profissional: Relacionadas aos altos níveis de concentração, atenção e pressão exercida pela supervisão do trabalho, provocando tensão, fadiga e esgotamento profissional. Síndromes psíquicas pós-traumáticas:  Experiência vivida pelo trabalhador, diante de acidentes de trabalho que envolve risco de vida ou que ameaçam a integridade física.
CONCEITO: Trata-se de uma síndrome crônica e progressiva.
ETIOLOGIA :Pode está ligado a doenças que atinjam o cérebro.
FATOR EPIDEMIOLÓGICO: Alguns casos de demência são causados pelos efeitos de exposição ocupacional à substâncias tóxicas. QUADRO CLÍNICO: Baseia-se na decadência das funções cognitivas. FORMA DE TRATAMENTO: Realizado através de suporte médico.
HISTÓRICO: HIPÓCRATES (460-366 a.c.) O termo delirium deriva do latim “Delirare”, que significa literalmente, “estar fora do lugar”. A palavra delirium foi introduzida no século I d.c por Celsus: Agitação e sonolência excessiva.  Século XIX: Significado ambíguo Século XVII, o médico anatomista e fisiologista Thomas Willis dissertou sobre a etiologia e a patogênese do delirium. Estabeleceu relações causais como a ingestão alcoólica  excessiva, com a intoxicação por Mandracke, hemorragias, quadro histéricos  (LEIPOWSKY, 1990b apud WACKER, 2005).
É uma síndrome caracterizada por degradação do nível de consciência, com distúrbio da orientação (no tempo e no espaço) e da atenção, associada ao comprometimento geral das funções. FATOR EPIDEMIOLÓGICO:  Exposição ocupacional às substâncias químicas: Monóxido de carbono (CO), dissulfeto de hidrogênio (H 2 S), sulfeto de carbono, manganês, mercúrio, chumbo, arsênio e em situações quando há o trauma crânio-encefálico
GARIMPEIRO  METALÚRGICO Fonte: internet PROFISSIONAIS MAIS SUSEPTIVEL AO DELIRIUM
PROFISSIONAIS MAIS SUSEPTIVEL AO DELIRIUM Cortador de cana  Carpinteiro
Fonte: internet
EM RELAÇÃO AOS SINAIS E SINTOMAS OBSERVA-SE: Cognição: Consciência; Atenção; Desorientação; Linguagem; Memória; Função executiva. QUADRO CLÍNICO
Sintomas psicóticos: Delírio; Percepções alteradas. Distúrbios do sono: Ciclo sono-vígilia:  Distúrbios psicomotores: Agitação, disfagia, tremores, ataxia, quedas e convulsões. Distúrbios afetivos: Disforia Outros distúrbios :   Taquicardia, midríase, febre, sudorese, constipação ou diarréia.
OCORRÊNCIA DE ANTECESSORES DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO; ANSIEDADE; IRRITABILIDADE; AGITAÇÃO; HIPERSENSIBILIDADE À ESTÍMULOS OU PESADELO. (WACKER et al, 2005)
DIAGNÓSTICO CLINÍCO: Baseado na observação cautelosa do  paciente e na valorização dos dados fornecidos pela família,  companheiros do trabalho e pela equipe de saúde que presta  a assistência ao paciente.
FORMA DE TRATAMENTO É CONSIDERADO UMA EMERGÊNCIA MÉDICA; Duas abordagens estão envolvidas no tratamento ao delirium: A identificação e o tratamento do fator precipitante; Controle dos sintomas. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: É necessário em casos em que há insônia e sintomas psicóticos. Neurolépticos são as drogas de escolha médica. Haloperidol
Transtorno Cognitivo Leve CONCEITO:  Transtorno cognitivo leve caracteriza-se por alterações da memória, da orientação, da capacidade de aprendizado e redução da capacidade de concentração em tarefas prolongadas.
Fatores de Risco Exposição ocupacional às substâncias químicas tóxicas e agentes físicos: Brometo de metila; Chumbo  e seus compostos tóxicos; Manganês  e seus compostos tóxicos; Mercúrio  e seus compostos tóxicos; Sulfeto de carbono ; Outros solventes orgânicos neurotóxicos; Níveis elevados de ruído.
Quadro clínico e diagnóstico É um declínio no desempenho cognitivo, que inclui queixas de comprometimento da memória, dificuldades de aprendizado ou de concentração; Testes psicológicos objetivos podem ser úteis; O diagnóstico diferencial com as síndromes pós-encefalítica e pós-traumática pode ser feito a partir da etiologia e da menor amplitude dos sintomas, geralmente mais leves e de mais curta duração.
Tratamento A principal medida terapêutica é o afastamento do paciente do trabalho; As conduções médica, psicológica e social do caso incluem o tratamento farmacológico e sintomático; Dependendo do grau de disfunção e/ou lesão, pode-se avaliar a utilidade da reabilitação neuropsicológica do paciente e da reabilitação profissional.
Prevenção Observar atividades e locais de trabalho onde possa existir substâncias químicas, agentes físicos e/ou biológicos; Identificação dos problemas ou danos potenciais decorrente da exposição aos fatores de risco identificados; Identificação e proposição de medidas para eliminação ou controle da exposição; Educação e informação aos trabalhadores e empregadores.
 
Suspeita ou confirmada a relação da doença com o trabalho, deve-se: Informar ao trabalhador; Examinar os expostos, visando a identificar outros casos; Notificar o caso aos sistemas de informação em saúde (epidemiológica, sanitária e/ou de saúde do trabalhador), por meio dos instrumentos próprios, à DRT/MTE e ao sindicato da categoria; Providenciar a emissão da CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo SAT da Previdência Social; Orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou controle dos fatores de risco.
Educação em Saúde Enclausuramento de processos e isolamento de setores; Normas de higiene e segurança rigorosos, incluindo sistemas de exaustão e ventilação; Monitoramento sistemático das concentrações no ar ambiente; Adoção de normas de organização do trabalho; Medidas de limpeza; Fornecimento de EPI; Requer a ação de uma equipe multiprofissional.
Sistematização da Assistência de Enfermagem Histórico: Dados diretos e indiretos Diagnóstico: Análise e interpretação  Planejamento; Implementação; Evolução.
REFERÊNCIA  MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE NO BRASIL.  Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde  / organizado por Elizabeth Costa Dias ; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. – Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001. WACKER, Priscilla; NUNES, Paula V.; FORLENZA, Orestes  V.Delirium: uma perspectiva histórica.  Rev. psiquiatr. clín . ,  São Paulo,  v. 32,  n. 3, June  2005 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832005000300001&lng=en&nrm=iso>. access on  04  Nov.  2010.  doi: 10.1590/S0101-60832005000300001.  TANNURE, M. C.; GONÇALVES, A. M. P.  SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia Prático.  Rio de Janeiro: Guanabara, 2009.
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DEMÊNCIAS com diagnóstico diferencial, Doença de Alzheimer e e Delirium
NR05 - Cipa 20h com Assedio -28 Fev 23.pptx

Saúde do Trabalhador:

  • 1. Equipe: Ádila Vaz Adriano Almeida Árquisa Sousa Tayane Praxedes
  • 2. O trabalho altera à saúde mental e comportamental das pessoas, a partir do contexto de trabalho em interação com o corpo e o aparato psíquico; Atividades desenvolvidas no trabalho afeta o biológico e o psíquico, devido as presentes condições de trabalho oferecida à ele para execução de tarefas; O trabalho pode ser positivo ou negativo; Comunicação: Entre trabalhador chefe Saúde mental.
  • 3. Jornada de trabalho longas; Falta de pausas; Ritmos intensos; Refeição de curta duração e má qualidade; Pressão de supervisores ou chefias; Submissão do trabalhador ao ritmo das máquinas.
  • 4. Síndrome do esgotamento profissional: Relacionadas aos altos níveis de concentração, atenção e pressão exercida pela supervisão do trabalho, provocando tensão, fadiga e esgotamento profissional. Síndromes psíquicas pós-traumáticas: Experiência vivida pelo trabalhador, diante de acidentes de trabalho que envolve risco de vida ou que ameaçam a integridade física.
  • 5. CONCEITO: Trata-se de uma síndrome crônica e progressiva.
  • 6. ETIOLOGIA :Pode está ligado a doenças que atinjam o cérebro.
  • 7. FATOR EPIDEMIOLÓGICO: Alguns casos de demência são causados pelos efeitos de exposição ocupacional à substâncias tóxicas. QUADRO CLÍNICO: Baseia-se na decadência das funções cognitivas. FORMA DE TRATAMENTO: Realizado através de suporte médico.
  • 8. HISTÓRICO: HIPÓCRATES (460-366 a.c.) O termo delirium deriva do latim “Delirare”, que significa literalmente, “estar fora do lugar”. A palavra delirium foi introduzida no século I d.c por Celsus: Agitação e sonolência excessiva. Século XIX: Significado ambíguo Século XVII, o médico anatomista e fisiologista Thomas Willis dissertou sobre a etiologia e a patogênese do delirium. Estabeleceu relações causais como a ingestão alcoólica excessiva, com a intoxicação por Mandracke, hemorragias, quadro histéricos (LEIPOWSKY, 1990b apud WACKER, 2005).
  • 9. É uma síndrome caracterizada por degradação do nível de consciência, com distúrbio da orientação (no tempo e no espaço) e da atenção, associada ao comprometimento geral das funções. FATOR EPIDEMIOLÓGICO: Exposição ocupacional às substâncias químicas: Monóxido de carbono (CO), dissulfeto de hidrogênio (H 2 S), sulfeto de carbono, manganês, mercúrio, chumbo, arsênio e em situações quando há o trauma crânio-encefálico
  • 10. GARIMPEIRO METALÚRGICO Fonte: internet PROFISSIONAIS MAIS SUSEPTIVEL AO DELIRIUM
  • 11. PROFISSIONAIS MAIS SUSEPTIVEL AO DELIRIUM Cortador de cana Carpinteiro
  • 13. EM RELAÇÃO AOS SINAIS E SINTOMAS OBSERVA-SE: Cognição: Consciência; Atenção; Desorientação; Linguagem; Memória; Função executiva. QUADRO CLÍNICO
  • 14. Sintomas psicóticos: Delírio; Percepções alteradas. Distúrbios do sono: Ciclo sono-vígilia: Distúrbios psicomotores: Agitação, disfagia, tremores, ataxia, quedas e convulsões. Distúrbios afetivos: Disforia Outros distúrbios : Taquicardia, midríase, febre, sudorese, constipação ou diarréia.
  • 15. OCORRÊNCIA DE ANTECESSORES DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO; ANSIEDADE; IRRITABILIDADE; AGITAÇÃO; HIPERSENSIBILIDADE À ESTÍMULOS OU PESADELO. (WACKER et al, 2005)
  • 16. DIAGNÓSTICO CLINÍCO: Baseado na observação cautelosa do paciente e na valorização dos dados fornecidos pela família, companheiros do trabalho e pela equipe de saúde que presta a assistência ao paciente.
  • 17. FORMA DE TRATAMENTO É CONSIDERADO UMA EMERGÊNCIA MÉDICA; Duas abordagens estão envolvidas no tratamento ao delirium: A identificação e o tratamento do fator precipitante; Controle dos sintomas. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: É necessário em casos em que há insônia e sintomas psicóticos. Neurolépticos são as drogas de escolha médica. Haloperidol
  • 18. Transtorno Cognitivo Leve CONCEITO: Transtorno cognitivo leve caracteriza-se por alterações da memória, da orientação, da capacidade de aprendizado e redução da capacidade de concentração em tarefas prolongadas.
  • 19. Fatores de Risco Exposição ocupacional às substâncias químicas tóxicas e agentes físicos: Brometo de metila; Chumbo e seus compostos tóxicos; Manganês e seus compostos tóxicos; Mercúrio e seus compostos tóxicos; Sulfeto de carbono ; Outros solventes orgânicos neurotóxicos; Níveis elevados de ruído.
  • 20. Quadro clínico e diagnóstico É um declínio no desempenho cognitivo, que inclui queixas de comprometimento da memória, dificuldades de aprendizado ou de concentração; Testes psicológicos objetivos podem ser úteis; O diagnóstico diferencial com as síndromes pós-encefalítica e pós-traumática pode ser feito a partir da etiologia e da menor amplitude dos sintomas, geralmente mais leves e de mais curta duração.
  • 21. Tratamento A principal medida terapêutica é o afastamento do paciente do trabalho; As conduções médica, psicológica e social do caso incluem o tratamento farmacológico e sintomático; Dependendo do grau de disfunção e/ou lesão, pode-se avaliar a utilidade da reabilitação neuropsicológica do paciente e da reabilitação profissional.
  • 22. Prevenção Observar atividades e locais de trabalho onde possa existir substâncias químicas, agentes físicos e/ou biológicos; Identificação dos problemas ou danos potenciais decorrente da exposição aos fatores de risco identificados; Identificação e proposição de medidas para eliminação ou controle da exposição; Educação e informação aos trabalhadores e empregadores.
  • 23.  
  • 24. Suspeita ou confirmada a relação da doença com o trabalho, deve-se: Informar ao trabalhador; Examinar os expostos, visando a identificar outros casos; Notificar o caso aos sistemas de informação em saúde (epidemiológica, sanitária e/ou de saúde do trabalhador), por meio dos instrumentos próprios, à DRT/MTE e ao sindicato da categoria; Providenciar a emissão da CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo SAT da Previdência Social; Orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou controle dos fatores de risco.
  • 25. Educação em Saúde Enclausuramento de processos e isolamento de setores; Normas de higiene e segurança rigorosos, incluindo sistemas de exaustão e ventilação; Monitoramento sistemático das concentrações no ar ambiente; Adoção de normas de organização do trabalho; Medidas de limpeza; Fornecimento de EPI; Requer a ação de uma equipe multiprofissional.
  • 26. Sistematização da Assistência de Enfermagem Histórico: Dados diretos e indiretos Diagnóstico: Análise e interpretação Planejamento; Implementação; Evolução.
  • 27. REFERÊNCIA MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE NO BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde / organizado por Elizabeth Costa Dias ; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. – Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001. WACKER, Priscilla; NUNES, Paula V.; FORLENZA, Orestes V.Delirium: uma perspectiva histórica. Rev. psiquiatr. clín . ,  São Paulo,  v. 32,  n. 3, June  2005 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832005000300001&lng=en&nrm=iso>. access on  04  Nov.  2010.  doi: 10.1590/S0101-60832005000300001. TANNURE, M. C.; GONÇALVES, A. M. P. SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia Prático. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009.