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Matemática I
Tópico 08– Derivação
Ricardo Bruno N. dos Santos
Professor Faculdade de Economia
e do PPGE (Economia) UFPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – ICSA
FACULDADE DE ECONOMIA
Derivação e
Interpretação
Geométrica
8 – Derivação
O principal significado da derivada é ser uma
inclinação. Antes era muito fácil ver a inclinação de
uma reta, mas e quando temos uma curva?
Vejamos no Geogebra.
8 – Derivação
De forma intuitiva o que está acontecendo?
No cálculo, a derivada representa a taxa de variação
instantânea de uma função. Um exemplo típico é a função
velocidade que representa a taxa de variação (derivada) da
função espaço. Do mesmo modo a função aceleração é a
derivada da função velocidade.
Diz-se que uma função f é derivável (ou diferenciável) se,
próximo de cada ponto a do seu domínio, a função f(x)−f(a) se
comportar aproximadamente como uma função linear, ou seja,
se o seu gráfico for aproximadamente uma reta. O declive de
uma tal reta é a derivada da função f no ponto a e representa-se
por
𝑓′ 𝑎 ou por
𝑑𝑓
𝑑𝑥
(𝑎)
8 – Derivação
O primeiro elemento para verificarmos a regra da derivada
é verificar o comportamento de uma variação de x e y. Esse
aspecto pode ser melhor visualizado a partir de um gráfico.
Assim:
x
f(x)
x0 x0+x
f(x0+x)
f(x0+x)-f(x0)
x0+x-x0
f(x0)
Retas secantes
Reta tangente
8 – Derivação
Então estamos diminuindo o valor de x de tal
forma que ele está se aproximando de zero. No
entanto repare no seguinte, o nosso principal objetivo
é calcular a variação que ocorre entre os valores de x
e y, para medir essa taxa de variação entre os dois
pontos basta fazermos:
∆𝑦
∆𝑥
=
𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 − 𝑓 𝑥0
∆𝑥
Esse elemento é conhecido como a taxa de
variação média de f no intervalo [𝑥0, 𝑥0 + ∆𝑥], ou a
declividade da reta secante.
8 – Derivação
O conceito de derivada ocorre quando observamos a taxa de
variação média se tornando uma taxa de variação instantânea
de f em x ou a declividade da reta tangente. Ou seja, a derivada
só ocorrerá quando o valor de x  0.
Observa-se portanto, que o conceito de derivada de uma
função necessita do conceito de limite de uma função, onde a
variação em x deve tender a zero (já que a mesma não pode ser
igual a zero).
Com isso, a derivada de uma função f em relação a x é a
função f’ definida por:
𝑓′(𝑥) lim
∆𝑥→0
𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 − 𝑓 𝑥0
∆𝑥
Sendo o domínio de f o conjunto de todos os valores de x
para os quais o limite existe.
8 – Derivação
Outras notação muito comuns para derivadas
são as seguintes:
𝐷𝑥𝑓(𝑥) (d sub x de f de x)
dy/dx (d y d x)
y’ ( y linha)
8 – Derivação
Seja a função f tal que 𝑓 𝑥 = 3𝑥 + 1, com x  R.
Sejam 𝑥0 = 1; 𝑥0 + ∆𝑥 = 4 ∴ ∆𝑥 = 3
Substituindo na função teremos:
𝑓 𝑥0 = 3 1 + 1 = 4 ; 𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 = 3 4 + 1 = 13
∆𝑦
∆𝑥
=
𝑓 𝑥0+∆𝑥 −𝑓(𝑥0)
∆𝑥
=
13−4
3
=
9
3
= 3
8 – Derivação
Aplicando a fórmula da taxa de variação instantânea
podemos obter a derivada de uma determinada função. Para
melhorar a notação vamos estabelecer que:
𝑥0 → 𝑥
∆𝑥 → ℎ
Assim teremos:
𝑓′(𝑥) lim
ℎ→0
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓(𝑥)
ℎ
PROVA E REGRAS DE DERIVAÇÃO
8 – Derivação: Regras
01) A Derivada de uma constante
Se tivermos uma função:
𝑓(𝑥) = 𝑐, então: 𝑓′
(𝑥) = 0
𝑓´ 𝑥 = lim
ℎ→0
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
𝑐 − 𝑐
ℎ
= lim
ℎ→0
0 = 0
8 – Derivação: Regras
02) Derivada de uma função linear afim
Caso tenhamos 𝑓 𝑥 = 𝑐𝑥, onde c é uma constante
𝑓´ 𝑥 = lim
ℎ→0
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
𝑐(𝑥 + ℎ) − 𝑐(𝑥)
ℎ
= lim
ℎ→0
𝑐𝑥 + 𝑐ℎ − 𝑐𝑥
ℎ
=
𝑐ℎ
ℎ
= 𝑐
8 – Derivação: regras
3) Derivada de uma função quadrática
Caso nossa função seja: 𝑓 𝑥 = 𝑥2 teremos:
𝑓´ 𝑥 = lim
ℎ→0
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
𝑥 + ℎ 2 − 𝑥2
ℎ
= lim
ℎ→0
𝑥2 + ℎ2 + 2ℎ𝑥 − 𝑥2
ℎ
= lim
ℎ→0
ℎ2 + 2ℎ𝑥
ℎ
= ℎ + 2𝑥
𝑓′ 𝑥 = 2𝑥
8 – Derivação: Regras
4) Derivada de uma função polinomial com expoente n
𝑓′ 𝑥 = lim
ℎ→0
𝑥 + ℎ 𝑛
− 𝑥𝑛
ℎ
Considerando que h = 𝑥 + ℎ − 𝑥
= lim
ℎ→0
𝑥 + ℎ 𝑛 − 𝑥𝑛
𝑥 + ℎ − 𝑥
Então observe que acima teremos uma expressão do tipo:
𝑐𝑛−𝑑𝑛
𝑐−𝑑
, cujo resultado será: 𝑐𝑛−1 + 𝑐 𝑛−2 𝑑 + ⋯ + 𝑐𝑑𝑛−2 + 𝑑𝑛−1,
Assim teremos:
𝑓′(𝑥) = lim
ℎ→0
𝑥 + ℎ 𝑛−1 + 𝑥 + ℎ 𝑛−2𝑥 + ⋯ + 𝑥𝑛−2 𝑥 + ℎ + 𝑥𝑛−1
Verifica-se que: 𝑓′(𝑥) = lim
ℎ→0
𝑥𝑛−1 + 𝑥𝑛−1 + ⋯ + 𝑥𝑛−1 + 𝑥𝑛−1
O termo n aparecerá n vezes, portanto:
𝑓′
𝑥 lim
ℎ→0
= 𝑛𝑥𝑛−1
8 – Derivação: Regras
5) Função Irracional
Caso tenhamos uma função do tipo: 𝑓 𝑥 = 𝑛
𝑥
𝑓′ 𝑥 = lim
ℎ→0
𝑛
𝑥 + ℎ − 𝑛
𝑥
ℎ
=
𝑛
𝑥 + ℎ − 𝑛
𝑥
(𝑥 + ℎ) − 𝑥
=
𝑛
𝑥 + ℎ − 𝑛
𝑥
𝑛
𝑥 + ℎ
𝑛
− 𝑛
𝑥 𝑛
𝑓′
𝑥 =
1
𝑛
𝑥 + ℎ
𝑛
− 𝑛
𝑥 𝑛
𝑛
𝑥 + ℎ − 𝑛
𝑥
𝑓´ 𝑥 =
1
𝑛
𝑥 + ℎ
𝑛−1
+ 𝑛
𝑥
𝑛
𝑥 + ℎ
𝑛−2
+ ⋯ + 𝑛
𝑥 𝑛−1
lim
ℎ→0
𝑓′
𝑥 =
1
𝑛
𝑥 𝑛−1 + 𝑛
𝑥 𝑛−1 + ⋯ + 𝑛
𝑥 𝑛−1
𝑓′
𝑥 =
1
𝑛 𝑛
𝑥 𝑛−1
8 – Derivação: Regras
5) Regras do produto e do quociente
5 a) Produto
𝑑
𝑑𝑥
𝑓 𝑥 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑔′ 𝑥 + 𝑓′ 𝑥 𝑔(𝑥)
5 b) Quociente
𝑑
𝑑𝑥
𝑓 𝑥
𝑔 𝑥
=
𝑓′ 𝑥 𝑔 𝑥 − 𝑓 𝑥 𝑔′ 𝑥
𝑔 𝑥
2
Evidente que g(x)0
8 – Derivação: Regras
6) Derivada da Soma e da diferença
Caso tenhamos
𝑑
𝑑𝑥
𝑓 𝑥 ± 𝑔 𝑥 = 𝑓′ 𝑥 ± 𝑔′(𝑥)
8 – Derivação: Regra da Cadeia
A regra da cadeia é uma das mais importantes dentro da
derivada de funções, pois é a partir desta regra que podemos
derivar as funções composta, onde (fog)=f[g(x)]
Imagine que tenhamos que calcular a seguinte expressão:
𝑦 = 2𝑥 + 2 8
Uma forma de solucionar essa equação é a aplicação do
binômio de Newton, porém, podemos observar que isso iria ser
um processo bastante preocupante.
Pela DEFINIÇÃO da regra da cadeia temos:
𝑓𝑜𝑔 ′
𝑥 = 𝑓𝑔 𝑥 ′
𝑔′(𝑥)
Ou na notação de Leibniz a regra é:
𝑑𝑓
𝑑𝑥
=
𝑑𝑓
𝑑𝑔
×
𝑑𝑔
𝑑𝑥
8 – Derivação: Regras
Imagine que tenhamos a seguinte função:
𝑓 𝑥 =
1
4𝑥2 − 7 2
Vamos resolver essa regra da cadeia pelos dois
métodos.
8 – Derivação: alguns exemplos de derivada
Vamos ver no geogebra alguns exemplos de
derivadas:
APLICAÇÕES EM ECONOMIA
8 – Derivação: Aplicações em Economia
1- As Funções Marginais em Economia
A análise marginal é o estudo das taxas de variação das
quantidades econômicas. Por exemplo, um economista está
não apenas interessado no valor do PIB de uma economia em
um certo instante de tempo, mas também está igualmente
preocupado com a taxa com a qual ele está aumentando ou
diminuindo. Da mesma forma, um produtor está não só
interessado no custo total com relação ao nível de produção
de um bem, mas também está interessado na taxa de
variação do custo total com relação ao nível de produção, e
assim por diante. Vamos iniciar com um exemplo para aplicar
o significado do adjetivo marginal, tal como é usado pelos
economistas.
8 – Derivação: Aplicações em Economia
1-a) As funções Custo
Suponha que o custo total semanal em dólares
incorrido pela companhia Polaraire para a fabricação de x
refrigeradores seja dado pela função custo total
𝐶 𝑥 = 8000 + 200𝑥 − 0,2𝑥2 0 ≤ 𝑥 ≤ 400
i) Qual o custo total envolvido na fabricação do 251-ésimo
refrigerador?
ii) Determine a taxa de variação da função custo total com
relação a x quando x=250;
iii) Qual o custo fixo da empresa?
iv) Compare os resultados de i) e ii)
8 – Derivação: Aplicações em Economia
i) O Custo atual envolvido na produção do 251-ésimo
refrigerador equivale a diferença entre o custo de produção do
refrigerador 251 menos o custo de produção do 250, assim
teríamos:
𝐶 251 = 8000 + 200 251 − 0,2 251 2
=45.599,8
𝐶 250 = 8000 + 200 250 − 0,2 250 2
=45.500,00
=45.599,8-45.500
=99,80
ii) A taxa de variação do custo total C com relação a x é dada
pela derivada de C, isto é, 𝐶′
𝑥 = 200 − 0,4𝑥. Assim quando a
produção é de 250 refrigerantes, a taxa de variação do custo total
com relação a x é dada por
𝐶′
250 = 200 − 0,4 250 = 100
8 – Derivação: Aplicações em Economia
iii) O custo fixo ocorre quando, independente da
produção, ocorrerá algum gasto por parte da empresa, assim
o custo fixo ocorre quando x = 0. Dessa forma teríamos:
C(0)=8.000
Portanto, pelo conceito de marginal, verificamos que a
taxa de variação do custo nada mais é que a primeira
derivada da função custo total, ou seja, é o Custo Marginal.
1-b) Funções de Custo Médio
O custo médio representa o custo da empresa por
produção, ou seja, trata-se da expressão dada por:
𝐶 𝑥 =
𝐶 𝑥
𝑥
8 – Derivação: Aplicações em Economia
No caso de nosso exemplo anterior o custo médio seria dado
por:
𝐶 𝑥 =
8000
𝑥
+ 200 − 0,2𝑥
1-c) Funções Receita
A função receita é representada pelo produto entre o preço e a
quantidade, assim temos:
𝑅 𝑥 = 𝑝𝑥
Já verificamos que o preço é um elemento que está relacionado
com a quantidade produzida, trata-se da função demanda, ou seja, é
sabido que:
𝑝 = 𝑓(𝑥)
Assim poderíamos reescrever a função receita como: 𝑅 𝑥 =
𝑥𝑓(𝑥).
Assim como o custo total, a receita tem uma função marginal,
trata-se de sua primeira derivada que é conhecida como receita
marginal.
8 – Derivação: Aplicações em Economia
Suponha que a relação entre o preço unitário p em reais e a
quantidade demandada de x de uma empresa é dado por
𝑝 = −0,02𝑥 + 400 0 ≤ 𝑥 ≤ 20000
i) Determine a função receita
ii) Determine a função receita marginal
iii) Determine a receita média
iv) Calcule R’(2000) e interprete seus resultados
i)
A função receita será dada por
𝑅 𝑥 = 𝑝𝑥
𝑅 𝑥 = −0,02𝑥 + 400 𝑥
𝑅 𝑥 = −0,02𝑥2
+ 400𝑥
8 – Derivação: Aplicações em Economia
ii)
Como receita marginal teremos:
𝑅′
𝑥 = −0,04𝑥 + 400
iii) A receita média será 𝑅 𝑥 = −0,02𝑥 + 400
iv) 𝑅′ 2000 = −0,04 2000 + 400 = 320
8 – Derivação: Aplicações em Economia
1-d) Funções Lucro
O lucro é obtido pela diferença entre a receita total R(x)
e o Custo total C(x): Ou seja
𝜋 = 𝑅 𝑥 − 𝐶(𝑥)
Ele também tem sua versão marginal, basta derivarmos
a função lucro, a derivada nesse caso nos mostrará o ponto
em que o lucro será máximo.
Agora vamos ver uma relação interessante que existe
entre as três funções:
Suponha que tenhamos uma função custo dada por
𝐶 𝑥 = 100𝑥 + 200.000
E receita dada por
𝑅 𝑥 = −0,02𝑥2 + 400𝑥
8 – Derivação: Aplicações em Economia
Então nossa função lucro será:
𝜋 𝑥 = 𝑅 𝑥 − 𝐶(𝑥)
= −0,02𝑥2 + 400𝑥 − (100𝑥 + 200.000)
= −0,02𝑥2
+ 300𝑥 − 200.000
Vamos fazer um esboço gráfico de todas as funções,
evidentemente que estamos trabalhando com uma escala
muito alta, portanto, vamos utilizar a escala em milhares de
unidades.
Primeiramente vamos fazer um gráfico conjunto das
funções receita total e custo total, para isso vamos utilizar o
software o Octave, Geogebra e o Calc.
Antes vamos verificar como fica a derivada da função
lucro e em seguida vamos as suas interpretações
𝜋′ 𝑥 = −0,04𝑥 + 300
8 – Derivação
700 14.300
2
( ) 0,02 400
R x x x
  
( ) 100 200.000
C x x
 
Quando tiramos a 1ª
derivada da função lucro
e a igualamos a zero
encontraremos o ponto
em que o lucro é
MAXIMIZADO
0 0,04 300
300
0,04
7.500
x
x
x
  


7.500
Região do
Lucro
MÁXIMO
8 – Derivação : Aplicações em Economia
1-e) A Elasticidade
É um dos mais importantes critérios utilizados pelos
economistas para analisar a função demanda.
Nesse caso estaremos analisando a função demanda
dada por 𝑥 = 𝑓(𝑝) , ou seja, estaremos analisando a
quantidade demandada de um certo bem como uma função
de seu preço unitário.
Como já sabemos, a função demanda é decrescente,
portanto:
8 – Derivação : Aplicações em Economia
Suponha que o preço unitário de um bem aumente h reais,
de p reais para (p+h) reais como na figura acima. A quantidade
demandada cai em f(p) unidades para f(p+h) unidades, ou seja,
uma variação de
f(p+h) – f(p) unidades.
8 – Derivação : Aplicações em Economia
Com isso, teremos a variação percentual no preço
unitário como:
ℎ
𝑝
∗ 100
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝
∗ 100
E a variação percentual correspondente da quantidade
demandada é igual a
100
𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝
𝑓 𝑝
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝
∗ 100
Se considerarmos trabalhar a variação na quantidade
demandada sobre a variação no preço teremos:
8 – Derivação : Aplicações em Economia
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜
100 ∗
𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝
𝑓 𝑝
100 ∗
ℎ
𝑝
=
𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝
ℎ
𝑓 𝑝
𝑝
Se f é diferenciável em p, então
𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝
ℎ
≈ 𝑓′(𝑝)
Quando o valor de h tende a zero.
8 – Derivação : Aplicações em Economia
Dessa forma, se h tende a zero, teremos:
𝑓′ 𝑝
𝑓 𝑝
𝑝
=
𝑝𝑓′ 𝑝
𝑓 𝑝
O negativo desta quantidade é o que denominamos de
elasticidade da demanda.
Portanto, se f é uma função demanda diferençiável
definida por x=f(p), então a elasticidade da demanda para o
preço p é dada por
𝐸 𝑝 =
𝑝𝑓′ 𝑝
𝑓 𝑝
8 – Derivação : Aplicações em Economia
A forma de analisarmos a elasticidade da demanda são
três:
- Elástica a preço – quando 𝐸 𝑝 > 1. Isso significa que
uma pequena variação percentual no preço unitário resulta
em uma grande variação percentual na quantidade.
- Inelástico a preço - – quando 𝐸 𝑝 < 1. Isso significa que
uma pequena variação percentual no preço unitário resulta
em uma pequena variação percentual na quantidade.
- Unitária – quando quando 𝐸 𝑝 = 1. Isso significa que
uma pequena variação percentual no preço unitário resulta
em uma igual variação percentual na quantidade.
8 – Derivação : Aplicações em Economia
Imagine que tenhamos a função dada por:
𝑝 = −0,02𝑥 + 400 (0 ≤ 𝑥 ≤ 20000)
Determine E(p) e calcule para E(100) e E(300)
𝑥 = 𝑓 𝑝 = −50𝑝 + 20000
𝑓′ 𝑝 = −50
𝐸 𝑝 =
𝑝𝑓′ 𝑝
𝑓 𝑝
=
𝑝 −50
−50𝑝 + 20000
=
𝑝
400 − 𝑝
𝐸 100 =
100
400 − 100
=
1
3
ORDEM DA DERIVAÇÃO
8 – Derivação : Ordem Superior
A derivada f’ de uma função f também é uma função. Como
tal, a diferenciabilidade de f’ pode ser considerada. Assim, a
função f’ tem uma derivada f’ em um ponto x do domínio de f’ se
o limite do quociente
𝑓′ 𝑥 + ℎ − 𝑓′ 𝑥
ℎ
existe quando h se aproxima de zero. Em outras palavras, é
a derivada da primeira derivada.
A função f’ obtida desta maneira é chamada de segunda
derivada da função f, assim como a derivada f’ é chamada de
primeira derivada de f. Dessa forma, podemos verificar que as
derivadas podem ser tiradas até a sua enésima parte:
𝑓′ 𝑥 , 𝑓′′ 𝑥 , 𝑓′′′ 𝑥 , … , 𝑓(𝑛)(𝑥)
Ou 𝐷1 𝑥 , 𝐷2 𝑥 , 𝐷3 𝑥 , … , 𝐷𝑛(𝑥)
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada
Determinando os pontos em que uma função e crescente ou
decrescente.
Uma função f é crescente em um intervalo (a,b), se para quaisquer
dois números 𝑥1 e 𝑥2 em (a,b), 𝑓 𝑥1 < 𝑓(𝑥2), sempre que 𝑥1 < 𝑥2.
Uma função f é decrescente em um intervalo (a,b), se para quaisquer
dois números 𝑥1 e 𝑥2 em (a,b), 𝑓 𝑥1 > 𝑓(𝑥2), sempre que 𝑥1 < 𝑥2.
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada
Fazendo uso da derivada podemos estabelecer os
seguintes termos para identificação de funções (crescentes ou
decrescentes)
a) Se f’(x) > 0 para cada valor de x em um intervalo (a,b),
então f é crescente em (a,b)
b) Se f’(x) < 0 para cada valor de x em um intervalo (a,b),
então f é decrescente em (a,b)
c) Se f’(x) = 0 para cada valor de x em um intervalo (a,b),
então f é decrescente em (a,b) (nesse ponto podemos
identificar o ponto de máximo ou de mínimo de um
determinado intervalo).
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada
Determine o intervalo onde a função 𝑓 𝑥 = 𝑥3
− 3𝑥2
−
24𝑥 + 32 é crescente e onde ela é decrescente.
Pela primeira derivada de f(x) temos:
𝑓′
𝑥 = 3𝑥2
− 6𝑥 − 24
Fatorando a função temos:
3 𝑥2
− 2𝑥 − 8
3 𝑥 + 2 𝑥 − 4
Portanto, facilmente podemos identificar que as duas raízes
da função são: 𝑥 = −2 e 𝑥 = 4 , assim, teríamos os
seguintes intervalos na reta dos reais:
−∞, −2 ; −2,4 ; 𝑒 (4, +∞)
Para esses pontos podemos verificar portanto os seguintes
resultados na tabela abaixo:
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada
Com base nisto, podemos definir como ficará o comportamento
gráfico dessa função.
Aqui podemos portanto verificar alguns conceitos já vistos, como os
extremos relativos.
- Uma função f tem um Máximo relativo em x=c se existe um intervalo
aberto (a,b) contendo c tal que 𝑓(𝑥) ≤ 𝑓(𝑐) para todo x em (a,b)
- Uma função f tem um Mínimo relativo em x=c se existe um intervalo
aberto (a,b) contendo c tal que 𝑓(𝑥) ≥ 𝑓(𝑐) para todo x em (a,b)
f(c) representa o ponto em que a primeira derivada da função é zero.
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada
Quando encontramos o valor 𝑓′ 𝑥 = 0 estamos
encontrando o ponto crítico da função. Porém vamos
observar a seguinte função:
𝑓 𝑥 = 𝑥
2
3
O que podemos considerar sobre a sua primeira
derivada?
Ela pode ser igual a zero?
Como ficará o gráfico dessa função?
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada
Porém verificamos que a sua primeira derivada não é
definida em zero, portanto, temos o caso de um ponto crítico
em que 𝑓′(𝑥) não existe.
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada
Aplicações da Segunda Derivada.
Determinando os intervalos de concavidade: Já verificamos
que a primeira derivada nos informa a existência ou não de um
ponto crítico na função quando temos 𝑓′ 𝑥 = 0, porém, temos
uma forma de verificar se esse ponto crítico trata-se de um ponto
de máximo, mínimo ou inflexão.
Para verificarmos isso, basta aplicarmos a segunda
derivada, com isso, podemos verificar se determinado ponto é
máximo ou mínimo. Portanto:
a) Se 𝑓′′
𝑥 > 0 para cada valor de x em (a,b), então f é côncava
para cima em (a,b). (teremos portanto um Mínimo relativo)
b) Se 𝑓′′
𝑥 < 0 para cada valor de x em (a,b), então f é côncava
para baixo em (a,b). (teremos portanto um Máximo relativo)
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada
Voltando a função anterior verificamos que:
𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 3𝑥2 − 24𝑥 + 32
e 𝑓′ 𝑥 = 3𝑥2 − 6𝑥 − 24
Já a sua segunda derivada será:
𝑓′′ 𝑥 = 6𝑥 − 6
Ou seja: 𝑓′′ 𝑥 = 0 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑥 = 1
Para valores maiores que 1 os valores da segunda
derivada serão positivos, o que indica um ponto de mínimo.
Já para valores menores que 1 teremos a segunda derivada
negativa, o que indica um ponto de máximo.
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada
Já sobre o ponto de inflexão, temos uma indefinição na
primeira derivada, vejamos o exemplo abaixo:
𝑓 𝑥 = 𝑥3
Na primeira derivada temos:
𝑓′ 𝑥 = 3𝑥2
O que podemos considerar quando esse valor é igual a
zero?
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada
Imagine a seguinte função:
𝑓 𝑥 =
1
𝑥2 + 1 2
Essa função irá gerar o seguinte gráfico:
O que acontece nos testes da primeira e segunda
derivada?
8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada
Então pelo teste da segunda derivada temos os possíveis
resultados:
1) Se 𝑓′′
𝑥 < 0, então f tem um máximo relativo em c.
2) Se 𝑓′′ 𝑥 > 0, então f tem um mínimo relativo em c.
3) Se 𝑓′′
𝑥 = 0, o teste falha; isto é, é inconclusivo.
Resumindo teremos:
Relação entre Exponenciais e
Logarítmos
8 – Derivação
Propriedades conjuntos (relacionais) entre exponenciais e
logaritmos.
Antes de avançarmos nas derivadas de funções
exponenciais e logarítmicas, vejamos alguns relações
importantes entre essas duas funções:
𝑒ln 𝑥 = 𝑥 (𝑥 > 0)
ln 𝑒𝑥 = 𝑥 (𝑅)
A partir de funções compostas podemos verificar então
que:
𝑓𝑜𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥
= 𝑒ln 𝑥
= 𝑥
𝑔𝑜𝑓 𝑥 = 𝑓 𝑓 𝑥
= ln 𝑒𝑥 = 𝑥
𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑥
8 – Derivação
Vejamos então a solução para a seguinte equação:
2𝑒𝑥+2 = 5
𝑒𝑥+2 =
5
2
= 2,5
ln 𝑒𝑥+2 = ln 2,5
𝑥 + 2 = ln 2,5
𝑥 = −2 + ln 2,5
≈ −1,08
8 – Derivação: Derivadas de funções exponenciais.
Se tivermos 𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥
Então:
𝑓´ 𝑥 = lim
ℎ→0
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
𝑒 𝑥+ℎ − 𝑒𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
𝑒𝑥
(𝑒ℎ
− 1)
ℎ
= 𝑒𝑥
lim
ℎ→0
(𝑒ℎ
− 1)
ℎ
Vamos verificar em uma tabela o que acontece com a
expressão do limite quando nos aproximamos de zero tanto pela
direita como pela esquerda:
.
h 0,1 0,01 0,001 -0,1 -0,01 -0,001
(eh-1)/h 1,0517 1,005 1,0005 0,9516 0,995 0,9995
8 – Derivação : Derivadas de funções exponenciais.
Verificamos portanto que se aproxima de 1, logo pode-
se concluir que:
𝑓′ 𝑥 = 𝑒𝑥 × 1 = 𝑒𝑥
Calcule a derivada das funções abaixo:
𝑓 𝑥 = 𝑥2𝑒𝑥 𝑔 𝑡 = 𝑒𝑡 + 2
3
2
8 – Derivação : Derivadas de funções logarítmicas.
Temos que a derivada da função 𝑓 𝑥 = ln 𝑥
𝑓′
𝑥 = lim
ℎ→0
ln 𝑥 + ℎ − ln 𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
ln
𝑥 + ℎ
𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
ln 1 +
ℎ
𝑥
ℎ
= lim
ℎ→0
ln[ 1 +
ℎ
𝑥
1
ℎ
]
Vejamos na tabela abaixo o que acontece com o valor da
função acima quando o valor de ℎ se aproxima de zero para 𝑥 = 2:
.
h 0,1 0,01 0,001
ln 1 +
ℎ
2
1
ℎ
0,4879 0,44987 0,4998
8 – Derivação
Porém, outra forma de provar isso é considerando a
demonstração de Tan:
Podemos representar 𝑓 𝑥 = ln 𝑥 como:
𝑥 = 𝑒𝑓 𝑥
Derivando ambos os lados da equação teremos:
1 = 𝑒𝑓 𝑥
∗ 𝑓′(𝑥)
𝑒𝑓 𝑥
=
1
𝑓′ 𝑥
Ou de forma equivalente teremos:
𝑓′ 𝑥 =
1
𝑒𝑓 𝑥
Como vimos que 𝑥 = 𝑒𝑓 𝑥 então: 𝑓′ 𝑥 =
1
𝑥
8 – Derivação
Encontre as derivadas para
𝑓 𝑥 = 𝑥 ln 𝑥 e 𝑔 𝑥 =
ln 𝑥
𝑥
A regra da cadeia para funções logarítmicas possui uma
peculiaridade:
𝑑
𝑑𝑥
ln 𝑓 𝑥 =
𝑓′ 𝑥
𝑓 𝑥
𝑓 𝑥 > 0
Aplicação
Imagine que a função preço de uma empresa seja dada por:
𝑝 = −0,00042𝑥 + 6
𝑅 𝑥 = −0,00042𝑥2
+ 6𝑥
Onde p é o preço.
O custo total mensal da empresa é dado por:
𝐶 𝑥 = 600 + 2𝑥 − 0,00002𝑥2
Qual o nível de produção que maximiza o lucro dessa empresa?
𝜋 = 𝑅 𝑥 − 𝐶(𝑥)
FIM DO TÓPICO

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Tópico 08 - Derivadas

  • 1. Matemática I Tópico 08– Derivação Ricardo Bruno N. dos Santos Professor Faculdade de Economia e do PPGE (Economia) UFPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – ICSA FACULDADE DE ECONOMIA
  • 3. 8 – Derivação O principal significado da derivada é ser uma inclinação. Antes era muito fácil ver a inclinação de uma reta, mas e quando temos uma curva? Vejamos no Geogebra.
  • 4. 8 – Derivação De forma intuitiva o que está acontecendo? No cálculo, a derivada representa a taxa de variação instantânea de uma função. Um exemplo típico é a função velocidade que representa a taxa de variação (derivada) da função espaço. Do mesmo modo a função aceleração é a derivada da função velocidade. Diz-se que uma função f é derivável (ou diferenciável) se, próximo de cada ponto a do seu domínio, a função f(x)−f(a) se comportar aproximadamente como uma função linear, ou seja, se o seu gráfico for aproximadamente uma reta. O declive de uma tal reta é a derivada da função f no ponto a e representa-se por 𝑓′ 𝑎 ou por 𝑑𝑓 𝑑𝑥 (𝑎)
  • 5. 8 – Derivação O primeiro elemento para verificarmos a regra da derivada é verificar o comportamento de uma variação de x e y. Esse aspecto pode ser melhor visualizado a partir de um gráfico. Assim: x f(x) x0 x0+x f(x0+x) f(x0+x)-f(x0) x0+x-x0 f(x0) Retas secantes Reta tangente
  • 6. 8 – Derivação Então estamos diminuindo o valor de x de tal forma que ele está se aproximando de zero. No entanto repare no seguinte, o nosso principal objetivo é calcular a variação que ocorre entre os valores de x e y, para medir essa taxa de variação entre os dois pontos basta fazermos: ∆𝑦 ∆𝑥 = 𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 − 𝑓 𝑥0 ∆𝑥 Esse elemento é conhecido como a taxa de variação média de f no intervalo [𝑥0, 𝑥0 + ∆𝑥], ou a declividade da reta secante.
  • 7. 8 – Derivação O conceito de derivada ocorre quando observamos a taxa de variação média se tornando uma taxa de variação instantânea de f em x ou a declividade da reta tangente. Ou seja, a derivada só ocorrerá quando o valor de x  0. Observa-se portanto, que o conceito de derivada de uma função necessita do conceito de limite de uma função, onde a variação em x deve tender a zero (já que a mesma não pode ser igual a zero). Com isso, a derivada de uma função f em relação a x é a função f’ definida por: 𝑓′(𝑥) lim ∆𝑥→0 𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 − 𝑓 𝑥0 ∆𝑥 Sendo o domínio de f o conjunto de todos os valores de x para os quais o limite existe.
  • 8. 8 – Derivação Outras notação muito comuns para derivadas são as seguintes: 𝐷𝑥𝑓(𝑥) (d sub x de f de x) dy/dx (d y d x) y’ ( y linha)
  • 9. 8 – Derivação Seja a função f tal que 𝑓 𝑥 = 3𝑥 + 1, com x  R. Sejam 𝑥0 = 1; 𝑥0 + ∆𝑥 = 4 ∴ ∆𝑥 = 3 Substituindo na função teremos: 𝑓 𝑥0 = 3 1 + 1 = 4 ; 𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 = 3 4 + 1 = 13 ∆𝑦 ∆𝑥 = 𝑓 𝑥0+∆𝑥 −𝑓(𝑥0) ∆𝑥 = 13−4 3 = 9 3 = 3
  • 10. 8 – Derivação Aplicando a fórmula da taxa de variação instantânea podemos obter a derivada de uma determinada função. Para melhorar a notação vamos estabelecer que: 𝑥0 → 𝑥 ∆𝑥 → ℎ Assim teremos: 𝑓′(𝑥) lim ℎ→0 𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓(𝑥) ℎ
  • 11. PROVA E REGRAS DE DERIVAÇÃO
  • 12. 8 – Derivação: Regras 01) A Derivada de uma constante Se tivermos uma função: 𝑓(𝑥) = 𝑐, então: 𝑓′ (𝑥) = 0 𝑓´ 𝑥 = lim ℎ→0 𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥 ℎ = lim ℎ→0 𝑐 − 𝑐 ℎ = lim ℎ→0 0 = 0
  • 13. 8 – Derivação: Regras 02) Derivada de uma função linear afim Caso tenhamos 𝑓 𝑥 = 𝑐𝑥, onde c é uma constante 𝑓´ 𝑥 = lim ℎ→0 𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥 ℎ = lim ℎ→0 𝑐(𝑥 + ℎ) − 𝑐(𝑥) ℎ = lim ℎ→0 𝑐𝑥 + 𝑐ℎ − 𝑐𝑥 ℎ = 𝑐ℎ ℎ = 𝑐
  • 14. 8 – Derivação: regras 3) Derivada de uma função quadrática Caso nossa função seja: 𝑓 𝑥 = 𝑥2 teremos: 𝑓´ 𝑥 = lim ℎ→0 𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥 ℎ = lim ℎ→0 𝑥 + ℎ 2 − 𝑥2 ℎ = lim ℎ→0 𝑥2 + ℎ2 + 2ℎ𝑥 − 𝑥2 ℎ = lim ℎ→0 ℎ2 + 2ℎ𝑥 ℎ = ℎ + 2𝑥 𝑓′ 𝑥 = 2𝑥
  • 15. 8 – Derivação: Regras 4) Derivada de uma função polinomial com expoente n 𝑓′ 𝑥 = lim ℎ→0 𝑥 + ℎ 𝑛 − 𝑥𝑛 ℎ Considerando que h = 𝑥 + ℎ − 𝑥 = lim ℎ→0 𝑥 + ℎ 𝑛 − 𝑥𝑛 𝑥 + ℎ − 𝑥 Então observe que acima teremos uma expressão do tipo: 𝑐𝑛−𝑑𝑛 𝑐−𝑑 , cujo resultado será: 𝑐𝑛−1 + 𝑐 𝑛−2 𝑑 + ⋯ + 𝑐𝑑𝑛−2 + 𝑑𝑛−1, Assim teremos: 𝑓′(𝑥) = lim ℎ→0 𝑥 + ℎ 𝑛−1 + 𝑥 + ℎ 𝑛−2𝑥 + ⋯ + 𝑥𝑛−2 𝑥 + ℎ + 𝑥𝑛−1 Verifica-se que: 𝑓′(𝑥) = lim ℎ→0 𝑥𝑛−1 + 𝑥𝑛−1 + ⋯ + 𝑥𝑛−1 + 𝑥𝑛−1 O termo n aparecerá n vezes, portanto: 𝑓′ 𝑥 lim ℎ→0 = 𝑛𝑥𝑛−1
  • 16. 8 – Derivação: Regras 5) Função Irracional Caso tenhamos uma função do tipo: 𝑓 𝑥 = 𝑛 𝑥 𝑓′ 𝑥 = lim ℎ→0 𝑛 𝑥 + ℎ − 𝑛 𝑥 ℎ = 𝑛 𝑥 + ℎ − 𝑛 𝑥 (𝑥 + ℎ) − 𝑥 = 𝑛 𝑥 + ℎ − 𝑛 𝑥 𝑛 𝑥 + ℎ 𝑛 − 𝑛 𝑥 𝑛 𝑓′ 𝑥 = 1 𝑛 𝑥 + ℎ 𝑛 − 𝑛 𝑥 𝑛 𝑛 𝑥 + ℎ − 𝑛 𝑥 𝑓´ 𝑥 = 1 𝑛 𝑥 + ℎ 𝑛−1 + 𝑛 𝑥 𝑛 𝑥 + ℎ 𝑛−2 + ⋯ + 𝑛 𝑥 𝑛−1 lim ℎ→0 𝑓′ 𝑥 = 1 𝑛 𝑥 𝑛−1 + 𝑛 𝑥 𝑛−1 + ⋯ + 𝑛 𝑥 𝑛−1 𝑓′ 𝑥 = 1 𝑛 𝑛 𝑥 𝑛−1
  • 17. 8 – Derivação: Regras 5) Regras do produto e do quociente 5 a) Produto 𝑑 𝑑𝑥 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑔′ 𝑥 + 𝑓′ 𝑥 𝑔(𝑥) 5 b) Quociente 𝑑 𝑑𝑥 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥 = 𝑓′ 𝑥 𝑔 𝑥 − 𝑓 𝑥 𝑔′ 𝑥 𝑔 𝑥 2 Evidente que g(x)0
  • 18. 8 – Derivação: Regras 6) Derivada da Soma e da diferença Caso tenhamos 𝑑 𝑑𝑥 𝑓 𝑥 ± 𝑔 𝑥 = 𝑓′ 𝑥 ± 𝑔′(𝑥)
  • 19. 8 – Derivação: Regra da Cadeia A regra da cadeia é uma das mais importantes dentro da derivada de funções, pois é a partir desta regra que podemos derivar as funções composta, onde (fog)=f[g(x)] Imagine que tenhamos que calcular a seguinte expressão: 𝑦 = 2𝑥 + 2 8 Uma forma de solucionar essa equação é a aplicação do binômio de Newton, porém, podemos observar que isso iria ser um processo bastante preocupante. Pela DEFINIÇÃO da regra da cadeia temos: 𝑓𝑜𝑔 ′ 𝑥 = 𝑓𝑔 𝑥 ′ 𝑔′(𝑥) Ou na notação de Leibniz a regra é: 𝑑𝑓 𝑑𝑥 = 𝑑𝑓 𝑑𝑔 × 𝑑𝑔 𝑑𝑥
  • 20. 8 – Derivação: Regras Imagine que tenhamos a seguinte função: 𝑓 𝑥 = 1 4𝑥2 − 7 2 Vamos resolver essa regra da cadeia pelos dois métodos.
  • 21. 8 – Derivação: alguns exemplos de derivada Vamos ver no geogebra alguns exemplos de derivadas:
  • 23. 8 – Derivação: Aplicações em Economia 1- As Funções Marginais em Economia A análise marginal é o estudo das taxas de variação das quantidades econômicas. Por exemplo, um economista está não apenas interessado no valor do PIB de uma economia em um certo instante de tempo, mas também está igualmente preocupado com a taxa com a qual ele está aumentando ou diminuindo. Da mesma forma, um produtor está não só interessado no custo total com relação ao nível de produção de um bem, mas também está interessado na taxa de variação do custo total com relação ao nível de produção, e assim por diante. Vamos iniciar com um exemplo para aplicar o significado do adjetivo marginal, tal como é usado pelos economistas.
  • 24. 8 – Derivação: Aplicações em Economia 1-a) As funções Custo Suponha que o custo total semanal em dólares incorrido pela companhia Polaraire para a fabricação de x refrigeradores seja dado pela função custo total 𝐶 𝑥 = 8000 + 200𝑥 − 0,2𝑥2 0 ≤ 𝑥 ≤ 400 i) Qual o custo total envolvido na fabricação do 251-ésimo refrigerador? ii) Determine a taxa de variação da função custo total com relação a x quando x=250; iii) Qual o custo fixo da empresa? iv) Compare os resultados de i) e ii)
  • 25. 8 – Derivação: Aplicações em Economia i) O Custo atual envolvido na produção do 251-ésimo refrigerador equivale a diferença entre o custo de produção do refrigerador 251 menos o custo de produção do 250, assim teríamos: 𝐶 251 = 8000 + 200 251 − 0,2 251 2 =45.599,8 𝐶 250 = 8000 + 200 250 − 0,2 250 2 =45.500,00 =45.599,8-45.500 =99,80 ii) A taxa de variação do custo total C com relação a x é dada pela derivada de C, isto é, 𝐶′ 𝑥 = 200 − 0,4𝑥. Assim quando a produção é de 250 refrigerantes, a taxa de variação do custo total com relação a x é dada por 𝐶′ 250 = 200 − 0,4 250 = 100
  • 26. 8 – Derivação: Aplicações em Economia iii) O custo fixo ocorre quando, independente da produção, ocorrerá algum gasto por parte da empresa, assim o custo fixo ocorre quando x = 0. Dessa forma teríamos: C(0)=8.000 Portanto, pelo conceito de marginal, verificamos que a taxa de variação do custo nada mais é que a primeira derivada da função custo total, ou seja, é o Custo Marginal. 1-b) Funções de Custo Médio O custo médio representa o custo da empresa por produção, ou seja, trata-se da expressão dada por: 𝐶 𝑥 = 𝐶 𝑥 𝑥
  • 27. 8 – Derivação: Aplicações em Economia No caso de nosso exemplo anterior o custo médio seria dado por: 𝐶 𝑥 = 8000 𝑥 + 200 − 0,2𝑥 1-c) Funções Receita A função receita é representada pelo produto entre o preço e a quantidade, assim temos: 𝑅 𝑥 = 𝑝𝑥 Já verificamos que o preço é um elemento que está relacionado com a quantidade produzida, trata-se da função demanda, ou seja, é sabido que: 𝑝 = 𝑓(𝑥) Assim poderíamos reescrever a função receita como: 𝑅 𝑥 = 𝑥𝑓(𝑥). Assim como o custo total, a receita tem uma função marginal, trata-se de sua primeira derivada que é conhecida como receita marginal.
  • 28. 8 – Derivação: Aplicações em Economia Suponha que a relação entre o preço unitário p em reais e a quantidade demandada de x de uma empresa é dado por 𝑝 = −0,02𝑥 + 400 0 ≤ 𝑥 ≤ 20000 i) Determine a função receita ii) Determine a função receita marginal iii) Determine a receita média iv) Calcule R’(2000) e interprete seus resultados i) A função receita será dada por 𝑅 𝑥 = 𝑝𝑥 𝑅 𝑥 = −0,02𝑥 + 400 𝑥 𝑅 𝑥 = −0,02𝑥2 + 400𝑥
  • 29. 8 – Derivação: Aplicações em Economia ii) Como receita marginal teremos: 𝑅′ 𝑥 = −0,04𝑥 + 400 iii) A receita média será 𝑅 𝑥 = −0,02𝑥 + 400 iv) 𝑅′ 2000 = −0,04 2000 + 400 = 320
  • 30. 8 – Derivação: Aplicações em Economia 1-d) Funções Lucro O lucro é obtido pela diferença entre a receita total R(x) e o Custo total C(x): Ou seja 𝜋 = 𝑅 𝑥 − 𝐶(𝑥) Ele também tem sua versão marginal, basta derivarmos a função lucro, a derivada nesse caso nos mostrará o ponto em que o lucro será máximo. Agora vamos ver uma relação interessante que existe entre as três funções: Suponha que tenhamos uma função custo dada por 𝐶 𝑥 = 100𝑥 + 200.000 E receita dada por 𝑅 𝑥 = −0,02𝑥2 + 400𝑥
  • 31. 8 – Derivação: Aplicações em Economia Então nossa função lucro será: 𝜋 𝑥 = 𝑅 𝑥 − 𝐶(𝑥) = −0,02𝑥2 + 400𝑥 − (100𝑥 + 200.000) = −0,02𝑥2 + 300𝑥 − 200.000 Vamos fazer um esboço gráfico de todas as funções, evidentemente que estamos trabalhando com uma escala muito alta, portanto, vamos utilizar a escala em milhares de unidades. Primeiramente vamos fazer um gráfico conjunto das funções receita total e custo total, para isso vamos utilizar o software o Octave, Geogebra e o Calc. Antes vamos verificar como fica a derivada da função lucro e em seguida vamos as suas interpretações 𝜋′ 𝑥 = −0,04𝑥 + 300
  • 32. 8 – Derivação 700 14.300 2 ( ) 0,02 400 R x x x    ( ) 100 200.000 C x x   Quando tiramos a 1ª derivada da função lucro e a igualamos a zero encontraremos o ponto em que o lucro é MAXIMIZADO 0 0,04 300 300 0,04 7.500 x x x      7.500 Região do Lucro MÁXIMO
  • 33. 8 – Derivação : Aplicações em Economia 1-e) A Elasticidade É um dos mais importantes critérios utilizados pelos economistas para analisar a função demanda. Nesse caso estaremos analisando a função demanda dada por 𝑥 = 𝑓(𝑝) , ou seja, estaremos analisando a quantidade demandada de um certo bem como uma função de seu preço unitário. Como já sabemos, a função demanda é decrescente, portanto:
  • 34. 8 – Derivação : Aplicações em Economia Suponha que o preço unitário de um bem aumente h reais, de p reais para (p+h) reais como na figura acima. A quantidade demandada cai em f(p) unidades para f(p+h) unidades, ou seja, uma variação de f(p+h) – f(p) unidades.
  • 35. 8 – Derivação : Aplicações em Economia Com isso, teremos a variação percentual no preço unitário como: ℎ 𝑝 ∗ 100 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝 ∗ 100 E a variação percentual correspondente da quantidade demandada é igual a 100 𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝 𝑓 𝑝 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝 ∗ 100 Se considerarmos trabalhar a variação na quantidade demandada sobre a variação no preço teremos:
  • 36. 8 – Derivação : Aplicações em Economia 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 100 ∗ 𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝 𝑓 𝑝 100 ∗ ℎ 𝑝 = 𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝 ℎ 𝑓 𝑝 𝑝 Se f é diferenciável em p, então 𝑓 𝑝 + ℎ − 𝑓 𝑝 ℎ ≈ 𝑓′(𝑝) Quando o valor de h tende a zero.
  • 37. 8 – Derivação : Aplicações em Economia Dessa forma, se h tende a zero, teremos: 𝑓′ 𝑝 𝑓 𝑝 𝑝 = 𝑝𝑓′ 𝑝 𝑓 𝑝 O negativo desta quantidade é o que denominamos de elasticidade da demanda. Portanto, se f é uma função demanda diferençiável definida por x=f(p), então a elasticidade da demanda para o preço p é dada por 𝐸 𝑝 = 𝑝𝑓′ 𝑝 𝑓 𝑝
  • 38. 8 – Derivação : Aplicações em Economia A forma de analisarmos a elasticidade da demanda são três: - Elástica a preço – quando 𝐸 𝑝 > 1. Isso significa que uma pequena variação percentual no preço unitário resulta em uma grande variação percentual na quantidade. - Inelástico a preço - – quando 𝐸 𝑝 < 1. Isso significa que uma pequena variação percentual no preço unitário resulta em uma pequena variação percentual na quantidade. - Unitária – quando quando 𝐸 𝑝 = 1. Isso significa que uma pequena variação percentual no preço unitário resulta em uma igual variação percentual na quantidade.
  • 39. 8 – Derivação : Aplicações em Economia Imagine que tenhamos a função dada por: 𝑝 = −0,02𝑥 + 400 (0 ≤ 𝑥 ≤ 20000) Determine E(p) e calcule para E(100) e E(300) 𝑥 = 𝑓 𝑝 = −50𝑝 + 20000 𝑓′ 𝑝 = −50 𝐸 𝑝 = 𝑝𝑓′ 𝑝 𝑓 𝑝 = 𝑝 −50 −50𝑝 + 20000 = 𝑝 400 − 𝑝 𝐸 100 = 100 400 − 100 = 1 3
  • 41. 8 – Derivação : Ordem Superior A derivada f’ de uma função f também é uma função. Como tal, a diferenciabilidade de f’ pode ser considerada. Assim, a função f’ tem uma derivada f’ em um ponto x do domínio de f’ se o limite do quociente 𝑓′ 𝑥 + ℎ − 𝑓′ 𝑥 ℎ existe quando h se aproxima de zero. Em outras palavras, é a derivada da primeira derivada. A função f’ obtida desta maneira é chamada de segunda derivada da função f, assim como a derivada f’ é chamada de primeira derivada de f. Dessa forma, podemos verificar que as derivadas podem ser tiradas até a sua enésima parte: 𝑓′ 𝑥 , 𝑓′′ 𝑥 , 𝑓′′′ 𝑥 , … , 𝑓(𝑛)(𝑥) Ou 𝐷1 𝑥 , 𝐷2 𝑥 , 𝐷3 𝑥 , … , 𝐷𝑛(𝑥)
  • 42. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada Determinando os pontos em que uma função e crescente ou decrescente. Uma função f é crescente em um intervalo (a,b), se para quaisquer dois números 𝑥1 e 𝑥2 em (a,b), 𝑓 𝑥1 < 𝑓(𝑥2), sempre que 𝑥1 < 𝑥2. Uma função f é decrescente em um intervalo (a,b), se para quaisquer dois números 𝑥1 e 𝑥2 em (a,b), 𝑓 𝑥1 > 𝑓(𝑥2), sempre que 𝑥1 < 𝑥2.
  • 43. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada Fazendo uso da derivada podemos estabelecer os seguintes termos para identificação de funções (crescentes ou decrescentes) a) Se f’(x) > 0 para cada valor de x em um intervalo (a,b), então f é crescente em (a,b) b) Se f’(x) < 0 para cada valor de x em um intervalo (a,b), então f é decrescente em (a,b) c) Se f’(x) = 0 para cada valor de x em um intervalo (a,b), então f é decrescente em (a,b) (nesse ponto podemos identificar o ponto de máximo ou de mínimo de um determinado intervalo).
  • 44. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada Determine o intervalo onde a função 𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 3𝑥2 − 24𝑥 + 32 é crescente e onde ela é decrescente. Pela primeira derivada de f(x) temos: 𝑓′ 𝑥 = 3𝑥2 − 6𝑥 − 24 Fatorando a função temos: 3 𝑥2 − 2𝑥 − 8 3 𝑥 + 2 𝑥 − 4 Portanto, facilmente podemos identificar que as duas raízes da função são: 𝑥 = −2 e 𝑥 = 4 , assim, teríamos os seguintes intervalos na reta dos reais: −∞, −2 ; −2,4 ; 𝑒 (4, +∞) Para esses pontos podemos verificar portanto os seguintes resultados na tabela abaixo:
  • 45. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada Com base nisto, podemos definir como ficará o comportamento gráfico dessa função. Aqui podemos portanto verificar alguns conceitos já vistos, como os extremos relativos. - Uma função f tem um Máximo relativo em x=c se existe um intervalo aberto (a,b) contendo c tal que 𝑓(𝑥) ≤ 𝑓(𝑐) para todo x em (a,b) - Uma função f tem um Mínimo relativo em x=c se existe um intervalo aberto (a,b) contendo c tal que 𝑓(𝑥) ≥ 𝑓(𝑐) para todo x em (a,b) f(c) representa o ponto em que a primeira derivada da função é zero.
  • 46. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada Quando encontramos o valor 𝑓′ 𝑥 = 0 estamos encontrando o ponto crítico da função. Porém vamos observar a seguinte função: 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 3 O que podemos considerar sobre a sua primeira derivada? Ela pode ser igual a zero? Como ficará o gráfico dessa função?
  • 47. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 1ª Derivada Porém verificamos que a sua primeira derivada não é definida em zero, portanto, temos o caso de um ponto crítico em que 𝑓′(𝑥) não existe.
  • 48. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada Aplicações da Segunda Derivada. Determinando os intervalos de concavidade: Já verificamos que a primeira derivada nos informa a existência ou não de um ponto crítico na função quando temos 𝑓′ 𝑥 = 0, porém, temos uma forma de verificar se esse ponto crítico trata-se de um ponto de máximo, mínimo ou inflexão. Para verificarmos isso, basta aplicarmos a segunda derivada, com isso, podemos verificar se determinado ponto é máximo ou mínimo. Portanto: a) Se 𝑓′′ 𝑥 > 0 para cada valor de x em (a,b), então f é côncava para cima em (a,b). (teremos portanto um Mínimo relativo) b) Se 𝑓′′ 𝑥 < 0 para cada valor de x em (a,b), então f é côncava para baixo em (a,b). (teremos portanto um Máximo relativo)
  • 49. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada Voltando a função anterior verificamos que: 𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 3𝑥2 − 24𝑥 + 32 e 𝑓′ 𝑥 = 3𝑥2 − 6𝑥 − 24 Já a sua segunda derivada será: 𝑓′′ 𝑥 = 6𝑥 − 6 Ou seja: 𝑓′′ 𝑥 = 0 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑥 = 1 Para valores maiores que 1 os valores da segunda derivada serão positivos, o que indica um ponto de mínimo. Já para valores menores que 1 teremos a segunda derivada negativa, o que indica um ponto de máximo.
  • 50. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada Já sobre o ponto de inflexão, temos uma indefinição na primeira derivada, vejamos o exemplo abaixo: 𝑓 𝑥 = 𝑥3 Na primeira derivada temos: 𝑓′ 𝑥 = 3𝑥2 O que podemos considerar quando esse valor é igual a zero?
  • 51. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada Imagine a seguinte função: 𝑓 𝑥 = 1 𝑥2 + 1 2 Essa função irá gerar o seguinte gráfico: O que acontece nos testes da primeira e segunda derivada?
  • 52. 8 – Derivação : Aplicações em Economia – 2ª Derivada Então pelo teste da segunda derivada temos os possíveis resultados: 1) Se 𝑓′′ 𝑥 < 0, então f tem um máximo relativo em c. 2) Se 𝑓′′ 𝑥 > 0, então f tem um mínimo relativo em c. 3) Se 𝑓′′ 𝑥 = 0, o teste falha; isto é, é inconclusivo. Resumindo teremos:
  • 54. 8 – Derivação Propriedades conjuntos (relacionais) entre exponenciais e logaritmos. Antes de avançarmos nas derivadas de funções exponenciais e logarítmicas, vejamos alguns relações importantes entre essas duas funções: 𝑒ln 𝑥 = 𝑥 (𝑥 > 0) ln 𝑒𝑥 = 𝑥 (𝑅) A partir de funções compostas podemos verificar então que: 𝑓𝑜𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑒ln 𝑥 = 𝑥 𝑔𝑜𝑓 𝑥 = 𝑓 𝑓 𝑥 = ln 𝑒𝑥 = 𝑥 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑥
  • 55. 8 – Derivação Vejamos então a solução para a seguinte equação: 2𝑒𝑥+2 = 5 𝑒𝑥+2 = 5 2 = 2,5 ln 𝑒𝑥+2 = ln 2,5 𝑥 + 2 = ln 2,5 𝑥 = −2 + ln 2,5 ≈ −1,08
  • 56. 8 – Derivação: Derivadas de funções exponenciais. Se tivermos 𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 Então: 𝑓´ 𝑥 = lim ℎ→0 𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓 𝑥 ℎ = lim ℎ→0 𝑒 𝑥+ℎ − 𝑒𝑥 ℎ = lim ℎ→0 𝑒𝑥 (𝑒ℎ − 1) ℎ = 𝑒𝑥 lim ℎ→0 (𝑒ℎ − 1) ℎ Vamos verificar em uma tabela o que acontece com a expressão do limite quando nos aproximamos de zero tanto pela direita como pela esquerda: . h 0,1 0,01 0,001 -0,1 -0,01 -0,001 (eh-1)/h 1,0517 1,005 1,0005 0,9516 0,995 0,9995
  • 57. 8 – Derivação : Derivadas de funções exponenciais. Verificamos portanto que se aproxima de 1, logo pode- se concluir que: 𝑓′ 𝑥 = 𝑒𝑥 × 1 = 𝑒𝑥 Calcule a derivada das funções abaixo: 𝑓 𝑥 = 𝑥2𝑒𝑥 𝑔 𝑡 = 𝑒𝑡 + 2 3 2
  • 58. 8 – Derivação : Derivadas de funções logarítmicas. Temos que a derivada da função 𝑓 𝑥 = ln 𝑥 𝑓′ 𝑥 = lim ℎ→0 ln 𝑥 + ℎ − ln 𝑥 ℎ = lim ℎ→0 ln 𝑥 + ℎ 𝑥 ℎ = lim ℎ→0 ln 1 + ℎ 𝑥 ℎ = lim ℎ→0 ln[ 1 + ℎ 𝑥 1 ℎ ] Vejamos na tabela abaixo o que acontece com o valor da função acima quando o valor de ℎ se aproxima de zero para 𝑥 = 2: . h 0,1 0,01 0,001 ln 1 + ℎ 2 1 ℎ 0,4879 0,44987 0,4998
  • 59. 8 – Derivação Porém, outra forma de provar isso é considerando a demonstração de Tan: Podemos representar 𝑓 𝑥 = ln 𝑥 como: 𝑥 = 𝑒𝑓 𝑥 Derivando ambos os lados da equação teremos: 1 = 𝑒𝑓 𝑥 ∗ 𝑓′(𝑥) 𝑒𝑓 𝑥 = 1 𝑓′ 𝑥 Ou de forma equivalente teremos: 𝑓′ 𝑥 = 1 𝑒𝑓 𝑥 Como vimos que 𝑥 = 𝑒𝑓 𝑥 então: 𝑓′ 𝑥 = 1 𝑥
  • 60. 8 – Derivação Encontre as derivadas para 𝑓 𝑥 = 𝑥 ln 𝑥 e 𝑔 𝑥 = ln 𝑥 𝑥 A regra da cadeia para funções logarítmicas possui uma peculiaridade: 𝑑 𝑑𝑥 ln 𝑓 𝑥 = 𝑓′ 𝑥 𝑓 𝑥 𝑓 𝑥 > 0
  • 61. Aplicação Imagine que a função preço de uma empresa seja dada por: 𝑝 = −0,00042𝑥 + 6 𝑅 𝑥 = −0,00042𝑥2 + 6𝑥 Onde p é o preço. O custo total mensal da empresa é dado por: 𝐶 𝑥 = 600 + 2𝑥 − 0,00002𝑥2 Qual o nível de produção que maximiza o lucro dessa empresa? 𝜋 = 𝑅 𝑥 − 𝐶(𝑥)