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A Petrobras divulgou seus resultados financeiros do 2o trimestre de 2006, com lucro líquido 4,2% maior que no trimestre anterior. A produção nacional de petróleo aumentou 1,6% devido à entrada em operação de novas plataformas, apesar de paradas programadas. O preço médio de venda do petróleo nacional subiu com a alta do Brent e a valorização dos petróleos leves.
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- 1. PETROBRAS DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS Webcast/Teleconferência 2o Trimestre de 2006 (Legislação Societária) Almir Barbassa Diretor Financeiro e de Relações com Investidores 15 de Agosto de 2006 0
- 2. PETROBRAS Aviso As apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. A Companhia não se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros. Aviso aos Investidores Norte-Americanos: A SEC somente permite que as companhias de óleo e gás incluam em seus relatórios arquivados de reservas provadas que a Companhia tenha comprovado por produção ou testes de formação conclusivos que sejam viáveis econômica e legalmente nas condições econômicas e operacionais vigentes. Utilizamos alguns termos nesta apresentação, tais como descobertas, que as orientações da SEC nos proíbem de usar em nossos relatórios arquivados. 1
- 3. PETROBRAS Produção Nacional de Óleo e LGN ∆ = 1,6% mil bpd 1.757 1.751 1.760 1.750 1.736 1.740 1.730 1.725 1.730 1.720 1.710 1.700 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 • A produção média do trimestre refletiu a entrada em operação da P-50 em abril e da FPSO Capixaba em maio, parcialmente penalizada pela concentração de paradas programadas das seguintes plataformas: • Maio: P-33, P-35 e P-43; • Junho: P-26, P-40, FPSO Brasil, P-27, P-25, P-31. 2
- 4. PETROBRAS Preços de petróleo do E&P 69,62 US$ 11,42 bbl US$/bbl 61,53 61,75 56,90 64,74 56,39 57,59 51,59 47,83 58,20 52,70 53,69 44,00 54,24 41,59 49,33 35,38 38,98 39,70 44,19 46,05 34,38 43,04 37,48 36,14 35,11 32,88 2T04 3T04 4T04 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 Preço médio de venda Brent (média) Cesta OPEP • O spread entre o preço médio do petróleo nacional e a cotação do Brent aumentou de US$ 8,07/bbl para US$ 11,42/bbl em função dos reduzidos estoques de derivados no mercado internacional, fazendo com que os petróleos leves se valorizassem mais que os pesados. 3
- 5. PETROBRAS Custos de Extração sem Part. Gov. ∆ = -3% ou US$ 0,20 6,07 6,32 6,12 5,99 5,45 5,44 1T 05 2T 05 3T 05 4T 05 1T06 2T06 Principais causas - US$ 0,12/boe: maiores gastos, no primeiro trimestre, com materiais para reparos em turbinas e gasoduto e substituição de linha de coleta e escoamento da P-32; - US$ 0,07/boe: aumento de produção de óleo e gás; • O custo de extração em Reais caiu de R$ 13,84, no 1T06, para R$ 13,16 no 2T06. 4
- 6. PETROBRAS Custos de Extração com Part. Gov. % 2002 – 2T06 Brent = 181% 26 70 Lifting Cost = 103% Participação Gov. = 185% 61,5 56,9 69,6 51,6 60 21 47,5 61,8 50 38,2 17,3 17,5 16,0 16 15,0 40 28,8 13,6 13,3 US$/boe 65% 63% 24,8 30 62% 10,7 11,0 11,4 11 9,9 59% 7,6 9,6 8,5 7,8 20 7,0 6,4 57% 6 5,1 10 4,0 6,0 5,5 5,4 6,1 6,3 6,1 0 3,0 3,4 4,3 1 -10 2002 2003 2004 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 -4 -20 Lifting Cost Participação Gov. Brent • A participação governamental no custo de extração por barril aumentou 4%, em relação ao 1T-06, refletindo a maior participação na produção de campos que entraram em fase altamente produtiva (Barracuda e Caratinga) e a elevação de 9% no preço de referência para o petróleo nacional. 5
- 7. PETROBRAS Refino no Brasil e Vendas no Mercado Interno 95 2.400 90 87 91 91 91 91 2.200 83 85 Mil barris/dia 2.000 80 81 % 80 81 80 79 79 1.800 75 70 1.600 65 1.400 1.708 1.589 1.804 1.731 1.761 1.647 1.812 1.649 1.7951.684 60 1.668 1.665 1.200 55 1.000 50 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 P ro duç ã o N a c io na l de D e riv a do s V o lum e de V e nda s de D e riv a do s Ut iliza ç ã o C a pa c ida de N o m ina l - B ra s il ( %) P a rt ic ipa ç ã o ó le o na c io na l na C a rga P ro c e s s a da ( % • Produção nacional de derivados ligeiramente inferior ao trimestre anterior devido à maior ocorrência de paradas programadas nas refinarias; • Alta utilização da Capacidade Nominal; 6
- 8. PETROBRAS Custos de Refino no Brasil (*) (US$/bbl) 2,03 2,07 1,96 1,90 1,74 1,86 1T 05 2T 05 3T 05 4T 05 1T 06 2T 06 • Aumento de 9% em relação ao trimestre anterior devido: • +US$ 0,12/bbl: Paradas Programadas; • + US$ 0,04/bbl: Materiais; • + US$ 0,04/bbl: Efeito câmbio; • - US$ 0,04/bbl: Aumento da carga processada. • O custo de refino em Reais subiu de R$ 4,19 no 1T06, para R$ 4,55 no 2T06. 7
- 9. PETROBRAS Preço Médio de Realização - PMR 100 2T05 1T06 2T06 Média Média Média 80,0 80 71,0 70,7 60,7 70,2 60 55,3 69,6 61,8 51,6 40 20 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 PMR Brasil (US$/bbl) Preço Médio Brent (US$/bbl) PMR EUA (US$/bbl c/ volumes vendidos no Brasil) • Descolamento em função da entrada do verão norte americano, com estoques baixos de gasolina e ameaças de problemas no suprimento do Oriente Médio; • Maiores exigências de qualidade no mercado norte americano (MTBE). 8
- 10. PETROBRAS Volume de Vendas Mil barris/dia 2T06 1T06 % 1S06 1S05 % Total derivados 1.684 1.649 2 1.666 1.627 2 Álcoois, Nitrogenados e demais 13 30 -57 21 26 -19 Gás natural 239 232 3 236 218 8 Total m ercado interno 1.936 1.911 1 1.923 1.871 3 Exportação* 536 519 3 527 486 8 Vendas Internacionais 459 437 5 448 376 19 Total m ercado externo 995 956 4 975 862 13 Total geral 2.931 2.867 2 2.898 2.733 6 • Aumento de 2% no volume de vendas de derivados no mercado interno no 2T06 devido: • Gasolina – redução da mistura de álcool na gasolina de 25% para 20% e perda de competitividade do álcool, devido ao aumento nos seus preços; • Nafta - preços mais atrativos em relação aos praticados no mercado internacional; • Diesel - estabilidade na demanda em função da menor safra agrícola. • Aumento de 3% no volume de vendas de gás natural. * Inclui as exportações em trânsito 9
- 11. PETROBRAS Demonstrativo de Resultado 2T06 vs 1T06 1T06 2T06 37.948 5,7% Receita Líquida 35.886 21.260 CPV R$ milhões 19.644 8,2% 13.614 EBITDA 14.113 -3,5% 11.267 Lucro Operacional 12.010 -6,2% 6.958 Lucro Líquido 6.675 4,2% • Queda no Lucro Operacional em função do aumento no preço do petróleo e do CPV; • Resultado operacional inferior ao trimestre anterior, refletindo principalmente o aumento das despesas gerais e administrativas e outros, conforme slide a seguir; • Aumento do lucro líquido em função do efeito da depreciação do real (0,5%) sobre a equivalência patrimonial dos investimentos no exterior. 10
- 12. PETROBRAS Análise das Despesas Operacionais 2T06 vs 1T06 1T06 2T06 1.353 Despesas de Vendas 0,8% 1.342 1.415 Gerais e Admin. 19,3% 1.186 378 Custos Exploratórios 21,9% 310 890 Outros 107,9% 428 • Aumento no número de empregados em treinamento (2000 novos funcionários); • Aumento de outras despesas operacionais em decorrência de maiores provisões de despesas com pessoal e atividades não fins. 11
- 13. PETROBRAS Evolução do Resultado no Trimestre (2T06 vs. 1T06) Exploração & Produção Evolução do Lucro Operacional – R$ milhões 1.751 Produção Doméstica de Óleo, LGN e Condensado (mil bpd) 1.757 1.376 372 233 165 521 10.938 10.523 1º Tri - 06 Efeito Preço na Efeito Volume Efeito Custo Efeito Volume Despesas 2º Tri - 06 Lucro Operac. Receita na Receita Médio no CPV no CPV Operac. Lucro Operac. • Evolução nos resultados do E&P em função dos melhores preços de transferência e de exportação; • Crescimento do volume de produção limitado pelas paradas programadas. 12
- 14. PETROBRAS Evolução do Resultado no Trimestre (2T06 vs. 1T06) Abastecimento Evolução do Lucro Operacional – R$ milhões 160 748 441 3.013 96 249 35 2.486 1º Tri - 06 Efeito Preço na Efeito Volum e Efeito Custo no Efeito Volum e Despesas Efeito Off 2º Tri - 06 Lucro Operac. Receita na Receita CPV no CPV Operac. Shore no Vol., Lucro Operac. Rec. E CPV • Aumento no CPV: • Maior custo de transferência do petróleo do E&P e • Maior custo com petróleo importado; • Aumento no custo de refino; • Aumento das despesas operacionias. 13
- 15. PETROBRAS Evolução do Lucro Líquido – R$ milhões (2T06 versus 1T06) 1.751 Produção Doméstica de Óleo, LGN e Condensado (mil bpd) 1.757 1.320 839 1.143 24 6.675 543 6.958 378 1T06 LL Receita CPV Desp. Oper. Desp. Fin., Não Oper., Eq. Patr. Part. acionistas não 2T06 LL Outros e Eq. Pat. control./Impostos/Vendas off-shore • Lucro líquido no trimestre refletiu a estabilidade na produção, vendas e câmbio, com elevação do preço do petróleo e custos. Exclui operações off-shore na receita e no CPV 14
- 16. PETROBRAS Exportação Líquida de Petróleo e Derivados Exportação (mil barris/dia) Importação (mil barris/dia) Superávit Físico de 94 mil bpd no 2T06 536 559 504 519 446 109 446 459 442 338 409 241 257 269 105 94 115 88 213 228 450 233 352 344 354 233 263 262 267 181 2003 2004 2005 1T06 2T06 2003 2004 2005 1T06 2T06 Petróleo Derivados Petróleo Derivado • Crescimento das exportações líquidas no 2T06 limitado por: • manutenção da produção em função das paradas programadas; • aumento do consumo interno de gasolina em função da redução do etanol (mistura caiu de 25% para 20%); • estoques de óleo mantidos em novas unidades produtoras. 2006 inclui exportações em andamento 15
- 17. PETROBRAS Estrutura de Capital Índices de Endividamento da Petrobras R$ milhões 30/06/2006 31/03/2006 32% Endividamento de 28% (1) 12.213 11.399 26% Curto Prazo 26% Endividamento de 24% (1) 31.306 33.100 Longo Prazo 19% 20% Endividamento 19% 23% 18% 43.519 44.499 Total Caixa e Aplic. 22.713 22.983 Financeiras Endividamento jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 (2) 20.806 21.516 Líquido End. Líq./Cap. Líq. End. CP/End. Total • Queda de R$ 710 milhões no endividamento líquido, devido à amortização de financiamentos causando a redução de 2 p.p. na alavancagem da companhia. (1) Inclui endividamento contraído através de contratos de Leasing (R$ 2.813 milhões em 30.06.2006 e R$ 2.974 milhões em 31.03.2006). (2) Endividamento Total – Disponibilidades 16
- 18. PETROBRAS Demonstração do Fluxo de Caixa – Consolidado R$ milhões 2T06 1T06 (1) (=) Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais 11.366 10.144 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Investimento (6.641) (6.020) (=) Fluxo de Caixa Livre 4.725 4.124 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Financiamento (4.995) (4.558) Financiamentos (1.472) (499) Dividendos (3.523) (4.059) (=) Geração de Caixa no Período (270) (434) Caixa no Início do Período 22.983 23.417 Caixa no Final do Período 22.713 22.983 • Elevação de R$ 600 milhões no fluxo de caixa livre no trimestre. (1) A partir de 01.01.2005, as Sociedades de Propósito Específico, cujas atividades são controladas, direta ou indiretamente, pela Petrobras, foram incluídas nas Demonstrações Contábeis Consolidadas, conforme determina a Instrução CVM nº 408/2004. 17
- 19. PETROBRAS Investimentos R$ milhões 1S06 % 1S05 % % • Investimentos Diretos 12.345 91 9.790 89 26 Exploração e produção 7.195 53 5.786 53 24 Abastecimento 1.538 11 1.350 12 14 Gás e Energia 1.041 8 940 9 11 Internacional 1.889 14 1.231 11 53 Distribuição 333 2 242 2 38 Corporativo 349 3 241 2 45 • Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 1.156 8 1.008 9 15 • Empreendimentos em Negociação 142 1 111 1 28 • Projetos Estruturados 1 - 81 1 (99) Exploração e produção 1 - 81 1 (99) Espadarte/Marimbá/Voador 1 - 52 - (98) Outros - - 29 - - Total de investimentos 13.644 100 10.990 100 24 18
- 20. PETROBRAS SESSÃO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS Visite nosso website: www.petrobras.com.br/ri Para mais informações favor contactar: Petróleo Brasileiro S.A – PETROBRAS Departamento de Relacionamento com Investidores Raul Adalberto de Campos– Gerente Executivo E-mail: petroinvest@petrobras.com.br Av. República do Chile, 65 – 22o andar 20031-912 – Rio de Janeiro, RJ (55-21) 3224-1510 / 3224-9947 19