Workshop FormativoAcção de Formação: Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares Público alvo: - Conselho pedagógico- Departamentos curriculares                                      Duração: 2 blocos de 90 min. - Professores das ACND  M.ª Conceição P. Gomes2009/2010
Porquê a necessidade da implementação da auto-avaliação nas  BEs? “ - Poderias dizer-me,  por favor,  que caminho hei-de tomar para sair daqui?Isso depende do sítio onde queres chegar! - disse o Gato.
Não interessa muito para onde vou… retorquiu Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que tomes – interpôs o gato.”Alice no País das MaravilhasAo contrário do que Alice pensa acerca do seu destino, revelando  total indiferença em relação ao caminho a seguir,  as BEs “preocupam-se com os resultados, o valor que eles acrescentam nas atitudes e nas competências dos utilizadores”. “… a avaliação tem um papel determinante, permitindo-nos validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir…”
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares enquadra-se na estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas portuguesas, com o objectivo de:Facultar um instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permita aos órgãos de gestão directivos e aos coordenadores avaliam o trabalho da biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos e identificar áreas de sucesso e aquelas que, por  apresentarem resultados menores, requerem maior investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas.
Conceitos implicados A noção de valor: não é intrínseco às coisas, tem a ver com a experiência  e benefícios que se retiram delas.A auto-avaliação é um processo pedagógico e regulador , inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua.A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que conduzirá à reflexão e originará mudanças concretas na prática. Auto-avaliação, através da recolha de evidências, possibilita a identificação  dos pontos fortes e fracos traduzindo-se na (re)definição de objectivos e prioridades
Caminhos e possibilidades num contexto global de mudança, no qual as bibliotecas escolares devem evoluir:a- Conceitos relacionados com a missão da BE no contexto da escola e que a relacionam com:- as aprendizagens;- o desenvolvimento curricular;- o sucesso educativo- Novos conceitos e contextos de aprendizagem:  o aluno constrói o seu próprio conhecimento (construtivismo).Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento – questionamento e inquirição contínuas.
introdução das TIC e de novas formas de disponibilização da informação que conduzem ao desenvolvimento de novas literacias e a uma aprendizagem ao longo da vida.
Recolha sistemática de evidências que permitem gerir a mudança aferindo o impacto que as BEs têm na escola Estrutura do modelo: Domínios/subdomínios
Workshop Formativo[1]
Recolha de evidênciasDocumentos que regulam a actividade da escola e/ou da BE: PEE;
 PCT;
 Plano Anual de Actividades;
 Regulamento;
 Actas/relatórios e actividades;
 Planificações;

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  • 1. Workshop FormativoAcção de Formação: Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares Público alvo: - Conselho pedagógico- Departamentos curriculares Duração: 2 blocos de 90 min. - Professores das ACND M.ª Conceição P. Gomes2009/2010
  • 2. Porquê a necessidade da implementação da auto-avaliação nas BEs? “ - Poderias dizer-me, por favor, que caminho hei-de tomar para sair daqui?Isso depende do sítio onde queres chegar! - disse o Gato.
  • 3. Não interessa muito para onde vou… retorquiu Alice.
  • 4. Nesse caso, pouco importa o caminho que tomes – interpôs o gato.”Alice no País das MaravilhasAo contrário do que Alice pensa acerca do seu destino, revelando total indiferença em relação ao caminho a seguir, as BEs “preocupam-se com os resultados, o valor que eles acrescentam nas atitudes e nas competências dos utilizadores”. “… a avaliação tem um papel determinante, permitindo-nos validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir…”
  • 5. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares enquadra-se na estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas portuguesas, com o objectivo de:Facultar um instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permita aos órgãos de gestão directivos e aos coordenadores avaliam o trabalho da biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos e identificar áreas de sucesso e aquelas que, por apresentarem resultados menores, requerem maior investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas.
  • 6. Conceitos implicados A noção de valor: não é intrínseco às coisas, tem a ver com a experiência e benefícios que se retiram delas.A auto-avaliação é um processo pedagógico e regulador , inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua.A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que conduzirá à reflexão e originará mudanças concretas na prática. Auto-avaliação, através da recolha de evidências, possibilita a identificação dos pontos fortes e fracos traduzindo-se na (re)definição de objectivos e prioridades
  • 7. Caminhos e possibilidades num contexto global de mudança, no qual as bibliotecas escolares devem evoluir:a- Conceitos relacionados com a missão da BE no contexto da escola e que a relacionam com:- as aprendizagens;- o desenvolvimento curricular;- o sucesso educativo- Novos conceitos e contextos de aprendizagem: o aluno constrói o seu próprio conhecimento (construtivismo).Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento – questionamento e inquirição contínuas.
  • 8. introdução das TIC e de novas formas de disponibilização da informação que conduzem ao desenvolvimento de novas literacias e a uma aprendizagem ao longo da vida.
  • 9. Recolha sistemática de evidências que permitem gerir a mudança aferindo o impacto que as BEs têm na escola Estrutura do modelo: Domínios/subdomínios
  • 11. Recolha de evidênciasDocumentos que regulam a actividade da escola e/ou da BE: PEE;
  • 13. Plano Anual de Actividades;
  • 15. Actas/relatórios e actividades;
  • 19. Trabalhos realizados pelos alunos;
  • 20. Etc.Mostra os aspectos positivos a realçar ou aspectos menos positivos que nos obrigam a repensar formas de gestão e maneiras de funcionamento;As informações recolhidas devem se de diferentes tipos e relevantes em função do indicador;A recolha de dados deve ser sistemática, ao longo do ano lectivo e incidir sobre os vários níveis de escolaridades existentes na escola.
  • 21. Perfis de desempenho- o desempenho não depende da acção isolada da BE mas envolve e implica toda a Escola: Director , professores… As acções para a melhoria devem constituir um compromisso de toda a escola pois um bom desempenho da BE irá beneficiar o trabalho de todos.Os perfis de desempenho são apresentados numa escala de quatro níveis. Esta escala será a que melhor corresponde aos propósitos da auto-avaliação: fomentar a reflexão construtiva e contribuir para a procura da melhoria através da identificação de estratégias que permitam atingir o nível seguinte.
  • 24. Os resultados obtidos devem ser:- partilhados com o director;- divulgados e discutidos nos órgãos de gestão pedagógica.Estes resultados têm impacto no processo de planificação e na gestão, obrigando a que:Se decidam as melhorias, apostando na mobilização e no esforço de todos;Se estabeleçam linhas orientadoras dos planos de acção do modo a que estejam em consonância com a estratégia da escolaSe identifiquem oportunidades e constrangimentos e definam fins e objectivosse proceda à recolha sistemática de informação e a metodologias de controlo.
  • 25. Aplicação do Modelo à BE Oportunidades ConstrangimentosLiderança do professor bibliotecário;Valorização da BE;Articulação com os diferentes departamentos na planificação e dinamização de actividades;Dificuldade em conciliar horários para preparar actividades, quer com os elementos da equipa, quer com os departamentos; Falta de formação dos elementos da equipa.
  • 26. Gestão das mudanças: Níveis de participação da escolaO professor bibliotecário como elemento mobilizador de saberes;O professor bibliotecário como elo de ligação no seio da comunidade educativa e mobilizador da mesma para a implementação do processo de auto- -avaliação; Discussão do processo de auto-avaliação em conselho pedagógico.
  • 27. Sessões de trabalho em grupo:1- Elaborar instrumentos de recolha de evidências;2- Como implementar a articulação entre:- BE;- Departamentos;- Professores do Apoio Educativo,- Professores das ACND3- Como vencer os constrangimentos evidenciados.Apresentação e discussão das ideias/propostas.Elaboração de um documento contendo as ideias-chave desta reflexão.
  • 28. Bibliografia de apoio:Documentos base:Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (Novembro 2009) “Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”, Texto da 2ª sessão da Oficina de formação “Práticas e Modelos de Auto-Avaliação nas Bibliotecas Escolares”Todd, Ross (2002). “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August. [09/11/2009]. Tradução
  • 29. Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal - 9/1/2002. Tradução http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html Todd, Ross (2008) “The Evidence-BasedManifesto for School Librarians”. SchoolLibraryJournal - 4/1/2008. Traduçãohttp://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html.