ENCONTRO
INCLUSIVO
Educação Especial na
perspectiva inclusiva
Equipe Educação Especial
O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL
É uma modalidade de
ensino que perpassa todos
os níveis, etapas e
modalidades, realiza o
atendimento educacional
especializado, disponibiliza
recursos e serviços e orienta
quanto a sua utilização no
processo de ensino e
aprendizagem nas turmas
comuns do ensino regular.
O que é?
 Atendimento Educacional Especializado?
Conjunto de atividades, recursos de
acessibilidade e pedagógicos organizados de
forma complementar ou sua suplementar à
formação dos alunos no ensino regular.
 Sala de Recursos Multifuncional?
São ambientes dotados de equipamentos,
mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos
para a oferta do AEE.
Atendimento Educacional
Especializado
 Tem como função identificar,
elaborar e organizar recursos
pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem
barreiras para plena
participação dos alunos,
considerando suas
necessidades específicas.
 As atividades desenvolvidas
no AEE diferenciam-se das
realizadas na sala de aula
comum, NÃO sendo
substitutivas à escolarização.
PÚBLICO ALVO DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
 Alunos com deficiência física,
intelectual, visual, auditiva(surdez) e
transtorno do espectro autista;
 Alunos com Altas
Habilidades/Superdotação.
FALE
Que tem
Com
Que têm
A deficiência
(Física, Intelectual,
Visual, Auditiva, Surdez,
Paralisia Cerebral, TEA,
AH,outros).
Pessoa
ou
Pessoas QUE
Enfrentam
desafios físicos;
Usam cadeiras
de rodas;
São cegos;
São surdos;
Pessoa
ou
Pessoas
NÃO FALE
Não use
expressões
como
“o
deficiente”
ou
“Pessoas
deficientes”
ou
Ditas “normais”
Deficiência
Intelectual: o que é?
Para o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais 4º Ed. texto revisado) o
diagnóstico de Deficiência Intelectual é embaso
em três importantes critérios: Critério A: QI-
Quoeficiente de Inteligência abaixo de 70;
Critério B: Limitações significativas no
funcionamento adaptativo em pelo menos duas
das seguintes áreas de habilidades:
comunicação, autocuidados, vida doméstica,
habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos
comunitários, autossuficiência, habilidades
acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança;
Critério C: Ocorrer antes dos 18 anos.
A DI pode ser definida como “funcionamento
intelectual inferior à média”, levando-se em
conta o QI (quociente intelectual) do indivíduo
associado às limitações adaptativas empelo
menos duas áreas das seguintes habilidades:
 Lazer
 Saúde
 Segurança
 Trabalho
 Comunicação
 Autocuidado
 Determinação
 Vida no lar
 Adaptação social
 Funções acadêmicas
 Uso de recursos da comunidade
CAUSAS DA
DEFICIÊNCIAINTELECTUAL
 a) Hereditariedade (5%): Mutações gênicas, erros
inatos metabólicos;
 b) Alterações precoces do desenvolvimento
embrionário (aproximadamente 30%): alterações
cromossômicas (ex: Síndrome de Down) ou dano
pré-natal causado por toxinas (por ex., consumo
materno de álcool, infecções como a Rubéola);
 c) Problemas da gravidez e
perinatais (aproximadamente 10%): desnutrição
fetal, prematuridade, hipóxia, infecções virais,
trauma encefálico, entre outras;
 d) Condições médicas gerais adquiridas no início
da infância (aproximadamente 5%): infecções,
traumas e envenenamento (por ex., devido ao
chumbo);
 e) Influências ambientais e outros transtornos
mentais (aproximadamente 15-20%): privação de
afeto e cuidados (maus tratos) bem como a falta
estimulação social, linguística e outras;
 f) Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Severo.
CARACTERÍSTICAS DE DI
 Falta de concentração;
 entraves na comunicação e na interação;
 Menor capacidade para entender a lógica de
funcionamento das línguas, por não
compreender a representação escrita ou
necessitar de um sistema de aprendizado
diferente.
DIAGNÓSTICO
 É feito pelo psicólogo, pois é o único
profissional habilitado para utilizar os
instrumentos psicológicos necessários
para constatação do QI-Quoeficiente
Intelectual do indivíduo através de vários
instrumentos padronizados para este fim,
entre eles estão: as Escalas Wechsler de
Inteligência: WISC-III (6 a 16 anos) e WAIS
– III (adulto), Stanford-Binet e Bateria
Kaufman de Avaliação para Crianças
que somados as informações da história
de vida da pessoa e as condições atuais
que vivencia.
 Será diagnosticado com Deficiência
Intelectual os indivíduos que
apresentarem QI abaixo de 70 com
déficits significativos no comportamento
adaptativo. Não deve ser diagnosticada
em indivíduos com um QI inferior a 70, se
não existirem déficits ou prejuízos
significativos no funcionamento
adaptativo (DSM-IV), nesta situação é
importante aprofundar a investigação a
fim de verificar as variáveis que
influenciaram no resultado.
 Apesar de o nível intelectual ser diagnosticado
pelo psicólogo, é muito importante que a
avaliação seja multiprofissional na qual a pessoa
passará por vários profissionais: neurologistas,
psiquiatras, fonoaudiólogos, psicopedagogos,
entre outros, conforme a necessidade de cada
caso, com uma comunicação clara e eficiente
entre estes profissionais para que o diagnóstico
seja o mais completo possível, assim como o
prognóstico e formas de tratamento.
 No trabalho com os Deficientes Intelectuais, o
objetivo principal é estimular as áreas em que há
dificuldades/limitações. Os principais profissionais
envolvidos são educadores especiais, psicólogos,
fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Os
medicamentos são prescritos e utilizados quando
a Deficiência Intelectual está associada a outras
doenças como a epilepsia, transtornos, etc.
Qual é o termo que devo usar?
Deficiência Mental ou
Deficiência Intelectual?
O indivíduo com Deficiência Intelectual
recebeu inúmeras terminologias durante o
processo histórico: oligofrênico; cretino;
tonto; imbecil; idiota; débil profunda;
criança subnormal; criança mentalmente
anormal; mongolóide; criança atrasada;
criança eterna; criança excepcional;
retardada mental em nível
dependente/custodial, treinável/adestrável
ou educável; deficiente mental em nível
leve, moderado, severo ou profundo (nível
estabelecido pela Organização Mundial
da Saúde, 1968); criança com déficit
intelectual; criança com necessidades
especiais; criança especial, etc., (SASSAKI,
2005).
 O termo Deficiência Intelectual vem sendo
utilizado desde 1995 e sendo incorporado no
mundo todo. Segundo Sassaki (2005), o
termo intelectual é mais apropriado por
referir-se ao funcionamento do intelecto
especificamente e não ao funcionamento
da mente como um todo e também consiste
em podermos melhor distinguir
entre deficiência mental e transtorno mental
INTERFACES ENTRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E
TRANSTORNO MENTAL
 Ambos apresentam uma disfunção, ou seja,
comprometimento do Sistema Nervoso
Central -SNC.
 É necessária uma avaliação criteriosa por
profissionais especializados para diferenciar
os quadros e definir condutas a serem
adotadas, que vão caracterizar melhor a
legislação e rede de recursos a ser
acionada.
 Segundo especialistas, o Transtorno Mental
pode ocorrer em 20% ou até 30% dos casos
de Deficiência Intelectual.
DIFERENÇAS ENTRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E
TRANSTORNO MENTAL
 Idade do diagnóstico da Deficiência Intelectual vai
até os 18 anos. No geral, no caso do Transtorno
Mental não se tem uma idade estabelecida.
 Outra diferença está no tipo de diagnóstico, o
indivíduo com Transtorno Mental sem comorbidades
não apresenta QI rebaixado quando
adequadamente tratado. Outra diferença é a
caracterização neuropsicobiológica do tipo de
comprometimento (tipo de disfunção, de alteração
neurológica,de padrão comportamental, etc.).
 Comumente o Deficiente Intelectual apresenta
quadro irreversível e exige terapias mais específicas
para preservação, desenvolvimento das
potencialidades existente.
 A principal diferença entre as duas classificações é
que, na Deficiência Intelectual, há uma limitação no
desenvolvimento das funções necessárias para
compreender e interagir com o meio, enquanto no
Transtorno Mental, essas funções existem, mas ficam
comprometidas pelos fenômenos psíquicos
aumentados ou anormais.
 Saber diferenciar a Deficiência Intelectual do Transtorno
Mental é um passo crucial para evitar equívocos que
possam prejudicar a pessoa e seus familiares em seu
diagnóstico, prognósticos e tratamento como também
as consequências das mudanças psicológicas,
financeiras e sociais advindas do falso diagnóstico.
 Assim, a conduta profissional correta favorecerá o
delineamento de intervenções que contribuam para
comportamentos adaptativos mais adequados,
promovendo mais qualidade de vida para a pessoa e
seus familiares.
COMPREENDENDO O ALUNO
COM DI Alunos com dificuldade
de concentração
precisam de espaço
organizado, rotina,
atividades lógicas e
regras. Ele precisa
desenvolver a
habilidade de prestar
atenção com
estratégias diferenciadas
para, depois, entender o
conteúdo", diz Maria
Tereza Eglér Mantoan,
doutora e docente em
psicologia educacional.
DIDÁTICA PARA O ENSINO DE
ALUNOSCOM DI
Segundo Piaget, não existe
uma diferença estrutural entre
o desenvolvimento cognitivo
de pessoas com ou sem
deficiência. Portanto, para ele
a única diferença das pessoas
com deficiência intelectual
para com as sem deficiência
intelectual se observa através
do ritmo da construção das
estruturas mentais, ou seja, a
pessoa com DI desenvolve-se
mais lentamente e não
consegue concluir o processo
de construção das estruturas
da inteligência.
Mantoan (1992) assinala que
os indivíduos com deficiência
intelectual configuram uma
construção inacabada, tendo
uma lentidão significativa no
processo intelectual. Portanto
cabe a escola proporcionar
condições que possibilite o
desenvolvimento das
potencialidades, sem levar em
conta as características da
deficiência e sim o que ele
possa estar desenvolvendo.
 Manter uma rotina diária de trabalhos;
 Utilizar cartazes de referencias e orientações:
calendário, presença, rotina, aniversário, alfabeto,
números, etc.;
 Propor trabalhos e atividades que possam auxiliar o
desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais,
de comunicação, cuidados pessoais, autonomia;
 As atividades devem ser explicadas de forma lenta e
tranquila, repetindo quantas vezes forem necessárias,
(a repetição e rotina de aplicação das atividades,
possui grande importância no desenvolvimento,
compreensão e aprendizagem de alunos com
deficiência intelectual.
Exemplos de estratégias
possíveis de serem
desenvolvidas:
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
PARA ALUNOS COM DI
Adaptação curricular está fundamentada em
quatro critérios básicos:
1- O que o aluno deve aprender.
2- Como e quando aprender.
3- Que formas de organização do ensino são
mais eficientes no processo de aprendizagem.
4- O que, como e quando avaliar o aluno.
COMO AVALIAR O ALUNO
COM DI
Vários instrumentos podem ser utilizados, com
sucesso, para avaliar os alunos, permitindo um
acompanhamento do seu percurso escolar e a
evolução de suas competências e de seus
conhecimentos. Um dos recursos que poderá
auxiliar o professor a organizar a produção dos
seus alunos e por isso avaliar com eficiência é
utilizar um portfólio. A utilização do portfólio
permite conhecer a produção individual dos
alunos e analisar a eficiência das práticas
pedagógicas do professor.
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  • 1. ENCONTRO INCLUSIVO Educação Especial na perspectiva inclusiva Equipe Educação Especial
  • 2. O QUE É EDUCAÇÃO ESPECIAL É uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
  • 3. O que é?  Atendimento Educacional Especializado? Conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados de forma complementar ou sua suplementar à formação dos alunos no ensino regular.  Sala de Recursos Multifuncional? São ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do AEE.
  • 4. Atendimento Educacional Especializado  Tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.  As atividades desenvolvidas no AEE diferenciam-se das realizadas na sala de aula comum, NÃO sendo substitutivas à escolarização.
  • 5. PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL  Alunos com deficiência física, intelectual, visual, auditiva(surdez) e transtorno do espectro autista;  Alunos com Altas Habilidades/Superdotação.
  • 6. FALE Que tem Com Que têm A deficiência (Física, Intelectual, Visual, Auditiva, Surdez, Paralisia Cerebral, TEA, AH,outros). Pessoa ou Pessoas QUE Enfrentam desafios físicos; Usam cadeiras de rodas; São cegos; São surdos; Pessoa ou Pessoas
  • 8. Deficiência Intelectual: o que é? Para o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed. texto revisado) o diagnóstico de Deficiência Intelectual é embaso em três importantes critérios: Critério A: QI- Quoeficiente de Inteligência abaixo de 70; Critério B: Limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, autossuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança; Critério C: Ocorrer antes dos 18 anos. A DI pode ser definida como “funcionamento intelectual inferior à média”, levando-se em conta o QI (quociente intelectual) do indivíduo associado às limitações adaptativas empelo menos duas áreas das seguintes habilidades:
  • 9.  Lazer  Saúde  Segurança  Trabalho  Comunicação  Autocuidado  Determinação  Vida no lar  Adaptação social  Funções acadêmicas  Uso de recursos da comunidade
  • 10. CAUSAS DA DEFICIÊNCIAINTELECTUAL  a) Hereditariedade (5%): Mutações gênicas, erros inatos metabólicos;  b) Alterações precoces do desenvolvimento embrionário (aproximadamente 30%): alterações cromossômicas (ex: Síndrome de Down) ou dano pré-natal causado por toxinas (por ex., consumo materno de álcool, infecções como a Rubéola);  c) Problemas da gravidez e perinatais (aproximadamente 10%): desnutrição fetal, prematuridade, hipóxia, infecções virais, trauma encefálico, entre outras;  d) Condições médicas gerais adquiridas no início da infância (aproximadamente 5%): infecções, traumas e envenenamento (por ex., devido ao chumbo);  e) Influências ambientais e outros transtornos mentais (aproximadamente 15-20%): privação de afeto e cuidados (maus tratos) bem como a falta estimulação social, linguística e outras;  f) Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Severo.
  • 11. CARACTERÍSTICAS DE DI  Falta de concentração;  entraves na comunicação e na interação;  Menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente.
  • 12. DIAGNÓSTICO  É feito pelo psicólogo, pois é o único profissional habilitado para utilizar os instrumentos psicológicos necessários para constatação do QI-Quoeficiente Intelectual do indivíduo através de vários instrumentos padronizados para este fim, entre eles estão: as Escalas Wechsler de Inteligência: WISC-III (6 a 16 anos) e WAIS – III (adulto), Stanford-Binet e Bateria Kaufman de Avaliação para Crianças que somados as informações da história de vida da pessoa e as condições atuais que vivencia.  Será diagnosticado com Deficiência Intelectual os indivíduos que apresentarem QI abaixo de 70 com déficits significativos no comportamento adaptativo. Não deve ser diagnosticada em indivíduos com um QI inferior a 70, se não existirem déficits ou prejuízos significativos no funcionamento adaptativo (DSM-IV), nesta situação é importante aprofundar a investigação a fim de verificar as variáveis que influenciaram no resultado.
  • 13.  Apesar de o nível intelectual ser diagnosticado pelo psicólogo, é muito importante que a avaliação seja multiprofissional na qual a pessoa passará por vários profissionais: neurologistas, psiquiatras, fonoaudiólogos, psicopedagogos, entre outros, conforme a necessidade de cada caso, com uma comunicação clara e eficiente entre estes profissionais para que o diagnóstico seja o mais completo possível, assim como o prognóstico e formas de tratamento.  No trabalho com os Deficientes Intelectuais, o objetivo principal é estimular as áreas em que há dificuldades/limitações. Os principais profissionais envolvidos são educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Os medicamentos são prescritos e utilizados quando a Deficiência Intelectual está associada a outras doenças como a epilepsia, transtornos, etc.
  • 14. Qual é o termo que devo usar? Deficiência Mental ou Deficiência Intelectual? O indivíduo com Deficiência Intelectual recebeu inúmeras terminologias durante o processo histórico: oligofrênico; cretino; tonto; imbecil; idiota; débil profunda; criança subnormal; criança mentalmente anormal; mongolóide; criança atrasada; criança eterna; criança excepcional; retardada mental em nível dependente/custodial, treinável/adestrável ou educável; deficiente mental em nível leve, moderado, severo ou profundo (nível estabelecido pela Organização Mundial da Saúde, 1968); criança com déficit intelectual; criança com necessidades especiais; criança especial, etc., (SASSAKI, 2005).
  • 15.  O termo Deficiência Intelectual vem sendo utilizado desde 1995 e sendo incorporado no mundo todo. Segundo Sassaki (2005), o termo intelectual é mais apropriado por referir-se ao funcionamento do intelecto especificamente e não ao funcionamento da mente como um todo e também consiste em podermos melhor distinguir entre deficiência mental e transtorno mental
  • 16. INTERFACES ENTRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TRANSTORNO MENTAL  Ambos apresentam uma disfunção, ou seja, comprometimento do Sistema Nervoso Central -SNC.  É necessária uma avaliação criteriosa por profissionais especializados para diferenciar os quadros e definir condutas a serem adotadas, que vão caracterizar melhor a legislação e rede de recursos a ser acionada.  Segundo especialistas, o Transtorno Mental pode ocorrer em 20% ou até 30% dos casos de Deficiência Intelectual.
  • 17. DIFERENÇAS ENTRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TRANSTORNO MENTAL  Idade do diagnóstico da Deficiência Intelectual vai até os 18 anos. No geral, no caso do Transtorno Mental não se tem uma idade estabelecida.  Outra diferença está no tipo de diagnóstico, o indivíduo com Transtorno Mental sem comorbidades não apresenta QI rebaixado quando adequadamente tratado. Outra diferença é a caracterização neuropsicobiológica do tipo de comprometimento (tipo de disfunção, de alteração neurológica,de padrão comportamental, etc.).  Comumente o Deficiente Intelectual apresenta quadro irreversível e exige terapias mais específicas para preservação, desenvolvimento das potencialidades existente.
  • 18.  A principal diferença entre as duas classificações é que, na Deficiência Intelectual, há uma limitação no desenvolvimento das funções necessárias para compreender e interagir com o meio, enquanto no Transtorno Mental, essas funções existem, mas ficam comprometidas pelos fenômenos psíquicos aumentados ou anormais.  Saber diferenciar a Deficiência Intelectual do Transtorno Mental é um passo crucial para evitar equívocos que possam prejudicar a pessoa e seus familiares em seu diagnóstico, prognósticos e tratamento como também as consequências das mudanças psicológicas, financeiras e sociais advindas do falso diagnóstico.  Assim, a conduta profissional correta favorecerá o delineamento de intervenções que contribuam para comportamentos adaptativos mais adequados, promovendo mais qualidade de vida para a pessoa e seus familiares.
  • 19. COMPREENDENDO O ALUNO COM DI Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz Maria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em psicologia educacional.
  • 20. DIDÁTICA PARA O ENSINO DE ALUNOSCOM DI Segundo Piaget, não existe uma diferença estrutural entre o desenvolvimento cognitivo de pessoas com ou sem deficiência. Portanto, para ele a única diferença das pessoas com deficiência intelectual para com as sem deficiência intelectual se observa através do ritmo da construção das estruturas mentais, ou seja, a pessoa com DI desenvolve-se mais lentamente e não consegue concluir o processo de construção das estruturas da inteligência.
  • 21. Mantoan (1992) assinala que os indivíduos com deficiência intelectual configuram uma construção inacabada, tendo uma lentidão significativa no processo intelectual. Portanto cabe a escola proporcionar condições que possibilite o desenvolvimento das potencialidades, sem levar em conta as características da deficiência e sim o que ele possa estar desenvolvendo.
  • 22.  Manter uma rotina diária de trabalhos;  Utilizar cartazes de referencias e orientações: calendário, presença, rotina, aniversário, alfabeto, números, etc.;  Propor trabalhos e atividades que possam auxiliar o desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidados pessoais, autonomia;  As atividades devem ser explicadas de forma lenta e tranquila, repetindo quantas vezes forem necessárias, (a repetição e rotina de aplicação das atividades, possui grande importância no desenvolvimento, compreensão e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual. Exemplos de estratégias possíveis de serem desenvolvidas:
  • 23. ADAPTAÇÃO CURRICULAR PARA ALUNOS COM DI Adaptação curricular está fundamentada em quatro critérios básicos: 1- O que o aluno deve aprender. 2- Como e quando aprender. 3- Que formas de organização do ensino são mais eficientes no processo de aprendizagem. 4- O que, como e quando avaliar o aluno.
  • 24. COMO AVALIAR O ALUNO COM DI Vários instrumentos podem ser utilizados, com sucesso, para avaliar os alunos, permitindo um acompanhamento do seu percurso escolar e a evolução de suas competências e de seus conhecimentos. Um dos recursos que poderá auxiliar o professor a organizar a produção dos seus alunos e por isso avaliar com eficiência é utilizar um portfólio. A utilização do portfólio permite conhecer a produção individual dos alunos e analisar a eficiência das práticas pedagógicas do professor.