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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E BIBLIOTECONOMIA CURSO DE BIBLIOTECONOMIA  3º P. / 1º SEM. 2009 DISCIPLINA: LINGUAGENS DE CLASSIFICAÇÃO I PROF.: ARNALDO ALUNOS: CARLA BETHÂNIA SUZANA LEONARDO HENRIQUE MARCOS  WERONICA APRESENTAÇÃO BASEADA NO TEXTO: BARBOSA, Alice Príncipe. Classificações facetadas.  Ciência da Informação,  Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 73-81, 1972.  Disponível em: <  http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/1665/1271 >.  CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Introdução O rápido crescimento dos registros gráficos, o aparecimento de novas formas de publicação e a super-especialização das coleções bibliográficas exigiram o uso de novas técnicas para pronta recuperação das informações contidas nos documentos. Dentre todas as linguagens existentes, a classificação ainda é considerada a melhor por assegurar também uma arrumação lógica dos assuntos dentro de uma coleção. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
A principal função das bibliotecas é a organização dos  conhecimentos existentes em suas coleções,  para que possam ser, sempre que solicitados, recuperados com rapidez. O rápido e crescente desenvolvimento da tecnologia, e sua aplicação nas indústrias, contribuiu para uma exagerada multiplicidade de especializações, originando uma variedade de novos documentos, tais como:  relatórios técnicos e de pesquisas, patentes, informações sigilosas, relatórios (papers) de conferências, notas prévias (preprints), microfilmes  etc., informando sobre novas técnicas, teorias, pesquisas, invenções etc., nem mesmo seus próprios usuários interessados podem tomar conhecimento de tudo da sua área. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Como apresentar o documento? Como organizar assuntos complexos? Como tornar esse material útil para uso? Como organizar fisicamente os documentos, sem bagunçá-los no seu conteúdo? CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Os sistemas lineares (fundamentalmente  gênero e espécie ) não suportaram a complexidade dos assuntos muldimensionais, fazendo com que bibliotecários e documentalistas buscassem outros tipos de classificação: indexação, seleção, mecanizada, thesaurus etc. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
CDU (Classificação Decimal Universal): semi analítico-sintético, foi feito numa época na qual os assuntos não eram tão complexos, e sua pequena  base de apenas 10 dígitos  origina notações demasiado longas ao classificar assuntos muito complexos, formando um conjunto confuso de diversos números e símbolos e, conseqüentemente, separando o material dentro da coleção. Para organizar-se fisicamente uma coleção, sem separá-la, deve-se classificar com base no uso de símbolos que reunirão os documentos sobre determinado assunto. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Surgiu em Londres, em 1952, o  Classification Research Group, ou  CRG , composto  de professores, documentalistas e cientistas da informação, dispostos a estudar a elaboração de sistemas mais flexíveis (J. Mills, D.J. Foskett, Shera, E. J. Coates, Farradane, Vickery, Langridge e outros.) A base de seus estudos foi uma teoria totalmente nova, desenvolvida por Ranganathan, sua idéia de dividir os assuntos em categorias ou facetas, isto é, em grupos de classes reunidas por um mesmo princípio de divisão (Classificação dos dois pontos (Colon classification) CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
A quantidade de facetas derivadas varia de assunto para assunto e da necessidade de cada usuário; Se temos a faceta  Material , podemos listar os termos:  Livros, mapas, folhetos  – todos obedecendo entre si o mesmo princípio de divisão; Lista de termos mantendo entre si amplas relações com a classe original Faceta  – Conjunto de termos produzido pela aplicação do  princípio da divisão - Conjunto de subclasses   Cada termo dentro da faceta – Isolado (Ranganatham) - Subclasse (CRG)   CLASSIFICAÇÕES FACETADAS Ex: Assunto: Biblioteconomia Faceta: Material  Foco Isolado: Livro
Isolado  – Quando cada termo é visto fora do contexto de uma faceta. Ex: O termo Livro fora do contexto é apenas um isolado.  Cada termo em si (seja os focos das facetas, as subclasses) embora mantenha relação com a classe material apresentam características diferentes; Para receber uma notação é preciso que os termos estejam arrumados dentro das facetas e para que essa arrumação aconteça faz se necessário aplicar os princípios da divisão que os reagrupem em subfaceta; Cada faceta terá várias subfacetas (CRG) ou “Array” (Ranganatham); Subfaceta ou “Array”  – grupos de termos coordenados derivados da aplicação de um mesmo princípio e mutuamente exclusivo (pertencente a uma única faceta); “ Array” (lista, fila)  – termos interligados, ou seja, coordenados com as classes; Classes e subclasses  – termos completamente relativos; Classe  – conjunto de coisas que apresentam algo em comum; Subclasse  – resultado da diferença aplicada a uma classe; Diferença (Característica)  – quando aplicada a uma classe gera uma subclasse e quando aplicada a uma subclasse gera uma nova classe, esta gera novas subclasses e assim sucessivamente, seguindo um sistema hierárquico (determinado assunto está subordinado a outro mais amplo); CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Quando esgotamos a subdivisão de uma classe chegamos à  intensidade  do assunto, a sua minúcia, obtendo assim, uma  Cadeia de Assunto,  e partindo de termos de grande  extensão  para termos grande intenção formamos uma  Cadeia de Assunto Subordinada (Chain) ; Isso se resume na aplicação das Categorias Aristotélicas: Gênero ÷ diferença = espécie Ex:  Classe – Transporte Diferença – Tipos Subclasses – Terrestre, Aéreo, Ferroviário. Nova Classe – Transporte Ferroviário Diferença – Força Motriz Subclasses – Diesel, Vapor, Eletricidade. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Nos sistemas facetados, a divisão do assunto fica da seguinte forma:   Universo a ser classificado – Transporte Facetas – Meios de transporte (Avião, Bonde, Trem) Partes (banco, janela) Usuários (crianças, adultos, civis, militares) CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Para que esses termos, agrupados sob facetas, possam ser correlacionados em assuntos compostos, precisam de um novo agrupamento e devem ser separadas em grupos de subfacetas com termos coordenados pelo mesmo principio de divisão e mútua exclusividade.   Cada vez que se subdivide uma faceta, se consegue um arranjo de divisões. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS Ex: Faceta – Meios de transporte Subfaceta – Ambiente, Veículo, Força Propulsora Grupos – Terra, Água, Ar, Carvão, Diesel...
1° etapa: definição do assunto e levantamento da terminologia Geralmente o assunto tem sempre um relacionamento com outros assuntos de outras áreas do conhecimento. Uma extensa terminologia será levantada através do assunto, dicionários técnicos, documentação do grupo para quem o sistema está sendo elaborado, e principalmente dos termos encontrados na literatura do assunto, que os americanos chamam de garantia (Library warrant). CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Da posse a terminologia referente ao assunto, deverão ser determinados os princípios de divisão para a listagem das facetas. Ranganathan, na sua Colon Classification, determinou apenas 5 facetas a que chamou de:  P= personalidade;  M= matéria;  E= energia;  S= space (local);  T= tempo. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Mais tarde, verificando que elas não eram suficientes para classificar assuntos muito complexos, criou os ciclos (rounds) e níveis (levels). Isto significa que as facetas PME podem aparecer mais de uma vez em certos assuntos, desde que o primeiro ciclo tenha se completado.  Os termos relacionados como Matéria, num determinado assunto, poderão significar Produtos em outro. Ex.: o termo papel pertence, em Biblioteconomia, à faceta Material, mas no assunto Fabricação do papel passa a pertencer a faceta Tipo. Exemplos de facetas usadas em sistemas já elaborados e apresentados na obra de Vickery “Classification na indexing of sciences” CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Seguro - Organizado por Pendleton Foram encontradas, ou antes apresentadas 6 facetas: Ramos do seguro Propriedades seguradas Pessoas seguradas de acordo com as indústrias  Riscos  Operações  Organizações CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Segurança industrial – organizado por Foskett Indústrias Tipos de trabalhadores Fontes de riscos Doenças industriais Medidas preventivas Organização e administração Psicologia ocupacional CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Fabricação de embalagens – organizados por Foskett Produtos Partes Material Operações Subdivisões comuns CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
3ª etapa:  Levantamento das subfacetas Tendo sido determinadas as facetas necessárias para cobrir o assunto a classificar, será preciso levantar as subfacetas e agrupar os termos dentro de cada uma, ou seja, reagrupar as subclasses de cada faceta. Neste trabalho, devem ficar assegurados  lugares para futuras expansões. A formação das subfacetas é conseguida através da aplicação de novos princípios de divisão, e estes serão decididos por quem está elaborando o sistema, de acordo com as necessidades do grupo para quem se trabalha. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Ao separarmos as subfacetas, em caso de dúvida dos termos pertencerem a uma mesma subfaceta, é aconselhável usar o processo da interseção; Princípios usados para levantar subfacetas são um tanto subjetivos; CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
4ª etapa:  Decisão da ordem de citação das facetas  e subfacetas (citation order) Ordem de citação é a ordem de aplicação dos princípios de divisão. Ela reflete a ordem em que  os elementos de um assunto complexo são citados. É muito importante que seja determinada, pois a consistência do sistema depende dela. Para as subfacetas não existe uma ordem padrão de citação. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS a) as subfacetas que exercem uma função devem preceder as não funcionais;  b) as especiais são colocadas antes das comuns; c) as dependentes devem ser postas depois daquelas das quais dependem;  d) as naturais antes das artificiais (usadas em ciência)
5ª etapa:  Agrupamento das subfacetas ou ordem  dos arrays Para arrumar os termos em cada subfaceta, ou seja, para ordenar os  arrays, não existe uma ordem padrão. Vários padrões já foram estabelecidos e definidos  por Sayers, Ranganathan e observados pelo CRG. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Por exemplo: Ordem Crescente : recém-nascidos, crianças, jovens, adultos, velhos; Datas cronológicas ; Ordem evolucionária : Ex.: nascimento — casamento — doença — morte; ... Entre várias outras. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
6ª etapa:  Ordem de arquivamento (filing order) Ordem de arquivamento é a ordenação de todos os elementos, isto é, de todas as notações numa seqüência vertical. É, geralmente, o  inverso da ordem de citação. está provado que os usuários preferem encontrar em primeiro lugar os documentos gerais sobre um determinado assunto, e, numa linha ascendente, os assuntos mais específicos. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Dos tradicionais sistemas em uso, apenas a  CDU  observa essa seqüência. Vejamos o exemplo da subfaceta: 6 Propriedades b Física c composição mecânica d grau de agregação e coesão f consistência g plasticidade h permeabilidade i porosidade ib capilaridade id não-capilaridade m outras (subdividir pelo esquema de Física) n Físico-Química p conteúdo de umidade pb capacidade de retenção d'água pd equilíbrio de umidade pf coeficiente higroscópico CLASSIFICAÇÕES FACETADAS A finalidade da ordem de arquivamento é colocar o  geral  antes do específico .
7° etapa: Notação Função da notação: Mecanizar a ordem das classes e mostrar a posição relativa de cada uma. Deve ser elaborada de maneira flexível, em outras palavras, permitir a inclusão de novas classes de assuntos. Elas devem ser: estruturalmente expansivas: simples; breves. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
Os sistemas facetados utilizam letras maiúsculas ou números para as facetas e letras minúsculas para as subfacetas. Isso torna mais fácil reconhecer as facetas nas notações para assuntos compostos. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
8°etapa: Índice ou formas de acesso Todos os termos devem aparecer no índice com suas respectivas notações. Tipos de sistemas: Alfabético (A/Z); Em cadeia (chain); Rotativo (rotated index). CLASSIFICAÇÕES FACETADAS

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Classificações Facetadas

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E BIBLIOTECONOMIA CURSO DE BIBLIOTECONOMIA 3º P. / 1º SEM. 2009 DISCIPLINA: LINGUAGENS DE CLASSIFICAÇÃO I PROF.: ARNALDO ALUNOS: CARLA BETHÂNIA SUZANA LEONARDO HENRIQUE MARCOS WERONICA APRESENTAÇÃO BASEADA NO TEXTO: BARBOSA, Alice Príncipe. Classificações facetadas. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 73-81, 1972. Disponível em: < http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/1665/1271 >. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 2. Introdução O rápido crescimento dos registros gráficos, o aparecimento de novas formas de publicação e a super-especialização das coleções bibliográficas exigiram o uso de novas técnicas para pronta recuperação das informações contidas nos documentos. Dentre todas as linguagens existentes, a classificação ainda é considerada a melhor por assegurar também uma arrumação lógica dos assuntos dentro de uma coleção. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 3. A principal função das bibliotecas é a organização dos conhecimentos existentes em suas coleções, para que possam ser, sempre que solicitados, recuperados com rapidez. O rápido e crescente desenvolvimento da tecnologia, e sua aplicação nas indústrias, contribuiu para uma exagerada multiplicidade de especializações, originando uma variedade de novos documentos, tais como: relatórios técnicos e de pesquisas, patentes, informações sigilosas, relatórios (papers) de conferências, notas prévias (preprints), microfilmes etc., informando sobre novas técnicas, teorias, pesquisas, invenções etc., nem mesmo seus próprios usuários interessados podem tomar conhecimento de tudo da sua área. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 4. Como apresentar o documento? Como organizar assuntos complexos? Como tornar esse material útil para uso? Como organizar fisicamente os documentos, sem bagunçá-los no seu conteúdo? CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 5. Os sistemas lineares (fundamentalmente gênero e espécie ) não suportaram a complexidade dos assuntos muldimensionais, fazendo com que bibliotecários e documentalistas buscassem outros tipos de classificação: indexação, seleção, mecanizada, thesaurus etc. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 6. CDU (Classificação Decimal Universal): semi analítico-sintético, foi feito numa época na qual os assuntos não eram tão complexos, e sua pequena base de apenas 10 dígitos origina notações demasiado longas ao classificar assuntos muito complexos, formando um conjunto confuso de diversos números e símbolos e, conseqüentemente, separando o material dentro da coleção. Para organizar-se fisicamente uma coleção, sem separá-la, deve-se classificar com base no uso de símbolos que reunirão os documentos sobre determinado assunto. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 7. Surgiu em Londres, em 1952, o Classification Research Group, ou CRG , composto de professores, documentalistas e cientistas da informação, dispostos a estudar a elaboração de sistemas mais flexíveis (J. Mills, D.J. Foskett, Shera, E. J. Coates, Farradane, Vickery, Langridge e outros.) A base de seus estudos foi uma teoria totalmente nova, desenvolvida por Ranganathan, sua idéia de dividir os assuntos em categorias ou facetas, isto é, em grupos de classes reunidas por um mesmo princípio de divisão (Classificação dos dois pontos (Colon classification) CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 8. A quantidade de facetas derivadas varia de assunto para assunto e da necessidade de cada usuário; Se temos a faceta Material , podemos listar os termos: Livros, mapas, folhetos – todos obedecendo entre si o mesmo princípio de divisão; Lista de termos mantendo entre si amplas relações com a classe original Faceta – Conjunto de termos produzido pela aplicação do princípio da divisão - Conjunto de subclasses   Cada termo dentro da faceta – Isolado (Ranganatham) - Subclasse (CRG)   CLASSIFICAÇÕES FACETADAS Ex: Assunto: Biblioteconomia Faceta: Material Foco Isolado: Livro
  • 9. Isolado – Quando cada termo é visto fora do contexto de uma faceta. Ex: O termo Livro fora do contexto é apenas um isolado.  Cada termo em si (seja os focos das facetas, as subclasses) embora mantenha relação com a classe material apresentam características diferentes; Para receber uma notação é preciso que os termos estejam arrumados dentro das facetas e para que essa arrumação aconteça faz se necessário aplicar os princípios da divisão que os reagrupem em subfaceta; Cada faceta terá várias subfacetas (CRG) ou “Array” (Ranganatham); Subfaceta ou “Array” – grupos de termos coordenados derivados da aplicação de um mesmo princípio e mutuamente exclusivo (pertencente a uma única faceta); “ Array” (lista, fila) – termos interligados, ou seja, coordenados com as classes; Classes e subclasses – termos completamente relativos; Classe – conjunto de coisas que apresentam algo em comum; Subclasse – resultado da diferença aplicada a uma classe; Diferença (Característica) – quando aplicada a uma classe gera uma subclasse e quando aplicada a uma subclasse gera uma nova classe, esta gera novas subclasses e assim sucessivamente, seguindo um sistema hierárquico (determinado assunto está subordinado a outro mais amplo); CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 10. Quando esgotamos a subdivisão de uma classe chegamos à intensidade do assunto, a sua minúcia, obtendo assim, uma Cadeia de Assunto, e partindo de termos de grande extensão para termos grande intenção formamos uma Cadeia de Assunto Subordinada (Chain) ; Isso se resume na aplicação das Categorias Aristotélicas: Gênero ÷ diferença = espécie Ex: Classe – Transporte Diferença – Tipos Subclasses – Terrestre, Aéreo, Ferroviário. Nova Classe – Transporte Ferroviário Diferença – Força Motriz Subclasses – Diesel, Vapor, Eletricidade. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 11. Nos sistemas facetados, a divisão do assunto fica da seguinte forma:   Universo a ser classificado – Transporte Facetas – Meios de transporte (Avião, Bonde, Trem) Partes (banco, janela) Usuários (crianças, adultos, civis, militares) CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 12. Para que esses termos, agrupados sob facetas, possam ser correlacionados em assuntos compostos, precisam de um novo agrupamento e devem ser separadas em grupos de subfacetas com termos coordenados pelo mesmo principio de divisão e mútua exclusividade.   Cada vez que se subdivide uma faceta, se consegue um arranjo de divisões. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS Ex: Faceta – Meios de transporte Subfaceta – Ambiente, Veículo, Força Propulsora Grupos – Terra, Água, Ar, Carvão, Diesel...
  • 13. 1° etapa: definição do assunto e levantamento da terminologia Geralmente o assunto tem sempre um relacionamento com outros assuntos de outras áreas do conhecimento. Uma extensa terminologia será levantada através do assunto, dicionários técnicos, documentação do grupo para quem o sistema está sendo elaborado, e principalmente dos termos encontrados na literatura do assunto, que os americanos chamam de garantia (Library warrant). CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 14. Da posse a terminologia referente ao assunto, deverão ser determinados os princípios de divisão para a listagem das facetas. Ranganathan, na sua Colon Classification, determinou apenas 5 facetas a que chamou de: P= personalidade; M= matéria; E= energia; S= space (local); T= tempo. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 15. Mais tarde, verificando que elas não eram suficientes para classificar assuntos muito complexos, criou os ciclos (rounds) e níveis (levels). Isto significa que as facetas PME podem aparecer mais de uma vez em certos assuntos, desde que o primeiro ciclo tenha se completado. Os termos relacionados como Matéria, num determinado assunto, poderão significar Produtos em outro. Ex.: o termo papel pertence, em Biblioteconomia, à faceta Material, mas no assunto Fabricação do papel passa a pertencer a faceta Tipo. Exemplos de facetas usadas em sistemas já elaborados e apresentados na obra de Vickery “Classification na indexing of sciences” CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 16. Seguro - Organizado por Pendleton Foram encontradas, ou antes apresentadas 6 facetas: Ramos do seguro Propriedades seguradas Pessoas seguradas de acordo com as indústrias Riscos Operações Organizações CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 17. Segurança industrial – organizado por Foskett Indústrias Tipos de trabalhadores Fontes de riscos Doenças industriais Medidas preventivas Organização e administração Psicologia ocupacional CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 18. Fabricação de embalagens – organizados por Foskett Produtos Partes Material Operações Subdivisões comuns CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 19. 3ª etapa: Levantamento das subfacetas Tendo sido determinadas as facetas necessárias para cobrir o assunto a classificar, será preciso levantar as subfacetas e agrupar os termos dentro de cada uma, ou seja, reagrupar as subclasses de cada faceta. Neste trabalho, devem ficar assegurados lugares para futuras expansões. A formação das subfacetas é conseguida através da aplicação de novos princípios de divisão, e estes serão decididos por quem está elaborando o sistema, de acordo com as necessidades do grupo para quem se trabalha. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 20. Ao separarmos as subfacetas, em caso de dúvida dos termos pertencerem a uma mesma subfaceta, é aconselhável usar o processo da interseção; Princípios usados para levantar subfacetas são um tanto subjetivos; CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 21. 4ª etapa: Decisão da ordem de citação das facetas e subfacetas (citation order) Ordem de citação é a ordem de aplicação dos princípios de divisão. Ela reflete a ordem em que os elementos de um assunto complexo são citados. É muito importante que seja determinada, pois a consistência do sistema depende dela. Para as subfacetas não existe uma ordem padrão de citação. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS a) as subfacetas que exercem uma função devem preceder as não funcionais; b) as especiais são colocadas antes das comuns; c) as dependentes devem ser postas depois daquelas das quais dependem; d) as naturais antes das artificiais (usadas em ciência)
  • 22. 5ª etapa: Agrupamento das subfacetas ou ordem dos arrays Para arrumar os termos em cada subfaceta, ou seja, para ordenar os arrays, não existe uma ordem padrão. Vários padrões já foram estabelecidos e definidos por Sayers, Ranganathan e observados pelo CRG. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 23. Por exemplo: Ordem Crescente : recém-nascidos, crianças, jovens, adultos, velhos; Datas cronológicas ; Ordem evolucionária : Ex.: nascimento — casamento — doença — morte; ... Entre várias outras. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 24. 6ª etapa: Ordem de arquivamento (filing order) Ordem de arquivamento é a ordenação de todos os elementos, isto é, de todas as notações numa seqüência vertical. É, geralmente, o inverso da ordem de citação. está provado que os usuários preferem encontrar em primeiro lugar os documentos gerais sobre um determinado assunto, e, numa linha ascendente, os assuntos mais específicos. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 25. Dos tradicionais sistemas em uso, apenas a CDU observa essa seqüência. Vejamos o exemplo da subfaceta: 6 Propriedades b Física c composição mecânica d grau de agregação e coesão f consistência g plasticidade h permeabilidade i porosidade ib capilaridade id não-capilaridade m outras (subdividir pelo esquema de Física) n Físico-Química p conteúdo de umidade pb capacidade de retenção d'água pd equilíbrio de umidade pf coeficiente higroscópico CLASSIFICAÇÕES FACETADAS A finalidade da ordem de arquivamento é colocar o geral antes do específico .
  • 26. 7° etapa: Notação Função da notação: Mecanizar a ordem das classes e mostrar a posição relativa de cada uma. Deve ser elaborada de maneira flexível, em outras palavras, permitir a inclusão de novas classes de assuntos. Elas devem ser: estruturalmente expansivas: simples; breves. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 27. Os sistemas facetados utilizam letras maiúsculas ou números para as facetas e letras minúsculas para as subfacetas. Isso torna mais fácil reconhecer as facetas nas notações para assuntos compostos. CLASSIFICAÇÕES FACETADAS
  • 28. 8°etapa: Índice ou formas de acesso Todos os termos devem aparecer no índice com suas respectivas notações. Tipos de sistemas: Alfabético (A/Z); Em cadeia (chain); Rotativo (rotated index). CLASSIFICAÇÕES FACETADAS

Notas do Editor

  • #3: CLASSIFICAÇÕES FACETADAS