DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
(DPOC)
E
DOENÇA PULMONAR RESTRITIVA
FISIOTERAPIA - FMRPUSP
PAULO EVORA
Principais Insuficiências
Respiratórias
 Asma, Bronquite e Enfisema (DPOCs)
 Pneumonia, Sarcoidose, Mucoviscidose
(Restritivas)
 Fibrose Cística, HPA, Enfisema crônico
(Mistas)
Causas de mortalidade nos
EUA em 1998
Causas de Morte
1. Doença cardíaca
2. Câncer
3. Doença cerebrovascular
4. Doenças respiratórias (DPOC)
5. Acidentes
6. Pneumonia e influenza
7. Diabetes
8. Suicídio
9. Nefrite
10. Doença hepática crônica
11. Outras causas
Número
724.269
538.947
158.060
114.381
94.828
93.207
64.574
29.264
26.295
24.936
469.314
Variação percentual da taxa de
mortalidade ajustada para a idade nos
EUA entre 1965 e 1998
0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
Proporção da taxa de 1965
0 .0
0 .5
1 .0
1 .5
2 .0
2 .5
3 .0
1965 - 1998 1965 - 1998 1965 - 1998 1965 - 1998 1965 - 1998
–59%
–59% –64%
–64% –35%
–35% +163%
+163% –7%
–7%
Doença
coronariana
AVC Outras
doenças
cardio-
vasculares
Outras
causas
DPOC
Prevalência da DPOC - 1990
n Países desenvolvidos 6,98 3,79
n Economias anteriormente socialistas 7,35 3,45
n Índia 4,38 3,44
n China 26,20 23,70
n Outros da Ásia e Ilhas 2,89 1,79
n África sub-saariana 4,41 2,49
n América Latina e Caribe 3,36 2,72
n Países em desenvolvimento do norte
da África e do Oriente Médio 2,69 2,83
n Mundial 9,34 7,33
* Murray & Lopez, 1996
Masculino/1000 Feminino/1000
Patogênese da DPOC
AGENTE NOCIVO
(fumaça de cigarro, poluentes, agentes ocupacionais)
DPOC
Fatores genéticos
Infecções
respiratórias
Outros
Partículas e gases
nocivos
Inflamação
Fatores individuais
Patologia da DPOC
Proteinases
Stress oxidativo
Anti-proteinases
Anti-oxidantes
Mecanismos de reparo
INFLAMAÇÃO
Doença das pequenas
vias aéreas
Inflamação das vias aéreas
Remodelamento das vias
aéreas
Destruição do parênquima
Ruptura das ligações alveolares
Redução do recolhimento elástico
LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO
 DPOC é o termo usado para descrever uma obstrução
das vias aéreas devido à bronquite crônica ou ao
enfisema pulmonar
 Apesar do substrato anátomo-patológico dessas
doenças ser diferente, elas são estudadas, do ponto de
vista terapêutico, como uma única entidade.
 Isto decorre do fato de que habitualmente essas duas
moléstias estão presentes no mesmo pacientes,
podendo predominar os sintomas de uma ou outra.
 O grau de obstrução das vias aéreas e a quantidade de
tecido danificado determinam a severidade da doença.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
(DPOC)
 A DPOC, agrupada com a asma, representa a 4ª
maior causa de morte nos EUA, com 90.000 mortes
anuais.
 80% dos doentes por DPOC tiveram exposição
significativa à fumaça do cigarro.
 Hoje, existem 16 milhões de pacientes que
sofrem de DPOC nos EUA.
 Somando os casos subdiagnosticados estima-se
que chegue a 30 milhões.
 Em 1993, os custos hospitalares foram de US$
14,7 mi.
DPOC
DISTÚRBIOS ASSOCIADOS A OBSTRUÇÃO DO
FLUXO AÉREO
ENFISEMA
BRONQUITE CRÔNICA
BRONQUITE CRÔNICA
DPOC
FUNÇÃO PULMONAR
DPOC
RADIOGRAFIA PULMONAR
READAPTAÇÕES
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
ESPIROMETRIA
DIAGNÓSTICO
EXAMES RADIOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
EXAMES RADIOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
EXAMES RADIOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
TOMOGRAFIA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
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DPOC.pdf
DPOC.pdf
Fisioterapia Cardio-
Respiratória
 Tratamento Ambulatorial:
– Manobras desobstrutivas
– Manobras desinsuflativas
– Manobras reexpansivas
 Tratamento Hospitalar:
– Utilização de equipamentos para
“ditar” o ritmo respiratório ou para
desobstruir as vias aéreas.
Fisioterapia Cardio-Respiratória
EQUIPAMENTOS
Doenças pulmonares
intersticiais
Distúrbios Restritivos/Difusionais
Fibrose pulmonar idiopática
Sarcoidose
 As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo
heterogêneo de situações que levam a um acometimento difuso
dos pulmões, com inflamação e progressiva cicatrização.
 Apresentam em comum manifestações clínicas, radiológicas,
funcionais e histológicas.
 Apesar das principais alterações acometerem o tecido de
sustentação pulmonar (interstício) a arquitetura alveolar e das
vias aéreas estão freqüentemente alteradas.
Fibrose pulmonar idiopática
 Definição: FPI é uma doença intersticial
crônica e progressiva (restrita ao pulmão) de
causa desconhecida, caracterizando-se por
uma infiltração celular inflamatória crônica
e variáveis graus de fibrose interticial.
 Epidemiologia: dados epidemiológicos são
raros na literatura nacional, variando de 3-
20 casos por 100.000 habitantes
Fibrose pulmonar idiopática
 Quadro clínico: acomete homens/mulheres (igual
proporção), raça branca e na faixa etária 50-60 anos.
 A apresentação é insidiosa, normalmente com mais de
06 meses antes do diagnóstico, com dispnéia
progressiva e tosse seca.
 No exame físico:
– Presença de estertores crepitantes tipo (velcro) em
bases
– Baqueteamento / hipocratismo digital
– Taquipnéia
– Sinais de hipertensão pulmonar
(O óbito ocorre cerca de 05 anos após o início dos
sintomas e 02 anos após diagnóstico)
Patogenia / fisiopatologia
 Biópsia pulmão revela distorção e fibrose, com
desnudamento e solução de continuidade na membrana
basal, substituição de pneumócitos tipo I por tipo II, perda
de capilares e edema intersticial.
 Agressão inicial:
Formação complexos imunes  produção de
imunoglobulinas (cels. B) ação contra elementos
pulmonares  ativação macrófagos alveolares (liberação de
fatores quimiotáticos p/neutrólitos= liberação de radicais
oxigênio e proteases).
Fibrose pulmonar idiopática
Imagem
 RX tórax (infiltrado reticular difusos
mas com predomínio nas periferias e
bases).
Tomografia do tórax (lesões sub
pleurais e inferiores) c/ presença de
bronquiectasias de tração e
“faveolamento”. Presença de regiões
“vidro despolido”= áreas de maior
celularidade /atividade)
Função pulmonar
 Padrão restritivo (diminuição
volumes pulmonares)
 Redução capacidade difusão do
monóxido de carbono
 Desaturação durante o exercício.
Lavado bronco alveolar:
 Alveolite (aumento expressivo de cels.
Inflamatórias)
 Predomínio meutrófilos/ eosinófilos: pior
prognóstico (menor resposta terapêutica)
 Predomínio de linfócitos: melhor
prognóstico (inflamação moderada e
faveolamento pulmonar pouco intenso)
Diagnóstico
1. Quadro clínico, funcional, tomográfico
e biópsia pulmonar.
2. Diagnóstico de exclusão: excluídos
outras DIP, função pulmonar,
tomografia, LBA (excluindo outra
DIP), idade > 50 anos, estertores
“velcro”e início insidioso (> 3 meses)
Tratamento
 Não existem evidências de tratamento efetivo,
os consensos preconizam terapêutica
combinada (corticóide + imunosupressor)
– Prednisona: 0,5 mg/kg dia (4 semanas)/ 0,25 mg/kg
dia (8 semanas)/ 0,125 mg/kg dia
– Azatioprina: 2-3 mg/kg dia (max. 150 mg/dia)
Ou
– Ciclofosfamida: 2 mg/kg dia ( max. 150 mg/dia)
manter por 6 meses, reavaliar (melhora clinica/
função pulmonar/ TC) manter tratamento
c/reavaliação a cada 06 meses.
Sacoidose
 Definição: doença granulomatosa multisistêmica de
etiologia desconhecida, mais comumente atingindo
pessoas jovens e apresentando habitualmente
adenopatias hilares bilaterais, infiltração pulmonar
e lesões cutâneas ou oculares.
 Epidemiologia: acomete o adulto jovem (20-40
anos), c/predominância em mulheres e da raça
negra. Etiologia desconhecida (hipótese de relação c/
tuberculose).
Patogenia/ patologia
 Estímulo externo  vias aéreas (resposta imunológica
paradoxal) resposta intensa à nível pulmonar (imunidade
celular  aumento dos linfócitos T à nível pulmonar com
depressão da imunidade celular tecidos e sangue periféricos =
anergia dos testes cutâneos tardios (PPD)).
 Estudos de populações celulares no LBA evidenciam que a
sarcoidose ativa pode iniciar-se como uma alveolite linfocitica
(grande aumento de linfócitos T ativados e macrófagos).
Sendo que a reação CD4/CD8 pulmonar é de 1,8:1, nesses
casos pode elevar-se de 10:1 ou mais.
Patogenia/ patologia
 No quadro histológico usualmente se
encontra granuloma de cels.
Epitelióides sem necrose caseosa
(granuloma sarcóide). A maior parte
dos granulomas regridem sem
sequelas, mas quando ocorre evolução
desfavorável ocorre proliferação de
fibras reticulares c/hialinização e
fibrose.
Quadro clínico
 Doença multisistêmica podendo comprometer
simultaneamente vários órgãos e ter as mais
variadas manifestações clínicas.
 Sintomas gerais: febre, fadiga e perda de peso.
 Sarcoidose torácica: alterações presentes em
mais de 90% dos casos podendo apresentar
tosse seca, dispnéia e dor torácica. O
envolvimento pulmonar é classificado em 05
tipos radiológicos:
 Tipo zero (5 a 10% casos): RX tórax
normal e aparentemente só há doença
extratorácica.
 Tipo I (40 a 60% casos):
linfadenomegalia hilar bilateral
Forma mais freqüente da doença,
paciente c/poucas manifestações ou
assintomático.
 Tipo II (25 a 35% casos): associação de
linfadenomegalia hilar bilateral +
infiltrado pulmonar (prefere os 1/3
médios e peri hilares).
 Tipo III (5 a 15% casos): alterações exclusivas do
parênquima pulmonar. Envolvimento pulmonar
difuso e bilateral, podendo evoluir p/fibrose pulmonar
(sarcoidose progressiva).
 Sarcoidose extra-torácica:
– Sistema linfóide: 1/3 pacientes c/linfonodos periféricos
palpáveis.
– Coração: 5% apresentam envolvimento sistêmico (arritmias,
bloqueios e morte súbita).
– Pele: 25% apresentam eritema nodoso ou outras alterações.
– Ocular: uveíte (mais freqüente).
– Endocrina: hipercalemia (2-10%) e hipercalciúria (30%)
– Renal: nefrocalcinose, calculose renal e insuficiência renal.
Diagnóstico
1. História e exame físico: exame atenção p/os
locais mais acometidos (pulmões, pele e olhos)
2. Radiografia Tórax
3. Avaliação da imunidade celular (teste
tuberculínico)
4. Pesquisa BAAR/fungos no escarro
5. Calcemia e calciúria de 24hs.
Diagnóstico
6. Prova função pulmonar
7. Eletrocardiograma
8. Biópsia (principal método diagnóstico)
9. Teste de KVEIM: injeção intradérmica de
solução salina contendo tecido humano sarcóide
(baço ou gânglios) leitura 3-6 semanas
10. Lavado bronco alveolar: CD4/CD8 (4:1)
Biópsia transbrônquica: granulomas não
caseosos/ valor preditivo positivo (100%)
Tratamento
 Tratamento sistêmico é indicado quando há
comprometimento cardíaco, neurológico, ocular ou
hipercalcemia.
 A lesão pulmonar deve ser tratada quando:
– Sintomas respiratórios
– Alteração funcional significativa e progressiva
– Sinais de fibrose pulmonar ou ausência remissão
espontânea
Tratamento
 Prednisona:
20-40 mg/dia (0,5 mg/kg/dia) 2-3 meses
5-10 mg/dia (12 meses)
ou
40mg de prednisona (dias alternados, a cada 3
meses pode ser reduzido 10 mg de cada dose).
 Casos de intolerância ao corticóide ou ausência de
resposta:
– METOTREXATE (10-25 mg/semana)
– AZATIOPRINA (50-200 mg/dia)
– HIDROXICLOROQUINA (200-400 mg/dia)
Principais Insuficiências Respiratórias
 Asma, Bronquite e Enfisema (DPOCs)
 Pneumonia, Sarcoidose, Mucoviscidose
(Restritivas)
 Fibrose Cística, HPA, Enfisema crônico
(Mistas)
Principais Insuficiências Respiratórias
Restritivas
 Pneumonia
 Sarcoidose
 Mucoviscidose
Fibrose pulmonar idiopática
Sarcoidose
 Definição: FPI é uma doença intersticial crônica e
progressiva (restrita ao pulmão) de causa
desconhecida, caracterizando-se por uma infiltração
celular inflamatória crônica e variáveis graus de
fibrose interticial.
 Epidemiologia: dados epidemiológicos são raros na
literatura nacional, variando de 3-20 casos por
100.000 habitantes
Fibrose pulmonar idiopática
 Quadro clínico: acomete homens/mulheres (igual proporção),
raça branca e na faixa etária 50-60 anos.
 A apresentação é insidiosa, normalmente com mais de 06
meses antes do diagnóstico, com dispnéia progressiva e tosse
seca.
 No exame físico:
– Presença de estertores crepitantes tipo (velcro) em bases
– Baqueteamento / hipocratismo digital
– Taquipnéia
– Sinais de hipertensão pulmonar
(O óbito ocorre cerca de 05 anos após o início dos
sintomas e 02 anos após diagnóstico)
Fibrose Cística Pulmonar
 É uma doença que afeta todas as glândulas exócrinas ,
causada por uma anormalidade genética que afeta o
transporte de cloreto e sódio , e no pulmão ocorre
bronquiectasias e bronquiolite .
 O principal órgão atingido é o pâncreas .
A bronquiectasia ocorre devido as secreções excessivas das
glândulas mucosas hipertrofiadas , a atividade ciliar também
esta prejudicada , apresentando tamponamento mucoso das
pequenas vias aéreas e infecção crônica .
 Os sintomas respiratórios incluem : tosse produtiva ,
infecções frequentes e tolerância diminuída ao exercício ,
baqueteamento digital , presença de estertores bolhosos e
roncos .
Principais Insuficiências
Respiratórias Mistas
 Enfisema crônico
 Fibrose Cística
 HPA
Fisioterapia Cardio-Respiratória
 Tratamento Ambulatorial:
– Manobras desobstrutivas
– Manobras desinsuflativas
– Manobras reexpansivas
 Tratamento Hospitalar:
– Utilização de equipamentos para “ditar” o
ritmo respiratório ou para desobstruir as
vias aéreas.
Fisioterapia Cardio-Respiratória
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  • 1. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) E DOENÇA PULMONAR RESTRITIVA FISIOTERAPIA - FMRPUSP PAULO EVORA
  • 2. Principais Insuficiências Respiratórias  Asma, Bronquite e Enfisema (DPOCs)  Pneumonia, Sarcoidose, Mucoviscidose (Restritivas)  Fibrose Cística, HPA, Enfisema crônico (Mistas)
  • 3. Causas de mortalidade nos EUA em 1998 Causas de Morte 1. Doença cardíaca 2. Câncer 3. Doença cerebrovascular 4. Doenças respiratórias (DPOC) 5. Acidentes 6. Pneumonia e influenza 7. Diabetes 8. Suicídio 9. Nefrite 10. Doença hepática crônica 11. Outras causas Número 724.269 538.947 158.060 114.381 94.828 93.207 64.574 29.264 26.295 24.936 469.314
  • 4. Variação percentual da taxa de mortalidade ajustada para a idade nos EUA entre 1965 e 1998 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 Proporção da taxa de 1965 0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0 2 .5 3 .0 1965 - 1998 1965 - 1998 1965 - 1998 1965 - 1998 1965 - 1998 –59% –59% –64% –64% –35% –35% +163% +163% –7% –7% Doença coronariana AVC Outras doenças cardio- vasculares Outras causas DPOC
  • 5. Prevalência da DPOC - 1990 n Países desenvolvidos 6,98 3,79 n Economias anteriormente socialistas 7,35 3,45 n Índia 4,38 3,44 n China 26,20 23,70 n Outros da Ásia e Ilhas 2,89 1,79 n África sub-saariana 4,41 2,49 n América Latina e Caribe 3,36 2,72 n Países em desenvolvimento do norte da África e do Oriente Médio 2,69 2,83 n Mundial 9,34 7,33 * Murray & Lopez, 1996 Masculino/1000 Feminino/1000
  • 6. Patogênese da DPOC AGENTE NOCIVO (fumaça de cigarro, poluentes, agentes ocupacionais) DPOC Fatores genéticos Infecções respiratórias Outros
  • 7. Partículas e gases nocivos Inflamação Fatores individuais Patologia da DPOC Proteinases Stress oxidativo Anti-proteinases Anti-oxidantes Mecanismos de reparo
  • 8. INFLAMAÇÃO Doença das pequenas vias aéreas Inflamação das vias aéreas Remodelamento das vias aéreas Destruição do parênquima Ruptura das ligações alveolares Redução do recolhimento elástico LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO
  • 9.  DPOC é o termo usado para descrever uma obstrução das vias aéreas devido à bronquite crônica ou ao enfisema pulmonar  Apesar do substrato anátomo-patológico dessas doenças ser diferente, elas são estudadas, do ponto de vista terapêutico, como uma única entidade.  Isto decorre do fato de que habitualmente essas duas moléstias estão presentes no mesmo pacientes, podendo predominar os sintomas de uma ou outra.  O grau de obstrução das vias aéreas e a quantidade de tecido danificado determinam a severidade da doença. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
  • 10.  A DPOC, agrupada com a asma, representa a 4ª maior causa de morte nos EUA, com 90.000 mortes anuais.  80% dos doentes por DPOC tiveram exposição significativa à fumaça do cigarro.  Hoje, existem 16 milhões de pacientes que sofrem de DPOC nos EUA.  Somando os casos subdiagnosticados estima-se que chegue a 30 milhões.  Em 1993, os custos hospitalares foram de US$ 14,7 mi. DPOC
  • 11. DISTÚRBIOS ASSOCIADOS A OBSTRUÇÃO DO FLUXO AÉREO
  • 44. Fisioterapia Cardio- Respiratória  Tratamento Ambulatorial: – Manobras desobstrutivas – Manobras desinsuflativas – Manobras reexpansivas  Tratamento Hospitalar: – Utilização de equipamentos para “ditar” o ritmo respiratório ou para desobstruir as vias aéreas.
  • 47. Fibrose pulmonar idiopática Sarcoidose  As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo heterogêneo de situações que levam a um acometimento difuso dos pulmões, com inflamação e progressiva cicatrização.  Apresentam em comum manifestações clínicas, radiológicas, funcionais e histológicas.  Apesar das principais alterações acometerem o tecido de sustentação pulmonar (interstício) a arquitetura alveolar e das vias aéreas estão freqüentemente alteradas.
  • 48. Fibrose pulmonar idiopática  Definição: FPI é uma doença intersticial crônica e progressiva (restrita ao pulmão) de causa desconhecida, caracterizando-se por uma infiltração celular inflamatória crônica e variáveis graus de fibrose interticial.  Epidemiologia: dados epidemiológicos são raros na literatura nacional, variando de 3- 20 casos por 100.000 habitantes
  • 49. Fibrose pulmonar idiopática  Quadro clínico: acomete homens/mulheres (igual proporção), raça branca e na faixa etária 50-60 anos.  A apresentação é insidiosa, normalmente com mais de 06 meses antes do diagnóstico, com dispnéia progressiva e tosse seca.  No exame físico: – Presença de estertores crepitantes tipo (velcro) em bases – Baqueteamento / hipocratismo digital – Taquipnéia – Sinais de hipertensão pulmonar (O óbito ocorre cerca de 05 anos após o início dos sintomas e 02 anos após diagnóstico)
  • 50. Patogenia / fisiopatologia  Biópsia pulmão revela distorção e fibrose, com desnudamento e solução de continuidade na membrana basal, substituição de pneumócitos tipo I por tipo II, perda de capilares e edema intersticial.  Agressão inicial: Formação complexos imunes  produção de imunoglobulinas (cels. B) ação contra elementos pulmonares  ativação macrófagos alveolares (liberação de fatores quimiotáticos p/neutrólitos= liberação de radicais oxigênio e proteases). Fibrose pulmonar idiopática
  • 51. Imagem  RX tórax (infiltrado reticular difusos mas com predomínio nas periferias e bases). Tomografia do tórax (lesões sub pleurais e inferiores) c/ presença de bronquiectasias de tração e “faveolamento”. Presença de regiões “vidro despolido”= áreas de maior celularidade /atividade)
  • 52. Função pulmonar  Padrão restritivo (diminuição volumes pulmonares)  Redução capacidade difusão do monóxido de carbono  Desaturação durante o exercício.
  • 53. Lavado bronco alveolar:  Alveolite (aumento expressivo de cels. Inflamatórias)  Predomínio meutrófilos/ eosinófilos: pior prognóstico (menor resposta terapêutica)  Predomínio de linfócitos: melhor prognóstico (inflamação moderada e faveolamento pulmonar pouco intenso)
  • 54. Diagnóstico 1. Quadro clínico, funcional, tomográfico e biópsia pulmonar. 2. Diagnóstico de exclusão: excluídos outras DIP, função pulmonar, tomografia, LBA (excluindo outra DIP), idade > 50 anos, estertores “velcro”e início insidioso (> 3 meses)
  • 55. Tratamento  Não existem evidências de tratamento efetivo, os consensos preconizam terapêutica combinada (corticóide + imunosupressor) – Prednisona: 0,5 mg/kg dia (4 semanas)/ 0,25 mg/kg dia (8 semanas)/ 0,125 mg/kg dia – Azatioprina: 2-3 mg/kg dia (max. 150 mg/dia) Ou – Ciclofosfamida: 2 mg/kg dia ( max. 150 mg/dia) manter por 6 meses, reavaliar (melhora clinica/ função pulmonar/ TC) manter tratamento c/reavaliação a cada 06 meses.
  • 56. Sacoidose  Definição: doença granulomatosa multisistêmica de etiologia desconhecida, mais comumente atingindo pessoas jovens e apresentando habitualmente adenopatias hilares bilaterais, infiltração pulmonar e lesões cutâneas ou oculares.  Epidemiologia: acomete o adulto jovem (20-40 anos), c/predominância em mulheres e da raça negra. Etiologia desconhecida (hipótese de relação c/ tuberculose).
  • 57. Patogenia/ patologia  Estímulo externo  vias aéreas (resposta imunológica paradoxal) resposta intensa à nível pulmonar (imunidade celular  aumento dos linfócitos T à nível pulmonar com depressão da imunidade celular tecidos e sangue periféricos = anergia dos testes cutâneos tardios (PPD)).  Estudos de populações celulares no LBA evidenciam que a sarcoidose ativa pode iniciar-se como uma alveolite linfocitica (grande aumento de linfócitos T ativados e macrófagos). Sendo que a reação CD4/CD8 pulmonar é de 1,8:1, nesses casos pode elevar-se de 10:1 ou mais.
  • 58. Patogenia/ patologia  No quadro histológico usualmente se encontra granuloma de cels. Epitelióides sem necrose caseosa (granuloma sarcóide). A maior parte dos granulomas regridem sem sequelas, mas quando ocorre evolução desfavorável ocorre proliferação de fibras reticulares c/hialinização e fibrose.
  • 59. Quadro clínico  Doença multisistêmica podendo comprometer simultaneamente vários órgãos e ter as mais variadas manifestações clínicas.  Sintomas gerais: febre, fadiga e perda de peso.  Sarcoidose torácica: alterações presentes em mais de 90% dos casos podendo apresentar tosse seca, dispnéia e dor torácica. O envolvimento pulmonar é classificado em 05 tipos radiológicos:
  • 60.  Tipo zero (5 a 10% casos): RX tórax normal e aparentemente só há doença extratorácica.  Tipo I (40 a 60% casos): linfadenomegalia hilar bilateral Forma mais freqüente da doença, paciente c/poucas manifestações ou assintomático.  Tipo II (25 a 35% casos): associação de linfadenomegalia hilar bilateral + infiltrado pulmonar (prefere os 1/3 médios e peri hilares).
  • 61.  Tipo III (5 a 15% casos): alterações exclusivas do parênquima pulmonar. Envolvimento pulmonar difuso e bilateral, podendo evoluir p/fibrose pulmonar (sarcoidose progressiva).  Sarcoidose extra-torácica: – Sistema linfóide: 1/3 pacientes c/linfonodos periféricos palpáveis. – Coração: 5% apresentam envolvimento sistêmico (arritmias, bloqueios e morte súbita). – Pele: 25% apresentam eritema nodoso ou outras alterações. – Ocular: uveíte (mais freqüente). – Endocrina: hipercalemia (2-10%) e hipercalciúria (30%) – Renal: nefrocalcinose, calculose renal e insuficiência renal.
  • 62. Diagnóstico 1. História e exame físico: exame atenção p/os locais mais acometidos (pulmões, pele e olhos) 2. Radiografia Tórax 3. Avaliação da imunidade celular (teste tuberculínico) 4. Pesquisa BAAR/fungos no escarro 5. Calcemia e calciúria de 24hs.
  • 63. Diagnóstico 6. Prova função pulmonar 7. Eletrocardiograma 8. Biópsia (principal método diagnóstico) 9. Teste de KVEIM: injeção intradérmica de solução salina contendo tecido humano sarcóide (baço ou gânglios) leitura 3-6 semanas 10. Lavado bronco alveolar: CD4/CD8 (4:1) Biópsia transbrônquica: granulomas não caseosos/ valor preditivo positivo (100%)
  • 64. Tratamento  Tratamento sistêmico é indicado quando há comprometimento cardíaco, neurológico, ocular ou hipercalcemia.  A lesão pulmonar deve ser tratada quando: – Sintomas respiratórios – Alteração funcional significativa e progressiva – Sinais de fibrose pulmonar ou ausência remissão espontânea
  • 65. Tratamento  Prednisona: 20-40 mg/dia (0,5 mg/kg/dia) 2-3 meses 5-10 mg/dia (12 meses) ou 40mg de prednisona (dias alternados, a cada 3 meses pode ser reduzido 10 mg de cada dose).  Casos de intolerância ao corticóide ou ausência de resposta: – METOTREXATE (10-25 mg/semana) – AZATIOPRINA (50-200 mg/dia) – HIDROXICLOROQUINA (200-400 mg/dia)
  • 66. Principais Insuficiências Respiratórias  Asma, Bronquite e Enfisema (DPOCs)  Pneumonia, Sarcoidose, Mucoviscidose (Restritivas)  Fibrose Cística, HPA, Enfisema crônico (Mistas)
  • 67. Principais Insuficiências Respiratórias Restritivas  Pneumonia  Sarcoidose  Mucoviscidose
  • 68. Fibrose pulmonar idiopática Sarcoidose  Definição: FPI é uma doença intersticial crônica e progressiva (restrita ao pulmão) de causa desconhecida, caracterizando-se por uma infiltração celular inflamatória crônica e variáveis graus de fibrose interticial.  Epidemiologia: dados epidemiológicos são raros na literatura nacional, variando de 3-20 casos por 100.000 habitantes
  • 69. Fibrose pulmonar idiopática  Quadro clínico: acomete homens/mulheres (igual proporção), raça branca e na faixa etária 50-60 anos.  A apresentação é insidiosa, normalmente com mais de 06 meses antes do diagnóstico, com dispnéia progressiva e tosse seca.  No exame físico: – Presença de estertores crepitantes tipo (velcro) em bases – Baqueteamento / hipocratismo digital – Taquipnéia – Sinais de hipertensão pulmonar (O óbito ocorre cerca de 05 anos após o início dos sintomas e 02 anos após diagnóstico)
  • 70. Fibrose Cística Pulmonar  É uma doença que afeta todas as glândulas exócrinas , causada por uma anormalidade genética que afeta o transporte de cloreto e sódio , e no pulmão ocorre bronquiectasias e bronquiolite .  O principal órgão atingido é o pâncreas . A bronquiectasia ocorre devido as secreções excessivas das glândulas mucosas hipertrofiadas , a atividade ciliar também esta prejudicada , apresentando tamponamento mucoso das pequenas vias aéreas e infecção crônica .  Os sintomas respiratórios incluem : tosse produtiva , infecções frequentes e tolerância diminuída ao exercício , baqueteamento digital , presença de estertores bolhosos e roncos .
  • 71. Principais Insuficiências Respiratórias Mistas  Enfisema crônico  Fibrose Cística  HPA
  • 72. Fisioterapia Cardio-Respiratória  Tratamento Ambulatorial: – Manobras desobstrutivas – Manobras desinsuflativas – Manobras reexpansivas  Tratamento Hospitalar: – Utilização de equipamentos para “ditar” o ritmo respiratório ou para desobstruir as vias aéreas.