E-Commerce-02 -Conceitos




                       Professor André Boavistta
                  Faculdade Ruy Barbosa - Devry Brasil
Tópicos discutidos em sala
Para servir de referência em estudos e pesquisas
Introdução

  • As organizações têm procurado um uso cada vez mais
    intensivo e amplo de Tecnologia de Informação (TI), uma
    poderosa ferramenta empresarial, que altere as bases da
    competitividade e estratégias empresariais.


  • Ainda que as motivações sejam diversas e variadas, a principal
    razão pela qual as empresas adotam tecnologia é para
    economizar dinheiro e aumentar seus lucros.




                                                                     3
Introdução
  • Poucos conceitos revolucionaram tão profundamente os
    negócios como o e-commerce.


  • E-commerce está mudando a forma de concorrer, a velocidade
    de atuação e a natureza da liderança nos negócios.


  • A estrada de informação, a rede mundial de informação -
    Infovia, permitirá ao negócio trocar informações entre conjuntos
    de clientes e fornecedores, em constante mudança, e
    pesquisar colaboradores no governo e no meio acadêmico em
    bases globais.




                                                                       4
Conceitos
  • Segundo Albertin Comércio eletrônico (CE) é a realização de
    toda a cadeia de valor dos processos de negócio em um
    ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das
    tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos
    objetivos de negócio.


  • Os processos podem ser realizados de forma completa ou
    parcial incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a-
    consumidor e intraorganizacional, numa infraestrutura
    predominantemente pública de fácil e livre acesso e baixo
    custo.




                                                                    5
6
6
6
Conceitos
 • Cameron (1997) define que CE inclui qualquer negócio transacionado
   eletronicamente, em que essas transações ocorrem entre dois parceiros
   de negócio ou entre um negócio e seus clientes.

 • CE pode ser definido como a compra e a venda de informações, produtos
   e serviços por meio de redes de computadores.

 • Bloch, Pigneur e Segev (1996) definiram CE como o suporte para qualquer
   tipo de transações de negócio que utilize uma infraestrutura digital.

 • Essa definição é muito abrangente e vai de encontro ao formato utilizado por
   muitas organizações para fornecer informações a seus clientes, como um
   canal de marketing, como um canal de vendas e uma linha de suporte e
   também ao formato disponibilizado por bancos que utilizam a Internet para as
   transações de troca e dados financeiros.

                                                                             7
Conceitos
• Kalakota e Whinston (1997) determinaram que a depender de para quem se
  pergunta, CE pode ter outras definições:

 De uma perspectiva de comunicações, CE é a entrega de informações, produtos
 e serviços, ou pagamentos por meio de linhas de telefone, redes de
 computadores ou qualquer outro meio eletrônico;

 De uma perspectiva de processo de negócio, CE é a aplicação de tecnologia
 para a automação de transações de negócios e fluxos de dados;

 De uma perspectiva de serviços, CE é uma ferramenta que endereça o desejo
 das empresas, consumidores e gerência para cortar custos de serviços,
 enquanto melhora a qualidade das mercadorias e aumenta a velocidade de
 entrega;

 De uma perspectiva on-line, CE provê a capacidade de comprar e vender
 produtos, serviços e informações on-line.
                                                                               8
Conceitos
• Os sistemas de CE podem ter valor significativo como uma alavanca para
  novas estratégias de gerenciamento de clientes, principalmente porque:


• Conectam diretamente compradores e vendedores;


• apoiam troca de informações totalmente digitadas entre eles;


• eliminam os limites de tempo e lugar;


• apoiam interatividade, podendo adaptar-se dinamicamente ao comportamento
  do cliente; e


• podem ser atualizados em tempo real, mantendo-se sempre atualizados.

                                                                             9
Categorias Básicas


  BtoC - negócio-a-consumidor


  BtoB - negócio-a-negócio


  CtoC - consumidor-a-consumidor




                                   10
Outras Categorias

  BtoE- negócio-a-funcionário

  CtoB - consumidor-a-negócios

  GtoC - governo-a-consumidor

  GtoB - governo-a-negócios


  GtoG - governo-a-governo




                                 11
Exemplos

  • BtoB - negócio-a-negócio; Empresa A vende para Empresa B:
    A Perini compra Chocolate da Nestle através de um canal
    eletrônico exclusivo para grandes contas da fabricante de
    chocolates.


  • BtoC - negócio-a-consumidor; Empresa vende para
    Consumidor: você compra um livro no site da Livraria Saraiva.


  • BtoE - negócio-a-funcionário; Empresa disponibiliza
    ferramentas colaborativas para seus colaboradores atuarem em
    grupo e com mais eficiência.




                                                                    12
Exemplos

  • CtoC - consumidor-a-consumidor, você vende um notebook
    usado para outra pessoa através do Mercado Livre, site de
    leilões virtuais.


  • CtoB - consumidor-a-negócios, você preenche um cadastro
    com os seus dados em um site de pesquisa, que coleta e
    repassa suas informações para o depto de marketing da
    empresa.




                                                                13
Exemplos

 • GtoC - governo-a-consumidor; você solicita e baixa uma
   certidão oficial através da internet.


 • GtoB - governo-a-negócios; o Governo realiza leilões reversos
   para adquirir itens através da internet onde vence quem oferece
   o menor preço diante das condições estabelecidas.


 • GtoG - governo-a-governo; um orgão do Governo adquire
   mercadorias de outro orgão. Envolve diferente Poderes,
   Governos e orgãos.




                                                                     14
Um Drive Motivador?

• Muitas empresas optam pelo CE principalmente para reduzir custos e diminuir
  os tempos envolvidos nas transações, mas sem o devido planejamento
  necessário para que a solução de CE englobe as diversas áreas da
  organização. Isso invariavelmente leva ao não aproveitamento de todas as
  possibilidades de CE.




                                                                            15
Estrutura e aplicações
• Segundo Kalakota e Whinston (1996), com base na atividade de negócio que já
  se estabeleceu, é claro que as aplicações de CE serão construídas numa
  infraestrutura de tecnologia existente. Os blocos que constituem a
  infraestrutura são:

 * Serviços de negócio comuns, para facilitar o processo de compra e venda;

 * Distribuição de mensagem e informação, como uma forma de enviar e
   recuperar informação;

 * Conteúdo multimídia e rede de publicação;

 * A infovia, a base completa para prover o sistema de comunicação ao longo
   do qual todo o CE deve transitar.



                                                                              16
17
17
Estrutura e aplicações

•Segundo Kalakota e Whinston (1996), na Estrutura genérica para comércio
eletrônico os dois pilares indispensáveis que apoiam todo o CE - aplicações e
infraestrutura são:


•Políticas públicas, para governar tais aspectos como acesso universal,
privacidade e modelo de preço e informação; e


•Padrões técnicos, para ditar a natureza da publicação de informações,
interfaces de usuário e transporte no interesse de compatibilidade pela rede
inteira.




                                                                           18
Estrutura e aplicações

• Qualquer aplicação de CE de sucesso requererá a infraestrutura da Infovia, que
será uma mistura de estradas de dados interconectados de muitas formas: fios
de telefone, fios de TV a cabo, e sem fio baseados em rádio, celular e satélite.




                                                                               19
Estrutura e aplicações

•CE tem estado irrevogavelmente ligado à ideia de convergência de indústrias
centradas em informação - conteúdo, armazenamento, redes, aplicações de
negócios e meio de consumidores.


•Convergência é a junção de componentes eletrônicos de consumidor, televisão,
publicação, telecomunicações e computadores, com a finalidade de facilitar
novas formas de comércio, baseadas em informação.


•Convergência de multimídia aplica-se à conversão de texto, voz, dado, imagem,
gráficos e vídeo com movimentação à completa, em conteúdo digital.




                                                                            20
Conceito Guarda-Chuva

•As aplicações de CE são muito variadas. Em sua forma mais comum, o CE
também é utilizado para denotar a troca de informação de negócio sem o uso de
papel.


•CE também é utilizado para descrever um novo enfoque on-line de desempenho
de funções tradicionais, tais como pagamentos e transferência de fundos,
entrada e processamento de pedidos, faturamento, gerenciamento de estoque,
acompanhamento de carga, catálogos eletrônicos e coleta de dados de ponto de
venda. Recentemente percebeu-se que a propaganda, marketing e funções de
suporte a cliente também fazem parte do domínio das aplicações de CE.


•Considera-se então, que CE é um conceito guarda-chuva, ou seja, integra uma
série muito ampla de novas e velhas aplicações.


                                                                            21
Aspectos legais

• O sistema judiciário brasileiro como um todo, incluindo os juízes e
  principalmente as Leis, ainda não se adequaram ao novo modelo de negócios
  baseado na internet.


• Importante observar que nas transações presenciais, existem certezas em
  relação à identidade dos participantes, à data e à hora da negociação, a oferta
  e a aceitação são reconhecidas, o documento tem sua integridade garantida.
  Nas transações não presenciais essas certezas passam a ser incertas, onde o
  maior desafio é a prova dos documentos eletrônicos e o arquivamento das
  transações eletrônicas.




                                                                                22
Aspectos legais

• As necessidades legais no ambiente digital estão relacionadas à identificação e
  autenticação, ao não repúdio das transações e informações, à
  confidencialidade, à integridade e legibilidade, à definição de tempo e local.


• Os aspectos legais incluem:

 informação do ofertante;
 informação do destinatário;
 intermediários, também denominados de agregadores;
 tributação;
 direitos autorais;
 documentos eletrônicos;
 certificação e
 arbitragem.


                                                                               23
Aspectos legais
• Para os novos entrantes, as necessidades para o estabelecimento de um
  negócio de e-commerce são:

 Estabelecer uma empresa real
 Definir nome, segmento, público-alvo, investimento etc
 Definir os parceiros e a estrutura para realizar as transações, entregas etc
 Submeter-se as mesmas regras e leis das empresas tradicionais
 Respeitar o código do consumidor




                                                                               24
Vantagens
• Entre as vantagens de realizar negócios em ambiente virtual se destacam:

 A não existência da barreira física e regional
 O fato de não se restringir a área de influência da loja
 Ser ideal para atender nichos e sub-nichos
 Ter custos menores que as lojas fisicas
 Ter possibilidade de mais visibilidade para a marca da empresa
 Não precisar da mesma estrutura de vendedores, estoquistas, caixas etc
 Funcionar 24 horas/dia, 365 dias/ano
 Necessidade de investimento zero em gôndolas, prateleiras, balcão




                                                                             25
Srs e Sras, relembrem:


             “O que é Administração?”




      André Boavistta



                                        26

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E-Commerce-02-Conceitos

  • 1. E-Commerce-02 -Conceitos Professor André Boavistta Faculdade Ruy Barbosa - Devry Brasil
  • 2. Tópicos discutidos em sala Para servir de referência em estudos e pesquisas
  • 3. Introdução • As organizações têm procurado um uso cada vez mais intensivo e amplo de Tecnologia de Informação (TI), uma poderosa ferramenta empresarial, que altere as bases da competitividade e estratégias empresariais. • Ainda que as motivações sejam diversas e variadas, a principal razão pela qual as empresas adotam tecnologia é para economizar dinheiro e aumentar seus lucros. 3
  • 4. Introdução • Poucos conceitos revolucionaram tão profundamente os negócios como o e-commerce. • E-commerce está mudando a forma de concorrer, a velocidade de atuação e a natureza da liderança nos negócios. • A estrada de informação, a rede mundial de informação - Infovia, permitirá ao negócio trocar informações entre conjuntos de clientes e fornecedores, em constante mudança, e pesquisar colaboradores no governo e no meio acadêmico em bases globais. 4
  • 5. Conceitos • Segundo Albertin Comércio eletrônico (CE) é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio. • Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a- consumidor e intraorganizacional, numa infraestrutura predominantemente pública de fácil e livre acesso e baixo custo. 5
  • 6. 6
  • 7. 6
  • 8. 6
  • 9. Conceitos • Cameron (1997) define que CE inclui qualquer negócio transacionado eletronicamente, em que essas transações ocorrem entre dois parceiros de negócio ou entre um negócio e seus clientes. • CE pode ser definido como a compra e a venda de informações, produtos e serviços por meio de redes de computadores. • Bloch, Pigneur e Segev (1996) definiram CE como o suporte para qualquer tipo de transações de negócio que utilize uma infraestrutura digital. • Essa definição é muito abrangente e vai de encontro ao formato utilizado por muitas organizações para fornecer informações a seus clientes, como um canal de marketing, como um canal de vendas e uma linha de suporte e também ao formato disponibilizado por bancos que utilizam a Internet para as transações de troca e dados financeiros. 7
  • 10. Conceitos • Kalakota e Whinston (1997) determinaram que a depender de para quem se pergunta, CE pode ter outras definições: De uma perspectiva de comunicações, CE é a entrega de informações, produtos e serviços, ou pagamentos por meio de linhas de telefone, redes de computadores ou qualquer outro meio eletrônico; De uma perspectiva de processo de negócio, CE é a aplicação de tecnologia para a automação de transações de negócios e fluxos de dados; De uma perspectiva de serviços, CE é uma ferramenta que endereça o desejo das empresas, consumidores e gerência para cortar custos de serviços, enquanto melhora a qualidade das mercadorias e aumenta a velocidade de entrega; De uma perspectiva on-line, CE provê a capacidade de comprar e vender produtos, serviços e informações on-line. 8
  • 11. Conceitos • Os sistemas de CE podem ter valor significativo como uma alavanca para novas estratégias de gerenciamento de clientes, principalmente porque: • Conectam diretamente compradores e vendedores; • apoiam troca de informações totalmente digitadas entre eles; • eliminam os limites de tempo e lugar; • apoiam interatividade, podendo adaptar-se dinamicamente ao comportamento do cliente; e • podem ser atualizados em tempo real, mantendo-se sempre atualizados. 9
  • 12. Categorias Básicas BtoC - negócio-a-consumidor BtoB - negócio-a-negócio CtoC - consumidor-a-consumidor 10
  • 13. Outras Categorias BtoE- negócio-a-funcionário CtoB - consumidor-a-negócios GtoC - governo-a-consumidor GtoB - governo-a-negócios GtoG - governo-a-governo 11
  • 14. Exemplos • BtoB - negócio-a-negócio; Empresa A vende para Empresa B: A Perini compra Chocolate da Nestle através de um canal eletrônico exclusivo para grandes contas da fabricante de chocolates. • BtoC - negócio-a-consumidor; Empresa vende para Consumidor: você compra um livro no site da Livraria Saraiva. • BtoE - negócio-a-funcionário; Empresa disponibiliza ferramentas colaborativas para seus colaboradores atuarem em grupo e com mais eficiência. 12
  • 15. Exemplos • CtoC - consumidor-a-consumidor, você vende um notebook usado para outra pessoa através do Mercado Livre, site de leilões virtuais. • CtoB - consumidor-a-negócios, você preenche um cadastro com os seus dados em um site de pesquisa, que coleta e repassa suas informações para o depto de marketing da empresa. 13
  • 16. Exemplos • GtoC - governo-a-consumidor; você solicita e baixa uma certidão oficial através da internet. • GtoB - governo-a-negócios; o Governo realiza leilões reversos para adquirir itens através da internet onde vence quem oferece o menor preço diante das condições estabelecidas. • GtoG - governo-a-governo; um orgão do Governo adquire mercadorias de outro orgão. Envolve diferente Poderes, Governos e orgãos. 14
  • 17. Um Drive Motivador? • Muitas empresas optam pelo CE principalmente para reduzir custos e diminuir os tempos envolvidos nas transações, mas sem o devido planejamento necessário para que a solução de CE englobe as diversas áreas da organização. Isso invariavelmente leva ao não aproveitamento de todas as possibilidades de CE. 15
  • 18. Estrutura e aplicações • Segundo Kalakota e Whinston (1996), com base na atividade de negócio que já se estabeleceu, é claro que as aplicações de CE serão construídas numa infraestrutura de tecnologia existente. Os blocos que constituem a infraestrutura são: * Serviços de negócio comuns, para facilitar o processo de compra e venda; * Distribuição de mensagem e informação, como uma forma de enviar e recuperar informação; * Conteúdo multimídia e rede de publicação; * A infovia, a base completa para prover o sistema de comunicação ao longo do qual todo o CE deve transitar. 16
  • 19. 17
  • 20. 17
  • 21. Estrutura e aplicações •Segundo Kalakota e Whinston (1996), na Estrutura genérica para comércio eletrônico os dois pilares indispensáveis que apoiam todo o CE - aplicações e infraestrutura são: •Políticas públicas, para governar tais aspectos como acesso universal, privacidade e modelo de preço e informação; e •Padrões técnicos, para ditar a natureza da publicação de informações, interfaces de usuário e transporte no interesse de compatibilidade pela rede inteira. 18
  • 22. Estrutura e aplicações • Qualquer aplicação de CE de sucesso requererá a infraestrutura da Infovia, que será uma mistura de estradas de dados interconectados de muitas formas: fios de telefone, fios de TV a cabo, e sem fio baseados em rádio, celular e satélite. 19
  • 23. Estrutura e aplicações •CE tem estado irrevogavelmente ligado à ideia de convergência de indústrias centradas em informação - conteúdo, armazenamento, redes, aplicações de negócios e meio de consumidores. •Convergência é a junção de componentes eletrônicos de consumidor, televisão, publicação, telecomunicações e computadores, com a finalidade de facilitar novas formas de comércio, baseadas em informação. •Convergência de multimídia aplica-se à conversão de texto, voz, dado, imagem, gráficos e vídeo com movimentação à completa, em conteúdo digital. 20
  • 24. Conceito Guarda-Chuva •As aplicações de CE são muito variadas. Em sua forma mais comum, o CE também é utilizado para denotar a troca de informação de negócio sem o uso de papel. •CE também é utilizado para descrever um novo enfoque on-line de desempenho de funções tradicionais, tais como pagamentos e transferência de fundos, entrada e processamento de pedidos, faturamento, gerenciamento de estoque, acompanhamento de carga, catálogos eletrônicos e coleta de dados de ponto de venda. Recentemente percebeu-se que a propaganda, marketing e funções de suporte a cliente também fazem parte do domínio das aplicações de CE. •Considera-se então, que CE é um conceito guarda-chuva, ou seja, integra uma série muito ampla de novas e velhas aplicações. 21
  • 25. Aspectos legais • O sistema judiciário brasileiro como um todo, incluindo os juízes e principalmente as Leis, ainda não se adequaram ao novo modelo de negócios baseado na internet. • Importante observar que nas transações presenciais, existem certezas em relação à identidade dos participantes, à data e à hora da negociação, a oferta e a aceitação são reconhecidas, o documento tem sua integridade garantida. Nas transações não presenciais essas certezas passam a ser incertas, onde o maior desafio é a prova dos documentos eletrônicos e o arquivamento das transações eletrônicas. 22
  • 26. Aspectos legais • As necessidades legais no ambiente digital estão relacionadas à identificação e autenticação, ao não repúdio das transações e informações, à confidencialidade, à integridade e legibilidade, à definição de tempo e local. • Os aspectos legais incluem: informação do ofertante; informação do destinatário; intermediários, também denominados de agregadores; tributação; direitos autorais; documentos eletrônicos; certificação e arbitragem. 23
  • 27. Aspectos legais • Para os novos entrantes, as necessidades para o estabelecimento de um negócio de e-commerce são: Estabelecer uma empresa real Definir nome, segmento, público-alvo, investimento etc Definir os parceiros e a estrutura para realizar as transações, entregas etc Submeter-se as mesmas regras e leis das empresas tradicionais Respeitar o código do consumidor 24
  • 28. Vantagens • Entre as vantagens de realizar negócios em ambiente virtual se destacam: A não existência da barreira física e regional O fato de não se restringir a área de influência da loja Ser ideal para atender nichos e sub-nichos Ter custos menores que as lojas fisicas Ter possibilidade de mais visibilidade para a marca da empresa Não precisar da mesma estrutura de vendedores, estoquistas, caixas etc Funcionar 24 horas/dia, 365 dias/ano Necessidade de investimento zero em gôndolas, prateleiras, balcão 25
  • 29. Srs e Sras, relembrem: “O que é Administração?” André Boavistta 26

Notas do Editor