RECOMENDAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS
INCLUSIVAS
CURRÍCULO ESCOLAR E ADEQUAÇÕES CURRICULARES
Currículo Escolar
Compreende desde aspectos básicos, fundamentos
filosóficos e sócio políticos da educação até marcos
teóricos e referenciais técnicos que concretizam a
sala de aula. Princípios e operacionalização, teoria e
prática, planejamento e ação....
- é construído a partir do projeto pedagógico da
escola
Projeto Pedagógico da Escola
Deve orientar a operacionalização do currículo
considerando aspectos como:
- diversificar e flexibilizar o processo ensino aprendizagem para
atender as diferenças individuais dos alunos;
- identificação das necessidades educacionais especiais;
- currículos abertos e propostas diversificadas;
- flexibilidade na organização e funcionamento da escola;
- flexibilizar a prática educacional para atender a todos.
Adequações Curriculares
Constituem possibilidades educacionais de atuar frente
às dificuldades e necessidades especiais dos alunos..
•O que o aluno deve aprender;
•Como e quando aprender;
•Que formas de organização são mais eficientes para o
processo de aprendizagem;
•Como e quando avaliar o aluno;
Adequações Curriculares
Algumas características curriculares facilitam o
atendimento às necessidades educacionais especiais
dos alunos:
- a preparação e dedicação da equipe escolar,
principalmente dos professores;
- flexibilidade , a não obrigatoriedade de que todos os
alunos atinjam o mesmo grau de abstração ou de
conhecimento, num tempo determinado;
Adequações Curriculares
- acomodação, ao planejar atividades para uma turma
deve-se levar em conta a presença de alunos com
necessidades especiais e contemplá-los na
programação;
- trabalho simultâneo, cooperativo e participativo
entendido como a participação de todos os alunos da
turma;
- interação entre as necessidades do educando e as
propostas educacionais a serem propiciadas.
Adequações Curriculares
ADEQUAÇÃO DE GRANDE PORTE - requerem decisão
de toda a equipe escolar bem como decisões de níveis
hierárquicos superiores. São situações mais graves e
persistentes que requerem uso de recursos especiais para
sua solução.
ADEQUAÇÃO DE PEQUENO PORTE - pequenos ajustes,
situações leves e transitórias que podem se resolver no
curso do trabalho pedagógico.
Adequação de pequeno porte
A maior parte das adequações curriculares são de pequeno
porte e são facilmente realizadas pelo professor no
planejamento normal das atividades docentes, como:
Adequações organizativas:
•Tipo de agrupamentos de alunos;
•Organização didática da aula – conteúdos, objetivos,
materiais e espaços diversificados;
•Organização de períodos diversificados para o
desenvolvimento das atividades previstas.
Adequação de pequeno porte
Adequações relativas:
•Priorização de áreas ou unidades de conteúdos
essenciais para a aprendizagem;
•Retomada de determinados conteúdos, recuperação;
•Eliminação de conteúdos menos relevantes.
Adequação de pequeno porte
•Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e
habilidades básicas de atenção, participação e
adaptabilidade;
•Seguir uma seqüência de conteúdos através de
processos gradativos, do mais simples para o mais
complexo;
Adequação de pequeno porte
Adequações avaliativas
•Seleção de técnicas e instrumentos para avaliar o aluno;
Adequação nos procedimentos didáticos e nas atividades
de ensino aprendizagem
• Alteração nos métodos de ensino, que seja mais
acessível;
•Introdução de atividades complementares que requeiram
habilidades diferentes;
Adequação de pequeno porte
•Introdução de atividades prévias que preparam o aluno
para novas aprendizagens;
•Introdução de atividades alternativas às previstas;
•Alteração do nível de complexidade e abstração de uma
atividade, oferecendo outros recursos, ou facilitando ,
oferecendo apoio à realização da atividades;
•Alteração na seleção e adaptação de materiais;
Adequação de pequeno porte
Adequações na temporalidade
• Alteração no tempo previsto para a realização das
atividades.
Importante observar que as adequações focalizam as
capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento
proximal (Vigotsky) e não se centralizam nas deficiências
e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.
Adequações de grande porte
→ Algumas adequações necessárias são de grande
porte:
Adequações relativas aos objetivos
• Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as
condições do aluno;
•Introdução de objetivos específicos alternativos ou
complementares – previstos para os alunos com
necessidades especiais;
Adequações de grande porte
Adequações relativas aos conteúdos
•Introdução de novos conteúdos específicos,
complementares ou alternativos – não previstos para a
turma toda;
•Eliminação de conteúdos que sejam inviáveis de
aquisição por parte do aluno;
Adequações de grande porte
Adequações relativas à metodologia
•Introdução de métodos muito específicos para atender
às necessidades particulares dos alunos;
•Alterações nos procedimentos didáticos adotados pelo
professor;
•Organização diferenciada da sala de aula;
Adequações de grande porte
Adequações relativas à avaliação
•Estão associadas as demais adequações e evitam a
cobrança de conteúdos e habilidades que possam estar
além das atuais possibilidades do aluno;
Adequações relativas à temporalidade
•Prolongamento de um ano ou mais na mesma série ou
ciclo, não conotando reprovação;
Níveis de adequações curriculares
1- No nível do Projeto Pedagógico – flexibilizar o currículo
para ser desenvolvido na sala de aula.
•A escola flexibiliza critérios e procedimentos pedagógicos
levando em conta a diversidade de seus alunos;
•O contexto escolar permite discussões e propicia
medidas diferenciadas;
•A escola favorece e estimula a diversificação de técnicas,
procedimentos e estratégias de ensino;
Níveis de adequações curriculares
•A escola assume responsabilidade na avaliação
diagnóstica dos alunos com necessidades especiais;
•A escola elabora documentos mais informativos e
completos;
•A escola define objetivos gerais levando em conta a
diversidade dos alunos;
•As decisões curriculares envolvem a equipe da escola;
Níveis de adequações curriculares
2- Adequações relativas ao currículo da classe -
realizadas pelo professor e focalizam organização e
procedimentos didáticos-pedagógicos.
•A relação professor/aluno considera as dificuldades de
comunicação do aluno;
•A relação entre colegas é marcada por atitudes
positivas;
•Os alunos são agrupados de modo que favoreça as
relações sociais e a aprendizagem;
Níveis de adequações curriculares
•O trabalho dos professores e outros profissionais é
realizado de forma cooperativa;
•Os recursos são utilizados de modo que favoreça a
aprendizagem;
•A organização do tempo respeita o ritmo próprio do
aluno;
•A avaliação é flexível e leva em conta as condições
individuais dos alunos;
Níveis de adequações curriculares
•A comunicação utilizada favorece e estimula a
expressão;
•O planejamento contempla atividades com diferentes
níveis de dificuldades e realização;
•Os objetivos são acrescentados, eliminados ou
adequados para atender as peculiaridades individuais e
grupais da sala;
•As adequações da sala visam tornar possível a real
participação do aluno e a sua aprendizagem.
Níveis de adequações curriculares
3- Adequações individualizadas de currículo – focalizam
a atuação do professor na avaliação e no atendimento ao
aluno, bem como, na identificação dos fatores que
interferem no seu processo de aprendizagem.
Desenho
Recursos de acesso ao currículo
Alunos com deficiência visual
Possíveis sinais de DV:
-irritação/olhos - cabeça inclinada
-Aproximação do papel - estrabismo
-Dificuldade em copiar - casquinhas
-Olhos franzidos - Nistagmo
Deficiência visual
Materiais e equipamentos adaptados:
-Desportivos - Objetos em relevo
- Máquina braile - Texturas diversas
- Reglete - Filmes
-Punção - Tamanho de letras
-Mapa tátil - Atrill + lupa+ luz + presilhas
-Lentes de aumento - Softwares educativos específicos
-Soroban - Bengalas
Deficiência Visual
Estratégias e sugestões:
-posicionamento do aluno na sala;
- propiciar ambientes adequados (luminosidade, sonoridade
e movimentação;
-Ensino em equipe;
Deficiência Visual
-trabalhar dinâmicas para eliminar sentimentos de
inferioridade;
- explicações verbais de todo o material apresentado em
aula;
- possibilitar respostas em gravação;
- comportamentos natural.
Recursos de acesso ao currículo
Alunos com deficiência auditiva
Possíveis sinais de DA:
-demora para falar e troca fonemas também na escrita;
-Não responde a voz normal;
-Não atende de costas;
-Fala muito alta ou muito baixa;
-Vira a cabeça para ouvir
-Olha para os lábios e não para os olhos;
Deficiência Auditiva
Materiais e equipamentos adaptados:
-sistema alternativo de comunicação -
• leitura orofacial;
• linguagem gestual (libras);
• material de apoio visual;
• softwares educativos específicos.
Deficiência Auditiva
Estratégias e sugestões:
-sentar na frente dos demais alunos;
- se necessário, recurso auditivo;
-falar de frente, pausadamente;
-fornecer cópias dos textos com antecedência;
-pequeno toque no braço;
-Utilização de gestos indicativos;
Deficiência Auditiva
-contato visual expressivo;
-se for oralizada, você não entendeu peça para repetir;
-se necessário, comunique através de bilhete;
-Escreva no quadro datas ou informações importantes;
Recursos de acesso ao currículo
Alunos com Deficiência Física
Possíveis sinais de deficiência física motora:
-movimentação sem coordenação
-deformidade corporal (pés tortos, pernas em tesoura)
-desequilíbrio/ quedas constantes
-dores ósseas, articulares, musculares
-dificuldade no movimento de pinça
Deficiência Física
Materiais e Equipamentos Adaptados:
-adaptação de elementos físicos (cadeiras adaptadas
com tampão;
-presilhas de braço, lápis, tesouras adaptadas;
-fixação do papel A4;
-atrill;
-Linhas grandes (vai diminuindo);
Deficiência Física
-Pulseiras de chumbo (atetóides, atáxicos);
-Tabuleiros de comunicação;
-letras leves/pesadas;
-AVD e AVP (materiais com velcro);
-softwares educativos específicos (teclados, ponteiras);
Deficiência Física
Estratégias e sugestões:
-apresente com textos prontos;
-fale com calma, sem gritos;
-trabalhe aprendizagem cooperativa;
-materiais na sala mais baixos;
-posicionamento do aluno;
Deficiência Física
-se apresentar expressões no rosto, dificuldade para
falar, baba, não se intimide;
-se você não compreender, peça que repita ou mostre;
-Sempre virar o carrinho, a cadeira de rodas;
-Muletas – acompanhar o passo;
Recursos de acesso ao currículo
Alunos com deficiência Mental
Possíveis sinais de DM:
-ADNPM (significativo);
-Dificuldades acentuadas na aprendizagem;
-Dificuldade na compreensão de novas ordens;
-Comportamento atípico;
Deficiência Mental
É preciso vários sinais para que se suspeite de DM.
Estes sinais também podem ser indicadores de
problemas de outra ordem. MUITO CUIDADO.
Diagnóstico fecha com uma equipe multiprofissional.
Deficiência Mental
Materiais Adaptados:
- se for possível, trabalhe com materiais concretos,
observando e avaliando caso a caso.
Deficiência Mental
Estratégias e sugestões:
-avaliar de forma multidisciplinar;
-encorajar o estabelecimento de relações com o
ambiente físico e social;
-exercitar o desenvolvimento de suas competências e
habilidades;
-utilizar instruções e sinais claros para as atividades
realizadas;
-Estabelecer comunicações alternativas;
Deficiência Mental
situar o aluno em grupos adequados;
-propiciar apoio físico, visual e verbal ao aluno impedido;
-eliminar atividades que restrinja a participação ativa;
-substituir objetivos inacessíveis ao aluno para conteúdos
acessíveis, significativos e básicos;
Deficiência Mental
-trabalhar com reforço positivo, partir das capacidades,
não dos déficits;
-buscar a participação da família e de e de pessoas
chave;
- tomar cuidado para não criar situações permanentes de
fracasso e frustração.
Avaliação e Promoção
O processo avaliativo é de suma importância em todos
os âmbitos do processo educacional para nortear as
decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo
papel essencial nas adequações curriculares.
Avaliação e Promoção
A avaliação é um processo compartilhado, contínuo e
permanente.
Finalidade:
-conhecer para intervir de modo preventivo e/ou
remediativo;
-identificar potencialidades e necessidades educacionais
dos alunos e das condições da escola e da família;
- ênfase no desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Avaliação
Avaliação – Dicionário - “determinar o valor de”.
Avaliação Escolar – diz respeito a aprendizagem do aluno
e a técnicas usadas .
valor ⇔ medir o rendimento escolar
Revendo Conceitos
Luckesi (1996) – Substitui juízo de valor por Juízo de
qualidade, direciona o objeto numa trilha dinâmica de
ação.
Escola = verificação ≠ avaliação da aprendizagem
Hoffmannn(2001) – avaliação mediadora, a serviço da
melhoria da situação avaliada.
Gadotti (1987) - avaliação é também uma questão política
- pode se constituir num exercício autoritário do poder de
julgar.
Revendo Conceitos
Perrenoud (1999) – duas lógicas – uma a serviço da
seleção e a outra a serviço das aprendizagens.
“Avaliação não deve ser vista como uma caça aos
incompetentes, mas como busca de excelência pela
organização escolar como um todo.” (Castro, 1992)
A função da avaliação e que a torna uma das mais
importantes práticas para a elaboração do PPP de
qualquer escola é a de transformação.
Revendo Conceitos
Por que e para que avaliar?
Quem avalia?
A quem avalia?
O que avalia?
Como?
Com que?
Quando?
Avaliação
A avaliação, enquanto processo, tem como finalidade
uma tomada de posição que direcione as providências
para a remoção de barreiras identificadas, seja as que
dizem respeito a aprendizagem e/ou à participação dos
educandos, sejam as que dizem respeito a outras
variáveis extrínsecas a eles e que possam estar
interferindo no seu desenvolvimento global.
Necessidade – Reflexão – Ação
⇒Reorientar o processo ensino aprendizagem;
⇒Garantir a formação continuada;
⇒Encaminhamentos necessários;
⇒Prover recursos;
⇒Criar as condições necessárias a inclusão;
⇒Mudança de atitudes frente à diferença;
⇒Avaliar a avaliação;
⇒Perceber a tríade avaliador, avaliado e aspecto que se
Proposta de avaliação
1- Contexto Educacional:
1.1 A instituição escolar:
-Filosófico – valores e crenças;
-Estrutura organizacional;
-Funcionamento organizacional;
Proposta de Avaliação
1.2 - Ação Pedagógica:
-Professor;
-Sala de aula;
-Recursos de ensino e aprendizagem;
-Estratégias metodológicas;
-Estratégias avaliativas.
Proposta de Avaliação
2. – Aluno:
2.1 – Nível de desenvolvimento:
-Características funcionais;
-Competências curriculares;
2.2 – Condições pessoais:
- Natureza das necessidades educacionais;
Proposta de Avaliação
3. Família
3.1 – Características do ambiente familiar:
-Condições físicas da moradia;
-Cultura valores e atitudes;
-Expectativas de futuro;
Proposta de Avaliação
3.2 – Convívio Familiar:
-Pessoas que convivem com o aluno;
-Relações afetivas;
-Qualidade nas comunicações;
-Oportunidades de desenvolvimento e de conquista da
autonomia.
Avaliação e Promoção
Relacionada às necessidades do aluno deve focalizar:
-os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual,
motor, emocional, social, comunicação e linguagem);
- o nível de competência curricular (capacidade do aluno
em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a
serem desenvolvidos);
- o estilo de aprendizagem ( motivação, capacidade de
atenção, interesses, ritmo próprio de aprendizagem,
condições físico ambientais mais favoráveis, tipos
preferenciais de agrupamentos).
Avaliação e Promoção
Quando direcionado ao contexto educacional:
-o contexto da aula (metodologias, organização,
procedimentos didáticos, atuação do professor, relações
interpessoais, individualização do ensino, flexibilidade
curricular, condições físico-ambientais...);
- o contexto escolar ( projeto pedagógico, funcionamento
da equipe docente e técnica, currículo, clima
organizacional, gestão...).
Avaliação e Promoção
Quando direcionado ao contexto familiar:
-as atitudes e expectativas com relação ao aluno;
-A participação na escola;
-O apoio propiciado ao aluno e à sua família;
- as condições sócio-econômicas;
-A dinâmica familiar.
Avaliação e Promoção
Quanto a promoção dos alunos que apresentam
necessidades especiais, o processo avaliativo deve seguir
os critérios adotados para todos os demais ou adotar
adequações quando necessário.
Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar a
promoção ou retenção do aluno na série:
-a possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares
regulares e com menor necessidade de apoio especial;
Avaliação e Promoção
-a valorização de sua permanência com os colegas e
grupos que favoreçam o seu desenvolvimento,
comunicação, autonomia e aprendizagem;
- a competência curricular, no que se refere à possibilidade
de atingir os objetivos e atender aos critérios de avaliação
previstos no currículo adaptado;
-O efeito emocional da promoção ou retenção para o aluno
e sua família;
- a decisão sobre a promoção deve envolver o mesmo
grupo responsável pela elaboração das adequações
Para não concluir
“As adequações curriculares são medidas pedagógicas
adotadas em diversos âmbitos da escola. Visam o
atendimento das dificuldades de aprendizagem e das
necessidades educacionais especiais dos educandos,
favorecendo sua escolarização. Consideram o critério de
competência acadêmica dos alunos, tendo como
referência o currículo regular buscando maximizar as
suas potencialidades, sem ignorar as limitações que
apresentam e suas necessidades educacionais
especiais.”

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  • 1. RECOMENDAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS INCLUSIVAS CURRÍCULO ESCOLAR E ADEQUAÇÕES CURRICULARES
  • 2. Currículo Escolar Compreende desde aspectos básicos, fundamentos filosóficos e sócio políticos da educação até marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam a sala de aula. Princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação.... - é construído a partir do projeto pedagógico da escola
  • 3. Projeto Pedagógico da Escola Deve orientar a operacionalização do currículo considerando aspectos como: - diversificar e flexibilizar o processo ensino aprendizagem para atender as diferenças individuais dos alunos; - identificação das necessidades educacionais especiais; - currículos abertos e propostas diversificadas; - flexibilidade na organização e funcionamento da escola; - flexibilizar a prática educacional para atender a todos.
  • 4. Adequações Curriculares Constituem possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades e necessidades especiais dos alunos.. •O que o aluno deve aprender; •Como e quando aprender; •Que formas de organização são mais eficientes para o processo de aprendizagem; •Como e quando avaliar o aluno;
  • 5. Adequações Curriculares Algumas características curriculares facilitam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos: - a preparação e dedicação da equipe escolar, principalmente dos professores; - flexibilidade , a não obrigatoriedade de que todos os alunos atinjam o mesmo grau de abstração ou de conhecimento, num tempo determinado;
  • 6. Adequações Curriculares - acomodação, ao planejar atividades para uma turma deve-se levar em conta a presença de alunos com necessidades especiais e contemplá-los na programação; - trabalho simultâneo, cooperativo e participativo entendido como a participação de todos os alunos da turma; - interação entre as necessidades do educando e as propostas educacionais a serem propiciadas.
  • 7. Adequações Curriculares ADEQUAÇÃO DE GRANDE PORTE - requerem decisão de toda a equipe escolar bem como decisões de níveis hierárquicos superiores. São situações mais graves e persistentes que requerem uso de recursos especiais para sua solução. ADEQUAÇÃO DE PEQUENO PORTE - pequenos ajustes, situações leves e transitórias que podem se resolver no curso do trabalho pedagógico.
  • 8. Adequação de pequeno porte A maior parte das adequações curriculares são de pequeno porte e são facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes, como: Adequações organizativas: •Tipo de agrupamentos de alunos; •Organização didática da aula – conteúdos, objetivos, materiais e espaços diversificados; •Organização de períodos diversificados para o desenvolvimento das atividades previstas.
  • 9. Adequação de pequeno porte Adequações relativas: •Priorização de áreas ou unidades de conteúdos essenciais para a aprendizagem; •Retomada de determinados conteúdos, recuperação; •Eliminação de conteúdos menos relevantes.
  • 10. Adequação de pequeno porte •Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade; •Seguir uma seqüência de conteúdos através de processos gradativos, do mais simples para o mais complexo;
  • 11. Adequação de pequeno porte Adequações avaliativas •Seleção de técnicas e instrumentos para avaliar o aluno; Adequação nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem • Alteração nos métodos de ensino, que seja mais acessível; •Introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes;
  • 12. Adequação de pequeno porte •Introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens; •Introdução de atividades alternativas às previstas; •Alteração do nível de complexidade e abstração de uma atividade, oferecendo outros recursos, ou facilitando , oferecendo apoio à realização da atividades; •Alteração na seleção e adaptação de materiais;
  • 13. Adequação de pequeno porte Adequações na temporalidade • Alteração no tempo previsto para a realização das atividades. Importante observar que as adequações focalizam as capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento proximal (Vigotsky) e não se centralizam nas deficiências e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.
  • 14. Adequações de grande porte → Algumas adequações necessárias são de grande porte: Adequações relativas aos objetivos • Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as condições do aluno; •Introdução de objetivos específicos alternativos ou complementares – previstos para os alunos com necessidades especiais;
  • 15. Adequações de grande porte Adequações relativas aos conteúdos •Introdução de novos conteúdos específicos, complementares ou alternativos – não previstos para a turma toda; •Eliminação de conteúdos que sejam inviáveis de aquisição por parte do aluno;
  • 16. Adequações de grande porte Adequações relativas à metodologia •Introdução de métodos muito específicos para atender às necessidades particulares dos alunos; •Alterações nos procedimentos didáticos adotados pelo professor; •Organização diferenciada da sala de aula;
  • 17. Adequações de grande porte Adequações relativas à avaliação •Estão associadas as demais adequações e evitam a cobrança de conteúdos e habilidades que possam estar além das atuais possibilidades do aluno; Adequações relativas à temporalidade •Prolongamento de um ano ou mais na mesma série ou ciclo, não conotando reprovação;
  • 18. Níveis de adequações curriculares 1- No nível do Projeto Pedagógico – flexibilizar o currículo para ser desenvolvido na sala de aula. •A escola flexibiliza critérios e procedimentos pedagógicos levando em conta a diversidade de seus alunos; •O contexto escolar permite discussões e propicia medidas diferenciadas; •A escola favorece e estimula a diversificação de técnicas, procedimentos e estratégias de ensino;
  • 19. Níveis de adequações curriculares •A escola assume responsabilidade na avaliação diagnóstica dos alunos com necessidades especiais; •A escola elabora documentos mais informativos e completos; •A escola define objetivos gerais levando em conta a diversidade dos alunos; •As decisões curriculares envolvem a equipe da escola;
  • 20. Níveis de adequações curriculares 2- Adequações relativas ao currículo da classe - realizadas pelo professor e focalizam organização e procedimentos didáticos-pedagógicos. •A relação professor/aluno considera as dificuldades de comunicação do aluno; •A relação entre colegas é marcada por atitudes positivas; •Os alunos são agrupados de modo que favoreça as relações sociais e a aprendizagem;
  • 21. Níveis de adequações curriculares •O trabalho dos professores e outros profissionais é realizado de forma cooperativa; •Os recursos são utilizados de modo que favoreça a aprendizagem; •A organização do tempo respeita o ritmo próprio do aluno; •A avaliação é flexível e leva em conta as condições individuais dos alunos;
  • 22. Níveis de adequações curriculares •A comunicação utilizada favorece e estimula a expressão; •O planejamento contempla atividades com diferentes níveis de dificuldades e realização; •Os objetivos são acrescentados, eliminados ou adequados para atender as peculiaridades individuais e grupais da sala; •As adequações da sala visam tornar possível a real participação do aluno e a sua aprendizagem.
  • 23. Níveis de adequações curriculares 3- Adequações individualizadas de currículo – focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento ao aluno, bem como, na identificação dos fatores que interferem no seu processo de aprendizagem.
  • 25. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência visual Possíveis sinais de DV: -irritação/olhos - cabeça inclinada -Aproximação do papel - estrabismo -Dificuldade em copiar - casquinhas -Olhos franzidos - Nistagmo
  • 26. Deficiência visual Materiais e equipamentos adaptados: -Desportivos - Objetos em relevo - Máquina braile - Texturas diversas - Reglete - Filmes -Punção - Tamanho de letras -Mapa tátil - Atrill + lupa+ luz + presilhas -Lentes de aumento - Softwares educativos específicos -Soroban - Bengalas
  • 27. Deficiência Visual Estratégias e sugestões: -posicionamento do aluno na sala; - propiciar ambientes adequados (luminosidade, sonoridade e movimentação; -Ensino em equipe;
  • 28. Deficiência Visual -trabalhar dinâmicas para eliminar sentimentos de inferioridade; - explicações verbais de todo o material apresentado em aula; - possibilitar respostas em gravação; - comportamentos natural.
  • 29. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência auditiva Possíveis sinais de DA: -demora para falar e troca fonemas também na escrita; -Não responde a voz normal; -Não atende de costas; -Fala muito alta ou muito baixa; -Vira a cabeça para ouvir -Olha para os lábios e não para os olhos;
  • 30. Deficiência Auditiva Materiais e equipamentos adaptados: -sistema alternativo de comunicação - • leitura orofacial; • linguagem gestual (libras); • material de apoio visual; • softwares educativos específicos.
  • 31. Deficiência Auditiva Estratégias e sugestões: -sentar na frente dos demais alunos; - se necessário, recurso auditivo; -falar de frente, pausadamente; -fornecer cópias dos textos com antecedência; -pequeno toque no braço; -Utilização de gestos indicativos;
  • 32. Deficiência Auditiva -contato visual expressivo; -se for oralizada, você não entendeu peça para repetir; -se necessário, comunique através de bilhete; -Escreva no quadro datas ou informações importantes;
  • 33. Recursos de acesso ao currículo Alunos com Deficiência Física Possíveis sinais de deficiência física motora: -movimentação sem coordenação -deformidade corporal (pés tortos, pernas em tesoura) -desequilíbrio/ quedas constantes -dores ósseas, articulares, musculares -dificuldade no movimento de pinça
  • 34. Deficiência Física Materiais e Equipamentos Adaptados: -adaptação de elementos físicos (cadeiras adaptadas com tampão; -presilhas de braço, lápis, tesouras adaptadas; -fixação do papel A4; -atrill; -Linhas grandes (vai diminuindo);
  • 35. Deficiência Física -Pulseiras de chumbo (atetóides, atáxicos); -Tabuleiros de comunicação; -letras leves/pesadas; -AVD e AVP (materiais com velcro); -softwares educativos específicos (teclados, ponteiras);
  • 36. Deficiência Física Estratégias e sugestões: -apresente com textos prontos; -fale com calma, sem gritos; -trabalhe aprendizagem cooperativa; -materiais na sala mais baixos; -posicionamento do aluno;
  • 37. Deficiência Física -se apresentar expressões no rosto, dificuldade para falar, baba, não se intimide; -se você não compreender, peça que repita ou mostre; -Sempre virar o carrinho, a cadeira de rodas; -Muletas – acompanhar o passo;
  • 38. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência Mental Possíveis sinais de DM: -ADNPM (significativo); -Dificuldades acentuadas na aprendizagem; -Dificuldade na compreensão de novas ordens; -Comportamento atípico;
  • 39. Deficiência Mental É preciso vários sinais para que se suspeite de DM. Estes sinais também podem ser indicadores de problemas de outra ordem. MUITO CUIDADO. Diagnóstico fecha com uma equipe multiprofissional.
  • 40. Deficiência Mental Materiais Adaptados: - se for possível, trabalhe com materiais concretos, observando e avaliando caso a caso.
  • 41. Deficiência Mental Estratégias e sugestões: -avaliar de forma multidisciplinar; -encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social; -exercitar o desenvolvimento de suas competências e habilidades; -utilizar instruções e sinais claros para as atividades realizadas; -Estabelecer comunicações alternativas;
  • 42. Deficiência Mental situar o aluno em grupos adequados; -propiciar apoio físico, visual e verbal ao aluno impedido; -eliminar atividades que restrinja a participação ativa; -substituir objetivos inacessíveis ao aluno para conteúdos acessíveis, significativos e básicos;
  • 43. Deficiência Mental -trabalhar com reforço positivo, partir das capacidades, não dos déficits; -buscar a participação da família e de e de pessoas chave; - tomar cuidado para não criar situações permanentes de fracasso e frustração.
  • 44. Avaliação e Promoção O processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo papel essencial nas adequações curriculares.
  • 45. Avaliação e Promoção A avaliação é um processo compartilhado, contínuo e permanente. Finalidade: -conhecer para intervir de modo preventivo e/ou remediativo; -identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e das condições da escola e da família; - ênfase no desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
  • 46. Avaliação Avaliação – Dicionário - “determinar o valor de”. Avaliação Escolar – diz respeito a aprendizagem do aluno e a técnicas usadas . valor ⇔ medir o rendimento escolar
  • 47. Revendo Conceitos Luckesi (1996) – Substitui juízo de valor por Juízo de qualidade, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação. Escola = verificação ≠ avaliação da aprendizagem Hoffmannn(2001) – avaliação mediadora, a serviço da melhoria da situação avaliada. Gadotti (1987) - avaliação é também uma questão política - pode se constituir num exercício autoritário do poder de julgar.
  • 48. Revendo Conceitos Perrenoud (1999) – duas lógicas – uma a serviço da seleção e a outra a serviço das aprendizagens. “Avaliação não deve ser vista como uma caça aos incompetentes, mas como busca de excelência pela organização escolar como um todo.” (Castro, 1992) A função da avaliação e que a torna uma das mais importantes práticas para a elaboração do PPP de qualquer escola é a de transformação.
  • 49. Revendo Conceitos Por que e para que avaliar? Quem avalia? A quem avalia? O que avalia? Como? Com que? Quando?
  • 50. Avaliação A avaliação, enquanto processo, tem como finalidade uma tomada de posição que direcione as providências para a remoção de barreiras identificadas, seja as que dizem respeito a aprendizagem e/ou à participação dos educandos, sejam as que dizem respeito a outras variáveis extrínsecas a eles e que possam estar interferindo no seu desenvolvimento global.
  • 51. Necessidade – Reflexão – Ação ⇒Reorientar o processo ensino aprendizagem; ⇒Garantir a formação continuada; ⇒Encaminhamentos necessários; ⇒Prover recursos; ⇒Criar as condições necessárias a inclusão; ⇒Mudança de atitudes frente à diferença; ⇒Avaliar a avaliação; ⇒Perceber a tríade avaliador, avaliado e aspecto que se
  • 52. Proposta de avaliação 1- Contexto Educacional: 1.1 A instituição escolar: -Filosófico – valores e crenças; -Estrutura organizacional; -Funcionamento organizacional;
  • 53. Proposta de Avaliação 1.2 - Ação Pedagógica: -Professor; -Sala de aula; -Recursos de ensino e aprendizagem; -Estratégias metodológicas; -Estratégias avaliativas.
  • 54. Proposta de Avaliação 2. – Aluno: 2.1 – Nível de desenvolvimento: -Características funcionais; -Competências curriculares; 2.2 – Condições pessoais: - Natureza das necessidades educacionais;
  • 55. Proposta de Avaliação 3. Família 3.1 – Características do ambiente familiar: -Condições físicas da moradia; -Cultura valores e atitudes; -Expectativas de futuro;
  • 56. Proposta de Avaliação 3.2 – Convívio Familiar: -Pessoas que convivem com o aluno; -Relações afetivas; -Qualidade nas comunicações; -Oportunidades de desenvolvimento e de conquista da autonomia.
  • 57. Avaliação e Promoção Relacionada às necessidades do aluno deve focalizar: -os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional, social, comunicação e linguagem); - o nível de competência curricular (capacidade do aluno em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a serem desenvolvidos); - o estilo de aprendizagem ( motivação, capacidade de atenção, interesses, ritmo próprio de aprendizagem, condições físico ambientais mais favoráveis, tipos preferenciais de agrupamentos).
  • 58. Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto educacional: -o contexto da aula (metodologias, organização, procedimentos didáticos, atuação do professor, relações interpessoais, individualização do ensino, flexibilidade curricular, condições físico-ambientais...); - o contexto escolar ( projeto pedagógico, funcionamento da equipe docente e técnica, currículo, clima organizacional, gestão...).
  • 59. Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto familiar: -as atitudes e expectativas com relação ao aluno; -A participação na escola; -O apoio propiciado ao aluno e à sua família; - as condições sócio-econômicas; -A dinâmica familiar.
  • 60. Avaliação e Promoção Quanto a promoção dos alunos que apresentam necessidades especiais, o processo avaliativo deve seguir os critérios adotados para todos os demais ou adotar adequações quando necessário. Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar a promoção ou retenção do aluno na série: -a possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares regulares e com menor necessidade de apoio especial;
  • 61. Avaliação e Promoção -a valorização de sua permanência com os colegas e grupos que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação, autonomia e aprendizagem; - a competência curricular, no que se refere à possibilidade de atingir os objetivos e atender aos critérios de avaliação previstos no currículo adaptado; -O efeito emocional da promoção ou retenção para o aluno e sua família; - a decisão sobre a promoção deve envolver o mesmo grupo responsável pela elaboração das adequações
  • 62. Para não concluir “As adequações curriculares são medidas pedagógicas adotadas em diversos âmbitos da escola. Visam o atendimento das dificuldades de aprendizagem e das necessidades educacionais especiais dos educandos, favorecendo sua escolarização. Consideram o critério de competência acadêmica dos alunos, tendo como referência o currículo regular buscando maximizar as suas potencialidades, sem ignorar as limitações que apresentam e suas necessidades educacionais especiais.”