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    Economia Brasileira em
    PERSPECTIVA                           Ministério da
                                           Fazenda




    16       a
                 Edição | Agosto | 2012
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Ministério
                                                              da Fazenda



Índice

Sumário Executivo                                        7

Atividade Econômica                                      9

Emprego e Renda                                         37

Inflação                                                51

Juros e Crédito                                         61

Política Fiscal                                         75

Setor Externo                                           89




                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
Panorama Internacional                                  103

Seção Especial – Resultados do Censo Demográfico 2010   127

Anexo – Recentes Medidas de Política Econômica          145

Glossário	                                              160

                                                                             3
Final -web-pt-16ed--21-08-12
NOTA
O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo
Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis
econômicas do Brasil.
O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos
deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria
do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais
(SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Nesta edição, os dados estão atualizados até 17 de agosto de 2012.
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Ministério
                                                                                                                    da Fazenda



Governo reage ao agravamento da crise internacional




                                                                                                                      Sumário Executivo
No primeiro semestre de 2012, o desempenho da atividade econômica brasileira foi influenciado pelo
agravamento da crise internacional, que abateu o ânimo dos investidores e tornou os consumidores mais
cautelosos. A retração de vários mercados consumidores afetou as exportações dos países emergentes, desde as
chinesas até mesmo as brasileiras. Nesse contexto de fraqueza da demanda nas economias avançadas, o fluxo de
exportações para a economia brasileira se intensificou, acirrando ainda mais a disputa com a indústria doméstica.
Porém, com a mudança do patamar da taxa de câmbio, com medidas de estímulos à demanda doméstica, deu-
se início a reação da indústria local. No âmbito doméstico, o PIB do primeiro trimestre foi afetado também por
intempéries climáticas que prejudicaram momentaneamente o desempenho da agricultura brasileira.
Vale ressaltar que, ao contrário do que foi visto em vários países, a economia brasileira não registrou queda
de crescimento no primeiro semestre de 2012. Mais importante ainda são os sinais claros de recuperação da
atividade econômica, que já podem ser observados em indicadores do segundo semestre de 2012. Além de
diversas medidas de desonerações tributárias, boa parte delas voltadas para os investimentos, a economia
brasileira tem o impulso significativo da queda na taxa de juros. Essa mudança econômica histórica não só
reduz os custos financeiros da economia, mas também estimula os empresários a investirem e os poupadores
a procurarem alternativas de investimentos que vão financiar a produção. A essa transformação estrutural, o




                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
Governo estimula os investimentos por meio das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que
neste ano foi ampliado com o PAC-Equipamentos e com o recente anúncio de novas concessões em rodovias e
ferrovias, conforme o Plano de Investimentos em Logística.




                                                                                                                                    7
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA



                          Atividade
                         Econômica
                                Ministério da
                                   Fazenda
Ministério
                                                                                                                       da Fazenda



Atividade econômica mais forte no segundo semestre




                                                                                                                         Atividade Econômica
As medidas anticíclicas em curso e a ênfase maior no investimento já começam a surtir efeito e a economia brasileira
reage para alcançar um crescimento mais vigoroso a partir do segundo semestre de 2012. Desta forma, ao final do
ano, a economia deverá estar crescendo a um ritmo anualizado em torno de 4%.
Os investimentos relativos à segunda fase do Programa de Aceleração de Crescimento têm crescido consistentemente,
assim como os investimentos privados como um todo. Vale destacar que um terço das ações do PAC 2, previstas para
o período 2011-2014, já está concluído. Além disso, benefícios fiscais estão sendo concedidos para diversos setores
no intuito de desonerar os investimentos e manter o emprego, o que contribui para a expansão do potencial de
crescimento da atividade econômica.




                                                                                                                             Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                    10
Ministério
                                                                                                                                                    da Fazenda



Crescimento econômico: demanda e oferta




                                                                                                                                                      Atividade Econômica
A estabilidade da taxa de crescimento do primeiro trimestre de 2012 em relação ao quarto de 2011, analisada
sob a perspectiva da oferta, é decorrência do impacto de intempéries climáticas sobre o setor agropecuário
(-7,3%), contrabalançado pelo crescimento dos setores industrial (+1,7%) e de serviços (+0,6%). Pelo lado
da demanda, os consumos das famílias e do governo cresceram 1,0% e 1,5%, respectivamente.


Taxa de Crescimento do PIB: Oferta e Demanda (% trimestral, com ajuste sazonal)

 4,0
                              1,7




 2,5




                                                                                         1,5
                                                                     1,0
                                                                           1,0
                                            0,6




                                                                                   0,5
                                      0,4



                                                     0,2
                                                              0,2
 1,0

-0,5
        -0,1
               -7,3

                       -0,5




                                                                                                 -0,6




                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
-2,0




                                                                                                        -1,8
-3,5

-5,0
                                                                                                                   4T2011
                                                                                                                   1T2012
-6,5
                                                                                                                Dados em: % trimestral,
-8,0                                                                                                            com ajuste sazonal
       Agropecuária    Indústria       Serviços         PIB         Consumo das   Consumo do Formação Bruta
                                                                      Famílias      Governo   de Capital Fixo   Fonte: IBGE
                       Oferta                                                      Demanda                      Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                                 11
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Produção industrial inicia recuperação




                                                                                                                                                Atividade Econômica
Em junho de 2012, a produção industrial interrompeu uma série de três meses consecutivos de contração
na comparação entre o mês corrente e o mês imediatamente anterior. O crescimento foi de 0,2%, com
destaque para a produção de bens de capital, +1,4%, e a de bens de consumo, +2,9%. Espera-se aceleração
da indústria no 2º semestre, apoiada pelos incentivos recentemente adotados pelo Governo Federal e pelo
novo mix de juros mais baixos e taxa de câmbio mais competitiva.

Índice de Produção Industrial (número-índice)

 135
 130
                                                                                               123,8
 125
 120
 115




                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
 110
 105
 100
                                                                                                          Dados em: número-índice,
  95                                                                                                      com ajuste sazonal (2002=100)
  90
                                                                                                          Fonte: IBGE
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 De 007

 M 007

 Ju 08

 Se 08

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 M 008

 Ju 09

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                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda
     20




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                                                                                                                                                           12
Ministério
                                                                                                                                                                                 da Fazenda



Economia em retomada de crescimento




                                                                                                                                                                                   Atividade Econômica
A retomada da atividade econômica no Brasil já pode ser observada nos indicadores econômicos mais
recentes. Além dos resultados positivos do mercado de trabalho e do varejo, o Índice de Atividade Econômica
(IBC-Br), divulgado pelo Banco Central do Brasil, registrou alta de 0,75% em junho de 2012, na comparação
com o mês anterior. Este é o melhor resultado mensal desde março de 2011, quando o IBC-Br marcou 1,47%.


Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil ( % a.m.)


 2,0

 1,5


 1,0




                                                                                                                                                                                       Edição Agosto | Ano 2012
              0,38




 0,5
                                                   0,16




                                                                                                                       0,12
                                    0v04
       0,59



                     1,47




                                                                                  0,71




                                                                                                                                      0,75
                                                                                         0,52



                                                                                                        0,49
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                            -0,81



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                                                                  -0,21




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                                                                                                               -0,22
-0,5                                                                                                                                         Dados em: % mensal
                                                                          -0,35




                                                                                                                                             com ajuste sazonal
-1,0
                                                                                                                                             Fonte: Banco Central do Brasil
   Fe 11

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        2



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Ministério
                                                                                                                                                                                                                                            da Fazenda



Comércio reforça cenário de recuperação da economia




                                                                                                                                                                                                                                              Atividade Econômica
O cenário de recuperação da atividade econômica também é observado nos dados do varejo. Em junho de
2012, as vendas no varejo restrito aumentaram 1,5% e no varejo ampliado, 6,1%, em relação ao mês anterior. A
grande recuperação do varejo ampliado, a maior alta desde setembro de 2009, foi largamente influenciada pela
medida de redução do IPI para veículos adotada pelo Governo no final de maio. Ademais, tanto no acumulado do
ano de 2012 como na comparação com junho de 2011, os números do varejo mostram crescimento expressivo.

Volume de Vendas no Comércio Varejista (% a.m. e % T/T-12)
                                                                                                                                                              Comparações com
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                                                                                                                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
   3                                                                                                                                                                                                   ajuste sazonal, % T/T-12
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                                                                                                                                                                                                       partes e peças e materiais de
   1                                                                                                                                                                                                   construção
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                                                                     1,3
                                                                           1,3


                                                                                       0,7
                                                                                             1,1
                                                                                             0,9
                                                                                                   0,1

                                                                                                            1,3




                                                                                                                              0,7




                                                                                                                                                1,4
                                                                                                                                                1,7

                                                                                                                                                      1,9
                                                                                                                                                              3,1
                                                                                                                                                              1,4




                                                                                                                                                                                   0,7
                                                                                                                                                                                   0,8



                                                                                                                                                                                                 1,5
                                                                                                                                                                                                 6,1
                                                                                                                                       0.1




   0
                                                                                                                                                                                                       Fonte: IBGE
                                                                                                     -0,7




                                                                                                                       -0,9




                                                                                                                                         -0,1




                                                                                                                                                                    -0,1
                                                                                                                                                                    -0,8




                                                                                                                                                                                          -0,8
                                                                                                                                                                                          -0,0
                                                                  -0,2




                                                                                    -0,2




                                                                                                                     -0,4
                                                                                                              -0,5




  -1
                                                           -0,5




                                                                                                                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda
  -2
     l2 0
    o 10
    t 0
   ut 0
    v 10
    z 10
    n 0
    v 1
   ar 11
    r 1
   ai 1
    n 1
     l2 1
    o 11
    t 1
   ut 1
    v 11
    z 11
    n 1
    v 2
   ar 12
    r 2
   ai 2
    n 2
         12
  Ju 01


  Se 201
 O 201



 Ja 201
 Fe 201


 Ab 201
 M 201
 Ju 201
  Ju 01


  Se 201
 O 201



 Ja 201
 Fe 201


 Ab 201
 M 201
 Ju 201
 Ag 0



 No 20
 De 20



 M 20




 Ag 0



 No 20
 De 20



 M 20




      20
      2




      2
    n
Ju




                                                                                                                                                                                                                                                         14
Ministério
                                                                                                                                                        da Fazenda



Índice de atividade econômica do comércio com tendência de alta




                                                                                                                                                          Atividade Econômica
O movimento dos consumidores no varejo apresentou aumento de 1,3% em julho ante junho de 2012. Na
comparação com julho do ano passado, a alta foi de 11,3%, a maior desde dezembro de 2010. No acumulado
do ano com crescimento de 8,1%, quase todos os segmentos apresentaram avanço. O destaque nesta base
de comparação ficou com o setor de material de construção, com avanço de 8,7%, sinalizando movimento
de aceleração na atividade da construção civil.

Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (índice e variações)

240                                                          9

230                                              231,66      8

                                                             7
220
                                                             6
210




                                                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
                                                             5
200
                                                             4                                                         Índice
190                                                                                                                    Variações
                                                             3
                                                                                                                    Dados em: índice, % mensal
180                                                          2                                                      com ajuste sazonal, acumulado
                                                                                                                    do ano, média móvel semestral e
170                                                          1      1,3       8,1          5,0           5,4        média móvel trimestral
160                                                          0
                                                                    T/T-1   Acumulado   Média móvel   Média móvel   Fonte: Serasa Experian
     9
         Ja 09

         Ab 010

          Ju 10
         O 010

         Ja 10

         Ab 011

          Ju 11
         O 011

         Ja 11

         Ab 012

          Ju 12

                   2




                                                                              do ano     semestral     trimestral
  00




                01




                                                                                                                    Elaboração: Ministério da Fazenda
         20



                0


              20



                0


              20



                0
 l2



              2
            r2

             l2



              2
            r2

             l2



              2
            r2

             l2




                                                                                                                                                                     15
      ut

            n




           ut

            n




           ut

            n
Ju
     O
Ministério
                                                                                                                                                         da Fazenda



Recuperação da atividade industrial não provocará pressões inflacionárias




                                                                                                                                                           Atividade Econômica
Os níveis de utilização da capacidade instalada (NUCI), medidos pela FGV, CNI e FIESP, mostram que há espaço
para o crescimento sustentável da produção industrial. O NUCI-FGV atingiu o patamar de 83,7% em julho de
2012, ao passo que o NUCI-FIESP registrou 80,6% em junho. O NUCI-CNI está em 80,8% (dados de junho de
2012). Esses níveis garantem que a recuperação da atividade econômica não provocará pressões inflacionárias.


Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%)

  89

  87

  85
                                                                                                                        NUCI - CNI
                                                                                                              83,7      NUCI - FGV
  83




                                                                                                                                                               Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                        NUCI - FIESP*
  81                                                                                                      80,8
                                                                                                          80,6       Dados em: %,
  79                                                                                                                 com ajuste sazonal
  77                                                                                                                 * Abrange apenas a indústria
                                                                                                                     do Estado de São Paulo
  75
                                                                                                                     Fonte: CNI, FGV e FIESP
    7



                08




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                                    09




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                                                                 0



                                                                            11




                                                                                      1



                                                                                                        12


                                                                                                  Ju 2012
                                                                                                    l 2 12
                                                                                                          2
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                                                                                  01




                                                                                                       01
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                               20




                                                    20




                                                                       20




                                                                                            20


                                                                                                    n 0
                                                                                                                     Elaboração: Ministério da Fazenda
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                                                                                 l2




                                                                                                 Ju 2
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                                                                        n




                                                                                             n


                                                                                                   ai
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                                                                                 Ju
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                                                                                          Ja


                                                                                                 M

                                                                                                                                                                      16
Ministério
                                                                                                                                             da Fazenda



Confiança na economia brasileira continua elevada




                                                                                                                                               Atividade Econômica
Os números de julho de 2012 mostram que tanto o índice de confiança da indústria como o do consumidor
permanecem na zona de otimismo a despeito da deterioração do ambiente macroeconômico internacional.
Esses indicadores apresentarão sensível melhora com o maior dinamismo da economia no segundo semestre.



Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)

130
                                                                                              121,6
120


110
                                                                                             102,7




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                            Índice de Confiança
100
              Otimista                                                                                      do Consumidor
              Pessimista                                                                                    Índice de Confiança
                                                                                                            da Indústria
  90
                                                                                                         Dados em: pontos,
                                                                                                         com ajuste sazonal
  80
                                                                                                         Fonte: FGV
    o 0
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 No 201
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       2




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Ministério
                                                                                                                                                                                                                                                  da Fazenda



Medidas tomadas pelo Governo já começam a surtir efeito




                                                                                                                                                                                                                                                    Atividade Econômica
O licenciamento de veículos expandiu-se para 364,2 mil unidades em julho de 2012, contra 353,2 mil no mês
anterior, um crescimento de 18,9% em relação a julho de 2011. Após cinco meses de quedas consecutivas,
a variação acumulada em 2012 apresentou taxa positiva de 1,8%. Isso já é resultado de medidas tomadas
pelo Governo que, em maio, anunciou um substancial corte de impostos sobre os preços dos veículos novos.


Licenciamento de Novos Veículos (milhares de unidades)

420

370

320




                                                                                                                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
270

220

170
      302,3
              312,8
                      307,1
                              303,2
                                      328,5
                                              381,6
                                                      244,9
                                                              274,2
                                                                      306,1
                                                                              289,2
                                                                                      318,5
                                                                                              304,3
                                                                                                      306,2
                                                                                                              327,6
                                                                                                                      311,6
                                                                                                                              280,6
                                                                                                                                      321,6
                                                                                                                                              348,4
                                                                                                                                                      268,3
                                                                                                                                                              249,5
                                                                                                                                                                      300,6
                                                                                                                                                                              257,9
                                                                                                                                                                                      287,5
                                                                                                                                                                                              353,2
                                                                                                                                                                                                      364,2
                                                                                                                                                                                                              Dados em: milhares de unidades
120
                                                                                                                                                                                                              Fonte: Anfavea
    o 10
    t 0
   ut 0
    v 10
    z 10
    n 0
    v 1
   ar 11
    r 1
   ai 1
    n 1
     l2 1
    o 11
    t 1
   ut 1
    v 11
    z 11
    n 1
    v 2
   ar 12
    r 2
   ai 2
    n 2
     l2 2
            2
  Se 201
 O 201



 Ja 201
 Fe 201


 Ab 201
 M 201
 Ju 201
  Ju 01


  Se 201
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 Ja 201
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 Ab 201
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  Ju 01
         01
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 No 20
 De 20



 M 20




 Ag 0



 No 20
 De 20



 M 20


                                                                                                                                                                                                              Elaboração: Ministério da Fazenda
       2




       2
     l
  Ju




                                                                                                                                                                                                                                                               18
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Indústria automobilística planeja investir US$ 22 bilhões até 2015




                                                                                                                                                Atividade Econômica
O setor automotivo tem aumentado consistentemente os seus investimentos no Brasil, partindo de um
montante de US$ 748 milhões investidos em 2003 para US$ 5,3 bilhões em 2011. A estimativa é que os
novos investimentos atinjam US$ 22 bilhões entre 2011 e 2015. A produção de automóveis contribui com
cerca de 20% do PIB Industrial e tem efeitos importantes na cadeia de produção por intermédio da compra
de autopeças, máquinas e equipamentos.

Investimentos Automobilísticos no Brasil: 2004-2015 (US$ bilhões)


25                                                                              Média = 4,4


20


15                                                  Média = 2,9




                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
10

                Média = 1,2
  5
                                                                                                          Dados em: US$ bilhões
                    3,6                                11,8                        22,0
  0
               2004 - 2006                         2007 - 2010                 2011 - 2015                Fonte: Anfavea
                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                           19
Ministério
                                                                                                                                                 da Fazenda



Produção de veículos se distribui por todo o país




                                                                                                                                                   Atividade Econômica
O Governo Federal anunciou recentemente uma nova política automotiva para 2013-2017, a qual engloba
incentivos para o desenvolvimento da engenharia local, inovação e a redução das emissões de gases que
provocam o efeito estufa. Ao longo das últimas duas décadas, tem havido um aumento significativo do número
de fabricantes de automóveis no país, de 11 para 19, bem como uma diversificação geográfica de produção.


Produção de Veículos por Estado* 1990-2011 (% do total)



          1990                             2011                                           Número de
                                                                                      Fabricantes de Auto
        0,5% 0,2%                       2,3% 0,02%                                    1990        2011
                                       5,6%                       São Paulo             8           7




                                                                                                                                                       Edição Agosto | Ano 2012
                                   6,7%
                                                                  Minas Gerais          1           3        Dados em: % do total
   24,5%                         6,8%                             Paraná                1           4
                                                                                                             * Incluindo número de
                                                                  Rio Grande do Sul     1           3        fabricantes em cada Estado.
                                 13,3%              42,4%
                                                                  Rio de Janeiro        -           2        O mesmo fabricante pode
                 74,8%                                                                                       produzir em mais de um Estado
                                                                  Bahia                 -           1
                                           23%                    Goiás                 -           2
                                                                                                             Fonte: ANFAVEA
                                                                  Amazonas              -           1        Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                              20
Ministério
                                                                                                                                             da Fazenda



Investimentos do PAC crescem consistentemente ...




                                                                                                                                               Atividade Econômica
Investimentos no âmbito do PAC 2 vêm crescendo consistentemente em 2012 em comparação a 2011. Por
exemplo, os valores pagos entre janeiro e junho de 2012 (R$ 18,6 bilhões) são quase 53% maiores do que
o montante registrado no mesmo período de 2011 (R$ 12,2 bilhões). Isso se transformará em aumento da
atividade econômica e da capacidade produtiva do país.


Gastos do PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões e variação)

                                                                                    52,7%
                                                                     44,8%
20

                                                       50,0%
15
                                          46,9%




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
                          19,1%
10                                                                                                          % no período
          5,6%
                                                                                                            2011
                                                                                                            2012
  5
                                                                                                         Dados em: R$ bilhões
        2,9   3,1       3,5    4,1       5,5    8,0    7,6 11,3     9,8 14,2      12,2 18,6              e variação no período
  0
         Até Jan          Até Fev         Até Mar      Até Abr       Até Mai        Até Jun              Fonte: STN/Ministério da Fazenda
                                                                                                         Elaboração: Ministério da Fazenda                21
Ministério
                                                                                                                                          da Fazenda



... assim como os investimentos federais como um todo




                                                                                                                                            Atividade Econômica
O ritmo dos investimentos do Governo Federal tem crescido ao longo de 2012, em comparação com 2011.
Até junho de 2012, os investimentos estão 30,7% acima do mesmo período do ano passado, contribuindo
para o crescimento econômico.



Investimentos Totais do Governo Federal (R$ bilhões e variação)

                                                                                   30,7%
35
                                                                       30,2%
30
                                                           28,9%
25
                                            23,5%




                                                                                                                                                Edição Agosto | Ano 2012
20

15        -1,0%            3,3%                                                                          % no período
                                                                                                         2011
10                                                                                                       2012
 5                                                                                                    Dados em: R$ bilhões
                                                                                                      e variação no período
        7,8    7,7       9,3    9,6      12,7 15,7         16,4 21,1   20,2 26,2   25,1 32,8
 0
         Até Jan          Até Fev          Até Mar           Até Abr    Até Mai     Até Jun           Fonte: STN/Ministério da Fazenda
                                                                                                      Elaboração: Ministério da Fazenda                22
Ministério
                                                                                                                                           da Fazenda



Programa de Aceleração do Crescimento é ampliado




                                                                                                                                             Atividade Econômica
Dada a necessidade de estimular o crescimento num ambiente de crise internacional, o Governo tem
tomado medidas anticíclicas importantes em 2012. As compras governamentais de equipamentos, a serem
efetuadas no 2º semestre de 2012, elevarão os investimentos do PAC em R$ 8,43 bilhões, aumentando os
valores empenhados do PAC em 2012 para R$ 51 bilhões.


Valores Empenhados do PAC (R$ bilhões)


60
                                                                                      51,0

45                                                                                     8,4                PAC Valores Empenhados
                                                                                                          Total




                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
30                                                                                                        PAC Equipamentos
                                                                                                          PAC LOA
                                                                                                       Dados em: R$ bilhões
15                                                                                                     * Valores constantes na LOA 2012,
                                                                                     8.4               adicionando os valores do PAC
                                                                                                       Equipamentos
          16,0            17,0           27,1          29,7            35,4           42,6
  0
          2007            2008           2009          2010            2011          2012*             Fonte: IBGE
                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                        23
Ministério
                                                                                                                                 da Fazenda



Investimentos em rodovias e ferrovias totalizarão R$ 133 bilhões




                                                                                                                                   Atividade Econômica
Nova etapa do PAC: programa de investimentos em logística (rodovias e ferrovias)
    •	 	Restabelecimento da capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes
    •	 	Integração entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos
    •	 	Articulação com as cadeias produtivas
    •	 	Criação da Empresa de Planejamento e Logística – EPL



                              Investimento Total: R$ 133 bilhões,
                                  sendo R$ 79,5 bi em 5 anos e
                                    R$ 53,5 bi em 20 a 25 anos

         Investimento em Rodovias                           Investimento em Ferrovias




                                                                                                                                       Edição Agosto | Ano 2012
         R$ 42 bilhões (7,5 mil km),                         R$ 91 bilhões (10 mil km),
          sendo R$ 23,5 bi em 5 anos e                        sendo R$ 56 bi em 5 anos e
             R$ 18,5 bi em 20 anos                               R$ 35 bi em 25 anos


                                                                                             Dados em: R$ bilhões

                                                                                             Fonte: Ministério dos Transportes
                                                                                             Elaboração: Ministério da Fazenda                24
Ministério
                                                                                                                                                           da Fazenda



Mapa dos novos investimentos em rodovias




                                                                                                                                                             Atividade Econômica
 Rodovias
     Rodovias
  1 BR-101BR-101 BA
       1 BA
  2 BR-262BR-262 ES/MG
       2 ES/MG                                      Porto de SantarémSantarém
                                                              Porto de                     Porto de Itaqui de Itaqui
                                                                                                    Porto
                             Porto de Manaus Manaus
  3 BR-153BR-153 TO/GO
       3 TO/GO
                                       Porto de                                                            Porto do Porto do Pecém
                                                                                                                    Pecém


  4 BR-050BR-050 GO/MG
       4 GO/MG
  5 BR-163BR-163 MT
       5 MT                            Porto de Porto Velho
                                                 Porto de Porto Velho
                                                                                                                       Porto de Porto de Suape
                                                                                                                                Suape
  6 BR-163BR-163 MS,
       6 MS,                                                             3        3
                                                       5         5
    BR-262BR-262 MS,
           MS,                                                                                 1         1Porto de Porto de Salvador
                                                                                                                   Salvador

    BR-267BR-267 MS
           MS                                                                4         4
                                                                                   9          9
  7 BR-060BR-060 DF/GO,
       7 DF/GO,




                                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
                                                                     7       7                 8         8
    BR-153BR-153 GO/MG,
           GO/MG,
                                                       6        6                                  Porto de Vitória Vitória
                                                                                                            Porto de
    BR-262BR-262 MG
           MG                                                                          2         2
                                                                                          Porto do Porto do Rio de Janeiro
                                                                                                   Rio de Janeiro
                                                                                    Porto de Itaguaí Itaguaí
                                                                                             Porto de
  8 BR-116BR-116 MG
       8 MG                                                                  Porto de Santos Santos
                                                                                      Porto de
                                                                                    Porto de Paranaguá
                                                                           Porto de Paranaguá
  9 BR-040BR-040 DF/GO/MG
       9 DF/GO/MG
          PAC em execução
    PAC em execução
    Malha atual atual
          Malha                                                     Porto de Rio Grande Grande
                                                                             Porto de Rio
                                                                                                                       Fonte: Ministério dos Transportes
                                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda                25
Ministério
                                                                                                                                                                da Fazenda



     Mapa dos novos investimentos em ferrovias                                                                                         Novos




                                                                                                                                                                  Atividade Econômica
                                                                                                                                        Novos
Ferrovias
      Ferrovias
1 Ferroanel SP – Tramo norte
                                                                                               Porto de Vila do Conde
2 Ferroanel SP – Tramo– Tramo norte
       1 Ferroanel SP Sul
                                                                   Porto de Santarém                    Porto de Vila do Conde
                                                                                                           Porto de Itaqui
         2 Ferroanel SP – Tramo Sul
 3 Acesso ao Porto de Santos
                                                 Porto de Manaus
                                                                                          12
                                                                            Porto de Santarém
                                                         Porto de Manaus                                            Porto de Itaqui do Pecém
                                                                                                                             Porto
            Acesso ao Porto de Santos                                                            12
4 Lucas 3 Rio Verde – Uruaçu
         do                                                                                      Açaílândia                         Porto do Pecém
                                                                           Porto de Marabá
         4 Lucas do Rio Verde – Uruaçu                                                                    Açaílândia
 5 Uruaçu – Corinto – Campos                       Porto de Porto Velho
                                                                                     Porto de Marabá
         5 Uruaçu – Corinto – Campos                                                                                                   Porto de Suape
 6 Rio de Janeiro – Campos – Vitória                        Porto de Porto Velho
                                                                                                                            8                  Porto de Suape
         6 Rio de Janeiro – Campos – Vitória                                                                                       8
 7 Belo Horizonte – Salvador                            Lucas R. Verde          4                             7
         7 Belo Horizonte – Salvador                               Lucas R. Verde         4                            7     Porto de Salvador
 8 Salvador – Recife                                                                       Uruaçu
                                                                                                                                     Porto de Salvador
         8 Salvador – Recife                                                                        5
                                                                                                    Uruaçu
                                                                                                                           Porto de Ilhéus

 9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju                                                                         5                   Porto de Ilhéus

         9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju                                                         Corinto




                                                                                                                                                                      Edição Agosto | Ano 2012
                                                                   Estrela D`Oeste
10 Marcaju – Mafra                                                          Estrela D`Oeste
                                                                                                              Corinto
        10 Marcaju – Mafra                                    Marcaju       9      Belo Horizonte

11 São Paulo – Mafra – Rio Grande                                     Marcaju         9    Belo Horizonte      Porto de Vitória
        11 São Paulo – Mafra – Rio Grande                                 Panorama             1                  6
                                                                                                                       Porto de Vitória

                                                                                              2 3 1                        6
                                                                                                            6
12 Açailândia – Vila do Conde                                                      Panorama            Porto do Rio de Janeiro
                                                                                                  Porto de Itaguaí 6 do Rio de Janeiro
        12 Açailândia – Vila do Conde                                 10                         2 3            Porto
   Trechos em Estudos/Avaliação                                           Mafra
                                                                                10         Porto de SantosPorto de Itaguaí
                                                                                      Porto de Paranaguá Santos
                                                                                                   Porto de
            Trechos em Estudos/Avaliação                                           Mafra      Porto de Paranaguá
   PAC em execução
            PAC em execução                                                           11       11
   Malha atual atual
           Malha
                                                                                Porto de Rio Grande
                                                                                        Porto de Rio Grande
                                                                                                                  Fonte: Ministério dos Transportes
                                                                                                                  Elaboração: Ministério da Fazenda                          26
Ministério
                                                                                                                                             da Fazenda



30% das ações do PAC 2 previstas para 2011-2014 já concluídas




                                                                                                                                               Atividade Econômica
Até o primeiro semestre de 2012, o PAC 2 concluiu R$ 211 bilhões em obras, o que corresponde a
aproximadamente 30% das ações previstas para o período 2011-2014. Esse resultado é 84% superior ao
mesmo período do ano passado, quando o volume de obras concluídas era de R$ 45 bilhões. Vale ressaltar
que os investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida representaram 61,3% do total concluído.


PAC 2 - Ações Concluídas (R$ bilhões)


                            2,0
                                        24,4

                                                                                                            Água e Luz Para Todos




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                            Minha Casa, Minha Vida
                   129,3                       55,1
                                                                                                            Cidade Melhor
                                                                                                            Energia
                                                                                                            Transportes
                                           0,2                                                           Dados em: R$ bilhões
                                                                                                         Fonte: Ministério do Planejamento
                                                                                                         Elaboração: Ministério da Fazenda


                                                                                                                                                          27
Ministério
                                                                                                                                                 da Fazenda



Execução do PAC 2 cresce 38,8% no primeiro semestre de 2012




                                                                                                                                                   Atividade Econômica
A execução do PAC 2 no primeiro semestre de 2012 é 38,8% superior ao mesmo período do ano anterior,
alcançando R$ 119,9 bilhões. O crescimento da execução mostra que o PAC 2 entra em um ciclo mais acelerado
das obras, após a fase inicial ocorrida em 2011. Essa aceleração se intensificará nos próximos trimestres.



Execução Global do PAC 2, OGU Fiscal e Seguridade, Estatal e Privado (R$ bilhões)

140

120

100

  80




                                                                                                                                                       Edição Agosto | Ano 2012
  60                                                    38,8%

  40
                                                                                                             Dados em: R$ bilhões
  20
                                                                                                             OGU = Orçamento Geral da União
   0
                              86,4                                                  119,9
                   1° Balanço 30 Jun 2011                               4° Balanço 30 Jun 2012               Fonte: Ministério do Planejamento
                                                                                                             Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                              28
Ministério
                                                                                                                                             da Fazenda



Minha Casa, Minha Vida: R$ 142,3 bilhões em investimentos




                                                                                                                                               Atividade Econômica
O programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” já beneficiou 1 milhão de famílias. Para o segundo
estágio do programa (2011-2014), o objetivo é construir 2,6 milhões de unidades e investir um total
de R$142,3 bilhões. Como resultado, o programa reduzirá o déficit habitacional, permitindo que um
contingente maior de pessoas não habite zonas de risco e usufrua de uma melhor qualidade de vida.


Programa “Minha Casa, Minha Vida”: Unidades Construídas e Investimentos Planejados (R$ bilhões)

40


30
                                                               12,7




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
20


10                                                                                                          Contratado
                                                                                                            Meta
          15,3              38,6             32,1              24,3              36,6             36,6   Dados em: R$ bilhões
  0
          2009              2010             2011              2012             2013              2014   Fonte: Caixa Econômica Federal
                                                                                                         Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                          29
Ministério
                                                                                                                                            da Fazenda



Crescimento dos investimentos em infraestrutura para 2012-2015




                                                                                                                                              Atividade Econômica
Investimentos em importantes setores econômicos atingirão R$ 597 bilhões entre 2012 e 2015, de acordo
com o BNDES. Esse montante representa um crescimento de aproximadamente 30% em relação ao
montante realizado no período entre 2007 e 2010.



Prospecção de Investimentos do BNDES (R$ bilhões)

700                                                                                                        Aeronáutica
                                          Aumento de 29,5%                597                              CIS
600                                                                                                        Têxtil e Confecções
                             461                                                                           Siderurgia
500
                                                                                                           Química
400                                                                                                        Eletroeletrônica




                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                           Papel e Celulose
300
                                                                                                           Automotivo
200                                                                                                        Extrativa Mineral
                                                                                                           Petróleo e Gás
100
                                                                                                        Dados em: R$ bilhões
   0
                         2007-2010                                    2012-2015                         Fonte: BNDES
                                                                                                        Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                         30
Ministério
                                                                                                                                                   da Fazenda



Desonerações tributárias estimulam investimentos




                                                                                                                                                     Atividade Econômica
Com o intuito de impulsionar a atividade econômica, o Governo tem concedido benefícios fiscais para diversos
setores, que totalizaram pelo menos R$ 97,8 bilhões entre 2007 e 2011. Incentivos ao investimento alcançaram
32% do total (R$ 31 bilhões) no período. Até julho de 2012, as desonerações tributárias totalizaram R$ 35,9
bilhões, sendo R$ 10,9 bilhões direcionados para benefícios fiscais em favor do investimento.


Desonerações Tributárias 2007-2012* (R$ bilhões)

40

35

30
                                                                                                                  Total de Desonerações
25                                                                                                                Tributárias
                                                                                                                  Desonerações do Investimento




                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
20
                                                                                                               Dados em: R$ bilhões
15
                                                                                                               * Impacto previsto para o ano de
10                                                                                                             implementação da medida e para
                                                                                                               os anos seguintes
  5                                                3,8
        7,4   2,0       29,3 6,9         12,6            9,4    6,9      39,2 11,4        35,9 10,9            ** Até julho de 2012
  0
          2007             2008             2009            2010            2011            2012**             Fonte: Receita Federal,
                                                                                                               Ministério da Fazenda
                                                                                                               Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                                31
Ministério
                                                                                                                                                                                                                  da Fazenda



Participação do consumo das famílias no PIB segue padrão mundial




                                                                                                                                                                                                                    Atividade Econômica
A participação do consumo na renda na economia brasileira apresenta nível similar ao padrão mundial.
Dentre os 23 países/blocos relacionados no gráfico abaixo, apenas seis deles (Canadá, Zona do Euro, França,
Estados Unidos, Japão e Itália) aumentaram a participação do consumo no PIB entre 2002 e 2011. Assim
como a maioria, o Brasil reduziu essa participação ainda que tenha reduzido a pobreza e aumentado o
mercado consumidor doméstico.

 Consumo das Famílias (% do PIB)
        80

        70

        60

        50

        40




                                                                                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
        30
                                                                                                                                                                                 2002
        20
                                                                                                                                                                                 2011
        10                                                                                                                                                                    Dados em: % do PIB
             36,8
             30,2
                    44,1
                    34,4
                           46,3
                           39,4
                                  50,0
                                  44,8
                                         51,3
                                         49,3
                                                56,7
                                                52,9
                                                       58,8
                                                       53,9
                                                              67,6
                                                              54,6
                                                                     61,9
                                                                     56,4
                                                                            63,2
                                                                            56,4
                                                                                   56,8
                                                                                   57,1
                                                                                          60,5
                                                                                          57,3
                                                                                                 57,1
                                                                                                 57,4
                                                                                                        58,1
                                                                                                        57,4
                                                                                                               56,4
                                                                                                               57,6
                                                                                                                      58,3
                                                                                                                      58,3
                                                                                                                             61,8
                                                                                                                             58,6
                                                                                                                                    61,7
                                                                                                                                    60,3
                                                                                                                                           57,9
                                                                                                                                           60,4
                                                                                                                                                  58,7
                                                                                                                                                  61,3
                                                                                                                                                         65,8
                                                                                                                                                         64,4
                                                                                                                                                                69,1
                                                                                                                                                                65,3
                                                                                                                                                                       69,9
                                                                                                                                                                       71,1
         0
                                                                                                                                                                              Fonte: FMI
                                                                                                                                                                              Elaboração: Ministério da Fazenda
                  Ch a
                  ap a
                  la a
        Co R da

                 d a
                 s l
               do lia
               ge sia

                          a
                Ca dia
                       dá
               do íça
               em ro

                 Fr ha
         Áf Esp ça
               a ha

                  Br l
                  Ja il
                         o
               o lia
                M do
                         o
                         A
             Au o Su




                      Su
              Ho ur
                       it
              ng in




              ia si




                      in




                     as




                      ic
                     pã




                    EU
           Al Eu


                    an
            In trá




            in Itá
                   an


           ric an
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                   na
                   ud




                     i
           re ús




            Ar né




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                  Un
                 do
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           Si




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                                                                                                                                                                                                                               32
Ministério
                                                                                                                                                                                                        da Fazenda



Investimento é o principal determinante para o crescimento




                                                                                                                                                                                                          Atividade Econômica
Desde 2003, a participação dos investimentos no PIB cresceu 3,8 p.p. enquanto a do consumo das famílias
recuou 1,2 p.p. Nos últimos anos, os esforços do Governo vêm no sentido de consolidar o investimento como
principal responsável pelo crescimento econômico.



Investimento (FBCF) (% do PIB)                                                     Consumo das Famílias (% do PIB)

20                                                                                65


19                                                                                63


18                                                                                61




                                                                                                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                                                       FBCF
17                                                                                59
                                                                                                                                                                       Consumo das famílias
                                                                                                                                                                    Dados em: % do PIB
16                                                                                57
                                                                                                                                                                    * Baseado no acumulado em
            15,3
     16,4


                   16,1
                          15,9
                                 16,4
                                        17,4
                                               19,1
                                                      18,1
                                                             19,5
                                                                    19,3
                                                                           19,1



                                                                                       61,7
                                                                                              61,9
                                                                                                     59,8
                                                                                                            60,3
                                                                                                                   60,3
                                                                                                                          59,9
                                                                                                                                 58,9
                                                                                                                                        61,1
                                                                                                                                               59,6
                                                                                                                                                      60,3
                                                                                                                                                             60,7
                                                                                                                                                                    quatro trimestres em 1T2012
15                                                                                55
                                                                                                                                                                    Fonte: IBGE
                                                                           *




                                                                                                                                                      *
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                   4
                          5
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                                                  09
                                                         10
                                                                11




                                                                                   02
                                                                                          03
                                                                                                 04
                                                                                                        05
                                                                                                               06
                                                                                                                      07
                                                                                                                             08
                                                                                                                                    09
                                                                                                                                           10
                                                                                                                                                   11
                                                                       12




                                                                                                                                                   12
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                                                                                                                                                                    Elaboração: Ministério da Fazenda
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                                                                    20




                                                                                                                                                20
                                                                                                                                                                                                                     33
Ministério
                                                                                                                                                                                                                                  da Fazenda



Brasil: aumento da taxa de investimento é um dos maiores do mundo




                                                                                                                                                                                                                                    Atividade Econômica
O investimento no Brasil tem aumentado substancialmente sua participação no PIB do país, chegando a
um incremento de 2,9 p.p. entre 2002 e 2011. Esse é o quarto maior aumento na participação dentre as
economias relacionadas no gráfico abaixo. A taxa média anual de crescimento do investimento também é
destaque, alcançando 8,66% entre 2004 e 2011.


Aumento da Participação do Investimento no PIB* (p.p.) Aumento do Investimento e de sua Taxa Média** (%)

10                                                  120




                                                                                                                                                                                      10,64
                                                                                                                                                                               8,75
 8                                                  100




                                                                                                                                                                 8,86
                                                                                                                                                                        8,66
                                                                                                                                                                                                 Aumento da participação




                                                                                                                                                          7,83
 6                                                                                                                                                                                               investimento (FBCF)
                                                     80
 4                                                                                                                                                                                               Média de crescimento do




                                                                                                                                                   6,04
                                                     60                                                                                                                                          investimento (FBCF)




                                                                                                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                            4,68
 2                                                                                                                                                                                               Aumento do investimento




                                                                                                                                     4,20
                             0,9




                                                     40
                           1,6
                           1,6
                           1,8
                           2,0
                           2,9
                           2,9
                           2,9
                           3,9
                           5,5
                           9,3




                                                                                                                              3,14
 0                                                                                                                                                                                            Dados em: pontos percentuais e

                                                                                                      11,4 1,46
                                                                                                      9,8 1,35
                  -1,3
                  -1,5




                  -0,2
                  -0,2




                                                                                                                  15,4 1,98
                 -0,4




                                                                                                                                                                                              variação percentual
                                                                                                                  14,0 1,70
                -2,1




                                                                                           3,4 0,65
               -2,2




                                                     20
              -1,0




                                                                                           1,9 0,38
              -2,4




             -1,2




-2
            -3,0




                                                           -1,39
                                                                   -1,11
                                                                           -0,93
                                                                                   -0,25




                                                                                                                                                                                      105,3
                                                                                                                              27,4
                                                                                                                                     36,6
                                                                                                                                            41,6
                                                                                                                                                   59,0
                                                                                                                                                          79,7
                                                                                                                                                                 90,0
                                                                                                                                                                        90,3
                                                                                                                                                                               94,6
                                                                                                                                                                                              * Entre 2002 e 2011
-4                                                     0
     -4,6




                                                                                                                                                                                              ** Acumulada entre 2004 e 2011
                                                                   -11,0
                                                           -11,3



                                                                                   -3,8
                                                                           -8,0




-6                                                   -20
                                                                                                                                                                                              Fonte: Banco Mundial e IFS
               o EU a
                 Un A
              n a o
       Pa gappão
       Co es It ura
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        (H on o s
            A g K ur l
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              AuFra ita
                 st nça
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         (c do sil
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                                                              pa ão
                                                                I ha
                                                      Re d EU a
                                                         in o E A
                                                           HoUni ro
                                                               la do
                                                        re Fr nda
                                                        Al do ça
                                                                an ul
                                                             CaSuíça

                                                      Áf Au éx á
                                                        ric st ico
                                                              do ia

                                                                  s l
                                                         In B sia
                                                            Tunés il
                                                                rq ia
                                                                      a
                      h

            Si J id




                                                              Rú Su
                M rál

                 R u



                     S
               Sa uí




                                                        na táli




                                                                   h

                                                             M d




                                                                   ui
                                                                    s
                    á
        Re pan




                                                            a rál
                                                            em S
                                                            o u
                   E




                                                           ia an




                                                            do ra
                                                           Es Jap
                                                                 n




                                                                                                                                                                                              Elaboração: Ministério da Fazenda
              Es
            in




           on
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        áb




      a




                                                     Co
                                                     Zo




                                                                                                                                                                                                                                               34
Ch
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Investimento cresce mais de 50% em seis anos




                                                                                                                                                Atividade Econômica
Desde 2006, início do PAC, os investimentos acumularam crescimento de 52,6%. No mesmo período, o
consumo das famílias cresceu 31,1%. Isso é consequência de uma política econômica com foco no fomento
ao investimento, seja ele público ou privado. O objetivo é manter a taxa de crescimento do investimento
acima do crescimento do PIB nos próximos anos.


Investimento Consumo das Famílias (% acum. no período)

60

50

40




                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
30
                                                                                                             Investimentos
20                                                                                                           Consumo das Famílias
                                                                                                          Dados em: % acumulado
10                                                                                                        no período, % a.a.
               6,1
        13,8




                         29,2

                                12,1


                                           20,4

                                                  17,0


                                                         46,3

                                                                25,2


                                                                         53,4

                                                                                30,3


                                                                                         52,6

                                                                                                31,1
                                                                                                          * Primeiro trimestre de 2012
  0
       2006-2007        2006-2008         2006-2009      2006-2010      2006-2011       2006-2012*        Fonte: IBGE
                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                           35
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA



                         Emprego e
                            Renda
                               Ministério da
                                  Fazenda
Ministério
                                                                                                                         da Fazenda



Mercado de trabalho permanece dinâmico




                                                                                                                           Emprego e Renda
Apesar das preocupações com a crise da dívida europeia e o crescimento econômico global, o mercado de trabalho do
Brasil continua robusto, solidificando-se como base fundamental para o melhor desempenho da economia. A taxa de
desemprego continua em patamares baixos, tanto em âmbito nacional quanto regional, alcançando níveis compatíveis
com os registrados nos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional. Para se ter uma ideia,
em junho de 2012 as taxas de desemprego em Porto Alegre e Belo Horizonte atingiram 4,0% e 4,5%, respectivamente.
O crescimento contínuo da ocupação formal, especialmente no setor de serviços, e o aumento de dois dígitos do
salário mínimo impulsionam a crescente classe média brasileira e proporcionam maior dinamismo ao consumo.




                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                     38
Ministério
                                                                                                                                                         da Fazenda



Mercado de trabalho segue sólido




                                                                                                                                                           Emprego e Renda
Mesmo com a desaceleração do nível de atividade, o CAGED registrou geração de 1,161 milhão de empregos
celetistas nos últimos 12 meses até julho de 2012. De 2003 a 2012, mais de 13 milhões de empregos foram
criados no Brasil, excluindo-se as contratações do setor público. A continuidade das contratações em termos
líquidos demonstra que a economia vai retomar o crescimento acelerado.


Criação Líquida de Empregos** (milhares)


2.500


2.000


1.500




                                                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                               Dados em: milhares
                                                                                                               de postos de trabalho
1.000
                                                                                                               * Acumulado em 12 meses
                                                                                                               até julho de 2012
                    1.523


                               1.254


                                           1.229


                                                    1.617


                                                             1.452




                                                                                2.137


                                                                                          1.566


                                                                                                       1.161
  500
                                                                                                               ** Não inclui informações
          645




                                                                      995


                                                                                                               declaradas fora do prazo
     0
                                                                                                               Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
         03


                  04


                             05


                                       06


                                                   07


                                                            08


                                                                     09


                                                                              10


                                                                                        11



                                                                                                   *
                                                                                                               Elaboração: Ministério da Fazenda


                                                                                                  12
         20


                20


                            20


                                       20


                                                   20


                                                            20


                                                                     20


                                                                            20


                                                                                        20


                                                                                                  20
                                                                                                                                                                     39
Ministério
                                                                                                                                        da Fazenda



Constante criação de empregos causa baixa taxa de desemprego




                                                                                                                                          Emprego e Renda
Mesmo em um cenário de menor crescimento econômico, o mercado de trabalho mostrou forte dinamismo
em 2012, denotado pela taxa de desemprego de 5,8% em maio de 2012, a menor taxa para o mês desde
o início da série.



Taxa de Desemprego* (%)

  15



  12




                                                                                                                                             Edição Agosto | Ano 2012
   9

                                                                                             5,8    Dados em: % da População
   6                                                                                                Economicamente Ativa
                                                                                                    * Dados de junho de 2012 ainda
                                                                                                    não disponíveis
   3
                                                                                                    Fonte: IBGE
  ut 3
Ab 03

  ut 4
Ab 04

  ut 5
Ab 05

  ut 6
Ab 06

  ut 7
Ab 07

  ut 8
Ab 08

  ut 9
Ab 09

  ut 0
Ab 10

  ut 1
M 11

       12
       0



      00



      00



      00



      00



      00



      00



      01



      01
                                                                                                    Elaboração: Ministério da Fazenda
     20

     20



     20



     20



     20



     20



     20



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     20

     20
   r2



   r2



   r2



   r2



   r2



   r2



   r2



   r2
  ai




  ai
M

O



O



O



O



O



O



O



O



O
                                                                                                                                                    40
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Comportamento das taxas de desemprego regionais




                                                                                                                                                Emprego e Renda
Dados recentes quanto ao desemprego regional confirmam que a maior parte das áreas metropolitanas
alcançou seus menores níveis de desocupação para o mês de junho. Destaquem-se as taxas de desemprego
em Porto Alegre (4,0%) e Belo Horizonte (4,5%), níveis compatíveis com o dos países desenvolvidos antes
da eclosão da crise financeira internacional.


Taxa de Desemprego Regional* (%)
                                                                                                             Salvador
                                                                                                             São Paulo
  20
                                                                                                             Recife
                                                                                                             Rio de Janeiro**
 15                                                                                                          Belo Horizonte
                                                                                                             Porto Alegre
                                                                                                          Dados em: % da População




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
  10                                                                                                      Economicamente Ativa
                                                                                                   7,9
                                                                                                   6,0
                                                                                                   6,5    * Dados sem ajuste sazonal
                                                                                                   6,3
  5                                                                                                       ** Dados de junho de 2012
                                                                                                   5,2
                                                                                                   4,5    não disponíveis para a região
                                                                                                   4,0    metropolitana do Rio de Janeiro
   0
                                                                                                          Fonte: IBGE
Agai 2003
Noo 2003
Fev 2 03
M 2 3
Agai 2004
Noo 2004
Fev 2 04
M v 2004
Agai 2005
Noo 2005
Fev 2 05
M v 2005
Agai 2006
Noo 2006
Fev 2 06
M v 2006
Agai 2007
Noo 2007
Fev 2 07
M v 2007
Agai 2008
      08
Fev 2008
M 2 8
Agai 2009
Noo 2009
Fev 2 09
M 2 9
Agai 2010
Noo 2010
Fev 2 10
M v 2010
Agai 2011
Noo 2011
Fev 2 11
Ju 20 1
  n 12
        12
   v 00




Noo 200

   v 0



   v 00




   v 01
      0



      0



      0



      0



      0




      0



      0



      0


     20
                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda
M v2
Fe




                                                                                                                                                          41
Ministério
                                                                                                                                                   da Fazenda



Proporção de empregos formais continua a crescer




                                                                                                                                                     Emprego e Renda
A qualidade dos empregos no Brasil pode ser verificada pelo crescente nível de formalização no mercado de
trabalho. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, a proporção de empregados com carteira assinada
alcançou 53,4% da população ocupada total nos últimos doze meses até maio. Na mesma direção, a proporção
de contribuintes para a seguridade social alcançou 72,0% da população ocupada total no mesmo período.


Taxa de Formalização e Proporção de Contribuintes para a Previdência Social (% da População Ocupada)


80

70                                                                                                                População empregada com
                                                                                                                  carteira assinada como
60                                                                                                                proporção da população
                                                                                                                  total ocupada
50




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                  Contribuintes à seguridade
40                                                                                                                social como proporção da
                                                                                                                  população total ocupada
30
                                                                                                               Dados em: variação % da
20                                                                                                             População Ocupada
                                                                                                               * Média dos últimos
      45,5
      63,0

               43,5
               60,1

                        43,8
                        60,1

                                  45,5
                                  62,8

                                            46,1
                                            63,2

                                                     47,6
                                                     64,8

                                                               49,2
                                                               66,4

                                                                        49,3
                                                                        66,1

                                                                                  51,6
                                                                                  69,2

                                                                                            53,6
                                                                                            71,9

                                                                                                       53,4
                                                                                                       72,0
10
                                                                                                               12 meses até maio de 2012
  0
      2002      2003     2004      2005      2006     2007      2008     2009      2010      2011      2012*   Fonte: IBGE
                                                                                                               Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                               42
Ministério
                                                                                                                                                 da Fazenda



Rendimento real continua a crescer




                                                                                                                                                   Emprego e Renda
O mercado de trabalho no Brasil continua robusto, com crescimento dos salários e baixa taxa de desemprego.
O rendimento real e a massa salarial continuam a crescer no mesmo ritmo do ano passado, 3,0% e 4,8%,
respectivamente. Isso se traduz em melhor distribuição de renda e em um mercado doméstico mais forte.



Rendimento Real, Massa Salarial e População Ocupada - Taxa de Crescimento Anual (%)

 8                                                                                                 10
 7
                                                                                                   8
 6                                          7,5
                                             7.5
                                                                    7,5
                                                                      7.5

                                                                                                                Massa Salarial de
 5                                                                                                 6            Todos os Trabalhos
                   5,6                                                                                          Rendimento Real Habitual




                                                                                                                                                      Edição Agosto | Ano 2012
                     5.6

 4                             4,9          3,6                     3,7         4,8      4,8                    de Todos os Trabalhos
       4,5
                                 4.9                                              4.8        4.8
          4.5


 3                                                      4,0                                        4            População Ocupada
       1,7                     3,2                       4.0




                    4,0                                                         2,7      3,0                 Dados em: variação %
 2                                                                                                           em relação ao ano anterior
                                                                                                   2
 1                                                      2,9                                                  * Acumulado em
                                                                                                             12 meses até maio de 2012
 0     2,6         1,9         2,6          3,4         0,7         3,5         2,1      1,9       0
                                                                                                             Fonte: IBGE
      05


                  06


                              07


                                          08


                                                      09


                                                                   10


                                                                               11



                                                                                          *                  Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                        12
     20


                20


                            20


                                        20


                                                    20


                                                                20


                                                                            20




                                                                                                                                                             43
                                                                                        20
Ministério
                                                                                                                                                                                            da Fazenda



Reajuste do salário mínimo injeta mais de R$ 50 bilhões na economia




                                                                                                                                                                                              Emprego e Renda
A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa da renda per capita. Como
resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo apresentou
aumento ainda mais significativo, crescendo, em termos reais, 63,3% de 2004 a 2012. Somente em 2012, o
reajuste de 14% em termos nominais do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, será responsável
pela injeção de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.

Evolução Real do Salário Mínimo (R$)


700
                                                                                                  63,3%
600

500
                               29,9%




                                                                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
400

300
                                                                                                                                                        Dados em: em R$, média
200                                                                                                                                                     de 12 meses até junho de 2012
       279,4

               291,4

                       298,8

                               310,8

                                       313,7

                                               324,5

                                                       353,9

                                                               363,0

                                                                       365,5

                                                                               379,1

                                                                                       405,5

                                                                                               462,5

                                                                                                       490,4

                                                                                                               505,5

                                                                                                                       542,0

                                                                                                                               570,8

                                                                                                                                       571,3

                                                                                                                                                597,0
100                                                                                                                                                     * Salário Mínimo Nominal
                                                                                                                                                        em janeiro de 2012 = R$ 622
   0
                                                                                                                                                        Fonte: IPEA
       95

               96

                       97

                               98

                                       99

                                               00

                                                       01

                                                               02

                                                                       03

                                                                               04

                                                                                       05

                                                                                               06

                                                                                                       07

                                                                                                               08

                                                                                                                       09

                                                                                                                               10

                                                                                                                                       11

                                                                                                                                               *
                                                                                                                                               12
    19

          19

                  19

                          19

                                  19

                                          20

                                                  20

                                                          20

                                                                  20

                                                                          20

                                                                                  20

                                                                                          20

                                                                                                  20

                                                                                                          20

                                                                                                                  20

                                                                                                                          20

                                                                                                                                  20
                                                                                                                                                        Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                         20
                                                                                                                                                                                                        44
Ministério
                                                                                                                                                   da Fazenda



Programa Bolsa Família ajuda a combater a pobreza




                                                                                                                                                     Emprego e Renda
O Programa Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes em reduzir a desigualdade devido a seu
foco nas camadas mais pobres da população. A abrangência do programa, com custos relativamente baixos,
já supera o montante de 13 milhões de famílias. Demonstrando mais uma vez que a erradicação da extrema
pobreza é um pilar indispensável para o crescimento sustentável, o Governo lançou o programa “Brasil
Carinhoso”, que beneficiará cerca de 2,7 milhões de crianças.

Programa de Transferência de Renda Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB)



 18                                                                                                     0,40
                                                                                                19,04
 16
                                                                                                        0,35
 14
                                                                                                        0,30
 12                                                                                             13,46             R$ bilhões




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                        0,25
 10                                                                                                               Milhões de famílias
                                                                                                        0,20
  8                                                                                                               % do PIB
                                                                                                        0,15
  6                                                                                                            Dados em: R$ bilhões,
  4                                                                                                     0,10   milhões de famílias e % do PIB
                                                                                                               * Últimos 12 meses até
  2     0,2        0,3         0,3        0,3        0,3         0,4        0,4         0,4      0,4    0,05
                                                                                                               junho de 2012
  0                                                                                                     0,00
       2004       2005       2006        2007       2008        2009       2010        2011     2012*          Fonte: MDS
                                                                                                               Elaboração: Ministério da Fazenda               45
Ministério
                                                                                                                                                                                          da Fazenda



Queda da taxa de pobreza chegará a 70% até 2014




                                                                                                                                                                                            Emprego e Renda
Em termos de redução de pobreza, o Brasil já cumpriu, em apenas oito anos, a meta do milênio de 25 anos,
estabelecida pela ONU em 1990. De 2003 a 2011, a taxa de pobreza no Brasil caiu 54% e estima-se que será
reduzida em 70% até 2014.



Proporção de Pobres (% da população)


40

35

30

25                                                                                                     Queda esperada




                                                                                                                                                                                               Edição Agosto | Ano 2012
20                                                                                                             de 70%

15                                                                                                                                                    Dados em: % da população
                                                                                                                                                      total, média móvel em 12 meses
10
                                                                                                                                                      * Estimativas produzidas com
 5                                                                                                                                                    base em dados do IBGE (PNAD,
     35,0

            35,0

                   28,7

                          28,8

                                 28,4

                                        26,9

                                               28,7

                                                      27,5

                                                             26,7

                                                                    28,1

                                                                           25,4

                                                                                  22,8

                                                                                         19,3

                                                                                                18,3

                                                                                                       16,0

                                                                                                              15,3

                                                                                                                     13,7

                                                                                                                            12,9

                                                                                                                                   10,9
                                                                                                                                                      PME e Censo)




                                                                                                                                          9,6

                                                                                                                                                8,6
 0
                                                                                                                                                      Fonte: FGV
     92

            93

                   95

                          96

                                 97

                                        98

                                               99

                                                      01

                                                             02

                                                                    03

                                                                           04

                                                                                  05

                                                                                         06

                                                                                                07

                                                                                                       08

                                                                                                              09

                                                                                                                     10

                                                                                                                            11

                                                                                                                                   *

                                                                                                                                          *

                                                                                                                                                *
                                                                                                                                 12

                                                                                                                                       13

                                                                                                                                              14
  19

       19

              19

                     19

                            19

                                   19

                                          19

                                                 20

                                                        20

                                                               20

                                                                      20

                                                                             20

                                                                                    20

                                                                                           20

                                                                                                  20

                                                                                                         20

                                                                                                                20

                                                                                                                       20

                                                                                                                                                      Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                             20

                                                                                                                                    20

                                                                                                                                           20
                                                                                                                                                                                                      46
Ministério
                                                                                                                                                                      da Fazenda



Crescem as oportunidades no mercado de trabalho para os jovens




                                                                                                                                                                        Emprego e Renda
O crescimento da economia brasileira vem impulsionando o aumento na quantidade de vagas de primeiro
emprego. Ressalta-se que a admissão desses trabalhadores iniciantes, na maioria jovens, está sendo
acompanhada por uma melhoria na educação. De acordo com o CAGED, em 1996 foram admitidos 1,7
milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 17,2% desses tinham pelo menos nível médio completo. No
acumulado em 12 meses findo em junho de 2012, foram 2,9 milhões e 54,5%, respectivamente.

Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados”** e Admissões por Primeiro Emprego (% e em milhões)



60                                                                                                                          3,5
                                                                                                              53,9   54,5
                                                                                                       53,3                 3,0
50                                                                                       48,8
                                                                                                51,3                                 Proporção de Trabalhadores
                                                                           46,0
                                                                                  47,2                                               Iniciantes “Qualificados”
                                                                                                                            2,5
                                                                    43,3                                                             Admissões por Primeiro




                                                                                                                                                                           Edição Agosto | Ano 2012
40                                                           39,6                                                                    Emprego (em milhões)
                                                                                                                            2,0
                                                      36,4

                                        31,5
                                               33,6                                                                               Dados em: %, em milhões
30                                                                                                                          1,5
                                 28,7
                          25,7                                                                                                    * Últimos 12 meses até junho
                                                                                                                            1,0   de 2012
     1,7




                   22,0
20          19,4
     17,2                                                                                                                   0,5   ** Pelo menos nível médio
                                                                                                                                  completo
            1,8

                   1,7

                          1,6

                                 1,9

                                        1,9

                                               1,9

                                                      1,8

                                                             2,1

                                                                    2,3

                                                                           2,3

                                                                                  2,5

                                                                                         2,8

                                                                                                2,5

                                                                                                       3,0

                                                                                                              3,1

                                                                                                                     2,9
10                                                                                                                          0,0
                                                                                                                                  Fonte: MTE/CAGED
    96

         97

                98

                       99

                              00

                                     01

                                               02

                                                      03

                                                             04

                                                                    05

                                                                           06

                                                                                  07

                                                                                         08

                                                                                                09

                                                                                                       10

                                                                                                              11

                                                                                                                     2*
                                                                                                                                  Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                  1
  19

       19

              19

                     19

                            20

                                   20

                                          20

                                                 20

                                                        20

                                                               20

                                                                      20

                                                                             20

                                                                                    20

                                                                                           20

                                                                                                  20

                                                                                                         20

                                                                                                               20                                                                 47
Ministério
                                                                                                                                                da Fazenda



Maior disponibilidade de mão de obra qualificada




                                                                                                                                                  Emprego e Renda
Dados do CAGED mostram que, no acumulado em 12 meses findos em junho de 2012, a razão entre o
salário médio dos admitidos e desligados, independente do grau de instrução, foi de 93,7%. Esta razão cai
para 89,6% para a população ocupada formal com nível superior completo. Isso mostra que a dinâmica
recente da relação entre o salário médio dos admitidos e dos desligados não é compatível com um cenário
de escassez generalizada de mão de obra qualificada.

Evolução da Relação entre o Salário Médio dos Admitidos e Desligados (%)*


95
93
                                                                                                     93,7
91                                                                                                             Razão entre o salário médio
                                                                                                               de admitidos e desligados,
89
                                                                                                    89,6       independente do grau de




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
87                                                                                                             instrução
85                                                                                                             Razão entre o salário médio
                                                                                                               de admitidos e desligados com
83                                                                                                             nível superior completo
81
                                                                                                            Dados em: %
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                                                                                                            * Acumulado em
77                                                                                                          12 meses até junho de 2012
75
                                                                                                            Fonte: MTE/CAGED
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                                                                                                            Elaboração: Ministério da Fazenda
        19
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Ministério
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     da Fazenda



Aumento do número de pessoas com qualificação profissional




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       Emprego e Renda
Um dos fatores mais importantes tanto para a redução da desigualdade de renda como para a melhoria da
produtividade é o aumento da qualificação profissional. Entre 2003 e 2012, a proporção de pessoas com
algum tipo de qualificação profissional cresceu de menos de 15% para 25% da população em idade ativa.
O objetivo do Pronatec, programa abrangente de qualificação da mão de obra, é qualificar oito milhões de
trabalhadores e construir cerca de 400 escolas técnicas até 2014.

Proporção de Pessoas com 10 anos ou Mais de Educação* (%)


   30
   28
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       25,0
   26
   24                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   21,6                                                                                                                                                                                                                                        23.8
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           23.9
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  24.0
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         24.2
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                24.3
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     24.8
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            24.9
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   25.0   25.0




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             23.6




   22
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        23.2

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 22.9




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          22.7
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   22.6
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            22.4
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     22.3
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              22.1
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       22.0
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   21.9   21.9   21.9                                                                                                                                                                           21.9
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       21.8   21.8   21.8   21.8                        21.8   21.8   21.8                                                                                                                                               21.8
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           21.6   21.6                                                                                                            21.6          21.6   21.6   21.6   21.6   21.6   21.6   21.6   21.6   21.6   21.6   21.6   21.6




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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    21.5
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             21.3
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          20.4
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     19.7




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                                                                                                                                                                                                                                                                                                              19.5
                                                                                                                                                                                                                                                                                                       19.3
                                                                                                                                                                                                                                                                                                19.1
                                                                                                                                                                                                                                                                                         19.0
                                                                                                                                                                                                                                                                                  18.9
                                                                                                                                                                                                                                                                           18.7




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Dados em: %, média móvel
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                                                                                                                                                                                                                                                             18.3
                                                                                                                                                                                                                                                      18.1
                                                                                                                                                                                                                                               17.9
                                                                                                                                                                                                                                        17.7




   16
                                                                                                                                                                                                                                 17.3




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 em 12 meses
                                                                                                                                                                                                                          16.8

                                                                                                                                                                                                                   16.4

                                                                                                                                                                                                            16.0




   14
                                                                                                                                                                                                     15.5


                                                                                                                                                                                              15.0




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 * Pessoas com algum tipo de
                                                                                                                                                                                       14.6

        14.3                                                                                                                                                                    14.3
               14.1
                      14.0
                             13.9                                                                                                                                        13.9
                                    13.8
                                           13.7
                                                  13.6                                                                                                            13.6




   12
                                                         13.5   13.5
                                                                       13.4   13.4                                                                         13.4




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 qualificação profissional
                                                                                     13.3   13.3
                                                                                                   13.2   13.2                 13.2   13.2   13.2   13.2
                                                                                                                 13.1   13.1




   10
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      11



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          20 2
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            12
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        ai 01
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Mn2
  v


                         n



                                                                                                             n



                                                                                                                                                                                                 n



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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         n



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             n



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 n



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     n
Fe



                      Ja



                                                                                                          Ja



                                                                                                                                                                                              Ja



                                                                                                                                                                                                                                                                                  Ja



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Ja



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Ja



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Ja



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Ja



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Ja                                                                                                                                         49
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                                                                                                                                           da Fazenda



Mercado de trabalho robusto




                                                                                                                                             Emprego e Renda
A maior confiança dos consumidores no mercado de trabalho é o resultado da aceleração do ganho médio
real observado no início do ano e dos incentivos anunciados pelo Governo. Desde janeiro de 2012, uma
maior porcentagem de consumidores acredita que será mais fácil estar empregado nos próximos 6 meses.
Nesse quesito, a taxa de desemprego continuará a demonstrar um mercado de trabalho mais robusto.


Confiança do Consumidor: Emprego nos Próximos 6 Meses (% do total)

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   5                                                                                                   Dados em: % do total
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Economia Brasileira em
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                         Inflação

                              Ministério da
                                 Fazenda
Ministério
                                                                                                                           da Fazenda



Inflação em trajetória de declínio




                                                                                                                             Inflação
A inflação ao consumidor registrou redução progressiva no primeiro semestre do ano, em função tanto de preços
livres como de administrados. Dentre estes últimos, as maiores contribuições para o recuo foram de gasolina, ônibus
urbano, energia elétrica residencial e telefone fixo. Com relação aos preços livres, foi registrada retração contínua em
serviços e no conjunto de bens duráveis e semi-duráveis.
Os preços ao produtor registram elevação no terceiro trimestre do ano, influenciados por previsões de restrição
de oferta que elevaram preços de algumas commodities agrícolas no mercado internacional, como soja e milho. O
repasse ao consumidor, contudo, tem ocorrido de forma branda. As principais fontes de pressão sobre os alimentos
hoje, hortaliças e legumes, estão relacionadas a questões climáticas e devem recuar a partir de setembro. Assim, as
expectativas para o IPCA apontam para patamar em torno do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário
Nacional para 2012.




                                                                                                                               Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                      52
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Inflação dentro da meta estabelecida




                                                                                                                                                       Inflação
Em 2012, a redução das variações mensais de preços em comparação com o ano anterior deverá levar a taxa
de inflação anual para nível em torno da meta central de 4,5% definida pelo CMN. Pressões sobre os preços
têm se dissipado progressivamente.



Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.)



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                                                                                                  Limite     Dados em: variação
  6                                                                                               Superior
                                                                                                             percentual ao ano
                                                                                                  Centro
  4                                                                                               da Meta    * De acordo com o Relatório de
  2                                                                                               Limite     Inflação do Banco Central do
                                                                                                  Inferior   Brasil, junho de 2012
      8,9   6,0    7,7   12,5    9,3     7,6   5,7   3,1   4,5   5,9   4,3   5,9   6,5      4,7
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                                                                                                                                                                53
Ministério
                                                                                                                                           da Fazenda



Pressões pontuais na inflação ao consumidor em julho




                                                                                                                                             Inflação
A inflação ao consumidor (IPCA) registrou aumento pontual em julho, influenciada fundamentalmente
por altas em alguns alimentos in natura, como tomate e cenoura. Estas pressões, associadas a eventos
climáticos, tendem a se dissipar nas próximas divulgações.



Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.m.)

0,9
0,8
0,7
0,6
0,5




                                                                                                                                               Edição Agosto | Ano 2012
0,4
                                                           0,43

0,3
                                                                                                          2010
                                                                                                          2011
0,2
                                                          0,16                                            2012
0,1
                                                          0,01                                         Dados em: % mensal
0,0
                                                                                                       Fonte: IBGE
                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda
         n


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                                   r


                                         ai


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                                                               o


                                                                       t

                                                                              ut


                                                                                      v


                                                                                               z
                                                     Ju




                                                                     Se
                                Ab




                                                                                             De
                                                                                    No
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                                                            Ag
      Ja




                                              Ju
                                         M
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                                                                             O


                                                                                                                                                      54
Ministério
                                                                                                                                                            da Fazenda



IPCA anual em direção ao centro da meta




                                                                                                                                                              Inflação
O IPCA acumulado em 12 meses registrou 5,20% em julho de 2012. As pressões pontuais em alimentos
tendem a recuar nos próximos meses, fazendo com que a inflação alcance 4,7% ao final de 2012 , de acordo
com o Banco Central do Brasil*.



Inflação ao Consumidor IPCA e Expectativas (% acum. 12 meses)

   8

   7

   6

   5                                                                                                                       IPCA




                                                                                                                                                                Edição Agosto | Ano 2012
   4                                                                                                                       Expectativas para o IPCA

   3
                                                                                                                        Dados em: % acumulado
                                                                                                                        em 12 meses
   2                                                                                                                    * De acordo com o Relatório
   1                                                                                                                    de Inflação do Banco Central
                                                                                                                        do Brasil, junho de 2012
       5,84
       5,90
       5,61
       5,53
       5,20
       4,80
       4,50
       4,36
       4,34
       4,17
       4,22
       4,31
       4,59
       4,83
       5,17
       5,26
       5,22
       4,84
       4,60
       4,49
       4,70
       5,20
       5,64
       5,91
       5,99
       6,01
       6,30
       6,51
       6,55
       6,71
       6,87
       7,23
       7,31
       6,97
       6,64
       6,50
       6,22
       5,85
       5,24
       5,10
       4,99
       4,92
       5,20
       4,70
   0
                                                                                                                        Fonte: IBGE
       09


            09


                    09


                            09


                                        10


                                             10


                                                       0

                                                           10


                                                                       11


                                                                            11


                                                                                      1

                                                                                          11


                                                                                                      12


                                                                                                                   12


                                                                                                                 01 2
                                                                                                                   2*
                                                   01




                                                                                  01




                                                                                                             z 2201
  20


            20


                   20


                            20


                                   20


                                             20




                                                           20


                                                                  20


                                                                            20




                                                                                          20


                                                                                                 20


                                                                                                           20
                                                                                                                        Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                  l2




                                                                                 l2
   n


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                                                                           r




                                                                                       ut


                                                                                                  n


                                                                                                          r

                                                                                                           De ul
                 Ju




                                                  Ju




                                                                                 Ju
        Ab




                                         Ab




                                                                        Ab




                                                                                                       Ab
Ja




                                 Ja




                                                                Ja




                                                                                               Ja




                                                                                                            J
                        O




                                                       O




                                                                                      O




                                                                                                                                                                       55
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Preços monitorados em redução acentuada




                                                                                                                                                Inflação
O IPCA acumulado em 12 meses mostra recuo importante na comparação com o patamar registrado no
mesmo período de 2011. O movimento é influenciado tanto pela trajetória de preços livres quanto de
preços monitorados, que atingiram 5,94% e 3,13% em julho de 2012, respectivamente.



Inflação ao Consumidor IPCA: Índice Cheio, Preços Livres e Monitorados (% acum. em 12 meses)
                                                    IPCA
  10


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                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                               5,20      Preços Livres
     4                                                                                                   IPCA
                                                                                               3,13      Preços Monitorados
     2
                                                                                                      Dados em: variação
                                                                                                      percentual em 12 meses
     0
                                                                                                      Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil
     ut 07
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                                                                                                                                                         56
Ministério
                                                                                                                                             da Fazenda



Preços de bens comercializáveis e não-comercializáveis




                                                                                                                                               Inflação
O comportamento dos preços de bens comercializáveis tem sido importante para reduzir os preços ao
consumidor medidos pelo IPCA e se mantém em patamar baixo em comparação com o passado recente. A
variação dos preços de bens não-comercializáveis em 12 meses chegou a 8,55% em julho de 2012, inferior
ao registrado no início do ano.


Inflação ao Consumidor IPCA: Bens Comercializáveis e Não-Comercializáveis (% acum. em 12 meses)

   10
                                                                                                  8,55

    8




                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
    6
                                                                                                  5,20      Bens não-comercializáveis
                                                                                                            IPCA
    4                                                                                                       Bens comercializáveis
                                                                                                  3,17
                                                                                                         Dados em: variação
                                                                                                         percentual em 12 meses
    2
                                                                                                         Fonte: IBGE
   Ab 08

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   O 010

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   O 011

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        20

          0



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          0



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   n




     ut

      n




     ut

      n




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     ut

      n
Ja




                                                                                                                                                        57
Ministério
                                                                                                                                                     da Fazenda



IGP-DI influenciado pelos preços ao produtor




                                                                                                                                                       Inflação
Após retração significativa durante todo o ano de 2011 e o 1º trimestre de 2012, o IGP-DI voltou a apresentar
elevação no acumulado em 12 meses, sobretudo em função da elevação dos preços ao produtor (IPA-DI).




Inflação: IGP-DI e seus Componentes (% acum. em 12 meses)

   15

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    9
                                                                                                          7,93
                                                                                                          7,31
    6                                                                                                     7,27      IPA-DI
                                                                                                          5,65




                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                    IGP-DI
    3
                                                                                                                    INCC-DI
    0                                                                                                               IPC-Br
   -3                                                                                                            Dados em: variação
                                                                                                                 percentual em 12 meses
   -6
                                                                                                                 Fonte: FGV
       9

              09


                     10


                           10


                                   10


                                           10


                                                      11




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                                                                            1

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                                                                                                 l2
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                                                                                   n


                                                                                           r
Ju




                               Ju




                                                               Ju




                                                                                                 Ju
                       Ab




                                                                                        Ab
                                                       Ab
                Ja




                                               Ja




                                                                                Ja
        O




                                      O




                                                                      O




                                                                                                                                                                58
Ministério
                                                                                                                                                    da Fazenda



Pressões externas elevam o IPA-DI




                                                                                                                                                      Inflação
Expectativas adversas com relação às condições climáticas e seus efeitos negativos para a safra nos EUA
influenciam alta no mercado internacional das cotações de algumas commodities agrícolas, como soja,
milho e trigo, e pressionam os preços domésticos ao produtor. Como resultado, o IPA-DI registra elevação e
atinge 7,93% no acumulado em 12 meses. Mas os efeitos sobre os preços ao consumidor são bem menores.


IPA-DI e Aberturas por Origem (% acum. em 12 meses)

  30

  25

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                                                                                                        13,93
                                                                                                                   IPA-DI Produtos Industriais




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
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                                                                                                        7,93
                                                                                                                Dados em: variação percentual
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                                                                                                                Fonte: FGV
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                                                                                 n


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Ju




                                  Ju




                                                                 Ju




                                                                                               Ju
                         Ab




                                                        Ab




                                                                                      Ab
                 Ja




                                                Ja




                                                                               Ja
        O




                                       O




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                                                                                                                                                               59
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA



                         Juros e Crédito

                                     Ministério da
                                        Fazenda
Ministério
                                                                                                                        da Fazenda



Cenário mais favorável para o crédito no segundo semestre




                                                                                                                          Juros e Crédito
Em junho de 2012, o mercado de crédito no Brasil atingiu montante superior a R$ 2,2 trilhões, alcançando a marca de
50% do PIB. Esse comportamento ocorreu a despeito da desaceleração no crescimento do estoque de crédito, provocada,
em grande medida, pela postura defensiva das instituições financeiras diante do cenário de crise internacional.
O decréscimo da taxa básica de juros, aliado à redução do spread bancário - puxada pela postura mais ativa dos bancos
públicos, permitirá maior acesso às operações de crédito. Ademais, a manutenção de baixas taxas de desemprego e
o aumento do rendimento real das famílias permitem inferir que está em curso uma normalização nas captações
e empréstimos. No segundo semestre de 2012, o cenário associado ao mercado de crédito será mais benigno e
contribuirá para a aceleração da atividade econômica.




                                                                                                                             Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                    62
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Taxa real de juros tem queda consistente com os fundamentos da economia




                                                                                                                                                    Juros e Crédito
A redução da taxa real de juros de curto prazo no Brasil foi significativa, saindo de 14% em dezembro de
2002 para 1,7% em agosto de 2012. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas
macroeconômicas sólidas e críveis, em conjunto com a coordenação entre decisões monetárias e fiscais.



Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante (% a.a.)

16

                        Média
12                 2002-2005 = 11,5


                                                                Média




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  8                                                         2006-2010 = 6,9
                                                                                             Média
                                                                                         2011-2012 = 3,1      Dados em: % a.a.
  4
                                                                                                              * 2012: média do mês de agosto
                                                                                                              de 2012; 2001-2011: valor de
       14,0       9,4      11,2      11,4      7,9    7,7     6,9      5,8       6,2      4,5      1,7        31 de dezembro de cada ano
  0
                                                                                                              Fonte: Banco Central do Brasil
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                                                                                                   *
                                                                                                 12
                                                                                                              Elaboração: Ministério da Fazenda
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                                                                                                                                                              63
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                                                                                                                                                   da Fazenda



Taxa Selic em seu nível mais baixo já registrado




                                                                                                                                                     Juros e Crédito
O Banco Central do Brasil vem reduzindo a taxa básica de juros (Selic) desde agosto de 2011. Com a última
redução, em julho de 2012, de 8,5 para 8,0%, a taxa Selic atingiu seu menor valor histórico. A taxa de juros
real atingiu 1,7% em agosto de 2012.



Juros Reais e Nominais no Brasil (% a.a.)

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                                                                                                                  Meta Selic
                                                                                                                  Taxa de Juros Real Ex-ante*




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
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                                                                                                               Dados em: % a.a.
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                                                                                                               mediana das expectativas de
    5                                                                                                          inflação acumulada para os
                                                                                                       1,7
                                                                                                               próximos 12 meses
    0
                                                                                                               Fonte: Banco Central do Brasil
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                                                                                                                                            da Fazenda



Taxas de juros de longo prazo em declínio




                                                                                                                                              Juros e Crédito
No primeiro semestre de 2012 houve queda generalizada das taxas no depósito interbancário de um dia
(DI). A análise dos dados permite concluir que um processo de convergência das taxas dos contratos de
curto e longo prazos encontra-se em curso.



Taxas de Juros - Contratos DI (% a.a.)

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                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
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                                                                                                        Fonte: Banco Central do Brasil
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                                                                                                                                                           da Fazenda



Queda da Selic e dos spreads já surte efeito




                                                                                                                                                             Juros e Crédito
A queda da taxa de juros e dos spreads bancários já começa a surtir efeitos para os tomadores finais. A taxa
de juros para o crédito à pessoa física está em 36%, e para pessoa jurídica em 24%. Estes são percentuais
inferiores à média de 2011 e demonstram queda acentuada nos seis primeiros meses de 2012, com reduções
de 9 p.p. e 5 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente.


Taxa de Juros e Prazo Médio (% a.a. e número de dias)

                    Taxa de Juros-Pessoa Física                              Taxa de Juros-Pessoa Jurídica
                          Pessoa Física                                             Pessoa Jurídica
    650                                           60         450                                             34

                                                    610
    600                                                                                                      32406
                                                  55         400
    550                                                                                                      30

                                                  50         350
    500                                                                                                      28




                                                                                                                                                                Edição Agosto | Ano 2012
    450
                                                  45         300
                                                                                                             26           Prazo Médio (dias)
    400
                                                                                                                          Taxa de Juros (% a.a.)
                                                                                                                  24
                                                  40         250                                                       Dados em: % a.a.
    350                                                                                                      22
                                                                                                                       e número de dias
                                                    36
    300                                           35         200                                             20
                                                                                                                       Fonte: Banco Central do Brasil
      8

               8

                    De 09

                             9

                    De 10

                             0

                    De 11

                             1

                            12




                                                              8

                                                                         8

                                                                             De 09

                                                                                      9

                                                                             De 10

                                                                                      0

                                                                             De 11

                                                                                      1

                                                                                     12
    00

            00




                          00




                          01




                          01




                                                             00

                                                                      00




                                                                                   00




                                                                                   01




                                                                                   01
                   20




                         20




                         20




                         20




                                                                                  20




                                                                                  20




                                                                                  20




                                                                                  20
                                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda
   2

          z2




                       z2




                       z2




                       z2




                                                             2

                                                                   z2




                                                                                z2




                                                                                z2




                                                                                z2
ai




               n




                       n




                       n




                       n




                                                          ai




                                                                         n




                                                                                n




                                                                                n




                                                                                n
       De




                                                                 De
               Ju




                    Ju




                    Ju




                    Ju




                                                                        Ju




                                                                             Ju




                                                                             Ju




                                                                             Ju
M




                                                         M




                                                                                                                                                                       66
Ministério
                                                                                                                                                  da Fazenda



Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas




                                                                                                                                                    Juros e Crédito
Apesar de ainda elevados em comparação com outras economias, o spread bancário para pessoas físicas
e jurídicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 34,9 p.p. em janeiro de
2012 para 28,5 p.p. em julho de 2012. Já para as pessoas físicas, a redução foi de 18,5 p.p. para 15,9 p.p.
no mesmo período.


Spread Bancário para Pessoas Físicas e Jurídicas* (pontos percentuais)

50
45
40
35
30




                                                                                                                                                       Edição Agosto | Ano 2012
25                                                                                                               Jan 2012
20                                                                                                               Jun 2012
15                                                                                                            Dados em: pontos percentuais
10
                                                                                                              * Spread = Taxa de Aplicação -
  5                                                                                                           Taxa de Captação
                 34,9                  28,5                              18,5           15,9
  0
                       Pessoa Física                                       Pessoa Jurídica                    Fonte: Banco Central do Brasil
                                                                                                              Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                              67
Ministério
                                                                                                                                                      da Fazenda



Crédito mais acessível e mais barato




                                                                                                                                                        Juros e Crédito
O crédito está se tornando mais fácil e mais barato para pessoas físicas e jurídicas no Brasil. A taxa de juros
média de empréstimos para indivíduos caiu 8,6 pontos percentuais entre janeiro e junho de 2012, de 45,1%
para 36,5%. Já a taxa de juros média de empréstimos para empresas caiu 4,9 pontos percentuais no mesmo
período, de 28,7% para 23,8%.


Taxa Média de Aplicação para Pessoas Físicas e Jurídicas (% a.a.)

50


40


30




                                                                                                                                                           Edição Agosto | Ano 2012
20
                                                                                                                     Jan 2012
10                                                                                                                   Jun 2012
                  45,1                 36,5                         28,7                 23,8                     Dados em: % a.a.
  0
                       Pessoa Física                                     Pessoa Jurídica                          Fonte: Banco Central do Brasil
                                                                                                                  Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                                  68
Ministério
                                                                                                                                                                                                                                          da Fazenda



         Famílias estão com suas dívidas controladas




                                                                                                                                                                                                                                            Juros e Crédito
         Apesar da recente elevação em maio, o percentual de famílias sem capacidade de pagar suas contas em
         atraso manteve-se em um nível abaixo do mesmo período do ano passado, representando 7,5% em junho
         de 2012, contra 8,4 em junho de 2011.

Observações especiais às designers:

          Percentual de Famílias que Não Terão Condições de Pagar suas Dívidas (% do total)

           11

           10

             9




                                                                                                                                                                                                                                               Edição Agosto | Ano 2012
             8

             7

             6
                 10,2




                                                                                                                                                                                                      Dados em: % do total
                        8,6
                              8,8
                                    8,9
                                          8,5
                                                7,8
                                                      8,9
                                                            8,9
                                                                  9,0
                                                                        9,5
                                                                              9,0
                                                                                    8,3
                                                                                          7,9
                                                                                                7,7
                                                                                                      8,4
                                                                                                            7,8
                                                                                                                  8,6
                                                                                                                        8,4
                                                                                                                              8,1
                                                                                                                                    8,2
                                                                                                                                          8,0
                                                                                                                                                8,2
                                                                                                                                                      7,3
                                                                                                                                                            7,2
                                                                                                                                                                  6,9
                                                                                                                                                                        7,3
                                                                                                                                                                              6,7
                                                                                                                                                                                    6,9
                                                                                                                                                                                          7,8
                                                                                                                                                                                                7,5
             5
                                                                                                                                                                                                      Fonte: CNC
         M v 20 0
         Ab 20 0
         M r 20 0
         Ju 20 0
          Ju 2010
         Ag l 20 0
          Se 20 0
         O t 20 0
         No 20 0
         De 20 0
         Ja 20 0
            n 10
         M v 20 1
         Ab 20 1
         M r 20 1
         Ju 20 1
          Ju 2011
         Ag l 20 1
          Se 20 1
         O t 20 1
         No 20 1
         De 20 1
         Ja 20 1
            n 11
         M v 20 2
         Ab 20 2
         M r 20 2
         Ju 20 2
            n 12
                 12
                1
           ar 1
                 1
           ai 1
            n 1

            o 1
                 1
           ut 1
            v 1
            z 1

                 1
           ar 1
                 1
           ai 1
            n 1

            o 1
                 1
           ut 1
            v 1
            z 1

                 1
           ar 1
                 1
           ai 1
         Fe 20




         Fe 20




         Fe 20




              20
                                                                                                                                                                                                      Elaboração: Ministério da Fazenda
            n
         Ja




                                                                                                                                                                                                                                                      69
Ministério
                                                                                                                                                                 da Fazenda



Crédito direcionado na vanguarda da expansão do crédito




                                                                                                                                                                   Juros e Crédito
Em junho de 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou montante superior a R$ 2,2 trilhões,
atingindo 50,6% do PIB. O total de crédito não direcionado atingiu R$ 1,39 trilhão, com um aumento anual
de 15,7%. O total de crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando
R$ 779 bilhões e uma alta de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.


Crédito Direcionado e Crédito Livre (% do PIB e R$ bilhões)



2.500                                                                                                               50,6%

                                                                                                        46,0%
2.000
                                                                                            43,6%
                                                                                  41,5%




                                                                                                                                                                      Edição Agosto | Ano 2012
1.500                                                                                                               779,0
                                                                      37,6%                             635,6
                                                          31,7%                             512,8                               % do PIB
1.000                                         29,4%                               378,0                                         Direcionado
                                  26,4%                               303,9
                      25,0%
          24,6%                                           242,5                                                                 Livre
                                              212,8
  500                             185,0                                                                                      Dados em: % do PIB e
          146,8       170,2
                                                                                                                             R$ bilhões
          241,8       282,8       356,3       445,7       557,4       763,8       898,8    1.016,1      1.199,5    1.388,4
     0
                                                                                                                             Fonte: Banco Central do Brasil
           03



                    04



                                05



                                            06



                                                        07



                                                                    08



                                                                                09



                                                                                             10



                                                                                                        11



                                                                                                                     12
         20



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                              20



                                          20



                                                      20



                                                                  20



                                                                              20



                                                                                          20



                                                                                                     20



                                                                                                                  20
                                                                                                                             Elaboração: Ministério da Fazenda
      n



                  n



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                                                      n



                                                                  n



                                                                              n



                                                                                       n



                                                                                                    n



                                                                                                               n
    Ju



                Ju



                         Ju



                                     Ju



                                                 Ju



                                                             Ju



                                                                         Ju



                                                                                     Ju



                                                                                                  Ju



                                                                                                             Ju
                                                                                                                                                                             70
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Crescimento do crédito em níveis sustentáveis




                                                                                                                                                Juros e Crédito
As operações de crédito como percentual do PIB têm crescido de forma sustentável no Brasil. Empréstimos
com recursos não vinculados já representam 32,4% do PIB até junho de 2012. No mesmo período, o crédito
direcionado ficou em 18,2% do PIB. O crédito imobiliário tem se expandido a um ritmo de aproximadamente
40% ao ano, representando 5,5% do PIB.


Operações de Crédito no Brasil (% do PIB)

60

50

40                                                                                                           Livre
                                                                                                             Direcionado*




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
30
                                                                                                          Dados em: % do PIB
20                                                                                            32,4        e R$ bilhões
                                                                        29,5   29,6   31,5                *Crédito direcionado
               16,3     15,0     16,4       18,8   21,0   24,8   28,7                                     exceto imobiliário
10    17,0
       7,2      8,2     8,2      8,0        8,2    8,4    8,7    9,8    11,5   12,2   13,0    18,2        **Acumulado até junho de 2012
  0
                                                                                                          Fonte: Banco Central do Brasil
       01


                02


                        03


                                 04


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                                                                                              **
                                                                                             12
                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda
      20


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                                                                                                                                                          71
Ministério
                                                                                                                                                da Fazenda



Emissões do mercado de capitais aumentam mais de 30%




                                                                                                                                                  Juros e Crédito
Nos primeiros quatro meses de 2012, as captações por instrumentos financeiros emitidos por empresas
atingiram o maior nível em 5 anos: R$ 85 bilhões. Este valor é 31% superior ao observado no ano anterior,
na mesma base de comparação.



Emissões no Mercado de Capitais* (R$ bilhões)

90
                                                                           Aumento                             Outros
80                                                                         de 31%                              CRI
70                                                                                                             FIDC
60                                                                                                             Notas Promissórias
50                                                                                                             FIP




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                               Ações
40
                                                                                            22.5               Debêntures
30
                                                                                                            Dados em: R$ bilhões
20
                                                                                12.9           1.8
                                                                                               2.4
                                                0.3
                                                1.4
                                                3.3                                            6.3          * Acumulado até abril
10
                                                6.3                             4.5            5.0          de cada ano
  0                                             8.1
                                                                                                            Fonte: CVM
       05




                    06




                                 07




                                                08




                                                         09




                                                                    10




                                                                                11




                                                                                            12
                                                                                                            Elaboração: Ministério da Fazenda
      20




                  20




                               20




                                            20




                                                        20




                                                                  20




                                                                              20




                                                                                           20
     r




                  r




                               r




                                           r




                                                         r




                                                                  r




                                                                              r




                                                                                           r
  Ab




               Ab




                            Ab




                                        Ab




                                                      Ab




                                                               Ab




                                                                           Ab




                                                                                        Ab
                                                                                                                                                            72
Ministério
                                                                                                                                                                                     da Fazenda



Índice de Basileia brasileiro é um dos maiores do mundo




                                                                                                                                                                                       Juros e Crédito
Em comparação a outras economias emergentes e países desenvolvidos, o Índice de Basileia do setor
bancário brasileiro se sobressai como um dos mais altos, indicando a resiliência do sistema financeiro
brasileiro à crise financeira sistêmica.



Índice de Basileia (% ativos ajustados pelo risco)
20

17

14

11




                                                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
  8

  5                                                                                                                                              Dados em: % ativos
      16,6
             16,4
                    16,3
                           15,9
                                  15,8
                                         15,6
                                                15,1
                                                       14,7
                                                              14,7
                                                                     14,2
                                                                            14,0
                                                                                   13,5
                                                                                          13,3
                                                                                                 12,8
                                                                                                        12,7
                                                                                                               12,7
                                                                                                                      12,4
                                                                                                                             11,6
                                                                                                                                    10,3
                                                                                                                                                 ajustados pelo risco




                                                                                                                                           9,8
  2
                                                                                                                                                 Fonte: FMI
                                                                                                                                                 Elaboração: Ministério da Fazenda
       em ia
               ha


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         Un á
                 o
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                  a

                  a
               lia

        Su a


     Au nha

         Gr a
     Po cia

                al
                A



                o




     Es ia
        C si




              Su




              Su
    in ad




                i




             nd

              di



              in




               li
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   Al rqu




             ss




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            EU
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           Itá




            rá
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         do




         do
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       Tu




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      ia




                                                                                                                                                                                                 73
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA



                         Política
                          Fiscal
                              Ministério da
                                 Fazenda
Ministério
                                                                                                                       da Fazenda



Consolidação fiscal favorável ao investimento




                                                                                                                         Política Fiscal
Em 2012, o Governo brasileiro tem buscado combinar um nível de consolidação fiscal similar ao registrado em 2011
com estímulos à economia e melhoras no perfil do endividamento público, visando mitigar os efeitos da volatilidade
externa e diferenciar a solvência fiscal do país no cenário internacional.
O superávit primário do setor público segue focado no cumprimento da meta de R$ 139,8 bilhões em 2012. O Governo
Central tem atuado diretamente neste sentido na medida em que, no primeiro semestre, já alcançou 105% da meta
prevista para os primeiros oito meses do ano. Além disso, o perfil do gasto público tem cada vez mais priorizado a
aceleração da execução dos investimentos, com destaque para os gastos relacionados ao PAC.
Já a Dívida Líquida do Setor Público atingiu 35,1% do PIB em junho de 2012, mantendo-se próximo ao menor valor da
série. Essa melhora foi acompanhada de substanciais mudanças na composição e no prazo da Dívida Pública Federal.
Medidas importantes foram tomadas como, por exemplo, a troca de títulos públicos atrelados à taxa Selic (LFT)
envolvendo os Fundos Extramercado e o FGTS. Isso contribuiu para a queda de 6,8 pontos percentuais da participação
dos títulos de taxa flutuante entre dezembro de 2011 e junho de 2012. Por outro lado, a parcela em títulos com
menores riscos de mercado, prefixados e indexados a índices de preços, alcançou 72,3% sem que isso tenha implicado
em maior risco de refinanciamento.




                                                                                                                            Edição Agosto | Ano 2012
Estes avanços têm sido obtidos sem negligenciar o papel indutor que a política fiscal desempenha sobre o crescimento
econômico. Para tanto, as desonerações tributárias têm buscado promover a Formação Bruta de Capital Fixo e, além
disso, os investimentos públicos continuarão prioritários ao longo dos próximos anos.




                                                                                                                                   76
Ministério
                                                                                                                                                    da Fazenda



Resultado primário dentro das expectativas




                                                                                                                                                      Política Fiscal
O resultado primário alcançado no primeiro semestre de 2012 representou 104,5% da meta para o período
de janeiro a agosto e 49,6% da meta anual.




Resultado Primário do Governo Central no Primeiro Semestre de Cada Ano* (R$ bilhões e % da meta fiscal)

100                                                                                                                Superávit Primário Realizado
                                                                                                          160
                                                                                      138,5%                       em Jan-Jun de cada ano/Meta
 90                                                                                                       140      para Jan-Ago de cada ano
 80              122,7%
                                                                                                                   Superávit Primário Realizado
                                                         111,5%                                           120      em Jan-Jun de cada ano
 70
 60                       101,8%                                                                104,5%    100   Dados em: R$ bilhões e % de
       96,2%                                  101,0%




                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
 50                                  89,8%                                                                      cumprimento da meta fiscal
                                                                   83,8%     82,6%                        80
 40                                                                                                       60    * Não inclui as empresas estatais
 30                                                                                                             federais nem as deduções do
                                                                                                          40    Programa de Aceleração do
 20                                                                                                             Crescimento (PAC) autorizados
 10     29,4      35,6      40,4      38,5      44,1      60,7      20,9      24,8     55,4      48,1     20    na LDO
  0
                                                                                                          0
       2003      2004      2005      2006      2007      2008      2009     2010      2011      2012            Fonte: STN/Ministério da Fazenda
                                                                                                                Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                                77
Ministério
                                                                                                                                                                              da Fazenda



Crescimento econômico com consolidação fiscal




                                                                                                                                                                                Política Fiscal
O setor público persegue as metas de resultado primário em conformidade com os princípios de
responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as
políticas fiscal e monetária contribuiu para expressiva redução dos juros. Para os próximos anos, as metas
projetadas irão reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público.


Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)

 4                            3,7         3,8
       3,2        3,3                                 3,2          3,3         3,4
                                                                                                                  3,1
 3                                                                                                    2,7                         2,7
 2                                                                                        2,0
                                                                     1,1                                                                     Primário Total
                                            1,0




                                                                                 1,0
                                0,9
                   0,8




                                                       0,8




                                                                                                                    0,8
      0,7




                                                                                           0,6




                                                                                                                               0,6
                                                                                                      0,5
 1
     0,3
     2,2



                 2,3



                              2,7



                                         2,6



                                                     2,2



                                                                  2,2



                                                                              2,4



                                                                                          1,3



                                                                                                      2,1



                                                                                                                  2,2



                                                                                                                              2,0
                 0,2




                                         0,2



                                                     0,2
                             0,1




                                                                             0,1




                                                                                                     0,1



                                                                                                                 0,1



                                                                                                                             0,1
                                                                 0,0




                                                                                         0,0
                                                                                                                                             Primário Governo Central
 0
                                                                                                                                             Primário Governos Regionais




                                                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
-1                                                                                                                                           Primário Estatais
-2                                                                            -2,0
                                                                                                                                             Nominal Total
                                                                                  -2.0


                                                                                                      -2,5        -2,6        -2,6
                                                                  -2,8
                                                                                                          -2.5
                                                                                                                      -2.6         -2.6



-3                            -2,9-2.9
                                                                      -2.8

                                                                                          -3,3
                                          -3,6-3.6    -3,6-3.6
                                                                                              -3.3
                                                                                                                                          Dados em: % do PIB
-4     -4,4
          -4.4
                                                                                                                                          * Acumulado em 12 meses
-5                -5,2-5.2
                                                                                                                                          até junho de 2012
-6
                                                                                                                                          Fonte: Banco Central do Brasil
      02


                 03


                             04


                                         05


                                                     06


                                                                 07


                                                                             08


                                                                                         09


                                                                                                     10


                                                                                                                 11



                                                                                                                                *
                                                                                                                             12
                                                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda
     20


                 20


                             20


                                         20


                                                     20


                                                                 20


                                                                             20


                                                                                         20


                                                                                                     20


                                                                                                                 20


                                                                                                                             20
                                                                                                                                                                                          78
Ministério
                                                                                                                                                                                                    da Fazenda



Dívida líquida foi reduzida consideravelmente




                                                                                                                                                                                                      Política Fiscal
Superávits primários consistentes têm contribuído para uma tendência declinante da Dívida Líquida do
Setor Público, a qual reduziu 25,3 p.p. do PIB nos últimos dez anos.




Superávit Primário e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

4                                                                     70



3                                                                     60


                                                                                                                                                                  Superávit Primário




                                                                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
2                                                                     50                                                                          -25,3 p.p.
                                                                                                                                                    do PIB
                                                                                                                                                                  Dívida Líquida do Setor Público
                                                                                                                                                               Dados em: % do PIB
1                                                                     40                                                                                       * Acumulado em 12 meses
                                                                                                                                                               até junho de 2012
                                                                                                                                                               ** Em junho de 2012
                                                                           52,0
                                                                                  60,4
                                                                                         54,8
                                                                                                50,6
                                                                                                       48,4
                                                                                                              47,3
                                                                                                                     45,5
                                                                                                                            38,5
                                                                                                                                   42,1
                                                                                                                                          39,1
                                                                                                                                                 36,4
                                                                                                                                                        35,1
    3,2

          3,3

                3,7

                      3,8

                            3,2

                                  3,3

                                        3,4

                                              2,0

                                                    2,7

                                                          3,1

                                                                2,7




0                                                                     30
                                                                                                                                                               Fonte: Banco Central do Brasil
                                                                *




                                                                           01


                                                                           03




                                                                           **
    02

          03

                04

                      05

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                                                               12




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                                                                                                                                                               Elaboração: Ministério da Fazenda
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                                                                                                                                                                                                                79
Ministério
                                                                                                                                                       da Fazenda



Brasil destaca-se no cenário fiscal




                                                                                                                                                         Política Fiscal
Em uma comparação com países avançados e emergentes, o Brasil também mostra resultados fiscais
robustos. Como exemplo, em 2011 o país apresentou um dos menores níveis de déficit nominal e de dívida
bruta, ambos em percentual do PIB.



Resultado Nominal e Dívida Pública Bruta (% do PIB)

     Japão                                    -10,1                        229,8
       EUA                                        -9,6                     120,1
      Índia                                       -8,7                     102,9
Reino Unido                                       -8,7                     86,3
     França                                       -5,3                     85,0
    Canadá
                                                                                                                   Resultado Nominal
                                                  -4,5                     82,5




                                                                                                                                                            Edição Agosto | Ano 2012
      Itália                                      -3,9                     81,5                                    Dívida Pública Bruta
    México                                        -3,4                     68,1
                                                                                                                   (% do PIB)
     Brasil*                                      -2,6                     54,2                                 Dados em: % do PIB
     China                                   -1,2                          43,8
                                                                                                                * Baseado em metodologia
  Alemanha                                   -1,0                                25,8
                                                                                                                do Banco Central do Brasil
     Rússia                                                  1,6           9,6
               -12   -10   -8   -6    -4     -2          0         2   0           50   100   150   200   250   Fonte: Banco Central do Brasil e FMI
                                                                                                                Elaboração: Ministério da Fazenda


                                                                                                                                                                   80
Ministério
                                                                                                                                                              da Fazenda



Melhoria do perfil dos gastos públicos




                                                                                                                                                                Política Fiscal
O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização
da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida é alocado para
transferências de renda às famílias e investimento público.



Resultado do Governo Central - Acima da Linha (% do PIB)

                                                                                                                          Dados em: % do PIB




                                                                                                                  2012*
                                            2002

                                                   2003

                                                          2004

                                                                 2005

                                                                        2006

                                                                               2007

                                                                                      2008

                                                                                             2009

                                                                                                    2010

                                                                                                           2011
              Em % PIB                                                                                                    * Acumulado em 12 meses
Receita Bruta                               21,7   21,0   21,6   22,7   22,9   23,3   23,6   22,8   22,4   23,9   24,1    até junho de 2012
Transferências para Estados e Municípios     3,8    3,5    3,5    3,9    3,9    4,0    4,4    3,9    3,7    4,2    4,2    ** Compreende benefícios
Receita Líquida Total                       17,9   17,4   18,1   18,8   19,0   19,3   19,2   18,9   18,7   19,7   19,9    previdenciários, abono e
DESPESAS PRIMÁRIAS                          15,7   15,1   15,6   16,4   17,0   17,1   16,4   17,7   17,4   17,5   17,9    seguro desemprego, benefícios
                                                                                                                          assistenciais (LOAS e RMV)




                                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
   - Pessoal e encargos                      4,8    4,5    4,3    4,3    4,5    4,4    4,3    4,7    4,4    4,3    4,2
   - Transferência de Renda às Famílias**    6,8    7,2    7,6    8,1    8,4    8,5    8,1    8,7    8,5    8,6    8,9    e Bolsa Família
   - Investimentos***                        0,8    0,3    0,5    0,5    0,6    0,7    0,9    1,0    1,2    1,0    1,0    *** Compreende apenas
   - Custeio com saúde e educação            1,7    1,6    1,7    1,8    1,7    1,8    1,7    1,9    2,0    2,0    2,0    investimentos classificados
   - Demais despesas de custeio              1,6    1,6    1,5    1,8    1,8    1,8    1,4    1,4    1,4    1,5    1,7     como GND 4
RESULTADO PRIMÁRIO sem FSB e                2,1    2,3    2,5    2,5    2,1    2,2    2,8    1,2    1,2    2,3    2,0     **** Compreende a constituição
Cessão Onerosa                                                                                                            do FSB (2008) e a operação de
Impacto do FSB e da Cessão Onerosa****      0,0    0,0    0,0    0,0    0,0    0,0    -0,5   0,0    0,8    0,0    0,0     capitalização da Petrobras (2010)
RESULTADO PRIMÁRIO (acima da linha)         2,1    2,3    2,5    2,5    2,1    2,2    2,4    1,2    2,1    2,3    2,0
Receita Líquida menos Transferências                                                                                      Fonte: STN/Ministério da Fazenda/
                                            11,1   10,3   10,5   10,8   10,6   10,8   11,1   10,2   10,2   11,1   11,0    Senado Federal
de Renda às Famílias
                                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda               81
Ministério
                                                                                                                                                   da Fazenda



Composição da Dívida Pública sendo aprimorada




                                                                                                                                                     Política Fiscal
A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal recuou para 23,4%, o menor valor desde
novembro de 1997. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, a qual
garante maior previsibilidade para a dívida pública, alcançou o nível histórico máximo de 72,3%.



Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)

                                                                                                     4,4
100
  90
                                                                                                     23,4       Taxa de Câmbio
  80
                                          49,0                                                                  Taxa Flutuante*
  70
                                                                                                                Índice de Preços
  60
                                                                                                                Prefixados




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
                                          17,9                                                       32,8
  50
                                                                                                             Dados em: % do total da dívida
  40
                                           5,0                                                               * Inclui SELIC, TR e outras
  30
  20                                                                                                         ** Inclui dívidas interna e externa
                                           4,4                                                       39,5
                                                                                                             administradas pela Secretaria
  10                                                                                                         do Tesouro Nacional
   0
                                                                                                             Fonte: STN/Ministério da Fazenda
   90
        91
             92
                  93
                       94
                            95
                                 96
                                      97
                                           98
                                                       99
                                                       00
                                                       01
                                                       02
                                                       03
                                                       04
                                                       05
                                                       06
                                                       07
                                                       08
                                                       09
                                                       10

                                                 Ju 20 1
                                                    20 2
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                                                   n 1
 19
       19
            19
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                      19
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                                     19
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                                                 19
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                    20
                                                                                                             Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                               82
Ministério
                                                                                                                                                     da Fazenda



Dívida Pública cai para patamares pré-crise




                                                                                                                                                       Política Fiscal
Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil tem mantido as razões da Dívida Pública/PIB em tendência
declinante. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1% em outubro de 2009 para 57,2%
em junho de 2012, enquanto a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% para 35,1% no mesmo
período, o segundo menor valor da série iniciada em 2001.


Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

                                                            63,1
  65
       57,1                                                                                              57,2
  60
                                                                                                                    Dívida Bruta do
  55
                                                                                                                    Governo Geral*
                                                                                                                    Dívida Líquida do
  50 46,7                                                                                                           Setor Público**




                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
                                                           42,9                                                  Dados em: % do PIB
  45
                                                                                                         35,1    * Metodologia utilizada
  40                                                                                                             a partir de 2008
  35                                                                                                             ** Exclui os ativos e passivos
                                                                                                                 da Petrobras e Eletrobras
  30
                                                                                                                 Fonte: Banco Central do Brasil
   r2 7
 Ju 007

  ut 7

   n 7
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  ut 8

   n 8
   r2 9
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  ut 9

   n 9
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  ut 0

   n 0
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  ut 1

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     20 2
       12
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     2


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    l2

     2
     2


    l2

     2
     2
   n
Ja




                                                                                                                                                                 83
Ministério
                                                                                                                                                        da Fazenda



O alongamento do prazo médio da Dívida Pública Federal




                                                                                                                                                          Política Fiscal
O prazo médio da Dívida Publica Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou avanços históricos, subindo
para 3,7 anos. O mesmo se aplica à Dívida Pública Federal, cuja maturidade média atingiu 3,8 anos. O
alongamento do prazo médio contribuiu para redução a risco de refinanciamento da dívida.



Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos)

4,0

3,5

3,0

2,5




                                                                                                                                                             Edição Agosto | Ano 2012
2,0
1,5

1,0
                                                                                                                       Prazo Médio do Estoque
        2,4

                 2,9

                         2,7

                                  2,7

                                          2,5

                                                   2,3

                                                           2,4

                                                                    2,9

                                                                            3,3

                                                                                     3,3

                                                                                             3,4

                                                                                                      3,5

                                                                                                              3,7
0,5
                                                                                                                    Dados em: anos
0,0
                                                                                                                    Fonte: STN/Ministério da Fazenda
        0


                 1


                         2


                                  3


                                          4


                                                   5


                                                           6


                                                                    7


                                                                            8


                                                                                     9


                                                                                             0


                                                                                                      1


                                                                                                              2
         0


                 0


                          0


                                  0


                                           0


                                                   0


                                                            0


                                                                    0


                                                                             0


                                                                                     0


                                                                                              1


                                                                                                      1


                                                                                                               1
      20


              20


                       20


                               20


                                        20


                                                20


                                                         20


                                                                 20


                                                                          20


                                                                                  20


                                                                                           20


                                                                                                   20


                                                                                                            20
                                                                                                                    Elaboração: Ministério da Fazenda
  n


             n


                     n


                              n


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                                                       n


                                                                n


                                                                        n


                                                                                 n


                                                                                         n


                                                                                                  n


                                                                                                          n
 Ju


         Ju


                 Ju


                          Ju


                                  Ju


                                           Ju


                                                   Ju


                                                            Ju


                                                                    Ju


                                                                             Ju


                                                                                     Ju


                                                                                              Ju


                                                                                                      Ju                                                            84
Ministério
                                                                                                                                                         da Fazenda



Trocas de títulos públicos melhoram composição da dívida




                                                                                                                                                           Política Fiscal
No primeiro semestre, o Tesouro Nacional resgatou R$ 99,3 bi em títulos atrelados à taxa Selic (LFT)
referentes aos Fundos Extramercado* (fevereiro) e ao FGTS (junho). Este montante equivale a 5,0 p.p. da
Dívida Pública Federal (DPF)** e contribuiu para a parcela de títulos flutuantes recuar a 23,4% da DPF.
Como contrapartida, foram emitidos títulos indexados ao IPCA (NTN-B) e prefixados (LTN e NTN-F). A
medida contribui com a política do governo de desindexação da economia.

Participação dos Títulos Flutuantes na Dívida Pública Federal (% da dívida total)

                                                                                             % de títulos emitidos
  60

  52                                                                                                     LTN
                                                                                                         30,0%
                                                                                                 NTN-B
                                                                                                 54,3%
  44                                                                                                                 Dados em: % da dívida total




                                                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                         NTN-F       e % de títulos emitidos
                                                                                                         15,7%
  36                                                                                                                 * Concentram as disponibilidades
                                                                                                                     oriundas de receitas próprias das
                                                                                                                     estatais não financeiras
  28
                                                                                                                     ** Considerando o estoque
                                                                                                 23,4%               de junho de 2012
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                                                                                                                     Fonte: STN/Ministério da Fazenda
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                                                                               11



                                                                                       n 2
                                                                                            12
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                                                                          20




                                                                                         20




                                                                                                                     Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                         2
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                                                                           n



                                                                                       n
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            Ja



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                                                            Ja



                                                                        Ja



                                                                                    Ja




                                                                                                                                                                     85
Ministério
                                                                                                                                                      da Fazenda



Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública




                                                                                                                                                        Política Fiscal
No primeiro semestre de 2012, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para
os investidores estrangeiros, cuja a participação na dívida atingiu o maior nível da série. O típico investidor
não-residente difere do investidor local, pois demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o
que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública.


Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*)

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                                                                                                         12,2
  12                       IOF: 1,5% imposto
                           sobre entrada de
                           investimento
                           estrangeiro
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                                                                                sobre entrada de
                                                                                investimento
   8                                                                            estrangeiro




                                                                                                                                                           Edição Agosto | Ano 2012
                                                            IOF: 2,0% imposto
   6                                                        sobre entrada de
                                                            investimento
                                       IOF: 0% de imposto
                                       sobre entrada de     estrangeiro
                                       investimento
   4                                   estrangeiro                                                                Dados em: % no total da DPMFi
   2                                                                                                              * Dívida Pública Mobiliária
                                                                                                                  Federal Interna
   0
                                                                                                                  Fonte: STN/Ministério da Fazenda
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Ministério
                                                                                                                                                                           da Fazenda



Queda consistente da taxa de emissão dos títulos em Reais no exterior




                                                                                                                                                                             Política Fiscal
O Tesouro Nacional realizou, em 17 de abril, a emissão de um novo benchmark de 10 anos em Reais no
mercado externo, o BRL 2024, no montante de R$ 3,15 bilhões. O título foi emitido ao preço de 99,292% do
valor de face, resultando em uma taxa de retorno para o investidor de 8,60% a.a..Trata-se da menor taxa
obtida para uma emissão soberana brasileira em Reais.


Taxa de Emissão dos Títulos Brasileiros em Reais (% ao ano)

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                     Global
                    BRL 2022

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         Global
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                               Reabertura    Reabertura                Global
                                                 2          Global                   Global        Global       Global




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                                                           BRL 2028   BRL 2028      BRL 2028      BRL 2028     BRL 2028
                                                                      Reabertura    Reabertura    Reabertura   Reabertura    Global
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 10


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   0
                                                                                                                                       Fonte: STN/Ministério da Fazenda
          5



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                                                                                     07



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                                                                                                                1


                                                                                                                         01
                                                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda
                              20




                                                          20




                                                                                   20



                                                                                                 20



                                                                                                             20
                                                                     2
     t2



                   t2




                                          z2




                                                                                                                       r2
                           ut




                                                     v


                                                                  ar



                                                                              ai



                                                                                            n


                                                                                                          ut
  Se



              Se




                                                                                                                     Ab
                                     De



                                                   Fe




                                                                                          Ju
                                                                            M
                                                                M
                          O




                                                                                                        O
19



            6




                                                 7




                                                                                       19




                                                                                                                  17
                                                                          10
                         5




                                                                                                     20
                                     4




                                                               20




                                                                                                                                                                                       87
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA



                           Setor
                         Externo
                             Ministério da
                                Fazenda
Ministério
                                                                                                                     da Fazenda



Investimento estrangeiro direto continua vigoroso




                                                                                                                       Setor Externo
Mesmo diante de um cenário de incerteza que paira sobre todas as economias do globo, os números referentes ao
setor externo brasileiro têm mostrado estabilidade. O déficit em conta corrente tem se mantido em torno de 2,2% do
PIB e conta com um vigoroso investimento estrangeiro direto como principal fonte de financiamento.
Além disso, os fluxos de capitais especulativos de curto prazo caíram como resultado de medidas macroprudenciais
propostas com o intuito de atenuar o excesso de liquidez internacional. A gestão do fluxo de capital, instaurada
pelas autoridades econômicas brasileiras, tem sido considerada muito bem sucedida por instituições multilaterais
internacionais, analistas e especialistas.




                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                                90
Ministério
                                                                                                                                                                                             da Fazenda



Exportações estabilizam, dado o cenário mundial desfavorável




                                                                                                                                                                                               Setor Externo
As exportações brasileiras dão sinais de estabilidade, dadas as adversidades econômicas enfrentadas pelas
principais economias globais. No resultado acumulado em 12 meses até julho de 2012, as exportações
atingiram US$253,7 bilhões, levando a um superávit comercial de US$23,7 bilhões.



Balança Comercial (US$ bilhões acumulados em 12 meses)

300                                                                                                                                                 50

250
                                                                                                                                                    40

200
                                                                                                                                            23,7    30      Saldo comercial




                                                                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
150                                                                                                                                                         Exportações
                                                                                                                                                    20      Importações
100
                                                                                                                                                         Dados em: US$ bilhões
                                                                                                                                                    10
  50                                                                                                                                                     * Acumulado em 12 meses
                                                                                    118,3

                                                                                            137,8

                                                                                                    160,6
                                                                                                    120,6
                                                                                                            197,9
                                                                                                            173,1
                                                                                                                    153,0
                                                                                                                    127,7
                                                                                                                            201,9
                                                                                                                            181,8
                                                                                                                                    256,0
                                                                                                                                    226,2
                                                                                                                                            253,7
                                                                                                                                            230,0
       43,5

              46,5
              50,0
                     47,7
                     53,3
                            53,0
                            59,7
                                   51,1
                                   57,7
                                          48,0
                                          49,2
                                                 55,1
                                                 55,8
                                                        58,2
                                                        55,6
                                                               60,4
                                                               47,2
                                                                      73,1
                                                                      48,3
                                                                             96,5
                                                                             62,8

                                                                                    73,6

                                                                                            91,4



                                                                                                                                                         até julho de 2012
       33,1




   0                                                                                                                                                0
                                                                                                                                                         Fonte: MDIC
       94

            95

                 96

                        97

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                                      99

                                             00

                                                    01

                                                           02

                                                                  03

                                                                         04

                                                                                05

                                                                                        06

                                                                                                07

                                                                                                        08

                                                                                                                09

                                                                                                                        10

                                                                                                                                11

                                                                                                                                            *
                                                                                                                                       12
                                                                                                                                                         Elaboração: Ministério da Fazenda
   19

        19

               19

                      19

                             19

                                    19

                                           20

                                                  20

                                                         20

                                                                20

                                                                       20

                                                                              20

                                                                                      20

                                                                                              20

                                                                                                      20

                                                                                                              20

                                                                                                                      20

                                                                                                                              20
                                                                                                                                     20                                                                 91
Ministério
                                                                                                                                                    da Fazenda



Crise global afeta saldo comercial de manufaturas




                                                                                                                                                      Setor Externo
A evolução negativa da balança de bens manufaturados é atribuída a fatores externos como, por exemplo: i)
a crise internacional, que conteve a demanda por nossas exportações; ii) o excesso de liquidez internacional,
um subproduto da crise, que forçou a valorização do Real, afetando a competitividade dos produtos
brasileiros. Para alterar essa situação, o Governo agiu para conter a valorização e adotou medidas para
incentivar a produção e a inovação na indústria.

Saldo Comercial de Bens Manufaturados (US$ bilhões)

 150
 100
  50
    0                                                                                                              Exportações
                                                                                                                   Importações




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
  -50
                                                                                                    -100,52         Saldo
-100
                                                                                                                Dados em: US$ bilhões
-150
                                                                                                                * Acumulado em 12 meses
-200                                                                                                            até julho de 2012
-250
                                                                                                                Fonte: MDIC
                                                                          09

                                                                                 10

                                                                                       11


                                                                                                *
        99

              00

                    01

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                                  03

                                         04

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                                                             07

                                                                   08




                                                                                             12
                                                                        20

                                                                               20

                                                                                      20
     19

             20

                   20

                         20

                                20

                                       20

                                              20

                                                      20

                                                           20

                                                                  20




                                                                                                                Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                           20
                                                                                                                                                               92
Ministério
                                                                                                                                                                                     da Fazenda



Déficit em conta corrente em estabilidade




                                                                                                                                                                                       Setor Externo
Transferências de renda para o exterior menores, principalmente remessas mais baixas de lucros e
dividendos, possibilitaram a manutenção da estabilidade do déficit em conta corrente em 2012, em
torno de 2,2% do PIB.



Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB)


 20                                                                                                                                        4




                                                                             14,0
                                                                     11,7




                                                                                     13,6
                                                              4,2
 10                                                                                                                                        2




                                                                                            1,6
                                                                     1,8     1,6     1,3
                                                              0,8                           0,1
  0                                                                                                                                        0
              -30,5

                      -33,4

                              -25,3

                                      -24,2

                                              -23,2




                                                      -1,5                                        -1,7    -1,5
-10                                                                                                               -2,2    -2,1     -2,2    -2       Resultado da Conta




                                                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
      -2,8                                                                                                                                          Corrente (US$ bilhões)




                                                                                                          -24,3
                                                      -7,6




              -3,5




                                                                                                  -28,2
-20                   -4,0    -4,3    -3,8    -4,2                                                                                         -4
                                                                                                                                                    Conta Corrente (% PIB)
      -23,5




-30                                                                                                                                        -6
                                                                                                                                                 Dados em: US$ bilhões
                                                                                                                                                 e % do PIB



                                                                                                                  -47,3
-40                                                                                                                                        -8




                                                                                                                          -52,5

                                                                                                                                   -51,8
-50                                                                                                                                        -10   * Acumulado em 12 meses
                                                                                                                                                 até junho de 2012
-60                                                                                                                                        -12
                                                                                                                                                 Fonte: Banco Central do Brasil
                                                                                         07




                                                                                                                          11

                                                                                                                                  *
                                                                                                  08

                                                                                                       09

                                                                                                               10
                                                             03

                                                                    04

                                                                            05

                                                                                    06
                      98

                              99

                                      00

                                              01

                                                      02
      96

              97




                                                                                                                                  12
                                                                                       20




                                                                                                             20

                                                                                                                     20
                                                                       20

                                                                               20



                                                                                             20

                                                                                                     20
                         19




                                                 20

                                                        20

                                                               20
  19

         19

                 19



                                 20

                                         20




                                                                                                                                                 Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                            20
                                                                                                                                                                                                93
Ministério
                                                                                                                                                 da Fazenda



Gastos com viagens internacionais estabilizam em 2012




                                                                                                                                                   Setor Externo
Uma grande parte do déficit em conta corrente do Brasil é resultado das importações líquidas de serviços,
que totalizaram US$39,6 bilhões em 12 meses até junho de 2012. A desvalorização do Real em relação ao
dólar estabilizou a trajetória das despesas líquidas com viagens internacionais, um importante componente
da balança de serviços, em torno US$15 bilhões desde o início de 2012.


Balança de Serviços e Gastos com Viagens Internacionais (US$ bilhões)

     10
      5                                                                                            6,8
                                                                                                                Viagens Internacionais
      0                                                                                                        (Receita)
     -5                                                                                                         Viagens Internacionais (Saldo)
   -10                                                                                                         Viagens Internacionais
   -15                                                                                            -15,0        (Despesa)




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
   -20                                                                                                         Balança de Serviços
                                                                                                  -21,7
   -25                                                                                                      Dados em: US$ bilhões
   -30
                                                                                                            * Acumulado em 12 meses
   -35                                                                                                      até junho de 2012
   -40                                                                                            -39,6
                                                                                                            Fonte: Banco Central do Brasil
      05


                    5

                   06


                    6

                   07


                    7

                   08


                    8

                   09


                    9

                   10


                    0

                   11


                    1

                     *
                  12
                 00




                 00




                 00




                 00




                 00




                 01




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                                                                                                            Elaboração: Ministério da Fazenda
   20




                20




                20




                20




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                20




                20




               20
              z2




              z2




              z2




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              z2




              z2




              z2
 n




              n




              n




              n




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              n




              n




             n
          De




           De




           De




           De




           De




           De




           De
Ju




           Ju




           Ju




           Ju




           Ju




           Ju




           Ju




          Ju
                                                                                                                                                            94
Ministério
                                                                                                                                                          da Fazenda



IED financia déficit em conta corrente




                                                                                                                                                            Setor Externo
A mudança do perfil de investimentos estrangeiros no Brasil em 2011 manteve-se em 2012. O investimento
externo direto atingiu 2,7% do PIB em 12 meses até junho, patamar mais que suficiente para financiar o
déficit em conta corrente de 2,2% do PIB.



 Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB)

       4

       3
                                                                                                               2,7
       2                                                                                                                 Investimento Direto
                                                                                                                         Estrangeiro
       1                                                                                                                 Investimento Estrangeiro




                                                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                               0,6       em Carteira
       0
                                                                                                                         Conta Corrente
    -1                                                                                                                Dados em: % do PIB
    -2                                                                                                                * Acumulado em 12 meses
                                                                                                               -2,2   até junho de 2012
    -3
                                                                                                                      Fonte: Banco Central do Brasil
       08




                             09




                                                   10




                                                                          11




                                                                                                12


                                                                                                          2*
                                                                                                                      Elaboração: Ministério da Fazenda



                                                                                                         1
  20




                         20




                                               20




                                                                      20




                                                                                             20


                                                                                                      20
   n




                         n




                                               n




                                                                      n




                                                                                            n


                                                                                                     n
Ja




                      Ja




                                            Ja




                                                                   Ja




                                                                                         Ja


                                                                                                     Ju                                                              95
Ministério
                                                                                                                                                        da Fazenda



IED é o componente mais importante do passivo externo




                                                                                                                                                          Setor Externo
Sobre a composição dos investimentos externos, prevalecem o IED e o investimento em ações, excedendo o
montante relativo à dívida. Essa composição dá mais flexibilidade às transferências de renda para o exterior
e reforça o caráter pró-cíclico da conta corrente.



Composição do Passivo Externo (% do total)

120

100
                                                     13,4     11,0             10,9     11,0     13,6        14,5
                                             14,2                     16,8
 80                                22,4                                                                                Outros passivos
        26,4              26,5                                15,8             17,2     15,0
                 30,6                                18,0                                        16,4        18,1
                                             21,5                                                                      Renda Fixa




                                                                                                                                                            Edição Agosto | Ano 2012
                                                                      19,9
 60
                                   24,1                                                                                Ações
                          27,8                                                          29,1     24,1        23,3
        30,9
                                             25,1                     21,6                                             IED
 40              32,1              17,3              30,7                      34,9
        9,9               13,1                                39,6
                  7,9                                                                                               Dados em: % do total
 20                                                                                                                 * Dados preliminares
                                                                                                                    até junho de 2012
        32,8     29,4     32,7     36,1      39,2    37,9     33,6    41,6     37,1     44,9     45,9        44,1
  0
                                                                                                                    Fonte: Banco Central do Brasil
        01


                 02


                          03


                                   04


                                            05


                                                    06


                                                              07


                                                                     08


                                                                               09


                                                                                        10


                                                                                                 11


                                                                                                           *
                                                                                                        12
                                                                                                                    Elaboração: Ministério da Fazenda
      20


               20


                        20


                                 20


                                          20


                                                    20


                                                            20


                                                                     20


                                                                             20


                                                                                      20


                                                                                               20


                                                                                                        20
                                                                                                                                                                   96
Ministério
                                                                                                                                                                                      da Fazenda



Participação no capital responde pela maior parte do IED




                                                                                                                                                                                        Setor Externo
O comportamento do IED em 2012 continua o mesmo do ano passado. A maior parte dos ingressos (US$53,4
bilhões dos US$63,9 bilhões) está relacionada com participação no capital e o restante, a empréstimos
intercompanhias. De acordo com a Pesquisa Focus*, o fluxo de IED deve chegar a US$ 55 bilhões em 2012,
próximo à média dos últimos dois anos.


Composição do Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

80

70
                                                                                                                          66,7
                                                                                                                           66.7
                                                                                                                                           63,9
                                                                                                                                           63.9


60
                                                                                                          8,4                                        IED Total
                                                                                                                          11,9         10,5
50                                                                                                        48,5
                                                                                                           48.5
                                                                                                                                                     Empréstimo Intercompanhia
                                                          8,5             45,1
                                                                           45.1
                                                                                                                                                     Participação no Capital
40




                                                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
                                                          34,6
                                                           34.6
                                                                          15,0            6,0                                                     Dados em: US$ bilhões
30                                        3,4
                          0,0                                                             25,9
                                                                                           25.9
                                                                                                                                                  * Pesquisa Focus do Banco Central
20        18,1                            18,8
                                           18.8                                                                                                   do Brasil (3 de agosto de 2012)
                          15,1
           18.1




                                                                                                                                                  ** Acumulado em 12 meses até
                           15.1



10
                                                                                                                                                  junho de 2012
 0
        18,6              15,0            15,4            26,1            30,1            19,9            40,1            54,8         53,4
                                                                                                                                                  Fonte: Banco Central do Brasil
          -0.4
                                                                                                                                                  Elaboração: Ministério da Fazenda
       04



                         05



                                         06



                                                         07



                                                                         08



                                                                                         09



                                                                                                         10



                                                                                                                         11



                                                                                                                                      **
                                                                                                                                      12
     20



                    20



                                    20



                                                    20



                                                                    20



                                                                                    20



                                                                                                    20



                                                                                                                    20


                                                                                                                                  20
   z



                     z



                                     z



                                                     z



                                                                     z



                                                                                     z



                                                                                                     z



                                                                                                                     z
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                  De



                                  De



                                                  De



                                                                  De



                                                                                  De



                                                                                                  De



                                                                                                                  De



                                                                                                                                  n


                                                                                                                                                                                                 97
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Ministério
                                                                                                                                                da Fazenda



Brasil atrai investimentos estrangeiros de longo prazo




                                                                                                                                                  Setor Externo
De acordo com estimativas do Institute of International Finance (IFF), entidade que representa as maiores
instituições financeiras do mundo, o Brasil continua a ser um dos principais destinos para investimentos
estrangeiros. Espera-se que o IED e outros investimentos de longo prazo atinjam US$139,1 bilhões em 2012
e US$150,1 bilhões em 2013.


Investimentos Estrangeiros no Brasil (US$ bilhões)

160
140
120
100




                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
  80
  60
  40
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  20      43,2         94,9         44,5         91,1     153,8     126,9       139,1       150,1
                                                                                                            * Projeções IIF
   0
                                                                                                            Fonte: IIF - Institute of
           06




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                                                                      11




                                                                                    *



                                                                                               *
                                                                                  12



                                                                                             13
                                                                                                            International Finance
        20




                      20




                                   20




                                                20




                                                          20




                                                                    20




                                                                                20



                                                                                            20
                                                                                                            Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                           98
Ministério
                                                                                                                                                                                      da Fazenda



Reservas internacionais permanecem em nível elevado




                                                                                                                                                                                        Setor Externo
Até agosto de 2012, as reservas internacionais totalizaram US$ 375,8 bilhões (cerca de 15% do PIB) e
continuam a superar a dívida externa total, mantendo o país em forte posição de credor externo líquido. A
política de acumulação de reservas tem sido um mecanismo importante para proteger a moeda do excesso
de volatilidade e para reduzir a vulnerabilidade externa.


Reservas Internacionais (US$ bilhões)

400

350

300

250




                                                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
200

150

100
                     60,1
              51,8



                            52,2




                                                                             52,9

                                                                                    53,8
                                                                      49,3




                                                                                                                                                  Dados em: US$ bilhões
                                   44,6
       38,8




                                          36,3




                                                               37,8
                                                 33,0

                                                        35,9




                                                                                                  180,3

                                                                                                          193,8

                                                                                                                  238,5

                                                                                                                          288,6

                                                                                                                                  352,0

                                                                                                                                          375,8
  50
                                                                                           85,8


                                                                                                                                                  *Até 10 de agosto de 2012
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                                                                                                                                                  Fonte: Banco Central do Brasil
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        *
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                                                                                                                                                  Elaboração: Ministério da Fazenda
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Ministério
                                                                                                                                                da Fazenda



Taxa de câmbio nominal depreciada em 2012




                                                                                                                                                  Setor Externo
O governo brasileiro enfrenta a denominada “guerra cambial” com grande sucesso. A incidência de IOF
sobre empréstimos externos foi uma das ações que contribuíram para a elevação da taxa média de câmbio
(R$/US$), de R$1,72 em 2011 para cerca de R$2,00 em meados de 2012.



Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$)

  2,5


  2,3


  2,1
                                                                                                     2,02




                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
                                                                   Média 1º semestre
  1,9                                 Média                           2012: 1,87
                                   2º semestre
            Média 1º semestre      2011: 1,72
  1,7          2011: 1,63

                                                                                                            Dados em: RS/US$
  1,5
                                                                                                            Fonte: Banco Central do Brasil



                                                                                                12
       11



                11


                         11



                                   1



                                            1


                                                      11



                                                                  12



                                                                           12



                                                                                    12



                                                                                         Ag 012
                                01



                                        01




                                                                                             20
  20



                20


                         20




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                                                             20



                                                                           20



                                                                                    20


                                                                                                            Elaboração: Ministério da Fazenda
                              l2



                                       t2




                                                                                           l2

                                                                                           o
   n


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                                                  v



                                                              n


                                                                       ar



                                                                                ai
                              Ju




                                                                                         Ju
                                       Se


                                                No
Ja




                                                           Ja
                     M




                                                                                M
            M




                                                                       M




                                                                                                                                                       100
                                                                                          15
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Guerra cambial sendo combatida




                                                                                                                                                 Setor Externo
A guerra cambial, uma das consequências da crise financeira de 2008, causou uma valorização do Real nos
anos seguintes. O Banco Central Europeu emprestou dinheiro a taxas de juros muito baixas para os bancos
da Zona do Euro. A fim de recuperar a paridade para o Real, o Governo implementou uma série de políticas
econômicas para lidar com o excesso de liquidez internacional.


Índice de Taxa de Câmbio Real Efetiva*

115
                                                                                                              Yuan: China
110                                                                                              110,8        Dólar: Estados Unidos
                                                                                                              Real: Brasil
105                                                                                                           Euro: Zona do Euro
                                                                                                 99,6      Dados em: índice Jan/2010=100




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
100
                                                                                                           * Deflator: índice de preço ao
  95                                                                                             94,4      consumidor para os respectivos
                                                                                                           países. Elevação reflete
  90                                                                                             88,9      apreciação e queda reflete
                                                                                                           depreciação
  85
                                                                                                           Fonte: BIS
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No t 20 1
De 20 1
Ja 20 1
    n 11
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Ab 20 2
M r 20 2
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    n 12
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    n
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                                                                                                                                                      101
Ministério
                                                                                                                                                                                                     da Fazenda



O comportamento das taxas de câmbio em 2012




                                                                                                                                                                                                       Setor Externo
As moedas são afetadas constantemente pelas condições econômicas globais, fazendo com que as taxas
de câmbio flutuem contra o dólar em padrões diversos. Em 2012, a característica é de grande volatilidade,
reflexo das incertezas que perseguem as economias avançadas.



Países Selecionados: Variação da Taxa de Câmbio Nominal* (%)

                       Variação % entre Jan-Jul 2012                                                     Variação % em Jul 2012
                Real                              10,2                                           Euro                                   3,0
    Peso Argentino                                6,6                                    Coroa Sueca                                    2,9
                Euro                              5,3                                            Real                                   2,4
     Rupia Indiana                                4,9                                Florim Húngaro                                     1,4
   Rupia Indonésia                                4,4                                 Peso Argentino                                    1,3
       Franco Suíço                               4,1                             Coroa Norueguesa                                      1,3
Dólar Neozelandês                                 4,1                              Rand Sul Africano                                    1,2
      Iene Japonês                                1,6                             Dólar Neozelandês                                     0,9
 Rand Sul Africano                                                                 Peso Colombiano




                                                                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
                                                  1,2                                                                                   0,5
       Yuan Chinês                                    1,1                            Rupia Indonésia                                       0,4
Coroa Norueguesa                                      1,0                                       Libra                                    0,2
       Rublo Russo                                0,2                                    Yuan Chinês                                     0,1
          Lira Turca                     -0,7                                          Rupia Indiana                                    0,0
               Libra                    -0,9                                           Zloty Polonês                             -0,1
       Coroa Sueca
  Dólar Canadense
                                       -1,3
                                           -1,8
                                                                                      Peso Mexicano
                                                                                         Rublo Russo
                                                                                                                               -0,2
                                                                                                                                -0,7                             Dados em: variação %
 Won Sul-Coreano                           -1,9                                            Lira Turca                           -0,7
 Dólar Australiano                         -2,8                                         Won Coreano
                                                                                    Dólar Canadense
                                                                                                                                -1,3
                                                                                                                                                                 * Valores positivos refletem
     Zloty Polonês                                                                                                              -1,3
                                                                                                                                                                 desvalorização da moeda
                                           -2,9
    Peso Mexicano                          -4,3                                          Coroa Sueca                            -1,8
   Florim Húngaro
      Peso Chileno
                                           -5,8
                                           -7,2
                                                                                        Iene Japonês
                                                                                   Dólar Australiano
                                                                                                                                -2,1
                                                                                                                                -2,5                             frente ao US$
 Peso Colombiano                           -7,6                                         Peso Chileno                            -3,7

                   -10 -8    -6   -4   -2         0    2    4   6   8   10   12                     -5     -4   -3   -2   -1            0        1   2   3   4
                                                                                                                                                                 Fonte: Bloomberg
                                                                                                                                                                 Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                                                                            102
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA



                            Panorama
                         Internacional
                                   Ministério da
                                      Fazenda
Ministério
                                                                                                                      da Fazenda



Economia global ainda apresenta grandes desafios




                                                                                                                        Panorama Internacional
A atual situação econômica mundial apresenta uma série de desafios para o panorama global. A corrente crise
soberana da Zona do Euro está intensificada com preocupações renovadas sobre a solvência de importantes economias
europeias, elevando o risco global e a disponibilidade de crédito. Esse cenário tem afetado negativamente os preços
dos ativos mundiais, aumentando a volatilidade cambial e reduzindo as perspectivas de crescimento econômico.
A China tem sido bem sucedida em reduzir a sua taxa de inflação, embora apresente sinais de desaquecimento da
atividade econômica, constituindo-se risco adicional para a demanda global. A economia do EUA ainda mostra
sinais dúbios de recuperação, com alguma evolução do mercado imobiliário, mas condições ainda desfavoráveis do
mercado de trabalho.




                                                                                                                            Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                               104
Ministério
                                                                                                                                                                            da Fazenda



Inflação dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012




                                                                                                                                                                              Panorama Internacional
   2,2                                                                      2,0                                                       4,8
         2,9                                                                                                                   8,4
                                                                         2,7                                   Rússia
            Canadá        2,1
                                                        Zona                                                                                                   0,0
                        3,1                            do Euro                                                                                          -0,3
                                                                                                                   3,3
           Estados Unidos                                                                    4,8                         5,4                            Japão
                                                                                                        8,2
                                                                                          5,0                            China                   4,0
         3,9 3,4                                                                                         8,6
                                                                                                                                        Coreia 3,4
           México                                                                       Arábia                 Índia                    do Sul
                                               4,7**                                    Saudita
                                             6,5                                                                                       5,4 6,2

                                           Brasil                                                                   Indonésia
                                                                                    5,7




                                                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
                              9,9                                                 5,0                                                       3,4 2,7
                                    9,8
                                                                       África do Sul                                            Austrália
                                          Argentina


Inflação Mundial (%)*                                   Dados em: variação % anual
   2011                                                 * WEO/FMI abril de 2012
   2012                                                 ** 2012: Banco Central do Brasil - Relatório de Inflação                     Fonte: FMI e Banco Central do Brasil
                                                        (junho de 2012)                                                              Elaboração: Ministério da Fazenda               105
Ministério
                                                                                                                                                                  da Fazenda



G20: previsão para resultados fiscais em 2011 e 2012




                                                                                                                                                                    Panorama Internacional
   -3,5                                                               -3,5                                                 -0,9
          -5,0
                                                                                                                    0,5
                                                                    -4,1                             Rússia
              Canadá     -7,6
                                                       Zona                                                                                         -8
                       -8,2                          do Euro                                                                                  0,8
                                                                                                       -2,1
             Estados Unidos                                                            12,5                   1,9                             Japão
                                                                                              5,7
                                                                                      14,1                    China                   0,8
          -2,4 -2,3                                                                           -7,3
                                                                                                                             Coreia 2,6
             México                                                               Arábia             Índia                   do Sul
                                             -2,15                                Saudita

                                           -2,4                                                                             -1,6 -2,2

                                        Brasil***                                                        Indonésia
                                                                               -5,1




                                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
                              -0,6                                         -4,4                                                   -3,3 -0,7
                                 -1,0
                                                                  África do Sul                                     Austrália
                                        Argentina


Resultado Fiscal (% do PIB)                          Dados em: % do PIB
  2011*                                              * WEO/FMI abril de 2012
  2012**                                             ** Previsão                                                          Fonte: FMI, Bloomberg e The Economist
                                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                     *** LDO                                                                                                               106
Ministério
                                                                                                                                                                            da Fazenda



Conta Corrente em 2011 e previsão para 2012




                                                                                                                                                                              Panorama Internacional
   -2,7
                                                                                                                                         4,8
          -2,8                                                              0,3                                                   5,5
                                                                                                                   Rússia
              Canadá        -3,3                                         -0,1
                                                              Zona                                                                                               2,2
                       -3,1                                 do Euro                                                                                        2,0
                                                                                                                     2,3
            Estados Unidos                                                                      27,9                        2,8                            Japão
                                                                                                           -3,2
                                                                                              24,4                          China                  2,4
          -0,8 -0,8                                                                                         -2,8
                                                                                                                                          Coreia         1,9
             México                                                                        Arábia                 Índia                   do Sul
                                                                                           Saudita
                                                     -2,4
                                              -2,1                                                                                        0,2 -0,4

                                          Brasil***                                                                       Indonésia
                                                                                       -4,8




                                                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
                               -0,7                                                 -3,3                                                       -2,2 -4,6
                                   -0,5
                                                                           África do Sul                                           Austrália
                                          Argentina


Conta Corrente (% do PIB)                                    Dados em: % do PIB
  2011*                                                      * Bloomberg
                                                                                                                                        Fonte: FMI, Bloomberg e
  2012**                                                     ** WEO/FMI abril de 2012                                                   Banco Central do Brasil
                                                             *** 2012: previsão do Banco Central do Brasil (julho 2012)                 Elaboração: Ministério da Fazenda            107
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Produção industrial mundial em queda




                                                                                                                                                 Panorama Internacional
A produção manufatureira mundial continuou a mostrar desaceleração no início de 2012. Em comparação
com o primeiro trimestre de 2011, houve queda de 3,6 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2012,
passando de 7,5% para 3,9%. Isto se deve à fraca demanda global.



Produção Industrial Mundial (variação % em relação ao mesmo período do ano anterior)



8
7
6
5




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
4
3
2                                                                                                        Dados em: variação % em
                                                                                                         relação ao mesmo período
1                                                                                                        do ano anterior
          7,5                 5,2                5,6                 4,6                3,9
0
                                                                                                         Fonte: UNIDO - United Nations
         11




                            11




                                                                    11




                                                                                       12
                                                11




                                                                                                         Industrial Development Organization
       20




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                                                                  20




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                                                                                                         Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                        108
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                                                                                                                                                da Fazenda



Redução da inflação global




                                                                                                                                                  Panorama Internacional
As pressões inflacionárias globais estão se arrefecendo desde setembro de 2011. Isso é resultado da queda
na demanda mundial, principalmente na Europa, que tem afetado a atividade econômica nas principais
economias, como Estados Unidos e China. A recente pressão em algumas commmodites agrícolas poderá
impactar a inflação global nos próximos meses.


Inflação Mundial ( % acum. em 12 meses)

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     7

     6

     5




                                                                                                                                                      Edição Agosto | Ano 2012
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                                                                                                            % em 12 meses
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                                                                                                            Fonte: Bloomberg
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Ministério
                                                                                                                                           da Fazenda



Preços internacionais do petróleo acompanham crise econômica




                                                                                                                                             Panorama Internacional
O fraco desempenho global, em especial das economias avançadas, pressiona por uma tendência de queda
dos preços, apesar da alta recente.




Preço do Petróleo Brent (barril em US$, preços correntes)

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                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
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                                                                                                       US$, preços correntes
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                                                                                                       Fonte: Bloomberg
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                                                                                                                                               da Fazenda



Comportamento dos preços das commodities




                                                                                                                                                 Panorama Internacional
O recrudescimento da crise tem ditado também o recuo dos preços das commodities metálicas e alimentos.
Nos 12 meses que terminaram em julho de 2012, o índice CRB spot recuou 13,2%, enquanto o índice de
alimentos caiu 8,7% e o de metais, 26,6%. Recentemente, as cotações dos alimentos subiram em reação
à forte seca no meio-oeste dos Estados Unidos que afetou severamente as culturas de soja, trigo e milho.


Índice de Preço de Commodities CRB (média de período)

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                                                                                                158,68
                                                                                                              CRB Alimentos




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
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                                                                                                              CRB Spot
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                                                                                                           índice (dez 2005=100)
   50
                                                                                                           Fonte: Bloomberg
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                                                                                                                                                 da Fazenda



Acomodação dos preços de commodities em Reais




                                                                                                                                                   Panorama Internacional
A desvalorização do Real compensou a queda de preços das commodities medidos em Reais neste ano. O
Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado em Reais pelo Banco Central brasileiro, tem mostrado maior
estabilidade em 2012.



Índices de Preços de Commodities e Taxa de Câmbio Nominal (média de período)

  200                                                                                           3,0

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                                                                                                  156,95
  160
                                                                                                2,0
  140                                                                                             2,05
                                                                                                1,5             CRB Spot




                                                                                                                                                       Edição Agosto | Ano 2012
  120                                                                                             125,37        Taxa de Câmbio (R$/US$)
                                                                                                1,0
  100                                                                                                           IC-Br
     80                                                                                         0,5          Dados em: CRB e
                                                                                                             IC-Br (dez 2005=100)
     60                                                                                         0,0
                                                                                                             Fonte: Bloomberg e
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                                                                                                             Banco Central do Brasil
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                                                                                                             Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                          112
Ministério
                                                                                                                                                  da Fazenda



Comportamento dos preços do cobre e do ouro




                                                                                                                                                    Panorama Internacional
Aumentos nos preços do cobre sinalizam recuperação econômica, enquanto aumentos nos preços do ouro
refletem uma busca por segurança financeira. O recente recuo na cotação do ouro é um sinal de que a fase
aguda de desconfiança quanto aos rumos das finanças internacionais pode estar superada. Mas as expectativas
de retomada econômica ainda são negativas, puxando as cotações do cobre também para baixo.


Preços Spot: Cobre e Ouro (US$/Ton e US$/Oz)

 2.000                                                                                             11.000
                                                                                                    10.000
 1.800
                                                                                              1.622,9
                                                                                                   9.000
 1.600
                                                                                                    8.000
 1.400                                                                                              7.000
                                                                                               7.557,0




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
 1.200                                                                                              6.000
                                                                                                                 Ouro
                                                                                                    5.000
 1.000                                                                                                           Cobre
                                                                                                    4.000
  800                                                                                                         Dados em: cobre (US$/Ton)
                                                                                                    3.000     e ouro (US$/Oz)
  600                                                                                               2.000
                                                                                                              Fonte: Bloomberg
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Ministério
                                                                                                                                                                                                                                                               da Fazenda



Taxa de desemprego no Brasil entre as mais baixas do mundo




                                                                                                                                                                                                                                                                 Panorama Internacional
Na comparação internacional, a taxa de desemprego de 5,8% registrada pelo Brasil em maio deste ano
está entre as mais baixas no mundo. Economias avançadas, tais como Alemanha, Estados Unidos e Canadá,
enfrentam taxas de desempregos maiores do que a do Brasil.



Países Selecionados: Taxas de Desemprego – Junho de 2012 (%)

       25


       20


       15                                                                                                                                                                                                                  Dados em: variação %,
                                                                                                                                                                                                                           ajustada sazonalmente




                                                                                                                                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
       10                                                                                                                                                                                                                  * Março de 2012
                                                                                                                                                                                                                           ** Maio de 2012
        5                                                                                                                                                                                                                  *** Abril de 2012




                                                                                                                                                                                                                     2,0
                                                                                                                                                                                                                           **** Julho de 2012
            24,9
                   24,8
                          22,6
                                 15,4
                                        14,8
                                               11,3
                                                      11,2
                                                             10,8
                                                                    10,1
                                                                           9,0
                                                                                 8,8
                                                                                       8,3
                                                                                             8,1
                                                                                                   7,2
                                                                                                         7,2
                                                                                                               7,1
                                                                                                                     6,9
                                                                                                                           6,8
                                                                                                                                 6,6
                                                                                                                                       6,3
                                                                                                                                             5,8
                                                                                                                                                   5,4
                                                                                                                                                         5,2
                                                                                                                                                               5,0
                                                                                                                                                                     4,6
                                                                                                                                                                           4,3
                                                                                                                                                                                 4,2
                                                                                                                                                                                       4,1
                                                                                                                                                                                             3,2
                                                                                                                                                                                                   3,2
                                                                                                                                                                                                         3,0
                                                                                                                                                                                                               3,0
        0
                                                                                                                                                                                                                           Fonte: Bloomberg
                                                                                                                                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
                    Gr an *
                       éc ha
                 Irl ort ***
                        d al
                  na ôm **
                           Eu a
                          Itá o
                  Tu Fra lia
                         ui a
             Re ni ué *
                in do cia

                          id *
                       Bé o**
                 Ar Can ica
                 Fi n á
                   Al nas a*
                          an *
                  ís Ch ha
                        Ba e*
                          as s
                    Au ssi *
                         st a*
                  Di Mé lia
                         m co
                         Ja ca
                       Ta pão
                 H Ch an
                  re K *
                         d g
                  No alá ul
                   Si ueg a*
                         ap **
                                 a
                      Br ixo
                         p l




               s U S a**

                      Un **




                      em **




                       Rú il*




              Co ong ina




                             ur
                      do bi




                     ge ad
                     rq nç
                               r




                     ia on
                     Es Su



                    an ug




                     M oS
              Zo Col a**




                     ng a
                            ar
                   lip tin



                    es il




                      r si
                     na xi
                            rá




                           iw
                           lg
                     P ia




                   o s*
                       do




                       i
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   r




              Pa
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            do




                                                                                                                                                                                                                                                                        114
         ta
       Es
Ministério
                                                                                                                                            da Fazenda



Taxa de desemprego com dinâmicas diversas




                                                                                                                                              Panorama Internacional
Os desempregos no Brasil, Estados Unidos e Zona do Euro têm apresentado dinâmicas diferentes. Nos
Estados Unidos, a taxa de desemprego caiu mas tem se mantido bem acima da média histórica. Na Europa,
uma das principais preocupações é o fraco desempenho do mercado de trabalho nos principais países
membros. Por outro lado, o desemprego no Brasil tem caído.


Brasil, Zona do Euro e Estados Unidos: Taxa de Desemprego (%)

 12
 11                                                                                            11,1
 10                                                                                                        Zona do Euro
   9                                                                                                       Estados Unidos
                                                                                                 8,2       Brasil




                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
   8
                                                                                                        Dados em: variação %
   7
                                                                                                        * Dados para Brasil até maio de
   6                                                                                                    2012 (sem ajuste sazonal). Dados
                                                                                               5,8
   5
                                                                                                        para Estados Unidos e Europa são
                                                                                                        ajustados sazonalmente
   4
                                                                                                        Fonte: Bloomberg
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Ab 20
   n
Ja




                                                                                                                                                     115
Ministério
                                                                                                                                                     da Fazenda



Emprego nos EUA em lenta recuperação




                                                                                                                                                       Panorama Internacional
O emprego nos Estados Unidos pode ter demonstrado sinais de melhora nos últimos meses, mas a
recuperação completa talvez não ocorra no curto ou no médio prazo. O gráfico abaixo mostra que, dessa
vez, o tempo que a taxa de desemprego tem levado para voltar ao nível pré-crise é maior do que nas crises
anteriores. Após quase 5 anos, o emprego continua abaixo do nível registrado em dezembro de 2007.


Emprego nos EUA: Recuperação desde os Anos 1970 (número-índice)

110
                                                                                                 109,5
108                                                                                                            Set 1973 (crise do petróleo)
                                                                                                               Jan 1980 (política monetária
106                                                                                              105,5         desinflacionária)
104                                                                                              103,6         Jul 1990 (segundo choque
102                                                                                                            desinflacionário)
                                                                                                 101,1




                                                                                                                                                           Edição Agosto | Ano 2012
100                                                                                                            Mar 2001 (bolha da internet)
  98                                                                                                           Dez 2007 (crise subprime)
  96                                                                                             96,4       Dados em: número-índice;
                                                                                                            100 = mês imediatamente
  94                                                                                                        anterior ao início da recessão
  92
       0   2   4   6   8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52                  Fonte: U.S. Bureau of Labor Statistics
                            número de meses para a recuperação econômica                                    Elaboração: Ministério da Fazenda


                                                                                                                                                              116
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Produção manufatureira com problemas na Europa e na China




                                                                                                                                                 Panorama Internacional
A queda na produção manufatureira tem piorado na Europa. A Alemanha, por exemplo, a principal economia
do continente, viu seu PMI passar de 51 para 43,3 de janeiro a julho de 2012. O mesmo ocorreu na França.
Isso está começando a afetar as economias emergentes, como a China, que também apresentou queda em
seu PMI na passagem de abril para junho de 2012.


Índice de Compras de Gerentes (PMI): Alemanha, França e China (pontos)

   65


   60


   55




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
  50                                                                                             50,2         China
                                                                                                              França
   45                                                                                                         Alemanha
                                                                                                   43,6
                                                                                                   43,3    Dados em: pontos
   40
                                                                                                           Fonte: Bloomberg
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Dev 2011
Ja 20 1
   n 11
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 Ju 20 2
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          2
  a 1
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  ai 1
   n 1

   o 01
        1


   z 1


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   o 01
        1
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   n 1

       01
                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
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Fe 20




Fe 20
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                                                                                                                                                        117
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Estagnação da economia da Zona do Euro perdurará por alguns anos




                                                                                                                                                 Panorama Internacional
Segunda avaliação do FMI, a Zona do Euro levará mais tempo para se recuperar da crise. O gráfico mostra
que a economia da região ficará estagnada por pelo menos cinco anos. Nos EUA, a recuperação é lenta, mas
há crescimento econômico desde 2010. A China e demais economias emergentes sentiram menos os efeitos
da crise financeira e não entraram em recessão.


Crescimento Acumulado do PIB em Regiões Selecionadas (número-índice)

180
170                                                                                            170,1
160
150
140                                                                                            139,5          China




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
130                                                                                                           Países Emergentes
120                                                                                                           EUA
110                                                                                            105,3          Zona do Euro
100                                                                                            99,9        Dados em: número-
  90                                                                                                       índice (2007=100)
  80
         2007          2008         2009          2010          2011         2012         2013             Fonte: FMI
                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                        118
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Indicador antecedente dos EUA sinalizando alguma melhora . . .




                                                                                                                                                 Panorama Internacional
Apesar de o ritmo de recuperação da economia americana ser muito baixo e de as expectativas não estarem
num bom momento, há sinais positivos quanto ao desempenho presente. O Indicador Antecedente
do Conference Board tem mostrado crescimento contínuo e está bem acima dos valores registrados em
2009, fase mais acentuada do recuo da atividade. Além disso, o Índice Coincidente, que mede as condições
econômicas no momento, tem aumentado desde o começo deste ano.

EUA: Indicador Antecedente e Índice Coincidente (número-índice)

  110

  105                                                                                             104,5

  100

                                                                                                   95,6




                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
   95                                                                                                         Índice Coincidente (CEI)
                                                                                                              Índicador de Antecedentes
   90                                                                                                         Econômicos (LEI)
   85                                                                                                      Dados em: número-índice
                                                                                                           (2004=100)
   80
                                                                                                           Fonte: The Conference Board
Ja 19 9
Ju 20 9
Ja 20 0
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Ja 20 8
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Ju 20 0
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Ju 20 1
   n 12
        12
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   n 9
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                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
Ju 19




     20
   n
Ja




                                                                                                                                                        119
Ministério
                                                                                                                                                da Fazenda



. . . mas outros indicadores estão em direção contrária




                                                                                                                                                  Panorama Internacional
Após registrar alta nos meses finais de 2011, a confiança do consumidor norte-americano tem registrado
queda desde março, chegando a 65,9 pontos em julho de 2012. Tendência similar está acontecendo na Europa.




Área do Euro e Estados Unidos: Índices de Confiança

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                                                                                                            Dados em: índice
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                                                                                                                                              da Fazenda



Setor habitacional nos EUA continua com sinais de recuperação




                                                                                                                                                Panorama Internacional
A construção de novas residências continua com boas perspectivas, com 760 mil unidades no mês de junho,
contra 711 mil em relação a maio e 615 mil no mesmo mês do ano passado. Isso significa um aumento de
6,9% em relação a maio e 23,6% comparando com junho de 2011. As vendas de residências também estão
em nível mais elevado do que no ano passado, mas recentemente caíram 4,5% entre maio e junho.


Estados Unidos: Vendas e Construção de Novas Residências (milhões)

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                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
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    2                                                                                                        Construção de Novas
                                                                                                             Residências
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                                                                                                 0,76     Dados em: milhões
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                                                                                                          Fonte: Bloomberg
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Europa e EUA: desequilíbrios na conta corrente persistem …




                                                                                                                                                    Panorama Internacional
A crise econômica que está se espalhando pela Zona do Euro tem sido mais severa em Portugal, Itália, Grécia
e Espanha. Uma das razões para o alto nível de dívida desses países é o elevado déficit em conta corrente.




G20 e Europa: Conta Corrente e Países Selecionados (% do PIB)


   Conta Corrente / PIB     2007        2011           Conta Corrente / PIB   2007      2011
 Argentina                    2,36       -0,50      Zona do Euro              -0,39      -0,30
 Austrália                   -6,19       -2,20      França                    -1,00      -2,23
 Brasil                       0,11       -2,10
                                                    Alemanha                  7,45       5,74
 Canadá                       0,84       -2,80
                                                    Itália                    -1,24      -3,19
 China                       10,13       2,80
                                                    Reino Unido               -2,48      -1,92




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
 Índia                       -0,70       -2,20
 Indonésia                    2,43        0,20      Bélgica                   1,62       -0,12
 Japão                        4,84        2,00      Grécia                    -14,36     -9,67
                                                                                                                 Países do G20
 Coreia do Sul                2,08        2,40      Irlanda                   -5,33      0,08                    Países Europeus do G20
 México                      -0,90       -0,76      Holanda                   6,72       7,49                    Membros da Zona do Euro
 Rússia                       5,93        5,50
                                                    Polônia                   -6,23      -4,31
 África do Sul               -6,97       -3,30                                                                Dados em: % do PIB
                                                    Portugal                  -10,10     -6,42
 Turquia                     -5,92       -9,91
 Reino Unido                 -2,48       -1,92      Espanha                   -10,00     -3,71                Fonte: WEO abril de 2012 - FMI
 EUA                         -5,06       -3,10      Suécia                    9,25       6,74                 Elaboração: Ministério da Fazenda


                                                                                                                                                           122
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                                                                                                                                          da Fazenda



. . . assim como no endividamento público




                                                                                                                                            Panorama Internacional
A crise econômica atual está intimamente relacionada ao alto nível de endividamento em países como
Itália (de 103% em 2007 para 120% do PIB em 2011), Irlanda (de 24% em 2007 para 104% do PIB 2011) e
Grécia (de 105% em 2007 para 160% do PIB em 2011). Estados Unidos e Japão também possuem elevados
níveis de dívida pública.


G20 e Europa: Dívida Pública em Países Selecionados (% do PIB)*


    Dívida Pública / PIB    2007        2011            Dívida Pública / PIB   2007     2011
 Argentina                  67,10       44,20       Zona do Euro               66,40    88,10
 Austrália                   9,71       22,86       França                     64,20    86,26
 Brasil                     65,19       66,18
                                                    Alemanha                   65,20    81,51
 Canadá                     66,52       84,95
                                                    Itália                     103,08   120,11
 China                      19,59       25,84
                                                    Reino Unido                43,91    82,50            Países do G20




                                                                                                                                                Edição Agosto | Ano 2012
 Índia                      75,44       68,05
                                                    Bélgica                    84,06    98,51
 Indonésia                  35,05       25,03                                                            Países Europeus do G20
 Japão                      183,01      229,77      Grécia                     105,41   160,81
 México                      37,83       43,81      Irlanda                    24,83    104,95
                                                                                                         Membros da Zona do Euro
 Rússia                       8,51        9,60      Holanda                    45,30    66,23         Dados em: % do PIB
 África do Sul               28,29       -3,30
                                                    Polônia                    44,99    55,39
 Coreia do Sul               30,66       34,14                                                        * Dívida Bruta
                                                    Portugal                   68,27    106,79
 Turquia                     39,92       39,44
 EUA                         67,16      102,94      Espanha                    36,30    68,47         Fonte: WEO abril de 2012 - FMI
                                                    Suécia                     40,23    37,44         Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                   123
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                                                                                                                                                   da Fazenda



China: papel importante na economia mundial




                                                                                                                                                     Panorama Internacional
A China tem importante função na atividade econômica global. Embora o país tenha crescido acima de 9%
em 2011, houve desaceleração, que deve ser mantida em 2012, pois as previsões de fraco crescimento para as
economias avançadas afetarão o desempenho das exportações chinesas. Por outro lado, a trajetória da inflação
do país vem desacelerando, de 4,1% em 2011 para 2,2% nos 12 meses terminados em junho de 2012.


China: Crescimento Real do PIB e Inflação ao Consumidor (%)

                                      Crescimento Real do PIB (% a.a.)
            16
            14
            12
            10
             8
             6
             4
             2 8,4   8,3  9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6   9,2 10,4 9,2   7,5
             0
               2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
                                                                                                                  Crescimento Real
                                                                                                                  do PIB (a.a. %)




                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                  Inflação ao Consumidor
                            China - Taxa de Inflação - IPC (% acum. em 12 meses)                                  (% em 12 meses)
             7
             6                                                                                                 Dados em: % anual;
             5
             4
                                                                                                               % acumulado em 12 meses
             3
                                                                                      2,2
             2                                                                                                 * Estimativa do Governo
             1
             0
            -1                                                                                                 Fonte: Bloomberg e WEO /FMI
                   00

                   01

                   02

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                   04

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                    07

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            Ja 11

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            M 012

            Ab 012

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               r2
              n

               v
             ar



              ai

              n




                                                                                                                                                            124
Ministério
                                                                                                                                      da Fazenda



Comportamento das bolsas de valores nos países do G20




                                                                                                                                        Panorama Internacional
O desempenho do mercado financeiro tem sido influenciado pelas tensas condições econômicas do
momento. Em 2012, as perdas têm sido significativas na Espanha e Itália.




Países do G20: Bolsas de Valores em 2012 (%)

          Turquia                                               23,4
      Alemanha                                                  15,8
  EUA - Nasdaq                                                  12,5
           México                                               9,5
       Indonésia                                                8,8
     Hong Kong                                                  7,6
 Arabia Saudita                                                 7,5
   África do Sul                                                6,7
EUA - Dow Jones                                                 5,9
  Coreia do Sul                                                 5,5




                                                                                                                                            Edição Agosto | Ano 2012
           França                                               5,2
        Austrália                                               4,9
            Japão                                               3,5
           Rússia                                               2,5
   Reino Unido                                                      1,2
            Brasil                                    -1,2
          Canadá                                     -1,5                                         Dados em: variação
      Argentina                                          -2,5
                                                                                                  % acumulada no ano
         Shangai                                         -3,2
             Itália                                      -6,8                                     de 2012 até 31 de julho
         Espanha                                        -20,6


                  -25   -20      -15      -10   -5              0         5   10   15   20   25   Fonte: Bloomberg
                                                                                                  Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                               125
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA


                             Seção Especial
                         Censo Demográfico

                                        Ministério da
                                           Fazenda
Ministério
                                                                                                                     da Fazenda



Grandes oportunidades proporcionadas pelo bônus demográfico




                                                                                                                       Especial
Além do notável desempenho econômico obtido na última década, os últimos resultados do Censo Demográfico
de 2010 mostraram que o Brasil tem avançado em diversos indicadores sociais. Por exemplo, caíram as taxas de
mortalidade e analfabetismo e houve redução das desigualdades educacionais.
Ressalta-se que a distribuição mais uniforme do nível de escolaridade tem sido o principal motor da redução da
desigualdade de renda. Com efeito, os 20% mais pobres aumentaram sua participação na riqueza total, o que por sua
vez, implicou na redução do Coeficiente de Gini brasileiro de 0,597 em 2000 para 0,536 em 2010.
Além disso, o Censo de 2010 revelou que o bônus demográfico do país, advindo primordialmente de reduções na
taxa de natalidade, ainda perdurará por mais algumas décadas. Isso significa que a maioria da população continuará
sendo constituída por pessoas em idade ativa, possibilitando ganhos de produtividade e maiores possibilidades de
crescimento econômico.




                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                            128
Ministério
                                                                                                                                           da Fazenda



Consistente queda da desigualdade de renda




                                                                                                                                             Especial
O Coeficiente de Gini brasileiro é o menor desde a década de 1960. Melhorias na educação, no mercado
de trabalho e o aumento dos programas sociais do governo desempenharam um papel importante nesse
processo. De 2000 a 2010, todas as regiões registraram considerável redução do índice de Gini.



Coeficiente de Gini*

     Brasil            Norte         Nordeste      Sudeste         Sul           Centro-Oeste




                                                                                                                                               Edição Agosto | Ano 2012
                           Distribuição Relativa (% da população)                                         2000
                                                                                                          2010
                                                                                                       * O Coeficiente de Gini é uma
                                                                                                       medida do grau de concentração
                                                                                                       de renda, cujo valor varia de 0
                                                                                                       (zero) - perfeita igualdade -
      0,597 0,536      0,598 0,543   0,612 0,555   0,575 0,517   0,564
                                                                         0,480
                                                                                 0,621 0,546           1 (um) - máxima desigualdade
                                                                                                       Fonte: IBGE
                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                  129
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Aumento da população brasileira no Norte e Centro-Oeste




                                                                                                                                                Especial
Entre 2000 e 2010, a população brasileira cresceu em média 1,17 p.p., passando de 169,7 milhões para
190,7 milhões de pessoas. A Região Norte aumentou sua participação relativa no total, passando de 7,6%
em 2000 para 8,3% em 2010. O mesmo aconteceu com a Região Centro-Oeste (passou de 6,9% em 2000
para 7,4% em 2010). Por outro lado, as Regiões Sul e Sudeste diminuíram suas participações em 0,4 e 0,5
pontos percentuais, respectivamente.

Brasil e suas Regiões: População e Participação Relativa (milhões de pessoas e % da população)

                 Brasil          Norte         Nordeste      Sudeste        Sul          Centro-Oeste




                                Distribuição da População (milhões de pessoas)




                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
                                                                           25,1   27,4
                 169,8 190,8    12,9    15,9   42,7   52,1   72,4   80,4                  11,6   14,1

                                                                                                             2000
                                       Distribuição Relativa (% da população)                                2010
                                                                                                          Dados em: milhões de
                                                                                                          pessoas e % da população

                  100     100    7,6     8,3   28,1   27,8   42,6   42,1   14,8   14,4     6,9    7,4     Fonte: IBGE
                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda          130
Ministério
                                                                                                                                                da Fazenda



Crescimento populacional brasileiro em desaceleração




                                                                                                                                                  Especial
Desde os anos 1970, o Brasil experimenta redução no ritmo de crescimento populacional, mesmo com a
queda na taxa de mortalidade infantil. Na década de 1960, a taxa de crescimento anual da população era de
aproximadamente 3,0% por ano. Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional caiu para 1,17% por ano.



Taxa de Crescimento da População (%)

3,5

                        2,99           2,89
3,0

                                                     2,48
2,5




                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
          2,39                                                     1,93
2,0
                                                                                1,64
1,5
                                                                                              1,17
                                                                                                            Dados em: variação %
1,0
       1940-1950    1950-1960      1960-1970    1970-1980     1980-1991     1991-2000     2000-2010         Fonte: IBGE
                                                                                                            Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                                       131
Ministério
                                                                                                                                             da Fazenda



Mudanças na pirâmide populacional nos últimos 40 anos . . .




                                                                                                                                               Especial
Mudanças demográficas significativas estão ocorrendo na sociedade brasileira. Em 1970, a maioria da
população era composta por jovens. No entanto, essa estrutura vem mudando gradualmente e, atualmente,
o Brasil passa por um período de bônus demográfico em que a população com idade para trabalhar
ultrapassa o número de idosos e crianças.


Pirâmide Populacional Brasileira: 1970 - 2010 (% da população)



    Idade               1970                               1991                          2010
acima de 80
    75 - 79
    70 - 74
    65 - 69
    60 - 64
    55 - 59
    50 - 54




                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
    45 - 49
    40 - 44
    35 - 39
    30 - 34
                                                                                                            Homens
    25 - 29
    20 - 24                                                                                                 Mulheres
    15 - 19
    10 - 14
       5-9                                                                                               Dados em: % da população
       0-4
              16    6          4       14   15   10    5    0     5   10   15   15   5          5   15
                                                                                                         Fonte: IBGE
                                                                                                         Elaboração: Ministério da Fazenda



                                                                                                                                                    132
Ministério
                                                                                                                                             da Fazenda



. . . continuarão nas décadas seguintes




                                                                                                                                               Especial
Projeções populacionais indicam que ao longo do tempo a população em idade de trabalho deverá reduzir
sua participação na população total. O aumento da expectativa de vida provocará no futuro o aumento de
gastos em saúde e bem-estar. Todavia, o aumento da renda e a expansão da participação da mulher no
mercado de trabalho ajudarão a superar os problemas de envelhecimento da população.


Pirâmide Populacional Brasileira: 2020 - 2050 (% da população)


      Idade                        2020                                        2050
acima de 80
    75 - 79
    70 - 74
    65 - 69
    60 - 64
    55 - 59




                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
    50 - 54
    45 - 49
    40 - 44
    35 - 39
    30 - 34
    25 - 29                                                                                                 Homens
    20 - 24
    15 - 19                                                                                                 Mulheres
    10 - 14
       5-9                                                                                               Dados em: % da população
       0-4
              16             6              4            14      15   10   5    0     5     10    15     Fonte: IBGE
                                                                                                         Elaboração: Ministério da Fazenda          133
Ministério
                                                                                                                                                                               da Fazenda



Expectativa de vida do brasileiro cresceu de forma consistente




                                                                                                                                                                                 Especial
A expectativa de vida subiu de 67,3 em 1992 para 73,4 anos em 2010. Isso é resultado da evolução nas
condições de vida, mudança que permitiu o acesso dos cidadãos de baixa renda aos pré-requisitos básicos de
saúde, tais como: alimentação, água potável, habitação e saneamento. Com uma série de políticas públicas
sociais focadas na elevação da renda entre os mais pobres, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades,
criando oportunidades de emprego e permitindo o acesso a mercados de bens e serviços.

Expectativa de Vida ao Nascer (anos)

75


73


71




                                                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
69


67
      67,3

             67,7

                    68,1

                           68,5

                                  68,9

                                         69,3

                                                69,7

                                                       70,1

                                                              70,5

                                                                     70,8

                                                                            71,0

                                                                                   71,4

                                                                                          71,7

                                                                                                 72,0

                                                                                                        72,3

                                                                                                               72,7

                                                                                                                      73,0

                                                                                                                             73,2

                                                                                                                                    73,4
                                                                                                                                           Dados em: anos
65
                                                                                                                                           Fonte: IBGE
     92

             93

                    94

                           95

                                  96

                                         97

                                                98



                                                              00

                                                                     01



                                                                                   03

                                                                                          04

                                                                                                 05

                                                                                                        06

                                                                                                               07

                                                                                                                      08

                                                                                                                             09

                                                                                                                                    10
                                                       99




                                                                            02




                                                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
  19

        19

               19

                      19

                             19

                                    19

                                           19



                                                         20

                                                                20



                                                                              20

                                                                                     20

                                                                                            20

                                                                                                   20

                                                                                                          20

                                                                                                                 20

                                                                                                                        20

                                                                                                                               20
                                                 19




                                                                      20




                                                                                                                                                                                      134
Ministério
                                                                                                                                          da Fazenda



Crescimento também no nível educacional




                                                                                                                                            Especial
O nível educacional no Brasil cresceu consideravelmente nos últimos anos. Por exemplo, o percentual
de brasileiros com diploma de segundo grau (ou com educação superior incompleta) passou de 16,4%
em 2000 para 25,0% em 2010. O percentual de pessoas com diploma universitário também cresceu no
mesmo período (de 6,8% para 10,8%). Ao mesmo tempo, o número de brasileiros sem escolaridade ou com
educação primária incompleta caiu 23,0% entre 2000 e 2010.

Distribuição das Pessoas com 25 anos ou Mais, por Nível Educacional (%)

 70

 60

 50

 40




                                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
 30

 20                                                                                                      2000
                                                                                       10,8              2010
 10
        64,0 49,3                  12,7 14,7                  16,4 25,0        6,8
                                                                                                      Dados em: %
  0
        Sem instrução ou         Ensino Fundamental Ensino médio completo e   Superior completo       Fonte: IBGE
       Ensino Fundamental      completo e Ensino Médio Superior incompleto                            Elaboração: Ministério da Fazenda
           incompleto                incompleto
                                                                                                                                                 135
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Taxa de analfabetismo cai para menos de 10%




                                                                                                                                                 Especial
O nível de alfabetização melhorou consideravelmente no Brasil ao longo das últimas décadas, derrubando a
taxa de analfabetismo para o nível mais baixo registrado, passando de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010.
Antes da década de 1950, mais de 50% da população com 15 anos ou mais era analfabeta.



Brasil - Taxa de Analfabetismo para Pessoas com 15 anos ou Mais (% da população)

60

50

40




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
30

20

10
        56,0         50,5         39,6         33,6          25,5         20,1     13,6        9,6         Dados em: % da população
  0
       1940         1950         1960         1970          1980         1991      2000      2010          Fonte: IBGE
                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                      136
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Taxa de evasão escolar decresceu entre 2000 e 2010




                                                                                                                                                 Especial
O percentual de estudantes brasileiros, com idade entre 7 e 14 anos, que não frequentam a escola caiu de
5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. As maiores quedas foram registradas nas regiões Norte (de 11,2% para
5,6%) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%). Para pessoas com idade entre 15 e 17 anos, o padrão também foi
similar. Em 2000, nessa faixa etária, elas representavam 22,6%, caindo para 16,7% em 2010.


Brasil e Grandes Regiões: Porcentagem de Pessoas que não Frequentam Escola 2000-2010 (%)
                               População de 7 a 14 anos de idade
12
10
 8
 6
 4
                                                                       2,2
 2     5,5   3,1    11.2 5,6
                    11,2             7,1   3,2    3,7   2,8      3,5           4,5   2,8
 0




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
        Brasil         Norte        Nordeste       Sudeste          Sul      Centro-Oeste

                                                                                                              2000
                            População de 15 a 17 anos de idade                                                2010
30                                                                                                            2000
25
20                                                                                                            2010
15                                                                                                         Dados em: %
10
 5    22,6 16,7     27,1 18,7       23,2 17,2     20,1 15,0     25,3 18,7      22,9 16,8
                                                                                                           Fonte: IBGE
 0
         Brasil        Norte        Nordeste       Sudeste          Sul      Centro-Oeste                  Elaboração: Ministério da Fazenda          137
Ministério
                                                                                                                                                                           da Fazenda



Aumento da renda real é destaque no Nordeste e Centro-Oeste




                                                                                                                                                                             Especial
A economia brasileira experimentou um período de rápido crescimento, com criação de empregos e
melhor distribuição de renda. Por exemplo, entre 2000 e 2010, a renda real dos trabalhadores brasileiros
cresceu 7,0% em média. Regionalmente, o aumento mais expressivo aconteceu nas regiões Nordeste
(16%) e Centro-Oeste (14%).


Renda Real Média Mensal (R$)

2.000



1.500
                                                                                                                                          2000
                                                                                                                                          2010




                                                                                                                                                                               Edição Agosto | Ano 2012
1.000                                                                                                                                  Dados em: R$
                                                                                                                                       * Rendimento real médio mensal
                                                                                                                                       de pessoas com 10 anos ou mais,
  500
          1.254,0

                    1.340,0




                                      1.048,0




                                                                       1.514,0

                                                                                 1.575,0


                                                                                           1.293,0

                                                                                                     1.431,0


                                                                                                                   1.392,0

                                                                                                                             1.586,0
                                                                                                                                       por Grandes Regiões – 2000-
                              973,0




                                                    760,0

                                                              881,0




                                                                                                                                       2010. Valores deflacionados com
                                                                                                                                       base no INPC setembro de 2010
    0
                                                                                                                                       Fonte: IBGE
               il




                                 te




                                                         te




                                                                          e




                                                                                                 l




                                                                                                                      te
                                                                                             Su
                                                                        st
            as




                                                                                                                                       Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                      es




                                                                                                                   es
                                 r
                              No




                                                                      de
          Br




                                                   rd




                                                                                                                  O
                                                                      Su




                                                                                                                    -
                                                No




                                                                                                                 ro
                                                                                                              nt
                                                                                                                                                                                  138
                                                                                                           Ce
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Maior acesso a bens duráveis




                                                                                                                                                 Especial
Em razão de melhorias na renda e de acesso ao crédito, as famílias brasileiras agora possuem maior
oportunidade de adquirir bens duráveis. Com efeito, em 2010, cerca de 95% dos domicílios tinham
televisão e refrigerador. No entanto, o maior crescimento está relacionado à proporção de domicílios com
computadores (de 10,6% em 2000 para 38,3% em 2010), seguido por máquinas de lavar (de 32,9% em
2000 para 47,3% em 2010).

Proporção de Domicílios com Acesso a Bens Duráveis (% do total)
100
  90
  80
  70
  60
  50                                                                                                          2000




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
  40                                                                                                          2010
  30                                                                                                       Dados em: % do total
  20
                                                                                                           * Pesquisa não está disponível
  10                                                                                                       para o ano de 2000
       87,9 81,4     87,2 95,1   32,9 47,3    83,4 93,7             10,6 38,3   30,7   19,5   32,7 39,5
   0
                                                                                                           Fonte: IBGE
          o




                        o




                                                  ra




                                                                                            r




                                                                                    rn m




                                                                                    ul ra




                                                                                     ul a
                                  ou de




                                                                                         do




                                                                                   ic r
        di




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                                                 i




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                                                                                 rt pa
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                                                                                         *




                                                                                         *




                                                                                       ar
                                                                                rt a p
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                                                                                      ta




                                                                                      et




                                                                                      ar
                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
                              va in




                                                                               in -




                                                                              pa el
                                             la
                     le




                                                              pu




                                                                            à or




                                                                            pa et
                            la qu




                                                                           o óv
                                             Ge
                   Te




                                                                         so tad
                                                                m




                                                                          o icl
                                á




                                                                         us m
                                                             co
                              M




                                                                        us oc




                                                                            to
                                                                      es u
                                                          ro




                                                                    ac mp




                                                                           ot




                                                                         Au
                                                       ic




                                                                         M
                                                                       co
                                                     M




                                                                    ro




                                                                                                                                                      139
                                                                     ic
                                                                    M
Ministério
                                                                                                                                                          da Fazenda



Taxa de fertilidade brasileira entre as mais baixas do mundo




                                                                                                                                                            Especial
Com a queda da taxa de fertilidade ao longo dos últimos anos, a taxa brasileira (1,9) tornou-se tão baixa
quanto às observadas nas economias desenvolvidas e dentro da média dos países selecionados no gráfico
(1,9) . A taxa de fecundidade da Arábia Saudita (2,8) é o dobro da Coreia do Sul, por exemplo.



 Taxa de Fecundidade: Comparação Internacional* (número médio de filhos)
    3,0

    2,5

    2,0                     Média = 1,9
    1,5                                                                                                               Dados em: número
                                                                                                                      médio de filhos




                                                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
    1,0                                                                                                               * Os valores são uma média entre
                                                                                                                      os valores verificados entre 2005
    0,5                                                                                                               e 2010 e a expectativa para o
          1,3
                1,4
                      1,4
                            1,4
                                  1,5
                                        1,6
                                              1,7
                                                    1,9
                                                          1,9
                                                                1,9
                                                                      1,9
                                                                            2,0
                                                                                  2,1
                                                                                        2,1
                                                                                              2,1
                                                                                                    2,2
                                                                                                          2,3
                                                                                                                2,8
                                                                                                                      período entre 2010 e 2015
    0,0
                                                                                                                      Fonte: IBGE e Nações Unidas
                                                                                                                      Elaboração: Ministério da Fazenda
                                l

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                 Au ia

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                          in




                          in
                          as




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             ta




          Ar
          Es
Ministério
                                                                                                                                                               da Fazenda



Mulheres brasileiras estão tendo filhos mais tarde




                                                                                                                                                                 Especial
A mudança na pirâmide populacional brasileira pode ser parcialmente explicada pela redução da taxa de
fertilidade observada no país ao longo dos anos. Entre 1940 e 2010, o número médio de crianças por mulher
caiu de 6,2 para 1,9. Além disso, entre 2000 e 2010, a taxa de fertilidade aumentou para as mulheres
acima de 25 anos de idade. Isso demonstra que as mulheres passam a ter filhos quando estão mais velhas,
momento em que adquirem melhores qualificações profissionais e melhores condições de vida.

Brasil: Taxa de Fecundidade (número médio de filhos) e sua Distribuição Relativa (%)
                                            Taxa de Fecundidade - 1940-2010
          7
          6                                 6,3
          5        6,2         6,2                        5,8             4,4
          4                                                                           2,9
          3                                                                                        2,4             1,9
          2
          1
          0
                1940           1950     1960              1970          1980         1990         2000         2010
                                                                                                                              Taxa de Fecundidade




                                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                              (1940-2010)
        Idade              Distribuição Relativa das Taxas Específicas de Fecundidade
        35                      29,3                                                                                          Distribuição Relativa em 2000
        30                                         24,3
        25         18,8                                            18,0                                                       Distribuição Relativa em 2010
        20                       27,0
                                                  24,0
        15
                   17,7                                                            9,9                                     Dados em: número
        10                                                       15,8                                                      médio de filhos
                                                                                              3,0              0,5
         5                                                                      8,5                 2,8              0,4
         0
                                                                                                                           Fonte: IBGE
                   os




                                os




                                              os




                                                                 os




                                                                                os




                                                                                              os




                                                                                                               os

                                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
                an




                               an




                                            an




                                                              an




                                                                              an




                                                                                             an




                                                                                                              an
              19




                           24




                                        29




                                                           34




                                                                          39




                                                                                         44




                                                                                                          49
           a




                           a




                                        a




                                                          a




                                                                          a




                                                                                         a




                                                                                                          a
         15




                          20




                                       25




                                                         30




                                                                        35




                                                                                      40




                                                                                                     45




                                                                                                                                                                      141
Ministério
                                                                                                                                                     da Fazenda



Taxa de mortalidade reduziu drasticamente . . .




                                                                                                                                                       Especial
Na última década, a mortalidade infantil no Brasil atingiu um nível recorde. Entre 2000 e 2010 a taxa caiu
de 29,7 para 15,6. Tal redução é parcialmente creditada ao maior acesso ao sistema de saúde que ocorreu
ao longo dos últimos anos. A Região Nordeste é o destaque, com uma queda da taxa de mortalidade infantil
de 44,7 em 2000 para 18,5 em 2010, representando uma redução de mais de 50%.


Brasil e Grandes Regiões: Evolução da Taxa de Mortalidade Infantil (número de mortes por 1.000 nascidos vivos)
                                                Brasil
 150     131,2
 120                     113,9

 90                                      69,1
 60                                                      45,2
                                                                        29,7            15,6
 30
 0
         1960           1970            1980             1990          2000            2010




                                                                                                                                                         Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                                    Taxa de Mortalidade
                          Brasil e suas Macrorregiões (2000 e 2010)                                                 Infantil Brasileira
 50
                                                                                                                    Taxa de Mortalidade em 2000
 40
30                                                                                                                  Taxa de Mortalidade em 2010
20                                                                                                               Dados em: número de mortes
10     29,7 15,6      44,7 18,5      29,5 18,1       21,6 14,2      21,3 13,1       18,9 12,6                    por 1.000 nascidos vivos
 0
         Brasil        Nordeste         Norte        Centro-Oeste     Sudeste           Sul                      Fonte: IBGE
                                                                                                                 Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                            142
Ministério
                                                                                                                                                da Fazenda



. . . e já é a segunda menor entre os BRICS




                                                                                                                                                  Especial
A taxa de mortalidade infantil é um importante indicador social pois reflete as condições de vida da
população de um país. Apesar de ser alta em comparação aos países desenvolvidos, a taxa de mortalidade
infantil no Brasil é a segunda menor entre os BRICS.



Taxa de Mortalidade Infantil: Comparação Internacional* (número de mortes por 1000 nascidos vivos)
60

50

40

30                                                                                                          Dados em: número de mortes




                                                                                                                                                    Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                            por 1.000 nascidos vivos
20
                                                                                                            * Os valores são uma média entre
                                                                                                            os valores verificados entre 2005
10                                                                                                          e 2010 e a expectativa para o
       2,6   3,4    3,5    3,6   3,7
                                       4,8   5,1   6,6   10,9 12,9 15,4 15,6   17,4   20,8 22,0 50,3 50,4   período entre 2010 e 2015
  0                                                           12.9
                                                                                                            Fonte: IBGE e Nações Unidas
                                                                                                            Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                    A

                                                                   ia

                                                                    a

                                                                    o


                                                           Sa l
                                                                  ita


                                                                    a

                                                        ric uia


                                                                      l

                                                                    a
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                                      dá




                                                                 Su
                                     Su




                                                                    i
                                                                 in




                                                                 in




                                                                 di
                                                                as
                                                                 ic
                                     id



                                                               EU

                                                                ss
        an

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                                   an




                                   na




                                                              ud
                                                              éx




                                                              rq
                                                              nt




                                                             Ch




                                                              Ín
                                  Un




                                                              Br




                                                             do
                                  do




                                                             Rú
  Ja

      Fr




                       m




                                Ca




                                                            M
                                                           ge




                                                           Tu
                                o




                                                           a
                               ia
                      e




                                                        Ar
                             in
                   Al




                                                        ia
                            re

                          Re




                                                     áb




                                                     Áf
                         Co




                                                                                                                                                       143
                                                   Ar
Final -web-pt-16ed--21-08-12
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA


                                        Anexo
                         Recentes Medidas de
                           Política Econômica
                                          Ministério da
                                             Fazenda
Ministério
                                                                                                                                                        da Fazenda



Medidas recentes - setor automotivo




                                                                                                                                                          Anexo
Recentemente, o Governo Federal anunciou uma nova política de estímulo ao setor automotivo, para o
quinquênio 2013 – 2017. Estes incentivos visam desenvolver a inovação e a tecnologia, além de reduzir os
efeitos da emissão de gases poluentes.
Além disso, a fim de estimular o setor automotivo, um conjunto de medidas financeiras e fiscais foram anunciadas.
Medidas Financeiras
    • Bancos Públicos e privados:   Aumento do volume de crédito, Redução do percentual de entrada,  
      Aumento das prestações, Redução das taxas de juros/custo financeiro
    • Banco Central: Liberação de compulsório para compra de carteira – aumenta crédito e reduz spread
Medidas Fiscais
    • Redução do IOF para o crédito para pessoa física – de 2,5% para 1,5%.
    • E redução do IPI conforme quadro abaixo.




                                                                                                                                                            Edição Agosto | Ano 2012
                         Redução do IPI                                   De                      Para
                                       No Regime Automotivo               7%                       0%
  Até 1000 cc
                                     Fora do Regime Automotivo            37%                      30%
                                       No Regime Automotivo             11% - 13%               5,5% - 6,5%
  De 1000cc até 2000cc
                                     Fora do Regime Automotivo          41% - 43%              35,5% - 36,5%
                                       No Regime Automotivo                4%                       1%
  Utilitários                                                                                                       Fonte: Ministério da Fazenda
                                     Fora do Regime Automotivo            34%                      31%              Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                               146
Ministério
                                                                                                                                              da Fazenda



Medidas recentes - bens de capital




                                                                                                                                                Anexo
Medidas recentes visando a queda do custo do investimento e do preço dos produtos para os consumidores.


                                        Alterações nas taxas de juros (ao ano)

                                                                    De              Para
         Exportações Pré – Embarque: Grandes Empresas               9%               8%

         Ônibus e caminhões*                                       7,7%              5,5%

         Máquinas e equipamentos: Grandes Empresas*                7,3%              5,5%

         Proengenharia*                                            6,5%              5,5%

	        *Condições válidas até 31 de agosto de 2012




                                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
                                                  Alterações no Prazo

                                                                    De              Para
         Procaminhoneiro                                        Até 96 meses     Até 120 meses


                                                                                                          Fonte: Ministério da Fazenda
                                                                                                          Elaboração: Ministério da Fazenda          147
Ministério
                                                                                                                                                                             da Fazenda



Medidas recentes – incidência da taxa de IOF sobre empréstimos externos




                                                                                                                                                                               Anexo
O Governo decidiu reduzir o prazo para empréstimos externos sujeitos ao pagamento de IOF de 6 por cento
de 5 para 2 anos, revertendo a medida tomada em março de 2012, que visava a evitar a apreciação cambial
naquele momento.




                                            19/10/2009




                                                                     18/10/2010
                                12/3/2008




                                                         4/10/2010




                                                                                  26/7/2011


                                                                                              1/12/2011


                                                                                                          29/2/2012


                                                                                                                      9/3/2012


                                                                                                                                 HOJE
  Portfólio
     Renda fixa                 1,50%       2,00%        4,00%       6,00%        6,00%       6,00%       6,00%       6,00%      6,00%
     Títulos de longo prazo     1,50%       2,00%        4,00%       6,00%        6,00%       0,00%       0,00%       0,00%      0,00%
     emitidos por empresas
     Ações                      0,00%       2,00%        2,00%       2,00%        2,00%       0,00%       0,00%       0,00%      0,00%
  Depósitos de margem em        0,38%       0,38%        0,38%       6,00%        6,00%       6,00%       6,00%       6,00%      6,00%
  operações derivativas
  Empréstimos externos




                                                                                                                                                                                 Edição Agosto | Ano 2012
  com prazo de até
     90 dias                    5,38%       5,38%        5,38%       5,38%        6,00%       6,00%       6,00%       6,00%      6,00%
     270 dias                   0,38%       0,00%        0,00%       0,00%        6,00%       6,00%       6,00%       6,00%      6,00%
     1 ano                      0,38%       0,00%        0,00%       0,00%        6,00%       6,00%       6,00%       6,00%      6,00%
     2 anos                     0,38%       0,00%        0,00%       0,00%        6,00%       6,00%       6,00%       6,00%      6,00%
     3 anos                     0,38%       0,00%        0,00%       0,00%        0,00%       0,00%       6,00%       6,00%      0,00%
     5 anos                     0,38%       0,00%        0,00%       0,00%        0,00%       0,00%       0,00%       6,00%      0,00%
  Posição vendida                                                                                                                        Fonte: Ministério da Fazenda
                                0,00%       0,00%        0,00%       0,00%        1,00%       1,00%       1,00%       1,00%      1,00%   Elaboração: Ministério da Fazenda          148
  excessiva em BRL
Ministério
                                                                                                                                                         da Fazenda



Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas




                                                                                                                                                           Anexo
O que é a desoneração da folha de pagamento?
A desoneração da folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo
está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária
sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas
diretrizes da Constituição Federal. Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla
uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um
patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra.
Esta mudança de base de contribuição é para todas as empresas?
Não é para todas as empresas, apenas para aquelas que se enquadrarem nas atividades econômicas ou
que fabricarem produtos industriais listados na Medida Provisória, além daquelas já beneficiadas pela Lei
nº 12.546/2011, que inaugurou a desoneração da folha. Nesses casos, a empresa obrigatoriamente terá de
passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos.




                                                                                                                                                             Edição Agosto | Ano 2012
Qual será a alíquota sobre receita bruta que as empresas enquadradas na Medida Provisória pagarão?
Vai depender do setor em que a empresa atua ou o produto que produza.
O governo decidiu adotar duas alíquotas diferentes:
• 1% para as empresas que produzem determinados produtos industriais (identificados pelo código da
Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI)
• 2,0% para as empresas do setor de serviços, como aquelas do ramo hoteleiro, de call center e design                Fonte: Ministério da Fazenda
houses, e que prestam os serviços de tecnologia de informação e tecnologia de informação e comunicação.              Elaboração: Ministério da Fazenda          149
Ministério
                                                                                                                                                      da Fazenda



Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas




                                                                                                                                                        Anexo
A desoneração atinge todas as contribuições sobre a folha?	
Não. A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas
empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha
de pagamento permanecerão inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos próprios empregados para
o Regime Geral da Previdência Social. Ou seja, se a empresa for abrangida pela mudança, ela continuará
recolhendo a contribuição dos seus empregados e as outras contribuições sociais incidentes sobre a folha de
pagamento (como seguro de acidente de trabalho, salário-educação, FGTS e sistema S) da mesma forma que
hoje – apenas a parcela patronal deixará de ser calculada como proporção dos salários e passará a ser calculada
como proporção da receita bruta.
O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e
produtos elencados na Medida Provisória?	
Ela deverá proporcionalizar sua receita de acordo com os serviços/produtos enquadrados e não-enquadrados
na Medida Provisória e recolher a contribuição previdenciária em duas guias: uma parcela sobre a receita e




                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
outra parcela sobre a folha.
Como isso funciona na prática? É possível exemplificar?
Se, por exemplo, uma empresa tiver 70% de sua receita derivada de produtos enquadrados na Medida Provisória
e 30% de fora, então ela deverá recolher a alíquota de 1% sobre 70% de sua receita e aplicar a alíquota
previdenciária normal, de 20%, sobre 30% de sua folha salarial. Digamos que a receita de uma empresa nesta
situação seja de 1000 e sua folha de salários de 200. Atualmente, essa empresa recolhe 20% de 200, pagando        Fonte: Ministério da Fazenda
40 de contribuição previdenciária. Pela nova sistemática, ela pagará 19 (1% x 70% x 1000 + 20% x 30% x 200).      Elaboração: Ministério da Fazenda          150
Ministério
                                                                                                                                                   da Fazenda



Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas




                                                                                                                                                     Anexo
O que muda no recolhimento da nova contribuição?	
A contribuição previdenciária das empresas sobre a folha é recolhida, em geral, via Guia da Previdência
Social (GPS), juntamente com a contribuição do empregado, no código 2100.
A contribuição sobre a receita bruta das empresas, que agora está sendo estendida para outros setores, é
recolhida por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com os seguintes códigos*:
I – 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia
da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);
II – 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Demais.

Qual é o objetivo da desoneração da folha?
São múltiplos os objetivos. Em primeiro lugar, amplia a competitividade da indústria nacional, por meio da
redução dos custos laborais, e estimula as exportações, isentando-as da contribuição previdenciária. Em




                                                                                                                                                       Edição Agosto | Ano 2012
segundo lugar, estimula ainda mais a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição
previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salários. Por fim, reduz as assimetrias na
tributação entre o produto nacional e importado, impondo sobre este último um adicional sobre a alíquota
de Cofins-Importação igual à alíquota sobre a receita bruta que a produção nacional pagará para a
Previdência Social.                                                                                          * Fonte: Ato Declaratório Executivo
                                                                                                             da Receita Federal do Brasil nº 86,
                                                                                                             de 1º de dezembro de 2011

                                                                                                             Fonte: Ministério da Fazenda
                                                                                                             Elaboração: Ministério da Fazenda            151
Ministério
                                                                                                                                               da Fazenda



Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas




                                                                                                                                                 Anexo
Todas as importações terão acréscimo de Cofins?	
Não, apenas sofrerão cobrança adicional de Cofins as importações dos mesmos produtos industriais
que, no caso de fabricação no país, estiverem tendo sua receita bruta tributada pela nova contribuição
previdenciária. Ou seja, os importados cujos códigos TIPI estejam elencados na Medida Provisória. Por
exemplo: uma peça de confecção produzida no Brasil terá sua receita bruta auferida no mercado doméstico
tributada em 1% pela contribuição previdenciária; e uma peça de confecção importada terá uma alíquota
adicional de 1% na Cofins-importação.
Como a União fará a compensação para o Fundo de Previdência Social?	
A legislação estabelece que a União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social no valor
correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração, conforme previsto na
Lei de Responsabilidade Fiscal, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral
de Previdência Social.




                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
Como ter certeza de que os impactos fiscais e econômicos esperados vão ocorrer na prática?
Para avaliar os resultados econômicos e os impactos fiscais da medida, o governo está constituindo uma
Comissão Tripartite que terá a participação de membros do governo, representantes de trabalhadores e
dos empresários.

                                                                                                           Fonte: Ministério da Fazenda
                                                                                                           Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                      152
Ministério
                                                                                                                                       da Fazenda



Política industrial de desoneração da folha de pagamentos




                                                                                                                                         Anexo
                                      Antes                       Benefício Fiscal Anualizado da
     Setores Econômicos           (FP = Folha de   Depois da MP     Mudança de Contribuição
                                   Pagamento)       563/2012
                                                                          (R$ milhões)
 Têxtil                               20% FP          1,00 %                   550
 Vestuário                           20% FP*          1,00 %                   385
 Couro e Calçados                    20% FP*          1,00 %                   632
 Mobiliário                           20% FP          1,00 %                   209
 Produtos de Matérias Plásticas       20% FP          1,00 %                   530
 Material Elétrico                    20% FP          1,00 %                   372
 Bens de Capital – Mecânica           20% FP          1,00 %                   1.254
 Indústria de Ônibus                  20% FP          1,00 %                    77
 Automóveis – Partes e Peças          20% FP          1,00 %                   1.130
 Indústria Naval                      20% FP          1,00 %                   145




                                                                                                                                           Edição Agosto | Ano 2012
                                                                                                   * Entre dezembro e julho
 Indústria de Aviação                 20% FP          1,00 %                   225                 de 2012 teve alíquota
 Hotéis                               20% FP          2,00 %                   216                 de 1,5% da Receita Bruta
 Tecnologia de Informação            20% FP**         2,00 %                   1.171               ** Entre dezembro e julho
                                                                                                   de 2012 teve alíquota de 2,5%
 Call Centers                         20% FP          2,00 %                   312                 da Receita Bruta
 Design Houses (chips)                20% FP          2,00 %                    4
                                                                                                   Fonte: Ministério da Fazenda
 Total                                  –               –                     7.214
                                                                                                   Elaboração: Ministério da Fazenda

                                                                                                                                              153
Ministério
                                                                                                                       da Fazenda



Medidas emergenciais




                                                                                                                         Anexo
                                                        Medidas emergenciais
                                                  Resoluções CMN                     Estiagem              Enchentes
                Medidas
                                                     em 2012                   Sul              Nordeste     Norte
Linha emergencial de crédito                     Resolução nº 4.049, de
PROCAP-AGRO                                            26/1/2012
                                                   Resoluções nº 4.047
                                                       e nº 4.048

Prazo adicional para pagamento                Resoluções nºs 4.066 e 4.067,
e renegociação de operações de                de 12/4/2012, e 4.083 e 4.082,
crédito rural (PSI)
                                                      de 22/5/2012
                                                 Resolução nº 4.070, de




                                                                                                                           Edição Agosto | Ano 2012
                                                       26/4/2012

Linha especial de crédito de investimento     Resoluções nºs 4.075, 4.076 e
com recursos do FNO, para a região norte, e   4.077, de 4/5/2012, e 4.078,
do FNE, para a Região Nordeste                4.079 e 4.080, de 22/5/2012

Linha especial de crédito de investimento
para produção de alimentos do Programa           Resolução nº 4.081, de
Mais Alimentos/PRONAF – estiagem, seca,                22/5/2012
excesso de chuvas, enchente e enxurrada
                                                                                                                              154
Ministério
                                                                                                                          da Fazenda



Compras governamentais: PAC equipamentos




                                                                                                                            Anexo
                                                                                                                  %
                                                 Valor (R$
      Equipamentos              Quantidade                                    Destinação                       Produção
                                                 milhões)                                                      semestre
                                                             Equipar as Forças Armadas e para Estados e
           Caminhões            8.000 unidades    2.280,20                                                      8,40%
                                                             Municípios com problemas climáticos (seca etc.)

                                                             Aumentar a produtividade da agricultura
           Patrulha Agrícola    3.000 unidades      870                                                          20%
                                                             dos Municípios

           Retroescavadeiras    3.591 unidades      650                                                          48%
                                                             Melhorar as estradas vicinais e o escoamento
                                                             da produção dos Municípios
           Motoniveladoras      1.330 unidades     638,6                                                         66%




                                                                                                                              Edição Agosto | Ano 2012
           Perfuratrizes         50 unidades        13,5     Perfuração de poços para região da seca


           Furgão: Ambulância   2.125 unidades     326,3     Sistema Único de Saúde                              12%

           Furgão: Unidade
                                1.000 unidades     154,2     Sistema Único de Saúde
           Odonto Móvel
                                                                                                                                 155
Ministério
                                                                                                                              da Fazenda



Compras governamentais: PAC equipamentos




                                                                                                                                Anexo
                                                                                                                      %
                                                        Valor (R$
            Equipamentos               Quantidade                                     Destinação                   Produção
                                                        milhões)                                                   semestre

                 Trens Urbanos          160 vagões         721      CBTU e Transurb


                 Motocicletas          500 unidades        22,3     Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal


                 Blindado Guarani       40 unidades       342,4     Defesa                                          100%

                 Veículo Lançador de    30 unidades        246      Defesa                                          100%
                 Míssil - ASTRO 2020




                                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
                 Ônibus                8.570 unidades    1.714,00   Programa Caminho da Escola                       36%

                                         3.000.000
                 Mobiliário Escolar                        456      Equipar as escolas                               20%
                                         unidades

Total Compras                                           8.434,50
Adicional                                               6.611,00
                                                                                                                                     156
Ministério
                                                                                                              da Fazenda



Compras governamentais: margens de preferência




                                                                                                                Anexo
                                      Equipamentos e Materiais Hospitalares

                                                                                       Valor anual estimado
                                         Margens de preferência    Prazo de vigência        de compras

Alta complexidade tecnológica                      25%

Média-Alta complexidade tecnológica                20%
                                                                    Até 30 Jun 2017       R$ 2,0 bilhões
Média-Baixa complexidade tecnológica               15%




                                                                                                                  Edição Agosto | Ano 2012
Baixa complexidade tecnológica                      8%




                                                                                                                     157
Ministério
                                                                                                 da Fazenda



Prorrogação da redução da alíquota do IPI




                                                                                                   Anexo
                               Redução do IPI da Linha Branca
                            Prorrogação até 31 de agosto de 2012
                                              Alíquota Normal       Alíquota Reduzida
Fogão                                                4%                     0%
Tanquinho                                           10%                     0%
Refrigerador e Congelador                           15%                     5%
Máquina de Lavar Roupa                              20%                    10%
                    IPI Móveis, Laminados PET, Luminárias e Painéis
                        Prorrogação até 30 de setembro de 2012
Móveis                                               5%                    0%
Laminados PET                                       15%                    0%




                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
Luminárias                                          15%                    5%

• REDUÇÃO DA PIS/COFINS DE MASSAS ALIMENTÍCIAS:
A MP 574, de 28/06/2012, prorrogou a redução a zero de PIS/COFINS para massas alimentícias até
31 de dezembro de 2012.

                                                                                                        158
Ministério
                                                                                                                                                    da Fazenda



PAC mobilidade – médias cidades: mais qualidade para o transporte urbano




                                                                                                                                                      Anexo
Objetivo:
       • Recursos disponíveis de R$ 7 bilhões para fomentar ações estruturantes para o sistema de transporte
          coletivo urbano por meio de qualificação e ampliação da infraestrutura de mobilidade urbana.

Quem pode pleitear?
      •	 Municípios com mais de 250 mil e menos de 700 mil habitantes (IBGE 2010) e Governos Estaduais,
         sempre com a anuência dos municípios envolvidos.

Municípios aptos:
         AC: Rio Branco; AP: Macapá; BA: Feira de Santana, Vitória da Conquista; CE: Caucaia; ES: Vila Velha,
         Serra, Cariacica, Vitória; GO: Aparecida de Goiânia, Anápolis; MG: Contagem, Uberlândia, Juiz
         de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Uberaba, Governador Valadares; MT: Cuiabá,




                                                                                                                                                        Edição Agosto | Ano 2012
         Várzea Grande; PA: Ananindeua, Santarém; PB: Campina Grande; PE: Jaboatão dos Guararapes,
         Olinda, Caruaru, Paulista, Petrolina; PR: Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos
         Pinhais, Foz do Iguaçu; RJ: Niterói, Belford Roxo; RJ: Campos dos Goytacazes, São João de Meriti,
         Petrópolis, Volta Redonda; RN: Mossoró; RO: Porto Velho; RR:Boa Vista; RS: Caxias do Sul, Pelotas,
         Canoas, Santa Maria, Gravataí; SC: Joinville, Florianópolis, Blumenau; SE: Aracaju; SP: Santo André,
         Osasco, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santos, Mauá, São José do Rio Preto, Mogi
                                                                                                                Fonte: Ministério do Planejamento
         das Cruzes, Diadema, Jundiaí, Carapicuíba, Piracicaba, Bauru, São Vicente, Itaquaquecetuba,            Gestão e Orçamento
         Franca, Guarujá, Taubaté, Limeira, Suzano, Praia Grande.                                               Elaboração: Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                           159
Ministério
                                                                                                                                                                      da Fazenda



Glossário - Instituições




                                                                                                                                                                        Glossário
  ABAL     Associação Brasileira do Alumínio         FGV     Fundação Getúlio Vargas                            MMA     Ministério do Meio Ambiente

                                                             Federação das Indústrias do
  ANA      Agência Nacional de Águas                FIESP                                                       MME     Ministério de Minas e Energia
                                                             Estado de São Paulo
           Associação Nacional dos Fabricantes de                                                                       National Association of Security Dealers
 ANFAVEA                                             FMI     Fundo Monetário Internacional                     NASDAQ
           Veículos Automotores                                                                                         Automated Quotation
                                                                                                                        Organização para a Cooperação e
  BASA     Banco da Amazônia                        FUNAI    Fundação Nacional do Índio                         OCDE    Desenvolvimento Econômico
                                                             Fundação Centro de Estudos do
   BB      Banco do Brasil                          FUNCEX   Comércio Exterior                                  OGU     Orçamento Geral da União

   BIS     Banco de Compensações Internacionais      IBGE    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística    ONU     Organização das Nações Unidas

  BM&F     Bolsa de Valores de São Paulo             INPE    Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais          SFB     Serviço Florestal Brasileiro
 BOVESPA

  BNB      Banco do Nordeste                         IPEA    O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada         STN     Secretaria do Tesouro Nacional




                                                                                                                                                                          Edição Agosto | Ano 2012
           Banco Nacional de Desenvolvimento                 Ministério da Agricultura, Pecuária e
  BNDES                                             MAPA                                                         UE     União Europeia
           Econômico e Social                                Abastecimento
                                                                                                                        Conferência das Nações Unidas para Comércio
  CMN      Conselho Monetário Nacional               MCTI    Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação      UNCTAD   e Desenvolvimento
                                                                                                                        Departamento de Agricultura dos
   CNI     Confederação Nacional da Indústria        MDA     Ministério do Desenvolvimento Agrário              USDA    Estados Unidos
                                                             Ministério do Desenvolvimento Social e
  CONAB    Companhia Nacional de Abastecimento       MDS     Combate à Fome

   EPE     Empresa de Pesquisa Energética            MF      Ministério da Fazenda
                                                                                                                                                                             160
Ministério
                                                                                                                                                                               da Fazenda



Glossário - Termos




                                                                                                                                                                                 Glossário
  BACEN    Banco Central do Brasil                         IGP-M     Índice Geral de Preços do Mercado                  PME      Pesquisa Mensal de Emprego
                                                                     Índice Nacional de Custo da Construção Civil -
  BRICS    Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul    INCC-DI   Disponiblidiade Interna                            PMI      Purchasing Managers' Index
           Cadastro Geral de Empregados e                    IOF     Imposto Sobre Operações Financeiras               PNAD      Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
  CAGED    Desempregados
                                                                     Índice de Preços ao Produtor Amplo -                        Programa Nacional de Fortalecimento da
   CDS     Credit Default Swap                             IPA-DI                                                     PRONAF
                                                                     Disponibilidade Interna                                     Agricultura Familiar
   CRB     Commodity Research Bureau                       IPC-BR    Índice de Preços ao Consumidor                              Programa Nacional de Acesso ao Ensino
                                                                                                                      PRONATEC   Técnico e Emprego
   CRI     Certificado de Recebível Imobiliário             IPCA     Índice de Preços ao Consumidor Amplo               RMV      Renda Mensal Vitalícia
   DPF     Dívida Pública Federal                            IPI     Imposto Sobre Produtos Industrializados            Selic    Sistema Especial de Liquidação e Custódia
  DPMFi    Dívida Pública Mobiliária Federal Interna                                                                     TR      Taxa de Referência
                                                             ISE     Índice de Sustentabilidade Empresarial
  FBCF     Formação Bruta de Capital Fixo                                                                               UHE      Usina Hidrelétrica




                                                                                                                                                                                   Edição Agosto | Ano 2012
                                                            LOAS     Lei Orgânica da Assistência Social
   FED     Federal Reserve                                                                                              WEO      World Economic Outlook/FMI

  FIDC     Fundo de Investimento em Direitos Creditórios    PAA      Programa de Aquisição de Alimentos

   FIP     Fundo de Investimento em Participações           PAC      Programa de Aceleração do Crescimento

   IED     Investimento Estrangeiro Direto                  PDE      Plano Decenal de Expansão de Energia

           Índice Geral de Preços -                         PIB      Produto Interno Bruto
  IGP-DI   Disponibilidade Interna

                                                                                                                                                                                      161
Ministério
                                                                                                                                                                 da Fazenda




Presidente da República: Dilma Vana Rousseff
Ministro da Fazenda: Guido Mantega
Secretário Executivo: Nelson Barbosa
Secretário de Política Econômica: Márcio Holland
Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche


Produção e Execução
Secretaria de Política Econômica

Conselho Editorial
Cleomar Gomes
Fabio Graner
José Gilberto Scandiucci Filho
Lígia Ourives

Suporte Técnico                                                  Arte
Assessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do Ministro        Projeto Gráfico: Viviane Barros




                                                                                                                                                                     Edição Agosto | Ano 2012
Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACS   Arte da capa e entre capítulos: André Nóbrega                                 Ministério da
                                                                                                                                                  Fazenda
Secretaria de Assuntos Internacionais - SAIN                     Diagramação: Alline Luz , Évelin Paim e Viviane Barros
Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE                    Estagiários de Design: Letícia Lopes e João Vítor Corrêa
Secretaria do Tesouro Nacional - STN
Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO
	

www.fazenda.gov.br                                                                                                          Finalizado em 17 de agosto de 2012
Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebp
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  • 1. il Br al as do eci fia sp ra E og ç ã o em Se D Economia Brasileira em PERSPECTIVA Ministério da Fazenda 16 a Edição | Agosto | 2012
  • 3. Ministério da Fazenda Índice Sumário Executivo 7 Atividade Econômica 9 Emprego e Renda 37 Inflação 51 Juros e Crédito 61 Política Fiscal 75 Setor Externo 89 Edição Agosto | Ano 2012 Panorama Internacional 103 Seção Especial – Resultados do Censo Demográfico 2010 127 Anexo – Recentes Medidas de Política Econômica 145 Glossário 160 3
  • 5. NOTA O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Nesta edição, os dados estão atualizados até 17 de agosto de 2012.
  • 7. Ministério da Fazenda Governo reage ao agravamento da crise internacional Sumário Executivo No primeiro semestre de 2012, o desempenho da atividade econômica brasileira foi influenciado pelo agravamento da crise internacional, que abateu o ânimo dos investidores e tornou os consumidores mais cautelosos. A retração de vários mercados consumidores afetou as exportações dos países emergentes, desde as chinesas até mesmo as brasileiras. Nesse contexto de fraqueza da demanda nas economias avançadas, o fluxo de exportações para a economia brasileira se intensificou, acirrando ainda mais a disputa com a indústria doméstica. Porém, com a mudança do patamar da taxa de câmbio, com medidas de estímulos à demanda doméstica, deu- se início a reação da indústria local. No âmbito doméstico, o PIB do primeiro trimestre foi afetado também por intempéries climáticas que prejudicaram momentaneamente o desempenho da agricultura brasileira. Vale ressaltar que, ao contrário do que foi visto em vários países, a economia brasileira não registrou queda de crescimento no primeiro semestre de 2012. Mais importante ainda são os sinais claros de recuperação da atividade econômica, que já podem ser observados em indicadores do segundo semestre de 2012. Além de diversas medidas de desonerações tributárias, boa parte delas voltadas para os investimentos, a economia brasileira tem o impulso significativo da queda na taxa de juros. Essa mudança econômica histórica não só reduz os custos financeiros da economia, mas também estimula os empresários a investirem e os poupadores a procurarem alternativas de investimentos que vão financiar a produção. A essa transformação estrutural, o Edição Agosto | Ano 2012 Governo estimula os investimentos por meio das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que neste ano foi ampliado com o PAC-Equipamentos e com o recente anúncio de novas concessões em rodovias e ferrovias, conforme o Plano de Investimentos em Logística. 7
  • 9. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Atividade Econômica Ministério da Fazenda
  • 10. Ministério da Fazenda Atividade econômica mais forte no segundo semestre Atividade Econômica As medidas anticíclicas em curso e a ênfase maior no investimento já começam a surtir efeito e a economia brasileira reage para alcançar um crescimento mais vigoroso a partir do segundo semestre de 2012. Desta forma, ao final do ano, a economia deverá estar crescendo a um ritmo anualizado em torno de 4%. Os investimentos relativos à segunda fase do Programa de Aceleração de Crescimento têm crescido consistentemente, assim como os investimentos privados como um todo. Vale destacar que um terço das ações do PAC 2, previstas para o período 2011-2014, já está concluído. Além disso, benefícios fiscais estão sendo concedidos para diversos setores no intuito de desonerar os investimentos e manter o emprego, o que contribui para a expansão do potencial de crescimento da atividade econômica. Edição Agosto | Ano 2012 10
  • 11. Ministério da Fazenda Crescimento econômico: demanda e oferta Atividade Econômica A estabilidade da taxa de crescimento do primeiro trimestre de 2012 em relação ao quarto de 2011, analisada sob a perspectiva da oferta, é decorrência do impacto de intempéries climáticas sobre o setor agropecuário (-7,3%), contrabalançado pelo crescimento dos setores industrial (+1,7%) e de serviços (+0,6%). Pelo lado da demanda, os consumos das famílias e do governo cresceram 1,0% e 1,5%, respectivamente. Taxa de Crescimento do PIB: Oferta e Demanda (% trimestral, com ajuste sazonal) 4,0 1,7 2,5 1,5 1,0 1,0 0,6 0,5 0,4 0,2 0,2 1,0 -0,5 -0,1 -7,3 -0,5 -0,6 Edição Agosto | Ano 2012 -2,0 -1,8 -3,5 -5,0 4T2011 1T2012 -6,5 Dados em: % trimestral, -8,0 com ajuste sazonal Agropecuária Indústria Serviços PIB Consumo das Consumo do Formação Bruta Famílias Governo de Capital Fixo Fonte: IBGE Oferta Demanda Elaboração: Ministério da Fazenda 11
  • 12. Ministério da Fazenda Produção industrial inicia recuperação Atividade Econômica Em junho de 2012, a produção industrial interrompeu uma série de três meses consecutivos de contração na comparação entre o mês corrente e o mês imediatamente anterior. O crescimento foi de 0,2%, com destaque para a produção de bens de capital, +1,4%, e a de bens de consumo, +2,9%. Espera-se aceleração da indústria no 2º semestre, apoiada pelos incentivos recentemente adotados pelo Governo Federal e pelo novo mix de juros mais baixos e taxa de câmbio mais competitiva. Índice de Produção Industrial (número-índice) 135 130 123,8 125 120 115 Edição Agosto | Ano 2012 110 105 100 Dados em: número-índice, 95 com ajuste sazonal (2002=100) 90 Fonte: IBGE Se 07 De 007 M 007 Ju 08 Se 08 De 008 M 008 Ju 09 Se 09 De 009 M 009 Ju 10 Se 10 De 010 M 010 Ju 11 Se 11 De 011 M 011 Ju 12 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 t2 z2 t2 z2 t2 z2 t2 z2 t2 z2 n ar n ar n ar n ar n ar n Ju 12
  • 13. Ministério da Fazenda Economia em retomada de crescimento Atividade Econômica A retomada da atividade econômica no Brasil já pode ser observada nos indicadores econômicos mais recentes. Além dos resultados positivos do mercado de trabalho e do varejo, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central do Brasil, registrou alta de 0,75% em junho de 2012, na comparação com o mês anterior. Este é o melhor resultado mensal desde março de 2011, quando o IBC-Br marcou 1,47%. Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil ( % a.m.) 2,0 1,5 1,0 Edição Agosto | Ano 2012 0,38 0,5 0,16 0,12 0v04 0,59 1,47 0,71 0,75 0,52 0,49 0,0 -0,81 -0,59 -0.01 -0,21 -0,21 -0,21 -0,22 -0,5 Dados em: % mensal -0,35 com ajuste sazonal -1,0 Fonte: Banco Central do Brasil Fe 11 M 011 Ab 11 M 11 Ju 11 Ju 11 Ag 011 Se 11 ut 1 No 011 De 11 Ja 11 Fe 12 M 012 Ab 12 M 12 Ju 12 12 01 20 20 0 20 20 20 20 0 20 20 0 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 2 r2 l2 t2 2 z2 2 r2 n v ar ai n o v n v ar ai n Ja O 13
  • 14. Ministério da Fazenda Comércio reforça cenário de recuperação da economia Atividade Econômica O cenário de recuperação da atividade econômica também é observado nos dados do varejo. Em junho de 2012, as vendas no varejo restrito aumentaram 1,5% e no varejo ampliado, 6,1%, em relação ao mês anterior. A grande recuperação do varejo ampliado, a maior alta desde setembro de 2009, foi largamente influenciada pela medida de redução do IPI para veículos adotada pelo Governo no final de maio. Ademais, tanto no acumulado do ano de 2012 como na comparação com junho de 2011, os números do varejo mostram crescimento expressivo. Volume de Vendas no Comércio Varejista (% a.m. e % T/T-12) Comparações com junho de 2011 7 6 PMC 5 9,5 12,3 PMC Ampliada* 4 Jun 2012/Jun 2011 Dados em: % mensal com Edição Agosto | Ano 2012 3 ajuste sazonal, % T/T-12 2 * Incluindo veículos, motocicleta, partes e peças e materiais de 1 construção 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 1,0 0,8 1,8 2,2 2,9 0,7 1,2 1,3 0,0 1,3 1,3 0,7 1,1 0,9 0,1 1,3 0,7 1,4 1,7 1,9 3,1 1,4 0,7 0,8 1,5 6,1 0.1 0 Fonte: IBGE -0,7 -0,9 -0,1 -0,1 -0,8 -0,8 -0,0 -0,2 -0,2 -0,4 -0,5 -1 -0,5 Elaboração: Ministério da Fazenda -2 l2 0 o 10 t 0 ut 0 v 10 z 10 n 0 v 1 ar 11 r 1 ai 1 n 1 l2 1 o 11 t 1 ut 1 v 11 z 11 n 1 v 2 ar 12 r 2 ai 2 n 2 12 Ju 01 Se 201 O 201 Ja 201 Fe 201 Ab 201 M 201 Ju 201 Ju 01 Se 201 O 201 Ja 201 Fe 201 Ab 201 M 201 Ju 201 Ag 0 No 20 De 20 M 20 Ag 0 No 20 De 20 M 20 20 2 2 n Ju 14
  • 15. Ministério da Fazenda Índice de atividade econômica do comércio com tendência de alta Atividade Econômica O movimento dos consumidores no varejo apresentou aumento de 1,3% em julho ante junho de 2012. Na comparação com julho do ano passado, a alta foi de 11,3%, a maior desde dezembro de 2010. No acumulado do ano com crescimento de 8,1%, quase todos os segmentos apresentaram avanço. O destaque nesta base de comparação ficou com o setor de material de construção, com avanço de 8,7%, sinalizando movimento de aceleração na atividade da construção civil. Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (índice e variações) 240 9 230 231,66 8 7 220 6 210 Edição Agosto | Ano 2012 5 200 4 Índice 190 Variações 3 Dados em: índice, % mensal 180 2 com ajuste sazonal, acumulado do ano, média móvel semestral e 170 1 1,3 8,1 5,0 5,4 média móvel trimestral 160 0 T/T-1 Acumulado Média móvel Média móvel Fonte: Serasa Experian 9 Ja 09 Ab 010 Ju 10 O 010 Ja 10 Ab 011 Ju 11 O 011 Ja 11 Ab 012 Ju 12 2 do ano semestral trimestral 00 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 0 20 0 20 0 l2 2 r2 l2 2 r2 l2 2 r2 l2 15 ut n ut n ut n Ju O
  • 16. Ministério da Fazenda Recuperação da atividade industrial não provocará pressões inflacionárias Atividade Econômica Os níveis de utilização da capacidade instalada (NUCI), medidos pela FGV, CNI e FIESP, mostram que há espaço para o crescimento sustentável da produção industrial. O NUCI-FGV atingiu o patamar de 83,7% em julho de 2012, ao passo que o NUCI-FIESP registrou 80,6% em junho. O NUCI-CNI está em 80,8% (dados de junho de 2012). Esses níveis garantem que a recuperação da atividade econômica não provocará pressões inflacionárias. Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%) 89 87 85 NUCI - CNI 83,7 NUCI - FGV 83 Edição Agosto | Ano 2012 NUCI - FIESP* 81 80,8 80,6 Dados em: %, 79 com ajuste sazonal 77 * Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo 75 Fonte: CNI, FGV e FIESP 7 08 8 09 9 10 0 11 1 12 Ju 2012 l 2 12 2 00 00 00 01 01 01 20 20 20 20 20 n 0 Elaboração: Ministério da Fazenda l2 l2 l2 l2 l2 Ju 2 n n n n n ai Ju Ju Ju Ju Ju Ja Ja Ja Ja Ja M 16
  • 17. Ministério da Fazenda Confiança na economia brasileira continua elevada Atividade Econômica Os números de julho de 2012 mostram que tanto o índice de confiança da indústria como o do consumidor permanecem na zona de otimismo a despeito da deterioração do ambiente macroeconômico internacional. Esses indicadores apresentarão sensível melhora com o maior dinamismo da economia no segundo semestre. Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal) 130 121,6 120 110 102,7 Edição Agosto | Ano 2012 Índice de Confiança 100 Otimista do Consumidor Pessimista Índice de Confiança da Indústria 90 Dados em: pontos, com ajuste sazonal 80 Fonte: FGV o 0 t2 0 ut 0 v 0 z2 0 n 0 v 1 ar 1 r 1 ai 1 n 1 Ju 011 o 1 t2 1 ut 1 v 1 z2 1 n 1 v 2 ar 2 r 2 ai 2 n 2 Ju 012 2 Ag 201 Se 01 O 01 No 201 De 201 Ja 01 Fe 01 M 201 Ab 201 M 201 Ju 01 Ag 01 Se 01 O 01 No 201 De 201 Ja 01 Fe 01 M 201 Ab 201 M 201 Ju 01 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 2 2 2 2 l2 2 2 2 2 l2 l Ju 17
  • 18. Ministério da Fazenda Medidas tomadas pelo Governo já começam a surtir efeito Atividade Econômica O licenciamento de veículos expandiu-se para 364,2 mil unidades em julho de 2012, contra 353,2 mil no mês anterior, um crescimento de 18,9% em relação a julho de 2011. Após cinco meses de quedas consecutivas, a variação acumulada em 2012 apresentou taxa positiva de 1,8%. Isso já é resultado de medidas tomadas pelo Governo que, em maio, anunciou um substancial corte de impostos sobre os preços dos veículos novos. Licenciamento de Novos Veículos (milhares de unidades) 420 370 320 Edição Agosto | Ano 2012 270 220 170 302,3 312,8 307,1 303,2 328,5 381,6 244,9 274,2 306,1 289,2 318,5 304,3 306,2 327,6 311,6 280,6 321,6 348,4 268,3 249,5 300,6 257,9 287,5 353,2 364,2 Dados em: milhares de unidades 120 Fonte: Anfavea o 10 t 0 ut 0 v 10 z 10 n 0 v 1 ar 11 r 1 ai 1 n 1 l2 1 o 11 t 1 ut 1 v 11 z 11 n 1 v 2 ar 12 r 2 ai 2 n 2 l2 2 2 Se 201 O 201 Ja 201 Fe 201 Ab 201 M 201 Ju 201 Ju 01 Se 201 O 201 Ja 201 Fe 201 Ab 201 M 201 Ju 201 Ju 01 01 Ag 20 No 20 De 20 M 20 Ag 0 No 20 De 20 M 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 2 2 l Ju 18
  • 19. Ministério da Fazenda Indústria automobilística planeja investir US$ 22 bilhões até 2015 Atividade Econômica O setor automotivo tem aumentado consistentemente os seus investimentos no Brasil, partindo de um montante de US$ 748 milhões investidos em 2003 para US$ 5,3 bilhões em 2011. A estimativa é que os novos investimentos atinjam US$ 22 bilhões entre 2011 e 2015. A produção de automóveis contribui com cerca de 20% do PIB Industrial e tem efeitos importantes na cadeia de produção por intermédio da compra de autopeças, máquinas e equipamentos. Investimentos Automobilísticos no Brasil: 2004-2015 (US$ bilhões) 25 Média = 4,4 20 15 Média = 2,9 Edição Agosto | Ano 2012 10 Média = 1,2 5 Dados em: US$ bilhões 3,6 11,8 22,0 0 2004 - 2006 2007 - 2010 2011 - 2015 Fonte: Anfavea Elaboração: Ministério da Fazenda 19
  • 20. Ministério da Fazenda Produção de veículos se distribui por todo o país Atividade Econômica O Governo Federal anunciou recentemente uma nova política automotiva para 2013-2017, a qual engloba incentivos para o desenvolvimento da engenharia local, inovação e a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa. Ao longo das últimas duas décadas, tem havido um aumento significativo do número de fabricantes de automóveis no país, de 11 para 19, bem como uma diversificação geográfica de produção. Produção de Veículos por Estado* 1990-2011 (% do total) 1990 2011 Número de Fabricantes de Auto 0,5% 0,2% 2,3% 0,02% 1990 2011 5,6% São Paulo 8 7 Edição Agosto | Ano 2012 6,7% Minas Gerais 1 3 Dados em: % do total 24,5% 6,8% Paraná 1 4 * Incluindo número de Rio Grande do Sul 1 3 fabricantes em cada Estado. 13,3% 42,4% Rio de Janeiro - 2 O mesmo fabricante pode 74,8% produzir em mais de um Estado Bahia - 1 23% Goiás - 2 Fonte: ANFAVEA Amazonas - 1 Elaboração: Ministério da Fazenda 20
  • 21. Ministério da Fazenda Investimentos do PAC crescem consistentemente ... Atividade Econômica Investimentos no âmbito do PAC 2 vêm crescendo consistentemente em 2012 em comparação a 2011. Por exemplo, os valores pagos entre janeiro e junho de 2012 (R$ 18,6 bilhões) são quase 53% maiores do que o montante registrado no mesmo período de 2011 (R$ 12,2 bilhões). Isso se transformará em aumento da atividade econômica e da capacidade produtiva do país. Gastos do PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões e variação) 52,7% 44,8% 20 50,0% 15 46,9% Edição Agosto | Ano 2012 19,1% 10 % no período 5,6% 2011 2012 5 Dados em: R$ bilhões 2,9 3,1 3,5 4,1 5,5 8,0 7,6 11,3 9,8 14,2 12,2 18,6 e variação no período 0 Até Jan Até Fev Até Mar Até Abr Até Mai Até Jun Fonte: STN/Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda 21
  • 22. Ministério da Fazenda ... assim como os investimentos federais como um todo Atividade Econômica O ritmo dos investimentos do Governo Federal tem crescido ao longo de 2012, em comparação com 2011. Até junho de 2012, os investimentos estão 30,7% acima do mesmo período do ano passado, contribuindo para o crescimento econômico. Investimentos Totais do Governo Federal (R$ bilhões e variação) 30,7% 35 30,2% 30 28,9% 25 23,5% Edição Agosto | Ano 2012 20 15 -1,0% 3,3% % no período 2011 10 2012 5 Dados em: R$ bilhões e variação no período 7,8 7,7 9,3 9,6 12,7 15,7 16,4 21,1 20,2 26,2 25,1 32,8 0 Até Jan Até Fev Até Mar Até Abr Até Mai Até Jun Fonte: STN/Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda 22
  • 23. Ministério da Fazenda Programa de Aceleração do Crescimento é ampliado Atividade Econômica Dada a necessidade de estimular o crescimento num ambiente de crise internacional, o Governo tem tomado medidas anticíclicas importantes em 2012. As compras governamentais de equipamentos, a serem efetuadas no 2º semestre de 2012, elevarão os investimentos do PAC em R$ 8,43 bilhões, aumentando os valores empenhados do PAC em 2012 para R$ 51 bilhões. Valores Empenhados do PAC (R$ bilhões) 60 51,0 45 8,4 PAC Valores Empenhados Total Edição Agosto | Ano 2012 30 PAC Equipamentos PAC LOA Dados em: R$ bilhões 15 * Valores constantes na LOA 2012, 8.4 adicionando os valores do PAC Equipamentos 16,0 17,0 27,1 29,7 35,4 42,6 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 23
  • 24. Ministério da Fazenda Investimentos em rodovias e ferrovias totalizarão R$ 133 bilhões Atividade Econômica Nova etapa do PAC: programa de investimentos em logística (rodovias e ferrovias) • Restabelecimento da capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes • Integração entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos • Articulação com as cadeias produtivas • Criação da Empresa de Planejamento e Logística – EPL Investimento Total: R$ 133 bilhões, sendo R$ 79,5 bi em 5 anos e R$ 53,5 bi em 20 a 25 anos Investimento em Rodovias Investimento em Ferrovias Edição Agosto | Ano 2012 R$ 42 bilhões (7,5 mil km), R$ 91 bilhões (10 mil km), sendo R$ 23,5 bi em 5 anos e sendo R$ 56 bi em 5 anos e R$ 18,5 bi em 20 anos R$ 35 bi em 25 anos Dados em: R$ bilhões Fonte: Ministério dos Transportes Elaboração: Ministério da Fazenda 24
  • 25. Ministério da Fazenda Mapa dos novos investimentos em rodovias Atividade Econômica Rodovias Rodovias 1 BR-101BR-101 BA 1 BA 2 BR-262BR-262 ES/MG 2 ES/MG Porto de SantarémSantarém Porto de Porto de Itaqui de Itaqui Porto Porto de Manaus Manaus 3 BR-153BR-153 TO/GO 3 TO/GO Porto de Porto do Porto do Pecém Pecém 4 BR-050BR-050 GO/MG 4 GO/MG 5 BR-163BR-163 MT 5 MT Porto de Porto Velho Porto de Porto Velho Porto de Porto de Suape Suape 6 BR-163BR-163 MS, 6 MS, 3 3 5 5 BR-262BR-262 MS, MS, 1 1Porto de Porto de Salvador Salvador BR-267BR-267 MS MS 4 4 9 9 7 BR-060BR-060 DF/GO, 7 DF/GO, Edição Agosto | Ano 2012 7 7 8 8 BR-153BR-153 GO/MG, GO/MG, 6 6 Porto de Vitória Vitória Porto de BR-262BR-262 MG MG 2 2 Porto do Porto do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Porto de Itaguaí Itaguaí Porto de 8 BR-116BR-116 MG 8 MG Porto de Santos Santos Porto de Porto de Paranaguá Porto de Paranaguá 9 BR-040BR-040 DF/GO/MG 9 DF/GO/MG PAC em execução PAC em execução Malha atual atual Malha Porto de Rio Grande Grande Porto de Rio Fonte: Ministério dos Transportes Elaboração: Ministério da Fazenda 25
  • 26. Ministério da Fazenda Mapa dos novos investimentos em ferrovias Novos Atividade Econômica Novos Ferrovias Ferrovias 1 Ferroanel SP – Tramo norte Porto de Vila do Conde 2 Ferroanel SP – Tramo– Tramo norte 1 Ferroanel SP Sul Porto de Santarém Porto de Vila do Conde Porto de Itaqui 2 Ferroanel SP – Tramo Sul 3 Acesso ao Porto de Santos Porto de Manaus 12 Porto de Santarém Porto de Manaus Porto de Itaqui do Pecém Porto Acesso ao Porto de Santos 12 4 Lucas 3 Rio Verde – Uruaçu do Açaílândia Porto do Pecém Porto de Marabá 4 Lucas do Rio Verde – Uruaçu Açaílândia 5 Uruaçu – Corinto – Campos Porto de Porto Velho Porto de Marabá 5 Uruaçu – Corinto – Campos Porto de Suape 6 Rio de Janeiro – Campos – Vitória Porto de Porto Velho 8 Porto de Suape 6 Rio de Janeiro – Campos – Vitória 8 7 Belo Horizonte – Salvador Lucas R. Verde 4 7 7 Belo Horizonte – Salvador Lucas R. Verde 4 7 Porto de Salvador 8 Salvador – Recife Uruaçu Porto de Salvador 8 Salvador – Recife 5 Uruaçu Porto de Ilhéus 9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju 5 Porto de Ilhéus 9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju Corinto Edição Agosto | Ano 2012 Estrela D`Oeste 10 Marcaju – Mafra Estrela D`Oeste Corinto 10 Marcaju – Mafra Marcaju 9 Belo Horizonte 11 São Paulo – Mafra – Rio Grande Marcaju 9 Belo Horizonte Porto de Vitória 11 São Paulo – Mafra – Rio Grande Panorama 1 6 Porto de Vitória 2 3 1 6 6 12 Açailândia – Vila do Conde Panorama Porto do Rio de Janeiro Porto de Itaguaí 6 do Rio de Janeiro 12 Açailândia – Vila do Conde 10 2 3 Porto Trechos em Estudos/Avaliação Mafra 10 Porto de SantosPorto de Itaguaí Porto de Paranaguá Santos Porto de Trechos em Estudos/Avaliação Mafra Porto de Paranaguá PAC em execução PAC em execução 11 11 Malha atual atual Malha Porto de Rio Grande Porto de Rio Grande Fonte: Ministério dos Transportes Elaboração: Ministério da Fazenda 26
  • 27. Ministério da Fazenda 30% das ações do PAC 2 previstas para 2011-2014 já concluídas Atividade Econômica Até o primeiro semestre de 2012, o PAC 2 concluiu R$ 211 bilhões em obras, o que corresponde a aproximadamente 30% das ações previstas para o período 2011-2014. Esse resultado é 84% superior ao mesmo período do ano passado, quando o volume de obras concluídas era de R$ 45 bilhões. Vale ressaltar que os investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida representaram 61,3% do total concluído. PAC 2 - Ações Concluídas (R$ bilhões) 2,0 24,4 Água e Luz Para Todos Edição Agosto | Ano 2012 Minha Casa, Minha Vida 129,3 55,1 Cidade Melhor Energia Transportes 0,2 Dados em: R$ bilhões Fonte: Ministério do Planejamento Elaboração: Ministério da Fazenda 27
  • 28. Ministério da Fazenda Execução do PAC 2 cresce 38,8% no primeiro semestre de 2012 Atividade Econômica A execução do PAC 2 no primeiro semestre de 2012 é 38,8% superior ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 119,9 bilhões. O crescimento da execução mostra que o PAC 2 entra em um ciclo mais acelerado das obras, após a fase inicial ocorrida em 2011. Essa aceleração se intensificará nos próximos trimestres. Execução Global do PAC 2, OGU Fiscal e Seguridade, Estatal e Privado (R$ bilhões) 140 120 100 80 Edição Agosto | Ano 2012 60 38,8% 40 Dados em: R$ bilhões 20 OGU = Orçamento Geral da União 0 86,4 119,9 1° Balanço 30 Jun 2011 4° Balanço 30 Jun 2012 Fonte: Ministério do Planejamento Elaboração: Ministério da Fazenda 28
  • 29. Ministério da Fazenda Minha Casa, Minha Vida: R$ 142,3 bilhões em investimentos Atividade Econômica O programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” já beneficiou 1 milhão de famílias. Para o segundo estágio do programa (2011-2014), o objetivo é construir 2,6 milhões de unidades e investir um total de R$142,3 bilhões. Como resultado, o programa reduzirá o déficit habitacional, permitindo que um contingente maior de pessoas não habite zonas de risco e usufrua de uma melhor qualidade de vida. Programa “Minha Casa, Minha Vida”: Unidades Construídas e Investimentos Planejados (R$ bilhões) 40 30 12,7 Edição Agosto | Ano 2012 20 10 Contratado Meta 15,3 38,6 32,1 24,3 36,6 36,6 Dados em: R$ bilhões 0 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Caixa Econômica Federal Elaboração: Ministério da Fazenda 29
  • 30. Ministério da Fazenda Crescimento dos investimentos em infraestrutura para 2012-2015 Atividade Econômica Investimentos em importantes setores econômicos atingirão R$ 597 bilhões entre 2012 e 2015, de acordo com o BNDES. Esse montante representa um crescimento de aproximadamente 30% em relação ao montante realizado no período entre 2007 e 2010. Prospecção de Investimentos do BNDES (R$ bilhões) 700 Aeronáutica Aumento de 29,5% 597 CIS 600 Têxtil e Confecções 461 Siderurgia 500 Química 400 Eletroeletrônica Edição Agosto | Ano 2012 Papel e Celulose 300 Automotivo 200 Extrativa Mineral Petróleo e Gás 100 Dados em: R$ bilhões 0 2007-2010 2012-2015 Fonte: BNDES Elaboração: Ministério da Fazenda 30
  • 31. Ministério da Fazenda Desonerações tributárias estimulam investimentos Atividade Econômica Com o intuito de impulsionar a atividade econômica, o Governo tem concedido benefícios fiscais para diversos setores, que totalizaram pelo menos R$ 97,8 bilhões entre 2007 e 2011. Incentivos ao investimento alcançaram 32% do total (R$ 31 bilhões) no período. Até julho de 2012, as desonerações tributárias totalizaram R$ 35,9 bilhões, sendo R$ 10,9 bilhões direcionados para benefícios fiscais em favor do investimento. Desonerações Tributárias 2007-2012* (R$ bilhões) 40 35 30 Total de Desonerações 25 Tributárias Desonerações do Investimento Edição Agosto | Ano 2012 20 Dados em: R$ bilhões 15 * Impacto previsto para o ano de 10 implementação da medida e para os anos seguintes 5 3,8 7,4 2,0 29,3 6,9 12,6 9,4 6,9 39,2 11,4 35,9 10,9 ** Até julho de 2012 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012** Fonte: Receita Federal, Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda 31
  • 32. Ministério da Fazenda Participação do consumo das famílias no PIB segue padrão mundial Atividade Econômica A participação do consumo na renda na economia brasileira apresenta nível similar ao padrão mundial. Dentre os 23 países/blocos relacionados no gráfico abaixo, apenas seis deles (Canadá, Zona do Euro, França, Estados Unidos, Japão e Itália) aumentaram a participação do consumo no PIB entre 2002 e 2011. Assim como a maioria, o Brasil reduziu essa participação ainda que tenha reduzido a pobreza e aumentado o mercado consumidor doméstico. Consumo das Famílias (% do PIB) 80 70 60 50 40 Edição Agosto | Ano 2012 30 2002 20 2011 10 Dados em: % do PIB 36,8 30,2 44,1 34,4 46,3 39,4 50,0 44,8 51,3 49,3 56,7 52,9 58,8 53,9 67,6 54,6 61,9 56,4 63,2 56,4 56,8 57,1 60,5 57,3 57,1 57,4 58,1 57,4 56,4 57,6 58,3 58,3 61,8 58,6 61,7 60,3 57,9 60,4 58,7 61,3 65,8 64,4 69,1 65,3 69,9 71,1 0 Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda Ch a ap a la a Co R da d a s l do lia ge sia a Ca dia dá do íça em ro Fr ha Áf Esp ça a ha Br l Ja il o o lia M do o A Au o Su Su Ho ur it ng in ia si in as ic pã EU Al Eu an In trá in Itá an ric an n na ud i re ús Ar né na Su éx nt Ín Un do Sa ia Si Re áb Zo Ar 32
  • 33. Ministério da Fazenda Investimento é o principal determinante para o crescimento Atividade Econômica Desde 2003, a participação dos investimentos no PIB cresceu 3,8 p.p. enquanto a do consumo das famílias recuou 1,2 p.p. Nos últimos anos, os esforços do Governo vêm no sentido de consolidar o investimento como principal responsável pelo crescimento econômico. Investimento (FBCF) (% do PIB) Consumo das Famílias (% do PIB) 20 65 19 63 18 61 Edição Agosto | Ano 2012 FBCF 17 59 Consumo das famílias Dados em: % do PIB 16 57 * Baseado no acumulado em 15,3 16,4 16,1 15,9 16,4 17,4 19,1 18,1 19,5 19,3 19,1 61,7 61,9 59,8 60,3 60,3 59,9 58,9 61,1 59,6 60,3 60,7 quatro trimestres em 1T2012 15 55 Fonte: IBGE * * 2 3 4 5 06 07 08 09 10 11 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 12 0 0 0 0 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 33
  • 34. Ministério da Fazenda Brasil: aumento da taxa de investimento é um dos maiores do mundo Atividade Econômica O investimento no Brasil tem aumentado substancialmente sua participação no PIB do país, chegando a um incremento de 2,9 p.p. entre 2002 e 2011. Esse é o quarto maior aumento na participação dentre as economias relacionadas no gráfico abaixo. A taxa média anual de crescimento do investimento também é destaque, alcançando 8,66% entre 2004 e 2011. Aumento da Participação do Investimento no PIB* (p.p.) Aumento do Investimento e de sua Taxa Média** (%) 10 120 10,64 8,75 8 100 8,86 8,66 Aumento da participação 7,83 6 investimento (FBCF) 80 4 Média de crescimento do 6,04 60 investimento (FBCF) Edição Agosto | Ano 2012 4,68 2 Aumento do investimento 4,20 0,9 40 1,6 1,6 1,8 2,0 2,9 2,9 2,9 3,9 5,5 9,3 3,14 0 Dados em: pontos percentuais e 11,4 1,46 9,8 1,35 -1,3 -1,5 -0,2 -0,2 15,4 1,98 -0,4 variação percentual 14,0 1,70 -2,1 3,4 0,65 -2,2 20 -1,0 1,9 0,38 -2,4 -1,2 -2 -3,0 -1,39 -1,11 -0,93 -0,25 105,3 27,4 36,6 41,6 59,0 79,7 90,0 90,3 94,6 * Entre 2002 e 2011 -4 0 -4,6 ** Acumulada entre 2004 e 2011 -11,0 -11,3 -3,8 -8,0 -6 -20 Fonte: Banco Mundial e IFS o EU a Un A n a o Pa gappão Co es It ura in reia Bai lia (H on o s A g K ur l Ar lem on o an g) ia S ha ud ça AuFra ita st nça Tuéxi ia rq co Caússia Ch Áfr nadia in ica Bra á (c do sil tinÍndul en ia ) on a Su te na a a Z d xo pa ão I ha Re d EU a in o E A HoUni ro la do re Fr nda Al do ça an ul CaSuíça Áf Au éx á ric st ico do ia s l In B sia Tunés il rq ia a h Si J id Rú Su M rál R u S Sa uí na táli h M d ui s á Re pan a rál em S o u E ia an do ra Es Jap n Elaboração: Ministério da Fazenda Es in on ís áb a Co Zo 34 Ch
  • 35. Ministério da Fazenda Investimento cresce mais de 50% em seis anos Atividade Econômica Desde 2006, início do PAC, os investimentos acumularam crescimento de 52,6%. No mesmo período, o consumo das famílias cresceu 31,1%. Isso é consequência de uma política econômica com foco no fomento ao investimento, seja ele público ou privado. O objetivo é manter a taxa de crescimento do investimento acima do crescimento do PIB nos próximos anos. Investimento Consumo das Famílias (% acum. no período) 60 50 40 Edição Agosto | Ano 2012 30 Investimentos 20 Consumo das Famílias Dados em: % acumulado 10 no período, % a.a. 6,1 13,8 29,2 12,1 20,4 17,0 46,3 25,2 53,4 30,3 52,6 31,1 * Primeiro trimestre de 2012 0 2006-2007 2006-2008 2006-2009 2006-2010 2006-2011 2006-2012* Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 35
  • 37. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Emprego e Renda Ministério da Fazenda
  • 38. Ministério da Fazenda Mercado de trabalho permanece dinâmico Emprego e Renda Apesar das preocupações com a crise da dívida europeia e o crescimento econômico global, o mercado de trabalho do Brasil continua robusto, solidificando-se como base fundamental para o melhor desempenho da economia. A taxa de desemprego continua em patamares baixos, tanto em âmbito nacional quanto regional, alcançando níveis compatíveis com os registrados nos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional. Para se ter uma ideia, em junho de 2012 as taxas de desemprego em Porto Alegre e Belo Horizonte atingiram 4,0% e 4,5%, respectivamente. O crescimento contínuo da ocupação formal, especialmente no setor de serviços, e o aumento de dois dígitos do salário mínimo impulsionam a crescente classe média brasileira e proporcionam maior dinamismo ao consumo. Edição Agosto | Ano 2012 38
  • 39. Ministério da Fazenda Mercado de trabalho segue sólido Emprego e Renda Mesmo com a desaceleração do nível de atividade, o CAGED registrou geração de 1,161 milhão de empregos celetistas nos últimos 12 meses até julho de 2012. De 2003 a 2012, mais de 13 milhões de empregos foram criados no Brasil, excluindo-se as contratações do setor público. A continuidade das contratações em termos líquidos demonstra que a economia vai retomar o crescimento acelerado. Criação Líquida de Empregos** (milhares) 2.500 2.000 1.500 Edição Agosto | Ano 2012 Dados em: milhares de postos de trabalho 1.000 * Acumulado em 12 meses até julho de 2012 1.523 1.254 1.229 1.617 1.452 2.137 1.566 1.161 500 ** Não inclui informações 645 995 declaradas fora do prazo 0 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * Elaboração: Ministério da Fazenda 12 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 39
  • 40. Ministério da Fazenda Constante criação de empregos causa baixa taxa de desemprego Emprego e Renda Mesmo em um cenário de menor crescimento econômico, o mercado de trabalho mostrou forte dinamismo em 2012, denotado pela taxa de desemprego de 5,8% em maio de 2012, a menor taxa para o mês desde o início da série. Taxa de Desemprego* (%) 15 12 Edição Agosto | Ano 2012 9 5,8 Dados em: % da População 6 Economicamente Ativa * Dados de junho de 2012 ainda não disponíveis 3 Fonte: IBGE ut 3 Ab 03 ut 4 Ab 04 ut 5 Ab 05 ut 6 Ab 06 ut 7 Ab 07 ut 8 Ab 08 ut 9 Ab 09 ut 0 Ab 10 ut 1 M 11 12 0 00 00 00 00 00 00 01 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 r2 r2 r2 r2 r2 r2 r2 r2 ai ai M O O O O O O O O O 40
  • 41. Ministério da Fazenda Comportamento das taxas de desemprego regionais Emprego e Renda Dados recentes quanto ao desemprego regional confirmam que a maior parte das áreas metropolitanas alcançou seus menores níveis de desocupação para o mês de junho. Destaquem-se as taxas de desemprego em Porto Alegre (4,0%) e Belo Horizonte (4,5%), níveis compatíveis com o dos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional. Taxa de Desemprego Regional* (%) Salvador São Paulo 20 Recife Rio de Janeiro** 15 Belo Horizonte Porto Alegre Dados em: % da População Edição Agosto | Ano 2012 10 Economicamente Ativa 7,9 6,0 6,5 * Dados sem ajuste sazonal 6,3 5 ** Dados de junho de 2012 5,2 4,5 não disponíveis para a região 4,0 metropolitana do Rio de Janeiro 0 Fonte: IBGE Agai 2003 Noo 2003 Fev 2 03 M 2 3 Agai 2004 Noo 2004 Fev 2 04 M v 2004 Agai 2005 Noo 2005 Fev 2 05 M v 2005 Agai 2006 Noo 2006 Fev 2 06 M v 2006 Agai 2007 Noo 2007 Fev 2 07 M v 2007 Agai 2008 08 Fev 2008 M 2 8 Agai 2009 Noo 2009 Fev 2 09 M 2 9 Agai 2010 Noo 2010 Fev 2 10 M v 2010 Agai 2011 Noo 2011 Fev 2 11 Ju 20 1 n 12 12 v 00 Noo 200 v 0 v 00 v 01 0 0 0 0 0 0 0 0 20 Elaboração: Ministério da Fazenda M v2 Fe 41
  • 42. Ministério da Fazenda Proporção de empregos formais continua a crescer Emprego e Renda A qualidade dos empregos no Brasil pode ser verificada pelo crescente nível de formalização no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, a proporção de empregados com carteira assinada alcançou 53,4% da população ocupada total nos últimos doze meses até maio. Na mesma direção, a proporção de contribuintes para a seguridade social alcançou 72,0% da população ocupada total no mesmo período. Taxa de Formalização e Proporção de Contribuintes para a Previdência Social (% da População Ocupada) 80 70 População empregada com carteira assinada como 60 proporção da população total ocupada 50 Edição Agosto | Ano 2012 Contribuintes à seguridade 40 social como proporção da população total ocupada 30 Dados em: variação % da 20 População Ocupada * Média dos últimos 45,5 63,0 43,5 60,1 43,8 60,1 45,5 62,8 46,1 63,2 47,6 64,8 49,2 66,4 49,3 66,1 51,6 69,2 53,6 71,9 53,4 72,0 10 12 meses até maio de 2012 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 42
  • 43. Ministério da Fazenda Rendimento real continua a crescer Emprego e Renda O mercado de trabalho no Brasil continua robusto, com crescimento dos salários e baixa taxa de desemprego. O rendimento real e a massa salarial continuam a crescer no mesmo ritmo do ano passado, 3,0% e 4,8%, respectivamente. Isso se traduz em melhor distribuição de renda e em um mercado doméstico mais forte. Rendimento Real, Massa Salarial e População Ocupada - Taxa de Crescimento Anual (%) 8 10 7 8 6 7,5 7.5 7,5 7.5 Massa Salarial de 5 6 Todos os Trabalhos 5,6 Rendimento Real Habitual Edição Agosto | Ano 2012 5.6 4 4,9 3,6 3,7 4,8 4,8 de Todos os Trabalhos 4,5 4.9 4.8 4.8 4.5 3 4,0 4 População Ocupada 1,7 3,2 4.0 4,0 2,7 3,0 Dados em: variação % 2 em relação ao ano anterior 2 1 2,9 * Acumulado em 12 meses até maio de 2012 0 2,6 1,9 2,6 3,4 0,7 3,5 2,1 1,9 0 Fonte: IBGE 05 06 07 08 09 10 11 * Elaboração: Ministério da Fazenda 12 20 20 20 20 20 20 20 43 20
  • 44. Ministério da Fazenda Reajuste do salário mínimo injeta mais de R$ 50 bilhões na economia Emprego e Renda A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo apresentou aumento ainda mais significativo, crescendo, em termos reais, 63,3% de 2004 a 2012. Somente em 2012, o reajuste de 14% em termos nominais do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, será responsável pela injeção de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno. Evolução Real do Salário Mínimo (R$) 700 63,3% 600 500 29,9% Edição Agosto | Ano 2012 400 300 Dados em: em R$, média 200 de 12 meses até junho de 2012 279,4 291,4 298,8 310,8 313,7 324,5 353,9 363,0 365,5 379,1 405,5 462,5 490,4 505,5 542,0 570,8 571,3 597,0 100 * Salário Mínimo Nominal em janeiro de 2012 = R$ 622 0 Fonte: IPEA 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * 12 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 44
  • 45. Ministério da Fazenda Programa Bolsa Família ajuda a combater a pobreza Emprego e Renda O Programa Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes em reduzir a desigualdade devido a seu foco nas camadas mais pobres da população. A abrangência do programa, com custos relativamente baixos, já supera o montante de 13 milhões de famílias. Demonstrando mais uma vez que a erradicação da extrema pobreza é um pilar indispensável para o crescimento sustentável, o Governo lançou o programa “Brasil Carinhoso”, que beneficiará cerca de 2,7 milhões de crianças. Programa de Transferência de Renda Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB) 18 0,40 19,04 16 0,35 14 0,30 12 13,46 R$ bilhões Edição Agosto | Ano 2012 0,25 10 Milhões de famílias 0,20 8 % do PIB 0,15 6 Dados em: R$ bilhões, 4 0,10 milhões de famílias e % do PIB * Últimos 12 meses até 2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4 0,05 junho de 2012 0 0,00 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Fonte: MDS Elaboração: Ministério da Fazenda 45
  • 46. Ministério da Fazenda Queda da taxa de pobreza chegará a 70% até 2014 Emprego e Renda Em termos de redução de pobreza, o Brasil já cumpriu, em apenas oito anos, a meta do milênio de 25 anos, estabelecida pela ONU em 1990. De 2003 a 2011, a taxa de pobreza no Brasil caiu 54% e estima-se que será reduzida em 70% até 2014. Proporção de Pobres (% da população) 40 35 30 25 Queda esperada Edição Agosto | Ano 2012 20 de 70% 15 Dados em: % da população total, média móvel em 12 meses 10 * Estimativas produzidas com 5 base em dados do IBGE (PNAD, 35,0 35,0 28,7 28,8 28,4 26,9 28,7 27,5 26,7 28,1 25,4 22,8 19,3 18,3 16,0 15,3 13,7 12,9 10,9 PME e Censo) 9,6 8,6 0 Fonte: FGV 92 93 95 96 97 98 99 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * * * 12 13 14 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 46
  • 47. Ministério da Fazenda Crescem as oportunidades no mercado de trabalho para os jovens Emprego e Renda O crescimento da economia brasileira vem impulsionando o aumento na quantidade de vagas de primeiro emprego. Ressalta-se que a admissão desses trabalhadores iniciantes, na maioria jovens, está sendo acompanhada por uma melhoria na educação. De acordo com o CAGED, em 1996 foram admitidos 1,7 milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 17,2% desses tinham pelo menos nível médio completo. No acumulado em 12 meses findo em junho de 2012, foram 2,9 milhões e 54,5%, respectivamente. Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados”** e Admissões por Primeiro Emprego (% e em milhões) 60 3,5 53,9 54,5 53,3 3,0 50 48,8 51,3 Proporção de Trabalhadores 46,0 47,2 Iniciantes “Qualificados” 2,5 43,3 Admissões por Primeiro Edição Agosto | Ano 2012 40 39,6 Emprego (em milhões) 2,0 36,4 31,5 33,6 Dados em: %, em milhões 30 1,5 28,7 25,7 * Últimos 12 meses até junho 1,0 de 2012 1,7 22,0 20 19,4 17,2 0,5 ** Pelo menos nível médio completo 1,8 1,7 1,6 1,9 1,9 1,9 1,8 2,1 2,3 2,3 2,5 2,8 2,5 3,0 3,1 2,9 10 0,0 Fonte: MTE/CAGED 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 2* Elaboração: Ministério da Fazenda 1 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 47
  • 48. Ministério da Fazenda Maior disponibilidade de mão de obra qualificada Emprego e Renda Dados do CAGED mostram que, no acumulado em 12 meses findos em junho de 2012, a razão entre o salário médio dos admitidos e desligados, independente do grau de instrução, foi de 93,7%. Esta razão cai para 89,6% para a população ocupada formal com nível superior completo. Isso mostra que a dinâmica recente da relação entre o salário médio dos admitidos e dos desligados não é compatível com um cenário de escassez generalizada de mão de obra qualificada. Evolução da Relação entre o Salário Médio dos Admitidos e Desligados (%)* 95 93 93,7 91 Razão entre o salário médio de admitidos e desligados, 89 89,6 independente do grau de Edição Agosto | Ano 2012 87 instrução 85 Razão entre o salário médio de admitidos e desligados com 83 nível superior completo 81 Dados em: % 79 * Acumulado em 77 12 meses até junho de 2012 75 Fonte: MTE/CAGED 98 96 97 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 48 20
  • 49. Ministério da Fazenda Aumento do número de pessoas com qualificação profissional Emprego e Renda Um dos fatores mais importantes tanto para a redução da desigualdade de renda como para a melhoria da produtividade é o aumento da qualificação profissional. Entre 2003 e 2012, a proporção de pessoas com algum tipo de qualificação profissional cresceu de menos de 15% para 25% da população em idade ativa. O objetivo do Pronatec, programa abrangente de qualificação da mão de obra, é qualificar oito milhões de trabalhadores e construir cerca de 400 escolas técnicas até 2014. Proporção de Pessoas com 10 anos ou Mais de Educação* (%) 30 28 25,0 26 24 21,6 23.8 23.9 24.0 24.2 24.3 24.5 24.7 24.8 24.9 25.0 25.0 23.6 22 23.5 23.3 23.2 22.9 Edição Agosto | Ano 2012 22.7 22.6 22.4 22.3 22.1 22.0 21.9 21.9 21.9 21.9 21.8 21.8 21.8 21.8 21.8 21.8 21.8 21.8 21.7 21.7 21.7 21.7 21.7 21.7 21.7 21.7 21.7 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 20 21.5 21.3 21.2 21.0 20.8 20.6 20.4 20.2 20.0 19.7 18 19.5 19.3 19.1 19.0 18.9 18.7 Dados em: %, média móvel 18.5 18.3 18.1 17.9 17.7 16 17.3 em 12 meses 16.8 16.4 16.0 14 15.5 15.0 * Pessoas com algum tipo de 14.6 14.3 14.3 14.1 14.0 13.9 13.9 13.8 13.7 13.6 13.6 12 13.5 13.5 13.4 13.4 13.4 qualificação profissional 13.3 13.3 13.2 13.2 13.2 13.2 13.2 13.2 13.1 13.1 10 Fonte: IBGE/PME 03 04 05 06 07 08 09 10 11 20 2 12 Elaboração: Ministério da Fazenda ai 01 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Mn2 v n n n n n n n n Fe Ja Ja Ja Ja Ja Ja Ja Ja Ja 49
  • 50. Ministério da Fazenda Mercado de trabalho robusto Emprego e Renda A maior confiança dos consumidores no mercado de trabalho é o resultado da aceleração do ganho médio real observado no início do ano e dos incentivos anunciados pelo Governo. Desde janeiro de 2012, uma maior porcentagem de consumidores acredita que será mais fácil estar empregado nos próximos 6 meses. Nesse quesito, a taxa de desemprego continuará a demonstrar um mercado de trabalho mais robusto. Confiança do Consumidor: Emprego nos Próximos 6 Meses (% do total) 50 45 40 35 30,8 30 Edição Agosto | Ano 2012 25 21,0 20 15 Mais Fácil 10 Mais Difícil 5 Dados em: % do total 0 Fonte: FGV v 05 ai 06 No 20 6 v 06 v 06 ai 07 No 20 7 v 07 v 07 ai 08 No 20 8 v 08 v 08 Ag i 20 9 No 20 9 v 09 v 09 ai 0 No 20 0 v 10 v 10 ai 11 No 20 1 v 11 v 11 ai 12 l 2 12 2 o 0 o 0 o 0 a 0 o 0 M 201 o 1 o 1 01 Elaboração: Ministério da Fazenda Fe 20 M 20 Ag 20 Fe 20 M 20 Ag 20 Fe 20 M 20 Ag 20 Fe 20 M 20 Fe 20 Ag 20 Fe 20 M 20 Ag 20 Fe 20 M 20 Ju 20 v No 50
  • 51. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Inflação Ministério da Fazenda
  • 52. Ministério da Fazenda Inflação em trajetória de declínio Inflação A inflação ao consumidor registrou redução progressiva no primeiro semestre do ano, em função tanto de preços livres como de administrados. Dentre estes últimos, as maiores contribuições para o recuo foram de gasolina, ônibus urbano, energia elétrica residencial e telefone fixo. Com relação aos preços livres, foi registrada retração contínua em serviços e no conjunto de bens duráveis e semi-duráveis. Os preços ao produtor registram elevação no terceiro trimestre do ano, influenciados por previsões de restrição de oferta que elevaram preços de algumas commodities agrícolas no mercado internacional, como soja e milho. O repasse ao consumidor, contudo, tem ocorrido de forma branda. As principais fontes de pressão sobre os alimentos hoje, hortaliças e legumes, estão relacionadas a questões climáticas e devem recuar a partir de setembro. Assim, as expectativas para o IPCA apontam para patamar em torno do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para 2012. Edição Agosto | Ano 2012 52
  • 53. Ministério da Fazenda Inflação dentro da meta estabelecida Inflação Em 2012, a redução das variações mensais de preços em comparação com o ano anterior deverá levar a taxa de inflação anual para nível em torno da meta central de 4,5% definida pelo CMN. Pressões sobre os preços têm se dissipado progressivamente. Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.) 14 IPCA 12 10 Edição Agosto | Ano 2012 8 Limite Dados em: variação 6 Superior percentual ao ano Centro 4 da Meta * De acordo com o Relatório de 2 Limite Inflação do Banco Central do Inferior Brasil, junho de 2012 8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 4,7 0 Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil 99 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 * 11 00 12 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 53
  • 54. Ministério da Fazenda Pressões pontuais na inflação ao consumidor em julho Inflação A inflação ao consumidor (IPCA) registrou aumento pontual em julho, influenciada fundamentalmente por altas em alguns alimentos in natura, como tomate e cenoura. Estas pressões, associadas a eventos climáticos, tendem a se dissipar nas próximas divulgações. Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.m.) 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 Edição Agosto | Ano 2012 0,4 0,43 0,3 2010 2011 0,2 0,16 2012 0,1 0,01 Dados em: % mensal 0,0 Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda n v ar r ai n l o t ut v z Ju Se Ab De No Fe Ag Ja Ju M M O 54
  • 55. Ministério da Fazenda IPCA anual em direção ao centro da meta Inflação O IPCA acumulado em 12 meses registrou 5,20% em julho de 2012. As pressões pontuais em alimentos tendem a recuar nos próximos meses, fazendo com que a inflação alcance 4,7% ao final de 2012 , de acordo com o Banco Central do Brasil*. Inflação ao Consumidor IPCA e Expectativas (% acum. 12 meses) 8 7 6 5 IPCA Edição Agosto | Ano 2012 4 Expectativas para o IPCA 3 Dados em: % acumulado em 12 meses 2 * De acordo com o Relatório 1 de Inflação do Banco Central do Brasil, junho de 2012 5,84 5,90 5,61 5,53 5,20 4,80 4,50 4,36 4,34 4,17 4,22 4,31 4,59 4,83 5,17 5,26 5,22 4,84 4,60 4,49 4,70 5,20 5,64 5,91 5,99 6,01 6,30 6,51 6,55 6,71 6,87 7,23 7,31 6,97 6,64 6,50 6,22 5,85 5,24 5,10 4,99 4,92 5,20 4,70 0 Fonte: IBGE 09 09 09 09 10 10 0 10 11 11 1 11 12 12 01 2 2* 01 01 z 2201 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda l2 l2 n r l ut n r ut n r ut n r De ul Ju Ju Ju Ab Ab Ab Ab Ja Ja Ja Ja J O O O 55
  • 56. Ministério da Fazenda Preços monitorados em redução acentuada Inflação O IPCA acumulado em 12 meses mostra recuo importante na comparação com o patamar registrado no mesmo período de 2011. O movimento é influenciado tanto pela trajetória de preços livres quanto de preços monitorados, que atingiram 5,94% e 3,13% em julho de 2012, respectivamente. Inflação ao Consumidor IPCA: Índice Cheio, Preços Livres e Monitorados (% acum. em 12 meses) IPCA 10 8 6 5,94 Edição Agosto | Ano 2012 5,20 Preços Livres 4 IPCA 3,13 Preços Monitorados 2 Dados em: variação percentual em 12 meses 0 Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil ut 07 Ja 07 Ab 008 Ju 08 ut 8 Ja 008 Ab 009 Ju 09 ut 9 Ja 009 Ab 010 Ju 10 ut 0 Ja 010 Ab 011 Ju 11 ut 1 Ab 012 Ju 12 2 Ja 11 O 00 O 00 O 01 O 01 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 0 20 0 0 0 0 0 20 l2 2 r2 l2 2 2 r2 l2 2 2 r2 l2 2 2 r2 l2 2 r2 l2 n n n n n Ju O 56
  • 57. Ministério da Fazenda Preços de bens comercializáveis e não-comercializáveis Inflação O comportamento dos preços de bens comercializáveis tem sido importante para reduzir os preços ao consumidor medidos pelo IPCA e se mantém em patamar baixo em comparação com o passado recente. A variação dos preços de bens não-comercializáveis em 12 meses chegou a 8,55% em julho de 2012, inferior ao registrado no início do ano. Inflação ao Consumidor IPCA: Bens Comercializáveis e Não-Comercializáveis (% acum. em 12 meses) 10 8,55 8 Edição Agosto | Ano 2012 6 5,20 Bens não-comercializáveis IPCA 4 Bens comercializáveis 3,17 Dados em: variação percentual em 12 meses 2 Fonte: IBGE Ab 08 Ju 08 O 008 Ja 08 Ab 09 Ju 09 O 009 Ja 09 Ab 10 Ju 10 O 010 Ja 10 Ab 11 Ju 11 O 011 Ja 11 Ab 12 Ju 12 2 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 0 20 20 0 20 20 0 20 20 0 20 20 0 r2 l2 r2 l2 r2 l2 r2 l2 r2 l2 n ut n ut n ut n ut n Ja 57
  • 58. Ministério da Fazenda IGP-DI influenciado pelos preços ao produtor Inflação Após retração significativa durante todo o ano de 2011 e o 1º trimestre de 2012, o IGP-DI voltou a apresentar elevação no acumulado em 12 meses, sobretudo em função da elevação dos preços ao produtor (IPA-DI). Inflação: IGP-DI e seus Componentes (% acum. em 12 meses) 15 12 9 7,93 7,31 6 7,27 IPA-DI 5,65 Edição Agosto | Ano 2012 IGP-DI 3 INCC-DI 0 IPC-Br -3 Dados em: variação percentual em 12 meses -6 Fonte: FGV 9 09 10 10 10 10 11 1 1 12 12 2 1 0 01 01 01 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 l2 2 l2 r2 l ut n r l ut n ut n r Ju Ju Ju Ju Ab Ab Ab Ja Ja Ja O O O 58
  • 59. Ministério da Fazenda Pressões externas elevam o IPA-DI Inflação Expectativas adversas com relação às condições climáticas e seus efeitos negativos para a safra nos EUA influenciam alta no mercado internacional das cotações de algumas commodities agrícolas, como soja, milho e trigo, e pressionam os preços domésticos ao produtor. Como resultado, o IPA-DI registra elevação e atinge 7,93% no acumulado em 12 meses. Mas os efeitos sobre os preços ao consumidor são bem menores. IPA-DI e Aberturas por Origem (% acum. em 12 meses) 30 25 20 IPA-DI Produtos Agropecuários 15 IPA-DI 13,93 IPA-DI Produtos Industriais Edição Agosto | Ano 2012 10 7,93 Dados em: variação percentual 5 5,82 em 12 meses 0 Fonte: FGV -5 Elaboração: Ministério da Fazenda -10 09 09 10 10 0 10 11 11 1 11 12 12 2 01 01 01 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 l2 l2 l2 l ut n r ut n r ut n r Ju Ju Ju Ju Ab Ab Ab Ja Ja Ja O O O 59
  • 61. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Juros e Crédito Ministério da Fazenda
  • 62. Ministério da Fazenda Cenário mais favorável para o crédito no segundo semestre Juros e Crédito Em junho de 2012, o mercado de crédito no Brasil atingiu montante superior a R$ 2,2 trilhões, alcançando a marca de 50% do PIB. Esse comportamento ocorreu a despeito da desaceleração no crescimento do estoque de crédito, provocada, em grande medida, pela postura defensiva das instituições financeiras diante do cenário de crise internacional. O decréscimo da taxa básica de juros, aliado à redução do spread bancário - puxada pela postura mais ativa dos bancos públicos, permitirá maior acesso às operações de crédito. Ademais, a manutenção de baixas taxas de desemprego e o aumento do rendimento real das famílias permitem inferir que está em curso uma normalização nas captações e empréstimos. No segundo semestre de 2012, o cenário associado ao mercado de crédito será mais benigno e contribuirá para a aceleração da atividade econômica. Edição Agosto | Ano 2012 62
  • 63. Ministério da Fazenda Taxa real de juros tem queda consistente com os fundamentos da economia Juros e Crédito A redução da taxa real de juros de curto prazo no Brasil foi significativa, saindo de 14% em dezembro de 2002 para 1,7% em agosto de 2012. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas macroeconômicas sólidas e críveis, em conjunto com a coordenação entre decisões monetárias e fiscais. Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante (% a.a.) 16 Média 12 2002-2005 = 11,5 Média Edição Agosto | Ano 2012 8 2006-2010 = 6,9 Média 2011-2012 = 3,1 Dados em: % a.a. 4 * 2012: média do mês de agosto de 2012; 2001-2011: valor de 14,0 9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,7 31 de dezembro de cada ano 0 Fonte: Banco Central do Brasil 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 63
  • 64. Ministério da Fazenda Taxa Selic em seu nível mais baixo já registrado Juros e Crédito O Banco Central do Brasil vem reduzindo a taxa básica de juros (Selic) desde agosto de 2011. Com a última redução, em julho de 2012, de 8,5 para 8,0%, a taxa Selic atingiu seu menor valor histórico. A taxa de juros real atingiu 1,7% em agosto de 2012. Juros Reais e Nominais no Brasil (% a.a.) 30 25 20 Meta Selic Taxa de Juros Real Ex-ante* Edição Agosto | Ano 2012 15 Dados em: % a.a. 10 8,0 *Taxa real deflacionada pela mediana das expectativas de 5 inflação acumulada para os 1,7 próximos 12 meses 0 Fonte: Banco Central do Brasil Ju 20 1 l 02 z2 2 Ag r 2002 De 20 3 z 03 ai 3 Ja 20 4 n 04 O 20 5 Fe 20 5 v 05 No l 20 6 M v 2 06 Ju 20 6 l 07 z 7 Ag r 20 7 o 08 M 2008 ai 8 Ja 20 9 n 09 O 2010 ut 0 Ju 20 0 n 11 M v 20 1 Ag 20 1 o 12 12 ar 00 De 200 o 0 M 200 t 0 Ju 200 ut 0 Ju 00 ar 00 De 200 0 z 0 t 0 ai 1 v 1 1 ar 1 Elaboração: Ministério da Fazenda Ab 0 Se 20 Ab 20 De 20 Se 20 M 20 Fe 20 No 20 20 M v2 2 n No 64
  • 65. Ministério da Fazenda Taxas de juros de longo prazo em declínio Juros e Crédito No primeiro semestre de 2012 houve queda generalizada das taxas no depósito interbancário de um dia (DI). A análise dos dados permite concluir que um processo de convergência das taxas dos contratos de curto e longo prazos encontra-se em curso. Taxas de Juros - Contratos DI (% a.a.) 13 12 11 Edição Agosto | Ano 2012 10 Jan 2015 9 Jan 2014 8,3 Jan 2013 8 7,8 7,5 Dados em: % a.a. 7 Fonte: Banco Central do Brasil ai 10 n 10 Ag l 20 0 o 10 t 0 No 20 0 De 20 0 z 10 n 0 M 20 1 1 r2 1 Ju 20 1 n 11 Ag l 20 1 o 11 t 1 No 20 1 Dev 20 1 z 2 11 n 11 M v 20 2 Ab 20 2 M 20 2 ai 12 n 2 l2 2 2 Ju 201 Se 201 ut 1 v 1 Ja 201 v 1 ar 1 Ab 201 ai 1 Ju 201 Se 201 ut 1 1 1 ar 1 r 1 Ju 201 Ju 201 01 Elaboração: Ministério da Fazenda M 20 Ju 20 O 20 Fe 20 M 0 O 20 Ja 0 Fe 20 r Ab 65
  • 66. Ministério da Fazenda Queda da Selic e dos spreads já surte efeito Juros e Crédito A queda da taxa de juros e dos spreads bancários já começa a surtir efeitos para os tomadores finais. A taxa de juros para o crédito à pessoa física está em 36%, e para pessoa jurídica em 24%. Estes são percentuais inferiores à média de 2011 e demonstram queda acentuada nos seis primeiros meses de 2012, com reduções de 9 p.p. e 5 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente. Taxa de Juros e Prazo Médio (% a.a. e número de dias) Taxa de Juros-Pessoa Física Taxa de Juros-Pessoa Jurídica Pessoa Física Pessoa Jurídica 650 60 450 34 610 600 32406 55 400 550 30 50 350 500 28 Edição Agosto | Ano 2012 450 45 300 26 Prazo Médio (dias) 400 Taxa de Juros (% a.a.) 24 40 250 Dados em: % a.a. 350 22 e número de dias 36 300 35 200 20 Fonte: Banco Central do Brasil 8 8 De 09 9 De 10 0 De 11 1 12 8 8 De 09 9 De 10 0 De 11 1 12 00 00 00 01 01 00 00 00 01 01 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 2 z2 z2 z2 z2 2 z2 z2 z2 z2 ai n n n n ai n n n n De De Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju M M 66
  • 67. Ministério da Fazenda Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas Juros e Crédito Apesar de ainda elevados em comparação com outras economias, o spread bancário para pessoas físicas e jurídicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 34,9 p.p. em janeiro de 2012 para 28,5 p.p. em julho de 2012. Já para as pessoas físicas, a redução foi de 18,5 p.p. para 15,9 p.p. no mesmo período. Spread Bancário para Pessoas Físicas e Jurídicas* (pontos percentuais) 50 45 40 35 30 Edição Agosto | Ano 2012 25 Jan 2012 20 Jun 2012 15 Dados em: pontos percentuais 10 * Spread = Taxa de Aplicação - 5 Taxa de Captação 34,9 28,5 18,5 15,9 0 Pessoa Física Pessoa Jurídica Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda 67
  • 68. Ministério da Fazenda Crédito mais acessível e mais barato Juros e Crédito O crédito está se tornando mais fácil e mais barato para pessoas físicas e jurídicas no Brasil. A taxa de juros média de empréstimos para indivíduos caiu 8,6 pontos percentuais entre janeiro e junho de 2012, de 45,1% para 36,5%. Já a taxa de juros média de empréstimos para empresas caiu 4,9 pontos percentuais no mesmo período, de 28,7% para 23,8%. Taxa Média de Aplicação para Pessoas Físicas e Jurídicas (% a.a.) 50 40 30 Edição Agosto | Ano 2012 20 Jan 2012 10 Jun 2012 45,1 36,5 28,7 23,8 Dados em: % a.a. 0 Pessoa Física Pessoa Jurídica Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda 68
  • 69. Ministério da Fazenda Famílias estão com suas dívidas controladas Juros e Crédito Apesar da recente elevação em maio, o percentual de famílias sem capacidade de pagar suas contas em atraso manteve-se em um nível abaixo do mesmo período do ano passado, representando 7,5% em junho de 2012, contra 8,4 em junho de 2011. Observações especiais às designers: Percentual de Famílias que Não Terão Condições de Pagar suas Dívidas (% do total) 11 10 9 Edição Agosto | Ano 2012 8 7 6 10,2 Dados em: % do total 8,6 8,8 8,9 8,5 7,8 8,9 8,9 9,0 9,5 9,0 8,3 7,9 7,7 8,4 7,8 8,6 8,4 8,1 8,2 8,0 8,2 7,3 7,2 6,9 7,3 6,7 6,9 7,8 7,5 5 Fonte: CNC M v 20 0 Ab 20 0 M r 20 0 Ju 20 0 Ju 2010 Ag l 20 0 Se 20 0 O t 20 0 No 20 0 De 20 0 Ja 20 0 n 10 M v 20 1 Ab 20 1 M r 20 1 Ju 20 1 Ju 2011 Ag l 20 1 Se 20 1 O t 20 1 No 20 1 De 20 1 Ja 20 1 n 11 M v 20 2 Ab 20 2 M r 20 2 Ju 20 2 n 12 12 1 ar 1 1 ai 1 n 1 o 1 1 ut 1 v 1 z 1 1 ar 1 1 ai 1 n 1 o 1 1 ut 1 v 1 z 1 1 ar 1 1 ai 1 Fe 20 Fe 20 Fe 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda n Ja 69
  • 70. Ministério da Fazenda Crédito direcionado na vanguarda da expansão do crédito Juros e Crédito Em junho de 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou montante superior a R$ 2,2 trilhões, atingindo 50,6% do PIB. O total de crédito não direcionado atingiu R$ 1,39 trilhão, com um aumento anual de 15,7%. O total de crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando R$ 779 bilhões e uma alta de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Crédito Direcionado e Crédito Livre (% do PIB e R$ bilhões) 2.500 50,6% 46,0% 2.000 43,6% 41,5% Edição Agosto | Ano 2012 1.500 779,0 37,6% 635,6 31,7% 512,8 % do PIB 1.000 29,4% 378,0 Direcionado 26,4% 303,9 25,0% 24,6% 242,5 Livre 212,8 500 185,0 Dados em: % do PIB e 146,8 170,2 R$ bilhões 241,8 282,8 356,3 445,7 557,4 763,8 898,8 1.016,1 1.199,5 1.388,4 0 Fonte: Banco Central do Brasil 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda n n n n n n n n n n Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju 70
  • 71. Ministério da Fazenda Crescimento do crédito em níveis sustentáveis Juros e Crédito As operações de crédito como percentual do PIB têm crescido de forma sustentável no Brasil. Empréstimos com recursos não vinculados já representam 32,4% do PIB até junho de 2012. No mesmo período, o crédito direcionado ficou em 18,2% do PIB. O crédito imobiliário tem se expandido a um ritmo de aproximadamente 40% ao ano, representando 5,5% do PIB. Operações de Crédito no Brasil (% do PIB) 60 50 40 Livre Direcionado* Edição Agosto | Ano 2012 30 Dados em: % do PIB 20 32,4 e R$ bilhões 29,5 29,6 31,5 *Crédito direcionado 16,3 15,0 16,4 18,8 21,0 24,8 28,7 exceto imobiliário 10 17,0 7,2 8,2 8,2 8,0 8,2 8,4 8,7 9,8 11,5 12,2 13,0 18,2 **Acumulado até junho de 2012 0 Fonte: Banco Central do Brasil 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 ** 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 71
  • 72. Ministério da Fazenda Emissões do mercado de capitais aumentam mais de 30% Juros e Crédito Nos primeiros quatro meses de 2012, as captações por instrumentos financeiros emitidos por empresas atingiram o maior nível em 5 anos: R$ 85 bilhões. Este valor é 31% superior ao observado no ano anterior, na mesma base de comparação. Emissões no Mercado de Capitais* (R$ bilhões) 90 Aumento Outros 80 de 31% CRI 70 FIDC 60 Notas Promissórias 50 FIP Edição Agosto | Ano 2012 Ações 40 22.5 Debêntures 30 Dados em: R$ bilhões 20 12.9 1.8 2.4 0.3 1.4 3.3 6.3 * Acumulado até abril 10 6.3 4.5 5.0 de cada ano 0 8.1 Fonte: CVM 05 06 07 08 09 10 11 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 r r r r r r r r Ab Ab Ab Ab Ab Ab Ab Ab 72
  • 73. Ministério da Fazenda Índice de Basileia brasileiro é um dos maiores do mundo Juros e Crédito Em comparação a outras economias emergentes e países desenvolvidos, o Índice de Basileia do setor bancário brasileiro se sobressai como um dos mais altos, indicando a resiliência do sistema financeiro brasileiro à crise financeira sistêmica. Índice de Basileia (% ativos ajustados pelo risco) 20 17 14 11 Edição Agosto | Ano 2012 8 5 Dados em: % ativos 16,6 16,4 16,3 15,9 15,8 15,6 15,1 14,7 14,7 14,2 14,0 13,5 13,3 12,8 12,7 12,7 12,4 11,6 10,3 ajustados pelo risco 9,8 2 Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda em ia ha Re an l Un á o a co l Co Ja a la l a a lia Su a Au nha Gr a Po cia al A o Es ia C si Su Su in ad i nd di in li id re pã Al rqu ss ug EU a éc ric xi Itá rá an é Ch Ín Br do do Rú pa Áf Mé rt st Tu Ho o ia 73
  • 75. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Política Fiscal Ministério da Fazenda
  • 76. Ministério da Fazenda Consolidação fiscal favorável ao investimento Política Fiscal Em 2012, o Governo brasileiro tem buscado combinar um nível de consolidação fiscal similar ao registrado em 2011 com estímulos à economia e melhoras no perfil do endividamento público, visando mitigar os efeitos da volatilidade externa e diferenciar a solvência fiscal do país no cenário internacional. O superávit primário do setor público segue focado no cumprimento da meta de R$ 139,8 bilhões em 2012. O Governo Central tem atuado diretamente neste sentido na medida em que, no primeiro semestre, já alcançou 105% da meta prevista para os primeiros oito meses do ano. Além disso, o perfil do gasto público tem cada vez mais priorizado a aceleração da execução dos investimentos, com destaque para os gastos relacionados ao PAC. Já a Dívida Líquida do Setor Público atingiu 35,1% do PIB em junho de 2012, mantendo-se próximo ao menor valor da série. Essa melhora foi acompanhada de substanciais mudanças na composição e no prazo da Dívida Pública Federal. Medidas importantes foram tomadas como, por exemplo, a troca de títulos públicos atrelados à taxa Selic (LFT) envolvendo os Fundos Extramercado e o FGTS. Isso contribuiu para a queda de 6,8 pontos percentuais da participação dos títulos de taxa flutuante entre dezembro de 2011 e junho de 2012. Por outro lado, a parcela em títulos com menores riscos de mercado, prefixados e indexados a índices de preços, alcançou 72,3% sem que isso tenha implicado em maior risco de refinanciamento. Edição Agosto | Ano 2012 Estes avanços têm sido obtidos sem negligenciar o papel indutor que a política fiscal desempenha sobre o crescimento econômico. Para tanto, as desonerações tributárias têm buscado promover a Formação Bruta de Capital Fixo e, além disso, os investimentos públicos continuarão prioritários ao longo dos próximos anos. 76
  • 77. Ministério da Fazenda Resultado primário dentro das expectativas Política Fiscal O resultado primário alcançado no primeiro semestre de 2012 representou 104,5% da meta para o período de janeiro a agosto e 49,6% da meta anual. Resultado Primário do Governo Central no Primeiro Semestre de Cada Ano* (R$ bilhões e % da meta fiscal) 100 Superávit Primário Realizado 160 138,5% em Jan-Jun de cada ano/Meta 90 140 para Jan-Ago de cada ano 80 122,7% Superávit Primário Realizado 111,5% 120 em Jan-Jun de cada ano 70 60 101,8% 104,5% 100 Dados em: R$ bilhões e % de 96,2% 101,0% Edição Agosto | Ano 2012 50 89,8% cumprimento da meta fiscal 83,8% 82,6% 80 40 60 * Não inclui as empresas estatais 30 federais nem as deduções do 40 Programa de Aceleração do 20 Crescimento (PAC) autorizados 10 29,4 35,6 40,4 38,5 44,1 60,7 20,9 24,8 55,4 48,1 20 na LDO 0 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: STN/Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda 77
  • 78. Ministério da Fazenda Crescimento econômico com consolidação fiscal Política Fiscal O setor público persegue as metas de resultado primário em conformidade com os princípios de responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as políticas fiscal e monetária contribuiu para expressiva redução dos juros. Para os próximos anos, as metas projetadas irão reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público. Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB) 4 3,7 3,8 3,2 3,3 3,2 3,3 3,4 3,1 3 2,7 2,7 2 2,0 1,1 Primário Total 1,0 1,0 0,9 0,8 0,8 0,8 0,7 0,6 0,6 0,5 1 0,3 2,2 2,3 2,7 2,6 2,2 2,2 2,4 1,3 2,1 2,2 2,0 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 Primário Governo Central 0 Primário Governos Regionais Edição Agosto | Ano 2012 -1 Primário Estatais -2 -2,0 Nominal Total -2.0 -2,5 -2,6 -2,6 -2,8 -2.5 -2.6 -2.6 -3 -2,9-2.9 -2.8 -3,3 -3,6-3.6 -3,6-3.6 -3.3 Dados em: % do PIB -4 -4,4 -4.4 * Acumulado em 12 meses -5 -5,2-5.2 até junho de 2012 -6 Fonte: Banco Central do Brasil 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 78
  • 79. Ministério da Fazenda Dívida líquida foi reduzida consideravelmente Política Fiscal Superávits primários consistentes têm contribuído para uma tendência declinante da Dívida Líquida do Setor Público, a qual reduziu 25,3 p.p. do PIB nos últimos dez anos. Superávit Primário e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 4 70 3 60 Superávit Primário Edição Agosto | Ano 2012 2 50 -25,3 p.p. do PIB Dívida Líquida do Setor Público Dados em: % do PIB 1 40 * Acumulado em 12 meses até junho de 2012 ** Em junho de 2012 52,0 60,4 54,8 50,6 48,4 47,3 45,5 38,5 42,1 39,1 36,4 35,1 3,2 3,3 3,7 3,8 3,2 3,3 3,4 2,0 2,7 3,1 2,7 0 30 Fonte: Banco Central do Brasil * 01 03 ** 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 02 04 05 06 07 08 09 10 20 1 12 1 12 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 79
  • 80. Ministério da Fazenda Brasil destaca-se no cenário fiscal Política Fiscal Em uma comparação com países avançados e emergentes, o Brasil também mostra resultados fiscais robustos. Como exemplo, em 2011 o país apresentou um dos menores níveis de déficit nominal e de dívida bruta, ambos em percentual do PIB. Resultado Nominal e Dívida Pública Bruta (% do PIB) Japão -10,1 229,8 EUA -9,6 120,1 Índia -8,7 102,9 Reino Unido -8,7 86,3 França -5,3 85,0 Canadá Resultado Nominal -4,5 82,5 Edição Agosto | Ano 2012 Itália -3,9 81,5 Dívida Pública Bruta México -3,4 68,1 (% do PIB) Brasil* -2,6 54,2 Dados em: % do PIB China -1,2 43,8 * Baseado em metodologia Alemanha -1,0 25,8 do Banco Central do Brasil Rússia 1,6 9,6 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 0 50 100 150 200 250 Fonte: Banco Central do Brasil e FMI Elaboração: Ministério da Fazenda 80
  • 81. Ministério da Fazenda Melhoria do perfil dos gastos públicos Política Fiscal O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida é alocado para transferências de renda às famílias e investimento público. Resultado do Governo Central - Acima da Linha (% do PIB) Dados em: % do PIB 2012* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Em % PIB * Acumulado em 12 meses Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,1 até junho de 2012 Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,2 ** Compreende benefícios Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 19,9 previdenciários, abono e DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 17,9 seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) Edição Agosto | Ano 2012 - Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 - Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 8,9 e Bolsa Família - Investimentos*** 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,0 *** Compreende apenas - Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,0 investimentos classificados - Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,7 como GND 4 RESULTADO PRIMÁRIO sem FSB e 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 2,0 **** Compreende a constituição Cessão Onerosa do FSB (2008) e a operação de Impacto do FSB e da Cessão Onerosa**** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,0 capitalização da Petrobras (2010) RESULTADO PRIMÁRIO (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,0 Receita Líquida menos Transferências Fonte: STN/Ministério da Fazenda/ 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 11,0 Senado Federal de Renda às Famílias Elaboração: Ministério da Fazenda 81
  • 82. Ministério da Fazenda Composição da Dívida Pública sendo aprimorada Política Fiscal A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal recuou para 23,4%, o menor valor desde novembro de 1997. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, a qual garante maior previsibilidade para a dívida pública, alcançou o nível histórico máximo de 72,3%. Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida) 4,4 100 90 23,4 Taxa de Câmbio 80 49,0 Taxa Flutuante* 70 Índice de Preços 60 Prefixados Edição Agosto | Ano 2012 17,9 32,8 50 Dados em: % do total da dívida 40 5,0 * Inclui SELIC, TR e outras 30 20 ** Inclui dívidas interna e externa 4,4 39,5 administradas pela Secretaria 10 do Tesouro Nacional 0 Fonte: STN/Ministério da Fazenda 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Ju 20 1 20 2 12 1 n 1 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 82
  • 83. Ministério da Fazenda Dívida Pública cai para patamares pré-crise Política Fiscal Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil tem mantido as razões da Dívida Pública/PIB em tendência declinante. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1% em outubro de 2009 para 57,2% em junho de 2012, enquanto a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% para 35,1% no mesmo período, o segundo menor valor da série iniciada em 2001. Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 63,1 65 57,1 57,2 60 Dívida Bruta do 55 Governo Geral* Dívida Líquida do 50 46,7 Setor Público** Edição Agosto | Ano 2012 42,9 Dados em: % do PIB 45 35,1 * Metodologia utilizada 40 a partir de 2008 35 ** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras 30 Fonte: Banco Central do Brasil r2 7 Ju 007 ut 7 n 7 r2 8 Ju 008 ut 8 n 8 r2 9 Ju 009 ut 9 n 9 r2 0 Ju 010 ut 0 n 0 r2 1 Ju 011 ut 1 n 1 r2 2 20 2 12 Ab 00 O 00 Ja 00 Ab 00 O 00 Ja 00 Ab 00 O 00 Ja 00 Ab 01 O 01 Ja 01 Ab 01 O 01 Ja 01 Ab 01 n 1 Ju 0 Elaboração: Ministério da Fazenda 2 l2 2 2 l2 2 2 l2 2 2 l2 2 2 l2 2 2 n Ja 83
  • 84. Ministério da Fazenda O alongamento do prazo médio da Dívida Pública Federal Política Fiscal O prazo médio da Dívida Publica Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou avanços históricos, subindo para 3,7 anos. O mesmo se aplica à Dívida Pública Federal, cuja maturidade média atingiu 3,8 anos. O alongamento do prazo médio contribuiu para redução a risco de refinanciamento da dívida. Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos) 4,0 3,5 3,0 2,5 Edição Agosto | Ano 2012 2,0 1,5 1,0 Prazo Médio do Estoque 2,4 2,9 2,7 2,7 2,5 2,3 2,4 2,9 3,3 3,3 3,4 3,5 3,7 0,5 Dados em: anos 0,0 Fonte: STN/Ministério da Fazenda 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda n n n n n n n n n n n n n Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju 84
  • 85. Ministério da Fazenda Trocas de títulos públicos melhoram composição da dívida Política Fiscal No primeiro semestre, o Tesouro Nacional resgatou R$ 99,3 bi em títulos atrelados à taxa Selic (LFT) referentes aos Fundos Extramercado* (fevereiro) e ao FGTS (junho). Este montante equivale a 5,0 p.p. da Dívida Pública Federal (DPF)** e contribuiu para a parcela de títulos flutuantes recuar a 23,4% da DPF. Como contrapartida, foram emitidos títulos indexados ao IPCA (NTN-B) e prefixados (LTN e NTN-F). A medida contribui com a política do governo de desindexação da economia. Participação dos Títulos Flutuantes na Dívida Pública Federal (% da dívida total) % de títulos emitidos 60 52 LTN 30,0% NTN-B 54,3% 44 Dados em: % da dívida total Edição Agosto | Ano 2012 NTN-F e % de títulos emitidos 15,7% 36 * Concentram as disponibilidades oriundas de receitas próprias das estatais não financeiras 28 ** Considerando o estoque 23,4% de junho de 2012 20 Fonte: STN/Ministério da Fazenda 05 06 07 08 09 10 11 n 2 12 Ju 01 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 2 n n n n n n n n Ja Ja Ja Ja Ja Ja Ja Ja 85
  • 86. Ministério da Fazenda Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública Política Fiscal No primeiro semestre de 2012, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para os investidores estrangeiros, cuja a participação na dívida atingiu o maior nível da série. O típico investidor não-residente difere do investidor local, pois demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública. Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*) 14 12,2 12 IOF: 1,5% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro 10 IOF: 6,0% imposto sobre entrada de investimento 8 estrangeiro Edição Agosto | Ano 2012 IOF: 2,0% imposto 6 sobre entrada de investimento IOF: 0% de imposto sobre entrada de estrangeiro investimento 4 estrangeiro Dados em: % no total da DPMFi 2 * Dívida Pública Mobiliária Federal Interna 0 Fonte: STN/Ministério da Fazenda ai 07 Se 20 7 No t 20 7 v 07 M 20 7 M 20 8 ai 08 Se 20 8 No t 20 8 v 08 M 20 8 M 20 9 M i 20 9 ai 09 No t 20 9 v 09 M 20 9 M 20 0 ai 10 Se 20 0 No t 20 0 v 10 M 20 0 M 20 1 ai 11 Se 20 1 t 2 11 Ja 20 1 n 11 2 2 Ju 012 12 Ju 200 0 n 0 ar 0 Ju 200 0 n 0 ar 0 a 0 0 n 0 ar 1 Ju 201 1 n 1 ar 1 Ju 201 v 1 ar 1 M r 20 Ja 20 Ja 20 Se 20 Ja 20 Ja 20 No 0 M 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda l l l l n a M 86
  • 87. Ministério da Fazenda Queda consistente da taxa de emissão dos títulos em Reais no exterior Política Fiscal O Tesouro Nacional realizou, em 17 de abril, a emissão de um novo benchmark de 10 anos em Reais no mercado externo, o BRL 2024, no montante de R$ 3,15 bilhões. O título foi emitido ao preço de 99,292% do valor de face, resultando em uma taxa de retorno para o investidor de 8,60% a.a..Trata-se da menor taxa obtida para uma emissão soberana brasileira em Reais. Taxa de Emissão dos Títulos Brasileiros em Reais (% ao ano) 25 Global BRL 2022 20 Global Global Global BRL 2022 BRL 2022 15 BRL 2016 Reabertura Reabertura Global 2 Global Global Global Global Edição Agosto | Ano 2012 BRL 2028 BRL 2028 BRL 2028 BRL 2028 BRL 2028 Reabertura Reabertura Reabertura Reabertura Global 2 3 4 BRL 2024 10 5 12,8 20,9 12,5 11,7 10,7 10,3 8,9 8,6 8,9 8,6 Dados em: % ao ano 0 Fonte: STN/Ministério da Fazenda 5 6 6 6 07 7 07 07 0 2 00 00 0 00 00 1 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 2 t2 t2 z2 r2 ut v ar ai n ut Se Se Ab De Fe Ju M M O O 19 6 7 19 17 10 5 20 4 20 87
  • 89. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Setor Externo Ministério da Fazenda
  • 90. Ministério da Fazenda Investimento estrangeiro direto continua vigoroso Setor Externo Mesmo diante de um cenário de incerteza que paira sobre todas as economias do globo, os números referentes ao setor externo brasileiro têm mostrado estabilidade. O déficit em conta corrente tem se mantido em torno de 2,2% do PIB e conta com um vigoroso investimento estrangeiro direto como principal fonte de financiamento. Além disso, os fluxos de capitais especulativos de curto prazo caíram como resultado de medidas macroprudenciais propostas com o intuito de atenuar o excesso de liquidez internacional. A gestão do fluxo de capital, instaurada pelas autoridades econômicas brasileiras, tem sido considerada muito bem sucedida por instituições multilaterais internacionais, analistas e especialistas. Edição Agosto | Ano 2012 90
  • 91. Ministério da Fazenda Exportações estabilizam, dado o cenário mundial desfavorável Setor Externo As exportações brasileiras dão sinais de estabilidade, dadas as adversidades econômicas enfrentadas pelas principais economias globais. No resultado acumulado em 12 meses até julho de 2012, as exportações atingiram US$253,7 bilhões, levando a um superávit comercial de US$23,7 bilhões. Balança Comercial (US$ bilhões acumulados em 12 meses) 300 50 250 40 200 23,7 30 Saldo comercial Edição Agosto | Ano 2012 150 Exportações 20 Importações 100 Dados em: US$ bilhões 10 50 * Acumulado em 12 meses 118,3 137,8 160,6 120,6 197,9 173,1 153,0 127,7 201,9 181,8 256,0 226,2 253,7 230,0 43,5 46,5 50,0 47,7 53,3 53,0 59,7 51,1 57,7 48,0 49,2 55,1 55,8 58,2 55,6 60,4 47,2 73,1 48,3 96,5 62,8 73,6 91,4 até julho de 2012 33,1 0 0 Fonte: MDIC 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 91
  • 92. Ministério da Fazenda Crise global afeta saldo comercial de manufaturas Setor Externo A evolução negativa da balança de bens manufaturados é atribuída a fatores externos como, por exemplo: i) a crise internacional, que conteve a demanda por nossas exportações; ii) o excesso de liquidez internacional, um subproduto da crise, que forçou a valorização do Real, afetando a competitividade dos produtos brasileiros. Para alterar essa situação, o Governo agiu para conter a valorização e adotou medidas para incentivar a produção e a inovação na indústria. Saldo Comercial de Bens Manufaturados (US$ bilhões) 150 100 50 0 Exportações Importações Edição Agosto | Ano 2012 -50 -100,52 Saldo -100 Dados em: US$ bilhões -150 * Acumulado em 12 meses -200 até julho de 2012 -250 Fonte: MDIC 09 10 11 * 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 12 20 20 20 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 92
  • 93. Ministério da Fazenda Déficit em conta corrente em estabilidade Setor Externo Transferências de renda para o exterior menores, principalmente remessas mais baixas de lucros e dividendos, possibilitaram a manutenção da estabilidade do déficit em conta corrente em 2012, em torno de 2,2% do PIB. Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB) 20 4 14,0 11,7 13,6 4,2 10 2 1,6 1,8 1,6 1,3 0,8 0,1 0 0 -30,5 -33,4 -25,3 -24,2 -23,2 -1,5 -1,7 -1,5 -10 -2,2 -2,1 -2,2 -2 Resultado da Conta Edição Agosto | Ano 2012 -2,8 Corrente (US$ bilhões) -24,3 -7,6 -3,5 -28,2 -20 -4,0 -4,3 -3,8 -4,2 -4 Conta Corrente (% PIB) -23,5 -30 -6 Dados em: US$ bilhões e % do PIB -47,3 -40 -8 -52,5 -51,8 -50 -10 * Acumulado em 12 meses até junho de 2012 -60 -12 Fonte: Banco Central do Brasil 07 11 * 08 09 10 03 04 05 06 98 99 00 01 02 96 97 12 20 20 20 20 20 20 20 19 20 20 20 19 19 19 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 93
  • 94. Ministério da Fazenda Gastos com viagens internacionais estabilizam em 2012 Setor Externo Uma grande parte do déficit em conta corrente do Brasil é resultado das importações líquidas de serviços, que totalizaram US$39,6 bilhões em 12 meses até junho de 2012. A desvalorização do Real em relação ao dólar estabilizou a trajetória das despesas líquidas com viagens internacionais, um importante componente da balança de serviços, em torno US$15 bilhões desde o início de 2012. Balança de Serviços e Gastos com Viagens Internacionais (US$ bilhões) 10 5 6,8 Viagens Internacionais 0 (Receita) -5 Viagens Internacionais (Saldo) -10 Viagens Internacionais -15 -15,0 (Despesa) Edição Agosto | Ano 2012 -20 Balança de Serviços -21,7 -25 Dados em: US$ bilhões -30 * Acumulado em 12 meses -35 até junho de 2012 -40 -39,6 Fonte: Banco Central do Brasil 05 5 06 6 07 7 08 8 09 9 10 0 11 1 * 12 00 00 00 00 00 01 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 z2 z2 z2 z2 z2 z2 z2 n n n n n n n n De De De De De De De Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju Ju 94
  • 95. Ministério da Fazenda IED financia déficit em conta corrente Setor Externo A mudança do perfil de investimentos estrangeiros no Brasil em 2011 manteve-se em 2012. O investimento externo direto atingiu 2,7% do PIB em 12 meses até junho, patamar mais que suficiente para financiar o déficit em conta corrente de 2,2% do PIB. Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB) 4 3 2,7 2 Investimento Direto Estrangeiro 1 Investimento Estrangeiro Edição Agosto | Ano 2012 0,6 em Carteira 0 Conta Corrente -1 Dados em: % do PIB -2 * Acumulado em 12 meses -2,2 até junho de 2012 -3 Fonte: Banco Central do Brasil 08 09 10 11 12 2* Elaboração: Ministério da Fazenda 1 20 20 20 20 20 20 n n n n n n Ja Ja Ja Ja Ja Ju 95
  • 96. Ministério da Fazenda IED é o componente mais importante do passivo externo Setor Externo Sobre a composição dos investimentos externos, prevalecem o IED e o investimento em ações, excedendo o montante relativo à dívida. Essa composição dá mais flexibilidade às transferências de renda para o exterior e reforça o caráter pró-cíclico da conta corrente. Composição do Passivo Externo (% do total) 120 100 13,4 11,0 10,9 11,0 13,6 14,5 14,2 16,8 80 22,4 Outros passivos 26,4 26,5 15,8 17,2 15,0 30,6 18,0 16,4 18,1 21,5 Renda Fixa Edição Agosto | Ano 2012 19,9 60 24,1 Ações 27,8 29,1 24,1 23,3 30,9 25,1 21,6 IED 40 32,1 17,3 30,7 34,9 9,9 13,1 39,6 7,9 Dados em: % do total 20 * Dados preliminares até junho de 2012 32,8 29,4 32,7 36,1 39,2 37,9 33,6 41,6 37,1 44,9 45,9 44,1 0 Fonte: Banco Central do Brasil 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 96
  • 97. Ministério da Fazenda Participação no capital responde pela maior parte do IED Setor Externo O comportamento do IED em 2012 continua o mesmo do ano passado. A maior parte dos ingressos (US$53,4 bilhões dos US$63,9 bilhões) está relacionada com participação no capital e o restante, a empréstimos intercompanhias. De acordo com a Pesquisa Focus*, o fluxo de IED deve chegar a US$ 55 bilhões em 2012, próximo à média dos últimos dois anos. Composição do Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 80 70 66,7 66.7 63,9 63.9 60 8,4 IED Total 11,9 10,5 50 48,5 48.5 Empréstimo Intercompanhia 8,5 45,1 45.1 Participação no Capital 40 Edição Agosto | Ano 2012 34,6 34.6 15,0 6,0 Dados em: US$ bilhões 30 3,4 0,0 25,9 25.9 * Pesquisa Focus do Banco Central 20 18,1 18,8 18.8 do Brasil (3 de agosto de 2012) 15,1 18.1 ** Acumulado em 12 meses até 15.1 10 junho de 2012 0 18,6 15,0 15,4 26,1 30,1 19,9 40,1 54,8 53,4 Fonte: Banco Central do Brasil -0.4 Elaboração: Ministério da Fazenda 04 05 06 07 08 09 10 11 ** 12 20 20 20 20 20 20 20 20 20 z z z z z z z z De De De De De De De De n 97 Ju
  • 98. Ministério da Fazenda Brasil atrai investimentos estrangeiros de longo prazo Setor Externo De acordo com estimativas do Institute of International Finance (IFF), entidade que representa as maiores instituições financeiras do mundo, o Brasil continua a ser um dos principais destinos para investimentos estrangeiros. Espera-se que o IED e outros investimentos de longo prazo atinjam US$139,1 bilhões em 2012 e US$150,1 bilhões em 2013. Investimentos Estrangeiros no Brasil (US$ bilhões) 160 140 120 100 Edição Agosto | Ano 2012 80 60 40 Dados em: US$ bilhões 20 43,2 94,9 44,5 91,1 153,8 126,9 139,1 150,1 * Projeções IIF 0 Fonte: IIF - Institute of 06 07 08 09 10 11 * * 12 13 International Finance 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda 98
  • 99. Ministério da Fazenda Reservas internacionais permanecem em nível elevado Setor Externo Até agosto de 2012, as reservas internacionais totalizaram US$ 375,8 bilhões (cerca de 15% do PIB) e continuam a superar a dívida externa total, mantendo o país em forte posição de credor externo líquido. A política de acumulação de reservas tem sido um mecanismo importante para proteger a moeda do excesso de volatilidade e para reduzir a vulnerabilidade externa. Reservas Internacionais (US$ bilhões) 400 350 300 250 Edição Agosto | Ano 2012 200 150 100 60,1 51,8 52,2 52,9 53,8 49,3 Dados em: US$ bilhões 44,6 38,8 36,3 37,8 33,0 35,9 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 375,8 50 85,8 *Até 10 de agosto de 2012 0 Fonte: Banco Central do Brasil 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 * 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 99
  • 100. Ministério da Fazenda Taxa de câmbio nominal depreciada em 2012 Setor Externo O governo brasileiro enfrenta a denominada “guerra cambial” com grande sucesso. A incidência de IOF sobre empréstimos externos foi uma das ações que contribuíram para a elevação da taxa média de câmbio (R$/US$), de R$1,72 em 2011 para cerca de R$2,00 em meados de 2012. Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$) 2,5 2,3 2,1 2,02 Edição Agosto | Ano 2012 Média 1º semestre 1,9 Média 2012: 1,87 2º semestre Média 1º semestre 2011: 1,72 1,7 2011: 1,63 Dados em: RS/US$ 1,5 Fonte: Banco Central do Brasil 12 11 11 11 1 1 11 12 12 12 Ag 012 01 01 20 20 20 20 20 20 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda l2 t2 l2 o n ar ai v n ar ai Ju Ju Se No Ja Ja M M M M 100 15
  • 101. Ministério da Fazenda Guerra cambial sendo combatida Setor Externo A guerra cambial, uma das consequências da crise financeira de 2008, causou uma valorização do Real nos anos seguintes. O Banco Central Europeu emprestou dinheiro a taxas de juros muito baixas para os bancos da Zona do Euro. A fim de recuperar a paridade para o Real, o Governo implementou uma série de políticas econômicas para lidar com o excesso de liquidez internacional. Índice de Taxa de Câmbio Real Efetiva* 115 Yuan: China 110 110,8 Dólar: Estados Unidos Real: Brasil 105 Euro: Zona do Euro 99,6 Dados em: índice Jan/2010=100 Edição Agosto | Ano 2012 100 * Deflator: índice de preço ao 95 94,4 consumidor para os respectivos países. Elevação reflete 90 88,9 apreciação e queda reflete depreciação 85 Fonte: BIS M v 20 0 Ab 20 0 M r 20 0 Ju 20 0 Ju 2010 Ag l 20 0 S e 20 0 O t 20 0 No 20 0 De 20 0 Ja 20 0 n 10 M v 20 1 Ab 20 1 M r 20 1 Ju 20 1 Ju 2011 Ag l 20 1 Se 20 1 O t 20 1 No t 20 1 De 20 1 Ja 20 1 n 11 M v 20 2 Ab 20 2 M r 20 2 Ju 20 2 n 12 12 1 ar 1 1 ai 1 n 1 o 1 1 ut 1 v 1 z 1 1 ar 1 1 ai 1 n 1 o 1 1 u 1 v 1 z 1 1 ar 1 1 ai 1 Fe 20 Fe 20 Fe 20 20 Elaboração: Ministério da Fazenda n Ja 101
  • 102. Ministério da Fazenda O comportamento das taxas de câmbio em 2012 Setor Externo As moedas são afetadas constantemente pelas condições econômicas globais, fazendo com que as taxas de câmbio flutuem contra o dólar em padrões diversos. Em 2012, a característica é de grande volatilidade, reflexo das incertezas que perseguem as economias avançadas. Países Selecionados: Variação da Taxa de Câmbio Nominal* (%) Variação % entre Jan-Jul 2012 Variação % em Jul 2012 Real 10,2 Euro 3,0 Peso Argentino 6,6 Coroa Sueca 2,9 Euro 5,3 Real 2,4 Rupia Indiana 4,9 Florim Húngaro 1,4 Rupia Indonésia 4,4 Peso Argentino 1,3 Franco Suíço 4,1 Coroa Norueguesa 1,3 Dólar Neozelandês 4,1 Rand Sul Africano 1,2 Iene Japonês 1,6 Dólar Neozelandês 0,9 Rand Sul Africano Peso Colombiano Edição Agosto | Ano 2012 1,2 0,5 Yuan Chinês 1,1 Rupia Indonésia 0,4 Coroa Norueguesa 1,0 Libra 0,2 Rublo Russo 0,2 Yuan Chinês 0,1 Lira Turca -0,7 Rupia Indiana 0,0 Libra -0,9 Zloty Polonês -0,1 Coroa Sueca Dólar Canadense -1,3 -1,8 Peso Mexicano Rublo Russo -0,2 -0,7 Dados em: variação % Won Sul-Coreano -1,9 Lira Turca -0,7 Dólar Australiano -2,8 Won Coreano Dólar Canadense -1,3 * Valores positivos refletem Zloty Polonês -1,3 desvalorização da moeda -2,9 Peso Mexicano -4,3 Coroa Sueca -1,8 Florim Húngaro Peso Chileno -5,8 -7,2 Iene Japonês Dólar Australiano -2,1 -2,5 frente ao US$ Peso Colombiano -7,6 Peso Chileno -3,7 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério da Fazenda 102
  • 103. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Panorama Internacional Ministério da Fazenda
  • 104. Ministério da Fazenda Economia global ainda apresenta grandes desafios Panorama Internacional A atual situação econômica mundial apresenta uma série de desafios para o panorama global. A corrente crise soberana da Zona do Euro está intensificada com preocupações renovadas sobre a solvência de importantes economias europeias, elevando o risco global e a disponibilidade de crédito. Esse cenário tem afetado negativamente os preços dos ativos mundiais, aumentando a volatilidade cambial e reduzindo as perspectivas de crescimento econômico. A China tem sido bem sucedida em reduzir a sua taxa de inflação, embora apresente sinais de desaquecimento da atividade econômica, constituindo-se risco adicional para a demanda global. A economia do EUA ainda mostra sinais dúbios de recuperação, com alguma evolução do mercado imobiliário, mas condições ainda desfavoráveis do mercado de trabalho. Edição Agosto | Ano 2012 104
  • 105. Ministério da Fazenda Inflação dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012 Panorama Internacional 2,2 2,0 4,8 2,9 8,4 2,7 Rússia Canadá 2,1 Zona 0,0 3,1 do Euro -0,3 3,3 Estados Unidos 4,8 5,4 Japão 8,2 5,0 China 4,0 3,9 3,4 8,6 Coreia 3,4 México Arábia Índia do Sul 4,7** Saudita 6,5 5,4 6,2 Brasil Indonésia 5,7 Edição Agosto | Ano 2012 9,9 5,0 3,4 2,7 9,8 África do Sul Austrália Argentina Inflação Mundial (%)* Dados em: variação % anual 2011 * WEO/FMI abril de 2012 2012 ** 2012: Banco Central do Brasil - Relatório de Inflação Fonte: FMI e Banco Central do Brasil (junho de 2012) Elaboração: Ministério da Fazenda 105
  • 106. Ministério da Fazenda G20: previsão para resultados fiscais em 2011 e 2012 Panorama Internacional -3,5 -3,5 -0,9 -5,0 0,5 -4,1 Rússia Canadá -7,6 Zona -8 -8,2 do Euro 0,8 -2,1 Estados Unidos 12,5 1,9 Japão 5,7 14,1 China 0,8 -2,4 -2,3 -7,3 Coreia 2,6 México Arábia Índia do Sul -2,15 Saudita -2,4 -1,6 -2,2 Brasil*** Indonésia -5,1 Edição Agosto | Ano 2012 -0,6 -4,4 -3,3 -0,7 -1,0 África do Sul Austrália Argentina Resultado Fiscal (% do PIB) Dados em: % do PIB 2011* * WEO/FMI abril de 2012 2012** ** Previsão Fonte: FMI, Bloomberg e The Economist Elaboração: Ministério da Fazenda *** LDO 106
  • 107. Ministério da Fazenda Conta Corrente em 2011 e previsão para 2012 Panorama Internacional -2,7 4,8 -2,8 0,3 5,5 Rússia Canadá -3,3 -0,1 Zona 2,2 -3,1 do Euro 2,0 2,3 Estados Unidos 27,9 2,8 Japão -3,2 24,4 China 2,4 -0,8 -0,8 -2,8 Coreia 1,9 México Arábia Índia do Sul Saudita -2,4 -2,1 0,2 -0,4 Brasil*** Indonésia -4,8 Edição Agosto | Ano 2012 -0,7 -3,3 -2,2 -4,6 -0,5 África do Sul Austrália Argentina Conta Corrente (% do PIB) Dados em: % do PIB 2011* * Bloomberg Fonte: FMI, Bloomberg e 2012** ** WEO/FMI abril de 2012 Banco Central do Brasil *** 2012: previsão do Banco Central do Brasil (julho 2012) Elaboração: Ministério da Fazenda 107
  • 108. Ministério da Fazenda Produção industrial mundial em queda Panorama Internacional A produção manufatureira mundial continuou a mostrar desaceleração no início de 2012. Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, houve queda de 3,6 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2012, passando de 7,5% para 3,9%. Isto se deve à fraca demanda global. Produção Industrial Mundial (variação % em relação ao mesmo período do ano anterior) 8 7 6 5 Edição Agosto | Ano 2012 4 3 2 Dados em: variação % em relação ao mesmo período 1 do ano anterior 7,5 5,2 5,6 4,6 3,9 0 Fonte: UNIDO - United Nations 11 11 11 12 11 Industrial Development Organization 20 20 20 20 20 1T 2T 4T 1T 3T Elaboração: Ministério da Fazenda 108
  • 109. Ministério da Fazenda Redução da inflação global Panorama Internacional As pressões inflacionárias globais estão se arrefecendo desde setembro de 2011. Isso é resultado da queda na demanda mundial, principalmente na Europa, que tem afetado a atividade econômica nas principais economias, como Estados Unidos e China. A recente pressão em algumas commmodites agrícolas poderá impactar a inflação global nos próximos meses. Inflação Mundial ( % acum. em 12 meses) 8 7 6 5 Edição Agosto | Ano 2012 4 3 3,10 2 Dados em: variação % em 12 meses 1 Fonte: Bloomberg O 008 n 2 r2 7 Ju 007 ut 7 n 7 r2 8 l2 8 n 8 r2 9 Ju 009 ut 9 n 9 r2 0 Ju 010 ut 0 n 0 r2 1 Ju 011 ut 1 n 1 M 012 12 Ju 201 Ab 00 O 00 Ja 00 Ab 00 Ju 00 Ja 00 Ab 00 O 00 Ja 00 Ab 01 O 01 Ja 01 Ab 01 O 01 Ja 01 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 2 l2 2 2 2 2 l2 2 2 l2 2 2 l2 2 2 ai n ut Ja 109
  • 110. Ministério da Fazenda Preços internacionais do petróleo acompanham crise econômica Panorama Internacional O fraco desempenho global, em especial das economias avançadas, pressiona por uma tendência de queda dos preços, apesar da alta recente. Preço do Petróleo Brent (barril em US$, preços correntes) 140 120 110,04 100 80 Edição Agosto | Ano 2012 60 40 20 Dados em: barril em US$, preços correntes 0 Fonte: Bloomberg ar 09 ai 9 Ju 009 t 9 v 9 n 9 ar 10 ai 0 Ju 010 t 0 v 0 n 0 ar 11 ai 1 Ju 011 t 1 v 1 n 1 ar 2 ai 2 Ju 012 o 012 12 M 200 Se 00 No 200 Ja 00 M 201 Se 01 No 201 Ja 01 M 201 Se 01 No 201 Ja 01 M 201 M 201 Elaboração: Ministério da Fazenda M 20 M 20 M 20 20 2 l2 2 2 l2 2 2 l2 2 2 l2 n Ag Ja 110
  • 111. Ministério da Fazenda Comportamento dos preços das commodities Panorama Internacional O recrudescimento da crise tem ditado também o recuo dos preços das commodities metálicas e alimentos. Nos 12 meses que terminaram em julho de 2012, o índice CRB spot recuou 13,2%, enquanto o índice de alimentos caiu 8,7% e o de metais, 26,6%. Recentemente, as cotações dos alimentos subiram em reação à forte seca no meio-oeste dos Estados Unidos que afetou severamente as culturas de soja, trigo e milho. Índice de Preço de Commodities CRB (média de período) 250 210 188,55 170 180,28 158,68 CRB Alimentos Edição Agosto | Ano 2012 130 CRB Metais CRB Spot 90 Dados em: número- índice (dez 2005=100) 50 Fonte: Bloomberg ar 05 n 06 t 6 z 2 06 ar 06 n 07 t 7 z 2 07 ar 07 n 08 t 8 z 2 08 ar 08 n 09 t 9 z 2 09 ar 09 n 10 t 0 z 2 10 ar 10 n 11 t 1 z 2 11 ar 11 Ju 12 2 Se 200 Se 200 Se 200 Se 200 Se 201 Se 201 01 Elaboração: Ministério da Fazenda M 20 Ju 20 De 20 M 0 Ju 20 De 20 M 0 Ju 20 De 20 M 0 Ju 20 De 20 M 0 Ju 20 De 20 M 0 Ju 20 De 20 M 0 20 l2 z De 111
  • 112. Ministério da Fazenda Acomodação dos preços de commodities em Reais Panorama Internacional A desvalorização do Real compensou a queda de preços das commodities medidos em Reais neste ano. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado em Reais pelo Banco Central brasileiro, tem mostrado maior estabilidade em 2012. Índices de Preços de Commodities e Taxa de Câmbio Nominal (média de período) 200 3,0 180 2,5 156,95 160 2,0 140 2,05 1,5 CRB Spot Edição Agosto | Ano 2012 120 125,37 Taxa de Câmbio (R$/US$) 1,0 100 IC-Br 80 0,5 Dados em: CRB e IC-Br (dez 2005=100) 60 0,0 Fonte: Bloomberg e Ab 005 o 6 De 006 Ab 006 o 7 De 007 Ab 007 o 8 De 008 Ab 008 o 9 De 009 Ab 009 o 0 De 010 Ab 010 o 1 De 011 Ab 011 20 2 12 Ag 00 Ag 00 Ag 00 Ag 00 Ag 01 Ag 01 n 01 Banco Central do Brasil z2 r2 2 z2 r2 2 z2 r2 2 z2 r2 2 z2 r2 2 z2 r2 2 z2 Ju r 2 De Elaboração: Ministério da Fazenda 112
  • 113. Ministério da Fazenda Comportamento dos preços do cobre e do ouro Panorama Internacional Aumentos nos preços do cobre sinalizam recuperação econômica, enquanto aumentos nos preços do ouro refletem uma busca por segurança financeira. O recente recuo na cotação do ouro é um sinal de que a fase aguda de desconfiança quanto aos rumos das finanças internacionais pode estar superada. Mas as expectativas de retomada econômica ainda são negativas, puxando as cotações do cobre também para baixo. Preços Spot: Cobre e Ouro (US$/Ton e US$/Oz) 2.000 11.000 10.000 1.800 1.622,9 9.000 1.600 8.000 1.400 7.000 7.557,0 Edição Agosto | Ano 2012 1.200 6.000 Ouro 5.000 1.000 Cobre 4.000 800 Dados em: cobre (US$/Ton) 3.000 e ouro (US$/Oz) 600 2.000 Fonte: Bloomberg Se 008 v 8 n 8 ar 09 ai 9 Ju 009 Se 009 v 9 n 9 ar 0 ai 0 Ju 010 Se 010 v 0 n 0 ar 1 ai 1 Ju 011 Se 011 v 1 n 1 ar 2 ai 2 Ju 012 2 No 00 Ja 00 M 00 No 200 Ja 00 M 201 M 01 No 201 Ja 01 M 201 M 01 No 201 Ja 01 M 201 M 201 01 20 Elaboração: Ministério da Fazenda l2 t2 2 2 2 l2 2 2 2 l2 2 2 2 l2 2 2 l2 t t t Ju M 113
  • 114. Ministério da Fazenda Taxa de desemprego no Brasil entre as mais baixas do mundo Panorama Internacional Na comparação internacional, a taxa de desemprego de 5,8% registrada pelo Brasil em maio deste ano está entre as mais baixas no mundo. Economias avançadas, tais como Alemanha, Estados Unidos e Canadá, enfrentam taxas de desempregos maiores do que a do Brasil. Países Selecionados: Taxas de Desemprego – Junho de 2012 (%) 25 20 15 Dados em: variação %, ajustada sazonalmente Edição Agosto | Ano 2012 10 * Março de 2012 ** Maio de 2012 5 *** Abril de 2012 2,0 **** Julho de 2012 24,9 24,8 22,6 15,4 14,8 11,3 11,2 10,8 10,1 9,0 8,8 8,3 8,1 7,2 7,2 7,1 6,9 6,8 6,6 6,3 5,8 5,4 5,2 5,0 4,6 4,3 4,2 4,1 3,2 3,2 3,0 3,0 0 Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério da Fazenda Gr an * éc ha Irl ort *** d al na ôm ** Eu a Itá o Tu Fra lia ui a Re ni ué * in do cia id * Bé o** Ar Can ica Fi n á Al nas a* an * ís Ch ha Ba e* as s Au ssi * st a* Di Mé lia m co Ja ca Ta pão H Ch an re K * d g No alá ul Si ueg a* ap ** a Br ixo p l s U S a** Un ** em ** Rú il* Co ong ina ur do bi ge ad rq nç r ia on Es Su an ug M oS Zo Col a** ng a ar lip tin es il r si na xi rá iw lg P ia o s* do i a ic r Pa Áf do 114 ta Es
  • 115. Ministério da Fazenda Taxa de desemprego com dinâmicas diversas Panorama Internacional Os desempregos no Brasil, Estados Unidos e Zona do Euro têm apresentado dinâmicas diferentes. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego caiu mas tem se mantido bem acima da média histórica. Na Europa, uma das principais preocupações é o fraco desempenho do mercado de trabalho nos principais países membros. Por outro lado, o desemprego no Brasil tem caído. Brasil, Zona do Euro e Estados Unidos: Taxa de Desemprego (%) 12 11 11,1 10 Zona do Euro 9 Estados Unidos 8,2 Brasil Edição Agosto | Ano 2012 8 Dados em: variação % 7 * Dados para Brasil até maio de 6 2012 (sem ajuste sazonal). Dados 5,8 5 para Estados Unidos e Europa são ajustados sazonalmente 4 Fonte: Bloomberg Ju 2005 O l 20 5 Ja 20 5 Ab 20 5 Ju 2006 O l 20 6 Ja 20 6 Ab 20 6 Ju 2007 O l 20 7 Ja 20 7 Ab 20 7 Ju 2008 O l 20 8 Ja 20 8 Ab 20 8 Ju 2009 O l 20 9 Ja 20 9 Ab 20 9 Ju 2010 O l 20 0 Ja 20 0 Ab 20 0 Ju 2011 O l 20 1 Ja 20 1 Ab 20 1 Ju r 2 12 20 2 12 r 0 ut 0 n 0 r 0 ut 0 n 0 r 0 ut 0 n 0 r 0 ut 0 n 0 r 0 ut 0 n 0 r 1 ut 1 n 1 r 1 ut 1 n 1 n 01 Elaboração: Ministério da Fazenda Ab 20 n Ja 115
  • 116. Ministério da Fazenda Emprego nos EUA em lenta recuperação Panorama Internacional O emprego nos Estados Unidos pode ter demonstrado sinais de melhora nos últimos meses, mas a recuperação completa talvez não ocorra no curto ou no médio prazo. O gráfico abaixo mostra que, dessa vez, o tempo que a taxa de desemprego tem levado para voltar ao nível pré-crise é maior do que nas crises anteriores. Após quase 5 anos, o emprego continua abaixo do nível registrado em dezembro de 2007. Emprego nos EUA: Recuperação desde os Anos 1970 (número-índice) 110 109,5 108 Set 1973 (crise do petróleo) Jan 1980 (política monetária 106 105,5 desinflacionária) 104 103,6 Jul 1990 (segundo choque 102 desinflacionário) 101,1 Edição Agosto | Ano 2012 100 Mar 2001 (bolha da internet) 98 Dez 2007 (crise subprime) 96 96,4 Dados em: número-índice; 100 = mês imediatamente 94 anterior ao início da recessão 92 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 Fonte: U.S. Bureau of Labor Statistics número de meses para a recuperação econômica Elaboração: Ministério da Fazenda 116
  • 117. Ministério da Fazenda Produção manufatureira com problemas na Europa e na China Panorama Internacional A queda na produção manufatureira tem piorado na Europa. A Alemanha, por exemplo, a principal economia do continente, viu seu PMI passar de 51 para 43,3 de janeiro a julho de 2012. O mesmo ocorreu na França. Isso está começando a afetar as economias emergentes, como a China, que também apresentou queda em seu PMI na passagem de abril para junho de 2012. Índice de Compras de Gerentes (PMI): Alemanha, França e China (pontos) 65 60 55 Edição Agosto | Ano 2012 50 50,2 China França 45 Alemanha 43,6 43,3 Dados em: pontos 40 Fonte: Bloomberg M v 2010 Abr 20 0 M r 20 0 20 0 Ju 20 0 Ag l 2 10 Se 20 0 O t 20 0 No t 2010 Dev 2010 Ja 20 0 n 10 M v 2011 Abr 20 1 M r 20 1 Ju 20 1 Ju 20 1 Ag l 2 11 Se 20 1 O t 20 1 No 20 1 Dev 2011 Ja 20 1 n 11 M v 2012 Abr 20 2 M r 20 2 Ju 20 2 Ju 20 2 l 2 12 2 a 1 1 ai 1 n 1 o 01 1 z 1 a 1 1 ai 1 n 1 o 01 1 ut 1 z 1 a 1 1 ai 1 n 1 01 Elaboração: Ministério da Fazenda Fe 20 Fe 20 Fe 20 n u Ja Ju 117
  • 118. Ministério da Fazenda Estagnação da economia da Zona do Euro perdurará por alguns anos Panorama Internacional Segunda avaliação do FMI, a Zona do Euro levará mais tempo para se recuperar da crise. O gráfico mostra que a economia da região ficará estagnada por pelo menos cinco anos. Nos EUA, a recuperação é lenta, mas há crescimento econômico desde 2010. A China e demais economias emergentes sentiram menos os efeitos da crise financeira e não entraram em recessão. Crescimento Acumulado do PIB em Regiões Selecionadas (número-índice) 180 170 170,1 160 150 140 139,5 China Edição Agosto | Ano 2012 130 Países Emergentes 120 EUA 110 105,3 Zona do Euro 100 99,9 Dados em: número- 90 índice (2007=100) 80 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda 118
  • 119. Ministério da Fazenda Indicador antecedente dos EUA sinalizando alguma melhora . . . Panorama Internacional Apesar de o ritmo de recuperação da economia americana ser muito baixo e de as expectativas não estarem num bom momento, há sinais positivos quanto ao desempenho presente. O Indicador Antecedente do Conference Board tem mostrado crescimento contínuo e está bem acima dos valores registrados em 2009, fase mais acentuada do recuo da atividade. Além disso, o Índice Coincidente, que mede as condições econômicas no momento, tem aumentado desde o começo deste ano. EUA: Indicador Antecedente e Índice Coincidente (número-índice) 110 105 104,5 100 95,6 Edição Agosto | Ano 2012 95 Índice Coincidente (CEI) Índicador de Antecedentes 90 Econômicos (LEI) 85 Dados em: número-índice (2004=100) 80 Fonte: The Conference Board Ja 19 9 Ju 20 9 Ja 20 0 Ju 20 0 Ja 20 1 Ju 20 1 Ja 20 2 Ju 20 2 Ja 20 3 Ju 20 3 Ja 20 4 Ju 20 4 Ja 20 5 Ju 20 5 Ja 20 6 Ju 20 6 Ja 20 7 Ju 20 7 Ja 20 8 Ju 20 8 Ja 20 9 Ju 20 9 Ja 20 0 Ju 20 0 Ja 20 1 Ju 20 1 n 12 12 n 9 n 9 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 0 n 1 n 1 n 1 n 1 Elaboração: Ministério da Fazenda Ju 19 20 n Ja 119
  • 120. Ministério da Fazenda . . . mas outros indicadores estão em direção contrária Panorama Internacional Após registrar alta nos meses finais de 2011, a confiança do consumidor norte-americano tem registrado queda desde março, chegando a 65,9 pontos em julho de 2012. Tendência similar está acontecendo na Europa. Área do Euro e Estados Unidos: Índices de Confiança 120 100 87,9 80 65,9 Edição Agosto | Ano 2012 60 Zona do Euro 40 Estados Unidos Dados em: índice 20 Fonte: Bloomberg r 05 O l 20 5 5 n 05 r 06 O l 20 6 6 n 06 r 07 O l 20 7 7 n 07 r 08 O l 20 8 8 n 08 r 09 O l 20 9 9 n 09 r 05 O l 20 5 5 Ab 20 5 r 06 O l 20 6 6 n 06 r 07 l2 2 2 Ju 200 ut 0 Ju 200 ut 0 Ju 200 ut 0 Ju 200 ut 0 Ju 200 ut 0 Ju 200 ut 0 n 0 Ju 200 ut 0 Ju 201 01 Ab 20 Ja 20 Ab 20 Ja 20 20 Ja 20 Ab 20 Ja 20 Ab 20 Ja 20 20 Ja 20 Ja 20 Ab 20 Elaboração: Ministério da Fazenda n Ab Ab Ja 120
  • 121. Ministério da Fazenda Setor habitacional nos EUA continua com sinais de recuperação Panorama Internacional A construção de novas residências continua com boas perspectivas, com 760 mil unidades no mês de junho, contra 711 mil em relação a maio e 615 mil no mesmo mês do ano passado. Isso significa um aumento de 6,9% em relação a maio e 23,6% comparando com junho de 2011. As vendas de residências também estão em nível mais elevado do que no ano passado, mas recentemente caíram 4,5% entre maio e junho. Estados Unidos: Vendas e Construção de Novas Residências (milhões) 8 7 6 5 4,37 Edição Agosto | Ano 2012 4 3 Vendas de Residências 2 Construção de Novas Residências 1 0,76 Dados em: milhões 0 Fonte: Bloomberg r 2 06 l 6 ut 06 n 6 r 2 07 l 7 ut 07 n 7 r 2 08 l 8 ut 08 n 8 r 2 09 l 9 ut 09 n 9 r 2 10 l 0 ut 10 n 0 r 2 11 l 1 ut 11 n 1 Ju r 2 2 20 2 12 Ju 00 Ja 200 Ju 00 Ja 200 Ju 00 Ja 200 Ju 00 Ja 200 Ju 01 Ja 201 Ju 01 Ja 201 1 n 01 Ab 20 O 20 Ab 20 O 20 Ab 20 O 20 Ab 20 O 20 Ab 20 O 20 Ab 20 O 20 Ab 20 Elaboração: Ministério da Fazenda n Ja 121
  • 122. Ministério da Fazenda Europa e EUA: desequilíbrios na conta corrente persistem … Panorama Internacional A crise econômica que está se espalhando pela Zona do Euro tem sido mais severa em Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Uma das razões para o alto nível de dívida desses países é o elevado déficit em conta corrente. G20 e Europa: Conta Corrente e Países Selecionados (% do PIB) Conta Corrente / PIB 2007 2011 Conta Corrente / PIB 2007 2011 Argentina 2,36 -0,50 Zona do Euro -0,39 -0,30 Austrália -6,19 -2,20 França -1,00 -2,23 Brasil 0,11 -2,10 Alemanha 7,45 5,74 Canadá 0,84 -2,80 Itália -1,24 -3,19 China 10,13 2,80 Reino Unido -2,48 -1,92 Edição Agosto | Ano 2012 Índia -0,70 -2,20 Indonésia 2,43 0,20 Bélgica 1,62 -0,12 Japão 4,84 2,00 Grécia -14,36 -9,67 Países do G20 Coreia do Sul 2,08 2,40 Irlanda -5,33 0,08 Países Europeus do G20 México -0,90 -0,76 Holanda 6,72 7,49 Membros da Zona do Euro Rússia 5,93 5,50 Polônia -6,23 -4,31 África do Sul -6,97 -3,30 Dados em: % do PIB Portugal -10,10 -6,42 Turquia -5,92 -9,91 Reino Unido -2,48 -1,92 Espanha -10,00 -3,71 Fonte: WEO abril de 2012 - FMI EUA -5,06 -3,10 Suécia 9,25 6,74 Elaboração: Ministério da Fazenda 122
  • 123. Ministério da Fazenda . . . assim como no endividamento público Panorama Internacional A crise econômica atual está intimamente relacionada ao alto nível de endividamento em países como Itália (de 103% em 2007 para 120% do PIB em 2011), Irlanda (de 24% em 2007 para 104% do PIB 2011) e Grécia (de 105% em 2007 para 160% do PIB em 2011). Estados Unidos e Japão também possuem elevados níveis de dívida pública. G20 e Europa: Dívida Pública em Países Selecionados (% do PIB)* Dívida Pública / PIB 2007 2011 Dívida Pública / PIB 2007 2011 Argentina 67,10 44,20 Zona do Euro 66,40 88,10 Austrália 9,71 22,86 França 64,20 86,26 Brasil 65,19 66,18 Alemanha 65,20 81,51 Canadá 66,52 84,95 Itália 103,08 120,11 China 19,59 25,84 Reino Unido 43,91 82,50 Países do G20 Edição Agosto | Ano 2012 Índia 75,44 68,05 Bélgica 84,06 98,51 Indonésia 35,05 25,03 Países Europeus do G20 Japão 183,01 229,77 Grécia 105,41 160,81 México 37,83 43,81 Irlanda 24,83 104,95 Membros da Zona do Euro Rússia 8,51 9,60 Holanda 45,30 66,23 Dados em: % do PIB África do Sul 28,29 -3,30 Polônia 44,99 55,39 Coreia do Sul 30,66 34,14 * Dívida Bruta Portugal 68,27 106,79 Turquia 39,92 39,44 EUA 67,16 102,94 Espanha 36,30 68,47 Fonte: WEO abril de 2012 - FMI Suécia 40,23 37,44 Elaboração: Ministério da Fazenda 123
  • 124. Ministério da Fazenda China: papel importante na economia mundial Panorama Internacional A China tem importante função na atividade econômica global. Embora o país tenha crescido acima de 9% em 2011, houve desaceleração, que deve ser mantida em 2012, pois as previsões de fraco crescimento para as economias avançadas afetarão o desempenho das exportações chinesas. Por outro lado, a trajetória da inflação do país vem desacelerando, de 4,1% em 2011 para 2,2% nos 12 meses terminados em junho de 2012. China: Crescimento Real do PIB e Inflação ao Consumidor (%) Crescimento Real do PIB (% a.a.) 16 14 12 10 8 6 4 2 8,4 8,3 9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,2 7,5 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Crescimento Real do PIB (a.a. %) Edição Agosto | Ano 2012 Inflação ao Consumidor China - Taxa de Inflação - IPC (% acum. em 12 meses) (% em 12 meses) 7 6 Dados em: % anual; 5 4 % acumulado em 12 meses 3 2,2 2 * Estimativa do Governo 1 0 -1 Fonte: Bloomberg e WEO /FMI 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Ja 11 Fe 12 M 012 Ab 012 M 012 Ju 12 12 Elaboração: Ministério da Fazenda 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 2 2 r2 n v ar ai n 124
  • 125. Ministério da Fazenda Comportamento das bolsas de valores nos países do G20 Panorama Internacional O desempenho do mercado financeiro tem sido influenciado pelas tensas condições econômicas do momento. Em 2012, as perdas têm sido significativas na Espanha e Itália. Países do G20: Bolsas de Valores em 2012 (%) Turquia 23,4 Alemanha 15,8 EUA - Nasdaq 12,5 México 9,5 Indonésia 8,8 Hong Kong 7,6 Arabia Saudita 7,5 África do Sul 6,7 EUA - Dow Jones 5,9 Coreia do Sul 5,5 Edição Agosto | Ano 2012 França 5,2 Austrália 4,9 Japão 3,5 Rússia 2,5 Reino Unido 1,2 Brasil -1,2 Canadá -1,5 Dados em: variação Argentina -2,5 % acumulada no ano Shangai -3,2 Itália -6,8 de 2012 até 31 de julho Espanha -20,6 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério da Fazenda 125
  • 127. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Seção Especial Censo Demográfico Ministério da Fazenda
  • 128. Ministério da Fazenda Grandes oportunidades proporcionadas pelo bônus demográfico Especial Além do notável desempenho econômico obtido na última década, os últimos resultados do Censo Demográfico de 2010 mostraram que o Brasil tem avançado em diversos indicadores sociais. Por exemplo, caíram as taxas de mortalidade e analfabetismo e houve redução das desigualdades educacionais. Ressalta-se que a distribuição mais uniforme do nível de escolaridade tem sido o principal motor da redução da desigualdade de renda. Com efeito, os 20% mais pobres aumentaram sua participação na riqueza total, o que por sua vez, implicou na redução do Coeficiente de Gini brasileiro de 0,597 em 2000 para 0,536 em 2010. Além disso, o Censo de 2010 revelou que o bônus demográfico do país, advindo primordialmente de reduções na taxa de natalidade, ainda perdurará por mais algumas décadas. Isso significa que a maioria da população continuará sendo constituída por pessoas em idade ativa, possibilitando ganhos de produtividade e maiores possibilidades de crescimento econômico. Edição Agosto | Ano 2012 128
  • 129. Ministério da Fazenda Consistente queda da desigualdade de renda Especial O Coeficiente de Gini brasileiro é o menor desde a década de 1960. Melhorias na educação, no mercado de trabalho e o aumento dos programas sociais do governo desempenharam um papel importante nesse processo. De 2000 a 2010, todas as regiões registraram considerável redução do índice de Gini. Coeficiente de Gini* Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Edição Agosto | Ano 2012 Distribuição Relativa (% da população) 2000 2010 * O Coeficiente de Gini é uma medida do grau de concentração de renda, cujo valor varia de 0 (zero) - perfeita igualdade - 0,597 0,536 0,598 0,543 0,612 0,555 0,575 0,517 0,564 0,480 0,621 0,546 1 (um) - máxima desigualdade Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 129
  • 130. Ministério da Fazenda Aumento da população brasileira no Norte e Centro-Oeste Especial Entre 2000 e 2010, a população brasileira cresceu em média 1,17 p.p., passando de 169,7 milhões para 190,7 milhões de pessoas. A Região Norte aumentou sua participação relativa no total, passando de 7,6% em 2000 para 8,3% em 2010. O mesmo aconteceu com a Região Centro-Oeste (passou de 6,9% em 2000 para 7,4% em 2010). Por outro lado, as Regiões Sul e Sudeste diminuíram suas participações em 0,4 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente. Brasil e suas Regiões: População e Participação Relativa (milhões de pessoas e % da população) Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Distribuição da População (milhões de pessoas) Edição Agosto | Ano 2012 25,1 27,4 169,8 190,8 12,9 15,9 42,7 52,1 72,4 80,4 11,6 14,1 2000 Distribuição Relativa (% da população) 2010 Dados em: milhões de pessoas e % da população 100 100 7,6 8,3 28,1 27,8 42,6 42,1 14,8 14,4 6,9 7,4 Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 130
  • 131. Ministério da Fazenda Crescimento populacional brasileiro em desaceleração Especial Desde os anos 1970, o Brasil experimenta redução no ritmo de crescimento populacional, mesmo com a queda na taxa de mortalidade infantil. Na década de 1960, a taxa de crescimento anual da população era de aproximadamente 3,0% por ano. Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional caiu para 1,17% por ano. Taxa de Crescimento da População (%) 3,5 2,99 2,89 3,0 2,48 2,5 Edição Agosto | Ano 2012 2,39 1,93 2,0 1,64 1,5 1,17 Dados em: variação % 1,0 1940-1950 1950-1960 1960-1970 1970-1980 1980-1991 1991-2000 2000-2010 Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 131
  • 132. Ministério da Fazenda Mudanças na pirâmide populacional nos últimos 40 anos . . . Especial Mudanças demográficas significativas estão ocorrendo na sociedade brasileira. Em 1970, a maioria da população era composta por jovens. No entanto, essa estrutura vem mudando gradualmente e, atualmente, o Brasil passa por um período de bônus demográfico em que a população com idade para trabalhar ultrapassa o número de idosos e crianças. Pirâmide Populacional Brasileira: 1970 - 2010 (% da população) Idade 1970 1991 2010 acima de 80 75 - 79 70 - 74 65 - 69 60 - 64 55 - 59 50 - 54 Edição Agosto | Ano 2012 45 - 49 40 - 44 35 - 39 30 - 34 Homens 25 - 29 20 - 24 Mulheres 15 - 19 10 - 14 5-9 Dados em: % da população 0-4 16 6 4 14 15 10 5 0 5 10 15 15 5 5 15 Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 132
  • 133. Ministério da Fazenda . . . continuarão nas décadas seguintes Especial Projeções populacionais indicam que ao longo do tempo a população em idade de trabalho deverá reduzir sua participação na população total. O aumento da expectativa de vida provocará no futuro o aumento de gastos em saúde e bem-estar. Todavia, o aumento da renda e a expansão da participação da mulher no mercado de trabalho ajudarão a superar os problemas de envelhecimento da população. Pirâmide Populacional Brasileira: 2020 - 2050 (% da população) Idade 2020 2050 acima de 80 75 - 79 70 - 74 65 - 69 60 - 64 55 - 59 Edição Agosto | Ano 2012 50 - 54 45 - 49 40 - 44 35 - 39 30 - 34 25 - 29 Homens 20 - 24 15 - 19 Mulheres 10 - 14 5-9 Dados em: % da população 0-4 16 6 4 14 15 10 5 0 5 10 15 Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 133
  • 134. Ministério da Fazenda Expectativa de vida do brasileiro cresceu de forma consistente Especial A expectativa de vida subiu de 67,3 em 1992 para 73,4 anos em 2010. Isso é resultado da evolução nas condições de vida, mudança que permitiu o acesso dos cidadãos de baixa renda aos pré-requisitos básicos de saúde, tais como: alimentação, água potável, habitação e saneamento. Com uma série de políticas públicas sociais focadas na elevação da renda entre os mais pobres, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades, criando oportunidades de emprego e permitindo o acesso a mercados de bens e serviços. Expectativa de Vida ao Nascer (anos) 75 73 71 Edição Agosto | Ano 2012 69 67 67,3 67,7 68,1 68,5 68,9 69,3 69,7 70,1 70,5 70,8 71,0 71,4 71,7 72,0 72,3 72,7 73,0 73,2 73,4 Dados em: anos 65 Fonte: IBGE 92 93 94 95 96 97 98 00 01 03 04 05 06 07 08 09 10 99 02 Elaboração: Ministério da Fazenda 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 19 20 134
  • 135. Ministério da Fazenda Crescimento também no nível educacional Especial O nível educacional no Brasil cresceu consideravelmente nos últimos anos. Por exemplo, o percentual de brasileiros com diploma de segundo grau (ou com educação superior incompleta) passou de 16,4% em 2000 para 25,0% em 2010. O percentual de pessoas com diploma universitário também cresceu no mesmo período (de 6,8% para 10,8%). Ao mesmo tempo, o número de brasileiros sem escolaridade ou com educação primária incompleta caiu 23,0% entre 2000 e 2010. Distribuição das Pessoas com 25 anos ou Mais, por Nível Educacional (%) 70 60 50 40 Edição Agosto | Ano 2012 30 20 2000 10,8 2010 10 64,0 49,3 12,7 14,7 16,4 25,0 6,8 Dados em: % 0 Sem instrução ou Ensino Fundamental Ensino médio completo e Superior completo Fonte: IBGE Ensino Fundamental completo e Ensino Médio Superior incompleto Elaboração: Ministério da Fazenda incompleto incompleto 135
  • 136. Ministério da Fazenda Taxa de analfabetismo cai para menos de 10% Especial O nível de alfabetização melhorou consideravelmente no Brasil ao longo das últimas décadas, derrubando a taxa de analfabetismo para o nível mais baixo registrado, passando de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010. Antes da década de 1950, mais de 50% da população com 15 anos ou mais era analfabeta. Brasil - Taxa de Analfabetismo para Pessoas com 15 anos ou Mais (% da população) 60 50 40 Edição Agosto | Ano 2012 30 20 10 56,0 50,5 39,6 33,6 25,5 20,1 13,6 9,6 Dados em: % da população 0 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 136
  • 137. Ministério da Fazenda Taxa de evasão escolar decresceu entre 2000 e 2010 Especial O percentual de estudantes brasileiros, com idade entre 7 e 14 anos, que não frequentam a escola caiu de 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. As maiores quedas foram registradas nas regiões Norte (de 11,2% para 5,6%) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%). Para pessoas com idade entre 15 e 17 anos, o padrão também foi similar. Em 2000, nessa faixa etária, elas representavam 22,6%, caindo para 16,7% em 2010. Brasil e Grandes Regiões: Porcentagem de Pessoas que não Frequentam Escola 2000-2010 (%) População de 7 a 14 anos de idade 12 10 8 6 4 2,2 2 5,5 3,1 11.2 5,6 11,2 7,1 3,2 3,7 2,8 3,5 4,5 2,8 0 Edição Agosto | Ano 2012 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 2000 População de 15 a 17 anos de idade 2010 30 2000 25 20 2010 15 Dados em: % 10 5 22,6 16,7 27,1 18,7 23,2 17,2 20,1 15,0 25,3 18,7 22,9 16,8 Fonte: IBGE 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Elaboração: Ministério da Fazenda 137
  • 138. Ministério da Fazenda Aumento da renda real é destaque no Nordeste e Centro-Oeste Especial A economia brasileira experimentou um período de rápido crescimento, com criação de empregos e melhor distribuição de renda. Por exemplo, entre 2000 e 2010, a renda real dos trabalhadores brasileiros cresceu 7,0% em média. Regionalmente, o aumento mais expressivo aconteceu nas regiões Nordeste (16%) e Centro-Oeste (14%). Renda Real Média Mensal (R$) 2.000 1.500 2000 2010 Edição Agosto | Ano 2012 1.000 Dados em: R$ * Rendimento real médio mensal de pessoas com 10 anos ou mais, 500 1.254,0 1.340,0 1.048,0 1.514,0 1.575,0 1.293,0 1.431,0 1.392,0 1.586,0 por Grandes Regiões – 2000- 973,0 760,0 881,0 2010. Valores deflacionados com base no INPC setembro de 2010 0 Fonte: IBGE il te te e l te Su st as Elaboração: Ministério da Fazenda es es r No de Br rd O Su - No ro nt 138 Ce
  • 139. Ministério da Fazenda Maior acesso a bens duráveis Especial Em razão de melhorias na renda e de acesso ao crédito, as famílias brasileiras agora possuem maior oportunidade de adquirir bens duráveis. Com efeito, em 2010, cerca de 95% dos domicílios tinham televisão e refrigerador. No entanto, o maior crescimento está relacionado à proporção de domicílios com computadores (de 10,6% em 2000 para 38,3% em 2010), seguido por máquinas de lavar (de 32,9% em 2000 para 47,3% em 2010). Proporção de Domicílios com Acesso a Bens Duráveis (% do total) 100 90 80 70 60 50 2000 Edição Agosto | Ano 2012 40 2010 30 Dados em: % do total 20 * Pesquisa não está disponível 10 para o ano de 2000 87,9 81,4 87,2 95,1 32,9 47,3 83,4 93,7 10,6 38,3 30,7 19,5 32,7 39,5 0 Fonte: IBGE o o ra r rn m ul ra ul a ou de do ic r di sã te co i ic a rt pa de pa * * ar rt a p Rá rr a vi ta et ar Elaboração: Ministério da Fazenda va in in - pa el la le pu à or pa et la qu o óv Ge Te so tad m o icl á us m co M us oc to es u ro ac mp ot Au ic M co M ro 139 ic M
  • 140. Ministério da Fazenda Taxa de fertilidade brasileira entre as mais baixas do mundo Especial Com a queda da taxa de fertilidade ao longo dos últimos anos, a taxa brasileira (1,9) tornou-se tão baixa quanto às observadas nas economias desenvolvidas e dentro da média dos países selecionados no gráfico (1,9) . A taxa de fecundidade da Arábia Saudita (2,8) é o dobro da Coreia do Sul, por exemplo. Taxa de Fecundidade: Comparação Internacional* (número médio de filhos) 3,0 2,5 2,0 Média = 1,9 1,5 Dados em: número médio de filhos Edição Agosto | Ano 2012 1,0 * Os valores são uma média entre os valores verificados entre 2005 0,5 e 2010 e a expectativa para o 1,3 1,4 1,4 1,4 1,5 1,6 1,7 1,9 1,9 1,9 1,9 2,0 2,1 2,1 2,1 2,2 2,3 2,8 período entre 2010 e 2015 0,0 Fonte: IBGE e Nações Unidas Elaboração: Ministério da Fazenda l em o ha lia ia a dá o Su l Au ia lia s U ça Tu s do ia ge ia M a Sa o ita Su i do in in as ic Al pã id ss éc u s an Itá rá an Re ana ud né áb éx rq Ch nt Un Br do ni Rú Ja st Fr C o a Ar in i In ia re do Co 140 ta Ar Es
  • 141. Ministério da Fazenda Mulheres brasileiras estão tendo filhos mais tarde Especial A mudança na pirâmide populacional brasileira pode ser parcialmente explicada pela redução da taxa de fertilidade observada no país ao longo dos anos. Entre 1940 e 2010, o número médio de crianças por mulher caiu de 6,2 para 1,9. Além disso, entre 2000 e 2010, a taxa de fertilidade aumentou para as mulheres acima de 25 anos de idade. Isso demonstra que as mulheres passam a ter filhos quando estão mais velhas, momento em que adquirem melhores qualificações profissionais e melhores condições de vida. Brasil: Taxa de Fecundidade (número médio de filhos) e sua Distribuição Relativa (%) Taxa de Fecundidade - 1940-2010 7 6 6,3 5 6,2 6,2 5,8 4,4 4 2,9 3 2,4 1,9 2 1 0 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Taxa de Fecundidade Edição Agosto | Ano 2012 (1940-2010) Idade Distribuição Relativa das Taxas Específicas de Fecundidade 35 29,3 Distribuição Relativa em 2000 30 24,3 25 18,8 18,0 Distribuição Relativa em 2010 20 27,0 24,0 15 17,7 9,9 Dados em: número 10 15,8 médio de filhos 3,0 0,5 5 8,5 2,8 0,4 0 Fonte: IBGE os os os os os os os Elaboração: Ministério da Fazenda an an an an an an an 19 24 29 34 39 44 49 a a a a a a a 15 20 25 30 35 40 45 141
  • 142. Ministério da Fazenda Taxa de mortalidade reduziu drasticamente . . . Especial Na última década, a mortalidade infantil no Brasil atingiu um nível recorde. Entre 2000 e 2010 a taxa caiu de 29,7 para 15,6. Tal redução é parcialmente creditada ao maior acesso ao sistema de saúde que ocorreu ao longo dos últimos anos. A Região Nordeste é o destaque, com uma queda da taxa de mortalidade infantil de 44,7 em 2000 para 18,5 em 2010, representando uma redução de mais de 50%. Brasil e Grandes Regiões: Evolução da Taxa de Mortalidade Infantil (número de mortes por 1.000 nascidos vivos) Brasil 150 131,2 120 113,9 90 69,1 60 45,2 29,7 15,6 30 0 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Edição Agosto | Ano 2012 Taxa de Mortalidade Brasil e suas Macrorregiões (2000 e 2010) Infantil Brasileira 50 Taxa de Mortalidade em 2000 40 30 Taxa de Mortalidade em 2010 20 Dados em: número de mortes 10 29,7 15,6 44,7 18,5 29,5 18,1 21,6 14,2 21,3 13,1 18,9 12,6 por 1.000 nascidos vivos 0 Brasil Nordeste Norte Centro-Oeste Sudeste Sul Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda 142
  • 143. Ministério da Fazenda . . . e já é a segunda menor entre os BRICS Especial A taxa de mortalidade infantil é um importante indicador social pois reflete as condições de vida da população de um país. Apesar de ser alta em comparação aos países desenvolvidos, a taxa de mortalidade infantil no Brasil é a segunda menor entre os BRICS. Taxa de Mortalidade Infantil: Comparação Internacional* (número de mortes por 1000 nascidos vivos) 60 50 40 30 Dados em: número de mortes Edição Agosto | Ano 2012 por 1.000 nascidos vivos 20 * Os valores são uma média entre os valores verificados entre 2005 10 e 2010 e a expectativa para o 2,6 3,4 3,5 3,6 3,7 4,8 5,1 6,6 10,9 12,9 15,4 15,6 17,4 20,8 22,0 50,3 50,4 período entre 2010 e 2015 0 12.9 Fonte: IBGE e Nações Unidas Elaboração: Ministério da Fazenda A ia a o Sa l ita a ric uia l a ão ça lia ha l o dá Su Su i in in di as ic id EU ss an I tá p an na ud éx rq nt Ch Ín Un Br do do Rú Ja Fr m Ca M ge Tu o a ia e Ar in Al ia re Re áb Áf Co 143 Ar
  • 145. Economia Brasileira em PERSPECTIVA Anexo Recentes Medidas de Política Econômica Ministério da Fazenda
  • 146. Ministério da Fazenda Medidas recentes - setor automotivo Anexo Recentemente, o Governo Federal anunciou uma nova política de estímulo ao setor automotivo, para o quinquênio 2013 – 2017. Estes incentivos visam desenvolver a inovação e a tecnologia, além de reduzir os efeitos da emissão de gases poluentes. Além disso, a fim de estimular o setor automotivo, um conjunto de medidas financeiras e fiscais foram anunciadas. Medidas Financeiras • Bancos Públicos e privados: Aumento do volume de crédito, Redução do percentual de entrada, Aumento das prestações, Redução das taxas de juros/custo financeiro • Banco Central: Liberação de compulsório para compra de carteira – aumenta crédito e reduz spread Medidas Fiscais • Redução do IOF para o crédito para pessoa física – de 2,5% para 1,5%. • E redução do IPI conforme quadro abaixo. Edição Agosto | Ano 2012 Redução do IPI De Para No Regime Automotivo 7% 0% Até 1000 cc Fora do Regime Automotivo 37% 30% No Regime Automotivo 11% - 13% 5,5% - 6,5% De 1000cc até 2000cc Fora do Regime Automotivo 41% - 43% 35,5% - 36,5% No Regime Automotivo 4% 1% Utilitários Fonte: Ministério da Fazenda Fora do Regime Automotivo 34% 31% Elaboração: Ministério da Fazenda 146
  • 147. Ministério da Fazenda Medidas recentes - bens de capital Anexo Medidas recentes visando a queda do custo do investimento e do preço dos produtos para os consumidores. Alterações nas taxas de juros (ao ano) De Para Exportações Pré – Embarque: Grandes Empresas 9% 8% Ônibus e caminhões* 7,7% 5,5% Máquinas e equipamentos: Grandes Empresas* 7,3% 5,5% Proengenharia* 6,5% 5,5% *Condições válidas até 31 de agosto de 2012 Edição Agosto | Ano 2012 Alterações no Prazo De Para Procaminhoneiro Até 96 meses Até 120 meses Fonte: Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda 147
  • 148. Ministério da Fazenda Medidas recentes – incidência da taxa de IOF sobre empréstimos externos Anexo O Governo decidiu reduzir o prazo para empréstimos externos sujeitos ao pagamento de IOF de 6 por cento de 5 para 2 anos, revertendo a medida tomada em março de 2012, que visava a evitar a apreciação cambial naquele momento. 19/10/2009 18/10/2010 12/3/2008 4/10/2010 26/7/2011 1/12/2011 29/2/2012 9/3/2012 HOJE Portfólio Renda fixa 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% Títulos de longo prazo 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% emitidos por empresas Ações 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Depósitos de margem em 0,38% 0,38% 0,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% operações derivativas Empréstimos externos Edição Agosto | Ano 2012 com prazo de até 90 dias 5,38% 5,38% 5,38% 5,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 270 dias 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 1 ano 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 2 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 3 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 0,00% 5 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 0,00% Posição vendida Fonte: Ministério da Fazenda 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% Elaboração: Ministério da Fazenda 148 excessiva em BRL
  • 149. Ministério da Fazenda Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas Anexo O que é a desoneração da folha de pagamento? A desoneração da folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal. Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra. Esta mudança de base de contribuição é para todas as empresas? Não é para todas as empresas, apenas para aquelas que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na Medida Provisória, além daquelas já beneficiadas pela Lei nº 12.546/2011, que inaugurou a desoneração da folha. Nesses casos, a empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos. Edição Agosto | Ano 2012 Qual será a alíquota sobre receita bruta que as empresas enquadradas na Medida Provisória pagarão? Vai depender do setor em que a empresa atua ou o produto que produza. O governo decidiu adotar duas alíquotas diferentes: • 1% para as empresas que produzem determinados produtos industriais (identificados pelo código da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI) • 2,0% para as empresas do setor de serviços, como aquelas do ramo hoteleiro, de call center e design Fonte: Ministério da Fazenda houses, e que prestam os serviços de tecnologia de informação e tecnologia de informação e comunicação. Elaboração: Ministério da Fazenda 149
  • 150. Ministério da Fazenda Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas Anexo A desoneração atinge todas as contribuições sobre a folha? Não. A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos próprios empregados para o Regime Geral da Previdência Social. Ou seja, se a empresa for abrangida pela mudança, ela continuará recolhendo a contribuição dos seus empregados e as outras contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento (como seguro de acidente de trabalho, salário-educação, FGTS e sistema S) da mesma forma que hoje – apenas a parcela patronal deixará de ser calculada como proporção dos salários e passará a ser calculada como proporção da receita bruta. O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e produtos elencados na Medida Provisória? Ela deverá proporcionalizar sua receita de acordo com os serviços/produtos enquadrados e não-enquadrados na Medida Provisória e recolher a contribuição previdenciária em duas guias: uma parcela sobre a receita e Edição Agosto | Ano 2012 outra parcela sobre a folha. Como isso funciona na prática? É possível exemplificar? Se, por exemplo, uma empresa tiver 70% de sua receita derivada de produtos enquadrados na Medida Provisória e 30% de fora, então ela deverá recolher a alíquota de 1% sobre 70% de sua receita e aplicar a alíquota previdenciária normal, de 20%, sobre 30% de sua folha salarial. Digamos que a receita de uma empresa nesta situação seja de 1000 e sua folha de salários de 200. Atualmente, essa empresa recolhe 20% de 200, pagando Fonte: Ministério da Fazenda 40 de contribuição previdenciária. Pela nova sistemática, ela pagará 19 (1% x 70% x 1000 + 20% x 30% x 200). Elaboração: Ministério da Fazenda 150
  • 151. Ministério da Fazenda Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas Anexo O que muda no recolhimento da nova contribuição? A contribuição previdenciária das empresas sobre a folha é recolhida, em geral, via Guia da Previdência Social (GPS), juntamente com a contribuição do empregado, no código 2100. A contribuição sobre a receita bruta das empresas, que agora está sendo estendida para outros setores, é recolhida por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com os seguintes códigos*: I – 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); II – 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Demais. Qual é o objetivo da desoneração da folha? São múltiplos os objetivos. Em primeiro lugar, amplia a competitividade da indústria nacional, por meio da redução dos custos laborais, e estimula as exportações, isentando-as da contribuição previdenciária. Em Edição Agosto | Ano 2012 segundo lugar, estimula ainda mais a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salários. Por fim, reduz as assimetrias na tributação entre o produto nacional e importado, impondo sobre este último um adicional sobre a alíquota de Cofins-Importação igual à alíquota sobre a receita bruta que a produção nacional pagará para a Previdência Social. * Fonte: Ato Declaratório Executivo da Receita Federal do Brasil nº 86, de 1º de dezembro de 2011 Fonte: Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda 151
  • 152. Ministério da Fazenda Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas Anexo Todas as importações terão acréscimo de Cofins? Não, apenas sofrerão cobrança adicional de Cofins as importações dos mesmos produtos industriais que, no caso de fabricação no país, estiverem tendo sua receita bruta tributada pela nova contribuição previdenciária. Ou seja, os importados cujos códigos TIPI estejam elencados na Medida Provisória. Por exemplo: uma peça de confecção produzida no Brasil terá sua receita bruta auferida no mercado doméstico tributada em 1% pela contribuição previdenciária; e uma peça de confecção importada terá uma alíquota adicional de 1% na Cofins-importação. Como a União fará a compensação para o Fundo de Previdência Social? A legislação estabelece que a União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social no valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social. Edição Agosto | Ano 2012 Como ter certeza de que os impactos fiscais e econômicos esperados vão ocorrer na prática? Para avaliar os resultados econômicos e os impactos fiscais da medida, o governo está constituindo uma Comissão Tripartite que terá a participação de membros do governo, representantes de trabalhadores e dos empresários. Fonte: Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda 152
  • 153. Ministério da Fazenda Política industrial de desoneração da folha de pagamentos Anexo Antes Benefício Fiscal Anualizado da Setores Econômicos (FP = Folha de Depois da MP Mudança de Contribuição Pagamento) 563/2012 (R$ milhões) Têxtil 20% FP 1,00 % 550 Vestuário 20% FP* 1,00 % 385 Couro e Calçados 20% FP* 1,00 % 632 Mobiliário 20% FP 1,00 % 209 Produtos de Matérias Plásticas 20% FP 1,00 % 530 Material Elétrico 20% FP 1,00 % 372 Bens de Capital – Mecânica 20% FP 1,00 % 1.254 Indústria de Ônibus 20% FP 1,00 % 77 Automóveis – Partes e Peças 20% FP 1,00 % 1.130 Indústria Naval 20% FP 1,00 % 145 Edição Agosto | Ano 2012 * Entre dezembro e julho Indústria de Aviação 20% FP 1,00 % 225 de 2012 teve alíquota Hotéis 20% FP 2,00 % 216 de 1,5% da Receita Bruta Tecnologia de Informação 20% FP** 2,00 % 1.171 ** Entre dezembro e julho de 2012 teve alíquota de 2,5% Call Centers 20% FP 2,00 % 312 da Receita Bruta Design Houses (chips) 20% FP 2,00 % 4 Fonte: Ministério da Fazenda Total – – 7.214 Elaboração: Ministério da Fazenda 153
  • 154. Ministério da Fazenda Medidas emergenciais Anexo Medidas emergenciais Resoluções CMN Estiagem Enchentes Medidas em 2012 Sul Nordeste Norte Linha emergencial de crédito Resolução nº 4.049, de PROCAP-AGRO 26/1/2012 Resoluções nº 4.047 e nº 4.048 Prazo adicional para pagamento Resoluções nºs 4.066 e 4.067, e renegociação de operações de de 12/4/2012, e 4.083 e 4.082, crédito rural (PSI) de 22/5/2012 Resolução nº 4.070, de Edição Agosto | Ano 2012 26/4/2012 Linha especial de crédito de investimento Resoluções nºs 4.075, 4.076 e com recursos do FNO, para a região norte, e 4.077, de 4/5/2012, e 4.078, do FNE, para a Região Nordeste 4.079 e 4.080, de 22/5/2012 Linha especial de crédito de investimento para produção de alimentos do Programa Resolução nº 4.081, de Mais Alimentos/PRONAF – estiagem, seca, 22/5/2012 excesso de chuvas, enchente e enxurrada 154
  • 155. Ministério da Fazenda Compras governamentais: PAC equipamentos Anexo % Valor (R$ Equipamentos Quantidade Destinação Produção milhões) semestre Equipar as Forças Armadas e para Estados e Caminhões 8.000 unidades 2.280,20 8,40% Municípios com problemas climáticos (seca etc.) Aumentar a produtividade da agricultura Patrulha Agrícola 3.000 unidades 870 20% dos Municípios Retroescavadeiras 3.591 unidades 650 48% Melhorar as estradas vicinais e o escoamento da produção dos Municípios Motoniveladoras 1.330 unidades 638,6 66% Edição Agosto | Ano 2012 Perfuratrizes 50 unidades 13,5 Perfuração de poços para região da seca Furgão: Ambulância 2.125 unidades 326,3 Sistema Único de Saúde 12% Furgão: Unidade 1.000 unidades 154,2 Sistema Único de Saúde Odonto Móvel 155
  • 156. Ministério da Fazenda Compras governamentais: PAC equipamentos Anexo % Valor (R$ Equipamentos Quantidade Destinação Produção milhões) semestre Trens Urbanos 160 vagões 721 CBTU e Transurb Motocicletas 500 unidades 22,3 Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal Blindado Guarani 40 unidades 342,4 Defesa 100% Veículo Lançador de 30 unidades 246 Defesa 100% Míssil - ASTRO 2020 Edição Agosto | Ano 2012 Ônibus 8.570 unidades 1.714,00 Programa Caminho da Escola 36% 3.000.000 Mobiliário Escolar 456 Equipar as escolas 20% unidades Total Compras 8.434,50 Adicional 6.611,00 156
  • 157. Ministério da Fazenda Compras governamentais: margens de preferência Anexo Equipamentos e Materiais Hospitalares Valor anual estimado Margens de preferência Prazo de vigência de compras Alta complexidade tecnológica 25% Média-Alta complexidade tecnológica 20% Até 30 Jun 2017 R$ 2,0 bilhões Média-Baixa complexidade tecnológica 15% Edição Agosto | Ano 2012 Baixa complexidade tecnológica 8% 157
  • 158. Ministério da Fazenda Prorrogação da redução da alíquota do IPI Anexo Redução do IPI da Linha Branca Prorrogação até 31 de agosto de 2012 Alíquota Normal Alíquota Reduzida Fogão 4% 0% Tanquinho 10% 0% Refrigerador e Congelador 15% 5% Máquina de Lavar Roupa 20% 10% IPI Móveis, Laminados PET, Luminárias e Painéis Prorrogação até 30 de setembro de 2012 Móveis 5% 0% Laminados PET 15% 0% Edição Agosto | Ano 2012 Luminárias 15% 5% • REDUÇÃO DA PIS/COFINS DE MASSAS ALIMENTÍCIAS: A MP 574, de 28/06/2012, prorrogou a redução a zero de PIS/COFINS para massas alimentícias até 31 de dezembro de 2012. 158
  • 159. Ministério da Fazenda PAC mobilidade – médias cidades: mais qualidade para o transporte urbano Anexo Objetivo: • Recursos disponíveis de R$ 7 bilhões para fomentar ações estruturantes para o sistema de transporte coletivo urbano por meio de qualificação e ampliação da infraestrutura de mobilidade urbana. Quem pode pleitear? • Municípios com mais de 250 mil e menos de 700 mil habitantes (IBGE 2010) e Governos Estaduais, sempre com a anuência dos municípios envolvidos. Municípios aptos: AC: Rio Branco; AP: Macapá; BA: Feira de Santana, Vitória da Conquista; CE: Caucaia; ES: Vila Velha, Serra, Cariacica, Vitória; GO: Aparecida de Goiânia, Anápolis; MG: Contagem, Uberlândia, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Uberaba, Governador Valadares; MT: Cuiabá, Edição Agosto | Ano 2012 Várzea Grande; PA: Ananindeua, Santarém; PB: Campina Grande; PE: Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Paulista, Petrolina; PR: Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu; RJ: Niterói, Belford Roxo; RJ: Campos dos Goytacazes, São João de Meriti, Petrópolis, Volta Redonda; RN: Mossoró; RO: Porto Velho; RR:Boa Vista; RS: Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria, Gravataí; SC: Joinville, Florianópolis, Blumenau; SE: Aracaju; SP: Santo André, Osasco, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santos, Mauá, São José do Rio Preto, Mogi Fonte: Ministério do Planejamento das Cruzes, Diadema, Jundiaí, Carapicuíba, Piracicaba, Bauru, São Vicente, Itaquaquecetuba, Gestão e Orçamento Franca, Guarujá, Taubaté, Limeira, Suzano, Praia Grande. Elaboração: Ministério da Fazenda 159
  • 160. Ministério da Fazenda Glossário - Instituições Glossário ABAL Associação Brasileira do Alumínio FGV Fundação Getúlio Vargas MMA Ministério do Meio Ambiente Federação das Indústrias do ANA Agência Nacional de Águas FIESP MME Ministério de Minas e Energia Estado de São Paulo Associação Nacional dos Fabricantes de National Association of Security Dealers ANFAVEA FMI Fundo Monetário Internacional NASDAQ Veículos Automotores Automated Quotation Organização para a Cooperação e BASA Banco da Amazônia FUNAI Fundação Nacional do Índio OCDE Desenvolvimento Econômico Fundação Centro de Estudos do BB Banco do Brasil FUNCEX Comércio Exterior OGU Orçamento Geral da União BIS Banco de Compensações Internacionais IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ONU Organização das Nações Unidas BM&F Bolsa de Valores de São Paulo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais SFB Serviço Florestal Brasileiro BOVESPA BNB Banco do Nordeste IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada STN Secretaria do Tesouro Nacional Edição Agosto | Ano 2012 Banco Nacional de Desenvolvimento Ministério da Agricultura, Pecuária e BNDES MAPA UE União Europeia Econômico e Social Abastecimento Conferência das Nações Unidas para Comércio CMN Conselho Monetário Nacional MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação UNCTAD e Desenvolvimento Departamento de Agricultura dos CNI Confederação Nacional da Indústria MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário USDA Estados Unidos Ministério do Desenvolvimento Social e CONAB Companhia Nacional de Abastecimento MDS Combate à Fome EPE Empresa de Pesquisa Energética MF Ministério da Fazenda 160
  • 161. Ministério da Fazenda Glossário - Termos Glossário BACEN Banco Central do Brasil IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado PME Pesquisa Mensal de Emprego Índice Nacional de Custo da Construção Civil - BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul INCC-DI Disponiblidiade Interna PMI Purchasing Managers' Index Cadastro Geral de Empregados e IOF Imposto Sobre Operações Financeiras PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios CAGED Desempregados Índice de Preços ao Produtor Amplo - Programa Nacional de Fortalecimento da CDS Credit Default Swap IPA-DI PRONAF Disponibilidade Interna Agricultura Familiar CRB Commodity Research Bureau IPC-BR Índice de Preços ao Consumidor Programa Nacional de Acesso ao Ensino PRONATEC Técnico e Emprego CRI Certificado de Recebível Imobiliário IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo RMV Renda Mensal Vitalícia DPF Dívida Pública Federal IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna TR Taxa de Referência ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial FBCF Formação Bruta de Capital Fixo UHE Usina Hidrelétrica Edição Agosto | Ano 2012 LOAS Lei Orgânica da Assistência Social FED Federal Reserve WEO World Economic Outlook/FMI FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios PAA Programa de Aquisição de Alimentos FIP Fundo de Investimento em Participações PAC Programa de Aceleração do Crescimento IED Investimento Estrangeiro Direto PDE Plano Decenal de Expansão de Energia Índice Geral de Preços - PIB Produto Interno Bruto IGP-DI Disponibilidade Interna 161
  • 162. Ministério da Fazenda Presidente da República: Dilma Vana Rousseff Ministro da Fazenda: Guido Mantega Secretário Executivo: Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche Produção e Execução Secretaria de Política Econômica Conselho Editorial Cleomar Gomes Fabio Graner José Gilberto Scandiucci Filho Lígia Ourives Suporte Técnico Arte Assessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do Ministro Projeto Gráfico: Viviane Barros Edição Agosto | Ano 2012 Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACS Arte da capa e entre capítulos: André Nóbrega Ministério da Fazenda Secretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Diagramação: Alline Luz , Évelin Paim e Viviane Barros Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE Estagiários de Design: Letícia Lopes e João Vítor Corrêa Secretaria do Tesouro Nacional - STN Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO www.fazenda.gov.br Finalizado em 17 de agosto de 2012 Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebp 162