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Moléculas Orgânicas,
Pequenas e Grandes.



             Profa. GRAÇA PORTO
 28.1
     Grupos          Grupos Funcionais em Moléculas
    Funcionais
 28.2            Orgânicas que contêm átomos de C, O e N
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos      • Grupo funcional: é um átomo (não metálico) ou um
 28.4
     Polímeros     pequeno grupo de átomos ligados ao carbono que dá
    Naturais        determinadas características específicas a uma família
                    de compostos.
                     Ex.: Hidroxila => álcoois


                    • Veremos nesta apresentação alguns grupos
                    funcionais mais comuns:
                         Compostos organoclorados;
                         Álcoois;
                         Ácidos carboxílicos;
                         Ésteres;
                         Aminas.
 28.1
     Grupos
    Funcionais             Compostos Organoclorados
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros   • Formação mais comum:
    Sintéticos
 28.4
                  Hidrocarbonetos + Cloro => Organoclorado + hidrogênio
     Polímeros    Exemplo: Compostos Simples:
    Naturais




                      Muitos deles são tóxicos (nocivos ao meio em
                               determinadas quantidades)
 28.1
     Grupos      Alguns compostos Organoclorados
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais
 28.1                                      Álcoois
     Grupos
    Funcionais
 28.2             • Podem ser considerados derivados dos hidrocarbonetos
     Isomeria     pela substituição de um ou mais átomos de H por grupos
 28.3
     Polímeros    –OH (Hidroxila).
    Sintéticos      Exemplo de dois álcoois mais importantes:
 28.4
     Polímeros
    Naturais




                   • Metanol pode ser obtido por:




                  • Uso do metanol: combustível (avião), solvente, aditivo, etc.
                  • O metanol é venenoso e pode causar cegueira ou morte.
 28.1            • Etanol pode ser obtido na fermentação de cereais ou
     Grupos      açúcar:
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros    • Uso: Bebidas alcoólicas em várias concentrações.
    Sintéticos
 28.4             • Via sintética para a produção de etanol:
     Polímeros
    Naturais




                  • Alguns álcoois têm dois ou mais grupos de –OH:




                  Glicol é usado em anticongelantes e o glicerol é usado
                  em remédios, plásticos e explosivos (Nitroglicerina).
 28.1
     Grupos
    Funcionais                   Ácidos Carboxílicos
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos    • Podem sem considerados como derivados dos
 28.4
     Polímeros
                  hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais átomos
    Naturais      de H por um grupo carboxila –C–OH ou –COOH.




                                              =O
                  • O ácido carboxílico mais comum é o Ácido Acético:
 28.1            • Ácidos Carboxílicos de Ocorrência Natural:
     Grupos
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais
 28.1                                     Ésteres
     Grupos
    Funcionais      • Resultado da reação entre um ácido carboxílico e um
 28.2
     Isomeria
                    álcool, o éster tem como grupo funcional o radial –C –O –




                                                                     =O
 28.3
     Polímeros     ou –COO–.
    Sintéticos
 28.4              • Reação típica para a formação de um éster:
     Polímeros
    Naturais




                  • Uso: Aromatizantes, solventes e plásticos.
                  • Gorduras animais e óleos vegetais são ésteres de ácidos
                  carboxílicos de cadeias longas com o glicerol.
                   Exemplo:
 28.1                                    Aminas
     Grupos       • Podem ser consideradas como derivadas da amônia, NH 3,
    Funcionais
 28.2             pela substituição de um ou mais átomos de H por grupos de
     Isomeria     hidrocarbonetos.
 28.3
     Polímeros
                   • Temos:
    Sintéticos          Aminas primárias (1 átomo de H é substituída);
 28.4                  Aminas secundárias;
     Polímeros
    Naturais            Aminas terciárias.
                    Alguns exemplos:




                  • Alguns exemplos de aminas naturais:
 28.1
     Grupos
    Funcionais
                  Isomerismo em Compostos Orgânicos
 28.2
     Isomeria
 28.3
                  • Isômeros são Compostos totalmente diferentes, com
     Polímeros   propriedades diferentes, mas que apresentam a mesma
    Sintéticos    fórmula molecular.
 28.4
     Polímeros
    Naturais
                             Isômeros Estruturais:

                  • São Compostos que apresentam diferenças em suas
                  estruturas
                   Exemplo: Isômeros de C4H8.
 28.1
     Grupos
    Funcionais              Isômeros Geométricos
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros   • São compostos que apresentam uma ligação dupla
    Sintéticos
 28.4            ou tripla entre Carbonos, porém os grupos ligantes
     Polímeros   desses carbonos necessariamente são diferentes.
    Naturais
                  Quando os grupos ligantes de maior massa ficam
                  próximos, esse é o composto cis, e quando ficam
                  distantes, chama-se de compostos trans.
 28.1
     Grupos
    Funcionais
                                 Isômeros Óticos
 28.2
     Isomeria
 28.3            • Ocorre quando pelo menos um átomo de carbono
     Polímeros
    Sintéticos
                  está ligado a quatro grupos de átomos diferentes. Os
 28.4            isômeros são grupos “espelhados”, as moléculas não
     Polímeros
    Naturais
                  podem ser sobrepostas de modo que os grupos
                  idênticos se toquem. São chamados também de
                  enanciômeros.
 28.1              • Os isômeros óticos são definidos devido ao efeito da
     Grupos
    Funcionais
                    luz plano-polarizada. Uma mistura em que está
 28.2              presente quantidades iguais dos isômeros, é chamada
     Isomeria      de mistura racêmica.
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais




            • Os enanciômeros são assemelhados por suas propriedades
            físicas e químicas, porém diferencia-se em atividades fisiológicas.
 28.1
     Grupos
    Funcionais
                               Polímeros Sintéticos
 28.2
     Isomeria
                  • Geralmente contêm apenas um ou dois tipos diferentes
 28.3
     Polímeros   de monômeros, unidos em cadeias que podem ter milhares
    Sintéticos    de unidades.
 28.4
     Polímeros
    Naturais
                  • Estes polímeros são divididos em grupos gerais:

                      Polímeros de adição, nos quais as unidades
                     monoméricas adicionam-se diretamente um a outra.
                      Polímeros de condensação, nos quais as unidades
                     monoméricas combinam-se eliminando uma molécula
                     pequena (geralmente água).
 28.1
     Grupos
    Funcionais
                                 Polímeros de adição
 28.2
     Isomeria
                  • Normalmente o monômero formador de um polímero de
 28.3
     Polímeros   adição contém uma ligação dupla que, ao ser polimerizado,
    Sintéticos    a ligação dupla é convertida em uma ligação simples:
 28.4
     Polímeros
    Naturais




                  • Como exemplo temos polietileno:




                   Obs.: n é um número inteiro bem grande, cerca de
                   2000.
 28.1
     Grupos      • Formação de polietileno via radical livre:
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais

                    Obs.: X é um radical livre que desencadeia a reação.


                  • As propriedades de um polímero dependem, em parte, do
                  teor de ramificação, gerando, por exemplo, polímeros mais
                  ou menos maleáveis.

                  • Como exemplo temos dois tipos de plásticos de polietileno:
                     Polietileno não ramificado ou linear (menos maleável).
                     Polietileno ramificado (mais maleável);
 28.1            • Alguns polímeros de adição comuns:
     Grupos
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais
 28.1
     Grupos
    Funcionais
                            Polímeros de Condensação
 28.2
     Isomeria
 28.3            • Na formação desde tipo de polímero, unidades de
       Polímeros monômero combinam-se eliminando uma molécula
      Sintéticos
   28.4
                  pequena, geralmente água.
      Polímeros
     Naturais      • De modo geral, estão envolvidos dois monômeros
                   diferentes, onde cada um deles tem um grupo funcional.




                   • Os dois polímeros mais comuns são os poliésteres e os
                   poliamidas
 28.1
     Grupos
    Funcionais
                          Poliéster
 28.2
     Isomeria    • Formado quando um álcool diidroxilico, HO–R–OH,
 28.3
                  reage com um álcool dicarboxílico, HOOC–R’–COOH:
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais




                  Obs.: Esta reação pode continuar, levando a formação
                  de um polímero de cadeia longa.

                  • Estrutura geral do poliéster:




                  • Uso: revestimentos de estruturas.
 28.1
     Grupos
    Funcionais
                       Poliamidas
 28.2
     Isomeria    • É obtido pela reação de uma diamina com um ácido
 28.3
                  carboxílico:
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais



                  • Esta condensação pode prosseguir formando um polímero
                  de cadeia longa com centenas de unidades.
                   Exemplo de poliamida: Nylon, com vários tipos de
                  estruturas , eles são usados frequentemente como matéria-
                  prima na indústria têxtil (malhas).
 28.1
     Grupos                   Polímeros Naturais
    Funcionais
 28.2
     Isomeria    • Polímeros naturais são aqueles produzidos por plantas
 28.3            e animais, como a celulose e as proteínas. Esses
     Polímeros
    Sintéticos    polímeros são essenciais a todas as formas de vida.
 28.4
     Polímeros
    Naturais
                                   Carboidratos
                  • Os carboidratos possuem fórmula geral Cn(H2O)n. Um
                  dos mais simples, a glicose, tem fórmula molecular
                  C6H12O6. A glicose em soluções aquosa consiste em um
                  equilíbrio de duas de suas formas, a alfa e a beta,
                  contendo 37% e 63% respectivamente.
 28.1
     Grupos      • Porém, a glicose geralmente é encontrada na natureza
    Funcionais    sob a forma combinada, uma molécula maior, como a
 28.2
     Isomeria    maltose.
 28.3            • A sacarose, o nosso “açúcar” familiar, é um dímero
     Polímeros
    Sintéticos
                  formado pelo α-glicose e a frutose:
 28.4
     Polímeros
    Naturais




                  • O amido é um carboidrato formado pela continuação
                  do processo de polimerização apresentado. Ele é, na
                  verdade, formado por 20% de amilose, um dos tipos de
                  polímeros de α-glicose, e o restante de amilopectina.
                  Essa união consiste em um número superior a 1000
                  monômeros
 28.1
     Grupos
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais




                  • A celulose diferencia-se do amido pelo modo que as
                  unidades de glicose são unidas. No amido, são unidas as
                  α-glicose, e na celulose, os β-glicose. Com isto, a celulose
                  não pode ser digerida pelo homem, pois não possuímos
                  enzimas para catalisar a hidrólise das ligações β, e estas
                  não digeridas se mantêm sobre a forma de “fibras”.
 28.1
     Grupos
    Funcionais
 28.2
     Isomeria    • A estrutura da celulose permite uma forte ligação com o
 28.3
     Polímeros
                  hidrogênio, resultando em formação de fortes fibras
    Sintéticos    resistentes à água, como as de algodão. O algodão
 28.4            possui uma resistência à tração superior à do aço!
     Polímeros
    Naturais
 28.1
     Grupos
                                      Proteínas
    Funcionais
 28.2            • As proteínas representam cerca de 15% do nosso
     Isomeria    corpo, são os cabelos, músculos, hormônios, enzimas,
 28.3
     Polímeros   entre outros.
    Sintéticos    • Os polímeros naturais conhecidos como proteínas
 28.4
                  apresentam as monômeros α-aminoácidos ou α-
     Polímeros
    Naturais
                  aminados.




                  • Existem 20 diferentes α-aminoácidos que formam as
                  proteínas. Duas moléculas de aminoácidos combinam-se
                  da seguinte forma:
 28.1            • Tabela de Aminoácidos
     Grupos
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais
 28.1
     Grupos         • Assim, prosseguindo a condensação, damos origem a
    Funcionais       denominadas proteínas, que são representadas por:
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais




                     • A parte da proteína circulada é a chamada Ligação
                     Peptídica, característica das proteínas.

                  • Não é tarefa fácil identificar os aminoácidos presentes em
                  uma cadeia protéica. Imagine uma cadeia com 50
                  aminoácidos, então teremos 2050 = 1065 possíveis proteínas.
                  Porém, este tipo de análise tem sido feita, sendo a insulina a
                  primeira a ser seqüenciada.
 28.1
     Grupos
    Funcionais
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais




                  • No corpo humano, essas proteínas são feitas por uma
                  série de reações, que produzem uma seqüência de
                  aminoácidos. Erros nessa seqüência, como a substituição
                  de um aminoácido em 146, produz a doença conhecida
                  como anemia falciforme. Outros “pequenos” erros podem
                  levar à Hemofilia e ao Albinismo.
                  • Há dois modos de orientação de uma cadeia protéica:
 28.1
     Grupos
    Funcionais
 28.2             Uma estrutura de folha pregueada, como as fibras da
     Isomeria    seda e os músculos:
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais
 28.1
     Grupos       Uma estrutura espiral, denominada hélice-α, como a lã,
    Funcionais    cabelo, pele, penas e unhas.
 28.2
     Isomeria
 28.3
     Polímeros
    Sintéticos
 28.4
     Polímeros
    Naturais
Funcoes organicas

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Funcoes organicas

  • 1. Moléculas Orgânicas, Pequenas e Grandes. Profa. GRAÇA PORTO
  • 2.  28.1  Grupos Grupos Funcionais em Moléculas Funcionais  28.2 Orgânicas que contêm átomos de C, O e N  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos • Grupo funcional: é um átomo (não metálico) ou um  28.4  Polímeros pequeno grupo de átomos ligados ao carbono que dá Naturais determinadas características específicas a uma família de compostos. Ex.: Hidroxila => álcoois • Veremos nesta apresentação alguns grupos funcionais mais comuns:  Compostos organoclorados;  Álcoois;  Ácidos carboxílicos;  Ésteres;  Aminas.
  • 3.  28.1  Grupos Funcionais Compostos Organoclorados  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros • Formação mais comum: Sintéticos  28.4 Hidrocarbonetos + Cloro => Organoclorado + hidrogênio  Polímeros Exemplo: Compostos Simples: Naturais Muitos deles são tóxicos (nocivos ao meio em determinadas quantidades)
  • 4.  28.1  Grupos Alguns compostos Organoclorados Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais
  • 5.  28.1 Álcoois  Grupos Funcionais  28.2 • Podem ser considerados derivados dos hidrocarbonetos  Isomeria pela substituição de um ou mais átomos de H por grupos  28.3  Polímeros –OH (Hidroxila). Sintéticos Exemplo de dois álcoois mais importantes:  28.4  Polímeros Naturais • Metanol pode ser obtido por: • Uso do metanol: combustível (avião), solvente, aditivo, etc. • O metanol é venenoso e pode causar cegueira ou morte.
  • 6.  28.1 • Etanol pode ser obtido na fermentação de cereais ou  Grupos açúcar: Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros • Uso: Bebidas alcoólicas em várias concentrações. Sintéticos  28.4 • Via sintética para a produção de etanol:  Polímeros Naturais • Alguns álcoois têm dois ou mais grupos de –OH: Glicol é usado em anticongelantes e o glicerol é usado em remédios, plásticos e explosivos (Nitroglicerina).
  • 7.  28.1  Grupos Funcionais Ácidos Carboxílicos  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos • Podem sem considerados como derivados dos  28.4  Polímeros hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais átomos Naturais de H por um grupo carboxila –C–OH ou –COOH. =O • O ácido carboxílico mais comum é o Ácido Acético:
  • 8.  28.1 • Ácidos Carboxílicos de Ocorrência Natural:  Grupos Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais
  • 9.  28.1 Ésteres  Grupos Funcionais • Resultado da reação entre um ácido carboxílico e um  28.2  Isomeria álcool, o éster tem como grupo funcional o radial –C –O – =O  28.3  Polímeros ou –COO–. Sintéticos  28.4 • Reação típica para a formação de um éster:  Polímeros Naturais • Uso: Aromatizantes, solventes e plásticos. • Gorduras animais e óleos vegetais são ésteres de ácidos carboxílicos de cadeias longas com o glicerol. Exemplo:
  • 10.  28.1 Aminas  Grupos • Podem ser consideradas como derivadas da amônia, NH 3, Funcionais  28.2 pela substituição de um ou mais átomos de H por grupos de  Isomeria hidrocarbonetos.  28.3  Polímeros • Temos: Sintéticos  Aminas primárias (1 átomo de H é substituída);  28.4  Aminas secundárias;  Polímeros Naturais  Aminas terciárias. Alguns exemplos: • Alguns exemplos de aminas naturais:
  • 11.  28.1  Grupos Funcionais Isomerismo em Compostos Orgânicos  28.2  Isomeria  28.3 • Isômeros são Compostos totalmente diferentes, com  Polímeros propriedades diferentes, mas que apresentam a mesma Sintéticos fórmula molecular.  28.4  Polímeros Naturais Isômeros Estruturais: • São Compostos que apresentam diferenças em suas estruturas Exemplo: Isômeros de C4H8.
  • 12.  28.1  Grupos Funcionais Isômeros Geométricos  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros • São compostos que apresentam uma ligação dupla Sintéticos  28.4 ou tripla entre Carbonos, porém os grupos ligantes  Polímeros desses carbonos necessariamente são diferentes. Naturais Quando os grupos ligantes de maior massa ficam próximos, esse é o composto cis, e quando ficam distantes, chama-se de compostos trans.
  • 13.  28.1  Grupos Funcionais Isômeros Óticos  28.2  Isomeria  28.3 • Ocorre quando pelo menos um átomo de carbono  Polímeros Sintéticos está ligado a quatro grupos de átomos diferentes. Os  28.4 isômeros são grupos “espelhados”, as moléculas não  Polímeros Naturais podem ser sobrepostas de modo que os grupos idênticos se toquem. São chamados também de enanciômeros.
  • 14.  28.1 • Os isômeros óticos são definidos devido ao efeito da  Grupos Funcionais luz plano-polarizada. Uma mistura em que está  28.2 presente quantidades iguais dos isômeros, é chamada  Isomeria de mistura racêmica.  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais • Os enanciômeros são assemelhados por suas propriedades físicas e químicas, porém diferencia-se em atividades fisiológicas.
  • 15.  28.1  Grupos Funcionais Polímeros Sintéticos  28.2  Isomeria • Geralmente contêm apenas um ou dois tipos diferentes  28.3  Polímeros de monômeros, unidos em cadeias que podem ter milhares Sintéticos de unidades.  28.4  Polímeros Naturais • Estes polímeros são divididos em grupos gerais:  Polímeros de adição, nos quais as unidades monoméricas adicionam-se diretamente um a outra.  Polímeros de condensação, nos quais as unidades monoméricas combinam-se eliminando uma molécula pequena (geralmente água).
  • 16.  28.1  Grupos Funcionais Polímeros de adição  28.2  Isomeria • Normalmente o monômero formador de um polímero de  28.3  Polímeros adição contém uma ligação dupla que, ao ser polimerizado, Sintéticos a ligação dupla é convertida em uma ligação simples:  28.4  Polímeros Naturais • Como exemplo temos polietileno: Obs.: n é um número inteiro bem grande, cerca de 2000.
  • 17.  28.1  Grupos • Formação de polietileno via radical livre: Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais Obs.: X é um radical livre que desencadeia a reação. • As propriedades de um polímero dependem, em parte, do teor de ramificação, gerando, por exemplo, polímeros mais ou menos maleáveis. • Como exemplo temos dois tipos de plásticos de polietileno: Polietileno não ramificado ou linear (menos maleável). Polietileno ramificado (mais maleável);
  • 18.  28.1 • Alguns polímeros de adição comuns:  Grupos Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais
  • 19.  28.1  Grupos Funcionais Polímeros de Condensação  28.2  Isomeria  28.3 • Na formação desde tipo de polímero, unidades de  Polímeros monômero combinam-se eliminando uma molécula Sintéticos  28.4 pequena, geralmente água.  Polímeros Naturais • De modo geral, estão envolvidos dois monômeros diferentes, onde cada um deles tem um grupo funcional. • Os dois polímeros mais comuns são os poliésteres e os poliamidas
  • 20.  28.1  Grupos Funcionais Poliéster  28.2  Isomeria • Formado quando um álcool diidroxilico, HO–R–OH,  28.3 reage com um álcool dicarboxílico, HOOC–R’–COOH:  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais Obs.: Esta reação pode continuar, levando a formação de um polímero de cadeia longa. • Estrutura geral do poliéster: • Uso: revestimentos de estruturas.
  • 21.  28.1  Grupos Funcionais Poliamidas  28.2  Isomeria • É obtido pela reação de uma diamina com um ácido  28.3 carboxílico:  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais • Esta condensação pode prosseguir formando um polímero de cadeia longa com centenas de unidades. Exemplo de poliamida: Nylon, com vários tipos de estruturas , eles são usados frequentemente como matéria- prima na indústria têxtil (malhas).
  • 22.  28.1  Grupos Polímeros Naturais Funcionais  28.2  Isomeria • Polímeros naturais são aqueles produzidos por plantas  28.3 e animais, como a celulose e as proteínas. Esses  Polímeros Sintéticos polímeros são essenciais a todas as formas de vida.  28.4  Polímeros Naturais Carboidratos • Os carboidratos possuem fórmula geral Cn(H2O)n. Um dos mais simples, a glicose, tem fórmula molecular C6H12O6. A glicose em soluções aquosa consiste em um equilíbrio de duas de suas formas, a alfa e a beta, contendo 37% e 63% respectivamente.
  • 23.  28.1  Grupos • Porém, a glicose geralmente é encontrada na natureza Funcionais sob a forma combinada, uma molécula maior, como a  28.2  Isomeria maltose.  28.3 • A sacarose, o nosso “açúcar” familiar, é um dímero  Polímeros Sintéticos formado pelo α-glicose e a frutose:  28.4  Polímeros Naturais • O amido é um carboidrato formado pela continuação do processo de polimerização apresentado. Ele é, na verdade, formado por 20% de amilose, um dos tipos de polímeros de α-glicose, e o restante de amilopectina. Essa união consiste em um número superior a 1000 monômeros
  • 24.  28.1  Grupos Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais • A celulose diferencia-se do amido pelo modo que as unidades de glicose são unidas. No amido, são unidas as α-glicose, e na celulose, os β-glicose. Com isto, a celulose não pode ser digerida pelo homem, pois não possuímos enzimas para catalisar a hidrólise das ligações β, e estas não digeridas se mantêm sobre a forma de “fibras”.
  • 25.  28.1  Grupos Funcionais  28.2  Isomeria • A estrutura da celulose permite uma forte ligação com o  28.3  Polímeros hidrogênio, resultando em formação de fortes fibras Sintéticos resistentes à água, como as de algodão. O algodão  28.4 possui uma resistência à tração superior à do aço!  Polímeros Naturais
  • 26.  28.1  Grupos Proteínas Funcionais  28.2 • As proteínas representam cerca de 15% do nosso  Isomeria corpo, são os cabelos, músculos, hormônios, enzimas,  28.3  Polímeros entre outros. Sintéticos • Os polímeros naturais conhecidos como proteínas  28.4 apresentam as monômeros α-aminoácidos ou α-  Polímeros Naturais aminados. • Existem 20 diferentes α-aminoácidos que formam as proteínas. Duas moléculas de aminoácidos combinam-se da seguinte forma:
  • 27.  28.1 • Tabela de Aminoácidos  Grupos Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais
  • 28.  28.1  Grupos • Assim, prosseguindo a condensação, damos origem a Funcionais denominadas proteínas, que são representadas por:  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais • A parte da proteína circulada é a chamada Ligação Peptídica, característica das proteínas. • Não é tarefa fácil identificar os aminoácidos presentes em uma cadeia protéica. Imagine uma cadeia com 50 aminoácidos, então teremos 2050 = 1065 possíveis proteínas. Porém, este tipo de análise tem sido feita, sendo a insulina a primeira a ser seqüenciada.
  • 29.  28.1  Grupos Funcionais  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais • No corpo humano, essas proteínas são feitas por uma série de reações, que produzem uma seqüência de aminoácidos. Erros nessa seqüência, como a substituição de um aminoácido em 146, produz a doença conhecida como anemia falciforme. Outros “pequenos” erros podem levar à Hemofilia e ao Albinismo. • Há dois modos de orientação de uma cadeia protéica:
  • 30.  28.1  Grupos Funcionais  28.2  Uma estrutura de folha pregueada, como as fibras da  Isomeria seda e os músculos:  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais
  • 31.  28.1  Grupos  Uma estrutura espiral, denominada hélice-α, como a lã, Funcionais cabelo, pele, penas e unhas.  28.2  Isomeria  28.3  Polímeros Sintéticos  28.4  Polímeros Naturais