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Ana Paula PujolAna Paula PujolAna Paula Pujol
Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí-SC.
Aperfeiçoamento em Nutrição Estética.
Pós Graduada em Nutrição e Qualidade de Vida.
Pós Graduanda em Obesidade e Emagrecimento.
Presidente da Associação Brasileira de Nutrição Estética (ABNES).
Doutora em Educação pela Universidade Católica de Santa Fé – Argentina.
Coordenadora da Pós Graduação em Nutrição Aplicada à Estética (Instituto Ana Paula
Pujol/Faculdade Inspirar).
Co-autora do livro: Nutrição Estética, Editora Atheneu.
Autora do livro: Nutrição Aplicada à Estética, Editora Rúbio.
Presidente da Associação Brasileira de Nutrição Estética (ABNES)
Diretora de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
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NUTRICOSMÉTICOS: Receitas e Formulações para a Beleza
Copyright© 2012 IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA
ISBN 978-85-912838-2-8
Todos os direitos reservados.
É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em partes,
sem a autorização por escrito do IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA.
Produção e Capa
IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA.
Correção Ortográfica
Márcia Elisa Haeser
Editoração
Djoni Borges de Carvalho
Fotos
Cid Moreira Fotografias
CNPJ05.591.311/0001-96
IEPN - Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição
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Dedicatória
Dedico esta obra aos amores e inspiração da minha vida:
minha filha Maria Eduarda e meu esposo Djoni
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Agradecimento
Aos Mercadinhos São Luiz, Fortaleza, CE, por viabilizar a
execução das receitas com o fornecimento dos insumos.
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Colaboradores
Criação e execução das Receitas:
Nívea Maria Albuquerque Dias
Nutricionista clínica, formada pela Universidade de Fortaleza Unifor.
Extensão universitária no Programa Interdisciplinar de Nutrição aos Transtornos Alimentares e Obesidade –
PRONUTRA.
Pós graduada em Nutrição Aplicada à Estética pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci- Instituto Catarinense de
Pós Graduação, João Pessoa, PB.
Kesley Almeida de Oliveira
Acadêmica do Curso Bacharelado em Nutrição da Faculdade Estácio do Ceará.
Capítulo Prescrição Nutricional:
Leandro Medeiros
Farmacêutico graduado pela Universidade Federal de Pernambuco.
Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho.
Especialista em Manipulação Alopática Magistral pela Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais.
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica, pela Universidade Federal de Pernambuco,
com linha de pesquisa em tecnologia farmacêutica de nutracêuticos.
Docente e coordenador acadêmico dos núcleos de farmácia e nutrição do IDE Cursos-PE/Faculdade Redentor-RJ.
Docente titular das disciplinas de Fitoterapia e Suplementação Nutricional dos cursos de pós-graduação em
nutrição clínica e estética dos instituto de ensino Instituto Ana Paula Pujol-SC e faculdades FAVIP-PE, FIP-PB e FARN
-RN.
Colaboração:
Pâmella Cristine Duarte
Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí-SC
Mestranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), SC, área de concentração -
Produtos naturais e substâncias bioativas.
Nutricionista do Núcleo de Atenção a Saúde da Família - NASF - Balneário Piçarras, SC.
Andrielle Petry
Acadêmica do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí, SC
Estagiária do Departamento de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
Luana Bertamoni
Acadêmica do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí, SC
Estagiária do Departamento de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
7
Apresentação
necessidade de pertencer ao grupo social, possuindo traços e contornos corporais condizentes com os
padrões existentes, tão necessários para o equilíbrio psíquico do indivíduo, faz da imagem pessoal um elemento
fundamental para a caracterização da saúde plena e, do ponto de vista econômico, para sua inserção no mercado
de trabalho. Assim, neste mundo orientado pelo mercado, não ficaria fora do sistema o culto ao corpo, que passa a
ser objeto de manipulação por parte do mercado, com suas atuais estruturas de produção e consumo, alimentado
pela mídia de massa.
Estimulados pelo crescimento considerável deste mercado da beleza, surgem os “nutricosméticos”, que
possuem na formulação compostos bioativos de origem vegetal, sais minerais, aminoácidos, vitaminas e
fitoterápicos, os quais atuam isoladamente ou em sinergia, promovendo a beleza por meio de um corpo saudável.
A rigor, não poderíamos chamá-los de nutricosméticos, pois esta terminologia não é reconhecida do ponto de
vista legal. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enquadra os produtos nutricosméticos na
categoria de alimentos funcionais, substância bioativa, suplementos nutricionais ou fitoterápicos, dependendo da
natureza do produto. Um projeto para definir padrões e harmonizar os apelos mercadológicos dos benefícios
desses complementos ainda está em discussão, mas embora a Anvisa não classifique ou registre nenhum produto
como nutricosmético e esse nome seja apontado por especialistas na área da beleza como mais uma invenção de
marketing, a comunidade científica reforça que o conceito de que “beleza começa de dentro” cresce a cada dia.
Este conceito surgiu da hipótese de que esta não pode ser nutrida somente por meio da utilização de cremes
hidratantes e soluções tópicas. Esta hipótese é fortalecida por inúmeros estudos científicos de revisão e
experimentais que relacionam o consumo de suplementos e fitoterápicos com a melhora da pele, celulite, flacidez,
fortalecimento de cabelos e unhas e fotoproteção oral.
Prova do crescimento dos “nutricosméticos” é o desenvolvimento e lançamento de produtos nutricionais com
fins estéticos por grandes empresas do ramo da alimentação como Nestlé®, Danone® e Unilever®. Paralelo a este
fato, indústrias como L´Oréal® e Racco®, antes produtoras de produtos cosméticos, investem nos últimos anos em
pesquisas e desenvolvimento de produtos nutricionais orais com apelo estético.
Apesar do constante crescimento do mercado de nutricosméticos e dos suplementos nutricionais de forma
geral, o profissional nutricionista possui conhecimentos direcionados aos alimentos e técnica dietética, que por sua
vez podem ter o seu uso e consumo direcionados para a saúde e beleza no âmbito da Nutrição Aplicada à Estética.
8
A
Apresentação
Neste contexto, receitas contendo alimentos detentores de compostos bioativos capazes de prevenir ou tratar
desordens estéticas devem ser incentivadas primariamente. O Manual de Nutricosméticos: Receitas e Formulações
para a Beleza nasceu da necessidade de disseminar conhecimentos associados à prática clínica em nutrição
aplicada à estética, contribuindo para o fortalecimento do tema e para rápida consulta em uso clínico. É uma obra
indispensável e que pretende, de forma simples e objetiva, auxiliar a prática clínica do profissional nutricionista,
médico e do farmacêutico, ampliando e enriquecendo a visão clínica e acadêmica sobre este tema ainda tão
carente de publicações.
A obra busca preencher uma lacuna na área através de receitas e formulações, recomendando tratamentos a
base de alimentos, suplementos, fitoterápicos e compostos bioativos para vários tipos de desordens estéticas,
inserido da proposta de ser um guia prático em nível de consultório para nutricionistas, médicos e farmacêuticos.
O Manual de Nutricosméticos: Receitas e Formulações para a Beleza discorre, na primeira parte, sobre as
justificativas para a suplementação, a legislação que embasa a prescrição das substâncias citadas na obra pelo
profissional nutricionista, as bases para prescrição nutricional, as possíveis interações nutricionais nas formulações,
os efeitos colaterais e contraindicações dos ativos e fontes alimentares das substâncias citadas nas formulações.
A segunda parte contempla receitas seguidas de sugestões de formulações e a fundamentação teórica que
embasa a prescrição nas desordens estéticas faciais e corporais, além de receitas e fórmulas direcionadas situações
comumente encontradas na prática clínica como a redução da ansiedade, compulsão por doces, e melhora dos
sintomas característicos do período pré-menstrual.
As fórmulas descritas no manual, são sugeridas somente para adultos (18 a 64 anos) e devem ser prescritas de
forma individualizada, considerando aspectos clínicos, bioquímicos e socioeconômicos. Faz-se necessário também,
o acompanhamento do paciente/cliente, associado ao Plano Alimentar individualizado.
Meu desejo é que os profissionais nutricionistas possam encontrar na obra uma ferramenta de consulta prática
em consultório para nortear as prescrições nutricionais aplicadas à estética, que os pacientes/clientes possam
usufruir das receitas e formulações prescritas para melhora da saúde física e psíquica e que os interessados ou
entusiastas no tema encontrem na obra um guia culinário na elaboração de receitas promotoras da estética e
saúde.
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 — Por que suplementar?
CAPÍTULO 2 — Legislação
Suplementos Fitoterápicos Liberados para Prescrição por Nutricionista
Fitoterápicos
Referências
CAPÍTULO 3 — Prescrição Nutricional
Formas Farmacêuticas
Formas Farmacêuticas Sólidas Para Via Oral
Formas Farmacêuticas Nutricionais Contemporâneas: Sucos, Sopas, Sorvetes,
Frapês, Leites, Iogurtes Caldas e Mousses
Formas Farmacêuticas Liquidas Via Oral
Flaconetes: Formas Farmacêuticas?
Formas Farmacêuticas Semissólidas Via Oral
Formas Farmacêuticas para Via Sublingual
Tópicos Especiais para Prescrição Nutricional
CAPÍTULO 4 — Interações Nutricionais
Referências
CAPÍTULO 5 — Efeitos Colaterais
Referências
CAPÍTULO 6 — Fontes Alimentares
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CAPÍTULO 7 — Acne
Mix de Fibras
Coquetel Antiacne
Suco Antiacne
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 8 — Ansiedade
Creme de Maracujá
Sopa Anti ansiedade
Maionese de Maracujá
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 9 — Envelhecimento Cutâneo
Batida Antioxidante
Suco Antioxidante
Patê Antioxidante
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 10 — Estímulo da Melanogênese
Salada de Quinua com Linhaça
Salada de Brócolis com Tomate e Milho
Wrap de Cottage com Cenoura
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
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CAPÍTULO 11 — Hidratação Cutânea
Suco refrescante
Atum Crocante com Linhaça
Suco Hidratante
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 12 — Fortalecimento de Cabelos e Unhas
Grape de Nozes
Frapê Fresh
Suco Hair Shine
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 13 — Celulite
Creme Flocado de Cacau
Patê de Tomate
Patê de Cenoura
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 14 — Clareadores da Pele
Batida Refrescante de Romã
Flã de Romã
Salada Color com Romã
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
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261
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CAPÍTULO 15 — Constipação
Coquetel Laxante I
Coquetel Laxante II
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 16 — Disbiose
Mousse de Maracujá
Creme de Papaia com Cassis
Salada de Frutas com Cubos de Frozen
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 17 — Diuréticos
Suco Mix
Sopa Diurética
Suco Verde Diurético
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 18 — Flacidez Dérmica
Suco de Maçã com Uva
Carne de Soja ao Molho
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 19 — Fotoproteção Oral
Suco Refrescante
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Salada Fotoprotetora
Coquetel de Salada
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 20 — Inibição da Compulsão por Doces
Crepe de Banana Passa com Calda de Laranja
Bolinhas de Banana Passa com Calda de Chocolate
Smoothie de Maracujá
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 21 — Modulação Glicêmica e Melhora da Resistência Insulínica
Sopa de Amaranto
Shake do Bem
Arroz Integral com Berinjela
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 22 — Pré e Pós Peeling
Patê de Alho
Escondidinho de Abóbora
Milk Shake de Whey Protein
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 23 — Saciedade
Sopa Sacietógena
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Salada de Soja
Crepe Vegetariano
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 24— Síndrome pré-menstrual
Shake Anti TPM
Salada Calmante
Tarte de Leite Creme
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
CAPÍTULO 25— Termogênicos
Arroz Termogênico
Sopa Verde
Chá Termogênico
Formulações
Fundamentação Teórica
Referências
APÊNDICE — Legislação 428
372
379
382
384
386
388
390
392
394
397
399
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403
405
408
411
413
419
423
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1 - POR QUE
SUPLEMENTAR?
17
Por que Suplementar?
variabilidade nutricional em um mesmo alimento pode ser significativa e diversas causas podem contribuir
para esta diferença, entre elas, a concentração de nutrientes no solo, as condições climáticas, o tempo
entre colheita e consumo efetivo, a modificação genética e o grau de maturação dos vegetais. Além disso, há
também as perdas nutricionais devido a operações de processamento como descascamento, lavagem, trituração,
armazenamento em temperaturas inadequadas, cocção e oxidação. O armazenamento de frutos sob altas
temperaturas, por exemplo, aumenta a respiração e o metabolismo, alterando suas qualidades organolépticas por
mais tempo. Esse desequilíbrio pode resultar em alterações físicas e químicas nos alimentos.
O cenário de variabilidade nutricional é elucidado na divergência da composição nutricional de alimentos que
encontramos em distintas tabelas de composição química dos alimentos. Um trabalho realizado por Ribeiro et al
em 2003, objetivou avaliar a concordância entre os valores de macronutrientes e energia de alimentos analisados
em laboratório com os dados apresentados em tabelas e softwares de composição de alimentos em uso no Brasil.
Foram analisados 11 alimentos totalizando 701 amostras. Verificou-se que, dependendo do alimento, do nutriente
estudado e da tabela ou software escolhido para a comparação, ocorreram diferenças estatisticamente
significantes entre os dados analisados em laboratório e os dados de tabelas e softwares (Menezes et. al, 2003).
Há também o limitante da biodisponibilidade, ou seja, interação entre nutrientes que reduzem a absorção de
determinada substância seja na composição do alimento ou no lúmen intestinal. Neste ínterim, a própria
microbiota intestinal também pode contribuir para maior absorção de nutrientes como cálcio, ferro e vitaminas do
complexo B, em especial ácido fólico. Um intestino disbiótico pode reduzir a eficiência na mobilidade e função
intestinal na digestão e absorção de nutrientes.
É importante destacar que ainda são restritos na literatura estudos que descrevam o nível ótimo para ingestão
de diferentes nutrientes. As ingestões dietéticas de referência (DRI) estabeleceram as recomendações para
ingestão de vitaminas e minerais tendo como alvo a deficiência e, não, o nível excelente de ingestão (IOM, 2004).
Assim, seguir as riscas as recomendações nutricionais como base para prescrição nutricional pode, em longo prazo,
gerar deficiências nutricionais, considerando que além dos limitantes que promovem a variabilidade nutricional
citados acima, há uma lacuna denominada ADESÃO ALIMENTAR ao Plano Dietoterápico prescrito.
O cenário atual do mesmo modo é composto por um repertório cada vez menor, especialmente de frutas e
verduras, no mundo onde a falta de tempo predomina, instigando ao consumo de fast foods, em geral muito ricos
em carboidratos, gorduras e energia, mas pobres nutricionalmente.
A
18
Por que Suplementar?
Independentemente destes limitantes, o profissional da nutrição deve promover a educação nutricional e
estimular hábitos alimentares saudáveis através da orientação dietética, podendo ver nas formulações uma forma
de preencher as lacunas nutricionais provenientes destes limitantes. Assim, a reeducação alimentar deve ser
priorizada e a suplementação deve ser uma alternativa para suprir carências nutricionais ou reduzir os sinais
clínicos, físicos e bioquímicos que levam a queixas de saúde e estética dos pacientes/clientes.
Os alimentos são fontes de nutrientes e fitoquímicos, em geral são menos onerosos e a composição sinérgica
dos compostos bioativos presentes dos alimentos podem muitas vezes conferir o seu poder funcional,
especialmente na prevenção de doenças crônico degenerativas.
A prescrição nutricional das formulações pode ser realizada com o auxílio do profissional farmacêutico, pois
apesar da prescrição nutricional ser vedada a nutricionistas e médicos, é ao farmacêutico que cabe selecionar o
preparo a partir de uma prescrição. Por isto, a integração entre estes profissionais permite o estabelecimento do
sucesso terapêutico no âmbito da adesão ao tratamento por parte do paciente, a integridade e as características
sensoriais do produto.
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2 - LEGISLAÇÃO
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Suplementos e Fitoterápicos liberados para prescrição por
nutricionista
A prescrição de nutrientes é pertinente a médicos e nutricionistas e estes são os únicos profissionais legalmente
habilitados para tal procedimento.
As legislações relacionadas à prescrição de suplementos estão descritas a saber:
Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991;
Portaria nº 32, de 13 de janeiro de 1998;
Resolução Conselho Federal de Nutricionistas nº 390 de 22 de novembro de 2006.
Alguns importantes trechos na legislação pertinente:
LEI Nº 8.234, DE 17 DE SETEMBRO DE 1.991
Art. 4º Atribuições do profissional nutricionista:
VII - prescrição de suplementos nutricionais, necessários à complementação da dieta.
PORTARIA Nº 32, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
Classificam-se como Suplementos:
Vitaminas isoladas ou associadas entre si;
Minerais isolados ou associados entre si;
Associações de vitaminas com minerais.
RESOLUÇÃO CFN N° 390 de 22 de novembro de 2006
Art 4º- O nutricionista, ao realizar a prescrição dietética de suplementos nutricionais, deverá:
21
Por que Suplementar?
I considerar o indivíduo globalmente, respeitando suas condições clínicas, socioeconômicas, culturais e
religiosas.
III avaliar quais nutrientes possam eventualmente estar em falta no organismo por deficiência de consumo ou
distúrbios na biodisponibilidade.
IV considerar que, após a correção de hábitos alimentares, poderá haver necessidade de suplementação
nutricional para suprir possíveis deficiências de nutrientes.
Art 5º - A prescrição de suplementos nutricionais basear-se-á nas seguintes premissas:
Adequação do consumo alimentar;
Definição do período de utilização da suplementação;
Reavaliação sistemática do estado nutricional e do plano alimentar.
Prescrição por nutricionista
O nutricionista pode prescrever nutrientes (vitaminas, sais minerais, carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e
aminoácidos), desde que respeitados níveis máximos de segurança.
A Portaria nº 40, de 13 de janeiro de 1998, determina que sejam respeitados os níveis máximos de segurança
determinados pela Anvisa, sendo estes valores máximos permitidos de suplementação. Na ausência desses
valores, o profissional poderá basear-se naqueles correspondentes à UL (Limite superior tolerável de ingestão, do
inglês tolerable upper intake).
Caso não haja UL, o profissional deve basear-se nos níveis sugeridos em estudos experimentais publicados em
revistas científicas indexadas.
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
A tabela 2.1 descreve os níveis máximo de segurança para o consumo de vitaminas e sais minerais segundo
Anvisa (1998).
Componente Dose diária para adultos
Vitamina A 10.000 UI
Betacaroteno 25 mg
Vitamina D 800 UI
Vitamina E 1.200 UI
Vitamina C 1.000 mg
Vitamina B6 200 mg
Vitamina B2 200 mg
Vitamina B5 500 mg
Vitamina B1 200 mg
Vitamina B12 1.000 µg
Ácido Fólico 1 mg
Vitamina K 25 mg
Ácido Pantotênico 1.000 mg
Biotina 2,5 mg
Cálcio 1.500 mg
Fósforo 1.500 mg
Magnésio 700 mg
Ferro 65 mg
Flúor 4,0 mg
Zinco 30 mg
Cobre 9 mg
Manganês 10 mg
Molibdênio 350 µg
Selênio 150 µg
Cromo 1.000 µg
Iodo 600 µg
FONTE: Adaptado da Portaria n º 40, de 13 de janeiro de 1998, ANVISA
23
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
O Limite Superior Tolerável de Ingestão (UL, do inglês tolerable upper intake level) é o valor mais alto de
ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso à saúde em
quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou gênero. À medida que a ingestão aumenta para além do UL o
risco potencial de efeitos adversos também aumenta.
Os valores dos UL enfocam os riscos de um excesso na ingestão inadequada de nutrientes e são
estabelecidos a partir de evidências qualitativas e quantitativas em estudos que avaliam a associação entre a
ingestão de nutrientes e a probabilidade de efeitos adversos. Portanto, o UL é determinado a partir da avaliação
dos níveis de ingestão, elegendo-se aquele nível em que não se observa nenhum efeito adverso, ou o nível mais
baixo de ingestão que não esteja associado a efeitos negativos. Este valor compreende a ingestão do nutriente
proveniente dos alimentos que constituem a dieta, uso de suplementos e água. O UL ainda não foi estabelecido
para todos os nutrientes, dentre eles o cromo, vitamina K, tiamina, vitamina B12, riboflavina, ácido pantotênico e
biotina. Neste caso, deve-se consultar dose máxima estabelecida pela Anvisa conforme descrito na tabela 2.1. A
tabela 2.2 descreve a UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos.
24
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Magnésio
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 350 19 a 30 anos 350
31 a 50 anos 350 31 a 50 anos 350
51 a 70 anos 350 51 a 70 anos 350
Flúor
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 10 19 a 30 anos 10
31 a 50 anos 10 31 a 50 anos 10
51 a 70 anos 10 51 a 70 anos 10
Boro
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 20 19 a 30 anos 20
31 a 50 anos 20 31 a 50 anos 20
51 a 70 anos 20 51 a 70 anos 20
Níquel
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 1 19 a 30 anos 1
31 a 50 anos 1 31 a 50 anos 1
51 a 70 anos 1 51 a 70 anos 1
Vanádio
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 1,8 19 a 30 anos 1,8
31 a 50 anos 1,8 31 a 50 anos 1,8
51 a 70 anos 1,8 51 a 70 anos 1,8
Cobre
Homens UL (µg) Mulheres UL (µg)
19 a 30 anos 10.000 19 a 30 anos 10.000
31 a 50 anos 10.000 31 a 50 anos 10.000
51 a 70 anos 10.000 51 a 70 anos 10.000
Iodo
Homens UL (µg) Mulheres UL (µg)
19 a 30 anos 1.100 19 a 30 anos 1.100
31 a 50 anos 1.100 31 a 50 anos 1.100
51 a 70 anos 1.100 51 a 70 anos 1.100
Molibdênio
Homens UL (µg) Mulheres UL (µg)
19 a 30 anos 2.000 19 a 30 anos 2.000
31 a 50 anos 2.000 31 a 50 anos 2.000
51 a 70 anos 2.000 51 a 70 anos 2.000
Selênio
Homens UL (µg) Mulheres UL (µg)
19 a 30 anos 400 19 a 30 anos 400
31 a 50 anos 400 31 a 50 anos 400
51 a 70 anos 400 51 a 70 anos 400
Manganês
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 11 19 a 30 anos 11
31 a 50 anos 11 31 a 50 anos 11
51 a 70 anos 11 51 a 70 anos 11
Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos
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Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Vitamina C
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 2.000 19 a 30 anos 2.000
31 a 50 anos 2.000 31 a 50 anos 2.000
51 a 70 anos 2.000 51 a 70 anos 2.000
Niacina
Homens UL( mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 35 19 a 30 anos 35
31 a 50 anos 35 31 a 50 anos 35
51 a 70 anos 35 51 a 70 anos 35
Vitamina B6
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 100 19 a 30 anos 100
31 a 50 anos 100 31 a 50 anos 100
51 a 70 anos 100 51 a 70 anos 100
Folato (DFE)
Homens UL (µg) Mulheres UL( µg)
19 a 30 anos 1000 19 a 30 anos 1000
31 a 50 anos 1000 31 a 50 anos 1000
51 a 70 anos 1000 51 a 70 anos 1000
Vitamina E
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 1000 19 a 30 anos 1000
31 a 50 anos 1000 31 a 50 anos 1000
51 a 70 anos 1000 51 a 70 anos 1000
Vitamina D
Homens UL (µg) Mulheres UL (µg)
19 a 30 anos 50 19 a 30 anos 50
31 a 50 anos 50 31 a 50 anos 50
51 a 70 anos 50 51 a 70 anos 50
Colina
Homens UL (g) Mulheres UL (g)
19 a 30 anos 3,5 19 a 30 anos 3,5
31 a 50 anos 3,5 31 a 50 anos 3,5
51 a 70 anos 3,5 51 a 70 anos 3,5
Vitamina A
Homens UL (µg) Mulheres UL (µg)
19 a 30 anos 3.000 19 a 30 anos 3.000
31 a 50 anos 3.000 31 a 50 anos 3.000
51 a 70 anos 3.000 51 a 70 anos 3.000
Tiamina
Homens UL Mulheres UL
19 a 30 anos ND 19 a 30 anos ND
31 a 50 anos ND 31 a 50 anos ND
51 a 70 anos ND 51 a 70 anos ND
Riboflavina
Homens UL Mulheres UL
19 a 30 anos ND 19 a 30 anos ND
31 a 50 anos ND 31 a 50 anos ND
51 a 70 anos ND 51 a 70 anos ND
Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos (continuação)
26
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos (continuação)
Cálcio
Homens UL (g) Mulheres UL (g)
19 a 30 anos 2,5 19 a 30 anos 2,5
31 a 50 anos 2,5 31 a 50 anos 2,5
51 a 70 anos 2,5 51 a 70 anos 2,5
Fósforo
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 4 19 a 30 anos 4
31 a 50 anos 4 31 a 50 anos 4
51 a 70 anos 4 51 a 70 anos 4
Ferro
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 45 19 a 30 anos 45
31 a 50 anos 45 31 a 50 anos 45
51 a 70 anos 45 51 a 70 anos 45
Zinco
Homens UL (mg) Mulheres UL (mg)
19 a 30 anos 40 19 a 30 anos 40
31 a 50 anos 40 31 a 50 anos 40
51 a 70 anos 40 51 a 70 anos 40
27
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Cromo, vitamina K, vitamina
B12, ácido pantotênico e bio-
tina.
Homens Mulheres UL
19 a 30 anos ND 19 a 30 anos ND
31 a 50 anos ND 31 a 50 anos ND
51 a 70 anos ND 51 a 70 anos ND
FONTE: Adaptado de Food and Nutrition Board. Instituto of Medicine. National Academies
ND: não foi possível estabelecer este valor
Para prescrição de suplementos alimentares por nutricionista, é necessário também que o composto vitamínico
não esteja registrado no Ministério da Saúde como Medicamento. O site para consulta é http://
www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp
O profissional nutricionista também prescreve substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de pro-
priedades funcionais e/ou saúde, apresentadas como formas farmacêuticas (cápsulas, comprimidos, tabletes, pós,
granulados, pastilhas, suspensões e soluções). Os produtos são classificados em: carotenóides, fitoesteróis, flavo-
nóides, fosfolipídios, organossulfurados, polifenóis e probióticos, de acordo com a Resolução nº 2 de 07 de janeiro
de 2002.
Alguns trechos em destaque (nosso) Resolução nº 2 de 07 de janeiro de 2002.
Resolução Nº 2 DE 07 DE JANEIRO DE 2002.
Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos (continuação)
28
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte da qual foi extraída a substân-
cia bioativa, acompanhada da forma de apresentação do produto.
Probiótico: é o nome do probiótico, acompanhado da forma de apresentação do produto.3.1.1. A substância
bioativa deve estar presente em fontes alimentares. Pode ser de origem natural ou sintética,desde que comprova-
da a segurança para o consumo humano.
A substância bioativa deve ser segura para o consumo humano, sem necessidade de orientação e ou acompa-
nhamento médico, a não ser que seja dirigido a grupos populacionais específicos.
Vitaminas e ou Minerais podem ser adicionados, desde que o consumo diário do produto indicado pelo fabri-
cante não ultrapasse 100% da IDR e não prejudique a biodisponibilidade de qualquer dos componentes do produ-
to.
O produto sujeito a esta norma deve ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida ou líquida, tais como table-
tes, comprimidos, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas, soluções e suspensões.
Substâncias ativas classificadas como medicamento não podem ser prescritos por nutricionista. Um exemplo é a
isoflavona, princípio ativo da soja (Glycine max L.) e 5 -hidroxitriptofano ou 5HTP (derivado do triptofano e registra-
do no medicamento).
Fitoterápicos
Legislação
A Resolução publicada pelo Conselho Federal de Nutrição nº 402 de 06 de agosto de 2007 regulamenta a pres-
crição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista.
Alguns trechos importantes da resolução:
Resolução do Conselho Federal de Nutrição N 402 de 06 de Agosto de
Art. 4º
29
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
O nutricionista terá total autonomia para prescrever os produtos objetos desta Resolução, quando julgar conve-
niente a necessidade de complementação da dieta de indivíduos ou grupos, atuando isoladamente ou como mem-
bro integrante de uma equipe multiprofissional de saúde.
As formas farmacêuticas permitidas para o uso pelo profissional nutricionista são exclusivamente as de uso oral,
tais como:
I – infuso;
II – decocto;
III – tintura;
IV – alcoolatura;
V – extrato.
Art. 6°. O nutricionista não poderá prescrever aqueles produtos cuja legislação vigente exija prescrição médica.
A Resolução que regulamente esta prática pelo nutricionista classifica Fitoterapia baseada na Portaria 971/
MS/2006 “Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem
a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal”
Substâncias ativas isoladas ou misturas obtidas pela adição de substâncias ativas isoladas não são consideradas
produtos fitoterápicos.
Prescrição por nutricionista
A Resolução nº 402 de 06 de agosto de 2007 publicada pelo Conselho Federal de Nutrição explicita que o nutri-
cionista pode prescrever fitoterápicos que:
a) tenham estudos clínicos comprovando sua eficácia;
b) sem prescrição de princípio ativo isolado da planta;
c) que não estejam na lista de fitoterápicos sob prescrição médica.
30
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
Conforme Resolução nº 89, de 16 de março de 2004; Resolução nº 5, de 11 de dezembro de 2008;Resolução
nº10, de 09de março de 2010 e Resolução n.º 17, de 24 de fevereiro de 2000), os fitoterápicos que estão classifica-
dos “sob prescrição médica” são:
Arctostaphylos uva-ursi Spreng / Uva-ursi;
Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. / Cemicifuga;
UrbEchinacea purpurea Moench / Equinácea;
Ginkgo biloba L. / Ginkgobiloba;
Hypericum perforatum L. / Hipérico;
Piper methysticum Forst. f. / Kava-kava;
Valeriana officinalis / Valeriana.
Recomenda-se ao nutricionista o acompanhamento das publicações da Anvisa, que atualizam com frequência a
relação de drogas vegetais notificadas e a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado.
O nutricionista pode prescrever fitoterápico em cápsula?
Esta é uma dúvida que ainda cerca os profissionais nutricionistas. A resolução do CFN 402, de 2007, regulamen-
ta a prescrição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista e não trata de derivados de droga vegetal, mas so-
mente de plantas in natura frescas ou como droga vegetal. Portanto, a Resolução do CFN nº 402/2007 regulamenta
a prescrição fitoterápica de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal/planta medicinal nas diferentes for-
mas farmacêuticas e não abrange os Medicamentos Fitoterápicos, pois estes são regulamentados pelas resoluções
da Anvisa, inclusive a prescrição.
A distinção entre medicamento, drogas vegetais ou plantas medicinais não é feita pela forma de apresentação
(cápsulas, comprimidos, etc), tampouco na forma de preparo, mas pela matéria-prima de fabricação do conteúdo,
concentração do princípio ativo, e UL (Tolerable Upper Intak Levels), além de sua alegação terapêutica.
Quanto aos derivados de drogas vegetais, devemos observar que, se considerados tais como: infuso, decocto,
tintura, alcoolatura e extrato, incluídos como formas farmacêuticas, têm permitida a sua prescrição por nutricionis-
31
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
tas, desde que não estejam catalogados pela Anvisa com seu uso restrito sob prescrição médica, pois neste caso são
considerados como medicamentos fitoterápicos de uso restrito.
Registro dos Suplementos e Fitoterápicos Industrializados
Produtos fitoterápicos ou suplementos alimentares industrializados devem ser registrados no Ministério da Saú-
de. O número de registro pode servir como consulta não somente para verificar aprovação do produto frente aos
órgãos regulamentadores, mas também para verificar se a prescrição está liberada para prescrição por nutricionista.
Os números de registro definitivos devem ter 13 (treze) dígitos, mas na embalagem pode contar somente 9
(nove) dígitos, já que o fabricante não é obrigado a colocar na embalagem os últimos quatro números. É o primeiro
dígito que vai classificar o produto. Caso o produto inicie com o número 1 está registrado como medicamento e não
deve ser prescrito por nutricionistas. Se iniciar com número 4, 5 ou 6 pode ser prescrito por nutricionistas.
32
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
REFERÊNCIAS
1. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991.
Regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras providências. Disponível em HTTP://
www.anvisa.gov.br
2. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria nº 32, de 13 de janeiro de 1998.
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer os Suplementos Vitamínicos e
ou de Minerais. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
3. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução Conselho Federal de Nutricio-
nistas nº 390 de 22 de novembro de 2006. Regulamenta a prescrição dietética de suplementos nutricionais pelo
nutricionais e dá outras providências. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
4. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução do Conselho Federal de Nutri-
ção nº 402 de 06 de agosto de 2007. Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo Nutricionista de plantas in natura
frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências. Disponível em
HTTP://www.anvisa.gov.br
5. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria 971/ MS/2006 . Aprova a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Disponível em
HTTP://www.anvisa.gov.br6. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução nº
89, de 16 de março de 2004. Determinar a publicação da "LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPI-
COS".Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
7. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução nº10, de 09de março de 2010.
Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras
providências. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
8. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução n.º 17, de 24 de fevereiro de
2000 . Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
33
9. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria n º 40, de 13 de janeiro de
1998 . Regulamento que estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em Medica-
mentos. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
10. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária RDC nº 2 de 07 de janeiro de 2002.
Aprovar o Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Fun-
cional e ou de Saúde, constante do anexo desta Resolução. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
11. CERQUEIRA, F.M.; MEDEIROS, M.H.G.;AUGUSTO, O. Antioxidantes dietéticos: controvérsias e perspectivas.
Quim. Nova, v. 30, n.2, p.441-449, 2007
12. INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). National Research Council. Dietary reference intakes (DRIs): recommended
intakes for individual, vitamins for vitamina C, vitamin E, selenium and carotenoids. Washington (DC): National Aca-
demy Press; 2004.
Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
34
3 - PRESCRIÇÃO
NUTRICIONAL
Leandro Medeiros
Ana Paula Pujol
35
Prescrição nutricional
ma formulação nutricional e/ou fitoterápica é composta por princípios ativos e coadjuvantes técnicos.
a) Princípios ativos: responsáveis pela ação farmacológica, ou seja, a(s) substância(s) responsável(is) pelo
“efeito” desejado do suplemento;
b) Coadjuvantes técnicos: conhecidos como excipientes ou adjuvantes, são substâncias em geral inertes, cuja
função é estabilizar a fórmula em nível químico, físico ou microbiológico, além de garantir processabilidade de
fabricação e modificar a solubilidade dos princípios ativos (a fim de reduzir toxicidade ou aumentar sua absorção).
São adicionados a quase todas as fórmulas disponíveis no mercado, industrializadas ou manipuladas, salvo raras
exceções e/ou conforme critério do nutricionista. Exemplos: diluentes, flavorizantes, edulcorantes, antioxidantes,
conservantes, corantes, agentes umedecedores, lubrificantes etc.
Formas farmacêuticas
Forma ou base farmacêutica é a apresentação final do produto farmacêutico, que será utilizado para
administrar o fármaco, através de uma determinada via biológica de administração. Exemplos: cápsula, pó,
“shake”, pós-efervescentes, goma, tintura, xarope, solução, suspensão, flaconete, pastilha, gotas, entre outras.
Existem diversas formas farmacêuticas disponíveis no mercado, porém o nutricionista pode prescrever somente
aquelas utilizadas de uso oral, conforme legislação vigente.
A via sublingual também é uma via importante para administração de vitaminas conforme estudos de
biodisponibilidade de nutrientes, como a vitamina B12, e que serve como alternativa às condições adversas à via
oral, porém não está regulamentada do ponto de vista legal, ficando a critério de o nutricionista fazer uso ou não.
A indústria farmacêutica cada vez mais diferencia suas formas farmacêuticas e torna a administração de
suplementos e fitoterápicos mais "agradáveis" ao uso, tornando mais confortável a posologia e, assim,
contribuindo para adesão ao tratamento.
A escolha da forma farmacêutica depende principalmente da natureza físico-química do fármaco, do
mecanismo de ação, do local de ação do medicamento e da dosagem – quantidade de fármaco na forma
farmacêutica. Para escolha da forma farmacêutica também é necessário verificar as vantagens e desvantagens que
cada uma oferece, bem como a melhor aceitação organoléptica e a disponibilidade financeira do paciente.
U
36
Prescrição nutricional
Tabela 3.1 Formas farmacêuticas de uso oral e sublinguais
Formas farmacêuticas sólidas para via oral
Cápsulas
São formas farmacêuticas sólidas de forma e capacidade variáveis, contendo normalmente uma dose unitária
de um ou mais ingredientes ativos. Estas podem, ainda, ser de consistência dura (cápsulas gelatinosas duras) ou
mole (cápsulas gelatinosas moles), se apresentadas de consistência flexível e elástica. Estas, ao contrário das
cápsulas duras, podem acondicionar soluções oleosas, suspensões e emulsões. Independentemente do tipo de
cápsulas, na produção do invólucro de gelatina, devem ser adicionados conservantes devido à natureza da sua
composição que pode sofrer degradação microbiana.
O preenchimento das cápsulas gelatinosas duras pode ser manual, com auxílio de pequenos encapsuladores
manuais, semiautomáticos, ou ainda, com máquinas totalmente automatizadas. Em contrapartida, o
preenchimento das cápsulas moles envolve uma etapa de soldagem de duas metades das unidades, o que é
possível com o uso de máquinas próprias para esse fim. Por esse motivo, nas farmácias de manipulação e em
pequenos laboratórios são mais comumente empregadas cápsulas duras. As farmácias de manipulação adquirem
cápsulas oleosas de laboratórios específicos e realizam o envase e rotulagem do produto.
Formas farmacêuticas de uso oral Formas farmacêuticas sublinguais
Sólidas Cápsulas
Comprimidos
Drágeas
Pós
Pastilhas/jujubas
Pirulitos
Comprimidos
Pastilhas
Líquidas Soluções
Xaropes
Suspensões
Solução/gotas
Semissólidas Géis
37
Prescrição nutricional
Vantagens:
 Fácil deglutição;
 Número de adjuvantes reduzidos;
 Boa estabilidade em relação às demais formas farmacêuticas;
 Protege contra luz, ar e outros pós (não contra umidade);
 Fácil identificação (cor ou impressão serigrafada);
 Mascaram de forma eficaz o sabor e odor desagradável de alguns fármacos;
 Limitado potencial de incompatibilidades;
 Boa biodisponibilidade (de 10 a 20 minutos para absorção);
 Versatilidade para o preparo de fórmulas em pequenas quantidades e/ou com doses individualizadas.
Desvantagens:
 Maior custo de produção;
 Fácil adesão à parede do esôfago;
 Não pode ser partida (não-fracionável);
 Restrição de uso a pacientes com dificuldades de deglutição;
 Comporta volume reduzido em uma formulação;
 Corante utilizado nas cápsulas.
Exemplo de prescrição:
Posologia: Tomar 1 dose com o almoço.
As cápsulas possuem diversos tamanhos e compreendem diferentes capacidades conforme demonstrado na
Vitamina C 100 mg
Zinco quelado 50 mg
Aviar em cápsulas 30 doses
38
Prescrição nutricional
As cápsulas possuem diversos tamanhos e compreendem diferentes capacidades conforme demonstrado na
tabela 3.2.
Tabela 3.2 Capacidade média de cápsulas de acordo com o tamanho.
Fonte: Adaptado de Tecnologia Farmacêutica (2004)
Uma dose equivale a uma cápsula?
Como cada cápsula possui um volume específico, portanto limitado, a partir da prescrição da formulação, a
farmácia de manipulação irá identificar se todos os componentes da fórmula prescrita poderão ser comportados
em uma cápsula apenas. Caso não seja possível, deverá ocorrer o que chamamos de fracionamento ou aviamento
da dose, reduzindo proporcionalmente a concentração dos componentes pela metade, terço, quarto ou a mínima
fração possível, ajustando então o número de cápsulas a serem ingeridas e inserindo excipientes complementares
como descrito na Tabela 3.3.
A escolha dos excipientes para preenchimento dependerá da composição da fórmula, que vai determinar as
suas características físico-químicas, químicas e microbiológicas, ficando o farmacêutico responsável por esta etapa
e, assim, garantir a qualidade do produto. Em caso de dúvidas, ele deve informar ao nutricionista sobre esta
composição de excipientes. A farmácia informará de forma clara ao paciente a mudança da relação cápsulas-doses,
expresso em etiquetas no próprio produto manipulado.
Tamanho Capacidade média
000 750 mg
00 500 mg
0 400 mg
01 350 mg
02 250 mg
03 200 mg
04 150 mg
39
Prescrição nutricional
Tabela 3.3 Exemplo de fracionamento ou aviamento da dose
Pós
É a forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos secos e com tamanho de partícula
reduzido, com ou sem excipientes. Esta forma farmacêutica possibilita trabalhar com doses elevadas que são
limitadas pelo volume de cápsulas e tamanho de comprimidos. Em termos gerais, uma fórmula na qual a dosagem
de princípios ativos em que sua soma supere 500mg, pode viabilizar a manipulação desta fórmula em pó, que pode
se apresentar como base comum, efervescente ou na consistência de “shakes”. Estes pós podem ser
acondicionados diretamente em potes (quando não há necessidade de precisão da dose e/ou menor baixo
potencial de instabilidade físico-químico/microbiológico) ou em sachês, também conhecidos como envelopes
(quando existir necessidade de precisão de dose e/ou risco potencial de instabilidade físico-químico/microbiológico
significativo).
Efervescentes
É o pó contendo, em adição aos ingredientes ativos, substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os
quais liberam dióxido de carbono quando o pó é dissolvido em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em
água antes da administração.
Vantagens:
 Com a presença do CO2 livre, pode mascarar o sabor desagradável leve a moderado de princípios ativos
salgados e/ou amargos;
Fórmula prescrita pelo nutricionista Produto manipulado final
Fórmula
Vitamina C.................. 700 mg
Vitamina E .................... 400 UI
Aviar em cápsulas ..... 30 doses
Vitamina C ............... 350 mg
Vitamina E ................ 200 UI
Contém .................60 cápsulas
Equivalência 1 dose = 1 cápsula? 1 dose = 2 cápsulas!
Posologia Tomar 1 cápsula ao dia
Por motivos técnicos, tomar 2 cápsulas ao
invés de 1
40
Prescrição nutricional
 São de fácil deglutição;
 Apresentação diferenciada, o que pode melhorar a adesão à terapia;
 Melhor complacência do paciente;
 Em geral, apresenta boa palatabilidade;
 Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
às formas sólidas de cápsulas e comprimidos de liberação imediata (comprimidos comuns).
Desvantagens:
 Baixa estabilidade físico-química e química (prazo de validade curto);
 Pouco tolerado em pacientes com refluxo gastresofágico;
 A dispersão ou dissolução em água ou bebidas aumenta a percepção do sabor dos componentes, por isto,
princípios ativos com sabor desagradável forte não devem ser veiculados nesta forma.
O uso de pós-efervescentes com dosagens superiores a 10g de princípios ativos não é recomendado, pois
aumenta a necessidade de excipientes efervescentes, o que promove ingestão de conteúdo cítrico e de
bicarbonato, gerando possivelmente desequilíbrio eletrolítico.
Formas de prescrição:
Posologia: Tomar 1 dose 3 vezes ao dia
1. O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico
para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão.
2. O termo “q.s.p.” significa “quantidade suficiente para”, que é um termo utilizado em fórmulas farmacêuticas
para determinar o número de doses ou volume ou quantidade total do produto farmacêutico. Convencionalmente,
é utilizado na prescrição de todas as formas farmacêuticas, exceto cápsulas e comprimidos.
L-Glutamina 5 g
Aviar em base efervescente qsp 30 doses
41
Prescrição nutricional
“Shakes”
Esse nome é oficialmente não reconhecido pelas autoridades sanitárias, mas assim conhecidos pelo mercado
como produtos de maior espessura após sua dispersão em água ou bebidas. São misturas de pós, que consistem
de princípios ativos adicionados a veículo que contém valor nutricional agregado e consistência física mais espessa.
São indicados para veicularem nutrientes e fitoterápicos. Fornecidos na forma de pó, o paciente utiliza uma dose
recomendada do produto, seja utilizando um medidor padronizado (quando não há necessidade de precisão da
dose), ou mesmo utilizando sachês/envelopes (quando há necessidade de precisão da dose), dispersa na água,
homogeneizada, para posterior ingestão.
Vantagens:
 Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
às formas sólidas de cápsulas e comprimidos;
 São de fácil deglutição;
 Podem possuir valor nutricional agregado, sendo também um complemento/suplemento alimentar;
 Pode mascarar o sabor desagradável leve a moderado de princípios ativos.
Desvantagens:
 Se manipulado ou fabricado em potes, são mais difíceis de transportar;
 A dispersão ou dissolução em água ou bebidas aumenta a percepção do sabor dos componentes, por isto,
princípios ativos com sabor desagradável forte não devem ser veiculados nesta forma;
 Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica quando comparadas às formas sólidas;
 Paciente fica exposto a sistema de medida caseira (não preciso).
Exemplo de prescrição:
Posologia: Tomar 2 doses ao dia (10:00h e 16:00h).
Citrus aurantium (extrato seco) 300 mg
Camellia sinesis (extrato seco) 500 mg
Garcinia Camboja (extrato seco) 250 mg
Phaseolus vulgaris (extrato seco) 1.000 mg
Aviar em base shake qsp* 30 doses
42
Prescrição nutricional
 O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o
farmacêutico para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em
questão.
Formas farmacêuticas nutricionais contemporâneas: sucos, sopas,
sorvetes, frappés, leites, iogurtes, caldas e mousses.
Com o desenvolvimento do mercado nutricional para farmácias de manipulação nos últimos anos, houve
uma retomada na pesquisa, desenvolvimento e inovação de formas farmacêuticas que apresentem aspecto físico
de alimento ou bebida, na finalidade de reduzir o impacto do aspecto medicamentoso que as formulações
apresentam, favorecendo assim a adesão do tratamento pelo paciente.
Do ponto de vista farmacotécnico, os sucos, sopas, sorvetes, frappés, leites, iogurtes, caldas e mousses são
manipulados, dispensados e, portanto, classificados como forma farmacêutica pó, para serem reconstituídos em
água, leite ou sucos de frutas, tornando o aspecto final do produto um alimento ou bebida. Portanto, mesmo o
nutricionista prescrevendo nestas formas farmacêuticas, a farmácia de manipulação deve, por razões legais e
sanitárias, rotular o produto como pó para reconstituição (uso oral).
É muito importante que o nutricionista se certifique com o farmacêutico se a fórmula que é pretendida a
prescrição nestas formas farmacêuticas apresentam comprovação de testes de estabilidade e sensoriais, seja por
estudos próprios ou por literatura farmacêutica confiável, uma vez que, conforme legislação vigente é de
responsabilidade da farmácia garantir a qualidade do produto farmacêutico no prazo de validade determinado e,
dessa forma, favorecer a eficácia e segurança do tratamento.
Pastilhas
É a forma farmacêutica sólida que contém um ou mais princípios ativos, usualmente, em uma base adocicada e
com sabor. É utilizada para dissolução ou desintegração lenta na boca. Pode ser preparada por modelagem, ou por
compressão, que podem ter ação local (cavidade bucal) ou sistêmica (via oral).
Existem três tipos de pastilhas: duras, mastigáveis e gomosa, as quais permitem a adição de quantidades de
fármacos que totalizem até 2 a 3 g.
43
Prescrição nutricional
Pastilhas gomosas: gomas de colágeno/gelatina
Gomas são formas farmacêuticas classificadas como pastilhas mastigáveis ou gomosas, pois são ricas em
gelatina, e possuem característica macia e flexível, o que dá a sua característica mastigável. Dependendo da
farmácia de manipulação, pode possuir de um a dois gramas de colágeno hidrolisado e de até um grama de
gelatina.
Esta quantidade de colágeno hidrolisado na composição promove a suplementação deste nutriente que possui
propriedades benéficas para as articulações, ossos, pele e anexos, pois estimula a produção endógena do colágeno
nestes tecidos, pelo aumento do aporte de precursores de sua síntese, como peptídeos (prolilglicina,
hidroxiprolilglicina, lisilprolina) e de aminoácidos (prolina, glicina, lisina, e derivados hidroxilados).
Vantagens:
 Mascaram facilmente o sabor de fármacos de sabor leves a moderados;
 Menos irritantes para a mucosa bucal;
 Possuem atrativo sensorial de cor, odor, paladar e consistência, favorecendo a adesão à terapia;
 Proporcionam a inclusão de colágeno hidrolisado simultaneamente.
Desvantagens:
 Não permitem a veiculação de fármacos termos sensíveis ou de sabor desagradável forte;
 Possuem custo de produção elevado.
Exemplo de prescrição:
Sabores: Morango, Tutti-Frutti, Creme Menta, Abacaxi e Limão*.
* O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico
para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão.
Colágeno Hidrolisado 2 g
Glicina 200 mg
Ascorbato de cálcio 300 mg
Vitamina D3 400 UI
Aviar em gomas de colágeno qsp 15 doses
44
Prescrição nutricional
Pastilhas mastigáveis: chocolates
Com estudos experimentais farmacêuticos é possível fazer uso de suplementos nutricionais e fitoterápicos em
tabletes de chocolates (pastilhas mastigáveis), evitando o gosto amargo de algumas substâncias e proporcionando
os benefícios do cacau simultaneamente. Os chocolates para manipulação, em geral, devem possuir quantidade
elevada de cacau (mínimo 50%) de fornecedores de insumos com autorização para comercializar estes chocolates
como insumos farmacêuticos. Algumas farmácias disponibilizam a base farmacêutica sem lactose e sem açúcar,
direcionados a pacientes com restrições. Os tabletes de chocolate pesam 5 ou 10g e podem comportar até 2g de
compostos ativos.
Exemplo de prescrição:
Posologia: Comer 1 unidade, 1 vez ao dia, antes das refeições.
*O peso do chocolate vai depender do processo de manipulação, das propriedades físicas, físico-químicas e
organolépticas do insumo. Por esta razão, sugere-se deixar que a farmácia defina o tamanho e peso do chocolate.
Vantagens:
 Mascaram facilmente o sabor de fármacos de sabor leves a moderados;
 Menos irritantes para a mucosa bucal;
 Possuem atrativo sensorial de cor, odor, paladar e consistência, favorecendo a adesão terapêutica;
 Geram aporte dos compostos bioativos e nutrientes do cacau.
Desvantagens:
 Não permitem a veiculação de fármacos termossensíveis ou de sabor desagradável forte;
 Possuem custo de produção elevado.
Glucomanan 500 mg
Aviar em chocolates* 10 doses
45
Prescrição nutricional
Formas farmacêuticas líquidas para via oral
Solução Oral
É a forma farmacêutica líquida, límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em
um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis.
Vantagens:
 Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
às formas sólidas;
 Possui homogeneidade da dose e não requer agitação mecânica;
 São mais fáceis de deglutir, condição importante para pacientes pediátricos ou geriátricos, ou para aqueles
em condições crônicas que afetam a capacidade de deglutição de formas sólidas.
Desvantagens:
 Mais difíceis de transportar;
 A solubilização realça o sabor dos fármacos (princípios ativos com sabor desagradável moderado a forte não
devem ser veiculados nesta forma);
 Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica (relacionado às formas sólidas);
 Paciente pode ficar exposto a sistema de medida caseira (não preciso).
Xaropes
São preparações aquosas concentradas à base de açúcar ou um substituto do açúcar, com ou sem agentes
flavorizantes e substâncias medicinais ou nutricionais. Apresentam não menos que 45% de sacarose ou outros
açúcares em sua composição.
Vantagens:
 Apresentam boa conservação microbiológica (meio hipertônico);
46
Prescrição nutricional
 Possibilitam correção de sabor da formulação (efeito edulcorante).
Desvantagem:
 Contra indicados para pacientes diabéticos. Neste caso, deve-se utilizar o xarope dietético.
Suspensões Orais
São preparações que contém partículas finamente divididas da substância ativa dispersa de forma relativamente
uniforme em um veículo no qual essa substância apresente solubilidade mínima. As partículas sólidas são insolúveis
na fase líquida e tendem a sedimentar. Porém, devem ser facilmente dispersas com agitação.
Vantagens:
 Forma farmacêutica ideal para veicular ingredientes ativos insolúveis;
 Opção para veicular fármacos de sabor desagradável (a suspensão realça menos o gosto quando comparada
com a solução);
 Ideal para converter formas farmacêuticas sólidas (comprimidos) em uma forma líquida, para pessoas com
dificuldades de deglutição;
 O fármaco encontra-se finamente dividido, portanto sua dissolução pode ocorrer mais rapidamente nos
fluidos do trato gastrointestinal do que formas farmacêuticas sólidas.
 Possibilidade de formulações extemporâneas (com uso em até 48h após o preparo).
Desvantagem:
Fármacos potentes insolúveis empregados em pequenas doses não devem ser preferencialmente veiculados
na forma de suspensão devido ao maior risco de erro na sua administração;
47
Prescrição nutricional
Exemplo de prescrição:
Posologia: Tomar 2 doses ao dia.
1. Caberá ao farmacêutico analisar qual o melhor tipo de veículo e assim, a forma farmacêutica adequada (se
solução, xarope ou suspensão oral), para a manipulação da fórmula prescrita, baseando-se na solubilidade e
compatibilidade físico-química dos princípios ativos prescritos pelo nutricionista.
2. O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico
para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão.
Flaconetes: formas farmacêuticas?
Flaconetes são comumente e erroneamente classificados como formas farmacêuticas. São, na verdade,
embalagens primárias do produto farmacêutico, que comportam soluções ou suspensões orais. É, portanto a
embalagem que está em contato direto com seu conteúdo durante todo o tempo. Considera-se material de
embalagem primária: ampola, bisnaga, envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de plástico, frasco-ampola,
cartucho, lata, pote, saco de papel e outros. Porém, podem ser solicitados conforme viabilidade farmacotécnica.
Vitamina E 100 UI
Vitamina C 200 mg
Zinco (quelado) 15 mg
Vitamina D3 400 UI
Cobre (quelado) 1 mg
Veículo qsq 5 ml
Aviar 30 doses
48
Prescrição nutricional
Exemplo de prescrição:
Posologia: Tomar 1 doses 2 vezes ao dia, antes das refeições.
Formas farmacêuticas semissólidas para via oral
O exemplo de forma farmacêutica semissólida destinada para administração de fármacos pela via oral é o gel
comestível, muito utilizado em produtos com aplicação na nutrição esportiva. É composto basicamente por água,
agentes espessantes (gelatina e/ou polímeros) e demais adjuvantes que contribuem sensorialmente (sabor, cor,
odor). Podem ser incorporadas grandes quantidades de insumos farmacêuticos ativos, geralmente, até 25% da
quantidade total do produto.
Vantagens:
 Forma farmacêutica ideal para veicular ingredientes ativos em grandes concentrações e de forma alternativa
aos pós;
 Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação
às formas sólidas;
 Possui homogeneidade e individualização da dose;
 São mais fáceis de deglutir, condição importante para pacientes pediátricos ou geriátricos, ou para aqueles
em condições crônicas que afetam a capacidade de deglutição de formas sólidas;
 São de fácil transporte.
Desvantagens:
 A solubilização na base gelificada realça o sabor dos fármacos (princípios ativos com sabor desagradável
DL-metionina 200mg
Cynara scolymus L (extrato seco) 100mg
Betaina anidra 50mg
Cloridrato de Colina 20mg
Veículo qsq 5 ml
Aviar em flaconetes 30 doses
49
Prescrição nutricional
moderado a forte não devem ser veiculados nesta forma);
 Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica (relacionado às formas sólidas).
Exemplo de prescrição:
Posologia: Consumir 1 a 2 doses, 1 hora antes do treino.
Formas farmacêuticas para via sublingual
São formas farmacêuticas sólidas ou líquidas, destinadas à administração de nutrientes pela via sublingual. Não
atravessa o trato gastrointestinal (TGI), lançado diretamente na circulação pela artéria carotídea. Por não
atravessar o TGI, não sofre efeito de primeira passagem hepática. Com isso, o início da ação é mais rápido e
permite a absorção de nutrientes sensíveis à metabolização pré-sistêmica. Por falta de evidências científicas e
segundo a legislação vigente, os fitoterápicos não devem ser utilizados por esta via de administração.
Uma vez que o comportamento farmacocinético da via sublingual é distinto da via oral, no qual o pico de
concentração plasmática geralmente é maior e alcançado com maior rapidez, havendo o risco de toxicidade
sistêmica com nutrientes, faz-se necessária a aplicação dos três critérios para o uso racional desta via de
administração, baseados em evidências científicas, que são os seguintes:
 Instabilidade conhecida do nutriente aos fluidos do TGI e sua microbiota;
 Metabolização pré-sistêmica (enteral e/ou hepática) que inative o fármaco;
 Baixa biodisponibilidade por via oral do(s) nutriente(s) (gerada pelas características de absorção destes e/
ou estado fisiopatológico do paciente) associada à comprovação de biodisponibilidade clinicamente
significativa pela via sublingual (exemplo: vitamina B12);
 Necessidade de rápida reposição nutricional (estados carenciais emergenciais) associada à
indisponibilidade de administração pela via parenteral.
Maltodextrina 5 g
BCAA 2 g
Aviar em gel oral qsp 30 doses
50
Assim, a determinação da forma farmacêutica estará em função da preferência posológica do paciente.
Exemplo de prescrição de forma farmacêutica líquida:
Posologia: Aplicar 10 gotas na cavidade sublingual, 2 vezes ao dia, entre as refeições.
*SL é a sigla oficial para o termo ‘sublingual’.
Exemplo de prescrição de forma farmacêutica sólida:
Posologia: Inserir 1 comprimido na cavidade sublingual, 1 vezes ao dia, entre as refeições.
Tópicos especiais da prescrição nutricional
Substâncias queladas
Um quelato ou quelado é um composto químico formado por um íon metálico associado a várias ligações
covalentes a uma estrutura heterocíclica de compostos orgânicos, como aminoácidos, peptídeos ou
polissacarídeos. O nome quelado provém da palavra grega chele, que significa garra ou pinça, referindo-se à forma
pela qual os íons metálicos são “aprisionados” no composto.
Prescrição nutricional
L-taurina 150 mg
Veículo SL* qsp 10 gotas
Aviar 30 doses
Vitamina B12 200 mcg
Aviar em comprimidos SL qsp 30 doses
Figura 3.1: Mineral (M) quelado com grupamento orgânico de aminoácido.
51
Prescrição nutricional
Os minerais quelados são importantes especialmente do ponto de vista da biodisponibilidade. Por isto, tratando
-se da suplementação de minerais, em que ocorre maior comprometimento na biodisponibilidade, pode ser um
alternativa para evitar competição intraluminal. Também não dependem do ácido clorídrico para absorção, sendo
uma interessante alternativa para indivíduos com hipocloridria e possuem a vantagem de não interagir com
nutrientes da dieta e medicamentos.
Dentre as limitações do uso dos minerais quelados está o custo. Por envolverem maior tecnologia e
complexidade no processo de produção, substâncias queladas tornam-se mais onerosas que substâncias não
queladas.
Outra limitação é a manipulação. A maioria dos minerais quelados são higroscópicos, retendo água com
facilidade. Na manipulação de cápsulas torna-se necessária a adição de agentes absorventes para evitar que o
mineral endureça.
O fator de correção também pode limitar o uso de minerais quelados, pois, em geral, aumenta muito o volume
da formulação, restringindo a utilização da forma farmacêutica cápsulas, devido ao número excessivo das mesmas.
O sabor dos minerais quelados pode ser também uma barreira para a utilização de formas farmacêuticas de uso
extemporâneo (pós), líquidos ou semissólidos de uso oral, pois, no geral, podem apresentar sabores desagradáveis
com percepção amarga, salgada e/ou metálica.
Em uma prescrição nutricional, a quantidade prescrita do mineral deve referir-se ao mineral puro quelado.
Logo, o farmacêutico deve calcular a quantidade do mineral quelado correspondente à dosagem do mineral puro,
utilizando o cálculo do fator de correção. O cálculo é feito dividindo a quantidade do mineral prescrito pela
concentração do produto e multiplicando por 100 conforme tabela 3.4.
Tabela 3.4 Cálculo da quantidade total por dose do insumo a partir do fator de correção de minerais quelados.
As quantidades de minerais quelados inseridas por dose posológica variará, portanto, de acordo com o teor do
Dosagem
prescrita
Teor do mine-
ral no insumo
Fator de cor-
reção
Cálculo Quantidade total por
dose do insumo
Cálcio (quelado) 100 mg 20% (1/5) 5 100 x 5 500 mg
Magnésio (quelado) 100 mg 25% (1/4) 4 100 x 4 400 mg
52
Prescrição nutricional
As quantidades de minerais quelados inseridas por dose posológica variará, portanto, de acordo com o teor do
mineral no insumo, além de outros aspectos físicos (como densidade aparente) e físico-químicos (como
higroscopia), estando então sob responsabilidade do laboratório tais cálculos de correção e procedimentos de
manipulação e o profissional nutricionista, responsável apenas pela dosagem do elemento (aspecto clínico).
Uma formulação de minerais quelados pode resultar em um volume grande de cápsulas, sendo mais indicado,
portanto na manipulação de outras formas farmacêuticas sólidas (pós), líquidas (suspensão, solução, xarope) ou
semissólidas (géis), conforme viabilidade farmacotécnica.
Receituário
O receituário do profissional nutricionista deve conter o nome e dados da clínica e do profissional, incluindo o
número de registro no Conselho Regional de Nutrição.
O A receita deve ser preenchida com a data; fórmula, que deve conter os insumos ativos e suas respectivas
dosagens, forma farmacêutica e número de doses; posologia; tempo determinado de utilização da fórmula;
carimbo e assinatura do profissional conforme apresentado na figura 3.2. A grafia deve ser a mais clara possível e a
letra legível.
O paciente deve também ser orientado a não repetir a formulação sem o consentimento do profissional, uma
vez que o uso não indicado de uma fórmula por um indivíduo sadio ou enfermo, mesmo contendo apenas
nutrientes e/ou fitoterápicos, pode apresentar riscos à sua saúde. Esta informação deve estar claramente
registrada na receita.
A formulação deve ser explicada ao paciente pessoalmente pelo nutricionista sobre aspectos de eficácia (uso
indicado e posologia), segurança (possíveis efeitos adversos, precauções, contraindicações, interações com
medicamentos e/ou alimentos, riscos de toxicidade em caso de sobre dose) e qualidade (armazenamento, prazo de
validade), estando também à farmácia responsável por orientar o paciente em caso de dúvidas.
53
Prescrição nutricional
Figura 3.2 Exemplo de uma prescrição nutricional
Drª Ana Paula Pujol
Nutricionista
CRN10 XXXX
26/05/2012
Maria Clara da Silva
Complementação Nutricional—Uso Oral
__________________________________
Ana Paula Pujol
Nutricionista
CRN10 XXXX
Rua Ladeira da Silva, 35, Bairro Centro. Camboriú, SC. Telefones (47) 5555 5555
Colágeno Hidrolisado 2 g
Glicina 200 mg
Ascorbato de cálcio 300 mg
Vitamina D3 400 UI
Aviar em gomas de colágeno qsp 15 doses
54
4 - INTERAÇÕES
NUTRICIONAIS
55
Interações nutricionais
m dos fatores que interferem na biodisponibilidade dos minerais diz respeito às interações que ocorrem
entre os mesmos. De acordo com Couzi et al. (1993), as interações entre minerais podem ocorrer de forma
direta ou indireta. As interações diretas são geralmente fenômenos competitivos que ocorrem durante a absorção
intestinal ou utilização tecidual, enquanto que as indiretas ocorrem quando um mineral está envolvido no
metabolismo do outro, de modo que a deficiência de um acarreta num prejuízo de função do outro.
Os riscos potenciais de interações adversas entre nutrientes aumentam quando existe um desequilíbrio na
ingestão destes. A ingestão excessiva de um nutriente pode interferir com a absorção, excreção, transporte,
armazenamento, função ou metabolismo de um segundo nutriente (COZOLINO,2009).
Os fatores alimentares influenciam na absorção dos nutrientes e, portanto, na biodisponibilidade. Os nutrientes
são divididos em dois grupos: facilitadores ou inibidores da absorção, podendo atuar distintamente de acordo com
o nutriente. Pela mucosa intestinal, alguns facilitadores podem contribuir para melhora da captação de nutrientes
e os inibidores para redução da absorção dos nutrientes (REIS, 2004).
A tabela 4.1 descreve os nutriente facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais através de
um compilado de estudos científicos acerca do assunto.
Tabela 4.1 Nutrientes facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais
Nutriente Facilitadores Inibidores
Cálcio
Vitamina D, lactose, magné-
sio, vitamina C, lisina, argini-
na e vitaminas do complexo B
Ferro, excesso de proteínas, fibras solú-
veis e sódio, fosfatos, fitatos, zinco, ce-
lulose, arginatos
Cobre *NE
Níveis elevados de cálcio, ferro, zinco,
cádmio, molibdênio, vitamina C e fruto-
se , fitatos e taninos
Ferro
Cobre, vitamina C, vitamina
A,ácidos orgânicos, aminoáci-
dos, proteína de carne, argi-
nina, histidina, lipídeos, TCM
(Triglicerídeos de Cadeia Mé-
dia) e frutose
Cálcio, cobalto, níquel, manganês, zin-
co, cádmio, fibra alimentar, oxalatos,
fosfatos, polifenóis, proteína de soja e
do ovo, fibras, fitatos, tanino
Folacina *NE Fibras solúveis, vitamina C e zinco
U
56
Interações nutricionais
Nutriente Facilitadores Inibidores
Selênio
Proteínas, aminoácios sulfu-
rados, metionina, vitamina E,
arginina, histidina, lipídeos,
Triglicerídeo de Cadeia Mé-
dia, frutose vitaminas.
A e C em altas doses e tam-
bém outros antioxidantes.
Enxofre e metais pesados
Vitamina A e beta caroteno
Gorduras, proteínas e vita-
mina E, ferro** e zinco.
Pectina, goma guar, celulose e farelo de
trigo
Vitamina E
Gorduras, principalmente
Triglicerídeos de Cadeia Mé-
dia (TCM)
Ácidos graxos poli-insaturados (PUFA, do
inglês polyunsaturated fatty acid), vitamina
A, farelo de trigo e pectina.
Zinco
Vitamina A, peptídeos, histi-
dina, ácido glutâmico, tripto-
fano e cobre
Ferro, cálcio, fitatos, fósforo, cádmio, cro-
mo, selênio, fosfato, oxalatos, fibras, ex-
cesso de ácido fólico e taninos
Manganês *NE Cálcio, fósforo e ferro
Cromo *NE Ferro
Iodo Selênio Cloro
Molibdênio *NE Sulfato
Potássio Magnésio *NE
Tiamina
(Vitamina B1)
Sódio, potássio e outras vita-
minas do complexo B
*NE
Biotina *NE Ácido alfa lipóico
Riboflanina
(Vitamina B2)
Vitaminas do complexo B *NE
Niacina
(Vitamina B3)
Vitaminas do complexo B *NE
Piridoxina
(Vitamina B6)
Tiamina, riboflavina e tripto-
fano Proteína
Tabela 4.1 Nutrientes facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais
57
Interações nutricionais
Nutriente Facilitadores Inibidores
Ácido Fólico
(Vitamina B9)
Vitamina B12 e vitamina B6 *NE
Ácido Pantotênico
(Vitamina B5)
Outras vitaminas do comple-
xo B
*NE
Vitamina C
Ferro, flavonóides cítricos e
quercetina
Ingestão elevada pode causar depleção
de cobre.
Vitamina D Cálcio e fósforo Ferro, cobre e manganês
Vitamina E
TCM
Ácidos graxos poliinsaturados
Vitamina K *NE Vitaminas A e E
Folato *NE Zinco
Ômega 3 (ácido linolênico) Vitamina E *NE
*NE– Não encontrado na literatura
**A deficiência de ferro reduz a mobilização de vitamina A no fígado e o seu transporte para circulação
Fonte: Adaptado de PUJOL, 2011
Tabela 4.1 Nutrientes facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais
58
Interações nutricionais
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32. PUJOL, A.P. Nutrição Aplicada à Estética. Rio de Janeiro: Editora Rúbio, 2011.
33. Karina, AL. Iniciação a Prescrição de Suplementação Magistral. 2009.
34. REIS, Nelzir Trindade. Nutrição Clínica Interações. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.
Interações nutricionais
61
5 - EFEITOS COLATERAIS
62
Possíveis efeitos colaterais
Açaí extrato seco: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Ácido alfa lipoico: quando consumido em doses superiores podem provocar efeitos gastrointestinais. Seus
efeitos colaterais são raros, porém incluem erupção cutânea e hipoglicemia em pacientes diabéticos. Pessoas que
tenham deficiência de vitamina B1, como, por exemplo, alcoólatras, devem tomar vitamina B1 atrelada ao ácido
alfa-lipoico.1, 2
O uso do ácido lipóico tem sido associado a alguns casos de Síndrome da Insulina Auto-Imune, uma
condição caracterizada por hipoglicemia com altos níveis de insulina e produção de auto anticorpos contra a
insulina.3
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 600 mg
Ácido fólico: é provavelmente seguro para a maioria das pessoas. Altas doses de ácido fólico podem causar
cólicas abdominais, diarreia, erupção cutânea, distúrbios do sono, irritabilidade, náuseas, dores de estômago,
mudanças de comportamento, reações alérgicas, convulsões, flatulência, excitabilidade e outros efeitos colaterais.
Não é tóxico, porém altas doses podem mascarar anemia perniciosa. Um estudo com 2928 gestantes com
suplementação de 5 mg de ácido fólico aumentou em 70% o risco de mortalidade por câncer, principalmente de
mama. Porém, mais estudos ainda são necessários para comprovar tal relação. 4,5,6,7
Algumas pesquisas sugerem
que a ingestão de ácido fólico em doses de 800-1200 mcg pode aumentar o risco de ataque cardíaco em pessoas
que têm problemas cardíacos. Outra pesquisa sugere que tomar essas altas doses podem também aumentar o risco
de câncer cólon8
e de próstata.9
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL e ANVISA - 1000 mcg
Agar Agar: é um produto não tóxico, não oferecendo perigo, pois não é absorvido no Trato Gastrointestinal. 10
Pode ocasionar desconforto gastrointestinal e flatulência especialmente se não for consumido com água.11
DOSE DIÁRIA MÁXIMA: Não estabelecida
63
Possíveis efeitos colaterais
Antocianinas/ mirtilo/ Vaccinium myrtillus/ LingoMAX® - possibilidade de interferir com inibidores da
agregação plaquetária (aspirina) e anticoagulantes. Em caso de gastrite ou úlcera gastroduodenal, os taninos
podem provocar agravamento. Doses elevadas ou o uso prolongado das folhas podem causar intoxicações crônicas
que, em animais de laboratório, originam caquexia, anemia, icterícia, agitação aguda e distonia.12, 13
DOSE DIÁRIA MÁXIMA: Não estabelecida
Arginina: não deve ser ingerido por pessoas com glaucoma ou herpes vulgar (labial ou genital), em virtude da
possibilidade de que a arginina pode estimular a replicação do vírus. Também não é recomendado para pessoas
que tenham sofrido infarto do miocárdio ou com doença da artéria coronária estabelecida e pessoas com
hipotensão arterial. Devido à ação vasodilatadora, também se deve evitar o uso concomitante com anticoagulantes
e pode potencializar medicamentos hipotensores. O excesso na suplementação pode elevar a produção do óxido
nítrico indutível, ocasionando um efeito adverso, como elevação da pressão arterial e vasoconstrição. Um estudo
com doses entre 20-30g demonstrou que pode proporcionar desconforto abdominal, vômitos e diarreia. 14, 15, 16
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 15 mg
Agnus castus (Vitex agnus castus): é um fitoterápico seguro17
. Pode ocasionar raramente problemas
gastrointestinais, dor de cabeça, vertigem, cansaço e boca seca 18
, além de acne, distúrbios menstruais, prurido,
eritema e rash cutâneo19
. Estudos realizados em humanos e animais determinaram que o Vitex agnus castus é
seguro para a maioria das mulheres em idade fértil, não devendo ser usado durante a gravidez e lactação. A
segurança não foi determinada em crianças e os efeitos colaterais são raros e observados apenas em 1-2% dos
pacientes monitorados; algumas mulheres observaram apenas aumento do fluxo menstrual durante o tratamento.
Devido aos efeitos dopaminérgicos do fitoterápico, poderá ocorrer interação medicamentosa, com o
enfraquecimento da ação dos antagonistas da dopamina (antipsicóticos) administrados conjuntamente. Também
não recomenda-se o seu uso em conjunto com terapia de reposição hormonal ou em mulheres com baixa produção
de FSH (Hormônio Folículo Estimulante) . 20, 21
DOSE DIÁRIA MÁXIMA*: 200 mg (extrato seco)
64
Possíveis efeitos colaterais
Betacaroteno: ingestão de altas doses ou alteração genética no metabolismo do betacaroteno pode causar
carotenodermia, caracterizada pela coloração alaranjada da pele, principalmente nas palmas das mãos e nas
plantas dos pés.22
A carotenodermia não é prejudicial, mas pode contribuir para um diagnóstico errado de icterícia.
A suplementação de 30 mg/dia de betacaroteno e palmitato de retinil 25. 000 (UI/dia) durante 4 anos,
disponibilizada para 18.314 indivíduos com elevado risco de câncer de pulmão, mostrou elevação em 28 % da
incidência da doença em fumantes, sem nenhum efeito sobre qualquer outro tipo de neoplasia.23
Alguns estudos
em animais têm mostrado que a suplementação de betacaroteno associada ao consumo excessivo de álcool pode
aumentar o volume do fígado.24
Por isto, pessoas que ingerem álcool diariamente e alcoólatras devem evitar a
suplementação com betacaroteno.25
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 100 mg
Betaglucanas: alguns estudos mostram não apresentar hepatotoxicidade importante em humanos e modelos
animais. Por ser estimulante de células de defesa imunitária, há possibilidade de que doenças com características
inflamatórias podem ser agravadas pelo consumo de betaglucanas como, por exemplo, na aterosclerose. No
entanto, são necessários mais estudos. 26, 27
DOSE DIÁRIA MÁXIMA*– 10 g
Bioflavonoides cítricos: sem efeitos adversos consistentes. O uso de catequinas tem sido associado a anemia,
destruição das células vermelhas do sangue e urticária. Estes efeitos diminuíram quando o tratamento foi
interrompido. 28, 29
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 800 mg
Biotina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.30
DOSE DIÁRIA MÁXIMA ANVISA* – 2,5 mg
65
Possíveis efeitos colaterais
Bio- Arct®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, por ser rico em arginina, deve
ter as precauções indicadas para o uso do aminoácido.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg
Boro: ingestões excessivas podem causar náusea, vômito, diarreia, erupções de pele e fadiga, rubor na pele,
excitação, convulsões, depressão e colagem vascular. Dose letal reportada para adultos tem sido de 15 a 20 g/dia e
para crianças 3 a 6 g/dia.31
Baixas doses não foram ligadas à toxicidade. Um estudo duplo-cego de 2,5 mg de boro
por dia, durante dois meses, causou piora nos suores noturnos em 21 de 43 mulheres, embora os mesmos
sintomas melhoraram em outras 10 mulheres do estudo.32
Outro estudo mostrou que 3 mg diariamente resultou
em aumento de estrogênio e testosterona. Elevação do estrogênio também foi observada em mulheres tomando
2,5 mg/dia. Esse aumento pode ser preocupante, em virtude de aumentar a probabilidade do risco de neoplasias.
Entretanto, nenhum risco de câncer tem sido relatado em áreas do mundo que ingerem altas doses de boro.33
Suplementos de boro devem ser evitados no caso de insuficiência renal.34
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 20 mg
Brocolinol®: em estudo clinico randomizado, placebo controlado, duplo cego de fase I de segurança, tolerância
e farmacocinética de doses repetidas de um extrato de brócolis contendo glucorafanina ou sulforafano, não
revelou qualquer evento sistêmico clinico ou adverso significativo que poderiam ser atribuídos aos extratos.35
Um
estudo de segurança dose escalonado não indicou qualquer reação adversa quando doses tão elevadas quanto 340
nmol de sulforafano sob a forma de extrato de brócolis foram aplicados topicamente no antebraço de humanos
sadios.35
De qualquer forma, há alguns relatos na literatura que as brássicas, em geral, podem exercer uma
atividade antitireoidiana por inibir a TPO – Tireoperoxidase.
A hidrólise de alguns glicosinalatos encontrados nos vegetais crucíferos pode levar à produção de goitrina, uma
sustância capaz de interferir na síntese dos hormônios tireoidianos.36
Porém, ainda não há um consenso na
literatura que justifique a exclusão destes alimentos e suplementos para indivíduos com alterações tireoidianas.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2000 mg
66
Possíveis efeitos colaterais
Cacau em pó (Theobroma cacao): o único efeito adverso do cacau pode estar relacionado a doses elevadas por
suas sementes conterem cafeína que pode causar efeitos secundários relacionados, tais como nervosismo,
aumento da frequência urinária, insônia e um aumento no batimento cardíaco.37
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Cafeína: acredita-se que a ação estimulante da cafeína no Sistema Nervoso Central envolva a estimulação do
sistema nervoso simpático, aumentando a liberação e a ação das catecolaminas, que, por sua vez, levam a
taquicardia, sudorese, dilatação dos brônquios e pupilas. Após o consumo da bebida contendo cafeína, algumas
pessoas relatam sintomas de inquietação e estimulação simpática exacerbada, como insônia, tremor e taquicardia,
portanto doses mais elevadas poderiam afetar o sistema nervoso central, gerando efeitos adversos em indivíduos
mais sensíveis à cafeína. Alimentos e suplementos que contenham cafeína não são indicados para pacientes
hipertensos e indivíduos com gastrite. O uso de cafeína parece influenciar, também, o padrão de consumo de
cocaína e anfetamina, podendo aumentar a vulnerabilidade ao abuso destes psicoestimulantes. hsrA cafeína
também não deve ser associada a levotiroxina, pois pode reduzir a absorção do fármaco. 38, 39, 40, 41, 42
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 420 mg
Cálcio: até 1.200 mg por dia não provoca efeitos colaterais.43
Distúrbios no metabolismo do cálcio resultam em
efeitos colaterais, como formação de litíase, insuficiência renais e síndrome da hipercalemia.44
Pacientes com
hiperparatireoidismo, doença renal crônica ou litíase renal não devem exceder a suplementação de cálcio. Uma
metanálise constatou que em longo prazo a suplementação de cálcio foi associada ao aumento de
aproximadamente 30% na incidência de infartos do miocárdio,45
porém uma pesquisa mais recente mostrou que a
suplementação de cálcio em um período prolongado não resultou em aumento da incidência de morte
relacionada à doença cardiovascular.46
Podem ocorrer relatos de obstipação e flatulência com o uso de
suplementos de cálcio.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 2.500 mg | ANVISA - 1.500 mg
67
Possíveis efeitos colaterais
Camellia sinensis: pode haver o aparecimento dos seguintes efeitos secundários: nervosismo, insônia
taquicardia. Os taninos podem provocar moléstias gástricas, náuseas e vômitos, principalmente em infusões
concentradas. É contraindicado o uso em pacientes que possuam gastrite, úlceras gastroduodenais, ansiedade,
insônia, taquicardia e aumento da pressão arterial sistólica. A presença de taninos no chá também pode interferir a
absorção de nutrientes, minerais (ferro) ou com as atividades de enzimas digestivas.47
As bases xantínicas,
sobretudo a cafeína, apresentam uma ação diurética e estimulante do sistema nervoso e cardiorrespiratório. A
teoflina tem ação inotrópica positiva. Por seu conteúdo em taninos, o extrato etanólico de chá verde pode
provocar náuseas e vômitos. Estudo mostrou que o consumo de Camellia sinensis foi associado a três casos de
desordens hepáticas, com elevação de ALT, bilirubina e fosfatase alcalina. Todos os pacientes se recuperaram. Há
ainda treze relatos de hepatite em mulheres que tomaram o mesmo extrato por 9 dias a 5 meses.48,49,50
É
importante ressaltar que nos casos em que houve hepatotoxicidade havia histórico de doença hepática pregressa
e/ou uso de medicamentos hepatotóxicos associados ao tratamento com o fitoterápico.51
Alguns estudos
identificaram efeitos adversos leves para o consumo de produtos à base de catequinas do chá verde, tais como:
gases, irritação gástrica e queimação. Outros pesquisadores sugerem a possibilidade de uma reação alérgica a
componentes do extrato de Camellia sinensis ou a uma idiossincrasia metabólica. A contaminação durante o
crescimento das folhas ou durante o processo de produção do extrato também é sugerida. 159
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg (extrato seco)
Capsiate TG®/ capsaiscina: os efeitos colaterais podem incluir irritação do estômago, sudorese, rubor e
corrimento nasal. São contraindicados em casos de hipersensibilidade a alguns componentes para a preparação dos
capsinóides. Altas doses de drogas que contenham componentes concentrados de capsaiscina, se administrados
por longos períodos, podem causar gastrite crônica e úlcera duodenal por ser irritante de mucosas,
hepatotoxidade, prejuízo na função renal e efeitos neurotóxicos. Pode interferir na absorção de medicamentos
inibidores da MAO (monoamina oxidase) e de anti-hipertensivos.52
DOSE DIÁRIA MÁXIMA*– 30 mg (extrato seco)
68
Possíveis efeitos colaterais
Cassiolamina (Cassia nomame): assim como todos os inibidores da lipase, o extrato de Cassia nomame pode
inibir a absorção de vitaminas lipossolúveis, como vitaminas A, D, E e de carotenóides como betacaroteno e
licopeno. Quando estes nutrientes são suplementados, devem ser ingeridos pelo menos duas horas antes ou após o
uso do fitoterápico. Hipertensos, portadores de doenças cardíacas, gestantes e lactantes devem evitar o consumo
do fitoterápico.53
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1000 mg (extrato seco)
Castanha da índia (Aesculus hippocastanum L.) – reações como espasmo muscular, náusea moderada, vômito e
urticária raramente podem ocorrer. Doses adequadas em geral são bem toleradas, enquanto que a escina
(princípio ativo do fitoterápico) ocasionalmente pode provocar gastrite, quando administrada na forma de infusão
ou extrato fluido. Em altas doses pode causar efeitos colaterais como tonturas, dor de cabeça, dores de estômago e
prurido, além de irritar o trato gastrointestinal. Pacientes com insuficiência renal, hepática ou com lesões da
mucosa digestiva não devem consumir o fitoterápico.
Não deve ser utilizado em casos de distúrbios hemorrágicos conhecidos e recomenda-se não administrar via oral
por períodos superiores a seis meses.54
Também não se recomenda associar com sais alcalinos, ferro, iodo e
taninos, já que podem interferir com a absorção.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 600 mg (extrato seco) ou 120 mg de escina
Cavalinha (Equisetum arvenses): é contraindicado nas disfunções cardíacas e renais, em casos de gastrite e
úlcera duodenal. Deve-se evitar o uso por períodos longos, pois pode ocasionar dores de cabeça, tenesmo
(sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, provocada pela necessidade frustrada de urinar ou defecar),
anorexia e disfagia. Equisetum arvenses também pode ocasionar a deficiência de tiamina e diminuir os níveis de
glicose sérica em pessoas com diabetes.55
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 1000 mg (extrato seco)
69
Possíveis efeitos colaterais
Cardo Mariano (Silymbum marianum): pode provocar um efeito laxante. Outros efeitos colaterais menos
comuns são náusea, diarreia, indigestão, flatulência, inchaço, plenitude ou perda de apetite. Quando administrado
conjuntamente com a iombina ou com a fentolamina tem efeito antagonista.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 35 mg/kg de peso corporal
Carotenoides (licopeno, luteína, zeaxantina): em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró-
oxidante. Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas, influenciando a
permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos.56, 57
DOSE DIÁRIA MÁXIMA*
LICOPENO – 90 mg
LUTEÍNA – 20 mg
ZEAXANTINA – 5 mg
Centella asiática: de modo geral a Centella é bem tolerada nas doses adequadas. Altas doses por via oral pode
provocar cefaleias, vertigens, hipotensão arterial e estados narcóticos leves a moderados. Tem apresentado, em
alguns casos, efeitos hepatotóxicos e depressores do Sistema Nervoso Central (SNC). Quando consumida em doses
acima de 50 mg por Kg de peso, há uma possível implicação de carcinogênese de pele, dermatite alérgica, prurigem
e fotosensibilidade. É contraindicada a pessoas alérgicas às plantas angiospérmicas da família Apiaceae; Esta família
inclui espécies como a salsa e a cenoura.58
Em alguns pacientes se observou uma elevação do colesterol total e
desta forma deve-se prescrever com muita cautela nos casos de hipercolesterolemia familiar.59
Indivíduos com
alterações hepáticas como hepatite também devem evitar o uso.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - No uso interno, recomenda-se não ultrapassar da dose de 500-600 mg do pó da droga,
ou dez gotas do extrato, três vezes ao dia. Máximo de 13,6 mg de asiaticosídeos.
70
Possíveis efeitos colaterais
Chapéu de couro (Echinodorus macrophelum): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
Essa planta ainda precisa de mais estudos toxicológicos para afirmar os seus efeitos adversos. 60
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Citrus aurantium/ sinetrol®: por ter ação adrenérgica não específica, pode atuar em diversos sistemas
(cardiovascular, músculo-esquelético, gastrointestinal e respiratório). Efeitos adversos de ordem cardiovascular
podem ocorrer com mais frequência, como aumento da pressão arterial, arritmias ventriculares, agitação e insônia.
Não deve ser utilizado em pacientes com doenças cardiovasculares, hipertensão, doenças hepáticas, renais,
gastrite, úlceras gastroduodenais, colite ulcerosa, doença de Crohn, epilepsia, doença de Parkinson ou outras
enfermidades neurológicas.61
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1200 mg
Cobre: os efeitos colaterais de suplementos de cobre ainda não são claros, mas, em combinação com o zinco,
até 3 mg por dia é considerado seguro.62
Em excesso pode promover dor epigástrica, gosto metálico na boca,
salivação excessiva, náuseas, vômitos, diarreia, câimbras, além de lesões hepáticas. Pode também ocorrer dor de
estômago, redução da pressão arterial diastólica, anemia, hemólise, necrose hepática, taquicardia, convulsões e
coma.62
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 100O µg ANVISA – 9 mg
Colágeno: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, pode-se observar em alguns
casos desconforto gastrointestinal revertido pela suspensão do produto.63
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 20 g
71
Possíveis efeitos colaterais
Coleus forskohlii/forskolina: pode promover hipercloridria gástrica. Indivíduos com gastrite ou úlcera não
devem usar. Por elevar a testosterona também não é indicado nos casos de hiperandrogemia. 64
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 500 mg do extrato seco padronizado a 18% de forskolin
Crisina: não deve ser utilizada nos casos de hipoestrogenismo e/ou excesso de hormônios andrógenos. 65
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 7 mg/kg de peso corpora
Cistina/Cisteína: dose diária de cisteína superior a 1,2 gramas pode levar a um aumento do estresse oxidativo.
Grandes quantidades de cisteína, aminoácido do qual é derivado NAC (N-acetil-cisteína) pode ser tóxico para as
células nervosas e este efeito foi demonstrado em ratos.66
Outro fator é o aumento de excreção urinária do zinco e
cobre.67
Portanto, zinco e cobre devem ser adicionados na suplementação com cisteína quando este aminoácido for
utilizado por períodos prolongados.68, 69
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g
Coenzima Q10: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 100 mg
Cromo: evitar em pacientes com anemia já que o cromo reduz absorção de ferro pela ligação da transferrina.
Altas concentrações por longo tempo podem causar danos mitocondriais, apoptose e efeitos mutagênicos.70
DOSE DIÁRIA MÁXIMA ANVISA - 1.000 µg
72
Possíveis efeitos colaterais
Dente de leão (Taraxacum officinales): evitar em indivíduos com cálculos biliares. Pode causar raras reações
alérgicas por contato devido às lactonas sesquiterpênicas.71
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g (extrato seco)
Eurot BT®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - Não estabelecida
Erva mate/Pholia Magra®/Ilex paraguariensis: pode gerar ansiedade, insônia, taquicardia, hipertensão,
aumento da frequência cardíaca e respiratória, dor de cabeça e zumbido nos ouvidos devido à cafeína.
Gastroenterites, úlceras gastroduodenais podem ser ocasionadas pelos taninos. As xantinas podem ser
responsáveis por distúrbios hepáticos.72, 73
DOSE DIÁRIA MÁXIMA: 600 mg
Extrato de cassis (Ribes nigrum L): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA: 600 mg
Extrato de semente de uva (Vitis vinífera): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA*: 720 mg ou 50 mg de flavonóides totais
Extrato seco camu camu (Myrciaria dúbia): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
73
Possíveis efeitos colaterais
Ferro: pode causar efeitos colaterais, incluindo dores de estômago, constipação, diarreia, náuseas e vômitos.
Nos casos de hemocromatose, hemossiderose, policetemia e anemia falciforme é contraindicada suplementação
com ferro. O excesso de ferro (hemocromatose) ocorre geralmente em homens e pode causar doenças cardíacas
(especialmente em indivíduos com fatores de risco), disfunções no fígado, pâncreas e baço. 74, 75, 76, 77, 78, 79
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL: 45 mg ANVISA – 65 mg
Fucus vesiculosos: o ácido algínico pode reduzir a absorção de sódio e potássio e por consequência promover
diarreia. Pode haver redução da absorção de ferro (pela presença de fucoidano), com redução de hemoglobina e
ferro séricos. Por ser rico em iodo, pode ocorrer risco de alterações tireoidianas. Por isto, não se deve prescrever o
fitoterápico para pessoas que estejam fazendo tratamento com hormônios tireoidianos. Há também um risco para
o surgimento ou agravamento de acne pré-existente (proveniente do iodo). Não utilizar em gestantes, crianças,
idosos ou pacientes nefropatas ou hepatopatas. Em virtude da possibilidade de conter metais pesados na alga e a
dificuldade de quantificar o iodo exatamente, recomenda-se a prescrição somente de formas galênicas
estandarizadas e especialidades com o devido controle sanitário, preferivelmente em forma de cápsulas ou
comprimidos entéricos.80
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1 g (extrato seco)
Fosfatidilserina: pode causar efeitos colaterais, incluindo insônia e dores de estômago, particularmente em
doses superiores a 300 mg. É considerada segura pelo FDA e os estudos com doses de 300 a 600mg/dia não
relataram efeitos colaterais. A fosfatidilserina pode aumentar os níveis de acetilcolina e, portanto, interagir com
medicamentos anticolinérgicos e colinérgicos, assim como medicamentos utilizados no tratamento do mal de
Parkson.80
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 600 mg
74
Possíveis efeitos colaterais
Fruto-oligossacarídeos: ainda não há nenhum relato de efeito colateral em longo prazo e não há uma dose
estabelecida como tóxica. Pode ocorrer flatulência e distensão abdominal.80
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 10 g
Koubo® (Cereus peruvianus): não é indicado para pacientes diabéticos, em virtude de poder aumentar a
glicemia sanguínea.81
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 800 mg (extrato seco)
Garcínia Camboja: pode haver náuseas, dores de cabeça e dores gástricas.82
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 2 g (extrato seco)
Glucomanan (Amorphophallus konjac): indivíduos com distúrbio do esôfago não devem ingerir qualquer
suplemento de fibra em forma de pílula, já que o complemento pode expandir-se no esôfago e levar à obstrução.
Há relatos de pessoas que são sensíveis ao pó de glucomanan. Em virtude da fermentação das fibras pelas bactérias
intestinais ocorrem muitos gases intestinais e desconforto abdominal em pacientes que não estejam acostumados
a ingerirem dietas ricas em fibras.83, 84
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 3 g (pó)
Glucosamina: há alguns estudos que demonstram que a glucosamina sulfato interfere no metabolismo da
glicose. No entanto, as evidências da literatura não sugerem que o consumo de glucosamina desencadeie ou agrave
a resistência à insulina. De qualquer modo, deve-se utilizar com cautela e controlar a glicemia em pacientes
diabéticos ou resistentes à insulina.85, 86
Pelo fato da glucosamina ser produzida a partir das cascas de camarão,
lagosta e caranguejo, pessoas alérgicas a crustáceos devem ter critério na administração, apesar de não haver
relatos por alérgicos a crustáceos que consumiram glucosamina.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1,5g
75
Possíveis efeitos colaterais
Gymnena silvestre: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg
Glutamina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.87
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 20 g
Gody Berry (Lycium barbarum L.): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg
Goma guar: pode gerar efeitos adversos, tais como dores abdominais, flatulência, diarreia e cãibras.88
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 0,2 g/kg de peso corporal
Glycoxil®/carcinina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 400 mg
Griffonia simplicifolia: não utilizar associado a medicamentos inibidores da MAO (monoamina oxidase),
antidepressivos, no caso de doenças cardiovasculares e na insuficiência renal grave. Pode gerar sonolência,
náuseas, tontura e cefaleia sendo que o efeito adverso mais comum é náusea.89
Alguns trabalhos também revelam
a desinibição sexual com o uso concomitante de triptofano e neurolépticos ou inibidores MAO. Em estudos
animais, o uso de triptofano em altas doses (1,6 g/Kg de peso em ratos) ocasionou sintomas de toxicidade, levando
à morte em virtude do acúmulo de produtos de seu metabolismo, e os que sobreviveram ficaram com sequelas.
Outro efeito foi o aumento do nível de ácido xanturênico, que possui ação diabetogênica nos animais. Em
ruminantes, a utilização por via oral do triptofano esteve relacionada com edema pulmonar e enfisema, em virtude
disso surge preocupação quanto ao uso de triptofano em pacientes com conteúdo bacteriano gastrointestinal
76
Possíveis efeitos colaterais
elevado. Há outros relatos de que produtos do metabolismo do triptofano podem promover a ação de certos
carcinógenos. Além disso, a foto-oxidação do triptofano e de certos metabólitos pode estar envolvida na formação
de catarata, se houver exposição à luz ultravioleta. É importante destacar que esses relatos foram encontrados
quando utilizadas altas doses além das recomendadas normalmente.90
DOSE DIÁRIA MÁXIMA *– 1 mg/kg de peso corporal (extrato seco)
Inulina: testes padrões de toxicidade conduzidos com frutanos do tipo inulina, em doses bastante superiores às
recomendadas, não detectaram evidências de toxicidade, carcinogenicidade ou genotoxicidade. Como no caso dos
demais tipos de fibra, o consumo de quantidades excessivas de prebióticos como a inulina pode resultar em
diarreia, flatulência, cólicas, inchaço e distensão abdominal, estado este reversível com a interrupção da
ingestão.91, 92
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 20 g
Iodo: a toxicidade ocorre com a ingestão de doses superiores a 1g, sendo as reações mais comuns: dor
abdominal, febre, náuseas, vômito e diarreia. Pode também ocorrer hipotireoidismo, especialmente em pessoas
com uma história prévia de problemas de tireoide.93
Além disso, erupções cutâneas, comichão ou lesões na pele e
sintomas gastrointestinais.94
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 1100 g ANVISA – 600 µg
Irvingia garbonensis: os únicos efeitos colaterais relatados são flatulência, cefaleia e insônia. Utilizar com
precaução em pacientes diabéticos e/ou hipertensos que estejam em tratamento.95
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1 g (extrato seco)
Lactobacillus casei: os efeitos colaterais geralmente são leves e incluem gases ou distensão abdominal. 96
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
77
Possíveis efeitos colaterais
Lactobacillus rhamnosus: efeitos adversos incluem aumento na produção de gases, desconforto abdominal e
até mesmo diarreia, porém esses sintomas desaparecem com o tempo. Reações mais severas foram observadas em
pacientes internados em unidades de terapia intensiva e com o estado imunológico debilitado e alta
permeabilidade intestinal, ocorrendo translocação bacteriana e bacteremia. 97
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
L-glicina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 4g
Licorice/Extrato do alcaçuz (Glycyrhiza glabra L.): podem ocorrer efeitos adversos semelhantes com uso de
mineralocorticoides, aumento da pressão arterial e arritmias. Contraindicado para hipertensos e nas doenças
cardiovasculares.98
Há relatos que o alcaçuz pode aumentar o risco de sangramento em pacientes utilizando o
anticoagulante varfarina.99
O consumo de 30g ou mais de alcaçuz diariamente durante várias semanas pode causar
efeitos secundários graves, incluindo elevação da pressão arterial, fraqueza, paralisia e danos ocasionalmente
cerebrais em pessoas saudáveis. Em pessoas com alto consumo de sódio ou com doença cardíaca, renal ou pressão
alta doses superiores a 5 g/dia já podem causar estes efeitos.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 4 g ou 2,29 mg/kg de peso corporal de glicirrizina 100
Linumlife: apesar de conter glicosídeos cianogênicos, doses únicas de até 150-300 g de pó da semente não são
tóxicas. Pode causar efeitos gastrointestinais secundários, tais como inchaço, gases, dor abdominal, constipação,
diarreia, náuseas, dor de estômago.101
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g
78
Possíveis efeitos colaterais
L-lisina: em animais, altas quantidades de lisina têm sido associadas ao aumento do risco de cálculos biliares,
elevação de LDL colesterol, dor de estômago e diarreia.102,103
Em doses elevadas, problemas consistentes não têm
sido relatados em seres humanos, apenas cólicas abdominais e diarreia transitória em altas doses.104
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 3 g
L-prolina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Manganês: o excesso acumulado no fígado e no sistema nervoso central pode produzir sintomas semelhantes
ao Mal de Parkinson, produzindo demência, desordens psiquiátricas e neurológicas. 105
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL– 11 mg ANVISA – 10 mg
Magnésio: com a elevação dos níveis de magnésio no plasma, os efeitos adversos são náuseas, vômitos,
hipotensão, bradicardia, sonolência, dupla visão e fraqueza. A toxicidade também pode ocorrer em pacientes com
falência renal tratados com magnésio, os quais podem ter hipotensão, depressão do Sistema Nervoso Central,
diminuição dos reflexos do tendão e mesmo paralisia. O excesso de magnésio causa diarreia, pois ocorre elevação
do peristaltismo, sem retenção de água.106
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 350 mg | ANVISA – 700 mg
Melissa officinalis: não provoca efeitos colaterais nem sintomas de toxicidade. O linalol e o terpineol produzem
um efeito depressor do sistema nervoso central provocando sonolência..107
Ocasionalmente pode produzir
hipertensão arterial em doses normais por vasodilatação periférica.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
79
Possíveis efeitos colaterais
Metionina: a sobrecarga de metionina leva à maior produção de homocisteína. A elevação desta proteína pode
estar relacionada a doenças cardiovasculares como aterosclerose.108
Ingestão excessiva de metionina, juntamente
com ingestão inadequada de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12, pode elevar a conversão de metionina de
substância homocisteína ligada a doenças cardíacas e AVC (Acidente Vascular Cerebral).109
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 5 g
MSM (metil-sulfonil-metano): alguns relatos afirmam que o MSM tem sido utilizado em pesquisas com seres
humanos por muitos anos em quantidades acima de 2000 mg por dia, sem efeitos adversos significativos. 110
No
entanto, náuseas, edema, diarreia, erupções cutâneas, dor de cabeça, insônia e fadiga podem ser sentidos em
menos de 20% das pessoas, de acordo com outros relatos. 111
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 6 g
NAC (N-acetilcisteína): em excesso, pode ser tóxica, e não há um consenso quanto à quantidade ideal utilizada
na suplementação.112
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1 g
Ômega 3/óleo de peixe: as cápsulas de ômega 3 podem causar eructação, flatulência, distensão abdominal,
náuseas e diarreia.113, 114
Dose diária acima de 3g de Ômega 3 pode promover aumento da glicemia e do colesterol,
já as doses menores diariamente têm sido benéficas para pacientes com doenças cardíacas e diabetes.115,116,117
O
comprometimento do metabolismo de açúcar causado por suplementação com óleo de peixe tem sido evitado pela
adição de meia hora de exercícios moderados três vezes por semana. Enquanto a suplementação com óleo de
peixe diminui consistentemente triglicérides, o efeito do óleo de peixe na redução do LDL colesterol varia, sendo
que em algumas pessoas a suplementação de óleo de peixe aumentou os níveis de LDL, por interferir no
mecanismo de coagulação sanguínea quando consumido doses diárias superiores a 3g. O consumo deve ser
suspenso antes de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao associar com medicamentos
anticoagulantes.118
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g
80
Possíveis efeitos colaterais
Óleo de cártamo (Carthamus tinctorius): a longo prazo pode promover aumento da resistência à insulina,
elevação da glicose e insulina de jejum, elevação da peroxidação lipídica e redução de HDL-colesterol em indivíduos
com síndrome metabólica (dislipidemia, hipertensão).119
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g
Óleo de prímula (Primula officinalis): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.120
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g
Oxxynea®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Pantotenato de Cálcio (Vitamina B5): efeitos adversos são nefrolitíase, síndrome de hipercalcemia e
insuficiência renal com ou sem alcalose e interação negativa entre cálcio e outros minerais, como o ferro e o
zinco.121
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL— Não estabelecida
Pimenta cayena/ pimenta vermelha (Capsicum frutescens): não deve ser administrada em portadores de
hemorroidas ou problemas digestivos. O uso em excesso pode provocar irritação no sistema digestório, dores
gastrointestinais, náuseas, úlceras, colite, sudorese, rubor, corrimento nasal e câncer de cólon intestinal.122
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
81
Phaseolus vulgaris (Faseolamina): pode provocar dores abdominais, gases e diarreia, quando utilizada em
doses excessivas, além de hipoglicemia, por reduzir significativamente a glicemia sanguínea. Por isto, pode haver
necessidade de ajustar as doses de insulina ou de antidiabéticos orais quando administrados com a
faseolamina.123
. Contra indicada nos tratamentos cardiotônicos pela ação diurética excretora de potássio.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1 g (extrato seco)
Plantago ovata (Psyllium): é uma planta de baixa toxicidade, apenas apresentando em alguns casos reações de
hipersensibilidade e em doses elevadas diminui a absorção de minerais como o cálcio, o ferro e o magnésio; de
vitaminas B12 e certos medicamentos, como cardiotônicos e cumarinas. Um aumento na formação de gases e
flatulência é observado como efeito colateral. É contraindicada em cólicas abdominais e em estenoses esofágica,
pilórica ou intestinal.124, 125
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 15 g
Potássio: o excesso desse nutriente pode ser excretado ou armazenado no intestino como reserva, no entanto
a toxicidade pode resultar em falência renal, mau funcionamento da glândula adrenal, além de sintomas como
queimação ou formigamento, fraqueza generalizada, paralisia, apatia, tonturas, confusão mental, redução da
pressão arterial, ritmo cardíaco irregular, confusão mental, dormência nas extremidades e respiração cansada.126
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 2000 mg
Polypodium leucotomos: os extratos dos rizomas de polypodium são geralmente bem tolerados127
É
contraindicado na diabetes por induzir a hiperglicemia e em pacientes com úlcera duodenal. A composição de
heterosídeos do rizoma pode interferir com o emprego simultâneo de heterosídeos cardiotônicos. Alguns
pacientes relatam dor no estômago com o uso do fitoterápico.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 750 mg (extrato seco)
Possíveis efeitos colaterais
82
Possíveis efeitos colaterais
Prunus africana: pode produzir ligeiras perturbações gástricas como diarreia, dor gástrica, náuseas, atribuídas
aos taninos. Podem ocorrer efeitos no metabolismo de androgênio e estrogênio.128
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 300 mg (extrato seco)
Punica granatum extrato seco (romã): em doses elevadas podem ocasionar hepatotoxicidade (relacionada com
o elevado conteúdo de tanino), provocando náuseas, reações de hipersensibilidade e vômitos. Pode interferir no
controle da pressão arterial durante e após cirurgias. Também não é recomendado para pacientes com asma e
atopia.129
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1,5 g (extrato seco)
Pycnogenol®: foi bem tolerado em estudos clínicos, com apenas ocasionais queixas gastrointestinais, tonturas e
cefaléia relatadas. 130, 131
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 300mg - (extrato seco)
Polifenóis/catequinas: raramente causa anemia, febre e desnutrição das células vermelhas. Esses efeitos
diminuíram quando o tratamento foi interrompido.132, 133
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Paullinia cupana/guaraná: seus efeitos colaterais são inquietação, insônia, tremor e taquicardia. 134
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Passiflora incarnata (maracujá): em altas doses, pode causar reações adversas. A mais comum é torpor
(entorpecimento/adormecimento), mas há relatos de reações alérgicas, náusea, vômito e taquicardia severos.135
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
83
Possíveis efeitos colaterais
Quercetina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Contra indicada para indivíduos com
insuficiência renal.136
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1 g
Resveratrol: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Rutina: o teste de toxidade aguda realizado em um estudo mostra que a rutina não apresentou efeitos
deletérios.137
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 800 mg
Selênio/ selenometionina: a ingestão deste mineral em excesso promove fadiga muscular, contribui para
colapso vascular periférico, congestão vascular interna, unhas fracas, queda de cabelo, dermatite, alteração do
esmalte dos dentes e vômitos. Existem relatos de associação do uso de selênio em altas doses com a ocorrência de
inflamações cutâneas, náuseas e fadiga.138
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL– 400 µg | ANVISA – 150 µg
Silício/Exsynutriment®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 10 mg de silício elementar ou 1g de Exsynutriment®
Slendesta®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 139
DOSE DIÁRIA MÁXIMA*: 600 mg
84
Possíveis efeitos colaterais
Soja: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de isofavonas de soja nas quantidades e
tempo do estudo. A soja é contraindicada para mulheres com histórico de câncer de mama e alterações
tireoidianas.140, 141
Há receio de que o consumo de doses elevadas pode causar crescimento de tecido anormal no
útero.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Rhodiola rosae: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 142
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 700 mg (extrato seco)
Taurina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g
L-teanina: a teanina possui efeitos redutores na pressão arterial, motivo pelo qual pode potencializar os efeitos
de diversos medicamentos anti-hipertensivos. A teanina também pode reduzir o efeito de drogas que estimulam o
SNC (Sistema Nervoso Central), como a dietilpropiona e fetermina.143
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
Tirosina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 500 mg
Urucum: em excesso pode diminuir a pressão arterial, ser tóxico para o fígado e pâncreas e causar variações na
taxa de glicose.144
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
85
Possíveis efeitos colaterais
Vanádio: provoca frequentemente efeitos secundários indesejáveis incluindo desconforto abdominal, diarreia
e náuseas. Pode ser neurotóxico, nefrotóxico, o excesso pode causar depressão do crescimento e do consumo
alimentar e diarreia. Está relacionado a irritações locais nos olhos e no trato respiratório superior. O pó de
vanádio está associado a renite, asma, hemorragia nasal, conjuntivite e tosse. Não deve ser utilizado vanádio em
casos de insuficiência renal grave ou pacientes em tratamento de hemodiálise.145
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1,8 mg
Vitamina A: altas doses na forma aguda podem causar náuseas, vômitos, alterações mentais e dor de cabeça.
Já no uso crônico, afeta o Sistema Nervoso Central, causando dor de cabeça, náusea, ataxia, anorexia,
hepatomegalia, hiperlipidemia, dores articulares, espessamento dos ossos longos, hipercalcemia, calcificação de
tecidos moles, secura excessiva, escamação e rachaduras, descamação e alopecia. Não deve ser associada a
isotretinoína (Roacutam®). 146
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - UL - 3000 µg | ANVISA – 3000 µg
Vitamina B2 (Riboflavina): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.147
Quando
consumida em doses elevadas pode deixar a urina mais escura e provocar diarreia.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – Não disponível
Vitamina B3 (Niacina): seu excesso pode causar rubor intenso, prurido, manifestações cutâneas diversas, gota,
úlceras, redução da tolerância à glicose, náuseas e vômitos.146
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 25 mg | ANVISA – 500 mg
86
Possíveis efeitos colaterais
Vitamina B6 (Piridoxina): não há nenhuma toxicidade associada com vitamina B6. Entretanto, quando ingerida
em altas doses, tem sido associada a efeitos que incluem formigamento de mãos e pés, redução da coordenação
muscular e dificuldade de caminhar. Alguns estudos revelam que, em doses elevadas, a vitamina B6 pode causar
sonolência, distúrbios neurológicos e entorpecimento. A piridoxina deve ser evitada em pacientes parkinsonianos
em tratamento com levodopa pura.148, 149
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 100 mg | ANVISA- 200 mg
Vitamina C: doses superiores a 1.000 miligramas por dia podem causar diarreia e alterações do ciclo menstrual.
Além do que alta dose de vitamina C podem afetar a biodisponibilidade de vitamina B12. 150
Pessoas com litíase
renal devem evitar os suplementos de vitamina C, pois ela pode ser convertida em oxalato e aumentar oxalato
urinário.151, 152
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 2000 mg | ANVISA- 100 µg
Vitamina D: ingerida em excesso pode elevar o nível sérico de cálcio além de causar lesão renal por depósito de
cálcio, aumento da diurese e polidipsia. Sua ingestão excessiva pode causar fraqueza, náusea, perda de apetite,
dor de cabeça, dores abdominais, diarreias e cãibras.153
Hipercalemia foi observada em indivíduos com consumo
diário de doses superiores a 50.000UI/dia.
Adicionalmente, a ingestão prolongada de altas doses (50.000 UI/dia a 20.000 UI/dia) pode causar calcificação
de tecidos moles como os rins, vasos sanguíneos, coração e pulmões.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA ANVISA – 2,5 mg
Vitamina E/ alfa acetato de tocoferol: quando ingerida em excesso, pode, eventualmente, competir na absorção
e reduzir a disponibilidade das outras vitaminas lipossolúveis, além do ferro dos alimentos, e, assim, colaborar para
o desencadeamento de anemias. O consumo deve ser suspenso antes de um procedimento cirúrgico e deve-se ter
critério ao associar com medicamentos anticoagulantes.154
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 1000 mg | ANVISA – 1200 UI
87
Possíveis efeitos colaterais
Whey Protein: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, sabe-se que a ingestão
excessiva de proteína e aminoácidos, através dos alimentos ou suplementos proteicos, tem demonstrado efeitos
danosos à saúde. Proteínas em níveis acima de 15% das calorias totais pode levar à cetose, gota e sobrecarga renal,
aumentar gordura corporal, desidratação, promover balanço negativo de cálcio e induzir perda de massa óssea.155
Pessoas que são alérgicas aos produtos lácteos poderiam reagir a proteína de soro e devem, portanto, evitá-lo.156
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 40 g (deve ser contabilizada no teor protéico diário da dieta)
Ioimbina: pode ocorrer aumento de pressão arterial, tontura, taquicardia, tremores, aumento da sudorese,
alteração do sono, cefaleia, irritabilidade, nervosismo, depressão, alteração de paladar, náuseas, boca seca, pirose,
epigastralgia, dores abdominais, diarreia, obstipação, aumento ou diminuição da fome ou compulsão por doces,
cansaço, prurido e alterações em relação à diurese.157
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 12 mg
Zinco: altas doses podem causar náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia. Em excesso também pode levar
a anemia, febre e distúrbios do SNC em pacientes renais em hemodiálise.158
Ingestão superior a 300 mg por dia tem
sido relatada como prejudicial na função imunológica. Cunningham e colaboradores demonstraram que a
suplementação de 50mg/dia de zinco, durante 28 dias, para indivíduos diabéticos e um grupo controle levou a
aumento significativo da Hemoglobina Glicada, o que sugere que altas doses desse mineral podem ter efeitos
prejudiciais no diabetes. Doses diárias acima de 15 mg deve-se suplementar cobre.159
DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 40 mg | ANVISA – 30 mg
Zingiber officinalis/gengibre: nenhum efeito tóxico foi reportado.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
* Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual descrita em publicações científicas.
88
Possíveis efeitos colaterais
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101
6 - FONTES ALIMENTARES
102
Fontes alimentares
Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares
Ácido elágico Amora, cereja, morango.
Ácido fólico/folato
Fígado, lentilha, tomate, cogumelo, ervilha, brócolis, es-
pinafre, feijão, carne bovina magra, folhas verde-escuras
como brócolis, espinafre e aspargo.
Ácido pantotênico (vitamina B5)
Semente de girassol, cogumelos, salmão, fígado de gali-
nha, farinha de soja, gema de ovo, rim, fígado, leveduras,
brócolis, carne bovina magra, leite desnatado, batata do-
ce e melaço.
Antocianinas (Mirtilo/Vaccinium myrtillus)
Cerejas, uvas, uvas vermelhas, morangos, chá e peles de
frutas com pigmentos escuros.
Arginina
Chocolate, semente de girassol, amendoim, gelatina, ca-
fé e linhaça.
Betacaroteno
Abóbora, mamão, melão, pêssego, damasco, cenoura e
pimentão.
Beta-glucan
Frutas, verduras, aveia, cevada, leguminosas (feijão, len-
tilha, soja, grão de bico).
Bioflavonóides cítricos
Frutas cítricas, frutas vermelhas, cebola,
(particularmente cebola vermelha), chá (chá
especialmente branco e verde), vinho tinto e chocolate
amargo.
Boro Água, frutas, legumes, castanhas, grãos e cereais.
Cacau (Theobeoma cacao) Achocolatado, chocolate.
Cafeína
Café, chá, chocolate, refrigerantes de guaraná ou de co-
la.
Cálcio
Leite, queijo, iogurte, agrião, alface, aveia, salsa
salsão, beterraba, gergelim, batata doce, brócolis, cebo-
la, couve e espinafre.
Capsiate TG®/capsaiscina Pimenta vermelha e malagueta.
Carotenóides
Cenoura, batata-doce, abóbora, damasco, melão, ma-
mão papaia, manga, carambola, nectarina, pêssego, espi-
nafre, brócolis, endívia, couve, chicória, escarola e agri-
ão.
Catequinas Catequinas do chá verde, cacau e vinho.
Cistina
Alho, cebola, brócolis, couve de bruxelas, aveia e gérmen
de trigo.
Cobre
Fígado, ostra, cereais integrais, rim, chocolate, noz, legu-
minosas secas, frutas secas e aves.
Tabela 6.1 Fontes alimentares de nutrientes e compostos bioativos
103
Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares
Coenzima Q10
Farelo de arroz, gérmen de trigo, soja, semente de gerge-
lim, algas, oleaginosas, brócolis, repolho, espinafre, raba-
nete, couve-flor e peixes (sardinha).
Colágeno hidrolisado Gelatina, ossos de animais (ex.: rabada).
Crisina Maracujá.
Cromo
Brócolis, feijão verde, batata, suco de laranja, carne ver-
melha, peito de peru, banana e maçã.
Curcumina—Curcuminoide Cúrcuma, açafrão, pimenta do reino.
Extrato de uva (Vitis vinífera) Uva, vinho, uva passas e vinagre.
Faseolamina (Phaseolus vulgaris) Feijão branco.
Ferro
Marisco, ostra, fígado, semente de abóbora, fígado, tofu,
pistache e melado.
Fosfatidilserina Soja, coração, fígado, sardinha, atum e feijão branco.
Frutooligossacarídeos / Inulina
Alcachofra, soja, alho, alho poró, aspargo, chicória, cebo-
la, bardana e banana, e a biomassa de banana verde.
Genisteína Soja.
Gingerol Gengibre.
Ilex paraguariensis / Pholia magra® Erva mate e chá mate.
Indol-3-carbinol
Todas as crucíferas: Brócolis, couve-flor, couve manteiga,
couve de bruxelas e repolho.
Iodo
Moluscos, lagosta, ostra, sardinha, outros peixes de água
salgada e água.
Isoflavonas / Extrato de soja
Farinha de soja, grão de soja, tofu, broto de alfafa, se-
mentes de linhaça, grão-de-bico, lentilha e feijão branco.
Fontes alimentares
Tabela 6.1 Fontes almentares de nutrientes e compostos bioativos (continuação)
104
Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares
L-glicina Peixes, carnes, feijão e lacticínios.
Lactobacillus casei Iogurte, probióticos e coalhada.
L-cisteína
Alimentos com pigmentos vermelhos, alho, cebola, bró-
colis, couve, aveia e gérmen de trigo.
Licopeno Tomate, goiaba, melancia, beterraba e pimentão.
L-lisina
Carne vermelha, de porco e frango, queijo, determinados
peixes (bacalhau e sardinha), nozes, ovos, tofu, proteína
isolada de soja desengordurada e farinha de soja.
L-prolina Carnes, principalmente carne vermelha e gelatina.
L-tirosina
Peixes, carnes magras, aves sem pele, ovos, leguminosas,
nozes e castanhas, leite e iogurte desnatados, queijos
magros e tofu.
Luteína Repolho, agrião, espinafre, couve-flor, ervilha e brócolis.
Magnésio
Folhosos, legumes, produtos marinhos, noz, cereais e
derivados do leite
MSM (metil-sulfonil-metano)
Carnes, leite e derivados, ovos, peixes, alho, amêndoas,
aveia, arroz, couve, castanha, feijão, lentilha e trigo.
Ômega 3 Peixes gordos (salmão, sardinha, atum) e óleo de linhaça.
Paulínea cupana Guaraná.
Polifenóis / catequinas
Cebola, maçã, chá, vinho tinto, uvas vermelhas, suco de
uva, morango e noz.
Potássio
Alimentos não processados como frutas (banana, frutas
secas, laranja), vegetais (espinafre, brócolis, tomate) e
carnes frescas.
Quercetina
Frutas cítricas, maçã, cebolas (principalmente a roxa),
chá, feijão marrom, brócolis preferencialmente crus e
vinho tinto.
Resveratrol
Vinho, casca de uva, vinho tinto, maçã e casca de frutas
vermelhas.
Rutina
Chás, cebola, maçã, tomate e feijão vermelho, pimentão,
frutas cítricas, amora, casca de uva e vinho tinto.
Selênio / Selenometionina
Castanha de caju, castanha do Brasil, cogumelos, alfafa,
frutos do mar, fígado, cereais e pão integral.
Silício
Aveia, milho, arroz, cevada, trigo, frango, miúdos do
frango (coração e moela), vegetais, algas, frutos do mar e
cogumelos.
Fontes alimentares
Tabela 6.1 Fontes almentares de nutrientes e compostos bioativos (continuação)
105
Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares
L-taurina Carnes e produtos animais.
L-theanina Chás.
Tirosol Azeite de oliva.
L-triptofano
Carnes magras, peixes, leite e iogurte desnatados, quei-
jos brancos e magros, nozes e leguminosas.
Vanádio Frutas e legumes, peixes, crustáceos e nozes.
Vitamina A (retinol)
Fígado, gema de ovos, leite integral, queijos, manteiga,
abóbora, manga, cenoura, mamão, pimentão, couve,
agrião e espinafre.
Vitamina B2 (riboflavina)
Abacate, amendoim, nozes, castanhas, levedo de Cerve-
ja, soja, brócolis, espinafre, leite e carnes.
Vitamina B6 (piridoxina)
Fígado, banana, salmão, frango, carne vermelha, batata e
ameixa.
Vitamina C (Palmitato de ascorbila)
Laranja, acerola, kiwi, goiaba, mamão, salsinha e pimen-
tão verde.
Vitamina D
Óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, ba-
gre, sardinha, atum, cavalinha), leite e derivados, cogu-
melos e ovos.
Vitamina E (tocoferol), alfa acetato de toco-
ferol
Óleo de germe de trigo, óleo de girassol, sementes,
amêndoa, amendoim, gema de ovo, espinafre e grão de
soja.
Zeaxantina Gema de ovo, milho e pimentão amarelo.
Zinco Carnes, ovos, nozes, leite, frutas secas e cereais integrais.
Fontes alimentares
Tabela 6.1 Fontes alimentares de nutrientes e compostos bioativos (continuação)
106
7 - ACNE
107
cne é uma doença de pele, multifatorial, que se manifesta por quadro inflamatório das unidades pilos se-
báceas (pelos e glândulas de gordura) em algumas áreas do corpo como, rosto, peito e costas. A fisiopato-
logia da acne abrange quatro principais fatores: produção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas, hiperquera-
tinização folicular, colonização bacteriana do folículo e liberação dos mediadores de inflamação no folículo e na
derme adjacente, sendo que todos estes fatores encontram-se bastante inter-relacionados.
Existem três tipos de classificação para a acne: o comedonal (presença de comedão aberto e ou fechado), o
papilopustular (presença de pápulas e ou pústulas) e o nodular (presença de nódulos). Cada tipo resulta de um pro-
cesso de fisiopatologia multifatorial na unidade pilo-sebácea: produção de sebo, hiperqueratinização folicular, pro-
liferação e colonização por Propionibacterium acnes bem como liberação de mediadores inflamatórios.
A dieta pode colaborar para redução da atividade das glândulas sebáceas, redução do estresse oxidativo,
reposição de nutrientes cuja patologia gera deficiência como zinco e vitamina A, bem como modular a resposta
inflamatória. A ingestão de alimentos com propriedades anti-inflamatórias, que melhoram a permeabilidade in-
testinal, o controle dos níveis de micronutrientes como o zinco, selênio, cobre, vitamina A, entre outros, poderá
contribuir de forma positiva para amenizar os sintomas da acne.
Acne
A
108
Acne
109
Ingredientes
6 colheres (sopa) de farelo de arroz
1 colher (sopa) de semente de abóbora moída
3 colheres (sopa) de semente de linhaça marrom inteira
3 colheres (sopa) de cacau em pó
2 colheres (sopa) de farinha de semente de uva
Modo de fazer
Misturar todos os ingredientes, acondicionar em vasilhame com tampa na geladeira
Sugestão de Consumo
Usar 1 colher (sopa) ao dia sobre uma fruta picada ou adicionado a um suco.
Rendimento: 13 porções
Mix de Fibras
Acne
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 20g/ 1 colher de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
117,2 15,43 2,97 3,3 1,37
110
Acne
111
Ingredientes
2 fatias finas de abacaxi
½ unidade de pepino médio
½ maçã sem semente
Modo de fazer
1. Higienizar frutas e vegetais, em seguida lavar em água corrente
2. Cortar o abacaxi, retirando a casca, fatiar finas rodelas e reservar
3. Cortar o pepino ao meio e reservar
4. Cortar a metade de maçã, retirar a semente e reservar
5. Juntar todos os ingredientes com o mínimo de água possível e bater aproximadamente por 3 minutos em
liquidificador, mix ou centrífuga
6. Beber imediatamente após o preparo.
Obs.: Este coquetel estimula a produção das secreções digestivas e é uma excelente fonte de antioxidante!
Rendimento: 1 porção
Coquetel Antiacne
Acne
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml /1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
98,3 21,6 1,4 0,7 3,7
112
Acne
113
Ingredientes
1 folha grande de couve
3 unidades de maçã verde
1 rodela fina de laranja lima
150 ml água de coco
Modo de fazer
1. Lavar bem os vegetais e frutas em solução sanitizante
2. Enxaguar em água corrente
3. Liquidificar as maçãs e a couve com água de coco
4. Enfeite o copo com a rodela de laranja lima
5. Consumir imediatamente
Rendimento: 2 porções
Suco Antiacne
Acne
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml / 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
114,9 26,83 0,76 0,5 0,56
114
FORMULAÇÕES
Acne
Componentes da fórmula
Zinco quelado — 20 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina E — 50 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia.
Acne 1
115
Componentes da fórmula
Zinco quelado —20 mg
Vitamina C —200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia longe das refeições com ferro.
Acne
Acne inflamatória (pápulas e pústulas) 3
Componentes da fórmula
Magnésio glicina—120 mg
Vitamina C — 200 mg
Alfa-tocoferol— 50 UI
Seleniometionina — 50 µg
Zinco quelado —10 mg
Vitamina A — 1000 µg
Resveratrol— 20 mg
Cobre quelado — 1 mg
Vitamina B6 — 10 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
Acne 2
Acne
116
Componentes da fórmula
Alfa-tocoferol — 50 mg
Vitamina A — 2000 UI
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Componentes da fórmula
Zinco quelado — 15 mg
Piridoxina — 20 mg
Riboflavina — 10 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina A — 1000 µg
Vitamina E — 50 mg
Vitamina C — 200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Acne
Acne 4
Acne 5
117
Componentes da fórmula
Cromo quelado — 100 µg
Cobre quelado—1 mg
Inositol—200 mg
Ácido fólico—400 µg
Biotina—1 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 vez ao dia 1 hora antes do almoço.
Componentes da fórmula
Piridoxina — 10 mg
Zinco — 15 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia do 14º ao 28º dia do ciclo menstrual.
Acne
Erupções Acneicas no período pré-menstrual I
Acne por resistência insulínica
118
Componentes da fórmula
Prunus Africana — 100 mg
Extrato de soja (40% de Isoflavona) — 100 mg
Camellia sinensis — 200 mg
Cobre — 1 mg
Zinco — 10 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose uma vez ao dia.
Acne por excesso de testosterona
Acne
Componentes da fórmula
Ômega 3—1 a 3 g (totalizando 1g de EPA e DHA)
Cápsula gelatinosa mole qsp
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 2 doses ao dia junto com as refeições
Obs: esta fórmula pode ser associada a qualquer outra fórmula para acne.
Acne 9
119
Componentes da fórmula
Ácido fólico — 400 µg
Zinco quelado — 15 mg
Piridoxina — 20 mg
Riboflavina — 10 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina A — 1000 µg
Vitamina E — 50 mg
Vitamina C — 200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Acne
Acne aguda
120
Fundamentação Teórica
Magnésio: a deficiencia de magnesio aumenta a produção de IL-1 e IL-6, que estão envolvidas com a produção
de proteínas de fase aguda na inflamação.1
Selênio : indivíduos com acne têm menores níveis sanguíneos de selênio. O selênio, em estudos-piloto, apre-
sentou ser efetivo no tratamento de pústulas devido à redução do processo inflamatório. Indivíduos nos quais os
níveis sanguíneos de peroxidase de glutationa (enzima selênio-dependente) estavam baixos, com a suplementa-
ção de selênio, aumentou e melhorou o aspecto da acne.. 2
Zinco : indivíduos com acne possuem níveis reduzidos de zinco sérico. O mineral inibe a 5 alfa redutase, enzi-
ma que converte a testosterona em dihidrotestosterona, contribuindo, assim, para redução da produção de sebo,
além de ser anti-inflamatório (produção de citocinas anti-inflamatórias) e antimicrobiano (inibição de folfolipase
de Propinianum bacterium acnes)3,4
Vitamina C e E: em indivíduos com acne pápulo pustulosa há aumento do estresse oxidativo e o aporte antio-
xidante está reduzido. Por isso a importância do consumo de antioxidantes como vitaminas C e E. A vitamina E
também pode contribuir na modulação da inflamação. 5,6
Cobre: possui ação antibiótica local, estimula os processos de defesa orgânicos e aumenta a resistência às in-
fecções virais e microbianas 7
Vitamina B6: diminui erupções acneicas do período pré-menstrual.8
Vitamina A: os pacientes com acne revelam níveis inferiores de vitamina A e zinco e estes eram menores ain-
da nos que apresentavam acne grave. A vitamina A reduz a queratinização ductal folicular e promove o controle
da secreção sebácea. 9
Ômega 3: apresenta propriedade anti-inflamatória e pode auxiliar no tratamento da acne. 10, 11.
Resveratrol: anti-inflamatório e, pela presença dehydroxystilbeno, é capaz de inibir o crescimento Propinia-
num bacterium acnes. 12
Extrato de Soja: rico em isoflavonas, parece aumentar a produção de estrógenos que por sua vez reduz a ativi-
dade das glândulas sebáceas. 13
Acne
121
Ácido fólico: a deficiência de ácido fólico pode desencadear erupções acneicas.14
Riboflavina: apresenta papel importante em suas funções coenzimáticas no metabolismo de macronutrientes,
em especial de carboidratos. Sob a forma de flavina-adenina-dinucleotídeo (FAD), atua nos processo de transfe-
rência de hidrogênio e no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. 15
Cromo: a ligação da insulina ao seu receptor ativa cromodulina, que melhora os receptores. A alteração dos
receptores insulínicos pode levar à hiperinsulinemia e esta, por sua vez, contribui para o desencadeamento da ac-
ne. 16
Ácido pantotênico: interage no metabolismo dos ácidos graxos, hormônios sexuais e adrenocorticais. A sua de-
ficiência pode causar um desequilíbrio no metabolismo dos ácidos graxos, levando ao surgimento da acne. 17
Prunus africana (Pigeum): camellia sinensis, zinco, cobre e estrato de soja são fitoterápicos antiandrogênicos
por inibirem a 5 alfa redutase. Os hormônios androgênicos são importantes desencadeadores da acne por estimu-
larem a produção sebácea e a divisão celular glândulas sebáceas. Quando a causa da acne possui relação com hipe-
randrogenismo, fitoterápicos antiandrogênicos, como Prunus africana, pode reduzir a produção sebácea. 18
Acne
122
Acne
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Acne
124
8 - ANSIEDADE
125
Ansiedade
redução da ansiedade contribui indiretamente para o emagrecimento, já que uma das causas mais co-
muns na prática clínica são pessoas que aumentar o consumo alimentar por ansiedade. Caso a ansiedade
esteja presente no comportamento alimentar e não for identificada e tratada, há significativa chance do paciente
não aderir ao plano alimentar.
A partir disso, torna-se importante sugerir receitas, nutrientes e fitoterápicos envolvidos na redução da
ansiedade, os quais visam estimular a formação de neurotransmissores como a serotonina, uma das responsáveis
pela sensação de prazer e relevante no controle da ingestão alimentar.
A
126
Ansiedade
127
Creme de maracujá
Ansiedade
Ingredientes
2 xícaras (chá) de gelatina de maracujá
2 xícaras (chá) de água quente
½ xícara (chá) de suco de maracujá
2 xícaras (chá) de leite desnatado
1 xícara (chá) de leite condensado
1 xícara (chá) de creme de leite sem soro
Modo de fazer
1. Dissolver a gelatina com a água quente
2. Misturar todos os ingredientes no liquidificador, bater bem até misturar tudo
3. Colocar em uma travessa para gelar
Rendimento: 10 porções
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 120ml / ½ copo )
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
247,96 37,72 5,91 8,16 0
128
Ansiedade
129
Suco antiansiedade
Ingredientes
1 couve média (sem talo)
1 colher (sobremesa) de mel
1 colher (sopa) de gérmen de trigo
Maracujá (polpa)
Água o quanto baste
Modo de fazer
1. Lavar bem a couve e tirar os talos
2. Peneirar a polpa do maracujá, de modo que só fique o suco, sem as sementes
3. Colocar tudo no liquidificador e bater bem.
4. Acrescentar a água até ficar na consistência de suco
Rendimento: 2 porções
Ansiedade
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 100ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
44,85 8,15 1,6 0,65 1,1
130
Ansiedade
131
Maionese de maracujá
Ansiedade
Ingredientes
150 g de maionese light
2 colheres (sopa) de açúcar
Maracujá (polpa)
80 ml de suco de maracujá concentrado
150 g de nata
Modo de fazer
1. Misturar bem todos os ingredientes
2. Mexer bem a polpa para soltar as sementes
Rendimento: 20 porções
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 20g/ 1 colher de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
48,47 2,36 0,23 4,2 0,03
132
Componentes da fórmula
L-triptofano — 500 mg
Vitamina B6 — 20 mg
Vitamina B3 — 10 mg
Griffonia simplicifolia — 50 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose à noite ou no final da tarde.
Ansiedade
FORMULAÇÕES
Ansiedade 1
133
Componentes da fórmula
Vitamina B6 — 20 mg
Vitamina B3 — 10 mg
Vitamina B5 — 10 mg
Ácido fólico — 400 µg
L-triptofano — 500 mg
Aviar X doses em cápsulas.
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Tintura
Componentes da fórmula
Maracujá (Passiflora incarnata) — 50%
Melissa oficinalis — 50%
Frasco 60 ml
Posologia
Gotejar 30 gotas em um copo com água e beber diariamente pela manhã e/ou a noite.
Ansiedade
Ansiedade 3
Ansiedade 2
134
Componentes da fórmula
L-theanina — 100mg
Taurina — 200 mg
Rhodiola rosea — 340 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia pela manhã.
Ansiedade
Ansiedade 4
135
Fundamentação Teórica
Triptofano: o L- triptofano é precursor da serotonina e a sua deficiência se relaciona com depressão e agressivi-
dade. A serotonina é um importante neurotransmissor para redução da ansiedade. 1,2
Vitaminas B6 e B3: atuam como coenzimas na produção dos neurotransmissores monoamina, sendo também
necessárias para a conversão do triptofano em serotonina. Ao invés de produzir serotonina na ausência dos co-
fatores como vitamina B6 e B3, pode ocorrer produção de 5 hidroxitriptamina ao invés de 5 hidroxitriptofano. 3, 4.
Complexo B: ácido fólico é um micronutriente que pode aumentar a eficácia de antidepressivos devido a sua
capacidade de doação de grupamentos metila para os neurotransmissores, especialmente, a serotonina. Vitamina
B6 e B12, juntamente com o ácido fólico, podem reduzir os níveis de homocisteína, que correlaciona-se com a re-
dução da síntese de neurotransmissores. 5, 6, 7
Griffonia simplicifolia: fitoterápico com mais de 90% de 5 hidroxitriptofano (5 HTP). É uma alternativa para
prescrição já que a prescrição de 5 hidroxitriptofano é vedada ao profissional nutricionista. O uso oral do fitoterá-
pico promove redução significante da vontade de ingerir carboidrato e gordura juntamente com diminuição do
peso, já que o 5-HTP aumenta a síntese de serotonina cerebral. 8, 9
Maracujá (Passiflora incarnata): o extrato de passiflora é eficaz no controle de desordem de ansiedade genera-
lizada e baixa incidência de incapacidade no desempenho do trabalho. 10, 11
Rhodiola Rosea: suas propriedades adaptogênicas, ajudam a aumentar a tolerância aos vários tipos de estresse
(mental, físico, ambiental). A Rhodiola Rosea mostrou contribuir para regular a resposta hormonal do organismo
ao estresse, não só pela atuação nas glândulas suprarrenais, mas também no hipotálamo. Além disto, tem um efei-
to protetor dos neurotransmissores serotonina e dopamina, aumentando a sua atividade, por inibição da sua des-
truição enzimática e prevenindo a sua diminuição, causada pela excessiva liberação dos hormônios do estresse. No
que se diz respeito aos níveis de serotonina, vários estudos demonstram que, através do fitoterápico, pode ocor-
rer aumento de cerca de 30% do neurotransmissor. Esta planta aumenta ainda o transporte dos precursores da
serotonina (triptofano e 5-hidroxitriptofano) no cérebro. Apresenta habilidade em otimizar os níveis de serotonina
e dopamina, devido à inibição da MAO (Enzima Monoamina Oxidase), além de promover influência sobre os peptí-
deos opióides como as beta-endorfinas. 12, 13, 14
Ansiedade
136
Ansiedade
L-theanina: segundo estudo em ratos, theanina antagoniza os efeitos estimulantes da cafeína no SNC. Segundo
outro estudo, theanina aumenta a atividade das ondas cerebrais alfa, um sinal de relaxamento induzido favorecen-
do liberação de dopamina e serotonina. 15, 16.
Melissa oficinalis: extremamente usada como adstringente, calmante e refrescante. Ajuda a relaxar, combaten-
do a ansiedade, insônia e agitação. Melissa apresenta várias propriedades medicinais: é calmante, sedativa, digesti-
va, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa e ansiedade. 17
L-taurina: é um dos aminoácidos não-essenciais mais abundantes, principalmente no SNC. Age com a glicina e o
ácido gama-aminobutírico (GABA) como um neurotransmissor inibidor, além de atuar como emulsionante dos lipí-
dios, no intestino delgado, promovendo a sua absorção intestinal. Previne o estresse oxidativo e produz efeito ansi-
olítico. 18
137
Ansiedade
REFERÊNCIAS
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138
Ansiedade
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139
9- ENVELHECIMENTO
CUTÂNEO
140
Envelhecimento Cutâneo
envelhecimento cutâneo representa apenas uma parte do processo de envelhecimento e atualmente,
muitas pessoas se preocupam com a pele e buscam intervenções que ajudem a melhorar a aparência, re-
vertendo ou prevenindo os sinais do envelhecimento. Este é um processo biológico complexo que afeta várias ca-
madas da pele especialmente na derme.
A pele exerce importantes funções estéticas e sensoriais, sendo influenciada por diversos fatores, como:
estilo de vida, hábitos alimentares, tabagismo, hipertensão, sedentarismo, fatores hormonais, estresse, exposição
solar e envelhecimento intrínseco e extrínseco. Sua integridade é de grande importância psicológica, social e fisio-
lógica. Entretanto, com o passar do tempo, inicia-se um paralelo com o decréscimo da síntese de colágeno e/ou
aumento da atividade da enzima colagenase, entrando em evidência os primeiros sinais do envelhecimento. Os
principais sinais são as rugas, hipercromias, pele seca, perda de luminosidade e ptose tissular.
O colágeno, além de desempenhar seu papel na hidratação cutânea, possui uma importante função em
nosso organismo, pois tem como função manter a elasticidade e estrutura da pele. Aliado ao colágeno, para evitar
esse processo de depleção celular, compostos exógenos como enzimas, antioxidantes e compostos fenólicos refor-
çam a proteção natural pela limitação das reações oxidativas, já que com o tempo a pele perde certas defesas, den-
tre elas enzimas e vitaminas.
O
141
Envelhecimento Cutâneo
142
Ingredientes
1 maçã pequena
½ cenoura pequena
1 xícara (chá) de leite de soja
1 colheres (sopa) rasa de gérmen de trigo
1 laranja (retirar o suco somente na hora de fazer a preparação)
2 colheres (sopa) de mel
Batida antioxidante
Envelhecimento Cutâneo
143
Modo de fazer
1. Lavar bem a maçã em água corrente
2. Retirar o miolo e as sementes, picar e reservar
3. Raspar a casca da cenoura, lavar e picar
4. Bater no liquidificador a maçã, a cenoura, o leite de soja e o gérmen de trigo
5. Acrescentar o suco de laranja e o mel
6. Bater por 3 minutos ou até obter uma mistura homogênea
7. Servir gelado
8. Consumir imediatamente após preparo
Rendimento: 3 porções
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 150ml/ 1 copo pequeno)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
124 24,6 2,8 1,6 2,66
Envelhecimento Cutâneo
144
Envelhecimento Cutâneo
145
Ingredientes
½ cenoura
1 kiwi médio
1 copo de água de coco de 240 ml
1 colher (sopa) de gelatina hidrolisada (colágeno) sem sabor
Modo de fazer
1. Higienizar bem as frutas e vegetais em solução de hipoclorito
2. Lavar bem a cenoura e o kiwi e reservar
3. Adicionar água de coco
4. Acrescentar 1 colher de sopa de colágeno hidrolisado sem sabor
5. Bater todos os ingredientes no liquidificador
6. Consumir imediatamente após o preparo
Dica: Experimente congelar a água de coco em forminhas de gelo, desta forma o se preserva o sabor dos
nutrientes e deixa as preparações ainda mais geladas!
Rendimento: 2 porções
Suco Antioxidante
Envelhecimento Cutâneo
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
67,7 14 1,9 0,4 2,1
146
Envelhecimento Cutâneo
147
Ingredientes
4 colheres (sopa) de abóbora cozida
3 folhas médias de couve manteiga
1 filé de frango pequeno
1 colher (sobremesa) de espinafre picado
1 colher (sopa) cheia de cream cheese
1 colher (sobremesa) cheia de azeite
1 dente de alho amassado
1 colher (chá) de gergelim
Purê Antioxidante
Envelhecimento Cutâneo
148
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 60g/ 3 colheres de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
79,8 3,9 6,36 4,29 1,05
Modo de fazer
1. Cozinhar a abóbora no vapor e amassar na forma de purê e reservar
2. Cortar a couve manteiga em tirinhas e refogar no azeite e alho e reservar
3. Temperar o filé de frango com sal e pimenta
4. Grelhar em chapa antiaderente
5. Picar o frango em cubos e reservar
Montagem
Dispor o purê de abóbora no fundo de um pequeno vasilhame de porção individual
Acomodar os cubos de frango dentro do purê de abóbora
Dispor uma camada de couve manteiga em tiras refogada sobre o frango em cubos
Acrescentar uma colher de sopa de cream cheese
Salpicar o espinafre picado e o gergelim para finalizar
Gratinar por 15 minutos
Servir quente
Rendimento: 4 porções
Envelhecimento Cutâneo
149
Componentes da fórmula
LingonMAX- ® — 150 mg
Exsynutriment ® — 150 mg
Zinco quelado— 15 mg
Licopeno — 10 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 1 vez ao dia em horário distante das refeições.
Envelhecimento Cutâneo
FORMULAÇÕES
Cápsula Rejuvenescedora
150
Componentes da fórmula
Glycoxil® — 100 mg
Exsynutriment ® — 100mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
Componentes da fórmula
Arginina — 500 mg
Exsynutriment® — 150 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Vitamina C — 200 mg
Coenzima Q 10 — 50 mg
Ácido alfa lipoico — 150 mg
Vitamina D — 800 UI
Aviar X doses em sachê
Posologia
1 dose ao dia antes de dormir. Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas. Não usar em
preparações quentes.
Formulação estimulante da síntese de colágeno e antioxidante
Envelhecimento Cutâneo
Prevenção do Envelhecimento Cutâneo
151
Componentes da fórmula
Arginina — 500 mg
Exsynutriment ®— 150 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Vitamina C — 200 mg
Cobre quelado — 1 mg
Zinco quelado — 8 mg
Manganês — 2 mg
Vitamina D — 800 UI
Aviar X doses em base shake qsp
Posologia
Consumir 1 dose ao dia antes de dormir. Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas. Não usar
preparações quentes.
Envelhecimento Cutâneo
Formulação estimulante da síntese de colágeno na mulher com hipoestrogenismo (menopausa)
152
Componentes da fórmula
Soja, extrato seco padronizado a 40% de isoflavona — 150 mg
Laxtobacillus casei — 1 bilhão
Resveratrol — 15 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose pela manhã.
Prevenção de envelhecimento cutâneo na mulher com hipoestrogenismo (menopausa)
Componentes da fórmula
Glycoxil® — 100 mg
Exsynutriment® — 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose duas vezes ao dia.
Prevenção envelhecimento cutâneo/ Antiglicação
153
Componentes da fórmula
Glucosamina sulfato — 150 mg
Zinco quelado — 14 mg
Bioflavonoides cítricos — 50 mg
Coenzima Q10 — 15 mg
Extrato de camellia sinensis — 150 mg
Betacaroteno — 10 mg
Alfa acetado de tocoferol — 10 UI
Extrato de vittis vinifera — 25 mg
Selenometionina — 100 µg
Picnogenol®— 20 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Envelhecimento Cutâneo
Prevenção do envelhecimento cutâneo e Antioxidante
154
Componentes da fórmula
Arginina — 1 g
Silício orgânico — 5 g
Taurina — 200 mg
Vitamina C — 200 mg
Coenzima Q10 — 50 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Componentes da fórmula
Manganês quelado — 2 mg
Selênio quelado — 50 µg
Vitamina C — 100 mg
Vitamina E — 20 mg
Cobre quelado — 1 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 2 doses ao dia.
Envelhecimento Cutâneo
Formulação estimulante da síntese de colágeno e antioxidante
Antioxidante básico
155
Componentes da fórmula
Ácido Alfa lipoico — 50 mg
Cobre quelado — 1 mg
Coenzima Q10 — 50 mg
L-cisteína — 500 mg
Manganês — 2 mg
Pycnogenol®— 50 mg
Selênio — 50 mg
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 50 mg
Zinco quelado — 30 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Envelhecimento Cutâneo
Antioxidante potencializado
156
Componentes da fórmula
Eurol BT®—15 ml
Aroma de Morango —0,5 ml
Base Xarope qsp — 30 g
Aviar X doses de 0,5 ml
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Eurol BT®Oliva (Olea Europaea)
Envelhecimento Cutâneo
Envelhecimento cutâneo completo
Componentes da fórmula
Palmitato de ascorbila — 50 mg
Vitamina C revestida — 200 mg
Vitamina E — 10 mg
Vitamina D3 — 1000 UI
Betacaroteno—10 mg
Vitamina B2 — 5 mg
Vitamina B3 — 20 mg
Vitamina B5 — 30 mg
Vitamina B6 — 10 mg
Folato — 800 µg
157
Biotina — 300 µg
Zinco quelado — 15 mg
Selênio quelado — 50 µg
Manganês quelado — 1 mg
Boro quelado — 1 mg
Cromo Quelado — 200 µg
Coenzima Q10 — 30 mg
Ácido alfa lipoico — 50 mg
Camellia sinensis — 75 mg
N-acetil-cisteína — 200 mg
Quercetina — 50 mg
Indol — 3carbinol — 100 mg
Extrato de cassis (Active Cassis Extract 30®) Ribes nigrum L. — 200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia fracionada em 3 vezes.
Envelhecimento Cutâneo
Envelhecimento cutâneo completo continuação
158
Fundamentação Teórica
Colágeno: com o passar do tempo, o colágeno vai tornando-se mais rígido, tendo um declínio anualmente. As
fibras elásticas perdem força, associada a uma redução da água, que por sua vez diminui a adesão, migração e de-
senvolvimento celular. O consumo do colágeno hidrolisado promove melhora da elasticidade, hidratação e redu-
ção das rugas. 1, 2, 3
Silício/Exsynutriment®: uma forma estabilizada e concentrada de Silício Orgânico, atua no tecido conjuntivo,
reestruturando as fibras de colágeno e elastina, resultando na reestruturação e firmeza da pele. Fazem parte da
estrutura do colágeno e elastina, proteoglicanas e glicoproteínas. Com o envelhecimento, o teor de Silício no indiví-
duo diminui, portanto sua reposição é essencial para regeneração dos tecidos danificados, além de evitar alguns
danos como: degradação da membrana celular, desidratação dos tecidos, aparecimento de rugas, envelhecimento
precoce, processo lento de cicatrização, entre outros. É imprescindível na formação de hidroxiprolina, na estimula-
ção da ornitina aminotransferase (enzima importante na formação de colágeno), na reparação e combate ao enve-
lhecimento da pele.4
Zinco, Vitamina C: são importantes cofatores para síntese de colágeno. Derivados de vitamina C melhoraram e
promoveram a síntese de colágeno tipo I em fibroblastos na pele. 5
Cobre: formação de tecido conjuntivo é dependente de cobre, a enzima lisil oxidase atua sobre as cadeias
laterais da lisina e hidroxilisina do colágeno. 9
Ácido alfa lipoico: coenzima antioxidante combate os radicais livres e regenera os antioxidantes oxidados. En-
contrado em todas as células do organismo, o ácido alfa lipoico é capaz de potencializar os efeitos antioxidantes de
outras vitaminas, como o ácido ascórbico. É um antioxidante que protege as células e pode estimular o organismo
a reciclar outros antioxidantes, como as vitaminas C e E. ⁶
Vitamina D: pode estar envolvida com a telomerase na prevenção do encurtamento de telômeros. Segundo um
estudo em 2160 mulheres, entre os 18 e os 79 anos, as que tinham os níveis mais elevados de vitamina D eram as
que tinham os telômeros mais longos, equivalendo a menos 5 anos de envelhecimento celular. Também observou-
se que a vitamina D modula o crescimento epidérmico, modula a queratinização e inflamação epidérmica. 7
Envelhecimento Cutâneo
159
Soja: a soja é rica em prolina e hidroxiprolina, aminoácidos presentes no colágeno da pele. Além disso, sabe-se
que o hipoestrogenismo é uma importante contribuição para envelhecimento cutâneo, sendo que a soja possui
propriedade fitohormonal. 8
Glycoxil®/carcinina: a carcinina reverte a glicação (ligação que forma as rugas) do colágeno mesmo quando já
formada a ruga. As moléculas de glicose naturalmente presentes na pele aderem às fibras de colágeno e elastina.
Estes açúcares criam pontes rígidas entre as fibras de colágeno e elastina chamadas de A.G.Es (Advanced Glycation
and Products). Carcinina estabilizada apresenta propriedades antiglicação/glicoxidação, demonstradas em estudos
in vitro, além de propriedades transglicantes. Esse, por sua vez, apresenta melhoras notáveis no processo de
rejuvenescimento celular. As células, em seu cliclo de divisão, ao chegar ao fim, têm estabelecido o aspecto
normal, prolongando o período de vida celular. 10
Indol 3 Carbinol: proveniente dos vegetais crucíferos. Este composto contém substâncias sulfuradas que são
transformadas em glucosinolatos (composto encontrado nas plantas), que após sofrer metabolização liberam um
amplo espectro de isocianato. A vantagem do uso do Indol 3 carbinol, sobre os outros produtos que possuem
somente o isocianato proveniente do glucosinolato, deve-se ao alto nível de glucosinolato presente na
substância.Sendo ele o precussor de isocianato, aumenta o espectro natural. Estimulam a atividade de enzimas da
fase II (enzimas P450, responsáveis por processos de desintoxicação), alteram o metabolismo de estrogênios pelo
desvio do sítio de hidroxilação e diminuem a metilação do DNA. 11
Resveratrol: além de importante antioxidante, possui atividade estrogênica e ativadoras das sirtuínas. Em
humanos, sirtuínas foram implicadas nos benefícios saudáveis da restrição calórica, que é conhecida como
extensor da expectativa de vida e as enzimas são ativadas quando são expostas ao resveratrol. 12
Arginina: aminoácido não essencial sintetizado pelo corpo, porém em quantidades pequenas. Precussora da
prolina e hidroxiprolina e possui ação estimulante da secreção do GH (somatrofina), causando um efeito anabólico
positivo. O IGF-I, decorrente do GH, umenta a expressão da cadeia pró-alfa 1 (I) e da pró-alfa 1 (III) do procolágeno
em cultura de fibroblastos da derme. 13
Licopeno: a exposição solar é a principal causa do envelhecimento cutâneo extrínsico. Além do licopeno ser um
importante antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à radiação
UVB. 14
Envelhecimento Cutâneo
160
Lingomax®: lingomax é um ativo nutricosmético Hvegetal obtido do extrato de lingoberry, padronizado em 35%
de proantocianidinas, 10% de resveratrol e 10% de antocianinas, que promove a redução das rugas e manchas, ao
mesmo tempo em que aumenta o clareamento, maciez, elasticidade e a hidratação de pele. Indicado para
fotoenvelhecimento e hiperpigmentação cutânea. 15
Lactobacillus casei: estimula alfa-glucosidade intestinal, que aumenta a biodisponibilidade da isoflavona, por
isto deve ser associada ao extrato seco de soja para aumento da biodisponibilidade 16
Pycnogenol®: potente antioxidante, é um extrato de cortiça de pinheiro-marítimo, que contém entre 65 e 75%
de proantocianidinas. Este flavonoide, além do alto potencial antioxidante, possui forte afinidade com o colagéno.
17
Taurina: hidratante e eficaz na promoção da hidratação e na homeostase do volume em queratinócitos da
epiderme humana e combate a desidratação. Antioxidante, combate o estresse oxidativo e previne o
envelhecimento. 18
Esse aminoácido mostra uma influência positiva na concentração de hidroxiprolina na
colagênese e atua como antioxidante por regenerar o conteúdo da glutationa e catalase celular o estresse
oxidativo.19
Coenzima Q10— também conhecida como ubiquinona, é produzida pelo nosso corpo e atua na transformação
dos nutrientes em energia para as células e também como fator antioxidante. Os níveis de coenzima Q10
diminuem com a idade. Alguns estudos já realizados associam a sua diminuição durante a exposição solar e
demonstram que essa substância também tem papel protetor contra os danos causados pelo sol à pele. Até 95%
dos requisitos de energia do corpo parecem ser fornecidos pela CoQ10. Estudos in vitro demostraram que a CoQ10
suprimiu a expressão da colagenase que aparece após radiação ultravioleta A (RUVA).20
A CoQ10 tem uma ação
importante sobre os lipídios superficiais da pele, uma mistura muito complexa de sebo misturada a pequenas
quantidades de lipídios da epiderme, o manto da epiderme humana, representando assim uma proteção exterior
do organismo contra insultos exógenos oxidativos.21
Eurol BT®: esse produto é elaborado a partir do óleo de oliva, ajuda no combate aos radicais livres e auxilia a
devolver a elasticidade da pele após algum tempo de uso. 22, 23
Palmitato de Ascorbila: é um antioxidante sintético, derivado do éster de ácido ascórbico, com eficiência em
retardar a oxidação lipídica 24
Envelhecimento Cutâneo
161
Envelhecimento Cutâneo
Quercetina: composto flavonóide do grupo flavonóis. Potente antioxidante, parece aumentar atividade
enzimáticace atua na atividade anti-inflamatória.25
Vitamina E/ Alfa acetato de tocoferol: impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados
a doenças específicas, incluindo o envelhecimento cutâneo. 26
Vitamina A: possui ação antioxidante, age no gene da queratina, colágeno e colagenase (manutenção
citoesqueleto), gene do fator de crescimento da epiderme, formação de colágeno, ligação cruzada entre fibras de
colágeno, principalmente, quando associados a Zn, Fe, Cu, Mn e renovador da pele. 27
Antocianinas/Mirtilo: as antocianinas são potentes antioxidantes naturais que ajudam na proteção contra
danos do meio ambiente à pele, pois promovem ação contra os radicais livres durante o processo de inflamação.
Associadas aos ácidos graxos e fitosteróis, promovem benefícios à pele, tais como hidratação e regeneração. 28
Manganês: cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante para a matriz celular;
crescimento, manutenção e formação de tecido conectivo e cartilagem; cofator da superóxido dismutase (SOD)
mitocondrial. 29
Açaí extrato seco: o açaí tem elevado teor de antocianinas, atua na prevenção e redução das doenças
relacionadas a efeitos nocivos de radicais livres. Devido a sua composição, ajuda a manter um sistema imunológico
saudável, podendo auxiliar também em muitas doenças e problemas de pele, como acne, dermatite atópica e nos
tratamentos anti-idade, muitas delas relacionadas a processos inflamatórios.30
Glucosamina sulfato: possui efeitos benéficos na pele ou em células da pele. Acelera a cura de feridas, melhora
a hidratação da pele, auxilia na redução das rugas e também tem efeito anti-inflamatório.31
Bioflavonóides cítricos: esse composto é obtido pela extração hidroalcoólica do limão. Suas propriedades
funcionais são: anti-inflamatória, antioxidante, antialérgicas e hipolipêmicas. 32, 33, 34, 35, 36.
Camelia sinensis: ação antioxidante, pode prevenir a fotocarcinogênese, exerce efeitos protetores em edemas
cutâneos resultantes da exposição à radiação UV-B. 37
Vittis vinifera: as principais funções de proantocianidinas são atividade antioxidante, estabilização do colágeno
e elastina, manutenção de duas proteínas importantes no tecido conjuntivo. Atua diretamente na redução da
fragilidade capilar e melhora o fornecimento de oxigênio para as células além de atuar sinergicamente com a
vitamina C.38,39
162
Envelhecimento Cutâneo
Selênio/ Selenometionina: é um antioxidante, neutralizador dos radicais livres, sendo indicado nos tratamentos
de rejuvenescimento celular.40
L-cisteína/ N- acetil – cisteína: esse aminoácido enxofrado atua como anti-inflamatório e antioxidante. 41
Beta caroteno: o betacaroteno atua como precursor biodisponível de vitamina A em nosso organismo, age
ativamente na recuperação da pele e é responsável por protegê-la dos raios solares, além de estimular a
melanogênese. 42
Vitamina B2: co-fator para enzima antioxidante glutationa redutase43
Vitamina B3 /niacina: tem ação antioxidante em virtude de inibir a formação de radicais livres e sua ação anti-
inflamatória está interligada à quimiotaxia dos neutrófilos 44
Vitamina B5/ ácido pantotênico: protege as células e todos os órgãos contra o dano peroxidativo por elevar o
conteúdo da glutationa celular.45
Boro: possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, sendo importante no sistema imune. 46
Cromo: está relacionado à resistência a insulina, quando a insulina liga-se ao seu receptor ativa cromodulina,
que melhora os receptores 47
Extrato de cassis/ Active Cassis Extract 30®/ Ribes nigrum L.: tem atividade antioxidante, além de proteger
contra raios ultravioletas e clareamento da pele. 48
163
Envelhecimento Cutâneo
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10 - ESTÍMULO DA
MELANOGÊNESE
(BRONZEAMENTO DA PELE)
169
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
bronzeamento é o escurecimento da pele em resposta fisiológica natural estimulada pela exposição volun-
tária ao sol ou radiação artificial. Este escurecimento é proveniente da oxidação de melanina, pigmento
armazenado em células denominadas queratinócitos.
A melanogênese é o processo de formação do pigmento melanina. Esta é produzida pelos melanócitos no
retículo endoplasmático rugoso, sendo o pigmento que protege a pele da ação da radiação ultravioleta e lhe confe-
re a cor. A síntese de melanina começa com a oxidação enzimática de L-tirosina à L-dopa e a oxidação de L-dopa à
dopaquinona. Com a transformação espontânea da dopaquinona em leucodopacromo e dopacromo começa uma
cascata bioquímica a qual termina com a formação de pigmento castanho-preto, conhecido como eumelanina. A
conjugação de dopaquinona com cisteína ou glutationa resulta em cisteinildopa e glutationildopa, que após algu-
mas transformações, geram o pigmento vermelho-amarelo chamado de feomelanina.
Quanto maior a produção de eumelanina, maior a fotoproteção. Assim, indivíduos com menor produção
deste pigmento possuem maior chance de obter os malefícios ocasionados pela exposição excessiva ao sol. Os indi-
víduos que produzem pouca melanina são aqueles cuja pele é mais reativa ao sol, ou seja, queimam com facilidade
e dificilmente bronzeiam. Dentre os malefícios ocasionados pela exposição prolongada ao sol destacam-se: câncer
de pele (principalmente melanoma), envelhecimento precoce e hipercromias (manchas).
Uma boa conduta alimentar à base de vitaminas e minerais contribui de forma significativa para um bron-
zeado saudável e duradouro. E, por contribuir na melanogênese, promove a fotoproteção. Porém, é importante
salientar que a fotoproteção endógena tem efeito complementar à tópica, e que esses dois tipos de profilaxia cer-
tamente não devem ser considerados mutuamente excludentes.
O
170
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
171
Salada de quinua com linhaça
Ingredientes
8 folhas de alface crespa
6 folhas de acelga
1 tomate em rodelas
1 cenoura média ralada
½ cebola ralada
3 xícaras (chá) de agrião
2 xícaras (chá) de quinua em grãos cozida
1 colher (sopa) de semente de linhaça triturada
½ xícara (chá) de nozes picadas
½ xícara (chá) de suco de limão
Sal marinho a gosto
1 colher (sobremesa) de azeite de oliva extra virgem
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
172
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 100g/ 1 prato de sobremesa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
232,0 27,95 7,45 11,67 6,1
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Modo de fazer
1. Lavar e higienizar todas as verduras
2. Em uma travessa, misturar as folhas, a quinua, a cenoura, o tomate e as nozes picadas
3. Preparar o tempero misturando o suco de limão com o sal, a cebola e o azeite de oliva e colocar na salada
4. Finalizar salpicando a linhaça e sirva em seguida
Rendimento: 4 porções
173
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
174
Salada de brócolis com tomate e milho
Ingredientes
4 ramos de brócolis
1 tomate
4 colheres (sopa) de milho
1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem
1 colher (sobremesa) de suco de limão
Folhas de rúcula
Sal marinho a gosto
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
175
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Modo de fazer
1. Higienizar o brócolis, o tomate e a rúcula
2. Cozinhar o brócolis no vapor até ficar al dente
3. Reservar
4. Cortar o tomate em cubos
5. Em uma travessa misturar o brócolis, o tomate em cubos e o milho
6. Temperar com o suco de limão, o azeite e o sal marinho
7. Decorar com folhas de rúcula. Servir
Rendimento: 1 porção
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 100g/ 1 prato fundo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
97,45 11 2,45 4,85 3,6
176
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
177
Wrap de cottage com cenoura
Ingredientes
4 pães sírios integrais
2 tomates médios
1 cenoura média
½ xícara (chá) de cottage de tofu
2 colheres (sobremesa) de manjericão
1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem
Folhas de agrião
Sal marinho a gosto
Modo de fazer
1. Higienizar o agrião, a cenoura e o tomate
2. Cortar os tomates em rodelas, ralar a cenoura e reservar junto com as folhas de agrião
3. Misturar o cottage com o manjericão e o azeite e temperar com sal a gosto
4. Abrir o pão sírio, em cada parte, passar a mistura de cottage, acrescentar a cenoura ralada, as folhas de agri-
ão e as rodelas de tomate. Enrolar o pão sírio, formando rolinhos
Rendimento: 4 porções
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 70g/ 1 unidade)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
102,42 15,47 4,22 2,62 1,97
178
Componentes da fórmula
Urucum — 150 mg
Extrato de beterraba —150mg
Extrato de cenoura — 150 mg
Licopeno — 10 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
1 dose ao dia pela manhã.
Utilizar 4 semanas antes da exposição solar pela manhã.
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
FORMULAÇÕES
Bronzeamento de Pele 1
179
Componentes da fórmula
Licopeno — 10 mg
Betacaroteno — 15 mg
Vitamina E — 10 mg
Vitamina C — 50 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir dose de 1 a 2 vezes ao dia longe de fibras.
Componentes da fórmula
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 50 mg
Cobre — 1 mg
L – tirosina — 50 mg
Betacaroteno — 8 mg
Licopeno — 8 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia com o almoço 30 dias antes da exposição ao sol.
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
Bronzeamento de Pele 3
Bronzeamento de Pele 2
180
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Urucum: nas sementes do fruto, está presente a bixina, pigmento rico em carotenos, que protege a pele contra
os raios ultravioletas do sol.1
Beterraba: rico em betacaroteno2
Licopeno: um estudo realizado com a massa de tomate pode avaliar se uma dieta rica em licopeno auxilia a con-
ferir fotoproteção. A escolha foi em virtude de a massa de tomate ter quantidades grandes de licopeno. Após dez
semanas de intervenção, a formação do eritema foi significativamente menor no grupo que consumia massa de
tomate em comparação ao de controle. 3
Beta caroteno/Cenoura: uma pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do betacaroteno na proteção con-
tra queimaduras solares. Obtiveram como resultados que a ingestão diária de betacaroteno, por um período míni-
mo de 10 semanas, protege a pele de queimadura solares. A exposição à radiação UV produz espécies reativas de
oxigênio (ROS) na pele, o que pode resultar em estresse oxidativo, um conhecido acelerador do processo de enve-
lhecimento. O betacaroteno pode extinguir essas espécies reativas e, assim, oferecer a proteção da pele, além de
testes in vitro mostrarem seu poder antioxidante 100 vezes maior que o tocoferol contra oxigênio singlete. O beta-
caroteno age frente ao estresse oxidativo causado pela radiação UV, sendo que sua habilidade protetora aumenta
quando utilizado juntamente com vitaminas C e E.4,5
Vitamina E: a Vitamina C protege melhor dos danos dos UVA e a vitamina E dos UVB e tem demonstrado que
inibe o eritema produzido por UVB.6
Vitamina C: a associação de vitamina C, Vitamina E, betacaroteno e licopeno estimula síntese de melanina e me-
lanócitos. Quando associada ao betacaroteno, vitamina C e E podem estimular a síntese de melanina e hiperplasia
de melanócitos.7
Cobre: falhas na pigmentação são a principal manifestação de deficiências de Cu em muitas espécies. Uma redu-
ção na conversão de tirosina em melanina é a provável explicação. 8,9
L-tirosina: precursor na síntese de melanina.10
Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
181
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9. DOREA, J. G.; PEREIRA, S. E. The Influence of Hair Color on the Concentration of Zinc and Copper in Boys' Hair.
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10. OLIVEIRA, L. J. N.; ROCHA, I. M.; GUILLO, L. A. Ensaio radiométrico de tirosinase. Rev. Bras. Farm., v. 85, n. 1,
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Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
182
11- HIDRATAÇÃO CUTÂNEA
183
Hidratação cutânea
principal função da pele é de barreira, impedindo o ressecamento do organismo e protegendo de agres-
sões externas, tanto físicas, mecânicas, químicas e microbianas. O estrato córneo é a principal barreira de
permeabilidade da pele que impede a perda de água e protege contra os raios ultravioletas, oxidantes e agentes
tóxicos. Essa camada precisa estar hidratada para manter suas propriedades físicas. Quando está hidratada, é
caracterizada pela maciez, elasticidade e suavidade. Essas características estão relacionadas ao teor de umidade
do extrato córneo (camada mais superficial da pele). Alguns fatores podem interferir na diminuição do teor da
umidade como alterações do metabolismo, envelhecimento das fibras proteicas de colágeno e elastina e irriga-
ção sanguínea periférica alterada.
Além desses fatores endógenos que contribuem para a desidratação da pele, há também os fatores ex-
ternos, como o vento, o sol, a temperatura, o ar seco, os solventes orgânicos, as substâncias tensoativas desen-
gordurantes em demasia, as loções com alto teor alcóolico, entre outros.
Diante do exposto, os alimentos funcionais e os compostos nutracêuticos surgem como componentes
essenciais sobre a saúde da pele, prevenindo e tratando o desequilíbrio hídrico lipídico da pele decorrente da
exposição excessiva ao sol até as consequências do próprio envelhecimento.
A
184
Hidratação cutânea
185
Suco refrescante
Ingredientes
6 morangos
1 colher (sopa) de framboesa
1 colher (chá) de mel
150 ml de água de coco
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes com a água de coco e adicione gelo a gosto
Rendimento: 1 porção
Hidratação cutânea
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
65,8 15,4 0,6 0,2 1,3
186
Hidratação cutânea
187
Atum crocante com
linhaça
Ingredientes
2 colheres (sopa) creme vegetal
2 colheres (sopa) molho de mostarda
2 postas de atum fresco (200 g cada posta)
4 colheres (sopa) semente de linhaça
Creme vegetal para untar
Hidratação cutânea
188
Hidratação cutânea
Modo de fazer
1. Pré-aquecer o forno em temperatura média (180º C)
2. Untar uma assadeira média (33 x 23 cm) e reservar
3. Em uma tigela, misturar o creme vegetal e o molho de mostarda até ficar homogêneo. Reservar
4. Com auxílio de um garfo, fazer furos no peixe e espalhar a mistura reservada em toda a superfície. Colocar na
assadeira reservada
5. Polvilhar a semente de linhaça sobre a pasta, pressionando delicadamente
6. Levar ao forno por 20 minutos ou até dourar levemente
7. Transferir o peixe com cuidado para uma travessa. Servir em seguida
Rendimento: 2 porções
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200g/ 1 posta de atum)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
324,9 2,94 42,7 16,7 12,8
189
Hidratação cutânea
190
Suco hidratante
Ingredientes
¼ de uma cenoura média crua
¼ de mamão papaia médio
Suco da metade de um limão
1 colher (sobremesa) de semente de linhaça
1 colher (sobremesa) de gérmen de trigo
1 colher de sobremesa de farinha de semente de linhaça dourada
Água
Modo de fazer
Bater todos os ingredientes no liquidificador e servir imediatamente
Rendimento: 1 porção
Hidratação cutânea
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
87,0 9,2 3,5 4,1 5,0
191
Componentes da fórmula
Luteína – 10 mg
Zeaxantina – 1,2 mg
Vitamina E – 50 mg
LingonMAX® – 150 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia com as refeições.
Hidratação cutânea
FORMULAÇÕES
Hidratação Cutânea 1
192
Componentes da fórmula
Colágeno hidrolisado – 5 g
Vitamina C—100 mg
Vitamina E— 50 mg
Luteína – 10 mg
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose à noite.
Componentes da fórmula
Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius) – 500 mg
Posologia
Consumir 1 dose, 3 vezes ao dia, com as refeições.
Componentes da fórmula
Óleo de peixe – 1 g
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia com as refeições.
Hidratação cutânea
Hidratação Cutânea 4
Hidratação Cutânea 3
Hidratação Cutânea 2
193
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ômega 3: diminui a formação de eicosanoides pró-inflamatórios na pele (prostaglandina E2 e leucotrienos da
série 4), o que é benéfico na modulação da inflamação. Impede a ativação da proteína C quinase, diminuindo as-
sim, a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o eritema e a hidratação da pele . 1,2
Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius):o ácido gamalinolênico está presente no óleo de prímula. Esse é utiliza-
do para hidratar, diminuindo a perda de água transepidérmica e melhorando as funções elásticas da pele . 3,4
Colágeno hidrolisado: contribui para liberação de ácido pirrolidona carboxílico (PCA) na síntese de colágeno na
pele. Faz parte da molécula de colágeno e participa do NFM (Fator de Hidratação Natural da Pele), sendo, portan-
to, um ótimo hidratante. O colágeno e seus derivados são importantes na reconstituição da pele, dos ossos, dos
tecidos cartilaginosos e da matriz extracelular . 5,6
Luteína: é um carotenóide presente nos alimentos ou por meio de suplementos. A suplementação oral de luteí-
na aumenta a saúde da pele, tanto na hidratação, quanto em elasticidade, manto hidrolipídico, peroxidação lipídi-
ca e atividade fotoprotetora da pele. Um estudo mostra que a administração oral e tópica, combinada de luteína e
zeaxantina, fornece o mais alto grau de proteção antioxidante atrelado à vitamina C e E na pele. A administração
oral pode fornecer mais proteção quando comparada com a aplicação tópica. Esta proteção dos carotenóides con-
templa atividade fotoprotetora e redução da peroxidação lipídica após irradiação ultravioleta7.8
LingonMAX®: é um ativo nutricosmético vegetal obtido do extrato de Lingonberry (Vaccinium vitis idaea L.),
padronizado com 35% de proantocianidinas, 10% de resveratrol e 10% de antocianinas. Promove a redução das
rugas e manchas, ao mesmo tempo em que aumenta o clareamento, a maciez, a elasticidade e a hidratação da pe-
le. 9
Vitamina C e E: a associação dos carotenóides com a luteína promove melhora em cinco importantes parâme-
tros de saúde da pele, dentre eles a hidratação, elasticidade, manto hidrolipídico, peroxidação lipídica e atividade
fotoprotetora.10
Hidratação cutânea
194
REFERÊNCIAS
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effects of combined oral/topical antioxidant treatment with the carotenoids lutein and zeaxanthin on human skin
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10. PALOMBO, P; FABRIZI, G; RUOCCO, V; RUOCCO, E; et al. Beneficial long-term effects of combined oral/
topical antioxidant treatment with the carotenoids lutein and zeaxanthin on human skin: a double-blind, placebo-
controlled study. Skin Pharmacol Physiol., v.20, n.4, p.199-210, 2007.
Hidratação cutânea
195
12 - FORTALECIMENTOS DE
CABELOS E UNHAS
196
Fortalecimento de cabelos e unhas
cabelo é afetado nas deficiências proteicas de vitaminas e de sais minerais, sendo que a má nutrição influ-
encia no crescimento, estrutura da haste e pode influenciar também na cor do cabelo. O ciclo capilar é
composto por três fases: anágena, catágena e telógena. A primeira fase está relacionada à atividade melanogênica
dos melanócitos foliculares e o ciclo de crescimento do cabelo sendo que esse só é pigmentado na fase de cresci-
mento. Na fase catágena, o cabelo não cresce mais, as células profundas do folículo piloso degeneram-se e o con-
junto do folículo piloso se retrai em direção à superfície. Já na terceira fase, o cabelo permanece fixo no folículo,
concluindo–se com a expulsão do cabelo.
A deficiência de nutrientes está intimamente relacionada ao retardo da fase anágena (fase de crescimento)
e aceleramento da fase telógena do fio (fase de queda do cabelo). Considerando que a raiz do cabelo possui uma
boa irrigação sanguínea, substâncias trazidas pelo sangue podem ser incorporadas ao cabelo durante sua forma-
ção.
A nutrição, desta forma, influencia diretamente na composição nutricional dos fios, considerando que co-
mumente as deficiências energético proteicas favorecem cabelos quebradiços e sem brilho, principalmente devido
ao comprometimento da barreira capilar. Vitaminas, minerais e aminoácidos atuam de forma contínua, ativando os
mecanismos biológicos do bulbo capilar, estimulando a síntese de queratina e complementando a ação tópica dos
dermocosméticos.
Já a unha é composta pela borda livre, lâmina ungueal, leito ungueal, dobra lateral, raiz ungueal, dobra
proximal e eponíquio. Algumas alterações nas unhas, manchas brancas, estrias longitudinais e síndrome das unhas
frágeis podem ser visualizadas quando há deficiência de algum nutriente especialmente zinco, selênio e aminoáci-
dos. Existem alterações que se caracterizam por diminuição da resistência ungueal, como: descamação lamelar da
borda livre ungueal, fragmentação triangular da borda livre ungueal e alteração da espessura da lâmina ungueal.
Mediante este contexto, percebe-se a necessidade de conhecer as formulações e a função de cada compo-
nente, a fim de garantir uma boa nutrição e fortalecimento dos cabelos e unhas, já que os ativos para cabelo e
unha são semelhantes, por se tratarem de anexos cutâneos com composições semelhantes.
O
197
Fortalecimento de cabelos e unhas
198
Grape nozes
Ingredientes
½ beterraba média ralada ou picada
½ cenoura média ralada ou picada
3 nozes
200 g de iogurte natural desnatado
400 ml de água
Açúcar a gosto
Modo de fazer
1. Bater muito bem todos os ingredientes no liquidificador
2. Beber imediatamente
Rendimento: 2 porções
Fortalecimento de cabelos e unhas
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
113,95 10,15 5,85 5,55 2,1
199
Fortalecimento de cabelos e unhas
200
Frapê fresh
Ingredientes
1 laranja
6 acerolas (sem caroço)
3 folhas de couve
1 colher (sobremesa) de mel
Gelo a gosto
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador
2. Beber imediatamente
Rendimento: 2 porções
Fortalecimento de cabelos e unhas
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
83,45 18,15 1,7 0,45 3,2
201
Fortalecimento de cabelos e unhas
202
Suco Hair Shine
Ingredientes
1 fatia média de melão
½ fatia de mamão papaia
3 folhas de alface
3 nozes
Modo de fazer
Bater todos os ingredientes no liquidificador
Beber imediatamente
Rendimento: 1 porção
Fortalecimento de cabelos e unhas
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
173,9 195 3,5 9,1 2,8
203
Componentes da fórmula
Vitamina C — 100 mg
Biotina — 1,0 mg
Piridoxina — 25 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Fortalecimento de cabelos e unhas
FORMULAÇÕES
Fortalecimento de cabelos e unhas
204
Componentes da fórmula
Exsynutriment® — 150 mg
L-metionina — 200 mg
Biotina — 1,0 mg
Colágeno hidrolisado qsp. — 5 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Componentes da fórmula
L-metionina — 200 mg
Cloridrato de L-cisteína — 80 mg
Pantotenato de cálcio — 25 mg
Vitamina B2 — 1 mg
Vitamina B6 — 10 mg
Biotina — 0,2 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 2 doses ao dia.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Shake para Unhas frágeis
Complexo vitamínico para os cabelos
205
Componentes da fórmula
Extrato de semente de uva (Vitis vinífera) — 200 mg
Vitamina B5 — 5 mg
Vitamina B12 — 5 mg
Taurina — 500 mg
Exsynutriment® — 150 mg
Camellia sinensis extrato — 250 mg
L-cistina — 30 mg
Zinco quelado — 8 mg
Metionina — 100 mg
Ferro quelado — 20mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia com o almoço.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Complexo para unhas e cabelos
206
Componentes da fórmula
Vitamina C — 100 mg
Biotina — 1 mg
L-metionina — 150 mg
Zinco quelado — 8 mg
Cálcio quelado — 200 mg
Selênio — 200 µg
Ferro quelado — 40 mg
Ácido fólico — 1 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Complexo para unhas e cabelos para indivíduos com deficiência de ferro
207
Componentes da fórmula
Vitamina C — 100 mg
Biotina — 1 mg
Metionina — 150 mg
Zinco quelado — 8 mg
Cálcio quelado — 200 mg
Selênio — 200 µg
Ferro quelado — 20 mg
Ácido fólico — 1 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Associar com:
Ômega 3 — 1 g
Aviar X doses em cápsulas gelatinosa mole
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Complexo para brilho e fortalecimento de cabelos
208
Componentes da fórmula
Biotina —1 mg
Cistina — 20 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose antes de dormir.
Componentes da fórmula
Tiamina — 1 mg
D-pantetenato de Cálcio — 60 mg
Cisteína — 40 mg
Zinco quelado — 5 mg
Beta caroteno — 1 mg
Alfa — Tocoferol — 10 mg
Silício (orgânico) — 30 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 3 vezes ao dia com as refeições.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Fortalecimento de cabelos
Controle de queda de cabelos e unhas
209
Componentes da fórmula
Exsynutriment® — 150 mg
Vitamina C — 500 mg
Extrato de semente de uva (Vitis vinífera) — 150 mg
Cistina — 20 mg
Biotina — 300 µg
Zinco quelado — 10 mg
Colágeno hidrolisado qsp— 10 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose ao dia longe das refeições
Obs.: Pode-se isolar o colágeno em shake e os outros ativos em cápsulas
Fortalecimento de cabelos e unhas
Fortalecimento, estímulo de crescimento e beleza capilar
210
Componentes da fórmula
Biotina — 400 µg
Cobre quelado — 1 mg
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 15 mg
N—acetil Cisteína (N.A.C) — 400 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia com o almoço.
Componentes da fórmula
Ferro quelado — 60 mg
Vitamina C — 500 mg
Ácido fólico — 1 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Fortalecimento, estímulo de crescimento e beleza capilar para indivíduos com estresse oxidativo
Queda de cabelo por deficiência de ferro (com ferritina baixa)
211
Componentes da fórmula
Brocolinol® — 500 mg
Lunumlife® — 500 mg
Pygeum africanum — 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia em jejum durante 60 dias
Componentes da fórmula
Biotina — 250 µg
L-taurina — 200 mg
L-theanina — 150 mg
Vitamina C — 150 mg
Vitamina E — 15 mg
Zinco — 10 mg
Cobre—0,5 mg
Griffonia simplicifolia — 25 mg
Fortalecimento de cabelos e unhas
Queda de cabelo por excesso de testosterona
Queda de cabelo por estresse crônico
212
Fortalecimento de cabelos e unhas
Triptofano — 250 mg
Rhodiola rosae — 250 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia.
Queda de cabelo por estresse crônico
Componentes da fórmula
Cálcio quelado — 100 mg
Cobre quelado — 1 mg
Silício orgânico — 150 mg
Vitamina A — 500 µg
Vitamina C — 200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia.
Manchas brancas e fragilidade nas unhas
213
Componentes da fórmula
Alfa-tocoferol — 50 UI
Vitamina C — 200 mg
Vitamina A — 400 µg
Exsynutriment® — 100 mg
Manganês — 0,75 mg
Zinco quelado — 10 mg
Tiamina — 2 mg
Riboflavina — 2 mg
Piridoxina — 5 mg
Biotina — 800 µg
Acido fólico — 400 µg
Pantotenato de Cálcio — 80 mg
N-acetil-Cisteina (N.A.C) — 200 mg
Cistina — 100 mg
Coenzima Q10— 20 mg
Colágeno hidrolisado qsp — 10 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose ao dia antes de dormir.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Complexo vitamínico e antioxidante para cabelos, pele e unhas
214
Componentes da fórmula
Exsynutriment® — 300 mg
MSM (metil — sufonil — metano) — 200 mg
Camu camu extrato seco (Myrciaria dúbia) — 500 mg
Biotina — 1 mg
Colágeno hidrolisado — 5g qsp
Aviar X doses em sachê
Posologia
Misturar o conteúdo em água ou suco
Consumir no período noturno
Obs.: o MSM pode ser isolado em cápsulas para não deixar gosto desagradável.
Fortalecimento de cabelos e unhas
Complexos para aumentar o brilho capilar
215
Vitamina C: atua como um excelente antioxidante sobre os radicais livres. Além disso, é necessária para a pro-
dução e manutenção do colágeno, participando da hidroxilação da prolina, formando a hidroxiprolina. A deficiência
de vitamina C inclui, entre os sintomas, a perda de cabelos e pode ocorrer em indivíduos desnutridos, alcoólatras,
idosos que recebem dietas restritas e lactentes alimentados exclusivamente com leite de vaca. A deficiência desta
vitamina também causa cabelo espiralado provavelmente por diminuir as pontes de dissulfito.1,2
Biotina: a biotina é importante para o desenvolvimento do folículo piloso. Sua deficiência causa alopecia difusa
e despigmentação dos cabelos. A Biotina também pode prevenir a progressão da calvície, já que a estimulação da
biossíntese capilar resulta de sua ação no metabolismo proteico. Estudos demonstram que a ingestão de biotina
auxilia no tratamento de eczema seborreico, na redução e controle da perda excessiva de cabelo em homens com
alopecia. 3
Metionina/ L-metionina: precursor de taurina e fonte de enxofre. A taurina acumula-se no bulbo capilar, reali-
zando efeito protetor do folículo piloso.4
Cloridrato de L-Cisteína/ Cisteína / N-acetil Cisteína: a cisteína é um aminoácido em grande quantidade no ca-
belo. Esse aminoácido, juntamente com a cistina, são importantes para formação de uma ligação de dissulfeto.
Essas ligações químicas são responsáveis pela estabilidade estrutural da queratina e pela resistência mecânica da
haste capilar. Fatores que dependem da disponibilidade de cisteína são: a velocidade de crescimento, a síntese
proteica e o diâmetro da fibra capilar. Esse aminoácido é precursor da cistina e permite uma estimulação do meta-
bolismo celular nos bolbos ainda ativos, elevando o processo de síntese proteica, ou seja, a produção de queratina
necessária à formação do cabelo. 5
L - cistina/Cistina: uma das mais importantes fontes de enxofre orgânico participa da síntese de proteínas, a
partir de sua conversão em cistina. Indivíduos com queda de cabelo têm déficit nos níveis sanguíneos de cistina e
taurina. A cistina afeta positivamente os processos melanogenéticos contribuindo para a manutenção da pigmen-
tação do cabelo e o aumento da queratina. 6
Pantotenato de Cálcio: age como antioxidante, umectante dos fios, anti seborreico e contribui para a formação
e renovação celular. 7
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fortalecimento de cabelos e unhas
216
Vitamina Complexo B: trabalham em conjunto incluindo vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vita-
mina B3 (niacina), vitamina B5 (ácido pantotênico) , vitamina B6 (piridoxina), vitamina B12, ácido fólico e PABA
(ácido para-aminobenzoico), ajudando a promover o couro cabeludo e cabelo saudáveis, facilitar o crescimento,
bem como inibir o envelhecimento dos pelos e queda de cabelo. O ácido pantotênico (vitamina B5) também age
como antioxidante, umectante dos fios, antiseborréico e contribui para a formação e crescimento de células novas.
8,9
Extrato de semente de uva (Vittis vinifera): tem capacidade de estimular o crescimento capilar. Alguns estudos
mostraram que as proantocianidinas presentes no extrato da semente de uva estimulam a atividade das células
epiteliais e induzem a fase anágena nos bulbos pilosos 10, 11
Taurina / L-taurina: é sintetizada a partir da metionina e cisteína, diante de níveis adequados de magnésio e
vitamina B6 (piridoxina). A taurina tem afinidade pela estrutura do cabelo (especialmente pelo bulbo piloso) e é
excelente protetor do folículo capilar, estimulando o crescimento dos cabelos. 12, 13
Extrato de Camellia sinensis: pode reduzir a queda de cabelo por inibir a 5 alfa redutase. Esta enzima converte
testosterona em di-hidrotestosterona, que aumenta a oleosidade capilar e contribui para a alopecia, especialmen-
te androgenética. 14
Zinco: mineral importante para o crescimento e desenvolvimento dos cabelos. Sua deficiência pode causar ca-
belos finos, quebradiços, sem brilho e avermelhados. Participa da síntese da queratina e de ácidos graxos essenci-
ais que protegem o folículo piloso e são necessários para o transporte da vitamina A. Também inibe a enzima 5 alfa
redutase. 15,16
Ferro: é um dos componentes mais importantes para a saúde do cabelo. A deficiência deste mineral, mesmo na
ausência de anemia evidente, está associada à queda difusa de cabelos. Esse é um elemento essencial para a ribo-
nuclease redutase, que está envolvida com a divisão celular no bulbo capilar (síntese de DNA), cujos níveis baixos
dificultam a manutenção dos cabelos na fase anágena. 17, 18, 19
Cálcio: é fundamental para a formação das proteínas do cabelo e ainda contribui para o metabolismo do Ferro e
vitaminas no fio. A falta de cálcio faz com que o cabelo fique fraco e quebradiço. O mineral é importante para o
crescimento do cabelo porque os folículos pilosos necessitam de cálcio para produzir proteínas queratinizadas. Es-
tas são proteínas insolúveis que compõem o cabelo e unhas, além de manter os cabelos brilhantes, saudáveis e
Fortalecimento de cabelos e unhas
217
fortes. <:
Selênio: o selênio é utilizado no tratamento de caspa e seborreia e associado à higiene da parte córnea do cou-
ro cabeludo e a introdução de substâncias e princípios ativos que sejam bactericidas, atuando, assim, de forma efi-
caz. É importante em vários processos antioxidantes. Sua deficiência pode causar clareamento dos cabelos. Após
suplementação adequada parece haver recuperação da cor dos cabelos 21
Ômega 3: na Alopecia Androgênica, sugere-se que a liberação de citocinas inflamatórias, como a IL-1, possa
contribuir para a queda de cabelo. A Interleucina tipo 1 alfa aumenta a queda de cabelo. Citocinas levam à trans-
formação de anágeno em telógeno e estão relacionadas com alopécia Areta. Os sinais e sintomas clínicos de sua
deficiência incluem: dermatite seborreia, queda de cabelo, despigmentação, entre outros. 31,32
O ômega 3 possui
ação anti-inflamatória contribuindo para redução de IL-122
.
Betacaroteno: é um pigmento carotenóide antioxidante. Aumenta o brilho dos cabelos e o fortalecimento das
unhas.23
Silício/ Exsynutriment: evidenciou-se que a suplementação de silício diário, na forma de ácido ortosilícico esta-
bilizado em colina, proporcionou uma melhora no quadro da Síndrome das Unhas Frágeis. Na resistência à tração,
incluindo elasticidade cutânea e ruptura de carga, resultando em um cabelo mais grosso, além do fortalecimento
das unhas. O silício, que constitui a fibra capilar, está presente em 10-10 ppm no cabelo. 24,25,26,27,28
Cobre: o cobre age como catalisador na melanogênese. Algumas enzimas possuem funções que dependem do
cobre, como é o caso da tirosina para produção da melanina e sua deficiência pode causar hipopigmentação capi-
lar. 29
Vitamina E / Alfa-Tocoferol: é o principal antioxidante lipofílico no plasma, membranas e tecidos. Considera-se
que sua principal função é a parada da propagação da cadeia na peroxidação dos lipídeos pela remoção dos radi-
cais peroxila lipídicos, assim protegendo a membrana celular da destruição. O tocoferol apresenta também ativida-
de similar às células do folículo piloso. Essa dupla atividade lhe confere importância fundamental para tratar desor-
dens capilares, como a alopécia.30
Brocolinol®: alta composição de antioxidantes e anticancerígenos. O sulforafano é um estimulador das enzimas
desintoxicantes naturais.33
Formulações para fortalecimento de cabelos e unhasFortalecimento de cabelos e unhas
218
Fortalecimento de cabelos e unhas
Pygeum africanum: contém ésteres de ácido ferúlico (docosanol-n e tetracosanol) que reduzem os níveis de
prolactina. Este hormônio pode aumentar a absorção de testosterona pela próstata e reduzir a dihidrotestosterona
(DHT), este por sua vez, contribui para a queda capilar. 34
Theanina: potencializam o efeito das catequinas. Encontrada nas folhas da Camellia sinensis, possui ação no au-
mento de capacidade de aprendizado, concentração e redução da ansiedade. No cérebro, a L-theanina aumenta a
produção de serotonina e dopamina e aumenta as ondas alfa cerebrais, que têm a atividade de promover o relaxa-
mento. 35
Griffonia simplicifolia: o 5-hidroxitriptofano, o principal componente ativo da semente da Griffonia simplicifolia.
O extrato padronizado disponível no Brasil contém 99% de 5-HTP, sendo considerado fonte natural deste aminoáci-
do. De forma indireta, pode reduzir a queda de cabelo por diminuir o estresse e potencializar os efeitos das cate-
quinas.36
Triptofano: o 5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano é um aminoácido que ocorre naturalmente, precursor do neuro-
transmissor serotonina e intermediário no metabolismo do triptofano. A biossíntese da melatonina inicia pela cap-
tação do triptofano da corrente sanguínea que é hidroxilado a 5 –hidroxitriptofano hidroxilase (TPH1). 5 – HTP é
convertido à serotonina pela descarboxilase de aminoácidos aromático (AAAD), dando origem à serotonina. Desta
forma possui efeito ansiolítico. 37
Rhodiola rosae: efeito protetor dos neurotransmissores (serotonina e dopamina), aumentando a sua atividade,
por inibição da sua destruição enzimática e prevenindo a sua diminuição, causada pela excessiva liberação dos hor-
mônios do estresse. Aumenta ainda o transporte dos precursores da serotonina (triptofano e 5-hidroxitriptófano)
no cérebro.38
Manganês: a despigmentação capilar precoce pode ser fator genético ou polimorfismo de alguma enzima, ou
até por estado emocional. O estresse emocional causa um estresse oxidativo maior no organismo, acionando o sis-
tema antioxidante de defesa. A enzima SOD (Superóxido Dismutase) depende do zinco, cobre e do manganês, o
qual tem relação com a despigmentação capilar. 39
Coenzima Q10: é reconhecida por sua função anti-idade, pois combate os efeitos do tempo e atua com o colá-
geno para revitalizar o cabelo. Essa penetra profundamente na raiz de cada fio do cabelo, reativando a produção de
queratina e promovendo um crescimento saudável, enquanto o colágeno preenche as falhas estruturais do cabelo
quebradiço, deixando-o forte e resistente. 40
219
Fortalecimento de cabelos e unhas
Colágeno Hidrolisado: quando associado a aminoácidos sulfurados tem demonstrado muitos benefícios ao ca-
belo. Estimula crescimento, hidratação e diâmetro do fio.41
Vitamina A: entre os genes regulados pela vitamina A, estão a queratina e colágeno, sendo esses fundamentais
para o fortalecimento do cabelo. 42
MSM (metil – sulfonil - metano): uma fonte natural de enxofre orgânico. Está presente naturalmente nas prote-
ínas, em especial na cisteína e metionina. O MSM aumenta a ação de muitas vitaminas e minerais essenciais para a
produção de colágeno e queratina. Por ser rico em enxofre, estimula genes que ativam crescimento capilar. 43
Extrato seco Camu Camu (Myrciaria dúbia): essa planta tem um elevado potencial funcional, principalmente
por apresentar altos teores de ácido ascórbico, além da presença de carotenóides e antocianinas. A planta também
apresenta composição de ácidos graxos monoinsaturados, poli-insaturados, saturados e o ácido graxo predominan-
te é a-linolênico. 44
Linumlife®: é um extrato padronizado de semente de linhaça rico em lignanas, as quais são substâncias antioxi-
dantes capazes de equilibrar os níveis hormonais masculinos e femininos. O mecanismo proposto também envolve
a redução da atividade moderada de 5 alpha-redutase, a qual converte testosterona em dihidrotestosterona (DHT),
podendo ser um importante ativo no tratamento da alopécia androgenética . 46
220
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Fortalecimento de cabelos e unhas
224
13 - CELULITE
225
Celulite
elulite, também denominada como fibroedema geloide, é uma desordem do tecido conjuntivo subcutâneo,
inicialmente edematosa, evoluindo posteriormente para uma fase fibro esclerótica. Sua classificação pode
ser dividida em três graus, de acordo com o aspecto clínico e histopatológico, sendo eles: 1º grau ou branda (é visí-
vel sob contração musculas voluntária), 2º grau ou média (é visível em algumas regiões e apresenta fibroses sem
predominância) e a de 3º grau ou grave (há fibrose com predominância)
A teoria atualmente aceita é de que o início das transformações ocorre na matriz intersticial, mediante al-
teração bioquímica dos seus constituintes principais, que sofrem uma hiperpolimerização. As alterações do tecido
conjuntivo perivascular produzem diminuição do tônus venoso e aumento da fragilidade capilar, favorecendo a
ruptura e o surgimento de micro hemorragias. Assim, a matriz tem sua viscosidade aumentada, com prejuízo de
suas principais funções.
Trata-se, portanto, de um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante
de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas transformações do tecido conjuntivo. Estas
alterações levam a um aumento da espessura, da sensibilidade dolorosa e da consistência do tecido subcutâneo
superficial (areolar), fazendo com que as tramas fibróticas perpendiculares tracionem a pele para baixo promoven-
do o conhecido aspecto “casca de laranja”.
Quanto ao tratamento, a dieta deve incluir fatores que promovam ação na redução da lipogênese, estimu-
lar a síntese de colágeno e a oxigenação e nutrição dos tecidos. Assim, as substâncias mais eficazes para o trata-
mento da celulite são os vasodilatadores, anti-inflamatórios, antioxidantes, diuréticos e indutores da lipólise
C
226
Celulite
227
Celulite
Ingredientes
100 ml de leite de soja
3 colheres (sopa) flocos de aveia
1 colher (sopa) açúcar mascavo
1 colher (sopa) cacau em pó
1 colher (sopa) farinha de trigo
Raspa de ½ limão
1 colher (sobremesa) avelãs moídas
Modo de fazer:
1. Dissolver a farinha no leite
2. Levar ao fogo brando com os restantes dos ingredientes até os flocos ficarem macios e o prepara-
ção espessar.
3. Acomodar em taças altas individuais
4. Polvilhar avelãs moídas sobre a preparação final
5. Servir gelado
Rendimento: 7 porções
Creme Flocado de cacau
Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
42,11 6,1 1,36 1,36 1.03
228
Celulite
229
Ingredientes
3 unidades tomates médios sem sementes
½ xícara (chá) de tomate secos
½ dente de alho amassado
2 colheres (sopa) de azeite extra virgem
1 colher (sopa) manjericão fresco picado
1 colher (sopa) orégano seco
2 colheres (chá) suco de limão
Modo de Fazer
1. Colocar o tomate seco de molho em água por 2 horas
2. Misturar todos os ingredientes do molho de tomate no liquidificador em alta velocidade até ficar homogê-
neo
3. Montar em forma de canapés sobre mini biscoitos de linhaça
Rendimento: 8 porções
Patê de tomate
Celulite
Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
25,54 1,94 0,34 1,82 0,38
230
Celulite
231
Ingredientes
1 xícaras de chá de purê de cenoura
2 colheres de sopa manjericão fresco picado
1 colher de sopa alecrim picado
1 colher de sopa azeite
1 colher de café sal
1 colher de chá cheia suco de limão
Modo de Preparo
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea
OBS: Pode servir como recheio de mini pães integrais
Rendimento: 12 porções
Patê de cenoura
Celulite
Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
12,24 1,31 0,15 0,7 0,5
232
FORMULAÇÕES
Celulite
Componentes da fórmula
Citrus aurantium — 300 mg
Pholia Magra® — 200 mg
Silybum marianum extrato — 100 mg
Vitis vinífera extrato — 50 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 dose 2 vezes ao dia.
Celulite 1
233
Componentes da fórmula
Centella asiática — 200 mg
Cacau — 200 mg
Coenzima Q10 — 10 mg
Oxxynea® — 100 mg
Garcinia Camboja — 150 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 dose 2 vezes ao dia.
Componentes da fórmula
Chá verde (Camelia sinensis) – 400 mg
Pycnogenol ® (Pinnus pinaster) – 50 mg
Centella asiática (Centella asiatica (L.) Urban) – 100 mg
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.) – 200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia pela manhã.
Celulite 3
Celulite 2
Celulite
234
Componentes da fórmula
Cardo Mariano (Sylibum marianum) – 20%
Dente de Leão (Taraxacum officinale ) – 40%
Chapéu de Couro (Echinodorus macrophyllum ) – 40%
Posologia
10 gotas 3 vezes ao dia diluído em água.
Frasco de 100 ml.
Celulite 4
Celulite
Componentes da fórmula
Paulínea cupana — 100 mg
Garcinea Cambogia — 100 mg
Rutina (extraído de fonte alimentar)— 100 mg
Equisetum arvenses — 100 mg
Quercetina (extraído de fonte alimentar)— 50 mg
Chapéu de couro (Echinodorus macrophyllus) — 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia antes das refeições.
Retenção hídrica, celulite e cansaço nas pernas
235
Componentes da fórmula
Sulfato de glucosamina— 200 mg
Exsynutriment® — 100 mg
L-glicina — 300 mg
L-prolina — 300 mg
Quercetina (extraída de fonte alimentar) — 200 mg
Vitamina C — 200 mg
Vitamina E — 80 mg
Selênio — 50 µg
Cálcio carbonato — 300 mg
Camellia sinensis extrato (chá verde) — 250 mg
Pycnogenol® (Pinnus pinaster) — 35 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 2 doses ao dia.
Celulite 5
Celulite
236
Componentes da fórmula
Crisina — 6mg/kg de peso corporal/dia
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose antes de dormir.
Celulite característica de gordura ginóide
Componentes da fórmula
Cálcio carbonato — 400 mg
Exsynutriment® — 150 mg
Bio-Arct® — 400 mg
Vitamina C — 100 mg
Vitamina E — 50 mg
Rutina (extraído de fonte alimentar) — 50 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 1 vez ao dia a noite.
Celulite 6
Celulite
237
Componentes da fórmula
Rutina (extraído de fonte alimentar)— 20 mg
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanus) — 100 mg
Centella asiática — 100 mg
Pycnogenol® — 50 mg
Vitamina C — 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
Retenção hídrica, cansaço nas pernas e varizes
Celulite
238
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sulfato de glucosamina: a glucosamina é uma substância sintetizada pelo organismo e encontrada na
cartilagem, sendo composta de glicose e aminoácido. Além de aumentar a retenção de água na pele, proporciona a
hidratação. Auxilia na tonificação elasticidade e na redução do relevo cutâneo da pele (aspecto “casca de laranja”).
1, 2, 3
Exsynutriment®: na microcirculação, o silício modifica a permeabilidade dos capilares venosos e linfáticos, e, no
tecido adiposo, estimula a lipólise. Atua na modulação da inflamação, por meio da produção de interleucinas in
vitro e in vivo, por meio da proteção da infiltração e dos sinais visíveis da inflamação, tais como eritema e edema.
Também produz a redução significativa de ciclo-oxigenase 1 (COX-1) inibindo liberação de prostaglandinas via
metabolismo do ácido araquidônico. 4,5
L-glicina e L-prolina: a glicina e a prolina são cofatores na síntese do colágeno. O colágeno é uma proteína
fibrosa insolúvel e uma das principais proteínas da membrana extracelular, tem um importante papel na
arquitetura tecidual, na resistência dos tecidos e em uma ampla variedade de interações célula-célula e célula-
matriz. 6
Quercetina: possui atividade anti-inflamatória, antioxidante, aumenta a filtração transcapilar de água e
proteínas, reduzindo o número e o diâmetro de poros capilares. Contribui para microcirculação e redução de
edema. 7, 8
Vitamina C: atua como potente agente antioxidante hidrossolúvel por meio da varrição fisiológica das espécies
reativas de oxigênio e nitrogênio. É capaz de regenerar a forma antioxidante da vitamina E, além de ser essencial
para a hidroxilação dos resíduos de lisina e prolina, para formação de hidroxiprolina, e consequentemente do
colágeno. 9, 10, 11, 12
Vitamina E: é uma vitamina lipossolúvel, que se acumula nas membranas celulares, protegendo a estrutura das
células da peroxidação de lipídeos, sendo capaz de impedir ou minimizar os danos provocados pelos radicais livres.
Além disso, possui ação imunomoduladora e anti-inflamatória, com efetiva prevenção de danos na pele e
adipócitos. 13, 14, 15
Celulite
239
Selênio: por ser essencial na síntese da enzima glutationa peroxidase, ajuda a reduzir a peroxidação lipídica e a
neutralizar os radicais peróxidos de hidrogênio. Além disso, potencializa a atividade antioxidante da vitamina E,
pois, ao reduzir a formação de radicais livres, proporciona maior disponibilidade desta vitamina. O uso oral de
selênio previne lesões ao DNA causadas pela radiação ultravioleta, diminuiu o processo inflamatório na pele,
agindo sobre a interleucina-II e outras respostas inflamatórias, bem como reduz a apoptose celular, aumentando a
capacidade antioxidante celular. 9, 13
Cálcio carbonato: o cálcio dietético diminui o cálcio intracelular. O aumento do cálcio intracelular estimula
ácido graxo sintetase, enzima envolvida na lipogênese. Um fator relevante é que o aumento do cálcio dietético
pode suprimir os hormônios calciotróficos e reduzir o cálcio intracelular e o armazenamento de lipídeos. 16
Camellia simensis extrato: aumenta o metabolismo do organismo, permitindo que este possa estimular a
lipólise, além de possuir efeito lipolítico, anti-inflamatório e antioxidante. 17, 18
Pycnogenol®: é antioxidante, anti-inflamatório e age na microcirculação. Seu extrato é proveniente da casca de
pinheiro marítimo (Pinus pinaster), que consiste em um concentrado hidrossolúvel de polifenóis com
bioflavonóides. Estudos sugerem que, por aumentar a produção de óxido nítrico, pode ser indicado no tratamento
de alterações relacionada à disfunção endotelial (como na celulite). Também pode atuar inibindo a lipogênese. 19,
20, 21
Citrus aurantium/Sinetrol®: estimula a lipólise nos adipócitos pela elevação dos níveis de adenosina
monofosfato cíclico (AMPc) e promove redução do peso e do percentual de gordura corpórea. 22
Pholia Magra®/Ilex paraguariensis: O potente papel da adenosina monofosfato kinase (AMPK) é a partir de um
mecanismo que cooderna as alterações no metabolismo lipídico de anabolismo para catabolismo em caso de
escassez de energia. Então, a AMPK pode inibir a síntese de ácidos graxos e ativação da oxidação, desempenhando
uma função na regulação da alimentação. 23
Silimarina (Silybum marianum): possui ação antioxidante capaz de reagir com numerosos radicais livres,
incluindo radicais hidroxila, além de ter capacidade para modular a inflamação nos queratinócidos. 24, 34, 35, 36, 37, 38
Extrato de Vitis vinífera: a função principal das antocianidinas é a atividade antioxidante, estabilização do
colágeno e elastina, manutenção de duas proteínas importantes no tecido conjuntivo. 25
Celulite
240
Celulite
Centella asiática - (Centella asiatica (L.) Urban): possui função de auxiliar na melhora da circulação do retorno
venoso e a diminuição da fragilidade capilar, que combate os processos degenerativos do tecido venoso. Seu
princípio ativo é um dos mais comuns e eficazes. Ele reúne as ações já citadas e, associado a outras substâncias,
potencializa o tratamento. É bastante utilizada no combate à celulite, atua sobre as gorduras localizadas e fortalece
as paredes dos vasos sanguíneos. 26, 27, 28
Cacau em pó (Theobroma cacao): em virtude da presença de polifenóis e da sua atividade antioxidante. 29
Coenzima Q10: é produzida pelo nosso corpo e atua na transformação dos nutrientes em energia para as células
e também tem ação antioxidante. Seus níveis diminuem com o envelhecimento. A CoQ10 possui importante papel
sobre os lipídios superficiais da pele, representando assim uma proteção externa do organismo contra insultos
exógenos oxidativos.30
Oxxynea®: é um composto extraídp de 22 polifenóis vegetais. Possui atividade antioxidante, auxilia na
diminuição dos níveis de colesterol, ajuda na prevenção contra os danos causados pelo estresse oxidativo. 31
Garcínia cambogia: ácido hidrocítrico, o ingrediente ativo do fitoterápico Garcinia cambogia, inibe
competitivamente a enzima extramitocondrial adenosina trifosfato-citrato (pro-3S)-liase. Esta enzima é chave na
clivagem do citrato, podendo desempenhar um papel essencial na inibição da lipogênese. Sua função está
associada a um menor peso corporal e à redução da massa gorda. 32
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.): fitoterápico rico em flavonóides (kanferol, quercetina, rutina,
astragalin e quercetina), que atuam positivamente sobre a fragilidade dos vasos capilares e como vasoconstritores
periféricos. 33
Dente de leão (Taraxacum officinale): detoxificante, estimulante do sistema linfático, lipolítico e diurético. Além
de melhorar o funcionamento do intestino. 34, 35, 36, 37, 38
Chapéu de Couro (Echinodorus macrophyllum): ação anti-inflamatória, detoxificante, estimulante do sistema
linfático e diurético. Além de prevenir ou auxiliar na redução de depósitos de gordura e celulite. 34, 35, 36, 37, 38
Bio-Arct®: é uma biomassa marinha polar (Chrondus Crispus) com 7% de Citrulil arginina biodisponível, que atua
na síntese de NO (óxido nítrico) e ATP no organismo. Aumenta síntese de NO endógeno; estimula síntese de ATP na
mitocôndria; melhora o fluxo sanguíneo, possui ação anti-inflamatória, apresentando atividade na redução de IL-8;
possui ação detoxificante; regula o balanço osmótico da célula e dos canais iônicos nos níveis de cálcio e na
contratilidade. 39, 40
241
Celulite
Rutina: a rutina atua na bioquímica da via do ácido araquidônico, inibindo processo inflamatório. Promove a
lipólise estimulada pelas catecolaminas e hormônios lipolíticos; 41
Crisina: inibidor da aromatase, aumenta testosterona e diminui estrogênio. O estrogênio é o principal hormônio
envolvido na fisiopatologia da celulite. 42
Paulínea Cupana/ guaraná: os principais constituintes do guaraná são as metilxantinas: cafeína, traços de
teobromina e teofilina e altas concentrações de tanino. As metilxantinas são estimulantes do sistema nervoso
central, aumentando o batimento cardíaco e o fluxo sanguíneo. Os mecanismos de ação das xantinas incluem:
inibição de fosfodiesterases, aumento da adenosina monofosfato cíclico (AMPc) intracelular, efeitos diretos na
concentração intracelular de cálcio e indiretos e na concentração intracelular via hiperpolarização da membrana
celular. 43
Cavalinha (Equisetum arvenses): Possui efeito diurético, mineralizante, anti-inflamatória e depurativo. Auxilia
em casos de edema. 44
Silício orgânico hidrossolúvel / Exsynutriment®: induz e regula a proliferação fibroblástica, favorecendo a
regeneração das fibras colágenas e elásticas por fazer parte da enzima prolina hidroxilase, restabelecendo a
elasticidade e auxiliando na regressão dos fenômenos fibromatosos. Atua diretamente na restruturação e
reorganização do tecido conjuntivo, devolvendo a elasticidade, tonicidade e firmeza do local afetado. 45, 46, 47
242
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246
14 - CLAREADORES DE PELE
247
hiperpigmentação é uma discromia que consiste na produção excessiva de melanina, aferindo à região afe-
tada a permanência de uma coloração mais escura da pele em relação ao restante. Essa alteração, muitas vezes,
está relacionada a fatores externos, exposição solar, traumas na superfície cutânea ou até mesmo utilização de
certos medicamentos. Já em relação à influência dos fatores internos, podemos correlaciona-los com a genética,
distúrbios endócrinos ou, ainda, características raciais.
Alguns agentes clareadores de pele podem agir por diferentes meios de ação, dentre eles inibindo a tirosi-
nase, enzima importante na produção de pigmentos melanínicos que proporcionam cor à pele, bem como partici-
pando da destruição seletiva de melanócitos, inibindo a formação de melanina e alterando quimicamente a estru-
tura da melanina. Dentre esses clareadores, pode-se citar a vitamina C, a qual atua na inibição específica dos mela-
nossomas e da tirosinase.
A
Clareadores de pele
248
Clareadores de pele
249
Batida Refrescante de Romã
Ingredientes
1 unidade de cascas e sementes de romã
1 unidade de limão
1 lata (350ml) de água tônica
1 unidade pequena de maçã picada
Clareadores de pele
250
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
104,4 25,3 0,5 0,13 0,46
Clareadores de pele
Modo de fazer
1. Lavar a romã e reservar
2. Lavar a maçã, picar com a casca e reservar
3. Retirar a casca e as sementes e reservar
4. Ferver a casca e as sementes da romã
5. Deixar esfriar tampado
6. Adicionar o suco do limão nesta infusão
7. Acrescentar a água tônica bem gelada
8. Bater no liquidificador
9. Adicionar a maçã picada
10. Servir bem gelado
11. Consumir após preparo
Rendimento: 2 porções
251
Clareadores de pele
252
Flan de Romã
Ingredientes
1 pacote de gelatina sem sabor
1 copo (200ml) de chá de romã — (Preparar o chá conforme receita abaixo)
10 unidades de morangos
Modo de fazer: Chá de Romã
1. Corte a romã e retire os frutos (caroços)
2. Deixe secar as cascas ao sol
3. Ferva 2 colheres (sopa) da casca em 500ml de água por 5 minutos.
Clareadores de pele
253
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
89,2 19,8 1,6 0,4 2,3
Clareadores de pele
Modo de fazer: Flan de Romã
1. Preparar o chá da romã e reservar
2. Picar os morangos
3. Acrescentar 1 colher (sopa) de açúcar refinado
4. Cozinhar em fogo baixo até obter uma calda fina e reservar
5. Preparar a gelatina como de hábito, substituindo a água quente pelo chá da romã
6. Dispor em taças individuais
7. Cobrir com a calda de morangos
8. Colocar na geladeira
Rendimento: 2 porções
254
Clareadores de pele
255
Salada Color com Romã
Ingredientes
1 romã
Suco de 1 limão
1 xícara (café) de água
¾ de xícara (chá) de azeite
1 pitada de pimenta do reino
3 tomates picados
1 cebola pequena picada
1 pepino picado
2 cebolinhas verdes picadas
2 colheres (sopa) de croutons picados
Sal, salsinha e hortelã picados a gosto
Clareadores de pele
256
Clareadores de pele
Modo de fazer
1. Misturar o suco de limão com a água
2. Juntar o azeite aos poucos
3. Mexer bem
4. Temperar com o sal, a pimenta branca e as sementes de romã
5. Dispor em uma saladeira o tomate, a cebola, as cebolinhas e o pepino
6. Regar com a metade do molho
7. Adicionar os croutons e juntar à saladeira
8. Polvilhar com salsinha e a hortelã
9. Adicionar o molho restante
10. Servir em seguida
Rendimento: 4 porções
Informação Nutricional (porção 100g/ 1 prato de sobremesa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
69,54 9,9 1,54 2,62 1,74
257
Componentes da fórmula
Silybium marianum — 200 mg
NAC (N—acetil—cisteína) — 150 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 dose ao dia.
Clareadores de pele
FORMULAÇÕES
Tratamento de Melasma (disfunção hepática)
258
Componentes da fórmula
Punica granatum extrato seco — 400 mg
LingonMAX® — 75 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 dose 2 veses ao dia.
Componentes da fórmula
Camellia sinensis extrato seco — 200 mg
Vaccinium myrtillus extrato seco — 50 mg
Punica granattum extrato seco — 200 mg
Vitamina C — 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 dose ao dia 30 dias antes da exposição solar.
Clareadores de pele
Cápsulas para clareamento de pele
Clareador da Pele 3
259
Componentes da fórmula
Taurina — 200 mg
N-acetilcisteína — 200 mg
Pycnogenol® — 75 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 dose ao dia.
Clareadores de pele
Tratamento de Melasma (por estresse e/ou TPM)
260
Fundamentação Teórica
Punica granatum: o extrato de romã possui atividade antioxidante, fotoprotetora e clareadora da pele.1
Camellia sinensis: suas folhas possuem aproximadamente 30% compostos polifenólicos, principalmente
epicatequinas, cujas principais propriedades terapêuticas são de antioxidante. São capazes de inibir a tirosinase,
inibindo a síntese de melanina. 2
LingonMAX®: extrato de mirtilo (Vaccinium myrtillus), importante fotoprotetor e antioxidante. Proporciona a
redução das rugas por aumentar a elasticidade e a hidratação. Além disso, proporciona o clareamento da pele por
inibir a síntese de melanina e a atividade da tirosinase.3
Vitamina C: favorece a microcirculação e diminui as reações cutâneas, além de contribuir como fotoprotetor e
antioxidante.4
Silimarina (Silybum marianum): tem sido testada com sucesso na inativação de toxinas potentes e tem ação
lipolipidêmica sobre a gordura hepática e o colesterol biliar. As hipercromias (manchas na pele) possuem relação
direta com o funcionamento hepático.5
Glutationa: o selênio age acelerando a atividade da glutationa peroxidase e provoca o aumento da
concentração desta enzima, que tem como função reduzir um número elevado de peróxidos, protegendo as
membranas celulares, os ácidos nucleicos e as proteínas contra a degradação pelos radicais livres. 6
N-acetilcisteína: esse aminoácido que contém enxofre é necessário para a produção de glutationa. É utilizado
pelo fígado para favorecer a desintoxicação hepática. 7
Taurina: no fígado, conjuga-se com ampla variedade de produtos tóxicos como metabólitos de medicamentos e
xenobióticos, permitindo que estas toxinas sejam rapidamente excretadas pelo organismo. A taurina pode ainda se
complexar com metais pesados e reduzir os níveis destes metais pelo mecanismo de desintoxicação pela redução
rápida com a formação de produtos estáveis. 8
Pycnogenol®: é proveniente do estrato de Pinus Pinaster. Possui forte atividade de inibição da tirosinase e
biossíntese de melanina, assim como propriedades antioxidantes (superóxido e radicais hidroxila). Age também da
proteção contra os raios ultravioleta, estimulando também o sistema enzimático endógeno 9, 10
.
Clareadores de pele
261
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Clareadores de pele
262
15 - CONSTIPAÇÃO
263
Constipação
constipação intestinal é uma condição com patogênese multifatorial, na qual a frequência e/ou a quantida-
de de defecação apresenta-se de forma reduzida. Pode estar associada a não resposta ao reflexo de evacu-
ação, sedentarismo, efeitos colaterais de medicamentos, tensão nervosa, ansiedade, uso de medicamentos, hipoti-
reoidismo, diabetes, gravidez, dieta pobres em fibras e/ou líquidos e desequilíbrio na microbiota intestinal.
Essa alteração intestinal deve ser levada em consideração no tratamento de qualquer enfermidade nutricio-
nal, já que pode influenciar negativamente na absorção de nutrientes. Além disso, o intestino age fisicamente como
uma barreira da mucosa e possui o maior pool de células imunocompetentes sendo que cerca de 70% do sistema
linfoide está associado com o intestino.
Os objetivos dietéticos devem ser iniciados pelo aumento ao aporte de fibras na dieta e orientação sobre a
importância da hidratação adequada e caso não haja melhora do quadro deve-se complementar a terapia com su-
plementação
A
264
Constipação
265
Coquetel laxante I
Ingredientes
½ mamão papaia
4 ameixas secas deixadas de remolho em 100 ml de água
1 laranja com bagaço
1 colher (sopa) de farelo de trigo
50 ml iogurte desnatado
Modo de fazer
Bater tudo no liquidificador e consumir diariamente pela manhã em jejum.
Rendimento: 1 porção
Constipação
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
100,9 21,7 2,4 0,5 4,35
266
Constipação
267
Coquetel laxante II
Ingredientes
200 ml suco laranja
½ fatia de mamão
1 rodela de abacaxi
1 fatia de melancia com semente
Modo de fazer
Bater tudo no liquidificador e consumir diariamente pela manhã em jejum
Rendimento: 1 porção
Constipação
Informação Nutricional (porção 200 ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
82,9 18,56 1,33 0,36 0,7
268
Componentes da fórmula
Psyllium — 5 g
Inulina — 4 g
Glutamina — 1 g
Pool de Lactobacillus sp 2 x 109
UFCs
Aviar X doses em sachê
Posologia
Tomar 1 dose em jejum
Constipação
FORMULAÇÕES
Constipação 1
269
Componentes da fórmula
Beta-glucan – 750 mg
FOS – 2 g
Goma guar – 2 g
Magnésio – 200 mg
Pantotenato de cálcio – 120 mg
Psylium – 1g
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Pó para preparo de bebida instantânea.
Consumir 1 dose ao dia antes de dormir.
Constipação
Constipação 2
270
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Psyllium: seu efeito é facilitar a propulsão do cólon e permitir que as fezes tornem-se mais úmidas. Seu conteú-
do de mucilagens absorve considerável conteúdo de água, promovendo um aumento do bolo fecal. Essa distensão
aumenta o peristaltismo intestinal e, dessa maneira, ocorre eliminação das fezes mais facilmente. 1,2
Inulina: é uma fibra solúvel e fermentável, a qual não é digerida pela α-amilase e por enzimas hidrolíticas, como
a sacarase, a maltase e a isomaltase, na parte superior do trato gastrintestinal. A inulina e a oligofrutose pertencem
à classe de carboidratos frutanos, pois exercem influência nos processos fisiológicos e bioquímicos do organismo. A
inulina é resistente à digestão na parte superior do trato intestinal, é fermentada no cólon, auxilia o controle e na
estabilidade da microbiota intestinal, promove a digestão da lactose, estimula o sistema imune, alivia a constipa-
ção, aumentando a absorção de minerais e produção de algumas vitaminas. 3,4
Glutamina: desempenha importante função na reparação da mucosa intestinal, além de ser fonte de energia
para os enterócitos, estando envolvida na integridade intestinal e com atividade imunitária. 5
Poll de Lactobacillus: é a combinação de 5 cepas (Lactobacillus acidophilus; Lactobacillus casei, Lactobacillus
Lactis, Bifidobacterium bifidum, bifidobacterium lactis). As bactérias benéficas estão presentes no intestino e auxili-
am na proteção contra a entrada e proliferação de micro-organismos patogênicos além de ajudarem a criar uma
microbiota intestinal favorável reduzindo a constipação. 6
Betaglucan: fisicamente, são microesferas ocas, altamente miscíveis com líquido, um composto classificado co-
mo fibra solúvel e insolúvel. As fibras insolúveis favorecem o peristaltismo do cólon, aceleram o trânsito intestinal e
promovem a incorporação de água às fezes, tornando-as macias e aumentando seu volume, o que facilita a sua eli-
minação. As fibras solúveis têm função de aumentar o tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcio-
nando uma melhora na digestão, particularmente, açúcares e as gorduras, além de auxiliar nas reações de fermen-
tação, produzindo altas concentrações de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). 7
FOS (Fruto-oligossacarídeos): consiste de moléculas de sacarose, composta de duas ou três subunidades de fru-
tose adicionais. São considerados prebióticos por promoverem o crescimento de probióticos, como acidophillus e
bifidus. Inibem o desenvolvimento de bactérias patogênicas, diminuem os danos causados por agentes carcinogêni-
cos, aumenta a motilidade intestinal, prevenindo a constipação e alterações no trânsito gastrintestinal. 8
Constipação
271
Constipação
Goma guar: é um tipo de fibra alimentar solúvel, extraída da espécie Cyamoposis tetragonolobus. Possui a fun-
ção de normalizar a umidade e o volume fecal, aumenta a produção de butirato de acetato (ácido graxo importante
para integridade do cólon), diminuindo a produção de propionato, inibindo a colesterogênese hepática. 9
Magnésio: é considerado como um agente osmótico, tendo como mecanismo de ação retirar líquido da corren-
te sanguínea através do cólon e da luz intestinal, fluidificando as fezes 12
. Já o hidróxido de magnésio é pouco ab-
sorvido no intestino e tem efeito secretor sobre a colecistoquinina, aumentando a motilidade colônica. 13
Pantotenato de Cálcio: atua na formação de acetilcolina pelo radical pantotenato, importante no peristaltismo
intestinal, além de promover a regularidade da defecação. 14
272
REFERÊNCIAS
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docusate sodium for treatment of chronic constipation. Aliment Pharmacol Ther. v.12, n. 5, p. 491-7, 1998.
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SONEN, D. E.; HERZIG, K. H.; UUSITUPA, M. I.; POUTANEN, K. S.A Psyllium Fiber-Enriched Meal Strongly Attenuates
Postprandial Gastrointestinal Peptide Release in Healthy Young Adults. J. Nutr., v. 140, n. 4, p.737-744, 2010.
3. SAAD, S. M. I. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm., v.42, n.1, p. 1-16, 2006.
4. ROMAN D. A. L, R. ; FUENTE R. A. DE LA ; JAUREGUI, O. I. ; B. DE LA FUENTE. Prebióticos tipo inulina: efectos
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7. MIRA, G. S.; GRAF, H.; CÂNDIDO, L. M. B. Visão retrospectiva em fbras alimentares com ênfase em beta-
glucanas no tratamento do diabetes. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. v. 45, n. 1, 2009.
8. PASSOS, L. M. L.; PARK, Y. K. Fruto-oligossacarídeos: implicações na saúde humana e utilização em alimentos.
Ciência Rural, Santa Maria, v.33, n.2, p385-390, 2003
9. BELO, G. M. S.; DINIZ, A. S.; PEREIRA, A. P. C. Efeito terapêutico da fibra goma-guar parcialmente hidrolisada
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10. SCHLINGMANN, K. P.; WEBER, S.; PETERS, M. et al. Hypomagnesemia with secondary hypocalcemia is cau-
sed by mutations in TRPM6, a new menber of the TRPM gene family. Nat Genet, v. 31, p. 166-170, 2002.
11. DE PAULA, J. A. Effects of the ingestion of a symbiotic yogurt on the bowel habits of women with functional
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Constipação
273
Constipação
12. CHICOURI, M.J. Estudo clínico do Psyllium Husk associado à parafina microencapsulada* no tratamento da
constipação intestinal essencial . Rev Brasileira de Medicina, v.58, n.9, p.672-676, 2001.
13. GOMES, P.B. Comparação da efetividade entre polietilenoglicol 4000 sem eletrólitos e hidróxido de mag-
nésio no tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças. Dissertação (mestrado): Universidade
Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina, 2009.
14. COXON, K. M.; CHAKAUYA, E. OTTENHOF, H. H. et al. Pantothenate biosynthesis in higher plants. Biochem
Soc Trans; v. 33, p. 743-746, 2005.
274
16- DISBIOSE
275
Disbiose
disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos através de mudanças qualitativas e quan-
titativas na própria microbiota intestinal, além de mudanças na sua atividade metabólica e em sua distribui-
ção do trato gastrointestinal. Esse estado surge por consequência do uso de medicamentos (antibióticos), idade,
alterações físicas (tumores, pólipos), hospitalização, partos entre outros fatores.
A alimentação inadequada, ou seja, excessiva em carboidratos simples, gorduras, pobre em fibras e micro-
nutrientes, além de rica em substâncias artificiais, pode contribuir para a constipação e também diarreia prejudi-
cando a absorção dos nutrientes.
O tratamento da disbiose é feito pela alimentação, onde a princípio deve-se retirar todos os alimentos
possivelmente alergênicos e substituí-los por uma alimentação adequada, a qual inclui principalmente arroz, milho,
quinoa, frutas não ácidas, peixes, tapioca, cereal de arroz e alguns chás. Concomitante com a dietoterapia, pode-se
utilizar a suplementação de simbióticos, probióticos e prébióticos, com a finalidade de remover os xenobióticos e
patógenos e recuperar a microbiota intestinal.
A
276
Disbiose
277
Mousse de maracujá
Ingredientes
1 unidade de Iogurte Activia® sabor maracujá
1 colher (sobremesa_ de Adoçante para culinária
1 envelope gelatina em pó light sabor limão
1 unidade (100 g) polpa de maracujá congelada
1 xícara (chá) de abacaxi congelado e picado
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador ½ xícara (chá) de água fervente e a gelatina por 15 segundos
2. Adicionar ½ xícara (chá) de água fria, o iogurte a polpa de fruta e o adoçante
3. Bater por 1 minuto
4. Reservar
5. Distribua os cubos de abacaxi no fundo das taças
6. Despejar o mousse por cima
7. Levar à geladeira por 2 horas ou até endurecer
8. Finalizar com sementes de maracujá por cima
Rendimento: 4 porções
Disbiose
Informação Nutricional (porção 80g/ 4 colheres de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
61,75 10,9 1,95 1,15 0,525
278
Disbiose
279
Creme de Papaia
com Cassis
Ingredientes
1 xícara de mamão papaya maduro picado
2 unidades de sobremesa Activia® papaia com cassis
4 colheres (sopa) de suplemento de fibras solúveis (Ex: Fibermais® )
4 colheres (sopa) de licor de cassis
Modo de fazer
Bater o mamão papaia com os iogurtes e as fibras no liquidificador
Despejar em taças individuais e regar com licor de cassis.
Decorar com folhas de hortelã e servir
Rendimento: 2 porções
Disbiose
Informação Nutricional (porção 200g/ 2 taças)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
213,55 40,7 4,25 3,75 2,7
280
Disbiose
281
Salada de frutas com cubos de frozen
Ingredientes
1 pires (chá) de mamão picadinho
1 pires (chá) de abacaxi picadinho
5 unidades de morango partidos ao meio
1 unidade de Activia Frozen® congelada
3 sachês de chá de morango ou de frutas vermelhas
Modo de fazer
1. Picar as frutas, acomodá-las em taças de sobremesa e congelar
2. Preparar um chá bem concentrado com 100ml de água fervente para 3 unidades de sachê
3. Deixar em infusão por 5 minutos
4. Esfriar
5. Bater no liquidificador o chá com Activia Frozen® natural congelado
6. Acondicionar em formas de gelo e congelar novamente
7. Retirar a taça com as frutas picadas adicionar 4 cubos de frozen de morango
8. Servir em seguida
Rendimento: 2 porções
Disbiose
Informação Nutricional (porção 150g/ 1 copo pequeno)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
80,85 14 2,15 1,8 1,25
282
Componentes da fórmula
Lactobacillus acidophilus – 100 mg
Lactobacillus bifidus – 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 a 2 doses ao dia com estômago vazio.
Disbiose
FORMULAÇÕES
Disbiose 1
283
Componentes da fórmula
Lactobacillus acidophilus – 50 mg
Lactobacillus rhamnosus – 25 mg
Lactobacillus bifidus – 25 mg
Lactobacillus casei – 25 mg
Fruto oligossacarídeos — 2 g
Inulina qsp (5 g)
Aviar X doses em sachê
Posologia
Tomar 1 a 2 doses ao dia com estômago vazio.
Disbiose 2
Disbiose
284
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Lactobacillus : é um gênero de bactérias, gram-positivas e anaeróbias facultativas, sendo consideradas probióti-
cos. Os probióticos são essenciais para a manutenção da nossa saúde, pois além de agir no tratamento da disbiose,
possui funções como síntese de algumas vitaminas, síntese de enzimas digestivas e melhora do sistema imune. E
quando associado a um prebiótico, reduz significativamente a constipação em pacientes constipados crônicos sub-
metidos a uma dieta para redução do peso.
Lactobacillus acidophilus - proteção contra a entrada e proliferação de micro-organismos patogênicos.
Lactobacillus rhamnosus – é utilizado na prevenção de candidíase vulvovaginal que usam antibióticos. Também
usado como coadjuvante no tratamento da diarreia, diminuindo o período diarreico e em dermatites atópicas.
Lactobacillus bifidus – essas residem no cólon e promovem benefícios para a saúde de seus hospedeiros. Bifido-
bactérias geralmente estão associadas a uma menor incidência de alergias e também com a prevenção do cresci-
mento de algumas formas de tumor. Elas produzem vitaminas do complexo B, ácidos graxos de cadeia curta e
substâncias antimicrobianas, modulam o sistema imunológico, impedindo o desenvolvimento de micro-organismos
patogênicos, além de inibir a formação de criptas aberrantes e câncer de cólon.
Lactobacillus casei - auxilia na propagação de bactérias benéficas ao equilíbrio gastrointestinal, ajuda na diges-
tão e redução à intolerância à lactose e no tratamento e prevenção de diarreia. 1,2
Frutooligossacarídeos (FOS): são polímeros naturais de frutose, resistentes à digestão no trato gastrointestinal
promovendo a integridade da mucosa gastrointestinal. Os FOS são benéficos pois modificam os metabólitos associ-
ados com a saúde do intestino, diminuindo o catabolismo protéico fecal. As suas principais funções são: intensificar
o crescimento da flora intestinal, aliviar a constipação, melhorar os lipídios sanguíneos, suprimir a produção de
substâncias putrefativas, alteração do trânsito intestinal, com efeito de redução de metabólitos tóxicos e melhorar
a biodisponibilidade de minerais. 3,4
Disbiose
285
REFERÊNCIAS
1. AMENTA M.; CASCIO M. T.; DI FIORE P.; VENTURINI I. Diet and chronic constipation. Benefits of oral supple-
mentation with symbiotic zir fos (Bifidobacterium longum W11 + FOS Actilight). Acta Biomed. v. 77, n. 3, p. 157-62,
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Dent. v. 9, n. 2, p. 74-77, 2010.
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mo humano: estudo baseado em evidências. Comun. Ciênc. Saúde, v. 20, n. 3, p.241-252, 2009.
4. HAULY, M. C. O.; MOSCATTO, J. A. Inulina e Oligofrutoses: uma revisão sobre propriedades funcionais, efeito
prebiótico e importância na indústria de alimentos. Semina: Ciências Exatas e Tecnológica, Londrina, v. 23, n. 1, p.
105-118, 2002.
Disbiose
286
17- DIURÉTICOS
287
Diuréticos
árias causas podem originar o edema como a posição ortostática, posição ao dormir, consumo excessivo de
sal e/ou açúcar, alterações hormonais, incluindo alterações tireoidianas, clima e até mesmo problemas re-
nais ou cardíacos.
O consumo de alérgenos também pode gerar edema. Após a exposição aos alérgenos, o sistema imunológi-
co do corpo responde pela secreção de histamina em quantidades maiores. Este por sua vez desencadeia a infla-
mação, resultando em inchaço das mãos, pernas, rosto e outras áreas. Quando o indivíduo fica muito tempo em
pé ou sentado, tende a ocorrer uma estase sanguínea pela posição. Esta situação pode se complicar se existi-
rem varizes nas pernas.
Já o edema facial, geralmente é matutino e do lado que estava virado para baixo, tende a ocorrer pela
mesma estase, pois o líquido tende a acumular-se na parte inferior do corpo. Enquanto dormimos, a drenagem
linfática do organismo diminui e há acúmulo de linfa especialmente nas extremidades como mãos, pés, pálpebras e
rosto. Já o edema da insuficiência renal manifesta-se pelo edema generalizado (anasarca), que inclui o edema faci-
al e não desaparece aos exercícios ou uso de diuréticos. Devido a etiologia multifatorial do edema, deve haver
uma avaliação criteriosa do paciente través de exames clínicos e físicos devido à extensão de causas relacionadas
ao edema.
A partir disso, os diuréticos podem auxiliar na redução desses sintomas, pois são substâncias que aumen-
tam a taxa de excreção pela urina. Existem diferentes tipos de diuréticos, porém todos atuam na finalidade princi-
pal de elevar a eliminação de água do corpo por meio de diferentes formas. Alguns diuréticos atuam diretamente
nos túbulos renais, modificando a atividade secretora e absorvente, outros modificando o conteúdo do filtro glo-
merular, dificultando a reabsorção de água e sal.
V
288
Diuréticos
289
Suco Mix
Ingredientes
1 laranja sem casca
1 cacho médio de uvas verdes
2 fatias de melancia
1 raminho de hortelã
Modo de fazer
Bater todos os ingredientes no liquidificador e beber em seguida
Rendimento: 2 porções
Diuréticos
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
146,0 32,85 2,75 0,4 3,0
290
Diuréticos
291
Sopa Diurética
Ingredientes
1 berinjela
1 chuchu
3 nabos
2 cenouras
1 xícara (chá) de vagem
1 pimentão amarelo
1 abobrinha
1 inhame médio
1 caixa de polpa de tomate
1 envelope de sopa de cebola
1 maço de cheiro verde
4 dentes de alho
2 tabletes de caldo de legumes
Diuréticos
292
Disbiose
Informação Nutricional (porção 350g/ 1 prato de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
145,95 24,8 4,76 3,08 8,52
Modo de fazer
Cozinhar todos os ingredientes juntos
Rendimento: 5 porções
293
Diuréticos
294
Suco verde diurético
Ingredientes
1 copo (médio) de água de coco
1 fatia grossa de melão
4 colheres (sopa) de couve manteiga crua
1 colher (sopa) de hortelã
1 colher (sopa) de salsa crua
1 colher (sopa) de limão
3 cubos de gelo
Modo de fazer
Juntar todos os ingredientes no liquidificador
Rendimento: 2 porções
Diuréticos
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
72,35 13,35 3,5 0,55 3,3
295
Componentes da fórmula
Crisina – 100 mg
Cavalinha (Equisetum ssp) extrato seco – 80 mg
Castanha Índia (Aesculus hippocastanum L) extrato seco – 80 mg
Centela Asiática (Centella asiatica (L.) Urban) extrato seco (40%Asiaticosideo ) – 45 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições.
Diuréticos
FORMULAÇÕES
Diuréticos 1
296
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Crisina: flavonóide extraído da Passiflora caerula, inibe a enzima aromatase. Esta enzima esta relacionada à con-
versão de testosterona em estradiol. O consumo do flavonóide pode reduzir o estradiol, hormônio que contribui
para retenção hídrica . 1,2,3
Cavalinha (Equisetum ssp): é rica em B- sitosterol, flavonóides, coumarinos e silício. Seu mecanismo de ação é
aumentar o volume urinário e a excreção urinária de sódio, tendo efeito diurético e natriurético . 4
Castanha Índia (Aesculus Hippocastanum): possui como princípio ativo escina, que estimula a diurese. Estudos
mostram que tem sido utilizada em casos de insuficiência venosa crônica, hemorróidas e pós-operatório de forma-
ção de edema periférico. A escina mostrou eficácia terapêutica, tendo propriedades de antiedema e anti-
inflamatório. O mecanismo de ação se refere à liberação de veias PGF2 (prostaglandina F2), antagonista de 5-HT (5-
hidroxi triptofano) e histamina, reduzindo o catabolismo dos tecidos mucopolissacarídeos, salientando ainda os
mecanismos da ampla atividade terapêutica da escina . 5,6
Centela Asiática (Centella asiatica (L.) Urban): é normalizadora do tecido conjuntivo e estimula a microcircula-
ção, diminuindo o edema e a gordura localizada . 7.8
Diuréticos
297
REFERÊNCIAS
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Steroid Biochem Mol Biol, v. 46, p. 381-388, 1993.
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plantas medicinais comercializados no Brasil: castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.), capim-limão
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Diuréticos
298
18- FLACIDEZ DÉRMICA
299
Flacidez dérmica
substância fundamental ou matriz extracelular presente na derme é um complexo de proteínas fibrosas
como colágeno e elastina com gel hidrofílico, composto por glucosaminoglicanas e proteoglicanas que se
organizam para formar uma rede e promover estrutura à pele.
Há dois tipos de flacidez: a dérmica e a muscular, a primeira se refere à diminuição da substância funda-
mental, fragmentação das fibras elásticas e degeneração das fibras colágenas e musculares. Já a segunda está rela-
cionada a redução do estímulo de contração, força e desempenho e hipertrofia muscular.
Existem alguns fatores que podem contribuir para essa alteração, como: fumo, radiação UV, ganho de pe-
so, baixa ingestão proteica, envelhecimento, diminuição do tônus muscular, ação de radicais livres e alterações
hormonais.
Na flacidez dérmica ou de pele, há redução da espessura da derme, diminuição da hidratação, alteração na
quantidade e qualidade da elastina e fibras colágenas, que se tornam fragmentadas. Os nutrientes visam melhorar
a hidratação e estimular síntese de proteínas fibrosas na pele. A radiação ultravioleta é um importante causador
da flacidez dérmica já que degrada as fibras de sustentação, portanto, pode-se associar fotoprotetor oral e tópico.
A
300
Flacidez dérmica
301
Ingredientes
1 copo água mineral
1 xícara uva
½ xícara limão sem casca
1 unidade maçã verde com casca
Modo de fazer
Liquidificar todos os ingredientes, se preferir coe antes de beber
Rendimento: 1 porção
Suco de maçã com uva
Flacidez dérmica
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
109,3 25,5 0,7 0,5 2
302
Flacidez dérmica
303
Ingredientes
1 xícara de carne de soja em cubos
2 xícaras de molho de tomate
½ cebola
2 dentes de alho
1 colher (sopa) de salsa picada
1 colher (sopa) de cebolinho fresco picado
1 limão
2 colheres (sopa) de azeite
Sal a gosto
Carne de soja ao molho
Flacidez dérmica
304
Flacidez dérmica
Modo de fazer
1. Lavar os cubos de carne de soja em água fria
2. Colocar para ferver, durante cerca de 5 minutos
3. Retirar da água e colocar para escorra. Reservar
4. Temperar os cubos de soja com o restante dos ingredientes, exceto o molho de tomate
5. Misturar bem e deixar repousar por 10 minutos
6. Aquecer o azeite e refogar o preparado anterior até ficar mais seco
7. Adicionar o molho de tomate aos cubos de soja
8. Deixar cozinhar em fogo brando durante cerca de 30 minutos
Rendimento: 6 porções
Informação Nutricional (porção 50g/1 colher de servir)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
164,65 11,0 14,0 7,18 4,96
305
Componentes da fórmula
L-lisina – 250 mg
L-prolina – 250 mg
L-glicina – 150 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
1 dose ao dia antes de dormir.
FORMULAÇÕES
Flacidez dérmica
Flacidez Dérmica 1
306
Componentes da fórmula
Colágeno hidrolisado – 5 g
Vitamina C – 200 mg
Vitamina A – 900 mcg
Cobre quelado – 1 mg
Zinco quelado – 8 mg
Manganês – 2 mg
Aviar X doses em sachê
Posologia
1 dose (1 sachê) ao dia antes de dormir.
Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas.
Componentes da fórmula
Extrato de soja (40% de isoflavona) – 150 mg
Resveratrol – 10 mg
Licopeno – 10 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
1 dose ao dia pela manhã.
Flacidez dérmica
Flacidez Dérmica no Climatério
Flacidez Dérmica 2
307
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A L-lisina, L-prolina e L-glicina: são aminoácidos cofatores para síntese do colágeno na pele. São dependentes
de cofatores como cobre, zinco, manganês e vitamina C. 1
Silício ou Exsynutriment ®: participa ativamente da estrutura da matriz extra celular e formação glicosaminogli-
canas. Atua como ponte entre as macromoléculas do tecido conjuntivo. Faz parte da formação de colágeno por
agir na enzima prolina hidroxilase. 2,3
Colágeno hidrolisado: induz as propriedades adesivas aos fibroblastos, estimula a biossíntese de colágeno pe-
los fibroblastos. Auxilia a manter o tônus muscular e uma pele firme, além de ajudar no processo de rejuvenesci-
mento e reparação celular.4
Vitamina C: a vitamina C como cofator previne a oxidação do ferro e protege as enzimas prolil e lisil hidroxilase
contra a autoinativação. Também regula a síntese de colágeno tipo I e III, pelos fibroblastos dérmicos. 5
Vitamina A: responsável pela formação de colágeno, ligação cruzada entre fibras de colágeno principalmente
quando associados com Zn, Fe, Cu, Mn. Age no gene do fator de crescimento da epiderme. 6
Manganês : cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante para a matriz celular. 7
Cobre: a formação de tecido conjuntivo é dependente de Cu, a enzima lisil oxidase atua sobre as cadeias late-
rais da lisina e hidroxilisina do colágeno.8
Zinco: é um micronutriente essencial em muitos processos enzimáticos, portanto contribui para a integridade
da epiderme. 9, 10
Extrato de soja e resveratrol: possuem atividade estrogênica para indução de fibroblastos na síntese de proteí-
na, especialmente, como colágeno e elastina. 11, 12
Licopeno: a exposição solar é a principal causa do envelhecimento cutâneo extrínsico. Além do licopeno ser um
importante antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à radiação
UVB. 13
Flacidez dérmica
308
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Flacidez dérmica
309
Flacidez dérmica
13. STAHL W.; HEINRICH U.; WISEMAN S.; EICHLER O.; SIES H.; TRONNIER H. Dietary tomato paste protect
against ultraviolet light-induced erythema in humans. J Nutr., v. 131, n. 5, p.1449-1451, 2001.
310
19- FOTOPROTEÇÃO ORAL
311
Fotoproteção oral
câncer de pele é o mais comum, representando cerca de 25% de todas as neoplasias malignas. Caracteriza-
se por um crescimento desordenado de células na pele, sendo sua principal causa a exposição aos raios ul-
travioletas do sol por longos períodos ou cabines de bronzeamento artificial. O principal público afetado são indiví-
duos de pele clara, pois possuem maior sensibilidade ou aqueles com doenças cutâneas prévias.
Os fotoprotetores orais objetivam primeiramente proteger a pele frente ao eritema induzido pela radiação
UVB, atuando sinergicamente com os fotoprotetores tópicos. Além disso, mediante um efeito fisiológico, protegem
o organismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência de raios UVA sobre a pele e previnem o fotoenve-
lhecimento cutâneo.
Outra linha de atuação dos fotoprotetores orais é de promover as defesas da pele realizando uma ação
imunoprotetora sobre as células de Langerhans e sobre a hélice de DNA a evitar a formação de dímeros de timina.
Para ambas as ações destacam-se vitamina C, vitamina E, licopeno e extratos vegetais (Camellia sinensis, Polypodi-
um leucotomos e Cardus mariana).
A combinação de fotoprotetores orais e os fotoprotetores tópicos é a forma mais eficaz de proteger o or-
ganismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência de raios solares sobre a pele e prevenir o fotoenvelheci-
mento cutâneo.
O
312
Fotoproteção oral
313
Suco Refrescante
Ingredientes
1 folha de couve
1 polpa de maracujá
1 cenoura picada
Suco de 4 laranjas
Modo de fazer
1. Bata tudo no liquidificador com água e gelo a gosto
2. Coar e adoçar a gosto
Rendimento: 2 porções
Fotoproteção oral
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
159,5 34,95 2,9 0,9 7,2
314
Fotoproteção oral
315
Salada Fotoprotetora
Ingredientes
1 beterraba média cozida
1 buquê de brócolis médio cozido
1 cenoura pequena cozida
1 colher (sobremesa) cheia de azeite de oliva
2 colheres (sopa) cheia de gergelim
5 folhas de alface roxa
5 folhas de alface crespa
5 folhas de alface
½ maço de rúcula
Fotoproteção oral
316
Fotoproteção oral
Modo de fazer
1. Lavar em água corrente as folhas e mergulhar em solução de desinfecção diluindo 1 colher de sopa de
água sanitária em 1 litro de água gelada. Caso estejam murchas colocar cubos de gelo por 10 min
2. Colocar a berraba, o brócolis e a cenoura numa panela (separados) com água fervente, 1 colher de chá de sal
e cozinhe até ficarem ao dente
3. Passar a beterraba cozida, cortada em palito, no gergelim
4. Forrar uma saladeira ou prato grande com as folhas de alface, rúcula, brócolis, cenoura e a beterraba com o
gergelim
5. Regar com azeite de oliva
6. Sirva em seguida
Rendimento: 4 porções
Informação Nutricional (porção 100g/ 1 prato de sobremesa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
84,42 6,63 2,78 5,22 2,95
317
Fotoproteção oral
318
Coquetel de salsa
Ingredientes
2 colheres (sopa) cheia de salsa
2 maçãs verde pequenas
1 copo (americano) cheio de suco de laranja (3 laranjas)
Modo de fazer
1. Higienizar as frutas e verduras
2. Bater a salsa no liquidificador
3. Juntar com a maçã com casca e água a gosto
4. Peneirar tudo e acrescentar o suco de laranja;
5. Adoçar a gosto. Sirva em seguida
Rendimento: 2 porções
Fotoproteção oral
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
83,6 18,75 0,8 0,6 1,1
319
Componentes da fórmula
Vitamina E – 50 mg
Vitamina C – 150 mg
Polypodium leucotomos – 240 mg
Extrato de mirtilo (Vaccinium myrtillus ) – 150 mg
Extrato de chá verde (Camellia sinensis) – 250 mg
Silimarina (Silybum marianum) – 200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose antes da exposição ao sol.
Fotoproteção oral
FORMULAÇÕES
Fotoproteção 1
320
Componentes da fórmula
Extrato de romã (Púnica granatum) – 200 mg
Extrato de chá verde (Camellia sinensis) – 250 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
1 dose ao dia antes da exposição ao sol.
Componentes da fórmula
Soja extrato seco (Glycine max (L.) – 150 mg
Extrato de cacau (Theobroma cacao) – 500 mg
Polypodium leucotomos – 200 mg
Excipicente qsp—bombom
Aviar X doses
Posologia
Consumir 1 unidade ao dia.
Fotoproteção oral
Fotoproteção 2
Suplemento fotoprotetor e clareador
321
Vitamina E e C: estas vitaminas não possuem capacidade de absorver os UVs, mas atuam frente aos cromóforos
cutâneos (melanina e colágeno), que geram radicais livres, estabilizando estes radicais e impedindo o dano tecidu-
al. Inibem não somente a lipoperoxidação como também a formação de dímeros de ciclobutano pirimidina e a
imunossupressão. A vitamina C também estimula síntese de colágeno. A vitamina C pode atuar no clareamento da
pele por inibição da tirosinase. 1,2,3
Polypodium leucotomos: reduz eritema e os radicais livres, infiltração de mastócitos dérmicos e formação de
sunburn cells (células queimadas pelo sol), de células epidérmicas proliferativas e de dímeros de ciclobutano piri-
midina. É o extrato de uma planta da família das samambaias que cresce na América Central e possui propriedades
antioxidantes. Quando administrado por via oral, protege a pele do dano causado pela exposição UV, além de re-
duzir o número de células queimadas pelo sol, células epidérmicas proliferativas e a fototoxidade produzida pela
radiação UVA e UVB emitida pelo sol. Ainda protege a pele contra manchas escuras e contribui para a prevenção
de rugas e da aspereza cutânea. 4
Extrato de mirtilo (Vaccinium myrtillus): é rico em antocianinas, que demonstraram atenuar a toxicidade indu-
zida pela radiação UVB; reduzir a produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) e o dano ao DNA; proteger
contra mutação do marcador de supressão tumoral p53. A pré incubação com extrato de mirtilo suprimiu notavel-
mente a degradação de colágeno, atenuando a produção de metaloproteinases, além de aumentar a expressão de
procolágeno. 5,6
Exttrato de chá verde (Camellia sinensis): extrato seco feito a partir da erva Camellia sinensis, pode prevenir a
fotocarcinogênese e parece exercer efeitos protetores em edemas cutâneos resultantes da exposição à radiação
UV-B. Dentre os efeitos observados, podem-se citar a inibição da lipoperoxidação e dos danos causados ao DNA
pelas EROs. A inibição da imunossupressão e da inflamação cutânea induzida pela radiação UV, a indução de apop-
tose nas células tumorais e inibição do crescimento do tumor induzido pela radiação UV. 7, 8, 9, 10,11
Silimarina (Silybum marianum): composto de formação fenólica, a silimarina e seu isômero, a silibinina, são
antioxidantes capazes de reagir com numerosos radicais livres, incluindo radicais hidroxila. Esta reação forma com-
postos mais estáveis e menos reativos. Possui a capacidade de modular a inflamação nos queratinócidos. O trata-
mento com silimarina inibiu a imunossupressão e o estresse oxidativo induzidos pela radiação UV, como também a
supressão da hipersensibilidade de contato induzido pela radiação UV.12
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fotoproteção oral
322
Fotoproteção oral
Carotenóides (betacaroteno e licopeno): além de atuarem como pigmentos acessórios, os carotenóides estão
associados à fotoproteção porque participam da dissipação do excesso de energia luminosa pelo ciclo xantofílico ,
que inativa as moléculas em estado tripleto excitado e oxigênio singleto.13
Licopeno: aumenta a resistência da pele e reduz o eritema pós-exposição UVB . Pode acelerar o processo do
bronzeamento e protege a pele dos raios solares.14
Cacau (Theobroma cacao): fornece fotoproteção, reduz eritema, aumenta o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâ-
neo e subcutâneo e aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza da pele). 15
Extrato de Soja (Glycine max (L.)): a genisteína presente na soja pode reduzir significativamente a reação de
edema inflamatório e suprimir a hipersensibilidade de contato induzida pelas doses moderadas de radiação UV. 16
Extrato de Romã (Punica granatum): possui ação clareadora da pele via oral, inibição do melanócitos, supres-
são da ação da tirosinase e da síntese de melanina, prevenindo manchas de sol. 17, 18, 19, 20
323
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Fotoproteção oral
325
20 - INIBIÇÃO DA
COMPULSÃO POR DOCES
326
Inibição da compulsão por doces
ara auxiliar na inibição desses alimentos são utilizados extratos de plantas que ajudam a diminuir a vontade
por doces e carboidratos, especialmente no período pré-menstrual, além de dar sensação de saciedade.
Hormônios como a leptina e a insulina interagem com receptores hipotalâmicos no sistema nervoso central
favorecendo a saciedade. Os peptídeos intestinais, combinados a outros sinais, podem estimular a grelina e
orexina, ou ainda inibir hormônios como a colecistocininca e a leptina, em relação a ingestão alimentar. Portanto,
todas essas substâncias atuam nos centros hipotalâmicos, que são os grandes responsáveis pelo comportamento
alimentar. E é partir desse conhecimento que torna-se possível modular uma dieta para aumento da saciedade e
redução da compulsão por doces.
P
327
Inibição da compulsão por doces
328
Crepe de Banana Passa com
Calda de Laranja
Ingredientes:
Massa do Crepe
1 xícara (chá) leite de soja
¼ de xícara (chá) de farinha de trigo integral
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 colher (sobremesa) de óleo
Recheio
½ xícara de chá de castanha-de-caju picadas
½ xícara de chá de Banana passa picadinha
2 colheres de sopa de uva passas
1 colher de sopa açúcar mascavo
½ xícara de água
Calda
Suco fresco de 2 unidades de laranja
6 colheres (chá) de amido de milho
Recheio:
Inibição da compulsão por doces
329
Inibição da compulsão por doces
Modo de fazer:
Crepe
1. Colocar todos os ingredientes no liquidificador.
2. Tampar e bater por cerca de 5 minutos, até misturar bem.
3. Aquecer a frigideira e espalhar duas colheres de sopa de massa, girando de um lado para o outro, até
dourar um pouco
4. Virar e dourar do outro lado
5. Colocar em um prato
6. Repetir a operação até terminar a massa
Recheio
1. Colocar todos os ingredientes em uma panela
2. Levar ao fogo baixo até evaporar a água
3. Deixar esfriar
4. Rechear os crepes
5. Reservar
Calda
Leve ao fogo o suco e o amido de milho e misture até engrossar. Deixe esfriar e jogue sobre os crepes
Rendimento: 4 porções
Informação Nutricional (porção 120g/ 1 crepe)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
64,95 10,35 1,3 2,025 0,15
330
Inibição da compulsão por doces
331
Ingredientes
10 unidades de banana passa
1 barra de 30 g de chocolate 70% cacau
Modo de fazer
1. Picar em uma vasilha as bananas secas e reservar
2. Picar em uma vasilha de vidro o chocolate e derreter por aproximadamente 2 minutos interrompendo na
metade do tempo para mexer
3. Adicionar as bananas picadas
4. Mexer com uma colher
5. Modelar em bolinhas
6. Passar no cacau em pó
7. Acondicionar em forminhas de brigadeiro
Rendimento: 8 porções
Bolinhas de Banana passa
cobertas com chocolate
Inibição da compulsão por doces
Informação Nutricional (1 unidade)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
43,68 7,46 0,62 1,26 0,28
332
Inibição da compulsão por doces
333
Smoothie de Maracujá
Ingredientes
1 xícara (chá) de leite de soja sem sabor congelado
1 polpa congelada maracujá
1 colher (sopa) de leite de coco
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador todos os ingredientes
2. Servir imediatamente
Rendimento: 2 porções
Inibição da compulsão por doces
Informação Nutricional (porção 150ml/ 1 copo pequeno)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
70,7 8 2,7 3,1 0,65
334
Componentes da fórmula
Slendesta ®– 50 mg
Griffonia simplicifolia – 25 mg
L– theanina – 25 mg
Garcína Camboja – 50 mg
Gymnena silvestre – 25 mg
Aroma chocolate – 0,02%
Veículo – 1ml
Frasco de 20ml
Posologia
Borrifar 4 vezes ao dia.
FORMULAÇÕES
Spray para inibição da compulsão por doces
Inibição da compulsão por doces
335
Componentes da fórmula
Koubo® – 200 mg
Garcínia Camboja – 250 mg
Faseolamina (Phaseolus vulgaris) – 150 mg
Extrato de romã (Punica granatum)– 500 mg
Cromo picolinato – 100 mcg
Triptofano – 250 mg
Aviar X doses
Posologia
1 a 2 doses ao dia 1 hora antes das refeições
Inibição da compulsão por doces
Inibição da compulsão por doces
336
Formulações e receitas para inibição da compulsão por doces.
Slendesta®: é um extrato de proteína das batatas brancas, composto de IP2 (Inibidor de Proteinase), um ingre-
diente sacietógeno, o qual estimula a saciedade, podendo ser administrado por via oral. A administração desse ex-
trato mantém por maior tempo os níveis pós-prandiais de CCK (colecistocinina) mais elevados, proporcionando
sensação de saciedade. 1, 2
Griffonia simplicifolia: o 5-hidroxitriptofano (5 HTP) é o principal componente ativo da semente da Griffonia
simplicifolia. O extrato deste fitoterápico contém 99% de 5-HTP, que é fonte natural. O 5 –HTP é um metabólico
intermediário do aminoácido essencial L-triptofano na biossíntese de serotonina. Pode ser utilizada como alternati-
va no controle de apetite e para excessiva ingestão alimentar, algumas vezes geradas pelo estresse ou quadros de
ansiedade. 3, 4
L-theanina: potencializam o efeito das catequinas. Encontrada nas folhas da Camellia sinensis possui ação na
concentração e redução da ansiedade. No cérebro, a L-theanina aumenta a produção de serotonina e dopamina e
aumenta as ondas alfa cerebrais, que têm a atividade de promover o relaxamento. 5, 6
Garcínia Camboja: associação de ácido hidroxicítrico (Garcinia cambogia), Gymnema silvestre e cromo GTF
(Glicose Tolerance Factor) facilita a redução do excesso de peso, enquanto promove benefícios sobre o perfil lipídi-
co. 7, 8
Gymena silvestre: a gurmarina, um componente desta planta, promove supressão da resposta à ingestão de
alimentos doces, por preencher as papilas gustativas responsáveis pelo reconhecimento desse sabor. O ácido gim-
nênico demonstrou em mamíferos, atividade bloqueadora da sensação gustativa lingual aos hidratos de carbonos,
glicerol e demais edulcorantes. Reduz ou suprime a palatabilidade ao sabor doce, além de reduzir os níveis de glico-
se plasmática por aumentar a atividade da insulina. 9, 10
Koubo® (Cereus peruvianus): é um extrato da cactácea Cereus sp, age na redução do apetite auxiliando no con-
trole de peso corporal, além de ter ação diurética e reduzir consideravelmente a vontade de comer doces. Funciona
estimulando a liberação de glucagon desencadeando a glicogenólise e a lipólise, consequentemente liberando insu-
lina e favorecendo a saciedade. 11, 12
Faseolamina (Phaseolus vulgaris): é um inibidor específico da alfa-amilase animal e é extraída do feijão branco.
Atua na redução da absorção de carboidratos. 13
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Inibição da compulsão por docesInibição da compulsão por doces
337
Formulações e receitas para inibição da compulsão por doces.Inibição da compulsão por docesInibição da compulsão por doces
Extrato de romã (Punica granatum): é um potente inibidor da alfa-glicosidade, enzima que participa da digestão
de carboidratos em nível intestinal. Inibe a absorção intestinal de gordura, pois é capaz de suprimir a atividade da
lipase pancreática. 14, 15, 16
Cromo picolinato: o consumo está relacionado à resistência a insulina. Quando a insulina liga-se ao seu receptor
ele ativa cromodulina, que melhora a ação receptora insulínica. 17
Triptofano: a serotonina tem um papel chave na regulação do humor e da ansiedade. No cérebro o triptofano,
aumenta a produção de serotonina que é o neurotransmissor capaz de diminuir o apetite, relaxar e favorecer o so-
no. 18
338
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Formulações e receitas para inibição da compulsão por docesInibição da compulsão por docesInibição da compulsão por doces
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340
21 - MODULAÇÃO GLICÊMICA
E MELHORA DA RESISTÊNCIA
INSULÍNICA
341
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
resistência insulínica está relacionada às ações da insulina sobre o equilíbrio da glicose. Essa resistência é
acompanhada de alterações metabólicas e hemodinâmicas. A insulina promove na célula a captação de pré
adipócitos em adipócitos, inibe a lipólise e eleva a captação de ácidos graxos derivados das lipoproteínas circulan-
tes. Esta é uma das características mais comum na obesidade, pois são resultados de anormalidades pré e pós-
receptor, no qual o principal fator responsável são as alterações pós-receptor intracelular no metabolismo da glico-
se.
Uma dieta de baixo índice glicêmico pode acarretar diversos benefícios, entre eles a redução da necessida-
de de insulina, o melhor controle da glicose no sangue, como também a manutenção da sensibilidade dos recepto-
res de membrana. A partir disso, essa dieta deve ser composta, dentre outros fatores, por fibras solúveis, aumento
da frequência de refeições, ingestão de proteínas e gordura junto ao carboidrato e associação de compostos bioati-
vos capazes de modular a resistência insulínica.
A
342
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
343
Ingredientes
1 xícara de amaranto
1 unidade de cebola
1 unidade de cenoura
½ unidade de chuchu
1 colher (chá) de orégano
Pimenta e sal a gosto
Modo de fazer
1. Refogar a cebola até caramelizar
2. Colocar os legumes em pedaços
3. Adicionar água ou caldo de legumes
4. Adicionar amaranto e deixar cozinhar ate os legumes ficarem macios
5. Adicionar o orégano, sal e pimenta a gosto
6. Servir
Rendimento: 3 porções
Sopa de Amaranto
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Informação Nutricional (porção de 1 prato de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
142,6 29,2 3,3 15,3 3,5
344
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
345
Shake do bem
Ingredientes
½ pote de iogurte desnatado
2 colheres (sopa) de leite de soja
1 xícara de água bem gelada
1 colher (sopa) de farelo de aveia
1 colher (café) de farinha de maracujá
1 colher (chá) de farinha de linhaça dourada
5 cubinhos de gelo
50 ml de polpa de maracujá
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador
2. Servir em seguida
Rendimento: 2 porções
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
70,4 8,95 3,87 2,11 2,58
346
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
347
Ingredientes
3 berinjelas
Sal grosso para polvilhar
2 cebolas cortadas em fatias finas
6 colheres (sopa) de azeite
300 g de arroz
2 cenouras em cubinhos
600 ml de caldo de legumes
1 kg de tomates sem pele e sem semente cortados em cubos
20 folhas de manjericão
Sal a gosto
Farinha de trigo para empanar
Óleo para fritar
Arroz integral com
beringela
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
348
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
Informação Nutricional (porção 3 fatias)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
233,31 38,47 5,45 6,38 5,74
Modo de fazer
1. Corte as berinjelas em fatias finas no sentido do comprimento
2. Polvilhar sal grosso sobre elas e deixá-las repousar por 30 minutos
3. Em uma panela, refogar uma das cebolas em 3 colheres de azeite até ficar transparentes e macias
4. Juntar o arroz, a cenoura e fritar ligeiramente
5. Adicionar o caldo e cozinhar até secar
6. Em outra panela, refogar a outra cebola em 3 colheres de azeite
7. Juntar os tomates e o manjericão
8. Salgar e cozinhar por 10 minutos. Reservar
9. Secar bem as fatias de berinjela, empane-as levemente em farinha de trigo e frite-as no óleo até dourarem
10. Secar as fatias em papel absorvente para absorver o excesso de gordura
Montagem
Em uma forma refratária, acomodar camadas de arroz, fatias de berinjela fritas e o molho de tomate com as
folhas de manjericão.
Decorar com rodelinhas de berinjela fritas e levar ao forno médio por 15 minutos.
Rendimento: 10 porções
349
Componentes da fórmula
Gymnema sylvestre (extrato seco) – 250 mg
Magnésio quelado – 100 mg
Cromo picolinato – 200 µg
Zinco – 20 mg
Manganês quelado – 1 mg
Vitamina D – 400 µg
Aviar X doses e cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
FORMULAÇÕES
Modulador Glicêmico 1
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
350
Componentes da fórmula
Ácido alfa-lipóico – 200 mg
Gymnema sylvestre (extrato seco) – 300 mg
Cromo picolinato – 200 µg
Magnésio quelado – 200 mg
Vanádio quelado – 40 µg
Manganês quelado – 2 mg
Zinco – 15 mg
Vitamina D – 400 µg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
Componentes da fórmula
Óleo de Peixe – 1 g
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
Modulador Glicêmico 2
Modulador Glicêmico 3
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
351
Componentes da fórmula
Cromo picolinato – 100 µg
Vanádio – 50 µg
Silimarina (Silybum marianum) – 250 mg
Gymnema sylvestre – 500 mg
Zinco – 15 mg
Vitamina D – 400 µg
Extrato de romã (Punica granatum) – 200 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia longe das refeições.
Melhorador Glicêmico 4
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
352
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Gymnema sylvestre: o extrato seco possui em sua composição os acidos gimênicos (25%), os quais promovem
redução da absorção de glicose no intestino, aumento da secreção de insulina pelas células tipo-beta do pâncreas,
promovendo assim redução dos níveis de glicose no sangue. Além disso, possui em sua composição a gurmar, uma
proteína que altera a conformação espacial dos receptores gustativos da língua, reduzindo a percepção dos alimen-
tos doces. Estes efeitos reduzem a procura de pacientes que possuem compulsão por alimentos doces. 1, 2, 3
Magnésio: melhora a secreção de insulina em pacientes com diabetes tipo 2; Co-fator da maioria das quinases,
bem como de outras enzimas que participam da regulação da insulina. Contribui para reações de fosforilação, pois
ativa o complexo ATP-Mg (Adenosina Trifosfato Mg). Na deficiência em magnésio ocorrem alterações na atividade
da tirosina quinase sobre o receptor de insulina, fato este relacionado ao desenvolvimento da resistência à insulina
pós-receptor e com a redução na utilização da glicose.4, 5, 6
Cromo: possui efeitos benéficos na modulação glicêmica. Os receptores celulares da insulina são cromo-
dependentes, pois o mineral é responsável pela ativação da enzima tirosina-quinase que potencializa a ação do re-
ceptor, favorecendo a captação de glicose pelas células. A forma picolinato parece ser a mais efetiva na modulação
glicêmica e aumenta a ação do transportador de glicose 4 (GLUT4); aumenta a captação de glicose através da ativa-
ção da AMPK p38 (proteína quinase ativada por mitógeno); inibe a secreção da resistina; regula a ingestão alimen-
tar, podendo esta ser mediada por um efeito direto do cromo no cérebro; aumenta a ligação da insulina ao recep-
tor, o número de receptores e a fosforilação nos receptores de insulina; pode reduzir a extração hepática de insuli-
na e melhorar a tolerância à glicose; pode regular a liberação de insulina, de acordo com as necessidades do orga-
nismo. 7, 8,9
Manganês: a deficiência de manganês ocasiona alteração no metabolismo dos carboidratos no âmbito da bios-
síntese de insulina pancreática e da glicogenólise. O receptor de insulina é um hormônio dependente de quinase
que é estimulado pelo manganês e magnésio. O consumo inadequado de manganês pode provocar alterações no
metabolismo dos carboidratos, tais como induzir a resistência periférica à insulina e diminuir a produção do hormô-
nio. 10
Ácido alfa lipóico (ALA): é um ácido graxo com potente ação antioxidante. Estudos recentes indicam que o ALA
pode ser efetivo em reduzir a resistência insulínica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Imitando a insulina,
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
353
este ácido aumenta a captura de glicose, pelas células musculares e provoca uma ascendente mudança na curva
glicose-insulina dose-resposta.11
Vitamina D: a deficiência em vitamina D está associada à redução da sensibilidade à insulina e o aumento do
risco de desenvolver a síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2. Essa vitamina tem efeito na secreção pan-
creática de insulina e na sensibilidade à ação deste hormônio. 12
Vanádio: parece bloquear a tirosina fosfatase, com consequente aumento da sensibilidade à insulina no diabe-
tes tipo 2. 13
Óleo de peixe: os ácidos docosahexaenóico (ADH) e ácido eicosapentaenóico (AEP) têm efeito na composição
de ácidos graxos dos fosfolipídios da membrana celular e na absorção de glicose. Doses de ômega-3 e outros ácidos
graxos essenciais possuem impacto positivo no transporte e utilização de glicose em células cerebrais. 14, 15
Silimarina (Silybum marianum): pode reduzir a lipoperoxidação nas membranas celulares hepáticas e a resis-
tência à insulina, promovendo significativo decréscimo da hipersecreção endógena de insulina e a necessidade de
administração de insulina exógena em pacientes com desordens hepáticas. Essa quando associada a uma sulfonilu-
réia (glibenclamida) promove maior controle glicêmico em pacientes portadores do diabetes tipo 2, tanto nos ní-
veis de glicose de jejum, quanto nos níveis de glicose pós-prandial, demonstrando seu efeito sensibilizador da insu-
lina em tecidos periféricos. 16, 17
Zinco: é importante para a síntese, armazenamento e secreção da insulina. Em níveis inadequados, há redução
da secreção e da sensibilidade periférica da insulina. O zinco possui um papel importante na translocação de trans-
portadores no interior das células ou por alteração na estrutura do transportador de glicose. A deficiência desse
nutriente interfere sobre o metabolismo periférico da glicose o qual está relacionado com sua ação de antioxidante
biológico, pois a elevação da peroxidação lipídica em indivíduos diabéticos seria atribuído à redução da atividade
da superóxido do dismutase, dependente do zinco, o que favorece o aparecimento de alterações na fluidez da
membrana e na ação da insulina sobre o transporte de glicose. 18
Extrato de romã (Punica granatum): dentre suas funções, é responsável por atenuar a resposta glicêmica pós-
prandial e a hiperglicemia de jejum; melhora a secreção aguda de insulina assim como a sensibilidade; inibe a di-
gestão de carboidratos e a absorção de glicose no intestino; estimula a secreção de insulina a partir das células be-
ta; modula a liberação de glicose a partir do fígado; ativa os receptores de insulina e a captação de glicose em teci-
dos com resistência. 19
Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
354
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Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
356
22 - PRÉ E PÓS PEELING
357
eeling é um processo de esfoliação, o qual gera a descamação da pele e, posteriormente, a regeneração
do tecido melhorando sua textura. Essa descamação ou destruição das camadas superficiais pode ser tan-
to por agentes químicos (ácidos), como mecânicos (abrasivos). Possui diversas finalidades como: clareamento das
manchas, atenuação de rugas finas e estimulação e renovação do colágeno.
Existem três tipos de peeling: o superficial que pode ser usado em todos os tipos de pele e atinge apenas a
epiderme, sendo indicado para retirar manchas, além de não apresentar nenhum risco de complicação para o paci-
ente; o médio que atinge a derme papilar e é indicado para rugas e manchas mais profundas ou para melhorar a
aparência das cicatrizes e o profundo que afeta a derme reticular e é indicado para manchas, cicatrizes, discromias
e rugas moderadas. Após o peeling, são indicadas algumas condutas nutricionais como a hidratação da pele, modu-
lação da inflamação e a cicatrização.
P
Pré e Pós Peeling
358
Pré e Pós Peeling
359
Patê de Alho
Ingredientes
4 unidades - alho
1 xícara (chá) cheia de leite de vaca bem gelado
½ xícara de chá de óleo de soja
Sal a gosto
1 colher (café) de orégano
Pimenta do reino a gosto
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador o alho, o leite e o sal até ficar bem homogêneo
2. Acrescentar a metade do óleo
3. Bater mais um pouco
4. Acrescentar orégano, e pimenta do reino
5. Acrescentar o restante do óleo até obter a consistência desejada
Obs.: Usar em torradas de pão integral
Rendimento: 10 porções
Pré e Pós Peeling
Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
76,42 1,09 0,6 7,54 0,03
360
Pré e Pós Peeling
361
Escondidinho de Abóbora
Ingredientes
1 xícara (chá) abóbora cozida em cubos
4 colheres (sopa) de carne moída
2 colheres (sopa) requeijão light
Modo de fazer
1. Amassar a abóbora cozida ou passar no espremedor de batatas até obter a consistência de purê
2. Devolver o purê para uma panela
3. Adicionar 1 concha da água do cozimento da abóbora no purê
4. Adicionar o requeijão
5. Mexer vigorosamente até que a preparação fique homogênea e comece a soltar do fundo da panela
6. Montar o prato em vasilhame individual
7. Distribuir metade do purê em seguida acrescentar a carne moída e cobrir com o purê de abóbora
8. Finalizar com o requeijão
9. Gratinar antes de servir
Rendimento: 6 porções
Pré e Pós Peeling
Informação Nutricional (porção 50g/ 1 colher de servir)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
63,6 4,61 4,65 2,95 0,56
362
Pré e Pós Peeling
363
Milk shake de Whey Protein
Ingredientes
30 g de Whey Protein (Proteína do Soro do Leite)
1 xícara (chá) cheia de leite desnatado congelado
½ xícara natural de leite desnatado
Modo de fazer
1. Bater no liquidificador todos os ingredientes vigorosamente até obter uma preparação homogênea
2. Servir em seguida
Rendimento: 2 porções
Pré e Pós Peeling
Informação Nutricional (porção 150ml/ 1 copo pequeno)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
110,5 7,7 16,35 1,45 0,15
364
Componentes da fórmula
Ômega 3 – 1 g
Posologia
3 doses com no mínimo 300 mg de EPA e DHA
+
Óleo de prímula – 500 mg
Posologia
3 doses ao dia com as refeições.
FORMULAÇÕES
Pós Peeling 1
Pré e Pós Peeling
365
Componentes da fórmula
Polifenóis de Cacau (Theobroma cacao) – 800 mg
Picnogenol®– 100 mg
Licopeno – 5 mg
Betacaroteno – 5 mg
Glucosamina – 500 mg
Vitamina C – 200 mg
Vitamina E– 500 UI
Exsynutriment® – 150 mg
Zinco quelado – 10 mg
Manganês – 1 mg
Selênio – 70 µg
Biotina – 200 µg
Colágeno hidrolisado qsp – 10 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose (um sachê) ao dia antes de dormir.
Obs.: o colágeno hidrolisado pode ser isolado dos demais componentes para promover a palatabilidade.
Antioxidante e renovador celular
Pré e Pós Peeling
366
Componentes da fórmula
Colágeno hidrolisado – 10 g
Glicina – 1 g
Vitamina C – 500 mg
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose antes de dormir.
Componentes da fórmula
Luteína – 12 mg
Zeaxantina – 1,5 mg
Vitamina C – 500 mg
Vitamina E – 50 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia após a refeição.
Posologia
Consumir 1 dose pela manhã
Pré e Pós Peeling 3
Pré e Pós Peeling 4
Pré e Pós Peeling
367
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Polifenóis de cacau (Theobroma cacao): fornece fotoproteção, eleva o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneo e
subcutâneo, aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza), além de possuir atividade
antioxidante. 1
Picnogenol®: é composto por proantocinidinas e ácidos orgânicos, tais como glicosídeos fenólicos e ésteres de
ácido vanílico, ferúlico, paraidroxibenzoico, cafeico e gálico ligados à glicose e taxifolina. Os ácidos orgânicos liga-
dos à glicose são altamente biodisponíveis e, entre outros benefícios, agem como anti-inflamatórios. Outras atri-
buições são inibir a peroxidação lipídica e reduzir a citotoxicidade induzida por raios UVB além de neutralizar radi-
cais superóxidos provenientes do sistema xantina-xantina oxidase. 2, 3
Licopeno: contribui para a proteção das células contra danos oxidativos causados por radicais livres em virtude
da sua ação antioxidante. 4
Betacaroteno: é uma pró-vitamina A, a qual é essencial para a pele. Possui um efeito protetor para as células e
reforça a resistência da epiderme às agressões externas, além de ser essencial para renovação celular. 5
Glucosamina: auxilia no aumento da retenção hídrica na pele, proporcionando maior hidratação e diminuindo o
sinal de envelhecimento, além de ajudar na tonificação e elasticidade da pele. 6
Vitamina C: é um importantíssimo cofator em muitas fases de síntese de colágeno e hidroxilação de aminoáci-
dos lisina e prolina, aumento de RNA mensageiro de pró-colágeno e excreção de pró-colágeno ao espaço extrace-
lular, entre outros. Foi confirmado que a exposição dos fibroblastos à vitamina C (in vitro) aumenta a síntese de
colágeno em oito vezes. O uso da vitamina C tópica é utilizada pelo seu poder fotoprotetor, o que demonstra seu
efeito na prevenção da queimadura solar em células e diminuição do eritema pós-exposição tanto para as radia-
ções UVA quanto UVB, em virtude da sua ação cicatrizante. 7, 8, 9
Vitamina E – protege as estruturas celulares importantes contra o ataque dos radicais livres, devido ao seu po-
der antioxidante. 10
Pré e Pós Peeling
368
Exsynutiment®: atua no tecido conjuntivo, reestruturando as fibras de colágeno e elastina, resultando na rees-
truturação e firmeza da pele. Faz parte da estrutura do colágeno e elastina, proteoglicanas e glicoproteínas. Sua
reposição é essencial para regeneração dos tecidos danificados. 11
Zinco: aumenta a capacidade de cicatrização da pele, além de anti-inflamatório e antioxidante. 12
Manganês: esse nutriente estimula a produção de colágeno e tem ação cicatrizante. Além de combater os radi-
cais livres e suavizar a pele, especialmente se existir alguma irritação. 13
Selênio: inibe a oxidação celular, aumenta o nível de oxigênio nas células e contribui para circulação. 14
Biotina: auxilia na recuperação de lesões da pele, age como carregador bioquímico de CO2 na regulação de al-
guns processos como a gliconeogênese, síntese de ácidos graxos e aminoácidos. 15
Colágeno hidrolisado: a importância desse e seus derivados está na manutenção e reconstituição da pele, dos
ossos, dos tecidos cartilaginosos e da matriz extracelular. A molécula de colágeno é formada por glicina, que repre-
senta um terço da sequência, além de prolina e lisina. Os aminoácidos prolina e lisina são modificados a hidroxipro-
lina e hidroxilina por meio de processos enzimáticos, que requerem oxigênio, ascorbato e ferro como cofatores pa-
ra as enzimas. A prolina e hidroxiprolina são vitais para a biossíntese de colágeno. 16, 17, 18
Ômega 3: ajuda a diminuir a formação de eicosanóides pró-inflamatórios na pele (prostaglandina E2 e leucotrie-
nos da série 4), o que beneficia a modulação da inflamação. Melhora hidratação da pele e impede a ativação da
proteína C quinase, diminuindo assim a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o erite-
ma da pele. 19, 20
Óleo de Prímula: melhora hidratação e parâmetros de elasticidade da pele. <;
Glicina: há grande concentração de glicina na pele e tecido conjuntivo. Auxilia na regeneração dos tecidos. <<
Luteína e Zeaxintina: a luteína e seu isômero, a zeaxantina, também são encontrados na pele e a administração
de luteína, associada com outros carotenóides e antioxidantes, tem demonstrado ser eficaz contra danos causados
pelos radicais livres induzidos na pele humana, incluindo os riscos associados à luz ultravioleta e resultou em me-
lhorias diretas na pele densidade, hidratação e elasticidade. A luteína interligada à vitamina C e E aumentam a hi-
dratação da pele. <= <> <?
Pré e Pós Peeling
369
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372
23 - SACIEDADE
373
Saciedade
regulação do apetite ocorre devido à integração dos inúmeros episódios de refeição e do estoque energéti-
co, que gera sinais para os centros de regulação energética no SNC (Sistema Nervoso Central). Esses cen-
tros representam os potenciais alvos farmacológicos para a modificação do apetite (fome e saciedade), podendo o
manejo aumentar ou diminuir a ingestão calórica ou normalizar o comportamento inadequado de compulsão ali-
mentar.
Substâncias como colecistocinina (CCK) e serotonina são estimulantes da saciedade. Deve-se haver um
equilíbrio entre hormônios e neurotransmissores. A CCK é um hormônio trato gastrintestinal cuja principal função
é estimular a secreção pancreática de enzimas, além de ter efeito potencial da ação da secretina e regula a contra-
ção da vesícula biliar e tem efeito inibidor no esvaziamento gástrico e na plenitude gástrica.
Já a serotonina é um neutrotransmissor que desempenha papel importante no funcionamento do sistema
nervoso central, no controle da liberação de alguns hormônios e na regulação do apetite. Quando os níveis de se-
rotonina estão baixos ocorre depressão e tendência ao excesso de peso, pois alguns alimentos, principalmente os
energéticos, são estimuladores naturais da serotonina.
A
374
Saciedade
375
Sopa sacietógena
Ingredientes
1 cebola média picada
1 cenoura picada
1 litro de água mineral
1 maço pequeno de agrião picado com o caule
1 colher de sopa de missô (pasta de soja fermentada)
Modo de fazer
1. Refogar a cebola e a cenoura em um pouco de água
2. Adicionar o restante da água e o agrião picado
3. Tampar e cozinhar por 10 minutos em fogo baixo
4. Bater tudo no liquidificador com o missô
5. Servir em seguida
Rendimento: 1 porção
Saciedade
Informação Nutricional (porção 350g/ 1 prato de sobremesa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
213,98 37,24 9,86 2,94 9,84
376
Saciedade
377
Salada de soja
Ingredientes
2 xícaras (chá) de soja em grão
1 colher (café) de bicarbonato de sódio
1 tomate picado com pele e sem sementes
50 g de azeitonas em rodelas
½ lata de milho
½ lata de ervilha
Saciedade
378
Informação Nutricional (porção 50g/ 1 colher de servir)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
52,73 5,01 2,93 2,33 2,11
Saciedade
Modo de fazer
1. Colocar em uma panela 1 litro de água para ferver.
2. Após levantar fervura, acrescentar o bicarbonato de sódio e a soja, deixar ferver por 5 minutos em fogo bran-
do.
3. Escorrer a soja e lavar com água fria.
4. Colocar os grãos entre as palmas das mãos abertas e esfregar para retirar o excesso da casca.
5. Colocar novamente a soja (já sem as cascas) em 1 litro de água e cozinhar por cerca de 15 minutos.
6. Quando os grãos estiverem macios, escorrer a soja e lavar
7. Colocar em uma travessa, misturar os demais ingredientes e levar à geladeira
Rendimento: 10 porções
379
Saciedade
380
Ingredientes:
Massa
3 colheres (sopa) de leite desnatado
1 cenoura média sem casca e picada
1 ovo
12 colheres (sopa) de farinha de trigo integral
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
Sal a gosto
Recheio
Sal a gosto
2 tomates em cubos pequenos
Folhas de ½ maço médio de salsinha picadas
250 g de abóbora sem casca e picada
Crepe vegetariano
Saciedade
381
Informação Nutricional (porção 110g/ 1 unidade de crepe)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
212,63 26,33 8,3 8,23 4,56
Saciedade
Modo de Fazer
1. Cozinhar a cenoura numa panela com água até ficar “al dente”.
2. Retirar do fogo e bater no liquidificador com o leite, o ovo, a farinha de trigo e o sal. Reservar.
3. Com um pouco de azeite, untar uma frigideira de 15 cm de diâmetro .
4. Aquecer uma pequena porção da massa.
5. Espalhar por todo o fundo da frigideira e deixar no fogo até a panqueca dourar dos dois lados. Levar ao
fogo uma panela com a abóbora e 1 xícara de chá de água e cozinhar até ficar macia. Escorrer a água, mis-
turar a salsinha, o tomate e acertar o sal
6. Retirar do fogo e rechear as panquecas.
Rendimento: 3 porções
382
Componentes da fórmula
Psyllium (Plantago psyllium) – 1g
Glucomanan (Amorphophallus Konjac) – 500 mg
Slendesta ® – 150 mg
Whey Protein (Proteína do Soro do Leite) – 5 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose diluído em água 30 minutos antes das refeições.
FORMULAÇÕES
Saciedade 1
Saciedade
383
Componentes da fórmula
Psyllium (Plantago psyllium) – 1 g
Glucomanan (Amorphophallus Konjac) – 500 mg
Slendesta® – 150 mg
Triptofano – 500 mg
Aviar X doses em sachê
Posologia
1 dose diluído em água 30 minutos antes das refeições.
Componentes da fórmula
Agar Agar – 500 mg
Glucomanan (Amorphophallus Konjac) – 500 mg
Slendesta® – 150 mg
Pholia negra® (Ilex paraguariensis) – 100 mg
Triptofano – 500 mg
Whey Protein (Proteína do Soro do Leite) qsp – 5 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose 1 hora antes da refeição de maior apetite.
Saciedade 2
Saciedade 3
Saciedade
384
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Psyllium (Plantago psyllium): é rico em fibra do tipo solúvel possui uma enorme capacidade de retenção hídrica
no estômago. Consequentemente, ele forma um gel viscoso, capaz de ligar-se a moléculas tais como, proteínas e
carboidratos simples (açúcares), contribuindo para a saciedade. 1
Glucomanan (Amorphophallus Konjac): sua capacidade de absorção de água e formação de uma massa gelifica-
da compacta, no nível do trato gastrointestinal, proporciona uma plenitude gástrica reconhecida pelo hipotálamo.
Reduz a resistência à insulina e auxilia no controle glicêmico e lipídico. Reduz os níveis de grelina pós-prandial, após
administração de carga de glicose e impede o aumento da grelina de jejum, o qual proporciona sensação de sacie-
dade. 2, 3
Slendesta®: promove saciedade por via gástrica ou por meio da liberação de peptídeos, especialmente a CCK
(colecistocinina) no lúmen intestinal. A CCK é liberada pelas células enteroendócrinas que revestem o intestino del-
gado. Ao ser liberada, percorre a corrente sanguínea até atingir órgãos-alvo. No trato gastrintestinal, a colecistoqui-
nina estimula a secreção enzimática, retardando o esvaziamento gástrico, levando à sensação de plenitude. 4
Triptofano: precursor do 5 HTP( 5– hidrotriptofano) atenua a ingestão alimentar pelo aumento da eficácia sero-
toninérgica (5-hidroxitriptamina) e tem sido um alvo da farmacoterapia da obesidade. Os receptores da serotonina
5-HT(2C), 5-HT(1Dbeta) e 5-HT(6) representam os alvos terapêuticos mais promissores. Pesquisas dos últimos 35
anos sugerem que os níveis hipotalâmicos de serotonina (5-hidroxitriptamina) exercem função chave no processo
de saciedade durante e após as refeições. Os receptores 5-HT(1B) e 5-HT(2C) têm sido reconhecidos como os prin-
cipais mediadores da saciedade induzida pelos serotoninérgicos. 5, 6, 7, 8
Agar Agar: é uma mucilagem (gelatina) hidrófila, extraída de várias espécies de algas marinhas vermelhas
(classe das rodofíceas), constituído principalmente por agarose e agaropectina (polissacarídios) podendo também
conter aminoácidos e açúcares livres. Os colóides hidrófilos são substâncias que facilitam a evacuação, por fornecer
resíduo indigerível, aumentando o volume do bolo fecal e estimulando o peristaltismo intestinal. Além disso, por
possuir efeito gelificante se ingerido com água o Agar-Agar contribui para sensação de saciedade. 9
Saciedade
385
Saciedade
Pholia Negra® (Ilex paraguariensis): rico em metilxantinas e as saponinas, retarda o esvaziamento gástrico e
ativa ação da Adenosina Monofosfato Kinase - AMPK, favorecendo a redução da gordura visceral a partir de um
mecanismo que coordena as alterações no metabolismo lipídico de anabolismo para catabolismo em caso de escas-
sez de energia. A AMPK pode inibir a síntese de ácidos graxos e ativar a oxidação, desempenhando uma função na
regulação da alimentação. 10, 11
Whey Protein: proteína do soro do leite, contém o maior teor de triptofano entre todas as fontes proteicas, sen-
do o triptofano precursor do neurotransmissor serotonina e do hormônio neurosecretor melatonina, atribuíram
efeitos comportamentais da ingestão dessa proteína no apetite, na saciedade, no humor, na percepção da dor e no
ciclo do sono. O Whey aumentam significativamente, a concentração de insulina plasmática e este hormônio a cur-
to prazo também gera resposta de saciedade. Esse também tem efeito significativo no aumento da concentração
sanguínea de CCK (colecistocinina) e do GLP-1 (peptídeo-1 similar ao glucagon), importantes hormônios intestinais
na supressão do apetite. 12
386
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388
24 - SINDROME PRÉ-
MENSTRUAL
389
Síndrome pré-menstrual
Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é um distúrbio crônico que ocorre na fase lútea do ciclo menstrual e desa-
parece logo após o início da menstruação. Caracteriza-se pela presença de sintomas físicos, psicológicos e
comportamentais, incluindo mudanças de humor, depressão, tristeza, tensão, irritabilidade, ansiedade, nervosis-
mo, agressividade, sensibilidade, dores generalizadas (cabeça, costas, abdome), fadiga, aumento ou redução do
apetite, compulsão por doces ou salgados e insônia, afetando a vida pessoal e social.
Quanto à sua etiologia, há múltiplos fatores, tais como disfunções hormonais, fatores psicossomáticos e
deficiências de vitaminas, como zinco, magnésio, cálcio e vitamina B6. Várias combinações de fitoterápicos e vita-
minas podem ser utilizados para evitar essas deficiências e aliviar os sintomas.
A
390
Síndrome pré-menstrual
391
Shake anti TPM
Ingredientes
1 copo de leite de soja
1 colher (sopa) de gergelim
1 colher (sopa) de semente de linhaça
1 colher (café) de levedura de cerveja
1 colher (sopa) de açúcar demerara (ou a gosto)
Modo de fazer
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador
2. Tomar em seguida
Rendimento: 2 porções
Síndrome pré-menstrual
Informação Nutricional (porção 150ml/ 1 copo pequeno)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
180,5 19,06 7,09 9,3 4,95
392
Síndrome pré-menstrual
393
Salada Calmante
Ingredientes
150 g de camarão pequeno
½ maço de rúcula
½ maço de agrião
100 g de ricota em cubos
1 xícara (chá) de tomate-cereja inteiros
Azeite, sal e gostas de limão a gosto para temperar
1 colher (sopa) de castanha de caju para salpicar
1 colher (café) de semente de linhaça para salpicar
Modo de fazer
1. Cozinhar o camarão em água, sal e limão
2. Misturar com os ingredientes restantes e temperar com azeite, pouco sal e limão
3. Salpicar a castanha de caju e a semente de linhaça
4. Servir
Rendimento: 4 porções
Síndrome pré-menstrual
Informação Nutricional (porção 100g/ 1 prato de sobremesa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
101,25 4,1 11,3 4,55 1,27
394
Síndrome pré-menstrual
395
Tarte de leite creme
Ingredientes
1 pacote de biscoito de maisena doce (tipo bolacha Maria®)
150 g de margarina vegetal
800 ml a 1litro de leite de soja
3 colheres (sopa) bem cheias amido de milho
Açúcar a gosto
Raspa de limão
Nozes caramelizadas
Síndrome pré-menstrual
396
Síndrome pré-menstrual
Modo de fazer
1. Triturar as bolachas
2. Derreter a margarina e junta à bolacha
3. Misturar bem e forra uma assadeira de fundo móvel
4. Dissolver a maisena no leite de soja
5. Juntar o açúcar e um pouco de raspa de limão.
6. Levar ao fogo
7. Mexer sempre até engrossar
8. Aplicar por cima por cima da massa de bolacha
9. Levar ao freezer por cerca de 1 hora
10. Decorar com as castanhas caramelizadas
Rendimento: 6 porções
Informação Nutricional (porção 120g/ 1 unidade )
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
334,58 45,78 5,5 16,38 0,53
397
Componentes da fórmula
Vitex agnus castus (0,5% agnosídeos) — 50 mg
Piridoxina — 20 mg
Triptofano – 200 mg
Griffonia simplicifolia – 25 mg
Gymnesa sylvestre — 250 gm
Magnésio glicina — 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
1 dose ao dia no final da tarde.
Consumir a partir do 14º dia do ciclo menstrual.
FORMULAÇÕES
Síndrome pré-menstrual 1
Síndrome pré-menstrual
398
Componentes da fórmula
Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius) – 1 g
Posologia
1 dose ao dia pela manhã a partir do 14º dia do ciclo menstrual.
Componentes da fórmula
Vitex agnus castus — 40 mg
Magnésio glicina — 250 mg
Cálcio — 400 mg
Triptofano — 500 mg
Griffonia simplicifolia — 50 mg
Piridoxina — 10 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir de manhã após café da manhã a partir do 14º dia do ciclo.
Síndrome pré-menstrual 2
Síndrome pré-menstrual 3
Síndrome pré-menstrual
399
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Agnus castus (Vitex agnus castus): auxilia no tratamento de síndrome pré-menstrual moderada a severa. Foi
encontrada resposta ao tratamento em 67,8% das mulheres durante o terceiro ciclo de tratamento com o fitoterá-
pico. Possui efeitos indiretos na prolactina e na progesterona e diminui os níveis de estrógeno. Além disso, inibe o
folículo estimulante e estimula o hormônio luteinizante. 1
Piridoxina: tem efeito sobre a produção central da serotonina e GABA (Ácido gama-aminobutírico), pois essa
vitamina atua como cofator na síntese dos neurotransmissores. Quando os níveis dessa vitamina estão baixos leva
a altos níveis de prolactina, que podem levar o edema e os sintomas psicológicos associados à síndrome pré-
menstrual. 2,3
Triptofano: é precursor da serotonina, quando há níveis baixos de triptofano, podem agravar os sintomas de
TPM (Síndrome pré-menstrual). A serotonina auxilia na saciedade e seu déficit pode provocar psicopatologias como
depressão, agressão e ansiedade. 4,5
Griffonia simplicifolia: o 5-hidroxitriptofano é o principal componente ativo da semente da Griffonia simplicifo-
lia. O 5 – HTP é eficaz contra a depressão e auxilia na ação de antidepressivos, ele é aminoácido essencial na bios-
síntese de serotonina, 70% chega à corrente sanguínea, atravessando a barreira hemato-cefálica para atuar efetiva-
mente na síntese de serotonina no sistema nervoso central. É muito utilizado em virtude dos inúmeros efeitos asso-
ciados à Síndrome de Deficiência de Serotonina ao quais muitas vezes são gerados pelo estresse e ansiedade, fato-
res os quais estão associados à síndrome pré-menstrual, além de auxiliarem também nos sintomas de menopausa. 6
Gymnena sylvestre: rica em ácidos gimênicos que reduzem absorção de glicose em nível intestinal e plasmático.
Possui gurmar, uma proteína que reduz a percepção por alimentos doces atuando em receptores da lingual. 7,8
Magnésio: no período pré-menstrual há redução plasmática de magnésio. Esse está envolvido na produção de
serotonina e outros neurotransmissores. 9
Óleo de prímula (Oenothera biennis ): é obtido das sementes de Oenothera biennis (Onagraceae), contém ácido
gamalinoleico e ácido linoleico, constituintes das membranas dos tecidos e precursores das prostaglandinas. É indi-
cado no tratamento coadjuvante da Síndrome pré-menstrual, por ser rico em ácido linoleico, precursor do ácido
Síndrome pré-menstrual
400
Síndrome pré-menstrual
gamalinolênico (DGLA). Esse óleo reduz a prolactina, a qual é elevada na TPM, ocasionando dor nas mamas além de
regular os sintomas de TPM . 10
Cálcio: o cálcio auxilia na redução dos sintomas clínicos da TPM. Carência deste nutriente na TPM piora os sinto-
mas e, principalmente, provoca aumento da dor e piora do humor . 11,12
401
REFERÊNCIAS
1. SCHELLENBERG R.Treatment for the premenstrual syndrome with agnus castus fruit extract: prospective, ran-
domised, placebo controlled study. BMJ., v. 322, n.7279, p.134-7, 2001.
2. SHARMA, P; KULSHRESHTHA, S.; SINGH, G. M.; BHAGOLIWAL, A. Role of bromocriptine and pyridoxine in pre-
menstrual tension syndrome. Indian J. Physiol Pharmacol; v. 51, n. 4, p. 368-674, 2007.
3. DOUGLAS, S. Premenstrual syndrome. Can Fam Physician, v. 48, p. 1789-1797, 2002.
4. SCHMITT, J. A.; JORISSEN, B. L.; DYE, L. et al. Memory function in women with premenstrual complaints and
the effects of serotonergic stimulation by acute administration of na alpha-lactalbumin protein. J Psychopharma-
col; v. 19, n. 4, p. 375-384, 2005.
5. DIAZ-MARSA, M. LOZANO, C. HERRANZ, A. S. et al. Acute tryptophan depletion in eating disorders. Actas Esp
Psiquiatr, v. 34, n. 6, p. 397-402, 2006.
6. AMER A.; BREU J.; MCDERMOTT J.; WURTMAN R. J.; MAHER T. J. 5-Hydroxy-L-tryptophan suppresses food
intake in food-deprived and stressed rats. Pharmacol Biochem Behav. v.7 7, n. 1, p.137-43, 2004.
7. MIYASAKA A.; IMOTO T. Electrophysiological characterization of the inhibitory effect of a novel peptide gur-
marin on the sweet taste response in rats. Brain Res.; v. 676, n. 1, p.63-8, 1995.
8. Suttisri R, Lee IS, Kinghorn AD. Plant-derived triterpenoid sweetness inhibitors. J Ethnopharmacol. v. 47, n. 1,
p.9-26, 1995.
9. WALKER A. F.; DE SOUZA M. C.; VICKERS M. F.; ABEYASEKERA S.; COLLINS M. L.; TRINCA L. A. Magnesium
supplementation alleviates premenstrual symptoms of fluid retention. J Women’s Health 7:1157–1165, 1998.
10. BENDICH, A. The Potential for Dietary Supplements to Reduce Premenstrual Syndrome (PMS) Symptoms.
Journal of the American College of Nutrition, v. 19, n. 1, p. 3-12, 2000.
11. PENLAND J. G.; JOHNSON P. E. Dietary calcium and manganese effects on menstrual cycle symptoms. Am J
Obstet Gynecol. v. 168, p. 1417–1423, 1993.
Síndrome pré-menstrual
402
Síndrome pré-menstrual
12. WENDER M. C. O.; FREITAS F.; VALIATI B.; ACCETTA S. G.; CAMPOS L. S. Síndrome pré-menstrual. In: FREITAS
R.; MENKE C. H.; RIVOIRE W.; PASSOS E. P. Rotinas em ginecologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed Editora; 2001. p. 86-
91.
403
25 - TERMOGÊNICOS
404
Termogênicos
termogênese corresponde à energia na forma de calor gerada ao nível dos tecidos vivos. A quantidade de
calor produzida é diretamente proporcional à taxa de metabolismo basal e à quantidade de calor produzi-
da. Alguns alimentos e fitoterápicos tem a capacidade de estimular a termogênese, como por exemplo os compos-
tos extraídos de plantas, como a cafeína, a capsaicina e catequinas, já que possuem potencial modulador na
atividade das catecolaminas.
A lipólise (quebra do triglicerídeo em 3 moléculas de ácidos graxos e 1 de glicerol) é regulada por uma vari-
edade de hormônios lipolíticos tais como: a adrenalina e noradrenalina, chamadas catecolaminas. Os hormônios
lipolíticos ativam receptores beta 3 dos adipócitos resultando em aumento na síntese de AMPc, levando à ativação
do hormônio sensível à lipase (HSL), resultando na hidrólise dos triglicerídeos armazenados a glicerol e ácidos gra-
xos livres (AGL).
A
405
Termogênicos
406
Arroz Termogênico
Ingredientes
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola picada
2 dentes de alho amassados
1 colher (chá) de gengibre ralado
2 colheres (sopa) de ração humana salgada
2 colheres (sopa) de arroz integral cozido
1 peito de frango picado
1 punhado de salsinha picada
1 punhado de agrião picado com talo
1 cenoura ralada
Sal a gosto
½ litro de água
Termogênicos
407
Termogênicos
Modo de fazer
1. Em uma panela, colocar o azeite, a cebola, o alho, o frango, a cenoura e o sal
2. Refogar e despejar a água fervente
3. Deixar cozinhar por 20 minutos e acrescentar o restante dos ingredientes, menos a salsinha.
4. Cozinhar por mais 10 minutos salpicar a salsinha
5. Servir com 2 torradas integrais light
Rendimento: 6 porções
Informação Nutricional (porção 50g/ 1 colher de servir)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
47,8 5,21 2,23 2 1,78
408
Termogênicos
409
Sopa Verde
Ingredientes
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola picada
300 g de carne vermelha sem gordura ou frango em cubos
2 dentes de alho amassados
1 cebola batida
3 colheres (sopa) de farinha de linhaça
1 colher (café) de gengibre ralado
1 xícara (chá) de abóbora ou mandioquinha
1 xícara (chá) de couve-flor
1 xícara (chá) de vagem picada
2 folhas de couve com talo picadas
1 punhado de salsinha
2 colheres (sopa) de arroz integral cozido
Sal a gosto
200 ml de água
Termogênicos
410
Termogênicos
Modo de fazer
1. Em uma panela, colocar o azeite, a cebola, o alho, a carne, a abóbora ou a mandioquinha, a vagem, o gengi-
bre e o sal
2. Refogar por 3 minutos
3. Colocar a água fervente
4. Deixar cozinhar por 15 minutos ou até a carne ficar macia
5. Acrescentar os demais ingredientes
6. Cozinhar por mais 5 minutos
7. Servir com 2 torradas integrais
Rendimento: 6 porções
Informação Nutricional (porção 350g/ 1 prato de sopa)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
148,35 10,33 18,46 3,68 4,0
411
Termogênicos
412
Chá termogênico
Ingredientes
1 fatia de abacaxi
4 fatias finas de gengibre
1 punhado de folhas de romã
1 punhado de folhas de azeitona
1 litro de água
Modo de Fazer
Levar a água ao fogo alto e, quando levantar fervura, acrescentar os ingredientes.
Tampar.
Deixar ferver por um minuto.
Desligar e esperar amornar.
Consumo: Beber uma xícara de chá nos intervalos das refeições, até 5 vezes por dia, morno ou em temperatura
ambiente.
Rendimento: 5 porções
Termogênicos
Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo)
KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g)
8,34 1,9 0,14 0,02 0,16
413
Componentes da fórmula
Camellia sinensis extrato (Chá verde) — 500 mg
Cafeína — 30 mg
Citrus aurantium (ext. padronizado 6% sinefrina) — 250 mg
Capsiate TG® — 6 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Consumir 1 dose ao dia pela manhã.
FORMULAÇÕES
Termogênicos 1
Termogênicos
414
Componentes da fórmula
Camellia sinensis extrato (Chá verde) — 250 mg
Citrus aurantium — 200 mg
Cafeína — 50 mg
Pimenta cayena — 45 mg
Zingiber officinalis — 100 mg
Aviar X doses em pó para preparo de bebida instântanea
Posologia
Diluir o conteúdo do sachê em 1000 ml de água gelada ou quente e beber durante o dia.
Componentes da fórmula
Ilex Paraguariensis — 400 mg
Camellia sinensis extrato (chá branco) — 300 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
1 dose pela manhã.
Termogênicos 2
Termogênicos 3
Termogênicos
415
Componentes da fórmula
Capsiate TG® — 4 mg
Citrus aurantium — 200 mg
Cafeína — 35 mg
Camelia sinensis extrato (chá verde) — 500 mg
Zingiber officinalis — 150mg
Pó para preparo de bebida instantânea — qsp 2 g
Posologia
Diluir o conteúdo em 1 litro de água. Consumir pela manhã e à tarde.
Componentes da fórmula
Capsiate TG® — 6 mg
Coleus forskohlii — 100 mg
Griffonia simplicifolia — 100 mg
Citrus Aurantium Extrato — 100 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
Tomar 1 dose ao dia pela manhã, após o café da manhã.
Chá termogênico
Formulação termogênica e antioxidante
Termogênicos
416
Componentes da fórmula
Whey Protein — 20 g
Colágeno hidrolisado — 5 g
Cafeína — 20 mg
Piridoxina — 20 mg
Pantotenato de cálcio — 20 mg
Coleus Forskohlii — 300 mg
Fosfatidilserina — 120 mg
Griffonia simplicifolia — 100 mg
Gody Berry (Lycium barbaru, L.) — 150 mg
Citrus aurantium — 300 mg
Camellia sinensis extrato (chá verde) — 100 mg
Beta-glucan — 1 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Diluir o conteúdo em água. Consumir pela manhã.
Shake termogênico e sacietogênico
Termogênicos
417
Componentes da fórmula
Camellia sinensis extrato (chá verde) — 300 mg
Licorice (Glycyrrhiza glabra) — 150 mg
Capsaiscina — 8 mg
Aviar X doses em cápsulas
Posologia
1 dose 2 vezes ao dia, longe das refeições.
Componentes da fórmula
Polifenóis — 75 mg
Catequinas — 8 mg
Camellia sinensis extrato (chá verde) — 40mg
Potássio — 7 mg
Colágeno hidrolisado — 5 g
Cafeína — 10 mg
Flavorizante — 10 g
Aviar X doses em sachê
Posologia
Consumir 1 dose pela manhã.
Chá termogênico e firmador
Indutor lipolítico para região abdominal
Termogênicos
418
Componentes da fórmula
Óleo de cártamo — 1 g
Posologia
3 doses ao dia antes das refeições.
Redutor de gordura abdominal
Termogênicos
419
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Chá Verde (Camellia sinensis): apresenta atividade lipolítica, é estimulador beta-adrenérgico e aumenta a libera-
ção de catecolaminas. O chá verde tem muitos componentes, como: tanino, cafeína, vitaminas e especialmente as
catequinas. A epigalocatequina galato (EGCG) possui efeito inibitório sobre carboxilase acetil-CoA, o que é essencial
para a biossíntese dos ácidos graxos in vitro e efeitos antiobesidade em altas doses em ratos. Por isso, é possível
supor que os efeitos fisiológicos de catequinas, cafeína e theanine pode estar voltado para o efeito antiobesidade.
Pode atuar através da inibição da catecol-O-metil-transferase, e inibição da fosfodiesterase. Aqui, os mecanismos
também podem operar em sinergia. Além disso, as catequinas do chá têm propriedades antiangiogênicas que po-
dem impedir desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Além disso, o sistema nervoso simpático está envolvido
na regulação da lipólise e da inervação simpática do tecido branco adiposo, podendo desempenhar um papel im-
portante na regulação da gordura corporal total. 1, 2, 3
Cafeína: estimula o músculo voluntário e a secreção ácida gástrica, aumenta o fluxo de sangue renal, e é um diu-
rético moderado. Atualmente, acredita-se que as xantinas agem como antagonistas de receptor de adenosina. Ade-
nosina age em toda célula que contém receptores de adenosina na membrana plasmática. Essa inibe a liberação de
neurotransmissores de locais pré-sinápticos, mas trabalha em acordo com norepinafrina ou angiotensina para au-
mentar as suas ações. Antagonismo de receptores de adenosina por meio da cafeína parece promover liberação de
neurotransmissor, explicando assim os efeitos estimulatórios da cafeína. Relata-se que a ingestão de cafeína eleva
taxa metabólica e oxidação de gordura por meio da lipólise in vivo em células de gordura e liberação de catecolami-
nas. 4, 5, 6
Citrus aurantium / Sinetrol®: é um extrato que contém todos os compostos polifenólicos das frutas cítricas. O
fitoterápico contém sinefrina, que é estruturalmente semelhante à adrenalina. Essa por sua vez tem efeito lipolítico
em células de gordura. A sinefrina é considerada um seletivo agonista beta -3, que afeta o peso corporal e a massa
gorda e também estimula lipólise. Sinefrina aumenta a liberação de noradrenalina dos nervos simpáticos terminais.
A resposta termogênica pode ser limitada por ativação cíclica de monofosfato de adenosina (AMPc) ou a inibição do
feedback intracelular por fosfodiesterase. Assim, metilxantinas, por antagonizar adenosina, reduzir ou eliminar
estes inibidores pré-juncional e fosfodiesterases intracelulares, aumenta a ativação e manutenção da célula efetora
por noroepinefrina 7, 8, 9, 10
Termogênicos
420
Capsiate TG® / Capsaiscina: possui propriedades de aumento de termogênese e do consumo de energia corpo-
ral, promove o metabolismo energético e diminui o acúmulo de gordura corporal, eleva a temperatura corporal e o
consumo de oxigênio e consequentemente aceleração do metabolismo lipídico, especialmente na gordura visceral.
1
Pimenta cayena / Pimenta Vermelha: os capsaicinoides (capsaicina e di-idrocapsaicina) estão presentes na pi-
menta e essa substância pode estar envolvida no decréscimo da ingestão alimentar, tendo efeito no metabolismo
energético. Auxilia também na sensação de saciedade e no controle de peso por atuar na termogênese e na oxida-
ção de lipídeos. 12, 13
Zingiber officinalis / Gengibre: o sabor característico picante do gengibre é atribuída à gingerols (6-gingerol, 8-
gingerol e zingerone). Os princípios picantes do gengibre, gingerols e shogaols têm propriedades termogênicas.
Perfusão do membro posterior de ratos com extratos de gengibre fresco e seco resultou em um aumento no
consumo de oxigênio, em parte associada à vasoconstrição, que foi particularmente causado por 6-gingerol.
Embora zingerone tenha sido mostrado para aumentar a secreção de catecolaminas a partir da medula supra-
renal, os efeitos do consumo oxigênio não foram diretamente mediados por receptores adrenérgicos, nem via
liberação de catecolaminas secundárias. Em contraste, a atividade termogênica de gengibre não foi mostrada em
seres humanos. Gingerols foi adicionado a uma refeição e não aumentou a taxa metabólica pós-prandial dos
indivíduos em relação à refeição isoladamente. Assim, o efeito de sudorese do gengibre nos seres humanos não
está necessariamente associada a um aumento taxa metabólica. 14, 15
Erva Mate / Pholia Negra® (Ilex paraguariensis): rico em metilxantinas e as saponinas. Promovem o retardo do
esvaziamento gástrico, reduz o quociente respiratório (QR), devido ao aumento da oxidação de gordura e ativacão
da Adenosina Monofosfato Kinase (AMPK), favorecendo a redução da gordura visceral. 16, 17, 18,
Colus forskohlii / Forskolina: é uma planta nativa da Índia. Seu ativo principal é um diterpeno que age direta-
mente sobre guanilato ciclase. Adenilato ciclase é uma enzima que ativa o ciclo de adenosina monofosfato, ou
AMP cíclico (AMPc) nas células. Esse promove a degradação de gorduras armazenadas nas células. Ele regulamenta
a resposta termogênica do alimento, aumenta a taxa metabólica basal do organismo, e aumenta a utilização de
gordura corporal. Pode liberar ácidos graxos do tecido adiposo, o que resulta em aumento de perda da gordura
corporal. 19
Griffonia simplicifolia: rico em 5-Hidroxitriptofano (precursor do neurotransmissor serotonina e intermediário
no metabolismo do triptofano). Este é um aminoácido que possui efeitos fisiológicos como o relaxamento, a ativa-
Termogênicos
421
ção do metabolismo e liberação da dopamina no cérebro. Além disso, foi relatado que reprime a excitação provoca-
da pela cafeína. 20, 21
Whey protein (Proteína do Soro do Leite): dietas com maior relação entre proteína e carboidrato são eficientes
para o controle da glicemia e a insulina pós-prandial, favorecendo, dessa maneira, a redução da gordura corporal e
a preservação da massa muscular. Esta preservação possui relação positiva com a alta concentração de BCAA
(aminoácidos de cadeia ramificada), durante a perda de peso. Pelo fato da leucina atuar nos processos de síntese
protéica, altas concentrações desse aminoácido favorecem a manutenção da massa muscular durante a perda de
peso. O Whey protein contém o maior teor de triptofano entre todas as fontes protéicas. O triptofano é precursor
da serotonina e da melatonina, por isto, autores relatam o seu benefício em relação ao apetite, a saciedade, hu-
mor, percepção da dor e do sono. O Whey tem efeito lipolítico e não lipogênico quando relacionado a uma dieta
equilibrada. Outra atribuição é o seu efeito supressor dos hormônios calcitrópicos que são responsáveis pela regu-
lação do metabolismo lipídico, e elevadas concentrações destes hormônios geram indução de lipogênese e supres-
são de lipólise. A manutenção da massa muscular favorece manutenção da taxa metabólica basal, o que contribui
para o emagrecimento. Além de ter efeito no aumento da concentração sanguínea de CCK e do GLP-1, importantes
hormônios intestinais na supressão do apetite. 22, 23
Colágeno hidrolisado: a resposta hormonal da proteína ativa o metabolismo de maneira a estimular a oxidação
da gordura, além de diminuir a perda de massa magra. Proteínas estimulam a secreção de insulina pelo pâncreas β-
cells e induzem a secreção de glucagon pelo pâncreas. Glucagon estimula a produção de glicose devido ao aumento
da glicogenólise e da gliconeogênese hepática e tem um papel na lipólise e no metabolismo de aminoácidos. 24, 25
Piridoxina: o mecanismo de ação está relacionado com a síntese de aminoácidos, nos processos de descarboxi-
lação, transaminação, racemização e dessulfuração de aminoácidos. A piridoxina é um cofator na conversão do trip-
tofano em 5 – hidroxitriptamina. A conversão da metionina em cisteína também depende da piridoxina. Em sua
clássica função de cofator, a piridoxina é capaz de contribuir para a redução da ansiedade, auxiliando na produção
de serotonina. 26
Pantotenato de Cálcio: é um ácido orgânico opticamente ativo e sua atividade biológica se dá pelo isômero D.
Apresenta importante papel na regulação dos processos de suprimento de energia, reprodução dos tecidos endote-
liais e epiteliais e no metabolismo de gorduras degradando ácidos graxos pela beta-oxidação dos ácidos graxos ati-
vados pela ligação com a coenzima A. 27
Fosfatidilserina: é um fosfolipídio lipossolúvel que ocorre de maneira endógena em humanos. Embora o corpo
Termogênicos
422
Termogênicos
possa sintetizar a fosfatidilserina por uma série de reações, o organismo obtém a maioria da fosfatidilserina de fon-
tes dietéticas. Algumas evidências preliminares mostram que a fosfatidilserina poderia reduzir o cortisol e adre-
nocorticotropina após treinamento de resistência. Muitas pesquisas clínicas laboratoriais preliminares sugerem que
300 mg/dia de fosfatidilserina também poderiam melhorar o humor e sentimentos subjetivos de estresse. Pode
prevenir a deterioração fisiológica gerada pelo cortisol. 28, 29, 30
Gody Berry (Lycium barbarum L.): alguns constituintes dos frutos Lycium barbarum L foram quimicamente
investigados, especialmente os polissacarídeos do fitoterápico(LBP). Cinco polissacarídeos (glicoconjugados) (LbGp1
-LbGp5) foram isolados e estruturalmente elucidados e são identificados como ingredientes ativos responsáveis
pela sua atividade. Os estudos mostram que a administração de gody berry pode equilibrar o estresse oxidativo,
reduzir peso, além de ser utilizado como um agente anti-hiperglicêmico. Gody Berry também obteve significativa
redução da fadiga e do estresse, e regularidade melhora da função gastrointestinal 31, 32, 33, 34,35, 36, 37, 38, 39,40
Beta- Glucan: o consumo de fibras alimentares pode ajudar a controlar o apetite e reduzir a ingestão do consu-
mo alimentar. Beta-glucan é capaz de controlar o apetite, sendo mediada pela grelina e PYY (hormônio peptídico).
A fibra b-glucano pode reduzir as concentrações de colesterol total e aumenta concentração de HDL-colesterol. 42,
43
Catequinas / Polifenóis: a suplementação com catequinas potencializa a perda de gordura abdominal quando
atrelada à prática de exercício físico voltado ao emagrecimento. Além de auxiliarem na regulação de peso, as cate-
quinas presentes no chá podem aumentar e prolongar o efeito estimulante da noradrenalina no metabolismo ener-
gético e de lipídeos. 44, 45
Licorice (Glycyrrhiza glabra): os flavonoides provenientes do alcaçuz têm efeitos na redução de gordura abdo-
minal, possivelmente mediada por meio da ativação da peroxisoma proliferador- ativado receptor-γ (PPAR-γ). 46, 47
Óleo de cártamo (Carthamus tinctorius L): ingestão desse óleo (rico em gorduras poli-insaturadas) eleva a ter-
mogênese por aumentar a atividade simpática do tecido marrom. Seu consumo aumenta a atividade da lipase lipo-
proteica resultando em elevação da taxa de oxidação de gordura e na redução dos níveis séricos de triglicerídeos,
além de reduzir a estimulação da insulina e aumentar a oxidação de gorduras livres. 48, 49, 50
423
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428
APÊNDICE
Legislação
429
LEI Nº 8.234, DE 17 DE SETEMBRO DE 1.991 (DOU 18/09/1991)
REGULAMENTA A PROFISSÃO DE NUTRICIONISTA E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. A designação e o exercício da profissão de Nutricionista, profissional de saúde, em qualquer de suas
áreas, são privativos dos portadores de diploma expedido por escolas de graduação em nutrição, oficiais ou
reconhecidas, devidamente registrado no órgão competente do Ministério da Educação e regularmente inscrito no
Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva área de atuação profissional.
Parágrafo Único. Os diplomas de cursos equivalentes, expedidos por escolas estrangeiras iguais ou
assemelhadas, serão revalidados na forma da lei.
Art. 2º. A carteira de Identidade Profissional, emitida pelo Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva
jurisdição, é, para quaisquer efeitos, o instrumento hábil de identificação civil e de comprovação de habilitação
profissional do nutricionista, nos termos da Lei nº 6.206, de 7 de maio de 1975, e da Lei nº 6.583, de 20 de outubro
de 1978.
Art. 3º. São atividades privativas dos nutricionistas:
I - direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição;
II - planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição;
III - planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos;
IV - ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição;
Legislação
430
Legislação
V - ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins;
VI - auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética;
VII - assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições
públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética;
VIII - assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e dietética,
prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos.
Art. 4º. Atribuem-se, também, aos nutricionistas as seguintes atividades, desde que relacionadas com
alimentação e nutrição humanas:
I - elaboração de informes técnico-científicos;
II - gerenciamento de projetos de desenvolvimento de produtos alimentícios;
III - assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição;
IV - co ntrole de qualidade de gêneros e produtos alimentícios;
V - atuação em marketing na área de alimentação e nutrição;
VI - estudos e trabalhos experimentais em alimentação e nutrição;
VII - prescrição de suplementos nutricionais, necessários à complementação da dieta;
VIII - solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico;
IX - participação em inspeções sanitárias relativas a alimentos;
X - análises relativas ao processamento de produtos alimentícios industrializados;
XI - participação em projetos de equipamentos e utensílios na área de alimentação e nutrição.
Parágrafo Único. É obrigatória a participação de nutricionistas em equipes multidisciplinares, criadas por
entidades públicas ou particulares e destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e
avaliar políticas, programas, cursos nos diversos níveis, pesquisas ou eventos de qualquer natureza, direta ou
431
indiretamente relacionados com alimentação e nutrição, bem como elaborar e revisar legislação e códigos próprios
desta área.
Art. 5º. A fiscalização do exercício da profissão de Nutricionista compete aos Conselhos Federal e Regionais de
Nutricionistas, na forma da Lei nº 6.583, de 20 de outubro de 1978, ressalvadas as atividades relacionadas ao
ensino, adstritas à legislação educacional própria.
Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967.
Brasília, em 17 de setembro de 1991; 170º da Independência e 103º da República.
FERNANDO COLLOR
Antonio Magri
Legislação
432
AS LEGISLAÇÕES PERTINENTES À FITOTERÁPICOS E SUA PRESCRIÇÃO SÃO:
RESOLUÇÃO RE Nº 89, DE 16 DE MARÇO DE 2004
Determina a publicação da "LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS".
O Adjunto da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição, que lhe con-
fere a Portaria n.º 13, de 16 de janeiro de 2004, considerando o disposto no art.111, inciso II, alínea "a" § 3º do
Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezem-
bro de 2000, considerando que a matéria foi submetida à apreciação da Diretoria Colegiada, que a aprovou em
reunião realizada em 8 de março de 2004, resolve:
Art. 1º Determinar a publicação da "LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS", anexo.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DAVI RUMEL
LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS
ANEXO I - Lista de Registro Simplificado de Fitoterápicos
Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1
Nome popular Castanha da Índia
Parte usada Sementes
Padronização/Marcador Escina
Formas de uso Extratos
Indicações / Ações terapêuticas Fragilidade capilar, insuficiência venosa
Dose Diária 32 a 120 mg de escina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
433
Nomenclatura botânica Allium sativum L. 2
Nome popular Alho
Parte usada Bulbo
Padronização/Marcador Aliina ou Alicina
Formas de uso Tintura, óleo, extrato seco
Indicações / Ações terapêuticas Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial
leve; prevenção da aterosclerose
Dose Diária Equivalente a 6-10 mg aliina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Aloe vera ( L.) Burm f. 3
Nome popular Babosa ou áloe
Parte usada folhas - gel mucilaginoso
Padronização/Marcador 0,3% polissacarídeos totais
Formas de uso Creme, gel
Indicações / Ações terapêuticas Tratamento de queimaduras térmicas (1o
e 2o
graus) e de radiação
Dose Diária Preparação com 35 a 70% do gel duas vezes ao dia
Via de Administração Tópico
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Arctostaphylos uva-ursi Spreng. 4
Nome popular Uva-ursi
Parte usada Folha
Padronização/Marcador Quinonas calculadas em arbutina
Formas de uso Extratos, tinturas
Indicações / Ações terapêuticas Infecções do trato urinário
Dose Diária 400 a 840 mg quinonas (arbutina)
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica; não utilizar continuamente por mais
de 1 semana nem por mais de 5 semanas/ano; não usar em crian-
ças com menos de 12 anos
Legislação
434
Nomenclatura botânica Calendula officinalis L. 5
Nome popular Calêndula
Parte usada Flores
Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em quercetina ou hiperosídeos;
Formas de uso Tintura, extratos
Indicações / Ações terapêuticas Cicatrizante, anti-inflamatório
Dose Diária 8,8-17,6 mg de flavonóides
Via de Administração Tópico
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Centella asiática (L.) Urban, Hydro-
cotile siática L.
6
Nome popular Centela, ?Gotu kola?
Parte usada Caule e Folhas
Padronização/Marcador Ácidos triterpênicos (asiaticosídeos, madecassosídeo)
Formas de uso Extrato seco
Indicações / Ações terapêuticas Insuficiência venosa dos membros inferiores
Dose Diária 6,6-13,6 mg de asiaticosídeos
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. 7
Nome popular Cimicífuga
Parte usada Raiz ou rizoma
Padronização/Marcador 27-deoxyacteína ou ácido isoferúlico
Formas de uso Extratos
Indicações / Ações terapêuticas Sintomas do climatério
Dose Diária 1-8 mg de 27-deoxyacteína
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Legislação
435
Nomenclatura botânica Cynara scolymus L. 8
Nome popular Alcachofra
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Cinarina ou Derivados do ácido cafeoilquínico expressos em Ácido
Clorogênico
Formas de uso Tintura, extratos
Indicações / Ações terapêuticas Colerético, colagogo
Dose Diária 7,5 mg a 12,5 mg de cinarina ou derivados
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Echinacea purpurea Moench 9
Nome popular Equinácea
Parte usada Caule e Folhas (partes aéreas)
Padronização/Marcador Derivados do ácido cafeico - ác. Clorogênico, ác. Chicórico
Formas de uso Extratos
Indicações / Ações terapêuticas Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do
trato respiratório urinário
Dose Diária 12-31 mg de ácido Chicórico
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Ginkgo biloba L. 10
Nome popular Ginkgo
Parte usada Folhas, partes aéreas (caule e flores)
Padronização/Marcador Extrato a 24% ginkgoflavonóides (Quercetina, Kaempferol, Isorham-
netina), 6% de terpenolactonas (Bilobalide, Ginkgolide A,B,C,E)
Formas de uso Extrato
Indicações / ações terapêuticas Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulató-
rios; distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente),
insuficiência vascular cerebral
Dose Diária 80-240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 tomadas ou 28,8-
57,6 mg de ginkgoflavonóides e 7,20-14,4 mg de terpenolactonas.
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Legislação
436
Nomenclatura botânica Hypericum perforatum L. 11
Nome popular Hipérico
Parte usada Partes aéreas
Padronização/Marcador Hipericinas totais
Formas de uso Extratos, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Estados depressivos leves a moderados, não endógenos
Dose Diária 0,9 a 2.7 mg hipericinas
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Matricaria recutita L. 12
Nome popular Camomila
Parte usada Capítulos
Padronização/Marcador Apigenina –7 – glucosídeo
Formas de uso Tintura, extratos
Indicações / Ações terapêuticas Antiespasmódico, anti-inflamatório tópico, distúrbios digestivos, in-
sônia leve.
Dose Diária 4 a 24 mg de Apigenina –7 – glucosídeo
Via de Administração Oral e tópico, tintura apenas tópico
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. 13
Nome popular Espinheira-Santa
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Taninos totais
Formas de uso Extratos, tintura,
Indicações / Ações terapêuticas Dispepsias, coadjuvante no tratamento de úlcera gástrica
Dose Diária 60 a 90 mg taninos / dia
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
437
Nomenclatura botânica Melissa officinalis L. 14
Nome popular Melissa, Erva-cidreira
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Ácidos hidroxicinâmicos calculados como ácido rosmarínico
Formas de uso Tintura, extratos
Indicações / Ações terapêuticas Carminativo, antiespasmódico, distúrbios do sono
Dose Diária 60-180 mg de ácido rosmarínico
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Mentha piperita L. 15
Nome popular Hortelã-pimenta
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Mentol 30%-55% e mentona 14%-32%
Formas de uso Óleo essencial
Indicações / Ações terapêuticas Carminativo, expectorante, cólicas intestinais
Dose Diária óleo 0,2g a 0,8 g
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Panax ginseng C. A. Mey. 16
Nome popular Ginseng
Parte usada Raiz
Padronização/Marcador Ginsenosídeos
Formas de uso Extratos, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Estado de fadiga física e mental, adaptógeno
Dose Diária 5mg a 30 mg de ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1)
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica (utilizar por no máximo 3 meses)
Legislação
438
Nomenclatura botânica Passiflora incarnata L. 17
Nome popular Maracujá, Passiflora
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos na forma de isovitexina ou vitexina
Formas de uso Tintura, extratos
Indicações / Ações terapêuticas Sedativo
Dose Diária 25mg a 100 mg de vitexina/isovitexina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Paullinia cupana H.B.&K. 18
Nome popular Guaraná
Parte usada Sementes
Padronização/Marcador Trimetilxantinas (cafeína)
Formas de uso Extratos, tinturas
Indicações / Ações terapêuticas Astenia, estimulante do SNC
Dose Diária 15 a 70 mg de cafeína
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Peumus boldus Molina 19
Nome popular Boldo, Boldo-do-Chile
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Alcalóides totais calculados como boldina
Formas de uso Tintura e extratos
Indicações / Ações terapêuticas Colagogo, colerético, tratamento sintomático de distúrbios gastroin-
testinais espásticos
Dose Diária 2 a 5 mg de boldina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
439
Nomenclatura botânica Pimpinella anisum L. 20
Nome popular Erva-doce, Anis
Parte usada Frutos
Padronização/Marcador Trans-anetol
Formas de uso Tinturas, extratos
Indicações / Ações terapêuticas Antiespasmódico, carminativo, expectorante, distúrbios dispépticos;
Dose Diária 0-1 ano: 16-45mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32-90 mg de trans-
anetol; adultos: 80-225mg de trans-anetol
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica oficial Piper methysticum Forst. F. 21
Nome popular Kava-kava
Parte usada Rizoma
Padronização/Marcador Kavapironas Kavalactonas
Formas de uso Extratos, tintura,
Indicações / Ações terapêuticas Ansiedade, insônia, tensão nervosa, agitação
Dose Diária 60-120 mg de kavapironas
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica – utilizar no máximo por 2 meses
Nomenclatura botânica Rhamnus purshiana DC. 22
Nome popular Cáscara Sagrada
Parte usada Casca
Padronização/Marcador Cascarosídeo A
Formas de uso Extratos,Tintura
Indicações / Ações terapêuticas Constipação ocasional
Dose Diária 20-30 mg cascarosídeo A
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
440
Nomenclatura botânica Salix alba L. 23
Nome popular Salgueiro branco
Parte usada Casca
Padronização/Marcador Salicina
Formas de uso Extratos,
Indicações / Ações terapêuticas Antitérmico, antiinflamatório, analgésico
Dose Diária 60-120 mg de salicina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Senna lexandrina Mill. 24
Nome popular Sene
Parte usada Folhas e frutos
Padronização/Marcador Derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosídeo B)
Formas de uso Extratos
Indicações / Ações terapêuticas Laxativo
Dose Diária 10-30 mg de derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosí-
deo B)
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Serenoa repens 25
Nome popular Saw palmetto
Parte usada Frutos
Padronização/Marcador Ácidos graxos
Formas de uso Extrato
Indicações / Ações terapêuticas Hiperplasia benigna da próstata
Dose Diária 272mg a 304 mg de ácidos graxos
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Legislação
441
Nomenclatura botânica Symphytum officinale L. 26
Nome popular Confrei
Parte usada Partes aéreas e raízes
Padronização/Marcador Alantoína
Formas de uso Extrato
Indicações / Ações terapêuticas Cicatrizante
Dose Diária Preparação com 5% a 20% da droga seca
Via de Administração Tópico
Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Utilizar por no máximo 4-6 sema-
nas / ano
Nomenclatura botânica Tanacetum parthenium Sch. Bip. 27
Nome popular Tanaceto
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Partenolídeos
Formas de uso Extratos, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Profilaxia da enxaqueca
Dose Diária 0,2-1 mg de partenolídeos
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Zingiber officinale Rosc. 28
Nome popular Gengibre
Parte usada Rizomas
Padronização/Marcador Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol, capsaicin)
Formas de uso Extratos
Indicações / Ações terapêuticas Profilaxia de náuseas causada por movimento (cinetose) e pós-
cirúrgicas
Dose Diária Crianças acima de 6 anos: 4-16mg de gingeróis; adulto: 16-32mg de
gingeróis
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
442
Nomenclatura botânica Valeriana officinalis 29
Nome popular Valeriana
Parte usada Raízes
Padronização/Marcador Sesquiterpenos (ácido valerênico, ácido acetoxivalerênico)
Formas de uso Extrato, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Insônia leve, sedativo, ansiolítico
Dose Diária 0,8-0,9 mg de sesquiterpenos
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda com prescrição médica
Nomenclatura botânica Mikania glomerata Sprengl. 30
Nome popular Guaco
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador cumarina
Formas de uso Extrato, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Expectorante, broncodilatador
Dose Diária 0,525-4,89 mg de cumarina
Via de Administração oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Hamamelis virginiana 31
Nome popular Hamamelis
Parte usada Folha
Padronização/Marcador Taninos
Formas de uso Extrato, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Hemorróidas – uso interno; hemorróidas externas, equimoses – uso
externo
Dose Diária 160-320 mg taninos
Via de Administração Oral e tópica
Restrição de uso Venda com prescrição médica
Legislação
443
Nomenclatura botânica Polygala senega 32
Nome popular Polígala
Parte usada Raízes
Padronização/Marcador Saponinas triterpenicas
Formas de uso Extrato, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Bronquite crônica, faringite
Dose Diária 18-33 mg de saponinas triterpenicas
Via de Administração Oral
Restrição de uso Sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Eucalyptus globulus 33
Nome popular Eucalipto
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Cineol
Formas de uso Óleo , extrato, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Antisséptico e antibacteriano das vias aéreas superiores; expecto-
rante
Dose Diária 14 – 42,5 mg cineol
Via de Administração Oral
Restrição de uso Sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Arnica Montana 34
Nome popular Arnica
Parte usada Sumidades floridas
Padronização/Marcador Lactonas sesquiterpênicas totais
Formas de uso Extrato, tintura
Indicações / Ações terapêuticas Equimoses, hematomas, contusões em geral
Dose Diária Tintura: 1 mg/ml de lactonas sesquiterpênicas, diluir de 3 a 10x; Cre-
mes e pomadas : 0,20-0,25 mg/mg de lactonas sesquiterpênicas;
Via de Administração Tópica
Restrição de uso Venda sem prescrição; não usar em ferimentos abertos
Legislação
444
INSTRUÇÃO NORMATIVA SF/SUREM Nº 5, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2008
Aprova a Declaração Anual de Movimento Econômico –DAME Estimativa – do exercício de 2008 (ano-base
2007), por meio eletrônico.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no uso de suas atribuições legais e com fundamento
no artigo 8º da Lei nº 8.809, de 31 de outubro de 1978, com a redação dada pelo artigo
19 da Lei nº 13.701, de 24 de dezembro de 2003, e no § 3º do artigo 21 do Decreto nº 44.540,
de 29 de março de 2004,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o programa de computador (software) “Declaração Anual de Movimento Econômico”
– DAME, relativa ao exercício de 2008, ano-base 2007, para preenchimento e comunicação via internet.
Art. 2º Devem entregar a DAME, relativa ao exercício de 2008, ano-base 2007, todos os contribuintes
enquadrados no regime de recolhimento por estimativa do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS,
na totalidade ou fração do período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, nos códi-
gos de serviço 01902, 02151, 03751, 04391, 04510, 04588, 05177, 05657, 05762, 06815, 06963, 07005, 07013,
07056, 07099, 07331, 07439, 07455, 07498, 07510, 07560, 07617, 07641, 07676, 07765, 07773, 07803, 07811,
07846, 08125, 08133, 08168, 08176, 08192, 08214, 08230, 08320, 08478, 08494, 08516, 08532, 08567 e 08885.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo aos contribuintes que optaram pela emissão
da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (NF-e) no exercício 2007.
Art. 3º Observado o disposto no artigo 2º desta Instrução Normativa, estão dispensados da
entrega da DAME os contribuintes que:
I – no ano-base 2007, tiveram sua inscrição cancelada junto ao CCM;
II – no ano-base 2007, tiveram todos os códigos de serviço estimados excluídos junto ao CCM;
Legislação
445
Legislação
III – estiveram enquadrados no regime de estimativa nos códigos de serviço relacionados no artigo 2º desta Ins-
trução Normativa e, sendo optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento
de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, como microem-
presa, nos termos da Lei Federal nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, foram suspensos do regime de estimativa no
período de 1º de janeiro de 2007 a 30 de junho de 2007 por decisão administrativa e ingressaram no Regime Espe-
cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte—Simples Nacional, nos termos da Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Art. 4º A declaração deverá conter:
I – os dados cadastrais do prestador de serviço, incluindo todos os códigos de serviço cadastrados
junto ao CCM ao longo do ano-base 2007 e a identificação dos códigos estimados;
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 5 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008
D.O.U. nº 242, de 12 de dezembro de 2008 p.56 a 58
Determina a publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO".
O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o De-
creto de nomeação, de 4 de janeiro de 2008, do Presidente da República, e o inciso X do art. 13 do Regulamento da
ANVISA, aprovado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16
e no inciso II, § 2º do art. 55 do Regimento Interno da ANVISA, aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354,
de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e:
considerando a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, aprovada por meio do Decreto n.º 5.813,
de 22 de junho de 2006;
considerando que os medicamentos obtidos a partir das espécies vegetais que integram a "LISTA DE MEDICA-
MENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO", nas condições ali definidas, não necessitam validar suas
indicações terapêuticas e segurança de uso;
446
considerando a necessidade de atualização periódica das normas que regulam o registro de medicamentos fito-
terápicos, resolve:
Art. 1º Determinar a publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO",
conforme anexo.
§ 1º As atualizações da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO" serão periodi-
camente publicadas no site da ANVISA no link http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterápicos/index.htm.
§ 2º Para solicitações de registro e alterações de registro protocoladas na ANVISA até a data da publicação desta
Instrução Normativa, que impliquem em necessidade de novo desenvolvimento de produto e/ou nova metodologia
analítica e/ou nova validação e/ou novo estudo de estabilidade, será dado um prazo de até 360 dias para adequa-
ção contados a partir da publicação desta Instrução Normativa.
§ 3º Para as petições de renovação de registro que venham a ocorrer em até 360 dias após a publicação desta
Instrução Normativa que implique em necessidade de novo desenvolvimento de produto e/ou metodologia analíti-
ca e/ou nova validação e/ou novo estudo de estabilidade, a adequação poderá ocorrer até a renovação imediata-
mente após os 360 dias contados a partir da publicação desta Instrução Normativa.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando o disposto na Resolução
RE n.º 89, de 16 de março de 2004.
DIRCEU RAPOSO DE MELLO
ANEXO - LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO
Legislação
447
Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1
Nome popular Castanha da Índia
Parte usada Sementes
Padronização/Marcador Escina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Fragilidade capilar, insuficiência venosa
Dose Diária 32 a 120 mg de escina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Allium sativum L. 2
Nome popular Alho
Parte usada Bulbo
Padronização/Marcador Alicina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura/óleo
Indicações/Ações terapêuticas Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arteri-
al leve, auxiliar na prevenção da aterosclerose
Dose Diária 2,7 a 4,1 mg de alicina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
448
Nomenclatura botânica Aloe vera (L.) Burm f. 3
Nome popular Babosa ou áloe
Parte usada Gel mucilaginoso das folhas
Padronização/Marcador Polissacarídeos totais
Derivado de droga vegetal Extrato obtido do gel
Indicações/Ações terapêuticas Cicatrizante nas lesões provocadas por queimaduras térmicas (1°
e 2º graus) e radiação
Concentração da forma farmacêutica 0,03 a 0,2 mg de polissacarídeos totais por 100 mg
Via de Administração Tópica
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Arctostaphylos uva-ursi
Spreng.
4
Nome popular Uva-ursi
Parte usada Folha
Padronização/Marcador Derivados de hidroquinonas expressos em arbutina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Infecções do trato urinário
Dose Diária 400 a 840 mg de derivados de hidroquinonas expressos em arbu-
tina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica. Não utilizar continuamente por
mais de uma semana nem por mais de cinco semanas/ano. Não
usar em crianças com menos de 12 anos
Legislação
449
Nomenclatura botânica Arnica montana L. 5
Nome popular Arnica
Parte usada Capítulo floral
Padronização/Marcador Lactonas sesquiterpênicas totais expressas em helenalina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Equimoses, hematomas e contusões
Concentração da forma farmacêutica 0,16 a 0,20 mg de lactonas sesquiterpênicas totais expressas em
helenalina por grama ou 0,08 mg de lactonas sesquiterpênicas to-
tais expressas em helenalina por ml
Via de Administração Tópica
Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Não usar em ferimentos abertos
Nomenclatura botânica Centella asiatica (L.) Urban, 7
Nome popular Centela, Centela-asiática
Parte usada Partes aéreas
Padronização/Marcador Derivados triterpênicos totais expressos em asiaticosídeo
Derivado de droga vegetal Extratos
Indicações/Ações terapêuticas Insuficiência venosa dos membros inferiores
Dose Diária 6,6 a 13,6 mg de derivados triterpênicos totais expressos em asiati-
cosídeo
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
Nomenclatura botânica Calendula officinalis L. 6
Nome popular Calêndula
Parte usada Flores
Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em hiperosídeos;
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Cicatrizante, antiinflamatório
Concentração da forma farmacêutica 1,6 a 5,0 mg de flavonóides totais expressos em hiperosídeos por
100 g ou 0,8 a 1,0 mg de flavonóides totais expressos em hiperosí-
deos por ml
Via de Administração Tópica
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
450
Nomenclatura botânica Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. 8
Nome popular Cimicífuga
Parte usada Raiz ou rizoma
Padronização/Marcador Glicosídeos triterpênicos expressos em 26-deoxiacteína
Derivado de droga vegetal Extratos
Indicações/Ações terapêuticas Sintomas do climatério
Dose Diária 2 a 7 mg de glicosídeos triterpênicos expressos em 26-deoxiacteína
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Cynara scolymus L. 9
Nome popular Alcachofra
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Derivados do ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Colerético, colagogo
Dose Diária 7,5 a 12,5 mg de derivados do ácido cafeoilquínico expressos em
ácido clorogênico
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Echinacea purpurea Moench 10
Nome popular Equinácea
Parte usada Partes aéreas floridas
Padronização/Marcador Fenóis totais expressos em ácido caftárico, ácido chicórico, ácido
clorogênico e equinacosídeo
Derivado de droga vegetal Extratos
Indicações/Ações terapêuticas Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do
trato respiratório e urinário
Dose Diária 13 a 36 mg de fenóis totais expressos em ácido caftárico, ácido chi-
córico, ácido clorogênico e equinacosídeo
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Legislação
451
Nomenclatura botânica Eucalyptus globulus Labill. 11
Nome popular Eucalipto
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Cineol
Derivado de droga vegetal Óleo essencial/extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Anti-séptico e antibacteriano das vias aéreas superiores, expec-
torante
Dose Diária 14 a 42,5 mg de cineol
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Ginkgo biloba L. 12
Nome popular Ginkgo
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Ginkgoflavonóides (22 a 27%), determinados como quercetina,
kaempferol e isorhamnetina; e terpenolactonas (5 a 7%), deter-
minadas como ginkgolídeos A, B, C, J e bilobalídeos
Derivado de droga vegetal Extratos
Indicações/Ações terapêuticas Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circula-
tórios; distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermi-
tente), insuficiência vascular cerebral
Dose Diária 26,4 a 64,8 mg de ginkgoflavonóides e 6 a 16,8 mg de terpeno-
lactonas
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Glycyrrhiza glabra L. 13
Nome popular Alcaçuz
Parte usada Raízes
Padronização/Marcador Ácido glicirrizínico
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Expectorante, coadjuvante no tratamento de úlceras gástricas e
duodenais
Dose Diária 60 a 200 mg de ácido glicirrizínico (expectorante); 200 a 600 mg
de ácido glicirrizínico (úlceras gástricas e duodenais)
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Não utilizar continuamente por
mais de seis semanas sem acompanhamento médico.
Legislação
452
Nomenclatura botânica Hamamelis virginiana L. 14
Nome popular Hamamélis
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Taninos
Derivado de droga vegetal Extrato/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Uso interno: hemorróidas Uso tópico: hemorróidas externas, equi-
moses
Concentração da forma farmacêuti-
ca
0,35 a 1,0 mg de taninos por 100 mg ou 3,5 a 10 mg de taninos por
ml
Via de Administração Tópica e interna
Restrição de uso Venda sem prescrição médica.
Nomenclatura botânica Hypericum perforatum L. 15
Nome popular Hipérico
Parte usada Partes aéreas
Padronização/Marcador Hipericinas totais expressas em hipericina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Estados depressivos leves a moderados
Dose Diária 0,9 a 2,7 mg hipericinas totais expressas em hipericina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Matricaria recutita L. 16
Nome popular Camomila
Parte usada Capítulos florais
Padronização/Marcador Apigenina -7- glicosídeo
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Uso oral: antiespasmódico intestinal, dispepsias funcionais Uso tópi-
co: antiinflamatório
Dose Diária Uso oral: 4 a 24 mg de apigenina -7- glicosídeo
Concentração da forma farmacêuti-
ca
Uso tópico: 0,009 a 0,03 mg de apigenina 7-glicosídeo por 100 mg
ou 0,015 mg de apigenina 7-glicosídeo por ml
Via de Administração Oral e tópica, tintura apenas tópica
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
453
Nomenclatura botânica Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. 17
Nome popular Espinheira-Santa
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Taninos totais
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Dispepsias, coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera gastro-
duodenal
Dose Diária 60 a 90 mg taninos totais
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Melissa officinalis L. 18
Nome popular Melissa, Erva-cidreira
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Ácidos hidroxicinâmicos expressos em ácido rosmarínico
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Carminativo, antiespasmódico, ansiolítico leve
Dose Diária 60 a 180 mg de ácidos hidroxicinâmicos expressos em ácido ros-
marínico
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Mentha piperita L. 19
Nome popular Hortelã-pimenta
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador 30% a 55% de mentol e 14% a 32% de mentona
Derivado de droga vegetal Óleo essencial
Indicações/Ações terapêuticas Carminativo, antiespasmódico intestinal, expectorante
Dose Diária 60 a 440 mg de mentol e 28 a 256 mg de mentona.
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
454
Nomenclatura botânica Mikania glomerata Sprengl. 20
Nome popular Guaco
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Cumarina
Derivado de droga vegetal Extrato/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Expectorante, broncodilatador
Dose Diária 0,5 a 5 mg de cumarina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Panax ginseng C. A. Mey. 21
Nome popular Ginseng
Parte usada Raiz
Padronização/Marcador Ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1)
Derivado de droga vegetal Extratos, tintura
Indicações/Ações terapêuticas Estado de fadiga física e mental, adaptógeno
Dose Diária 5 a 30 mg de ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1)
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Utilizar por no máximo três meses.
Nomenclatura botânica Passiflora incarnata L. 22
Nome popular Maracujá, Passiflora
Parte usada Partes aéreas
Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em vitexina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Ansiolítico leve
Dose Diária 20 a 64 mg de flavonóides totais expressos em vitexina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
455
Nomenclatura botânica Paullinia cupana H.B.&K. 23
Nome popular Guaraná
Parte usada Sementes
Padronização/Marcador Trimetilxantinas (cafeína)
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Psicoestimulante/astenia
Dose Diária 15 a 70 mg de trimetilxantinas (cafeína)
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Peumus boldus Molina 24
Nome popular Boldo, Boldo-do-Chile
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Alcalóides totais expressos em boldina
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Colagogo, colerético, dispepsias funcionais, distúrbios gastrointesti-
nais espásticos
Dose Diária 2 a 5 mg alcalóides totais expressos em boldina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Pimpinella anisum L. 25
Nome popular Erva-doce, Anis
Parte usada Frutos
Padronização/Marcador Trans-anetol
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Expectorante, antiespasmódico, carminativo, dispepsias funcionais
Dose Diária 0-1 ano: 16 a 45 mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32 a 90 mg de trans-
anetol; adultos: 80 a 225 mg de trans-anetol
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
456
Nomenclatura botânica oficial Piper methysticum G. Forst. 26
Nome popular Kava-kava
Parte usada Rizoma
Padronização/Marcador Kavapironas
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Ansiolítico/ansiedade e insônia
Dose Diária 60 a 210 mg de kavapironas
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica. Utilizar no máximo por dois meses.
Nomenclatura botânica Polygala senega L. 27
Nome popular Polígala
Parte usada Raízes
Padronização/Marcador Saponinas triterpênicas
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Bronquite crônica, faringite
Dose Diária 18 a 33 mg de saponinas triterpênicas
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Rhamnus purshiana DC. 28
Nome popular Cáscara Sagrada
Parte usada Casca
Padronização/Marcador Cascarosídeo A
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Constipação ocasional
Dose Diária 20 a 30 mg de cascarosídeo A
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Não utilizar continuamente por mais
de uma semana.
Legislação
457
Nomenclatura botânica Salix alba L. 29
Nome popular Salgueiro branco
Parte usada Casca
Padronização/Marcador Salicina
Derivado de droga vegetal Extratos
Indicações/Ações terapêuticas Antitérmico, antiinflamatório, analgésico
Dose Diária 60 a 120 mg de salicina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Sambucus nigra L. 30
Nome popular Sabugueiro
Parte usada Flores
Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em isoquercitrina
Formas de uso Extratos/tintura
Indicações / Ações terapêuticas Mucolítico/expectorante, tratamento sintomático de gripe e resfri-
ado
Dose Diária 80 a 120 mg de flavonóides totais expressos em isoquercitrina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Nomenclatura botânica Senna alexandrina Mill., Cassia an-
gustifólia Vahl ou Cassia senna L.
31
Nome popular Sene
Parte usada Folhas e frutos
Padronização/Marcador Derivados hidroxiantracênicos expressos em senosídeo B
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Laxativo
Dose Diária 10 a 30 mg de derivados hidroxiantracênicos expressos em seno-
sídeo B
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
458
Nomenclatura botânica Serenoa repens (Bartram)
J.K. Small
32
Nome popular Saw palmetto
Parte usada Frutos
Padronização/Marcador Ácidos graxos
Derivado de droga vegetal Extrato
Indicações/Ações terapêuticas Hiperplasia benigna de próstata e sintomas associados
Dose Diária 272 a 304 mg de ácidos graxos
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Symphytum officinale L. 33
Nome popular Confrei
Parte usada Raízes
Padronização/Marcador Alantoína
Derivado de droga vegetal Extrato
Indicações/Ações terapêuticas Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões
Concentração da forma farmacêutica 0,03 a 0,16 mg de alantoína por 100 mg.
Via de Administração Tópica
Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Utilizar por no máximo 4-6 sema-
nas/ano. Utilizar somente em lesões localizadas, quando aber-
tas.
Nomenclatura botânica Tanacetum parthenium Sch.
Bip.
34
Nome popular Tanaceto
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Partenolídeos
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Profilaxia da enxaqueca
Dose Diária 0,2 a 0,6 mg de partenolídeos
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica. Não usar de forma contínua.
Legislação
459
Nomenclatura botânica Valeriana officinalis L. 35
Nome popular Valeriana
Parte usada Raízes
Padronização/Marcador Ácidos sesquiterpênicos expressos em ácido valerênico
Derivado de droga vegetal Extratos/tintura
Indicações/Ações terapêuticas Sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do
sono associados à ansiedade
Dose Diária 1,0 a 7,5 mg de ácidos sesquiterpênicos expressos em ácido valerê-
nico
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sob prescrição médica
Nomenclatura botânica Zingiber officinale Rosc. 36
Nome popular Gengibre
Parte usada Rizomas
Padronização/Marcador Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol)
Derivado de droga vegetal Extratos
Indicações/Ações terapêuticas Profilaxia de náuseas causada por movimento (cinetose) e pós-
cirúrgicas
Dose Diária Crianças acima de 6 anos: 4 a 16mg de gingeróis; adulto: 16 a
32mg de gingeróis
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Legislação
460
RESOLUÇÃO - RDC Nº 10, DE 9 DE MARÇO DE 2010
Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá ou-
tras providências.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
IV do art. 11 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto Nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista
o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria
Nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada
em 8 de março de 2010, considerando as disposições contidas na Lei Nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que define
o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a ANVISA, e dá outras providências, em especial à competência esta-
belecida pelo inciso III do art. 7º dessa Lei que confere à Agência atribuição para estabelecer normas, propor, acom-
panhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária;
considerando o Decreto Nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos no país;
considerando a Portaria GM/MS Nº 971, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas Inte-
grativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS),
considerando a Portaria Interministerial Nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que aprova o Programa Nacional
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;
e considerando a necessidade de contribuir para a construção do marco regulatório para produção, distribuição
e uso de plantas medicinais, particularmente sob a forma de drogas vegetais, a partir da experiência da sociedade
civil nas suas diferentes formas de organização, de modo a garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualida-
de no acesso a esses produtos, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, deter-
mino a sua publicação:
Seção I
Das disposições iniciais
Legislação
461
Art. 1º Fica instituída a notificação de drogas vegetais no âmbito da ANVISA, assim consideradas as plantas me-
dicinais ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêuti-
ca, após processos de coleta ou colheita, estabilização e secagem, íntegras, rasuradas, trituradas ou pulverizadas,
relacionadas no Anexo I desta Resolução.
§1º. O disposto nesta Resolução se aplica aos produtos classificados como drogas vegetais relacionadas no Ane-
xo I dessa Resolução.
§2º. A fabricação, a importação e a comercialização dos produtos de que trata o parágrafo anterior ficam sujei-
tos ao disposto nessa Resolução, devendo-se adotar, integral e exclusivamente, as informações padronizadas do
Anexo I dessa Resolução.
§3º. As plantas medicinais in natura cultivadas em hortos comunitários e Farmácias Vivas reconhecidas junto a
órgãos públicos e as drogas vegetais manipuladas em farmácias de manipulação não estão sujeitas à notificação
instituída por esta Resolução, devendo atender às condições estabelecidas em regulamento próprio.
§4º. O Anexo I dessa Resolução estará disponível no site da ANVISA.
Art. 2º As drogas vegetais relacionadas no Anexo I são produtos de venda isenta de prescrição médica destina-
dos ao consumidor final. Sua efetividade encontra-se amparada no uso tradicional e na revisão de dados disponí-
veis em literatura relacionada ao tema.
§ 1º. Os produtos de que trata esta Resolução destinam-se ao uso episódico, oral ou tópico, para o alívio sinto-
mático das doenças relacionadas no Anexo I dessa Resolução, devendo ser disponibilizadas exclusivamente na for-
ma de droga vegetal para o preparo de infusões, decocções e macerações.
§ 2º. Não podem ser notificadas drogas vegetais em qualquer outra forma (cápsula, tintura, comprimido, extra-
to, xarope, entre outros).
Seção II
Das definições e da padronização das medidas de referência
Art. 3º Para a notificação das drogas vegetais relacionadas no Anexo I dessa Resolução são consideradas as se-
guintes definições:
Legislação
462
I - banho de assento: imersão em água morna, na posição sentada, cobrindo apenas as nádegas e o quadril ge-
ralmente em bacia ou em louça sanitária apropriada;
II - compressa: é uma forma de tratamento que consiste em colocar, sobre o lugar lesionado, um pano ou gase
limpa e umedecida com um infuso ou decocto, frio ou aquecido, dependendo da indicação de uso;
III - decocção: preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo determinado.
Método indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, tais como cascas, raízes, rizomas, caules,
sementes e folhas coriáceas;
IV - doença de baixa gravidade: doença auto-limitante, de evolução benigna, que pode ser tratada sem acompa-
nhamento médico;
V - droga vegetal: planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias,
responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização, secagem, podendo ser ín-
tegra, rasurada ou triturada, relacionada no Anexo I dessa Resolução;
VI - folheto informativo: documento que acompanha o produto, cuja finalidade é orientar o usuário acerca da
correta utilização da droga vegetal, nos termos deste regulamento, e não pode apresentar designações, símbolos,
figuras, desenhos, imagens, slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário;
VII - gargarejo: agitação de infuso, decocto ou maceração na garganta pelo ar que se expele da laringe, não de-
vendo ser engolido o líquido ao final;
VIII - inalação: administração de produto pela inspiração (nasal ou oral) de vapores pelo trato respiratório;
IX - infusão: preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, tampar ou
abafar o recipiente por um período de tempo determinado. Método indicado para partes de drogas vegetais de
consistência menos rígida tais como folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis;
X - maceração com água: preparação que consiste no contato da droga vegetal com água, à temperatura ambi-
ente, por tempo determinado para cada droga vegetal disposta no anexo I dessa Resolução.
Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento;
XI - notificação: prévia comunicação à autoridade sanitária federal (ANVISA) referente à fabricação, importação
Legislação
463
e comercialização das drogas vegetais relacionadas no Anexo I;
XII - planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos;
XIII - reação indesejada: qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após o uso de
uma determinada droga vegetal em quantidades normalmente utilizadas pelo ser humano;
XIV - uso episódico: utilização de produto para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade, de forma
não continuada, por período limitado de tempo.
XV - uso oral: forma de administração de produto utilizando ingestão pela boca;
XVI - uso tópico: aplicação do produto diretamente na pele ou mucosa; e
XVII - uso tradicional: uso alicerçado na tradição popular, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à
saúde do usuário, cujas propriedades são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização e
documentações científicas.
XVII - uso tradicional: uso alicerçado na tradição popular, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à
saúde do usuário, cujas propriedades são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização e
documentações científicas.
Art. 4º Para fins de padronização, são adotadas as seguintes medidas de referência:
I - colher das de sopa: 15 mL / 3 g;
II - colher das de sobremesa: 10 mL / 2 g;
III - colher das de chá: 5 mL / 1 g;
IV - colher das de café: 2 mL / 0,5 g;
V - xícara das de chá ou copo: 150 mL;
VI - xícara das de café: 50 mL; e
VII - cálice: 30 mL.
Legislação
464
Seção III
Da notificação e da produção de drogas vegetais
Art. 5º Somente será permitida a notificação de produto contendo apenas uma droga vegetal e de acordo com
os seguintes critérios:
I - deve ser realizada uma notificação individual por produto;
II - a notificação deve ser atualizada sempre que houver modificação em quaisquer informações prestadas por
meio da notificação eletrônica;
III - todas as notificações devem ser renovadas a cada cinco anos, no primeiro semestre do último ano do quin-
quênio de validade, com a apresentação dos requisitos previstos neste regulamento e demais legislações pertinen-
tes;
§1º. A notificação de drogas vegetais deve ser efetuada por meio do site da ANVISA.
§2º. Será disponibilizada para consulta no site da ANVISA a relação de produtos notificados e fabricantes cadas-
trados.
Art. 6º O fabricante deve adotar, integral e exclusivamente, as informações padronizadas do Anexo I e atualiza-
ções posteriores, além de seguir as Boas Práticas de Fabricação e Controle, conforme disposto em regulamento
próprio.
Parágrafo único: Apenas as empresas fabricantes, que cumprem as Boas Práticas de Fabricação e Controle
(BPFC) para medicamentos ou para drogas vegetais sob notificação, conforme regulamento específico, poderão
notificar e fabricar as drogas vegetais abrangidas por essa resolução, mediante certificado de BPFC.
Art. 7º Não é permitida a adição de substâncias isoladas, de origem vegetal ou não, derivados vegetais ou exci-
pientes às drogas vegetais notificadas.
Art. 8º Os fabricantes das drogas vegetais abrangidos por esta resolução devem apresentar metodologia, espe-
cificações e resultados dos seguintes testes de identidade e qualidade da droga vegetal no momento da notifica-
ção:
I - descrição da droga vegetal em Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA, ou, em sua ausência, em publicação
Legislação
465
técnico-científica indexada ou laudo de identificação emitido por profissional habilitado;
II - prospecção fitoquímica, Cromatografia em Camada Delgada (CCD) ou outro método cromatográfico, acom-
panhada da respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela ANVISA, com comparação que possa ga-
rantir a identidade da droga vegetal;
III - características organolépticas;
IV - granulometria (grau de divisão) da droga;
V - teor de cinzas totais;
VI - teor de umidade/perda por dessecação;
VII - contaminantes macroscópicos;
VIII - teste limite para metais pesados;
IX - contaminantes microbiológicos, para os quais serão adotados os seguintes limites:
a) para plantas medicinais que passarão por processo extrativo
a quente (preparados por infusão e decocção):
1. Bactérias aeróbicas: máximo de 107 UFC por grama;
2. Fungos: máximo de 104 UFC por grama;
3. Escherichia coli: máximo de 10< UFC por grama;
4. outras enterobactérias: máximo de 104 UFC por grama;
5. Salmonela: ausência; e
6. Aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em mo-
nografia específica em Farmacopeia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade
dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas;
b) para plantas medicinais que não passarão por processo extrativo a quente (preparados por maceração):
Legislação
466
1. Bactérias aeróbicas: máximo de 105 UFC por grama;
2. Fungos: máximo de 103 UFC por grama;
3. Escherichia coli: máximo de 10 UFC por grama;
4. Outras enterobactérias: máximo de 103 UFC por grama;
5. Salmonela: ausência; e
6. Aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em mo-
nografia específica em Farmacopeia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade
dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas.
§ 1º. Para os testes exigidos por este artigo serão consideradas as metodologias dispostas na Farmacopeia Brasi-
leira, ou, em sua ausência, em outras farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle
de qualidade de espécies vegetais publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou ainda métodos pró-
prios validados.
§ 2º. Os testes referentes ao controle da qualidade de drogas vegetais, quando terceirizados, deverão ser exe-
cutados em laboratórios certificados em Boas Práticas Laboratoriais (BPL) e/ou por empresas fabricantes de medi-
camentos que tenham certificado válido de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC).
§ 3º. Os resultados dos testes deverão ser apresentados no ato da notificação da droga vegetal e deverão estar
disponíveis para fins de inspeção.
§ 4º. As drogas vegetais notificadas abrangidas por esta resolução terão prazo de validade de até um ano, estan-
do isentos da apresentação de testes de estabilidade.
§ 5º. Pode ser aceito um prazo de validade maior caso o fabricante apresente resultados de ensaios de estabili-
dade que garantam a manutenção das características do produto no período proposto conforme Guia para realiza-
ção de estudos de estabilidade vigente.
§ 6º. O fabricante deve garantir a manutenção da qualidade do produto durante o prazo de validade, confirma-
da por meio de laudo técnico de análise.
Legislação
467
Seção IV
Da embalagem e do folheto informativo
Art. 9º A embalagem deve garantir a proteção da droga vegetal contra contaminações e efeitos da luz e umida-
de e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Art. 10. A embalagem deve apresentar exclusivamente as seguintes informações:
I - nome do produto, no painel principal, que deverá ser composto pela nomenclatura popular escolhida dentre
as relacionadas no Anexo I dessa Resolução, seguida da nomenclatura botânica: espécie (Gênero + epíteto específi-
co);
II - a frase: "Este produto deve ser armazenado ao abrigo da luz, à temperatura ambiente e em locais secos.";
III - a frase: "PRODUTO NOTIFICADO NA ANVISA nos termos da RDC no ...... AFE no.....";
IV - a frase: "Este produto deve ser mantido fora do alcance de crianças.";
V - a frase: "Este produto é indicado com base no seu uso tradicional.";
VI - nome do farmacêutico responsável e respectivo número de CRF;
VII - nome do fabricante;
VIII - número do CNPJ do fabricante;
IX - endereço completo do fabricante;
X - número do SAC do fabricante;
XI - número do lote;
XII - data de fabricação;
XIII - prazo de validade;
XIV - código de barras;
XV - a frase: "Usado tradicionalmente para o alívio sintomático de", complementado pela respectiva alegação
Legislação
468
terapêutica; seguida das informações de "Contra indicações e restrições de uso", "Efeitos adversos" e "Precauções
e informações adicionais de embalagem" dispostas no Anexo I dessa Resolução para cada droga vegetal específica.
§ 1º. Caso não haja espaço suficiente na embalagem para as ,informações descritas no Inciso XV, as mesmas
deverão ser integralmente e exclusivamente disponibilizadas no folheto informativo.
§ 2º. Poderá ser adicionada uma marca para distinguir a linha de produção dentro da mesma empresa para to-
das as drogas vegetais notificadas pelo mesmo fabricante, não podendo haver nome comercial para cada droga
vegetal notificada.
§ 3º. Poderá ser adicionada uma imagem da droga vegetal notificada.
Art. 11. As seguintes informações poderão ser disponibilizadas na embalagem e, não havendo espaço suficiente,
ser integralmente e exclusivamente disponibilizadas no folheto informativo:
I - parte utilizada da droga vegetal disposta no Anexo I dessa Resolução;
II - posologia e modo de usar;
III - frases para produtos que tenham a indicação para uso infantil e para maiores de setenta anos, respectiva-
mente:
a) "Para crianças de três a sete anos, recomenda-se um quarto da dose utilizada para adultos; entre sete e doze
anos, recomenda-se metade da dose adulta";
b) "Maiores de setenta anos deverão utilizar metade da dose utilizada para adultos";
IV - a frase: "Este produto pode ser utilizado sem prescrição médica para o alívio sintomático de doenças de bai-
xa gravidade por períodos curtos. Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não
descritas na embalagem ou folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação de profissional de saú-
de.";
V - a frase: "Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional de saúde antes de
utilizar este produto";
VI - a frase: "Preparar a infusão ou decocção imediatamente antes do uso". Para algumas espécies vegetais dis-
postas no Anexo I, há a orientação de preparo para mais de uma dose a ser utilizada no mesmo dia, nestes casos,
Legislação
469
Legislação
essa frase é dispensada;
VII - a frase: "Drogas vegetais não devem ser utilizadas por período superior ao indicado, ou continuamente, a
não ser por orientação de profissionais de saúde";
VIII - para produto que tenha recomendação de uso prolongado, incluir a frase: "O uso prolongado deste produ-
to deve ser acompanhado por profissional de saúde";
IX - a frase: "Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos que
possam garantir a segurança nestas situações";
X - a frase: "Crianças menores de dois anos não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam
garantir a segurança nestas situações";
XI - forma de utilização da droga vegetal disposta no Anexo I desta Resolução, complementada pelas frases tra-
zidas nos parágrafos desse artigo:
§ 1º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por infusão, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto no
inciso XI do presente artigo: "colocar (o número de) mL ou (o número de) medida de água fervente sobre (o núme-
ro de) g ou (o número de) medida do produto em um recipiente apropriado. Abafar por cerca de 15 minutos, coar
se necessário, e utilizar";
§ 2º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por decocção, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto
no inciso XI do presente artigo: "colocar (o número de) g ou (o número de) medida do produto em (o número de)
quantidade de água fria e ferver por cerca de 3 a 5 minutos, deixar em contato por aproximadamente 15 minutos,
coar se necessário, e utilizar"; ou
§ 3º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por maceração com água, deverá constar a seguinte frase, confor-
me previsto no inciso XI do presente artigo: "cobrir (o número de) g ou (o número de) medida do produto com (o
número de) mL ou (o número de) medida de água e deixar em temperatura ambiente por (o número de) horas;
agitar ocasionalmente, coar se necessário, e utilizar".
§ 4º. Algumas espécies vegetais dispostas no Anexo I possuem indicação de uso para mulheres grávidas ou cri-
anças menores de dois anos. Nesses casos, é dispensada a inclusão das frases dos incisos IX e X deste artigo.
Art. 12. Nenhuma informação além das dispostas nesse regulamento pode estar presente no folheto informati-
470
Legislação
vo.
Art. 13. Deve ser utilizada fonte Times New Roman com tamanho mínimo de 10 pt (dez pontos), com espaça-
mento simples entre letras nas frases e informações da embalagem e folheto informativo.
Art. 14 A palavra chá não deve ser utilizada para designar o produto, podendo constar apenas nas informações
sobre forma de utilização, nos casos em que a empresa citar a expressão "xícara das de chá".
Art. 15. Não poderão constar da embalagem, do folheto informativo, da rotulagem ou publicidade dos produtos
de que trata esta resolução, designações, nomes geográficos, símbolos, figuras, desenhos ou quaisquer indicações
que possibilitem interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, procedência, natureza, composição ou
qualidade, que atribuam ao produto finalidades diferentes daquelas previstas no Anexo I.
Art. 16. Sugere-se que a embalagem contenha doses individualizadas, ou um medidor apropriado à dose a ser
utilizada.
Seção V
Das disposições finais
Art. 17. Os produtos importados devem seguir os mesmos critérios exigidos para aqueles de fabricação nacio-
nal, além de documentos oficiais expedidos pelas autoridades sanitárias do país de origem que confirmem seu re-
gistro no país, acompanhados de tradução juramentada na forma da lei.
Art. 18 As informações apresentadas na notificação são de responsabilidade do fabricante e são objeto de con-
trole sanitário pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Art. 19 As atualizações ao Anexo I dessa Resolução serão publicadas periodicamente na forma de atos normati-
vos específicos, por iniciativa própria da ANVISA ou por solicitações externas, conforme disposto no Anexo II, se-
gundo critérios de conveniência e oportunidade da Agência.
Art. 20 A propaganda e a publicidade dos produtos de que trata esta Resolução estão sujeitas ao controle, fisca-
lização e acompanhamento da ANVISA, nos termos da legislação vigente.
Art. 21 Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DIRCEU RAPOSO DE MELLO
471
Legislação
ANEXO I
Legenda utilizada na tabela do Anexo I:
A sigla disposta na tabela deve ser substituída pela palavra correspondente na embalagem e folheto informativo
do produto.
A - Adulto
I - Infantil
L - Litro
mg - miligrama
g - grama
ml – mililitro
col - colher
xíc - xícara
x – vezes
-------- Informação não encontrada na literatura citada. Nesses casos, deve-se omitir o item da tabela na embala-
gem ou folheto informativo. Referências utilizadas:
1. ALONSO, JR. Tratado de fitomedicina. Bases clínicas e farmacológicas. ISIS Ed. Argentina. 1998.
2. ALONSO, JR. Tratado de fitofármacos y nutraceuticos. Ed. Corpus. 2004.
3. BARBOSA, WLR et al. Etnofarmácia. Fitoterapia popular e ciência farmacêutica. Belém: NUMA/UFPA. 2009.
4. BLUMENTHAL, M.; GOLDBERG, A.; BRINCKMANN, J. Herbal medicine - Expanded commission E monographs.
1.ed. Newton, MA, EUA: American Botanical Council. 2000. 519p.
5. AMARAL, ACF; SIMÕES, EV; FERREIRA, JLP. Coletânea científica de plantas de uso medicinal. Rio de Janeiro.
2005.
472
Legislação
6. BIESKI, IGC, MARI GEMMA, C. Quintais medicinais. Mais saúde, menos hospitais - Governo do Estado de Ma-
to Grosso. Cuiabá. 2005.
7. CARDOSO, CMZ. Manual de controle de qualidade de matérias - primas vegetais para farmácia magistral.
Pharmabooks. 2009.
8. EUROPEAN SCIENTIFIC COOPERATIVE ON PHYTOTHERAPY (ESCOP). Monographs: The Scientific Foundation
for Herbal Medicinal Products. 2 ed. Exeter, UK: European Scientific Cooperative on Phytotherapy and Thieme,
2003.
9. GARCIA, AA. et al. Fitoterapia. Vademécum de prescripción. Plantas medicinales. 3ª ed. 1999.
10. GILBERT, B; FERREIRA, JL; ALVES, LF. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba.
ABIFITO. 2005.
11. GUPTA, MP et al. 270 plantas medicinais iberoamericanas. CYTED. Colômbia. 1995.
12. GRUENWALD, J et al. PDR for herbal medicines. 2000.
13. IEPA. Farmácia da terra - Plantas medicinais e alimentícias. 2ª ed. Macapá. 2005.
14. ÍNDICE TERAPÊUTICO FITOTERÁPICO. EPUB. 2008.
15. LIMA, JLS et al. Plantas medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil. Campina Grande, 2006.
16. LUZ NETTO, Nilton. Memento terapêutico fitoterápico do hospital das forças armadas. Brasília: EGGCF,
1998.
17. MARINGÁ. Guia fitoterápico. 2001.
18. MATOS, FJA. As plantas das Farmácias Vivas. Fortaleza. 1997a.
19. MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. 2 ed. UFC Edições. 1997b.
20. MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3ª ed. Fortaleza. 1998.
21. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no Nordeste
Brasileiro. 2ª ed. Editora UFC. Fortaleza, 2000.
473
Legislação
22. MATOS, FJA; VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM. Guia fitoterápico. Fortaleza. 2001.
23. MATOS,FJA. & LORENZI, H. Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. 2 ed. Nova Odessa: Instituto
Plantarum, 2008.
24. MELO-DINºZ et al. Memento de plantas medicinais. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos po-
pulares e científicos. Ed. UFPB. 2006.
25. MELO-DINºZ et al. Memento Fitoterápico. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos populares e
científicos. Ed. UFPB. 1998.
26. MEMENTO TERAPÊUTICO FITOTERÁPICO - Farmácia verde - Ipatinga, 2000.
27. NEWALL, C.A.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J.D. Herbal medicines-a guide for health-care professionals.
London, Reino Unido: The Pharmaceutical Press. 1996. 296p.
28. MILLS, S; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004.
29. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 1. 1999.
30. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 2. 2004.
31. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 3. 2007.
32. PROPLAM - Guia de Orientações para implantação do Serviço de Fitoterapia. Rio de Janeiro. 2004.
33. RODRIGUES, AG et al. A fitoterapia no SUS e o programa de plantas medicinais da Central de medicamen-
tos. Brasília. 2006.
34. SIMÕES, CMO. et. al. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. 5ª ed. Editora da Universidade
UFRGS. 1998.
35. VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM; MATOS, FJA. Guia fitoterápico. Fortaleza. 1998.
36. WITCHL, M et al. Herbal drugs and phytopharmaceuticals. A handbook for practice on a scientific basis. 3
ed. Medpharm. CRC Press. Washington. 2004.
ANEXO II
Requerimento para inclusão, alteração ou exclusão de drogas vegetais ou informações presentes no anexo I
474
Legislação
1) Dados do solicitante:
a - Nome do solicitante (jurídica ou física):
b - Endereço:
c - FAX:
d - E-mail:
e - Telefone:
f - Dados da planta medicinal:
( ) INCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a inclusão de uma nova droga vegetal no anexo I ou de alguma in-
formação adicional à alguma droga vegetal lá disposta.
475
Preencher todos os campos:
( ) EXCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a exclusão de uma droga vegetal no anexo I ou de alguma informa-
ção lá disposta.
Preencher somente o campo pertinente:
Planta medicinal (Nomenclatura popular) Referência relevante
Planta medicinal (Nomenclatura botânica) Referência relevante
Parte utilizada Referência relevante
Forma de utilização Referência relevante
Posologia e modo de usar Referência relevante
Via de administração Referência relevante
Uso Referência relevante
Alegações Referência relevante
Contra indicações e restrições de uso Referência relevante
Precauções e efeitos adversos Referência relevante
Informações adicionais em embalagem Referência relevante
Planta medicinal (Nomenclatura popular) Justificativa baseada em referência relevante
Planta medicinal (Nomenclatura botânica) Justificativa baseada em referência relevante
Parte utilizada Justificativa baseada em referência relevante
Forma de utilização Justificativa baseada em referência relevante
Posologia e modo de usar Justificativa baseada em referência relevante
Via de administração Justificativa baseada em referência relevante
Uso Justificativa baseada em referência relevante
Alegações Justificativa baseada em referência relevante
Contra indicações e restrições de uso Justificativa baseada em referência relevante
Precauções e efeitos adversos Justificativa baseada em referência relevante
Informações adicionais em embalagem Justificativa baseada em referência relevante
Legislação
476
( ) ALTERAÇÃO - Quando se pretende solicitar a alteração de alguma informação lá disposta.
Preencher somente o campo pertinente:
RESOLUÇÃO RDC N.º 2, DE 7 DE JANEIRO DE 2002
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lhe confere o art. 11
inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n.º 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o § 1º do art. 111
do Regimento Interno aprovado pela Portaria n.º 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de de-
zembro de 2000, em reunião realizada em 26 de dezembro de 2001, considerando a necessidade de constante
aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle sanitário na área de alimentos, visando à saúde da população;
considerando a possibilidade de efeitos benéficos de nutrientes e de substâncias bioativas dos alimentos;
considerando a necessidade de estabelecer condições para avaliação da segurança de uso de substâncias bioati-
vas;
considerando a possibilidade de que as substâncias bioativas possam ser ingeridas em quantidades que causem
efeitos adversos à saúde, a curto ou longo prazo;
considerando a possibilidade de ocorrência de interações entre as substâncias bioativas e nutrientes ou não nu-
Planta medicinal (Nomenclatura popular) Justificativa baseada em referência relevante
Planta medicinal (Nomenclatura botânica) Justificativa baseada em referência relevante
Parte utilizada Justificativa baseada em referência relevante
Forma de utilização Justificativa baseada em referência relevante
Posologia e modo de usar Justificativa baseada em referência relevante
Via de administração Justificativa baseada em referência relevante
Uso Justificativa baseada em referência relevante
Alegações Justificativa baseada em referência relevante
Contra indicações e restrições de uso Justificativa baseada em referência relevante
Precauções e efeitos adversos Justificativa baseada em referência relevante
Informações adicionais em embalagem Justificativa baseada em referência relevante
Legislação
477
trientes no organismo, com efeitos indesejáveis à saúde, a curto ou longo prazo;
adotou a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publi-
cação:
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propri-
edades Funcional e ou de Saúde, constante do anexo desta Resolução.
Art. 2º As empresa têm o prazo até 28 de fevereiro de 2003 para se adequarem ao mesmo.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos dispositivos da Lei
n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
LUIS CARLOS WANDERLEY LIMA
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO DE SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS E PROBIÓTICOS ISOLADOS COM ALEGAÇÃO DE PROPRIE-
DADES FUNCIONAL E OU DE SAÚDE
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
Padronizar os procedimentos a serem adotados para a avaliação de segurança, registro e comercialização de
Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com alegação de propriedades funcional e ou de saúde.
1.2. Âmbito de Aplicação
O presente Regulamento Técnico se aplica às diretrizes a serem adotadas para a avaliação de segurança, regis-
tro e comercialização de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com alegação de propriedades funcional e ou
de saúde.
Legislação
478
1.2.1. Excluem-se desta categoria:
- chás;
- composto líquido pronto para consumo;
- alimentos para praticantes de atividade física;
- produtos cuja finalidade de uso indique ação terapêutica ou medicamentosa;
- produtos com ação farmacológica preventiva ou curativa definidas, mesmo de origem natural;
 produtos que contenham substâncias farmacológicas estimulantes, hormônios e outras consideradas co-
mo "dopping" pelo Comitê Olímpico Internacional - COI;
- produtos fitoterápicos, bem como suas associações com nutrientes ou não nutrientes;
- alimentos e ingredientes alimentares que contenham ou consistam em organismos geneticamente modifica-
dos—OGM;
- alimentos e ingredientes alimentares produzidos a partir de organismos geneticamente modificados, mas que
não o contenham;
- suplemento vitamínico e ou de mineral;
- alimentos para nutrição enteral;
- novos alimentos e ou novos ingredientes;
 produtos com Padrão de Identidade e Qualidade ou Regulamento Técnico específico.
2. DESCRIÇÃO
2.1. Definições
Para fins deste Regulamento Técnico, considera-se:
2.1.1. Matéria-prima: toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que para ser utilizada co-
Legislação
479
mo alimento precisa ser submetida a tratamento e/ou transformação de natureza física, química ou biológica.
2.1.2. Nutriente: é a substância química encontrada em alimento, que proporcione energia, e ou é necessária
para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde e da vida, e ou cuja carência resulte em mudanças
químicas ou fisiológicas características.
2.1.3. Probiótico: microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efei-
tos benéficos à saúde do indivíduo.
2.1.4. Substância Bioativa: além dos nutrientes, os não nutrientes que possuem ação metabólica ou fisiológica
específica.
2.1.5. Isolado(a): entende-se como a substância extraída da sua fonte original.
2.2. Classificação
2.2.1.Os produtos de que trata este regulamento são classificados em:
2.2.1.1. Carotenóides;
2.2.1.2. Fitoesteróis;
2.2.1.3. Flavonóides;
2.2.1.4. Fosfolipídeos;
2.2.1.5. Organosulfurados;
2.2.1.6. Polifenóis;
2.2.1.7. Probióticos
2.3.1. Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte da qual foi extraída a
substância bioativa, acompanhada da forma de apresentação do produto.
2.3.2. Probiótico: é o nome do probiótico, acompanhado da forma de apresentação do produto.
2.3.3. Quando o produto for adicionado de vitaminas e ou de minerais, a designação deve ser seguida de uma
das expressões previstas no Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adiciona-
Legislação
480
Legislação
dos de Nutrientes Essenciais.
3. PRINCÍPIOS GERAIS
3.1. Do produto:
3.1.1. a substância bioativa deve estar presente em fontes alimentares. Pode ser de origem natural ou sintética,
desde que comprovada a segurança para o consumo humano.
3.1.2. pode ser direcionado a grupos populacionais específicos.
3.1.3 não pode ter finalidade medicamentosa ou terapêutica, qualquer que seja a forma de apresentação ou o
modo como é ministrado.
3.1.4. deve ser seguro para o consumo humano, sem necessidade de orientação e ou acompanhamento médico,
a não ser que seja dirigido a grupos populacionais específicos.
3.2. As alegações propostas pelo fabricante, são de caráter obrigatório e devem:
3.2.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Compro-
vação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos.
3.2.2. estar de acordo com as Políticas de Saúde definidas pelo Ministério da Saúde.
3.3. O fabricante do produto sujeito a este regulamento é responsável pela qualidade e eficácia do mesmo, de-
vendo garantir sua segurança de uso no país.
3.4. A avaliação de risco e segurança do produto deve:
3.4.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e
Segurança dos Alimentos.
3.4.2. demonstrar que o produto é seguro para o consumo nas condições de uso recomendadas .
3.4.3. ser avaliada, caso a caso, pela ANVISA.
3.4.4. considerar o uso da substância bioativa isolada, dentro do hábito alimentar da população brasileira.
481
4. REFERÊNCIAS:
4.1. BRASIL. Decreto-Lei n.º 986, de 12 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Ofi-
cial da União, Brasília, 21 de outubro de 1996.
4.2. BRASIL. Portaria MS n.º 1.428, de 26 de novembro de 1993. Aprova o Regulamento Técnico para Inspeção
Sanitária de Alimentos, as Diretrizes para Boas Práticas de Produção, o Regulamento Técnico para estabelecimento
de Padrões de Identidade e Qualidade. Diário Oficial da União, Brasília, 02 de dezembro de 1993.
4.3. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre as Condi-
ções Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Indústrializadores de
Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 01 de outubro de 1997.
4.4. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 540, de 27 de outubro de 1997. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Ali-
mentares - Definições, Classificação e Emprego. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de outubro de 1997.
4.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 27, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente à Informação Nu-
tricional Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998.
4.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 31, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade
e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais. Diário Oficial da União, Brasília, 30 de março de
1998.
4.7. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 33, de 13 de janeiro de 1998. Tabelas de Ingestão Diária Recomendada IDR.
Diário Oficial da União de 16 de janeiro de 1998.
4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 42, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimen-
tos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998.
4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 685, de 27 de agosto de 1998. Princípios Gerais para o Estabelecimento de Ní-
veis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 24 de
setembro de 1998.
4.10. BRASIL. Lei n.o 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 27 de janeiro de
1999.
Legislação
482
4.11. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 16, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico de Procedimentos para
o Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro
de 1999.
4.12. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Dire-
trizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília,
03 de dezembro de 1999.
4.13. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Dire-
trizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de
Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999.
4.14. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 19, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico para Procedimento de
Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem. Republicada no
Diário Oficial da União, Brasília, 10 de dezembro de 1999.
4.15. BRASIL. Resolução RDC n.º 17, de 24 de fevereiro 2000. Regulamento Técnico sobre Registro de Medica-
mentos Fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília 25 de fevereiro de 2000.
4.16. BRASIL. Resolução n.º 23, de 15 de março de 2000. Regulamento Técnico sobre o Manual de Procedimen-
tos Básicos para o Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimen-
tos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de março de 2000.
4.17. BRASIL. Resolução RDC n.º 40, de 21 de março de 2001. Regulamento Técnico para Rotulagem Nutricional
Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embaladas. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de março de 2001.
4.18. CODEX ALIMENTARIUS: CAC/GL 09-1987 (General Principles for the Addition of Essencial Nutrients to Fo-
ods). 4.19. RDA/NRC/NAS (Recommended Dietary Allowance/National Research Council/National Academy of Sci-
ence), USA, 1989.
4.20. FOOD AND DRUG ADMINºSTRATION, Department of Health and Human Services. Food Labeling. Code of
Federal Regulations, Title 21, Parts 100 to 169. 21CFR101.9.
5. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
Legislação
483
5.1. A composição e requisitos referem-se ao produto pronto para o consumo.
5.2. É proibida a composição que necessite a preparação por infusão.
5.3. Vitaminas e ou Minerais podem ser adicionados, desde que o consumo diário do produto indicado pelo
fabricante não ultrapasse 100% da IDR e não prejudique a biodisponibilidade de qualquer dos componentes do
produto.
5.4. Nenhuma substância nociva ou inadequada deve ser introduzida ou formada como conseqüência de pro-
cessamento com o propósito de estabilização.
6. ADITIVOS
6.1. É permitida a utilização dos aditivos, coadjuvantes de tecnologia e veículos nos mesmos limites previstos no
Regulamento Técnico sobre o Uso dos Aditivos Alimentares, Coadjuvantes de Tecnologia e Veículos para Suple-
mentos Vitamínicos e ou Minerais.
7. CONTAMINANTES
7.1. Resíduos de agrotóxicos
Devem estar em consonância com os níveis toleráveis nas matérias-primas empregadas, estabelecidos pela le-
gislação específica.
7.2. Contaminantes inorgânicos e orgânicos.
Devem obedecer aos limites estabelecidos pela legislação específica.
8. HIGIENE
O produto sujeito a este regulamento deve ser preparado, manipulado, acondicionado e conservado conforme
as Boas Práticas de Fabricação (BPF), bem como atender aos padrões microbiológicos, microscópicos e físico-
químicos estabelecidos pela legislação específica.
Legislação
484
9. FORMAS DE APRESENTAÇÃO
9.1. O produto sujeito a esta norma deve ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida ou líquida, tais como:
tabletes, comprimidos, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas, soluções e suspensões.
9.2. O produto deve ser acondicionado em embalagem adequada à manutenção de suas características até o
final do prazo de validade.
9.3. O produto somente pode ser vendido em unidades pré-embaladas, não sendo permitida a venda fraciona-
da.
10. PESOS E MEDIDAS
Deve obedecer à legislação específica.
11. ROTULAGEM
11.1. O Produto sujeito a este regulamento deve atender ao Regulamento Técnico específico de Rotulagem de
Alimentos Embalados e de Rotulagem Nutricional obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados.
11.2. Quando qualquer Informação Nutricional Complementar for utilizada, esta deve atender à norma específi-
ca.
11.3. Conter alegação de propriedades funcional e ou de saúde, em caráter obrigatório, devendo apresentar-se
nos moldes e dizeres aprovados pela ANVISA.
11.4. O modo de uso do produto (quantidade, freqüência, condições especiais) e modo de preparo, quando for
o caso.
11.5. As expressões em destaque e em negrito: "Consumir somente a quantidade indicada na embalagem."
"Gestantes, nutrizes e crianças somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico."
11.6. Cuidados de conservação e armazenamento, antes e depois de abrir a embalagem, quando for o caso.
11.7. Alerta de forma clara e em destaque, para os grupos populacionais específicos que não podem consumir o
Legislação
485
produto, quando for o caso.
11.8. As alegações devem estar associadas à quantidade de uso recomendada pelo fabricante;
11.9. Outras advertências específicas poderão ser definidas pela ANVISA e sua inclusão nos dizeres de rotula-
gem será obrigatória.
11.10. No caso de Substância Bioativa, deve constar, a quantidade em que está presente na porção diária reco-
mendada pelo fabricante. Esta declaração deve estar próxima à alegação de propriedade funcional e ou de saúde
do produto e não deve fazer parte da Tabela de Informação Nutricional.
11.11. No caso dos Probióticos, deve constar a quantidade dos micro-organismos viáveis, que garanta a ação
alegada dentro do prazo de validade do produto. Esta informação deve estar próxima à alegação de propriedade
funcional e ou de saúde do produto e fora da Tabela de Informação Nutricional.
12. PROPAGANDA
12.1. Deve atender ao disposto no Decreto-Lei 986, de 12 de outubro de 1969 e ao Regulamento Técnico espe-
cífico sobre propaganda de alimentos.
12.2. Qualquer informação sobre as propriedades do produto, veiculada por qualquer meio de comunicação,
não pode ser diferente daquela aprovada para a rotulagem.
12.3. Qualquer folheto que venha a acompanhar o produto não pode veicular informações diferentes daquelas
aprovadas para a rotulagem.
13. REGISTRO
13.1. O produto sujeito a este regulamento deve atender os mesmos procedimentos administrativos exigidos
para o registro de alimentos em geral.
13.2. O processo de pedido de registro do produto sujeito a este regulamento deve estar instruído com laudo
de análise, a fim de comprovar os teores de contaminantes inorgânicos, conforme o caso, seguindo a determina-
ção da ANVISA, e o(s) teor(es) da(s) referida(s) substância(s) bioativa(s) ou probiótico(s) presente(s) no produto.
Legislação
486
Legislação
14. DISPOSIÇÕES GERAIS
14.1. O presente Regulamento poderá ser revisado após 2 (dois) anos da sua publicação.
14.2. A ANVISA pode requerer estudos e ou acompanhamento pós-comercialização (post marketing) dos produ-
tos sujeitos a este regulamento.
14.3. Cabe à empresa, responsável pela produção do produto, comunicar imediatamente à ANVISA qualquer
informação adicional que implique numa reavaliação de risco e segurança de uso do produto.
14.4 Para produtos não previstos neste Regulamento Técnico:
14.4.1 deve atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de
Risco e Segurança dos Alimentos.
14.4.2. dependendo da finalidade de uso, o produto poderá ser objeto de análise pelo Regulamento Técnico que
aprova Procedimentos para o Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes ou pelo Regulamento Técnico que
aprova Procedimentos de Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua
Rotulagem.
PORTARIA N.º 40, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
OBJETIVO: Regulamento que estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em
Medicamentos
ORIGEM: Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SVS/MS nº 254, publicada no D.O.U. de 24 de junho de
1997.
Considerando:
a) a necessidade de fixar níveis para a recomendação diária de consumo de vitaminas e minerais em medica-
mentos;
b) a necessidade de estabelecer diretrizes claras aos fabricantes para a formulação e
487
Legislação
recomendação posológica destas substâncias em medicamentos;
c) a necessidade de estabelecer regras bem definidas que permitam diferenciar claramente o que sejam
"Medicamentos à Base de Vitaminas e ou Minerais ou suas Associações" (definidos no âmbito da Lei nº 6360 de 23
de setembro de 1976, regulamentada pelo Decreto nº 79.094 de 5 de janeiro de 1977) dos "Suplementos Vitamíni-
cos e ou Minerais", definidos no âmbito do Decreto-Lei nº 986 de 21 de outubro de 1969;
d) a necessidade de regulamentar a importação de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária;
e) a Portaria SNVS/MS nº 64, de 28 de dezembro de 1984;
f) que as Resoluções Normativas nºs 2 e 3/78, da Câmara Técnica de Medicamentos, não mais
atendem ao estágio atual do conhecimento;
g) os estudos sobre níveis seguros de vitaminas e minerais realizados pelo Grupo de Trabalho
designado pela Portaria nº 254, de 24 de junho de 1997;
h) a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário visando a proteção da qualidade
a que deverão obedecer os MEDICAMENTOS À BASE DE VITAMINAS E MINERAIS;
resolve:
Art. 1º Definir, sem prejuízo do disposto na Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 e no seu regulamento, o
Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977, como "Medicamentos à base de vitamina isolada, vitaminas associadas
entre si, minerais isolados, minerais associados entre si e de associações de vitaminas com minerais", aqueles cujos
esquemas posológicos diários situam-se acima dos 100% da Ingestão Diária Recomendada - IDR (estabelecida por
legislação específica) de acordo com os níveis definidos nesta Portaria.
Art. 2º Consideram-se os medicamentos definidos no artigo anterior, como de "Venda Sem Exigência de Prescri-
ção Médica" quando os níveis diários indicados para quaisquer dos componentes ativos, objeto deste regulamento,
situem-se até os limites considerados seguros, constantes da tabela anexa.
Art. 3º Consideram-se os medicamentos definidos no artigo 1ı , como de "Venda Com Exigência de Prescrição
Médica", quando os níveis diários indicados dos componentes ativos situem-se acima dos limites considerados se-
guros por este regulamento, ou sempre que estiverem contidos em formulações para uso injetável.
488
Legislação
Art. 4º No caso de associações entre as substâncias, objeto desta norma, a presença na formulação de pelo me-
nos um componente nas faixas de dose previstas no artigo 3º deste regulamento, já enquadra o produto nas condi-
ções previstas no respectivo artigo.
Art. 5º Para melhor informar o consumidor, deve constar na embalagem dos medicamentos nacionais ou impor-
tados, objeto desta Portaria, a formulação qualitativa e quantitativa por unidade farmacotécnica e o teor percentu-
al do(s) componente(s) na dose/posologia diária máxima preconizada, expresso claramente em índices percentuais,
relativos à IDR.
Art. 6º O registro dos produtos referidos neste regulamento está sujeito às exigências gerais para Registro e Ro-
tulagem de Medicamentos, previstos na legislação.

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Nutricosmetica

  • 1. 1
  • 2. 2
  • 3. 3 Ana Paula PujolAna Paula PujolAna Paula Pujol Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí-SC. Aperfeiçoamento em Nutrição Estética. Pós Graduada em Nutrição e Qualidade de Vida. Pós Graduanda em Obesidade e Emagrecimento. Presidente da Associação Brasileira de Nutrição Estética (ABNES). Doutora em Educação pela Universidade Católica de Santa Fé – Argentina. Coordenadora da Pós Graduação em Nutrição Aplicada à Estética (Instituto Ana Paula Pujol/Faculdade Inspirar). Co-autora do livro: Nutrição Estética, Editora Atheneu. Autora do livro: Nutrição Aplicada à Estética, Editora Rúbio. Presidente da Associação Brasileira de Nutrição Estética (ABNES) Diretora de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
  • 4. 4 NUTRICOSMÉTICOS: Receitas e Formulações para a Beleza Copyright© 2012 IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA ISBN 978-85-912838-2-8 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em partes, sem a autorização por escrito do IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA. Produção e Capa IEPN – Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição LTDA. Correção Ortográfica Márcia Elisa Haeser Editoração Djoni Borges de Carvalho Fotos Cid Moreira Fotografias CNPJ05.591.311/0001-96 IEPN - Instituto de Ensino e Pesquisa em Nutrição Rua Getúlio Vargas, 112, sala 105 - Centro Camboriú, SC - CEP: 88340-000 Telefone: (47) 3365 5531 E-mail: contato@institutoapp.com.br Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME Rua Getúlio Vargas, 112, sala 106 - Centro Camboriú, SC - CEP: 88340-000 Telefone: (47) 3365 5531 E-mail: contato@institutoapp.com.br www.iappshop.com.br
  • 5. Dedicatória Dedico esta obra aos amores e inspiração da minha vida: minha filha Maria Eduarda e meu esposo Djoni 5
  • 6. Agradecimento Aos Mercadinhos São Luiz, Fortaleza, CE, por viabilizar a execução das receitas com o fornecimento dos insumos. 6
  • 7. Colaboradores Criação e execução das Receitas: Nívea Maria Albuquerque Dias Nutricionista clínica, formada pela Universidade de Fortaleza Unifor. Extensão universitária no Programa Interdisciplinar de Nutrição aos Transtornos Alimentares e Obesidade – PRONUTRA. Pós graduada em Nutrição Aplicada à Estética pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci- Instituto Catarinense de Pós Graduação, João Pessoa, PB. Kesley Almeida de Oliveira Acadêmica do Curso Bacharelado em Nutrição da Faculdade Estácio do Ceará. Capítulo Prescrição Nutricional: Leandro Medeiros Farmacêutico graduado pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho. Especialista em Manipulação Alopática Magistral pela Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica, pela Universidade Federal de Pernambuco, com linha de pesquisa em tecnologia farmacêutica de nutracêuticos. Docente e coordenador acadêmico dos núcleos de farmácia e nutrição do IDE Cursos-PE/Faculdade Redentor-RJ. Docente titular das disciplinas de Fitoterapia e Suplementação Nutricional dos cursos de pós-graduação em nutrição clínica e estética dos instituto de ensino Instituto Ana Paula Pujol-SC e faculdades FAVIP-PE, FIP-PB e FARN -RN. Colaboração: Pâmella Cristine Duarte Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí-SC Mestranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), SC, área de concentração - Produtos naturais e substâncias bioativas. Nutricionista do Núcleo de Atenção a Saúde da Família - NASF - Balneário Piçarras, SC. Andrielle Petry Acadêmica do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí, SC Estagiária do Departamento de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol. Luana Bertamoni Acadêmica do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Itajaí, SC Estagiária do Departamento de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol. 7
  • 8. Apresentação necessidade de pertencer ao grupo social, possuindo traços e contornos corporais condizentes com os padrões existentes, tão necessários para o equilíbrio psíquico do indivíduo, faz da imagem pessoal um elemento fundamental para a caracterização da saúde plena e, do ponto de vista econômico, para sua inserção no mercado de trabalho. Assim, neste mundo orientado pelo mercado, não ficaria fora do sistema o culto ao corpo, que passa a ser objeto de manipulação por parte do mercado, com suas atuais estruturas de produção e consumo, alimentado pela mídia de massa. Estimulados pelo crescimento considerável deste mercado da beleza, surgem os “nutricosméticos”, que possuem na formulação compostos bioativos de origem vegetal, sais minerais, aminoácidos, vitaminas e fitoterápicos, os quais atuam isoladamente ou em sinergia, promovendo a beleza por meio de um corpo saudável. A rigor, não poderíamos chamá-los de nutricosméticos, pois esta terminologia não é reconhecida do ponto de vista legal. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enquadra os produtos nutricosméticos na categoria de alimentos funcionais, substância bioativa, suplementos nutricionais ou fitoterápicos, dependendo da natureza do produto. Um projeto para definir padrões e harmonizar os apelos mercadológicos dos benefícios desses complementos ainda está em discussão, mas embora a Anvisa não classifique ou registre nenhum produto como nutricosmético e esse nome seja apontado por especialistas na área da beleza como mais uma invenção de marketing, a comunidade científica reforça que o conceito de que “beleza começa de dentro” cresce a cada dia. Este conceito surgiu da hipótese de que esta não pode ser nutrida somente por meio da utilização de cremes hidratantes e soluções tópicas. Esta hipótese é fortalecida por inúmeros estudos científicos de revisão e experimentais que relacionam o consumo de suplementos e fitoterápicos com a melhora da pele, celulite, flacidez, fortalecimento de cabelos e unhas e fotoproteção oral. Prova do crescimento dos “nutricosméticos” é o desenvolvimento e lançamento de produtos nutricionais com fins estéticos por grandes empresas do ramo da alimentação como Nestlé®, Danone® e Unilever®. Paralelo a este fato, indústrias como L´Oréal® e Racco®, antes produtoras de produtos cosméticos, investem nos últimos anos em pesquisas e desenvolvimento de produtos nutricionais orais com apelo estético. Apesar do constante crescimento do mercado de nutricosméticos e dos suplementos nutricionais de forma geral, o profissional nutricionista possui conhecimentos direcionados aos alimentos e técnica dietética, que por sua vez podem ter o seu uso e consumo direcionados para a saúde e beleza no âmbito da Nutrição Aplicada à Estética. 8 A
  • 9. Apresentação Neste contexto, receitas contendo alimentos detentores de compostos bioativos capazes de prevenir ou tratar desordens estéticas devem ser incentivadas primariamente. O Manual de Nutricosméticos: Receitas e Formulações para a Beleza nasceu da necessidade de disseminar conhecimentos associados à prática clínica em nutrição aplicada à estética, contribuindo para o fortalecimento do tema e para rápida consulta em uso clínico. É uma obra indispensável e que pretende, de forma simples e objetiva, auxiliar a prática clínica do profissional nutricionista, médico e do farmacêutico, ampliando e enriquecendo a visão clínica e acadêmica sobre este tema ainda tão carente de publicações. A obra busca preencher uma lacuna na área através de receitas e formulações, recomendando tratamentos a base de alimentos, suplementos, fitoterápicos e compostos bioativos para vários tipos de desordens estéticas, inserido da proposta de ser um guia prático em nível de consultório para nutricionistas, médicos e farmacêuticos. O Manual de Nutricosméticos: Receitas e Formulações para a Beleza discorre, na primeira parte, sobre as justificativas para a suplementação, a legislação que embasa a prescrição das substâncias citadas na obra pelo profissional nutricionista, as bases para prescrição nutricional, as possíveis interações nutricionais nas formulações, os efeitos colaterais e contraindicações dos ativos e fontes alimentares das substâncias citadas nas formulações. A segunda parte contempla receitas seguidas de sugestões de formulações e a fundamentação teórica que embasa a prescrição nas desordens estéticas faciais e corporais, além de receitas e fórmulas direcionadas situações comumente encontradas na prática clínica como a redução da ansiedade, compulsão por doces, e melhora dos sintomas característicos do período pré-menstrual. As fórmulas descritas no manual, são sugeridas somente para adultos (18 a 64 anos) e devem ser prescritas de forma individualizada, considerando aspectos clínicos, bioquímicos e socioeconômicos. Faz-se necessário também, o acompanhamento do paciente/cliente, associado ao Plano Alimentar individualizado. Meu desejo é que os profissionais nutricionistas possam encontrar na obra uma ferramenta de consulta prática em consultório para nortear as prescrições nutricionais aplicadas à estética, que os pacientes/clientes possam usufruir das receitas e formulações prescritas para melhora da saúde física e psíquica e que os interessados ou entusiastas no tema encontrem na obra um guia culinário na elaboração de receitas promotoras da estética e saúde. 9
  • 10. 10 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 — Por que suplementar? CAPÍTULO 2 — Legislação Suplementos Fitoterápicos Liberados para Prescrição por Nutricionista Fitoterápicos Referências CAPÍTULO 3 — Prescrição Nutricional Formas Farmacêuticas Formas Farmacêuticas Sólidas Para Via Oral Formas Farmacêuticas Nutricionais Contemporâneas: Sucos, Sopas, Sorvetes, Frapês, Leites, Iogurtes Caldas e Mousses Formas Farmacêuticas Liquidas Via Oral Flaconetes: Formas Farmacêuticas? Formas Farmacêuticas Semissólidas Via Oral Formas Farmacêuticas para Via Sublingual Tópicos Especiais para Prescrição Nutricional CAPÍTULO 4 — Interações Nutricionais Referências CAPÍTULO 5 — Efeitos Colaterais Referências CAPÍTULO 6 — Fontes Alimentares 19 20 28 32 34 35 36 42 45 47 48 49 50 54 58 61 88 101 16
  • 11. 11 CAPÍTULO 7 — Acne Mix de Fibras Coquetel Antiacne Suco Antiacne Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 8 — Ansiedade Creme de Maracujá Sopa Anti ansiedade Maionese de Maracujá Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 9 — Envelhecimento Cutâneo Batida Antioxidante Suco Antioxidante Patê Antioxidante Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 10 — Estímulo da Melanogênese Salada de Quinua com Linhaça Salada de Brócolis com Tomate e Milho Wrap de Cottage com Cenoura Formulações Fundamentação Teórica Referências 106 108 110 112 114 120 122 124 126 128 130 132 135 137 139 141 144 146 149 158 163 168 170 173 176 178 180 181
  • 12. 12 CAPÍTULO 11 — Hidratação Cutânea Suco refrescante Atum Crocante com Linhaça Suco Hidratante Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 12 — Fortalecimento de Cabelos e Unhas Grape de Nozes Frapê Fresh Suco Hair Shine Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 13 — Celulite Creme Flocado de Cacau Patê de Tomate Patê de Cenoura Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 14 — Clareadores da Pele Batida Refrescante de Romã Flã de Romã Salada Color com Romã Formulações Fundamentação Teórica Referências 182 184 186 189 191 193 194 195 197 199 201 203 215 220 224 226 228 230 232 238 242 246 248 251 254 257 260 261
  • 13. 13 CAPÍTULO 15 — Constipação Coquetel Laxante I Coquetel Laxante II Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 16 — Disbiose Mousse de Maracujá Creme de Papaia com Cassis Salada de Frutas com Cubos de Frozen Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 17 — Diuréticos Suco Mix Sopa Diurética Suco Verde Diurético Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 18 — Flacidez Dérmica Suco de Maçã com Uva Carne de Soja ao Molho Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 19 — Fotoproteção Oral Suco Refrescante 262 264 266 268 270 272 274 276 278 280 282 284 285 286 288 290 293 295 296 297 298 300 302 305 307 308 310 312
  • 14. 14 Salada Fotoprotetora Coquetel de Salada Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 20 — Inibição da Compulsão por Doces Crepe de Banana Passa com Calda de Laranja Bolinhas de Banana Passa com Calda de Chocolate Smoothie de Maracujá Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 21 — Modulação Glicêmica e Melhora da Resistência Insulínica Sopa de Amaranto Shake do Bem Arroz Integral com Berinjela Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 22 — Pré e Pós Peeling Patê de Alho Escondidinho de Abóbora Milk Shake de Whey Protein Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 23 — Saciedade Sopa Sacietógena 314 317 319 321 323 325 327 330 332 334 336 338 340 342 344 346 349 352 354 356 358 360 362 364 367 369 370 374
  • 15. 15 Salada de Soja Crepe Vegetariano Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 24— Síndrome pré-menstrual Shake Anti TPM Salada Calmante Tarte de Leite Creme Formulações Fundamentação Teórica Referências CAPÍTULO 25— Termogênicos Arroz Termogênico Sopa Verde Chá Termogênico Formulações Fundamentação Teórica Referências APÊNDICE — Legislação 428 372 379 382 384 386 388 390 392 394 397 399 401 403 405 408 411 413 419 423
  • 16. 16 1 - POR QUE SUPLEMENTAR?
  • 17. 17 Por que Suplementar? variabilidade nutricional em um mesmo alimento pode ser significativa e diversas causas podem contribuir para esta diferença, entre elas, a concentração de nutrientes no solo, as condições climáticas, o tempo entre colheita e consumo efetivo, a modificação genética e o grau de maturação dos vegetais. Além disso, há também as perdas nutricionais devido a operações de processamento como descascamento, lavagem, trituração, armazenamento em temperaturas inadequadas, cocção e oxidação. O armazenamento de frutos sob altas temperaturas, por exemplo, aumenta a respiração e o metabolismo, alterando suas qualidades organolépticas por mais tempo. Esse desequilíbrio pode resultar em alterações físicas e químicas nos alimentos. O cenário de variabilidade nutricional é elucidado na divergência da composição nutricional de alimentos que encontramos em distintas tabelas de composição química dos alimentos. Um trabalho realizado por Ribeiro et al em 2003, objetivou avaliar a concordância entre os valores de macronutrientes e energia de alimentos analisados em laboratório com os dados apresentados em tabelas e softwares de composição de alimentos em uso no Brasil. Foram analisados 11 alimentos totalizando 701 amostras. Verificou-se que, dependendo do alimento, do nutriente estudado e da tabela ou software escolhido para a comparação, ocorreram diferenças estatisticamente significantes entre os dados analisados em laboratório e os dados de tabelas e softwares (Menezes et. al, 2003). Há também o limitante da biodisponibilidade, ou seja, interação entre nutrientes que reduzem a absorção de determinada substância seja na composição do alimento ou no lúmen intestinal. Neste ínterim, a própria microbiota intestinal também pode contribuir para maior absorção de nutrientes como cálcio, ferro e vitaminas do complexo B, em especial ácido fólico. Um intestino disbiótico pode reduzir a eficiência na mobilidade e função intestinal na digestão e absorção de nutrientes. É importante destacar que ainda são restritos na literatura estudos que descrevam o nível ótimo para ingestão de diferentes nutrientes. As ingestões dietéticas de referência (DRI) estabeleceram as recomendações para ingestão de vitaminas e minerais tendo como alvo a deficiência e, não, o nível excelente de ingestão (IOM, 2004). Assim, seguir as riscas as recomendações nutricionais como base para prescrição nutricional pode, em longo prazo, gerar deficiências nutricionais, considerando que além dos limitantes que promovem a variabilidade nutricional citados acima, há uma lacuna denominada ADESÃO ALIMENTAR ao Plano Dietoterápico prescrito. O cenário atual do mesmo modo é composto por um repertório cada vez menor, especialmente de frutas e verduras, no mundo onde a falta de tempo predomina, instigando ao consumo de fast foods, em geral muito ricos em carboidratos, gorduras e energia, mas pobres nutricionalmente. A
  • 18. 18 Por que Suplementar? Independentemente destes limitantes, o profissional da nutrição deve promover a educação nutricional e estimular hábitos alimentares saudáveis através da orientação dietética, podendo ver nas formulações uma forma de preencher as lacunas nutricionais provenientes destes limitantes. Assim, a reeducação alimentar deve ser priorizada e a suplementação deve ser uma alternativa para suprir carências nutricionais ou reduzir os sinais clínicos, físicos e bioquímicos que levam a queixas de saúde e estética dos pacientes/clientes. Os alimentos são fontes de nutrientes e fitoquímicos, em geral são menos onerosos e a composição sinérgica dos compostos bioativos presentes dos alimentos podem muitas vezes conferir o seu poder funcional, especialmente na prevenção de doenças crônico degenerativas. A prescrição nutricional das formulações pode ser realizada com o auxílio do profissional farmacêutico, pois apesar da prescrição nutricional ser vedada a nutricionistas e médicos, é ao farmacêutico que cabe selecionar o preparo a partir de uma prescrição. Por isto, a integração entre estes profissionais permite o estabelecimento do sucesso terapêutico no âmbito da adesão ao tratamento por parte do paciente, a integridade e as características sensoriais do produto.
  • 20. 20 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos Suplementos e Fitoterápicos liberados para prescrição por nutricionista A prescrição de nutrientes é pertinente a médicos e nutricionistas e estes são os únicos profissionais legalmente habilitados para tal procedimento. As legislações relacionadas à prescrição de suplementos estão descritas a saber: Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991; Portaria nº 32, de 13 de janeiro de 1998; Resolução Conselho Federal de Nutricionistas nº 390 de 22 de novembro de 2006. Alguns importantes trechos na legislação pertinente: LEI Nº 8.234, DE 17 DE SETEMBRO DE 1.991 Art. 4º Atribuições do profissional nutricionista: VII - prescrição de suplementos nutricionais, necessários à complementação da dieta. PORTARIA Nº 32, DE 13 DE JANEIRO DE 1998 Classificam-se como Suplementos: Vitaminas isoladas ou associadas entre si; Minerais isolados ou associados entre si; Associações de vitaminas com minerais. RESOLUÇÃO CFN N° 390 de 22 de novembro de 2006 Art 4º- O nutricionista, ao realizar a prescrição dietética de suplementos nutricionais, deverá:
  • 21. 21 Por que Suplementar? I considerar o indivíduo globalmente, respeitando suas condições clínicas, socioeconômicas, culturais e religiosas. III avaliar quais nutrientes possam eventualmente estar em falta no organismo por deficiência de consumo ou distúrbios na biodisponibilidade. IV considerar que, após a correção de hábitos alimentares, poderá haver necessidade de suplementação nutricional para suprir possíveis deficiências de nutrientes. Art 5º - A prescrição de suplementos nutricionais basear-se-á nas seguintes premissas: Adequação do consumo alimentar; Definição do período de utilização da suplementação; Reavaliação sistemática do estado nutricional e do plano alimentar. Prescrição por nutricionista O nutricionista pode prescrever nutrientes (vitaminas, sais minerais, carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e aminoácidos), desde que respeitados níveis máximos de segurança. A Portaria nº 40, de 13 de janeiro de 1998, determina que sejam respeitados os níveis máximos de segurança determinados pela Anvisa, sendo estes valores máximos permitidos de suplementação. Na ausência desses valores, o profissional poderá basear-se naqueles correspondentes à UL (Limite superior tolerável de ingestão, do inglês tolerable upper intake). Caso não haja UL, o profissional deve basear-se nos níveis sugeridos em estudos experimentais publicados em revistas científicas indexadas.
  • 22. 22 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos A tabela 2.1 descreve os níveis máximo de segurança para o consumo de vitaminas e sais minerais segundo Anvisa (1998). Componente Dose diária para adultos Vitamina A 10.000 UI Betacaroteno 25 mg Vitamina D 800 UI Vitamina E 1.200 UI Vitamina C 1.000 mg Vitamina B6 200 mg Vitamina B2 200 mg Vitamina B5 500 mg Vitamina B1 200 mg Vitamina B12 1.000 µg Ácido Fólico 1 mg Vitamina K 25 mg Ácido Pantotênico 1.000 mg Biotina 2,5 mg Cálcio 1.500 mg Fósforo 1.500 mg Magnésio 700 mg Ferro 65 mg Flúor 4,0 mg Zinco 30 mg Cobre 9 mg Manganês 10 mg Molibdênio 350 µg Selênio 150 µg Cromo 1.000 µg Iodo 600 µg FONTE: Adaptado da Portaria n º 40, de 13 de janeiro de 1998, ANVISA
  • 23. 23 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos O Limite Superior Tolerável de Ingestão (UL, do inglês tolerable upper intake level) é o valor mais alto de ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso à saúde em quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou gênero. À medida que a ingestão aumenta para além do UL o risco potencial de efeitos adversos também aumenta. Os valores dos UL enfocam os riscos de um excesso na ingestão inadequada de nutrientes e são estabelecidos a partir de evidências qualitativas e quantitativas em estudos que avaliam a associação entre a ingestão de nutrientes e a probabilidade de efeitos adversos. Portanto, o UL é determinado a partir da avaliação dos níveis de ingestão, elegendo-se aquele nível em que não se observa nenhum efeito adverso, ou o nível mais baixo de ingestão que não esteja associado a efeitos negativos. Este valor compreende a ingestão do nutriente proveniente dos alimentos que constituem a dieta, uso de suplementos e água. O UL ainda não foi estabelecido para todos os nutrientes, dentre eles o cromo, vitamina K, tiamina, vitamina B12, riboflavina, ácido pantotênico e biotina. Neste caso, deve-se consultar dose máxima estabelecida pela Anvisa conforme descrito na tabela 2.1. A tabela 2.2 descreve a UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos.
  • 24. 24 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos Magnésio Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 350 19 a 30 anos 350 31 a 50 anos 350 31 a 50 anos 350 51 a 70 anos 350 51 a 70 anos 350 Flúor Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 10 19 a 30 anos 10 31 a 50 anos 10 31 a 50 anos 10 51 a 70 anos 10 51 a 70 anos 10 Boro Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 20 19 a 30 anos 20 31 a 50 anos 20 31 a 50 anos 20 51 a 70 anos 20 51 a 70 anos 20 Níquel Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 1 19 a 30 anos 1 31 a 50 anos 1 31 a 50 anos 1 51 a 70 anos 1 51 a 70 anos 1 Vanádio Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 1,8 19 a 30 anos 1,8 31 a 50 anos 1,8 31 a 50 anos 1,8 51 a 70 anos 1,8 51 a 70 anos 1,8 Cobre Homens UL (µg) Mulheres UL (µg) 19 a 30 anos 10.000 19 a 30 anos 10.000 31 a 50 anos 10.000 31 a 50 anos 10.000 51 a 70 anos 10.000 51 a 70 anos 10.000 Iodo Homens UL (µg) Mulheres UL (µg) 19 a 30 anos 1.100 19 a 30 anos 1.100 31 a 50 anos 1.100 31 a 50 anos 1.100 51 a 70 anos 1.100 51 a 70 anos 1.100 Molibdênio Homens UL (µg) Mulheres UL (µg) 19 a 30 anos 2.000 19 a 30 anos 2.000 31 a 50 anos 2.000 31 a 50 anos 2.000 51 a 70 anos 2.000 51 a 70 anos 2.000 Selênio Homens UL (µg) Mulheres UL (µg) 19 a 30 anos 400 19 a 30 anos 400 31 a 50 anos 400 31 a 50 anos 400 51 a 70 anos 400 51 a 70 anos 400 Manganês Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 11 19 a 30 anos 11 31 a 50 anos 11 31 a 50 anos 11 51 a 70 anos 11 51 a 70 anos 11 Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos
  • 25. 25 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos Vitamina C Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 2.000 19 a 30 anos 2.000 31 a 50 anos 2.000 31 a 50 anos 2.000 51 a 70 anos 2.000 51 a 70 anos 2.000 Niacina Homens UL( mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 35 19 a 30 anos 35 31 a 50 anos 35 31 a 50 anos 35 51 a 70 anos 35 51 a 70 anos 35 Vitamina B6 Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 100 19 a 30 anos 100 31 a 50 anos 100 31 a 50 anos 100 51 a 70 anos 100 51 a 70 anos 100 Folato (DFE) Homens UL (µg) Mulheres UL( µg) 19 a 30 anos 1000 19 a 30 anos 1000 31 a 50 anos 1000 31 a 50 anos 1000 51 a 70 anos 1000 51 a 70 anos 1000 Vitamina E Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 1000 19 a 30 anos 1000 31 a 50 anos 1000 31 a 50 anos 1000 51 a 70 anos 1000 51 a 70 anos 1000 Vitamina D Homens UL (µg) Mulheres UL (µg) 19 a 30 anos 50 19 a 30 anos 50 31 a 50 anos 50 31 a 50 anos 50 51 a 70 anos 50 51 a 70 anos 50 Colina Homens UL (g) Mulheres UL (g) 19 a 30 anos 3,5 19 a 30 anos 3,5 31 a 50 anos 3,5 31 a 50 anos 3,5 51 a 70 anos 3,5 51 a 70 anos 3,5 Vitamina A Homens UL (µg) Mulheres UL (µg) 19 a 30 anos 3.000 19 a 30 anos 3.000 31 a 50 anos 3.000 31 a 50 anos 3.000 51 a 70 anos 3.000 51 a 70 anos 3.000 Tiamina Homens UL Mulheres UL 19 a 30 anos ND 19 a 30 anos ND 31 a 50 anos ND 31 a 50 anos ND 51 a 70 anos ND 51 a 70 anos ND Riboflavina Homens UL Mulheres UL 19 a 30 anos ND 19 a 30 anos ND 31 a 50 anos ND 31 a 50 anos ND 51 a 70 anos ND 51 a 70 anos ND Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos (continuação)
  • 26. 26 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos (continuação) Cálcio Homens UL (g) Mulheres UL (g) 19 a 30 anos 2,5 19 a 30 anos 2,5 31 a 50 anos 2,5 31 a 50 anos 2,5 51 a 70 anos 2,5 51 a 70 anos 2,5 Fósforo Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 4 19 a 30 anos 4 31 a 50 anos 4 31 a 50 anos 4 51 a 70 anos 4 51 a 70 anos 4 Ferro Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 45 19 a 30 anos 45 31 a 50 anos 45 31 a 50 anos 45 51 a 70 anos 45 51 a 70 anos 45 Zinco Homens UL (mg) Mulheres UL (mg) 19 a 30 anos 40 19 a 30 anos 40 31 a 50 anos 40 31 a 50 anos 40 51 a 70 anos 40 51 a 70 anos 40
  • 27. 27 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos Cromo, vitamina K, vitamina B12, ácido pantotênico e bio- tina. Homens Mulheres UL 19 a 30 anos ND 19 a 30 anos ND 31 a 50 anos ND 31 a 50 anos ND 51 a 70 anos ND 51 a 70 anos ND FONTE: Adaptado de Food and Nutrition Board. Instituto of Medicine. National Academies ND: não foi possível estabelecer este valor Para prescrição de suplementos alimentares por nutricionista, é necessário também que o composto vitamínico não esteja registrado no Ministério da Saúde como Medicamento. O site para consulta é http:// www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp O profissional nutricionista também prescreve substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de pro- priedades funcionais e/ou saúde, apresentadas como formas farmacêuticas (cápsulas, comprimidos, tabletes, pós, granulados, pastilhas, suspensões e soluções). Os produtos são classificados em: carotenóides, fitoesteróis, flavo- nóides, fosfolipídios, organossulfurados, polifenóis e probióticos, de acordo com a Resolução nº 2 de 07 de janeiro de 2002. Alguns trechos em destaque (nosso) Resolução nº 2 de 07 de janeiro de 2002. Resolução Nº 2 DE 07 DE JANEIRO DE 2002. Tabela 2.2 UL para homens e mulheres de 19 a 70 anos (continuação)
  • 28. 28 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte da qual foi extraída a substân- cia bioativa, acompanhada da forma de apresentação do produto. Probiótico: é o nome do probiótico, acompanhado da forma de apresentação do produto.3.1.1. A substância bioativa deve estar presente em fontes alimentares. Pode ser de origem natural ou sintética,desde que comprova- da a segurança para o consumo humano. A substância bioativa deve ser segura para o consumo humano, sem necessidade de orientação e ou acompa- nhamento médico, a não ser que seja dirigido a grupos populacionais específicos. Vitaminas e ou Minerais podem ser adicionados, desde que o consumo diário do produto indicado pelo fabri- cante não ultrapasse 100% da IDR e não prejudique a biodisponibilidade de qualquer dos componentes do produ- to. O produto sujeito a esta norma deve ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida ou líquida, tais como table- tes, comprimidos, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas, soluções e suspensões. Substâncias ativas classificadas como medicamento não podem ser prescritos por nutricionista. Um exemplo é a isoflavona, princípio ativo da soja (Glycine max L.) e 5 -hidroxitriptofano ou 5HTP (derivado do triptofano e registra- do no medicamento). Fitoterápicos Legislação A Resolução publicada pelo Conselho Federal de Nutrição nº 402 de 06 de agosto de 2007 regulamenta a pres- crição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista. Alguns trechos importantes da resolução: Resolução do Conselho Federal de Nutrição N 402 de 06 de Agosto de Art. 4º
  • 29. 29 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos O nutricionista terá total autonomia para prescrever os produtos objetos desta Resolução, quando julgar conve- niente a necessidade de complementação da dieta de indivíduos ou grupos, atuando isoladamente ou como mem- bro integrante de uma equipe multiprofissional de saúde. As formas farmacêuticas permitidas para o uso pelo profissional nutricionista são exclusivamente as de uso oral, tais como: I – infuso; II – decocto; III – tintura; IV – alcoolatura; V – extrato. Art. 6°. O nutricionista não poderá prescrever aqueles produtos cuja legislação vigente exija prescrição médica. A Resolução que regulamente esta prática pelo nutricionista classifica Fitoterapia baseada na Portaria 971/ MS/2006 “Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal” Substâncias ativas isoladas ou misturas obtidas pela adição de substâncias ativas isoladas não são consideradas produtos fitoterápicos. Prescrição por nutricionista A Resolução nº 402 de 06 de agosto de 2007 publicada pelo Conselho Federal de Nutrição explicita que o nutri- cionista pode prescrever fitoterápicos que: a) tenham estudos clínicos comprovando sua eficácia; b) sem prescrição de princípio ativo isolado da planta; c) que não estejam na lista de fitoterápicos sob prescrição médica.
  • 30. 30 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos Conforme Resolução nº 89, de 16 de março de 2004; Resolução nº 5, de 11 de dezembro de 2008;Resolução nº10, de 09de março de 2010 e Resolução n.º 17, de 24 de fevereiro de 2000), os fitoterápicos que estão classifica- dos “sob prescrição médica” são: Arctostaphylos uva-ursi Spreng / Uva-ursi; Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. / Cemicifuga; UrbEchinacea purpurea Moench / Equinácea; Ginkgo biloba L. / Ginkgobiloba; Hypericum perforatum L. / Hipérico; Piper methysticum Forst. f. / Kava-kava; Valeriana officinalis / Valeriana. Recomenda-se ao nutricionista o acompanhamento das publicações da Anvisa, que atualizam com frequência a relação de drogas vegetais notificadas e a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado. O nutricionista pode prescrever fitoterápico em cápsula? Esta é uma dúvida que ainda cerca os profissionais nutricionistas. A resolução do CFN 402, de 2007, regulamen- ta a prescrição de fitoterápicos pelo profissional nutricionista e não trata de derivados de droga vegetal, mas so- mente de plantas in natura frescas ou como droga vegetal. Portanto, a Resolução do CFN nº 402/2007 regulamenta a prescrição fitoterápica de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal/planta medicinal nas diferentes for- mas farmacêuticas e não abrange os Medicamentos Fitoterápicos, pois estes são regulamentados pelas resoluções da Anvisa, inclusive a prescrição. A distinção entre medicamento, drogas vegetais ou plantas medicinais não é feita pela forma de apresentação (cápsulas, comprimidos, etc), tampouco na forma de preparo, mas pela matéria-prima de fabricação do conteúdo, concentração do princípio ativo, e UL (Tolerable Upper Intak Levels), além de sua alegação terapêutica. Quanto aos derivados de drogas vegetais, devemos observar que, se considerados tais como: infuso, decocto, tintura, alcoolatura e extrato, incluídos como formas farmacêuticas, têm permitida a sua prescrição por nutricionis-
  • 31. 31 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos tas, desde que não estejam catalogados pela Anvisa com seu uso restrito sob prescrição médica, pois neste caso são considerados como medicamentos fitoterápicos de uso restrito. Registro dos Suplementos e Fitoterápicos Industrializados Produtos fitoterápicos ou suplementos alimentares industrializados devem ser registrados no Ministério da Saú- de. O número de registro pode servir como consulta não somente para verificar aprovação do produto frente aos órgãos regulamentadores, mas também para verificar se a prescrição está liberada para prescrição por nutricionista. Os números de registro definitivos devem ter 13 (treze) dígitos, mas na embalagem pode contar somente 9 (nove) dígitos, já que o fabricante não é obrigado a colocar na embalagem os últimos quatro números. É o primeiro dígito que vai classificar o produto. Caso o produto inicie com o número 1 está registrado como medicamento e não deve ser prescrito por nutricionistas. Se iniciar com número 4, 5 ou 6 pode ser prescrito por nutricionistas.
  • 32. 32 Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos REFERÊNCIAS 1. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991. Regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras providências. Disponível em HTTP:// www.anvisa.gov.br 2. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria nº 32, de 13 de janeiro de 1998. Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer os Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 3. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução Conselho Federal de Nutricio- nistas nº 390 de 22 de novembro de 2006. Regulamenta a prescrição dietética de suplementos nutricionais pelo nutricionais e dá outras providências. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 4. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução do Conselho Federal de Nutri- ção nº 402 de 06 de agosto de 2007. Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo Nutricionista de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 5. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria 971/ MS/2006 . Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br6. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução nº 89, de 16 de março de 2004. Determinar a publicação da "LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPI- COS".Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 7. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução nº10, de 09de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 8. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução n.º 17, de 24 de fevereiro de 2000 . Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br
  • 33. 33 9. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria n º 40, de 13 de janeiro de 1998 . Regulamento que estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em Medica- mentos. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 10. BRASIL.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária RDC nº 2 de 07 de janeiro de 2002. Aprovar o Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Fun- cional e ou de Saúde, constante do anexo desta Resolução. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 11. CERQUEIRA, F.M.; MEDEIROS, M.H.G.;AUGUSTO, O. Antioxidantes dietéticos: controvérsias e perspectivas. Quim. Nova, v. 30, n.2, p.441-449, 2007 12. INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). National Research Council. Dietary reference intakes (DRIs): recommended intakes for individual, vitamins for vitamina C, vitamin E, selenium and carotenoids. Washington (DC): National Aca- demy Press; 2004. Legislação para prescrição de suplementos e fitoterápicos
  • 34. 34 3 - PRESCRIÇÃO NUTRICIONAL Leandro Medeiros Ana Paula Pujol
  • 35. 35 Prescrição nutricional ma formulação nutricional e/ou fitoterápica é composta por princípios ativos e coadjuvantes técnicos. a) Princípios ativos: responsáveis pela ação farmacológica, ou seja, a(s) substância(s) responsável(is) pelo “efeito” desejado do suplemento; b) Coadjuvantes técnicos: conhecidos como excipientes ou adjuvantes, são substâncias em geral inertes, cuja função é estabilizar a fórmula em nível químico, físico ou microbiológico, além de garantir processabilidade de fabricação e modificar a solubilidade dos princípios ativos (a fim de reduzir toxicidade ou aumentar sua absorção). São adicionados a quase todas as fórmulas disponíveis no mercado, industrializadas ou manipuladas, salvo raras exceções e/ou conforme critério do nutricionista. Exemplos: diluentes, flavorizantes, edulcorantes, antioxidantes, conservantes, corantes, agentes umedecedores, lubrificantes etc. Formas farmacêuticas Forma ou base farmacêutica é a apresentação final do produto farmacêutico, que será utilizado para administrar o fármaco, através de uma determinada via biológica de administração. Exemplos: cápsula, pó, “shake”, pós-efervescentes, goma, tintura, xarope, solução, suspensão, flaconete, pastilha, gotas, entre outras. Existem diversas formas farmacêuticas disponíveis no mercado, porém o nutricionista pode prescrever somente aquelas utilizadas de uso oral, conforme legislação vigente. A via sublingual também é uma via importante para administração de vitaminas conforme estudos de biodisponibilidade de nutrientes, como a vitamina B12, e que serve como alternativa às condições adversas à via oral, porém não está regulamentada do ponto de vista legal, ficando a critério de o nutricionista fazer uso ou não. A indústria farmacêutica cada vez mais diferencia suas formas farmacêuticas e torna a administração de suplementos e fitoterápicos mais "agradáveis" ao uso, tornando mais confortável a posologia e, assim, contribuindo para adesão ao tratamento. A escolha da forma farmacêutica depende principalmente da natureza físico-química do fármaco, do mecanismo de ação, do local de ação do medicamento e da dosagem – quantidade de fármaco na forma farmacêutica. Para escolha da forma farmacêutica também é necessário verificar as vantagens e desvantagens que cada uma oferece, bem como a melhor aceitação organoléptica e a disponibilidade financeira do paciente. U
  • 36. 36 Prescrição nutricional Tabela 3.1 Formas farmacêuticas de uso oral e sublinguais Formas farmacêuticas sólidas para via oral Cápsulas São formas farmacêuticas sólidas de forma e capacidade variáveis, contendo normalmente uma dose unitária de um ou mais ingredientes ativos. Estas podem, ainda, ser de consistência dura (cápsulas gelatinosas duras) ou mole (cápsulas gelatinosas moles), se apresentadas de consistência flexível e elástica. Estas, ao contrário das cápsulas duras, podem acondicionar soluções oleosas, suspensões e emulsões. Independentemente do tipo de cápsulas, na produção do invólucro de gelatina, devem ser adicionados conservantes devido à natureza da sua composição que pode sofrer degradação microbiana. O preenchimento das cápsulas gelatinosas duras pode ser manual, com auxílio de pequenos encapsuladores manuais, semiautomáticos, ou ainda, com máquinas totalmente automatizadas. Em contrapartida, o preenchimento das cápsulas moles envolve uma etapa de soldagem de duas metades das unidades, o que é possível com o uso de máquinas próprias para esse fim. Por esse motivo, nas farmácias de manipulação e em pequenos laboratórios são mais comumente empregadas cápsulas duras. As farmácias de manipulação adquirem cápsulas oleosas de laboratórios específicos e realizam o envase e rotulagem do produto. Formas farmacêuticas de uso oral Formas farmacêuticas sublinguais Sólidas Cápsulas Comprimidos Drágeas Pós Pastilhas/jujubas Pirulitos Comprimidos Pastilhas Líquidas Soluções Xaropes Suspensões Solução/gotas Semissólidas Géis
  • 37. 37 Prescrição nutricional Vantagens:  Fácil deglutição;  Número de adjuvantes reduzidos;  Boa estabilidade em relação às demais formas farmacêuticas;  Protege contra luz, ar e outros pós (não contra umidade);  Fácil identificação (cor ou impressão serigrafada);  Mascaram de forma eficaz o sabor e odor desagradável de alguns fármacos;  Limitado potencial de incompatibilidades;  Boa biodisponibilidade (de 10 a 20 minutos para absorção);  Versatilidade para o preparo de fórmulas em pequenas quantidades e/ou com doses individualizadas. Desvantagens:  Maior custo de produção;  Fácil adesão à parede do esôfago;  Não pode ser partida (não-fracionável);  Restrição de uso a pacientes com dificuldades de deglutição;  Comporta volume reduzido em uma formulação;  Corante utilizado nas cápsulas. Exemplo de prescrição: Posologia: Tomar 1 dose com o almoço. As cápsulas possuem diversos tamanhos e compreendem diferentes capacidades conforme demonstrado na Vitamina C 100 mg Zinco quelado 50 mg Aviar em cápsulas 30 doses
  • 38. 38 Prescrição nutricional As cápsulas possuem diversos tamanhos e compreendem diferentes capacidades conforme demonstrado na tabela 3.2. Tabela 3.2 Capacidade média de cápsulas de acordo com o tamanho. Fonte: Adaptado de Tecnologia Farmacêutica (2004) Uma dose equivale a uma cápsula? Como cada cápsula possui um volume específico, portanto limitado, a partir da prescrição da formulação, a farmácia de manipulação irá identificar se todos os componentes da fórmula prescrita poderão ser comportados em uma cápsula apenas. Caso não seja possível, deverá ocorrer o que chamamos de fracionamento ou aviamento da dose, reduzindo proporcionalmente a concentração dos componentes pela metade, terço, quarto ou a mínima fração possível, ajustando então o número de cápsulas a serem ingeridas e inserindo excipientes complementares como descrito na Tabela 3.3. A escolha dos excipientes para preenchimento dependerá da composição da fórmula, que vai determinar as suas características físico-químicas, químicas e microbiológicas, ficando o farmacêutico responsável por esta etapa e, assim, garantir a qualidade do produto. Em caso de dúvidas, ele deve informar ao nutricionista sobre esta composição de excipientes. A farmácia informará de forma clara ao paciente a mudança da relação cápsulas-doses, expresso em etiquetas no próprio produto manipulado. Tamanho Capacidade média 000 750 mg 00 500 mg 0 400 mg 01 350 mg 02 250 mg 03 200 mg 04 150 mg
  • 39. 39 Prescrição nutricional Tabela 3.3 Exemplo de fracionamento ou aviamento da dose Pós É a forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos secos e com tamanho de partícula reduzido, com ou sem excipientes. Esta forma farmacêutica possibilita trabalhar com doses elevadas que são limitadas pelo volume de cápsulas e tamanho de comprimidos. Em termos gerais, uma fórmula na qual a dosagem de princípios ativos em que sua soma supere 500mg, pode viabilizar a manipulação desta fórmula em pó, que pode se apresentar como base comum, efervescente ou na consistência de “shakes”. Estes pós podem ser acondicionados diretamente em potes (quando não há necessidade de precisão da dose e/ou menor baixo potencial de instabilidade físico-químico/microbiológico) ou em sachês, também conhecidos como envelopes (quando existir necessidade de precisão de dose e/ou risco potencial de instabilidade físico-químico/microbiológico significativo). Efervescentes É o pó contendo, em adição aos ingredientes ativos, substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os quais liberam dióxido de carbono quando o pó é dissolvido em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração. Vantagens:  Com a presença do CO2 livre, pode mascarar o sabor desagradável leve a moderado de princípios ativos salgados e/ou amargos; Fórmula prescrita pelo nutricionista Produto manipulado final Fórmula Vitamina C.................. 700 mg Vitamina E .................... 400 UI Aviar em cápsulas ..... 30 doses Vitamina C ............... 350 mg Vitamina E ................ 200 UI Contém .................60 cápsulas Equivalência 1 dose = 1 cápsula? 1 dose = 2 cápsulas! Posologia Tomar 1 cápsula ao dia Por motivos técnicos, tomar 2 cápsulas ao invés de 1
  • 40. 40 Prescrição nutricional  São de fácil deglutição;  Apresentação diferenciada, o que pode melhorar a adesão à terapia;  Melhor complacência do paciente;  Em geral, apresenta boa palatabilidade;  Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação às formas sólidas de cápsulas e comprimidos de liberação imediata (comprimidos comuns). Desvantagens:  Baixa estabilidade físico-química e química (prazo de validade curto);  Pouco tolerado em pacientes com refluxo gastresofágico;  A dispersão ou dissolução em água ou bebidas aumenta a percepção do sabor dos componentes, por isto, princípios ativos com sabor desagradável forte não devem ser veiculados nesta forma. O uso de pós-efervescentes com dosagens superiores a 10g de princípios ativos não é recomendado, pois aumenta a necessidade de excipientes efervescentes, o que promove ingestão de conteúdo cítrico e de bicarbonato, gerando possivelmente desequilíbrio eletrolítico. Formas de prescrição: Posologia: Tomar 1 dose 3 vezes ao dia 1. O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão. 2. O termo “q.s.p.” significa “quantidade suficiente para”, que é um termo utilizado em fórmulas farmacêuticas para determinar o número de doses ou volume ou quantidade total do produto farmacêutico. Convencionalmente, é utilizado na prescrição de todas as formas farmacêuticas, exceto cápsulas e comprimidos. L-Glutamina 5 g Aviar em base efervescente qsp 30 doses
  • 41. 41 Prescrição nutricional “Shakes” Esse nome é oficialmente não reconhecido pelas autoridades sanitárias, mas assim conhecidos pelo mercado como produtos de maior espessura após sua dispersão em água ou bebidas. São misturas de pós, que consistem de princípios ativos adicionados a veículo que contém valor nutricional agregado e consistência física mais espessa. São indicados para veicularem nutrientes e fitoterápicos. Fornecidos na forma de pó, o paciente utiliza uma dose recomendada do produto, seja utilizando um medidor padronizado (quando não há necessidade de precisão da dose), ou mesmo utilizando sachês/envelopes (quando há necessidade de precisão da dose), dispersa na água, homogeneizada, para posterior ingestão. Vantagens:  Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação às formas sólidas de cápsulas e comprimidos;  São de fácil deglutição;  Podem possuir valor nutricional agregado, sendo também um complemento/suplemento alimentar;  Pode mascarar o sabor desagradável leve a moderado de princípios ativos. Desvantagens:  Se manipulado ou fabricado em potes, são mais difíceis de transportar;  A dispersão ou dissolução em água ou bebidas aumenta a percepção do sabor dos componentes, por isto, princípios ativos com sabor desagradável forte não devem ser veiculados nesta forma;  Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica quando comparadas às formas sólidas;  Paciente fica exposto a sistema de medida caseira (não preciso). Exemplo de prescrição: Posologia: Tomar 2 doses ao dia (10:00h e 16:00h). Citrus aurantium (extrato seco) 300 mg Camellia sinesis (extrato seco) 500 mg Garcinia Camboja (extrato seco) 250 mg Phaseolus vulgaris (extrato seco) 1.000 mg Aviar em base shake qsp* 30 doses
  • 42. 42 Prescrição nutricional  O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão. Formas farmacêuticas nutricionais contemporâneas: sucos, sopas, sorvetes, frappés, leites, iogurtes, caldas e mousses. Com o desenvolvimento do mercado nutricional para farmácias de manipulação nos últimos anos, houve uma retomada na pesquisa, desenvolvimento e inovação de formas farmacêuticas que apresentem aspecto físico de alimento ou bebida, na finalidade de reduzir o impacto do aspecto medicamentoso que as formulações apresentam, favorecendo assim a adesão do tratamento pelo paciente. Do ponto de vista farmacotécnico, os sucos, sopas, sorvetes, frappés, leites, iogurtes, caldas e mousses são manipulados, dispensados e, portanto, classificados como forma farmacêutica pó, para serem reconstituídos em água, leite ou sucos de frutas, tornando o aspecto final do produto um alimento ou bebida. Portanto, mesmo o nutricionista prescrevendo nestas formas farmacêuticas, a farmácia de manipulação deve, por razões legais e sanitárias, rotular o produto como pó para reconstituição (uso oral). É muito importante que o nutricionista se certifique com o farmacêutico se a fórmula que é pretendida a prescrição nestas formas farmacêuticas apresentam comprovação de testes de estabilidade e sensoriais, seja por estudos próprios ou por literatura farmacêutica confiável, uma vez que, conforme legislação vigente é de responsabilidade da farmácia garantir a qualidade do produto farmacêutico no prazo de validade determinado e, dessa forma, favorecer a eficácia e segurança do tratamento. Pastilhas É a forma farmacêutica sólida que contém um ou mais princípios ativos, usualmente, em uma base adocicada e com sabor. É utilizada para dissolução ou desintegração lenta na boca. Pode ser preparada por modelagem, ou por compressão, que podem ter ação local (cavidade bucal) ou sistêmica (via oral). Existem três tipos de pastilhas: duras, mastigáveis e gomosa, as quais permitem a adição de quantidades de fármacos que totalizem até 2 a 3 g.
  • 43. 43 Prescrição nutricional Pastilhas gomosas: gomas de colágeno/gelatina Gomas são formas farmacêuticas classificadas como pastilhas mastigáveis ou gomosas, pois são ricas em gelatina, e possuem característica macia e flexível, o que dá a sua característica mastigável. Dependendo da farmácia de manipulação, pode possuir de um a dois gramas de colágeno hidrolisado e de até um grama de gelatina. Esta quantidade de colágeno hidrolisado na composição promove a suplementação deste nutriente que possui propriedades benéficas para as articulações, ossos, pele e anexos, pois estimula a produção endógena do colágeno nestes tecidos, pelo aumento do aporte de precursores de sua síntese, como peptídeos (prolilglicina, hidroxiprolilglicina, lisilprolina) e de aminoácidos (prolina, glicina, lisina, e derivados hidroxilados). Vantagens:  Mascaram facilmente o sabor de fármacos de sabor leves a moderados;  Menos irritantes para a mucosa bucal;  Possuem atrativo sensorial de cor, odor, paladar e consistência, favorecendo a adesão à terapia;  Proporcionam a inclusão de colágeno hidrolisado simultaneamente. Desvantagens:  Não permitem a veiculação de fármacos termos sensíveis ou de sabor desagradável forte;  Possuem custo de produção elevado. Exemplo de prescrição: Sabores: Morango, Tutti-Frutti, Creme Menta, Abacaxi e Limão*. * O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão. Colágeno Hidrolisado 2 g Glicina 200 mg Ascorbato de cálcio 300 mg Vitamina D3 400 UI Aviar em gomas de colágeno qsp 15 doses
  • 44. 44 Prescrição nutricional Pastilhas mastigáveis: chocolates Com estudos experimentais farmacêuticos é possível fazer uso de suplementos nutricionais e fitoterápicos em tabletes de chocolates (pastilhas mastigáveis), evitando o gosto amargo de algumas substâncias e proporcionando os benefícios do cacau simultaneamente. Os chocolates para manipulação, em geral, devem possuir quantidade elevada de cacau (mínimo 50%) de fornecedores de insumos com autorização para comercializar estes chocolates como insumos farmacêuticos. Algumas farmácias disponibilizam a base farmacêutica sem lactose e sem açúcar, direcionados a pacientes com restrições. Os tabletes de chocolate pesam 5 ou 10g e podem comportar até 2g de compostos ativos. Exemplo de prescrição: Posologia: Comer 1 unidade, 1 vez ao dia, antes das refeições. *O peso do chocolate vai depender do processo de manipulação, das propriedades físicas, físico-químicas e organolépticas do insumo. Por esta razão, sugere-se deixar que a farmácia defina o tamanho e peso do chocolate. Vantagens:  Mascaram facilmente o sabor de fármacos de sabor leves a moderados;  Menos irritantes para a mucosa bucal;  Possuem atrativo sensorial de cor, odor, paladar e consistência, favorecendo a adesão terapêutica;  Geram aporte dos compostos bioativos e nutrientes do cacau. Desvantagens:  Não permitem a veiculação de fármacos termossensíveis ou de sabor desagradável forte;  Possuem custo de produção elevado. Glucomanan 500 mg Aviar em chocolates* 10 doses
  • 45. 45 Prescrição nutricional Formas farmacêuticas líquidas para via oral Solução Oral É a forma farmacêutica líquida, límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis. Vantagens:  Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação às formas sólidas;  Possui homogeneidade da dose e não requer agitação mecânica;  São mais fáceis de deglutir, condição importante para pacientes pediátricos ou geriátricos, ou para aqueles em condições crônicas que afetam a capacidade de deglutição de formas sólidas. Desvantagens:  Mais difíceis de transportar;  A solubilização realça o sabor dos fármacos (princípios ativos com sabor desagradável moderado a forte não devem ser veiculados nesta forma);  Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica (relacionado às formas sólidas);  Paciente pode ficar exposto a sistema de medida caseira (não preciso). Xaropes São preparações aquosas concentradas à base de açúcar ou um substituto do açúcar, com ou sem agentes flavorizantes e substâncias medicinais ou nutricionais. Apresentam não menos que 45% de sacarose ou outros açúcares em sua composição. Vantagens:  Apresentam boa conservação microbiológica (meio hipertônico);
  • 46. 46 Prescrição nutricional  Possibilitam correção de sabor da formulação (efeito edulcorante). Desvantagem:  Contra indicados para pacientes diabéticos. Neste caso, deve-se utilizar o xarope dietético. Suspensões Orais São preparações que contém partículas finamente divididas da substância ativa dispersa de forma relativamente uniforme em um veículo no qual essa substância apresente solubilidade mínima. As partículas sólidas são insolúveis na fase líquida e tendem a sedimentar. Porém, devem ser facilmente dispersas com agitação. Vantagens:  Forma farmacêutica ideal para veicular ingredientes ativos insolúveis;  Opção para veicular fármacos de sabor desagradável (a suspensão realça menos o gosto quando comparada com a solução);  Ideal para converter formas farmacêuticas sólidas (comprimidos) em uma forma líquida, para pessoas com dificuldades de deglutição;  O fármaco encontra-se finamente dividido, portanto sua dissolução pode ocorrer mais rapidamente nos fluidos do trato gastrointestinal do que formas farmacêuticas sólidas.  Possibilidade de formulações extemporâneas (com uso em até 48h após o preparo). Desvantagem: Fármacos potentes insolúveis empregados em pequenas doses não devem ser preferencialmente veiculados na forma de suspensão devido ao maior risco de erro na sua administração;
  • 47. 47 Prescrição nutricional Exemplo de prescrição: Posologia: Tomar 2 doses ao dia. 1. Caberá ao farmacêutico analisar qual o melhor tipo de veículo e assim, a forma farmacêutica adequada (se solução, xarope ou suspensão oral), para a manipulação da fórmula prescrita, baseando-se na solubilidade e compatibilidade físico-química dos princípios ativos prescritos pelo nutricionista. 2. O sabor variará de acordo com a viabilidade farmacotécnica. Por esta razão, deve-se consultar o farmacêutico para saber quais as opções de sabores sensorialmente viáveis para a fórmula em questão. Flaconetes: formas farmacêuticas? Flaconetes são comumente e erroneamente classificados como formas farmacêuticas. São, na verdade, embalagens primárias do produto farmacêutico, que comportam soluções ou suspensões orais. É, portanto a embalagem que está em contato direto com seu conteúdo durante todo o tempo. Considera-se material de embalagem primária: ampola, bisnaga, envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de plástico, frasco-ampola, cartucho, lata, pote, saco de papel e outros. Porém, podem ser solicitados conforme viabilidade farmacotécnica. Vitamina E 100 UI Vitamina C 200 mg Zinco (quelado) 15 mg Vitamina D3 400 UI Cobre (quelado) 1 mg Veículo qsq 5 ml Aviar 30 doses
  • 48. 48 Prescrição nutricional Exemplo de prescrição: Posologia: Tomar 1 doses 2 vezes ao dia, antes das refeições. Formas farmacêuticas semissólidas para via oral O exemplo de forma farmacêutica semissólida destinada para administração de fármacos pela via oral é o gel comestível, muito utilizado em produtos com aplicação na nutrição esportiva. É composto basicamente por água, agentes espessantes (gelatina e/ou polímeros) e demais adjuvantes que contribuem sensorialmente (sabor, cor, odor). Podem ser incorporadas grandes quantidades de insumos farmacêuticos ativos, geralmente, até 25% da quantidade total do produto. Vantagens:  Forma farmacêutica ideal para veicular ingredientes ativos em grandes concentrações e de forma alternativa aos pós;  Os componentes ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal em relação às formas sólidas;  Possui homogeneidade e individualização da dose;  São mais fáceis de deglutir, condição importante para pacientes pediátricos ou geriátricos, ou para aqueles em condições crônicas que afetam a capacidade de deglutição de formas sólidas;  São de fácil transporte. Desvantagens:  A solubilização na base gelificada realça o sabor dos fármacos (princípios ativos com sabor desagradável DL-metionina 200mg Cynara scolymus L (extrato seco) 100mg Betaina anidra 50mg Cloridrato de Colina 20mg Veículo qsq 5 ml Aviar em flaconetes 30 doses
  • 49. 49 Prescrição nutricional moderado a forte não devem ser veiculados nesta forma);  Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica (relacionado às formas sólidas). Exemplo de prescrição: Posologia: Consumir 1 a 2 doses, 1 hora antes do treino. Formas farmacêuticas para via sublingual São formas farmacêuticas sólidas ou líquidas, destinadas à administração de nutrientes pela via sublingual. Não atravessa o trato gastrointestinal (TGI), lançado diretamente na circulação pela artéria carotídea. Por não atravessar o TGI, não sofre efeito de primeira passagem hepática. Com isso, o início da ação é mais rápido e permite a absorção de nutrientes sensíveis à metabolização pré-sistêmica. Por falta de evidências científicas e segundo a legislação vigente, os fitoterápicos não devem ser utilizados por esta via de administração. Uma vez que o comportamento farmacocinético da via sublingual é distinto da via oral, no qual o pico de concentração plasmática geralmente é maior e alcançado com maior rapidez, havendo o risco de toxicidade sistêmica com nutrientes, faz-se necessária a aplicação dos três critérios para o uso racional desta via de administração, baseados em evidências científicas, que são os seguintes:  Instabilidade conhecida do nutriente aos fluidos do TGI e sua microbiota;  Metabolização pré-sistêmica (enteral e/ou hepática) que inative o fármaco;  Baixa biodisponibilidade por via oral do(s) nutriente(s) (gerada pelas características de absorção destes e/ ou estado fisiopatológico do paciente) associada à comprovação de biodisponibilidade clinicamente significativa pela via sublingual (exemplo: vitamina B12);  Necessidade de rápida reposição nutricional (estados carenciais emergenciais) associada à indisponibilidade de administração pela via parenteral. Maltodextrina 5 g BCAA 2 g Aviar em gel oral qsp 30 doses
  • 50. 50 Assim, a determinação da forma farmacêutica estará em função da preferência posológica do paciente. Exemplo de prescrição de forma farmacêutica líquida: Posologia: Aplicar 10 gotas na cavidade sublingual, 2 vezes ao dia, entre as refeições. *SL é a sigla oficial para o termo ‘sublingual’. Exemplo de prescrição de forma farmacêutica sólida: Posologia: Inserir 1 comprimido na cavidade sublingual, 1 vezes ao dia, entre as refeições. Tópicos especiais da prescrição nutricional Substâncias queladas Um quelato ou quelado é um composto químico formado por um íon metálico associado a várias ligações covalentes a uma estrutura heterocíclica de compostos orgânicos, como aminoácidos, peptídeos ou polissacarídeos. O nome quelado provém da palavra grega chele, que significa garra ou pinça, referindo-se à forma pela qual os íons metálicos são “aprisionados” no composto. Prescrição nutricional L-taurina 150 mg Veículo SL* qsp 10 gotas Aviar 30 doses Vitamina B12 200 mcg Aviar em comprimidos SL qsp 30 doses Figura 3.1: Mineral (M) quelado com grupamento orgânico de aminoácido.
  • 51. 51 Prescrição nutricional Os minerais quelados são importantes especialmente do ponto de vista da biodisponibilidade. Por isto, tratando -se da suplementação de minerais, em que ocorre maior comprometimento na biodisponibilidade, pode ser um alternativa para evitar competição intraluminal. Também não dependem do ácido clorídrico para absorção, sendo uma interessante alternativa para indivíduos com hipocloridria e possuem a vantagem de não interagir com nutrientes da dieta e medicamentos. Dentre as limitações do uso dos minerais quelados está o custo. Por envolverem maior tecnologia e complexidade no processo de produção, substâncias queladas tornam-se mais onerosas que substâncias não queladas. Outra limitação é a manipulação. A maioria dos minerais quelados são higroscópicos, retendo água com facilidade. Na manipulação de cápsulas torna-se necessária a adição de agentes absorventes para evitar que o mineral endureça. O fator de correção também pode limitar o uso de minerais quelados, pois, em geral, aumenta muito o volume da formulação, restringindo a utilização da forma farmacêutica cápsulas, devido ao número excessivo das mesmas. O sabor dos minerais quelados pode ser também uma barreira para a utilização de formas farmacêuticas de uso extemporâneo (pós), líquidos ou semissólidos de uso oral, pois, no geral, podem apresentar sabores desagradáveis com percepção amarga, salgada e/ou metálica. Em uma prescrição nutricional, a quantidade prescrita do mineral deve referir-se ao mineral puro quelado. Logo, o farmacêutico deve calcular a quantidade do mineral quelado correspondente à dosagem do mineral puro, utilizando o cálculo do fator de correção. O cálculo é feito dividindo a quantidade do mineral prescrito pela concentração do produto e multiplicando por 100 conforme tabela 3.4. Tabela 3.4 Cálculo da quantidade total por dose do insumo a partir do fator de correção de minerais quelados. As quantidades de minerais quelados inseridas por dose posológica variará, portanto, de acordo com o teor do Dosagem prescrita Teor do mine- ral no insumo Fator de cor- reção Cálculo Quantidade total por dose do insumo Cálcio (quelado) 100 mg 20% (1/5) 5 100 x 5 500 mg Magnésio (quelado) 100 mg 25% (1/4) 4 100 x 4 400 mg
  • 52. 52 Prescrição nutricional As quantidades de minerais quelados inseridas por dose posológica variará, portanto, de acordo com o teor do mineral no insumo, além de outros aspectos físicos (como densidade aparente) e físico-químicos (como higroscopia), estando então sob responsabilidade do laboratório tais cálculos de correção e procedimentos de manipulação e o profissional nutricionista, responsável apenas pela dosagem do elemento (aspecto clínico). Uma formulação de minerais quelados pode resultar em um volume grande de cápsulas, sendo mais indicado, portanto na manipulação de outras formas farmacêuticas sólidas (pós), líquidas (suspensão, solução, xarope) ou semissólidas (géis), conforme viabilidade farmacotécnica. Receituário O receituário do profissional nutricionista deve conter o nome e dados da clínica e do profissional, incluindo o número de registro no Conselho Regional de Nutrição. O A receita deve ser preenchida com a data; fórmula, que deve conter os insumos ativos e suas respectivas dosagens, forma farmacêutica e número de doses; posologia; tempo determinado de utilização da fórmula; carimbo e assinatura do profissional conforme apresentado na figura 3.2. A grafia deve ser a mais clara possível e a letra legível. O paciente deve também ser orientado a não repetir a formulação sem o consentimento do profissional, uma vez que o uso não indicado de uma fórmula por um indivíduo sadio ou enfermo, mesmo contendo apenas nutrientes e/ou fitoterápicos, pode apresentar riscos à sua saúde. Esta informação deve estar claramente registrada na receita. A formulação deve ser explicada ao paciente pessoalmente pelo nutricionista sobre aspectos de eficácia (uso indicado e posologia), segurança (possíveis efeitos adversos, precauções, contraindicações, interações com medicamentos e/ou alimentos, riscos de toxicidade em caso de sobre dose) e qualidade (armazenamento, prazo de validade), estando também à farmácia responsável por orientar o paciente em caso de dúvidas.
  • 53. 53 Prescrição nutricional Figura 3.2 Exemplo de uma prescrição nutricional Drª Ana Paula Pujol Nutricionista CRN10 XXXX 26/05/2012 Maria Clara da Silva Complementação Nutricional—Uso Oral __________________________________ Ana Paula Pujol Nutricionista CRN10 XXXX Rua Ladeira da Silva, 35, Bairro Centro. Camboriú, SC. Telefones (47) 5555 5555 Colágeno Hidrolisado 2 g Glicina 200 mg Ascorbato de cálcio 300 mg Vitamina D3 400 UI Aviar em gomas de colágeno qsp 15 doses
  • 55. 55 Interações nutricionais m dos fatores que interferem na biodisponibilidade dos minerais diz respeito às interações que ocorrem entre os mesmos. De acordo com Couzi et al. (1993), as interações entre minerais podem ocorrer de forma direta ou indireta. As interações diretas são geralmente fenômenos competitivos que ocorrem durante a absorção intestinal ou utilização tecidual, enquanto que as indiretas ocorrem quando um mineral está envolvido no metabolismo do outro, de modo que a deficiência de um acarreta num prejuízo de função do outro. Os riscos potenciais de interações adversas entre nutrientes aumentam quando existe um desequilíbrio na ingestão destes. A ingestão excessiva de um nutriente pode interferir com a absorção, excreção, transporte, armazenamento, função ou metabolismo de um segundo nutriente (COZOLINO,2009). Os fatores alimentares influenciam na absorção dos nutrientes e, portanto, na biodisponibilidade. Os nutrientes são divididos em dois grupos: facilitadores ou inibidores da absorção, podendo atuar distintamente de acordo com o nutriente. Pela mucosa intestinal, alguns facilitadores podem contribuir para melhora da captação de nutrientes e os inibidores para redução da absorção dos nutrientes (REIS, 2004). A tabela 4.1 descreve os nutriente facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais através de um compilado de estudos científicos acerca do assunto. Tabela 4.1 Nutrientes facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais Nutriente Facilitadores Inibidores Cálcio Vitamina D, lactose, magné- sio, vitamina C, lisina, argini- na e vitaminas do complexo B Ferro, excesso de proteínas, fibras solú- veis e sódio, fosfatos, fitatos, zinco, ce- lulose, arginatos Cobre *NE Níveis elevados de cálcio, ferro, zinco, cádmio, molibdênio, vitamina C e fruto- se , fitatos e taninos Ferro Cobre, vitamina C, vitamina A,ácidos orgânicos, aminoáci- dos, proteína de carne, argi- nina, histidina, lipídeos, TCM (Triglicerídeos de Cadeia Mé- dia) e frutose Cálcio, cobalto, níquel, manganês, zin- co, cádmio, fibra alimentar, oxalatos, fosfatos, polifenóis, proteína de soja e do ovo, fibras, fitatos, tanino Folacina *NE Fibras solúveis, vitamina C e zinco U
  • 56. 56 Interações nutricionais Nutriente Facilitadores Inibidores Selênio Proteínas, aminoácios sulfu- rados, metionina, vitamina E, arginina, histidina, lipídeos, Triglicerídeo de Cadeia Mé- dia, frutose vitaminas. A e C em altas doses e tam- bém outros antioxidantes. Enxofre e metais pesados Vitamina A e beta caroteno Gorduras, proteínas e vita- mina E, ferro** e zinco. Pectina, goma guar, celulose e farelo de trigo Vitamina E Gorduras, principalmente Triglicerídeos de Cadeia Mé- dia (TCM) Ácidos graxos poli-insaturados (PUFA, do inglês polyunsaturated fatty acid), vitamina A, farelo de trigo e pectina. Zinco Vitamina A, peptídeos, histi- dina, ácido glutâmico, tripto- fano e cobre Ferro, cálcio, fitatos, fósforo, cádmio, cro- mo, selênio, fosfato, oxalatos, fibras, ex- cesso de ácido fólico e taninos Manganês *NE Cálcio, fósforo e ferro Cromo *NE Ferro Iodo Selênio Cloro Molibdênio *NE Sulfato Potássio Magnésio *NE Tiamina (Vitamina B1) Sódio, potássio e outras vita- minas do complexo B *NE Biotina *NE Ácido alfa lipóico Riboflanina (Vitamina B2) Vitaminas do complexo B *NE Niacina (Vitamina B3) Vitaminas do complexo B *NE Piridoxina (Vitamina B6) Tiamina, riboflavina e tripto- fano Proteína Tabela 4.1 Nutrientes facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais
  • 57. 57 Interações nutricionais Nutriente Facilitadores Inibidores Ácido Fólico (Vitamina B9) Vitamina B12 e vitamina B6 *NE Ácido Pantotênico (Vitamina B5) Outras vitaminas do comple- xo B *NE Vitamina C Ferro, flavonóides cítricos e quercetina Ingestão elevada pode causar depleção de cobre. Vitamina D Cálcio e fósforo Ferro, cobre e manganês Vitamina E TCM Ácidos graxos poliinsaturados Vitamina K *NE Vitaminas A e E Folato *NE Zinco Ômega 3 (ácido linolênico) Vitamina E *NE *NE– Não encontrado na literatura **A deficiência de ferro reduz a mobilização de vitamina A no fígado e o seu transporte para circulação Fonte: Adaptado de PUJOL, 2011 Tabela 4.1 Nutrientes facilitadores e inibidores da absorção de vitaminas e sais minerais
  • 58. 58 Interações nutricionais REFERÊNCIAS 1. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. São Paulo: Manole, 2009 2. Zempleni J, Trusty TA, Mock DM. Lipoic acid reduces the activities of biotin.dependent carboxylases in rat liver. J Nutr , v.127, p.1776–81, 1997. 3. ZELLO, G. A.; WYKES ,L. F.; BALL, R. O., et al. Recent advances in methods of assessing dietary amino acid requirements for adult humans. J Nutr; v.125, p. 2907–2915, 1995. 4. ZEMPLENI, J.; TRUSTY, T. A. MOCK DM. Lipoic acid reduces the activities of biotin.dependent carboxylases in rat liver. J Nutr; v. 127, p. 1776–81, 1997. 5. BLUM, A.; PORAT, R.; ROSENSCHEIN, U. et al. Clinical and inflammatory effects of dietary L.arginine in patients with intractable angina pectoris. Am J Cardiol; v. 83, p. 1488–1490, 1999. 6. WATANABE, G.; TOMIYAMA, H.; DOBA, N. Effects of oral administration of L.arginine on renal function in patients with heart failure. J Hypertens; v.18, p. 229–234, 2000. 7. GAREWAL, H. S.; KATZ, R. V.; MEYSKENS, F., et al. ß.Carotene produces sustained remission in patients with oral leukoplakia. Arch Otolaryngol Head Neck Surg; v.125, p.1305–1310, 1999. 8. ESTRADA, A.; YUN, C. H.; VAN KESSEL, A. et al. Immunomodulatory activities of oat beta.glucan in vitro and in vivo. Microbiol Immunol; v. 41, p. 991–998, 1997. 9. BELL, S.; GOLDMAN, V. M.; BISTRIAN, B. R. et al. Effect of beta.glucan from oats and yeast on serum lipids. Crit Rev Food Sci Nutr;v. 39, p. 189–202, 1999. 10. RICHER, S.; STILES, W.; STATKUTE, L. et al. Double.masked, placebo.controlled, randomized trial of lutein and antioxidant supplementation in the intervention of atrophic age.related macular degeneration: the Veterans LAST study (Lutein Antioxidant Supplementation Trial). Optometry;v. 75, p. 216–230, 2004. 11. SINGH, R. B.; NEKI, N. S.; KARTIKEY, K. et al. Effect of coenzyme Q10 on risk of atherosclerosis in patients with recent myocardial infarction. Mol Cell Biochem; v. 246, p.75–82, 2003.
  • 59. 59 Interações nutricionais 12. MIZUNO, K.; TANAKA, M.; NOZAKI, S. et al. Antifatigue effects of coenzyme Q10 during physical fatigue. Nutrition, v. 24, p. 293–299, 2008. 13. LUOSTARINEN, R.; WALLIN, R.; WIBELL, L. et al. Vitamin E supplementation counteracts the fish oil.induced increase of blood glucose in humans. Nutr Res; v. 15, p. 953–968, 1995. 14. SHEEHAN, J. P.; WEI, I. W.; ULCHAKER, M.;TSERNG, K. Y. Effect of high fiber intake in fish oil.treated patients with non.insulin.dependent diabetes mellitus. Am J Clin Nutr; v. 66, p.1183–1187, 1997. 15. ADLER, A. J.; HOLUB, B. J. Effect of garlic and fish.oil supplementation on serum lipid and lipoprotein concentrations in hypercholesterolemic men. Am J Clin Nutr; v. 65, p. 445–450, 1997. 16. STERNBERG, E. M.; VAN WOERT, M. H.; YOUNG, S. N. et al. Development of a scleroderma.like illness during therapy with L.5.hydroxytryptophan and carbidopa. N Engl J Med; v. 303, p.782–787, 1980. 17. VAN DOKKUM, W.;WEZENDONK, B.; SRIKUMAR, T. S.; VAN DEN HEUVEL EG. Effect of nondigestible oligosaccharides on large.bowel functions, blood lipid concentrations and glucose absorption in young healthy male subjects. Eur J Clin Nutr, v.57, p.1-7. 1999. 18. VUKSAN,V.; SIEVENPIPER, J. L.; OWEN, R. et al. Beneficial effects of viscous dietary fiber from Konjac.mannan in subjects with the insulin resistance syndrome: results of a controlled metabolic trial. Diabetes Care, v.23, p. 9– 14, 2000. 19. POOLSUP, N.; SUTHISISANG, C.; CHANNARK, P.; KITTIKULSUTH, W. Glucosamine long.term treatment and the progression of knee osteoarthritis: systematic review of randomized controlled trials. Ann Pharmacother; v. 39, p. 1080–7, 2005. 20. WILKENS, P.; SCHEEL, I. B.; GRUNDNES, O. et al. Effect of glucosamine on pain.related disability in patients with chronic low back pain and degenerative lumbar osteoarthritis: a randomized controlled trial. JAMA;v. 304, p.45–52, 2010. 21. KIM, L. S.; AXELROD, L. J.; HOWARD, P.; et al. Efficacy of methylsulfonylmethane (MSM) in osteoarthritis pain of the knee: a pilot clinical trial. Osteoarthritis Cartilage; v. 14, p. 286–94, 2006. 22. CESARON, M. R.; BELCARO, G.; STUARD S, et al. Kidney flow and function in hypertension: protective effects of pycnogenol in hypertensive participants..a controlled study. J Cardiovasc Pharmacol Ther; v. 15, p. 41.6, 2010.
  • 60. 60 23. JOHNSTON, C. S.; RETRUM, K. R.; SRILAKSHMI, J. C. Antihistamine effects and complications of supplemental vitamin C. J Am Diet Assoc; v. 92, p. 988–9, 1992. 24. CHEN, C. K.; PACE.ASCIAK, C. R. Vasorelaxing activity of resveratrol and quercetin in isolated rat aorta. Gen Pharm; v. 27, n. 2, p. 363–6, 1996. 25. VINSON, J. A.; BOSE, P. Comparative bioavailability to humans of ascorbic acid alone or in a citrus extract. Am J Clin Nutr; v. 48, p. 601–4, 1988. 26. BRONS, C.; SPOHR, C.; STORGAARD, H.; et al. Effect of taurine treatment on insulin secretion and action, and on serum lipid levels in overweight men with a genetic predisposition for type II diabetes mellitus. Eur J Clin Nutr; v. 58, p. 1239.47, 2004. 27. COUZI, F.; KEEN, C.; GERSHWIN, M. E.; MARESHI, J. P. Nutritional implications of the interactions between minerals. Progr. Food Nutr. Scie., v. 17, p. 65.87, 1993. 28. VINSON JÁ, BOSE P. Comparative bioavailability to humans of ascorbic acid alone or in a citrus extract. Am J Clin Nutr, v.48, p.601–4, 1988. 29. Vinson JA, Bose P. Comparative bioavailability of synthetic and natural vitamin C in guinea pigs. Nutr Rep Int, v.27, p.875–9,1983. 30. Civitelli, R; Villareal, DT; Agnusdei, D et al. Dietary L.lysine and calcium metabolism in humans. Nutrition, v.8, p.400–5, 1992. 31. Flodin, NW. The metabolic roles, pharmacology, and toxicology of lysine. J Am Coll Nutr, v.16, p.7–21 1997*review+. 32. PUJOL, A.P. Nutrição Aplicada à Estética. Rio de Janeiro: Editora Rúbio, 2011. 33. Karina, AL. Iniciação a Prescrição de Suplementação Magistral. 2009. 34. REIS, Nelzir Trindade. Nutrição Clínica Interações. Rio de Janeiro: Rubio, 2004. Interações nutricionais
  • 61. 61 5 - EFEITOS COLATERAIS
  • 62. 62 Possíveis efeitos colaterais Açaí extrato seco: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Ácido alfa lipoico: quando consumido em doses superiores podem provocar efeitos gastrointestinais. Seus efeitos colaterais são raros, porém incluem erupção cutânea e hipoglicemia em pacientes diabéticos. Pessoas que tenham deficiência de vitamina B1, como, por exemplo, alcoólatras, devem tomar vitamina B1 atrelada ao ácido alfa-lipoico.1, 2 O uso do ácido lipóico tem sido associado a alguns casos de Síndrome da Insulina Auto-Imune, uma condição caracterizada por hipoglicemia com altos níveis de insulina e produção de auto anticorpos contra a insulina.3 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 600 mg Ácido fólico: é provavelmente seguro para a maioria das pessoas. Altas doses de ácido fólico podem causar cólicas abdominais, diarreia, erupção cutânea, distúrbios do sono, irritabilidade, náuseas, dores de estômago, mudanças de comportamento, reações alérgicas, convulsões, flatulência, excitabilidade e outros efeitos colaterais. Não é tóxico, porém altas doses podem mascarar anemia perniciosa. Um estudo com 2928 gestantes com suplementação de 5 mg de ácido fólico aumentou em 70% o risco de mortalidade por câncer, principalmente de mama. Porém, mais estudos ainda são necessários para comprovar tal relação. 4,5,6,7 Algumas pesquisas sugerem que a ingestão de ácido fólico em doses de 800-1200 mcg pode aumentar o risco de ataque cardíaco em pessoas que têm problemas cardíacos. Outra pesquisa sugere que tomar essas altas doses podem também aumentar o risco de câncer cólon8 e de próstata.9 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL e ANVISA - 1000 mcg Agar Agar: é um produto não tóxico, não oferecendo perigo, pois não é absorvido no Trato Gastrointestinal. 10 Pode ocasionar desconforto gastrointestinal e flatulência especialmente se não for consumido com água.11 DOSE DIÁRIA MÁXIMA: Não estabelecida
  • 63. 63 Possíveis efeitos colaterais Antocianinas/ mirtilo/ Vaccinium myrtillus/ LingoMAX® - possibilidade de interferir com inibidores da agregação plaquetária (aspirina) e anticoagulantes. Em caso de gastrite ou úlcera gastroduodenal, os taninos podem provocar agravamento. Doses elevadas ou o uso prolongado das folhas podem causar intoxicações crônicas que, em animais de laboratório, originam caquexia, anemia, icterícia, agitação aguda e distonia.12, 13 DOSE DIÁRIA MÁXIMA: Não estabelecida Arginina: não deve ser ingerido por pessoas com glaucoma ou herpes vulgar (labial ou genital), em virtude da possibilidade de que a arginina pode estimular a replicação do vírus. Também não é recomendado para pessoas que tenham sofrido infarto do miocárdio ou com doença da artéria coronária estabelecida e pessoas com hipotensão arterial. Devido à ação vasodilatadora, também se deve evitar o uso concomitante com anticoagulantes e pode potencializar medicamentos hipotensores. O excesso na suplementação pode elevar a produção do óxido nítrico indutível, ocasionando um efeito adverso, como elevação da pressão arterial e vasoconstrição. Um estudo com doses entre 20-30g demonstrou que pode proporcionar desconforto abdominal, vômitos e diarreia. 14, 15, 16 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 15 mg Agnus castus (Vitex agnus castus): é um fitoterápico seguro17 . Pode ocasionar raramente problemas gastrointestinais, dor de cabeça, vertigem, cansaço e boca seca 18 , além de acne, distúrbios menstruais, prurido, eritema e rash cutâneo19 . Estudos realizados em humanos e animais determinaram que o Vitex agnus castus é seguro para a maioria das mulheres em idade fértil, não devendo ser usado durante a gravidez e lactação. A segurança não foi determinada em crianças e os efeitos colaterais são raros e observados apenas em 1-2% dos pacientes monitorados; algumas mulheres observaram apenas aumento do fluxo menstrual durante o tratamento. Devido aos efeitos dopaminérgicos do fitoterápico, poderá ocorrer interação medicamentosa, com o enfraquecimento da ação dos antagonistas da dopamina (antipsicóticos) administrados conjuntamente. Também não recomenda-se o seu uso em conjunto com terapia de reposição hormonal ou em mulheres com baixa produção de FSH (Hormônio Folículo Estimulante) . 20, 21 DOSE DIÁRIA MÁXIMA*: 200 mg (extrato seco)
  • 64. 64 Possíveis efeitos colaterais Betacaroteno: ingestão de altas doses ou alteração genética no metabolismo do betacaroteno pode causar carotenodermia, caracterizada pela coloração alaranjada da pele, principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.22 A carotenodermia não é prejudicial, mas pode contribuir para um diagnóstico errado de icterícia. A suplementação de 30 mg/dia de betacaroteno e palmitato de retinil 25. 000 (UI/dia) durante 4 anos, disponibilizada para 18.314 indivíduos com elevado risco de câncer de pulmão, mostrou elevação em 28 % da incidência da doença em fumantes, sem nenhum efeito sobre qualquer outro tipo de neoplasia.23 Alguns estudos em animais têm mostrado que a suplementação de betacaroteno associada ao consumo excessivo de álcool pode aumentar o volume do fígado.24 Por isto, pessoas que ingerem álcool diariamente e alcoólatras devem evitar a suplementação com betacaroteno.25 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 100 mg Betaglucanas: alguns estudos mostram não apresentar hepatotoxicidade importante em humanos e modelos animais. Por ser estimulante de células de defesa imunitária, há possibilidade de que doenças com características inflamatórias podem ser agravadas pelo consumo de betaglucanas como, por exemplo, na aterosclerose. No entanto, são necessários mais estudos. 26, 27 DOSE DIÁRIA MÁXIMA*– 10 g Bioflavonoides cítricos: sem efeitos adversos consistentes. O uso de catequinas tem sido associado a anemia, destruição das células vermelhas do sangue e urticária. Estes efeitos diminuíram quando o tratamento foi interrompido. 28, 29 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 800 mg Biotina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.30 DOSE DIÁRIA MÁXIMA ANVISA* – 2,5 mg
  • 65. 65 Possíveis efeitos colaterais Bio- Arct®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, por ser rico em arginina, deve ter as precauções indicadas para o uso do aminoácido. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg Boro: ingestões excessivas podem causar náusea, vômito, diarreia, erupções de pele e fadiga, rubor na pele, excitação, convulsões, depressão e colagem vascular. Dose letal reportada para adultos tem sido de 15 a 20 g/dia e para crianças 3 a 6 g/dia.31 Baixas doses não foram ligadas à toxicidade. Um estudo duplo-cego de 2,5 mg de boro por dia, durante dois meses, causou piora nos suores noturnos em 21 de 43 mulheres, embora os mesmos sintomas melhoraram em outras 10 mulheres do estudo.32 Outro estudo mostrou que 3 mg diariamente resultou em aumento de estrogênio e testosterona. Elevação do estrogênio também foi observada em mulheres tomando 2,5 mg/dia. Esse aumento pode ser preocupante, em virtude de aumentar a probabilidade do risco de neoplasias. Entretanto, nenhum risco de câncer tem sido relatado em áreas do mundo que ingerem altas doses de boro.33 Suplementos de boro devem ser evitados no caso de insuficiência renal.34 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 20 mg Brocolinol®: em estudo clinico randomizado, placebo controlado, duplo cego de fase I de segurança, tolerância e farmacocinética de doses repetidas de um extrato de brócolis contendo glucorafanina ou sulforafano, não revelou qualquer evento sistêmico clinico ou adverso significativo que poderiam ser atribuídos aos extratos.35 Um estudo de segurança dose escalonado não indicou qualquer reação adversa quando doses tão elevadas quanto 340 nmol de sulforafano sob a forma de extrato de brócolis foram aplicados topicamente no antebraço de humanos sadios.35 De qualquer forma, há alguns relatos na literatura que as brássicas, em geral, podem exercer uma atividade antitireoidiana por inibir a TPO – Tireoperoxidase. A hidrólise de alguns glicosinalatos encontrados nos vegetais crucíferos pode levar à produção de goitrina, uma sustância capaz de interferir na síntese dos hormônios tireoidianos.36 Porém, ainda não há um consenso na literatura que justifique a exclusão destes alimentos e suplementos para indivíduos com alterações tireoidianas. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2000 mg
  • 66. 66 Possíveis efeitos colaterais Cacau em pó (Theobroma cacao): o único efeito adverso do cacau pode estar relacionado a doses elevadas por suas sementes conterem cafeína que pode causar efeitos secundários relacionados, tais como nervosismo, aumento da frequência urinária, insônia e um aumento no batimento cardíaco.37 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Cafeína: acredita-se que a ação estimulante da cafeína no Sistema Nervoso Central envolva a estimulação do sistema nervoso simpático, aumentando a liberação e a ação das catecolaminas, que, por sua vez, levam a taquicardia, sudorese, dilatação dos brônquios e pupilas. Após o consumo da bebida contendo cafeína, algumas pessoas relatam sintomas de inquietação e estimulação simpática exacerbada, como insônia, tremor e taquicardia, portanto doses mais elevadas poderiam afetar o sistema nervoso central, gerando efeitos adversos em indivíduos mais sensíveis à cafeína. Alimentos e suplementos que contenham cafeína não são indicados para pacientes hipertensos e indivíduos com gastrite. O uso de cafeína parece influenciar, também, o padrão de consumo de cocaína e anfetamina, podendo aumentar a vulnerabilidade ao abuso destes psicoestimulantes. hsrA cafeína também não deve ser associada a levotiroxina, pois pode reduzir a absorção do fármaco. 38, 39, 40, 41, 42 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 420 mg Cálcio: até 1.200 mg por dia não provoca efeitos colaterais.43 Distúrbios no metabolismo do cálcio resultam em efeitos colaterais, como formação de litíase, insuficiência renais e síndrome da hipercalemia.44 Pacientes com hiperparatireoidismo, doença renal crônica ou litíase renal não devem exceder a suplementação de cálcio. Uma metanálise constatou que em longo prazo a suplementação de cálcio foi associada ao aumento de aproximadamente 30% na incidência de infartos do miocárdio,45 porém uma pesquisa mais recente mostrou que a suplementação de cálcio em um período prolongado não resultou em aumento da incidência de morte relacionada à doença cardiovascular.46 Podem ocorrer relatos de obstipação e flatulência com o uso de suplementos de cálcio. DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 2.500 mg | ANVISA - 1.500 mg
  • 67. 67 Possíveis efeitos colaterais Camellia sinensis: pode haver o aparecimento dos seguintes efeitos secundários: nervosismo, insônia taquicardia. Os taninos podem provocar moléstias gástricas, náuseas e vômitos, principalmente em infusões concentradas. É contraindicado o uso em pacientes que possuam gastrite, úlceras gastroduodenais, ansiedade, insônia, taquicardia e aumento da pressão arterial sistólica. A presença de taninos no chá também pode interferir a absorção de nutrientes, minerais (ferro) ou com as atividades de enzimas digestivas.47 As bases xantínicas, sobretudo a cafeína, apresentam uma ação diurética e estimulante do sistema nervoso e cardiorrespiratório. A teoflina tem ação inotrópica positiva. Por seu conteúdo em taninos, o extrato etanólico de chá verde pode provocar náuseas e vômitos. Estudo mostrou que o consumo de Camellia sinensis foi associado a três casos de desordens hepáticas, com elevação de ALT, bilirubina e fosfatase alcalina. Todos os pacientes se recuperaram. Há ainda treze relatos de hepatite em mulheres que tomaram o mesmo extrato por 9 dias a 5 meses.48,49,50 É importante ressaltar que nos casos em que houve hepatotoxicidade havia histórico de doença hepática pregressa e/ou uso de medicamentos hepatotóxicos associados ao tratamento com o fitoterápico.51 Alguns estudos identificaram efeitos adversos leves para o consumo de produtos à base de catequinas do chá verde, tais como: gases, irritação gástrica e queimação. Outros pesquisadores sugerem a possibilidade de uma reação alérgica a componentes do extrato de Camellia sinensis ou a uma idiossincrasia metabólica. A contaminação durante o crescimento das folhas ou durante o processo de produção do extrato também é sugerida. 159 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg (extrato seco) Capsiate TG®/ capsaiscina: os efeitos colaterais podem incluir irritação do estômago, sudorese, rubor e corrimento nasal. São contraindicados em casos de hipersensibilidade a alguns componentes para a preparação dos capsinóides. Altas doses de drogas que contenham componentes concentrados de capsaiscina, se administrados por longos períodos, podem causar gastrite crônica e úlcera duodenal por ser irritante de mucosas, hepatotoxidade, prejuízo na função renal e efeitos neurotóxicos. Pode interferir na absorção de medicamentos inibidores da MAO (monoamina oxidase) e de anti-hipertensivos.52 DOSE DIÁRIA MÁXIMA*– 30 mg (extrato seco)
  • 68. 68 Possíveis efeitos colaterais Cassiolamina (Cassia nomame): assim como todos os inibidores da lipase, o extrato de Cassia nomame pode inibir a absorção de vitaminas lipossolúveis, como vitaminas A, D, E e de carotenóides como betacaroteno e licopeno. Quando estes nutrientes são suplementados, devem ser ingeridos pelo menos duas horas antes ou após o uso do fitoterápico. Hipertensos, portadores de doenças cardíacas, gestantes e lactantes devem evitar o consumo do fitoterápico.53 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1000 mg (extrato seco) Castanha da índia (Aesculus hippocastanum L.) – reações como espasmo muscular, náusea moderada, vômito e urticária raramente podem ocorrer. Doses adequadas em geral são bem toleradas, enquanto que a escina (princípio ativo do fitoterápico) ocasionalmente pode provocar gastrite, quando administrada na forma de infusão ou extrato fluido. Em altas doses pode causar efeitos colaterais como tonturas, dor de cabeça, dores de estômago e prurido, além de irritar o trato gastrointestinal. Pacientes com insuficiência renal, hepática ou com lesões da mucosa digestiva não devem consumir o fitoterápico. Não deve ser utilizado em casos de distúrbios hemorrágicos conhecidos e recomenda-se não administrar via oral por períodos superiores a seis meses.54 Também não se recomenda associar com sais alcalinos, ferro, iodo e taninos, já que podem interferir com a absorção. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 600 mg (extrato seco) ou 120 mg de escina Cavalinha (Equisetum arvenses): é contraindicado nas disfunções cardíacas e renais, em casos de gastrite e úlcera duodenal. Deve-se evitar o uso por períodos longos, pois pode ocasionar dores de cabeça, tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, provocada pela necessidade frustrada de urinar ou defecar), anorexia e disfagia. Equisetum arvenses também pode ocasionar a deficiência de tiamina e diminuir os níveis de glicose sérica em pessoas com diabetes.55 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 1000 mg (extrato seco)
  • 69. 69 Possíveis efeitos colaterais Cardo Mariano (Silymbum marianum): pode provocar um efeito laxante. Outros efeitos colaterais menos comuns são náusea, diarreia, indigestão, flatulência, inchaço, plenitude ou perda de apetite. Quando administrado conjuntamente com a iombina ou com a fentolamina tem efeito antagonista. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 35 mg/kg de peso corporal Carotenoides (licopeno, luteína, zeaxantina): em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró- oxidante. Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas, influenciando a permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos.56, 57 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* LICOPENO – 90 mg LUTEÍNA – 20 mg ZEAXANTINA – 5 mg Centella asiática: de modo geral a Centella é bem tolerada nas doses adequadas. Altas doses por via oral pode provocar cefaleias, vertigens, hipotensão arterial e estados narcóticos leves a moderados. Tem apresentado, em alguns casos, efeitos hepatotóxicos e depressores do Sistema Nervoso Central (SNC). Quando consumida em doses acima de 50 mg por Kg de peso, há uma possível implicação de carcinogênese de pele, dermatite alérgica, prurigem e fotosensibilidade. É contraindicada a pessoas alérgicas às plantas angiospérmicas da família Apiaceae; Esta família inclui espécies como a salsa e a cenoura.58 Em alguns pacientes se observou uma elevação do colesterol total e desta forma deve-se prescrever com muita cautela nos casos de hipercolesterolemia familiar.59 Indivíduos com alterações hepáticas como hepatite também devem evitar o uso. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - No uso interno, recomenda-se não ultrapassar da dose de 500-600 mg do pó da droga, ou dez gotas do extrato, três vezes ao dia. Máximo de 13,6 mg de asiaticosídeos.
  • 70. 70 Possíveis efeitos colaterais Chapéu de couro (Echinodorus macrophelum): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Essa planta ainda precisa de mais estudos toxicológicos para afirmar os seus efeitos adversos. 60 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Citrus aurantium/ sinetrol®: por ter ação adrenérgica não específica, pode atuar em diversos sistemas (cardiovascular, músculo-esquelético, gastrointestinal e respiratório). Efeitos adversos de ordem cardiovascular podem ocorrer com mais frequência, como aumento da pressão arterial, arritmias ventriculares, agitação e insônia. Não deve ser utilizado em pacientes com doenças cardiovasculares, hipertensão, doenças hepáticas, renais, gastrite, úlceras gastroduodenais, colite ulcerosa, doença de Crohn, epilepsia, doença de Parkinson ou outras enfermidades neurológicas.61 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1200 mg Cobre: os efeitos colaterais de suplementos de cobre ainda não são claros, mas, em combinação com o zinco, até 3 mg por dia é considerado seguro.62 Em excesso pode promover dor epigástrica, gosto metálico na boca, salivação excessiva, náuseas, vômitos, diarreia, câimbras, além de lesões hepáticas. Pode também ocorrer dor de estômago, redução da pressão arterial diastólica, anemia, hemólise, necrose hepática, taquicardia, convulsões e coma.62 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 100O µg ANVISA – 9 mg Colágeno: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, pode-se observar em alguns casos desconforto gastrointestinal revertido pela suspensão do produto.63 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 20 g
  • 71. 71 Possíveis efeitos colaterais Coleus forskohlii/forskolina: pode promover hipercloridria gástrica. Indivíduos com gastrite ou úlcera não devem usar. Por elevar a testosterona também não é indicado nos casos de hiperandrogemia. 64 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 500 mg do extrato seco padronizado a 18% de forskolin Crisina: não deve ser utilizada nos casos de hipoestrogenismo e/ou excesso de hormônios andrógenos. 65 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 7 mg/kg de peso corpora Cistina/Cisteína: dose diária de cisteína superior a 1,2 gramas pode levar a um aumento do estresse oxidativo. Grandes quantidades de cisteína, aminoácido do qual é derivado NAC (N-acetil-cisteína) pode ser tóxico para as células nervosas e este efeito foi demonstrado em ratos.66 Outro fator é o aumento de excreção urinária do zinco e cobre.67 Portanto, zinco e cobre devem ser adicionados na suplementação com cisteína quando este aminoácido for utilizado por períodos prolongados.68, 69 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g Coenzima Q10: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 100 mg Cromo: evitar em pacientes com anemia já que o cromo reduz absorção de ferro pela ligação da transferrina. Altas concentrações por longo tempo podem causar danos mitocondriais, apoptose e efeitos mutagênicos.70 DOSE DIÁRIA MÁXIMA ANVISA - 1.000 µg
  • 72. 72 Possíveis efeitos colaterais Dente de leão (Taraxacum officinales): evitar em indivíduos com cálculos biliares. Pode causar raras reações alérgicas por contato devido às lactonas sesquiterpênicas.71 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g (extrato seco) Eurot BT®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - Não estabelecida Erva mate/Pholia Magra®/Ilex paraguariensis: pode gerar ansiedade, insônia, taquicardia, hipertensão, aumento da frequência cardíaca e respiratória, dor de cabeça e zumbido nos ouvidos devido à cafeína. Gastroenterites, úlceras gastroduodenais podem ser ocasionadas pelos taninos. As xantinas podem ser responsáveis por distúrbios hepáticos.72, 73 DOSE DIÁRIA MÁXIMA: 600 mg Extrato de cassis (Ribes nigrum L): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA: 600 mg Extrato de semente de uva (Vitis vinífera): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA*: 720 mg ou 50 mg de flavonóides totais Extrato seco camu camu (Myrciaria dúbia): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
  • 73. 73 Possíveis efeitos colaterais Ferro: pode causar efeitos colaterais, incluindo dores de estômago, constipação, diarreia, náuseas e vômitos. Nos casos de hemocromatose, hemossiderose, policetemia e anemia falciforme é contraindicada suplementação com ferro. O excesso de ferro (hemocromatose) ocorre geralmente em homens e pode causar doenças cardíacas (especialmente em indivíduos com fatores de risco), disfunções no fígado, pâncreas e baço. 74, 75, 76, 77, 78, 79 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL: 45 mg ANVISA – 65 mg Fucus vesiculosos: o ácido algínico pode reduzir a absorção de sódio e potássio e por consequência promover diarreia. Pode haver redução da absorção de ferro (pela presença de fucoidano), com redução de hemoglobina e ferro séricos. Por ser rico em iodo, pode ocorrer risco de alterações tireoidianas. Por isto, não se deve prescrever o fitoterápico para pessoas que estejam fazendo tratamento com hormônios tireoidianos. Há também um risco para o surgimento ou agravamento de acne pré-existente (proveniente do iodo). Não utilizar em gestantes, crianças, idosos ou pacientes nefropatas ou hepatopatas. Em virtude da possibilidade de conter metais pesados na alga e a dificuldade de quantificar o iodo exatamente, recomenda-se a prescrição somente de formas galênicas estandarizadas e especialidades com o devido controle sanitário, preferivelmente em forma de cápsulas ou comprimidos entéricos.80 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1 g (extrato seco) Fosfatidilserina: pode causar efeitos colaterais, incluindo insônia e dores de estômago, particularmente em doses superiores a 300 mg. É considerada segura pelo FDA e os estudos com doses de 300 a 600mg/dia não relataram efeitos colaterais. A fosfatidilserina pode aumentar os níveis de acetilcolina e, portanto, interagir com medicamentos anticolinérgicos e colinérgicos, assim como medicamentos utilizados no tratamento do mal de Parkson.80 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 600 mg
  • 74. 74 Possíveis efeitos colaterais Fruto-oligossacarídeos: ainda não há nenhum relato de efeito colateral em longo prazo e não há uma dose estabelecida como tóxica. Pode ocorrer flatulência e distensão abdominal.80 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 10 g Koubo® (Cereus peruvianus): não é indicado para pacientes diabéticos, em virtude de poder aumentar a glicemia sanguínea.81 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 800 mg (extrato seco) Garcínia Camboja: pode haver náuseas, dores de cabeça e dores gástricas.82 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 2 g (extrato seco) Glucomanan (Amorphophallus konjac): indivíduos com distúrbio do esôfago não devem ingerir qualquer suplemento de fibra em forma de pílula, já que o complemento pode expandir-se no esôfago e levar à obstrução. Há relatos de pessoas que são sensíveis ao pó de glucomanan. Em virtude da fermentação das fibras pelas bactérias intestinais ocorrem muitos gases intestinais e desconforto abdominal em pacientes que não estejam acostumados a ingerirem dietas ricas em fibras.83, 84 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 3 g (pó) Glucosamina: há alguns estudos que demonstram que a glucosamina sulfato interfere no metabolismo da glicose. No entanto, as evidências da literatura não sugerem que o consumo de glucosamina desencadeie ou agrave a resistência à insulina. De qualquer modo, deve-se utilizar com cautela e controlar a glicemia em pacientes diabéticos ou resistentes à insulina.85, 86 Pelo fato da glucosamina ser produzida a partir das cascas de camarão, lagosta e caranguejo, pessoas alérgicas a crustáceos devem ter critério na administração, apesar de não haver relatos por alérgicos a crustáceos que consumiram glucosamina. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1,5g
  • 75. 75 Possíveis efeitos colaterais Gymnena silvestre: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg Glutamina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.87 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 20 g Gody Berry (Lycium barbarum L.): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1000 mg Goma guar: pode gerar efeitos adversos, tais como dores abdominais, flatulência, diarreia e cãibras.88 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 0,2 g/kg de peso corporal Glycoxil®/carcinina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 400 mg Griffonia simplicifolia: não utilizar associado a medicamentos inibidores da MAO (monoamina oxidase), antidepressivos, no caso de doenças cardiovasculares e na insuficiência renal grave. Pode gerar sonolência, náuseas, tontura e cefaleia sendo que o efeito adverso mais comum é náusea.89 Alguns trabalhos também revelam a desinibição sexual com o uso concomitante de triptofano e neurolépticos ou inibidores MAO. Em estudos animais, o uso de triptofano em altas doses (1,6 g/Kg de peso em ratos) ocasionou sintomas de toxicidade, levando à morte em virtude do acúmulo de produtos de seu metabolismo, e os que sobreviveram ficaram com sequelas. Outro efeito foi o aumento do nível de ácido xanturênico, que possui ação diabetogênica nos animais. Em ruminantes, a utilização por via oral do triptofano esteve relacionada com edema pulmonar e enfisema, em virtude disso surge preocupação quanto ao uso de triptofano em pacientes com conteúdo bacteriano gastrointestinal
  • 76. 76 Possíveis efeitos colaterais elevado. Há outros relatos de que produtos do metabolismo do triptofano podem promover a ação de certos carcinógenos. Além disso, a foto-oxidação do triptofano e de certos metabólitos pode estar envolvida na formação de catarata, se houver exposição à luz ultravioleta. É importante destacar que esses relatos foram encontrados quando utilizadas altas doses além das recomendadas normalmente.90 DOSE DIÁRIA MÁXIMA *– 1 mg/kg de peso corporal (extrato seco) Inulina: testes padrões de toxicidade conduzidos com frutanos do tipo inulina, em doses bastante superiores às recomendadas, não detectaram evidências de toxicidade, carcinogenicidade ou genotoxicidade. Como no caso dos demais tipos de fibra, o consumo de quantidades excessivas de prebióticos como a inulina pode resultar em diarreia, flatulência, cólicas, inchaço e distensão abdominal, estado este reversível com a interrupção da ingestão.91, 92 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 20 g Iodo: a toxicidade ocorre com a ingestão de doses superiores a 1g, sendo as reações mais comuns: dor abdominal, febre, náuseas, vômito e diarreia. Pode também ocorrer hipotireoidismo, especialmente em pessoas com uma história prévia de problemas de tireoide.93 Além disso, erupções cutâneas, comichão ou lesões na pele e sintomas gastrointestinais.94 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 1100 g ANVISA – 600 µg Irvingia garbonensis: os únicos efeitos colaterais relatados são flatulência, cefaleia e insônia. Utilizar com precaução em pacientes diabéticos e/ou hipertensos que estejam em tratamento.95 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1 g (extrato seco) Lactobacillus casei: os efeitos colaterais geralmente são leves e incluem gases ou distensão abdominal. 96 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
  • 77. 77 Possíveis efeitos colaterais Lactobacillus rhamnosus: efeitos adversos incluem aumento na produção de gases, desconforto abdominal e até mesmo diarreia, porém esses sintomas desaparecem com o tempo. Reações mais severas foram observadas em pacientes internados em unidades de terapia intensiva e com o estado imunológico debilitado e alta permeabilidade intestinal, ocorrendo translocação bacteriana e bacteremia. 97 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida L-glicina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 4g Licorice/Extrato do alcaçuz (Glycyrhiza glabra L.): podem ocorrer efeitos adversos semelhantes com uso de mineralocorticoides, aumento da pressão arterial e arritmias. Contraindicado para hipertensos e nas doenças cardiovasculares.98 Há relatos que o alcaçuz pode aumentar o risco de sangramento em pacientes utilizando o anticoagulante varfarina.99 O consumo de 30g ou mais de alcaçuz diariamente durante várias semanas pode causar efeitos secundários graves, incluindo elevação da pressão arterial, fraqueza, paralisia e danos ocasionalmente cerebrais em pessoas saudáveis. Em pessoas com alto consumo de sódio ou com doença cardíaca, renal ou pressão alta doses superiores a 5 g/dia já podem causar estes efeitos. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 4 g ou 2,29 mg/kg de peso corporal de glicirrizina 100 Linumlife: apesar de conter glicosídeos cianogênicos, doses únicas de até 150-300 g de pó da semente não são tóxicas. Pode causar efeitos gastrointestinais secundários, tais como inchaço, gases, dor abdominal, constipação, diarreia, náuseas, dor de estômago.101 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g
  • 78. 78 Possíveis efeitos colaterais L-lisina: em animais, altas quantidades de lisina têm sido associadas ao aumento do risco de cálculos biliares, elevação de LDL colesterol, dor de estômago e diarreia.102,103 Em doses elevadas, problemas consistentes não têm sido relatados em seres humanos, apenas cólicas abdominais e diarreia transitória em altas doses.104 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 3 g L-prolina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Manganês: o excesso acumulado no fígado e no sistema nervoso central pode produzir sintomas semelhantes ao Mal de Parkinson, produzindo demência, desordens psiquiátricas e neurológicas. 105 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL– 11 mg ANVISA – 10 mg Magnésio: com a elevação dos níveis de magnésio no plasma, os efeitos adversos são náuseas, vômitos, hipotensão, bradicardia, sonolência, dupla visão e fraqueza. A toxicidade também pode ocorrer em pacientes com falência renal tratados com magnésio, os quais podem ter hipotensão, depressão do Sistema Nervoso Central, diminuição dos reflexos do tendão e mesmo paralisia. O excesso de magnésio causa diarreia, pois ocorre elevação do peristaltismo, sem retenção de água.106 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 350 mg | ANVISA – 700 mg Melissa officinalis: não provoca efeitos colaterais nem sintomas de toxicidade. O linalol e o terpineol produzem um efeito depressor do sistema nervoso central provocando sonolência..107 Ocasionalmente pode produzir hipertensão arterial em doses normais por vasodilatação periférica. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
  • 79. 79 Possíveis efeitos colaterais Metionina: a sobrecarga de metionina leva à maior produção de homocisteína. A elevação desta proteína pode estar relacionada a doenças cardiovasculares como aterosclerose.108 Ingestão excessiva de metionina, juntamente com ingestão inadequada de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12, pode elevar a conversão de metionina de substância homocisteína ligada a doenças cardíacas e AVC (Acidente Vascular Cerebral).109 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 5 g MSM (metil-sulfonil-metano): alguns relatos afirmam que o MSM tem sido utilizado em pesquisas com seres humanos por muitos anos em quantidades acima de 2000 mg por dia, sem efeitos adversos significativos. 110 No entanto, náuseas, edema, diarreia, erupções cutâneas, dor de cabeça, insônia e fadiga podem ser sentidos em menos de 20% das pessoas, de acordo com outros relatos. 111 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 6 g NAC (N-acetilcisteína): em excesso, pode ser tóxica, e não há um consenso quanto à quantidade ideal utilizada na suplementação.112 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1 g Ômega 3/óleo de peixe: as cápsulas de ômega 3 podem causar eructação, flatulência, distensão abdominal, náuseas e diarreia.113, 114 Dose diária acima de 3g de Ômega 3 pode promover aumento da glicemia e do colesterol, já as doses menores diariamente têm sido benéficas para pacientes com doenças cardíacas e diabetes.115,116,117 O comprometimento do metabolismo de açúcar causado por suplementação com óleo de peixe tem sido evitado pela adição de meia hora de exercícios moderados três vezes por semana. Enquanto a suplementação com óleo de peixe diminui consistentemente triglicérides, o efeito do óleo de peixe na redução do LDL colesterol varia, sendo que em algumas pessoas a suplementação de óleo de peixe aumentou os níveis de LDL, por interferir no mecanismo de coagulação sanguínea quando consumido doses diárias superiores a 3g. O consumo deve ser suspenso antes de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao associar com medicamentos anticoagulantes.118 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g
  • 80. 80 Possíveis efeitos colaterais Óleo de cártamo (Carthamus tinctorius): a longo prazo pode promover aumento da resistência à insulina, elevação da glicose e insulina de jejum, elevação da peroxidação lipídica e redução de HDL-colesterol em indivíduos com síndrome metabólica (dislipidemia, hipertensão).119 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g Óleo de prímula (Primula officinalis): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.120 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g Oxxynea®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Pantotenato de Cálcio (Vitamina B5): efeitos adversos são nefrolitíase, síndrome de hipercalcemia e insuficiência renal com ou sem alcalose e interação negativa entre cálcio e outros minerais, como o ferro e o zinco.121 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL— Não estabelecida Pimenta cayena/ pimenta vermelha (Capsicum frutescens): não deve ser administrada em portadores de hemorroidas ou problemas digestivos. O uso em excesso pode provocar irritação no sistema digestório, dores gastrointestinais, náuseas, úlceras, colite, sudorese, rubor, corrimento nasal e câncer de cólon intestinal.122 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
  • 81. 81 Phaseolus vulgaris (Faseolamina): pode provocar dores abdominais, gases e diarreia, quando utilizada em doses excessivas, além de hipoglicemia, por reduzir significativamente a glicemia sanguínea. Por isto, pode haver necessidade de ajustar as doses de insulina ou de antidiabéticos orais quando administrados com a faseolamina.123 . Contra indicada nos tratamentos cardiotônicos pela ação diurética excretora de potássio. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1 g (extrato seco) Plantago ovata (Psyllium): é uma planta de baixa toxicidade, apenas apresentando em alguns casos reações de hipersensibilidade e em doses elevadas diminui a absorção de minerais como o cálcio, o ferro e o magnésio; de vitaminas B12 e certos medicamentos, como cardiotônicos e cumarinas. Um aumento na formação de gases e flatulência é observado como efeito colateral. É contraindicada em cólicas abdominais e em estenoses esofágica, pilórica ou intestinal.124, 125 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 15 g Potássio: o excesso desse nutriente pode ser excretado ou armazenado no intestino como reserva, no entanto a toxicidade pode resultar em falência renal, mau funcionamento da glândula adrenal, além de sintomas como queimação ou formigamento, fraqueza generalizada, paralisia, apatia, tonturas, confusão mental, redução da pressão arterial, ritmo cardíaco irregular, confusão mental, dormência nas extremidades e respiração cansada.126 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - 2000 mg Polypodium leucotomos: os extratos dos rizomas de polypodium são geralmente bem tolerados127 É contraindicado na diabetes por induzir a hiperglicemia e em pacientes com úlcera duodenal. A composição de heterosídeos do rizoma pode interferir com o emprego simultâneo de heterosídeos cardiotônicos. Alguns pacientes relatam dor no estômago com o uso do fitoterápico. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 750 mg (extrato seco) Possíveis efeitos colaterais
  • 82. 82 Possíveis efeitos colaterais Prunus africana: pode produzir ligeiras perturbações gástricas como diarreia, dor gástrica, náuseas, atribuídas aos taninos. Podem ocorrer efeitos no metabolismo de androgênio e estrogênio.128 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 300 mg (extrato seco) Punica granatum extrato seco (romã): em doses elevadas podem ocasionar hepatotoxicidade (relacionada com o elevado conteúdo de tanino), provocando náuseas, reações de hipersensibilidade e vômitos. Pode interferir no controle da pressão arterial durante e após cirurgias. Também não é recomendado para pacientes com asma e atopia.129 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 1,5 g (extrato seco) Pycnogenol®: foi bem tolerado em estudos clínicos, com apenas ocasionais queixas gastrointestinais, tonturas e cefaléia relatadas. 130, 131 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 300mg - (extrato seco) Polifenóis/catequinas: raramente causa anemia, febre e desnutrição das células vermelhas. Esses efeitos diminuíram quando o tratamento foi interrompido.132, 133 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Paullinia cupana/guaraná: seus efeitos colaterais são inquietação, insônia, tremor e taquicardia. 134 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Passiflora incarnata (maracujá): em altas doses, pode causar reações adversas. A mais comum é torpor (entorpecimento/adormecimento), mas há relatos de reações alérgicas, náusea, vômito e taquicardia severos.135 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
  • 83. 83 Possíveis efeitos colaterais Quercetina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Contra indicada para indivíduos com insuficiência renal.136 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1 g Resveratrol: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Rutina: o teste de toxidade aguda realizado em um estudo mostra que a rutina não apresentou efeitos deletérios.137 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 800 mg Selênio/ selenometionina: a ingestão deste mineral em excesso promove fadiga muscular, contribui para colapso vascular periférico, congestão vascular interna, unhas fracas, queda de cabelo, dermatite, alteração do esmalte dos dentes e vômitos. Existem relatos de associação do uso de selênio em altas doses com a ocorrência de inflamações cutâneas, náuseas e fadiga.138 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL– 400 µg | ANVISA – 150 µg Silício/Exsynutriment®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 10 mg de silício elementar ou 1g de Exsynutriment® Slendesta®: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 139 DOSE DIÁRIA MÁXIMA*: 600 mg
  • 84. 84 Possíveis efeitos colaterais Soja: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas.140, 141 Há receio de que o consumo de doses elevadas pode causar crescimento de tecido anormal no útero. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Rhodiola rosae: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 142 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 700 mg (extrato seco) Taurina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 2 g L-teanina: a teanina possui efeitos redutores na pressão arterial, motivo pelo qual pode potencializar os efeitos de diversos medicamentos anti-hipertensivos. A teanina também pode reduzir o efeito de drogas que estimulam o SNC (Sistema Nervoso Central), como a dietilpropiona e fetermina.143 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Tirosina: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 500 mg Urucum: em excesso pode diminuir a pressão arterial, ser tóxico para o fígado e pâncreas e causar variações na taxa de glicose.144 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida
  • 85. 85 Possíveis efeitos colaterais Vanádio: provoca frequentemente efeitos secundários indesejáveis incluindo desconforto abdominal, diarreia e náuseas. Pode ser neurotóxico, nefrotóxico, o excesso pode causar depressão do crescimento e do consumo alimentar e diarreia. Está relacionado a irritações locais nos olhos e no trato respiratório superior. O pó de vanádio está associado a renite, asma, hemorragia nasal, conjuntivite e tosse. Não deve ser utilizado vanádio em casos de insuficiência renal grave ou pacientes em tratamento de hemodiálise.145 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 1,8 mg Vitamina A: altas doses na forma aguda podem causar náuseas, vômitos, alterações mentais e dor de cabeça. Já no uso crônico, afeta o Sistema Nervoso Central, causando dor de cabeça, náusea, ataxia, anorexia, hepatomegalia, hiperlipidemia, dores articulares, espessamento dos ossos longos, hipercalcemia, calcificação de tecidos moles, secura excessiva, escamação e rachaduras, descamação e alopecia. Não deve ser associada a isotretinoína (Roacutam®). 146 DOSE DIÁRIA MÁXIMA - UL - 3000 µg | ANVISA – 3000 µg Vitamina B2 (Riboflavina): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.147 Quando consumida em doses elevadas pode deixar a urina mais escura e provocar diarreia. DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – Não disponível Vitamina B3 (Niacina): seu excesso pode causar rubor intenso, prurido, manifestações cutâneas diversas, gota, úlceras, redução da tolerância à glicose, náuseas e vômitos.146 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 25 mg | ANVISA – 500 mg
  • 86. 86 Possíveis efeitos colaterais Vitamina B6 (Piridoxina): não há nenhuma toxicidade associada com vitamina B6. Entretanto, quando ingerida em altas doses, tem sido associada a efeitos que incluem formigamento de mãos e pés, redução da coordenação muscular e dificuldade de caminhar. Alguns estudos revelam que, em doses elevadas, a vitamina B6 pode causar sonolência, distúrbios neurológicos e entorpecimento. A piridoxina deve ser evitada em pacientes parkinsonianos em tratamento com levodopa pura.148, 149 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 100 mg | ANVISA- 200 mg Vitamina C: doses superiores a 1.000 miligramas por dia podem causar diarreia e alterações do ciclo menstrual. Além do que alta dose de vitamina C podem afetar a biodisponibilidade de vitamina B12. 150 Pessoas com litíase renal devem evitar os suplementos de vitamina C, pois ela pode ser convertida em oxalato e aumentar oxalato urinário.151, 152 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 2000 mg | ANVISA- 100 µg Vitamina D: ingerida em excesso pode elevar o nível sérico de cálcio além de causar lesão renal por depósito de cálcio, aumento da diurese e polidipsia. Sua ingestão excessiva pode causar fraqueza, náusea, perda de apetite, dor de cabeça, dores abdominais, diarreias e cãibras.153 Hipercalemia foi observada em indivíduos com consumo diário de doses superiores a 50.000UI/dia. Adicionalmente, a ingestão prolongada de altas doses (50.000 UI/dia a 20.000 UI/dia) pode causar calcificação de tecidos moles como os rins, vasos sanguíneos, coração e pulmões. DOSE DIÁRIA MÁXIMA ANVISA – 2,5 mg Vitamina E/ alfa acetato de tocoferol: quando ingerida em excesso, pode, eventualmente, competir na absorção e reduzir a disponibilidade das outras vitaminas lipossolúveis, além do ferro dos alimentos, e, assim, colaborar para o desencadeamento de anemias. O consumo deve ser suspenso antes de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao associar com medicamentos anticoagulantes.154 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 1000 mg | ANVISA – 1200 UI
  • 87. 87 Possíveis efeitos colaterais Whey Protein: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Porém, sabe-se que a ingestão excessiva de proteína e aminoácidos, através dos alimentos ou suplementos proteicos, tem demonstrado efeitos danosos à saúde. Proteínas em níveis acima de 15% das calorias totais pode levar à cetose, gota e sobrecarga renal, aumentar gordura corporal, desidratação, promover balanço negativo de cálcio e induzir perda de massa óssea.155 Pessoas que são alérgicas aos produtos lácteos poderiam reagir a proteína de soro e devem, portanto, evitá-lo.156 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 40 g (deve ser contabilizada no teor protéico diário da dieta) Ioimbina: pode ocorrer aumento de pressão arterial, tontura, taquicardia, tremores, aumento da sudorese, alteração do sono, cefaleia, irritabilidade, nervosismo, depressão, alteração de paladar, náuseas, boca seca, pirose, epigastralgia, dores abdominais, diarreia, obstipação, aumento ou diminuição da fome ou compulsão por doces, cansaço, prurido e alterações em relação à diurese.157 DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 12 mg Zinco: altas doses podem causar náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia. Em excesso também pode levar a anemia, febre e distúrbios do SNC em pacientes renais em hemodiálise.158 Ingestão superior a 300 mg por dia tem sido relatada como prejudicial na função imunológica. Cunningham e colaboradores demonstraram que a suplementação de 50mg/dia de zinco, durante 28 dias, para indivíduos diabéticos e um grupo controle levou a aumento significativo da Hemoglobina Glicada, o que sugere que altas doses desse mineral podem ter efeitos prejudiciais no diabetes. Doses diárias acima de 15 mg deve-se suplementar cobre.159 DOSE DIÁRIA MÁXIMA UL – 40 mg | ANVISA – 30 mg Zingiber officinalis/gengibre: nenhum efeito tóxico foi reportado. DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida * Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual descrita em publicações científicas.
  • 88. 88 Possíveis efeitos colaterais REFERÊNCIAS 1. ZIEGLER, D.; AMETOV, A. et al. Oral treatment with alpha lipoic acid improves symptomatic diabetic polineuro- pathy. Diabetes Care, v. 29, p. 2365-2370, 2006. 2. ZEMPLENI, J.; TRUSTY, T. A.; MOCK, D. M. Lipoic acid reduces the activities of biotin-dependent carboxylases in rat liver. J Nutr., v. 127, p. 1776–81, 1997. 3. HIHIDA, Y.; OHARA, T.; OKUNO, Y. Et al. α-Lipoic Acid and Insulin Autoimmune Syndrome. Diabetes Care Sep- tember, v. 30 n. 9, p. 2240-2241, 2007. 4. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. atualizada e ampliada, Barueri, SP: Manole, 2009. 5. CHARLES, D.; NESS, A. R.; CAMPBELL, D. et al.Taking folate in pregnancy and risk of maternal breast cancer. In: VITOLO, M. R. Recomendações nutricionais para gestantes, Rio de Janeiro: Rubio, p. 72, 2008. 6. SMITH J.; EMPSON M.; WALL C. Recurrent anaphylaxis to synthetic folic acid. Lancet., v. 370, p. 652, 2007. 7. BUTTERWORTH CE JR, TAMURA T. Folic acid safety and toxicity: a brief review. Am J Clin Nutr., v. 50, p. 353– 358, 1989. 8. FUCHS, C. S.; WILLETT, W. C.; COLDITZ, G. A. Et al. The influence of folate and multivitamin use on the familial risk of colon cancer in women. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev, v. 11, p. 227-34, 2002. 9. FIGUEIREDO, J.C. Et al. Folic Acid and Risk of Prostate Cancer: Results From a Randomized Clinical Trial. JNCI J Natl Cancer Inst, v. 101, n. 6, p. 432-435, 2009. 10. Ágar-Ágar. Galena. Informe Científico. 11. BRINKER, F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998. 12. ESCOP Monographs: the scientific foundation for herbal medicinal products. Thieme New York, 2003. 13. TYLER, V. E. Et al., Rational Phytotherapy, n. 4, p. 234, 2001.
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  • 96. 96 Possíveis efeitos colaterais 102. KRITCHEVSKY, D., WEBER, M. M., KLURFELD, D. M. Gallstone formation in hamsters: influence of specific amino acids. Nutr Rep Int., v. 29, p. 117, 1984 103. LESZCZYNSKI, D. E.; KUMMEROW, F. A. Excess dietary lysine induces hypercholesterolemia in chickens. Ex- perientia., v. 38, p. 266–267, 1982. 104. JANKOVIC, J. “Searching for a relationship between manganese and welding and Parkinson’s disease.” Neu- rology, v. 64, p. 2021-2028, 2005. 105. GUVEZA, V. I.; CHUKHLOVINA, M. L.; CHUKHLOVINA, B. A. Environmental factors and paskinsonian sydro- me. Gig Sanit, v. 2, p. 60- 62, 2008. 106. DOBSON, A. W.; ERIKSON, K. M.; ASCHNER, M. Manganese toxicity. Am N Y Acad Sci, v. 1012, p.115-128, 2006. 107. KENNEDY, D. O.; LITTLE W.; SCHOLEY, A. B. Attenuation of laboratory- induced stress in humans after acute administration of Melissa officinalis (Lemon Balm). Psychosamatic Medicine, v. 66, p. 607-613, 2004. 108. NEVES, L. B.; MACEDO, D. M.; LOPES, A. C. Homocisteína. J Bras Patol Med Lab, v. 40, n. 5, p. 311-320, 2004. 109. MCAULEY, D. F.; HANRATTY, C. G.; MCGURK, C, et al. Effect of methionine supplementation on endothelial function, plasma homocysteine, and lipid peroxidation. J Toxicol Clin Toxicol., v. 37, p. 435–440, 1999. 110. JACOB, S. W. Oregon Health Sciences University, Portland, Oregon. Unpublished communication. 111. ROSE, S. E.; CHALK, J. B.; GALLOWAY, G. J.; DODDRELL, D. M. Detection of dimethyl sulfone in the human brain by in vivo proton magnetic resonance spectroscopy. Magn Reson Imaging, v. 18, p. 95–98, 2000. 112. FAINTUCH, J.; AGUILAR, P. B.; NADALIN, W. Relevance of N-acetycysteine in clinical practice: fact, myth or consequence. Nutrition, v.15, n. 2, p. 177-179, 1999. 113. LEAF A.; WEBER P. C. Cardiovascular effects of n-3 fatty acids. N Engl J Med., v. 318, p. 549–57, 1988. 114. MALASANOS T. H.; STACPOOLE P. W. Biological effects of omega-3 fatty acids in diabetes mellitus. Diabetes Care, v. 14, p. 1160–1179, 1991. 115. SCHECTMAN G.; KAUL S.; KASSEBAH A. H. Effect of fish oil concentrate on lipoprotein composition in NIDDM. Diabetes, v. 37, p. 1567–1573, 1988.
  • 97. 97 Possíveis efeitos colaterais 116. TOFT I.; BONAA K. H.; INGEBRETSEN O. C. Et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose ho- meostasis and blood pressure in essential hypertension. Ann Intern Med, v. 123, p. 911–918, 1995. 117. Dunstan DW, Burke V, Mori TA, et al. The independent and combined effects of aerobic exercise and die- tary fish intake on serum lipids and glycemic control in NIDDM. Diabetes Care, v. 20, p. 913–21, 1997. 118. HARRIS W. S.; ZUCKER M. L.; DUJOVNE C. A. Omega-3 fatty acids in type IV hyperlipidemia: fish oils vs me- thyl esters. Am J Clin Nutr, v. 45, p. 858, 1987. 119. LIMA de, C. S.; CAVALCANTI, T. D. G. Influência da suplementação de ácido linoléico conjugado (cla) sobre a composição corporal de homens e mulheres. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 2, n. 12, p. 414-423, 2008. 120. Formulário de Dermatologia – Série Clínica, Science Health Care, p. 89, 2011. 121. WHITING, S. J.; WOOD, R. J. Adverse effects of high-calcium diets in humans. Nutr Rev., v. 55, n. 1-9, 1997. 122. VALÉRIO, E. A.; PINHEIRO, V. C. S. Plantas medicinais e aromáticas. Programa de desenvolvimento educaci- onal. Maringá. 2008/2009. 123. Formulário fitoterapia - Série Clínica. Science Health Care, p.106, 2011. 124. RODRIGUEZ-MORAN, M.; GUERRERO-ROMERO, F.; LAZCANO-BURCIAGA, G. Lipid- and glucose-lowering efficacy of Plantago Psyllium in type II diabetes. J. Diabetes Complications, v. 12, n. 5, p. 273-278, 1998. 125. BRINKER, F. Herb contraindications and drug interactions, 3rd ed. Sandy, Oregon: Eclectic Medical Publica- tions, 2009. 126. MITCHESON, J. S. HERG potassium channels and the structural basis of drug-induced arrhythmias. Chem. Res. Toxicol., v. 21, n. 5, p. 1005-1010, 2008. 127. Formulário de Dermatologia – Série Clínica, Science Health Care, p. 89, 2011. 128. Wilt T, Ishani A, Mac DR, et al. Pygeum africanum for benign prostatic hyperplasia (Cochrane Review). Co- chrane Database Syst Rev 2002 129 - CARVALHO, F. H.; MARTINS, G. V.; OLIVEIRA, C.; CONTRERA, M. G.; FERRO, D.; PAZ J.; REGADO, S. C. H.; LOPES, R. A.; SALA, M. A. Hepatotoxicidade de plantas medicinais. XXXV. Ação da prepara- ção fitoterápica usada popularmente como vermífugo contendo Mentha villosa L., Bromelia antiacantha Bertol, Chenopodium ambrosioides L., Citrus sinensis L., Punica granatum L. E Cucurbita pepo L. Investigação, v. 5, n 1-6, 2005.
  • 98. 98 Possíveis efeitos colaterais 130. LIU, X.; ZHOU, H. J.; ROHDEWALD, P. French maritime pine bark extract Pycnogenol dose-dependently lo- wers glucose in type 2 diabetic patients. Diabetes Care, v. 27, p. 839, 2004. 131. LIU, X.; WEI, J.; TAN, F. et al. Antidiabetic effect of Pycnogenol French maritime pine bark extract in patients with diabetes type II. Life Sci, v. 75, p. 2505-2513, 2004. 132. BAR-MEIR, S.; HALPERN, Z.; GUTMAN, M.; Et al. Effect of (+)-cyanidanol-3 on chronic active hepatitis: a dou- ble-blind controlled trial. Gut, v.26, p. 975–979, 1985. 133. CONN H. O. Cyanidanol: will a hepatotrophic drug from Europe go west? Hepatology, v. 3, p. 121–123, 1983. 134. Formulário de Dermatologia – Série Clínica, Science Health Care, p.89, 2011. 135. BRINKER F. Herb contraindications and drug interactions, 3rd ed. Sandy, Oregon: Eclectic Medical Publica- tions, 2009. 136. FERRY, D. R.; SMITH, A.; MALKHANDI, J. Et al. Phase I clinical trial of the flavonoid quercetin: pharmacokine- tics and evidence for in vivo tyrosine kinase inhibition. Clin Cancer Res., v.2, n.4, p. 659-68, 1996. 137. LIMA, L. R. P.; OLIVEIRA, T. T.; NAGEM, T. J.; PINTO A. S.; LIMA E. Q.; SILVA J. F. Toxidade Aguda de Rutina e Bixina de Bixa orellana. Acta Farm. Bonaerense., v. 22, n. 1, p. 21-6, 2003. 138. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. atualizada e ampliada, Barueri, SP: Manole, 2009. 139. WADDEN, T. A. Randomized Trial of lifestyle modification and pharmacotherapy for obesity. New England. J. Med., v. 353, n. 20, p. 2111- 2120, 2005. 140. RIBEIRO, G. A. et. al. Avaliação dos efeitos das isoflavonas de soja em ratas com hipoestrogenismo induzi- do. Cad. Pesq., São Luís, v. 18, n. 1, 2011. 141. VINAGRE, A. L. M.; SOUZA, M. V. L. Interferências na absorção de levotiroxina e dificuldades no manuseio de pacientes com hipotireoidismo na unidade de terapia intensiva: relato de dois casos e revisão de literatura. Rev Bras Ter Intensiva, v. 23, n. 2, p. 242-248, 2011.
  • 99. 99 Possíveis efeitos colaterais 142. EARNEST, C. P., MORSS, G.M.; WYATT, F.; JORDAN A. N.; COLSON S.; CHURCH, T. S.; FITZGERALD, Y.; AU- TREY L., JURCA, R.; LUCIA, A. Effects of a commercial herbal-based formula on exercise performance in cyclists. Med. Sci. Sports. Exerc., v. 36, p. 504–509, 2004. 143. PASCHOAL, V.; MARQUES, N.; BRIMBERG, P.; DINIZ, S. Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. São Paulo: Valeria Paschoal Editora Ltda., 2008. 144. LOPES, G. A. D. et al. Plantas medicinais: indicação popular de uso no tratamento de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Rev. Ciênc. Ext. v.6, n.2, p.152, 2010. 145. CARREIRO, D. Suplementação Nutricional na Prática Clínica. São Paulo: VP Consultoria Nutricional, 2008. 146. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. atualizada e ampliada, Barueri, SP: Manole, 2009. 147. ZEMPLENI, J.; GALLOWAY, J. R.; McCORMICK, D. B. Pharmacokinetics of orally and intravenously administe- red riboflavin in healthy humans. Am. J. Clin. Nutr., v. 63, p. 54-66, 1996. 148. SCHACUMBURG, H.; KAPLAN, J.; WINDEBANK, A. et al. Sensory neuropathy from pyridoxine abuse. N. Engl. Med., v. 309, p. 445-448, 1983. 149. AMORIM, A. G.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais da relação entre exercício físico, estresse oxidativo e magné- sio. Rev. Nutr., Campinas, v. 21, n. 5, p. 563-575, 2008. 150. MIX, J. A. “Do megadoses of vitamin C compromise folic acid’s role in the metabolismo f plasma homocys- teine?” Nutr. Res., v. 19, n. 2, p. 161-165, 1999. 151. PIESSE, J. W. Nutritional factors in calcium containing kidney stones with particular emphasis on vitamin C. Int Clin Nutr Rev., v. 5, p. 110–129, 1985. 152. RINGSDORF, W. M.; CHERASKIN, W. M. Medical complications from ascorbic acid: a review and interpreta- tion (part one). J Holistic Med., v. 6, p. 49–63, 1984. 153. NAVES, A. Nutrição clínica funcional: modulação hormonal. São Paulo: Valéria Paschoal Editora Ltda., 2010. 154. KAPPUS, H. DIPLOCK, A. T. Tolerance and safety of vitamin E: a toxicological position report. Free Radic. Biol. Med., v. 13, p. 55-74, 1992.
  • 100. 100 Possíveis efeitos colaterais 155. ARAÚJO, L. R.; ANDREOLO, J.; SILVA, M. S. Utilização de suplemento alimentar e anabolizante por pratican- tes de musculação nas academias de Goiânia-GO. Rev. Bras. Ciên. e Mov., Brasília, v.10 n. 3, p. 13-18, 2002. 156. WAL J. M. Cow's milk proteins/allergens. Ann Allergy Asthma Immunol., v. 89, n. 6, p. 3–10, 2002. 157. RASCOVSKI, A. Et al. Eficácia e tolerabilidade das substâncias calorigênicas: ioimbina, triiodotironina, ami- nofilina combinada a efedrina e fenilpropanolamina no tratamento da obesidade a curto prazo. Arq. Bras. Endoncri- nol. Metab., v. 44, n. 1, p. 95-102, 2000. 158. CUNNINGHAM, J.; FU. A.; MEARKLE, P. Et al. Hyperzincuria in individuals with insulin-dependent diabetes mellitus: concurrent zinc status and the effect of high-dose zinc supplementation. Metabolism, v. 43, n. 12, p. 1558- 62, 1994. 159. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Informe Técnico nº 45, de 28 de de- zembro de 2010. Disponível em HTTP://www.anvisa.gov.br 160. CHANDRA R. K. Excessive intake of zinc impairs immune responses. JAMA, v. 252, p. 1443, 1984.
  • 101. 101 6 - FONTES ALIMENTARES
  • 102. 102 Fontes alimentares Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares Ácido elágico Amora, cereja, morango. Ácido fólico/folato Fígado, lentilha, tomate, cogumelo, ervilha, brócolis, es- pinafre, feijão, carne bovina magra, folhas verde-escuras como brócolis, espinafre e aspargo. Ácido pantotênico (vitamina B5) Semente de girassol, cogumelos, salmão, fígado de gali- nha, farinha de soja, gema de ovo, rim, fígado, leveduras, brócolis, carne bovina magra, leite desnatado, batata do- ce e melaço. Antocianinas (Mirtilo/Vaccinium myrtillus) Cerejas, uvas, uvas vermelhas, morangos, chá e peles de frutas com pigmentos escuros. Arginina Chocolate, semente de girassol, amendoim, gelatina, ca- fé e linhaça. Betacaroteno Abóbora, mamão, melão, pêssego, damasco, cenoura e pimentão. Beta-glucan Frutas, verduras, aveia, cevada, leguminosas (feijão, len- tilha, soja, grão de bico). Bioflavonóides cítricos Frutas cítricas, frutas vermelhas, cebola, (particularmente cebola vermelha), chá (chá especialmente branco e verde), vinho tinto e chocolate amargo. Boro Água, frutas, legumes, castanhas, grãos e cereais. Cacau (Theobeoma cacao) Achocolatado, chocolate. Cafeína Café, chá, chocolate, refrigerantes de guaraná ou de co- la. Cálcio Leite, queijo, iogurte, agrião, alface, aveia, salsa salsão, beterraba, gergelim, batata doce, brócolis, cebo- la, couve e espinafre. Capsiate TG®/capsaiscina Pimenta vermelha e malagueta. Carotenóides Cenoura, batata-doce, abóbora, damasco, melão, ma- mão papaia, manga, carambola, nectarina, pêssego, espi- nafre, brócolis, endívia, couve, chicória, escarola e agri- ão. Catequinas Catequinas do chá verde, cacau e vinho. Cistina Alho, cebola, brócolis, couve de bruxelas, aveia e gérmen de trigo. Cobre Fígado, ostra, cereais integrais, rim, chocolate, noz, legu- minosas secas, frutas secas e aves. Tabela 6.1 Fontes alimentares de nutrientes e compostos bioativos
  • 103. 103 Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares Coenzima Q10 Farelo de arroz, gérmen de trigo, soja, semente de gerge- lim, algas, oleaginosas, brócolis, repolho, espinafre, raba- nete, couve-flor e peixes (sardinha). Colágeno hidrolisado Gelatina, ossos de animais (ex.: rabada). Crisina Maracujá. Cromo Brócolis, feijão verde, batata, suco de laranja, carne ver- melha, peito de peru, banana e maçã. Curcumina—Curcuminoide Cúrcuma, açafrão, pimenta do reino. Extrato de uva (Vitis vinífera) Uva, vinho, uva passas e vinagre. Faseolamina (Phaseolus vulgaris) Feijão branco. Ferro Marisco, ostra, fígado, semente de abóbora, fígado, tofu, pistache e melado. Fosfatidilserina Soja, coração, fígado, sardinha, atum e feijão branco. Frutooligossacarídeos / Inulina Alcachofra, soja, alho, alho poró, aspargo, chicória, cebo- la, bardana e banana, e a biomassa de banana verde. Genisteína Soja. Gingerol Gengibre. Ilex paraguariensis / Pholia magra® Erva mate e chá mate. Indol-3-carbinol Todas as crucíferas: Brócolis, couve-flor, couve manteiga, couve de bruxelas e repolho. Iodo Moluscos, lagosta, ostra, sardinha, outros peixes de água salgada e água. Isoflavonas / Extrato de soja Farinha de soja, grão de soja, tofu, broto de alfafa, se- mentes de linhaça, grão-de-bico, lentilha e feijão branco. Fontes alimentares Tabela 6.1 Fontes almentares de nutrientes e compostos bioativos (continuação)
  • 104. 104 Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares L-glicina Peixes, carnes, feijão e lacticínios. Lactobacillus casei Iogurte, probióticos e coalhada. L-cisteína Alimentos com pigmentos vermelhos, alho, cebola, bró- colis, couve, aveia e gérmen de trigo. Licopeno Tomate, goiaba, melancia, beterraba e pimentão. L-lisina Carne vermelha, de porco e frango, queijo, determinados peixes (bacalhau e sardinha), nozes, ovos, tofu, proteína isolada de soja desengordurada e farinha de soja. L-prolina Carnes, principalmente carne vermelha e gelatina. L-tirosina Peixes, carnes magras, aves sem pele, ovos, leguminosas, nozes e castanhas, leite e iogurte desnatados, queijos magros e tofu. Luteína Repolho, agrião, espinafre, couve-flor, ervilha e brócolis. Magnésio Folhosos, legumes, produtos marinhos, noz, cereais e derivados do leite MSM (metil-sulfonil-metano) Carnes, leite e derivados, ovos, peixes, alho, amêndoas, aveia, arroz, couve, castanha, feijão, lentilha e trigo. Ômega 3 Peixes gordos (salmão, sardinha, atum) e óleo de linhaça. Paulínea cupana Guaraná. Polifenóis / catequinas Cebola, maçã, chá, vinho tinto, uvas vermelhas, suco de uva, morango e noz. Potássio Alimentos não processados como frutas (banana, frutas secas, laranja), vegetais (espinafre, brócolis, tomate) e carnes frescas. Quercetina Frutas cítricas, maçã, cebolas (principalmente a roxa), chá, feijão marrom, brócolis preferencialmente crus e vinho tinto. Resveratrol Vinho, casca de uva, vinho tinto, maçã e casca de frutas vermelhas. Rutina Chás, cebola, maçã, tomate e feijão vermelho, pimentão, frutas cítricas, amora, casca de uva e vinho tinto. Selênio / Selenometionina Castanha de caju, castanha do Brasil, cogumelos, alfafa, frutos do mar, fígado, cereais e pão integral. Silício Aveia, milho, arroz, cevada, trigo, frango, miúdos do frango (coração e moela), vegetais, algas, frutos do mar e cogumelos. Fontes alimentares Tabela 6.1 Fontes almentares de nutrientes e compostos bioativos (continuação)
  • 105. 105 Nutrientes / Compostos Bioativos Fontes Alimentares L-taurina Carnes e produtos animais. L-theanina Chás. Tirosol Azeite de oliva. L-triptofano Carnes magras, peixes, leite e iogurte desnatados, quei- jos brancos e magros, nozes e leguminosas. Vanádio Frutas e legumes, peixes, crustáceos e nozes. Vitamina A (retinol) Fígado, gema de ovos, leite integral, queijos, manteiga, abóbora, manga, cenoura, mamão, pimentão, couve, agrião e espinafre. Vitamina B2 (riboflavina) Abacate, amendoim, nozes, castanhas, levedo de Cerve- ja, soja, brócolis, espinafre, leite e carnes. Vitamina B6 (piridoxina) Fígado, banana, salmão, frango, carne vermelha, batata e ameixa. Vitamina C (Palmitato de ascorbila) Laranja, acerola, kiwi, goiaba, mamão, salsinha e pimen- tão verde. Vitamina D Óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, ba- gre, sardinha, atum, cavalinha), leite e derivados, cogu- melos e ovos. Vitamina E (tocoferol), alfa acetato de toco- ferol Óleo de germe de trigo, óleo de girassol, sementes, amêndoa, amendoim, gema de ovo, espinafre e grão de soja. Zeaxantina Gema de ovo, milho e pimentão amarelo. Zinco Carnes, ovos, nozes, leite, frutas secas e cereais integrais. Fontes alimentares Tabela 6.1 Fontes alimentares de nutrientes e compostos bioativos (continuação)
  • 107. 107 cne é uma doença de pele, multifatorial, que se manifesta por quadro inflamatório das unidades pilos se- báceas (pelos e glândulas de gordura) em algumas áreas do corpo como, rosto, peito e costas. A fisiopato- logia da acne abrange quatro principais fatores: produção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas, hiperquera- tinização folicular, colonização bacteriana do folículo e liberação dos mediadores de inflamação no folículo e na derme adjacente, sendo que todos estes fatores encontram-se bastante inter-relacionados. Existem três tipos de classificação para a acne: o comedonal (presença de comedão aberto e ou fechado), o papilopustular (presença de pápulas e ou pústulas) e o nodular (presença de nódulos). Cada tipo resulta de um pro- cesso de fisiopatologia multifatorial na unidade pilo-sebácea: produção de sebo, hiperqueratinização folicular, pro- liferação e colonização por Propionibacterium acnes bem como liberação de mediadores inflamatórios. A dieta pode colaborar para redução da atividade das glândulas sebáceas, redução do estresse oxidativo, reposição de nutrientes cuja patologia gera deficiência como zinco e vitamina A, bem como modular a resposta inflamatória. A ingestão de alimentos com propriedades anti-inflamatórias, que melhoram a permeabilidade in- testinal, o controle dos níveis de micronutrientes como o zinco, selênio, cobre, vitamina A, entre outros, poderá contribuir de forma positiva para amenizar os sintomas da acne. Acne A
  • 109. 109 Ingredientes 6 colheres (sopa) de farelo de arroz 1 colher (sopa) de semente de abóbora moída 3 colheres (sopa) de semente de linhaça marrom inteira 3 colheres (sopa) de cacau em pó 2 colheres (sopa) de farinha de semente de uva Modo de fazer Misturar todos os ingredientes, acondicionar em vasilhame com tampa na geladeira Sugestão de Consumo Usar 1 colher (sopa) ao dia sobre uma fruta picada ou adicionado a um suco. Rendimento: 13 porções Mix de Fibras Acne INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 20g/ 1 colher de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 117,2 15,43 2,97 3,3 1,37
  • 111. 111 Ingredientes 2 fatias finas de abacaxi ½ unidade de pepino médio ½ maçã sem semente Modo de fazer 1. Higienizar frutas e vegetais, em seguida lavar em água corrente 2. Cortar o abacaxi, retirando a casca, fatiar finas rodelas e reservar 3. Cortar o pepino ao meio e reservar 4. Cortar a metade de maçã, retirar a semente e reservar 5. Juntar todos os ingredientes com o mínimo de água possível e bater aproximadamente por 3 minutos em liquidificador, mix ou centrífuga 6. Beber imediatamente após o preparo. Obs.: Este coquetel estimula a produção das secreções digestivas e é uma excelente fonte de antioxidante! Rendimento: 1 porção Coquetel Antiacne Acne INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml /1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 98,3 21,6 1,4 0,7 3,7
  • 113. 113 Ingredientes 1 folha grande de couve 3 unidades de maçã verde 1 rodela fina de laranja lima 150 ml água de coco Modo de fazer 1. Lavar bem os vegetais e frutas em solução sanitizante 2. Enxaguar em água corrente 3. Liquidificar as maçãs e a couve com água de coco 4. Enfeite o copo com a rodela de laranja lima 5. Consumir imediatamente Rendimento: 2 porções Suco Antiacne Acne INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml / 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 114,9 26,83 0,76 0,5 0,56
  • 114. 114 FORMULAÇÕES Acne Componentes da fórmula Zinco quelado — 20 mg Selênio quelado — 50 µg Vitamina E — 50 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia. Acne 1
  • 115. 115 Componentes da fórmula Zinco quelado —20 mg Vitamina C —200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia longe das refeições com ferro. Acne Acne inflamatória (pápulas e pústulas) 3 Componentes da fórmula Magnésio glicina—120 mg Vitamina C — 200 mg Alfa-tocoferol— 50 UI Seleniometionina — 50 µg Zinco quelado —10 mg Vitamina A — 1000 µg Resveratrol— 20 mg Cobre quelado — 1 mg Vitamina B6 — 10 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições. Acne 2 Acne
  • 116. 116 Componentes da fórmula Alfa-tocoferol — 50 mg Vitamina A — 2000 UI Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Componentes da fórmula Zinco quelado — 15 mg Piridoxina — 20 mg Riboflavina — 10 mg Selênio quelado — 50 µg Vitamina A — 1000 µg Vitamina E — 50 mg Vitamina C — 200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Acne Acne 4 Acne 5
  • 117. 117 Componentes da fórmula Cromo quelado — 100 µg Cobre quelado—1 mg Inositol—200 mg Ácido fólico—400 µg Biotina—1 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 vez ao dia 1 hora antes do almoço. Componentes da fórmula Piridoxina — 10 mg Zinco — 15 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia do 14º ao 28º dia do ciclo menstrual. Acne Erupções Acneicas no período pré-menstrual I Acne por resistência insulínica
  • 118. 118 Componentes da fórmula Prunus Africana — 100 mg Extrato de soja (40% de Isoflavona) — 100 mg Camellia sinensis — 200 mg Cobre — 1 mg Zinco — 10 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose uma vez ao dia. Acne por excesso de testosterona Acne Componentes da fórmula Ômega 3—1 a 3 g (totalizando 1g de EPA e DHA) Cápsula gelatinosa mole qsp Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 2 doses ao dia junto com as refeições Obs: esta fórmula pode ser associada a qualquer outra fórmula para acne. Acne 9
  • 119. 119 Componentes da fórmula Ácido fólico — 400 µg Zinco quelado — 15 mg Piridoxina — 20 mg Riboflavina — 10 mg Selênio quelado — 50 µg Vitamina A — 1000 µg Vitamina E — 50 mg Vitamina C — 200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Acne Acne aguda
  • 120. 120 Fundamentação Teórica Magnésio: a deficiencia de magnesio aumenta a produção de IL-1 e IL-6, que estão envolvidas com a produção de proteínas de fase aguda na inflamação.1 Selênio : indivíduos com acne têm menores níveis sanguíneos de selênio. O selênio, em estudos-piloto, apre- sentou ser efetivo no tratamento de pústulas devido à redução do processo inflamatório. Indivíduos nos quais os níveis sanguíneos de peroxidase de glutationa (enzima selênio-dependente) estavam baixos, com a suplementa- ção de selênio, aumentou e melhorou o aspecto da acne.. 2 Zinco : indivíduos com acne possuem níveis reduzidos de zinco sérico. O mineral inibe a 5 alfa redutase, enzi- ma que converte a testosterona em dihidrotestosterona, contribuindo, assim, para redução da produção de sebo, além de ser anti-inflamatório (produção de citocinas anti-inflamatórias) e antimicrobiano (inibição de folfolipase de Propinianum bacterium acnes)3,4 Vitamina C e E: em indivíduos com acne pápulo pustulosa há aumento do estresse oxidativo e o aporte antio- xidante está reduzido. Por isso a importância do consumo de antioxidantes como vitaminas C e E. A vitamina E também pode contribuir na modulação da inflamação. 5,6 Cobre: possui ação antibiótica local, estimula os processos de defesa orgânicos e aumenta a resistência às in- fecções virais e microbianas 7 Vitamina B6: diminui erupções acneicas do período pré-menstrual.8 Vitamina A: os pacientes com acne revelam níveis inferiores de vitamina A e zinco e estes eram menores ain- da nos que apresentavam acne grave. A vitamina A reduz a queratinização ductal folicular e promove o controle da secreção sebácea. 9 Ômega 3: apresenta propriedade anti-inflamatória e pode auxiliar no tratamento da acne. 10, 11. Resveratrol: anti-inflamatório e, pela presença dehydroxystilbeno, é capaz de inibir o crescimento Propinia- num bacterium acnes. 12 Extrato de Soja: rico em isoflavonas, parece aumentar a produção de estrógenos que por sua vez reduz a ativi- dade das glândulas sebáceas. 13 Acne
  • 121. 121 Ácido fólico: a deficiência de ácido fólico pode desencadear erupções acneicas.14 Riboflavina: apresenta papel importante em suas funções coenzimáticas no metabolismo de macronutrientes, em especial de carboidratos. Sob a forma de flavina-adenina-dinucleotídeo (FAD), atua nos processo de transfe- rência de hidrogênio e no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. 15 Cromo: a ligação da insulina ao seu receptor ativa cromodulina, que melhora os receptores. A alteração dos receptores insulínicos pode levar à hiperinsulinemia e esta, por sua vez, contribui para o desencadeamento da ac- ne. 16 Ácido pantotênico: interage no metabolismo dos ácidos graxos, hormônios sexuais e adrenocorticais. A sua de- ficiência pode causar um desequilíbrio no metabolismo dos ácidos graxos, levando ao surgimento da acne. 17 Prunus africana (Pigeum): camellia sinensis, zinco, cobre e estrato de soja são fitoterápicos antiandrogênicos por inibirem a 5 alfa redutase. Os hormônios androgênicos são importantes desencadeadores da acne por estimu- larem a produção sebácea e a divisão celular glândulas sebáceas. Quando a causa da acne possui relação com hipe- randrogenismo, fitoterápicos antiandrogênicos, como Prunus africana, pode reduzir a produção sebácea. 18 Acne
  • 122. 122 Acne REFERÊNCIAS 1. AMORIM, A. G.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais da relação entre exercício físico, estresse oxidativo e magnésio. Revista de Nutrição, Campinas, v. 21, n. 5, p. 563-575, set./out., 2008. 2. KATZMAN, M.; LOGAN, A.C. Acne vulgaris: nutritional factors may be influencing psychological sequelae. Else- vier, v. 69, p. 1080-1084, 2007. 3. FILGUEIRA, A. L.; FILGUEIRA, M. V. F. S. L. Avaliação do zinco sérico em portadores de acne. An. bras. derma- tol., v. 59, n. 6, p. 267-270, 1984. 4. VOWELS, BR.;YANG,S.; LEYDEN,J.J.Induction ofproinflammatory cytokines by soluble factor of Propionibacte- rium acnes implications for chronic inflammatory acne. Infect immune, v. 63, p. 3158-65, 1995. 5. CUZZIet al.,Vitamin C. Continuing Medical Education. An.Bras Dermatologia, 2003 6. RILEY, P. A. Free radicals in biology: oxidative stress and the effects of onizing radiation. Internacional Journal of Radiation Biology, London, v.65, n.1, p. 27-33, 1994 7. KELLEY D. S., DAUDU P. A., TAYLOR, P. C. ; MACKEY B.E.; TURNLUND JR. Effects of low-copper diets on human immune response. American Journal of Clinical Nutrition, v. 62, p. 412-416, 1995. 8. DAL BOSCO, S. Nutrição da Mulher: Uma abordagem Nutricional da Saúde à Doença. Editora Metha, 2010. 9. COSTA A., LAGE D., MOISÉS T. A. Acne e dieta: verdade ou mito? An Bras Dermatol.; v. 85, n. 3, p. 346-53, 2010. 10. KREMER J. M. n-3 Fatty acid supplements in rheumatoid arthritis. Am J Clin Nutr v.71, p. 349–351, 2000. 11. James MJ, Proudman SM, Cleland LG. Dietary n-3 fats as adjunctive therapy in a prototypic inflammatory disease: issues and obstacles for use in rheumatoid arthritis. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids., v.68, n.6, p. 399-405, 2003 12. JOHN J. DOCHERTY; HEATHER A. MCEWEN; THOMAS J. SWEET; ERIN BAILEY AND TRISTAN D. BOOTH. Resveratrol inhibition of Propionibacterium acnes. J. Antimicrob. ChemotherapyChemother. v. 59, n.6, p. 1182- 1184, 2007.
  • 123. 123 13. SÜDEL, K.M.; VENZKE, K.; MIELKE, H.; et al. Novel aspects of intrinsic and extrinsic aging of human skin: bene- ficial effects of soy extract. Photochem Photobiol; v. 81, n.3, p. 581-7, 2005. 14. THYS-JACOBS, S. Micronutrient supplement combination for acne treatment and prevention. United States Application. Larchmont, NY(US), set./2005. 15. VANNUCCHI, H. CHIARELLO, P. G. Vitamina B2 (riboflavina). In: COZZOLINO, S. M. F. In: Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo: Manole, 2007. 16. GOMES, M. R.; ROGERO, M.M.; TIRAPEGUI, J. Considerações sobre cromo, insulina e exercício físico. Rev. Bras. Med. Esporte, v. 11, n. 5, set/out, 2005. 17. MORESCHI, E. C. P.; ALMEIDA-MURANDIAN, L. B. Comparação de métodos de análise para o ácido pantotêni- co em alimentos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 43, n. 2, abr./jun., 2007. 18. WALTON S, WYATT E, CUNLIFFFE WJ. Genetic control of sebum excretion and acne. A twin study. Br J Derma- tol., v. 118, n.3, p. 393-396, 1998. Acne
  • 125. 125 Ansiedade redução da ansiedade contribui indiretamente para o emagrecimento, já que uma das causas mais co- muns na prática clínica são pessoas que aumentar o consumo alimentar por ansiedade. Caso a ansiedade esteja presente no comportamento alimentar e não for identificada e tratada, há significativa chance do paciente não aderir ao plano alimentar. A partir disso, torna-se importante sugerir receitas, nutrientes e fitoterápicos envolvidos na redução da ansiedade, os quais visam estimular a formação de neurotransmissores como a serotonina, uma das responsáveis pela sensação de prazer e relevante no controle da ingestão alimentar. A
  • 127. 127 Creme de maracujá Ansiedade Ingredientes 2 xícaras (chá) de gelatina de maracujá 2 xícaras (chá) de água quente ½ xícara (chá) de suco de maracujá 2 xícaras (chá) de leite desnatado 1 xícara (chá) de leite condensado 1 xícara (chá) de creme de leite sem soro Modo de fazer 1. Dissolver a gelatina com a água quente 2. Misturar todos os ingredientes no liquidificador, bater bem até misturar tudo 3. Colocar em uma travessa para gelar Rendimento: 10 porções INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 120ml / ½ copo ) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 247,96 37,72 5,91 8,16 0
  • 129. 129 Suco antiansiedade Ingredientes 1 couve média (sem talo) 1 colher (sobremesa) de mel 1 colher (sopa) de gérmen de trigo Maracujá (polpa) Água o quanto baste Modo de fazer 1. Lavar bem a couve e tirar os talos 2. Peneirar a polpa do maracujá, de modo que só fique o suco, sem as sementes 3. Colocar tudo no liquidificador e bater bem. 4. Acrescentar a água até ficar na consistência de suco Rendimento: 2 porções Ansiedade INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 100ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 44,85 8,15 1,6 0,65 1,1
  • 131. 131 Maionese de maracujá Ansiedade Ingredientes 150 g de maionese light 2 colheres (sopa) de açúcar Maracujá (polpa) 80 ml de suco de maracujá concentrado 150 g de nata Modo de fazer 1. Misturar bem todos os ingredientes 2. Mexer bem a polpa para soltar as sementes Rendimento: 20 porções INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 20g/ 1 colher de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 48,47 2,36 0,23 4,2 0,03
  • 132. 132 Componentes da fórmula L-triptofano — 500 mg Vitamina B6 — 20 mg Vitamina B3 — 10 mg Griffonia simplicifolia — 50 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose à noite ou no final da tarde. Ansiedade FORMULAÇÕES Ansiedade 1
  • 133. 133 Componentes da fórmula Vitamina B6 — 20 mg Vitamina B3 — 10 mg Vitamina B5 — 10 mg Ácido fólico — 400 µg L-triptofano — 500 mg Aviar X doses em cápsulas. Posologia Consumir 1 dose ao dia. Tintura Componentes da fórmula Maracujá (Passiflora incarnata) — 50% Melissa oficinalis — 50% Frasco 60 ml Posologia Gotejar 30 gotas em um copo com água e beber diariamente pela manhã e/ou a noite. Ansiedade Ansiedade 3 Ansiedade 2
  • 134. 134 Componentes da fórmula L-theanina — 100mg Taurina — 200 mg Rhodiola rosea — 340 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia pela manhã. Ansiedade Ansiedade 4
  • 135. 135 Fundamentação Teórica Triptofano: o L- triptofano é precursor da serotonina e a sua deficiência se relaciona com depressão e agressivi- dade. A serotonina é um importante neurotransmissor para redução da ansiedade. 1,2 Vitaminas B6 e B3: atuam como coenzimas na produção dos neurotransmissores monoamina, sendo também necessárias para a conversão do triptofano em serotonina. Ao invés de produzir serotonina na ausência dos co- fatores como vitamina B6 e B3, pode ocorrer produção de 5 hidroxitriptamina ao invés de 5 hidroxitriptofano. 3, 4. Complexo B: ácido fólico é um micronutriente que pode aumentar a eficácia de antidepressivos devido a sua capacidade de doação de grupamentos metila para os neurotransmissores, especialmente, a serotonina. Vitamina B6 e B12, juntamente com o ácido fólico, podem reduzir os níveis de homocisteína, que correlaciona-se com a re- dução da síntese de neurotransmissores. 5, 6, 7 Griffonia simplicifolia: fitoterápico com mais de 90% de 5 hidroxitriptofano (5 HTP). É uma alternativa para prescrição já que a prescrição de 5 hidroxitriptofano é vedada ao profissional nutricionista. O uso oral do fitoterá- pico promove redução significante da vontade de ingerir carboidrato e gordura juntamente com diminuição do peso, já que o 5-HTP aumenta a síntese de serotonina cerebral. 8, 9 Maracujá (Passiflora incarnata): o extrato de passiflora é eficaz no controle de desordem de ansiedade genera- lizada e baixa incidência de incapacidade no desempenho do trabalho. 10, 11 Rhodiola Rosea: suas propriedades adaptogênicas, ajudam a aumentar a tolerância aos vários tipos de estresse (mental, físico, ambiental). A Rhodiola Rosea mostrou contribuir para regular a resposta hormonal do organismo ao estresse, não só pela atuação nas glândulas suprarrenais, mas também no hipotálamo. Além disto, tem um efei- to protetor dos neurotransmissores serotonina e dopamina, aumentando a sua atividade, por inibição da sua des- truição enzimática e prevenindo a sua diminuição, causada pela excessiva liberação dos hormônios do estresse. No que se diz respeito aos níveis de serotonina, vários estudos demonstram que, através do fitoterápico, pode ocor- rer aumento de cerca de 30% do neurotransmissor. Esta planta aumenta ainda o transporte dos precursores da serotonina (triptofano e 5-hidroxitriptofano) no cérebro. Apresenta habilidade em otimizar os níveis de serotonina e dopamina, devido à inibição da MAO (Enzima Monoamina Oxidase), além de promover influência sobre os peptí- deos opióides como as beta-endorfinas. 12, 13, 14 Ansiedade
  • 136. 136 Ansiedade L-theanina: segundo estudo em ratos, theanina antagoniza os efeitos estimulantes da cafeína no SNC. Segundo outro estudo, theanina aumenta a atividade das ondas cerebrais alfa, um sinal de relaxamento induzido favorecen- do liberação de dopamina e serotonina. 15, 16. Melissa oficinalis: extremamente usada como adstringente, calmante e refrescante. Ajuda a relaxar, combaten- do a ansiedade, insônia e agitação. Melissa apresenta várias propriedades medicinais: é calmante, sedativa, digesti- va, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa e ansiedade. 17 L-taurina: é um dos aminoácidos não-essenciais mais abundantes, principalmente no SNC. Age com a glicina e o ácido gama-aminobutírico (GABA) como um neurotransmissor inibidor, além de atuar como emulsionante dos lipí- dios, no intestino delgado, promovendo a sua absorção intestinal. Previne o estresse oxidativo e produz efeito ansi- olítico. 18
  • 137. 137 Ansiedade REFERÊNCIAS 1. BELL, C.; FORSHALL, S.; ADROVER, M. et al. Does 5-HT restrain panic? A tryptophan depletion study in panic disorder patients recovered on paroxetine. J Psychopharmacol, v. 16, n. 1, p. 5-14, 2002 2. ALLGULANDER, C. O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade genera- lizada? Rev Bras Psiquiatr. v. 29, n. 2, p.172-176, 2007. 3. GIBSON,G.E.;BLASS,J.P. Nutrition and Brain Function.Basic Neurochemistry. v. 6, p. 691 – 709, 1999. 4. KUCHMEROVS´ KA, T. M.; SHYMANS’ KYI, I. O.; DONCHENKO, H. V. et al. State of GABA-benzodiazepine recep- tor complex in diabetic neuropathy: effect of nicotinamide and nicotinoyl-GABA. Ukr Biokhim Zh; v. 75, n. 2, p. 83- 89, 2003. 5. RESLER, G.; LAVIE, R.; CAMPOS, J.; MATA, S.; URBINA, M.; GARCÍA, A.; APITZ, R.; LIMA, L. Effect offolic acid combined with fluoxetine in patients with major depression on plasma homocysteine and vitamin B12, and seroto- nin levels in lymphocytes. Neuroimmunomodulation. v. 15, n. 3, p.145-152, 2008. 6. FAVA, M.; MISCHOULON, D. Folate in depression: efficacy, safety, differences in formulations, and clinical is- sues. J Clin Psychiatry. v. 70, n. 5, p. 12-17, 2009. 7. SÁNCHEZ-VILLEGAS, A.; DORESTE, J.; SCHLATTER, J.; PLA, J.; BES-RASTROLLO, M.; MARTÍNEZ-GONZÁLEZ, M. A. Association between folate, vitamin B(6) and vitamin B(12) intake and depression in the SUN cohort study. J Hum Nutr Diet. v. 22, n. 2, p. 122-133, 2009. 8. RONDANELLI, M.; KLERSY, C.; IADAROLA, P.; MONTEFERRARIO, F.; OPIZZI, A. Satiety and amino-acid profile in overweight women after a new treatment using a natural plant extractsublingualsprayformulation.IntJ Obes. V. 33, p. 1174-1182, 2009. 9. AMER, A.; BREU, J.; MCDERMOTT, J.; WURTMAN, R. J.; MAHER, T. J. 5-Hydroxy-L-tryptophan suppresses food intake in food-deprived and stressedrats.Pharmacol Biochem Behav.v. 77, n. 1, p. 137-143, 2004. 10. BROWN, E.; HURD, N. S.; MCCALL, S.; CEREMUGA, T. E. Evaluation of the anxiolytic effects of chrysin, aPas-
  • 138. 138 Ansiedade siflora incarnata extract, in the laboratory rat. AANA J. v. 75,p. 333-337, 2007. 11. MOVAFEGH A.; ALIZADEH R.; HAJIMOHAMADI F.; ESFEHANI F.; NEJATFAR M. Preoperative oralPassiflorain- carnata reduces anxiety in ambulatory surgery patients: a double-blind, placebo-controlled study. Anesth Analg. v. 106, p. 1728-1732, 2008. 12. WALKER T.B.; ROBERGS R. A. Does Rhodiola rosea possess ergogenic properties? Int J Sport Nutr Exerc Me- tab. v. 16, n. 3, p.303-315, 2006. 13. DARBINYAN V.; KTEYAN A.; PANOSSIAN A.; GABRIELIAN E.; WIKMAN G.; WAGNER H. Rhodiola rosea in stress induced fatigue--a double blind cross-over study of a standardized extract SHR-5 with a repeated low-dose regimen on the mental performance of healthy physicians during night duty. Phytomedicine. v. 7, n. 5, p. 365-71, 2000. 14. SHEVTSOV V. A.; ZHOLUS B. I.; SHERVARLY V. I.; VOL'SKIJ V. B.; KOROVIN Y. P.; KHRISTICH M. P.; ROSLYA- KOVA N. A.; WIKMAN G. A randomized trial of two different doses of a SHR-5 Rhodiola rosea extract versus placebo and control of capacity for mental work. Phytomedicine. v. 10, n. 2-3, p. 95-105, 2003. 15. KAKUDA T, NOZAWA A, UNNO T, OKAMURA N, OKAI O. Inhibiting effects of theanine on caffeine stimulation evaluated by EEG in the rat. Biosci Biotechnol Biochem. v. 64, n. 2, p. 287-293, 2000. 16. KOBAYASHI K, NAGATO Y, AOI N, JUNEJA LR, KIM M, YAMAMOTO T, SUGIMOTOS. Effects of L-theanine on the Release of alpha-Brain Waves in Human Volunteers. Nippon Noegikagaku Kaishi. v. 72, n. 2, p. 153-157, 1998. 17. REIS E. S.; PINTO J. E. B. P.; ROSADO L. D. S.; CORRÊA R. M. Teor e composição química do óleo essencial Me- lissa officinalis in vitro sob influência do meio de cultura. Acta Scientiarum Agronomy. Maringá v.31, n. 2, p. 331- 335, 2009. 18. GRALLERT, S. R.M.; TAVARES, L. C.;ARAUJO, E. B. Radioligantes para neurorreceptores benzodiazepínicos. Rev. Bras. Cienc. Farm., v. 39, n. 3, p. 243-257, 2003.
  • 140. 140 Envelhecimento Cutâneo envelhecimento cutâneo representa apenas uma parte do processo de envelhecimento e atualmente, muitas pessoas se preocupam com a pele e buscam intervenções que ajudem a melhorar a aparência, re- vertendo ou prevenindo os sinais do envelhecimento. Este é um processo biológico complexo que afeta várias ca- madas da pele especialmente na derme. A pele exerce importantes funções estéticas e sensoriais, sendo influenciada por diversos fatores, como: estilo de vida, hábitos alimentares, tabagismo, hipertensão, sedentarismo, fatores hormonais, estresse, exposição solar e envelhecimento intrínseco e extrínseco. Sua integridade é de grande importância psicológica, social e fisio- lógica. Entretanto, com o passar do tempo, inicia-se um paralelo com o decréscimo da síntese de colágeno e/ou aumento da atividade da enzima colagenase, entrando em evidência os primeiros sinais do envelhecimento. Os principais sinais são as rugas, hipercromias, pele seca, perda de luminosidade e ptose tissular. O colágeno, além de desempenhar seu papel na hidratação cutânea, possui uma importante função em nosso organismo, pois tem como função manter a elasticidade e estrutura da pele. Aliado ao colágeno, para evitar esse processo de depleção celular, compostos exógenos como enzimas, antioxidantes e compostos fenólicos refor- çam a proteção natural pela limitação das reações oxidativas, já que com o tempo a pele perde certas defesas, den- tre elas enzimas e vitaminas. O
  • 142. 142 Ingredientes 1 maçã pequena ½ cenoura pequena 1 xícara (chá) de leite de soja 1 colheres (sopa) rasa de gérmen de trigo 1 laranja (retirar o suco somente na hora de fazer a preparação) 2 colheres (sopa) de mel Batida antioxidante Envelhecimento Cutâneo
  • 143. 143 Modo de fazer 1. Lavar bem a maçã em água corrente 2. Retirar o miolo e as sementes, picar e reservar 3. Raspar a casca da cenoura, lavar e picar 4. Bater no liquidificador a maçã, a cenoura, o leite de soja e o gérmen de trigo 5. Acrescentar o suco de laranja e o mel 6. Bater por 3 minutos ou até obter uma mistura homogênea 7. Servir gelado 8. Consumir imediatamente após preparo Rendimento: 3 porções INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 150ml/ 1 copo pequeno) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 124 24,6 2,8 1,6 2,66 Envelhecimento Cutâneo
  • 145. 145 Ingredientes ½ cenoura 1 kiwi médio 1 copo de água de coco de 240 ml 1 colher (sopa) de gelatina hidrolisada (colágeno) sem sabor Modo de fazer 1. Higienizar bem as frutas e vegetais em solução de hipoclorito 2. Lavar bem a cenoura e o kiwi e reservar 3. Adicionar água de coco 4. Acrescentar 1 colher de sopa de colágeno hidrolisado sem sabor 5. Bater todos os ingredientes no liquidificador 6. Consumir imediatamente após o preparo Dica: Experimente congelar a água de coco em forminhas de gelo, desta forma o se preserva o sabor dos nutrientes e deixa as preparações ainda mais geladas! Rendimento: 2 porções Suco Antioxidante Envelhecimento Cutâneo INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 67,7 14 1,9 0,4 2,1
  • 147. 147 Ingredientes 4 colheres (sopa) de abóbora cozida 3 folhas médias de couve manteiga 1 filé de frango pequeno 1 colher (sobremesa) de espinafre picado 1 colher (sopa) cheia de cream cheese 1 colher (sobremesa) cheia de azeite 1 dente de alho amassado 1 colher (chá) de gergelim Purê Antioxidante Envelhecimento Cutâneo
  • 148. 148 INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 60g/ 3 colheres de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 79,8 3,9 6,36 4,29 1,05 Modo de fazer 1. Cozinhar a abóbora no vapor e amassar na forma de purê e reservar 2. Cortar a couve manteiga em tirinhas e refogar no azeite e alho e reservar 3. Temperar o filé de frango com sal e pimenta 4. Grelhar em chapa antiaderente 5. Picar o frango em cubos e reservar Montagem Dispor o purê de abóbora no fundo de um pequeno vasilhame de porção individual Acomodar os cubos de frango dentro do purê de abóbora Dispor uma camada de couve manteiga em tiras refogada sobre o frango em cubos Acrescentar uma colher de sopa de cream cheese Salpicar o espinafre picado e o gergelim para finalizar Gratinar por 15 minutos Servir quente Rendimento: 4 porções Envelhecimento Cutâneo
  • 149. 149 Componentes da fórmula LingonMAX- ® — 150 mg Exsynutriment ® — 150 mg Zinco quelado— 15 mg Licopeno — 10 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 1 vez ao dia em horário distante das refeições. Envelhecimento Cutâneo FORMULAÇÕES Cápsula Rejuvenescedora
  • 150. 150 Componentes da fórmula Glycoxil® — 100 mg Exsynutriment ® — 100mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições. Componentes da fórmula Arginina — 500 mg Exsynutriment® — 150 mg Colágeno hidrolisado — 5 g Vitamina C — 200 mg Coenzima Q 10 — 50 mg Ácido alfa lipoico — 150 mg Vitamina D — 800 UI Aviar X doses em sachê Posologia 1 dose ao dia antes de dormir. Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas. Não usar em preparações quentes. Formulação estimulante da síntese de colágeno e antioxidante Envelhecimento Cutâneo Prevenção do Envelhecimento Cutâneo
  • 151. 151 Componentes da fórmula Arginina — 500 mg Exsynutriment ®— 150 mg Colágeno hidrolisado — 5 g Vitamina C — 200 mg Cobre quelado — 1 mg Zinco quelado — 8 mg Manganês — 2 mg Vitamina D — 800 UI Aviar X doses em base shake qsp Posologia Consumir 1 dose ao dia antes de dormir. Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas. Não usar preparações quentes. Envelhecimento Cutâneo Formulação estimulante da síntese de colágeno na mulher com hipoestrogenismo (menopausa)
  • 152. 152 Componentes da fórmula Soja, extrato seco padronizado a 40% de isoflavona — 150 mg Laxtobacillus casei — 1 bilhão Resveratrol — 15 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose pela manhã. Prevenção de envelhecimento cutâneo na mulher com hipoestrogenismo (menopausa) Componentes da fórmula Glycoxil® — 100 mg Exsynutriment® — 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose duas vezes ao dia. Prevenção envelhecimento cutâneo/ Antiglicação
  • 153. 153 Componentes da fórmula Glucosamina sulfato — 150 mg Zinco quelado — 14 mg Bioflavonoides cítricos — 50 mg Coenzima Q10 — 15 mg Extrato de camellia sinensis — 150 mg Betacaroteno — 10 mg Alfa acetado de tocoferol — 10 UI Extrato de vittis vinifera — 25 mg Selenometionina — 100 µg Picnogenol®— 20 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Envelhecimento Cutâneo Prevenção do envelhecimento cutâneo e Antioxidante
  • 154. 154 Componentes da fórmula Arginina — 1 g Silício orgânico — 5 g Taurina — 200 mg Vitamina C — 200 mg Coenzima Q10 — 50 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Componentes da fórmula Manganês quelado — 2 mg Selênio quelado — 50 µg Vitamina C — 100 mg Vitamina E — 20 mg Cobre quelado — 1 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 2 doses ao dia. Envelhecimento Cutâneo Formulação estimulante da síntese de colágeno e antioxidante Antioxidante básico
  • 155. 155 Componentes da fórmula Ácido Alfa lipoico — 50 mg Cobre quelado — 1 mg Coenzima Q10 — 50 mg L-cisteína — 500 mg Manganês — 2 mg Pycnogenol®— 50 mg Selênio — 50 mg Vitamina C — 200 mg Vitamina E — 50 mg Zinco quelado — 30 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Envelhecimento Cutâneo Antioxidante potencializado
  • 156. 156 Componentes da fórmula Eurol BT®—15 ml Aroma de Morango —0,5 ml Base Xarope qsp — 30 g Aviar X doses de 0,5 ml Posologia Consumir 1 dose ao dia. Eurol BT®Oliva (Olea Europaea) Envelhecimento Cutâneo Envelhecimento cutâneo completo Componentes da fórmula Palmitato de ascorbila — 50 mg Vitamina C revestida — 200 mg Vitamina E — 10 mg Vitamina D3 — 1000 UI Betacaroteno—10 mg Vitamina B2 — 5 mg Vitamina B3 — 20 mg Vitamina B5 — 30 mg Vitamina B6 — 10 mg Folato — 800 µg
  • 157. 157 Biotina — 300 µg Zinco quelado — 15 mg Selênio quelado — 50 µg Manganês quelado — 1 mg Boro quelado — 1 mg Cromo Quelado — 200 µg Coenzima Q10 — 30 mg Ácido alfa lipoico — 50 mg Camellia sinensis — 75 mg N-acetil-cisteína — 200 mg Quercetina — 50 mg Indol — 3carbinol — 100 mg Extrato de cassis (Active Cassis Extract 30®) Ribes nigrum L. — 200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia fracionada em 3 vezes. Envelhecimento Cutâneo Envelhecimento cutâneo completo continuação
  • 158. 158 Fundamentação Teórica Colágeno: com o passar do tempo, o colágeno vai tornando-se mais rígido, tendo um declínio anualmente. As fibras elásticas perdem força, associada a uma redução da água, que por sua vez diminui a adesão, migração e de- senvolvimento celular. O consumo do colágeno hidrolisado promove melhora da elasticidade, hidratação e redu- ção das rugas. 1, 2, 3 Silício/Exsynutriment®: uma forma estabilizada e concentrada de Silício Orgânico, atua no tecido conjuntivo, reestruturando as fibras de colágeno e elastina, resultando na reestruturação e firmeza da pele. Fazem parte da estrutura do colágeno e elastina, proteoglicanas e glicoproteínas. Com o envelhecimento, o teor de Silício no indiví- duo diminui, portanto sua reposição é essencial para regeneração dos tecidos danificados, além de evitar alguns danos como: degradação da membrana celular, desidratação dos tecidos, aparecimento de rugas, envelhecimento precoce, processo lento de cicatrização, entre outros. É imprescindível na formação de hidroxiprolina, na estimula- ção da ornitina aminotransferase (enzima importante na formação de colágeno), na reparação e combate ao enve- lhecimento da pele.4 Zinco, Vitamina C: são importantes cofatores para síntese de colágeno. Derivados de vitamina C melhoraram e promoveram a síntese de colágeno tipo I em fibroblastos na pele. 5 Cobre: formação de tecido conjuntivo é dependente de cobre, a enzima lisil oxidase atua sobre as cadeias laterais da lisina e hidroxilisina do colágeno. 9 Ácido alfa lipoico: coenzima antioxidante combate os radicais livres e regenera os antioxidantes oxidados. En- contrado em todas as células do organismo, o ácido alfa lipoico é capaz de potencializar os efeitos antioxidantes de outras vitaminas, como o ácido ascórbico. É um antioxidante que protege as células e pode estimular o organismo a reciclar outros antioxidantes, como as vitaminas C e E. ⁶ Vitamina D: pode estar envolvida com a telomerase na prevenção do encurtamento de telômeros. Segundo um estudo em 2160 mulheres, entre os 18 e os 79 anos, as que tinham os níveis mais elevados de vitamina D eram as que tinham os telômeros mais longos, equivalendo a menos 5 anos de envelhecimento celular. Também observou- se que a vitamina D modula o crescimento epidérmico, modula a queratinização e inflamação epidérmica. 7 Envelhecimento Cutâneo
  • 159. 159 Soja: a soja é rica em prolina e hidroxiprolina, aminoácidos presentes no colágeno da pele. Além disso, sabe-se que o hipoestrogenismo é uma importante contribuição para envelhecimento cutâneo, sendo que a soja possui propriedade fitohormonal. 8 Glycoxil®/carcinina: a carcinina reverte a glicação (ligação que forma as rugas) do colágeno mesmo quando já formada a ruga. As moléculas de glicose naturalmente presentes na pele aderem às fibras de colágeno e elastina. Estes açúcares criam pontes rígidas entre as fibras de colágeno e elastina chamadas de A.G.Es (Advanced Glycation and Products). Carcinina estabilizada apresenta propriedades antiglicação/glicoxidação, demonstradas em estudos in vitro, além de propriedades transglicantes. Esse, por sua vez, apresenta melhoras notáveis no processo de rejuvenescimento celular. As células, em seu cliclo de divisão, ao chegar ao fim, têm estabelecido o aspecto normal, prolongando o período de vida celular. 10 Indol 3 Carbinol: proveniente dos vegetais crucíferos. Este composto contém substâncias sulfuradas que são transformadas em glucosinolatos (composto encontrado nas plantas), que após sofrer metabolização liberam um amplo espectro de isocianato. A vantagem do uso do Indol 3 carbinol, sobre os outros produtos que possuem somente o isocianato proveniente do glucosinolato, deve-se ao alto nível de glucosinolato presente na substância.Sendo ele o precussor de isocianato, aumenta o espectro natural. Estimulam a atividade de enzimas da fase II (enzimas P450, responsáveis por processos de desintoxicação), alteram o metabolismo de estrogênios pelo desvio do sítio de hidroxilação e diminuem a metilação do DNA. 11 Resveratrol: além de importante antioxidante, possui atividade estrogênica e ativadoras das sirtuínas. Em humanos, sirtuínas foram implicadas nos benefícios saudáveis da restrição calórica, que é conhecida como extensor da expectativa de vida e as enzimas são ativadas quando são expostas ao resveratrol. 12 Arginina: aminoácido não essencial sintetizado pelo corpo, porém em quantidades pequenas. Precussora da prolina e hidroxiprolina e possui ação estimulante da secreção do GH (somatrofina), causando um efeito anabólico positivo. O IGF-I, decorrente do GH, umenta a expressão da cadeia pró-alfa 1 (I) e da pró-alfa 1 (III) do procolágeno em cultura de fibroblastos da derme. 13 Licopeno: a exposição solar é a principal causa do envelhecimento cutâneo extrínsico. Além do licopeno ser um importante antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à radiação UVB. 14 Envelhecimento Cutâneo
  • 160. 160 Lingomax®: lingomax é um ativo nutricosmético Hvegetal obtido do extrato de lingoberry, padronizado em 35% de proantocianidinas, 10% de resveratrol e 10% de antocianinas, que promove a redução das rugas e manchas, ao mesmo tempo em que aumenta o clareamento, maciez, elasticidade e a hidratação de pele. Indicado para fotoenvelhecimento e hiperpigmentação cutânea. 15 Lactobacillus casei: estimula alfa-glucosidade intestinal, que aumenta a biodisponibilidade da isoflavona, por isto deve ser associada ao extrato seco de soja para aumento da biodisponibilidade 16 Pycnogenol®: potente antioxidante, é um extrato de cortiça de pinheiro-marítimo, que contém entre 65 e 75% de proantocianidinas. Este flavonoide, além do alto potencial antioxidante, possui forte afinidade com o colagéno. 17 Taurina: hidratante e eficaz na promoção da hidratação e na homeostase do volume em queratinócitos da epiderme humana e combate a desidratação. Antioxidante, combate o estresse oxidativo e previne o envelhecimento. 18 Esse aminoácido mostra uma influência positiva na concentração de hidroxiprolina na colagênese e atua como antioxidante por regenerar o conteúdo da glutationa e catalase celular o estresse oxidativo.19 Coenzima Q10— também conhecida como ubiquinona, é produzida pelo nosso corpo e atua na transformação dos nutrientes em energia para as células e também como fator antioxidante. Os níveis de coenzima Q10 diminuem com a idade. Alguns estudos já realizados associam a sua diminuição durante a exposição solar e demonstram que essa substância também tem papel protetor contra os danos causados pelo sol à pele. Até 95% dos requisitos de energia do corpo parecem ser fornecidos pela CoQ10. Estudos in vitro demostraram que a CoQ10 suprimiu a expressão da colagenase que aparece após radiação ultravioleta A (RUVA).20 A CoQ10 tem uma ação importante sobre os lipídios superficiais da pele, uma mistura muito complexa de sebo misturada a pequenas quantidades de lipídios da epiderme, o manto da epiderme humana, representando assim uma proteção exterior do organismo contra insultos exógenos oxidativos.21 Eurol BT®: esse produto é elaborado a partir do óleo de oliva, ajuda no combate aos radicais livres e auxilia a devolver a elasticidade da pele após algum tempo de uso. 22, 23 Palmitato de Ascorbila: é um antioxidante sintético, derivado do éster de ácido ascórbico, com eficiência em retardar a oxidação lipídica 24 Envelhecimento Cutâneo
  • 161. 161 Envelhecimento Cutâneo Quercetina: composto flavonóide do grupo flavonóis. Potente antioxidante, parece aumentar atividade enzimáticace atua na atividade anti-inflamatória.25 Vitamina E/ Alfa acetato de tocoferol: impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados a doenças específicas, incluindo o envelhecimento cutâneo. 26 Vitamina A: possui ação antioxidante, age no gene da queratina, colágeno e colagenase (manutenção citoesqueleto), gene do fator de crescimento da epiderme, formação de colágeno, ligação cruzada entre fibras de colágeno, principalmente, quando associados a Zn, Fe, Cu, Mn e renovador da pele. 27 Antocianinas/Mirtilo: as antocianinas são potentes antioxidantes naturais que ajudam na proteção contra danos do meio ambiente à pele, pois promovem ação contra os radicais livres durante o processo de inflamação. Associadas aos ácidos graxos e fitosteróis, promovem benefícios à pele, tais como hidratação e regeneração. 28 Manganês: cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante para a matriz celular; crescimento, manutenção e formação de tecido conectivo e cartilagem; cofator da superóxido dismutase (SOD) mitocondrial. 29 Açaí extrato seco: o açaí tem elevado teor de antocianinas, atua na prevenção e redução das doenças relacionadas a efeitos nocivos de radicais livres. Devido a sua composição, ajuda a manter um sistema imunológico saudável, podendo auxiliar também em muitas doenças e problemas de pele, como acne, dermatite atópica e nos tratamentos anti-idade, muitas delas relacionadas a processos inflamatórios.30 Glucosamina sulfato: possui efeitos benéficos na pele ou em células da pele. Acelera a cura de feridas, melhora a hidratação da pele, auxilia na redução das rugas e também tem efeito anti-inflamatório.31 Bioflavonóides cítricos: esse composto é obtido pela extração hidroalcoólica do limão. Suas propriedades funcionais são: anti-inflamatória, antioxidante, antialérgicas e hipolipêmicas. 32, 33, 34, 35, 36. Camelia sinensis: ação antioxidante, pode prevenir a fotocarcinogênese, exerce efeitos protetores em edemas cutâneos resultantes da exposição à radiação UV-B. 37 Vittis vinifera: as principais funções de proantocianidinas são atividade antioxidante, estabilização do colágeno e elastina, manutenção de duas proteínas importantes no tecido conjuntivo. Atua diretamente na redução da fragilidade capilar e melhora o fornecimento de oxigênio para as células além de atuar sinergicamente com a vitamina C.38,39
  • 162. 162 Envelhecimento Cutâneo Selênio/ Selenometionina: é um antioxidante, neutralizador dos radicais livres, sendo indicado nos tratamentos de rejuvenescimento celular.40 L-cisteína/ N- acetil – cisteína: esse aminoácido enxofrado atua como anti-inflamatório e antioxidante. 41 Beta caroteno: o betacaroteno atua como precursor biodisponível de vitamina A em nosso organismo, age ativamente na recuperação da pele e é responsável por protegê-la dos raios solares, além de estimular a melanogênese. 42 Vitamina B2: co-fator para enzima antioxidante glutationa redutase43 Vitamina B3 /niacina: tem ação antioxidante em virtude de inibir a formação de radicais livres e sua ação anti- inflamatória está interligada à quimiotaxia dos neutrófilos 44 Vitamina B5/ ácido pantotênico: protege as células e todos os órgãos contra o dano peroxidativo por elevar o conteúdo da glutationa celular.45 Boro: possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, sendo importante no sistema imune. 46 Cromo: está relacionado à resistência a insulina, quando a insulina liga-se ao seu receptor ativa cromodulina, que melhora os receptores 47 Extrato de cassis/ Active Cassis Extract 30®/ Ribes nigrum L.: tem atividade antioxidante, além de proteger contra raios ultravioletas e clareamento da pele. 48
  • 163. 163 Envelhecimento Cutâneo REFERÊNCIAS 1. RODRIGUES, V. Análise dos efeitos do colágeno bovino e derivados na proliferação celular biossíntese de colágeno em fibroblastos humanos. 2009. 74 f. Dissertação (Mestrado em biotecnologia) – Programa de Pós- graduação Interunidades em Biotecnologia USP/ Instituto Butatan/IPT, Universidade de São Paulo, 2009. 2. SÜDEL, K.M.; VENZKE, K.; MIELKE, H.; et al. Novel aspects of intrinsic and extrinsic aging of human skin: bene- ficial effects of soy extract. Photochem Photobiol; v. 81, n. 3, p.581-587, 2005. 3. SHIGUEMURAY et al. Effect of Prolyl-hydroxyproline (Pro-Hyp), a Food-Derived Collagen Peptide in Human Blood, on Growth of Fibroblasts from Mouse Skin, 2009. 4. ExsyNutriment. Biotec dermocosméticos. Exsymol. p. 1- 49. 5. TUERO, B. B. Funciones de La vitamina C en el metabolismo del colágeno. Rev. Cubana Aliment. Nutr. v. 14, n.1, p.46-56, 2000. 6. MORAES, J. D. D. Desenvolvimento de cosmético contendo ácido alfa-lipoico para a prevenção de al- terações da pele e do envelhecimento cutâneo. 180 f – Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista. “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Programa de Pós Graduação em Ciências Far- macêuticas Araraquara, 2011. 7. KERKHOF, V. Biological activity of vitamin D analogues in the skin, with special reference to antipsoriatic mechanisms. Brit J Derm. v. 132. p. 675-682, 1995. 8. SÜDEL, K.M.; VENZKE, K.; MIELKE, H.; et al. Novel aspects of intrinsic and extrinsic agingof human skin: benefi- cial effects of soy extract. Photochem Photobiol. v. 81, n. 3, p. 581-587, 2005. 9. ANDO, H. et.al. Approaches tho identhif inhibitors of melanim biossínteses via the qualithy control of thirosi- nase. The Journal of Investigate Dermatology. v. 127, n. 4, p. 751-761, 2007. 10. CARLETTO, C.; NICOLAY, J. F.; COUBEBAISSE X. Oxidative stress and cutaneous ageing: the ‘toxic second mes- sengers’ concept and na interesting family of products, pseudodipeptides. International Journal of Cosmetic Sci- ence. v. 22, n. 5, p. 361-370, oct./2000.
  • 164. 164 11. Dieta e Câncer: Vitaminas antioxidantes – Biosci. J., Uberlândia, v. 21, n. 1, p.141-146, jan./april, 2005. 12. BACHUR, CK. et al. Suplementação dietética com resveratrol na promoção da saúde: uma revisão sistemáti- ca. Rev Bras Nutr Clin, v. 24, n. 1, p. 23-28, 2009 13. ALVES, L. A. Arginina - O Aminoácido da Moda. Fitness & Performance Journal. Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 69, Março/Abril 2005. 14. STAHL W.; HEINRICH U.; WISEMAN S.; EICHLER O.; SIES H.; TRONNIER H. Dietary tomato paste protect against ultraviolet light-induced erythema in humans. J Nutr., v. 131, n. 5, p.1449-1451, 2001. 15. WANG S. Y.; FENG R.; BOWMAN L.; PENHALLEGON R.; DING M. LU Y. Antioxidant activity in lingonberries (Vaccinium vitis-idaeaL.)anditsinhibitoryeffectonactivatorprotein-1,nuclearfactor-kappaB,andmitogen- activatedprotein kinases activation. J Agric Food Chem. v. 53, n. 8, p. 3156-66, apr./2005 16. OTIENO, D. O.; ASHTON, J. F.; SHAN, N. P. Evaluation of enzymic pontetial for biotransformation of isofla- vone phytoestrogen in soymilk by Bifidobacterium animals, Lactobacillus acidophilus and Lactobacillus casei. Food Research Internacional, v. 39, n. 4, p. 394- 407, 2006. 17. GRIMM, T.; SCHÄFER, A.; HÖGGER, P. Antioxidant activity and inhibition of matrix metalloproteinases by me- tabolites of maritime pine bark extract (pycnogenol). Free Radical Biology and Medicine, v. 36, n. 6, p. 811-822, 2004. 18. JANEKE, G. Role of taurine accumulation in keratinocyte hydration. The Society for investigative dermatolo- gy, v. 21, n.2, 2003. 19. ODETTI, P. Comparative Trial of N-Acetyl-Cysteine, Taurine, and Oxerutin on Skin and Kidney Damage in Long-Term Experimental Diabetes. Diabetes, v. 52, 2003. 20. UDOMPATAIKUL, M.; SRIPIROJ, P.; PALUNGWACHIRA, P. An oral nutraceutical containing antioxidants, min- erals and glycosaminoglycans improves skin roughness and fine wrinkles. International Journal of Cosmetic Science, v. 31, 427–435, 2009. 21. PASSI, S.; DE PITÀ, O.; PUDDU, P.; LITTARRU, G.P. Lipophilic Antioxidants in Human Sebum and Aging. Free Radical Research. v. 36, n. 4, pp. 471-477, 2002. 22. CAMI, J. The effect of olive oil consumption on oxidative damage in european populations. Ist world, 2004. Envelhecimento Cutâneo
  • 165. 165 23. FITÓ, M.; de La TORRE, R.; COVAS, M. I. Olive oil and oxidative stress. Molecular Nutrition e Food Research. v. 51, n. 10, p. 1215-1224, 2007. 24. ANGELO, P. M.;JORGE, N. Avaliação do óleo de girassol adicionado de antioxidantes sob estocagem. Ciênc. Tecnol. Aliment. v.28, n.2, p. 498-502, 2008. 25. VICENTINI, F. T. M. C. Efeito fotoquímicoprotetor de quercetina incorporada em microemulsão contra danos na pele causados pela radiação ultravioleta. 2009. 173f. Tese (Doutorado) Faculdade de Ciências Farma- cêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. 26. SÜDEL, K.M.; VENZKE, K.; MIELKE, H.; et al. Novel aspects of intrinsic and extrinsic aging of human skin: beneficial effects of soy extract. Photochem Photobiol. v. 81, n. 3, p. 581-587, 2005. 27. YUYAMA, L. K. O. et al. Vitamina A e carotenóides, 2009. 28. VOLP, A. C. P.; RENHE, I. R. T.; BARRA, K.; STRINGUETA P. C. Flavonóidesantocianinas:característicase pro- priedades na nutrição e saúde. Revista Brasileira de Nutrição Clínica. v. 23, n. 2, p. 141-149. 2008. 29. LEE, J.W. et.al. Functional specialization withen the fur family of metalloregulators. Biometals. v. 20, n.3-4, p. 485-99, 2007. 30. ROSSO, V. V. Composição de carotenóides e antocianinas em acerola. Estabilidade e atividade antioxi- dante em sistemas-modelo de extratos antociânicos de acerola e de açaí.Campinas.Tese apresentada para ob- tenção do título de doutorado. Universidade Estadual de Campinas, *s.n.+, 2006. 31. BISSETT, L. D. Glucosamine: an ingredient with skin and other benefits. Journal of Cosmetic Dermatology. v. 5, n. 4, p. 309-315, 2006. 32. PUEL, C.; QUINTIN, A.; MATHEY, J.; OBLED, C.; DAVICCO, M. J.; LEBECQUE, P.; KATI-COULIBALY, S.; HORCA- JADA, M. N.; COXAM, V. Prevention of bone loss by phloridzin, an apple polyphenol, in ovariectomized rats under inflammation conditions. Calcif Tissue Int. v.77, n. 5, p.311, 318, nov./2005. 33. NÈGRE-SALVAYRE, A.; AFFANY, A.; HARITON, C.; SALVAYRE, R. Additional antilipoperoxidant activities of alpha-tocopherol and ascorbic acid on membrane-like systems are potentiated by rutin. Pharmacology. v.42, p.262-272, 1991. Envelhecimento Cutâneo
  • 166. 166 Envelhecimento Cutâneo 34. KIM, H. S.; CHOI, I. Effect of naringin on tamoxifen pharmacokinetics in rats. Kor J Clin Pharm. v. 15, p. 55-60, 2005. 35. TAKAHAMA, U.; Inhibition of lipoxygenase-dependent lipid peroxidation by quercetin: mechanism of antioxi- dant function. Phytochemistry. v. 24, p. 1443-1446, 1984. 36. PEDRIALI, C. A. Síntese química de derivados hidrossolúveis da rutina: determinação de suas atividades antioxidantes. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, São Paulo, p.127, 2005. 37. AFAQ, F.; MUKHTAR, H. Botanical antioxidants in the prevention of photocarcinogenesis and photoaging. Exp Dermatol.v. 15, n. 9, p.678-84, 2006. 38. YAMAKOSHI, J.; SANO, A.; TOKUTAKE, S.; SAITO, M.; KIKUCHI, M.; KUBOTA, Y.; KAWACHI, Y.; OTSUKA, F. Oral intake ofproanthocyanidin rich extract from grape seeds improves chloasma. Phytother Res. V. 18, n. 11, p. 895- 899, 2004. 39. CORTELL, J. M.; HALBLEIB, M.; GALLAGHER, A. V.; RIGHETTI, T. L.; KENNEDY J. A. Influence of Vine Vigor on Grape (Vitis vinifera L. Cv. Pinot Noir) and Wine Proanthocyanidins. J. Agric. Food Chem. v. 53, n. 14, pp 5798–5808, 2005. 40. AMAYA-FARFAN, J.; DOMENE, S. M. A.; PADOVANI, R. M. DRI: Síntese comentada das novas propostas sobre recomendações nutricionais para antioxidantes. Rev. Nutr. v.14, n.1, p.71-78, 2001. 41. CHEN, C. M.; YIN, M. C.; HSU, C. C. et al. Antioxidativeand anti-inflammatory effects of four cysteine- containing agents in striatum of MPTP – treated mice. Nutrition. v. 23, n. 7-8, p. 589-597, 2007. 42. KRINSKY, N. I.; JOHNSON, E. J. Carotenoid actions and their relation to health in disease. Mol Aspects Med. v. 26, n. 6, p.459 – 516, 2005. 43. PIMENTAL C. V. M. B., et al. Alimentos Funcionais: introdução das principais substâncias bioativas em ali- mento. 1. Ed. São Paulo: Varela, 2005. 44. NAMAZI, M. R. Nicotinamide: a potential addition to the anti-psoriatic weaponry. FASEB J. v. 17, n. 11, p.1377-1379. 2003.
  • 167. 167 Envelhecimento Cutâneo 45. SLYSHENKOV, V. S.; DYMKOSKA, D.; WOJTCZAK, L. Pantothenic acid and pantothenol increase biosynthesis of glutathione by boosting cell energetics. FEBS Lett. v. 569, n. 1-3, p. 169-174, 2004. 46. DEVIRIAN, T. A.; VOLPE, S. L. The physiological effects of dietary boron. Crit Rev Food Sci Nutr. v. 43, n. 2, p. 219-231, 2003. 47. Parte inferior do formulário GOMES, M. R.; ROGERO, M. M.; TIRAPEGUI, J. Considerações sobre cromo, insu- lina e exercício físico. Rev. Bras. Med. Esporte. v. 11, n. 5, set/out, 2005. 48. NAKAMURA Y, MATSUMOTO H, TODOKI K. Endothelium-dependent vasorelaxation induced by black currant concentrate in rat thoracic aorta. Jpn J Pharmacol., v.89, n.1, p.29-35, may,2002
  • 168. 168 10 - ESTÍMULO DA MELANOGÊNESE (BRONZEAMENTO DA PELE)
  • 169. 169 Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele) bronzeamento é o escurecimento da pele em resposta fisiológica natural estimulada pela exposição volun- tária ao sol ou radiação artificial. Este escurecimento é proveniente da oxidação de melanina, pigmento armazenado em células denominadas queratinócitos. A melanogênese é o processo de formação do pigmento melanina. Esta é produzida pelos melanócitos no retículo endoplasmático rugoso, sendo o pigmento que protege a pele da ação da radiação ultravioleta e lhe confe- re a cor. A síntese de melanina começa com a oxidação enzimática de L-tirosina à L-dopa e a oxidação de L-dopa à dopaquinona. Com a transformação espontânea da dopaquinona em leucodopacromo e dopacromo começa uma cascata bioquímica a qual termina com a formação de pigmento castanho-preto, conhecido como eumelanina. A conjugação de dopaquinona com cisteína ou glutationa resulta em cisteinildopa e glutationildopa, que após algu- mas transformações, geram o pigmento vermelho-amarelo chamado de feomelanina. Quanto maior a produção de eumelanina, maior a fotoproteção. Assim, indivíduos com menor produção deste pigmento possuem maior chance de obter os malefícios ocasionados pela exposição excessiva ao sol. Os indi- víduos que produzem pouca melanina são aqueles cuja pele é mais reativa ao sol, ou seja, queimam com facilidade e dificilmente bronzeiam. Dentre os malefícios ocasionados pela exposição prolongada ao sol destacam-se: câncer de pele (principalmente melanoma), envelhecimento precoce e hipercromias (manchas). Uma boa conduta alimentar à base de vitaminas e minerais contribui de forma significativa para um bron- zeado saudável e duradouro. E, por contribuir na melanogênese, promove a fotoproteção. Porém, é importante salientar que a fotoproteção endógena tem efeito complementar à tópica, e que esses dois tipos de profilaxia cer- tamente não devem ser considerados mutuamente excludentes. O
  • 170. 170 Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
  • 171. 171 Salada de quinua com linhaça Ingredientes 8 folhas de alface crespa 6 folhas de acelga 1 tomate em rodelas 1 cenoura média ralada ½ cebola ralada 3 xícaras (chá) de agrião 2 xícaras (chá) de quinua em grãos cozida 1 colher (sopa) de semente de linhaça triturada ½ xícara (chá) de nozes picadas ½ xícara (chá) de suco de limão Sal marinho a gosto 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva extra virgem Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
  • 172. 172 INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 100g/ 1 prato de sobremesa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 232,0 27,95 7,45 11,67 6,1 Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele) Modo de fazer 1. Lavar e higienizar todas as verduras 2. Em uma travessa, misturar as folhas, a quinua, a cenoura, o tomate e as nozes picadas 3. Preparar o tempero misturando o suco de limão com o sal, a cebola e o azeite de oliva e colocar na salada 4. Finalizar salpicando a linhaça e sirva em seguida Rendimento: 4 porções
  • 173. 173 Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
  • 174. 174 Salada de brócolis com tomate e milho Ingredientes 4 ramos de brócolis 1 tomate 4 colheres (sopa) de milho 1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem 1 colher (sobremesa) de suco de limão Folhas de rúcula Sal marinho a gosto Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
  • 175. 175 Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele) Modo de fazer 1. Higienizar o brócolis, o tomate e a rúcula 2. Cozinhar o brócolis no vapor até ficar al dente 3. Reservar 4. Cortar o tomate em cubos 5. Em uma travessa misturar o brócolis, o tomate em cubos e o milho 6. Temperar com o suco de limão, o azeite e o sal marinho 7. Decorar com folhas de rúcula. Servir Rendimento: 1 porção INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 100g/ 1 prato fundo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 97,45 11 2,45 4,85 3,6
  • 176. 176 Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
  • 177. 177 Wrap de cottage com cenoura Ingredientes 4 pães sírios integrais 2 tomates médios 1 cenoura média ½ xícara (chá) de cottage de tofu 2 colheres (sobremesa) de manjericão 1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem Folhas de agrião Sal marinho a gosto Modo de fazer 1. Higienizar o agrião, a cenoura e o tomate 2. Cortar os tomates em rodelas, ralar a cenoura e reservar junto com as folhas de agrião 3. Misturar o cottage com o manjericão e o azeite e temperar com sal a gosto 4. Abrir o pão sírio, em cada parte, passar a mistura de cottage, acrescentar a cenoura ralada, as folhas de agri- ão e as rodelas de tomate. Enrolar o pão sírio, formando rolinhos Rendimento: 4 porções Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele) INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 70g/ 1 unidade) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 102,42 15,47 4,22 2,62 1,97
  • 178. 178 Componentes da fórmula Urucum — 150 mg Extrato de beterraba —150mg Extrato de cenoura — 150 mg Licopeno — 10 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia 1 dose ao dia pela manhã. Utilizar 4 semanas antes da exposição solar pela manhã. Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele) FORMULAÇÕES Bronzeamento de Pele 1
  • 179. 179 Componentes da fórmula Licopeno — 10 mg Betacaroteno — 15 mg Vitamina E — 10 mg Vitamina C — 50 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir dose de 1 a 2 vezes ao dia longe de fibras. Componentes da fórmula Vitamina C — 200 mg Vitamina E — 50 mg Cobre — 1 mg L – tirosina — 50 mg Betacaroteno — 8 mg Licopeno — 8 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia com o almoço 30 dias antes da exposição ao sol. Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele) Bronzeamento de Pele 3 Bronzeamento de Pele 2
  • 180. 180 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Urucum: nas sementes do fruto, está presente a bixina, pigmento rico em carotenos, que protege a pele contra os raios ultravioletas do sol.1 Beterraba: rico em betacaroteno2 Licopeno: um estudo realizado com a massa de tomate pode avaliar se uma dieta rica em licopeno auxilia a con- ferir fotoproteção. A escolha foi em virtude de a massa de tomate ter quantidades grandes de licopeno. Após dez semanas de intervenção, a formação do eritema foi significativamente menor no grupo que consumia massa de tomate em comparação ao de controle. 3 Beta caroteno/Cenoura: uma pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do betacaroteno na proteção con- tra queimaduras solares. Obtiveram como resultados que a ingestão diária de betacaroteno, por um período míni- mo de 10 semanas, protege a pele de queimadura solares. A exposição à radiação UV produz espécies reativas de oxigênio (ROS) na pele, o que pode resultar em estresse oxidativo, um conhecido acelerador do processo de enve- lhecimento. O betacaroteno pode extinguir essas espécies reativas e, assim, oferecer a proteção da pele, além de testes in vitro mostrarem seu poder antioxidante 100 vezes maior que o tocoferol contra oxigênio singlete. O beta- caroteno age frente ao estresse oxidativo causado pela radiação UV, sendo que sua habilidade protetora aumenta quando utilizado juntamente com vitaminas C e E.4,5 Vitamina E: a Vitamina C protege melhor dos danos dos UVA e a vitamina E dos UVB e tem demonstrado que inibe o eritema produzido por UVB.6 Vitamina C: a associação de vitamina C, Vitamina E, betacaroteno e licopeno estimula síntese de melanina e me- lanócitos. Quando associada ao betacaroteno, vitamina C e E podem estimular a síntese de melanina e hiperplasia de melanócitos.7 Cobre: falhas na pigmentação são a principal manifestação de deficiências de Cu em muitas espécies. Uma redu- ção na conversão de tirosina em melanina é a provável explicação. 8,9 L-tirosina: precursor na síntese de melanina.10 Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
  • 181. 181 REFERÊNCIAS 1. MAIMOM, D. Estudo de mercado de matéria-prima: corantes naturais (cosméticos, indústria de alimentos), conservantes e aromatizantes, bio-inseticidas e óleos vegetais e essenciais (cosméticos e oleoquímica) – Relatório Final. Belém: SUDAM/Genamag, 2000. 2. ROCHA, S. A. Antioxidantesemvegetais pós-colheita deorigemorgânica,2010.103p. Tese (Doutorado) - Institu- to de Biociências, UNESP - Universidade Estadual Paulista, Botucatu. 3. STAHL, W.; HEINRICH, U.; WISEMAN, S.; EICHLER, O.; SIES, H.; TRONNIER, H. Dietary tomato paste protecta- gainst ultravioletlight-induced erythema in humans. J Nutr, v. 131, n. 5, p. 1449-1451, 2001. 4. CHINEM, V. P.; MIOT, H. A. Epidemiology of basalcell carcinoma. An. Bras. Dermatol. V.86, n. 2,p292-305, 2011. 5. FOOTE, C. S.; DENNY, R.W.Chemistry of singlet oxygen. Quenching by be-carotene. Journal of American Chemical Society, v. 90, p. 6233-6235, 1968. 6. RILEY, P. A. Free radicals in biology: oxidative stress and the effects of onizing radiotion- Internacional Journal of Radiotion Biology. London, v. 65, n.1, p. 27-33, 1994. 7. SMIT, N.; VICANOVA, J. Os efeitos associados de extratos contendo carotenoides e vitaminas E e C no cresci- mentos e pigmentação de melanócitos humanos cultivados. Skin Pharmacol Physiol.; v. 17, n. 5, p. 238-245, 2004. 8. MACDOWELL, L. R. Minerals in Animal and Human Nutrition. Academic Press, Sandiego, 1992. 9. DOREA, J. G.; PEREIRA, S. E. The Influence of Hair Color on the Concentration of Zinc and Copper in Boys' Hair. The Journal of Nutrition., v.113, n. 11, p.2375-2381, 1983. 10. OLIVEIRA, L. J. N.; ROCHA, I. M.; GUILLO, L. A. Ensaio radiométrico de tirosinase. Rev. Bras. Farm., v. 85, n. 1, p. 5-6, 2004. Estímulo da melanogênese (Bronzeamento da pele)
  • 183. 183 Hidratação cutânea principal função da pele é de barreira, impedindo o ressecamento do organismo e protegendo de agres- sões externas, tanto físicas, mecânicas, químicas e microbianas. O estrato córneo é a principal barreira de permeabilidade da pele que impede a perda de água e protege contra os raios ultravioletas, oxidantes e agentes tóxicos. Essa camada precisa estar hidratada para manter suas propriedades físicas. Quando está hidratada, é caracterizada pela maciez, elasticidade e suavidade. Essas características estão relacionadas ao teor de umidade do extrato córneo (camada mais superficial da pele). Alguns fatores podem interferir na diminuição do teor da umidade como alterações do metabolismo, envelhecimento das fibras proteicas de colágeno e elastina e irriga- ção sanguínea periférica alterada. Além desses fatores endógenos que contribuem para a desidratação da pele, há também os fatores ex- ternos, como o vento, o sol, a temperatura, o ar seco, os solventes orgânicos, as substâncias tensoativas desen- gordurantes em demasia, as loções com alto teor alcóolico, entre outros. Diante do exposto, os alimentos funcionais e os compostos nutracêuticos surgem como componentes essenciais sobre a saúde da pele, prevenindo e tratando o desequilíbrio hídrico lipídico da pele decorrente da exposição excessiva ao sol até as consequências do próprio envelhecimento. A
  • 185. 185 Suco refrescante Ingredientes 6 morangos 1 colher (sopa) de framboesa 1 colher (chá) de mel 150 ml de água de coco Modo de fazer 1. Bater todos os ingredientes com a água de coco e adicione gelo a gosto Rendimento: 1 porção Hidratação cutânea INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 65,8 15,4 0,6 0,2 1,3
  • 187. 187 Atum crocante com linhaça Ingredientes 2 colheres (sopa) creme vegetal 2 colheres (sopa) molho de mostarda 2 postas de atum fresco (200 g cada posta) 4 colheres (sopa) semente de linhaça Creme vegetal para untar Hidratação cutânea
  • 188. 188 Hidratação cutânea Modo de fazer 1. Pré-aquecer o forno em temperatura média (180º C) 2. Untar uma assadeira média (33 x 23 cm) e reservar 3. Em uma tigela, misturar o creme vegetal e o molho de mostarda até ficar homogêneo. Reservar 4. Com auxílio de um garfo, fazer furos no peixe e espalhar a mistura reservada em toda a superfície. Colocar na assadeira reservada 5. Polvilhar a semente de linhaça sobre a pasta, pressionando delicadamente 6. Levar ao forno por 20 minutos ou até dourar levemente 7. Transferir o peixe com cuidado para uma travessa. Servir em seguida Rendimento: 2 porções INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200g/ 1 posta de atum) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 324,9 2,94 42,7 16,7 12,8
  • 190. 190 Suco hidratante Ingredientes ¼ de uma cenoura média crua ¼ de mamão papaia médio Suco da metade de um limão 1 colher (sobremesa) de semente de linhaça 1 colher (sobremesa) de gérmen de trigo 1 colher de sobremesa de farinha de semente de linhaça dourada Água Modo de fazer Bater todos os ingredientes no liquidificador e servir imediatamente Rendimento: 1 porção Hidratação cutânea INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 87,0 9,2 3,5 4,1 5,0
  • 191. 191 Componentes da fórmula Luteína – 10 mg Zeaxantina – 1,2 mg Vitamina E – 50 mg LingonMAX® – 150 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia com as refeições. Hidratação cutânea FORMULAÇÕES Hidratação Cutânea 1
  • 192. 192 Componentes da fórmula Colágeno hidrolisado – 5 g Vitamina C—100 mg Vitamina E— 50 mg Luteína – 10 mg Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose à noite. Componentes da fórmula Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius) – 500 mg Posologia Consumir 1 dose, 3 vezes ao dia, com as refeições. Componentes da fórmula Óleo de peixe – 1 g Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia com as refeições. Hidratação cutânea Hidratação Cutânea 4 Hidratação Cutânea 3 Hidratação Cutânea 2
  • 193. 193 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Ômega 3: diminui a formação de eicosanoides pró-inflamatórios na pele (prostaglandina E2 e leucotrienos da série 4), o que é benéfico na modulação da inflamação. Impede a ativação da proteína C quinase, diminuindo as- sim, a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o eritema e a hidratação da pele . 1,2 Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius):o ácido gamalinolênico está presente no óleo de prímula. Esse é utiliza- do para hidratar, diminuindo a perda de água transepidérmica e melhorando as funções elásticas da pele . 3,4 Colágeno hidrolisado: contribui para liberação de ácido pirrolidona carboxílico (PCA) na síntese de colágeno na pele. Faz parte da molécula de colágeno e participa do NFM (Fator de Hidratação Natural da Pele), sendo, portan- to, um ótimo hidratante. O colágeno e seus derivados são importantes na reconstituição da pele, dos ossos, dos tecidos cartilaginosos e da matriz extracelular . 5,6 Luteína: é um carotenóide presente nos alimentos ou por meio de suplementos. A suplementação oral de luteí- na aumenta a saúde da pele, tanto na hidratação, quanto em elasticidade, manto hidrolipídico, peroxidação lipídi- ca e atividade fotoprotetora da pele. Um estudo mostra que a administração oral e tópica, combinada de luteína e zeaxantina, fornece o mais alto grau de proteção antioxidante atrelado à vitamina C e E na pele. A administração oral pode fornecer mais proteção quando comparada com a aplicação tópica. Esta proteção dos carotenóides con- templa atividade fotoprotetora e redução da peroxidação lipídica após irradiação ultravioleta7.8 LingonMAX®: é um ativo nutricosmético vegetal obtido do extrato de Lingonberry (Vaccinium vitis idaea L.), padronizado com 35% de proantocianidinas, 10% de resveratrol e 10% de antocianinas. Promove a redução das rugas e manchas, ao mesmo tempo em que aumenta o clareamento, a maciez, a elasticidade e a hidratação da pe- le. 9 Vitamina C e E: a associação dos carotenóides com a luteína promove melhora em cinco importantes parâme- tros de saúde da pele, dentre eles a hidratação, elasticidade, manto hidrolipídico, peroxidação lipídica e atividade fotoprotetora.10 Hidratação cutânea
  • 194. 194 REFERÊNCIAS 1. JAMES M. J.; PROUDMAN S. M.; CLELAND L. G. Dietary n-3 fats as adjunctive therapy in a prototypic inflam- matory disease: issues and obstacles for use in rheumatoid Eicosanoids in inflammatory skin disea- ses.Prostaglandins e other Lipid Mediators. v. 63, p. 43-54, 2000. 2. KREMER JM. n-3 Fatty acid supplements in rheumatoid arthritis. Am J Clin Nutr; v. 71, p.349–351, 2000. 3. MUGGLI R. Systemic evening primrose oil improves the biophysical skin parameters of heathy adults. Inter- national. J Cosm Sci, v. 27, n. 4, p. 243-249, 2005. 4. ZIBOH V. A. MILLER C. C. CHO Y. Metabolism of polyunsaturated fatty acids by skin epidermal enzymesgene- ration of anti-inflammatory and antiproliferative metabolites. Am J Clin Nutr, v. 71, p. 361, 2000. 5. ZIEGLER, F. F. SGARBIERI V. C. Caracterização químico-nutricional de um isolado proteico de soro de leite, um hidrolisado de colágeno bovino e misturas dos dois produtos. Rev Nutr, v. 22, n. 1, p. 61-70, 2009. 6. SUMIDA, E. HIROTA, A. KUSUBATA, M. KOYAMA Y. ARAYA, T. IRIE S. KASUGAI, S. The effect of oral ingestion of collagen peptide on skin hydration and biochemical data of blood. J Nutr Food, v. 7, n. 3, p. 45-52, 2004. 7. PALOMBO P.; FABRIZI G.; RUOCCO V.; RUOCCO E.; FLUHR J.; ROBERTS R.; MORGANTI P. Beneficial long-term effects of combined oral/topical antioxidant treatment with the carotenoids lutein and zeaxanthin on human skin – a double-blind, placebo-controlled study. Skin Pharmacology and Physiology, v. 20, n. 4, p. 199-210, 2007. 8. MORGANTI P.; FABRIZI, G.; BRUNO, C. Protective effects of oral antioxidants on skin and eye function. Skin- med, v. 3, n. 6, p.310-316, 2004. 9. WANG SY, FENG R, BOWMAN L, PENHALLEGON R, DING M, LU Y. Antioxidant activity in lingonberries (Vaccinium vitis-idaea L.) and its inhibitory effect on activator protein-1, nuclear factor-kappaB, and mitogen- activated protein kinases activation. J Agric Food Chem. v. 53, n. 8, p. 3156-3166, 2005. 10. PALOMBO, P; FABRIZI, G; RUOCCO, V; RUOCCO, E; et al. Beneficial long-term effects of combined oral/ topical antioxidant treatment with the carotenoids lutein and zeaxanthin on human skin: a double-blind, placebo- controlled study. Skin Pharmacol Physiol., v.20, n.4, p.199-210, 2007. Hidratação cutânea
  • 195. 195 12 - FORTALECIMENTOS DE CABELOS E UNHAS
  • 196. 196 Fortalecimento de cabelos e unhas cabelo é afetado nas deficiências proteicas de vitaminas e de sais minerais, sendo que a má nutrição influ- encia no crescimento, estrutura da haste e pode influenciar também na cor do cabelo. O ciclo capilar é composto por três fases: anágena, catágena e telógena. A primeira fase está relacionada à atividade melanogênica dos melanócitos foliculares e o ciclo de crescimento do cabelo sendo que esse só é pigmentado na fase de cresci- mento. Na fase catágena, o cabelo não cresce mais, as células profundas do folículo piloso degeneram-se e o con- junto do folículo piloso se retrai em direção à superfície. Já na terceira fase, o cabelo permanece fixo no folículo, concluindo–se com a expulsão do cabelo. A deficiência de nutrientes está intimamente relacionada ao retardo da fase anágena (fase de crescimento) e aceleramento da fase telógena do fio (fase de queda do cabelo). Considerando que a raiz do cabelo possui uma boa irrigação sanguínea, substâncias trazidas pelo sangue podem ser incorporadas ao cabelo durante sua forma- ção. A nutrição, desta forma, influencia diretamente na composição nutricional dos fios, considerando que co- mumente as deficiências energético proteicas favorecem cabelos quebradiços e sem brilho, principalmente devido ao comprometimento da barreira capilar. Vitaminas, minerais e aminoácidos atuam de forma contínua, ativando os mecanismos biológicos do bulbo capilar, estimulando a síntese de queratina e complementando a ação tópica dos dermocosméticos. Já a unha é composta pela borda livre, lâmina ungueal, leito ungueal, dobra lateral, raiz ungueal, dobra proximal e eponíquio. Algumas alterações nas unhas, manchas brancas, estrias longitudinais e síndrome das unhas frágeis podem ser visualizadas quando há deficiência de algum nutriente especialmente zinco, selênio e aminoáci- dos. Existem alterações que se caracterizam por diminuição da resistência ungueal, como: descamação lamelar da borda livre ungueal, fragmentação triangular da borda livre ungueal e alteração da espessura da lâmina ungueal. Mediante este contexto, percebe-se a necessidade de conhecer as formulações e a função de cada compo- nente, a fim de garantir uma boa nutrição e fortalecimento dos cabelos e unhas, já que os ativos para cabelo e unha são semelhantes, por se tratarem de anexos cutâneos com composições semelhantes. O
  • 198. 198 Grape nozes Ingredientes ½ beterraba média ralada ou picada ½ cenoura média ralada ou picada 3 nozes 200 g de iogurte natural desnatado 400 ml de água Açúcar a gosto Modo de fazer 1. Bater muito bem todos os ingredientes no liquidificador 2. Beber imediatamente Rendimento: 2 porções Fortalecimento de cabelos e unhas INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 113,95 10,15 5,85 5,55 2,1
  • 200. 200 Frapê fresh Ingredientes 1 laranja 6 acerolas (sem caroço) 3 folhas de couve 1 colher (sobremesa) de mel Gelo a gosto Modo de fazer 1. Bater todos os ingredientes no liquidificador 2. Beber imediatamente Rendimento: 2 porções Fortalecimento de cabelos e unhas INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 83,45 18,15 1,7 0,45 3,2
  • 202. 202 Suco Hair Shine Ingredientes 1 fatia média de melão ½ fatia de mamão papaia 3 folhas de alface 3 nozes Modo de fazer Bater todos os ingredientes no liquidificador Beber imediatamente Rendimento: 1 porção Fortalecimento de cabelos e unhas INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 173,9 195 3,5 9,1 2,8
  • 203. 203 Componentes da fórmula Vitamina C — 100 mg Biotina — 1,0 mg Piridoxina — 25 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Fortalecimento de cabelos e unhas FORMULAÇÕES Fortalecimento de cabelos e unhas
  • 204. 204 Componentes da fórmula Exsynutriment® — 150 mg L-metionina — 200 mg Biotina — 1,0 mg Colágeno hidrolisado qsp. — 5 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose ao dia. Componentes da fórmula L-metionina — 200 mg Cloridrato de L-cisteína — 80 mg Pantotenato de cálcio — 25 mg Vitamina B2 — 1 mg Vitamina B6 — 10 mg Biotina — 0,2 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 2 doses ao dia. Fortalecimento de cabelos e unhas Shake para Unhas frágeis Complexo vitamínico para os cabelos
  • 205. 205 Componentes da fórmula Extrato de semente de uva (Vitis vinífera) — 200 mg Vitamina B5 — 5 mg Vitamina B12 — 5 mg Taurina — 500 mg Exsynutriment® — 150 mg Camellia sinensis extrato — 250 mg L-cistina — 30 mg Zinco quelado — 8 mg Metionina — 100 mg Ferro quelado — 20mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia com o almoço. Fortalecimento de cabelos e unhas Complexo para unhas e cabelos
  • 206. 206 Componentes da fórmula Vitamina C — 100 mg Biotina — 1 mg L-metionina — 150 mg Zinco quelado — 8 mg Cálcio quelado — 200 mg Selênio — 200 µg Ferro quelado — 40 mg Ácido fólico — 1 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Fortalecimento de cabelos e unhas Complexo para unhas e cabelos para indivíduos com deficiência de ferro
  • 207. 207 Componentes da fórmula Vitamina C — 100 mg Biotina — 1 mg Metionina — 150 mg Zinco quelado — 8 mg Cálcio quelado — 200 mg Selênio — 200 µg Ferro quelado — 20 mg Ácido fólico — 1 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Associar com: Ômega 3 — 1 g Aviar X doses em cápsulas gelatinosa mole Posologia Consumir 1 dose ao dia. Fortalecimento de cabelos e unhas Complexo para brilho e fortalecimento de cabelos
  • 208. 208 Componentes da fórmula Biotina —1 mg Cistina — 20 mg Colágeno hidrolisado — 5 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose antes de dormir. Componentes da fórmula Tiamina — 1 mg D-pantetenato de Cálcio — 60 mg Cisteína — 40 mg Zinco quelado — 5 mg Beta caroteno — 1 mg Alfa — Tocoferol — 10 mg Silício (orgânico) — 30 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 3 vezes ao dia com as refeições. Fortalecimento de cabelos e unhas Fortalecimento de cabelos Controle de queda de cabelos e unhas
  • 209. 209 Componentes da fórmula Exsynutriment® — 150 mg Vitamina C — 500 mg Extrato de semente de uva (Vitis vinífera) — 150 mg Cistina — 20 mg Biotina — 300 µg Zinco quelado — 10 mg Colágeno hidrolisado qsp— 10 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose ao dia longe das refeições Obs.: Pode-se isolar o colágeno em shake e os outros ativos em cápsulas Fortalecimento de cabelos e unhas Fortalecimento, estímulo de crescimento e beleza capilar
  • 210. 210 Componentes da fórmula Biotina — 400 µg Cobre quelado — 1 mg Vitamina C — 200 mg Vitamina E — 15 mg N—acetil Cisteína (N.A.C) — 400 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia com o almoço. Componentes da fórmula Ferro quelado — 60 mg Vitamina C — 500 mg Ácido fólico — 1 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Fortalecimento de cabelos e unhas Fortalecimento, estímulo de crescimento e beleza capilar para indivíduos com estresse oxidativo Queda de cabelo por deficiência de ferro (com ferritina baixa)
  • 211. 211 Componentes da fórmula Brocolinol® — 500 mg Lunumlife® — 500 mg Pygeum africanum — 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia em jejum durante 60 dias Componentes da fórmula Biotina — 250 µg L-taurina — 200 mg L-theanina — 150 mg Vitamina C — 150 mg Vitamina E — 15 mg Zinco — 10 mg Cobre—0,5 mg Griffonia simplicifolia — 25 mg Fortalecimento de cabelos e unhas Queda de cabelo por excesso de testosterona Queda de cabelo por estresse crônico
  • 212. 212 Fortalecimento de cabelos e unhas Triptofano — 250 mg Rhodiola rosae — 250 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia. Queda de cabelo por estresse crônico Componentes da fórmula Cálcio quelado — 100 mg Cobre quelado — 1 mg Silício orgânico — 150 mg Vitamina A — 500 µg Vitamina C — 200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia. Manchas brancas e fragilidade nas unhas
  • 213. 213 Componentes da fórmula Alfa-tocoferol — 50 UI Vitamina C — 200 mg Vitamina A — 400 µg Exsynutriment® — 100 mg Manganês — 0,75 mg Zinco quelado — 10 mg Tiamina — 2 mg Riboflavina — 2 mg Piridoxina — 5 mg Biotina — 800 µg Acido fólico — 400 µg Pantotenato de Cálcio — 80 mg N-acetil-Cisteina (N.A.C) — 200 mg Cistina — 100 mg Coenzima Q10— 20 mg Colágeno hidrolisado qsp — 10 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose ao dia antes de dormir. Fortalecimento de cabelos e unhas Complexo vitamínico e antioxidante para cabelos, pele e unhas
  • 214. 214 Componentes da fórmula Exsynutriment® — 300 mg MSM (metil — sufonil — metano) — 200 mg Camu camu extrato seco (Myrciaria dúbia) — 500 mg Biotina — 1 mg Colágeno hidrolisado — 5g qsp Aviar X doses em sachê Posologia Misturar o conteúdo em água ou suco Consumir no período noturno Obs.: o MSM pode ser isolado em cápsulas para não deixar gosto desagradável. Fortalecimento de cabelos e unhas Complexos para aumentar o brilho capilar
  • 215. 215 Vitamina C: atua como um excelente antioxidante sobre os radicais livres. Além disso, é necessária para a pro- dução e manutenção do colágeno, participando da hidroxilação da prolina, formando a hidroxiprolina. A deficiência de vitamina C inclui, entre os sintomas, a perda de cabelos e pode ocorrer em indivíduos desnutridos, alcoólatras, idosos que recebem dietas restritas e lactentes alimentados exclusivamente com leite de vaca. A deficiência desta vitamina também causa cabelo espiralado provavelmente por diminuir as pontes de dissulfito.1,2 Biotina: a biotina é importante para o desenvolvimento do folículo piloso. Sua deficiência causa alopecia difusa e despigmentação dos cabelos. A Biotina também pode prevenir a progressão da calvície, já que a estimulação da biossíntese capilar resulta de sua ação no metabolismo proteico. Estudos demonstram que a ingestão de biotina auxilia no tratamento de eczema seborreico, na redução e controle da perda excessiva de cabelo em homens com alopecia. 3 Metionina/ L-metionina: precursor de taurina e fonte de enxofre. A taurina acumula-se no bulbo capilar, reali- zando efeito protetor do folículo piloso.4 Cloridrato de L-Cisteína/ Cisteína / N-acetil Cisteína: a cisteína é um aminoácido em grande quantidade no ca- belo. Esse aminoácido, juntamente com a cistina, são importantes para formação de uma ligação de dissulfeto. Essas ligações químicas são responsáveis pela estabilidade estrutural da queratina e pela resistência mecânica da haste capilar. Fatores que dependem da disponibilidade de cisteína são: a velocidade de crescimento, a síntese proteica e o diâmetro da fibra capilar. Esse aminoácido é precursor da cistina e permite uma estimulação do meta- bolismo celular nos bolbos ainda ativos, elevando o processo de síntese proteica, ou seja, a produção de queratina necessária à formação do cabelo. 5 L - cistina/Cistina: uma das mais importantes fontes de enxofre orgânico participa da síntese de proteínas, a partir de sua conversão em cistina. Indivíduos com queda de cabelo têm déficit nos níveis sanguíneos de cistina e taurina. A cistina afeta positivamente os processos melanogenéticos contribuindo para a manutenção da pigmen- tação do cabelo e o aumento da queratina. 6 Pantotenato de Cálcio: age como antioxidante, umectante dos fios, anti seborreico e contribui para a formação e renovação celular. 7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Fortalecimento de cabelos e unhas
  • 216. 216 Vitamina Complexo B: trabalham em conjunto incluindo vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vita- mina B3 (niacina), vitamina B5 (ácido pantotênico) , vitamina B6 (piridoxina), vitamina B12, ácido fólico e PABA (ácido para-aminobenzoico), ajudando a promover o couro cabeludo e cabelo saudáveis, facilitar o crescimento, bem como inibir o envelhecimento dos pelos e queda de cabelo. O ácido pantotênico (vitamina B5) também age como antioxidante, umectante dos fios, antiseborréico e contribui para a formação e crescimento de células novas. 8,9 Extrato de semente de uva (Vittis vinifera): tem capacidade de estimular o crescimento capilar. Alguns estudos mostraram que as proantocianidinas presentes no extrato da semente de uva estimulam a atividade das células epiteliais e induzem a fase anágena nos bulbos pilosos 10, 11 Taurina / L-taurina: é sintetizada a partir da metionina e cisteína, diante de níveis adequados de magnésio e vitamina B6 (piridoxina). A taurina tem afinidade pela estrutura do cabelo (especialmente pelo bulbo piloso) e é excelente protetor do folículo capilar, estimulando o crescimento dos cabelos. 12, 13 Extrato de Camellia sinensis: pode reduzir a queda de cabelo por inibir a 5 alfa redutase. Esta enzima converte testosterona em di-hidrotestosterona, que aumenta a oleosidade capilar e contribui para a alopecia, especialmen- te androgenética. 14 Zinco: mineral importante para o crescimento e desenvolvimento dos cabelos. Sua deficiência pode causar ca- belos finos, quebradiços, sem brilho e avermelhados. Participa da síntese da queratina e de ácidos graxos essenci- ais que protegem o folículo piloso e são necessários para o transporte da vitamina A. Também inibe a enzima 5 alfa redutase. 15,16 Ferro: é um dos componentes mais importantes para a saúde do cabelo. A deficiência deste mineral, mesmo na ausência de anemia evidente, está associada à queda difusa de cabelos. Esse é um elemento essencial para a ribo- nuclease redutase, que está envolvida com a divisão celular no bulbo capilar (síntese de DNA), cujos níveis baixos dificultam a manutenção dos cabelos na fase anágena. 17, 18, 19 Cálcio: é fundamental para a formação das proteínas do cabelo e ainda contribui para o metabolismo do Ferro e vitaminas no fio. A falta de cálcio faz com que o cabelo fique fraco e quebradiço. O mineral é importante para o crescimento do cabelo porque os folículos pilosos necessitam de cálcio para produzir proteínas queratinizadas. Es- tas são proteínas insolúveis que compõem o cabelo e unhas, além de manter os cabelos brilhantes, saudáveis e Fortalecimento de cabelos e unhas
  • 217. 217 fortes. <: Selênio: o selênio é utilizado no tratamento de caspa e seborreia e associado à higiene da parte córnea do cou- ro cabeludo e a introdução de substâncias e princípios ativos que sejam bactericidas, atuando, assim, de forma efi- caz. É importante em vários processos antioxidantes. Sua deficiência pode causar clareamento dos cabelos. Após suplementação adequada parece haver recuperação da cor dos cabelos 21 Ômega 3: na Alopecia Androgênica, sugere-se que a liberação de citocinas inflamatórias, como a IL-1, possa contribuir para a queda de cabelo. A Interleucina tipo 1 alfa aumenta a queda de cabelo. Citocinas levam à trans- formação de anágeno em telógeno e estão relacionadas com alopécia Areta. Os sinais e sintomas clínicos de sua deficiência incluem: dermatite seborreia, queda de cabelo, despigmentação, entre outros. 31,32 O ômega 3 possui ação anti-inflamatória contribuindo para redução de IL-122 . Betacaroteno: é um pigmento carotenóide antioxidante. Aumenta o brilho dos cabelos e o fortalecimento das unhas.23 Silício/ Exsynutriment: evidenciou-se que a suplementação de silício diário, na forma de ácido ortosilícico esta- bilizado em colina, proporcionou uma melhora no quadro da Síndrome das Unhas Frágeis. Na resistência à tração, incluindo elasticidade cutânea e ruptura de carga, resultando em um cabelo mais grosso, além do fortalecimento das unhas. O silício, que constitui a fibra capilar, está presente em 10-10 ppm no cabelo. 24,25,26,27,28 Cobre: o cobre age como catalisador na melanogênese. Algumas enzimas possuem funções que dependem do cobre, como é o caso da tirosina para produção da melanina e sua deficiência pode causar hipopigmentação capi- lar. 29 Vitamina E / Alfa-Tocoferol: é o principal antioxidante lipofílico no plasma, membranas e tecidos. Considera-se que sua principal função é a parada da propagação da cadeia na peroxidação dos lipídeos pela remoção dos radi- cais peroxila lipídicos, assim protegendo a membrana celular da destruição. O tocoferol apresenta também ativida- de similar às células do folículo piloso. Essa dupla atividade lhe confere importância fundamental para tratar desor- dens capilares, como a alopécia.30 Brocolinol®: alta composição de antioxidantes e anticancerígenos. O sulforafano é um estimulador das enzimas desintoxicantes naturais.33 Formulações para fortalecimento de cabelos e unhasFortalecimento de cabelos e unhas
  • 218. 218 Fortalecimento de cabelos e unhas Pygeum africanum: contém ésteres de ácido ferúlico (docosanol-n e tetracosanol) que reduzem os níveis de prolactina. Este hormônio pode aumentar a absorção de testosterona pela próstata e reduzir a dihidrotestosterona (DHT), este por sua vez, contribui para a queda capilar. 34 Theanina: potencializam o efeito das catequinas. Encontrada nas folhas da Camellia sinensis, possui ação no au- mento de capacidade de aprendizado, concentração e redução da ansiedade. No cérebro, a L-theanina aumenta a produção de serotonina e dopamina e aumenta as ondas alfa cerebrais, que têm a atividade de promover o relaxa- mento. 35 Griffonia simplicifolia: o 5-hidroxitriptofano, o principal componente ativo da semente da Griffonia simplicifolia. O extrato padronizado disponível no Brasil contém 99% de 5-HTP, sendo considerado fonte natural deste aminoáci- do. De forma indireta, pode reduzir a queda de cabelo por diminuir o estresse e potencializar os efeitos das cate- quinas.36 Triptofano: o 5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano é um aminoácido que ocorre naturalmente, precursor do neuro- transmissor serotonina e intermediário no metabolismo do triptofano. A biossíntese da melatonina inicia pela cap- tação do triptofano da corrente sanguínea que é hidroxilado a 5 –hidroxitriptofano hidroxilase (TPH1). 5 – HTP é convertido à serotonina pela descarboxilase de aminoácidos aromático (AAAD), dando origem à serotonina. Desta forma possui efeito ansiolítico. 37 Rhodiola rosae: efeito protetor dos neurotransmissores (serotonina e dopamina), aumentando a sua atividade, por inibição da sua destruição enzimática e prevenindo a sua diminuição, causada pela excessiva liberação dos hor- mônios do estresse. Aumenta ainda o transporte dos precursores da serotonina (triptofano e 5-hidroxitriptófano) no cérebro.38 Manganês: a despigmentação capilar precoce pode ser fator genético ou polimorfismo de alguma enzima, ou até por estado emocional. O estresse emocional causa um estresse oxidativo maior no organismo, acionando o sis- tema antioxidante de defesa. A enzima SOD (Superóxido Dismutase) depende do zinco, cobre e do manganês, o qual tem relação com a despigmentação capilar. 39 Coenzima Q10: é reconhecida por sua função anti-idade, pois combate os efeitos do tempo e atua com o colá- geno para revitalizar o cabelo. Essa penetra profundamente na raiz de cada fio do cabelo, reativando a produção de queratina e promovendo um crescimento saudável, enquanto o colágeno preenche as falhas estruturais do cabelo quebradiço, deixando-o forte e resistente. 40
  • 219. 219 Fortalecimento de cabelos e unhas Colágeno Hidrolisado: quando associado a aminoácidos sulfurados tem demonstrado muitos benefícios ao ca- belo. Estimula crescimento, hidratação e diâmetro do fio.41 Vitamina A: entre os genes regulados pela vitamina A, estão a queratina e colágeno, sendo esses fundamentais para o fortalecimento do cabelo. 42 MSM (metil – sulfonil - metano): uma fonte natural de enxofre orgânico. Está presente naturalmente nas prote- ínas, em especial na cisteína e metionina. O MSM aumenta a ação de muitas vitaminas e minerais essenciais para a produção de colágeno e queratina. Por ser rico em enxofre, estimula genes que ativam crescimento capilar. 43 Extrato seco Camu Camu (Myrciaria dúbia): essa planta tem um elevado potencial funcional, principalmente por apresentar altos teores de ácido ascórbico, além da presença de carotenóides e antocianinas. A planta também apresenta composição de ácidos graxos monoinsaturados, poli-insaturados, saturados e o ácido graxo predominan- te é a-linolênico. 44 Linumlife®: é um extrato padronizado de semente de linhaça rico em lignanas, as quais são substâncias antioxi- dantes capazes de equilibrar os níveis hormonais masculinos e femininos. O mecanismo proposto também envolve a redução da atividade moderada de 5 alpha-redutase, a qual converte testosterona em dihidrotestosterona (DHT), podendo ser um importante ativo no tratamento da alopécia androgenética . 46
  • 220. 220 REFERÊNCIAS 1. TIRAPEGUI, J. Nutrição: Fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: Atheneu, 2000. 2. DAWBER, R.; VAN NESTE, D. Perda de cabelos: In: DAWBER, R.; VAN NESTE, D. Doenças dos cabelos e do cou- ro cabeludo. São Paulo: Manole, 1996. p. 41-138. 3. PENTEADO, M.D.V.C. Vitaminas: Aspectos nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos. São Paulo: Manole, 2003 4. DALLO, M. A. L. Activos nutricionales y su efecto sobre el cabello. Med Cutan Iber Lat Am, v.32, n.5, p. 223- 228, 2004. 5. OLSZEWER, E. Manual de avaliação clínica funcional com aplicabilidade ortomolecular (interação terapêuti- ca nutricional) São Paulo: Ícone, 2004. 6. BRUNO, C.; MORGANTI, P.; GIARDINA, A. Gelatina: cistina em tratamento de cabelo. 1988. Disponível em: <http://www.youblisher.com/p/97746-Guia-especial-Alopecia/>. Acesso em: 13 de junho de 2011 7. AZCONA, L. Salud capilar. Farmácia Professional ; v. 21, n. 2, p.58-61, 2007. 8. LEKLEM J. E. Vitamin B6 In: Machlin LJ. Handbook of vitamins. New York: Marcel Dekker, 1991. p. 341-92. 9. PENTEADO, M.D.V.C. Vitaminas: Aspectos nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos. São Paulo: Manole, 2003. 10. T TAKAHASHI, A KAMIMURA AND Y YOKOO, TSUKUBA Research Laboratories; and Y Watanabe, Watanabe Dermatological Clinic Posted: May 6, 2003, from the December 2001 issue of Cosmetics & Toiletries http://www.hairsite.com/hair-regrowth/revivogen/procyanidin-hair-studies.htm 12. COLLIM, C.; GAUTIER, B.; GAILLARD, O.; HALLEGOTT, P.; CHABANE, S.; BASTIEN P.; PEYRONT, M.; BOULEAUT, S.;THIBAUT S.; PRUCHE, F.; DURANTON, A.; BERNARD, B.A. Protective effects of taurine on human hair follicle growm in vitro. International Journal of Comestic Science, v. 28, p. 289-298, 2006. 14. KWON, O. S.; HAN, J. H.; YOO, H. G.; CHUNG, J. H.; CHO, K. H.; EUN, H. C.; KIM, K. H. Human hair growth en- Fortalecimento de cabelos e unhas
  • 221. 221 hancement in vitro by green tea epigallocatechin-3-gallate (EGCG). Phytomedicine, v. 7-8, p. 551-555, 2007. 15. GEILEN, C. C.; PEYTAVI, U. B.; ORFANOS, C.E. Metabolic disorders involving the hair. In: CAMACHO, F.M.; RANDALL, V.A.; PRICE, V.H. Hair ands its disorders. UK: Martin Dunitz, 2000. p 275-282. 16. DALLO, M. A. L. Activos nutricionales y su efecto sobre El cabello. Med Cutan Iber Lat Am; v. 32, n. 5, p. 223- 228, 2004. 17. KANTOR, J. et al. Decreased serum ferritin is associated with alopecia in women. J Invest Dermatol, v. 121, n.5, p. 985-8, 2003. 18. RUTOWITSCH, M.; ANTONIO, J. R.; STEINER, D.; TALARICO, S. Alopecia androgenética. An Bras Dermatol, v.74, n. 6, p.561-72, 1999. 19. GARCIA-NAVARRO, X.; CORELLA, F.; ROÉ, E.; DALMAU, J.; PUIG, L. L. Vitaminas, Minerales y salud capilar. Farmacia Profesional; v. 20, n. 2, p.71-73, 2006. 20. STRAUB, D. A. Calcium supplementation in clinical practice: a review of forms, doses, and indications. Nutr Clin Pract, v. 22, n. 3, p. 286-296, 2007. 21. GEILEN C.C.; PEYTAVI, U.B.; ORFANOS, C.E. Metabolic disorders involving the hair. In: CAMACHO, F.M.; RAN- DALL, V.A.; PRICE, V.H. Hair and its disorders. UK: Martin Dunitz, p 275-282, 2000. 22. GROVES, R.W.; MIZUTANI, H.; KIEFFER, J.D. Inflamatory skin disease in transgenic mice that express high levels of interleukin 1 alpha in basal epidermis. Proc Natl Acad Sci, USA, v. 92, p.11874-11882, 1995. 23. KRINSKY, N. I.; JOHNSON, E. J. Carotenoid actions and their relation to health and disease. Mol Aspects Med; v.26, n.6, p. 459-516, 2005. 24. ExsyNutriment. Biotec dermocosméticos. Exsymol. p. 1- 49. 25. TOURON, P. Dosage by EDAX method of the trace elements compounds of the hair. Toulon, France; 1980. *Thesis for Medicine Doctorade for Universite Paul Sabatier, 346+. 26. WOLFRAM, L. J. Human hair: a unique physicochemical composite. J Am Acad Dermatol. v. 48, n. 6, p.106- 114, 2003. Fortalecimento de cabelos e unhas
  • 222. 222 27. WICKETT, R. R.; KOSSMANN, E.; BAREL, A.; DEMEESTER, N.; CLARYS, P.; VANDEN, B. D.; CALOMME, M. Effect of oral intake of choline-stabilized orthosilicic acid on hair tensile strength and morphology in women with fine hair. Arch Dermatol Res., v. 299,n. 10, p. 499-505, 2007. 28. BAREL, A.; CALOMME, M.; TIMCHENKO, A.; DE PAEPE, K.; DEMEESTER, N.; ROGIERS, V.; CLARYS, P.; VANDEN, B. D. Effect of oral intake of choline-stabilized orthosilicic acid on skin, nails and hair in women with photodamaged skin. Arch Dermatol Res.; v. 297, n. 4, p. 147-53, 2005. 29. DOREA, J. G.; PEREIRA, S. E. The Influence of Hair Color on the Concentration of Zinc and Copper in Boys' Hair. The Journal of Nutrition. Jun. 2011. 30. HOFFMANN, R. Cytokines in alopecia areata. In: CAMACHO FM, RANDALL VA, PRICE VH. Hair and its disor- ders. UK: Martin Dunitz, 2000. p. 203-208. 31. HOFFMANN, R. The potential role of cytokines and T cells in alopecia areata. J Investig Dermatol Symp Proc, v.4, p. 235-238, 1999. 32. WAITZBERG, D. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 33. COHEN, J. H.; KRISTAL, R. A.; STANFORD, J. L. Fruit and vegetable intakes and prostate câncer risk. Journal of National Cancer Institute, v.92, n. 1, p. 61-68, 2000. 34. SIMONS, A. J.; DAWSON, I. K.; DUGUMBA, B.; TCHOUNDJEU, Z. Passing problems: prostate and prunus. Herbal Gram, v. 43, p. 49-53, 1998. 35. SCHNEIDER, C.; SEGRE, T. Green tea: potential health benefits. Am Fam Physician. v. 79, n. 7, p. 591-594, 2009. 36. AGREN, H.; REIBRING, L.; HARTVIG, P. et al. Low brain uptake of L-(IIC) 5-hydroxytryptophan in major depres- sion : Am positron emission tomography study on patients and healthy volunteers. Acta Psychiatr Scand. v. 83,p. 449-455, 1991. 37. FRANCO, D. G. Modulação da produção de óxido nítrico por melatonina em cultura de células de cerebelo. 112p. Dissertação (Mestrado) Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Departamento de Fisiologia, 2010. Fortalecimento de cabelos e unhas
  • 223. 223 38. DARBINYNAN, V.; KTEYAN, A.;PANOSSIAN, A.; GABRIELIAN, E.; WIKMAN, G.; WAGNER,H. Rhodiola rosea in stress inducted fatigue – A doublé blind cross – over study of standardized extract SHR-5 with a repetead low – dose regimen on the mental performance of healthy physicians during night duty. Phytomedicine, v.7, n. 5, p. 365- 371, 2000. 39. DAVENPORT, G. M.; REINHART, G. A. The impact of nutrition on skin and hair coat. Res Canine Derm; p. 4-9, 2000. 40. GIESEN, M.; WELB, T.; GRUEDL, S. OEZKABACIOGLU, Y.; PETERSOHN, D. ; WIESCHE, E. S.; POPPE, V. S. E. Co- enzima Q10 atua positivamente no efeito do antienvelhecimento no cabelo humano. Comestics e Toiletries, *sl+, v. 20, p.87, 2008. 41. PATIRI, C. Experience with gelatin treatment of nail growth disorders. A. Haut Geschlechtskr, v. 46, n. 18, p. 523-526, 1971. 42. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. São Paulo: Manole, 2009. 43. MCNAB, A. R.; WOOD, L.; THERIAULT, N.; GIERMAN, T.; VOGELI, G. An ultra-high sulfur keratin gene is ex- pressed specifically during hair growth. J Invest Dermatol. v. 92, n.2, p. 263-6, 1989. 44. ZANATTA, C. F. Determinação da composição de carotenoides e antocianinas de camu-camu (Myrciaria dúbia) Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do Título de Mestre em Ciência de Alimentos. Campinas, SP: *s.n.+, 2004. 45. POSSEMIERS, S. et al. Metabolism of isoflavones, lignans and prenylflavonoids by intestinal bacteria: produc- er phenotyping and relation with intestinal community. Fems Microbiology Ecology, v.61, n. 2, p. 372-383, 2007. Fortalecimento de cabelos e unhas
  • 225. 225 Celulite elulite, também denominada como fibroedema geloide, é uma desordem do tecido conjuntivo subcutâneo, inicialmente edematosa, evoluindo posteriormente para uma fase fibro esclerótica. Sua classificação pode ser dividida em três graus, de acordo com o aspecto clínico e histopatológico, sendo eles: 1º grau ou branda (é visí- vel sob contração musculas voluntária), 2º grau ou média (é visível em algumas regiões e apresenta fibroses sem predominância) e a de 3º grau ou grave (há fibrose com predominância) A teoria atualmente aceita é de que o início das transformações ocorre na matriz intersticial, mediante al- teração bioquímica dos seus constituintes principais, que sofrem uma hiperpolimerização. As alterações do tecido conjuntivo perivascular produzem diminuição do tônus venoso e aumento da fragilidade capilar, favorecendo a ruptura e o surgimento de micro hemorragias. Assim, a matriz tem sua viscosidade aumentada, com prejuízo de suas principais funções. Trata-se, portanto, de um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas transformações do tecido conjuntivo. Estas alterações levam a um aumento da espessura, da sensibilidade dolorosa e da consistência do tecido subcutâneo superficial (areolar), fazendo com que as tramas fibróticas perpendiculares tracionem a pele para baixo promoven- do o conhecido aspecto “casca de laranja”. Quanto ao tratamento, a dieta deve incluir fatores que promovam ação na redução da lipogênese, estimu- lar a síntese de colágeno e a oxigenação e nutrição dos tecidos. Assim, as substâncias mais eficazes para o trata- mento da celulite são os vasodilatadores, anti-inflamatórios, antioxidantes, diuréticos e indutores da lipólise C
  • 227. 227 Celulite Ingredientes 100 ml de leite de soja 3 colheres (sopa) flocos de aveia 1 colher (sopa) açúcar mascavo 1 colher (sopa) cacau em pó 1 colher (sopa) farinha de trigo Raspa de ½ limão 1 colher (sobremesa) avelãs moídas Modo de fazer: 1. Dissolver a farinha no leite 2. Levar ao fogo brando com os restantes dos ingredientes até os flocos ficarem macios e o prepara- ção espessar. 3. Acomodar em taças altas individuais 4. Polvilhar avelãs moídas sobre a preparação final 5. Servir gelado Rendimento: 7 porções Creme Flocado de cacau Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 42,11 6,1 1,36 1,36 1.03
  • 229. 229 Ingredientes 3 unidades tomates médios sem sementes ½ xícara (chá) de tomate secos ½ dente de alho amassado 2 colheres (sopa) de azeite extra virgem 1 colher (sopa) manjericão fresco picado 1 colher (sopa) orégano seco 2 colheres (chá) suco de limão Modo de Fazer 1. Colocar o tomate seco de molho em água por 2 horas 2. Misturar todos os ingredientes do molho de tomate no liquidificador em alta velocidade até ficar homogê- neo 3. Montar em forma de canapés sobre mini biscoitos de linhaça Rendimento: 8 porções Patê de tomate Celulite Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 25,54 1,94 0,34 1,82 0,38
  • 231. 231 Ingredientes 1 xícaras de chá de purê de cenoura 2 colheres de sopa manjericão fresco picado 1 colher de sopa alecrim picado 1 colher de sopa azeite 1 colher de café sal 1 colher de chá cheia suco de limão Modo de Preparo 1. Bater todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea OBS: Pode servir como recheio de mini pães integrais Rendimento: 12 porções Patê de cenoura Celulite Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 12,24 1,31 0,15 0,7 0,5
  • 232. 232 FORMULAÇÕES Celulite Componentes da fórmula Citrus aurantium — 300 mg Pholia Magra® — 200 mg Silybum marianum extrato — 100 mg Vitis vinífera extrato — 50 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 dose 2 vezes ao dia. Celulite 1
  • 233. 233 Componentes da fórmula Centella asiática — 200 mg Cacau — 200 mg Coenzima Q10 — 10 mg Oxxynea® — 100 mg Garcinia Camboja — 150 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 dose 2 vezes ao dia. Componentes da fórmula Chá verde (Camelia sinensis) – 400 mg Pycnogenol ® (Pinnus pinaster) – 50 mg Centella asiática (Centella asiatica (L.) Urban) – 100 mg Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.) – 200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia pela manhã. Celulite 3 Celulite 2 Celulite
  • 234. 234 Componentes da fórmula Cardo Mariano (Sylibum marianum) – 20% Dente de Leão (Taraxacum officinale ) – 40% Chapéu de Couro (Echinodorus macrophyllum ) – 40% Posologia 10 gotas 3 vezes ao dia diluído em água. Frasco de 100 ml. Celulite 4 Celulite Componentes da fórmula Paulínea cupana — 100 mg Garcinea Cambogia — 100 mg Rutina (extraído de fonte alimentar)— 100 mg Equisetum arvenses — 100 mg Quercetina (extraído de fonte alimentar)— 50 mg Chapéu de couro (Echinodorus macrophyllus) — 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia antes das refeições. Retenção hídrica, celulite e cansaço nas pernas
  • 235. 235 Componentes da fórmula Sulfato de glucosamina— 200 mg Exsynutriment® — 100 mg L-glicina — 300 mg L-prolina — 300 mg Quercetina (extraída de fonte alimentar) — 200 mg Vitamina C — 200 mg Vitamina E — 80 mg Selênio — 50 µg Cálcio carbonato — 300 mg Camellia sinensis extrato (chá verde) — 250 mg Pycnogenol® (Pinnus pinaster) — 35 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 2 doses ao dia. Celulite 5 Celulite
  • 236. 236 Componentes da fórmula Crisina — 6mg/kg de peso corporal/dia Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose antes de dormir. Celulite característica de gordura ginóide Componentes da fórmula Cálcio carbonato — 400 mg Exsynutriment® — 150 mg Bio-Arct® — 400 mg Vitamina C — 100 mg Vitamina E — 50 mg Rutina (extraído de fonte alimentar) — 50 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 1 vez ao dia a noite. Celulite 6 Celulite
  • 237. 237 Componentes da fórmula Rutina (extraído de fonte alimentar)— 20 mg Castanha da Índia (Aesculus hippocastanus) — 100 mg Centella asiática — 100 mg Pycnogenol® — 50 mg Vitamina C — 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições. Retenção hídrica, cansaço nas pernas e varizes Celulite
  • 238. 238 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sulfato de glucosamina: a glucosamina é uma substância sintetizada pelo organismo e encontrada na cartilagem, sendo composta de glicose e aminoácido. Além de aumentar a retenção de água na pele, proporciona a hidratação. Auxilia na tonificação elasticidade e na redução do relevo cutâneo da pele (aspecto “casca de laranja”). 1, 2, 3 Exsynutriment®: na microcirculação, o silício modifica a permeabilidade dos capilares venosos e linfáticos, e, no tecido adiposo, estimula a lipólise. Atua na modulação da inflamação, por meio da produção de interleucinas in vitro e in vivo, por meio da proteção da infiltração e dos sinais visíveis da inflamação, tais como eritema e edema. Também produz a redução significativa de ciclo-oxigenase 1 (COX-1) inibindo liberação de prostaglandinas via metabolismo do ácido araquidônico. 4,5 L-glicina e L-prolina: a glicina e a prolina são cofatores na síntese do colágeno. O colágeno é uma proteína fibrosa insolúvel e uma das principais proteínas da membrana extracelular, tem um importante papel na arquitetura tecidual, na resistência dos tecidos e em uma ampla variedade de interações célula-célula e célula- matriz. 6 Quercetina: possui atividade anti-inflamatória, antioxidante, aumenta a filtração transcapilar de água e proteínas, reduzindo o número e o diâmetro de poros capilares. Contribui para microcirculação e redução de edema. 7, 8 Vitamina C: atua como potente agente antioxidante hidrossolúvel por meio da varrição fisiológica das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. É capaz de regenerar a forma antioxidante da vitamina E, além de ser essencial para a hidroxilação dos resíduos de lisina e prolina, para formação de hidroxiprolina, e consequentemente do colágeno. 9, 10, 11, 12 Vitamina E: é uma vitamina lipossolúvel, que se acumula nas membranas celulares, protegendo a estrutura das células da peroxidação de lipídeos, sendo capaz de impedir ou minimizar os danos provocados pelos radicais livres. Além disso, possui ação imunomoduladora e anti-inflamatória, com efetiva prevenção de danos na pele e adipócitos. 13, 14, 15 Celulite
  • 239. 239 Selênio: por ser essencial na síntese da enzima glutationa peroxidase, ajuda a reduzir a peroxidação lipídica e a neutralizar os radicais peróxidos de hidrogênio. Além disso, potencializa a atividade antioxidante da vitamina E, pois, ao reduzir a formação de radicais livres, proporciona maior disponibilidade desta vitamina. O uso oral de selênio previne lesões ao DNA causadas pela radiação ultravioleta, diminuiu o processo inflamatório na pele, agindo sobre a interleucina-II e outras respostas inflamatórias, bem como reduz a apoptose celular, aumentando a capacidade antioxidante celular. 9, 13 Cálcio carbonato: o cálcio dietético diminui o cálcio intracelular. O aumento do cálcio intracelular estimula ácido graxo sintetase, enzima envolvida na lipogênese. Um fator relevante é que o aumento do cálcio dietético pode suprimir os hormônios calciotróficos e reduzir o cálcio intracelular e o armazenamento de lipídeos. 16 Camellia simensis extrato: aumenta o metabolismo do organismo, permitindo que este possa estimular a lipólise, além de possuir efeito lipolítico, anti-inflamatório e antioxidante. 17, 18 Pycnogenol®: é antioxidante, anti-inflamatório e age na microcirculação. Seu extrato é proveniente da casca de pinheiro marítimo (Pinus pinaster), que consiste em um concentrado hidrossolúvel de polifenóis com bioflavonóides. Estudos sugerem que, por aumentar a produção de óxido nítrico, pode ser indicado no tratamento de alterações relacionada à disfunção endotelial (como na celulite). Também pode atuar inibindo a lipogênese. 19, 20, 21 Citrus aurantium/Sinetrol®: estimula a lipólise nos adipócitos pela elevação dos níveis de adenosina monofosfato cíclico (AMPc) e promove redução do peso e do percentual de gordura corpórea. 22 Pholia Magra®/Ilex paraguariensis: O potente papel da adenosina monofosfato kinase (AMPK) é a partir de um mecanismo que cooderna as alterações no metabolismo lipídico de anabolismo para catabolismo em caso de escassez de energia. Então, a AMPK pode inibir a síntese de ácidos graxos e ativação da oxidação, desempenhando uma função na regulação da alimentação. 23 Silimarina (Silybum marianum): possui ação antioxidante capaz de reagir com numerosos radicais livres, incluindo radicais hidroxila, além de ter capacidade para modular a inflamação nos queratinócidos. 24, 34, 35, 36, 37, 38 Extrato de Vitis vinífera: a função principal das antocianidinas é a atividade antioxidante, estabilização do colágeno e elastina, manutenção de duas proteínas importantes no tecido conjuntivo. 25 Celulite
  • 240. 240 Celulite Centella asiática - (Centella asiatica (L.) Urban): possui função de auxiliar na melhora da circulação do retorno venoso e a diminuição da fragilidade capilar, que combate os processos degenerativos do tecido venoso. Seu princípio ativo é um dos mais comuns e eficazes. Ele reúne as ações já citadas e, associado a outras substâncias, potencializa o tratamento. É bastante utilizada no combate à celulite, atua sobre as gorduras localizadas e fortalece as paredes dos vasos sanguíneos. 26, 27, 28 Cacau em pó (Theobroma cacao): em virtude da presença de polifenóis e da sua atividade antioxidante. 29 Coenzima Q10: é produzida pelo nosso corpo e atua na transformação dos nutrientes em energia para as células e também tem ação antioxidante. Seus níveis diminuem com o envelhecimento. A CoQ10 possui importante papel sobre os lipídios superficiais da pele, representando assim uma proteção externa do organismo contra insultos exógenos oxidativos.30 Oxxynea®: é um composto extraídp de 22 polifenóis vegetais. Possui atividade antioxidante, auxilia na diminuição dos níveis de colesterol, ajuda na prevenção contra os danos causados pelo estresse oxidativo. 31 Garcínia cambogia: ácido hidrocítrico, o ingrediente ativo do fitoterápico Garcinia cambogia, inibe competitivamente a enzima extramitocondrial adenosina trifosfato-citrato (pro-3S)-liase. Esta enzima é chave na clivagem do citrato, podendo desempenhar um papel essencial na inibição da lipogênese. Sua função está associada a um menor peso corporal e à redução da massa gorda. 32 Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.): fitoterápico rico em flavonóides (kanferol, quercetina, rutina, astragalin e quercetina), que atuam positivamente sobre a fragilidade dos vasos capilares e como vasoconstritores periféricos. 33 Dente de leão (Taraxacum officinale): detoxificante, estimulante do sistema linfático, lipolítico e diurético. Além de melhorar o funcionamento do intestino. 34, 35, 36, 37, 38 Chapéu de Couro (Echinodorus macrophyllum): ação anti-inflamatória, detoxificante, estimulante do sistema linfático e diurético. Além de prevenir ou auxiliar na redução de depósitos de gordura e celulite. 34, 35, 36, 37, 38 Bio-Arct®: é uma biomassa marinha polar (Chrondus Crispus) com 7% de Citrulil arginina biodisponível, que atua na síntese de NO (óxido nítrico) e ATP no organismo. Aumenta síntese de NO endógeno; estimula síntese de ATP na mitocôndria; melhora o fluxo sanguíneo, possui ação anti-inflamatória, apresentando atividade na redução de IL-8; possui ação detoxificante; regula o balanço osmótico da célula e dos canais iônicos nos níveis de cálcio e na contratilidade. 39, 40
  • 241. 241 Celulite Rutina: a rutina atua na bioquímica da via do ácido araquidônico, inibindo processo inflamatório. Promove a lipólise estimulada pelas catecolaminas e hormônios lipolíticos; 41 Crisina: inibidor da aromatase, aumenta testosterona e diminui estrogênio. O estrogênio é o principal hormônio envolvido na fisiopatologia da celulite. 42 Paulínea Cupana/ guaraná: os principais constituintes do guaraná são as metilxantinas: cafeína, traços de teobromina e teofilina e altas concentrações de tanino. As metilxantinas são estimulantes do sistema nervoso central, aumentando o batimento cardíaco e o fluxo sanguíneo. Os mecanismos de ação das xantinas incluem: inibição de fosfodiesterases, aumento da adenosina monofosfato cíclico (AMPc) intracelular, efeitos diretos na concentração intracelular de cálcio e indiretos e na concentração intracelular via hiperpolarização da membrana celular. 43 Cavalinha (Equisetum arvenses): Possui efeito diurético, mineralizante, anti-inflamatória e depurativo. Auxilia em casos de edema. 44 Silício orgânico hidrossolúvel / Exsynutriment®: induz e regula a proliferação fibroblástica, favorecendo a regeneração das fibras colágenas e elásticas por fazer parte da enzima prolina hidroxilase, restabelecendo a elasticidade e auxiliando na regressão dos fenômenos fibromatosos. Atua diretamente na restruturação e reorganização do tecido conjuntivo, devolvendo a elasticidade, tonicidade e firmeza do local afetado. 45, 46, 47
  • 242. 242 REFERÊNCIAS 1. MOSBY’S ,G. A comphehensive reference of generic and brand drongs. St Lonis: Mosby; 2002. 2. MARTINDALE. The complete drag reference. 33ª. ed. Londres: PhP; 2002. 3. The Merck index. An encydopedia of chemicals, grongs and biological. 11ª. ed. Rauway: Merck & Co; 2001. 4. ROSSI, A.B.; VERGNANINI, A. L. Cellulite: a review. JEADV., v. 14, p. 251–262, 2000. 5. GUIRRO E., GUIRRO R. Fisioterapia dermato-funcional. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole; 2002. 6. VITELLARO-ZUCCARELLO L. et al. Stereological analysis of collagen and elastic fibers in the normal human der- mis: variability with age, sex, and body region. Anat. Rec., v. 238, n. 2, p. 153-62, 1994. 7. GIL, E. S. et al.Revista Eletrônica de Farmácia Suplemento,v. 2, n. 2, p. 85-88, 2005 8. PUEL, C.; QUINTIN, A.; MATHEY, J.; OBLED, C.; DAVICCO, M. J.; LEBECQUE, P.; KATI-COULIBALY, S.; HORCA- JADA, M. N.; COXAM, V. Prevention of bone loss by phloridzin, an apple polyphenol, in ovariectomized rats under inflammation conditions. Calcif Tissue Int., v. 77, n. 5, p. 311-318, 2005. 9. PASCHOAL, V. et al. Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 1ª. ed. São Paulo: VP Editora; 2008. 10. F’GUYER ,S.; AFAQ, F.; MUKHTAR, H. Photochemoprevention of skin cancer by botanical agents. Photoder- matol. Photoimmunol. Photomed., v. 19, n. 2, p. 56-72, 2003. 11. GUARATINI, T.; MEDEIROS, M. H. G.; COLEPICOLO, P. Antioxidantes na manutenção do equilíbrio redox cutâ- neo: uso e avaliação de sua eficácia. Quím.Nova. v. 30, n. 1, p. 206-213, 2007. 12. FUCHS, J. Potentials and limitations of natural antioxidants RRR-alpha-tocopherol, L-ascorbic acid and beta- carotene in cutaneous photoprotection. Free Radical.Biol.Med. v. 25, n. 7, p. 848 -873, 1998 13. KINLEY, S. et al. Plasma alfa-tocoferol coronary endothelium dependent vasodilator function. Circulation, v. 100, p. 219-221, 1999. Celulite
  • 243. 243 14. BIANCHI, M. L. P., ANTUNES, L. M. G. Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta. Rev. Nutr. v. 12, n. 2, p. 123-130, 1999. 15. ZEMEL ,M. B. et al. Regulation of adiposity by dietary calcium. FASEB J.; v.14, p. 1132-8. 2000 16. SHI, H. et al. Role of intracellular calcium in human adipoyte differentiation. Physiol Genomics.; v. 3, p. 75-82, 2000. 17. PASTORE, R.; Green & White tea Max. A closer look at the benefits of green and white tea. Pastore Formula- tions. Fev.2005. 18. FREITAS, H. C. P.; NAVARRO ,F. O chá verde induz o emagrecimento e auxilia no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Rev. Bras. Obes., São Paulo. v. 1, n. 2, p. 16-23, 2007. 19. GRIMM, T.; SCHÄFER, A.; HÖGGER, P. Antioxidant activity and inhibition of matrix metalloproteinases by me- tabolites of maritime pine bark extract (pycnogenol). Free Radical Biology and Medicine, v. 36, n. 6, p. 811-822, 2004. 20. NISHIOKA, K., et al. Pycnogenol, French maritime pine bark extract, augments endothelium-dependent vaso- dilation in humans. Hypertens Res., v. 30, n. 9, p. 775-780, 2007. 21. HASEGAWA, N. Inhibition of lipogenesis by pycnogenol. Phytother Res., v.14, n.6, p.472-473, 2000. 22. SALE, C.; HARRIS, R. C.; DELVES, S.; CORBETT, J. Metabolic and physiological effects of ingesting extracts of bitter orange, green tea and guarana at rest and during treadmill walking in overweight males. Int J Obes (Lond), v. 30, n. 5, p. 764-773, 2006. 23. PANG, J.; CHOI, Y.; PARK, T. Ilex paraguariensis extract ameliorates obesity induced by high-fat diet: Poten- cial role of AMPK in the visceral adipose tissue. Archives of Biochemistry and Biophysis, v. 476, p.178-185, 2008. 24. KATIYAR, S. K. Treatment of silymarin , a plant flavonoid, prevents ultraviolet light-induced immune suppres- sion and oxidative stress in mouse skin. Int J Oncol. v. 21, n. 6, p. 1213-1222, 2002. 25. CORTELL , J. M.; HALBLEIB, M.; GALLAGHER, A. V; RIGHETTI, T. L.; KENNEDY J. A. Influence of Vine Vigor on Grape (Vitis vinifera L. Cv. Pinot Noir) and Wine Proanthocyanidins, J. Agric. Food Chem., v. 53, n. 14, p. 5798–5808, 2005 Celulite
  • 244. 244 26. ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina–Bases Clínicas e Farmacológicas. ISIS Ediciones SRL, 1998. 27. GILBERT, B.; FERREIRA, J. L.; ALVES, L. F. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curi- tiba. ABIFITO. 2005. 28. MILLS, S.; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004. 29. RICHELLE, M.; TAVAZZI, I.; OFFORD, E. Comparison of the antioxidant activity of commonly consumed poly- phenolic beverages (coffee, cocoa, and tea) prepared per cup serving. J Agric Food Chem., v. 49, n. 7, p. 3438-3442, 2001. 30. PASSI, S.; DE PITÀ, O.; PUDDU, P.; LITTARRU, G.P. Lipophilic Antioxidants in Human Sebum and Aging. Free Radical Research, v. 36, n. 4, pp. 471-477, 2002. 31. SUTRA, T.; DÉCORDÉ, K.; RISS, J.; DALLAS C., CRISTOL J. P.; ROUANET J. M. A Commercial Extract of Fruits and Vegetables, Oxxynea, Acts as a Powerful Antiatherosclerotic Supplement in an Animal Model by Reducing Choles- terolemia, Oxidative Stress, and NADPH Oxidase Expression J. Agric. Food Chem., v. 55, n. 10, p. 4258–4263, 2007 32. HEYMSFIELD, S. B.; ALLISON, D. B.; VASSELLI, J. R.; PIETROBELLI, A.; GREENFIELD, D.; NUNEZ C. Garcinia cam- bogia (ácido hidroxicítrico) como um agente antiobesidade em potencial: um ensaio randomizado controlado. JA- MA, v. 280, n. 18, p. 1596-1600, nov./1998. 33. BLUMENTHAL, M.; GOLDBERG, A.; BRINCKMANN, J. Herbal medicine - Expanded commission E monographs. 1ed. Newton, MA, EUA: American Botanical Council. 2000. 519p. 34. ALONSO, J. R. Tratado de fitofármacos y nutraceuticos. Ed. Corpus. 2004. 35. CARDOSO, C. M. Z. Manual de controle de qualidade de matérias –primas vegetais para farmácia magis- tral. Pharmabooks. 2009. 36. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. v. 3. 2007. 37. AMARAL, A. C. F.; SIMÕES, E. V.; FERREIRA, J. L. P. Coletânea científica de plantas de uso medicinal. Rio de Janeiro. 2005. 38. PROPLAM – Guia de Orientações para implantação do Serviço de Fitoterapia. Rio de Janeiro. 2004. Celulite
  • 245. 245 Celulite 39. MARK, G.; ALLAN, J.; GOODMAN, J. B.; CARROLL, K. B.; MICHAEL, M.; GRAEME, C.; VINCENT, M. R. Model Systems for Flavoenzyme Activity: Interplay of Hydrogen Bonding and Aromatic Stacking in Cofactor Redox Modu- lation. Org. Lett., v. 6, n. 3, p. 385–388, 2004. 40. FRANKLIN, L. A.; YAKOVLEVA, I.; KARSTEN, U.; LÜNING, K. Synthesis of mycosporine-like amino acids in Chon- drus crispus (florideophyceae) and the consequences for sensitivity to ultraviolet b radiation. Journal of Phycology, v. 35, n. 4, p. 682-693, aug./1999. 41. NÉGRE-SALVAYRE, A.; AFFANY, A.; HARITON, C.; SALVAYRE, R. _ Additional antilipoperoxidant activities of alpha-tocopherol and ascorbic acid on membrane-like systems are potentiated by rutin. Pharmacology , v.42, p. 262-272, 1991. 42. SILVA, N.; SOUZA, P. C.; PUJOL, A. P. O consumo Oral do flavonoide Crisina como coadjuvante no tratamento do Fibro Edema Geloide (celulite): um Estudo de Caso. Revista Nutrição em Pauta. Nov./dez., 2009. 43. MIRANDA, M. V.; METZNER, B. S. Paullinia cupana: revisão da matéria médica. Revista de Homeopatia, v. 73, n. 1, p. 1-17, 2010. 44. HYUNCHEOL, O. H.; DO-HOON K. I. M.; JUNG-HEE C. H. O.; YOUN-CHUL K. I.M. Hepatoprotective and free radical scavenging activities of phenolic petrosins and flavonoids isolated from Equisetum arvense. Journal of Eth- nopharmacology, v. 95, n. 2-3, p. 421-424, dec./ 2004. 45. ENGLEBIENNE, P. Effects of introducing silicon sisteres in COX-2 inhibitors: a preliminary in silicio evaluation. Med Chem., v. 1, n. 3, p. 215-222, 2005. 46. ROSSI ,A. B.; VERGNANINI, A. L. Cellulite: a review. JEADV., v. 14, p. 251–262, 2000 47. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole; 2002.
  • 247. 247 hiperpigmentação é uma discromia que consiste na produção excessiva de melanina, aferindo à região afe- tada a permanência de uma coloração mais escura da pele em relação ao restante. Essa alteração, muitas vezes, está relacionada a fatores externos, exposição solar, traumas na superfície cutânea ou até mesmo utilização de certos medicamentos. Já em relação à influência dos fatores internos, podemos correlaciona-los com a genética, distúrbios endócrinos ou, ainda, características raciais. Alguns agentes clareadores de pele podem agir por diferentes meios de ação, dentre eles inibindo a tirosi- nase, enzima importante na produção de pigmentos melanínicos que proporcionam cor à pele, bem como partici- pando da destruição seletiva de melanócitos, inibindo a formação de melanina e alterando quimicamente a estru- tura da melanina. Dentre esses clareadores, pode-se citar a vitamina C, a qual atua na inibição específica dos mela- nossomas e da tirosinase. A Clareadores de pele
  • 249. 249 Batida Refrescante de Romã Ingredientes 1 unidade de cascas e sementes de romã 1 unidade de limão 1 lata (350ml) de água tônica 1 unidade pequena de maçã picada Clareadores de pele
  • 250. 250 Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 104,4 25,3 0,5 0,13 0,46 Clareadores de pele Modo de fazer 1. Lavar a romã e reservar 2. Lavar a maçã, picar com a casca e reservar 3. Retirar a casca e as sementes e reservar 4. Ferver a casca e as sementes da romã 5. Deixar esfriar tampado 6. Adicionar o suco do limão nesta infusão 7. Acrescentar a água tônica bem gelada 8. Bater no liquidificador 9. Adicionar a maçã picada 10. Servir bem gelado 11. Consumir após preparo Rendimento: 2 porções
  • 252. 252 Flan de Romã Ingredientes 1 pacote de gelatina sem sabor 1 copo (200ml) de chá de romã — (Preparar o chá conforme receita abaixo) 10 unidades de morangos Modo de fazer: Chá de Romã 1. Corte a romã e retire os frutos (caroços) 2. Deixe secar as cascas ao sol 3. Ferva 2 colheres (sopa) da casca em 500ml de água por 5 minutos. Clareadores de pele
  • 253. 253 Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 89,2 19,8 1,6 0,4 2,3 Clareadores de pele Modo de fazer: Flan de Romã 1. Preparar o chá da romã e reservar 2. Picar os morangos 3. Acrescentar 1 colher (sopa) de açúcar refinado 4. Cozinhar em fogo baixo até obter uma calda fina e reservar 5. Preparar a gelatina como de hábito, substituindo a água quente pelo chá da romã 6. Dispor em taças individuais 7. Cobrir com a calda de morangos 8. Colocar na geladeira Rendimento: 2 porções
  • 255. 255 Salada Color com Romã Ingredientes 1 romã Suco de 1 limão 1 xícara (café) de água ¾ de xícara (chá) de azeite 1 pitada de pimenta do reino 3 tomates picados 1 cebola pequena picada 1 pepino picado 2 cebolinhas verdes picadas 2 colheres (sopa) de croutons picados Sal, salsinha e hortelã picados a gosto Clareadores de pele
  • 256. 256 Clareadores de pele Modo de fazer 1. Misturar o suco de limão com a água 2. Juntar o azeite aos poucos 3. Mexer bem 4. Temperar com o sal, a pimenta branca e as sementes de romã 5. Dispor em uma saladeira o tomate, a cebola, as cebolinhas e o pepino 6. Regar com a metade do molho 7. Adicionar os croutons e juntar à saladeira 8. Polvilhar com salsinha e a hortelã 9. Adicionar o molho restante 10. Servir em seguida Rendimento: 4 porções Informação Nutricional (porção 100g/ 1 prato de sobremesa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 69,54 9,9 1,54 2,62 1,74
  • 257. 257 Componentes da fórmula Silybium marianum — 200 mg NAC (N—acetil—cisteína) — 150 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 dose ao dia. Clareadores de pele FORMULAÇÕES Tratamento de Melasma (disfunção hepática)
  • 258. 258 Componentes da fórmula Punica granatum extrato seco — 400 mg LingonMAX® — 75 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 dose 2 veses ao dia. Componentes da fórmula Camellia sinensis extrato seco — 200 mg Vaccinium myrtillus extrato seco — 50 mg Punica granattum extrato seco — 200 mg Vitamina C — 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 dose ao dia 30 dias antes da exposição solar. Clareadores de pele Cápsulas para clareamento de pele Clareador da Pele 3
  • 259. 259 Componentes da fórmula Taurina — 200 mg N-acetilcisteína — 200 mg Pycnogenol® — 75 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 dose ao dia. Clareadores de pele Tratamento de Melasma (por estresse e/ou TPM)
  • 260. 260 Fundamentação Teórica Punica granatum: o extrato de romã possui atividade antioxidante, fotoprotetora e clareadora da pele.1 Camellia sinensis: suas folhas possuem aproximadamente 30% compostos polifenólicos, principalmente epicatequinas, cujas principais propriedades terapêuticas são de antioxidante. São capazes de inibir a tirosinase, inibindo a síntese de melanina. 2 LingonMAX®: extrato de mirtilo (Vaccinium myrtillus), importante fotoprotetor e antioxidante. Proporciona a redução das rugas por aumentar a elasticidade e a hidratação. Além disso, proporciona o clareamento da pele por inibir a síntese de melanina e a atividade da tirosinase.3 Vitamina C: favorece a microcirculação e diminui as reações cutâneas, além de contribuir como fotoprotetor e antioxidante.4 Silimarina (Silybum marianum): tem sido testada com sucesso na inativação de toxinas potentes e tem ação lipolipidêmica sobre a gordura hepática e o colesterol biliar. As hipercromias (manchas na pele) possuem relação direta com o funcionamento hepático.5 Glutationa: o selênio age acelerando a atividade da glutationa peroxidase e provoca o aumento da concentração desta enzima, que tem como função reduzir um número elevado de peróxidos, protegendo as membranas celulares, os ácidos nucleicos e as proteínas contra a degradação pelos radicais livres. 6 N-acetilcisteína: esse aminoácido que contém enxofre é necessário para a produção de glutationa. É utilizado pelo fígado para favorecer a desintoxicação hepática. 7 Taurina: no fígado, conjuga-se com ampla variedade de produtos tóxicos como metabólitos de medicamentos e xenobióticos, permitindo que estas toxinas sejam rapidamente excretadas pelo organismo. A taurina pode ainda se complexar com metais pesados e reduzir os níveis destes metais pelo mecanismo de desintoxicação pela redução rápida com a formação de produtos estáveis. 8 Pycnogenol®: é proveniente do estrato de Pinus Pinaster. Possui forte atividade de inibição da tirosinase e biossíntese de melanina, assim como propriedades antioxidantes (superóxido e radicais hidroxila). Age também da proteção contra os raios ultravioleta, estimulando também o sistema enzimático endógeno 9, 10 . Clareadores de pele
  • 261. 261 Referências 1. PARQUE, H. M.; LUA, E.; KIM, A. J.; KIM, M. H.; LEE, S.; LEE, J. B.; PARK, Y. K.; JUNG, H. S.; KIM, Y. B.; KIM, S. Y. Extrato da Punica granatum inibe fotoenvelhecimento da pele induzidos pela radiação UVB. Int J Dermatol.; v. 49, n.3, p.276-82, mar. 2010 2. PRADO, C. C.; ALENCAR, R. G.; PAULA, J. R.; BARA, M. T. F. Avaliação do teor de polifenóis da Camellia sinensis (CHÁ VERDE). Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, n. 2, p. 164-167, 2005. 3. WANG, S. Y.; FENG, R.; BOWMAN, L. ; PENHALLEGON, R. ; DING, M. ; LU Y. Antioxidant activity in lingonberri- es (Vaccinium vitis-idaea L.) and its inhibitory effect on activator protein-1, nuclear factor-kappaB, and mitogen- activated protein kinases activation. J Agric Food Chem.,v. 53, n. 8, p. 3156-66, apr. 2005 4. F’GUYER, S.; AFAQ, F.; MUKHTAR, H. Photochemoprevention of skin cancer by botanicalagents. Photoderma- tol. Photoimmunol. Photomed., v.19, n.2, p.56-72, 2003. 5. CREMONESE, R. V.; PEREIRA, A. ; MAGALHÃES, R.; MATTOS, A. A.; MARRONI, C. A. Cirrose experimental indu- zida por inalação de tetracloreto de carbono: avaliação da peroxidação lípidica, Anales de Medicina Interna, Ma- drid, v.18, n.9, 341-346, sep. 2006. 6. FUCHS, J. Potentials and limitations of natural antioxidants RRR-alpha-tocopherol, L-ascorbic acid and beta- carotene in cutaneous photoprotection. Free Radical. Biol. Med., v.25, n.7, p. 848-873, 1998. 7. DIDONE, E. C.; CERSKI, C. T.; KALIL, A. N. N-acetilcisteína diminui a congestão hepática na lesão de isquemia e reperfusão: estudo experimental. Rev. Col. Bras. Cir., v.29, n.4, p. 191-196, 2002. 8. JANEKE, G.; Role of Taurine Accumulation in Keratinocyte Hydration. The Journal of Investigative Dermatolo- gy, v. 121, n. 2, aug. 2003. 9. Kim.Y.J.eta.al. Tehe anti-melanogenic effect of pycnogenol by its anti-oxidative actions. Food Chem Tox col,46 (7):2466-71, 2008. 10. Ni. Z. & Mu.Y, Treatment of melasma with Picnogenol. Beijing Nutriment Science Tecnology , 2002. Clareadores de pele
  • 263. 263 Constipação constipação intestinal é uma condição com patogênese multifatorial, na qual a frequência e/ou a quantida- de de defecação apresenta-se de forma reduzida. Pode estar associada a não resposta ao reflexo de evacu- ação, sedentarismo, efeitos colaterais de medicamentos, tensão nervosa, ansiedade, uso de medicamentos, hipoti- reoidismo, diabetes, gravidez, dieta pobres em fibras e/ou líquidos e desequilíbrio na microbiota intestinal. Essa alteração intestinal deve ser levada em consideração no tratamento de qualquer enfermidade nutricio- nal, já que pode influenciar negativamente na absorção de nutrientes. Além disso, o intestino age fisicamente como uma barreira da mucosa e possui o maior pool de células imunocompetentes sendo que cerca de 70% do sistema linfoide está associado com o intestino. Os objetivos dietéticos devem ser iniciados pelo aumento ao aporte de fibras na dieta e orientação sobre a importância da hidratação adequada e caso não haja melhora do quadro deve-se complementar a terapia com su- plementação A
  • 265. 265 Coquetel laxante I Ingredientes ½ mamão papaia 4 ameixas secas deixadas de remolho em 100 ml de água 1 laranja com bagaço 1 colher (sopa) de farelo de trigo 50 ml iogurte desnatado Modo de fazer Bater tudo no liquidificador e consumir diariamente pela manhã em jejum. Rendimento: 1 porção Constipação Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 100,9 21,7 2,4 0,5 4,35
  • 267. 267 Coquetel laxante II Ingredientes 200 ml suco laranja ½ fatia de mamão 1 rodela de abacaxi 1 fatia de melancia com semente Modo de fazer Bater tudo no liquidificador e consumir diariamente pela manhã em jejum Rendimento: 1 porção Constipação Informação Nutricional (porção 200 ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 82,9 18,56 1,33 0,36 0,7
  • 268. 268 Componentes da fórmula Psyllium — 5 g Inulina — 4 g Glutamina — 1 g Pool de Lactobacillus sp 2 x 109 UFCs Aviar X doses em sachê Posologia Tomar 1 dose em jejum Constipação FORMULAÇÕES Constipação 1
  • 269. 269 Componentes da fórmula Beta-glucan – 750 mg FOS – 2 g Goma guar – 2 g Magnésio – 200 mg Pantotenato de cálcio – 120 mg Psylium – 1g Aviar X doses em cápsulas Posologia Pó para preparo de bebida instantânea. Consumir 1 dose ao dia antes de dormir. Constipação Constipação 2
  • 270. 270 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Psyllium: seu efeito é facilitar a propulsão do cólon e permitir que as fezes tornem-se mais úmidas. Seu conteú- do de mucilagens absorve considerável conteúdo de água, promovendo um aumento do bolo fecal. Essa distensão aumenta o peristaltismo intestinal e, dessa maneira, ocorre eliminação das fezes mais facilmente. 1,2 Inulina: é uma fibra solúvel e fermentável, a qual não é digerida pela α-amilase e por enzimas hidrolíticas, como a sacarase, a maltase e a isomaltase, na parte superior do trato gastrintestinal. A inulina e a oligofrutose pertencem à classe de carboidratos frutanos, pois exercem influência nos processos fisiológicos e bioquímicos do organismo. A inulina é resistente à digestão na parte superior do trato intestinal, é fermentada no cólon, auxilia o controle e na estabilidade da microbiota intestinal, promove a digestão da lactose, estimula o sistema imune, alivia a constipa- ção, aumentando a absorção de minerais e produção de algumas vitaminas. 3,4 Glutamina: desempenha importante função na reparação da mucosa intestinal, além de ser fonte de energia para os enterócitos, estando envolvida na integridade intestinal e com atividade imunitária. 5 Poll de Lactobacillus: é a combinação de 5 cepas (Lactobacillus acidophilus; Lactobacillus casei, Lactobacillus Lactis, Bifidobacterium bifidum, bifidobacterium lactis). As bactérias benéficas estão presentes no intestino e auxili- am na proteção contra a entrada e proliferação de micro-organismos patogênicos além de ajudarem a criar uma microbiota intestinal favorável reduzindo a constipação. 6 Betaglucan: fisicamente, são microesferas ocas, altamente miscíveis com líquido, um composto classificado co- mo fibra solúvel e insolúvel. As fibras insolúveis favorecem o peristaltismo do cólon, aceleram o trânsito intestinal e promovem a incorporação de água às fezes, tornando-as macias e aumentando seu volume, o que facilita a sua eli- minação. As fibras solúveis têm função de aumentar o tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcio- nando uma melhora na digestão, particularmente, açúcares e as gorduras, além de auxiliar nas reações de fermen- tação, produzindo altas concentrações de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). 7 FOS (Fruto-oligossacarídeos): consiste de moléculas de sacarose, composta de duas ou três subunidades de fru- tose adicionais. São considerados prebióticos por promoverem o crescimento de probióticos, como acidophillus e bifidus. Inibem o desenvolvimento de bactérias patogênicas, diminuem os danos causados por agentes carcinogêni- cos, aumenta a motilidade intestinal, prevenindo a constipação e alterações no trânsito gastrintestinal. 8 Constipação
  • 271. 271 Constipação Goma guar: é um tipo de fibra alimentar solúvel, extraída da espécie Cyamoposis tetragonolobus. Possui a fun- ção de normalizar a umidade e o volume fecal, aumenta a produção de butirato de acetato (ácido graxo importante para integridade do cólon), diminuindo a produção de propionato, inibindo a colesterogênese hepática. 9 Magnésio: é considerado como um agente osmótico, tendo como mecanismo de ação retirar líquido da corren- te sanguínea através do cólon e da luz intestinal, fluidificando as fezes 12 . Já o hidróxido de magnésio é pouco ab- sorvido no intestino e tem efeito secretor sobre a colecistoquinina, aumentando a motilidade colônica. 13 Pantotenato de Cálcio: atua na formação de acetilcolina pelo radical pantotenato, importante no peristaltismo intestinal, além de promover a regularidade da defecação. 14
  • 272. 272 REFERÊNCIAS 1. MCRORIE J. W.; DAGGY B. P.; MOREL J. G.; DIERSING P. S.; MINER P. B.; ROBINSON M. Psyllium is superior to docusate sodium for treatment of chronic constipation. Aliment Pharmacol Ther. v.12, n. 5, p. 491-7, 1998. 2. KARHUNEN, L. J.; JUVONEN, K. R.; FLANDER, S. M.; LIUKKONEN, K. H.; LAHTEENMAKI, L. SILOAHO, M.; LAAK- SONEN, D. E.; HERZIG, K. H.; UUSITUPA, M. I.; POUTANEN, K. S.A Psyllium Fiber-Enriched Meal Strongly Attenuates Postprandial Gastrointestinal Peptide Release in Healthy Young Adults. J. Nutr., v. 140, n. 4, p.737-744, 2010. 3. SAAD, S. M. I. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm., v.42, n.1, p. 1-16, 2006. 4. ROMAN D. A. L, R. ; FUENTE R. A. DE LA ; JAUREGUI, O. I. ; B. DE LA FUENTE. Prebióticos tipo inulina: efectos sobre diferentes patologías. Nutr Clin Med, v. 3, n.3, p. 122-132, 2009. 5. LOPES-PAULO F. Efeitos da glutamina sobre a parede intestinal e sua aplicabilidade potencial em coloprocto- logia. Rev Bras Coloproct, v. 25, n. 1, p. 75-78, 2005. 6. JOHNSON D. A. Treating chronic constipation: how should we interpret the recommendations? Clin Drug In- vest., v. 26, n. 10, p. 547-557, 2006. 7. MIRA, G. S.; GRAF, H.; CÂNDIDO, L. M. B. Visão retrospectiva em fbras alimentares com ênfase em beta- glucanas no tratamento do diabetes. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. v. 45, n. 1, 2009. 8. PASSOS, L. M. L.; PARK, Y. K. Fruto-oligossacarídeos: implicações na saúde humana e utilização em alimentos. Ciência Rural, Santa Maria, v.33, n.2, p385-390, 2003 9. BELO, G. M. S.; DINIZ, A. S.; PEREIRA, A. P. C. Efeito terapêutico da fibra goma-guar parcialmente hidrolisada na constipação intestinal funcional em pacientes hospitalizados. Arq. Gastroenterol., v.45, n.1, p. 93-95, 2008. 10. SCHLINGMANN, K. P.; WEBER, S.; PETERS, M. et al. Hypomagnesemia with secondary hypocalcemia is cau- sed by mutations in TRPM6, a new menber of the TRPM gene family. Nat Genet, v. 31, p. 166-170, 2002. 11. DE PAULA, J. A. Effects of the ingestion of a symbiotic yogurt on the bowel habits of women with functional constipation. Acta Gastroenterol Latinoam, v. 38, n. 1, p. 16-25, 2008. Constipação
  • 273. 273 Constipação 12. CHICOURI, M.J. Estudo clínico do Psyllium Husk associado à parafina microencapsulada* no tratamento da constipação intestinal essencial . Rev Brasileira de Medicina, v.58, n.9, p.672-676, 2001. 13. GOMES, P.B. Comparação da efetividade entre polietilenoglicol 4000 sem eletrólitos e hidróxido de mag- nésio no tratamento da constipação intestinal crônica funcional em crianças. Dissertação (mestrado): Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina, 2009. 14. COXON, K. M.; CHAKAUYA, E. OTTENHOF, H. H. et al. Pantothenate biosynthesis in higher plants. Biochem Soc Trans; v. 33, p. 743-746, 2005.
  • 275. 275 Disbiose disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos através de mudanças qualitativas e quan- titativas na própria microbiota intestinal, além de mudanças na sua atividade metabólica e em sua distribui- ção do trato gastrointestinal. Esse estado surge por consequência do uso de medicamentos (antibióticos), idade, alterações físicas (tumores, pólipos), hospitalização, partos entre outros fatores. A alimentação inadequada, ou seja, excessiva em carboidratos simples, gorduras, pobre em fibras e micro- nutrientes, além de rica em substâncias artificiais, pode contribuir para a constipação e também diarreia prejudi- cando a absorção dos nutrientes. O tratamento da disbiose é feito pela alimentação, onde a princípio deve-se retirar todos os alimentos possivelmente alergênicos e substituí-los por uma alimentação adequada, a qual inclui principalmente arroz, milho, quinoa, frutas não ácidas, peixes, tapioca, cereal de arroz e alguns chás. Concomitante com a dietoterapia, pode-se utilizar a suplementação de simbióticos, probióticos e prébióticos, com a finalidade de remover os xenobióticos e patógenos e recuperar a microbiota intestinal. A
  • 277. 277 Mousse de maracujá Ingredientes 1 unidade de Iogurte Activia® sabor maracujá 1 colher (sobremesa_ de Adoçante para culinária 1 envelope gelatina em pó light sabor limão 1 unidade (100 g) polpa de maracujá congelada 1 xícara (chá) de abacaxi congelado e picado Modo de fazer 1. Bater no liquidificador ½ xícara (chá) de água fervente e a gelatina por 15 segundos 2. Adicionar ½ xícara (chá) de água fria, o iogurte a polpa de fruta e o adoçante 3. Bater por 1 minuto 4. Reservar 5. Distribua os cubos de abacaxi no fundo das taças 6. Despejar o mousse por cima 7. Levar à geladeira por 2 horas ou até endurecer 8. Finalizar com sementes de maracujá por cima Rendimento: 4 porções Disbiose Informação Nutricional (porção 80g/ 4 colheres de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 61,75 10,9 1,95 1,15 0,525
  • 279. 279 Creme de Papaia com Cassis Ingredientes 1 xícara de mamão papaya maduro picado 2 unidades de sobremesa Activia® papaia com cassis 4 colheres (sopa) de suplemento de fibras solúveis (Ex: Fibermais® ) 4 colheres (sopa) de licor de cassis Modo de fazer Bater o mamão papaia com os iogurtes e as fibras no liquidificador Despejar em taças individuais e regar com licor de cassis. Decorar com folhas de hortelã e servir Rendimento: 2 porções Disbiose Informação Nutricional (porção 200g/ 2 taças) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 213,55 40,7 4,25 3,75 2,7
  • 281. 281 Salada de frutas com cubos de frozen Ingredientes 1 pires (chá) de mamão picadinho 1 pires (chá) de abacaxi picadinho 5 unidades de morango partidos ao meio 1 unidade de Activia Frozen® congelada 3 sachês de chá de morango ou de frutas vermelhas Modo de fazer 1. Picar as frutas, acomodá-las em taças de sobremesa e congelar 2. Preparar um chá bem concentrado com 100ml de água fervente para 3 unidades de sachê 3. Deixar em infusão por 5 minutos 4. Esfriar 5. Bater no liquidificador o chá com Activia Frozen® natural congelado 6. Acondicionar em formas de gelo e congelar novamente 7. Retirar a taça com as frutas picadas adicionar 4 cubos de frozen de morango 8. Servir em seguida Rendimento: 2 porções Disbiose Informação Nutricional (porção 150g/ 1 copo pequeno) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 80,85 14 2,15 1,8 1,25
  • 282. 282 Componentes da fórmula Lactobacillus acidophilus – 100 mg Lactobacillus bifidus – 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 a 2 doses ao dia com estômago vazio. Disbiose FORMULAÇÕES Disbiose 1
  • 283. 283 Componentes da fórmula Lactobacillus acidophilus – 50 mg Lactobacillus rhamnosus – 25 mg Lactobacillus bifidus – 25 mg Lactobacillus casei – 25 mg Fruto oligossacarídeos — 2 g Inulina qsp (5 g) Aviar X doses em sachê Posologia Tomar 1 a 2 doses ao dia com estômago vazio. Disbiose 2 Disbiose
  • 284. 284 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Lactobacillus : é um gênero de bactérias, gram-positivas e anaeróbias facultativas, sendo consideradas probióti- cos. Os probióticos são essenciais para a manutenção da nossa saúde, pois além de agir no tratamento da disbiose, possui funções como síntese de algumas vitaminas, síntese de enzimas digestivas e melhora do sistema imune. E quando associado a um prebiótico, reduz significativamente a constipação em pacientes constipados crônicos sub- metidos a uma dieta para redução do peso. Lactobacillus acidophilus - proteção contra a entrada e proliferação de micro-organismos patogênicos. Lactobacillus rhamnosus – é utilizado na prevenção de candidíase vulvovaginal que usam antibióticos. Também usado como coadjuvante no tratamento da diarreia, diminuindo o período diarreico e em dermatites atópicas. Lactobacillus bifidus – essas residem no cólon e promovem benefícios para a saúde de seus hospedeiros. Bifido- bactérias geralmente estão associadas a uma menor incidência de alergias e também com a prevenção do cresci- mento de algumas formas de tumor. Elas produzem vitaminas do complexo B, ácidos graxos de cadeia curta e substâncias antimicrobianas, modulam o sistema imunológico, impedindo o desenvolvimento de micro-organismos patogênicos, além de inibir a formação de criptas aberrantes e câncer de cólon. Lactobacillus casei - auxilia na propagação de bactérias benéficas ao equilíbrio gastrointestinal, ajuda na diges- tão e redução à intolerância à lactose e no tratamento e prevenção de diarreia. 1,2 Frutooligossacarídeos (FOS): são polímeros naturais de frutose, resistentes à digestão no trato gastrointestinal promovendo a integridade da mucosa gastrointestinal. Os FOS são benéficos pois modificam os metabólitos associ- ados com a saúde do intestino, diminuindo o catabolismo protéico fecal. As suas principais funções são: intensificar o crescimento da flora intestinal, aliviar a constipação, melhorar os lipídios sanguíneos, suprimir a produção de substâncias putrefativas, alteração do trânsito intestinal, com efeito de redução de metabólitos tóxicos e melhorar a biodisponibilidade de minerais. 3,4 Disbiose
  • 285. 285 REFERÊNCIAS 1. AMENTA M.; CASCIO M. T.; DI FIORE P.; VENTURINI I. Diet and chronic constipation. Benefits of oral supple- mentation with symbiotic zir fos (Bifidobacterium longum W11 + FOS Actilight). Acta Biomed. v. 77, n. 3, p. 157-62, 2006. 2. CASTRO, R. D. et al. Atividade antibacteriana in vitro de produtos naturais sobre Lactobacillus casei. IJD, Int. J. Dent. v. 9, n. 2, p. 74-77, 2010. 3. FORTES, R. C.; MUNIZ, L. Efeitos da suplementação dietética com fruto-oligossacarídeos e inulina no organis- mo humano: estudo baseado em evidências. Comun. Ciênc. Saúde, v. 20, n. 3, p.241-252, 2009. 4. HAULY, M. C. O.; MOSCATTO, J. A. Inulina e Oligofrutoses: uma revisão sobre propriedades funcionais, efeito prebiótico e importância na indústria de alimentos. Semina: Ciências Exatas e Tecnológica, Londrina, v. 23, n. 1, p. 105-118, 2002. Disbiose
  • 287. 287 Diuréticos árias causas podem originar o edema como a posição ortostática, posição ao dormir, consumo excessivo de sal e/ou açúcar, alterações hormonais, incluindo alterações tireoidianas, clima e até mesmo problemas re- nais ou cardíacos. O consumo de alérgenos também pode gerar edema. Após a exposição aos alérgenos, o sistema imunológi- co do corpo responde pela secreção de histamina em quantidades maiores. Este por sua vez desencadeia a infla- mação, resultando em inchaço das mãos, pernas, rosto e outras áreas. Quando o indivíduo fica muito tempo em pé ou sentado, tende a ocorrer uma estase sanguínea pela posição. Esta situação pode se complicar se existi- rem varizes nas pernas. Já o edema facial, geralmente é matutino e do lado que estava virado para baixo, tende a ocorrer pela mesma estase, pois o líquido tende a acumular-se na parte inferior do corpo. Enquanto dormimos, a drenagem linfática do organismo diminui e há acúmulo de linfa especialmente nas extremidades como mãos, pés, pálpebras e rosto. Já o edema da insuficiência renal manifesta-se pelo edema generalizado (anasarca), que inclui o edema faci- al e não desaparece aos exercícios ou uso de diuréticos. Devido a etiologia multifatorial do edema, deve haver uma avaliação criteriosa do paciente través de exames clínicos e físicos devido à extensão de causas relacionadas ao edema. A partir disso, os diuréticos podem auxiliar na redução desses sintomas, pois são substâncias que aumen- tam a taxa de excreção pela urina. Existem diferentes tipos de diuréticos, porém todos atuam na finalidade princi- pal de elevar a eliminação de água do corpo por meio de diferentes formas. Alguns diuréticos atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a atividade secretora e absorvente, outros modificando o conteúdo do filtro glo- merular, dificultando a reabsorção de água e sal. V
  • 289. 289 Suco Mix Ingredientes 1 laranja sem casca 1 cacho médio de uvas verdes 2 fatias de melancia 1 raminho de hortelã Modo de fazer Bater todos os ingredientes no liquidificador e beber em seguida Rendimento: 2 porções Diuréticos Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 146,0 32,85 2,75 0,4 3,0
  • 291. 291 Sopa Diurética Ingredientes 1 berinjela 1 chuchu 3 nabos 2 cenouras 1 xícara (chá) de vagem 1 pimentão amarelo 1 abobrinha 1 inhame médio 1 caixa de polpa de tomate 1 envelope de sopa de cebola 1 maço de cheiro verde 4 dentes de alho 2 tabletes de caldo de legumes Diuréticos
  • 292. 292 Disbiose Informação Nutricional (porção 350g/ 1 prato de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 145,95 24,8 4,76 3,08 8,52 Modo de fazer Cozinhar todos os ingredientes juntos Rendimento: 5 porções
  • 294. 294 Suco verde diurético Ingredientes 1 copo (médio) de água de coco 1 fatia grossa de melão 4 colheres (sopa) de couve manteiga crua 1 colher (sopa) de hortelã 1 colher (sopa) de salsa crua 1 colher (sopa) de limão 3 cubos de gelo Modo de fazer Juntar todos os ingredientes no liquidificador Rendimento: 2 porções Diuréticos Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 72,35 13,35 3,5 0,55 3,3
  • 295. 295 Componentes da fórmula Crisina – 100 mg Cavalinha (Equisetum ssp) extrato seco – 80 mg Castanha Índia (Aesculus hippocastanum L) extrato seco – 80 mg Centela Asiática (Centella asiatica (L.) Urban) extrato seco (40%Asiaticosideo ) – 45 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose 2 vezes ao dia longe das refeições. Diuréticos FORMULAÇÕES Diuréticos 1
  • 296. 296 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Crisina: flavonóide extraído da Passiflora caerula, inibe a enzima aromatase. Esta enzima esta relacionada à con- versão de testosterona em estradiol. O consumo do flavonóide pode reduzir o estradiol, hormônio que contribui para retenção hídrica . 1,2,3 Cavalinha (Equisetum ssp): é rica em B- sitosterol, flavonóides, coumarinos e silício. Seu mecanismo de ação é aumentar o volume urinário e a excreção urinária de sódio, tendo efeito diurético e natriurético . 4 Castanha Índia (Aesculus Hippocastanum): possui como princípio ativo escina, que estimula a diurese. Estudos mostram que tem sido utilizada em casos de insuficiência venosa crônica, hemorróidas e pós-operatório de forma- ção de edema periférico. A escina mostrou eficácia terapêutica, tendo propriedades de antiedema e anti- inflamatório. O mecanismo de ação se refere à liberação de veias PGF2 (prostaglandina F2), antagonista de 5-HT (5- hidroxi triptofano) e histamina, reduzindo o catabolismo dos tecidos mucopolissacarídeos, salientando ainda os mecanismos da ampla atividade terapêutica da escina . 5,6 Centela Asiática (Centella asiatica (L.) Urban): é normalizadora do tecido conjuntivo e estimula a microcircula- ção, diminuindo o edema e a gordura localizada . 7.8 Diuréticos
  • 297. 297 REFERÊNCIAS 1. CAMPBELL D. R.; KURZER M. S. Flavonoid inhibition of aromatase enzyme activity in human preadipocytes. J Steroid Biochem Mol Biol, v. 46, p. 381-388, 1993. 2. DHARMAN, K.; DHARMAN, S.; SHARMA, A. Passiflora a reviiew aptdate. Journal of Ethnopharmacology, v. 94, p. 1-12, 2004. 3. DHAWAN, K.; KUMAR, S.; SHARMA, A., Beneficial effects of chrysin and benzoflavone on virility in 2-year-old male rats. Journal of Medicinal Food, v. 5, p. 43-47, 2002. 4. LEMUS I.; GARCIA R.; ERAZO S.; PENA R.; PARADA M.; FUENZALIDA M. Diuretic activity of an Equisetum bogo- tense tea (Platero herb): evaluation in healthy volunteers. J Ethnopharmacol.; v. 54, n. 1, p.55-8, 1996. 5. MARTIN, M. J.; ALARCON C.; MOTILVA, V. Effets de l'aescine et de l'aesculine sur l'excrétion rénale d'eau et d'électrolytes chez le rat. A Pharm Françaises, v. 48, n.6, p. 306-311, 1990. 6. SIRTORI, C. R., Aescin: pharmacology, pharmacokinetics and therapeutic profile. Pharmacological Research, v. 44, n. 3, p. 183-193, 2001. 7. FEDERICO M. R. et al. Tratamento de celulite (Paniculopatia Edemato Fibroesclerótica) utilizando fonoforese com substância acoplante à base de hera, centella asiática e castanha da índia. Fisioterapia Ser, v. 1, n. 1, 2006. 8. MELO, J. G.; MARTINS, J. D. G. R.; AMORIM, E. L. C.; ALBUQUERQUE U. P. Qualidade de produtos à base de plantas medicinais comercializados no Brasil: castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.), capim-limão (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf ) e centela (Centella asiatica (L.) Urban). Acta bot. bras. v. 21, n. 1, p. 27-36, 2007. Diuréticos
  • 299. 299 Flacidez dérmica substância fundamental ou matriz extracelular presente na derme é um complexo de proteínas fibrosas como colágeno e elastina com gel hidrofílico, composto por glucosaminoglicanas e proteoglicanas que se organizam para formar uma rede e promover estrutura à pele. Há dois tipos de flacidez: a dérmica e a muscular, a primeira se refere à diminuição da substância funda- mental, fragmentação das fibras elásticas e degeneração das fibras colágenas e musculares. Já a segunda está rela- cionada a redução do estímulo de contração, força e desempenho e hipertrofia muscular. Existem alguns fatores que podem contribuir para essa alteração, como: fumo, radiação UV, ganho de pe- so, baixa ingestão proteica, envelhecimento, diminuição do tônus muscular, ação de radicais livres e alterações hormonais. Na flacidez dérmica ou de pele, há redução da espessura da derme, diminuição da hidratação, alteração na quantidade e qualidade da elastina e fibras colágenas, que se tornam fragmentadas. Os nutrientes visam melhorar a hidratação e estimular síntese de proteínas fibrosas na pele. A radiação ultravioleta é um importante causador da flacidez dérmica já que degrada as fibras de sustentação, portanto, pode-se associar fotoprotetor oral e tópico. A
  • 301. 301 Ingredientes 1 copo água mineral 1 xícara uva ½ xícara limão sem casca 1 unidade maçã verde com casca Modo de fazer Liquidificar todos os ingredientes, se preferir coe antes de beber Rendimento: 1 porção Suco de maçã com uva Flacidez dérmica Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 109,3 25,5 0,7 0,5 2
  • 303. 303 Ingredientes 1 xícara de carne de soja em cubos 2 xícaras de molho de tomate ½ cebola 2 dentes de alho 1 colher (sopa) de salsa picada 1 colher (sopa) de cebolinho fresco picado 1 limão 2 colheres (sopa) de azeite Sal a gosto Carne de soja ao molho Flacidez dérmica
  • 304. 304 Flacidez dérmica Modo de fazer 1. Lavar os cubos de carne de soja em água fria 2. Colocar para ferver, durante cerca de 5 minutos 3. Retirar da água e colocar para escorra. Reservar 4. Temperar os cubos de soja com o restante dos ingredientes, exceto o molho de tomate 5. Misturar bem e deixar repousar por 10 minutos 6. Aquecer o azeite e refogar o preparado anterior até ficar mais seco 7. Adicionar o molho de tomate aos cubos de soja 8. Deixar cozinhar em fogo brando durante cerca de 30 minutos Rendimento: 6 porções Informação Nutricional (porção 50g/1 colher de servir) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 164,65 11,0 14,0 7,18 4,96
  • 305. 305 Componentes da fórmula L-lisina – 250 mg L-prolina – 250 mg L-glicina – 150 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia 1 dose ao dia antes de dormir. FORMULAÇÕES Flacidez dérmica Flacidez Dérmica 1
  • 306. 306 Componentes da fórmula Colágeno hidrolisado – 5 g Vitamina C – 200 mg Vitamina A – 900 mcg Cobre quelado – 1 mg Zinco quelado – 8 mg Manganês – 2 mg Aviar X doses em sachê Posologia 1 dose (1 sachê) ao dia antes de dormir. Misturar o conteúdo do sachê com água ou suco de frutas. Componentes da fórmula Extrato de soja (40% de isoflavona) – 150 mg Resveratrol – 10 mg Licopeno – 10 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia 1 dose ao dia pela manhã. Flacidez dérmica Flacidez Dérmica no Climatério Flacidez Dérmica 2
  • 307. 307 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A L-lisina, L-prolina e L-glicina: são aminoácidos cofatores para síntese do colágeno na pele. São dependentes de cofatores como cobre, zinco, manganês e vitamina C. 1 Silício ou Exsynutriment ®: participa ativamente da estrutura da matriz extra celular e formação glicosaminogli- canas. Atua como ponte entre as macromoléculas do tecido conjuntivo. Faz parte da formação de colágeno por agir na enzima prolina hidroxilase. 2,3 Colágeno hidrolisado: induz as propriedades adesivas aos fibroblastos, estimula a biossíntese de colágeno pe- los fibroblastos. Auxilia a manter o tônus muscular e uma pele firme, além de ajudar no processo de rejuvenesci- mento e reparação celular.4 Vitamina C: a vitamina C como cofator previne a oxidação do ferro e protege as enzimas prolil e lisil hidroxilase contra a autoinativação. Também regula a síntese de colágeno tipo I e III, pelos fibroblastos dérmicos. 5 Vitamina A: responsável pela formação de colágeno, ligação cruzada entre fibras de colágeno principalmente quando associados com Zn, Fe, Cu, Mn. Age no gene do fator de crescimento da epiderme. 6 Manganês : cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante para a matriz celular. 7 Cobre: a formação de tecido conjuntivo é dependente de Cu, a enzima lisil oxidase atua sobre as cadeias late- rais da lisina e hidroxilisina do colágeno.8 Zinco: é um micronutriente essencial em muitos processos enzimáticos, portanto contribui para a integridade da epiderme. 9, 10 Extrato de soja e resveratrol: possuem atividade estrogênica para indução de fibroblastos na síntese de proteí- na, especialmente, como colágeno e elastina. 11, 12 Licopeno: a exposição solar é a principal causa do envelhecimento cutâneo extrínsico. Além do licopeno ser um importante antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à radiação UVB. 13 Flacidez dérmica
  • 308. 308 REFERÊNCIAS 1. LEE, J. W. et.al. Functional specialization withen the fur family of metalloregulators. Biometals. v.20, n. 3-4, p. 485-99, 2007. 2. EXYMOL/ BIOTEC - Silício orgânico – Exsynutriment, 2009. 3. SHIANO, A. et. al. Silicon, Bone, tissue and immunity. Have Rhum mal osteoastic. v. 46, n. 7-9, p. 483-86, 1979. 4. RODRIGUES, V. Análises dos efeitos do colágeno bovino e derivados na proliferação celular e biossíntese de colágeno em fibroblastos humanos. 2009. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Biotecnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde- 28042009-171944/>. Acesso em: 2012-03-15 5. CUZZI, et .al. Vitamin C. Continuing Medical Education. An Bras Dermatologia, 2003. 6. YUYAMA, L. K. O. et al. Vitamina A e carotenoides, 2009. 7. RODRIGUES, C. et.al, Lysyl oxidase as a potential therapeutic target. Drug Newes Perspect, v.21, n.40, p. 218- 224, 2008. 8. GONZALES, J. A.; GIMENEZ, V. Tratamiento del envejecimento cutâneo. Intern J Cosmetic Medicine and Sur- gery, v. 7, n. 2, 2005. 9. TOFETTI, M. H. F. C.; OLIVEIRA, V. R. A importância do uso do filtro solar na prevenção do fotoenvelhecimento e do câncer de pele. Investigação, v. 6, n .1, 2006. 10. RECH, J. C. B. L..; SACHÊT, L.; MENEGON, D. B.; CESTARI, T. F. Manifestações dermatológicas da obesidade, Revista HCPA, v. 30, n. 1, 2010 11. SÜDEL, K. M.; VENZKE, K.; MIELKE, H. et al. Novel aspects of intrinsic and extrinsic aging of human skin: ben- eficial effects of soy extract. Photochem Photobiol; v. 81, n. 3, p. 581-7, 2005. 12. BACHUR, C. K. et al. Suplementação dietética com resveratrol na promoção da saúde: uma revisão sistemáti- ca. Rev Bras Nutr Clin , v.24 , n. 1, p. 23-28, 2009. Flacidez dérmica
  • 309. 309 Flacidez dérmica 13. STAHL W.; HEINRICH U.; WISEMAN S.; EICHLER O.; SIES H.; TRONNIER H. Dietary tomato paste protect against ultraviolet light-induced erythema in humans. J Nutr., v. 131, n. 5, p.1449-1451, 2001.
  • 311. 311 Fotoproteção oral câncer de pele é o mais comum, representando cerca de 25% de todas as neoplasias malignas. Caracteriza- se por um crescimento desordenado de células na pele, sendo sua principal causa a exposição aos raios ul- travioletas do sol por longos períodos ou cabines de bronzeamento artificial. O principal público afetado são indiví- duos de pele clara, pois possuem maior sensibilidade ou aqueles com doenças cutâneas prévias. Os fotoprotetores orais objetivam primeiramente proteger a pele frente ao eritema induzido pela radiação UVB, atuando sinergicamente com os fotoprotetores tópicos. Além disso, mediante um efeito fisiológico, protegem o organismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência de raios UVA sobre a pele e previnem o fotoenve- lhecimento cutâneo. Outra linha de atuação dos fotoprotetores orais é de promover as defesas da pele realizando uma ação imunoprotetora sobre as células de Langerhans e sobre a hélice de DNA a evitar a formação de dímeros de timina. Para ambas as ações destacam-se vitamina C, vitamina E, licopeno e extratos vegetais (Camellia sinensis, Polypodi- um leucotomos e Cardus mariana). A combinação de fotoprotetores orais e os fotoprotetores tópicos é a forma mais eficaz de proteger o or- ganismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência de raios solares sobre a pele e prevenir o fotoenvelheci- mento cutâneo. O
  • 313. 313 Suco Refrescante Ingredientes 1 folha de couve 1 polpa de maracujá 1 cenoura picada Suco de 4 laranjas Modo de fazer 1. Bata tudo no liquidificador com água e gelo a gosto 2. Coar e adoçar a gosto Rendimento: 2 porções Fotoproteção oral Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 159,5 34,95 2,9 0,9 7,2
  • 315. 315 Salada Fotoprotetora Ingredientes 1 beterraba média cozida 1 buquê de brócolis médio cozido 1 cenoura pequena cozida 1 colher (sobremesa) cheia de azeite de oliva 2 colheres (sopa) cheia de gergelim 5 folhas de alface roxa 5 folhas de alface crespa 5 folhas de alface ½ maço de rúcula Fotoproteção oral
  • 316. 316 Fotoproteção oral Modo de fazer 1. Lavar em água corrente as folhas e mergulhar em solução de desinfecção diluindo 1 colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água gelada. Caso estejam murchas colocar cubos de gelo por 10 min 2. Colocar a berraba, o brócolis e a cenoura numa panela (separados) com água fervente, 1 colher de chá de sal e cozinhe até ficarem ao dente 3. Passar a beterraba cozida, cortada em palito, no gergelim 4. Forrar uma saladeira ou prato grande com as folhas de alface, rúcula, brócolis, cenoura e a beterraba com o gergelim 5. Regar com azeite de oliva 6. Sirva em seguida Rendimento: 4 porções Informação Nutricional (porção 100g/ 1 prato de sobremesa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 84,42 6,63 2,78 5,22 2,95
  • 318. 318 Coquetel de salsa Ingredientes 2 colheres (sopa) cheia de salsa 2 maçãs verde pequenas 1 copo (americano) cheio de suco de laranja (3 laranjas) Modo de fazer 1. Higienizar as frutas e verduras 2. Bater a salsa no liquidificador 3. Juntar com a maçã com casca e água a gosto 4. Peneirar tudo e acrescentar o suco de laranja; 5. Adoçar a gosto. Sirva em seguida Rendimento: 2 porções Fotoproteção oral Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 83,6 18,75 0,8 0,6 1,1
  • 319. 319 Componentes da fórmula Vitamina E – 50 mg Vitamina C – 150 mg Polypodium leucotomos – 240 mg Extrato de mirtilo (Vaccinium myrtillus ) – 150 mg Extrato de chá verde (Camellia sinensis) – 250 mg Silimarina (Silybum marianum) – 200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose antes da exposição ao sol. Fotoproteção oral FORMULAÇÕES Fotoproteção 1
  • 320. 320 Componentes da fórmula Extrato de romã (Púnica granatum) – 200 mg Extrato de chá verde (Camellia sinensis) – 250 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia 1 dose ao dia antes da exposição ao sol. Componentes da fórmula Soja extrato seco (Glycine max (L.) – 150 mg Extrato de cacau (Theobroma cacao) – 500 mg Polypodium leucotomos – 200 mg Excipicente qsp—bombom Aviar X doses Posologia Consumir 1 unidade ao dia. Fotoproteção oral Fotoproteção 2 Suplemento fotoprotetor e clareador
  • 321. 321 Vitamina E e C: estas vitaminas não possuem capacidade de absorver os UVs, mas atuam frente aos cromóforos cutâneos (melanina e colágeno), que geram radicais livres, estabilizando estes radicais e impedindo o dano tecidu- al. Inibem não somente a lipoperoxidação como também a formação de dímeros de ciclobutano pirimidina e a imunossupressão. A vitamina C também estimula síntese de colágeno. A vitamina C pode atuar no clareamento da pele por inibição da tirosinase. 1,2,3 Polypodium leucotomos: reduz eritema e os radicais livres, infiltração de mastócitos dérmicos e formação de sunburn cells (células queimadas pelo sol), de células epidérmicas proliferativas e de dímeros de ciclobutano piri- midina. É o extrato de uma planta da família das samambaias que cresce na América Central e possui propriedades antioxidantes. Quando administrado por via oral, protege a pele do dano causado pela exposição UV, além de re- duzir o número de células queimadas pelo sol, células epidérmicas proliferativas e a fototoxidade produzida pela radiação UVA e UVB emitida pelo sol. Ainda protege a pele contra manchas escuras e contribui para a prevenção de rugas e da aspereza cutânea. 4 Extrato de mirtilo (Vaccinium myrtillus): é rico em antocianinas, que demonstraram atenuar a toxicidade indu- zida pela radiação UVB; reduzir a produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) e o dano ao DNA; proteger contra mutação do marcador de supressão tumoral p53. A pré incubação com extrato de mirtilo suprimiu notavel- mente a degradação de colágeno, atenuando a produção de metaloproteinases, além de aumentar a expressão de procolágeno. 5,6 Exttrato de chá verde (Camellia sinensis): extrato seco feito a partir da erva Camellia sinensis, pode prevenir a fotocarcinogênese e parece exercer efeitos protetores em edemas cutâneos resultantes da exposição à radiação UV-B. Dentre os efeitos observados, podem-se citar a inibição da lipoperoxidação e dos danos causados ao DNA pelas EROs. A inibição da imunossupressão e da inflamação cutânea induzida pela radiação UV, a indução de apop- tose nas células tumorais e inibição do crescimento do tumor induzido pela radiação UV. 7, 8, 9, 10,11 Silimarina (Silybum marianum): composto de formação fenólica, a silimarina e seu isômero, a silibinina, são antioxidantes capazes de reagir com numerosos radicais livres, incluindo radicais hidroxila. Esta reação forma com- postos mais estáveis e menos reativos. Possui a capacidade de modular a inflamação nos queratinócidos. O trata- mento com silimarina inibiu a imunossupressão e o estresse oxidativo induzidos pela radiação UV, como também a supressão da hipersensibilidade de contato induzido pela radiação UV.12 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Fotoproteção oral
  • 322. 322 Fotoproteção oral Carotenóides (betacaroteno e licopeno): além de atuarem como pigmentos acessórios, os carotenóides estão associados à fotoproteção porque participam da dissipação do excesso de energia luminosa pelo ciclo xantofílico , que inativa as moléculas em estado tripleto excitado e oxigênio singleto.13 Licopeno: aumenta a resistência da pele e reduz o eritema pós-exposição UVB . Pode acelerar o processo do bronzeamento e protege a pele dos raios solares.14 Cacau (Theobroma cacao): fornece fotoproteção, reduz eritema, aumenta o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâ- neo e subcutâneo e aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza da pele). 15 Extrato de Soja (Glycine max (L.)): a genisteína presente na soja pode reduzir significativamente a reação de edema inflamatório e suprimir a hipersensibilidade de contato induzida pelas doses moderadas de radiação UV. 16 Extrato de Romã (Punica granatum): possui ação clareadora da pele via oral, inibição do melanócitos, supres- são da ação da tirosinase e da síntese de melanina, prevenindo manchas de sol. 17, 18, 19, 20
  • 323. 323 REFERÊNCIAS 1. DUMAS, M. C. et al., Age-related response of human dermal fibroblasts to L-ascorbic acid: study of type I and III collagen synthesis. CR Acad Sc. v.3, 1996. 2. HUMBERT, P. Topical vitamin C in the treatment of photoaged skin. Eur J Dermatol, v. 11, n. 2, p. 172-173, 2001. 3. AZULAY, M. M. et al., Vitamina C. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, maio/jun., 2003. 4. MIDDELKAMP-HUP, M. A.; PATHAK, M. A.; PARRADO, C.; GOUKASSIAN, D.; RIUS-DIAZ, F.; MIHM, M. C.; FITZPATRICK, T. B.; GONZALEZ, S. Oral Polypodium leucotomos extract decreases ultraviolet-induced damage of human skin. J Am Acad Dermatol., v.51, v. 6, p. 910-918. 2004. 5. SPAGOLLA, L. C.; SANTOS, M. M.; PASSOS, L. M. L.; AGUIAR, C. L., Extração alcoólica de fenólicos e flavonóides totais de mirtilo “Rabbiteye” (Vaccinium ashei) e sua atividade antioxidante. Rev Ciênc Farm Básica Apl., v. 30, n.2, p.59-64, 2009. 6. BAE, J. Y.; LIM, S. S.; KIM, S. J. et al. Bog blueberry anthocyanins alleviate photoaging in ultraviolet-B irradia- tion-induced human dermal fibroblasts. Mol Nutr Food Res. v. 53, p.726-38, 2009. 7. MANACH, C.; SCALBERT, A.; MORAND, C.; RÉMÉSY, C.; JIMÉNEZ, L. Polyphenols: food sources and bioavailabil- ity. Am J Clin Nutr., v. 79, n. 5, p. 727-747, 2004. 8. ALEXIS, A. F.; JONES, V. A.; STILLER, M. J. Potential therapeutic applications of tea in dermatology. Int J Der- matol., v. 38, n. 10, p. 735-43, 1999. 9. KATIYAR, S.K.; ELMETS, C. A. Green tea polyphenolic antioxidants and skin photoprotection. International Journal of Oncology, Athens, v.18, n. 6, p.1307-1313, 2001. 10. VAYALIL P.K., MITTAL A., HARA Y., ELMETS C.A., KATIYAR S.K. Green tea polyphenols prevente ultraviolet light-induced oxidative damage and matrix metalloproteinase expression in mouse skin. J invest Dermatol., v. 122, n.6, p.1480-1487, 2004. 11. UEHARA M., SUGIURA H., SAKURAI K. Atrial of oolong tea in the management of recalcitrant atopic dermati- Fotoproteção oral
  • 324. 324 tis. Arch Dermatol., v.137, n.1, p. 42-43, 2001. 12. KATIYAR S. K. Treatment of silymarin , a plant flavonoid, prevents ultraviolet light-induced immune suppres- sion and oxidative stress in mouse skin. Int J Oncol. v. 21, n. 6, p. 1213-1222, 2002. 13. GILCHREST, B.; KRUTMANN, J. Envelhecimento cutâneo. Rio de janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 14. STAHL, W.; HEINRICH, U.; WISEMAN, S.; EICHLER, O.; SIES, H.; TRONNIER, H. Dietary tomato paste protect against ultraviolet light-induced erythema in humans. J Nutr, v. 131, n. 5, p. 1449-1451, 2001. 15. LEE, K. W.; KUNDU, J. K.; KIM, S. O.; CHUN, K. S.; LEE, H. J.; SURH, Y. J. Cocoa polyphenols inhibit phorbol es- ter-induced superoxide anion formation in cultured HL-60 cells and expression of cyclooxygenase-2 and activation of NF- kappaB and MAPKs in mouse skin in vivo. J Nutr, v. 136, n. 5, p.1150-1155, 2006. 16. WIDYARINI, S.; SPINKS, N.; HUSBAND, A. J.; REEVE, V. E. Isoflavonoid compouns from red clover (Trifolium pretense) protect from inflammation and immune suppression induced by UV radiation. Photochem Photobiol, v. 74, n. 3, p. 465-470, 2001. 17. CHOI, J. G.; KANG, O. H.; LEE, Y. S.; CHAE, H. S.; OH, Y. C.; BRICE, O. O.; KIM, S. K.; SOHN, D. H.; KIM, H. S.; PARK, H.; SHIN, D.W.; RHOS, J.R.; KWON, D.Y. In vitro and In vivo Antibacterial Activity of Punica granatum Peel Eth- anol Extract Against Salmonella. Hindawi Publishing Corporation , 2011. 18. WERKMAN, C.; GRANATO, D. C.; KERBAUY, W. D.; SAMPAIO, F.C.; BRANDÃO, A. A. H.; RODE, S.M. Aplicação terapêutica da Punica granatum L. (romã). Rev. Bras. Pl. Med. Botucatu, v. 10, n. 3, p. 104-111, 2008. 19. YOSHIMURA, M.; WATANABE,Y.; KASAI,K.; YAMAKOSHI, J.; KOGA, T.; Inhibitory Effect of na Ellagic Acid-Rich Pomegranate Extract on Tyrosinase Activity and Ultraviolet-Induced Pigmentation. Biosci Biotechnol Biochem, v. 69, n. 12, p. 2368-2373, 2005 20. AFAQ, F.; MAZAID; N. KHAN; M. DREHER; MUKHTAR H. Efeito protetor de produtos derivados de romã sobre os danos UVB mediada na pele reconstituída humana – Exp. Dermatol., v. 18, n. 6, p. 553-61, 2009. Fotoproteção oral
  • 325. 325 20 - INIBIÇÃO DA COMPULSÃO POR DOCES
  • 326. 326 Inibição da compulsão por doces ara auxiliar na inibição desses alimentos são utilizados extratos de plantas que ajudam a diminuir a vontade por doces e carboidratos, especialmente no período pré-menstrual, além de dar sensação de saciedade. Hormônios como a leptina e a insulina interagem com receptores hipotalâmicos no sistema nervoso central favorecendo a saciedade. Os peptídeos intestinais, combinados a outros sinais, podem estimular a grelina e orexina, ou ainda inibir hormônios como a colecistocininca e a leptina, em relação a ingestão alimentar. Portanto, todas essas substâncias atuam nos centros hipotalâmicos, que são os grandes responsáveis pelo comportamento alimentar. E é partir desse conhecimento que torna-se possível modular uma dieta para aumento da saciedade e redução da compulsão por doces. P
  • 328. 328 Crepe de Banana Passa com Calda de Laranja Ingredientes: Massa do Crepe 1 xícara (chá) leite de soja ¼ de xícara (chá) de farinha de trigo integral 1 colher (chá) de fermento em pó 1 pitada de sal 1 colher (sobremesa) de óleo Recheio ½ xícara de chá de castanha-de-caju picadas ½ xícara de chá de Banana passa picadinha 2 colheres de sopa de uva passas 1 colher de sopa açúcar mascavo ½ xícara de água Calda Suco fresco de 2 unidades de laranja 6 colheres (chá) de amido de milho Recheio: Inibição da compulsão por doces
  • 329. 329 Inibição da compulsão por doces Modo de fazer: Crepe 1. Colocar todos os ingredientes no liquidificador. 2. Tampar e bater por cerca de 5 minutos, até misturar bem. 3. Aquecer a frigideira e espalhar duas colheres de sopa de massa, girando de um lado para o outro, até dourar um pouco 4. Virar e dourar do outro lado 5. Colocar em um prato 6. Repetir a operação até terminar a massa Recheio 1. Colocar todos os ingredientes em uma panela 2. Levar ao fogo baixo até evaporar a água 3. Deixar esfriar 4. Rechear os crepes 5. Reservar Calda Leve ao fogo o suco e o amido de milho e misture até engrossar. Deixe esfriar e jogue sobre os crepes Rendimento: 4 porções Informação Nutricional (porção 120g/ 1 crepe) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 64,95 10,35 1,3 2,025 0,15
  • 331. 331 Ingredientes 10 unidades de banana passa 1 barra de 30 g de chocolate 70% cacau Modo de fazer 1. Picar em uma vasilha as bananas secas e reservar 2. Picar em uma vasilha de vidro o chocolate e derreter por aproximadamente 2 minutos interrompendo na metade do tempo para mexer 3. Adicionar as bananas picadas 4. Mexer com uma colher 5. Modelar em bolinhas 6. Passar no cacau em pó 7. Acondicionar em forminhas de brigadeiro Rendimento: 8 porções Bolinhas de Banana passa cobertas com chocolate Inibição da compulsão por doces Informação Nutricional (1 unidade) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 43,68 7,46 0,62 1,26 0,28
  • 333. 333 Smoothie de Maracujá Ingredientes 1 xícara (chá) de leite de soja sem sabor congelado 1 polpa congelada maracujá 1 colher (sopa) de leite de coco Modo de fazer 1. Bater no liquidificador todos os ingredientes 2. Servir imediatamente Rendimento: 2 porções Inibição da compulsão por doces Informação Nutricional (porção 150ml/ 1 copo pequeno) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 70,7 8 2,7 3,1 0,65
  • 334. 334 Componentes da fórmula Slendesta ®– 50 mg Griffonia simplicifolia – 25 mg L– theanina – 25 mg Garcína Camboja – 50 mg Gymnena silvestre – 25 mg Aroma chocolate – 0,02% Veículo – 1ml Frasco de 20ml Posologia Borrifar 4 vezes ao dia. FORMULAÇÕES Spray para inibição da compulsão por doces Inibição da compulsão por doces
  • 335. 335 Componentes da fórmula Koubo® – 200 mg Garcínia Camboja – 250 mg Faseolamina (Phaseolus vulgaris) – 150 mg Extrato de romã (Punica granatum)– 500 mg Cromo picolinato – 100 mcg Triptofano – 250 mg Aviar X doses Posologia 1 a 2 doses ao dia 1 hora antes das refeições Inibição da compulsão por doces Inibição da compulsão por doces
  • 336. 336 Formulações e receitas para inibição da compulsão por doces. Slendesta®: é um extrato de proteína das batatas brancas, composto de IP2 (Inibidor de Proteinase), um ingre- diente sacietógeno, o qual estimula a saciedade, podendo ser administrado por via oral. A administração desse ex- trato mantém por maior tempo os níveis pós-prandiais de CCK (colecistocinina) mais elevados, proporcionando sensação de saciedade. 1, 2 Griffonia simplicifolia: o 5-hidroxitriptofano (5 HTP) é o principal componente ativo da semente da Griffonia simplicifolia. O extrato deste fitoterápico contém 99% de 5-HTP, que é fonte natural. O 5 –HTP é um metabólico intermediário do aminoácido essencial L-triptofano na biossíntese de serotonina. Pode ser utilizada como alternati- va no controle de apetite e para excessiva ingestão alimentar, algumas vezes geradas pelo estresse ou quadros de ansiedade. 3, 4 L-theanina: potencializam o efeito das catequinas. Encontrada nas folhas da Camellia sinensis possui ação na concentração e redução da ansiedade. No cérebro, a L-theanina aumenta a produção de serotonina e dopamina e aumenta as ondas alfa cerebrais, que têm a atividade de promover o relaxamento. 5, 6 Garcínia Camboja: associação de ácido hidroxicítrico (Garcinia cambogia), Gymnema silvestre e cromo GTF (Glicose Tolerance Factor) facilita a redução do excesso de peso, enquanto promove benefícios sobre o perfil lipídi- co. 7, 8 Gymena silvestre: a gurmarina, um componente desta planta, promove supressão da resposta à ingestão de alimentos doces, por preencher as papilas gustativas responsáveis pelo reconhecimento desse sabor. O ácido gim- nênico demonstrou em mamíferos, atividade bloqueadora da sensação gustativa lingual aos hidratos de carbonos, glicerol e demais edulcorantes. Reduz ou suprime a palatabilidade ao sabor doce, além de reduzir os níveis de glico- se plasmática por aumentar a atividade da insulina. 9, 10 Koubo® (Cereus peruvianus): é um extrato da cactácea Cereus sp, age na redução do apetite auxiliando no con- trole de peso corporal, além de ter ação diurética e reduzir consideravelmente a vontade de comer doces. Funciona estimulando a liberação de glucagon desencadeando a glicogenólise e a lipólise, consequentemente liberando insu- lina e favorecendo a saciedade. 11, 12 Faseolamina (Phaseolus vulgaris): é um inibidor específico da alfa-amilase animal e é extraída do feijão branco. Atua na redução da absorção de carboidratos. 13 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Inibição da compulsão por docesInibição da compulsão por doces
  • 337. 337 Formulações e receitas para inibição da compulsão por doces.Inibição da compulsão por docesInibição da compulsão por doces Extrato de romã (Punica granatum): é um potente inibidor da alfa-glicosidade, enzima que participa da digestão de carboidratos em nível intestinal. Inibe a absorção intestinal de gordura, pois é capaz de suprimir a atividade da lipase pancreática. 14, 15, 16 Cromo picolinato: o consumo está relacionado à resistência a insulina. Quando a insulina liga-se ao seu receptor ele ativa cromodulina, que melhora a ação receptora insulínica. 17 Triptofano: a serotonina tem um papel chave na regulação do humor e da ansiedade. No cérebro o triptofano, aumenta a produção de serotonina que é o neurotransmissor capaz de diminuir o apetite, relaxar e favorecer o so- no. 18
  • 338. 338 REFERÊNCIAS 1. SERRA-PRAT, M.; PALOMERA, E.; CLAVE, P.; PUIG-DOMINGO, M. Effect of age and frailty on ghrelin and chole- cystokinin responses to a meal test. Am J Clin Nutr. v. 89, n. 5, p. 1410-1417, 2009. 2. DANA, S.; LOUIE, M.; HU, J. Slendesta Potato Protein Extract promotes satiety in health human subjects: Iowa State University study. Kemin Health Technical Literature, 2006. 3. AMER, A.; BREU, J.; MCDERMOTT, J.; WURTMAN, R. J.; MAHER, T. J. 5-Hydroxy-L-tryptophan suppresses food intake in food-deprived and stressed rats. Pharmacol Biochem Behav. v. 77, n. 1, p. 137-43, 2004. 4. LEMAIRE, P. A.; ADOSRAKU, R. K. An HPLC method for the direct assay of the serotonin precursor, 5- hydroxytrophan, in seeds of Griffonia simplicifolia. Phytochem Anal. v. 13, n. 6, p.333-7, 2002. 5. SCHNEIDER, C.; SEGRE, T. Green tea: potential health benefits. Am Fam Physician. v. 79, n. 7, p. 591-594, 2009. 6. ZHENG, G.; KAZUTOSHI, S.; OHKUBO, T.; JUNEJA, L. R.; OGUNI, I. Anti-obesity Effects of Three Major Compo- nents of Green Tea, Catechins, Caffeine and Theanine, in Mice. Clin Sci Am J Physiol, v. 60, p. 527-535, 2004. 7. PREUSS, H. G., BAGCHI, D.; BAGCHI, M.; RAO, C. V.; DEY, D. K.; SATYANARAYANA, S. Effects of a natural ex- tract of (-)-hydroxycitric acid (HCA-SX) and a combination of HCA-SX plus niacin-bound chromium and Gymnema sylvestre extract on weight loss. Diabetes Obes Metab. v. 6, n. 3, p. 171-80, 2004. 8. HEYMSFIELD, S. B; ARONNE, L. J; BLACKBURN, G.L. HCA efficiency. Diabetes Obes Metab. v. 6, n. 6, p. 458- 459, 2004. 9. MURATA, Y.; NAKASHIMA, K.; YAMADA, A.; SHIGEMURA, N.; SASAMOTO, K.; NINOMIYA, Y. Gurmarin suppres- sion of licking responses to sweetener-quinine mixtures in C57BL mice. Chem Senses. v. 28, n. 3, p. 237-243, 2003. 10. ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y nutracéuticos. Corpus, 2005. 11. NINIO, R.; LEWINSOHN, E.; MIZRAHI, Y.; SITRIT, Y. Changes in Sugars, Acids, and Volatiles during Ripening of Koubo *Cereus peruvianus (L.) Miller+ Fruits. J. Agric. Food Chem., v. 51, n. 3, p. 797–801, 2003. 12. SITRIT, Y.; NINIO, R.; BAR, E.; GOLAN, E., LARKOV, O.; RAVID, U.; LEWINSOHN E. S-Linalool synthase activity Formulações e receitas para inibição da compulsão por docesInibição da compulsão por docesInibição da compulsão por doces
  • 339. 339 Formulações e receitas para inibição da compulsão por doces.Inibição da compulsão por docesInibição da compulsão por doces in developing fruit of the columnar cactus koubo *Cereus peruvianus (L.) Miller. Plant Science, v.167, n. 6, p. 1257- 1262, 2004. 13. CELLENO, L.; TOLAINI, M. V.; D'AMORE, A.; PERRICONE, N. V.; PREUSS, H. G. A Dietary supplement containing standardized Phaseolus vulgaris extract influences body composition of overweight men and women. Int J Med Sci. v. 4, n. 1, p. 45-52, 2007. 14. LEI, F.; ZHANG, X. N.; WANG, W.; XING, D. M.; XIE, W. D.; SU, H.; DU, L. J.Evidence of anti-obesity effects of the pomegranate leaf extract in high-fat diet induced obese mice. Int J Obes. v. 31, n. 6, p. 1023-1029, 2007. 15. LI, Y.; WEN, S.; KOTA, B. P.; PENG, G.; LI, G. Q.; YAMAHARA, J.; ROUFOGALIS, B. D. Punica granatum flower extract, a potent alpha-glucosidase inhibitor, improves postprandial hyperglycemia in Zucker diabetic fatty rats. J Ethnopharmacol. v. 99, n. 2, p. 239-44, 2005. 16. ASANO, N.; KATO, A.; WATSON, A. A. Therapeutic applications of sugar-mimicking glycosidase inhibitors. Mini Rev Med Chem. v. 1, n. 2, p. 145-54, 2001. 17. GOMES, M. R.; ROGERO, M. M.; TIRAPEGUI, J. Considerações sobre cromo, insulina e exercício físico. Rev. Bras. Med. Esporte , v. 11, n. 5, set/out, 2005. 18. ALLGULANDER, C. O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade gene- ralizada? Rev Bras Psiquiatr. v. 29, n. 2, p.172-6, 2007.
  • 340. 340 21 - MODULAÇÃO GLICÊMICA E MELHORA DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA
  • 341. 341 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica resistência insulínica está relacionada às ações da insulina sobre o equilíbrio da glicose. Essa resistência é acompanhada de alterações metabólicas e hemodinâmicas. A insulina promove na célula a captação de pré adipócitos em adipócitos, inibe a lipólise e eleva a captação de ácidos graxos derivados das lipoproteínas circulan- tes. Esta é uma das características mais comum na obesidade, pois são resultados de anormalidades pré e pós- receptor, no qual o principal fator responsável são as alterações pós-receptor intracelular no metabolismo da glico- se. Uma dieta de baixo índice glicêmico pode acarretar diversos benefícios, entre eles a redução da necessida- de de insulina, o melhor controle da glicose no sangue, como também a manutenção da sensibilidade dos recepto- res de membrana. A partir disso, essa dieta deve ser composta, dentre outros fatores, por fibras solúveis, aumento da frequência de refeições, ingestão de proteínas e gordura junto ao carboidrato e associação de compostos bioati- vos capazes de modular a resistência insulínica. A
  • 342. 342 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 343. 343 Ingredientes 1 xícara de amaranto 1 unidade de cebola 1 unidade de cenoura ½ unidade de chuchu 1 colher (chá) de orégano Pimenta e sal a gosto Modo de fazer 1. Refogar a cebola até caramelizar 2. Colocar os legumes em pedaços 3. Adicionar água ou caldo de legumes 4. Adicionar amaranto e deixar cozinhar ate os legumes ficarem macios 5. Adicionar o orégano, sal e pimenta a gosto 6. Servir Rendimento: 3 porções Sopa de Amaranto Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica Informação Nutricional (porção de 1 prato de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 142,6 29,2 3,3 15,3 3,5
  • 344. 344 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 345. 345 Shake do bem Ingredientes ½ pote de iogurte desnatado 2 colheres (sopa) de leite de soja 1 xícara de água bem gelada 1 colher (sopa) de farelo de aveia 1 colher (café) de farinha de maracujá 1 colher (chá) de farinha de linhaça dourada 5 cubinhos de gelo 50 ml de polpa de maracujá Modo de fazer 1. Bater todos os ingredientes no liquidificador 2. Servir em seguida Rendimento: 2 porções Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 70,4 8,95 3,87 2,11 2,58
  • 346. 346 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 347. 347 Ingredientes 3 berinjelas Sal grosso para polvilhar 2 cebolas cortadas em fatias finas 6 colheres (sopa) de azeite 300 g de arroz 2 cenouras em cubinhos 600 ml de caldo de legumes 1 kg de tomates sem pele e sem semente cortados em cubos 20 folhas de manjericão Sal a gosto Farinha de trigo para empanar Óleo para fritar Arroz integral com beringela Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 348. 348 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica Informação Nutricional (porção 3 fatias) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 233,31 38,47 5,45 6,38 5,74 Modo de fazer 1. Corte as berinjelas em fatias finas no sentido do comprimento 2. Polvilhar sal grosso sobre elas e deixá-las repousar por 30 minutos 3. Em uma panela, refogar uma das cebolas em 3 colheres de azeite até ficar transparentes e macias 4. Juntar o arroz, a cenoura e fritar ligeiramente 5. Adicionar o caldo e cozinhar até secar 6. Em outra panela, refogar a outra cebola em 3 colheres de azeite 7. Juntar os tomates e o manjericão 8. Salgar e cozinhar por 10 minutos. Reservar 9. Secar bem as fatias de berinjela, empane-as levemente em farinha de trigo e frite-as no óleo até dourarem 10. Secar as fatias em papel absorvente para absorver o excesso de gordura Montagem Em uma forma refratária, acomodar camadas de arroz, fatias de berinjela fritas e o molho de tomate com as folhas de manjericão. Decorar com rodelinhas de berinjela fritas e levar ao forno médio por 15 minutos. Rendimento: 10 porções
  • 349. 349 Componentes da fórmula Gymnema sylvestre (extrato seco) – 250 mg Magnésio quelado – 100 mg Cromo picolinato – 200 µg Zinco – 20 mg Manganês quelado – 1 mg Vitamina D – 400 µg Aviar X doses e cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia após a refeição. FORMULAÇÕES Modulador Glicêmico 1 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 350. 350 Componentes da fórmula Ácido alfa-lipóico – 200 mg Gymnema sylvestre (extrato seco) – 300 mg Cromo picolinato – 200 µg Magnésio quelado – 200 mg Vanádio quelado – 40 µg Manganês quelado – 2 mg Zinco – 15 mg Vitamina D – 400 µg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia após a refeição. Componentes da fórmula Óleo de Peixe – 1 g Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia após a refeição. Modulador Glicêmico 2 Modulador Glicêmico 3 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 351. 351 Componentes da fórmula Cromo picolinato – 100 µg Vanádio – 50 µg Silimarina (Silybum marianum) – 250 mg Gymnema sylvestre – 500 mg Zinco – 15 mg Vitamina D – 400 µg Extrato de romã (Punica granatum) – 200 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia longe das refeições. Melhorador Glicêmico 4 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 352. 352 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Gymnema sylvestre: o extrato seco possui em sua composição os acidos gimênicos (25%), os quais promovem redução da absorção de glicose no intestino, aumento da secreção de insulina pelas células tipo-beta do pâncreas, promovendo assim redução dos níveis de glicose no sangue. Além disso, possui em sua composição a gurmar, uma proteína que altera a conformação espacial dos receptores gustativos da língua, reduzindo a percepção dos alimen- tos doces. Estes efeitos reduzem a procura de pacientes que possuem compulsão por alimentos doces. 1, 2, 3 Magnésio: melhora a secreção de insulina em pacientes com diabetes tipo 2; Co-fator da maioria das quinases, bem como de outras enzimas que participam da regulação da insulina. Contribui para reações de fosforilação, pois ativa o complexo ATP-Mg (Adenosina Trifosfato Mg). Na deficiência em magnésio ocorrem alterações na atividade da tirosina quinase sobre o receptor de insulina, fato este relacionado ao desenvolvimento da resistência à insulina pós-receptor e com a redução na utilização da glicose.4, 5, 6 Cromo: possui efeitos benéficos na modulação glicêmica. Os receptores celulares da insulina são cromo- dependentes, pois o mineral é responsável pela ativação da enzima tirosina-quinase que potencializa a ação do re- ceptor, favorecendo a captação de glicose pelas células. A forma picolinato parece ser a mais efetiva na modulação glicêmica e aumenta a ação do transportador de glicose 4 (GLUT4); aumenta a captação de glicose através da ativa- ção da AMPK p38 (proteína quinase ativada por mitógeno); inibe a secreção da resistina; regula a ingestão alimen- tar, podendo esta ser mediada por um efeito direto do cromo no cérebro; aumenta a ligação da insulina ao recep- tor, o número de receptores e a fosforilação nos receptores de insulina; pode reduzir a extração hepática de insuli- na e melhorar a tolerância à glicose; pode regular a liberação de insulina, de acordo com as necessidades do orga- nismo. 7, 8,9 Manganês: a deficiência de manganês ocasiona alteração no metabolismo dos carboidratos no âmbito da bios- síntese de insulina pancreática e da glicogenólise. O receptor de insulina é um hormônio dependente de quinase que é estimulado pelo manganês e magnésio. O consumo inadequado de manganês pode provocar alterações no metabolismo dos carboidratos, tais como induzir a resistência periférica à insulina e diminuir a produção do hormô- nio. 10 Ácido alfa lipóico (ALA): é um ácido graxo com potente ação antioxidante. Estudos recentes indicam que o ALA pode ser efetivo em reduzir a resistência insulínica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Imitando a insulina, Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 353. 353 este ácido aumenta a captura de glicose, pelas células musculares e provoca uma ascendente mudança na curva glicose-insulina dose-resposta.11 Vitamina D: a deficiência em vitamina D está associada à redução da sensibilidade à insulina e o aumento do risco de desenvolver a síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2. Essa vitamina tem efeito na secreção pan- creática de insulina e na sensibilidade à ação deste hormônio. 12 Vanádio: parece bloquear a tirosina fosfatase, com consequente aumento da sensibilidade à insulina no diabe- tes tipo 2. 13 Óleo de peixe: os ácidos docosahexaenóico (ADH) e ácido eicosapentaenóico (AEP) têm efeito na composição de ácidos graxos dos fosfolipídios da membrana celular e na absorção de glicose. Doses de ômega-3 e outros ácidos graxos essenciais possuem impacto positivo no transporte e utilização de glicose em células cerebrais. 14, 15 Silimarina (Silybum marianum): pode reduzir a lipoperoxidação nas membranas celulares hepáticas e a resis- tência à insulina, promovendo significativo decréscimo da hipersecreção endógena de insulina e a necessidade de administração de insulina exógena em pacientes com desordens hepáticas. Essa quando associada a uma sulfonilu- réia (glibenclamida) promove maior controle glicêmico em pacientes portadores do diabetes tipo 2, tanto nos ní- veis de glicose de jejum, quanto nos níveis de glicose pós-prandial, demonstrando seu efeito sensibilizador da insu- lina em tecidos periféricos. 16, 17 Zinco: é importante para a síntese, armazenamento e secreção da insulina. Em níveis inadequados, há redução da secreção e da sensibilidade periférica da insulina. O zinco possui um papel importante na translocação de trans- portadores no interior das células ou por alteração na estrutura do transportador de glicose. A deficiência desse nutriente interfere sobre o metabolismo periférico da glicose o qual está relacionado com sua ação de antioxidante biológico, pois a elevação da peroxidação lipídica em indivíduos diabéticos seria atribuído à redução da atividade da superóxido do dismutase, dependente do zinco, o que favorece o aparecimento de alterações na fluidez da membrana e na ação da insulina sobre o transporte de glicose. 18 Extrato de romã (Punica granatum): dentre suas funções, é responsável por atenuar a resposta glicêmica pós- prandial e a hiperglicemia de jejum; melhora a secreção aguda de insulina assim como a sensibilidade; inibe a di- gestão de carboidratos e a absorção de glicose no intestino; estimula a secreção de insulina a partir das células be- ta; modula a liberação de glicose a partir do fígado; ativa os receptores de insulina e a captação de glicose em teci- dos com resistência. 19 Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 354. 354 REFERÊNCIAS 1. PARIJAT, K.; REKHA, S.; MADHUSUDAN, K. Gymnema sylvestre: A Memoir. J Clin Biochem Nutr. v. 41, n. 2, p. 77–81, 2007. 2. CHEARSKUL, S.; KRIENGSINYOS, W.; KOOPTIWUT, S.; SANGURAI, S.; ONREABROI, S.; CHURINTARAPHAN, M.; SEMPRASERT, N.; NITIYANANT, W. Immediate and long-term effects of glucomannan on total ghrelin and leptin in type 2 diabetes mellitus. Diabetes Res Clin Pract. v. 83, n. 2, p. 40 – 42, 2009. 3. CHEARSKUL, S.; SANGURAI, S.; NITIYANANT, W.; KRIENGSINYOS, W.; KOOPTIWUT, S.; HARINDHANAVUDHI, T. Glycemic and lipid responses to glucomannan in Thais with type 2 diabetes mellitus. J Med Assoc Thai. v. 90, n. 10, p. 2150-2157, 2007. 4. AGNOLI, C. et al. Metabolic syndrome and postmenopausal breast cancer in the ordet cohort: A nested case- control study. Nutr Metab Cardiovasc Dis, v.20, n. 1, 2010. 5. LIMA, M. DE L.; CRUZ, T.; RODRIGUES, L. E.; BOMFIM, O.; MELO, J.; CORREIA, R.; PORTO, M.; CEDRO, A.; VI- CENTE E. Serum and intracellular magnesium deficiency in patients with metabolic syndrome--evidences for its rela- tion to insulin resistance. Diabetes Res Clin Pract, v. 83, n. 2, p. 257-62, 2009. 6. HE, K. et al. “Magnesium intake and incidence of metabolic syndrome among young adults.” Circulation. v. 113, p. 1675-1682, 2006. 7. OHASHI, N.; KATSURADA, A.; MIYATA, K.; SATOU, R.; SAITO, T.; URUSHIHARA, M.; KOBORI, H.Role of activated intrarenal reactive oxygen species and renin-angiotensin system in IgA nephropathy model mice. Clin Exp Pharma- col Physiol. v. 36, n. 8, p.750-5, 2009. 8. MARTÍN, M. A.; SERRANO, A. B.; RAMOS, S.; PULIDO, M. I.; BRAVO, L.; GOYA, L. Cocoa flavonoids up-regulate antioxidant enzyme activity via the ERK1/2 pathway to protect against oxidative stress- induced apoptosis in HepG2 cells. J Nutr Biochem. v. 21, n. 3, p. 196-205, 2010. 9. ANTON, S. D.; MORRISON, C. D.; CEFALU, W. T.; MARTIN, C. K.; COULON, S.; GEISELMAN, P.; HAN, H.; WHITE, C.L.; WILLIAMSON D. A. Effects of chromium picolinate on food intake and satiety. Diabetes Technol Ther. v.10, n. Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 355. 355 5, p.405-12, 2008. 10. KELLY, G. S. Insulin resistance: lifestyle and nutritional interventions. Altern Med Rev. v. 5, n. 2, p. 109-132, 2000. 11. POH Z. X.; GOH K. P. A current update on the use of alpha lipoic acid in the management of type 2 diabetes mellitus. Endocr Metab Immune Disord Drug Targets. v. 9, n. 4, p.392-8, 2009. 12. RAMMOS, G.; TSEKE, P.; ZIAKKA, S. “Vitamin D, the renin-angiotensin system, and insulin resistance”. Int. Urol. Nephrol. v. 40, p.419-426, 2008. 13. JACQUES-CAMARENA O, GONZÁLEZ-ORTIZ M, MARTÍNEZ-ABUNDIS E, LÓPEZ-MADRUEÑO JF, MEDINA- SANTILLÁN R. Effect of vanadium on insulin sensitivity in patients with impaired glucose tolerance. Ann Nutr Metab. v. 53, n. 3-4, p. 195-198, 2008. 14. MELANSON S. F.; LEWANDROWSKI E. L.; FLOOD J. G.; LEWANDROWSKI K. B. Measurement of organochlo- rines in commercial over-the-counter fish oil preparations: implications for dietary and therapeutic recommenda- tions for omega-3 fatty acids and a review of the literature. Arch Pathol Lab Med. v. 129, n. 1, p.74-77, 2005. 15. HELLER A. R.; ROSSLER S.; LITZ R. J. et al. Omega-3 fatty acids improve the diagnosisrelated clinical outcome. Crit Care Med. v. 34, n. 4, p. 972-979, 2006. 16. VELUSSI M, CERNIGOI AM, DE MONTE A, DAPAS F, CAFFAU C, ZILLI M. Long-term (12 months) treatment with an anti-oxidant drug (silymarin) is effective on hyperinsulinemia, exogenous insulin need and malondialdehyde levels in cirrhotic diabetic patients. J Hepatol., v. 26, n. 4, p. 871-879, 1997. 17. HUSSAIN S. A. Silymarin as an adjunct to glibenclamide therapy improves long-term and postprandial glyce- mic control and body mass index in type 2 diabetes. J Med Food. v. 10, n. 3, p. 543-547, 2007. 18. GÓMEZ-GARCÍA A, HERNÁNDEZ-SALAZAR E, GONZÁLEZ-ORTIZ M, MARTÍNEZ-ABUNDIS E. Effect of oral zinc administration on insulin sensitivity, leptin and androgens in obese males. Rev Med Chil. v. 134, n. 3, p. 279-84, 2006. 19. HANHINEVA K.; TÖRRÖNEN R.; BONDIA-PONS I.; PEKKINEN J.; KOLEHMAINEN M., MYKKÄNEN H.; POUTANEN K. Impact of Diertary Polyphenols on Carbohydrate Metabolism. Int J Mol Sci, v. 11, n. 4, p. 1365-402, 2010. Modulação glicêmica e melhora da resistência insulínica
  • 356. 356 22 - PRÉ E PÓS PEELING
  • 357. 357 eeling é um processo de esfoliação, o qual gera a descamação da pele e, posteriormente, a regeneração do tecido melhorando sua textura. Essa descamação ou destruição das camadas superficiais pode ser tan- to por agentes químicos (ácidos), como mecânicos (abrasivos). Possui diversas finalidades como: clareamento das manchas, atenuação de rugas finas e estimulação e renovação do colágeno. Existem três tipos de peeling: o superficial que pode ser usado em todos os tipos de pele e atinge apenas a epiderme, sendo indicado para retirar manchas, além de não apresentar nenhum risco de complicação para o paci- ente; o médio que atinge a derme papilar e é indicado para rugas e manchas mais profundas ou para melhorar a aparência das cicatrizes e o profundo que afeta a derme reticular e é indicado para manchas, cicatrizes, discromias e rugas moderadas. Após o peeling, são indicadas algumas condutas nutricionais como a hidratação da pele, modu- lação da inflamação e a cicatrização. P Pré e Pós Peeling
  • 358. 358 Pré e Pós Peeling
  • 359. 359 Patê de Alho Ingredientes 4 unidades - alho 1 xícara (chá) cheia de leite de vaca bem gelado ½ xícara de chá de óleo de soja Sal a gosto 1 colher (café) de orégano Pimenta do reino a gosto Modo de fazer 1. Bater no liquidificador o alho, o leite e o sal até ficar bem homogêneo 2. Acrescentar a metade do óleo 3. Bater mais um pouco 4. Acrescentar orégano, e pimenta do reino 5. Acrescentar o restante do óleo até obter a consistência desejada Obs.: Usar em torradas de pão integral Rendimento: 10 porções Pré e Pós Peeling Informação Nutricional (porção 20g/ 1 colher de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 76,42 1,09 0,6 7,54 0,03
  • 360. 360 Pré e Pós Peeling
  • 361. 361 Escondidinho de Abóbora Ingredientes 1 xícara (chá) abóbora cozida em cubos 4 colheres (sopa) de carne moída 2 colheres (sopa) requeijão light Modo de fazer 1. Amassar a abóbora cozida ou passar no espremedor de batatas até obter a consistência de purê 2. Devolver o purê para uma panela 3. Adicionar 1 concha da água do cozimento da abóbora no purê 4. Adicionar o requeijão 5. Mexer vigorosamente até que a preparação fique homogênea e comece a soltar do fundo da panela 6. Montar o prato em vasilhame individual 7. Distribuir metade do purê em seguida acrescentar a carne moída e cobrir com o purê de abóbora 8. Finalizar com o requeijão 9. Gratinar antes de servir Rendimento: 6 porções Pré e Pós Peeling Informação Nutricional (porção 50g/ 1 colher de servir) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 63,6 4,61 4,65 2,95 0,56
  • 362. 362 Pré e Pós Peeling
  • 363. 363 Milk shake de Whey Protein Ingredientes 30 g de Whey Protein (Proteína do Soro do Leite) 1 xícara (chá) cheia de leite desnatado congelado ½ xícara natural de leite desnatado Modo de fazer 1. Bater no liquidificador todos os ingredientes vigorosamente até obter uma preparação homogênea 2. Servir em seguida Rendimento: 2 porções Pré e Pós Peeling Informação Nutricional (porção 150ml/ 1 copo pequeno) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 110,5 7,7 16,35 1,45 0,15
  • 364. 364 Componentes da fórmula Ômega 3 – 1 g Posologia 3 doses com no mínimo 300 mg de EPA e DHA + Óleo de prímula – 500 mg Posologia 3 doses ao dia com as refeições. FORMULAÇÕES Pós Peeling 1 Pré e Pós Peeling
  • 365. 365 Componentes da fórmula Polifenóis de Cacau (Theobroma cacao) – 800 mg Picnogenol®– 100 mg Licopeno – 5 mg Betacaroteno – 5 mg Glucosamina – 500 mg Vitamina C – 200 mg Vitamina E– 500 UI Exsynutriment® – 150 mg Zinco quelado – 10 mg Manganês – 1 mg Selênio – 70 µg Biotina – 200 µg Colágeno hidrolisado qsp – 10 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose (um sachê) ao dia antes de dormir. Obs.: o colágeno hidrolisado pode ser isolado dos demais componentes para promover a palatabilidade. Antioxidante e renovador celular Pré e Pós Peeling
  • 366. 366 Componentes da fórmula Colágeno hidrolisado – 10 g Glicina – 1 g Vitamina C – 500 mg Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose antes de dormir. Componentes da fórmula Luteína – 12 mg Zeaxantina – 1,5 mg Vitamina C – 500 mg Vitamina E – 50 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia após a refeição. Posologia Consumir 1 dose pela manhã Pré e Pós Peeling 3 Pré e Pós Peeling 4 Pré e Pós Peeling
  • 367. 367 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Polifenóis de cacau (Theobroma cacao): fornece fotoproteção, eleva o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneo e subcutâneo, aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza), além de possuir atividade antioxidante. 1 Picnogenol®: é composto por proantocinidinas e ácidos orgânicos, tais como glicosídeos fenólicos e ésteres de ácido vanílico, ferúlico, paraidroxibenzoico, cafeico e gálico ligados à glicose e taxifolina. Os ácidos orgânicos liga- dos à glicose são altamente biodisponíveis e, entre outros benefícios, agem como anti-inflamatórios. Outras atri- buições são inibir a peroxidação lipídica e reduzir a citotoxicidade induzida por raios UVB além de neutralizar radi- cais superóxidos provenientes do sistema xantina-xantina oxidase. 2, 3 Licopeno: contribui para a proteção das células contra danos oxidativos causados por radicais livres em virtude da sua ação antioxidante. 4 Betacaroteno: é uma pró-vitamina A, a qual é essencial para a pele. Possui um efeito protetor para as células e reforça a resistência da epiderme às agressões externas, além de ser essencial para renovação celular. 5 Glucosamina: auxilia no aumento da retenção hídrica na pele, proporcionando maior hidratação e diminuindo o sinal de envelhecimento, além de ajudar na tonificação e elasticidade da pele. 6 Vitamina C: é um importantíssimo cofator em muitas fases de síntese de colágeno e hidroxilação de aminoáci- dos lisina e prolina, aumento de RNA mensageiro de pró-colágeno e excreção de pró-colágeno ao espaço extrace- lular, entre outros. Foi confirmado que a exposição dos fibroblastos à vitamina C (in vitro) aumenta a síntese de colágeno em oito vezes. O uso da vitamina C tópica é utilizada pelo seu poder fotoprotetor, o que demonstra seu efeito na prevenção da queimadura solar em células e diminuição do eritema pós-exposição tanto para as radia- ções UVA quanto UVB, em virtude da sua ação cicatrizante. 7, 8, 9 Vitamina E – protege as estruturas celulares importantes contra o ataque dos radicais livres, devido ao seu po- der antioxidante. 10 Pré e Pós Peeling
  • 368. 368 Exsynutiment®: atua no tecido conjuntivo, reestruturando as fibras de colágeno e elastina, resultando na rees- truturação e firmeza da pele. Faz parte da estrutura do colágeno e elastina, proteoglicanas e glicoproteínas. Sua reposição é essencial para regeneração dos tecidos danificados. 11 Zinco: aumenta a capacidade de cicatrização da pele, além de anti-inflamatório e antioxidante. 12 Manganês: esse nutriente estimula a produção de colágeno e tem ação cicatrizante. Além de combater os radi- cais livres e suavizar a pele, especialmente se existir alguma irritação. 13 Selênio: inibe a oxidação celular, aumenta o nível de oxigênio nas células e contribui para circulação. 14 Biotina: auxilia na recuperação de lesões da pele, age como carregador bioquímico de CO2 na regulação de al- guns processos como a gliconeogênese, síntese de ácidos graxos e aminoácidos. 15 Colágeno hidrolisado: a importância desse e seus derivados está na manutenção e reconstituição da pele, dos ossos, dos tecidos cartilaginosos e da matriz extracelular. A molécula de colágeno é formada por glicina, que repre- senta um terço da sequência, além de prolina e lisina. Os aminoácidos prolina e lisina são modificados a hidroxipro- lina e hidroxilina por meio de processos enzimáticos, que requerem oxigênio, ascorbato e ferro como cofatores pa- ra as enzimas. A prolina e hidroxiprolina são vitais para a biossíntese de colágeno. 16, 17, 18 Ômega 3: ajuda a diminuir a formação de eicosanóides pró-inflamatórios na pele (prostaglandina E2 e leucotrie- nos da série 4), o que beneficia a modulação da inflamação. Melhora hidratação da pele e impede a ativação da proteína C quinase, diminuindo assim a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o erite- ma da pele. 19, 20 Óleo de Prímula: melhora hidratação e parâmetros de elasticidade da pele. <; Glicina: há grande concentração de glicina na pele e tecido conjuntivo. Auxilia na regeneração dos tecidos. << Luteína e Zeaxintina: a luteína e seu isômero, a zeaxantina, também são encontrados na pele e a administração de luteína, associada com outros carotenóides e antioxidantes, tem demonstrado ser eficaz contra danos causados pelos radicais livres induzidos na pele humana, incluindo os riscos associados à luz ultravioleta e resultou em me- lhorias diretas na pele densidade, hidratação e elasticidade. A luteína interligada à vitamina C e E aumentam a hi- dratação da pele. <= <> <? Pré e Pós Peeling
  • 369. 369 REFERÊNCIAS 1. RICHELLE, M.; TAVAZZI, I.; OFFORD, E. Comparison of the antioxidant activity of commonly consumed poly- phenolic beverages (coffee, cocoa, and tea) prepared per cup serving. J Agric Food Chem. v. 49, n. 7, p. 3438-42, 2010 2. SALIOU, C.; RIMBACH, G.; MOINI, H. et al. Solar ultraviolet-induced erythema in human skin and nuclear fac- tor-kappa-B-dependent gene expression in keratinocytes are modulated by a French maritime pine bark extract. Free Radic Biol Med, v. 30, n. 2, p. 154-60, 2001. 3. SIME, S.; REEVE, V. E. Protection from inflammation, immunosuppression and carcinogenesis induced by UV radiation in mice by topical Pycnogenol. Photochem Photobiol, v. 79, n. 2, p. 193-198, 2004. 4. ALLEMANN, I. B.; BAUMANN, L. S. Antioxidantes e as formulações para cuidados com a pele. Revista Brasilei- ra de Medicina, p. 18 -24. 5. MARK, H. B. The Merck Manual of Medical Information: Home Edition. Merck & Company. April 2003. 6. ARTHUR, L.; RBERTS, M. D.; MARY, E.; O´BRIEN, M. D.; GENELL SUBAK-SHARPE, M.S., Nutraceuticals the Com- plete Enciclopédia. Editors. 2001 7. SHARMA, S. R.; PODDAR, R.; SEM, P.; ANDREWS, J.T. Effect of vitamin C on collagen biosynthesis and degree of birefringencein polarization sensitive optical coherence tomography (OS-OCT). African Journal of Biotechnolo- gy, v. 7, n. 12, p. 2049-54, 2008. 8. DARR, D.; DUNSTON, S.; FAUST, H., et al. Effectiveness of antioxidants (vitamin C and E) with and without sun- screens as topical photoprotectants. Acta Derm Venereol, v. 76, n. 4, p. 264-8, 1996. 9. HUMBERT, P.G.; HAFTEK, M.; CREIDI, P.; et al. Topical ascorbic acid in photoaged skin. Clinical topographical and ultrastructural evaluation: double-blind study vs. placebo. v.12, n. 3, p.237-44, 2003. 10. MEYDANE, S. N.; HAN, S. N.; WU, D. Vitamin E and imune response in the aged: molecular mechanisms and clinical implications. Immun. Rev., v. 205, p. 269-284, 2005. 11. ExsyNutriment. Biotec dermocosméticos. Exsymol. p. 1- 49. Pré e Pós Peeling
  • 370. 370 12. MORAES, S. P.; CHAVE., F. R.; BANC, S.; ROVE, P. A.; GEORGETT, F.; REIS-NETO, J. A. Zinco e cromo na cicatri- zação de feridas em ratos normais e diabéticos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 27, n. 5, p. 394, 2000. 13. SCHEINFELD, N.; DAHDAH, M. J.; SCHER, R. Vitamins and minerais: their role in nail health and disease. J Drugs Dermatol., v. 6, n. 8, p. 782-7, 2007. 14. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. São Paulo: Manole, 2009 15. MELENDEZ, R. Importance of biotin metabolism. Rev. Invest. Clin., Cidade do México, v.52, p.194-9, 2000. 16. ZIEGLER, F. F.; SGARBIERI, V.C. Caracterização químico-nutricional de um isolado proteico de soro de leite, um hidrolisado de colágeno bovino e misturas dos dois produtos. Rev Nutr, v. 22, n. 1, p. 61-70, 2009. 17. BARBUL, A. Proline Precursors to Sustain Mammalian Collage Synthesis. J Nutr., v. 138, n.10, p. 2021-2024, 2008. 18. BRODSKY, B.; PERSIKOV, A.V. Molecular struture of the collagen triple helix. Adv Protein Chem, v. 70, p. 302- 39, 2005. 19. KREMER, J. M. n-3 Fatty acid supplements in rheumatoid arthritis. Am J Clin Nutr, v. 71, p. 349–351, 2000. 20. JAMES, M. J.; PROUDMAN, S. M.; CLELAND, L. G. Dietary n-3 fats as adjunctive therapy in a prototypic inflam- matory disease: issues and obstacles for use in rheumatoid Eicosanoids in inflammatory skin diseases. Prostaglan- dins e other Lipid Mediators, v. 68, p. 399–405, 2003. 21. MUGGLI, R. Systemic evening primrose oil improves the biophysical skin parameters of healthy adults. Inter- national Journal of Cosmetic Science, v. 27, p. 243–249, 2005. 22. FETT, C. Ciência da Suplementação Alimentar. Rio de Janeiro: Artmed , 2002. 23. PALOMBO, P.; FABRIZI, G.; RUOCCO, V.; RUOCCO, E.; FLUHR, J.; ROBERTS, R.; MORGANTI, P. Beneficial Long- Term Effects of Combined Oral/Topical Antioxidant Treatment with the Carotenoids Lutein and Zeaxanthin on Hu- man Skin: A Double-Blind, Placebo-Controlled Study. Skin Pharmacol Physiol, v. 20, p. 199-210, 2007. 24. ROBERTS, R.; GREEN, J. L. Lutein and zeaxanthin in eye and skin health. Clin Dermatol, v. 27, n. 2, p.195-201, 2009. Pré e Pós Peeling
  • 371. 371 Pré e Pós Peeling 25. MORGANTI, P.; FABRIZI, G.; BRUNO, C. Protective effects of oral antioxidants on skin and eye function. Skinmed; v. 3, n.6, p. 310-316, 2004.
  • 373. 373 Saciedade regulação do apetite ocorre devido à integração dos inúmeros episódios de refeição e do estoque energéti- co, que gera sinais para os centros de regulação energética no SNC (Sistema Nervoso Central). Esses cen- tros representam os potenciais alvos farmacológicos para a modificação do apetite (fome e saciedade), podendo o manejo aumentar ou diminuir a ingestão calórica ou normalizar o comportamento inadequado de compulsão ali- mentar. Substâncias como colecistocinina (CCK) e serotonina são estimulantes da saciedade. Deve-se haver um equilíbrio entre hormônios e neurotransmissores. A CCK é um hormônio trato gastrintestinal cuja principal função é estimular a secreção pancreática de enzimas, além de ter efeito potencial da ação da secretina e regula a contra- ção da vesícula biliar e tem efeito inibidor no esvaziamento gástrico e na plenitude gástrica. Já a serotonina é um neutrotransmissor que desempenha papel importante no funcionamento do sistema nervoso central, no controle da liberação de alguns hormônios e na regulação do apetite. Quando os níveis de se- rotonina estão baixos ocorre depressão e tendência ao excesso de peso, pois alguns alimentos, principalmente os energéticos, são estimuladores naturais da serotonina. A
  • 375. 375 Sopa sacietógena Ingredientes 1 cebola média picada 1 cenoura picada 1 litro de água mineral 1 maço pequeno de agrião picado com o caule 1 colher de sopa de missô (pasta de soja fermentada) Modo de fazer 1. Refogar a cebola e a cenoura em um pouco de água 2. Adicionar o restante da água e o agrião picado 3. Tampar e cozinhar por 10 minutos em fogo baixo 4. Bater tudo no liquidificador com o missô 5. Servir em seguida Rendimento: 1 porção Saciedade Informação Nutricional (porção 350g/ 1 prato de sobremesa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 213,98 37,24 9,86 2,94 9,84
  • 377. 377 Salada de soja Ingredientes 2 xícaras (chá) de soja em grão 1 colher (café) de bicarbonato de sódio 1 tomate picado com pele e sem sementes 50 g de azeitonas em rodelas ½ lata de milho ½ lata de ervilha Saciedade
  • 378. 378 Informação Nutricional (porção 50g/ 1 colher de servir) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 52,73 5,01 2,93 2,33 2,11 Saciedade Modo de fazer 1. Colocar em uma panela 1 litro de água para ferver. 2. Após levantar fervura, acrescentar o bicarbonato de sódio e a soja, deixar ferver por 5 minutos em fogo bran- do. 3. Escorrer a soja e lavar com água fria. 4. Colocar os grãos entre as palmas das mãos abertas e esfregar para retirar o excesso da casca. 5. Colocar novamente a soja (já sem as cascas) em 1 litro de água e cozinhar por cerca de 15 minutos. 6. Quando os grãos estiverem macios, escorrer a soja e lavar 7. Colocar em uma travessa, misturar os demais ingredientes e levar à geladeira Rendimento: 10 porções
  • 380. 380 Ingredientes: Massa 3 colheres (sopa) de leite desnatado 1 cenoura média sem casca e picada 1 ovo 12 colheres (sopa) de farinha de trigo integral 2 colheres (sopa) de azeite de oliva Sal a gosto Recheio Sal a gosto 2 tomates em cubos pequenos Folhas de ½ maço médio de salsinha picadas 250 g de abóbora sem casca e picada Crepe vegetariano Saciedade
  • 381. 381 Informação Nutricional (porção 110g/ 1 unidade de crepe) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 212,63 26,33 8,3 8,23 4,56 Saciedade Modo de Fazer 1. Cozinhar a cenoura numa panela com água até ficar “al dente”. 2. Retirar do fogo e bater no liquidificador com o leite, o ovo, a farinha de trigo e o sal. Reservar. 3. Com um pouco de azeite, untar uma frigideira de 15 cm de diâmetro . 4. Aquecer uma pequena porção da massa. 5. Espalhar por todo o fundo da frigideira e deixar no fogo até a panqueca dourar dos dois lados. Levar ao fogo uma panela com a abóbora e 1 xícara de chá de água e cozinhar até ficar macia. Escorrer a água, mis- turar a salsinha, o tomate e acertar o sal 6. Retirar do fogo e rechear as panquecas. Rendimento: 3 porções
  • 382. 382 Componentes da fórmula Psyllium (Plantago psyllium) – 1g Glucomanan (Amorphophallus Konjac) – 500 mg Slendesta ® – 150 mg Whey Protein (Proteína do Soro do Leite) – 5 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose diluído em água 30 minutos antes das refeições. FORMULAÇÕES Saciedade 1 Saciedade
  • 383. 383 Componentes da fórmula Psyllium (Plantago psyllium) – 1 g Glucomanan (Amorphophallus Konjac) – 500 mg Slendesta® – 150 mg Triptofano – 500 mg Aviar X doses em sachê Posologia 1 dose diluído em água 30 minutos antes das refeições. Componentes da fórmula Agar Agar – 500 mg Glucomanan (Amorphophallus Konjac) – 500 mg Slendesta® – 150 mg Pholia negra® (Ilex paraguariensis) – 100 mg Triptofano – 500 mg Whey Protein (Proteína do Soro do Leite) qsp – 5 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose 1 hora antes da refeição de maior apetite. Saciedade 2 Saciedade 3 Saciedade
  • 384. 384 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Psyllium (Plantago psyllium): é rico em fibra do tipo solúvel possui uma enorme capacidade de retenção hídrica no estômago. Consequentemente, ele forma um gel viscoso, capaz de ligar-se a moléculas tais como, proteínas e carboidratos simples (açúcares), contribuindo para a saciedade. 1 Glucomanan (Amorphophallus Konjac): sua capacidade de absorção de água e formação de uma massa gelifica- da compacta, no nível do trato gastrointestinal, proporciona uma plenitude gástrica reconhecida pelo hipotálamo. Reduz a resistência à insulina e auxilia no controle glicêmico e lipídico. Reduz os níveis de grelina pós-prandial, após administração de carga de glicose e impede o aumento da grelina de jejum, o qual proporciona sensação de sacie- dade. 2, 3 Slendesta®: promove saciedade por via gástrica ou por meio da liberação de peptídeos, especialmente a CCK (colecistocinina) no lúmen intestinal. A CCK é liberada pelas células enteroendócrinas que revestem o intestino del- gado. Ao ser liberada, percorre a corrente sanguínea até atingir órgãos-alvo. No trato gastrintestinal, a colecistoqui- nina estimula a secreção enzimática, retardando o esvaziamento gástrico, levando à sensação de plenitude. 4 Triptofano: precursor do 5 HTP( 5– hidrotriptofano) atenua a ingestão alimentar pelo aumento da eficácia sero- toninérgica (5-hidroxitriptamina) e tem sido um alvo da farmacoterapia da obesidade. Os receptores da serotonina 5-HT(2C), 5-HT(1Dbeta) e 5-HT(6) representam os alvos terapêuticos mais promissores. Pesquisas dos últimos 35 anos sugerem que os níveis hipotalâmicos de serotonina (5-hidroxitriptamina) exercem função chave no processo de saciedade durante e após as refeições. Os receptores 5-HT(1B) e 5-HT(2C) têm sido reconhecidos como os prin- cipais mediadores da saciedade induzida pelos serotoninérgicos. 5, 6, 7, 8 Agar Agar: é uma mucilagem (gelatina) hidrófila, extraída de várias espécies de algas marinhas vermelhas (classe das rodofíceas), constituído principalmente por agarose e agaropectina (polissacarídios) podendo também conter aminoácidos e açúcares livres. Os colóides hidrófilos são substâncias que facilitam a evacuação, por fornecer resíduo indigerível, aumentando o volume do bolo fecal e estimulando o peristaltismo intestinal. Além disso, por possuir efeito gelificante se ingerido com água o Agar-Agar contribui para sensação de saciedade. 9 Saciedade
  • 385. 385 Saciedade Pholia Negra® (Ilex paraguariensis): rico em metilxantinas e as saponinas, retarda o esvaziamento gástrico e ativa ação da Adenosina Monofosfato Kinase - AMPK, favorecendo a redução da gordura visceral a partir de um mecanismo que coordena as alterações no metabolismo lipídico de anabolismo para catabolismo em caso de escas- sez de energia. A AMPK pode inibir a síntese de ácidos graxos e ativar a oxidação, desempenhando uma função na regulação da alimentação. 10, 11 Whey Protein: proteína do soro do leite, contém o maior teor de triptofano entre todas as fontes proteicas, sen- do o triptofano precursor do neurotransmissor serotonina e do hormônio neurosecretor melatonina, atribuíram efeitos comportamentais da ingestão dessa proteína no apetite, na saciedade, no humor, na percepção da dor e no ciclo do sono. O Whey aumentam significativamente, a concentração de insulina plasmática e este hormônio a cur- to prazo também gera resposta de saciedade. Esse também tem efeito significativo no aumento da concentração sanguínea de CCK (colecistocinina) e do GLP-1 (peptídeo-1 similar ao glucagon), importantes hormônios intestinais na supressão do apetite. 12
  • 386. 386 REFERÊNCIAS 1. RIGAUD, D.; PAYCHA, F.; MEULEMANS, A.; MERROUCHE, M.; MIGNON, M. Effect of psyllium on gastric empty- ing, hunger feeling and food intake in normal volunteers: a double blind study. European Journal of Clinical Nutri- tion, v.52, p.239-245, 1998 2. CHEARSKUL, S.; KRIENGSINYOS, W.; KOOPTIWUT, S.; SANGURAI, S.; ONREABROI, S.; CHURINTARAPHAN, M.; SEMPRASERT, N.; NITIYANANT, W. Immediate and long-term effects of glucomannan on total ghrelin and leptin in type 2 diabetes mellitus. Diabetes Res Clin Pract. v. 83, n. 2, p. 40 -42, 2009. 3. CHEARSKUL, S.; SANGURAI, S.; NITIYANANT, W.; KRIENGSINYOS, W.; KOOPTIWUT, S.; HARINDHANAVUDHI, T. Glycemic and lipid responses to glucomannan in Thais with type 2 diabetes mellitus. J Med Assoc Thai. v. 90, n. 10, p. 2150-2157, 2007. 4. DANA, S. A randomized, double-blind, placebo-controlled clinical study demonstrates Slendesta Potato Pro- tein Extract is a safe and effective tool for promoting weight reduction. Kemin Health Technical Literature, 2006. 5. GARFIELD, A. S.; HEISLER, L. K. Pharmacological targeting of the serotonergic system for the treatment of obe- sity. J Physiol., v. 587, p. 49-60, 2009. 6. HALFORD J. C., HARROLD J. A., BOYLAND E. J., LAWTON C. L., BLUNDELL J. E. Serotonergic drugs : effects on appetite expression and use for the treatment of obesity. Drugs. v. 67, n. 1, p.27-55, 2007. 7. FRANCO, D. G. Modulação da produção de óxido nitric por melatonina em cultura de células de cerebelo. 112p. Dissertação (Mestrado) Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Departamento de Fisiologia, 2010. 8. FEIJO, F. M.; BERTOLUCI, M. C.; REIS, C. Serotonina e controle hipotalâmico da fome: uma revisão. Rev. Assoc. Med. Bras., v.57, n.1, p. 74-77, 2011, 9. MAEDA, H.; YAMAMOTO, R.; HIRAO, K.; TOCHIKUBO, O. Effects of agar (kanten) diet on obese patients with impaired glucose tolerance and type 2 diabetes. Diabetes Obes Metab. v. 7, n. 1, p. 40-6, 2005. Saciedade
  • 387. 387 Saciedade 10. PANG, J.; CHOI, Y.; PARK, T. Ilex paraguariensis extract ameliorates obesity induced by high-fat diet: Poten- cial role of AMPK in the visceral adipose tissue. Archives of Biochemistry and Biophysis, v. 476, p.178-185, 2008. 11. MARTINS, F. et al Mate inibi a atividade lipase pancreática in vitro e tem o efeito hipolipidêmico. Obesidade, v. 18, n. 1, p.42-47, jan./2010 12. HA, E.; ZEMEL, M. B. Functional properties of whey, whey components, and essential amino acids: mecha- nisms underlying health benefits for active people. J Nutr Biochem. v. 14, n. 5, p. 251-258, 2003.
  • 388. 388 24 - SINDROME PRÉ- MENSTRUAL
  • 389. 389 Síndrome pré-menstrual Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é um distúrbio crônico que ocorre na fase lútea do ciclo menstrual e desa- parece logo após o início da menstruação. Caracteriza-se pela presença de sintomas físicos, psicológicos e comportamentais, incluindo mudanças de humor, depressão, tristeza, tensão, irritabilidade, ansiedade, nervosis- mo, agressividade, sensibilidade, dores generalizadas (cabeça, costas, abdome), fadiga, aumento ou redução do apetite, compulsão por doces ou salgados e insônia, afetando a vida pessoal e social. Quanto à sua etiologia, há múltiplos fatores, tais como disfunções hormonais, fatores psicossomáticos e deficiências de vitaminas, como zinco, magnésio, cálcio e vitamina B6. Várias combinações de fitoterápicos e vita- minas podem ser utilizados para evitar essas deficiências e aliviar os sintomas. A
  • 391. 391 Shake anti TPM Ingredientes 1 copo de leite de soja 1 colher (sopa) de gergelim 1 colher (sopa) de semente de linhaça 1 colher (café) de levedura de cerveja 1 colher (sopa) de açúcar demerara (ou a gosto) Modo de fazer 1. Bater todos os ingredientes no liquidificador 2. Tomar em seguida Rendimento: 2 porções Síndrome pré-menstrual Informação Nutricional (porção 150ml/ 1 copo pequeno) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 180,5 19,06 7,09 9,3 4,95
  • 393. 393 Salada Calmante Ingredientes 150 g de camarão pequeno ½ maço de rúcula ½ maço de agrião 100 g de ricota em cubos 1 xícara (chá) de tomate-cereja inteiros Azeite, sal e gostas de limão a gosto para temperar 1 colher (sopa) de castanha de caju para salpicar 1 colher (café) de semente de linhaça para salpicar Modo de fazer 1. Cozinhar o camarão em água, sal e limão 2. Misturar com os ingredientes restantes e temperar com azeite, pouco sal e limão 3. Salpicar a castanha de caju e a semente de linhaça 4. Servir Rendimento: 4 porções Síndrome pré-menstrual Informação Nutricional (porção 100g/ 1 prato de sobremesa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 101,25 4,1 11,3 4,55 1,27
  • 395. 395 Tarte de leite creme Ingredientes 1 pacote de biscoito de maisena doce (tipo bolacha Maria®) 150 g de margarina vegetal 800 ml a 1litro de leite de soja 3 colheres (sopa) bem cheias amido de milho Açúcar a gosto Raspa de limão Nozes caramelizadas Síndrome pré-menstrual
  • 396. 396 Síndrome pré-menstrual Modo de fazer 1. Triturar as bolachas 2. Derreter a margarina e junta à bolacha 3. Misturar bem e forra uma assadeira de fundo móvel 4. Dissolver a maisena no leite de soja 5. Juntar o açúcar e um pouco de raspa de limão. 6. Levar ao fogo 7. Mexer sempre até engrossar 8. Aplicar por cima por cima da massa de bolacha 9. Levar ao freezer por cerca de 1 hora 10. Decorar com as castanhas caramelizadas Rendimento: 6 porções Informação Nutricional (porção 120g/ 1 unidade ) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 334,58 45,78 5,5 16,38 0,53
  • 397. 397 Componentes da fórmula Vitex agnus castus (0,5% agnosídeos) — 50 mg Piridoxina — 20 mg Triptofano – 200 mg Griffonia simplicifolia – 25 mg Gymnesa sylvestre — 250 gm Magnésio glicina — 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia 1 dose ao dia no final da tarde. Consumir a partir do 14º dia do ciclo menstrual. FORMULAÇÕES Síndrome pré-menstrual 1 Síndrome pré-menstrual
  • 398. 398 Componentes da fórmula Óleo de prímula (Carthamus Tinctorius) – 1 g Posologia 1 dose ao dia pela manhã a partir do 14º dia do ciclo menstrual. Componentes da fórmula Vitex agnus castus — 40 mg Magnésio glicina — 250 mg Cálcio — 400 mg Triptofano — 500 mg Griffonia simplicifolia — 50 mg Piridoxina — 10 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir de manhã após café da manhã a partir do 14º dia do ciclo. Síndrome pré-menstrual 2 Síndrome pré-menstrual 3 Síndrome pré-menstrual
  • 399. 399 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Agnus castus (Vitex agnus castus): auxilia no tratamento de síndrome pré-menstrual moderada a severa. Foi encontrada resposta ao tratamento em 67,8% das mulheres durante o terceiro ciclo de tratamento com o fitoterá- pico. Possui efeitos indiretos na prolactina e na progesterona e diminui os níveis de estrógeno. Além disso, inibe o folículo estimulante e estimula o hormônio luteinizante. 1 Piridoxina: tem efeito sobre a produção central da serotonina e GABA (Ácido gama-aminobutírico), pois essa vitamina atua como cofator na síntese dos neurotransmissores. Quando os níveis dessa vitamina estão baixos leva a altos níveis de prolactina, que podem levar o edema e os sintomas psicológicos associados à síndrome pré- menstrual. 2,3 Triptofano: é precursor da serotonina, quando há níveis baixos de triptofano, podem agravar os sintomas de TPM (Síndrome pré-menstrual). A serotonina auxilia na saciedade e seu déficit pode provocar psicopatologias como depressão, agressão e ansiedade. 4,5 Griffonia simplicifolia: o 5-hidroxitriptofano é o principal componente ativo da semente da Griffonia simplicifo- lia. O 5 – HTP é eficaz contra a depressão e auxilia na ação de antidepressivos, ele é aminoácido essencial na bios- síntese de serotonina, 70% chega à corrente sanguínea, atravessando a barreira hemato-cefálica para atuar efetiva- mente na síntese de serotonina no sistema nervoso central. É muito utilizado em virtude dos inúmeros efeitos asso- ciados à Síndrome de Deficiência de Serotonina ao quais muitas vezes são gerados pelo estresse e ansiedade, fato- res os quais estão associados à síndrome pré-menstrual, além de auxiliarem também nos sintomas de menopausa. 6 Gymnena sylvestre: rica em ácidos gimênicos que reduzem absorção de glicose em nível intestinal e plasmático. Possui gurmar, uma proteína que reduz a percepção por alimentos doces atuando em receptores da lingual. 7,8 Magnésio: no período pré-menstrual há redução plasmática de magnésio. Esse está envolvido na produção de serotonina e outros neurotransmissores. 9 Óleo de prímula (Oenothera biennis ): é obtido das sementes de Oenothera biennis (Onagraceae), contém ácido gamalinoleico e ácido linoleico, constituintes das membranas dos tecidos e precursores das prostaglandinas. É indi- cado no tratamento coadjuvante da Síndrome pré-menstrual, por ser rico em ácido linoleico, precursor do ácido Síndrome pré-menstrual
  • 400. 400 Síndrome pré-menstrual gamalinolênico (DGLA). Esse óleo reduz a prolactina, a qual é elevada na TPM, ocasionando dor nas mamas além de regular os sintomas de TPM . 10 Cálcio: o cálcio auxilia na redução dos sintomas clínicos da TPM. Carência deste nutriente na TPM piora os sinto- mas e, principalmente, provoca aumento da dor e piora do humor . 11,12
  • 401. 401 REFERÊNCIAS 1. SCHELLENBERG R.Treatment for the premenstrual syndrome with agnus castus fruit extract: prospective, ran- domised, placebo controlled study. BMJ., v. 322, n.7279, p.134-7, 2001. 2. SHARMA, P; KULSHRESHTHA, S.; SINGH, G. M.; BHAGOLIWAL, A. Role of bromocriptine and pyridoxine in pre- menstrual tension syndrome. Indian J. Physiol Pharmacol; v. 51, n. 4, p. 368-674, 2007. 3. DOUGLAS, S. Premenstrual syndrome. Can Fam Physician, v. 48, p. 1789-1797, 2002. 4. SCHMITT, J. A.; JORISSEN, B. L.; DYE, L. et al. Memory function in women with premenstrual complaints and the effects of serotonergic stimulation by acute administration of na alpha-lactalbumin protein. J Psychopharma- col; v. 19, n. 4, p. 375-384, 2005. 5. DIAZ-MARSA, M. LOZANO, C. HERRANZ, A. S. et al. Acute tryptophan depletion in eating disorders. Actas Esp Psiquiatr, v. 34, n. 6, p. 397-402, 2006. 6. AMER A.; BREU J.; MCDERMOTT J.; WURTMAN R. J.; MAHER T. J. 5-Hydroxy-L-tryptophan suppresses food intake in food-deprived and stressed rats. Pharmacol Biochem Behav. v.7 7, n. 1, p.137-43, 2004. 7. MIYASAKA A.; IMOTO T. Electrophysiological characterization of the inhibitory effect of a novel peptide gur- marin on the sweet taste response in rats. Brain Res.; v. 676, n. 1, p.63-8, 1995. 8. Suttisri R, Lee IS, Kinghorn AD. Plant-derived triterpenoid sweetness inhibitors. J Ethnopharmacol. v. 47, n. 1, p.9-26, 1995. 9. WALKER A. F.; DE SOUZA M. C.; VICKERS M. F.; ABEYASEKERA S.; COLLINS M. L.; TRINCA L. A. Magnesium supplementation alleviates premenstrual symptoms of fluid retention. J Women’s Health 7:1157–1165, 1998. 10. BENDICH, A. The Potential for Dietary Supplements to Reduce Premenstrual Syndrome (PMS) Symptoms. Journal of the American College of Nutrition, v. 19, n. 1, p. 3-12, 2000. 11. PENLAND J. G.; JOHNSON P. E. Dietary calcium and manganese effects on menstrual cycle symptoms. Am J Obstet Gynecol. v. 168, p. 1417–1423, 1993. Síndrome pré-menstrual
  • 402. 402 Síndrome pré-menstrual 12. WENDER M. C. O.; FREITAS F.; VALIATI B.; ACCETTA S. G.; CAMPOS L. S. Síndrome pré-menstrual. In: FREITAS R.; MENKE C. H.; RIVOIRE W.; PASSOS E. P. Rotinas em ginecologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed Editora; 2001. p. 86- 91.
  • 404. 404 Termogênicos termogênese corresponde à energia na forma de calor gerada ao nível dos tecidos vivos. A quantidade de calor produzida é diretamente proporcional à taxa de metabolismo basal e à quantidade de calor produzi- da. Alguns alimentos e fitoterápicos tem a capacidade de estimular a termogênese, como por exemplo os compos- tos extraídos de plantas, como a cafeína, a capsaicina e catequinas, já que possuem potencial modulador na atividade das catecolaminas. A lipólise (quebra do triglicerídeo em 3 moléculas de ácidos graxos e 1 de glicerol) é regulada por uma vari- edade de hormônios lipolíticos tais como: a adrenalina e noradrenalina, chamadas catecolaminas. Os hormônios lipolíticos ativam receptores beta 3 dos adipócitos resultando em aumento na síntese de AMPc, levando à ativação do hormônio sensível à lipase (HSL), resultando na hidrólise dos triglicerídeos armazenados a glicerol e ácidos gra- xos livres (AGL). A
  • 406. 406 Arroz Termogênico Ingredientes 1 colher (sopa) de azeite 1 cebola picada 2 dentes de alho amassados 1 colher (chá) de gengibre ralado 2 colheres (sopa) de ração humana salgada 2 colheres (sopa) de arroz integral cozido 1 peito de frango picado 1 punhado de salsinha picada 1 punhado de agrião picado com talo 1 cenoura ralada Sal a gosto ½ litro de água Termogênicos
  • 407. 407 Termogênicos Modo de fazer 1. Em uma panela, colocar o azeite, a cebola, o alho, o frango, a cenoura e o sal 2. Refogar e despejar a água fervente 3. Deixar cozinhar por 20 minutos e acrescentar o restante dos ingredientes, menos a salsinha. 4. Cozinhar por mais 10 minutos salpicar a salsinha 5. Servir com 2 torradas integrais light Rendimento: 6 porções Informação Nutricional (porção 50g/ 1 colher de servir) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 47,8 5,21 2,23 2 1,78
  • 409. 409 Sopa Verde Ingredientes 1 colher (sopa) de azeite 1 cebola picada 300 g de carne vermelha sem gordura ou frango em cubos 2 dentes de alho amassados 1 cebola batida 3 colheres (sopa) de farinha de linhaça 1 colher (café) de gengibre ralado 1 xícara (chá) de abóbora ou mandioquinha 1 xícara (chá) de couve-flor 1 xícara (chá) de vagem picada 2 folhas de couve com talo picadas 1 punhado de salsinha 2 colheres (sopa) de arroz integral cozido Sal a gosto 200 ml de água Termogênicos
  • 410. 410 Termogênicos Modo de fazer 1. Em uma panela, colocar o azeite, a cebola, o alho, a carne, a abóbora ou a mandioquinha, a vagem, o gengi- bre e o sal 2. Refogar por 3 minutos 3. Colocar a água fervente 4. Deixar cozinhar por 15 minutos ou até a carne ficar macia 5. Acrescentar os demais ingredientes 6. Cozinhar por mais 5 minutos 7. Servir com 2 torradas integrais Rendimento: 6 porções Informação Nutricional (porção 350g/ 1 prato de sopa) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 148,35 10,33 18,46 3,68 4,0
  • 412. 412 Chá termogênico Ingredientes 1 fatia de abacaxi 4 fatias finas de gengibre 1 punhado de folhas de romã 1 punhado de folhas de azeitona 1 litro de água Modo de Fazer Levar a água ao fogo alto e, quando levantar fervura, acrescentar os ingredientes. Tampar. Deixar ferver por um minuto. Desligar e esperar amornar. Consumo: Beber uma xícara de chá nos intervalos das refeições, até 5 vezes por dia, morno ou em temperatura ambiente. Rendimento: 5 porções Termogênicos Informação Nutricional (porção 200ml/ 1 copo) KCAL CARBOIDRATO (g) PROTEÍNA (g) LIPÍDIO (g) FIBRAS (g) 8,34 1,9 0,14 0,02 0,16
  • 413. 413 Componentes da fórmula Camellia sinensis extrato (Chá verde) — 500 mg Cafeína — 30 mg Citrus aurantium (ext. padronizado 6% sinefrina) — 250 mg Capsiate TG® — 6 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Consumir 1 dose ao dia pela manhã. FORMULAÇÕES Termogênicos 1 Termogênicos
  • 414. 414 Componentes da fórmula Camellia sinensis extrato (Chá verde) — 250 mg Citrus aurantium — 200 mg Cafeína — 50 mg Pimenta cayena — 45 mg Zingiber officinalis — 100 mg Aviar X doses em pó para preparo de bebida instântanea Posologia Diluir o conteúdo do sachê em 1000 ml de água gelada ou quente e beber durante o dia. Componentes da fórmula Ilex Paraguariensis — 400 mg Camellia sinensis extrato (chá branco) — 300 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia 1 dose pela manhã. Termogênicos 2 Termogênicos 3 Termogênicos
  • 415. 415 Componentes da fórmula Capsiate TG® — 4 mg Citrus aurantium — 200 mg Cafeína — 35 mg Camelia sinensis extrato (chá verde) — 500 mg Zingiber officinalis — 150mg Pó para preparo de bebida instantânea — qsp 2 g Posologia Diluir o conteúdo em 1 litro de água. Consumir pela manhã e à tarde. Componentes da fórmula Capsiate TG® — 6 mg Coleus forskohlii — 100 mg Griffonia simplicifolia — 100 mg Citrus Aurantium Extrato — 100 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia Tomar 1 dose ao dia pela manhã, após o café da manhã. Chá termogênico Formulação termogênica e antioxidante Termogênicos
  • 416. 416 Componentes da fórmula Whey Protein — 20 g Colágeno hidrolisado — 5 g Cafeína — 20 mg Piridoxina — 20 mg Pantotenato de cálcio — 20 mg Coleus Forskohlii — 300 mg Fosfatidilserina — 120 mg Griffonia simplicifolia — 100 mg Gody Berry (Lycium barbaru, L.) — 150 mg Citrus aurantium — 300 mg Camellia sinensis extrato (chá verde) — 100 mg Beta-glucan — 1 g Aviar X doses em sachê Posologia Diluir o conteúdo em água. Consumir pela manhã. Shake termogênico e sacietogênico Termogênicos
  • 417. 417 Componentes da fórmula Camellia sinensis extrato (chá verde) — 300 mg Licorice (Glycyrrhiza glabra) — 150 mg Capsaiscina — 8 mg Aviar X doses em cápsulas Posologia 1 dose 2 vezes ao dia, longe das refeições. Componentes da fórmula Polifenóis — 75 mg Catequinas — 8 mg Camellia sinensis extrato (chá verde) — 40mg Potássio — 7 mg Colágeno hidrolisado — 5 g Cafeína — 10 mg Flavorizante — 10 g Aviar X doses em sachê Posologia Consumir 1 dose pela manhã. Chá termogênico e firmador Indutor lipolítico para região abdominal Termogênicos
  • 418. 418 Componentes da fórmula Óleo de cártamo — 1 g Posologia 3 doses ao dia antes das refeições. Redutor de gordura abdominal Termogênicos
  • 419. 419 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Chá Verde (Camellia sinensis): apresenta atividade lipolítica, é estimulador beta-adrenérgico e aumenta a libera- ção de catecolaminas. O chá verde tem muitos componentes, como: tanino, cafeína, vitaminas e especialmente as catequinas. A epigalocatequina galato (EGCG) possui efeito inibitório sobre carboxilase acetil-CoA, o que é essencial para a biossíntese dos ácidos graxos in vitro e efeitos antiobesidade em altas doses em ratos. Por isso, é possível supor que os efeitos fisiológicos de catequinas, cafeína e theanine pode estar voltado para o efeito antiobesidade. Pode atuar através da inibição da catecol-O-metil-transferase, e inibição da fosfodiesterase. Aqui, os mecanismos também podem operar em sinergia. Além disso, as catequinas do chá têm propriedades antiangiogênicas que po- dem impedir desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Além disso, o sistema nervoso simpático está envolvido na regulação da lipólise e da inervação simpática do tecido branco adiposo, podendo desempenhar um papel im- portante na regulação da gordura corporal total. 1, 2, 3 Cafeína: estimula o músculo voluntário e a secreção ácida gástrica, aumenta o fluxo de sangue renal, e é um diu- rético moderado. Atualmente, acredita-se que as xantinas agem como antagonistas de receptor de adenosina. Ade- nosina age em toda célula que contém receptores de adenosina na membrana plasmática. Essa inibe a liberação de neurotransmissores de locais pré-sinápticos, mas trabalha em acordo com norepinafrina ou angiotensina para au- mentar as suas ações. Antagonismo de receptores de adenosina por meio da cafeína parece promover liberação de neurotransmissor, explicando assim os efeitos estimulatórios da cafeína. Relata-se que a ingestão de cafeína eleva taxa metabólica e oxidação de gordura por meio da lipólise in vivo em células de gordura e liberação de catecolami- nas. 4, 5, 6 Citrus aurantium / Sinetrol®: é um extrato que contém todos os compostos polifenólicos das frutas cítricas. O fitoterápico contém sinefrina, que é estruturalmente semelhante à adrenalina. Essa por sua vez tem efeito lipolítico em células de gordura. A sinefrina é considerada um seletivo agonista beta -3, que afeta o peso corporal e a massa gorda e também estimula lipólise. Sinefrina aumenta a liberação de noradrenalina dos nervos simpáticos terminais. A resposta termogênica pode ser limitada por ativação cíclica de monofosfato de adenosina (AMPc) ou a inibição do feedback intracelular por fosfodiesterase. Assim, metilxantinas, por antagonizar adenosina, reduzir ou eliminar estes inibidores pré-juncional e fosfodiesterases intracelulares, aumenta a ativação e manutenção da célula efetora por noroepinefrina 7, 8, 9, 10 Termogênicos
  • 420. 420 Capsiate TG® / Capsaiscina: possui propriedades de aumento de termogênese e do consumo de energia corpo- ral, promove o metabolismo energético e diminui o acúmulo de gordura corporal, eleva a temperatura corporal e o consumo de oxigênio e consequentemente aceleração do metabolismo lipídico, especialmente na gordura visceral. 1 Pimenta cayena / Pimenta Vermelha: os capsaicinoides (capsaicina e di-idrocapsaicina) estão presentes na pi- menta e essa substância pode estar envolvida no decréscimo da ingestão alimentar, tendo efeito no metabolismo energético. Auxilia também na sensação de saciedade e no controle de peso por atuar na termogênese e na oxida- ção de lipídeos. 12, 13 Zingiber officinalis / Gengibre: o sabor característico picante do gengibre é atribuída à gingerols (6-gingerol, 8- gingerol e zingerone). Os princípios picantes do gengibre, gingerols e shogaols têm propriedades termogênicas. Perfusão do membro posterior de ratos com extratos de gengibre fresco e seco resultou em um aumento no consumo de oxigênio, em parte associada à vasoconstrição, que foi particularmente causado por 6-gingerol. Embora zingerone tenha sido mostrado para aumentar a secreção de catecolaminas a partir da medula supra- renal, os efeitos do consumo oxigênio não foram diretamente mediados por receptores adrenérgicos, nem via liberação de catecolaminas secundárias. Em contraste, a atividade termogênica de gengibre não foi mostrada em seres humanos. Gingerols foi adicionado a uma refeição e não aumentou a taxa metabólica pós-prandial dos indivíduos em relação à refeição isoladamente. Assim, o efeito de sudorese do gengibre nos seres humanos não está necessariamente associada a um aumento taxa metabólica. 14, 15 Erva Mate / Pholia Negra® (Ilex paraguariensis): rico em metilxantinas e as saponinas. Promovem o retardo do esvaziamento gástrico, reduz o quociente respiratório (QR), devido ao aumento da oxidação de gordura e ativacão da Adenosina Monofosfato Kinase (AMPK), favorecendo a redução da gordura visceral. 16, 17, 18, Colus forskohlii / Forskolina: é uma planta nativa da Índia. Seu ativo principal é um diterpeno que age direta- mente sobre guanilato ciclase. Adenilato ciclase é uma enzima que ativa o ciclo de adenosina monofosfato, ou AMP cíclico (AMPc) nas células. Esse promove a degradação de gorduras armazenadas nas células. Ele regulamenta a resposta termogênica do alimento, aumenta a taxa metabólica basal do organismo, e aumenta a utilização de gordura corporal. Pode liberar ácidos graxos do tecido adiposo, o que resulta em aumento de perda da gordura corporal. 19 Griffonia simplicifolia: rico em 5-Hidroxitriptofano (precursor do neurotransmissor serotonina e intermediário no metabolismo do triptofano). Este é um aminoácido que possui efeitos fisiológicos como o relaxamento, a ativa- Termogênicos
  • 421. 421 ção do metabolismo e liberação da dopamina no cérebro. Além disso, foi relatado que reprime a excitação provoca- da pela cafeína. 20, 21 Whey protein (Proteína do Soro do Leite): dietas com maior relação entre proteína e carboidrato são eficientes para o controle da glicemia e a insulina pós-prandial, favorecendo, dessa maneira, a redução da gordura corporal e a preservação da massa muscular. Esta preservação possui relação positiva com a alta concentração de BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada), durante a perda de peso. Pelo fato da leucina atuar nos processos de síntese protéica, altas concentrações desse aminoácido favorecem a manutenção da massa muscular durante a perda de peso. O Whey protein contém o maior teor de triptofano entre todas as fontes protéicas. O triptofano é precursor da serotonina e da melatonina, por isto, autores relatam o seu benefício em relação ao apetite, a saciedade, hu- mor, percepção da dor e do sono. O Whey tem efeito lipolítico e não lipogênico quando relacionado a uma dieta equilibrada. Outra atribuição é o seu efeito supressor dos hormônios calcitrópicos que são responsáveis pela regu- lação do metabolismo lipídico, e elevadas concentrações destes hormônios geram indução de lipogênese e supres- são de lipólise. A manutenção da massa muscular favorece manutenção da taxa metabólica basal, o que contribui para o emagrecimento. Além de ter efeito no aumento da concentração sanguínea de CCK e do GLP-1, importantes hormônios intestinais na supressão do apetite. 22, 23 Colágeno hidrolisado: a resposta hormonal da proteína ativa o metabolismo de maneira a estimular a oxidação da gordura, além de diminuir a perda de massa magra. Proteínas estimulam a secreção de insulina pelo pâncreas β- cells e induzem a secreção de glucagon pelo pâncreas. Glucagon estimula a produção de glicose devido ao aumento da glicogenólise e da gliconeogênese hepática e tem um papel na lipólise e no metabolismo de aminoácidos. 24, 25 Piridoxina: o mecanismo de ação está relacionado com a síntese de aminoácidos, nos processos de descarboxi- lação, transaminação, racemização e dessulfuração de aminoácidos. A piridoxina é um cofator na conversão do trip- tofano em 5 – hidroxitriptamina. A conversão da metionina em cisteína também depende da piridoxina. Em sua clássica função de cofator, a piridoxina é capaz de contribuir para a redução da ansiedade, auxiliando na produção de serotonina. 26 Pantotenato de Cálcio: é um ácido orgânico opticamente ativo e sua atividade biológica se dá pelo isômero D. Apresenta importante papel na regulação dos processos de suprimento de energia, reprodução dos tecidos endote- liais e epiteliais e no metabolismo de gorduras degradando ácidos graxos pela beta-oxidação dos ácidos graxos ati- vados pela ligação com a coenzima A. 27 Fosfatidilserina: é um fosfolipídio lipossolúvel que ocorre de maneira endógena em humanos. Embora o corpo Termogênicos
  • 422. 422 Termogênicos possa sintetizar a fosfatidilserina por uma série de reações, o organismo obtém a maioria da fosfatidilserina de fon- tes dietéticas. Algumas evidências preliminares mostram que a fosfatidilserina poderia reduzir o cortisol e adre- nocorticotropina após treinamento de resistência. Muitas pesquisas clínicas laboratoriais preliminares sugerem que 300 mg/dia de fosfatidilserina também poderiam melhorar o humor e sentimentos subjetivos de estresse. Pode prevenir a deterioração fisiológica gerada pelo cortisol. 28, 29, 30 Gody Berry (Lycium barbarum L.): alguns constituintes dos frutos Lycium barbarum L foram quimicamente investigados, especialmente os polissacarídeos do fitoterápico(LBP). Cinco polissacarídeos (glicoconjugados) (LbGp1 -LbGp5) foram isolados e estruturalmente elucidados e são identificados como ingredientes ativos responsáveis pela sua atividade. Os estudos mostram que a administração de gody berry pode equilibrar o estresse oxidativo, reduzir peso, além de ser utilizado como um agente anti-hiperglicêmico. Gody Berry também obteve significativa redução da fadiga e do estresse, e regularidade melhora da função gastrointestinal 31, 32, 33, 34,35, 36, 37, 38, 39,40 Beta- Glucan: o consumo de fibras alimentares pode ajudar a controlar o apetite e reduzir a ingestão do consu- mo alimentar. Beta-glucan é capaz de controlar o apetite, sendo mediada pela grelina e PYY (hormônio peptídico). A fibra b-glucano pode reduzir as concentrações de colesterol total e aumenta concentração de HDL-colesterol. 42, 43 Catequinas / Polifenóis: a suplementação com catequinas potencializa a perda de gordura abdominal quando atrelada à prática de exercício físico voltado ao emagrecimento. Além de auxiliarem na regulação de peso, as cate- quinas presentes no chá podem aumentar e prolongar o efeito estimulante da noradrenalina no metabolismo ener- gético e de lipídeos. 44, 45 Licorice (Glycyrrhiza glabra): os flavonoides provenientes do alcaçuz têm efeitos na redução de gordura abdo- minal, possivelmente mediada por meio da ativação da peroxisoma proliferador- ativado receptor-γ (PPAR-γ). 46, 47 Óleo de cártamo (Carthamus tinctorius L): ingestão desse óleo (rico em gorduras poli-insaturadas) eleva a ter- mogênese por aumentar a atividade simpática do tecido marrom. Seu consumo aumenta a atividade da lipase lipo- proteica resultando em elevação da taxa de oxidação de gordura e na redução dos níveis séricos de triglicerídeos, além de reduzir a estimulação da insulina e aumentar a oxidação de gorduras livres. 48, 49, 50
  • 423. 423 REFERÊNCIAS 1. FREITAS, H. C. P.; NAVARRO, F. O chá verde induz o emagrecimento e auxilia no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo. v. 1, n. 2, p. 16-23, 2007. 2. ST- ONGE M. P. Dietary fats, teas, dairy, and nuts: potencial functional foods for weight control? Am J Clin Nutr, v. 81, n. 1, p. 7-15, 2005. 3. HURSEL, R.; VIECHTBAUER, W.; WESTERTERP- PLANTENGA, M. S. The effects of Green tea on weight loss and weight maintenance: a meta-analysis. Int J Obes, v. 33, p. 956-961, 2009 4. DIEPVENS, K.; WESTERTERP, K. R.; MARGRIET S. WESTERTERP-PLANTENGA. Obesity and thermogenesis related to the consumption of caffeine, ephedrine,capsaicin, and green tea. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol, v. 292, p. 77-85, 2007. 5. ZHENG, G.; KAZUTOSHI, S.; OHKUBO, T. JUNEJA, L. R.; OGUNI, I. Anti-obesity Effects of Three Major Compo- nents of Green Tea, Catechins, Caffeine and Theanine, in Mice., International Journal of Experimental Clinical Pathophysiology and Drug Research. v. 18, n. 55-62, 2004. 6. BRACCO, D.; FERRARRA, J. M.; ARNAUD, M. J.,; JÉQUIER, E.; SCHUTZ, Y. Effects of caffeine on energy metabo- lism, heart rate, and methylxanthine metabolism in lean and obese women. Am J Physiol. v. 269, p. 671-678, oct./1995. 7. SALE, C.; HARRIS, R.C.; DELVES, S.; CORBETT, J. Metabolic and physiological effects of ingesting extracts of bitter orange, green tea and guarana at rest and during treadmill walking in overweight males. Int J Obes, v. 30, n. 5, p. 764-73, may./2006. 8. DALLAS, C.; GERBI, A.; TENCA, G.; JUCHAUX, F.; BERNARD, F. X. Lipolytic effect of a olyphonolic citrus dry ex- tract of red orange, grapefruit, orange (SINETROL) in human body fat adipocytes. Mechanism of action by inhition of cAMP-phosphodiesterase (PDE). Phytomedicine., v. 15, n. 10, p. 783, 792, oct./2008. 9. COLKER, C. M.; KALMAN, D. S.; TORINA, G. C.; PERLIS, T.; STREET, C. Effects of Citrus aurantium Extract, Caffeine, and St. John's Wort on Body Fat Loss, Lipid Levels, and Mood States in Overweight Healthy Adults. Current Termogênicos
  • 424. 424 Therapeutic Research, v. 60, n. 3, mar./1999 10. ALLISON, D. B.; CUTTER, G.; POEHLMAN, E. T.; MOORE, D. R.; BARNES, S. Exactly which synephrine alkaloids does Citrus aurantium (bitter orange) contain? International Journal of Obesity, v. 29, p. 443-446, fev./2005 11. LEUNG, F. W. Capsaicin-sensitive intestinal mucosal afferent mechanism and body fat distribution. Life Sci- ences. v. 83,n. 1-2, p. 1-5, 2008 12. KOVACS, E. M.; MELA D. J. Metabolically active functional food ingredients for weight control. Obes Rev, v. 7, n. 1, p. 59-78, 2006. 13. WESTERTERP-PLANTEGA, M. S.; SMEETS, A.; LEJEUNE, M. Sensory and gastrointestinal satiety effects of cap- saicine on food intake. Int J Obes, v. 29, n.6, p. 682-688, 2005. 14. CHRUBASIK, S.; PITTLER, M.H.; ROUFOGALIS, B.D. Zingiberis rhizoma: A comprehensive review on the ginger effect and efficacy profiles. Phytomedicine, v. 12, p. 684-701, 2005. 15. WESTERTERP-PLANTENGA, M.; DIEPVENS, K., ANNEMIEK, M. C. P. J.; BÉRUBÉ-PARENT S.; TREMBLAY, A. Met- abolic effects of spices, teas, and caffeine. Physiology e Behavior., v. 89, p. 85- 91, 2006. 16. FUNCK. Efettos anti-obesdade der erva-mate llex paraguariensis) em camundongos. Dissertação de Mes- trado (Strictu Sensu), Universidade São Francisco, 2008. 17. PANG, J.; CHOI, Y.; PARK, T. Ilex paraguarienesis extract ameliorates obesity induced by high-fat diet: poten- cial role of AMPK in the visceral adipose tissue. Archives of Biochemistry and Biophysics, v. 476, p. 178-185, 2008. 18. MARTINS, F. et al Mate inibe a atividade lipase pancreática in vitro e tem o efeito hipolipidêmico. Obesidade, v. 18, n. 1, p.42-47, jan./2010. 19. HENDERSO, N. S. Effects of Coleus forskohlii Supplementation on Body Composition and Hematological Pro- files in Mildly Overweight Women. Journal of the International Society of Sports Nutrition. v.2, n. 2, p. 54-62, 2005 20. MURAKAMI, S.; KURIHARA, S.; TITCHENAL, C. A.; OHTANI M. Suppression of exercise-induced neutrophilia and lymphopenia in athletes by cystine/theanine intake: a randomized, double-blind, placebo-controlled Trial. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 7, n. 1, 2010. Termogênicos
  • 425. 425 21. FEIJO, F. M.; BERTOLUCI, M. C.; REIS, C. Serotonina e controle hipotalâmico da fome: uma revisão. Rev. As- soc. Med. Bras., v.57, n.1, p. 74-77, 2011, 22. LAYMAN, D. K., BAUM, J. I. Dietary protein impact on glycemic control during weight loss. J Nutr. v. 134, n.4, p. 968-973, 2004. 23. HARAGUCHI, F. K.; ABREU, W. C.; HEBERTH DE, P. Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nu- tricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Rev. Nutr., v.19, n.4, p. 479-488, 2006 24. CHANG-HSUN, H., CHIH-TSEUNG, H. E.; CHIEN-HSING, L.; LING-YI, W. U.; YI-JEN, H. Both slow-release and regular-form metformin improve glycemic control without altering plasma visfatin level in patients with type 2 dia- betes mellitus. Metabolism, v. 56, n. 8,p. 1087-1092, aug./2007. 25. BOUTHEGOURD, J. C. J.; ROSEAU, S. M.; LAHHAM, L. M; LERUYET, P. M.; TOMÉ, D. G.; EVEN, P. C. A preexer- cise α-lactalbumin-enriched whey protein meal preserves lipid oxidation and decreases adiposity in rats. Am J Phys- iol Endocrinol Metab, v.283, p.565-572, set./2002. 26. FRANCO, G. Tabela de composição química dos alimentos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Livraria Atheneu; 1999. 27. COXON, K. M.; CHAKAUYA, E.; OTTENHOF, H. H. et al. Pantothenate biosynthesis in higher plants. Biochem Soc Trans; v. 33, p. 743-746, 2005. 28. STARKS, M. A.; STARKS, S. L.; KINGSLEY, M.; PURPURA, M.; JAGER, R. The effects of phosphatidylserine on endocrine response to moderate intensity exercise. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2008, 5:11 29. STYPULKOWSKI, J. B.; MANFREDINI, V. Alterações hemostáticas em pacientes com doença falciforme. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., vol.32, n.1, pp. 56-62. fev., 2010. 30. VELOSO, S. R. S. A função endotelial e atividade da placa na doença coronária. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, 2010. 114 f. 31. MAGASE, H.; NANCE, D. M. A randomized, double-blind, placebo – controlled, clinical study of the general effects of a standardized Lycium babbarum (Goji) juice, gochi. The Journal of Alternative and Complementary Medicine. v.14, n.4, p. 403-412, may./2008 32. LI, X. M. Protective effect of Lycium barbarum polysaccharides on streptozotocin-induced oxidative stress in Termogênicos
  • 426. 426 Termogênicos rats. International Journal of Biological Macromolecules, v. 40, n. 5, p. 461-465, 2007. 33. AMAGASE, H.; NANCE, D. M. "A randomized, double-blind, placebo-controlled, clinical study of the general effects of a standardized Lycium barbarum (Goji) Juice, GoChi". J Altern Complement Med, v. 14, n.4, p. 403–12, 2008 34. PENG, Y.; MA, C.; LI, Y.; LEUNG, K. S.; JIANG, Z. H.; ZHAO, Z. "Quantification of zeaxanthin dipalmitate and total carotenoids in Lycium fruits (Fructus Lycii)". Plant Foods Hum Nutr, v.60, n. 4, p. 161–4, dec./2005. 35. GAN, L.; HUA ZHANG, S.; LIANG YANG, X.; BI XU, H. "Immunomodulation and antitumor activity by a polysac- charide-protein complex from Lycium barbarum". Int. Immunopharmacol. v. 4, n. 4, p. 563–9, apr./ 2004. 36. LAM, A. X.; ELMER, G. W.; MOHURSKY, M. A. Possible interaction between warfarin and Lycium barbarum L. The Annals of Pharmacotherapy, v. 35, n. 10, p. 1199-1201, 2006. 37. LI, X. M.; MA, Y. L.; LIU, X. J. Effect of the Lycium barbarum polysaccharides on age-related oxidative stress in aged mice. Journal of Ethnopharmacology, v. 111, n. 3, p. 504-511, 2007. 38. LUO, Q.; CAI, Y.; YAN, J.; SUN, M.; C, H.Hypoglycemic and hypolipidemic effects and antioxidant activity of fruit extracts from Lycium barbarum. Life Sciences, v. 76, n. 2, p. 137-149, 2004. 39. I, X.M.; LI, X.L.; ZHOU, A.G. Evaluation of antioxidant activity of the polysaccharides extracted from Lycium barbarum fruits in vitro. European Polymer Journal, v. 43, n. 2, p. 488-497, 2007. 40. GAN, L.; WANG, J.; ZHANG, S. "*Inhibition the growth of human leukemia cells by Lycium barbarum polysac- charide+" (in Chinese). Wei Sheng Yan Jiu, v. 30, n. 6, p. 333–5, 2001 41. VITAGLIONE, P.; LUMAGA, R. B.; STANZIONE, A.; LUCA, S.; FOGLIANO, V. β-Glucan-enriched bread reduces energy intake and modifies plasma ghrelin and peptide YY concentrations in the short term. Appetite, v. 53, n. 3, p. 338-34, 2009 42. NICOLOSI, R.; BELL, S. J.; BISTRIAN, B. R. et al. Plasma lipid changes after supplementation with beta-glucan fiber from yeast. Am J Clin Nutr, v.70, p. 208-212, 1999. 43. FREITAS, H. C. P.; Navarro, F. O chá verde induz o emagrecimento e auxilia no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v. 1, n. 2, p. 16-23, 2007.
  • 427. 427 Termogênicos 44. MAKI, K. C.; REEVES, M. S.; FARMER, M.; YASUNAGA, K.; MATSUO, N.; KATSURAGI, Y. KOMIKADO, M.; TOKIMITSU, I.; WILDER, D.; JONES, F.; BLUMBERG, J. B.; CARTWRIGHT, Y. Green tea catechin consumption enhances exercise-induced abdominal fat loss in overweight and obese adults. J Nutr.v. 139, n. 2, p.264-270, 2009. 46. ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos Aires. 1998 47. NAKAGAWA, K.; KISHIDA, H.; ARAI, N.; NISHIYAMA, T.; MAE, T. Licorice Flavonoids Suppress Abdominal Fat Accumulation and Increase in Blood Glucose Level in Obese Diabetic KK-Ay Mice. Biological & Pharmaceutical Bul- letin .v. 27, n. 11, p. 1775, 2004 48. TAKEUCHI, H. et al. Diet-Induced Thermogenesis Is Lower in rats Fed a Lard Diet Than in Those Fed a High Oleic Acid Safflower Oil Diet, a Safflower Oil Diet or a Linseed Oil Diet. J. Nutr., v. 125, p. 920-925, 1995. 49. HSU, S. C.; HUANG, C. J. Reduced Fat Mass in Rats Fed a High Oleic Acid-Rich Safflower Oil Diet Is Associated with Changes in Expression of Hepatic PPARα αα α and Adipose SREBP-1c-Regulated Genes. J. Nutr., v.136, p. 1779- 1785; 2006. 50. LOO, W. T. Y.; CHEUNG, M. N. B.; CHOW, L. W. C. The inhibitory effect of a herbal formula comprising gin- seng and carthamus tinctorius on breast cancer. Life Sciences., v. 76, p. 191-200, 2004.
  • 429. 429 LEI Nº 8.234, DE 17 DE SETEMBRO DE 1.991 (DOU 18/09/1991) REGULAMENTA A PROFISSÃO DE NUTRICIONISTA E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º. A designação e o exercício da profissão de Nutricionista, profissional de saúde, em qualquer de suas áreas, são privativos dos portadores de diploma expedido por escolas de graduação em nutrição, oficiais ou reconhecidas, devidamente registrado no órgão competente do Ministério da Educação e regularmente inscrito no Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva área de atuação profissional. Parágrafo Único. Os diplomas de cursos equivalentes, expedidos por escolas estrangeiras iguais ou assemelhadas, serão revalidados na forma da lei. Art. 2º. A carteira de Identidade Profissional, emitida pelo Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva jurisdição, é, para quaisquer efeitos, o instrumento hábil de identificação civil e de comprovação de habilitação profissional do nutricionista, nos termos da Lei nº 6.206, de 7 de maio de 1975, e da Lei nº 6.583, de 20 de outubro de 1978. Art. 3º. São atividades privativas dos nutricionistas: I - direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição; II - planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição; III - planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos; IV - ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição; Legislação
  • 430. 430 Legislação V - ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins; VI - auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; VII - assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética; VIII - assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos. Art. 4º. Atribuem-se, também, aos nutricionistas as seguintes atividades, desde que relacionadas com alimentação e nutrição humanas: I - elaboração de informes técnico-científicos; II - gerenciamento de projetos de desenvolvimento de produtos alimentícios; III - assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição; IV - co ntrole de qualidade de gêneros e produtos alimentícios; V - atuação em marketing na área de alimentação e nutrição; VI - estudos e trabalhos experimentais em alimentação e nutrição; VII - prescrição de suplementos nutricionais, necessários à complementação da dieta; VIII - solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico; IX - participação em inspeções sanitárias relativas a alimentos; X - análises relativas ao processamento de produtos alimentícios industrializados; XI - participação em projetos de equipamentos e utensílios na área de alimentação e nutrição. Parágrafo Único. É obrigatória a participação de nutricionistas em equipes multidisciplinares, criadas por entidades públicas ou particulares e destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar políticas, programas, cursos nos diversos níveis, pesquisas ou eventos de qualquer natureza, direta ou
  • 431. 431 indiretamente relacionados com alimentação e nutrição, bem como elaborar e revisar legislação e códigos próprios desta área. Art. 5º. A fiscalização do exercício da profissão de Nutricionista compete aos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas, na forma da Lei nº 6.583, de 20 de outubro de 1978, ressalvadas as atividades relacionadas ao ensino, adstritas à legislação educacional própria. Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967. Brasília, em 17 de setembro de 1991; 170º da Independência e 103º da República. FERNANDO COLLOR Antonio Magri Legislação
  • 432. 432 AS LEGISLAÇÕES PERTINENTES À FITOTERÁPICOS E SUA PRESCRIÇÃO SÃO: RESOLUÇÃO RE Nº 89, DE 16 DE MARÇO DE 2004 Determina a publicação da "LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS". O Adjunto da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição, que lhe con- fere a Portaria n.º 13, de 16 de janeiro de 2004, considerando o disposto no art.111, inciso II, alínea "a" § 3º do Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezem- bro de 2000, considerando que a matéria foi submetida à apreciação da Diretoria Colegiada, que a aprovou em reunião realizada em 8 de março de 2004, resolve: Art. 1º Determinar a publicação da "LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS", anexo. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. DAVI RUMEL LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS ANEXO I - Lista de Registro Simplificado de Fitoterápicos Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1 Nome popular Castanha da Índia Parte usada Sementes Padronização/Marcador Escina Formas de uso Extratos Indicações / Ações terapêuticas Fragilidade capilar, insuficiência venosa Dose Diária 32 a 120 mg de escina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 433. 433 Nomenclatura botânica Allium sativum L. 2 Nome popular Alho Parte usada Bulbo Padronização/Marcador Aliina ou Alicina Formas de uso Tintura, óleo, extrato seco Indicações / Ações terapêuticas Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve; prevenção da aterosclerose Dose Diária Equivalente a 6-10 mg aliina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Aloe vera ( L.) Burm f. 3 Nome popular Babosa ou áloe Parte usada folhas - gel mucilaginoso Padronização/Marcador 0,3% polissacarídeos totais Formas de uso Creme, gel Indicações / Ações terapêuticas Tratamento de queimaduras térmicas (1o e 2o graus) e de radiação Dose Diária Preparação com 35 a 70% do gel duas vezes ao dia Via de Administração Tópico Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Arctostaphylos uva-ursi Spreng. 4 Nome popular Uva-ursi Parte usada Folha Padronização/Marcador Quinonas calculadas em arbutina Formas de uso Extratos, tinturas Indicações / Ações terapêuticas Infecções do trato urinário Dose Diária 400 a 840 mg quinonas (arbutina) Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica; não utilizar continuamente por mais de 1 semana nem por mais de 5 semanas/ano; não usar em crian- ças com menos de 12 anos Legislação
  • 434. 434 Nomenclatura botânica Calendula officinalis L. 5 Nome popular Calêndula Parte usada Flores Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em quercetina ou hiperosídeos; Formas de uso Tintura, extratos Indicações / Ações terapêuticas Cicatrizante, anti-inflamatório Dose Diária 8,8-17,6 mg de flavonóides Via de Administração Tópico Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Centella asiática (L.) Urban, Hydro- cotile siática L. 6 Nome popular Centela, ?Gotu kola? Parte usada Caule e Folhas Padronização/Marcador Ácidos triterpênicos (asiaticosídeos, madecassosídeo) Formas de uso Extrato seco Indicações / Ações terapêuticas Insuficiência venosa dos membros inferiores Dose Diária 6,6-13,6 mg de asiaticosídeos Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. 7 Nome popular Cimicífuga Parte usada Raiz ou rizoma Padronização/Marcador 27-deoxyacteína ou ácido isoferúlico Formas de uso Extratos Indicações / Ações terapêuticas Sintomas do climatério Dose Diária 1-8 mg de 27-deoxyacteína Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Legislação
  • 435. 435 Nomenclatura botânica Cynara scolymus L. 8 Nome popular Alcachofra Parte usada Folhas Padronização/Marcador Cinarina ou Derivados do ácido cafeoilquínico expressos em Ácido Clorogênico Formas de uso Tintura, extratos Indicações / Ações terapêuticas Colerético, colagogo Dose Diária 7,5 mg a 12,5 mg de cinarina ou derivados Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Echinacea purpurea Moench 9 Nome popular Equinácea Parte usada Caule e Folhas (partes aéreas) Padronização/Marcador Derivados do ácido cafeico - ác. Clorogênico, ác. Chicórico Formas de uso Extratos Indicações / Ações terapêuticas Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório urinário Dose Diária 12-31 mg de ácido Chicórico Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Ginkgo biloba L. 10 Nome popular Ginkgo Parte usada Folhas, partes aéreas (caule e flores) Padronização/Marcador Extrato a 24% ginkgoflavonóides (Quercetina, Kaempferol, Isorham- netina), 6% de terpenolactonas (Bilobalide, Ginkgolide A,B,C,E) Formas de uso Extrato Indicações / ações terapêuticas Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulató- rios; distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente), insuficiência vascular cerebral Dose Diária 80-240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 tomadas ou 28,8- 57,6 mg de ginkgoflavonóides e 7,20-14,4 mg de terpenolactonas. Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Legislação
  • 436. 436 Nomenclatura botânica Hypericum perforatum L. 11 Nome popular Hipérico Parte usada Partes aéreas Padronização/Marcador Hipericinas totais Formas de uso Extratos, tintura Indicações / Ações terapêuticas Estados depressivos leves a moderados, não endógenos Dose Diária 0,9 a 2.7 mg hipericinas Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Matricaria recutita L. 12 Nome popular Camomila Parte usada Capítulos Padronização/Marcador Apigenina –7 – glucosídeo Formas de uso Tintura, extratos Indicações / Ações terapêuticas Antiespasmódico, anti-inflamatório tópico, distúrbios digestivos, in- sônia leve. Dose Diária 4 a 24 mg de Apigenina –7 – glucosídeo Via de Administração Oral e tópico, tintura apenas tópico Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. 13 Nome popular Espinheira-Santa Parte usada Folhas Padronização/Marcador Taninos totais Formas de uso Extratos, tintura, Indicações / Ações terapêuticas Dispepsias, coadjuvante no tratamento de úlcera gástrica Dose Diária 60 a 90 mg taninos / dia Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 437. 437 Nomenclatura botânica Melissa officinalis L. 14 Nome popular Melissa, Erva-cidreira Parte usada Folhas Padronização/Marcador Ácidos hidroxicinâmicos calculados como ácido rosmarínico Formas de uso Tintura, extratos Indicações / Ações terapêuticas Carminativo, antiespasmódico, distúrbios do sono Dose Diária 60-180 mg de ácido rosmarínico Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Mentha piperita L. 15 Nome popular Hortelã-pimenta Parte usada Folhas Padronização/Marcador Mentol 30%-55% e mentona 14%-32% Formas de uso Óleo essencial Indicações / Ações terapêuticas Carminativo, expectorante, cólicas intestinais Dose Diária óleo 0,2g a 0,8 g Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Panax ginseng C. A. Mey. 16 Nome popular Ginseng Parte usada Raiz Padronização/Marcador Ginsenosídeos Formas de uso Extratos, tintura Indicações / Ações terapêuticas Estado de fadiga física e mental, adaptógeno Dose Diária 5mg a 30 mg de ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1) Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica (utilizar por no máximo 3 meses) Legislação
  • 438. 438 Nomenclatura botânica Passiflora incarnata L. 17 Nome popular Maracujá, Passiflora Parte usada Folhas Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos na forma de isovitexina ou vitexina Formas de uso Tintura, extratos Indicações / Ações terapêuticas Sedativo Dose Diária 25mg a 100 mg de vitexina/isovitexina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Paullinia cupana H.B.&K. 18 Nome popular Guaraná Parte usada Sementes Padronização/Marcador Trimetilxantinas (cafeína) Formas de uso Extratos, tinturas Indicações / Ações terapêuticas Astenia, estimulante do SNC Dose Diária 15 a 70 mg de cafeína Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Peumus boldus Molina 19 Nome popular Boldo, Boldo-do-Chile Parte usada Folhas Padronização/Marcador Alcalóides totais calculados como boldina Formas de uso Tintura e extratos Indicações / Ações terapêuticas Colagogo, colerético, tratamento sintomático de distúrbios gastroin- testinais espásticos Dose Diária 2 a 5 mg de boldina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 439. 439 Nomenclatura botânica Pimpinella anisum L. 20 Nome popular Erva-doce, Anis Parte usada Frutos Padronização/Marcador Trans-anetol Formas de uso Tinturas, extratos Indicações / Ações terapêuticas Antiespasmódico, carminativo, expectorante, distúrbios dispépticos; Dose Diária 0-1 ano: 16-45mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32-90 mg de trans- anetol; adultos: 80-225mg de trans-anetol Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica oficial Piper methysticum Forst. F. 21 Nome popular Kava-kava Parte usada Rizoma Padronização/Marcador Kavapironas Kavalactonas Formas de uso Extratos, tintura, Indicações / Ações terapêuticas Ansiedade, insônia, tensão nervosa, agitação Dose Diária 60-120 mg de kavapironas Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica – utilizar no máximo por 2 meses Nomenclatura botânica Rhamnus purshiana DC. 22 Nome popular Cáscara Sagrada Parte usada Casca Padronização/Marcador Cascarosídeo A Formas de uso Extratos,Tintura Indicações / Ações terapêuticas Constipação ocasional Dose Diária 20-30 mg cascarosídeo A Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 440. 440 Nomenclatura botânica Salix alba L. 23 Nome popular Salgueiro branco Parte usada Casca Padronização/Marcador Salicina Formas de uso Extratos, Indicações / Ações terapêuticas Antitérmico, antiinflamatório, analgésico Dose Diária 60-120 mg de salicina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Senna lexandrina Mill. 24 Nome popular Sene Parte usada Folhas e frutos Padronização/Marcador Derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosídeo B) Formas de uso Extratos Indicações / Ações terapêuticas Laxativo Dose Diária 10-30 mg de derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosí- deo B) Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Serenoa repens 25 Nome popular Saw palmetto Parte usada Frutos Padronização/Marcador Ácidos graxos Formas de uso Extrato Indicações / Ações terapêuticas Hiperplasia benigna da próstata Dose Diária 272mg a 304 mg de ácidos graxos Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Legislação
  • 441. 441 Nomenclatura botânica Symphytum officinale L. 26 Nome popular Confrei Parte usada Partes aéreas e raízes Padronização/Marcador Alantoína Formas de uso Extrato Indicações / Ações terapêuticas Cicatrizante Dose Diária Preparação com 5% a 20% da droga seca Via de Administração Tópico Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Utilizar por no máximo 4-6 sema- nas / ano Nomenclatura botânica Tanacetum parthenium Sch. Bip. 27 Nome popular Tanaceto Parte usada Folhas Padronização/Marcador Partenolídeos Formas de uso Extratos, tintura Indicações / Ações terapêuticas Profilaxia da enxaqueca Dose Diária 0,2-1 mg de partenolídeos Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Zingiber officinale Rosc. 28 Nome popular Gengibre Parte usada Rizomas Padronização/Marcador Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol, capsaicin) Formas de uso Extratos Indicações / Ações terapêuticas Profilaxia de náuseas causada por movimento (cinetose) e pós- cirúrgicas Dose Diária Crianças acima de 6 anos: 4-16mg de gingeróis; adulto: 16-32mg de gingeróis Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 442. 442 Nomenclatura botânica Valeriana officinalis 29 Nome popular Valeriana Parte usada Raízes Padronização/Marcador Sesquiterpenos (ácido valerênico, ácido acetoxivalerênico) Formas de uso Extrato, tintura Indicações / Ações terapêuticas Insônia leve, sedativo, ansiolítico Dose Diária 0,8-0,9 mg de sesquiterpenos Via de Administração Oral Restrição de uso Venda com prescrição médica Nomenclatura botânica Mikania glomerata Sprengl. 30 Nome popular Guaco Parte usada Folhas Padronização/Marcador cumarina Formas de uso Extrato, tintura Indicações / Ações terapêuticas Expectorante, broncodilatador Dose Diária 0,525-4,89 mg de cumarina Via de Administração oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Hamamelis virginiana 31 Nome popular Hamamelis Parte usada Folha Padronização/Marcador Taninos Formas de uso Extrato, tintura Indicações / Ações terapêuticas Hemorróidas – uso interno; hemorróidas externas, equimoses – uso externo Dose Diária 160-320 mg taninos Via de Administração Oral e tópica Restrição de uso Venda com prescrição médica Legislação
  • 443. 443 Nomenclatura botânica Polygala senega 32 Nome popular Polígala Parte usada Raízes Padronização/Marcador Saponinas triterpenicas Formas de uso Extrato, tintura Indicações / Ações terapêuticas Bronquite crônica, faringite Dose Diária 18-33 mg de saponinas triterpenicas Via de Administração Oral Restrição de uso Sem prescrição médica Nomenclatura botânica Eucalyptus globulus 33 Nome popular Eucalipto Parte usada Folhas Padronização/Marcador Cineol Formas de uso Óleo , extrato, tintura Indicações / Ações terapêuticas Antisséptico e antibacteriano das vias aéreas superiores; expecto- rante Dose Diária 14 – 42,5 mg cineol Via de Administração Oral Restrição de uso Sem prescrição médica Nomenclatura botânica Arnica Montana 34 Nome popular Arnica Parte usada Sumidades floridas Padronização/Marcador Lactonas sesquiterpênicas totais Formas de uso Extrato, tintura Indicações / Ações terapêuticas Equimoses, hematomas, contusões em geral Dose Diária Tintura: 1 mg/ml de lactonas sesquiterpênicas, diluir de 3 a 10x; Cre- mes e pomadas : 0,20-0,25 mg/mg de lactonas sesquiterpênicas; Via de Administração Tópica Restrição de uso Venda sem prescrição; não usar em ferimentos abertos Legislação
  • 444. 444 INSTRUÇÃO NORMATIVA SF/SUREM Nº 5, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2008 Aprova a Declaração Anual de Movimento Econômico –DAME Estimativa – do exercício de 2008 (ano-base 2007), por meio eletrônico. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no artigo 8º da Lei nº 8.809, de 31 de outubro de 1978, com a redação dada pelo artigo 19 da Lei nº 13.701, de 24 de dezembro de 2003, e no § 3º do artigo 21 do Decreto nº 44.540, de 29 de março de 2004, RESOLVE: Art. 1º Aprovar o programa de computador (software) “Declaração Anual de Movimento Econômico” – DAME, relativa ao exercício de 2008, ano-base 2007, para preenchimento e comunicação via internet. Art. 2º Devem entregar a DAME, relativa ao exercício de 2008, ano-base 2007, todos os contribuintes enquadrados no regime de recolhimento por estimativa do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, na totalidade ou fração do período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, nos códi- gos de serviço 01902, 02151, 03751, 04391, 04510, 04588, 05177, 05657, 05762, 06815, 06963, 07005, 07013, 07056, 07099, 07331, 07439, 07455, 07498, 07510, 07560, 07617, 07641, 07676, 07765, 07773, 07803, 07811, 07846, 08125, 08133, 08168, 08176, 08192, 08214, 08230, 08320, 08478, 08494, 08516, 08532, 08567 e 08885. Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo aos contribuintes que optaram pela emissão da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (NF-e) no exercício 2007. Art. 3º Observado o disposto no artigo 2º desta Instrução Normativa, estão dispensados da entrega da DAME os contribuintes que: I – no ano-base 2007, tiveram sua inscrição cancelada junto ao CCM; II – no ano-base 2007, tiveram todos os códigos de serviço estimados excluídos junto ao CCM; Legislação
  • 445. 445 Legislação III – estiveram enquadrados no regime de estimativa nos códigos de serviço relacionados no artigo 2º desta Ins- trução Normativa e, sendo optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, como microem- presa, nos termos da Lei Federal nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, foram suspensos do regime de estimativa no período de 1º de janeiro de 2007 a 30 de junho de 2007 por decisão administrativa e ingressaram no Regime Espe- cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte—Simples Nacional, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Art. 4º A declaração deverá conter: I – os dados cadastrais do prestador de serviço, incluindo todos os códigos de serviço cadastrados junto ao CCM ao longo do ano-base 2007 e a identificação dos códigos estimados; INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 5 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008 D.O.U. nº 242, de 12 de dezembro de 2008 p.56 a 58 Determina a publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO". O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o De- creto de nomeação, de 4 de janeiro de 2008, do Presidente da República, e o inciso X do art. 13 do Regulamento da ANVISA, aprovado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16 e no inciso II, § 2º do art. 55 do Regimento Interno da ANVISA, aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e: considerando a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, aprovada por meio do Decreto n.º 5.813, de 22 de junho de 2006; considerando que os medicamentos obtidos a partir das espécies vegetais que integram a "LISTA DE MEDICA- MENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO", nas condições ali definidas, não necessitam validar suas indicações terapêuticas e segurança de uso;
  • 446. 446 considerando a necessidade de atualização periódica das normas que regulam o registro de medicamentos fito- terápicos, resolve: Art. 1º Determinar a publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO", conforme anexo. § 1º As atualizações da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO" serão periodi- camente publicadas no site da ANVISA no link http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterápicos/index.htm. § 2º Para solicitações de registro e alterações de registro protocoladas na ANVISA até a data da publicação desta Instrução Normativa, que impliquem em necessidade de novo desenvolvimento de produto e/ou nova metodologia analítica e/ou nova validação e/ou novo estudo de estabilidade, será dado um prazo de até 360 dias para adequa- ção contados a partir da publicação desta Instrução Normativa. § 3º Para as petições de renovação de registro que venham a ocorrer em até 360 dias após a publicação desta Instrução Normativa que implique em necessidade de novo desenvolvimento de produto e/ou metodologia analíti- ca e/ou nova validação e/ou novo estudo de estabilidade, a adequação poderá ocorrer até a renovação imediata- mente após os 360 dias contados a partir da publicação desta Instrução Normativa. Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando o disposto na Resolução RE n.º 89, de 16 de março de 2004. DIRCEU RAPOSO DE MELLO ANEXO - LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO Legislação
  • 447. 447 Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1 Nome popular Castanha da Índia Parte usada Sementes Padronização/Marcador Escina Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Fragilidade capilar, insuficiência venosa Dose Diária 32 a 120 mg de escina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Allium sativum L. 2 Nome popular Alho Parte usada Bulbo Padronização/Marcador Alicina Derivado de droga vegetal Extratos/tintura/óleo Indicações/Ações terapêuticas Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arteri- al leve, auxiliar na prevenção da aterosclerose Dose Diária 2,7 a 4,1 mg de alicina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 448. 448 Nomenclatura botânica Aloe vera (L.) Burm f. 3 Nome popular Babosa ou áloe Parte usada Gel mucilaginoso das folhas Padronização/Marcador Polissacarídeos totais Derivado de droga vegetal Extrato obtido do gel Indicações/Ações terapêuticas Cicatrizante nas lesões provocadas por queimaduras térmicas (1° e 2º graus) e radiação Concentração da forma farmacêutica 0,03 a 0,2 mg de polissacarídeos totais por 100 mg Via de Administração Tópica Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Arctostaphylos uva-ursi Spreng. 4 Nome popular Uva-ursi Parte usada Folha Padronização/Marcador Derivados de hidroquinonas expressos em arbutina Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Infecções do trato urinário Dose Diária 400 a 840 mg de derivados de hidroquinonas expressos em arbu- tina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica. Não utilizar continuamente por mais de uma semana nem por mais de cinco semanas/ano. Não usar em crianças com menos de 12 anos Legislação
  • 449. 449 Nomenclatura botânica Arnica montana L. 5 Nome popular Arnica Parte usada Capítulo floral Padronização/Marcador Lactonas sesquiterpênicas totais expressas em helenalina Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Equimoses, hematomas e contusões Concentração da forma farmacêutica 0,16 a 0,20 mg de lactonas sesquiterpênicas totais expressas em helenalina por grama ou 0,08 mg de lactonas sesquiterpênicas to- tais expressas em helenalina por ml Via de Administração Tópica Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Não usar em ferimentos abertos Nomenclatura botânica Centella asiatica (L.) Urban, 7 Nome popular Centela, Centela-asiática Parte usada Partes aéreas Padronização/Marcador Derivados triterpênicos totais expressos em asiaticosídeo Derivado de droga vegetal Extratos Indicações/Ações terapêuticas Insuficiência venosa dos membros inferiores Dose Diária 6,6 a 13,6 mg de derivados triterpênicos totais expressos em asiati- cosídeo Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação Nomenclatura botânica Calendula officinalis L. 6 Nome popular Calêndula Parte usada Flores Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em hiperosídeos; Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Cicatrizante, antiinflamatório Concentração da forma farmacêutica 1,6 a 5,0 mg de flavonóides totais expressos em hiperosídeos por 100 g ou 0,8 a 1,0 mg de flavonóides totais expressos em hiperosí- deos por ml Via de Administração Tópica Restrição de uso Venda sem prescrição médica
  • 450. 450 Nomenclatura botânica Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. 8 Nome popular Cimicífuga Parte usada Raiz ou rizoma Padronização/Marcador Glicosídeos triterpênicos expressos em 26-deoxiacteína Derivado de droga vegetal Extratos Indicações/Ações terapêuticas Sintomas do climatério Dose Diária 2 a 7 mg de glicosídeos triterpênicos expressos em 26-deoxiacteína Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Cynara scolymus L. 9 Nome popular Alcachofra Parte usada Folhas Padronização/Marcador Derivados do ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Colerético, colagogo Dose Diária 7,5 a 12,5 mg de derivados do ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Echinacea purpurea Moench 10 Nome popular Equinácea Parte usada Partes aéreas floridas Padronização/Marcador Fenóis totais expressos em ácido caftárico, ácido chicórico, ácido clorogênico e equinacosídeo Derivado de droga vegetal Extratos Indicações/Ações terapêuticas Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário Dose Diária 13 a 36 mg de fenóis totais expressos em ácido caftárico, ácido chi- córico, ácido clorogênico e equinacosídeo Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Legislação
  • 451. 451 Nomenclatura botânica Eucalyptus globulus Labill. 11 Nome popular Eucalipto Parte usada Folhas Padronização/Marcador Cineol Derivado de droga vegetal Óleo essencial/extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Anti-séptico e antibacteriano das vias aéreas superiores, expec- torante Dose Diária 14 a 42,5 mg de cineol Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Ginkgo biloba L. 12 Nome popular Ginkgo Parte usada Folhas Padronização/Marcador Ginkgoflavonóides (22 a 27%), determinados como quercetina, kaempferol e isorhamnetina; e terpenolactonas (5 a 7%), deter- minadas como ginkgolídeos A, B, C, J e bilobalídeos Derivado de droga vegetal Extratos Indicações/Ações terapêuticas Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circula- tórios; distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermi- tente), insuficiência vascular cerebral Dose Diária 26,4 a 64,8 mg de ginkgoflavonóides e 6 a 16,8 mg de terpeno- lactonas Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Glycyrrhiza glabra L. 13 Nome popular Alcaçuz Parte usada Raízes Padronização/Marcador Ácido glicirrizínico Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Expectorante, coadjuvante no tratamento de úlceras gástricas e duodenais Dose Diária 60 a 200 mg de ácido glicirrizínico (expectorante); 200 a 600 mg de ácido glicirrizínico (úlceras gástricas e duodenais) Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Não utilizar continuamente por mais de seis semanas sem acompanhamento médico. Legislação
  • 452. 452 Nomenclatura botânica Hamamelis virginiana L. 14 Nome popular Hamamélis Parte usada Folhas Padronização/Marcador Taninos Derivado de droga vegetal Extrato/tintura Indicações/Ações terapêuticas Uso interno: hemorróidas Uso tópico: hemorróidas externas, equi- moses Concentração da forma farmacêuti- ca 0,35 a 1,0 mg de taninos por 100 mg ou 3,5 a 10 mg de taninos por ml Via de Administração Tópica e interna Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Nomenclatura botânica Hypericum perforatum L. 15 Nome popular Hipérico Parte usada Partes aéreas Padronização/Marcador Hipericinas totais expressas em hipericina Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Estados depressivos leves a moderados Dose Diária 0,9 a 2,7 mg hipericinas totais expressas em hipericina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Matricaria recutita L. 16 Nome popular Camomila Parte usada Capítulos florais Padronização/Marcador Apigenina -7- glicosídeo Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Uso oral: antiespasmódico intestinal, dispepsias funcionais Uso tópi- co: antiinflamatório Dose Diária Uso oral: 4 a 24 mg de apigenina -7- glicosídeo Concentração da forma farmacêuti- ca Uso tópico: 0,009 a 0,03 mg de apigenina 7-glicosídeo por 100 mg ou 0,015 mg de apigenina 7-glicosídeo por ml Via de Administração Oral e tópica, tintura apenas tópica Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 453. 453 Nomenclatura botânica Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. 17 Nome popular Espinheira-Santa Parte usada Folhas Padronização/Marcador Taninos totais Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Dispepsias, coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera gastro- duodenal Dose Diária 60 a 90 mg taninos totais Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Melissa officinalis L. 18 Nome popular Melissa, Erva-cidreira Parte usada Folhas Padronização/Marcador Ácidos hidroxicinâmicos expressos em ácido rosmarínico Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Carminativo, antiespasmódico, ansiolítico leve Dose Diária 60 a 180 mg de ácidos hidroxicinâmicos expressos em ácido ros- marínico Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Mentha piperita L. 19 Nome popular Hortelã-pimenta Parte usada Folhas Padronização/Marcador 30% a 55% de mentol e 14% a 32% de mentona Derivado de droga vegetal Óleo essencial Indicações/Ações terapêuticas Carminativo, antiespasmódico intestinal, expectorante Dose Diária 60 a 440 mg de mentol e 28 a 256 mg de mentona. Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 454. 454 Nomenclatura botânica Mikania glomerata Sprengl. 20 Nome popular Guaco Parte usada Folhas Padronização/Marcador Cumarina Derivado de droga vegetal Extrato/tintura Indicações/Ações terapêuticas Expectorante, broncodilatador Dose Diária 0,5 a 5 mg de cumarina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Panax ginseng C. A. Mey. 21 Nome popular Ginseng Parte usada Raiz Padronização/Marcador Ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1) Derivado de droga vegetal Extratos, tintura Indicações/Ações terapêuticas Estado de fadiga física e mental, adaptógeno Dose Diária 5 a 30 mg de ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1) Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Utilizar por no máximo três meses. Nomenclatura botânica Passiflora incarnata L. 22 Nome popular Maracujá, Passiflora Parte usada Partes aéreas Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em vitexina Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Ansiolítico leve Dose Diária 20 a 64 mg de flavonóides totais expressos em vitexina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 455. 455 Nomenclatura botânica Paullinia cupana H.B.&K. 23 Nome popular Guaraná Parte usada Sementes Padronização/Marcador Trimetilxantinas (cafeína) Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Psicoestimulante/astenia Dose Diária 15 a 70 mg de trimetilxantinas (cafeína) Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Peumus boldus Molina 24 Nome popular Boldo, Boldo-do-Chile Parte usada Folhas Padronização/Marcador Alcalóides totais expressos em boldina Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Colagogo, colerético, dispepsias funcionais, distúrbios gastrointesti- nais espásticos Dose Diária 2 a 5 mg alcalóides totais expressos em boldina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Pimpinella anisum L. 25 Nome popular Erva-doce, Anis Parte usada Frutos Padronização/Marcador Trans-anetol Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Expectorante, antiespasmódico, carminativo, dispepsias funcionais Dose Diária 0-1 ano: 16 a 45 mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32 a 90 mg de trans- anetol; adultos: 80 a 225 mg de trans-anetol Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 456. 456 Nomenclatura botânica oficial Piper methysticum G. Forst. 26 Nome popular Kava-kava Parte usada Rizoma Padronização/Marcador Kavapironas Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Ansiolítico/ansiedade e insônia Dose Diária 60 a 210 mg de kavapironas Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica. Utilizar no máximo por dois meses. Nomenclatura botânica Polygala senega L. 27 Nome popular Polígala Parte usada Raízes Padronização/Marcador Saponinas triterpênicas Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Bronquite crônica, faringite Dose Diária 18 a 33 mg de saponinas triterpênicas Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Rhamnus purshiana DC. 28 Nome popular Cáscara Sagrada Parte usada Casca Padronização/Marcador Cascarosídeo A Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Constipação ocasional Dose Diária 20 a 30 mg de cascarosídeo A Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Não utilizar continuamente por mais de uma semana. Legislação
  • 457. 457 Nomenclatura botânica Salix alba L. 29 Nome popular Salgueiro branco Parte usada Casca Padronização/Marcador Salicina Derivado de droga vegetal Extratos Indicações/Ações terapêuticas Antitérmico, antiinflamatório, analgésico Dose Diária 60 a 120 mg de salicina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Sambucus nigra L. 30 Nome popular Sabugueiro Parte usada Flores Padronização/Marcador Flavonóides totais expressos em isoquercitrina Formas de uso Extratos/tintura Indicações / Ações terapêuticas Mucolítico/expectorante, tratamento sintomático de gripe e resfri- ado Dose Diária 80 a 120 mg de flavonóides totais expressos em isoquercitrina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Nomenclatura botânica Senna alexandrina Mill., Cassia an- gustifólia Vahl ou Cassia senna L. 31 Nome popular Sene Parte usada Folhas e frutos Padronização/Marcador Derivados hidroxiantracênicos expressos em senosídeo B Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Laxativo Dose Diária 10 a 30 mg de derivados hidroxiantracênicos expressos em seno- sídeo B Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 458. 458 Nomenclatura botânica Serenoa repens (Bartram) J.K. Small 32 Nome popular Saw palmetto Parte usada Frutos Padronização/Marcador Ácidos graxos Derivado de droga vegetal Extrato Indicações/Ações terapêuticas Hiperplasia benigna de próstata e sintomas associados Dose Diária 272 a 304 mg de ácidos graxos Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Symphytum officinale L. 33 Nome popular Confrei Parte usada Raízes Padronização/Marcador Alantoína Derivado de droga vegetal Extrato Indicações/Ações terapêuticas Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões Concentração da forma farmacêutica 0,03 a 0,16 mg de alantoína por 100 mg. Via de Administração Tópica Restrição de uso Venda sem prescrição médica. Utilizar por no máximo 4-6 sema- nas/ano. Utilizar somente em lesões localizadas, quando aber- tas. Nomenclatura botânica Tanacetum parthenium Sch. Bip. 34 Nome popular Tanaceto Parte usada Folhas Padronização/Marcador Partenolídeos Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Profilaxia da enxaqueca Dose Diária 0,2 a 0,6 mg de partenolídeos Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica. Não usar de forma contínua. Legislação
  • 459. 459 Nomenclatura botânica Valeriana officinalis L. 35 Nome popular Valeriana Parte usada Raízes Padronização/Marcador Ácidos sesquiterpênicos expressos em ácido valerênico Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticas Sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade Dose Diária 1,0 a 7,5 mg de ácidos sesquiterpênicos expressos em ácido valerê- nico Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Nomenclatura botânica Zingiber officinale Rosc. 36 Nome popular Gengibre Parte usada Rizomas Padronização/Marcador Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol) Derivado de droga vegetal Extratos Indicações/Ações terapêuticas Profilaxia de náuseas causada por movimento (cinetose) e pós- cirúrgicas Dose Diária Crianças acima de 6 anos: 4 a 16mg de gingeróis; adulto: 16 a 32mg de gingeróis Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Legislação
  • 460. 460 RESOLUÇÃO - RDC Nº 10, DE 9 DE MARÇO DE 2010 Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá ou- tras providências. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto Nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria Nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 8 de março de 2010, considerando as disposições contidas na Lei Nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a ANVISA, e dá outras providências, em especial à competência esta- belecida pelo inciso III do art. 7º dessa Lei que confere à Agência atribuição para estabelecer normas, propor, acom- panhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária; considerando o Decreto Nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no país; considerando a Portaria GM/MS Nº 971, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas Inte- grativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a Portaria Interministerial Nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; e considerando a necessidade de contribuir para a construção do marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas medicinais, particularmente sob a forma de drogas vegetais, a partir da experiência da sociedade civil nas suas diferentes formas de organização, de modo a garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualida- de no acesso a esses produtos, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, deter- mino a sua publicação: Seção I Das disposições iniciais Legislação
  • 461. 461 Art. 1º Fica instituída a notificação de drogas vegetais no âmbito da ANVISA, assim consideradas as plantas me- dicinais ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêuti- ca, após processos de coleta ou colheita, estabilização e secagem, íntegras, rasuradas, trituradas ou pulverizadas, relacionadas no Anexo I desta Resolução. §1º. O disposto nesta Resolução se aplica aos produtos classificados como drogas vegetais relacionadas no Ane- xo I dessa Resolução. §2º. A fabricação, a importação e a comercialização dos produtos de que trata o parágrafo anterior ficam sujei- tos ao disposto nessa Resolução, devendo-se adotar, integral e exclusivamente, as informações padronizadas do Anexo I dessa Resolução. §3º. As plantas medicinais in natura cultivadas em hortos comunitários e Farmácias Vivas reconhecidas junto a órgãos públicos e as drogas vegetais manipuladas em farmácias de manipulação não estão sujeitas à notificação instituída por esta Resolução, devendo atender às condições estabelecidas em regulamento próprio. §4º. O Anexo I dessa Resolução estará disponível no site da ANVISA. Art. 2º As drogas vegetais relacionadas no Anexo I são produtos de venda isenta de prescrição médica destina- dos ao consumidor final. Sua efetividade encontra-se amparada no uso tradicional e na revisão de dados disponí- veis em literatura relacionada ao tema. § 1º. Os produtos de que trata esta Resolução destinam-se ao uso episódico, oral ou tópico, para o alívio sinto- mático das doenças relacionadas no Anexo I dessa Resolução, devendo ser disponibilizadas exclusivamente na for- ma de droga vegetal para o preparo de infusões, decocções e macerações. § 2º. Não podem ser notificadas drogas vegetais em qualquer outra forma (cápsula, tintura, comprimido, extra- to, xarope, entre outros). Seção II Das definições e da padronização das medidas de referência Art. 3º Para a notificação das drogas vegetais relacionadas no Anexo I dessa Resolução são consideradas as se- guintes definições: Legislação
  • 462. 462 I - banho de assento: imersão em água morna, na posição sentada, cobrindo apenas as nádegas e o quadril ge- ralmente em bacia ou em louça sanitária apropriada; II - compressa: é uma forma de tratamento que consiste em colocar, sobre o lugar lesionado, um pano ou gase limpa e umedecida com um infuso ou decocto, frio ou aquecido, dependendo da indicação de uso; III - decocção: preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo determinado. Método indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, tais como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas; IV - doença de baixa gravidade: doença auto-limitante, de evolução benigna, que pode ser tratada sem acompa- nhamento médico; V - droga vegetal: planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização, secagem, podendo ser ín- tegra, rasurada ou triturada, relacionada no Anexo I dessa Resolução; VI - folheto informativo: documento que acompanha o produto, cuja finalidade é orientar o usuário acerca da correta utilização da droga vegetal, nos termos deste regulamento, e não pode apresentar designações, símbolos, figuras, desenhos, imagens, slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário; VII - gargarejo: agitação de infuso, decocto ou maceração na garganta pelo ar que se expele da laringe, não de- vendo ser engolido o líquido ao final; VIII - inalação: administração de produto pela inspiração (nasal ou oral) de vapores pelo trato respiratório; IX - infusão: preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, tampar ou abafar o recipiente por um período de tempo determinado. Método indicado para partes de drogas vegetais de consistência menos rígida tais como folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis; X - maceração com água: preparação que consiste no contato da droga vegetal com água, à temperatura ambi- ente, por tempo determinado para cada droga vegetal disposta no anexo I dessa Resolução. Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento; XI - notificação: prévia comunicação à autoridade sanitária federal (ANVISA) referente à fabricação, importação Legislação
  • 463. 463 e comercialização das drogas vegetais relacionadas no Anexo I; XII - planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos; XIII - reação indesejada: qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após o uso de uma determinada droga vegetal em quantidades normalmente utilizadas pelo ser humano; XIV - uso episódico: utilização de produto para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade, de forma não continuada, por período limitado de tempo. XV - uso oral: forma de administração de produto utilizando ingestão pela boca; XVI - uso tópico: aplicação do produto diretamente na pele ou mucosa; e XVII - uso tradicional: uso alicerçado na tradição popular, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à saúde do usuário, cujas propriedades são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização e documentações científicas. XVII - uso tradicional: uso alicerçado na tradição popular, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à saúde do usuário, cujas propriedades são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização e documentações científicas. Art. 4º Para fins de padronização, são adotadas as seguintes medidas de referência: I - colher das de sopa: 15 mL / 3 g; II - colher das de sobremesa: 10 mL / 2 g; III - colher das de chá: 5 mL / 1 g; IV - colher das de café: 2 mL / 0,5 g; V - xícara das de chá ou copo: 150 mL; VI - xícara das de café: 50 mL; e VII - cálice: 30 mL. Legislação
  • 464. 464 Seção III Da notificação e da produção de drogas vegetais Art. 5º Somente será permitida a notificação de produto contendo apenas uma droga vegetal e de acordo com os seguintes critérios: I - deve ser realizada uma notificação individual por produto; II - a notificação deve ser atualizada sempre que houver modificação em quaisquer informações prestadas por meio da notificação eletrônica; III - todas as notificações devem ser renovadas a cada cinco anos, no primeiro semestre do último ano do quin- quênio de validade, com a apresentação dos requisitos previstos neste regulamento e demais legislações pertinen- tes; §1º. A notificação de drogas vegetais deve ser efetuada por meio do site da ANVISA. §2º. Será disponibilizada para consulta no site da ANVISA a relação de produtos notificados e fabricantes cadas- trados. Art. 6º O fabricante deve adotar, integral e exclusivamente, as informações padronizadas do Anexo I e atualiza- ções posteriores, além de seguir as Boas Práticas de Fabricação e Controle, conforme disposto em regulamento próprio. Parágrafo único: Apenas as empresas fabricantes, que cumprem as Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC) para medicamentos ou para drogas vegetais sob notificação, conforme regulamento específico, poderão notificar e fabricar as drogas vegetais abrangidas por essa resolução, mediante certificado de BPFC. Art. 7º Não é permitida a adição de substâncias isoladas, de origem vegetal ou não, derivados vegetais ou exci- pientes às drogas vegetais notificadas. Art. 8º Os fabricantes das drogas vegetais abrangidos por esta resolução devem apresentar metodologia, espe- cificações e resultados dos seguintes testes de identidade e qualidade da droga vegetal no momento da notifica- ção: I - descrição da droga vegetal em Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA, ou, em sua ausência, em publicação Legislação
  • 465. 465 técnico-científica indexada ou laudo de identificação emitido por profissional habilitado; II - prospecção fitoquímica, Cromatografia em Camada Delgada (CCD) ou outro método cromatográfico, acom- panhada da respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela ANVISA, com comparação que possa ga- rantir a identidade da droga vegetal; III - características organolépticas; IV - granulometria (grau de divisão) da droga; V - teor de cinzas totais; VI - teor de umidade/perda por dessecação; VII - contaminantes macroscópicos; VIII - teste limite para metais pesados; IX - contaminantes microbiológicos, para os quais serão adotados os seguintes limites: a) para plantas medicinais que passarão por processo extrativo a quente (preparados por infusão e decocção): 1. Bactérias aeróbicas: máximo de 107 UFC por grama; 2. Fungos: máximo de 104 UFC por grama; 3. Escherichia coli: máximo de 10< UFC por grama; 4. outras enterobactérias: máximo de 104 UFC por grama; 5. Salmonela: ausência; e 6. Aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em mo- nografia específica em Farmacopeia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas; b) para plantas medicinais que não passarão por processo extrativo a quente (preparados por maceração): Legislação
  • 466. 466 1. Bactérias aeróbicas: máximo de 105 UFC por grama; 2. Fungos: máximo de 103 UFC por grama; 3. Escherichia coli: máximo de 10 UFC por grama; 4. Outras enterobactérias: máximo de 103 UFC por grama; 5. Salmonela: ausência; e 6. Aflatoxinas: ausência. A avaliação da ausência de aflatoxinas deverá ser realizada quando for citado em mo- nografia específica em Farmacopeia reconhecida ou quando existir citação em literatura científica da necessidade dessa avaliação ou de contaminação da espécie por aflatoxinas. § 1º. Para os testes exigidos por este artigo serão consideradas as metodologias dispostas na Farmacopeia Brasi- leira, ou, em sua ausência, em outras farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade de espécies vegetais publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou ainda métodos pró- prios validados. § 2º. Os testes referentes ao controle da qualidade de drogas vegetais, quando terceirizados, deverão ser exe- cutados em laboratórios certificados em Boas Práticas Laboratoriais (BPL) e/ou por empresas fabricantes de medi- camentos que tenham certificado válido de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC). § 3º. Os resultados dos testes deverão ser apresentados no ato da notificação da droga vegetal e deverão estar disponíveis para fins de inspeção. § 4º. As drogas vegetais notificadas abrangidas por esta resolução terão prazo de validade de até um ano, estan- do isentos da apresentação de testes de estabilidade. § 5º. Pode ser aceito um prazo de validade maior caso o fabricante apresente resultados de ensaios de estabili- dade que garantam a manutenção das características do produto no período proposto conforme Guia para realiza- ção de estudos de estabilidade vigente. § 6º. O fabricante deve garantir a manutenção da qualidade do produto durante o prazo de validade, confirma- da por meio de laudo técnico de análise. Legislação
  • 467. 467 Seção IV Da embalagem e do folheto informativo Art. 9º A embalagem deve garantir a proteção da droga vegetal contra contaminações e efeitos da luz e umida- de e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. Art. 10. A embalagem deve apresentar exclusivamente as seguintes informações: I - nome do produto, no painel principal, que deverá ser composto pela nomenclatura popular escolhida dentre as relacionadas no Anexo I dessa Resolução, seguida da nomenclatura botânica: espécie (Gênero + epíteto específi- co); II - a frase: "Este produto deve ser armazenado ao abrigo da luz, à temperatura ambiente e em locais secos."; III - a frase: "PRODUTO NOTIFICADO NA ANVISA nos termos da RDC no ...... AFE no....."; IV - a frase: "Este produto deve ser mantido fora do alcance de crianças."; V - a frase: "Este produto é indicado com base no seu uso tradicional."; VI - nome do farmacêutico responsável e respectivo número de CRF; VII - nome do fabricante; VIII - número do CNPJ do fabricante; IX - endereço completo do fabricante; X - número do SAC do fabricante; XI - número do lote; XII - data de fabricação; XIII - prazo de validade; XIV - código de barras; XV - a frase: "Usado tradicionalmente para o alívio sintomático de", complementado pela respectiva alegação Legislação
  • 468. 468 terapêutica; seguida das informações de "Contra indicações e restrições de uso", "Efeitos adversos" e "Precauções e informações adicionais de embalagem" dispostas no Anexo I dessa Resolução para cada droga vegetal específica. § 1º. Caso não haja espaço suficiente na embalagem para as ,informações descritas no Inciso XV, as mesmas deverão ser integralmente e exclusivamente disponibilizadas no folheto informativo. § 2º. Poderá ser adicionada uma marca para distinguir a linha de produção dentro da mesma empresa para to- das as drogas vegetais notificadas pelo mesmo fabricante, não podendo haver nome comercial para cada droga vegetal notificada. § 3º. Poderá ser adicionada uma imagem da droga vegetal notificada. Art. 11. As seguintes informações poderão ser disponibilizadas na embalagem e, não havendo espaço suficiente, ser integralmente e exclusivamente disponibilizadas no folheto informativo: I - parte utilizada da droga vegetal disposta no Anexo I dessa Resolução; II - posologia e modo de usar; III - frases para produtos que tenham a indicação para uso infantil e para maiores de setenta anos, respectiva- mente: a) "Para crianças de três a sete anos, recomenda-se um quarto da dose utilizada para adultos; entre sete e doze anos, recomenda-se metade da dose adulta"; b) "Maiores de setenta anos deverão utilizar metade da dose utilizada para adultos"; IV - a frase: "Este produto pode ser utilizado sem prescrição médica para o alívio sintomático de doenças de bai- xa gravidade por períodos curtos. Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas na embalagem ou folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação de profissional de saú- de."; V - a frase: "Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional de saúde antes de utilizar este produto"; VI - a frase: "Preparar a infusão ou decocção imediatamente antes do uso". Para algumas espécies vegetais dis- postas no Anexo I, há a orientação de preparo para mais de uma dose a ser utilizada no mesmo dia, nestes casos, Legislação
  • 469. 469 Legislação essa frase é dispensada; VII - a frase: "Drogas vegetais não devem ser utilizadas por período superior ao indicado, ou continuamente, a não ser por orientação de profissionais de saúde"; VIII - para produto que tenha recomendação de uso prolongado, incluir a frase: "O uso prolongado deste produ- to deve ser acompanhado por profissional de saúde"; IX - a frase: "Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam garantir a segurança nestas situações"; X - a frase: "Crianças menores de dois anos não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam garantir a segurança nestas situações"; XI - forma de utilização da droga vegetal disposta no Anexo I desta Resolução, complementada pelas frases tra- zidas nos parágrafos desse artigo: § 1º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por infusão, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto no inciso XI do presente artigo: "colocar (o número de) mL ou (o número de) medida de água fervente sobre (o núme- ro de) g ou (o número de) medida do produto em um recipiente apropriado. Abafar por cerca de 15 minutos, coar se necessário, e utilizar"; § 2º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por decocção, deverá constar a seguinte frase, conforme previsto no inciso XI do presente artigo: "colocar (o número de) g ou (o número de) medida do produto em (o número de) quantidade de água fria e ferver por cerca de 3 a 5 minutos, deixar em contato por aproximadamente 15 minutos, coar se necessário, e utilizar"; ou § 3º. Nos casos da droga vegetal ser utilizada por maceração com água, deverá constar a seguinte frase, confor- me previsto no inciso XI do presente artigo: "cobrir (o número de) g ou (o número de) medida do produto com (o número de) mL ou (o número de) medida de água e deixar em temperatura ambiente por (o número de) horas; agitar ocasionalmente, coar se necessário, e utilizar". § 4º. Algumas espécies vegetais dispostas no Anexo I possuem indicação de uso para mulheres grávidas ou cri- anças menores de dois anos. Nesses casos, é dispensada a inclusão das frases dos incisos IX e X deste artigo. Art. 12. Nenhuma informação além das dispostas nesse regulamento pode estar presente no folheto informati-
  • 470. 470 Legislação vo. Art. 13. Deve ser utilizada fonte Times New Roman com tamanho mínimo de 10 pt (dez pontos), com espaça- mento simples entre letras nas frases e informações da embalagem e folheto informativo. Art. 14 A palavra chá não deve ser utilizada para designar o produto, podendo constar apenas nas informações sobre forma de utilização, nos casos em que a empresa citar a expressão "xícara das de chá". Art. 15. Não poderão constar da embalagem, do folheto informativo, da rotulagem ou publicidade dos produtos de que trata esta resolução, designações, nomes geográficos, símbolos, figuras, desenhos ou quaisquer indicações que possibilitem interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, procedência, natureza, composição ou qualidade, que atribuam ao produto finalidades diferentes daquelas previstas no Anexo I. Art. 16. Sugere-se que a embalagem contenha doses individualizadas, ou um medidor apropriado à dose a ser utilizada. Seção V Das disposições finais Art. 17. Os produtos importados devem seguir os mesmos critérios exigidos para aqueles de fabricação nacio- nal, além de documentos oficiais expedidos pelas autoridades sanitárias do país de origem que confirmem seu re- gistro no país, acompanhados de tradução juramentada na forma da lei. Art. 18 As informações apresentadas na notificação são de responsabilidade do fabricante e são objeto de con- trole sanitário pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Art. 19 As atualizações ao Anexo I dessa Resolução serão publicadas periodicamente na forma de atos normati- vos específicos, por iniciativa própria da ANVISA ou por solicitações externas, conforme disposto no Anexo II, se- gundo critérios de conveniência e oportunidade da Agência. Art. 20 A propaganda e a publicidade dos produtos de que trata esta Resolução estão sujeitas ao controle, fisca- lização e acompanhamento da ANVISA, nos termos da legislação vigente. Art. 21 Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. DIRCEU RAPOSO DE MELLO
  • 471. 471 Legislação ANEXO I Legenda utilizada na tabela do Anexo I: A sigla disposta na tabela deve ser substituída pela palavra correspondente na embalagem e folheto informativo do produto. A - Adulto I - Infantil L - Litro mg - miligrama g - grama ml – mililitro col - colher xíc - xícara x – vezes -------- Informação não encontrada na literatura citada. Nesses casos, deve-se omitir o item da tabela na embala- gem ou folheto informativo. Referências utilizadas: 1. ALONSO, JR. Tratado de fitomedicina. Bases clínicas e farmacológicas. ISIS Ed. Argentina. 1998. 2. ALONSO, JR. Tratado de fitofármacos y nutraceuticos. Ed. Corpus. 2004. 3. BARBOSA, WLR et al. Etnofarmácia. Fitoterapia popular e ciência farmacêutica. Belém: NUMA/UFPA. 2009. 4. BLUMENTHAL, M.; GOLDBERG, A.; BRINCKMANN, J. Herbal medicine - Expanded commission E monographs. 1.ed. Newton, MA, EUA: American Botanical Council. 2000. 519p. 5. AMARAL, ACF; SIMÕES, EV; FERREIRA, JLP. Coletânea científica de plantas de uso medicinal. Rio de Janeiro. 2005.
  • 472. 472 Legislação 6. BIESKI, IGC, MARI GEMMA, C. Quintais medicinais. Mais saúde, menos hospitais - Governo do Estado de Ma- to Grosso. Cuiabá. 2005. 7. CARDOSO, CMZ. Manual de controle de qualidade de matérias - primas vegetais para farmácia magistral. Pharmabooks. 2009. 8. EUROPEAN SCIENTIFIC COOPERATIVE ON PHYTOTHERAPY (ESCOP). Monographs: The Scientific Foundation for Herbal Medicinal Products. 2 ed. Exeter, UK: European Scientific Cooperative on Phytotherapy and Thieme, 2003. 9. GARCIA, AA. et al. Fitoterapia. Vademécum de prescripción. Plantas medicinales. 3ª ed. 1999. 10. GILBERT, B; FERREIRA, JL; ALVES, LF. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Curitiba. ABIFITO. 2005. 11. GUPTA, MP et al. 270 plantas medicinais iberoamericanas. CYTED. Colômbia. 1995. 12. GRUENWALD, J et al. PDR for herbal medicines. 2000. 13. IEPA. Farmácia da terra - Plantas medicinais e alimentícias. 2ª ed. Macapá. 2005. 14. ÍNDICE TERAPÊUTICO FITOTERÁPICO. EPUB. 2008. 15. LIMA, JLS et al. Plantas medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil. Campina Grande, 2006. 16. LUZ NETTO, Nilton. Memento terapêutico fitoterápico do hospital das forças armadas. Brasília: EGGCF, 1998. 17. MARINGÁ. Guia fitoterápico. 2001. 18. MATOS, FJA. As plantas das Farmácias Vivas. Fortaleza. 1997a. 19. MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. 2 ed. UFC Edições. 1997b. 20. MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3ª ed. Fortaleza. 1998. 21. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no Nordeste Brasileiro. 2ª ed. Editora UFC. Fortaleza, 2000.
  • 473. 473 Legislação 22. MATOS, FJA; VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM. Guia fitoterápico. Fortaleza. 2001. 23. MATOS,FJA. & LORENZI, H. Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. 2 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 24. MELO-DINºZ et al. Memento de plantas medicinais. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos po- pulares e científicos. Ed. UFPB. 2006. 25. MELO-DINºZ et al. Memento Fitoterápico. As plantas como alternativa terapêutica. Aspectos populares e científicos. Ed. UFPB. 1998. 26. MEMENTO TERAPÊUTICO FITOTERÁPICO - Farmácia verde - Ipatinga, 2000. 27. NEWALL, C.A.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J.D. Herbal medicines-a guide for health-care professionals. London, Reino Unido: The Pharmaceutical Press. 1996. 296p. 28. MILLS, S; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004. 29. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 1. 1999. 30. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 2. 2004. 31. OMS. Organização Mundial da Saúde. WHO monographs on selected medicinal plantas. Vol. 3. 2007. 32. PROPLAM - Guia de Orientações para implantação do Serviço de Fitoterapia. Rio de Janeiro. 2004. 33. RODRIGUES, AG et al. A fitoterapia no SUS e o programa de plantas medicinais da Central de medicamen- tos. Brasília. 2006. 34. SIMÕES, CMO. et. al. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. 5ª ed. Editora da Universidade UFRGS. 1998. 35. VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM; MATOS, FJA. Guia fitoterápico. Fortaleza. 1998. 36. WITCHL, M et al. Herbal drugs and phytopharmaceuticals. A handbook for practice on a scientific basis. 3 ed. Medpharm. CRC Press. Washington. 2004. ANEXO II Requerimento para inclusão, alteração ou exclusão de drogas vegetais ou informações presentes no anexo I
  • 474. 474 Legislação 1) Dados do solicitante: a - Nome do solicitante (jurídica ou física): b - Endereço: c - FAX: d - E-mail: e - Telefone: f - Dados da planta medicinal: ( ) INCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a inclusão de uma nova droga vegetal no anexo I ou de alguma in- formação adicional à alguma droga vegetal lá disposta.
  • 475. 475 Preencher todos os campos: ( ) EXCLUSÃO - Quando se pretende solicitar a exclusão de uma droga vegetal no anexo I ou de alguma informa- ção lá disposta. Preencher somente o campo pertinente: Planta medicinal (Nomenclatura popular) Referência relevante Planta medicinal (Nomenclatura botânica) Referência relevante Parte utilizada Referência relevante Forma de utilização Referência relevante Posologia e modo de usar Referência relevante Via de administração Referência relevante Uso Referência relevante Alegações Referência relevante Contra indicações e restrições de uso Referência relevante Precauções e efeitos adversos Referência relevante Informações adicionais em embalagem Referência relevante Planta medicinal (Nomenclatura popular) Justificativa baseada em referência relevante Planta medicinal (Nomenclatura botânica) Justificativa baseada em referência relevante Parte utilizada Justificativa baseada em referência relevante Forma de utilização Justificativa baseada em referência relevante Posologia e modo de usar Justificativa baseada em referência relevante Via de administração Justificativa baseada em referência relevante Uso Justificativa baseada em referência relevante Alegações Justificativa baseada em referência relevante Contra indicações e restrições de uso Justificativa baseada em referência relevante Precauções e efeitos adversos Justificativa baseada em referência relevante Informações adicionais em embalagem Justificativa baseada em referência relevante Legislação
  • 476. 476 ( ) ALTERAÇÃO - Quando se pretende solicitar a alteração de alguma informação lá disposta. Preencher somente o campo pertinente: RESOLUÇÃO RDC N.º 2, DE 7 DE JANEIRO DE 2002 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n.º 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o § 1º do art. 111 do Regimento Interno aprovado pela Portaria n.º 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de de- zembro de 2000, em reunião realizada em 26 de dezembro de 2001, considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle sanitário na área de alimentos, visando à saúde da população; considerando a possibilidade de efeitos benéficos de nutrientes e de substâncias bioativas dos alimentos; considerando a necessidade de estabelecer condições para avaliação da segurança de uso de substâncias bioati- vas; considerando a possibilidade de que as substâncias bioativas possam ser ingeridas em quantidades que causem efeitos adversos à saúde, a curto ou longo prazo; considerando a possibilidade de ocorrência de interações entre as substâncias bioativas e nutrientes ou não nu- Planta medicinal (Nomenclatura popular) Justificativa baseada em referência relevante Planta medicinal (Nomenclatura botânica) Justificativa baseada em referência relevante Parte utilizada Justificativa baseada em referência relevante Forma de utilização Justificativa baseada em referência relevante Posologia e modo de usar Justificativa baseada em referência relevante Via de administração Justificativa baseada em referência relevante Uso Justificativa baseada em referência relevante Alegações Justificativa baseada em referência relevante Contra indicações e restrições de uso Justificativa baseada em referência relevante Precauções e efeitos adversos Justificativa baseada em referência relevante Informações adicionais em embalagem Justificativa baseada em referência relevante Legislação
  • 477. 477 trientes no organismo, com efeitos indesejáveis à saúde, a curto ou longo prazo; adotou a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publi- cação: Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propri- edades Funcional e ou de Saúde, constante do anexo desta Resolução. Art. 2º As empresa têm o prazo até 28 de fevereiro de 2003 para se adequarem ao mesmo. Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos dispositivos da Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. LUIS CARLOS WANDERLEY LIMA ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS E PROBIÓTICOS ISOLADOS COM ALEGAÇÃO DE PROPRIE- DADES FUNCIONAL E OU DE SAÚDE 1. ALCANCE 1.1. Objetivo Padronizar os procedimentos a serem adotados para a avaliação de segurança, registro e comercialização de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com alegação de propriedades funcional e ou de saúde. 1.2. Âmbito de Aplicação O presente Regulamento Técnico se aplica às diretrizes a serem adotadas para a avaliação de segurança, regis- tro e comercialização de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com alegação de propriedades funcional e ou de saúde. Legislação
  • 478. 478 1.2.1. Excluem-se desta categoria: - chás; - composto líquido pronto para consumo; - alimentos para praticantes de atividade física; - produtos cuja finalidade de uso indique ação terapêutica ou medicamentosa; - produtos com ação farmacológica preventiva ou curativa definidas, mesmo de origem natural;  produtos que contenham substâncias farmacológicas estimulantes, hormônios e outras consideradas co- mo "dopping" pelo Comitê Olímpico Internacional - COI; - produtos fitoterápicos, bem como suas associações com nutrientes ou não nutrientes; - alimentos e ingredientes alimentares que contenham ou consistam em organismos geneticamente modifica- dos—OGM; - alimentos e ingredientes alimentares produzidos a partir de organismos geneticamente modificados, mas que não o contenham; - suplemento vitamínico e ou de mineral; - alimentos para nutrição enteral; - novos alimentos e ou novos ingredientes;  produtos com Padrão de Identidade e Qualidade ou Regulamento Técnico específico. 2. DESCRIÇÃO 2.1. Definições Para fins deste Regulamento Técnico, considera-se: 2.1.1. Matéria-prima: toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que para ser utilizada co- Legislação
  • 479. 479 mo alimento precisa ser submetida a tratamento e/ou transformação de natureza física, química ou biológica. 2.1.2. Nutriente: é a substância química encontrada em alimento, que proporcione energia, e ou é necessária para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde e da vida, e ou cuja carência resulte em mudanças químicas ou fisiológicas características. 2.1.3. Probiótico: microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efei- tos benéficos à saúde do indivíduo. 2.1.4. Substância Bioativa: além dos nutrientes, os não nutrientes que possuem ação metabólica ou fisiológica específica. 2.1.5. Isolado(a): entende-se como a substância extraída da sua fonte original. 2.2. Classificação 2.2.1.Os produtos de que trata este regulamento são classificados em: 2.2.1.1. Carotenóides; 2.2.1.2. Fitoesteróis; 2.2.1.3. Flavonóides; 2.2.1.4. Fosfolipídeos; 2.2.1.5. Organosulfurados; 2.2.1.6. Polifenóis; 2.2.1.7. Probióticos 2.3.1. Substância Bioativa: é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte da qual foi extraída a substância bioativa, acompanhada da forma de apresentação do produto. 2.3.2. Probiótico: é o nome do probiótico, acompanhado da forma de apresentação do produto. 2.3.3. Quando o produto for adicionado de vitaminas e ou de minerais, a designação deve ser seguida de uma das expressões previstas no Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adiciona- Legislação
  • 480. 480 Legislação dos de Nutrientes Essenciais. 3. PRINCÍPIOS GERAIS 3.1. Do produto: 3.1.1. a substância bioativa deve estar presente em fontes alimentares. Pode ser de origem natural ou sintética, desde que comprovada a segurança para o consumo humano. 3.1.2. pode ser direcionado a grupos populacionais específicos. 3.1.3 não pode ter finalidade medicamentosa ou terapêutica, qualquer que seja a forma de apresentação ou o modo como é ministrado. 3.1.4. deve ser seguro para o consumo humano, sem necessidade de orientação e ou acompanhamento médico, a não ser que seja dirigido a grupos populacionais específicos. 3.2. As alegações propostas pelo fabricante, são de caráter obrigatório e devem: 3.2.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Compro- vação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos. 3.2.2. estar de acordo com as Políticas de Saúde definidas pelo Ministério da Saúde. 3.3. O fabricante do produto sujeito a este regulamento é responsável pela qualidade e eficácia do mesmo, de- vendo garantir sua segurança de uso no país. 3.4. A avaliação de risco e segurança do produto deve: 3.4.1. atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. 3.4.2. demonstrar que o produto é seguro para o consumo nas condições de uso recomendadas . 3.4.3. ser avaliada, caso a caso, pela ANVISA. 3.4.4. considerar o uso da substância bioativa isolada, dentro do hábito alimentar da população brasileira.
  • 481. 481 4. REFERÊNCIAS: 4.1. BRASIL. Decreto-Lei n.º 986, de 12 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Ofi- cial da União, Brasília, 21 de outubro de 1996. 4.2. BRASIL. Portaria MS n.º 1.428, de 26 de novembro de 1993. Aprova o Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos, as Diretrizes para Boas Práticas de Produção, o Regulamento Técnico para estabelecimento de Padrões de Identidade e Qualidade. Diário Oficial da União, Brasília, 02 de dezembro de 1993. 4.3. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre as Condi- ções Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Indústrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 01 de outubro de 1997. 4.4. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 540, de 27 de outubro de 1997. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Ali- mentares - Definições, Classificação e Emprego. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de outubro de 1997. 4.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 27, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente à Informação Nu- tricional Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998. 4.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 31, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais. Diário Oficial da União, Brasília, 30 de março de 1998. 4.7. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 33, de 13 de janeiro de 1998. Tabelas de Ingestão Diária Recomendada IDR. Diário Oficial da União de 16 de janeiro de 1998. 4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 42, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimen- tos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998. 4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS n.º 685, de 27 de agosto de 1998. Princípios Gerais para o Estabelecimento de Ní- veis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 24 de setembro de 1998. 4.10. BRASIL. Lei n.o 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 27 de janeiro de 1999. Legislação
  • 482. 482 4.11. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 16, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico de Procedimentos para o Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999. 4.12. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Dire- trizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999. 4.13. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Dire- trizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999. 4.14. BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 19, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico para Procedimento de Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 10 de dezembro de 1999. 4.15. BRASIL. Resolução RDC n.º 17, de 24 de fevereiro 2000. Regulamento Técnico sobre Registro de Medica- mentos Fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília 25 de fevereiro de 2000. 4.16. BRASIL. Resolução n.º 23, de 15 de março de 2000. Regulamento Técnico sobre o Manual de Procedimen- tos Básicos para o Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimen- tos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de março de 2000. 4.17. BRASIL. Resolução RDC n.º 40, de 21 de março de 2001. Regulamento Técnico para Rotulagem Nutricional Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embaladas. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de março de 2001. 4.18. CODEX ALIMENTARIUS: CAC/GL 09-1987 (General Principles for the Addition of Essencial Nutrients to Fo- ods). 4.19. RDA/NRC/NAS (Recommended Dietary Allowance/National Research Council/National Academy of Sci- ence), USA, 1989. 4.20. FOOD AND DRUG ADMINºSTRATION, Department of Health and Human Services. Food Labeling. Code of Federal Regulations, Title 21, Parts 100 to 169. 21CFR101.9. 5. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS Legislação
  • 483. 483 5.1. A composição e requisitos referem-se ao produto pronto para o consumo. 5.2. É proibida a composição que necessite a preparação por infusão. 5.3. Vitaminas e ou Minerais podem ser adicionados, desde que o consumo diário do produto indicado pelo fabricante não ultrapasse 100% da IDR e não prejudique a biodisponibilidade de qualquer dos componentes do produto. 5.4. Nenhuma substância nociva ou inadequada deve ser introduzida ou formada como conseqüência de pro- cessamento com o propósito de estabilização. 6. ADITIVOS 6.1. É permitida a utilização dos aditivos, coadjuvantes de tecnologia e veículos nos mesmos limites previstos no Regulamento Técnico sobre o Uso dos Aditivos Alimentares, Coadjuvantes de Tecnologia e Veículos para Suple- mentos Vitamínicos e ou Minerais. 7. CONTAMINANTES 7.1. Resíduos de agrotóxicos Devem estar em consonância com os níveis toleráveis nas matérias-primas empregadas, estabelecidos pela le- gislação específica. 7.2. Contaminantes inorgânicos e orgânicos. Devem obedecer aos limites estabelecidos pela legislação específica. 8. HIGIENE O produto sujeito a este regulamento deve ser preparado, manipulado, acondicionado e conservado conforme as Boas Práticas de Fabricação (BPF), bem como atender aos padrões microbiológicos, microscópicos e físico- químicos estabelecidos pela legislação específica. Legislação
  • 484. 484 9. FORMAS DE APRESENTAÇÃO 9.1. O produto sujeito a esta norma deve ser apresentado nas formas sólida, semi-sólida ou líquida, tais como: tabletes, comprimidos, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas, soluções e suspensões. 9.2. O produto deve ser acondicionado em embalagem adequada à manutenção de suas características até o final do prazo de validade. 9.3. O produto somente pode ser vendido em unidades pré-embaladas, não sendo permitida a venda fraciona- da. 10. PESOS E MEDIDAS Deve obedecer à legislação específica. 11. ROTULAGEM 11.1. O Produto sujeito a este regulamento deve atender ao Regulamento Técnico específico de Rotulagem de Alimentos Embalados e de Rotulagem Nutricional obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados. 11.2. Quando qualquer Informação Nutricional Complementar for utilizada, esta deve atender à norma específi- ca. 11.3. Conter alegação de propriedades funcional e ou de saúde, em caráter obrigatório, devendo apresentar-se nos moldes e dizeres aprovados pela ANVISA. 11.4. O modo de uso do produto (quantidade, freqüência, condições especiais) e modo de preparo, quando for o caso. 11.5. As expressões em destaque e em negrito: "Consumir somente a quantidade indicada na embalagem." "Gestantes, nutrizes e crianças somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico." 11.6. Cuidados de conservação e armazenamento, antes e depois de abrir a embalagem, quando for o caso. 11.7. Alerta de forma clara e em destaque, para os grupos populacionais específicos que não podem consumir o Legislação
  • 485. 485 produto, quando for o caso. 11.8. As alegações devem estar associadas à quantidade de uso recomendada pelo fabricante; 11.9. Outras advertências específicas poderão ser definidas pela ANVISA e sua inclusão nos dizeres de rotula- gem será obrigatória. 11.10. No caso de Substância Bioativa, deve constar, a quantidade em que está presente na porção diária reco- mendada pelo fabricante. Esta declaração deve estar próxima à alegação de propriedade funcional e ou de saúde do produto e não deve fazer parte da Tabela de Informação Nutricional. 11.11. No caso dos Probióticos, deve constar a quantidade dos micro-organismos viáveis, que garanta a ação alegada dentro do prazo de validade do produto. Esta informação deve estar próxima à alegação de propriedade funcional e ou de saúde do produto e fora da Tabela de Informação Nutricional. 12. PROPAGANDA 12.1. Deve atender ao disposto no Decreto-Lei 986, de 12 de outubro de 1969 e ao Regulamento Técnico espe- cífico sobre propaganda de alimentos. 12.2. Qualquer informação sobre as propriedades do produto, veiculada por qualquer meio de comunicação, não pode ser diferente daquela aprovada para a rotulagem. 12.3. Qualquer folheto que venha a acompanhar o produto não pode veicular informações diferentes daquelas aprovadas para a rotulagem. 13. REGISTRO 13.1. O produto sujeito a este regulamento deve atender os mesmos procedimentos administrativos exigidos para o registro de alimentos em geral. 13.2. O processo de pedido de registro do produto sujeito a este regulamento deve estar instruído com laudo de análise, a fim de comprovar os teores de contaminantes inorgânicos, conforme o caso, seguindo a determina- ção da ANVISA, e o(s) teor(es) da(s) referida(s) substância(s) bioativa(s) ou probiótico(s) presente(s) no produto. Legislação
  • 486. 486 Legislação 14. DISPOSIÇÕES GERAIS 14.1. O presente Regulamento poderá ser revisado após 2 (dois) anos da sua publicação. 14.2. A ANVISA pode requerer estudos e ou acompanhamento pós-comercialização (post marketing) dos produ- tos sujeitos a este regulamento. 14.3. Cabe à empresa, responsável pela produção do produto, comunicar imediatamente à ANVISA qualquer informação adicional que implique numa reavaliação de risco e segurança de uso do produto. 14.4 Para produtos não previstos neste Regulamento Técnico: 14.4.1 deve atender o disposto no Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. 14.4.2. dependendo da finalidade de uso, o produto poderá ser objeto de análise pelo Regulamento Técnico que aprova Procedimentos para o Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes ou pelo Regulamento Técnico que aprova Procedimentos de Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem. PORTARIA N.º 40, DE 13 DE JANEIRO DE 1998 OBJETIVO: Regulamento que estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em Medicamentos ORIGEM: Grupo de Trabalho instituído pela Portaria SVS/MS nº 254, publicada no D.O.U. de 24 de junho de 1997. Considerando: a) a necessidade de fixar níveis para a recomendação diária de consumo de vitaminas e minerais em medica- mentos; b) a necessidade de estabelecer diretrizes claras aos fabricantes para a formulação e
  • 487. 487 Legislação recomendação posológica destas substâncias em medicamentos; c) a necessidade de estabelecer regras bem definidas que permitam diferenciar claramente o que sejam "Medicamentos à Base de Vitaminas e ou Minerais ou suas Associações" (definidos no âmbito da Lei nº 6360 de 23 de setembro de 1976, regulamentada pelo Decreto nº 79.094 de 5 de janeiro de 1977) dos "Suplementos Vitamíni- cos e ou Minerais", definidos no âmbito do Decreto-Lei nº 986 de 21 de outubro de 1969; d) a necessidade de regulamentar a importação de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária; e) a Portaria SNVS/MS nº 64, de 28 de dezembro de 1984; f) que as Resoluções Normativas nºs 2 e 3/78, da Câmara Técnica de Medicamentos, não mais atendem ao estágio atual do conhecimento; g) os estudos sobre níveis seguros de vitaminas e minerais realizados pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria nº 254, de 24 de junho de 1997; h) a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário visando a proteção da qualidade a que deverão obedecer os MEDICAMENTOS À BASE DE VITAMINAS E MINERAIS; resolve: Art. 1º Definir, sem prejuízo do disposto na Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 e no seu regulamento, o Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977, como "Medicamentos à base de vitamina isolada, vitaminas associadas entre si, minerais isolados, minerais associados entre si e de associações de vitaminas com minerais", aqueles cujos esquemas posológicos diários situam-se acima dos 100% da Ingestão Diária Recomendada - IDR (estabelecida por legislação específica) de acordo com os níveis definidos nesta Portaria. Art. 2º Consideram-se os medicamentos definidos no artigo anterior, como de "Venda Sem Exigência de Prescri- ção Médica" quando os níveis diários indicados para quaisquer dos componentes ativos, objeto deste regulamento, situem-se até os limites considerados seguros, constantes da tabela anexa. Art. 3º Consideram-se os medicamentos definidos no artigo 1ı , como de "Venda Com Exigência de Prescrição Médica", quando os níveis diários indicados dos componentes ativos situem-se acima dos limites considerados se- guros por este regulamento, ou sempre que estiverem contidos em formulações para uso injetável.
  • 488. 488 Legislação Art. 4º No caso de associações entre as substâncias, objeto desta norma, a presença na formulação de pelo me- nos um componente nas faixas de dose previstas no artigo 3º deste regulamento, já enquadra o produto nas condi- ções previstas no respectivo artigo. Art. 5º Para melhor informar o consumidor, deve constar na embalagem dos medicamentos nacionais ou impor- tados, objeto desta Portaria, a formulação qualitativa e quantitativa por unidade farmacotécnica e o teor percentu- al do(s) componente(s) na dose/posologia diária máxima preconizada, expresso claramente em índices percentuais, relativos à IDR. Art. 6º O registro dos produtos referidos neste regulamento está sujeito às exigências gerais para Registro e Ro- tulagem de Medicamentos, previstos na legislação.