Agrupamento de Escolas a Sudoeste de Odivelas
Escola E.B. 2,3 António Gedeão
Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos




                                                Maria Antónia do Carmo
Modelo de Auto-avaliação
  da Biblioteca Escolar
      no contexto da
   Escola/Agrupamento
Contexto
  Organizações e Associações internacionais demonstram
  que a Biblioteca Escolar contribui para o sucesso
  educativo dos alunos e para o desenvolvimento das
  literacias imprescindíveis na nossa sociedade.


“Medir o sucesso não é um fim em si, é uma ferramenta
 para a melhoria”

“Measuring success is not an end in itself; it is a tool for improvement”
                                                      (Elspeph S Scott)
Da apresentação do Modelo
                9 de Novembro 2009,RBE

“Este modelo tem por principal finalidade proporcionar
às bibliotecas escolares (BE) um instrumento regulador
e de melhoria contínua, que lhes permita avaliar a
forma como estão a concretizar o seu trabalho e que
resultados estão a alcançar, constituindo-se como um
meio indispensável de qualificação das BEs e das
próprias escolas, no cumprimento da sua missão e
objectivos. “
O Papel e mais-valias
  da auto-avaliação
da Biblioteca Escolar
Objectivos da auto-avaliação
Do Modelo de auto-avaliação, RBE
  “…desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa, orientada para
   uma análise dos processos e dos resultados numa perspectiva formativa,
   permitindo identificar as necessidades e as fragilidades com vista à
   melhoria.”


     Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE na
      Escola;
     Determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos
      para a BE estão ou não a ser alcançados;
     Identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar;
     Identificar pontos fracos que importa melhorar.
Conceitos que presidem à construção e
 perspectivas de aplicação deste modelo

• Noção de valor - Experiência e benefícios resultantes da BE
  capazes de produzir resultados que contribuam para os objectivos
  da Escola.


• Eficácia - Avaliar a qualidade e eficácia da BE , como processo
  pedagógico e regulador inerente à gestão e procura de uma
  melhoria contínua; (não o desempenho dos Professores
  Bibliotecários e equipa).


• Flexibilidade - Adaptação à realidade da Escola/BE.


• Exequibilidade - Integrado nas práticas habituais da BE.
Para demonstrar a sua
       importância nas aprendizagens
        é necessário que a Biblioteca

• Investigue os resultados da sua acção.


• Analise o sucesso e o impacto dos seus serviços.


• Preste contas à Escola e a todos os que estão ligados ao seu
  funcionamento, do impacto das suas acções .
A Avaliação como elemento fundamental no
  processo de gestão da Biblioteca admite:

• Aferir a eficácia dos serviços que presta, identificando
  sucessos e insucessos, as condicionantes da qualidade e
  eficiência do serviço.


• Aferir o impacto que tem nas atitudes, nos comportamentos
  e competências dos utilizadores.


• Tomar decisões baseadas em evidências.
O Processo de auto-avaliação da BE
• Processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de
  uma melhoria contínua da BE;


• Pretende avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o desempenho
  individual do professor bibliotecário ou elementos da equipa da
  Biblioteca;


• Capaz de mobilizar toda a Escola, melhorando através da acção
  colectiva as possibilidades oferecidas pela BE;


• Não constitui um fim em si, devendo ser entendida como um
  processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar
  mudanças concretas na prática.
Permite a resposta
a três perguntas essenciais


 • O que estamos a fazer ?

 • Como é que o sabemos ?

 • O que vamos fazer agora ?
O Processo e o necessário
    envolvimento da
  Escola/Agrupamento
Domínios e subdomínios a avaliar


Os seguintes domínios representam as áreas essenciais para
que a Biblioteca Escolar cumpra, de forma efectiva, os
pressupostos e objectivos que suportam a sua acção no
processo educativo; será avaliado um domínio por ano
lectivo e a avaliação completa-se ao fim de quatro anos.
Domínios e subdomínios a avaliar
A.     Apoio ao Desenvolvimento Curricular
     A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
     A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e Literacias
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
     C.1.Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular
     C.2. Projectos e parcerias
D. Gestão da Biblioteca Escolar
     D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados
     pela BE
     D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
     D.3.Gestão da colecção
Cada domínio/ subdomínio integra

• Indicadores - apontam para as zonas nucleares de intervenção
   em cada domínio permitindo a apreciação sobre a qualidade da
   BE;

• Factores críticos de sucesso pretendem ser exemplos de
   situações, ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo
   indicador;

• Recolha de evidências que irão suportar a avaliação;

• Acções para a melhoria, ou seja, sugestões de acções a
   implementar no caso de ser necessário melhorar o desempenho
   da BE em campos específicos.
Etapas do Processo
1)   Escolha do Domínio a avaliar e sua fundamentação;
2)   Adequação do modelo aos objectivos e estratégias definidas pela Escola
3)   Calendarização do processo;
4)   Escolha da amostra;
5)   Recolha de evidências.
6)   Gestão e interpretação da informação recolhida;
7)   Estabelecimento, para cada Domínio/subdomínio, de Perfis de Desempenho;
8)   Elaboração de relatório, com plano de melhoria;
9)   Discussão do relatório no Conselho Pedagógico;
10) Divulgação pública dos resultados.
Perfis de Desempenho

A Avaliação realizada vai articular-se, em cada domínio/subdomínio, com os
 perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da BE, face à área
 analisada.
Esse desempenho envolve a BE, Órgãos de Administração e Gestão professores
em geral, alunos e comunidade escolar.


Caracterização dos perfis de desempenho:

 – Escala de 4 níveis – caracteriza o tipo de desempenho em cada
    domínio/subdomínio

 – Descritores - retratam o padrão de execução da BE em cada um dos
    níveis.
Nível                             Descrição

4              A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho
Excelente      desenvolvido é de grande qualidade e com um
               impacto bastante positivo.


3              A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste
Bom            domínio mas ainda é possível melhorar alguns
               aspectos.


2              A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio,
Satisfatório   sendo necessário melhorar o desempenho para que
               o seu impacto seja mais efectivo.


1              A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste
Fraco          domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
               necessário intervir com urgência.
A amostra abrange
    – 20% do número total de alunos

    – 10% do número de professores

E recolhe três tipos de informação:

    – Contextual - o meio sociocultural da Escola, as condições de
       funcionamento da própria Escola

    – Quantitativa – evidências mensuráveis

    – Qualitativa – a qualidade dos recursos e dos processos e o seu
       impacto na aprendizagem.
Fontes para recolha de evidências

•   Informação que já existe – a contextual – espaços da BE, horário de abertura, horário
    da equipa, número de computadores, número de lugares sentados...


•   Dados do trabalho diário, nomeadamente, as estatísticas de utilização dos recursos,
    tratamento documental, actas de reuniões...


•   Materiais produzidos pela BE ou em colaboração, planos de trabalho, planificações
    para sessões na BE, documentos de apoio ao trabalho, material de promoção,
    trabalhos realizados pelos alunos, no âmbito de Actividades da BE, em trabalho
    colaborativo etc…


•   Documentos que regulam a actividade da Escola (PEE, PCT, etc) ou da BE (PAA,
    Regulamento, Regimento, etc)


•   Instrumentos especificamente construídos no âmbito da avaliação, tais como,
    questionários, registos de observação directa, entrevistas, relatos de actividades etc..
A Integração dos resultados
   na auto-avaliação da Escola



“ A avaliação é um instrumento
  de melhoria da qualidade”
Dos resultados
• Os resultados são objecto de análise colectiva e de reflexão na
   Escola /Agrupamento.
• São identificados os pontos fortes (sucessos) e fracos (limitações).
• Delineado conjunto de acções a ter em conta no planeamento de
  actuações futuras a desenvolver - mudança de atitudes e de práticas na
  elaboração do novo plano de desenvolvimento.
• Elaboração de relatório final - contempla uma visão holística do
  funcionamento da BE e assume-se como instrumento de sistematização
  e de difusão de resultados a serem apresentados em Conselho
  Pedagógico.
• Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a
  integrar o relatório de auto-avaliação da Escola e que vai orientar o
  professor bibliotecário na entrevista com a Inspecção Geral de Ensino.
Trabalho realizado por:
    Maria Antónia do Carmo
             Novembro 2009
Fim

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Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/Agrupamento

  • 1. Agrupamento de Escolas a Sudoeste de Odivelas Escola E.B. 2,3 António Gedeão Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos Maria Antónia do Carmo
  • 2. Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar no contexto da Escola/Agrupamento
  • 3. Contexto Organizações e Associações internacionais demonstram que a Biblioteca Escolar contribui para o sucesso educativo dos alunos e para o desenvolvimento das literacias imprescindíveis na nossa sociedade. “Medir o sucesso não é um fim em si, é uma ferramenta para a melhoria” “Measuring success is not an end in itself; it is a tool for improvement” (Elspeph S Scott)
  • 4. Da apresentação do Modelo 9 de Novembro 2009,RBE “Este modelo tem por principal finalidade proporcionar às bibliotecas escolares (BE) um instrumento regulador e de melhoria contínua, que lhes permita avaliar a forma como estão a concretizar o seu trabalho e que resultados estão a alcançar, constituindo-se como um meio indispensável de qualificação das BEs e das próprias escolas, no cumprimento da sua missão e objectivos. “
  • 5. O Papel e mais-valias da auto-avaliação da Biblioteca Escolar
  • 6. Objectivos da auto-avaliação Do Modelo de auto-avaliação, RBE “…desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa, orientada para uma análise dos processos e dos resultados numa perspectiva formativa, permitindo identificar as necessidades e as fragilidades com vista à melhoria.”  Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE na Escola;  Determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados;  Identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar;  Identificar pontos fracos que importa melhorar.
  • 7. Conceitos que presidem à construção e perspectivas de aplicação deste modelo • Noção de valor - Experiência e benefícios resultantes da BE capazes de produzir resultados que contribuam para os objectivos da Escola. • Eficácia - Avaliar a qualidade e eficácia da BE , como processo pedagógico e regulador inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua; (não o desempenho dos Professores Bibliotecários e equipa). • Flexibilidade - Adaptação à realidade da Escola/BE. • Exequibilidade - Integrado nas práticas habituais da BE.
  • 8. Para demonstrar a sua importância nas aprendizagens é necessário que a Biblioteca • Investigue os resultados da sua acção. • Analise o sucesso e o impacto dos seus serviços. • Preste contas à Escola e a todos os que estão ligados ao seu funcionamento, do impacto das suas acções .
  • 9. A Avaliação como elemento fundamental no processo de gestão da Biblioteca admite: • Aferir a eficácia dos serviços que presta, identificando sucessos e insucessos, as condicionantes da qualidade e eficiência do serviço. • Aferir o impacto que tem nas atitudes, nos comportamentos e competências dos utilizadores. • Tomar decisões baseadas em evidências.
  • 10. O Processo de auto-avaliação da BE • Processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE; • Pretende avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o desempenho individual do professor bibliotecário ou elementos da equipa da Biblioteca; • Capaz de mobilizar toda a Escola, melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE; • Não constitui um fim em si, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na prática.
  • 11. Permite a resposta a três perguntas essenciais • O que estamos a fazer ? • Como é que o sabemos ? • O que vamos fazer agora ?
  • 12. O Processo e o necessário envolvimento da Escola/Agrupamento
  • 13. Domínios e subdomínios a avaliar Os seguintes domínios representam as áreas essenciais para que a Biblioteca Escolar cumpra, de forma efectiva, os pressupostos e objectivos que suportam a sua acção no processo educativo; será avaliado um domínio por ano lectivo e a avaliação completa-se ao fim de quatro anos.
  • 14. Domínios e subdomínios a avaliar A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes A.2. Desenvolvimento da literacia da informação B. Leitura e Literacias C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade C.1.Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular C.2. Projectos e parcerias D. Gestão da Biblioteca Escolar D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D.3.Gestão da colecção
  • 15. Cada domínio/ subdomínio integra • Indicadores - apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada domínio permitindo a apreciação sobre a qualidade da BE; • Factores críticos de sucesso pretendem ser exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador; • Recolha de evidências que irão suportar a avaliação; • Acções para a melhoria, ou seja, sugestões de acções a implementar no caso de ser necessário melhorar o desempenho da BE em campos específicos.
  • 16. Etapas do Processo 1) Escolha do Domínio a avaliar e sua fundamentação; 2) Adequação do modelo aos objectivos e estratégias definidas pela Escola 3) Calendarização do processo; 4) Escolha da amostra; 5) Recolha de evidências. 6) Gestão e interpretação da informação recolhida; 7) Estabelecimento, para cada Domínio/subdomínio, de Perfis de Desempenho; 8) Elaboração de relatório, com plano de melhoria; 9) Discussão do relatório no Conselho Pedagógico; 10) Divulgação pública dos resultados.
  • 17. Perfis de Desempenho A Avaliação realizada vai articular-se, em cada domínio/subdomínio, com os perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da BE, face à área analisada. Esse desempenho envolve a BE, Órgãos de Administração e Gestão professores em geral, alunos e comunidade escolar. Caracterização dos perfis de desempenho: – Escala de 4 níveis – caracteriza o tipo de desempenho em cada domínio/subdomínio – Descritores - retratam o padrão de execução da BE em cada um dos níveis.
  • 18. Nível Descrição 4 A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho Excelente desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo. 3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste Bom domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos. 2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, Satisfatório sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo. 1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste Fraco domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
  • 19. A amostra abrange – 20% do número total de alunos – 10% do número de professores E recolhe três tipos de informação: – Contextual - o meio sociocultural da Escola, as condições de funcionamento da própria Escola – Quantitativa – evidências mensuráveis – Qualitativa – a qualidade dos recursos e dos processos e o seu impacto na aprendizagem.
  • 20. Fontes para recolha de evidências • Informação que já existe – a contextual – espaços da BE, horário de abertura, horário da equipa, número de computadores, número de lugares sentados... • Dados do trabalho diário, nomeadamente, as estatísticas de utilização dos recursos, tratamento documental, actas de reuniões... • Materiais produzidos pela BE ou em colaboração, planos de trabalho, planificações para sessões na BE, documentos de apoio ao trabalho, material de promoção, trabalhos realizados pelos alunos, no âmbito de Actividades da BE, em trabalho colaborativo etc… • Documentos que regulam a actividade da Escola (PEE, PCT, etc) ou da BE (PAA, Regulamento, Regimento, etc) • Instrumentos especificamente construídos no âmbito da avaliação, tais como, questionários, registos de observação directa, entrevistas, relatos de actividades etc..
  • 21. A Integração dos resultados na auto-avaliação da Escola “ A avaliação é um instrumento de melhoria da qualidade”
  • 22. Dos resultados • Os resultados são objecto de análise colectiva e de reflexão na Escola /Agrupamento. • São identificados os pontos fortes (sucessos) e fracos (limitações). • Delineado conjunto de acções a ter em conta no planeamento de actuações futuras a desenvolver - mudança de atitudes e de práticas na elaboração do novo plano de desenvolvimento. • Elaboração de relatório final - contempla uma visão holística do funcionamento da BE e assume-se como instrumento de sistematização e de difusão de resultados a serem apresentados em Conselho Pedagógico. • Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório de auto-avaliação da Escola e que vai orientar o professor bibliotecário na entrevista com a Inspecção Geral de Ensino.
  • 23. Trabalho realizado por: Maria Antónia do Carmo Novembro 2009
  • 24. Fim