Sociologia	
  IV	
  
Diversidade
IFMS - Câmpus - Corumbá
Carmem Silvia Moretzsohn Rocha
(Professora de Sociologia )
Ppt 1   soc-4
A	
  Produção	
  Social	
  da	
  Iden4dade	
  e	
  da	
  
Diferença	
  
Tendem	
  a	
  ser	
  tomadas	
  como	
  dados	
  ou	
  
fatos	
  da	
  vida	
  social;	
  naturalizadas,	
  
cristalizadas,	
  essencializadas	
  	
  
Identidade e Diferença são relacionais e tem o PODER de
INCLUIR / EXCLUIR
CLASSIFICAR
DEMARCAR FRONTEIRAS
ESTABELECER O QUE ESTÁ DENTRO DA NORMA (NORMAL)
OPRIMIR O ANORMAL
QUEM	
  DEFINE	
  O	
  QUE	
  É	
  NORMAL?	
  
POR	
  QUÊ?	
  
O	
  PODER	
  DA	
  NORMA	
  
q 	
   Normalizar	
   significa	
   eleger	
   arbitrariamente	
  
uma	
  iden@dade	
  específica	
  como	
  o	
  parâmetro	
  
em	
  relação	
  ao	
  qual	
  as	
  outras	
  são	
  avaliadas	
  e	
  
hierarquizadas.	
  
•  A	
   iden@dade	
   normal	
   é	
   “natural”,	
   desejável,	
  
única.	
  	
  
•  Sua	
   força	
   é	
   tal	
   que	
   ela	
   nem	
   sequer	
   é	
   vista	
  
como	
  UMA	
  iden@dade,	
  mas,	
  A	
  iden@dade.	
  
A FORÇA HOMONEGEIZADORA DA IDENTIDADE NORMAL É DIRETAMENTE
PROPORCIONAL À SUA INVISIBILIDADE.
•  Numa	
  sociedade	
  em	
  que	
  impera	
  a	
  supremacia	
  branca,	
  
“ser	
  branco”	
  não	
  é	
  considerada	
  uma	
  iden4dade	
  étnica	
  ou	
  
racial.	
  
•  Num	
  mundo	
  governado	
  pela	
  hegemonia	
  cultural	
  
estadunidense,	
  “étnica”	
  é	
  a	
  música	
  ou	
  a	
  comida	
  dos	
  
outros	
  países.	
  	
  
•  É	
  a	
  sexualidade	
  homossexual	
  que	
  é	
  “sexualizada”,	
  não	
  a	
  
heterossexual.	
  
•  A	
  força	
  homogeneizadora	
  da	
  iden4dade	
  normal	
  é	
  
diretamente	
  proporcional	
  à	
  sua	
  INVISIBILIDADE.	
  
Reflita sobre o vídeo “Vista a minha pele”
e tente se colocar no lugar do outro.
Como seria ser massacrado e
discriminado todos os dias o tempo
todo?
Gays	
  rejeitados	
  pelos	
  pais	
  são	
  oito	
  vezes	
  mais	
  susceYveis	
  ao	
  
suicídio	
  
É	
  importante	
  que	
  os	
  pais	
  ajudem	
  os	
  filhos	
  gays	
  a	
  compreender	
  a	
  própria	
  sexualidade	
  
Ø  Embora todos os alunos possam ser afetados
pelo bullying, os alvos mais prováveis são
aqueles percebidos como diferentes da
maioria.
Ø  Aqueles cuja sexualidade é vista como
diferente, ou cuja identidade de gênero ou
comportamento difere do seu sexo biológico,
são particularmente vulneráveis.
Ø  O bullying com base em orientação sexual e
identidade de gênero percebidas é um tipo
específico de bullying definido como bullying
homofóbico.
q ‚‚	
  Em	
  2011,	
  a	
  Assembleia	
  Geral	
  da	
  Organização	
  dos	
  
Estados	
  Americanos	
  adotou	
  uma	
  resolução	
  condenando	
  
a	
  discriminação	
  contra	
  pessoas	
  com	
  base	
  em	
  orientação	
  
sexual	
  e	
  iden@dade	
  de	
  gênero,	
  instando	
  os	
  Estados	
  a	
  
adotar	
  as	
  medidas	
  necessárias	
  para	
  prevenir,	
  punir	
  e	
  
erradicar	
  essa	
  forma	
  de	
  violência.
Resposta do Setor de Educação ao bullying homofóbico.
Brasília: UNESCO, 2013. 60 p.
1. Bullying 2. Homofobia 3. Intolerância 4. Preconceito 5. Política Educacional	
  
q  Em	
  2010,	
  os	
  47	
  Estados-­‐membros	
  do	
  Conselho	
  da	
  
Europa	
  se	
  comprometeram	
  com	
  uma	
  ampla	
  gama	
  
de	
  medidas	
  para	
  combater	
  a	
  discriminação	
  por	
  
mo@vos	
  de	
  orientação	
  sexual	
  e	
  iden@dade	
  de	
  
gênero.	
  	
  
q  As	
  medidas	
  foram	
  refle@das	
  em	
  uma	
  
Recomendação	
  do	
  Conselho	
  da	
  Europa	
  e	
  
representam	
  o	
  primeiro	
  acordo	
  
intergovernamental	
  abrangente	
  sobre	
  os	
  direitos	
  
de	
  pessoas	
  LGBT.	
  
q  Em	
  2008,	
  os	
  Ministérios	
  da	
  Educação	
  e	
  da	
  Saúde	
  da	
  
América	
  La@na	
  e	
  do	
  Caribe	
  emi@ram	
  a	
  Declaração	
  
Ministerial	
  de	
  Educação	
  para	
  a	
  Prevenção,	
  que	
  
reconheceu	
  a	
  necessidade	
  de	
  abordar	
  as	
  necessidades	
  
de	
  pessoas	
  com	
  orientações	
  e	
  iden@dades	
  sexuais	
  
diferentes,	
  e	
  ar@culou	
  medidas	
  para	
  promover	
  a	
  
segurança	
  e	
  a	
  inclusão	
  escolar.
Hanne	
  Blank:	
  "Não	
  há	
  só	
  duas	
  orientações	
  sexuais"	
  
A	
  historiadora	
  diz	
  que	
  a	
  definição	
  do	
  conceito	
  de	
  hétero	
  e	
  homossexualidade	
  aumentou	
  
o	
  preconceito	
  ao	
  enquadrar	
  os	
  comportamentos	
  sexuais	
  
ü  A	
  historiadora	
  americana	
  Hanne	
  Blank,	
  de	
  43	
  anos,	
  viveu	
  
um	
  relacionamento	
  de	
  15	
  anos	
  com	
  uma	
  pessoa	
  que,	
  
gene4camente,	
  não	
  é	
  homem	
  nem	
  mulher.	
  	
  
ü  A	
  história	
  da	
  cons4tuição	
  cromossômica	
  XXY	
  de	
  seu	
  
parceiro	
  e	
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  fato	
  de	
  ele	
  não	
  se	
  encaixar,	
  cien4ficamente,	
  em	
  
nenhuma	
  das	
  categorias	
  sexuais	
  existentes	
  é	
  contada	
  por	
  
Hanne	
  no	
  início	
  de	
  seu	
  novo	
  livro.	
  	
  
ü  É	
  sua	
  maneira	
  para	
  introduzir	
  uma	
  ideia	
  polêmica.	
  	
  
Ela	
  diz	
  que	
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  criação	
  das	
  palavras	
  “heterossexualidade”	
  e	
  
“homossexualidade”,	
  no	
  século	
  XIX,	
  mudou	
  nosso	
  
comportamento.	
  	
  
ü  “Até	
  então,	
  não	
  se	
  pensava	
  se	
  alguém	
  era	
  gay	
  ou	
  hétero”.	
  
ÉPOCA	
  –	
  É	
  possível	
  iden4ficar	
  com	
  precisão	
  quando	
  as	
  palavras	
  hétero	
  e	
  
homossexualidade	
  foram	
  criadas?	
  
Hanne	
  Blank:	
  
q A	
  definição	
  desses	
  termos	
  foi	
  uma	
  ideia	
  ocidental	
  que,	
  como	
  muitos	
  
outros	
  pensamentos,	
  foi	
  transmi4da	
  a	
  outras	
  partes	
  do	
  mundo	
  pelo	
  
imperialismo	
  cultural.	
  	
  
q As	
  duas	
  palavras	
  foram	
  criadas	
  numa	
  carta	
  escrita,	
  em	
  maio	
  de	
  1868,	
  
pelo	
  jornalista	
  austro-­‐húngaro	
  Karl-­‐Maria	
  Kertbeny.	
  	
  
q Ele	
  se	
  colocava	
  contra	
  uma	
  lei	
  alemã	
  de	
  1851,	
  que	
  punia	
  homens	
  que	
  
man4vessem	
  relações	
  com	
  outros	
  homens.	
  	
  
q Segundo	
  ele,	
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  justo	
  condenar	
  o	
  comportamento	
  sexual	
  entre	
  
pessoas	
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  mesmo	
  sexo,	
  quando	
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  mesmos	
  atos	
  psicos	
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realizados	
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  pessoas	
  de	
  sexos	
  diferentes	
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  que	
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nenhuma	
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A	
  historiadora	
  americana	
  Hanne	
  Blank	
  
diz	
  que	
  não	
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  homo,	
  nem	
  hétero,	
  nem	
  bissexual	
  	
  
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  SEXUAIS	
  
Ppt 1   soc-4

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  • 1. Sociologia  IV   Diversidade IFMS - Câmpus - Corumbá Carmem Silvia Moretzsohn Rocha (Professora de Sociologia )
  • 3. A  Produção  Social  da  Iden4dade  e  da   Diferença   Tendem  a  ser  tomadas  como  dados  ou   fatos  da  vida  social;  naturalizadas,   cristalizadas,  essencializadas    
  • 4. Identidade e Diferença são relacionais e tem o PODER de INCLUIR / EXCLUIR CLASSIFICAR DEMARCAR FRONTEIRAS ESTABELECER O QUE ESTÁ DENTRO DA NORMA (NORMAL) OPRIMIR O ANORMAL QUEM  DEFINE  O  QUE  É  NORMAL?   POR  QUÊ?  
  • 5. O  PODER  DA  NORMA   q    Normalizar   significa   eleger   arbitrariamente   uma  iden@dade  específica  como  o  parâmetro   em  relação  ao  qual  as  outras  são  avaliadas  e   hierarquizadas.   •  A   iden@dade   normal   é   “natural”,   desejável,   única.     •  Sua   força   é   tal   que   ela   nem   sequer   é   vista   como  UMA  iden@dade,  mas,  A  iden@dade.  
  • 6. A FORÇA HOMONEGEIZADORA DA IDENTIDADE NORMAL É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À SUA INVISIBILIDADE. •  Numa  sociedade  em  que  impera  a  supremacia  branca,   “ser  branco”  não  é  considerada  uma  iden4dade  étnica  ou   racial.   •  Num  mundo  governado  pela  hegemonia  cultural   estadunidense,  “étnica”  é  a  música  ou  a  comida  dos   outros  países.     •  É  a  sexualidade  homossexual  que  é  “sexualizada”,  não  a   heterossexual.   •  A  força  homogeneizadora  da  iden4dade  normal  é   diretamente  proporcional  à  sua  INVISIBILIDADE.  
  • 7. Reflita sobre o vídeo “Vista a minha pele” e tente se colocar no lugar do outro. Como seria ser massacrado e discriminado todos os dias o tempo todo?
  • 8. Gays  rejeitados  pelos  pais  são  oito  vezes  mais  susceYveis  ao   suicídio   É  importante  que  os  pais  ajudem  os  filhos  gays  a  compreender  a  própria  sexualidade  
  • 9. Ø  Embora todos os alunos possam ser afetados pelo bullying, os alvos mais prováveis são aqueles percebidos como diferentes da maioria. Ø  Aqueles cuja sexualidade é vista como diferente, ou cuja identidade de gênero ou comportamento difere do seu sexo biológico, são particularmente vulneráveis. Ø  O bullying com base em orientação sexual e identidade de gênero percebidas é um tipo específico de bullying definido como bullying homofóbico.
  • 10. q ‚‚  Em  2011,  a  Assembleia  Geral  da  Organização  dos   Estados  Americanos  adotou  uma  resolução  condenando   a  discriminação  contra  pessoas  com  base  em  orientação   sexual  e  iden@dade  de  gênero,  instando  os  Estados  a   adotar  as  medidas  necessárias  para  prevenir,  punir  e   erradicar  essa  forma  de  violência. Resposta do Setor de Educação ao bullying homofóbico. Brasília: UNESCO, 2013. 60 p. 1. Bullying 2. Homofobia 3. Intolerância 4. Preconceito 5. Política Educacional  
  • 11. q  Em  2010,  os  47  Estados-­‐membros  do  Conselho  da   Europa  se  comprometeram  com  uma  ampla  gama   de  medidas  para  combater  a  discriminação  por   mo@vos  de  orientação  sexual  e  iden@dade  de   gênero.     q  As  medidas  foram  refle@das  em  uma   Recomendação  do  Conselho  da  Europa  e   representam  o  primeiro  acordo   intergovernamental  abrangente  sobre  os  direitos   de  pessoas  LGBT.  
  • 12. q  Em  2008,  os  Ministérios  da  Educação  e  da  Saúde  da   América  La@na  e  do  Caribe  emi@ram  a  Declaração   Ministerial  de  Educação  para  a  Prevenção,  que   reconheceu  a  necessidade  de  abordar  as  necessidades   de  pessoas  com  orientações  e  iden@dades  sexuais   diferentes,  e  ar@culou  medidas  para  promover  a   segurança  e  a  inclusão  escolar.
  • 13. Hanne  Blank:  "Não  há  só  duas  orientações  sexuais"   A  historiadora  diz  que  a  definição  do  conceito  de  hétero  e  homossexualidade  aumentou   o  preconceito  ao  enquadrar  os  comportamentos  sexuais  
  • 14. ü  A  historiadora  americana  Hanne  Blank,  de  43  anos,  viveu   um  relacionamento  de  15  anos  com  uma  pessoa  que,   gene4camente,  não  é  homem  nem  mulher.     ü  A  história  da  cons4tuição  cromossômica  XXY  de  seu   parceiro  e  o  fato  de  ele  não  se  encaixar,  cien4ficamente,  em   nenhuma  das  categorias  sexuais  existentes  é  contada  por   Hanne  no  início  de  seu  novo  livro.     ü  É  sua  maneira  para  introduzir  uma  ideia  polêmica.     Ela  diz  que  a  criação  das  palavras  “heterossexualidade”  e   “homossexualidade”,  no  século  XIX,  mudou  nosso   comportamento.     ü  “Até  então,  não  se  pensava  se  alguém  era  gay  ou  hétero”.  
  • 15. ÉPOCA  –  É  possível  iden4ficar  com  precisão  quando  as  palavras  hétero  e   homossexualidade  foram  criadas?   Hanne  Blank:   q A  definição  desses  termos  foi  uma  ideia  ocidental  que,  como  muitos   outros  pensamentos,  foi  transmi4da  a  outras  partes  do  mundo  pelo   imperialismo  cultural.     q As  duas  palavras  foram  criadas  numa  carta  escrita,  em  maio  de  1868,   pelo  jornalista  austro-­‐húngaro  Karl-­‐Maria  Kertbeny.     q Ele  se  colocava  contra  uma  lei  alemã  de  1851,  que  punia  homens  que   man4vessem  relações  com  outros  homens.     q Segundo  ele,  não  era  justo  condenar  o  comportamento  sexual  entre   pessoas  do  mesmo  sexo,  quando  os  mesmos  atos  psicos  eram   realizados  por  pessoas  de  sexos  diferentes  sem  que  houvesse   nenhuma  consequência  legal.   A  historiadora  americana  Hanne  Blank   diz  que  não  é  homo,  nem  hétero,  nem  bissexual