Programa Nacional de
Atenção Integral à Saúde
da Mulher (PNAISM).
ENF. ESP. ELIANE VIEIRA
QUANDO FOI CRIADO?
 Criado em 1984, o
Ministério da Saúde,
elaborou o Programa de
Assistência Integral à
Saúde da Mulher (PAISM).
 Início em 1990, nos EUA
pela Fundação Susan G.
komen for the cure.
 Brasil no ano de 2002,
Obelisco Ibirapuera foi
iluminado com luzes cor de
rosa.
 Ganhou força em 2008
quando o Femama
promoveu um campanha
de conscientização.
QUANDO FOI CRIADO?
 Em 16 de Novembro de 2008, a Lei
13.733, oficializou o outubro rosa no
Brasil, sendo obrigatório ações, palestras
e iluminações em prédios públicos.
PROGRAMA NOAS
NOAS em 2001, (normas operacionais de
assistência a saúde), estabelece para os
municípios a garantia das ações básicas
mínimas como pré-natal e puerpério,
planejamento familiar e prevenção do câncer
de colo uterino e mama, Ações educativas,
preventivas, de diagnóstico, tratamento e
recuperação, englobando a assistência à
mulher em clínica ginecológica, no climatério,
em planejamento familiar, DST, além de outras
necessidades identificadas a partir do perfil
populacional das mulheres.
CRIAÇÃO DO PROGRAMA
A PARTIR DE 2003,HOUVE-SE LACUNAS:
 climatério/menopausa,
 queixas ginecológicas,
 infertilidade e reprodução assistida,
 saúde da mulher na adolescência,
 doenças crônico-degenerativas,
 saúde ocupacional,
 saúde mental,
 doenças infectocontagiosas
 inclusão da perspectiva de gênero
 mulheres rurais, com deficiência, negras,
indígenas, presidiárias e lésbicas.
POPULAÇÃO FEMININA
 Em 1970 a taxa de filhos por mulheres era de 5,8.
 Em 2002 houve uma queda abrupta e passou a 2,3.
 A Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher
deve contemplar a população feminina acima de 10
anos, hoje estimada em 73.837.876 pessoas,
distribuída nas seguintes faixas etárias:
 10 a 14 anos 8.091.022;
 15 a 19 anos 8.433.904
 20 a 29 anos 16.524.472; Maior
 30 a 39 anos 13.934.024;
 40 a 49 anos 11.420.987;
 50 anos e mais 15.505.461.
IDADE REPRODUTIVA DA
MULHER .
 As mulheres em idade
reprodutiva, ou seja, de 10 a 49
anos, são 58.404.409 e
representam 65% do total da
população feminina, conformando
um segmento social importante
para a elaboração das políticas
de saúde.
SITUAÇÃO DA SAÚDE DA
MULHER NO BRASIL.
.
.
MORTALIDADE MATERNA
 Nas capitais brasileiras, para o ano de 2001, a
RMM foi de 74,5 óbitos maternos por 100 mil
nascidos vivos. As principais causas da
mortalidade materna são: a hipertensão arterial,
as hemorragias, a infecção puerperal e o
aborto, todas evitáveis.
 A queda da mortalidade materna de 1999 a 2001
pode estar associada a uma melhoria na
qualidade da atenção obstétrica e ao
planejamento familiar.
MORTALIDADE MATERNA
 Em 1996, houve a
inclusão na Declaração
de Óbito (DO) de uma
variante que permite
identificar as mulheres
grávidas por ocasião do
óbito e até um ano após o
parto (morte materna
tardia).
PRECARIEDADE NA ATENÇÃO
OBSTÉTRICA.
13% das mulheres que tiveram filhos cinco anos
que antecederam a pesquisa não haviam
realizado nenhuma consulta de pré-natal.
Dessas, 9% eram residentes nas regiões
urbanas e 32% no meio rural.
Com o aumento do número de consultas de pré-
natal, a qualidade dessa assistência ainda é
precária, e pode ser atestado pela alta incidência
de sífilis congênita, estimada em 12 casos/1.000
nascidos vivos, no SUS, sendo a hipertensão
arterial a causa mais frequente de morte
materna no Brasil,
SAUDE DA MULHER.pptxNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN
ABORTAMENTO EM CONDIÇÕES DE
RISCO.
situação de ilegalidade.
Gravidez indesejada.
Desconhecimento dos sinais e sintomas.
Demora a procurar serviço de saúde.
20% aborto clandestino 50% em residência.
PRECARIEDADE DA ASSISTÊNCIA EM ANTICONCEPÇÃO.
Dois métodos
contraceptivos mais
usados: a laqueadura
tubária e a pílula (40%
e 21%,
respectivamente).
4,4%, esterilização
masculina 2,6%, DIU
1,1%, métodos naturais
e outros 6,6%).
43% de usuárias de métodos
anticoncepcionais interrompem o uso
durante os 12 meses após a sua adoção.
50% dos nascimentos não foram
planejados.
Planejamento familiar não realizado.
SITUAÇÃO DA SAÚDE DA
MULHER NO BRASIL.
 DST/HIV/Aids.
 Violência Doméstica e Sexual.
 A Saúde de Mulheres Adolescentes.
 Saúde da Mulher no Climatério/Menopausa
 Saúde Mental e Gênero.
 Doenças Crônico-Degenerativas e Câncer
Ginecológico.
 Saúde das Mulheres Lésbicas.
 Saúde das Mulheres Negras.
 Saúde das Mulheres Indígenas.
 Saúde das Mulheres Residentes e
Trabalhadoras na Área Rural.
 Saúde da Mulher em Situação de Prisão.
DIRETRÍZES DA POLÍTICA
NACIONAL DE ATENÇÃO
INTEGRAL À SAÚDE DA
MULHER.
A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
MULHER.
 Acesso da população às ações e aos serviços de saúde
nos três níveis de assistência.
 Definição da estrutura e organização da rede
assistencial.
 Captação precoce e busca ativa das usuárias.
 Capacitação técnica dos profissionais de saúde e
funcionários dos serviços envolvidos nas ações de
saúde.
 Disponibilidade de insumos, equipamentos e
materiais educativos.
 Acolhimento amigável em todos os níveis da
assistência
A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
MULHER.
 Disponibilidade de informações e
orientação da clientela.
 Análise de indicadores que permitam aos
gestores monitorar o andamento das
ações.
 Estabelecimento de mecanismos de
avaliação continuada dos serviços e do
desempenho dos profissionais de saúde.
 Estabelecimento de mecanismos de
acompanhamento, controle e avaliação
continuada das ações e serviços de saúde
A elaboração, a execução e a
avaliação das políticas de saúde da
mulher deverão nortear-se pela
perspectiva de gênero alcançar todos
os aspectos da saúde da mulher;
A gestão da Política de Atenção à
Saúde deverá estabelecer uma
dinâmica inclusiva, para atender às
demandas emergentes ou demandas
antigas, em todos os níveis
assistenciais;
A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
MULHER.
A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
MULHER.
 A atenção integral à saúde da mulher refere-se
ao conjunto de ações de promoção, proteção,
assistência e recuperação da saúde,
executadas nos diferentes níveis de atenção à
saúde (da básica à alta complexidade);
 O SUS deverá garantir o acesso das mulheres
a todos os níveis de atenção à saúde, no
contexto da descentralização, hierarquização e
integração das ações e serviços;
A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.
 O atendimento deverá nortear-se pelo respeito a
todas as diferenças, sem discriminação de
qualquer espécie e sem imposição de valores e
crenças pessoais. Esse enfoque deverá ser
incorporado aos processos de sensibilização e
capacitação para humanização das práticas em
saúde;
 As práticas em saúde deverão nortear-se pelo
princípio da humanização, aqui compreendido
como atitudes e comportamentos do
profissional de saúde que contribuam para
reforçar o caráter da atenção à saúde como
direito;
A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA
MULHER.
 No âmbito do setor saúde, a execução de
ações será pactuada entre todos os níveis
hierárquicos, visando a uma atuação mais
abrangente e horizontal, além de permitir o
ajuste às diferentes realidades regionais;
 As ações voltadas à melhoria das condições de
vida e saúde das mulheres deverão ser
executadas de forma articulada com setores
governamentais e não-governamentais;
condição básica para a configuração de redes
integradas de atenção à saúde e para a
obtenção dos resultados esperados.
OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER.
Ampliar e qualificar a atenção clínico-
ginecológica, inclusive para as portadoras
da infecção pelo HIV e outras DST:
 Fortalecer a atenção básica no cuidado
com a mulher.
 Ampliar o acesso e qualificar a atenção
clínico- ginecológica na rede sus.
 Promover a melhoria das condições de vida
e saúde das mulheres brasileiras, mediante
a garantia de direitos legalmente
constituídos.
 Promover a ampliação do acesso aos
meios e serviços de promoção, prevenção,
assistência e recuperação da saúde em
todo território brasileiro
Estimular a implantação e implementação
da assistência em planejamento familiar,
para homens e mulheres, adultos e
adolescentes, no âmbito da atenção
integral à saúde:
 Ampliar e qualificar a atenção ao
planejamento familiar, incluindo a
assistência à infertilidade.
 Garantir a oferta de métodos
anticoncepcionais para a população em
idade reprodutiva.
 Contribuir para a redução da morbidade e
mortalidade feminina no Brasil,
especialmente por causas evitáveis, em
todos os ciclos de vida e nos diversos
grupos populacionais, sem discriminação
de qualquer espécie.
 Ampliar, qualificar e humanizar a atenção
integral à saúde da mulher no Sistema
Único de Saúde.
Ampliar o acesso das mulheres às
informações sobre as opções de
métodos anticoncepcionais;
Estimular a participação e inclusão de
homens e adolescentes nas ações de
planejamento familiar.
PROMOVER A ATENÇÃO OBSTÉTRICA E
NEONATAL, QUALIFICADA E
HUMANIZADA, INCLUINDO A
ASSISTÊNCIA AO ABORTAMENTO EM
CONDIÇÕES INSEGURAS, PARA
MULHERES E ADOLESCENTES:
.
ATENÇAO OBSTÉTRICA
Apoiar a expansão da rede laboratorial.
Garantir a oferta de ácido fólico e sulfato
ferroso para todas as gestantes.
Qualificar e humanizar a atenção à mulher
em situação de abortamento.
Melhorar a informação sobre a magnitude e
tendência da mortalidade materna.
Promover a atenção às
mulheres e adolescentes em
situação de violência doméstica
e sexual.
Promover a prevenção e o
controle das doenças
sexualmente transmissíveis e
da infecção pelo HIV/AIDS na
população feminina:
Reduzir a morbimortalidade por câncer
na população feminina:
Organizar em municípios pólos de
microrregiões redes de referência e contra-
referência para o diagnóstico e o tratamento
de câncer de colo uterino e de mama;
Garantir o cumprimento da lei federal que
prevê a cirurgia de reconstrução mamária
nas mulheres que realizaram mastectomia;
Oferecer o teste anti-hiv e de sífilis para as
mulheres incluídas no programa viva mulher,
especialmente aquelas com diagnóstico de
DST, HPV e/ou lesões intra-epiteliais de alto
grau/câncer invasor.
Implantar um modelo de atenção à saúde
mental das mulheres sob o enfoque de
gênero:
melhorar a informação sobre as mulheres
portadoras de transtornos mentais no SUS;
qualificar a atenção à saúde mental das
mulheres;
incluir o enfoque de gênero e de raça na
atenção às mulheres portadoras de
transtornos mentais e promover a integração
com setores não-governamentais,
fomentando sua participação nas definições
da política de atenção às mulheres
portadoras de transtornos mentais.
Implantar e implementar a atenção à
saúde da mulher no climatério:
Ampliar o acesso e qualificar a atenção às
mulheres no climatério na rede sus.
Promover a atenção à saúde da mulher
na terceira idade:
Incluir a abordagem às especificidades da
atenção a saúde da mulher na política de
atenção à saúde do idoso no sus;
Incentivar a incorporação do enfoque de
gênero na atenção à saúde do idoso no sus.
Promover a atenção à saúde da
mulher negra:
 Melhorar o registro e produção de dados.
Capacitar profissionais de saúde.
Implantar o programa de anemia
falciforme (paf/ms), dando ênfase às
especificidades
das mulheres em idade fértil e no ciclo
gravídico-puerperal.
Promover a atenção à saúde das
trabalhadoras do campo e da
cidade:
implementar ações de vigilância e
atenção à saúde da trabalhadora da
cidade e do campo, do setor formal e
informal;
introduzir nas políticas de saúde e nos
movimentos sociais a noção de direitos
das mulheres trabalhadoras
relacionados à saúde.
Promover a atenção à saúde da
mulher indígena:
Promover a atenção à saúde das mulheres
em situação de prisão, incluindo a
promoção das ações de prevenção e
controle de doenças sexualmente
transmissíveis e da infecção pelo HIV/AIDS
nessa população.
REFERÊNCIA
• ARAÚJO, M. J. O. Papel dos governos locais na implementação
de políticas de saúde com perspectiva de gênero: o caso do
Município de São Paulo. In: SEMINÁR WOMEN’S AND HEALTH
MAINS-TREAMING THE GENDER PERSPECTIVE INTO THE
HEALTH SECTOR, 1998, Tunis, Tunísia. Anais… [São Paulo],
1998.
• ÁVILA, M. B. E.; BANDLER, R. A Contracepção no Brasil 1980-
1990. Recife: SOS Corpo, 1991. Mimeo.
• BERQUÓ, E. Comportamento sexual da população brasileira e
percepções do HIV-Aids. In: BRASIL. Ministério da Saúde.
Planejamento familiar: manual para o gestor. Brasília: Ministério
da Saúde, 2002. (Série avaliação, n. 4).
• BRASIL. Ministério da Saúde. [Textos elaborados pela Área
Técnica de Saúde da Mulher]. Brasília, 2003a. Mimeo.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. A política do Ministério da Saúde para a
atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília,
2003
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  • 1. Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM). ENF. ESP. ELIANE VIEIRA
  • 2. QUANDO FOI CRIADO?  Criado em 1984, o Ministério da Saúde, elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM).  Início em 1990, nos EUA pela Fundação Susan G. komen for the cure.  Brasil no ano de 2002, Obelisco Ibirapuera foi iluminado com luzes cor de rosa.  Ganhou força em 2008 quando o Femama promoveu um campanha de conscientização.
  • 3. QUANDO FOI CRIADO?  Em 16 de Novembro de 2008, a Lei 13.733, oficializou o outubro rosa no Brasil, sendo obrigatório ações, palestras e iluminações em prédios públicos.
  • 4. PROGRAMA NOAS NOAS em 2001, (normas operacionais de assistência a saúde), estabelece para os municípios a garantia das ações básicas mínimas como pré-natal e puerpério, planejamento familiar e prevenção do câncer de colo uterino e mama, Ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no climatério, em planejamento familiar, DST, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres.
  • 5. CRIAÇÃO DO PROGRAMA A PARTIR DE 2003,HOUVE-SE LACUNAS:  climatério/menopausa,  queixas ginecológicas,  infertilidade e reprodução assistida,  saúde da mulher na adolescência,  doenças crônico-degenerativas,  saúde ocupacional,  saúde mental,  doenças infectocontagiosas  inclusão da perspectiva de gênero  mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas.
  • 6. POPULAÇÃO FEMININA  Em 1970 a taxa de filhos por mulheres era de 5,8.  Em 2002 houve uma queda abrupta e passou a 2,3.  A Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher deve contemplar a população feminina acima de 10 anos, hoje estimada em 73.837.876 pessoas, distribuída nas seguintes faixas etárias:  10 a 14 anos 8.091.022;  15 a 19 anos 8.433.904  20 a 29 anos 16.524.472; Maior  30 a 39 anos 13.934.024;  40 a 49 anos 11.420.987;  50 anos e mais 15.505.461.
  • 7. IDADE REPRODUTIVA DA MULHER .  As mulheres em idade reprodutiva, ou seja, de 10 a 49 anos, são 58.404.409 e representam 65% do total da população feminina, conformando um segmento social importante para a elaboração das políticas de saúde.
  • 8. SITUAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER NO BRASIL. . .
  • 9. MORTALIDADE MATERNA  Nas capitais brasileiras, para o ano de 2001, a RMM foi de 74,5 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos. As principais causas da mortalidade materna são: a hipertensão arterial, as hemorragias, a infecção puerperal e o aborto, todas evitáveis.  A queda da mortalidade materna de 1999 a 2001 pode estar associada a uma melhoria na qualidade da atenção obstétrica e ao planejamento familiar.
  • 10. MORTALIDADE MATERNA  Em 1996, houve a inclusão na Declaração de Óbito (DO) de uma variante que permite identificar as mulheres grávidas por ocasião do óbito e até um ano após o parto (morte materna tardia).
  • 11. PRECARIEDADE NA ATENÇÃO OBSTÉTRICA. 13% das mulheres que tiveram filhos cinco anos que antecederam a pesquisa não haviam realizado nenhuma consulta de pré-natal. Dessas, 9% eram residentes nas regiões urbanas e 32% no meio rural. Com o aumento do número de consultas de pré- natal, a qualidade dessa assistência ainda é precária, e pode ser atestado pela alta incidência de sífilis congênita, estimada em 12 casos/1.000 nascidos vivos, no SUS, sendo a hipertensão arterial a causa mais frequente de morte materna no Brasil,
  • 13. ABORTAMENTO EM CONDIÇÕES DE RISCO. situação de ilegalidade. Gravidez indesejada. Desconhecimento dos sinais e sintomas. Demora a procurar serviço de saúde. 20% aborto clandestino 50% em residência.
  • 14. PRECARIEDADE DA ASSISTÊNCIA EM ANTICONCEPÇÃO. Dois métodos contraceptivos mais usados: a laqueadura tubária e a pílula (40% e 21%, respectivamente). 4,4%, esterilização masculina 2,6%, DIU 1,1%, métodos naturais e outros 6,6%).
  • 15. 43% de usuárias de métodos anticoncepcionais interrompem o uso durante os 12 meses após a sua adoção. 50% dos nascimentos não foram planejados. Planejamento familiar não realizado.
  • 16. SITUAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER NO BRASIL.  DST/HIV/Aids.  Violência Doméstica e Sexual.  A Saúde de Mulheres Adolescentes.  Saúde da Mulher no Climatério/Menopausa  Saúde Mental e Gênero.  Doenças Crônico-Degenerativas e Câncer Ginecológico.  Saúde das Mulheres Lésbicas.  Saúde das Mulheres Negras.  Saúde das Mulheres Indígenas.  Saúde das Mulheres Residentes e Trabalhadoras na Área Rural.  Saúde da Mulher em Situação de Prisão.
  • 17. DIRETRÍZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER.
  • 18. A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.  Acesso da população às ações e aos serviços de saúde nos três níveis de assistência.  Definição da estrutura e organização da rede assistencial.  Captação precoce e busca ativa das usuárias.  Capacitação técnica dos profissionais de saúde e funcionários dos serviços envolvidos nas ações de saúde.  Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos.  Acolhimento amigável em todos os níveis da assistência
  • 19. A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.  Disponibilidade de informações e orientação da clientela.  Análise de indicadores que permitam aos gestores monitorar o andamento das ações.  Estabelecimento de mecanismos de avaliação continuada dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde.  Estabelecimento de mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação continuada das ações e serviços de saúde
  • 20. A elaboração, a execução e a avaliação das políticas de saúde da mulher deverão nortear-se pela perspectiva de gênero alcançar todos os aspectos da saúde da mulher; A gestão da Política de Atenção à Saúde deverá estabelecer uma dinâmica inclusiva, para atender às demandas emergentes ou demandas antigas, em todos os níveis assistenciais; A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.
  • 21. A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.  A atenção integral à saúde da mulher refere-se ao conjunto de ações de promoção, proteção, assistência e recuperação da saúde, executadas nos diferentes níveis de atenção à saúde (da básica à alta complexidade);  O SUS deverá garantir o acesso das mulheres a todos os níveis de atenção à saúde, no contexto da descentralização, hierarquização e integração das ações e serviços;
  • 22. A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.  O atendimento deverá nortear-se pelo respeito a todas as diferenças, sem discriminação de qualquer espécie e sem imposição de valores e crenças pessoais. Esse enfoque deverá ser incorporado aos processos de sensibilização e capacitação para humanização das práticas em saúde;  As práticas em saúde deverão nortear-se pelo princípio da humanização, aqui compreendido como atitudes e comportamentos do profissional de saúde que contribuam para reforçar o caráter da atenção à saúde como direito;
  • 23. A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.  No âmbito do setor saúde, a execução de ações será pactuada entre todos os níveis hierárquicos, visando a uma atuação mais abrangente e horizontal, além de permitir o ajuste às diferentes realidades regionais;  As ações voltadas à melhoria das condições de vida e saúde das mulheres deverão ser executadas de forma articulada com setores governamentais e não-governamentais; condição básica para a configuração de redes integradas de atenção à saúde e para a obtenção dos resultados esperados.
  • 24. OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER.
  • 25. Ampliar e qualificar a atenção clínico- ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST:  Fortalecer a atenção básica no cuidado com a mulher.  Ampliar o acesso e qualificar a atenção clínico- ginecológica na rede sus.  Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos.  Promover a ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro
  • 26. Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde:  Ampliar e qualificar a atenção ao planejamento familiar, incluindo a assistência à infertilidade.  Garantir a oferta de métodos anticoncepcionais para a população em idade reprodutiva.
  • 27.  Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie.  Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde. Ampliar o acesso das mulheres às informações sobre as opções de métodos anticoncepcionais; Estimular a participação e inclusão de homens e adolescentes nas ações de planejamento familiar.
  • 28. PROMOVER A ATENÇÃO OBSTÉTRICA E NEONATAL, QUALIFICADA E HUMANIZADA, INCLUINDO A ASSISTÊNCIA AO ABORTAMENTO EM CONDIÇÕES INSEGURAS, PARA MULHERES E ADOLESCENTES:
  • 29. .
  • 30. ATENÇAO OBSTÉTRICA Apoiar a expansão da rede laboratorial. Garantir a oferta de ácido fólico e sulfato ferroso para todas as gestantes. Qualificar e humanizar a atenção à mulher em situação de abortamento. Melhorar a informação sobre a magnitude e tendência da mortalidade materna.
  • 31. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual.
  • 32. Promover a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/AIDS na população feminina:
  • 33. Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina: Organizar em municípios pólos de microrregiões redes de referência e contra- referência para o diagnóstico e o tratamento de câncer de colo uterino e de mama; Garantir o cumprimento da lei federal que prevê a cirurgia de reconstrução mamária nas mulheres que realizaram mastectomia; Oferecer o teste anti-hiv e de sífilis para as mulheres incluídas no programa viva mulher, especialmente aquelas com diagnóstico de DST, HPV e/ou lesões intra-epiteliais de alto grau/câncer invasor.
  • 34. Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero: melhorar a informação sobre as mulheres portadoras de transtornos mentais no SUS; qualificar a atenção à saúde mental das mulheres; incluir o enfoque de gênero e de raça na atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais e promover a integração com setores não-governamentais, fomentando sua participação nas definições da política de atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais.
  • 35. Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério: Ampliar o acesso e qualificar a atenção às mulheres no climatério na rede sus. Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade: Incluir a abordagem às especificidades da atenção a saúde da mulher na política de atenção à saúde do idoso no sus; Incentivar a incorporação do enfoque de gênero na atenção à saúde do idoso no sus.
  • 36. Promover a atenção à saúde da mulher negra:  Melhorar o registro e produção de dados. Capacitar profissionais de saúde. Implantar o programa de anemia falciforme (paf/ms), dando ênfase às especificidades das mulheres em idade fértil e no ciclo gravídico-puerperal.
  • 37. Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade: implementar ações de vigilância e atenção à saúde da trabalhadora da cidade e do campo, do setor formal e informal; introduzir nas políticas de saúde e nos movimentos sociais a noção de direitos das mulheres trabalhadoras relacionados à saúde.
  • 38. Promover a atenção à saúde da mulher indígena:
  • 39. Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/AIDS nessa população.
  • 40. REFERÊNCIA • ARAÚJO, M. J. O. Papel dos governos locais na implementação de políticas de saúde com perspectiva de gênero: o caso do Município de São Paulo. In: SEMINÁR WOMEN’S AND HEALTH MAINS-TREAMING THE GENDER PERSPECTIVE INTO THE HEALTH SECTOR, 1998, Tunis, Tunísia. Anais… [São Paulo], 1998. • ÁVILA, M. B. E.; BANDLER, R. A Contracepção no Brasil 1980- 1990. Recife: SOS Corpo, 1991. Mimeo. • BERQUÓ, E. Comportamento sexual da população brasileira e percepções do HIV-Aids. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Planejamento familiar: manual para o gestor. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. (Série avaliação, n. 4). • BRASIL. Ministério da Saúde. [Textos elaborados pela Área Técnica de Saúde da Mulher]. Brasília, 2003a. Mimeo. • MINISTÉRIO DA SAÚDE. A política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília, 2003