ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Administração de medicamentos é um
dos deveres de maior responsabilidade
da equipe de enfermagem.
LEMBRETE
CONCEITO MEDICAMENTO:
É um produto farmacêutico, tecnicamente
obtido e elaborado com a finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins
de diagnóstico
atualização sobre imunização infantil completa
A administração segura de medicamentos requer a utilização da
regra dos certos. Existem publicações citando a utilização de
“5 certos”, “6 certos”, “7 certos”, “8 certos” e “9 certos”.
REGRA DOS 9 CERTOS
• Cliente certo;
• Medicamento certo;
• Dose certa;
• Via de administração certa;
• Hora certa;
• Forma certa (apresentação farmacêutica)
• Ação certa (conhecer a ação);
• Resposta certa (monitorar o efeito);
• Anotação certa;
• Lavar as mãos;
• Técnica asséptica;
• Utilizar bandeja para medicação limpa e
desinfetada com álcool a 70%;
• Boa iluminação no local de preparação;
• Evitar atividades paralelas;
PREPARO DA MEDICAÇÃO
atualização sobre imunização infantil completa
PREPARO DA MEDICAÇÃO
• Ler e conferir o rótulo três vezes;
✓ PRIMEIRA VEZ : antes de retirar o frasco ou ampola do
armário ou carrinho de medicamentos.
✓ SEGUNDA VEZ : antes de retirar ou aspirar o
medicamento do frasco ou ampola.
✓ TERCEIRA VEZ : antes de recolocar no armário
ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente.
• Identificar o medicamento preparado;
• O medicamento deve ser administrado por quem
o preparou, exceto em algumas unidades
especiais;
PREPARO DA MEDICAÇÃO
• Observar aspecto e características da
medicação;
• Na dúvida NÃO medicar, principalmente quando a
letra do médico se apresentar ilegível.
• Nunca checar administração antes de realizá-la.
• Caso não seja administrado o medicamento bolar o
horário e justificar na anotação de enfermagem
(comunicar ao médico).
Cuidados na Administração do
medicamento e Dietas:
➢Verificar atentamente a Via de Administração de
Medicamentos;
➢Administrar dietas enterais pelas sondas enterais ou
nasogástricas, observar para que a dieta não seja
instalada na veia do paciente (levando a óbito).
Observação: O suporte para administração de dietas
deverá ficar do lado oposto dos frascos com soluções
venosas.
AÇÃO MEDICAMENTOSA
• GERAL OU SISTÊMICA: é necessário que o
medicamento entre na corrente circulatória para
posteriormente atingir o órgão ou tecido
específico EX: dipirona IM, EV ou VO.
• LOCAL: o efeito é exercido apenas no ponto de
aplicação, sem passar pela corrente sanguínea
EX: pomadas.
VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO
• Caminho pelo qual um fármaco é levado ao
organismo para exercer seu efeito.
• ORAL E ENTERAL: a absorção ocorre no trato
digestório (boca, estômago e intestino).
• TÓPICA: a ação do medicamento ocorre na pele.
VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO
• MUCOSA:
- nasal;
- conjuntival;
- sublingual;
- retal;
- vaginal;
- pulmonar.
VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO
• PARENTERAL: apresenta rápida ação do
medicamento pelo método de injeções.
- intramuscular - IM;
- subcutânea - SC;
- intradérmica - ID;
- endovenosa – EV/IV.
VIA ORAL
• É uma das mais utilizadas, devido a praticidade,
conforto, segurança e economia;
• Desvantagens:
– Sabor desagradável;
– Facilita a auto medicação;
– Irritação da mucosa gástrica;
– Dificuldade de deglutir;
– Etc.
VIA ORAL
Forma farmacêutica:
• Comprimidos;
• Cápsulas;
• Drágeas;
• Gotas;
• Soluções;
• Xaropes;
• Suspensões;
• Pós (para reconstituição);
VIA ORAL
Considerações gerais:
-Nunca tocar o medicamento
-Segurar o recipiente e o frasco ao nível dos
olhos para evitar desvios de medidas
-Agitar os frascos de solução antes de medir
para homogeneizá-los
- Ficar ao lado do paciente até que ele degluta a
medicação
VIA TÓPICA
• É absorvida através da epiderme para a
derme;
• A boa absorção depende da vascularização da
região;
• Podem ter efeitos locais ou sistêmicos,
depende da concentração e das
características da droga.
VIA TÓPICA
Forma farmacêutica:
• Pomadas;
• Líquidos;
• Géis;
• Loções;
• Xampus;
VIA MUCOSA
NASAL:
• O medicamento é aplicado sobre a mucosa das narinas;
• Podem ser usadas para tratar tanto condições
sistêmicas (doenças respiratórias) ou exercer efeito
local (congestão nasal);
VIA MUCOSA
AURICULAR:
• Medicamento é instilado na parte externa do
ouvido;
• É utilizado para umedecer o cerume para
remoção subsequente ou instilar medicamentos
para o tratar infecções ou inflamções locais;
VIA MUCOSA
AURICULAR:
• Quando o medicamento é instilado, inicialmente
o conduto auditivo é manipulado para tornar o
canal auditivo mais reto, facilitando a
penetração do medicamento;
VIA MUCOSA
OCULAR:
• Aplicação de medicamentos sobre a membrana
mucosa dos olhos denominada conjuntiva;
• Os medicamentos oftálmicos normalmente
possuem apresentação nas formas líquida e de
pomada
VIA MUCOSA
• SUBLINGUAL:
• A aplicação é cômoda e fácil;
• É uma terapêutica rápida devido à absorção para
a corrente sanguínea através dos pequenos
vasos da base da língua;
• Não deve ser deglutido
• Não oferecer líquidos até que o medicamento
esteja totalmente dissolvido
VIA MUCOSA
RETAL:
• A absorção é feita através da mucosa retal;
FORMAS FARMACEUTICAS:
• Soluções;
• Supositórios;
• Pomadas.
VIA MUCOSA
VAGINAL:
• Estão disponíveis em forma de creme, gel, ovulos,
etc.
VIA PARENTERAL
Está dividida em diversas vias como:
• Intradérmica - ID;
• Subcutânea - SC;
• Intramuscular - IM;
• Endovenosa – EV/IV.
Via Parenteral (intradérmica, subcutânea,
intramuscular e intravenosa), necessitamos de
agulhas e seringas.
MATERIAL
CANHÃO
BISEL
ÊMBOLO
CORPO DA SERINGA
CORPO
DA
AGULHA
Agulha
s
BISEL
CORPO
CANHÃO
atualização sobre imunização infantil completa
20 ml 10 ml 3 ml 5 ml 1
ml
atualização sobre imunização infantil completa
Observar as condições da embalagem que deverá ser íntegra,
não podendo estar molhada, umedecida, rasgada;
Observar o prazo de validade da esterilização do material a
ser utilizado.
Equip
o
Bomba
de
Infusão
Bureta
Macrogota
s
Microgota
s
Bomba
INTRAMUSCULAR -
IM
• Consiste na administração de um medicamento
diretamente no músculo.
INTRAMUSCULAR - IM
VANTAGENS:
⇒Absorção rápida (porém, mais lenta que a EV);
⇒Administração em pacientes mesmo
inconscientes;
⇒Adequada para suspensões aquosas e soluções
oleosas;
⇒Etc.
INTRAMUSCULAR - IM
DESVANTAGENS:
⇒Dor;
⇒Lesões e processos inflamatórios pela aplicação de
substâncias irritantes ou mal absorvidas;
⇒ Lesão no osso, punção vaso sangüíneo, lesão nervo,
rompimento tecido muscular;
INTRAMUSCULAR - IM
FORMAS FARMACÊUTICAS:
• SOLUÇÕES;
• SUSPENSÕES.
INTRAMUSCULAR -
IM
LOCAIS DE APLICAÇÃO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO:
• Distância em relação a vasos e nervos;
• Massa muscular suficientemente grande para
absorver o medicamento;
• Espessura do tecido adiposo;
• Idade;
• Compatibilidade da droga com o tecido muscular;
•Segundo alguns autores os locais para administração devem, a menos
que contra indicado, respeitar a seguinte ordem de escolha: região
ventroglútea ou local de Hochstetter, região dorsoglútea, face
anterolateral da coxa e deltóidea.
INTRAMUSCULAR - IM
VOLUME
Na literatura não se tem uma definição precisa do
volume máximo que pode ser administrado com
segurança por via intramuscular. Para adultos, a
única recomendação mais consistente limita a
volume máximo de 5ml a ser aplicado.
O volume de medicamento injetado está relacionado
ao músculo escolhido para realização da aplicação e
a característica da droga a ser introduzida.
atualização sobre imunização infantil completa
• DELTÓIDE:
- contra-indicado em clientes com complicações
dos MMSS (parestesia ou paralisia dos braços),
e clientes mastectomizados.
MÁXIMO 2 a 3 ML
Ângulo da agulha 90º
Bisel lateralizado
• VASTO LATERAL (FACE ÂNTERO LATERAL DA
COXA):
• Localização da punção:
Dividir a coxa longitudinalmente em três partes iguais. A
punção será realizada na região ântero-lateral do terço
médio.
Angulação: 90º ou 45º .
Volume: no máximo 3 a 4 ml
• VENTROGLÚTEA OU LOCAL DE HOCHSTETTER:
➢É composta pelos músculos glúteos médio e mínimo. É uma
região livre de estruturas importantes, sendo mínimo os
riscos de complicações.
➢Posição do cliente: em pé ou em decúbito lateral.
➢angulo de 90º
• DORSO-GLÚTEA:
• A região dorsoglútea corresponde ao quadrante
superior externo, sendo composta pelo músculo
glúteo máximo.
• É determinado dividindo a região glútea em quatro partes.
Volume: 5 ml
Ângulo: 90º
• DORSO-GLÚTEA:
• Contra-indicada para menores de 2 anos, maiores
de 60 anos e pessoas muito magras;
OBS: A região dorso-glútea não é indicada para crianças menores
de 2 anos, uma vez que a área é relativamente pequena nesta
faixa etária e a espessura da camada formada por subcutâneo e
musculatura é tal que, mesmo que a agulha seja introduzida no
quadrante superior externo, existe grande possibilidade de se
atingir a região peri ou endociática.
Intramuscular
Complicações :
Hematomas,
Abscessos, necrose,
Inchaço,
Aparecimento de nódulos,
Reação alérgica,
Choque anafilático,
Tontura,
Hipotensão,
Lesão de estrutura nervosa,
Náusea,
Etc.
Injeção Intramuscular
• Complicação – hematoma
Complicações após aplicações, por via
intramuscular, do diclofenaco de sódio
SUBCUTÂNEA - SC
• Consiste na administração de medicamentos
no tecido subcutâneo;
• Absorção pelos capilares.
Sua absorção é lenta, porém
assegura absorção contínua e
segura.
Obs. Comumente usada para
administração de vacinas,
insulina, adrenalina, heparina, etc.
Volume 0,5 a 2,0 ml.
SUBCUTÂNEA - SC
ÂNGULO DA AGULHA:
• Perpendicular a pele num ângulo de 90º, com agulha 13 x
4,5;
• Ângulo de 45º, agulha de tamanho 25 x 8;
•A
agulha
deve ser
curta
(13x4,5), podendo ser
introduzida em ângulode 90º em
adultos e em crianças entre 45ºe
60º.
SUBCUTÂNEA - SC
LOCAIS DE PUNÇÃO:
Locais Indicados:
Partes externas e
superiores dos braços,
laterais externas e
frontais das coxas,
região gástrica,
hipocôndrio direito
e
esquerdo, parte
superior externa da
nádegas, região dorsal
logo acima da cintura.
Fazer rodízio dos locais de aplicação para
que haja uma melhor absorção da insulina e
para prevenir complicações locais.
Injeção Subcutânea
Complicações
•Dor local (raro)
•Abscesso
•Lipodistrofia (principalmente em aplicações
repetidas)
•Fibrose
•Hemorragia e Hematoma (mais comum com
heparina)
•Alergias
INTRADÉRMICA - ID
• Consiste na aplicação de solução nas camadas
superficiais da pele (na derme), logo abaixo da
pele. É uma via de absorção lenta.
• INDIÇÃO: administração de vacinas (BCG),
teste de sensibilidade, teste de diagnóstico
para tuberculose.
INTRADÉRMICA - ID
Material:
Seringa de 1 ml (insulina)
Agulha 10 X 5 e 13 X 4,5 ou 13 X 3,8
Local da punção:
BCG- padronizada internacionalmente na região
deltóide do braço D
Testes de Sensibilidade- regiãoescapular,
face interna do antebraço.
Volume máximo: 0,5 ml. Ângulo 10º a 15º
INTRADÉRMICA - ID
ENDOVENOSA – EV/IV
A via endovenosa consiste na aplicação
de medicamentos diretamente na veia.
VANTAGENS:
• Obtenção rápida de efeitos;
• Administração de grandes volumes em infusão
lenta;
• Aplicação de substâncias irritantes diluídas;
• Possibilidade de controle de doses, para
prevenção de efeitos tóxicos.
• DESVANTAGENS:
• Superdosagem relativa em injeções rápidas;
• Riscos de embolia, irritação do endotélio
vascular, infecções por contaminantes (bactérias ou vírus)
e reações anafiláticas;
• Imprópria para solventes oleosas e substâncias
insolúveis.
ÂNGULO DA AGULHA:
• Geralmente a agulha penetra na pele num de
ângulo de 45º com continuida num ângulo de 25º;
• Pode ser feita com seringa e agulha ou com
dispositivos intravenosos;
• O calibre depende das condições físicas e idade
do cliente;
• O tamanho da seringa variará de acordo com o
volume a ser injetado.
VOLUME:
• Tolera grandes quantidades de líquidos e
medicamentos;
POSICÃO DO CLIENTE:
• Sentado;
• Deitado.
LOCAIS DE APLICAÇÃO:
• Dar preferência as veias superficiais de grande
calibre como:
- fossa cubital;
- do antebraço – cefálica e basílica;
- dorso da mão;
-dorso do pé (pediatria ou adultos em
situações especiais);
- região epicraniana - < 2 anos;
atualização sobre imunização infantil completa
atualização sobre imunização infantil completa
atualização sobre imunização infantil completa
ATENÇÃO
Remoção docateter
•O cateter periférico na suspeita de contaminação,
complicações, mau funcionamento ou descontinuidade da
terapia deve ser retirado.
•Recomenda-se a troca do cateter periférico em adultos em
72 horas quando confeccionado com teflon e 96 horas
quando confeccionado com poliuretano. Nas situações em
que o acesso periférico é limitado, a decisão de manter o
cateter além das 72-96 horas depende da avaliação do
cateter, da integridade da pele, da duração e do tipo da
terapia prescrita e deve ser documentado nos registros do
paciente.
Complicações da terapia venosa:
- flebite;
- Embolia;
- Trombose venosa;
- Esclerose;
- Infiltração da solução;
- Infecção;
Ações de enfermagem para prevenção de
infecção:
➢Manter assepsia rigorosa quando lidar com as infusões
intravenosas;
➢Utilizar membro para punção livre de foco infeccioso;
➢Trocar o local de inserção do cateter em 72 horas; Trocar
fixação do cateter deve ser trocada a cada 48h e
imediatamente se houver suspeita de contaminação, quando o
curativo estiver úmido, solto ou sujo.
➢Proteger o sítio de inserção com plástico
durante o banho;
➢Realizar precauções padrão.
CATETERES PARA PUNÇÃO
cateter periférico
scalp
Jelco /abocath
atualização sobre imunização infantil completa
atualização sobre imunização infantil completa
ATENÇAO!!!
•OBSERVAR A PRESENÇA DE SINAIS FLOGISTICOS
•DAR ATENÇÃO PARA A DOR DO CLIENTE
•USAR TÉCNICA ASSÉPTICA
•ATENTAR PARA PRESENÇA DE COAGULOS
Técnica de Preparo e Aplicação
de Injeções
TÉCNICA DE PREPARO DE MEDICAÇÃO
PARENTERAL
MATERIAL:
•Bandeja contendo:
•Seringa;
•02 Agulhas (uma para aspiração e outra para a aplicação
do medicamento);
•Medicação prescrita;
•Recipiente com algodão embebido em álcool à 70%;
•Saco para lixo;
•Algodão seco;
•Garrote para medicação EV.
Cuidados:
Transcrever os medicamentos do prontuário para a
etiqueta adesiva contendo: nome do
paciente,
quarto/leito, medicamento, dosagem, via de
administração e horário.
• Lavar as mãos;
Conferir a medicação
• Data certa
• Hora certa
• Dose certa
• Via certa
• Paciente certo
• Medicação certa
•Fazer a limpeza da bancada onde a
medicação será preparada;
•Fazer a desinfecção da bandeja com
algodão embebido em álcool á 70%;
•Separar os medicamentos conferindo-os
atentamente;
•Providenciar o material necessário para o
preparo das medicações;
•Lavar as mãos antes de iniciar o preparo da
medicação;
•Abrir os invólucros dos materiais, sem
rasgar a embalagem;
•Conectar a agulha de aspiração na seringa.
• Certificar-se que toda a medicação esteja no corpo
da ampola e não no gargalo;
• Fazer a desinfecção do gargalo, com algodão
embebido em álcool a 70%;
• Quebrar a ampola, protegendo-a com algodão;
• Abrir a embalagem da seringa e agulha com os
devidos cuidados assépticos;
• Conectar a agulha e verificar a sua adaptação
e o funcionamento da seringa;
• Colocar a ampola entre os dedos indicador e
médio com uma das mãos e pegar a seringa com os
dedos indicador e médio da outra mão;
• Adaptar a agulha na ampola cuidando para não
tocar na borda da mesma;
• Aspirar a quantidade de medicamento
necessário, virando a ampola aos poucos,
conforme necessidade;
TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA:
• Retirar o ar da seringa,
mantendo-a verticalmente com
a agulha para cima, girando o
êmbolo lentamente;
• Identificar a seringa;
• Colocá-la na bandeja.
FRASCO- AMPOLA
• Retirar a tampa metálica do frasco;
• Fazer a desinfecção da tampa de borracha, após
retirar o lacre de alumínio ou plástico, com
algodão embebido em álcool a 70%.
• Abrir a ampola de diluente;
• Preparar a seringa e agulha;
• Aspirar o diluente seguindo as orientações da
técnica de ampolas (sem tocar a agulha);
• Segurar o frasco com os dedos
indicador e médio;
•Introduzir a ponta da agulha no
frasco e injetar o diluente contido na
seringa;
•Retirar a agulha e a seringa do
frasco;
•homogeinizar o conteúdo do frasco,
com movimentos circulares, até a
diluição do medicamento, evitando a
formação de espuma;
•Aspirar uma quantidade de ar na seringa igual à do
líquido a ser aspirado;
•Introduzir a ponta da agulha e injetar o ar contido
na seringa;
•Colocar o frasco e a seringa em posição vertical,
com o êmbolo da seringa voltado para baixo e
aspirar a dose prescrita;
•Trocar a agulha;
•Identificar a seringa.
REFERENCIA
COREN-SP. Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo
e diluição de medicamentos
Felipe A.O., Bazzano F.O., Andrade M.B.T., Terra F.S.
Procedimento técnico na administração de imunobiológicos na
musculatura do deltóideo e vasto lateral da coxa Rev enferm
UFPE on line. 2010 abr./jun.;4(2):802-07

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  • 6. • Lavar as mãos; • Técnica asséptica; • Utilizar bandeja para medicação limpa e desinfetada com álcool a 70%; • Boa iluminação no local de preparação; • Evitar atividades paralelas; PREPARO DA MEDICAÇÃO
  • 8. PREPARO DA MEDICAÇÃO • Ler e conferir o rótulo três vezes; ✓ PRIMEIRA VEZ : antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos. ✓ SEGUNDA VEZ : antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola. ✓ TERCEIRA VEZ : antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente. • Identificar o medicamento preparado; • O medicamento deve ser administrado por quem o preparou, exceto em algumas unidades especiais;
  • 9. PREPARO DA MEDICAÇÃO • Observar aspecto e características da medicação; • Na dúvida NÃO medicar, principalmente quando a letra do médico se apresentar ilegível. • Nunca checar administração antes de realizá-la. • Caso não seja administrado o medicamento bolar o horário e justificar na anotação de enfermagem (comunicar ao médico).
  • 10. Cuidados na Administração do medicamento e Dietas: ➢Verificar atentamente a Via de Administração de Medicamentos; ➢Administrar dietas enterais pelas sondas enterais ou nasogástricas, observar para que a dieta não seja instalada na veia do paciente (levando a óbito). Observação: O suporte para administração de dietas deverá ficar do lado oposto dos frascos com soluções venosas.
  • 11. AÇÃO MEDICAMENTOSA • GERAL OU SISTÊMICA: é necessário que o medicamento entre na corrente circulatória para posteriormente atingir o órgão ou tecido específico EX: dipirona IM, EV ou VO. • LOCAL: o efeito é exercido apenas no ponto de aplicação, sem passar pela corrente sanguínea EX: pomadas.
  • 12. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO • Caminho pelo qual um fármaco é levado ao organismo para exercer seu efeito. • ORAL E ENTERAL: a absorção ocorre no trato digestório (boca, estômago e intestino). • TÓPICA: a ação do medicamento ocorre na pele.
  • 13. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO • MUCOSA: - nasal; - conjuntival; - sublingual; - retal; - vaginal; - pulmonar.
  • 14. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO • PARENTERAL: apresenta rápida ação do medicamento pelo método de injeções. - intramuscular - IM; - subcutânea - SC; - intradérmica - ID; - endovenosa – EV/IV.
  • 15. VIA ORAL • É uma das mais utilizadas, devido a praticidade, conforto, segurança e economia; • Desvantagens: – Sabor desagradável; – Facilita a auto medicação; – Irritação da mucosa gástrica; – Dificuldade de deglutir; – Etc.
  • 16. VIA ORAL Forma farmacêutica: • Comprimidos; • Cápsulas; • Drágeas; • Gotas; • Soluções; • Xaropes; • Suspensões; • Pós (para reconstituição);
  • 17. VIA ORAL Considerações gerais: -Nunca tocar o medicamento -Segurar o recipiente e o frasco ao nível dos olhos para evitar desvios de medidas -Agitar os frascos de solução antes de medir para homogeneizá-los - Ficar ao lado do paciente até que ele degluta a medicação
  • 18. VIA TÓPICA • É absorvida através da epiderme para a derme; • A boa absorção depende da vascularização da região; • Podem ter efeitos locais ou sistêmicos, depende da concentração e das características da droga.
  • 19. VIA TÓPICA Forma farmacêutica: • Pomadas; • Líquidos; • Géis; • Loções; • Xampus;
  • 20. VIA MUCOSA NASAL: • O medicamento é aplicado sobre a mucosa das narinas; • Podem ser usadas para tratar tanto condições sistêmicas (doenças respiratórias) ou exercer efeito local (congestão nasal);
  • 21. VIA MUCOSA AURICULAR: • Medicamento é instilado na parte externa do ouvido; • É utilizado para umedecer o cerume para remoção subsequente ou instilar medicamentos para o tratar infecções ou inflamções locais;
  • 22. VIA MUCOSA AURICULAR: • Quando o medicamento é instilado, inicialmente o conduto auditivo é manipulado para tornar o canal auditivo mais reto, facilitando a penetração do medicamento;
  • 23. VIA MUCOSA OCULAR: • Aplicação de medicamentos sobre a membrana mucosa dos olhos denominada conjuntiva; • Os medicamentos oftálmicos normalmente possuem apresentação nas formas líquida e de pomada
  • 24. VIA MUCOSA • SUBLINGUAL: • A aplicação é cômoda e fácil; • É uma terapêutica rápida devido à absorção para a corrente sanguínea através dos pequenos vasos da base da língua; • Não deve ser deglutido • Não oferecer líquidos até que o medicamento esteja totalmente dissolvido
  • 25. VIA MUCOSA RETAL: • A absorção é feita através da mucosa retal; FORMAS FARMACEUTICAS: • Soluções; • Supositórios; • Pomadas.
  • 26. VIA MUCOSA VAGINAL: • Estão disponíveis em forma de creme, gel, ovulos, etc.
  • 27. VIA PARENTERAL Está dividida em diversas vias como: • Intradérmica - ID; • Subcutânea - SC; • Intramuscular - IM; • Endovenosa – EV/IV.
  • 28. Via Parenteral (intradérmica, subcutânea, intramuscular e intravenosa), necessitamos de agulhas e seringas.
  • 32. 20 ml 10 ml 3 ml 5 ml 1 ml
  • 34. Observar as condições da embalagem que deverá ser íntegra, não podendo estar molhada, umedecida, rasgada; Observar o prazo de validade da esterilização do material a ser utilizado.
  • 36. INTRAMUSCULAR - IM • Consiste na administração de um medicamento diretamente no músculo.
  • 37. INTRAMUSCULAR - IM VANTAGENS: ⇒Absorção rápida (porém, mais lenta que a EV); ⇒Administração em pacientes mesmo inconscientes; ⇒Adequada para suspensões aquosas e soluções oleosas; ⇒Etc.
  • 38. INTRAMUSCULAR - IM DESVANTAGENS: ⇒Dor; ⇒Lesões e processos inflamatórios pela aplicação de substâncias irritantes ou mal absorvidas; ⇒ Lesão no osso, punção vaso sangüíneo, lesão nervo, rompimento tecido muscular;
  • 39. INTRAMUSCULAR - IM FORMAS FARMACÊUTICAS: • SOLUÇÕES; • SUSPENSÕES.
  • 40. INTRAMUSCULAR - IM LOCAIS DE APLICAÇÃO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO: • Distância em relação a vasos e nervos; • Massa muscular suficientemente grande para absorver o medicamento; • Espessura do tecido adiposo; • Idade; • Compatibilidade da droga com o tecido muscular; •Segundo alguns autores os locais para administração devem, a menos que contra indicado, respeitar a seguinte ordem de escolha: região ventroglútea ou local de Hochstetter, região dorsoglútea, face anterolateral da coxa e deltóidea.
  • 41. INTRAMUSCULAR - IM VOLUME Na literatura não se tem uma definição precisa do volume máximo que pode ser administrado com segurança por via intramuscular. Para adultos, a única recomendação mais consistente limita a volume máximo de 5ml a ser aplicado. O volume de medicamento injetado está relacionado ao músculo escolhido para realização da aplicação e a característica da droga a ser introduzida.
  • 43. • DELTÓIDE: - contra-indicado em clientes com complicações dos MMSS (parestesia ou paralisia dos braços), e clientes mastectomizados. MÁXIMO 2 a 3 ML Ângulo da agulha 90º Bisel lateralizado
  • 44. • VASTO LATERAL (FACE ÂNTERO LATERAL DA COXA): • Localização da punção: Dividir a coxa longitudinalmente em três partes iguais. A punção será realizada na região ântero-lateral do terço médio. Angulação: 90º ou 45º . Volume: no máximo 3 a 4 ml
  • 45. • VENTROGLÚTEA OU LOCAL DE HOCHSTETTER: ➢É composta pelos músculos glúteos médio e mínimo. É uma região livre de estruturas importantes, sendo mínimo os riscos de complicações. ➢Posição do cliente: em pé ou em decúbito lateral. ➢angulo de 90º
  • 46. • DORSO-GLÚTEA: • A região dorsoglútea corresponde ao quadrante superior externo, sendo composta pelo músculo glúteo máximo. • É determinado dividindo a região glútea em quatro partes. Volume: 5 ml Ângulo: 90º
  • 47. • DORSO-GLÚTEA: • Contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas muito magras; OBS: A região dorso-glútea não é indicada para crianças menores de 2 anos, uma vez que a área é relativamente pequena nesta faixa etária e a espessura da camada formada por subcutâneo e musculatura é tal que, mesmo que a agulha seja introduzida no quadrante superior externo, existe grande possibilidade de se atingir a região peri ou endociática.
  • 48. Intramuscular Complicações : Hematomas, Abscessos, necrose, Inchaço, Aparecimento de nódulos, Reação alérgica, Choque anafilático, Tontura, Hipotensão, Lesão de estrutura nervosa, Náusea, Etc.
  • 50. Complicações após aplicações, por via intramuscular, do diclofenaco de sódio
  • 51. SUBCUTÂNEA - SC • Consiste na administração de medicamentos no tecido subcutâneo; • Absorção pelos capilares. Sua absorção é lenta, porém assegura absorção contínua e segura. Obs. Comumente usada para administração de vacinas, insulina, adrenalina, heparina, etc. Volume 0,5 a 2,0 ml.
  • 52. SUBCUTÂNEA - SC ÂNGULO DA AGULHA: • Perpendicular a pele num ângulo de 90º, com agulha 13 x 4,5; • Ângulo de 45º, agulha de tamanho 25 x 8; •A agulha deve ser curta (13x4,5), podendo ser introduzida em ângulode 90º em adultos e em crianças entre 45ºe 60º.
  • 53. SUBCUTÂNEA - SC LOCAIS DE PUNÇÃO: Locais Indicados: Partes externas e superiores dos braços, laterais externas e frontais das coxas, região gástrica, hipocôndrio direito e esquerdo, parte superior externa da nádegas, região dorsal logo acima da cintura. Fazer rodízio dos locais de aplicação para que haja uma melhor absorção da insulina e para prevenir complicações locais.
  • 54. Injeção Subcutânea Complicações •Dor local (raro) •Abscesso •Lipodistrofia (principalmente em aplicações repetidas) •Fibrose •Hemorragia e Hematoma (mais comum com heparina) •Alergias
  • 55. INTRADÉRMICA - ID • Consiste na aplicação de solução nas camadas superficiais da pele (na derme), logo abaixo da pele. É uma via de absorção lenta. • INDIÇÃO: administração de vacinas (BCG), teste de sensibilidade, teste de diagnóstico para tuberculose.
  • 56. INTRADÉRMICA - ID Material: Seringa de 1 ml (insulina) Agulha 10 X 5 e 13 X 4,5 ou 13 X 3,8 Local da punção: BCG- padronizada internacionalmente na região deltóide do braço D Testes de Sensibilidade- regiãoescapular, face interna do antebraço. Volume máximo: 0,5 ml. Ângulo 10º a 15º
  • 58. ENDOVENOSA – EV/IV A via endovenosa consiste na aplicação de medicamentos diretamente na veia.
  • 59. VANTAGENS: • Obtenção rápida de efeitos; • Administração de grandes volumes em infusão lenta; • Aplicação de substâncias irritantes diluídas; • Possibilidade de controle de doses, para prevenção de efeitos tóxicos.
  • 60. • DESVANTAGENS: • Superdosagem relativa em injeções rápidas; • Riscos de embolia, irritação do endotélio vascular, infecções por contaminantes (bactérias ou vírus) e reações anafiláticas; • Imprópria para solventes oleosas e substâncias insolúveis.
  • 61. ÂNGULO DA AGULHA: • Geralmente a agulha penetra na pele num de ângulo de 45º com continuida num ângulo de 25º;
  • 62. • Pode ser feita com seringa e agulha ou com dispositivos intravenosos; • O calibre depende das condições físicas e idade do cliente; • O tamanho da seringa variará de acordo com o volume a ser injetado.
  • 63. VOLUME: • Tolera grandes quantidades de líquidos e medicamentos; POSICÃO DO CLIENTE: • Sentado; • Deitado.
  • 64. LOCAIS DE APLICAÇÃO: • Dar preferência as veias superficiais de grande calibre como: - fossa cubital; - do antebraço – cefálica e basílica; - dorso da mão; -dorso do pé (pediatria ou adultos em situações especiais); - região epicraniana - < 2 anos;
  • 68. ATENÇÃO Remoção docateter •O cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações, mau funcionamento ou descontinuidade da terapia deve ser retirado. •Recomenda-se a troca do cateter periférico em adultos em 72 horas quando confeccionado com teflon e 96 horas quando confeccionado com poliuretano. Nas situações em que o acesso periférico é limitado, a decisão de manter o cateter além das 72-96 horas depende da avaliação do cateter, da integridade da pele, da duração e do tipo da terapia prescrita e deve ser documentado nos registros do paciente.
  • 69. Complicações da terapia venosa: - flebite; - Embolia; - Trombose venosa; - Esclerose; - Infiltração da solução; - Infecção;
  • 70. Ações de enfermagem para prevenção de infecção: ➢Manter assepsia rigorosa quando lidar com as infusões intravenosas; ➢Utilizar membro para punção livre de foco infeccioso; ➢Trocar o local de inserção do cateter em 72 horas; Trocar fixação do cateter deve ser trocada a cada 48h e imediatamente se houver suspeita de contaminação, quando o curativo estiver úmido, solto ou sujo. ➢Proteger o sítio de inserção com plástico durante o banho; ➢Realizar precauções padrão.
  • 71. CATETERES PARA PUNÇÃO cateter periférico scalp Jelco /abocath
  • 74. ATENÇAO!!! •OBSERVAR A PRESENÇA DE SINAIS FLOGISTICOS •DAR ATENÇÃO PARA A DOR DO CLIENTE •USAR TÉCNICA ASSÉPTICA •ATENTAR PARA PRESENÇA DE COAGULOS
  • 75. Técnica de Preparo e Aplicação de Injeções
  • 76. TÉCNICA DE PREPARO DE MEDICAÇÃO PARENTERAL MATERIAL: •Bandeja contendo: •Seringa; •02 Agulhas (uma para aspiração e outra para a aplicação do medicamento); •Medicação prescrita; •Recipiente com algodão embebido em álcool à 70%; •Saco para lixo; •Algodão seco; •Garrote para medicação EV.
  • 77. Cuidados: Transcrever os medicamentos do prontuário para a etiqueta adesiva contendo: nome do paciente, quarto/leito, medicamento, dosagem, via de administração e horário.
  • 78. • Lavar as mãos; Conferir a medicação • Data certa • Hora certa • Dose certa • Via certa • Paciente certo • Medicação certa
  • 79. •Fazer a limpeza da bancada onde a medicação será preparada; •Fazer a desinfecção da bandeja com algodão embebido em álcool á 70%; •Separar os medicamentos conferindo-os atentamente; •Providenciar o material necessário para o preparo das medicações; •Lavar as mãos antes de iniciar o preparo da medicação; •Abrir os invólucros dos materiais, sem rasgar a embalagem; •Conectar a agulha de aspiração na seringa.
  • 80. • Certificar-se que toda a medicação esteja no corpo da ampola e não no gargalo; • Fazer a desinfecção do gargalo, com algodão embebido em álcool a 70%; • Quebrar a ampola, protegendo-a com algodão; • Abrir a embalagem da seringa e agulha com os devidos cuidados assépticos; • Conectar a agulha e verificar a sua adaptação e o funcionamento da seringa;
  • 81. • Colocar a ampola entre os dedos indicador e médio com uma das mãos e pegar a seringa com os dedos indicador e médio da outra mão; • Adaptar a agulha na ampola cuidando para não tocar na borda da mesma; • Aspirar a quantidade de medicamento necessário, virando a ampola aos poucos, conforme necessidade;
  • 82. TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA: • Retirar o ar da seringa, mantendo-a verticalmente com a agulha para cima, girando o êmbolo lentamente; • Identificar a seringa; • Colocá-la na bandeja.
  • 83. FRASCO- AMPOLA • Retirar a tampa metálica do frasco; • Fazer a desinfecção da tampa de borracha, após retirar o lacre de alumínio ou plástico, com algodão embebido em álcool a 70%. • Abrir a ampola de diluente; • Preparar a seringa e agulha; • Aspirar o diluente seguindo as orientações da técnica de ampolas (sem tocar a agulha);
  • 84. • Segurar o frasco com os dedos indicador e médio; •Introduzir a ponta da agulha no frasco e injetar o diluente contido na seringa; •Retirar a agulha e a seringa do frasco; •homogeinizar o conteúdo do frasco, com movimentos circulares, até a diluição do medicamento, evitando a formação de espuma;
  • 85. •Aspirar uma quantidade de ar na seringa igual à do líquido a ser aspirado; •Introduzir a ponta da agulha e injetar o ar contido na seringa; •Colocar o frasco e a seringa em posição vertical, com o êmbolo da seringa voltado para baixo e aspirar a dose prescrita; •Trocar a agulha; •Identificar a seringa.
  • 86. REFERENCIA COREN-SP. Boas práticas: Cálculo seguro Volume II: Cálculo e diluição de medicamentos Felipe A.O., Bazzano F.O., Andrade M.B.T., Terra F.S. Procedimento técnico na administração de imunobiológicos na musculatura do deltóideo e vasto lateral da coxa Rev enferm UFPE on line. 2010 abr./jun.;4(2):802-07