MODELOS CLÁSSICOS DAMODELOS CLÁSSICOS DA
ANÁLISE EANÁLISE E
COMPREENSÃO DACOMPREENSÃO DA
SOCIEDADE E DASSOCIEDADE E DAS
INSTITUIÇÕES SOCIAISINSTITUIÇÕES SOCIAIS
Contexto Histórico da formaçãoContexto Histórico da formação
das Ciências Sociaisdas Ciências Sociais
O ILUMINISMO E OO ILUMINISMO E O
CONTRATUALISMOCONTRATUALISMO
 O Iluminismo concebeu novas ideias de vidaO Iluminismo concebeu novas ideias de vida
social e entendeu o conceito de nação comosocial e entendeu o conceito de nação como
forma de organização política.forma de organização política.
 A sociedade de então apresentavaA sociedade de então apresentava
necessidades urgentes de umnecessidades urgentes de um
desenvolvimento científico que pudessedesenvolvimento científico que pudesse
favorecer o desenvolvimento econômico assimfavorecer o desenvolvimento econômico assim
como melhorar as condições de vida, ampliarcomo melhorar as condições de vida, ampliar
a expectativa de sobrevivênciaa expectativa de sobrevivência
 Como fatores de estimulação doComo fatores de estimulação do
consumo.consumo.
 Nesse sentido, as ciências sociais surgemNesse sentido, as ciências sociais surgem
visando a compreensão e a reformulaçãovisando a compreensão e a reformulação
da sociedade formada a partir dada sociedade formada a partir da
instalação definitiva do capitalismo e dainstalação definitiva do capitalismo e da
consolidação da ideologia burgesaconsolidação da ideologia burgesa
THOMAS HOBBES (1478-1535)THOMAS HOBBES (1478-1535)
 Na concepção desseNa concepção desse
autor, em estado deautor, em estado de
natureza, osnatureza, os
indivíduos vivemindivíduos vivem
isolados e em lutaisolados e em luta
permanente,permanente,
vigorando a guerra devigorando a guerra de
todos contra todos.todos contra todos.
NN
 Nesse estado, reina o medo e,Nesse estado, reina o medo e,
principalmente medo: o da morte violenta.principalmente medo: o da morte violenta.
 Para se protegerem uns dos outros, osPara se protegerem uns dos outros, os
humanos inventaram as armas ehumanos inventaram as armas e
cercaram as terra que ocupavam.cercaram as terra que ocupavam.
 Essas duas atitudes são inúteis, poisEssas duas atitudes são inúteis, pois
sempre haverá alguém mais forte quesempre haverá alguém mais forte que
vencerá o mais fraco e ocupará as terrasvencerá o mais fraco e ocupará as terras
cercadas.cercadas.
 A vida não tem garantiasA vida não tem garantias
 A posse não tem reconhecimentoA posse não tem reconhecimento
 Ou seja não existeOu seja não existe
 A única lei é a força do mais forte, queA única lei é a força do mais forte, que
pode tudo quanto tenha força parapode tudo quanto tenha força para
conquistar e conservarconquistar e conservar
JEAN-JACQUES ROUSSEAUJEAN-JACQUES ROUSSEAU
(1712-1778)(1712-1778)
 Nascido em Genebra,Nascido em Genebra,
filho de burguesesfilho de burgueses
protestantes teve umaprotestantes teve uma
vida errante (Suíça,vida errante (Suíça,
França, Itália eFrança, Itália e
Inglaterra).Inglaterra).
 Principais obras: Emílio,Principais obras: Emílio,
Contrato Social, DiscursoContrato Social, Discurso
sobre a origem e ossobre a origem e os
fundamentos dafundamentos da
desigualdade entre osdesigualdade entre os
homenshomens
 Na concepção de Rousseau em estadoNa concepção de Rousseau em estado
de natureza, os indivíduos vivem isoladosde natureza, os indivíduos vivem isolados
pelas florestas, sobrevivendo com o que apelas florestas, sobrevivendo com o que a
natureza lhes dá, desconhecendo lutas enatureza lhes dá, desconhecendo lutas e
comunicando-se pelos gestos, pelo grito ecomunicando-se pelos gestos, pelo grito e
pelo canto, numa língua generosa epelo canto, numa língua generosa e
benevolente.benevolente.
 Esse estado de felicidade original, no qualEsse estado de felicidade original, no qual
os humanos existem sob a forma do bomos humanos existem sob a forma do bom
selvagem inocente, termina quandoselvagem inocente, termina quando
alguém cerca do terreno e diz: “É meu”.alguém cerca do terreno e diz: “É meu”.
 A divisão entre o meu e o teu, isto é, aA divisão entre o meu e o teu, isto é, a
propriedade privada, dá origem ao estadopropriedade privada, dá origem ao estado
de sociedade, que corresponde, agora, aode sociedade, que corresponde, agora, ao
estado de natureza hobbesiano da guerraestado de natureza hobbesiano da guerra
de todos contra todos.de todos contra todos.
 O estado de natureza de Hobbes e oO estado de natureza de Hobbes e o
estado de sociedade de Rousseauestado de sociedade de Rousseau
evidenciam uma percepção do socialevidenciam uma percepção do social
como luta entre fracos e fortes, vigorandocomo luta entre fracos e fortes, vigorando
a lei da selva ou o poder da forçaa lei da selva ou o poder da força
 Para fazer cessar esse estado de vidaPara fazer cessar esse estado de vida
ameaçador e ameaçado, os humanos decidemameaçador e ameaçado, os humanos decidem
passar para a sociedade civil, isto é, ao Estadopassar para a sociedade civil, isto é, ao Estado
Civil, criando o poder político e as leis.Civil, criando o poder político e as leis.
 A passagem do estado de natureza para aA passagem do estado de natureza para a
sociedade civil se dá por meio de um contratosociedade civil se dá por meio de um contrato
social, pelo qual os indivíduos renunciam àsocial, pelo qual os indivíduos renunciam à
liberdade natural e à posse natural de bens,liberdade natural e à posse natural de bens,
riquezas e armas e concordam em transferir ariquezas e armas e concordam em transferir a
um terceiro – o soberano – o poder para criar eum terceiro – o soberano – o poder para criar e
aplicar as leis, tornando-se autoridade política.aplicar as leis, tornando-se autoridade política.
O Contrato Social funda a soberania.O Contrato Social funda a soberania.
JOHN LOCKE (1632-1704)JOHN LOCKE (1632-1704)
 Inglês formado emInglês formado em
Oxford ingressou naOxford ingressou na
carreira diplomáticacarreira diplomática
 Sofreu perseguiçãoSofreu perseguição
política e se refugiou napolítica e se refugiou na
Holanda.Holanda.
 Em sua obra “DoisEm sua obra “Dois
tratados sobre o governotratados sobre o governo
civil” defende ocivil” defende o
liberalismo econômico, osliberalismo econômico, os
direitos naturais dodireitos naturais do
homem e a propriedadehomem e a propriedade
privada.privada.
 Na concepção de Locke, o Estado existeNa concepção de Locke, o Estado existe
a partir do contrato social.a partir do contrato social.
 Tem as funções que Hobbes lhe atribuiu,Tem as funções que Hobbes lhe atribuiu,
mas sua principal finalidade é garantir omas sua principal finalidade é garantir o
direito natural da propriedade.direito natural da propriedade.
 Dessa maneira, a burguesia se vêDessa maneira, a burguesia se vê
inteiramente legitimada perante a realezainteiramente legitimada perante a realeza
e a nobreza e, mais do que isso, surgee a nobreza e, mais do que isso, surge
como superior a elas, e também aoscomo superior a elas, e também aos
pobres, uma vez que o burguês acreditapobres, uma vez que o burguês acredita
que é o proprietário graças ao seu próprioque é o proprietário graças ao seu próprio
trabalho.trabalho.
REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 O séc. XIX foiO séc. XIX foi
marcado pelamarcado pela
Revolução IndustrialRevolução Industrial
e peloe pelo
Neocolonialismo,Neocolonialismo,
cujas conseqüênciascujas conseqüências
se projetaram para osse projetaram para os
sec. XX e XXI.sec. XX e XXI.
 No plano político e econômico o termoNo plano político e econômico o termo
“revolução” é usado para expressar um“revolução” é usado para expressar um
movimento de transformação que, namovimento de transformação que, na
visão dos seus protagonistas, trazvisão dos seus protagonistas, traz
transformações positivas e benéficas paratransformações positivas e benéficas para
a sociedades.a sociedades.
 De fato, as revoluções trazem grandesDe fato, as revoluções trazem grandes
transformações e com a revoluçãotransformações e com a revolução
industrial não poderia ser diferente.industrial não poderia ser diferente.
 Tais transformações já se fizeramTais transformações já se fizeram
presentes na transição do feudalismopresentes na transição do feudalismo
para o capitalismo.para o capitalismo.
 O desenvolvimento industrial se fezO desenvolvimento industrial se fez
acompanhar pelo desenvolvimentoacompanhar pelo desenvolvimento
científico, que por sua vez impulsionoucientífico, que por sua vez impulsionou
ainda mais a indústria em função dasainda mais a indústria em função das
novas descobertas e invenções.novas descobertas e invenções.
 Os centros urbanos europeusOs centros urbanos europeus
respirava-se desenvolvimento erespirava-se desenvolvimento e
acreditava-se que a tecnologia e aacreditava-se que a tecnologia e a
máquina resolveriam todos osmáquina resolveriam todos os
problemas dos homens.problemas dos homens.
 A indústria cresceu e com esseA indústria cresceu e com esse
crescimento vieram várias crises decrescimento vieram várias crises de
produção porque a superprodução nãoprodução porque a superprodução não
era acompanhada pelo consumo.era acompanhada pelo consumo.
 A solução para a crise do consumo foiA solução para a crise do consumo foi
encontrada no neocolonialismo, ouencontrada no neocolonialismo, ou
imperialismo do século XIX.imperialismo do século XIX.
 Representou nova etapa do capitalismoRepresentou nova etapa do capitalismo
 As nações européias saíram em busca deAs nações européias saíram em busca de
matérias primas para sustentar asmatérias primas para sustentar as
indústria, de mercado consumidores e deindústria, de mercado consumidores e de
mão de obra baratamão de obra barata
 (África e Ásia)(África e Ásia)
ADAM SMITHADAM SMITH
 NASCEU NA ESCÓCIANASCEU NA ESCÓCIA
(1723-1790)(1723-1790)
 Professor daProfessor da
Universidade de GlasgowUniversidade de Glasgow
 Considerado o fundadorConsiderado o fundador
da ciência econômicada ciência econômica
 ““A riqueza da Nações”A riqueza da Nações”
 Desenvolveu a idéia daDesenvolveu a idéia da
divisão do trabalhodivisão do trabalho
CHARLES DARWINCHARLES DARWIN
 Colocou em xeque asColocou em xeque as
idéias da imutabilidadeidéias da imutabilidade
das espécies.das espécies.
 A formação dos sistemasA formação dos sistemas
vivos começou a servivos começou a ser
entendida não mais comoentendida não mais como
criação simultânea, mascriação simultânea, mas
como decorrência decomo decorrência de
etapas sucessivasetapas sucessivas
 Na sua obra “A origem das espécies”,Na sua obra “A origem das espécies”,
publicada em 1859, defendeu a noção depublicada em 1859, defendeu a noção de
variação gradual dos seres vivos graçasvariação gradual dos seres vivos graças
ao acúmulo de modificações pequenas,ao acúmulo de modificações pequenas,
sucessivas e favoráveis, e não porsucessivas e favoráveis, e não por
modificações extraordinárias surgidasmodificações extraordinárias surgidas
repentinamente.repentinamente.
 Núcleo da sua concepção evolutiva: aNúcleo da sua concepção evolutiva: a
seleção natural, ou a persistência do maisseleção natural, ou a persistência do mais
capaz.capaz.
 O liberalismo apoia-se nessa ideia eO liberalismo apoia-se nessa ideia e
defende a competição.defende a competição.
 Darwinismo social: as sociedades se modificamDarwinismo social: as sociedades se modificam
e se desenvolvem como os seres vivos.e se desenvolvem como os seres vivos.
 As transformações nas sociedades representamAs transformações nas sociedades representam
a passagem de um estágio inferior ara outroa passagem de um estágio inferior ara outro
superior, onde o organismo social se mostrasuperior, onde o organismo social se mostra
mais evoluído, adaptado, complexo.mais evoluído, adaptado, complexo.
 Se na natureza a competição gera aSe na natureza a competição gera a
sobrevivência do mais forte, assim tambémsobrevivência do mais forte, assim também
acontece nas sociedadesacontece nas sociedades
 Assim se justifica a ação imperialista dasAssim se justifica a ação imperialista das
nações europeias.nações europeias.
 Foi nesse contexto que a Antropologia e aFoi nesse contexto que a Antropologia e a
Sociologia produziramSociologia produziram
 suas primeiras explicaçõessuas primeiras explicações
AUGUSTO COMTE (1798-1857)AUGUSTO COMTE (1798-1857)
 O tema central da suaO tema central da sua
obra é a “Lei dos Trêsobra é a “Lei dos Três
Estados”, em que eleEstados”, em que ele
divide a evolução históricadivide a evolução histórica
e cultural da humanidadee cultural da humanidade
em três fases, de acordoem três fases, de acordo
com seu desenvolvimento;com seu desenvolvimento;
a classificação e aa classificação e a
hierarquização dashierarquização das
ciências e reforma daciências e reforma da
sociedade.sociedade.
 O positivismo foi uma diretriz filosóficaO positivismo foi uma diretriz filosófica
criada por COMTE na segunda metade docriada por COMTE na segunda metade do
século XIX.século XIX.
 A ordem é necessária ao progresso.A ordem é necessária ao progresso.
 Sociologia – palavra que ele elaborouSociologia – palavra que ele elaborou
para descrever a ciência da sociedade.para descrever a ciência da sociedade.
 Sua principal contribuição a teoria de queSua principal contribuição a teoria de que
a humanidade passou por três estágiosa humanidade passou por três estágios
distintosdistintos
 Teológico: o universo é explicado em termos dosTeológico: o universo é explicado em termos dos
deuses, demônios e seres mitológicos.deuses, demônios e seres mitológicos.
 Metafísico: a realidade era explicada em termos deMetafísico: a realidade era explicada em termos de
abstrações como essência, existência e substância.abstrações como essência, existência e substância.
 Positivo: as explicações só poderiam ser baseadasPositivo: as explicações só poderiam ser baseadas
em leis científicas descobertas através deem leis científicas descobertas através de
experimentações, observação ou lógica.experimentações, observação ou lógica.
 Traços marcantes: valorização das ciências e dosTraços marcantes: valorização das ciências e dos
métodos científicos – exaltação do homem e suasmétodos científicos – exaltação do homem e suas
capacidades – otimismo em relação aocapacidades – otimismo em relação ao
desenvolvimento e progresso da humanidade.desenvolvimento e progresso da humanidade.
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  • 1. MODELOS CLÁSSICOS DAMODELOS CLÁSSICOS DA ANÁLISE EANÁLISE E COMPREENSÃO DACOMPREENSÃO DA SOCIEDADE E DASSOCIEDADE E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAISINSTITUIÇÕES SOCIAIS Contexto Histórico da formaçãoContexto Histórico da formação das Ciências Sociaisdas Ciências Sociais
  • 2. O ILUMINISMO E OO ILUMINISMO E O CONTRATUALISMOCONTRATUALISMO  O Iluminismo concebeu novas ideias de vidaO Iluminismo concebeu novas ideias de vida social e entendeu o conceito de nação comosocial e entendeu o conceito de nação como forma de organização política.forma de organização política.  A sociedade de então apresentavaA sociedade de então apresentava necessidades urgentes de umnecessidades urgentes de um desenvolvimento científico que pudessedesenvolvimento científico que pudesse favorecer o desenvolvimento econômico assimfavorecer o desenvolvimento econômico assim como melhorar as condições de vida, ampliarcomo melhorar as condições de vida, ampliar a expectativa de sobrevivênciaa expectativa de sobrevivência
  • 3.  Como fatores de estimulação doComo fatores de estimulação do consumo.consumo.  Nesse sentido, as ciências sociais surgemNesse sentido, as ciências sociais surgem visando a compreensão e a reformulaçãovisando a compreensão e a reformulação da sociedade formada a partir dada sociedade formada a partir da instalação definitiva do capitalismo e dainstalação definitiva do capitalismo e da consolidação da ideologia burgesaconsolidação da ideologia burgesa
  • 4. THOMAS HOBBES (1478-1535)THOMAS HOBBES (1478-1535)  Na concepção desseNa concepção desse autor, em estado deautor, em estado de natureza, osnatureza, os indivíduos vivemindivíduos vivem isolados e em lutaisolados e em luta permanente,permanente, vigorando a guerra devigorando a guerra de todos contra todos.todos contra todos. NN
  • 5.  Nesse estado, reina o medo e,Nesse estado, reina o medo e, principalmente medo: o da morte violenta.principalmente medo: o da morte violenta.  Para se protegerem uns dos outros, osPara se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas ehumanos inventaram as armas e cercaram as terra que ocupavam.cercaram as terra que ocupavam.  Essas duas atitudes são inúteis, poisEssas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte quesempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terrasvencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas.cercadas.
  • 6.  A vida não tem garantiasA vida não tem garantias  A posse não tem reconhecimentoA posse não tem reconhecimento  Ou seja não existeOu seja não existe  A única lei é a força do mais forte, queA única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força parapode tudo quanto tenha força para conquistar e conservarconquistar e conservar
  • 7. JEAN-JACQUES ROUSSEAUJEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-1778)(1712-1778)  Nascido em Genebra,Nascido em Genebra, filho de burguesesfilho de burgueses protestantes teve umaprotestantes teve uma vida errante (Suíça,vida errante (Suíça, França, Itália eFrança, Itália e Inglaterra).Inglaterra).  Principais obras: Emílio,Principais obras: Emílio, Contrato Social, DiscursoContrato Social, Discurso sobre a origem e ossobre a origem e os fundamentos dafundamentos da desigualdade entre osdesigualdade entre os homenshomens
  • 8.  Na concepção de Rousseau em estadoNa concepção de Rousseau em estado de natureza, os indivíduos vivem isoladosde natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que apelas florestas, sobrevivendo com o que a natureza lhes dá, desconhecendo lutas enatureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelos gestos, pelo grito ecomunicando-se pelos gestos, pelo grito e pelo canto, numa língua generosa epelo canto, numa língua generosa e benevolente.benevolente.  Esse estado de felicidade original, no qualEsse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do bomos humanos existem sob a forma do bom selvagem inocente, termina quandoselvagem inocente, termina quando alguém cerca do terreno e diz: “É meu”.alguém cerca do terreno e diz: “É meu”.
  • 9.  A divisão entre o meu e o teu, isto é, aA divisão entre o meu e o teu, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estadopropriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, que corresponde, agora, aode sociedade, que corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerraestado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos.de todos contra todos.  O estado de natureza de Hobbes e oO estado de natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseauestado de sociedade de Rousseau evidenciam uma percepção do socialevidenciam uma percepção do social como luta entre fracos e fortes, vigorandocomo luta entre fracos e fortes, vigorando a lei da selva ou o poder da forçaa lei da selva ou o poder da força
  • 10.  Para fazer cessar esse estado de vidaPara fazer cessar esse estado de vida ameaçador e ameaçado, os humanos decidemameaçador e ameaçado, os humanos decidem passar para a sociedade civil, isto é, ao Estadopassar para a sociedade civil, isto é, ao Estado Civil, criando o poder político e as leis.Civil, criando o poder político e as leis.  A passagem do estado de natureza para aA passagem do estado de natureza para a sociedade civil se dá por meio de um contratosociedade civil se dá por meio de um contrato social, pelo qual os indivíduos renunciam àsocial, pelo qual os indivíduos renunciam à liberdade natural e à posse natural de bens,liberdade natural e à posse natural de bens, riquezas e armas e concordam em transferir ariquezas e armas e concordam em transferir a um terceiro – o soberano – o poder para criar eum terceiro – o soberano – o poder para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade política.aplicar as leis, tornando-se autoridade política. O Contrato Social funda a soberania.O Contrato Social funda a soberania.
  • 11. JOHN LOCKE (1632-1704)JOHN LOCKE (1632-1704)  Inglês formado emInglês formado em Oxford ingressou naOxford ingressou na carreira diplomáticacarreira diplomática  Sofreu perseguiçãoSofreu perseguição política e se refugiou napolítica e se refugiou na Holanda.Holanda.  Em sua obra “DoisEm sua obra “Dois tratados sobre o governotratados sobre o governo civil” defende ocivil” defende o liberalismo econômico, osliberalismo econômico, os direitos naturais dodireitos naturais do homem e a propriedadehomem e a propriedade privada.privada.
  • 12.  Na concepção de Locke, o Estado existeNa concepção de Locke, o Estado existe a partir do contrato social.a partir do contrato social.  Tem as funções que Hobbes lhe atribuiu,Tem as funções que Hobbes lhe atribuiu, mas sua principal finalidade é garantir omas sua principal finalidade é garantir o direito natural da propriedade.direito natural da propriedade.  Dessa maneira, a burguesia se vêDessa maneira, a burguesia se vê inteiramente legitimada perante a realezainteiramente legitimada perante a realeza e a nobreza e, mais do que isso, surgee a nobreza e, mais do que isso, surge como superior a elas, e também aoscomo superior a elas, e também aos pobres, uma vez que o burguês acreditapobres, uma vez que o burguês acredita que é o proprietário graças ao seu próprioque é o proprietário graças ao seu próprio trabalho.trabalho.
  • 13. REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL  O séc. XIX foiO séc. XIX foi marcado pelamarcado pela Revolução IndustrialRevolução Industrial e peloe pelo Neocolonialismo,Neocolonialismo, cujas conseqüênciascujas conseqüências se projetaram para osse projetaram para os sec. XX e XXI.sec. XX e XXI.
  • 14.  No plano político e econômico o termoNo plano político e econômico o termo “revolução” é usado para expressar um“revolução” é usado para expressar um movimento de transformação que, namovimento de transformação que, na visão dos seus protagonistas, trazvisão dos seus protagonistas, traz transformações positivas e benéficas paratransformações positivas e benéficas para a sociedades.a sociedades.  De fato, as revoluções trazem grandesDe fato, as revoluções trazem grandes transformações e com a revoluçãotransformações e com a revolução industrial não poderia ser diferente.industrial não poderia ser diferente.  Tais transformações já se fizeramTais transformações já se fizeram presentes na transição do feudalismopresentes na transição do feudalismo para o capitalismo.para o capitalismo.
  • 15.  O desenvolvimento industrial se fezO desenvolvimento industrial se fez acompanhar pelo desenvolvimentoacompanhar pelo desenvolvimento científico, que por sua vez impulsionoucientífico, que por sua vez impulsionou ainda mais a indústria em função dasainda mais a indústria em função das novas descobertas e invenções.novas descobertas e invenções.  Os centros urbanos europeusOs centros urbanos europeus respirava-se desenvolvimento erespirava-se desenvolvimento e acreditava-se que a tecnologia e aacreditava-se que a tecnologia e a máquina resolveriam todos osmáquina resolveriam todos os problemas dos homens.problemas dos homens.
  • 16.  A indústria cresceu e com esseA indústria cresceu e com esse crescimento vieram várias crises decrescimento vieram várias crises de produção porque a superprodução nãoprodução porque a superprodução não era acompanhada pelo consumo.era acompanhada pelo consumo.  A solução para a crise do consumo foiA solução para a crise do consumo foi encontrada no neocolonialismo, ouencontrada no neocolonialismo, ou imperialismo do século XIX.imperialismo do século XIX.  Representou nova etapa do capitalismoRepresentou nova etapa do capitalismo  As nações européias saíram em busca deAs nações européias saíram em busca de matérias primas para sustentar asmatérias primas para sustentar as indústria, de mercado consumidores e deindústria, de mercado consumidores e de mão de obra baratamão de obra barata  (África e Ásia)(África e Ásia)
  • 17. ADAM SMITHADAM SMITH  NASCEU NA ESCÓCIANASCEU NA ESCÓCIA (1723-1790)(1723-1790)  Professor daProfessor da Universidade de GlasgowUniversidade de Glasgow  Considerado o fundadorConsiderado o fundador da ciência econômicada ciência econômica  ““A riqueza da Nações”A riqueza da Nações”  Desenvolveu a idéia daDesenvolveu a idéia da divisão do trabalhodivisão do trabalho
  • 18. CHARLES DARWINCHARLES DARWIN  Colocou em xeque asColocou em xeque as idéias da imutabilidadeidéias da imutabilidade das espécies.das espécies.  A formação dos sistemasA formação dos sistemas vivos começou a servivos começou a ser entendida não mais comoentendida não mais como criação simultânea, mascriação simultânea, mas como decorrência decomo decorrência de etapas sucessivasetapas sucessivas
  • 19.  Na sua obra “A origem das espécies”,Na sua obra “A origem das espécies”, publicada em 1859, defendeu a noção depublicada em 1859, defendeu a noção de variação gradual dos seres vivos graçasvariação gradual dos seres vivos graças ao acúmulo de modificações pequenas,ao acúmulo de modificações pequenas, sucessivas e favoráveis, e não porsucessivas e favoráveis, e não por modificações extraordinárias surgidasmodificações extraordinárias surgidas repentinamente.repentinamente.  Núcleo da sua concepção evolutiva: aNúcleo da sua concepção evolutiva: a seleção natural, ou a persistência do maisseleção natural, ou a persistência do mais capaz.capaz.  O liberalismo apoia-se nessa ideia eO liberalismo apoia-se nessa ideia e defende a competição.defende a competição.
  • 20.  Darwinismo social: as sociedades se modificamDarwinismo social: as sociedades se modificam e se desenvolvem como os seres vivos.e se desenvolvem como os seres vivos.  As transformações nas sociedades representamAs transformações nas sociedades representam a passagem de um estágio inferior ara outroa passagem de um estágio inferior ara outro superior, onde o organismo social se mostrasuperior, onde o organismo social se mostra mais evoluído, adaptado, complexo.mais evoluído, adaptado, complexo.  Se na natureza a competição gera aSe na natureza a competição gera a sobrevivência do mais forte, assim tambémsobrevivência do mais forte, assim também acontece nas sociedadesacontece nas sociedades  Assim se justifica a ação imperialista dasAssim se justifica a ação imperialista das nações europeias.nações europeias.  Foi nesse contexto que a Antropologia e aFoi nesse contexto que a Antropologia e a Sociologia produziramSociologia produziram  suas primeiras explicaçõessuas primeiras explicações
  • 21. AUGUSTO COMTE (1798-1857)AUGUSTO COMTE (1798-1857)  O tema central da suaO tema central da sua obra é a “Lei dos Trêsobra é a “Lei dos Três Estados”, em que eleEstados”, em que ele divide a evolução históricadivide a evolução histórica e cultural da humanidadee cultural da humanidade em três fases, de acordoem três fases, de acordo com seu desenvolvimento;com seu desenvolvimento; a classificação e aa classificação e a hierarquização dashierarquização das ciências e reforma daciências e reforma da sociedade.sociedade.
  • 22.  O positivismo foi uma diretriz filosóficaO positivismo foi uma diretriz filosófica criada por COMTE na segunda metade docriada por COMTE na segunda metade do século XIX.século XIX.  A ordem é necessária ao progresso.A ordem é necessária ao progresso.  Sociologia – palavra que ele elaborouSociologia – palavra que ele elaborou para descrever a ciência da sociedade.para descrever a ciência da sociedade.  Sua principal contribuição a teoria de queSua principal contribuição a teoria de que a humanidade passou por três estágiosa humanidade passou por três estágios distintosdistintos
  • 23.  Teológico: o universo é explicado em termos dosTeológico: o universo é explicado em termos dos deuses, demônios e seres mitológicos.deuses, demônios e seres mitológicos.  Metafísico: a realidade era explicada em termos deMetafísico: a realidade era explicada em termos de abstrações como essência, existência e substância.abstrações como essência, existência e substância.  Positivo: as explicações só poderiam ser baseadasPositivo: as explicações só poderiam ser baseadas em leis científicas descobertas através deem leis científicas descobertas através de experimentações, observação ou lógica.experimentações, observação ou lógica.  Traços marcantes: valorização das ciências e dosTraços marcantes: valorização das ciências e dos métodos científicos – exaltação do homem e suasmétodos científicos – exaltação do homem e suas capacidades – otimismo em relação aocapacidades – otimismo em relação ao desenvolvimento e progresso da humanidade.desenvolvimento e progresso da humanidade.