PODA RACIONAL DE ÁRVORES E APROVEITAMENTO DE
                         RESÍDUOS




        A poda regular de árvores na cidade produz um volume significativo
        de resíduos que, além de não terem um aproveitamento econômico,
        representam uma sobrecarga considerável nos aterros sanitários. O
        projeto propõe a realização de um esforço no sentido de pesquisar,
        identificar, selecionar e implementar novos conceitos, instrumentos
        e processos para o manejo de árvores e destinação dos resíduos.




                  São Paulo – Novembro - 2009


                                                                          1
PODA RACIONAL DE ÁRVORES E APROVEITAMENTO DE
                       RESÍDUOS




  Mirian Furtado Quero – Subprefeitura Penha

  Marco Antonio Alves da Silva – Subprefeitura Penha

  Nivaldo Prado Gonçalves – Subprefeitura Santo Amaro

  Silas Macedo – Subprefeitura São Mateus

                                                        2
Índice


Descrição do Projeto                                04


Análise do contexto e justificativas                05


Árvore de problemas e árvore de objetivos         06 e 07


Seleção do projeto                                  07


Detalhamento do projeto                             08


Cronograma executivo                              14 e 15


Recursos necessários                                16


Fontes de financiamento                             18


Stakeholders                                        18


Monitoramento do projeto                            19


Indicadores de execução e formas de verificação     19


Bibliografia                                        20




                                                         3
Breve descrição do projeto


       Tem-se como objetivo geral, aumentar a produtividade das equipes de
poda de árvores, reduzir custos, gerar receitas para a Prefeitura e minimizar o
impacto ambiental decorrente desta atividade.

       Como objetivos específicos, temos:

           •   Executar as podas de acordo com critérios botânicos e tecnicamente
               corretos;

           •   Processar os resíduos das podas de forma a produzir matérias primas
               comercialmente viáveis;

           •   Criar uma fonte alternativa de receitas para a Prefeitura;

           •   Reduzir a sobrecarga nos aterros aumentando a sua vida útil;

           •   Prolongar de forma saudável a vida útil das árvores;

           •   Reduzir o percurso com a decorrente redução dos custos de
               transporte;

           •   Reduzir os custos com pagamento de aterro.

       Tal proposta foi pautada em experiências pioneiras desenvolvidas e
implementadas nas Subprefeituras São Mateus (poda racional) e Santo Amaro
(aproveitamento de resíduos). Como projeto piloto, a área geográfica a ser
compreendida engloba as Subprefeituras da Zona Sul, que são 07 (sete):

           •   Capela do Socorro

           •   Campo Limpo

           •   Cidade Ademar

           •   Jabaquara

           •   M’Boi Mirim

           •   Santo Amaro

           •   Parelheiros


                                                                                4
A população que será beneficiada com a implantação do projeto será os
munícipes de São Paulo, pois além de todo o exposto acima, os munícipes serão
beneficiados com a redução do tráfego de caminhões nas marginais e
conseqüentemente, menos poluição.



Análise do Contexto

        A poda e remoção de árvores, bem como a manutenção das áreas verdes
da cidade, produzem volume significativo de resíduos que além de não ter um
aproveitamento econômico, representa uma sobrecarga aos aterros sanitários,
reduzindo sua vida útil.

        Além disso, com a expansão da cidade a localização dos aterros sanitários
se tornou cada vez mais distante, sendo que as Subprefeituras da zona sul
atualmente distam cerca de 60 km do aterro, sendo as mais afetadas, permitindo
apenas uma única descarga ao dia.

        Dessa forma, a produtividade da equipe fica prejudicada, contribuindo para
um aumento dos custos de tais serviços.

        Atualmente, existe um descompasso entre as solicitações e o efetivo
atendimento,    conseqüência de uma demanda excessiva, incompatível com a
capacidade de execução, além de grande número de queda de árvores devido a
apodrecimento precoce, o que exige, urgentemente, mudança nos procedimentos
visando atendimento ao cidadão com qualidade e segurança.

        Dentro destes aspectos, exige-se uma nova concepção nos métodos
adotados nos referidos serviços, visando    implantar uma atividade sustentável,
atendendo as novas expectativas ambientais da sociedade com resultados eficientes
na realização dos trabalhos.




                                                                                5
Árvore de Problemas




   DESPESAS COM       NÃO GERAR NENHUMA     AÇÃO NÃO CONSIDERA
     ATERROS               RECEITA            AS QUESTÕES DE
                                             RESPONSABILIDADE
                                                  SOCIAL




IMPACTO NO TRÂNSITO    IMPACTO AMBIENTAL    REDUÇÃO DA VIDA ÚTIL
                           (POLUIÇÃO)          DOS ATERROS




                      ACÚMULO DE RESÍDUOS




 GRANDE DEMANDA DE         FALTA DE            DISTÂNCIA DOS
 MANEJO DE ÁRVORES      APROVEITAMENTO            ATERROS
                           RESÍDUOS




  PODA INADEQUADA         PLANTIO SEM            CONSTANTE
                         PLANEJAMENTO         INTERRUPÇÃO DE
                                               DESCARGA NOS
                                                  ATERROS




                                                                   6
Árvore de Objetivos


        ELIMINAÇÃO DE           GERAÇÃO DE RECEITA              AÇÃO COM
        DESPESAS COM                                         RESPONSABILIDADE
           ATERROS                                                SOCIAL




      MENOR IMPACTO NO          REDUÇÃO DO IMPACTO         AUMENTO DA VIDA ÚTIL
          TRÂNSITO              AMBIENTAL (POLUIÇÃO)           DO ATERRO




                               APROVEITAMENTO PELO
                                PROCESSAMENTO DE
                                    RESÍDUOS




    MELHOR ATENDIMENTO           APROVEITAMENTO              MENOR DISTÂNCIA
       DAS DEMANDAS             TOTAL DOS RESÍDUOS           PARA DESCARGA




       PODA RACIONAL               ARBORIZAÇÃO              NÃO UTILIZAÇÃO DE
                                    PLANEJADA                   ATERROS




Seleção do Projeto

        Assim sendo, dentro deste contexto, pode-se avaliar alguns parâmetros,
como: técnicas de poda, produtividade da equipe, aproveitamento de resíduos,
redução de custos e geração de receitas, impacto ambiental, os quais poderão ser
incorporados nas especificações quando da elaboração de novos contratos para
estes serviços.
                                                                                  7
Detalhamento do Projeto

      Técnicas de Poda (Poda de Precisão, Racional ou Mínima)

      As árvores dão formas aos espaços públicos e tem-se constituído em
problemas urbanos, devido a planos de arborização inadequados, falta de gestão do
ambiente urbano e falta de uma consciência sobre a vegetação urbana. Isto tem
provocado o insucesso de alguns empreendimentos, além do surgimento de árvores
mutiladas, suscetíveis de queda e ataque de doenças e pragas, induzindo a morte
precoce.

      O ideal é que, se a poda for necessária, que seja bem executada, ou seja,
efetuando-se a remoção do órgão vegetal, no local tecnicamente correto (precisão)
e recomendado pelos estudos disponíveis até hoje.

      A poda de precisão sendo vital para a saúde da árvore deve ser incorporada
como procedimento obrigatório nos contratos, pois garante sua qualidade de vida,
provocando a diminuição do número de intervenções no exemplar arbóreo,
reduzindo o custo de sua manutenção e aumentando a vida útil e saudável da
árvore.



      Produtividade de Equipe

          Com a implantação da poda de precisão, conforme descrito, a equipe terá
condições de atender maior número de solicitações, aumentando assim, sua
produtividade.

          Além disso, com a redução da distância do aterro em virtude ao
aproveitamento dos resíduos em local centralizado, os caminhões poderão realizar
duas ou mais viagens ao dia, implicando diretamente no aumento da produtividade.



      Aproveitamento de Resíduos

          O objetivo é aproveitar os resíduos provenientes de poda, triturando os
galhos com diâmetro até 10 cm, com as folhas, misturando-os com os resíduos
provenientes da roçagem de áreas verdes para a preparação de compostagem.
                                                                                   8
A matéria orgânica é um recurso valioso quando decomposto ou usado
como cobertura no jardim. Melhora o solo e as plantas, previne a erosão, mantém a
umidade e nutrientes do solo, reduzindo o uso de fertilizantes químicos, fazendo
com que os vegetais expressem todo seu potencial.

            Num aterro, os resíduos orgânicos em decomposição geram gás metano
que polui o ar e cria o perigo de explosão. Restos de jardim, em aterro, também
reagem com outros resíduos e dão origem a lixiviados tóxicos que contaminam as
águas subterrâneas.

             O restante dos resíduos, tais como, troncos e galhos com diâmetro
superiores a 10 cm, serão preparados para comercialização como matéria prima
para artesãos, confecção de compensados, aglomerados de madeira, , briquet (tijolo
prensado para queima em lareiras e fogões a lenha), cama de frango, cama de rato
de laboratório, delimitador de canteiro e pisos em praças, e como combustível para
fornos, etc.

            De acordo com a experiência já adotada na Subprefeitura Santo Amaro,
onde foi instalado um triturador de galhos em agosto de 2008, nos últimos doze
meses, com a média de 2 equipes, foram produzidas aproximadamente 750
toneladas de composto orgânico, que além da sua utilização na revitalização das
Praças da própria Subprefeitura, também foi fornecido à outras 10 Subprefeituras,
aos Parques Severo Gomes, Cordeiro e Guarapiranga, ao Viveiro Municipal de Cotia
Harry Blossfeld e Viveiro Manequinho Lopes.

            É importante destacar que foram utilizados apenas os resíduos de poda de
árvores, não tendo sido utilizado os de roçagem de áreas verdes, pois demanda um
                                              1
espaço maior para armazenagem.




1
    Foto: Praça Peixoto Viegas – Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves
                                                                                  9
2




                                                                              3




                                                                                  4




2
  Foto: Triturando Galhos – Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves
3
  Foto: Triturando Galhos – Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves
4
  Foto: Depósito de Matéria Orgânica - Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves
                                                                                      10
Redução de Custos – Viabilidade Econômica

            1 – Análise da Produtividade

     De acordo com a experiência já adotada na Subprefeitura de São Mateus de que
          com a implantação da poda de precisão, houve um sensível aumento na
     produtividade mensal (conforme demonstra gráfico abaixo), sendo constatado


                                     Rendimento da Poda de Precisão
                                       Subprefeitura de São Mateus
                                                                         Alto Risco
                                           10
                             P o rte d a
                              Á rv o re




                                            16                           Grande
                                           8
                                                             140         Médio
                                                   60
                                                                   200
                                                        80               Pequeno

                                      0      40     80 120 160 200 240
                                            Vistoria e Poda(Nº/mês)
                      5



                  •       Árvores de pequeno porte: 150%;
                  •       Árvores de médio porte: 130%;
                  •       Árvores de grande porte: 100%.

                                                 Resultados Positivos
                                          Econômicos
                                 Maximiza o uso do Dinheiro Público
                                   2006 á 2009* = R$ 4.502.092,32
                                 Atendimento ao Público
                            Aumento no Rendimento: 100% á 150 %

                                             Educação Ambiental
                          Conhecimento e Aplicação do Manual Técnico de Poda

                                         Administrativos
                           Libera mão de obra: 36.724 árvores plantadas
                               Revitalização/Implantação de 21 praças                 6




5
    Gráfico da Subprefeitura São Mateus – Autor Silas Macedo
6
    Gráfico da Subprefeitura São Mateus – Autor Silas Macedo
                                                                                          11
5.500




                        Nº de Árvores Podadas
                                                5.000
                                                4.500     5.170
                                                4.000                   4.799
                                                3.500
                                                3.000
                                                2.500
                                                2.000
                                                1.500                                1.915
                                                1.000
                                                  500
                                                           2006         2007         2008

                                                        Evolução da Poda de árvores-SPSMateus

                     OBS: redução gradual no nº de árvores
                     podadas, devida á implantação da Poda de
                     Precisão (retorno em 2-3 anos, no mínimo). 7



            Fica demonstrado que o aumento médio de 100% na produtividade por
equipe, possibilita uma redução de número de equipes a serem contratadas na
proporção de 50%. Considerando que atualmente o custo de uma equipe é de
aproximadamente R$ 42.000,00 e que se tem hoje em média 03 equipes por
Subprefeitura, avaliamos que é possível uma redução conforme demonstram dados
abaixo:

                •    Custo mensal por equipe: R$42.000,00

                •    Número médio de equipes por Sub: 03

                •    Subprefeituras: 7

                •    Meses/ano: 12

                •    Fator de redução de equipes: 50%

                •    Fator de correção de produtividade (característica da região –
                     diversidades arbóreas): 40%

                •    Economia anual estimada = E (para 7 Subprefeituras da Zona Sul)

                •    E= R$ 42.000,00 X 3 X 7 x 12 x 0,5 x 0,4 =

                     E= R$ 2.116.800,00




7
    Gráfico da Subprefeitura São Mateus – Autor Silas Macedo
                                                                                                12
2- Análise da deposição de Resíduos

           Tomando-se por base as sete Subprefeituras envolvidas, no período de
janeiro a setembro de 2009, foram gerados 3.259 ton. (três mil duzentos e cinqüenta
e nove toneladas) de resíduos.

           Conforme informação de LIMPURB, atualmente é pago pela Municipalidade
ao aterro sanitário, a quantia de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por tonelada
desses resíduos.

           Sendo assim, estima-se para um período de 12 (doze) meses, 4.345
toneladas de resíduos gerados, perfazendo um valor de R$ 195.525,00 (cento e
noventa e cinco mil, quinhentos e vinte e cinco mil reais) de custos de deposição em
aterro.



          Geração de Receitas

           De acordo com levantamento de mercado, tem-se os seguintes preços
vigentes para os produtos finais resultado do aproveitamento dos resíduos:

               •   matéria orgânica proveniente da compostagem: R$ 0,15 o Quilo;

               •   madeira utilizada como lenha da espécie eucalipto: R$ 25,00 / m³;

               •   demais espécies: R$ 15,00 /m³.



          Impacto Ambiental

           A implantação desse projeto vem de encontro aos programas da Prefeitura
de São Paulo com relação à Agenda 2012, devendo contribuir de maneira
significativa com as diretrizes estipuladas pelo Governo do Estado quanto à redução
de emissões de gases de efeito estufa em 20% até 2020, onde os Municípios do
Estado de São Paulo, além de outras fontes poluidoras, deverão dar a sua efetiva
participação.

           O aproveitamento desses resíduos (não inertes) também irá proporcionar
uma maior vida útil dos aterros sanitários, pois é sabido que não há na Prefeitura de



                                                                                       13
São Paulo área disponível para implantação de novos aterros, o que projeta que as
futuras áreas disponibilizadas para este fim, serão cada vez mais distantes.

             A matéria orgânica que será produzida pela compostagem, também irá
contribuir na diminuição de utilização de adubo químico, contribuindo para
potencialização do mercado de produtos orgânicos que está em pleno processo de
crescimento e aceitação.

             Haverá também uma melhoria na permeabilidade do solo com a utilização
de “bolachas” de madeira como piso e delimitador de canteiro em praças públicas.

             Com as técnicas de poda adequadas, haverá um aumento considerável de
vida útil das árvores, o que também vem de encontro com a melhoria do ambiente
urbano, pois é sabido que a árvore além de proporcionar sombra também reduz
barulho, melhora qualidade do ar, diminui temperatura.

             Com relação ao trânsito, considerando as 07 Subprefeituras com 03 equipes
cada, com o projeto implantado, serão 35 caminhões por dia que deixarão de
trafegar nas Marginais, contribuindo para sua melhoria.



Cronograma Executivo




                          CRONOGRAMA EXECUTIVO - PODA RACIONAL

                                                                 Meses
                 Atividades
                                               1º          2º             3º       4º
                                                                Semanas
                                           1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Exposição das Técnicas às Subprefeituras
Levantamento da Demanda
Vistoria Técnica e Emissão de Laudo
Publicação
Execução da Poda
Treinamento da Equipe em campo




                                                                                             14
CRONOGRAMA EXECUTIVO - APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS


                        Atividades                                                                 Meses
                                                         1º          2º          3º          4º             5º       6º          7º          8º
                                                                                                  Semanas


                                                     1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª

Identificar imóvel público adequado

Elaboração de Projeto Executivo da Obra ou
adaptação da existente

Procedimento Licitatório para Contratação de Obra

Execução da Obra

Compra de Equipamentos - Processo Licitatório

Instalação dos Equipamentos

Contratação de Equipe

Treinamento da Equipe


Início das Atividades

Produto final disponível - composto orgânico

Demais Produtos




                                                                                                                                                  15
RECURSOS NECESSÁRIOS (Orçamento)

            Visando minimizar custos, entendeu-se viável a implantação por regiões,
 tendo como piloto a região sul composta por 07 Subprefeituras já mencionadas
 anteriormente. A primeira ação para tal será a utilização de área pública com
 aproximadamente 4.000 m² no mínimo. Neste local, serão instalados todos os
 equipamentos necessários para o pleno funcionamento da Central de Triagem e
 Processamento dos Resíduos, conforme discriminados em orçamento a seguir.



                                              ORÇAMENTO


                                ESTIMATIVA ORÇAMENTAL (EM REAIS)

       Especificação             Unidade      Custo Unitário   Quantidade    Subtotal
1 - Recursos Humanos
    - Técnico de Careira        homem/mês       5.000,00           1         5.000,00
    - Mão-de-obra
                                homem/mês       1.300,00           10       13.000,00
Terceirizada
    - Vigilância
                                homem/mês       5.000,00           1         5.000,00
Terceirizada

        Subtotal RH                                                         23.000,00

2 - Equipamentos
triturador elétrico de 30 hp-
trifásico, com capacidade de
trituração de 8’’ (20 cm de      Unidade        78.000,00          2        156.000,00
diâmetro) e produção de
10m³/h
   - Locação Caminhão
Basculante Toco
                                   Mês          10.500,00          1        10.500,00
   - Locação Maq. Pá
Carregadeira
                                   Mês          9.500,00           1         9.500,00
   - Motosserras                 Unidade        2.000,00           4         8.000,00
Ferramentas diversas
(machado, enxada, facão,
rastelo, serras manuais,           Lote         2.000,00           1         2.000,00
gadanho, etc)

  Subtotal Equipamentos                                                     186.000,00

3 - Materiais
  - Computador                   Unidade        2.000.00           1         2.000,00
  - Mobiliário                    Lote          3.000,00           1         3.000,00

     Subtotal Materiais                                                      5.000,00

4 - Edificações




                                                                                         16
- Galpão de 10 X 15 m,         Unidade     80.000,00            1          80.000,00
com pé direito de 6 m, com
cobertura metálica em arco

 - Escritório                   Unidade     15.000,00            1          15.000,00
 - Sanitários e    Vestiários   Unidade      5.000,00            2          10.000,00
 - Almoxarifado                 Unidade     10.000,00            1          10.000,00

     Subtotal Edificações                                                   115.000,00

       TOTAL GERAL                                                          329.000,00

            É importante ressaltar que esse valor está suscetível à alterações em função
 da infraestrutura do imóvel a ser utilizado.

 ESTIMATIVA DE RECEITA ANUAL



        Projeção de resíduos gerados projetados para 12 meses – 4.345 toneladas.

        Aumento de produtividade – 50% - 2.172 toneladas.

        Total de resíduos a serem gerados – 6.517 toneladas.

        Geração de material para compostagem 60% - 3.910 toneladas.

        Receita estimada – 3.910 x R$ 150,00 = R$ 586.500,00



 o      Geração de resíduos para outros fins 40% = 2.607 toneladas.

 o      Quebra com secagem 10% - 260 toneladas.

 o      Produto final – 2.347 toneladas = 3.825 m³

 o      Receita estimada = 3.285 x R$ 15,00 = R$ 49.275,00



 Economia c/ despesa de Aterro Sanitário = 6.517 ton. x R$ 45,00 = R$ 293.265,00



 Receita Total Anual = 586.500,00 +49.275,00 + 293.265,00 = R$ 929.040,00

 Receita mensal estimada por Subprefeitura = R$ 929.040,00 / 12 = R$ 77.420,00

 Amortização do Investimento = R$ 77.420,00 x 4,25 meses = 329.035,00

 Tempo de Amortização Estimado = 5 meses.
                                                                                         17
A quebra para a produção da matéria orgânica foi compensada pela adição dos
resíduos provenientes de áreas verdes, não considerados nos cálculos acima.



FONTES DE FINANCIAMENTO – ORIGEM DOS RECURSOS

        Para a implantação será necessária a alocação de recursos próprios da
Prefeitura.

        Como a proposta é que o Projeto seja auto-sustentável com a geração de
recursos provenientes da redução de custos com aterros, melhoria da produtividade
permitindo a redução de contratação do número de equipes e receita com a
comercialização dos diversos produtos gerados, estima-se que o período de
amortização do investimento inicial é de aproximadamente 05 meses.

        Sugere-se também que se faça um estudo da legislação, de forma a permitir
que as receitas originadas pelo projeto, possam ser consignadas para as atividades
ligadas à conservação do meio ambiente.

        Para a poda de precisão não haverá necessidade de alocação de recursos,
pois será utilizado apenas o treinamento dos técnicos das Subprefeituras, que
repassarão às equipes contratadas com o conseqüente acompanhamento.

        Todo o resíduo gerado pelas 7 subprefeituras envolvidas, tanto pelo manejo
de árvores quanto pela conservação de áreas verdes será encaminhado à Central
de Processamento pelos próprios caminhões das equipes contratadas que antes
deslocavam-se aos aterros sanitários.



STAKEHOLDERS

        Podemos mencionar como stakeholders neste projeto, as 7 subprefeituras
da zona sul envolvidas, através de seus subprefeitos e equipes técnicas da
Supervisão Técnica de Limpeza Pública, unidades de áreas verdes, com apoio,
acompanhamento e divulgação da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSP)
e Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA).

        Esse processo se dará desde o início, quando haverá a necessidade de
localização de um imóvel municipal que atenda aos requisitos necessários para
                                                                               18
implantação do projeto e durante todo o decorrer do processo com avaliações
periódicas, sugestões de melhoria, etc...



MONITORAMENTO DO PROJETO

        O monitoramento do projeto deverá ser executado rotineiramente através de
reuniões   mensais     com        os   técnicos   das     subprefeituras       envolvidas   e
excepcionalmente quando necessário, para quaisquer eventualidades, visando o
cumprimento dos objetivos propostos.



INDICADORES DE EXECUÇÃO E FORMAS DE VERIFICAÇÃO

        Serão adotados como indicadores os seguintes instrumentos de medição:

           •   quantidade de viagens de resíduos que cada Subprefeitura enviou
               durante o mês, tendo em vista que os caminhões utilizados obedecem
               ao mesmo padrão de carga.(Nº de viagens/mês/sub)

           •   quantidade de resíduos gerados para compostagem, tomando-se
               como medida o número de viagens do caminhão basculante toco,
               utilizado   para        o transporte     dos   resíduos   até    a   área de
               preparação.(Ton. resíduos / viagem)

           •   cubicagem de resíduos produzidos para combustível e demais
               finalidades.(Produtividade/m³)

           •   Controle dos custos de forma a garantir a amortização do
               investimento.(receitas geradas/mês)

           •   Acompanhamento da produtividade das equipes para verificação dos
               períodos de intervenção e melhoria da qualidade de vida das arvores.

           •   Controle da comercialização dos produtos finais, processo a ser
               normatizado.

           •   Diminuição de Despesa com aterro.




                                                                                            19
Bibliografia

1- ALCARDE,J.C.; LOPES, A.S.; GUIDOLIN, J.A. In: ANDA. Os Adubos e a
     Eficiência das Adubações. Boletim Técnico nº 3. São Paulo-SP; 2ed, 35p.
     1991.

2- BRICKELL,C.; JOYCE,D. Enciclopedia de La Poda. Eslováquia; Blume; 336p.
      2003.

3- FERREIRA, F.A. Patologia Florestal: Principais Doenças Florestais no
     Brasil. Viçosa-MG, S.I.F.; 570P. 1989.

4- GALLO, D. (Coordenador). Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo-SP,
     Ceres, 2 ed; 649p., 1988.

5- Grupo Paulista de Fitopatologia. Guia de Fungicidas Agrícolas. Piracicaba-
      SP, 281p., 1986.

6- Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais.         Manual de Pragas em
      Florestas. Viçosa-MG; vol. 1, 2 e 3; 1993.

7- LOPES, A.S.; GUILHERME, L.R.G. In: ANDA. Uso Eficiente de Fertilizantes e
      Corretivos Agrícolas. Boletim Técnico nº 4. São Paulo-SP; 2ed, 51p. 1992.

8- MICHAU, E. La Taille dês Arbres D’ornement. Paris-FR; Claret; 3 ed, 311p.;
      1998.

9- Fazio, J. R.. Don't top trees. Tree City USA Bulletin No. 8. Nebraska City, NE:
      The National Arbor Day Foundation. ed. 1992.

10- HARRIS, R. W. Clarifying certain pruning terminology: thinning, heading,
      pollarding. Journal of Arboriculture 20:50-54. 1994.

11- ISA PERFORMANCE GUIDELINES COMMITTEE. Tree-Pruning Guidelines.
      Savoy, IL: International Society of Arboriculture. 1994.

12- RYAN, H. D. P. III. Arboricultural Pruning Methodologies. Arborist News
      Volume 3(4):33-38. 1994.

13- SHIGO, A. Modern Arboriculture. Durham, NH: Shigo & Trees, Associates.
      1991.

14- SHIGO, A. Tree Pruning: A Worldwide Photo Guide. Durham, NH: Shigo &
      Trees, Associates. 1989.




                                                                               20

Mais conteúdo relacionado

PDF
Projeto 12 Ppt
PPT
COMDEMA | Apresentação Arborização Urbana - SEDEMA
PDF
Manual arborizacaourbanaprefeiturasp
PPTX
Trabalho - Resíduos Sólidos da Construção Civil
PDF
Residuos construcao civil alternativas
PDF
Manual de-paisagismo
PDF
Cartilha Arborizacao
PDF
Gestão residuos na constr civil e pnrs apostilha1
Projeto 12 Ppt
COMDEMA | Apresentação Arborização Urbana - SEDEMA
Manual arborizacaourbanaprefeiturasp
Trabalho - Resíduos Sólidos da Construção Civil
Residuos construcao civil alternativas
Manual de-paisagismo
Cartilha Arborizacao
Gestão residuos na constr civil e pnrs apostilha1

Mais procurados (16)

PDF
Nbr 8419 nb 843 apresentacao de projetos de aterros sanitarios de residuos ...
PDF
Cartilha residuos baixa
PDF
Gerenciamento de resíduos da construção civil e demolição estudo de caso da...
PPT
Apresentação(arborização e poda)
PDF
Gestão de Residuos no canteiro de obra.
DOC
Projeto de arborização para rosa rocha
PPT
Residuo construcaocivil
PDF
Plano diretor de arborização urbana do município de aguaí sp
PPTX
Visão Geral sobre o Reuso de Água no Brasil
PPT
ResíDuos SóLidos
PPT
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PPTX
FONSECA & SANTOS. Gestão de Resíduos na Construção Civil.
PDF
Manual de-gestao-de-residuos-solidos
PPTX
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PDF
Serviços Sigmatch Consultoria
PDF
Manual de Arborização
Nbr 8419 nb 843 apresentacao de projetos de aterros sanitarios de residuos ...
Cartilha residuos baixa
Gerenciamento de resíduos da construção civil e demolição estudo de caso da...
Apresentação(arborização e poda)
Gestão de Residuos no canteiro de obra.
Projeto de arborização para rosa rocha
Residuo construcaocivil
Plano diretor de arborização urbana do município de aguaí sp
Visão Geral sobre o Reuso de Água no Brasil
ResíDuos SóLidos
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
FONSECA & SANTOS. Gestão de Resíduos na Construção Civil.
Manual de-gestao-de-residuos-solidos
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Serviços Sigmatch Consultoria
Manual de Arborização
Anúncio

Destaque (20)

PDF
PDF
Cartilha de apresentação do vereador Chico Macena
PDF
Resultado 3 b vera cruz
PDF
Slogan rest easy
PDF
Cell Phone Roaming
PDF
H2 o gestión del agua
PPTX
Tolerancia
DOCX
Yohana alejandra murillo
PDF
Timeplan 2 kosa 2012 2013 - mal
PDF
Melhorar VP número 12 - Julho de 1992
PDF
Melhorar VP Número 09 Volume 1 - Março de 1992
PDF
IIM L - Ankit uppal
PPTX
vla ematerials act
PDF
Text 8 2012 general
PPTX
Símbolos químicos c.f.q
PPTX
Trabajo final equipo
DOC
Manual das eleições 2012 para candidatos
PDF
Img1corrigida
PPTX
Presentation2
Cartilha de apresentação do vereador Chico Macena
Resultado 3 b vera cruz
Slogan rest easy
Cell Phone Roaming
H2 o gestión del agua
Tolerancia
Yohana alejandra murillo
Timeplan 2 kosa 2012 2013 - mal
Melhorar VP número 12 - Julho de 1992
Melhorar VP Número 09 Volume 1 - Março de 1992
IIM L - Ankit uppal
vla ematerials act
Text 8 2012 general
Símbolos químicos c.f.q
Trabajo final equipo
Manual das eleições 2012 para candidatos
Img1corrigida
Presentation2
Anúncio

Semelhante a Projeto 12 Doc (20)

PDF
Projeto central de tratamento de residuos residuo zero
PPTX
Sustentabilidade no canteiro de obras
PDF
Lixo SP– CDR Pedreira
PPTX
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010
PPTX
Everardo Mantovani - AGROCAFÉ 2010
PDF
Seminário construções sustentáveis 19-11-2010 - apresentação de andré aranh...
PDF
Projeto 20 Ppt
PPT
Bruno bedinelli apresentação sustentar 2012 - sustentabilidade diedro
PPTX
Resíduos sólidos: os projetos de gestão das cidades-sede, 16/04/2012 - Aprese...
PPTX
Breno palma 16 00
PDF
FORUM DE TECNOLOGIAS PARA SANEAMENTO BASICO E INDUSTRIAL
PDF
Palestra lorivaldo
PDF
Guia_Tecnicas_sustentaveis_drenagem_urbana.pdf
PDF
Exercícios de compensação de ausências
PDF
Psa2010 viex
PDF
PES COURSE - RECIFE (Implementing PES programs – Case Study PES Water, Brazil...
PDF
Terça ambiental AMDA
PPT
Apresentação Ponte dterra comunidade
PPT
Apresentação ponte de terra comunidade
PPT
Apresentação ponte de terra comunidade
Projeto central de tratamento de residuos residuo zero
Sustentabilidade no canteiro de obras
Lixo SP– CDR Pedreira
Everardo Mantovani 10 03 2010 - AGROCAFÉ 2010
Everardo Mantovani - AGROCAFÉ 2010
Seminário construções sustentáveis 19-11-2010 - apresentação de andré aranh...
Projeto 20 Ppt
Bruno bedinelli apresentação sustentar 2012 - sustentabilidade diedro
Resíduos sólidos: os projetos de gestão das cidades-sede, 16/04/2012 - Aprese...
Breno palma 16 00
FORUM DE TECNOLOGIAS PARA SANEAMENTO BASICO E INDUSTRIAL
Palestra lorivaldo
Guia_Tecnicas_sustentaveis_drenagem_urbana.pdf
Exercícios de compensação de ausências
Psa2010 viex
PES COURSE - RECIFE (Implementing PES programs – Case Study PES Water, Brazil...
Terça ambiental AMDA
Apresentação Ponte dterra comunidade
Apresentação ponte de terra comunidade
Apresentação ponte de terra comunidade

Mais de Inova Gestão (20)

PDF
Projeto 18 Doc
PDF
Projeto 23 Ppt
PDF
Projeto 23 Doc
PDF
Projeto 21 Ppt
PDF
Projeto 21 Doc
PDF
Projeto 22 Ppt
PDF
Projeto 22 Doc
PDF
Projeto 17 Ppt
PDF
Projeto 20 Doc
PDF
Projeto 19 Ppt
PDF
Projeto 16 Doc
PDF
Projeto 19 Doc
PDF
Projeto 15 Doc
PDF
Projeto 18 Ppt
PDF
Projeto 17 Doc
PDF
Projeto 14 Ppt
PDF
Projeto 16 Ppt
PDF
Projeto 14 Doc
PDF
Projeto 15 Ppt
PDF
Projeto 13 Doc
Projeto 18 Doc
Projeto 23 Ppt
Projeto 23 Doc
Projeto 21 Ppt
Projeto 21 Doc
Projeto 22 Ppt
Projeto 22 Doc
Projeto 17 Ppt
Projeto 20 Doc
Projeto 19 Ppt
Projeto 16 Doc
Projeto 19 Doc
Projeto 15 Doc
Projeto 18 Ppt
Projeto 17 Doc
Projeto 14 Ppt
Projeto 16 Ppt
Projeto 14 Doc
Projeto 15 Ppt
Projeto 13 Doc

Projeto 12 Doc

  • 1. PODA RACIONAL DE ÁRVORES E APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS A poda regular de árvores na cidade produz um volume significativo de resíduos que, além de não terem um aproveitamento econômico, representam uma sobrecarga considerável nos aterros sanitários. O projeto propõe a realização de um esforço no sentido de pesquisar, identificar, selecionar e implementar novos conceitos, instrumentos e processos para o manejo de árvores e destinação dos resíduos. São Paulo – Novembro - 2009 1
  • 2. PODA RACIONAL DE ÁRVORES E APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS Mirian Furtado Quero – Subprefeitura Penha Marco Antonio Alves da Silva – Subprefeitura Penha Nivaldo Prado Gonçalves – Subprefeitura Santo Amaro Silas Macedo – Subprefeitura São Mateus 2
  • 3. Índice Descrição do Projeto 04 Análise do contexto e justificativas 05 Árvore de problemas e árvore de objetivos 06 e 07 Seleção do projeto 07 Detalhamento do projeto 08 Cronograma executivo 14 e 15 Recursos necessários 16 Fontes de financiamento 18 Stakeholders 18 Monitoramento do projeto 19 Indicadores de execução e formas de verificação 19 Bibliografia 20 3
  • 4. Breve descrição do projeto Tem-se como objetivo geral, aumentar a produtividade das equipes de poda de árvores, reduzir custos, gerar receitas para a Prefeitura e minimizar o impacto ambiental decorrente desta atividade. Como objetivos específicos, temos: • Executar as podas de acordo com critérios botânicos e tecnicamente corretos; • Processar os resíduos das podas de forma a produzir matérias primas comercialmente viáveis; • Criar uma fonte alternativa de receitas para a Prefeitura; • Reduzir a sobrecarga nos aterros aumentando a sua vida útil; • Prolongar de forma saudável a vida útil das árvores; • Reduzir o percurso com a decorrente redução dos custos de transporte; • Reduzir os custos com pagamento de aterro. Tal proposta foi pautada em experiências pioneiras desenvolvidas e implementadas nas Subprefeituras São Mateus (poda racional) e Santo Amaro (aproveitamento de resíduos). Como projeto piloto, a área geográfica a ser compreendida engloba as Subprefeituras da Zona Sul, que são 07 (sete): • Capela do Socorro • Campo Limpo • Cidade Ademar • Jabaquara • M’Boi Mirim • Santo Amaro • Parelheiros 4
  • 5. A população que será beneficiada com a implantação do projeto será os munícipes de São Paulo, pois além de todo o exposto acima, os munícipes serão beneficiados com a redução do tráfego de caminhões nas marginais e conseqüentemente, menos poluição. Análise do Contexto A poda e remoção de árvores, bem como a manutenção das áreas verdes da cidade, produzem volume significativo de resíduos que além de não ter um aproveitamento econômico, representa uma sobrecarga aos aterros sanitários, reduzindo sua vida útil. Além disso, com a expansão da cidade a localização dos aterros sanitários se tornou cada vez mais distante, sendo que as Subprefeituras da zona sul atualmente distam cerca de 60 km do aterro, sendo as mais afetadas, permitindo apenas uma única descarga ao dia. Dessa forma, a produtividade da equipe fica prejudicada, contribuindo para um aumento dos custos de tais serviços. Atualmente, existe um descompasso entre as solicitações e o efetivo atendimento, conseqüência de uma demanda excessiva, incompatível com a capacidade de execução, além de grande número de queda de árvores devido a apodrecimento precoce, o que exige, urgentemente, mudança nos procedimentos visando atendimento ao cidadão com qualidade e segurança. Dentro destes aspectos, exige-se uma nova concepção nos métodos adotados nos referidos serviços, visando implantar uma atividade sustentável, atendendo as novas expectativas ambientais da sociedade com resultados eficientes na realização dos trabalhos. 5
  • 6. Árvore de Problemas DESPESAS COM NÃO GERAR NENHUMA AÇÃO NÃO CONSIDERA ATERROS RECEITA AS QUESTÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL IMPACTO NO TRÂNSITO IMPACTO AMBIENTAL REDUÇÃO DA VIDA ÚTIL (POLUIÇÃO) DOS ATERROS ACÚMULO DE RESÍDUOS GRANDE DEMANDA DE FALTA DE DISTÂNCIA DOS MANEJO DE ÁRVORES APROVEITAMENTO ATERROS RESÍDUOS PODA INADEQUADA PLANTIO SEM CONSTANTE PLANEJAMENTO INTERRUPÇÃO DE DESCARGA NOS ATERROS 6
  • 7. Árvore de Objetivos ELIMINAÇÃO DE GERAÇÃO DE RECEITA AÇÃO COM DESPESAS COM RESPONSABILIDADE ATERROS SOCIAL MENOR IMPACTO NO REDUÇÃO DO IMPACTO AUMENTO DA VIDA ÚTIL TRÂNSITO AMBIENTAL (POLUIÇÃO) DO ATERRO APROVEITAMENTO PELO PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS MELHOR ATENDIMENTO APROVEITAMENTO MENOR DISTÂNCIA DAS DEMANDAS TOTAL DOS RESÍDUOS PARA DESCARGA PODA RACIONAL ARBORIZAÇÃO NÃO UTILIZAÇÃO DE PLANEJADA ATERROS Seleção do Projeto Assim sendo, dentro deste contexto, pode-se avaliar alguns parâmetros, como: técnicas de poda, produtividade da equipe, aproveitamento de resíduos, redução de custos e geração de receitas, impacto ambiental, os quais poderão ser incorporados nas especificações quando da elaboração de novos contratos para estes serviços. 7
  • 8. Detalhamento do Projeto Técnicas de Poda (Poda de Precisão, Racional ou Mínima) As árvores dão formas aos espaços públicos e tem-se constituído em problemas urbanos, devido a planos de arborização inadequados, falta de gestão do ambiente urbano e falta de uma consciência sobre a vegetação urbana. Isto tem provocado o insucesso de alguns empreendimentos, além do surgimento de árvores mutiladas, suscetíveis de queda e ataque de doenças e pragas, induzindo a morte precoce. O ideal é que, se a poda for necessária, que seja bem executada, ou seja, efetuando-se a remoção do órgão vegetal, no local tecnicamente correto (precisão) e recomendado pelos estudos disponíveis até hoje. A poda de precisão sendo vital para a saúde da árvore deve ser incorporada como procedimento obrigatório nos contratos, pois garante sua qualidade de vida, provocando a diminuição do número de intervenções no exemplar arbóreo, reduzindo o custo de sua manutenção e aumentando a vida útil e saudável da árvore. Produtividade de Equipe Com a implantação da poda de precisão, conforme descrito, a equipe terá condições de atender maior número de solicitações, aumentando assim, sua produtividade. Além disso, com a redução da distância do aterro em virtude ao aproveitamento dos resíduos em local centralizado, os caminhões poderão realizar duas ou mais viagens ao dia, implicando diretamente no aumento da produtividade. Aproveitamento de Resíduos O objetivo é aproveitar os resíduos provenientes de poda, triturando os galhos com diâmetro até 10 cm, com as folhas, misturando-os com os resíduos provenientes da roçagem de áreas verdes para a preparação de compostagem. 8
  • 9. A matéria orgânica é um recurso valioso quando decomposto ou usado como cobertura no jardim. Melhora o solo e as plantas, previne a erosão, mantém a umidade e nutrientes do solo, reduzindo o uso de fertilizantes químicos, fazendo com que os vegetais expressem todo seu potencial. Num aterro, os resíduos orgânicos em decomposição geram gás metano que polui o ar e cria o perigo de explosão. Restos de jardim, em aterro, também reagem com outros resíduos e dão origem a lixiviados tóxicos que contaminam as águas subterrâneas. O restante dos resíduos, tais como, troncos e galhos com diâmetro superiores a 10 cm, serão preparados para comercialização como matéria prima para artesãos, confecção de compensados, aglomerados de madeira, , briquet (tijolo prensado para queima em lareiras e fogões a lenha), cama de frango, cama de rato de laboratório, delimitador de canteiro e pisos em praças, e como combustível para fornos, etc. De acordo com a experiência já adotada na Subprefeitura Santo Amaro, onde foi instalado um triturador de galhos em agosto de 2008, nos últimos doze meses, com a média de 2 equipes, foram produzidas aproximadamente 750 toneladas de composto orgânico, que além da sua utilização na revitalização das Praças da própria Subprefeitura, também foi fornecido à outras 10 Subprefeituras, aos Parques Severo Gomes, Cordeiro e Guarapiranga, ao Viveiro Municipal de Cotia Harry Blossfeld e Viveiro Manequinho Lopes. É importante destacar que foram utilizados apenas os resíduos de poda de árvores, não tendo sido utilizado os de roçagem de áreas verdes, pois demanda um 1 espaço maior para armazenagem. 1 Foto: Praça Peixoto Viegas – Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves 9
  • 10. 2 3 4 2 Foto: Triturando Galhos – Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves 3 Foto: Triturando Galhos – Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves 4 Foto: Depósito de Matéria Orgânica - Autor SP-SA/STLP - Nivaldo Gonçalves 10
  • 11. Redução de Custos – Viabilidade Econômica 1 – Análise da Produtividade De acordo com a experiência já adotada na Subprefeitura de São Mateus de que com a implantação da poda de precisão, houve um sensível aumento na produtividade mensal (conforme demonstra gráfico abaixo), sendo constatado Rendimento da Poda de Precisão Subprefeitura de São Mateus Alto Risco 10 P o rte d a Á rv o re 16 Grande 8 140 Médio 60 200 80 Pequeno 0 40 80 120 160 200 240 Vistoria e Poda(Nº/mês) 5 • Árvores de pequeno porte: 150%; • Árvores de médio porte: 130%; • Árvores de grande porte: 100%. Resultados Positivos Econômicos Maximiza o uso do Dinheiro Público 2006 á 2009* = R$ 4.502.092,32 Atendimento ao Público Aumento no Rendimento: 100% á 150 % Educação Ambiental Conhecimento e Aplicação do Manual Técnico de Poda Administrativos Libera mão de obra: 36.724 árvores plantadas Revitalização/Implantação de 21 praças 6 5 Gráfico da Subprefeitura São Mateus – Autor Silas Macedo 6 Gráfico da Subprefeitura São Mateus – Autor Silas Macedo 11
  • 12. 5.500 Nº de Árvores Podadas 5.000 4.500 5.170 4.000 4.799 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.915 1.000 500 2006 2007 2008 Evolução da Poda de árvores-SPSMateus OBS: redução gradual no nº de árvores podadas, devida á implantação da Poda de Precisão (retorno em 2-3 anos, no mínimo). 7 Fica demonstrado que o aumento médio de 100% na produtividade por equipe, possibilita uma redução de número de equipes a serem contratadas na proporção de 50%. Considerando que atualmente o custo de uma equipe é de aproximadamente R$ 42.000,00 e que se tem hoje em média 03 equipes por Subprefeitura, avaliamos que é possível uma redução conforme demonstram dados abaixo: • Custo mensal por equipe: R$42.000,00 • Número médio de equipes por Sub: 03 • Subprefeituras: 7 • Meses/ano: 12 • Fator de redução de equipes: 50% • Fator de correção de produtividade (característica da região – diversidades arbóreas): 40% • Economia anual estimada = E (para 7 Subprefeituras da Zona Sul) • E= R$ 42.000,00 X 3 X 7 x 12 x 0,5 x 0,4 = E= R$ 2.116.800,00 7 Gráfico da Subprefeitura São Mateus – Autor Silas Macedo 12
  • 13. 2- Análise da deposição de Resíduos Tomando-se por base as sete Subprefeituras envolvidas, no período de janeiro a setembro de 2009, foram gerados 3.259 ton. (três mil duzentos e cinqüenta e nove toneladas) de resíduos. Conforme informação de LIMPURB, atualmente é pago pela Municipalidade ao aterro sanitário, a quantia de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por tonelada desses resíduos. Sendo assim, estima-se para um período de 12 (doze) meses, 4.345 toneladas de resíduos gerados, perfazendo um valor de R$ 195.525,00 (cento e noventa e cinco mil, quinhentos e vinte e cinco mil reais) de custos de deposição em aterro. Geração de Receitas De acordo com levantamento de mercado, tem-se os seguintes preços vigentes para os produtos finais resultado do aproveitamento dos resíduos: • matéria orgânica proveniente da compostagem: R$ 0,15 o Quilo; • madeira utilizada como lenha da espécie eucalipto: R$ 25,00 / m³; • demais espécies: R$ 15,00 /m³. Impacto Ambiental A implantação desse projeto vem de encontro aos programas da Prefeitura de São Paulo com relação à Agenda 2012, devendo contribuir de maneira significativa com as diretrizes estipuladas pelo Governo do Estado quanto à redução de emissões de gases de efeito estufa em 20% até 2020, onde os Municípios do Estado de São Paulo, além de outras fontes poluidoras, deverão dar a sua efetiva participação. O aproveitamento desses resíduos (não inertes) também irá proporcionar uma maior vida útil dos aterros sanitários, pois é sabido que não há na Prefeitura de 13
  • 14. São Paulo área disponível para implantação de novos aterros, o que projeta que as futuras áreas disponibilizadas para este fim, serão cada vez mais distantes. A matéria orgânica que será produzida pela compostagem, também irá contribuir na diminuição de utilização de adubo químico, contribuindo para potencialização do mercado de produtos orgânicos que está em pleno processo de crescimento e aceitação. Haverá também uma melhoria na permeabilidade do solo com a utilização de “bolachas” de madeira como piso e delimitador de canteiro em praças públicas. Com as técnicas de poda adequadas, haverá um aumento considerável de vida útil das árvores, o que também vem de encontro com a melhoria do ambiente urbano, pois é sabido que a árvore além de proporcionar sombra também reduz barulho, melhora qualidade do ar, diminui temperatura. Com relação ao trânsito, considerando as 07 Subprefeituras com 03 equipes cada, com o projeto implantado, serão 35 caminhões por dia que deixarão de trafegar nas Marginais, contribuindo para sua melhoria. Cronograma Executivo CRONOGRAMA EXECUTIVO - PODA RACIONAL Meses Atividades 1º 2º 3º 4º Semanas 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª Exposição das Técnicas às Subprefeituras Levantamento da Demanda Vistoria Técnica e Emissão de Laudo Publicação Execução da Poda Treinamento da Equipe em campo 14
  • 15. CRONOGRAMA EXECUTIVO - APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS Atividades Meses 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º Semanas 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª Identificar imóvel público adequado Elaboração de Projeto Executivo da Obra ou adaptação da existente Procedimento Licitatório para Contratação de Obra Execução da Obra Compra de Equipamentos - Processo Licitatório Instalação dos Equipamentos Contratação de Equipe Treinamento da Equipe Início das Atividades Produto final disponível - composto orgânico Demais Produtos 15
  • 16. RECURSOS NECESSÁRIOS (Orçamento) Visando minimizar custos, entendeu-se viável a implantação por regiões, tendo como piloto a região sul composta por 07 Subprefeituras já mencionadas anteriormente. A primeira ação para tal será a utilização de área pública com aproximadamente 4.000 m² no mínimo. Neste local, serão instalados todos os equipamentos necessários para o pleno funcionamento da Central de Triagem e Processamento dos Resíduos, conforme discriminados em orçamento a seguir. ORÇAMENTO ESTIMATIVA ORÇAMENTAL (EM REAIS) Especificação Unidade Custo Unitário Quantidade Subtotal 1 - Recursos Humanos - Técnico de Careira homem/mês 5.000,00 1 5.000,00 - Mão-de-obra homem/mês 1.300,00 10 13.000,00 Terceirizada - Vigilância homem/mês 5.000,00 1 5.000,00 Terceirizada Subtotal RH 23.000,00 2 - Equipamentos triturador elétrico de 30 hp- trifásico, com capacidade de trituração de 8’’ (20 cm de Unidade 78.000,00 2 156.000,00 diâmetro) e produção de 10m³/h - Locação Caminhão Basculante Toco Mês 10.500,00 1 10.500,00 - Locação Maq. Pá Carregadeira Mês 9.500,00 1 9.500,00 - Motosserras Unidade 2.000,00 4 8.000,00 Ferramentas diversas (machado, enxada, facão, rastelo, serras manuais, Lote 2.000,00 1 2.000,00 gadanho, etc) Subtotal Equipamentos 186.000,00 3 - Materiais - Computador Unidade 2.000.00 1 2.000,00 - Mobiliário Lote 3.000,00 1 3.000,00 Subtotal Materiais 5.000,00 4 - Edificações 16
  • 17. - Galpão de 10 X 15 m, Unidade 80.000,00 1 80.000,00 com pé direito de 6 m, com cobertura metálica em arco - Escritório Unidade 15.000,00 1 15.000,00 - Sanitários e Vestiários Unidade 5.000,00 2 10.000,00 - Almoxarifado Unidade 10.000,00 1 10.000,00 Subtotal Edificações 115.000,00 TOTAL GERAL 329.000,00 É importante ressaltar que esse valor está suscetível à alterações em função da infraestrutura do imóvel a ser utilizado. ESTIMATIVA DE RECEITA ANUAL Projeção de resíduos gerados projetados para 12 meses – 4.345 toneladas. Aumento de produtividade – 50% - 2.172 toneladas. Total de resíduos a serem gerados – 6.517 toneladas. Geração de material para compostagem 60% - 3.910 toneladas. Receita estimada – 3.910 x R$ 150,00 = R$ 586.500,00 o Geração de resíduos para outros fins 40% = 2.607 toneladas. o Quebra com secagem 10% - 260 toneladas. o Produto final – 2.347 toneladas = 3.825 m³ o Receita estimada = 3.285 x R$ 15,00 = R$ 49.275,00 Economia c/ despesa de Aterro Sanitário = 6.517 ton. x R$ 45,00 = R$ 293.265,00 Receita Total Anual = 586.500,00 +49.275,00 + 293.265,00 = R$ 929.040,00 Receita mensal estimada por Subprefeitura = R$ 929.040,00 / 12 = R$ 77.420,00 Amortização do Investimento = R$ 77.420,00 x 4,25 meses = 329.035,00 Tempo de Amortização Estimado = 5 meses. 17
  • 18. A quebra para a produção da matéria orgânica foi compensada pela adição dos resíduos provenientes de áreas verdes, não considerados nos cálculos acima. FONTES DE FINANCIAMENTO – ORIGEM DOS RECURSOS Para a implantação será necessária a alocação de recursos próprios da Prefeitura. Como a proposta é que o Projeto seja auto-sustentável com a geração de recursos provenientes da redução de custos com aterros, melhoria da produtividade permitindo a redução de contratação do número de equipes e receita com a comercialização dos diversos produtos gerados, estima-se que o período de amortização do investimento inicial é de aproximadamente 05 meses. Sugere-se também que se faça um estudo da legislação, de forma a permitir que as receitas originadas pelo projeto, possam ser consignadas para as atividades ligadas à conservação do meio ambiente. Para a poda de precisão não haverá necessidade de alocação de recursos, pois será utilizado apenas o treinamento dos técnicos das Subprefeituras, que repassarão às equipes contratadas com o conseqüente acompanhamento. Todo o resíduo gerado pelas 7 subprefeituras envolvidas, tanto pelo manejo de árvores quanto pela conservação de áreas verdes será encaminhado à Central de Processamento pelos próprios caminhões das equipes contratadas que antes deslocavam-se aos aterros sanitários. STAKEHOLDERS Podemos mencionar como stakeholders neste projeto, as 7 subprefeituras da zona sul envolvidas, através de seus subprefeitos e equipes técnicas da Supervisão Técnica de Limpeza Pública, unidades de áreas verdes, com apoio, acompanhamento e divulgação da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSP) e Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA). Esse processo se dará desde o início, quando haverá a necessidade de localização de um imóvel municipal que atenda aos requisitos necessários para 18
  • 19. implantação do projeto e durante todo o decorrer do processo com avaliações periódicas, sugestões de melhoria, etc... MONITORAMENTO DO PROJETO O monitoramento do projeto deverá ser executado rotineiramente através de reuniões mensais com os técnicos das subprefeituras envolvidas e excepcionalmente quando necessário, para quaisquer eventualidades, visando o cumprimento dos objetivos propostos. INDICADORES DE EXECUÇÃO E FORMAS DE VERIFICAÇÃO Serão adotados como indicadores os seguintes instrumentos de medição: • quantidade de viagens de resíduos que cada Subprefeitura enviou durante o mês, tendo em vista que os caminhões utilizados obedecem ao mesmo padrão de carga.(Nº de viagens/mês/sub) • quantidade de resíduos gerados para compostagem, tomando-se como medida o número de viagens do caminhão basculante toco, utilizado para o transporte dos resíduos até a área de preparação.(Ton. resíduos / viagem) • cubicagem de resíduos produzidos para combustível e demais finalidades.(Produtividade/m³) • Controle dos custos de forma a garantir a amortização do investimento.(receitas geradas/mês) • Acompanhamento da produtividade das equipes para verificação dos períodos de intervenção e melhoria da qualidade de vida das arvores. • Controle da comercialização dos produtos finais, processo a ser normatizado. • Diminuição de Despesa com aterro. 19
  • 20. Bibliografia 1- ALCARDE,J.C.; LOPES, A.S.; GUIDOLIN, J.A. In: ANDA. Os Adubos e a Eficiência das Adubações. Boletim Técnico nº 3. São Paulo-SP; 2ed, 35p. 1991. 2- BRICKELL,C.; JOYCE,D. Enciclopedia de La Poda. Eslováquia; Blume; 336p. 2003. 3- FERREIRA, F.A. Patologia Florestal: Principais Doenças Florestais no Brasil. Viçosa-MG, S.I.F.; 570P. 1989. 4- GALLO, D. (Coordenador). Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo-SP, Ceres, 2 ed; 649p., 1988. 5- Grupo Paulista de Fitopatologia. Guia de Fungicidas Agrícolas. Piracicaba- SP, 281p., 1986. 6- Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Manual de Pragas em Florestas. Viçosa-MG; vol. 1, 2 e 3; 1993. 7- LOPES, A.S.; GUILHERME, L.R.G. In: ANDA. Uso Eficiente de Fertilizantes e Corretivos Agrícolas. Boletim Técnico nº 4. São Paulo-SP; 2ed, 51p. 1992. 8- MICHAU, E. La Taille dês Arbres D’ornement. Paris-FR; Claret; 3 ed, 311p.; 1998. 9- Fazio, J. R.. Don't top trees. Tree City USA Bulletin No. 8. Nebraska City, NE: The National Arbor Day Foundation. ed. 1992. 10- HARRIS, R. W. Clarifying certain pruning terminology: thinning, heading, pollarding. Journal of Arboriculture 20:50-54. 1994. 11- ISA PERFORMANCE GUIDELINES COMMITTEE. Tree-Pruning Guidelines. Savoy, IL: International Society of Arboriculture. 1994. 12- RYAN, H. D. P. III. Arboricultural Pruning Methodologies. Arborist News Volume 3(4):33-38. 1994. 13- SHIGO, A. Modern Arboriculture. Durham, NH: Shigo & Trees, Associates. 1991. 14- SHIGO, A. Tree Pruning: A Worldwide Photo Guide. Durham, NH: Shigo & Trees, Associates. 1989. 20