O documento descreve as atividades do final do semestre, incluindo datas para aulas sobre teorias comportamentais, estudo de caso, prova final e entrega de notas. Também apresenta resumos de teorias de administração com foco nas pessoas.
1. ATIVIDADES DO FINAL DO SEMESTRE
Dia 18/11 – Teorias comportamentais
Dia 25/11 – Estudo de caso
Dia 29/11 – Teorias comportamentais
Dia 02/12 – Teorias comportamentais
Dia 06/12 – Prova final
Dia 09/12 – Técnicas contemporâneas de administração
- Prova substitutiva
Dia 13/12 - Entrega de notas finais
- Encerramento do semestre
4. ORIGENS
•Oposição cerrada entre a Teoria Clássica e a TRH
•Desdobramento da TRH (necessidade de continuar os
estudos sobre o fator humano nas organizações)
•Crítica veemente às posições clássicas e humanistas
•Questionamento à Teoria da Burocracia
•Lançamento da obra “O Comportamento
Administrativo”de Herbert Simon
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5. HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS
Desenvolvida pelo psicólogo Norte-Americano
Abraham Maslow
•Todo comportamento é motivado por necessidades
•As necessidades são variadas e podem ser classificadas em cinco
grupos, dispostos em forma de pirâmide
•Na base da pirâmide estão as necessidades Fisiológicas, e no seu
topo as de Auto-Realização; nem todas as pessoas chegam ao topo
•As necessidades se manifestam a partir do nível mais baixo
•Um nível superior de necessidades só será alcançado se o
imediatamente inferior estiver razoavelmente satisfeito
•Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação
•Uma pessoa pode regridir na escala hierárquica de necessidades
•Necessidades satisfeitas deixam de estimular motivação
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6. HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS
Necessidades Fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades Sociais
Necessidades de
Estima
Nec. de
Auto-Realização
Necessidades
Primárias
Necessidades
Secundárias
Fonte: Chiavenato, 5ª ed. p.533
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7. HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS
Necessidades Fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades Sociais
Nessicidades de
Estima
Nec. de
Auto-Realização
Fonte: Chiavenato, 5ª ed. p.534
Fatores de satisfação de
necessidades no trabalho
Intervalos de descanso; Conforto
físico; Horário de trabalho razoável
Condições seguras de trabalho;
Remuneração e benefícios; Estabilidade
no emprego
Amizade dos colegas; interação com
clientes; gerente amigável
Responsabilidade por resultados;
Orgulho e reconhecimento; Promoções
Trabalho criativo e desafiador;
Diversidade e autonomia de trabalho;
Participação nas decisões
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8. HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS
Mecanismo de motivação de um indivíduo
Indivíduo
Necessidades
Individuais
Estímulos Comportamento
Fonte: Chiavenato, 5ª ed. p.535
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9. TEORIA DOS DOIS FATORES
Desenvolvida pelo Psicólogo Norte-Americano
Frederick Herzberg
•Existem dois grupos de fatores relacionados com o
comportamento de um indivíduo
•Os fatores Higiênicos são relacionados com a insatisfação
•Os fatores Motivacionais, relacionados com a satisfação
•O contrário da satisfação não é a insatisfação, mas a não
satisfação
•Da mesma forma, o contrário da insatisfação não é a satisfação,
mas a não insatisfação
•Os fatores higiênicos estão relacionados com as necessidades
fisiológicas, de segurança e sociais
•Os fatores motivacionais relacionam-se com necessidades de
estima e auto-realização
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10. Correspondência entre a Teoria dos Dois Fatores e a
Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas
Necessidades Fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades Sociais
Necessidades de
Estima
Nec. de
Auto-Realização
Fatores
Motivacional
Fatores
Higiênicos
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12. O PAPEL DO ADMINISTRADOR
CONFORME AS TEORIAS DE
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES E
DOS DOIS FATORES
•Conhecer bem o perfil dos seus
colaboradores
•Identificar necessidades que possam ser
utilizadas para desenvolver
comportamentos desejados
•Suprir as necessidades primárias, ou os
fatores higiênicos, como pré-condição para
prevenir insatisfação
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13. O PAPEL DO ADMINISTRADOR
CONFORME AS TEORIAS DE
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES E
DOS DOIS FATORES
•Estimular necessidades dos níveis mais
elevados (Fatores motivacionais)
•Focar a motivação em fatores como:
reconhecimento, perspectiva de carreira, status,
maior delegação de autoridade, atribuição de
trabalho interessante e desafiador para os
colaboradores, maior liberdade no trabalho,
fornecimento de feedback (avaliações freqüentes
e sinceras de desempenho), dentre outros; mas
tudo isso após satisfazer as necessidades
básicas Prof. Dr. Welington
14. Teoria X e Y
•Desenvolvida por Douglas McGregor, essa teoria
analisa dois estilos diferentes de administração.
•Segundo McGregor, o comportamento dos
administradores está diretamente relacionado à
maneira como estes vêem e interpretam o perfil
dos seus colaboradores
•A Teoria X representa o pensamento da
Administração Clássica, e é controladora e diretiva
da ação das pessoas
•A Teoria Y corresponde à Teoria das Relações
Humanas e é democrática e participativa Prof. Dr. Welington
15. Os Pressupostos Da Teoria X
Segundo Douglas McGregor,
os administradores da teoria têm um estilo duro
e controlador, devido à imagem errônea que
fazem de seus subordinados:
•As pessoas são preguiçosas e indolentes
•As pessoas evitam o trabalho
•As pessoas evitam a responsabilidade, para se
sentirem mais seguras
•As pessoas precisam ser controladas e dirigidas
•As pessoas são ingênuas e sem iniciativaProf. Dr. Welington
16. No estilo da Teoria x, compete à
administração:
• Organizar os recursos da empresa no interesse
exclusivo de seus objetivos econômicos
• Dirigir os esforços das pessoas, incentivá-las e
controlá-las para atender as necessidades da empresa
• As pessoas devem ser persuadidas, recompensadas,
punidas, coagidas e controladas pela administração
• O meio de recompensa ou de punição deve ser a
remuneração, uma vez que as pessoas são
primariamente motivadas por interesses econômicos
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17. Os pressupostos da Teoria Y
segundo Mc Gregor a Teoria Y se fundamenta
nas seguintes concepções sobre as pessoas:
• As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer
•O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou
descansar
•As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e
desafios
•As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas
•As pessoas são criativas e competentes
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18. Segundo a Teoria Y a
administração deve desempenhar
os seguintes papéis
• Proporcionar condições para que as pessoas
reconheçam e desenvolvam, por si próprias, seu
potencial de desnvolvimento, capacidade de assumir
responsabilidades, direção de esforços para os
objetivos da empresa
•A tarefa essencial da administração é criar as
condições organizacionais e métodos operacionais
que possibilitem às pessoas atingir melhor seus
objetivos pessoais, dirigindo seus esforços para os
objetivos organizacionais
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19. O estilo de Administração da
Teoria Y apresenta as seguintes
características:
• Descentralização das decisões e distribuição das
responsabilidades entre as pessoas
• Ampliação do cargo, criando maior significado para o
trabalho
• Participação nas decisões, com a prática de uma
administração consultiva
•Auto-avaliação de desempenho
• Encorajamento das pessoas para planejar e avaliar
suas contribuições para os objetivos empresariais e
assumir maiores responsabilidades
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20. Os Sistemas Administrativos de
Rensis Likert
• Pressupõe que a administração é diferente de uma
situação para outra, não existindo normas e princípios
de aplicação universal
• Os sistemas administrativos dependem das
condições internas e externas
•Os modelos gerenciais podem ser classificados em
quatro diferentes sistemas, a saber:
Sistema 1: Autoritário coercitivo
Sistema 2: Autoritário benevolente
Sistema 3: Consultivo
Sistema 4: Participativo
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21. Características dos 4 Sistemas
Variáveis
principais
Autoritário
Coercitivo
Autoritário
benevolente Consultivo Participativo
Processo
Decisorial
Sistema de
Comunicação
Relações
Interpessoais
Sistemas de
Recompensas
e Punições
Totalmente
centralizado
Precário.
Apenas vertical
- descendente
Desconfiança
Confinamento
Organização
informal não
permitida
Regras
Punições
Regulamentos
Natureza
material
Centralizado na
cúpula, com pe-
quena delegação
de coisas
rotineiras
Relativamente
precário
Fluxo facilitado Comunicação
livre e eficiente
Consulta aos
níveis inferiores
Delegação
Delegado.
Participativo.
Descentralizado.
Dec. em grupo.
Toleradas. Existe
condescendência.
Organiz. Informal
incipiente e
indesejada
Confiança nas
pessoas.
Facilita o desen-
volvimento da
Org. Informal
Trabalho em
equipe. Grupos
Confiança e
participação
Punições e Disci-
plina com menos
arbitrariedade.
Recompensas
sociais raras
Punições e
castigos raros.
Recompensas
materiais. Rec.
sociais ocasionais
Recompensas
sociais e
materiais
frequentes.
Punições raras
aplicadas pelo
22. TEORIA DAS DECISÕES
• Visualiza as organizações como um sistema de decisões
• A organização está permeada de decisões e de ações
• Cada pessoa participa da organização racional e
conscientemente, tomando decisões sobre alternativas de ação
• Em uma organização, todas as pessoas em todos os níveis
tomam decisões relacionadas com o seu trabalho
• “Os processos de percepção das situações e o raciocínio são
importantes para explicar o comportamento humano nas
organizações”
• “O que uma pessoa aprecia e deseja influencia aquilo que vê e
interpreta, assim como o que ela vê e interpreta influencia o que
aprecia e deseja”
•As pessoas são processadores de informações e tomadores de
decisões
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23. “Decisão é o processo de análise e
escolha entre alternativas disponíveis
do curso de ação que a pessoa deverá
seguir”
ELEMENTOS DO PROCESSO DECISÓRIO
• Situação
•Objetivos
•Tomador de decisão
•Preferências
•Estratégia
•Resultado
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24. ETAPAS DO PROCESSO
DECISORIAL
• Percepção da situação que envolve um problema
• Análise e definição do problema
•Definição dos objetivos
•Procura de alternativas de solução ou de cursos
de ação
•Avaliação e comparação das alternativas
•Escolha da alternativa mais adequada
•Implementação da alternativa escolhida
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25. DECORÊNCIAS DA TEORIA DAS DECISÕES
• Racionalidade limitada
• Imperfeição das decisões
• Relatividade das decisões
• Hierarquização das decisões
• Racionalidade Administrativa
• Influência organizacional
• Divisão de tarefas
• Padrões de desempenho
• Sistemas de autoridade
• Canais de comunicação
• Treinamento e doutrinação
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26. TEORIA DO EQUILÍBRIO
ORGANIZACIONAL
Uma organização é um sistema de
comportamentos sociais inter-relacionados
dos seus participantes
Cada participante e cada grupo de
partcipante recebe incentivos em troca de
contribuições à organização
Cada participante somente manterá sua
participação se os incentivos oferecidos
forem maiores (para ele) do que as
contribuições que lhe são exigidas
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27. TEORIA DO EQUILÍBRIO
ORGANIZACIONAL
As contribuições recebidas dos
participantes são a fonte de suprimento e de
alimentação da organização para manter os
incentivos que oferece a esses participantes
A organização só continuará existindo se
as contribuições recebidas forem suficientes
para proporcionar incentivos bastantes para
induzir os participantes a prestar
contribuições
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28. • Os incentivos são “pagamentos”, feitos pela
organização aos participantes, tais como:
salários, benefícios, elogios, oportunidades de
crescimento, promoções, etc
• A organização faz investimentos em
incentivos ou alicientes aos participantes, em
troca de retornos ou contribuições
• Cada incentivo possui um valor ou utilidade
variável para cada indivíduo
• As contribuições são “pagamentos” que os
participantes fazem à organização, tais como:
trabalho, dedicação, lealdade, assiduidade,
esforço, etc
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29. •A utilidade das contribuições representa o valor
que aquela contribuição tem para a organização
• Contribuições Investimento feito pelos
participantes
• Incentivos Retorno esperado pelos
participantes
• Existem quatro classes básicas de participantes
Empregados
Investidores
Fornecedores
Clientes
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30. TEORIA DA ACEITAÇÃO DA
AUTORIDADE
•Desenvolvida por Chester Barnard, essa teoria afirma
que a autoridade não repousa no poder de quem a
possui, ou seja não vem simplesmente de cima para
baixo, conforme afirmavam os clássicos
• A autoridade se fundamenta na aceitação ou no
consentimento dos subordinados
• Os indivíduos tomam a decisão de obedecer, ou não,
uma ordem superior, conforme as conseqüências
desejáveis ou indesejáveis que podem advir
• A autoridade é um fenômeno psicológico
•Segundo Barnard, um indivíduo aceita uma ordem,
quando ocorrem as seguintes condições:
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31. o subordinado pode entender ou compreender a
ordem
ele não a julga incompatível com os objetivos da
organização
não a julga incompatível com os objetivos
pessoais
é mental e fisicamente capaz de cumprí-la
Neste contexto, a comunicação e a persusãoNeste contexto, a comunicação e a persusão
assumem papel relevante na função gerencial,assumem papel relevante na função gerencial,
pois do sucesso do chefe em se fazer entenderpois do sucesso do chefe em se fazer entender
e em persuadir depende a decisão doe em persuadir depende a decisão do
subordinado em cumprir as decisões ou assubordinado em cumprir as decisões ou as
ordens dadasordens dadas.
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32. Apreciação crítica do
Comportamentalismo
• Ênfase nas pessoas
• Abordagem mais descritiva que prescritiva
• Profunda reformulação na filosofia da
Administração
Novo Conceito do Homem
Novo conceito de poder
Novo conceito de valores organizacionais
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33. Apreciação crítica do
Comportamentalismo
Os principais instrumentos da administração para
criar condições satisfacientes de trabalho são:
Delegação real de autoridade para objetivos
comuns
Utilização de grupos de trabalho semi-autônomos
Ampliação do cargo – Enriquecimento das tarefas
Retroação (feedback): elogios, críticas construtivas
Possibilidade de carreira para pessoal não
gerencial
Treinamento mais amplo no cargo
Simplificação do cargo pelo próprio ocupante
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34. Apreciação crítica do
Comportamentalismo
• Análise em Dimensões Bipolares
Análise Teórica x Empírica
Análise Macro x Micro
Organização Formal x Informal
Análise Cognitiva x Afetiva
• Relatividade (limitações) das Teorias de
Motivação
• Influência das Ciências do Comportamento
• A organização como um sistema de decisões
• Análise organizacional a partir do comportamento
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35. Apreciação crítica do
Comportamentalismo
• O Homem Administrativo
É apenas satisfaciente
Não busca o ótimo, mas o satisfatório
Age racionalmente
É influenciado pelos incentivos oferecidos pela
organização
Evita incertezas
Mantém as regras e só as redefine sob pressão
Não precisa do máximo absoluto para se satisfazer
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