ATENÇÃO DOMICILIAR
Estratégia de Saúde da Família
Dayane Camelo Silva
ATENÇÃO DOMICILIAR
Logomarca da Estratégia de Saúde da Família – Ministério da Saúde
UM POUCO DE HISTÓRIA...
• Império: 1829 – Profissionais de saúde atendiam os
abastados em casa; fiscalização, isolamento dos
“bexiguentos”;
• República: 1889 - Combate às epidemias; comissão
sanitária: extermínio dos cortiços;
• 1953 - Criação do Ministério da Saúde: ações de saúde
pública, de vigilância epidemiológica, de promoção do
saneamento do país;
Medicina previdenciária:
1. Assistência
médica restrita
2. Altos custos da
medicina curativa,
centrada na
atenção médico-
hospitalar;
3. Incapacidade do
sistema em atender
a uma população
cada vez maior de
marginalizados que,
sem carteira
assinada, viam-se
excluídos do
sistema;
UM POUCO DE HISTÓRIA...
Universalidade
Integralidade
Equidade
• 1978: Alma Ata - Conferência lnternacional sobre
a Atenção Primaria à Saúde;
• 1988: Criação do SUS
Atenção Domiciliar
UM POUCO DE HISTÓRIA...
A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Na ESF, não se
espera que o
indivíduo procure o
serviço de saúde,
situado fora de seu
contexto;
O serviço de saúde
insere-se no
contexto do
indivíduo.
Meio para a concretização dos princípios do SUS
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Um pouco de história...
A Estratégia de Saúde da Família
Atenção Domiciliar
ATENÇÃO DOMICILIAR
VISITA DOMICILIAR
CONCEITO
 Método de assistência familiar
OBJETIVOS
 Prestar atendimento a domicílio
 Orientar um ou mais membros da família
 Coletar informações da família
 Procura de casos que necessite de assistência
METODOLOGIA
 Seleção das visitas: priorizar conforme as necessidades da
família, do serviço, do tempo a ser gasto, o horário a cada
família e o itinerário
 Ordem: fazer a que requer menos tempo primeiro
 Horário: deve ser discutido com a família
 Coleta de dados: o profissional deverá obter dados sobre
a família e ou seus membros (prontuários e/ou
profissionais)
 Plano de visita: o visitador deverá ter um roteiro que
inclua os dados essenciais para execução da visita
METODOLOGIA
 Preparo do material: de acordo com o objetivo da visita
(educativa ou de tratamento)
 Abordagem: inclui apresentação à família, com
identificação do nome e função do profissional, além da
explicação dos objetivos da visita. A abordagem deve ser
informal e agradável.
 Ao final da visita o profissional deverá fazer um resumo
das principais orientações e esclarecimento de dúvidas
 Ao se despedir da família, o visitador deve deixar bem
claro que procurará atender em outras ocasiões, sempre
que puder ou for solicitado.
PRINCÍPIOS PARA EXECUÇÃO
 Deixar que as pessoas exponham seus problemas mesmo
que de natureza diferente dos planejados
 Respeitar e manter a neutralidade a cerca de opiniões,
comportamentos, religião, cultura, costumes e experiências
da família.
 Caso seja prejudicial à saúde, o visitador deverá sutilmente
explicar cientificamente os malefícios que poderão ocorrer.
 Promover orientações objetivando o auto-cuidado: o
profissional deverá evitar tomar decisões por eles e orientá-
los a utilização de recursos da própria família e da
comunidade.
VISITA DOMICILIAR
PRINCÍPIOS PARA EXECUÇÃO
 Utilizar de vocabulário adequado e dosar as
informações a serem transmitidas
 A visita deve ser encarada de forma profissional e
não social.
VISITA DOMICILIAR
REGISTRO
 O registro de dados da visita visa fornecer e orientar
a continuação do trabalho
 Deve ser registrado apenas as informações objetivas
descrevendo a situação ou fato como foi apresentado
ou aconteceu durante a visita
 Devem ser evitadas anotações julgamento feito pelo
visitador
VISITA DOMICILIAR
REGISTRO
 Caso seja necessário, colocar entre aspas as falas
dos familiares
 O registro deve ser claro, com letra legível e sem
abreviações particulares
 Deve mostrar continuidade a relatórios
anteriores para que sirva de instrumento de
avaliação do trabalho realizado
VISITA DOMICILIAR
REGISTRO
 Deve ser resumido e ter seqüência lógica para
facilitar leitura e compreensão
 Deve-se evitar a descrição dos fatos na sequência em
que ocorreu: seguir um roteiro para registro
 Deve-se evitar fazer anotações durante a visita, se
necessário explicar o porquê das anotações.
VISITA DOMICILIAR
ROTEIRO
 Unidade de saúde
 Nome do usuário e nº do registro
 Motivo básico da visita
 Endereço com referência
 Identificação e características dos membros da
família
VISITA DOMICILIAR
ROTEIRO
 Para cada membro deverá constar: nome, idade,
sexo, estado civil, escolaridade, principais
ocorrências de saúde e respectivos tratamentos,
resultados e exames.
 Objetivos e/ou atividades a serem desenvolvidos.
VISITA DOMICILIAR
ROTEIRO
 Condições sanitárias da habitação,
 Renda familiar
 Plano de assistência à saúde
 Conhecimento e utilização de recursos da
comunidade
 Avaliação da visita
 Data da próxima visita
 Assinatura e data
Dificuldades:
 1- Não é específico de uma patologia concreta;
indicação determinada pelo grau de necessidade
e/ou incapacidade do enfermo.
 2- Requer em muitos casos, a prestação de
serviços ou cuidados tanto assistenciais como
sociais;
Atenção Domiciliar
Na Estratégia de Saúde da Família
Atenção Domiciliar
Dificuldades:
 3- Se necessária alta complexidade de cuidados:
fundamental colaboração e articulação entre
recursos da Atenção 2ária e 3ária com a 1ária;
 4- Necessidade de participação e apoio dos
elementos familiares, da vizinhança e do uso de
uma rede de apoio disponível ou a ser construída na
comunidade e sociedade;
 5- Falta de embasamento teórico na Literatura para
guiar as ações.
Atenção Domiciliar
Na Estratégia de Saúde da Família
Atenção Domiciliar
 Literatura: discussão de AD em situações
específicas (p.e: visita de puericultura, puerpério e
egressos pela enfermagem; acamados e doentes
mentais por médicos);
 Poucos trabalhos: AD na dinâmica da ESF;
 Opinião: ação não custo-efetiva; ocupação do
profissionais de nível superior por parte
considerável do tempo atrapalharia as atividades
na Unidade.
Atenção Domiciliar
Na Estratégia de Saúde da Família
Atenção Domiciliar
Indicado:
Sem condição de
acesso à Unidade;
Individualização
pelas Equipes:
Demanda x
Disponibilidade de
profissionais para
atividades
"extraconsultórios”
;
Sem indicação clara:
Casos não definidos
por protocolos, ,
diretrizes ou
referenciais teóricos;
Atenção Domiciliar
Na Estratégia de Saúde da Família
Atenção Domiciliar
Atenção Domiciliar
Na Estratégia de Saúde da Família
Indivi
dualiz
ação
de
casos
Diretriz
es com
bases
mais
formais
Melhor
resultado
custo x
benefício
Atenção Domiciliar
 Assistência domiciliar: termo genérico para a
efetivação de qualquer atendimento em domicílio
por profissionais de saúde;
 Visita domiciliar (VD): instrumento de realização
da assistência domiciliar
 Atendimento domiciliar: cuidados prestados no
domicílio a pessoas com problemas agudos, que
estejam temporariamente incapacitados de
comparecer à Unidade;
Atenção Domiciliar
Conceitos
Atenção Domiciliar
 Acompanhamento domiciliar: cuidado no
domicílio para pessoas que necessitem de
contatos freqüentes e programáveis com a equipe;
 Vigilância: comparecimento de um integrante da
equipe até o domicilio para realizar ações de
promoção, prevenção, educação e busca ativa da
população de sua área de responsabilidade;
 Internação Domiciliar: conjunto de atividades
prestadas no domicílio, caracterizadas pela
atenção em tempo integral ao paciente com
quadro clínico mais complexo e com necessidade
de tecnologia especializada.
Atenção Domiciliar
Conceitos
Atenção Domiciliar
 Atendimentos de pacientes que desenvolvem
doença aguda ou agudização de doença crônica e
têm dificuldades de locomoção.
 As solicitações de VD geralmente ocorrem pela
própria comunidade;
 Importante a normatização da equipe/ serviço.
1- Atendimento domiciliar (chamados)
1- Elaborando um programa de AD
Assistência Domiciliar
Solicitação de VD

Avaliação pela equipe
VD indicada
Urgência
: conduta
de
acordo
com as
determin
ações
Não
urgência
:
agendar
VD
VD não indicada

Orientação da família
Assistência Domiciliar
Determinações:
Como devem chegar as
solicitações?
Quem são os profissionais
disponíveis?
Quais os horários para a VD?
Recursosmateriais x
situação clínica: saber
orientar referência S/N.
1- Atendimento domiciliar (chamados)
1- Elaborando um programa de AD
Atendimento domiciliar
Encerrado
atendime
nto
Seguimen
to na
Unidade
Inclusão
no plano
de
Acompan
hamento
Domicilia
r
Hospitaliz
ação
1- Atendimento domiciliar (chamados)
1- Elaborando um programa de AD
Atenção Domiciliar
Deverão ser incluídos:
• Pessoas com dificuldade de locomoção por
problemas físicos (p.e: idosos, doenças crônicas,
egressos de hospitais);
• Pessoas com dificuldade de locomoção por
problemas mentais que comprometam a
autonomia;
• Pessoas com dificuldades sociais de locomoção;
• Famílias de risco/vulneráveis a problemas de
saúde*.
2- Acompanhamento domiciliar
Elaborando um programa de AD
Atenção Domiciliar
Dados da Ficha A Escore
Acamado 3
Deficiência Física 3
Deficiência Mental 3
Baixas condições de saneamento 3
Desnutrição (grave) 3
Drogadição 2
Desemprego 2
Analfabetismo 1
Menor de 6 meses 1
Maior de 70 anos 1
HAS 1
DM 1
Relação Morador/ cômodo 3/ 2/ 1
Escore 5 ou 6 Risco 1
Escore 7 ou 8 Risco 2
Maior que 9 Risco 3
Sentinelas de Risco
2- Acompanhamento domiciliar
Elaborando um programa de AD – Escala de Coelho *
Atenção Domiciliar
2- Acompanhamento domiciliar
Elaborando um programa de AD
Ficha de caso novo (baseado no CSE)
1- Motivo da Visita Domiciliar
2- Plano de Visita
3- Expectativas sobre a Visita
4- Condição socio-econômica
5- Recursos e rede social
6- Ambiente físico
7- Dinâmica familiar
8- História clínica/ Avaliação física e mental
9- Avaliação de autonomia
10- Dados sobre o cuidador
11- Lista de Problemas
12- Encaminhamento da VD
13- Avaliação da VD
Importante: Registro da VD
Discussão: adoção de
instrumento para guiar a
VD?
Atenção Domiciliar
 Discussão do caso na equipe: inclusão, elaboração
de estratégia para seguimento do indivíduo/
família; (no Conceição, a existência de cuidador é
imprescindível para inclusão);
 Criação de uma agenda para programação das
VDs dos casos inclusos no programa de
acompanhamento domiciliar, determinando
quando e qual profissional realizará o retorno;
2- Acompanhamento domiciliar
Elaborando um programa de AD
Atenção Domiciliar
 Comparecimento de um integrante da
equipe para realizar ações de promoção,
prevenção e educação em saúde:
puérperas, busca ativa em programas de
prioridades (faltosos, difícil adesão);
egressos hospitalares; outros.
3- Vigilância
Elaborando um programa para AD
Atenção Domiciliar
 A legislação não estabelece esta
modalidade como de responsabilidade da
ESF; é decisão da equipe a realização de
alguma forma de internação domiciliar, de
acordo com seus recursos e possibilidades.
4- Internação Domiciliar
Elaborando um programa para AD
Atenção Domiciliar
Assistência domiciliar
Atendimento
domiciliar
(chamados):
Determinação
do fluxo
Vigilância:
Determinação
de situações
que indiquem
a VD
(puérperas,
faltosos);
Determinar
os
profissionais/t
empo para
estas ações
Atenção Domiciliar
Na Estratégia de Saúde da Família: Proposta de
sistematização
Internação Domiciliar
Atenção Domiciliar
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE AD
 Pode ser feita em diversos níveis:
 Avaliação da tarefa imediata: aspectos subjetivos
(retroalimentação por parte da família), objetivos
(foram respondidas as questões levantadas
previamente?);
 Avaliação global através de indicadores tradicionais
(morbimortalidade, necessidade de internação, etc.),
indicadores de processo (mudanças de hábitos
alimentares);
 Feedback da comunidade e Conselho Gestor;
 Avaliação qualitativa x quantitativa (documento
norteador).
CONCLUSÃO:
 A AD muito importante na ESF como
instrumento capaz de inverter o modelo
tradicional do cuidado à saúde; tem potencial
diagnóstico (individual e coletivo), terapêutico
(adesão, adequação cultural e pessoal), podendo
ampliar o acesso e a integralidade. Favorece
ainda o exercício da humanização e
intersetorialidade.
 Desta forma, a AD não deve ser menosprezada e
nem encarada como ação de exceção. Para que
possa ser potencializada, é importante haver
diretrizes pré-determinadas.
Atenção Domiciliar
CONSULTA
DE ENFERMAGEM
 A consulta de Enfermagem é o cuidado prestado ao
indivíduo, à família e/ou à comunidade de modo
sistematizado e contínuo, realizada por um enfermeiro
com a finalidade de melhorar a qualidade de vida,
proporcionando conhecimentos que os levem ao auto-
cuidado e a independência.
CONSULTA
DE ENFERMAGEM
META
 A consulta deve ser priorizada pelo enfermeiro,
sendo essencial no processo de educação em saúde
dos programas de atenção básica ou nos casos de
profilaxia da raiva ou do tétano.
 A média é de 05 consultas de primeira e 06 consultas
subsequentes em 4 hs de trabalho. Perfazendo 220
consultas mês.
CONSULTA
DE ENFERMAGEM
ROTEIRO
Cada programa possui um instrumento para a coleta
de dados a fim de atender seus objetivos.
Geralmente compreende:
 Entrevista
 Exame físico
 Diagnóstico de enfermagem
 Plano assistencial
CONSULTA
DE ENFERMAGEM
REGISTRO
 Os dados coletados deverão ser registrados no
prontuário do cliente, com facilidade de interpretação.
 O registro das ações de Enfermagem é fundamental
para a continuidade da assistência.
 Todas as atividades realizadas deverão ser registradas.
BIBLIOGRAFIA
 Manual de Assistência Primária à Saúde:
experiência do Grupo Hospitalar Conceição;
 Atenção Domiciliar à Saúde: Programa de
Educação Médica Continuada à distância;
 Visita Domiciliar. Grupo de Estudos em Saúde da
Família. AMMFC: Belo Horizonte, 2006;
 Assistência Domiciliar: uma proposta de
organização: Coelho;
 Ficha de Visita Domiciliar: CSE;
Atenção Domiciliar
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
Obrigada!
Mariana Sato
“Todos os homens buscam uma meta; sucesso
ou felicidade. O único modo de se obter sucesso
verdadeiro é expressar-se completamente no serviço
à sociedade. Em primeiro lugar, ter um ideal definido,
claro, prático - uma meta, um objetivo.Em segundo
lugar, ter os meios necessários a atingir seus
objetivos na sabedoria, dinheiros, materiais e
métodos. Em terceiro lugar, ajustar seus meios a esse
objetivo”
Aristóteles, 384-322 a.C.T

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  • 1. ATENÇÃO DOMICILIAR Estratégia de Saúde da Família Dayane Camelo Silva
  • 2. ATENÇÃO DOMICILIAR Logomarca da Estratégia de Saúde da Família – Ministério da Saúde
  • 3. UM POUCO DE HISTÓRIA... • Império: 1829 – Profissionais de saúde atendiam os abastados em casa; fiscalização, isolamento dos “bexiguentos”; • República: 1889 - Combate às epidemias; comissão sanitária: extermínio dos cortiços; • 1953 - Criação do Ministério da Saúde: ações de saúde pública, de vigilância epidemiológica, de promoção do saneamento do país; Medicina previdenciária: 1. Assistência médica restrita 2. Altos custos da medicina curativa, centrada na atenção médico- hospitalar; 3. Incapacidade do sistema em atender a uma população cada vez maior de marginalizados que, sem carteira assinada, viam-se excluídos do sistema;
  • 4. UM POUCO DE HISTÓRIA... Universalidade Integralidade Equidade • 1978: Alma Ata - Conferência lnternacional sobre a Atenção Primaria à Saúde; • 1988: Criação do SUS Atenção Domiciliar
  • 5. UM POUCO DE HISTÓRIA... A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Na ESF, não se espera que o indivíduo procure o serviço de saúde, situado fora de seu contexto; O serviço de saúde insere-se no contexto do indivíduo. Meio para a concretização dos princípios do SUS
  • 6. i l i a r p o n t u a l c o m u a d o , i n t e g r a l e m u Um pouco de história... A Estratégia de Saúde da Família Atenção Domiciliar
  • 8. VISITA DOMICILIAR CONCEITO  Método de assistência familiar OBJETIVOS  Prestar atendimento a domicílio  Orientar um ou mais membros da família  Coletar informações da família  Procura de casos que necessite de assistência
  • 9. METODOLOGIA  Seleção das visitas: priorizar conforme as necessidades da família, do serviço, do tempo a ser gasto, o horário a cada família e o itinerário  Ordem: fazer a que requer menos tempo primeiro  Horário: deve ser discutido com a família  Coleta de dados: o profissional deverá obter dados sobre a família e ou seus membros (prontuários e/ou profissionais)  Plano de visita: o visitador deverá ter um roteiro que inclua os dados essenciais para execução da visita
  • 10. METODOLOGIA  Preparo do material: de acordo com o objetivo da visita (educativa ou de tratamento)  Abordagem: inclui apresentação à família, com identificação do nome e função do profissional, além da explicação dos objetivos da visita. A abordagem deve ser informal e agradável.  Ao final da visita o profissional deverá fazer um resumo das principais orientações e esclarecimento de dúvidas  Ao se despedir da família, o visitador deve deixar bem claro que procurará atender em outras ocasiões, sempre que puder ou for solicitado.
  • 11. PRINCÍPIOS PARA EXECUÇÃO  Deixar que as pessoas exponham seus problemas mesmo que de natureza diferente dos planejados  Respeitar e manter a neutralidade a cerca de opiniões, comportamentos, religião, cultura, costumes e experiências da família.  Caso seja prejudicial à saúde, o visitador deverá sutilmente explicar cientificamente os malefícios que poderão ocorrer.  Promover orientações objetivando o auto-cuidado: o profissional deverá evitar tomar decisões por eles e orientá- los a utilização de recursos da própria família e da comunidade.
  • 12. VISITA DOMICILIAR PRINCÍPIOS PARA EXECUÇÃO  Utilizar de vocabulário adequado e dosar as informações a serem transmitidas  A visita deve ser encarada de forma profissional e não social.
  • 13. VISITA DOMICILIAR REGISTRO  O registro de dados da visita visa fornecer e orientar a continuação do trabalho  Deve ser registrado apenas as informações objetivas descrevendo a situação ou fato como foi apresentado ou aconteceu durante a visita  Devem ser evitadas anotações julgamento feito pelo visitador
  • 14. VISITA DOMICILIAR REGISTRO  Caso seja necessário, colocar entre aspas as falas dos familiares  O registro deve ser claro, com letra legível e sem abreviações particulares  Deve mostrar continuidade a relatórios anteriores para que sirva de instrumento de avaliação do trabalho realizado
  • 15. VISITA DOMICILIAR REGISTRO  Deve ser resumido e ter seqüência lógica para facilitar leitura e compreensão  Deve-se evitar a descrição dos fatos na sequência em que ocorreu: seguir um roteiro para registro  Deve-se evitar fazer anotações durante a visita, se necessário explicar o porquê das anotações.
  • 16. VISITA DOMICILIAR ROTEIRO  Unidade de saúde  Nome do usuário e nº do registro  Motivo básico da visita  Endereço com referência  Identificação e características dos membros da família
  • 17. VISITA DOMICILIAR ROTEIRO  Para cada membro deverá constar: nome, idade, sexo, estado civil, escolaridade, principais ocorrências de saúde e respectivos tratamentos, resultados e exames.  Objetivos e/ou atividades a serem desenvolvidos.
  • 18. VISITA DOMICILIAR ROTEIRO  Condições sanitárias da habitação,  Renda familiar  Plano de assistência à saúde  Conhecimento e utilização de recursos da comunidade  Avaliação da visita  Data da próxima visita  Assinatura e data
  • 19. Dificuldades:  1- Não é específico de uma patologia concreta; indicação determinada pelo grau de necessidade e/ou incapacidade do enfermo.  2- Requer em muitos casos, a prestação de serviços ou cuidados tanto assistenciais como sociais; Atenção Domiciliar Na Estratégia de Saúde da Família Atenção Domiciliar
  • 20. Dificuldades:  3- Se necessária alta complexidade de cuidados: fundamental colaboração e articulação entre recursos da Atenção 2ária e 3ária com a 1ária;  4- Necessidade de participação e apoio dos elementos familiares, da vizinhança e do uso de uma rede de apoio disponível ou a ser construída na comunidade e sociedade;  5- Falta de embasamento teórico na Literatura para guiar as ações. Atenção Domiciliar Na Estratégia de Saúde da Família Atenção Domiciliar
  • 21.  Literatura: discussão de AD em situações específicas (p.e: visita de puericultura, puerpério e egressos pela enfermagem; acamados e doentes mentais por médicos);  Poucos trabalhos: AD na dinâmica da ESF;  Opinião: ação não custo-efetiva; ocupação do profissionais de nível superior por parte considerável do tempo atrapalharia as atividades na Unidade. Atenção Domiciliar Na Estratégia de Saúde da Família Atenção Domiciliar
  • 22. Indicado: Sem condição de acesso à Unidade; Individualização pelas Equipes: Demanda x Disponibilidade de profissionais para atividades "extraconsultórios” ; Sem indicação clara: Casos não definidos por protocolos, , diretrizes ou referenciais teóricos; Atenção Domiciliar Na Estratégia de Saúde da Família Atenção Domiciliar
  • 23. Atenção Domiciliar Na Estratégia de Saúde da Família Indivi dualiz ação de casos Diretriz es com bases mais formais Melhor resultado custo x benefício Atenção Domiciliar
  • 24.  Assistência domiciliar: termo genérico para a efetivação de qualquer atendimento em domicílio por profissionais de saúde;  Visita domiciliar (VD): instrumento de realização da assistência domiciliar  Atendimento domiciliar: cuidados prestados no domicílio a pessoas com problemas agudos, que estejam temporariamente incapacitados de comparecer à Unidade; Atenção Domiciliar Conceitos Atenção Domiciliar
  • 25.  Acompanhamento domiciliar: cuidado no domicílio para pessoas que necessitem de contatos freqüentes e programáveis com a equipe;  Vigilância: comparecimento de um integrante da equipe até o domicilio para realizar ações de promoção, prevenção, educação e busca ativa da população de sua área de responsabilidade;  Internação Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada. Atenção Domiciliar Conceitos Atenção Domiciliar
  • 26.  Atendimentos de pacientes que desenvolvem doença aguda ou agudização de doença crônica e têm dificuldades de locomoção.  As solicitações de VD geralmente ocorrem pela própria comunidade;  Importante a normatização da equipe/ serviço. 1- Atendimento domiciliar (chamados) 1- Elaborando um programa de AD Assistência Domiciliar
  • 27. Solicitação de VD  Avaliação pela equipe VD indicada Urgência : conduta de acordo com as determin ações Não urgência : agendar VD VD não indicada  Orientação da família Assistência Domiciliar Determinações: Como devem chegar as solicitações? Quem são os profissionais disponíveis? Quais os horários para a VD? Recursosmateriais x situação clínica: saber orientar referência S/N. 1- Atendimento domiciliar (chamados) 1- Elaborando um programa de AD
  • 28. Atendimento domiciliar Encerrado atendime nto Seguimen to na Unidade Inclusão no plano de Acompan hamento Domicilia r Hospitaliz ação 1- Atendimento domiciliar (chamados) 1- Elaborando um programa de AD Atenção Domiciliar
  • 29. Deverão ser incluídos: • Pessoas com dificuldade de locomoção por problemas físicos (p.e: idosos, doenças crônicas, egressos de hospitais); • Pessoas com dificuldade de locomoção por problemas mentais que comprometam a autonomia; • Pessoas com dificuldades sociais de locomoção; • Famílias de risco/vulneráveis a problemas de saúde*. 2- Acompanhamento domiciliar Elaborando um programa de AD Atenção Domiciliar
  • 30. Dados da Ficha A Escore Acamado 3 Deficiência Física 3 Deficiência Mental 3 Baixas condições de saneamento 3 Desnutrição (grave) 3 Drogadição 2 Desemprego 2 Analfabetismo 1 Menor de 6 meses 1 Maior de 70 anos 1 HAS 1 DM 1 Relação Morador/ cômodo 3/ 2/ 1 Escore 5 ou 6 Risco 1 Escore 7 ou 8 Risco 2 Maior que 9 Risco 3 Sentinelas de Risco 2- Acompanhamento domiciliar Elaborando um programa de AD – Escala de Coelho * Atenção Domiciliar
  • 31. 2- Acompanhamento domiciliar Elaborando um programa de AD Ficha de caso novo (baseado no CSE) 1- Motivo da Visita Domiciliar 2- Plano de Visita 3- Expectativas sobre a Visita 4- Condição socio-econômica 5- Recursos e rede social 6- Ambiente físico 7- Dinâmica familiar 8- História clínica/ Avaliação física e mental 9- Avaliação de autonomia 10- Dados sobre o cuidador 11- Lista de Problemas 12- Encaminhamento da VD 13- Avaliação da VD Importante: Registro da VD Discussão: adoção de instrumento para guiar a VD? Atenção Domiciliar
  • 32.  Discussão do caso na equipe: inclusão, elaboração de estratégia para seguimento do indivíduo/ família; (no Conceição, a existência de cuidador é imprescindível para inclusão);  Criação de uma agenda para programação das VDs dos casos inclusos no programa de acompanhamento domiciliar, determinando quando e qual profissional realizará o retorno; 2- Acompanhamento domiciliar Elaborando um programa de AD Atenção Domiciliar
  • 33.  Comparecimento de um integrante da equipe para realizar ações de promoção, prevenção e educação em saúde: puérperas, busca ativa em programas de prioridades (faltosos, difícil adesão); egressos hospitalares; outros. 3- Vigilância Elaborando um programa para AD Atenção Domiciliar
  • 34.  A legislação não estabelece esta modalidade como de responsabilidade da ESF; é decisão da equipe a realização de alguma forma de internação domiciliar, de acordo com seus recursos e possibilidades. 4- Internação Domiciliar Elaborando um programa para AD Atenção Domiciliar
  • 35. Assistência domiciliar Atendimento domiciliar (chamados): Determinação do fluxo Vigilância: Determinação de situações que indiquem a VD (puérperas, faltosos); Determinar os profissionais/t empo para estas ações Atenção Domiciliar Na Estratégia de Saúde da Família: Proposta de sistematização Internação Domiciliar Atenção Domiciliar
  • 36. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE AD  Pode ser feita em diversos níveis:  Avaliação da tarefa imediata: aspectos subjetivos (retroalimentação por parte da família), objetivos (foram respondidas as questões levantadas previamente?);  Avaliação global através de indicadores tradicionais (morbimortalidade, necessidade de internação, etc.), indicadores de processo (mudanças de hábitos alimentares);  Feedback da comunidade e Conselho Gestor;  Avaliação qualitativa x quantitativa (documento norteador).
  • 37. CONCLUSÃO:  A AD muito importante na ESF como instrumento capaz de inverter o modelo tradicional do cuidado à saúde; tem potencial diagnóstico (individual e coletivo), terapêutico (adesão, adequação cultural e pessoal), podendo ampliar o acesso e a integralidade. Favorece ainda o exercício da humanização e intersetorialidade.  Desta forma, a AD não deve ser menosprezada e nem encarada como ação de exceção. Para que possa ser potencializada, é importante haver diretrizes pré-determinadas. Atenção Domiciliar
  • 38. CONSULTA DE ENFERMAGEM  A consulta de Enfermagem é o cuidado prestado ao indivíduo, à família e/ou à comunidade de modo sistematizado e contínuo, realizada por um enfermeiro com a finalidade de melhorar a qualidade de vida, proporcionando conhecimentos que os levem ao auto- cuidado e a independência.
  • 39. CONSULTA DE ENFERMAGEM META  A consulta deve ser priorizada pelo enfermeiro, sendo essencial no processo de educação em saúde dos programas de atenção básica ou nos casos de profilaxia da raiva ou do tétano.  A média é de 05 consultas de primeira e 06 consultas subsequentes em 4 hs de trabalho. Perfazendo 220 consultas mês.
  • 40. CONSULTA DE ENFERMAGEM ROTEIRO Cada programa possui um instrumento para a coleta de dados a fim de atender seus objetivos. Geralmente compreende:  Entrevista  Exame físico  Diagnóstico de enfermagem  Plano assistencial
  • 41. CONSULTA DE ENFERMAGEM REGISTRO  Os dados coletados deverão ser registrados no prontuário do cliente, com facilidade de interpretação.  O registro das ações de Enfermagem é fundamental para a continuidade da assistência.  Todas as atividades realizadas deverão ser registradas.
  • 42. BIBLIOGRAFIA  Manual de Assistência Primária à Saúde: experiência do Grupo Hospitalar Conceição;  Atenção Domiciliar à Saúde: Programa de Educação Médica Continuada à distância;  Visita Domiciliar. Grupo de Estudos em Saúde da Família. AMMFC: Belo Horizonte, 2006;  Assistência Domiciliar: uma proposta de organização: Coelho;  Ficha de Visita Domiciliar: CSE; Atenção Domiciliar
  • 44. “Todos os homens buscam uma meta; sucesso ou felicidade. O único modo de se obter sucesso verdadeiro é expressar-se completamente no serviço à sociedade. Em primeiro lugar, ter um ideal definido, claro, prático - uma meta, um objetivo.Em segundo lugar, ter os meios necessários a atingir seus objetivos na sabedoria, dinheiros, materiais e métodos. Em terceiro lugar, ajustar seus meios a esse objetivo” Aristóteles, 384-322 a.C.T