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                                             INTRODUÇÃO




                    Temos seis conjuntos numéricos existentes, os naturais, inteiros, racionais,
           irracionais, reais e complexos. Estudaremos, nesta primeira parte, somente os cinco
           primeiros.

           O conjunto dos números naturais são os primeiros a serem estudados. São os inteiros e
           positivos.

           O conjunto dos números inteiros são aqueles que envolvem os naturais e os negativos.

           O conjunto dos racionais são todos aqueles que podem ser escritos na forma de frações,
           já os irracionais não podem ser escritos na forma de fração.

           Os reais vão englobar todos os anteriores.




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NÚMEROS NATURAIS
           Começando pelo zero e acrescentando uma unidade, vamos escrevendo o
           conjunto dos números naturais, representados pela letra IN:

                                            IN = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}

           A reticências significa que o conjunto não tem fim, pois um número natural
           sempre possui um sucessor e a partir do zero um sucessor.

           Exemplos:
           v o sucessor de 10 é 11 e o antecessor de 10 é 9.
           v o ano que sucede 2003 é 2004 e 2002 antecede 2003.
           v Generalizando: o sucessor de n é n + 1 e o antecessor de n é n - 1.




                                                 Exercícios Resolvidos
           1) Um número natural e seu sucessor chamam-se consecutivos. Escreva todos os
           pares de números consecutivos entre esses números:
                                       2 - 10 - 9 - 101 - 0 - 1 - 256 - 702 - 500 - 255
           Resolução:
           0 e 1; 1 e 2; 9 e 10; 255 e 256

           2) Hudson disse: "Reinivaldo tem 45 anos. Thaís é mais velha que Reinivaldo. As
           idades de Reinivaldo e Thaís são números consecutivos. A minha idade é um
           número que é o sucessor do sucessor da idade de Thaís ". Quantos anos Hudson
           tem?

           Resolução:
           Como Thaís é mais velha que Reinivaldo e as suas idades são números consecutivos, então se
           Reinivaldo tem 45 anos, Thaís tem 46 anos. Como a idade de Hudson é o sucessor do sucessor
           de 46, então esta idade será 48 anos.

           3) Escreva todos os números naturais que são maiores que 3 e menores que 7.

           Resolução:
           Seja o conjunto: A = {x ∈ IN / 3 < x < 7}, por uma propriedade específica o enunciado
           do exercício ficará escrito desta forma, ilustrando todos os elementos fica assim:
           A = {4, 5, 6}



                                                  ADIÇÃO
           Um automóvel segue de João Pessoa com destino a Maceió. Seu condutor deseja
           passar por Recife, sabendo-se que a distância de João Pessoa até Recife é de 120
           km e que Recife está a 285 km de Maceió, quantos quilômetros o automóvel irá




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percorrer até chegar em Maceió? Esta é uma pergunta relativamente fácil de
           responder, basta somar as distâncias: 285 + 120 = 405 km.
           Adição é uma operação que tem por fim reunir em um só número, todas as
           unidades de dois, ou mais, números dados.
                 O resultado da operação chama-se soma ou total, e os números que se
           somam, parcelas ou termos.

                                                   Propriedades
           Fechamento - A soma de dois números naturais é sempre um número natural. Ex:
           8 + 6 = 14

           Elemento Neutro - Adicionando-se o número 0 (zero) a um número natural, o
           resultado é o próprio número natural, isto é, o 0 (zero) não influi na adição. Ex: 3 +
           0=3

           Comutativa - A ordem das parcelas não altera a soma.

           Ex: 3 + 5 + 8 = 16 ou 5 + 8 + 3 = 16

           Associativa - A soma de vários números não se altera se substituirmos algumas
           de suas parcelas pela soma efetuada. Os sinais empregados para associações
           são denominados:

           ( ) parênteses [ ] colchetes        { } chaves

           Exemplos:
           8 + 3 + 5 = (8 + 3) + 5 = 11 + 5 = 16
           13 + 5 + 2 + 7 = (13 + 5) + (2 + 7) = 18 + 9 = 27

           De um modo geral           a + (b + c) = (a + b) + c

           Nota:
           Estudando-se as línguas, verificamos a importância da colocação das vírgulas
           para entendermos o significado das sentenças.

           Exemplo:

           1) "Tio Sérgio, André vai ao teatro."
           2)"Tio, Sérgio André vai ao teatro."

           Podemos verificar que essas duas sentenças apresentam significados diferentes,
           pelo fato da vírgula ter sido deslocada.

           Nas expressões e sentenças matemáticas, os sinais de associação (parênteses,
           colchetes e chaves) podem funcionar como verdadeiras vírgulas. Resolvem-se os
           sinais na seqüência:

                   ( ) parênteses [ ] colchetes{ } chaves




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Exemplo:

           A expressão (10 - 5) + 2 = 5 + 2 = 7 e 10 - (5 + 2) = 10 - 7 = 3, são diferentes, daí a
           importância da associação.

           Dissociativa - Em toda soma pode-se substituir uma parcela por outra cuja soma
           seja igual a ela. Esta propriedade é de sentido contrário da anterior.

           Exemplo:

           9 + 3 + 8 = (5 + 4) + 3 + 8 (Neste caso o número 9 foi dissociado em dois outros 5 e
           4).
           De uma maneira geral (a + b) + c = a + b + c.
           Observe que o zero como parcela não altera a soma e pode ser retirado.

           Exemplo:
           20 + 7 + 0 + 3 = 20 + 7 + 3



                                                  SUBTRAÇÃO
           Fabiano fez um depósito de R$ 1 200,00 na sua conta bancária. Quando retirou um
           extrato, observou que seu novo saldo era de R$ 2 137,00. Quanto Fabiano tinha
           em sua conta antes do depósito?
           Para saber, efetuamos uma subtração:
               2 137              minuendo
               1 200              subtraendo

                                  resto ou
             R$ 937,00                diferença


                  Denomina-se subtração a diferença entre dois números, dados numa certa
           ordem, um terceiro número que, somado ao segundo, reproduz o primeiro. A
           subtração é uma operação inversa da adição.
                  O primeiro número recebe o nome de minuendo e o segundo de
           subtraendo, e são chamados termos da subtração. A diferença é chamada de
           resto.

                                                  Propriedades
           Fechamento:- Não é válida para a subtração, pois no campo dos números
           naturais, não existe a diferença entre dois números quando o primeiro é menor
           que o segundo. Ex: 3 - 5
           Comutativa: Não é válida para a subtração, pois     9-0 ≠0-9

           Associativa: Não é válida para a subtração, pois         (15 - 8) - 3 = 7 - 3 = 4 e 15 - (8
           - 3) = 15 - 5 = 10




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Somando-se ou subtraindo-se um mesmo número aos termos de uma subtração,
           a diferença não se altera.

           Exemplo: seja a diferença 15 - 8 = 7, somando-se 4 aos seus dois termos, teremos
              (15 + 4) - (8 + 4) = 19 - 12 = 7



                                                  MULTIPLICAÇÃO
           Multiplicar é somar parcelas iguais.

           Exemplo: 5 + 5 + 5 = 15

                 Nesta adição a parcela que se repete (5) é denominada multiplicando e o
           número de vezes que o multiplicamos (3) é chamado multiplicador e o resultado
           é chamado de produto.

           Então:
               5           multiplicando
              ×3           multiplicador

                 15        produto

                  Multiplicação é a operação que tem por fim dados dois números, um
           denominado multiplicando e outro multiplicador, formar um terceiro somando o
           primeiro tantas vezes quando forem as unidades do segundo. O multiplicando e o
           multiplicador são chamados de fatores.

                                                  Propriedades
           1) Fechamento - O produto de dois números naturais é sempre um número
           natural.
           Ex: 5 x 2 = 10

           2) Elemento Neutro - O número 1 (um) é denominado de elemento neutro da
           multiplicação porque não afeta o produto.
           Ex: 10 x 1 = 10

           3) Comutativa - A ordem dos fatores não altera o produto.
           Ex: 5 x 4 = 20 ou 4 x 5 = 20

           4) Distributiva em relação à soma e a diferença - Para se multiplicar uma soma ou
           uma diferença indicada por um número, multiplica-se cada uma das suas parcelas
           ou termos por esse número, e em seguida somam-se ou subtraem-se os
           resultados.

           Exemplo:
           1º) (4 + 5) x 3 = 4 x 3 + 5 x 3 = 27




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2º) (7 - 4) x 5 = 7 x 5 - 5 x 4 = 15

           Essa propriedade é chamada distributiva porque o multiplicador se distribui por
           todos os termos.

           Para multiplicar uma soma por outra, pode-se multiplicar cada parcela da primeira
           pelas parcelas da segunda e somar os produtos obtidos.

           Exemplo:
           (6+ 3) x (2 + 5) = 6 x 2 + 6 x 5 + 3 x 2 + 3 x 5 = 63

                                                       DIVISÃO
                Divisão Exata
                  Divisão exata é a operação que tem por fim, dados dois números, numa
           certa ordem, determinar um terceiro que, multiplicado pelo segundo, reproduza o
           primeiro. A indicação dessa operação é feita com os sinais:ou ÷ que se lê:
           dividido por. O primeiro número chama-se dividendo, o segundo divisor e o
           resultado da operação, quociente.

           Exemplo:
           15 : 3 = 5, pois 5 x 3 = 15
           Onde 15 é o dividendo, 3 é o divisor e 5 é o quociente.

                Divisão Aproximada
                   No caso de se querer dividir, por exemplo, 53 por 6, observa-se que não se
           encontra um número inteiro que, multiplicado por 6, reproduza 53, pois 8 ´ 6 = 48 é
           menor que 53 e 9 ´ 6 = 54 é maior que 53.
                   O número 8, que é o maior número que multiplicado por 6 não ultrapassa o
           dividendo 53, é denominado quociente aproximado a menos de uma unidade por
           falta, porque o erro que se comete, quando se toma o número 8 para o quociente,
           é menor que uma unidade. Temos, assim, a seguinte definição: chama-se resto de
           uma divisão aproximada a diferença entre o dividendo e o produto do quociente
           aproximado pelo divisor. A indicação dessa divisão é feita assim:




                                 DIVIDENDO = DIVISOR × QUOCIENTE + RESTO

           Exemplo:




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⇒ 53 = 6 × 8 + 5




                                      NÚMEROS INTEIROS (Z)
           Em tempos remotos, com o desenvolvimento do comércio, um comerciante desejando
           ilustrar a venda de 3 kg de um total de 10 kg de trigo existente num saco, escreve no saco: "-
           3", a partir daí um novo conjunto numérico passa a existir, o Conjunto dos Números
           Inteiros, hoje, representamos pela letra Z.

                                              Z = {..., -3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...}

           A reticências, no início ou no fim, significa que o conjunto não tem começo nem fim.
           Concluímos, então, que todos os números inteiros possuem um antecessor e um sucessor.
           Com a relação às operações que serão possíveis de se efetuar, ilustraremos exemplos da
           adição e multiplicação.



                                                          ADIÇÃO

           v Sinais Iguais: Somam-se os números prevalecendo o sinal.

           Exemplos:
                       (+2) + (+3) = +5
                       (-2) + (-3) = - 5

           v Sinais Diferentes: Subtraem-se os números prevalecendo o sinal do maior número em
               módulo.

           Exemplos:
                       (-2) + (+3) = +1
                       (+2) + (-3) = -1



                                              Exercícios Resolvidos




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1) Calcule a soma algébrica: -150 - 200 + 100 + 300

           Resolução:

                                                     -150 - 200 + 100 + 300
                                                        -350 + 100 + 300
                                                           -250 + 300
                                                               50

           2) Alexandre tinha 20 figurinhas para jogar bafo. Jogou com Marcelo e perdeu 7
           figurinhas, jogou com Jorge e ganhou 2, ao jogar com Gregório ganhou 3 e perdeu 8 e com
           Hudson ganhou 1 e perdeu 11. Com quantas figurinhas ficou Alexandre no final do jogo?

           Resolução:

           Representando em soma algébrica:
           20 - 7 + 2 + 3 - 8 + 1 - 11 = 0

           Resposta: Nenhuma.




                                                    MULTIPLICAÇÃO

           Na multiplicação de números inteiros vamos, sempre, considerar a seguinte regra:
                                                 (+) . (+) = (+)
                                                  (+) . (-) = (-)
                                                  (-) . (+) = (-)
                                                  (-) . (-) = (+)
           Exemplos:
           v (+2) × (+3) = (+6)
           v (+2) × (- 3) = (- 6)
           v (-2) × (+ 3) = (- 6)
           v (-2) × (- 3) = (+ 6)


                                                   Exercício Resolvido
           1) Calcule o valor da expressão abaixo:
                               {(16 - 4) + [3.(-2) - 7.1]}.[-12 - (-4).2.2] + (-7).2 - 3 . (-1)

           Resolução:

           {(16 - 4) + [3.(-2) - 7.1]}.[-12 - (-4).2.2] + (-7).2 - 3 . (-1)
           {12 + [-6 - 7]} .[-12 -(-16)] + (-14) - (-3)
           {12 + [-13]} . [-12 + 16] - 14 + 3
           {12 - 13} . 4 - 14 + 3
           {-1}.4 - 14 + 3




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-4 - 14 + 3
           -18 + 3
           -15



                         NÚMEROS RACIONAIS (Q) - FRAÇÕES
           São aqueles constituído pelos números inteiros e pelas frações positivas e
                                                                            a
           negativas. Número racional é todo número indicado pela expressão b , com b ≠ 0
           e é representado pela letra Q.




           Atenção:

           I) Todo número natural é um racional.




           II) Todo número inteiro relativo é racional.




                                                  FRAÇÕES
                  Número fracionário ou fração é o número que representa uma ou mais
           partes da unidade que foi dividida em partes iguais.

           Exemplos:

           v    1 hora = 60 minutos
           v    ¼ hora = 15 minutos
                2
           v    4 hora = 30 minutos
                3
           v    4 hora = 45 minutos




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⇒ Representação

                 Uma fração é representada por meio de dois números inteiros, obedecendo
           uma certa ordem, sendo o segundo diferente de zero, chamados respectivamente
           de numerador e denominador, e que constituem os termos da fração.




                O denominador indica em quantas partes foi dividida a unidade, e o
           numerador, quantas partes foram tomadas.
                As frações podem ser decimais e ordinárias.

                                       FRAÇÕES DECIMAIS
                  Quando o denominador é representado por uma potência de 10, ou seja,
           10, 100, 1000, etc.

           Exemplo:




                                    FRAÇÕES ORDINÁRIAS
                 São todas as outras frações:




                                    TIPOS DE FRAÇÕES
           a) Frações Próprias: O numerador é menor que o denominador. Nesse caso a
           fração é menor que a unidade.

           Exemplo:




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b) Frações Impróprias: O numerador se apresenta maior que o denominador.
           Nesse caso a fração é maior que a unidade.

           Exemplo:




           c) Frações Aparentes: São frações impróprias que tem o numerador divisível pelo
           denominador e que são chamadas de frações aparentes. Porque são iguais aos
           números internos que se obtém dividindo o numerador pelo denominador.

           Exemplo:




           d) Frações Irredutíveis: São frações reduzidas à sua forma mais simples, isto é,
           não podem mais ser simplificadas, pois seus dois termos são números primos
           entre si, e por esta razão não têm mais nenhum divisor comum.

           Exemplo:

                               24        2
            Simplificando-se      , temos (fração irredutível)
                               36        3



             REDUÇÕE DE FRAÇÕES AO MESMO DENOMINADOR
           1) Reduzem-se as frações à forma irredutível
           2) Determina-se o M.M.C. dos denominadores dessas frações
           3) Divide-se o mmc pelo denominador e multiplica-se pelo numerador o resultado
           da divisão.

           Exemplo:




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1-)
             3       1
                 =
             6       2


           2-)
            mmc (2, 5, 7) = 70

           3-)
             2 1                                        28
              ,      , 4 ⇒        ,        ,        ⇒        , 35 , 40
             5 2         7   70       70       70       70    70   70


                                      PROPRIEDADE DAS FRAÇÕES

           1) Se multiplicarmos ou dividirmos o numerador de uma fração por um certo
               número diferente de zero, o valor de fração fica multiplicado ou dividido por
               esse número.

           Exemplo:
                          3                                                            6
           Seja a fração 10 . Se multiplicarmos o numerador por 2, obteremos a fração 10 ,
                                          3               6
           que é duas vezes maior que    10 , pois se em 10 tomamos 6 das 10 divisões da
                        3
           unidade, em 10 tomamos apenas três.

           Ilustração:




                                                     3                         6
           Observando a ilustração, verificamos que 10 é duas vezes menor que 10 .




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2) Se multiplicarmos ou dividirmos o denominador de uma fração por um número
               diferente de zero, o valor da fração fica dividido ou multiplicado por esse
               número.

           Exemplo:
                         2                                                          2
           Seja a fração 5 . Multiplicando o denominador por 2, obtemos a fração 10 , que é
                                    2           2
           duas vezes menor que     5 , pois em 5 dividimos a unidade em 5 partes iguais e das
                                                2
           cinco tomamos duas, enquanto que em 10 , a mesma unidade foi dividida em 10
           partes iguais e tomadas apenas duas em dez.

           Ilustrações:




                                                               2
           Comparando-se as ilustrações, podemos verificar que 5 é duas vezes maior que
            2
           10 .


           3) Multiplicando-se ambos os termos de uma fração por um número diferente de
               zero, o valor da fração não se altera.

           Exemplo:

             2      2 ⋅2    4
               ⇒         ⇒
             5      5 ⋅2   10

                    2    4
            Logo:     =
                    5   10


           Ilustrações:




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NÚMEROS MISTOS
                  Número misto é aquele formado por um número inteiro e uma fração.
                  Para transformarmos um número misto em uma fração, basta multiplicar o
           denominador da fração imprópria pelo número inteiro e somamos o resultado
           obtido com o numerador.

           Exemplo:

                4       42 + 4        46
            6       =            =
                7         7           7



                                           COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
               Podemos comparar duas ou mais frações para sabermos qual é a maior e qual
           a menor. Para isto, devemos conhecer os critérios de comparação:
           1) Quando várias frações têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior
               numerador.

                Exemplo:
                 4   3            1
                   >        >
                10 10            10
           2) Quando várias frações têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor
              denominador.

           Exemplo:




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4   4             4
              >      >
            5   7            10
           3) Quando as frações têm numeradores e denominadores diferentes a
              comparação é feita reduzindo-as ao mesmo denominador ou ao mesmo
              numerador.

              Exemplo:

                 2       1        4           28       35       40
                     < <                  ⇒        <        <
                 5       2        7           70       70       70



                                                                Exercício Resolvido
           1) Coloque as seguintes frações em ordem crescente, empregando o sinal <.
            4 7          2        1       6
             ,       ,        ,       ,
            5 10         5        2       3


           Resolução:

           Vamos reduzir as frações ao mesmo denominador, e paratanto o mmc
           (2, 3, 5, 10) = 30:

             4
                 , 7 , 2, 1, 6 ⇒                                    ,        ,        ,        ,        ⇒
             5 10    5     2    3        30                             30       30       30       30
               24    21     12     15     60
            ⇒      ,     ,       ,     ,
               30    30     30     30     30
            Logo:
            12    15    21     24     60                                2        1
               <     <       <     <       ⇒                                 <       <7   <4 <6
            30    30   30      30     30                                5        2   10        5    3



                                                        FRAÇÕES EQUIVALENTES
                  São frações que representam a mesma parte do inteiro, ou seja, são
           frações de mesmo valor.




                                                        1       3       2
                                                            = =
                                                        2       6       4
           Na figura acima temos:                                                logo são frações equivalentes.




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SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
                   Significa obter uma outra fração equivalente na qual o numerador e o
           denominador são números primos entre si. Para simplificar uma fração basta
           dividir o numerador e o denominador pelo mesmo número.

                                         36           36 ÷ 4    9           9 ÷3        3
             1
                 O
                     . M odo:                 ⇒              ⇒         ⇒          ⇒
                                         48           48 ÷ 4   12          12 ÷ 3       4
           3
           4 está na sua forma irredutível.


           2O. Modo:
           Um outro processo para simplificar frações é achar o M.D.C. (máximo divisor
           comum) entre o mdc (48,36) = 12

             36 ÷ 12                 3
                             ⇒
             48 ÷ 12                 4


                                                               Exercício Resolvido
                                             3
           1) Obter 3 frações equivalentes a 5 .

           Resolução:
                                           3
           Basta tomar os termos da fração 5 multiplicá-lo por um mesmo número diferente
           de zero:
             3 ×3     9                                   3 ×7    21                  3 × 12   36
                   =                                            =                            =
             5 × 3   15                                   5 × 7   35                  5 × 12   60



                                                      ADIÇÃO DE FRAÇÕES
           Temos dois casos à considerar:

           v Caso 1:
           Denominadores Iguais

                         "Somam-se os numeradores e conserva-se o denominador comum".

           Exemplo:

            11           9       2       11 + 9 + 2       22
                     +       +       =                =
            5            5       5           5            5




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v Caso 2:
           Denominadores Diferentes

                "Reduzem-se as frações ao mesmo denominador comum e aplica-se a regra
                                              anterior ".

           Exemplo:

             4     7    2     1   6     24    21   12             15     60
               +     +     +    +    ⇒      +    +            +         +       ⇒
             5    10    5     2   3     30    30   30             30     30
                 24 + 21 + 12 + 15 + 60
            ⇒                           = 132
                           30              30
           Podemos simplificar a resposta, deixando a fração na sua forma irredutível:
             132 ÷ 6       22
                       =
              30 ÷ 6        5


           Nota:
           Em caso da adição de frações envolver números mistos, transformamos os
           números mistos em frações impróprias.


                                 SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES
           Para a subtração, irão valer as mesmas regras da adição
           (Caso 1 e Caso 2).


                                MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
           Ao efetuar o produto entre duas ou mais frações, não importando se os
           numeradores e denominadores são iguais ou diferentes, vamos sempre:

                   Multiplicar os numeradores entre si, assim como os denominadores.

           Exemplos:

                   3     6      3 × 6     18
            Þ         ×      =        =
                   5     7      5 × 7     35
                    4      7    2       4 × 7 × 2        56             56    ÷2         28
            Þ          ×      ×    =                =         =                     =
                    5    10     5     5 × 10 × 5        250            250    ÷ 2       125


           Nota:

           Neste último exemplo as simplificações poderiam ter sido feitas durante o
           produto, observe:




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4            7        2       2       7           2         28
                  ×           ×        =       ×           ×       =
             5           10        5       5       5           5        125
           , simplificamos o 4 com o 10 no primeiro membro.

                                                   DIVISÃO DE FRAÇÕES
           Na divisão de duas frações, vamos sempre:

                         Conservar a primeira fração e multiplicar pelo inverso da segunda.

           Exemplo:

                     3        6        3       7       1           7        1× 7        7
            Þ            ÷         =       ×       =           ×        =          =
                     5        7        5       6       5           2        5×2        10



                              EXPRESSÕES ARITMÉTICAS FRACIONÁRIAS

                  O cálculo de expressões aritméticas fracionárias, que são conjuntos de
           frações ligadas por sinais de operações é feito na segunda ordem:

           1º) As multiplicações e divisões

           2º) As adições e subtrações, respeitadas as ordens dos parênteses, colchetes e
           chaves.

           Exemplo:
           Vamos resolver a seguinte expressão:

             9  1    2  11   11   4 1 5
              −   2 +  ÷   ÷    +  ⋅ ÷ =
             2  4    5   3   7    3 2 6
                9        1  10 + 2  11   7    4  5
            = −                     ÷  ×    +   ÷ =
             2 4              5      3   11   6  6
                9       1       12       7   4   6                 9   3  7     4
            = − ×     ÷                   3 + 6 × 5  =              2 − 5  ÷ 3 + 5  =
              2 4 5 
                                                                                   
                45 − 6  35 + 12                            39   47            39   15
            =           ÷  15                      =          ÷           =      ×    =
              10                                           10   15            10   47
                 39    3               39    3             117
            =       ×             =       ×        =
                  2   47                2   47              94




                                                   NÚMEROS REAIS (IR)




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A união de todos os conjuntos vistos até agora dará origem ao conjunto dos
           números reais, representado pela letra IR.

           Observe o diagrama:




           v Observação ⇒ "Números Irracionais"

                 A parte que está em forma de "telhado", ou seja, IR - Q representa o
           conjunto dos números irracionais, e estes por sua vez são aqueles que não
           podem ser escritos na forma de fração:

           Exemplos:

             2,   3,π   etc.


                                        EXERCÍCIOS
           P1) Que restos pode dar na divisão por 5, um número que não seja divisível por 5
           ?

           P2) Qual o menor número que se deve somar a 4831 para que resulte um número
           divisível por 3 ?

           P3) Qual o menor número que se deve somar a 12318 para que resulte um número
           divisível por 5 ?

           P4) Numa caixa existem menos de 60 bolinhas. Se elas forem contadas de 9 em 9
           não sobra nenhuma e se forem contadas de 11 em 11 sobra uma. Quantas são as
           bolinhas?

           P5) O conjunto A é formado por todos os divisores de 10 ou 15 ; então podemos
           afirmar que o conjunto A tem :
           a) 5 elementos b) 6 elementos




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c) 7 elementos d) 8 elementos

           P6) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 1080 para se obter um
           número divisível por 252?

           P7) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 2205 para se obter um
           número divisível por 1050?

           P8) Assinalar a alternativa correta.
           a) O número 1 é múltiplo de todos os números primos
           b) Todo número primo é divisível por 1
           c) Às vezes um número primo não tem divisor
           d) Dois números primos entre si não tem nenhum divisor

           P9) Assinalar a alternativa falsa:
           a) O zero tem infinitos divisores
           b) Há números que tem somente dois divisores: são os primos;
           c) O número 1 tem apenas um divisor: ele mesmo;
           d) O maior divisor de um número é ele próprio e o menor é zero.

           P10) Para se saber se um número natural é primo não:
           a) Multiplica-se esse número pelos sucessivos números primos;
           b) Divide-se esse número pelos sucessivos números primos;
           c) Soma-se esse número aos sucessivos números primos;
           d) Diminuí-se esse número dos sucessivos números primos.

           P11) Determinar o número de divisores de 270.

           P12) Calcule o valor das expressões abaixo:
           a) (12 - 6) + (14 - 10) x 2 - (3 + 7)
           b) 103 - [ 23 + (29 - 3 x 5) ] + 14 x 2
           c) 22 - { 14 + [ 2 x 10 - (2 x 7 - 3) - (2 + 4) ] } + 7
           d) [ 60 - (31 - 6) x 2 + 15] ¸ [ 3 + (12 - 5 x 2) ]
           e) [150 ¸ (20 - 3 x 5) + 15 x (9 + 4 x 5 x 5) ] ¸ 5 + 12 x 2
           f) ( 4 + 3 x 15) x ( 16 - 22 ¸ 11) - 4 x [16 - (8 + 4 x 1) ¸ 4] ¸ 13

           P13) Calcular os dois menores números pelos quais devemos dividir 180 e 204, a
           fim de que os quocientes sejam iguais.
           a) 15 e 17 b) 16 e 18
           c) 14 e 18 d) 12 e16

           P14) Deseja-se dividir três peças de fazenda que medem, respectivamente, 90, 108
           e 144 metros, em partes iguais e do máximo tamanho possível.
               Determinar então, o número das partes de cada peça e os comprimentos de
           cada uma.
           9, 8, 6 partes de 18 metros
           8, 6, 5 partes de 18 metros
           9, 7, 6 partes de 18 metros
           10, 8, 4 partes de 18 metros




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e) e) e)

           P15) Quer-se circundar de árvores, plantadas à máxima distância comum, um
           terreno de forma quadrilátera. Quantas árvores são necessárias, se os lados do
           terreno tem 3150,1980, 1512 e 1890 metros?
           a) 562 árvores b) 528 árvores
           c) 474 árvores d) 436 árvores

           P16) Numa república, o Presidente deve permanecer 4 anos em seu cargo, os
           senadores 6 anos e os deputados 3 anos. Em 1929 houve eleições para os três
           cargos, em que ano deverão ser realizadas novamente eleições para esses
           cargos?

           P17) Duas rodas de engrenagens tem 14 e 21 dentes respectivamente. Cada roda
           tem um dente esmagador. Se em um instante estão em contato os dois dentes
           esmagadores, depois de quantas voltas repete-se novamente o encontro?

           P18) Dois ciclistas percorrem uma pista circular no mesmo sentido. O primeiro
           percorre em 36 segundos, e o segundo em 30 segundos. Tendo os ciclistas
           partido juntos, pergunta-se; depois de quanto tempo se encontrarão novamente
           no ponto de partida e quantas voltas darão cada um?

           P19) Uma engrenagem com dois discos dentados tem respectivamente 60 e 75
           dentes, sendo que os dentes são todos numerados. Se num determinado
           momento o dento nº 10 de cada roda estão juntos, após quantas voltas da maior,
           estes dentes estarão juntos novamente?

           P20) Sabendo-se que o M.M.C. entre dois números é o produto deles, podemos
           afirmar que:
           a) os números são primos
           b) eles são divisíveis entre si
           c) os números são primos entre si
           d) os números são ímpares

           P21) Da estação rodoviária de São Paulo partem para Santos, ônibus a cada 8
           minutos; para Campinas a cada 20 minutos e para Taubaté a cada 30 minutos. Às
           7 horas da manhã partiram três ônibus para essas cidades. Pergunta-se: a que
           horas do dia, até às 18 horas haverá partidas simultâneas?

           P22) No aeroporto de Santos Dumont partem aviões para São Paulo a cada 20
           minutos, para o Sul do país a cada 40 minutos e para Brasília a cada 100 minutos;
           às 8 horas da manhã á um embarque simultâneo para partida. Quais são as outras
           horas, quando os embarques coincidem até as 18 horas.

           P23) Para ladrilhar 5/7 de um pátio empregando-se 46.360 ladrilhos. Quantos
           ladrilhos iguais serão necessários para ladrilhar 3/8 do mesmo pátio?

           P24) A soma de dois números é 120. O menor é 2/3 do maior. Quais são os
           números?




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P25) Sueli trabalha após as aulas numa loja de fazendas. Uma tarde recebeu uma
           peça de linho de 45 metros para vender. Nesta mesma tarde vendeu 3/5 da peça,
           depois 1/3 do que sobrou. Quantos metros restaram por vender?

           P26) Uma senhora repartiu R$273,00 entre seus três filhos. O primeiro recebeu 3/4
           do que tocou ao segundo e este, 2/3 do que tocou ao terceiro. Quanto recebeu
           cada um ?

           P27) Um negociante vendeu uma peça de fazenda a três fregueses. O primeiro
           comprou 1/3 da peça e mais 10 metros. O segundo comprou 1/5 da peça e mais 12
           metros e o terceiro comprou os 20 metros restantes. Quantos metros tinha a peça
           ?

           P28) Dois amigos desejam comprar um terreno. Um deles tem 1/5 do valor e outro,
           1/7. Juntando ao que possuem R$276.000,00, poderiam comprar o terreno. Qual o
           preço do terreno ?

           P29) Paulo gastou 1/3 da quantia que possuía e, em seguida, 3/5 do resto. Ficou
           com R$80,00. Quanto possuía?

           P30) Qual é o número que multiplicado por 1/5 dá 7 3/4?

           P31) Um alpinista percorre 2/7 de uma montanha e em seguida mais 3/5 do
           restante. Quanto falta para atingir o cume?

           P32) Qual é o número que aumenta 1/8 de seu valor quando se acrescentam 3
           unidades?

           P33) Um trem percorre 1/6 do caminho entre duas cidades em 1 hora e 30
           minutos. Quanto tempo leva de uma cidade a outra uma viagem de trem?

           P34) Lia comeu 21/42 de uma maçã e Léa comeu 37/74 dessa mesma maçã. Qual
           das duas comeu mais e quanto sobrou?

           P35) Dividindo os 2/5 de certo número por 2/7 dá para quociente 49. Qual é esse
           número?

           P36) Um pacote com 27 balas é dividido igualmente entre três meninos. Quantas
           balas couberam a cada um, se o primeiro deu 1/3 do que recebeu ao segundo e o
           segundo deu ½ do que possuía ao terceiro?

           P37) Uma herança de R$70.000,00 é distribuída entre três herdeiros. O primeiro
           recebe ½, o segundo 1/5 e o terceiro o restante. Qual recebeu a maior quantia?

           P38) Uma torneira leva sete horas para encher um tanque. Em quanto tempo
           enche 3/7 desse tanque?




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P39) R$120,00 são distribuídos entre cinco pobres. O primeiro recebe ½, o
           segundo 1/5 do que recebeu o primeiro e os restantes recebem partes iguais.
           Quanto recebeu cada pobre?

           P40) Em um combate morrem 2/9 de um exército, em novo combate morrem mais
           1/7 do que restou e ainda sobram 30.000 homens. Quantos soldados estavam
           lutando?

           P41) 2/5 dos 3/7 de um pomar são laranjeiras; 4/5 dos ¾ são pereiras; há ainda
           mais 24 árvores diversas. Quantas árvores há no pomar?

           P42) Um corredor depois de ter decorrido os 3/7 de uma estrada faz mais cinco
           quilômetros e assim corre 2/3 do percurso que deve fazer. Quanto percorreu o
           corredor e qual o total do percurso, em quilômetros?

           P43) Efetuar as adições:
             1º) 12,1 + 0,0039 + 1,98
             2º) 432,391 + 0,01 + 8 + 22,39

           P44) Efetuar as subtrações:
              1º) 6,03 - 2,9456
              2º) 1 - 0,34781

           P45) Efetuar as multiplicações
             1º) 4,31 x 0,012
             2º) 1,2 x 0,021 x 4

           P46) Calcular os seguintes quocientes aproximados por falta.
               1º) 56 por 17 a menos de 0,01
               2º) 3,9 por 2,5 a menos de 0,1
               3º) 5   por 7 a menos de 0,001

           P47) Em uma prova de 40 questões, Luciana acertou 34. Nestas condições:
               Escreva a representação decimal do número de acertos;
               Transformar numa fração decimal;
               Escreva em % o número de acertos de Luciana.
           d) d) d)
           P48) Calcular o valor da seguinte expressão numérica lembrando a ordem das
           operações: 0,5 + ( 0,05 ¸ 0,005).

           P49) Quando o professor pediu a Toninho que escrevesse a fração decimal que
                                                                                  81
           representa o número 0,081 na forma de fração decimal, Toninho escreveu 10 ; Ele
           acertou ou errou a resposta.

           P50) Dentre os números 2,3; 2,03; 2,030; 2,003 e 2,0300, quais tem o mesmo valor
           ?




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P51) É correto afirmar que dividir 804 por 4 e multiplicar o resultado por 3 dá o
           mesmo resultado que multiplicar 804 por 0,75?

           P52) Um número x é dado por x = 7,344 ¸ 2,4. Calcule o valor de 4 - x .

           P53) Uma indústria A, vende suco de laranja em embalagem de 1,5 litro que custa
           R$ 7,50. Uma indústria B vende o mesmo suco em embalagem de 0,8 litro que
           custa R$ 5,40. Qual das duas vende o suco mais barato?

           P54)Em certo dia, no final do expediente para o público, a fila única de clientes de
           um banco, tem um comprimento de 9 metros em média, e a distância entre duas
           pessoas na fila é 0,45m.
           Responder:
           a) Quantas pessoas estão na fila?
           b) Se cada pessoa, leva em média 4 minutos para ser atendida, em quanto tempo
           serão atendidas todas as pessoas que estão na fila?



                            GABARITO - CONJUNTOS NUMÉRICOS


           P1) 1,2,3,4

           P2) 2

           P3) 2

           P4) 45

           P5) B

           P6) 7

           P7) 10

           P8) B

           P9) D

           P10) B

           P11) 16

           P12) a) 4 b) 94 c) 12   d) 5   e) 357
           f) 682

           P13) A

           P14) B




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P15) C

           P16) 1941

           P17) Duas voltas da menor ou três voltas da menor

           P18) Os ciclistas se encontraram depois de 180 segundos

           P19) Após 4 voltas

           P20) C

           P21) 9h; 11h; 13h; 15h; 17h

           P22) 11h e 20min; 11h e 40min; 18h

           P23) 24.339

           P24) 72 e 48

           P25) 12 metros

           P26) R$63,00 ; R$84,00 ; R$126,00

           P27) 90 metros

           P28) R$420.000,00

           P29) R$300,00

           P30) 155/4

           P31) 2/7

           P32) 24

           P33) 9 h

           P34) Cada comeu ½ e não sobrou nada

           P35) 35

           P36) 6,6,15

           P37) R$35.000,00

           P38) 3horas

           P39) 1º- R$60,00 , 2º- R$12,00 ,
           3º 4º e 5º R$16,00




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P40) 45.000

           P41) 105

           P42) 14 quilômetros e 21 quilômetros

           P43) 1º) 14,0839; 2º) 462,791

           P44) 1º) 3,0844;    2º) 0,65219;

           P45) 1º) 0,05172;    2º) 0,1008;

           P46) 1º) 3,29;      2º) 1,5;    3º) 0,714;

                                  85
           P47) a) 0,85       b) 100 c) 85%

           P48) 0,05

           P49) Errou, a resposta é 81/1000

           P50) 2,03; 2,030 e 2,0300

           P51) Nos dois casos é correto afirmar, pois o resultado é 603

           P52) 13,6256

           P53) a indústria A

           P54) a) 20 pessoas b) 80 minutos.




                                              NÚMEROS DECIMAIS
                 Os números decimais fazem parte do conjunto dos números racionais, e
           no entanto, estes números merecem uma atenção especial, que aparecem muito
           em nosso cotidiano, além de se relacionar com muitas questões de provas de
           concursos públicos.


                                                  ADIÇÃO




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Escrevem-se os números decimais uns sobre os outros de modo que as
           vírgulas se correspondam; somam-se os números como se fossem inteiros, e,
           coloca-se a vírgula na soma, em correspondência com as parcelas.

           Exemplo:

                                          13,8 + 0,052 + 2,9 =

                                 13,8                          13,800
                                  0,052          ou             0,052
                                  2,9                           2,900

                                 16,752                        16,752



                                          SUBTRAÇÃO

                  Escreve-se o subtraendo sob o número de modo que as vírgulas se
           correspondam. Subtraem-se os números como se fossem inteiros, e coloca-se a
           vírgula no resultado em correspondência com os dois termos.

           Exemplo:
                                             5,08 - 3,4852 =

                                                5,0800
                                               −3,4852

                                                1,5948




                                        MULTIPLICAÇÃO

           Para se efetuar o produto entre números na forma decimal, deve-se multiplicar
           normalmente, como se fossem números inteiros e após conta-se a quantidade de
           casas decimais que cada um dos fatores apresenta somando em seguida e
           transferindo para o resultado do produto.

           Exemplo:


                              1,23 × 0,4 = 0,492; 12,345 × 5,75 = 70,98375



                                              DIVISÃO




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Reduzem-se o dividendo e o divisor ao mesmo número de casas decimais,
           desprezam-se as vírgulas de ambos, e efetua-se a divisão como se fossem
           inteiros. Obtido o quociente, coloca-se ao mesmo tempo, uma vírgula a sua direita
           e um zero a sua esquerda do resto, a fim de continuar a divisão.
                  Os demais algarismos do quociente serão sempre obtidos colocando-se
           um zero a direita de cada resto.


           Exemplo:
                                                  72,2379 ÷ 5,873


           Igualando-se as casas decimais do dividendo e do divisor temos:




                                        EXPRESSÕES ARITMÉTICAS
                 É um conjunto de números reunidos entre si por sinais de operações.
                 A partir do estudo da adição e subtração, já podemos começar a resolver
           expressões aritméticas, envolvendo adições e subtrações.
                 O cálculo dessas expressões é feito na ordem em que é indicada, devendo
           observar-se que são feitas inicialmente as operações indicadas entre parênteses,
           em seguida as indicadas entre colchetes e finalmente as indicadas entre chaves.

           Exemplos:

           1) Calcular o valor da expressão aritmética
                                             35 - [4 + (5 - 3)]
           efetuando-se as operações indicadas dentro dos parênteses obtemos
                                                35 - [4 + 2]
           efetuando-se as operações indicadas dentro dos colchetes temos
                                                35 - 6 = 29

           2) Calcular o valor da expressão aritmética
                                          86 - {26 - [8 - (2 + 5)]}
           efetuando-se as operações indicadas nos parênteses obtemos
                                             86 - {26 - [8 - 7]}
           efetuando-se as operações indicadas nos colchetes temos
                                                86 - {26 - 1}
           efetuando as operações indicadas entre as chaves vem que
                                                86 - 25 = 61

           3) Calcular o valor da expressão aritmética
                                 53 - {[48 + (7 - 3)] - [(27 - 2) - (7 + 8 + 10)]}




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53 - {[ 48 + 4 ] - [ 25 - 25]}
                                                      53 - {52 - 0}
                                                      53 - 52 = 1

                  O cálculo das expressões aritméticas que contém as 4 operações (adição,
           subtração, multiplicação e divisão) deve obedecer a seguinte ordem:
                  Inicialmente as multiplicações e divisões e em seguida, as adições e
           subtrações, respeitando-se a ordem de se iniciar com os parênteses mais
           internos, a seguir os colchetes e finalmente as chaves.

           Exemplo:
                                    54 - 3 x [ (7 + 6 : 2) - (4 x 3 - 5) ]
           efetuando-se inicialmente as multiplicações e divisões que estão indicadas nos
           parênteses temos:
                                            54 - 3 x [ 10 - 7 ]
           efetuando-se os colchetes vem que
                                                54 - 3 ´ [ 3 ]
                                                54 - 9 = 45




                                             Exercício Resolvido
           1) Resolva a seguinte expressão aritmética
                        {[( 8 x 4 + 3) : 7 + ( 3 + 15 : 5) x 3] x 2 - (19 - 7) : 6} x 2 + 12


           Resolução:
           { [ ( 32 + 3) : 7 + (3 + 3) x 3 ] x 2 - 12 : 6} x 2 + 12
           { [ 35 : 7 + 6 x 3 ] x 2 - 2 } x 2 + 12
           { [ 5 + 18 ] x 2 - 2 } x 2 + 12
           { 23 x 2 - 2} x 2 + 12
           { 46 - 2 } x 2 + 12
           44 x 2 + 12
           88 + 12
           100

                                             DIVISIBILIDADE
           Existem algumas regras que podem nos auxiliar a identificar se um número é ou não
           divisível por outro.
           Por exemplo, sabemos que 16 é divisível por 2, ou que 27 é divisível por 3, e no entanto será
           que 762 é divisível por 2? E por 3?




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Todo número que é par é divisível por 2.
           Exemplos: 762, 1 572, 3 366 etc.




           Somam-se os algarismos do número em questão, se o resultado for um número divisível por
           3, então o número inicial o será também.

           Exemplos:
           v 762, pois 7 + 6 + 2 = 15
           v 3 573, pois 3 + 5 + 7 + 3 = 18
           v 53 628, pois 5 + 3 + 6 + 2 + 8 = 24




           Observe os dois últimos algarismos se for dois zeros ou se terminar numa dezena divisível
           por 4 o número será divisível por 4.

           Exemplos:
           v 764, pois 64 é divisível por 4.
           v 1 572, pois 72 é divisível por 4.
           v 3 300, pois o número termina em dois zeros.




           Observe o último algarismo se for zero ou cinco o número será divisível por 5.




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Exemplos:
           760, 1 575, 3 320.




           Todo número que é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo, será também, divisível por 6.

           Exemplos:
           762, 1 572, 33 291.




           Seguindo um algoritmo apresentado por um professor, vamos seguir 3 passos:
           1O. Separe a casa das unidades do número;
           2O. Multiplique esse algarismo separado (da direita) por 2;
           3O. Subtraia esse resultado do número à esquerda se esse resultado for divisível por 7,
           então o número original também o será.

           Exemplos:

           v 378 é divisível por 7, pois

           Passo1: 37 ........ 8
           Passo 2: 8 × 2 = 16
           Passo 3: 37 − 16 = 21

           Como 21 é divisível por 7, então 378 também o é.

           v 4 809 é divisível por 7, pois

           Passo1: 480 ........ 9
           Passo 2: 9 × 2 = 18
           Passo 3: 480 − 18 = 462

           Repetindo os passos para o número encontrado:

           Passo1: 46 ........ 2
           Passo 2: 2 × 2 = 4
           Passo 3: 46 − 4 = 42




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Como 42 é divisível por 7, então 4 809 também o é.




           Observe os três últimos algarismos, se for três zeros ou uma centena divisível por 8 então o
           número original também será.

           Exemplos:
           1 416, 33 296, 57 800, 43 000.




           Somam-se os algarismos do número em questão, se o resultado for um número divisível por
           9, então o número inicial o será também.

           Exemplos:
           v 3 573, pois 3 + 5 + 7 + 3 = 18
           v 53 928, pois 5 + 3 + 9 + 2 + 8 = 27
           v 945 675, pois 9 + 4 + 5 + 6 + 7 + 5 = 36




           Observe o último algarismo se for zero o número será divisível por 10.

           Exemplos:
           760, 3 320, 13 240.




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Um número será divisível por 11, quando a diferença entre a soma dos algarismos de ordem
           par e a soma dos algarismos de ordem ímpar tiver como resultado um número divisível por
           11.

           Exemplos:
           v 2 937, pois:
           soma dos algarismos de ordem par: 9 + 7 = 16
           soma dos algarismos de ordem ímpar: 2 + 3 = 5
           fazendo a diferença: 16 - 5 = 11

           v 28 017, pois:
           soma dos algarismos de ordem par: 8 + 1 = 9
           soma dos algarismos de ordem ímpar: 2 + 0 + 7 = 9
           fazendo a diferença: 9 - 9 = 0



                                      MÚLTIPLOS E DIVISORES

           ⇒ Múltiplo: é o resultado da multiplicação de um número natural por outro natural.

           Exemplos:
           v 24 é múltiplo de 3, pois 3 x 8 = 24.
           v 20 é múltiplo de 5, pois 5 x 4 = 20 e é múltiplo de 2, pois 2 x 0 = 0

           ⇒ Divisor: se um número x é divisível por y, então y será um divisor de x.

           Exemplos:
           v 8 é divisor de 864, pois 864 é divisível por 8.
           v 21 é divisor de 105, pois 105 é divisível por 21.



                                          NÚMEROS PRIMOS
           Todo número que apresenta dois divisores naturais, sendo eles: o próprio número e a
           unidade; ele será considerado um número primo, são eles:

                                 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, ...




                               RECONHECENDO UM NÚMERO PRIMO:

                   Dividimos o número, de maneira sucessiva, pelos números que formam a série dos
           números primos, até encontramos um coeficiente igual ou menor ao divisor. Caso nenhuma
           dessas divisões seja exata, então o número é primo.




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Nota: utilizando-se os critérios de divisibilidade, poderemos evitar algumas dessas divisões.

           Exemplo:
                  Vamos verificar se o número 193 é primo. Utilizando os critérios da divisibilidade,
           podemos verificar que 193 não é divisível por 2, 3, 5, 7.
           Então, dividindo:

             193 11         193 13            193 17
              83 17          63 14             23 11
               6             11                 6
           Quociente menor que o divisor ⇒ 11 < 17, e não houve divisão exata, então o número 193 é
           primo.


                            DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS

                  Quando um número não é primo, pode ser decomposto num produto de fatores
           primos.
                  A fatoração consiste, portanto, em encontrar todos os fatores primos divisores de
           um número natural.

                   ⇒ Regra: dividimos o número pelo seu menor divisor primo, excetuando-se a
           unidade, a seguir, dividimos o quociente pelo menor divisor comum e assim sucessivamente
           até encontrarmos o quociente 1. O número dado será igual ao produto de todos os divisores
           encontrados que serão números primos.

           Exemplo:




                     QUANTIDADE DE DIVISORES DE UM NÚMERO
           Podemos determinar o total de divisores de um número, mesmo não se
           conhecendo todos os divisores.

           ⇒ Regra: O número total de divisores de um número é igual ao produto dos
           expoentes dos seus fatores primos aumentados (cada expoente) de uma unidade.

           Exemplo:




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Vamos determinar o total de divisores de 80.
           Fatorando-se o número 80 encontraremos:              80 = 24 × 51

           Aumentando-se os expoentes em 1 unidade:
           v     4 +1 =5
           v     1 +1 =2
           Efetuando-se o produto dos expoentes aumentados
                             5 × 2 = 10
           Portanto, o número de divisores de 80 é 10.

           Nota:
           Ao determinarmos a quantidade de divisores estamos encontrando apenas os
           divisores positivos desse número.


                              MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.)
                   Denomina-se máximo divisor comum entre dois ou mais números naturais não
           nulos, ao maior número natural que divide a todos simultaneamente.

           Exemplo: O máximo divisor comum entre 6, 18 e 30 é o número 6, pois este divide ao
           mesmo tempo o 6, o 18 e o 30 e, além disso, é o maior dos divisores simultâneos dos números
           dados.




                       MÉTODO DA COMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS

                 Decompõe-se os números em fatores primo e em seguida escolhe-se os fatores primos
           comuns com os menores expoentes e em seguida efetua-se o produto destes expoentes.

           Exemplo:
           1-) Encontrar o MDC entre os números 60 e 280




              Escolhemos agora os fatores primos comuns aos dois números que decompomos, com os
           menores expoentes. Os fatores comuns aos dois números são 2 e 5, e estes fatores com seus
           menores expoentes são :
                    22 × 5 = 4 × 5 = 20




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Logo o M.D.C. entre 60 e 280 é 20 e se escreve da seguinte forma:
                   MDC (60, 280) = 20

           2-) Determinar o M.D.C. entre 480 e 188




           O único fator primo comum entre 480 e 188 é 2, e como deve ser escolhido aquele que tiver
           o menor expoente, então temos 22 = 4
            mdc (480, 188) = 4




                               MÉTODO DAS DIVISÕES SUCESSIVAS
                                        (MÉTODO DE EUCLIDES)

           Vamos encontrar o máximo divisor comum entre 60 e 280.

           1O. Passo: Utilize o dispositivo abaixo colocando o maior número na primeira lacuna (do
           meio) e o menor na segunda lacuna (do meio):




           2O. Passo: Divida 280 por 60 colocando o quociente na lacuna de cima do 60 e o resto na
           lacuna abaixo do 280:




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3O. Passo: O resto da divisão vai para a lacuna do meio do lado direito de 60 e repete-se os
           passos 1, 2 e 3 até encontrarmos resto zero.




           4O. Passo: O último divisor encontrado será o mdc.

           mdc (60, 280) = 20

           Nota:
           "Números Primos entre Si"
           Dois ou mais números são considerados primos entre si se e somente o Máximo Divisor
           Comum entre esses números for igual a 1.

           Exemplo:
           21 e 16, pois mdc (21, 16) = 1


                                            Exercícios Resolvidos
           1) Determinar os dois menores números pelos quais devemos dividir 144 e 160, a fim de
           obtermos quocientes iguais.

           Resolução:
           Determinamos o M.D.C. entre 144 e 160




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mdc (144, 160) = 24 = 16

           Então:
           144 ÷ 16 = 9
           O maior divisor de 144 é 16 e o menor quociente 9,
           Vem que 160 ÷ 16 = 10 onde 16 é também o maior divisor de 160 e 10 o menor quociente.
           Logo os números procurados são 9 e 10,
           pois 144 ÷ 9 = 16 e 160 ÷ 10 = 16.

           2) Um terreno de forma retangular tem as seguintes dimensões, 24 metros de frente e 56
           metros de fundo. Qual deve ser o comprimento de um cordel que sirva para medir
           exatamente as duas dimensões?

           Resolução:




           Então:
                mdc ( 56, 24) = 8

           Resposta:
           O comprimento do maior cordel que pode ser utilizado para medir as dimensões do terreno
           deve ser de 8 metros de comprimento, pois, 8 é o maior dos divisores comuns entre 56 e 24.



                         MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C)
                "Mínimo múltiplo comum de dois ou mais números naturais não nulos é o menor dos
                                  múltiplos, não nulo, comum a esses números."

                  Sejam dois conjuntos, um constituído pelos múltiplos de 6 e outro constituído pelos
           múltiplos de 9.

           v M(6) = {0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, ...}
           v M(9) = {0, 9, 18, 27, 36, 45, 54, ...}

                   Observando-se os dois conjuntos de múltiplos de 6 e 9, verificamos que existem
           números que aparecem em ambos, isto é, são comuns aos dois conjuntos, como os números
           18 e 36, isto é:

                                               M(6) ∩ M(9) = {0, 18, 36, ...}




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Isto significa que 18 e 36 são múltiplos comuns de 6 e 9, isto é, estes números são
           divisíveis ao mesmo tempo por 6 e por 9.
           Logo teremos como Mínimo Múltiplo Comum entre 6 e 9 o número 18, isto é:

                                                  mmc (6, 9) = 18



                        MÉTODO DA COMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS

                  O mínimo múltiplo comum de dois ou mais números, obtém-se decompondo
           simultaneamente este números e efetuando-se o produto dos fatores primos comuns e não
           comuns escolhidos com seus maiores expoentes.

           Exemplo:
           Determinar o M.M.C. dos números 70, 140, 180.
           Fatorando os números:


             70 2      140 2        180   2
             35 5       70 2         90   2
             7 7        35 5         45   3
             1           7 7         15   3
                         1            5   5
                                      1


           Então temos:
           70 = 2 x 5 x 7
           140 = 22 x 5 x 7
           180 = 22 x 32 x 5

               Os fatores primos comuns, isto é, que aparecem nas três fatorações são 2e 5.O número 7
           não é fator primo comum porque só aparece na fatoração dos números 70 e 140. O número
           3 também não é fator primo comum porque só aparece na fatoração do número 180. Logo:

           v fatores primos comuns escolhidos com os maiores expoentes: 22 e 5.

           v Fatores primos não comuns escolhidos com os maiores expoentes: 32 e 7.

                                     mmc (70, 140,180) = 22 x 5 x 32 x 7 = 1260



                           MÉTODO DA DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA




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Então:

           mmc (70, 140, 180) = 22 x 32 x 5 x 7 = 1260



                                RELAÇÃO ENTRE O MMC E O MDC
                    O produto de dois números dados é igual ao produto do M.D.C. desses números.

                                          mmc (a, b) × mdc (a,b) = a x b

           Exemplo:

           Sejam os números 18 e 80
           Temos pela regra que: 18 x 80 = mmc (18, 80) × mdc (18, 80)
           O produto é 18 × 80 = 1440.

           Vamos agora determinar o M.M.C. desses dois números.



            80, 18 2
            40, 9 2
            20, 9 2
            10, 9 2
             5, 9 3
             5, 3 3
             5, 1 5
             1, 1



           mmc (80, 18) = 24 x 32 x 5 = 720

           Logo:
           mdc(80, 18) = 1440 ÷ mmc(18, 80) = 1440 ÷ 720 = 2




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EXERCÍCIO RESOLVIDO
                   Para identificarmos se um problema deve ser resolvido através do M.M.C. temos
           algumas indicações importantes.
           I - Diante de um problema, verificar se trata de fatos repetitivos, significa que estes fatos são
           múltiplos;
           II - Os acontecimentos deverão ser simultâneos, isto é, comuns;
           III - Ao buscarmos a primeira coincidência, estamos buscando o M.M.C.

           Exemplo:

           Três viajantes passam por determinado local respectivamente a cada 15, 20 e 25 dias.
           Sabendo-se que hoje os três se encontram, quando acontecerá o novo encontro?

           Resolução:
           v Existe a idéia de repetição: "Sabendo-se que hoje os três se encontraram, quando
              ocorrerá o novo encontro?"
              ⇒ Múltiplo
           v "Encontrar-se-ão num determinado dia"
              ⇒ Comum
           v "Quando acontecerá o novo encontro"
              ⇒ Mínimo

           Portanto



            15, 20, 25       2
            15, 10, 25       2
            15, 5, 25        3
             5, 5, 25        5
             1, 1, 5         5
             1, 1    1

                             300


           Resposta:
           O primeiro encontro ocorrerá dentro de 300 dias.




                                    SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS




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MEDIDAS DE COMPRIMENTO

                  A medida básica de comprimento é o metro cujo símbolo é m.

                  O metro é um padrão adequado para medir a largura de uma rua, o comprimento
           de um terreno, a altura de uma sala.

                   Para medir grandes distâncias, há unidades derivadas de metro e que são maiores
           que ele, como por exemplo medir a extensão de uma estrada.

                 Há também unidades derivadas do metro e que servem para medir pequenos
           comprimentos, como por exemplo o comprimento de um prego.

                  Observe a tabela que representa os múltiplos e submúltiplos do metro.

                                       Nome             Símbolo      Relação
           Múltiplos do Metro          decâmetro        dam          10 m
                                       hectômetro       hm           100 m
                                       quilômetro       km           1000 m
           Submúltiplos do Metro       decímetro        dm           0,1 m
                                       centímetro       cm           0,01 m
                                       milímetro        mm           0,001 m

           Nota:
           Os múltiplos e os submúltiplos do metro são obtidos a partir do metro, realizando
           sucessivas multiplicações ou divisões por 10.




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MUDANÇA DE UNIDADE

           Para transformar a unidade de uma medida, em geral, utilizaremos a escada de unidades
           abaixo representada:




                   Por exemplo, se quisermos passar uma unidade de metros para centímetros, vamos
           multiplicar o número por 100, pois estaremos descendo dois degraus.
                   Por outro lado, se fôssemos subir dois degraus esta escada (metros pra hectômetro
           por exemplo), iríamos dividir o número por 100. Analogamente, de acordo com a
           quantidade de degraus é que vamos escolher o fator múltiplo de dez.

           Exemplo1:

           Vamos reduzir 424,286 hectômetros pra metros.
           v hm → m ⇒ × 100 (Desce 2 degrau)
                     424,286 ×100 = 42428,6 m


           Exemplo2:

           Reduzindo 5645,8 decímetros para quilômetros.
           v dm → km ⇒ ÷ 10.000 (Sobe 4 degraus)
                      5645,8 ¸10.000 = 0,56458 km




                              OUTRAS UNIDADES DE MEDIDAS
                                RELACIONADAS AO METRO



           v    Polegada = 2,54 cm
           v   Pé = 30,48 cm
           v   Milha = 1609 metros




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EXERCÍCIOS - MEDIDAS DE COMPRIMENTO

           P 1) Reduzir 28,569 hm a metros.

           P 2) Exprimir 456,835 cm em quilômetros.

           P 3) Quantos metros existem em 8 dm?

           P 4) Quanto dista, em quilômetros, a terra da lua; sabendo-se que essa distância equivale,
           em média, a 60 raios terrestres? (Nota: o raio da terra mede 6.370.000 m).

           P 5) Um viajante percorreu em 7 horas, 33.600 metros. Quantos quilômetros ele fez, em
           média, por hora?

           P 6) O passo de um homem mede cerca de 0,80m. Quanto tempo empregará esse homem
           para percorrer 4.240 km de uma estrada, sabendo-se que anda à razão de 100 passos por
           minuto?

           P 7) Uma senhora comprou 20 metros de fazenda à razão de R$ 84,00 o metro. Se esta
           fazenda foi medida com uma régua que era 1 cm mais curta que o metro verdadeiro;
           pergunta-se:
           1º) Quanto de fazenda a senhora recebeu?
           2º) Quanto pagou a mais?

           P 8) Numa construção, chama-se pé direito a distância do chão ao teto. Nos prédios de
           apartamentos, o pé direito mínimo é de 2,70 m. Qual a altura aproximada de um prédio de
           15 andares?

           P 9) As telas dos aparelhos de televisão costumam ser medidas, em diagonal por polegadas.
           Considerando-se a polegada igual a 2,5 cm. Quantos cm tem a diagonal de um aparelho de
           16 polegadas?

           P 10) De acordo com a Bíblia, a arca de Noé tinha 300 cúbitos de comprimento, 50 cúbitos de
           largura e 30 cúbitos de altura. Considerando-se 1 cúbito = 0,5 m. Calcule as dimensões da
           arca de Noé.

           P 11) Em um mapa cada cm corresponde a 25 km no real. Sabendo-se que a distância real
           de São Paulo a Curitiba é de aproximadamente 400 km, essa distância corresponde a
           quantos cm no mapa?

           P 12) A figura a seguir mostra parte de um mapa onde estão localizadas as cidades A, B, C<
           D e as distâncias (em km) entre elas. Um automóvel percorria uma menor distância saindo
           de A, passando por B e chegando a D ou saindo de A, passando por C e chegando a D?




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P 13) Com 32,40 m de arame, Roberto quer formar 20 pedaços de mesmo comprimento.
           Qual deverá ser o comprimento de cada pedaço?

           P 14) Uma cidade A está ligada a uma cidade B por uma estrada que tem 52,5 km de
           comprimento. Por sua vez a cidade B está ligada a cidade C por uma estrada cujo
           comprimento é igual a 2/3 da distância de A até B. Quantos quilômetros percorrerá um
           veículo que sai de A, passa por B e atinge C?

           P 15) Um carpinteiro está colocando rodapé no contorno de uma sala que tem 7,40m de
           comprimento por 4,15m de largura. Esta sala tem três portas, duas delas com 90 cm de vão
           cada uma e a outra com 130 cm de vão. Considerando-se que ele não vai colocar rodapé no
           vão da porta, podemos dizer que ele vai usar de rodapé:
           a) 16m
           b) 17m
           c) 18 m
           d) 19 m
           e) 20 m



                            GABARITO - MEDIDAS DE COMPRIMENTO

           P1) 2856,9

           P2) 0,00456835

           P3) 0,80

           P4) 382.200 km

           P5) 4,8 km/h

           P6) 53.000 minutos

           P7) Recebeu 19,80 m e pagou a mais 16,80

           P8) 40,50 m

           P9) 40 cm

           P10) 150 m de comprimento, 25 m de largura e 15 m de altura




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P11) 16 cm

           P12) Passando por C

           P13) 1,62 m

           P14) 87,5 km

           P15) E




                                     MEDIDAS DE SUPERFÍCIE


              "Superfície é a região do plano determinada por segmentos de reta ou por linhas curvas.
                      Medir uma superfície é compará-la com outra tomada como unidade".

                  Para medirmos as superfícies, utilizamos as unidades da área do sistema métrico
           internacional, cuja unidade básica é o metro quadrado (m2 ) e que corresponde a um
           quadrado de 1 metro de lado.




           Neste sistema, cada unidade de área é cem vezes maior que a unidade imediatamente
           inferior.
                   O metro quadrado foi criado para medir grandes superfícies, como por exemplo, a
           superfície de uma fazenda.
                   Para medir grandes superfícies foram criadas unidades maiores que o metro
           quadrado, bem como, foram criadas unidades menores que o metro quadrado para medir
           pequenas superfícies.

                                        Múltiplos do Metro Quadrado
                   Decâmetro Quadrado (dam2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 dam de
           lado, eqüivalendo a 100 m2.

                   Hectômetro Quadrado (hm2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 hm de
           lado, eqüivalendo a 10.000 m2.




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Quilômetro Quadrado (km2 ) - que corresponde a uma região quadrada de 1 km de
           lado, eqüivalendo a 1.000.000 m2.


                                    Submúltiplos do Metro Quadrado
                   Decímetro Quadrado (dm2 ) - que corresponde a uma região quadrada de 1 dm de
           lado, equivalendo a 0,01 m2 .

                   Centímetro Quadrado (cm2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 cm de
           lado, equivalendo a 0,0001 m2.

                   Milímetro Quadrado (mm2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 mm de
           lado, equivalendo a 0,000001 m2




                QUADRO DAS UNIDADES DAS MEDIDAS DE SUPERFÍCIE


                  As unidades de superfície variam de 100 em 100, assim, qualquer unidade é sempre
           100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior e 100 vezes menor que a unidade
           imediatamente superior.




                                      MUDANÇA DE UNIDADE

                  Para transformar a unidade de uma medida, em geral, utilizaremos a escada de
           unidades abaixo representada:




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Por exemplo, se quisermos passar uma unidade de metros quadrados para
           centímetros quadrados, vamos multiplicar o número por 10.000, pois estaremos descendo
           dois degraus. Por outro lado, se fôssemos subir dois degraus desta escada (metros
           quadrados pra decâmetros quadrados por exemplo), iríamos dividir o número por 10.000.
           Analogamente, de acordo com a quantidade de degraus é que vamos escolher o fator
           múltiplo de cem.




                                            MEDIDAS AGRÁRIAS
                   São medidas utilizadas na agricultura para medir campos, fazendas, etc.
                   As unidades são o hm2, o dam2 e o m2 que recebem designações especiais.
                   A unidade fundamental de medida é o ARE, cujo símbolo é a, eqüivale a 1 dam2 ou
           seja 100 m2.
                   O are possui apenas um múltiplo e um submúltiplo:
           v O múltiplo do are é o hectare que vale 100 ares ou 1 hectômetro quadrado. Seu símbolo é
              ha.
           v O submúltiplo do are é o centiare, cujo símbolo é ca e cujo valor corresponde a 0,01 are e
              equivale a 1m2.


           Múltiplo          hectare      ha        Hectômetro quadrado          10.000 m2
                             are          a         Decâmetro quadrado           100 m2
           Sub-múltiplo      centiare     ca        Metro quadrado               1 m2


           Observação:

             Existem unidades não legais que pertencem ao sistema métrico decimal.

           v        Alqueire Paulista = 24.200 m2
           v Alqueire Mineiro = 48.400 m2




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EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS AGRÁRIAS

           P 1) Uma fazenda tem 6 há de área. Qual sua área em m2?

           P 2) Uma reserva florestal tem 122.800m2 de área. Qual a área dessa reserva em ha?

           P 3) Uma plantação de café tem uma área de 406 ha. Qual a área dessa plantação em km2?

           P 4) Uma gleba de terra tem uma área de 5/8 ha. 60% da área dessa gleba foi reservada para
           pasto. Quantos m2 de pasto foram formados nessa gleba?

           P 5) Roberto comprou 6 alqueires paulistas de terra, Quantos m2 ele comprou?

           P 6) Numa fazenda de criação de gados para engorda, foram formados 50 alqueires
           (mineiros) de pasto de excelente qualidade. Quantos m2 de pasto foram formados nessa
           fazenda?

           P 7) Uma plantação de cana de açúcar cobre uma extensão de 42 ha. Qual é, em m2, a
           superfície ocupada pela plantação?



                                  GABARITO - MEDIDAS AGRÁRIAS


           P1) 60.000 m2

           P2) 12,28 ha

           P3) 4,06 km2

           P4) 3750 m2

           P5) 145.20 m2

           P6) 2.420.000 m2

           P7) 420.000 m2




                                   MEDIDAS DE CAPACIDADE




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" Capacidade é o volume de líquido que um sólido pode conter em seu interior".

                    Assim, quando dizemos que no interior de uma garrafa de água mineral cabe meio
           litro, estamos medindo a quantidade de líquido que a garrafa pode conter.


                    Como a capacidade é um volume, podemos utilizar as unidades de volume para
           medir os líquidos. Mas para este fim, utilizamos uma outra unidade de medida chamada
           litros, que se abrevia por l.O litro corresponde à capacidade de um cubo com 1 dm de
           aresta, ou seja, corresponde ao volume de um decímetro cúbico.




           Exemplo:

                  O hidrômetro de uma casa registrou no mês que passou, um consumo de
           25m 3 de água. Quantos litros de água foram consumidos nessa casa?

           •25m3 = (25 x 1000)dm3 = 25.000dm3 = 25.000l



                                    MUDANÇA DE UNIDADE

                    Como os múltiplos e submúltiplos do litro variam de 10 em 10, pode-se concluir que
           as mudanças de unidades são feitas como nas medidas de comprimento, ou seja, deslocando-
           se a vírgula de uma em uma casa decimal para a esquerda ou para a direita ou ainda, como
           foi dito, utilizando a escada de transformações representada abaixo:




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EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS DE CAPACIDADE

           P 1) Expressar 2l em ml.

           P 2) Sabendo-se que 1dm3 = 1l, expressar 250 l em cm3.

           P 3) Na leitura de um hidrômetro de uma casa, verificou-se que o consumo do último
           mês foi de 36m3, quantos litros de água foram consumidos?

           P 4) Uma indústria farmacêutica fabrica 1400 litros de uma vacina que deve ser
           colocada em ampolas de 35cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com esta
           quantidade de vacina?

           P 5) O volume interno de uma carreta de caminhão-tanque é de 85m3. Quantos litros
           de combustível essa carreta pode transportar quando totalmente cheia?

           P 6) Um reservatório, cujo volume é de 10m3, estava totalmente cheio quando deles
           foram retirados 2.200 l. Numa segunda vez foi retirado 1/3 da quantidade de água
           que restou. Nessas condições, quantos litros ainda restam no reservatório?

           P 7) O volume máximo interno de uma ampola de injeção é de 12cm3. Qual é a
           capacidade máxima em ml desta ampola?

           P 8) Qual é a capacidade, em litros, de uma caixa d´água cujo volume interno é de
           0,24m3?




                               GABARITO - MEDIDAS DE CAPACIDADE

           P1) 2000ml

           P2) 250000 cm3

           P3) 36.000 litros

           P4) 40.000 ampolas

           P5) 85.000l de combustível

           P6) 5200 litros




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MEDIDAS DE MASSA

                 "Massa de um corpo qualquer é a quantidade de matéria que esse corpo contém".

                  O sistema métrico decimal é utilizado, para estabelecer as unidades que servem para
           medir a massa de um corpo.
                  A unidade padrão para medir a massa de um corpo é a massa de um decímetro
           cúbico de água, a uma temperatura de 4ºC. Entretanto, por ser mais prático, foi utilizado
           como unidade principal o grama (abrevia-se g) e que se constitui numa massa igual a
           milésima parte do quilograma ou seja,
                  1g = 0,001kg ou 1kg = 1000g.




                                           RELAÇÃO IMPORTANTE


                                      Volume        Capacidade Massa
                                  1 dm3 =          1 litro    =      1 kg

           Exemplo:
                  Um recipiente, totalmente cheio contém um volume de 5m3 de água pura. Qual é o
           peso (massa) da água contida neste recipiente?
           v 5m3 = 5.000 dm3 = 5000 kg
           Logo, o peso dessa água contida nesse recipiente é de 5.000 kg



            OUTRAS UNIDADES DE MEDIDAS RELACIONADAS AO GRAMA

           v Tonelada (T) = 1.000 kg
           v Megaton = 1.000 toneladas
           v Quilate = 0,2 g (unidade para medida de pedras e metais preciosos)




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EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS DE MASSA

           P 1) Com uma certa quantidade de papel, foram feitos 25.000 blocos, todos com o mesmo
           número de páginas. Se cada bloco tem 0,75 kg, quantos quilogramas de papel foram usados
           para fazer esses blocos?

           P 2) Uma laje é formada por 40 blocos de concreto. Cada bloco de concreto tem 1 1/4 T. de
           massa. Qual a massa da laje toda?

           P 3) Um litro de uma certa substância corresponde a uma massa de 2.5 kg. Quantos kg há
           em 6 m3 dessa substância?

           P 4) Um comprimido contém 3,5 mg de vitamina x. Uma pessoa toma três desses
           comprimidos por dia. Quantos miligramas de vitamina x essa pessoa vai ingerir após 1 mês
           de 30 dias?

           P 5) Um recipiente contém água pura. A massa dessa água é de 18.000 kg. Qual é em m3 o
           volume interno desse recipiente?

           P 6) Um volume de 0,01 m3 corresponde a quantos decímetros cúbicos?

           P 7) Um reservatório tem um volume de 81 m3 e está totalmente cheio d´água. Uma válvula
           colocada nesse reservatório deixa passar 1500l de água a cada 15 minutos. Esta válvula
           ficou aberta durante um certo tempo e depois foi fechada. Verificou-se que havia, ainda
           27m3 de água no reservatório. Durante quanto tempo esta válvula permaneceu aberta?
           a) 8 horas
           b) 9 horas
           c) 12 horas
           d) 18 horas
           e) 36 horas



                                       GABARITO - MEDIDAS DE MASSA


           P1) 18.750 kg
           P2) 50 T
           P3) 15.000 kg
           P4) 315 mg
           P5) 18 m3
           P6) 10 dm3
           P7) B




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MEDIDAS DE TEMPO

                  A unidade fundamental do tempo é o segundo. As unidades secundárias, que se
           apresentam somente como múltiplos, constam no quadro:

           NOMES          Símbolos       Valores em
                                        segundos
           Segundo        s ou seg      1
           Minuto         min           60
           Hora           h             3.600
           Dia            d             86.400

           Outras unidades, usadas na prática, são:
           v Semana (se) 7 dias
           v Mês (me) 30, 31 ou 29 ou 28 dias
           v Ano (a) 360, 365 ou 366 dias

             O ano compõe-se de 12 meses. O ano comercial tem 360 dias, o ano civil tem 365 dias e
           ano bissexto 366 dias.
             Os meses de janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro têm 31 dias; os
           meses de abril, junho, setembro e novembro têm 30 dias. O mês de fevereiro tem 28 dias nos
           anos comuns (civil) e 29 dias nos anos bissextos.
             Todo ano que for divisível por 4, são bissextos. Assim, por exemplo:
                   1940, 1952, 1964 são bissextos
                   1910, 1953, 1965 não são bissextos

           Nomenclaturas:

           v   02 anos chama-se biênio
           v   03 anos chama-se triênio
           v   04 anos chama-se quadriênio
           v   05 anos chama-se quinquênio ou lustro
           v   10 anos chama-se decênio ou década
           v   100 anos chama-se século
           v   1000 anos chama-se milênio
           v   02 meses chama-se bimestre
           v   03 meses chama-se trimestre
           v   06 meses chama-se semestre

                  A representação do número complexo que indica unidade de tempo, é feita
           escrevendo-se em ordem decrescente o valor, s números correspondentes às diversas
           unidades acompanhados dos respectivos símbolos.

           Exemplo:

           v 9a    4 me    18 d      15 h    23 min   17 seg




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MUDANÇA DE UNIDADES

           Podem ocorrer dois casos:

           Caso 1: Transformação de número complexo em unidades inferiores também chamadas de
           medidas simples ou número incomplexo.

           Exemplo:
                 Verificar quantos minutos há em 3d 8h 13min?
           v Como 1 dia tem 24 horas →      24 h x 3 = 72 h
           v Temos + 8 h. Estas 72 h + 8 h dá 80 h.
           v Como a hora vale 60 min. → 80 h x 60 min = 4800 min.
           v Somando-se ainda mais 13 min. → 4813 min.

           Caso2: Transformação de um número expresso em medidas simples ou unidades inferiores
           ou em números incomplexos.

           Exemplo:
                   Transformar 4813 min. em número não decimal, é o mesmo que determinar quantos
           dias, horas e minutos há em 4813 min. Neste caso efetuamos as operações inversas do
           problema anterior.

           v 4813 ¸ 60 = 80 h e 13 min
           v 80h ¸ 24 = 3 d e 8 h

           Logo, 4813 minutos é o mesmo que 3 dias 8horas e 13 minutos.




                               EXERCÍCIOS - MEDIDAS DE TEMPO

           P 1) Dizer: a) Quantos minutos há numa semana?
               b) Quantas horas há em duas semanas?

           P 2) Converter: a) 2d 12 h 15 min em minutos.
                           b) 4 a 8 me 12 d em dias.

           P 3) Efetuar a operação: 13 d 55 h 42 min + 8 d 34 h 39 min.

           P 4) Exprimir quantos meses e dias contém a fração 5/8 do ano.

           P 5) Numa certa fábrica um operário trabalhou 2 a 10 me 15 d e outro durante 11 me 29 d.
           Qual é a diferença entre os tempos de trabalho dos dois operários?




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P 6) As 9 h da manhã acertou-se um relógio que atrasa 6 min em 24 h. Que horas serão, na
           verdade, quando o relógio marcar 5 h da tarde?




                                      GABARITO - MEDIDAS DE TEMPO

           P1) a) 10.080 min       b) 336 h

           P2) a) 3.615 min        b) 1.712 dias

           P3) 242 d 18 h 21 min

           P4) 7 me e 20 d

           P5) 1 a 10me 14d

           P6) 4 h 58 min



                                                   INTRODUÇÃO
                  Antes de iniciarmos o estudo de perímetros de figuras planas, vamos
           revisar alguns conceitos básicos da Geometria Plana.



                                                   ÂNGULOS
                        "Ângulo é a união de duas semi-retas de mesma origem".


                                                        ˆ
                                              Ângulo: A O B




                                                    BISSETRIZ
              "É uma semi-reta de origem no vértice do ângulo, que o divide em 2 ângulos
                                           congruentes".




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ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
             "São ângulos cujos lados de um, são semi-retas opostas aos lados do outro,
                                       como ilustra a figura".




                                              TEOREMA: a = b
                                                       ˆ ˆ



                                      CLASSIFICAÇÕES




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ÂNGULOS ADJACENTES




                                     TRIÂNGULOS
                              "Os Triângulos são Polígonos de três lados".



                              CLASSIFICAÇÕES - QUANTO AOS LADOS




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CLASSIFICAÇÕES - QUANTO AOS ÂNGULOS




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QUADRILÁTEROS
                       "Os Quadriláteros são Polígonos de quatro lados".

                                            TRAPÉZIO
           "Quadrilátero com dois lados paralelos e ângulos consecutivos (agudo e obtuso)
                                          suplementares".

                                     Trapézio ABCD:




                                     v AD // BC
                                     v A + B = 180O
                                       ˆ   ˆ
                                       ˆ   ˆ
                                     v C + D = 180º



                                      PARALELOGRAMO

               "Quadrilátero com lados dois a dois paralelos, ângulos opostos iguais e
                                   consecutivos suplementares".

                                Paralelogramo ABCD:




                                v AB // CD e AC // BD
                                v A + B = 180 O
                                   ˆ   ˆ
                                  ˆ   ˆ
                                v C + D = 180º
                                  ˆ   ˆ    ˆ   ˆ
                                v A= D e C= B

                                             LOSANGO




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"Quadrilátero com lados dois a dois paralelos e iguais, ângulos opostos iguais e
                               ângulos consecutivos suplementares".

                                  Losango ABCD:




                                  v AB // CD e AC // BD
                                  v AB =BC = CD = AD
                                  v A + B = 180O
                                    ˆ   ˆ
                                    ˆ   ˆ
                                  v C + D = 180º
                                    ˆ   ˆ    ˆ   ˆ
                                  v A= C e D = B



                                           RETÂNGULO

           "Quadrilátero com lados dois a dois paralelos ângulos internos de medida igual a
                                                90O".

                                 Retângulo ABCD:




                                 v AB // CD e
                                 v AD // BC
                                 v A = B = C = D =90O
                                   ˆ ˆ ˆ ˆ


                                           QUADRADO
              "Quadrilátero com lados dois a dois paralelos e iguais, ângulos internos de
                                        medida igual a 90 O".

                                 Quadrado ABCD:




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v AB // CD e AD // BC
                                 v AB = BC = CD = AD
                                 v A = B = C = D = 90O
                                    ˆ    ˆ ˆ ˆ




                                POLÍGONOS DIVERSOS
           Além dos triângulos e quadriláteros, temos polígonos de lados maiores que 4,
           que é o caso do Pentágono (5 lados), Hexágono (6 lados), e assim
           sucessivamente. Observe a tabela abaixo, referente aos nomes dos polígonos:

           Nomenclatura

           Número de lados
                 3       Triângulo
                 4       Quadrilátero
                 5       Pentágono
                 6       Hexágono
                 7       Heptágono
                 8       Octógono
                 9       Eneágono
                10       Decágono
                11       Undecágono
                12       Dodecágono
                20       Icoságono

           Exemplos:

           v Pentágono




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v Hexágono



           Notas:

           v   "Polígonos Regulares"

           Os polígonos são ditos regulares quando seus lados e ângulos são iguais entre
           si. Por exemplo, um polígono regular de três lados é triângulo eqüilátero, ou de
           quatro lados, o quadrado.

           v   Perímetro dos Polígonos

           Para a obtenção do perímetro de qualquer figura plana é necessário apenas, soma
           os lados da figura em questão.


                               EXERCÍCIOS / FIGURAS PLANAS
           P 1) Um terreno é retangular. As medidas dos seus lados são 58 m e 22,5 m. Se esse terreno
           precisa ser murado em todo o seu contorno, determine:
           a) Quantos metros de muro devem ser construídos?
           b) Quantos tijolos serão usados na construção do muro, se para cada m de muro são usados
           45 tijolos?

           P 2) Um jardim é quadrado e cada um de seus lados mede 62,5m nestas condições:
           a) Se Manoel der 3 voltas completas em torno do jardim, quantos m ele andará?
           b) Se Helena andar a metade da medida do contorno desse jardim, quantos m ela andará?

           P 3) Um jardim é retangular. O maior lado desse jardim mede 150 m e o lado menor mede
           3/5 do maior. Nestas condições.
           a) Quanto mede o menor lado do jardim?
           b) Qual a medida do contorno desse jardim?

           P 4) Raul tem 100 m de tela de arame para fazer uma cerca. Nessas condições:




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a) Ele poderia fazer uma cerca de 23 m de lado?
           b) Ele poderia fazer uma cerca retangular de 32 m de comprimento por 12 m de largura?
           c) Quais as medidas de uma cerca retangular que ele poderia fazer usando toda a tela que
           tem?

           P 5) Usando um pedaço de barbante, Helena mediu o contorno de uma mesa quadrada e
           encontrou ao todo 8 pedaços. Se esse pedaço de barbante mede 24 polegadas, calcule:
           a) Quantas polegadas mede o contorno da mesa?
           b) Quantos cm mede o contorno dessa mesa, se uma polegada mede 2,5 cm.

           P 6) Um hexágono regular tem 6 lados, todos com a mesma medida. Se o perímetro desse
           hexágono é 51 cm, quanto mede cada lado desse hexágono?



                                            GABARITO - PERÍMETROS


           P1) a) 161 m b) 7245 tijolos

           P2) a) 750 m b) 125 m

           P3) a) 90 m b) 480 m c) 2400 m

           P4) a) sim b) sim

           P5) a) 192 polegadas b) 480 cm

           P6) 8,5 cm



                                          ÁREAS DE POLÍGONOS
                  Quando medimos superfícies tais como um terreno, ou piso de uma sala,
           ou ainda uma parede, obtemos um número, que é a sua área.

            "Área é um número real, maior ou igual a zero, que representa a medida de uma
                                             superfície."

                 Obteremos, portanto, as relações que vão nos auxiliar a encontrar as áreas
           dos polígonos mais comuns.

                                          RETÂNGULO (SR)

           A área de uma região retangular de altura h e base b é dada por b × h unidades de
           área, ou seja:




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SR = b × h

                                                 QUADRADO (SQ)

                                 A área de uma região quadrada de lado a é dada por (a × a
                              = a2 ) unidades de área, ou seja:




                                                                SQ = a × a = a 2


                                 PARALELOGRAMO (S P




                 Vamos recortar o triângulo ADH e coloca-lo no espaço existente no lado
           BC:




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Como as duas áreas são iguais, podemos dizer que a área da região limitada por
           um paralelogramo é dada multiplicando-se o comprimento (ou base) b pela
           largura (ou altura) h, ou seja:

                                               SP = b × h


                                      TRIÂNGULO (S∆ )
           Para chegarmos na fórmula para cálculo da área limitada por um triângulo vamos
           primeiramente dividir um retângulo por uma das diagonais, encontrando assim
           dois triângulos retângulos congruentes:




                  Observando a figura acima, concluímos que a área de um triângulo pode
           ser obtida pela metade da área de um retângulo:




                                             SR   b×h
                                      S∆ =      =
                                              2    2

                                             b ×h
                                      SD =
                                               2

                                             LOSANGO (S L)




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Seja o Losango MNPQ abaixo de diagonal maior D e diagonal menor d.




           Para deduzirmos qual a fórmula para cálculo da sua área vamos separa-lo em
           dois outros triângulos (∆MNP e ∆MQP) de base D e altura d/2 congruentes entre
           si:




                                    d
                                      .D
                                             d.D   d.D
            Logo: SL = 2 × S1 = 2 x 2    =2×     =
                                     2        4     2

                  d.D
           SL =
                   2


                                            TRAPÉZIO (S T )
                  Seja o Trapézio abaixo de base menor b, base maior B e altura h.




                  Para deduzirmos a fórmula para o cálculo da área limitada por um trapézio,
           vamos inverter sua posição e "encaixar" num segundo trapézio idêntico ao
           primeiro, observe:




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Desta forma, encontramos um paralelogramo, e para calcular a área de um
           paralelogramo basta multiplicar a sua base pela sua altura, logo:

                                 SP            base × altura
            SP = 2 × ST ⇒ ST =        ⇒ ST =
                                  2                 2




                   (B + b).h
            ST =
                       2




                                                   CÍRCULO

           A área de um círculo de raio r é dada por:




                                 S = π . r2


                                          SETOR CIRCULAR

           Se α é dado em graus, a área do setor circular pode ser calculada por:




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á
                                          πr 2
                              SSC = 360 °



                                     COROA CIRCULAR

           A área da Coroa Circular pode ser calculada pela diferença da área do círculo
           maior pela área do círculo menor.




                              SCC = π (R2 − r2)

           Observação:

           "Comprimento da Circunferência"

           O comprimento de uma circunferência é calculado a partir da fórmula:

                                               C = 2.π.R

           Não confunda circunferência com o círculo: para você enxergar a diferença basta
           você imaginar uma pizza, a sua borda será a circunferência e o todo o seu recheio
           será o círculo.

                    EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREAS)

           P1) Uma parede tem 27m 2 de área. Sabendo-se que já foram pintados 15m 2 dessa
           parede, quantos m 2 de parede ainda resta pintar?

           P2) Em um terreno de 5.000m 2, 42% da área foi reservada ara construções,
           ficando o restante como área livre. Quantos metros quadrados restaram de área
           livre?

           P3) Uma parede dever ser revestida com azulejos. A parede tem 20m2 de área e
           cada azulejo tem 0,04m2 de área. Quantos azulejos devem ser comprados para
           revestir totalmente essa parede?




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P4) Uma região retangular tem 6 m de comprimento por 4 de largura, uma região
           quadrada tem 5m de lado. Qual das duas regiões tem a maior área?

           P5) Consideremos uma região retangular que tem 27m de comprimento e 8 de
           largura. Essa região foi dividia em duas outras regiões A e B, de forma que a área
           da região A corresponde a 1/3 da área da região que foi dividida. Calcule a área de
           cada região.

           P6) Uma região circular tem 5m de raio. Essa região foi dividida em duas outras, A
           e B, de modo que a área da região B corresponde a 40% da área da região
           original. Calcule a área de cada uma dessas regiões.

           P7) Foram confeccionadas 1.500 flâmulas triangulares. Cada flâmula tem 0,40m de
           base de 0,15m de altura. Quantos metros quadrados foram usados na confecção
           dessas flâmulas?

           P8) Uma peça de madeira tem a fórmula de losango. A diagonal maior mede 50cm
           e a diagonal menor 20cm. Qual a área desse losango?

           P9) Calcular a base de um paralelogramo cuja a área é de 8,8336dm 2 e a altura
           1,52dm.

           P10) A área de um losango mede 2,565 dm 2 e uma das suas diagonais tem 2,7dm.
           Quanto mede a outra diagonal?

           P11) A base maior de um trapézio mede 2,4m e a menor é igual a 1/3 da maior.
           Qual é a sua área em m2. Sabendo-se que a altura mede 8,5dm?

           P12) O comprimento de uma circunferência é 25,12cm. Qual é a área da
           circunferência?

           P13) A medida do raio de uma circunferência é igual a metade da medida do
           diâmetro dessa circunferência. Esta afirmação é falsa ou verdadeira?

           P14) A roda de um automóvel tem 0,6 m de diâmetro. Quando a roda desse
           automóvel der 5.000 voltas completas, de quantos metros será a distância
           percorrida pelo automóvel?

           P15) Uma circunferência tem 80 cm de raio. Se eu dividi-la por pontos em 4 partes
           de mesmo comprimento, qual será o comprimento de cada uma dessas 4 partes?

           P16) Determinar o valor do raio de uma circunferência cujo comprimento é 12,56
           dm.

           P17) Cada uma das rodas, de 0,30 m de raio, de um automóvel, deu 4.500 voltas
           percorrendo um certo trajeto. Quantos quilômetros percorreu este automóvel?




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GABARITO - MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREAS)

           P1) 12m2

           P2) 2900 m2

           P3) 500 azulejos

           P4) A quadrada pois 25 m2 > 24 m2

           P5) 144 m2 para B e 72 m2 para A

           P6) A região A = 47,10m2 e a região B = 31,40m2.

           P7) 45 m2

           P8) 500 cm2

           P9) 5,8116 dm

           P10) 1,9 dm

           P11) 1,36 m2

           P12) 50,21 cm2

           P13) Verdadeiro

           P14) 9425 m

           P15) 125,66 cm

           P16) 2 dm de raio

           P17) 8,478 km




                                   VOLUME DOS SÓLIDOS




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"As abelhas em virtude de uma certa intuição geométrica sabem, que o hexágono é maior que
                 o quadrado e o triângulo e conterá mais mel com o mesmo gasto de material..."

                                                                                  Papus de Alexandria



           As abelhas, na realidade, não fazem hexágonos em suas colméias como disse o Matemático
           Papus de Alexandria, elas constroem Prismas Hexagonais.

                Os prismas são figuras geométricas consideradas sólidos geométricos, assim como as
           Pirâmides, Cilindros, Cones, Esferas.

                  Nesta parte de nossos estudos daremos uma atenção especial para os sólidos
           geométricos. Até agora, quando estudamos quadrados, triângulos; falávamos apenas das
           áreas ou perímetros dessas figuras, e agora poderemos calcular o volume desses sólidos.




                                                PRISMAS
           Observe os Prismas abaixo:




           Observe agora apenas o Prisma Hexagonal:




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Você deve ter observado que de acordo com a base de um prisma é o
           como ele será chamado, se a base for um hexágono, um Prisma Hexagonal; se for
           um quadrado, um Prisma Quadrangular etc. O mesmo ocorrerá com as Pirâmides.
                  Em todo sólido nós teremos as arestas, faces e vértices. A aresta nada
           mais é do que uma intersecção entre as faces. Os vértices, a intersecção entre as
           arestas, e assim por diante.
                  Para o cálculo do volume de um prisma basta multiplicarmos a área da
           base pela altura.
                  Estudaremos a princípio, os prismas mais comuns, o Paralelepípedo e o
           Cubo que são particularidades de Prismas Quadrangulares.


                                              CUBO




           v VOLUME: V = a3


           v ÁREA TOTAL: AT = 6a2


           v DIAGONAL: D = a 3




                                    PARALELEPÍPEDO




           v VOLUME: V = a.b.c




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v ÁREA TOTAL: AT = 2(a.b + b.c + a.c)


           v DIAGONAL: D =    a 2 +b 2 +c 2


                                        Exercício Resolvido
           1) Calcule a área total e a medida da diagonal de um cubo cujo volume é 125 m3.

           Resolução:
           V = 125 ⇒ a3 = 125 ⇒ a = 125 ⇒ a = 5 m
                                    3


           AT = 6a2 ⇒ AT = 6´5 2 ⇒ AT = 6 × 25 ⇒ AT = 150 m2

           D =a 3⇒ D=5 3m




                                              PIRÂMIDES
           Para estudarmos as Pirâmides, vamos partir de um prisma:




                  Observe que a pirâmide se encaixa perfeitamente dentro de um prisma
           (desde que suas dimensões, como a base, altura e propriedades sejam as
           mesmas, no nosso caso um prisma quadrangular e uma pirâmide quadrangular).
           Se pudéssemos completar um prisma com areia, e após completar uma pirâmide
           concluiríamos que com o volume de areia contido no prisma poderíamos encher
           três vezes a pirâmide, daí o volume desse prisma seria o triplo do volume da
           mesma pirâmide.
           Na realidade é isso que acontece, o volume do prisma quadrangular da figura
           acima é numericamente igual ao triplo do volume da pirâmide, portanto o volume
           de uma pirâmide pode ser pegando o volume de um prisma e dividindo por três.
            Podemos ainda identificar outros elementos da pirâmide, observe a figura
           abaixo:




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Ab ⋅H
           v VOLUME: V =  3

           v ÁREA TOTAL: AT = AL + A b


           v RELAÇÃO: ap2 = ab2 + H2



           Onde:
           ap ⇒ apótema da pirâmide;
           ab ⇒ apótema da base;
           H ⇒ altura da pirâmide.



                                                Exercício Resolvido
           R2) Calcule o volume e a área lateral de uma pirâmide regular, sabendo que seu
           apótema mede 5 cm e a sua base é um quadrado sujo lado mede 8 cm.

           Resolução:

           Para encontrarmos o volume dessa pirâmide precisamos saber a sua altura:
                                           8
           ap2 = a b2 + H2 ⇒ 52 = ( 2 )2 + H2 ⇒ H2 = 25 − 16
           H2 = 9 ⇒ H = 3 cm

           Logo:

                  A b ⋅H          8 2 ⋅3
            V =            ⇒ V=            ⇒ V = 64 cm3
                    3                3


           Para se chegar na área lateral devemos saber quantas são as faces laterais e qual
           a área de uma face. Como a base é um quadrado de lado 8cm e cada face de uma
           pirâmide é um triângulo, fica ilustrada uma face lateral da seguinte forma:




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apótema da
            pirâmide




                             ap = 5cm

                    .
                                                 8⋅5
                b = 8cm                   AF =         = 20 cm2
                                                  2


           AL = 4 × 20 = 80 cm 2




                                              CILINDROS

                  Encontramos vários tipos de cilindros no nosso dia a dia:




           Para se calcular o volume de um cilindro, faremos analogamente ao prisma (Ab × H),
           somente com a ressalva de que a base de um cilindro será um círculo. Na figuras
           representadas abaixo temos a planificação de um cilindro (Figura 4) onde podemos
           perceber que para o cálculo de sua área lateral vamos considerar o retângulo formado com
           a base sendo numericamente igual ao comprimento da circunferência.




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v VOLUME: VC = Ab × H

           v ÁREA LATERAL: AL = 2πr × H

           v ÁREA TOTAL: AT = AL + 2Ab




                                          Exercícios Resolvidos
           1) Calcule o volume de um cilindro reto de altura 10 cm, sabendo que sua área lateral é 60p
           cm2 .

           Resolução:
           AL = 2πr × H ⇒ 60π = 2πr × 10 ⇒ r = 3cm
           V = Ab × H = πr2 × H = 9π × 10 = 90π cm3
           V = 90p cm3

           2) Calcule o volume de um cilindro eqüilátero, sabendo que a área de sua secção meridiana
           é 64 m2.

           Resolução:
           Um cilindro eqüilátero é aquele que possui a altura igual ao diâmetro da base:

                                Cilindro Eqüilátero: H = d     Secção Meridiana




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ASM = 64 ⇒ H × d = 64 ⇒ d2 = 64 ⇒ H = d = 8 m
           V = Ab × H = πr2 × H = π 42 × 8 = 128π m3
           V = 128π m3




                                             ESFERA

           Considere um semicírculo, fixo num eixo, rotacionando o mesmo em torno do
           eixo, este semicírculo gera uma esfera:




                         4
                           ðR3
           v VOLUME: V = 3

           v ÁREA ESFERA: A = 4πR2




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Exercício Resolvido

           1 ) Uma esfera tem raio 15 cm.

           Calcule:
           a) seu volume;
           b) sua área;
           c) a área da secção feita a 9cm do centro.

           Resolução:

           a) Volume:

                 4        4
            V=     π R 3 = π 15 3 ⇒ V = 4 500π cm 3
                 3        3


           b) Área:

           A = 4 π R2 = 4 π 152 ⇒ A = 900π cm2

           c) Secção:




                              Cálculo do raio da secção:

                              152 = 92 + r2 ⇒ r 2 = 144
                               r = 12cm




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Logo a área da secção:

           As = π r2 = 144π cm2
           Α s = 144π cm2




                                             CONES
           Um cone pode ser obtido através da rotação de um triângulo retângulo em torno
           de um eixo (e). Na figura temos que a hipotenusa (g) do triângulo será a geratriz
           do cone.




                 A relação que existe entre um cone e um cilindro é a mesma existente entre
           uma pirâmide e um prisma, observe:




           Podemos concluir então que volume de um cone será obtido dividindo o volume
           de um cilindro, de mesma base e mesma altura, por três.




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Ab ⋅H
           v VOLUME: V =  3

           v ÁREA LATERAL: A L = π r g

           v ÁREA TOTAL: AT = AL + A b


           v RELAÇÃO: g2 = H2 + r2

           Onde:
           g ⇒ geratriz do cone;
           r ⇒ raio da base
           H ⇒ altura do cone.



                                         Exercício Resolvido

           1) Os catetos de um triângulo retângulo medem 8 cm e 15 cm. Calcule o volume e
           a área total do cone de revolução gerado pela rotação completa desse triângulo
           em torno de um eixo que contém seu cateto maior.

           Resolução:




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O triângulo retângulo considerado, ao dar uma volta completa,
                           gera no espaço um cone de raio
                           r = 8cm e altura H = 15cm . Sendo g a medida da geratriz desse
                           cone, por Pitágoras:
                           g2 = 82 + 152 ⇒ g2 = 64 + 225 ⇒ g = 17 cm


           Volume:

                 Ab ⋅H   π ⋅r 2 ⋅H   64 ⋅ ⋅
                                         15 π
            V=         =           =          = 320π cm3
                   3         3           3
           Área Total:

           AT = AL + Ab = π r g + π r 2 = π .8 .17 + π . 82 = 200π cm2




                               EXERCÍCIOS SOBRE VOLUMES
           P1) Sendo 5cm a medida de uma aresta de um cubo, obtenha:
           a) a medida de uma diagonal de uma face de um cubo.
           b) a medida de uma diagonal desse cubo.
           c) sua área total.
           d) seu volume.

           P2) Se a diagonal de uma face de um cubo mede 5 2 , então o volume desse cubo
           é:
           a) 600 3
           b) 625
           c) 225
           d) 125
           e) 100 3

           P3) Um paralelepípedo reto retângulo tem arestas medindo 5, 4 e k. Se a sua
           diagonal mede 3 10 , o valor de k é:
           a) 3
           b) 7
           c) 9
           d) 10
           e) 20




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P4) Se a soma das medidas de todas as arestas de um cubo é 60cm, então o
           volume desse cubo, em centímetros cúbicos, é:
           a) 125
           b) 100
           c) 75
           d) 60
           e) 25

           P5) Dois blocos de alumínio, em forma de cubo, com arestas medindo 10cm e
           6cm, são levados juntos à fusão e em seguida o alumínio líquido é moldado como
           um paralelepípedo reto de arestas 8cm, 8cm e x cm. O valor de x é:
           a) 16
           b) 17
           c) 18
           d) 19
           e) 20

           P6) A água de um reservatório na forma de um paralelepípedo reto retângulo de
           comprimento 30m e largura 20m atingia a altura de 10m. Com a falta de chuvas e
           o calor, 1800 metros cúbicos da água do reservatório evaporaram. A água
           restante no reservatório atingiu a altura de:
           a) 2 m
           b) 3 m
           c) 7 m
           d) 8 m
           e) 9 m

           P7) Dado um prisma regular triangular (base é um polígono regular) de aresta da
           base medindo 4cm e altura 6cm, calcule:




                                a) a área de uma base.

                                b) a área de uma face lateral.




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c) a área lateral.

                                 d) a área total.

                                 e) o volume.


           P8) Uma pirâmide regular de base hexagonal é tal que a altura mede 8cm e a
           aresta da base 2 3 cm . O volume dessa pirâmide em cm 3, é:
           a) 24 3
           b) 36 3
           c) 48 3
           d) 72 3
           e) 144 3

           P9) Um imperador de uma antiga civilização mandou construir uma pirâmide que
           seria usada como seu túmulo. As características dessa pirâmide são:
           1O. Sua base é um quadrado com 100m de lado.
           2O. Sua altura é de 100m.
           Para construir cada parte da pirâmide equivalente a 1000 m 3, os escravos,
           utilizados como mão-de-obra, gastavam, em média, 54 dias. Mantida essa média,
           o tempo necessário para a construção da pirâmide, medido em anos de 360 dias,
           foi de:
           a) 40 anos
           b) 50 anos
           c) 60 anos
           d) 90 anos
           e) 150 anos

           P10) Qual é a altura de uma pirâmide quadrangular que tem as oito arestas iguais
           a   2?

           P11) Na figura seguinte, o ponto V é o centro de uma face do cubo. Sabendo que
           o volume da pirâmide VABCD é 6m3, o volume do cubo, em m3, é:




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a) 9
           b) 12
           c) 15
           d) 18
           e) 21

           P12) Num cilindro de revolução, o raio da base mede 8cm e a altura mede 10cm.
           Calcule desse cilindro:
           a) a área da base.
           b) a área lateral.
           c) a área total.
           d) a área de uma secção meridiana.
           e) o volume.

           P13) Um tanque de petróleo tem a forma de um cilindro circular reto, cujo volume
           é dado por: V = p R2 h. Sabendo-se que o raio da base e a altura medem 10 m,
           podemos afirmar que: o volume exato desse cilindro (em m 3) é:
           a) 1 000p b) 100p c) (1 000p)/3
           d) (100p)/3 e) 200p

           P14) O volume de um cilindro circular reto é 36 6 p cm3. Se a altura desse
           cilindro mede 6 6 cm, então a área total desse cilindro, em cm2, é:
           a) 72p
           b) 84p
           c) 92p
           d) 94p
           e) 96p

           P15) Na figura, a base do cone reto está inscrita na face do cubo. Supondo p = 3,
           se a área total do cubo é 54, então o volume do cone é:




              81           27
           a) 2         b) 2

              9            27
           c) 4         d) 4




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81
           e) 4


           P16) Uma esfera tem raio medindo 15cm. Calcule:
           a) a área de sua superfície esférica.
           b) o volume dessa esfera.
           c) a área de uma secção feita nessa esfera por um plano que dista 9 cm do seu
           centro.

           P17) Bolas de tênis, normalmente são vendidas em embalagens cilíndricas
           contendo três unidades que tangenciam as paredes internas da embalagem.
           Numa dessas embalagens, se o volume não ocupado pelas bolas é 2p, o volume
           da embalagem é:




           a) 6π
           b) 8π
           c) 10π
           d) 12π
           e) 4π

           P18) Considere uma laranja como sendo uma esfera de 3cm de raio. Se a
           dividirmos em doze gomos congruentes, então o volume de cada em gomo, em
           cm3, será:

                       8
           a) πb) 2πc) 3 π

                   49
           d) 3πe) 6 π

           P19) Um tijolo tem a forma de um paralelepípedo retângulo. Esse tijolo tem 22cm
           de comprimento, 10 cm de largura e 7cm de altura. Qual é o volume de argila
           usado na fabricação desse tijolo?

           P20) Um cubo tem 3cm de aresta. Um segundo cubo tem uma aresta que é igual
           ao triplo da aresta do primeiro. Calcule o volume de cada cubo e verifique quantas
           vezes o volume do segundo cubo é maior que o volume do primeiro.




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P21) Uma piscina, em forma de paralelepípedo retângulo, tem 10m de
           comprimento, 5m de largura e 1,75m de profundidade internamente. Quantos m3
           de água são necessários para encher totalmente essa piscina?

           P22) Uma parede é feita de blocos. Cada bloco tem 0,4m de comprimento, 0,15m
           de largura e 0,25m de altura. Sabendo-se que foram usados 200 desses blocos
           para a construção dessa parede, qual é o volume da parede em m3?

           P23) Um bloco de pedra cúbico tem 2m de aresta. Qual é o peso desse bloco, se
           cada m3 pesa 1/2 tonelada?

           P24) Deseja-se cimentar um quintal retangular que tem 12m de comprimento por 7
           de largura. Com uma mistura de areia e cimento que tem 3cm de espessura. Qual
           é em m3, o volume da mistura usada nesse revestimento?

           P25) Um paralelepípedo retângulo tem 4 m de comprimento, 3m de largura e 2m
           de altura. Um cubo tem 3m de aresta. Qual deles tem o volume maior?

           P26) A carroceria de um caminhão tem as seguintes medidas internas: 4m de
           comprimento, 2,5m de largura e 0,5m de altura. Essa carroceria está
           transportando uma quantidade de areia que corresponde a 3/5 do seu volume.
           Quantos m3 de areia estão sendo transportados pelo caminhão:?

           P27) Expresse em dm 3:
                                             1
           a) 0,08m 3   b) 13600 cm 3     c) 2 m3

           P28) Um volume de 2.500.000 cm 3 corresponde a quantos metros cúbicos?

           P29) O volume de 0,7m 3 de uma solução líquida deve ser distribuído em ampolas
           cujo volume máximo é de 250 cm 3. Quantas ampolas serão usadas?

           P30) Uma caixa d´água está totalmente cheia e contém 2m3 de água. Um registro
           colocado nessa caixa, deixa escolar 0,25m 3 de água a cada 20 minutos, quando
           está aberto. Se o registro ficar aberto durante uma hora, quantos metros cúbicos
           de água restarão na caixa após seu fechamento?

           P31) Um sólido tem 1,2m3 de volume. Um segundo sólido tem um volume que
           corresponde a 5/8 do sólido dado. Qual o volume do segundo sólido?

           P32) A leitura de um hidrômetro feita em 01/4/98 assinalou 1936m3. Um mês após,
           a leitura do mesmo hidrômetro assinalou 2014m3. Qual foi, em m3, o consumo
           nesse período?




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P33) O volume inicial de um tanque é 1m3 de ar. Cada golpe de uma bomba de
           vácuo extrai 100dm 3 de ar desse tanque. Após o 7º golpe da bomba, quantos m3
           de gás permanecem no tanque?

                                          GABARITO - VOLUMES

           P1)
           a) 5 2 cm          b) 5 3 cm
           c) 150 cm2         d) 125 cm 3

           P2) D

           P3) B

           P4) A

           P5) D

           P6) C

           P7)
           a) 4 3 cm2            b) 24 cm2
           c) 72 cm 2          d) 8( 3 + 9) cm2
           e) 24 3 cm3

           P8) C

           P9) B

           P10)     1 =1

           P11) D

           P12)
           a) 64p cm2      b) 160p cm2
           c) 288p cm2     d) 80p cm2
           e) 640p cm3

           P13) A

           P14) B

           P15) D

           P16)
           a) 900p cm2     b) 4500p cm3
           c) 144p cm2




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P17) A

           P18) D

           P19) 1540 cm3

           P20) 27cm3, 729cm 3, 27vezes

           P21) 87,50 m3

           P22) 3 m 3

           P23) 4 toneladas

           P24) 2,52 m 3

           P25) o cubo pois 27m 3 > 24 m3

           P26) 3 m 3

           P27)
           a) 80 dm 3      b) 13,6 dm3   c) 500 dm3

           P28) 2,5 m3

           P29) 2800 ampolas

           P30) 1,25 m 3

           P31) 0,75 m 3

           P32) 78 m3

           P33) 0,3 m3




                                               RAZÃO
           v Grandeza: é tudo aquilo que pode ser medido.
           v Razão: é a relação entre duas grandezas.

           DEFINIÇÃO




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"Chama-se razão de duas grandezas da mesma espécie, ao quociente da divisão
           dos números que medem essas grandezas numa mesma unidade. Este quociente
                      é obtido, dividindo-se o primeiro número pelo segundo".

                 Conforme a definição, para determinarmos a razão entre duas grandezas é
           necessário que sejam da mesma espécie, e medidas com a mesma unidade.
                                              a
           A razão é representada sob a forma b ou a : b (que se lê "a está para b"), sendo a
           e b dois números racionais, com b ≠ 0.

           Exemplo 1:
           Num exame há 1200 candidatos disputando 400 vagas. Se compararmos esses
           dois números através de uma divisão, obtemos:

                  1200
            v           =3
                   400
           Dizemos que há 3 candidatos para cada vaga ou que a razão entre o número de
           candidatos e o número de vagas é de 3 para 1.
                   400    1
            v           =
                  1200 3

           Dizemos que para cada vaga há 3 candidatos ou que a razão entre o número de
           vagas e o número de candidatos é de 1 para 3.

                  Quando comparamos dois números através de uma divisão, o resultado
           obtido chama-se razão entre esses números.

           Exemplo 2:
           Admite-se como ideal, numa cidade, a existência de 1 médico para cada 5000
           habitantes. Nessas condições, quantos médicos deverá ter uma cidade com
           50.000 habitantes?
           De acordo com o problema, a razão entre o número de médicos e o número de
                          1
           habitantes é 5000 .


           Número de habitantes              Número de médicos
                 5.000                              1
                10.000                              2
                15.000                              3
                  ......                          ......
               50.000                              10

           A cidade deverá ter 10 médicos.

                                                   1     10
           Verificamos que as razões destacadas, 5000 e 50000 são iguais.




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Exercícios Resolvidos
           1) Achar a razão entre dois segmentos de 1dm e 25cm respectivamente.

           Resolução:
                  Como é necessário medir as duas grandezas com a mesma unidade,
           vamos     reduzir   as        duas           medidas    a    cm, para obter a
                         10 cm                              2
                   Logo,       s im p lif ic a n d o -s e ⇒    ou 2 : 5
                         25 cm                              5
           razão.
           Assim: 1 dm = 10cm

           2) Em uma competição esportiva participam 500 atletas, sendo 100 moças e 400
           rapazes.
           a) Qual a razão do número de moças para o número de rapazes?
           b) Qual a razão do número de rapazes para o número de moças?

           Resolução:
           a) Dividindo-se o número de moças pelo número de rapazes, encontramos a
                     100 1
                        =
           razão:    400 4


                 400   4
            b)       =   =4
                 100   1

                                       1   5
           3) Determinar a razão entre 2 e 6

           Resolução:
                 1
                 2 = 1 × 6 = 6 = 3
                 5   2   5   10  5
                 6


                        PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS RAZÕES
               "Multiplicando-se ou dividindo-se os termos de uma razão por um mesmo
             número, diferente de zero, obtém-se um razão equivalente a uma razão dada".



                        3 ×3 9
            Exemplo:         =
                        5 × 3 15


                                      RAZÕES ESPECIAIS




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VELOCIDADE MÉDIA

                    "Denomina-se velocidade média a razão entre a distância percorrida e o
                                    tempo gasto para percorrê-la".

                                                       Distância Percorrida
                                  Velocidade Média =
                                                          Tempo Gasto



           Exemplo:
           Vamos determinar a velocidade média de um trem que percorreu a distância de
           453km em 6 horas:

                   d   453
            Vm =     =     = 75,5 km/h
                   t    6
           Resposta:
           A velocidade média do trem foi de 75,5 km/h


                                                ESCALA

                      "Denomina-se escala de um desenho a razão entre o comprimento
             considerado no desenho e o correspondente comprimento real, medido com a
                                         mesma unidade".

                                                Compriment o Desenho
                                     Escala =
                                                 Compriment o Real

                  As escalas têm grande aplicação nos esboços de objetos (móveis,
           automóveis, etc), nas plantas de casas e terrenos, nos mapas e cartas
           cartográficas.

           Exemplo1:
           Em um mapa a distância entre duas cidades é de 3 cm. Sabendo-se que a
           distância real entre as cidades é de 300 km, qual a escala utilizada no mapa?

           Resolução:
           v      Comprimento do desenho: 3 cm
           v Comprimento real: 300 km = (300 x 100.000) cm = 30.000.000 cm

                       Desenho       3        1
            Escala =           =         =
                        Real     30000000 10000000
           Resposta:
           A escala utilizada foi de 1:10.000.000

           Exemplo2:




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Ao desenhar a sua sala de aula, Paula traçou um segmento de 12 cm, que
           corresponde ao comprimento total da sala. Sabendo-se que a escala utilizada foi
           de 1:60, qual o comprimento real da sala?

                       De senh o    1   12
            Escala =             ⇒    =    ⇒ x = 720 cm
                        Re al      60    x
           Logo, o comprimento de 12 cm no desenho corresponde a um comprimento de
           720 cm ou 7,2 m do real.

           Resposta:
           O comprimento real desta sala é 7,2m.

                                          EXERCÍCIOS - RAZÕES

           P 1) A soma de dois números é 54 e a razão 7/11. Calcular os dois números.

           P 2) A diferença entre dois números é 15 e a razão 8/5. Calcular os dois números.

           P 3) Num ginásio há ao todo 540 alunos distribuídos em classes. A cada classe de 45 meninos
           corresponde uma classe de 30 meninas. Calcular o número de meninas do ginásio.

           P 4) A razão entre a base e a altura de um triângulo é de 5 para 2, e a área do triângulo é de
           45m2 . Calcular a base e a altura.

           P 5) Uma barra feita com uma liga de ouro/cobre tem a massa de 513g. Achar a massa de
           cada metal sabendo que estão na razão de 11 para 8.

           P 6) Um trapézio é isósceles. A base menor está para a base maior na razão 2:5. Determine a
           área, sabendo que:
           1º) A altura do trapézio vale 12cm.
           2º) A altura está para a base maior na razão 4:5.

           P 7) Qual a razão entre as áreas de dois círculos se o raio de um deles é o quádruplo do raio
           do outro.

           P 8) Numa prova de matemática, um aluno acertou 12 questões sobre 20 que foram dadas.
           Qual a razão entre o número de questões que ele acertou para o número de questões da
           prova?

           P 9) Uma mercadoria acondicionada numa embalagem de papelão, possui 200g de peso
           líquido e 250g de peso bruto. Qual a razão entre o peso líquido e o peso bruto?

           P 10) Um retângulo A tem 10cm e 15cm de dimensões, enquanto as dimensões de um
           retângulo B são 10cm e 20cm. Qual a razão entre a área do retângulo A e a área do
           retângulo B?




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P 11) A razão entre a altura de Tarcísio e sua sombra, em determinada hora do dia é de 3
           para 2. Se a sombra mede 1,2m, qual a altura de Tarcísio?

           P 12) A razão entre a velocidade de 2 móveis, A e B é de 3/8. Encontre a velocidade do móvel
           A, quando a velocidade do móvel B for igual a 20m/s

           P 13) A razão entre as massas de enxofre e de ferro que se combinam para formar o sulfeto
           de ferro é de 4,7. Calcular:
           a) A massa de ferro que deve combinar com 32 gramas de enxofre para formar o sulfeto de
           ferro.
           b) A massa de enxofre que se deve combinar com 1,12g de ferro para formar o sulfeto de
           ferro.

           P 14) Para pintar uma parede, um pintor deve misturar tinta branca com tinta cinza na
           razão de 5 para 3. Se ele precisar de 25 litros dessa misturam, quantos litros de cada cor irá
           utilizar?

           P 15) Qual é a escala de um desenho em que um comprimento de 3m está representado por
           um comprimento de 5cm?

           P 16) A largura de um automóvel é 2 metros, uma miniatura desse automóvel foi construída
           de modo que essa largura fosse representada por 5cm. Qual foi a escala usada para
           construir a miniatura?

           P 17) Em um mapa, a distância entre duas cidades é de 3cm. Sabendo-se que a distância real
           entre as cidades é de 300km. Qual a escala utilizada no mapa?

           P 18) A distância entre São Paulo e Rio de Janeiro é de aproximadamente 408km. Qual é a
           escala de um mapa onde esta distância está representada por 20,4cm?

           P 19) Numa escala de 1:50, qual o comprimento real em metros, correspondente a 8cm.

           P 20) Uma fotografia aérea mostra parte de uma região cuja área é 480m2 (área da parte
           fotografada). Sabendo que a foto tem 8cm por 15cm, qual foi a escala da foto.

           GABARITO - RAZÕES

           P1) 21 e 33
           P2) 40 e 25
           P3) 216
           P4) 15m e 6 m
           P5) 297g e 216g
           P6) 126 cm2
                1
           P7) 16
               3
           P8) 5




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4
           P9) 5
                3
           P10) 4
           P11) 1,80
           P12) 7,5 m/s
           P13)a) 56,00g b) 0,64g
           P14) 15 litros de tinta branca e 9 litros de tinta cinza
           P15) 1:60
           P16) 1:40
           P17) 1:10.000.000
           P18) 1:2.000.000
           P19) 1:3000
           P20) 1:200




                                            PROPORÇÃO
           INTRODUÇÃO

                 Um posto de gasolina oferece um desconto de 1 real para cada 10 litros
           completos de gasolina. Se uma pessoa colocar 50 litros de gasolina no carro, que
           desconto irá obter?

                    Com os dados do problema, podemos montar uma tabela:

              Litros         Descontos (em R$)
               10                     1
               20                     2
               30                     3
               40                     4
               50                     5

           O desconto será de R$ 5,00
           Nesta tabela podemos destacar:

                                            1
           vRazão entre desconto e litros: 10

                                           5
           vRazão entre desconto e litros: 50 .




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1   5
                 V erificam o s que as razõ es      e   s ão igu ais (o u equivalentes).
                                                 10 50


                                     DEFINIÇÃO DE PROPORÇÃO


                 "Proporção é a igualdade entre duas razões, ou seja, quando duas razões
                        apresentam o mesmo quociente, sendo, portanto iguais".

           Quatro números racionais a, b, c, d, diferentes de zero, nessa ordem, formam uma
           proporção quando a razão do primeiro número para o segundo é igual a razão do
           terceiro para o quarto.

                                                       a c
                                                        =
                                                       b d

           Ou, ainda, podemos escrever:
                                                     a: b=c: d

           que se lê:

                                    "a está para b assim como c está para d"

               Os quatro termos que formam a proporção são denominados termos da
           proporção. O primeiro e o quarto termo são chamados extremos da proporção. O
                             segundo e o terceiro são chamados meios.

                    PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS PROPORÇÕES

                "Em toda proporção o produto dos meios é igual ao produto dos extremos".
                                          a c
                                            = ⇒ a.d = b.c
                                          b d

           Exemplo:

                 6   5
            v      =   ⇒ 6 x 15 = 5 x 18 ⇒ 90 = 90
                18 15


                        RECÍPROCA DA PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
           "Quando o produto de dois números é igual ao produto de dois outros, os quatro
                                números formam uma proporção".

           Observação:




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Para verificar se quatro números formam uma proporção, efetuamos o produto do
            número maior pelo menor e verificamos se esse produto é igual aos outro dois.
           Assim, os quatro números 4,10,16 e 40 formam uma proporção, pois os produtos
                                 4 ´ 40 e 10 ´ 16, tem como resultado 160.

                                       QUARTA PROPORCIONAL

             "Chama-se Quarta Proporcional a três números dados, um quarto número que
                              forma com os mesmos uma proporção".

           Exemplo:

                  Vamos encontrar a quarta proporcional aos números 16, 12 e 48.
                  Representando por x o termo procurado, veremos que o problema admite
           três soluções, correspondentes às proporções, pois a posição do número x é
           arbitrária.

                  12 16
            I-)     =   ⇒ x1 = 64
                  48 x1

                    12 x 2
            II-)      =    ⇒ x2 = 36
                    16 48

                    12 48
            III-)     =   ⇒ x3 = 4
                    x3 16

           Só há três soluções porque em cada solução o produto de um dos números
           dados por x é igual ao produto dos outros dois. Em geral, considera-se a solução
           obtida, conservando na proporção a ordem dos números dados, e considerando
           como incógnita o último termo.

                                       PROPORÇÃO CONTÍNUA
                  "Proporção contínua é aquela em que os meios e os extremos são iguais".

                       4 6
            Exemplo:     = (os meios são iguais)
                       6 9
                  Na proporção contínua, o termo igual é denominado média proporcional ou
           geométrica, e qualquer um dos outros termos (4 ou 9) é denominado terceira
           proporcional. No exemplo acima, 4 é a terceira proporcional entre 9 e 6, sendo 9 a
           terceira proporcional entre 4 e 6.




                                          Exercícios Resolvidos
           1) Achar a terceira proporcional a 5,6 e 0,84.




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Resolução:
                 Observando que, se a média não for previamente fixada, haverá duas
           soluções:

                         5,6 0,84
            1 O. Modo:        =   ⇒ 5,6x = (0,84)2 ⇒ x = 0,126
                         0,84   x


                        0,84 5,6
            2O .Modo:        =   ⇒ 0,84x = (5,6)2 ⇒ x = 37,33
                         5,6   x


           Se, contudo, a média for previamente fixada, só haverá uma das resoluções.

           2) Achar a terceira proporcional a 3 e 9, sendo 9 a média.

           Resolução:

            3 9
             = ⇒ 3x = 81 ⇒ x = 27
            9 x

                     PROPRIEDADES GERAIS DAS PROPORÇÕES
                                             PROPRIEDADE 1

              "Em uma proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o primeiro
            termo, assim como a soma dos dois últimos termos está para o terceiro termo".

                                         a c  a +b c +d
                                          = ⇒     =
                                         b d    a    c

                                             PROPRIEDADE 2

              "Em uma proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o segundo
                termo, assim como a soma dos dois últimos está para o quarto termo".

                                         a c  a +b c +d
                                          = ⇒     =
                                         b d    b    d

                                             PROPRIEDADE 3

             "Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos está para o primeiro
              termo, assim como a diferença dos dois últimos termos está para o terceiro
                                              termo".




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a c  a −b c − d
                                        = ⇒     =
                                       b d    a    c


                                           PROPRIEDADE 4
              "Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos está para o segundo
           termo, assim como a diferença dos dois últimos termos está para o quarto termo".
                                        a c      a −b c − d
                                         = ⇒           =
                                        b d        b      d

                                          PROPRIEDADE 5

           "Numa proporção, a somados antecedentes está para a soma dos conseqüentes,
                    assim como cada antecedente está para seu conseqüente".

                                    a c  a +c a a +c c
                                     = ⇒     = e    =
                                    b d  b +d b b +d d


                                          PROPRIEDADE 6

              "Numa proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferença dos
              conseqüentes, assim como cada antecedente está para seu conseqüente".

                                    a c ⇒    a −c a a −c c
                                     =           = e    =
                                    b d      b −d b b −d d

                                          PROPRIEDADE 7

               "Em toda proporção, o produto dos antecedentes está para o produto dos
              conseqüentes assim como o quadrado de qualquer antecedente está para o
                               quadrado do respectivo conseqüente".

                                    a c  a ⋅c a 2 a ⋅c c 2
                                     = ⇒     =   e    =
                                    b d  b ⋅d b 2 b ⋅d d 2



                                         Exercícios Resolvidos

           1o Exercício
            A diferença entre os antecedentes de uma proporção é 10 e os conseqüentes 9 e
           7. Achar os antecedentes.

           Resolução:
           Representando por a e b os antecedentes, formamos a
                      a b
                       =
           proporção: 9 7 aplicando-se a propriedade relativa à diferença, vem que:




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a −b a  10 a
                 = ⇒   = ⇒ 2a = 90 ⇒ a = 45
             9 −7 9   2 9

           logo, b = 35

           Resposta:
           Os antecedentes são, respectivamente 45 e 35.

           2o Exercício

                              x + y = 20
                              
           Resolver o sistema x y
                              3 = 7
                              
           Resolução:
           Aplicando-se a propriedade relativa à soma, vem:

             x+y x  20 x
                = ⇒   = ⇒ x=6
             3+7 3  10 3
           logo, y = 14

           Resposta:
                          Os antecedentes procurados são respectivamente 6 e 14.

                                 PROPORÇÃO PROLONGADA

                  Proporção prolongada é a sucessão de três ou mais razões iguais.

                                                     2 6   8
                                          Exemplo:    =  =
                                                     4 12 16


                            PROPRIEDADE DAS PROPORÇÕES PROLONGADAS

             "Numa proporção prolongada, a soma dos antecedentes está para a soma dos
             conseqüentes, assim como qualquer antecedente está para seu conseqüente".

                          2   6   8   2+6+8
            Exemplo:        =   =   =
                          4 12 16 4 + 12 + 16



                                            Exercício Resolvido




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a b c
                                                   = =
           1) Achar a, b, c na seguinte proporção 3 4 6 sabendo-se que a soma é a + b +
           c = 26.

           Resolução:
           Aplicando-se a propriedade das proporções prolongadas temos:

           a b c  a + b + c 26
            = = =          =   =2
           3 4 6 3 + 4 + 6 13

           Logo,

                     a
            v           =2⇒ a=6
                     3
                     b
            v           =2⇒ b=8
                     4
                      c
            v           = 2 ⇒ c = 12
                      6


                                  NÚMEROS PROPORCIONAIS

                             NÚMEROS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

                "Duas seqüências A e B de números reais, não nulos, são diretamente
            proporcionais se, e somente se, a razão dos termos correspondentes são todas
                                           iguais entre si".

           Exemplo:

           Sejam as seqüências: (2, 5, 6, 9) e (8, 20, 24, 36). Essas seqüências são
           diretamente proporcionais porque:

                                             2   5   6   9
                                               =   =   =   =k
                                             8 20 24 36

                                                       1
            O v alo r co m u m d as r az õ e s é k =     , u m a co n st an te nã o nu la.
                                                       4

                   "K é denominado fator constante ou coeficiente de proporcionalidade".


                                             Exercício Resolvido
           1) Dada as seqüências proporcionais (3, 5, 7, y) e (6, 10, x, 8). Determine o
           coeficiente de proporcionalidade e os valores de x e y.




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Resolução:

                     3   5  7 y 1                                           1
            Como:      =   = = = , logo o coeficiente de proporcionalidade é .
                     6 10 x 8 2                                             2

           Então:
                  7  1
            v       = ⇒ x = 14
                  x  2

                  y 1
            v      = ⇒ 2y = 8 ⇒ y = 4
                  8 2

           Resposta:
                                                                                           1
                O valor de x é 14 e o valor de y é 4. O coeficiente de proporcionalidade é 2 .

                    NÚMEROS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

                "Duas seqüências A e B de números reais são inversamente proporcionais,
                   quando o produto entre qualquer termo da primeira seqüência e seu
                    correspondente na segunda, é sempre uma constante k não nula".

           Exemplo:

                 Sejam as seqüências: (20, 25, 40, 50) e (10, 8, 5, 4). Essas seqüências
           apresentam números inversamente proporcionais porque o produto dos termos
           correspondentes é sempre 200.
           Observe: 20 ´ 10 = 200; 25 ´ 8 = 200; 40 ´ 5 = 200; 50 ´ 4 = 200.
                 O produto k = 200 denomina-se coeficiente de proporcionalidade.
                 Podemos escrever esses produtos, também, da seguinte forma:

                                           20 25 40 50
                                              =   =   =   =k
                                            1   1   1   1
                                           10   8   5   4

                                                                                  1 1 1 1
                                                                                   , , ,
           Logo 20, 25, 40, 50 são diretamente proporcionais aos números:        10 8 5 4


                                   DIVISÃO PROPORCIONAL

                    DIVISÃO ENTRE AS PARTES DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

           Exemplo:




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Vamos dividir o número 32 em parcelas que sejam diretamente proporcionais aos
           números 3, 5, 8.

           Resolução:
                 O problema consiste em encontrar três parcelas cuja soma seja 32, e que
           sejam proporcionais aos números 3, 5, 8.
           Chamamos essas parcelas de x, y e z temos:

                                                          x y z
                                       x + y + z = 32 e    = =
                                                          3 5 8

           Pela propriedade da proporção:
                                     x y z x + y + z 32
                                      = = =         =   =2
                                    3 5 8 3 + 5 + 8 16

           substituindo os valores:
                   x
            v         =2⇒ x =6
                   3
                   y
            v         = 2 ⇒ y = 10
                   5
                    z
            v         = 2 ⇒ z = 16
                    8

                                      Exercício Resolvido
                                                                          2      3
           1) Dividir 153 em partes diretamente proporcionais aos números 3 e    4.

           Resolução:
           Neste caso, o número 153 deve ser dividido em duas parcelas, x e y:
             x y x+y   153 153 153 ⋅12
              = =    =    =    =       = 9 × 12 ⇒ k = 108
             2 3 2 3 8 + 9 17    17
                  +
             3 4 3 4   12   12
           Uma vez que encontramos o coeficiente de proporcionalidade:
             x             2
               = 108 ⇒ x = .108 ⇒ x = 72
             2             3
             3
                 y            3
            v      = 108 ⇒ y = 108 ⇒ y = 81
                 3            4
                 4

           Resposta:
                                 Os números procurados são 72 e 81.




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DIVISÃO ENTRE AS PARTES INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

           Exemplo:
           Vamos dividir o número 273 em partes inversamente proporcionais a
             1 1 2
               ,  e .
             3 4 7
                 O problema consiste em encontrar três parcelas cuja soma seja 273, e que
                                                          1 1 2
                                                            , , .
           sejam inversamente proporcionais aos números 3 4 7
           Chamamos essas parcelas de x, y e z temos:

                                                               x y z
                                           x + y + z = 273 e    = =
                                                               3 4 7
                                                                    2
           note que invertemos os número, no denominador das razões. Pela propriedade da
           proporção:
                         x y z  x+y+z    273    273 273 ⋅2
                          = = =        =      =     =      ⇒ K = 26
                         3 4 7       7 14 + 7    21   21
                                3+4+
                             2       2    2      2

           Substituindo os valores:

                                           x
                                      v      = 26 ⇒ x = 78
                                           3
                                           y
                                      v      = 26 ⇒ y = 104
                                           4
                                           z             7
                                      v      = 26 ⇒ z = . 26 ⇒ z =
                                           7             2
                                           2
                                      91
                                          EXERCÍCIOS - PROPORÇÕES


                                            x y
                                             =
           P1) Calcular x e y, na proporção 4 5 , sabendo que x + y = 45.

                                            x y
                                             =
           P2) Calcular x e y, na proporção 5 3 , sabendo que x - y = 14.

                                              x y z
                                               = =
           P3) Calcular x, y e z na proporção 2 3 4 sabendo que 2x + 3y + 4z = 58.




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P4) Calcular x, y e z sabendo que 2xy = 3xz = 4yz e que x + y + z = 18.

           P5) Determinar o coeficiente de proporcionalidade entre os seguintes grupos de
                                   2 5 8 1
                                    , , ,
           números proporcionais: 14 35 56 7

           P6) Verificar se as seguintes seqüências (45, 60, 75) e (3, 4, 5) são proporcionais.

           P7) Achar x nas sucessões proporcionais (2, 8, 3) e (4, 16, x).

           P8) A grandeza x é diretamente proporcional a y. Quando a grandeza y tem o valor
           8, x tem o valor 40. Determinar o valor da grandeza x, quando y vale 10.

           P9) Em 18 gramas de água, há 2 de hidrogênio e 16 de oxigênio; em 45 gramas de
           água há 5 de hidrogênio e 40 de oxigênio. Verificar se há proporcionalidade entre
           as massas de água e hidrogênio, água e oxigênio, hidrogênio e oxigênio. Em caso
           afirmativo determinar os coeficientes de proporcionalidade.

           P10) Dividir 180 em três partes, diretamente proporcionais a 3, 4 e 5.

           P11) Três sócios querem dividir um lucro de R$ 13.500,00. Sabendo que
           participaram da sociedade durante 3, 5 e 7 meses. Qual a parcela de lucro de cada
           um?

           P12) Um prêmio de R$ 152.000,00 será distribuído aos cinco participantes de um
           jogo de futebol de salão, de forma inversamente proporcional às faltas cometidas
           por cada jogador. Quanto caberá a cada um, se as faltas foram 1, 2, 2, 3 e 5?

           P13) Distribuir o lucro de R$ 28.200,00 entre dois sócios de uma firma, sabendo
           que o primeiro aplicou R$ 80.000,00 na sociedade durante 9 meses e que o
           segundo aplicou R$ 20.000,00 durante 11 meses.

           P14) Um comerciante deseja premiar, no primeiro dia útil de cada mês, os três
           primeiros fregueses que chegarem ao seu estabelecimento com a quantia de R$
                                                                           1   2
                                                                          2 ,1
           507.000,00 divididas em partes inversamente proporcionais a     4   3 e 1,2.
           Nessas condições, qual o prêmio de menor valor a ser pago?

           P15) Uma pessoa deseja repartir 135 balas para duas crianças, em partes que
           sejam ao mesmo tempo diretamente proporcionais a 2/3 e 4/7 e inversamente
           proporcionais a 4/3 e 2/21. Quantas balas cada criança receberá?

           P16) Um pai distribuiu 284 bombons entre os filhos Hudson, Larissa e Carol, em
           partes diretamente proporcionais à nota de Matemática e inversamente
           proporcional a idade dos filhos. Calcule o número de bombons recebidos de
           acordo com os dados:
           Hudson: 10 anos e nota 7;




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Larissa: 12 anos e nota 5;
           Carol: 8 anos e nota 10.

                                           GABARITO - PROPORÇÕES

           P1) x = 20; y = 25

           P2) x = 35; y = 21

           P3) x = 4; y = 6; z = 8

           P4) x = 8; y = 6; z = 4
                       1
            P5) k =
                       7

           P6) Sim, k = 15

           P7) x = 6

           P8) x = 50
                             2
            P9) Sim, k =
                             5

           P10) 45, 60, 75

           P11) Sócio1: R$ 2.700,00; Sócio2: R$ 4.500,00; Sócio 3: R$6.300,00

           P12) R$ 60.000,00; R$ 30.000,00; R$ 30.000,00; R$ 20.000,00; R$12.000,00

           P13) R$ 21.600,00; R$6.600,00

           P14) R$ 120.000,00

           P15) 27 e 108

           P16) Hudson: 84; Larissa: 50; Carol: 150.




                                     SEQÜÊNCIA NUMÉRICA

                   Chama-se seqüência ou sucessão numérica, a qualquer conjunto
                   ordenado de números reais ou complexos. Assim, por exemplo, o
                   conjunto ordenado A = ( 3, 5, 7, 9, 11, ... , 35) é uma seqüência cujo
                   primeiro termo é 3, o segundo termo é 5, o terceiro termo é 7 e
                   assim sucessivamente.




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Uma seqüência pode ser finita ou infinita.
                 O exemplo dado acima é de uma seqüência finita.
                 Já a seqüência P = (0, 2, 4, 6, 8, ... ) é infinita.
                 Uma seqüência numérica pode ser representada genericamente na
                 forma:
                 (a1, a2, a3, ... , a k, ... , an, ...) onde a1 é o primeiro termo, a2 é o
                 segundo termo, ... , ak é o k-ésimo termo, ... , an é o n-ésimo termo.
                 (Neste caso, k < n).
                 Por exemplo, na seqüência Y = ( 2, 6, 18, 54, 162, 486, ... ) podemos
                 dizer que a3 = 18, a5 = 162, etc.
                 São de particular interesse, as seqüências cujos termos obedecem
                 a uma lei de formação, ou seja é possível escrever uma relação
                 matemática entre eles.
                 Assim, na seqüência Y acima, podemos observar que cada termo a
                 partir do segundo é igual ao anterior multiplicado por 3.
                 A lei de formação ou seja a expressão matemática que relaciona
                 entre si os termos da seqüência, é denominada termo geral.
                 Considere por exemplo a seqüência S cujo termo geral seja dado
                 por an = 3n + 5, onde n é um número natural não nulo.
                 Observe que atribuindo-se valores para n, obteremos o termo an (n -
                 ésimo termo) correspondente.
                 Assim por exemplo, para n = 20, teremos an = 3.20 + 5 = 65, e
                 portanto o vigésimo termo dessa seqüência (a 20) é igual a 65.
                 Prosseguindo com esse raciocínio, podemos escrever toda a
                 seqüência S que seria:
                 S = ( 8, 11, 14, 17, 20, ... ).

           Dado o termo geral de uma seqüência, é sempre fácil determiná-la.
           Seja por exemplo a seqüência de termo geral a n = n2 + 4n + 10, para n inteiro e
           positivo.

           Nestas condições, podemos concluir que a seqüência poderá ser escrita como:
           (15, 22, 31, 42, 55, 70, ... ).

           Por exemplo:

           a6 = 70 porque a6 = 62 + 4.6 + 10 = 36 + 24 + 10 = 70.




                            PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)




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Chama-se Progressão Aritmética - PA - à toda seqüência numérica
                   cujos termos a partir do segundo, são iguais ao anterior somado
                   com um valor constante denominado razão.

           Observe as seqüências numéricas abaixo:

            I. (2, 4, 6, 8, ...)

            II. (11, 31, 51, 71, ...)

            III. (9, 6, 3, 0, ...)

            IV. (3, 3, 3, 3, ...)

                   9      11
            V. (4, 2 , 5, 2 , ...)

                Note que de um número para outro está sendo somada uma constante,
           podendo ser:

            Um número positivo ⇒ Seqüências I e II
           2 +2 =4
           4 +2 =6

           ou

           11 + 20 = 31
           31 + 20 = 51

            Um número negativo ⇒ Seqüência III
           9 + (-3) = 6
           6 + (-3) = 3

            O número Zero (elemento neutro da adição)
            ⇒ Seqüência IV
           3 +0 =3
           3 +0 =3

           Uma fração ⇒ Seqüência V




                   As cinco seqüências numéricas são exemplos de Progressões Aritméticas
           (P.A.) e a constante que em cada caso foi adicionada a um termo, é chamada de
           razão (r) da progressão.




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Definição: "Progressão Aritmética (P.A.) é uma seqüência numérica em que cada
           termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado com um número fixo,
           chamado razão da progressão. "

                                            CLASSIFICAÇÕES


                 De acordo com a razão de uma P.A. podemos classifica-la da seguinte
           forma:

           a) se r > 0 (razão positiva) ⇒ P.A. crescente
           Casos: I, II e V

           b) se r < 0 (razão negativa) ⇒ P.A. decrescente
           Caso: III

           c) se r = 0 (razão nula) ⇒ P.A. constante
           Casos: IV

                                          TERMO GERAL

           Seja a P.A. representada na forma matemática:

                                     P.A.: (a 1 , a 2, a 3 , a 4 , ..., a n )

           Encontraremos uma relação que nos auxiliará a obter um termo qualquer da P.A.
           conhecendo-se apenas, o primeiro termo (a1) e a razão (r).

           Da P.A. acima de razão "r" temos:


                             a2 = a1 + r
                             a3 = a2 + r ⇒ a3 = a1 + 2r
                             a4 = a3 + r ⇒ a4 = a1 + 3r
                             a5 = a4 + r ⇒ a5 = a1 + 4r
                             .          .
                             .          .
                             .          .
                             an = an-1 + r ⇒ an = a1 + (n - 1) × r


                              PROPRIEDADES IMPORTANTES




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Seja a P.A.:



                                       TERMOS EQÜIDISTANTES

           A soma dos termos eqüidistantes de uma P.A. é sempre constante:




                                       TERMOS CONSECUTIVOS


           Um termo é sempre obtido pela média aritmética dos "vizinhos", ou dos
           eqüidistantes.




                                         Exercícios Resolvidos

           1) Encontre o 21º termo da P.A. (22, 27, 32, ...).

           Resolução:

           Sabemos que a 1 = 22 e r = 27 - 22 = 5

           Utilizando a relação do termo geral escrevemos:
           a21 = a1 + (21 - 1) r ⇒ a21 = 22 + 20 . 5
            a21 = 122

           2) Numa P.A. de razão 4, o quinto termo é 97. Qual a ordem do termo que é igual a
           141?

           Resolução:

           Sabemos que a 5 = 97 e r = 4
           a5= a1 + (5 - 1)r ⇒ 97 = a1 + 4 . 4 ⇔ a1 = 81⇒
           an = a1 + (n - 1)r ⇒ 141 = 81 + (n - 1) . 4
            n = 16

           3) Sabendo que a seqüência (3y, y + 1, 5, ...) é uma P.A. Encontre a sua razão e o
           primeiro termo dessa progressão.




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Resolução:

           Utilizando a propriedade de três termos consecutivos obtemos a seguinte
           relação:

                      3y + 5
            y+1=             ⇒ 2(y+1) = 3y + 5
                        2


           Resolvendo a equação do primeiro grau obtemos
            y = -3

           Logo a P.A. fica escrita (-9, -2, 5, ...)
           e portanto a1 = -9 e r = -2 - (-9) = 7

                                SOMA DOS TERMOS DE UMA P.A.
           Imagine se quiséssemos somar os cem primeiros números naturais, ou seja,
           obteríamos a seguinte soma:




           Seria a soma dos 100 primeiros termos da seguinte P.A.:



           e portanto se somarmos seus termos eqüidistantes obteremos somas constantes,
           fazendo uso desta propriedade poderemos escrever a soma dos 100 primeiros
           termos da seguinte forma:




                  Observando que para somar todos esses termos foi necessário somar o
           primeiro termo com o último, multiplicar pelo número de termos e dividir por dois.
           Chegamos, portanto na relação da soma dos "n" primeiros termos de progressão
           aritmética:




                                         Exercícios Resolvidos




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1) Determine a soma dos 20 primeiros termos da progressão aritmética (2, 5, 8, ...).

           Resolução:

           Temos a1 = 2 e r = 3
           precisamos obter o a 20 ⇒ a20 = a1 + (20 - 1) . r
           a20 = 2 + 19 . 3 ⇒ a20 = 59

           Portanto
                  (2 + 59).20
            S20 =             ⇒ S20 = 61 . 10
                       2
            S20 = 610


           2) Um torneio de futebol é disputado em nove semanas. Na 1ª semana, há dois
           jogos; na 2ª semana, cinco; na 3ª oito; e assim por diante. Quantos jogos, ao
           todo, são disputados nesse torneio?

           Resolução:

           Observando a seqüência de jogos disputados durante as nove semanas
           encontramos a seguinte P.A. de nove termos:
                                             (2, 5, 8, ..., a9)
           e portanto para sabermos quantos jogos serão realizados, no total, devemos
           somar todos os termos, ou seja, todos os jogos disputados em cada semana:
            a9 = a1 + 8.r ⇒ a9 = 2 + 8 . 3 ⇒ a9 = 26
                  ()Τϕ .9/Φ6 14.813 /Φ6 1 0 0 1
                  a + a9            ()Τϕ.9 Τφ 14.906
                                     2 + 26                      Τφ 1 0 360.89 Τµ ()
                                                                  154.5 0 1 244.5 360.89 Τµ
            S9 = 1          ⇒ S9 =            ⇒ S9 = 14 . 9
                      2                 2
             S9 = 126

           Contudo serão realizados 126 jogos, nestas nove semanas de jogo.

                                          EXERCÍCIOS - P.A.
           P1) O trigésimo primeiro termo de uma P.A. de 1º termo igual a 2 e razão 3 é:

           a) 63
           b) 65
           c) 92
           d) 95
           e) 102


           P2) Sendo 47 o 17º termo de uma P.A. e 2,75 a razão, o valor do primeiro termo é:




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a) -1
           b) 1
           c) 2
           d) 0
           e) 3

           P3) Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os números 10 e 98, obtém-se uma
           progressão aritmética cujo quinto termo vale:

           a) 45
           b) 52
           c) 54
           d) 55
           e)57

           P4) Se os ângulos internos de um triângulo estão em P.A. e o menor deles é a
           metade do maior, então o maior mede:

           a) 60º
           b) 80º
           c) 70º
           d) 50º
           e) 40º

           P5) Uma montadora de automóveis produz uma quantidade fixa de 5000 carros ao
           mês e outra, no mesmo tempo, produz 600, para atender ao mercado interno. Em
           janeiro de 1995 ambas as montadoras farão um contrato de exportação.
           Mensalmente, a primeira e a segunda montadoras deverão aumentar ,
           respectivamente, em 100 e 200 unidades. O número de meses necessários para
           que as montadoras produzam a mesma quantidade de carros é:

           a) 44
           b) 45
           c) 48
           d) 50
           e) 54

           P6) Sabendo que a seqüência (1 - 3x, x - 2, 2x + 1, ...) é uma P.A., então o décimo
           termo da P.A. (5 - 3x, x + 7, ...) é:

           a) 2
           b) 6
           c) 5
           d) 4
           e) 3

           P7) A soma dos vinte primeiros termos da P.A. (-13, -7, -1, ...) é:

           a) 400
           b) 480




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c) 880
           d) 800
           e) 580

           P8) O oitavo termo de uma P.A. é 89 e a sua razão vale 11. Determine a soma:

           a) de seus oito primeiros termos;
           b) de seus quinze primeiros termos.

           P9) Um cinema possui 20 poltronas na primeira fila, 24 poltronas na segunda fila,
           28 na terceira fila, 32 na quarta fila e as demais se compõem na mesma
           seqüência. Quantas filas são necessárias para a casa ter 800 lugares?

           P10) Um agricultor colhe laranjas durante doze dias da seguinte maneira: no 1º
           dia, são colhidas dez dúzias; no 2º, 16 dúzias; no 3º, 22 dúzias; e assim por diante.
           Quantas laranjas ele colherá ao final dos doze dias?

           P11) Verificou-se que o número de pessoas que comparecia a determinado evento
           aumentava, diariamente, segundo uma P.A. de razão 15. Sabe-se que no 1º dia
           compareceram 56 pessoas e que o espetáculo foi visto, ao todo, por 707 pessoas.
           Durante quantos dias o espetáculo ficou em cartas? (Dado:      94249 = 307.)

           P12) Um estacionamento adota a seguinte regra de pagamento:
           1ª hora: R$ 4,00
           2ª hora: R$ 3,50
           A partir daí, o preço das horas varia segundo uma P.A. de razão igual a -R$ 0,30

           a) Qual o valor a ser cobrado na 8ª hora de permanência de um carro neste
            estacionamento?
           b) Quanto pagará um proprietário de um veículo estacionado por oito horas?

           P13) A soma dos múltiplos de 3 compreendidos entre 100 e 200 é:

           a) 5000
           b) 3950
           c) 4000
           d) 4950
           e) 4500

                                           GABARITO - P.A.

           P1)   C
           P2)   E
           P3)   C
           P4)   B
           P5)   A
           P6)   D
           P7)   C




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P8) a) 404 b) 1335
           P9) 16 filas
           P10) 6192 laranjas
           P11) 7 dias
           P12) a) R$ 1,40 b) R$ 21,15
           P13) D




                              PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
                                                     (P.G.)
           Observe as seqüências numéricas abaixo:

                                         I.     (2 , 4 , 8 , 1 6 , ...)
                                         II.   (11 , 3 3 , 9 9 , 2 9 7 , ...)
                                                           1
                                         III. (9, 3 , 1 , , ...)
                                                           3

                                         IV . (3, 3 , 3 , 3 , ...)
                                          V . (4, -8 , 1 6 , -3 2 , ...)


              Note que de um número para outro está sendo multiplicada uma constante,
           podendo ser:

            Um número positivo ⇒ Seqüências I e II
           2 ×2 =4
           4 ×2 =8
           ou
           11 × 3 = 33
           33 × 3 = 99

           Uma fração ⇒ Seqüência III
              1
           9x 3 =3
              1
           3 x3 =1

           O número 1 (elemento neutro da multiplicação) ⇒ Seqüência IV
           3x 1=3
           3x 1=3

           Um número negativo ⇒ Seqüência V
           4 x (-2) = -8
           (-8) x (-2) = 16




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As cinco seqüências numéricas são exemplos de Progressões Geométricas (P.G.)
           e a constante que em cada caso foi multiplicada a um termo, é chamada de razão
           (q) da progressão.

           Definição: "Progressão Geométrica (P.G.) é uma seqüência numérica em que cada
           termo, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por um número fixo,
           chamado razão da progressão. "

                                           CLASSIFICAÇÕES
                  De acordo com a razão de uma P.A. podemos classifica-la da seguinte
            forma:
           a) se a1 > 0 e q > 1 (primeiro termo e razão positiva) ⇒ P.G. crescente
           Casos: I e II
           b) se a1 > 0 e 0 < q < 1 (primeiro termo positivo e razão entre 0 e 1) ⇒ P.G.
           decrescente
           Caso: III
           c) se q = 1 (razão igual a 1) ⇒ P.G. constante
           Casos: IV
           d) se a1 ≠ 0 e q < 0 ⇒ P.G. alternante
           Caso: V

           TERMO GERAL

           Seja a P.G. representada na forma matemática:

                                    P .G . : ( a 1 , a 2 , a 3 , a 4 , ..., a n )

           Encontraremos uma relação que nos auxiliará a obter um termo qualquer da P.G.
           conhecendo-se apenas, o primeiro termo (a1) e a razão (q).

           Da P.G. acima de razão "q" temos:

                                  a2   =   a1   ×   q
                                  a3   =   a2   ×   q ⇒ a 3 = a 1 × q2
                                  a4   =   a3   ×   q ⇒ a 4 = a 1 × q3
                                  a5   =   a4   ×   q ⇒ a 5 = a 1 × q4
                                  .                    .
                                  .                    .
                                  .                    .
                                  an   = a n -1     × q ⇒ a n = a 1 × q (n - 1 )



                               PROPRIEDADES IMPORTANTES




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Seja a P.G.:
                                        (1, 3 , 9, 2 7, 8 1, 2 43 , 72 9)



                                     TERMOS EQÜIDISTANTES

                     A produto dos termos eqüidistantes de uma P.G. é sempre constante:
                                                                                              2
                              1 × 7 2 9 =       3 × 2 4 3 =   9 × 8 1 =   2 7 × 2 7 =   2 7



                                          TERMOS CONSECUTIVOS
                 Um termo é sempre obtido pela média geométrica dos "vizinhos", ou dos
           eqüidistantes.

                             32 = 1 × 9     ;      272 = 9 × 81     ;     92 = 3 × 27




                                          Exercícios Resolvidos
           1) Calcule o quinto termo da P.G. (2, 6, 18, ...).

           Resolução:

           Sabemos que a 1 = 2 e q = 6 ÷ 2 = 3
           Utilizando a relação do termo geral escrevemos:
           a5 = a1 × q(5 - 1) ⇒ a5 = 2 × 34
           a5 = 162

           2) Sabendo que a seqüência (3, y + 2, 5y - 2, ...) é uma P.G. Encontre a sua razão e
           o primeiro termo dessa progressão.

           Resolução:

           Utilizando a propriedade de três termos consecutivos obtemos a seguinte
           relação:
           (y + 2)2 = 3 .(5y - 2)
           y2 + 4y + 4 = 15y - 6
           y2 - 11y + 10 = 0

           Resolvendo a equação do segundo grau obtemos:




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y = 10
                                                                     a 1 = 3
                                     P .G .: (3 , 1 2 , 4 8 , ...)   
                                                                     q = 4
                                    ou

                                     y = 1
                                                                 a 1 = 3
                                     P .G .: (3 , 3 , 3 , ...)   
                                                                 q =1



                               SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G.
           Para o cálculo da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica,
           usa-se a fórmula abaixo:

                                     a 1 ⋅(1 − q n )                         a 1 ⋅(q n - 1)
                             Sn =                        ou       Sn =
                                          1−q                                     q-1



                                           Exercícios Resolvidos

           1) Determine a soma dos 8 primeiros termos da progressão geométrica (1, 3, 9,
           ...).

           Resolução:

           Temos a1 = 1 e q = 3
           Portanto


                            S8 =     1 ⋅( 38 − 1)
                                       ( 3 − 1)
                                                        ⇒ S8 =       6561 − 1
                                                                        2

                             S 8 = 3 280
           2) Determine a soma dos oito primeiros termos da P.G. (-1, 2, -4, 8, ...)

           Resolução:

           Da P.G. acima temos: a1 = -1 e q = 2 ÷ (-1) = -2
           Utilizando a fórmula para o cálculo dos cem primeiros termos da P.G.:


                                      − 1 ⋅ ()Τϕ1] /Φ6
                             S8 =          [ −2 −
                                                          ⇒ S8 = −− 3Τφ
                                                            15.25 255                    1 0 0 1 257 192.89 Τµ
                                                    8


                                          ( −2 − 1)

                              S8 = 85




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EXERCÍCIOS - P.G.

                                               2 4
           P1) Qual é o quinto termo da P.G. ( 9 , 3 , 8, ...)?
                                          1
           P2) O 4º. termo de uma P.G. é 250 e o 1º. termo é igual a 4. Qual é a razão dessa
           P.G.?
                                         2                        2
           P3) O 9º. termo de uma P.G. é 8 e a sua razão é        2 . Determine:
           a) O primeiro termo;
           b) o quarto termo.

           P4) Qual é o décimo termo da P.G.: (20, 10, 5, ...)?

           P5) Numa pequena cidade, um boato é espalhado da seguinte maneira: no 1º. dia,
           5 pessoas ficam sabendo; no 2º., 15; no 3º., 45; e assim por diante. Quantas
           pessoas ficam sabendo do boato no 10º. dia?

           P6) Num cassino, são disputadas dez rodadas em uma noite. Na 1ª. rodada, o
           valor do prêmio é R$2000,00. Caso os valores dos prêmios aumentem segundo
           uma P.G., qual é o valor do prêmio na última rodada, se na 5ª. rodada ele for de
           R$10 125,00?

           P7) Calcule o valor de x, de modo que a seqüência (x - 4, 2x - 4, 4x + 4) seja uma
           P.G.

           P8) Calcule a soma dos sete primeiros termos da P.G. (4, -12, 36, ...).

           P9) Numa P.G. de termos positivos, o 1º. termo é igual a 5 e o 7º. é 320. Calcule a
           soma dos dez primeiros termos dessa P.G.

           P10) Um indivíduo contraiu uma dívida e precisou pagá-la em oito prestações
           assim determinadas: 1º. R$60,00; 2ª. R$90,00; 3ª. R$135,00; e assim por diante.
           Qual o valor total da dívida?

           P11) Numa cidade, 3100 jovens alistaram-se para o serviço militar. A junta militar
           da cidade convocou, para exame médico, 3 jovens no primeiro dia, 6 no 2º. dia, 12
           no 3º., e assim por diante. Quantos jovens ainda devem ser convocados para o
           exame após o 10º. dia de convocações?


                                            GABARITO - P.G.

           P1) 288

                    1
           P2) q = 10




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P3) a) 2 2 b) 1

                5
           P4) 128

           P5) 98 415

           P6) R$ 76 886,72

           P7) 8

           P8) 2 188

           P9) 5 115

           P10) R$ 2 956,00, aproximadamente

           P11) 31




                                              SISTEMAS LINEARES
           É um conjunto de m equações lineares de n incógnitas (x1, x2, x3, ... , xn ) do tipo:
           a11 x1 + a12x2 + a13 x3 + ... + a1n xn = b1
           a21 x1 + a22x2 + a23 x3 + ... + a2n xn = b2
           a31 x1 + a32x2 + a33 x3 + ... + a3n xn = b3
           .................................................................
           .................................................................
           a m1 x1 + a m2 x2 + am3x3 + ... + a mn xn = bn

           Exemplo:

           3x + 2y - 5z = -8
           4x - 3y + 2z = 4
           7x + 2y - 3z = 2
           0x + 0y + z = 3

           Temos acima um sistema de 4 equações e 3 incógnitas (ou variáveis).

           Os termos a11, a12, ... , a1n, ... , am1, am2, ..., amn são denominados coeficientes
           e b1, b2, ... , bn são os termos independentes.




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A ênupla (a 1, a 2 , a 3 , ... , a n ) será solução do sistema linear se e somente se
           satisfizer simultaneamente a todas as m equações.

           Exemplo:
           O termo ordenado (2, 3, 1) é solução do sistema:

           x + y + 2z = 7
           3x + 2y - z = 11
           x + 2z = 4
           3x - y - z = 2
           pois todas as equações são satisfeitas para x=2, y=3 e z=1.

           Notas:
           1 - Dois sistemas lineares são EQUIVALENTES quando possuem as mesmas
           soluções.

           Exemplo:

            S1:     2x + 3y = 12
                    3x - 2y = 5

             S2 :       5x - 2y = 11
                        6x + y = 20

           Os sistemas lineares são equivalentes, pois ambos admitem o par ordenado (3,
           como solução. Verifique!

           2 - Se um sistema de equações possuir pelo menos uma solução, dizemos que ele
           é POSSÍVEL ou COMPATÍVEL.

           3 - Se um sistema de equações não possuir solução, dizemos que ele é
           IMPOSSÍVEL ou INCOMPATÍVEL.

           4 - Se o sistema de equações é COMPATÍVEL e possui apenas uma solução,
           dizemos que ele é DETERMINADO.

           5 - Se o sistema de equações é COMPATÍVEL e possui mais de uma solução,
           dizemos que ele é INDETERMINADO.

           6 - Se os termos independentes de todas as equações de um sistema linear forem
           todos nulos, ou seja
           b1 = b2 = b3 = ... = bn = 0, dizemos que temos um sistema linear HOMOGÊNEO.

           Exemplo:

           x + y + 2z = 0
           2x - 3y + 5z = 0
           5x - 2y + z = 0




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Exercícios Resolvidos

           1 -Se os sistemas
           S1:     x+y=1
                   x - 2y = -5

           S2:  ax - by = 5
                ay - bx = -1
           são equivalentes, então o valor de a2 + b2 é igual a:

           a) 1
           b) 4
           c) 5
           d) 9
           e) 10

           Resolução:

           Como os sistemas são equivalentes, eles possuem a mesma solução. Vamos
           resolver o sistema S1 :
           x +y =1
           x - 2y = - 5

           Subtraindo membro a membro, vem: x - x + y - (- 2y) = 1 - (- 5). Logo, 3y = 6  y = 2.

           Portanto, como x+y = 1, vem, substituindo: x + 2 = 1  x = -1.

           O conjunto solução é portanto S = {(-1, 2)}.

           Como os sistemas são equivalentes, a solução acima é também solução do
           sistema S2. Logo, substituindo em S2 os valores de x e y encontrados para o
           sistema S1, vem:

           a(-1) - b(2) = 5 ⇒ - a - 2b = 5
           a(2) - b (-1) = -1 ⇒ 2 a + b = -1

           Multiplicando ambos os membros da primeira equação (em azul) por 2, fica:
           -2 a - 4b = 10

           Somando membro a membro esta equação obtida com a segunda equação (em
           vermelho),
           fica: -3b = 9  b = - 3

           Substituindo o valor encontrado para b na equação acima, teremos:
           2 a + (-3) = -1  a = 1.

           Portanto, a2 + b2 = 12 + (-3)2 = 1 + 9 = 10.




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Portanto a alternativa correta é a letra E.


           2 - Determine o valor de m de modo que o sistema de equações abaixo,

           2x - my = 10
           3x + 5y = 8, seja impossível.

           Resolução:

           Teremos, expressando x em função de m, na primeira equação:
           x = (10 + my) / 2

           Substituindo o valor de x na segunda equação, vem:
           3[(10+my) / 2] + 5y = 8

           Multiplicando ambos os membros por 2, desenvolvendo e simplificando, vem:
           3(10+my) + 10y = 16
           30 + 3my + 10y = 16
           (3m + 10)y = -14
           y = -14 / (3m + 10)

           Ora, para que não exista o valor de y e, em conseqüência não exista o valor de x,
           deveremos ter o denominador igual a zero, já que , como sabemos, NÃO EXISTE
           DIVISÃO POR ZERO.

           Portanto, 3m + 10 = 0 , de onde conclui-se m = -10/3, para que o sistema seja
           impossível, ou seja, não possua solução.

           Agora, resolva e classifique os seguintes sistemas:

           a) 2x + 5y .- ..z = 10
           .............3y + 2z = ..9
           .....................3z = 15

           b) 3x - 4y = 13
           .....6x - 8y = 26

           c) 2x + 5y = 6
           ....8x + 20y = 18

           Resposta:
           a) sistema possível e determinado. S = {(25/3, -1/3, 5)}
           b) sistema possível e indeterminado. Possui um número infinito de soluções.
           c) sistema impossível. Não admite soluções

             Método de eliminação de Gauss ou método do escalonamento
           Karl Friedrich Gauss - astrônomo, matemático e físico alemão - 1777/1855.




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O método de eliminação de Gauss para solução de sistemas de equações
           lineares, também conhecido como escalonamento, baseia-se em três
           transformações elementares, a saber:

           T1 - um sistema de equações não se altera, quando permutamos as posições de
           duas equações quaisquer do sistema.

           Exemplo:

           Os sistemas de equações lineares

           2x + 3y = 10
           5x - 2y = 6
           5x - 2y = 6
           2x + 3y = 10
           são obviamente equivalentes, ou seja, possuem o mesmo conjunto solução.

           Observe que apenas mudamos a ordem de apresentação das equações.

           T2 - um sistema de equações não se altera, quando multiplicamos ambos os
           membros de qualquer uma das equações do sistema, por um número real não
           nulo.

           Exemplo:
           Os sistemas de equações lineares

           3x + 2y - z = 5
           2x + y + z = 7
           x - 2y + 3z = 1
           3x + 2y - z = 5
           2x + y + z = 7
           3x - 6y + 9z = 3
           são obviamente equivalentes, pois a terceira equação foi multiplicada membro a
           membro por 3.

           T3- um sistema de equações lineares não se altera, quando substituímos uma
           equação qualquer por outra obtida a partir da adição membro a membro desta
           equação, com outra na qual foi aplicada a transformação T2.

           Exemplo:
           Os sistemas

           15x - 3y = 22
           5x + 2y = 32
           15x - 3y = 22
           ...... - 9y = - 74
           são obviamente equivalentes (ou seja, possuem o mesmo conjunto solução), pois
           a segunda equação foi substituída pela adição da primeira equação, com a
           segunda multiplicada por ( -3 ).




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Vamos resolver, a título de exemplo, um sistema de equações lineares, pelo
           método de Gauss ou escalonamento.

           Seja o sistema de equações lineares:
           . x + 3y - 2z = 3 .Equação 1
           2x . - .y + z = 12 Equação 2
           4x + 3y - 5z = 6 .Equação 3

           Resolução:

           1 - Aplicando a transformação T1, permutando as posições das equações 1 e 2,
           vem:
           2x .-...y + z = 12
           x ..+ 3y - 2z = 3
           4x + 3y - 5z = 6

           2 - Multiplicando ambos os membros da equação 2, por (- 2) - uso da
           transformação T2 - somando o resultado obtido com a equação 1 e substituindo a
           equação 2 pelo resultado obtido - uso da transformação T3 - vem:

           2x - ..y + z = 12
           .....- 7y + 5z = 6
           4x + 3y - 5z = 6

           3 - Multiplicando ambos os membros da equação 1 por (-2), somando o resultado
           obtido com a equação 3 e substituindo a equação 3 pela nova equação obtida,
           vem:

           2x - ..y + ..z = ...12
           .....- 7y + 5z = ....6
           ........5y - 7z = - 18

           4 - Multiplicando a segunda equação acima por 5 e a terceira por 7, vem:

           2x -.....y + ....z =....12
           .....- 35y +25z =... 30
           .......35y - 49z = -126

           5 - Somando a segunda equação acima com a terceira, e substituindo a terceira
           pelo resultado obtido, vem:

           2x - .....y + ....z = ..12
           .....- 35y + 25z = ..30
           ...............- 24z = - 96

           6 - Do sistema acima, tiramos imediatamente que: z = (-96) / (-24) = 4, ou seja, z =
           4.

           Como conhecemos agora o valor de z, fica fácil achar os valores das outras
           incógnitas:




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Teremos: - 35y + 25(4) = 30  y = 2.

           Analogamente, substituindo os valores conhecidos de y e z na primeira equação
           acima, fica:

           2x - 2 + 4 = 12  x = 5.

           Portanto, x = 5, y = 2 e z = 4, constitui a solução do sistema dado. Podemos então
           escrever que o conjunto solução S do sistema dado, é o conjunto unitário
           formado por um terno ordenado (5,2,4) :

           S = { (5, 2, 4) }

                                              Verificação:
           Substituindo os valores de x, y e z no sistema original, teremos:

           5 + 3(2) - 2(4) = 3
           2(5) - (2) + (4) = 12
           4(5) + 3(2) - 5(4) = 6
           o que comprova que o terno ordenado (5,4,3) é solução do sistema dado.

           Sobre a técnica de escalonamento utilizada para resolver o sistema dado,
           podemos observar que o nosso objetivo era escrever o sistema na forma

           ax + by + cz = k1
           dy + ez = k 2
           fz = k3
           de modo a possibilitar achar o valor de z facilmente ( z = k3 / f ) e daí, por
           substituição, determinar y e x. Este é o caminho comum para qualquer sistema.

           É importante ressaltar que se em z = k 3 / f , tivermos:

           a) f ¹ 0 , o sistema é possível e determinado.

           b) f = 0 e k3 ¹ 0 , o sistema é impossível, ou seja, não possui solução, ou podemos

           c) dizer também que o conjunto solução é vazio, ou seja: S = f .

           d) f = 0 e k3 = 0 , o sistema é possível e indeterminado, isto é, possui um número
           infinito de soluções.

           Não podemos escrever uma regra geral para o escalonamento de um sistema de
           equações lineares, a não ser recomendar a correta e oportuna aplicação das
           transformações T1, T2 e T3 mostradas anteriormente.

           Podemos entretanto observar que o método de escalonamento consiste
           basicamente em eliminar a primeira incógnita a partir da segunda equação,




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eliminar a segunda incógnita em todas as equações a partir da terceira e assim
           sucessivamente, utilizando-se das transformações T1, T2 e T3 vistas acima.

           A prática, entretanto, será o fator determinante para a obtenção dos bons e
           esperados resultados.

           Agora, resolva os seguintes sistemas lineares, usando a técnica de
           escalonamento:

           Sistema I : Resp: S = { (3, 5) }
           4x - 2y = 2
           2x + 3y = 21

           Sistema II : Resp: S = { (-1, 2, 4) }
           2 a + 5b + .3c = ...20
           5 a + 3b - 10c = - 39
           ...a + ..b + ....c = .....5

           Sistema III : Resp: S = { (2, 3, 5) }
           ..x + .y .- ..z = ...0
           ..x - 2y + 5z = 21
           4x + .y + 4z = 31

              Regra de Cramer para a solução de um sistema de equações
                       lineares com n equações e n incógnitas.
           Gabriel Cramer - matemático suíço - 1704/1752.

           Consideremos um sistema de equações lineares com n equações e n incógnitas,
           na sua forma genérica:

           a11x1 + a12x2 + a13x 3 + ... + a1nxn = b1
           a21x1 + a22x2 + a23x 3 + ... + a2nxn = b2
           a31x1 + a32x2 + a33x 3 + ... + a3nxn = b3
           ....................................................= ...
           ....................................................= ...
           an1x1 + an2 x2 + a n3x3 + ... + annxn = b n

           onde os coeficientes a11 , a12, ..., a nn são números reais ou complexos, os termos
           independentes b1, b2, ... , bn , são números reais ou complexos e x1, x2, ... , x n
           são as incógnitas do sistema nxn.

           Seja D o determinante da matriz formada pelos coeficientes das incógnitas.




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Seja D x i o determinante da matriz que se obtém do sistema dado, substituindo a
           coluna dos coeficientes da incógnita x i ( i = 1, 2, 3, ... , n), pelos termos
           independentes b1, b2, ... , bn.




           A regra de Cramer diz que:

           Os valores das incógnitas de um sistema linear de n equações e n incógnitas são
           dados por frações cujo denominador é o determinante D dos coeficientes das
           incógnitas e o numerador é o determinante D x i, ou seja:
           xi = D x i / D

           Exemplo:

           Resolva o seguinte sistema usando a regra de Cramer:

           x + 3y - 2z = 3
           2x - y + z = 12
           4x + 3y - 5z = 6

           Teremos:




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Portanto, pela regra de Cramer, teremos:

           x1 = D x1 / D = 120 / 24 = 5
           x2 = D x2 / D = 48 / 24 = 2
           x3 = D x3 / D = 96 / 24 = 4

           Logo, o conjunto solução do sistema dado é S = { (5, 2, 4) }.


           Agora, resolva este:

           2 x + 5y + 3z = 20
           5 x + 3y - 10z = - 39
           x +y +z =5


           Resp: S = { (-1, 2, 4) }


                       EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES- 1º e 2º GRAUS


                                      EQUAÇÃO DO 1º. GRAU


           Observe as sentenças abaixo:
           1º) 2 x 3 + 5 = 11
           2º) 2 x 4 + 5 = 11




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3º) 2 x x + 5 = 11

A sentença 1 é verdadeira pois verificamos a igualdade
A 2 é uma sentença falsa pois 2 x 4 + 5 = 13.
Com relação a sentença 3 ela será uma sentença aberta pois não sabemos que valor que o
x poderá assumir; que inclusive essa sentença é um caso particular de equação do 1O.
grau.

RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DO 1O . GRAU

Exemplo1:
Resolva, em IR, a equação 2(x - 3) = x - 3.

Resolução :
Aplicando a propriedade distributiva no primeiro membro da igualdade temos:
2x - 6 = x - 3 ⇒ 2x - x = 6 - 3 ⇒ x = 3
Resolvendo
             x   x        5 x − 2x   −60
               −   = −6 ⇒          =     ⇒ 5x − 2x = −60 ⇒ 3x = −60 ⇒ x = −20
             2 5             10      10


           Resposta: O número real é o - 20.


           02) Existem três números inteiros consecutivos com soma igual a 393. Que números são
           esses?

           Resolução:
           x + (x + 1) + (x + 2) = 393
           3x + 3 = 393
           3x = 390
           x = 130
           Então, os números procurados são: 130, 131 e 132.


           03) Resolva as equações a seguir:

           a)18x - 43 = 65

           b) 23x - 16 = 14 - 17x

           c) 10y - 5 (1 + y) = 3 (2y - 2) - 20

           d) x(x + 4) + x(x + 2) = 2x2 + 12

           e) (x - 5)/10 + (1 - 2x)/5 = (3-x)/4

           f) 4x (x + 6) - x2 = 5x2

           Resolução:

           (a)
           18x = 65 + 43
           18x = 108
           x = 108/18
           x=6
           (b)
           23x = 14 - 17x + 16
           23x + 17x = 30
           40x = 30
           x = 30/40 = 3/4
           (c)
           10y - 5 - 5y = 6y - 6 -20
           5y - 6y = -26 + 5
           -y = -21
           y = 21
           (d)




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x² + 4x + x² + 2x = 2x² + 12
           2x² + 6x = 2x² + 12
           Diminuindo 2x² em ambos os lados:
           6x = 12
           x = 12/6 = 2

           (e)
           [2(x - 5) + 4(1 - 2x)] / 20 = 5 (3 - x) / 20
           2x - 10 + 4 - 8x = 15 - 5x
           -6x - 6 = 15 - 5x
           -6x + 5x = 15 + 6
           -x = 21
           x = -21

           (f)
           4x² + 24x - x² = 5x²
           4x² - x² - 5x² = -24x
           -2x² = -24x
           Dividindo por x em ambos os lados:
           -2x = - 24
           x = 24/2 = 12


           04) Determine um número real "a" para que as expressões (3a + 6)/ 8 e (2a + 10)/6 sejam
           iguais.

           Resolução:
           (3a + 6) / 8 = (2a + 10) / 6
           6 (3a + 6) = 8 (2a + 10)
           18a + 36 = 16a + 80
           2a = 44
           a = 44/2 = 22


           05) Resolver as seguintes equações (na incógnita x):

           a) 5/x - 2 = 1/4 (x     0)

           b) 3bx + 6bc = 7bx + 3bc


           Resolução:

           (a)
           (20 - 8x) / 4x = x/4x
           20 - 8x = x
           -8x = x - 20
           -8x - x = -20
           -9x = -20
           x = 20/9

           (b)




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3bx = 7bx + 3bc - 6bc
           3bx - 7bx = -3bc
           -4bx = -3 bc
           x = (3bc/4b)
           x = 3c/4



           INEQUAÇÃO DO 1º. GRAU

           A resolução de inequações do 1º. grau é análoga a resoluções de equações do 1º. grau,
           observe:

            Inequação: 4(x + 1) − 5 ≤ 2x + 6

            4(x + 1) − 5 ≤ 2x + 6
            4x + 4 − 5 ≤ 2x + 6
            4x − 2x ≤ 6 − 4 + 5
            2x ≤ 7
                7
            x≤
                2
                               7
            S = {x ∈ IR / x ≤     }
                               2

           Exercício Resolvido

                                                                                x +1
           R3) Obtenha o conjunto domínio da função representada por f(x) =    1 − 2x .


           Resolução :
           Para obter o domínio de uma função basta verificar quando ela vai existir, ou seja, neste
           caso, temos uma raiz quadrada, então devemos impor que o radicando seja não negativo,
           isto é:

                                                    x +1
                                                          ≥0
                                                   1 − 2x

           Obtemos uma inequação do tipo quociente, para a resolução da mesma devemos estudar
           o sinal do numerador e denominador:

           Estudo do sinal do numerador

           x + 1 = 0 ⇒ x = −1




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+
                  _          −1



           Estudo do sinal do denominador

                                            1
            1 − 2x = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x =
                                            2




                  +
                         1            _
                         2


           O próximo passo é estudar o sinal do quociente entre as duas funções e paratanto
           faremos uso do "quadro de sinais":

           Quadro de Sinais


                                                1
                       −1                       2
                                                                 f(x ) = x + 1



                                                                 g (x ) = 1 – 2 x



                                                                 f(x)
                                                                 g(x)


           Assim o domínio da função é:

                                      1
            D = { x ∈ IR / −1 ≤ x <     }
                                      2


           EXERCÍCIOS - FUNÇÃO DO 1O.GRAU

           P1) Uma empresa aérea vai vender passagem para um grupo de 100 pessoas. A empresa
           cobrará do grupo 2 000 dólares por cada passageiro embarcado, mais 400 dólares por
           cada passageiro que não embarcar. Pergunta-se:




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a) Qual a relação entre a quantidade de dinheiro arrecadado pela empresa e número de
           passageiros embarcados?
           b) Quanto arrecadará a empresa se só viajarem 50 passageiros?
           c) Quantos passageiros viajarão se a empresa só conseguir arrecadar 96 000 dólares?

           P2) Um padeiro fabrica 300 pães por hora. Considerando esse dado, pede-se:
           a) a função que representa o número de pães fabricados (p) em função do tempo (t);
           b) quantos pães são fabricados em 3 horas e 30 minutos?

           P3) Um motorista de táxi, em uma determinada localidade, cobra uma quantia mínima fixa
           de cada passageiro, independentemente da distância a ser percorrida, mais uma certa
           quantia, também fixa, por quilômetro rodado. Um passageiro foi transportado por 30km e
           pagou R$32,00. Um outro passageiro foi transportado por 25km e pagou R$27,00. Calcule
           o valor de reais cobrado por quilômetro rodado.

           P4) Uma função f afim é tal que f(-1) = 3 e f(1) = 1. Determine o valor de f(3).

           P5) Resolva, em IR, as seguintes inequações:
           a) 3x - 4 ≤ x + 5    b) 19 - 17x < -4 + x
           c) 5 - 3x > 7 - 11x  d) 3 - x ≤ -1 + x

           P6) Resolva, em IR, as inequações:


                 2x + 1               3x − 2           3 − 4x
            a)          >0       b)          <0   c)          ≥0
                 x +2                 3 − 2x           5x + 1


           P7) O gráfico abaixo representa a de IR em IR dada por f(x) = ax + b (a, b ∈ IR). De acordo
           com o gráfico, conclui-se que

                 y




                                          x

           a) a < 0   e   b >0
           b) a < 0   e   b <0
           c) a > 0   e   b >0
           d) a > 0   e   b <0
           e) a > 0   e   b =0


           P8) O gráfico da função f(x) = mx + n passa pelos pontos (-1, 3) e (2, 7). O valor de m é:




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4        5
            a)       b)       c) 1    d) 2       e) 3
                 3        3


           P9) Numa escola é adotado o seguinte critério: a nota da primeira prova é multiplicada por
           1, a nota da segunda prova é multiplicada por 2 e a nota da terceira prova é multiplicada
           por 3. Os resultados, após somados, são divididos por 6. Se a média obtida por este
           critério for maior ou igual a 6,5 o aluno é dispensado das atividades de recuperação.
           Suponha que um aluno tenha tirado 6,3 na primeira prova e 4,5 na segunda prova. Quanto
           precisará tirar na terceira prova para ser dispensado da recuperação?

           GABARITO - FUNÇÃO DO 1O .GRAU

           P1)
           a) Sendo x a quantidade de passageiros embarcados e Q a quantidade de dinheiro
           arrecadado, temos Q = 1600x + 40 000.
           b) 120 000 dólares
           c) 35 passageiros

           P2)
           a) p = 300 t
           b) 1050 pães

           P3) R$ 1,00

           P4) -1

           P5)
                                9                        23
           a) S = {x ∈ IR | x ≤ 2 } b) S = {x ∈ IR | x > 18 }
                                1
           c) S = {x ∈ IR |x > 4 } d) S = {x ∈ IR |x ≥ 2}


           P6)
                                                 1
                                             −
           a) S = {x ∈ IR | x < - 2 ou x >       2}
                                 2         3
           b) S = {x ∈ IR | x <  3 ou x > 2 }

                                  1     3
                              −
           c) S = {x ∈ IR |       5 <x≤ 4}

           P7) A

           P8) A

           P9) No mínimo 7,9


                                        EQUAÇÃO DO 2O. GRAU




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Definição:        "É toda sentença aberta, em x, redutível ao tipo ax2 + bx + c = 0,
                                         com a ∈ IR*, b ∈ IR e c ∈ IR."

           RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DO 2º. GRAU

           1O. CASO ⇒ b = 0 e c ≠ 0


           Exemplo1: 2x2 - 8 = 0
           Resolução análoga à resolução de uma equação do 1O . grau, observe:
           2x2 − 8 = 0 ⇒ 2x2 = 8 ⇒ x2 = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x = ± 2


           S = {2; -2}

           2O. CASO ⇒ b ≠ 0 e c = 0


           Exemplo2: x2 - 4x = 0
           Utilizando a fatoração:
                                          x =0
            x2 − 4x = 0 ⇒ x(x − 4) = 0 
                                            ou       ⇒ x = 0 ou x = 4
                                         x − 4 = 0
                                         
           S = {0; 4}

                        CASO GERAL - "FÓRMULA DE BHASKARA"

                  −b± Ä
            x=          ⇒ ∆ = b 2 − 4.a.c
                   2 ⋅a

           Exemplo3: x2 - 5x + 6 = 0
           Para a resolução desta equação utilizaremos a fórmula de Bhaskara e paratanto vamos
           retirar os coeficientes da equação:
                               a =1
            x − 5x + 6 =
              2
                             0 b = −5
                               
                               c = 6
                               


           substituindo...




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∆= b 2 – 4ac⇒ ∆= (−5) 2 − 4.1.6⇒ ∆ = 25 − 24 ⇒ ∆ = 1
                             − ()Τϕ 1
                               − 5 ± /Φ6 13.188 Τφ 1 0 0 1 227 693.89 Τµ ()
            x = −b ± ∆ ⇒ x =
                    2 ⋅a                    2 ⋅1
                         5 +1 6
                      x =      =   =3
                5 ±1 
             x=            2    2                 ⇒ S = {2; 3}
                  2 x = 5 − 1 = 4 = 2
                           2    2

               Observação:
           Sendo S o conjunto-solução de uma equação do 2O. grau do tipo ax2 + bx + c = 0, conclui-
           se que:
                            − b + ∆ − b − ∆ 
                v   ∆>0⇒ S= 
                                   ;
                                             
                                             
                                   
                                      2a            2a   
                                                          
                    ⇒ Duas raízes reais e distintas
                            − b 
                v   ∆=0⇒ S=  
                                    2a 
                  ⇒ Uma raiz real ou duas raízes idênticas
                v ∆<0⇒ S=∅
                ⇒ Não há solução real


                                                   Exercícios Resolvidos

           R1) Do quadrado de um número real vamos subtrair o quádruplo do mesmo número. O resultado
           encontrado é 60. Qual é esse número?

           Resolução :
           quadrado do número: x2
           quádruplo do número: 4x
           Equação: x2 − 4x = 60
           Normalizada: x2 − 4x − 60 = 0
           Resolvendo com o auxílio da fórmula de Bhaskara, obteremos como solução 10 e −6, logo o
           número real descrito poderá ser o 10 ou o −6.

           R2) Determine os valores de m para que a função quadrática f(x) = x2 + (3m + 2)x + (m2 + m +
           2) tenha um zero real duplo.

           Resolução :
           Ter um zero real duplo significa que a equação tenha duas raízes reais e idênticas, ou seja, ∆ =
           0, logo:
           b2 - 4ac = 0 ⇒ (3m + 2)2 − 4.1.(m2 + m +2) = 0
           Desenvolvendo o quadrado perfeito e aplicando a propriedade distributiva
           9m2 + 12m + 4 − 4m2 − 4m − 8 = 0
           5m2 + 8m − 4 = 0
           com o auxílio da fórmula de Bhaskara




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2
            m = −2 ou m =
                               5




                                           INEQUAÇÕES DO 2O . GRAU
                   Vamos aplicar o estudo do sinal de uma função quadrática na resolução de
           inequações.
           Utilizaremos como exemplo o item a do exercício R1:
                                                y = x2 − 3x − 10
           Uma inequação que podemos formar:
                                                x2 − 3x − 10 > 0
           Para a resolução desta inequação basta considerarmos o estudo do sinal para a y > 0, ou
           seja:
                                         S = {x ∈ IR / x < −2 ou x > 5}
           Geometricamente:


              +                            +
                −2   _     _           5


           Observações:
           v Se tivéssemos uma inequação do tipo x2 − 3x − 10 ≥ 0, a solução seria S = {x ∈ IR / x ≤ −2
              ou x ≥ 5} e o esboço ficaria da seguinte forma:




            +                          +
              −2     _    _        5


           Agora os valores −2 e 5 pertencem à solução da inequação e por isso representamos no
              eixo com uma "bolinha" fechada diferentemente da inequação anterior.
           v Não há necessidade do eixo y na representação do esboço.

                                       EXERCÍCIOS - FUNÇÃO DO 2O. GRAU


           P1) Considere a função y = −x2 + 2x + 3.
           a) Determine o ponto onde a parábola que representa a função corta o eixo dos y.
           b) Verifique se a parábola que representa a função corta o eixo dos x; em caso afirmativo,
           determine as coordenadas dos pontos onde isso acontece.
           c) Determine as coordenadas do vértice da parábola que representa a função.
           d) Desenhe o gráfico da função.




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P2) A soma de dois números é 207. O maior deles supera o menor em 33 unidades. Quais
           são os dois números?

           P3) A soma de um número real com o seu quadrado dá 30. Qual é esse número?

           P4) Do quadrado de um número real vamos subtrair o quádruplo do mesmo número. O
           resultado encontrado é 60. Qual é esse número?

            P5) Sabe-se que Junior tem 5 anos a mais que Hudson e que o quadrado da idade de
           Junior está para o quadrado da idade da idade de Hudson assim como 9 está para 4. Qual
           é a idade de Junior e qual a idade de Hudson?

           P6) A diferença entre o quadrado e o triplo de um número real é igual a 4. Qual é esse
           número?

           P7) O produto de um número inteiro positivo pelo seu consecutivo é 20. Qual é esse
           número?

           P8) A medida da base de um triângulo é de x cm. A altura mede (x + 2) cm. Ache essas
           medidas, sabendo que a área desse triângulo é igual a 12 cm2 .

           P9) A classe de Flávio Betiol vai fazer uma excursão ao Rio de Janeiro, para comemorar a
           formatura da 8ª série. A despesa total seria de R$3.600,00. Como 6 alunos não poderão ir
           ao passeio, a parte de cada um aumentou em R$ 20,00. Quantos alunos estudam na classe
           de Flávio Betiol?

           P10) O quadrado de um número estritamente positivo adicionado com o seu dobro é igual
           ao quadrado do seu triplo. Qual é esse número?

           P11) A metade de um número positivo somado com o dobro do seu quadrado é igual ao
           quádruplo do número. Qual é o número?

           P12) O quadrado da idade de Reinivaldo menos o quíntuplo de sua idade é igual a 104.
           Qual é a idade de Reinivaldo?

           P13) Subtraímos 3 do quadrado de um número. Em seguida, calculamos a soma de 7 com
           o triplo desse mesmo número. Nos dois casos, obtemos o mesmo resultado. Qual é esse
           número, se ele é um número natural?

           P14) Resolva, em IR, as inequações:
              a) x2 − 3x + 2 > 0
              b)−x2 + x + 6 > 0
              c) x2 − 4 = 0
              d)−3x2 − 8x + 3 ≤ 0
              e)−2x2 + 3x > 0
              f) x2 + 10x > 0




           GABARITO - FUNÇÃO DO 2O .GRAU




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P1) a) y = 3 b) x1 = −1 ou x2 = 3
               c) xv = 1 e yv = 4 d) Gráfico: a < 0 e ∆ > 0


           P2) O número menor é 87, o maior é 120.

           P3) O número procurado é 5 ou - 6

           P4) O número procurado é 10 ou - 6

           P5) -2 não convém pois pede-se idades ⇒
           Hudson = 10 anos e Junior = 15 anos

           P6) 4 ou -1

           P7) 4

           P8) base = 4cm e altura = 6cm

           P9) 36 alunos

           P10) 1

           P11) 7/4


           P12) 13 anos

           P13) 5



                   P 1 4 ) a) S = { x ∈ IR / x < 1 o u x > 2 }
                           b ) S = { x ∈ I R / −2 < x < 3 }
                           c) S = { x ∈ IR / x < − 2 o u x > 2 }
                                                                   1
                         d ) S = { x ∈ IR / x ≤ − 3 o u x ≥             }
                                                                   3

                         e) S = { x ∈ IR / 0 < x < 3 }
                                                          2
                         f) S = { x ∈ I R / x < −1 0 o u x > 0 }




                                   EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
           Regra:
                                              a x1 = a x2 ⇔ x 1 = x 2




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Exemplo1: Vamos resolver a seguinte equação exponencial:

   2x = 128 ⇒ fatorando o segundo membro ⇒ 2x = 27
x              x      7
2a.) 1  > 1
               ⇒   >  ⇒ x<7
                    1
                    
                         1
                         
    2    128     2    2 
c) S = {x ∈ IR / x < 4} d) S = { x ∈ IR / x ≤ −3}

                                                             8
            e) S = {x ∈ IR / x ≤ −6} f) S = {x ∈ IR / x ≤−     }
                                                             3
                                   3
            g) S = {x ∈ IR / x ≥     }
                                   2




                                                    FUNÇÕES
           INTRODUÇÃO
                  Uma determinada gráfica imprime apostilas para concursos públicos. O
           custo de cada apostila varia em função da quantidade de páginas a serem
           impressas. Vamos supor que cada página tenha o custo de R$ 0,07 e para cada
           apostila confeccionada ainda há um custo fixo de R$ 5,00 relacionado com a
           capa, plastificação etc. Observe a tabela abaixo que relaciona o preço de cada
           apostila montada em função da quantidade de páginas impressas:

           Páginas     Preço
              50       R$ 8,50
              70       R$ 9,90
             100       R$ 12,00
             200       R$ 19,00

                É impossível até estabelecermos uma fórmula que relacione a quantidade de
           páginas impressas (x) e o preço (y) de cada apostila:

                                                      y = 0,07x + 5

               Este é um exemplo de função, observe que para cada valor de x encontramos
           um único valor de y, podemos dizer então que y é função de x, isto é, y está em
           função de x, e outra forma de escrevermos a mesma fórmula é:

                                                    f(x) = 0,07x + 5

           Se uma pessoa interessada em editar suas apostilas nesta gráfica quisesse saber
           o quanto deveria desembolsar para confeccionar uma apostila com 300 páginas,
           ela poderia simplesmente substituir x = 300, na expressão acima:

               f(300) = 0,07 .300 + 5 = 21 + 5 = 26

              Logo, o valor que iria desembolsar seria de R$ 26,00 por apostila impressa.

                                                    DEFINIÇÃO




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Seja f uma relação entre dois conjuntos A e B, diz-se que f é uma função de A em
           B e indica-se por f: A → B, se e somente se para cada elemento de x ∈ A exista
           um único elemento y ∈ B.



                             f


                   x1                      y1


               A                            B
                O conjunto A é chamado de domínio da função e o conjunto B é chamado de
               contra-domínio e os elementos de B que estão relacionados com os de A fazem
                                    parte do conjunto imagem da função.

                                    RECONHECENDO UMA FUNÇÃO

                                                  PELOS DIAGRAMAS

           Exemplo1:

           Observe as relações abaixo entre os conjuntos A e B dizendo em cada item se
           são ou não função, em caso afirmativo, encontre o seu domínio (Df), contra-
           domínio (CDf) e conjunto imagem (Imf ) das funções identificadas.


           a)

                    A               B

                   0•               •0
                                    •5
                                    • 10
                   1•               • 20

                                                Esta relação é uma função, pois cada elemento de A está
                                                relacionado com apenas um de B.

           v       Df = {0, 1}
           v       CDf = {0, 5, 10, 20}
           v       Imf = {0, 5}



           b)




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A                     B
                                   •0
                 0•                •2
                1•                 •4
                2•                 •6
                3•                 •8
                                   •10
                                           Esta relação não é uma função, pois existe um elemento de
                                           A que não se relaciona com nenhum de B.


           c)
                 A                 B
                                 •1
                -1 •             •2
                -2 •             •3
                 2•              •6
                 1•              •7
                                 •8
                                           Esta relação é uma função, pois cada elemento de A está
                                           relacionado com apenas um de B, e não existe nenhuma
                                           elemento de A sobrando.

           v     Df = {-1, -2, 2, 1}
           v      CDf = {1, 2, 3, 6, 7}
           v      Im f = {1, 7}


           d)
                  A                    B
                                    •-1
                0•
                                   •0
                2•
                                   •1

                                           Esta relação não é uma função, pois existe um elemento de
                                           A que se relaciona com dois de B.


           Observação:
           Repare que podemos ter um elemento do contra-domínio relacionado com dois
           do domínio, e ainda, pode haver sobras de elementos no contra-domínio.




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PELOS GRÁFICOS

           Exemplo2:
                   Identifique quais dos gráficos abaixo representam funções, em caso
           afirmativo determine o Domínio e a Imagem de cada uma das funções
           identificadas.

           a)
                    y

                        6


               −3           0                      3       x

                                      −5
                                   Este gráfico representa uma função, as retas verticais
           pontilhadas "cortam" o gráfico em apenas um ponto.
           Logo, cada elemento x estará relacionado com apenas um y.

           v    Df = {x ∈ IR / −3 ≤ x ≤ 3} ⇒ Eixo x
           v    Imf = {y ∈ IR / −5 ≤ y ≤ 6} ⇒ Eixo y

           b)
                        y

                    4


                −1              0              7       x
                                     −3


                                 Este gráfico não representa uma função, pois observe que as retas
           pontilhadas "cortam" em mais de um ponto o gráfico.


           c)
                                y
                            1
               −2                                  3

                                                                   x
                                          −6                   8

                                −7



                   Este gráfico representa uma função, as retas verticais pontilhadas "cortam" o
           gráfico em apenas um ponto.
           Logo, cada elemento x estará relacionado com apenas um y.
           v Df = {x ∈ IR / -2 < x ≤ 8} ⇒ Eixo x
           v    Imf = {y ∈ IR / −7 ≤ y ≤ 1} ⇒ Eixo y




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Exercícios Resolvidos

           1 ) Se f(x) = 2x + 3x2 - 7x, encontre o valor de:

                                                   f(0) - f(1) + f(2)
           Resolução:

           v    f(0) = 20 + 3(0)2 - 7(0) = 1
           v    f(1) = 21 + 3. (1)2 - 7.(1) = 2 + 3 - 7 = -2
           v    f(2) = 22 + 3.22 - 7.2 = 4 + 12 - 14 = 2

           Logo: f(0) - f(1) + f(2) = 1 - (-2) + 2 = 5

           2 ) Um pedreiro vai ladrilhar uma sala de 3m ´ 3m com ladrilhos quadrados, todos
           iguais entre si. Se ele pode escolher ladrilhos com lados iguais a 10cm, 12cm,
           15cm, 20cm, 25cm e 30cm, qual é o número de ladrilhos que usará em cada caso?

           Resolução:
           Para sabermos a quantidade de ladrilhos que serão utilizados, basta dividir a área
           total da sala pela área de um ladrilho, portanto podemos chegar na seguinte
           função que relaciona a quantidade de ladrilhos (y) em função da dimensão (x) de
           cada ladrilho:

                    ST  3 ⋅3 9      9
               y=      = 2 = 2 ⇒ y= 2
                    SL   x   x     x


           É importante ressaltar que a área de cada ladrilho deve estar em m 2, isto é, a
           dimensão x deve ser dada em metros.
           Observe a tabela que relaciona cada ladrilho com a quantidade necessária para cobrir a sala:

           x (m) 0,10      0,12    0,15    0,20    0,25    0,30
             Y   900       625     400     225     144     100

                                          EXERCÍCIOS - FUNÇÕES
           P1) A tabela abaixo indica o custo de produção de certo número de peças de
           automóvel:

           Peças custos
            1      1
            2      4
            3      9
            4     16
            5     25
            6     36




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Observando a tabela responda:

           a) Qual é o custo da produção de 3 peças?
           b) Qual é o número de peças produzidas com R$ 25,00?
           c) Qual a lei que representa o custo c da produção em função do número de
           peças n?
           d) Com relação ao item anterior, qual o número máximo de peças produzidas com
           R$ 1 000,00?

           P2) O número y de pessoas (em milhares) que tomam conhecimento do resultado

           de um jogo de futebol, após x horas em sua realização, é dado por y = 10 x .
           Responda:
           a) Quantas pessoas já sabem o resultado do jogo após 4 horas?
           b) Quantas pessoas já sabem o resultado do jogo em 1 dia?
           c) Após quantas horas de sua realização, 30 mil pessoas tomam conhecimento do
           resultado do jogo?

           P3) A velocidade média de um automóvel em uma estrada é de 90km/h.
           Responda:
           a) Qual é a distância percorrida pelo automóvel em 1hora? E em 2 horas?
           b) Em quanto tempo o automóvel percorre a distância de 360 km?
           c) Qual é a expressão matemática que relaciona a distância percorrida (d) em
           função do tempo (t)? (d em quilômetros e t em horas)

           P4) Um professor propõe à sua turma de 40 alunos um exercício-desafio,
           comprometendo-se a dividir um prêmio de R$ 120,00 entre os acertadores. Sejam
           x o número de acertadores (x = 1, 2, 3, .., 40) e y a quantia recebida por cada
           acertador (em reais). Responda:
           a) y é função de x? Por quê?
           b) Quais os valores de y para x = 2, x = 8, x = 20 e x = 25?
           c) Qual é o valor máximo que y assume?
           d) Qual é a lei de correspondência entre x e y?

           P5) Qual é a notação de cada uma das seguintes funções de IR em IR?
           a) f associa cada número real ao seu dobro.
           b) g associa cada número real ao seu quadrado.
           c) h associa cada número real ao seu triplo menos 1.

           P6) Qual é a notação de cada uma das seguintes funções?
           a) f é a função de IR* em IR* que associa cada número real ao seu inverso.
           b) g é a função de IN em IN que associa cada número natural ao quadrado de seu
           sucessor.

           P7) Sendo f uma função de Z em Z definida por f(x) = 2x + 3. Calcule:
           a) f(0) b) f(1) c) f(-2)

           P8) Seja f: IR → IR definida por f(x) = x2 - 5x + 4. Calcule:
           a) f(1) b) f(2) c) f(-1)




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P9) Seja f: IR → IR definida por f(x) = x2 - 3x + 4. Calcule:
                 1 
            a) f      b) f( 3 ) c) f(1 − 2 ) d) f(2p)
                 2 

           P10) Os diagramas de flechas dados representam relações binárias. Pede-se, para
           cada uma:
           a) dizer se é ou não uma função;
           b) em caso afirmativo, determinar o domínio, o contradomínio e o conjunto-
           imagem da mesma.

           I-)

                   1•           •5
                   2•          •6
                   3•          •7
                   4•          •8


           II-)

                   1•           •9
                   3•          • 10
                               • 11
                   4•          • 12


           III-)

                   1•           •1
                   2•           •4 •5
                                •2
                   3•           •3

           IV-)

                   1•               •1
                   2•
                   3•             •2



           V-)




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1•
              2•                •0
              3•


           VI-)

                                 •1
                  1•            •2

                                •3



           P 11) Observe os gráficos abaixo:



                  y                   y


                            x                      x


                  y                   y


                            x                      x


                  y


                            x


           Podemos afirmar que:
           a) todos os gráficos representam funções;
           b) os gráficos I, III e IV representam funções;
           c) apenas o gráfico V não representa uma função;
           d) os gráficos I, II, III e IV representam funções;
           e) apenas o gráfico II não representa função.

           P12) As funções f e g são dadas por:




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3               4
            v            f(x) =     x − 1 e g(x) = x + a
                                  5               3

                                                 1                       1 
            Sabe-se que f(0)− g(0) =               .O valor de f(3) − 3.g  é:
                                                 3                       5 
           a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

           P13) A função y = f(x) é representada graficamente por:


                     y
                     4

                              2


            −2       0                          2           4       x


           Através da análise do gráfico, encontre:
           a) Domínio da função (Df );
           b) Imagem da função (Imf );
           c) f(3);
           d) o valor de x tal que a função seja nula.

           P14) Uma função f de variável real satisfaz a condição f(x + 1) = f(x) + f(1) qualquer
           que seja o valor da variável x. Sabendo-se que f(2) = 1, pode-se concluir que f(3) é
           igual a:

                 1            1         3                       5
            a)           b)       c)          d) 2     e)
                 4            2         2                       2

                                                        GABARITO - FUNÇÕES


           P1) a) R$ 9,00              b) 5      c) c = n2          d) 31

           P2) a) 20 mil           b) 48 989             c) 9 horas

           P3) a) 90 km; 180 km                      b) 4 horas         c) d = 90t

           P4) a) Sim, pois a cada valor de x corresponde um único valor de y.
              b) x = 2 → y = 60, x = 8 → y = 15, x = 20 → y = 6
                 x = 20 → y = 6 e x = 25 → y = 4,8




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120
                c) 120       d) y =
                                       x

           P5) a) f: IR → IR
                 f(x) = 2x
              b) g: IR → IR
                 g(x) = x2
              a) h: IR → IR
                 h(x) = 3x − 1
           P6) a) f: IR* → IR
                             1
                    f(x) =
                             x
              b) g: IN → IN
                 g(x) = (x + 1)2
           P7) a) 3    b) 5      c) −1

           P8) a) 0    b) −2          c) 10
            P9)
               11
            a)      b) 7 − 3 3         c) 2 + 4
                4
            d) 4p2 − 6p + 4

           P10) I-) Não é função II-) Não é função
           III-) é função: Df = {1, 2, 3}
                          CDf = {1, 2, 3, 4, 5}
                          Imf = {1, 2, 3}
               IV-) é função: Df = {1, 2, 3}, CDf = {1, 2},
                            Imf = {1, 2}
               V-) é função: Df = {1, 2, 3}, CDf = {0}
                            Imf = {0}
               VI) Não é função.

           P11) B

           P12) E

           P13) a) Df = {x ∈ IR / −2 < x ≤ 4}
               b) Imf = {y ∈ IR / 0 < x < 4}
               c) f(3) = 4
               d) x = 0

           P14) C




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FUNÇÃO DO 1o . GRAU
           INTRODUÇÃO

           Larissa toma um táxi comum que cobra R$ 2,60 pela bandeirada e R$ 0,65 por
           quilômetro rodado. Ela quer ir à casa do namorado que fica a 10 km de onde ela
           está. Quanto Larissa vai gastar de táxi?
            Ela terá que pagar 10 × R$ 0,65 pela distância percorrida e mais R$ 2,60 pela
           bandeirada, ou seja 6,50 + 2,60 = R$ 9,10.
           Se a casa de seu namorado ficasse a 17 km dali, o preço da corrida (em reais)
           seria:
                                         0,65 × 17 + 2,60 = 13,65

           Enfim, para cada distância x percorrida pelo táxi há um certo preço
           p(x) em função de x:

                                             p(x) = 0,65x + 2,60

           que é um caso particular de função polinomial do 1º. grau, ou função afim.

           DEFINIÇÃO

                      "Toda função polinomial representada pela fórmula matemática
             f(x) = a.x + b ou y = a.x + b, com a ∈ IR, b ∈ IR e a ≠ 0, definida para todo real, é
                                       denominada função do 1º grau."

                  Na sentença matemática y = a.x + b, as letras x e y representam as
           variáveis, enquanto a e b são denominadas coeficientes.

           Assim são funções do 1º grau:
           f(x) = 2.x +3 (a = 2 e b = 3)
           y = -3.x (a = -3 e b = 0)

           Observações:

           1º.) No caso de a ≠ 0 e b ≠ 0, a função polinomial do 1º grau recebe o nome de
           função afim.
            2º.) No caso de a ≠ 0 e b = 0, a função polinomial do 1º grau recebe o nome de
           função linear.




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Exercício Resolvido

           1) Dada a função f(x) = ax + b sendo f(1) = 3 e f(2) = 9, qual o valor de f(0)?

           Resolução:

           f(1) = 3 ⇒ a.(1) + b = 3
           f(2) = 9 ⇒ a.(2) + b = 9

           Chegamos no sistema de duas equações e duas incógnitas:
                 a +b =3
               ⇒             , resolvendo o sistema obtemos
                 2 a + b = 9
           a = 6 e b = - 3, logo:
           f(x) = 6x - 3 ⇒ f(0) = 6.(0) - 3 ⇒ f(0) = - 3

                                  GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 1O. GRAU

           Seja a função do 1 O. grau f(x) = ax + b, o gráfico desta função é uma reta:




           Nota:

           v "Denomina-se zero ou raiz da função f(x) = ax + b o valor de x que anula a
              função, isto é, torna f(x) = 0."
           v O ponto onde o gráfico "corta" o eixo y será sempre (0, b), onde b é o
              coeficiente da função.

                                          ANÁLISE DOS GRÁFICOS:
           v Gráfico 1: Gráfico de uma função crescente onde teremos o coeficiente a > 0.

           v     Gráfico 2: Gráfico de uma função decrescente onde teremos o coeficiente a <
                0.

           Exemplo1:

           Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 9:




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Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e liga-los com o
           auxílio de uma régua. (Ou ainda, podemos observar que precisamos obter a raiz
           da função e o coeficiente b

           Raiz:
                                 9
            3x − 9 = 0 ⇒ 3x = 9 ⇒ x =
                                   ⇒ x=3
                                 3
           Logo, já sabemos que o ponto (3, 0) é o ponto de intersecção do gráfico com o
           eixo x.

           Coeficiente b:

           Da lei de formação da função ⇒ b = -9
           Logo, sabemos que o ponto (0, -9), nos dará a intersecção do gráfico com o eixo
           y.

           Gráfico:




           Exemplo2:

           Vamos construir o gráfico da função y = -2x + 4:
           Analogamente ao exemplo 1, obteremos a raiz da função e seu coeficiente b.

           Raiz:

           -2x + 4 = 0 ⇒ -2x = - 4 ⇒ x = 2

           Coeficiente b:

           Da lei de formação ⇒ b = 4




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SINAL DA FUNÇÃO DO 1O . GRAU

           Estudar o sinal de uma função qualquer é determinar para quais valores de x a
           função é positiva, ou seja, y > 0; para quais valores de x a função é zero, ou seja,
           y = 0; e, para quais valores de x a função é negativa, ou seja, y < 0.
           Considere a função f(x) = ax + b, ou seja, y = ax + b; vamos estudar o sinal da
           função.
                                                b
          Vimos que a função se anula para x = − , há dois casos a considerar
                                                                            .
                                                a

           1O. Caso) a > 0 ⇒ Função Crescente

              y

                                      y>0
                      _           +
                                            x
            y<0           −
                              b
                              a




                                    b
                  v       y>0⇒ x> −
                                    a
                                    b
                  v       y<0⇒ x< −
                                    a

           2O. Caso) a < 0 ⇒ Função Decrescente




                                   b
                  v       y>0⇒ x<−
                                   a
                                   b
                  v       y<0⇒ x>−
                                   a




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FUNÇÃO DO 2O. GRAU

           INTRODUÇÃO

           Uma empresa de táxis fez uma análise de custos operacionais e chegou à
           seguinte conclusão:
           Para cada automóvel, ela tem:
              a) um ganho fixo de R$ 8,00 na bandeirada.
              b) um ganho calculado como o quadrado da distância percorrida (em km).
              c) uma despesa de R$ 6,00 por quilômetro rodado, relativa a combustível,
                  manutenção, taxas e impostos, salários, etc.

           1) Vamos escrever a função que relaciona o lucro dessa empresa com a distância
           percorrida, para cada automóvel. Chamemos de x a distância percorrida e de y o
           lucro total da empresa para cada automóvel:

                                      y = 8 + x2 - 6x ⇒ y = x2 -6x + 8

           2) Analisando essa função, descobriu-se que, dependendo da distância
           percorrida, o táxi poderia dar lucro ou prejuízo, observe a tabela abaixo:

                                                 Tabela
            x     y
            0     8
            1     3
            2     0
            3     -1
            4     0
            5     3
            6     8


           Notas:
           Observe que quando o táxi percorre 2km e 4km, não há prejuízo e nem lucro.
           Se o táxi percorre 3km, há um prejuízo de R$1,00.
           Os maiores lucros, de acordo com os dados da tabela, são obtidos se o táxi não
           andar (em caso do passageiro só pagar a bandeirada), ou se o táxi percorrer 6km.

           3) Para uma melhor visualização do lucro da empresa variando de acordo com a
           distância percorrida foi feito o gráfico abaixo representando a distância
           percorrida no eixo x (em km) e no eixo y o lucro obtido (em reais).




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1   2   3   4   5   6   7   8   9   10 11   x




           Notas:
           De acordo com o gráfico podemos observar que:

           v Para distâncias percorridas menores que 2km ou maiores que 4km o táxi dá
              realmente lucro:
                                              x < 2 ou x > 4
           v Para distâncias percorridas entre 2km e 4km o táxi dá prejuízo:
                                                 2 <x <4
           v Se o táxi percorrer 2km ou 4km o táxi não dará nem lucro nem prejuízo:
                                          x = 2km ou x = 4km
           v A função representada pelo gráfico é uma função do 2 O. grau e o gráfico
              ilustrado é uma parábola.

                                                   DEFINIÇÃO



                          denomina-se função do 2º grau ou função quadrática".

                             GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2O. GRAU

           Para toda função do 2 O. grau temos o gráfico sendo uma parábola, assim como
           na função do 1 O. grau. Entretanto aqui, os pontos mais importantes serão:
           ⇒ intersecção com o eixo y: (0; c) o coeficiente c nos "diz" onde o gráfico "corta" o
           eixo y.




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⇒ zeros (ou raízes) da função: (x1; 0) e (x 2; 0) onde o gráfico se intercepta o eixo x;
           para a obtenção das raízes da função devemos resolver uma equação do 2O. grau
           obtida através da própria função.
           ⇒ vértice da parábola: (xv , yv ) são os pontos de máximo ou de mínimo da função.




                                    VÉRTICE DA PARÁBOLA
                 Para o cálculo das coordenadas do vértice da parábola utilizaremos as
           fórmulas a seguir:
                                             V(xv , yv)

                                                  −b            −Ä
                                           xv =          yv =
                                                  2a            4a

                  Em geral, a parábola poderá estar em posições distintas no que se refere
           aos eixos coordenados, observe a tabela a seguir:




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∆>0          ∆=0           ∆<0



                a>0




                a<0




           Observações:

           De acordo com o coeficiente a e o discriminante ∆ numa função do 2O. grau,
           podemos tirar algumas conclusões a respeito da posição da parábola:

           v A parábola poderá ter a concavidade voltada para cima (a > 0) ou para baixo (a <
              0).
           v O gráfico poderá interceptar o eixo x em dois pontos ( ∆ > 0 - duas raízes
              distintas), ou em um único ponto (∆ = 0 - uma única raiz) ou ainda não
              interceptar o eixo x (∆ > 0 - a função não possui raízes reais).

           Exemplo1:

           Façamos o esboço do gráfico da função y = 2x 2 - 5x + 2:

           Características:

           ⇒ concavidade voltada para cima: a = 2 > 0
           ⇒ zeros (ou raízes): 2x 2 - 5x + 2 = 0
              Resolvendo a equação, obtemos:
                   1
              x1 = 2 ou x2 = 2
                                       b   Ä  5 − 9 
            ⇒ vértice da parábola V = −  ,−  =  ,   
                                       2a 4a  4 8 
           ⇒ intersecção com o eixo y: (0, c) = (0, 2)

           Gráfico:




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Exemplo 2:

           Façamos agora, o esboço do gráfico da função y = x 2 - 2x + 1:

           Características:

           ⇒ concavidade voltada para cima: a = 1 > 0
           ⇒ zeros (ou raízes): x2 - 2x + 1 = 0
              Resolvendo a equação, obtemos:
              x1 = x2 = 1 (raiz dupla)
                                        b Ä
           ⇒ vértice da parábola : V = − ,      = (1,0)
                                        2a 4a 
           ⇒ intersecção como eixo y : (0, c) = (0,1)

           Gráfico:




           Exemplo3:

           Façamos por fim, o esboço do gráfico da função y = -x2 - x - 3:

           Características:

           ⇒ concavidade voltada para baixo: a = −1 < 0

           ⇒ zeros (ou raízes): x2 − 2x + 1 = 0




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não existe x ∈ IR, pois ∆ < 0

                                        b     Ä   1       11 
           ⇒ vértice da parábola : V = -  ,-      = - , -    
                                        2a 4a   2         4 
           ⇒ intersecçã o como eixo y : (0, c) = (0,- 3)

           Gráfico:




                               SINAL DA FUNÇÃO QUADRÁTICA

                  Considere a função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c, vamos determinar
           para quais valores de x temos a função positiva (y > 0), função negativa (y < 0) ou
           a função nula (y = 0).

                  Na tabela a seguir temos as posições relativas e os sinais de acordo com
           os eixos coordenados, o discriminante (D) e o coeficiente a.




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∆>0             ∆=0           ∆<0



            a>0
                     +          + +             +   +           +
                          _                                 +




                                      _         _           _
                                                        _       _
            a<0            +
                     _          _




                                           Exercícios Resolvidos

           R1) Estude o sinal das funções abaixo:
           a) y = x2 - 3x - 10.
           b) y = -x2 + 6x - 9
           c) y = x2 + 7x + 13


           Resolução:

           a)
           1O.) Raízes: x2 - 3x - 10 = 0 ⇒ x1 = -2 ou x2 = 5

           2O.) Esboço:




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3O.) Estudo do Sinal:
              y > 0 ⇒ x < -2 ou x > 5
              y = 0 ⇒ x = - 2 ou x = 5
              y < 0 ⇒ -2 < x < 5

           b)
           1O.) Raízes: -x2 + 6x - 9 = 0 ⇒ x1 = x2 = 3

           2O.) Esboço:




           3O.) Estudo do Sinal:
              y > 0 ⇒ não existe x ∈ IR
              y=0⇒ x=3
              y < 0 ⇒ x < 3 ou x > 3

           c)
           1O.) Raízes: x2 + 7x + 13 = 0 ⇒ ∆ < 0 (não existe x real)

           2O.) Esboço:




           3O.) Estudo do Sinal:
              y > 0 ⇒ ∀ x ∈ IR
              y = 0 ⇒ não existe x real
              y < 0 ⇒ não existe x ∈ IR




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FUNÇÃO EXPONENCIAL

           INTRODUÇÃO
           Imagine que exista um micróbio que a cada minuto ele se duplicada. Podemos então
           formar a seguinte seqüência numérica relativamente a quantidade desses seres em cada
           minuto:
                                             (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, ...)
           Podemos ainda, escrever esta seqüência na forma de potência:
                                          (20, 21 , 22, 23, 24, 25, 26, ...)
                    Se chamarmos os minutos de x e a quantidade de elementos de y. Concluímos que
           y está em função de x e encontraremos a seguinte função:
                                                    y = f(x) = 2x
           Para encontrar qual a quantidade existente de elementos após o término do 10O . minuto,
           basta encontrarmos o valor de y, quando x = 10.
           f(10) = 210 = 1024


                                                  DEFINIÇÃO

            'Chama-se função exponencial qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma
                           f(x) = ax, onde a é um número real dado, a > 0 e a ¹ 1".

                            GRÁFICO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL
                    Vamos construir o gráfico relativo ao desenvolvimento do micróbio descrito
           acima:



                y

            16




            8



            4

            2
            1
                        1     2     3     4       x     (min)



                    Como não há tempo negativo, o gráfico existirá apenas para x ≥ 0.

           Exemplo:




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Vamos construir num mesmo sistema cartesiano os gráficos das funções
                                        x
            f(x) = 3x e g(x) =   .
                                1
                                
                                   3 
                                                                                      .
                            x      f(x)     g(x)
                            -3     1/27     27
                            -2     1/9      9
                            -1     1/3      3
                            0      1        1
                            1      3        1/3
                            2      9        1/9
                            3      27       1/27


                               x
                           1 
                    g(x) =        y              f(x) = 3x
                           3 




                                    0
                                                               x
           Observações:
                 v A função f é uma função crescente, pois conforme os valores de x crescem o
              mesmo acontece com os valores de y.
                v A função g é uma função decrescente, pois conforme os valores de x crescem, os
              valores de y diminuem.
                v f(x) = ax ⇒ crescente, pois a = 3 > 1

                v     g(x) = ax ⇒ decrescente, pois 0 < a = 1 < 1
                                                                   3



                                                   LOGARITMOS

                  Vimos que para resolver equações exponenciais, devemos ter dos dois lados da
           igualdade bases iguais nas potências. Entretanto equações exponenciais do tipo 2x = 6,
           se torna impossível de resolve-las utilizando os artifícios estudados até aqui.

           Querendo resolver a equação 2x = 6, não conseguiremos reduzir todas as potências à
           mesma base. Neste caso, como 4 < 6 < 8, então 4 < 2x < 8, ou seja, 22 < 2x < 23 e apenas
           podemos garantir que 2 < x < 3. Para resolver equações exponenciais onde é impossível
           reduzir as duas potências à mesma base, estudaremos agora os logaritmos.

           DEFINIÇÃO




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Chama-se logaritmo de a na base b, e se indica por logba, o expoente x ao qual se deve
                           elevar b para se obter a, observe:

logba = x ⇔ b x = a

onde:
a ⇒ logaritmando e a > 0
b ⇒ base do logaritmo e b > 0 e b ≠ 1
x ⇒ logaritmo


Exemplos:

     v   log24 = x ⇒ 2x = 4 ⇒ 2x = 22 ⇒ x = 2
1
                                           cologaN = loga     = - logaN
                                                            N

           ANTILOGARITMO

           Da nomenclatura apresentada loga N = α decorre que N (logaritmando) é o antilogaritmo de
           α na base a.

           loga N = α ⇔ antilog aα = N




                                             Exercício Resolvido
           R1) Calcule o valor de y = log44 + log71 + 2.log10.
           Resolução:
           log44 = 1
           log71 = 0
           log10 = log1010 = 1
           Logo: y = 1 + 0 + 2.1 = 3




           PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS
           Observe a igualdade:
                                          log28 + log24 = log232
           Podemos escrever log232 como sendo log2(8×4), logo:
                                        log28 + log24 = log2(8 × 4)
           Isto não é uma mera coincidência e sim, uma das propriedades operatórias dos
           logaritmos.

           LOGARITMO DO PRODUTO
                             loga(x . y) = loga x + log ay



           LOGARITMO DO QUOCIENTE
                                                     x
                                             loga(     ) = logax + logay
                                                     y

           LOGARITMO DA POTÊNCIA
                                              loga xn = n . loga x



                                             Exercício Resolvido




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R2) Sabendo-se que log 2 = 0,3010, log 3 = 0,4771 e log 5 = 0,6990, determine:
           a) log 30 b) log 25 c) log 2,5 d) log cos 45º
           Resolução:
           log 30 = log(5 . 6)
                     = log 5 + log 6
                     = 0,6990 + log(2 . 3)
                     = 0,6990 + log 2 + log 3
                     = 0,6990 + 0,3010 + 0,4771
                     = 1,4771

                      b) log 25 = log 52
                          = 2 . log 5
                          = 2 . 0,6990
                          = 1,3980


                        c) log 2,5 = log ( 5 )
                                               2
                                 = log 5 – log 2
                                 = 0,6990 – 0,3010
                                 = 0,3980

                                                     2
                        d) log cos45º = log
                                                    2
                                    = log √2 – log 2
                                    = log 21/2 – 0,3010
                                    = ½ . log 2 – 0,3010
                                    = ½ . 0,3010 – 0,3010
                                    = - 0,1505
                  ou ainda:
                          2
                  log          = log (21/2 . 2-1)
                         2
                              = log (21/2 – 1)
                              = log 2-1/2
                              = - ½ . log 2
                              = - ½ . 0,3010
                  = - 0,1505



                  MUDANÇA DE BASE:
                   Há situações em que podemos nos deparar com sistemas de logaritmos com
           bases distintas e para aplicarmos as propriedades operatórias dos logaritmos devemos
           ter logaritmos com bases iguais.
           A fórmula abaixo nos auxiliará a converter a base do logaritmo em uma base mais
           conveniente.




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log c a
                                                                  logb a =
                                                                               log c b

                                                            Exercícios Resolvidos
           R3) Se log2 = 0,3 e log3 = 0,48, qual é o valor de log23?
           Resolução:
           Temos o log2 e o log3, que aparecem todos na base dez, pede-se o log de 3 na base 2,
           portanto devemos converter log23 para um log na base dez:

                                                                        log3
                                                           log 23 =            = 0,48 = 1,6
                                                                        log2         0,3

           R4) Qual é o valor de y = log 32 . log4 3 . log54 . log65?

           Resolução:
                             log3 3        log3 4       log3 5
            y = log32 .                .            .
                             log3 4        log3 5       log3 6
            cancelando os logs obteremos:
                               1                                         1
            y = log32 .                ⇒ y = log32 .
                             log 3 6                             log 3 2 + log 3 3
                        log 3 2                           log3 2
            y=                         ou y = 1 +
                    log3 2 + log3 3                       log3 3



           FUNÇÃO LOGARÍTMICA

           DEFINIÇÃO

           "Chama-se função logarítmica qualquer função f de IR *+ em IR dada por uma lei da forma
           f(x) = logax,, onde a é um número real dado, a > 0 e a ¹ 1".



                               GRÁFICO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

           1-) Vamos construir o gráfico da função y = log2x, definida para x > 0:


           x           y = log2x
            1           −3
                8
           ¼           −2
           ½           −1
           1           0




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2               1
           4               2
           8               3




               y

               2

               1

                       1       2       4
               0 x



            2-) Vamos construir agora, o gráfico da função y = log 1 x , definida para x > 0:
                                                                   2



           x                       log 1 x
                           y=          2

           8               −3
           4               −2
           2               −1
           1               0
           ½               1
           ¼               2
                            3



               y

               2

               1
                       1           2         4
                   x
               0

            −1

           Observações: A função f(x) = logax será:
           v Crescente quando a > 1 ⇒ Gráfico 1
           v Decrescente quando 0 < a < 1 ⇒ Gráfico 2



           EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS




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Regra:
                                          loga x 1 = loga x 2 ⇔ x 1 = x 2

           Exemplo1: Vamos resolver a seguinte equação logarítmica:
                                                log2 (2x − 5) = log23
           Observe que temos no logaritmando do primeiro membro uma expressão 2x − 5 e de
           acordo com a condição de existência de um logaritmo devemos sempre no logaritmando
           um número positivo, portanto:
           C.E.: 2x − 5 > 0
           Uma vez que tenhamos encontrada a C.E. resolveremos a equação pela regra descrita
           acima (a regra somente é válida quando as bases dos dois logaritmos forem iguais).
                               log2 (2x − 5) = log23 ⇒ 2x − 5 = 3 ⇒ 2x = 8 ⇒ x = 4
           Substituindo na C.E.:
           2.4−5= 8−5 =3> 0
           S = {4}
                                              Exercício Resolvido

           R4) Resolva a equação log 2(x − 3) + log2(x + 3) = 4.

           Resolução:

                              x −3 >0 ⇒ x >3
                              
           1O.Passo) C.E. ⇒   x + 3 > 0 ⇒ x > −3
                                              , como todo número que é maior que 3, é também
           maior que −3, concluímos da Condição de Existência: x > 3.

           2O.Passo) Regra ⇒ para aplicarmos a regra prática para a resolução de equações
           logarítmicas devemos ter apenas um logaritmo, portanto se faz necessário a aplicação da
           propriedade:
           log2 (x − 3) + log2(x + 3) = 4 ⇒ log2 [(x − 3).(x + 3)] = 4
           ⇒ log2(x2 − 9) = 4

           A partir daqui podemos utilizar a definição para a resolução da equação:
           log2 (x2 − 9) = 4 ⇒ x2 − 9 = 24 ⇒ x2 = 16 + 9 ⇒ x2 = 25
            x =±5
           Da C.E. ⇒ x = 5 > 3
           Logo: S = {5}

                                  INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
           Regra:

                                                           a > 1 ⇒ x1 > x 2
                                  log a x 1 > log a x 2 ⇔ 
                                                          0 < a < 1 ⇒ x 1 < x 2

           Exemplo: Vamos resolver a inequação:
                                            log3 (2x − 5) < log3x




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                 5
1O.Passo) C.E. ⇒ 2x − 5 > 0 ⇒ x > 3
                 
                  
                        x >0
d) log 5(2x − 3) = 2
           e) log2(x2 + x − 4) = 3

           P9) Resolva as seguintes equações:
           a) log2(x + 4) + log2(x − 3) = log218
           b) 2 log x = log 2 + log(x + 4)


           GABARIT O - LOGARITMOS

            P1) a) 2         b) 7 c) 4d) 3       e) 4   f)− 5 g) − 3
                                                   3         2     2
                         3                1
            P2) a) A =         b) B = −           c) C = 0
                         2                2

            P3) B
                                                 1
            P4) a) a + b b) 2a c) a + 1 d)         a e) −a f) 1 − a
                                                 2
                  g) 1 − a + b

            P5) 5

                3
            P6)
                2
                1 - 2a
            P7)
                a+b


            P8) a) S = {2} b) S = {4}         c) S = {−1} d) S = {14}
                e) S = {−4; 3}

            P9) a) S = {5}                b) S = {4}




                                                  PROBABILIDADE
           INTRODUÇÃO

           Em um jogo, dois dados são lançados simultaneamente, somando-se, em
           seguida, os pontos obtidos na face superior de cada um deles. Ganha quem
           acertar a soma desses pontos.

           Antes de apostar, vamos analisar todos os possíveis resultados que podem
           ocorrer em cada soma. Indicando os números da face superior dos dados pelo
           par ordenado (a, b), onde a é o número do primeiro dado e b o número do
           segundo, temos as seguintes situações possíveis:

           a + b = 2, no caso (1, 1);
           a + b = 3, nos casos (1, 2) e (2, 1);




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a+b   = 4, nos casos (1, 3), (2, 2) e (3,1);
           a+b   = 5, nos casos (1,4), (2,3), (3, 2) e (4, 1)
           a+b   = 6, nos casos (1, 5), (2, 4), (3, 3), (4,2) e (5, 1);
           a+b   = 7, nos casos (1, 6), (2, 5), (3, 4), (4,3), (5, 2) e (6, 1);
           a+b   = 8, nos casos (2, 6), (3, 5), (4, 4), (5, 3) e (6, 2);
           a+b   = 9, nos casos (3, 6), (4, 5), (5, 4) e (6,3);
           a+b   = 10, nos casos (4, 6), (5, 5) e (6, 4);
           a+b   = 11, nos casos (5, 6) e (6,5);
           a+b   = 12, no caso (6, 6).

                   É evidente que, antes de lançar os dois dados, não podemos prever o
           resultado "soma dos pontos obtidos"; porém, nossa chance de vencer será
           maior se apostarmos em a + b = 7, pois essa soma pode ocorre de seis maneiras
           diferentes.
                   Situações como essa, onde podemos estimar as chances de ocorrer um
           determinado evento, são estudas pela teoria das probabilidades. Essa teoria,
           criada a partir dos "jogos de azar", é hoje um instrumento muito valioso e
           utilizado por profissionais de diversas áreas, tais como economistas,
           administradores e biólogos.

                                           ESPAÇO AMOSTRAL
           Um experimento que pode apresentar resultados diferentes, quando repetido nas
           mesmas condições, é chamado experimento aleatório.
           Chamamos Espaço Amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de
           um experimento aleatório. Dizemos que um espaço amostral é equiprovável
           quando seus elementos têm a mesma chance de ocorrer.
            No exemplo acima temos, como espaço amostral 36 possibilidades, para a
           ocorrência de quaisquer eventos.

           No exemplo de uma moeda lançando-se para cima, a leitura da face superior pode
           apresentar o resultado "cara" (K) ou "coroa" (C). Trata-se de um experimento
           aleatório, tendo cada resultado a mesma chance de ocorrer.
            Neste caso, indicando o espaço amostral por S1 e por n(S1) o número de seus
           elementos, temos:

                                             S1 = {K, C}     e   n(S1) = 2

           Se a moeda fosse lançada duas vezes, teríamos os seguintes resultados: (K, K),
           (K, C), (C, K), (C, C).

           Neste caso, indicando o espaço amostral por S2 e por n(S2) o número de seus
           elementos, temos:

                                 S2 = {(K, K), (K, C), (C, K), (C, C)} e n(S2) = 4

                                                    EVENTOS




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Chama-se evento a qualquer subconjunto de um espaço amostral. Considerando
           o lançamento de um dado e a leitura dos pontos da face superior, temos o espaço
           amostral:

                                            S= {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(S) = 6

           Um exemplo que podemos elucidar de evento é "ocorrência de número par".
           Indicando esse evento por A, temos:

                                                A = {2, 4, 6} e n(A) = 3

                         PROBABILIDADE DE OCORRER UM EVENTO

           Ainda levando-se em consideração o exemplo acima, "ocorrência de número par",
           no lançamento de um dado, teremos:

                                                          n( A ) 3 1
                                               P( A ) =         = =
                                                          n( S ) 6 2


           Concluí-se que a probabilidade de o evento "ocorrência de número par" ocorrer é
           50% ou ½. Isto quer dizer que ao lançarmos um dado ao acaso teremos 50% de
           chance de obter um número par, na face do dado.

           Voltando ao nosso primeiro exemplo, onde num jogo, ganha quem conseguir a
           soma das faces. Vimos que a probabilidade de ocorrer o número 7 era maior, pois
           tínhamos diversas maneiras de ocorrer. Chamaremos o evento "ocorrência da
           soma 7" entre os dois dados, de E:

           n(E) = 6;
           n(S) = 36.


                                n(E )   6  1
            portanto: P(E ) =         =   = , temos então que 16,7% é a probabilidade do evento ocorrer.
                                n( S ) 36 6


                                            Exercícios Resolvidos
           R1) Qual a probabilidade do número da placa de um carro ser um número par?

           Resolução:
           Para o número da placa de uma carro ser um número par, devemos ter um
           número par no algarismo das unidades, logo o espaço amostral (S) e o evento (E)
           serão:

           S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} ⇒ n(S) = 10
           E = {2, 4, 6, 8, 0} ⇒ n(E) = 5




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Portanto a Probabilidade de ocorrer o referido evento será:
                                                  n(E )   5   1
                                         P( E ) =       =   =
                                                  n(S ) 10    2
           Resposta: 50% ou ½

           R2) O número da chapa de um carro é par. A probabilidade de o algarismo das
           unidades ser zero é:
                   1                1             4            5            1
             a)                b)            c)           d)          e)
                  10                2             9            9            5


           Resolução:
           Se a placa de um carro é um número par, então, independente do numero de
           algarismos que tenha a placa o algarismo das unidades será, necessariamente,
           um número par.
           O espaço amostral, neste caso:

           S = {2, 4, 6, 8, 0} ⇒ n(S) = 5

           O evento é "ocorrência do zero", logo só podemos ter ocupando o último
           algarismo o número zero:

           E = {0} ⇒ n(E) = 1
                       n(E )    1
           P(E ) =            =
                       n( S )   5
                                    1
            Res pos ta: 20% ou
                                    5

                        PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS
           Consideremos dois eventos A e B de um mesmo espaço amostral S.

           Da teoria dos conjuntos temos:

                                        n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B)

           Dividindo os dois membros dessa igualdade por n(S), temos:

                                        P(A ∪ B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B)


           A probabilidade da união de dois eventos A e B é igual à soma das probabilidades
                 desses eventos, menos a probabilidade da intersecção de A com B."

           Observação: se A e B forem disjuntos, isto é:

           se A ∩ B = Æ, então P(A ∪ B) = P(A) + P(B).




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Neste caso, ainda, os eventos são ditos Eventos Independentes.

                                            Exercício Resolvido

           R3) No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter o número 3 ou
           um número ímpar?

           Resolução:

           Espaço amostral é S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(S) = 6

           evento "número 3" é: A = {3}e n(A) = 1

           evento "número ímpar" é: B = {1,3,5} e n(B) = 3

           A ∩ B = {3} ∩ {1,3,5} = {3}, então n(A∩ B) = 1

           Logo:

           P(A ∪ B) = 1/6 + 3/6 - 1/6 = ½


           Resposta: 50% ou ½

           Observação:

           A soma da probabilidade de ocorrer um evento A com a probabilidade de não
           ocorrer o evento A é igual a 1:

                                              p(A) + p( A ) = 1
                                                                       1
            Assim, se a probabilidade de ocorrer um evento A for 0,25 ( ), a probabilidade de não ocorrer o
                                                                       4
                             3
            evento A é 0,75 ( ).
                             4

                                              EXERCÍCIOS
           P1) Joga-se um dado "honesto" de seis faces, numeradas de 1 a 6, lê-se o número
           da face voltada para cima. Calcular a probabilidade de se obter:
           a) o número 2 b) o número 6


           c) um número par           d) um número ímpar



           e) um número primo




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P2) Considere todos os números de cinco algarismos distintos obtidos através
           dos algarismos 4, 5, 6, 7 e 8. Escolhendo-se um desses números, ao acaso, qual a
           probabilidade de ele ser um número ímpar?


           P3) Qual a probabilidade de uma bola branca aparecer ao retirar-se uma única
           bola de uma urna contendo 4 bolas brancas, 3 vermelhas e 5 azuis?

           P4) Considere todos os anagramas da palavra LONDRINA que começam e
           terminam pela letra N. Qual a probabilidade de se escolher ao acaso um desses
           anagramas e ele ter as vogais juntas?

           P5) A probabilidade de ocorrerem duas caras ou duas coroas no lançamento de
           duas moedas é:

                 1                  3                                          1
            a)                 b)        c) 1           d) 2              e)
                 4                  4                                          2


           P6) Em uma indústria com 4.000 operários, 2.100 têm mais de 20 anos, 1.200 são
           especializados e 800 têm mais de 20 anos e são especializados. Se um dos
           operários é escolhido aleatoriamente, a probabilidade de ele ter no máximo 20
           anos e ser especializado é:

                      1         2              3               27         7
             a)           b)             c)             d)             e)
                     10         5              8               85        18

           P7) Um prêmio vai ser sorteado entre as 50 pessoas presentes em uma sala. Se
           40% delas usam óculos, 12 mulheres não usam óculos e 12 homens os usam, a
           probabilidade de ser premiado um homem que não usa óculos é:


                      4          6                  8              9               2
             a)           b)              c)                 d)            e)
                     25         25                 25             25               5

           P8) Dois jogadores A e B vão lançar um par de dados. Eles combinam que, se a
           soma dos números dos dados for 5, A ganha, e se essa soma for 8, B é quem
           ganha. Os dados são lançados. Sabe-se que A não ganhou. Qual a probabilidade
           de B ter ganho?

                     10              4                   5                 5
             a)            b)                      c)               d )
                     36             32                  36                35




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e) não se pode calcular sem saber os números sorteados.

           P9) Se dois prêmios iguais forem sorteados entre 5 pessoas, sendo duas
           brasileiras e três argentinas, qual será a probabilidade de:

           a) serem premiadas as duas brasileiras?
           b) ser premiada pelo menos uma argentina?
           c) serem premiadas duas argentinas?

           P10) Numa caixa existem 5 balas de hortelã e 3 balas de mel. Retirando-se
           sucessivamente e sem reposição duas dessas balas, qual a probabilidade de que
           as duas sejam de hortelã?

           GABARITO


                        1                  1            1           1                 1
             P 1) a)                b)             c)        d)                  e)
                        6                  6            2           2                 2

                    2                          1                        1
             P 2)                   P 3)                     P 4)
                    5                          3                        5

             P 5) E                 P 6) A                   P 7) D

             P 8) B

                         1           9                   3                   9
             P 9) a)           b)                  c)        P 10)
                        10          10                  10                  16




                                    NOÇÕES DE ESTATÍSTICA


           INTRODUÇÃO

           Em anos de eleições é inevitável nos depararmos com pesquisas eleitorais, como por
           exemplo, quem está em primeiro lugar nas pesquisas, ou em segundo, mas será que todos os
           eleitores foram consultados? Com certeza não, pois há métodos mais convenientes, como
           por exemplo, considera-se uma amostra dos eleitores e a partir desta amostra se conclui
           para o restante dos eleitores.

           Em março de 1983, o deputado federal Dante de Oliveira, atendendo a uma forte pressão do
           povo brasileiro, apresentou uma proposta de emenda à Constituição, que pretendia




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restabelecer as eleições diretas para a Presidência da República. A expectativa em torno
           dessa votação deu origem à maior manifestação popular já conhecida neste país, que ficou
           conhecida como "Diretas já".

           Em abril de 1984, cerca de 500 mil pessoas estavam na Praça da Candelária, no Rio de
           Janeiro e mais 1 milhão no Vale do Anhangabaú em São Paulo. A relação desse
           acontecimento com a Matemática, é a forma como foram contadas as pessoas nestes lugares.
           Conta-se a quantidade de pessoas em um certo local, e divide-se pela área ocupada por essas
           pessoas, em seguida, multiplica-se pela área total ocupada, obtendo assim o valor estimado
           que é bem próximo do total.



                                                              ROL


           As notas de 20 alunos de uma turma de oitava série estão abaixo relacionadas:

           5,9 - 5,8 - 3,4 - 7,4 - 4,0 - 7,3 - 7,1 - 8,1 - 3,7 - 7,9 - 7,6 - 7,7 - 5,6 - 3,2 - 6,7 - 7,4 - 8,7 - 2,1 - 9,6
           - 1,3
           Para encontrarmos o Rol desta distribuição de valores basta colocarmos os valores em
           ordem crescente ou decrescente:

           v 1,3 - 2,1 - 3,2 - 3,4 - 3,7 - 4,0 - 5,6 - 5,6 - 5,6 - 6,7 - 7,1 - 7,3 - 7,4 - 7,4 - 7,6 - 7,7 - 7,7 - 8,1 -
               8,7 - 9,6

           v 9,6 - 8,7 - 8,1 - 7,7 - 7,7 - 7,6 - 7,4 - 7,4 - 7,3 - 7,1 - 6,7 - 5,6 - 5,6 - 5,6 - 4,0 - 3,7 - 3,4 - 3,2 -
               2,1 - 1,3




                                                         CLASSES


           Qualquer intervalo real que contenha um rol é chamado de classe. Considerando a relação
           de notas especificadas acima podemos estabelecer as seguintes classes de intervalos:

           v o intervalo [1, 2[ contém a nota 1,3
           v o intervalo [2, 1[ contém a nota 2,1
           v o intervalo [2, 3[ contém as notas 3,2; 3,4; 3,7

           E assim sucessivamente.

           Observação:
           A amplitude é a diferença entre o maior e o menor elemento de uma distribuição, intervalo
           ou classe.




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Exemplos:

           v 9,6 - 1,3 = 8,5 é amplitude da distribuição das notas.

           v A amplitude da classe [7, 8[ é 7,7 - 7,1 = 0,6.




                                   DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS



                                         FREQÜÊNCIA ABSOLUTA (fi )


                   É a quantidade de vezes que um determinado valor aparece numa classe. Observe a
           tabela abaixo, referente à distribuição das notas:

                    CLASSES             Freqüência Absoluta (f i)
                      [1, 2[                     1
                      [2, 3[                     1
                      [3, 4[                     3
                      [4, 5[                     1
                      [5, 6[                     3
                      [6, 7[                     1
                      [7, 8[                     7
                      [8, 9[                     2
                     [9, 10[                     1
                     TOTAL                       20

                     Da tabela podemos concluir que, por exemplo, 7 alunos tiraram notas entre 7,0 e
           8,0.



                               FREQÜÊNCIA ABSOLUTA ACUMULADA (fa )
           A distribuição de freqüências absolutas pode ser completada com mais uma coluna,
           chamada freqüências absolutas acumuladas (fa ), cujos valores são obtidos adicionando a
           cada freqüência absoluta os valores das freqüências anteriores.

              CLASSES          Freqüência Absoluta (fi )       Freqüência Absoluta Acumulada (fa)
                  [1, 2[                   1                                   1
                  [2, 3[                   1                                   2
                  [3, 4[                   3                                   5
                  [4, 5[                   1                                   6
                  [5, 6[                   3                                   9




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[6, 7[                         1                                 10
                [7, 8[                         7                                 17
                [8, 9[                         2                                 19
               [9, 10[                         1                                 20
              TOTAL(n)                        20                           ℵℵℵℵℵ ℵℵ ℵℵ ℵℵ ℵℵ


                                        FREQÜÊNCIA RELATIVA (f %)

                             FREQÜÊNCIA RELATIVA ACUMULADA (fa%)

               A freqüência relativa é obtida através do quociente:




           onde f i representa a freqüência absoluta de um dado valor ou classe, e n representa a soma
           de todos as freqüências absolutas.
           A freqüência relativa acumulada é obtida de modo análogo à freqüência absoluta
           acumulada, mas agora utilizando a freqüência relativa.
           Acrescentando mais duas colunas na tabela:

           CLASSES       F.A. (fi )   F.A.Al. (fa)   F. R. (f%)   F. R. A. (fa%)
              [1, 2[        1             1             5%             5%
              [2, 3[        1             2             5%            10%
              [3, 4[        3             5            15%            25%
              [4, 5[        1             6             5%            30%
              [5, 6[        3             9            15%            45%
              [6, 7[        1             10            5%            50%
              [7, 8[        7             17           35%            85%
              [8, 9[        2             19           10%            95%
             [9, 10[        1             20            5%            100%
            TOTAL(n)        20        ℵℵℵℵℵ           100%         ℵℵℵ ℵℵ

           •F.A. (fi) = Freqüência Absoluta
           •F.A.A. (fa)= Freqüência Absoluta Acumulada
           •F. R. (f%) = Freqüência Relativa
           •F. R. A. (fa%) = Freqüência RelativaAcumulada
           Nota:
           Esta tabela é chamada de Tabela de Distribuição de Freqüência.




                                       REPRESENTAÇÃO GRÁFICA




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A tabela de distribuição de freqüência do exemplo anterior pode ser representada
           graficamente:

                                        GRÁFICO DE LINHA


                   FREQÜÊNCIA
                     Número de
                      Alunos




                                                                                            CLASSES

                                   [1,2] [2,3] [3,4] [4,5] [5,6] [6,7] [7,8] [8,9] [9,10]   NOTAS

                  Para a construção deste gráfico, marcam-se os pontos determinados pelas
           classes e as correspondentes freqüências, ligando-os, a seguir, por seguimentos
           de reta.

                                           GRÁFICO DE BARRAS

           Vamos agora construir um diagrama de barras verticais, e paratanto, basta dispor
           as freqüências num eixo vertical:




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FREQÜÊNCIA
                       Número de
                        Alunos




                                                                                             CLASSES
                                    [1,2] [2,3] [3,4] [4,5] [5,6] [6,7] [7,8] [8,9] [9,10]   NOTAS




                                       GRÁFICO DE SETORES

                   Para a construção deste gráfico vamos dividir um círculo em setores com
           ângulos proporcionais às freqüências. No nosso caso já temos a freqüência
           relativa:

           [1, 2[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O
           [2, 3[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18O
           [3, 4[ ⇒ 15% de 360 O = 0,15 ´ 360 O = 54 O
           [4, 5[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O
           [5, 6[ ⇒ 15% de 360 O = 0,15 ´ 360 O = 54 O
           [6, 7[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O
           [7, 8[ ⇒ 35% de 360 O = 0,35 ´ 360 O = 126O
           [8, 9[ ⇒ 10% de 360 O = 0,10 ´ 360 O = 36 O
           [9, 10[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O




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5%       5%        5%


                                                                    5%


                                35%                                 5%



                                                                  10%



                                       15%
                                                      15%

                                             HISTOGRAMA

                           Freqüência
                        (Número de alunos)




                                                                          Classes
                                                                          Notas


                                      MEDIDAS DE POSIÇÃO
                                       MÉDIA ARITMÉTICA ( x )

                   Para encontrar a média aritmética entre valores, basta somar todos eles e
           dividir pela quantidade que aparecem. Matematicamente:




                                         ou usando símbolos:




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MODA (Mo)
           Considere a distribuição abaixo referente às idades de 11 pessoas integrantes de
           um movimento popular:

                              16 - 19 - 18 - 14 - 19 - 16 - 14 - 14 - 15 - 20 - 14
           Repare que a idade de maior freqüência é 18 anos, portanto dizemos que a moda
           desta amostra é 14 anos.
           Mo = 14 anos

           Exemplos:
           v 3 - 7 - 4 - 6 - 9 - 6 - 4 - 2 - 1 - 4 ⇒ Mo = 4

           v 5 - 3 - 2 - 8 - 8 - 9 - 5 - 1 - 5 - 8 ⇒ Mo = 8
                                                         Mo' = 5
           Esta amostra é considerada bimodal por apresentar duas modas.
           v 1 - 9 - 8 - 6 - 4 - 3 - 2 - 7 - 5 ⇒ Esta amostra não apresenta moda, repare que
               todos os elementos apresentam a mesma freqüência.

                                                 MEDIANA (Md)
           Considerando ainda, o mesmo exemplo anterior e dispondo as idades em rol
           temos:
           14 - 14 - 14 - 14 -15 - 16 - 16 - 18 - 19 - 19 - 20
           O termo central desse rol é chamado mediana da amostra:
           Md = 16 anos

           Exemplo:

           v Dispondo em rol as estaturas de seis atletas de um colégio temos:
                                  1,68 - 1,68 - 1,70 - 1,72 - 1,72 - 1,74
           Agora temos dois termos centrais, pois é uma distribuição com um número par de
           elementos, toda vez que isso ocorrer, a mediana será a média aritmética dos dois
           termos:




           Md = 1,71m
           Observação:

           O rol pode ser disposto na sua forma crescente ou decrescente, pois o(s)




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termo(s) central(is) será(ão) o(s) mesmo(s) nos dois casos.

                                     MEDIDAS DE DISPERSÃO
           Observe as notas de três turmas de um curso de espanhol e suas respectivas
           médias:
           v Turma A: 5 - 5 - 5 - 5 - 5 ⇒ x A = 5

           v Turma B: 4 - 6 - 5 - 6 - 4 ⇒ x B = 5

           v Turma C: 1 - 2 - 5 - 9 - 8 ⇒ x C = 5

                  Se fôssemos nos basear apenas nas médias aritméticas de todas as
           turmas, diríamos que todas apresentam desempenho igual, no entanto
           observamos pelas notas dos integrantes que isso não é verdade, daí vem a
           necessidade de se definir uma nova medida que avalie o grau de variabilidade da
           turma, de tal forma que a análise dos dados não fique comprometida.

                                   DESVIO ABSOLUTO MÉDIO (Dam)
           Nas notas acima podemos encontrar qual o desvio de cada turma, paratanto basta
           efetuar a diferença entre uma nota e a média, nessa ordem. O módulo dessa
           diferença é chamado desvio absoluto. Logo, a média aritmética desses desvios
           absolutos é chamada Desvio Absoluto Médio:




           O desvio absoluto médio mede o afastamento médio de cada turma com relação a
           média. Assim, temos que a turma C apresenta uma variação muito grande da
           média, a turma B um afastamento moderado e A não apresenta afastamento.
           Matematicamente:




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VARIÂNCIA (S 2)
           A variância também pode apresentar esse grau de variabilidade entre os
           elementos de uma distribuição. Define-se essa medida como a média aritmética
           entre os quadrados dos desvios dos elementos da amostra:




                                             Em símbolos:




                                       DESVIO PADRÃO (S)
                  Muitas vezes as amostras estão relacionadas com unidades de medidas
           que ao serem interpretadas, poderá causar algumas dificuldades, como por
           exemplo se os elementos da amostra representam as estaturas em metros, a
           variância representará um valor em m2 (unidade de área); e portanto como a
           unidade não tem a ver com as medidas dos elementos da amostra, não será
           conveniente utilizar a variância. Por dificuldades como essa é que foi definido o
           desvio padrão que nada mais é que a raiz quadrada da variância.

           A⇒ σ=     0=0

                    0,8
           B⇒ σ=       ≅ 0,89
           C ⇒ σ = 10 ≅ 3,16




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Observação:

           Apresentamos três formas distintas de se analisar as dispersões entre as
           amostras, em cada caso analisaremos da forma que mais convir.




                                           EXERCÍCIOS
           P1) Que restos pode dar na divisão por 5, um número que não seja divisível por 5
           ?

           P2) Qual o menor número que se deve somar a 4831 para que resulte um número
           divisível por 3 ?

           P3) Qual o menor número que se deve somar a 12318 para que resulte um número
           divisível por 5 ?

           P4) Numa caixa existem menos de 60 bolinhas. Se elas forem contadas de 9 em 9
           não sobra nenhuma e se forem contadas de 11 em 11 sobra uma. Quantas são as
           bolinhas?

           P5) O conjunto A é formado por todos os divisores de 10 ou 15 ; então podemos
           afirmar que o conjunto A tem :
           a) 5 elementos b) 6 elementos
           c) 7 elementos d) 8 elementos

           P6) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 1080 para se obter um
           número divisível por 252?

           P7) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 2205 para se obter um
           número divisível por 1050?

           P8) Assinalar a alternativa correta.
           a) O número 1 é múltiplo de todos os números primos
           b) Todo número primo é divisível por 1
           c) Às vezes um número primo não tem divisor
           d) Dois números primos entre si não tem nenhum divisor

           P9) Assinalar a alternativa falsa:
           a) O zero tem infinitos divisores
           b) Há números que tem somente dois divisores: são os primos;
           c) O número 1 tem apenas um divisor: ele mesmo;
           d) O maior divisor de um número é ele próprio e o menor é zero.

           P10) Para se saber se um número natural é primo não:




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a) Multiplica-se esse número pelos sucessivos números primos;
           b) Divide-se esse número pelos sucessivos números primos;
           c) Soma-se esse número aos sucessivos números primos;
           d) Diminuí-se esse número dos sucessivos números primos.

           P11) Determinar o número de divisores de 270.

           P12) Calcule o valor das expressões abaixo:
           a) (12 - 6) + (14 - 10) x 2 - (3 + 7)
           b) 103 - [ 23 + (29 - 3 x 5) ] + 14 x 2
           c) 22 - { 14 + [ 2 x 10 - (2 x 7 - 3) - (2 + 4) ] } + 7
           d) [ 60 - (31 - 6) x 2 + 15] ¸ [ 3 + (12 - 5 x 2) ]
           e) [150 ¸ (20 - 3 x 5) + 15 x (9 + 4 x 5 x 5) ] ¸ 5 + 12 x 2
           f) ( 4 + 3 x 15) x ( 16 - 22 ¸ 11) - 4 x [16 - (8 + 4 x 1) ¸ 4] ¸ 13

           P13) Calcular os dois menores números pelos quais devemos dividir 180 e 204, a
           fim de que os quocientes sejam iguais.
           a) 15 e 17 b) 16 e 18
           c) 14 e 18 d) 12 e16

           P14) Deseja-se dividir três peças de fazenda que medem, respectivamente, 90, 108
           e 144 metros, em partes iguais e do máximo tamanho possível.
               Determinar então, o número das partes de cada peça e os comprimentos de
           cada uma.
           9, 8, 6 partes de 18 metros
           8, 6, 5 partes de 18 metros
           9, 7, 6 partes de 18 metros
           10, 8, 4 partes de 18 metros
           e) e) e)

           P15) Quer-se circundar de árvores, plantadas à máxima distância comum, um
           terreno de forma quadrilátera. Quantas árvores são necessárias, se os lados do
           terreno tem 3150,1980, 1512 e 1890 metros?
           a) 562 árvores b) 528 árvores
           c) 474 árvores d) 436 árvores

           P16) Numa república, o Presidente deve permanecer 4 anos em seu cargo, os
           senadores 6 anos e os deputados 3 anos. Em 1929 houve eleições para os três
           cargos, em que ano deverão ser realizadas novamente eleições para esses
           cargos?

           P17) Duas rodas de engrenagens tem 14 e 21 dentes respectivamente. Cada roda
           tem um dente esmagador. Se em um instante estão em contato os dois dentes
           esmagadores, depois de quantas voltas repete-se novamente o encontro?

           P18) Dois ciclistas percorrem uma pista circular no mesmo sentido. O primeiro
           percorre em 36 segundos, e o segundo em 30 segundos. Tendo os ciclistas
           partido juntos, pergunta-se; depois de quanto tempo se encontrarão novamente
           no ponto de partida e quantas voltas darão cada um?




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P19) Uma engrenagem com dois discos dentados tem respectivamente 60 e 75
           dentes, sendo que os dentes são todos numerados. Se num determinado
           momento o dento nº 10 de cada roda estão juntos, após quantas voltas da maior,
           estes dentes estarão juntos novamente?

           P20) Sabendo-se que o M.M.C. entre dois números é o produto deles, podemos
           afirmar que:
           a) os números são primos
           b) eles são divisíveis entre si
           c) os números são primos entre si
           d) os números são ímpares

           P21) Da estação rodoviária de São Paulo partem para Santos, ônibus a cada 8
           minutos; para Campinas a cada 20 minutos e para Taubaté a cada 30 minutos. Às
           7 horas da manhã partiram três ônibus para essas cidades. Pergunta-se: a que
           horas do dia, até às 18 horas haverá partidas simultâneas?

           P22) No aeroporto de Santos Dumont partem aviões para São Paulo a cada 20
           minutos, para o Sul do país a cada 40 minutos e para Brasília a cada 100 minutos;
           às 8 horas da manhã á um embarque simultâneo para partida. Quais são as outras
           horas, quando os embarques coincidem até as 18 horas.

           P23) Para ladrilhar 5/7 de um pátio empregando-se 46.360 ladrilhos. Quantos
           ladrilhos iguais serão necessários para ladrilhar 3/8 do mesmo pátio?

           P24) A soma de dois números é 120. O menor é 2/3 do maior. Quais são os
           números?

           P25) Sueli trabalha após as aulas numa loja de fazendas. Uma tarde recebeu uma
           peça de linho de 45 metros para vender. Nesta mesma tarde vendeu 3/5 da peça,
           depois 1/3 do que sobrou. Quantos metros restaram por vender?

           P26) Uma senhora repartiu R$273,00 entre seus três filhos. O primeiro recebeu 3/4
           do que tocou ao segundo e este, 2/3 do que tocou ao terceiro. Quanto recebeu
           cada um ?

           P27) Um negociante vendeu uma peça de fazenda a três fregueses. O primeiro
           comprou 1/3 da peça e mais 10 metros. O segundo comprou 1/5 da peça e mais 12
           metros e o terceiro comprou os 20 metros restantes. Quantos metros tinha a peça
           ?

           P28) Dois amigos desejam comprar um terreno. Um deles tem 1/5 do valor e outro,
           1/7. Juntando ao que possuem R$276.000,00, poderiam comprar o terreno. Qual o
           preço do terreno ?

           P29) Paulo gastou 1/3 da quantia que possuía e, em seguida, 3/5 do resto. Ficou
           com R$80,00. Quanto possuía?




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P30) Qual é o número que multiplicado por 1/5 dá 7 3/4?

           P31) Um alpinista percorre 2/7 de uma montanha e em seguida mais 3/5 do
           restante. Quanto falta para atingir o cume?

           P32) Qual é o número que aumenta 1/8 de seu valor quando se acrescentam 3
           unidades?

           P33) Um trem percorre 1/6 do caminho entre duas cidades em 1 hora e 30
           minutos. Quanto tempo leva de uma cidade a outra uma viagem de trem?

           P34) Lia comeu 21/42 de uma maçã e Léa comeu 37/74 dessa mesma maçã. Qual
           das duas comeu mais e quanto sobrou?

           P35) Dividindo os 2/5 de certo número por 2/7 dá para quociente 49. Qual é esse
           número?

           P36) Um pacote com 27 balas é dividido igualmente entre três meninos. Quantas
           balas couberam a cada um, se o primeiro deu 1/3 do que recebeu ao segundo e o
           segundo deu ½ do que possuía ao terceiro?

           P37) Uma herança de R$70.000,00 é distribuída entre três herdeiros. O primeiro
           recebe ½, o segundo 1/5 e o terceiro o restante. Qual recebeu a maior quantia?

           P38) Uma torneira leva sete horas para encher um tanque. Em quanto tempo
           enche 3/7 desse tanque?

           P39) R$120,00 são distribuídos entre cinco pobres. O primeiro recebe ½, o
           segundo 1/5 do que recebeu o primeiro e os restantes recebem partes iguais.
           Quanto recebeu cada pobre?

           P40) Em um combate morrem 2/9 de um exército, em novo combate morrem mais
           1/7 do que restou e ainda sobram 30.000 homens. Quantos soldados estavam
           lutando?

           P41) 2/5 dos 3/7 de um pomar são laranjeiras; 4/5 dos ¾ são pereiras; há ainda
           mais 24 árvores diversas. Quantas árvores há no pomar?

           P42) Um corredor depois de ter decorrido os 3/7 de uma estrada faz mais cinco
           quilômetros e assim corre 2/3 do percurso que deve fazer. Quanto percorreu o
           corredor e qual o total do percurso, em quilômetros?

           P43) Efetuar as adições:
             1º) 12,1 + 0,0039 + 1,98
             2º) 432,391 + 0,01 + 8 + 22,39

           P44) Efetuar as subtrações:
              1º) 6,03 - 2,9456




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2º) 1 - 0,34781

           P45) Efetuar as multiplicações
             1º) 4,31 x 0,012
             2º) 1,2 x 0,021 x 4

           P46) Calcular os seguintes quocientes aproximados por falta.
               1º) 56 por 17 a menos de 0,01
               2º) 3,9 por 2,5 a menos de 0,1
               3º) 5   por 7 a menos de 0,001

           P47) Em uma prova de 40 questões, Luciana acertou 34. Nestas condições:
               Escreva a representação decimal do número de acertos;
               Transformar numa fração decimal;
               Escreva em % o número de acertos de Luciana.
           d) d) d)
           P48) Calcular o valor da seguinte expressão numérica lembrando a ordem das
           operações: 0,5 + ( 0,05 ¸ 0,005).

           P49) Quando o professor pediu a Toninho que escrevesse a fração decimal que
                                                                                  81
           representa o número 0,081 na forma de fração decimal, Toninho escreveu 10 ; Ele
           acertou ou errou a resposta.

           P50) Dentre os números 2,3; 2,03; 2,030; 2,003 e 2,0300, quais tem o mesmo valor
           ?

           P51) É correto afirmar que dividir 804 por 4 e multiplicar o resultado por 3 dá o
           mesmo resultado que multiplicar 804 por 0,75?

           P52) Um número x é dado por x = 7,344 ¸ 2,4. Calcule o valor de 4 - x .

           P53) Uma indústria A, vende suco de laranja em embalagem de 1,5 litro que custa
           R$ 7,50. Uma indústria B vende o mesmo suco em embalagem de 0,8 litro que
           custa R$ 5,40. Qual das duas vende o suco mais barato?

           P54)Em certo dia, no final do expediente para o público, a fila única de clientes de
           um banco, tem um comprimento de 9 metros em média, e a distância entre duas
           pessoas na fila é 0,45m.
           Responder:
           a) Quantas pessoas estão na fila?
           b) Se cada pessoa, leva em média 4 minutos para ser atendida, em quanto tempo
           serão atendidas todas as pessoas que estão na fila?



                               GABARITO - CONJUNTOS NUMÉRICOS




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P1) 1,2,3,4

           P2) 2

           P3) 2

           P4) 45

           P5) B

           P6) 7

           P7) 10

           P8) B

           P9) D

           P10) B

           P11) 16

           P12) a) 4 b) 94 c) 12   d) 5   e) 357
           f) 682

           P13) A

           P14) B

           P15) C

           P16) 1941

           P17) Duas voltas da menor ou três voltas da menor

           P18) Os ciclistas se encontraram depois de 180 segundos

           P19) Após 4 voltas

           P20) C

           P21) 9h; 11h; 13h; 15h; 17h

           P22) 11h e 20min; 11h e 40min; 18h

           P23) 24.339

           P24) 72 e 48

           P25) 12 metros




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P26) R$63,00 ; R$84,00 ; R$126,00

           P27) 90 metros

           P28) R$420.000,00

           P29) R$300,00

           P30) 155/4

           P31) 2/7

           P32) 24

           P33) 9 h

           P34) Cada comeu ½ e não sobrou nada

           P35) 35

           P36) 6,6,15

           P37) R$35.000,00

           P38) 3horas

           P39) 1º- R$60,00 , 2º- R$12,00 ,
           3º 4º e 5º R$16,00

           P40) 45.000

           P41) 105

           P42) 14 quilômetros e 21 quilômetros

           P43) 1º) 14,0839; 2º) 462,791

           P44) 1º) 3,0844;    2º) 0,65219;

           P45) 1º) 0,05172;    2º) 0,1008;

           P46) 1º) 3,29;      2º) 1,5;    3º) 0,714;

                                  85
           P47) a) 0,85       b) 100 c) 85%

           P48) 0,05

           P49) Errou, a resposta é 81/1000




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P50) 2,03; 2,030 e 2,0300

           P51) Nos dois casos é correto afirmar, pois o resultado é 603

           P52) 13,6256

           P53) a indústria A

           P54) a) 20 pessoas b) 80 minutos.




           GABARITO - ESTATÍSTICA

           P1)
           Conjunto A - a) 8    b) 6 c) 2,4 d) 8 e) 2,8 aprox.
           Conjunto B - a) 8    b) 7 c) 2,4 d) 8 e) 2,8 aprox.

           P2)
           a) Conjunto A X = 9    DP » 1,51
              Conjunto B X = 11 DP » 1,53
              Conjunto C X = 7    DP » 0,75
           b) O Conjunto B tem a maior dispersão porque tem o maior desvio padrão

           P3) Máquina 1, pois tem a melhor média e o menor desvio

           P4) Turma A. Desvio menor significa que, de modo geral, as notas estão
           mais próximas da média.

           P5) Uma distribuição possível é:

             Classe (m)         fi               f%
             [1,69;   1,76[     3              18,75%
             [1,76;   1,83[     5              31,25%
             [1,83;   1,92[     5              31,25%
             [1,92;   1,93[     3              18,75%

           P6)Gráfico de Barras Verticais




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Freqüência


                                    450




                                    250

                                    150
                                    100
                                    50

                                                1     2   3   4   5   Numeração



           Gráfico de Linha

                                         Freqüência


                                    450




                                    250

                                    150
                                    100
                                    50

                                                1     2   3   4   5   Numeração



           Gráfico de Setores


                               5     1
                                    5%     2
                              10%
                                          15%




                        4                   3
                       45%                 25%




           P7) I-) D II-) A

           P8) a) 7 alunos           b) 20 alunos c) 25%

           P9) a) 700 garrafas b) aproximadamente 57,14%

           P10) C

           P11) D




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P12) 20,2 anos

           P13) 8

           P14) a) 1 520 candidatos
               b) não, pois a nota média, nessa questão, é:
                  x = 2,30 e portanto, x > 2.

           P15) a) Mo = 2 b) Md = 2

           P16) 180 mulheres e 40 homens.

           P17) a) x = 6,6   b) Md = 7 c) Mo = 7

           P18) a) Jogador A: x A =20, jogador B: x B = 20;
                 b) jogador A: σ A = 1,2, jogador B: σB = 6,5
                 c) Você decide! Observe, porém, que, apesar de os jogadores
           possuírem a mesma média de pontos por jogo, o desvio-padrão do jogador
           A é menor do que o do jogador B. Isso quer dizer que, em muito mais
           jogos, o jogador A esteve mais próximo da média do que o jogador B, isto
           é, A foi mais regular do que B.




                                         REGRA DE TRÊS
              É uma técnica de cálculo por meio da qual são solucionados problemas sobre
           grandezas proporcionais.
              Estes problemas são de dois tipos:

           1) Regra de Três Simples: quando se referem a duas grandezas diretamente ou
           inversamente proporcionais.

           2) Regra de Três Composta: quando se referem a mais de duas grandezas
           diretamente ou inversamente proporcionais.




                     GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
           Consideremos a seguinte situação:




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Sobre uma mola são colocados corpos de massa diferentes. A seguir,
           medindo o comprimento da mola, que se modifica com a massa do corpo
           colocado sobre ela, pode-se organizar a seguinte tabela:


           Massa do corpo (em kg)        Comprimento da mola (em cm)
                          10                            50
                          20                           100
                          30                           150

           Pela tabela pode-se notar que:
           v Se a massa do corpo duplica, o comprimento da mola também duplica.
           v Se a massa do corpo triplica, o comprimento da mola também triplica.

           Usando os números que expressam as grandezas, temos:

           1-) Quando a massa do corpo passa de 10kg para 20kg, dizemos que a massa
           varia na
                    10    1
               razão   = . Enquanto isso, o comprimento da mola passa de 50cm para 100cm, ou seja, o
                    20    2
                                              50 1
               comprimento varia na razão de     = .
                                             100 2

           2-) Quando a massa do corpo passa de 10kg para 30kg, dizemos que a massa
           varia na
                     10 1
               razão    = . Enquanto isso o comprimento da mola passa de 50cm para 150cm, ou seja, o
                     30 3
                                             50   1
               comprimento varia na razão de    =
                                            150   3
                Note que a massa do corpo e o comprimento da mola variam sempre na
           mesma razão; dizemos, então, que a massa do corpo é uma grandeza
           DIRETAMENTE PROPORCIONAL ao comprimento da mola.

               "Quando duas grandezas variam sempre na mesma razão, dizemos que essas
                grandezas são diretamente proporcionais, ou seja, quando a razão entre os
                            valores da primeira é igual a razão da segunda".

           Veja outros exemplos de grandezas diretamente proporcionais:

           v     Quando vamos pintar uma parede, a quantidade de tinta que usamos é
                 diretamente proporcional à área a ser pintada duplicando-se a área, gasta-se o
                 dobro de tinta; triplicando-se a área, gasta-se o triplo de tinta.
           v     Quando compramos laranjas na feira, o preço que pagamos é diretamente
                 proporcional à quantidade de laranjas que compramos; duplicando-se a
                 quantidade de laranjas, o preço também duplica; triplicando-se a quantidade
                 de laranjas, o preço também triplica.




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GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

           Consideremos a seguinte situação:

           A professora de Português da 6ª série tem 48 livros para distribuir entre seus
           melhores alunos. Vamos observar que:
           v Se ela escolher apenas os dois melhores alunos, cada um receberá 24 livros.
           v Se ela escolher os quatro melhores alunos, cada um receberá 12 livros.
           v Se ela escolher os seis melhores alunos, cada um receberá 8 livros.

           Vamos colocar esses dados no quadro seguinte:

                 Número de alunos       Número de livros
                      escolhidos       distribuído a cada aluna
                     2                  24
                     4                  12
                     6                  8

           Pela tabela podemos notar que:

           v    Se o número de alunos duplica, o número de livros cai pela metade.
           v    Se o número de alunos triplica, o número de livros cai para a terça parte.

           Usando os números que expressam as grandezas, temos:

           1-) Quando o número de alunos passa de 2 para 4, dizemos que o número de
                                   2
           alunos varia na razão: 4 . Enquanto isso, o número de livros passa de 24 para 12,
                               24
           variando na razão: 12 .

           Note que essas razões não são iguais, elas são inversas, ou seja:
               2   1   24   2
                 =   e    =
               4   2   12   1

                  Nessas condições, o número de alunos escolhidos e o número de livros
           distribuídos variam sempre na razão inversa; dizemos então que o número de
           alunos escolhidos é INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao número de livros
           distribuídos.

           "Quando duas grandezas variam sempre uma na razão inversa da outra, dizemos
            que essas grandezas são inversamente proporcionais, ou seja, quando a razão
              entre os valores da primeira é igual ao inverso da razão entre os valores da
                                               segunda".

           Veja outros exemplos de grandezas inversamente proporcionais:




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v      Quando vamos fazer uma construção, o tempo que se gasta nessa
                 construção é inversamente proporcional ao número de operários que se
                 contrata; duplicando-se o número de operários o tempo cai pela metade.
           v      Quando fazemos uma viagem, o tempo que se leva é inversamente
                 proporcional à velocidade do veículo usado: dobrando-se a velocidade do
                 veículo, o tempo gasto na viagem cai pela metade.




                                              REGRA DE TRÊS SIMPLES

                       Consideremos as seguintes situações:

           1º) Um carro faz 180km com 15 litros de álcool. Quantos litros de álcool este carro
           gastaria para percorrer 210km?

           O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool.
           Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido.

           Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as
           grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha.

               Distância   Litros de álcool
                 180             15
                 210              x

           Na coluna "litros de álcool" vamos colocar uma flecha apontada para o x.


           Distância       Litros de álcool
                 180              15
                 210              x

           Observe que aumentando a distância, aumenta também o consumo de álcool.
           Então, as grandezas distância e litros de álcool, são diretamente proporcionais.
           No esquema que estamos montando, indicamos isso colocando uma flecha no
           mesmo sentido da anterior.

               Distância Litros de
                         álcool
                180           15
                210             x

               180 15    6 15
                   =   ⇒  =   ⇒ 6x = 105 ⇒ x = 17,5 l
               210   x   7 x




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Resposta: O carro gastaria 17,5 litros de álcool.

           2º) Um avião voando à velocidade de 800km por hora vai de São Paulo a Belo
           Horizonte em 42 minutos. Se voar a 600km, por hora em quanto tempo fará a
           mesma viagem?

           As duas grandezas são: velocidade do avião e tempo de vôo.

           Observemos que, se a velocidade do avião aumenta, o tempo de vôo diminui, logo
           a velocidade e o tempo são grandezas inversamente proporcionais.

           Chamando de x o tempo necessário para voar de São Paulo à Belo Horizonte a
           600km por hora, temos:

           Tempo de vôo                           Velocidade
                42                                   800
                 X                                    600

             42 600   42 3
               =    ⇒   = ⇒ 3x = 168 ⇒ x = 56 minutos
              x 800    x 4


           Resposta:

           O avião vai de São Paulo a Belo Horizonte em 56 minutos, voando a 600km/h.


                                REGRA DE TRÊS COMPOSTA
                  A regra de três composta se refere a problemas que envolvem mais de
           duas grandezas. A grandeza cujo valor procuramos pode ser diretamente ou
           inversamente proporcional a todas as outras, ou até mesmo diretamente
           proporcional a umas e inversamente proporcional a outras.

           1O) Em quatro dias oito máquinas produziram 160 peças. Em quanto tempo 6
           máquinas iguais às primeiras produzirão 360 dessas peças?

           Resolução:

           Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as grandezas de mesma espécie
           em uma só coluna, e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem
           em uma mesma linha.
           Na coluna "dias" coloquemos uma flexa apontada para x.

           Máquinas     Peças       Dias
             8           160         4
             6           360         x




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Comparemos cada grandeza com aquela onde está o x.

                As grandezas, peças e dias são diretamente proporcionais. No nosso
           esquema isso será indicado colocando-se na coluna "peças" uma flecha no
           mesmo sentido da flecha da coluna "dias".

           Máquinas    Peças      Dias
              8        160         4
              6        360         x

                  As grandezas máquinas e dias são inversamente proporcionais (quanto
           maior o número de máquinas, menos dias para se efetuar o trabalho). No nosso
           esquema isso será indicado colocando-se na coluna "máquinas" uma flecha no
           sentido contrario na coluna "dias"

           Máquinas    Peças      Dias
              8        160         4
              6        360         x

                                                                                   4
           Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que contém o x, que é x ,
           como o produto das outras razões, obtidas segundo orientação das flechas:

             4 160 8        4   4 3  4 1 1   4   1
               =     ⋅ ⇒      =  ⋅ ⇒   = ⋅ ⇒   =   ⇒
             x    360 6     x   9 4  x  3 1  x   3
           ⇒ x = 12

           Resposta: 12 dias.

           2º) Trabalhando durante 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças
           desse mesmo tipo serão produzidas por 7 operários trabalhando durante 9 dias?

           Resolução:
                 Inicialmente vamos organizar os dados no seguinte quadro, indicando o
           número de peças pedido pela letra x.

           Operários     Dias     Peças
              5           6       400
              7           9        x
               A         B         C

           v Fixando a grandeza A, vamos relacionar as grandezas B e C, se aumentarmos o
              número de dias, o número de peças também aumentará; logo, as grandezas B e
              C são diretamente proporcionais.

           v Fixando a grandeza B, vamos relacionar as grandezas A e C, se aumentarmos o
              número de operários, o número de peças também aumentará, logo, as
              grandezas A e C são diretamente proporcionais.




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Então, a grandeza C é diretamente proporcional às grandezas A e B; logo
           seus valores são diretamente proporcionais aos produtos dos valores das
           grandezas A e B, ou seja:
             400   5 6      400     5 2    400    10
                 =   ⋅ ⇒         = ⋅ ⇒         =      ⇒
              x    7 9       x      7 3     x     21

               40     1
            ⇒      =     ⇒ x = 40 . 21 ⇒ x = 840
                x     21
           Resposta:
           Produzirão 840 peças.




                                          EXERCÍCIOS
           P1) Um automóvel gasta 10 litros de gasolina para percorrer 65km. Quantos litros
           gastará num percurso de 910km?

           P2) Qual o tempo gasto por 12 homens para executar um trabalho que 8 homens
           nas mesmas condições executam em 9 dias?

           P3) Um fonte dá 38 litros de água em 5 minutos; quantos litros dará em uma hora
           e meia?

           P4) Para tecer 19m de um tecido com 50cm de largura são gastos 38kg de lã.
           Quantos metros serão tecidos com 93kg da mesma lã, sendo a largura de 60cm?

           P5) Numa transmissão de correia, a polia maior tem 30cm de diâmetro e a menor
           18cm. Qual o número de rotações por minuto da menor polia, se a maior dá 45 no
           mesmo tempo?

           P6) Com 9 há de gasto podem ser mantidas 20 cabeças de gado. Quantos há
           serão necessários para manter 360 cabeças?

           P7) Uma máquina, que funciona 4 horas por dia durante 6 dias produz 2000
           unidades. Quantas horas deverá funcionar por dia para produzir 20.000 unidades
           em 30 dias?

           P8) Um automóvel, com a velocidade de 80km por hora, percorreu certa distância
           em 6 horas. Que tempo gastará para percorrer a mesma distância se reduzir a
           velocidade para 50km por hora?

           P9) Um automóvel percorreu certa distância em 4h, com a velocidade de 60km por
           hora. Qual o tempo que gastará para percorrer a mesma distância com a
           velocidade de 90km por hora?




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P10) Se três homens podem arar um campo de 8 há em 5 dias, trabalhando 8
           horas diárias, em quantos dias 8 homens poderão arar 192 há trabalhando 12
           horas diárias?

           P11) Com 16 máquinas de costura aprontaram-se 720 uniformes em 8 dias de
           trabalho. Quantas máquinas serão necessárias para confeccionarem 2160
           uniformes em 24 dias?

           P12) Se 54 operários trabalhando 5 horas por dia levaram 45 dias para construir
           uma praça de forma retangular de 225m de comprimento por 150m de largura,
           quantos operários serão necessários para construir em 18 dias, trabalhando 12
           horas por dia, outra praça retangular de 195m de comprimento por 120m de
           largura?

           P13) Para construir um canal de 104m de comprimento por 5m de profundidade e
           7m de largura, 100 operários, trabalhando 7 horas por dia, levaram 2 meses e
           meio. Aumentando de 40 o número de operários e fazendo-os trabalhar 10 horas
           por dia, pergunta-se: em quanto tempo os operários construíram um segundo
           canal, com o mesmo comprimento do primeiro, porém de profundidade e largura
           duplas da do primeiro?

           P14) Se com 1000 litros de água se rega um campo de 450 há durante 20 dias,
           qual é a quantidade de água necessária para se regar outro campo de 200 há
           durante 30 dias?

           P15) Para o piso de uma sala empregam-se 750 tacos de madeira de 5cm de
           comprimento por 3cm de largura. Quantos tacos de 40cm de comprimento por
           7,5cm de largura são necessários para um piso cuja superfície é dupla da
           anterior?

           P16) Se 10 operários, trabalhando 8 horas diárias, levantam em 5 1/2 dias uma
           parede de 22m de comprimento por 0,45 de espessura em quanto tempo 16
           operários, trabalhando também 8 horas por dia, levantam outra parede de 18m de
           comprimento, 0,30 de espessura e de altura duas vezes maior que a primeira?

           P17) Um bloco de mármore de 3m de comprimento, 1,50m de largura e 0,60 de
           altura pesa 4350kg. Quanto pesará um bloco do mesmo mármore cujas
           dimensões são: comprimento 2,20 largura 0,75m e altura 1,20?

           P18) Um navio tem viveres para 20 dias de viagem. Porém um imprevisto deixou-o
           ancorado em alto mar durante 10 dias, onde o comandante do navio foi avisado
           da previsão do atraso. Em quanto se deve reduzir a ração diária da tripulação,
           para que não faltasse comida até o fim da viagem?

           P19) Uma pessoa calculou que o dinheiro que dispunha seria suficiente para
           passar 20 dias na Europa. Ao chegar, resolveu prolongar sua viagem por mais 4
           dias. A quanto teve de reduzir o sue gasto diário médio?




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P20) Alguns operários devem terminar certo serviço em 36 dias, trabalhando 8
           horas por dia. O encarregado, após 20 dias, verifica que só 0,4 da obra estava
           pronta. Para entregar o serviço na data fixada; quantas horas por dia devem os
           operários trabalhar nos dias restantes?

                                   GABARITO - REGRA DE TRÊS

           P1) 140 litros

           P2) 6 dias

           P3) 684 litros

           P4) 38,75 metros

           P5) 75 rotações

           P6) 162 há

           P7) 8 horas por dia

           P8) 9 horas e 36min

           P9) 2 h e 45min

           P10) 30 dias

           P11) 12 máquinas

           P12) 39 operários

           P13) 5 meses

           P14) 666,666 litros

           P15) 75 tacos

           P16) 3,15 dias

           P17) 3190 kg

                1
           P18) 3

                1
           P19) 6

           P20) 15 horas




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PORCENTAGEM (%)
           "Porcentagem é uma fração decimal, cujo denominador é cem, a expressão x %, é
                                          chamada de
                                                x
            taxa percentual e representa a razão   ".
                                               100

           Exemplos:




                               OPERAÇÕES COM PORCENTAGEM
           Podemos, por exemplo, operar números na forma de porcentagem, observe:

           Exemplo:

           Efetue:


                            64  8 4
            v     64% =        = = = 0,8 = 80%
                           100 10 5
                                 2         2
                         10   1    1
                (10%) =       =  =
                       2
            v                              = 1%
                        100  10  100
                            5    15  1   3    3
            v   5% × 15% =     ×    = × =       = 0,75%
                           100 100 20 20 400


           TRANSFORMAÇÕES
           Muitas vezes teremos que transformar números decimais, ou frações, para a
           forma de porcentagem, ou mesmo teremos que fazer o contrário, transformar
           porcentagens em números decimais ou frações.

                                     DECIMAIS → PORCENTAGEM




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"Para converter números decimais em porcentagem, basta multiplicar o número
                                             por 100".

           Exemplos:
           Vamos converter os números abaixo para a forma de porcentagem:
           v 0,57 ×100 = 57%
           v 0,007 ×100 = 0,7%
           v 1,405 ×100 = 140,5%

                                   FRAÇÕES → PORCENTAGEM

                "Para converter frações para porcentagens, em geral, vamos transformar as
                    frações em números decimais, em seguida multiplicá-los por 100".

           Exemplos:

                   7
            v         =0,466...=46,666% aproximadamente 46,7%
                  15
                  3
            v        = 0,75 = 75%
                  4


                            CÁLCULOS EM PORCENTAGEM
           Existem problemas onde precisamos encontrar a porcentagem de um valor
           específico, ou mesmo a porcentagem de um determinado número de elementos
           em um conjunto, ou população:

           Exemplo1:
                 Em uma empresa trabalham 60 pessoas, sendo 15 mulheres. Vamos
           determinar qual a porcentagem de homens, existente nesta empresa.
                 Observe que de 60 pessoas, 15 são mulheres e 45 são homens, logo, em
                        45
           sabemos que 60 dos funcionários da empresa são homens.
                                                          3
                Simplificando a fração encontrada obtemos 4 , então teremos 75% dos
           funcionários como sendo homens e o restante (25%) sendo mulheres.

           Exemplo2:
                   Vamos determinar quanto é 23% de R$ 500,00. Paratanto, vamos calcular
           de duas formas distintas, a primeira utilizando uma regra de três, e a outra,
           utilizando a relação "fração → todo", utilizada na resolução de problemas que
           envolvem frações.

           1O.Modo: "Regra de Três"

             %         R$
             23        x




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100       500

           Como as grandezas são diretamente proporcionais a equação fica assim:

                   23   x
            v         =   ⇒ 100x = 23 . 500 ⇒ x = 23 . 5 ⇒ x = 115
                  100 500

           Logo, 23% de R$ 500,00 é igual a R$ 115,00.

           2O.Modo: "Fração → Todo"
                             23
            v     23% de 500 =  . 500 = 23 . 5 = 115
                            100
           Logo, 23% de R$ 500,00 é igual a R$ 115,00.


                                           Exercícios Resolvidos

           R1) Ao receber uma dívida de R$ 1.500,00, uma pessoa favorece o devedor com
           um abatimento de 7% sobre o total. Quanto recebeu?

           Resolução:
           Uma pessoa deve receber R$ 1.500,00, e no entanto, essa pessoa, concede um
           abatimento de 7% sobre esse valor, portanto, ela recebeu 93% do valor total (R$
           1.500,00).
                              93
            v     93% de 1.500 = × 1.500 = 93 . 15 = 1.395
                             100
           Logo a pessoa recebeu R$ 1.395,00.

           R2) Uma pessoa ao comprar uma geladeira, conseguiu um abatimento de 5%
           sobre o valor de venda estipulado, e assim foi beneficiado com um desconto de
           R$ 36,00. Qual era o preço da geladeira?

           Resolução:

           1O.Modo: "Regra de Três"

             %         R$
             5         36
            100         x

           Como as grandezas são diretamente proporcionais a equação fica assim:

                 5    36
            v       =    ⇒ 5x = 36 . 100 ⇒ x = 36 . 20 = 720
                100    x
           Portanto, o preço da geladeira era de R$ 720,00.




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2O.Modo: "Fração → Todo"

           Sabemos, do enunciado, que 5% de um valor qualquer (aquele que temos que
           descobrir) é igual a R$ 36,00, logo:
                                 5
            v   5% de x = 36 ⇒      . x = 36 ⇒ 5x = 36 . 100 ⇒ x = 720
                                100
           Portanto, o preço da geladeira era de R$ 720,00.

           R3) Uma coleção de livros foi vendida por R$ 150,00. Com um lucro de R$ 12,00.
           Qual foi a porcentagem do lucro?

           Resolução:

           "Fração →    Todo":
                                x
            x% de 150 = 12 ⇒       . 150 = 12 ⇒ x = 8%
                               100
           "Regra de Três"

             %          R$
             X          12
            100        150
             x   12
               =    ⇒ 150x = 1200 ⇒ x = 8%
            100 150


                                 AUMENTOS E DESCONTOS
           Uma determinada loja de roupas dá as seguintes opções de compra de uma calça
           jeans, cujo preço é de R$ 40,00:
           v 1a.Opção de Pagamento ⇒ pagamento à vista com um desconto de 5%.
           v 2a.Opção de Pagamento Þ pagamento a prazo com um aumento de 5%.

           Qual será o novo preço da calça, nos dois casos considerados?

                  Uma forma de encontrarmos estes dois valores é determinando quanto é
           5% de R$ 40,00. Na opção de pagamento à vista, subtrairíamos do valor da calça,
           e na segunda opção, somaríamos os 5% no valor da calça, obtendo assim, nos
           dois casos, os seus respectivos valores.

           Entretanto, em geral, utilizaremos um Fator de Multiplicação, para o caso de haver
           um desconto ou um aumento.

           DESCONTOS

                  "Um desconto de x % em cima de um valor V é dado por: (0,a) × V, onde
                                            a = (100 - x)".




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Exemplos (Tabela):

           Descontos (%)             Fator de Multiplicação
                  25                          0,75
                  30                          0,70
                  70                          0,30
                   5                          0,95

           Observe que:

           v       75 = (100 − 25)
           v       70 = (100 − 30)
           v       30 = (100 − 70)
           v       95 = (100 − 5)

               Voltando ao nosso exemplo inicial, o preço pago pela calça, no pagamento à
               vista será:
               v     0,95 × 40 = R$ 38,00


               AUMENTOS
                        "Um aumento de x % em cima de um valor V é dado por: (1,x) × V".

           Exemplos (Tabela):

                   Aumentos (%)      Fator de Multiplicação
                        25                     1,25
                        30                     1,30
                        70                     1,70
                        5                      1,05

               Voltando ao nosso exemplo inicial, o preço pago pela calça, no pagamento a
               prazo será:
               v 1,05 × 40 = R$ 42,00



                                              Exercícios Resolvidos

           1) Uma adega vende certa quantidade de garrafas de vinho a R$ 580,00, obtendo
           um lucro de 25% sobre o preço da compra. Determinar o preço da compra e o
           lucro obtido.

           Resolução:
            Como se trata de um lucro, nos deparamos com um problema de aumento. Pelo
           enunciado R$ 580,00 é o preço de venda e o lucro de 25 % (ou o aumento) é dado




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em cima de um valor de compra desconhecido, vamos escrever uma equação que
           nos relacione esses valores em linguagem matemática:

           Preço de Compra: C

           Logo:
            v 1,25 × C = 580 ⇒ C = 464

            Portanto o preço de compra é R$ 464,00 e o lucro obtido é igual a 580 - 464 = R$
            116,00.

            2) Um número diminuído de seus 18% vale 656. Qual o número?

           Resolução:
           Houve uma diminuição, portanto é o mesmo que dizer que houve um desconto, e
           este foi de 18%, logo o fator de multiplicação é 0,82. Escrevendo a equação
           matemática vem:

           Número: x
            v 0,82 .x = 656 ⇒ x = 800

            Portanto o número é 800.


                                        EXERCÍCIOS - PORCENTAGEM

           P1) Qual o número cujos 18% valem 108?

           P2) Qual o número cujos 43% valem 374,1?

           P3) Uma pessoa compra um terreno por R$ 17,500,00 e vende-o com um lucro de
           R$ 3.500,00. Qual a porcentagem do lucro?

           P4) Qual o número que aumentado de seus 20% da a soma de 432?

           P5) Escrever a razão 3/8 na forma de porcentagem.

           P6) Um desconto de R$ 7.000,00 sobre um preço de R$ 25.000,00,
           representa quantos por cento de desconto?

           P7) Um lucro de R$ 12.000,00 sobre um preço de R$ 150.000,00,
           representa quantos por cento desse preço?

           P8) Exprimir 51% na forma decimal.

           P9) Em um jogo de basquete, um jogador cobrou 20 lances livres, dos quais
           acertou 65%. Quantos lances livres acertou?




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P10) Durante o ano de 1992, uma equipe de basquete disputou 75 jogos, dos
           quais venceu 63. Qual a porcentagem correspondente aos jogos vencidos?

           P11) Comprei 60 figurinhas e aproveitei apenas 45 em meu álbum. As restantes
           eram repetidas. Qual foi a porcentagem de figurinhas repetidas?

           P12) Em um colégio, 1400 alunos estudam no período da manhã. Esse número
           representa 56% do número de alunos que estudam no colégio. Quantos alunos
           estudam ao todo nesse colégio?

           P13) Na compra de um objeto, obtive um desconto de 15%. Paguei, então, R$
           7.650,00 pelo objeto. Nessas condições qual era o preço original desse objeto?

           P14) Um representante comercial recebe de comissão 4% pelas vendas que
           realiza. Em um mês recebeu de comissão R$ 580,00. Quanto vendeu nesse mês?

           P15) Em uma fábrica 28% dos operários são mulheres, e os homens são 216.
           Quantos são no total os operários dessa fábrica?

           P16) Um comerciante compra 310 toneladas de minério à R$ 450,00 a tonelada.
           Vende 1/5 com lucro de 25%; 2/5 com lucro de 15% e o resto com um lucro de
           10%. Quanto recebe ao todo e qual é o seu lucro?

           P17) Um agente de motores adquire os mesmos por R$ 18.000,00 e paga
           uma taxa alfandegária de 15%. Devendo dar ao vendedor uma comissão de 10%.
           Por quanto deve vender para pagar 30% sobre o mesmo preço?

           P18) Uma pessoa compra uma propriedade por R$ 300.000,00. Paga de
           taxas, comissões e escritura R$ 72.000,00. Por quanto deve revendê-la para obter
           um lucro de 12%?

           P19) Um número diminuído de seus 27% vale 365. Qual é o número?

           P20) Uma pessoa ganha em uma transação 3/5 da quantia empregada. De quantos
           por cento foi o lucro?

           P21) A porcentagem de 36% sobre um valor, que fração é desse mesmo valor?

           P22) Uma betoneira depois de trabalhar na construção de um edifício, sofre uma
           depreciação
           de 27% sobre seu valor e, é então avaliada em
           R$ 36.500,00. Qual o valor primitivo?

           P23) Com uma lata de tinta é possível pintar 50m2 de parede. Para pintar uma
           parede de 72m 2 gastam-se uma lata e mais uma parte de uma Segunda. Qual a
           porcentagem que corresponde a parte que se gasta da segunda lata?




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P24) Sabendo-se que uma substância chamada óxido de magnésio contém 24g de
           magnésio. Sendo assim, qual a porcentagem de magnésio existente em 40g de
           óxido de magnésio?

           P25) A área de um terreno A é 930m 2, enquanto a área do terreno B é 1500 m 2.
           Nessas condições a área do terreno A representa quantos por cento da área do
           terreno B?

                                   GABARITO - PORCENTAGEM

           P1) 600

           P2) 870

           P3) 20%

           P) 360

           P5) 37,5

           P6) 28%

           P7) 8%

           P8) 0,51

           P9) 13

           P10) 84%

           P11) 25%

           P12) 2.500

           P13) 9.000

           P14) 14.500

           P15) 300

           P16) Recebe R$ 160.580,00 e lucra R$ 21.080,00

           P17) R$ 29.250,00

           P18) R$ 416.640,00

           P19) 500

           P20) 60%




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9
            P21)
                   25

           P22) R$ 50.000,00

           P23) 44%

           P24) 60%

           P25) 62%




                                                   JUROS
           "Juro é a remuneração do capital empregado. É a compensação em dinheiro que
             se recebe quando se emprega uma determinada quantia por um determinado
                                              tempo".

                 Quando aplicamos um capital durante um certo período de tempo,
           esperamos obter um rendimento. Após esse período, o capital se transformará em
           um valor capitalizado, chamado montante.

            "Montante é o capital aplicado acrescido do rendimento obtido durante o período
                 da aplicação. É também chamado valor futuro, valor de resgate ou valor
                                               capitalizado".
           Sejam:
           v        C = Capital aplicado ou principal
           v t = Tempo de aplicação
           v i = Taxa porcentual
           v J = Juro produzido ou rendimento
           v M = Montante

           Observação:

           O tempo de aplicação deve estar coerente com a taxa, isto é, se um estiver
           expresso em anos o outro deve estar também, e assim sucessivamente.

                                            JUROS SIMPLES
                        "No juro simples a taxa será incidente apenas no valor inicial".

           Exemplo:




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Empregando R$ 5.000,00 a uma taxa de 10% a.m. a juros simples, qual será o
           valor resgatado após 3 meses?

           Repare que:

           v       C = 5.000
           v       t = 3 meses
           v       i = 10%
           v       J =?
           v       M=?

                   O que se pede no problema é o montante (M), vamos então, estabelecer
           uma seqüência de rendimentos durante os meses, sabendo que se a aplicação
           está relacionada com o juros simples devemos empregar a taxa apenas ao valor
           inicial

                     (Capital = 5.000):
                    10% de 5000 = 500

           Logo, a seqüência:
                              (5000; 5000 + 500, 5500 + 500, 6000 + 500, ...)
                                       (5000; 5500; 6000; 6500; ...)
                 Pela seqüência podemos concluir que após os três meses de aplicação
           termos um montante de R$ 6.500,00, tendo rendido R$ 1.500,00 de juros.

           Imagine agora se fôssemos calcular o montante obtido após 30 meses. Seria
           inviável utilizar uma seqüência para a obtenção do montante, portanto
           utilizaremos para cálculo do Juros Simples, a seguinte fórmula.

           Nota:
           Para a obtenção do montante basta somar o juros obtido com o capital
           empregado.

                                                  C⋅ ⋅
                                                    i t
                                             J=
                                                  100 e M = J + C

           Vamos calcular novamente o montante de uma aplicação de R$ 5.000,00 a uma
           taxa de 10% a.m. durante 3 meses:
                          5000 ⋅ ⋅3 150000
                                10
               v    J =            =       = 1500
                             100      100
               v M = 1500 + 5000 = 6500

           Observações:

           v Para o nosso estudo, designaremos m (minúsculo) e d (minúsculo) para
              referirmo-nos ao tempo em meses e a dias, respectivamente.
           v Vamos considerar o ano com 360 dias (ano comercial).




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Exercício Resolvido

           R1) Seja um capital de R$ 800.000,00, investido durante 4 meses e a taxa de juros
           simples de 120% a.a.. Calcule:
           a) O juro obtido.
           b) O montante.

           Resolução:
           a) Dados:

           v        C = 800.000
           v t = 4 meses
           v i = 120 % a.a.

           Observe que a taxa está em anos e o tempo em meses, portanto devemos
           converter um deles, é mais conveniente, em geral, transformar o tempo de acordo
           com a taxa e paratanto podemos utilizar uma regra de três:

           Ano Meses
            1   12
            x   4

           Como são grandezas diretamente proporcionais, o cálculo será imediato.
           Repare que não haveria necessidade da regra de três, uma vez que quatro meses
                                                            4                   1
           é uma parte do ano e essa parte nada mais é que 12 que é o mesmo que 3 .

           Logo:

                     1
            v   t=
                     3

           Substituindo na fórmula:

               C ⋅ ⋅ 800000 ⋅ ⋅ 3
                  i t        120 1
            J=        =            = 320.000
                100        100


            M = J + C = 320.000 + 800.000 = 1.120.000


                                        JUROS COMPOSTOS
           "No Juro Composto, os juros gerados são calculados em cima do valor inicial de
                  cada período, sendo incorporado ao montante de cada período".

           Exemplo:




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Empregando R$ 5.000,00 a uma taxa de 10% a.m. a juros compostos, qual será o
           valor resgatado após 3 meses?

           Repare que:

           v   C = 5.000
           v   t = 3 meses
           v   i = 10%
           v   J=?
           v   M=?

                   Analogamente aos juros simples vamos estabelecer uma seqüência de
           rendimentos durante os meses, como o juros será calculado em cima do valor
           inicial de cada período, vamos utilizar um fator de multiplicação para o
           rendimento de 10% ⇒ 1,10

           A seqüência:
                            (5000; 1,10 . 5000, 1,10 . 5500, 1,10 . 6050, ...)
                                      (5000; 5500; 6050; 6655; ...)
                 Pela seqüência podemos concluir que após os três meses de aplicação
           termos um montante de R$ 6.655,00, tendo rendido R$ 1.655,00 de juros.

           Em geral, utilizaremos a fórmula:

                                                Mt = C .(1 + i)t

                 Vamos calcular novamente o montante de uma aplicação de R$ 5.000,00 a
           uma taxa de 10% a.m. durante 3 meses:

           M 3 = 5000 . (1 + 0,10)3 = 5000 . (1,10)3 = 6.655


                                           EXERCÍCIOS - JUROS

           P1) Qual o juro produzido por R$ 14.000,00 em três anos, a 5% ao ano?

           P2) Calcular o juro de R$ 2.700,00 a 8% ao ano, em 3 anos e 4 meses.

           P3) Calcular o juro produzido por R$ 900,00 em 1 ano, 5 meses e 20 dias a 0,8% ao
           mês.

           P4) Calcular o juro de R$ 264,00 em 9 meses a 7% ao ano.

           P5) Qual o capital que produz R$ 400,00 de juro ao ano em 1 ano e 8 meses á uma
           taxa de 1% ao mês?

           P6) A que taxa ao ano deve ser empregado o capital de R$ 16.000,00 para produzir
           R$ 2.520,00 em 2 anos e 3 meses?




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P7) O capital de R$ 6.000,00 empregado à 9% ao ano, produziu R$ 810,00 de juro.
           Durante quanto tempo esteve empregado?

           P8) Uma pessoa adquire um automóvel por R$ 18.000,00. O vendedor
           oferece um abatimento
           de 5% pelo pagamento à vista. A pessoa, no entan-
           to, prefere pagar em duas prestações iguais. A primeira 6 meses depois da
           compra e a outra um ano depois submetendo-se ao pagamento de 7% de juro ao
           ano. Quanto gastou a mais, adotando o pagamento em prestações?

           P9) Certo capital colocado a juro durante 3 anos e 4 meses a 8% ao ano, produziu
           R$ 720,00 de juro. Qual o capital?

           P10) O capital de R$ 900,00 empregado a 0,8% de juro ao mês, produziu R$ 127,00
           de juro. Durante quanto tempo esteve empregado?

           P11) Um aparelho eletrônico custa R$ 620,00 à vista. Em 5 prestações mensais o
           preço passa a ser de R$ 868,00. Sabendo-se que a diferença entre os preços é
           devida ao juros, qual a taxa de juros cobrada ao mês por essa loja?

           P12) Quem aplicou R$ 20.000,00 por 2 meses a uma taxa de 10% ao mês vai
           receber a mesma quantia que quem aplicou R$ 25.000,00 a uma taxa de 8% ao
           mês pelo mesmo período de tempo. Esta afirmação é VERDADEIRA ou FALSA?

           P13) Qual o tempo necessário para que um capital, colocado a 5% ao ano, dobre
           de valor?

           P14) Qual o capital que colocado a 6% ao ano, produz um montante de R$
           100.000,00 no fim de 15 anos?

           P15) Qual o montante de R$ 100.000,00 no fim de 10 anos à taxa de 5,5%?

           P16) Qual a taxa que esteve empregado o capital de R$ 24.750,00, se ao fim de 60
           dias produziu o montante de R$ 24.997,50?

           P17) Uma pessoa deposita suas economias no valor de R$ 13.000,00 num banco
           que paga 5% ao ano. Qual o capital acumulado em 5 anos?

           P18) Uma pessoa emprega seu capital a 8% e, no fim de 3 anos e 8 meses recebe
           capital e juros reunidos no valor de R$ 15.520,00. Qual o capital empregado?

           P19) No fim de quanto tempo um capital qualquer aplicado a 5% triplica de valor?

           P20) Uma pessoa coloca um capital a 4%. No fim de 3 anos retira o capital e juros
           e coloca o montante a 5%. Ao cabo de 2 anos o novo montante é de R$ 6.160,00.
           Qual o capital?

                                         GABARITO - JUROS




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P1) R$ 2.100,00

           P2) R$ 720,00

           P3) R$ 127,20

           P4) R$ 13,86

           P5) R$ 2.000,00

           P6) 7% ao ano

           P7) 1 ano e 6 meses

           P8) R$ 1.845,00

           P9) R$ 2.700,00

           P10) 1 ano, 5 meses e 20 dias

           P11) 8%

           P12) sim

           P13) 20 anos

           P14) R$ 52.631,58

           P15) R$ 155.000,00

           P16) 1,67% a.d.

           P17) R$ 16.250,00

           P18) 12.000

           P19) 40 unidades de tempo

           P20) R$ 5.000,00




                                       O QUE É CAPITALIZAÇÃO
           Do ponto de vista das finanças, CAPITALIZAÇÃO é o processo de aplicação de uma importância a
           uma determinada taxa de juros e de seu crescimento por força da incorporação desses mesmos juros
           à quantia inicialmente aplicada. No sentido particular do termo, CAPITALIZAÇÃO é uma




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combinação de economia programada e sorteio, sendo que o conceito financeiro acima exposto
           aplica-se apenas ao componente "economia programada", cabendo ao componente lotérico o papel
           de poder antecipar, a qualquer tempo, o recebimento da quantia que se pretende economizar ou de
           um múltiplo dela de conformidade com o plano. Para a venda de um título de Capitalização é
           necessário uma série de formalidades que visam a garantia do consumidor. A Sociedade de
           Capitalização deve submeter o seu plano ao órgão fiscalizador do Sistema Nacional de Capitalização
           - SUSEP.
           Plano de Capitalização - é o conjunto de elementos que dão forma ao título, são as Condições
           que caracterizam um produto e os diferenciam entre si. Os planos são representados pelas Condições
           Gerais, Nota Técnica Atuarial e Material de Comercialização.
           A comercialização de um título de Capitalização envolve termos próprios, a saber:
           O QUE É TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO?
           É um papel do mercado mobiliário, nominativo, que pode ser adquirido à prazo ou à vista.
           O QUE SIGNIFICA "JUROS"?
           É uma remuneração do capital aplicado a uma determinada taxa, denominada taxa de juros.
           No final de cada período de Capitalização que é previamente estipulado, os juros produzidos são
           adicionados ao capital, passando a fazer parte do mesmo para efeito de cálculo dos próximos juros.
           Assim, estamos diante de uma aplicação de juros compostos.
           CONDIÇÕES GERAIS
           É o documento onde contém todos os direitos e deveres da Sociedade de Capitalização e do
           comprador do título.
           É, portanto, de fundamental importância conhecer o texto das Condições Gerais de um título, tanto
           para vendê-lo como para comprá-lo. Atente-se ainda para o fato de que não existe padrão de
           Condições Gerais, assim sendo, os direitos conferidos pela aquisição de um título de Capitalização ou
           os deveres decorrentes da sua venda variam substancialmente de empresa para empresa e até de
           plano para plano em uma mesma empresa.
           NOTA TÉCNICA
           É o documento que contém as demonstrações de cálculos dos
           parâmetros técnicos de um título de Capitalização. Esse documento consiste
           de enunciados e fórmulas matemáticas e deve ser assinado por atuário
           registrado no órgão de classe e credenciado junto à SUSEP.



           MATERIAL DE COMERCIALIZAÇÃO
           É o material usado para a divulgação e venda do título.
           Deve ser bem claro, atendendo ao Código de Defesa do Consumidor.
           É fundamental o conhecimento do produto para que todos possam prestar quaisquer esclarecimentos
           aos clientes.
           COMO SE ADQUIRE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO?
           O título pode ser adquirido, mediante preenchimento de uma Proposta para Compra de Título de
           Capitalização.
           O QUE É PROPOSTA?
           Proposta é um formulário contendo os dados do subscritor, bem como sua autorização para débito
           em sua conta das mensalidades do título.




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SOBRE A NATUREZA E TRANSFERIBILIDADE DO TÍTULO
               NATUREZA DO TÍTULO
                   O título é livremente negociável, podendo ser vendido, trocado ou doado, desde que seja
                   formalizada junto a Sociedade de Capitalização a transferência conjunta do cedente e
                   cessionário. Assim, o cessionário sucede o cedente em todos os seus direitos e obrigações.
                   CEDENTE - Pessoa física ou Jurídica que cede o Título de Capitalização.
                   CESSIONÁRIO - Pessoa física ou Jurídica a quem está sendo cedido o título e que se
                   tornará o novo subscritor.

               ATRIBUTOS BÁSICOS DO TÍTULO
           O título de Capitalização possui os seguintes atributos básicos: prazos, sorteios, mensalidades e
           atualizações monetárias.
               QUE SIGNIFICA PRAZO?
                   É o prazo para pagamento das mensalidades do título cujos valores são capitalizados no
                   mesmo período, ou não, dependendo do plano.
               QUE SIGNIFICA VIGÊNCIA?
                   O título é considerado em vigor no primeiro dia útil seguinte ao do pagamento da primeira
                   mensalidade. O título permanecerá nessa condição enquanto não houver atraso no
                   pagamento das mensalidades subsequentes.
               QUE SIGNIFICA TÍTULO SUSPENSO?
                   Vencido o prazo para pagamento e não quitado o débito, ficará suspenso automaticamente o
                   direito de o título concorrer a sorteios, até que venha a ficar novamente em dia, pelo
                   pagamento das mensalidades vencidas.
               QUE É PRAZO DE CARÊNCIA?
                   É o período de tempo em que o subscritor do título terá que esperar para receber o valor de
                   resgate correspondente ao saldo de Capitalização garantido.
           Decomposição das Mensalidades de um Título de Capitalização
           A mensalidade é composta pelo menos de três elementos a saber:
               Reserva Matemática - É a parcela deduzida de cada mensalidade para constituir as quantias
                   economizadas pelo subscritor. É somente sobre a reserva matemática que se aplicam
                   correção monetária e juros e não sobre o total das mensalidades. A reserva matemática nada
                   mais é que o valor de resgate ao final do plano.
               Despesas Operacionais - É a parcela deduzida de cada mensalidade para cobrir despesas
                   operacionais e administrativas da Companhia tais como: salários, honorários, aluguéis,
                   publicidade, material, correios, etc.
               Custo de Sorteios - É a parcela deduzida de cada mensalidade para garantir o pagamento dos
                   prêmios aos subscritores contemplados.
               FORMA DE PAGAMENTO
                   O título de Capitalização pode ser adquirido à prazo ou à vista.
               PRAZO DE PAGAMENTO / TAMANHO DA SÉRIE
                   O prazo de pagamento e o tamanho da série são definidos em função do plano a ser
                   elaborado pela Companhia de Capitalização.




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DESCONTO BANCÁRIO
           Chamamos de desconto comercial, bancário ou por fora o equivalente ao juro simples
           produzido pelo valor nominal do título no período de tempo correspondente e à taxa
           fixada.
           Sejam d o valor de desconto comercial, N o valor nominal do título, A o valor atual
           comercial, n o tempo que falta para o vencimento e i a taxa de desconto, então:
           O valor atual bancário é dado por:

           EXERCÍCIOS
           1. Um título de R$ 60.000,00 vai ser descontado à taxa de 2,1% ao mês. Faltando 45 dias
           para o vencimento do título, determine:
           a . o valor do desconto comercial
           b . o valor atual comercial
           Solução
           N = 60.000,00 i = 2,1% a.m. n = 45 dias
           a. d = N i n = 60.000 x 0,021 x 1,5 = R$ 1.890,00
           b. A = N - d = 60.000 - 1.890 = R$ 58.110,00

           2. Uma duplicata de R$ 6.900,00 foi resgatada antes de seu vencimento por R$ 6.072,00.
           Calcule o tempo de antecipação, sabendo que a taxa de desconto comercial foi de 4% ao
           mês.

           Solução
           N = 6.900,00           A = 6.072,00            i = 4% a.m.
           d = N - A = N i n . (6.900 - 6.072) = 6.900 x 0,04 x n
           n =       828
               69000 x 0.04
           =3

           Resp: 3 meses

           DESCONTO COMPOSTO
           O desconto simples, racional ou comercial são aplicados somente aos títulos de curto
           prazo, geralmente inferiores a 1 ano.
           Quando os vencimentos têm prazos longos, não é conveniente transacionar com esses
           tipos de descontos, porque podem conduzir a resultados que ferem o bom senso.
           Observe o EXEMPLO

           Calcular o desconto comercial de um título de R$ 100.0000,00 com resgate para 5 anos, à
           taxa de 36% ao ano.

           RESOLUÇÃO
           Fórmula: d = N i n
           N = R$ 100.000,00    i = 36% a.a. = 0,36 a.a. n= 5 anos
           d = 100.000 . 0,36 . 5 = 180.000

           Como vemos, o valor do desconto é superior ao valor nominal do título, o que é um
           absurdo!!!
           É por esse motivo que, em casos como o apresentado, adotamos o regime de regime de
           juros compostos, que jamais darão resultados desse tipo.
           Como no desconto simples, temos duas formas de desconto composto, o desconto
           comercial, bancário composto ou por fora e o desconto racional ou por dentro.




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DESCONTO COMERCIAL, BANCÁRIO COMPOSTO OU POR FORA
           Como o desconto comercial simples, o desconto comercial composto é calculado sobre o
           valor nominal do título. O valor atual é obtido por meio de uma sucessão de descontos
           sobre o valor nominal, isto é, sobre o valor expresso no título.

           Assim, Instante n: valor do título é N
           Instante n - 1 (ou 1 período anterior: valor do título era N - iN = N (1 - i)
           Instante n - 2: valor do título era (N - iN) - i (N - iN) = (N - iN) [1 - i] =
           = N(1 - i)[1 - i] = N (1 - i)2
           e, assim sucessivamente, n períodos antes do vencimento o valor do título era:
           A = N (1 - i) n
           O desconto comercial é a diferença entre o valor nominal do título e o seu valor
           atual. Assim,
           d = N - A = N - N(1 - i)n = N [ 1 - (1 - i)n]


           EXERCÍCIO RESOLVIDO

           1. Calcular o valor atual de um título de R$ 20.000,00 descontado um ano antes do
           vencimento à taxa de desconto bancário composto de 5% ao trimestre, capitalizável
           trimestralmente.

           SOLUÇÃO
           A = ? N = R$ 20.000,00 i = 5% a.t. = 0,05 a.t. n = 1 ano = 4
           trimestres
           A = N (1 - i)n = 20.000 (1 - 0,05)4 = 20.000 . 0,814506 = 16.290,13
           A = N (1 - i)n

                                            EXERCÍCIOS PROPOSTOS

           1. Calcular a taxa de desconto bancário composto de um título de R$ 20.000,00,
           descontado 4 meses antes do vencimento, recebendo líquido o valor de R$ 16.290,13.

           2. Um título de R$ 20.000,00 foi descontado num banco, pelo desconto bancário
           composto, à taxa de 5% a.m., sendo creditada, na conta do cliente, a importância de R$
           16.290,13. Quanto tempo antes do vencimento foi descontado este título?

           Gabarito
           01 - Resp: 5%               02 - Resp : 4 meses




                                          O que é Taxa de Juros?
           É o preço do dinheiro. Dinheiro é uma mercadoria com outra qualquer. Tomemos o
           exemplo de uma geladeira. O preço varia em função da lei da oferta e da procura. Quanto




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maior a quantidade de geladeira no mercado, menos o consumidor pagará por ele. Com o
           dinheiro é a mesma coisa. Quanto mais dinheiro os bancos têm para oferecer aos seus
           clientes, menos eles cobram pelo empréstimo. E o preço que os bancos cobram é a taxa
           de juros. Os bancos precisam captar recursos no mercado para poder emprestar. Para
           atrair esse capital eles remuneram os clientes que depositam seu rico dinheirinho. E
           adivinhe com o se chama essa remuneração: taxa de juros. Portanto, por definição, o que
           o banco lucra é a diferença entre a taxa de juros paga ao depositante e a taxa cobrada de
           quem pega um empréstimo. É o chamado spread.




                                                        TAXAS

           DESCONTO COMERCIAL SIMPLES

           Se uma pessoa deve uma quantia em dinheiro numa data futura, é normal que entregue ao credor
           um título de crédito, que é o comprovante dessa dívida.
           Todo título de crédito tem uma data de vencimento; porém, o devedor pode resgatá-lo
           antecipadamente, obtendo com isso um abatimento denominado desconto.
           O desconto é uma das mais comuns aplicações da regra de juro.
           Os títulos de crédito mais utilizados em operações financeiras são a nota promissória, a duplicata e a
           letra de câmbio.
           A nota promissória é um comprovante da aplicação de um capital com vencimento predeterminado. É
           um título muito usado entre pessoas físicas ou entre pessoa física e instituição financeira.
           A duplicata é um título emitido por uma pessoa jurídica contra seu cliente (pessoa física ou jurídica),
           para o qual ela vendeu mercadorias a prazo ou prestou serviços a serem pagos no futuro, segundo
           um contrato.
           A letra de câmbio, assim como a nota promissória, é um comprovante de uma aplicação de capital
           com vencimento predeterminado; porém, é um título ao portador, emitido exclusivamente por uma
           instituição financeira.

           Com relação aos títulos de crédito, pode ocorrer:
           •que o devedor efetue o pagamento antes do dia predeterminado. Neste caso, ele se beneficia com um
              abatimento correspondente ao juro que seria gerado por esse dinheiro durante o intervalo de
              tempo que falta para o vencimento;
           •que o credor necessite do seu dinheiro antes da data predeterminada. Neste caso, ele pode vender o
              título de crédito a um terceiro e é justo que este último obtenha um lucro, correspondente ao
              juro do capital que adianta, no intervalo de tempo que falta para o devedor liquidar o
              pagamento; assim, ele paga uma quantia menor que a fixada no título de crédito.

           Em ambos os casos há um benefício, definido pela diferença entre as duas quantidades. Esse
           benefício, obtido de comum acordo, recebe o nome de desconto.
           As operações anteriormente citadas são denominadas operações de desconto, e o ato de efetuá-las é
           chamado descontar um título.

           A fórmula é:

              d = N.i.n
           Exemplo:




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Qual o desconto de um título no valor de R$ 50.000,00, se ele for pago 2 meses antes do vencimento à uma
           taxa de 5,5 % a.m.?

           Aplicando a fórmula:

               d : o que você quer saber
               N : 50.000,00
               i : 5,5% - 0,055
               n :2

           Logo : 50000 . 0,055 . 2 = > R$ 5.500,00 de desconto


           Valor Atual / Nominal

           O cálculo do valor atual está para o Desconto Simples como o Montante para o cálculo de Juros
           Simples , ou seja, é o valor final após calcular o desconto.

           Pegando o exemplo da seção anterior, o Valor Nominal do título era de $ 50.000,00 e o desconto
           incidente foi de $ 5.500,00 ( ou seja , A = N-d ). Logo, o Valor Atual é de $ 44.500,00. Fácil, não?

           A fórmula para o cálculo direto do Valor Atual é:

              A = N. (1-i.n)
           Exemplo:

           Após receber sua devolução do I.R., você resolve quitar de uma vez as suas parcelas restantes do seu
           consórcio, num valor total de $ 70.000,00 ( claro, como você é uma pessoa consciente você paga suas
           dívidas e não sai por ai torrando e fazendo novas dívidas). Faltam 5 parcelas mensais e o desconto será
           de um 1% a.m. . Quanto você terá de pagar em cash ?

           Aplicando a fómula:
               A = o que você quer descobrir
               N =70.000,00
               i = 1% a.m.
               n = 5 meses
           Logo: A=70000. (1 - 0,01.5) resultando $ 66.500,00 , ou seja, uma diferença de $ 500,00.


           Taxas Equivalentes

           Em linguagem simples, são duas taxas ou mais taxas que, quando aplicadas, em determinado lapso
           de tempo em determinada quantia têm como resultado o mesmo valor.

           Complicado? Tá, então digamos assim: você tem uma aplicação que rende 1 % a.m. se você aplicar
           durante 6 meses . E você tem outra que rende 12 % a.a. se você aplicar durante um ano. Qual é mais
           vantajosa? É tudo a mesma coisa , ou seja, elas são equivalentes, ou não? Ou será que é melhor pagar
           antecipadamente uma dívida ou aplicar o dinheiro e pagá-la no vencimento previsto?

           EXEMPLO: Calcular o juro produzido pelo capital de R$ 20.000,00
           - à taxa de 4% ao mês, durante 6 meses
           - à taxa de 12% ao trimestre, durante 2 trimestres
           RESOLUÇÃO
           No primeiro caso, temos J = 20.000,00 x 0,04 x 6 = 4.800,00
           No segundo caso, temos J = 20.000,00 x 0,12 x 2 = 4.800,00




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Como os juros são iguais, podemos dizer que 4% a . m. e 12% a . t., são taxas equivalentes

           Ah, mais uma coisinha que causa confusão entre os não-iniciados. Muitas vezes você vai ouvir sobre
           Taxas Nominais, Taxas Efetivas e Taxas Reais e quiçá, Proporcional e Aparente . Mas, afinal, do que
           se trata tudo isso?

           Vamos lá:

           Taxa Nominal - Versão financiês : É quando o período de formação e o período de incorporação de
           juros ao Capital não coincide com aquele a que a taxa está referenciada. - Versão português : É
           quando você diz, por exemplo, que uma aplicação é de 35% ao ano só que a capitalização é mensal ou
           que a aplicação financeira é de 0,85% ao mês só que a capitalização é diária, como os FIFs ou FAQs,
           de capitalização diária , dos bancos.
           Assim, por exemplo,
           35% ao ano, com capitalização mensal;
           16% ao ano, com capitalização semestral;
           36% ao mês, com capitalização diária.
           Veja bem: A taxa nominal é muito utilizada no mercado, quando da formalização dos negócios. Não é,
           porém, utilizada diretamente nos cálculos, por não corresponder, de fato, ao ganho/custo financeiro do
           negócio.
           Qual é, então, a taxa efetivamente utilizada?
           É a taxa efetiva

           Taxa Efetiva - falando financiês : É quando o período de formação e o período de incorporação de
           juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referenciada. - falando português : É quando
           você diz, por exemplo, que uma aplicação é de 1 % ao mensal e capitalização é mensal, como a
           poupança.

           Como se obtém a TAXA EFETIVA?
           O seu valor pode ser determinado através da equivalência: o principal VP aplicado à taxa iaa
           durante um ano deve produzir mesmo montante que quando aplicado à taxa i
           durante m períodos:
           VP( 1 + iaa) = VP( 1 + i)m.
           Portanto,
           iaa = (1 + i)m - 1 = FAC (m,i) - 1

           EXEMPLO
           Sejam R$ 100,00 aplicados a 2% ao mês, capitalizados mensalmente.
           Taxa nominal: iN = 12 x 2% = 24% ao ano.
           Taxa efetiva: i E = (1 + 0,02)12 - 1 = 1,268 - 1 = 0,268 = 26,8% ao ano
           O montante após um ano será 100(1 + 0,268) = 126,8 e não 100(1 + 0,24)
           = 124 como se poderia supor!!.

           A distinção entre taxa efetiva e taxa nominal é de suma importância. Em situações envolvendo
           empréstimos ou financiamentos, por exemplo, a taxa que figura nos contratos é geralmente a taxa
           nominal, que não pode ser tomada como critério de decisão.

           Taxa Real - é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período. Você vai ouvir esse termo
           adoidado. Pegando o exemplo da poupança , quando o Governo diz que a poupança tem um
           rendimento real de 0,5% ao mês , siginifica que seu dinheiro foi corrigido primeiro pela inflação do
           período e sobre este montante foi aplicado 0,5%.

           Bom agora que você está suficientemente confuso ou confusa , vamos aos cálculos de equivalência:




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Taxa de Juros Proporcional

           Duas taxas são ditas proporcionais quando os números que indicam as taxas são diretamente
           proporcionais aos respectivos números que indicam os períodos de referência. É um conceito do
           regime de juros simples.
           Por exemplo:
           15% ao trimestre é proporcional a 5% ao mês. Isto porque:
           15% / 3 meses = 5% / 1 mês


           Taxa de Juros Aparente

           É um conceito usado em estudos financeiros em contexto inflacionário. Hoje em dia não é utilizada
           devido às baixas taxas de inflação registradas já há alguns anos no Brasil.

           Equivalência entre duas taxas no regime de juros simples

           Essa é Fácil: é só pegar a taxa e multiplicá-la (ou dividi-la) pelo período correspondente ao que
           deseja descobrir. Exemplo : você tem uma taxa de 5% a.m. e quer saber quanto é equivalente ao ano.
           Ora, um ano tem 12 meses então é só multiplicar 5% por 12 e você tem 60% a.a. O inverso também é
           verdadeiro : você tem uma taxa de 15% a.m. e quer saber quanto é ao dia . É só dividir 15% por 30
           dias e você tem 0,5% a.d. Fácil, não ?

           Equivalência entre duas taxas no regime de juros composto

           Bom, essa é um pouco mais complicada, mas também não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Se você
           quer passar de uma unidade de tempo "menor" para uma "maior" , como de mês para ano, você
           eleva a taxa de juros pelo número de períodos correspondente. Se for o contrário, como por exemplo
           de ano para mês, você eleva ao inverso do período . Complicado ? Que nada , isso é matéria de 2º
           grau mas para os que não se lembram ou cochilaram na aula, abaixo uma tabelinha com as
           conversões necessárias :

            De a.m. para a.a. = ia = (1+im)12 -1
            De a.d. para a.m. = im = (1+id )30 -1
            De a.d. para a.a. = ia = (1+id)360 -1
            De a.a. para a.m. = im = (1+ia)1/12 -1
            De a.m. para a.d. = ia = (1+im)1/30 -1
            De a.a. para a.d. = id = (1+ia)1/360 -1

           Exemplo : você tem uma taxa de 24% a.a. e quer saber quanto é equivalente ao mês. Usando a
           fórmula dá aproximadamente 1,81% a.m. Será? Então faça uma prova de confirmação : use as duas
           taxas sobre um valor simples como R$ 1.000,00 e veja se o resultado não é igual. (Na verdade dá
           uma pequena diferença porque eu arredondei o decimal na hora de calcular ;))

           Equivalência entre uma aplicação e um desconto no regime de juros simples

           Há ocasiões em que será necessário verificar se uma taxa de juros aplicada a um capital e uma taxa
           de juros aplicada para fins de desconto são equivalentes.
           Isso é fundamental para decidir se vale a pena pagar antes, aplicar , reinvestir , etc..
           A fórmula para determinar uma taxa equivalente é :

           Se você tem a taxa de desconto e quer descobrir a taxa de juros correspondente:




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i / 1- i.n

           Se você tem a taxa de juros para aplicação e quer descobrir a taxa de desconto correspondente:
           i / 1+ i.n

           Exemplo: Vamos pegar um capital de $ 60.000,00 investido a juros simples de 8% a.m. por 3 meses.
           Qual a taxa de desconto simples equivalente ?
           Usando a fórmula : i / 1+ i.n = > 0,08 / 1,08*3 = >0,0645 Ou seja 6,45% a.m. de desconto é
           equivalente a 8% a.m. para aplicação, em regime de juros simples, num prazo de 3 meses.




            RENDAS UNIFORMES E VARIÁVEIS (Rendas Certas ou
                            Anuidades)
           Bom, anuidades ou rendas certas é o nome que se dá aos pagamentos sucessivos tanto a
           nível de financiamentos quanto de investimentos.

           Se a renda possui um número finito de termos será chamada de temporária caso contrário
           é chamada de permanente. Apesar da opinião de alguns mutuários da Caixa Econômica ,
           o financiamento da casa própria é temporária, apesar de ter um termo de conclusão bem
           longo.

           Agora, se os termos da renda certa forem iguais é chamada de renda certa de termo
           constante ou renda certa uniforme; senão é uma renda certa de termo variável.

           Finalmente, quando o período entre as datas correspondentes aos termos tiverem o
           mesmo intervalo de tempo , diz-se que a renda certa é periódica ; caso contrário é não
           periódica.

           Exemplo:

           Um financiamento de casa própria é um caso de renda certa temporária, de termo variável
           (sujeito à variação da T R) e periódica.

           Um financiamento de eletrodoméstico é um caso de renda certa temporária, de termo
           constante (você sabe quanto pagará de juros) e periódica.

           Já a caderneta de poupança pode se considerar como um caso de renda certa perpétua
           (pelo menos enquanto o dinheiro estiver à disposição para aplicação), de termo variável e
           periódica. Bico, como pode ver. E já que é bico, mais algumas definições :

           As rendas periódicas podem ser divididas em :

               §Postecipadas
               §Antecipadas
               §Diferidas

           As Postecipadas são aquelas na qual o pagamento no fim de cada período e não na
           origem. Exemplo: pagamento de fatura de cartão de crédito

           As Antecipadas são aquelas na qual os pagamentos são feitos no início de cada período
           respectivo.
           Exemplo: financiamentos com pagamento à vista




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E as Diferidas são aquelas na qual o primeiro pagamento é feito após um determinado
           período.
           Exemplo: promoções do tipo, compre hoje e pague daqui a x dias

           Caso ainda não tenha percebido , os cálculos envolvendo renda certa lembram os
           cálculos de Juros Compostos e Descontos Compostos já vistos anteriores.

           Calculando Valor Atual em casos de Rendas Certas

           Bom, para começar, trabalharemos aqui com cálculos de renda certas do tipo periódicos,
           de termos constantes e temporários, os quais são mais usados.

           Para se calcular o Valor Atual num caso de Rendas Certas, a fórmula a ser utilizada
           depende de ser postecipada , antecipada ou diferida. Assim , se for:

           Postecipada a fórmula é : V=T.an¬i
           Antecipada a fórmula é : V=T+T.an-1¬i

           Diferida a fórmula é : V=T.an¬i/(1+i) m

           m é sempre uma unidade menor do que a se deseja calcular, ou seja, se a venda é diferida
           de 3 meses, m será 2 .

           Para saber o valor de an¬i , você pode:
              §calcular usando a fórmula (1+i)n-1/i(1 + i )n.

           Exemplo:

           Um carro é vendido a prazo em 12 pagamentos mensais e iguais de R$2.800,00 (num total
           de R$ 36.000,00), sendo a primeira prestação no ato da compra, ou seja, o famoso " com
           entrada" , ou ainda, um caso de renda certa antecipada. Sendo que a loja opera a uma
           taxa de juros de 8% a.m. , calcule o preço à vista desse carro.

           Aplicando a fórmula:
           n = 12
           T = 2800
           V = 2800+2800. a11¬8% = R$ 22.789,10

           Outro exemplo:

           Um dormitório é vendido em 4 prestações de R$ 750,00, com o primeiro pagamento para 3
           meses após a compra (ou seja, esse é um caso de diferida) Sabendo que a loja trabalha
           com juros de 6% a.m. , calcule o valor à vista.

           Aplicando a fórmula:
           n=4
           T = 750
           m=2
           i = 6%
           V = 750.a4¬6 %/(1+.06)2 = 750.3,465106/1.1236 =
           R$2.312,95




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Calculando o Montante em casos de Rendas Certas
           Como você deve se lembrar, Montante nada mais é do que a somatória dos juros com o
           capital principal. No caso de rendas certas , a fórmula é dada por:

           M=T.Sn¬i

           Para saber o valor de Sn¬i você pode:
           -calcular usando a fórmula (1+i)n-1/i.

           Exemplo:

           Calcule o Montante de uma aplicação de R$ 100,00 , feita durante 5 meses, a uma taxa de
           10% a.m.
           Aplicando a fórmula (esse é um caso de postecipada, porque o primeiro rendimento é um
           mês após a aplicação) :

           n=5
           T = 100
           i = 10% a.m.
           M = 100.S5¬10% = R$ 610,51

           Quando for uma situação de:

           antecipada : subtraia 1 de n
           diferenciada : após determinar Sn¬i , divida o resultado por (1+i)m

           Nomenclaturas usadas

              i = do inglês Interest , é usado para representar os juros envolvidos em quaisquer
              operações financeiras.

              C = do inglês Capital , é usado para representar o Capital utilizado numa aplicação
              financeira.

              M = do inglês a Mount , é usado para representar o Montante que é o resultado da
              soma do Capital com os juros.

              n = nesse caso é uma incógnita (quem aprendeu equações do segundo grau usou
              muitas incógnitas. Todos aqueles x, y, z são incógnitas.) referente ao período de
              tempo (dias, semanas, meses, anos...) de uma aplicação financeira. Lembre-se da
              expressão : "levou n dias para devolver o dinheiro..."

              a.d. = abreviação usada para designar ao dia

              a.m. = abreviação usada para designar ao mês

              a.a. = abreviação usada para designar ao ano

              d = do inglês Discount , é usado para representar o desconto conseguido numa
              aplicação financeira.




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N = do inglês Nominal , é usado para representar o valor Nominal ou de face de um
              documento financeiro.

              A = do inglês Actual , é usado para representar o valor real ou atual de um documento
              financeiro em uma determinada data.

              V = incógnita usada para representar o Valor Atual em casos de renda certa ou
              anuidades

              T = incógnita usada para representar o Valor Nominal em casos de renda certa ou
              anuidades

              an¬i = expressão que representa o fator de valor atual de uma série de pagamentos.

              Sn¬i = expressão que representa o fator de acumulação de capital de uma série de
              pagamentos.



                      PLANOS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E
                                  FINANCIAMENTOS
           Amortização - SAC
           (Sistema de Amortização Constante)

           Neste sistema, o devedor obriga-se a restituir o principal em n prestações nas quais as
           cotas de amortização são sempre constantes. Ou seja, o principal da dívida é dividido pela
           quantidade de períodos n e os juros são calculados em relação aos saldos existentes mês
           a mês. A soma do valor de amortização mais o dos juros é que fornecerá o valor da
           prestação. Não há necessidade de fórmulas complicadas mas você precisará montar uma
           planilha em situações de períodos mais ou menos longos. Esse tipo de empréstimo é
           usado pelo SFH e também, em certos casos, em empréstimos às empresas privadas
           através de entidades governamentais.

           Exemplo:

           Na compra de um apartamento de $ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco
           com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal.

           Bom, o valor da amortização é calculado dividindo-se o principal pela quantidade de
           períodos, ou seja, 300.000 por 5 que dá 60.000 Os juros são calculados sobre os saldos da
           prestação, assim :

              1º mês 300.000 * 4% = 12.000,00
              2º mês 240.000 * 4% = 9.600,00
              3º mês 180.000 * 4% = 7.200,00
              4º mês 120.000 * 4% = 4.800,00
              5º mês 60.000 * 4% = 2.400,00

           Os saldos são calculados subtraindo-se apenas o valor da amortização. Por exemplo, no
           primeiro mês você pagará $ 72.000,00 de prestação mas do saldo devedor será subtraído
           apenas o valor da amortização que é $ 60.000,00 e por aí vai...

           Ou seja, ao final você pagará $ 336.000,00 em 5 prestações, sendo a primeira de $
           72.000,00, a segunda de $ 69.600,00 , a terceira de $ 67.200,00 , a quarta de $ 64.800,00 e a




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quinta de $ 62.400,00. Disso, $ 300.000,00 corresponde ao principal e $ 36.000,00 aos
           juros.

           Amortização - SACRE
           O SACRE é uma modalidade de financiamento criada pela Caixa Econômica Federal a ser
           aplicada nos empréstimos para aquisição de casa própria.

           A Caixa costumava (em alguns casos ainda utiliza) utilizar os sistemas Price , SAC e o
           SAM, só que enquanto que nesses sistemas os juros são calculados sobre o saldo do
           saldo devedor menos amortização, a Caixa calculava os juros antes do abatimento da
           amortização o que acabava resultando em um abatimento menor. Junte-se a isso a alta
           inadimplência, a Caixa optou por desenvolver um mecanismo próprio de amortização.

           Em termos comparativos é como fosse um Sistema Price só que as mensalidades iniciais
           são maiores do que as finais. Qual a vantagem disso ? Bom o contratante quitaria o
           grosso do empréstimo mais cedo e, caso ficasse inadimplente, haveria uma grande
           possibilidade de que a maior parte do empréstimo já estivesse paga.

           O cálculo divide-se em duas partes: o cálculo do Encargo Mensal sobre o qual é calculado
           a prestação mensal a ser paga.

           A fórmula para o Encargo Mensal é :

           EM = C * ( i +1/n)

           Exemplo:

           Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco
           com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal.

               EM = 300000 ( 0,04 + 1/5 )
               EM = 72000

           Para calcular a Prestação Mensal entram dois índices também criados pela Caixa
           Econômica : O CES (Coeficiente de Equivalência Salarial) e o Seguro , que possui uma
           metodologia toda própria. Não vou me alongar no conceito jurídico ou do porquê eles
           existem senão precisarei de um livro só para isso.

           CES - 1,12, fixado por Circular.

           Seguro - a taxa do seguro é composta por duas partes, a DIF, para Danos Físicos, e a MIP,
           Morte e Invalidez. Outra coisa, ela trabalha, atualmente, sobre o valor da avaliação do
           imóvel e não sobre o valor financiado. Isso quer dizer que se o imóvel foi avaliado em R$
           500.000,00 é sobre isso que será calculado e não sobre o valor financiado. As fórmulas
           são básicas:

           DIF = valor da avaliação x taxa de seguro x CES
           MIP = valor da avaliação x taxa de seguro x CES

           Apresentamos as duas fórmulas em separado, porque as taxas de seguro são diferentes (
           faz sentido, afinal Danos Físicos é bem diferente de Morte, não ?). Para saber quais taxas
           aplica-se no seu caso você tem de contatar a Caixa, mas para os planos feitos após 94 ,
           na Categoria 6 a taxa para DIF é 0,02402 % e para MPI é 0,14429% . A taxa de seguro varia
           conforme a categoria (que é dividida conforme o valor da avaliação) conforme o plano




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contratado, quando você fechou o contrato... enfim, estamos assumindo que o contrato é
           realizado HOJE .

           Então vamos lá:

              DIF = 500.000 * 0,02402% * 1,12 = 134,51
              MIP = 500.000 * 0,14429%*1,12 = 808, 02

              Total do seguro = 942,53
           Agora vamos finalmente calcular quanto será sua prestação mensal.

           A fórmula para o Encargo Mensal é:

           PM = (EM*CES)+ Seguro

           Exemplo:

           Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco
           com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal:

              EM = 300000 ( 0,04 + 1/5 )
              EM = 72000
              PM = ( 72000*1,12) + 942,54
              PM = 81.582,54

           Agora, não se esqueça que existem outras coisas a considerar:

           - esse é um método exclusivo da Caixa, apresentado aqui apenas para fins didáticos.
           - existem outros pontos a serem considerados como T R e reajustes da prestação que
           devem ser levados em conta ao montar a planilha.

           Amortização - SAM
           (Sistema de Amortização Mista)

           Esse sistema é baseado no SAC e no Sistema Price. Nesse caso, a prestação é igual à
           média aritmética entre as prestações dos dois outros sistemas, nas mesmas condições.

           Esse é o caso típico daquela frase: para quê simplificar se pode complicar... na verdade é
           apenas mais uma forma de se fazer um pagamento, uma outra alternativa que o cliente
           tem para quitar suas dívidas...

           Exemplo:

           Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco
           com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal:

           Esse problema já foi resolvido pelos outros dois sistemas, logo, tudo que tenho a fazer é
           somar os valores das prestações dos dois casos e dividir por dois.


           Ou seja, ao final você pagará $ 336.470,34 em 5 prestações, divididas da seguinte forma :

              1ª $ 69.694,06
              2ª $ 68.494,07
              3ª $ 67.294,07




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4ª $ 66.094,07
              5ª $ 64.894,07

           Disso, $ 300.000,00 corresponde ao principal e $ 36.470,34 aos juros.

           Sistem a Alemão de Am ortização
           Esse sistema é utilizado mais em países europeus. Assim, quem fizer negócios com a
           Alemanha, Suíça e outros é bem capaz de você encontrar esse tipo de amortização.

           O que o torna diferente? Enquanto que nos outros sistemas de amortização os juros são
           pagos no vencimento, neste sistema os juros são pagos antecipadamente. Ou seja,
           quanto você contrai o empréstimo os juros do primeiro período são pagos; quando for
           pagar a 1ª parcela pagará, também, os juros antecipados da 2ª parcela e por aí vai.

           A prestação é calculada pela fórmula :
           C * i / 1 - (1-i)n

           Exemplo:

           Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco
           suíço com juros de 4% a.a., a ser pago em 5 anos. Calcule a prestação anual.

           Aplicando a fórmula:

           C*i / 1 - (1-i)n
           300000* 4% / 1-(1-4%)5
           64.995,80

           Ou seja, ao final você pagará $ 336.979,02 em 5 prestações, correspondente $ 300.000,00
           ao valor de amortização e $ 36.979,02 aos juros.
           Alguém poderá dizer: mas 64995,80 vezes 5 anuidades dá 324.979,00, o que dá uma
           diferença de 12.000. É, mas não se esqueça que os juros são pagos antecipados. E 4%
           sobre 300.000 dá 12.000.

           Abaixo uma tabela para melhor entendimento.

           Parc.            Juros   Anuidade   Saldo
                            12000   12000
           1       300000   9400    64995,8    235004
           2       235004   6800    64995,8    170008
           3       170008   4200    64995,8    105013
           4       105012   1601    64995,8    40017
           5       40017            64995,8    -24979
           Total                    336979,0

           Sistem a Am ericano
           Neste sistema, o devedor obriga-se a devolver o principal em um único pagamento,
           normalmente ao final, enquanto os juros são pagos periodicamente. Nesse caso, não
           existem cálculos complexos. Se for uma taxa de juros fixa, basta usar um cálculo de juros
           simples que você terá o total de juros, dividindo o mesmo pelo período terá os
           pagamentos mensais.




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Exemplo:

           Na compra de um apartamento de $ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco
           com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal:

           Calculando:

           300.000 *4%*5 => 60.000,00

           Ou seja, ao final você pagará $ 360.000,00 em 5 prestações, correspondendo $ 300.000,00
           ao valor de amortização, paga de uma única vez ao final do período e $ 60.000,00 de juros,
           pagos em 5 prestações iguais de $ 12.000,00

           Há casos em que o cliente, não desejando pagar de uma só vez o valor do principal,
           negocia com o banco a criação de um fundo de amortização denominado SINKING FUND
           de forma que, ao final do período, o total de fundo seja igual ao valor a pagar. Um tipo de
           caderneta de poupança forçada vamos assim dizer.

           A prestação é calculada pela fórmula :

           M=T. Sn ¬i

           Se preferir, divida o principal pelo número de prestações, que você terá o valor do
           depósito mensal a ser feito.

           Sistem a Price de Amortização
           Batizado em homenagem ao economista inglês Richard Price, o qual incorporou a teoria
           do juro composto às amortizações de empréstimos, no século XVIII, é uma variante do
           Sistema Francês.

           O sistema Price caracteriza-se por pagamentos do principal em prestações iguais
           mensais, periódicas e sucessivas. A prestação é calculada pela fórmula:

           T. an¬i

           Os juros são calculados sobre o saldo devedor e o valor da amortização é a diferença
           entre o valor dos juros e da prestação.

           Exemplo:

           Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco
           com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal:

           Aplicando a fórmula:

           F= T. an¬i
           300000=T. a 5¬4 %
           T=67.388,13

           Ou seja, ao final você pagará R$ 336.940,65 em 5 prestações, correspondente R$
           300.000,00 ao valor de amortização e R$ 36.940,65 aos juros.




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Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de
                    financiamento, empréstimo e investimento.
           Nos financiamentos incide uma série de custos adicionais, como IOF, despesas
           administrativas de elaboração do contrato, comissões, etc.
           Tais fatores elevam o custo (ou taxa) efetivo e devem ser considerados ao se tomar um
           empréstimo.

           Em contextos inflacionários inflacionários, deve-se ficar atento para a denominada ilusão
           monetária, ou rendimento aparente. Nesta situação é importante determinar a taxa real de
           juros e o custo ou rendimento real de um financiamento ou aplicação.

           No processo de cálculo da taxa real, é necessário homogeneizar os valores das séries
           financeiras, de forma a retirar os efeitos corrosivos da inflação nos valores aplicados ou
           recebidos em cada data, traduzindo-os ao mesmo padrão monetário de referência em uma
           determinada época, ou seja, é necessário "datar" a moeda; dizer, por exemplo, moeda de
           1994, moeda de 1995 etc.

           O processo de homogeneização dos valores monetários utiliza índices de preços a fim de
           deflacionar ou inflacionar as séries de valores nominais ou aparentes.
           o deflacionamento permite reduzir todos os valores da série a uma base comum de
           referência, situada preteritamente no início da série. Os índices de preços permitem
           calcular deflatores. ou seja. operadores que, multiplicados pelos valores monetários das
           diversas épocas, reduzem-nos a valores correspondentes ao nível de preços da data
           inicial de referência.

           O inflacionamento (indexação ou atualização monetária), inversamente, traduz a
           colocação dos diversos valores correntes nominais, em termos de moeda de poder
           aquisitivo do final da série; isto é, a indexação (inflacionar) transforma os valores
           nominais de cada época em valores compatíveIs com a capacidade de compra verificada
           numa data superior.

           Em contextos inflacionários são muitos usadas as expressões, "em preços correntes"
           (valores nominais) e "em preços constantes". A primeira representa poder aquisitivo da
           data respectiva do fluxo considerado, enquanto a segunda representa poder aquisitivo de
           uma única data (preços constantes de uma única data).

           ÍNDICES DE PREÇOS
           Um índice de preços procura medir a mudança que ocorre nos níveis de preços de um
           período para outro.

           No Brasil, a maioria dos cálculos de índices de preços está a cargo da Fundação Getúlio
           Vargas do Rio de Janeiro. Os índices nacionais e regionais são publicados mensalmente
           na revista Conjuntura Econômica. Outras instituições também têm elaborado índices de
           preços: o IBGE, a FIPE e o DIEESE em São Paulo, a FUNDARJ em Recife, o IPEAD -UFMG
           em Belo Horizonte.

           Para comparações específicas e obtenção de taxas reais de crescimento em determinados
           setores, devem ser utilizados índices de preços particulares de cada setor, como, por
           exemplo, construção civil, produtos agropecuários etc.




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O índice mais geral disponível é o Índice Geral de Preços -disponibilidade interna da FGV
           ClGP-di).Para inflacionar ou deflacionar uma série de valores monetários cujas causas
           foram devidas a muitos fatores. o mais indicado é usar o IGP-di que mede a inflação do
           país. O processo de "inflacionar" ou "deflacionar" uma série de pagamentos/recebimentos
           para uma determinada data de referência traduz em si uma comparação entre as
           evoluções dos valores monetários em análise e o comportamento dos preços dos
           produtos enfeixados no índice escolhido. Assim, se um investimento teve um rendimento
           de 15% real, tomando-se como referência um determinado índice de preços, isso significa
           que este rendimento superou em 15% a evolução do índice escolhido, ou seja, a evolução
           média dos preços dos bens e serviços que compõem o índice.

           REPRESENTATIVIDADE DOS VALORES FINANCEIROS EM AMBIENTES
           INFLACIONÁRIOS
           O processo inflacionário obriga a quem faz cálculo financeiro ou toma decisões de
           investimento ou financiamento a prestar especial atenção ao significado econômico dos
           lucros e contas nominais apresentados pelas empresas. ao impacto da inflação na
           avaliação dos investimentos e com o processo decisório é afetado.

           Como resultado da inflação, o significado das medidas contábeis e econômicas de
           rentabilidade. lucros e custos diverge, e esta divergência é maior à medida que a inflação
           se acelera. No Brasil, diversos mecanismos foram desenvolvidos para atenuar o impacto
           da inflação nas peças contábeis das empresas (correção monetária do Balanço
           Patrimonial, Correção integral etc.). Mas, são mecanismos imperfeitos que aliviam. mas
           não curam o mal.

           Enquanto a inflação estiver presente na economia. o tomador de decisões deve saber lidar
           com ela. Deve-se compreender o significado dos valores nominais, taxas de juros
           aparentes e reais, custos efetivo aparente e real dos financiamentos, rentabilidade efetiva
           e real das aplicações, taxas de crescimento nominal e real, atualização monetária e
           cambial etc.

           Exemplos:
           1) Um eletrodoméstico. cujo valor à vista é $ 1000.00. foi financiado em 3 prestações
           mensais (Sistema Francês) sem entrada, a uma taxa de 10% a.m. Calcule o valor das
           prestações, sabendo-se que as mesmas serão corrigidas mensalmente pelo IGPM.

           Supor variação mensal do IGPM 1%a.m.

           Solução:
           Cálculo da Prestação:




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2) Numa aplicação financeira, um investidor obteve uma taxa aparente de 10%. Sendo a
           inflação do período de 25%. qual a taxa de juros reais desta aplicação?




           3) Uma pessoa aplicou seu capitaI de R$ 10.000,00 na caderneta de poupança por 1 mês e
           obteve um montante de R$ 1025,00.
           Sendo a taxa de inflação do mês em questão igual a 2%, qual a taxa de juros reais desta
           aplicação?




                   AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO




           O Comitê de Política Monetária (Copom) em recente reunião estabeleceu a taxa de juros
           básica em 17,25% a.a. Cada vez mais, a definição dos juros está basicamente relacionada
           com o cumprimento da meta de inflação de 2006 (vale lembrar que o efeito de mudanças
           nos juros sobre o nível de preços da economia leva alguns meses para ser sentido). Como
           as projeções disponíveis hoje apontam para uma inflação acima da meta para o ano que
           vem, o Copom continua optando por uma trajetória mais amena de queda dos juros.

           As recentes reduções nos juros têm trazido a taxa de juros básica, paulatinamente, para
           níveis mais baixos. Em termos de aplicação financeira, isso significa que os
           investimentos em renda fixa estão se tornando cada vez menos atraentes em termos de
           retorno, o que tem incentivado os agentes a buscar alternativas mais arriscadas para




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aplicar seu dinheiro. Essa situação é nova no mercado brasileiro, onde as aplicações de
           menor risco (renda fixa) eram também as de maior retorno esperado.

           Reflexo disso é que os fundos de renda fixa ainda respondem por cerca de 96% do total
           de aplicações em fundos de investimentos no Brasil. Com os juros mais baixos, o
           investidor que quiser maiores retornos terá que aprender a conviver com maiores riscos,
           ou seja, com maior possibilidade de perda. Porém, essa busca por novas opções de
           investimento pode trazer diversas complicações. Neste momento, os investidores devem
           ter alguns princípios básicos em mente, que, embora pareçam óbvios, nem sempre são
           lembrados no momento da aplicação.

           Alocação imprópria: muitos analistas dizem que 90% do retorno de um investimento é
           dado pela alocação adequada dos recursos. Isso significa que as aplicações escolhidas
           pelo investidor devem ser compatíveis com diversos parâmetros determinados por ele,
           como tempo de duração do investimento, a necessidade de saques ocasionais durante
           este período, a capacidade do investidor de suportar períodos de alta volatilidade, entre
           outros.
           Resumindo, para poder alcançar uma alocação adequada de recursos, o investidor deve
           ter objetivos muito bem estudados e claramente definidos.

           Evitar um elevado número de transações: no entusiasmo dos negócios, muitos
           investidores exageram na quantidade de transações e, com isso, acabam desperdiçando
           seu tempo e parte expressiva de seus recursos no pagamento de taxas e impostos. Além
           disso, aumentasse a possibilidade de cometer erros de avaliação. O pior é que, em geral,
           esse excesso de movimentações não traz ganhos expressivos em termos de retorno.

           Fugir de taxas exageradas: antes de aplicar o dinheiro, deve-se sempre prestar muita
           atenção no custo das operações que serão realizadas. Promessas de retornos elevados
           podem esconder custos operacionais exagerados. Portanto, muita atenção com as taxas
           que são cobradas em cada etapa do processo de investimento.

           Tomar cuidado com a diversificação excessiva: alternativas simples de investimento
           podem oferecer retornos tão bons quanto muitas alternativas sofisticadas. Embora a
           diversificação de investimentos seja uma estratégia recomendável, deve-se ter cuidado
           para não exagerar na dose e cair numa situação na qual torna-se extremamente difícil
           monitorar adequadamente sua carteira de investimentos.

           Ter opinião própria: embora seja muito importante ouvir a avaliação de vários
           especialistas, é sempre mais importante possuir uma opinião própria sobre as tendências
           do mercado. Caso contrário, você ficará como um cego que tem que confiar no seu guia
           para não errar o caminho. Enquanto o guia estiver certo, tudo bem. Por outro lado,
           quando o guia começar a falhar, você fica sem rumo. Neste ponto, vale lembrar uma
           máxima do mercado: quando todos estão seguindo um determinado caminho, tente
           descobrir se não existe um melhor. No entanto, essa descoberta é possível somente
           quando se tem consciência do que se está fazendo.

           Muitos fundos de investimento cobram dos investidores uma taxa de performance, que é
           a remuneração do administrador do fundo pelo seu desempenho. Este desempenho é
           avaliado de acordo com algum parâmetro predeterminado no estatuto do fundo. Por
           exemplo, se um fundo de ações tem como meta superar o desempenho do Ibovespa, a
           taxa de performance será cobrada sempre que o retorno do fundo em determinado
           período for maior que o do Ibovespa. Se o fundo não conseguir superar o retorno do
           Ibovespa, não será cobrada taxa de performance. Portanto, ao escolher um fundo de
           investimento, deve-se prestar muita atenção nessa taxa. Alguns investidores preocupam-
           se em analisar apenas o desempenho passado do fundo (o que também deve ser feito) e
           se esquecem de verificar se existe uma taxa de performance e de quanto ela é. Afinal,




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retornos esperados elevados podem ser ofuscados por altas taxas de performance, o que,
           normalmente, o investidor só percebe quando é tarde demais.

           O ato de investir recursos vem se tornando uma tarefa que exige cada vez mais atenção
           por parte dos investidores.
           Como alternativas de investimentos tem-se à disposição do investidor uma cesta de
           ativos composta por instrumentos de Renda Fixa como operações estruturadas de
           financiamento a termo na BOVESPA, debêntures, certificados de depósitos bancários
           (CDB) emitidos por empresas e bancos estrangeiros de primeira linha, que apresentam as
           melhores rentabilidades e garantias, proporcionando sempre nas reaplicações e
           movimentações financeiras a isenção da CPMF e oferecendo liquidez diária.
           Atualmente, há mais de R$ 200 bilhões aplicados nas diversas modalidades de fundos
           oferecidos pelas instituições administradoras de recursos.
           Escolher qual fundo investir não é tarefa simples, nem mesmo para grandes investidores.
           As alternativas são inúmeras e as informações nem sempre estão facilmente disponíveis.

           APLICAÇÕES FINANCEIRAS COM RENDA FIXAS
           São as seguintes as aplicações financeiras com a renda fixa que temos no mercado:
           •Renda pré - fixada: CDB, RDB, LC, BBC, LTN
           •Renda pós - fixada: CDB, RDB, LC, Caderneta de Poupança, NTN, Debêntures,
           •Operações com Fundo de Investimento de Renda Fixa, FAF

           ENGENHARIA ECONÔMICA
           Engenharia econômica é o conjunto de princípios e técnicas necessárias para se tomar
           decisões sobre aquisições e disponibilidades de bens de capital pelas empresas.
           De uma forma geral, podemos dizer que a engenharia econômica consiste na teoria,
           baseada na matemática financeira, que trata da análise técnico-financeira e decisão entre
           alternativas de investimentos.
           Um estudo técnico-econômico/financeiro completo, envolve normalmente os seguintes
           passos :

           11) Objetivo : um problema a resolver ou uma decisão a tomar ou uma função a executar.
           12) Linhas de ação : As diversas soluções alternativas tecnicamente possíveis.
           13) Estratégia : Avaliação de cada alternativa de investimento, determinando vantagens e
           desvantagens. Análise das diferenças, eliminando os fatores comuns.
           14) Decisão : Comparação e escolha da melhor alternativa de investimento.

           OBS : naturalmente, só existirá uma decisão se existirem alternativas (linhas) de ação a
           tomar; é necessário que elas sejam tecnicamente viáveis para que o problema seja
           solucionado efetivamente e não só teoricamente. Normalmente os métodos existentes de
           avaliação de alternativas de investimentos analisam e visam uma decisão de optar pela
           alternativa que apresente o menor custo para atingir a um mesmo objetivo, o maior lucro
           decorrente de uma aplicação definida ou mesmo a maior taxa de rentabilidade dos
           capitais empregados, sempre visando soluções de longo prazo.

           CRITÉRIOS DE DECISÃO:
           O que caracteriza uma decisão é a existência de mais de uma alternativa de investimento.
           No limite deste raciocínio, poderemos inclusive adotar como alternativa o "não fazer
           nada" em oposição a apenas uma alternativa a investir.
           Não é simples a avaliação das vantagens e desvantagens de cada alternativa de
           investimento, uma vez que devemos enfocar somente eventos futuros, eliminando fatores
           constantes e tendo como denominador comum o dinheiro, com isto, iremos elaborar, para
           cada alternativa, um fluxo caixa.




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Caso estejamos estudando alternativas de custo, iremos optar pela alternativa mais
           econômica (de menor custo) e, caso estejamos analisando alternativas que irão gerar
           recursos, iremos optar pela alternativa mais lucrativa (de maior lucro).
           Todos os métodos e critérios de avaliação de alternativas de investimento baseiam-se no
           princípio da equivalência. A comparação das alternativas só poderá ser realizada quando
           o investidor estabelecer uma medida de equivalência. Esta medida e comumente chamada
           de Taxa mínima de Atratividade, Taxa mínima Atrativa de Retorno de um Investimento, ou,
           Taxa Interna de Retorno (IRR-Internal Rate of Return).

           VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO:
           O conceito de equivalência está ligado, intimamente, à capacidade do dinheiro gerar
           lucros (juros). Não se pode comparar valores absolutos de dinheiro em épocas ou datas
           diferentes. Esta comparação dependerá da taxa de juros que se atribuir ao dinheiro.
           Sempre iremos supor que o dinheiro poderá ser investido em alguma atividade produtiva
           que nos irá fornecer uma certa quantia de juros que serão a remuneração do
           investimento.
           A taxa de rendimento mínima que esperamos de nosso investimento é calculada em
           função da situação prevista para o mercado financeiro e do risco que atribuímos ao
           investimento.
           A taxa mínima atrativa de retorno de um investimento é portanto, totalmente subjetiva,
           podendo variar de pessoa para pessoa, de empresa para empresa, de ramo de negócio
           para ramo de negócio, etc..
           Não se tem, geralmente, um conhecimento preciso sobre todas as oportunidades de
           investimento que se está perdendo. Baseado na sensibilidade, o investidor irá determinar
           uma taxa mínima que uma nova proposta de investimento deverá atingir para ser atrativa :
           é a taxa mínima de atratividade.
           Recomenda-se utilizar em um estudo econômico, as estimativas sempre em moeda
           corrente, incluindo-se, portanto, a inflação, ou seja, a expectativa de inflação pode ser
           incorporada à taxa mínima de atratividade, sem qualquer problema. Todavia, se as
           estimativas forem feitas em moeda constante, eliminado-se o efeito da inflação, a taxa
           mínima de atratividade não estará incluindo a taxa de inflação. Também, pode-se não
           considerar a despesa oriunda do imposto de renda, que é uma percentagem do lucro
           líquido, e que faz com que ocorram duas taxas mínimas de atratividade : uma antes do
           imposto de renda e outra depois do imposto de renda.

           FLUXO DE CAIXA (CASH-FLOW):
           O fluxo de caixa indicará os recebimentos e pagamentos futuros decorrentes de um
           investimento realizado hoje; ele é portanto, um modelo da alternativa de investimento em
           estudo.
           Em um fluxo de caixa as datas que aparecem são sempre futuras, partindo de um
           momento atual (hoje). Por outro lado, lembramos que na análise econômica-financeira,
           não interessará saber de que maneira as receitas e despesas estarão sendo
           contabilizadas e sim em quais datas elas estarão efetivamente ocorrendo.
           O estudo econômico deve cobrir um intervalo de tempo compatível com a duração da
           proposta de investimento considerada, frequentemente denominada de VIDA ÚTIL, VIDA
           ECONÔMICA OU VIDA DO PROJETO.



           TAXA INTERNA DE RETORNO
           Em muitas situações práticas (investimentos e empréstimos por exemplo), é necessário o
           cômputo da taxa de juro que ao ser usada para obtenção do valor presente de um fluxo de
           recebimentos ou de pagamentos, torna esse valor igual a zero. A taxa de juro que
           apresenta essa propriedade com relação a um dado fluxo de recebimentos e pagamentos
           é chamada taxa interna de retorno desse fluxo.




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A importância da diversificação
           Freqüentemente nos deparamos com perguntas do tipo: Qual a melhor alternativa de
           investimento no momento? Qual é o investimento mais rentável? Estas perguntas são tão
           sem sentido quanto entrar em uma farmácia e solicitar o melhor remédio para curar uma
           gripe, por exemplo. A tabela abaixo apresenta uma relação de alguns aspectos que devem
           ser observados em relação a um medicamento e um determinado investimento.
                   Um bom investimento é aquele que a pessoa escolhe, após uma análise cuidadosa
           das informações disponíveis, como apropriado às suas preferências em termos de risco e
           taxa de retorno (rentabilidade), bem como adequando o investimento ao perfil de
           consumo, patrimônio e fluxo de caixa, do indivíduo ou da família.
           Baseado nesta premissa, o investidor deve alocar seus recursos de acordo com suas
           necessidades. Em contrapartida, se o investidor busca maiores retornos precisa assumir
           maiores riscos. Portanto, o investimento mais adequado é aquele que atende aos seus
           objetivos financeiros ao longo do tempo e com a melhor relação entre risco e retorno.
           Podemos entender que a parcela de recursos disponível para um prazo maior pode ser
           direcionada para alternativas de investimento com maior risco e conseqüentemente com
           expectativas de maiores retornos. E recursos disponíveis para um prazo mais curto
           devem ser destinados para investimentos com menor risco e maior liquidez e
           conseqüentemente menores rentabilidades.
           Com as elevadas taxas de juros vigentes no Brasil, fica difícil justificar a diversificação em
           ativos com maiores riscos em troca de expectativas de maior retorno. O mercado de
           ações, naturalmente uma alternativa de investimento de longo prazo, vem apresentando
           riscos mais elevados dos que os tradicionais fundos de renda fixa, porém, sem oferecer
           rentabilidades compensadoras. Nos últimos sete anos (junho de 1995-2002), o índice da
           Bolsa de Valores de São Paulo registrou uma rentabilidade acumulada de 167,1%,
           enquanto que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o referencial mais utilizado
           para investimentos em renda fixa, 160,0%. Porém, o risco proporcionado pela Bovespa foi
           15 (quinze) vezes ao de um investimento de renda fixa. Então, podemos concluir, que para
           este período analisado o retorno em ações não compensou o risco proporcionado. Em
           contrapartida, a poupança no mesmo período apresentou uma rentabilidade de 95,3%
           (líquida de IR). Neste caso, o ganho proporcionado pelo mercado de ações foi de
           aproximadamente 40% sobre a poupança.
           O maior problema para conscientizar as pessoas da necessidade de diversificação em
           ativos de maior risco está representado no gráfico abaixo. Este gráfico mostra a
           rentabilidade mensal do Ibovespa, CDI, Dólar e Poupança no período de junho de 1995 a
           2002. A volatilidade (= risco) apresentada pelo Ibovespa assusta, principalmente, o
           investidor menos experiente. Historicamente, observamos que investidores optam em
           diversificar na Bolsa em momentos de alta, porém sem entender a dinâmica deste
           mercado. A conseqüência imediata é o resgate (ou liquidação) da posição no primeiro
           retorno negativo apresentado.
           Outro bom exemplo seria a demanda existente atualmente pelo dólar devido,
           principalmente, a escalada desenfreada e desequilibrada do seu valor em relação ao real
           nos últimos dois meses. Comprar dólares ou investir em papéis atrelados ao dólar é uma
           alternativa para as pessoas que estejam poupando para realizar um gasto futuro em dólar
           (viagem, estudo dos filhos no exterior, compra de imóveis no exterior, etc) ou que tenham
           dívidas atreladas em dólar.
           A diversificação dos investimentos tem por objetivo a redução do risco e a adequação às
           reais necessidades e/ou objetivos do investidor no curto, médio e longo prazos Vamos




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utilizar um exemplo para apresentar a importância da diversificação mesmo em momentos
           de elevada incerteza e volatilidade no mercado.
           Uma pessoa concentra todo o seu dinheiro em poupança. Em junho de 1995 havia
           definido como meta de longo prazo (junho de 2002) fazer uma viagem para os Estados
           Unidos de um mês com sua família. O correto seria definir o valor em dólares que gostaria
           de acumular neste período e programar investimentos periódicos equivalentes em dólar
           em alguma alternativa de investimento atrelada ao dólar. Porém, como esta pessoa é
           muito conservadora resolveu concentrar seus investimentos em poupança. Decorridos
           três anos fez uma comparação entre a poupança e o dólar e chegou a conclusão de que
           sua escolha foi correta. Porém, em janeiro de 1999 veio a surpresa, o dólar se valorizou
           em relação ao Real. Em junho de 2002, o dólar havia acumulado uma valorização próxima
           a 120% enquanto a poupança estava com 100%. A escolha mais conservadora seria
           poupar em dólar para gastos em dólar, independente das expectativas de valorização do
           dólar ou se este está caro ou barato.
                   A conclusão é que a diversificação dos seus investimentos é muito importante e
           necessária, porém não descarta uma boa análise e um entendimento das principais
           alternativas existentes.




           QUESTIONÁRIO
           Pertinência:

           01. O QUE É UM FUNDO DE INVESTIMENTO?

           É uma forma de investimento que reune vários aplicadores, formando uma espécie de
           condomínio, no qual as receitas e as despesas são divididas. O patrimônio é gerido por
           especialistas - os administradores - e aplicado em títulos diversos ou em outros fundos,
           buscando maximizar os retornos e diminuir os riscos dos investimentos. O dinheiro
           depositado nos fundos é convertido em cotas. Os cotistas - pessoas que integram o fundo
           - são proprietários de partes da carteira, proporcionais ao capital investido. A cota é
           atualizada diariamente e o cálculo do saldo é feito multiplicando o número de cotas
           adquiridas pelo valor da cota daquele dia. O dinheiro aplicado nos fundos é utilizado para
           a compra de títulos diversos como por exemplo ações, títulos públicos, CDBs, etc.
           conforme a política de cada fundo.

           02. POR QUE INVESTIR EM FUNDOS?

           Uma das principais razões de se investir em fundos é a comodidade para o investidor, que
           prefere deixar sob os cuidados de especialistas a gestão de seus recursos. As equipes de
           gestores acompanham e analisam o mercado diariamente em busca de boas
           oportunidades de investimento, o que muitas vezes o investidor não tem tempo nem
           condições de fazer. Em virtude do volume de dinheiro que capta, o fundo consegue taxas
           mais vantajosas em várias operações do que um pequeno e médio investidor
           individualmente conseguiria. Os fundos são investimentos com alta liquidez, o que
           permite na grande maioria dos casos saques a qualquer momento sem qualquer tipo de
           carência.

           03. OS FATORES QUE DETERMINAM A RENT ABILIDADE ?

           A rentabilidade de cada fundo é determinada pela estratégia de investimento adotada pelo
           administrador que deve respeitar as características definidas no seu estatuto. Existem




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fundos conservadores e fundos mais agressivos com graus de risco definidos de acordo
           com seu objetivo. Se um fundo conseguir rentabilidade de 3% em um mês, todos os
           cotistas terão a mesma valorização, independentemente do valor aplicado. As taxas e
           impostos têm grande importância na rentabilidade do fundo, portanto, vale a pena ficar
           atento às taxas cobradas, que variam de acordo com o fundo e com a instituição.

           04. QUEM ADMINIST RA OS FUNDOS?

           Os administradores de fundos são as instituições financeiras responsáveis legais perante
           os órgãos normativos e reguladores (Comissão de Valores Mobiliários - CVM e Banco
           Central) além de determinar a política e o regulamento de cada fundo. Existe também a
           figura do gestor de fundos que é responsável pela escolha dos papéis, avaliação dos
           cenários e montagem das carteiras. No Brasil, existem administradores que realizam a
           gestão de seus fundos e que também terceirizam esta gestão para asset managers
           independentes. Profissionais especializados acompanham o mercado e procuram definir
           os melhores momentos de compra e venda e quais ativos comporão a carteira do fundo.
           Cada fundo de investimento constitui-se como uma pessoa jurídica própria, não se
           confundindo com a instituição gestora. O que significa que o dinheiro aplicado num fundo
           está resguardado de qualquer eventual problema financeiro que a administradora ou a
           gestora venha a ter.

           05. AS TAXAS COBRADAS?

           Taxa de administração. A taxa de administração é a porcentagem cobrada sobre o valor
           total da aplicação de cada cotista do fundo independentemente do resultado do mesmo.
           Será recolhida diariamente uma parcela pelo administrador, que varia de fundo para
           fundo. É a remuneração da instituição administradora pelo serviço de gestão e custódia
           dos recursos. O regulamento do fundo deve prever quanto será o percentual cobrado
           relativo à taxa de administração. Taxa de Performance Muitos fundos cobram uma taxa
           extra, além da taxa de administração, sobre o que exceder o seu benchmark (seu
           parâmetro de comparação). O benchmark muda de acordo com o tipo de fundo. Os
           Fundos de renda fixa normalmente adotam o CDI ou o IGP-M como comparativo, os
           fundos cambiais usam como benchmark o dólar e os fundos de renda variável costumam
           adotar o IBOVESPA. Sobre a rentabilidade obtida acima destes índices, é aplicada uma
           taxa de performance, que pode variar de um fundo para outro. Por exemplo: Um fundo de
           renda fixa que possui como meta o CDI, cobra uma taxa de 20% sobre a rentabilidade que
           exceder o rendimento do CDI. Portanto, se o fundo render 30% no ano, e o CDI render
           20%, sobre a diferença, no caso 10% será cobrada a taxa de performance. O que no caso,
           será 2% fazendo com que o rendimento do fundo de 30% passe para 28% no ano,
           descontada a taxa de performance.

           06. APLICAÇÕES E RESGATES

           Cada fundo define o valor mínimo para a aplicação inicial e para os movimentos
           adicionais. Os valores exigidos pelas administradoras de recursos de terceiros variam
           conforme sua política de investimento, composição da carteira e público-alvo. Há fundos
           bem populares, que aceitam aplicações iniciais a partir de R$ 100,00. Os prazos para
           movimentação dos fundos devem ser divulgados, uma vez que diferem de acordo com o
           fundo e com a instituição. Para aplicação, o padrão é considerar as cotas de D+0 ou D+1.
           Se for solicitada uma aplicação até o horário permitido do dia que varia das 9.00 às 16.00
           horas, a cota que valerá será a daquele dia (D+0) ou a do dia útil seguinte (D+1). É
           importante notar que a data do pedido de resgate (que costuma ser D+1) não
           necessariamente é igual à data em que o dinheiro estará disponível na conta corrente (que
           pode ser D+0, D+1 ou D+3).

           07. ÓRGÃOS REGULADORES ?




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O órgão regulador a que o fundo vai se submeter varia conforme a composição e política
           de investimento da carteira. O Conselho Monetário Nacional (CMN), entidade superior do
           sistema financeiro, autoriza a criação e o funcionamento dos fundos e delega à Comissão
           de Valores Mobiliários (CVM) ou ao Banco Central (Bacen) a responsabilidade pelo
           controle e acompanhamento da gestão. O Banco Central (Bacen) é o órgão executivo do
           sistema financeiro. A entidade é responsável pela regulação e fiscalização dos fundos de
           investimento de renda fixa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o órgão normativo
           do sistema financeiro voltado basicamente para a fiscalização do mercado de ações e de
           debêntures. A CVM está para os fundos de renda variável assim como o Bacen está para
           os de renda fixa. As carteiras reguladas e fiscalizadas pela CVM devem ter, no mínimo,
           51% dos recursos aplicados em ações de companhias abertas registradas na própria
           entidade. Além disso, podem ser constituídas sob a forma de condomínio aberto ou
           fechado, com prazo de duração determinado ou indeterminado.

           08. AS CATEGORIAS DOS FUNDOS?

           Os fundos de investimento podem ser classificados em duas grandes categorias: renda
           fixa e renda variável. Renda Fixa Os fundos de renda fixa devem aplicar no mínimo 51% de
           seu patrimônio em títulos de renda fixa que pagam juros pré ou pós-fixados. Estes fundos
           dividem-se em: os FIFs e os FACs. Os FIFs - Fundos de Investimento Financeiro-investem
           seu patrimônio diretamente em títulos diversos do mercado, como títulos públicos
           federais, CDBs e debêntures, entre outros. Todo o patrimônio líquido dos FIFs pode ser
           alocado em títulos públicos federais. De acordo com o Bacen, o investimento em ações e
           cotas de fundos de ações não pode ultrapassar 49% do patrimônio líquido (PL). O
           percentual da carteira em títulos emitidos por uma mesma pessoa jurídica, sociedades por
           ela controladas ou coligadas deve ser igual ou menor a 10% do patrimônio. Aplicações em
           papéis de uma única instituição financeira ou coligada não podem representar mais do
           que 20% dos recursos. Já os FACs - Fundos de Aplicação em Cotas - aplicam seu
           patrimônio em cotas de diferentes tipos de FIFs, em proporções variáveis. Os FACs,
           portanto, são fundos de fundos, o que significa que em vez de aplicar diretamente em
           ativos, preferem aplicar em cotas de fundos diversos inclusive de outras instituições. Os
           títulos de renda fixa mais comuns que compõem as carteiras dos fundos são o Certificado
           de Depósito Bancário (CDB) e os títulos públicos, como LTN e NBC, entre outros. Os
           títulos com juros prefixados têm definido no momento do investimento o percentual que
           será pago. Por exemplo: No caso de um CDB de 60 dias prefixado, o investidor saberá no
           momento da aplicação, que será pago 3% de juros nesse período. Os títulos com juros
           pós-fixados têm sua valorização atrelada a um indicador como, por exemplo, o DI
           (depósito interbancário). Isso significa que o investidor não sabe, no momento da
           aplicação, quanto serão os juros pagos ao final do período, pois eles irão depender da
           performance do indicador.

           09. OS GRUPOS DE FUNDOS DE RENDA FIXA ?

           Existem diversos tipos de fundos de renda fixa uns mais conservadores com baixo nível
           de risco e outros mais arrojados. Os fundos de renda fixa mais arrojados mesclam em sua
           composição ativos de renda fixa e de renda variável ou operações com derivativos
           (mercado futuro). A Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID)
           desenvolveu uma classificação para os fundos procurando identificar mais claramente as
           diferentes famílias de acordo o perfil de risco, potencial de retorno e metas do
           investimento. A idéia é separar os fundos principalmente de acordo com seu grau de risco
           e obrigar as instituições administradoras a seguir mais de perto o objetivo de cada fundo,
           buscando evitar que o investidor compre "gato por lebre". A classificação adotada pela
           ANBID dividiu os fundos de renda fixa em 3 grandes grupos:
           •referenciados,
           •não referenciados e




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•genéricos.

           1. Fundos Referenciados: Fundos referenciados são aqueles que adotam uma
           administração passiva, ou seja, o fundo busca replicar a performance de determinado
           indicador. Os fundos referenciados devem ser compostos por no mínimo 95% de ativos
           de renda fixa que acompanham o desempenho de um único indicador escolhido pelo
           administrador, como o CDI ou o dólar. Pelo menos 80% da sua carteira deve ser aplicada
           em títulos públicos federais ou ainda títulos de empresas privadas, que apresentem baixo
           risco de crédito. Estes fundos não podem possuir uma posição que comprometa seu
           patrimônio em operações futuras, evitando possibilidades de perdas. Fazem parte deste
           grupo: Fundos DI Estão totalmente atrelados à variação do Certificado de Depósito
           Interbancário (CDI) no prazo de um dia. A indexação é feita por meio de derivativos
           financeiros, como swap de taxas. São fundos que acompanham a taxa de juros, sendo
           indicados para cenários cuja expectativa é de alta da taxa de juros. Fundos Cambiais
           Buscam proteger a moeda nacional contra eventuais desvalorizações. Aplicam em títulos
           de renda fixa corrigidos pelo dólar, como NTN- C (Notas do Tesouro Nacional Cambiais) e
           export notes. Instrumentos de derivativos como swap de dólar também são permitidos.
           Além de acompanhar a variação do dólar, o capital é rentabilizado com uma taxa de juros.
           É indicado para quem possui dívidas em dólar ou quem acredita na desvalorização da
           nossa moeda.

           2. Fundos Não Referenciados: São fundos considerados conservadores e/ou moderados,
           e que não precisam seguir nenhum referencial ou indicador. Neste tipo de fundo é
           possível diversificar a carteira em títulos prefixados e pós-fixados com diferentes
           indexadores. Estes fundos deverão ser compostos com no mínimo 80% de títulos
           públicos federais, ou títulos de empresas privadas que apresentem baixo risco. Fazem
           parte desta categoria: » Fundos de Renda Fixa Tradicionais Aplicam em ativos de renda
           fixa prefixados e pós-fixados. Tais carteiras não possuem uma estratégia de investimento
           claramente definida, o que dificulta mensurar os riscos envolvidos na aplicação. A
           rentabilidade varia de acordo com os humores do mercado e a estratégia usada pelo
           administrador.

           3. Fundos Genéricos: São fundos que podem apresentar risco moderado ou agressivo,
           uma vez que possuem total liberdade na composição da carteira, podendo aplicar até 49%
           de seu patrimônio em ações além de aceitar operações de derivativos. Em virtude do risco
           existente nestes fundos, informações como a política de investimentos, taxas,
           classificação, etc, devem ser destacadas para que o investidor entenda exatamente em
           que tipo de fundo está aplicando. Fazem parte desta categoria: Fundos Derivativos
           Aplicam em ativos de renda fixa pré ou pós-fixados e assume posições em derivativos,
           incrementando a rentabilidade por meio de contratos no mercado de futuros, opções e
           operações no mercado a termo. Em função das estratégias arrojadas, os valores das
           cotas podem sofrer fortes impactos, acarretando, inclusive, perda do patrimônio. Os
           fundos derivativos recebem a classificação "FIFs Livres". Fundos Multiportfólio São
           aqueles que tem sua carteira diversificada entre títulos e operações de renda fixa e
           aplicações em renda variável, podendo atuar também no mercado de derivativos. Fundo
           de Investimento no Exterior - Fiex. Foi criado como alternativa de investimento em moeda
           estrangeira. Deve investir no mínimo 80% da carteira em títulos da dívida externa
           brasileira, também conhecidos como bradies e até 20% em qualquer título de crédito
           negociado no mercado internacional, com o limite de concentração máximo de 10% em
           títulos de um mesmo emitente. Os títulos são mantidos em custódia no exterior em nome
           do fundo e pode alternativamente, ter no máximo, 10% do seu patrimônio, isolada ou
           cumulativamente, em conta de depósito no exterior ou no país, em nome do fundo e ainda
           realizar operações em mercado organizados de derivativos no exterior, exclusivamente
           para fins de hedge. É um fundo aberto formado por cotas sem carência para resgate,
           caracterizado como de renda fixa, embora com volatilidade de renda variável.




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10.OS GRUPOS DE FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL ?

           Os fundos de renda variável devem ter no mínimo 51% de sua carteira aplicada em títulos
           de renda variável como ações, além de também poderem operar no mercado futuro. Estes
           fundos portanto, estão sujeitos a fortes oscilações em sua rentabilidade, possuem alto
           risco, possibilidade de altos retornos e também de eventuais perdas. São conhecidos
           popularmente como Fundos de Ações e são chamados oficialmente de FITVM - Fundos de
           Investimento em Títulos e Valores Mobiliários. Os fundos de renda variável podem ser
           divididos em três grupos: fundos passivos, fundos ativos e setoriais. O FITVM pode
           aplicar seu patrimônio em: - ações de emissão de companhias com registro na CVM;
           valores mobiliários cuja distribuição tenha sido objeto de registro na CVM; - certificados
           ou recibos de depósitos de valores mobiliários, regulados pelo CMN ou pela CVM; títulos
           públicos de emissão do Tesouro Nacional ou do BC; títulos de renda fixa de emissão de
           instituições financeiras; cotas de FIF, cotas de FAC e cotas de FIEX; operações com
           derivativos, envolvendo contratos referenciados em títulos e valores mobiliários,
           realizadas em pregão ou em sistema eletrônico que atenda as mesmas condições dos
           sistemas competitivos administrados por bolsas;operações de empréstimos de ações, na
           forma regulada pela CVM e - operações compromissadas de acordo com a
           regulamentação do CMN, limitadas a 5% do PL do fundo. Os fundos passivos têm como
           objetivo seguir um indexador como o Ibovespa ou qualquer outro. Na prática, um fundo
           passivo de Ibovespa vai compor sua carteira com base na carteira do Ibovespa e aguardar
           os resultados. Já os fundos ativos buscam superar a rentabilidade de seu indexador. Para
           isto é necessário ter uma estratégia agressiva na composição da carteira, usando em
           alguns casos operações no mercado futuro. Os fundos setoriais por sua vez possuem
           como estratégia investir em ações de determinado setor como telecomunicações, energia,
           bancos e tecnologia.

           11- T RIBUTAÇÃO IR ?

           Imposto de renda 20% é a alíquota aplicada nos ganhos obtidos com fundos de renda fixa,
           já os ganhos com fundos de renda variável são tributados em 10%. Para a Receita Federal
           um fundo só pode ser tributado em 10% se possuir no mínimo 67% de seu patrimônio
           aplicado em títulos de renda variável como ações. IOF - Imposto sobre operações
           financeiras Apenas os fundos de renda fixa estão sujeitos à cobrança de IOF. Saques
           realizados com prazos inferiores a 30 dias terão incidência do IOF sobre os rendimentos
           auferidos.

           12- ANÁLISE DE DESEMPENHO

           Transparência É obrigação dos administradores de recursos fornecerem todo o tipo de
           informação relevante para o cotista sobre a política de investimento do fundos, os riscos
           envolvidos e os principais direitos e responsabilidades dos investidores e dos gestores. O
           prospecto e o regulamento do Fundo são os instrumentos básicos de informação no
           momento inicial do investimento. Porém, durante o período de permanência do investidor
           no fundo ele deve ser informado sobre todas as mudanças importantes, seja na equipe de
           gestores ou no estatuto do fundo. A utilização do correio eletrônico (e-mail) como meio de
           comunicação entre o administrador de fundos e os cotistas é uma das principais
           inovações nas regras dos fundos. Benchmark é um indicador que dá a referência de
           performance que cada fundo busca acompanhar. Os fundos de Renda Fixa costumam ter
           como ponto de referência o CDI ( Certificado de Depósito Interbancário ). A meta é sempre
           obter resultados iguais ou superiores à taxa do CDI, como mostra o exemplo a seguir: O
           Fundo XYZ obteve em 1998 rentabilidade igual a 36,16%, enquanto o CDI rendeu 28,61% .
           Portanto se o objetivo do fundo era render 110% do CDI, ele superou seus objetivos e
           rendeu na verdade 126% em relação a taxa do CDI. Já em 1999, por exemplo o Fundo XYZ
           rendeu apenas 22,56% enquanto o CDI teve retorno de 25,26% . O Fundo não atingiu seu
           objetivo pois rendeu na verdade apenas 89% comparada à taxa do CDI. Já os fundos de




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Renda Variável possuem como principal benchmark o Índice Bovespa. Os fundos de
           ações buscam alcançar rentabilidade anual igual ou maior que o IBOVESPA, dependendo
           do perfil e composição do fundo. Volatilidade A volatilidade vem a ser a dispersão positiva
           ou negativa em relação à média das rentabilidades diárias. Mais especificamente seria a
           média dos desvios padrões . Um investimento com alta volatilidade deve ser considerado
           como de maior risco. Já os investimentos com baixa volatilidade possuem uma
           performance mais estável e, portanto, com um comportamento mais previsível, sua
           performance não surpreende o investidor. Risco e retorno Retorno e risco são duas
           variáveis que andam juntas no mundo dos investimentos. Quanto maior a possibilidade
           de retorno maiores os riscos envolvidos. Por exemplo, fundos que investem mais do que
           seu patrimônio no mercado futuro e que podem ter alta rentabilidade em certos períodos,
           trazem consigo um alto risco e a possibilidade de rendimentos negativos durante algum
           período. Já os fundos mais conservadores procuram garantir mais segurança aos seus
           investidores e portanto rentabilidades menores. Análise de Risco Antes de investir em um
           fundo é importante avaliar!

               §os riscos envolvidos na aplicação. Conhecer o tipo de investimento, a volatilidade
                  das cotas e os índices de risco do fundo é fundamental para a escolha consciente
                  do investidor.

           Outros aspectos que devem ser analisados pelo investidor são: a instituição que faz a
           gestão e a administração do fundo, o agente custodiante (instituição que faz a custódia
           dos títulos do fundo) bem como a empresa que faz auditoria dos fundos. Alavancagem
           Um conceito importante a ser explorado é o de Alavancagem. A alavancagem ocorre
           quando o gestor assume obrigações maiores do que o patrimônio do fundo caso as
           operações previstas dêem errado. O regulamento de cada fundo preceitua quanto é o
           limite de alavancagem de cada fundo. Por isso, é importante sempre ler no regulamento
           quanto é este limite para se conhecer o campo de atuação do gestor. Há gestores que
           alavancam mais de três vezes o patrimônio do fundo. Para os fundos de renda variável há
           um limite estabelecido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de 100% de
           alavancagem sobre o patrimônio. Risco de Crédito É a avaliação da capacidade do
           emissor de cada papel em honrar a obrigação assumida no título. Por exemplo, se um
           CDB compuser a carteira do fundo, é fato relevante saber se o Banco emissor está
           pagando suas contas, adimplento no mercado, em suma a saúde financeira da instituição.
           Índice de Sharpe O índice de Sharpe, criado por William Sharpe, é um indicador que
           permite avaliar a relação entre o retorno e o risco dos fundos. Ele deve ser usado para
           comparar fundos de uma mesma categoria. O índice de Sharpe é definido pela seguinte
           equação: (Retorno Fundo - Retorno Livre de Risco) IS = ----------------------------------------------
           Desvio Padrão do Retorno do Fundo.

           O Retorno do Fundo menos o Retorno Livre de risco é definido como prêmio que o
           investidor tem pelo risco que se dispôs a assumir. Quanto maior este prêmio, maior o
           Sharpe, quanto menor o desvio padrão, será maior o Sharpe. Histórico do Fundo e do
           Gestor Embora rentabilidade passada não seja garantia de rentabilidade futura, a
           evolução do valor das cotas do fundo é um bom parâmetro para se tomar como base na
           escolha de um fundo de investimento. Porém, é importante saber se a política de gestão
           praticada, o gestor e o procedimentos de análises atuais são os mesmos que garantiram
           aquela rentabilidade passada.

           13- OUT ROS FUNDOS

           1. Fundo Capital Garantido tem como meta proteger o capital principal investido. Investe
           uma pequena parcela do patrimônio em renda variável, buscando uma rentabilidade maior
           do que a dos demais fundos de renda fixa, porém, sem colocar em risco o valor principal.
           Se o mercado de renda variável alcançar bom desempenho este fundo renderá mais do
           que os fundos que só investem em renda fixa. Caso o mercado de renda variável não




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apresente bons resultados, o investidor não perde seu capital como aconteceria se ele
           tivesse aplicado num fundo de ações, ele terá garantido o capital inicial investido. Por
           exemplo: Um fundo investe 98% de seu patrimônio em títulos de renda fixa prefixado, com
           este rendimento ele garante uma rentabilidade que cobrirá os 2% restante do patrimônio
           do fundo. Os outros 2% o administrador investe em títulos de renda variável ou no
           mercado futuro, buscando maior rentabilidade. Caso, haja perda total nos investimentos
           de renda variável ele tem garantido os 100% do patrimônio do fundo. Na pior das
           hipóteses este fundo não perde.

           2. Fundos Off Shore: São carteiras que aplicam recursos disponíveis no exterior em
           ativos brasileiros e que têm a sua sede formalmente localizada no exterior.

           3. Fundos Private Equity: São fundos fechados que compram participações minoritárias
           em empresas privadas. Esses fundos não podem investir em empresas de capital
           fechado. Por esta razão esta razão as empresas interessadas em receber esses
           investimentos devem abrir o capital ou fazer a chamada abertura técnica" (registro na
           CVM e emissão de ações que são compradas pelo fundos). Os objetivos dos fundos
           private equity são capitalizar a empresa, definir uma estratégia de crescimento, valorizar
           as ações e vender com lucro esta participação. O horizonte da aplicação varia de três a
           oito anos. Fontes de consulta: Mercado Financeiro, Produtos e Serviços - Eduardo
           Fortuna Banco Central do Brasil Comissão de Valores Mobiliários.




                                        TAXAS DE RETORNO
           A taxa de retorno de um investimento é a taxa de juros que anula a diferença entre os
           valores atuais das receitas e das despesas de seu fluxo de caixa. Numa análise de
           investimentos, a escolha recai na alternativa de maior taxa de retorno.




           Uma alternativa de investimento é considerada vantajosa quando a taxa de retorno é
           maior que a taxa mínima de atratividade.

           Dentre todos os indicadores mais utilizados a TIR é aquele que, ao primeiro exame,
           aparenta apresentar as menores limitações. Isso se deve, possivelmente, a independência
           de informações exógenas ao projeto para a sua obtenção.




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Em particular, não depende da definição "a priori" de um custo de oportunidade do capital
           para sua elaboração, como ocorre nos casos dos outros indicadores considerados.
           Todavia, essa vantagem é apenas aparente, pois a TIR somente será um indicador
           consistente, em uma situação em que um investidor que dispuser de um capital para
           aplicação de valor K, tendo como alternativas de investimento projetos mutuamente
           exclusivos, não puder aplicar o valor residual de seu capital inicial após o investimento no
           projeto escolhido, o que é uma situação bem pouco realista. Em alguns casos, os
           resultados da aplicação do critério TIR são absolutamente incoerentes, como ocorre no
           projeto I, que apresenta o seguinte fluxo de caixa líquido, definido para os períodos 0 e 1:

           Fo = 100 e F1 = -90

           A TIR desse projeto que é -10%, tornaria, à primeira vista, inviável sua seleção quando
           comparado a qualquer projeto com TIR positiva. Entretanto, basta uma rápida inspeção no
           fluxo de caixa para se perceber que o projeto é altamente viável (corresponde a uma
           situação na qual toma-se 100 unidades monetárias no período 0 para pagamento de
           apenas 90 unidades monetárias no período 1).

           A análise dos projetos E e F apresentados previamente permite constatar outras
           limitações da TIR quando comparado ao VA por exemplo. Pelo critério da TIR o projeto E
           (TIR = 20,00%) seria preferido ao projeto F (TIR = 15,76%) ; contudo, se o custo de
           oportunidade considerado for de 10,0 %, o critério do VA apresentaria o projeto F como
           preferido ao projeto E.

           Uma justificativa para a escolha do projeto F resulta da análise do fluxo de caixa dos
           projetos. O investimento nos dois projetos é idêntico e igual a 100 unidades monetárias.O
           projeto E apresenta seu benefício de 120 unidades monetárias no período 1 e o projeto F
           apresenta seu beneficio de 134 unidades monetárias no período 2. É fácil verificar que à
           taxa de 10%(custo de oportunidade do capital considerado)o valor do benefício recebido
           no projeto E de 120 unidades monetárias,no período 1, representaria um valor de 132
           unidades no período 2, valor inferior ao obtido pelo projeto F no período 2.

           Uma outra dificuldade na utilização da TIR como indicador está associada à possibilidade
           de ocorrência de múltiplas TIR para um mesmo fluxo de caixa. Ou seja, para alguns fluxos
           de caixa existirá mais de uma TIR que atenda à definição desse indicador.

           O descarte de projetos através da TIR pode ser realizado comparando-se seu valor com o
           do custo de oportunidade do capital. Caso o valor da TIR (positivo) de um projeto seja
           inferior ao valor do custo de oportunidade do capital, então esse projeto será descartado.




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Exercicios resolvidos bb matematica

  • 1. Concurso Público Banco do Brasil INTRODUÇÃO Temos seis conjuntos numéricos existentes, os naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e complexos. Estudaremos, nesta primeira parte, somente os cinco primeiros. O conjunto dos números naturais são os primeiros a serem estudados. São os inteiros e positivos. O conjunto dos números inteiros são aqueles que envolvem os naturais e os negativos. O conjunto dos racionais são todos aqueles que podem ser escritos na forma de frações, já os irracionais não podem ser escritos na forma de fração. Os reais vão englobar todos os anteriores. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 2. NÚMEROS NATURAIS Começando pelo zero e acrescentando uma unidade, vamos escrevendo o conjunto dos números naturais, representados pela letra IN: IN = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...} A reticências significa que o conjunto não tem fim, pois um número natural sempre possui um sucessor e a partir do zero um sucessor. Exemplos: v o sucessor de 10 é 11 e o antecessor de 10 é 9. v o ano que sucede 2003 é 2004 e 2002 antecede 2003. v Generalizando: o sucessor de n é n + 1 e o antecessor de n é n - 1. Exercícios Resolvidos 1) Um número natural e seu sucessor chamam-se consecutivos. Escreva todos os pares de números consecutivos entre esses números: 2 - 10 - 9 - 101 - 0 - 1 - 256 - 702 - 500 - 255 Resolução: 0 e 1; 1 e 2; 9 e 10; 255 e 256 2) Hudson disse: "Reinivaldo tem 45 anos. Thaís é mais velha que Reinivaldo. As idades de Reinivaldo e Thaís são números consecutivos. A minha idade é um número que é o sucessor do sucessor da idade de Thaís ". Quantos anos Hudson tem? Resolução: Como Thaís é mais velha que Reinivaldo e as suas idades são números consecutivos, então se Reinivaldo tem 45 anos, Thaís tem 46 anos. Como a idade de Hudson é o sucessor do sucessor de 46, então esta idade será 48 anos. 3) Escreva todos os números naturais que são maiores que 3 e menores que 7. Resolução: Seja o conjunto: A = {x ∈ IN / 3 < x < 7}, por uma propriedade específica o enunciado do exercício ficará escrito desta forma, ilustrando todos os elementos fica assim: A = {4, 5, 6} ADIÇÃO Um automóvel segue de João Pessoa com destino a Maceió. Seu condutor deseja passar por Recife, sabendo-se que a distância de João Pessoa até Recife é de 120 km e que Recife está a 285 km de Maceió, quantos quilômetros o automóvel irá PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 3. percorrer até chegar em Maceió? Esta é uma pergunta relativamente fácil de responder, basta somar as distâncias: 285 + 120 = 405 km. Adição é uma operação que tem por fim reunir em um só número, todas as unidades de dois, ou mais, números dados. O resultado da operação chama-se soma ou total, e os números que se somam, parcelas ou termos. Propriedades Fechamento - A soma de dois números naturais é sempre um número natural. Ex: 8 + 6 = 14 Elemento Neutro - Adicionando-se o número 0 (zero) a um número natural, o resultado é o próprio número natural, isto é, o 0 (zero) não influi na adição. Ex: 3 + 0=3 Comutativa - A ordem das parcelas não altera a soma. Ex: 3 + 5 + 8 = 16 ou 5 + 8 + 3 = 16 Associativa - A soma de vários números não se altera se substituirmos algumas de suas parcelas pela soma efetuada. Os sinais empregados para associações são denominados: ( ) parênteses [ ] colchetes { } chaves Exemplos: 8 + 3 + 5 = (8 + 3) + 5 = 11 + 5 = 16 13 + 5 + 2 + 7 = (13 + 5) + (2 + 7) = 18 + 9 = 27 De um modo geral a + (b + c) = (a + b) + c Nota: Estudando-se as línguas, verificamos a importância da colocação das vírgulas para entendermos o significado das sentenças. Exemplo: 1) "Tio Sérgio, André vai ao teatro." 2)"Tio, Sérgio André vai ao teatro." Podemos verificar que essas duas sentenças apresentam significados diferentes, pelo fato da vírgula ter sido deslocada. Nas expressões e sentenças matemáticas, os sinais de associação (parênteses, colchetes e chaves) podem funcionar como verdadeiras vírgulas. Resolvem-se os sinais na seqüência: ( ) parênteses [ ] colchetes{ } chaves PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 4. Exemplo: A expressão (10 - 5) + 2 = 5 + 2 = 7 e 10 - (5 + 2) = 10 - 7 = 3, são diferentes, daí a importância da associação. Dissociativa - Em toda soma pode-se substituir uma parcela por outra cuja soma seja igual a ela. Esta propriedade é de sentido contrário da anterior. Exemplo: 9 + 3 + 8 = (5 + 4) + 3 + 8 (Neste caso o número 9 foi dissociado em dois outros 5 e 4). De uma maneira geral (a + b) + c = a + b + c. Observe que o zero como parcela não altera a soma e pode ser retirado. Exemplo: 20 + 7 + 0 + 3 = 20 + 7 + 3 SUBTRAÇÃO Fabiano fez um depósito de R$ 1 200,00 na sua conta bancária. Quando retirou um extrato, observou que seu novo saldo era de R$ 2 137,00. Quanto Fabiano tinha em sua conta antes do depósito? Para saber, efetuamos uma subtração: 2 137 minuendo 1 200 subtraendo resto ou R$ 937,00 diferença Denomina-se subtração a diferença entre dois números, dados numa certa ordem, um terceiro número que, somado ao segundo, reproduz o primeiro. A subtração é uma operação inversa da adição. O primeiro número recebe o nome de minuendo e o segundo de subtraendo, e são chamados termos da subtração. A diferença é chamada de resto. Propriedades Fechamento:- Não é válida para a subtração, pois no campo dos números naturais, não existe a diferença entre dois números quando o primeiro é menor que o segundo. Ex: 3 - 5 Comutativa: Não é válida para a subtração, pois 9-0 ≠0-9 Associativa: Não é válida para a subtração, pois (15 - 8) - 3 = 7 - 3 = 4 e 15 - (8 - 3) = 15 - 5 = 10 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 5. Somando-se ou subtraindo-se um mesmo número aos termos de uma subtração, a diferença não se altera. Exemplo: seja a diferença 15 - 8 = 7, somando-se 4 aos seus dois termos, teremos (15 + 4) - (8 + 4) = 19 - 12 = 7 MULTIPLICAÇÃO Multiplicar é somar parcelas iguais. Exemplo: 5 + 5 + 5 = 15 Nesta adição a parcela que se repete (5) é denominada multiplicando e o número de vezes que o multiplicamos (3) é chamado multiplicador e o resultado é chamado de produto. Então: 5 multiplicando ×3 multiplicador 15 produto Multiplicação é a operação que tem por fim dados dois números, um denominado multiplicando e outro multiplicador, formar um terceiro somando o primeiro tantas vezes quando forem as unidades do segundo. O multiplicando e o multiplicador são chamados de fatores. Propriedades 1) Fechamento - O produto de dois números naturais é sempre um número natural. Ex: 5 x 2 = 10 2) Elemento Neutro - O número 1 (um) é denominado de elemento neutro da multiplicação porque não afeta o produto. Ex: 10 x 1 = 10 3) Comutativa - A ordem dos fatores não altera o produto. Ex: 5 x 4 = 20 ou 4 x 5 = 20 4) Distributiva em relação à soma e a diferença - Para se multiplicar uma soma ou uma diferença indicada por um número, multiplica-se cada uma das suas parcelas ou termos por esse número, e em seguida somam-se ou subtraem-se os resultados. Exemplo: 1º) (4 + 5) x 3 = 4 x 3 + 5 x 3 = 27 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 6. 2º) (7 - 4) x 5 = 7 x 5 - 5 x 4 = 15 Essa propriedade é chamada distributiva porque o multiplicador se distribui por todos os termos. Para multiplicar uma soma por outra, pode-se multiplicar cada parcela da primeira pelas parcelas da segunda e somar os produtos obtidos. Exemplo: (6+ 3) x (2 + 5) = 6 x 2 + 6 x 5 + 3 x 2 + 3 x 5 = 63 DIVISÃO Divisão Exata Divisão exata é a operação que tem por fim, dados dois números, numa certa ordem, determinar um terceiro que, multiplicado pelo segundo, reproduza o primeiro. A indicação dessa operação é feita com os sinais:ou ÷ que se lê: dividido por. O primeiro número chama-se dividendo, o segundo divisor e o resultado da operação, quociente. Exemplo: 15 : 3 = 5, pois 5 x 3 = 15 Onde 15 é o dividendo, 3 é o divisor e 5 é o quociente. Divisão Aproximada No caso de se querer dividir, por exemplo, 53 por 6, observa-se que não se encontra um número inteiro que, multiplicado por 6, reproduza 53, pois 8 ´ 6 = 48 é menor que 53 e 9 ´ 6 = 54 é maior que 53. O número 8, que é o maior número que multiplicado por 6 não ultrapassa o dividendo 53, é denominado quociente aproximado a menos de uma unidade por falta, porque o erro que se comete, quando se toma o número 8 para o quociente, é menor que uma unidade. Temos, assim, a seguinte definição: chama-se resto de uma divisão aproximada a diferença entre o dividendo e o produto do quociente aproximado pelo divisor. A indicação dessa divisão é feita assim: DIVIDENDO = DIVISOR × QUOCIENTE + RESTO Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 7. ⇒ 53 = 6 × 8 + 5 NÚMEROS INTEIROS (Z) Em tempos remotos, com o desenvolvimento do comércio, um comerciante desejando ilustrar a venda de 3 kg de um total de 10 kg de trigo existente num saco, escreve no saco: "- 3", a partir daí um novo conjunto numérico passa a existir, o Conjunto dos Números Inteiros, hoje, representamos pela letra Z. Z = {..., -3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...} A reticências, no início ou no fim, significa que o conjunto não tem começo nem fim. Concluímos, então, que todos os números inteiros possuem um antecessor e um sucessor. Com a relação às operações que serão possíveis de se efetuar, ilustraremos exemplos da adição e multiplicação. ADIÇÃO v Sinais Iguais: Somam-se os números prevalecendo o sinal. Exemplos: (+2) + (+3) = +5 (-2) + (-3) = - 5 v Sinais Diferentes: Subtraem-se os números prevalecendo o sinal do maior número em módulo. Exemplos: (-2) + (+3) = +1 (+2) + (-3) = -1 Exercícios Resolvidos PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 8. 1) Calcule a soma algébrica: -150 - 200 + 100 + 300 Resolução: -150 - 200 + 100 + 300 -350 + 100 + 300 -250 + 300 50 2) Alexandre tinha 20 figurinhas para jogar bafo. Jogou com Marcelo e perdeu 7 figurinhas, jogou com Jorge e ganhou 2, ao jogar com Gregório ganhou 3 e perdeu 8 e com Hudson ganhou 1 e perdeu 11. Com quantas figurinhas ficou Alexandre no final do jogo? Resolução: Representando em soma algébrica: 20 - 7 + 2 + 3 - 8 + 1 - 11 = 0 Resposta: Nenhuma. MULTIPLICAÇÃO Na multiplicação de números inteiros vamos, sempre, considerar a seguinte regra: (+) . (+) = (+) (+) . (-) = (-) (-) . (+) = (-) (-) . (-) = (+) Exemplos: v (+2) × (+3) = (+6) v (+2) × (- 3) = (- 6) v (-2) × (+ 3) = (- 6) v (-2) × (- 3) = (+ 6) Exercício Resolvido 1) Calcule o valor da expressão abaixo: {(16 - 4) + [3.(-2) - 7.1]}.[-12 - (-4).2.2] + (-7).2 - 3 . (-1) Resolução: {(16 - 4) + [3.(-2) - 7.1]}.[-12 - (-4).2.2] + (-7).2 - 3 . (-1) {12 + [-6 - 7]} .[-12 -(-16)] + (-14) - (-3) {12 + [-13]} . [-12 + 16] - 14 + 3 {12 - 13} . 4 - 14 + 3 {-1}.4 - 14 + 3 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 9. -4 - 14 + 3 -18 + 3 -15 NÚMEROS RACIONAIS (Q) - FRAÇÕES São aqueles constituído pelos números inteiros e pelas frações positivas e a negativas. Número racional é todo número indicado pela expressão b , com b ≠ 0 e é representado pela letra Q. Atenção: I) Todo número natural é um racional. II) Todo número inteiro relativo é racional. FRAÇÕES Número fracionário ou fração é o número que representa uma ou mais partes da unidade que foi dividida em partes iguais. Exemplos: v 1 hora = 60 minutos v ¼ hora = 15 minutos 2 v 4 hora = 30 minutos 3 v 4 hora = 45 minutos PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 10. ⇒ Representação Uma fração é representada por meio de dois números inteiros, obedecendo uma certa ordem, sendo o segundo diferente de zero, chamados respectivamente de numerador e denominador, e que constituem os termos da fração. O denominador indica em quantas partes foi dividida a unidade, e o numerador, quantas partes foram tomadas. As frações podem ser decimais e ordinárias. FRAÇÕES DECIMAIS Quando o denominador é representado por uma potência de 10, ou seja, 10, 100, 1000, etc. Exemplo: FRAÇÕES ORDINÁRIAS São todas as outras frações: TIPOS DE FRAÇÕES a) Frações Próprias: O numerador é menor que o denominador. Nesse caso a fração é menor que a unidade. Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 11. b) Frações Impróprias: O numerador se apresenta maior que o denominador. Nesse caso a fração é maior que a unidade. Exemplo: c) Frações Aparentes: São frações impróprias que tem o numerador divisível pelo denominador e que são chamadas de frações aparentes. Porque são iguais aos números internos que se obtém dividindo o numerador pelo denominador. Exemplo: d) Frações Irredutíveis: São frações reduzidas à sua forma mais simples, isto é, não podem mais ser simplificadas, pois seus dois termos são números primos entre si, e por esta razão não têm mais nenhum divisor comum. Exemplo: 24 2 Simplificando-se , temos (fração irredutível) 36 3 REDUÇÕE DE FRAÇÕES AO MESMO DENOMINADOR 1) Reduzem-se as frações à forma irredutível 2) Determina-se o M.M.C. dos denominadores dessas frações 3) Divide-se o mmc pelo denominador e multiplica-se pelo numerador o resultado da divisão. Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 12. 1-) 3 1 = 6 2 2-) mmc (2, 5, 7) = 70 3-) 2 1 28 , , 4 ⇒ , , ⇒ , 35 , 40 5 2 7 70 70 70 70 70 70 PROPRIEDADE DAS FRAÇÕES 1) Se multiplicarmos ou dividirmos o numerador de uma fração por um certo número diferente de zero, o valor de fração fica multiplicado ou dividido por esse número. Exemplo: 3 6 Seja a fração 10 . Se multiplicarmos o numerador por 2, obteremos a fração 10 , 3 6 que é duas vezes maior que 10 , pois se em 10 tomamos 6 das 10 divisões da 3 unidade, em 10 tomamos apenas três. Ilustração: 3 6 Observando a ilustração, verificamos que 10 é duas vezes menor que 10 . PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 13. 2) Se multiplicarmos ou dividirmos o denominador de uma fração por um número diferente de zero, o valor da fração fica dividido ou multiplicado por esse número. Exemplo: 2 2 Seja a fração 5 . Multiplicando o denominador por 2, obtemos a fração 10 , que é 2 2 duas vezes menor que 5 , pois em 5 dividimos a unidade em 5 partes iguais e das 2 cinco tomamos duas, enquanto que em 10 , a mesma unidade foi dividida em 10 partes iguais e tomadas apenas duas em dez. Ilustrações: 2 Comparando-se as ilustrações, podemos verificar que 5 é duas vezes maior que 2 10 . 3) Multiplicando-se ambos os termos de uma fração por um número diferente de zero, o valor da fração não se altera. Exemplo: 2 2 ⋅2 4 ⇒ ⇒ 5 5 ⋅2 10 2 4 Logo: = 5 10 Ilustrações: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 14. NÚMEROS MISTOS Número misto é aquele formado por um número inteiro e uma fração. Para transformarmos um número misto em uma fração, basta multiplicar o denominador da fração imprópria pelo número inteiro e somamos o resultado obtido com o numerador. Exemplo: 4 42 + 4 46 6 = = 7 7 7 COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES Podemos comparar duas ou mais frações para sabermos qual é a maior e qual a menor. Para isto, devemos conhecer os critérios de comparação: 1) Quando várias frações têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior numerador. Exemplo: 4 3 1 > > 10 10 10 2) Quando várias frações têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor denominador. Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 15. 4 4 4 > > 5 7 10 3) Quando as frações têm numeradores e denominadores diferentes a comparação é feita reduzindo-as ao mesmo denominador ou ao mesmo numerador. Exemplo: 2 1 4 28 35 40 < < ⇒ < < 5 2 7 70 70 70 Exercício Resolvido 1) Coloque as seguintes frações em ordem crescente, empregando o sinal <. 4 7 2 1 6 , , , , 5 10 5 2 3 Resolução: Vamos reduzir as frações ao mesmo denominador, e paratanto o mmc (2, 3, 5, 10) = 30: 4 , 7 , 2, 1, 6 ⇒ , , , , ⇒ 5 10 5 2 3 30 30 30 30 30 24 21 12 15 60 ⇒ , , , , 30 30 30 30 30 Logo: 12 15 21 24 60 2 1 < < < < ⇒ < <7 <4 <6 30 30 30 30 30 5 2 10 5 3 FRAÇÕES EQUIVALENTES São frações que representam a mesma parte do inteiro, ou seja, são frações de mesmo valor. 1 3 2 = = 2 6 4 Na figura acima temos: logo são frações equivalentes. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 16. SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES Significa obter uma outra fração equivalente na qual o numerador e o denominador são números primos entre si. Para simplificar uma fração basta dividir o numerador e o denominador pelo mesmo número. 36 36 ÷ 4 9 9 ÷3 3 1 O . M odo: ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ 48 48 ÷ 4 12 12 ÷ 3 4 3 4 está na sua forma irredutível. 2O. Modo: Um outro processo para simplificar frações é achar o M.D.C. (máximo divisor comum) entre o mdc (48,36) = 12 36 ÷ 12 3 ⇒ 48 ÷ 12 4 Exercício Resolvido 3 1) Obter 3 frações equivalentes a 5 . Resolução: 3 Basta tomar os termos da fração 5 multiplicá-lo por um mesmo número diferente de zero: 3 ×3 9 3 ×7 21 3 × 12 36 = = = 5 × 3 15 5 × 7 35 5 × 12 60 ADIÇÃO DE FRAÇÕES Temos dois casos à considerar: v Caso 1: Denominadores Iguais "Somam-se os numeradores e conserva-se o denominador comum". Exemplo: 11 9 2 11 + 9 + 2 22 + + = = 5 5 5 5 5 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 17. v Caso 2: Denominadores Diferentes "Reduzem-se as frações ao mesmo denominador comum e aplica-se a regra anterior ". Exemplo: 4 7 2 1 6 24 21 12 15 60 + + + + ⇒ + + + + ⇒ 5 10 5 2 3 30 30 30 30 30 24 + 21 + 12 + 15 + 60 ⇒ = 132 30 30 Podemos simplificar a resposta, deixando a fração na sua forma irredutível: 132 ÷ 6 22 = 30 ÷ 6 5 Nota: Em caso da adição de frações envolver números mistos, transformamos os números mistos em frações impróprias. SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES Para a subtração, irão valer as mesmas regras da adição (Caso 1 e Caso 2). MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES Ao efetuar o produto entre duas ou mais frações, não importando se os numeradores e denominadores são iguais ou diferentes, vamos sempre: Multiplicar os numeradores entre si, assim como os denominadores. Exemplos: 3 6 3 × 6 18 Þ × = = 5 7 5 × 7 35 4 7 2 4 × 7 × 2 56 56 ÷2 28 Þ × × = = = = 5 10 5 5 × 10 × 5 250 250 ÷ 2 125 Nota: Neste último exemplo as simplificações poderiam ter sido feitas durante o produto, observe: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 18. 4 7 2 2 7 2 28 × × = × × = 5 10 5 5 5 5 125 , simplificamos o 4 com o 10 no primeiro membro. DIVISÃO DE FRAÇÕES Na divisão de duas frações, vamos sempre: Conservar a primeira fração e multiplicar pelo inverso da segunda. Exemplo: 3 6 3 7 1 7 1× 7 7 Þ ÷ = × = × = = 5 7 5 6 5 2 5×2 10 EXPRESSÕES ARITMÉTICAS FRACIONÁRIAS O cálculo de expressões aritméticas fracionárias, que são conjuntos de frações ligadas por sinais de operações é feito na segunda ordem: 1º) As multiplicações e divisões 2º) As adições e subtrações, respeitadas as ordens dos parênteses, colchetes e chaves. Exemplo: Vamos resolver a seguinte expressão: 9 1  2  11 11 4 1 5  − 2 +  ÷  ÷ + ⋅ ÷ = 2 4  5   3 7 3 2 6 9 1  10 + 2  11 7 4 5 = −   ÷  × + ÷ = 2 4  5   3 11 6 6  9  1 12 7 4 6 9 3  7 4 = − × ÷ 3 + 6 × 5  = 2 − 5  ÷ 3 + 5  =  2 4 5         45 − 6  35 + 12  39 47 39 15 =  ÷  15  = ÷ = × =  10    10 15 10 47 39 3 39 3 117 = × = × = 2 47 2 47 94 NÚMEROS REAIS (IR) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 19. A união de todos os conjuntos vistos até agora dará origem ao conjunto dos números reais, representado pela letra IR. Observe o diagrama: v Observação ⇒ "Números Irracionais" A parte que está em forma de "telhado", ou seja, IR - Q representa o conjunto dos números irracionais, e estes por sua vez são aqueles que não podem ser escritos na forma de fração: Exemplos: 2, 3,π etc. EXERCÍCIOS P1) Que restos pode dar na divisão por 5, um número que não seja divisível por 5 ? P2) Qual o menor número que se deve somar a 4831 para que resulte um número divisível por 3 ? P3) Qual o menor número que se deve somar a 12318 para que resulte um número divisível por 5 ? P4) Numa caixa existem menos de 60 bolinhas. Se elas forem contadas de 9 em 9 não sobra nenhuma e se forem contadas de 11 em 11 sobra uma. Quantas são as bolinhas? P5) O conjunto A é formado por todos os divisores de 10 ou 15 ; então podemos afirmar que o conjunto A tem : a) 5 elementos b) 6 elementos PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 20. c) 7 elementos d) 8 elementos P6) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 1080 para se obter um número divisível por 252? P7) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 2205 para se obter um número divisível por 1050? P8) Assinalar a alternativa correta. a) O número 1 é múltiplo de todos os números primos b) Todo número primo é divisível por 1 c) Às vezes um número primo não tem divisor d) Dois números primos entre si não tem nenhum divisor P9) Assinalar a alternativa falsa: a) O zero tem infinitos divisores b) Há números que tem somente dois divisores: são os primos; c) O número 1 tem apenas um divisor: ele mesmo; d) O maior divisor de um número é ele próprio e o menor é zero. P10) Para se saber se um número natural é primo não: a) Multiplica-se esse número pelos sucessivos números primos; b) Divide-se esse número pelos sucessivos números primos; c) Soma-se esse número aos sucessivos números primos; d) Diminuí-se esse número dos sucessivos números primos. P11) Determinar o número de divisores de 270. P12) Calcule o valor das expressões abaixo: a) (12 - 6) + (14 - 10) x 2 - (3 + 7) b) 103 - [ 23 + (29 - 3 x 5) ] + 14 x 2 c) 22 - { 14 + [ 2 x 10 - (2 x 7 - 3) - (2 + 4) ] } + 7 d) [ 60 - (31 - 6) x 2 + 15] ¸ [ 3 + (12 - 5 x 2) ] e) [150 ¸ (20 - 3 x 5) + 15 x (9 + 4 x 5 x 5) ] ¸ 5 + 12 x 2 f) ( 4 + 3 x 15) x ( 16 - 22 ¸ 11) - 4 x [16 - (8 + 4 x 1) ¸ 4] ¸ 13 P13) Calcular os dois menores números pelos quais devemos dividir 180 e 204, a fim de que os quocientes sejam iguais. a) 15 e 17 b) 16 e 18 c) 14 e 18 d) 12 e16 P14) Deseja-se dividir três peças de fazenda que medem, respectivamente, 90, 108 e 144 metros, em partes iguais e do máximo tamanho possível. Determinar então, o número das partes de cada peça e os comprimentos de cada uma. 9, 8, 6 partes de 18 metros 8, 6, 5 partes de 18 metros 9, 7, 6 partes de 18 metros 10, 8, 4 partes de 18 metros PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 21. e) e) e) P15) Quer-se circundar de árvores, plantadas à máxima distância comum, um terreno de forma quadrilátera. Quantas árvores são necessárias, se os lados do terreno tem 3150,1980, 1512 e 1890 metros? a) 562 árvores b) 528 árvores c) 474 árvores d) 436 árvores P16) Numa república, o Presidente deve permanecer 4 anos em seu cargo, os senadores 6 anos e os deputados 3 anos. Em 1929 houve eleições para os três cargos, em que ano deverão ser realizadas novamente eleições para esses cargos? P17) Duas rodas de engrenagens tem 14 e 21 dentes respectivamente. Cada roda tem um dente esmagador. Se em um instante estão em contato os dois dentes esmagadores, depois de quantas voltas repete-se novamente o encontro? P18) Dois ciclistas percorrem uma pista circular no mesmo sentido. O primeiro percorre em 36 segundos, e o segundo em 30 segundos. Tendo os ciclistas partido juntos, pergunta-se; depois de quanto tempo se encontrarão novamente no ponto de partida e quantas voltas darão cada um? P19) Uma engrenagem com dois discos dentados tem respectivamente 60 e 75 dentes, sendo que os dentes são todos numerados. Se num determinado momento o dento nº 10 de cada roda estão juntos, após quantas voltas da maior, estes dentes estarão juntos novamente? P20) Sabendo-se que o M.M.C. entre dois números é o produto deles, podemos afirmar que: a) os números são primos b) eles são divisíveis entre si c) os números são primos entre si d) os números são ímpares P21) Da estação rodoviária de São Paulo partem para Santos, ônibus a cada 8 minutos; para Campinas a cada 20 minutos e para Taubaté a cada 30 minutos. Às 7 horas da manhã partiram três ônibus para essas cidades. Pergunta-se: a que horas do dia, até às 18 horas haverá partidas simultâneas? P22) No aeroporto de Santos Dumont partem aviões para São Paulo a cada 20 minutos, para o Sul do país a cada 40 minutos e para Brasília a cada 100 minutos; às 8 horas da manhã á um embarque simultâneo para partida. Quais são as outras horas, quando os embarques coincidem até as 18 horas. P23) Para ladrilhar 5/7 de um pátio empregando-se 46.360 ladrilhos. Quantos ladrilhos iguais serão necessários para ladrilhar 3/8 do mesmo pátio? P24) A soma de dois números é 120. O menor é 2/3 do maior. Quais são os números? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 22. P25) Sueli trabalha após as aulas numa loja de fazendas. Uma tarde recebeu uma peça de linho de 45 metros para vender. Nesta mesma tarde vendeu 3/5 da peça, depois 1/3 do que sobrou. Quantos metros restaram por vender? P26) Uma senhora repartiu R$273,00 entre seus três filhos. O primeiro recebeu 3/4 do que tocou ao segundo e este, 2/3 do que tocou ao terceiro. Quanto recebeu cada um ? P27) Um negociante vendeu uma peça de fazenda a três fregueses. O primeiro comprou 1/3 da peça e mais 10 metros. O segundo comprou 1/5 da peça e mais 12 metros e o terceiro comprou os 20 metros restantes. Quantos metros tinha a peça ? P28) Dois amigos desejam comprar um terreno. Um deles tem 1/5 do valor e outro, 1/7. Juntando ao que possuem R$276.000,00, poderiam comprar o terreno. Qual o preço do terreno ? P29) Paulo gastou 1/3 da quantia que possuía e, em seguida, 3/5 do resto. Ficou com R$80,00. Quanto possuía? P30) Qual é o número que multiplicado por 1/5 dá 7 3/4? P31) Um alpinista percorre 2/7 de uma montanha e em seguida mais 3/5 do restante. Quanto falta para atingir o cume? P32) Qual é o número que aumenta 1/8 de seu valor quando se acrescentam 3 unidades? P33) Um trem percorre 1/6 do caminho entre duas cidades em 1 hora e 30 minutos. Quanto tempo leva de uma cidade a outra uma viagem de trem? P34) Lia comeu 21/42 de uma maçã e Léa comeu 37/74 dessa mesma maçã. Qual das duas comeu mais e quanto sobrou? P35) Dividindo os 2/5 de certo número por 2/7 dá para quociente 49. Qual é esse número? P36) Um pacote com 27 balas é dividido igualmente entre três meninos. Quantas balas couberam a cada um, se o primeiro deu 1/3 do que recebeu ao segundo e o segundo deu ½ do que possuía ao terceiro? P37) Uma herança de R$70.000,00 é distribuída entre três herdeiros. O primeiro recebe ½, o segundo 1/5 e o terceiro o restante. Qual recebeu a maior quantia? P38) Uma torneira leva sete horas para encher um tanque. Em quanto tempo enche 3/7 desse tanque? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 23. P39) R$120,00 são distribuídos entre cinco pobres. O primeiro recebe ½, o segundo 1/5 do que recebeu o primeiro e os restantes recebem partes iguais. Quanto recebeu cada pobre? P40) Em um combate morrem 2/9 de um exército, em novo combate morrem mais 1/7 do que restou e ainda sobram 30.000 homens. Quantos soldados estavam lutando? P41) 2/5 dos 3/7 de um pomar são laranjeiras; 4/5 dos ¾ são pereiras; há ainda mais 24 árvores diversas. Quantas árvores há no pomar? P42) Um corredor depois de ter decorrido os 3/7 de uma estrada faz mais cinco quilômetros e assim corre 2/3 do percurso que deve fazer. Quanto percorreu o corredor e qual o total do percurso, em quilômetros? P43) Efetuar as adições: 1º) 12,1 + 0,0039 + 1,98 2º) 432,391 + 0,01 + 8 + 22,39 P44) Efetuar as subtrações: 1º) 6,03 - 2,9456 2º) 1 - 0,34781 P45) Efetuar as multiplicações 1º) 4,31 x 0,012 2º) 1,2 x 0,021 x 4 P46) Calcular os seguintes quocientes aproximados por falta. 1º) 56 por 17 a menos de 0,01 2º) 3,9 por 2,5 a menos de 0,1 3º) 5 por 7 a menos de 0,001 P47) Em uma prova de 40 questões, Luciana acertou 34. Nestas condições: Escreva a representação decimal do número de acertos; Transformar numa fração decimal; Escreva em % o número de acertos de Luciana. d) d) d) P48) Calcular o valor da seguinte expressão numérica lembrando a ordem das operações: 0,5 + ( 0,05 ¸ 0,005). P49) Quando o professor pediu a Toninho que escrevesse a fração decimal que 81 representa o número 0,081 na forma de fração decimal, Toninho escreveu 10 ; Ele acertou ou errou a resposta. P50) Dentre os números 2,3; 2,03; 2,030; 2,003 e 2,0300, quais tem o mesmo valor ? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 24. P51) É correto afirmar que dividir 804 por 4 e multiplicar o resultado por 3 dá o mesmo resultado que multiplicar 804 por 0,75? P52) Um número x é dado por x = 7,344 ¸ 2,4. Calcule o valor de 4 - x . P53) Uma indústria A, vende suco de laranja em embalagem de 1,5 litro que custa R$ 7,50. Uma indústria B vende o mesmo suco em embalagem de 0,8 litro que custa R$ 5,40. Qual das duas vende o suco mais barato? P54)Em certo dia, no final do expediente para o público, a fila única de clientes de um banco, tem um comprimento de 9 metros em média, e a distância entre duas pessoas na fila é 0,45m. Responder: a) Quantas pessoas estão na fila? b) Se cada pessoa, leva em média 4 minutos para ser atendida, em quanto tempo serão atendidas todas as pessoas que estão na fila? GABARITO - CONJUNTOS NUMÉRICOS P1) 1,2,3,4 P2) 2 P3) 2 P4) 45 P5) B P6) 7 P7) 10 P8) B P9) D P10) B P11) 16 P12) a) 4 b) 94 c) 12 d) 5 e) 357 f) 682 P13) A P14) B PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 25. P15) C P16) 1941 P17) Duas voltas da menor ou três voltas da menor P18) Os ciclistas se encontraram depois de 180 segundos P19) Após 4 voltas P20) C P21) 9h; 11h; 13h; 15h; 17h P22) 11h e 20min; 11h e 40min; 18h P23) 24.339 P24) 72 e 48 P25) 12 metros P26) R$63,00 ; R$84,00 ; R$126,00 P27) 90 metros P28) R$420.000,00 P29) R$300,00 P30) 155/4 P31) 2/7 P32) 24 P33) 9 h P34) Cada comeu ½ e não sobrou nada P35) 35 P36) 6,6,15 P37) R$35.000,00 P38) 3horas P39) 1º- R$60,00 , 2º- R$12,00 , 3º 4º e 5º R$16,00 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 26. P40) 45.000 P41) 105 P42) 14 quilômetros e 21 quilômetros P43) 1º) 14,0839; 2º) 462,791 P44) 1º) 3,0844; 2º) 0,65219; P45) 1º) 0,05172; 2º) 0,1008; P46) 1º) 3,29; 2º) 1,5; 3º) 0,714; 85 P47) a) 0,85 b) 100 c) 85% P48) 0,05 P49) Errou, a resposta é 81/1000 P50) 2,03; 2,030 e 2,0300 P51) Nos dois casos é correto afirmar, pois o resultado é 603 P52) 13,6256 P53) a indústria A P54) a) 20 pessoas b) 80 minutos. NÚMEROS DECIMAIS Os números decimais fazem parte do conjunto dos números racionais, e no entanto, estes números merecem uma atenção especial, que aparecem muito em nosso cotidiano, além de se relacionar com muitas questões de provas de concursos públicos. ADIÇÃO PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 27. Escrevem-se os números decimais uns sobre os outros de modo que as vírgulas se correspondam; somam-se os números como se fossem inteiros, e, coloca-se a vírgula na soma, em correspondência com as parcelas. Exemplo: 13,8 + 0,052 + 2,9 = 13,8 13,800 0,052 ou 0,052 2,9 2,900 16,752 16,752 SUBTRAÇÃO Escreve-se o subtraendo sob o número de modo que as vírgulas se correspondam. Subtraem-se os números como se fossem inteiros, e coloca-se a vírgula no resultado em correspondência com os dois termos. Exemplo: 5,08 - 3,4852 = 5,0800 −3,4852 1,5948 MULTIPLICAÇÃO Para se efetuar o produto entre números na forma decimal, deve-se multiplicar normalmente, como se fossem números inteiros e após conta-se a quantidade de casas decimais que cada um dos fatores apresenta somando em seguida e transferindo para o resultado do produto. Exemplo: 1,23 × 0,4 = 0,492; 12,345 × 5,75 = 70,98375 DIVISÃO PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 28. Reduzem-se o dividendo e o divisor ao mesmo número de casas decimais, desprezam-se as vírgulas de ambos, e efetua-se a divisão como se fossem inteiros. Obtido o quociente, coloca-se ao mesmo tempo, uma vírgula a sua direita e um zero a sua esquerda do resto, a fim de continuar a divisão. Os demais algarismos do quociente serão sempre obtidos colocando-se um zero a direita de cada resto. Exemplo: 72,2379 ÷ 5,873 Igualando-se as casas decimais do dividendo e do divisor temos: EXPRESSÕES ARITMÉTICAS É um conjunto de números reunidos entre si por sinais de operações. A partir do estudo da adição e subtração, já podemos começar a resolver expressões aritméticas, envolvendo adições e subtrações. O cálculo dessas expressões é feito na ordem em que é indicada, devendo observar-se que são feitas inicialmente as operações indicadas entre parênteses, em seguida as indicadas entre colchetes e finalmente as indicadas entre chaves. Exemplos: 1) Calcular o valor da expressão aritmética 35 - [4 + (5 - 3)] efetuando-se as operações indicadas dentro dos parênteses obtemos 35 - [4 + 2] efetuando-se as operações indicadas dentro dos colchetes temos 35 - 6 = 29 2) Calcular o valor da expressão aritmética 86 - {26 - [8 - (2 + 5)]} efetuando-se as operações indicadas nos parênteses obtemos 86 - {26 - [8 - 7]} efetuando-se as operações indicadas nos colchetes temos 86 - {26 - 1} efetuando as operações indicadas entre as chaves vem que 86 - 25 = 61 3) Calcular o valor da expressão aritmética 53 - {[48 + (7 - 3)] - [(27 - 2) - (7 + 8 + 10)]} PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 29. 53 - {[ 48 + 4 ] - [ 25 - 25]} 53 - {52 - 0} 53 - 52 = 1 O cálculo das expressões aritméticas que contém as 4 operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) deve obedecer a seguinte ordem: Inicialmente as multiplicações e divisões e em seguida, as adições e subtrações, respeitando-se a ordem de se iniciar com os parênteses mais internos, a seguir os colchetes e finalmente as chaves. Exemplo: 54 - 3 x [ (7 + 6 : 2) - (4 x 3 - 5) ] efetuando-se inicialmente as multiplicações e divisões que estão indicadas nos parênteses temos: 54 - 3 x [ 10 - 7 ] efetuando-se os colchetes vem que 54 - 3 ´ [ 3 ] 54 - 9 = 45 Exercício Resolvido 1) Resolva a seguinte expressão aritmética {[( 8 x 4 + 3) : 7 + ( 3 + 15 : 5) x 3] x 2 - (19 - 7) : 6} x 2 + 12 Resolução: { [ ( 32 + 3) : 7 + (3 + 3) x 3 ] x 2 - 12 : 6} x 2 + 12 { [ 35 : 7 + 6 x 3 ] x 2 - 2 } x 2 + 12 { [ 5 + 18 ] x 2 - 2 } x 2 + 12 { 23 x 2 - 2} x 2 + 12 { 46 - 2 } x 2 + 12 44 x 2 + 12 88 + 12 100 DIVISIBILIDADE Existem algumas regras que podem nos auxiliar a identificar se um número é ou não divisível por outro. Por exemplo, sabemos que 16 é divisível por 2, ou que 27 é divisível por 3, e no entanto será que 762 é divisível por 2? E por 3? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 30. Todo número que é par é divisível por 2. Exemplos: 762, 1 572, 3 366 etc. Somam-se os algarismos do número em questão, se o resultado for um número divisível por 3, então o número inicial o será também. Exemplos: v 762, pois 7 + 6 + 2 = 15 v 3 573, pois 3 + 5 + 7 + 3 = 18 v 53 628, pois 5 + 3 + 6 + 2 + 8 = 24 Observe os dois últimos algarismos se for dois zeros ou se terminar numa dezena divisível por 4 o número será divisível por 4. Exemplos: v 764, pois 64 é divisível por 4. v 1 572, pois 72 é divisível por 4. v 3 300, pois o número termina em dois zeros. Observe o último algarismo se for zero ou cinco o número será divisível por 5. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 31. Exemplos: 760, 1 575, 3 320. Todo número que é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo, será também, divisível por 6. Exemplos: 762, 1 572, 33 291. Seguindo um algoritmo apresentado por um professor, vamos seguir 3 passos: 1O. Separe a casa das unidades do número; 2O. Multiplique esse algarismo separado (da direita) por 2; 3O. Subtraia esse resultado do número à esquerda se esse resultado for divisível por 7, então o número original também o será. Exemplos: v 378 é divisível por 7, pois Passo1: 37 ........ 8 Passo 2: 8 × 2 = 16 Passo 3: 37 − 16 = 21 Como 21 é divisível por 7, então 378 também o é. v 4 809 é divisível por 7, pois Passo1: 480 ........ 9 Passo 2: 9 × 2 = 18 Passo 3: 480 − 18 = 462 Repetindo os passos para o número encontrado: Passo1: 46 ........ 2 Passo 2: 2 × 2 = 4 Passo 3: 46 − 4 = 42 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 32. Como 42 é divisível por 7, então 4 809 também o é. Observe os três últimos algarismos, se for três zeros ou uma centena divisível por 8 então o número original também será. Exemplos: 1 416, 33 296, 57 800, 43 000. Somam-se os algarismos do número em questão, se o resultado for um número divisível por 9, então o número inicial o será também. Exemplos: v 3 573, pois 3 + 5 + 7 + 3 = 18 v 53 928, pois 5 + 3 + 9 + 2 + 8 = 27 v 945 675, pois 9 + 4 + 5 + 6 + 7 + 5 = 36 Observe o último algarismo se for zero o número será divisível por 10. Exemplos: 760, 3 320, 13 240. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 33. Um número será divisível por 11, quando a diferença entre a soma dos algarismos de ordem par e a soma dos algarismos de ordem ímpar tiver como resultado um número divisível por 11. Exemplos: v 2 937, pois: soma dos algarismos de ordem par: 9 + 7 = 16 soma dos algarismos de ordem ímpar: 2 + 3 = 5 fazendo a diferença: 16 - 5 = 11 v 28 017, pois: soma dos algarismos de ordem par: 8 + 1 = 9 soma dos algarismos de ordem ímpar: 2 + 0 + 7 = 9 fazendo a diferença: 9 - 9 = 0 MÚLTIPLOS E DIVISORES ⇒ Múltiplo: é o resultado da multiplicação de um número natural por outro natural. Exemplos: v 24 é múltiplo de 3, pois 3 x 8 = 24. v 20 é múltiplo de 5, pois 5 x 4 = 20 e é múltiplo de 2, pois 2 x 0 = 0 ⇒ Divisor: se um número x é divisível por y, então y será um divisor de x. Exemplos: v 8 é divisor de 864, pois 864 é divisível por 8. v 21 é divisor de 105, pois 105 é divisível por 21. NÚMEROS PRIMOS Todo número que apresenta dois divisores naturais, sendo eles: o próprio número e a unidade; ele será considerado um número primo, são eles: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, ... RECONHECENDO UM NÚMERO PRIMO: Dividimos o número, de maneira sucessiva, pelos números que formam a série dos números primos, até encontramos um coeficiente igual ou menor ao divisor. Caso nenhuma dessas divisões seja exata, então o número é primo. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 34. Nota: utilizando-se os critérios de divisibilidade, poderemos evitar algumas dessas divisões. Exemplo: Vamos verificar se o número 193 é primo. Utilizando os critérios da divisibilidade, podemos verificar que 193 não é divisível por 2, 3, 5, 7. Então, dividindo: 193 11 193 13 193 17 83 17 63 14 23 11 6 11 6 Quociente menor que o divisor ⇒ 11 < 17, e não houve divisão exata, então o número 193 é primo. DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS Quando um número não é primo, pode ser decomposto num produto de fatores primos. A fatoração consiste, portanto, em encontrar todos os fatores primos divisores de um número natural. ⇒ Regra: dividimos o número pelo seu menor divisor primo, excetuando-se a unidade, a seguir, dividimos o quociente pelo menor divisor comum e assim sucessivamente até encontrarmos o quociente 1. O número dado será igual ao produto de todos os divisores encontrados que serão números primos. Exemplo: QUANTIDADE DE DIVISORES DE UM NÚMERO Podemos determinar o total de divisores de um número, mesmo não se conhecendo todos os divisores. ⇒ Regra: O número total de divisores de um número é igual ao produto dos expoentes dos seus fatores primos aumentados (cada expoente) de uma unidade. Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 35. Vamos determinar o total de divisores de 80. Fatorando-se o número 80 encontraremos: 80 = 24 × 51 Aumentando-se os expoentes em 1 unidade: v 4 +1 =5 v 1 +1 =2 Efetuando-se o produto dos expoentes aumentados 5 × 2 = 10 Portanto, o número de divisores de 80 é 10. Nota: Ao determinarmos a quantidade de divisores estamos encontrando apenas os divisores positivos desse número. MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.) Denomina-se máximo divisor comum entre dois ou mais números naturais não nulos, ao maior número natural que divide a todos simultaneamente. Exemplo: O máximo divisor comum entre 6, 18 e 30 é o número 6, pois este divide ao mesmo tempo o 6, o 18 e o 30 e, além disso, é o maior dos divisores simultâneos dos números dados. MÉTODO DA COMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS Decompõe-se os números em fatores primo e em seguida escolhe-se os fatores primos comuns com os menores expoentes e em seguida efetua-se o produto destes expoentes. Exemplo: 1-) Encontrar o MDC entre os números 60 e 280 Escolhemos agora os fatores primos comuns aos dois números que decompomos, com os menores expoentes. Os fatores comuns aos dois números são 2 e 5, e estes fatores com seus menores expoentes são : 22 × 5 = 4 × 5 = 20 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 36. Logo o M.D.C. entre 60 e 280 é 20 e se escreve da seguinte forma: MDC (60, 280) = 20 2-) Determinar o M.D.C. entre 480 e 188 O único fator primo comum entre 480 e 188 é 2, e como deve ser escolhido aquele que tiver o menor expoente, então temos 22 = 4 mdc (480, 188) = 4 MÉTODO DAS DIVISÕES SUCESSIVAS (MÉTODO DE EUCLIDES) Vamos encontrar o máximo divisor comum entre 60 e 280. 1O. Passo: Utilize o dispositivo abaixo colocando o maior número na primeira lacuna (do meio) e o menor na segunda lacuna (do meio): 2O. Passo: Divida 280 por 60 colocando o quociente na lacuna de cima do 60 e o resto na lacuna abaixo do 280: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 37. 3O. Passo: O resto da divisão vai para a lacuna do meio do lado direito de 60 e repete-se os passos 1, 2 e 3 até encontrarmos resto zero. 4O. Passo: O último divisor encontrado será o mdc. mdc (60, 280) = 20 Nota: "Números Primos entre Si" Dois ou mais números são considerados primos entre si se e somente o Máximo Divisor Comum entre esses números for igual a 1. Exemplo: 21 e 16, pois mdc (21, 16) = 1 Exercícios Resolvidos 1) Determinar os dois menores números pelos quais devemos dividir 144 e 160, a fim de obtermos quocientes iguais. Resolução: Determinamos o M.D.C. entre 144 e 160 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 38. mdc (144, 160) = 24 = 16 Então: 144 ÷ 16 = 9 O maior divisor de 144 é 16 e o menor quociente 9, Vem que 160 ÷ 16 = 10 onde 16 é também o maior divisor de 160 e 10 o menor quociente. Logo os números procurados são 9 e 10, pois 144 ÷ 9 = 16 e 160 ÷ 10 = 16. 2) Um terreno de forma retangular tem as seguintes dimensões, 24 metros de frente e 56 metros de fundo. Qual deve ser o comprimento de um cordel que sirva para medir exatamente as duas dimensões? Resolução: Então: mdc ( 56, 24) = 8 Resposta: O comprimento do maior cordel que pode ser utilizado para medir as dimensões do terreno deve ser de 8 metros de comprimento, pois, 8 é o maior dos divisores comuns entre 56 e 24. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C) "Mínimo múltiplo comum de dois ou mais números naturais não nulos é o menor dos múltiplos, não nulo, comum a esses números." Sejam dois conjuntos, um constituído pelos múltiplos de 6 e outro constituído pelos múltiplos de 9. v M(6) = {0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, ...} v M(9) = {0, 9, 18, 27, 36, 45, 54, ...} Observando-se os dois conjuntos de múltiplos de 6 e 9, verificamos que existem números que aparecem em ambos, isto é, são comuns aos dois conjuntos, como os números 18 e 36, isto é: M(6) ∩ M(9) = {0, 18, 36, ...} PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 39. Isto significa que 18 e 36 são múltiplos comuns de 6 e 9, isto é, estes números são divisíveis ao mesmo tempo por 6 e por 9. Logo teremos como Mínimo Múltiplo Comum entre 6 e 9 o número 18, isto é: mmc (6, 9) = 18 MÉTODO DA COMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS O mínimo múltiplo comum de dois ou mais números, obtém-se decompondo simultaneamente este números e efetuando-se o produto dos fatores primos comuns e não comuns escolhidos com seus maiores expoentes. Exemplo: Determinar o M.M.C. dos números 70, 140, 180. Fatorando os números: 70 2 140 2 180 2 35 5 70 2 90 2 7 7 35 5 45 3 1 7 7 15 3 1 5 5 1 Então temos: 70 = 2 x 5 x 7 140 = 22 x 5 x 7 180 = 22 x 32 x 5 Os fatores primos comuns, isto é, que aparecem nas três fatorações são 2e 5.O número 7 não é fator primo comum porque só aparece na fatoração dos números 70 e 140. O número 3 também não é fator primo comum porque só aparece na fatoração do número 180. Logo: v fatores primos comuns escolhidos com os maiores expoentes: 22 e 5. v Fatores primos não comuns escolhidos com os maiores expoentes: 32 e 7. mmc (70, 140,180) = 22 x 5 x 32 x 7 = 1260 MÉTODO DA DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 40. Então: mmc (70, 140, 180) = 22 x 32 x 5 x 7 = 1260 RELAÇÃO ENTRE O MMC E O MDC O produto de dois números dados é igual ao produto do M.D.C. desses números. mmc (a, b) × mdc (a,b) = a x b Exemplo: Sejam os números 18 e 80 Temos pela regra que: 18 x 80 = mmc (18, 80) × mdc (18, 80) O produto é 18 × 80 = 1440. Vamos agora determinar o M.M.C. desses dois números. 80, 18 2 40, 9 2 20, 9 2 10, 9 2 5, 9 3 5, 3 3 5, 1 5 1, 1 mmc (80, 18) = 24 x 32 x 5 = 720 Logo: mdc(80, 18) = 1440 ÷ mmc(18, 80) = 1440 ÷ 720 = 2 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 41. EXERCÍCIO RESOLVIDO Para identificarmos se um problema deve ser resolvido através do M.M.C. temos algumas indicações importantes. I - Diante de um problema, verificar se trata de fatos repetitivos, significa que estes fatos são múltiplos; II - Os acontecimentos deverão ser simultâneos, isto é, comuns; III - Ao buscarmos a primeira coincidência, estamos buscando o M.M.C. Exemplo: Três viajantes passam por determinado local respectivamente a cada 15, 20 e 25 dias. Sabendo-se que hoje os três se encontram, quando acontecerá o novo encontro? Resolução: v Existe a idéia de repetição: "Sabendo-se que hoje os três se encontraram, quando ocorrerá o novo encontro?" ⇒ Múltiplo v "Encontrar-se-ão num determinado dia" ⇒ Comum v "Quando acontecerá o novo encontro" ⇒ Mínimo Portanto 15, 20, 25 2 15, 10, 25 2 15, 5, 25 3 5, 5, 25 5 1, 1, 5 5 1, 1 1 300 Resposta: O primeiro encontro ocorrerá dentro de 300 dias. SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 42. MEDIDAS DE COMPRIMENTO A medida básica de comprimento é o metro cujo símbolo é m. O metro é um padrão adequado para medir a largura de uma rua, o comprimento de um terreno, a altura de uma sala. Para medir grandes distâncias, há unidades derivadas de metro e que são maiores que ele, como por exemplo medir a extensão de uma estrada. Há também unidades derivadas do metro e que servem para medir pequenos comprimentos, como por exemplo o comprimento de um prego. Observe a tabela que representa os múltiplos e submúltiplos do metro. Nome Símbolo Relação Múltiplos do Metro decâmetro dam 10 m hectômetro hm 100 m quilômetro km 1000 m Submúltiplos do Metro decímetro dm 0,1 m centímetro cm 0,01 m milímetro mm 0,001 m Nota: Os múltiplos e os submúltiplos do metro são obtidos a partir do metro, realizando sucessivas multiplicações ou divisões por 10. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 43. MUDANÇA DE UNIDADE Para transformar a unidade de uma medida, em geral, utilizaremos a escada de unidades abaixo representada: Por exemplo, se quisermos passar uma unidade de metros para centímetros, vamos multiplicar o número por 100, pois estaremos descendo dois degraus. Por outro lado, se fôssemos subir dois degraus esta escada (metros pra hectômetro por exemplo), iríamos dividir o número por 100. Analogamente, de acordo com a quantidade de degraus é que vamos escolher o fator múltiplo de dez. Exemplo1: Vamos reduzir 424,286 hectômetros pra metros. v hm → m ⇒ × 100 (Desce 2 degrau) 424,286 ×100 = 42428,6 m Exemplo2: Reduzindo 5645,8 decímetros para quilômetros. v dm → km ⇒ ÷ 10.000 (Sobe 4 degraus) 5645,8 ¸10.000 = 0,56458 km OUTRAS UNIDADES DE MEDIDAS RELACIONADAS AO METRO v Polegada = 2,54 cm v Pé = 30,48 cm v Milha = 1609 metros PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 44. EXERCÍCIOS - MEDIDAS DE COMPRIMENTO P 1) Reduzir 28,569 hm a metros. P 2) Exprimir 456,835 cm em quilômetros. P 3) Quantos metros existem em 8 dm? P 4) Quanto dista, em quilômetros, a terra da lua; sabendo-se que essa distância equivale, em média, a 60 raios terrestres? (Nota: o raio da terra mede 6.370.000 m). P 5) Um viajante percorreu em 7 horas, 33.600 metros. Quantos quilômetros ele fez, em média, por hora? P 6) O passo de um homem mede cerca de 0,80m. Quanto tempo empregará esse homem para percorrer 4.240 km de uma estrada, sabendo-se que anda à razão de 100 passos por minuto? P 7) Uma senhora comprou 20 metros de fazenda à razão de R$ 84,00 o metro. Se esta fazenda foi medida com uma régua que era 1 cm mais curta que o metro verdadeiro; pergunta-se: 1º) Quanto de fazenda a senhora recebeu? 2º) Quanto pagou a mais? P 8) Numa construção, chama-se pé direito a distância do chão ao teto. Nos prédios de apartamentos, o pé direito mínimo é de 2,70 m. Qual a altura aproximada de um prédio de 15 andares? P 9) As telas dos aparelhos de televisão costumam ser medidas, em diagonal por polegadas. Considerando-se a polegada igual a 2,5 cm. Quantos cm tem a diagonal de um aparelho de 16 polegadas? P 10) De acordo com a Bíblia, a arca de Noé tinha 300 cúbitos de comprimento, 50 cúbitos de largura e 30 cúbitos de altura. Considerando-se 1 cúbito = 0,5 m. Calcule as dimensões da arca de Noé. P 11) Em um mapa cada cm corresponde a 25 km no real. Sabendo-se que a distância real de São Paulo a Curitiba é de aproximadamente 400 km, essa distância corresponde a quantos cm no mapa? P 12) A figura a seguir mostra parte de um mapa onde estão localizadas as cidades A, B, C< D e as distâncias (em km) entre elas. Um automóvel percorria uma menor distância saindo de A, passando por B e chegando a D ou saindo de A, passando por C e chegando a D? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 45. P 13) Com 32,40 m de arame, Roberto quer formar 20 pedaços de mesmo comprimento. Qual deverá ser o comprimento de cada pedaço? P 14) Uma cidade A está ligada a uma cidade B por uma estrada que tem 52,5 km de comprimento. Por sua vez a cidade B está ligada a cidade C por uma estrada cujo comprimento é igual a 2/3 da distância de A até B. Quantos quilômetros percorrerá um veículo que sai de A, passa por B e atinge C? P 15) Um carpinteiro está colocando rodapé no contorno de uma sala que tem 7,40m de comprimento por 4,15m de largura. Esta sala tem três portas, duas delas com 90 cm de vão cada uma e a outra com 130 cm de vão. Considerando-se que ele não vai colocar rodapé no vão da porta, podemos dizer que ele vai usar de rodapé: a) 16m b) 17m c) 18 m d) 19 m e) 20 m GABARITO - MEDIDAS DE COMPRIMENTO P1) 2856,9 P2) 0,00456835 P3) 0,80 P4) 382.200 km P5) 4,8 km/h P6) 53.000 minutos P7) Recebeu 19,80 m e pagou a mais 16,80 P8) 40,50 m P9) 40 cm P10) 150 m de comprimento, 25 m de largura e 15 m de altura PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 46. P11) 16 cm P12) Passando por C P13) 1,62 m P14) 87,5 km P15) E MEDIDAS DE SUPERFÍCIE "Superfície é a região do plano determinada por segmentos de reta ou por linhas curvas. Medir uma superfície é compará-la com outra tomada como unidade". Para medirmos as superfícies, utilizamos as unidades da área do sistema métrico internacional, cuja unidade básica é o metro quadrado (m2 ) e que corresponde a um quadrado de 1 metro de lado. Neste sistema, cada unidade de área é cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. O metro quadrado foi criado para medir grandes superfícies, como por exemplo, a superfície de uma fazenda. Para medir grandes superfícies foram criadas unidades maiores que o metro quadrado, bem como, foram criadas unidades menores que o metro quadrado para medir pequenas superfícies. Múltiplos do Metro Quadrado Decâmetro Quadrado (dam2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 dam de lado, eqüivalendo a 100 m2. Hectômetro Quadrado (hm2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 hm de lado, eqüivalendo a 10.000 m2. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 47. Quilômetro Quadrado (km2 ) - que corresponde a uma região quadrada de 1 km de lado, eqüivalendo a 1.000.000 m2. Submúltiplos do Metro Quadrado Decímetro Quadrado (dm2 ) - que corresponde a uma região quadrada de 1 dm de lado, equivalendo a 0,01 m2 . Centímetro Quadrado (cm2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 cm de lado, equivalendo a 0,0001 m2. Milímetro Quadrado (mm2) - que corresponde a uma área quadrada de 1 mm de lado, equivalendo a 0,000001 m2 QUADRO DAS UNIDADES DAS MEDIDAS DE SUPERFÍCIE As unidades de superfície variam de 100 em 100, assim, qualquer unidade é sempre 100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior e 100 vezes menor que a unidade imediatamente superior. MUDANÇA DE UNIDADE Para transformar a unidade de uma medida, em geral, utilizaremos a escada de unidades abaixo representada: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 48. Por exemplo, se quisermos passar uma unidade de metros quadrados para centímetros quadrados, vamos multiplicar o número por 10.000, pois estaremos descendo dois degraus. Por outro lado, se fôssemos subir dois degraus desta escada (metros quadrados pra decâmetros quadrados por exemplo), iríamos dividir o número por 10.000. Analogamente, de acordo com a quantidade de degraus é que vamos escolher o fator múltiplo de cem. MEDIDAS AGRÁRIAS São medidas utilizadas na agricultura para medir campos, fazendas, etc. As unidades são o hm2, o dam2 e o m2 que recebem designações especiais. A unidade fundamental de medida é o ARE, cujo símbolo é a, eqüivale a 1 dam2 ou seja 100 m2. O are possui apenas um múltiplo e um submúltiplo: v O múltiplo do are é o hectare que vale 100 ares ou 1 hectômetro quadrado. Seu símbolo é ha. v O submúltiplo do are é o centiare, cujo símbolo é ca e cujo valor corresponde a 0,01 are e equivale a 1m2. Múltiplo hectare ha Hectômetro quadrado 10.000 m2 are a Decâmetro quadrado 100 m2 Sub-múltiplo centiare ca Metro quadrado 1 m2 Observação: Existem unidades não legais que pertencem ao sistema métrico decimal. v Alqueire Paulista = 24.200 m2 v Alqueire Mineiro = 48.400 m2 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 49. EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS AGRÁRIAS P 1) Uma fazenda tem 6 há de área. Qual sua área em m2? P 2) Uma reserva florestal tem 122.800m2 de área. Qual a área dessa reserva em ha? P 3) Uma plantação de café tem uma área de 406 ha. Qual a área dessa plantação em km2? P 4) Uma gleba de terra tem uma área de 5/8 ha. 60% da área dessa gleba foi reservada para pasto. Quantos m2 de pasto foram formados nessa gleba? P 5) Roberto comprou 6 alqueires paulistas de terra, Quantos m2 ele comprou? P 6) Numa fazenda de criação de gados para engorda, foram formados 50 alqueires (mineiros) de pasto de excelente qualidade. Quantos m2 de pasto foram formados nessa fazenda? P 7) Uma plantação de cana de açúcar cobre uma extensão de 42 ha. Qual é, em m2, a superfície ocupada pela plantação? GABARITO - MEDIDAS AGRÁRIAS P1) 60.000 m2 P2) 12,28 ha P3) 4,06 km2 P4) 3750 m2 P5) 145.20 m2 P6) 2.420.000 m2 P7) 420.000 m2 MEDIDAS DE CAPACIDADE PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 50. " Capacidade é o volume de líquido que um sólido pode conter em seu interior". Assim, quando dizemos que no interior de uma garrafa de água mineral cabe meio litro, estamos medindo a quantidade de líquido que a garrafa pode conter. Como a capacidade é um volume, podemos utilizar as unidades de volume para medir os líquidos. Mas para este fim, utilizamos uma outra unidade de medida chamada litros, que se abrevia por l.O litro corresponde à capacidade de um cubo com 1 dm de aresta, ou seja, corresponde ao volume de um decímetro cúbico. Exemplo: O hidrômetro de uma casa registrou no mês que passou, um consumo de 25m 3 de água. Quantos litros de água foram consumidos nessa casa? •25m3 = (25 x 1000)dm3 = 25.000dm3 = 25.000l MUDANÇA DE UNIDADE Como os múltiplos e submúltiplos do litro variam de 10 em 10, pode-se concluir que as mudanças de unidades são feitas como nas medidas de comprimento, ou seja, deslocando- se a vírgula de uma em uma casa decimal para a esquerda ou para a direita ou ainda, como foi dito, utilizando a escada de transformações representada abaixo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 51. EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS DE CAPACIDADE P 1) Expressar 2l em ml. P 2) Sabendo-se que 1dm3 = 1l, expressar 250 l em cm3. P 3) Na leitura de um hidrômetro de uma casa, verificou-se que o consumo do último mês foi de 36m3, quantos litros de água foram consumidos? P 4) Uma indústria farmacêutica fabrica 1400 litros de uma vacina que deve ser colocada em ampolas de 35cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com esta quantidade de vacina? P 5) O volume interno de uma carreta de caminhão-tanque é de 85m3. Quantos litros de combustível essa carreta pode transportar quando totalmente cheia? P 6) Um reservatório, cujo volume é de 10m3, estava totalmente cheio quando deles foram retirados 2.200 l. Numa segunda vez foi retirado 1/3 da quantidade de água que restou. Nessas condições, quantos litros ainda restam no reservatório? P 7) O volume máximo interno de uma ampola de injeção é de 12cm3. Qual é a capacidade máxima em ml desta ampola? P 8) Qual é a capacidade, em litros, de uma caixa d´água cujo volume interno é de 0,24m3? GABARITO - MEDIDAS DE CAPACIDADE P1) 2000ml P2) 250000 cm3 P3) 36.000 litros P4) 40.000 ampolas P5) 85.000l de combustível P6) 5200 litros PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 52. MEDIDAS DE MASSA "Massa de um corpo qualquer é a quantidade de matéria que esse corpo contém". O sistema métrico decimal é utilizado, para estabelecer as unidades que servem para medir a massa de um corpo. A unidade padrão para medir a massa de um corpo é a massa de um decímetro cúbico de água, a uma temperatura de 4ºC. Entretanto, por ser mais prático, foi utilizado como unidade principal o grama (abrevia-se g) e que se constitui numa massa igual a milésima parte do quilograma ou seja, 1g = 0,001kg ou 1kg = 1000g. RELAÇÃO IMPORTANTE Volume Capacidade Massa 1 dm3 = 1 litro = 1 kg Exemplo: Um recipiente, totalmente cheio contém um volume de 5m3 de água pura. Qual é o peso (massa) da água contida neste recipiente? v 5m3 = 5.000 dm3 = 5000 kg Logo, o peso dessa água contida nesse recipiente é de 5.000 kg OUTRAS UNIDADES DE MEDIDAS RELACIONADAS AO GRAMA v Tonelada (T) = 1.000 kg v Megaton = 1.000 toneladas v Quilate = 0,2 g (unidade para medida de pedras e metais preciosos) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 53. EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS DE MASSA P 1) Com uma certa quantidade de papel, foram feitos 25.000 blocos, todos com o mesmo número de páginas. Se cada bloco tem 0,75 kg, quantos quilogramas de papel foram usados para fazer esses blocos? P 2) Uma laje é formada por 40 blocos de concreto. Cada bloco de concreto tem 1 1/4 T. de massa. Qual a massa da laje toda? P 3) Um litro de uma certa substância corresponde a uma massa de 2.5 kg. Quantos kg há em 6 m3 dessa substância? P 4) Um comprimido contém 3,5 mg de vitamina x. Uma pessoa toma três desses comprimidos por dia. Quantos miligramas de vitamina x essa pessoa vai ingerir após 1 mês de 30 dias? P 5) Um recipiente contém água pura. A massa dessa água é de 18.000 kg. Qual é em m3 o volume interno desse recipiente? P 6) Um volume de 0,01 m3 corresponde a quantos decímetros cúbicos? P 7) Um reservatório tem um volume de 81 m3 e está totalmente cheio d´água. Uma válvula colocada nesse reservatório deixa passar 1500l de água a cada 15 minutos. Esta válvula ficou aberta durante um certo tempo e depois foi fechada. Verificou-se que havia, ainda 27m3 de água no reservatório. Durante quanto tempo esta válvula permaneceu aberta? a) 8 horas b) 9 horas c) 12 horas d) 18 horas e) 36 horas GABARITO - MEDIDAS DE MASSA P1) 18.750 kg P2) 50 T P3) 15.000 kg P4) 315 mg P5) 18 m3 P6) 10 dm3 P7) B PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 54. MEDIDAS DE TEMPO A unidade fundamental do tempo é o segundo. As unidades secundárias, que se apresentam somente como múltiplos, constam no quadro: NOMES Símbolos Valores em segundos Segundo s ou seg 1 Minuto min 60 Hora h 3.600 Dia d 86.400 Outras unidades, usadas na prática, são: v Semana (se) 7 dias v Mês (me) 30, 31 ou 29 ou 28 dias v Ano (a) 360, 365 ou 366 dias O ano compõe-se de 12 meses. O ano comercial tem 360 dias, o ano civil tem 365 dias e ano bissexto 366 dias. Os meses de janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro têm 31 dias; os meses de abril, junho, setembro e novembro têm 30 dias. O mês de fevereiro tem 28 dias nos anos comuns (civil) e 29 dias nos anos bissextos. Todo ano que for divisível por 4, são bissextos. Assim, por exemplo: 1940, 1952, 1964 são bissextos 1910, 1953, 1965 não são bissextos Nomenclaturas: v 02 anos chama-se biênio v 03 anos chama-se triênio v 04 anos chama-se quadriênio v 05 anos chama-se quinquênio ou lustro v 10 anos chama-se decênio ou década v 100 anos chama-se século v 1000 anos chama-se milênio v 02 meses chama-se bimestre v 03 meses chama-se trimestre v 06 meses chama-se semestre A representação do número complexo que indica unidade de tempo, é feita escrevendo-se em ordem decrescente o valor, s números correspondentes às diversas unidades acompanhados dos respectivos símbolos. Exemplo: v 9a 4 me 18 d 15 h 23 min 17 seg PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 55. MUDANÇA DE UNIDADES Podem ocorrer dois casos: Caso 1: Transformação de número complexo em unidades inferiores também chamadas de medidas simples ou número incomplexo. Exemplo: Verificar quantos minutos há em 3d 8h 13min? v Como 1 dia tem 24 horas → 24 h x 3 = 72 h v Temos + 8 h. Estas 72 h + 8 h dá 80 h. v Como a hora vale 60 min. → 80 h x 60 min = 4800 min. v Somando-se ainda mais 13 min. → 4813 min. Caso2: Transformação de um número expresso em medidas simples ou unidades inferiores ou em números incomplexos. Exemplo: Transformar 4813 min. em número não decimal, é o mesmo que determinar quantos dias, horas e minutos há em 4813 min. Neste caso efetuamos as operações inversas do problema anterior. v 4813 ¸ 60 = 80 h e 13 min v 80h ¸ 24 = 3 d e 8 h Logo, 4813 minutos é o mesmo que 3 dias 8horas e 13 minutos. EXERCÍCIOS - MEDIDAS DE TEMPO P 1) Dizer: a) Quantos minutos há numa semana? b) Quantas horas há em duas semanas? P 2) Converter: a) 2d 12 h 15 min em minutos. b) 4 a 8 me 12 d em dias. P 3) Efetuar a operação: 13 d 55 h 42 min + 8 d 34 h 39 min. P 4) Exprimir quantos meses e dias contém a fração 5/8 do ano. P 5) Numa certa fábrica um operário trabalhou 2 a 10 me 15 d e outro durante 11 me 29 d. Qual é a diferença entre os tempos de trabalho dos dois operários? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 56. P 6) As 9 h da manhã acertou-se um relógio que atrasa 6 min em 24 h. Que horas serão, na verdade, quando o relógio marcar 5 h da tarde? GABARITO - MEDIDAS DE TEMPO P1) a) 10.080 min b) 336 h P2) a) 3.615 min b) 1.712 dias P3) 242 d 18 h 21 min P4) 7 me e 20 d P5) 1 a 10me 14d P6) 4 h 58 min INTRODUÇÃO Antes de iniciarmos o estudo de perímetros de figuras planas, vamos revisar alguns conceitos básicos da Geometria Plana. ÂNGULOS "Ângulo é a união de duas semi-retas de mesma origem". ˆ Ângulo: A O B BISSETRIZ "É uma semi-reta de origem no vértice do ângulo, que o divide em 2 ângulos congruentes". PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 57. ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE "São ângulos cujos lados de um, são semi-retas opostas aos lados do outro, como ilustra a figura". TEOREMA: a = b ˆ ˆ CLASSIFICAÇÕES PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 58. ÂNGULOS ADJACENTES TRIÂNGULOS "Os Triângulos são Polígonos de três lados". CLASSIFICAÇÕES - QUANTO AOS LADOS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 59. CLASSIFICAÇÕES - QUANTO AOS ÂNGULOS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 60. QUADRILÁTEROS "Os Quadriláteros são Polígonos de quatro lados". TRAPÉZIO "Quadrilátero com dois lados paralelos e ângulos consecutivos (agudo e obtuso) suplementares". Trapézio ABCD: v AD // BC v A + B = 180O ˆ ˆ ˆ ˆ v C + D = 180º PARALELOGRAMO "Quadrilátero com lados dois a dois paralelos, ângulos opostos iguais e consecutivos suplementares". Paralelogramo ABCD: v AB // CD e AC // BD v A + B = 180 O ˆ ˆ ˆ ˆ v C + D = 180º ˆ ˆ ˆ ˆ v A= D e C= B LOSANGO PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 61. "Quadrilátero com lados dois a dois paralelos e iguais, ângulos opostos iguais e ângulos consecutivos suplementares". Losango ABCD: v AB // CD e AC // BD v AB =BC = CD = AD v A + B = 180O ˆ ˆ ˆ ˆ v C + D = 180º ˆ ˆ ˆ ˆ v A= C e D = B RETÂNGULO "Quadrilátero com lados dois a dois paralelos ângulos internos de medida igual a 90O". Retângulo ABCD: v AB // CD e v AD // BC v A = B = C = D =90O ˆ ˆ ˆ ˆ QUADRADO "Quadrilátero com lados dois a dois paralelos e iguais, ângulos internos de medida igual a 90 O". Quadrado ABCD: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 62. v AB // CD e AD // BC v AB = BC = CD = AD v A = B = C = D = 90O ˆ ˆ ˆ ˆ POLÍGONOS DIVERSOS Além dos triângulos e quadriláteros, temos polígonos de lados maiores que 4, que é o caso do Pentágono (5 lados), Hexágono (6 lados), e assim sucessivamente. Observe a tabela abaixo, referente aos nomes dos polígonos: Nomenclatura Número de lados 3 Triângulo 4 Quadrilátero 5 Pentágono 6 Hexágono 7 Heptágono 8 Octógono 9 Eneágono 10 Decágono 11 Undecágono 12 Dodecágono 20 Icoságono Exemplos: v Pentágono PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 63. v Hexágono Notas: v "Polígonos Regulares" Os polígonos são ditos regulares quando seus lados e ângulos são iguais entre si. Por exemplo, um polígono regular de três lados é triângulo eqüilátero, ou de quatro lados, o quadrado. v Perímetro dos Polígonos Para a obtenção do perímetro de qualquer figura plana é necessário apenas, soma os lados da figura em questão. EXERCÍCIOS / FIGURAS PLANAS P 1) Um terreno é retangular. As medidas dos seus lados são 58 m e 22,5 m. Se esse terreno precisa ser murado em todo o seu contorno, determine: a) Quantos metros de muro devem ser construídos? b) Quantos tijolos serão usados na construção do muro, se para cada m de muro são usados 45 tijolos? P 2) Um jardim é quadrado e cada um de seus lados mede 62,5m nestas condições: a) Se Manoel der 3 voltas completas em torno do jardim, quantos m ele andará? b) Se Helena andar a metade da medida do contorno desse jardim, quantos m ela andará? P 3) Um jardim é retangular. O maior lado desse jardim mede 150 m e o lado menor mede 3/5 do maior. Nestas condições. a) Quanto mede o menor lado do jardim? b) Qual a medida do contorno desse jardim? P 4) Raul tem 100 m de tela de arame para fazer uma cerca. Nessas condições: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 64. a) Ele poderia fazer uma cerca de 23 m de lado? b) Ele poderia fazer uma cerca retangular de 32 m de comprimento por 12 m de largura? c) Quais as medidas de uma cerca retangular que ele poderia fazer usando toda a tela que tem? P 5) Usando um pedaço de barbante, Helena mediu o contorno de uma mesa quadrada e encontrou ao todo 8 pedaços. Se esse pedaço de barbante mede 24 polegadas, calcule: a) Quantas polegadas mede o contorno da mesa? b) Quantos cm mede o contorno dessa mesa, se uma polegada mede 2,5 cm. P 6) Um hexágono regular tem 6 lados, todos com a mesma medida. Se o perímetro desse hexágono é 51 cm, quanto mede cada lado desse hexágono? GABARITO - PERÍMETROS P1) a) 161 m b) 7245 tijolos P2) a) 750 m b) 125 m P3) a) 90 m b) 480 m c) 2400 m P4) a) sim b) sim P5) a) 192 polegadas b) 480 cm P6) 8,5 cm ÁREAS DE POLÍGONOS Quando medimos superfícies tais como um terreno, ou piso de uma sala, ou ainda uma parede, obtemos um número, que é a sua área. "Área é um número real, maior ou igual a zero, que representa a medida de uma superfície." Obteremos, portanto, as relações que vão nos auxiliar a encontrar as áreas dos polígonos mais comuns. RETÂNGULO (SR) A área de uma região retangular de altura h e base b é dada por b × h unidades de área, ou seja: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 65. SR = b × h QUADRADO (SQ) A área de uma região quadrada de lado a é dada por (a × a = a2 ) unidades de área, ou seja: SQ = a × a = a 2 PARALELOGRAMO (S P Vamos recortar o triângulo ADH e coloca-lo no espaço existente no lado BC: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 66. Como as duas áreas são iguais, podemos dizer que a área da região limitada por um paralelogramo é dada multiplicando-se o comprimento (ou base) b pela largura (ou altura) h, ou seja: SP = b × h TRIÂNGULO (S∆ ) Para chegarmos na fórmula para cálculo da área limitada por um triângulo vamos primeiramente dividir um retângulo por uma das diagonais, encontrando assim dois triângulos retângulos congruentes: Observando a figura acima, concluímos que a área de um triângulo pode ser obtida pela metade da área de um retângulo: SR b×h S∆ = = 2 2 b ×h SD = 2 LOSANGO (S L) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 67. Seja o Losango MNPQ abaixo de diagonal maior D e diagonal menor d. Para deduzirmos qual a fórmula para cálculo da sua área vamos separa-lo em dois outros triângulos (∆MNP e ∆MQP) de base D e altura d/2 congruentes entre si: d .D d.D d.D Logo: SL = 2 × S1 = 2 x 2 =2× = 2 4 2 d.D SL = 2 TRAPÉZIO (S T ) Seja o Trapézio abaixo de base menor b, base maior B e altura h. Para deduzirmos a fórmula para o cálculo da área limitada por um trapézio, vamos inverter sua posição e "encaixar" num segundo trapézio idêntico ao primeiro, observe: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 68. Desta forma, encontramos um paralelogramo, e para calcular a área de um paralelogramo basta multiplicar a sua base pela sua altura, logo: SP base × altura SP = 2 × ST ⇒ ST = ⇒ ST = 2 2 (B + b).h ST = 2 CÍRCULO A área de um círculo de raio r é dada por: S = π . r2 SETOR CIRCULAR Se α é dado em graus, a área do setor circular pode ser calculada por: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 69. á πr 2 SSC = 360 ° COROA CIRCULAR A área da Coroa Circular pode ser calculada pela diferença da área do círculo maior pela área do círculo menor. SCC = π (R2 − r2) Observação: "Comprimento da Circunferência" O comprimento de uma circunferência é calculado a partir da fórmula: C = 2.π.R Não confunda circunferência com o círculo: para você enxergar a diferença basta você imaginar uma pizza, a sua borda será a circunferência e o todo o seu recheio será o círculo. EXERCÍCIOS SOBRE MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREAS) P1) Uma parede tem 27m 2 de área. Sabendo-se que já foram pintados 15m 2 dessa parede, quantos m 2 de parede ainda resta pintar? P2) Em um terreno de 5.000m 2, 42% da área foi reservada ara construções, ficando o restante como área livre. Quantos metros quadrados restaram de área livre? P3) Uma parede dever ser revestida com azulejos. A parede tem 20m2 de área e cada azulejo tem 0,04m2 de área. Quantos azulejos devem ser comprados para revestir totalmente essa parede? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 70. P4) Uma região retangular tem 6 m de comprimento por 4 de largura, uma região quadrada tem 5m de lado. Qual das duas regiões tem a maior área? P5) Consideremos uma região retangular que tem 27m de comprimento e 8 de largura. Essa região foi dividia em duas outras regiões A e B, de forma que a área da região A corresponde a 1/3 da área da região que foi dividida. Calcule a área de cada região. P6) Uma região circular tem 5m de raio. Essa região foi dividida em duas outras, A e B, de modo que a área da região B corresponde a 40% da área da região original. Calcule a área de cada uma dessas regiões. P7) Foram confeccionadas 1.500 flâmulas triangulares. Cada flâmula tem 0,40m de base de 0,15m de altura. Quantos metros quadrados foram usados na confecção dessas flâmulas? P8) Uma peça de madeira tem a fórmula de losango. A diagonal maior mede 50cm e a diagonal menor 20cm. Qual a área desse losango? P9) Calcular a base de um paralelogramo cuja a área é de 8,8336dm 2 e a altura 1,52dm. P10) A área de um losango mede 2,565 dm 2 e uma das suas diagonais tem 2,7dm. Quanto mede a outra diagonal? P11) A base maior de um trapézio mede 2,4m e a menor é igual a 1/3 da maior. Qual é a sua área em m2. Sabendo-se que a altura mede 8,5dm? P12) O comprimento de uma circunferência é 25,12cm. Qual é a área da circunferência? P13) A medida do raio de uma circunferência é igual a metade da medida do diâmetro dessa circunferência. Esta afirmação é falsa ou verdadeira? P14) A roda de um automóvel tem 0,6 m de diâmetro. Quando a roda desse automóvel der 5.000 voltas completas, de quantos metros será a distância percorrida pelo automóvel? P15) Uma circunferência tem 80 cm de raio. Se eu dividi-la por pontos em 4 partes de mesmo comprimento, qual será o comprimento de cada uma dessas 4 partes? P16) Determinar o valor do raio de uma circunferência cujo comprimento é 12,56 dm. P17) Cada uma das rodas, de 0,30 m de raio, de um automóvel, deu 4.500 voltas percorrendo um certo trajeto. Quantos quilômetros percorreu este automóvel? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 71. GABARITO - MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREAS) P1) 12m2 P2) 2900 m2 P3) 500 azulejos P4) A quadrada pois 25 m2 > 24 m2 P5) 144 m2 para B e 72 m2 para A P6) A região A = 47,10m2 e a região B = 31,40m2. P7) 45 m2 P8) 500 cm2 P9) 5,8116 dm P10) 1,9 dm P11) 1,36 m2 P12) 50,21 cm2 P13) Verdadeiro P14) 9425 m P15) 125,66 cm P16) 2 dm de raio P17) 8,478 km VOLUME DOS SÓLIDOS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 72. "As abelhas em virtude de uma certa intuição geométrica sabem, que o hexágono é maior que o quadrado e o triângulo e conterá mais mel com o mesmo gasto de material..." Papus de Alexandria As abelhas, na realidade, não fazem hexágonos em suas colméias como disse o Matemático Papus de Alexandria, elas constroem Prismas Hexagonais. Os prismas são figuras geométricas consideradas sólidos geométricos, assim como as Pirâmides, Cilindros, Cones, Esferas. Nesta parte de nossos estudos daremos uma atenção especial para os sólidos geométricos. Até agora, quando estudamos quadrados, triângulos; falávamos apenas das áreas ou perímetros dessas figuras, e agora poderemos calcular o volume desses sólidos. PRISMAS Observe os Prismas abaixo: Observe agora apenas o Prisma Hexagonal: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 73. Você deve ter observado que de acordo com a base de um prisma é o como ele será chamado, se a base for um hexágono, um Prisma Hexagonal; se for um quadrado, um Prisma Quadrangular etc. O mesmo ocorrerá com as Pirâmides. Em todo sólido nós teremos as arestas, faces e vértices. A aresta nada mais é do que uma intersecção entre as faces. Os vértices, a intersecção entre as arestas, e assim por diante. Para o cálculo do volume de um prisma basta multiplicarmos a área da base pela altura. Estudaremos a princípio, os prismas mais comuns, o Paralelepípedo e o Cubo que são particularidades de Prismas Quadrangulares. CUBO v VOLUME: V = a3 v ÁREA TOTAL: AT = 6a2 v DIAGONAL: D = a 3 PARALELEPÍPEDO v VOLUME: V = a.b.c PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 74. v ÁREA TOTAL: AT = 2(a.b + b.c + a.c) v DIAGONAL: D = a 2 +b 2 +c 2 Exercício Resolvido 1) Calcule a área total e a medida da diagonal de um cubo cujo volume é 125 m3. Resolução: V = 125 ⇒ a3 = 125 ⇒ a = 125 ⇒ a = 5 m 3 AT = 6a2 ⇒ AT = 6´5 2 ⇒ AT = 6 × 25 ⇒ AT = 150 m2 D =a 3⇒ D=5 3m PIRÂMIDES Para estudarmos as Pirâmides, vamos partir de um prisma: Observe que a pirâmide se encaixa perfeitamente dentro de um prisma (desde que suas dimensões, como a base, altura e propriedades sejam as mesmas, no nosso caso um prisma quadrangular e uma pirâmide quadrangular). Se pudéssemos completar um prisma com areia, e após completar uma pirâmide concluiríamos que com o volume de areia contido no prisma poderíamos encher três vezes a pirâmide, daí o volume desse prisma seria o triplo do volume da mesma pirâmide. Na realidade é isso que acontece, o volume do prisma quadrangular da figura acima é numericamente igual ao triplo do volume da pirâmide, portanto o volume de uma pirâmide pode ser pegando o volume de um prisma e dividindo por três. Podemos ainda identificar outros elementos da pirâmide, observe a figura abaixo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 75. Ab ⋅H v VOLUME: V = 3 v ÁREA TOTAL: AT = AL + A b v RELAÇÃO: ap2 = ab2 + H2 Onde: ap ⇒ apótema da pirâmide; ab ⇒ apótema da base; H ⇒ altura da pirâmide. Exercício Resolvido R2) Calcule o volume e a área lateral de uma pirâmide regular, sabendo que seu apótema mede 5 cm e a sua base é um quadrado sujo lado mede 8 cm. Resolução: Para encontrarmos o volume dessa pirâmide precisamos saber a sua altura: 8 ap2 = a b2 + H2 ⇒ 52 = ( 2 )2 + H2 ⇒ H2 = 25 − 16 H2 = 9 ⇒ H = 3 cm Logo: A b ⋅H 8 2 ⋅3 V = ⇒ V= ⇒ V = 64 cm3 3 3 Para se chegar na área lateral devemos saber quantas são as faces laterais e qual a área de uma face. Como a base é um quadrado de lado 8cm e cada face de uma pirâmide é um triângulo, fica ilustrada uma face lateral da seguinte forma: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 76. apótema da pirâmide ap = 5cm . 8⋅5 b = 8cm AF = = 20 cm2 2 AL = 4 × 20 = 80 cm 2 CILINDROS Encontramos vários tipos de cilindros no nosso dia a dia: Para se calcular o volume de um cilindro, faremos analogamente ao prisma (Ab × H), somente com a ressalva de que a base de um cilindro será um círculo. Na figuras representadas abaixo temos a planificação de um cilindro (Figura 4) onde podemos perceber que para o cálculo de sua área lateral vamos considerar o retângulo formado com a base sendo numericamente igual ao comprimento da circunferência. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 77. v VOLUME: VC = Ab × H v ÁREA LATERAL: AL = 2πr × H v ÁREA TOTAL: AT = AL + 2Ab Exercícios Resolvidos 1) Calcule o volume de um cilindro reto de altura 10 cm, sabendo que sua área lateral é 60p cm2 . Resolução: AL = 2πr × H ⇒ 60π = 2πr × 10 ⇒ r = 3cm V = Ab × H = πr2 × H = 9π × 10 = 90π cm3 V = 90p cm3 2) Calcule o volume de um cilindro eqüilátero, sabendo que a área de sua secção meridiana é 64 m2. Resolução: Um cilindro eqüilátero é aquele que possui a altura igual ao diâmetro da base: Cilindro Eqüilátero: H = d Secção Meridiana PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 78. ASM = 64 ⇒ H × d = 64 ⇒ d2 = 64 ⇒ H = d = 8 m V = Ab × H = πr2 × H = π 42 × 8 = 128π m3 V = 128π m3 ESFERA Considere um semicírculo, fixo num eixo, rotacionando o mesmo em torno do eixo, este semicírculo gera uma esfera: 4 ðR3 v VOLUME: V = 3 v ÁREA ESFERA: A = 4πR2 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 79. Exercício Resolvido 1 ) Uma esfera tem raio 15 cm. Calcule: a) seu volume; b) sua área; c) a área da secção feita a 9cm do centro. Resolução: a) Volume: 4 4 V= π R 3 = π 15 3 ⇒ V = 4 500π cm 3 3 3 b) Área: A = 4 π R2 = 4 π 152 ⇒ A = 900π cm2 c) Secção: Cálculo do raio da secção: 152 = 92 + r2 ⇒ r 2 = 144 r = 12cm PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 80. Logo a área da secção: As = π r2 = 144π cm2 Α s = 144π cm2 CONES Um cone pode ser obtido através da rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo (e). Na figura temos que a hipotenusa (g) do triângulo será a geratriz do cone. A relação que existe entre um cone e um cilindro é a mesma existente entre uma pirâmide e um prisma, observe: Podemos concluir então que volume de um cone será obtido dividindo o volume de um cilindro, de mesma base e mesma altura, por três. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 81. Ab ⋅H v VOLUME: V = 3 v ÁREA LATERAL: A L = π r g v ÁREA TOTAL: AT = AL + A b v RELAÇÃO: g2 = H2 + r2 Onde: g ⇒ geratriz do cone; r ⇒ raio da base H ⇒ altura do cone. Exercício Resolvido 1) Os catetos de um triângulo retângulo medem 8 cm e 15 cm. Calcule o volume e a área total do cone de revolução gerado pela rotação completa desse triângulo em torno de um eixo que contém seu cateto maior. Resolução: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 82. O triângulo retângulo considerado, ao dar uma volta completa, gera no espaço um cone de raio r = 8cm e altura H = 15cm . Sendo g a medida da geratriz desse cone, por Pitágoras: g2 = 82 + 152 ⇒ g2 = 64 + 225 ⇒ g = 17 cm Volume: Ab ⋅H π ⋅r 2 ⋅H 64 ⋅ ⋅ 15 π V= = = = 320π cm3 3 3 3 Área Total: AT = AL + Ab = π r g + π r 2 = π .8 .17 + π . 82 = 200π cm2 EXERCÍCIOS SOBRE VOLUMES P1) Sendo 5cm a medida de uma aresta de um cubo, obtenha: a) a medida de uma diagonal de uma face de um cubo. b) a medida de uma diagonal desse cubo. c) sua área total. d) seu volume. P2) Se a diagonal de uma face de um cubo mede 5 2 , então o volume desse cubo é: a) 600 3 b) 625 c) 225 d) 125 e) 100 3 P3) Um paralelepípedo reto retângulo tem arestas medindo 5, 4 e k. Se a sua diagonal mede 3 10 , o valor de k é: a) 3 b) 7 c) 9 d) 10 e) 20 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 83. P4) Se a soma das medidas de todas as arestas de um cubo é 60cm, então o volume desse cubo, em centímetros cúbicos, é: a) 125 b) 100 c) 75 d) 60 e) 25 P5) Dois blocos de alumínio, em forma de cubo, com arestas medindo 10cm e 6cm, são levados juntos à fusão e em seguida o alumínio líquido é moldado como um paralelepípedo reto de arestas 8cm, 8cm e x cm. O valor de x é: a) 16 b) 17 c) 18 d) 19 e) 20 P6) A água de um reservatório na forma de um paralelepípedo reto retângulo de comprimento 30m e largura 20m atingia a altura de 10m. Com a falta de chuvas e o calor, 1800 metros cúbicos da água do reservatório evaporaram. A água restante no reservatório atingiu a altura de: a) 2 m b) 3 m c) 7 m d) 8 m e) 9 m P7) Dado um prisma regular triangular (base é um polígono regular) de aresta da base medindo 4cm e altura 6cm, calcule: a) a área de uma base. b) a área de uma face lateral. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 84. c) a área lateral. d) a área total. e) o volume. P8) Uma pirâmide regular de base hexagonal é tal que a altura mede 8cm e a aresta da base 2 3 cm . O volume dessa pirâmide em cm 3, é: a) 24 3 b) 36 3 c) 48 3 d) 72 3 e) 144 3 P9) Um imperador de uma antiga civilização mandou construir uma pirâmide que seria usada como seu túmulo. As características dessa pirâmide são: 1O. Sua base é um quadrado com 100m de lado. 2O. Sua altura é de 100m. Para construir cada parte da pirâmide equivalente a 1000 m 3, os escravos, utilizados como mão-de-obra, gastavam, em média, 54 dias. Mantida essa média, o tempo necessário para a construção da pirâmide, medido em anos de 360 dias, foi de: a) 40 anos b) 50 anos c) 60 anos d) 90 anos e) 150 anos P10) Qual é a altura de uma pirâmide quadrangular que tem as oito arestas iguais a 2? P11) Na figura seguinte, o ponto V é o centro de uma face do cubo. Sabendo que o volume da pirâmide VABCD é 6m3, o volume do cubo, em m3, é: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 85. a) 9 b) 12 c) 15 d) 18 e) 21 P12) Num cilindro de revolução, o raio da base mede 8cm e a altura mede 10cm. Calcule desse cilindro: a) a área da base. b) a área lateral. c) a área total. d) a área de uma secção meridiana. e) o volume. P13) Um tanque de petróleo tem a forma de um cilindro circular reto, cujo volume é dado por: V = p R2 h. Sabendo-se que o raio da base e a altura medem 10 m, podemos afirmar que: o volume exato desse cilindro (em m 3) é: a) 1 000p b) 100p c) (1 000p)/3 d) (100p)/3 e) 200p P14) O volume de um cilindro circular reto é 36 6 p cm3. Se a altura desse cilindro mede 6 6 cm, então a área total desse cilindro, em cm2, é: a) 72p b) 84p c) 92p d) 94p e) 96p P15) Na figura, a base do cone reto está inscrita na face do cubo. Supondo p = 3, se a área total do cubo é 54, então o volume do cone é: 81 27 a) 2 b) 2 9 27 c) 4 d) 4 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 86. 81 e) 4 P16) Uma esfera tem raio medindo 15cm. Calcule: a) a área de sua superfície esférica. b) o volume dessa esfera. c) a área de uma secção feita nessa esfera por um plano que dista 9 cm do seu centro. P17) Bolas de tênis, normalmente são vendidas em embalagens cilíndricas contendo três unidades que tangenciam as paredes internas da embalagem. Numa dessas embalagens, se o volume não ocupado pelas bolas é 2p, o volume da embalagem é: a) 6π b) 8π c) 10π d) 12π e) 4π P18) Considere uma laranja como sendo uma esfera de 3cm de raio. Se a dividirmos em doze gomos congruentes, então o volume de cada em gomo, em cm3, será: 8 a) πb) 2πc) 3 π 49 d) 3πe) 6 π P19) Um tijolo tem a forma de um paralelepípedo retângulo. Esse tijolo tem 22cm de comprimento, 10 cm de largura e 7cm de altura. Qual é o volume de argila usado na fabricação desse tijolo? P20) Um cubo tem 3cm de aresta. Um segundo cubo tem uma aresta que é igual ao triplo da aresta do primeiro. Calcule o volume de cada cubo e verifique quantas vezes o volume do segundo cubo é maior que o volume do primeiro. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 87. P21) Uma piscina, em forma de paralelepípedo retângulo, tem 10m de comprimento, 5m de largura e 1,75m de profundidade internamente. Quantos m3 de água são necessários para encher totalmente essa piscina? P22) Uma parede é feita de blocos. Cada bloco tem 0,4m de comprimento, 0,15m de largura e 0,25m de altura. Sabendo-se que foram usados 200 desses blocos para a construção dessa parede, qual é o volume da parede em m3? P23) Um bloco de pedra cúbico tem 2m de aresta. Qual é o peso desse bloco, se cada m3 pesa 1/2 tonelada? P24) Deseja-se cimentar um quintal retangular que tem 12m de comprimento por 7 de largura. Com uma mistura de areia e cimento que tem 3cm de espessura. Qual é em m3, o volume da mistura usada nesse revestimento? P25) Um paralelepípedo retângulo tem 4 m de comprimento, 3m de largura e 2m de altura. Um cubo tem 3m de aresta. Qual deles tem o volume maior? P26) A carroceria de um caminhão tem as seguintes medidas internas: 4m de comprimento, 2,5m de largura e 0,5m de altura. Essa carroceria está transportando uma quantidade de areia que corresponde a 3/5 do seu volume. Quantos m3 de areia estão sendo transportados pelo caminhão:? P27) Expresse em dm 3: 1 a) 0,08m 3 b) 13600 cm 3 c) 2 m3 P28) Um volume de 2.500.000 cm 3 corresponde a quantos metros cúbicos? P29) O volume de 0,7m 3 de uma solução líquida deve ser distribuído em ampolas cujo volume máximo é de 250 cm 3. Quantas ampolas serão usadas? P30) Uma caixa d´água está totalmente cheia e contém 2m3 de água. Um registro colocado nessa caixa, deixa escolar 0,25m 3 de água a cada 20 minutos, quando está aberto. Se o registro ficar aberto durante uma hora, quantos metros cúbicos de água restarão na caixa após seu fechamento? P31) Um sólido tem 1,2m3 de volume. Um segundo sólido tem um volume que corresponde a 5/8 do sólido dado. Qual o volume do segundo sólido? P32) A leitura de um hidrômetro feita em 01/4/98 assinalou 1936m3. Um mês após, a leitura do mesmo hidrômetro assinalou 2014m3. Qual foi, em m3, o consumo nesse período? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 88. P33) O volume inicial de um tanque é 1m3 de ar. Cada golpe de uma bomba de vácuo extrai 100dm 3 de ar desse tanque. Após o 7º golpe da bomba, quantos m3 de gás permanecem no tanque? GABARITO - VOLUMES P1) a) 5 2 cm b) 5 3 cm c) 150 cm2 d) 125 cm 3 P2) D P3) B P4) A P5) D P6) C P7) a) 4 3 cm2 b) 24 cm2 c) 72 cm 2 d) 8( 3 + 9) cm2 e) 24 3 cm3 P8) C P9) B P10) 1 =1 P11) D P12) a) 64p cm2 b) 160p cm2 c) 288p cm2 d) 80p cm2 e) 640p cm3 P13) A P14) B P15) D P16) a) 900p cm2 b) 4500p cm3 c) 144p cm2 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 89. P17) A P18) D P19) 1540 cm3 P20) 27cm3, 729cm 3, 27vezes P21) 87,50 m3 P22) 3 m 3 P23) 4 toneladas P24) 2,52 m 3 P25) o cubo pois 27m 3 > 24 m3 P26) 3 m 3 P27) a) 80 dm 3 b) 13,6 dm3 c) 500 dm3 P28) 2,5 m3 P29) 2800 ampolas P30) 1,25 m 3 P31) 0,75 m 3 P32) 78 m3 P33) 0,3 m3 RAZÃO v Grandeza: é tudo aquilo que pode ser medido. v Razão: é a relação entre duas grandezas. DEFINIÇÃO PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 90. "Chama-se razão de duas grandezas da mesma espécie, ao quociente da divisão dos números que medem essas grandezas numa mesma unidade. Este quociente é obtido, dividindo-se o primeiro número pelo segundo". Conforme a definição, para determinarmos a razão entre duas grandezas é necessário que sejam da mesma espécie, e medidas com a mesma unidade. a A razão é representada sob a forma b ou a : b (que se lê "a está para b"), sendo a e b dois números racionais, com b ≠ 0. Exemplo 1: Num exame há 1200 candidatos disputando 400 vagas. Se compararmos esses dois números através de uma divisão, obtemos: 1200 v =3 400 Dizemos que há 3 candidatos para cada vaga ou que a razão entre o número de candidatos e o número de vagas é de 3 para 1. 400 1 v = 1200 3 Dizemos que para cada vaga há 3 candidatos ou que a razão entre o número de vagas e o número de candidatos é de 1 para 3. Quando comparamos dois números através de uma divisão, o resultado obtido chama-se razão entre esses números. Exemplo 2: Admite-se como ideal, numa cidade, a existência de 1 médico para cada 5000 habitantes. Nessas condições, quantos médicos deverá ter uma cidade com 50.000 habitantes? De acordo com o problema, a razão entre o número de médicos e o número de 1 habitantes é 5000 . Número de habitantes Número de médicos 5.000 1 10.000 2 15.000 3 ...... ...... 50.000 10 A cidade deverá ter 10 médicos. 1 10 Verificamos que as razões destacadas, 5000 e 50000 são iguais. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 91. Exercícios Resolvidos 1) Achar a razão entre dois segmentos de 1dm e 25cm respectivamente. Resolução: Como é necessário medir as duas grandezas com a mesma unidade, vamos reduzir as duas medidas a cm, para obter a 10 cm 2 Logo, s im p lif ic a n d o -s e ⇒ ou 2 : 5 25 cm 5 razão. Assim: 1 dm = 10cm 2) Em uma competição esportiva participam 500 atletas, sendo 100 moças e 400 rapazes. a) Qual a razão do número de moças para o número de rapazes? b) Qual a razão do número de rapazes para o número de moças? Resolução: a) Dividindo-se o número de moças pelo número de rapazes, encontramos a 100 1 = razão: 400 4 400 4 b) = =4 100 1 1 5 3) Determinar a razão entre 2 e 6 Resolução: 1 2 = 1 × 6 = 6 = 3 5 2 5 10 5 6 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS RAZÕES "Multiplicando-se ou dividindo-se os termos de uma razão por um mesmo número, diferente de zero, obtém-se um razão equivalente a uma razão dada". 3 ×3 9 Exemplo: = 5 × 3 15 RAZÕES ESPECIAIS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 92. VELOCIDADE MÉDIA "Denomina-se velocidade média a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la". Distância Percorrida Velocidade Média = Tempo Gasto Exemplo: Vamos determinar a velocidade média de um trem que percorreu a distância de 453km em 6 horas: d 453 Vm = = = 75,5 km/h t 6 Resposta: A velocidade média do trem foi de 75,5 km/h ESCALA "Denomina-se escala de um desenho a razão entre o comprimento considerado no desenho e o correspondente comprimento real, medido com a mesma unidade". Compriment o Desenho Escala = Compriment o Real As escalas têm grande aplicação nos esboços de objetos (móveis, automóveis, etc), nas plantas de casas e terrenos, nos mapas e cartas cartográficas. Exemplo1: Em um mapa a distância entre duas cidades é de 3 cm. Sabendo-se que a distância real entre as cidades é de 300 km, qual a escala utilizada no mapa? Resolução: v Comprimento do desenho: 3 cm v Comprimento real: 300 km = (300 x 100.000) cm = 30.000.000 cm Desenho 3 1 Escala = = = Real 30000000 10000000 Resposta: A escala utilizada foi de 1:10.000.000 Exemplo2: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 93. Ao desenhar a sua sala de aula, Paula traçou um segmento de 12 cm, que corresponde ao comprimento total da sala. Sabendo-se que a escala utilizada foi de 1:60, qual o comprimento real da sala? De senh o 1 12 Escala = ⇒ = ⇒ x = 720 cm Re al 60 x Logo, o comprimento de 12 cm no desenho corresponde a um comprimento de 720 cm ou 7,2 m do real. Resposta: O comprimento real desta sala é 7,2m. EXERCÍCIOS - RAZÕES P 1) A soma de dois números é 54 e a razão 7/11. Calcular os dois números. P 2) A diferença entre dois números é 15 e a razão 8/5. Calcular os dois números. P 3) Num ginásio há ao todo 540 alunos distribuídos em classes. A cada classe de 45 meninos corresponde uma classe de 30 meninas. Calcular o número de meninas do ginásio. P 4) A razão entre a base e a altura de um triângulo é de 5 para 2, e a área do triângulo é de 45m2 . Calcular a base e a altura. P 5) Uma barra feita com uma liga de ouro/cobre tem a massa de 513g. Achar a massa de cada metal sabendo que estão na razão de 11 para 8. P 6) Um trapézio é isósceles. A base menor está para a base maior na razão 2:5. Determine a área, sabendo que: 1º) A altura do trapézio vale 12cm. 2º) A altura está para a base maior na razão 4:5. P 7) Qual a razão entre as áreas de dois círculos se o raio de um deles é o quádruplo do raio do outro. P 8) Numa prova de matemática, um aluno acertou 12 questões sobre 20 que foram dadas. Qual a razão entre o número de questões que ele acertou para o número de questões da prova? P 9) Uma mercadoria acondicionada numa embalagem de papelão, possui 200g de peso líquido e 250g de peso bruto. Qual a razão entre o peso líquido e o peso bruto? P 10) Um retângulo A tem 10cm e 15cm de dimensões, enquanto as dimensões de um retângulo B são 10cm e 20cm. Qual a razão entre a área do retângulo A e a área do retângulo B? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 94. P 11) A razão entre a altura de Tarcísio e sua sombra, em determinada hora do dia é de 3 para 2. Se a sombra mede 1,2m, qual a altura de Tarcísio? P 12) A razão entre a velocidade de 2 móveis, A e B é de 3/8. Encontre a velocidade do móvel A, quando a velocidade do móvel B for igual a 20m/s P 13) A razão entre as massas de enxofre e de ferro que se combinam para formar o sulfeto de ferro é de 4,7. Calcular: a) A massa de ferro que deve combinar com 32 gramas de enxofre para formar o sulfeto de ferro. b) A massa de enxofre que se deve combinar com 1,12g de ferro para formar o sulfeto de ferro. P 14) Para pintar uma parede, um pintor deve misturar tinta branca com tinta cinza na razão de 5 para 3. Se ele precisar de 25 litros dessa misturam, quantos litros de cada cor irá utilizar? P 15) Qual é a escala de um desenho em que um comprimento de 3m está representado por um comprimento de 5cm? P 16) A largura de um automóvel é 2 metros, uma miniatura desse automóvel foi construída de modo que essa largura fosse representada por 5cm. Qual foi a escala usada para construir a miniatura? P 17) Em um mapa, a distância entre duas cidades é de 3cm. Sabendo-se que a distância real entre as cidades é de 300km. Qual a escala utilizada no mapa? P 18) A distância entre São Paulo e Rio de Janeiro é de aproximadamente 408km. Qual é a escala de um mapa onde esta distância está representada por 20,4cm? P 19) Numa escala de 1:50, qual o comprimento real em metros, correspondente a 8cm. P 20) Uma fotografia aérea mostra parte de uma região cuja área é 480m2 (área da parte fotografada). Sabendo que a foto tem 8cm por 15cm, qual foi a escala da foto. GABARITO - RAZÕES P1) 21 e 33 P2) 40 e 25 P3) 216 P4) 15m e 6 m P5) 297g e 216g P6) 126 cm2 1 P7) 16 3 P8) 5 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 95. 4 P9) 5 3 P10) 4 P11) 1,80 P12) 7,5 m/s P13)a) 56,00g b) 0,64g P14) 15 litros de tinta branca e 9 litros de tinta cinza P15) 1:60 P16) 1:40 P17) 1:10.000.000 P18) 1:2.000.000 P19) 1:3000 P20) 1:200 PROPORÇÃO INTRODUÇÃO Um posto de gasolina oferece um desconto de 1 real para cada 10 litros completos de gasolina. Se uma pessoa colocar 50 litros de gasolina no carro, que desconto irá obter? Com os dados do problema, podemos montar uma tabela: Litros Descontos (em R$) 10 1 20 2 30 3 40 4 50 5 O desconto será de R$ 5,00 Nesta tabela podemos destacar: 1 vRazão entre desconto e litros: 10 5 vRazão entre desconto e litros: 50 . PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 96. 1 5 V erificam o s que as razõ es e s ão igu ais (o u equivalentes). 10 50 DEFINIÇÃO DE PROPORÇÃO "Proporção é a igualdade entre duas razões, ou seja, quando duas razões apresentam o mesmo quociente, sendo, portanto iguais". Quatro números racionais a, b, c, d, diferentes de zero, nessa ordem, formam uma proporção quando a razão do primeiro número para o segundo é igual a razão do terceiro para o quarto. a c = b d Ou, ainda, podemos escrever: a: b=c: d que se lê: "a está para b assim como c está para d" Os quatro termos que formam a proporção são denominados termos da proporção. O primeiro e o quarto termo são chamados extremos da proporção. O segundo e o terceiro são chamados meios. PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS PROPORÇÕES "Em toda proporção o produto dos meios é igual ao produto dos extremos". a c = ⇒ a.d = b.c b d Exemplo: 6 5 v = ⇒ 6 x 15 = 5 x 18 ⇒ 90 = 90 18 15 RECÍPROCA DA PROPRIEDADE FUNDAMENTAL "Quando o produto de dois números é igual ao produto de dois outros, os quatro números formam uma proporção". Observação: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 97. Para verificar se quatro números formam uma proporção, efetuamos o produto do número maior pelo menor e verificamos se esse produto é igual aos outro dois. Assim, os quatro números 4,10,16 e 40 formam uma proporção, pois os produtos 4 ´ 40 e 10 ´ 16, tem como resultado 160. QUARTA PROPORCIONAL "Chama-se Quarta Proporcional a três números dados, um quarto número que forma com os mesmos uma proporção". Exemplo: Vamos encontrar a quarta proporcional aos números 16, 12 e 48. Representando por x o termo procurado, veremos que o problema admite três soluções, correspondentes às proporções, pois a posição do número x é arbitrária. 12 16 I-) = ⇒ x1 = 64 48 x1 12 x 2 II-) = ⇒ x2 = 36 16 48 12 48 III-) = ⇒ x3 = 4 x3 16 Só há três soluções porque em cada solução o produto de um dos números dados por x é igual ao produto dos outros dois. Em geral, considera-se a solução obtida, conservando na proporção a ordem dos números dados, e considerando como incógnita o último termo. PROPORÇÃO CONTÍNUA "Proporção contínua é aquela em que os meios e os extremos são iguais". 4 6 Exemplo: = (os meios são iguais) 6 9 Na proporção contínua, o termo igual é denominado média proporcional ou geométrica, e qualquer um dos outros termos (4 ou 9) é denominado terceira proporcional. No exemplo acima, 4 é a terceira proporcional entre 9 e 6, sendo 9 a terceira proporcional entre 4 e 6. Exercícios Resolvidos 1) Achar a terceira proporcional a 5,6 e 0,84. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 98. Resolução: Observando que, se a média não for previamente fixada, haverá duas soluções: 5,6 0,84 1 O. Modo: = ⇒ 5,6x = (0,84)2 ⇒ x = 0,126 0,84 x 0,84 5,6 2O .Modo: = ⇒ 0,84x = (5,6)2 ⇒ x = 37,33 5,6 x Se, contudo, a média for previamente fixada, só haverá uma das resoluções. 2) Achar a terceira proporcional a 3 e 9, sendo 9 a média. Resolução: 3 9 = ⇒ 3x = 81 ⇒ x = 27 9 x PROPRIEDADES GERAIS DAS PROPORÇÕES PROPRIEDADE 1 "Em uma proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o primeiro termo, assim como a soma dos dois últimos termos está para o terceiro termo". a c a +b c +d = ⇒ = b d a c PROPRIEDADE 2 "Em uma proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o segundo termo, assim como a soma dos dois últimos está para o quarto termo". a c a +b c +d = ⇒ = b d b d PROPRIEDADE 3 "Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos está para o primeiro termo, assim como a diferença dos dois últimos termos está para o terceiro termo". PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 99. a c a −b c − d = ⇒ = b d a c PROPRIEDADE 4 "Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos está para o segundo termo, assim como a diferença dos dois últimos termos está para o quarto termo". a c a −b c − d = ⇒ = b d b d PROPRIEDADE 5 "Numa proporção, a somados antecedentes está para a soma dos conseqüentes, assim como cada antecedente está para seu conseqüente". a c a +c a a +c c = ⇒ = e = b d b +d b b +d d PROPRIEDADE 6 "Numa proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferença dos conseqüentes, assim como cada antecedente está para seu conseqüente". a c ⇒ a −c a a −c c = = e = b d b −d b b −d d PROPRIEDADE 7 "Em toda proporção, o produto dos antecedentes está para o produto dos conseqüentes assim como o quadrado de qualquer antecedente está para o quadrado do respectivo conseqüente". a c a ⋅c a 2 a ⋅c c 2 = ⇒ = e = b d b ⋅d b 2 b ⋅d d 2 Exercícios Resolvidos 1o Exercício A diferença entre os antecedentes de uma proporção é 10 e os conseqüentes 9 e 7. Achar os antecedentes. Resolução: Representando por a e b os antecedentes, formamos a a b = proporção: 9 7 aplicando-se a propriedade relativa à diferença, vem que: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 100. a −b a 10 a = ⇒ = ⇒ 2a = 90 ⇒ a = 45 9 −7 9 2 9 logo, b = 35 Resposta: Os antecedentes são, respectivamente 45 e 35. 2o Exercício x + y = 20  Resolver o sistema x y 3 = 7  Resolução: Aplicando-se a propriedade relativa à soma, vem: x+y x 20 x = ⇒ = ⇒ x=6 3+7 3 10 3 logo, y = 14 Resposta: Os antecedentes procurados são respectivamente 6 e 14. PROPORÇÃO PROLONGADA Proporção prolongada é a sucessão de três ou mais razões iguais. 2 6 8 Exemplo: = = 4 12 16 PROPRIEDADE DAS PROPORÇÕES PROLONGADAS "Numa proporção prolongada, a soma dos antecedentes está para a soma dos conseqüentes, assim como qualquer antecedente está para seu conseqüente". 2 6 8 2+6+8 Exemplo: = = = 4 12 16 4 + 12 + 16 Exercício Resolvido PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 101. a b c = = 1) Achar a, b, c na seguinte proporção 3 4 6 sabendo-se que a soma é a + b + c = 26. Resolução: Aplicando-se a propriedade das proporções prolongadas temos: a b c a + b + c 26 = = = = =2 3 4 6 3 + 4 + 6 13 Logo, a v =2⇒ a=6 3 b v =2⇒ b=8 4 c v = 2 ⇒ c = 12 6 NÚMEROS PROPORCIONAIS NÚMEROS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS "Duas seqüências A e B de números reais, não nulos, são diretamente proporcionais se, e somente se, a razão dos termos correspondentes são todas iguais entre si". Exemplo: Sejam as seqüências: (2, 5, 6, 9) e (8, 20, 24, 36). Essas seqüências são diretamente proporcionais porque: 2 5 6 9 = = = =k 8 20 24 36 1 O v alo r co m u m d as r az õ e s é k = , u m a co n st an te nã o nu la. 4 "K é denominado fator constante ou coeficiente de proporcionalidade". Exercício Resolvido 1) Dada as seqüências proporcionais (3, 5, 7, y) e (6, 10, x, 8). Determine o coeficiente de proporcionalidade e os valores de x e y. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 102. Resolução: 3 5 7 y 1 1 Como: = = = = , logo o coeficiente de proporcionalidade é . 6 10 x 8 2 2 Então: 7 1 v = ⇒ x = 14 x 2 y 1 v = ⇒ 2y = 8 ⇒ y = 4 8 2 Resposta: 1 O valor de x é 14 e o valor de y é 4. O coeficiente de proporcionalidade é 2 . NÚMEROS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS "Duas seqüências A e B de números reais são inversamente proporcionais, quando o produto entre qualquer termo da primeira seqüência e seu correspondente na segunda, é sempre uma constante k não nula". Exemplo: Sejam as seqüências: (20, 25, 40, 50) e (10, 8, 5, 4). Essas seqüências apresentam números inversamente proporcionais porque o produto dos termos correspondentes é sempre 200. Observe: 20 ´ 10 = 200; 25 ´ 8 = 200; 40 ´ 5 = 200; 50 ´ 4 = 200. O produto k = 200 denomina-se coeficiente de proporcionalidade. Podemos escrever esses produtos, também, da seguinte forma: 20 25 40 50 = = = =k 1 1 1 1 10 8 5 4 1 1 1 1 , , , Logo 20, 25, 40, 50 são diretamente proporcionais aos números: 10 8 5 4 DIVISÃO PROPORCIONAL DIVISÃO ENTRE AS PARTES DIRETAMENTE PROPORCIONAIS Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 103. Vamos dividir o número 32 em parcelas que sejam diretamente proporcionais aos números 3, 5, 8. Resolução: O problema consiste em encontrar três parcelas cuja soma seja 32, e que sejam proporcionais aos números 3, 5, 8. Chamamos essas parcelas de x, y e z temos: x y z x + y + z = 32 e = = 3 5 8 Pela propriedade da proporção: x y z x + y + z 32 = = = = =2 3 5 8 3 + 5 + 8 16 substituindo os valores: x v =2⇒ x =6 3 y v = 2 ⇒ y = 10 5 z v = 2 ⇒ z = 16 8 Exercício Resolvido 2 3 1) Dividir 153 em partes diretamente proporcionais aos números 3 e 4. Resolução: Neste caso, o número 153 deve ser dividido em duas parcelas, x e y: x y x+y 153 153 153 ⋅12 = = = = = = 9 × 12 ⇒ k = 108 2 3 2 3 8 + 9 17 17 + 3 4 3 4 12 12 Uma vez que encontramos o coeficiente de proporcionalidade: x 2 = 108 ⇒ x = .108 ⇒ x = 72 2 3 3 y 3 v = 108 ⇒ y = 108 ⇒ y = 81 3 4 4 Resposta: Os números procurados são 72 e 81. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 104. DIVISÃO ENTRE AS PARTES INVERSAMENTE PROPORCIONAIS Exemplo: Vamos dividir o número 273 em partes inversamente proporcionais a 1 1 2 , e . 3 4 7 O problema consiste em encontrar três parcelas cuja soma seja 273, e que 1 1 2 , , . sejam inversamente proporcionais aos números 3 4 7 Chamamos essas parcelas de x, y e z temos: x y z x + y + z = 273 e = = 3 4 7 2 note que invertemos os número, no denominador das razões. Pela propriedade da proporção: x y z x+y+z 273 273 273 ⋅2 = = = = = = ⇒ K = 26 3 4 7 7 14 + 7 21 21 3+4+ 2 2 2 2 Substituindo os valores: x v = 26 ⇒ x = 78 3 y v = 26 ⇒ y = 104 4 z 7 v = 26 ⇒ z = . 26 ⇒ z = 7 2 2 91 EXERCÍCIOS - PROPORÇÕES x y = P1) Calcular x e y, na proporção 4 5 , sabendo que x + y = 45. x y = P2) Calcular x e y, na proporção 5 3 , sabendo que x - y = 14. x y z = = P3) Calcular x, y e z na proporção 2 3 4 sabendo que 2x + 3y + 4z = 58. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 105. P4) Calcular x, y e z sabendo que 2xy = 3xz = 4yz e que x + y + z = 18. P5) Determinar o coeficiente de proporcionalidade entre os seguintes grupos de 2 5 8 1 , , , números proporcionais: 14 35 56 7 P6) Verificar se as seguintes seqüências (45, 60, 75) e (3, 4, 5) são proporcionais. P7) Achar x nas sucessões proporcionais (2, 8, 3) e (4, 16, x). P8) A grandeza x é diretamente proporcional a y. Quando a grandeza y tem o valor 8, x tem o valor 40. Determinar o valor da grandeza x, quando y vale 10. P9) Em 18 gramas de água, há 2 de hidrogênio e 16 de oxigênio; em 45 gramas de água há 5 de hidrogênio e 40 de oxigênio. Verificar se há proporcionalidade entre as massas de água e hidrogênio, água e oxigênio, hidrogênio e oxigênio. Em caso afirmativo determinar os coeficientes de proporcionalidade. P10) Dividir 180 em três partes, diretamente proporcionais a 3, 4 e 5. P11) Três sócios querem dividir um lucro de R$ 13.500,00. Sabendo que participaram da sociedade durante 3, 5 e 7 meses. Qual a parcela de lucro de cada um? P12) Um prêmio de R$ 152.000,00 será distribuído aos cinco participantes de um jogo de futebol de salão, de forma inversamente proporcional às faltas cometidas por cada jogador. Quanto caberá a cada um, se as faltas foram 1, 2, 2, 3 e 5? P13) Distribuir o lucro de R$ 28.200,00 entre dois sócios de uma firma, sabendo que o primeiro aplicou R$ 80.000,00 na sociedade durante 9 meses e que o segundo aplicou R$ 20.000,00 durante 11 meses. P14) Um comerciante deseja premiar, no primeiro dia útil de cada mês, os três primeiros fregueses que chegarem ao seu estabelecimento com a quantia de R$ 1 2 2 ,1 507.000,00 divididas em partes inversamente proporcionais a 4 3 e 1,2. Nessas condições, qual o prêmio de menor valor a ser pago? P15) Uma pessoa deseja repartir 135 balas para duas crianças, em partes que sejam ao mesmo tempo diretamente proporcionais a 2/3 e 4/7 e inversamente proporcionais a 4/3 e 2/21. Quantas balas cada criança receberá? P16) Um pai distribuiu 284 bombons entre os filhos Hudson, Larissa e Carol, em partes diretamente proporcionais à nota de Matemática e inversamente proporcional a idade dos filhos. Calcule o número de bombons recebidos de acordo com os dados: Hudson: 10 anos e nota 7; PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 106. Larissa: 12 anos e nota 5; Carol: 8 anos e nota 10. GABARITO - PROPORÇÕES P1) x = 20; y = 25 P2) x = 35; y = 21 P3) x = 4; y = 6; z = 8 P4) x = 8; y = 6; z = 4 1 P5) k = 7 P6) Sim, k = 15 P7) x = 6 P8) x = 50 2 P9) Sim, k = 5 P10) 45, 60, 75 P11) Sócio1: R$ 2.700,00; Sócio2: R$ 4.500,00; Sócio 3: R$6.300,00 P12) R$ 60.000,00; R$ 30.000,00; R$ 30.000,00; R$ 20.000,00; R$12.000,00 P13) R$ 21.600,00; R$6.600,00 P14) R$ 120.000,00 P15) 27 e 108 P16) Hudson: 84; Larissa: 50; Carol: 150. SEQÜÊNCIA NUMÉRICA Chama-se seqüência ou sucessão numérica, a qualquer conjunto ordenado de números reais ou complexos. Assim, por exemplo, o conjunto ordenado A = ( 3, 5, 7, 9, 11, ... , 35) é uma seqüência cujo primeiro termo é 3, o segundo termo é 5, o terceiro termo é 7 e assim sucessivamente. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 107. Uma seqüência pode ser finita ou infinita. O exemplo dado acima é de uma seqüência finita. Já a seqüência P = (0, 2, 4, 6, 8, ... ) é infinita. Uma seqüência numérica pode ser representada genericamente na forma: (a1, a2, a3, ... , a k, ... , an, ...) onde a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, ... , ak é o k-ésimo termo, ... , an é o n-ésimo termo. (Neste caso, k < n). Por exemplo, na seqüência Y = ( 2, 6, 18, 54, 162, 486, ... ) podemos dizer que a3 = 18, a5 = 162, etc. São de particular interesse, as seqüências cujos termos obedecem a uma lei de formação, ou seja é possível escrever uma relação matemática entre eles. Assim, na seqüência Y acima, podemos observar que cada termo a partir do segundo é igual ao anterior multiplicado por 3. A lei de formação ou seja a expressão matemática que relaciona entre si os termos da seqüência, é denominada termo geral. Considere por exemplo a seqüência S cujo termo geral seja dado por an = 3n + 5, onde n é um número natural não nulo. Observe que atribuindo-se valores para n, obteremos o termo an (n - ésimo termo) correspondente. Assim por exemplo, para n = 20, teremos an = 3.20 + 5 = 65, e portanto o vigésimo termo dessa seqüência (a 20) é igual a 65. Prosseguindo com esse raciocínio, podemos escrever toda a seqüência S que seria: S = ( 8, 11, 14, 17, 20, ... ). Dado o termo geral de uma seqüência, é sempre fácil determiná-la. Seja por exemplo a seqüência de termo geral a n = n2 + 4n + 10, para n inteiro e positivo. Nestas condições, podemos concluir que a seqüência poderá ser escrita como: (15, 22, 31, 42, 55, 70, ... ). Por exemplo: a6 = 70 porque a6 = 62 + 4.6 + 10 = 36 + 24 + 10 = 70. PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 108. Chama-se Progressão Aritmética - PA - à toda seqüência numérica cujos termos a partir do segundo, são iguais ao anterior somado com um valor constante denominado razão. Observe as seqüências numéricas abaixo: I. (2, 4, 6, 8, ...) II. (11, 31, 51, 71, ...) III. (9, 6, 3, 0, ...) IV. (3, 3, 3, 3, ...) 9 11 V. (4, 2 , 5, 2 , ...) Note que de um número para outro está sendo somada uma constante, podendo ser: Um número positivo ⇒ Seqüências I e II 2 +2 =4 4 +2 =6 ou 11 + 20 = 31 31 + 20 = 51 Um número negativo ⇒ Seqüência III 9 + (-3) = 6 6 + (-3) = 3 O número Zero (elemento neutro da adição) ⇒ Seqüência IV 3 +0 =3 3 +0 =3 Uma fração ⇒ Seqüência V As cinco seqüências numéricas são exemplos de Progressões Aritméticas (P.A.) e a constante que em cada caso foi adicionada a um termo, é chamada de razão (r) da progressão. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 109. Definição: "Progressão Aritmética (P.A.) é uma seqüência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado com um número fixo, chamado razão da progressão. " CLASSIFICAÇÕES De acordo com a razão de uma P.A. podemos classifica-la da seguinte forma: a) se r > 0 (razão positiva) ⇒ P.A. crescente Casos: I, II e V b) se r < 0 (razão negativa) ⇒ P.A. decrescente Caso: III c) se r = 0 (razão nula) ⇒ P.A. constante Casos: IV TERMO GERAL Seja a P.A. representada na forma matemática: P.A.: (a 1 , a 2, a 3 , a 4 , ..., a n ) Encontraremos uma relação que nos auxiliará a obter um termo qualquer da P.A. conhecendo-se apenas, o primeiro termo (a1) e a razão (r). Da P.A. acima de razão "r" temos: a2 = a1 + r a3 = a2 + r ⇒ a3 = a1 + 2r a4 = a3 + r ⇒ a4 = a1 + 3r a5 = a4 + r ⇒ a5 = a1 + 4r . . . . . . an = an-1 + r ⇒ an = a1 + (n - 1) × r PROPRIEDADES IMPORTANTES PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 110. Seja a P.A.: TERMOS EQÜIDISTANTES A soma dos termos eqüidistantes de uma P.A. é sempre constante: TERMOS CONSECUTIVOS Um termo é sempre obtido pela média aritmética dos "vizinhos", ou dos eqüidistantes. Exercícios Resolvidos 1) Encontre o 21º termo da P.A. (22, 27, 32, ...). Resolução: Sabemos que a 1 = 22 e r = 27 - 22 = 5 Utilizando a relação do termo geral escrevemos: a21 = a1 + (21 - 1) r ⇒ a21 = 22 + 20 . 5 a21 = 122 2) Numa P.A. de razão 4, o quinto termo é 97. Qual a ordem do termo que é igual a 141? Resolução: Sabemos que a 5 = 97 e r = 4 a5= a1 + (5 - 1)r ⇒ 97 = a1 + 4 . 4 ⇔ a1 = 81⇒ an = a1 + (n - 1)r ⇒ 141 = 81 + (n - 1) . 4 n = 16 3) Sabendo que a seqüência (3y, y + 1, 5, ...) é uma P.A. Encontre a sua razão e o primeiro termo dessa progressão. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 111. Resolução: Utilizando a propriedade de três termos consecutivos obtemos a seguinte relação: 3y + 5 y+1= ⇒ 2(y+1) = 3y + 5 2 Resolvendo a equação do primeiro grau obtemos y = -3 Logo a P.A. fica escrita (-9, -2, 5, ...) e portanto a1 = -9 e r = -2 - (-9) = 7 SOMA DOS TERMOS DE UMA P.A. Imagine se quiséssemos somar os cem primeiros números naturais, ou seja, obteríamos a seguinte soma: Seria a soma dos 100 primeiros termos da seguinte P.A.: e portanto se somarmos seus termos eqüidistantes obteremos somas constantes, fazendo uso desta propriedade poderemos escrever a soma dos 100 primeiros termos da seguinte forma: Observando que para somar todos esses termos foi necessário somar o primeiro termo com o último, multiplicar pelo número de termos e dividir por dois. Chegamos, portanto na relação da soma dos "n" primeiros termos de progressão aritmética: Exercícios Resolvidos PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 112. 1) Determine a soma dos 20 primeiros termos da progressão aritmética (2, 5, 8, ...). Resolução: Temos a1 = 2 e r = 3 precisamos obter o a 20 ⇒ a20 = a1 + (20 - 1) . r a20 = 2 + 19 . 3 ⇒ a20 = 59 Portanto (2 + 59).20 S20 = ⇒ S20 = 61 . 10 2 S20 = 610 2) Um torneio de futebol é disputado em nove semanas. Na 1ª semana, há dois jogos; na 2ª semana, cinco; na 3ª oito; e assim por diante. Quantos jogos, ao todo, são disputados nesse torneio? Resolução: Observando a seqüência de jogos disputados durante as nove semanas encontramos a seguinte P.A. de nove termos: (2, 5, 8, ..., a9) e portanto para sabermos quantos jogos serão realizados, no total, devemos somar todos os termos, ou seja, todos os jogos disputados em cada semana: a9 = a1 + 8.r ⇒ a9 = 2 + 8 . 3 ⇒ a9 = 26 ()Τϕ .9/Φ6 14.813 /Φ6 1 0 0 1 a + a9 ()Τϕ.9 Τφ 14.906 2 + 26 Τφ 1 0 360.89 Τµ () 154.5 0 1 244.5 360.89 Τµ S9 = 1 ⇒ S9 = ⇒ S9 = 14 . 9 2 2 S9 = 126 Contudo serão realizados 126 jogos, nestas nove semanas de jogo. EXERCÍCIOS - P.A. P1) O trigésimo primeiro termo de uma P.A. de 1º termo igual a 2 e razão 3 é: a) 63 b) 65 c) 92 d) 95 e) 102 P2) Sendo 47 o 17º termo de uma P.A. e 2,75 a razão, o valor do primeiro termo é: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 113. a) -1 b) 1 c) 2 d) 0 e) 3 P3) Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os números 10 e 98, obtém-se uma progressão aritmética cujo quinto termo vale: a) 45 b) 52 c) 54 d) 55 e)57 P4) Se os ângulos internos de um triângulo estão em P.A. e o menor deles é a metade do maior, então o maior mede: a) 60º b) 80º c) 70º d) 50º e) 40º P5) Uma montadora de automóveis produz uma quantidade fixa de 5000 carros ao mês e outra, no mesmo tempo, produz 600, para atender ao mercado interno. Em janeiro de 1995 ambas as montadoras farão um contrato de exportação. Mensalmente, a primeira e a segunda montadoras deverão aumentar , respectivamente, em 100 e 200 unidades. O número de meses necessários para que as montadoras produzam a mesma quantidade de carros é: a) 44 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54 P6) Sabendo que a seqüência (1 - 3x, x - 2, 2x + 1, ...) é uma P.A., então o décimo termo da P.A. (5 - 3x, x + 7, ...) é: a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3 P7) A soma dos vinte primeiros termos da P.A. (-13, -7, -1, ...) é: a) 400 b) 480 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 114. c) 880 d) 800 e) 580 P8) O oitavo termo de uma P.A. é 89 e a sua razão vale 11. Determine a soma: a) de seus oito primeiros termos; b) de seus quinze primeiros termos. P9) Um cinema possui 20 poltronas na primeira fila, 24 poltronas na segunda fila, 28 na terceira fila, 32 na quarta fila e as demais se compõem na mesma seqüência. Quantas filas são necessárias para a casa ter 800 lugares? P10) Um agricultor colhe laranjas durante doze dias da seguinte maneira: no 1º dia, são colhidas dez dúzias; no 2º, 16 dúzias; no 3º, 22 dúzias; e assim por diante. Quantas laranjas ele colherá ao final dos doze dias? P11) Verificou-se que o número de pessoas que comparecia a determinado evento aumentava, diariamente, segundo uma P.A. de razão 15. Sabe-se que no 1º dia compareceram 56 pessoas e que o espetáculo foi visto, ao todo, por 707 pessoas. Durante quantos dias o espetáculo ficou em cartas? (Dado: 94249 = 307.) P12) Um estacionamento adota a seguinte regra de pagamento: 1ª hora: R$ 4,00 2ª hora: R$ 3,50 A partir daí, o preço das horas varia segundo uma P.A. de razão igual a -R$ 0,30 a) Qual o valor a ser cobrado na 8ª hora de permanência de um carro neste estacionamento? b) Quanto pagará um proprietário de um veículo estacionado por oito horas? P13) A soma dos múltiplos de 3 compreendidos entre 100 e 200 é: a) 5000 b) 3950 c) 4000 d) 4950 e) 4500 GABARITO - P.A. P1) C P2) E P3) C P4) B P5) A P6) D P7) C PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 115. P8) a) 404 b) 1335 P9) 16 filas P10) 6192 laranjas P11) 7 dias P12) a) R$ 1,40 b) R$ 21,15 P13) D PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.) Observe as seqüências numéricas abaixo: I. (2 , 4 , 8 , 1 6 , ...) II. (11 , 3 3 , 9 9 , 2 9 7 , ...) 1 III. (9, 3 , 1 , , ...) 3 IV . (3, 3 , 3 , 3 , ...) V . (4, -8 , 1 6 , -3 2 , ...) Note que de um número para outro está sendo multiplicada uma constante, podendo ser: Um número positivo ⇒ Seqüências I e II 2 ×2 =4 4 ×2 =8 ou 11 × 3 = 33 33 × 3 = 99 Uma fração ⇒ Seqüência III 1 9x 3 =3 1 3 x3 =1 O número 1 (elemento neutro da multiplicação) ⇒ Seqüência IV 3x 1=3 3x 1=3 Um número negativo ⇒ Seqüência V 4 x (-2) = -8 (-8) x (-2) = 16 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 116. As cinco seqüências numéricas são exemplos de Progressões Geométricas (P.G.) e a constante que em cada caso foi multiplicada a um termo, é chamada de razão (q) da progressão. Definição: "Progressão Geométrica (P.G.) é uma seqüência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por um número fixo, chamado razão da progressão. " CLASSIFICAÇÕES De acordo com a razão de uma P.A. podemos classifica-la da seguinte forma: a) se a1 > 0 e q > 1 (primeiro termo e razão positiva) ⇒ P.G. crescente Casos: I e II b) se a1 > 0 e 0 < q < 1 (primeiro termo positivo e razão entre 0 e 1) ⇒ P.G. decrescente Caso: III c) se q = 1 (razão igual a 1) ⇒ P.G. constante Casos: IV d) se a1 ≠ 0 e q < 0 ⇒ P.G. alternante Caso: V TERMO GERAL Seja a P.G. representada na forma matemática: P .G . : ( a 1 , a 2 , a 3 , a 4 , ..., a n ) Encontraremos uma relação que nos auxiliará a obter um termo qualquer da P.G. conhecendo-se apenas, o primeiro termo (a1) e a razão (q). Da P.G. acima de razão "q" temos: a2 = a1 × q a3 = a2 × q ⇒ a 3 = a 1 × q2 a4 = a3 × q ⇒ a 4 = a 1 × q3 a5 = a4 × q ⇒ a 5 = a 1 × q4 . . . . . . an = a n -1 × q ⇒ a n = a 1 × q (n - 1 ) PROPRIEDADES IMPORTANTES PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 117. Seja a P.G.: (1, 3 , 9, 2 7, 8 1, 2 43 , 72 9) TERMOS EQÜIDISTANTES A produto dos termos eqüidistantes de uma P.G. é sempre constante: 2 1 × 7 2 9 = 3 × 2 4 3 = 9 × 8 1 = 2 7 × 2 7 = 2 7 TERMOS CONSECUTIVOS Um termo é sempre obtido pela média geométrica dos "vizinhos", ou dos eqüidistantes. 32 = 1 × 9 ; 272 = 9 × 81 ; 92 = 3 × 27 Exercícios Resolvidos 1) Calcule o quinto termo da P.G. (2, 6, 18, ...). Resolução: Sabemos que a 1 = 2 e q = 6 ÷ 2 = 3 Utilizando a relação do termo geral escrevemos: a5 = a1 × q(5 - 1) ⇒ a5 = 2 × 34 a5 = 162 2) Sabendo que a seqüência (3, y + 2, 5y - 2, ...) é uma P.G. Encontre a sua razão e o primeiro termo dessa progressão. Resolução: Utilizando a propriedade de três termos consecutivos obtemos a seguinte relação: (y + 2)2 = 3 .(5y - 2) y2 + 4y + 4 = 15y - 6 y2 - 11y + 10 = 0 Resolvendo a equação do segundo grau obtemos: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 118. y = 10 a 1 = 3 P .G .: (3 , 1 2 , 4 8 , ...)  q = 4 ou y = 1 a 1 = 3 P .G .: (3 , 3 , 3 , ...)  q =1 SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G. Para o cálculo da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica, usa-se a fórmula abaixo: a 1 ⋅(1 − q n ) a 1 ⋅(q n - 1) Sn = ou Sn = 1−q q-1 Exercícios Resolvidos 1) Determine a soma dos 8 primeiros termos da progressão geométrica (1, 3, 9, ...). Resolução: Temos a1 = 1 e q = 3 Portanto S8 = 1 ⋅( 38 − 1) ( 3 − 1) ⇒ S8 = 6561 − 1 2 S 8 = 3 280 2) Determine a soma dos oito primeiros termos da P.G. (-1, 2, -4, 8, ...) Resolução: Da P.G. acima temos: a1 = -1 e q = 2 ÷ (-1) = -2 Utilizando a fórmula para o cálculo dos cem primeiros termos da P.G.: − 1 ⋅ ()Τϕ1] /Φ6 S8 = [ −2 − ⇒ S8 = −− 3Τφ 15.25 255 1 0 0 1 257 192.89 Τµ 8 ( −2 − 1) S8 = 85 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 119. EXERCÍCIOS - P.G. 2 4 P1) Qual é o quinto termo da P.G. ( 9 , 3 , 8, ...)? 1 P2) O 4º. termo de uma P.G. é 250 e o 1º. termo é igual a 4. Qual é a razão dessa P.G.? 2 2 P3) O 9º. termo de uma P.G. é 8 e a sua razão é 2 . Determine: a) O primeiro termo; b) o quarto termo. P4) Qual é o décimo termo da P.G.: (20, 10, 5, ...)? P5) Numa pequena cidade, um boato é espalhado da seguinte maneira: no 1º. dia, 5 pessoas ficam sabendo; no 2º., 15; no 3º., 45; e assim por diante. Quantas pessoas ficam sabendo do boato no 10º. dia? P6) Num cassino, são disputadas dez rodadas em uma noite. Na 1ª. rodada, o valor do prêmio é R$2000,00. Caso os valores dos prêmios aumentem segundo uma P.G., qual é o valor do prêmio na última rodada, se na 5ª. rodada ele for de R$10 125,00? P7) Calcule o valor de x, de modo que a seqüência (x - 4, 2x - 4, 4x + 4) seja uma P.G. P8) Calcule a soma dos sete primeiros termos da P.G. (4, -12, 36, ...). P9) Numa P.G. de termos positivos, o 1º. termo é igual a 5 e o 7º. é 320. Calcule a soma dos dez primeiros termos dessa P.G. P10) Um indivíduo contraiu uma dívida e precisou pagá-la em oito prestações assim determinadas: 1º. R$60,00; 2ª. R$90,00; 3ª. R$135,00; e assim por diante. Qual o valor total da dívida? P11) Numa cidade, 3100 jovens alistaram-se para o serviço militar. A junta militar da cidade convocou, para exame médico, 3 jovens no primeiro dia, 6 no 2º. dia, 12 no 3º., e assim por diante. Quantos jovens ainda devem ser convocados para o exame após o 10º. dia de convocações? GABARITO - P.G. P1) 288 1 P2) q = 10 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 120. P3) a) 2 2 b) 1 5 P4) 128 P5) 98 415 P6) R$ 76 886,72 P7) 8 P8) 2 188 P9) 5 115 P10) R$ 2 956,00, aproximadamente P11) 31 SISTEMAS LINEARES É um conjunto de m equações lineares de n incógnitas (x1, x2, x3, ... , xn ) do tipo: a11 x1 + a12x2 + a13 x3 + ... + a1n xn = b1 a21 x1 + a22x2 + a23 x3 + ... + a2n xn = b2 a31 x1 + a32x2 + a33 x3 + ... + a3n xn = b3 ................................................................. ................................................................. a m1 x1 + a m2 x2 + am3x3 + ... + a mn xn = bn Exemplo: 3x + 2y - 5z = -8 4x - 3y + 2z = 4 7x + 2y - 3z = 2 0x + 0y + z = 3 Temos acima um sistema de 4 equações e 3 incógnitas (ou variáveis). Os termos a11, a12, ... , a1n, ... , am1, am2, ..., amn são denominados coeficientes e b1, b2, ... , bn são os termos independentes. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 121. A ênupla (a 1, a 2 , a 3 , ... , a n ) será solução do sistema linear se e somente se satisfizer simultaneamente a todas as m equações. Exemplo: O termo ordenado (2, 3, 1) é solução do sistema: x + y + 2z = 7 3x + 2y - z = 11 x + 2z = 4 3x - y - z = 2 pois todas as equações são satisfeitas para x=2, y=3 e z=1. Notas: 1 - Dois sistemas lineares são EQUIVALENTES quando possuem as mesmas soluções. Exemplo: S1: 2x + 3y = 12 3x - 2y = 5 S2 : 5x - 2y = 11 6x + y = 20 Os sistemas lineares são equivalentes, pois ambos admitem o par ordenado (3, como solução. Verifique! 2 - Se um sistema de equações possuir pelo menos uma solução, dizemos que ele é POSSÍVEL ou COMPATÍVEL. 3 - Se um sistema de equações não possuir solução, dizemos que ele é IMPOSSÍVEL ou INCOMPATÍVEL. 4 - Se o sistema de equações é COMPATÍVEL e possui apenas uma solução, dizemos que ele é DETERMINADO. 5 - Se o sistema de equações é COMPATÍVEL e possui mais de uma solução, dizemos que ele é INDETERMINADO. 6 - Se os termos independentes de todas as equações de um sistema linear forem todos nulos, ou seja b1 = b2 = b3 = ... = bn = 0, dizemos que temos um sistema linear HOMOGÊNEO. Exemplo: x + y + 2z = 0 2x - 3y + 5z = 0 5x - 2y + z = 0 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 122. Exercícios Resolvidos 1 -Se os sistemas S1: x+y=1 x - 2y = -5 S2: ax - by = 5 ay - bx = -1 são equivalentes, então o valor de a2 + b2 é igual a: a) 1 b) 4 c) 5 d) 9 e) 10 Resolução: Como os sistemas são equivalentes, eles possuem a mesma solução. Vamos resolver o sistema S1 : x +y =1 x - 2y = - 5 Subtraindo membro a membro, vem: x - x + y - (- 2y) = 1 - (- 5). Logo, 3y = 6 y = 2. Portanto, como x+y = 1, vem, substituindo: x + 2 = 1 x = -1. O conjunto solução é portanto S = {(-1, 2)}. Como os sistemas são equivalentes, a solução acima é também solução do sistema S2. Logo, substituindo em S2 os valores de x e y encontrados para o sistema S1, vem: a(-1) - b(2) = 5 ⇒ - a - 2b = 5 a(2) - b (-1) = -1 ⇒ 2 a + b = -1 Multiplicando ambos os membros da primeira equação (em azul) por 2, fica: -2 a - 4b = 10 Somando membro a membro esta equação obtida com a segunda equação (em vermelho), fica: -3b = 9 b = - 3 Substituindo o valor encontrado para b na equação acima, teremos: 2 a + (-3) = -1 a = 1. Portanto, a2 + b2 = 12 + (-3)2 = 1 + 9 = 10. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 123. Portanto a alternativa correta é a letra E. 2 - Determine o valor de m de modo que o sistema de equações abaixo, 2x - my = 10 3x + 5y = 8, seja impossível. Resolução: Teremos, expressando x em função de m, na primeira equação: x = (10 + my) / 2 Substituindo o valor de x na segunda equação, vem: 3[(10+my) / 2] + 5y = 8 Multiplicando ambos os membros por 2, desenvolvendo e simplificando, vem: 3(10+my) + 10y = 16 30 + 3my + 10y = 16 (3m + 10)y = -14 y = -14 / (3m + 10) Ora, para que não exista o valor de y e, em conseqüência não exista o valor de x, deveremos ter o denominador igual a zero, já que , como sabemos, NÃO EXISTE DIVISÃO POR ZERO. Portanto, 3m + 10 = 0 , de onde conclui-se m = -10/3, para que o sistema seja impossível, ou seja, não possua solução. Agora, resolva e classifique os seguintes sistemas: a) 2x + 5y .- ..z = 10 .............3y + 2z = ..9 .....................3z = 15 b) 3x - 4y = 13 .....6x - 8y = 26 c) 2x + 5y = 6 ....8x + 20y = 18 Resposta: a) sistema possível e determinado. S = {(25/3, -1/3, 5)} b) sistema possível e indeterminado. Possui um número infinito de soluções. c) sistema impossível. Não admite soluções Método de eliminação de Gauss ou método do escalonamento Karl Friedrich Gauss - astrônomo, matemático e físico alemão - 1777/1855. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 124. O método de eliminação de Gauss para solução de sistemas de equações lineares, também conhecido como escalonamento, baseia-se em três transformações elementares, a saber: T1 - um sistema de equações não se altera, quando permutamos as posições de duas equações quaisquer do sistema. Exemplo: Os sistemas de equações lineares 2x + 3y = 10 5x - 2y = 6 5x - 2y = 6 2x + 3y = 10 são obviamente equivalentes, ou seja, possuem o mesmo conjunto solução. Observe que apenas mudamos a ordem de apresentação das equações. T2 - um sistema de equações não se altera, quando multiplicamos ambos os membros de qualquer uma das equações do sistema, por um número real não nulo. Exemplo: Os sistemas de equações lineares 3x + 2y - z = 5 2x + y + z = 7 x - 2y + 3z = 1 3x + 2y - z = 5 2x + y + z = 7 3x - 6y + 9z = 3 são obviamente equivalentes, pois a terceira equação foi multiplicada membro a membro por 3. T3- um sistema de equações lineares não se altera, quando substituímos uma equação qualquer por outra obtida a partir da adição membro a membro desta equação, com outra na qual foi aplicada a transformação T2. Exemplo: Os sistemas 15x - 3y = 22 5x + 2y = 32 15x - 3y = 22 ...... - 9y = - 74 são obviamente equivalentes (ou seja, possuem o mesmo conjunto solução), pois a segunda equação foi substituída pela adição da primeira equação, com a segunda multiplicada por ( -3 ). PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 125. Vamos resolver, a título de exemplo, um sistema de equações lineares, pelo método de Gauss ou escalonamento. Seja o sistema de equações lineares: . x + 3y - 2z = 3 .Equação 1 2x . - .y + z = 12 Equação 2 4x + 3y - 5z = 6 .Equação 3 Resolução: 1 - Aplicando a transformação T1, permutando as posições das equações 1 e 2, vem: 2x .-...y + z = 12 x ..+ 3y - 2z = 3 4x + 3y - 5z = 6 2 - Multiplicando ambos os membros da equação 2, por (- 2) - uso da transformação T2 - somando o resultado obtido com a equação 1 e substituindo a equação 2 pelo resultado obtido - uso da transformação T3 - vem: 2x - ..y + z = 12 .....- 7y + 5z = 6 4x + 3y - 5z = 6 3 - Multiplicando ambos os membros da equação 1 por (-2), somando o resultado obtido com a equação 3 e substituindo a equação 3 pela nova equação obtida, vem: 2x - ..y + ..z = ...12 .....- 7y + 5z = ....6 ........5y - 7z = - 18 4 - Multiplicando a segunda equação acima por 5 e a terceira por 7, vem: 2x -.....y + ....z =....12 .....- 35y +25z =... 30 .......35y - 49z = -126 5 - Somando a segunda equação acima com a terceira, e substituindo a terceira pelo resultado obtido, vem: 2x - .....y + ....z = ..12 .....- 35y + 25z = ..30 ...............- 24z = - 96 6 - Do sistema acima, tiramos imediatamente que: z = (-96) / (-24) = 4, ou seja, z = 4. Como conhecemos agora o valor de z, fica fácil achar os valores das outras incógnitas: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 126. Teremos: - 35y + 25(4) = 30 y = 2. Analogamente, substituindo os valores conhecidos de y e z na primeira equação acima, fica: 2x - 2 + 4 = 12 x = 5. Portanto, x = 5, y = 2 e z = 4, constitui a solução do sistema dado. Podemos então escrever que o conjunto solução S do sistema dado, é o conjunto unitário formado por um terno ordenado (5,2,4) : S = { (5, 2, 4) } Verificação: Substituindo os valores de x, y e z no sistema original, teremos: 5 + 3(2) - 2(4) = 3 2(5) - (2) + (4) = 12 4(5) + 3(2) - 5(4) = 6 o que comprova que o terno ordenado (5,4,3) é solução do sistema dado. Sobre a técnica de escalonamento utilizada para resolver o sistema dado, podemos observar que o nosso objetivo era escrever o sistema na forma ax + by + cz = k1 dy + ez = k 2 fz = k3 de modo a possibilitar achar o valor de z facilmente ( z = k3 / f ) e daí, por substituição, determinar y e x. Este é o caminho comum para qualquer sistema. É importante ressaltar que se em z = k 3 / f , tivermos: a) f ¹ 0 , o sistema é possível e determinado. b) f = 0 e k3 ¹ 0 , o sistema é impossível, ou seja, não possui solução, ou podemos c) dizer também que o conjunto solução é vazio, ou seja: S = f . d) f = 0 e k3 = 0 , o sistema é possível e indeterminado, isto é, possui um número infinito de soluções. Não podemos escrever uma regra geral para o escalonamento de um sistema de equações lineares, a não ser recomendar a correta e oportuna aplicação das transformações T1, T2 e T3 mostradas anteriormente. Podemos entretanto observar que o método de escalonamento consiste basicamente em eliminar a primeira incógnita a partir da segunda equação, PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 127. eliminar a segunda incógnita em todas as equações a partir da terceira e assim sucessivamente, utilizando-se das transformações T1, T2 e T3 vistas acima. A prática, entretanto, será o fator determinante para a obtenção dos bons e esperados resultados. Agora, resolva os seguintes sistemas lineares, usando a técnica de escalonamento: Sistema I : Resp: S = { (3, 5) } 4x - 2y = 2 2x + 3y = 21 Sistema II : Resp: S = { (-1, 2, 4) } 2 a + 5b + .3c = ...20 5 a + 3b - 10c = - 39 ...a + ..b + ....c = .....5 Sistema III : Resp: S = { (2, 3, 5) } ..x + .y .- ..z = ...0 ..x - 2y + 5z = 21 4x + .y + 4z = 31 Regra de Cramer para a solução de um sistema de equações lineares com n equações e n incógnitas. Gabriel Cramer - matemático suíço - 1704/1752. Consideremos um sistema de equações lineares com n equações e n incógnitas, na sua forma genérica: a11x1 + a12x2 + a13x 3 + ... + a1nxn = b1 a21x1 + a22x2 + a23x 3 + ... + a2nxn = b2 a31x1 + a32x2 + a33x 3 + ... + a3nxn = b3 ....................................................= ... ....................................................= ... an1x1 + an2 x2 + a n3x3 + ... + annxn = b n onde os coeficientes a11 , a12, ..., a nn são números reais ou complexos, os termos independentes b1, b2, ... , bn , são números reais ou complexos e x1, x2, ... , x n são as incógnitas do sistema nxn. Seja D o determinante da matriz formada pelos coeficientes das incógnitas. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 128. Seja D x i o determinante da matriz que se obtém do sistema dado, substituindo a coluna dos coeficientes da incógnita x i ( i = 1, 2, 3, ... , n), pelos termos independentes b1, b2, ... , bn. A regra de Cramer diz que: Os valores das incógnitas de um sistema linear de n equações e n incógnitas são dados por frações cujo denominador é o determinante D dos coeficientes das incógnitas e o numerador é o determinante D x i, ou seja: xi = D x i / D Exemplo: Resolva o seguinte sistema usando a regra de Cramer: x + 3y - 2z = 3 2x - y + z = 12 4x + 3y - 5z = 6 Teremos: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 129. Portanto, pela regra de Cramer, teremos: x1 = D x1 / D = 120 / 24 = 5 x2 = D x2 / D = 48 / 24 = 2 x3 = D x3 / D = 96 / 24 = 4 Logo, o conjunto solução do sistema dado é S = { (5, 2, 4) }. Agora, resolva este: 2 x + 5y + 3z = 20 5 x + 3y - 10z = - 39 x +y +z =5 Resp: S = { (-1, 2, 4) } EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES- 1º e 2º GRAUS EQUAÇÃO DO 1º. GRAU Observe as sentenças abaixo: 1º) 2 x 3 + 5 = 11 2º) 2 x 4 + 5 = 11 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 130. 3º) 2 x x + 5 = 11 A sentença 1 é verdadeira pois verificamos a igualdade A 2 é uma sentença falsa pois 2 x 4 + 5 = 13. Com relação a sentença 3 ela será uma sentença aberta pois não sabemos que valor que o x poderá assumir; que inclusive essa sentença é um caso particular de equação do 1O. grau. RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DO 1O . GRAU Exemplo1: Resolva, em IR, a equação 2(x - 3) = x - 3. Resolução : Aplicando a propriedade distributiva no primeiro membro da igualdade temos: 2x - 6 = x - 3 ⇒ 2x - x = 6 - 3 ⇒ x = 3
  • 131. Resolvendo x x 5 x − 2x −60 − = −6 ⇒ = ⇒ 5x − 2x = −60 ⇒ 3x = −60 ⇒ x = −20 2 5 10 10 Resposta: O número real é o - 20. 02) Existem três números inteiros consecutivos com soma igual a 393. Que números são esses? Resolução: x + (x + 1) + (x + 2) = 393 3x + 3 = 393 3x = 390 x = 130 Então, os números procurados são: 130, 131 e 132. 03) Resolva as equações a seguir: a)18x - 43 = 65 b) 23x - 16 = 14 - 17x c) 10y - 5 (1 + y) = 3 (2y - 2) - 20 d) x(x + 4) + x(x + 2) = 2x2 + 12 e) (x - 5)/10 + (1 - 2x)/5 = (3-x)/4 f) 4x (x + 6) - x2 = 5x2 Resolução: (a) 18x = 65 + 43 18x = 108 x = 108/18 x=6 (b) 23x = 14 - 17x + 16 23x + 17x = 30 40x = 30 x = 30/40 = 3/4 (c) 10y - 5 - 5y = 6y - 6 -20 5y - 6y = -26 + 5 -y = -21 y = 21 (d) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 132. x² + 4x + x² + 2x = 2x² + 12 2x² + 6x = 2x² + 12 Diminuindo 2x² em ambos os lados: 6x = 12 x = 12/6 = 2 (e) [2(x - 5) + 4(1 - 2x)] / 20 = 5 (3 - x) / 20 2x - 10 + 4 - 8x = 15 - 5x -6x - 6 = 15 - 5x -6x + 5x = 15 + 6 -x = 21 x = -21 (f) 4x² + 24x - x² = 5x² 4x² - x² - 5x² = -24x -2x² = -24x Dividindo por x em ambos os lados: -2x = - 24 x = 24/2 = 12 04) Determine um número real "a" para que as expressões (3a + 6)/ 8 e (2a + 10)/6 sejam iguais. Resolução: (3a + 6) / 8 = (2a + 10) / 6 6 (3a + 6) = 8 (2a + 10) 18a + 36 = 16a + 80 2a = 44 a = 44/2 = 22 05) Resolver as seguintes equações (na incógnita x): a) 5/x - 2 = 1/4 (x 0) b) 3bx + 6bc = 7bx + 3bc Resolução: (a) (20 - 8x) / 4x = x/4x 20 - 8x = x -8x = x - 20 -8x - x = -20 -9x = -20 x = 20/9 (b) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 133. 3bx = 7bx + 3bc - 6bc 3bx - 7bx = -3bc -4bx = -3 bc x = (3bc/4b) x = 3c/4 INEQUAÇÃO DO 1º. GRAU A resolução de inequações do 1º. grau é análoga a resoluções de equações do 1º. grau, observe: Inequação: 4(x + 1) − 5 ≤ 2x + 6 4(x + 1) − 5 ≤ 2x + 6 4x + 4 − 5 ≤ 2x + 6 4x − 2x ≤ 6 − 4 + 5 2x ≤ 7 7 x≤ 2 7 S = {x ∈ IR / x ≤ } 2 Exercício Resolvido x +1 R3) Obtenha o conjunto domínio da função representada por f(x) = 1 − 2x . Resolução : Para obter o domínio de uma função basta verificar quando ela vai existir, ou seja, neste caso, temos uma raiz quadrada, então devemos impor que o radicando seja não negativo, isto é: x +1 ≥0 1 − 2x Obtemos uma inequação do tipo quociente, para a resolução da mesma devemos estudar o sinal do numerador e denominador: Estudo do sinal do numerador x + 1 = 0 ⇒ x = −1 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 134. + _ −1 Estudo do sinal do denominador 1 1 − 2x = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x = 2 + 1 _ 2 O próximo passo é estudar o sinal do quociente entre as duas funções e paratanto faremos uso do "quadro de sinais": Quadro de Sinais 1 −1 2 f(x ) = x + 1 g (x ) = 1 – 2 x f(x) g(x) Assim o domínio da função é: 1 D = { x ∈ IR / −1 ≤ x < } 2 EXERCÍCIOS - FUNÇÃO DO 1O.GRAU P1) Uma empresa aérea vai vender passagem para um grupo de 100 pessoas. A empresa cobrará do grupo 2 000 dólares por cada passageiro embarcado, mais 400 dólares por cada passageiro que não embarcar. Pergunta-se: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 135. a) Qual a relação entre a quantidade de dinheiro arrecadado pela empresa e número de passageiros embarcados? b) Quanto arrecadará a empresa se só viajarem 50 passageiros? c) Quantos passageiros viajarão se a empresa só conseguir arrecadar 96 000 dólares? P2) Um padeiro fabrica 300 pães por hora. Considerando esse dado, pede-se: a) a função que representa o número de pães fabricados (p) em função do tempo (t); b) quantos pães são fabricados em 3 horas e 30 minutos? P3) Um motorista de táxi, em uma determinada localidade, cobra uma quantia mínima fixa de cada passageiro, independentemente da distância a ser percorrida, mais uma certa quantia, também fixa, por quilômetro rodado. Um passageiro foi transportado por 30km e pagou R$32,00. Um outro passageiro foi transportado por 25km e pagou R$27,00. Calcule o valor de reais cobrado por quilômetro rodado. P4) Uma função f afim é tal que f(-1) = 3 e f(1) = 1. Determine o valor de f(3). P5) Resolva, em IR, as seguintes inequações: a) 3x - 4 ≤ x + 5 b) 19 - 17x < -4 + x c) 5 - 3x > 7 - 11x d) 3 - x ≤ -1 + x P6) Resolva, em IR, as inequações: 2x + 1 3x − 2 3 − 4x a) >0 b) <0 c) ≥0 x +2 3 − 2x 5x + 1 P7) O gráfico abaixo representa a de IR em IR dada por f(x) = ax + b (a, b ∈ IR). De acordo com o gráfico, conclui-se que y x a) a < 0 e b >0 b) a < 0 e b <0 c) a > 0 e b >0 d) a > 0 e b <0 e) a > 0 e b =0 P8) O gráfico da função f(x) = mx + n passa pelos pontos (-1, 3) e (2, 7). O valor de m é: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 136. 4 5 a) b) c) 1 d) 2 e) 3 3 3 P9) Numa escola é adotado o seguinte critério: a nota da primeira prova é multiplicada por 1, a nota da segunda prova é multiplicada por 2 e a nota da terceira prova é multiplicada por 3. Os resultados, após somados, são divididos por 6. Se a média obtida por este critério for maior ou igual a 6,5 o aluno é dispensado das atividades de recuperação. Suponha que um aluno tenha tirado 6,3 na primeira prova e 4,5 na segunda prova. Quanto precisará tirar na terceira prova para ser dispensado da recuperação? GABARITO - FUNÇÃO DO 1O .GRAU P1) a) Sendo x a quantidade de passageiros embarcados e Q a quantidade de dinheiro arrecadado, temos Q = 1600x + 40 000. b) 120 000 dólares c) 35 passageiros P2) a) p = 300 t b) 1050 pães P3) R$ 1,00 P4) -1 P5) 9 23 a) S = {x ∈ IR | x ≤ 2 } b) S = {x ∈ IR | x > 18 } 1 c) S = {x ∈ IR |x > 4 } d) S = {x ∈ IR |x ≥ 2} P6) 1 − a) S = {x ∈ IR | x < - 2 ou x > 2} 2 3 b) S = {x ∈ IR | x < 3 ou x > 2 } 1 3 − c) S = {x ∈ IR | 5 <x≤ 4} P7) A P8) A P9) No mínimo 7,9 EQUAÇÃO DO 2O. GRAU PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 137. Definição: "É toda sentença aberta, em x, redutível ao tipo ax2 + bx + c = 0, com a ∈ IR*, b ∈ IR e c ∈ IR." RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DO 2º. GRAU 1O. CASO ⇒ b = 0 e c ≠ 0 Exemplo1: 2x2 - 8 = 0 Resolução análoga à resolução de uma equação do 1O . grau, observe: 2x2 − 8 = 0 ⇒ 2x2 = 8 ⇒ x2 = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x = ± 2 S = {2; -2} 2O. CASO ⇒ b ≠ 0 e c = 0 Exemplo2: x2 - 4x = 0 Utilizando a fatoração:  x =0 x2 − 4x = 0 ⇒ x(x − 4) = 0   ou ⇒ x = 0 ou x = 4 x − 4 = 0  S = {0; 4} CASO GERAL - "FÓRMULA DE BHASKARA" −b± Ä x= ⇒ ∆ = b 2 − 4.a.c 2 ⋅a Exemplo3: x2 - 5x + 6 = 0 Para a resolução desta equação utilizaremos a fórmula de Bhaskara e paratanto vamos retirar os coeficientes da equação: a =1 x − 5x + 6 = 2 0 b = −5  c = 6  substituindo... PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 138. ∆= b 2 – 4ac⇒ ∆= (−5) 2 − 4.1.6⇒ ∆ = 25 − 24 ⇒ ∆ = 1 − ()Τϕ 1 − 5 ± /Φ6 13.188 Τφ 1 0 0 1 227 693.89 Τµ () x = −b ± ∆ ⇒ x = 2 ⋅a 2 ⋅1  5 +1 6 x = = =3 5 ±1  x=  2 2 ⇒ S = {2; 3} 2 x = 5 − 1 = 4 = 2  2 2 Observação: Sendo S o conjunto-solução de uma equação do 2O. grau do tipo ax2 + bx + c = 0, conclui- se que: − b + ∆ − b − ∆  v ∆>0⇒ S=   ;     2a 2a   ⇒ Duas raízes reais e distintas − b  v ∆=0⇒ S=    2a  ⇒ Uma raiz real ou duas raízes idênticas v ∆<0⇒ S=∅ ⇒ Não há solução real Exercícios Resolvidos R1) Do quadrado de um número real vamos subtrair o quádruplo do mesmo número. O resultado encontrado é 60. Qual é esse número? Resolução : quadrado do número: x2 quádruplo do número: 4x Equação: x2 − 4x = 60 Normalizada: x2 − 4x − 60 = 0 Resolvendo com o auxílio da fórmula de Bhaskara, obteremos como solução 10 e −6, logo o número real descrito poderá ser o 10 ou o −6. R2) Determine os valores de m para que a função quadrática f(x) = x2 + (3m + 2)x + (m2 + m + 2) tenha um zero real duplo. Resolução : Ter um zero real duplo significa que a equação tenha duas raízes reais e idênticas, ou seja, ∆ = 0, logo: b2 - 4ac = 0 ⇒ (3m + 2)2 − 4.1.(m2 + m +2) = 0 Desenvolvendo o quadrado perfeito e aplicando a propriedade distributiva 9m2 + 12m + 4 − 4m2 − 4m − 8 = 0 5m2 + 8m − 4 = 0 com o auxílio da fórmula de Bhaskara PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 139. 2 m = −2 ou m = 5 INEQUAÇÕES DO 2O . GRAU Vamos aplicar o estudo do sinal de uma função quadrática na resolução de inequações. Utilizaremos como exemplo o item a do exercício R1: y = x2 − 3x − 10 Uma inequação que podemos formar: x2 − 3x − 10 > 0 Para a resolução desta inequação basta considerarmos o estudo do sinal para a y > 0, ou seja: S = {x ∈ IR / x < −2 ou x > 5} Geometricamente: + + −2 _ _ 5 Observações: v Se tivéssemos uma inequação do tipo x2 − 3x − 10 ≥ 0, a solução seria S = {x ∈ IR / x ≤ −2 ou x ≥ 5} e o esboço ficaria da seguinte forma: + + −2 _ _ 5 Agora os valores −2 e 5 pertencem à solução da inequação e por isso representamos no eixo com uma "bolinha" fechada diferentemente da inequação anterior. v Não há necessidade do eixo y na representação do esboço. EXERCÍCIOS - FUNÇÃO DO 2O. GRAU P1) Considere a função y = −x2 + 2x + 3. a) Determine o ponto onde a parábola que representa a função corta o eixo dos y. b) Verifique se a parábola que representa a função corta o eixo dos x; em caso afirmativo, determine as coordenadas dos pontos onde isso acontece. c) Determine as coordenadas do vértice da parábola que representa a função. d) Desenhe o gráfico da função. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 140. P2) A soma de dois números é 207. O maior deles supera o menor em 33 unidades. Quais são os dois números? P3) A soma de um número real com o seu quadrado dá 30. Qual é esse número? P4) Do quadrado de um número real vamos subtrair o quádruplo do mesmo número. O resultado encontrado é 60. Qual é esse número? P5) Sabe-se que Junior tem 5 anos a mais que Hudson e que o quadrado da idade de Junior está para o quadrado da idade da idade de Hudson assim como 9 está para 4. Qual é a idade de Junior e qual a idade de Hudson? P6) A diferença entre o quadrado e o triplo de um número real é igual a 4. Qual é esse número? P7) O produto de um número inteiro positivo pelo seu consecutivo é 20. Qual é esse número? P8) A medida da base de um triângulo é de x cm. A altura mede (x + 2) cm. Ache essas medidas, sabendo que a área desse triângulo é igual a 12 cm2 . P9) A classe de Flávio Betiol vai fazer uma excursão ao Rio de Janeiro, para comemorar a formatura da 8ª série. A despesa total seria de R$3.600,00. Como 6 alunos não poderão ir ao passeio, a parte de cada um aumentou em R$ 20,00. Quantos alunos estudam na classe de Flávio Betiol? P10) O quadrado de um número estritamente positivo adicionado com o seu dobro é igual ao quadrado do seu triplo. Qual é esse número? P11) A metade de um número positivo somado com o dobro do seu quadrado é igual ao quádruplo do número. Qual é o número? P12) O quadrado da idade de Reinivaldo menos o quíntuplo de sua idade é igual a 104. Qual é a idade de Reinivaldo? P13) Subtraímos 3 do quadrado de um número. Em seguida, calculamos a soma de 7 com o triplo desse mesmo número. Nos dois casos, obtemos o mesmo resultado. Qual é esse número, se ele é um número natural? P14) Resolva, em IR, as inequações: a) x2 − 3x + 2 > 0 b)−x2 + x + 6 > 0 c) x2 − 4 = 0 d)−3x2 − 8x + 3 ≤ 0 e)−2x2 + 3x > 0 f) x2 + 10x > 0 GABARITO - FUNÇÃO DO 2O .GRAU PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 141. P1) a) y = 3 b) x1 = −1 ou x2 = 3 c) xv = 1 e yv = 4 d) Gráfico: a < 0 e ∆ > 0 P2) O número menor é 87, o maior é 120. P3) O número procurado é 5 ou - 6 P4) O número procurado é 10 ou - 6 P5) -2 não convém pois pede-se idades ⇒ Hudson = 10 anos e Junior = 15 anos P6) 4 ou -1 P7) 4 P8) base = 4cm e altura = 6cm P9) 36 alunos P10) 1 P11) 7/4 P12) 13 anos P13) 5 P 1 4 ) a) S = { x ∈ IR / x < 1 o u x > 2 } b ) S = { x ∈ I R / −2 < x < 3 } c) S = { x ∈ IR / x < − 2 o u x > 2 } 1 d ) S = { x ∈ IR / x ≤ − 3 o u x ≥ } 3 e) S = { x ∈ IR / 0 < x < 3 } 2 f) S = { x ∈ I R / x < −1 0 o u x > 0 } EQUAÇÕES EXPONENCIAIS Regra: a x1 = a x2 ⇔ x 1 = x 2 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 142. Exemplo1: Vamos resolver a seguinte equação exponencial: 2x = 128 ⇒ fatorando o segundo membro ⇒ 2x = 27
  • 143. x x 7 2a.) 1  > 1   ⇒   >  ⇒ x<7 1   1   2  128 2  2 
  • 144. c) S = {x ∈ IR / x < 4} d) S = { x ∈ IR / x ≤ −3} 8 e) S = {x ∈ IR / x ≤ −6} f) S = {x ∈ IR / x ≤− } 3 3 g) S = {x ∈ IR / x ≥ } 2 FUNÇÕES INTRODUÇÃO Uma determinada gráfica imprime apostilas para concursos públicos. O custo de cada apostila varia em função da quantidade de páginas a serem impressas. Vamos supor que cada página tenha o custo de R$ 0,07 e para cada apostila confeccionada ainda há um custo fixo de R$ 5,00 relacionado com a capa, plastificação etc. Observe a tabela abaixo que relaciona o preço de cada apostila montada em função da quantidade de páginas impressas: Páginas Preço 50 R$ 8,50 70 R$ 9,90 100 R$ 12,00 200 R$ 19,00 É impossível até estabelecermos uma fórmula que relacione a quantidade de páginas impressas (x) e o preço (y) de cada apostila: y = 0,07x + 5 Este é um exemplo de função, observe que para cada valor de x encontramos um único valor de y, podemos dizer então que y é função de x, isto é, y está em função de x, e outra forma de escrevermos a mesma fórmula é: f(x) = 0,07x + 5 Se uma pessoa interessada em editar suas apostilas nesta gráfica quisesse saber o quanto deveria desembolsar para confeccionar uma apostila com 300 páginas, ela poderia simplesmente substituir x = 300, na expressão acima: f(300) = 0,07 .300 + 5 = 21 + 5 = 26 Logo, o valor que iria desembolsar seria de R$ 26,00 por apostila impressa. DEFINIÇÃO PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 145. Seja f uma relação entre dois conjuntos A e B, diz-se que f é uma função de A em B e indica-se por f: A → B, se e somente se para cada elemento de x ∈ A exista um único elemento y ∈ B. f x1 y1 A B O conjunto A é chamado de domínio da função e o conjunto B é chamado de contra-domínio e os elementos de B que estão relacionados com os de A fazem parte do conjunto imagem da função. RECONHECENDO UMA FUNÇÃO PELOS DIAGRAMAS Exemplo1: Observe as relações abaixo entre os conjuntos A e B dizendo em cada item se são ou não função, em caso afirmativo, encontre o seu domínio (Df), contra- domínio (CDf) e conjunto imagem (Imf ) das funções identificadas. a) A B 0• •0 •5 • 10 1• • 20 Esta relação é uma função, pois cada elemento de A está relacionado com apenas um de B. v Df = {0, 1} v CDf = {0, 5, 10, 20} v Imf = {0, 5} b) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 146. A B •0 0• •2 1• •4 2• •6 3• •8 •10 Esta relação não é uma função, pois existe um elemento de A que não se relaciona com nenhum de B. c) A B •1 -1 • •2 -2 • •3 2• •6 1• •7 •8 Esta relação é uma função, pois cada elemento de A está relacionado com apenas um de B, e não existe nenhuma elemento de A sobrando. v Df = {-1, -2, 2, 1} v CDf = {1, 2, 3, 6, 7} v Im f = {1, 7} d) A B •-1 0• •0 2• •1 Esta relação não é uma função, pois existe um elemento de A que se relaciona com dois de B. Observação: Repare que podemos ter um elemento do contra-domínio relacionado com dois do domínio, e ainda, pode haver sobras de elementos no contra-domínio. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 147. PELOS GRÁFICOS Exemplo2: Identifique quais dos gráficos abaixo representam funções, em caso afirmativo determine o Domínio e a Imagem de cada uma das funções identificadas. a) y 6 −3 0 3 x −5 Este gráfico representa uma função, as retas verticais pontilhadas "cortam" o gráfico em apenas um ponto. Logo, cada elemento x estará relacionado com apenas um y. v Df = {x ∈ IR / −3 ≤ x ≤ 3} ⇒ Eixo x v Imf = {y ∈ IR / −5 ≤ y ≤ 6} ⇒ Eixo y b) y 4 −1 0 7 x −3 Este gráfico não representa uma função, pois observe que as retas pontilhadas "cortam" em mais de um ponto o gráfico. c) y 1 −2 3 x −6 8 −7 Este gráfico representa uma função, as retas verticais pontilhadas "cortam" o gráfico em apenas um ponto. Logo, cada elemento x estará relacionado com apenas um y. v Df = {x ∈ IR / -2 < x ≤ 8} ⇒ Eixo x v Imf = {y ∈ IR / −7 ≤ y ≤ 1} ⇒ Eixo y PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 148. Exercícios Resolvidos 1 ) Se f(x) = 2x + 3x2 - 7x, encontre o valor de: f(0) - f(1) + f(2) Resolução: v f(0) = 20 + 3(0)2 - 7(0) = 1 v f(1) = 21 + 3. (1)2 - 7.(1) = 2 + 3 - 7 = -2 v f(2) = 22 + 3.22 - 7.2 = 4 + 12 - 14 = 2 Logo: f(0) - f(1) + f(2) = 1 - (-2) + 2 = 5 2 ) Um pedreiro vai ladrilhar uma sala de 3m ´ 3m com ladrilhos quadrados, todos iguais entre si. Se ele pode escolher ladrilhos com lados iguais a 10cm, 12cm, 15cm, 20cm, 25cm e 30cm, qual é o número de ladrilhos que usará em cada caso? Resolução: Para sabermos a quantidade de ladrilhos que serão utilizados, basta dividir a área total da sala pela área de um ladrilho, portanto podemos chegar na seguinte função que relaciona a quantidade de ladrilhos (y) em função da dimensão (x) de cada ladrilho: ST 3 ⋅3 9 9 y= = 2 = 2 ⇒ y= 2 SL x x x É importante ressaltar que a área de cada ladrilho deve estar em m 2, isto é, a dimensão x deve ser dada em metros. Observe a tabela que relaciona cada ladrilho com a quantidade necessária para cobrir a sala: x (m) 0,10 0,12 0,15 0,20 0,25 0,30 Y 900 625 400 225 144 100 EXERCÍCIOS - FUNÇÕES P1) A tabela abaixo indica o custo de produção de certo número de peças de automóvel: Peças custos 1 1 2 4 3 9 4 16 5 25 6 36 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 149. Observando a tabela responda: a) Qual é o custo da produção de 3 peças? b) Qual é o número de peças produzidas com R$ 25,00? c) Qual a lei que representa o custo c da produção em função do número de peças n? d) Com relação ao item anterior, qual o número máximo de peças produzidas com R$ 1 000,00? P2) O número y de pessoas (em milhares) que tomam conhecimento do resultado de um jogo de futebol, após x horas em sua realização, é dado por y = 10 x . Responda: a) Quantas pessoas já sabem o resultado do jogo após 4 horas? b) Quantas pessoas já sabem o resultado do jogo em 1 dia? c) Após quantas horas de sua realização, 30 mil pessoas tomam conhecimento do resultado do jogo? P3) A velocidade média de um automóvel em uma estrada é de 90km/h. Responda: a) Qual é a distância percorrida pelo automóvel em 1hora? E em 2 horas? b) Em quanto tempo o automóvel percorre a distância de 360 km? c) Qual é a expressão matemática que relaciona a distância percorrida (d) em função do tempo (t)? (d em quilômetros e t em horas) P4) Um professor propõe à sua turma de 40 alunos um exercício-desafio, comprometendo-se a dividir um prêmio de R$ 120,00 entre os acertadores. Sejam x o número de acertadores (x = 1, 2, 3, .., 40) e y a quantia recebida por cada acertador (em reais). Responda: a) y é função de x? Por quê? b) Quais os valores de y para x = 2, x = 8, x = 20 e x = 25? c) Qual é o valor máximo que y assume? d) Qual é a lei de correspondência entre x e y? P5) Qual é a notação de cada uma das seguintes funções de IR em IR? a) f associa cada número real ao seu dobro. b) g associa cada número real ao seu quadrado. c) h associa cada número real ao seu triplo menos 1. P6) Qual é a notação de cada uma das seguintes funções? a) f é a função de IR* em IR* que associa cada número real ao seu inverso. b) g é a função de IN em IN que associa cada número natural ao quadrado de seu sucessor. P7) Sendo f uma função de Z em Z definida por f(x) = 2x + 3. Calcule: a) f(0) b) f(1) c) f(-2) P8) Seja f: IR → IR definida por f(x) = x2 - 5x + 4. Calcule: a) f(1) b) f(2) c) f(-1) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 150. P9) Seja f: IR → IR definida por f(x) = x2 - 3x + 4. Calcule: 1  a) f   b) f( 3 ) c) f(1 − 2 ) d) f(2p) 2  P10) Os diagramas de flechas dados representam relações binárias. Pede-se, para cada uma: a) dizer se é ou não uma função; b) em caso afirmativo, determinar o domínio, o contradomínio e o conjunto- imagem da mesma. I-) 1• •5 2• •6 3• •7 4• •8 II-) 1• •9 3• • 10 • 11 4• • 12 III-) 1• •1 2• •4 •5 •2 3• •3 IV-) 1• •1 2• 3• •2 V-) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 151. 1• 2• •0 3• VI-) •1 1• •2 •3 P 11) Observe os gráficos abaixo: y y x x y y x x y x Podemos afirmar que: a) todos os gráficos representam funções; b) os gráficos I, III e IV representam funções; c) apenas o gráfico V não representa uma função; d) os gráficos I, II, III e IV representam funções; e) apenas o gráfico II não representa função. P12) As funções f e g são dadas por: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 152. 3 4 v f(x) = x − 1 e g(x) = x + a 5 3 1 1  Sabe-se que f(0)− g(0) = .O valor de f(3) − 3.g  é: 3 5  a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 P13) A função y = f(x) é representada graficamente por: y 4 2 −2 0 2 4 x Através da análise do gráfico, encontre: a) Domínio da função (Df ); b) Imagem da função (Imf ); c) f(3); d) o valor de x tal que a função seja nula. P14) Uma função f de variável real satisfaz a condição f(x + 1) = f(x) + f(1) qualquer que seja o valor da variável x. Sabendo-se que f(2) = 1, pode-se concluir que f(3) é igual a: 1 1 3 5 a) b) c) d) 2 e) 4 2 2 2 GABARITO - FUNÇÕES P1) a) R$ 9,00 b) 5 c) c = n2 d) 31 P2) a) 20 mil b) 48 989 c) 9 horas P3) a) 90 km; 180 km b) 4 horas c) d = 90t P4) a) Sim, pois a cada valor de x corresponde um único valor de y. b) x = 2 → y = 60, x = 8 → y = 15, x = 20 → y = 6 x = 20 → y = 6 e x = 25 → y = 4,8 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 153. 120 c) 120 d) y = x P5) a) f: IR → IR f(x) = 2x b) g: IR → IR g(x) = x2 a) h: IR → IR h(x) = 3x − 1 P6) a) f: IR* → IR 1 f(x) = x b) g: IN → IN g(x) = (x + 1)2 P7) a) 3 b) 5 c) −1 P8) a) 0 b) −2 c) 10 P9) 11 a) b) 7 − 3 3 c) 2 + 4 4 d) 4p2 − 6p + 4 P10) I-) Não é função II-) Não é função III-) é função: Df = {1, 2, 3} CDf = {1, 2, 3, 4, 5} Imf = {1, 2, 3} IV-) é função: Df = {1, 2, 3}, CDf = {1, 2}, Imf = {1, 2} V-) é função: Df = {1, 2, 3}, CDf = {0} Imf = {0} VI) Não é função. P11) B P12) E P13) a) Df = {x ∈ IR / −2 < x ≤ 4} b) Imf = {y ∈ IR / 0 < x < 4} c) f(3) = 4 d) x = 0 P14) C PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 154. FUNÇÃO DO 1o . GRAU INTRODUÇÃO Larissa toma um táxi comum que cobra R$ 2,60 pela bandeirada e R$ 0,65 por quilômetro rodado. Ela quer ir à casa do namorado que fica a 10 km de onde ela está. Quanto Larissa vai gastar de táxi? Ela terá que pagar 10 × R$ 0,65 pela distância percorrida e mais R$ 2,60 pela bandeirada, ou seja 6,50 + 2,60 = R$ 9,10. Se a casa de seu namorado ficasse a 17 km dali, o preço da corrida (em reais) seria: 0,65 × 17 + 2,60 = 13,65 Enfim, para cada distância x percorrida pelo táxi há um certo preço p(x) em função de x: p(x) = 0,65x + 2,60 que é um caso particular de função polinomial do 1º. grau, ou função afim. DEFINIÇÃO "Toda função polinomial representada pela fórmula matemática f(x) = a.x + b ou y = a.x + b, com a ∈ IR, b ∈ IR e a ≠ 0, definida para todo real, é denominada função do 1º grau." Na sentença matemática y = a.x + b, as letras x e y representam as variáveis, enquanto a e b são denominadas coeficientes. Assim são funções do 1º grau: f(x) = 2.x +3 (a = 2 e b = 3) y = -3.x (a = -3 e b = 0) Observações: 1º.) No caso de a ≠ 0 e b ≠ 0, a função polinomial do 1º grau recebe o nome de função afim. 2º.) No caso de a ≠ 0 e b = 0, a função polinomial do 1º grau recebe o nome de função linear. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 155. Exercício Resolvido 1) Dada a função f(x) = ax + b sendo f(1) = 3 e f(2) = 9, qual o valor de f(0)? Resolução: f(1) = 3 ⇒ a.(1) + b = 3 f(2) = 9 ⇒ a.(2) + b = 9 Chegamos no sistema de duas equações e duas incógnitas: a +b =3 ⇒  , resolvendo o sistema obtemos 2 a + b = 9 a = 6 e b = - 3, logo: f(x) = 6x - 3 ⇒ f(0) = 6.(0) - 3 ⇒ f(0) = - 3 GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 1O. GRAU Seja a função do 1 O. grau f(x) = ax + b, o gráfico desta função é uma reta: Nota: v "Denomina-se zero ou raiz da função f(x) = ax + b o valor de x que anula a função, isto é, torna f(x) = 0." v O ponto onde o gráfico "corta" o eixo y será sempre (0, b), onde b é o coeficiente da função. ANÁLISE DOS GRÁFICOS: v Gráfico 1: Gráfico de uma função crescente onde teremos o coeficiente a > 0. v Gráfico 2: Gráfico de uma função decrescente onde teremos o coeficiente a < 0. Exemplo1: Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 9: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 156. Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e liga-los com o auxílio de uma régua. (Ou ainda, podemos observar que precisamos obter a raiz da função e o coeficiente b Raiz: 9 3x − 9 = 0 ⇒ 3x = 9 ⇒ x = ⇒ x=3 3 Logo, já sabemos que o ponto (3, 0) é o ponto de intersecção do gráfico com o eixo x. Coeficiente b: Da lei de formação da função ⇒ b = -9 Logo, sabemos que o ponto (0, -9), nos dará a intersecção do gráfico com o eixo y. Gráfico: Exemplo2: Vamos construir o gráfico da função y = -2x + 4: Analogamente ao exemplo 1, obteremos a raiz da função e seu coeficiente b. Raiz: -2x + 4 = 0 ⇒ -2x = - 4 ⇒ x = 2 Coeficiente b: Da lei de formação ⇒ b = 4 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 157. SINAL DA FUNÇÃO DO 1O . GRAU Estudar o sinal de uma função qualquer é determinar para quais valores de x a função é positiva, ou seja, y > 0; para quais valores de x a função é zero, ou seja, y = 0; e, para quais valores de x a função é negativa, ou seja, y < 0. Considere a função f(x) = ax + b, ou seja, y = ax + b; vamos estudar o sinal da função. b Vimos que a função se anula para x = − , há dois casos a considerar . a 1O. Caso) a > 0 ⇒ Função Crescente y y>0 _ + x y<0 − b a b v y>0⇒ x> − a b v y<0⇒ x< − a 2O. Caso) a < 0 ⇒ Função Decrescente b v y>0⇒ x<− a b v y<0⇒ x>− a PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 158. FUNÇÃO DO 2O. GRAU INTRODUÇÃO Uma empresa de táxis fez uma análise de custos operacionais e chegou à seguinte conclusão: Para cada automóvel, ela tem: a) um ganho fixo de R$ 8,00 na bandeirada. b) um ganho calculado como o quadrado da distância percorrida (em km). c) uma despesa de R$ 6,00 por quilômetro rodado, relativa a combustível, manutenção, taxas e impostos, salários, etc. 1) Vamos escrever a função que relaciona o lucro dessa empresa com a distância percorrida, para cada automóvel. Chamemos de x a distância percorrida e de y o lucro total da empresa para cada automóvel: y = 8 + x2 - 6x ⇒ y = x2 -6x + 8 2) Analisando essa função, descobriu-se que, dependendo da distância percorrida, o táxi poderia dar lucro ou prejuízo, observe a tabela abaixo: Tabela x y 0 8 1 3 2 0 3 -1 4 0 5 3 6 8 Notas: Observe que quando o táxi percorre 2km e 4km, não há prejuízo e nem lucro. Se o táxi percorre 3km, há um prejuízo de R$1,00. Os maiores lucros, de acordo com os dados da tabela, são obtidos se o táxi não andar (em caso do passageiro só pagar a bandeirada), ou se o táxi percorrer 6km. 3) Para uma melhor visualização do lucro da empresa variando de acordo com a distância percorrida foi feito o gráfico abaixo representando a distância percorrida no eixo x (em km) e no eixo y o lucro obtido (em reais). PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 159. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 x Notas: De acordo com o gráfico podemos observar que: v Para distâncias percorridas menores que 2km ou maiores que 4km o táxi dá realmente lucro: x < 2 ou x > 4 v Para distâncias percorridas entre 2km e 4km o táxi dá prejuízo: 2 <x <4 v Se o táxi percorrer 2km ou 4km o táxi não dará nem lucro nem prejuízo: x = 2km ou x = 4km v A função representada pelo gráfico é uma função do 2 O. grau e o gráfico ilustrado é uma parábola. DEFINIÇÃO denomina-se função do 2º grau ou função quadrática". GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2O. GRAU Para toda função do 2 O. grau temos o gráfico sendo uma parábola, assim como na função do 1 O. grau. Entretanto aqui, os pontos mais importantes serão: ⇒ intersecção com o eixo y: (0; c) o coeficiente c nos "diz" onde o gráfico "corta" o eixo y. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 160. ⇒ zeros (ou raízes) da função: (x1; 0) e (x 2; 0) onde o gráfico se intercepta o eixo x; para a obtenção das raízes da função devemos resolver uma equação do 2O. grau obtida através da própria função. ⇒ vértice da parábola: (xv , yv ) são os pontos de máximo ou de mínimo da função. VÉRTICE DA PARÁBOLA Para o cálculo das coordenadas do vértice da parábola utilizaremos as fórmulas a seguir: V(xv , yv) −b −Ä xv = yv = 2a 4a Em geral, a parábola poderá estar em posições distintas no que se refere aos eixos coordenados, observe a tabela a seguir: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 161. ∆>0 ∆=0 ∆<0 a>0 a<0 Observações: De acordo com o coeficiente a e o discriminante ∆ numa função do 2O. grau, podemos tirar algumas conclusões a respeito da posição da parábola: v A parábola poderá ter a concavidade voltada para cima (a > 0) ou para baixo (a < 0). v O gráfico poderá interceptar o eixo x em dois pontos ( ∆ > 0 - duas raízes distintas), ou em um único ponto (∆ = 0 - uma única raiz) ou ainda não interceptar o eixo x (∆ > 0 - a função não possui raízes reais). Exemplo1: Façamos o esboço do gráfico da função y = 2x 2 - 5x + 2: Características: ⇒ concavidade voltada para cima: a = 2 > 0 ⇒ zeros (ou raízes): 2x 2 - 5x + 2 = 0 Resolvendo a equação, obtemos: 1 x1 = 2 ou x2 = 2  b Ä  5 − 9  ⇒ vértice da parábola V = − ,−  =  ,   2a 4a  4 8  ⇒ intersecção com o eixo y: (0, c) = (0, 2) Gráfico: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 162. Exemplo 2: Façamos agora, o esboço do gráfico da função y = x 2 - 2x + 1: Características: ⇒ concavidade voltada para cima: a = 1 > 0 ⇒ zeros (ou raízes): x2 - 2x + 1 = 0 Resolvendo a equação, obtemos: x1 = x2 = 1 (raiz dupla)  b Ä ⇒ vértice da parábola : V = − ,  = (1,0)  2a 4a  ⇒ intersecção como eixo y : (0, c) = (0,1) Gráfico: Exemplo3: Façamos por fim, o esboço do gráfico da função y = -x2 - x - 3: Características: ⇒ concavidade voltada para baixo: a = −1 < 0 ⇒ zeros (ou raízes): x2 − 2x + 1 = 0 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 163. não existe x ∈ IR, pois ∆ < 0  b Ä   1 11  ⇒ vértice da parábola : V = - ,-  = - , -   2a 4a   2 4  ⇒ intersecçã o como eixo y : (0, c) = (0,- 3) Gráfico: SINAL DA FUNÇÃO QUADRÁTICA Considere a função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c, vamos determinar para quais valores de x temos a função positiva (y > 0), função negativa (y < 0) ou a função nula (y = 0). Na tabela a seguir temos as posições relativas e os sinais de acordo com os eixos coordenados, o discriminante (D) e o coeficiente a. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 164. ∆>0 ∆=0 ∆<0 a>0 + + + + + + _ + _ _ _ _ _ a<0 + _ _ Exercícios Resolvidos R1) Estude o sinal das funções abaixo: a) y = x2 - 3x - 10. b) y = -x2 + 6x - 9 c) y = x2 + 7x + 13 Resolução: a) 1O.) Raízes: x2 - 3x - 10 = 0 ⇒ x1 = -2 ou x2 = 5 2O.) Esboço: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 165. 3O.) Estudo do Sinal: y > 0 ⇒ x < -2 ou x > 5 y = 0 ⇒ x = - 2 ou x = 5 y < 0 ⇒ -2 < x < 5 b) 1O.) Raízes: -x2 + 6x - 9 = 0 ⇒ x1 = x2 = 3 2O.) Esboço: 3O.) Estudo do Sinal: y > 0 ⇒ não existe x ∈ IR y=0⇒ x=3 y < 0 ⇒ x < 3 ou x > 3 c) 1O.) Raízes: x2 + 7x + 13 = 0 ⇒ ∆ < 0 (não existe x real) 2O.) Esboço: 3O.) Estudo do Sinal: y > 0 ⇒ ∀ x ∈ IR y = 0 ⇒ não existe x real y < 0 ⇒ não existe x ∈ IR PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 166. FUNÇÃO EXPONENCIAL INTRODUÇÃO Imagine que exista um micróbio que a cada minuto ele se duplicada. Podemos então formar a seguinte seqüência numérica relativamente a quantidade desses seres em cada minuto: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, ...) Podemos ainda, escrever esta seqüência na forma de potência: (20, 21 , 22, 23, 24, 25, 26, ...) Se chamarmos os minutos de x e a quantidade de elementos de y. Concluímos que y está em função de x e encontraremos a seguinte função: y = f(x) = 2x Para encontrar qual a quantidade existente de elementos após o término do 10O . minuto, basta encontrarmos o valor de y, quando x = 10. f(10) = 210 = 1024 DEFINIÇÃO 'Chama-se função exponencial qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax, onde a é um número real dado, a > 0 e a ¹ 1". GRÁFICO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL Vamos construir o gráfico relativo ao desenvolvimento do micróbio descrito acima: y 16 8 4 2 1 1 2 3 4 x (min) Como não há tempo negativo, o gráfico existirá apenas para x ≥ 0. Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 167. Vamos construir num mesmo sistema cartesiano os gráficos das funções x f(x) = 3x e g(x) =   . 1   3  . x f(x) g(x) -3 1/27 27 -2 1/9 9 -1 1/3 3 0 1 1 1 3 1/3 2 9 1/9 3 27 1/27 x 1  g(x) =   y f(x) = 3x 3  0 x Observações: v A função f é uma função crescente, pois conforme os valores de x crescem o mesmo acontece com os valores de y. v A função g é uma função decrescente, pois conforme os valores de x crescem, os valores de y diminuem. v f(x) = ax ⇒ crescente, pois a = 3 > 1 v g(x) = ax ⇒ decrescente, pois 0 < a = 1 < 1 3 LOGARITMOS Vimos que para resolver equações exponenciais, devemos ter dos dois lados da igualdade bases iguais nas potências. Entretanto equações exponenciais do tipo 2x = 6, se torna impossível de resolve-las utilizando os artifícios estudados até aqui. Querendo resolver a equação 2x = 6, não conseguiremos reduzir todas as potências à mesma base. Neste caso, como 4 < 6 < 8, então 4 < 2x < 8, ou seja, 22 < 2x < 23 e apenas podemos garantir que 2 < x < 3. Para resolver equações exponenciais onde é impossível reduzir as duas potências à mesma base, estudaremos agora os logaritmos. DEFINIÇÃO PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 168. Chama-se logaritmo de a na base b, e se indica por logba, o expoente x ao qual se deve elevar b para se obter a, observe: logba = x ⇔ b x = a onde: a ⇒ logaritmando e a > 0 b ⇒ base do logaritmo e b > 0 e b ≠ 1 x ⇒ logaritmo Exemplos: v log24 = x ⇒ 2x = 4 ⇒ 2x = 22 ⇒ x = 2
  • 169. 1 cologaN = loga = - logaN N ANTILOGARITMO Da nomenclatura apresentada loga N = α decorre que N (logaritmando) é o antilogaritmo de α na base a. loga N = α ⇔ antilog aα = N Exercício Resolvido R1) Calcule o valor de y = log44 + log71 + 2.log10. Resolução: log44 = 1 log71 = 0 log10 = log1010 = 1 Logo: y = 1 + 0 + 2.1 = 3 PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS Observe a igualdade: log28 + log24 = log232 Podemos escrever log232 como sendo log2(8×4), logo: log28 + log24 = log2(8 × 4) Isto não é uma mera coincidência e sim, uma das propriedades operatórias dos logaritmos. LOGARITMO DO PRODUTO loga(x . y) = loga x + log ay LOGARITMO DO QUOCIENTE x loga( ) = logax + logay y LOGARITMO DA POTÊNCIA loga xn = n . loga x Exercício Resolvido PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 170. R2) Sabendo-se que log 2 = 0,3010, log 3 = 0,4771 e log 5 = 0,6990, determine: a) log 30 b) log 25 c) log 2,5 d) log cos 45º Resolução: log 30 = log(5 . 6) = log 5 + log 6 = 0,6990 + log(2 . 3) = 0,6990 + log 2 + log 3 = 0,6990 + 0,3010 + 0,4771 = 1,4771 b) log 25 = log 52 = 2 . log 5 = 2 . 0,6990 = 1,3980 c) log 2,5 = log ( 5 ) 2 = log 5 – log 2 = 0,6990 – 0,3010 = 0,3980 2 d) log cos45º = log 2 = log √2 – log 2 = log 21/2 – 0,3010 = ½ . log 2 – 0,3010 = ½ . 0,3010 – 0,3010 = - 0,1505 ou ainda: 2 log = log (21/2 . 2-1) 2 = log (21/2 – 1) = log 2-1/2 = - ½ . log 2 = - ½ . 0,3010 = - 0,1505 MUDANÇA DE BASE: Há situações em que podemos nos deparar com sistemas de logaritmos com bases distintas e para aplicarmos as propriedades operatórias dos logaritmos devemos ter logaritmos com bases iguais. A fórmula abaixo nos auxiliará a converter a base do logaritmo em uma base mais conveniente. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 171. log c a logb a = log c b Exercícios Resolvidos R3) Se log2 = 0,3 e log3 = 0,48, qual é o valor de log23? Resolução: Temos o log2 e o log3, que aparecem todos na base dez, pede-se o log de 3 na base 2, portanto devemos converter log23 para um log na base dez: log3 log 23 = = 0,48 = 1,6 log2 0,3 R4) Qual é o valor de y = log 32 . log4 3 . log54 . log65? Resolução: log3 3 log3 4 log3 5 y = log32 . . . log3 4 log3 5 log3 6 cancelando os logs obteremos: 1 1 y = log32 . ⇒ y = log32 . log 3 6 log 3 2 + log 3 3 log 3 2 log3 2 y= ou y = 1 + log3 2 + log3 3 log3 3 FUNÇÃO LOGARÍTMICA DEFINIÇÃO "Chama-se função logarítmica qualquer função f de IR *+ em IR dada por uma lei da forma f(x) = logax,, onde a é um número real dado, a > 0 e a ¹ 1". GRÁFICO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA 1-) Vamos construir o gráfico da função y = log2x, definida para x > 0: x y = log2x 1 −3 8 ¼ −2 ½ −1 1 0 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 172. 2 1 4 2 8 3 y 2 1 1 2 4 0 x 2-) Vamos construir agora, o gráfico da função y = log 1 x , definida para x > 0: 2 x log 1 x y= 2 8 −3 4 −2 2 −1 1 0 ½ 1 ¼ 2 3 y 2 1 1 2 4 x 0 −1 Observações: A função f(x) = logax será: v Crescente quando a > 1 ⇒ Gráfico 1 v Decrescente quando 0 < a < 1 ⇒ Gráfico 2 EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 173. Regra: loga x 1 = loga x 2 ⇔ x 1 = x 2 Exemplo1: Vamos resolver a seguinte equação logarítmica: log2 (2x − 5) = log23 Observe que temos no logaritmando do primeiro membro uma expressão 2x − 5 e de acordo com a condição de existência de um logaritmo devemos sempre no logaritmando um número positivo, portanto: C.E.: 2x − 5 > 0 Uma vez que tenhamos encontrada a C.E. resolveremos a equação pela regra descrita acima (a regra somente é válida quando as bases dos dois logaritmos forem iguais). log2 (2x − 5) = log23 ⇒ 2x − 5 = 3 ⇒ 2x = 8 ⇒ x = 4 Substituindo na C.E.: 2.4−5= 8−5 =3> 0 S = {4} Exercício Resolvido R4) Resolva a equação log 2(x − 3) + log2(x + 3) = 4. Resolução: x −3 >0 ⇒ x >3  1O.Passo) C.E. ⇒ x + 3 > 0 ⇒ x > −3 , como todo número que é maior que 3, é também maior que −3, concluímos da Condição de Existência: x > 3. 2O.Passo) Regra ⇒ para aplicarmos a regra prática para a resolução de equações logarítmicas devemos ter apenas um logaritmo, portanto se faz necessário a aplicação da propriedade: log2 (x − 3) + log2(x + 3) = 4 ⇒ log2 [(x − 3).(x + 3)] = 4 ⇒ log2(x2 − 9) = 4 A partir daqui podemos utilizar a definição para a resolução da equação: log2 (x2 − 9) = 4 ⇒ x2 − 9 = 24 ⇒ x2 = 16 + 9 ⇒ x2 = 25 x =±5 Da C.E. ⇒ x = 5 > 3 Logo: S = {5} INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS Regra:  a > 1 ⇒ x1 > x 2 log a x 1 > log a x 2 ⇔  0 < a < 1 ⇒ x 1 < x 2 Exemplo: Vamos resolver a inequação: log3 (2x − 5) < log3x PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 174. 5 1O.Passo) C.E. ⇒ 2x − 5 > 0 ⇒ x > 3    x >0
  • 175. d) log 5(2x − 3) = 2 e) log2(x2 + x − 4) = 3 P9) Resolva as seguintes equações: a) log2(x + 4) + log2(x − 3) = log218 b) 2 log x = log 2 + log(x + 4) GABARIT O - LOGARITMOS P1) a) 2 b) 7 c) 4d) 3 e) 4 f)− 5 g) − 3 3 2 2 3 1 P2) a) A = b) B = − c) C = 0 2 2 P3) B 1 P4) a) a + b b) 2a c) a + 1 d) a e) −a f) 1 − a 2 g) 1 − a + b P5) 5 3 P6) 2 1 - 2a P7) a+b P8) a) S = {2} b) S = {4} c) S = {−1} d) S = {14} e) S = {−4; 3} P9) a) S = {5} b) S = {4} PROBABILIDADE INTRODUÇÃO Em um jogo, dois dados são lançados simultaneamente, somando-se, em seguida, os pontos obtidos na face superior de cada um deles. Ganha quem acertar a soma desses pontos. Antes de apostar, vamos analisar todos os possíveis resultados que podem ocorrer em cada soma. Indicando os números da face superior dos dados pelo par ordenado (a, b), onde a é o número do primeiro dado e b o número do segundo, temos as seguintes situações possíveis: a + b = 2, no caso (1, 1); a + b = 3, nos casos (1, 2) e (2, 1); PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 176. a+b = 4, nos casos (1, 3), (2, 2) e (3,1); a+b = 5, nos casos (1,4), (2,3), (3, 2) e (4, 1) a+b = 6, nos casos (1, 5), (2, 4), (3, 3), (4,2) e (5, 1); a+b = 7, nos casos (1, 6), (2, 5), (3, 4), (4,3), (5, 2) e (6, 1); a+b = 8, nos casos (2, 6), (3, 5), (4, 4), (5, 3) e (6, 2); a+b = 9, nos casos (3, 6), (4, 5), (5, 4) e (6,3); a+b = 10, nos casos (4, 6), (5, 5) e (6, 4); a+b = 11, nos casos (5, 6) e (6,5); a+b = 12, no caso (6, 6). É evidente que, antes de lançar os dois dados, não podemos prever o resultado "soma dos pontos obtidos"; porém, nossa chance de vencer será maior se apostarmos em a + b = 7, pois essa soma pode ocorre de seis maneiras diferentes. Situações como essa, onde podemos estimar as chances de ocorrer um determinado evento, são estudas pela teoria das probabilidades. Essa teoria, criada a partir dos "jogos de azar", é hoje um instrumento muito valioso e utilizado por profissionais de diversas áreas, tais como economistas, administradores e biólogos. ESPAÇO AMOSTRAL Um experimento que pode apresentar resultados diferentes, quando repetido nas mesmas condições, é chamado experimento aleatório. Chamamos Espaço Amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Dizemos que um espaço amostral é equiprovável quando seus elementos têm a mesma chance de ocorrer. No exemplo acima temos, como espaço amostral 36 possibilidades, para a ocorrência de quaisquer eventos. No exemplo de uma moeda lançando-se para cima, a leitura da face superior pode apresentar o resultado "cara" (K) ou "coroa" (C). Trata-se de um experimento aleatório, tendo cada resultado a mesma chance de ocorrer. Neste caso, indicando o espaço amostral por S1 e por n(S1) o número de seus elementos, temos: S1 = {K, C} e n(S1) = 2 Se a moeda fosse lançada duas vezes, teríamos os seguintes resultados: (K, K), (K, C), (C, K), (C, C). Neste caso, indicando o espaço amostral por S2 e por n(S2) o número de seus elementos, temos: S2 = {(K, K), (K, C), (C, K), (C, C)} e n(S2) = 4 EVENTOS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 177. Chama-se evento a qualquer subconjunto de um espaço amostral. Considerando o lançamento de um dado e a leitura dos pontos da face superior, temos o espaço amostral: S= {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(S) = 6 Um exemplo que podemos elucidar de evento é "ocorrência de número par". Indicando esse evento por A, temos: A = {2, 4, 6} e n(A) = 3 PROBABILIDADE DE OCORRER UM EVENTO Ainda levando-se em consideração o exemplo acima, "ocorrência de número par", no lançamento de um dado, teremos: n( A ) 3 1 P( A ) = = = n( S ) 6 2 Concluí-se que a probabilidade de o evento "ocorrência de número par" ocorrer é 50% ou ½. Isto quer dizer que ao lançarmos um dado ao acaso teremos 50% de chance de obter um número par, na face do dado. Voltando ao nosso primeiro exemplo, onde num jogo, ganha quem conseguir a soma das faces. Vimos que a probabilidade de ocorrer o número 7 era maior, pois tínhamos diversas maneiras de ocorrer. Chamaremos o evento "ocorrência da soma 7" entre os dois dados, de E: n(E) = 6; n(S) = 36. n(E ) 6 1 portanto: P(E ) = = = , temos então que 16,7% é a probabilidade do evento ocorrer. n( S ) 36 6 Exercícios Resolvidos R1) Qual a probabilidade do número da placa de um carro ser um número par? Resolução: Para o número da placa de uma carro ser um número par, devemos ter um número par no algarismo das unidades, logo o espaço amostral (S) e o evento (E) serão: S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} ⇒ n(S) = 10 E = {2, 4, 6, 8, 0} ⇒ n(E) = 5 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 178. Portanto a Probabilidade de ocorrer o referido evento será: n(E ) 5 1 P( E ) = = = n(S ) 10 2 Resposta: 50% ou ½ R2) O número da chapa de um carro é par. A probabilidade de o algarismo das unidades ser zero é: 1 1 4 5 1 a) b) c) d) e) 10 2 9 9 5 Resolução: Se a placa de um carro é um número par, então, independente do numero de algarismos que tenha a placa o algarismo das unidades será, necessariamente, um número par. O espaço amostral, neste caso: S = {2, 4, 6, 8, 0} ⇒ n(S) = 5 O evento é "ocorrência do zero", logo só podemos ter ocupando o último algarismo o número zero: E = {0} ⇒ n(E) = 1 n(E ) 1 P(E ) = = n( S ) 5 1 Res pos ta: 20% ou 5 PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS Consideremos dois eventos A e B de um mesmo espaço amostral S. Da teoria dos conjuntos temos: n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) Dividindo os dois membros dessa igualdade por n(S), temos: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B) A probabilidade da união de dois eventos A e B é igual à soma das probabilidades desses eventos, menos a probabilidade da intersecção de A com B." Observação: se A e B forem disjuntos, isto é: se A ∩ B = Æ, então P(A ∪ B) = P(A) + P(B). PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 179. Neste caso, ainda, os eventos são ditos Eventos Independentes. Exercício Resolvido R3) No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter o número 3 ou um número ímpar? Resolução: Espaço amostral é S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(S) = 6 evento "número 3" é: A = {3}e n(A) = 1 evento "número ímpar" é: B = {1,3,5} e n(B) = 3 A ∩ B = {3} ∩ {1,3,5} = {3}, então n(A∩ B) = 1 Logo: P(A ∪ B) = 1/6 + 3/6 - 1/6 = ½ Resposta: 50% ou ½ Observação: A soma da probabilidade de ocorrer um evento A com a probabilidade de não ocorrer o evento A é igual a 1: p(A) + p( A ) = 1 1 Assim, se a probabilidade de ocorrer um evento A for 0,25 ( ), a probabilidade de não ocorrer o 4 3 evento A é 0,75 ( ). 4 EXERCÍCIOS P1) Joga-se um dado "honesto" de seis faces, numeradas de 1 a 6, lê-se o número da face voltada para cima. Calcular a probabilidade de se obter: a) o número 2 b) o número 6 c) um número par d) um número ímpar e) um número primo PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 180. P2) Considere todos os números de cinco algarismos distintos obtidos através dos algarismos 4, 5, 6, 7 e 8. Escolhendo-se um desses números, ao acaso, qual a probabilidade de ele ser um número ímpar? P3) Qual a probabilidade de uma bola branca aparecer ao retirar-se uma única bola de uma urna contendo 4 bolas brancas, 3 vermelhas e 5 azuis? P4) Considere todos os anagramas da palavra LONDRINA que começam e terminam pela letra N. Qual a probabilidade de se escolher ao acaso um desses anagramas e ele ter as vogais juntas? P5) A probabilidade de ocorrerem duas caras ou duas coroas no lançamento de duas moedas é: 1 3 1 a) b) c) 1 d) 2 e) 4 4 2 P6) Em uma indústria com 4.000 operários, 2.100 têm mais de 20 anos, 1.200 são especializados e 800 têm mais de 20 anos e são especializados. Se um dos operários é escolhido aleatoriamente, a probabilidade de ele ter no máximo 20 anos e ser especializado é: 1 2 3 27 7 a) b) c) d) e) 10 5 8 85 18 P7) Um prêmio vai ser sorteado entre as 50 pessoas presentes em uma sala. Se 40% delas usam óculos, 12 mulheres não usam óculos e 12 homens os usam, a probabilidade de ser premiado um homem que não usa óculos é: 4 6 8 9 2 a) b) c) d) e) 25 25 25 25 5 P8) Dois jogadores A e B vão lançar um par de dados. Eles combinam que, se a soma dos números dos dados for 5, A ganha, e se essa soma for 8, B é quem ganha. Os dados são lançados. Sabe-se que A não ganhou. Qual a probabilidade de B ter ganho? 10 4 5 5 a) b) c) d ) 36 32 36 35 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 181. e) não se pode calcular sem saber os números sorteados. P9) Se dois prêmios iguais forem sorteados entre 5 pessoas, sendo duas brasileiras e três argentinas, qual será a probabilidade de: a) serem premiadas as duas brasileiras? b) ser premiada pelo menos uma argentina? c) serem premiadas duas argentinas? P10) Numa caixa existem 5 balas de hortelã e 3 balas de mel. Retirando-se sucessivamente e sem reposição duas dessas balas, qual a probabilidade de que as duas sejam de hortelã? GABARITO 1 1 1 1 1 P 1) a) b) c) d) e) 6 6 2 2 2 2 1 1 P 2) P 3) P 4) 5 3 5 P 5) E P 6) A P 7) D P 8) B 1 9 3 9 P 9) a) b) c) P 10) 10 10 10 16 NOÇÕES DE ESTATÍSTICA INTRODUÇÃO Em anos de eleições é inevitável nos depararmos com pesquisas eleitorais, como por exemplo, quem está em primeiro lugar nas pesquisas, ou em segundo, mas será que todos os eleitores foram consultados? Com certeza não, pois há métodos mais convenientes, como por exemplo, considera-se uma amostra dos eleitores e a partir desta amostra se conclui para o restante dos eleitores. Em março de 1983, o deputado federal Dante de Oliveira, atendendo a uma forte pressão do povo brasileiro, apresentou uma proposta de emenda à Constituição, que pretendia PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 182. restabelecer as eleições diretas para a Presidência da República. A expectativa em torno dessa votação deu origem à maior manifestação popular já conhecida neste país, que ficou conhecida como "Diretas já". Em abril de 1984, cerca de 500 mil pessoas estavam na Praça da Candelária, no Rio de Janeiro e mais 1 milhão no Vale do Anhangabaú em São Paulo. A relação desse acontecimento com a Matemática, é a forma como foram contadas as pessoas nestes lugares. Conta-se a quantidade de pessoas em um certo local, e divide-se pela área ocupada por essas pessoas, em seguida, multiplica-se pela área total ocupada, obtendo assim o valor estimado que é bem próximo do total. ROL As notas de 20 alunos de uma turma de oitava série estão abaixo relacionadas: 5,9 - 5,8 - 3,4 - 7,4 - 4,0 - 7,3 - 7,1 - 8,1 - 3,7 - 7,9 - 7,6 - 7,7 - 5,6 - 3,2 - 6,7 - 7,4 - 8,7 - 2,1 - 9,6 - 1,3 Para encontrarmos o Rol desta distribuição de valores basta colocarmos os valores em ordem crescente ou decrescente: v 1,3 - 2,1 - 3,2 - 3,4 - 3,7 - 4,0 - 5,6 - 5,6 - 5,6 - 6,7 - 7,1 - 7,3 - 7,4 - 7,4 - 7,6 - 7,7 - 7,7 - 8,1 - 8,7 - 9,6 v 9,6 - 8,7 - 8,1 - 7,7 - 7,7 - 7,6 - 7,4 - 7,4 - 7,3 - 7,1 - 6,7 - 5,6 - 5,6 - 5,6 - 4,0 - 3,7 - 3,4 - 3,2 - 2,1 - 1,3 CLASSES Qualquer intervalo real que contenha um rol é chamado de classe. Considerando a relação de notas especificadas acima podemos estabelecer as seguintes classes de intervalos: v o intervalo [1, 2[ contém a nota 1,3 v o intervalo [2, 1[ contém a nota 2,1 v o intervalo [2, 3[ contém as notas 3,2; 3,4; 3,7 E assim sucessivamente. Observação: A amplitude é a diferença entre o maior e o menor elemento de uma distribuição, intervalo ou classe. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 183. Exemplos: v 9,6 - 1,3 = 8,5 é amplitude da distribuição das notas. v A amplitude da classe [7, 8[ é 7,7 - 7,1 = 0,6. DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS FREQÜÊNCIA ABSOLUTA (fi ) É a quantidade de vezes que um determinado valor aparece numa classe. Observe a tabela abaixo, referente à distribuição das notas: CLASSES Freqüência Absoluta (f i) [1, 2[ 1 [2, 3[ 1 [3, 4[ 3 [4, 5[ 1 [5, 6[ 3 [6, 7[ 1 [7, 8[ 7 [8, 9[ 2 [9, 10[ 1 TOTAL 20 Da tabela podemos concluir que, por exemplo, 7 alunos tiraram notas entre 7,0 e 8,0. FREQÜÊNCIA ABSOLUTA ACUMULADA (fa ) A distribuição de freqüências absolutas pode ser completada com mais uma coluna, chamada freqüências absolutas acumuladas (fa ), cujos valores são obtidos adicionando a cada freqüência absoluta os valores das freqüências anteriores. CLASSES Freqüência Absoluta (fi ) Freqüência Absoluta Acumulada (fa) [1, 2[ 1 1 [2, 3[ 1 2 [3, 4[ 3 5 [4, 5[ 1 6 [5, 6[ 3 9 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 184. [6, 7[ 1 10 [7, 8[ 7 17 [8, 9[ 2 19 [9, 10[ 1 20 TOTAL(n) 20 ℵℵℵℵℵ ℵℵ ℵℵ ℵℵ ℵℵ FREQÜÊNCIA RELATIVA (f %) FREQÜÊNCIA RELATIVA ACUMULADA (fa%) A freqüência relativa é obtida através do quociente: onde f i representa a freqüência absoluta de um dado valor ou classe, e n representa a soma de todos as freqüências absolutas. A freqüência relativa acumulada é obtida de modo análogo à freqüência absoluta acumulada, mas agora utilizando a freqüência relativa. Acrescentando mais duas colunas na tabela: CLASSES F.A. (fi ) F.A.Al. (fa) F. R. (f%) F. R. A. (fa%) [1, 2[ 1 1 5% 5% [2, 3[ 1 2 5% 10% [3, 4[ 3 5 15% 25% [4, 5[ 1 6 5% 30% [5, 6[ 3 9 15% 45% [6, 7[ 1 10 5% 50% [7, 8[ 7 17 35% 85% [8, 9[ 2 19 10% 95% [9, 10[ 1 20 5% 100% TOTAL(n) 20 ℵℵℵℵℵ 100% ℵℵℵ ℵℵ •F.A. (fi) = Freqüência Absoluta •F.A.A. (fa)= Freqüência Absoluta Acumulada •F. R. (f%) = Freqüência Relativa •F. R. A. (fa%) = Freqüência RelativaAcumulada Nota: Esta tabela é chamada de Tabela de Distribuição de Freqüência. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 185. A tabela de distribuição de freqüência do exemplo anterior pode ser representada graficamente: GRÁFICO DE LINHA FREQÜÊNCIA Número de Alunos CLASSES [1,2] [2,3] [3,4] [4,5] [5,6] [6,7] [7,8] [8,9] [9,10] NOTAS Para a construção deste gráfico, marcam-se os pontos determinados pelas classes e as correspondentes freqüências, ligando-os, a seguir, por seguimentos de reta. GRÁFICO DE BARRAS Vamos agora construir um diagrama de barras verticais, e paratanto, basta dispor as freqüências num eixo vertical: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 186. FREQÜÊNCIA Número de Alunos CLASSES [1,2] [2,3] [3,4] [4,5] [5,6] [6,7] [7,8] [8,9] [9,10] NOTAS GRÁFICO DE SETORES Para a construção deste gráfico vamos dividir um círculo em setores com ângulos proporcionais às freqüências. No nosso caso já temos a freqüência relativa: [1, 2[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O [2, 3[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18O [3, 4[ ⇒ 15% de 360 O = 0,15 ´ 360 O = 54 O [4, 5[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O [5, 6[ ⇒ 15% de 360 O = 0,15 ´ 360 O = 54 O [6, 7[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O [7, 8[ ⇒ 35% de 360 O = 0,35 ´ 360 O = 126O [8, 9[ ⇒ 10% de 360 O = 0,10 ´ 360 O = 36 O [9, 10[ ⇒ 5% de 360 O = 0,05 ´ 360 O = 18 O PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 187. 5% 5% 5% 5% 35% 5% 10% 15% 15% HISTOGRAMA Freqüência (Número de alunos) Classes Notas MEDIDAS DE POSIÇÃO MÉDIA ARITMÉTICA ( x ) Para encontrar a média aritmética entre valores, basta somar todos eles e dividir pela quantidade que aparecem. Matematicamente: ou usando símbolos: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 188. MODA (Mo) Considere a distribuição abaixo referente às idades de 11 pessoas integrantes de um movimento popular: 16 - 19 - 18 - 14 - 19 - 16 - 14 - 14 - 15 - 20 - 14 Repare que a idade de maior freqüência é 18 anos, portanto dizemos que a moda desta amostra é 14 anos. Mo = 14 anos Exemplos: v 3 - 7 - 4 - 6 - 9 - 6 - 4 - 2 - 1 - 4 ⇒ Mo = 4 v 5 - 3 - 2 - 8 - 8 - 9 - 5 - 1 - 5 - 8 ⇒ Mo = 8 Mo' = 5 Esta amostra é considerada bimodal por apresentar duas modas. v 1 - 9 - 8 - 6 - 4 - 3 - 2 - 7 - 5 ⇒ Esta amostra não apresenta moda, repare que todos os elementos apresentam a mesma freqüência. MEDIANA (Md) Considerando ainda, o mesmo exemplo anterior e dispondo as idades em rol temos: 14 - 14 - 14 - 14 -15 - 16 - 16 - 18 - 19 - 19 - 20 O termo central desse rol é chamado mediana da amostra: Md = 16 anos Exemplo: v Dispondo em rol as estaturas de seis atletas de um colégio temos: 1,68 - 1,68 - 1,70 - 1,72 - 1,72 - 1,74 Agora temos dois termos centrais, pois é uma distribuição com um número par de elementos, toda vez que isso ocorrer, a mediana será a média aritmética dos dois termos: Md = 1,71m Observação: O rol pode ser disposto na sua forma crescente ou decrescente, pois o(s) PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 189. termo(s) central(is) será(ão) o(s) mesmo(s) nos dois casos. MEDIDAS DE DISPERSÃO Observe as notas de três turmas de um curso de espanhol e suas respectivas médias: v Turma A: 5 - 5 - 5 - 5 - 5 ⇒ x A = 5 v Turma B: 4 - 6 - 5 - 6 - 4 ⇒ x B = 5 v Turma C: 1 - 2 - 5 - 9 - 8 ⇒ x C = 5 Se fôssemos nos basear apenas nas médias aritméticas de todas as turmas, diríamos que todas apresentam desempenho igual, no entanto observamos pelas notas dos integrantes que isso não é verdade, daí vem a necessidade de se definir uma nova medida que avalie o grau de variabilidade da turma, de tal forma que a análise dos dados não fique comprometida. DESVIO ABSOLUTO MÉDIO (Dam) Nas notas acima podemos encontrar qual o desvio de cada turma, paratanto basta efetuar a diferença entre uma nota e a média, nessa ordem. O módulo dessa diferença é chamado desvio absoluto. Logo, a média aritmética desses desvios absolutos é chamada Desvio Absoluto Médio: O desvio absoluto médio mede o afastamento médio de cada turma com relação a média. Assim, temos que a turma C apresenta uma variação muito grande da média, a turma B um afastamento moderado e A não apresenta afastamento. Matematicamente: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 190. VARIÂNCIA (S 2) A variância também pode apresentar esse grau de variabilidade entre os elementos de uma distribuição. Define-se essa medida como a média aritmética entre os quadrados dos desvios dos elementos da amostra: Em símbolos: DESVIO PADRÃO (S) Muitas vezes as amostras estão relacionadas com unidades de medidas que ao serem interpretadas, poderá causar algumas dificuldades, como por exemplo se os elementos da amostra representam as estaturas em metros, a variância representará um valor em m2 (unidade de área); e portanto como a unidade não tem a ver com as medidas dos elementos da amostra, não será conveniente utilizar a variância. Por dificuldades como essa é que foi definido o desvio padrão que nada mais é que a raiz quadrada da variância. A⇒ σ= 0=0 0,8 B⇒ σ= ≅ 0,89 C ⇒ σ = 10 ≅ 3,16 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 191. Observação: Apresentamos três formas distintas de se analisar as dispersões entre as amostras, em cada caso analisaremos da forma que mais convir. EXERCÍCIOS P1) Que restos pode dar na divisão por 5, um número que não seja divisível por 5 ? P2) Qual o menor número que se deve somar a 4831 para que resulte um número divisível por 3 ? P3) Qual o menor número que se deve somar a 12318 para que resulte um número divisível por 5 ? P4) Numa caixa existem menos de 60 bolinhas. Se elas forem contadas de 9 em 9 não sobra nenhuma e se forem contadas de 11 em 11 sobra uma. Quantas são as bolinhas? P5) O conjunto A é formado por todos os divisores de 10 ou 15 ; então podemos afirmar que o conjunto A tem : a) 5 elementos b) 6 elementos c) 7 elementos d) 8 elementos P6) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 1080 para se obter um número divisível por 252? P7) Qual o menor número pelo qual se deve multiplicar 2205 para se obter um número divisível por 1050? P8) Assinalar a alternativa correta. a) O número 1 é múltiplo de todos os números primos b) Todo número primo é divisível por 1 c) Às vezes um número primo não tem divisor d) Dois números primos entre si não tem nenhum divisor P9) Assinalar a alternativa falsa: a) O zero tem infinitos divisores b) Há números que tem somente dois divisores: são os primos; c) O número 1 tem apenas um divisor: ele mesmo; d) O maior divisor de um número é ele próprio e o menor é zero. P10) Para se saber se um número natural é primo não: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 192. a) Multiplica-se esse número pelos sucessivos números primos; b) Divide-se esse número pelos sucessivos números primos; c) Soma-se esse número aos sucessivos números primos; d) Diminuí-se esse número dos sucessivos números primos. P11) Determinar o número de divisores de 270. P12) Calcule o valor das expressões abaixo: a) (12 - 6) + (14 - 10) x 2 - (3 + 7) b) 103 - [ 23 + (29 - 3 x 5) ] + 14 x 2 c) 22 - { 14 + [ 2 x 10 - (2 x 7 - 3) - (2 + 4) ] } + 7 d) [ 60 - (31 - 6) x 2 + 15] ¸ [ 3 + (12 - 5 x 2) ] e) [150 ¸ (20 - 3 x 5) + 15 x (9 + 4 x 5 x 5) ] ¸ 5 + 12 x 2 f) ( 4 + 3 x 15) x ( 16 - 22 ¸ 11) - 4 x [16 - (8 + 4 x 1) ¸ 4] ¸ 13 P13) Calcular os dois menores números pelos quais devemos dividir 180 e 204, a fim de que os quocientes sejam iguais. a) 15 e 17 b) 16 e 18 c) 14 e 18 d) 12 e16 P14) Deseja-se dividir três peças de fazenda que medem, respectivamente, 90, 108 e 144 metros, em partes iguais e do máximo tamanho possível. Determinar então, o número das partes de cada peça e os comprimentos de cada uma. 9, 8, 6 partes de 18 metros 8, 6, 5 partes de 18 metros 9, 7, 6 partes de 18 metros 10, 8, 4 partes de 18 metros e) e) e) P15) Quer-se circundar de árvores, plantadas à máxima distância comum, um terreno de forma quadrilátera. Quantas árvores são necessárias, se os lados do terreno tem 3150,1980, 1512 e 1890 metros? a) 562 árvores b) 528 árvores c) 474 árvores d) 436 árvores P16) Numa república, o Presidente deve permanecer 4 anos em seu cargo, os senadores 6 anos e os deputados 3 anos. Em 1929 houve eleições para os três cargos, em que ano deverão ser realizadas novamente eleições para esses cargos? P17) Duas rodas de engrenagens tem 14 e 21 dentes respectivamente. Cada roda tem um dente esmagador. Se em um instante estão em contato os dois dentes esmagadores, depois de quantas voltas repete-se novamente o encontro? P18) Dois ciclistas percorrem uma pista circular no mesmo sentido. O primeiro percorre em 36 segundos, e o segundo em 30 segundos. Tendo os ciclistas partido juntos, pergunta-se; depois de quanto tempo se encontrarão novamente no ponto de partida e quantas voltas darão cada um? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 193. P19) Uma engrenagem com dois discos dentados tem respectivamente 60 e 75 dentes, sendo que os dentes são todos numerados. Se num determinado momento o dento nº 10 de cada roda estão juntos, após quantas voltas da maior, estes dentes estarão juntos novamente? P20) Sabendo-se que o M.M.C. entre dois números é o produto deles, podemos afirmar que: a) os números são primos b) eles são divisíveis entre si c) os números são primos entre si d) os números são ímpares P21) Da estação rodoviária de São Paulo partem para Santos, ônibus a cada 8 minutos; para Campinas a cada 20 minutos e para Taubaté a cada 30 minutos. Às 7 horas da manhã partiram três ônibus para essas cidades. Pergunta-se: a que horas do dia, até às 18 horas haverá partidas simultâneas? P22) No aeroporto de Santos Dumont partem aviões para São Paulo a cada 20 minutos, para o Sul do país a cada 40 minutos e para Brasília a cada 100 minutos; às 8 horas da manhã á um embarque simultâneo para partida. Quais são as outras horas, quando os embarques coincidem até as 18 horas. P23) Para ladrilhar 5/7 de um pátio empregando-se 46.360 ladrilhos. Quantos ladrilhos iguais serão necessários para ladrilhar 3/8 do mesmo pátio? P24) A soma de dois números é 120. O menor é 2/3 do maior. Quais são os números? P25) Sueli trabalha após as aulas numa loja de fazendas. Uma tarde recebeu uma peça de linho de 45 metros para vender. Nesta mesma tarde vendeu 3/5 da peça, depois 1/3 do que sobrou. Quantos metros restaram por vender? P26) Uma senhora repartiu R$273,00 entre seus três filhos. O primeiro recebeu 3/4 do que tocou ao segundo e este, 2/3 do que tocou ao terceiro. Quanto recebeu cada um ? P27) Um negociante vendeu uma peça de fazenda a três fregueses. O primeiro comprou 1/3 da peça e mais 10 metros. O segundo comprou 1/5 da peça e mais 12 metros e o terceiro comprou os 20 metros restantes. Quantos metros tinha a peça ? P28) Dois amigos desejam comprar um terreno. Um deles tem 1/5 do valor e outro, 1/7. Juntando ao que possuem R$276.000,00, poderiam comprar o terreno. Qual o preço do terreno ? P29) Paulo gastou 1/3 da quantia que possuía e, em seguida, 3/5 do resto. Ficou com R$80,00. Quanto possuía? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 194. P30) Qual é o número que multiplicado por 1/5 dá 7 3/4? P31) Um alpinista percorre 2/7 de uma montanha e em seguida mais 3/5 do restante. Quanto falta para atingir o cume? P32) Qual é o número que aumenta 1/8 de seu valor quando se acrescentam 3 unidades? P33) Um trem percorre 1/6 do caminho entre duas cidades em 1 hora e 30 minutos. Quanto tempo leva de uma cidade a outra uma viagem de trem? P34) Lia comeu 21/42 de uma maçã e Léa comeu 37/74 dessa mesma maçã. Qual das duas comeu mais e quanto sobrou? P35) Dividindo os 2/5 de certo número por 2/7 dá para quociente 49. Qual é esse número? P36) Um pacote com 27 balas é dividido igualmente entre três meninos. Quantas balas couberam a cada um, se o primeiro deu 1/3 do que recebeu ao segundo e o segundo deu ½ do que possuía ao terceiro? P37) Uma herança de R$70.000,00 é distribuída entre três herdeiros. O primeiro recebe ½, o segundo 1/5 e o terceiro o restante. Qual recebeu a maior quantia? P38) Uma torneira leva sete horas para encher um tanque. Em quanto tempo enche 3/7 desse tanque? P39) R$120,00 são distribuídos entre cinco pobres. O primeiro recebe ½, o segundo 1/5 do que recebeu o primeiro e os restantes recebem partes iguais. Quanto recebeu cada pobre? P40) Em um combate morrem 2/9 de um exército, em novo combate morrem mais 1/7 do que restou e ainda sobram 30.000 homens. Quantos soldados estavam lutando? P41) 2/5 dos 3/7 de um pomar são laranjeiras; 4/5 dos ¾ são pereiras; há ainda mais 24 árvores diversas. Quantas árvores há no pomar? P42) Um corredor depois de ter decorrido os 3/7 de uma estrada faz mais cinco quilômetros e assim corre 2/3 do percurso que deve fazer. Quanto percorreu o corredor e qual o total do percurso, em quilômetros? P43) Efetuar as adições: 1º) 12,1 + 0,0039 + 1,98 2º) 432,391 + 0,01 + 8 + 22,39 P44) Efetuar as subtrações: 1º) 6,03 - 2,9456 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 195. 2º) 1 - 0,34781 P45) Efetuar as multiplicações 1º) 4,31 x 0,012 2º) 1,2 x 0,021 x 4 P46) Calcular os seguintes quocientes aproximados por falta. 1º) 56 por 17 a menos de 0,01 2º) 3,9 por 2,5 a menos de 0,1 3º) 5 por 7 a menos de 0,001 P47) Em uma prova de 40 questões, Luciana acertou 34. Nestas condições: Escreva a representação decimal do número de acertos; Transformar numa fração decimal; Escreva em % o número de acertos de Luciana. d) d) d) P48) Calcular o valor da seguinte expressão numérica lembrando a ordem das operações: 0,5 + ( 0,05 ¸ 0,005). P49) Quando o professor pediu a Toninho que escrevesse a fração decimal que 81 representa o número 0,081 na forma de fração decimal, Toninho escreveu 10 ; Ele acertou ou errou a resposta. P50) Dentre os números 2,3; 2,03; 2,030; 2,003 e 2,0300, quais tem o mesmo valor ? P51) É correto afirmar que dividir 804 por 4 e multiplicar o resultado por 3 dá o mesmo resultado que multiplicar 804 por 0,75? P52) Um número x é dado por x = 7,344 ¸ 2,4. Calcule o valor de 4 - x . P53) Uma indústria A, vende suco de laranja em embalagem de 1,5 litro que custa R$ 7,50. Uma indústria B vende o mesmo suco em embalagem de 0,8 litro que custa R$ 5,40. Qual das duas vende o suco mais barato? P54)Em certo dia, no final do expediente para o público, a fila única de clientes de um banco, tem um comprimento de 9 metros em média, e a distância entre duas pessoas na fila é 0,45m. Responder: a) Quantas pessoas estão na fila? b) Se cada pessoa, leva em média 4 minutos para ser atendida, em quanto tempo serão atendidas todas as pessoas que estão na fila? GABARITO - CONJUNTOS NUMÉRICOS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 196. P1) 1,2,3,4 P2) 2 P3) 2 P4) 45 P5) B P6) 7 P7) 10 P8) B P9) D P10) B P11) 16 P12) a) 4 b) 94 c) 12 d) 5 e) 357 f) 682 P13) A P14) B P15) C P16) 1941 P17) Duas voltas da menor ou três voltas da menor P18) Os ciclistas se encontraram depois de 180 segundos P19) Após 4 voltas P20) C P21) 9h; 11h; 13h; 15h; 17h P22) 11h e 20min; 11h e 40min; 18h P23) 24.339 P24) 72 e 48 P25) 12 metros PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 197. P26) R$63,00 ; R$84,00 ; R$126,00 P27) 90 metros P28) R$420.000,00 P29) R$300,00 P30) 155/4 P31) 2/7 P32) 24 P33) 9 h P34) Cada comeu ½ e não sobrou nada P35) 35 P36) 6,6,15 P37) R$35.000,00 P38) 3horas P39) 1º- R$60,00 , 2º- R$12,00 , 3º 4º e 5º R$16,00 P40) 45.000 P41) 105 P42) 14 quilômetros e 21 quilômetros P43) 1º) 14,0839; 2º) 462,791 P44) 1º) 3,0844; 2º) 0,65219; P45) 1º) 0,05172; 2º) 0,1008; P46) 1º) 3,29; 2º) 1,5; 3º) 0,714; 85 P47) a) 0,85 b) 100 c) 85% P48) 0,05 P49) Errou, a resposta é 81/1000 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 198. P50) 2,03; 2,030 e 2,0300 P51) Nos dois casos é correto afirmar, pois o resultado é 603 P52) 13,6256 P53) a indústria A P54) a) 20 pessoas b) 80 minutos. GABARITO - ESTATÍSTICA P1) Conjunto A - a) 8 b) 6 c) 2,4 d) 8 e) 2,8 aprox. Conjunto B - a) 8 b) 7 c) 2,4 d) 8 e) 2,8 aprox. P2) a) Conjunto A X = 9 DP » 1,51 Conjunto B X = 11 DP » 1,53 Conjunto C X = 7 DP » 0,75 b) O Conjunto B tem a maior dispersão porque tem o maior desvio padrão P3) Máquina 1, pois tem a melhor média e o menor desvio P4) Turma A. Desvio menor significa que, de modo geral, as notas estão mais próximas da média. P5) Uma distribuição possível é: Classe (m) fi f% [1,69; 1,76[ 3 18,75% [1,76; 1,83[ 5 31,25% [1,83; 1,92[ 5 31,25% [1,92; 1,93[ 3 18,75% P6)Gráfico de Barras Verticais PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 199. Freqüência 450 250 150 100 50 1 2 3 4 5 Numeração Gráfico de Linha Freqüência 450 250 150 100 50 1 2 3 4 5 Numeração Gráfico de Setores 5 1 5% 2 10% 15% 4 3 45% 25% P7) I-) D II-) A P8) a) 7 alunos b) 20 alunos c) 25% P9) a) 700 garrafas b) aproximadamente 57,14% P10) C P11) D PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 200. P12) 20,2 anos P13) 8 P14) a) 1 520 candidatos b) não, pois a nota média, nessa questão, é: x = 2,30 e portanto, x > 2. P15) a) Mo = 2 b) Md = 2 P16) 180 mulheres e 40 homens. P17) a) x = 6,6 b) Md = 7 c) Mo = 7 P18) a) Jogador A: x A =20, jogador B: x B = 20; b) jogador A: σ A = 1,2, jogador B: σB = 6,5 c) Você decide! Observe, porém, que, apesar de os jogadores possuírem a mesma média de pontos por jogo, o desvio-padrão do jogador A é menor do que o do jogador B. Isso quer dizer que, em muito mais jogos, o jogador A esteve mais próximo da média do que o jogador B, isto é, A foi mais regular do que B. REGRA DE TRÊS É uma técnica de cálculo por meio da qual são solucionados problemas sobre grandezas proporcionais. Estes problemas são de dois tipos: 1) Regra de Três Simples: quando se referem a duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais. 2) Regra de Três Composta: quando se referem a mais de duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais. GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS Consideremos a seguinte situação: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 201. Sobre uma mola são colocados corpos de massa diferentes. A seguir, medindo o comprimento da mola, que se modifica com a massa do corpo colocado sobre ela, pode-se organizar a seguinte tabela: Massa do corpo (em kg) Comprimento da mola (em cm) 10 50 20 100 30 150 Pela tabela pode-se notar que: v Se a massa do corpo duplica, o comprimento da mola também duplica. v Se a massa do corpo triplica, o comprimento da mola também triplica. Usando os números que expressam as grandezas, temos: 1-) Quando a massa do corpo passa de 10kg para 20kg, dizemos que a massa varia na 10 1 razão = . Enquanto isso, o comprimento da mola passa de 50cm para 100cm, ou seja, o 20 2 50 1 comprimento varia na razão de = . 100 2 2-) Quando a massa do corpo passa de 10kg para 30kg, dizemos que a massa varia na 10 1 razão = . Enquanto isso o comprimento da mola passa de 50cm para 150cm, ou seja, o 30 3 50 1 comprimento varia na razão de = 150 3 Note que a massa do corpo e o comprimento da mola variam sempre na mesma razão; dizemos, então, que a massa do corpo é uma grandeza DIRETAMENTE PROPORCIONAL ao comprimento da mola. "Quando duas grandezas variam sempre na mesma razão, dizemos que essas grandezas são diretamente proporcionais, ou seja, quando a razão entre os valores da primeira é igual a razão da segunda". Veja outros exemplos de grandezas diretamente proporcionais: v Quando vamos pintar uma parede, a quantidade de tinta que usamos é diretamente proporcional à área a ser pintada duplicando-se a área, gasta-se o dobro de tinta; triplicando-se a área, gasta-se o triplo de tinta. v Quando compramos laranjas na feira, o preço que pagamos é diretamente proporcional à quantidade de laranjas que compramos; duplicando-se a quantidade de laranjas, o preço também duplica; triplicando-se a quantidade de laranjas, o preço também triplica. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 202. GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS Consideremos a seguinte situação: A professora de Português da 6ª série tem 48 livros para distribuir entre seus melhores alunos. Vamos observar que: v Se ela escolher apenas os dois melhores alunos, cada um receberá 24 livros. v Se ela escolher os quatro melhores alunos, cada um receberá 12 livros. v Se ela escolher os seis melhores alunos, cada um receberá 8 livros. Vamos colocar esses dados no quadro seguinte: Número de alunos Número de livros escolhidos distribuído a cada aluna 2 24 4 12 6 8 Pela tabela podemos notar que: v Se o número de alunos duplica, o número de livros cai pela metade. v Se o número de alunos triplica, o número de livros cai para a terça parte. Usando os números que expressam as grandezas, temos: 1-) Quando o número de alunos passa de 2 para 4, dizemos que o número de 2 alunos varia na razão: 4 . Enquanto isso, o número de livros passa de 24 para 12, 24 variando na razão: 12 . Note que essas razões não são iguais, elas são inversas, ou seja: 2 1 24 2 = e = 4 2 12 1 Nessas condições, o número de alunos escolhidos e o número de livros distribuídos variam sempre na razão inversa; dizemos então que o número de alunos escolhidos é INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao número de livros distribuídos. "Quando duas grandezas variam sempre uma na razão inversa da outra, dizemos que essas grandezas são inversamente proporcionais, ou seja, quando a razão entre os valores da primeira é igual ao inverso da razão entre os valores da segunda". Veja outros exemplos de grandezas inversamente proporcionais: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 203. v Quando vamos fazer uma construção, o tempo que se gasta nessa construção é inversamente proporcional ao número de operários que se contrata; duplicando-se o número de operários o tempo cai pela metade. v Quando fazemos uma viagem, o tempo que se leva é inversamente proporcional à velocidade do veículo usado: dobrando-se a velocidade do veículo, o tempo gasto na viagem cai pela metade. REGRA DE TRÊS SIMPLES Consideremos as seguintes situações: 1º) Um carro faz 180km com 15 litros de álcool. Quantos litros de álcool este carro gastaria para percorrer 210km? O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool. Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha. Distância Litros de álcool 180 15 210 x Na coluna "litros de álcool" vamos colocar uma flecha apontada para o x. Distância Litros de álcool 180 15 210 x Observe que aumentando a distância, aumenta também o consumo de álcool. Então, as grandezas distância e litros de álcool, são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando, indicamos isso colocando uma flecha no mesmo sentido da anterior. Distância Litros de álcool 180 15 210 x 180 15 6 15 = ⇒ = ⇒ 6x = 105 ⇒ x = 17,5 l 210 x 7 x PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 204. Resposta: O carro gastaria 17,5 litros de álcool. 2º) Um avião voando à velocidade de 800km por hora vai de São Paulo a Belo Horizonte em 42 minutos. Se voar a 600km, por hora em quanto tempo fará a mesma viagem? As duas grandezas são: velocidade do avião e tempo de vôo. Observemos que, se a velocidade do avião aumenta, o tempo de vôo diminui, logo a velocidade e o tempo são grandezas inversamente proporcionais. Chamando de x o tempo necessário para voar de São Paulo à Belo Horizonte a 600km por hora, temos: Tempo de vôo Velocidade 42 800 X 600 42 600 42 3 = ⇒ = ⇒ 3x = 168 ⇒ x = 56 minutos x 800 x 4 Resposta: O avião vai de São Paulo a Belo Horizonte em 56 minutos, voando a 600km/h. REGRA DE TRÊS COMPOSTA A regra de três composta se refere a problemas que envolvem mais de duas grandezas. A grandeza cujo valor procuramos pode ser diretamente ou inversamente proporcional a todas as outras, ou até mesmo diretamente proporcional a umas e inversamente proporcional a outras. 1O) Em quatro dias oito máquinas produziram 160 peças. Em quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras produzirão 360 dessas peças? Resolução: Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma só coluna, e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha. Na coluna "dias" coloquemos uma flexa apontada para x. Máquinas Peças Dias 8 160 4 6 360 x PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 205. Comparemos cada grandeza com aquela onde está o x. As grandezas, peças e dias são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna "peças" uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna "dias". Máquinas Peças Dias 8 160 4 6 360 x As grandezas máquinas e dias são inversamente proporcionais (quanto maior o número de máquinas, menos dias para se efetuar o trabalho). No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna "máquinas" uma flecha no sentido contrario na coluna "dias" Máquinas Peças Dias 8 160 4 6 360 x 4 Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que contém o x, que é x , como o produto das outras razões, obtidas segundo orientação das flechas: 4 160 8 4 4 3 4 1 1 4 1 = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒ x 360 6 x 9 4 x 3 1 x 3 ⇒ x = 12 Resposta: 12 dias. 2º) Trabalhando durante 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão produzidas por 7 operários trabalhando durante 9 dias? Resolução: Inicialmente vamos organizar os dados no seguinte quadro, indicando o número de peças pedido pela letra x. Operários Dias Peças 5 6 400 7 9 x A B C v Fixando a grandeza A, vamos relacionar as grandezas B e C, se aumentarmos o número de dias, o número de peças também aumentará; logo, as grandezas B e C são diretamente proporcionais. v Fixando a grandeza B, vamos relacionar as grandezas A e C, se aumentarmos o número de operários, o número de peças também aumentará, logo, as grandezas A e C são diretamente proporcionais. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 206. Então, a grandeza C é diretamente proporcional às grandezas A e B; logo seus valores são diretamente proporcionais aos produtos dos valores das grandezas A e B, ou seja: 400 5 6 400 5 2 400 10 = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒ x 7 9 x 7 3 x 21 40 1 ⇒ = ⇒ x = 40 . 21 ⇒ x = 840 x 21 Resposta: Produzirão 840 peças. EXERCÍCIOS P1) Um automóvel gasta 10 litros de gasolina para percorrer 65km. Quantos litros gastará num percurso de 910km? P2) Qual o tempo gasto por 12 homens para executar um trabalho que 8 homens nas mesmas condições executam em 9 dias? P3) Um fonte dá 38 litros de água em 5 minutos; quantos litros dará em uma hora e meia? P4) Para tecer 19m de um tecido com 50cm de largura são gastos 38kg de lã. Quantos metros serão tecidos com 93kg da mesma lã, sendo a largura de 60cm? P5) Numa transmissão de correia, a polia maior tem 30cm de diâmetro e a menor 18cm. Qual o número de rotações por minuto da menor polia, se a maior dá 45 no mesmo tempo? P6) Com 9 há de gasto podem ser mantidas 20 cabeças de gado. Quantos há serão necessários para manter 360 cabeças? P7) Uma máquina, que funciona 4 horas por dia durante 6 dias produz 2000 unidades. Quantas horas deverá funcionar por dia para produzir 20.000 unidades em 30 dias? P8) Um automóvel, com a velocidade de 80km por hora, percorreu certa distância em 6 horas. Que tempo gastará para percorrer a mesma distância se reduzir a velocidade para 50km por hora? P9) Um automóvel percorreu certa distância em 4h, com a velocidade de 60km por hora. Qual o tempo que gastará para percorrer a mesma distância com a velocidade de 90km por hora? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 207. P10) Se três homens podem arar um campo de 8 há em 5 dias, trabalhando 8 horas diárias, em quantos dias 8 homens poderão arar 192 há trabalhando 12 horas diárias? P11) Com 16 máquinas de costura aprontaram-se 720 uniformes em 8 dias de trabalho. Quantas máquinas serão necessárias para confeccionarem 2160 uniformes em 24 dias? P12) Se 54 operários trabalhando 5 horas por dia levaram 45 dias para construir uma praça de forma retangular de 225m de comprimento por 150m de largura, quantos operários serão necessários para construir em 18 dias, trabalhando 12 horas por dia, outra praça retangular de 195m de comprimento por 120m de largura? P13) Para construir um canal de 104m de comprimento por 5m de profundidade e 7m de largura, 100 operários, trabalhando 7 horas por dia, levaram 2 meses e meio. Aumentando de 40 o número de operários e fazendo-os trabalhar 10 horas por dia, pergunta-se: em quanto tempo os operários construíram um segundo canal, com o mesmo comprimento do primeiro, porém de profundidade e largura duplas da do primeiro? P14) Se com 1000 litros de água se rega um campo de 450 há durante 20 dias, qual é a quantidade de água necessária para se regar outro campo de 200 há durante 30 dias? P15) Para o piso de uma sala empregam-se 750 tacos de madeira de 5cm de comprimento por 3cm de largura. Quantos tacos de 40cm de comprimento por 7,5cm de largura são necessários para um piso cuja superfície é dupla da anterior? P16) Se 10 operários, trabalhando 8 horas diárias, levantam em 5 1/2 dias uma parede de 22m de comprimento por 0,45 de espessura em quanto tempo 16 operários, trabalhando também 8 horas por dia, levantam outra parede de 18m de comprimento, 0,30 de espessura e de altura duas vezes maior que a primeira? P17) Um bloco de mármore de 3m de comprimento, 1,50m de largura e 0,60 de altura pesa 4350kg. Quanto pesará um bloco do mesmo mármore cujas dimensões são: comprimento 2,20 largura 0,75m e altura 1,20? P18) Um navio tem viveres para 20 dias de viagem. Porém um imprevisto deixou-o ancorado em alto mar durante 10 dias, onde o comandante do navio foi avisado da previsão do atraso. Em quanto se deve reduzir a ração diária da tripulação, para que não faltasse comida até o fim da viagem? P19) Uma pessoa calculou que o dinheiro que dispunha seria suficiente para passar 20 dias na Europa. Ao chegar, resolveu prolongar sua viagem por mais 4 dias. A quanto teve de reduzir o sue gasto diário médio? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 208. P20) Alguns operários devem terminar certo serviço em 36 dias, trabalhando 8 horas por dia. O encarregado, após 20 dias, verifica que só 0,4 da obra estava pronta. Para entregar o serviço na data fixada; quantas horas por dia devem os operários trabalhar nos dias restantes? GABARITO - REGRA DE TRÊS P1) 140 litros P2) 6 dias P3) 684 litros P4) 38,75 metros P5) 75 rotações P6) 162 há P7) 8 horas por dia P8) 9 horas e 36min P9) 2 h e 45min P10) 30 dias P11) 12 máquinas P12) 39 operários P13) 5 meses P14) 666,666 litros P15) 75 tacos P16) 3,15 dias P17) 3190 kg 1 P18) 3 1 P19) 6 P20) 15 horas PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 209. PORCENTAGEM (%) "Porcentagem é uma fração decimal, cujo denominador é cem, a expressão x %, é chamada de x taxa percentual e representa a razão ". 100 Exemplos: OPERAÇÕES COM PORCENTAGEM Podemos, por exemplo, operar números na forma de porcentagem, observe: Exemplo: Efetue: 64 8 4 v 64% = = = = 0,8 = 80% 100 10 5 2 2  10   1  1 (10%) =   =  = 2 v = 1% 100  10  100 5 15 1 3 3 v 5% × 15% = × = × = = 0,75% 100 100 20 20 400 TRANSFORMAÇÕES Muitas vezes teremos que transformar números decimais, ou frações, para a forma de porcentagem, ou mesmo teremos que fazer o contrário, transformar porcentagens em números decimais ou frações. DECIMAIS → PORCENTAGEM PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 210. "Para converter números decimais em porcentagem, basta multiplicar o número por 100". Exemplos: Vamos converter os números abaixo para a forma de porcentagem: v 0,57 ×100 = 57% v 0,007 ×100 = 0,7% v 1,405 ×100 = 140,5% FRAÇÕES → PORCENTAGEM "Para converter frações para porcentagens, em geral, vamos transformar as frações em números decimais, em seguida multiplicá-los por 100". Exemplos: 7 v =0,466...=46,666% aproximadamente 46,7% 15 3 v = 0,75 = 75% 4 CÁLCULOS EM PORCENTAGEM Existem problemas onde precisamos encontrar a porcentagem de um valor específico, ou mesmo a porcentagem de um determinado número de elementos em um conjunto, ou população: Exemplo1: Em uma empresa trabalham 60 pessoas, sendo 15 mulheres. Vamos determinar qual a porcentagem de homens, existente nesta empresa. Observe que de 60 pessoas, 15 são mulheres e 45 são homens, logo, em 45 sabemos que 60 dos funcionários da empresa são homens. 3 Simplificando a fração encontrada obtemos 4 , então teremos 75% dos funcionários como sendo homens e o restante (25%) sendo mulheres. Exemplo2: Vamos determinar quanto é 23% de R$ 500,00. Paratanto, vamos calcular de duas formas distintas, a primeira utilizando uma regra de três, e a outra, utilizando a relação "fração → todo", utilizada na resolução de problemas que envolvem frações. 1O.Modo: "Regra de Três" % R$ 23 x PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 211. 100 500 Como as grandezas são diretamente proporcionais a equação fica assim: 23 x v = ⇒ 100x = 23 . 500 ⇒ x = 23 . 5 ⇒ x = 115 100 500 Logo, 23% de R$ 500,00 é igual a R$ 115,00. 2O.Modo: "Fração → Todo" 23 v 23% de 500 = . 500 = 23 . 5 = 115 100 Logo, 23% de R$ 500,00 é igual a R$ 115,00. Exercícios Resolvidos R1) Ao receber uma dívida de R$ 1.500,00, uma pessoa favorece o devedor com um abatimento de 7% sobre o total. Quanto recebeu? Resolução: Uma pessoa deve receber R$ 1.500,00, e no entanto, essa pessoa, concede um abatimento de 7% sobre esse valor, portanto, ela recebeu 93% do valor total (R$ 1.500,00). 93 v 93% de 1.500 = × 1.500 = 93 . 15 = 1.395 100 Logo a pessoa recebeu R$ 1.395,00. R2) Uma pessoa ao comprar uma geladeira, conseguiu um abatimento de 5% sobre o valor de venda estipulado, e assim foi beneficiado com um desconto de R$ 36,00. Qual era o preço da geladeira? Resolução: 1O.Modo: "Regra de Três" % R$ 5 36 100 x Como as grandezas são diretamente proporcionais a equação fica assim: 5 36 v = ⇒ 5x = 36 . 100 ⇒ x = 36 . 20 = 720 100 x Portanto, o preço da geladeira era de R$ 720,00. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 212. 2O.Modo: "Fração → Todo" Sabemos, do enunciado, que 5% de um valor qualquer (aquele que temos que descobrir) é igual a R$ 36,00, logo: 5 v 5% de x = 36 ⇒ . x = 36 ⇒ 5x = 36 . 100 ⇒ x = 720 100 Portanto, o preço da geladeira era de R$ 720,00. R3) Uma coleção de livros foi vendida por R$ 150,00. Com um lucro de R$ 12,00. Qual foi a porcentagem do lucro? Resolução: "Fração → Todo": x x% de 150 = 12 ⇒ . 150 = 12 ⇒ x = 8% 100 "Regra de Três" % R$ X 12 100 150 x 12 = ⇒ 150x = 1200 ⇒ x = 8% 100 150 AUMENTOS E DESCONTOS Uma determinada loja de roupas dá as seguintes opções de compra de uma calça jeans, cujo preço é de R$ 40,00: v 1a.Opção de Pagamento ⇒ pagamento à vista com um desconto de 5%. v 2a.Opção de Pagamento Þ pagamento a prazo com um aumento de 5%. Qual será o novo preço da calça, nos dois casos considerados? Uma forma de encontrarmos estes dois valores é determinando quanto é 5% de R$ 40,00. Na opção de pagamento à vista, subtrairíamos do valor da calça, e na segunda opção, somaríamos os 5% no valor da calça, obtendo assim, nos dois casos, os seus respectivos valores. Entretanto, em geral, utilizaremos um Fator de Multiplicação, para o caso de haver um desconto ou um aumento. DESCONTOS "Um desconto de x % em cima de um valor V é dado por: (0,a) × V, onde a = (100 - x)". PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 213. Exemplos (Tabela): Descontos (%) Fator de Multiplicação 25 0,75 30 0,70 70 0,30 5 0,95 Observe que: v 75 = (100 − 25) v 70 = (100 − 30) v 30 = (100 − 70) v 95 = (100 − 5) Voltando ao nosso exemplo inicial, o preço pago pela calça, no pagamento à vista será: v 0,95 × 40 = R$ 38,00 AUMENTOS "Um aumento de x % em cima de um valor V é dado por: (1,x) × V". Exemplos (Tabela): Aumentos (%) Fator de Multiplicação 25 1,25 30 1,30 70 1,70 5 1,05 Voltando ao nosso exemplo inicial, o preço pago pela calça, no pagamento a prazo será: v 1,05 × 40 = R$ 42,00 Exercícios Resolvidos 1) Uma adega vende certa quantidade de garrafas de vinho a R$ 580,00, obtendo um lucro de 25% sobre o preço da compra. Determinar o preço da compra e o lucro obtido. Resolução: Como se trata de um lucro, nos deparamos com um problema de aumento. Pelo enunciado R$ 580,00 é o preço de venda e o lucro de 25 % (ou o aumento) é dado PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 214. em cima de um valor de compra desconhecido, vamos escrever uma equação que nos relacione esses valores em linguagem matemática: Preço de Compra: C Logo: v 1,25 × C = 580 ⇒ C = 464 Portanto o preço de compra é R$ 464,00 e o lucro obtido é igual a 580 - 464 = R$ 116,00. 2) Um número diminuído de seus 18% vale 656. Qual o número? Resolução: Houve uma diminuição, portanto é o mesmo que dizer que houve um desconto, e este foi de 18%, logo o fator de multiplicação é 0,82. Escrevendo a equação matemática vem: Número: x v 0,82 .x = 656 ⇒ x = 800 Portanto o número é 800. EXERCÍCIOS - PORCENTAGEM P1) Qual o número cujos 18% valem 108? P2) Qual o número cujos 43% valem 374,1? P3) Uma pessoa compra um terreno por R$ 17,500,00 e vende-o com um lucro de R$ 3.500,00. Qual a porcentagem do lucro? P4) Qual o número que aumentado de seus 20% da a soma de 432? P5) Escrever a razão 3/8 na forma de porcentagem. P6) Um desconto de R$ 7.000,00 sobre um preço de R$ 25.000,00, representa quantos por cento de desconto? P7) Um lucro de R$ 12.000,00 sobre um preço de R$ 150.000,00, representa quantos por cento desse preço? P8) Exprimir 51% na forma decimal. P9) Em um jogo de basquete, um jogador cobrou 20 lances livres, dos quais acertou 65%. Quantos lances livres acertou? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 215. P10) Durante o ano de 1992, uma equipe de basquete disputou 75 jogos, dos quais venceu 63. Qual a porcentagem correspondente aos jogos vencidos? P11) Comprei 60 figurinhas e aproveitei apenas 45 em meu álbum. As restantes eram repetidas. Qual foi a porcentagem de figurinhas repetidas? P12) Em um colégio, 1400 alunos estudam no período da manhã. Esse número representa 56% do número de alunos que estudam no colégio. Quantos alunos estudam ao todo nesse colégio? P13) Na compra de um objeto, obtive um desconto de 15%. Paguei, então, R$ 7.650,00 pelo objeto. Nessas condições qual era o preço original desse objeto? P14) Um representante comercial recebe de comissão 4% pelas vendas que realiza. Em um mês recebeu de comissão R$ 580,00. Quanto vendeu nesse mês? P15) Em uma fábrica 28% dos operários são mulheres, e os homens são 216. Quantos são no total os operários dessa fábrica? P16) Um comerciante compra 310 toneladas de minério à R$ 450,00 a tonelada. Vende 1/5 com lucro de 25%; 2/5 com lucro de 15% e o resto com um lucro de 10%. Quanto recebe ao todo e qual é o seu lucro? P17) Um agente de motores adquire os mesmos por R$ 18.000,00 e paga uma taxa alfandegária de 15%. Devendo dar ao vendedor uma comissão de 10%. Por quanto deve vender para pagar 30% sobre o mesmo preço? P18) Uma pessoa compra uma propriedade por R$ 300.000,00. Paga de taxas, comissões e escritura R$ 72.000,00. Por quanto deve revendê-la para obter um lucro de 12%? P19) Um número diminuído de seus 27% vale 365. Qual é o número? P20) Uma pessoa ganha em uma transação 3/5 da quantia empregada. De quantos por cento foi o lucro? P21) A porcentagem de 36% sobre um valor, que fração é desse mesmo valor? P22) Uma betoneira depois de trabalhar na construção de um edifício, sofre uma depreciação de 27% sobre seu valor e, é então avaliada em R$ 36.500,00. Qual o valor primitivo? P23) Com uma lata de tinta é possível pintar 50m2 de parede. Para pintar uma parede de 72m 2 gastam-se uma lata e mais uma parte de uma Segunda. Qual a porcentagem que corresponde a parte que se gasta da segunda lata? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 216. P24) Sabendo-se que uma substância chamada óxido de magnésio contém 24g de magnésio. Sendo assim, qual a porcentagem de magnésio existente em 40g de óxido de magnésio? P25) A área de um terreno A é 930m 2, enquanto a área do terreno B é 1500 m 2. Nessas condições a área do terreno A representa quantos por cento da área do terreno B? GABARITO - PORCENTAGEM P1) 600 P2) 870 P3) 20% P) 360 P5) 37,5 P6) 28% P7) 8% P8) 0,51 P9) 13 P10) 84% P11) 25% P12) 2.500 P13) 9.000 P14) 14.500 P15) 300 P16) Recebe R$ 160.580,00 e lucra R$ 21.080,00 P17) R$ 29.250,00 P18) R$ 416.640,00 P19) 500 P20) 60% PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 217. 9 P21) 25 P22) R$ 50.000,00 P23) 44% P24) 60% P25) 62% JUROS "Juro é a remuneração do capital empregado. É a compensação em dinheiro que se recebe quando se emprega uma determinada quantia por um determinado tempo". Quando aplicamos um capital durante um certo período de tempo, esperamos obter um rendimento. Após esse período, o capital se transformará em um valor capitalizado, chamado montante. "Montante é o capital aplicado acrescido do rendimento obtido durante o período da aplicação. É também chamado valor futuro, valor de resgate ou valor capitalizado". Sejam: v C = Capital aplicado ou principal v t = Tempo de aplicação v i = Taxa porcentual v J = Juro produzido ou rendimento v M = Montante Observação: O tempo de aplicação deve estar coerente com a taxa, isto é, se um estiver expresso em anos o outro deve estar também, e assim sucessivamente. JUROS SIMPLES "No juro simples a taxa será incidente apenas no valor inicial". Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 218. Empregando R$ 5.000,00 a uma taxa de 10% a.m. a juros simples, qual será o valor resgatado após 3 meses? Repare que: v C = 5.000 v t = 3 meses v i = 10% v J =? v M=? O que se pede no problema é o montante (M), vamos então, estabelecer uma seqüência de rendimentos durante os meses, sabendo que se a aplicação está relacionada com o juros simples devemos empregar a taxa apenas ao valor inicial (Capital = 5.000): 10% de 5000 = 500 Logo, a seqüência: (5000; 5000 + 500, 5500 + 500, 6000 + 500, ...) (5000; 5500; 6000; 6500; ...) Pela seqüência podemos concluir que após os três meses de aplicação termos um montante de R$ 6.500,00, tendo rendido R$ 1.500,00 de juros. Imagine agora se fôssemos calcular o montante obtido após 30 meses. Seria inviável utilizar uma seqüência para a obtenção do montante, portanto utilizaremos para cálculo do Juros Simples, a seguinte fórmula. Nota: Para a obtenção do montante basta somar o juros obtido com o capital empregado. C⋅ ⋅ i t J= 100 e M = J + C Vamos calcular novamente o montante de uma aplicação de R$ 5.000,00 a uma taxa de 10% a.m. durante 3 meses: 5000 ⋅ ⋅3 150000 10 v J = = = 1500 100 100 v M = 1500 + 5000 = 6500 Observações: v Para o nosso estudo, designaremos m (minúsculo) e d (minúsculo) para referirmo-nos ao tempo em meses e a dias, respectivamente. v Vamos considerar o ano com 360 dias (ano comercial). PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 219. Exercício Resolvido R1) Seja um capital de R$ 800.000,00, investido durante 4 meses e a taxa de juros simples de 120% a.a.. Calcule: a) O juro obtido. b) O montante. Resolução: a) Dados: v C = 800.000 v t = 4 meses v i = 120 % a.a. Observe que a taxa está em anos e o tempo em meses, portanto devemos converter um deles, é mais conveniente, em geral, transformar o tempo de acordo com a taxa e paratanto podemos utilizar uma regra de três: Ano Meses 1 12 x 4 Como são grandezas diretamente proporcionais, o cálculo será imediato. Repare que não haveria necessidade da regra de três, uma vez que quatro meses 4 1 é uma parte do ano e essa parte nada mais é que 12 que é o mesmo que 3 . Logo: 1 v t= 3 Substituindo na fórmula: C ⋅ ⋅ 800000 ⋅ ⋅ 3 i t 120 1 J= = = 320.000 100 100 M = J + C = 320.000 + 800.000 = 1.120.000 JUROS COMPOSTOS "No Juro Composto, os juros gerados são calculados em cima do valor inicial de cada período, sendo incorporado ao montante de cada período". Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 220. Empregando R$ 5.000,00 a uma taxa de 10% a.m. a juros compostos, qual será o valor resgatado após 3 meses? Repare que: v C = 5.000 v t = 3 meses v i = 10% v J=? v M=? Analogamente aos juros simples vamos estabelecer uma seqüência de rendimentos durante os meses, como o juros será calculado em cima do valor inicial de cada período, vamos utilizar um fator de multiplicação para o rendimento de 10% ⇒ 1,10 A seqüência: (5000; 1,10 . 5000, 1,10 . 5500, 1,10 . 6050, ...) (5000; 5500; 6050; 6655; ...) Pela seqüência podemos concluir que após os três meses de aplicação termos um montante de R$ 6.655,00, tendo rendido R$ 1.655,00 de juros. Em geral, utilizaremos a fórmula: Mt = C .(1 + i)t Vamos calcular novamente o montante de uma aplicação de R$ 5.000,00 a uma taxa de 10% a.m. durante 3 meses: M 3 = 5000 . (1 + 0,10)3 = 5000 . (1,10)3 = 6.655 EXERCÍCIOS - JUROS P1) Qual o juro produzido por R$ 14.000,00 em três anos, a 5% ao ano? P2) Calcular o juro de R$ 2.700,00 a 8% ao ano, em 3 anos e 4 meses. P3) Calcular o juro produzido por R$ 900,00 em 1 ano, 5 meses e 20 dias a 0,8% ao mês. P4) Calcular o juro de R$ 264,00 em 9 meses a 7% ao ano. P5) Qual o capital que produz R$ 400,00 de juro ao ano em 1 ano e 8 meses á uma taxa de 1% ao mês? P6) A que taxa ao ano deve ser empregado o capital de R$ 16.000,00 para produzir R$ 2.520,00 em 2 anos e 3 meses? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 221. P7) O capital de R$ 6.000,00 empregado à 9% ao ano, produziu R$ 810,00 de juro. Durante quanto tempo esteve empregado? P8) Uma pessoa adquire um automóvel por R$ 18.000,00. O vendedor oferece um abatimento de 5% pelo pagamento à vista. A pessoa, no entan- to, prefere pagar em duas prestações iguais. A primeira 6 meses depois da compra e a outra um ano depois submetendo-se ao pagamento de 7% de juro ao ano. Quanto gastou a mais, adotando o pagamento em prestações? P9) Certo capital colocado a juro durante 3 anos e 4 meses a 8% ao ano, produziu R$ 720,00 de juro. Qual o capital? P10) O capital de R$ 900,00 empregado a 0,8% de juro ao mês, produziu R$ 127,00 de juro. Durante quanto tempo esteve empregado? P11) Um aparelho eletrônico custa R$ 620,00 à vista. Em 5 prestações mensais o preço passa a ser de R$ 868,00. Sabendo-se que a diferença entre os preços é devida ao juros, qual a taxa de juros cobrada ao mês por essa loja? P12) Quem aplicou R$ 20.000,00 por 2 meses a uma taxa de 10% ao mês vai receber a mesma quantia que quem aplicou R$ 25.000,00 a uma taxa de 8% ao mês pelo mesmo período de tempo. Esta afirmação é VERDADEIRA ou FALSA? P13) Qual o tempo necessário para que um capital, colocado a 5% ao ano, dobre de valor? P14) Qual o capital que colocado a 6% ao ano, produz um montante de R$ 100.000,00 no fim de 15 anos? P15) Qual o montante de R$ 100.000,00 no fim de 10 anos à taxa de 5,5%? P16) Qual a taxa que esteve empregado o capital de R$ 24.750,00, se ao fim de 60 dias produziu o montante de R$ 24.997,50? P17) Uma pessoa deposita suas economias no valor de R$ 13.000,00 num banco que paga 5% ao ano. Qual o capital acumulado em 5 anos? P18) Uma pessoa emprega seu capital a 8% e, no fim de 3 anos e 8 meses recebe capital e juros reunidos no valor de R$ 15.520,00. Qual o capital empregado? P19) No fim de quanto tempo um capital qualquer aplicado a 5% triplica de valor? P20) Uma pessoa coloca um capital a 4%. No fim de 3 anos retira o capital e juros e coloca o montante a 5%. Ao cabo de 2 anos o novo montante é de R$ 6.160,00. Qual o capital? GABARITO - JUROS PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 222. P1) R$ 2.100,00 P2) R$ 720,00 P3) R$ 127,20 P4) R$ 13,86 P5) R$ 2.000,00 P6) 7% ao ano P7) 1 ano e 6 meses P8) R$ 1.845,00 P9) R$ 2.700,00 P10) 1 ano, 5 meses e 20 dias P11) 8% P12) sim P13) 20 anos P14) R$ 52.631,58 P15) R$ 155.000,00 P16) 1,67% a.d. P17) R$ 16.250,00 P18) 12.000 P19) 40 unidades de tempo P20) R$ 5.000,00 O QUE É CAPITALIZAÇÃO Do ponto de vista das finanças, CAPITALIZAÇÃO é o processo de aplicação de uma importância a uma determinada taxa de juros e de seu crescimento por força da incorporação desses mesmos juros à quantia inicialmente aplicada. No sentido particular do termo, CAPITALIZAÇÃO é uma PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 223. combinação de economia programada e sorteio, sendo que o conceito financeiro acima exposto aplica-se apenas ao componente "economia programada", cabendo ao componente lotérico o papel de poder antecipar, a qualquer tempo, o recebimento da quantia que se pretende economizar ou de um múltiplo dela de conformidade com o plano. Para a venda de um título de Capitalização é necessário uma série de formalidades que visam a garantia do consumidor. A Sociedade de Capitalização deve submeter o seu plano ao órgão fiscalizador do Sistema Nacional de Capitalização - SUSEP. Plano de Capitalização - é o conjunto de elementos que dão forma ao título, são as Condições que caracterizam um produto e os diferenciam entre si. Os planos são representados pelas Condições Gerais, Nota Técnica Atuarial e Material de Comercialização. A comercialização de um título de Capitalização envolve termos próprios, a saber: O QUE É TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO? É um papel do mercado mobiliário, nominativo, que pode ser adquirido à prazo ou à vista. O QUE SIGNIFICA "JUROS"? É uma remuneração do capital aplicado a uma determinada taxa, denominada taxa de juros. No final de cada período de Capitalização que é previamente estipulado, os juros produzidos são adicionados ao capital, passando a fazer parte do mesmo para efeito de cálculo dos próximos juros. Assim, estamos diante de uma aplicação de juros compostos. CONDIÇÕES GERAIS É o documento onde contém todos os direitos e deveres da Sociedade de Capitalização e do comprador do título. É, portanto, de fundamental importância conhecer o texto das Condições Gerais de um título, tanto para vendê-lo como para comprá-lo. Atente-se ainda para o fato de que não existe padrão de Condições Gerais, assim sendo, os direitos conferidos pela aquisição de um título de Capitalização ou os deveres decorrentes da sua venda variam substancialmente de empresa para empresa e até de plano para plano em uma mesma empresa. NOTA TÉCNICA É o documento que contém as demonstrações de cálculos dos parâmetros técnicos de um título de Capitalização. Esse documento consiste de enunciados e fórmulas matemáticas e deve ser assinado por atuário registrado no órgão de classe e credenciado junto à SUSEP. MATERIAL DE COMERCIALIZAÇÃO É o material usado para a divulgação e venda do título. Deve ser bem claro, atendendo ao Código de Defesa do Consumidor. É fundamental o conhecimento do produto para que todos possam prestar quaisquer esclarecimentos aos clientes. COMO SE ADQUIRE UM TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO? O título pode ser adquirido, mediante preenchimento de uma Proposta para Compra de Título de Capitalização. O QUE É PROPOSTA? Proposta é um formulário contendo os dados do subscritor, bem como sua autorização para débito em sua conta das mensalidades do título. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 224. SOBRE A NATUREZA E TRANSFERIBILIDADE DO TÍTULO NATUREZA DO TÍTULO O título é livremente negociável, podendo ser vendido, trocado ou doado, desde que seja formalizada junto a Sociedade de Capitalização a transferência conjunta do cedente e cessionário. Assim, o cessionário sucede o cedente em todos os seus direitos e obrigações. CEDENTE - Pessoa física ou Jurídica que cede o Título de Capitalização. CESSIONÁRIO - Pessoa física ou Jurídica a quem está sendo cedido o título e que se tornará o novo subscritor. ATRIBUTOS BÁSICOS DO TÍTULO O título de Capitalização possui os seguintes atributos básicos: prazos, sorteios, mensalidades e atualizações monetárias. QUE SIGNIFICA PRAZO? É o prazo para pagamento das mensalidades do título cujos valores são capitalizados no mesmo período, ou não, dependendo do plano. QUE SIGNIFICA VIGÊNCIA? O título é considerado em vigor no primeiro dia útil seguinte ao do pagamento da primeira mensalidade. O título permanecerá nessa condição enquanto não houver atraso no pagamento das mensalidades subsequentes. QUE SIGNIFICA TÍTULO SUSPENSO? Vencido o prazo para pagamento e não quitado o débito, ficará suspenso automaticamente o direito de o título concorrer a sorteios, até que venha a ficar novamente em dia, pelo pagamento das mensalidades vencidas. QUE É PRAZO DE CARÊNCIA? É o período de tempo em que o subscritor do título terá que esperar para receber o valor de resgate correspondente ao saldo de Capitalização garantido. Decomposição das Mensalidades de um Título de Capitalização A mensalidade é composta pelo menos de três elementos a saber: Reserva Matemática - É a parcela deduzida de cada mensalidade para constituir as quantias economizadas pelo subscritor. É somente sobre a reserva matemática que se aplicam correção monetária e juros e não sobre o total das mensalidades. A reserva matemática nada mais é que o valor de resgate ao final do plano. Despesas Operacionais - É a parcela deduzida de cada mensalidade para cobrir despesas operacionais e administrativas da Companhia tais como: salários, honorários, aluguéis, publicidade, material, correios, etc. Custo de Sorteios - É a parcela deduzida de cada mensalidade para garantir o pagamento dos prêmios aos subscritores contemplados. FORMA DE PAGAMENTO O título de Capitalização pode ser adquirido à prazo ou à vista. PRAZO DE PAGAMENTO / TAMANHO DA SÉRIE O prazo de pagamento e o tamanho da série são definidos em função do plano a ser elaborado pela Companhia de Capitalização. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 225. DESCONTO BANCÁRIO Chamamos de desconto comercial, bancário ou por fora o equivalente ao juro simples produzido pelo valor nominal do título no período de tempo correspondente e à taxa fixada. Sejam d o valor de desconto comercial, N o valor nominal do título, A o valor atual comercial, n o tempo que falta para o vencimento e i a taxa de desconto, então: O valor atual bancário é dado por: EXERCÍCIOS 1. Um título de R$ 60.000,00 vai ser descontado à taxa de 2,1% ao mês. Faltando 45 dias para o vencimento do título, determine: a . o valor do desconto comercial b . o valor atual comercial Solução N = 60.000,00 i = 2,1% a.m. n = 45 dias a. d = N i n = 60.000 x 0,021 x 1,5 = R$ 1.890,00 b. A = N - d = 60.000 - 1.890 = R$ 58.110,00 2. Uma duplicata de R$ 6.900,00 foi resgatada antes de seu vencimento por R$ 6.072,00. Calcule o tempo de antecipação, sabendo que a taxa de desconto comercial foi de 4% ao mês. Solução N = 6.900,00 A = 6.072,00 i = 4% a.m. d = N - A = N i n . (6.900 - 6.072) = 6.900 x 0,04 x n n = 828 69000 x 0.04 =3 Resp: 3 meses DESCONTO COMPOSTO O desconto simples, racional ou comercial são aplicados somente aos títulos de curto prazo, geralmente inferiores a 1 ano. Quando os vencimentos têm prazos longos, não é conveniente transacionar com esses tipos de descontos, porque podem conduzir a resultados que ferem o bom senso. Observe o EXEMPLO Calcular o desconto comercial de um título de R$ 100.0000,00 com resgate para 5 anos, à taxa de 36% ao ano. RESOLUÇÃO Fórmula: d = N i n N = R$ 100.000,00 i = 36% a.a. = 0,36 a.a. n= 5 anos d = 100.000 . 0,36 . 5 = 180.000 Como vemos, o valor do desconto é superior ao valor nominal do título, o que é um absurdo!!! É por esse motivo que, em casos como o apresentado, adotamos o regime de regime de juros compostos, que jamais darão resultados desse tipo. Como no desconto simples, temos duas formas de desconto composto, o desconto comercial, bancário composto ou por fora e o desconto racional ou por dentro. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 226. DESCONTO COMERCIAL, BANCÁRIO COMPOSTO OU POR FORA Como o desconto comercial simples, o desconto comercial composto é calculado sobre o valor nominal do título. O valor atual é obtido por meio de uma sucessão de descontos sobre o valor nominal, isto é, sobre o valor expresso no título. Assim, Instante n: valor do título é N Instante n - 1 (ou 1 período anterior: valor do título era N - iN = N (1 - i) Instante n - 2: valor do título era (N - iN) - i (N - iN) = (N - iN) [1 - i] = = N(1 - i)[1 - i] = N (1 - i)2 e, assim sucessivamente, n períodos antes do vencimento o valor do título era: A = N (1 - i) n O desconto comercial é a diferença entre o valor nominal do título e o seu valor atual. Assim, d = N - A = N - N(1 - i)n = N [ 1 - (1 - i)n] EXERCÍCIO RESOLVIDO 1. Calcular o valor atual de um título de R$ 20.000,00 descontado um ano antes do vencimento à taxa de desconto bancário composto de 5% ao trimestre, capitalizável trimestralmente. SOLUÇÃO A = ? N = R$ 20.000,00 i = 5% a.t. = 0,05 a.t. n = 1 ano = 4 trimestres A = N (1 - i)n = 20.000 (1 - 0,05)4 = 20.000 . 0,814506 = 16.290,13 A = N (1 - i)n EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Calcular a taxa de desconto bancário composto de um título de R$ 20.000,00, descontado 4 meses antes do vencimento, recebendo líquido o valor de R$ 16.290,13. 2. Um título de R$ 20.000,00 foi descontado num banco, pelo desconto bancário composto, à taxa de 5% a.m., sendo creditada, na conta do cliente, a importância de R$ 16.290,13. Quanto tempo antes do vencimento foi descontado este título? Gabarito 01 - Resp: 5% 02 - Resp : 4 meses O que é Taxa de Juros? É o preço do dinheiro. Dinheiro é uma mercadoria com outra qualquer. Tomemos o exemplo de uma geladeira. O preço varia em função da lei da oferta e da procura. Quanto PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 227. maior a quantidade de geladeira no mercado, menos o consumidor pagará por ele. Com o dinheiro é a mesma coisa. Quanto mais dinheiro os bancos têm para oferecer aos seus clientes, menos eles cobram pelo empréstimo. E o preço que os bancos cobram é a taxa de juros. Os bancos precisam captar recursos no mercado para poder emprestar. Para atrair esse capital eles remuneram os clientes que depositam seu rico dinheirinho. E adivinhe com o se chama essa remuneração: taxa de juros. Portanto, por definição, o que o banco lucra é a diferença entre a taxa de juros paga ao depositante e a taxa cobrada de quem pega um empréstimo. É o chamado spread. TAXAS DESCONTO COMERCIAL SIMPLES Se uma pessoa deve uma quantia em dinheiro numa data futura, é normal que entregue ao credor um título de crédito, que é o comprovante dessa dívida. Todo título de crédito tem uma data de vencimento; porém, o devedor pode resgatá-lo antecipadamente, obtendo com isso um abatimento denominado desconto. O desconto é uma das mais comuns aplicações da regra de juro. Os títulos de crédito mais utilizados em operações financeiras são a nota promissória, a duplicata e a letra de câmbio. A nota promissória é um comprovante da aplicação de um capital com vencimento predeterminado. É um título muito usado entre pessoas físicas ou entre pessoa física e instituição financeira. A duplicata é um título emitido por uma pessoa jurídica contra seu cliente (pessoa física ou jurídica), para o qual ela vendeu mercadorias a prazo ou prestou serviços a serem pagos no futuro, segundo um contrato. A letra de câmbio, assim como a nota promissória, é um comprovante de uma aplicação de capital com vencimento predeterminado; porém, é um título ao portador, emitido exclusivamente por uma instituição financeira. Com relação aos títulos de crédito, pode ocorrer: •que o devedor efetue o pagamento antes do dia predeterminado. Neste caso, ele se beneficia com um abatimento correspondente ao juro que seria gerado por esse dinheiro durante o intervalo de tempo que falta para o vencimento; •que o credor necessite do seu dinheiro antes da data predeterminada. Neste caso, ele pode vender o título de crédito a um terceiro e é justo que este último obtenha um lucro, correspondente ao juro do capital que adianta, no intervalo de tempo que falta para o devedor liquidar o pagamento; assim, ele paga uma quantia menor que a fixada no título de crédito. Em ambos os casos há um benefício, definido pela diferença entre as duas quantidades. Esse benefício, obtido de comum acordo, recebe o nome de desconto. As operações anteriormente citadas são denominadas operações de desconto, e o ato de efetuá-las é chamado descontar um título. A fórmula é: d = N.i.n Exemplo: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 228. Qual o desconto de um título no valor de R$ 50.000,00, se ele for pago 2 meses antes do vencimento à uma taxa de 5,5 % a.m.? Aplicando a fórmula: d : o que você quer saber N : 50.000,00 i : 5,5% - 0,055 n :2 Logo : 50000 . 0,055 . 2 = > R$ 5.500,00 de desconto Valor Atual / Nominal O cálculo do valor atual está para o Desconto Simples como o Montante para o cálculo de Juros Simples , ou seja, é o valor final após calcular o desconto. Pegando o exemplo da seção anterior, o Valor Nominal do título era de $ 50.000,00 e o desconto incidente foi de $ 5.500,00 ( ou seja , A = N-d ). Logo, o Valor Atual é de $ 44.500,00. Fácil, não? A fórmula para o cálculo direto do Valor Atual é: A = N. (1-i.n) Exemplo: Após receber sua devolução do I.R., você resolve quitar de uma vez as suas parcelas restantes do seu consórcio, num valor total de $ 70.000,00 ( claro, como você é uma pessoa consciente você paga suas dívidas e não sai por ai torrando e fazendo novas dívidas). Faltam 5 parcelas mensais e o desconto será de um 1% a.m. . Quanto você terá de pagar em cash ? Aplicando a fómula: A = o que você quer descobrir N =70.000,00 i = 1% a.m. n = 5 meses Logo: A=70000. (1 - 0,01.5) resultando $ 66.500,00 , ou seja, uma diferença de $ 500,00. Taxas Equivalentes Em linguagem simples, são duas taxas ou mais taxas que, quando aplicadas, em determinado lapso de tempo em determinada quantia têm como resultado o mesmo valor. Complicado? Tá, então digamos assim: você tem uma aplicação que rende 1 % a.m. se você aplicar durante 6 meses . E você tem outra que rende 12 % a.a. se você aplicar durante um ano. Qual é mais vantajosa? É tudo a mesma coisa , ou seja, elas são equivalentes, ou não? Ou será que é melhor pagar antecipadamente uma dívida ou aplicar o dinheiro e pagá-la no vencimento previsto? EXEMPLO: Calcular o juro produzido pelo capital de R$ 20.000,00 - à taxa de 4% ao mês, durante 6 meses - à taxa de 12% ao trimestre, durante 2 trimestres RESOLUÇÃO No primeiro caso, temos J = 20.000,00 x 0,04 x 6 = 4.800,00 No segundo caso, temos J = 20.000,00 x 0,12 x 2 = 4.800,00 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 229. Como os juros são iguais, podemos dizer que 4% a . m. e 12% a . t., são taxas equivalentes Ah, mais uma coisinha que causa confusão entre os não-iniciados. Muitas vezes você vai ouvir sobre Taxas Nominais, Taxas Efetivas e Taxas Reais e quiçá, Proporcional e Aparente . Mas, afinal, do que se trata tudo isso? Vamos lá: Taxa Nominal - Versão financiês : É quando o período de formação e o período de incorporação de juros ao Capital não coincide com aquele a que a taxa está referenciada. - Versão português : É quando você diz, por exemplo, que uma aplicação é de 35% ao ano só que a capitalização é mensal ou que a aplicação financeira é de 0,85% ao mês só que a capitalização é diária, como os FIFs ou FAQs, de capitalização diária , dos bancos. Assim, por exemplo, 35% ao ano, com capitalização mensal; 16% ao ano, com capitalização semestral; 36% ao mês, com capitalização diária. Veja bem: A taxa nominal é muito utilizada no mercado, quando da formalização dos negócios. Não é, porém, utilizada diretamente nos cálculos, por não corresponder, de fato, ao ganho/custo financeiro do negócio. Qual é, então, a taxa efetivamente utilizada? É a taxa efetiva Taxa Efetiva - falando financiês : É quando o período de formação e o período de incorporação de juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referenciada. - falando português : É quando você diz, por exemplo, que uma aplicação é de 1 % ao mensal e capitalização é mensal, como a poupança. Como se obtém a TAXA EFETIVA? O seu valor pode ser determinado através da equivalência: o principal VP aplicado à taxa iaa durante um ano deve produzir mesmo montante que quando aplicado à taxa i durante m períodos: VP( 1 + iaa) = VP( 1 + i)m. Portanto, iaa = (1 + i)m - 1 = FAC (m,i) - 1 EXEMPLO Sejam R$ 100,00 aplicados a 2% ao mês, capitalizados mensalmente. Taxa nominal: iN = 12 x 2% = 24% ao ano. Taxa efetiva: i E = (1 + 0,02)12 - 1 = 1,268 - 1 = 0,268 = 26,8% ao ano O montante após um ano será 100(1 + 0,268) = 126,8 e não 100(1 + 0,24) = 124 como se poderia supor!!. A distinção entre taxa efetiva e taxa nominal é de suma importância. Em situações envolvendo empréstimos ou financiamentos, por exemplo, a taxa que figura nos contratos é geralmente a taxa nominal, que não pode ser tomada como critério de decisão. Taxa Real - é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período. Você vai ouvir esse termo adoidado. Pegando o exemplo da poupança , quando o Governo diz que a poupança tem um rendimento real de 0,5% ao mês , siginifica que seu dinheiro foi corrigido primeiro pela inflação do período e sobre este montante foi aplicado 0,5%. Bom agora que você está suficientemente confuso ou confusa , vamos aos cálculos de equivalência: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 230. Taxa de Juros Proporcional Duas taxas são ditas proporcionais quando os números que indicam as taxas são diretamente proporcionais aos respectivos números que indicam os períodos de referência. É um conceito do regime de juros simples. Por exemplo: 15% ao trimestre é proporcional a 5% ao mês. Isto porque: 15% / 3 meses = 5% / 1 mês Taxa de Juros Aparente É um conceito usado em estudos financeiros em contexto inflacionário. Hoje em dia não é utilizada devido às baixas taxas de inflação registradas já há alguns anos no Brasil. Equivalência entre duas taxas no regime de juros simples Essa é Fácil: é só pegar a taxa e multiplicá-la (ou dividi-la) pelo período correspondente ao que deseja descobrir. Exemplo : você tem uma taxa de 5% a.m. e quer saber quanto é equivalente ao ano. Ora, um ano tem 12 meses então é só multiplicar 5% por 12 e você tem 60% a.a. O inverso também é verdadeiro : você tem uma taxa de 15% a.m. e quer saber quanto é ao dia . É só dividir 15% por 30 dias e você tem 0,5% a.d. Fácil, não ? Equivalência entre duas taxas no regime de juros composto Bom, essa é um pouco mais complicada, mas também não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Se você quer passar de uma unidade de tempo "menor" para uma "maior" , como de mês para ano, você eleva a taxa de juros pelo número de períodos correspondente. Se for o contrário, como por exemplo de ano para mês, você eleva ao inverso do período . Complicado ? Que nada , isso é matéria de 2º grau mas para os que não se lembram ou cochilaram na aula, abaixo uma tabelinha com as conversões necessárias : De a.m. para a.a. = ia = (1+im)12 -1 De a.d. para a.m. = im = (1+id )30 -1 De a.d. para a.a. = ia = (1+id)360 -1 De a.a. para a.m. = im = (1+ia)1/12 -1 De a.m. para a.d. = ia = (1+im)1/30 -1 De a.a. para a.d. = id = (1+ia)1/360 -1 Exemplo : você tem uma taxa de 24% a.a. e quer saber quanto é equivalente ao mês. Usando a fórmula dá aproximadamente 1,81% a.m. Será? Então faça uma prova de confirmação : use as duas taxas sobre um valor simples como R$ 1.000,00 e veja se o resultado não é igual. (Na verdade dá uma pequena diferença porque eu arredondei o decimal na hora de calcular ;)) Equivalência entre uma aplicação e um desconto no regime de juros simples Há ocasiões em que será necessário verificar se uma taxa de juros aplicada a um capital e uma taxa de juros aplicada para fins de desconto são equivalentes. Isso é fundamental para decidir se vale a pena pagar antes, aplicar , reinvestir , etc.. A fórmula para determinar uma taxa equivalente é : Se você tem a taxa de desconto e quer descobrir a taxa de juros correspondente: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 231. i / 1- i.n Se você tem a taxa de juros para aplicação e quer descobrir a taxa de desconto correspondente: i / 1+ i.n Exemplo: Vamos pegar um capital de $ 60.000,00 investido a juros simples de 8% a.m. por 3 meses. Qual a taxa de desconto simples equivalente ? Usando a fórmula : i / 1+ i.n = > 0,08 / 1,08*3 = >0,0645 Ou seja 6,45% a.m. de desconto é equivalente a 8% a.m. para aplicação, em regime de juros simples, num prazo de 3 meses. RENDAS UNIFORMES E VARIÁVEIS (Rendas Certas ou Anuidades) Bom, anuidades ou rendas certas é o nome que se dá aos pagamentos sucessivos tanto a nível de financiamentos quanto de investimentos. Se a renda possui um número finito de termos será chamada de temporária caso contrário é chamada de permanente. Apesar da opinião de alguns mutuários da Caixa Econômica , o financiamento da casa própria é temporária, apesar de ter um termo de conclusão bem longo. Agora, se os termos da renda certa forem iguais é chamada de renda certa de termo constante ou renda certa uniforme; senão é uma renda certa de termo variável. Finalmente, quando o período entre as datas correspondentes aos termos tiverem o mesmo intervalo de tempo , diz-se que a renda certa é periódica ; caso contrário é não periódica. Exemplo: Um financiamento de casa própria é um caso de renda certa temporária, de termo variável (sujeito à variação da T R) e periódica. Um financiamento de eletrodoméstico é um caso de renda certa temporária, de termo constante (você sabe quanto pagará de juros) e periódica. Já a caderneta de poupança pode se considerar como um caso de renda certa perpétua (pelo menos enquanto o dinheiro estiver à disposição para aplicação), de termo variável e periódica. Bico, como pode ver. E já que é bico, mais algumas definições : As rendas periódicas podem ser divididas em : §Postecipadas §Antecipadas §Diferidas As Postecipadas são aquelas na qual o pagamento no fim de cada período e não na origem. Exemplo: pagamento de fatura de cartão de crédito As Antecipadas são aquelas na qual os pagamentos são feitos no início de cada período respectivo. Exemplo: financiamentos com pagamento à vista PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 232. E as Diferidas são aquelas na qual o primeiro pagamento é feito após um determinado período. Exemplo: promoções do tipo, compre hoje e pague daqui a x dias Caso ainda não tenha percebido , os cálculos envolvendo renda certa lembram os cálculos de Juros Compostos e Descontos Compostos já vistos anteriores. Calculando Valor Atual em casos de Rendas Certas Bom, para começar, trabalharemos aqui com cálculos de renda certas do tipo periódicos, de termos constantes e temporários, os quais são mais usados. Para se calcular o Valor Atual num caso de Rendas Certas, a fórmula a ser utilizada depende de ser postecipada , antecipada ou diferida. Assim , se for: Postecipada a fórmula é : V=T.an¬i Antecipada a fórmula é : V=T+T.an-1¬i Diferida a fórmula é : V=T.an¬i/(1+i) m m é sempre uma unidade menor do que a se deseja calcular, ou seja, se a venda é diferida de 3 meses, m será 2 . Para saber o valor de an¬i , você pode: §calcular usando a fórmula (1+i)n-1/i(1 + i )n. Exemplo: Um carro é vendido a prazo em 12 pagamentos mensais e iguais de R$2.800,00 (num total de R$ 36.000,00), sendo a primeira prestação no ato da compra, ou seja, o famoso " com entrada" , ou ainda, um caso de renda certa antecipada. Sendo que a loja opera a uma taxa de juros de 8% a.m. , calcule o preço à vista desse carro. Aplicando a fórmula: n = 12 T = 2800 V = 2800+2800. a11¬8% = R$ 22.789,10 Outro exemplo: Um dormitório é vendido em 4 prestações de R$ 750,00, com o primeiro pagamento para 3 meses após a compra (ou seja, esse é um caso de diferida) Sabendo que a loja trabalha com juros de 6% a.m. , calcule o valor à vista. Aplicando a fórmula: n=4 T = 750 m=2 i = 6% V = 750.a4¬6 %/(1+.06)2 = 750.3,465106/1.1236 = R$2.312,95 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 233. Calculando o Montante em casos de Rendas Certas Como você deve se lembrar, Montante nada mais é do que a somatória dos juros com o capital principal. No caso de rendas certas , a fórmula é dada por: M=T.Sn¬i Para saber o valor de Sn¬i você pode: -calcular usando a fórmula (1+i)n-1/i. Exemplo: Calcule o Montante de uma aplicação de R$ 100,00 , feita durante 5 meses, a uma taxa de 10% a.m. Aplicando a fórmula (esse é um caso de postecipada, porque o primeiro rendimento é um mês após a aplicação) : n=5 T = 100 i = 10% a.m. M = 100.S5¬10% = R$ 610,51 Quando for uma situação de: antecipada : subtraia 1 de n diferenciada : após determinar Sn¬i , divida o resultado por (1+i)m Nomenclaturas usadas i = do inglês Interest , é usado para representar os juros envolvidos em quaisquer operações financeiras. C = do inglês Capital , é usado para representar o Capital utilizado numa aplicação financeira. M = do inglês a Mount , é usado para representar o Montante que é o resultado da soma do Capital com os juros. n = nesse caso é uma incógnita (quem aprendeu equações do segundo grau usou muitas incógnitas. Todos aqueles x, y, z são incógnitas.) referente ao período de tempo (dias, semanas, meses, anos...) de uma aplicação financeira. Lembre-se da expressão : "levou n dias para devolver o dinheiro..." a.d. = abreviação usada para designar ao dia a.m. = abreviação usada para designar ao mês a.a. = abreviação usada para designar ao ano d = do inglês Discount , é usado para representar o desconto conseguido numa aplicação financeira. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 234. N = do inglês Nominal , é usado para representar o valor Nominal ou de face de um documento financeiro. A = do inglês Actual , é usado para representar o valor real ou atual de um documento financeiro em uma determinada data. V = incógnita usada para representar o Valor Atual em casos de renda certa ou anuidades T = incógnita usada para representar o Valor Nominal em casos de renda certa ou anuidades an¬i = expressão que representa o fator de valor atual de uma série de pagamentos. Sn¬i = expressão que representa o fator de acumulação de capital de uma série de pagamentos. PLANOS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Amortização - SAC (Sistema de Amortização Constante) Neste sistema, o devedor obriga-se a restituir o principal em n prestações nas quais as cotas de amortização são sempre constantes. Ou seja, o principal da dívida é dividido pela quantidade de períodos n e os juros são calculados em relação aos saldos existentes mês a mês. A soma do valor de amortização mais o dos juros é que fornecerá o valor da prestação. Não há necessidade de fórmulas complicadas mas você precisará montar uma planilha em situações de períodos mais ou menos longos. Esse tipo de empréstimo é usado pelo SFH e também, em certos casos, em empréstimos às empresas privadas através de entidades governamentais. Exemplo: Na compra de um apartamento de $ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal. Bom, o valor da amortização é calculado dividindo-se o principal pela quantidade de períodos, ou seja, 300.000 por 5 que dá 60.000 Os juros são calculados sobre os saldos da prestação, assim : 1º mês 300.000 * 4% = 12.000,00 2º mês 240.000 * 4% = 9.600,00 3º mês 180.000 * 4% = 7.200,00 4º mês 120.000 * 4% = 4.800,00 5º mês 60.000 * 4% = 2.400,00 Os saldos são calculados subtraindo-se apenas o valor da amortização. Por exemplo, no primeiro mês você pagará $ 72.000,00 de prestação mas do saldo devedor será subtraído apenas o valor da amortização que é $ 60.000,00 e por aí vai... Ou seja, ao final você pagará $ 336.000,00 em 5 prestações, sendo a primeira de $ 72.000,00, a segunda de $ 69.600,00 , a terceira de $ 67.200,00 , a quarta de $ 64.800,00 e a PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 235. quinta de $ 62.400,00. Disso, $ 300.000,00 corresponde ao principal e $ 36.000,00 aos juros. Amortização - SACRE O SACRE é uma modalidade de financiamento criada pela Caixa Econômica Federal a ser aplicada nos empréstimos para aquisição de casa própria. A Caixa costumava (em alguns casos ainda utiliza) utilizar os sistemas Price , SAC e o SAM, só que enquanto que nesses sistemas os juros são calculados sobre o saldo do saldo devedor menos amortização, a Caixa calculava os juros antes do abatimento da amortização o que acabava resultando em um abatimento menor. Junte-se a isso a alta inadimplência, a Caixa optou por desenvolver um mecanismo próprio de amortização. Em termos comparativos é como fosse um Sistema Price só que as mensalidades iniciais são maiores do que as finais. Qual a vantagem disso ? Bom o contratante quitaria o grosso do empréstimo mais cedo e, caso ficasse inadimplente, haveria uma grande possibilidade de que a maior parte do empréstimo já estivesse paga. O cálculo divide-se em duas partes: o cálculo do Encargo Mensal sobre o qual é calculado a prestação mensal a ser paga. A fórmula para o Encargo Mensal é : EM = C * ( i +1/n) Exemplo: Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal. EM = 300000 ( 0,04 + 1/5 ) EM = 72000 Para calcular a Prestação Mensal entram dois índices também criados pela Caixa Econômica : O CES (Coeficiente de Equivalência Salarial) e o Seguro , que possui uma metodologia toda própria. Não vou me alongar no conceito jurídico ou do porquê eles existem senão precisarei de um livro só para isso. CES - 1,12, fixado por Circular. Seguro - a taxa do seguro é composta por duas partes, a DIF, para Danos Físicos, e a MIP, Morte e Invalidez. Outra coisa, ela trabalha, atualmente, sobre o valor da avaliação do imóvel e não sobre o valor financiado. Isso quer dizer que se o imóvel foi avaliado em R$ 500.000,00 é sobre isso que será calculado e não sobre o valor financiado. As fórmulas são básicas: DIF = valor da avaliação x taxa de seguro x CES MIP = valor da avaliação x taxa de seguro x CES Apresentamos as duas fórmulas em separado, porque as taxas de seguro são diferentes ( faz sentido, afinal Danos Físicos é bem diferente de Morte, não ?). Para saber quais taxas aplica-se no seu caso você tem de contatar a Caixa, mas para os planos feitos após 94 , na Categoria 6 a taxa para DIF é 0,02402 % e para MPI é 0,14429% . A taxa de seguro varia conforme a categoria (que é dividida conforme o valor da avaliação) conforme o plano PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 236. contratado, quando você fechou o contrato... enfim, estamos assumindo que o contrato é realizado HOJE . Então vamos lá: DIF = 500.000 * 0,02402% * 1,12 = 134,51 MIP = 500.000 * 0,14429%*1,12 = 808, 02 Total do seguro = 942,53 Agora vamos finalmente calcular quanto será sua prestação mensal. A fórmula para o Encargo Mensal é: PM = (EM*CES)+ Seguro Exemplo: Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal: EM = 300000 ( 0,04 + 1/5 ) EM = 72000 PM = ( 72000*1,12) + 942,54 PM = 81.582,54 Agora, não se esqueça que existem outras coisas a considerar: - esse é um método exclusivo da Caixa, apresentado aqui apenas para fins didáticos. - existem outros pontos a serem considerados como T R e reajustes da prestação que devem ser levados em conta ao montar a planilha. Amortização - SAM (Sistema de Amortização Mista) Esse sistema é baseado no SAC e no Sistema Price. Nesse caso, a prestação é igual à média aritmética entre as prestações dos dois outros sistemas, nas mesmas condições. Esse é o caso típico daquela frase: para quê simplificar se pode complicar... na verdade é apenas mais uma forma de se fazer um pagamento, uma outra alternativa que o cliente tem para quitar suas dívidas... Exemplo: Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal: Esse problema já foi resolvido pelos outros dois sistemas, logo, tudo que tenho a fazer é somar os valores das prestações dos dois casos e dividir por dois. Ou seja, ao final você pagará $ 336.470,34 em 5 prestações, divididas da seguinte forma : 1ª $ 69.694,06 2ª $ 68.494,07 3ª $ 67.294,07 PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 237. 4ª $ 66.094,07 5ª $ 64.894,07 Disso, $ 300.000,00 corresponde ao principal e $ 36.470,34 aos juros. Sistem a Alemão de Am ortização Esse sistema é utilizado mais em países europeus. Assim, quem fizer negócios com a Alemanha, Suíça e outros é bem capaz de você encontrar esse tipo de amortização. O que o torna diferente? Enquanto que nos outros sistemas de amortização os juros são pagos no vencimento, neste sistema os juros são pagos antecipadamente. Ou seja, quanto você contrai o empréstimo os juros do primeiro período são pagos; quando for pagar a 1ª parcela pagará, também, os juros antecipados da 2ª parcela e por aí vai. A prestação é calculada pela fórmula : C * i / 1 - (1-i)n Exemplo: Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco suíço com juros de 4% a.a., a ser pago em 5 anos. Calcule a prestação anual. Aplicando a fórmula: C*i / 1 - (1-i)n 300000* 4% / 1-(1-4%)5 64.995,80 Ou seja, ao final você pagará $ 336.979,02 em 5 prestações, correspondente $ 300.000,00 ao valor de amortização e $ 36.979,02 aos juros. Alguém poderá dizer: mas 64995,80 vezes 5 anuidades dá 324.979,00, o que dá uma diferença de 12.000. É, mas não se esqueça que os juros são pagos antecipados. E 4% sobre 300.000 dá 12.000. Abaixo uma tabela para melhor entendimento. Parc. Juros Anuidade Saldo 12000 12000 1 300000 9400 64995,8 235004 2 235004 6800 64995,8 170008 3 170008 4200 64995,8 105013 4 105012 1601 64995,8 40017 5 40017 64995,8 -24979 Total 336979,0 Sistem a Am ericano Neste sistema, o devedor obriga-se a devolver o principal em um único pagamento, normalmente ao final, enquanto os juros são pagos periodicamente. Nesse caso, não existem cálculos complexos. Se for uma taxa de juros fixa, basta usar um cálculo de juros simples que você terá o total de juros, dividindo o mesmo pelo período terá os pagamentos mensais. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 238. Exemplo: Na compra de um apartamento de $ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal: Calculando: 300.000 *4%*5 => 60.000,00 Ou seja, ao final você pagará $ 360.000,00 em 5 prestações, correspondendo $ 300.000,00 ao valor de amortização, paga de uma única vez ao final do período e $ 60.000,00 de juros, pagos em 5 prestações iguais de $ 12.000,00 Há casos em que o cliente, não desejando pagar de uma só vez o valor do principal, negocia com o banco a criação de um fundo de amortização denominado SINKING FUND de forma que, ao final do período, o total de fundo seja igual ao valor a pagar. Um tipo de caderneta de poupança forçada vamos assim dizer. A prestação é calculada pela fórmula : M=T. Sn ¬i Se preferir, divida o principal pelo número de prestações, que você terá o valor do depósito mensal a ser feito. Sistem a Price de Amortização Batizado em homenagem ao economista inglês Richard Price, o qual incorporou a teoria do juro composto às amortizações de empréstimos, no século XVIII, é uma variante do Sistema Francês. O sistema Price caracteriza-se por pagamentos do principal em prestações iguais mensais, periódicas e sucessivas. A prestação é calculada pela fórmula: T. an¬i Os juros são calculados sobre o saldo devedor e o valor da amortização é a diferença entre o valor dos juros e da prestação. Exemplo: Na compra de um apartamento de R$ 300.000,00, você faz um financiamento em um banco com juros de 4% a.m., a ser pago em 5 meses. Calcule a prestação mensal: Aplicando a fórmula: F= T. an¬i 300000=T. a 5¬4 % T=67.388,13 Ou seja, ao final você pagará R$ 336.940,65 em 5 prestações, correspondente R$ 300.000,00 ao valor de amortização e R$ 36.940,65 aos juros. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 239. Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e investimento. Nos financiamentos incide uma série de custos adicionais, como IOF, despesas administrativas de elaboração do contrato, comissões, etc. Tais fatores elevam o custo (ou taxa) efetivo e devem ser considerados ao se tomar um empréstimo. Em contextos inflacionários inflacionários, deve-se ficar atento para a denominada ilusão monetária, ou rendimento aparente. Nesta situação é importante determinar a taxa real de juros e o custo ou rendimento real de um financiamento ou aplicação. No processo de cálculo da taxa real, é necessário homogeneizar os valores das séries financeiras, de forma a retirar os efeitos corrosivos da inflação nos valores aplicados ou recebidos em cada data, traduzindo-os ao mesmo padrão monetário de referência em uma determinada época, ou seja, é necessário "datar" a moeda; dizer, por exemplo, moeda de 1994, moeda de 1995 etc. O processo de homogeneização dos valores monetários utiliza índices de preços a fim de deflacionar ou inflacionar as séries de valores nominais ou aparentes. o deflacionamento permite reduzir todos os valores da série a uma base comum de referência, situada preteritamente no início da série. Os índices de preços permitem calcular deflatores. ou seja. operadores que, multiplicados pelos valores monetários das diversas épocas, reduzem-nos a valores correspondentes ao nível de preços da data inicial de referência. O inflacionamento (indexação ou atualização monetária), inversamente, traduz a colocação dos diversos valores correntes nominais, em termos de moeda de poder aquisitivo do final da série; isto é, a indexação (inflacionar) transforma os valores nominais de cada época em valores compatíveIs com a capacidade de compra verificada numa data superior. Em contextos inflacionários são muitos usadas as expressões, "em preços correntes" (valores nominais) e "em preços constantes". A primeira representa poder aquisitivo da data respectiva do fluxo considerado, enquanto a segunda representa poder aquisitivo de uma única data (preços constantes de uma única data). ÍNDICES DE PREÇOS Um índice de preços procura medir a mudança que ocorre nos níveis de preços de um período para outro. No Brasil, a maioria dos cálculos de índices de preços está a cargo da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Os índices nacionais e regionais são publicados mensalmente na revista Conjuntura Econômica. Outras instituições também têm elaborado índices de preços: o IBGE, a FIPE e o DIEESE em São Paulo, a FUNDARJ em Recife, o IPEAD -UFMG em Belo Horizonte. Para comparações específicas e obtenção de taxas reais de crescimento em determinados setores, devem ser utilizados índices de preços particulares de cada setor, como, por exemplo, construção civil, produtos agropecuários etc. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 240. O índice mais geral disponível é o Índice Geral de Preços -disponibilidade interna da FGV ClGP-di).Para inflacionar ou deflacionar uma série de valores monetários cujas causas foram devidas a muitos fatores. o mais indicado é usar o IGP-di que mede a inflação do país. O processo de "inflacionar" ou "deflacionar" uma série de pagamentos/recebimentos para uma determinada data de referência traduz em si uma comparação entre as evoluções dos valores monetários em análise e o comportamento dos preços dos produtos enfeixados no índice escolhido. Assim, se um investimento teve um rendimento de 15% real, tomando-se como referência um determinado índice de preços, isso significa que este rendimento superou em 15% a evolução do índice escolhido, ou seja, a evolução média dos preços dos bens e serviços que compõem o índice. REPRESENTATIVIDADE DOS VALORES FINANCEIROS EM AMBIENTES INFLACIONÁRIOS O processo inflacionário obriga a quem faz cálculo financeiro ou toma decisões de investimento ou financiamento a prestar especial atenção ao significado econômico dos lucros e contas nominais apresentados pelas empresas. ao impacto da inflação na avaliação dos investimentos e com o processo decisório é afetado. Como resultado da inflação, o significado das medidas contábeis e econômicas de rentabilidade. lucros e custos diverge, e esta divergência é maior à medida que a inflação se acelera. No Brasil, diversos mecanismos foram desenvolvidos para atenuar o impacto da inflação nas peças contábeis das empresas (correção monetária do Balanço Patrimonial, Correção integral etc.). Mas, são mecanismos imperfeitos que aliviam. mas não curam o mal. Enquanto a inflação estiver presente na economia. o tomador de decisões deve saber lidar com ela. Deve-se compreender o significado dos valores nominais, taxas de juros aparentes e reais, custos efetivo aparente e real dos financiamentos, rentabilidade efetiva e real das aplicações, taxas de crescimento nominal e real, atualização monetária e cambial etc. Exemplos: 1) Um eletrodoméstico. cujo valor à vista é $ 1000.00. foi financiado em 3 prestações mensais (Sistema Francês) sem entrada, a uma taxa de 10% a.m. Calcule o valor das prestações, sabendo-se que as mesmas serão corrigidas mensalmente pelo IGPM. Supor variação mensal do IGPM 1%a.m. Solução: Cálculo da Prestação: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 241. 2) Numa aplicação financeira, um investidor obteve uma taxa aparente de 10%. Sendo a inflação do período de 25%. qual a taxa de juros reais desta aplicação? 3) Uma pessoa aplicou seu capitaI de R$ 10.000,00 na caderneta de poupança por 1 mês e obteve um montante de R$ 1025,00. Sendo a taxa de inflação do mês em questão igual a 2%, qual a taxa de juros reais desta aplicação? AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO O Comitê de Política Monetária (Copom) em recente reunião estabeleceu a taxa de juros básica em 17,25% a.a. Cada vez mais, a definição dos juros está basicamente relacionada com o cumprimento da meta de inflação de 2006 (vale lembrar que o efeito de mudanças nos juros sobre o nível de preços da economia leva alguns meses para ser sentido). Como as projeções disponíveis hoje apontam para uma inflação acima da meta para o ano que vem, o Copom continua optando por uma trajetória mais amena de queda dos juros. As recentes reduções nos juros têm trazido a taxa de juros básica, paulatinamente, para níveis mais baixos. Em termos de aplicação financeira, isso significa que os investimentos em renda fixa estão se tornando cada vez menos atraentes em termos de retorno, o que tem incentivado os agentes a buscar alternativas mais arriscadas para PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 242. aplicar seu dinheiro. Essa situação é nova no mercado brasileiro, onde as aplicações de menor risco (renda fixa) eram também as de maior retorno esperado. Reflexo disso é que os fundos de renda fixa ainda respondem por cerca de 96% do total de aplicações em fundos de investimentos no Brasil. Com os juros mais baixos, o investidor que quiser maiores retornos terá que aprender a conviver com maiores riscos, ou seja, com maior possibilidade de perda. Porém, essa busca por novas opções de investimento pode trazer diversas complicações. Neste momento, os investidores devem ter alguns princípios básicos em mente, que, embora pareçam óbvios, nem sempre são lembrados no momento da aplicação. Alocação imprópria: muitos analistas dizem que 90% do retorno de um investimento é dado pela alocação adequada dos recursos. Isso significa que as aplicações escolhidas pelo investidor devem ser compatíveis com diversos parâmetros determinados por ele, como tempo de duração do investimento, a necessidade de saques ocasionais durante este período, a capacidade do investidor de suportar períodos de alta volatilidade, entre outros. Resumindo, para poder alcançar uma alocação adequada de recursos, o investidor deve ter objetivos muito bem estudados e claramente definidos. Evitar um elevado número de transações: no entusiasmo dos negócios, muitos investidores exageram na quantidade de transações e, com isso, acabam desperdiçando seu tempo e parte expressiva de seus recursos no pagamento de taxas e impostos. Além disso, aumentasse a possibilidade de cometer erros de avaliação. O pior é que, em geral, esse excesso de movimentações não traz ganhos expressivos em termos de retorno. Fugir de taxas exageradas: antes de aplicar o dinheiro, deve-se sempre prestar muita atenção no custo das operações que serão realizadas. Promessas de retornos elevados podem esconder custos operacionais exagerados. Portanto, muita atenção com as taxas que são cobradas em cada etapa do processo de investimento. Tomar cuidado com a diversificação excessiva: alternativas simples de investimento podem oferecer retornos tão bons quanto muitas alternativas sofisticadas. Embora a diversificação de investimentos seja uma estratégia recomendável, deve-se ter cuidado para não exagerar na dose e cair numa situação na qual torna-se extremamente difícil monitorar adequadamente sua carteira de investimentos. Ter opinião própria: embora seja muito importante ouvir a avaliação de vários especialistas, é sempre mais importante possuir uma opinião própria sobre as tendências do mercado. Caso contrário, você ficará como um cego que tem que confiar no seu guia para não errar o caminho. Enquanto o guia estiver certo, tudo bem. Por outro lado, quando o guia começar a falhar, você fica sem rumo. Neste ponto, vale lembrar uma máxima do mercado: quando todos estão seguindo um determinado caminho, tente descobrir se não existe um melhor. No entanto, essa descoberta é possível somente quando se tem consciência do que se está fazendo. Muitos fundos de investimento cobram dos investidores uma taxa de performance, que é a remuneração do administrador do fundo pelo seu desempenho. Este desempenho é avaliado de acordo com algum parâmetro predeterminado no estatuto do fundo. Por exemplo, se um fundo de ações tem como meta superar o desempenho do Ibovespa, a taxa de performance será cobrada sempre que o retorno do fundo em determinado período for maior que o do Ibovespa. Se o fundo não conseguir superar o retorno do Ibovespa, não será cobrada taxa de performance. Portanto, ao escolher um fundo de investimento, deve-se prestar muita atenção nessa taxa. Alguns investidores preocupam- se em analisar apenas o desempenho passado do fundo (o que também deve ser feito) e se esquecem de verificar se existe uma taxa de performance e de quanto ela é. Afinal, PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 243. retornos esperados elevados podem ser ofuscados por altas taxas de performance, o que, normalmente, o investidor só percebe quando é tarde demais. O ato de investir recursos vem se tornando uma tarefa que exige cada vez mais atenção por parte dos investidores. Como alternativas de investimentos tem-se à disposição do investidor uma cesta de ativos composta por instrumentos de Renda Fixa como operações estruturadas de financiamento a termo na BOVESPA, debêntures, certificados de depósitos bancários (CDB) emitidos por empresas e bancos estrangeiros de primeira linha, que apresentam as melhores rentabilidades e garantias, proporcionando sempre nas reaplicações e movimentações financeiras a isenção da CPMF e oferecendo liquidez diária. Atualmente, há mais de R$ 200 bilhões aplicados nas diversas modalidades de fundos oferecidos pelas instituições administradoras de recursos. Escolher qual fundo investir não é tarefa simples, nem mesmo para grandes investidores. As alternativas são inúmeras e as informações nem sempre estão facilmente disponíveis. APLICAÇÕES FINANCEIRAS COM RENDA FIXAS São as seguintes as aplicações financeiras com a renda fixa que temos no mercado: •Renda pré - fixada: CDB, RDB, LC, BBC, LTN •Renda pós - fixada: CDB, RDB, LC, Caderneta de Poupança, NTN, Debêntures, •Operações com Fundo de Investimento de Renda Fixa, FAF ENGENHARIA ECONÔMICA Engenharia econômica é o conjunto de princípios e técnicas necessárias para se tomar decisões sobre aquisições e disponibilidades de bens de capital pelas empresas. De uma forma geral, podemos dizer que a engenharia econômica consiste na teoria, baseada na matemática financeira, que trata da análise técnico-financeira e decisão entre alternativas de investimentos. Um estudo técnico-econômico/financeiro completo, envolve normalmente os seguintes passos : 11) Objetivo : um problema a resolver ou uma decisão a tomar ou uma função a executar. 12) Linhas de ação : As diversas soluções alternativas tecnicamente possíveis. 13) Estratégia : Avaliação de cada alternativa de investimento, determinando vantagens e desvantagens. Análise das diferenças, eliminando os fatores comuns. 14) Decisão : Comparação e escolha da melhor alternativa de investimento. OBS : naturalmente, só existirá uma decisão se existirem alternativas (linhas) de ação a tomar; é necessário que elas sejam tecnicamente viáveis para que o problema seja solucionado efetivamente e não só teoricamente. Normalmente os métodos existentes de avaliação de alternativas de investimentos analisam e visam uma decisão de optar pela alternativa que apresente o menor custo para atingir a um mesmo objetivo, o maior lucro decorrente de uma aplicação definida ou mesmo a maior taxa de rentabilidade dos capitais empregados, sempre visando soluções de longo prazo. CRITÉRIOS DE DECISÃO: O que caracteriza uma decisão é a existência de mais de uma alternativa de investimento. No limite deste raciocínio, poderemos inclusive adotar como alternativa o "não fazer nada" em oposição a apenas uma alternativa a investir. Não é simples a avaliação das vantagens e desvantagens de cada alternativa de investimento, uma vez que devemos enfocar somente eventos futuros, eliminando fatores constantes e tendo como denominador comum o dinheiro, com isto, iremos elaborar, para cada alternativa, um fluxo caixa. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 244. Caso estejamos estudando alternativas de custo, iremos optar pela alternativa mais econômica (de menor custo) e, caso estejamos analisando alternativas que irão gerar recursos, iremos optar pela alternativa mais lucrativa (de maior lucro). Todos os métodos e critérios de avaliação de alternativas de investimento baseiam-se no princípio da equivalência. A comparação das alternativas só poderá ser realizada quando o investidor estabelecer uma medida de equivalência. Esta medida e comumente chamada de Taxa mínima de Atratividade, Taxa mínima Atrativa de Retorno de um Investimento, ou, Taxa Interna de Retorno (IRR-Internal Rate of Return). VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO: O conceito de equivalência está ligado, intimamente, à capacidade do dinheiro gerar lucros (juros). Não se pode comparar valores absolutos de dinheiro em épocas ou datas diferentes. Esta comparação dependerá da taxa de juros que se atribuir ao dinheiro. Sempre iremos supor que o dinheiro poderá ser investido em alguma atividade produtiva que nos irá fornecer uma certa quantia de juros que serão a remuneração do investimento. A taxa de rendimento mínima que esperamos de nosso investimento é calculada em função da situação prevista para o mercado financeiro e do risco que atribuímos ao investimento. A taxa mínima atrativa de retorno de um investimento é portanto, totalmente subjetiva, podendo variar de pessoa para pessoa, de empresa para empresa, de ramo de negócio para ramo de negócio, etc.. Não se tem, geralmente, um conhecimento preciso sobre todas as oportunidades de investimento que se está perdendo. Baseado na sensibilidade, o investidor irá determinar uma taxa mínima que uma nova proposta de investimento deverá atingir para ser atrativa : é a taxa mínima de atratividade. Recomenda-se utilizar em um estudo econômico, as estimativas sempre em moeda corrente, incluindo-se, portanto, a inflação, ou seja, a expectativa de inflação pode ser incorporada à taxa mínima de atratividade, sem qualquer problema. Todavia, se as estimativas forem feitas em moeda constante, eliminado-se o efeito da inflação, a taxa mínima de atratividade não estará incluindo a taxa de inflação. Também, pode-se não considerar a despesa oriunda do imposto de renda, que é uma percentagem do lucro líquido, e que faz com que ocorram duas taxas mínimas de atratividade : uma antes do imposto de renda e outra depois do imposto de renda. FLUXO DE CAIXA (CASH-FLOW): O fluxo de caixa indicará os recebimentos e pagamentos futuros decorrentes de um investimento realizado hoje; ele é portanto, um modelo da alternativa de investimento em estudo. Em um fluxo de caixa as datas que aparecem são sempre futuras, partindo de um momento atual (hoje). Por outro lado, lembramos que na análise econômica-financeira, não interessará saber de que maneira as receitas e despesas estarão sendo contabilizadas e sim em quais datas elas estarão efetivamente ocorrendo. O estudo econômico deve cobrir um intervalo de tempo compatível com a duração da proposta de investimento considerada, frequentemente denominada de VIDA ÚTIL, VIDA ECONÔMICA OU VIDA DO PROJETO. TAXA INTERNA DE RETORNO Em muitas situações práticas (investimentos e empréstimos por exemplo), é necessário o cômputo da taxa de juro que ao ser usada para obtenção do valor presente de um fluxo de recebimentos ou de pagamentos, torna esse valor igual a zero. A taxa de juro que apresenta essa propriedade com relação a um dado fluxo de recebimentos e pagamentos é chamada taxa interna de retorno desse fluxo. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 245. A importância da diversificação Freqüentemente nos deparamos com perguntas do tipo: Qual a melhor alternativa de investimento no momento? Qual é o investimento mais rentável? Estas perguntas são tão sem sentido quanto entrar em uma farmácia e solicitar o melhor remédio para curar uma gripe, por exemplo. A tabela abaixo apresenta uma relação de alguns aspectos que devem ser observados em relação a um medicamento e um determinado investimento. Um bom investimento é aquele que a pessoa escolhe, após uma análise cuidadosa das informações disponíveis, como apropriado às suas preferências em termos de risco e taxa de retorno (rentabilidade), bem como adequando o investimento ao perfil de consumo, patrimônio e fluxo de caixa, do indivíduo ou da família. Baseado nesta premissa, o investidor deve alocar seus recursos de acordo com suas necessidades. Em contrapartida, se o investidor busca maiores retornos precisa assumir maiores riscos. Portanto, o investimento mais adequado é aquele que atende aos seus objetivos financeiros ao longo do tempo e com a melhor relação entre risco e retorno. Podemos entender que a parcela de recursos disponível para um prazo maior pode ser direcionada para alternativas de investimento com maior risco e conseqüentemente com expectativas de maiores retornos. E recursos disponíveis para um prazo mais curto devem ser destinados para investimentos com menor risco e maior liquidez e conseqüentemente menores rentabilidades. Com as elevadas taxas de juros vigentes no Brasil, fica difícil justificar a diversificação em ativos com maiores riscos em troca de expectativas de maior retorno. O mercado de ações, naturalmente uma alternativa de investimento de longo prazo, vem apresentando riscos mais elevados dos que os tradicionais fundos de renda fixa, porém, sem oferecer rentabilidades compensadoras. Nos últimos sete anos (junho de 1995-2002), o índice da Bolsa de Valores de São Paulo registrou uma rentabilidade acumulada de 167,1%, enquanto que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o referencial mais utilizado para investimentos em renda fixa, 160,0%. Porém, o risco proporcionado pela Bovespa foi 15 (quinze) vezes ao de um investimento de renda fixa. Então, podemos concluir, que para este período analisado o retorno em ações não compensou o risco proporcionado. Em contrapartida, a poupança no mesmo período apresentou uma rentabilidade de 95,3% (líquida de IR). Neste caso, o ganho proporcionado pelo mercado de ações foi de aproximadamente 40% sobre a poupança. O maior problema para conscientizar as pessoas da necessidade de diversificação em ativos de maior risco está representado no gráfico abaixo. Este gráfico mostra a rentabilidade mensal do Ibovespa, CDI, Dólar e Poupança no período de junho de 1995 a 2002. A volatilidade (= risco) apresentada pelo Ibovespa assusta, principalmente, o investidor menos experiente. Historicamente, observamos que investidores optam em diversificar na Bolsa em momentos de alta, porém sem entender a dinâmica deste mercado. A conseqüência imediata é o resgate (ou liquidação) da posição no primeiro retorno negativo apresentado. Outro bom exemplo seria a demanda existente atualmente pelo dólar devido, principalmente, a escalada desenfreada e desequilibrada do seu valor em relação ao real nos últimos dois meses. Comprar dólares ou investir em papéis atrelados ao dólar é uma alternativa para as pessoas que estejam poupando para realizar um gasto futuro em dólar (viagem, estudo dos filhos no exterior, compra de imóveis no exterior, etc) ou que tenham dívidas atreladas em dólar. A diversificação dos investimentos tem por objetivo a redução do risco e a adequação às reais necessidades e/ou objetivos do investidor no curto, médio e longo prazos Vamos PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 246. utilizar um exemplo para apresentar a importância da diversificação mesmo em momentos de elevada incerteza e volatilidade no mercado. Uma pessoa concentra todo o seu dinheiro em poupança. Em junho de 1995 havia definido como meta de longo prazo (junho de 2002) fazer uma viagem para os Estados Unidos de um mês com sua família. O correto seria definir o valor em dólares que gostaria de acumular neste período e programar investimentos periódicos equivalentes em dólar em alguma alternativa de investimento atrelada ao dólar. Porém, como esta pessoa é muito conservadora resolveu concentrar seus investimentos em poupança. Decorridos três anos fez uma comparação entre a poupança e o dólar e chegou a conclusão de que sua escolha foi correta. Porém, em janeiro de 1999 veio a surpresa, o dólar se valorizou em relação ao Real. Em junho de 2002, o dólar havia acumulado uma valorização próxima a 120% enquanto a poupança estava com 100%. A escolha mais conservadora seria poupar em dólar para gastos em dólar, independente das expectativas de valorização do dólar ou se este está caro ou barato. A conclusão é que a diversificação dos seus investimentos é muito importante e necessária, porém não descarta uma boa análise e um entendimento das principais alternativas existentes. QUESTIONÁRIO Pertinência: 01. O QUE É UM FUNDO DE INVESTIMENTO? É uma forma de investimento que reune vários aplicadores, formando uma espécie de condomínio, no qual as receitas e as despesas são divididas. O patrimônio é gerido por especialistas - os administradores - e aplicado em títulos diversos ou em outros fundos, buscando maximizar os retornos e diminuir os riscos dos investimentos. O dinheiro depositado nos fundos é convertido em cotas. Os cotistas - pessoas que integram o fundo - são proprietários de partes da carteira, proporcionais ao capital investido. A cota é atualizada diariamente e o cálculo do saldo é feito multiplicando o número de cotas adquiridas pelo valor da cota daquele dia. O dinheiro aplicado nos fundos é utilizado para a compra de títulos diversos como por exemplo ações, títulos públicos, CDBs, etc. conforme a política de cada fundo. 02. POR QUE INVESTIR EM FUNDOS? Uma das principais razões de se investir em fundos é a comodidade para o investidor, que prefere deixar sob os cuidados de especialistas a gestão de seus recursos. As equipes de gestores acompanham e analisam o mercado diariamente em busca de boas oportunidades de investimento, o que muitas vezes o investidor não tem tempo nem condições de fazer. Em virtude do volume de dinheiro que capta, o fundo consegue taxas mais vantajosas em várias operações do que um pequeno e médio investidor individualmente conseguiria. Os fundos são investimentos com alta liquidez, o que permite na grande maioria dos casos saques a qualquer momento sem qualquer tipo de carência. 03. OS FATORES QUE DETERMINAM A RENT ABILIDADE ? A rentabilidade de cada fundo é determinada pela estratégia de investimento adotada pelo administrador que deve respeitar as características definidas no seu estatuto. Existem PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 247. fundos conservadores e fundos mais agressivos com graus de risco definidos de acordo com seu objetivo. Se um fundo conseguir rentabilidade de 3% em um mês, todos os cotistas terão a mesma valorização, independentemente do valor aplicado. As taxas e impostos têm grande importância na rentabilidade do fundo, portanto, vale a pena ficar atento às taxas cobradas, que variam de acordo com o fundo e com a instituição. 04. QUEM ADMINIST RA OS FUNDOS? Os administradores de fundos são as instituições financeiras responsáveis legais perante os órgãos normativos e reguladores (Comissão de Valores Mobiliários - CVM e Banco Central) além de determinar a política e o regulamento de cada fundo. Existe também a figura do gestor de fundos que é responsável pela escolha dos papéis, avaliação dos cenários e montagem das carteiras. No Brasil, existem administradores que realizam a gestão de seus fundos e que também terceirizam esta gestão para asset managers independentes. Profissionais especializados acompanham o mercado e procuram definir os melhores momentos de compra e venda e quais ativos comporão a carteira do fundo. Cada fundo de investimento constitui-se como uma pessoa jurídica própria, não se confundindo com a instituição gestora. O que significa que o dinheiro aplicado num fundo está resguardado de qualquer eventual problema financeiro que a administradora ou a gestora venha a ter. 05. AS TAXAS COBRADAS? Taxa de administração. A taxa de administração é a porcentagem cobrada sobre o valor total da aplicação de cada cotista do fundo independentemente do resultado do mesmo. Será recolhida diariamente uma parcela pelo administrador, que varia de fundo para fundo. É a remuneração da instituição administradora pelo serviço de gestão e custódia dos recursos. O regulamento do fundo deve prever quanto será o percentual cobrado relativo à taxa de administração. Taxa de Performance Muitos fundos cobram uma taxa extra, além da taxa de administração, sobre o que exceder o seu benchmark (seu parâmetro de comparação). O benchmark muda de acordo com o tipo de fundo. Os Fundos de renda fixa normalmente adotam o CDI ou o IGP-M como comparativo, os fundos cambiais usam como benchmark o dólar e os fundos de renda variável costumam adotar o IBOVESPA. Sobre a rentabilidade obtida acima destes índices, é aplicada uma taxa de performance, que pode variar de um fundo para outro. Por exemplo: Um fundo de renda fixa que possui como meta o CDI, cobra uma taxa de 20% sobre a rentabilidade que exceder o rendimento do CDI. Portanto, se o fundo render 30% no ano, e o CDI render 20%, sobre a diferença, no caso 10% será cobrada a taxa de performance. O que no caso, será 2% fazendo com que o rendimento do fundo de 30% passe para 28% no ano, descontada a taxa de performance. 06. APLICAÇÕES E RESGATES Cada fundo define o valor mínimo para a aplicação inicial e para os movimentos adicionais. Os valores exigidos pelas administradoras de recursos de terceiros variam conforme sua política de investimento, composição da carteira e público-alvo. Há fundos bem populares, que aceitam aplicações iniciais a partir de R$ 100,00. Os prazos para movimentação dos fundos devem ser divulgados, uma vez que diferem de acordo com o fundo e com a instituição. Para aplicação, o padrão é considerar as cotas de D+0 ou D+1. Se for solicitada uma aplicação até o horário permitido do dia que varia das 9.00 às 16.00 horas, a cota que valerá será a daquele dia (D+0) ou a do dia útil seguinte (D+1). É importante notar que a data do pedido de resgate (que costuma ser D+1) não necessariamente é igual à data em que o dinheiro estará disponível na conta corrente (que pode ser D+0, D+1 ou D+3). 07. ÓRGÃOS REGULADORES ? PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 248. O órgão regulador a que o fundo vai se submeter varia conforme a composição e política de investimento da carteira. O Conselho Monetário Nacional (CMN), entidade superior do sistema financeiro, autoriza a criação e o funcionamento dos fundos e delega à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou ao Banco Central (Bacen) a responsabilidade pelo controle e acompanhamento da gestão. O Banco Central (Bacen) é o órgão executivo do sistema financeiro. A entidade é responsável pela regulação e fiscalização dos fundos de investimento de renda fixa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o órgão normativo do sistema financeiro voltado basicamente para a fiscalização do mercado de ações e de debêntures. A CVM está para os fundos de renda variável assim como o Bacen está para os de renda fixa. As carteiras reguladas e fiscalizadas pela CVM devem ter, no mínimo, 51% dos recursos aplicados em ações de companhias abertas registradas na própria entidade. Além disso, podem ser constituídas sob a forma de condomínio aberto ou fechado, com prazo de duração determinado ou indeterminado. 08. AS CATEGORIAS DOS FUNDOS? Os fundos de investimento podem ser classificados em duas grandes categorias: renda fixa e renda variável. Renda Fixa Os fundos de renda fixa devem aplicar no mínimo 51% de seu patrimônio em títulos de renda fixa que pagam juros pré ou pós-fixados. Estes fundos dividem-se em: os FIFs e os FACs. Os FIFs - Fundos de Investimento Financeiro-investem seu patrimônio diretamente em títulos diversos do mercado, como títulos públicos federais, CDBs e debêntures, entre outros. Todo o patrimônio líquido dos FIFs pode ser alocado em títulos públicos federais. De acordo com o Bacen, o investimento em ações e cotas de fundos de ações não pode ultrapassar 49% do patrimônio líquido (PL). O percentual da carteira em títulos emitidos por uma mesma pessoa jurídica, sociedades por ela controladas ou coligadas deve ser igual ou menor a 10% do patrimônio. Aplicações em papéis de uma única instituição financeira ou coligada não podem representar mais do que 20% dos recursos. Já os FACs - Fundos de Aplicação em Cotas - aplicam seu patrimônio em cotas de diferentes tipos de FIFs, em proporções variáveis. Os FACs, portanto, são fundos de fundos, o que significa que em vez de aplicar diretamente em ativos, preferem aplicar em cotas de fundos diversos inclusive de outras instituições. Os títulos de renda fixa mais comuns que compõem as carteiras dos fundos são o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e os títulos públicos, como LTN e NBC, entre outros. Os títulos com juros prefixados têm definido no momento do investimento o percentual que será pago. Por exemplo: No caso de um CDB de 60 dias prefixado, o investidor saberá no momento da aplicação, que será pago 3% de juros nesse período. Os títulos com juros pós-fixados têm sua valorização atrelada a um indicador como, por exemplo, o DI (depósito interbancário). Isso significa que o investidor não sabe, no momento da aplicação, quanto serão os juros pagos ao final do período, pois eles irão depender da performance do indicador. 09. OS GRUPOS DE FUNDOS DE RENDA FIXA ? Existem diversos tipos de fundos de renda fixa uns mais conservadores com baixo nível de risco e outros mais arrojados. Os fundos de renda fixa mais arrojados mesclam em sua composição ativos de renda fixa e de renda variável ou operações com derivativos (mercado futuro). A Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID) desenvolveu uma classificação para os fundos procurando identificar mais claramente as diferentes famílias de acordo o perfil de risco, potencial de retorno e metas do investimento. A idéia é separar os fundos principalmente de acordo com seu grau de risco e obrigar as instituições administradoras a seguir mais de perto o objetivo de cada fundo, buscando evitar que o investidor compre "gato por lebre". A classificação adotada pela ANBID dividiu os fundos de renda fixa em 3 grandes grupos: •referenciados, •não referenciados e PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 249. •genéricos. 1. Fundos Referenciados: Fundos referenciados são aqueles que adotam uma administração passiva, ou seja, o fundo busca replicar a performance de determinado indicador. Os fundos referenciados devem ser compostos por no mínimo 95% de ativos de renda fixa que acompanham o desempenho de um único indicador escolhido pelo administrador, como o CDI ou o dólar. Pelo menos 80% da sua carteira deve ser aplicada em títulos públicos federais ou ainda títulos de empresas privadas, que apresentem baixo risco de crédito. Estes fundos não podem possuir uma posição que comprometa seu patrimônio em operações futuras, evitando possibilidades de perdas. Fazem parte deste grupo: Fundos DI Estão totalmente atrelados à variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) no prazo de um dia. A indexação é feita por meio de derivativos financeiros, como swap de taxas. São fundos que acompanham a taxa de juros, sendo indicados para cenários cuja expectativa é de alta da taxa de juros. Fundos Cambiais Buscam proteger a moeda nacional contra eventuais desvalorizações. Aplicam em títulos de renda fixa corrigidos pelo dólar, como NTN- C (Notas do Tesouro Nacional Cambiais) e export notes. Instrumentos de derivativos como swap de dólar também são permitidos. Além de acompanhar a variação do dólar, o capital é rentabilizado com uma taxa de juros. É indicado para quem possui dívidas em dólar ou quem acredita na desvalorização da nossa moeda. 2. Fundos Não Referenciados: São fundos considerados conservadores e/ou moderados, e que não precisam seguir nenhum referencial ou indicador. Neste tipo de fundo é possível diversificar a carteira em títulos prefixados e pós-fixados com diferentes indexadores. Estes fundos deverão ser compostos com no mínimo 80% de títulos públicos federais, ou títulos de empresas privadas que apresentem baixo risco. Fazem parte desta categoria: » Fundos de Renda Fixa Tradicionais Aplicam em ativos de renda fixa prefixados e pós-fixados. Tais carteiras não possuem uma estratégia de investimento claramente definida, o que dificulta mensurar os riscos envolvidos na aplicação. A rentabilidade varia de acordo com os humores do mercado e a estratégia usada pelo administrador. 3. Fundos Genéricos: São fundos que podem apresentar risco moderado ou agressivo, uma vez que possuem total liberdade na composição da carteira, podendo aplicar até 49% de seu patrimônio em ações além de aceitar operações de derivativos. Em virtude do risco existente nestes fundos, informações como a política de investimentos, taxas, classificação, etc, devem ser destacadas para que o investidor entenda exatamente em que tipo de fundo está aplicando. Fazem parte desta categoria: Fundos Derivativos Aplicam em ativos de renda fixa pré ou pós-fixados e assume posições em derivativos, incrementando a rentabilidade por meio de contratos no mercado de futuros, opções e operações no mercado a termo. Em função das estratégias arrojadas, os valores das cotas podem sofrer fortes impactos, acarretando, inclusive, perda do patrimônio. Os fundos derivativos recebem a classificação "FIFs Livres". Fundos Multiportfólio São aqueles que tem sua carteira diversificada entre títulos e operações de renda fixa e aplicações em renda variável, podendo atuar também no mercado de derivativos. Fundo de Investimento no Exterior - Fiex. Foi criado como alternativa de investimento em moeda estrangeira. Deve investir no mínimo 80% da carteira em títulos da dívida externa brasileira, também conhecidos como bradies e até 20% em qualquer título de crédito negociado no mercado internacional, com o limite de concentração máximo de 10% em títulos de um mesmo emitente. Os títulos são mantidos em custódia no exterior em nome do fundo e pode alternativamente, ter no máximo, 10% do seu patrimônio, isolada ou cumulativamente, em conta de depósito no exterior ou no país, em nome do fundo e ainda realizar operações em mercado organizados de derivativos no exterior, exclusivamente para fins de hedge. É um fundo aberto formado por cotas sem carência para resgate, caracterizado como de renda fixa, embora com volatilidade de renda variável. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 250. 10.OS GRUPOS DE FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL ? Os fundos de renda variável devem ter no mínimo 51% de sua carteira aplicada em títulos de renda variável como ações, além de também poderem operar no mercado futuro. Estes fundos portanto, estão sujeitos a fortes oscilações em sua rentabilidade, possuem alto risco, possibilidade de altos retornos e também de eventuais perdas. São conhecidos popularmente como Fundos de Ações e são chamados oficialmente de FITVM - Fundos de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários. Os fundos de renda variável podem ser divididos em três grupos: fundos passivos, fundos ativos e setoriais. O FITVM pode aplicar seu patrimônio em: - ações de emissão de companhias com registro na CVM; valores mobiliários cuja distribuição tenha sido objeto de registro na CVM; - certificados ou recibos de depósitos de valores mobiliários, regulados pelo CMN ou pela CVM; títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional ou do BC; títulos de renda fixa de emissão de instituições financeiras; cotas de FIF, cotas de FAC e cotas de FIEX; operações com derivativos, envolvendo contratos referenciados em títulos e valores mobiliários, realizadas em pregão ou em sistema eletrônico que atenda as mesmas condições dos sistemas competitivos administrados por bolsas;operações de empréstimos de ações, na forma regulada pela CVM e - operações compromissadas de acordo com a regulamentação do CMN, limitadas a 5% do PL do fundo. Os fundos passivos têm como objetivo seguir um indexador como o Ibovespa ou qualquer outro. Na prática, um fundo passivo de Ibovespa vai compor sua carteira com base na carteira do Ibovespa e aguardar os resultados. Já os fundos ativos buscam superar a rentabilidade de seu indexador. Para isto é necessário ter uma estratégia agressiva na composição da carteira, usando em alguns casos operações no mercado futuro. Os fundos setoriais por sua vez possuem como estratégia investir em ações de determinado setor como telecomunicações, energia, bancos e tecnologia. 11- T RIBUTAÇÃO IR ? Imposto de renda 20% é a alíquota aplicada nos ganhos obtidos com fundos de renda fixa, já os ganhos com fundos de renda variável são tributados em 10%. Para a Receita Federal um fundo só pode ser tributado em 10% se possuir no mínimo 67% de seu patrimônio aplicado em títulos de renda variável como ações. IOF - Imposto sobre operações financeiras Apenas os fundos de renda fixa estão sujeitos à cobrança de IOF. Saques realizados com prazos inferiores a 30 dias terão incidência do IOF sobre os rendimentos auferidos. 12- ANÁLISE DE DESEMPENHO Transparência É obrigação dos administradores de recursos fornecerem todo o tipo de informação relevante para o cotista sobre a política de investimento do fundos, os riscos envolvidos e os principais direitos e responsabilidades dos investidores e dos gestores. O prospecto e o regulamento do Fundo são os instrumentos básicos de informação no momento inicial do investimento. Porém, durante o período de permanência do investidor no fundo ele deve ser informado sobre todas as mudanças importantes, seja na equipe de gestores ou no estatuto do fundo. A utilização do correio eletrônico (e-mail) como meio de comunicação entre o administrador de fundos e os cotistas é uma das principais inovações nas regras dos fundos. Benchmark é um indicador que dá a referência de performance que cada fundo busca acompanhar. Os fundos de Renda Fixa costumam ter como ponto de referência o CDI ( Certificado de Depósito Interbancário ). A meta é sempre obter resultados iguais ou superiores à taxa do CDI, como mostra o exemplo a seguir: O Fundo XYZ obteve em 1998 rentabilidade igual a 36,16%, enquanto o CDI rendeu 28,61% . Portanto se o objetivo do fundo era render 110% do CDI, ele superou seus objetivos e rendeu na verdade 126% em relação a taxa do CDI. Já em 1999, por exemplo o Fundo XYZ rendeu apenas 22,56% enquanto o CDI teve retorno de 25,26% . O Fundo não atingiu seu objetivo pois rendeu na verdade apenas 89% comparada à taxa do CDI. Já os fundos de PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 251. Renda Variável possuem como principal benchmark o Índice Bovespa. Os fundos de ações buscam alcançar rentabilidade anual igual ou maior que o IBOVESPA, dependendo do perfil e composição do fundo. Volatilidade A volatilidade vem a ser a dispersão positiva ou negativa em relação à média das rentabilidades diárias. Mais especificamente seria a média dos desvios padrões . Um investimento com alta volatilidade deve ser considerado como de maior risco. Já os investimentos com baixa volatilidade possuem uma performance mais estável e, portanto, com um comportamento mais previsível, sua performance não surpreende o investidor. Risco e retorno Retorno e risco são duas variáveis que andam juntas no mundo dos investimentos. Quanto maior a possibilidade de retorno maiores os riscos envolvidos. Por exemplo, fundos que investem mais do que seu patrimônio no mercado futuro e que podem ter alta rentabilidade em certos períodos, trazem consigo um alto risco e a possibilidade de rendimentos negativos durante algum período. Já os fundos mais conservadores procuram garantir mais segurança aos seus investidores e portanto rentabilidades menores. Análise de Risco Antes de investir em um fundo é importante avaliar! §os riscos envolvidos na aplicação. Conhecer o tipo de investimento, a volatilidade das cotas e os índices de risco do fundo é fundamental para a escolha consciente do investidor. Outros aspectos que devem ser analisados pelo investidor são: a instituição que faz a gestão e a administração do fundo, o agente custodiante (instituição que faz a custódia dos títulos do fundo) bem como a empresa que faz auditoria dos fundos. Alavancagem Um conceito importante a ser explorado é o de Alavancagem. A alavancagem ocorre quando o gestor assume obrigações maiores do que o patrimônio do fundo caso as operações previstas dêem errado. O regulamento de cada fundo preceitua quanto é o limite de alavancagem de cada fundo. Por isso, é importante sempre ler no regulamento quanto é este limite para se conhecer o campo de atuação do gestor. Há gestores que alavancam mais de três vezes o patrimônio do fundo. Para os fundos de renda variável há um limite estabelecido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de 100% de alavancagem sobre o patrimônio. Risco de Crédito É a avaliação da capacidade do emissor de cada papel em honrar a obrigação assumida no título. Por exemplo, se um CDB compuser a carteira do fundo, é fato relevante saber se o Banco emissor está pagando suas contas, adimplento no mercado, em suma a saúde financeira da instituição. Índice de Sharpe O índice de Sharpe, criado por William Sharpe, é um indicador que permite avaliar a relação entre o retorno e o risco dos fundos. Ele deve ser usado para comparar fundos de uma mesma categoria. O índice de Sharpe é definido pela seguinte equação: (Retorno Fundo - Retorno Livre de Risco) IS = ---------------------------------------------- Desvio Padrão do Retorno do Fundo. O Retorno do Fundo menos o Retorno Livre de risco é definido como prêmio que o investidor tem pelo risco que se dispôs a assumir. Quanto maior este prêmio, maior o Sharpe, quanto menor o desvio padrão, será maior o Sharpe. Histórico do Fundo e do Gestor Embora rentabilidade passada não seja garantia de rentabilidade futura, a evolução do valor das cotas do fundo é um bom parâmetro para se tomar como base na escolha de um fundo de investimento. Porém, é importante saber se a política de gestão praticada, o gestor e o procedimentos de análises atuais são os mesmos que garantiram aquela rentabilidade passada. 13- OUT ROS FUNDOS 1. Fundo Capital Garantido tem como meta proteger o capital principal investido. Investe uma pequena parcela do patrimônio em renda variável, buscando uma rentabilidade maior do que a dos demais fundos de renda fixa, porém, sem colocar em risco o valor principal. Se o mercado de renda variável alcançar bom desempenho este fundo renderá mais do que os fundos que só investem em renda fixa. Caso o mercado de renda variável não PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 252. apresente bons resultados, o investidor não perde seu capital como aconteceria se ele tivesse aplicado num fundo de ações, ele terá garantido o capital inicial investido. Por exemplo: Um fundo investe 98% de seu patrimônio em títulos de renda fixa prefixado, com este rendimento ele garante uma rentabilidade que cobrirá os 2% restante do patrimônio do fundo. Os outros 2% o administrador investe em títulos de renda variável ou no mercado futuro, buscando maior rentabilidade. Caso, haja perda total nos investimentos de renda variável ele tem garantido os 100% do patrimônio do fundo. Na pior das hipóteses este fundo não perde. 2. Fundos Off Shore: São carteiras que aplicam recursos disponíveis no exterior em ativos brasileiros e que têm a sua sede formalmente localizada no exterior. 3. Fundos Private Equity: São fundos fechados que compram participações minoritárias em empresas privadas. Esses fundos não podem investir em empresas de capital fechado. Por esta razão esta razão as empresas interessadas em receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer a chamada abertura técnica" (registro na CVM e emissão de ações que são compradas pelo fundos). Os objetivos dos fundos private equity são capitalizar a empresa, definir uma estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender com lucro esta participação. O horizonte da aplicação varia de três a oito anos. Fontes de consulta: Mercado Financeiro, Produtos e Serviços - Eduardo Fortuna Banco Central do Brasil Comissão de Valores Mobiliários. TAXAS DE RETORNO A taxa de retorno de um investimento é a taxa de juros que anula a diferença entre os valores atuais das receitas e das despesas de seu fluxo de caixa. Numa análise de investimentos, a escolha recai na alternativa de maior taxa de retorno. Uma alternativa de investimento é considerada vantajosa quando a taxa de retorno é maior que a taxa mínima de atratividade. Dentre todos os indicadores mais utilizados a TIR é aquele que, ao primeiro exame, aparenta apresentar as menores limitações. Isso se deve, possivelmente, a independência de informações exógenas ao projeto para a sua obtenção. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 253. Em particular, não depende da definição "a priori" de um custo de oportunidade do capital para sua elaboração, como ocorre nos casos dos outros indicadores considerados. Todavia, essa vantagem é apenas aparente, pois a TIR somente será um indicador consistente, em uma situação em que um investidor que dispuser de um capital para aplicação de valor K, tendo como alternativas de investimento projetos mutuamente exclusivos, não puder aplicar o valor residual de seu capital inicial após o investimento no projeto escolhido, o que é uma situação bem pouco realista. Em alguns casos, os resultados da aplicação do critério TIR são absolutamente incoerentes, como ocorre no projeto I, que apresenta o seguinte fluxo de caixa líquido, definido para os períodos 0 e 1: Fo = 100 e F1 = -90 A TIR desse projeto que é -10%, tornaria, à primeira vista, inviável sua seleção quando comparado a qualquer projeto com TIR positiva. Entretanto, basta uma rápida inspeção no fluxo de caixa para se perceber que o projeto é altamente viável (corresponde a uma situação na qual toma-se 100 unidades monetárias no período 0 para pagamento de apenas 90 unidades monetárias no período 1). A análise dos projetos E e F apresentados previamente permite constatar outras limitações da TIR quando comparado ao VA por exemplo. Pelo critério da TIR o projeto E (TIR = 20,00%) seria preferido ao projeto F (TIR = 15,76%) ; contudo, se o custo de oportunidade considerado for de 10,0 %, o critério do VA apresentaria o projeto F como preferido ao projeto E. Uma justificativa para a escolha do projeto F resulta da análise do fluxo de caixa dos projetos. O investimento nos dois projetos é idêntico e igual a 100 unidades monetárias.O projeto E apresenta seu benefício de 120 unidades monetárias no período 1 e o projeto F apresenta seu beneficio de 134 unidades monetárias no período 2. É fácil verificar que à taxa de 10%(custo de oportunidade do capital considerado)o valor do benefício recebido no projeto E de 120 unidades monetárias,no período 1, representaria um valor de 132 unidades no período 2, valor inferior ao obtido pelo projeto F no período 2. Uma outra dificuldade na utilização da TIR como indicador está associada à possibilidade de ocorrência de múltiplas TIR para um mesmo fluxo de caixa. Ou seja, para alguns fluxos de caixa existirá mais de uma TIR que atenda à definição desse indicador. O descarte de projetos através da TIR pode ser realizado comparando-se seu valor com o do custo de oportunidade do capital. Caso o valor da TIR (positivo) de um projeto seja inferior ao valor do custo de oportunidade do capital, então esse projeto será descartado. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com