1
NR-33
Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Medidas Técnicas
Avaliação e Controle dos Riscos Atmosféricos nos
Espaços Confinados
2
NR 33
33.3.2 – MEDIDAS TÉCNICAS
m) em áreas classificadas os
equipamentos devem estar
certificados ou possuir documento
contemplado no âmbito do Sistema
Brasileiro de Avaliação da
Conformidade - INMETRO.
f) avaliar a atmosfera
nos espaços confinados para
verificar se as condições de
entrada são seguras;
g) manter as condições
atmosféricas aceitáveis na
entrada e durante toda a
realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando,
purgando, lavando ou
inertizando o espaço
confinado;
h) monitorar
continuamente a
atmosfera nos espaços
confinados nas áreas onde
os trabalhadores
autorizados estiverem
desempenhando as suas
tarefas, para verificar se as
condições de acesso e
permanência são seguras;
j) testar os equipamentos de
medição antes de cada utilização
k) utilizar equipamento de leitura
direta, intrinsecamente
seguro, provido de alarme,
calibrado e protegido contra
emissões eletromagnéticas ou
interferências de rádio-
freqüência;
l) os equipamentos fixos e portáteis,
inclusive os de comunicação e de
movimentação vertical e horizontal,
devem ser adequados aos riscos
dos espaços confinados;
e) implementar medidas
necessárias para
eliminação ou controle
dos riscos atmosféricos em
espaços confinados;
c) proceder avaliação e
controle dos riscos físicos,
químicos, biológicos,
ergonômicos e mecânicos;
i) proibir a ventilação com
oxigênio puro;
VENTILAÇÃO
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
AVALIAÇÃO DA
ATMOSFERA
DETECÇÃO DE GASES
3
Carros
ACIDENTES !
4
Explosão em um tanque de
combustível em uma
refinaria.
... só um pontinho de solda !
ACIDENTES !
... com vazamento de Gases.
5
Gás
Conhecer nossos inimigos!
6
Gás
Conhecer nossos inimigos!
Gás = Chaos = Caos
Partículas se movimentando
randomicamente e
caoticamente, colidindo
uma contra as outras e
contra as paredes de um
recipiente ou lugar.
se dispersa e se
mistura rapidamente
em um ambiente.
7
Riscos Atmosféricos (Químicos)
Tipos de Gases
Metano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor
de Gasolina, Alcool.
Cloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico
Nitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.
A exata natureza do risco, depende do tipo de
gás que está presente, mas em geral, nós
dividimos em três classes:
RISCOS ATMOSFÉRICOS - QUÍMICOS
Tipos de Gases
Inflamáveis
Tóxicos
Asfixiantes
Inflamáveis
Tóxicos
Asfixiantes
8
2
AR ATMOSFÉRICO
O ar que respiramos é formado por:
Nitrogênio - 78%
Oxigênio – 20,9%
Argônio – 1%
Outros gases – 0,1%
= 100% em Volume
Fonte: Manual de Proteção Respiratória
Prof. Maurício Torloni
RISCOS ATMOSFÉRICOS - QUÍMICOS
Deficiência de Oxigênio
9
2
Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser
ajustados para alarmar com valores abaixo de 19,5%
e acima de 23% em volume;
23,0% v/v
20,9% v/v
19,5% v/v
MONITORANDO O OXIGÊNIO
Níveis de Alarme
10
IPVS ≤ 12,5% Volume ao nível do mar.
Teores abaixo de 19,5% podem causar:
Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em
qualquer atividade (12 a 16%),
Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada,
euforia e possível dor de cabeça (10 a 11%),
Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível
inconsciência, possível colapso enquanto consciente mas sem socorro
(6 a 10%),
(< 6%)= Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de
parada cardíaca; morte em minutos
MONITORANDO O OXIGÊNIO
Deficiência Oxigênio - Efeitos
11
Combustão de substâncias
inflamáveis:
- Solda oxi-acetilênica
– Corte oxi-acetilênico
– Aquecimento com chama
– Estanhagem
– Outros
Reações químicas:
– Oxidação de superfícies
– Secagem de pinturas
MONITORANDO O OXIGÊNIO
Deficiência Oxigênio - Causas
12
Ação de bactérias:
Fermentação de materiais
orgânicos em decomposição.
Consumo Humano:
Muitas pessoas
trabalhando pesado
no interior do espaço
confinado.
MONITORANDO O OXIGÊNIO
Deficiência Oxigênio - Causas
13
Os Gases e Vapores Inflamáveis são
substâncias que misturadas
ao ar e recebendo calor
Adequado entram em
combustão.
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Princípio da Combustão
14
Para que ocorra a combustão de um
gás são necessárias três
condições:
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Princípio da Combustão
- A presença de gás inflamável em
quantidade suficiente;
- A presença de ar em quantidade
suficiente;
- A presença de uma fonte de ignição;
Essas condições são
denominadas de TRIÂNGULO
DO FOGO
15
O motor não funcionará (não há combustão) se:
 não houver faísca,
 não houver combustível.
 a mistura ar e combustível estiver pobre ou rica.
Para entendermos melhor os limites de
inflamabilidade, tomamos como
exemplo o funcionamento de um motor
a combustão:
A faísca é a fonte de ignição.
O combustível é comprimido até se tornar vapor.
O oxigênio vai completar a mistura da câmara.
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Limites de Inflamabilidade
16
EXPLOSIVA
0%
POBRE
L.I.I. L.S.I.
EXPLOSIVA RICA
100%Ar
0% Ar
100%
Muito Gás e pouco Ar
Pouco Gás
L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração
para que uma mistura de ar + gás/vapor se inflame.
L.S.I. é o ponto máximo onde ainda existe uma concentração
de mistura de ar + gás/vapor capaz de se inflamar.
Flare
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Limites de Inflamabilidade
L.I.I e L.S.I
COMBUSTÍVEL
17
5% 15%
100%
EXPLOSIVA
EXPLOSIVA
0%
Metano
L.I.I.
POBRE RICA
0% 100%
L.I.I. L.S.I.
50 %
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Limites de Inflamabilidade
Metano – CH4
L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade
18
EXPLOSIVA
L.I.I.
0% 100%
L.I.I. L.S.I.
L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade
100%
Hexano
1,2%
0%
6,9 %
POBRE RICA
POBRE RICA
POBRE EXPLOSIVA
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Limites de Inflamabilidade
Hexano - C6H14
19
25%
10%
5% 15%
100%
EXPLOSIVA
EXPLOSIVA
100%
Hexano
0%
A1 A2
1,2%
Metano
0% 6,9 %
L.I.I.
POBRE
POBRE EXPLOSIVA RICA
RICA
0% 100%
0,5 % 1,25%
ALARMES
Cuidado !
Medindo Hexano com
um Instrumento
calibrado para
Metano
50 %
41,6% 104 %
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Limites de Inflamabilidade
Metano x Hexano
20
Propano
Butano
Correlação entre L.I.I. dos gases
inflamáveis
Metano
0%
Pentano
Hidrogênio
Etano
Hexano
Octano
Metanol
5%
1,5%
1,8%
1,4%
4%
6,7%
1%
3%
1,2%
10% L.I.I.
MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS
Prática Seguras
10% L.I.I
21
Os gases tóxicos podem causar
vários efeitos prejudiciais à saúde
humana.
Os efeitos dos gases tóxicos no
organismo humano dependem
diretamente da concentração
(Risco Imediato) e do tempo de
exposição (Efeito Cumulativo).
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Riscos
Gás Cianídrico (HCN)
Cloro (Cl2)
Monóxido de Carbono (CO)
Amônia (NH3)
Dióxido de Enxôfre (SO2)
Gás Sulfídrico (H2S)
22
Devemos levar em conta o tempo de exposição aos
gases tóxicos.
Os limites dos gases tóxicos em relação ao tempo é dado
pela sigla TWA (Time Weight Average) –
Concentração Média Ponderada no Tempo
LTEL - 8 Horas
Limite de Exposição por Longo Período
STEL - 15 minutos
Limite de Exposição por Curto Período
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Efeito Cumulativo
23
1% volume = 10.000 ppm
1 PPM
PPM
Os gases tóxicos são usualmente medidos em
PARTE POR MILHÃO.
MONITORANDO GASES TÓXICOS
PPM
24
Aparência:
Por não possuir
cheiro, nem cor,
podemos não perceber
sua presença, não
prevendo a ventilação
do local.
Onde encontramos:
 resultado de queima incompleta de
combustíveis
 fornos
 caldeiras
solda
 Motores a combustão
 Geradores a diesel, gasolina
 resultante do processo
Limites de Tolerância
IPVS 1200 ppm
BRA 39 ppm
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de inflamabilidade no ar:
LSI: 75 %
LII: 12 %
Temperatura de ignição
609,3 °C
Ponto de fulgor
NÃO PERTINENTE
Densidade relativa do vapor
0,97
(Fonte CETESB)
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Monóxido de Carbono - CO
25
É absorvido pelo pulmão até
100 vezes mais rápido que
o Oxigênio.
Sintomas
dor de cabeça,
desconforto
tontura
confusão,
tendência a cambalear
náuseas
vômitos
palpitação
inconsciência
10.000 ppm
Fatal
Tratamento
Câmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue
MONITORANDO GASES TÓXICOS
CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica
26
CO
IPVS  1.200 ppm
MORTE 10.000 ppm
H2S
IPVS 100 ppm
MORTE  500 a 700 ppm
78 % N2
20,9% O2
1% Argônio
0,1 % Outros Gases
100% Ar Atmosférico
Se 1% de Gás Tóxico qualquer (10.000 ppm)
O2 cai para 20,6% v/v O2 (proporcional)
Alarme de O2 = 19,5%
Por que não devemos medir gases tóxicos fazendo uso
de apenas um oxímetro?
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Medir CO com Oxímetro
27
Aparência:
Apresenta cheiro de ovo
podre inibe o
olfato após
exposição.
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Gás Sulfídrico - H2S
Onde encontramos:
 industrias de papel
 águas subterrâneas
água e esgoto
decomposição de matéria orgânica vegetal
e animal
 reservatórios de petróleo e nos campos
onde há injeção de água do mar.
 mecanismos de dissolução de sulfetos
minerais,
formação bacteriológica, atividade da
bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior
do reservatório...
(Fonte: Mario Cesar - Petrobras –E&P-Serv)
Limites de Tolerância
IPVS 100 ppm
BRA 8 ppm
TLV(EUA) 10 ppm
Limites de Inflamabilidade no ar:
LSI: 45%
LII: 4,3%
Temperatura de ignição
260,2 °C
Ponto de fulgor
GÁS INFLAMÁVEL
Densidade relativa do vapor
1,2
(Fonte CETESB)
28
Considerado um dos piores agentes ambientais
agressivos ao ser humano.
Sintomas
irritação dos olhos,
garganta e pulmões
tosse
Perda da consciência
Paralisia respiratória
1.000 ppm
Fatal
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Gás Sulfídrico - H2S
29
Aparência:
Sem cor.
Cheiro forte e irritante.
Onde encontramos:
 Industrias de frigoríficos, na refrigeração.
 Fabricação de fertilizantes
 Fabricação de cerâmicas,
 Corantes e fitas para escrever ou
imprimir,
 Na saponificação de gorduras e óleos,
 Agente neutralizador na indústria de
petróleo e
 Como preservativo do látex,
Limites de Tolerância
IPVS 300 ppm
BRA 20 ppm
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de Inflamabilidade no ar:
LSI: 27,0%
LII: 15,5%
Temperatura de ignição
651,0 °C
Ponto de fulgor
NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA
ANIDRA
Densidade relativa do vapor
0,6
(Fonte CETESB)
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Amônia – NH3
30
Sintomas
Inalação
dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe,
dor no peito e edema pulmonar.
Ingestão
Náusea e vômitos
inchação nos lábios, boca e laringe.
Contato com a pele
dor, eritema e vesiculação.
Concentrações mais altas
conjuntivite, erosão na córnea e cegueira
temporária ou permanente.
Reações tardias
fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.
2.500 ppm
Fatal
Em altas
concentrações,
pode haver necrose
dos tecidos e
queimaduras
profundas.
MONITORANDO GASES TÓXICOS
Amônia – NH3
31
 Densidade
 Ponto de Fulgor
 Temperatura de
Auto-Ignição
AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA
Propriedade dos Gases
Outras propriedades importantes que
temos que conhecer:
32
Densidade do ar = 1
Densidade < 1
Gás mais leve que
o ar
Densidade > 1
Gás mais pesado
que o ar
PROPRIEDADE DO GÁS
Densidade
Conhecer a densidade de um gás é importante para podermos
identificar se este gás , ao vazar, irá subir, ou depositar-se nas
partes mais baixas do ambiente.
33
TABELA 1. Densidades dos Gases Combustíveis
GÁS
Densidade Absoluta Densidade Relativa
(kg/Nm³) ao ar (adimensional)
Ar 1,29 1,00
Hidrogênio 0,09 0,07
Metano 0,72 0,56
Etano 1,35 1,05
Eteno (ou etileno) 1,26 0,98
Gás natural de Campos 0,79 0,61
Gás natural de Santos 0,83 0,64
Gás natural da Bolívia 0,78 0,60
Propano 2,01 1,56
Propeno (ou propileno) 1,91 1,48
n-Butano 2,69 2,09
iso-Butano 2,68 2,08
Buteno-1 2,58 2,00
GLP (médio) 2,35 1,82
Acetileno 1,17 0,91
Monóxido de carbono 1,25 0,97
PROPRIEDADE DO GÁS
Densidade - Tabela
34
Ponto de Fulgor é a
menor temperatura
na qual um liquido
libera vapor/gás em
quantidade suficiente
para formar uma
mistura inflamável.
Nesta temperatura a
quantidade de vapor
não é suficiente para
assegurar uma
combustão contínua.
Forma-se uma chama
rápida(Flash).
PROPRIEDADE DO GÁS
Ponto de Fulgor – Flash Point
35
Auto Ignição é a
temperatura na
qual uma
concentração de
gás inflamável
explode sem a
presença de uma
fonte de
ignição.
PROPRIEDADE DO GÁS
Temperatura de Auto Ignição
36
TABELA 2. Temperaturas Mínimas de Auto-Ignição na Pressão
Atmosférica, em ºC
GÁS
COMBURENTE
Ar (ºC) Oxigênio (ºC)
Metano 580 555
Etano 515 -
Propano 480 470
Butano 420 285
Monóxido de carbono 630 -
Hidrogênio 570 560
Acetileno 305 296
PROPRIEDADE DO GÁS
Temperatura de Auto Ignição - Tabela
37
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Instrumento de Leitura Direta
Oxigênio
Range: 0 a 25% Vol
Alarmes: 19,5% e 23 % H2S
Range: 0 a 100 PPM
Alarmes
Instantâneo – 16ppm
STEL – 10ppm
LTEL – 8ppm
Inflamáveis
Range: 0 a 100% LII
Alarmes
10% LII
20% LII
Monóxido de Carbono:
Range: 0 a 500 PPM
Alarmes
Instantâneo – 58ppm
STEL – 45ppm
LTEL – 39ppm
k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido
de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou
interferências de rádio-freqüência;
38
A Portaria INMETRO 176, de 17/12/2000 –
Determina a CERTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA dos Equipamentos
Elétricos para trabalho em
atmosferas explosivas.
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Equipamentos Elétricos para Áreas Classificadas = Certificação Inmetro
m) em áreas classificadas os
equipamentos devem estar
certificados ou possuir documento
contemplado no âmbito do Sistema
Brasileiro de Avaliação da
Conformidade - INMETRO.
39
 Sensores Eletroquímicos
(Gases Tóxicos)
 Sensores Catalíticos
(Gases Inflamáveis)
 Infra-vermelho
(Gases Inflamáveis – Hidrocarbonetos)
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Princípios de Medição
40
Eletroquímico
São os mais confiáveis para a medição de gases
tóxicos (H2S,CO,NH3, Cloro...), por
apresentarem
alta seletividade,
baixo efeito as variações de umidade e
temperatura.
Limitações:
Vida útil de 2 anos, necessidade de calibrações
periódicas, contaminação por outros gases,
sensibilidade cruzada e saturação à grandes
concentrações.
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Princípios de Medição
41
Eletroquímico
Princípio de Funcionamento
O Eletrólito reage com o gás detectado e inicia
um processo de migração de íons entre
eletrodos, provocando uma diferença de
potencial (mV).
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Princípios de Medição
42
Catalítico
Utilizado nos detectores para
a medição de gases
inflamáveis e
Hidrocarbonetos,
Hidrogênio, Gasolina,GLP,
Gás Natural.
Nas unidades Offshore é usado
para medição de
Hidrogênio, nas salas de
baterias
Limitações
Vida útil limitada de 2 a 3 anos,
necessidade de
calibrações periódicas.
•Envenenamento por altas
concentrações de compostos
sulfurosos, fosforosos e chumbo.
•É inibido por produto clorados e
fluorados, bem como produtos que
contenham silicone.
•Satura em grandes concentrações
de HC
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Princípios de Medição
43
Reação de combustão
CH4(g) + O2 (g)  CO2 (g) + 2 H2O
Por funcionar pelo princípio de
combustão, é necessário que
exista o oxigênio para seu
funcionamento. Em atmosferas
inertes - Sem Oxigênio - não
há medição
Catalítico
Se utiliza do princípio de combustão.
Dentro de uma pequena câmara porosa,
um filamento metálico é embebido com
catalizador. A combustão acontece
quando o gás inflamável encontra este
filamento, que está energizado. A
temperatura é elevada a aprox. 400
graus dentro da câmara. A elevação da
temperatura, altera a resistência de um
dos elementos, desequilibrando a ponte
de Wheatstone. Proporcionalmente a
corrente deste circuito é alterada. Este
sinal elétrico é tratado de forma que
seja feita a medida de 0 a 100% L.I.I.
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Princípios de Medição
44
Infra-Vermelho
O principio de Detecção
Pontual Infravermelho é
baseado na absorção
de Hidrocarbonetos
através da luz
infravermelha em uma
comprimento de Onda
específico.
O desenho ao lado é usado para
ilustrar o comprimento de
onda típico usado em
detectores pontuais.
Comprimento típico de
um sinal de onda
Infravermelho para
detecção de
hidrocarbonetos
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Princípios de Medição
45
Consiste em testar os sensores com gás padrão, assegurando que estes
respondem à presença de gás.
Esta é a única maneira segura de garantir que os sensores estão ativos.
É de fundamental importância testar os sensores antes de cada
aplicação.
j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Teste de Resposta dos Detectores
46
Teste de Resposta
Gases Range (-10%)
Gás Padrão
(Incerteza
= ±10%)
(+10%)
Resultad
o (1)
Resultad
o (2)
Oxigênio 0 a 25% Vol. 13,5 15 16,5
Inflamáveis 0 a 100% LII 45 50 55
Monóxido de
Carbono
0 a 500 ppm 90 100 110
H2S 0 a 100 ppm 36 40 44
1. Ajuste de Zero (referência na atmosfera).
2. Confinar Sensores e Aplicar Gás (0,5 litros/min).
3. Aguardar estabilizar a leitura.
4. Parar Gás – Aguardar retorno ao valor da atmosfera.
5. Ver tela de Pico.
CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
Detectores de Gases - Teste de Resposta dos Detectores
47
Bomba Elétrica -Automática
Antes de Entrar
(do lado de fora)
Medir ( Succionar a amostra ), em
diferentes “alturas” antes de entrar no
Espaço Confinado.
Bomba Manual
33.3.2.1 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser
realizadas fora do espaço confinado.
AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS
Técnicas de Medição
48
Monitorar
permanentemente
durante a execução dos
trabalhos no Espaço
Confinado.
h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados
nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem
desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de
acesso e permanência são seguras;
AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS
Técnicas de Medição - Medir Continuamente
49
NR 33
33.3.2.2 e 3 - Medidas Técnicas
33.3.2.3
Adotar medidas para eliminar
ou controlar os riscos de
inundação, soterramento,
engolfamento, incêndio,
choques elétricos,
eletricidade estática,
queimaduras, quedas,
escorregamentos, impactos,
esmagamentos, amputações e
outros que possam afetar a
segurança e saúde dos
trabalhadores
33.3.2.2
Adotar medidas para
eliminar ou controlar
os riscos de incêndio
ou explosão em
trabalhos à quente,
tais como solda,
aquecimento,
esmerilhamento, corte
ou outros que liberem
chama aberta, faíscas
ou calor.
50
RISCOS
Eletricidade Estática
51
RISCOS
Eletricidade Estática
52
O aterramento deve limitar a tensão (“voltagem”) que pode estar presente entre a
carcaça metálica de um equipamento com falha de isolamento e a estrutura da
plataforma. A corrente deve ser drenada pelo cabo de aterramento ao invés de circular
pelo corpo de uma pessoa que possa estar em contacto com o equipamento.
Fornecer um caminho de baixa resistência ou baixa impedância para as correntes de
falha (curto-circuito) para a “terra”.
Cargas estáticas acumuladas em vasos, tubulações que manuseiem fluidos
inflamáveis devem ser escoadas para a estrutura da plataforma, eliminando possíveis
fontes de ignição.
Tensões induzidas em elementos metálicos, como trechos de tubulação, trança
metálica de cabos elétricos, etc., devem ser eliminadas, referenciado-as ao terra.
Aterramento destinado à compatibilidade eletromagnética (CEM) para evitar
interferências de/para equipamentos eletrônicos sensíveis.
Aterramento para circuitos intrinsecamente seguros, que deve assegurar potencial
de terra e proteção em caso de falha nos sistemas intrinsecamente seguros.
Deve ser independente do aterramento de segurança.
RISCOS
Aterramento
53
VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO
Situações de Risco
A monitoração atmosférica pode indicar em um
Espaço Confinado diversas situações de risco,
tais como:
deficiência de oxigênio,
presença de gases tóxicos,
presença de gases ou vapores inflamáveis,
elevação de temperatura,
entre outras...
g) manter as condições
atmosféricas aceitáveis na entrada
e durante toda a realização dos
trabalhos, monitorando,
ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
e) implementar medidas
necessárias para eliminação
ou controle dos riscos
atmosféricos em espaços
confinados;
54
A ventilação visa restabelecer a condição
atmosférica compatível com a saúde
humana, reduzindo as concentrações de
substâncias tóxicas presentes no Espaço
Confinado,
...bem como manter a concentração de
gases ou vapores inflamáveis abaixo da
faixa de explosividade.
VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO
Objetivo
55
Ventilação é o procedimento
de movimentar
continuamente uma
atmosfera limpa para dentro
do espaço confinado.
VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO
Definição
56
Existem alguns tipos de
ventilação mecânica que são:
VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO
Métodos de Ventilação
Insuflação
Exaustão
Combinado
57
VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO
Graus de Ventilação
É um conceito qualitativo que define se a intensidade de ventilação
diminuirá ou não o Grau de risco do Espaço Confinado.
O Grau de Ventilação está relacionado
a velocidade do Insuflador/Exaustor e
o número de trocas de ar desejadas por unidade de tempo.
Ventilação Grau Alto (VA):
Redução Instantânea do EC.
Ventilação Grau Médio (VM):
Adequação do EC após 6 trocas de ar por hora
Ventilação Grau Baixo (VB):
Adequação do EC menor que 6 trocas de ar por hora
58
Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual
extremidade está conectado o duto de ventilação, podemos
ter insuflador ou exaustor.
Considerar ainda:
 Capacidade de Fluxo (Vazão)
 Curva Vazão x Pressão
 Alimentação (Elétrico ou Combustível)
 Certificado para área classificada. (Exd – Exi)
 Peso
 Mobilidade
 Nível de Ruído
VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS
Equipamentos – Ventilador/Exaustor
59
Dutos – são utilizados para
direcionar o fluxo de ar
entre insuflador e espaço
confinado.
São normalmente flexíveis
e podem ser sanfonados
para facilitar manuseio e
guarda.
VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS
Dutos
Deve ser dimensionado levando em
consideração seu diâmetro e comprimento
a alcançar.
60
Entrada de ar fresco e limpo
 O insuflador deve estar posicionado com o lado de
aspiração direcionado para fora e afastado da
entrada do espaço confinado.
 Devemos verificar se o insuflador não está
posicionado de modo a aspirar o ar expelido e enviá-
lo de volta para o espaço confinado.
Aterramento
 Devemos verificar o aterramento dos dutos para
evitar a possibilidade de explosão por carga estática.
VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS
Cuidados Importantes
61
Tanque de 32x10x8 metros com uma entrada de 1,5
metros de diâmetro e um respiro de 0,40 metros
Nível dos Gases detectados:
O2 = 19,7%,
Inflamáveis = 7% LIE (Escala Metano),
CO = 0 ppm e
H2S = 18 ppm
Material Disponível:
02 Ventiladores de 2.400 m3/hora
04 Lances de Mangueiras de 10 metros com 0,5 m de
diâmetro e 02 emendas para mangueiras.
Desenvolva e explique o exemplo a seguir:
1- Que tipo de Método de Ventilação se utilizará?
2- Qual o Grau de Ventilação que se caracterizará? (VA, VM ou VB)
3- Como proceder para liberação do Tanque
VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS
Exercício
62
1- se utilizará o método combinado, e lembre-se de monitoramento
contínuo do tanque.
2- volume do tanque= 32mx10mx8m= 2.560 m3
Capacidade máxima dos ventiladores: 02 VENTILADORES (1 insuflando e o
outro exaurindo com total de 2.400 m3/hora
VA não é o grau para espaço confinado
VM > 6x volume do tanque por hora
VM > (6 x 2560 m3)/hora = 15.360 m3/hora
Como 2.560 m3/hora < 15.360 m3/hora (VM NÃO É GRAU DE VENTILAÇÃO)
Portanto será VB com tempo de ventilação para garantir 6 vezes o volume do
tanque:
Tempo = 15.360 m3 / 2.400 m3/hora = 6,4 horas.
3- após 6,4 horas monitorar e garantir que os níveis de gases sejam zero
para inflamáveis, CO, e H2S e 20,9% para oxigênio.
Lembre-se de que após atingir estes valores, e, caso da necessidade de
ingresso no EC, deve-se ventilar continuamente e monitorar o ambiente
conforme procedimentos estabelecidos pela NBR 14787.
VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS
Resposta

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ESPAÇO CONFINADO 01.ppt

  • 1. 1 NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados Medidas Técnicas Avaliação e Controle dos Riscos Atmosféricos nos Espaços Confinados
  • 2. 2 NR 33 33.3.2 – MEDIDAS TÉCNICAS m) em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO. f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados para verificar se as condições de entrada são seguras; g) manter as condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras; j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio- freqüência; l) os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados; e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados; c) proceder avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos; i) proibir a ventilação com oxigênio puro; VENTILAÇÃO CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS AVALIAÇÃO DA ATMOSFERA DETECÇÃO DE GASES
  • 4. 4 Explosão em um tanque de combustível em uma refinaria. ... só um pontinho de solda ! ACIDENTES ! ... com vazamento de Gases.
  • 6. 6 Gás Conhecer nossos inimigos! Gás = Chaos = Caos Partículas se movimentando randomicamente e caoticamente, colidindo uma contra as outras e contra as paredes de um recipiente ou lugar. se dispersa e se mistura rapidamente em um ambiente.
  • 7. 7 Riscos Atmosféricos (Químicos) Tipos de Gases Metano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool. Cloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico Nitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono. A exata natureza do risco, depende do tipo de gás que está presente, mas em geral, nós dividimos em três classes: RISCOS ATMOSFÉRICOS - QUÍMICOS Tipos de Gases Inflamáveis Tóxicos Asfixiantes Inflamáveis Tóxicos Asfixiantes
  • 8. 8 2 AR ATMOSFÉRICO O ar que respiramos é formado por: Nitrogênio - 78% Oxigênio – 20,9% Argônio – 1% Outros gases – 0,1% = 100% em Volume Fonte: Manual de Proteção Respiratória Prof. Maurício Torloni RISCOS ATMOSFÉRICOS - QUÍMICOS Deficiência de Oxigênio
  • 9. 9 2 Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com valores abaixo de 19,5% e acima de 23% em volume; 23,0% v/v 20,9% v/v 19,5% v/v MONITORANDO O OXIGÊNIO Níveis de Alarme
  • 10. 10 IPVS ≤ 12,5% Volume ao nível do mar. Teores abaixo de 19,5% podem causar: Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em qualquer atividade (12 a 16%), Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada, euforia e possível dor de cabeça (10 a 11%), Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível inconsciência, possível colapso enquanto consciente mas sem socorro (6 a 10%), (< 6%)= Respiração ofegante; paradas respiratórias seguidas de parada cardíaca; morte em minutos MONITORANDO O OXIGÊNIO Deficiência Oxigênio - Efeitos
  • 11. 11 Combustão de substâncias inflamáveis: - Solda oxi-acetilênica – Corte oxi-acetilênico – Aquecimento com chama – Estanhagem – Outros Reações químicas: – Oxidação de superfícies – Secagem de pinturas MONITORANDO O OXIGÊNIO Deficiência Oxigênio - Causas
  • 12. 12 Ação de bactérias: Fermentação de materiais orgânicos em decomposição. Consumo Humano: Muitas pessoas trabalhando pesado no interior do espaço confinado. MONITORANDO O OXIGÊNIO Deficiência Oxigênio - Causas
  • 13. 13 Os Gases e Vapores Inflamáveis são substâncias que misturadas ao ar e recebendo calor Adequado entram em combustão. MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Princípio da Combustão
  • 14. 14 Para que ocorra a combustão de um gás são necessárias três condições: MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Princípio da Combustão - A presença de gás inflamável em quantidade suficiente; - A presença de ar em quantidade suficiente; - A presença de uma fonte de ignição; Essas condições são denominadas de TRIÂNGULO DO FOGO
  • 15. 15 O motor não funcionará (não há combustão) se:  não houver faísca,  não houver combustível.  a mistura ar e combustível estiver pobre ou rica. Para entendermos melhor os limites de inflamabilidade, tomamos como exemplo o funcionamento de um motor a combustão: A faísca é a fonte de ignição. O combustível é comprimido até se tornar vapor. O oxigênio vai completar a mistura da câmara. MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Limites de Inflamabilidade
  • 16. 16 EXPLOSIVA 0% POBRE L.I.I. L.S.I. EXPLOSIVA RICA 100%Ar 0% Ar 100% Muito Gás e pouco Ar Pouco Gás L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se inflame. L.S.I. é o ponto máximo onde ainda existe uma concentração de mistura de ar + gás/vapor capaz de se inflamar. Flare MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Limites de Inflamabilidade L.I.I e L.S.I COMBUSTÍVEL
  • 17. 17 5% 15% 100% EXPLOSIVA EXPLOSIVA 0% Metano L.I.I. POBRE RICA 0% 100% L.I.I. L.S.I. 50 % MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Limites de Inflamabilidade Metano – CH4 L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade
  • 18. 18 EXPLOSIVA L.I.I. 0% 100% L.I.I. L.S.I. L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade 100% Hexano 1,2% 0% 6,9 % POBRE RICA POBRE RICA POBRE EXPLOSIVA MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Limites de Inflamabilidade Hexano - C6H14
  • 19. 19 25% 10% 5% 15% 100% EXPLOSIVA EXPLOSIVA 100% Hexano 0% A1 A2 1,2% Metano 0% 6,9 % L.I.I. POBRE POBRE EXPLOSIVA RICA RICA 0% 100% 0,5 % 1,25% ALARMES Cuidado ! Medindo Hexano com um Instrumento calibrado para Metano 50 % 41,6% 104 % MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Limites de Inflamabilidade Metano x Hexano
  • 20. 20 Propano Butano Correlação entre L.I.I. dos gases inflamáveis Metano 0% Pentano Hidrogênio Etano Hexano Octano Metanol 5% 1,5% 1,8% 1,4% 4% 6,7% 1% 3% 1,2% 10% L.I.I. MONITORANDO GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS Prática Seguras 10% L.I.I
  • 21. 21 Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana. Os efeitos dos gases tóxicos no organismo humano dependem diretamente da concentração (Risco Imediato) e do tempo de exposição (Efeito Cumulativo). MONITORANDO GASES TÓXICOS Riscos Gás Cianídrico (HCN) Cloro (Cl2) Monóxido de Carbono (CO) Amônia (NH3) Dióxido de Enxôfre (SO2) Gás Sulfídrico (H2S)
  • 22. 22 Devemos levar em conta o tempo de exposição aos gases tóxicos. Os limites dos gases tóxicos em relação ao tempo é dado pela sigla TWA (Time Weight Average) – Concentração Média Ponderada no Tempo LTEL - 8 Horas Limite de Exposição por Longo Período STEL - 15 minutos Limite de Exposição por Curto Período MONITORANDO GASES TÓXICOS Efeito Cumulativo
  • 23. 23 1% volume = 10.000 ppm 1 PPM PPM Os gases tóxicos são usualmente medidos em PARTE POR MILHÃO. MONITORANDO GASES TÓXICOS PPM
  • 24. 24 Aparência: Por não possuir cheiro, nem cor, podemos não perceber sua presença, não prevendo a ventilação do local. Onde encontramos:  resultado de queima incompleta de combustíveis  fornos  caldeiras solda  Motores a combustão  Geradores a diesel, gasolina  resultante do processo Limites de Tolerância IPVS 1200 ppm BRA 39 ppm TLV(EUA) 25 ppm Limites de inflamabilidade no ar: LSI: 75 % LII: 12 % Temperatura de ignição 609,3 °C Ponto de fulgor NÃO PERTINENTE Densidade relativa do vapor 0,97 (Fonte CETESB) MONITORANDO GASES TÓXICOS Monóxido de Carbono - CO
  • 25. 25 É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido que o Oxigênio. Sintomas dor de cabeça, desconforto tontura confusão, tendência a cambalear náuseas vômitos palpitação inconsciência 10.000 ppm Fatal Tratamento Câmara Hiperbárica Transfusão de Sangue MONITORANDO GASES TÓXICOS CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica
  • 26. 26 CO IPVS  1.200 ppm MORTE 10.000 ppm H2S IPVS 100 ppm MORTE  500 a 700 ppm 78 % N2 20,9% O2 1% Argônio 0,1 % Outros Gases 100% Ar Atmosférico Se 1% de Gás Tóxico qualquer (10.000 ppm) O2 cai para 20,6% v/v O2 (proporcional) Alarme de O2 = 19,5% Por que não devemos medir gases tóxicos fazendo uso de apenas um oxímetro? MONITORANDO GASES TÓXICOS Medir CO com Oxímetro
  • 27. 27 Aparência: Apresenta cheiro de ovo podre inibe o olfato após exposição. MONITORANDO GASES TÓXICOS Gás Sulfídrico - H2S Onde encontramos:  industrias de papel  águas subterrâneas água e esgoto decomposição de matéria orgânica vegetal e animal  reservatórios de petróleo e nos campos onde há injeção de água do mar.  mecanismos de dissolução de sulfetos minerais, formação bacteriológica, atividade da bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior do reservatório... (Fonte: Mario Cesar - Petrobras –E&P-Serv) Limites de Tolerância IPVS 100 ppm BRA 8 ppm TLV(EUA) 10 ppm Limites de Inflamabilidade no ar: LSI: 45% LII: 4,3% Temperatura de ignição 260,2 °C Ponto de fulgor GÁS INFLAMÁVEL Densidade relativa do vapor 1,2 (Fonte CETESB)
  • 28. 28 Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano. Sintomas irritação dos olhos, garganta e pulmões tosse Perda da consciência Paralisia respiratória 1.000 ppm Fatal MONITORANDO GASES TÓXICOS Gás Sulfídrico - H2S
  • 29. 29 Aparência: Sem cor. Cheiro forte e irritante. Onde encontramos:  Industrias de frigoríficos, na refrigeração.  Fabricação de fertilizantes  Fabricação de cerâmicas,  Corantes e fitas para escrever ou imprimir,  Na saponificação de gorduras e óleos,  Agente neutralizador na indústria de petróleo e  Como preservativo do látex, Limites de Tolerância IPVS 300 ppm BRA 20 ppm TLV(EUA) 25 ppm Limites de Inflamabilidade no ar: LSI: 27,0% LII: 15,5% Temperatura de ignição 651,0 °C Ponto de fulgor NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA ANIDRA Densidade relativa do vapor 0,6 (Fonte CETESB) MONITORANDO GASES TÓXICOS Amônia – NH3
  • 30. 30 Sintomas Inalação dificuldades respiratórias, broncoespasmo, queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe, dor no peito e edema pulmonar. Ingestão Náusea e vômitos inchação nos lábios, boca e laringe. Contato com a pele dor, eritema e vesiculação. Concentrações mais altas conjuntivite, erosão na córnea e cegueira temporária ou permanente. Reações tardias fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina. 2.500 ppm Fatal Em altas concentrações, pode haver necrose dos tecidos e queimaduras profundas. MONITORANDO GASES TÓXICOS Amônia – NH3
  • 31. 31  Densidade  Ponto de Fulgor  Temperatura de Auto-Ignição AVALIAÇÃO ATMOSFÉRICA Propriedade dos Gases Outras propriedades importantes que temos que conhecer:
  • 32. 32 Densidade do ar = 1 Densidade < 1 Gás mais leve que o ar Densidade > 1 Gás mais pesado que o ar PROPRIEDADE DO GÁS Densidade Conhecer a densidade de um gás é importante para podermos identificar se este gás , ao vazar, irá subir, ou depositar-se nas partes mais baixas do ambiente.
  • 33. 33 TABELA 1. Densidades dos Gases Combustíveis GÁS Densidade Absoluta Densidade Relativa (kg/Nm³) ao ar (adimensional) Ar 1,29 1,00 Hidrogênio 0,09 0,07 Metano 0,72 0,56 Etano 1,35 1,05 Eteno (ou etileno) 1,26 0,98 Gás natural de Campos 0,79 0,61 Gás natural de Santos 0,83 0,64 Gás natural da Bolívia 0,78 0,60 Propano 2,01 1,56 Propeno (ou propileno) 1,91 1,48 n-Butano 2,69 2,09 iso-Butano 2,68 2,08 Buteno-1 2,58 2,00 GLP (médio) 2,35 1,82 Acetileno 1,17 0,91 Monóxido de carbono 1,25 0,97 PROPRIEDADE DO GÁS Densidade - Tabela
  • 34. 34 Ponto de Fulgor é a menor temperatura na qual um liquido libera vapor/gás em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável. Nesta temperatura a quantidade de vapor não é suficiente para assegurar uma combustão contínua. Forma-se uma chama rápida(Flash). PROPRIEDADE DO GÁS Ponto de Fulgor – Flash Point
  • 35. 35 Auto Ignição é a temperatura na qual uma concentração de gás inflamável explode sem a presença de uma fonte de ignição. PROPRIEDADE DO GÁS Temperatura de Auto Ignição
  • 36. 36 TABELA 2. Temperaturas Mínimas de Auto-Ignição na Pressão Atmosférica, em ºC GÁS COMBURENTE Ar (ºC) Oxigênio (ºC) Metano 580 555 Etano 515 - Propano 480 470 Butano 420 285 Monóxido de carbono 630 - Hidrogênio 570 560 Acetileno 305 296 PROPRIEDADE DO GÁS Temperatura de Auto Ignição - Tabela
  • 37. 37 CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Instrumento de Leitura Direta Oxigênio Range: 0 a 25% Vol Alarmes: 19,5% e 23 % H2S Range: 0 a 100 PPM Alarmes Instantâneo – 16ppm STEL – 10ppm LTEL – 8ppm Inflamáveis Range: 0 a 100% LII Alarmes 10% LII 20% LII Monóxido de Carbono: Range: 0 a 500 PPM Alarmes Instantâneo – 58ppm STEL – 45ppm LTEL – 39ppm k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio-freqüência;
  • 38. 38 A Portaria INMETRO 176, de 17/12/2000 – Determina a CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos Equipamentos Elétricos para trabalho em atmosferas explosivas. CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Equipamentos Elétricos para Áreas Classificadas = Certificação Inmetro m) em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.
  • 39. 39  Sensores Eletroquímicos (Gases Tóxicos)  Sensores Catalíticos (Gases Inflamáveis)  Infra-vermelho (Gases Inflamáveis – Hidrocarbonetos) CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Princípios de Medição
  • 40. 40 Eletroquímico São os mais confiáveis para a medição de gases tóxicos (H2S,CO,NH3, Cloro...), por apresentarem alta seletividade, baixo efeito as variações de umidade e temperatura. Limitações: Vida útil de 2 anos, necessidade de calibrações periódicas, contaminação por outros gases, sensibilidade cruzada e saturação à grandes concentrações. CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Princípios de Medição
  • 41. 41 Eletroquímico Princípio de Funcionamento O Eletrólito reage com o gás detectado e inicia um processo de migração de íons entre eletrodos, provocando uma diferença de potencial (mV). CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Princípios de Medição
  • 42. 42 Catalítico Utilizado nos detectores para a medição de gases inflamáveis e Hidrocarbonetos, Hidrogênio, Gasolina,GLP, Gás Natural. Nas unidades Offshore é usado para medição de Hidrogênio, nas salas de baterias Limitações Vida útil limitada de 2 a 3 anos, necessidade de calibrações periódicas. •Envenenamento por altas concentrações de compostos sulfurosos, fosforosos e chumbo. •É inibido por produto clorados e fluorados, bem como produtos que contenham silicone. •Satura em grandes concentrações de HC CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Princípios de Medição
  • 43. 43 Reação de combustão CH4(g) + O2 (g)  CO2 (g) + 2 H2O Por funcionar pelo princípio de combustão, é necessário que exista o oxigênio para seu funcionamento. Em atmosferas inertes - Sem Oxigênio - não há medição Catalítico Se utiliza do princípio de combustão. Dentro de uma pequena câmara porosa, um filamento metálico é embebido com catalizador. A combustão acontece quando o gás inflamável encontra este filamento, que está energizado. A temperatura é elevada a aprox. 400 graus dentro da câmara. A elevação da temperatura, altera a resistência de um dos elementos, desequilibrando a ponte de Wheatstone. Proporcionalmente a corrente deste circuito é alterada. Este sinal elétrico é tratado de forma que seja feita a medida de 0 a 100% L.I.I. CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Princípios de Medição
  • 44. 44 Infra-Vermelho O principio de Detecção Pontual Infravermelho é baseado na absorção de Hidrocarbonetos através da luz infravermelha em uma comprimento de Onda específico. O desenho ao lado é usado para ilustrar o comprimento de onda típico usado em detectores pontuais. Comprimento típico de um sinal de onda Infravermelho para detecção de hidrocarbonetos CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Princípios de Medição
  • 45. 45 Consiste em testar os sensores com gás padrão, assegurando que estes respondem à presença de gás. Esta é a única maneira segura de garantir que os sensores estão ativos. É de fundamental importância testar os sensores antes de cada aplicação. j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Teste de Resposta dos Detectores
  • 46. 46 Teste de Resposta Gases Range (-10%) Gás Padrão (Incerteza = ±10%) (+10%) Resultad o (1) Resultad o (2) Oxigênio 0 a 25% Vol. 13,5 15 16,5 Inflamáveis 0 a 100% LII 45 50 55 Monóxido de Carbono 0 a 500 ppm 90 100 110 H2S 0 a 100 ppm 36 40 44 1. Ajuste de Zero (referência na atmosfera). 2. Confinar Sensores e Aplicar Gás (0,5 litros/min). 3. Aguardar estabilizar a leitura. 4. Parar Gás – Aguardar retorno ao valor da atmosfera. 5. Ver tela de Pico. CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS Detectores de Gases - Teste de Resposta dos Detectores
  • 47. 47 Bomba Elétrica -Automática Antes de Entrar (do lado de fora) Medir ( Succionar a amostra ), em diferentes “alturas” antes de entrar no Espaço Confinado. Bomba Manual 33.3.2.1 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado. AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS Técnicas de Medição
  • 48. 48 Monitorar permanentemente durante a execução dos trabalhos no Espaço Confinado. h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras; AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS Técnicas de Medição - Medir Continuamente
  • 49. 49 NR 33 33.3.2.2 e 3 - Medidas Técnicas 33.3.2.3 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores 33.3.2.2 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos à quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.
  • 52. 52 O aterramento deve limitar a tensão (“voltagem”) que pode estar presente entre a carcaça metálica de um equipamento com falha de isolamento e a estrutura da plataforma. A corrente deve ser drenada pelo cabo de aterramento ao invés de circular pelo corpo de uma pessoa que possa estar em contacto com o equipamento. Fornecer um caminho de baixa resistência ou baixa impedância para as correntes de falha (curto-circuito) para a “terra”. Cargas estáticas acumuladas em vasos, tubulações que manuseiem fluidos inflamáveis devem ser escoadas para a estrutura da plataforma, eliminando possíveis fontes de ignição. Tensões induzidas em elementos metálicos, como trechos de tubulação, trança metálica de cabos elétricos, etc., devem ser eliminadas, referenciado-as ao terra. Aterramento destinado à compatibilidade eletromagnética (CEM) para evitar interferências de/para equipamentos eletrônicos sensíveis. Aterramento para circuitos intrinsecamente seguros, que deve assegurar potencial de terra e proteção em caso de falha nos sistemas intrinsecamente seguros. Deve ser independente do aterramento de segurança. RISCOS Aterramento
  • 53. 53 VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO Situações de Risco A monitoração atmosférica pode indicar em um Espaço Confinado diversas situações de risco, tais como: deficiência de oxigênio, presença de gases tóxicos, presença de gases ou vapores inflamáveis, elevação de temperatura, entre outras... g) manter as condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados;
  • 54. 54 A ventilação visa restabelecer a condição atmosférica compatível com a saúde humana, reduzindo as concentrações de substâncias tóxicas presentes no Espaço Confinado, ...bem como manter a concentração de gases ou vapores inflamáveis abaixo da faixa de explosividade. VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO Objetivo
  • 55. 55 Ventilação é o procedimento de movimentar continuamente uma atmosfera limpa para dentro do espaço confinado. VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO Definição
  • 56. 56 Existem alguns tipos de ventilação mecânica que são: VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO Métodos de Ventilação Insuflação Exaustão Combinado
  • 57. 57 VENTILAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO Graus de Ventilação É um conceito qualitativo que define se a intensidade de ventilação diminuirá ou não o Grau de risco do Espaço Confinado. O Grau de Ventilação está relacionado a velocidade do Insuflador/Exaustor e o número de trocas de ar desejadas por unidade de tempo. Ventilação Grau Alto (VA): Redução Instantânea do EC. Ventilação Grau Médio (VM): Adequação do EC após 6 trocas de ar por hora Ventilação Grau Baixo (VB): Adequação do EC menor que 6 trocas de ar por hora
  • 58. 58 Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual extremidade está conectado o duto de ventilação, podemos ter insuflador ou exaustor. Considerar ainda:  Capacidade de Fluxo (Vazão)  Curva Vazão x Pressão  Alimentação (Elétrico ou Combustível)  Certificado para área classificada. (Exd – Exi)  Peso  Mobilidade  Nível de Ruído VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS Equipamentos – Ventilador/Exaustor
  • 59. 59 Dutos – são utilizados para direcionar o fluxo de ar entre insuflador e espaço confinado. São normalmente flexíveis e podem ser sanfonados para facilitar manuseio e guarda. VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS Dutos Deve ser dimensionado levando em consideração seu diâmetro e comprimento a alcançar.
  • 60. 60 Entrada de ar fresco e limpo  O insuflador deve estar posicionado com o lado de aspiração direcionado para fora e afastado da entrada do espaço confinado.  Devemos verificar se o insuflador não está posicionado de modo a aspirar o ar expelido e enviá- lo de volta para o espaço confinado. Aterramento  Devemos verificar o aterramento dos dutos para evitar a possibilidade de explosão por carga estática. VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS Cuidados Importantes
  • 61. 61 Tanque de 32x10x8 metros com uma entrada de 1,5 metros de diâmetro e um respiro de 0,40 metros Nível dos Gases detectados: O2 = 19,7%, Inflamáveis = 7% LIE (Escala Metano), CO = 0 ppm e H2S = 18 ppm Material Disponível: 02 Ventiladores de 2.400 m3/hora 04 Lances de Mangueiras de 10 metros com 0,5 m de diâmetro e 02 emendas para mangueiras. Desenvolva e explique o exemplo a seguir: 1- Que tipo de Método de Ventilação se utilizará? 2- Qual o Grau de Ventilação que se caracterizará? (VA, VM ou VB) 3- Como proceder para liberação do Tanque VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS Exercício
  • 62. 62 1- se utilizará o método combinado, e lembre-se de monitoramento contínuo do tanque. 2- volume do tanque= 32mx10mx8m= 2.560 m3 Capacidade máxima dos ventiladores: 02 VENTILADORES (1 insuflando e o outro exaurindo com total de 2.400 m3/hora VA não é o grau para espaço confinado VM > 6x volume do tanque por hora VM > (6 x 2560 m3)/hora = 15.360 m3/hora Como 2.560 m3/hora < 15.360 m3/hora (VM NÃO É GRAU DE VENTILAÇÃO) Portanto será VB com tempo de ventilação para garantir 6 vezes o volume do tanque: Tempo = 15.360 m3 / 2.400 m3/hora = 6,4 horas. 3- após 6,4 horas monitorar e garantir que os níveis de gases sejam zero para inflamáveis, CO, e H2S e 20,9% para oxigênio. Lembre-se de que após atingir estes valores, e, caso da necessidade de ingresso no EC, deve-se ventilar continuamente e monitorar o ambiente conforme procedimentos estabelecidos pela NBR 14787. VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS Resposta